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MEMORIAL DESCRITIVO PARA EXECUÇÃO:
-Adequação das instalações elétricas (NR10)
-Adequações nas instalações mecânicas (NR12)
Obra: Adequações NR10 e NR12 da captação B1.
Local: Garça – SP
Obra: Adequações NR10 e NR12 Captação B1
Eng. Eletricista e Segurança do Trabalho - Vanderlei Martin Salinas – Crea nº 5063723953 VSA CONSTRUTORA LTDA ME - CNPJ: 12.443.265/0001-43 - Insc. Estadual: 564.019.870.116
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Sumário
1. OBJETIVO .............................................................................................................................................. 3
2. NORMAS E PROCEDIMENTOS .......................................................................................................... 4
3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO......................................................................................................... 7
4. INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO............................................................................... 8
4.1 DADOS DA INSTALAÇÃO .................................................................................................................. 8
4.2 TENSÃO DA INSTALAÇÃO ................................................................................................................ 8
4.3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ............................................... 8
4.3.1 ELETRODUTOS APARENTE E CAIXA DE PASSAGEM ................................................................. 8
4.3.2 ELETRODUTOS EMBUTIDOS EM PISO OU PAREDE .................................................................... 9
4.3.3 ELETROCALHAS E PERFILADOS ..................................................................................................... 9
4.4 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA EM BAIXA TENSÃO................................................. 10
4.4.1 QDGBT02 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL EM BAIXA TENSÃO 02 ............................ 11
4.4.2 QDFL01 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA E LUZ 01 .................................................. 11
4.4.3 QDF02 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA 02 ................................................................. 12
4.5 ILUMINAÇÃO ..................................................................................................................................... 12
4.6 INTERRUPTORES E TOMADAS....................................................................................................... 12
4.6.1 INTERRUPTORES ............................................................................................................................... 12
4.6.2 TOMADAS ........................................................................................................................................... 13
5. CABINE BLINDADA EM MÉDIA TENSÃO .................................................................................... 14
5.1 TENSÃO DA INSTALAÇÃO .............................................................................................................. 14
5.2 PONTO DE TOMADA DE ENERGIA ................................................................................................ 14
5.3 RAMAL DE ENTRADA ...................................................................................................................... 14
5.4 MÓDULO DE ENTRADA E PROTEÇÃO.......................................................................................... 15
5.5 MÓDULO DE TRANSFORMAÇÃO .................................................................................................. 16
5.6 ALAMBRADO E GRADES DE PROTEÇÃO .................................................................................... 16
5.7 NOTAS ................................................................................................................................................. 16
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6. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL BAIXA TENSÃO 01 – QDGBT01 ................................... 17
7. SPDA E ATERRAMENTO .................................................................................................................. 18
7.1.1 SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICAS (SPDA) .......................... 18
7.1.2 SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO ......................................................................................................... 18
7.1.3 SUBSISTEMA DE DESCIDAS ........................................................................................................... 19
7.2 ATERRAMENTO................................................................................................................................. 19
7.3 EQUALIZAÇÃO DE POTÊNCIAIS .................................................................................................... 20
8. SINALIZAÇÃO .................................................................................................................................... 20
9. PROTEÇÕES MECÂNICAS E ACESSOS .......................................................................................... 21
9.1 GUARDA CORPO ............................................................................................................................... 21
9.2 ESCADA MARINHEIRO .................................................................................................................... 21
9.1 ESCADAS E RAMPAS DE ACESSO ................................................................................................. 22
9.2 PLATAFORMA MÓVEL..................................................................................................................... 22
9.3 PROTEÇÕES DE EIXOS DE MOTORES E BOMBAS ..................................................................... 22
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1. OBJETIVO
Este memorial descritivo visa estabelecer as condições básicas, normas e
critérios gerais a serem seguidos pela empresa Contratada durante a
construção e reforma das instalações elétricas de baixa tensão e em média
tensão classe 15kV, sistemas de proteções mecânicas e adequações de pisos.
Os projetos contemplam instalações elétricas internas e externas,
acionamento, proteção e partida de motores, entrada de energia em média
tensão, e sistemas de proteção mecânica de motores e bombas e acesso.
Todos os serviços serão realizados na Estação Captora B1, localizada na
cidade de Garça – SP.
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2. NORMAS E PROCEDIMENTOS
Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as
normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e normas locais da
Concessionária de Energia Elétrica:
• Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2855;
• Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2856;
• Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2858;
• Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2859;
• Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2861;
• NBR/IEC 60947 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Industrial – Especificação;
• NBR 5419/2015 – ABNT – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
– Procedimento;
• NBR 5597 - ABNT – Eletroduto rígido de aço-carbono, e acessórios, com
revestimento protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 – Especificação;
• NBR 6146 – ABNT – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção.
Especificação;
• NBR 6148 – ABNT – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) para tensões até 750 V – Sem cobertura – Especificação;
• NBR 6151 – ABNT – Classificação de equipamentos elétricos e Eletrônicos
quanto à proteção contra os choques elétricos – Classificação;
• NBR 6808 – ABNT – Conjunto de manobras e controle de baixa tensão montados
em fábrica – CMF – Especificação;
• NBR 9313 – ABNT - Conectores para cabos de potência isolados para tensões
até 35 KV – Condutores de cobre ou alumínio – Especificação;
• NBR 9326 – ABNT – Conectores para cabos de potência – Ensaios de ciclos
térmicos e curtos circuitos – Método de Ensaio;
• NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão;
• NBR 14039 - Instalações elétricas em alta tensão;
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• NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia;
• NBR 13570 – Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos
específicos;
• NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;
• NR 12 – Segurança em máquinas e equipamentos;
Na inexistência destas ou em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras
normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como:
• ANSI - American National Standard Institute;
• DIN - Deutsche Industrie Normen;
• ASTM - American Society for Testing and Materials;
• IEC – International Electrotechnical Comission;
• ISA – Instrumental Standards Association;
Os projetos foram elaborados considerando a relação de normas citadas, porém a
Instaladora /construtora responsável pela execução da dos serviços, deve efetuar
verificação criteriosa, na época da contratação, sobre novas normas ou alterações
de normas que tenham entrado em vigor ou ainda que não se encontrem aqui
relacionadas.
Deverão ser acertados entre o contratante e a empresa prestadora dos serviços
elétricos todos os métodos de trabalho a serem empregados em função das
qualidades e sistemas a serem utilizados.
A execução das instalações elétricas deverá ser realizada por profissionais
devidamente habilitados e os materiais elétricos e mecânicos a serem empregados
na obra de primeira qualidade. Materiais estes que deverão ser examinados e
aprovados pelo departamento de engenharia, de modo que sejam garantidas as
melhores condições de utilização, eficiência e durabilidade dos mesmos.
Será obrigação da empresa contratada pelas instalações elétricas e mecânicas a
responsabilidade pela qualidade e desempenho das por ela executadas, direta ou
indiretamente, bem como pelas eventuais alterações do projeto que venham a ser
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exigidas pela fiscalização da obra ou pela concessionária, mesmo que ditas
alterações se originem de erros inicialmente construtivos.
As instalações elétricas e mecânicas só serão aceitas pela fiscalização quando
forem entregues em perfeitas condições de funcionamento e uso, devidamente
ligadas à rede externa da companhia concessionária e com todas as proteções
mecânicas realizadas.
A tensão a ser utilizada em todas as dependências da obra será de 13.800V para o
sistema de média tensão, 440V/254V para o acionamento dos três motores de 200
CV e 220V/127V para a instalação elétrica interna da captação.
Como medida de segurança deverá ser instalado extintores de incêndio de gás
carbônico CO2 de 6 Kg próximo aos quadros de distribuição geral e cubículo de
proteção e transformação.
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3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
O projeto é composto por 13 (treze) folhas no formato ABNT/NBR A1,
disponibilizadas em arquivo CAD e PDF de acordo com a seguinte descrição:
01/13: IMPLANTAÇÃO E ORIENTAÇÃO PRANCHAS;
02/13: PROJETO ELÉTRICO – ILUMINAÇÃO E FORÇA;
03/13: PROJETO ELÉTRICO – ALIMENTADORES DA CAPTAÇÃO E DOS
MOTORES;
04/13: DETALHES PRANCHA 03/13;
05/13: PROJETO ELÉTRICO – DIAGRAMAS DE BAIXA TENSÃO;
06/13: PROJETO ELÉTRICO – DIAGRAMAS DE BAIXA TENSÃO;
07/13: PROJETO ELÉTRICO –CABINE DE MÉDIA TENSÃO CLASSE 15kV;
08/13: PROJETO ELÉTRICO – CABINE DE MÉDIA TENSÃO CLASSE 15kV;
09/13: PROJETO ELÉTRICO – ATERRAMENTO E SPDA;
10/13: PROJETO ELÉTRICO – ATERRAMENTO E SPDA (DETALHES);
11/13: PLANTA DE SINALIZAÇÃO;
12/13: PROJETO MECÂNICO – PROTEÇÕES MECÂNICAS E ACESSOS;
13/13: PROJETO MECÂNICO – PROTEÇÕES MECÂNICAS E ACESSOS;
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4. INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO
4.1 DADOS DA INSTALAÇÃO
O projeto contempla a instalação elétrica de baixa tensão e dos seus
respectivos alimentadores.
4.2 TENSÃO DA INSTALAÇÃO
Toda instalação em baixa tensão será de 440V entre fases e 254V entre fase e
neutro, para o sistema de acionamento dos motores das bombas de captação,
e 220V entre fases e 127V entre fase e neutro, para as instalações elétricas
internas e externas da captação e residências próximas.
4.3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
4.3.1 ELETRODUTOS APARENTE E CAIXA DE PASSAGEM
O dimensionamento dos eletrodutos, deverão atender as taxas máximas de
ocupação no interior do mesmo estabelecidas na norma ABNT
Todos os eletrodutos deverão ser instalados com curvas adequadas, ou caixas
de derivação em todo e qualquer desvio acentuado de direção.
Nas caixas de passagens aparentes (conduletes), os eletrodutos deverão ser
rosqueados.
As braçadeiras e grampos para fixação de eletrodutos deverão ser de aço
galvanizado ou liga de alumínio, sendo os parafusos, porcas e arruelas
bicromatizados.
Os eletrodutos serão em ferro galvanizado pesado, para todas as bitolas.
As caixas subterrâneas pré-moldadas, deverão ser dimensionadas
adequadamente com fundo em brita para permitir escoamento ou dotadas de
dreno.
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4.3.2 ELETRODUTOS EMBUTIDOS EM PISO OU PAREDE
Eletrodutos embutidos na parede ou sobre o forro será do tipo flexível
espiralado externo e liso interno, anti-chama, em seus respectivos diâmetros,
tipo corrugado em PEAD.
Nos percursos de eletrodutos subterrâneo, deverão ser previstos pontos de
puxamento a cada 30 metros no máximo, para trechos retos. Nos trechos
com curvas esta distância deverá ser reduzida a 25 metros.
Tanto nos sistemas aéreos quanto nos subterrâneos deverão ser tomados
cuidados quanto ao afastamento entre sistemas de força, lógica, telefonia,
controle etc., não sendo permitida a passagem dos cabos de elétrica/lógica,
elétrica/telefonia ou lógica/telefonia em um mesmo eletroduto.
Todos os eletrodutos embutidos no piso em área externa, deverão ser
envelopados em concreto a profundidade mínima de 500 mm.
A junção dos dutos será feita de modo a permitir e manter,
permanentemente, o alinhamento e a estanqueidade. Antes da confecção de
emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão limpos.
O encaminhamento dos eletrodutos sobre o forro devera se executado de
modo que as curvas decorrentes do seu encaminhamento não fiquem com
dobras de modo a interferir na passagem dos cabos de distribuição.
Para todos os efeitos considerar toda a instalação elétrica do tipo aparente.
4.3.3 ELETROCALHAS E PERFILADOS
Para distribuição dos circuitos de força e trechos de iluminação, onde a
quantidade de condutores e as suas bitolas foram justificadas, utilizaram-se
eletrocalhas perfuradas e perfilados em chapa galvanizada a fogo.
Todas as conexões devem ser pré-fabricadas, não sendo admitido o uso de
conexões executadas no local.
Nas conexões painéis x eletrocalhas, obrigatoriamente deve ser previsto o
uso de flanges específicos para tal.
Todas as eletrocalhas e perfilados possuirão tampa instaladas e fixadas
apropriadamente.
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4.4 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA EM BAIXA TENSÃO
Os quadros de distribuição de energia comuns e especiais serão metálicos, tipo
sobrepor, com moldura, porta articulada por meio de dobradiças e provido de
fecho rápido, fechadura ou dispositivo para cadeado, fabricados em chapas
com espessura mínima 16 BWG, em aço protegidos com pintura antioxidante
cinza. Os quadros deverão possuir placas de montagem removíveis para a
instalação dos equipamentos de manobra e proteção, salvo quando o Centro
de Distribuição possuir menos que 10 dispositivos de proteção (disjuntores e
DPS) conforme diagrama multifilar, atendido essa regra o centro de distribuição
poderá possuir bastidores metálicos apropriados tipo trilho conforme norma
DIN, para montagem dos dispositivos com características conforme
apresentado nos diagramas multifilares, quantidades e capacidades.
Características construtivas dos quadros:
Caracterização: de sobrepor do tipo quadro de comando, serão construídos em
chapa de aço SAE 1008;
Grau de proteção IP55.
Deverá possuir previsão de disjuntor geral e local para protetor de surtos (dps),
ligado após o disjuntor geral, quando solicitado;
Os equipamentos e componentes instalados no interior dos quadros deverão
ser montados sobre bandejas removíveis;
Os quadros terão espelhos em policarbonato, que visam evitar o contato do
usuário com partes vivas da instalação, devendo ser fixados sobre kit
barramento com isoladores epóxi.
Os espelhos terão plaquetas em acrílico identificando o nome dos circuitos;
Todos os condutores no interior dos quadros deverão ser identificados com
anilhas plásticas numeradas;
Os barramentos serão de cobre eletrolítico de teor de pureza maior que 97%,
encapados com termo-encolhivel nas cores preta (fase R), vermelha (fase S),
cinza (fase T), azul claro(neutro) e verde(terra). Os pontos de ligação do
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barramento com os terminais não deverão em hipótese alguma ser pintados ou
estar coberto pelo termo-encolhível para que haja um perfeito contato da
conexão barramento terminal;
Todos os condutores deverão ser conectados à barramento com terminais pré-
isolados, cada condutor deve ser conectado ao barramento com parafuso
exclusivo.
Os quadros deverão possuir dispositivo para cadeado, conforme padrões e
exigências da Norma Regulamentadora 10 (NR 10);
Os barramentos deverão ser montados sobre isoladores de epóxi, fixados por
parafusos, arruela simples e arruelas de pressão, todas zincadas, de forma a
assegurar-se perfeita isolação e resistência aos esforços eletrodinâmicos.
O projeto contempla a instalação de três painéis em baixa tensão, na tensão de
220V trifásico, utilizados para a distribuição interna da Estação Captora e
edificações anexas.
4.4.1 QDGBT02 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL EM BAIXA TENSÃO 02
O painel será do tipo armário metálico autossustentável, montado conforme
diagrama elétrico proposto. O painel será responsável pela distribuição elétrica
de toda a energia elétrica trifásica 220V, oriunda do autotransformador. O
painel alimentará as duas residências, circuitos RESID01 e RESID02, e o
painel de distribuição em baixa tensão do prédio da estação captora, circuito
QDGFL01. Deverá ser previsto disjuntores extras para futuras ampliações e
espaços reservas caso estes disjuntores venham a ser insuficientes.
4.4.2 QDFL01 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA E LUZ 01
O painel será do tipo metálico de sobrepor, montado conforme diagrama
elétrico proposto. O painel será responsável pela distribuição elétrica interna e
externa do prédio da estação captora, contemplando os circuitos de iluminação
e tomadas. O painel também alimenta o painel de comando dos motores de
220V, circuito QDF02. Deverá ser previsto disjuntores extras para futuras
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ampliações e espaços reservas caso estes disjuntores venham a ser
insuficientes.
4.4.3 QDF02 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA 02
O painel será do tipo metálico de sobrepor, montado conforme diagrama
elétrico proposto. O painel será responsável pela alimentação dos motores e
bombas instalados na estação captora. Deverá ser previsto disjuntores extras
para futuras ampliações e espaços reservas caso estes disjuntores venham a
ser insuficientes.
4.5 ILUMINAÇÃO
O projeto de iluminação foi desenvolvido tendo como parâmetro o aspecto de
segurança, economia de energia elétrica, durabilidade “vida útil” e o ambiente
de trabalho específico da Estação Captora B1.
Os modelos de luminárias, lâmpadas e distribuição estão demonstrados no
projeto elétrico em anexo.
Toda iluminação interna da referida obra será de sobrepor instalada e
distribuída a fim de se manter a máxima iluminação homogênea no ambiente a
ser iluminado.
Na iluminação externas, deverá ser empregado equipamentos com Grau de
Proteção específicos à sua utilização, não sendo aceito o uso de equipamentos
cujo grau de proteção não atendam o uso ao tempo.
Toda iluminação será provida de condutores terra em sua carcaça metálica.
4.6 INTERRUPTORES E TOMADAS
4.6.1 INTERRUPTORES
Os interruptores deverão obedecer às normas vigentes, com capacidade
mínima de operação estipulada em 10A/250V, instalados em caixas
apropriadas para o seu uso, devidamente identificados as suas fases e
retornos e instalados conforme altura estabelecida no projeto elétrico.
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4.6.2 TOMADAS
Para a instalação todas as tomadas deverão ser do tipo 2P+T (3 pinos)
10A/250V ( mínimo), p ad r ã o “ novo” NBR-14136, i n s t a l a d a s e m ca ixas
apropriadas para o seu uso, e devidamente identificadas com o número do
circuito a qual pertence, no interior de sua caixa, instaladas conforme altura
estabelecida no projeto elétrico.
As tomadas deverão ser providas também de marcadores de tensão
apropriados, ou seja, identificação de tensão 127 ou 220 Volts em todas as
tomadas instaladas. As tomadas de tensão 220V deverá ser na cor vermelha
ou dispor de um acessório de plugue para tomada dedicada de circuito
exclusivo na cor vermelha, afim de diferenciar das tomadas de circuitos
127V.
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5. CABINE BLINDADA EM MÉDIA TENSÃO
O projeto contempla a instalação de cabine de proteção e transformação
blindada com entrada subterrânea e instalação de transformador trifásico em
pedestal nas tensões de 13.800V no primário e 440V/254V, no secundário.
5.1 TENSÃO DA INSTALAÇÃO
A tensão primária no ponto de tomada de energia, será trifásica em média
tensão na classe 15kV com tensão de 13.800 Volts. A tensão secundária após
a saída do transformador será trifásica com tensões de 440V entre fases e
254V entre fase e neutro.
5.2 PONTO DE TOMADA DE ENERGIA
Para o ponto de tomada de energia, será instalado um poste de 12 metros e
600 kg, e neste teremos a instalação de uma estrutura para chaves faca tipo
Loadbuster 15kV, conjunto de para-raios poliméricos classe 15kV, muflas e
para a descida dos condutores será instalado eletroduto de aço galvanizado a
fogo de ᴓ5” e seis metros de altura em relação ao solo. Na base do poste
teremos a construção de caixa de passagem em alvenaria sendo que as
paredes internas deverão serem rebocadas, com fundo e dreno de pedra
britada e tampa em concreto. A caixa deverá ter dimensões internas livres de
1000x1000x1200mm (CxLxP) e dreno com profundidade de 1 metro, conforme
detalhe no projeto.
5.3 RAMAL DE ENTRADA
O ramal primário de entrada será do tipo subterrâneo com condutor de entrada
em cabo de cobre isolado com classe de isolação de 12/20kV em EPR, com
diâmetro de 25mm², e cabo terra (PE) em cobre nú 7 fios, com diâmetro de
50mm², instalados em eletroduto corrugado em PEAD Ø5” em toda sua
extensão.
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Todas as caixas de passagem deverão identificadas conforme normas
vigentes, contendo o aviso de “Perigo Média Tensão” e “Perigo Risco de
Morte”.
Após a passagem dos cabos subterrâneos, os mesmos deverão passar por
teste de isolação, através de instrumentos certificados e calibrados, devendo a
contratada fornecer o Laudo de Isolação dos Cabos de Média Tensão para a
contratante.
5.4 MÓDULO DE ENTRADA E PROTEÇÃO
Com dimensões aproximadas de 1200x1800x2460 (LxPxA), teremos a entrada
dos condutores de cobre com isolação 12/20kV, no diâmetro de 25mm²,
instalado em eletroduto do tipo corrugado flexível em PEAD (polietileno de alta
densidade), modelo kanalex – kanaflex, na bitola de Ø5”. Os cabos serão
identificados nas cores vermelho, azul e branco para as fases. Neste módulo,
teremos a instalação de para raios poliméricos classe 15kV interligados ao
sistema de aterramento do cubículo.
O Disjuntor tripolar automático de média tensão será do tipo isolado à vácuo
fixo, com as seguintes características: Ur 17,5kV/60Hz Ir 630A Ik 25kA/3seg.
Up 95kV Ud 38kV Frame 1 execução fixa, contatos auxiliares 5NA + 5NF e
contador de operações. O módulo contará também com chave seccionadora
tripolar, classe 15kV, com alavanca de manobra de capacidade de 400 A 16kA,
trifásica para abertura geral do cubículo, e três transformadores de corrente e
dois transformadores de potência, os quais fazem parte do sistema de proteção
de relês do cubículo. Os TC´s, TP´s e os cabos de comando do disjuntor MT
serão interligados a caixa de comando do relê de proteção através de
canaletas específicas, instaladas no interior do cubículo.
Para o comando e monitoramento do sistema de proteção, foi indicado o uso
de Relé de Proteção com as seguintes funções ANSI: 50/50N, 51/51N, 51NGS,
27, 47/48, 59 e 86.
O módulo deverá ser instalado sobre base de concreto e deverá conter em
toda à sua extensão placas contendo aviso de “Perigo Média Tensão”.
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5.5 MÓDULO DE TRANSFORMAÇÃO
Teremos a instalação do transformador à óleo com potência de 500kV, com
tensão primária ajustável (TAPs) EM 13,8 / 13,2 / 12,0 / 11,4 E 10,8kV e tensão
secundária em 440/254V, 60Hz, o qual será instalado dentro de invólucro,
conforme normas vigentes locais (consultar projeto).
O módulo deverá ser instalado sobre base de concreto e deverá conter em
toda à sua extensão placas contendo aviso de “Perigo Média Tensão”.
5.6 ALAMBRADO E GRADES DE PROTEÇÃO
Para separar a área energizada da circulação de pessoas não autorizadas,
serão instalados alambrados, feito em tela com malha de 3 polegadas fio
12BWG, com 1,60m de altura. Os mourões de concreto, deverão ter seção
quadrada de 90x100mm, com medidas de 40m da parte inclinada e 2,60m na
parte reta, sendo destes 0,60m deverão ser concretados dentro do solo. Para
evitar o contado da malha do alambrado diretamente com o solo, deverá ser
construída mureta de concreto com dimensões de 20x10cm acima do nível do
solo.
Para o acesso ao interior do alambrado, deverá ser previsto a instalação de
portão tubular em tela de aço galvanizado com dimensões de 2,10x1,00m, com
trinco e cadeado.
Deverá ser instalado aviso de “Perigo Média Tensão” a uma distância de dois
em dois metros ao redor de todo o alambrado.
5.7 NOTAS
Após término da construção, caso tenha ocorrido mudanças em relação projeto
original, deverá ser fornecido pela empresa contratada “AS BUILT” dos projetos
em questão e encaminhadas ao departamento técnico para regularização dos
mesmos.
Para divergências técnicas entre projetos, memorial descritivo e planilha
orçamentária, prevalece primeiro o projeto, depois o memorial e por último a
planilha orçamentária.
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6. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL BAIXA TENSÃO 01 – QDGBT01
O QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL DE BAIXA TENSÃO 01 (QDGBT01) é
responsável por toda a distribuição de energia em baixa tensão utilizada na
estação captora, contemplando o comando e proteção dos motores das
bombas e alimentação do autotransformador de baixa tensão 440V/220V. O
painel é alimentado pelo transformador trifásico 500kVA, cuja tensão de
operação é de 440V entre fases e 254V entre fase e neutro.
No módulo de proteção principal, deverá conter multimedidor, para controle das
tensões, correntes e potências, controlando as três fases e do neutro do painel
e dispositivo de proteção contra surto (DPS) classe I, instalado nas três fases.
O disjuntor geral será do tipo tripolar termo-magnético, extraível, com térmico
ajustável, corrente nominal de 1000A, tensão nominal de funcionamento de
600V e corrente de curto circuito mínima de 45kA. Toda a distribuição interna
do painel deverá ser realizada com barramentos em cobre, considerando uma
folga de corrente mínima de 50% acima da máxima corrente calculada no
circuito. Os barramentos deverão estar devidamente identificados e pintados
conforme as suas fases.
O painel deverá possuir módulo para correção do fator de potência automático
com o mínimo de 6 canais, na potência de 90kVAr, classe de tensão 600V e
tensão de operação 440V.
O módulo de proteção dos motores, deverá possuir disjuntor trifásico
magnético com térmico ajustável, contator de segurança com acionamento
através de botão de emergência e soft starter com corrente mínima de 365A,
para partida e desligamento dos motores. Os botões de acionamento dos
motores deverão estar na porta de seus respectivos módulos juntamente com a
IHM da soft starter.
Deverá ser previsto disjuntores extras para futuras ampliações e espaços
reservas caso estes disjuntores venham a ser insuficientes. Para maiores
esclarecimentos, consulte diagramas e detalhes específicos.
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7. SPDA E ATERRAMENTO
7.1.1 SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICAS (SPDA)
Os serviços do SPDA deverão ser executados conforme prescrições da
NBR5419/2015 e outras pertinentes da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
A execução do SPDA compreende 3 subsistemas:
- Subsistema de Captação;
- Subsistema de Descidas, e
- Subsistema de Aterramento.
A execução destes subsistemas quando executadas na fase inicial da
construção da edificação representam a melhor opção para um SPDA.
A edificação Captação B1 é existente, e o tipo adotado será do tipo
convencional externo, exigindo intervenções na cobertura, paredes e pisos,
assim o objeto dos serviços de um SPDA se estendem a quebras, demolições,
retiradas, recomposições.
A execução do SPDA compreende também a execução de cuidados especiais
onde haja movimentação de pessoas no entorno, minimizando os efeitos da
Tensão de Passo e Tensão de Toque, e cuidados com as instalações com as
equalizações de potenciais e medidas de proteção contra surtos. O método
utilizado deverá ser a da Gaiola de Faraday e métodos dos ângulos, conforme
indicado em projeto. Deverá ser observada a compatibilização entre os
diferentes tipos de materiais envolvidos, utilizando-se terminais de materiais
compatíveis de forma a não haver formação de pilha galvânica.
7.1.2 SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO
O método utilizado deverá ser a da Gaiola de Faraday. A malha captora deverá
ser executada na cobertura conforme projeto com cabo de cobre nu 35 mm².
Para a fixação cabos deverá ser feita a utilização de suportes da fabricante
Termotécnica ou equivalente, através de fixadores universais e suas devidas
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vedações. O espaçamento entre os suportes de fixação das malhas deverá ser
de 1,0 metro.
7.1.3 SUBSISTEMA DE DESCIDAS
O subsistema de descidas não naturais será construído com condutor do tipo
barra chata de alumínio 3/4” x 1/4” conectando com cabo de cobre nu 35 mm²
dentro do Tubo de PVC 3/4” isolante. Observar o perfeito alinhamento e
perfeita fixação à parede. A conexão entre o condutor de descida e malha
captora será conforme detalhes descritos em projeto, observando se a
compatibilização entre os materiais de conexão para se evitar a pilha galvânica.
A conexão entre o condutor de descida e a malha de aterramento será
conforme detalhe em projeto, servirá como ponto de desconexão para futuras
medições da resistência de aterramento. Os condutores de descida não
naturais devem ser instalados a uma distância mínima de 1m (ou conforme
distâncias indicadas em projeto) de portas, janelas e outras aberturas com
fixação a cada metro de percurso. Foi previsto as descidas com barras chatas
de alumínio interligado em tubo de PVC 3/4” conforme projeto executivo.
7.2 ATERRAMENTO
A malha de aterramento é composta de um anel de cordoalha de cobre de
#50mm2 em torno da edificação, com hastes de aterramento de 5/8” x 2,4
metros e alta camada de 254 microns. Em cada descida do SPDA foi previsto a
instalação de uma haste de aterramento, sendo a conexão aos cabos por meio
de solda exotérmica com moldes específicos, observando-se todos os
procedimentos indicados pelo fabricante das soldas: Antes da execução da
solda deve-se verificar a indicação do modelo do alicate e do cartucho correto
na placa metálica fixada na parte de cima do molde (tampa). Jamais executar a
solda sem os EPI’s indicados no folheto que Acompanha os moldes.
Não será permitido a falta de materiais entre as partes soldadas, bem como
excesso de materiais em torno das partes soldadas, bem como vazamento no
furo por onde entra a haste ao executar uma solda. Não será permitida solda
com uma aparência porosa (com buracos), ou o molde ficou preso (grudado)
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aos condutores, devido a umidades presente nas paredes internas do molde
escapa em forma de vapor, no momento em que o material fundente cai na
câmara de soldagem. Para evitar este problema, é imprescindível o
preaquecimento dos moldes, principalmente em seu interior.
Este preaquecimento deve ser efetuado preferencialmente com maçarico por
no mínimo 5 minutos afim de eliminar a umidade residente em seu interior.
Após cada solda efetuada o molde deverá ser limpo utilizando o limpador de
moldes de tamanho adequado não será permitida a execução de soldas em
dias chuvosos.
7.3 EQUALIZAÇÃO DE POTÊNCIAIS
Deverá ser instalado o barramento de equipotencialização na captação
conforme projeto executivo. Deverá ser interligado a malha de aterramento com
cabo de cobre nú #50mm2. A equalização de potencial constitui a medida mais
eficaz para reduzir os riscos de incêndio, explosão e choques elétricos dentro
do volume a proteger. Nas canalizações e outros elementos metálicos que se
originam do exterior da estrutura, a conexão à ligação equipotencial deve ser
efetuada o mais próximo possível do ponto em que elas penetram na estrutura.
Uma grande parte da corrente de descarga atmosférica pode passar por essa
ligação equipotencial, portanto as seções mínimas dos seus condutores devem
ser de #16mm2 em cobre. As partes metálicas internas à edificação deverão
ser interligadas aos barramentos de equalização sempre que possível,
utilizando cabo de cobre isolado #6mm2.
8. SINALIZAÇÃO
O projeto consiste na representação gráfica, com os elementos empregados
para orientar e disciplinar os colaboradores que transitam e trabalham na
estação captora B1. As placas de sinalização devem ser posicionadas e
fixadas conforme projeto executivo, de modo a ficarem visíveis.
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9. PROTEÇÕES MECÂNICAS E ACESSOS
9.1 GUARDA CORPO
Necessário colocar guarda corpo em volta de toda parte da tomada d` água e
caixa de areia. Nos acessos para escada instalar corrimão com alturas entre
110 cm ou 120 cm.
Todas as peças e modelos dos guarda-corpos e corrimãos deverão ser
executados em conformidade com as legislações vigentes do Corpo de
Bombeiros Militar do São Paulo e com as normas da ABNT: NBR 9050:2004,
NBR 9077:2001, NBR 14718:2008 e Norma Regulamentadora 12 (NR 12).
Os guarda-corpos serão feitos de tubos DIN 2440 de Ø1’’ de diâmetro, que
serão instaladas tanto na horizontal quanto na vertical, espaçados em 1,50
metro entre si, com rodapé em tubo DIN 2440 Ø1’’ instalados a 5 cm de altura,
com os vãos cobertos com tela galvanizada soldada Q-138.
As finalizações das barras do guarda-corpo e do corrimão deverão ser
arredondadas, com raios variando de 10cm (quando a fixação for junto à
parede ou entre barras horizontais e verticais) a 20cm (em encontros de canto
entre corrimão e parede, ou demais situações).
Durante todo o percurso previsto proteções por guarda-corpos, não será aceito
vãos maiores que 10cm, devendo o sistema proporcionar total proteção contra
quedas acidentais.
9.2 ESCADA MARINHEIRO
Deverá ser prevista a instalação de escada marinheiro nos locais onde não
haja a possibilidade da instalação de escadas convencionais ou onde o acesso
é esporádico. As escadas devem possuir proteção com gaiola e estar
devidamente fixada ao piso.
As escadas devem estar devidamente pintadas e nos locais onde haja
presença de umidade deverá ser utilizada tintas especiais com tratamento anti-
corrosão.
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9.1 ESCADAS E RAMPAS DE ACESSO
No projeto está previsto a instalação de rampas de acesso ou escadas, onde o
desnível é maior que 20cm.
As escadas devem possuir largura útil mínima de 60cm, degraus com
profundidade mínima de 15 cm, com lances uniformes, nivelados e sem
saliências, com altura máxima entre degraus de 25cm. Todas as escadas
devem ser providas de corrimão e guarda-corpo em toda a sua extensão.
9.2 PLATAFORMA MÓVEL
No interior do prédio da captação será necessário a instalação de plataforma
móvel para a proteção das valas da tubulação d´água. As plataformas deverão
cobrir toda a extensão das valas, caso seja necessário deverá ser realizado a
correção do piso para a instalação das plataformas, evitando cantos e ressaltos
que possam colocar em risco a locomoção no interior da captação.
As plataformas deverão ser construídas em módulos, facilitando a instalação e
retirada das plataformas, caso necessário, sendo construída em cantoneiras
metálicas 2”x2”x1/4” e grade de chapa expandida. A plataforma deverá ser
pintada, com tratamento anti-corrosão,
9.3 PROTEÇÕES DE EIXOS DE MOTORES E BOMBAS
Deverá ser instalada proteção mecânica nas partes girantes dos eixos dos
motores e bombas. As proteções deverão ser fixadas através de parafusos,
sendo necessário a utilização de ferramentas específicas para a retiradas
destas, sendo assim, só podendo ser retirada por profissional autorizado e
qualificado para a função.
As proteções deverão ser confeccionadas em material metálico com tratamento
anti-corrosão, devidamente pintadas, não sendo aceito a presença de cantos e
partes cortantes. As proteções deverão ser instaladas de forma a não sobrarem
vãos maiores que 2 cm, impedindo assim o acesso aos elementos girantes.
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Promissão, 07 de março de 2017
_____________________ Vanderlei Martin Salinas
Crea nº 5063723953 Eng. Eletricista e Segurança do Trabalho