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Não podemos continuar a desenvolver os corpos de acordo com as roupas que a sociedade já tem pronta e classificada para vesti-los, de acordo com suas características genitais primárias e secundárias. Está na hora de legitimar os corpos como eles são e deixar que cada pessoa escolha livremente a roupa que quer usar. As roupas, inclusive e principalmente as roupas institucionais, é que tem que se adequar aos corpo, não o contrário.(Letícia Lanz) Não exatamente, Bianca. A extinção do gênero não é um procedimento de natureza anarquista (embora as doutrinas anarquistas sempre se pautaram pela igualdade entre os sexos). A extinção do gênero, junto com os demais critérios de classificação e hierarquização dos seres humanos - raça, credo, classe socioeconômica, etnia, etc - significa um reordenamento do pacto social que, finalmente, deixaria de ser baseado em arbitrárias e persistentes diferenças (como homem e mulher) para forçosamente ter que se organizar a partir da igualdade. Em outras palavras, enquanto houver gênero (raça, classe, credo, etc), haverá opressão porque as instituições sociais, organizadas a partir dessas hierarquias, são opressivas por natureza. Mars One: candidato a viagem a Marte diz que projeto é uma farsa Por Redação em | 18.03.2015 às 07h17 Enviar por Email http://canalte.ch/SSQF inShare Sondas, espaçonaves e robôs já foram enviados para além da Terra com o objetivo de explorar nosso vasto universo. Logo, o próximo passo dessa evolução é poder colonizar esses ambientes, e Marte está na mira da NASA. Mas a agência espacial norte-americana não é a única interessada em habitar o planeta vermelho: há cerca de dois anos surgia a Mars One, uma iniciativa que pretende levar humanos para o planeta vizinho. Bancar um projeto tão ambicioso custa caro. Segundo o fundador do programa, o holandês Bas Lansdorp, todo o financiamento do programa vem de empresas privadas e outras companhias simpatizantes com a campanha. E é justamente esse o ponto levantado por um dos finalistas do projeto que declarou que a Mars One é uma farsa e está quebrada financeiramente.

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Não podemos continuar a desenvolver os corpos de acordo com as roupas que a sociedade já tem pronta e classificada para vesti-los, de acordo com suas características genitais primárias e secundárias. Está na hora de legitimar os corpos como eles são e deixar que cada pessoa escolha livremente a roupa que quer usar. As roupas, inclusive e principalmente as roupas institucionais, é que tem que se adequar aos corpo, não o contrário.(Letícia Lanz)

Não exatamente, Bianca. A extinção do gênero não é um procedimento de natureza anarquista (embora as doutrinas anarquistas sempre se pautaram pela igualdade entre os sexos). A extinção do gênero, junto com os demais critérios de classificação e hierarquização dos seres humanos - raça, credo, classe socioeconômica, etnia, etc - significa um reordenamento do pacto social que, finalmente, deixaria de ser baseado em arbitrárias e persistentes diferenças (como homem e mulher) para forçosamente ter que se organizar a partir da igualdade. Em outras palavras, enquanto houver gênero (raça, classe, credo, etc), haverá opressão porque as instituições sociais, organizadas a partir dessas hierarquias, são opressivas por natureza.

Mars One: candidato a viagem a Marte diz que projeto é uma farsaPor Redação em | 18.03.2015 às 07h17

Enviar por Emailhttp://canalte.ch/SSQFinShareSondas, espaçonaves e robôs já foram enviados para além da Terra com o objetivo de explorar nosso vasto universo.  Logo, o próximo passo dessa evolução é poder colonizar esses ambientes, e Marte está na mira da NASA. Mas a agência espacial norte-americana não é a única interessada em habitar o planeta vermelho: há cerca de dois anos surgia a Mars One, uma iniciativa que pretende levar humanos para o planeta vizinho.Bancar um projeto tão ambicioso custa caro. Segundo o fundador do programa, o holandês Bas Lansdorp, todo o financiamento do programa vem de empresas privadas e outras companhias simpatizantes com a campanha. E é justamente esse o ponto levantado por um dos finalistas do projeto que declarou que a Mars One é uma farsa e está quebrada financeiramente.Joseph Roche, Ph.D em física e astrofísica e professor da Trinity College's School of Education de Dublin, na Irlanda, disse à revista Matter que as formas adotadas pela Mars One para arrecadar dinheiro são duvidosas e não muito confiáveis. De acordo com Roche, os selecionados ganham pontos para passar por cada fase do processo de seleção, mas de maneira aleatória e sem um sistema de ranking. "A única maneira de conseguir mais pontos é comprando mercadorias ou doando dinheiro para eles", afirmou.Ele completou dizendo que, em fevereiro, "os finalistas receberam uma lista de 'dicas e truques' para lidar com solicitações da imprensa". Se os candidatos fossem pagos em dinheiro para dar uma entrevista, então a Mars One os instruía a doar "gentilmente" 75% do lucro arrecadado para o projeto.Outra questão levantada por Roche é sobre o processo seletivo. Como se trata de uma missão sem volta e de alto risco, é de se esperar que os selecionados sejam humanos saudáveis, capazes de sobreviver em um ambiente completamente distinto da Terra, tanto física quanto psicologicamente. Só que não seria bem isso o que acontece. Roche explicou à revista que a Mars One prometeu fazer vários dias de entrevistas com ele, incluindo perguntas pessoais, treinamentos e testes, mas que, no final das contas, o resultado foi uma única chamada de 10 minutos pelo Skype.A revista alega que Roche conversou rapidamente com o médico-chefe do programa, Norbert Kraft. Este teria perguntado apenas sobre um manual de Marte e da missão Mars One, que os candidatos tiveram mais de um mês para ler antes do bate-papo com o especialista. No entanto, o médico teria dispensado

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qualquer outro teste psicológico ou psicotécnico das quase 2.800 pessoas interessadas em colonizar o planeta vermelho.Para efeito de comparação, a NASA, que já está testando formas de levar humanos a Marte com segurança e trazê-los de volta à Terra, exige pelo menos 1.000 horas de voo em aeronaves a jato para só então habilitar o indivíduo para viagens espaciais. A Mars One, por outro lado, pede apenas que o candidato considere a possibilidade de colonizar Marte e nunca mais voltar ao seu planeta de origem.

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Em fevereiro deste ano, durante palestra na Campus Party Brasil, Bas Lansdorp disse que o custo total de operação para tocar o projeto está avaliado em US$ 6 bilhões, valor muito abaixo do total investido pela NASA. Contudo, ainda não se sabe como esse dinheiro será aplicado, nem se novos fundos de investimento serão injetados no programa, uma vez que uma das principais ideias para financiar a Mars One foi descartada na semana passada, quando a Endemol (criadora do Big Brother) anunciou que desistiu de produzir um reality show com os participantes do projeto.A primeira fase da Mars One começa em 2018, quando será feita uma missão exploratória em Marte. Em 2020 começa a segunda fase, quando um veículo espacial não-tripulado será enviado ao planeta para estudar suas condições, o ambiente e outros elementos do local, como a composição do solo, clima, presença de água, entre outras coisas. Dois anos depois, serão enviados robôs com diversos equipamentos para garantir a sobrevivência dos colonizadores e só quando tudo estiver pronto é que os primeiros humanos serão enviados ao planeta, viagem esta agendada para o ano de 2024.A expectativa é que os exploradores espaciais pisem em Marte apenas no ano seguinte, em 2025, uma vez que o tempo daqui da Terra até Marte é de aproximadamente 7 meses. A partir daí, a Mars One estipula que uma equipe com mais quatro pessoas será enviada para o planeta a cada dois anos.Drops Tech Geek Ciência WiPlay

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