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1 PRODUÇÃO EXECUTIVA PARA MÚSICA, TEATRO DANÇA E EVENTOS MANUAL DE MONTAGEM E TÉCNICO PRÉ-PRODUÇÃO O Líder O Líder do Grupo deve ser capaz de unir os componentes num propósito comum, inspirá-los e conduzi-los. Certamente um líder de Grupo sabe que vai enfrentar muitas dificuldades da pré-produção até a Apresentação de Estréia. Dificuldades de Reunir o grupo todo para o ensaio, entrosar o grupo, tirar a timidez, dar estímulos, mostrar o valor desse tipo de trabalho para o Reino de Deus. É preciso ter personalidade firme e influência sobre os demais de seu grupo, reconhecendo sempre que você foi chamado para o propósito especifico da utilização do evento ou espetáculo como forma de evangelização. Confiando sempre, sendo humilde, aceitando sugestões, “fazendo parte” do grupo e se entrosando. Deve orientar e dirigir o ensaio com seriedade e sinceridade. Prestando auxilio maior aos que tem mais dificuldade nas cenas. Valorizar o potencial de cada componente, esclarecer acerca da responsabilidade do trabalho. Estabelecer regras a serem cumpridas. Ser sempre o primeiro a dar exemplo, viver o que prega, cobrar o máximo dos componentes.

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Passo a passo para a produção executiva

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PRODUÇÃO EXECUTIVA PARA

MÚSICA, TEATRO DANÇA E EVENTOS

MANUAL DE MONTAGEM E TÉCNICO

PRÉ-PRODUÇÃO

O Líder

O Líder do Grupo deve ser capaz de unir os componentes num propósito comum, inspirá-los e conduzi-los. Certamente um líder de Grupo sabe que vai enfrentar muitas dificuldades da pré-produção até a Apresentação de Estréia. Dificuldades de Reunir o grupo todo para o ensaio, entrosar o grupo, tirar a timidez, dar estímulos, mostrar o valor desse tipo de trabalho para o Reino de Deus. É preciso ter personalidade firme e influência sobre os demais de seu grupo, reconhecendo sempre que você foi chamado para o propósito especifico da utilização do evento ou espetáculo como forma de evangelização. Confiando sempre, sendo humilde, aceitando sugestões, “fazendo parte” do grupo e se entrosando. Deve orientar e dirigir o ensaio com seriedade e sinceridade. Prestando auxilio maior aos que tem mais dificuldade nas cenas. Valorizar o potencial de cada componente, esclarecer acerca da responsabilidade do trabalho. Estabelecer regras a serem cumpridas. Ser sempre o primeiro a dar exemplo, viver o que prega, cobrar o máximo dos componentes.

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A Escolha do Texto O texto deve ser escolhido de acordo com a necessidade da Igreja. Com a orientação do pastor, escolha o tema que quer abordar e o texto poderá ser escolhido de forma mais objetiva. A Escolha do Elenco e da Produção São dois processos: O convite para integrar o Grupo de teatro e a escolha do elenco e da Produção. Faça o seguinte convite: Que sejam pessoas batizadas com o Espírito Santo Gostem de teatro (atuar ou participar da produção) Tenham tempo para se dedicar aos dias de ensaios. Depois de feito o convite, divida em 2 Grupos: a Produção (sonorização, iluminação, cenário, figurino, maquilagem) e o Elenco. A Produção é geralmente composta de pessoas que gostam de teatro, mas não de interpretar. Então, elas desejam ajudar na parte de iluminação, sonorização, maquiagem, cenário e figurino. Estabeleça as tarefas para essas pessoas, pois elas serão assistentes diretos do líder. Para escolher o elenco da peça, deve-se levar em consideração os requisitos abaixo. Costumo classificar exatamente nesta ordem. Aparência – É extremamente necessária que a aparência da pessoa identifique juntamente ao publico, a imagem que se pretende passar do personagem. Uma pessoa mal escolhida para interpretar um papel pode acabar estragando a montagem por sua aparência não convencer o publico. Ex. Colocar um rapaz muito alto e extremamente magro para fazer um papel de Deus. Vai ironizar o personagem. Voz – Imagine um jovem que esta mudando de voz, fazendo papel de um homem de 50 anos. Nem pensar. Uma atriz jovem com voz de criança, traz certa desconfiança para o publico. Um rapaz de voz forte pode desempenhar um personagem que tenha que passar credibilidade. Interpretação – Porque coloquei interpretação em ultimo lugar? Pois bem. De que adiantaria ser um excelente ator/atriz se não possui a aparência ou a voz adequada ao personagem. Cabe ao líder, definir os papeis de acordo com a aparência e a voz de cada componente. A aparência é tão importante na cena, que o ator pode fazer uma cena sem dizer uma única palavra. Lembre-se: O que aparece no teatro é o “corpo” e a “fala”. Como já dito, a aparência e a voz.

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Começando a Ensaiar Antes do início do ensaio, orem. Depois do ensaio, também. Estabeleça regras quanto a datas de ensaios e horário e seja rígido. Ensaio serve para elaborar a apresentação da peça, marcar as cenas, entrosar o grupo. Primeira etapa de ensaio Distribua os textos e dê um prazo para estar decorado Comece ensaiando somente a voz, a entonação das falas. Sente-se em circulo com o grupo e leiam o texto do início ao fim. Isso fará com que conheçam a historia a ser apresentada. Ensaie cenas isoladas, não precisa ser na ordem em que aparecem no texto. Faça os exercícios da Oficina de Dramatização Segunda etapa de ensaio Comece a cobrar o texto decorado Os componentes que tiverem seus textos decorados, podem começar a terem suas cenas marcadas (movimento e voz). A cada erro em cena, faça com que se comece do inicio da cena. Isso fará com que os atores decorem suas falas mais rápido. Terceira etapa de ensaio Comece a ensaiar as cenas em ordem cronológica. Se houver cenas ainda não prontas, faça os atores repetirem várias vezes depois do ensaio cronológico. Não permita que os componentes segurem o texto durante suas cenas nos ensaios. Se for preciso dite as palavras e eles repitam. Se isso não for feito eles vão se prender ao texto e dificultar a marcação das cenas e o bom andamento do companheiro de cena. Comece a incluir nos ensaios, cenário, iluminação e sonorização. Isso serve para adaptar os atores a realidade da cena.

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Quarta etapa de ensaio Verificar o figurino e o tempo necessário para troca de roupa (caso haja). Organizar todo o equipamento necessário para a apresentação. Fazer o ensaio geral. Marcar as cenas de movimentos é estabelecer: locais de entrada e saída de personagens, posição na cena, movimentos feitos durante a cena. Sentar-se, levantar-se, andar pra frente/trás etc. É expressamente proibido ficar de costas para o publico, a não ser que a marcação de cena exija isso. Quanto mais marcada a cena, mais bonito fica o efeito visto pelo público. Marcação de voz - É proibido falar com a cabeça baixa, falar pro chão ou falar rápido demais o texto. Coach – Técnico. Na TV, alguns atores possuem um diretor somente pra ele. Este se dedica a auxiliá-lo para melhorar seu desempenho nas cenas. Coloque um componente como Coach de cena de outro componente. Assim ele poderá auxiliar o companheiro em cena e trará novas idéias para a direção. Oficina de Dramatização Apesar de você dispor de um elenco disposto a servir, certamente eles enfrentarão diversos “temores”, principalmente se forem iniciantes. Os exercícios da Oficina de Dramatização são extremamente importantes durante os ensaios. Através deles, a timidez, a sensação de incapacidade, a vergonha, o nervosismo, podem ser facilmente eliminados. É muito importante a participação de todo o elenco, (incluindo a equipe de produção) desses exercícios. Os exercícios contribuem inclusive para o entrosamento de todo Grupo de Teatro. Abaixo seguem alguns desses exercícios: EXERCÍCIOS PARA A VOZ Lembre-se: Falar alto e gritar são posturas totalmente diferentes. Ensine seu grupo a falar alto. Gritar só se houver necessidade em cena. CONTAGEM de 1 a 10 Contar de 1 à 10, a cada número, aumentar gradativamente o volume da voz e na seqüência, contar de 10 à 1, a cada número diminuir gradativamente o volume da voz. OBJETIVO: Conhecer a capacidade de voz de cada componente e desenvolver em cada um controle do volume da voz.

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DICÇÃO Cada componente deve ler em voz alta o texto de seu personagem na trama, destacando todas as silabas, pontuação e entonação. OBJETIVO: Trabalhar as dificuldades encontradas pelos componentes ao pronunciar o texto de modo a tornar mais claro para o público as falas dos personagens. VIBRAÇÃO DAS CORDAS VOCAIS Molhar os lábios (inferior e superior) com a própria saliva, juntar os lábios formando um bico, respirar profundamente e soltar o ar pela boca de maneira a fazer com que os lábios vibrem. Fazer três series de 10 repetições cada. OBJETIVO: Exercitar as cordas vocais. EXERCÍCIOS PARA A INTERPRETAÇÃO IMPROVISO Divida o elenco em grupos de 3 ou 4 pessoas. (Preferencialmente coloque os que têm menos intimidade entre si). O líder dirá a cada grupo um tema bíblico e que personagens cada um fará. Tudo por mímica. Tipo: Daniel na cova dos Leões: Coloque uma mulher para fazer Daniel. Cada grupo fará sua apresentação e ao termino, todos devem sentar-se em círculos e de forma franca e sincera se avaliarem. OBJETIVO: Esse exercício é saber se os atores estão conseguindo passar a mensagem escolhida pelo líder. PEGADINHA Algumas cenas exigem da pessoa a necessidade de chorar ou de fazer uma cena de agressividade. Algumas pessoas, às vezes não conseguem devido à timidez ou a vergonha, ou por não querer se expor. Se você percebe que há necessidade que a pessoa chore, faça o seguinte: Discretamente, durante o ensaio, combine com todo o elenco para que na cena que essa pessoa tem de chorar, todos comecem a reclamar do mau desempenho dela e que ela não corresponde às expectativas do grupo, peça a todos para reclamarem muito dela na frente dela. Até que ela chore e liberte suas emoções. No final do exercício, revele a pessoa que a brincadeira tem por objetivo liberar as emoções. Se for o caso da pessoa precisar demonstrar agressividade em cena e não esteja atingindo o objetivo, o líder do grupo deverá ser “curto e grosso” e chamar a atenção dessa pessoa na frente de todo o grupo de maneira que só pare na hora que conseguir “tirar do sério” a pessoa em questão. Depois revele que foi um exercício. OBJETIVO: Libertar as emoções.

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ORDEM EXECUTADA O líder deverá pedir para o grupo ficar andando, o grupo não pode falar, tudo deverá ser feito através mímica. No ouvido de cada um, o líder dará uma ordem que deverá ser executada. Exemplo: Clara, leva a Maria para aquela parede. Maria, não faça o que a Clara quer que você faça. Ana, não deixe o Pedro imitar um macaco. Pedro imite um macaco. Manoel imite um louco. João imite o Manoel. O líder pode aproveitar esse exercício para aproximar pessoas do grupo que tem pouca afinidade. OBJETIVO: Despertar a criatividade e o improviso nos atores. Também tirar a vergonha e a timidez uma vez que todos estarão se expondo ao mesmo tempo. Exercícios para Expressão Facial A PESSOA E O ESPELHO Coloque um componente de frente para o outro. Um que seja extrovertido, este será a “pessoa” e outro mais tímido, que será o “espelho”. A pessoa fará os movimentos faciais (sorriso, tristeza, espanto, risada, caretas diversas) e o espelho terá que imitar. Depois inverta os papeis de pessoa e espelho. OBJETIVO: Desenvolver expressão facial nos componentes, tirar a timidez e a vergonha. EXERCÍCIOS PARA EXPRESSÃO CORPORAL IMAGINAÇÃO Os componentes estarão espalhados pelo local de ensaio, então o líder lhes dirá como devem se comportar. Os componentes têm liberdade para falar, se quiserem. Eles esquecerão que estão numa sala fechada e se transportarão para outros lugares. Exemplo: Numa guerra, num temporal, numa floresta sombria, andando sobre o fogo, a neve, na água, na beira de um abismo etc. OBJETIVO: Desenvolver a capacidade de externar para o corpo sensações que precisem ser mostradas em cena. CRIAÇÃO DE OBJETOS Os componentes devem estar um ao lado do outro numa fila reta. Em silencio total, eles devem criar objetos nas mãos e passar para o componente ao lado que deverá receber o objeto e transformá-lo em outro e passar adiante até o ultimo componente. Deve-se levar em conta o peso, consistência e tamanho do objeto. Quem receber uma agulha deverá recebê-la com cuidado para “não escapar de suas mãos”, porem quem receber uma televisão fará muito esforço para segurá-la.

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OBJETIVO: Desenvolver a criatividade e o improviso em cena. Tornar as mãos e o corpo ágeis.

A Produção Iluminação Assistente de Iluminação. Ele é essencial numa apresentação teatral. É ele quem vai apagar e acender as luzes e criar efeitos visuais com luzes. A iluminação deve ser testada durante os ensaios. A iluminação tem que necessariamente vir do alto para não projetar “sombras” na parede de fundo do palco de apresentação. Sonorização Selecione as musicas e fundos musicais a serem utilizados de acordo com o tema ou a cena a ser desenrolada. Organize tudo de maneira prática. Fica por conta do Assistente de Som o bom andamento da trilha sonora durante a apresentação da peça. Figurino Se houver necessidade de recriar roupas de época, haverá a necessidade de fazer vestimentas específicas. Porém, se o texto abordar tema contemporâneo, converse com o Grupo para cada um cuidar de seu próprio figurino. Caso haja troca de figurino de um mesmo personagem, é necessário ter um Assistente de Figurino, para orientar a pessoa a respeito dessa mudança. Cenário Pode ser simples, ou muito bem estruturado. Isso vai depender da condição financeira do Grupo. De qualquer maneira o uso do cenário pode ser dispensável, dependendo do assunto a ser abordado. Claro que um cenário numa montagem teatral, produz um efeito visual muito bonito e realista. Maquilagem Peça ajuda de alguém que tenha conhecimento de maquilagem. Disfarce os atores. O ideal é que o publico não identifique, nem reconheça o componente do grupo, mas apenas visualize o personagem na cena. Divulgação A Divulgação é extremamente importante para o Teatro Evangélico. Afinal, se o objetivo é ganhar almas para o Reino de Deus, a necessidade de chegar-se até essas almas é feita através da evangelização. Divulgue o evento com pelo menos 1 mês de

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antecedência. Varias são as formas de divulgar uma Apresentação de Teatro, aqui estão algumas dicas. Primeiramente conte com o apoio de seu pastor. A palavra dele na Igreja dará ao Grupo o apoio necessário e os membros darão credibilidade para o trabalho. É necessário ter um convite ou um ingresso. Se for entrada franca, é imprescindível colocar isso de forma clara e que chame atenção no convite. Distribua na Igreja, para os membros, jovens e Grupos da Igreja. Distribua nas ruas em pontos estratégicos. Faça cartazes e faixas. Peça para o Pastor dar os cartazes para os membros colarem em suas casas, lojas etc. Divulgue o evento em rádios evangélicas. Algumas rádios prestam esse serviço de forma gratuita. Se você tem acesso à internet, alguns sites evangélicos cadastram eventos gratuitamente. Há também sites de revistas e jornais evangélicos que você pode enviar a matéria sobre o evento e eles publicam.

Dicionário Técnico de Som

A A Abreviação de AMPÈRE. Em música a letra "A" maiúscula representa o acorde Lá Maior. A.C. Abreviação do termo inglês "Alternating Courent". Corrente alternada A.C. POWER Abreviação do termo inglês "Alternating Courent Power". Energia elétrica de corrente alternada.

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A.C. POWER CABLE Cabo de energia elétrica. Pode significar também extensão de força elétrica.

A.D.R.E.S. Sigla de "Automatic Dynamic Range Expasion System". Redutor de ruídos desenvolvido pela Toshiba Co. Comprime os extremos dos sinais de áudio (pontas de altas e baixas) durante a gravação e expande durante a reprodução restaurando os valores originais dos sinais. AAC Novo padrão em áudio profissional incorporado ao Quicktime da Apple. Ele oferece compressão mais eficiente do que antigos formatos, como MP3, mas com qualidade semelhante àquela de um CD de áudio sem compressão. O codec AAC do Quicktime baseia-se em uma nova tecnologia de processamento de sinal dos Laboratórios Dolby e adiciona codificação real de taxa de bit variável (VBR) ao Quicktime.

ABTN Sigla da "Associação Brasileira de Normas Técnicas". Orgão que rege as normas e especificações técnicas brasileiras AC-3 Sigla que representa o algoritmo de compressão e codificação de canais áudio digital que permite a gravação de até seis canais de áudio. Também conhecido por Dolby Digital 5.1.

ACOUSTIC DRUMS Bateria Acústica. Normalmente composta de tambores de madeira ou material sintético ACOUSTIC FEEDBACK Realimentação acústica. Microfonia. ACOUSTIC GUITAR Violão ACOUSTIC LENS Lentes acústicas. Dispositivo fabricado em alumínio ou plástico para a dispersão de altas freqüências. Normalmente colocado na frente das cornetas de médio e de “tweeters”.

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ACTIVE DI "Direct box" ativo. Necessita de alimentação externa fornecida por bateria ou "phanton power". ACUÔMETRO Instrumento médico que avalia a capacidade de audição de um individuo. Também chamado de AUDIÔMETRO

AD CONVERTER Abreviação de "Analog to digital Converter". Conversor de sinal de áudio analógico para digital ADAT Abreviação de "Alesis Digital Audio Tape". Modelo do gravador multipista digital da Alesis. Lançado no inicio de 1993 tornou-se quase um padrão. É usado em estúdios profissionais. Grava em fitas de vídeo Super VHS (S-Vhs). É modular, ou seja, pode-se ligar vários aparelhos juntos em cascata para conseguir um número maior de canais 8, 16, 24, 32 e etc Os modelos recentes como o HD24 gravam diretamente em HD (Hard Disk).

ADAT LIGHTPIPE Porta ótica para sincronismo de gravadores ADAT. Recurso comum nas placas de áudio atuais e também em mesas digitais. Permite, segundo o fabricante, transferência de até 8 canais de áudio em um único cabo ótico. ADAT SYNC Porta de conexão serial de nove pinos desenvolvida pela empresa americana Alesis. Normalmente usada para sincronizar placas de áudio PCI e outros dispositivos com os gravadores ADAT.

ADSR Sigla. As letras A, D, S & R são as primeiras letras de Attack, Decay, Sustain e Release. Estes são os quatro elementos para mudanças e ajustes de parâmetros em efeitos digitais, instrumentos digitais e teclados. AES Sigla da "Audio Engineering Society". Sociedade internacional dedicada exclusivamente à tecnologia do áudio. Composta por cientistas e engenheiros de vários paises inclusive do Brasil. Saiba mais em www.aesbrasil.org.

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AES POWER Padrão de medida adotada por engenheiros da AES. Em geral é usado para aferir vários tipos de sonofletores (falantes). Este padrão pede um teste de 2 horas usando ruído rosa como referência onde se obtém uma curva de resposta fiel do alto falante. A avaliação corresponde à média aferida em RMS.

AES/EBU Abreviação da Siglas "Audio Engineering Society" e "European Broadcasting Union". Protocolo de associação internacional de engenheiros de áudio para a comunicação de canais digitais usando conectores XLR. AF Abreviação de ÁUDIO FREQÜÊNCIA. Freqüências sonoras percebidas pelo ouvido humano. Corresponde a faixa de 20Hz a 20.000Hz AFC Abreviação de "Automatic Frequency Control". Controle automático de freqüências. Dispositivo encontrado em alguns processadores digitais. AFL Abreviação de "After-Fader Listening". Monitora o nível de sinal de áudio depois de passar por um controle de volume. Veja também "PFL" e "Cue". AGC Abreviação de "Automatic Gain Control". Pequeno circuito que ajusta automaticamente o ganho (sensibilidade) na entrada de microfones. Muito comum em entradas de microfones para câmeras de vídeo . AKG Empresa austríaca fabricante de microfones e diversos produtos de áudio. A sigla AKG é abreviação em alemão de "Akustische und Kino-Geräte" que significa "Produtos para cinema e acústica". Visite o site da AKG.

ALTERNATING COURENT Corrente alternada AMP Abreviação de Amplificador. Em alguns manuais aparece como abreviação de Ampére. AMPÈRE Unidade de medida de uma corrente elétrica. O nome é uma homenagem ao físico francês "André Marie Ampère" (1775-1836) que foi um pioneiro em experiências com magnetismo e eletricidade.

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AMPLIFICADOR Aparelho eletrônico que aumenta o nível de sinais elétricos e multiplicando o volume e a potência de um sinal de áudio com a finalidade de acionar alto falantes ou caixas acústicas AMPLITUDE A altura de uma onda de áudio (senóide ou waveform) acima ou abaixo da linha ZERO. ANALISADOR DE ESPECTRO Equipamento eletrônico ou programa de computador que mostra de maneira visual as variações nas faixas de freqüências de áudio. É utilizado para identificar deficiências em sistemas de som, ambientes críticos e principalmente identificar microfonias. Os analisadores mais utilizados são do tipo RTA que mostram o resultado da análise em tempo real. ANALOG Analógico ANALOG INPUT Entrada de sinal analógico. ANALOG RECORDERS Gravadores analógicos. Que utilizam fitas magnéticas. ANALÓGICO Sinal de áudio com nível e variação continua. Representada através de ondas. ANDAMENTO Velocidade em que é executada uma música. Em aparelhos "sequencer" a velocidade de execução de uma música é determinado entre os parâmetros 1 a 255. Em música clássica o andamento é determinado por palavras italianas como Allegro, Andante, Presto, etc. ANECHOIC Anecóico. Sem reflexão sonora. ANECHOIC CHAMBER Câmara Anecóica. Salas sem reflexão sonora ou laboratórios acústicos. ANECÓICO Local onde não há reflexão sonora. Sem eco. ANSI Abreviação de "American National Standards Institute". Instituição americana de normas técnicas. AQUÁRIO

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Apelido das divisórias acústicas de vidro que separam a sala de gravação da sala técnica. Normalmente composto de duas chapas de vidro colocados na diagonal para evitar reflexões sonoras e para melhor isolamento acústico. ARRAY Formação de duas ou mais caixas acústicas. ASSÍCRONO Sem sincronismo. Circuito que trabalha sem necessidade de sincronismo. Pode identificar também um equipamento ou mídia com defeito que não consegue sincronizar sinais idênticos. ATENUAÇÃO Redução do nível de um sinal de áudio. ATENUAR Diminuir o nível de um sinal de áudio. Exemplo: Atenuar os graves = Diminuir os graves ATIVO 1- Caixas com amplificação própria.(Exemplo: Caixas monitoras de estúdios) 2- Equipamento que necessita de energia elétrica externa para o seu funcionamento.(Exemplo: "microfones ativos" ou "direct box ativo".) ATRAC Abreviação de “Adaptive TRansform Acoustic Coding”. Tecnologia digital de compressão de dados desenvolvida pela Sony Co. que permite a gravação de até 80 minutos de áudio estéreo a 44.1 kHz / 16 bits com baixa distorção em uma mídia de 2-1/2" (polegadas). É a base de gravação em Minidisc .

ATTACK Ataque ou impacto. Ponto ou instante onde o som começa e aumenta o volume. ATTACK LEVEL Nível máximo de ataque. ATTACK TIME Tempo de ataque ÁUDIO Tudo que se refere a SOM captado, manipulado, transmitido ou amplificado por meio eletrônico. ÁUDIO FREQÜÊNCIA Freqüências sonoras percebidas pelo ouvido humano. Corresponde a faixa de 20Hz a 20.000Hz AUDIO SIGNAL Sinal de áudio. Sinais de áudio são divididos em três níveis distintos: - Nível de sinal de Microfone (-40dBu ou menos) - Nível de sinal de Instrumento (-20dBu a -10dBu) - Nível de sinal de Linha (-10dBu a +30dBu)

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AUDIO TAPE Fita magnética própria para gravação de sinais de áudio. Exemplos: Fita cassette, Fita de uma polegada, Adat e etc . AUDIÔMETRO Instrumento médico que avalia a capacidade de audição. Também chamado de acuômetro. AUDIOX Padrão de comunicação desenvolvido pela Cakewalk. Oferece controle direto sobre os tópicos mais avançados em placas de áudio que utilizam DSP, opções de SMPTE, redução na oscilação durante a mixagem e outras opções.

AUDIX Empresa americana localizada na cidade de Wilsonville/Oregon – USA especializada na fabricação de microfones e monitores para estúdios. É conhecida no Brasil pelos microfones para bateria. www.audixusa.com.

AUTO BY PASS Função “By pass” automática. Esse recurso permite que em caso de falta de energia elétrica os aparelhos sejam colocados em “By Pass” através de relês, ou seja, o sinal de áudio passa direto pelo circuito do aparelho sem alteração. AUTO STOP Parada automática. Aparelho que desliga ao terminar a mídia (Gravador, DVD, etc) AUTOMAÇÃO Recurso comum em mesas digitais e programas de áudio. Registra todos os movimentos e alterações feitas e os repete posteriormente. AUTOMATION Automação AUX IN Entrada Auxiliar. Entrada comum em mesas de som onde normalmente são ligados Tape deck, CD Player e sinais de áudio de telões. Dispositivo muito comum também em equipamentos domésticos. AUX OUT Saída Auxiliar. Em mesas de som serve para conectar efeitos digitais, saídas para gravação ou enviar sinal de monitor para o palco. AVI Abreviação de “Audio Video Interleave ”. Entrelaçamento de Áudio e Vídeo. Formato padrão para gravação e reprodução de vídeo com áudio incluso em ambiente Windows.

AWG

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Abreviação de "American Wire Gage". Instituição americana que regulamenta as normas técnicas de cabos condutores de eletricidade. Quanto menor o número AWG, maior é o diâmetro do cabo.

B B A letra "B" maiúscula representa o acorde musical Si Maior. BACKLINE Todos os equipamentos usados no palco pela banda exeto os instrumentos. BACKLOUNGE Gíria americana para o fundo dos ônibus de viagem das bandas. O famoso fundão normalmente reservado aos fumantes da banda. BACKUP Cópia de segurança BAFFLES Painéis sonoros semelhantes a biombos usados em estúdios para corrigir a acústica de uma sala. Podem ser refletivos ou absorventes impedindo que som entre ou saia de certo espaço. Também usados em apresentações de orquestras ao vivo. BAFFLES 2 Pequenas placas de madeiras usadas na parte interna de caixas acústicas. Conhecidas também como labirinto. Em algumas traduções pode significar os exponenciais de madeira tipo corneta. BAGS Sacos acolchoados e leves tipo mochila para acondicionamento e transporte de instrumentos musicais e equipamento sencíveis.

BALANCE Balanço. Equilíbrio entre canais. Por exemplo: Estéreo (esquerdo e direito) L C R (Left,Center and Right) esquerdo, centro e direito; Sistemas "Surround" e etc. BALANCEADO Sistema em que um sinal de áudio é transmitido em duas linhas. Sendo uma no sentido oposto da outra reduzindo a interferência no sinal. Entrada ou saída de sinal que usa o sistema descrito. BALANCED Balanceado BALANCED CABLE

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Cabo Balanceado. Normalmente usado em microfones é um cabo composto de uma malha e dois núcleos. Sofre menos interferência e por isso é indicado em ligações de grande distância. BANANA Nome popular do conector telefônico de 1/4" TR ou TRS. Conhecido também como plugue P-10, plugue de guitarra e em inglês "Phone Plug".

BAND ENGINEER Engenheiro da banda. Profissional que opera a mesa de som. BAND TRACK Base de uma gravação. Pode significar também: 1) Base musical onde será introduzida a voz. 2) Final da música onde não tem mais a voz gravada. 3) Um canal de instrumento em placas de áudio digitais. BANHEIRA Nome dado a ponta do multi-cabo onde são conectados os cabos de microfones e direct box. Normalmente é uma chapa ou caixa de alumínio onde ficam fixados os conectores de painel " Jacks". Lado inverso a medusa.

BASS Graves. Define as baixas freqüências menores que 250 hz. BASS 2 Contra Baixo. Instrumento musical composto normalmente por 4 cordas responsável pelo andamento de uma música. BASS AMP Amplificador para Contra Baixo BASS CABLE Cabo do Contra Baixo. Cabo de sinal que liga o contra baixo ao amplificador, direct box ou mesa de som. BASS DRUM Bumbo da Bateria BASS DRUM PEDAL Pedal do bumbo da bateria. Também chamado de "Kick Drums" ou simplesmente pedal. BASS STRAPS Correia do Contra Baixo. Serve para manter o contra baixo suspenso junto ao corpo do músico. BASS STRINGS Corda ou encordoamentos para contra baixo.

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BATTERY Bateria elétrica ou pilha. BATTERY HOLDERS Suporte para pilhas ou baterias. BATTERY SNAPS Terminal para conexão de baterias de 9 volts. BG Abreviação de "Background Music". Música de fundo. Nas rádios e TVs brasileiras usa-se o termo "BG" para quando o operador precisa aumentar ou diminuir a música de fundo. Exemplo: "Dar um BG" equivale a aumentar a música de fundo. BLINDAGEM Camada de proteção normalmente em formato de malha metálica que envolve um cabo de transmissão de sinais de áudio ou dados para minimizar os ruídos causados pela interferência eletromagnética. BNC Abreviação de "Bayonet Neill-Concelman". Conector próprio para cabos coaxiais. Usado em antenas, cabos de rede de computadores e cabos de sinais de vídeo profissional.

BOOM POLES Pedestais de microfones longos tipo girafa (com mais de 2 metros) muito usados em TV e cinema por onde é suspenso o microfone utilizado para captar o texto dos atores enquanto se movimentam ou som ambiente da cena.

BOOST Excitar ou amplificar. 1) Aumentar ganho de um sinal de áudio. 2) Aumentar o ganho de freqüências especificas. (Exemplo: Equalizador; Crossover ativo; Pré amplificador). BOOTLEG Gravação secreta de um show. Normalmente gravações ao vivo feita pelos próprios técnicos, gravações demos ou material não aproveitado pelas gravadoras. São usadas na confecção de discos piratas muito apreciadas por fãs e colecionadores. A Pig Records foi uma das gravadoras piratas mais famosas com discos em vinil dos Beatles, Rolling Stones, Pink floyd e Led Zeppelin.

BOX Caixa. Definição popular de Caixas Acústicas ou de Direct Box.

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BOX TRUSS Estruturas armadas de alumínio bastante utilizada em shows como cenários e principalmente como suporte de sistemas de iluminação. BRIDGE Ponte. Normalmente é uma referência a uma ligação de áudio. BRIDGING Ligar em "Ponte". Ligar um circuito eletrônico em paralelo a outro. Exemplo: Dois ou mais amplificadores ligados em paralelo BRIGHT Termo comum em painéis de amplificadores de guitarra. Representa reforço de agudos. Freqüências altas entre 5K a 20K. BRILHO Agudos. Freqüências altas entre 5K a 20K. (Exemplo: Mais brilho = Mais agudo) BRITS Apelido dado aos Roadies ingleses que vão aos Estados Unidos acompanhado bandas britânicas.(Na maioria dos casos o termo é pejorativo) BRUSHES Vassourinhas. Baquetas especiais com cerdas de aço para percussão e bateria. BULL HORNS Corneta eletrônica portátil com microfone e amplificador acoplado. O nome mais comum é "Megaphone". Megafone.

BUZZ Zumbido

C C A letra "C" maiúscula representa o acorde musical Dó maior.

C C Abreviação de "Corrente Continua". Equivale a abreviação inglesa "DC". CABO BALANCEADO Cabo composto dois núcleos e uma malha de fio trançado. Normalmente usado em microfones de baixa impedância. Sofre menos interferência e por isso é indicado também em ligações de sinais de áudio em grandes distâncias. CABO Y

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Cabo ou adaptador que divide um sinal de áudio em dois ou mais. Também é conhecido como Splitter ou Paralelo.

CACHIMBO Suporte de microfone. É usado para prender o microfone no pedestal. Fabricado em baquelite, plástico ou metal.

CAMA Gíria significa base musical, preenchimento de uma música com teclados ou outros instrumentos de harmonia. CÂMARA ANECÓICA Compartimentos ou salas sem reflexão sonora (eco), comuns em laboratórios acústicos. São usados para testar com precisão falantes, microfones, equipamentos de áudio e outros materiais acústicos Sem a interferência de sons e ruídos do ambiente. CÂMARA DE ECO 1) Equipamento eletrônico que utiliza disco metálico ou fita magnética para simular o efeito de eco. Possui uma cabeça de gravação e várias de reprodução onde o tempo de repetição é determinado pela distância entre as cabeças de gravação e reprodução. 2) Apelido dos multi-processadores de efeitos digitais. (Exemplo: SPX e Midverb)

CANETAS RETRO Canetas próprias para desenhar em filmes de retro-projetores ou em outras superfícies lisas. São usadas pelos técnicos para marcar cabos, canais em mesas de som e periféricos.

CANNON Nome genérico dos conectores XLR. Na verdade o nome é uma das marcas americanas mais conhecidas de conectores pertencente ao grupo ITT. Visite o site da Cannon.

CANS Gíria americana para fone de ouvido

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CAPO Veja "Capotraste" CÁPSULA Parte do microfone onde o som é transformado em sinais elétricos. Pode significar também antigas cápsulas de toca discos. CARTRIDGE ASSEMBLY Cápsula de microfone montada. Esse termo define a cápsulas para reposição e reparos completa montada com grade metálica, anel e etc. CASE Estojo. Embalagem especial para acondicionamento e proteção de equipamentos. São fabricados em material resistente como madeira, alumínio ou fibra de carbono. CHANNEL Canal. Pode ser canal de áudio, mesa de som ou de radiofreqüência. CHANNEL SEPARATION Separação entre canais. Especifica em decibéis a separação entre os canais de áudio. (Exemplo: Num sistema estéreo a separação é entre esquerdo e direito) CHASSIS Estrutura que acomoda o circuito de um aparelho eletrônico. CHING-LING Gíria pejorativa para produtos asiáticos de baixa qualidade. Também é uma referencia a produtos vendidos por contrabandistas e a produtos piratas.

CHROMATIC TUNER Afinador de instrumentos (baixo,violão e guitarra) que usa a escala musical cromática que abrange todas as notas musicais naturais e acidentadas.

CIFRAS Notação alfabética onde acordes musicais são representados por letras. Exemplos: Dó = C CINCH PLUG Plugue de sincronismo. Outro nome do conector RCA. Também chamdo de "PHONO plug", "PHONO connector" ou "CINCH/AV connector".

CINCH/AV Veja "CINCH PLUG". CIRCUITO ATIVO Circuito elétrico que contém em sua construção elementos ativos, componentes que necessitam de energia elétrica externa para o seu funcionamento. Circuitos integrados, transistores, válvulas eletrônicas e outros. CIRCUITO PASSIVO

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Circuito construído com elementos passivos que são componentes que não precisam de alimentação elétrica como resistores, capacitores, indutores e transformadores. CLEAN Som limpo, puro ou livre de ruídos e distorção. Em gravações significa arranjo musical organizado sem muitos instrumentos se sobrepondo. CLIPAGEM Gíria para distorção ou saturação. CLIPANDO Gíria. Indica o acendimento da lâmpada de proteção “clip” ou “overload” que indica sobrecarga na entrade de sinal no circuito. CODEC Abreviação de "Coder-Decoder". Codificador e Decodificador. Programa de computador que contém as informações de compressão e descompressão de sinais de áudio digital. COMBINER BOXES Pequeno dispositivo eletrônico que permite a ligação de dois microfones em um só canal de mesa de som eliminando problemas de fase entre os dois microfones. COMPACT CASSETTE Fita Cassete. COMPRESSOR Processador de dinâmica. É usado para aproximar o nível de um sinal de áudio. Por exemplo, na captação de bumbo de bateria onde o músico não toca com a mesma força em cada batida variando entre forte ou fraco nesse caso o compressor nivela o som das batidas. CONE Componente de um alto falante que provoca o deslocamento do ar produzindo o som. CONNECTIONS Conexões, Ligações. Em equipamentos digitais e placas de áudio pode significar a troca de informações entre dois aparelhos, dois programas etc. CONSERTINO MANUSCRIPT Partitura musical CONSOLE Mesa de som CONTROLS Controles COOLER Refrigerador. Pequeno ventilador destinado a refrigerar circuitos eletrônicos usado em amplificadores, mesas de som, computadores e etc.

CORDLESS Sem Cabo. Sem Fio.

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CORRENTE ALTERNADA Corrente elétrica cuja intensidade e sentido variam periodicamente em rápidos espaços de tempo (ciclos). No Brasil o padrão é 60 ciclos na Argentina são 50 ciclos. CORRENTE CONTINUA Corrente elétrica cuja intensidade é constante, ou varia muito pouco. Normalmente fornecida em baixa voltagem 9v 12v 48v. por pilhas ou baterias. COZINHAR O GALO Gíria. Gastar tempo numa gravação. Fazer hora. Equivale a gíria "Rodar a Lâmpada" CPS Abreviação de "Cycles Per Second". Ciclos por segundo. Aparece eventualmente no lugar de Herts - Hz. CREA Sigla Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Entidade regulamenta e fiscaliza, em todo o território brasileiro, as profissões das áreas da engenharia, arquitetura, agronomia, geologia, geografia e meteorologia, tanto de nível superior, quanto de nível técnico de segundo grau. Essa entidade fiscaliza a construção de palcos, arquibancadas e estruturas para shows e eventos.

CROSSFADER Controle deslizante comum em mixers para Djs. Faz a mixagem (mistura) entre dois canais de áudio onde o primeiro vai diminuindo e o segundo vai aumentando o volume gradativamente. Recurso ou plugin encontrado em programas de áudio que faz a mixagem entre duas trilhas de áudio.

CUBE Amplificador de guitarra lançado em 1978 pela empresa japonesa Roland Co. A primeira versão possuía um revestimento de vinil laranja e possuía 20, 40 ou 60 Watts de potência. O termo tornou-se genérico e passou a definir todos amplificadores de instrumento.

CUBO Nome genérico para amplificador de instrumentos (guitarra, teclado, baixo e etc). O termo tem a sua origem no antigo amplificador da Roland Co. "CUBE" CYMBALS Pratos de Bateria. Observação: Em algumas traduções encontramos este termo definindo erroneamente o chibau da bateria cujo nome em inglês é "hi hat".

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D D A letra "D" maiúscula representa o acorde musical Ré maior. D/A Abreviação de "Digital to Analog". Interface que faz a conversão de sinais de áudio Digitais para Analógicos. DAC Abreviação de "Digital to Analog Converter". O mesmo que "D/A". DAT Abreviação de "Digital Audio Tape". Lançado em 1987 adotado pelas industrias de áudio para a "Fita de Áudio Digital" de dois canais. Possui a qualidade de CD e por isso é usado como matriz profissional na confecção de disco CD e DVD. O sistema é baseado na gravação helicoidal dos gravadores de vídeo cassete.

DAT PLAYER Aparelho que grava e reproduz fitas digitais "DAT".

DAW Abreviação de “Digital Audio Workstation”. Normalmente define um sistema composto de hardware e software exclusivo para edição e processamento digital de áudio. dB Símbolo do "Decibel". dB METER Dispositivo eletrônico usado para medir nível sonoro. Usa decibéis como unidade de medida. Existem modelos digitais e analógicos e é mais conhecido por “Sound Level Meter“ ou popularmente como "Decibelimetro".

dBu Unidade de medida de um sinal de áudio em um circuito elétrico expressado em decibéis sendo a referência 0. 775 VRMS em qualquer impedância. DC Abreviação de "Direct Corrent". Energia elétrica de corrente continua. Energia constante que é fornecida por baterias, pilhas e etc. DCC Abreviação de "Digital Compact Cassette". Fita cassete digital. Desenvolvida pela Phillips em 1992 o DCC era uma evolução da fita cassete que permitia a gravação digital em 32, 44.1, 48 kHz. Utilizando o sistema de compressão digital PASC. O

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sistema foi abandonado pela Phillips em 1996 devido ao sucesso do concorrente Minidisc da empresa japonesa Sony.

DDL Abreviação em inglês de "Distance Delay Line". Distância entre o P.A. e as Torres de Delay. DE-ESSER Compressor que reduz a sibilância excessiva no canto, fala ou locução sem alterar o caráter da voz, comprimindo as freqüências da letra “S” (próximos aos 8 kHz) sem alterar o volume original. Alguns processadores de áudio já trazem o "De-esser" entre seus efeitos de fabrica. DECAY TIME Tempo de decadência ou finalização. É o tempo que um efeito, aplicado a um sinal de áudio, leva para terminar. DECIBEL Unidade de medida da intensidade do som. Equivale à décima parte do "bel" DECIBELIMETRO Instrumento destinado a medir o nível de intensidade de sons e ruídos com escala de leitura em decibéis. DECK 1) Abreviação de Tape Deck. (Gravador de fita cassete). 2) Gíria americana para Palco. DELAY Atraso. DI Abreviação de "Direct Injection". Ligação direta. Em alguns casos significa "Direct Box". DI BOX Abreviação de "Direct Injection Boxes". Pequena caixinha utilizada para ligar instrumento direto numa mesa de som. Possui um transformador casador de impedância acoplado que converte o sinal de instrumento em sinal de microfone. (Converte "Alta impedância" para "Baixa impedância"). Existem também modelos ativos que fazem a conversão através de placas de circuito alimentadas por baterias ou Phantom Power. No Brasil é conhecido popularmente apenas por Direct Box que é um modelo da Whirlwild. DIGITAL DELAY Processador digital que simula ambientes com eco ou reverberação o som mais agradável. Muito usado como efeitos de vozes. Também pode ser usado para corrigir atrasos em sistemas de som em grandes áreas. DIGITAL MIXER Mesa de som digital.

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DIGITAL MIXING Misturando no formato digital. DIMMER Dispositivo que controla a intensidade da luz. Em mesas de som ele controla apenas a intensidade da luz nas pequenas luminárias acopladas as mesas. DIN Abreviação de "Deutscher Industrie Normen". Normas da Industria alemã. Nome do antigo conector desenvolvido pela RCA que era usado na Europa. A quantidade de pinos variava de 4 a 13 pinos. Os atuais conectores "S-Vhs" usados em vídeo são miniaturas dos plugues DIN

DIRECT BOX 1) Marca dos DI BOX da empresa americana Whirlwild Music Distribuitors lançado em 1981 o modelo IMP 2 tornou-se um sinônimo no Brasil para qualquer dipositivo de ligação direta em mesas de som. 2) É um casador de impedância que converte um sinal de instrumento em sinal de microfone. (Converte "Alta impedância" para "Baixa impedância") utilisado para ligar instrumentos diretamente nas mesas de som. DIRECT OUT Saída direta. Existem dois tipos: 1) Equivale a uma saída de sinal paralela sem passar por nenhum circuito eletrônico. 2) O sinal passa pelo circuito, porém não é alterado pela equalização DISPLAY Tela. Pode ser uma referência a tela do computador ou a tela de cristal liquido. DOLBY Dolby é uma marca criada por Ray Dolby, fundador e presidente da "Dolby Labs" (Laboratórios Dolby), tinha como principal característica a redução de ruídos em fitas magnéticas e atualmente é uma companhia especializada em compressão e reprodução áudio digital. DOLBY DIGITAL 5.1 Padrão de áudio dos DVDs. Sistema de codificação e compressão digital de áudio. Desenvolvido pelos Laboratórios Dolby permite a gravação de até 5.1, ou seja, canais frontais esquerdo, central e direito, canais traseiros esquerdo e direito e mais um canal subwoofer (.1) para efeitos DOLBY PRO LOGIC Marca Registrada da Dolby Labs. Este método de codificação dos canais áudio - direito, esquerdo, central, e surround, com sinal estéreo regular, é basicamente um melhoramento do Dolby Surround. DOLBY SORROUND É uma marca registrada da Dolby Labs. É um método de codificação dos canais áudio; direito, esquerdo e central, com sinal estéreo regular.

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DOSC Abreviação da sigla em francês “Diffuseur d'Onde Sonore Cylindrique” que significa DIFUSOR CILINDRICO DE ONDAS SONORAS. DRUM Bateria. Instrumento musical responsável pelo ritmo e andamento das músicas. DRUM FILL Sistema de caixas usadas como monitor do baterista. DRUM KIT 1)Todos os microfones usados para a captação de uma bateria. 2)Todas as peças que compõem uma bateria.(Semelhante ao termo Drum Set) DRUM MACHINE Bateria eletrônica. DRUM MODULE Modulo de bateria. Um tipo de bateria eletrônica que possui os "Samplers" Amostras de som gravados. São ligados sempre a um disparador (Trigger) que pode ser um sequenciador, teclado ou pad de bateria. DRUM SET Todas as peças que compõem uma bateria. DRUM STICKS Baquetas de bateria DRUM THRONE Banquinho da bateria. Existem dois modelos mais comuns os “Round Seat" que são os tradicionais bancos redondos e os os “ Saddle-Styles" modelos ergonometricos e se assemelham a um banco de bicicleta. DRUMMER Baterista DSP Abreviação de "Digital Sound Processor". Processador digital de som. Normalmente refere-se ao conjunto "memórias e circuitos integrados" existentes em placas de áudio, ou processadores digitais, exclusivo para processamento de áudio.

DTS Abreviação da marca registrada "Digital Theatre Systems". Processo utilizado para a codificação de áudio digital, que comporta até 6 canais de áudio utilizado em DVD-Players. Steven Spielberg é co-proprietário da marca. DUBPLATE Disco de acetato. Disco gravável por unidade. Semelhante ao Vínil porém muito menos resistente. Bastante usado por DJs em substituição aos discos de vinil. DVD

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Abreviação de "Digital Versatile Disc". Pequeno disco de acrílico de 12 cm semelhante ao CD com capacidade de 17 gigabytes de informações ou 3 horas de imagens gravadas. DVD PLAYER Equipamento que reproduz DVD.

DYNAMIC PROCESSOR Processador de dinâmica. O termo é usado para definir equipamentos como compressores, limiters, gates e etc.

E E A letra "E" maiúscula representa o acorde musical Mi maior. E.B.U Abreviação de "European Broadcasting Union" União européia de radiodifusão e teletransmissão. É uma das mais importantes associações científicas da Europa. Regulamenta normas técnicas para radio e T.V. na Europa. Saiba mais no site www.ebu.ch.

EAR Ouvido ou conjunto auditivo humano. EAR DRUM Tímpano. EAR MONITOR Sistema de monitoração feita através de fones de ouvido. Existem dois tipos; "Wireless" sem fio e "Wired" com fio. EAR PHONE Fone de ouvido. EAR PLUG Protetor auricular. (protetor de ouvido)

EAR TRAINING Treinamento do ouvido. Técnica usada por cantores para desenvolver afinação através do ato físico de “ouvir e cantar”. Também é uma técnica usada por operadores de som para identificar freqüências sonoras. EASY TO USE

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Equipamento fácil de usar. EAW Sigla da “Eastern Acoustic Works”. Empresa americana fundada em 1978 por Kenton Forsythe e Kenneth Berger com sede em Whitinsville, MA (USA). Fabricante das populares caixas acústicas modelo KF, processadores e mesas de som digitais. Em 1999 comprou a “SIA Software Company” proprietária dos softwares de análise “Smaart”. No ano 2000 passou a fazer parte do grupo “Mackie Design, Inc.". Visite o site da EAW

ECO Fenômeno físico da acústica. Acontece quando uma onda sonora reflete em um ou mais obstáculos e volta, levemente deformada, ao local onde já havia sido ouvida anteriormente provocando assim o efeito de repetição. Para que o ECO seja sentido o obstáculo deve estar uma distância acima de 17 metros EFF Uma das abreviações de "Effects". Efeitos digitais ou analógicos. A abreviação mais usada é "EFX". EFFECTS Define qualquer tipo de processador de efeito digital ou analógico. Exemplo: Delay, reverb, chorus e etc. EFX Uma das abreviações de "Effects". Efeitos EIAJ Sigla da "Electronic Industries Association of Japan". Associação japonesa das industrias eletrônicas.

EJECT Expelir. Jogar para fora. Termo comum em aparelhos que usam uma mídia removível tais como CD Playes, Vídeo cassetes, DVD, gravadores adat e etc.

ELECTRET MICROPHONE Microfone de eletreto. conhecido também como microfone de condensador. Esse tipo de microfone exige sempre uma alimentação de energia externa como Phanton Power ou baterias.

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ELECTRICAL ENGINEER Engenheiro Eletricista. Em shows ou eventos ele é o responsável pelo dimensionamento elétrico em sistemas de som e iluminação. EQ Abreviação de "equalizer", equalizador. EQUALIZATION Equalização ou equalizar. EQUALIZER Equalizador ESPECTRO Em áudio, corresponde a toda faixa de freqüências percebidas pelo ouvido humano. Também chamado de Espectro Auditivo ou Faixa de áudio ESPECTRO AUDITIVO Engloba toda combinação de elementos sonoros percebidos pela audição. Lembrando que o ouvido humano percebe teoricamente as faixas de frequência compreendidas entre 20 hz a 20.000 hz (20Khz). ESPETAR Gíria. Conectar. Ligar um cabo de insert ou qualquer plugue tipo T.R.(Banana). EXPRESSION PEDAL Pedal de Expressão. Tem várias funções pré-ajustáveis dependendo do equipamento onde esta sendo utilizado. Pode operar como um simples pedal de volume, para deslocar a afinação em tempo real (pitch) ou ajustar de valores em processadores de efeitos (data entry).

EXTERNAL SPEAKER Saída de sinal para alto falantes externos. O termo normalmente aparece em amplificadores de palco.

G G A letra "G" maiúscula representa o acorde musical Sol maior. GAIN Ganho. Sensibilidade GAMBIARRA 1) Ligação elétrica mal feita ou sem acabamento. 2) Ligações diretas feitas em postes para roubo de energia elétrica. 3) Instalação elétrica provisória, temporária. GANHO Sensibilidade de entrada de sinal de áudio em um circuito eletrônico.

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GATO Veja em "GAMBIARRA" GND Abreviação de Ground. Fio terra ou aterramento. GOOSENECK Haste flexível e articulada. GOOSENECK LAMP Luminária acoplada em haste flexível. Tipo de lampada modelo abajur usado em mesas de som e de iluminação.

GOOSENECK MIC Microfone acoplado em uma haste flexível. Usado normalmente sobre a mesa, pulpito e altares.

GRAPHIC EQ Equalizador gráfico GRAVINA Gíria usada em estúdios. Significa Gravação GROUND Terra ou aterramento. GROUND WIRE Fio terra. GTR Abreviação de Guitar. Guitarra elétrica ou violão.

GUITAR Guitarra. O termo pode designar também o violão pois em inglês os dois instrumentos tem o mesmo nome.

GUITAR CABLES Cabo de guitarra GUITAR PICKS Palhetas. Pequenas peças triangulares de plástico ou de chifre de boi. Usadas para tocar violões, guitarras, baixos e etc GUITAR STRAPS Correia de guitarra

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GUITAR STRINGS Cordas de guitarra.

H HALL REVERB Tipo de efeito digital. Simula a reverberação em uma sala de concreto. É um dos efeitos mais usados em processadores digitais. Adequado para vozes. HAND DRUMS Todo instrumento de percussão acústico tocado com as mãos. Ex: Conga, bongo, timba, djembe e etc. HAND TALKIES Rádios comunicadores portáteis. Muitos usados por seguranças em shows são mais conhecidos pela abreviação "HT" HARMONIC DISTORSION Distorção Harmônica. HD Abreviação de "HARMONIC DISTORSION". Distorção harmônica HD - 2 Abreviação de "Hard Disc" Disco Rigido. Mídia usada em computadores. HDR Abreviação de "HARD DISC RECORDER". Gravador de áudio ou vídeo digital que grava diretamente em disco rigido (HD) HEAD Amplificador de guitarra sem as caixas. Conhecido no Brasil por Cabeçote. HEADPHONE Fone de ouvido HERTZ Unidade de medida de freqüência, Número de vibrações (ciclos) de uma onda senoidal em um segundo. ( som, ondas de radio, luz etc. O nome homenageia o físico alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894). Representada pelo símbolo: Hz HI FI Abreviação de HIGHT FIDELITY Reprodução de uma gravação de áudio de alta qualidade. Também é o nome dos antigos sintonizadores de FM e toca discos que eram montados em móveis. HIGH Agudo. Denominação de "altas freqüências" HIGH CONTROL

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Controle de agudos. Botão que controla a tonalidade de agudos. Em mesas de som e painéis de aparelhos é usado apenas a palavra "High". HIGH PASS FILTER Filtro para as baixas freqüências. Existem os modelos com controle fixo de 70 Hz, 80Hz ou 100 Hz ou variáveis em torno de 20 Hz a 400 Hz. HIGH-Z Alta impedância. Define um sinal desbalanceado ou sinal de instrumentos como guitarra, teclados etc HORN Corneta. Pode significar tanto corneta de médios como caixas cornetadas HOUSE MIX Área da Mesa. Local onde fica instalada a mesa de som e periféricos. HPF Abreviação de "High Pass Filter ". Filtro passa alta. HT Abreviação de "Hand Talkies". Rádio comunicadores portáteis, muito usados por seguranças em shows. HUM Ronco ou zumbido grave. Tipo de ruído constante de baixa freqüência. Pode ser causado por falta de aterramento ou interferências da rede elétrica. como motores, ar condicionado, luzes néon ou lâmpadas florescentes.

I IN Abreviação de "Input". Entrada. IN EAR Dentro do ouvido IN EAR PHONES Sistema de monitor pessoal através de fone de ouvido intra-auricular (dentro do ouvido. Sua caracteristica principal é alta fidelidade e grande isolação de ruídos exteriores. A transmissão de sinal pode ser feita através de cabos ou "wireless" (sem fio). INDUÇÃO Interferência causada por um campo magnético sobre um circuito ou cabos de um equipamento eletrônico. INDUÇÃO - 2 Processo de obtenção de uma corrente elétrica em um circuito através da variação do campo magnético associado ao circuito. INFRASOM

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Freqüências sonoras abaixo de 20 hertz. Não são percebidas pelo ouvido humano porém estas freqüências quando percebidas produzem a sensação de presença. Também são chamadas erroneamente de freqüências subsônicas. INFRASONIC Veja Infrasom INPUT Entrada. Observação: Apesar do erro de escrita a palavra é grafada com "n" antes do "p". A palavra original era separada "In-Put". INSTRUMENT CABLE Cabo de instrumento. Normalmente usa plugues modelo TR1/4 (banana}. INSTRUMENT LEVEL Nível de instrumento. O nível de um sinal de instrumento guitarra, violão, baixo, teclado e etc. Está entre -20dBu a -10dBu. INTERCOM Sistema de comunicação interna. É muito usado em shows estúdios de TV e teatros. Consiste em uma base central (estação) ligado via cabo de microfone a várias caixinhas com fones e microfone acoplado (pontos). Existem também diversos modelos sem fio.

JACK Conector fêmea. Extremidade onde se conecta o PLUGUE (macho). Também chamado de "Phone Jack"

JAZ DRIVE Dispositivo de armazenamento de dados removível fabricado pela empresa americana Iomega. Possui capacidade de armazenar até 2 Gigabytes. Usado em estúdios de gravação pela facilidade de transporte e armazenamento. Pode ser conectado ao PC ou mesa digital através da porta paralela, interface SCSI, porta PCM-CIA, IDE ou USB.

JAZZ BASS Modelo de contra baixo muito popular lançado em 1960 por "Clarence Leo Fender" fabricado pela empresa americana que leva o seu nome Fender. Foi um dos primeiros modelos de contra baixo a usar dois captadores.

JAZZ CHORUS Modelo de amplificador transistorizado para guitarra fabricado pela empresa japonesa Roland Co. Lançado em 1975 ganhou fama pelo seu timbre "Clean", limpo e agradável. O modelo mais popular é o JC-120 com dois falantes existindo também os modelos JC-60 de um falante e o JC-160 de quatro falantes.

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JBL Empresa americana com sede em Northridge, Califórnia. Fundada em 1946 por "James Bullough Lansing". Especializada na fabricação de caixas acústicas profissionais para estúdios, cinema, shows e também nos setores de som automotivo e home theater. Visite o site da JBL.

JEWEL CASE Estojo plástico transparente onde é guardado o CD.

JSA Sigla da “Japanese Standards Association”. Associação japonesa de normas técnicas. Equivale, na Ásia, ao certificado "ISO" suíço.

JUMPER 1 - Ligação em ponte. 2- Pequeno conector plástico metalizado internamente permite a passagem de corrente elétrica, muito utilizado em placa mãe de computador, disco rígido ou placas de áudio. 3- Pedaço de fio com o sem terminais para fazer as conexões elétricas provisórias.

JUPITER 8 Sintetizador eletrônico lançado em 1981 pela empresa japonesa Roland Co. Marcou época pois foi um dos primeiros teclados a reproduzir 8 vozes (notas)simultaneamente.

K K-7 Giría para "COMPACT CASSETTE". Pode ser uma referência a fita (Tape) ou ao aparelho gravador e reprodutor de fitas cassete. KARAOKE

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Palavra japonesa que significa numa tradução livre "Somente Orquestra". Lançado pelos japoneses no início dos anos 70 era feita com musicas sem as vozes gravadas em K-7 onde o cliente cantava. Depois passou a ser feita com fitas de vídeo VHS que continham também as letras e atualmente em DVDs ou cartuchos. KEYBOARD Teclado

KEYBOARDIST Tecladista. Músico que toca teclados. KICK Abreviação de "KICK DRUM". Bumbo da bateria. KICK DRUM Bumbo de bateria. KICK DRUM MIC Microfone específico para bumbo de bateria. KILOCICLOS Mil ciclos KYLO Do inglês kilo. Equivale a mil KYLOHERTS Kiloherts. Mil herts

L L.C.D. Abreviação de "Liquid Crystal Display".Display de cristal liquido. É o visor ou tela de aparelhos digitais, monitores de note book e note pad. LAMP 1) Lampada. 2) Soquete encontrado em mesas de som e luz profissionais, mixers de DJs ou rack onde é ligado a luminária tipo gooseneck do operador ou a luz de serviço.

LAPEL MICRO Microfone de lapela. Também conhecido como "Lavalier Mic" LAVALIER MIC Microfone de lapela. Usado em estúdios TV e peças teatrais fica fixado discretamente na roupa do locutor. LEAD GUITAR Guitarra principal ou guitarra solo

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LED Abreviação de "Light Emitting Diode" Diodo emissor de luz. Pequena luz normalmente vermelha.

LEFT Esquerdo LEFT CHANNEL Canal esquerdo LEI DE OMH Fórmula matemática que explica a relação de voltagem, corrente, e resistência em circuitos elétricos. Por exemplo: V = I x R ; I = V // R ; R = V // I /n LENHADOR Gíria pejorativa. Baterista ruim, aprendiz. Musico sem técnica que quando toca esfola e quebra constantemente as baquetas de madeira ou fura com freqüência as peles da bateria. LENTE ACÚSTICA Dispositivo em formato de grade fabricado em alumínio ou plástico para a dispersão de altas freqüências. Normalmente colocado na frente das cornetas de médio e de “tweeters”. LEVEL Nível LEVEL CONTROL Controle de nivel. O termo mais usado em áudio é FADER ou simplesmente VOLUME LIMITER Limitador. Processador de dinâmica que trabalha inversamente ao compressor reduzindo um sinal de áudio quanto atinge um volume muito alto. LINE LEVEL Nível de sinal de linha. Sinais de áudio nivelados entre -10dBu a +30dBu. Esses parametros são fundamentais em placas e equipamentos digitais. LIVE CONSOLE Mesa de som especifica para shows. LOAD Carregar, ler um arquivo ou programa. LOW Grave. Denominação de "baixas freqüências" LOW -Z Baixa Impedância. Normalmente refere-se a um sinal de microfone de até 600 ohms LOW BATTERY INDICATOR

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Indicador de bateria fraca. Normalmente é um Led (lusinha vermelha) que acende para indicar que a bateria esta fraca e necessita ser substituída. LOW CONTROL Controle de graves ou botão que controla a tonalidade de graves. LOW FREQUENCY Baixas Freqüências. Graves LOW MID Médio Grave. Faixa de freqüências entre 250hz a 800hz. LOW MID CONTROL Controle de Médio grave. Botão que controla a tonalidade de médio grave. Em mesas som e painéis de aparelhos é usado apenas à palavra "Low-mid". LOW NOISE Baixo Ruído LUTHIER Profissional ou artesão que cria, constrói e concerta instrumentos de cordas. (Por Exemplo: Violões, violinos, baixos, guitarras e etc.) MACHINE HEAD Gíria americana para “Afinador de guitarra”. MAG LIGHT Marca de lanterna a pilha americana. Muito conhecida e usada por técnicos em shows por ser durável e resistente.

MAIN POWER Central de energia. Transformador central de onde sairão todos os pontos de energia elétrica para os sistemas de som, iluminação e etc. MAKE OFF Desligar MARCHING PERCUSSION Instrumentos de percussão usadas em desfiles por bandas militares ou fanfarras. MASTER 1) Controle mestre, botão principal ou comando geral. 2) Aparelho que controla outros aparelhos chamados escravos(sleves). 3) Matriz de uma gravação. Que dara origem DVSs ou CDs. MC Abreviação de "Moving Coil". Bobina móvel. É também gíria musical para "Cantor de Rap." MCC Abreviação de "Micro-Computer Controlled". Dispositivo eletrônico controlado por micro computador. Por exemplo: Mesas de som e luz, periféricos, efeitos, gravadores digitais, etc. MD

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Abreviação de "MiniDisc". Sistema de gravação e reprodução ótico desenvolvido pela Sony Co - Japan.

MEASUREMENT MIC Microfone calibrado para aferição. Usado em conjunto com analizadores de espectro para medição e aferição de equipamentos de áudio. MEDUSA Gíria. Apelido dado à ponta do multi-cabo ou sub-snake onde ficam os plugues XLR ou 1/3 (bananas). Referência à deusa "Medusa" que na mitologia grega era uma mulher com cabelos de cobras. MEG Mega. Sigla para referencia a 1.000.000 MEGA Abreviação de 1.000.000 MEGA BITS Equivale a 1.000.000 de bits MEGAFONE Corneta eletrônica portátil com microfone e amplificador acoplado.

MEGAPHONE Megafone. MEXEDOR DE PITOCOS Gíria bem humorada para "Técnico operador de mesa de som". Termo usado em algumas regiões do nordeste brasileiro MIC Abreviação de "microphone". Microfone. MIC - LINE Chave seletora que posiciona a entrada de um canal da mesa de som para sinal de microfone ou sinal de linha (guitarras, teclados, etc.) MIC SNAKE CABLES Multicabo para canais de microfones. MICROPHONE Microfone. Aparece representado em dois grupos: 1 - Wired: Microfone com fio 2 - Wireless: Microfone sem fio. MICROPHONE INPUT Entrada de microfone. Entrada existente em mixers, câmeras de vídeo, mesas de som, amplificadores, etc, própria para a ligação de microfones. Pode ser de alta ou

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baixa impedância dependendo do equipamento e do tipo de microfone a ser utilizado. MICROPHONE LEVEL Nível de Microfone. O nível de um sinal de microfone é igual ou inferior a - 40dBu. MICROPHONE STAND Pedestal de microfone. MID Médios. Freqüências medias compreendidas entre 800hz a 4khz MID CONTROL Controle de médios. Botão que controla a tonalidade de médios. Em mesas som e painéis de aparelhos é usado apenas a palavra "Mid" MIDI FOOT CONTROLLER Pedal de contole MIDI. Pedal que controla os parametros de um processador "MIDI" de processadores de efeitos ou teclado. Usado por guitarristas e tecladistas. MINIDISC Sistema de gravação e reprodução de áudio. Lançada em 1992 pela empresa Sony CO. Utiliza o sistema de compressão de dados ATRAC com qualidade de áudio aceitável (44.1 kHz, 16 bits.) A mídia é um pequeno disco magneto-óptico acondicionado em um cartucho plástico.

MIX Misturar, Combinar, Mixar MIX - 2 Misturar ou adicionar. Parâmetro encontrado em alguns efeitos digitais (ex: reverb) que controla a quantidade de efeito a ser adicionado ao som original. MIXAR Gíria para "Misturar" ou "finalizar". Combinar e equilibrar de forma harmoniosa e auditivamente agradável vários sinais de áudio. O termo define a finalização de uma gravação. Quando todos os canais gravados são reduzidos a apenas dois canais master (estéreo) ou em mais canais (Dolby,Dts,THX e etc) MIXER Misturador de dois ou mais canais de áudio. Pode significar pequenas mesas de som. MODS Abreviação de “Multiplexed Optical Data Storage” . Armazenamento de Dados Óticos Multiplexados. Tipo de mídia com o tamanho de um DVD porém com a capacidade de gravar até 250GB ou 118 horas de filme. Consiste essencialmente em fazer com que cada ponto reflexivo do disco registre não apenas valores binários de 0 ou 1, mas múltiplos valores.

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MONO Único. Um canal de áudio MONO CHANNELS Canais mono MONOPHONIC Monofônico ou simplesmente "mono". Sistema que reproduz apenas um canal de áudio. MONOPHONIC - 2 Uma voz. Teclados e sintetizadores do final da década de 70 que reproduziam uma nota (Voz) de cada vez. Exemplo: Teclado Mini Moog MOVING COIL Bobina móvel. Transdutor eletromagnético onde uma bobina flutua dentro de um forte campo magnético. 1)Parte interna do alto-falante responsável pela movimentação do cone. 2)Parte interna microfones e capsulas de toca disco com a função de transformar o som em sinais de elétricos de áudio. MP3 Defenição para "MPEG 1 Layer 3". Formato de áudio digital que remove as partes que não são percebidas pelo ouvido conseguindo assim uma compressão de até 12 vezes de um sinal de áudio. Devido a sua capacidade de compressão de musicas é a palavra mais procurada em sites de busca na internet. MPEG Abreviação de "Moving Picture Expert Group". Padrão estabelecido pela ISO/IEC para compressão e descompressão de vídeo, áudio e dados de forma sincronizada e ordenada. É a base para a compressão no formato de áudio MP3.

MPO Abreviação de “ Maximum Power Output”. Potência Máxima de Saída. MTC Abreviação de "MIDI Time Code". Sinal de sincronismo MIDI baseado no sinal SMPTE. MULTITRACK Multicanal. Também chamado de multipistas MULTITRACK RECORD Gravador multipista. Aparelho ou placa de áudio que grava vários canais independentes. MUTE Mudo. Chave que corta o sinal (liga/desliga). Em algumas mesas de som o MUTE pode ser programado para ligar ou desligar um ou vários canais simultaneamente

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em momentos pré determinados. Pode ser acionado diretamente ou programado via MIDI. Em programas de áudio o mute ignora os dados de um trecho gravado.

N NAB Sigla da "National Association of Broadcasters". Associação Americana de profissionais de Rádio e TV.

NAMM Sigla da “National Association of Music Merchants”. Associação nacional do mercado da música. Inicialmente era formada pelas grandes corporações americanas como Disney, Sesame Street, VH1 e outras gigantes. Hoje abrange empresas de vários paises que atuam no mercado americano. Sua feira a NAMM SHOW é o evento mais importante do mercado musical.

NEON INDICATOR LIGHT Luz indicadora de néon. Pequena lâmpada piloto mostra se um aparelho esta ligado ou aceso. Também encontrada em teste de voltagem de tomadas.

NIVEL DE INSTRUMENTO O nivel de um sinal de instrumento guitarra, violão, baixo, teclado e etc que esta entre -20dBu a -10dBu NIVEL DE MICROFONE Sinal com nivel de microfone é igual ou inferior a - 40dBu. NOISE Ruído

O OFF Desligado OHM Unidade de medida da resistência elétrica. OHM'S LAW Lei de Ohm. Formula matemática que explica a relação de voltagem, corrente, e resistência em circuitos elétricos. OMNIDIRECTIONAL MIC

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Microfone Onidirecional. Tem a capacidade de captar sons em todas as direções. Aproximadamente 360 graus. ON Ligado, acionado, aceso, funcionando. OPERATING RANGE Área de Operação. Parâmetro que determina a área de alcance de um transmissor ou receptor OPERATING TEMPERATUR Temperatura de Funcionamento. Especifica qual a temperatura adequada ao funcionamento do aparelho. Exemplo: De -10 graus até +50 graus. ORTOFÔNICO 1) Permite a passagem do som sem alterar a qualidade. 2) Local ou sala com acústica correta. 3) Produto que emite sons normais, corretos ou agradáveis. OSCILADOR Circuito eletrônico que gera uma onda ou sinal de áudio constante. Usada para calibrar circuitos eletrônicos e equipamentos. OSCILATTOR Oscilador OUT Abreviação de "OUT PUT". Saída OUT OF THE BOX Aparelho que pode ser usado assim que estiver "fora da caixa". Não necessita de nenhum tipo de instalação ou programa para ser utilizado. OUT PUT Saída OVER Acima de tudo. Em shows define os microfones que são colocados acima dos pratos da bateria. OVERDUB Gravar em cima. Parâmetro usado em processadores de efeitos que grava um novo efeito sobre um já gravado. Efeito também conhecido como "som sobre som". Em alguns aparelhos como câmeras de vídeo significa regravar sobre o áudio original da fita. OVERLOAD Acima da capacidade. Quando um sinal de áudio ultrapassa a capacidade de um circuito eletrônico causando a saturação e distorção OWNER'S MANUAL Manual do usuário.

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P P A Abreviação de "Public Address". Som endereçado ao público. Esse termo no Brasil define todos sistemas de som mas no exterior o termo é usado apenas para as grandes platéias. Sistema para pequenos lugares é chamado de "Sound Reinforcement." P A SPEAKERS Caixas de P.A. PAD Pequeno circuito ou resistências que atenua o sinal de entrada em mesas de som, mixers, processadores evitando assim possíveis distorções por excesso de volume. PAD ( 2) Disparador. Dispositivos de borracha com sensores (Triggers). Imitam peças de bateria. São usadas normalmente para bateria de estudos ou em baterias eletrônicas. PANO ORTOFÔNICO Veja em Tela ortofônica. PASSIVE DI Direct Box Passivo. PASTEL Gíria "Gravação Simples". Termo usado em estúdios de gravação. Gravação sem importância artística que deve ser feita rapidamente. PC-DI Abreviação de PC DIRECT INPUT. Direct box desenvolvido para ligar instrumentos diretamente nas placas de áudio de computadores pois possui saídas RCA estéreo e saída mini TRS estéreo de 1/8" (bananinha) PCM Abreviação de "Pulse Code Modulation". Método digital de gravação e reprodução de áudio. Os sons são reproduzidos através de modulação ou alteração da taxa de reprodução e da amplitude dos pulsos digitais (ondas) amostrados (armazenados). PÉ DE GALINHA Gíria para suportes modelo tripés de caixa acústica ou iluminação PEAK Pico. Ponto mais alto no volume de um sinal de áudio. PEAZEIRO Gíria para "Técnico de P.A.". Técnico que monta e opera sistemas de P.A. PEDAL TUNER Afinador de instrumentos. Fabricado em forma de pedal para ser acondicionado junto aos outros pedais de guitarra ou baixo. Existem modelos digitais e analógicos. PEIXEIRO

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Gíria. Apelido dado aos estúdios móveis (caminhões Ford) que fazem gravações de shows ao vivo. Tem esse nome porque se parecem com os caminhões de venda de peixe encontrados nas feiras livres de São Paulo PERCUSSION Percussão PERCUSSIONIST Percussionista. PFL Abreviação de "Pre Fade Listen". Recurso encontrado em mesas de som onde o técnico operador pode monitorar o sinal de áudio que entra em um canal selecionado antes de passar pela equalização, ou seja, o sinal original puro. Veja também "AFL" e "Cue". PHANTON POWER Energia fantasma. Chave comum em mesas de som, que aciona um circuito que fornece corrente (energia) para microfones de condensador e a DI Box através de cabos balanceados. A tensão do Phanton Power pode variar de 9v a 48v. Desenvolvido nos meados dos anos 60 chama-se fantasma porque fica totamente invisível aos outros microfones não causando nenhum dano caso um microfone dinâmico (por exemplo) seja conectado a um canal com o Phanton Power ligado. PHONE LEVEL Volume da saída de fone de ouvido. PHONE PLUG Apelido do conector telefônico "1/4 TRS". Também conhecido pelos nomes: Plugue de fones, banana, P-10, plugue de guitarra e etc.

PHONO Toca disco. Aparelho que reproduz antigos discos de vinil muito apreciados e cultuados pelos "Dj's". Também é chamado no Brasil de “ Pick-up”.

PHONO INPUT Entrada para toca-discos. Entrada de áudio existente em mixers e amplificadores específicas para ligação de antigos toca-discos. Normalmente essas entradas são calibradas para cápsulas magnéticas que emitem um sinal de áudio de baixo nível e necessitam de pré amplificação.

PHONO PLUG Conector padrão em sistemas hi-fi e vídeo desenvolvido pela RCA. Usado em toca disco {Phono). Conhecido popularmente como plugue RCA.

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PICCOLO Caixa de bateria estreita. Tem a altura de 4 a 5 polegadas mais finas e alguns modelos tem de diametro menor que as caixas convencionais. São usadas para obter um efeito musical diferente na bateria.

PICK Palheta de violão, guitarra, baixo, etc.

PIRULITO 1) Caixas colocadas em pedestais. 2) Martelinho de feltro ou borracha do pedal da bateria. PITCH Afinação PITCH BENDER Controle de afinação. Por exemplo nos teclados muda a afinação dos mesmos. Normalmente aparece na forma de joystick ou pad (roda) PLECTRUM Palheta de guitarra ou violão. Também chamada de "Pick". PLOSIVE Também conhecido por "Puff" ou "pop". Som grave captado pelos microfones, produzido por pessoas que expelem grande quantidade de ar ao falar. Aparecem mais ao pronunciar as letras "p", "b" e "t". O som é semelhante a pequenos estouros. PLUG 1) Plugue, conector. 2) Abreviação de Ear plug. Protetor auricular. (Protetor de ouvido) PLUGAR Gíria para Ligar um plugue, inserir, conectar. PLUGUE 1) Tipo de conector elétrico formado por um ou mais pinos. 2) Conector macho. Com Pino. PMPO Abreviação de "Peak Music Power Output". Medida máxima de potência, em milésimos de segundo. Significa de 3 a 150 vezes a potência RMS. Sem padronização regulamentada, cada empresa estipula o valor que quiser. O valor PMPO não deve ser usado em avaliaçôes para compra de equipamentos.

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POP Giría americana. Som grave captado pelos microfones produzido por pessoas que expelem grande quantidade de ar ao falar. Aparecem mais ao pronunciar as letras "p", "b" e "t". O som é semelhante a pequenos estouros.Também chamado de Puff. POP FILTER Filtro do Pop ou Puff. Normalmente feito de metal ou espuma é um filtro para diminuir a passagem do vento no microfone. Muito usado em estúdios de gravação. POT Gíria americana. Abreviação de potenciômetro ou botão de volume. POWER 1)Energia ou força elétrica. 2)Abreviação de "Power Amp". Amplificadores. 3)Abreviação de "Main Power". Transformadores. POWER CONSUMPTION Define o consumo de energia elétrica (em Watts) de um aparelho. POWER CORD Cabo de energia elétrica POWER MIXER Mixer amplificado. Pequenas ou médias mesas de som que possuem um amplificador interno acoplado. Uma opção interessante para pequenos espaços pois as caixas de som são ligadas diretamente na mesa de som. Em alguns catálogos internacionais aparece com a denominação “Combo mixer”.

POWER ON Energia Ligada. POWER REQUIREMENTS Energia Requisitada. Determina as necessidades de energia para o bom funcionamento de um aparelho eletrônico. Exemplos: Ac 110v ou 220v, Dc 9v, 52v etc. POWER SUPPLY Fontes de energia. Transformadores de energia AC para DC. Em alguns casos significa eliminadores de pilhas ou baterias. PUBLIC ADDRESS Endereçada ao público. No caso do áudio refere-se ao sistema de caixas de som direcionada ao público. Conhecido apenas como P.A. PUFF Veja em Pop. Som grave ou vento captado pelos microfones.

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Q QUALITY Timbre QUICK ERASE Apagamento Rápido. Remove a informação sobre os arquivos da estrutura do diretório (o índice) do disco sem realmente apagar os arquivos. Este processo permite regravar as mídias HD, CD-RW, DVD-RW ou cartões de memória (flash cards), rapidamente. QUICKTIME Formato de arquivos multimídia desenvolvido pela Apple para computadores Mac e Windows, garante qualidade incomparável para criar, reproduzir e distribuir conteúdo de áudio e vídeo pela Internet. Os arquivos quicktime usam as extensões: qt, mov ou moov.

R RACK MOUNTING Montagem em rack. Informa que um aparelho pode ser montado em racks RCA Iniciais de Radio Corporation of América. Primeira grande empresa americana de telecomunicações. Fundada em 1919. Dez anos depois de sua criação (1929) comprou a empresa Victor Talking Machine Company passando a se chamar RCA Victor . Desenvolveu diversos produtos eletrônicos e foi durante muitos anos o maior fabricante de discos (L.P.) dos Estados Unidos.

RCA CONNECTOR Conector RCA. Tipo de conector padrão em áudio e home vídeo. Inventado em 1950 pela empresa americana RCA Victor usado inicialmente para ligações de toca discos em radios e amplificadores. Conhecido também como "PHONO PLUG", "PHONO connector" ou "CINCH/AV connector".

RCA INPUTS Entrada de áudio ou vídeo com conectores RCA. RDS Abreviação de "Radio Data System". Sistema de transmisão de dados através de ondas de rádio. REAL TIME Em tempo real.

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REAL TIME ANALYZER Analisador com amostragem de parametros em tempo real. REAR PAINEL Painel traseiro. Parte de trás de um aparelho. REC OUT Abreviação de "Record Out Put". Saída de sinal de áudio ou vídeo para gravação. RECORDING Gravação RECORDING ENGINEER Engenheiro de gravação. Profissional responsável pelas gravações em estúdios. REGUA DE AC Gíria. Extensão de força. Extensão de energia elétrica com várias tomadas. REPLACEMENT TWEETERS Reparo de tweeters. Membranas para reparos de tweeters. RETRO Gíria. Nome popular das canetas para retro-projetores usadas para marcações de CDs e DVDS e canais em mesa de som.

RETURN Retorno. Normalmente é a volta de um INSERT ou saída de efeito (Send). REVERB TIME Tempo de reverberação. É o tempo que uma reverberação leva para terminar. REVERBERAÇÃO Termo utilizado em física. Representa o fenômeno acústico em que o som se reflete, de maneira sucessiva, pelas paredes de uma sala sem ser absorvido. Seu controle é fundamental para um bom resultado acústico. REVERSE REVERB Reverberação inversa. Efeito digital que primeiro reproduz o som original em seguida reproduz o mesmo som do fim para o começo. Ficou popularizado por ser muito usado nos discos do cantor Phill Collins em suas caixas de bateria. RIGTH Direito ou lado direito RIGTH CHANNEL Canal direito RMS Abreviação de "Root Mean Square". Potência Real do Produto. É uma medida de potência contínua, usado como padrão mundial e representa a potência real de um equipamento de som. É obtido pela média das aferições em um sinal de áudio. ROADIES Técnicos Auxiliares especializados em montagens, afinação de instrumentos e assistência aos músicos e banda durante as apresentações. É fundamental para um

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ROADIE conhecer instrumentos e o funcionamento básico de equipamentos de áudio. RODAR A LÂMPADA Gíria para indefinição e demora durante as gravações. Termo muito usado em estúdios de gravação. RTA Abreviação de "Real Time Analyzer". Analisador em tempo real. RUMBLE Ronco, zumbido. Ruídos graves e contínuos originados na rotação do prato ou do motor de antigos toca discos. Também ocorre na parte mecânica de transporte da fita em gravadores

S S/PDIF Sigla em para "Sony and Philips Digital Interchange Format". Interface padrão que permite a conexão de equipamento de som (como placas de som e amplificadores) através de um sinal 100% digital. SCREWS Parafusos SEND Enviar um sinal. Saída de sinal de áudio. SHOCK MOUNT Sistema externo de amortecimento para evitar vibrações indesejáveis nos pedestais e que possam ser captadas pelos microfones.

SINAL Corrente elétrica que transporta informações de áudio, na forma de pulsos (sinais analógicos)ou de dados codificados (sinais digitais) SINCADO Gíria. Significa que dois ou mais aparelhos, sequencers, placas de áudio ou programas, estão ligados juntos ou realizando o trabalho em sincronismo. SINGER Cantor ou cantora SINGLE UNIT

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Unidade Simples. Termo comum em aparelhos próprios para racks significa que ele tem o tamanho de uma unidade de rack ou seja: 19" x 1.75" inch (polegadas) 48,5cm x 4,2 cm (centímetros) SLAVE Escravo. Determina que este aparelho é controlado por outro dispositivo eletrônico chamado "MASTER". SLOTS Conectores internos. Locais físicos dentro da CPU de um computador, mesa de som ou outros dispositivos em que se encaixam as placas de áudio, vídeo, memória e de recursos de expansão em geral. SM Abreviação de "Stander Model". Modelo de série SMART STAGE Pequeno palco. Normalmente define o praticável da bateria.

SMPTE Abreviação de "Society of Motion Picture and Television Engineers". Padrão de sincronismo de áudio e vídeo criada pela sociedade de engenharia de cinema e T.V. SNAKE CABLE Multicabo SNAKE CHANNEL Canal ou via do multi-cabo SNARE Caixa da bateria SONOMETRIA Medição de vibrações sonoras. Analise usada normalmente em engenharia e laboratórios acústicos. SORROUND Envolvente. Sistema de som que dá ao ouvite a sensação de estar envolvido pela imagem sonora, simulando um ambiente. O efeito Sorround é obtido mediante a colocação física de um sistema som com 4, ou mais, caixas acústicas e um processador de sinal que simula a persepção psicoacústica de 3D. No inicío o projeto era exclusivo para salas de cinema e posteriormente passou a fazer parte integrante de Home Theaters e alguns Vídeo Games que já vem preparados para esse sistema. SOUND CARDS Placas de áudio digitais próprias para computadores SOUND CHECK Checagem de som, ensaio geral onde são testados todos os equipamentos e instrumentos e também a qualidade de som de um show. Também chamado de "passagem de som" SPARE

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Sobressalente ou reserva. Quando o termo aparece em mapas de palco significa canal reserva. SPARE PARTS Peças sobressalentes ou peças de reposição. SPARKY Gíria americana para Eletrecista ou pessoal envolvido com a parte elétrica de um show. SPEAKER BAGS Sacos para caixas. Bolsas acolchoadas para transporte de caixas acústicas portáteis. SPEAKERS CABLES Cabos de caixas acústicas SPEAKERS GRILLS Grades para falantes. Utilisadas como proteção para falantes em caixas acústicas com os falantes aparentes.

SPEAKERS STANDS Suportes para caixas acústicas. Conhecidas como tri-pé ou "pé de galinha". SPEAKON Conector com trava de 4 pólos para especialmente desenhado para caixas acústicas. Lançado em 1987 pela empresa suíça Neutrik. Confeccionado em plástico(SPX) ou metal (STX)é o modelo de conector adotado como padrão por diversas empresas fabricantes de caixas e amplificadores.

SPECTRUM ANALYSER Veja em Analisador de espectro. SPEDDY KEY Chave metálica no formato de manivela. É usada para afinação rápida e precisa de tambores de bateria. Também é chamada de chave Z ou “ Z key” .

SPL Abreviação de "SOUND PRESSURE LEVEL". Nível de pressão sonora. SPLIT Dividir ou separar. Dividir um sinal de áudio através de dispositivo eletrônico ou cabo - Y. SPLITAR Gíria. Dividir o canal. Ligar vários microfones no mesmo canal ou dividir um sinal para 2 saídas através de cabos Y. Obs: O mesmo termo é usado nas duas situações. SPOT

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Dirigido, Direcionado. Caixas acústica usadas em sistemas de monitor direcionadas a um músico, artista, locutor etc SPOT LIGHT Holofote usado em iluminação para destacar um instrumento ou artista atravéz de luzes coloridas. SQUELCH Pequeno circuito eletrônico que diminui os ruídos de interferências em receptores de microfone sem fio (UHF ou VHF). Existem modelos automáticos digitais e alguns com ajuste manual. STACKS Pilhas. Significa "paredes" de caixas de som empilhadas. No Brasil é conhecido como P.A. convencional. STAGE Palco STAGE BOX Caixa feita de alumínio ou chapa instalada na ponta do multicabo onde são ligados os cabos de microfones (Jacks XLR ou TRS 1/4). É conhecido no Brasil pelo nome de banheira do multicabo..

STAGE CREW Pessoal de palco. Termo americano para pessoas contratadas para carregar e montar (empilhar) equipamentos semelhante a "staff" porém dedicada a serviço braçal. STAGE MIX Mesa de palco. Mesa de som onde é feita a mixagem do som para os monitores ou sistemas de "in ear phones" de palco. STAGE MONITORS Sistema de monitores de palco. STAGE PLAN Planta de palco na Europa. STAGE PLOT Planta de palco. Normalmente vem acompanhado do Input List STAGE SNAKE Veja Sub Snake STICKS Baquetas STOOL

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Banco. Em shows é a abreviação americana para "Drum Stool". Banquinho da bateria. STRAIGHT STAND Pequeno pedestal de microfone usado em bumbos ou amplificadores de guitarra. STRAP BOTTON Botão da Correia. Pequeno pino metálico com parafuso existente em instrumentos como violões e guitarras onde é presa a correia STRAPS Correias de instrumentos baixo, guitarra, sax, etc STRATEIRO Músico apaixonado pelas guitarras americanas modelo "Fender Stratocaster". STRINGS Cordas. Encordoamento feitos em aço ou nylon para guitarras, violões, pianos, baixos e etc STRINGS - 2 Cordas. Define uma orquestra de cordas ou um naipe de violinos SUB SNAKE Pequeno multicabo secundário usado nas ligações de baterias, percussões e outros instrumentos distribuídos pelo palco, trazendo até o multicabo principal.

SUB WOOFER Falante de sub grave. Sistema de caixas ou falantes que reproduzem freqüências muito baixas ou seja graves abaixo de 125 hz. SUSTAIN PEDAL Pedal de sustentação. Permite que uma nota musical "soe" por mais tempo. SWITCHES Chaves eletrônicas ou mecânicas SWITCHES ON OFF Chave liga - desliga

T TABLATURA Sistema de escrita simplificado para violão, guitarra, cavaquinho e baixo. Seis linhas correspondem às cordas, sendo a primeira linha a primeira corda, e os números representam às casas onde as notas devem ser tocadas. Os números que aparecerem fora das linhas, são os dedos que serão usados no instrumento. TAPE Abreviação de "Magnetic Tape". Fita magnética. A tradução é genérica pois pode definir fita de vídeo, mini DV, fita cassete, DAT, Adat e etc

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TAPE DECK Aparelho que grava e reproduz uma fita magnetica.(exemplo: Fita cassete)

TAPE IN Abreviação de "Tape Deck Input". Entrada para ligação de tape deck. Também pode ser ligado um cd player, sintonizadores e etc. TAPE OUT Saída de áudio para gravação TC Abreviação de "Time Code". Sincronismo TDIF Abreviação de "Tascam Digital Interface Format". Protocolo transmissão de dados que permite a transferência de 8 canais de áudio digital. É usado por muitos gravadores da marca Tascam, Mesas digitais e também placas de áudio profissionais.

TDIF CABLE Cabo de conexão bidirecional entre as portas de comunicação TDIF. Utiliza conectores de 25 pinos para a transferência de sinal.

TELA ORTOFÔNICA Tecido ou grade usada na frente de caixas acústicas ou em sistemas de P.A. que permite a passagem do som sem alterar a qualidade. Serve para esconder e proteger os falantes. TEMP Abreviação de temperatura. Em alguns aparelhos indica que a temperatura do circuito esta acima do permitido acionando o COOLER (ventoinha) ou desligando temporariamente o circuito. THD Abreviação de "Total Harmonic Distortion". Distorção harmonica total. THX Abreviação de "Tom Holman´s eXperiment". É uma versão melhorada do Dolby Pro-Logic com uma melhor separação entre os canais e optimização a nível

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tímbrico e dinâmico. Esta marca também é uma garantia de qualidade pois foi desenvolvida pela "Lucas Film" de George Lucas.

TIME DELAY Tempo para a repetição. Parâmetro usado em processadores de efeitos que controla o espaço de tempo entre uma repetição e outra seguinte. Pode ser medido em segundos, milésimos de segundos ou em metros. Conhecido também como SPEED TOBOGÃ Nome popular das caixas JBL modelo 4530 e 4520. O apelido é devido ao formato de seu exponencial que se assemelha a um escorregador. Também conhecidas como "escorregadeiras".

TOOL BOX Caixa de ferramentas TOOLS Ferramentas TRACKS Trilhas, Pistas. Canais em placas de áudio digital TRAFO Gíria para Transformador elétrico. Em shows é o apelido do transformador de força também conhecido como "MAIN POWER" Em eletônica pode significar qualquer transformador TRAP-CASE Estojo próprio para transportar peças ou kit de bateria.

TRIGGER Disparadores. Pequenos dispositivos eletrônicos de contato sensíveis a vibrações. Os mais comuns são usados em baterias. Neste caso servem para disparar samplers em módulos de baterias eletrônicas. TRIM Controle de sensibilidade. Controla o volume de entrada de sinal em uma mesa de som ou placa de áudio. Semelhante ao ganho. TUBAPHONES Instrumento de percussão constituído de placas sobre tubos metálicos. Uma das variações da Marimba. É tocado com baquetas que tem bolinhas de borracha nas pontas.

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TUBE Abreviação de "Vacuun Tube". Válvula eletrônica.

TUBE AMP'S Amplificador Valvulado. O termo é usado para definir Amplificadores valvulados de guitarra ou baixo também conhecido por CABEÇOTE. TUBE COMPRESSOR Compressor ou processador de áudio valvulado TUBE HEAD Cabeça valvulada. O termo é usado para definir Amplificadores valvulados de guitarra ou baixo também conhecido por CABEÇOTE VALVULADO TUBE MICROPHONE Microfones valvulados usados em estúdios gravação.

TUBE PARAMETRIC EQ Equalizador Paramétrico Valvulado TUBE SOCKET Soquete para válvula eletrônica.

TUNER INPUT Entrada de sintonizador. Entrada comum existente em amplificadores ou mixers home theaters, para a ligação de um sintonizador de AM ou FM. Normalmente é uma entrada de alta impedância que pode servir para ligar outro tipos de sinais de áudio como cd players, Vídeo, Dvd, etc. TWEAK Ajuste

U U.M. Abreviação de Unidade Móvel. Veículo com equipamento de estúdio montado em seu interior usado em gravações de externas para TV ou áudio em shows. UHF Abreviação de "Ultra High Frequency". Radio Freqüências muito altas na faixa 300 a 3.000 Megahertz. Esta faixa de freqüência são usadas em microfones e transmissores sem fio profissionais porque são menos sujeitas a interferências. Inclusive atmosféricas.

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UNDERGROUND Subterrâneo. Trabalho ou música alternativa voltada ao circuito cultural UNDO Desfazer. Voltar ao estado ou parâmetro anterior. UNIDADE DE RACK Padrão de medida internacional usado em equipamentos que serão instalados em racks. O tamanho padrão de cada unidade de rack é: 48,5 cm x 4,2 cm (centímetros) - 19" x 1.75" inch (polegadas) UNPLUGGED Desplugado, desconectado, desligado. O termo também define um show musical acústico onde não é usado nenhum instrumento eletrônico. USB Sigla de "Universal Serial Bus" ou Barramento Serial Universal. Padrão de comunicação entre periféricos e P.C. desenvolvido em conjunto por empresas de informática e de telecomunicações. Cada porta USB permite a ligação de até 127 periféricos simultâneos com uma taxa máxima de transferência de dados de até 12 Megabits por segundo

USB CONNECTOR Conectores para portas "USB".

V V-DOSC Marca registrada da empresa francesa L-Acoustics.É um sistema de line array (P.A. suspenso alinhado em vertical) desenvolvido no inicio dos anos 90 pelo eng. francês “Christian Heil”. Basicamente é caixa com uma guía de onda cilíndrica em “V”.

VACUUN TUBE Válvula eletrônica.

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VALVE Termo britânico para "Válvula eletrônica". VÁLVULA ELETRÔNICA Dispositivo que regula o fluxo de elétrons em um tubo de vidro no interior do qual se faz vácuo e serve para amplificar e controlar correntes elétricas. Era usada nos dispositivos eletrônicos antigos. Tem a propriedade de deixar os sinais de áudio agradáveis aos ouvidos e por isso ainda hoje é usada em microfones, prés amp, amplificadores e transmisores de rádio.

VCA Abreviação de "Voltage Controlled Amplifier" Amplificador controlado por tensão. VCR Abreviação de "Video Cassete Record". Vídeo Cassete. Aparelho que grava e reproduz fitas de vídeo.

VERY LOW FREQUENCY Freqüências muito baixas. Em áudio são freqüências de sub-graves compreendidas entre 10Hz a 30Hz. VHF Abreviação de "Very High Frequency", que significa freqüência muito alta. Designa a faixa de radiofreqüências de 30 MHz até 300 MHz. É uma freqüência comum para propagações de sinais de televisão (canais 2 ao 13), rádio FM, rádio e transceptores. VIVO 1) Energizado. Significa que um cabo tem energia elétrica ligada. 2) Pólo positivo (+) de um cabo ou de um conector. 3) Ambiente reverberante. Com muita reflexão sonora (muito eco) também chamada de "sala viva". VLF Abreviação de "Very Low Frequency". Freqüências muito baixas. VOICE COIL Bobina móvel. Localizada na parte interna de alto-falantes é responsável pela movimentação do "Cone". VOLTÍMETRO Instrumento usado para medir a diferença de potencial elétrico entre dois ou mais pontos com escala em volts. Também é o nome popular dos multitestes. VOM

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Abreviação de "Volt Ohm Meter". Voltímetro ou multiteste usado para aferir voltagens (volt) e resistências elétricas(ohm). VU Abreviação de "Volume Unid". Unidade de Volume. VU METER Medidor destinado ao controle do sinal de áudio. Em amplificadores mostra o nível de saída em unidades de volume (Volume Unit - VU).

W W Símbolo de Watt ou Wattage. Unidade de potência elétrica. WARNING Advertência, aviso. Quando aparece em aparelhos eletrônicos indica algum item ou procedimento de segurança deve ser seguido ou observado com atenção.

WARRANTY Garantia WATT Unidade da potência elétrica. O nome Watt homenageia o engenheiro escocês James Watt (1736-1819) inventor da máquina a vapor. WAVE Onda.Em áudio representa "onda sonora". Arquivo de som padrão do sistema operacional "Windows". Os arquivos possuem a extensão ".wav". WEIGHT Peso. Aparece em todos os manuais de instruções e informa o peso do equipamento. Observar que normalmente o peso é mostrado em Libras (lbs) e não em kilos. WHITE NOISE Ruído Branco. Sinal eletrônico de áudio que contém todas as freqüências do espectro auditivo utilizado para calibrar equipamentos eletrônicos com auxilio de um osciloscópio. WHITE NOISE GENERATOR Gerador de Ruído Branco. É um circuito eletrônico que produz o "WHITE NOISE" que é usado para calibrar sistemas de áudio. WIDE BAND Faixa Larga. Som ou ruídos que estão dentro da faixa auditiva humana. Compreendidas entre 20 hertz a 20.000 hertz WIND SCREEN Proteção de espuma para microfones concebidas para uma atenuação dos ruídos provocados pelo vento, "Pop" ou "Puff" som grave captado pelos microfones produzido por pessoas que expelem grande quantidade de ar ao falar.

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WINDOWS Janela. 1- Representa a área de trabalho nos softwares e placas de áudio. 2- Visor de cristal liquido em aparelhos digitais. 3- Sistema operacional da Microsoft WINDOWS MEDIA AUDIO Formato de codificação de áudio produzido pela Microsoft. Possui compatilidade com o Windows Media Player e qualidade de áudio similar ao MP3, porém pode haver limitação em relação a licenças (musicas pagas. Os arquivos possuem a extensão ".wma". WIPER CONTACTS Contatos deslizantes. Comuns em cápsulas de microfones, partes internas de potenciômetros e outros dispositivos eletrônicos. WIRE Fio ou cabo condutor WIRE BRUSHES Baquetas especiais com cerdas de aço nas pontas, semelhante a vassourinhas. Muito apreciadas por bateristas e percussionista para tocar Jazz.

WIRE FREE Livre de cabos. Define qualquer equipamento sem fio. O termo é semelhante a "Wireless". WIRE STRIPPER Alicate de corte próprio para desencapar fios e cabos.

WIRELESS Sem fio. Denomina qualquer aparelho sem fio. WIRELESS MICROPHONE Microfone sem fio

WIRELESS SYSTEM Sistema contendo transmissor e receptor sem fio. Exemplos: Microfone, transmissor de instrumento, monitor pessoal, fone de ouvido e etc. WMA Abreviação de "Windows Media Audio". Formato de codificação de áudio da Microsoft

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WOOFER Sonofletor de graves. Alto-falante próprio para reproduzir baixas freqüências (graves). Normalmente reproduz na faixa de 80hz a 600hz. WORK BOX Caixa de ferramentas e outros utensílios usados pelos técnicos. Em informática é um conjunto de ferramentas de um software. Também chamado de toolbox.

WRITE PROTECT Proteção contra escrita ou regravação. Em processadores digitais significa que os parâmetros não podem ser gravados, regravados ou alterados. WRMS Abreviação de "Weighted Root Mean Square". Representa um valor médio quadrático ponderado da variação da grandeza medida.

X X-COPY Cópia exata de um material de áudio ou vídeo digital. X-HAT Chimbau de bateria sem pedal, sempre fechado e sem ajustes usado para efeitos. X-OVER Abreviação de "Crossover". Divisor de freqüência XLR CONECTOR Abreviação de "Xtended Locking Round".Conector de três pinos padrão AES/EBU. Usado em microfones e seus cabos. Também conhecido por plugue "Canon" que é uma das marcas mais famosas. Conector indicado para cabos e ligações balanceadas de 600 ohm. Existe também os XLR de 5 pinos usados microfones estéreos e alguns usados em iluminação.

XLR DI OUTPUT Saída com sinal balanceado para cabo XLR encontrado em aplificadores de guitara e baixo. Esta saída substitui o uso de DI DIRECT BOX. XMTR

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Abreviação de transmissor.

XY MICROPHONE Modelo de microfone próprio para captação e gravação em estéreo utilizando a técnica X Y com duas cápsulas coincidentes sobrepostas. Alguns modelos permitem a modificação do ângulo de abrangência diminuindo ou aumentando o raio de captação do microfone.

XY PAD PAD usado na nova geração de teclados sintetizadores é semelhante aos "Touch pad" usados em notebooks. Permite controlar com a ponta do dedo qualquer nota, acorde musical e principalmente ondas de sinal de áudio em tempo real.

XY TECHNIQUE Técnica de captação X,Y. Opção simples e econômica para gravação em estéreo. Consiste no uso de dois microfones semelhantes (coincidentes) colocando as cápsulas uma sobre o outra de forma a abranger um raio de aproximado de 90 a 130 graus

Y Y CABLE Cabo "Y". Cabo usado para dividir um sinal de áudio.

Y CORD Outro nome para "Cabo Y."

YAMAHA Empresa japonesa fundada por "Torakusu Yamaha" em 1817, transformando-se mais tarde no grupo Nippon Gakki Co. É uma das empresas lideres mundiais na fabricação mesas de som digitais, amplificadores, periféricos e também motores, motos, pianos, baterias, celulares e diversos produtos. Visite o site da Yamaha.

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Z Z A letra Z maiúscula é o símbolo da impedância. Exemplos: - Low-Z = Baixa impedância. - High-Z = Alta impedância.

Z KEY Chave metálica no formato de manivela. É recomendada para afinação rápida e precisa de tambores de bateria. Também é chamada de Chave Z ou "Speddy Key"

ZABUMBA Instrumento de percussão tradicional do nordeste brasileiro. Nome popular do bombo. Tambor de grande dimensão e sonoridade grave. Muito utilizado em bandas de forró, maracatus e orquestras.

ZEPPELIN Modelo de "Wide Screen" próprio para microfones do tipo "Shotgun". Protetor de microfones destinado a reduzir os ruídos causados pelo vento em gravações externas de cinema e TV. Reduz ruídos em até 25 dB sem a necessidade de cortes das extremidades das freqüências nas mixagens.

ZERAR Gíria. Colocar todos os potenciômetros em zero (Flat) Também é muito comum o uso da gíria "Fletar".

ZERO FRAME Quadro zero. É o primeiro quadro de uma gravação sincronizada pelo sistema "SMPTE" usado em TV e cinema. É representado pelo numeral 00:00:00:00.

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ZIP DISK Mídia (disco) utilizado pelo "Zip drive" para armazenamento de dados. A capacidade dos discos pode variar entre 100, 250 e 750 megabytes.

ZIP DRIVE Dispositivo de armazenamento de dados removível fabricado pela empresa americana Iomega. Possui capacidade de armazenar até 750 megabytes. Usado em estúdios de gravação pela facilidade de transporte e armazenamento. Seu sucessor o "Jaz drive" pode chegar a 2 gigabytes.

ZUMBIDO Ronco grave ou ruído constante de baixa freqüência normalmente entre 50 ou 60 Hz ou suas harmônicas. Pode ser causado por mau contato de conectores, cabo de má qualidade, por falta de aterramento no sistema ou por interferência na rede elétrica (Como ligações próximas a luzes néon, florescentes e motores.) ZUMBIDOR Nome dado ao instrumento Reco-reco em algumas regiões do nordeste brasileiro.

ZUNIDO Gíria. Define ruídos agudos, chiados e microfonia em algumas regiões do Brasil.

ILUMINAÇÃO CÊNICA

Definição do espaço e do programa de atividades

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Devemos, através da realidade local, saber quantos espetáculos poderá comportar esse teatro no período de uma semana e a dimensão de sua área de atuação, a fim de estimarmos a quantidade de equipamento a ser instalada e, consequentemente, a carga de energia elétrica requerida. Como exemplo, consideremos a seguinte hipótese:

Dimensões do palco: 12m de largura; 9,5m de profundidade; 5m de altura;

Atividades previstas: 3 espetáculos em horário alternativo, quarta, quinta e sexta; quatro espetáculos em horário nobre (noturno), de quinta a domingo; dois espetáculos em horário diurno (infantil), sábado e domingo;

Definição de carga elétrica para equipamento de iluminação cênica

Nesse caso, podemos estimar 10 refletores para o horário alternativo, os quais, somados a 40 refletores do horário nobre e a 10 refletores do horário infantil, totalizam 60 refletores, que em geral utilizam lâmpadas de 1000W de potência cada um. Como os circuitos elétricos são normalmente de grande extensão, o que causa perda de tensão, e prevendo-se que sempre poderá chegar uma equipe de televisão que somará alguns watts para realizar seu trabalho, podemos estimar uma carga de 70kW a ser utilizada.

Definição e distribuição de carga elétrica geral

Dessa forma, concluiremos a necessidade de uma carga geral de energia elétrica trifásica de 150A por fase de 110V. É importante uma distribuição nos canais de dimmers bem dimensionada; conforme exemplo abaixo.

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Distribuição de dimmers

Fase 1 - Fase 2 (R-S) 20 refletores - 4 dimmers Fase 2 - Fase 3 (S-T) 20 refletores - 4 dimmers Fase 1 - Fase 3 (R-T) 20 refletores - 4 dimmers

Voltagem Fase/Neutro = 110V Voltagem entre fases = 220V

Casa de força: localização e dimensionamento

Deve-se pensar num espaço, geralmente na entrada do prédio, para instalação dessa energia elétrica e sua distribuição, utilizada para a iluminação cênica, luz de platéia e luz de serviço. A energia para ar-condicionado, bares e outros serviços e equipamentos está fora desse cálculo de energia, mas utiliza a mesma casa de força para sua instalação. Nesse caso, o espaço deve ter, pelo menos, 2m por 2m com 2m de altura.

Cabine de controle de iluminação cênica: localização e dimensionamento

A cabine de controle de iluminação cênica deve ficar sempre localizada frontalmente ao palco e, se possível, próxima à visão da platéia, para que o iluminador e, posteriormente, os operadores de luz possam ter uma visão similar à do espectador, tendo, se possível, um acesso interno para o palco, independente do acesso normal pela platéia. Sua dimensão mínima deverá ser de 2m por 2m. Caso o armário de dimmers e o PABX (quadro de agrupamento) forem colocados também na cabine, o que é mais aconselhável devido à sua

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proximidade com o operador, devemos pensar numa cabine de, no mínimo, 3m por 3m. Nesse caso deverá ser feita uma previsão estrutural para o peso desse equipamento, de no mínimo 300kg, sendo que em grandes teatros, com muitos circuitos elétricos, esses equipamentos podem chegar a pesar 800kg.

Instalação do armário de dimmers

Quando não se trabalhar com PABX, no que diz respeito ao espaço em que será colocabo o armário de dimmers, podem-se estudar espaços mais próximos dos circuitos elétricos, com o intuito de se economizar fios. Em qualquer caso, o espaço físico mínimo sempre será de 2m por 2m e deverá ser projetado sempre próximo ao nível do palco pela necessidade de sua constante utilização nas montagens de luz e durante os espetáculos.

Varas e pontes de luz: instalação e acesso

Sabendo-se que tudo no teatro deve ser móvel, as varas de luz também devem trabalhar com esse conceito. Mas se resolvermos utilizar pontes fixas para iluminação frontal, temos que projetar o seu acesso através da cabine de controle de iluminação cênica, com alternativas para acesso pelo fundo do palco. Em qualquer dos casos, a angulação de 45 graus deverá ser observada, concebida através de distância e altura iguais da emissão do facho de luz do refletor ao objeto que será iluminado (ver ilustração). A distância entre as varas ou pontes de luz de um teatro deve variar sempre entre 1,50m (para teatros pequenos) a 2,50m (para teatros grandes). As varas de luz frontais devem atender uma ao proscênio e outra à boca de cena. As varas de luz de dentro do palco devem atender: ciclorama, contra luz de fundo, contra luz do palco, contra luz do proscênio, frente do palco baixo, fundo do palco alto e especiais (zenitais...). A primeira vara de dentro do palco deve ser localizada sempre a 40cm da cortina de

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boca. É importante deixar claro que os espaços centrais das varas de luz não devem ser obstruídos pelos cabos de sustentação, pois é o ponto principal para a colocação de refletores.

Iluminação lateral

Com relação à luz lateral, para esse tipo de teatro, devemos construir torres de madeira ou perfil de metalon (conforme desenho) que deverão ser colocadas de 2m em 2m em cada lado das coxias.

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Cabine de controle de iluminação: equipamentos e especificações gerais

Com relação à cabine de controle de iluminação no teatro, devemos observar alguns pontos importantes:

A chave geral da iluminação cênica deve ser localizada na cabine de controle e não deve ser acoplada a ela nenhuma outra fonte de consumo que não seja o equipamento de iluminação cênica. Deve ser um disjuntor trifásico de 150A por fase ou uma chave trifásica, blindada, com trava de proteção e fusíveis de 150A / 250V cada. A luz de platéia deve ter condição de também ser atenuada através da mesa de luz (dimmers) ou através de atenuadores individuais comandados na cabine de controle de iluminação.

A luz de serviço deve ter duas configurações: uma no meio do palco (aérea), para trabalhos de montagem, e outra frontal ao palco, para ensaios de espetáculos.

O apoio para a mesa de luz deve ser uma bancada com espaço suficiente para comportar também roteiro de iluminação, tomadas de 220V e 110V (para equipamentos especiais);

A visibilidade do operador de luz deve ser total. Portanto, deve-se pensar em janela de correr com visor panorâmico. Sua audição é fundamental. Logo, além de poder ouvir com a janela aberta é

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aconselhável ter um sistema de som monitor para audição com janela fechada;

A cabine deve ter um espaço suficiente para colocação e operação de um canhão seguidor;

A comunicação entre as várias áreas técnicas de um espetáculo deve ser feita através de intercomunicadores (telefones), localizados em pontos estratégicos;

Os circuitos elétricos (linhas) devem vir de cada tomada até a cabine, onde passarão por um painel de proteção individual, através de disjuntores térmicos de disparo rápido, ou pequenos fusíveis de até 15A, antes de chegarem ao armário de dimmers ou PABX.

Os fios dos circuitos elétricos devem ter a bitola de pelo menos 2,5mm2 e suas tomadas capacidade mínima 20A de carga cada, tripolares ou bipolares, de acordo com o sistema de instalação empregado;

Com relação a mesa de luz, pensando numa forma muito econômica, pode-se adquirir uma mesa de apenas 12 canais. Mas sempre deverá ter capacidade mínima de 4000 watts de carga por canal e três pré-sets. Neste caso, pode-se fabricar um quadro de interruptores (pianinho), com o intuito de selecionar maior número de refletores num mesmo canal;

Todas as fontes de consumo (luz de serviço, platéia, vigia, avisos luminosos - "não fume", "saída" - coxias, urdimento, varandas...) devem ter sua interrupção geral através de disjuntores térmicos localizados na cabine de controle de iluminação. Cada uma dessas fontes deverá ser interrompida ou acionada por interruptores comuns, ou se possível pequenos dimmers industriais.

Luz de emergência

Deve-se levar em consideração a instalação de uma luz de emergência em todo o teatro ou pelo menos em 2 pontos estratégicos: um na platéia e um no palco. Essa luz entrará em funcionamento, automaticamente, através de baterias, quando faltar energia elétrica.

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Circuitos elétricos: distribuição no teatro

Com relação à quantidade e à distribuição de circuitos elétricos no projeto deste teatro hipotético, deve-se levar em conta os três eventos distintos numa semana e saber que quanto maior o número de pontos de força distribuídos, tanto maior será a segurança e a economia das companhias de teatro, pois serão menores as instalações improvisadas, com ligações fora das normas técnicas. Além disso, tornará mais ágil todo o processo de montagem de um espetáculo. Finalmente, deve ser lembrado o princípio de utilização de circuitos em número impar para varas de luz, porque é essencial que o centro fique livre para a montagem de refletores.

Show

Uma vasta gama de refletores podem ser usados em um show, de acordo com as especificações cenográficas do produtor ou ligth-designer. A LocaLuz conta com equipamentos de primeira linha para satisfazer todas suas exigências.

Moving lights: Cyberlight, Technobean, Studio Color e outros. Refletores: Par 64; Set light; ACL, Elipsoidais; Mini-Brut; Fresneis e PC´s. Máquinas de fumaça, de neve, espuma e bolhas de sabão. Laser Argon 12W (verde e azul). Um dos mais potentes do mundo. Laser Color 7W. Todas as cores. Cabeça de efeitos movel com controle DMX. Canhões Seguidores: HMI 1200 e 575W. Estruturas de palco e box-truss.

Projetos computadorizados de iluminação

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• Gelatinas para Efeitos de Cor • Materiais Difusores

Supergel #00: Transparente (Clear) Para Color Change "Scrollers" e aplicações semelhantes. (Trans.= 100%).

Supergel #01: Âmbar Bastardo Claro (Light Bastard Amber) Melhora os tons suaves de pele. Sugere uma luz solar intensa. (Trans.= 56%).

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Supergel #02: Âmbar Bastardo (Bastard Amber) Excelente para tons naturais de pele. (Trans.= 78%).

Supergel #03: Âmbar Bastardo Escuro (Dark Bastard Amber) É o Âmbar Bastardo com maior saturação. (Trans.= 62%).

Supergel #04: Âmbar Bastardo Médio (Medium Bastard Amber) Particularmente útil quando cruzado com uma luz fria. É excelente para luz natural.(Trans.= 66%).

Supergel #304: Apricot Pálido (Pale Apricot) Para melhorar o tom da pele. (Trans.= 79%).

Supergel #05: Rosa Tinto (Rose Tint) Excelente para iluminação em geral. Destaca as cores da maquiagem. (Trans.= 80%).

Supergel #305: Rosa Dourado (Rose Gold) Para tom de pele mais forte que o 304. (Trans.= 75%).

Supergel #06: Palha Incolor (No Color Straw) Quase transparente, apenas com uma leve coloração, ideal para interiores. (Trans.= 92%).

Supergel #07: Amarelo Pálido (Pale Yellow) Dupla saturação do número 06 (Palha Incolor). (Trans.= 96%).

Supergel #09: Ouro Âmbar Pálido (Pale Amber Gold) Tom palha escuro. Cair da tarde e pôr-do-sol em cicloramas. (Trans.= 74%).

Supergel #10: Amarelo Médio (Medium Yellow) Amarelo com um tom esverdeado. É bom para efeitos especiais como a luz solar forte. Não é aconselhável usar esta cor nos rostos dos atores. (Trans.= 92%).

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Supergel #11: Palha Claro (Light Straw) Amarelo pálido com um suave conteúdo de vermelho. É utilizado nas iluminações gerais. Dá a sensação de um dia brilhante. (Trans.= 82%).

Supergel #312: Canário (Canary) Útil para luz solar forte. Eficiente para cenas de florestas ou situações cênicas tropicais. (Trans.= 85%).

Supergel #13: Palha Tinto (Straw Tint) Enobrece os tons de pele. É ótimo para as áreas de atuação que parecem estar iluminadas por velas ou fogo de tochas. (Trans.= 78%).

Supergel #14: Palha Médio (Medium Straw) Âmbar médio, com um pouco mais de vermelho do que o nº 13 (Palha Tinto). Iluminação geral, realces, luz solar, devendo-se ter cuidado para não destoar o tom da pele. (Trans.= 68%).

Supergel #15: Palha Escuro (Deep Straw) Âmbar dourado quente com um pequeno tom de verde. Útil para efeitos especiais, luz de vela e do fogo das lareiras. Possui uma tendência de diminuir a intensidade da pigmentação das cores. Faz com que o tom da pele pareça artificial. (Trans.= 65%).

Supergel #317: Apricot (Apricot) Um âmbar rosado para efeito de luz do sol "romântica". (Trans.= 51%).

Supergel #318: Mayan Sun Salmão médio, que proporciona sensação de ilha tropical. Boa cor para pôr-do-sol. Interessante para backlight e acentuar cores. Para efeitos de tonalidade morna. (Trans.= 52%).

Supergel #19: Fogo (Fire) Vermelho forte. É excelente para os efeitos de fogo. (Trans.= 20%).

Supergel #20: Âmbar Médio (Medium Amber) Luz solar da tarde, luz artificial e luz de velas. Tem tendência a diminuir as intensidades das pigmentações das cores, em especial os azuis. (Trans.= 54%).

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Supergel #21: Âmbar Dourado (Golden Amber) Útil como luz âmbar de cicloramas e efeitos de entardecer.(Trans.= 43%).

Supergel #22: Âmbar Escuro (Deep Amber) Muito útil como contra luz e efeitos especiais dramáticos.(Trans.= 26%).

Supergel #23: Laranja (Orange) Dá uma luz exagerada e romântica, através das janelas e do resplendor das lareiras no cenário. (Trans.= 32%).

Supergel #24: Escarlate (Scarlet) Âmbar escuro; vermelho com um pouco de azul, freqüentemente utilizado como realce para "isolar" as cores, efeitos especiais e reflexos de fogo no cenário. (Trans.= 22%).

Supergel #25: Vermelho Alaranjado (Orange Red) Efeito de chamas. (Trans.= 14%).

Supergel #26: Vermelho Claro (Light Red) Vermelho vibrante. Ótima alternativa de cor primária, com uma maior transmissão que o nº 27 (Vermelho Médio). (Trans.= 12%, -3.0s).

Supergel #27: Vermelho Médio (Medium Red) Cicloramas. É um ótimo vermelho primário para ser utilizado com os sistemas primários de três cores, na iluminação de cicloramas e baterias de set-lights. É uma cor muito saturada, com baixo nível de transmissão. (Trans.= 4%).

Supergel #30: Rosa Salmão Claro (Light Salmon Pink) Excelente para tons gerais de área. Produz um efeito geral quente nos tons de pele.(Trans.= 44%).

Supergel #31: Rosa Salmão (Salmon Pink) Tons gerais. Ideal para canhões seguidores (Follow-Spots). Útil em combinações quentes-frias. (Trans.= 46%).

Supergel #32: Rosa Salmão Médio (Medium Salmon Pink)

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É o mais escuro dos salmões-rosa, bom para iluminação lateral e contra luz. (Trans.= 28%).

Supergel #332: Rosa Cherry (Cherry Rose) Menos saturado que o nº 32, com mais transmissão de luz. Ideal para luzes laterais e contra luzl. (Trans.= 38%).

Supergel #33: Rosa Incolor (No Color Pink) Rosa pálido quase sem cor. É muito útil para "dar um pouco de calor" ao branco.(Trans.= 65%).

Supergel #35: Rosa Claro (Light Pink) Mais denso que o nº 33 (Rosa Incolor). Ideal para efeitos de "calor".(Trans.= 66%).

Supergel #36: Rosa Médio (Medium Pink) Bom para tons gerais e iluminação cruzada. (Trans.= 46%).

Supergel #336: Rosa Billington (Billington Pink) (Trans.= 48%).

Supergel #337: Rosa Verdadeiro (True Pink) (Trans.= 55%).

Supergel #38: Rosado Claro (Light Rose) Mais saturado e com a mesma utilização do nº 36 (Rosa Médio). (Trans.= 49%).

Supergel #39: Skelton Exotic Sangria Púrpura escuro. Boa para iluminação de musicais ou shows. Produz excelentes efeitos especiais de cor. (Trans.= 10%).

Supergel #339: Rosa Broadway (Broadway Pink) Um rosa supersaturado. Excelente para laterais, contra luz e luz cruzada. desenvolvido para clubs, disco e musicais. (Trans.= 15%).

Supergel #40: Salmão Claro (Light Salmon) Similar ao nº 23 (Laranja), com um pouco mais de vermelho. Ideal para luzes laterais e contra luz.

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(Trans.= 34%).

Supergel #342: Rosa Maravilha (Rose Pink) Para efeitos não realísticos, ideal para luz geral forte. (Trans.= 16%).

Supergel #43: Rosa Escuro (Deep Pink) Útil em musicais e para realces direcionais. (Trans.= 28%).

Supergel #343: Rosa Neon (Neon Pink) Cenas com clima de fantasia. Ideal para realçar cena romântica e sexy.(Trans.= 33%).

Supergel #344: Rosa Folia (Follies Pink) Rosa vibrante quase fluorescente, com um componente frio. Ideal para Shows. (Trans.= 21%).

Supergel #45: Rosa (Rose) É utilizado na cenografia e efeitos de fundo. Dá à cena tons e modelagem. (Trans.= 8%).

Supergel #46: Magenta (Magenta) Usos iguais ao nº 45 (Rosa), nos casos em que se precisa de mais saturação. Popularmente usado como contra luz em musicais. (Trans.= 6%).

Supergel #346: Magenta Tropical (Tropical Magenta) (Trans.= 22%).

Supergel #47: Rosa Púrpura Claro (Light Rose Purple) Bom para efeitos dramáticos ou mistério. Ótimo como cor de fundo. (Trans.= 16%).

Supergel #48: Rosa Púrpura (Rose Purple) Cor pálida do entardecer. Excelente para contra luzes intensos e dramáticos. (Trans.= 16%).

Supergel #49: Púrpura Médio (Medium Purple) É o mais escuro da gama púrpura-magenta. É utilizado em efeitos especiais de cenários. (Trans.= 4%).

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Supergel #349: Pink Fisher (Fisher Fuchsia) Púrpura com magenta usado para efeitos em cenários e musicais. (Trans.= 11%).

Supergel #50: Malva (Mauve) Uso geral e para iluminação quente suavizada. (Trans.= 14%).

Supergel #351: Lavanda Misto (Lavender Mist) Lavanda pálida. Com pigmento que pode ser tanto quente quanto frio. Depende da cor utilizada junto. (Trans.= 61%).

Supergel #52: Lavanda Claro (Light Lavender) Excelente para uso geral e bordas luminosas. É muito usado em canhão seguidor (Follow Spots). (Trans.= 26%).

Supergel #53: Lavanda Pálido (Pale Lavender) Utilizado quando é necessário um toque de cor que esfrie suavemente a luz branca.(Trans.= 64%).

Supergel #54: Lavanda Especial (Special Lavender) Mais quente que o nº 53 (Lavanda Pálido). Enriquece o tom da pele, mas torna-se quente quando se rebaixa a intensidade do dimmer. (Trans.= 50%).

Supergel #55: Lilás (Lilac) Lavanda para contrastar com cores quentes em climas noturnos.(Trans.= 37%).

Supergel #355: Violeta Pálido (Pale Violet) Cor fria que age como neutra em cenários e cortinas. (Trans.= 20%).

Supergel #56: Lavanda Cigano (Gypsy Lavender) Uma cor popular nos musicais. Muito saturado, ótimo como iluminação lateral, como contra luz e para efeitos não realísticos. (Trans.= 4%).

Supergel #356: Lavanda Médio (Middle Lavender) Boa transmissão, mantém a sensação de luz noturna. Ideal como contra luz em ambientes que representam a luz noturna. (Trans.= 27%).

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Supergel #57: Lavanda (Lavender) Uma luz de fundo excelente. Dá uma boa transmissão sem alterar a sensação de noite. (Trans.= 24%).

Supergel #357: Lavanda Royal (Royal Lavender) Um lavanda forte que fica avermelhado quando usado em dimmer.(Trans.= 5%).

Supergel #58: Lavanda Escuro (Deep Lavender) Um excelente contra luz. Melhora a sensação de dimensão.(Trans.= 10%).

Supergel #358: Rosa Índigo (Rose Indigo) Excelente para efeitos de luz negra. Realça todos os tons brancos. Utilizado também como contra luz. (Trans.= 5%).

Supergel #59: Índigo (Indigo) Um púrpura quente para dança, musicais e concertos. (Trans.= 2%).

Supergel #359: Violeta Médio (Medium Violet) Um lavanda com pigmento azul escuro. Ideal para contra luz, quase com efeito de luz negra.

Supergel #61: Azul Cinzento (Mist Blue) Excelente tom para áreas gerais. Tom azulado levemente frio. (Trans.= 66%).

Supergel #62: Azul Booster (Booster Blue) Ajuda a manter a luz branca quando o dimmer está com intensidade baixa.(Trans.= 54%).

Supergel #63: Azul Pálido (Pale Blue) Ajuda a manter a luz branca quando o dimmer está com intensidade baixa.(Trans.= 56%).

Supergel #363: Água-marinha (Aquamarine) Útil para efeitos de luar realístico e iluminação em geral. Ajuda a manter a luz branca quando o dimmer está com intensidade baixa. (Trans.= 52%).

Supergel #64: Azul Aço Claro (Light Steel Blue) Útil para efeitos de luar realístico e iluminação em geral. (Trans.= 26%).

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Supergel #65: Azul Luz do Dia (Daylight Blue) Útil para conseguir céu escuro e efeitos de luar verde-azulado.(Trans.= 35%).

Supergel #66: Azul Frio (Cool Blue) Tom azul com um pouco de verde. Ideal para fontes de efeitos de luar e para tons em geral. (Trans.= 67%).

Supergel #67: Azul Céu Claro (Light Sky Blue) Excelente para cor do céu. Útil para iluminação de cicloramas.(Trans.= 26%).

Supergel #367: Azul Ardósia (Slate Blue) Azul claro médio. Bom para cor do céu e luz de lua. (Trans.= 20%).

Supergel #68: Azul Céu (Sky Blue) Excelente para tons de céu da madrugada. É muito popular entre os iluminadores para iluminar cicloramas. É também usado para iluminação fria. (Trans.= 14%).

Supergel #69: Azul Brilhante (Brilliant Blue) É utilizado para efeitos dramáticos do luar. (Trans.= 18%).

Supergel #70: Azul Nilo (Nile Blue) Útil para céus claros como o do meio-dia. Em algumas ocasiões é utilizado para dar tons frios em geral. (Trans.= 45%).

Supergel #370: Azul Italiano (Italian Blue) Utilizado junto com azuis para sugerir água ou mar. (Trans.= 31%).

Supergel #71: Azul Marinho (Sea Blue) Útil para céus claros como o do meio-dia. Em algumas ocasiões é utilizado para dar tons frios em geral. (Trans.= 30%).

Supergel #72: Azul Celeste (Azure Blue) Útil para céus claros como o do meio-dia. Em algumas ocasiões é utilizado para dar tons frios em geral. (Trans.= 44%).

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Supergel #73: Azul Pavão (Peacock Blue) Bom para efeitos de fantasia, de luz e de água. (Trans.= 28%).

Supergel #371: Theatre Booster 1 Utilizado para aumentar a temperatura de cor, eliminando-se o excesso de vermelho causado pelas lâmpadas de quartzo dos refletores. Dá uma luz mais clara e realça o tom brilhante das pessoas em cena. (Recurso muito usado na TV e no Cinema e que agora está sendo usado pelos iluminadores teatrais). (Trans.= 35%).

Supergel #372: Theatre Booster 2 Utilizado para aumentar a temperatura de cor, eliminando-se o excesso de vermelho causado pelas lâmpadas de quartzo dos refletores. Dá uma luz mais clara e realça o tom brilhante das pessoas em cena. (Recurso muito usado na TV e no Cinema e que agora está sendo usado pelos iluminadores teatrais). (Trans.= 55%).

Supergel #373: Theatre Booster 3 Utilizado para aumentar a temperatura de cor, eliminando-se o excesso de vermelho causado pelas lâmpadas de quartzo dos refletores. Dá uma luz mais clara e realça o tom brilhante das pessoas em cena. (Recurso muito usado na TV e no Cinema e que agora está sendo usado pelos iluminadores teatrais). (Trans.= 72%).

Supergel #74: Azul Noite (Night Blue) É um azul mais saturado e é muito usado para céu noturno e em efeitos especiais.(Trans.= 4%).

Supergel #76: Azul Verde Claro (Light Green Blue) Azul esverdeado característico. Útil para a luz da lua romântica.(Trans.= 9%).

Supergel #78: Azul Verdadeiro (Trudy Blue) É um azul médio que torna-se lavanda quando é reduzida a intensidade da luz com o dimmer. (Trans.= 19%).

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Supergel #79: Azul Brilhante (Bright Blue) Azul brilhante claro e frio. (Trans.= 8%).

Supergel #80: Azul Primário (Primary Blue) O mais tradicional dos azuis para efeitos de céu da noite.(Trans.= 9%).

Supergel #81: Azul Urbano (Urban Blue) Um azul brilhante muito frio para um ciclorama específico de céu.(Trans.= 10%).

Supergel #82: Azul Surpresa (Surprise Blue) Azul bem escuro com um pouco de vermelho. Ótima cor para "esculpir" figuras. (Trans.= 6%).

Supergel #382: Azul Congo (Congo Blue) Uma cor muito popular para contra luz e efeitos de luz negra.(Trans.= 56%).

Supergel #83: Azul Médio (Medium Blue) Cor excelente para reproduzir uma romântica visão do céu à noite. (Trans.= 4%).

Supergel #383: Azul Safira (Sapphire) Um azul muito carregado. Ideal para cicloramas e ambientes noturnos. (Trans.= 4%).

Supergel #84: Azul Zéfiro (Zephyr Blue) Um azul quente que dá um tom púrpura nas bordas das sombras, mas também produz um realce frio quando em contraste com lavanda ou âmbar. (Trans.= 14%).

Supergel #85: Azul Escuro (Deep Blue) Azul escuro denso, com um leve tom de vermelho. (Trans.= 3%).

Supergel #385: Azul Royal (Royal Blue) O azul mais saturado. Baixa transmissão, mas ideal para céu de noite escura, sombras românticas e efeitos não realísticos. Tem um tom de púrpura quando se baixa a intensidade no dimmer. (Trans.= 4%).

Supergel #86: Verde Ervilha (Pea Green) Bom para sombras densas de folhagens e efeitos de bosque.(Trans.= 56%).

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Supergel #386: Verde Folha (Leaf Green) (Trans.= 32%).

Supergel #388: Verde Luz de Gás (Gaslight Green) Um verde pálido com tom amarelo, ótimo para recriar a sensação de luz a gás, em peças daquele período, exemplo La Boheme. Pode ser usado em folhagens e luzes refletidas em gramados. (Trans.= 76%).

Supergel #89: Verde Musgo (Moss Green) Útil para ambientes de mistério e coloração geral nas cenas e cenários.(Trans.= 45%).

Supergel #389: Verde Chroma (Chroma Green) Um verde brilhante com um pouco de azul e amarelo. É excelente para criar os efeitos de folhagem e bosques. Consegue-se um efeito especial excelente sobre os atores. (Trans.= 40%).

Supergel #90: Verde Amarelado Escuro (Dark Yellow Green) Alternativa como cor primária nos casos em que se deseja uma maior transmissão.(Trans.= 13%).

Supergel #91: Verde Primário (Primary Green) Verde primário para compor o sistema das três cores primárias.(Trans.= 7%).

Supergel #93: Azul Esverdeado (Blue Green) Ideal para cenas melancólicas. Realça cenários com detalhes em azul.(Trans.= 35%).

Supergel #94: Verde Kelly (Kelly Green) Efeitos de fantasia e irrealidade. Não favorece os tons de pele.(Trans.= 25%).

Supergel #95: Verde Azulado Médio (Medium Blue Green) É utilizado para folhagens, em áreas de luar ou para criar um ambiente de mistério. Ótimo para cenários pintados de azul, verde azulado e verde. (Trans.= 15%).

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Supergel #395: Verde Teal (Teal Green) Semelhante ao nº 93 (Azul Esverdeado), porém mais escuro. (Trans.= 13%).

Supergel #96: Lima (Lime) Freqüentemente usada para realces da luz solar, sombras de folhagens, etc. Em geral não se utiliza na iluminação de áreas de atuação, a não ser que necessite de um efeito especial. (Trans.= 98%).

Supergel #398: Cinza Neutro (Neutral Grey) Reduz a intensidade da luz sem alterar o tom das cores. Ideal quando dois refletores de diferentes wattagens estão no mesmo dimmer. (Trans.= 40%).

DIFUSOR Supergel #100: Frost

DIFUSOR Supergel #101: Light Frost

DIFUSOR Supergel #104: Tough Silk

DIFUSOR Supergel #160: Light Tough Silk

DIFUSOR Supergel #113: Matte Silk

DIFUSOR Supergel #114: Hamburg Frost

DIFUSOR Supergel #119: Light Hamburg Frost

DIFUSOR Supergel #132: Quarter Hamburg Frost

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DIFUSOR Supergel #120: Red Diffusion (Trans.= 12%).

DIFUSOR Supergel #121: Blue Diffusion (Trans.= 8%).

DIFUSOR Supergel #122: Green Diffusion (Trans.= 13%).

DIFUSOR Supergel #124: Red Cyc Silk (Trans.= 12%).

DIFUSOR Supergel #125: Blue Cyc Silk (Trans.= 8%).

DIFUSOR Supergel #126: Green Cyc Silk (Trans.= 13%).

DIFUSOR Supergel #127: Amber Cyc Silk (Trans.= 32%).

ATENÇÃO: As cores das gelatinas mostradas no site da ROSCO representam as cores originais em Truecolor (24 bits). Seus resultados finais podem variar.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Fabricada em policarbonato co-extrudado.

A gelatina colorida normalmente é fabricada com filme de poliéster e pigmentos de cor aplicados sobre a superfície. No geral, a cor é pintada sobre a superfície. Isto significa que o calor e a abrasão física podem facilmente remover a cor, resultando em rápido desbotamento da gelatina.

Supergel é produzida com policarbonato extrudado, ou seja, os pigmentos de cor fazem parte do proprio corpo do material plástico. O policarbonato em matéria prima é combinado com os pontos de pigmentos de cor, através do processo de extrusão. O calor e a pressão do processo de extrusão complementam entre si fazendo com que o policarbonato e os pigmentos de cor, resultem em um filme plástico totalmente colorido e homogêneo.

Para assegurar a durabilidade das cores, uma camada muito fina de policarbonato é aplicada em ambos os lados da gelatina Rosco, selando a cor e

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proporcionando uma barreira protetora. A gelatina pronta é extremamente resistente ao desbotamento das cores, mais durável às altas temperaturas dos refletores e protegida de ranhuras e sendo muito mais duravel ao calor dos refletores de ultima geração.

Além do mais, a Rosco utiliza um policarbonato selecionado, que é ignifugado. Supergel reúne os mais exigentes padrões internacionais de segurança contra incêndio.

DICIONÁRIO TÉCNICO GERAL

A

ABRAÇADEIRA: Peçade metal em vários modelos para fixação ou conexão de elementos e peças. Utilizadas na amarração de varas e outros equipamentos cenográficos.

ACÚSTICA: A qualidadeda sala de espetáculos no que diz respeito a transmissão do som.

ADERECISTA: Profissional que executa as peças decorativas e/ou adereços cênicos do espetáculo. Faz escultura, entalhe, molde em gesso, bonecos, etc.

ADEREÇOS: Acessórios cênicos de indumentária ou decoração de cenários. Objetos de cena.

ALABAÇA: Pedaço de madeira com cerca de 1m, usado para fazer a emenda de duas partesde um longo sarrafo. Pode ser também a emenda de uma vara, uma americana ou um elemento cênico.

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ALÇAPÃO: Abertura do chão do palco, dissimulada aos olhos dos espectadores, para encenar efeitos de aparição e desapa- rição de atores e/ou objetos cênicos.

ALDRAVA: Tranqueta de metal com que se fecha a porta, com dispositivo que permite abrir e fechar a porta por fora. Um tipo de tranca ou fechadura.

AFINAÇÃO: Na cenotécnica é o ajuste das varas ou peças de vestimentas cênicas para nivelamento de suas alturas e distâncias, geralmente efetuado através da correção do comprimento de cordas ou cabos de aço, esticadores e alinhamento de cadarços ou barras.

AMARRAÇÃO: É a fixação final do cenário. Depois do cenário estar de pé, colocado no lugar, faz-se a amarração, usando-se pedaços de sarrafo, esquadros, mãos francesas, etc, para que o cenário não balance. Mais comum em cenários de gabinete.

AMERICANA: Estrutura geralmente de madeira, feita em forma de treliça, onde se penduram cenários ou cortinas. Normalmente tem um comprimento longo e uma largura aproximada de 30 cm. Corresponde a uma vara, só que estruturada para receber mais peso ou vencer grandes vãos.

APONTAR: Aponta-se um prego quando ele não é enterrado até o fim. O prego fica com a cabeça uns 5 mm para fora, facilitando a sua retirada quando necessário. Muito usado quando o cenário ainda não foi fixado, ou quando tem-se que montar e desmontar o cenário muitas vezes por semana.

ARARA: Uma estrutura feita de madeira o metal, onde se colocam os cabides com os figurinos do espetáculo. Normalmente ficam nos camarins ou coxias do palco. Geralmente é feita com dois pés laterais ligados no alto por um cano ou madeira arredondada.

ARENA: Área central de forma circular, onde acontecem espetáculos teatrais. Palco do teatro grego. Área central coberta de areia, nos antigos circos romanos. Arena (picadeiro): o espaço central do circo onde se exibem os artistas da companhia.

ARQUIBANCADA: Estrutura onde são fixados assentos simples ou bancos para o público. Geralmente utilizadas em espaços alternativos e salas multi-uso.

ARQUIBANCADA RETRÁTIL: estrutura telescópica com assentos e encostos dobráveis, que pode ser recolhida até atingir a profundidade de uma fileira. Utilizada para organizar as tipologias cênicas de uma sala multi-uso ou teatro black-box.

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ARQUITETURA CÊNICA: estruturação e organização espacial interna do edifício teatral, relacionando diversas áreas como cenotécnica, iluminação cênica e relação palco-platéia. É toda arquitetura que se relaciona mais diretamente com o espetáculo.

ASSOALHO: Pavimento de madeira que forma o piso do palco. O piso do palco deve ser executado em madeira por alguns importantes motivos: Facilidade de fixação do cenário, som, e estabilidade dos atores. A madeira mais indicada é o freijó, geralmente montado em pranchas com encaixe macho-fêmea.

AUDITÓRIO: Edifício projetado e equipado para atender à realização de conferência ou eventos que não envolvam maquinaria cênica. Devem ser atendidas necessidades básicas de som e luz de acordo com os requisitos específicos.

B

BALCÕES: Níveis de assentos para o público localizados acima da platéia. Geralmente são dispostos no fundo da sala. Podem avançar pelas paredes laterais até a boca de cena, arranjo que é muito encontrado em teatros do tipo ferradura.

BAMBOLINA: Faixa de pano, normalmente preta, que, seguida de uma série de outras situadas no interior da caixa cênica de um palco italiano, se une aos bastidores ou pernas, para completar o contorno do espaço cênico (mascaramento da cena). São as bambolinas que fazem o acabamento na parte superior do palco, não permitindo que sejam visíveis para a platéia as varas de luz e demais equipamentos.

BAMBOLINA MESTRA: Equivalente à primeira bambolina do palco, é utilizado quando não é necessária ou possível a instalação de um regulador horizontal junto a boca de cena. Equivalente a um bastidor horizontal e pode ser executada em tecido como as demais bambolinas, mas geralmente é uma peça rígida.

BASTIDOR: Arrumação feita de madeira, forrada de tecido, que pode ser disposta nas partes laterais do palco para estabelecer, junto com as bambolinas, a especialidade desejada para o palco. Podem substituir as pernas ou formar com elas um conjunto para a definição das coxias. às vezes o bastidor também é usado como peça de cenografia, nas composições de fundo ou paredes de cenários.

BILHETERIA: Lugar do teatro onde se vendem, trocam ou reservam ingressos para os espectadores.

BOCA DE CENA: Abertura frontal do palco que delimita horizontal e verticalmente o espaço virtual da cena. recorte na parede frontal do

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palco, pode ser variada através do uso de reguladores verticais e horizontais.

BIOMBO: Conjunto de dois ou mais painéis/tapadeiras montados em ângulo, autoportantes.

BONECO: Figura de trapo, louça, madeira, plástico, papier-machet, etc, que imita um ser humano. Muito usado em teatro como adereço cênico. termo também usado para significar o modelo de um programa ou cartaz.

BONECO-DE VARA: Boneco montado em varas, para permitir movimentos. Espécie de fantoche.

BORBOLETA: Tipo de porca com duas aletas, com aperto manual, usado em conjunto com parafusos passantes de rosca. Facilita a montagem e desmontagem de peças do cenário.

C

CABINE DE CONTROLE: Sala geralmente localizada ao fundo da platéia, onde são instalados os equipamentos para controle dos sistemas de controle dos equipamentos cenotécnicos, de iluminação cênica e sonorização.

CAIXA CÊNICA: Volume do palco. a caixa onde se situam todas as estruturas do palco e os maquinismos cênicos.

CAMAREIRA: Encarrega-se da conservação das peças de vestuário utilizadas no espetáculo, limpando-as, providenciando a sua lavagem. Auxilia os atores e figurantes a vestirem as indumentárias cênicas, organiza o guarda-roupa e embalagem dos figurinos em caso de viagem.

CAMARIM: Recinto da caixa dos teatros onde os atores se vestem e se maqueiam.

CAMBOTA: Um painel de madeira em forma curva, usado muitas vezes para fazer as partes curvas do ciclorama ou um canto de parede.

CANTONEIRA: Peça em madeira ou perfil metálico em forma de L para reforçar quinas ou ajustar cantos de peças de cenários.

CARPINTEIRO TEATRAL: Profissional que executa peças cenográficas: portas, janelas, mobiliário, sanefas e demais objetos projetados pelo cenógrafo.

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CARRETILHA: Pequena roldana, em ferro, usada com cordas para facilitar a subida ou descida de elementos cênicos.

CATA-CABO: Uma peça geralmente de ferro, usada em palcos giratórios. Essas peças são fixadas em toda a volta da estrutura do giratório e servem para manter o cabo de aço preso para puxar a estrutura quando ela roda. Geralmente é uma cava ou uma ferragem em forma de "U". Também existem as caixas de catacabos (elétricos), que normalmente se situam nas varas de luz e recebem o cabo de alimentação de força quando ela é levantada.

CENÁRIO: Conjunto dos diversos materiais e efeitos cênicos (telões, bastidores, móveis, adereços, efeitos luminosos, projeções, etc.) que serve para criar a realidade virtual ou a atmosfera dos espaços onde decorre a ação dramática; cena dispositivo cênico.

CENÁRIO DE GABINETE: Nome dado geralmente a cenários realistas que possuem três ou mais paredes e reproduzem quase sempre um interior de casa ou apartamento.

CENARISTA: O mesmo que cenógrafo.

CENOGRAFIA: Arte e técnica de criar, projetar e dirigir a execução de cenários para espetáculos de teatro, de cinema, de televisão, shows, etc.

CENÓGRAFO: Aquele que faz cenários, idealiza o espaço cênico. Cria, desenha, acompanha e orienta a montagem do projeto cenográfico.

CENOTÉCNICO: Aquele que domina a técnica de executar e fazer cenários e demais dispositivos cênicos para espetáculos teatrais.

CICLORAMA: Grande tela semicircular, geralmente em cor clara situada no fundo da cena e sobre a qual se lançam as tonalidades luminosas de céu ou de infinito, que se deseja obter. Nele também podem ser projetados dispositivos ou filmes que se desenvolvem alternada ou paralelamente à ação física dos atores. Ciclorama ou infinito, fundo infinito, cúpula de horizonte. Hoje, mais usual em televisão que em teatro e muito utilizado em ópera.

COMER GATO: Termo usado pelos pintores de cenário, quando alguma pequena área é esquecida de pintar e fica visível ao público. Diz-se que o pintor 'comeu o gato'. A pintura precisa de um retoque.

CONTRA-PESO: Sistema usado em teatro para aliviar o peso das varas que prendem cenários, cortinas, pernas ou bambolinas.

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CONTRA-REGRA: elemento encarregado de cuidar dos cenários e objetos de cena, indicar as entradas e saídas dos atores, dirigir as movimentações dos maquinismos cênicos, distribuir horérios e informes.

CORDAS DE MANOBRA: Cordas usadas para montar a manobra que movimenta um cenário. Em geral são em número de 5, que prendem uma vara ou gambiarra ou americana.

CORDA COMPRIDA: Nome dado à corda mais distante de onde estão sendo puxadas as manobras.

CORDA CURTA: Nome dado a corda mais próxima do lugar onde estão sendo as manobras.

CORDA DO MEIO: Nome dado à corda que fica entre a comprida e a do meio.

CORTINA: Peça, geralmente em tecido, que resguarda o palco. Abre e fecha lateralmente, ou sobe e desce por mecanismo apropriado. Também chamada em teatro de 'pano-de-boca'.

CORTINA ALEMÃ: cortina teatral inteiriça, atada na parte superior a uma barra horizontal móvel, e que se eleva verticalmente para abrir a cena.

CORTINA A POLICHINELO: Cortina teatral, inteiriça, com um tubo na extremidade inferior, e que se abre ao ser levantada por duas cordas que se enrolam de baixo para cima.

CORTINA CORTA-FOGO: Cortina confeccionada em tecido anti-chamas para proteção contra incêndio. Uma vfariação desse equipamento é a 'porta com fogo', elaborada em material rígido com os mesmos propósitos.

CORTINA DE BOCA: cortina de boca de cena que caracteristicamente se movimenta nos sentidos laterais, fechando ou abrindo nas mudanças de atos, encerramentos ou aberturas das sessões.

CORTINA DE MANOBRA: Cortina leve, situada atrás do pano de boca e que é baixada quando uma troca rápida de cenário deve ocorrer sem interromper o espetáculo ou quando os atores, nas cenas de ligação, passam a representar no proscênio, diante dela.

CORTINA RÁPIDA: Abertura ou fechamento súbito do pano-de-boca para a obtenção de determinados efeitos cênicos. Pano rápido.

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COXIA: Nos palcos de teatro, espaço situado atrás dos bastidores. Pode ser ainda um assento móvel, normalmente com dobradiças, usado quando as poltronas normais já estão ocupadas. Uma espécie de cadeira improvisada.

CUBO: Denominação, característica de teatro e televisão, dada a um praticável de lados iguais, totalmente fechado.

CUTELO: Pregar um sarrafo 'de cutelo' é pregá-lo de pé, no sentido da sua grossura. O sarrafo pode ser utilizado deitado ou de cutelo.

D

DISCO GIRATÓRIO: Trata-se de um trecho de piso em forma de disco apoiado sobre o palco ou embutido nele (quando então é chamado de palco giratório.). Pode constituir-se de um único, grande, ou de dois ou três menores. É próprio para espetáculos com muitas mudanças de cena.

DIMMERS: Equipamento chave do sistema de iluminação cênica que possibilita o controle da intensidade de funcionamento dos refletores e seu acender e apagar, através da ligação de uma mesa de comando de iluminação cênica.

E

EDIFÍCIO TEATRAL: A arquitetura do teatro na sua totalidade: palco, platéia, administração, saguão de entrada, etc. Edifício construído especialmente para que existam condições ideais na encenação de peças, musicais, óperas, etc.

ELEVADORES: Divisões do piso do palco com movimentação para cima e para baixo. Pode alcançar toda a largura ou comprimento do palco, ou apenas parte deles; podem ser movimentadas juntas ou separadamente, sempre com espaços certos de parada, formando degraus acima ou abaixo do nível normal do palco. O controle pode ser manual, elétrico, hidráulico, etc. Existem elevadores que, além de subir e descer, possibilitam inclinação e montagem de rampas. Trata-se de mecanismo próprio dos palcos dos grandes teatros.

ESCADA: Elemento usado normalmente em composições de cenário, aparecendo ou não em cena. Quando não visível pelo público, chama-se escada de fuga. É usada como instrumento de montagem.

ESCADA DE CORDA: Também chamada de 'escada de circo'. Normalmente duas cordas laterais que fixam os degraus em madeira.

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Às vezes uma corda única cheia de nós, por onde sobem ou descem os atores.

ESCADA DE MARINHEIRO: Escada vertical aplicada diretamente sobre a parede, com ou sem proteção. Muito comuns em teatros mais antigos, não é recomendada para projetos novos, por questões de segurança.

ESCORAS: Todo tipo de armação para sustentar ou amarrar um elemento cenográfico: esquadros, cantoneiras, sarrafos, mãos francesas, etc.

ESPAÇO CÊNICO: Onde se dá a cena. Em teatros tradicionais coincide com o palco; em espaços alternativos pode chegar a abranger toda a sala.

ESQUADRO: Peça em madeira ou metal, própria para a fixação de tapadeiras ou painéis. Um L em ângulo reto, onde se fixa o lado maior da tapadeira e o lado menor no piso, com pregos ou simplesmente com peso.

F

FANTOCHE: Boneco geralmente feito de tecido e papier-machet, em cujo corpo, formado pela roupa, o operador esconde a mão, que movimenta por meio do dedo indicador a cabeça, e com o polegar e o médio, os braços.

FIGURINO: Vestimenta utilizada pelos atores para a caracterização de seus personagens.

FIGURINISTA: Aquele que cria, orienta e acompanha a feitura dos trajes para um espetáculo teatral. Deve possuir conhecimentos básicos de desenho, moda, estilo e costura.

FOSSO DE PALCO: Espaço localizado sob o palco, acessível por meio das quarteladas e alçapões, onde são instalados elevadores, escadas e outros equipamentos para efeitos de fuga ou aparição em cena.

FORRO ACÚSTICO: Nos teatros, os forros da platéia geralmente devem possuir propriedades acústicas apropriadas para a difusão e reflexão do som com o uso da sala em espetáculos musicais e de voz falada. Sua geometria e materiais componentes devem ser cuidadosamente calculados e especificados.

FOYER: Recinto adjacente a sala de espetáculos, para a reunião do público antes, nos intervalos ou depois do espetáculo.

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FRISAS: Em um teatro italiano com forma de ferradura, série de camarotes situados junto às paredes de contorno da sala, no nível da platéia.

FUGA: espaço destinado para as saídas de cena dos atores, muitas vezes por detrás de uma perna ou rotunda, ou mesmo por rampas e escadas em pontos não visíveis pelo público.

FUMAÇA: é utilizada para obter efeitos cênicos, tanto por parte da cenografia quanto da iluminação cênica, e deve ser produzida por efeitos químicos inodoros e não tóxicos, geralmente sendo feita a partir de fluidos especiais em máquinas específicas para produzi-la.

FUNDO NEUTRO: Nome dado ao pano de fundo, a rotunda, ou mesmo ao ciclorama, quando não tem nenhuma interferência de desenho ou elemento cênico.

G

GAMBIARRA: Vara de refletores e/ou luzes brancas ou de cores variadas, situadas uma ao lado da outra, ou na face interior da boca de cena, acima do arco do proscênio, ou do teto da platéia, a alguns metros de distância do palco, para iluminar a cena.

GALERIA: Nível localizado acima dos balcões, com assentos contínuos para os para os espectadores. Acompanha as paredes laterais e de fundo da sala de espetáculos.

GALHARUFA: Espédie de trote, apadrinhamento. Termo usado em tom de brincadeira jocosa, comum no meio teatral. O profissional veterano revela ao iniciante que a sua bem-aventurança no teatro depende de uma galharufa.

GANCHOS: São usados nos cenários, as vezes até improvisados, para pendurarem-se elementos cênicos, cordas, roupas, etc.

GARRA: Peça com várias opções de formato para fixação de refletores e outros equipamentos às varas de cenografia e iluminação cênica.

GELATINA: Folha de material transparente, geralmente de poliester ou policarbonato, posicionada em frente aos refletores para colorir ou filtrar luzes. Encontram-se disponíveis no mercado gelatinas de inúmeras cores, em diversos tons. Fundamental quando se deseja utilizar cor para desenhar a cenografia.

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GOBO: Disco em metal ou vidro para a projeção de efeitos luminosos, principalmente em refletores elipsoidais. Utilizados para marcamentos de luz e para utilizar cor para desenhar a cenografia.

GORNE: Um tipo de polia em madeira, geralmente em grande carretel, por onde passamos cordas para suspender ou abaixar elementos cênicos.

GORNE DE CABEÇA: Um gorne em tamanho maior e mais largo que o comum, de modo que possa receber todas as cordas que vêm dos outros gornes.

GIRAMPO: Em teatro é utilizado para a fixação de tecidos, papéis e emborrachados em painéis, sarrafos e tapadeiras. Utiliza-se um grampeador especial.

GIRAMPO ROSEIRA: Tipo de prego em forma de U, utilizado para a fixação de cantos de tapadeiras e outros encaixes coplanares.

GRELHA: Um tipo de segundo urdimento, situado um pouco abaixo do urdimento normal do palco. Muito comum em teatros europeus equipados para grandes óperas e pouco existentes no Brasil.

GROSSURA: Em cenografia, a dimensão da espessura, em grande parte das vezes, das paredes. É quase sempre ilusória, quase sempre em madeira ou tecido armado.

GUINCHO: Máquina constituída por um ou mais tambores presos a um eixo horizontal. Pode ser movimentada manualmente ou através de eletricidade, servindo para movimentar varas e outros equipamentos.

I

ILHÓS: Orifícios geralmente guarnecidos de aro metálico por onde se enfia uma fita ou cordão. Utilizado na confecção de figurinos e, em cenotécnica, para passagem dos cadarços de amarração de telões, cortinas e outras peças de vestimenta cênica.

ILUMINADOR: Aquele que faz a luz, cria efeitos, determina cores, afinação, acendimento de refletores e geralmente opera a mesa de luz de um espetáculo teatral.

L

LINÓLEO: Tapete de borracha especial colocado como forração do piso do palco, com função de proteção e/ou acabamento, também usado para amortecer o impacto de movimentos.

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LONGARINA: Espécie de americana ou poléia, mais comprida e mais estreita (na largura). São sempre colocadas no sentido longitudinal da estrutura. Pode ser substituída por um pontalete ou viga.

LUZ DE SERVIÇO: Luz usada quando se está montando um cenário ou trabalhando no palco fora do horário de espetáculo.

M

MACACO DE ROSCA: Elemento para sustentar plataformas e o piso do palco, sendo utilizado para a regulagem de altura das quarteladas e para permitir a abertura do fosso.

MACHO E FÊMEA: Tipo de união de peças de madeira. Geralmente, os pisos do palco são constituídos utilizando-se esse sistema.

MALAGUETA: Cada uma das pequenas varas de madeira ou ferro chanfrado nas extremidades, dispostas em série contínua nas traves da varanda, nas quais se amarram as cordas que sustentam os cenários do urdimento.

MANOBRA: Conjunto de cordas ou cabos de aço que pendem do urdimento, ode se fixam varas de cenário. O número de cordas ou cabos de aço em cada manobra varia de acordo com o tamanho e peso do cenário a ser suspenso, podendo chegar a até 7 cordas. Seu controle é manual ou elétrico.

MÃO FRANCESA: Estrutura triangular, de madeira ou metal, usada como recurso para sustentação de elementos cenográficos ou cenotécnicos.

MAQUETE: Também maqueta. Em teatro, é o cenário numa escala reduzida, tal que vai aparecer no palco quando da encenação.

MAQUIADOR: Aquele que caracteriza, geralmente facialmente, os personagens de um espetáculo teatral, segundo um texto e a concepção dada pelo diretor.

MAQUINISTA: Profissional encarregado da manipulação dos maquinismos de um teatro. Profissional que monta cenários.

MAQUINISTA DE VARANDA: Profissional encarregado do controle das manobras e demais equipamentos do urdimento. Seu trabalho é geralmente executado na varanda.

MAQUINÁRIA: Toda a estrutura dos maquinismos cênicos de palco de teatro. Varas manuais, contra-pesadas ou elétricas, elevadores, alçapões, quarteladas, manobras, pontes, etc.

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MÁSCARA: Reprodução, estilizada ou não, do rosto homano ou animal, esculpido ou montada em argila, cortiça, isopor, massas diversas, etc., guarnecida de texturas, cores e outros elementos, com que os atores cobrem o rosto ou parte dele na caracterização de seu personagem. É também a expressão fisionômica do ator, a qual reflete o estado emocional do personagem que ele interpreta.

MOLINETE: Elemento de uso manual com caixa, base, gorne, eixo e manivela. Utilizado para o movimento de varas de luz, cortinas, palcos, elementos giratórios, etc.

MONTA-CARGAS: Um tipo de elevador, grande e aberto, usado sempre em grandes teatros para transporte de cenários, geralmente do subsolo/fosso até o palco. Tipo de elevador usado na construção civil.

N

NÓ: Entrelaçamento feito no meio ou na extremidade de uma ou mais cordas.

NAVEGANTE: Prego fixado em ângulo diagonal na peça, nos casos em que não se tem acesso com o martelo para pregar-se perpendicularmente.

O

ORELHA: Peça fixada em dois trainés de forma alternada, para uso da corda de atacar em mudanças rápidas. São uilizadas para amarração de um painel ao outro.

P

PALCO: Em teatro é o espaço destinado às representações; em geral são tablados ou estrados de madeira que podem ser fixos, giratórios ou transportáveis. Os palcos assumem as mais variadas formas e localizações em função da platéia, que pode situar-se à frente dele ou circundá-lo por dois ou mais lados.

PALCO ALTO: Palco com uma altura acima do normal, que é de em média 90 cm, em que o espectador, sentado, tem o ângulo de visão prejudicado. Normalmente as primeiras fileiras são as mais afetadas.

PALCO BAIXO: Palco com altura abaixo do normal em que o espectador, sentado, tem o ângulo de visão em declive.

PALCO ELIZABETANO: Também chamado de Palco Isabelino, é aquele que tem o proscênio prolongado, com um segundo plano

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(muitas vezes coberto) onde existem algumas aberturas, tais como as janelas. Apareceu na Inglaterra no período de Sheakespeare, por isso também é chamado de Palco à Inglesa.

PALCO GIRATÓRIO: Palco cujo madeiramento não é fixo, mas sim movidos por mecanismos que permitem inúmeros e rápidos movimentos de cenários e vários outros movimentos cênicos. Palco raro no Brasil.

PALCO ITALIANO: Palco retangular, em forma de caixa aberta na parte anterior, situado frontalmente em relação à platéia, provido de moldura (boca de cena) e , geralmente, de bastidores laterais, bambolinas e cortina ou pano-de-boca, além de um espaço à frente da boca de cena, chamado proscênio. É o mais conhecido e utilizado no Brasil.

PANO-DE-FUNDO: Sinônimo de rotunda. Às vezes pode ser um outro pano, à frente da rotunda do palco.

PASSARELA: Em teatro, são geralmente construídas em estrutura metálica e posicionadas próximas do forro da platéia, para acesso se equipamentos e varas de iluminação (manutenção e afinação de refletores).

PERNA: Denominação dada ao bastidor que não é estruturado. Trata-se de um pano solto desde acima da boca de cena até o chão, para demarcar lateralmente o espaço cênico. Evita vazamentos de cena. Serve, as vezes, para regular a abertura de boca do palco.

PERSPECTIVA: Representação gráfica de objetos sobre uma superfície, geralmente plana, de forma a obter deles uma visão global mais ou menos próxima da visão real. Em teatro, muito usada pelos cenógrafos no projeto de cenografia de um espetáculo.

PESO: Objeto sólido, de ferro ou concreto, usado para fixação de cenários em alguns casos especiais e para fazer a contrapesagem de cenários.

PINTURA: Revestimento das superfícies dos cenários ou elementos de cena nas mais variadas formas, cores e texturas, também chamada pintura de liso.

PINTURA DE ARTE: É o tratamento da superfície: os efeitos dados para criar a atmosfera do cenário. O pintor de um telão é considerado um pintor de arte.

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PIZZA: Denominação, em teatro e televisão, dada a um praticável de forma circular, diferenciado do queijo por ter grande diâmetro e pequena altura.

PLANTA BAIXA: Em teatro, desenho que representa todas as particularidades de um projeto cenográfico.

PLATÉIA: Até o início desse século era, na grande maioria dos edifícios teatrais, o pavimento entre a orquestra ou o palco e os camarotes. Nos teatros de hoje, é a parte destinada a receber o público, que se acomoda em poltronas cadeiras, bancos ou arquibancadas.

POLEA: Parte transversal da estrutura de um praticável que junto com as americanas formam a base daquele. Tipo de treliça, geralmente em madeira, para apoio de pisos.

POLIA: Tipo de roldana usada para guiar os cabos de suspensão de uma vara de luz ou cenografia e outros equipamentos cenotécnicos.

PONTE: Passarela localizada no interior do palco, dividindo a caixa cênica no sentido paralelo à boca de cena.

PORÃO: Parte da caixa cênica situada abaixo do palco, para movimentação de maquinaria cênica ou como recurso cenográfico.

PRATICÁVEL: Estrutura geralmente em madeira com tampo firme, usada nas composições dos níveis dos cenários.

PROSCÊNIO: A frente do palco. Um avanço, normalmente em curva, que se projeta para a platéia. Algumas vezes é móvel, definindo o fosso de orquestra quando abaixado.

Q

QUARTELADA: Divisão do piso do palco em pranchas que podem ser removidas manual ou mecanicamente.

QUEIJO: Denominação dada a um praticável de forma circular, em teatro e televisão.

R

RAMPA: Praticável em desnível.

RECORTES: São feitos em chapas de compensado, papelão, duratex e outros materiais, estruturados ou não. Podem ser apoiados no piso do palco, presos em esquadros ou pendurados por tirantes.

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REFLETORES: Equipamentos para iluminação cênica, montados em varas, tripés ou posicionados no chão. Existem diversos tipos de refletores, e cada um serve a um propósito, apresentado características diferenciadas de facho, intensidade, definição de borda e alcance.

REGULADOR HORIZONTAL: Uma espécie de bambolina rígida que regula a boca de cena, onde se encontra juntamente e suspensa por um cabo de aço, através do movimento de subir e descer.

REGULADORES VERTICAIS: São dois bastidores móveis, geralmente correndo em trilhos, logo atrás da boca de cena. a movimentação lateral dos bastidores define a largura da boca de cena.

RIBALTA: Parte anterior do proscênio, limite do palco e platéia. São luzes dispostas nessa área ocultas do público por um anteparo horizontal.

RODA MALUCA: Rodízio de metal e fibra ou borracha que gira em torno do seu eixo, usada em praticáveis e elementos cênicos, permitindo a mudança de direção para quaisquer lados.

RODÍZIO: Elemento composto de roda e placa de aço, utilizado na construção de carros cênicos.

ROLDANA: Polia de metal para cabos de aço. recurso básico para as manobras.

ROMPIMENTO: Conjunto de pernas e bambolinas que mascara a cena, evitando vazamento das coxias e definindo a caixa preta em um palco italiano.

ROTUNDA: Pano de fundo, normalmente feito em flanela, feltro ou veludo, usualmente em linha reta, ao fundo do palco, delimitando a profundidade do espaço cênico.

RUA: espaços transversais do piso do palco, contínuos a partir da linha da cortina. Espaço entre pernas, formando corredores.

S

SACO DE AREIA Bolsa de tecido usada como contra-peso.

SAIA: arremate, sempre em tecido, de algumas cortinas, carros ou praticáveis de acordo com a estética adotada.

SAPATA: Base ou suporte para instalação de elementos verticais.

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SAPATILHA: Protetor para cabos de aço ou cordas. Também é um tipo especial de calçado usado por bailarinos e atores.

SARRAFO: Pedaço comprido de madeira de seção retangular, bastante utilizados pelos cenotécnicos na construção de outros elementos cênicos. Elemento básico na construção de cenários.

SERRALHERIA: Oficina para trabalhos em ferro. O trabalho é muito solicitado na execução de grandes projetos cenográficos.

SOFITA: Nome dado ao urdimento ou, mais geralmente, ao piso deste, onde são fixadas roldanas e outros equipamentos cenotécnicos.

T

TABLADO: espécie de palco improvisado a partir de uma estrutura de apoio, com tábuas criando o piso.

TAPADEIRA: uma espécie de bastidor, normalmente fechado em madeira. mais usado em televisão do que em teatro.

TAPETE: elemento da cenografia colocado sobre o piso. Usado também para absorver ruídos.

TALHO: Intervalo entre as tábuas ou perfis de piso do urdimento, para posicionamento de polias.

TAMPO: Folha de madeira colocada sobre as poleas e americanas.

TELÃO: Pano com pintura que, nos teatros, pende adiante do pano de boca. é manobrado em suspenso, verticalmente à grelha.

TOURNETE: Praticável circular, usado também como palco giratório.

TRAINEL: Um tipo de tapadeira ou bastidor, sempre armado com tecido ou lona esticada e pintado.

TRAQUITANA: Refere-se aos truques feitos e idealizados por cenógrafos e aderecistas.

TRANSPARÊNCIA: Tela transparente que cobre, total ou parcialmente, o palco segundo um plano vertical.

TRAVESSÃO: Sarrafo ou pedaço de madeira que une painéis entre si.

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TRAVAMENTO: Também amarração ou travação. É a estruturação do cenário, para que ele não se movimente.

TRAVE: Pedaço de madeira utilizado na sustentação ou reforço de uma estrutura.

TRILHO: Tipo de perfil onde correm rodízios ou carrinhos, cuja função é permitir o deslocamento das vestimentas cênicas.

TROCA DE TALHO: Ocorre quando há mudança das caixas de gorne ou de roldana, de um talho a outro, a fim de alterar o espaçamento.

U

URDIMENTO: Armação de madeira ou ferro, construída ao longo do teto do palco, para permitir o funcionamento de máquinas e dispositivos cênicos.

V

VARA: Madeira ou cano longitudinal preso no urdimento, onde são fixados elementos cenográficos equipamentos de luz e vestimentas cênicas. Sua movimentação pode ser manual.

VARANDA: Uma espécie de passarela que contorna todo o urdimento, às evzes, também atravessando-o, por onde circulam os cenotécnicos. Nesta também se amarram cordas, controlam-se contra-pesos, efeitos cênicos, etc.

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