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FACULDADE CENTRO MATOGROSSENSE
CURSO DE AGRNOMIA
MARCELO ROBERTO SVIECH
VELOCIDADE DE SEMEADURA DO MILHO (Zea mays L.) EM SORRISO-MT
SORRISO
2014
FACULDADE CENTRO MATOGROSSENSE
CURSO DE AGRNOMIA
MARCELO ROBERTO SVIECH
VELOCIDADE DE SEMEADURA DO MILHO (Zea mays L.) EM SORRISO-MT
Projeto apresentado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I como requisito obrigatório para a aprovação da mesma e poder efetuar matrícula na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II sob a orientação do Professor esp. Alan Brasil Magalhães.
SORRISO
2014
5
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à
minha família, em especial a meus
pais Jusara e Roberto, também a
Viviane, Vitória, Ana Beatriz, Gaspar e
Geselma, pelo apoio e compreensão
demonstrados nesses anos de
estudos.
DEDICATÓRIA
6
AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
Agradeço
primeiramente a Deu.
Ao meu orientador
Alan pela compreensão.
Agradeço aos meus
professores pelos
ensinamentos.
Agradeço aos meus colegas e
amigos.
Agradeço a todos que me
ajudaram a tornar esse
trabalho possível.
7
RESUMO
Existem vários fatores que podem afetar na uniformidade do estande, sendo a velocidade de operação de semeadura uma das mais importantes existentes. A velocidade de deslocamento muito alta e a falta de regulagem da semeadora, podem ocasionar uma baixa população de plantas e uniformidade da distribuição, influenciando para que a produtividade final não atinja o teto que se era esperado. O presente trabalho teve o objetivo de analisar a produtividade e distribuição do milho em função de três velocidades diferentes, utilizada na semeadura do milho. O experimento foi realizado na região de Sorriso-MT Brasil, em área comercial no período de fevereiro de 2014 a julho de 2014. O delineamento utilizado foi de blocos no sendo três tipos de velocidades de deslocamento (5,5; 6,5 e 7,5 km/h). Os dados que foram analisados contém o número de plantas contidas em um metro e a produtividade dentro de cada bloco. A velocidade mais baixa teve a produtividade média de 6641,11Kg e, gradativamente, com aumento da velocidade a produção caiu para 6378,56 e 6300,89 quilos. Constatando que a velocidade de deslocamento 5,5 km h-1 teve diferença significativa, ou seja, um maior rendimento na produtividade que as velocidades 6,5 e 7,5 km h-1.
Palavras Chave: Plantas por metro, produtividade, uniformidade, estande.
8
ABSTRACT
There are several factors that can affect the uniformity of the stand, being the speed of the sowing operation one of the most important ones. A too high travel speed and the lack of regulation of the sower, can cause a low plant population and low uniformity of distribution, influencing that the final yield does not reach the expected goal. This study aimed to analyze the productivity and distribution of maize in terms of three different speeds used in corn seeding. The experiment was conducted at region od Sorriso-MT, Brazil, in commercial area from February 2014 to July 2014. The design was of blocks in which three types of forward speeds (5.5, 6.5 and 7, 5 km / h). The data were analyzed contains the number of plants contained in an underground and productivity within each block. The lowest rate was the average productivity 6641,11Kg and gradually with increasing production speed dropped to 6378.56 and 6300.89 pounds. Whereas the displacement speed 5.5 km h-1 was significant difference, being a higher yield than the speed productivity 6.5 and 7.5 km h-1.
Keywords: plants per meter, productivity, uniformity, stand.
9
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Resumo da análise de variância ......................................................... 21
10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Separação das diferentes vel. Na colheita ........................................... 19
Figura 2- Máquina para medição da umidade dos grãos ....................................... 20
Gráfico 1- Comparação produtividade x Velocidade ............................................. 21
Gráfico 2- Comparação Plantas/ M x Velocidade .................................................. 22
11
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 12
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 13
1.1. A CULTURA DO MILHO ................................................................................ 13
1.2 O MILHO NO BRASIL ..................................................................................... 14
1.3 SISTEMA DE PLANTIO DIRETO .................................................................... 15
1.4 SEMEADORAS ............................................................................................... 16
2. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 17
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 20
4. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 23
5 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 24
12
INTRODUÇÃO
Fabricantes e vendedores de semeadoras mecânicas costumam
especificar umas série de passos que fariam parte do plantio ideal ajudando com
essa a cultura chegue o mais próximo possível rendimento esperado e, segundo
Kurachiki (1989), a velocidade de semeadura uma das mais importantes.
Nas operações de semeadura, o estande adequado e a uniformidade de
distribuição de sementes são apontados como fatores de grande influência na
produtividade do milho (DELAFOSSE, 1986), velocidades excessivamente
rápidas normalmente resultam em valores de densidades de semeadura
alterados, segundo Dambrós (1998), a uniformidade de distribuição de plantas
foi reduzida como aumento da velocidade.
Como consequência da alteração de velocidade são notadas
variabilidade entre espaçamentos dentro de linhas, entre as plantas, causando
da presença de espaços vazios ou plantas duplas em vez de plantas
uniformemente alocadas na linha de semeadura.
Para verificar o estabelecimento da cultura do milho SILVA et al. (2000)
realizou um trabalho com semeadora equipada com dosador de sementes do
tipo disco horizontal perfurado, nas velocidades de deslocamento de 3,0; 6,0; 9,0
e 11,2 km h-1. O número de plantas de milho na linha de semeadura foi menor
nas maiores velocidades de operação da máquina.
Plantas com espaçamento variado também pode ocorrer mesmo que a
velocidade de semeadura não for alterada como a má manutenção ou ajustes,
semeadoras antigas e mal conservadas, mistura de lotes de sementes com
diferentes peneiras, salve esses casos a lógica e pesquisas sugerem que, se a
velocidade de plantio estiver fora dos padrões a densidade de sementes e a
variabilidade no espaçamento entre plantas não atinja os valores desejados,
atingindo posteriormente a produção de grão. Portanto, o objetivo deste trabalho
foi avaliar três velocidades de semeadura de milho safrinha.
13
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1. A CULTURA DO MILHO
O milho representa um dos principais cereais cultivados em todo o
mundo, o terceiro mais cultivado no planeta, fornecendo produtos largamente
utilizados para a alimentação humana, animal e matérias-primas para a indústria,
principalmente em função da quantidade e da natureza das reservas
acumuladas nos grãos. Cultura das mais tradicionais, ocupa posições
significativas quanto ao valor da produção agropecuária, área cultivada e volume
produzido, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil
(PIONEER SEMENTES).
A partir do início do século XX, vários programas de melhoramento
genético usando bases científicas foram iniciados. Surgia de fato a Biotecnologia
como uma forte aliada aos programas de melhoramento convencional. A
possibilidade de contribuir com benefícios no médio prazo ao consumidor (CIB,
2006).
Consumido pelos povos americanos desde o ano 5 mil a.C., o milho foi
a alimentação básica de várias civilizações importantes ao longo dos séculos.
Os Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte e religião e grande
parte de suas atividades diárias eram ligadas ao seu cultivo (ABIMILHO, 2011).
O mercado mundial de milho é abastecido basicamente por três países,
os Estados Unidos (49,7 milhões de toneladas de exportações em 2009/2010),
a Argentina (16,97 milhões de ton) e o Brasil (8,62 milhões de ton). A principal
vantagem destes países é uma logística favorável, que pode ser decorrente da
excelente estrutura de transporte dos EUA e proximidade dos portos da
Argentina (EMBRAPA 2011).
14
1.2 O MILHO NO BRASIL
No Brasil, o cultivo do milho vem desde antes do descobrimento. Os
índios, principalmente os guaranis, tinham o cereal como o principal ingrediente
de sua dieta. Com a chegada dos portugueses, o consumo aumentou e novos
produtos à base de milho foram incorporados aos hábitos alimentares dos
brasileiros. No final da década de 50, graças a uma grande campanha em favor
do trigo, o cereal começou a perder espaço na mesa brasileira (ABIMILHO,
2011).
A cultura de milho no Brasil é dividida em duas safras, verão e inverno –
safrinha. Tradicionalmente, o milho era plantado no verão, porém os agricultores
resolveram tornar esta cultura uma opção para o período do inverno (BNB,
2011).
As mudanças que vêm ocorrendo nos sistemas de produção de milho no
Brasil comprovam a profissionalização dos produtores. Essas mudanças,
associadas ao papel cada vez mais importante de técnicos, consultores e
extensionistas da rede pública e especialmente da rede privada além do maior
fluxo de informações, são as principais causas para essa profissionalização do
setor produtivo. Além disso, várias tecnologias ligadas à cultura foram
implementadas, ou ainda estão sendo implementadas no agronegócio brasileiro
(EMBRAPA, 2012).
A igualdade dos resultados de pesquisa com os resultados de lavouras
aconteceram após a correta adoção das novas características que suportassem
estes sistemas. A precocidade e a maior adaptação para os plantios do cedo
estão sendo características cruciais. Somado a isto, ganhos operacionais no
plantio, condução e colheita, por meio de mudanças em práticas de manejo e
uso de máquinas e equipamentos mais eficientes e de maior precisão
contribuíram substancialmente para essa evolução (PIONEER SEMENTES). Na
safra 2013/14, estão sendo disponibilizadas 467 cultivares de milho (doze a
menos do que na safra anterior), sendo 253 cultivares transgênicas e 214
cultivares convencionais. Pela primeira vez, o número de cultivares
transgênicas é maior do que o das cultivares convencionais. Além disso, como
15
novidade no mercado, também serão comercializados dois híbridos duplos
transgênicos, o que aumenta o leque de escolha para agricultores com menor
capacidade de investimento (EMBRAPA, 2014).
Um grande desafio foi e vem sendo fazer com que as tecnologias sejam
adotadas na íntegra e manejadas corretamente, para que elas surtam o
resultado desejado e se mantenham pelo maior período possível (SEEDNEWS,
adaptado).
Nas últimas safras temos nos destacado como terceiro maior exportador
mundial de milho, porém a deficiência da estrutura de transporte até os portos
tem prejudicado o país na busca de uma presença maior e mais constante no
comércio internacional de milho (EMBRAPA, 2011).
1.3 SISTEMA DE PLANTIO DIRETO
Um dos maiores avanços no processo produtivo da agricultura brasileira foi a
introdução do Sistema Plantio Direto (SPD) no Sul do Brasil, a partir do início da
década de 1970. Seu objetivo básico inicial foi controlar a erosão hídrica (LOPES
et al., 2002).
No sistema plantio direto apenas a operação de semeadura é realizada, sendo
assim, foi convencionado pela Federação de Associações de Plantio Direto na
Palha que o sistema seria denominado Plantio Direto (DALLMEYER, 2001).
A elevação do teor de matéria orgânica nas camadas mais superficiais
do solo é uma consequência não somente de sua mineralização mais lenta no
SPD em relação ao Sistema Convencional, devido ao menor contato com o solo,
o que retarda a ação dos microrganismos responsáveis por este processo, mas,
também, pela maior adição de fito massa das culturas em rotação e/ou, sucessão
e pela maior preservação da estrutura do solo (LOPES et al., 2002).
Castro (1990), afirma que os agricultores têm se preocupado em reduzir
o número de operações de preparo de solo, como forma de economizar tempo
e trabalho, bem como combustível, controlar a erosão e o teor de água no solo,
mudando do sistema convencional para sistemas conservacionistas, como o
preparo reduzido e sistema plantio direto.
16
1.4 SEMEADORAS
O ato de semear e adubar consiste em colocar certa quantidade de
semente e adubo no solo, seguindo as recomendações agronômicas. A fim de
que seja executada de maneira eficiente, rápida, uniforme e econômica utilizam-
se máquinas que executam essa tarefa, ou seja, a semeadora e adubadora
(Corcini, et al.). Segundo SILVA (2000) as semeadoras podem estar dotadas de
diferentes mecanismos dosadores de sementes, sendo os mais utilizados: disco
perfurado, rotor acanalado, dedo prensor, copo distribuidor e dosador
pneumático.
Ao estudar o desempenho de uma semeadora para plantio direto Oliveira
et al. (2000), notaram que o aumento da velocidade apresentou influência
significativa sobre o número de sementes por hectare, população final de
plantas, profundidade de semeadura e distribuição longitudinal.
Butierres e Caro (1983) e Kurachi et al. (1989) constataram que a
uniformidade de distribuição longitudinal das sementes é uma das características
que mais contribui para a obtenção de estande adequado de plantas e uma boa
produtividade das culturas.
17
2. MATERIAIS E MÉTODOS
O experimento foi realizado na Fazenda Sucupira em Sorriso - MT, a
13º06’48,84” de latitude sul, 55º34’10,11” de longitude oeste, e altitude de 380 m
no período de fevereiro a julho de 2014. O solo da área experimental é um
latossolo vermelho de textura argilosa.
Foi utilizado uma semeadora de precisão marca Marchesan, ano de fabricação
2013, com espaçamento entre linhas de 0,50 m, com sistema de disco duplo
desencontrado para abertura de sulco para deposição da semente, dosador de
sementes do tipo disco perfurado horizontal, disco de corte de palha ondulado.
As sementes utilizada foi do cultivar 2B688Hx RR2, um híbrido triplo de ciclo
precoce pertencente à empresa Dow AgroSciences.A abubação foi realizada à
lanço em duas etapas, na primeira 24 dias após plantio com 150 quilos por
hectare de 18-00-18 e uma segunda aplicação 7 dias depois com 100 quilos por
hectarede Uréia(45%). Ao longo da cultura foi realizado os demais tratos culturas
quando necessário.
Foi empregado o delineamento em blocos ao acaso, os tratamentos consistiram
de três velocidades de semeadura, 5,5, 6,5 e 7,5 km h-1 com nove repetições e
um cultivar. A parcela foi formada por uma área total de 33 hectares, sendo
descartado no momento da colheita uma área de 6 hectares ao redor da parcela
útil sendo utilizada para fazer as avaliações.
18
Figura 1 – Separação das diferentes velocidades de plantio.
Foram avaliados o número de plantas por metro (NPM) e a produtividade
(PROD, kg ha-1). Para coleta de dados do número de plantas por metro, foi
esperado até a emergência das mesmas e com uma trena foram medidos cinco
metros em três pontos diferentes em cada bloco, sendo feito uma média dessas
três medições. Para determinação da produtividade foi utilizada uma colhedora
a rotor John Deere STS9670, equipada com aparelhos de agricultura de
precisão, oferecendo na hora a quantidade de quilogramas colhidos por hectare.
A umidade dos grãos foram testadas nas semanas dos testes até atingirem ponto
de colheita de 15%(Figura 1).
19
Figura 2 - Maquina para medição de umidade e temperatura dos grãos.
As análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa
computacional GENES (CRUZ, 2013).
20
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Houve diferença significativa entre as velocidades apenas para
produtividade. O coeficiente de variação (CV%) foi de 1,99 e 1,69, o que indica
uma excelente qualidade e precisão experimental (Tabela 1).
Tabela 1 - Resumo da análise de variância das características produtividade (PROD, kg ha-1) e plantas por metro (PLM) avaliadas em milho na safrinha 2014 em Sorriso-MT.
FV GL QM
PROD PLM
Blocos 8 20026,4259 0,0034 Velocidades 2 286078.04 ** 0.0026 ns Resíduo 16 16486,04 0,0022
Média 6440,19 2,75
CV(%) 1,99 1,69
** significativo a 1 % de probabilidade pelo teste F e ns não-significativo pelo teste F.
A produtividade variou de 6641 a 6300 kg ha-1, uma variação de mais de
300 kg ha-1 (Gráfico 1).
Gráfico 1 – Média de produtividade (kg ha-1) de milho nas velocidades 1 (5,5 Km h-1), 2 (6,5 km h-1) e 3 (7,5 km h-1). Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente pelo teste de Tukey a 1% de probabilidade.
21
As velocidades de deslocamento 6,5 e 7,5 km h-1 não apresentaram
diferença significativa para produtividade dos grãos. A velocidade de 5,5 km h-1,
que foi a menor utilizada, foi a que se destacou das demais, proporcionando um
aumento de mais de 300 kg ha-1, comparada com a velocidade de 7,5 km h-1.
SILVA (2009) avaliando as velocidade de 3, 6, 9 e 11,2 km h-1 , concluiu que as
velocidades de 5,0 km h-1 mais baixas proporcionaram melhor produtividade do
cultivar de milho F-5013.
Furlani et al. (1999), que avaliou dois tipos de cultivares (DKB 390 e 435)
e três velocidades (5,4; 6,8 e 9,8 km h-1) e Mahl (2002) avaliando um tipo de
cultivar e três velocidades ( 5,5; 7,9 e 10,1 km h-1) obtiveram resultados que
concluíram que a produtividade do milho não foi influenciada pela variação da
velocidade de deslocamento.
Na avaliação do número de plantas por metro não houve diferença
significativa entre nenhuma das velocidades de deslocamento (Gráfico 2).
Gráfico 2 – Média de plantas de milho por metro nas velocidades 1 (5,5 Km h-1), 2 (6,5 km h-1) e 3 (7,5 km h-1). Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente pelo teste de Tukey a 1% de probabilidade.
Assim como constatado por SILVA(2000), o número de sementes de
milho na linha de semeadura é afetada pelas velocidades da semeadora acima
de 9km h-1. Contrariando trabalho de DAMBRÓS (1998) onde foi verificado a
22
influência do aumento da velocidade de deslocamento sobre a redução na
regularidade de distribuição de sementes.
Mesmo com ganho de 300 kg ha-1 da velocidade mais alta para a mais
baixa, deve-se levar em consideração a época de plantio do milho safrinha para
a região, por não adianta ser cauteloso com a mínima velocidade esperando
atingir o teto da produtividade e perder o período de chuva, que é limitado na
região, sendo o período de segurança até 20 de fevereiro. Então com tempo para
plantio dentro dessa janela a velocidade de 5,5 km h-1 é a mais indicada.
23
4. CONCLUSÃO
- Foi constatado que a velocidade de deslocamento 5,5 km h-1 teve um maior
rendimento na produtividade que as velocidades 6,5 e 7,5 km h-1.
- O aumento de velocidade de deslocamento no processo de semeadura diminui
a produtividade.
- O aumento de velocidade não apresenta diferença significante no número de
plantas por metro nas linhas de plantio.
- Dentro da janela de produtividade da safrinha, região Sorriso- MT, a velocidade
de 5,5 km h-1 é a mais indicada.
24
5 REFERÊNCIAS
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