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MAPAS MENTAIS COMO RECURSO DIDÁTICO PARA APRENDIZAGEM
DE GEOGRAFIA DE ALUNOS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
David Luiz Rodrigues de Almeida
Mestrando em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo discute a primeira etapa de realização da pesquisa de
dissertação, ainda em andamento, sobre alfabetização cartográfica mediante o uso do
recurso didático mapa mental para alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental
(EF). Apresentamos dados referentes a realização de uma minipesquisa (pesquisa-
piloto) realizada com uma turma de 5º de uma escola municipal da cidade de Campina
Grande – PB.
A estrutura do texto segue necessariamente os encaminhamentos procedimentais
de nossa metodologia de estudo, a pesquisa – ação. A medida que traçamos os passos de
nossa investigação explicamos nossas posições metodológicas, teóricas e alguns
resultados obtidos.
Entendemos a alfabetização cartográfica como uma metodologia para
compreensão do espaço geográfico vivido, e é por meio das atividades do cotidiano que
propomos os trabalhos com os alunos. Percebemos que para o aluno adquira alguma
competência, conhecimento internalizado sobre temas relacionados a Geografia, as
habilidades, as circunstâncias práticas para a aplicação do conhecimento devem ser
construídas no contexto escolar e aplicados na vida cotidiana.
O uso do desenho, recurso popularmente utilizado e discutido em diferentes
propostas como dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) pelos pedagogos,
professores dos anos iniciais EF, tomam uma nova perspectiva em nossos estudos, onde
delimitamos objetivos e temas relacionados a Geografia compondo uma característica
de mapa.
Seguindo estas orientações elegemos como categorias de análise a toponímia e a
escala geográfica como elemento de análise destas representações. As etapas de nossa
pesquisa sugerem alguns erros de percurso na execução da pesquisa recorrendo na
reavaliação do como fazer e pensar o recurso didático mapas mentais.
2. ITINERÁRIOS METODOLÓGICOS PARA A REALIZAÇÃO DA
PESQUISA
O percurso da investigação referenda, necessariamente, escolhas que partem do
posicionamento do pesquisador. A intenção metodológica parte da revisão crítica do
conhecimento, neste caso geográfico. São delineadosa base do referencial bibliográfico,
os instrumentos para execução e análise dos resultados obtidos.
A reflexão do como fazer segue necessariamente como uma das preocupações das
atividades escolares. Por isso nos propusemos aqui em deixar claro nossas escolhas e os
obstáculos encontrados no caminho, para que os professores possam (re) pensar a
utilização dos mapas mentais em sala de aula no processo de alfabetização cartográfica.
Alguns esclarecimentos fazem-se necessário, visto que, este trabalho transita
entre duas áreas do conhecimento que dialogam, mas também divergem em seus objetos
de estudo, a Geografia e a Pedagogia.Nosso campo de pesquisa é a escola pública, e nos
propomos desenvolver nossas pesquisas COM alunos e professores do 5º ano do EF. Na
grande área da pesquisa social, refletimos então sobre a complexidade e a dialética da
realidade vivida por estes sujeitos.
No desenvolvimento de nosso projeto vinculado a Universidade Federal da
Paraíba, realizamos experiências com a execução de minipesquisas, também conhecida
como pesquisa-piloto baseada na metodologia educacional denominada por pesquisa-
ação.
Entre as definições estabelecidas para a nossa metodologia a destacamos como
uma metodologia cíclica, que não consiste num fim em si mesma, procura unir a
pesquisa/ o conhecimento (re) construído com a ação/ prática, inserindo o sujeito
pesquisado e o pesquisador, desejando mudar a realidade educacional a respeito da
aprendizagem de Geografia nos anos iniciais (ENGEL, 2000).
Críticas relacionadas às pesquisas sociais e mais especificamente a pesquisa-
ação como a não-universalidade dos resultados obtidos, a visão acerca do bem ou do
mal, certo e errado, da multiplicidade de fatores entre outros como destaca Gil (1999)
podem ser interrogadas, entretanto observamos que a pesquisa-ação relaciona o próprio
percurso da aprendizagem, onde há erros, reavaliações, onde o conhecimento e a prática
devem estar vinculados, possibilitando o aluno e professor estarem no processo de
(re)construção do saber geográfico.
A proposta da realização de nossa investigação passa, resumidamente pelas
seguintes fases: (1) formulação do problema; (2) Delineamento da pesquisa; (3)
Minipesquisa e (4) considerações finais.
2.1 A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Quando mencionamos a palavra problema, é recorrente pensarmos em angústia,
frustração ou outros sinônimos. Contudo, quando é voltada a ciência tem como
significado uma questão não-resolvida, ou de pouca discussão. Ora é voltada para uma
nova análise de um fato recente, ora visa reavaliar posições, teorias e conceitos já
formulados, em tempo e/ou espaço geográfico distinto.
Todo problema de pesquisa tem uma gênese, um princípio. Esta inquietação
pode ser revelada de diferentes formas. Nossa pesquisa, por exemplo, é relacionada a
experiências realizadas com formandos da escola Normal e alunos dos anos iniciais do
EF da cidade de Campina Grande – PB no período da graduação em licenciatura plena
em Geografia1.
1A experiência com os formandos (nomenclatura dada pela escola) da Escola Normal, alunos que visão seguir carreira na educação infantil e anos iniciais do EF, tinha por objetivo de um projeto de extensão da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, campus Campina Grande, propor metodologias de ensino baseadas em Geotecnologias - tecnologias que enfatizassem o ensino de Geografia. Propusemos então investigar no trabalho de conclusão de curso as reais possibilidades do recurso geotecnológico, para isto
Nossa questão central é voltada para a maneira de como estabelecer uma
alfabetização cartográfica com os alunos dos anos iniciais do EF mediante o uso do
recurso mapa mental para que possam (re)construir um raciocínio espacial, uma
aprendizagem de assuntos geográficos.
Caracterizar a relevância deste problema corresponde em diagnosticar as
experiências escolares adquiridas em Geografia nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, e verificar se a alfabetização cartográfica beneficia o aprendizado de
Geografia neste nível de ensino, representando o interesse dos professores de Pedagogia
que lecionam nesta fase, demonstrando que o mapa não é simplesmente uma imagem
sem sentido nos estudos de geografia.
2.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA
Nossa pesquisa parte necessariamente de dois posições complementares para a
análise do problema: de uma pesquisa bibliográfica, que constitui a base para
entendermos outras experiências, delimitarmos os conceitos, teorias e procedimentos
como pela observação realizada mediante as nossasminipesquisas, resultando em um
levantamento das necessidades do grupo ao qual propomos o trabalho com mapas
mentais.
Nossa primeira minipesquisa realizada em novembro de 2013, em uma escola
municipal de Campina Grande – PB estabeleceu como parâmetro o diagnóstico de
representações, utilizando como tema a observação do espaço vivido mediante o trajeto
casa-escola-casa, atividade comumente realizada nos anos iniciais do EF.O público alvo
de nossa pesquisa resultou em uma turma de 5º ano do período da manhã, professora e
alunos.
Para isto recorremos a construção de mapas mentais. Entendemos este recurso
mediante os estudos realizados por Richter (2011) e Kozel (2008) como um recurso
didático que permite a criação de representações, imagens mentais sobre o espaço
realizamos experiência com alunos do 5º ano do EF aumentando ainda mais o interesse pelo ensino de Geografia, especificamente a cartografia escolar.
vivido ou informado (mediante os diferentes meios de comunicação, TV, internet,
rádio...).
Estas informações mentais transpostas para o papel, procuram ser vinculadas aos
conteúdos geográficos com a finalidade de construção de novas competências para
aprendizagem de alunos dos anos iniciais do EF. A proposta com mapa mental difere-se
das atividades relacionadas ao desenho, mediante aos objetivos propostos pelo professor
e do tema abordado.
Uma representação destinada para escolares, alunos e professores, onde é levado
em consideração o uso do signo, um resultado de uma construção social, possibilitando
um ato consciente e crítico do mapeamento e raciocínio espacial do espaço.
Na lógica do uso do signo, voltamos nossas análises dos mapas mentais
mediante dois autores, o Vigotski (1998) e Bakhtin (2012) ambos vêm no signo a
possibilidade da comunicação social. A unidade dialética das habilidades, inteligência
posta em prática e a competência, o conhecimento, do saber geográfico e do saber
cotidiano que possibilita a comunicação do sujeito e se aprimora na complexidade da
vida social.
Desta maneira a intenção é levar as relações simbólicas espaciais, a
compreensão que os sujeitos adquirem da mesma, suas múltiplas relações para com o
real, considerando o saber e saber-fazer do aluno enquanto sujeito social, que vive,
experiência a sociedade e suas tramas cotidianamente (KOZEL, 2008).
Durante este caminho da construção destes recursos visamos uma alfabetização
cartográfica que corresponde a
[...] uma metodologia que estuda os processos de construção de conhecimentos conceituais e procedimentais que desenvolvem habilidades para que o aluno possa fazer as leituras do mundo por meio das suas representações. É a inteligência espacial e estratégica que permite aos sujeito ler o espaço e pensar a sua Geografia (PASSINI, 2012, p. 13).
Esta proposta faz parte dos encaminhamentos encontrados nos Parâmetros
Curriculares Nacionais – PCN (1998), com na discussão de outras autoras a exemplo de
Simielli (2008) relatam a possibilidade da construção de competências e habilidades por
parte dos alunos no processo de conhecimento mediante o uso da construção de seus
mapas, suas representações.
Simielli (2008) e Lesann (2011) mencionam que as representações cartográficas
partem dos elementos mais básicos, os desenhos, que correspondem (não
necessariamente) ao cotidiano da criança e aos poucos vão ganhando outros elementos
correspondentes como o tipo de visão (oblíqua, vertical ou horizontal), ao alfabeto
cartográfico (linha, ponto e área), a construção de legendas, a escala (relacionada a
proporção dos elementos representados de caráter lógico matemático) a orientação e
localização.
Escolhemos aqui trabalhar com duas noções básicas pouco discutidas neste
processo de alfabetização cartográfica a toponímia, o nome dado aos lugares, e a escala
geográfica que apresenta o grau de dimensão do fenômeno representado. Observamos
nestas duas noções a relação do sujeito com o espaço.
Ao longo da história, o homem desenvolveu suas atividades de caça, pesca e
coleta de frutos para sua sobrevivência, construiu civilizações, transformou o meio, de
modo a extrair matérias e produzir utensílios necessários para a manutenção do grupo
humano. A capacidade de traçar itinerários, de locomover-se e memorizar o espaço
resulta então na atividade de representação (CLAVAL, 2011).
Batizar o espaço mediante a toponímia, significa então nomear o lugar que
deverá ser entendido coletivamente, mesmo que este saber esteja vinculado a saber
cotidiano/ popular, o que comumente pode ocorrer. Um signo, então só tem significado
quando assim é compreendido coletivamente.
A escala geográfica, comumente relacionada a escala cartográfica - uma relação
matemática de proporção entre o real e o representado - são comumente confundidas. A
nossa análise considera a escala geográfica como um problema da poliformia do espaço,
da grau do fenômeno reconhecido e a natureza de sua amplitude no real (CASTRO,
2008).
Nestas condições a escala aqui destacada, resulta na percepção do aluno.
Consisti no grau de análise da visibilidade espacial onde se pode e deve ser trabalhado
com os alunos, pois na medida que há a possibilidade da representação do mundo em
uma folha de papel o aluno passa a observar os particularismos dos espaços permitindo
outras atribuições como a análise, comparação, interpretação estabelecendo a
possibilidade da argumentação e defesa de ideias a respeito da realidade.
2.3 A MINIPESQUISA
O primeiro passo consistiu na observação participante das aulas. A semana em
questão correspondeu a revisão de assuntos pertencentes a prova Brasil2 e sua
realização, foi observado ainda após o dia da prova uma aula de história e sua respectiva
atividade em grupo. Após a nossa observação e comunicação com os alunos e a
professora tivemos por objetivo realizar os mapas mentais.
Nos foi disponível o tempo de quatro (4) dias para aplicação da proposta. Para a
realização da atividade dividimos a ação em duas partes. A primeira correspondeu a
etapa de representação do trajeto casa-escola-casa em folhas de A4. Esta atividade
resultou em 21 mapas. E a segunda parte consistiu na realização de mapas mentais
emgrupo totalizando a confecção de 5 representações em folhas de papel A3. Para este
artigo iremos nos deter na análise dos mapas da primeira etapa.
Na ocasião alguns alunos haviam faltado, por isto não obtivemos a totalidade de
representações dos alunos daquela turma. Observamos que dos 21 alunos que
representaram este espaço apenas 4 não identificaram o lugar representado em seumapa
mental. Podemos perceber mediante este dado que os alunos compreendem que o fator
do nome caracteriza a singularidade espacial, apresenta suas peculiaridades e reafirmam
sua identidade. Entretanto o uso de signos também foi observado e voltada a uma fala
interior, que segundo Vigotski (1998) consiste no uso de uma palavra compreendida
apenas pelo sujeito que a usa.
2A Prova Brasil é uma avaliação para diagnóstico, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. Leva em consideração assuntos relacionados a língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas. Fonte: http://portal.mec.gov.br< acesso: 20.06.2013.
A figura 1 apresenta um exemplo
Quando perguntamos como poderíamos identificar o lugar por meio de seu mapa
mental, o mesmo indica que um carro, verde limão, estacionado em frente à sua casa
que encontra-se quebrado, serve de ponto de referência para a localização de sua
moradia.
FIGURA 1. MAPA MENTAL
O signo, o carro que é um elemento da realidade
pelo autor como um fator significativo, ainda não apresenta tais características de um
significante social. Não revela uma comunicação entre a intenção
espaço destacado pelo aluno e
mental.Não expressa consenso,
social, deste modo não estabelece um enunciad
(2012).
Entre os erros metodológicos de aplicação da proposta destacamos a falta de
critérios para a realização dos mapas mentais. A falta de orientações escritas, dos
apresenta um exemplo peculiar da fala egocêntrica de um aluno
Quando perguntamos como poderíamos identificar o lugar por meio de seu mapa
mental, o mesmo indica que um carro, verde limão, estacionado em frente à sua casa
se quebrado, serve de ponto de referência para a localização de sua
FIGURA 1. MAPA MENTAL – FALA EGOCÊNTRICA
Fonte: Pesquisa de campo, Novembro de 2013.
o carro que é um elemento da realidade, embora seja compreendido
pelo autor como um fator significativo, ainda não apresenta tais características de um
. Não revela uma comunicação entre a intenção de localização
aluno e a compreensão deste signo pelo
consenso, ideologia entre as partes, pois o carro não é um signo
não estabelece um enunciado, explicita os estudos de Bakht
os erros metodológicos de aplicação da proposta destacamos a falta de
critérios para a realização dos mapas mentais. A falta de orientações escritas, dos
da fala egocêntrica de um aluno.
Quando perguntamos como poderíamos identificar o lugar por meio de seu mapa
mental, o mesmo indica que um carro, verde limão, estacionado em frente à sua casa
se quebrado, serve de ponto de referência para a localização de sua
FALA EGOCÊNTRICA
embora seja compreendido
pelo autor como um fator significativo, ainda não apresenta tais características de um
de localização do
leitor do mapa
pois o carro não é um signo
, explicita os estudos de Bakhtin
os erros metodológicos de aplicação da proposta destacamos a falta de
critérios para a realização dos mapas mentais. A falta de orientações escritas, dos
encaminhamentos do que e como realizar a atividade prejudicaram a realização da
atividade.
Foi observado que os alunos tinham dificuldades em diferenciar os tipos de
escalas geográficas que passavam do nível da casa ao do quarteirão, resultando em
diferentes interpretações.
As nossas análises dos dados mediante a entrevista com os alunos demonstram
que estes não reconheciam um grau de abrangência em suas representações, embora
tivessem estudados nos anos anteriores a escala que parte da sua casa a escala mundo,
notada para os currículos do EF. Em uma de nossas entrevistas questionamos um dos
alunos porque não apresenta em seu mapa o trajeto casa-escola-casa completo, a
respeito desta questão e recebemos a seguinte resposta: “Não sei, porque a folha não era
grande” (Aluno do 5º ano).
Classificamos a escala geográfica em quatro dimensões observadas. Da casa:
onde o único objeto representado consistia na própria moradia do aluno (3 mapas), Da
vizinhança: onde havia elementos vizinhos a casa (7 mapas); Da rua: onde foi
observado moradias, atividades comerciais, pessoas e veículos (6 mapas) e Outra: que
apresentava graus distintos alcançando a proposta da execução do trajeto escolar
realizado (5 mapas), é observado abaixo o gráfico com a quantificação dos critérios de
análise estabelecidos.
A escala geográfica destacada nestas representações demonstra que o campo
fundador para a construção dos mapas mentais foi a percepção, a impressão direta do
real, na escala mais próxima possível. A grande maioria não atendeu aos objetivos, por
não compreendem o grau do fenômeno destacada. Resultando neste caso a peculiaridade
de sua casa a rua de sua moradia. Haviam também representações que destacavam
lugares de localizações diferentes em relação de vizinhança, como a apresentada na
figura 2.
Para a construção de algumas destas noções não-resolvidas nesta primeira
pesquisa investigamos materiais de apoio, relacionando ao uso de mapas existentes
(atlas, mapas murais), uso de recursos disponíveis pelo site do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE
recurso de apoio para a noção espacial destes alunos.
FIGURA 2. MAPA MENTAL EM COMPARAÇÃO COM MAPA EXISTENTE
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso de mapa mental como recurso didático de Cartografia para
ser utilizado na finalidade da construção das habilidades. A toponímia
contexto serve para a localização e identificação dos espaços, possibilita a análise da
classificação e ordenamento do espaço mediante a escala geográfica, est
síntese do espaço segundo o tema abordado, possibilitando a interpretação
estudado.
Todo esforço aplicado neste trabalho considera o início de uma discussão teórica
que replica a necessidade do aprofundamento das questões referentes
potencial do mapa mental enquanto recurso didático para aprendizagem de alunos dos
anos iniciais do Ensino Fundamental
3Encontrado no seguinte link: http://7a12.ibge.gov.br/
IBGE3, construção de maquetes e outros, tornando
recurso de apoio para a noção espacial destes alunos.
MAPA MENTAL EM COMPARAÇÃO COM MAPA EXISTENTE
(LOCALIZAÇÃO)
Fonte: Pesquisa de campo, Novembro de 2013.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso de mapa mental como recurso didático de Cartografia para
e da construção das habilidades. A toponímia
localização e identificação dos espaços, possibilita a análise da
classificação e ordenamento do espaço mediante a escala geográfica, est
síntese do espaço segundo o tema abordado, possibilitando a interpretação
Todo esforço aplicado neste trabalho considera o início de uma discussão teórica
que replica a necessidade do aprofundamento das questões referentes
potencial do mapa mental enquanto recurso didático para aprendizagem de alunos dos
anos iniciais do Ensino Fundamental, as dificuldades no percurso em busca de uma
http://7a12.ibge.gov.br/
, construção de maquetes e outros, tornando-se possíveis
MAPA MENTAL EM COMPARAÇÃO COM MAPA EXISTENTE
O uso de mapa mental como recurso didático de Cartografia para escolares pode
e da construção das habilidades. A toponímia que neste
localização e identificação dos espaços, possibilita a análise da
classificação e ordenamento do espaço mediante a escala geográfica, estabelecendo uma
síntese do espaço segundo o tema abordado, possibilitando a interpretação do tema
Todo esforço aplicado neste trabalho considera o início de uma discussão teórica
que replica a necessidade do aprofundamento das questões referentes à pesquisa do
potencial do mapa mental enquanto recurso didático para aprendizagem de alunos dos
, as dificuldades no percurso em busca de uma
proposta de uma realização da atividade e sua análise ainda estão em processo de
investigação.
O que se pode concluir neste primeiro momento é que as atividades relacionadas
ao mapa mental para aprendizagem em Geografia devem articular uma pesquisa COM
alunos dos anos iniciais e seus professores reavaliando os procedimentos de realização
da pesquisa, dos instrumentos utilizados e adequando as categorias de análise para o
auxílio dos professores.
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 13ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:Geografia. 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998. CLAVAL, Paul. Epistemologia da Geografia. Tradução Margareth de Castro Afeche Pimenta, Joana Afeche Pimenta. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2011. CASTRO, Iná E. de. O problema da escala. In: CASTRO, Iná E. de; GOMES, Paulo C. da C; CORRÊA, Roberto L. (orgs). Geografia: conceitos e temas. 11 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. p. 115 – 140. ENGEL, G. I. Pesquisa-ação. Educar, Curitiba, n. 16, p. 181-191. 2000. Editora da UFPR. Disponível em: http://www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_16/irineu_engel.pdf< acesso em: 17/06/13. KOZEL, Salete. Representação e Ensino: Aguçando o olhar geográfico para os aspectos didático-pedagógicos. In: SERPA, Angela (org.). Espaços culturais:vivencias, imaginações e representações. Salvador: EDUFBA, 2008. p. 71 – 88. LESANN, Janine. Geografia no ensino fundamental I. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2011. PASSINI, Elza Y. Alfabetização Cartográfica e a aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez, 2012. RICHTER, Denis. O mapa mental no ensino de geografia: concepções e propostas para o trabalho docente. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011.
SIMIELLI, M. E. O mapa como meio de comunicação e a alfabetização cartográfica. In: ALMEIDA, R. D. de (Org.) Cartografia escolar. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2008. SILVEIRA, María L. Escala geográfica: da ação ao império? In: Revista Terra Livre. Goiânia. Ano 20, v. 2, n. 23 p. 1-176 Jul-Dez/2004. p. 87 – 96. VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução: José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.