Mar Do Esquecimento

8/19/2019 Mar Do Esquecimento

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Mar do Esquecimento

Olhando as estatísticas deste blog, me deparei com as palavras-chave mais utilizadaspara chegar até aqui. Curiosamente um número relativamente grande de pessoasprocuraram no google mar do esquecimento, qual livro da !íblia "ala sobre mar do

esquecimento, onde est# o versículo que diz que $eus lan%a nossos pecados no mardo esquecimento, mar do esquecimento est# na !íblia&, entre outras coisassemelhantes. Curioso imaginar que tanta gente "a%a esse tipo de pesquisa. 'alvezalguém tenha lhe dito( ih, mar do esquecimento nem est# na !íblia, na inten%)o demostrar que a pessoa est# sendo ludibriada, ou ela mesma quer provar aos crist)os queeles inventam coisas, ou quem sabe se*a alguém genuinamente preocupado em saber seseus pecados ser)o realmente lan%ados no mar do esquecimento, pois quer serperdoado por $eus.

Em todo caso, achei que seria pertinente escrever sobre isso aqui, para que, se*a qual"or a inten%)o da busca, quem chegar aqui encontre uma resposta a respeito do talmar do esquecimento. Costumamos dizer que $eus lan%a nossos pecados no mar doesquecimento, e deles n)o se lembra mais, quando realmente nos arrependemos denossos erros e pedimos a Ele perd)o sincero. +sso é verdade. Mas se voc busca otermo completo mar do esquecimento na !íblia, o encontra& ou eplicar a origemdesse termo. Em Miquéias /(01,02 diz( 3uem, oh $eus, é semelhante a ti, que perdoas

a iniquidade e te esqueces da transgress)o do restante da tua heran%a& O 4enhor n)oretém a sua ira para sempre, porque tem prazer na miseric5rdia. 'ornar# a tercompai)o de n5s6 pisar# aos pés as nossas iniquiadades e lan%ar# todos os nossospecados nas pro"undezas do mar. Esta passagem maravilhosa "ala a respeito docar#ter misericordioso de $eus. Mesmo no 7ntigo 'estamento, antes do tempo da8ra%a, $eus n)o era o ser cruel e implac#vel que muita gente até ho*e acredita que Eleé 9essas pessoas, obviamente, n)o o conhecem:. 3uando diante do verdaeiroarrependimento, Ele n)o pensa duas vezes antes de perdoar a iniquidade e esquecer da

transgress)o do 4eu povo. olta a ter compai)o de n5s e lan%a nossos pecados naspro"undezas do mar.

Em +saías ;<(= o pr5prio $eus diz( Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuastransgress>es por amor de mim e dos teus pecados n)o me lembro. ?)o me lembro deter lido o termo eato mar do esquecimento, mas como a passagem de Miquéias dizque $eus esquece de nossas transgress>es e lan%a todos os nossos pecados nas

pro"undezas do mar, +saías diz que Ele n)o se lembra de nossos pecados, e *#sabendo que $eus n)o tem nenhum problema cr@nico de mem5ria, e sabendo tambémque nenhuma epedi%)o submarina encontrou toneladas de pecados incrustados de



corais no "undo do mar, entendemos, de uma "orma até mesmo bem poética, que este éo mar do esquecimento.

$eus, que n)o se esquece de nada, pois é per"eito 9e n)o, n)o tem problemas de

mem5ria:, se permite n)o lembrar, ignorar, todos os nossos pecados, nos dando achance de, diante dEle, come%ar de novo. O mar do esquecimento é, ent)o, "igura dogrande perd)o de $eus. 3uando voc lan%a algo nas po"undezas do mar, teoricamenteaquilo nunca mais ser# encontrado 9n)o entremos na discuss)o sobre as epedi%>essubmarinas eistentes ho*e. 3uem, em s) conscincia, sairia em busca de pecadossubmersos&&& 45 se procura algo que tenha valor. 4e voc *ogar uma coisainsigni"icante no "undo do oceano - acredite - ninguém ir# ver, nem procurar:, nemvisto.

3uando pensamos em perdoar, geralmente n)o temos em mente essa idéia dedesaparecer com aquela iniquidade. Aerdoamos nossos irm)os, mas sempre podemosvisualizar o que nos "izeram. O perd)o, humanamente "alando, n)o costuma estaratrelado ao esquecimento. Mas o perd)o divino inclui o desaparecimento daquelainiquidade. $eus a lan%a em um lugar de onde ela nunca mais voltar# e no qual ela n)opoder# mais ser vista por Ele. Aor isso o re"or%o nesta ideia de esquecimento, dizendoque Ele lan%a nossos pecados nas pro"undezas do mar.

?)o me interessa saber se o mar do esquecimento eiste ou n)o, n)o "az a menordi"eren%a, pois de qualquer maneira o Mar do Esquecimento é uma met#"ora que me"az ver o quanto $eus é maravilhoso, a ponto de escolher n)o se lembrar dos meuserros, quando eu realmente me arrependo e pe%o perd)o a Ele, decidindo nunca maiscometer aquele pecado.

E se $eus é t)o misericordioso a ponto de escolher se esquecer de meus pecados,quem sou eu para "icar me torturando ao me lembrar deles, dando ouvidos ao diabo,que é o acusador& E também se $eus, o Criador, o único 4anto e puro, que é o principal

o"endido pelos pecados dos homens, escolhe n)o se lembrar mais do erro de alguém,quem sou eu para apontar o dedo e *ulgar uma pessoa por atos que ela cometeu nopassado, e dos quais *# se arrependeu& 4ou eu maior do que $eus&

7lém de mostrar a grandeza de $eus e o car#ter perdoador do nosso 4enhor, essaspassagens deiam claro que o homem deve ser grato por essa miseric5rdia e recolher-se B sua insigni"icncia, deiando essa mania arrogante de querer se apegar Bspicuinhas para tentar provar que est# certo e que $eus - ve*a s5 - est# errado.



Denovando nossa menteDomanos 0=(=

E n)o vos con"ormeis com este século, mas trans"ormai-vos pela renova%)o da vossamente, para que eperimenteis qual se*a a boa, agrad#vel e per"eita vontade de $eus.

7qui Aaulo passa a orienta%)o de n)o se con"ormar com este século. ?a verdade, h#a clara dire%)o de pensar por conta pr5pria, sem entrar em con"ormidade com o sensocomum, com o pensamento do mundo. E n)o apenas do mundo de "ora da igre*a, mascom os pensamentos viciados eistentes até mesmo dentro da igre*a.

?)o devemos estagnar nossa mente, Aaulo eplica que s5 eperimentaremos a boa,agrad#vel e per"eita vontade de $eus quando nos permitirmos n)o nos con"ormar comeste século. Mas como "azer isso& Ele mesmo responde. 45 eperimentaremos aper"eita vontade de $eus ao trans"ormar-nos por meio da renova%)o da nossa mente.

Denovar a mente é a chave para a trans"orma%)o necess#ria para eperimentarmos avontade de $eus.

7 renova%)o da mente implica em mudan%a de padr>es de pensamento e,

consequentemente, implica em renúncia. o maior eemplo de cruci"ica%)o do pr5prioeu, pois voc deia de "azer a sua vontade para "azer a vontade de $eus. oc abrem)o da desculpa-padr)o eu sou assim, n)o consigo mudar, esse é meu *eito parapermitir-se o es"or%o de *ogar "ora aquele *eito errado de pensar e aprender tudo denovo com a Aalavra de $eus.

7 renova%)o da mente tem de ser t)o pro"unda a ponto de trans"ormar

completamente a pessoa. Denovar é tornar novo outra vez algo que *# estavaenvelhecido. muito mais do que uma simples restaura%)o, é nascer de novo.



O pensamento do mundo atual tem em sua base uma "or%a pessimista, negativa. sempre mais "#cil acreditar que n)o vai dar certo, que n)o somos capazes, olhar para asitua%)o, para o mundo que chamamos de real e se deiar levar pelo que vemos, o que

aprendemos ser o correto.

Mas como renovar a mente& assim t)o "#cil& ?)o, n)o é, mas se n)o "osse possível,$eus n)o teria nos deiado essa dire%)o. 7li#s, muitos crist)os tm suas vidasatrasadas, inclusive espiritualmente, por deiar de lado a humildade de perceber que onovo nascimento também é para n5s, n)o apenas para os recém-convertidos.

Mas como eu preciso nascer de novo se *# me converti, *# nasci de novo& 4e voc n)otem vivido como um "ilho de $eus, se voc n)o tem mais aquele entusiasmo da "é, seest# mais cínico e desiludido do que con"iante e animado, se voc se v arrastandoquando deveria correr, se voc tem se desesperado, se os problemas se avolumam eem v#rias #reas da sua vida eles parecem mais "ortes do que voc, alguma coisa n)oest# certa, pois do nosso $eus a !íblia diz, em +saías ;F(=2-<0( Gaz "orte ao cansadoe multiplica as "or%as ao que n)o tem nenhum vigor. Os *ovens se cansam e se "atigam,e os mo%os de eaustos caem, mas os que esperam no 4enhor renovam as suas "or%as,

sobem com asas como #guias, correm e n)o se cansam, caminham e n)o se "atigam.

Aode ser que voc tenha es"riado, que sua mente este*a calci"icada, que tudo tenha setornado mais autom#tico e te5rico do que realmente pr#tico. 4e a Aalavra de $euspara voc é s5 ob*eto de estudo e se voc tem decorado versículos ao invés de viv-los, voc envelheceu na "é.

O ?ovo ?ascimento - 8ra%as a $eus - n)o é o"erecido apenas uma vez, mas sempreque necessitamos nos renovar no 4enhor. Hs vezes anos e anos de igre*a, anos e anosde estudos bíblicos e muito conhecimento da Aalavra acabam surtindo um e"eitocontr#rio ao que deveria. ?a nsia de aprender e tentar de"ender a Aalavra aos quen)o a conhecem, o crist)o acaba vendo a !íblia como apenas um livro, achando que eletem poder de convencer as pessoas pela argumenta%)o. +sso n)o é verdade. 45 quemconvence do pecado é o Espírito 4anto. por isso que detesto discuss)o religiosa. Eununca vou convencer alguém de coisa alguma, se o Espírito 4anto n)o estiver agindonaquela situa%)o. E em bate-boca sobre doutrina, +Im sorrJ, ele n)o est#.



?esse engano, o crist)o acaba procurando estudos humanos sobre a Aalavra de $eus ecolocando a Aalavra no patamar de uma cincia qualquer, esquadrinhando cada versículoem busca de signi"icados ocultos, descobertos pela mente humana. ?)o depende maisda dire%)o do Espírito 4anto para a leitura. $a mesma maneira, muitos líderes acabamlevando essa tendncia para o púlpito, "azendo serm>es-padr)o, recheados de palavrasrebuscadas e passo-a-passo que trans"ormem as prega%>es em eplana%>es bonitas evazias. 3uem as assiste, por sua vez, recebe aquele discurso pelo canal dein"orma%>es descart#veis, o mesmo usado para assistir a um programa de variedadesna '. 7o invés de ouvir a Aalavra de $eus com o cora%)o aberto e sedento paraentend-la e *# plane*ando aplic#-la em seu dia-a-dia, como se daquilo dependesse suavida 9e dependeK:, ouve, vai para casa, esquece e continua vivendo como sempre viveu. Eainda tem a coragem de dizer( n)o vamos con"undir as coisas, bíblia é coisa da igre*a,para as coisas do dia-a-dia, da minha vida, tenho que viver como eu sei.

Esse crist)o velho, com o prazo de validade vencido, estragando aberto na geladeiranecessita, sim, de um novo nascimento. Ele reclama, sentado no banco da igre*a, do"ato de pessoas que vieram da macumba, do satanismo, ou de pr#tica nenhuma e seconverteram ontem *# estarem recebendo as bn%)os, curas e trans"orma%>es pelasquais ele aguarda h# muitos anos, estudando a !íblia, decorando versículos, dormindodurante o culto e acordando na hora da o"erta 9s5 para "alar depois que o pastor est#

"alando muito em dinheiro:.

?)o h# nada na vida dessas pessoas que se pare%a com uma boa, per"eita e agrad#velvontade de $eus. 7lguns chegam ao cúmulo - oh, céus, eu ou%o cada coisaK - de dizerque a vontade de $eus é di"erente da nossa. Hs vezes o que é bom, per"eito eagrad#vel para ele n)o é para a gente. 7í voc pensa em que tipo de deus iria quererseu "ilho vivendo uma vida totalmente desgra%ada, um in"erno no casamento, a saúdedestruída, a vida "inanceira em "rangalhos, depress)o, etc.etc. etc. e ainda achariaisso bom, per"eito e agrad#velKKKKKK 4er# mais "#cil acreditar nisso ou assumir que n5s,crist)os, podemos estar errados em nossa "orma de viver o cristianismo enecessitamos de uma trans"orma%)o pela renova%)o de nossa mente& Lm novonascimento&

esus a"irma que devemos receber o Deino de $eus como crian%as. Crian%a é capaz deter con"ian%a irrestrita, pois n)o tem a maldade, a malícia, os vícios de pensamento

dos adultos. 'emos de nos tornar crian%as diante de $eus. 7 maior di"iculdade est#em ter humildade o su"iciente para assumir que nada do que voc aprendeu até ho*e



resolveu alguma coisa. $epois, *ogar "ora tudo o que voc "oi até ent)o, e se colocardiante de $eus para que Ele te trans"orme na pessoa que Ele quer que voc se*a.

7 partir daí, como uma crian%a, permita-se aprender tudo novamente.

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