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GRUPO DE PESQUISA DE RISCO AMBIENTAL
INICIAÇAO CIENTÍFICA
MEMORIAL DE APRESENTAÇÃO
Araraquara – São Paulo - Brasil
História
No curso de Graduação em Engenharia Ambiental das Faculdades Integradas
de Araraquara, durante o desenvolvimento da matéria Ações Mitigadoras de Riscos
e Impactos Ambientais, desenvolveu-se trabalho pratico sobre a identificação e
localização de áreas de riscos ambientais no município de Araraquara, que foi
objeto de pesquisa durante o semestre. Com isto, alguns alunos desta mesma
turma ficaram interessados em aprofundar a mesma pesquisa. Por este motivo, no
dia vinte e oito de outubro de 2009, reuniram–se os alunos Ana Carolina Mori,
Nayara Caroline da Silva, Raphael Augusto Braga, Enrique Nilson Jr., Leonardo
Parize, Flávia Carvalho Delponte e o docente Pedro Fernando Caballero Campos e
criaram o Grupo de Pesquisa de Risco Ambiental, sediado nas Faculdades
Integradas de Araraquara (Faculdades Logatti), localizada na Avenida Brasil
numero 782, na cidade de Araraquara.
No intuito de apresentar para os membros do grupo a importância do tema e
torná-los consciente da importância da pesquisa, a Instituição promoveu visita
técnica do grupo ao Centro de Gerenciamento de Desastres, na Secretaria de
Defesa Civil do Estado de São Paulo, localizado no Palácio dos Bandeirantes
(Figuras 1 e 2).
Figura 1 – Aluna Ana Carolina Mori na Sala do Centro de Gerenciamento de Desastres da
Secretaria Estadual de Defesa Civil
Figura 2 - Alunos pesquisadores recebendo informações do Tte. PM Marlon Niglia do
Centro de Gerenciamento de Desastres da Secretaria Estadual de Defesa Civil
Entendendo a importância da pesquisa desenvolvida na matéria e o seu nível
de organização e a sua relação com outras instituições governamentais e não
governamentais (ONG), mesmo após a conclusão da matéria (no final do
semestre), o grupo se propôs a continuar a elaboração da pesquisa científica que
consistiu em coleta de dados de ocorrências de acidentes, desastres e
emergências no Município de Araraquara.
Para tal, a Instituição enviou ofícios (em anexo) a empresas privadas e órgãos
públicos que poderiam colaborar no sentido de fornecer dados para a pesquisa.
As informações e dados levantados foram analisados e organizados (em
conjunto com o cruzamento de outros dados de outras instituições) e está em fase
final de elaboração o Mapa de Riscos da Cidade de Araraquara, o qual é fruto do
desenvolvimento de um método de pesquisa que o Grupo acredita seja o maior
logro.
As Faculdades Integradas de Araraquara, a Pesquisa e Extensão
Este tipo de atividade dentro do currículo de um curso de graduação visa a
integração do ensino e pesquisa com um objetivo útil para a sociedade em forma
de extensão universitária, que beneficiará diretamente a toda comunidade.
Importância para o Município e para o Brasil
A realização da pesquisa científica pelo grupo é de grande utilidade para o
desenvolvimento do Município, pois a pesquisa que está sendo elaborada em
parceria com a Prefeitura do Município de Araraquara, bem como de outros órgãos
governamentais colocará a cidade em posição de vanguarda no País, uma vez que
será uma das primeiras do Brasil a tê-la publicada e ao alcance de qualquer
cidadão.
É importante também mencionar que o trabalho que vem sendo desenvolvido
demonstra o nível de maturidade das instituições publicas e privadas do município
que trabalham visando a melhoria de qualidade de vida da população
Araraquarense.
Objetivos
1. Desenvolver conhecimento e aprendizagem na área de gestão de riscos
ambientais;
2. Promover atividades de ensino e pesquisa;
3. Promover e efetuar atividades de extensão;
4. Prestar auxilio para a elaboração de apoio técnico e gestão de risco a nível
nacional e internacional.
Metas
1. A redução de riscos a desastres com prioridade da aplicação do conhecimento.
2. Identificar e conhecer os riscos, estudar mediadas a serem adotadas.
3. Desenvolver uma maior compreensão e conscientização dos alunos de
graduação das comunidades expostas a riscos.
4. Fortalecer a preparação em desastres para uma resposta eficaz, para os alunos
de graduação e para as comunidades expostas a riscos.
5. Desenvolver o interesse pela pesquisa na área de redução de desastres.
6. Facilitar o desenvolvimento do conhecimento bem com a sua transferência e
aplicação junto aos órgãos responsáveis pela Defesa Civil e das comunidades mais
vulneráveis.
7. Desenvolver conhecimentos sobre o impacto ambiental das mudanças climáticas
e seus fenômenos.
8. Promover o diagnóstico da situação de riscos das cidades, através de
indicadores estruturais e não-estruturais.
Normas utilizadas como base do Grupo de Pesquisa
1. Lei Federal no 5376 de 17 de fevereiro de 2005, a qual dispõe sobre o
Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC e o Conselho Nacional de Defesa
Civil, e dá outras providências.
2. Marco de Ação de Hyogo é o instrumento mais importante para a
implementação da redução de risco de desastres, adotado por países
membros nas Nações Unidas. O objetivo é aumentar a resiliência das nações
e comunidades diante de desastres, visando para 2015 a redução
considerável das perdas ocasionadas por desastres, de vidas humanas, bens
sociais, econômicos e ambientais.
3. Decreto no 2.894 - Institui o Programa Estadual de Controle do Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos e estabelece outras providências.
4. Lei no 10.925 - Dispõe sobre o Sistema de Defesa Civil – SIEDC, sobre o
Fundo Estadual de Defesa Civil – FUNDEC e estabelece outras providências.
5. Decreto no 3.924 - Dispõe sobre a homologação da situação de emergência
ou estado de calamidade pública pelo Estado.
6. Decreto no 3570 - Regulamenta o Sistema Estadual de Defesa Civil —
SIEDC, criado pela Lei no 10.925, de 22 de setembro de 1998.
7. Resolução no de 02 julho de 1999 - Dispõe sobre o Manual para a
Decretação de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública.
8. Decreto Estadual nº 53.417, de 11 de Setembro de 2008 : Institui, na
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o Comitê para Estudos das Ameaças
Naturais e Tecnológicas do Estado de São Paulo - CEANTEC e dá
providências correlatas.
9. Decreto Estadual nº 48.526, de 4 de Março de 2004 : Reorganiza a Casa
Militar do Gabinete do Governador e dá providências correlatas.
Decreto Estadual nº 40.151, de 16 de Junho de 1995 : Reorganiza o Sistema
Estadual de Defesa Civil e dá outras providências.
10. Portaria N.° 3.214, 08 de junho de 1978 (DOU de 06/07/78 -
Suplemento) Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do
Trabalho
Componentes do Grupo
Membros - Orientadores
Prof. M.Sc. Pedro Fernando Caballero-Campos
Prof. M.Sc. Paulo Vaz Filho
Membros – Pesquisadores – Inicio 2009
• Ana Carolina Mori
• Enrique Nilson Jr.
• Flavia Carvalho Delponte
• Leonardo Parize
• Mayara Carolina Felipe
• Raphael Augusto Braga
• Giovanna Gonçalves
• Marília Molinari
Membros – Pesquisadores – Inicio 2010
• Ana Carolina Pereira
• Rafaela Bermudez Posseti
• Brena Segura da Cruz.
• Danilo Henrique Borsari
• Lucas Rafael Nogueira Tonin
• Marcos Antonio Ferreira
• Renan Henrique Carlessi
• Vagner Mauricio
• Lucas Rafael Nogueira Tonin
Pesquisa Desenvolvida
Inicialmente, foram coletados dados de ocorrências de acidentes, desastres e
emergências no Município de Araraquara. Para tal, a Instituição elaborou ofícios
(em anexo) para empresas privadas e órgãos públicos que poderiam colaborar no
sentido de fornecer dados para a pesquisa.
Tais ofícios foram encaminhados pelos próprios membros do grupo, que
realizaram entrevistas com os responsáveis pelos órgãos e realizaram visitas “in
loco” aos principais pontos detectados (Figuras 3 e 4).
Figura 3 - Alunos pesquisadores em trabalho de campo
Figura 4 – Aluna sendo entrevistada pela mídia regional (EPTV Central)
As informações e dados levantados foram analisados e organizados (em
conjunto com o cruzamento de outros dados de outras instituições) e está em fase
final de elaboração o Mapa de Riscos da Cidade de Araraquara, o qual é fruto do
desenvolvimento de um método de pesquisa que o Grupo acredita seja o maior
logro.
A segunda etapa da pesquisa consiste na geração de mapeamento (Figura 5)
e georeferenciamento (mapas temáticos), de áreas de vulnerabilidade humana
coincidentes com as áreas de risco hidrológicos, geomeorfológicos e tecnológicos
já identificadas pelos órgãos competentes, para a zona urbana do Município de
Araraquara, utilizando-se como base os conceitos de Riscos, Vulnerabilidade e de
Ameaça (Perigo), aplicando indicadores para estes e fazendo um cruzamento
destes dados sejam de origem cientifica e/ou empírica.
Figura 5 – Alunos trabalhando no mapeamento
O trabalho esta baseado na Lei Federal No 5376 de 17 de fevereiro de 2005, a
qual dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil- SINDEC e o Conselho
Nacional de Defesa Civil, e dá outras providências, além das diretrizes da
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do estado de São Paulo e legislação
Estadual vigente, nas diretrizes do Protocolo Hyogo, Japão, assinado pelo Brasil,
do EIRD- Estratégia Internacional para Redução de Desastres da ONU, bem como
de outros trabalhos científicos internacionais de centros de pesquisa renomados,
como Texas A&M, College Station e da Protección Civil de Espanha.
Os produtos finais serão:
• Mapa de Riscos Ambientais conformados por mapas temáticos de acordo
com a vulnerabilidade ou ameaça (perigo);
• Mapa de Riscos Ambientais em formato de folder para uso da comunidade;
• Metodologia desenvolvida para elaboração do mapa que será oferecida em
cursos pelas Faculdades Integradas de Araraquara (Faculdades Logatti) e a
disposição em pagina WEB da instituição.
Participação em Eventos
2009 - II Encontro Nacional de Câmbios Climáticos e Defesa Civil
(ABEPOLAR) na USP (Escola Politecnica) em São Paulo. O evento que ocorreu
na Escola Politécnica da USP com a aprovação de um Decálogo para o Sistema
Nacional de Defesa Civil. No evento forma apresentadas diversas palestras com
especialistas renomados do Brasil e da Europa sobre a situação do Mundo e o
Brasil com o Cambio Climático, e como se perfila o cenário para os municípios e
que medidas deveram ser tomadas para prevenção, mitigação de danos matérias e
humanos, bem como desenvolver uma estrutura de atendimento a emergências e
reconstrução aos efeitos destes fenômenos ambientais e que o homem não
consegue controlar.
Nas Figuras 6, 7, 8 e 9 são mostradas fotos de momentos de membros do
GPRA no ABPOLAR.
Figura 6 – Alunos do grupo no ABEPOLAR junto a “banner” do evento
Figura 7 – Alunos do grupo no auditório onde estava sendo realizado o ABEPOLAR
Figura 8 – Alunos do grupo no ABEPOLAR com membros participantes da Petrobras
(Marcio José de Macedo Dertoni-Gerente Setorial de Contingência e Dra. Nazreth Solino),
junto ao o veiculo de Comando de Operações da Defesa Civil de São Paulo
Figura 9 – Alunos do grupo participantes do ABEPOLAR junto ao Radar Móvel da USP
2009 - Ciclo de Palestras em Administração de Emergências para Municípios
(CAEM), realizado nos dias 10 a 11 de julho em Ribeirão Preto/S.P. O Curso
que foi ministrado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC teve o
intuito de apoiar os municípios na criação e manutenção de sua estrutura para
atendimento de situações emergenciais, bem como nos cuidados com o bem estar
da comunidade. Sendo o objetivo do curso capacitar agentes de Defesa Civil para
atuarem como um braço da Defesa Civil do Estado de São Paulo, disseminando
seu objetivo maior que é a preservação da vida, os participantes serão futuros
divulgadores do Sistema Estadual de Defesa Civil em suas comunidades e
contribuirão sobremaneira para a familiarização do tema Defesa Civil junto à
sociedade.
A Figura 10 mostra alunos do GPRA que estiveram no evento junto com
membro da Defesa Civil do Estado de São Paulo.
Figura 10 – Alunos do grupo participantes do CAEM junto ao Major Antonio Marcos da
Silva (Diretor da Defesa Civil do Estado de São Paulo)
2009 - Simpósio Internacional Climatologia – 3ºSIC – Mudança de Clima e
Extremos e Avaliação de Riscos Futuros, planejamento e desenvolvimento
sustentável. Realizado de 18 a 21 de outubro em Canela/R.S.
A Figura 11 mostra os alunos do GPRA no Auditório do hotel onde foi
realizado o Simpósio Internacional de Climatologia.
Figura 11 – Alunos Leonardo Parize e Enrique Nilson Junior no palco do Simpósio
2009 – V DEFENCIL – Seminário Internacional de Defesa Civil. Realizado entre
os dias 17 a 20 de novembro em São Paulo/S.P.
A Figura 12 mostra alunos do GPRA no Centro de Exposições do Anhembi,
em São Paulo, durante o V DEFENCIL.
Figura 12 – Alunos Leonardo Parize e Enrique Nilson Junior em stande da Petrobrás
Pesquisa - Publicada
V DEFENCIL - Seminário Internacional de Defesa Civil foi realizado entre os dias
17 e 20 de novembro de 2009. Anhembi, São Paulo. (em anexo)
Titulo: “METODOLOGIA DE ELABORAÇAO DE MAPA DE RISCOS
AMBIENTAIS, VISANDO O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CAMBIOS
CLIMATICOS - ESTUDO DE CASO: Cidade de Araraquara”
Disponível em http://www.defencil.gov.br/?pg=anais-eletronicos#resumos
Participação em Grupos de Pesquisa Internacionais
1. Red Iberoamericana para el Monitoreo y Pronóstico de Fenómenos
Hidrometeorológicos- PROHIMET
É uma rede temática, de âmbito Iberoamericano, que aglomera a especialistas
em varias disciplinas especialmente preocupados com as enchentes e as
secas, embora também tratem-se problemas relacionados com as mudanças
climáticas.
http://www.prohimet.org/
2. Red Iberoamericana de Estúdios Urbanos Territoriales - PEAUT
É uma rede temática de âmbito Panamericano, que visa o fortalecimento e
disseminação de instrumentos e ferramentas para o fortalecimento do
desenvolvimento territorial,a redução de riscos a desastres e a adptaçao ás
mudanças climáticas, desenvolvido em conjunto coma Universidad de
Ingenieria de Niacaragua-UNI e a Estrategia Internacional de Redução de
Desastres da ONU /ISDR.
http://www.eird.org/
Instituições Parceiras
• Ministério Público/Promotoria de Justiça e Meio Ambiente – Comarca de
Araraquara.
• Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do estado de São Paulo, Casa
Militar Gabinete do Governador, Coordenadoria Regional I/12 – Central.
CEDEC/SP
• Estratégia Internacional de Redução de Desastres da Organização das
Nações Unidas – ISDR/ONU.
ANEXOS
Anexo I Cópia de Ofícios Enviados a Órgãos Governamentais e Empresas
Anexo II
Resumo do Trabalho Apresentado no DEFENCIL
V DEFENCIL
• METODOLOGIA DE ELABORAÇAO DE MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS, VISANDO O
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CAMBIOS CLIMATICOS - ESTUDO DE CASO: Cidade
de Araraquara.
Ana Carolina Mori,Enrique Nilson Júnior,Flávia Carvalho,Delponte,Leonardo Parize,Nayara Da Silva,
M.Sc.Pedro Fernando Caballero Campos,Orientador de pesquisa, docente da Faculdade Integrada Logatti
Objetivo: Sendo que a modernidade cria uma sociedade de risco e o município precisa de ter
referenciais fundamentais para implantação e desenvolvimento de políticas publica municipal de
gestão de riscos associados ao desenvolvimento social. Estas referencias podem ser obtidas através de
um Plano de Redução de Riscos a Desastres (PRRD), baseados na Protocolo de Hyogo que as Nações
Unidas através da Estratégia internacional de Redução de Desastres - EIRD que fornece diretrizes
objetivas para os países dentro do contexto das suas vulnerabilidades, meio ambiente e organizações
sociais. Os municípios do Brasil na sua maioria apresentam uma alta vulnerabilidade causados por
estes processos que acabam em desastres tem apresentado no Brasil um número elevado de vítimas
fatais e perdas de ordem econômico de patrimônio. A universidade no seu papel formador de cidadãos
com capacidade técnica, mas também social, efetua atividades para melhoria de qualidade de vida,
com iniciativas inovadoras em parceria com a Defesa Civil do Estado e do seu município
Método: Desenvolver e testar uma forma sistematização de dados relativos aos problemas que afetam
à população, dentro ou fora da área urbana e que possa ser administrada e realimentada pela Defesa
Civil municipal. Em base a bibliografia nacional e internacional preparam-se métodos de captação em
forma indireta e direta de informação sobre os locais vulneráveis, áreas com perigos e ameaças
(baseado no CODAR) localizam-se, quantifica-se e qualifica-se, gerando um mapa temático que
posteriormente com mais informações deverá se converter em um Atlas de Riscos do Município.
Conclusão: A proposta metodológica para a elaboração do mapa de riscos por alunos de graduação
universitária, que ira atender as necessidades da comunidade de Araraquara, no relacionado a
planejamento, identificação dos riscos na área urbana, oferecendo a informação atendendo a um
direito do cidadão na forma da transparência social de informações visando à melhoria na proteção da
qualidade de vida ambiental e com desenvolvimento sustentável.
http://www.defencil.gov.br/?pg=anais-eletronicos#resumos