Mensagens de J.krishnamurti

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  • 7/31/2019 Mensagens de J.krishnamurti

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    Onde a luz est, a escurido no est

    O conflito no qual vivemos no uma disputa entre o bem e o mal, entre o ego e ono-ego. A disputa est em nossa prpria dualidade autogerada, entre nossos vriosdesejos autoprotetores. No pode haver um conflito entre luz e escurido; onde est a

    luz, a escurido no est. Enquanto existir o medo, o conflito deve continuar emboraesse medo possa se disfarar sob diferentes nomes. E como o medo no pode selibertar atravs de nenhum meio, pois todos os seus esforos emanam de sua prpriafonte, deve haver a cessao de todas as defesas intelectuais. Essa cessao chegaespontaneamente quando a mente revela para si seu prprio processo. Isto aconteceapenas quando h conscincia integral, que no resultado de disciplina, ou de umsistema moral ou econmico, ou de coao. Cada um tem que estar cnscio doprocesso da ignorncia, as iluses que a pessoa criou. O intelecto no pode gui-lopara fora deste presente caos, confuso e sofrimento. A razo deve se esgotar, nopor retirada, mas pela compreenso integral e amor da vida. Quando a razo no temmais a capacidade de proteg-lo atravs de explicaes, fugas, concluses lgicas,ento, quando h completa vulnerabilidade, total nudez de seu prprio ser, h achama do amor. S a verdade pode libertar cada um do sofrimento e confuso daignorncia. A verdade no o fim da experincia, a prpria vida. No do amanh,no est no tempo. No um resultado, uma aquisio, mas a cessao do medo,querer.

    Collected Works Volume 3, Ommen 8th Public Talk 10th August, 1937

    Conscincia

    Poderia, por favor, explicar o que voc quer dizer com conscincia? Krishnamurti: Apenas simples conscincia! Conscincia de seus julgamentos, seus preconceitos,seus gostos e desgostos. Quando voc v alguma coisa, esse ver o resultado desua comparao, condenao, julgamento, avaliao, no ? Quando l alguma coisavoc est julgando, est criticando, condenando ou aprovando. Estar consciente ver,no exato momento, a totalidade deste processo de julgar, avaliar, as concluses, oconformismo, as aceitaes, as negaes. Agora, pode a pessoa estar conscientesem tudo isso? Presentemente tudo que conhecemos um processo de avaliao, eessa avaliao o resultado de nosso condicionamento, de nosso substrato, denossas influncias religiosas, morais, educacionais. Essa chamada conscincia resultado de nossa memria memria como o eu, o holands, o hindu, o budista, ocatlico, ou o que seja. o eu minhas memrias, minha famlia, minhapropriedade, minhas qualidades que est olhando, julgando, avaliando. Com issoestamos bastante familiarizados, se estamos de fato alertas. Agora, pode haver conscincia sem tudo isso, sem o ego? possvel apenas olhar sem condenao,apenas observar o movimento da mente, da prpria mente da pessoa, sem julgar, semavaliar , sem dizer Isto bom ou Isto mau? A conscincia que vem do ego, que a conscincia da avaliao e do julgamento, sempre cria dualidade, o conflito dosopostos aquilo que e aquilo que devia ser. Nessa conscincia existe julgamento,existe medo, existe avaliao, condenao, identificao. Essa a conscincia doego, do eu com todas as suas tradies, memrias e todo o resto. Tal conscincia

    sempre cria conflito entre o observador e o observado, entre o que eu sou e o que eudevia ser. Agora, possvel estar cnscio sem este processo de condenao,

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    julgamento, avaliao? possvel olhar para mim mesmo, quaisquer que sejam meuspensamentos, e no condenar, no julgar, no avaliar? No sei se voc alguma vez jtentou isto. bastante trabalhoso porque todo nosso treinamento desde a infncianos leva a condenar e aprovar. E no processo de condenao e aprovao hfrustrao, h medo, h dor corrosiva, angstia, que o prprio processo do eu, doego. - Collected Works Volume 9 J. Krishnamurti Amsterdam 5th Public Talk 26th May1955

    A autoridade nociva

    Pergunta: Foi nos dito que o pensamento deve ser controlado para gerar aqueleestado de tranquilidade necessrio para compreender a realidade. Poderia nos dizer como controlar o pensamento? Krishnamurti: Primeiro, senhor, no siga qualquer autoridade. A autoridade nociva. A autoridade destri, a autoridade perverte, aautoridade corrompe; e um homem que segue a autoridade est se destruindo, edestruindo tambm aquilo que ele colocou na posio de autoridade. O seguidor destri o mestre, como o mestre destri o seguidor. O guru destri o pupilo, como opupilo destri o guru. Pela autoridade voc nunca descobrir nada. Voc deve estar livre da autoridade para descobrir alguma coisa. Deve estar livre da autoridade paradescobrir a realidade. uma das coisas mais difceis estar livre da autoridade, tanto aexterna como a interna. A autoridade interna a conscincia da experincia,conscincia do conhecimento. E a autoridade externa o estado, o partido, o grupo, acomunidade. Um homem que quer descobrir a realidade deve afastar toda autoridade,externa e interna. Ento, no deixe que lhe digam o que pensar. Essa a maldio daleitura: a palavra do outro se torna importantssima. O interrogante comea dizendo:Foi nos dito. Quem lhe disse? Senhor, no v que os lderes e santos e grandes

    mestres falharam, so a causa de voc estar onde est? Ento os deixe sozinhos.Voc os fez falharem porque no est buscando a verdade, voc quer gratificao.No siga ningum, inclusive eu mesmo; no faa do outro sua autoridade. Vocmesmo tem que ser o mestre e o pupilo. No momento em que voc reconhece o outrocomo mestre e voc mesmo como pupilo, est negando a verdade. No h mestrenem pupilo na busca da verdade. A busca da verdade importante, no voc ou omestre que vai ajud-lo a descobrir a verdade. Veja, a educao moderna, e tambma anterior, ensinou a voc o que pensar, no como pensar. Eles puseram voc numamoldura, e essa moldura destruiu voc; porque voc procura um guru, um mestre, umlder, poltico ou outro, s quando est confuso. De outra forma voc nunca segue

    ningum. Se voc muito esclarecido, se internamente uma luz para si mesmo,nunca seguir ningum. Mas como voc no , voc segue, segue a partir de suaconcluso; e o que voc segue deve tambm ser confuso. Seus antepassados, assimcomo voc mesmo, so confusos, politicamente e religiosamente. Portanto, primeiro,esclarea sua prpria confuso, torne-se uma luz para si mesmo, e ento o problemacessar. A diviso entre o mestre e o pupilo no espiritual. Agora o interrogante quer saber como controlar o pensamento. Em primeiro lugar, para control-lo, voc devesaber o que o pensamento e quem o controlador. Eles so dois processosseparados, ou um fenmeno unido? Voc deve primeiro compreender o que opensamento , no deve? antes de dizer, Vou controlar o pensamento; e tambm

    deve saber quem o controlador. Existe um controlador sem pensamento? Se vocno tem pensamentos, existe um pensador? O pensador o pensamento, o

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    pensamento no est separado do pensador, eles so um processo nico. - Banaras5th Public Talk 20th February 1949 The Collected Works Vol. VI

    Compreendendo a mente

    No estamos interessados no que voc deveria ou no deveria fazer; esse no oproblema. Estamos interessados na compreenso da mente; e na compreenso noh condenao, nem exigncia de um padro de ao. Voc est simplesmenteobservando; e a observao negada quando voc de preocupa com um padro deao, ou simplesmente explica a inevitabilidade de uma vida de escravido. O queimporta observar sua prpria mente sem julgamento apenas olhar para ela, v-la,ficar cnscio do fato que sua mente uma escrava, e no mais; porque essa prpriapercepo libera energia, e esta energia que vai destruir a escravido da mente.Mas se voc simplesmente pergunta, Como vou me libertar de minha escravido rotina, do meu medo e tdio na existncia diria?, nunca vai liberar esta energia.Estamos interessados apenas em perceber o que ; e a percepo do que que vailiberar o fogo criativo. Voc no pode perceber se no faz a pergunta correta e umapergunta correta no tem resposta, porque ela no precisa de resposta. So asperguntas erradas que invariavelmente tm respostas. O impulso por trs da perguntacorreta, sua prpria urgncia, traz a percepo. A mente perceptiva est viva, emmovimento, cheia de energia, e s tal mente pode compreender o que a verdade .Mas a maioria de ns, quando nos encontramos face a face com um problema destetipo, invariavelmente buscamos uma resposta, uma soluo, o o que fazer muitofcil, leva a mais infortnio, mais misria. Esse o caminho dos polticos. Esse ocaminho das religies organizadas, que oferecem uma resposta, uma explicao; etendo encontrado, a chamada mente religiosa fica satisfeita. Mas ns no somos

    polticos nem somos escravos de religies organizadas. Estamos agora examinandoos caminhos de nossas prprias mentes, e para isso no deve haver medo. Paradescobrir sobre si mesmo, o que a pessoa pensa, o que a pessoa , as extraordinriasprofundezas e movimentos da mente apenas para estar cnscio de tudo isso preciso certa liberdade. E para sondar dentro de si mesmo tambm precisoespantosa energia, porque a pessoa tem que viajar uma distncia imensurvel. Amaioria de ns fascinada pela ideia de ir lua ou -- a Vnus; mas essas distnciasso muito menores do que a distncia para dentro de ns mesmos. - Bombay 1stPublic Talk 23rd December 1959 The Collected Works Vol. XI

    No somos destinados a destruir um ao outro

    nossa terra, no sua ou minha ou dele. Somos destinados a viver nela, nosajudando, no destruindo um ao outro. Isso no nenhuma tolice romntica mas umfato real. Mas o homem dividiu a terra, esperando assim encontrar no particular felicidade, segurana, uma sensao de conforto permanente. At que uma mudanaradical acontea e varramos todas as nacionalidades, todas as ideologias, todas asdivises religiosas, e estabeleamos uma relao global psicologicamente primeiro,interiormente antes de organizar o exterior continuaremos com as guerras. Se vocfere os outros, se mata os outros, seja pela raiva ou com o assassinato organizadochamado guerra, voc, que o resto da humanidade, no um ser humano separado

    lutando com o restante da humanidade, est destruindo a si mesmo. Este o pontoreal, o ponto bsico, que voc deve compreender e resolver. At voc se

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    comprometer, se dedicar a erradicar esta diviso nacional, econmica, religiosa,estar perpetuando a guerra, voc responsvel por todas as guerras, nuclear outradicional. - Krishnamurti to Himself

    O amor nunca se ajusta

    Voc pode estar tratando as palestras que temos tido como uma troca de ideias, comoum processo de aceitar novas ideias e descartar antigas, ou como um processo denegar novas ideias e se prender s antigas. Ns no estamos absolutamente tratandode ideias. Estamos tratando de fatos. E quando se est interessado em fatos, noexiste ajustamento; ou voc o aceita ou o nega. Ou voc pode dizer, No gostodessas ideias, prefiro as antigas, vou viver na minha prpria confuso ou voc podeseguir com o fato. No pode entrar num acordo, no pode se ajustar. Destruio no ajustamento. Ajustar-se, dizer, Eu devo ser menos ambicioso, no to invejoso, no destruio. E a pessoa deve, certamente, ver a verdade que ambio, inveja, feia,estpida, e a pessoa deve destruir todos estes absurdos. O amor nunca se ajusta. Apenas desejo, medo, esperana se ajustam. por isso que o amor uma coisadestrutiva, porque ele se recusa a adaptar-se ou a se conformar num padro. Ento,comeamos a descobrir que quando h a destruio de toda autoridade que o homemcriou para si mesmo em seu desejo de estar seguro interiormente, ento h criao.Destruio criao. Assim, se voc abandonou ideias, e no est se ajustando aoseu prprio padro de existncia ou a um novo padro que voc pensa que o orador est criando se voc chegou to longe ver que o crebro pode, e deve, funcionar s em relao a coisas externas, responder s a demandas externas; da o crebrofica completamente quieto. Isto significa que a autoridade da experincia dele chegouao fim, e, assim, ele incapaz de criar iluso. E para descobrir o que verdade,

    essencial que o poder de criar iluso sob qualquer forma chegue ao fim. E o poder decriar iluso o poder do desejo, o poder da ambio, de querer ser aquilo e no ser isso. Assim o crebro deve funcionar neste mundo com razo, com sensatez, comclareza; mas internamente ele deve estar completamente quieto. Foi nos dito pelosbilogos que se passaram milhes de anos at o crebro chegar ao estgio atual, eque se passaro milhes de anos para se desenvolver mais. Ora, a mente religiosano depende do tempo para seu desenvolvimento. Gostaria que voc acompanhasseisto. O que quero transmitir que quando o crebro que deve funcionar com suasrespostas na existncia externa se torna quieto internamente, ento no h mais omecanismo de acumular experincia e conhecimento, e, portanto, internamente ele

    est completamente quieto mas totalmente vivo, e ento ele pode saltar o milho deanos. - Saanen 9th Public Talk 13th August 1961

    A austeridade muito mais profunda do que ter apenas poucas coisas

    Voc sempre um hspede nesta terra e tem a austeridade de um hspede. Austeridade muito mais profunda do que ter apenas poucas coisas. A prpria palavraausteridade foi deturpada pelos monges, pelos sannyasis, pelos eremi tas. Sentadono alto daquela montanha sozinho no isolamento de muitas coisas, muitas pedras epequenos animais e formigas, essa palavra no tem significado. Na distncia alm dasmontanhas estava o mar imenso, reluzente, luminoso. Ns fragmentamos a terra em

    sua e minha sua nao, minha nao, sua bandeira e a bandeira dele, esta religioparticular e a religio do homem l longe. O mundo, a terra est dividida, fragmentada.

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    E por isso ns lutamos e disputamos, e os polticos exultam em seu poder de manter esta diviso, nunca olhando o mundo como um todo. Eles no conseguiram a menteglobal. Eles nunca sentiram nem perceberam a imensa possibilidade de no haver nacionalidade, nem diviso, eles no podem perceber a feiura do poder deles, suaposio e seu sentido de importncia. So como voc ou o outro, apenas ocupam oassento do poder com seus pequeninos desejos e ambies, e assim, aparentemente,mantm, enquanto o homem est sobre esta terra, a atitude tribal em relao vida.Eles no tm uma mente que no est comprometida com algum ponto, algum ideal,ideologias uma mente que passa alm da diviso de raa, cultura, das religies queo homem inventou. Os governos devem existir enquanto o homem no for uma luzpara si mesmo, enquanto ele no viver sua vida diria com ordem, cuidado,trabalhando diligentemente, olhando, aprendendo. Ele precisa que lhe digam o quefazer. Foi lhe dito o que fazer pelos ancios, pelos gurus, e ele aceitou as ordensdeles, suas destrutivas disciplinas peculiares como se eles fossem deuses nesta terra,como se conhecessem as implicaes dessa vida extraordinariamente complexa. -

    Krishnamurti to Himself Alteridade

    De repente aconteceu, voltando do quarto; ali estava com uma recepo envolvente,to inesperada. A pessoa saiu s para voltar novamente; estivemos falando sobrevrias coisas, nada muito srio. Foi um choque e uma surpresa encontrar esta outracoisa bem-vinda no quarto; estava ali esperando com um convite to aberto que umadesculpa pareceria ftil. Vrias vezes, no comum, longe daqui sob algumas rvores,ao longo do caminho que era usado por muitos, estaria esperando bem na curva docaminho; com assombro a pessoa ficava ali, perto das rvores, completamente aberta,

    vulnervel, sem palavras, sem um movimento. No era uma fantasia, uma ilusoautoprojetada; o outro, que aconteceu de estar ali, sentiu tambm; em diversasocasies estava ali, com uma saudao envolvente de amor e foi completamenteincrvel; cada vez havia uma qualidade nova, uma nova beleza, uma nova austeridade.E foi assim neste quarto, alguma coisa totalmente nova e completamente inesperada.Foi a beleza que ps a mente toda quieta e o corpo sem um movimento; ps a mente,o crebro e o corpo intensamente alertas e sensveis; fez o corpo tremer e em algunsminutos aquela outra coisa bem-vinda havia partido, to suavemente quanto chegou.Nenhum pensamento ou emoo fantasiosa poderia fazer acontecer tal evento; opensamento pequeno, faa o que fizer, e o sentimento muito frgil e enganador;

    nenhum deles, em seu mais desvairado empenho poderia construir estes eventos.Eles so muito imensuravelmente grandes, muito imensos em sua fora e pureza parapensamento ou sentimento; estes tm razes e eles no tm. No podem ser convidados ou mantidos; pensamento-sentimento podem jogar qualquer jogo astuto efantasioso mas no podem conter a outra coisa. Ela existe por si mesma e nada podetoc-la. - Krishnamurti Notebook

    O anonimato que inocncia

    Em todas as mesas havia narcisos, novos, frescos, tirados do jardim, com o vigor daprimavera ainda neles. De um lado da mesa havia lrios cor de creme com centros

    amarelos. Ver este branco cremoso e o amarelo brilhante daqueles muitos narcisosera ver o cu azul, sempre se expandindo, sem limites, silencioso. Quase todas as

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    mesas estavam ocupadas por pessoas falando muito alto e rindo. Numa mesa prximauma mulher alimentava seu cachorro secretamente com a carne que ela deveriacomer. Todos pareciam ter imensas pores de alimento, e no era uma visoagradvel ver pessoas comendo; talvez possa ser brbaro comer publicamente. Umhomem do outro lado da sala encheu-se de vinho e carne e tinha acabado de acender um grande charuto, e uma aparncia de beatitude surgiu em seu rosto gordo. Suaigualmente gorda esposa acendeu um cigarro. Os dois pareciam estar perdidos domundo. E l estavam eles, os narcisos amarelos, e ningum parecia se importar. Elesestavam ali por motivos decorativos que no tinham absolutamente significado; equando voc olhava para eles, seu brilho amarelo enchia a sala barulhenta. A cor temesse estranho efeito sobre o olho. No era tanto, de modo que o olho absorveu a cor,enquanto a cor parecia encher seu ser. Voc era aquela cor; no se tornou aquela cor voc era dela, sem identificao ou nome: o anonimato que inocncia. Onde noexiste anonimato existe violncia, em todas as suas diferentes formas. - The OnlyRevolution Europe Part 13

    Autoestima

    Ns todos nos colocamos em vrios nveis, e estamos constantemente caindo dessasalturas. das quedas que temos vergonha. A autoestima a causa de nossavergonha, de nossa queda. esta autoestima que deve ser compreendida, e no aqueda. Se no h pedestal onde se coloca, como pode haver alguma queda? Por quevoc se colocou num pedestal chamado autoestima, dignidade humana, o ideal eassim por diante? Se a pessoa puder compreender isto, ento no haver vergonhado passado; ele ter passado completamente. Voc ser o que sem o pedestal. Se opedestal no est l, a altura que faz voc olhar para baixo ou para cima, ento voc

    o que sempre evitou. este evitar o que , o que voc , que provoca confuso eantagonismo, vergonha e ressentimento. Voc no tem que me dizer ou a outro o quevoc , mas estar cnscio do que voc , o que quer que seja, agradvel oudesagradvel: viva com isto sem justificar ou resistir. Viva com isto sem dar nome; poisa prpria palavra uma condenao ou uma identificao. Viva com isto sem medo,pois o medo impede a comunho, e sem comunho voc no pode viver com isto.Estar em comunho amar. Sem amor, voc no pode varrer o passado; com amor,no h passado. - Commentaries on Living Series I Chapter 57, Self-Esteem

    Uma violeta no pode se tornar uma rosa

    Diz-se que exemplo melhor que preceito. No pode o valor do exemplo pessoal aoutro ser considervel, como o seu mesmo? Krishnamurti: qual o motivo por trsdessa pergunta? No porque o interrogante deseja seguir um exemplo, pensandoque isso poder lev-lo realizao? Seguir o outro nunca leva realizao. Umavioleta no pode se tornar uma rosa, mas a violeta em si mesma pode ser uma flor perfeita. No tendo certeza, a pessoa busca certeza na imitao do outro. Isto produzmedo do qual surge a iluso de abrigo e conforto no outro, e as muitas falsas ideias dedisciplina, meditao e a subjugao da pessoa a um ideal. Tudo isso simplesmenteindica a falta de compreenso da pessoa, a perpetuao da ignorncia. Isto a raiz dosofrimento, e em vez de discernir a causa, voc pensa que pode compreender a si

    mesmo atravs do outro. Olhar para o exemplo de outro s leva iluso e ao

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    sofrimento. - Collected Works, Volume III. New York City 2nd Public Talk 4th June,1936

    Voc nada

    Assim a natureza, a natureza ntima do ego, quando voc passou por todas ascamadas do ego, a essncia nada . Voc nada . Certo? Nessa inexistncia opensamento imps a super estrutura da conscincia. Conscincia sendo o contedo,sem o contedo no existe conscincia o contedo sendo voc um hindu, budista,sua religio, seu deus particular, seu puja, sua angstia, seu sofrimento, sua dor, seudio, seu amor, tudo isso o contedo de sua conscincia. Obviamente. E a ideia deque voc o super atma, ou super, --a-- super conscincia parte desse contedo.Voc compreende o que o pensamento fez. Ns somos absolutamente nada. Todaesta super estrutura foi construda pelo pensamento. E o pensamento a resposta doregistro. Naturalmente. Voc compreende o registro, como uma fita. Veja o que opensamento fez. - The Text Collection Madras 5th Public Talk 7th January 1978

    Sua mente como um gramofone repetindo uma cano que voc ouviu

    Voc realmente no conhece a si mesmo. Conhecer a si mesmo conhecer aextraordinria capacidade de sua prpria mente, descobrir os recessos de seu prpriocorao; saber como sua mente opera, e se seu pensamento ao ou simplesreao; estar ciente das complexidades do inconsciente e ver todas as insinuaes esugestes que o inconsciente projeta no consciente. Mas voc no est ciente de tudoisso, voc est operando apenas na superfcie e passando pela rotina da existnciadiria. Voc vai ao escritrio, faz seu trabalho, e volta, seguindo dia a dia o mesmo

    antigo padro; e no quer nenhuma perturbao desse padro o que significa quevoc est superficialmente satisfeito. Quando perturbado superficialmente, buscamais satisfao, assim sua vida permanece no nvel superficial. Embora voc possameditar, ler as escrituras, pensar em Deus, tudo na superfcie. Sua mente comoum gramofone repetindo uma cano que voc ouviu. No nem mesmo sua cano, a cano de outro; e pode nem haver sua cano, mas apenas a cano. Assim, muito importante compreender no s o consciente, mas tambm a menteinconsciente. A mente inconsciente muito mais poderosa, muito mais insistente,muito mais diretiva e conservadora do que a mente consciente; porque o consciente simplesmente a mente educada que se ajustou ao meio ambiente. No sei se vocreparou num sacerdote andando de nibus ou de moto. Esta uma situao bastantecontraditria, se voc pensar nela, ele est se ajustando, como voc faz, ao meioambiente, presso externa, mas internamente ele o mesmo isto , o inconsciente ainda o resduo do passado. Se posso sugerir, olhem suas prprias mentes; noouam apenas as minhas palavras, mas atravs de minhas palavras, observe aoperao de seu prprio pensar e descubra voc mesmo. Estou descrevendo oquadro, mas seu quadro, no meu. Se voc realmente olhar para si mesmo, veruma mudana radical acontecendo apesar de sua mente consciente. como umasemente que, sendo lanada em solo frtil, rompe pela terra e brota. Ento, posso eurespeitosa e persistentemente pedir que voc oua de modo que pela atividade deouvir, descubra os fatos reais, a verdade sobre voc mesmo. A descoberta dessaverdade vai libertar a mente. - Collected Works, Volume IX. Colombo 3rd Public Talk20th January 1957

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    Para compreender a si mesmo profundamente, a pessoa precisa de equilbrio

    Muito poucas pessoas tm a inclinao ou o desejo de compreender profundamenteeste processo de dor e sofrimento. Temos mais oportunidades de dissipar nossasenergias com absurdas diverses, conversas fteis e ocupaes inteis, do que

    pesquisar, penetrar profundamente em nossas prprias demandas psicolgicas,necessidades, crenas e ideais. Mas isto envolve vigoroso esforo de nossa parte, ecomo no queremos nos extenuar, preferimos fugir de todas as maneiras parasatisfaes fceis. Se no fugimos atravs das diverses, fugimos pelas crenas,pelas atividades de organizaes com suas lealdades e compromissos. Estas crenasse tornam um escudo, nos impedindo de conhecer a nos mesmos. As sociedadesreligiosas prometem nos ajudar a compreender a ns mesmos, mas, infelizmente,somos explorados e meramente repetimos suas frases e sucumbimos autoridade deseus lderes. Assim essas organizaes, com suas crescentes restries e promessassecretas, nos levam a complicaes posteriores que nos tornam incapazes decompreender a ns mesmos. Uma vez que nos comprometemos com uma sociedadeparticular, seus lderes e amigos, comeamos a desenvolver lealdades eresponsabilidades que nos impedem de ser completamente honestos conoscomesmos. Naturalmente existem outras formas de fuga, atravs de vrias atividadessuperficiais. Para compreender a si mesma profundamente, a pessoa precisa deequilbrio. Ou seja, a pessoa no pode abandonar o mundo, esperando compreender asi mesma, ou estar to enredada no mundo que no h ocasio para compreender a simesma. Deve haver equilbrio, nem rencia nem aceitao. Isto requer vigilncia eprofunda conscincia. Devemos aprender a observar nossas aes, pensamentos,ideais, crenas, silenciosamente e sem julgamento, sem interpretar, de modo asermos capazes de discernir sua verdadeira significao. Devemos primeiro estar cientes de nossos prprios ideais, buscas, desejos, sem aceitar ou condenar comosendo certos ou errados. Presentemente no podemos discernir o que verdadeiro eo que falso, o que duradouro e o que transitrio, porque a mente est tomutilada com seus prprios desejos autocriados, ideais e fugas que incapaz deverdadeira percepo. - Collected Works, Volume III Ojai 6th Talk in the Oak Grove10th May, 1936

    Meditao a purgao do conhecido

    A meditao uma ao muito importante na vida; talvez seja a ao que tem a maior e mais profunda significao. um perfume que no pode ser facilmente capturado;no para ser comprada com esforo e prtica. Um sistema pode render apenas afruta que oferece, e o sistema, o mtodo, se baseia em inveja ou ambio. No ser capaz de meditar no ser capaz de ver a luz do sol, as sombras escuras, as guasreluzentes e a folha macia. Mas quo poucos vem estas coisas! A meditao nadatem a oferecer; voc no pode chegar implorando com as mos postas. Ela no salvavoc de nenhuma dor. Ela torna as coisas abundantemente claras e simples; mas,para perceber esta simplicidade, a mente deve se libertar, sem nenhuma causa oumotivo, de todas as coisas que ela juntou atravs de causa e motivo. Esta toda aquesto da meditao. Meditao a purgao do conhecido. Buscar o conhecido sobdiferentes formas um jogo de auto-engano, e ento o meditador o mestre, noexiste o simples ato da meditao. O meditador pode atuar apenas no campo doconhecido; ele deve deixar de agir para o desconhecido surgir. O desconhecido no

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  • 7/31/2019 Mensagens de J.krishnamurti

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    convida voc, e voc no pode convid-lo. Ele chega e parte como o vento, e vocno pode captur-lo e guard-lo para seu benefcio, para seu uso. Ele no tem valor utilitrio, mas sem ele a vida imensuravelmente vazia. - Commentaries On LivingSeries II Chapter 52 Evaluation

    Duas mulheres carregando lenhaDuas mulheres desciam pelo caminho carregando lenha na cabea. Uma era idosa e aoutra bem jovem, e os fardos que elas carregavam pareciam bastante pesados. Cadauma equilibrava sobre a cabea, protegida por um rolo de tecido, um longo fardo degalhos secos amarrados com cips verdes, e o mantinha no lugar com a ajuda de umadas mos. Seus corpos balanavam livremente enquanto elas desciam o morro compassos ligeiros. Elas nada tinham nos ps, embora o caminho fosse spero. O pparecia encontrar seu caminho, pois as mulheres no olhavam para baixo; elasmantinham suas cabeas eretas, os olhos injetados e distantes. Eram muito magras,com as costelas a mostra, e o cabelo da mulher mais velha estava embaraado e sujo.O cabelo da garota deve ter sido penteado e untado recentemente, porque estavaainda um pouco limpo, com fios reluzentes; mas ela tambm estava cansada. Eexalava exausto. No devia fazer muito tempo que ela brincava e cantava com outrascrianas, mas isso havia acabado. Agora sua vida era juntar madeira nos morros, eseria at ela morrer, com um intervalo de vez em quando, com a chegada de um filho.Fomos descendo o caminho. A cidadezinha ficava vrias milhas distante, e l elasvenderiam seus fardos por uma ninharia, s para comear amanh outra vez. Elasconversavam, com longos intervalos de silncio. De repente a mais jovem disse para ame que estava com fome, e a me respondeu que elas haviam nascido com fome,vivido com fome e morreriam com fome; esse era o destino delas. Era a afirmao de

    um fato; na voz dela no havia reprovao, nem raiva, nem esperana. Continuamosdescendo o caminho pedregoso. No havia observador ouvindo, penalizado, eandando atrs delas. Ele no era parte delas por amor e pena; ele era elas. Elas noeram os estranhos que ele havia encontrado na subida, elas eram dele; eram dele asmos que carregavam os fardos; e o suor, a exausto, o cheiro, a fome, no eramdelas, para serem lamentados e compartilhados. O tempo e o espao acabaram. Nohavia pensamentos em nossas cabeas, muito cansadas para pensar; e se pensamos,era para vender a madeira, comer, descansar e comear outra vez. O p no caminhopedregoso nunca se feria nem o sol sobre a cabea. Havia apenas dois de nsdescendo aquele morro costumeiro, passando pelo poo onde bebemos como sempre

    e cruzando o leito seco do crrego que lembrvamos. - Commentaries On LivingChapter 44 Positive And Negative Teaching

    O autoconhecimento o incio da sabedoria

    O autoconhecimento o incio da sabedoria. O autoconhecimento cultivado atravsda busca individual de si mesmo. No estou colocando o indivduo em oposio massa. Eles no so antitticos. Voc, o indivduo, a massa, o resultado da massa.Em ns, como voc descobrir se entrar nisso profundamente, esto os muitos e oparticular. como uma correnteza que est constantemente fluindo, deixandopequenos rodamoinhos e esses rodamoinhos chamamos de individualidade mas eles

    so resultado deste constante fluxo de gua. Seus pensamentos-sentimentos, aquelasatividades mentais e emocionais, no so o resultado do passado, do que chamamos

    http://feedproxy.google.com/~r/JKOnline_DailyQuotes_PT/~3/edlo8Vgoj0E/20120529.php?utm_source=feedburner&utm_medium=emailhttp://feedproxy.google.com/~r/JKOnline_DailyQuotes_PT/~3/mz90cGF51kw/20120530.php?utm_source=feedburner&utm_medium=emailhttp://feedproxy.google.com/~r/JKOnline_DailyQuotes_PT/~3/mz90cGF51kw/20120530.php?utm_source=feedburner&utm_medium=emailhttp://feedproxy.google.com/~r/JKOnline_DailyQuotes_PT/~3/edlo8Vgoj0E/20120529.php?utm_source=feedburner&utm_medium=email
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    muitos? Voc no tem pensamentos-sentimentos semelhantes ao seu vizinho? Assim,quando falo do indivduo, no o estou colocando em oposio massa. Ao contrrio,quero remover este antagonismo. Este antagonismo entre a massa e voc, oindivduo, cria confuso e conflito, crueldade e misria. Mas se podemos compreender como o indivduo, voc, parte do todo, no s misticamente mas realmente, entopodemos nos libertar feliz e espontaneamente da maior parte de nosso desejo decompetir, ter sucesso, enganar, oprimir, ser cruel, ou virar um seguidor ou um lder.Ento consideraremos o problema da existncia de modo totalmente diferente. E importante compreender isto profundamente. Enquanto nos considerarmos comoindivduos separados do todo, competindo, obstruindo, em oposio, sacrificando osmuitos pelo particular ou o particular pelos muitos, todos aqueles problemas quesurgem deste antagonismo conflitante no tero soluo feliz e duradoura; porque elesso resultado deste pensar-sentir errado. - Collected Works, Volume 3, Ojai 1st PublicTalk 14th May, 1944

    Descubra por si mesmo

    Interrogante: Por que algumas pessoas nascem em condies precrias, enquantooutras so ricas e abastadas? Krishnamurti: O que voc acha? Em vez de meperguntar e esperar por minha resposta, por que voc no descobre como voc sesente sobre isto? Voc acha que algum misterioso processo que voc chamacarma? Numa vida anterior voc viveu nobremente e, por isso, est agora sendorecompensado com riqueza e posio! isso? Ou tendo agido muito mal numa vidaanterior, est pagando por aquilo nesta vida! Veja, este realmente um problemamuito complexo. A pobreza a falha da sociedade uma sociedade em que oambicioso e o esperto exploram e chegam ao topo. Ns queremos as mesmas coisas,

    tambm queremos subir a escada e chegar ao topo. E quando todos ns queremoschegar ao topo, o que acontece? Pisamos em algum; e o homem que pisado, que destrudo, pergunta, Por que a vida to injusta? Voc tem tudo e eu no tenhocapacidade, eu nada tenho. Enquanto continuarmos subindo a escada do sucesso,haver sempre os doentes e os subnutridos. o desejo de sucesso que tem que ser compreendido, e no por que existe o rico e o pobre, ou por que alguns tm talento eoutros no tm nenhum. O que tem que ser mudado nosso prprio desejo de subir,nosso desejo de ser grande, ter sucesso. Todos ns aspiramos ao sucesso, no ? Aest a falha, e no no carma ou em alguma outra explicao. O fato real que todosns queremos estar no topo talvez no topo mximo, mas ao menos to alto quanto

    pudermos subir. Enquanto houver este impulso para ser grande, ser algum nomundo, vamos ter o rico e o pobre, o explorador e aqueles que so explorados. - Life Ahead Part One Chapter 4

    Como pode o crebro ficar quieto?

    Ento estamos perguntando como pode o crebro, que to tremendamente,avidamente e entusiasticamente ativo, como pode naturalmente, facilmente, semqualquer esforo ou supresso, ficar quieto? Vou lhes mostrar. Como dissemos,durante o dia ele fica infinitamente ativo, no momento em que voc acorda, voc olhapela janela e diz, Oh, chuva terrvel, ou Est uma linda manh, maravilhosa, mas

    muito quente. Voc comeou. Nesse momento em que voc olha pela janela nodizer uma palavra, no suprimir palavras, perceber que por dizer, que linda manh,

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    que chuva horrvel, isto ou aquilo, o crebro comeou. Mas se voc olha pela janela eno diz uma palavra, o que no significa que voc suprimiu a palavra, apenasobservar sem toda a memria do passado, apenas observar. Certo? Ento a voc temo segredo, a chave. Observar sem o velho crebro respondendo. Assim, quando ovelho crebro no responde h uma qualidade do novo crebro surgindo. Vocs estoentendendo tudo isto? Voc pode observar as colinas, as montanhas, o rio, os vales,as sombras, as lindas rvores e a maravilhosa nuvem cheia de luz e glria alm dasmontanhas, olhar para isso sem uma palavra, sem comparar. Mas fica muito maisdifcil quando voc olha para seu vizinho, sua esposa, seu marido, outra pessoa. Avoc j tem as imagens estabelecidas e fica muito mais difcil observar sua esposa,seu marido, seu vizinho, seu poltico, seu sacerdote, ou o que seja, absolutamentesem uma imagem. Apenas observar, e voc ver que quando observa assim, v toclaramente assim, a ao se torna extraordinariamente vital, ento se torna uma aocompleta que voc no leva no prximo minuto. - Saanen 7th Public Talk 30th July1970

    O pensamento e o tempo so necessrios psicologicamente?

    O pensamento necessrio, o tempo necessrio. Para ir daqui para l o tempo necessrio. E o pensamento necessrio para dirigir um carro, ou tomar um nibus outrem. O pensamento necessrio, o tempo necessrio nesse nvel. Agora estouperguntando, como pensamento e tempo so razes do medo, pensamento e temposo necessrios psicologicamente? Eles so? Enquanto voc pensar que pensamentoe tempo so necessrios no mundo psicolgico, no mundo do ego, no mundo dapsique, no mundo por baixo da pele, ento voc estar perpetuamente com medo. Sevoc percebe isso, se h percepo, no aceitao, que pensamento e tempo so

    razes do medo, ento pensamento e tempo so necessrios no nvel fsico mas,interiormente, no so. Assim o crebro fica ativamente olhando a si mesmo todominuto para cuidar que pensamento e tempo no entrem no mbito onde no sonecessrios. Isto requer grande ateno, vigilncia, de modo que o crebro, queacumulou medo durante sculos, ou durante um dia, veja onde eles so necessrios eonde no so. Ele olha como um falco de modo que pensamento e tempo noentrem na totalidade do processo do viver. Isto disciplina real, isto aprender. Osignificado original dessa palavra discpulo, aquele que aprende, que estaprendendo todo o tempo, que nunca diz, Eu aprendi e par a. - Saanen 4th PublicTalk 15th July 1984 To Be Human

    O que queremos dizer com liberdade?

    Em todo lugar existe uma constrangedora influncia ambiental. Jornais nos dizem oque pensar, e h muitos planos de cinco, dez ou quinze anos. E h os especialistasnos nveis econmico, cientfico e burocrtico; h todas as tradies da atividadediria, o que devemos fazer e o que no devemos fazer; e h a influncia doschamados livros sagrados; e h o cinema, o rdio, o jornal; tudo no mundo esttentando nos dizer o que fazer, o que pensar e o que no pensar. No sei se vocsnotaram como est crescentemente difcil pensar por si mesmo. Ns nos tornamosperitos em citar o que outras pessoas dizem, ou disseram, e no meio desse caos

    autoritrio, onde est a liberdade? E o que queremos dizer com liberdade? Existe talcoisa? Estou usando essa palavra liberdade em seu sentido mais simples no qual est

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  • 7/31/2019 Mensagens de J.krishnamurti

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    includa liberao, a mente que liberada, livre. Eu quero, se puder, entrar nisso.Primeiro, penso que devemos perceber que nossas mentes no so realmente livres.Tudo que vemos, todo pensamento que temos, molda nossa mente; o que quer quevoc pense agora, o que quer que tenha pensado no passado e o que quer que vpensar no futuro, tudo molda a mente. Voc pensa o que lhe foi dito ou pelas pessoasreligiosas, ou pelos polticos, pelo professor em sua escola, ou pelos livros e jornais.Tudo sobre voc influencia o que voc pensa. O que voc come, o que voc olha, oque ouve, sua esposa, seu marido, seu filho, seu vizinho, tudo est moldando a mente.Penso que isso bastante bvio. Mesmo quando voc pensa que existe um deus ouque no existe deus, isso tambm influncia da tradio. Assim nossa mente ocampo onde h muitas influncias contraditrias que esto em luta uma contra a outra.- Poona 5th Public Talk 21st September 1958 The Krishnamurti Text Collection

    Por que a pessoa deveria meditar?

    O que meditao? Por que a pessoa deveria meditar? Para descobrir isso, pare demeditar. Para descobrir o que a verdadeira meditao, no sua ou minha, seu tipo emeu tipo, ou o tipo de X, mas o que meditao, para descobrir voc no pode seprender a algum tipo de meditao que voc conhece e ento investigar. Isso comoo burro amarrado ao poste. Assim voc tem que estar livre para investigar. Primeiro apessoa tem que ver muito claramente que apenas a mente muito, muito quieta podeobservar acuradamente. Apenas a mente quieta pode observar acuradamente, nouma mente perturbada. Ento uma mente quieta absolutamente necessria s paraobservar. Mas se voc diz, Ah, como vou ter essa mente quieta? Ento voc estpedindo um sistema, um mtodo, voc vai atrs de algum que voc supe que temuma mente quieta e lhe pede, Por favor, me diga o que fazer. E a voc est preso

    na armadilha porque ele vai lhe dizer e voc ir praticar se voc for bastante tolo.Mas voc v a importncia de ter uma mente absolutamente quieta. Uma mente queno tem problema. - Bombay 4th Public Talk 31st January 1979 Collected Works,Volume 5

    Existe alguma coisa sagrada na vida?

    Existe alguma coisa sagrada na vida? No inventada pelo pensamento, porque ohomem, desde tempos imemoriais, sempre fez essa pergunta: Existe alguma coisaalm de toda esta confuso, misria, escurido, iluses; alm das instituies ereformas; existe alguma coisa realmente verdadeira, alguma coisa alm do tempo,alguma coisa to imensa que o pensamento no pode chegar nela? O homeminvestigou isto. E aparentemente s muito, muito, muito poucas pessoas foram livrespara entrar nesse mundo. E o sacerdote, desde tempos antigos, fica entre aquele quebusca e o que ele espera encontrar. Ele interpreta, se torna o homem que sabe, oupensa que sabe. E est num beco sem sada, desviado; perdido. Assim, se queremosinvestigar naquilo que mais sagrado, que inominvel, eterno, a pessoa,obviamente, no deve pertencer a nenhum grupo, nem religio, no deve ter crenanem f porque crer e ter f aceitar como verdadeira alguma coisa que pode ou noexistir. Essa a natureza da crena; tomar por garantido, aceitar uma coisa comoverdadeira quando sua prpria investigao, sua prpria vitalidade, energia, no

    descobriu, voc cr. Porque na crena existe alguma forma de segurana, conforto.Mas um homem que est meramente buscando conforto psicolgico, tal homem nunca

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  • 7/31/2019 Mensagens de J.krishnamurti

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    chegar quilo que est alm do tempo. - Rajghat 2nd Public Talk 1st December 1963Collected Works, Volume II

    Como pode um sistema criar amor

    Pergunta: Os ensinamentos atribudos aos grandes mestres Cristo, Buda, Hermes eoutros tm algum valor para se chegar ao caminho direto da verdade? Krishanmurti:Se voc no for entender mal, eu diria que os ensinamentos deles se tornaram semvalor porque a mente humana, sendo to sutil, to esperta em seus desejos deautoproteo, distorce os ensinamentos para encaixarem em seus prprios objetivos ecria sistemas e ideais como meios de fuga, a partir de onde crescem igrejaspetrificadas e sacerdotes exploradores. As religies mundo afora, atravs de seussistemas e dos artifcios de sua explorao organizada, buscam ensinar o homem aamar, pensar, viver sensatamente, inteligentemente; mas como pode um sistema criar amor e lhe ensinar a pensar de modo abnegado? Como voc no quer fazer isto,como no est querendo viver completamente, integralmente, com mente e coraovulnerveis, voc criou um sistema que se tornou seu mestre, um sistema que contrrio e destrutivo de pensamento e amor. Assim, totalmente intil multiplicar sistema. Se a mente se liberta da iluso de suas prprias demandas e anseios deautoproteo, ento haver amor, inteligncia; ento no haver esta diviso criadapelas religies e crenas; o homem no ficar contra o homem. - The Collected Works,Volume II Rio de Janeiro, Brazil. 18 May 1935

    A maturidade chega com a compreenso

    No existe diferena essencial entre o idoso e o jovem, pois ambos so escravos deseus prprios desejos e gratificaes. Maturidade no uma questo de idade, elavem com a compreenso. O ardente esprito de investigao talvez mais fcil para o jovem, porque aqueles que so mais velhos foram esgotados pela vida, os conflitos osexauriram e a morte sob diferentes formas os aguarda. Isto no significa que elessejam incapazes de investigao proveitosa, mas isso s mais difcil para eles.Muitos adultos so imaturos e mesmo infantis, e esta uma causa contribuinte para ocaos e misria do mundo. As pessoas mais velhas so responsveis pelapredominante crise econmica e moral; e uma das nossas infelizes fraquezas quequeremos outro algum para agir por ns e mudar o curso de nossas vidas.Esperamos que outros se revoltem e construam o novo, e ns permanecemos inativosat estarmos seguros do resultado. A maioria de ns est atrs de segurana esucesso; e uma mente que est buscando segurana, que anseia por sucesso, no inteligente e, portanto, incapaz de ao integrada. S pode haver ao integrada sea pessoa est cnscia do prprio condicionamento, de seus prprios preconceitosraciais, nacionais, polticos e religiosos; ou seja, s quando a pessoa percebe que oscaminhos do ego so sempre separativos. A vida um poo de guas profundas. Apessoa pode chegar a ele com pequenos baldes e pegar s um pouco de gua, oupode chegar com grandes vasilhas, levando guas abundantes que nutriro esustentaro. Enquanto a pessoa jovem, o tempo de investigar, de experimentar com tudo. A escola poderia ajudar seus jovens a descobrir sua vocao eresponsabilidades, e no meramente encher suas mentes com fatos e conhecimento

    tecnolgico; devia ser o solo onde eles podiam crescer sem medo, feliz e

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  • 7/31/2019 Mensagens de J.krishnamurti

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    integralmente. - Education and the Significance of Life Chapter 2 The Right Kind of Education

    O eu no pode se tornar um eu melhor

    Como estvamos dizendo, no existe evoluo psicolgica. A psique no pode setornar ou crescer para ser o que ela no . Conceito e arrogncia no podem crescer para se tornarem mais e melhores conceitos, nem pode o egosmo, que o quinhocomum de todos os seres humanos, se tornar mais e mais egosta, mais e mais desua prpria natureza. bastante assustador compreender que a prpria palavraesperana contm a totalidade do mundo do futuro. Este movimento de o que para o que deveria ser uma iluso, realmente, se podemos usar a palavra, umamentira. Ns aceitamos o que o homem repetiu atravs dos tempos como realidade,mas quando comeamos a questionar, duvidar, podemos ver muito claramente, sequeremos ver e no esconder atrs de alguma imagem ou alguma estrutura verbalfantasiosa, a natureza e a estrutura da psique, o ego, o eu. O eu no pode se tornar um eu melhor. Ele tentar, ele pensa que pode, mas o eu permanece sob formassutis. O ego se esconde sob vrios trajes, sob muitas estruturas; ele varia de temposem tempos, mas existe sempre este ego, esta atividade egocntrica, separativa, queimagina que um dia vai se tornar uma coisa que ela no . - Krishnamurti to Himself Ojai California Thursday 17th March, 1983

    O desconhecido no incita o medo

    O padro dirio da vida se repetia em torno do nico chafariz da vila; a gua corrialentamente, e um grupo de mulheres esperava sua vez. Trs delas discutiam ruidosa eacidamente; estavam completamente absortas com sua raiva e no davam a menor ateno a ningum mais, nem ningum dava ateno a elas. Devia ser um ritual.Como todos os rituais, era estimulante, e aquelas mulheres apreciavam o estmulo.Uma mulher velha ajudou uma jovem a colocar na cabea um jarro polido e brilhante.Ela tinha na cabea uma pequena almofada de tecido para aguentar o peso do jarro,que ela sustentava levemente com uma das mos. Seu andar era soberbo e ela tinhagrande dignidade. Uma menininha chegou calmamente, mergulhou seu pote no poo,e foi embora sem dizer palavra. Outra mulher chegou e saiu, mas a discussocontinuava, e parecia que no iria acabar. De repente as trs pararam de encher seus jarros com gua, e foram embora como se nada houvesse acontecido. Agora o solestava ficando forte e a fumaa subia dos telhados de palha na aldeia. A primeirarefeio do dia estava sendo cozida. Como tudo ficou tranquilo de repente! Excetopelos corvos, quase tudo estava calmo. Uma vez que a discusso barulhenta estavaacabada, a pessoa podia ouvir o barulho do mar depois das casas, os jardins e osbosques de palmeiras. Ns prosseguimos como mquinas com nossa tediosa rotinadiria. Quo avidamente a mente aceita um padro de existncia e quo tenazmentede agarra a ele! Como por um prego, a mente se mantm presa numa ideia, e emtorno da ideia ela vive e age. A mente nunca est livre, flexvel porque est sempreancorada; ela se movimenta dentro dos raios, estreitos ou amplos, de seu prpriocentro. De seu centro ela no ousa sair; e quando o faz, fica perdida de medo. O medono do desconhecido, mas da perda do conhecido. O desconhecido no incita o

    medo, mas a dependncia do conhecido incita. O medo est sempre com o desejo, odesejo pelo mais ou pelo menos. A mente, com seu incessante tecer de padres, a

    http://feedproxy.google.com/~r/JKOnline_DailyQuotes_PT/~3/TLT5Z1VC4TQ/20120608.php?utm_source=feedburner&utm_medium=emailhttp://feedproxy.google.com/~r/JKOnline_DailyQuotes_PT/~3/8LVv0LSko-Q/20120609.php?utm_source=feedburner&utm_medium=emailhttp://feedproxy.google.com/~r/JKOnline_DailyQuotes_PT/~3/8LVv0LSko-Q/20120609.php?utm_source=feedburner&utm_medium=emailhttp://feedproxy.google.com/~r/JKOnline_DailyQuotes_PT/~3/TLT5Z1VC4TQ/20120608.php?utm_source=feedburner&utm_medium=email
  • 7/31/2019 Mensagens de J.krishnamurti

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    criadora do tempo. - Commentaries On Living Series II Chapter 22 The Mind And TheKnown

    Energia pura

    Krishnamurti: E certa manh, certa noite em Rishi Valley eu acordei uma srie deincidentes aconteceram, meditao durante alguns dias acordei certa noite, no meioda noite, realmente era meia noite e quinze, olhei no relgio. E hesitei em dizer istoporque soa extravagante e mesmo infantil: que a fonte de toda energia foi alcanada.E isso teve um extraordinrio efeito no crebro, e tambm fisicamente. Desculpe por falar sobre mim mas voc compreende. Espere um momento, no me importa agoraestou nisto. E literalmente nenhuma sensao do mundo e de mim e daquilo entende? - no havia diviso de fato apenas esta sensao de tremenda fonte deenergia. No sei se estou transmitindo isto. David Bohm: Ento o crebro estava emcontato com esta fonte de energia? Krishnamurti: Sim. Agora, chegando na terra,como tenho falado durante sessenta anos, eu gostaria de, no ajudar, gostaria queoutro alcanasse isto no, no alcanar voc compreende o que estou dizendo?Porque todos os nossos problemas esto resolvidos, polticos, religiosos, todoproblema resolvido porque pura energia do comeo dos tempos. Agora como euvou no eu, voc entende como a pessoa no ensina, no ajuda, no empurra,pressiona como se diz Este caminho leva a um completo sentido de paz, amor etudo isso? Desculpe por usar essas palavras. Senhor, voc tem isto, senhor, suponhaque voc chegou nesse ponto e seu prprio crebro est vibrando com isto, comovoc me ajudaria? Compreende? No palavras, como voc me ajudaria a chegar nisso? - The Ending of Time 1st Conversation with David Bohm 1st April, 1980

    A educao fracassou no mundo todoCertamente, para descobrir a verdade, deve haver liberdade da disputa, tanto dentrode ns mesmos como com nossos vizinhos. Quando no estamos em conflito dentrode ns mesmos, no estamos em conflito externamente. a disputa interna que,projetada externamente, se torna o conflito do mundo. A guerra a projeoespetacular e sanguinria de nosso viver cotidiano. Ns precipitamos a guerra a partir de nossas vidas dirias;e sem uma transformao em ns mesmos, haverantagonismos nacionais e raciais, a discusso infantil a respeito de ideologias, amultiplicao de soldados, o saudar das bandeiras, e todas as muitas brutalidades quevo criar o assassinato organizado. A educao fracassou no mundo todo, elaproduziu crescente destruio e misria. Os governos esto treinando o jovem paraser o soldado eficiente e o tcnico que eles precisam; a sujeio e o preconceito socultivados e reforados. Levando estes fatos em considerao, temos que investigar osignificado da existncia e a significao e propsito de nossas vidas. Temos quedescobrir os caminhos benficos de criar um novo meio ambiente; porque o meioambiente pode tornar a criana um bruto, um especialista insensvel, ou ajud-lo a setornar um ser humano sensvel, inteligente. Temos que criar um governo mundialradicalmente diferente, que no se baseie em nacionalismo, ideologias, fora. Tudoisto implica a compreenso de nossa responsabilidade com o outro na relao; maspara compreender nossa responsabilidade, deve haver amor em nossos coraes,

    no simplesmente aprender ou conhecimento. Quanto maior nosso amor, maisprofunda ser sua influncia na sociedade. Mas somos todos crebros e nenhum

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    corao; ns cultivamos o intelecto e menosprezamos a humildade. Se realmenteamssemos nossos filhos, amos querer proteg-los e salv-los, no deixaramossacrific-los nas guerras. Acho que realmente queremos armas; gostamos de exibir opoder militar, os uniformes, os rituais, as bebidas, o barulho, a violncia. Nossa vidadiria um reflexo em miniatura desta mesma brutal superficialidade, e estamosdestruindo uns aos outros pela inveja e negligncia. Queremos ser ricos; e quantomais ricos somos, mais cruis nos tornamos, mesmo que doemos grandes somaspara caridade e educao. Tendo saqueado a vtima, devolvemos a ela um pouco doespoliado, e chamamos isso de filantropia. No acho que percebemos que catstrofesestamos preparando. - Education and the Significance of Life Chapter 4 Education andWorld Peace

    A funo da educao

    Voc j reparou como a maioria das pessoas a sua volta tem pouca energia, inclusiveseus pais e professores? Eles esto morrendo aos poucos, mesmo quando seuscorpos no esto ainda velhos. Por que? Porque eles foram levados submisso pelasociedade. Veja, sem compreender seu propsito fundamental que descobrir essacoisa extraordinria chamada mente, que tem a capacidade de criar submarinosatmicos e avies jato, que pode escrever a mais surpreendente poesia e prosa, quepode fazer o mundo to belo e tambm destruir o mundo sem compreender seupropsito fundamente, que descobrir a verdade ou Deus, esta energia se tornadestrutiva; e ento a soci edade diz, Devemos moldar e controlar a energia doindivduo. Ento, me parece que a funo da educao provocar uma liberao deenergia na busca da bondade, verdade ou Deus, o que faz do indivduo um verdadeiroser humano e, portanto, o tipo correto de cidado. Mas simples disciplina, sem

    completa compreenso de tudo isto, no tem significado, a coisa mais destrutiva. Amenos que cada um de vocs seja educado de tal modo que, quando deixar a escolae entrar no mundo, voc est cheio de vitalidade e inteligncia, cheio de energiatransbordante para descobrir o que verdade, voc meramente ser absorvido pelasociedade; voc ser sufocado, destrudo, miseravelmente infeliz pelo resto de suavida. Como o rio cria as margens que o retm, assim a energia que busca a verdadecria sua prpria disciplina sem nenhuma forma de imposio; e o rio chega ao mar,bem como essa energia encontra sua prpria liberdade. - Think On These Things,Chapter 24

    Crena

    Ns separamos desta vida aquilo que chamamos morte, a deixamos o mais longepossvel. Sabendo que ela inevitvel, comeamos a especular a respeito do que halm da morte, ou aceitamos como verdade o que outros disseram que est alm.Ento, acreditamos. Crena implica aceitar como verdadeiro aquilo que no sabemos.Voc no acredita no sol nascente, ele est l. Nossa crena a aceitao de algumacoisa como verdadeira. - Talks and Dialogues Sydney 1970 4th Public Talk 28thNovember, 1970 Collected Works

    Vida

    Vida no simplesmente o eu em ao, mas a vida do animal, a vida da natureza, acriana esmolando na rua. Quantas vezes ns olhamos para uma rvore? Voc

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    alguma vez olha para uma arvora ou uma flor? E quando o faz, h um sentido dereverncia no para a flor que vai murchar, mas para a beleza da flor, para essaestranha coisa que a vida?Isto significa realmente, o completo sentido de ser humilde sem nenhum sentido de esmolar. Assim sua mente em si mesma est imvel;ento voc no tem que ver algum que est imvel. E nessa imobilidade, no existevoc e eu, existe apenas a imobilidade. E nessa imobilidade que voc vai descobrir que existe respeito, no em alguma coisa, mas em si mesmo. - J. KrishnamurtiBombay 8th Public Talk 4th March 1953 Collected Works

    O ato de ouvir

    I: Por que to difcil esvaziar a mente? Krishnamurti: Agora, simplesmente oua apergunta. Por que to difcil esvaziar a mente? Oua isto. O orador afirma:meditao o esvaziar da mente da atividade do pensamento. Voc escutou. Voctirou uma concluso da, dizendo, Como vou fazer isto? e no prprio faz-lo, ficoudifcil.Ento voc faz a pergunta, Por que to difcil esvaziar a mente? Ou seja,voc no ouviu a afirmao de fato. Tirou uma concluso dizendo, Eu gostaria defazer isso, mas por Deus, como difcil entendeu? Se voc ouve isto e no faz umaabstrao, isto , Devo esvaziar a mente, e Como vou faz-lo e como difcil,ento voc tem um imenso problema, voc no pode esvaziar a mente, faa o quefizer, no pode esvazi-la, porque o desejo de esvaziar parte da atividade do ego.Mas se voc ouve isto, ouve a afirmao, sabendo que no pode fazer nada arespeito, apenas ouvir vejam, senhores, eu ouo quele avio, ouvi-lo. Ouvi-lo semnenhuma resistncia; ouvi-lo dizendo, Estou tentando compreender do que ele estfalando, como posso ouvir quele avio, eu quero ouvi-lo entendem? Por outro lado,se voc apenas ouve quele avio sem nenhuma resistncia, ento o que acontece?

    Voc est apenas ouvindo. No h dificuldade. Mas, por outro lado, se voc ouve aafirmao que meditao isso, ento voc entra em todo tipo de querela, v todas asdificuldades, digamos, como voc pode fazer isto vivendo neste mundo bestial e assimpor diante. Ao passo que, se voc escutou totalmente e completamente ento oprprio ato de ouvir produziu na mente um movimento que no a atividade docrebro. E esse movimento funciona na vida diria sem nenhuma dificuldade. -Saanen 7th Public Talk 29th July 1973 Collected Works

    Ficar consciente do condicionamento

    Agora, pode a mente ficar consciente de seu prprio condicionamento e no tentar lutar contra ele? Quando a mente est consciente de que condicionada e no lutacontra isto, s ento a mente est livre para dar sua completa ateno a estecondicionamento. A dificuldade estar consciente do condicionamento sem adistrao de tentar fazer alguma coisa a respeito dele. Mas se a mente estconstantemente consciente do conhecido, isto , dos preconceitos, das suposies,das crenas, dos desejos, do pensamento ilusrio de nossa vida diria, se ela estconsciente de tudo isto sem tentar ficar livre, ento essa prpria conscincia traz suaprpria liberdade. Ento talvez seja possvel para a mente ficar realmente imvel, noapenas imvel em certo nvel de conscincia e espantosamente agitada abaixo. Podehaver total imobilidade da mente apenas quando a mente compreende a totalidade do

    problema do condicionamento, como ela condicionada, o que significa olhar, de vezem quando, cada movimento do pensamento, estar consciente das suposies,

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    crenas, medos. Ento talvez haja uma total imobilidade da mente na qual algumacoisa alm da mente pode surgir. - Sydney 5th Public Talk 23rd November, 1955 TheCollected Works

    Quero compreender a mim mesmo

    Interrogante: Quero compreender a mim mesmo, quero dar fim s minhas estpidaslutas e fazer um esforo definitivo para viver completa e verdadeiramente.Krishnamurti: O que voc quer dizer quando usa a expresso mim mesmo? Comovoc muitos e est sempre mudando, h um momento duradouro quando voc podedizer que este sou eu sempre? a entidade mltipla, o feixe de memrias que deveser compreendido e no a entidade nica que chama a si mesma de eu. Estamossempre mudando pensamentos-sentimentos contraditrios: amor e dio, paz e paixo,inteligncia e ignorncia. Ora, qual o eu em tudo isto? Devo escolher o maisagradvel e descartar o resto? Quem que deve compreender estes egos? Existe umego permanente, uma entidade espiritual apartada destas? No esse ego tambm oresultado contnuo do conflito de tantas entidades? Existe um ego que est acima ealm de todos os egos contraditrios? A verdade disto s pode ser experimentadaquando os egos contraditrios so compreendidos e transcendidos. Todas asentidades conflitantes que formam o eu tambm geraram o outro eu, o observador, oanalisador. Para compreender a mim mesmo, devo compreender as muitas partes demim mesmo, inclusive o eu que se tornou o vigilante, o eu que compreende. Opensador no deve compreender apenas seus muitos pensamentos contraditrios,mas deve compreender a si mesmo como o criador destas muitas entidades. O eu, opensador, o observador olha seus pensamentos-sentimentos opostos e conflitantescomo se ele no fizesse parte deles, como se ele estivesse acima e alm deles,

    controlando, guiando, moldando. Mas no o eu, o pensador, tambm estes conflitos?Ele no os criou? No importa o nvel, o pensador separado de seus pensamentos?O pensador o criador de impulsos opostos, assumindo diferentes papis emocasies diferentes de acordo com seu prazer ou dor. Para compreender a si mesmo,o pensador deve descobrir a si mesmo atravs de seus muitos aspectos. Uma rvoreno apenas a flor e o fruto, mas o processo total. Do mesmo modo, paracompreender a mim mesmo devo, sem identificao e escolha, estar consciente doprocesso total que o eu. - The Collected Works Ojai California 3rd Public Talk 1945

    Viver diferentemente

    Pergunta: Todo o mundo da natureza uma competio de sobrevivncia. No inatoaos humanos lutar pela mesma razo? E no estamos lutando contra nossa naturezabsica em busca de mudana? Krishnamurti: No mude. muito simples. Se vocquer permanecer como , continue, ningum vai impedi-lo. As religies tentaramcivilizar o homem. Mas elas no tiveram sucesso. Ao contrrio. Algumas religies,como o cristianismo, mataram mais pessoas do que qualquer um na terra. Certo? Nosei se voc notou isso. Eles tiveram duas guerras apavorantes, e mataram milhes.No s Stalin e Mao-Tse-Tung, estas guerras destruram. Certo? E se continuamosneste caminho, no querendo mudar, tudo bem. Mas a questo : a natureza luta paraconseguir luz, como na floresta, por exemplo. E isso uma luta. Certo? O grande, o

    mais forte mata o mais fraco na natureza. O tigre mata o veado, o leo mata algumaoutra coisa, isto continua, parte da natureza. E o interrogante diz, se parte da

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  • 7/31/2019 Mensagens de J.krishnamurti

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    natureza, por que deveramos mudar de fato? Porque isto intrnseco. Por quedizemos que extrnseco? Por qu? Dizemos que l est tudo bem e, portanto, esttudo bem conosco tambm; e ento por que se importar em mudar. parte de ns,parte da natureza, parte de nossa existncia, intrinsecamente isto que somos. E se isso, que instinto, que inato em ns, o que se questiona muito profundamente,ento no posso mudar nada. Mas por que deveramos aceitar que isso inato emns? minha indolncia que diz, Por Deus, deixe isto para l. minha sensao deexausto? Ou espera-se que sejamos como seres humanos, um pouco maisinteligentes, um pouco mais razoveis, um pouco mais sensatos, e espera-se queusemos nossa sensatez, nossa inteligncia, nossa experincia para viver diferentemente? Certo? Viver diferentemente. Talvez essa diferena possa ser total; eno apenas permanecer como uma pessoa medocre que est agora sendoencorajada por seres humanos a permanecer medocre, atravs de sua educao etodo o resto. - Ojai 6th Public Talk 21st July 1955

    Voc mesmo no um guru?

    Pergunta: Apesar de sua enftica negao da necessidade de um guru, voc mesmono um guru? Qual a diferena? Krishnamurti: Senhor, o que voc quer dizer comguru? Por que voc precisa de um guru? Se voc me transforma em um ou no, euno estou me fazendo de guru para voc. Por isso um seguidor uma maldio. Oseguidor o destruidor, o seguidor o explorador. (Riso) No ria, pense nisso muitoseriamente e veja a consequncia disto. Vamos examinar esta questo. O que vocquer dizer com guru? Geralmente voc quer dizer no ? aquele que vai lev-lo realidade. Seu guru no o homem a quem voc pode perguntar a direo daestao. Voc no chamaria o professor de guru, o homem que lhe ensina piano.

    Obviamente, voc quer dizer com guru aquele que vai lev-lo verdade, lhe dar ummodo de conduta, aquele que lhe dar a chave ou abrir a porta, lhe dar nutrio,sustento e coragem isto , algum que vai gratific-lo profundamente. Voc jconhece as gratificaes superficiais, e quer uma gratificao mais profunda, umasatisfao profunda, ento se volta para algum que ir ajud-lo; voc busca um guruporque voc mesmo est confuso, e quer direo, quer que lhe digam como agir e oque fazer. Ento todas essas coisas esto envolvidas nisto; mas por guru queremosdizer, principalmente, aquele que vai nos ajudar a elucidar os problemas da vida noos problemas tcnicos, mas os problemas psicolgicos mais sutis, ocultos. Agora, tema verdade um lugar permanente? Tem a verdade um ponto fixo? Tem a verdade

    domiclio fixo, ou a verdade dinmica, uma coisa viva, e, portanto sem lugar derepouso? A verdade est em constante movimento; mas se voc diz que ela umponto fixo, ento ter que encontrar um guru que levar voc at ela, e o guru se tornanecessrio como indicador. Significa que voc e o guru devem saber que a verdadeest l, num lugar fixo, como a estao. Ento voc pode perguntar o caminho, entopode chegar ao ponto fixo; e para conseguir isso, precisa de um guru que vai gui-lo elev-lo quela coisa fixa. Mas a verdade uma coisa fixa? E se fixa, verdadeira?Tambm, se voc quer a verdade e vai a um guru, deve saber o que a verdade , nodeve? Quando voc vai at um guru, no diz Eu quero descobrir a realidade, aocontrrio, voc diz Ajude-me a perceber a verdade. Portanto, voc j tem uma ideia

    do que ela , j conhece seu contedo, sua beleza, seu encanto, sua fragrncia. Vocsabe o que ela ? Como pode um homem confuso conhecer a clareza? Ele s pode

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    conhecer a confuso, ou pensa em clareza com o oposto do que . - Poona India 6thPublic Talk 3rd October, 1948

    Por que somos influenciados?

    Por que somos influenciados? Na poltica, como voc sabe, o trabalho do polticonos influenciar; e todo livro, todo professor, todo guru quanto mais poderoso, quantomais eloquente, mais ns gostamos impe seu pensamento, seu modo de vida, suamaneira de se conduzir sobre ns. Ento a vida uma batalha de ideias, uma batalhade influncias, e sua mente o campo de batalha. O poltico quer sua mente; o guruquer sua mente; o santo diz, faa isto e no aquilo, e ele tambm quer sua mente; etoda tradio, toda forma de hbito ou costume influencia, molda, guia, controla suamente. Penso que isso totalmente bvio. Seria absurdo neg-lo. O fato esse. - J.Krishnamurti Poona 5th Public Talk 21st September 1958

    A solido indica uma mente nova

    Na vida que geralmente vivemos h muito pouca solido. Mesmo quando estamossozinhos, nossas vidas esto lotadas de muitas influncias, muito conhecimento,muitas memrias de tantas experincias, muita angstia, misria e conflito que nossamente fica mais e mais embotada, mais e mais insensvel, funcionando numa rotinamontona. Alguma vez ficamos sozinhos? Ou carregamos conosco todos os fardos deontem? H uma histria bem interessante de dois monges indo de uma vila a outra eeles encontram uma jovem sentada na margem do rio, chorando. E um dos mongesvai at ela e diz, Irm, por que voc est chorando? Ela diz, Voc v aquela casa dooutro lado do rio? Eu vim de manh cedo e no tive problema para atravessar, mas

    agora o rio subiu e no posso voltar. No h barco. Oh, disse o monge, no hproblema, e ele pegou a jovem e levou-a atravs do rio deixando-a do outro lado. Eos monges seguiram juntos. Depois de algumas horas, o outro monge disse, Irmo,voc fez um voto de nunca tocar uma mulher. O que fez foi um pecado terrvel. Vocno teve grande prazer, uma grande sensao ao tocar uma mulher? e o ou tromonge respondeu, Eu a deixei duas horas atrs. Voc ainda a est carregando, noest? isso que fazemos. Carregamos nossos fardos o tempo todo; nunca morremospara eles, nunca os deixamos para trs. S quando damos ateno completa a umproblema e o resolvemos imediatamente nunca o levando para o dia seguinte, parao minuto seguinte que existe solido. Desse modo, mesmo que vivamos numacasa cheia ou estando num nibus, temos solido. E essa solido indica uma mentenova, uma mente inocente. - Freedom from the Known Chapter 14

    Voc acha que um pssaro vive com medo de morrer?

    Voc acha que uma folha que cai no cho tem medo da morte? Acha que o pssarovive com medo de morrer? Ele encontra a morte quando a morte chega; mas ele noest interessado na morte, est muito mais ocupado em viver, em catar insetos,construir um ninho, cantar uma cano, voar pela alegria de voar. Voc j observou ospssaros planando no alto sem uma batida de asas, sendo levados pelo vento? Comoeles parecem divertir-se! Eles no esto preocupados com a morte. Se a morte vier,

    est tudo bem, acabou. No h preocupao com o que vai acontecer; eles vivem demomento a momento, no vivem? Somos ns, seres humanos, que estamos sempre

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  • 7/31/2019 Mensagens de J.krishnamurti

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    preocupados com a morte porque no estamos vivendo. Esse o problema:estamos morrendo, no estamos vivendo. - Think on These Things Chapter 17

    Por que no se deveria usar drogas?

    Interrogante: Por que no se deveria usar drogas? Voc, aparentemente, contraelas. Seus prprios amigos proeminentes as usaram, escreveram livros sobre elas,encorajaram outros a us-las, e eles experimentaram com grande intensidade abeleza de uma simples flor. Ns tambm as usamos e gostaramos de saber por quevoc parece se opor a essas experincias qumicas. Afinal, todo nosso organismofsico um processo bioqumico, e adicionar a ele uma qumica extra, pode nos dar uma experincia que pode ser uma aproximao do real. Voc mesmo no usoudrogas, usou? Ento, como pode, sem experimentar, conden-las? Krishnamurti: No,ns no usamos drogas. Deve a pessoa ficar bbada para saber o que sobriedade? A pessoa deve ficar doente para descobrir o que sade? Como h vrias coisasenvolvidas em usar drogas, vamos examinar a questo com cuidado. Qual anecessidade de usar drogas realmente drogas que prometem uma expansopsicodlica da mente, grandes vises e intensidade? Aparentemente a pessoa as usaporque suas prprias percepes esto embotadas. A clareza est obscurecida e avida da pessoa bastante superficial, medocre, sem sentido; a pessoa as usa parasair dessa mediocridade. Os intelectuais fizeram das drogas um novo modo de viver. Apessoa v mundo afora a discrdia, as compulses neurticas, os conflitos, a dolorosamisria da vida. A pessoa est consciente da agressividade do homem, suabrutalidade, seu completo egosmo, que nenhuma religio, nenhuma lei, nenhumamoralidade social foi capaz de domar. H muita anarquia no homem e tantascapacidades cientficas. Este desequilbrio provoca devastao no mundo. O

    insupervel espao entre avanada tecnologia e a crueldade do homem est gerandogrande caos e misria. Isto bvio. Ento o intelectual, que brincou com vrias teorias vedanta, zen, ideais comunistas e assim por diante no encontrando sada para asituao do homem, est agora se voltando para a droga dourada que vai trazer sensatez dinmica e harmonia. A descoberta desta droga dourada a respostacompleta para tudo expectativa do cientista e provavelmente ele vai produzi-la. Eos autores e intelectuais vo advog-la para parar com as guerras, como ontemadvogavam o comunismo ou fascismo. Mas a mente, com suas extraordinriascapacidades para descobertas cientficas e sua implementao, ainda insignificante,estreita e intolerante, e certamente continuar, no continuar, em sua insignificncia?

    Voc pode ter uma tremenda e explosiva experincia atravs de uma dessas drogas,mas a agressividade profunda, a bestialidade e sofrimento do homem vodesaparecer? Se essas drogas podem resolver os problemas complexos e intrincadosdas relaes do homem, ento no h mais nada a dizer, porque ento relao, ademanda da verdade, o fim do sofrimento, so todos um caso muito superficial paraser resolvido com uma pitada da nova droga dourada. Certamente esta umaabordagem falsa, no ? Diz-se que estas drogas conferem uma experinciaaproximada da realidade, e assim, do esperana e coragem. Mas a sombra no real; o smbolo nunca o fato. Como se observa mundo afora, o smbolo adorado eno a verdade. Ento no uma afirmativa falsa dizer que o resultado dessas drogas

    est perto da verdade? Nenhuma dinmica plula dourada vai resolver nossosproblemas humanos. Eles s podem ser resolvidos com a realizao de uma

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  • 7/31/2019 Mensagens de J.krishnamurti

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    revoluo radical na mente e no corao do homem. Isto exige trabalho constante erduo, ver e ouvir, e assim ficar altamente sensvel. A mais elevada forma desensibilidade a mais elevada inteligncia, e nenhuma droga inventada pelo homemdar esta inteligncia. Sem essa inteligncia no existe amor; e amor relao. Semeste amor no h equilbrio dinmico no homem. Este amor no pode ser conferido por sacerdotes ou por deuses, por filsofos, ou pela droga dourada. - The OnlyRevolution Europe, Collected Works Volume 13

    S a mente inocente pode ser espontnea

    Interrogante: Ao espontnea ao correta? Krishnamurti: Voc sabe como difcilser realmente espontneo? Quando somos muito condicionados pela sociedade,quando vivemos pela memria, pelo passado, como possvel sermos espontneos?Certamente, fazer alguma coisa espontaneamente agir sem motivo, sem calcular,sem nenhum sentimento de interesse prprio, ao no egocntrica. Vocsimplesmente faz a partir da totalidade de seu ser. Mas ser realmente espontneorequer despir-se completamente do passado. S a mente inocente pode ser espontnea. - Saanen 9th Public Talk 25th July 1963 Collected Works

    A mente est sempre buscando alguma coisa

    Pergunta: Eu ouvi voc durante muitos anos e me tornei bastante bom na observaode meus prprios pensamentos e em estar cnscio de tudo que fao, mas nuncatoquei as guas profundas ou experimentei a transformao de que voc fala. Por qu? Krishnamurti: Acho que est bastante claro por que nenhum de ns experimentaalguma coisa alm da mera observao. Pode haver raros momentos de um estadoemocional em que vemos, por assim dizer, a claridade do cu entre nuvens, mas noquero dizer nada desse tipo. Todas essas experincias so temporrias e tm muitopequena significao. O interrogante quer saber por que, depois de todos esses anosde observao, ele no encontrou as guas profundas. Por que ele as encontraria?Voc entende? Voc pensa que por observar seus prprios pensamentos, vai ganhar um prmio; se voc fizer isso, ganha aquilo. Voc no est absolutamenteobservando, porque sua mente est interessada em ganhar um prmio. Voc pensaque por olhar, por estar cnscio, ser mais amoroso, sofrer menos, ser menosirritvel, conseguir alguma coisa mais; ento sua observao um processo decompra. Com esta moeda voc est comprando aquilo, o que significa que seu olhar um processo de escolha; portanto no olhar, no ateno. Olhar observar semescolha, ver a si mesmo como voc sem nenhum movimento de desejo de mudana,o que uma coisa extremamente difcil de fazer; mas isso no significa que voc vaipermanecer em seu estado atual. Voc no sabe o que acontecer se vir voc mesmocomo voc sem querer provocar uma mudana naquilo que v. Compreende? Voudar um exemplo e trabalhar com ele, e voc ver. Digamos que sou violento, como amaioria das pessoas . Toda nossa cultura violenta; mas no entrarei na anatomiada violncia agora, porque esse no o problema que estamos considerando. Eu souviolento, e percebo que sou violento. O que acontece? Minha resposta imediata quedevo fazer alguma coisa a respeito, no ? Digo que devo me tornar no violento. isso que todo mestre religioso nos disse durante sculos: que se a pessoa violenta

    deve se tornar no-violenta. Ento eu pratico, fao todas as coisas ideolgicas. Masagora vejo como isso absurdo, porque a entidade que observa a violncia e quer

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    transform-la em no-violncia, ainda violenta. Assim, estou interessado, no com aexpresso daquela entidade, mas com a entidade em si. Voc est acompanhandotudo isso, espero. Ora, qual essa entidade que diz Eu devo no ser violento? essa entidade diferente da violncia que ela observa? So dois estados diferentes?Compreendem, senhores, ou isto muito abstrato? Estamos prximos do fim dapalestra e, provavelmente, vocs esto um pouco cansados. Certamente a violncia ea entidade que diz Devo transformar a violncia em no-violncia, so o mesmo.Reconhecer esse fato pr um fim ao conflito, no ? No h mais o conflito de tentar mudar, porque vejo que o prprio movimento da mente para no ser violenta em siresultado da violncia. Ento, o interrogante quer saber por que ele no pode ir almdessas disputas superficiais da mente. Pela simples razo que, consciente ouinconscientemente, a mente est sempre buscando alguma coisa, e essa prpriabusca gera violncia, competio, o sentido de total insatisfao. Apenas quando amente est completamente imvel que existe a possibilidade de tocar as guasprofundas. - Ojai 6th Public Talk 21st July 1955

    Esta criativa beleza interior

    Todo o oriente est hipnotizado pela palavra meditao, e no ocidente, a palavraorao tem tremenda importncia. essencial descobrir se a mente que muitocomplexa, e assim presa num sistema do que chamado meditao, ou na repetiode palavras, mesmo antigas, mesmo sem significado como orao se a mente podede fato saber o que meditao, o que est atrs da palavra orao, e descobrir umestado verdadeiro que realmente silencioso. Apenas quando a mente est silenciosapodemos compreender alguma coisa. Quer-se compreender algum, minha mentedeve estar quieta, no tagarelar, sem preconceito, no ter inumerveis opinies e

    experincias, pois elas impedem a observao e a compreenso. A pessoa pode ver diretamente que, apenas quando a mente est muito quieta, existe a possibilidade declareza; e todo o propsito da meditao no oriente gerar tal estado de mente. Essepropsito o controle do pensamento que o mesmo propsito de repetir constantemente uma orao de modo que nesse estado quieto a pessoa possaesperar compreender seu prprio problema. A pessoa tem que compreender estesproblemas, e tem que se libertar das angstias e medos que eles impem, de outraforma no pode ser realmente um ser humano, uma entidade torturada, e a entidadetorturada, obviamente, no pode ver nada srio claramente. A menos que a pessoaestabelea a fundao que estar livre do medo, livre do sofrimento, angstia, e

    todas as armadilhas que, consciente ou inconscientemente a pessoa estabelece por simesma no sei como possvel para uma mente estar realmente quieta. Esta umadas coisas mais difceis de comunicar ou mesmo de falar a respeito. - Talks in Europe1967 4th Public Talk Paris 27th April 1967 Collected Works Volume 4

    Uma coisa feia no pode se tornar bela

    Ela estava entre um grupo de pessoas que veio discutir alguns assuntos srios. Deveter vindo por curiosidade, ou foi trazida por um amigo. Bem vestida, portava-se comcerta dignidade, e evidentemente se considerava de muito boa aparncia. Eracompletamente consciente de si; consciente de seu corpo, de sua aparncia, de seu

    cabelo e da impresso que causava aos outros. Seus gestos eram estudados e, devez em quando, tomava atitudes diferentes que deve ter elaborado com grande

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    cuidado. Toda sua aparncia dava a impresso de uma postura longamente cultivadana qual ela estava determinada a encaixar, o que quer que pudesse acontecer. Osoutros comearam a falar de coisas srias, e durante uma hora ou mais ela mantevesua pose. Vimos entre todas aquelas faces srias e concentradas esta moaconsciente de si, tentando acompanhar o que estava sendo dito e participar dadiscusso; nenhuma palavra saiu dela. Ela queria mostrar que tambm estava cientedo problema que era discutido; mas havia espanto em seus olhos, pois ela era incapazde tomar parte na conversa sria. Vimos ela rapidament