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1 EDITORIAL Antes de mais, quero expressar uma palavra de agradecimento a todos os leitores desta edição do mensageiro. A primeira edição do mensageiro datada de 1988, foi e é um veículo de informação sobre as atividades do agrupamento para a comunidade. Tem sido feito um esforço de lançar uma nova edição sempre que se justifique ou sempre que exista conteúdo para tal. Neste espaço de editorial, ao contrário do espaço posterior reservado para as secções, irei debruçar-me sobre os planos e projetos para o futuro parque escutista de Palheira. Com as recentes alterações da legislação, os escuteiros vêem-se, cada vez mais, obrigados a realizar os seus acampamentos em parque escutistas ou parques de campismo. No PEP será construído um edifício base, sanitários, capela, pórtico de entrada, casas de apoio. A construção deste parque seria uma mais-valia para a melhor aplicação do projeto escutista com o intuito de ajudar na educação dos jovens do nosso agrupamento e dos escuteiros a nível nacional. O terreno tem ainda a vantagem de, numa das frentes passar o caminho de Santiago de Compostela e Caminho de Fátima, ambos com muita afluência de peregrinos. O Parque Escutista da Palheira serviria de ponto intermédio entre a localidade de Zambujal (Condeixa-a- Nova) e Mealhada, separadas por cerca de 45Km de distância. Fazendo assim jus ao nosso lema “Sempre Alerta para Servir”. A construção do PEP irá trazer várias vantagens à comunidade e à freguesia. A título de exemplo e como os nossos caminheiros podem testemunhar, os peregrinos de Santiago, por norma, adquirem os seus mantimentos nas localidades onde ficam alojados o que iria permitir algumas receitas adicionais ao comércio e restauração da freguesia de Assafarge. Já informados das condições para a construção do Albergue exigidas pela Via Lusitana, aguardamos pacientemente pela conclusão do processo de cedência de direito de superfície do terreno na CMC. Enquanto o processo decorre, gostaria de vos deixar com uma simples estatística. Nos primeiros meses de 2012 saíram da Sé de Lisboa, rumo a Santiago de Compostela 968 Peregrinos que pediram passaporte. Se adicionarmos a este número o total de peregrinos que partiram entre Lisboa e Coimbra, facilmente, chegamos à conclusão que passam centenas de peregrinos anualmente pela nossa localidade. PP – Chefe Agrupamento ABRIL/MAIO 2013

Mensageiro Abril/Maio 2013

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Publicação periódica da responsabilidade do agrupamento 1086 Palheira

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EDITORIAL Antes de mais, quero expressar uma palavra de agradecimento a todos os leitores desta edição do mensageiro. A primeira edição do mensageiro datada de 1988, foi e é um veículo de informação sobre as atividades do agrupamento para a comunidade. Tem sido feito um esforço de lançar uma nova edição sempre que se justifique ou sempre que exista conteúdo para tal.

Neste espaço de editorial, ao contrário do espaço posterior reservado para as secções, irei debruçar-me sobre os planos e projetos para o futuro parque escutista de Palheira. Com as recentes alterações da legislação, os escuteiros vêem-se, cada vez mais, obrigados a realizar os seus acampamentos em parque escutistas ou parques de campismo. No PEP será construído um edifício base, sanitários, capela, pórtico de entrada, casas de apoio. A construção deste parque seria uma mais-valia para a melhor aplicação

do projeto escutista com o intuito de ajudar na educação dos jovens do nosso agrupamento e dos escuteiros a nível nacional. O terreno tem ainda a vantagem de, numa das frentes passar o caminho de Santiago de Compostela e Caminho de Fátima, ambos com muita afluência de peregrinos. O Parque Escutista da Palheira serviria de ponto intermédio entre a localidade de Zambujal (Condeixa-a-Nova) e Mealhada, separadas por cerca de 45Km de distância. Fazendo assim jus ao nosso lema “Sempre Alerta para Servir”. A construção do PEP irá trazer várias vantagens à comunidade e à freguesia. A título de exemplo e como os nossos caminheiros podem testemunhar, os peregrinos de Santiago, por norma, adquirem os seus mantimentos nas localidades onde ficam alojados o que iria permitir algumas receitas adicionais ao comércio e restauração da freguesia de Assafarge. Já informados das condições para a construção do Albergue exigidas pela Via Lusitana, aguardamos pacientemente pela conclusão do processo de cedência de direito de superfície do terreno na CMC. Enquanto o processo decorre, gostaria de vos deixar com uma simples estatística. Nos primeiros meses de 2012 saíram da Sé de Lisboa, rumo a Santiago de Compostela 968 Peregrinos que pediram passaporte. Se adicionarmos a este número o total de peregrinos que partiram entre Lisboa e Coimbra, facilmente, chegamos à conclusão que passam centenas de peregrinos anualmente pela nossa localidade.

PP – Chefe Agrupamento

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O que são os Lobitos? Lobitos por definição são um grupo de pequenos lobos de uma alcateia, é este o nome dado à I.ª secção. A mística da I.ª secção inspira-se na trilogia: S. Francisco de Assis, Jesus e a História do Livro da Selva. S. Francisco de Assis é conhecido pelo seu amor à natureza e aos Homens, pela simplicidade e humildade com que amava e ajudava a todos, tinha a forma especial de comunicar com os animais e era muito querido pelas crianças. Como patrono da I.ª secção. Francisco propõe-se ser um modelo para os Lobitos, já que também ele foi uma criança: apesar de, por vezes ter sido reguila, foi um bom amigo para todos, até para aqueles que não conhecia, e acima de tudo lutou sempre por construir um mundo melhor com muita alegria de viver. A História do Livro da Selva mostra através de um imaginário a sociedade em que vivemos. Ao entrar na história, o Lobito tem oportunidade de se identificar com Máugli; um menino criado na selva por uma família de lobos e cujos melhores amigos são uma pantera e um urso; vivendo os seus sonhos. Máugli é um menino ora corajoso, ora frágil; ora sábio ora ingénuo, mas apesar de tudo é um menino alegre e feliz. A selva é assim o símbolo mais proeminente da mística da Iª secção, representado o ar livre, a aventura, o mistério; é o lugar onde existem tesouros imensos, prontos a serem

descobertos e explorados pelos nossos Lobitos. Ao envolver o Lobito em toda esta mística permitimos-lhes a descoberta de si próprio, dos outros, da natureza e de Deus, bem como lhes damos bases para o desenvolvimento do respeito por estes.

- Organização da I.ª Secção –

Os elementos são denominados Lobitos; Os Lobitos estão divididos em Bandos de 5 a 7 elementos; Denomina-se Alcateia a Unidade formada pelos Bandos de Lobitos; Cada Alcateia tem de dois a cinco Bandos; Cada um dos Bandos designa-se e distingue-se por uma das seguintes cores, escolhida pelos respetivos Lobitos e que figura no distintivo de cada Lobito e na bandeirola de Bando: branco, cinzento, preto, castanho e ruivo; O patrono da I Secção é São Francisco de Assis; Cor representativa desta secção é o Amarelo.

MR – Aquelá

O Lobito escuta «Aquelá» O Lobito não se escuta a si próprio

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Alice no País das Maravilhas / Field Day

No passado fim-de-semana 5 a 7 de Abril, à hora marcada lá estavam os exploradores junto ao Polivalente para mais uma partida para uma atividade, desta vez em conjunto com o agrupamento do Bordalo, para viver a aventura da Alice no País das Maravilhas e participarem numa atividade única a nível nacional, o Fiel Day 2013, 24 horas com energias alternativas, no Campo Escola de Serpins, no concelho da Lousã. Chegados a campo foi hora de montar campo e participar num jogo noturno em patrulha. Depois da oração da noite dedicada ao tema do acampamento, lá foram descansar um pouco, pois no dia seguinte teriam de acordar cedo. O sol já se tinha levantado à um pouco quando suou o grifo a dar sinal que eram horas de acordar, alguns com custo, pois tiveram que colocar a conversa em dia depois do recolher já dentro das tendas e dos sacos cama, a mordiscar uma bolachinha.

Depois do pequeno-almoço e com madeira escolhida, construção de quadriga, utilizando ligações em sisal, para uns uma descoberta para outros, oportunidade de colocar em prática os conhecimentos já adquiridos em outras situações. Com as quadrigas construídas, hora da verdade, a corrida propriamente dita, onde todos participaram colocando a sua força e velocidade à prova. Entretanto, hora de almoço e eram horas de começar o Fiel Day 2013, marcado para as 15h00. Organizado pelo Departamento Regional de Rádio-escutismo, a atividade foi um sucesso junto dos exploradores e dirigentes presentes no Campo Escola de Serpins, ajudou também o facto das condições meteorológicas estarem favoráveis à atividade ao ar livre. Para as comunicações via rádio foram montadas antenas pelos exploradores e dirigentes para diversas bandas. Para a banda do cidadão foi montada uma antena passo em frente que teve como mastro um tripé em madeira recorrendo a amarrações e ligações em sisal à boa maneira escutista. Efetuaram-se alguns QSO's utilizando essa antena, por exemplo, Vila Nova de Poiares e Arganil. Chegada a hora do jogo noturno para a transmissão de mensagens o Código Morse recorrendo a lanternas, Alfabeto Fonético utilizando PMR's e Código Homógrafo com recurso a bandeirolas. Domingo depois da Eucaristia pelas 8h30 na Igreja de Serpins, hora do jogo de vila, onde tiveram que cumprir diversas tarefas. Depois de almoço, hora de regressar à Palheira e assim terminou mais uma atividade, já estamos a pensar na próxima.

RP

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O grupo de pioneiros n.º 36 S. João de Brito escolheu como tema de empreendimento a máquina do tempo, dividido em três partes distintas: o passado, o presente e o futuro. O tema, como a palavra sugere, serve como elo de ligação entre todos acampamentos, jogos e demais atividades. Para o primeiro segmento de três, o passado, o grupo de pioneiros decidiu entrar na máquina do tempo tendo como destino a pré-história. O acampmento em Serpins, nos dias 27 a 29 de Dezembro, será recordado por todos os participantes para sempre. As atividades efetuadas, os abrigos construídos, a pesca dos peixes que corriam no leito do rio, as peripécias da caça e do posterior arranjo da Molly, a cozinha selvagem em todas as refeições sem recurso fogões a gás contribuíram para uma atividade notável.

Como “presente” os elementos da 3.ª Secção identificaram as suas lacunas como escuteiros, nomeadamente a nível técnico, e as fragilidades identificados serviram como motivo para a atividades de páscoa. Na Palheira, na época das chuvas quase tropicais que assolaram o

nosso País, o decurso normal da atividade sofreu algumas influências. No primeiro dia, em detrimento da técnica escutista como estava previsto, foi favorecido o espírito de grupo em diversos momentos em equipa, nomeadamente após a visualização do filme Favores em Cadeira. Filme como conta a história verídica de uma criança que, como trabalho escolar abraçou a ideia de ajudar o próximo como forma de mudar o mundo. O sujeito de cada boa ação praticada teria que ajudar o próximo, numa cadeira de favores, como o filme sugere. O filme serviu, também, como introdução a uma outra atividade que estava programada para um futuro próximo. No segundo dia de acampamento, com a chuva a ser substituída por um dia magnífico, a equipa de pioneiros retomou o plano original do acampamento e praticou diversas técnicas escutista, destaca-se a construção de uma torre de 3 metros de altura com plataforma e escadas em pouco mais de uma hora. Ainda nas férias escolares da Páscoa, no dia 26 de Março, o grupo de Pioneiros realizou uma atividade junto dos idosos do Centro Social e Polivalente de Palheira. A tarde começou com um jogo de quebra-gelo como forma de apresentação, de seguida decorreu uma atividade sobre alimentação saudável e um lanche partilhado oferecido pelo Centro Social. Deixaram saudades nos nossos corações todos os que partilharam aquela tarde connosco. A terceira parte do empreendimento, intitulado futuro, começou já a ser vivido pelos nossos elementos. O futuro próximo da 3.ª Seção, juntamente com o grupo de pioneiros do Agrupamento 603 Antanhol, passa pela preparação e participação no acampamento regional de Coimbra – Jambeiras.

PP

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O Clã 29 partiu para Santiago de Compostela

A viagem foi iniciada no sábado dia 23 de Março, onde o ponto de encontro foi na capela da Palheira pelas 5h30 da manhã. Nesta peregrinação participaram os caminheiros Lúcia, Ana Paula, Nuno, Mariana e Carolina e os chefes Cláudio Matos, João Paulo e Cláudio Silva (neste momento é chefe no Agrupamento de Cantanhede e foi um dos primeiros membros do clã 29). Ao longo desta jornada de 120km percorrendo parte da Galiza foram conhecendo diversos locais e pessoas que deram mais valor à viagem. A peregrinação durou 5 dias, onde

enfrentaram vários desafios como o cansaço, dores, as condições do tempo. Mas no dia 27 de Março o clã chegou a Santiago de Compostela mais unido, cheio de alegria e com muita emoção de chegar ao topo do seu mundo. Em Santiago pernoitaram na sede dos escuteiros da Galiza onde foram muito bem recebidos. No dia 28 de Março visitaram a cidade, a Catedral (onde receberam as insígnias da atividade) e lá assistiram à Eucaristia do lava-pés. Nesse mesmo dia, em frente à catedral, as caminheiras Carolina e Lúcia fizeram a investidura de Guia e Sub-Guia, respetivamente. No dia 29 de Março, logo pela manhã, o clã despediu-se da cidade e voltou à Palheira. Esta peregrinação tinha como pano de fundo a mística deste ano a Fénix. O grande objetivo era unir e fazer renascer o clã, que foi cumprido com o esforço de todos.

CC

Brevemente… • 27 de Abril de 2013 – Missa do

Agrupamento • 26 de Maio de 2013 – Dia da Igreja

diocesana do Arciprestado de Coimbra Sul, com o tema “Porque creio na Igreja”

• Maio de 2013 – Participação no Banco Alimentar contra a Fome

• 16 de Junho de 2013* – Pelos Caminhos de Portugal

• 12 a 14 de Julho de 2013* – Acampamento de encerramento do ano escutista.

• 3 a 9 de Agosto de 2013 – Acampamento Regional de Coimbra, Jambeiras.

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Participação no Tríduo Pascal Como é habitual decorreu na Igreja de Assafarge, a celebração do Tríduo Pascal que é o conjunto dos três dias celebrados no Cristianismo, composto pela Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Vigília Pascal, véspera do Domingo de Páscoa. Este último dia já não faz parte do Tríduo Pascal. É celebrado em memória da Paixão, morte e ressurreição de Jesus, conforme os Evangelhos. Desde 1955, com a reforma litúrgica, o Tríduo Pascal é um tempo litúrgico mais bem definido, antes as celebrações podiam durar mais de 12 horas. Após o Glória da Missa da Ceia do Senhor, na quinta-feira, todos os sinos e instrumentos da igreja são silenciados. O agrupamento da Palheira participou ativamente nas celebrações nos 3 dias, no lava-pés alguns dos elementos vivenciaram a experiência de lhes ser lavados os pés pelo pároco, como Jesus fez, demonstrando aos discípulos o que é humildade. Na vigília pascal como é tradição os escuteiros acenderam a fogueira, onde é acendido o círio pascal e o Francisco Relvão e Carlos Roque tiveram a sua primeira experiência como acólitos, com a preciosa ajuda do Pedro Fadiga. Durante as celebrações contámos sempre com a presença assídua dos nossos escuteiros que valorizaram a parte espiritual da sua formação cristã, de louvar também a presença dos caminheiros peregrinos a Santiago que depois de uma dura peregrinação, nos acompanharam nas celebrações.

Sopa de Letras

FISICO|AFECTIVO|CARACTER| ESPIRITUAL|INTELECTUAL

SOCIAL|CÁ|BÀGUIRÀ|MÁUGL HATI|ÀQUÊLÁ|BÁLU|RACXA|XER

CANE|LEI|SELVA BÂNDARLOUGUES|ALCATEIA

Contactos: Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 1086 – Palheira Sítio: http://1086palheira.pt.vu http://www.facebook.com/agrupamento.1086.palheira E-mail: [email protected] No próximo número a não perder… Dia da Igreja diocesana do Arciprestado de Coimbra Sul, com o tema “Porque creio na Igreja”