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EDIVALDO MUNIZ DE SOUSA
NORMAS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ACERVO JORGE EDUARDO SARAIVA
FDDJ/CJDJ
2007
ii
EDIVALDO MUNIZ DE SOUSA
NORMAS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
FDDJ/CJDJ
2007
Manual de estruturação de trabalhos acadêmicos, segundo a NBR 14724/2005 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, organizado pelo Centro de Estudos Ministro Celso de Mello do Complexo Jurídico Damásio de Jesus.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO _____________________________________________ 1
ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
1. DEFINIÇÃO________________________________________________ 2
1.1 Elementos pré-textuais _______________________________________ 2
1.2 Elementos textuais __________________________________________ 2
1.3 Elementos pós-textuais ______________________________________ 2
a) Aspectos gráficos do trabalho acadêmico__________________________ 2
b) Estrutura do trabalho acadêmico ________________________________ 3
2. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
2.1 Aspectos gráficos do trabalho acadêmico ________________________ 4
2.1.1 Papel ___________________________________________________ 4
2.1.2 Impressão do texto ________________________________________ 5
2.1.3 Formato, margens e espacejamento (espaçamento) ______________ 6
2.1.4 Numeração _____________________________________________ 8
2.1.5 Capa __________________________________________________ 11
2.1.6 Folha de rosto ___________________________________________ 11
2.1.7 Ficha catalográfica ________________________________________ 12
2.1.8 Folha de aprovação _______________________________________ 13
2.1.9 Folha de dedicatória ______________________________________ 14
2.1.10 Folha de agradecimentos _________________________________15
2.1.11 Epígrafe _______________________________________________ 16
2.1.12 Resumo em língua vernácula (portuguesa) ___________________ 16
2.1.13 Resumo em língua estrangeira _____________________________16
2.1.14 Lista de ilustrações ______________________________________17
iv
2.1.15 Lista de tabelas ________________________________________ 17
2.1.16 Lista de abreviaturas e siglas _____________________________ 17
2.1.17 Sumário ______________________________________________ 17
2.2 Elementos Textuais ________________________________________18
2.2.1 Introdução _____________________________________________18
2.2.2 Desenvolvimento ________________________________________ 18
2.2.3 Conclusão _____________________________________________ 18
2.3 Elementos pós-textuais ____________________________________ 19
2.3.1 Referências ____________________________________________ 20
2.3.2. Glossário ______________________________________________ 20
2.3.3 Apêndice ______________________________________________ 20
2.3.4 Anexo _________________________________________________ 21
2.3.5 Índice _________________________________________________ 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _______________________________ 22
APRESENTAÇ ÃO
Baseado na Norma 14724/2005, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT, o presente manual tem como objetivo orientar a preparação dos
princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e
outros), visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora de
professores, especialistas designados e/ou outros).
Este manual aplica-se, no que couber, aos trabalhos intra e extraclasses da
graduação e pós-graduação; vale lembrar que este manual não visa ao ensinamento
de como se pesquisar, mas sim à estruturação do Trabalho Acadêmico.
2
E S T R U T U R A D O T R A B A L H O A C A D Ê M I C O
1. DEFINIÇÃO
A estrutura do trabalho acadêmico é compreendida em três elementos, sendo
eles pré-textuais, textuais e pós-textuais, seguindo a atual nomenclatura proposta
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na norma brasileira (NBR) n.
14724, de 2005.
1.1 Elementos pré-textuais
Elementos que antecedem o texto com informações que ajudam na
identificação e utilização do trabalho.
1.2 Elementos textuais
Parte do trabalho na qual é exposta a matéria. Deve ter três partes
fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão. A parte textual comporta
também os elementos de apoio, constituídos por notas, citações, tabelas, quadros e
ilustrações, inseridos no corpo do texto.
1.3 Elementos pós-textuais
Elementos que complementam o trabalho e se dividem em obrigatórios, como
referências bibliográficas, e opcionais, como glossários, apêndices, anexos e
índices.
Os elementos precisam ser considerados em suas duas dimensões: uma que
diz respeito à estética do trabalho (aspectos gráficos) e outra que se refere à divisão
estrutural das partes do trabalho.
a) Aspectos gráficos do trabalho acadêmico
• Papel;
• Impressão do texto;
• Formatação (margens e espaços);
3
• Numeração;
• Títulos, subtítulos, divisões e parágrafos.
b) Estrutura do trabalho acadêmico
• Capa (obrigatória);
• Folha de rosto, com a ficha catalográfica no verso (obrigatória);
• Folha de aprovação (obrigatória);
• Folha de dedicatória (opcional);
• Folha de agradecimentos (opcional);
• Epígrafe (opcional);
• Resumo em língua vernácula (obrigatório);
• Resumo em língua estrangeira (obrigatório);
• Lista de ilustrações (opcional);
• Lista de tabelas (opcional);
• Lista de abreviaturas e siglas (opcional);
• Sumário (obrigatório);
• Introdução (obrigatória);
• Desenvolvimento (obrigatório);
• Conclusão (obrigatória);
• Referências bibliográficas (obrigatório);
• Apêndices (opcional);
• Anexos (opcional);
• Índices (opcional);
• Glossários (opcional).
4
2. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
2.1 Aspectos gráficos do trabalho acadêmico
A preparação de um trabalho acadêmico, seja ele uma lição de casa, uma
pesquisa encomendada pelo professor, um artigo, uma monografia, uma dissertação
ou uma tese, não pode prescindir de sua apresentação gráfica.
O aspecto visual dos trabalhos apresentados, a estética e a correta utilização
de capas, papel, impressão, margens, diagramação, espacejamentos (A NBR 14724
usa o termo espacejamento, mas nas guias de configuração de páginas do Word o
termo utilizado é espaçamento. Neste manual, ambos serão utilizados como
sinônimos) e numerações constituem elementos importantes para a avaliação do
trabalho tanto quanto o conteúdo propriamente dito. É conveniente que o aluno se
familiarize com as normas de apresentação de trabalhos, a seguir apresentadas,
com seus respectivos modelos. É importante observar que, não obstante as normas
padronizadas da ABNT, instituições de ensino, de pesquisa, editoras, órgãos de
governo e agências internacionais por vezes possuem suas próprias normas para
apresentação de trabalhos, devendo, nesses casos, ser consideradas por quem se
interesse em lhes apresentar trabalhos escritos.
2.1.1 Papel
A predominância do uso do computador na elaboração, produção e impressão
de trabalhos acadêmicos universalizou o formato conhecido no mercado como A4
(21 cm x 29,7 cm) de cor branca. O mesmo tipo de papel deve ser utilizado para
impressão de todas as partes do texto, inclusive as partes pré e pós-textuais.
O uso de notas e comentários deve estar situado, preferencialmente, após a
parte textual, diante da dificuldade de cumprimento das normas técnicas para
colocação no rodapé.
Deve-se evitar as colagens de ilustrações na parte textual, sendo mais
conveniente constituir um apêndice ou anexo, que pode receber as ilustrações –
afixadas com cola, e não com grampos – em uma página em branco, do mesmo
tipo.
5
2.1.2 Impressão do texto
Esforço especial deve ser feito para que todo trabalho entregue às instituições
de ensino e aos professores seja digitado. Os programas de editoração de textos
apresentam grande número de fontes, para as mais variadas aplicações. Para a
apresentação de trabalhos escolares e acadêmicos, entretanto, deve-se optar por
aquelas que mais se assemelham à chamada letra de forma.
Veja, a seguir, alguns exemplos de fontes mais comuns, disponíveis em
qualquer computador. Os exemplos, todos no modo normal, reproduzem fielmente
cada tipo de fonte.
• Arial n. 12: essa fonte permite boa legibilidade.
• Arial Narrow n. 12: essa fonte permite boa legibilidade.
• Book Antiqua n. 12: essa fonte permite boa legibilidade.
• Courier New n. 12: essa fonte permite boa
legibilidade.
• Tahoma n. 12: essa fonte permite boa legibilidade.
• Times Nem Roman n. 12: essa fonte permite boa legibilidade.
• Verdana n. 12: essa fonte permite boa legibilidade.
Recomenda-se, para digitalização, o uso de fonte tamanho 12 para todo o
texto, no modo normal. Quando precisar de variações, para reforçar a estética e a
formatação do texto, adote os seguintes procedimentos:
• Para as citações, use sempre a forma normal da mesma fonte e deixe-
as sempre entre aspas (“...”);
• Para grifar, use sempre a mesma fonte na forma negrito ou itálico, sem
aspas;
• Para títulos, use a forma negrito, no tamanho 14 da mesma fonte;
• Para subtítulos, use a forma negrito, no tamanho 12 da mesma fonte;
6
• Nas partes pré e pós-textuais, você pode usar uma fonte diferente, em
tamanho maior, colorida e com algum efeito, mas não na parte textual;
• Para notas de rodapé e comentários, utilize o tamanho 10 da mesma
ou de outra fonte.
2.1.3 Formato, margens e espacejamento (espaçamento )
Esses itens possuem orientação específica na NBR 14724:2005 e são
importantes na impressão visual que o trabalho causa. As figuras a seguir ilustram
rapidamente o procedimento para a formatação de páginas, utilizando um software
de edição de Texto (no exemplo, foi utilizado o Word). Para informações detalhadas,
consulte o manual de seu software de edição de texto.
a) Para configurar uma página-padrão, clique no menu <Arquivo>,
<Configurar página> e siga os seguintes procedimentos:
Margens:
• Superior: marque 3,0 cm;
• Inferior: marque 2,0 cm;
• Esquerda: marque 3,0 cm;
• Direita: marque 2,0 cm.
Na opção A partir da margem:
• Cabeçalho: marque 1,27 cm;
• Rodapé: marque 1,27 cm.
b) Para configurar espaços entre linhas, espaços entre parágrafos e recuos,
dê um clique no menu <Formatar>, <Parágrafo> e siga os seguintes procedimentos:
Na guia Recuos e espaçamento:
Recuo:
• Esquerdo: marque 0 cm;
• Direito: marque 0 com;
• Especial: marque primeira linha.
Espaçamento:
7
• Antes: marque 6 pt;
• Depois: marque 6 pt.
Entre linhas: marque 1,5 linha (o item 5.3 da NBR 14725:2005 recomenda
que “todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espaço duplo”. As
campanhas para reciclagem de papéis e a prática, entretanto, consagraram a
utilização de 1,5 cm no espaço entre linhas).
c) Na guia Quebra de linha e de página:
Marque:
• Controle de linhas órfãs/viúvas;
• Manter com o próximo;
• Quebrar página antes.
• Quebrar página antes.
Desmarque:
• Não hifenizar.
Traduzindo todas essas orientações em regras mais simples, adote os
seguintes procedimentos para os trabalhos acadêmicos:
a) Margens: como margens das páginas, em todas as partes do trabalho use:
• 3,0 cm para a margem esquerda;
• 2,0 cm para a margem direita;
• 2,0 cm para a margem inferior;
• 3,0 cm para a margem superior.
b) Espaços: como espaços para separação dos diversos elementos do
trabalho use:
• Recuo da primeira linha do parágrafo: 1,5 cm;
• Início de partes e capítulos: abra sempre nova página;
• Títulos: espaço 6, ou dois toques na tecla <Enter>;
• Subtítulos: espaço 6 acima e 0 abaixo;
8
• Entre linhas: espaço 1,5;
• Gráficos, quadros e tabelas: espaço 6 acima e abaixo.
A adoção de um mesmo padrão para todas as páginas e parágrafos cria uma
linha vertical imaginária que, a partir da margem esquerda, alinha a primeira linha do
parágrafo e todas as demais.
Com a adoção de um padrão de espacejamento e de localização dos títulos
cria uma linha horizontal imaginária que, a partir da margem superior, alinha todos
os títulos.
As tabelas, quadros, gráficos e ilustrações precisam estar sempre
centralizados em relação à página. Não faça quebra de página no meio das
ilustrações para que não fique parte delas em uma página e parte em outra.
Usuários já familiarizados com softwares de edição de texto podem simplificar
todos esses procedimentos automatizando a formatação de um estilo para uso em
todos os trabalhos. Se for o seu caso, você poderá adotar os seguintes
procedimentos:
• Clique no menu <Formatar> e, em seguida, em <Estilos...>;
• Clique em <Modificar...>;
• Clique em <Modificar estilo...>;
• Clique em <Formatar>.
Em seguida escolha, passo a passo, a fonte, o parágrafo e suas opções, a
tabulação (espaços), a borda e a numeração. Dê um clique em <OK> e <Aplicar>.
Essa opção estará sempre disponível à esquerda da barra de ferramentas e
facilitará muito o trabalho de formatação de textos.
2.1.4 Numeração
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
seqüencialmente, mas não numeradas.
A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2,0 cm da borda superior,
ficando o último algarismo a 2,0 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho
ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de
9
numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as
suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar
seguimento à do texto principal. A adoção da numeração progressiva, por exemplo,
permite classificar os conteúdos em primários, secundários, terciários e assim
sucessivamente, cada qual representado por um grupo de números (NBR
6024:2003). A numeração visa localizar precisamente cada parte e elemento no
conjunto da obra.
A numeração é necessária e também denota organização, critério e espírito
prático por parte do autor. Vejamos os elementos do trabalho que precisam ser
numerados e como se aplica essa numeração:
• Parte pré-textual: capa, folha de rosto, folhas de aprovação, de
dedicatória e de agradecimentos não são numeradas; se houver
prefácio ou epígrafe, essas páginas devem ser numeradas com
algarismos romanos, seqüencialmente.
• Parte textual: a numeração das páginas, em algarismos arábicos,
começa na primeira página da introdução e termina na última página
antes dos apêndices e anexos, se houver.
• Parte pós-textual: recebe numeração em algarismos romanos,
seqüencialmente.
• Páginas: o número pode ser colocado na parte superior ou inferior da
página, situando-o à direita ou no centro da página, mas nunca à
esquerda.
• Capítulos: recebem numeração em algarismos arábicos.
• Subtítulos: quando houver, justifica-se a adoção da numeração
progressiva.
• Seções e subseções: quando houver, justifica-se a adoção de
numeração progressiva (primária 1., 2., 3., 4.; secundária 1.1, 2.1, 3.1,
4.1; terciária 1.1.1, 2.1.1, 3.1.1, 4.1.1; quaternária 1.1.1.1, 2.1.1.1,
3.1.1.1, 4.1.1.1; quinária 1.1.1.1.1, 2.1.1.1.1, 3.1.1.1.1, 4.1.1.1.1).
10
• Notas de rodapé: recebem numeração em algarismos arábicos,
seqüencialmente; a numeração pode ser capítulo ou contínua, até o
final do texto.
• Lista de referências bibliográficas: é importante que a lista seja
ordenada alfabeticamente.
• Tabelas, quadros, gráficos e figuras: cada tipo de elemento deve ser
numerado separadamente, em algarismos arábicos, seqüencialmente.
• Sumário: a numeração indicativa da localização de cada parte do
trabalho, em algarismos arábicos, fica alinhada, depois do nome da
parte, à margem direita da página, seqüencialmente.
Exemplo de Numeração Progressiva em Sumários:
1. O projeto de pesquisa
1.1 Planejamento da pesquisa
1.1.1 Definição do tema
1.1.2 Delimitação do tema
1.1.3 Justificativa do tema
1.1.4 Elaboração do problema
1.1.5 Elaboração das hipóteses
1.1.5.1 Primeira hipótese
1.1.5.2 Segunda hipótese
1.1.6 Objetivo geral
1.1.7 Objetivo específico
1.1.8 Metodologia de trabalho
1.1.9 Definição dos termos da pesquisa
1.1.10 Bibliografia selecionada
11
2.1.5 Capa (obrigatória)
Dê preferência a uma capa de papel consistente ou simples, conforme a
natureza e a finalidade do trabalho, em tamanho A4, mas sem ilustrações ou
embelezamentos, que dificultam em muito o manuseio por parte do professor.
Evite usar espirais para encadernação. Elas dificultam o transporte e são
inviáveis para efeito de classificação e de arquivamento em bibliotecas, dificultando
sua localização. Observe que, para trabalhos definitivos, como conclusão de cursos
ou obtenção de títulos acadêmicos, a encadernação é conveniente, uma vez que
tais trabalhos são destinados, posteriormente, a compor o acervo de monografias,
dissertações e teses das instituições de ensino.
Modelo de capa
Nome da Instituição de Ensino
Nome da Faculdade ou Instituto
Nome do Departamento
Nome do Autor do Trabalho
Título do Trabalho: subtítulo (se houver)
Local e data de aprovação
2.1.6 Folha de rosto (obrigatória)
12
Trata-se da primeira folha imediatamente após a capa. É na folha de rosto
que fica a identificação da natureza e da finalidade do trabalho acadêmico. Deve-se
colocar aqui, obrigatoriamente, o nome do autor na parte superior, centralizado; o
título do trabalho (e o subtítulo, se houver) no centro da página, também
centralizado, e na margem direita da página, centralizado a partir da metade da
página, um retângulo com as informações básicas. Abaixo das informações básicas,
porém centralizado, deve-se colocar o nome do orientador e, na parte inferior, o local
e o ano.
Modelo de Folha de Rosto
Nome do Autor do Trabalho
Título do Trabalho: subtítulo (se houver)
Nome do orientador (e do co-orientador, se houver)
Prof(a). Dr(a).
Local e data de aprovação
2.1.7 Ficha catalográfica (obrigatória)
Essa ficha deve ficar no verso da folha de rosto. Ela passará a ser a principal
fonte de referência para localização, catalogação e classificação do trabalho em
bibliotecas ou durante consultas. A ficha é constituída de um retângulo de 7,5 x
12,5 cm, centralizado na página. Deve conter: nome do autor, a começar pelo
Monografia apresentada como pré-requisito para obtenção de título acadêmico (ou conclusão do curso de...) de (bacharel) em (nome da área), sob orientação do(a) Prof(a). Dr(a). (nome).
13
sobrenome, título do trabalho, local e ano de conclusão, número de páginas,
indicação da natureza e da finalidade do trabalho. Pode-se indicar aqui palavras-
chave para efeito de consulta, catalogação e classificação do trabalho.
Modelo de Ficha Catalográfica
Reis, Conceição.
Justiça eleitoral/Conceição Reis. – São Paulo: C. R., 2007.
67p.
Monografia apresentada à Faculdade de Direito Prof. Damásio de
Jesus, como exigência parcial para obtenção do título de especia-
lista em Direito Eleitoral, sob orientação do Prof. Roberto da Silva.
1. Direito eleitoral I. Título.
Importante: para sua maior segurança e tranqüilidade, peça ao(à)
bibliotecário(a) de sua instituição para elaborar a ficha catalográfica antes de
imprimir os exemplares solicitados para apresentação à banca examinadora.
2.1.8 Folha de aprovação (obrigatória)
No caso de monografia, a folha de aprovação consiste apenas em grafar o
nome completo do professor orientador abaixo da metade da página, deixando
espaço para a assinatura dele.
No caso de dissertação ou tese, essa página conterá também o nome
completo dos componentes da banca examinadora com a respectiva titulação
acadêmica, abaixo do nome e da titulação do orientador.
14
Modelo de folha de aprovação
Nome do Autor do Trabalho
Título do Trabalho: subtítulo (se houver)
Monografia apresentada como pré-
requisito para obtenção de título
acadêmico (ou conclusão do curso de ...)
de (bacharel) em (nome da área), sob
orientação do(a) Prof(a). Dr(a). (nome).
Banca Examinadora
Prof(a). Dr(a). _________________________
Nome da Instituição de origem
Banca Examinadora
Prof(a). Dr(a). _________________________
Nome da Instituição de origem
Aprovação: ___________________________
Local e data de aprovação
2.1.9 Folha de dedicatória (opcional)
Página opcional para dedicatórias de caráter afetivo ou homenagens,
inclusive póstumas. Há quem prefira grafar simplesmente uma frase, uma oração ou
uma citação, sempre na parte inferior da margem direita. Agradecimentos de caráter
acadêmico e profissional devem ficar na página seguinte.
15
Modelo de folha de dedicatória
Qualquer trabalho científico, qualquer descoberta,
qualquer invenção é um trabalho universal.
Ele está condicionado, em parte pela cooperação de contemporâneos, em
parte pela utilização do
trabalho de seus predecessores.
K. MARX
2.1.10 Folha de agradecimentos (opcional)
Trata-se do espaço para fazer os agradecimentos, mais no sentido de crédito
do que homenagem, às pessoas que efetivamente contribuíram para a elaboração
do trabalho. Professores e disciplinas cujos ensinamentos foram incorporados no
trabalho, órgãos, instituições e autoridades que concederam autorizações para a
realização de pesquisas de campo ou documentais, bibliotecários e técnicos que
facilitaram o trabalho de pesquisa e pessoas que auxiliaram na redação, tradução
e/ou transcrição podem ser lembrados aqui. São importantes essas lembranças, e
quem é lembrado geralmente fica muito agradecido por isso.
O conteúdo, se pequeno, pode formar um único parágrafo, na metade inferior
da página.
16
Se for necessária mais de uma página, o texto pode seguir a formatação dos
demais parágrafos do corpo do trabalho.
Modelo de folha de agradecimentos
Agradeço ao Prof. Roberto da Silva, de Direito Eleitoral, que, com
seus ensinamentos, forneceu os estímulos e as orientações
necessárias para a elaboração deste trabalho.
2.1.11 Epígrafe (opcional)
Elemento opcional colocado após os agradecimentos. Atende ao desejo
daqueles que gostam de abrir cada capítulo com uma citação pertinente ao tema. É
necessária a indicação de autoria.
2.1.12 Resumo em língua vernácula (portuguesa) (obr igátorio)
Elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas
e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500
palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do
trabalho, isto é, palavras-chaves e/ou descritores, conforme a NBR 6028:2003.
2.1.13 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
17
Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua
vernácula, digitado ou datilografado em folha separada (em inglês Abstract,
em espanhol Resumen, em francês Resume, por exemplo). Deve ser seguido das
palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou
descritores, na língua.
2.1.14 Lista de ilustrações (opcional)
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-se
a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração. Essa opção é útil apenas
quando há número significativo de ilustrações no trabalho. Essa tarefa pode ser
automatizada em um software de edição de texto, com a seguinte seqüência de
procedimentos: <Formatar>, <Inserir>, <Índice de Figuras>.
2.1.15 Lista de tabelas (opcional)
Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo
número da página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria
para cada tipo de ilustração. Essa opção é útil apenas quando há número
significativo de ilustrações no trabalho. Essa tarefa pode ser automatizada em um
software de edição de texto, com a seguinte seqüência de procedimentos:
<Formatar>, <Inserir>, <Índice de Figuras>.
2.1.16 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e
siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes
grafadas por extenso. A NBR que normatiza a grafia de abreviaturas e siglas é a
10522, de outubro de 1988. Essa tarefa pode ser automatizada em software de
edição de texto, com a seguinte seqüência de procedimentos: <Formatar>, <Inserir>,
<Índice Remissivo>.
2.1.17 Sumário (obrigatório)
Sumário, segundo a NBR 6027, de maio de 2003, designa a enumeração das
principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em
18
que a matéria nele se sucede. Não se deve confundir sumário com índice nem com
lista, pois são coisas distintas. O sumário abrange todas as partes do trabalho, como
listas de abreviaturas e ilustrações, tabelas, índices etc. Seu lugar é antes da parte
textual.
2.2 Elementos textuais
Os elementos textuais constituem a parte escrita, chamada Corpo, que na
verdade é composto, ordinária e independentemente de nomenclatura, de três
partes:
• Introdução;
• Desenvolvimento;
• Conclusão (ou de quatro partes: introdução, revisão de literatura,
desenvolvimento e conclusão).
2.2.1 Introdução
É a primeira parte do texto. O objetivo principal da introdução é situar o leitor
no contexto da pesquisa. O leitor deverá perceber claramente o que será analisado,
como e por que as limitações encontradas, o alcance da investigação e suas bases
teóricas gerais. Ela tem, acima, de tudo, um caráter didático de apresentação,
levando-se em conta o leitor a que se destina e a finalidade do trabalho.
2.2.2 Desenvolvimento
Em teses, dissertações e outros tipos de trabalhos acadêmicos essa parte é,
via de regra, a mais importante e, freqüentemente, a mais extensa.
Em face, porém, da impossibilidade de estabelecer um padrão estrutural
único para o desenvolvimento do assunto, uma vez que ele estará sempre na
dependência da natureza da abordagem e do método de investigação (experimental,
de campo, bibliográfica etc.), o desenvolvimento dessa parte deverá se calcar na
lógica e no bom-senso do autor/orientador.
2.2.3 Conclusão
Nesse capítulo ou seção devem figurar, clara e ordenadamente, as deduções
tiradas dos resultados do trabalho ou levantadas ao longo da discussão do assunto.
19
A conclusão, como afirmação definitiva que justifica e integraliza o trabalho,
deve reafirmar de maneira sintética a idéia principal e os pormenores importantes do
estudo ou pesquisa, respondendo ao problema inicial, via de regra, lançado na
introdução, e considerando as principais contribuições proporcionadas pela
pesquisa.
Há que se considerar, porém, que nenhuma pesquisa, nenhum estudo, por
mais detalhado que seja, esgota por completo o assunto tratado, razão pela qual
cabe ao autor da tese, da dissertação, ou outro, apontar/sugerir, na conclusão,
problemas decorrentes do tema investigado, que poderão constituir temas de futuras
pesquisas ou estudos.
2.3 Elementos pós-textuais
São materiais complementares, acrescentados à tese, dissertação ou outros
trabalhos acadêmicos, que têm a finalidade de documentar ou melhor esclarecer o
texto, no todo ou em parte, sem contudo integrá-lo.
Cada um dos elementos pós-textuais possui forma própria de apresentação,
devendo figurar no trabalho como foi apresentado no modelo abaixo, quais sejam
Referências, Bibliografia Consultada, Glossário, Apêndice, Anexo e Índice.
20
2.3.1 Referências (obrigatório)
Elemento obrigatório, que consiste em um conjunto padronizado de
elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação
individual. As orientações de toda esta seção estão atualizadas de acordo com a
NBR 6023, editada em agosto de 2002, pela ABNT. A novidade dessa norma
consiste na indicação de uma forma de referenciar as informações colhidas em
meios tradicionais no mundo acadêmico, como os eletrônicos, magnéticos e digitais.
As referências bibliográficas podem ser colocadas:
• Em listas após o texto, antecedendo os anexos;
• No rodapé;
• No fim do capítulo;
• Antecedendo resumos, resenhas e recensões.
2.3.2 Glossário (opcional)
Elemento pós-textual opcional que deve ser utilizado sempre que for
necessário relacionar (em ordem alfabética) palavras de uso restrito ou de sentido
obscuro empregadas no texto, tais como termos técnicos, arcaísmos, expressões
regionais etc., devidamente acompanhadas das respectivas definições.
Figura na estrutura do trabalho, após a lista de referências, ou após a
bibliografia consultada, se esta for incluída (ver modelo anterior).
2.3.3 Apêndice (opcional)
O Apêndice é um elemento opcional, que consiste em um “texto ou
documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação”, sem
prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
Em face do exposto, pode-se operacionalmente considerá-los como
elementos condicionados à necessidade, porque são derivativos do texto (ver
modelo anterior).
Quanto à apresentação, usar preferencialmente uma folha em branco, com o
cabeçalho APÊNDICE ou APÊNDICES centrado no papel como divisória. Na
seqüência, inserir os apêndices, devidamente ordenados e titulados, na mesma
ordem em que foram mencionados no texto.
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2.3.4 Anexo (opcional)
Consistem em partes extensivas ao texto, destacados deste para evitar
descontinuidade na argumentação e na seqüência lógica das seções ou capítulos.
Têm por finalidade fundamentar, ilustrar, documentar, comprovar ou confirmar
idéias expressas no texto, sem prejuízo deste, porém tidos como relevantes ou
necessários à sua maior compreensão, por exemplo:
a) ilustrações que não são diretamente citadas no texto;
b) descrição de equipamentos, técnicas e processos ou discriminação de um
procedimento, de uma técnica específica ou programa utilizado;
c) modelos de formulários ou impressos citados no texto;
d) leis, decretos etc.
São considerados elementos opcionais na estrutura de trabalhos acadêmicos
pela NBR 14724. Em vista de seus objetivos e finalidades, porém, é racional
entendê-los como elementos condicionados à necessidade do próprio texto (ver
modelo anterior).
O número de anexos poderá variar, ou seja, o trabalho poderá ter tantos
anexos quantos forem necessários à melhor compreensão do conteúdo, devendo
ser identificados por meio de letras maiúsculas consecutivas, travessão e seus
respectivos títulos. Por exemplo:
ANEXO A – Pareceres n. 977/65 e n. 77/99, do CFE
ANEXO B – Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996
Quanto à apresentação, usar preferencialmente uma folha em branco, com o
cabeçalho ANEXO ou ANEXOS centralizado no papel como divisória. Na seqüência,
virão os anexos, devidamente ordenados e titulados, na mesma ordem em que
foram mencionados no texto.
2.3.5 Índice (opcional)
Índice e sumário não são sinônimos, não devem ser confundidos e não
podem ser utilizados com a mesma finalidade. O índice é constituído por “lista de
palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete
para as informações contidas no texto”. Já o sumário é a “enumeração das principais
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divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a
matéria nele se sucede”. Elemento pós-textual opcional, trabalhos feitos em
computador podem, automaticamente, compilar os índices, facilitando em muito as
tarefas do estudante. Usando uma seqüência de recursos do Word: <Inserir>,
<Legenda>, <Capítulo/Figura/Parte/Gráfico etc.>, e <OK>. Para criar índices, siga
esta outra seqüência: <Inserir>, <Índice remissivo>, <Índice analítico>, <Índice de
figuras>, <Índice de autoridade>, e <OK>. Para mais detalhes, consulte o manual do
software de edição de texto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica.
6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. p. 162.
MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce Mary. Normas e padrões para teses,
dissertações e monografias. 5. ed. Londrina: EDUEL, 2003. p. 155.
RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. Catalogação de recursos bibliográficos
pelo AACR2R 2002. Brasília: Editora Do Autor, 2003. Paginação irregular.