Marcelobernardo Portugues Analisedetextos Modulo01 001

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    ANLISE DE TEXTOS

    Compreenso e In terp retao

    Mdulo 1

    INTRODUO ANLISEDE TEXTOS

    Linguagem, Lngua e Variao

    Linguagem e Comunicao

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    LINGUAGEM, LNGUA E VARIAOCONCEITOS GERAIS

    }LINGUAGEM

    A linguagem a capacidade humana de articularsignificados coletivos e compartilh-los (...). Aprincipal razo de qualquer ato de linguagem aproduo de sentido.(Parmetros Curriculares Nacionais PCN: ensinomdio. Braslia: MEC/SEMTEC, 1999.p.125.)

    todo sistema organizado de sinais que servecomo meio de comunicao entre os indivduos.Faraco e Moura

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    A linguagem pode ser:

    Verbal aquela que utiliza a lngua (falada ou escrita). A

    palavra a sua unidade bsica;No Verbal aquela que utiliza qualquer outro cdigoque no seja a palavra.Ex.:a msica, a dana, a mmica,a pintura, a fotografia, a escultura... estas possuemoutro tipo de unidade (o gesto, o movimento, a imagem,

    etc.);

    Mista aquela que rene diferentes linguagens, como odesenho, a palavra, o figurino, a msica, o cenrio, etc.Ex.:HQs, o cinema, o teatro, os programas de TV...

    *OBSERVAO: Al ingu agem d igi tal permite armazenar etransmitir informaes com caractersticas multissemiticaspelos meios eletrnicos.

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    }LNGUA

    um sistema de representao formado por signos

    lingusticos e construdo socialmente com o intuito depermitir o exerccio da linguagem entre os homens.

    }SIGNO

    s.m. Sinal indicativo; indcio, marca; smbolo.Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa

    Os signos so instrumentos de comunicao erepresentao, na medida em que, com eles,

    configuramos linguisticamente a realidade edistinguimos os objetos entre si.Ingedore Vilaa KOCH

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    }Signos Visuais

    So componentes bsicos dos cdigos, que

    possibilitam aexpresso de uma ideia substituindodeterminados objetos.Ex.1:ocrculo vermelhodas placas de

    trnsito, indicando regulamentao;

    e a faixa vermelha oblqua,indicando proibio.

    Ex.2:as setas em forma cclica,indicando material

    reciclvel; suas respectivascores, representando anatureza do material.

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    }Signos Visuais

    Nas mensagens eletrnicasSMSouda internet,

    existem formas peculiares de se expressar emoesno texto escrito, a exemplo dosemot icons cdigosvisuais que se integram a essas linguagens de baseverbal nos meios eletrnicos. Os emoticons

    combinam alguns sinais do teclado ou estodisponveis em menus especficos.

    Exemplos:

    :) = J e:D] sorriso e sorriso largo;-)] piscadinha

    :-(ou:( = L ] tristeza:*ou :-*] beijo:-/] preocupado

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    Vale destacar que o signo visual pode assumirdiversas representaes do real, de acordo com arelao que ele estabelece com o objeto a que serefere. Alguns exemplos:

    cone: signo que representa uma relao desemelhana ou analogia com objeto a que se refere( metafrico). So cones a fotografia, a planta deuma casa, o diagrama...

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    Na barra de ferramentas doWordou doWriter, porexemplo, cones que representam atalhos para certas

    funes, a exemplo do desenho de uma impressorapara a funo imprimir documento, entre outros.

    ndice:signo que mantm uma relao natural casual,ou de contiguidade fsica, com o objeto a que se refere (

    metonmico). So ndices a fumaa, que indica presenade fogo; a nuvem negra no cu, indicando chuva; umapegada, indicando a passagem de algum; a posio docata-vento, que indica a direo do vento, etc.

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    Smbolo: signo que se fundamenta numa convenosocial e que, por isso, mantm uma relao convencionalcom o objeto a que se refere; arbitrrio, imotivado.So smbolos o signo lingustico, a pomba branca(representao da paz), a cor vermelha (representao deperigo ou de comunismo/socialismo), a aurola(representando santidade, pureza, inocncia), etc.

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    Unidade de significao que possui dupla face:

    significante(parte material, concreta o som ou asletras) e significado (abstrata, conceitual a ideiaassociada palavra, letra ou ao som).M. L. Abaurre

    }Signos Lingusticos

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    (Fundao Universa / 2010) Polcia Cientfica de

    Gois / Perito Criminal

    }Os Signos nas provas de Concursos

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    (PC-PR / 2007)PolciaCientfica /Perito Criminal

    }Os Signos nas provas de Concursos

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    }Os Signos nas provas de Concursos

    (Consulplan 2012 Pref. de Porto Velho RO /

    Assistente Administrativo) Polcia Cientfica deGois / Perito Criminal

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    }Os Signos nas provas de Concursos

    (Consulplan 2012 Pref. de Porto Velho RO /

    Assistente Administrativo) Polcia Cientfica deGois / Perito Criminal

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    (SEAD/CPC-PA / 2007)Polcia Cientfica / Perito Criminal

    }Os Signos nas provas de Concursos

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    importante exercitar... ?

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    }Os Signos nas provas de Concursos

    RESPOSTA: Letra A

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    importante exercitar... ?

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    }Os Signos nas provas de Concursos

    RESPOSTA: Letra B

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    }VARIEDADE LINGUSTICA

    cada um dos sistemas em que uma lngua se

    diversifica, em funo das possibilidades de variaode seus elementos (vocabulrio, pronncia,morfologia, sintaxe), seja por condies sociais,culturais, regionais ou histricas em que ela

    utilizada. Constituem variedades lingusticas: anorma culta ou padro, asvariedades regionaiseasvariedades sociais.

    Existem ainda as chamadas variaes de estiloouregistros lingusticos:linguagem coloquiale alinguagem formal.

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    Texto para as questes de 1 a 5.

    um mito a pretensa possibilidade de comunicaoigualitria em todos os nveis. Isso uma idealizao.Todas as lnguas apresentam variantes: o ingls, oalemo, o francs, etc. Tambm as lnguas antigas tinham

    variaes. O portugus e outras lnguas romnicasprovm de uma variedade do latim, o chamado latimvulgar, muito diferente do latim culto. Alm disso, aslnguas mudam. O portugus moderno muito distinto doportugus clssico. Se fssemos aceitar a idia de

    estaticidade das lnguas, deveramos dizer que oportugus inteiro um erro e, portanto, deveramos voltara falar latim. Ademais, se o portugus provm do latimvulgar, poder-se-ia afirmar que ele est todo errado.

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    A variao inerente s lnguas, porque as sociedadesso divididas em grupos: h os mais jovens e os maisvelhos, os que habitam numa regio ou noutra, os quetm esta ou aquela profisso, os que so de uma ou outraclasse social e assim por diante. O uso de determinadavariedade lingustica serve para marcar a incluso numdesses grupos, d uma identidade para seus membros.

    Aprendemos a distinguir a variao. Quando algumcomea a falar, sabemos se do interior de So Paulo,gacho, carioca ou portugus. Sabemos que certasexpresses pertencem fala dos mais jovens, quedeterminadas formas se usam em situao informal, mas

    no em ocasies formais. Saber uma lngua conhecervariedades. Um bom falante "poliglota" em sua prprialngua. Saber portugus no aprender regras que sexistem numa lngua artificial usada pela escola.

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    As variantes no so feias ou bonitas, erradas oucertas, deselegantes ou elegantes; so simplesmentediferentes. Como as lnguas so variveis, elas mudam.

    "Nosso homem simples do campo" tem dificuldade decomunicar-se nos diferentes nveis do portugus no porcausa da variao e da mudana lingustica, mas porquelhe foi barrado o acesso escola ou porque, neste pas,se oferece um ensino de baixa qualidade s classestrabalhadoras e porque no se lhes oferece aoportunidade de participar da vida cultural das camadasdominantes da populao.FIORIN, Jo sLuiz. In :Atas do I Congresso Nacional

    da ABRALIN.Excer tos.

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    01. (UFPE) Pela compreenso global do texto,podemos afirmar que o autor:(CERTO ou ERRADO)1) critica, no portugus moderno, o fato de ele ter-semodificado ao longo do tempo, distanciando-se de suaforma clssica.

    2)considera que o bom falante do portugus aqueleque, tendo frequentado a escola, domina as regras dagramtica normativa.3)estabelece uma relao entre um fato lingustico - aexistncia de variantes lingusticas - e um fato social - a

    diviso das sociedades em grupos.

    Errado

    Errado

    Certo

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    01. (UFPE) Pela compreenso global do texto,podemos afirmar que o autor:(CERTO ou ERRADO)4) considera a variao lingustica um fenmenotpico das lnguas romnicas, o que as diferencia dasoutras lnguas.

    5)percebe o uso de determinada variante lingusticacomo um dos meios atravs dos quais o indivduo seidentifica como membro de um grupo.

    Errado

    Certo

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    02. (UFPE) Sobre a relao entre o conhecimentolingustico e o ensino escolar, a posio do texto a deque:(CERTO ou ERRADO)1) a escola o lugar onde esse conhecimento sistematizado e apreendido em sua totalidade.

    2) a escola possibilita ao aluno o conhecimento denormas gramaticais, mas isso no significanecessariamente o domnio de todos os usos de umalngua.3)h um conjunto de regras que apenas se mantm na

    lngua ensinada na escola. 'Saber portugus' algo quese esgota pelo conhecimento dessas regras.

    Errado

    Certo

    Errado

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    02. (UFPE) Sobre a relao entre o conhecimentolingustico e o ensino escolar, a posio do texto a deque:(CERTO ou ERRADO)4) do ensino escolar que restringe a gramtica dalngua ao uso padro que resulta o 'indivduo poliglota

    em sua prpria lngua'.5) no ambiente escolar que as variantes soevidenciadas e trabalhadas.

    Errado

    Errado

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    03. (UFPE)A anlise feita no texto, sobre a variaolingustica, permite ao leitor inferir que: (CERTO ouERRADO)1)a existncia da lngua portuguesa uma prova dano-estaticidade das lnguas, neste caso do latim.

    2)as lnguas no somente variam com o passar dotempo mas tambm com as diferenas de grupossociais.3)algumas variantes, mais populares, so amostras

    de como o portugus falado fora de um padro que correto, bonito e elegante.

    (C)

    Certo

    Errado

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    03. (UFPE)A anlise feita no texto, sobre a variaolingustica, permite ao leitor inferir que:4) a variao das lnguas no um fenmenoexclusivamente lingustico; tambm um fenmenosocial.

    5)o fato de um campons apresentar dificuldade decomunicar-se nos diferentes nveis do portugusdeve-se prioritariamente s variantes lingusticas.

    Certo

    Errado

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    04. (UFPE) Sobre as relaes semnticas estabele-cidas entre alguns segmentos do texto, analise asafirmaes a seguir:(CERTO ou ERRADO)1)Em "Se fssemos aceitar a ideia de estaticidade daslnguas, deveramos dizer que o portugus inteiro um

    erro", a parte destacada tem a funo de levantar umahiptese.2) Embora o conectivo se funcione, na maioria dasvezes, para explicitar uma relao condicional, em"Ademais, se o portugus provm do latim vulgar,

    poder-se-ia afirmar que ele est todo errado", esseconectivo pode ser substitudo por "uma vez que.

    Certo

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    04. (UFPE)3) O trecho "Quando algum comea a falar,sabemos se do interior, carioca ou portugus" introduzido por uma referncia temporal.4) No trecho "Como as lnguas so variveis, elas

    mudam", apresentam-se a causa e a consequnciade um fenmeno.5) No ltimo pargrafo, o autor apresenta umasequncia de causas para o fato de o "nosso homem

    simples do campo" ter dificuldade de comunicar-senos diferentes nveis do portugus.

    Certo

    Certo

    Certo

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    05. (UFPE) Considerando o valor semntico dealgumas palavras do texto, analise os comentriosseguintes:(CERTO ou ERRADO)1) " um mito essa pretensa possibilidade decomunicao igualitria em todos os nveis." Isto ,

    essa "suposta", ou essa "presumida possibilidade decomunicao".2) "Se fssemos aceitar a ideia da estaticidade daslnguas" quer dizer: "Se fssemos aceitar que as lnguasso inflexveis, imutveis".

    3)"A variao inerente s lnguas." Isto , "A variao inseparvel, constitutiva das lnguas".

    Certo

    Certo

    Certo

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    05. (UFPE) Considerando o valor semntico dealgumas palavras do texto, analise os comentriosseguintes:(CERTO ou ERRADO)4) "Um falante poliglota" um falante que sabe seexpressar bem, conforme as normas aprendidas na

    escola.5) "Participar da vida cultural das camadasdominantes" restringe-se a "inserir-se nas atividadesintelectuais das classes que administram o poder".

    Errado

    Errado

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    06. (UEL-PR) "As lnguas constituem sistemas decomunicao verbal. Conquanto a fala seja da maiorimportncia, fator fundamental de humanidade nohomem, a nossa capacidade de comunicar contedosexpressivos no se restringe s palavras; nem so

    elas o nico modo de comunicao simblica.Existem, na faixa de mediao significativa entrenosso mundo interno e o externo, outras linguagensalm das verbais."

    (OSTROWER^ayga. Criatividade e processos decriao.Petrpo lis : Vozes, 1999. p. 24.)

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    06.Segundo o texto, correto afirmar:

    a) Nada pode substituir as palavras como forma decomunicao.b)A capacidade humana de comunicao limita-se slinguagens no-verbais.

    c) A fala no o nico elemento a considerar emsituaes de comunicao simblica.d) A fala indispensvel na mediao entre nossomundo interno e o externo.e) Para comunicar contedos expressivos, prioritrio dominar as linguagens no-verbais.

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    RESPOSTA?06.Segundo o texto, correto afirmar:

    a) Nada pode substituir as palavras como forma decomunicao.b)A capacidade humana de comunicao limita-se slinguagens no-verbais.

    C) A fala no o nico elemento a considerar emsituaes de comunicao simblica.d) A fala indispensvel na mediao entre nossomundo interno e o externo.e) Para comunicar contedos expressivos, prioritrio dominar as linguagens no-verbais.

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    07. (UFPEL 2006/1) O internets, como popular-mente conhecida a linguagem, vem sendo umavariante da lngua escrita cada vez mais utilizadapelos internautas. Esse novo modo de escrever,trazido no bojo das novas tecnologias, utiliza-se de

    determinados recursos de modo a assegurar umacomunicao mais rpida nos chats.

    O seguinte dilogo, extrado de uma sesso debate-papo via IRC software desenvolvido para

    comunicao virtual ilustra esse uso:

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    1 oie. c tae?2 aham.3 :) mas eh um virciado msm

    4 hehehe. iaih como c vai?5 bah, se eu so virciado, tu eh nerd...6 hiahuhuhaaahua. td blz. tu?7 + ou - :(8 tche, conta ae

    9 melhor naum.10 :/11 afff. tah bom. bombei d novu12 em fisik. Pod issu? Fala seriu...13 psss mas me caiu os butiah14 do bolso agora. Deu pra ti entaum?15 nem tantu tm mais um se-

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    16 mestre pela frent, ops bimestre mas tipow se eu17 rodar jah era Pnico rulezzz 18 ah meo tens q t enkra, faze os

    19 trou em ksa, pega aula particular.20 kra eu jah fis td issu mas tipow21 na hr da prova dah um tilt ta ligadu?22 sei, sei t deu um ctrl alt del23 no crebro. fico tri d kra qdo me dah uma dessas...

    24 kkkkkk. peor. No stress.25 flw. M xama no pvt. :*****26 nem adoro tu entaum.; bji-27 nhuxxxxx28 vlw. eu tb. Ah, manda um [ ]29 Saulo. t +30 pod cre. xauzinhu.

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    07. (UFPEL 2006/1)Observe as seguintes afirmativas.

    I. Os erros presentes no texto possuem diferentesmotivos, dentre eles a reduo de palavras (namo namorado), a supresso de vogais (qr quer) ou atmesmo o emprstimo de palavras do ingls (pvt private privado).II.O termoops(linha 16) est para uma expresso deretificao, assim comoaham(linha 2) est para umade confirmao, ao mesmo que tipow (linha 16)

    (variao interntica da gria tipo) uma partculaexpletiva, ou seja, pode ser retirada sem prejuzo desentido.

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    III.Pelo texto, correto depreender que o interlocutormasculino possui mais marcas gachas em sualinguagem, utilizando um nvel entre o regionalista e o

    coloquial.IV.O smbolo:/(linha 10), pelo contexto, poderia sercorretamente substitudo por: Eu no acredito nissoque me contaste... Que coisa desagradvel!

    Esto corretas apenas as afirmativasa)I e IV. d)II e IV.b)I e II. e)I, II e IV.c)II e III.

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    III.Pelo texto, correto depreender que o interlocutormasculino possui mais marcas gachas em sualinguagem, utilizando um nvel entre o regionalista e o

    coloquial.IV.O smbolo:/(linha 10), pelo contexto, poderia sercorretamente substitudo por: Eu no acredito nissoque me contaste... Que coisa desagradvel!

    Esto corretas apenas as afirmativasa)I e IV. d)II e IV.b)I e II. e)I, II e IV.C)II e III.

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    A Comunicao humana tem como objetivo oentendimento entre os homens, configurando-secomo o intercmbio compreensvel de significa-es, atravs de signos. Embora compreensveis,alguns desses smbolos jamais conseguem serexpressos por palavras. Por que smbolos e nopalavras? Porque ela transcende o mundo daspalavras e penetra no universo da linguagem.

    LINGUAGEM E COMUNICAOElementos da Comunicao

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    } No processo da comunicao humana, algunselementos fundamentaismerecem destaque:

    F EMISSOR Tambm chamado de locutor ouremetente, aquele que codifica e emite amensagem;

    F

    RECEPTOR

    Tambm chamado de locutrio oudestinatrio, aquele que recebe e decodifica amensagem;

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    FMENSAGEM Aquilo que o emissor transmite eque o receptor recebe. o elo entre os dois pontos

    do circuito, o objeto da comunicao humana e suafinalidade. Tecnicamente, trata-se do conjunto deenunciados produzidos pela seleo e combinao designos;

    F CDIGO o conjunto de signos conven-cionais, utilizados na transmisso e na recepo damensagem, e das regras que determinam suaorganizao;

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    FREFERENTE Tambm chamado contexto poralguns tericos, o conjunto de informaes quecompem a mensagem , o assunto;

    F CANAL o meio fsico pelo qual circula amensagem ou ainda a conexo psicolgica que seestabelece entre emissor e receptor para que

    possam se comunicar;

    } A representao semitica do processo dacomunicao humana pode-se dar das mais variadasformas, segundo o contexto e o objetivo comunica-cional considerados.

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    }O PROCESSO DE COMUNICAOModelos Semiticos e Releituras Esquemticas

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    Imagem ilustrativa disponvel na web

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    }O PROCESSO DE COMUNICAOModelos Semiticos e Releituras Esquemticas

    Fonte: Gramtica Palavra, Frase e Texto Jos de Nicola | ed. Scipionne

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    }O PROCESSO DE COMUNICAOModelos Semiticos e Releituras Esquemticas

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    }CONCEITUANDO

    So o conjunto das finalidades comunicativasrealizadas por meio dos enunciados da lngua,

    associadas a inteno do falante, suas escolhas ecombinaes realizadas, seja na fala ou na escrita.

    LINGUAGEM E COMUNICAOAs Funes da Linguagem

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    LINGUAGEM E COMUNICAOAs Funes da Linguagem

    }TOPICALIZANDO...

    Em todo ato de comunicao existe umaintenopor parte do emissor da mensagem;

    Dependendo do objetivo que o emissor desejaatingir com sua mensagem, nela vaipredominarumadeterminada funo da linguagem. A funo,portanto, est intimamente relacionada ao objetivo

    discursivo (inteno) do emissor da mensagem, sejaela verbal ou no verbal;

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    LINGUAGEM E COMUNICAOAs Funes da Linguagem

    A estrutura da mensagem depende basicamente dafuno predominante. Isto , em uma mesmamensagem verbal podemos reconhecer sempre maisde uma funo. Por outro lado, em toda mensagem

    prevalece uma das seis funes, mas nunca umaser exclusiva;

    As seis funes da linguagem esto intimamenteligadas aos elementos bsicos da comunicao.

    Observe o esquema a seguir...

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    Imagem ilustrativa disponvel na web

    }O PROCESSO DE COMUNICAOOs Elementos da Comunicao e as Funes da Linguagem

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    01.FUNO EMOTIVA OU EXPRESSIVA(nfase no emissor)

    Quando a inteno do produtor do texto posicionar-se em relao ao tema que est abordando, expressar seus sentimentos e emoes, sempreresulta um texto subjetivo. As marcas gramaticais dessetexto sero os verbos e os pronomes em 1a pessoa e asinterjeies (que nada mais so do que revelaes do

    estado emocional do falante). Dessa forma, o textotransforma-se num espelho do nimo, das emoes dapersonalidade, enfim, do emissor.

    }AS FUNES DA LINGUAGEMFaces da Intencionalidade Discursiva

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    01.FUNO EMOTIVA OU EXPRESSIVA(nfase no emissor)

    A funo emotiva pode ser um excelente recursopor propiciar uma variedade de possibilidadesexpressivas.

    Exemplos:a linguagem dos livros autobiogrficos, de

    memrias, de poesias lricas, de bilhetes e cartas deamor, bem como dos textos opinativos (editoriais,artigos de opinio...)...

    RESUMO:

    F Funo EU-motiva (EU-xpressiva) Foco no EU-missor; 1 pessoa (subjetividade), opinio, emoo.

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    01.FUNO EMOTIVA OU EXPRESSIVA(nfase no emissor)

    & Textualizando os exemplos...

    Oh! que saudades que tenhoDa aurora da minha vida,Da minha infncia querida

    Que os anos no trazem mais!Que amor, que sonhos, que flores,Naquelas tardes fagueiras

    sombra das bananeiras,

    Debaixo dos laranjais!(Meus oito anos Casimiro de Abreu)

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    01.FUNO EMOTIVA OU EXPRESSIVA(nfase no emissor)

    &Textualizando os exemplos...

    O mundo se tornava fascista. Num mundo assim, que futuronos reservariam? Provavelmente no havia lugar para ns,ramos fantasmas, rolaramos de crcere em crcere,findaramos num campo de concentrao. Nenhuma

    utilidade representvamos na ordem nova. Se noslargassem, vagaramos tristes, inofensivos e desocupados,farrapos vivos, fantasmas prematuros; desejaramosenlouquecer, recolhermo-nos ao hospcio(...)Essas ideias,repetidas, vexavam-me; tanto me embrenhara nelas que mesentia inteiramente perdido.Trecho do livro "MEMRIAS DO CRCERE " de GracilianoRamos

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    & FUNO EMOTIVA -Textualizando os exemplos...

    RelacionamentosSempre acho que namoro, casamento, romance, tem comeo,

    meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquelaconversa:Ah, terminei o namoro...Nossa, estavam juntos h tanto tempo...Cinco anos.... que pena... acabou...

    ... no deu certo...Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, s que acabou. E o

    bom da vida, que voc pode ter vrios amores. No acredito empessoas que se complementam. Acredito em pessoas que sesomam. s vezes, voc no consegue nem dar cem por cento devoc para voc mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E notemos essa coisa completa.(...)

    Arnaldo Jabor

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    02.FUNO CONATIVA OU APELATIVA(nfase no receptor)

    Quando a inteno do produtor da mensagem envolver e persuadir o destinatrio, influenciando o seucomportamento, temos a funoconativaouapelativada linguagem. Gramaticalmente, ela se caracteriza peloemprego de expresses lingusticas com verbos no

    imperativo, pronomes na segunda pessoa e uso devocativos, sugerindo ordem, apelo, splica.E o primeiro passo, nesses casos, falar a lngua do

    destinatrio, apelar para exemplos e argumentossignificativos em relao classe social, formao

    cultural, aos sonhos e desejos do leitor-alvo. o queos publicitrios e polticos fazem muito bem.

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    02.FUNO CONATIVA OU APELATIVA(nfase no receptor)

    Exemplos:texto tipicamente publicitrios (propagan-das em geral), discursos (de) polticos em comcioss vsperas de eleies, horscopos, textosinstrucionais, oraes...

    Observao:o termoconativosignifica relativoao processo daao in tenc ionalsobre outra pessoa.

    RESUMO:

    F

    Funo Conativa/APELATIVA Foco no receptor;tenta influenciar, convencer; verbos imperativos propaganda!

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    02.FUNO CONATIVA OU APELATIVA(nfase no receptor)

    & Textualizando os exemplos...

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    & FUNO CONATIVA Textualizando os exemplos...

    ORA O DO CONCURSEIRO (fragmento)

    Minha Nossa Senhora das Boas Provas, meu So Concursito,Ouvi a prece clamorosa desse concurseiro aflito,

    Vs, que sois os santos protetores dos concurseiros inveterados,

    Dos estudantes de cursinho e dos candidatos desesperados,

    Intercedei por mim, junto ao Nosso Senhor da Aprovao,Assim nos concursos de provas iminentes

    como naqueles dos editais urgentes

    Afastai de mim os cursos perebas, as apostilas, a reprovao,Os convites para as baladas e para a perdio

    Guardai-me das brigas com a(o) namorada(o)porque ela(e) vive querendo sair e eu sempre estou estressada(o)e no quero ir... (...)

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    & FUNO CONATIVATextualizando os exemplos...

    tempo de democracia! Conquistada pela metade e sempreadiada. A ideia de Democracia neste Continente nova edistorcida, sem os deveres que ela exige. E, isso, meusamigos, tem tornado a poltica e a Constituio um enormecaos. Esta realidade tem de mudar! Estou convicto de ques a educao pode alterar esta realidade de injustias

    sociais e corrupo. importante demais que essa batalhapela educao e civilidade seja a luta de todos ns. Dosque defendem a sociedade com sua pena e dos queacordam ao romper do dia para trabalhar no campo. Estaluta de todo ns! Povo de Fuleirense! Meus amados

    correligionrios! Se eu for eleito, isso tudo ir mudar! Votefulano falastro, o candidato do povo!(modelo de discurso poltico fictcio)

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    03.FUNO REFERENCIAL OU DENOTATIVA(nfase no referente / contexto)

    a mais comum das funes da linguagem.Centra-se na informao. A inteno transmitir aoreceptor dados da realidade de uma forma direta eobjetiva, com palavras empregadas em seu sentido

    denotativo.Nafuno referencial, normalmenteprevaleceotexto escrito em3a pessoa. No texto:

    Expe-se uma informao de modo objetivo: o

    emissor no faz comentrios, no avalia se o fato bom ou ruim, certo ou errado, til ou intil;

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    03.FUNO REFERENCIAL OU DENOTATIVA(nfase no referente / contexto)

    No h palavras empregadas no sentido figurado;

    A notcia no permite mais de uma interpretao:todos os leitores que tenham o mesmo nvel de

    conhecimento da lngua entendero o textobasicamente da mesma maneira;

    Pode-se mencionar nomes de pessoas que existemou existiram, por exemplo.

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    03.FUNO REFERENCIAL OU DENOTATIVA(nfase no referente / contexto)

    Exemplos:predomina em textos expositivos em geral(grficos, quadros, tabelas...), jornalsticos, cientficos,tcnicos, didticos e em correspondncias comerciaise oficiais, por exemplo.

    RESUMO:

    F Funo Referencial/DENOTATIVA Foco nocontexto e na informao; linguagem objetiva, impes-

    soal e denotativa.

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    03.FUNO REFERENCIAL OU DENOTATIVA(nfase no contexto / referente)

    & Textualizando os exemplos...

    Governo prope salrio mnimo de R$ 667,75 para2013

    A proposta do governo para a Lei de DiretrizesOramentrias (LDO) de 2013, que est sendo enviadanesta sexta-feira (13) pelo Ministrio do Planejamento aoCongresso Nacional, contempla um reajuste do salriomnimo dos atuais R$ 622 para R$ 667,75 a partir de

    janeiro do prximo ano, com pagamento em fevereiro.(Fonte: Portal G1 News)

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    & FUNO REFERENCIAL Textualizando os exemplos...

    CLULANota:Para outros significados, vejaClula (desambiguao).

    Clulas do gneroAlliumem diferentes fases do ciclo celularAclularepresenta a menor poro de matriaviva. So asunidades estruturais e funcionais dosorganismosvivos.[Nota1] A maioria dos organismos, tais como as bactrias, sounicelulares (consistem em uma nica clula).[1] Outrosorganismos, tais como os seres humanos, sopluricelulares.[2]

    O corpo humano constitudo por aproximadamente 10trilhes (mais de 1013) de clulas; (...)

    Origem:Wikipdia, a enciclopdia livre.

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    & FUNO REFERENCIAL Textualizando os exemplos...

    04 FUNO POTICA OU CONOTATIVA

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    04.FUNO POTICA OU CONOTATIVA(nfase na mensagem)

    Ocorre quando a inteno do autor promover umacombinao especial das palavras em um determinadotexto, seja por meio de diferentes escolhas lexicais oumesmo organizaes sinttico-semnticas, com o intuitode promover maior expressividade da linguagem.

    Ao procurar selecionar e combinar de forma particular eespecial as palavras, o produtor da mensagem buscaalguns elementos fundamentais: ritmo, sonoridade,imagens, valores conotativos, figuras de linguagem.

    Importante destacar: a funo potica no exclusiva dapoesia!

    04 FUNO POTICA OU CONOTATIVA

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    04.FUNO POTICA OU CONOTATIVA(nfase na mensagem)

    Exemplos: a linguagem utilizada na fico (roman-ces, novelas, contos, crnicas...) e nos poemas devariadas escolas literrias. comum tambm verificaresta funo coadjuvando como recurso expressivoem textos publicitrios (a exemplo da metfora, daironia, da hiprbole etc.).

    RESUMO:

    F Funo Potica/CONOTATIVA Foco na mensa-

    gem;conotao; figuras de linguagem.

    04 FUNO POTICA OU CONOTATIVA

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    04.FUNO POTICA OU CONOTATIVA(nfase na mensagem)

    & Textualizando os exemplos...

    Alm, muito alm daquela serra, que ainda azula nohorizonte, nasceu Iracema. Iracema a virgem doslbios de mel, que tinha os cabelos mais negros quea asa da grana, e mais longos que seu talhe depalmeira. O favo da jati no era to doce quanto oseu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque comoseu hlito perfumado.(...)

    (fragmento do romance Iracema / Josde A lencar)

    & FUNO POTICA T t li d l

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    Um galo sozinho no tece uma manh:

    ele precisar sempre de outros galos.De um que apanhe esse grito que elee o lance a outro; de um outro galoque apanhe o grito que um galo antese o lance a outro; e de outros galos

    que com muitos outros galos se cruzemos fios de sol de seus gritos de galo,para que a manh, desde uma tela tnue,se v tecendo, entre todos os galos. (...)

    (fragmento do poemaTecendo a manh /Joo Cabral de Melo Neto)

    & FUNO POTICATextualizando os exemplos...

    & FUNO POTICA T t li d l

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    Expresses construdas com base em certas

    relaes figurativas de semelhana entre os termosusados, muito comuns no cotidiano e, por vezes,utilizadas em variados discursos, inclusive nopublicitrio.

    & FUNO POTICATextualizando os exemplos...

    Ex.:Encher a cara, Nadar em dinheiro, Brincar comfogo, Cantar de galo, botar boneco, Ter corao depedra, Ir por gua abaixo, Tirar onda, Descascarabacaxi, Pagar um mico, Ficar de boca aberta, Pr aboca no mundo...

    & FUNO POTICA T t li d l

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    TIPOS DE NAMORADOS NA ERA DIGITAL

    & FUNO POTICATextualizando os exemplos...

    Namorado BLOG: a maioria deles ruim e no serve paraabsolutamente nada. Alguns so feios que di, mas ocontedo bom, ento voc encara. Alguns tm boaaparncia, mas o contedo pssimo, ento no duramuito. De qualquer maneira, em algum momento voc vaiter um.

    Namorado computador do milho: sempre tem umdisponvel. Todo mundo te alerta que a qualidade duvidosa, mas ainda assim tem gente que arrisca. No incio,

    serve pra quebrar um galho, mas logo logo voc searrepende.

    & FUNO POTICA Te t ali ando os e emplos

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    Namorado Antivrus...

    & FUNO POTICATextualizando os exemplos...

    ...vive vasculhando a sua vida para tentar achar algo

    suspeito, e acha!

    ...se faz presente vrias vezes por dia, mas 90% das vezes,no lhe diz nada de til.

    ... est ultrapassado h anos, mas tem gente que insiste emter. Contedo limitado, no serve pra quase nada hoje emdia! Mas voc ainda encontra mulher dizendo que bom.

    ...est ali para te dar uma fora quando voc precisa, masno aguenta muito tempo, s uns 10 minutinhos.

    Namorado e-mail...

    Namorado disquete...

    Namorado no-break...

    & FUNO POTICA Textualizando os exemplos

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    Namorado impressora matricial...

    & FUNO POTICATextualizando os exemplos...

    ... faz mais barulho do que servio. Extremamente lerdo e

    ultrapassado, mas melhor que no ter.

    ...bonito e moderninho. Voc pensa que est fazendo umtimo negcio, mas na hora do vamover, descobre que ele

    muito rpido, quando voc pensa que a impresso tentrando, na verdade ela j saiu e o equipamento j foiautomaticamente desligado.

    ...todo mundo diz que no presta, mas voc no vive sem

    ele. Muitas vezes tambm confundido com o namorado cd-rom.

    Namorado impressora a Laser...

    Namorado Windows...

    & FUNO POTICA Textualizando os exemplos

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    Namorado CD-ROM: extremamente rodado, sua irm, suaamiga, sua prima, sua vizinha e toda torcida do flamengo j

    experimentou, mesmo assim voc tambm quer testar.

    Namorado Linux: faz tudo que voc precisa, mas requerhabilidade para manuseio. Normalmente todas as suasamigas o odeiam.

    Namorado Mouse: s funciona quando arrastado eapertado. Mas quem que vive sem ele?

    Namorado papel de parede: no serve pra nada, mas bonitinho.

    Namorado proteo de tela: solta as asinhas toda vez quevoc no est presente. Pensa que ningum t vendo, massempre tem um pra comentar depois.

    & FUNO POTICATextualizando os exemplos...

    & FUNO POTICA Textualizando os exemplos

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    Namorado provedor de internet: vive cheio de problemase est sempre ocupado demais pra te ouvir.

    Namorado Firefox: com o tempo foi ficando pesado. Mas,mesmo gordinho, voc prefere continuar com ele.

    Namorado Internet Explorer: mesmo que voc tenha

    deixado de usar devido s outras opes disponveis nomercado, ele sempre estar l pra ocupar espao.No dpra se livrar dele sem abrir mo de muitas outras coisas.Esse tipo namorado conhecido em algumas culturas comoMARIDO.Fonte:http://www.thebest.blog.br/2008/10/28/tipos-de-namorados-na-era-digital/

    & FUNO POTICATextualizando os exemplos...

    ** Estes e outros textos criativos e divertidos tambm estaro noPortal MB (www.marcelobernardo.com.br)

    05 FUNO FTICA

    http://www.thebest.blog.br/2008/10/28/tipos-de-namorados-na-era-digital/http://www.marcelobernardo.com.br%29/http://www.marcelobernardo.com.br%29/http://www.thebest.blog.br/2008/10/28/tipos-de-namorados-na-era-digital/
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    05.FUNO FTICA(nfase no canal)

    Tem como objetivo prolongar ou no o contato com oreceptor, ou ainda testar a eficincia do canal.

    Exemplos:a linguagem das falas telefnicas (al? aham!hum!) e dos cdigos radiofnicos (QSL, QRL, Copiou?),sempre carregada de expresses como ento,entende(u)?, a ento, est me ouvindo?, aqui aRdio..., n?, percebe?, tipicamente utilizadas naconversao cotidiana

    RESUMO:

    F Funo FTI-CAnal Foco no canal; fala,dilogo/conversa, bate-papo.

    & FUNO FTICA Textualizando os exemplos

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    & FUNO FTICATextualizando os exemplos...

    SINAL FECHADO

    Ol, como vaiEu vou indo e voc tudo bemTudo bem eu vou indoCorrendo pegar meu lugarNo futuro e voc

    Paulinho da Viola(LP Foi um rio que passou em minha vida, EMI, 1970)

    & FUNO FTICA Textualizando os exemplos

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    & FUNO FTICA Textualizando os exemplos...

    Imagens disponveis na web Bidu, criao de Maurciode Souza; e ligao telefnica.

    & FUNO FTICA Textualizando os exemplos

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    & FUNO FTICA Textualizando os exemplos...

    Comprando uma pizza em 2015, segundo LusFernando Verssimo...

    - Telefonista:Pizza Hot, boa noite!

    - Cliente:Boa noite, quero encomendar duas pizzas...

    - Telefonista:Pode me dar o seu NIDN?

    - Cliente: Sim, o meu nmero de identificao nacional 6102-1993-8456-5463-2107.

    - Telefonista: Obrigada, Sr.Lacerda. Seu endereo Av.Paes de Barros,1988, ap. 52 B, e o nmero de seu telefone

    5494 0366, certo? O telefone do seu escritrio da LincolnSeguros o 5745.2302 e o seu celular 9266.2566?

    - Cliente:Como voc conseguiu essas informaes todas?(...) DISPONVEL NA WEB

    -Telefonista: Ns estamos ligados em rede ao

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    -Telefonista:Ns estamos ligados em rede aoGrande Sistema Central.

    - Cliente:Ah, sim, verdade! Eu queria encomendarduas pizzas, uma quatro queijos e outra calabresa...

    - Telefonista: Talvez no seja uma boa ideia...

    - Cliente:O qu?!- Telefonista:Consta na sua ficha mdica que o Sr.sofre de hipertenso e tem a taxa de colesterol muitoalta. Alm disso, o seu seguro de vida probe

    categoricamente escolhas perigosas para a suasade.

    Lus Fernando Verssimo | DISPONVEL NA WEB

    - Cliente: voc tem razo! O que voc sugere?

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    - Cliente:, voc tem razo! O que voc sugere?

    - Telefonista:Por que o Sr. no experimenta a nossa

    pizza Superlight, com tofu e rabanetes? O Sr. vaiadorar!

    - Cliente:Como que voc sabe que vou adorar?

    - Telefonista:O Sr. consultou o site "RecettesGourmandes au Soja" da Biblioteca Municipal, dia 15de janeiro, s 14:27h, tendo permanecido ligado rede durante 39 minutos. Da a minha sugesto...

    - Cliente:OK, est bem! Mande-me duas pizzastamanho famlia!

    Lus Fernando Verssimo | DISPONVEL NA WEB

    - Telefonista: a escolha certa para o Sr sua

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    - Telefonista: a escolha certa para o Sr., suaesposa e seus 4 filhos, pode ter certeza.

    - Cliente:Quanto ?

    - Telefonista:So R$49,99.

    - Cliente:Voc quer o nmero do meu carto decrdito?

    - Telefonista:Lamento, mas o Sr. vai ter que pagarem dinheiro. O limite do seu carto de crdito j foiultrapassado.

    - Cliente: Tudo bem, eu posso ir ao Multibanco sacardinheiro antes que chegue a pizza.

    Lus Fernando Verssimo | DISPONVEL NA WEB

    - Telefonista: Duvido que consiga o Sr est com o

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    - Telefonista: Duvido que consiga... o Sr. est com osaldo negativo no banco.

    - Cliente:Meta-se com a sua vida! Mande-me aspizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando queentregam?

    - Telefonista: Estamos um pouco atrasados, seroentregues em 45 minutos. Se o Sr. estiver com muitapressa pode vir busc-las, se bem que transportarduas pizzas na moto no aconselhvel, alm de serperigoso...

    - Cliente: Mas que histria essa, como que vocsabe que eu vou de moto?

    Lus Fernando Verssimo | DISPONVEL NA WEB

    - Telefonista: Peo desculpas mas reparei aqui que

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    Telefonista: Peo desculpas, mas reparei aqui queo Sr. no pagou as ltimas prestaes do carro e elefoi penhorado. Mas a sua moto est paga, e ento

    pensei que fosse utiliz-la.- Cliente:@#%/@&?#/%#!!!!!!!

    - Telefonista:Gostaria de pedir ao Sr. para no me

    insultar... no se esquea de que o Sr. j foicondenado em julho de 2006 por desacato em pblicoa um Agente Regional.

    - Cliente:(Silncio)

    - Telefonista: Mais alguma coisa?

    Lus Fernando Verssimo | DISPONVEL NA WEB

    - Cliente: No s isso No espere no se

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    Cliente:No, s isso... No, espere... no seesquea dos 2 litros de Coca-Cola que constam napromoo.

    - Telefonista: Senhor, o regulamento da nossapromoo, conforme citado no artigo 095423/12, nosprobe de vender bebidas com acar a pessoasdiabticas...

    - Cliente:Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!! Vou me atirar pelajanela!!!!!

    - Telefonista: E machucar o joelho? O Sr. mora noandar trreo!!!

    Lus Fernando Verssimo | DISPONVEL NA WEB

    06 FUNO METALINGUSTICA

  • 5/28/2018 Marcelobernardo Portugues Analisedetextos Modulo01 001

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    06.FUNO METALINGUSTICA(nfase no cdigo)

    O cdigo explica o prprio cdigo; palavras simplesesclarecem palavras complicadas... Em nossasconversas, quando questionamos o nosso interlocutorsobre algo que ele nos conta ou nos explica, aresposta ser, inevitavelmente, um texto metalingus-

    tico. Utiliza-se ametalinguagem, quando se consultaum dicionrio ou quando se preenche um jogo depalavras cruzadas. Centra-se no prprio cdigo,usando-se a linguagem (o cdigo) para falar, explicar,

    descrever o prprio cdigo lingustico.

    06. FUNO METALINGUSTICA

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    06.FUNO METALINGUSTICA(nfase no cdigo)

    Exemplos: O mesmo ocorre com as definies. Osdicionrios e as gramticas, por utilizarem palavras paraexplicar as palavras, so os exemplos mais tpicos demetalinguagem. Textos os quais possuem o objetivo defalar acerca da prpria linguagem, nos quais o emissor querprecisar, esclarecer, o que est dizendo.

    As construes explicativas do tipo isto , ou sejaintroduzem sempre textos metalingusticos. Por extenso,considera-se metalingustico todo texto que faz referncia aoutro texto; na literatura, so comuns os textos que dialogam

    com outros textos j consagrados, seja para umareafirmao das ideias, seja para questionar. Na pintura, osautorretratos so metalingusticos.

    06. FUNO METALINGUSTICA

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    06.FUNO METALINGUSTICA(nfase no cdigo)

    RESUMO:

    F Funo METALINGUSTICA Foco no cdigo;dicionrios, definies (o cdigo explica o cdigo);autorretratos, poemas sobre poesia...

    & FUNO METALINGUSTICA

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    Ex.1: Clula - s.f. a unidade morfofisiolgica dosseres vivos. (...)

    & FUNO METALINGUSTICATextualizando os exemplos...

    Ex.2: Autorretrato Leonardoda Vinci(1513)

    & FUNO METALINGUSTICA

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    Sobre um Poema

    Um poema cresce inseguramente

    na confuso da carne,

    sobe ainda sem palavras, s ferocidade e gosto,

    talvez como sangueou sombra de sangue pelos canais do ser. (...)

    - Em baixo o instrumento perplexo ignora

    a espinha do mistrio.

    - E o poema faz-se contra o tempo e a carne.

    Herberto Helder

    & FUNO METALINGUSTICATextualizando os exemplos...

    & FUNO METALINGUSTICA

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    Antes de iniciar este livro, imaginei constru-lo peladiviso de trabalho. Dirigi-me a alguns amigos, e quasetodos consentiram de boa vontade em contribuir para odesenvolvimento das letras nacionais. Padre Silvestre ficariacom a parte moral e as citaes latinas; Joo Nogueira

    aceitou a pontuao, a ortografia e a sintaxe; prometi aoArquimedes a composio tipogrfica; para a composioliterria convidei Lcio Gomes de Azevedo Gondim, redatore diretor do Cruzeiro. Eu traaria o plano, introduziria nahistria rudimentos de agricultura e pecuria, faria as

    despesas e poria o meu nome na capa. (SB. p. 61)

    So Bernardo (Grac ili ano Ramos)

    & FUNO METALINGUSTICATextualizando os exemplos...

    importante exercitar ?

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    importante exercitar... ?01. O diretor conversa com o gerente comercial ao

    telefone e afirma que se atrasar para a reunio datarde. Considerando essa situao fictcia de comu-nicao, qual o canal utilizado:a)o diretor

    b)o gerente comercialc)os fios do telefoned)o visuale)a fala

    RESPOSTA?

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    RESPOSTA?01. O diretor conversa com o gerente comercial ao

    telefone e afirma que se atrasar para a reunio datarde. Considerando essa situao fictcia de comu-nicao, qual o canal utilizado:a)o diretor

    b)o gerente comercialc)os fios do telefoned)o visualE)a fala

    importante exercitar ?

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    100/142

    importante exercitar... ?02. Um agente de trnsito percebe que um

    motociclista est em alta velocidade pela avenidaCentral e faz um gesto pedindo para ele parar. Essegesto feito pelo agente de trnsito para o motociclistaparar, caracteriza-se como:

    a)o cdigo que ele utilizab)o canal que ele utilizac)quem recebe a mensagemd)quem envia a mensageme)o assunto da mensagem

    RESPOSTA?

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    RESPOSTA?02. Um agente de trnsito percebe que um

    motociclista est em alta velocidade pela avenidaCentral e faz um gesto pedindo para ele parar. Essegesto feito pelo agente de trnsito para o motociclistaparar, caracteriza-se como:

    A)o cdigo que ele utilizab)o canal que ele utilizac)quem recebe a mensagemd)quem envia a mensageme)o assunto da mensagem

    importante exercitar ?

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    importante exercitar... ?03.Um famoso acadmico convidado para dar uma

    palestra para um grupo de investidores chineses emmandarim. O pesquisador no aceita o convite,alegando no dominar aquele idioma. Se ele tivesseaceitado fazer a referida palestra, enfrentaria um

    grande problema de comunicao, pois:a)no conhecia o referenteb)no conhecia o receptorc)no dominava os signosd)no conhecia a mensagem

    e)no dominava o cdigo

    RESPOSTA?

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    RESPOSTA?03.Um famoso acadmico convidado para dar uma

    palestra para um grupo de investidores chineses emmandarim. O pesquisador no aceita o convite,alegando no dominar aquele idioma. Se ele tivesseaceitado fazer a referida palestra, enfrentaria um

    grande problema de comunicao, pois:a)no conhecia o referenteb)no conhecia o receptorc)no dominava os signosd)no conhecia a mensagem

    E)no dominava o cdigo

    importante exercitar ?

  • 5/28/2018 Marcelobernardo Portugues Analisedetextos Modulo01 001

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    importante exercitar... ?04.Eis que segue uma das criaes artsticas do poeta

    Fernando Pessoa. Aps analis-la, marque a alternativacorreta.

    Mar portugus

    mar salgado, quanto do teu sal

    So lgrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mes choraram,Quantos filhos em vo rezaram!Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses nosso, mar!Valeu a pena? Tudo vale a penaSe a alma no pequena.

    Quem quer passar alm do Bojador

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    Tem que passar alm da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

    Mas nele que espelhou o cu.Fonte: http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm

    A) Emissor o mar

    B) Receptor ns, os portugueses, indicado pormeio de verbos e pronomes demarcados na 1pessoa do plural.C) Mensagem o poema, retratado na ntegraD) Cdigo a linguagem escritaE) Canal a lngua portuguesa

    Quem quer passar alm do Bojador

    http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htmhttp://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm
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    Tem que passar alm da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

    Mas nele que espelhou o cu.Fonte: http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm

    A) Emissor o mar

    B) Receptor ns, os portugueses, indicado pormeio de verbos e pronomes demarcados na 1pessoa do plural.C)Mensagem o poema, retratado na ntegraD) Cdigo a linguagem escritaE) Canal a lngua portuguesa

    importante exercitar ?

    http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htmhttp://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm
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    importante exercitar... ?05.Assinale a alternativa incorreta:

    a)S existe comunicao quando a pessoa que recebea mensagem entende o seu significado.b)Para entender o significado de uma mensagem, no preciso conhecer o cdigo.c)As mensagens podem ser elaboradas com vrioscdigos, formados de palavras, desenhos, nmeros etc.d)Para entender bem um cdigo, necessrioconhecer suas regras.e)Conhecendo os elementos e as regras de um cdigo,

    podemos combin-los de vrias maneiras, criandonovas mensagens.

    RESPOSTA?

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    RESPOSTA?05.Assinale a alternativa incorreta:

    a)S existe comunicao quando a pessoa que recebea mensagem entende o seu significado.B)Para entender o significado de uma mensagem, no preciso conhecer o cdigo.c)As mensagens podem ser elaboradas com vrioscdigos, formados de palavras, desenhos, nmeros etc.d)Para entender bem um cdigo, necessrioconhecer suas regras.e)Conhecendo os elementos e as regras de um cdigo,

    podemos combin-los de vrias maneiras, criandonovas mensagens.

    importante exercitar ?

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    importante exercitar... ?

    06.Observe os quadrinhos abaixo e responda ques-

    to 6.

    importante exercitar ?

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    importante exercitar... ?06.(Covest-PE)Assinale a alternativa em que se faz

    um comentrioinaceitvelaos quadrinhos de Ziraldo.a) O menino tinha ideia clara acerca da finalidadeapelativa do seu texto.b) Os termos do cartaz reproduzem a sintaxe tpicadesse gnero de texto.c) O menino demonstra inabilidade para ajustar-se sexigncias de textos publicitrios.d)As incorrees gramaticais do segundo quadro voda ortografia sintaxe.

    e)Os erros do cartaz constituram uma estratgia paraatrair possveis consumidores.

    RESPOSTA?

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    RESPOSTA?06.(Covest-PE)Assinale a alternativa em que se faz

    um comentrioinaceitvelaos quadrinhos de Ziraldo.a) O menino tinha ideia clara acerca da finalidadeapelativa do seu texto.b) Os termos do cartaz reproduzem a sintaxe tpicadesse gnero de texto.C)O menino demonstra inabilidade para ajustar-se sexigncias de textos publicitrios.d)As incorrees gramaticais do segundo quadro voda ortografia sintaxe.

    e)Os erros do cartaz constituram uma estratgia paraatrair possveis consumidores.

    importante exercitar ?

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    importante exercitar... ?

    importante exercitar... ?

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    importante exercitar... ?07. (ENEM)

    RESPOSTA?

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    RESPOSTA?07. (ENEM)

    importante exercitar... ?

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    importante exercitar... ?07. (ENEM)

    importante exercitar... ?

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    importante exercitar... ?08. (ENEM)

    importante exercitar... ?

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    importante exercitar... ?08. (ENEM)

    RESPOSTA?

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    RESPOSTA?08. (ENEM)

    importante exercitar... ?

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    importante exercitar... ?09. (ENEM)

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    importante exercitar... ?09. (ENEM)

    RESPOSTA?

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    RESPOSTA?09. (ENEM)

    importante exercitar... ?

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    importante exercitar... ?10. (ENEM)

    importante exercitar... ?

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    10. (ENEM)

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    RESPOSTA?

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    10. (ENEM)

    importante exercitar... ?

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    p11. (FUVEST) Observe, abaixo, esta gravura de

    Escher:

    importante exercitar... ?

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    11. (FUVEST) Na linguagem verbal, exemplos de

    aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravurade Escher encontram-se, com frequncia,a)nos jornais, quando o reprter registra uma ocorrnciaque lhe parece extremamente intrigante.b) nos textos publicitrios, quando se comparam dois

    produtos que tm a mesma utilidade.c) na prosa cientfica, quando o autor descreve comiseno e distanciamento a experincia de que trata.d) na literatura, quando o escritor se vale das palavraspara expor procedimentos construtivos do discurso.e) nos manuais de instruo, quando se organiza comclareza uma determinada sequncia de operaes.

    p

    RESPOSTA?

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    11. (FUVEST) Na linguagem verbal, exemplos de

    aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravurade Escher encontram-se, com frequncia,a)nos jornais, quando o reprter registra uma ocorrnciaque lhe parece extremamente intrigante.b) nos textos publicitrios, quando se comparam dois

    produtos que tm a mesma utilidade.c) na prosa cientfica, quando o autor descreve comiseno e distanciamento a experincia de que trata.D) na literatura, quando o escritor se vale das palavraspara expor procedimentos construtivos do discurso.e) nos manuais de instruo, quando se organiza comclareza uma determinada sequncia de operaes.

    importante exercitar... ?

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    p12.Analise as proposies abaixo (V / F):

    I IIV F

    No concordo com essa postura desonesta de muitospolticos... funo potica ou conotativa

    V F

    Define as relaes entre a mensagem e o receptor, objetivandoinfluir no seu comportamento por meio de um apelo ou ordem.Ex.: Ofertas imbatveis! Confira! funo conativa ouapelativa

    V F Define as relaes entre a mensagem e o canal, com o objetivo

    de iniciar, manter ou interromper o contato. funo ftica

    V F Define as relaes da mensagem consigo mesma, visando a criar

    um universo prprio. funo metalingustica

    V F Define as relaes entre a mensagem e o cdigo, para explicar osigno lingustico. funo referencial ou denotativa

    RESPOSTA?

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    12.Analise as proposies abaixo (V / F):

    I IIV F

    No concordo com essa postura desonesta de muitospolticos... funo potica ou conotativa

    V F

    Define as relaes entre a mensagem e o receptor, objetivandoinfluir no seu comportamento por meio de um apelo ou ordem.Ex.: Ofertas imbatveis! Confira! funo conativa ouapelativa

    V F Define as relaes entre a mensagem e o canal, com o objetivo

    de iniciar, manter ou interromper o contato. funo ftica

    V F Define as relaes da mensagem consigo mesma, visando a criar

    um universo prprio. funo metalingustica

    V F Define as relaes entre a mensagem e o cdigo, para explicar osigno lingustico. funo referencial ou denotativa

    importante exercitar... ?

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    p13.Identifique a Funes da Linguagem que predominamnos textos abaixo:a) "O risco maior que as instituies republicanas hojecorrem no o de se romperem, ou serem rompidas, mas ode no funcionarem e de desmoralizarem de vez,paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hbito covarde de

    acomodao e da complacncia. Diante do povo, diante domundo e diante de ns mesmos, o que preciso agora fazer funcionar corajosamente as instituies para lhesdevolver a credibilidade desgastada. O que preciso (e jno h como voltar atrs sem avacalhar e emporcalhar

    ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer."(O Estado de So Paulo) Funo Emotiva / Expressiva

    importante exercitar... ?

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    p13.Identifique a Funes da Linguagem que predominamnos textos abaixo:b)O verbo infinitivoSer criado, gerar-se, transformarO amor em carne e a carne em amor; nascerRespirar, e chorar, e adormecer

    E se nutrir para poder chorar (...)E crescer, e saber, e ser, e haverE perder, e sofrer, e ter horrorDe ser e amar, e se sentir maldito

    E esquecer tudo ao vir um novo amorE viver esse amor at morrerE ir conjugar o verbo no infinito... (Vincius de Morais)

    Funo Potica

    importante exercitar... ?

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    p13.Identifique a Funes da Linguagem que predominamnos textos abaixo:

    c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve,desde os tempos pr-histricos, de sons a que se do nome genrico de voz, determinados pela correntede ar expelida dos pulmes no fenmeno vital da

    respirao, quando, de uma ou outra maneira, modificada no seu trajeto at a parte exterior daboca."(Matoso Cmara Jr.)

    Funes Referencial e Metalingustica

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    d) - Que coisa, n?

    - . Puxa vida!- Ora, droga!- Bolas!- Que troo!- Coisa de louco!- !"

    Funo Ftica

    e)"Fique afinado com seu tempo. Mude para o Cre-me dentalX-Ultra Light Fresh."

    Funo Conativa

    importante exercitar... ?

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    f)"Sentia um medo horrvel e ao mesmo tempo desejava

    que um grito me anunciasse qualquer acontecimentoextraordinrio. Aquele silncio, aqueles rumores comuns,espantavam-me. Seria tudo iluso? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios dagravata. Seria tudo iluso?... Estava doente, ia piorar, e

    isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamentoembaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sedehorrvel... Quis ver-me no espelho. Tive preguia, fiqueipregado janela, olhando as pernas dos transeuntes."(Graciliano Ramos)

    Funo Emotiva ou Expressiva

    importante exercitar... ?

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    g)- Que quer dizer pitosga?

    - Pitosga significa mope.- E o que mope?- Mope o que v pouco."

    Funo Metalingustica

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    14.Marque a alternativa incorreta:a)"O homem letrado e a criana eletrnica no maistm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro)* Funo referen c ial

    b)"O discurso comporta duas partes, pois necessa-riamente importa indicar o assunto de que se trata, e

    em seguida a demonstrao. (...) A primeira destasoperaes a exposio; a segunda, a prova."(Aristteles)* Funo referen c ialc)"Amigo Americano um filme que conta a histriade um casal que vive feliz com o seu filho at o diaem que o marido suspeita estar sofrendo de cncer.* Funes referenc ial e m etalingusti ca

    importante exercitar... ?

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    d)"Se um dia voc for embora

    Ria se teu corao pedirChore se teu corao mandar."(D. Caymmi & Ana Terra) * Funo metal ingust ica

    e)"Ol, como vai?Eu vou indo e voc, tudo bem?Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no

    futuro e voc?Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono

    tranquilo..." (Paulinho da Viola)* Funo Ftica

    RESPOSTA?

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    D)"Se um dia voc for embora

    Ria se teu corao pedirChore se teu corao mandar."(D. Caymmi & Ana Terra) * Funo metal ingust ica

    e)"Ol, como vai?Eu vou indo e voc, tudo bem?Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no

    futuro e voc?Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono

    tranquilo..." (Paulinho da Viola)* Funo Ftica

    importante exercitar... ?

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    15.(FATEC) O seno do livro

    COMEO a arrepender-me deste livro. No que ele mecanse; eu no tenho que fazer; e, realmente, expediralguns magros captulos para esse mundo sempre tarefa que distrai um pouco da eternidade. mas o livro enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contrao

    cadavrica, vcio grave, e alis nfimo, porque o maiordefeito deste livro s tu, leitor. Tu tens pressa deenvelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narraodireta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e omeu estilo so como os brios, guinam direita e esquerda, andam e param, resmungam, urram,gargalham, ameaam o cu, escorregam e caem...

    15.a) MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA, ao usar uma

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    )linguagem apelativa, direcionada reflexo crtica da obraromntica.

    b) GRACILIANO RAMOS, ao revelar a quebra da ordemcronolgica da narrativa de suas obras, como reflexocoerente da instabilidade psicolgica e espacial de suaspersonagens.c) MACHADO DE ASSIS, ao questionar o leitor quanto

    linha lgica e impositiva do tempo velho da obra literria e,ao mesmo tempo, conscientiz-lo de um novo modo de ler.d)LIMA BARRETO, ao retratar o estilo incoerente de suaspersonagens em seus atos de loucura.e) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, ao especular otempo e a qualidade de vida do homem (leitor) em interaocom o tempo da narrativa.

    15.a) MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA, ao usar uma

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    linguagem apelativa, direcionada reflexo crtica da obraromntica.

    b) GRACILIANO RAMOS, ao revelar a quebra da ordemcronolgica da narrativa de suas obras, como reflexocoerente da instabilidade psicolgica e espacial de suaspersonagens.C) MACHADO DE ASSIS, ao questionar o leitor quanto

    linha lgica e impositiva do tempo velho da obra literria e,ao mesmo tempo, conscientiz-lo de um novo modo de ler.d)LIMA BARRETO, ao retratar o estilo incoerente de suaspersonagens em seus atos de loucura.e) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, ao especular otempo e a qualidade de vida do homem (leitor) em interaocom o tempo da narrativa.

    LEMBRE-SE :

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    LEMBRE SE :

    "Nas grandes batalhasda vida, o primeiro

    passo para a vitria o

    desejo de vencer!"

    Mahatma Gandhi