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Ao longo de ano e meio, a partir de Janeiro de 2010, o New York Times publicou umasérie de artigos sobre acidentes radiológicos em TC e Radioterapia, alguns dos quaisresultaram em mortes.
Exponor, 26-27 Setembro 2013Maria do Carmo Lopes
Exponor, 26-27 Setembro 2013Maria do Carmo Lopes
Seguiu-se-lhes um conjunto de iniciativas governamentais e da sociedade civil
Walt Bogdanich
Exponor, 26-27 Setembro 2013Maria do Carmo Lopes
Walt Bogdanich, o autor dos artigos foi um dos oradores naconferência de Miami
8 de Dezembro de 1895...
Wilhelm Conrad Roentgen
Wurzburg University Lab.
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Bobine
Platino
Cianeto
de Bário
Tubo de Crooks
A descoberta...
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E em 28 de Dezembro apresenta o relatório preliminar à Wurzburg Physical-Medical Society
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Demonstrações públicas...
Estúdios fotográficos (“fotografe os seus ossos!”)...
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O meio médico rende-se às potencialidades dos raios-X
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O reverso da medalha cedo se manifesta...Para alguns demasiado tarde
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Afinal os raios são perigosos e é preciso PROTECÇÃO CONTRA AS RADIAÇÕES
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Henri Becquerel – descobre a radioactividade
Ernest Rutherford – descobre que o átomo possui um núcleo dedimensões muito reduzidas, relativamente ao tamanho do átomo
Max Planck – descobre que os átomos absorvem e emitem luzem quantidades discretas, a que chamou quanta de luz ou fotões
Niels Bohr– sintetiza a descoberta de Rutherford propondo ummodelo para a estrutura atómica a que associa uma teoria coerente
10-14
10-10m
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Excitaçãoatómica
Desexcitaçãoatómica
As órbitas correspondem a níveis de energia
Os electrões atómicos podem transitar de uma órbita para outraatravés de absorção ou emissão de radiação
Exponor, 26-27 Setembro 2013Maria do Carmo Lopes
Mas que fenómeno é este de emissão e absorção de energia?
Energia crescente
Frequência crescente
Comprimento de onda decrescente
c
Ondas de rádio
Micro-ondas
Infravermelhos
Ultravioletas
Luz visível
Raios X e raios
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Os raios X e os raios são os mais energéticos
O espectro electromagnético estende-se por várias ordens de grandeza em termos de e
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Se a energia fornecida a um átomo fôr tal que o electrão “salta todas as órbitas”,então dá-se a IONIZAÇÃO
K
L
e-
Ião+
Novo agente de ionizaçãoIONIZAÇÃO
O primeiro passo do processo de transferência de energia para o meio
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Os efeitos biológicos decorrem das alterações moleculares
Qualquer molécula pode ser afectada, mas as consequências variamsegundo a importância da molécula afectada.
ADN
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Todo o sistema biológico está organizado numa cadeia de complexidade crescente
MOLECULAS
CÉLULAS
TECIDOSORGÃOS
CORPO
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A célula é a unidade básica de qualquer organismo vivo
No núcleo, a molécula de ADNcontem as instruções genéticas
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A ..... T
G ...C
G .. C
H
OHCG
T
T
A
A
T ...A
G ...
C...G
G
C
A ... T
Quebra dupla
Quebra simples
Dano da base
Perda de base
Ligação cruzada intra
A sobrevivência celular está directamente relacionadacom a integridade da molécula de ADN
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Ionizações e excitações
Radicais Livres Lesões do ADN
Efeito biológico
DETERMINÍSTICO
Efeito nulo
Não reparação
Não-letalLetal
Reparação
correcta
Efeito biológico
ESTOCÁSTICO
Reparação ADN
MORTE CELULARMUTAÇÃO
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++
Dose absorvida num volume de massa dm é a energia cedida pela radiação ao elemento de volume dm
h
+ + +
dm
dEa++
+ ++
Dabs = dEa/dm1 Gy = 1 J/kg = 100 cGy
++
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DOSE ABSORVIDA: uma grandeza física
Referenciável a um padrão primário
PSDLs
NPLPTBBIPM
SSDLs NETWORK (anos 70 e 80)IAEA + WHO
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LMRI: O SSDL em Portugal
Controlo das condições ambientais:
Temperatura: termómetro padrão calibrado no laboratório primário(IPQ).
Pressão atmosférica: barómetro padrão calibrado no laboratóriosecundário (TAP).
Humidade relativa: instrumento padrão calibrado no laboratóriosecundário (TAP).
Medição de distância:
Padrão calibrado no laboratório secundário (ISQ).
Fantoma de calibrações:
PTW type 4322 (30 cm x 30 cm x 30 cm)
Outro equipamento:
Barómetro digital
Micrómetro
Fantoma de água
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O LMRI tem um padrão secundário calibrado no BIPM, em dose absorvida na água, para 60Co
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012rela
tive
devia
tio
nto
IA
EA
measu
rem
en
t(%
)
year
Dw IAEA TLD audit
Co-60
X-ray MV
Limite de aceitação: 3.5%.
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Comparações interlaboratoriais
Determinação de dose através de métodos ionométricos
Em 1955, Farmer desenhou uma câmara que se tornou o padrão secundário mais estável e usado nas energias da gama terapêutica.
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O princípio é recolher a carga formada pelo processo de ionização do gás no interior da câmara, provocado pela radiação ionizante incidente no meio em que se encontra.
Para isso, é necessário ligar à câmara um electrómetro:
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Determinação de dose através de métodos ionométricos
DGMP
Para aconselhar os utilizadores a melhor forma de obter dose absorvida a partir da medida, diversos protocolos têm sido desenvolvidos em vários países
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O objectivo final é que 1 Gy tenha um significado precisoe inequívoco, independentemente do local e do método.
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Os dosímetros sãoenviados ao utilizador
O laboratório responsável faza leitura e informa outilizador acerca dos desviosrelativamente à dosenominal
W= WaterW= Water
A geometria de irradiaçãoe a dose são pré-definidas
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Longe vai o tempo em que a dose era calculada na base dos “Atlas de Dose” e nastabelas publicadas pelo BJR, para as várias unidades de terapia
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CÂMARAS DE IONIZAÇÃO
DIODOS
DETECTOR DE DIAMANTE
TLDs
FILME
DIFERENTES MÉTODOS DOSIMÉTRICOS
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FANTOMA DE ÁGUA
FANTOMAS PLÁSTICOSFANTOMA
ANTROPOMÓRFICO
FANTOMA - todo o dispositivo que possa representar, mais ou menos fielmente, umpaciente, no que diz respeito às propriedades de absorção e dispersão da radiação epermita a inserção de algum tipo de dosímetro no seu interior
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Tipo de radiação
Profundidade
Tamanho de campo
Distância à fonte
Sistema de colimação
Etc...
Energia do feixe
Quando um feixe de radiação produzida por um acelerador linear incide num fantoma (e por conseguinte também num doente), a dose no meio irradiado varia com:
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DOSIMETRIA BÁSICA
0
20
40
60
80
100
120
-200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200
1 c m (E x p )
1 c m (C a lc )
5 c m (E x p )
5 c m (C a lc )
10 c m (E x p )
10 c m (C a lc )
20 c m (E x p )
20 c m (C a lc )
TODAS AS ENERGIAS
TODOS OS ACESSÓRIOS
TODOS OS TIPOS DE RADIAÇÃO
TODOS OS CAMPOS
DOSIMETRIA CLÍNICA
INTERPOLAÇÕES DE CAMPOS
DISTÂNCIA FONTE-SUPERFÍCIE
CORRECÇÃO DE HETEROGENEIDADES
INCIDÊNCIA OBLÍQUA
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VOLUME ALVO
- Dose
+ Dose
O objectivo da RT é administrar a dose prescritahomogeneamente ao volume alvo, poupando tantoquanto possível os tecidos sãos adjacentes.
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< 5 %
Precisão requerida na dose
administrada em Radioterapia:
5 % (ICRU)
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