Manual Rede Subterranea Copel

  • Upload
    rsmanga

  • View
    364

  • Download
    3

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    1/57

     

    COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

    DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO

    SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA

    PASTA: REDE SUBTERRÂNEA

    TÍTULO: REDE SUBTERRÂNEA DE DISTRIBUIÇÃO

    MÓDULO: ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DEPROJETOS COM REDES DE DISTRIBUIÇÃOSUBTERRÂNEAS EM VIAS PÚBLICAS

    Órgão emissor: HSED/DNGO  Número: 163807 

    MANUAL DEINSTRUÇÕES

    TÉCNICAS 

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    2/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    ÍNDICE

    1.  OBJETIVO ..................................................... ............................................................ ...........................................................4 

    2.  CAMPO DE APLICAÇÃO ......................................................... ........................................................... ..............................5 

    3.  TERMINOLOGIA................................................................................................................................................................5  

    4.  NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA..........................................................................................................10 

    5.  RESPONSABILIDADES....................................................................................................................................................12  

    6.  TIPOS DE SISTEMAS ...................................................... ........................................................... ......................................14 7.  LEVANTAMENTO DE DADOS PRELIMINARES E APRESENTAÇÃO DE PROJETO....................... ..................15 

    8.  PREVISÃO DE CARGAS E DIMENSIONAMENTOS..................................................................................................18 

    DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES: ........................................................ ........................................................... ........19 DIMENSIONAMENTO GERAL DE CONDUTORES: ........................................................ ........................................................... ........20 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS ALIMENTADORES PRIMÁRIOS: ........................................................ ......................................20 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS ALIMENTADORES SECUNDÁRIOS: .........................................................................................22 

    9.  ELEMENTOS DO PROJETO CIVIL...............................................................................................................................24 

    DUTOS........................................................................................................................................................................................24  

    TAMPAS DE

    FERRO FUNDIDO

    ......................................................................................................................................................25  FITA OU MALHA DE ALERTA ........................................................................................................................................................26  MARCOS OU INDICADORES DE REDE...........................................................................................................................................26  CAIXAS ......................................................................................................................................................................................26  

    10.  ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE MÉDIA TENSÃO.......... ...............................................29 

    TRANSFORMADORES:.................................................................................................................................................................29  CHAVES DE OPERAÇÃO EM CARGA ............................................................................................................................................30  INTERRUPTORES TRIPOLARES SUBMERSÍVEIS ............................................................................................................................30  ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS E EMENDAS:.............................................................................................................................31  PARA RAIOS ...............................................................................................................................................................................32  CONDUTORES.............................................................................................................................................................................32  INDICADORES DE FALTA..............................................................................................................................................................33  

    TERMINAÇÕES DE MÉDIA TENSÃO (MUFLAS)..............................................................................................................................34  11.  ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE BAIXA TENSÃO.............................. ............................35 

    QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO PEDESTAL (QDPS)........................................................................................................................35  CONDUTORES.............................................................................................................................................................................35  CONECTORES .............................................................................................................................................................................36  BARRAMENTOS MÚLTIPLOS ISOLADOS ......................................................................................................................................37  FUSÍVEIS PARA BAIXA TENSÃO....................................................................................................................................................39  

    12.  ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO - DIVERSOS ..................................................... ..................40 

    SUPORTES...................................................................................................................................................................................40  ILUMINAÇÃO INTERNA ...............................................................................................................................................................40  

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    3/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    QUADROS...................................................................................................................................................................................40  

    SISTEMA DE BOMBEAMENTO AUTOMÁTICO DE ÁGUA .................................................................................................................41  VENTILAÇÃO FORÇADA .............................................................................................................................................................43  PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE CIRCUITOS ................................................................................................................................43  

    13.  ATERRAMENTOS........................................................ ........................................................... ......................................44 

    14.  ELABORAÇÃO DE PROJETOS..................................................................................................................................46 

    PROTEÇÃO DE SISTEMAS SUBTERRÂNEOS..................................................................................................................................46  TRAÇADO DA REDE ....................................................................................................................................................................47  CONTINGÊNCIAS NA MÉDIA TENSÃO..........................................................................................................................................48  CONTINGÊNCIAS NA BAIXA TENSÃO ..........................................................................................................................................49  LOCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ...........................................................................................................................................49  COMPARTILHAMENTO E USO DE INFRA-ESTRUTURA ...................................................................................................................49  

    15.  MIGRAÇÃO DOS CONSUMIDORES.........................................................................................................................54 

    16.  VALORES DE UNIDADES DE SERVIÇO (US) PARA PROJETO...........................................................................56 

    17.  LISTA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................................... .........................................................56 

    18.  MÓDULOS DE PROJETOS E ORÇAMENTOS ......................................................... ...............................................56 

    19.  SIMBOLOGIA PARA PROJETOS............................................................ ........................................................... ........56 

    20.  ANEXO - EXEMPLOS DE ATENDIMENTO...................................................................................................... ........56 

    21.  QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO...........................................................................................................57 22.  APROVAÇÃO ...................................................... ............................................................ ...............................................57 

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    4/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    1. OBJETIVO

    O presente manual de instruções tem como objetivo definir os procedimentos ecritérios básicos adotados pela Companhia Paranaense de Energia - COPEL, em suaárea de concessão, para arquitetura, elaboração, cálculos e detalhamento de redes dedistribuição subterrâneas.

    São abordados aspectos de construção civil e montagem eletromecânica.

    Este manual é consoante com as normas brasileiras representadas pelas normas daABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, as normas regulamentadoras – NR’s

    do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, as normas técnicas da COPEL – NTC’s.Na falta de normas nacionais específicas deverão ser consideradas as normas

    internacionais IEC e ANSI e outras reconhecidas.

    O projetista da rede deverá utilizar as melhores técnicas, assim como, deverá tomartodos os cuidados e providências para que o projeto se dê dentro dos bons preceitos daengenharia e da ética profissional, preservando o bem estar público, a qualidade dosmateriais aplicados e o meio ambiente.

    Os projetos poderão ser elaborados pela COPEL ou contratados, sendo por

    empreiteiras cadastradas com contratos vigentes. Estes projetos também poderão sercontratados por terceiros, entretanto a empresa responsável pela elaboração do projetodeverá ser cadastrada na COPEL e regularmente inscrita no Cadastro de Fornecedoresda COPEL, com habilitação no item 90.04.008.000, qualificação técnica tipo “A”.

    Para projetos contratados a COPEL fornecerá relatórios das UnidadesConsumidoras do WEBGEO e as plantas cadastrais do GEOPROCESSAMENTO.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    5/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    2. CAMPO DE APLICAÇÃO

    O presente manual se aplica redes de energia elétrica de alta e baixa tensãosubterrânea, nas tensões padronizadas 127/220V e 12/20kV, localizadas dentro da áreade concessão da Copel.

    Para redes a serem instaladas em parcelamentos de solo, sejam com ruasdeclaradamente públicas ou condomínios particulares, se faz necessário consultar oManual de Instruções MIT Nº 163805 – Critérios para Elaboração de Projetos de RedeSubterrânea em Condomínios e Loteamentos Horizontais.

    Este manual não se aplica às redes com tensão maior que 13,8kV nem a linhas detransmissão subterrâneas.

    3. TERMINOLOGIA

    ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

    ART: Anotação de Responsabilidade Técnica. A ART é um instrumento legal,necessário à fiscalização das atividades técnico-profissionais, nos diversosempreendimentos sociais. De acordo com o Artigo 1º da Resolução nº 425/1998, doCONFEA, “Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de

    quaisquer serviços referentes à Engenharia, Arquitetura e Agronomia ficam sujeito aAnotação de Responsabilidade Técnica (ART), no Conselho Regional em cuja jurisdiçãofor exercida a respectiva atividade”.

    Instituída também pela Lei Federal n.º 6496/1977, a ART caracteriza legalmente osdireitos e obrigações entre profissionais e usuários de seus serviços técnicos, além dedeterminar a responsabilidade profissional por eventuais defeitos ou erros técnicos.

    Aterramento: Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra.

    Caixa de passagem tipo XA, Delta ou RA: Caixa de concreto ou alvenaria comvolume interno maior que 8m³ equipado com tampa de ferro, instalada ao longo da rede

    subterrânea para facilitar a instalação dos condutores e abrigar emendas e derivações,tanto na média tensão quanto na baixa tensão. Também onde são instaladosequipamentos como indicadores de defeito e barramentos submersíveis de baixa tensão.

    Caixa Tipo EG ou Mini poço de inspeção: Caixa de concreto ou alvenaria comvolume interno até 8m³ .Estrutura construída em concreto ou alvenaria ao longo da redepara possibilitar a passagem dos condutores e eventualmente a montagem debarramentos submersíveis de baixa tensão.

    Câmara transformadora: Estrutura de concreto, sob a superfície do solo, com

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    6/57

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    7/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Indicador de Defeito em cabos subterrâneos: Equipamento utilizado em cabos deenergia, com o objetivo de prover indicação (luminosa, local ou remota), caso umacorrente de defeito (curto circuito) circule através dele.

    Interessado: Vide empreendedor. 

    Limite de propriedade: É a demarcação oficial que separa a propriedade do clienteda via publica (área do condomínio) e dos terrenos de terceiros.

    Loteamento: Subdivisão de uma gleba (área) em lotes, destinados a edificações,com abertura de novas vias de circulação e de logradouros públicos ou de ampliação,

    modificação ou prolongamento dos existentes. 

    Malha de Aterramento ou Sistema de aterramento: Sistema de aterramentointerligado para garantir a proteção de curto-circuito entre fase-terra provocado pordefeitos no sistema aéreo ou falha na isolação dos condutores subterrâneos etransformadores. Ligação intencional de baixa impedância com a terra.

    MIT : Manual de Instruções Técnicas COPEL 

    Mole : Termo utilizado para designar barramento geral do transformadorsubterrâneo. Também chamado de barra de BT 

    NBR : Norma Brasileira Registrada. 

    NR : Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego. 

    NTC : Norma Técnica COPEL.

    Ponto de Entrada: Ponto onde a linha de energia entra na edificação. 

    Ponto de Entrega: Ponto de conexão do sistema elétrico da COPEL com a

    instalação elétrica da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite deresponsabilidade do fornecimento da concessionária.

    Poste de transição: Poste destinado a conversão do sistema aéreo para o sistemasubterrâneo.

    Quadro de Distribuição Pedestal (Q.D.P.): Quadro de distribuição de energiacomposto por barramentos, isoladores e chaves secionadoras fusíveis verticaisdestinadas à manobra e proteção de circuitos secundários.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    8/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Ramal: Derivação ou trecho secundário de rede, do qual são conectados os

    transformadores e consumidores.

    RDA: Rede de Distribuição Aérea

    RDM: Terminologia utilizada para barramento múltiplo isolado de baixa tensão

    RDS: Rede de Distribuição Subterrânea

    Rede de Iluminação Pública ou rede de iluminação das vias internas: É oconjunto de condutores, braços, equipamentos e luminárias, que tem por objetivo proverde iluminação a vista publica. 

    SED: Superintendência de Engenharia da Distribuição; 

    SOT: Superintendência de Obras da Transmissão; 

    Tampa de Ferro Fundido: Confeccionada em liga metálica de alta resistência,localizada na parte superior da entrada de acesso as caixas, com a finalidade deproceder a abertura e fechamento do local, bem como resistir as solicitações de cargasobre o mesmo.

    Terminação Desconectável: Conjunto de acessórios, isolados e blindados, paraconectar eletricamente um condutor de potencia isolado a um equipamento ou realizarderivações e emendas na rede, projetadas de tal maneira que a conexão elétrica possaser facilmente estabelecida ou interrompida. Poderá ser operado com tensão(LOADBREAK) ou sem tensão (DEADBREAK).

    Terminação Externa ou Mufla: Material específico utilizado como terminal externode trecho subterrâneo, que permite a interligação do condutor isolado subterrâneo demedia tensão com condutores nus ou protegidos.

    Subestação Compacta Subterrânea em Pedestal: Equipamento normalmente

    composto de invólucro metálico para abrigo de transformador para distribuição até apotência de 100kVA (a óleo ou seco), chave de manobra e proteção e chavesseccionadoras para proteção e manobra de baixa tensão. Esse equipamento é própriopara instalação em áreas de circulação de pedestres pois é testado a prova de explosõesinternas.

    Transformador Pedestal de Distribuição: Transformador de distribuiçãoblindado ou selado, para utilização ao tempo e instalado sobre uma base de concreto.Este transformador não é próprio para instalação em áreas de circulação de pedestres.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    9/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Transformador em poste: Opção utilizada para transformação de energia,

    normalmente localizada em esquinas ou locais apropriados, quando houver conveniênciatécnica.

    Tronco: Trecho de rede principal ao sistema, do qual derivam os ramais quealimentam os consumidores.

    Unidade Consumidora: Conjunto de instalações e equipamentos elétricoscaracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, commedição individualizada e correspondente a um único consumidor. 

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    10/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    4. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

    Na Aplicação deste manual, se faz necessário consultar:

    ABNT-NBR-14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão. ABNT-NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. ABNT-NBR-9511 - Cabos Elétricos - Raios Mínimos de Curvatura ABNT-NBR-14787 - Espaços Confinados: Prevenção de Acidentes ABNT-NBR-14606  - Postos de serviço – Entrada em espaços confinados;ABNT-NBR-10068 - Folha de Desenho – Lay out e dimensõesABNT-NBR-10160 - Tampas de ferro fundido

    IEC 60949 - Calculation of Thermally permissible short-circuit rents, takinginto account non-adiabatic heating effects.

    IEC 7910  – Áreas Classificadas;

    NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR 17 - Ergonomia NR 15  – Atividades e Operações Insalubres NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados NR 16 - Atividades e Operações Perigosas 

    NTC 841050  – Projeto de Iluminação Pública, NTC 841001  – Projeto de Redes de Distribuição Urbana, NTC 841005  – Desenhos de Redes de Distribuição, NTC 841100  – Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida, NTC 841200  – Projeto de Redes de Distribuição Secundária Isolada,NTC 848500/688  – Montagem de Rede de Iluminação Pública, NTC 850001  – Dimensionamento de Estruturas, NTC 855000/190  – Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida, NTC 855210/324  – Montagem de Rede de Distribuição Secundária Isolada, NTC 856000/830  – Montagem de Redes de Distribuição Aérea, NTC 857000/094  – Estruturas de Redes para Atendimento a Edifícios de Uso

    Coletivo, NTC 858000/156  – Montagem de Equipamentos Especiais, NTC 900100  – Projetos de Entrada de Serviço – Critérios de apresentação NTC 901110  – Atendimento a Edificações de Uso Coletivo NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição, NTC 903100 - Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição, NTC 901115  – Atendimento a praças públicas. NTC 163614  – Fornecimento Provisório NTC 900600  – Instrução para cálculo de demanda em edifícios de uso coletivo NTC 917015  – Terminais de compressão maciços para condutores flexíveis 

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    11/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    NTC 917010  – Eletrodutos de aço carbono 

    NTC 810082  – Transformador PedestalNTC 813683 - Duto Corrugado Flexível para Instalação Subterrânea.NTC 815028 - Cabo Isolado de Alumínio 50mm² NTC 815052 - Cabo de Alumínio Isolado 12/20kV NTC 813810 - Duto Corrugado em Barras de 6 metros para Instalação

    SubterrâneaNTC 818200 - Barramento múltiplo isoladoNTC 810083 - Tampões de Ferro Fundido – Especificação Técnica. NTC 810091 - Acessórios Desconectáveis – Especificação Técnica. NTC 810092 - Quadro de Distribuição Pedestal – Especificação Técnica. NTC 810093 - Painel Pedestal de Emendas . 

    NTC 810094 - Cubículos para Redes Subterrâneas NTC 810095 - Interruptor Tripolar SubmersívelNTC 810096 - Termômetro e Manovacuômetro para Transformadores NTC 810097  – Quadro de comando e automação para câmaras subterrâneas 

    MIT 162401  – Proteção de rede de distribuição contra sobretensões. MIT 162501/03  – Proteção de Redes de Distribuição contra sobrecorrentes. MIT 162601  – Projeto e Construção de Redes de Distribuição por Particular. MIT 163002  – Avaliação Técnica de Empreiteiras MIT 163001  – Retenção de Documentos, MIT 163104  – Aterramento em redes de distribuição MIT 163101  – Procedimentos para Execução de Obras, MIT 163105  – Manutenção e Pequenas Extensões de RD subterrânea, MIT 163108  – Atividades de Construção de Redes,MIT 163802 - Montagem de Acessórios Desconectáveis para Cabos Isolados

    15kV MIT 163803 - Projeto e Construção de Rede primária subterrânea 15kV MIT 163804 - Projeto e Construção de Rede secundária subterrânea MIT 163805 - Critérios pára elaboração de projetos de Rede subterrânea em

    condomínios e loteamentos Horizontais MIT 163806 - Programa e Permissão de Entrada em Espaços Confinados nas

    Redes Subterrâneas de Distribuição de Energia MIT 163808 - Atividades de Construção de Redes Subterrâneas MIT 163810 - Levantamento Cadastral de Dados de Consumidores e Cargas

    Para Elaboração de Projetos de Redes de DistribuiçãoSubterrâneas em Vias Públicas. 

    MIT 163811 - Condições Gerais para Empreendimentos por Particular comRedes de Distribuição Subterrâneas. 

    ETC-BDT/001 - Buchas Desconectáveis – Especificação Técnica. ETC-REL/001 - Religadores Automáticos 13,8kV – Especificação Técnica. ETC-IND/001 - Indicadores de Defeito em Cabos Subterrâneos de Redes

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    12/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Primárias de Distribuição 

    ETC-CTS/001  – Chaves tripolares submersíveis de operação sob carga ETC-TSR/001  – Transformador submersível para redes radiaisETC-CPE/001  – Cubículo a prova de explosão para transformadores; Placa de identificação para RDS  – Especificação Técnica 

    00000-45310-0001/69 – Especificações Técnicas de Materiais para Obras Civis parainfra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas. 

    00000-45310-0002/48 – Especificações Técnicas de Serviços para Obras Civis parainfra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas. 

    Resolução ANEEL 414/2010

    As siglas acima se referem a:

    ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.IEC - Internacional Eletric Code;NBR - Norma Brasileira Registrada.NR - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.NAC – Norma Administrativa COPELIAP – Instrução Administrativa de procedimentoNTC - Norma Técnica Copel

    ETC - Especificação Técnica COPEL;

    Em caso de dúvida ou omissão prevalecem, nesta ordem:

    1º - Este manual de Instruções;2º - As normas citadas neste item.

    5. RESPONSABILIDADES

    Do(s) responsável(is) técnico(s):

    Os engenheiros ou técnicos ou responsáveis técnicos pelos estudos, projetoselétricos e civis, deverão considerar a aplicação das melhores técnicas disponíveisrecomendadas pelas normas vigentes em suas versões mais atualizadas,independentemente da atualização deste e se comprometem desde a apresentaçãoda ART a responder todas as solicitações da COPEL durante as fases de projeto,construção, bem como, após a energização destas instalações.

    Os responsáveis técnicos responderão, respectivamente à sua participação noprojeto , solidariamente com o empreendedor por quaisquer erros decorrentes de falhade construção, super ou subdimensionamento.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    13/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    COPEL:

    A COPEL não se responsabiliza pelo uso indevido deste, bem como, porquaisquer erros de projeto, mesmo que o projeto tenha sido analisado e aprovadopelos seus técnicos.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    14/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    6. TIPOS DE SISTEMAS

    Os tipos de sistemas de distribuição subterrânea de energia elétrica adotados pelaCOPEL poderão ser classificados:

      Rede Tipo Reticulada ou Network: Sistema de mais alta confiabilidadena baixa tensão, pois os alimentadores trabalham com uma malhainterligada de baixa tensão em paralelo. Utilizam equipamentos especiaiscomo Protetor de rede e relé protetor de rede. Pode ser configurável emreticulado normal, mini reticulados e atendimento em SPOT. Sistemasomente projetado na região central de Curitiba em pequenas ampliações

    e atendimento a consumidores.  Rede Radial com recursos para áreas urbanas com equipamentos em

    câmaras subterrâneas:  Sistema de média e baixa tensão radial, comrecursos a serem definidos, com transformadores instalados em câmarassubterrâneas. Os recursos serão 2 ou mais transições ou pontos dealimentação da rede aérea. Estes pontos poderão ter futura automação daCOPEL;

      Rede Radial com recursos para áreas urbanas com equipamentos empedestal (ou semi-enterrados):  Sistema de média e baixa tensão radial,

    com recursos a serem definidos, com transformadores instalados emcabines padrão IEC a prova de explosão ou transformadores em áreasparticulares. Os recursos serão 2 ou mais transições ou pontos dealimentação da rede aérea. Estes pontos poderão ter futura automação daCOPEL;

      Redes híbridas ou mistas: Sistema com rede de média tensão aérea ousubterrânea com transformadores em poste e rede de baixa tensãosubterrânea.

      Saídas Subterrâneas de subestações:  Sistema projetado para

    possibilitar a interligação de subestações abrigadas com a rede dedistribuição aérea. Ou mesmo quando há impossibilidade da saída denovos alimentadores aéreos da subestação.

      Travessias em trechos subterrâneos em rede aérea: Esses locaisnormalmente são: travessia de linha férrea, rodovia, ponte, viaduto, linhasde transmissão e outros obstáculos. Também utilizadas em trechos deavanço das marquises dos edifícios sobre a rede aérea ou em áreas degrande albaroamento de postes;

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    15/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

      Redes Especiais:  Travessias de pontes, redes subaquáticas, redes em

    áreas de preservação ambiental e redes subterrâneas em área rurais.

      Condomínios com redes subterrâneas: Redes internas de condomíniosou loteamentos com parcelamentos de solo. Neste caso não serãopermitidos transformadores abrigados em câmaras subterrâneas.

    7. LEVANTAMENTO DE DADOS PRELIMINARES E APRESENTAÇÃO DE PROJETO

    Ao se iniciar um projeto de Rede de Distribuição Subterrânea, deverão ser obtidos

    dados e informações necessários à sua elaboração. Para tal deve-se seguir o MIT163810.

    Para tal se faz necessário percorrer um caminho que inicia desde as primeirasconcepções, ou seja, com o objetivo do interessado.

    Dentre as diversas etapas e dados necessários, citamos:

      Estudos preliminares;  Disjuntor Geral dos agrupamentos das unidades consumidoras (ver NTC

    901100);

      Demanda individual das unidades consumidoras;  Divisão dos lotes;  Local da entrada de serviço e indicação qual poste a unidade consumidora

    está ligada (caso de conversão de redes);  Características do projeto;  Planejamento básico;  Planos e projetos existentes;  Plantas cadastrais;  Crescimento vegetativo;  Estimativa de demanda;  Integração com outros projetos (iluminação pública, calçamento,

    acessibilidade para os PPNEs, equipamentos urbanos, outras concessionáriase permissionárias);

    * Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais.

    O projeto executivo deverá ser elaborado de acordo com as normas brasileirasrepresentadas pelas normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, asnormas regulamentadoras – NR’s do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, asnormas técnicas da COPEL – NTC’s, as Especificações Técnicas da COPEL – ETC’s, asnormas da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia - ABRADEE, asResoluções Normativas da ANEEL e, outras normas internacionais particularizados para

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    16/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    o sistema da COPEL.

    O projeto executivo detalhado apresentado deverá ser encaminhado e aprovadopela COPEL, contendo no mínimo os itens descritos abaixo:

    a) Memorial Descritivo;b) Planta de Situação;c) Planta de implantação Geral;d) Cálculos estruturais de caixas (quando aplicável);e) Diagramas unifilares de rede primária e secundária;f) Documento de migração dos consumidores;g) Detalhes de encaminhamento dos cabos nas caixas maiores que 1,70m²;

    h) Detalhes construtivos de emendas e conexões de rede primária e secundária,caso necessário;

    i) Detalhes de instalação de câmaras transformadoras e instalações auxiliares j) Detalhe das estruturas de transição (subida / descida dos cabos), na média e

    na baixa tensão;k) Projeto executivo de lançamentos dos cabos (localização das praças de

    lançamento tamanho das bobinas, métodos de lançamento, etc.)l) Corrente elétrica nos cabos, demanda, carga dos transformadores, quedas de

    tensão e outras informações julgados necessários, diagrama de impedâncias,etc;

    m) Compatibilização do projeto com o projeto das demais concessionárias;n) Cronograma detalhado de execução;o) ART assinada e recolhida do engenheiro responsável pelo projeto;

    Na elaboração dos projetos deverão ser levados em consideração:

      Planta de situação, quando aplicável;  Plantas básicas na escala 1:500 contendo logradouros públicos

    (ruas, praças, calçadas, canteiros centrais, ilhas e outros);  Cada um dos projetos básicos (primário, secundário e civil) deve

    ser feito em planta exclusiva;

      Os projetos de implantação geral (primário, secundário e obras civis)devem ser desenvolvidos sobre uma mesma planta básica;  Simbologia para representação gráfica.

    Nota: Deve constar do memorial descritivo as “Anotações de ResponsabilidadeTécnica – ART” e cópias da “Carteira de Registro do CREA” dos profissionais técnicosresponsáveis pelos projetos elétrico e civil. Para a empresa executora, também deve serapresentada a Certidão de Registro naquele Conselho.

    Na apresentação do projeto à COPEL, o interessado deverá, obrigatoriamente, tomar

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    17/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    as seguintes providências:

      Constar na legenda da planta o logotipo da empreiteira contratada, não sendoaceito, em hipótese alguma, o logotipo da COPEL;

      Apresentar a correspondente relação de material de rede do projeto, atravésde micro e macro-módulos padronizados na COPEL (arquivos do GD-OBRASou GD-MOD);

      As listas de materiais e mão de obra dos projetos civis e elétricos comfinalidade de ligação de consumidores,  deverá ser desenvolvidoseparadamente.

    As Plantas de implantação geral deverão conter:

    Deverá ser apresentada contendo:

      Localização e numeração de todas as caixas;  Indicação e detalhes de todos os bancos de dutos;  Identificação do equilíbrio de fases;  Localização das derivações e emendas;  Localização dos barramentos múltiplos submersíveis de BT (RDM);  Indicação do tipo, bitola e número de condutores primários e secundários;  Nome de ruas, rios e outros acidentes geográficos;  Tipo e capacidade de todos os transformadores;  Indicação de Chaves de transferência, cubículos e interruptores submersíveis;

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    18/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    8. PREVISÃO DE CARGAS E DIMENSIONAMENTOS

    O projetista será o responsável pela previsão de cargas dos consumidores que seráadotada no dimensionamento da rede de distribuição.

    Nota: O dimensionamento das demandas não poderá ser inferior aos calculadosabaixo, ficando a critério do projetista definir valores de demanda superiores.

    Deverão ser previstas as cargas de um circuito pelo do relatório UnidadeConsumidora no WEBGEO, através da demanda dos consumidores. Para lotes vaziosconsiderar, conforme tabela 1:

    Área do lote (m²) kVA

    Até 400 35

    Entre 401 e 1000 75

    Acima de 1000 150

    Tabela 1

    O levantamento de cargas do WEBGEO deverá levar em consideração o período

    levantado visando considerar as cargas do período de verão, onde normalmente severificam as maiores demandas do sistema:

    Período que foirealizado o

    levantamento

    Fatormultiplicador

    Março e abril 1,10

    Maio e junho 1,20

    Julho a outubro 1,25

    Novembro a Março 1,20

    Tabela 2

    Deverá ser considerada, ainda, a existência de cargas especiais no circuito,conforme a NTC 841001 - Projeto de Redes de Distribuição Urbana.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    19/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Dimensionamento de Transformadores:

    Para determinar o transformador do circuito deverá ser calculada a demanda total daseguinte forma:

    n = Período (10 anos);i = Taxa de crescimento (%) – Dados da área de Mercado e Regulação,

    acrescido de 30%;C = Carga do circuito (kVA);Ct = Carga com taxa de crescimento (kVA);

    Pt = Potência do transformador (kVA);T = Transformador.

    Ct Pt T 

    iC Ct   n

    ≥+=

    +×=

    %12

    )1( 

    Desta forma, o transformador deverá ter, no mínimo, uma potência de 12% acima dacarga com a taxa de crescimento.

    Nota: De acordo com estudos e experiência da COPEL de conversão de rede aéreapara rede subterrânea, foi considerado o período de 10 anos, a fim de obter a saturaçãode cargas na região.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    20/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Dimensionamento geral de condutores:

    n = Período (10 anos)i = Taxa de crescimento (%) – Dados da área de Mercado e Regulação,

    acrescido de 30%;;C = Carga do circuito (kVA);Ct = Carga com taxa de crescimento (kVA);I = corrente total do circuito (A).

    3220

    )1(

    ×

    =

    +×=

    Ct  I 

    iC Ct   n

     

    Para o cálculo de queda de tensão será utilizada a seguinte equação:

    V k d Ct vQ

      1])(100[)(   ××××=  

    Q = Queda de tensão (V);Ct = Demanda (kVA)*d = Distância (km);

    k = Coeficiente de queda de tensão do cabo (V/A x km);V = Tensão da rede (kV).

    IMPORTANTE: *Para efeitos de cálculo de queda de tensão do último trecho docircuito (Barramento RDM ao Consumidor de BT) multiplicar a carga doconsumidor por 2.

    Dimensionamento dos Ramais Alimentadores Primários:

    Os condutores padronizados, de alumínio (CA) e classe de isolação 12/20kV,deverão ser dimensionados para a pior condição, ou seja, a mais crítica de instalaçãopara efeito de dimensionamento do cabo. Entendo-se como a mais crítica, aquelas quereduzem ao máximo a capacidade de condução de corrente e elevam ao maior índice dequeda de tensão unitário do cabo, de acordo com as formas de instalação pretendidas ouprojetadas.

    Os condutores deverão ser dimensionados levando-se em conta também os cálculosde curto circuito, seletividade e coordenação. Caso seja necessário, deverá ser alterara abitola da blindagem do condutor em função de cálculos de proteção.

    No dimensionamento dever-se-á considerar o fator de carga 100% para definição dacapacidade máxima.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    21/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    A corrente máxima admissível nos condutores primários, não deve exceder a

    capacidade máxima de condução de corrente dos cabos e dos acessórios isoladosdesconectáveis para cabos da classe 200 A e 600A.

    Os condutores primários, quando constituírem parte integrante do ramal primário deconsumidores com fornecimento em tensão primária de distribuição, serão de alumínio.

    No final do circuito primário interno das instalações de um condomínio particular, paracálculo da queda de tensão considerada desde a derivação com a rede aérea, seráadmitido o valor máximo de 1,5% para configuração normal da rede e 2% paraconfiguração em manobra.

    O circuito primário interno não poderá ter comprimento superior a 1.500 metros comconfiguração de atendimento NORMAL radial. Quando o comprimento exceder, aodefinido acima, o projetista deverá dividir o circuito em dois trechos radiais e prever achave de interligação, com pelo menos duas vias. Deverá ser considerada para efeito delimitação a queda de tensão máxima obtida na rede manobrada.

    Nº DE CIRCUITOS NOBANCO DE

    DUTOS*

    CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABOISOLADO XLPE

    AL 50mm2 – 12/20 kV [ A ] *

    01 100

    02 8803 8104 73

    Nº DE CIRCUITOS NOBANCO DE

    DUTOS*

    CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABOISOLADO XLPE

    AL 185mm2 – 12/20 kV [ A ] *

    01 20702 18203 16804 151

    Nº DE CIRCUITOS NO

    BANCO DEDUTOS*

    CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABO

    ISOLADO XLPEAL 400mm2 – 12/20 kV [ A ] *

    01 30602 26903 24704 223

    Tabela 3

    *Considerando circuitos a plena carga fator de carga 100%* *Considerando cabos em eletrodutos enterrados.

    Para dados de queda de tensão, consultar tabelas de fabricantes

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    22/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Dimensionamento dos Ramais Alimentadores Secundários:

    Os condutores padronizados, de alumínio (CA) e classe de isolação 0,6/1kV. Para odimensionamento da baixa tensão se faz necessário os cálculos de queda de tensãodetalhados por circuito e por consumidor.

    No final do circuito, para cálculo da queda de tensão considerada desde a derivaçãocom a rede aérea, será admitido o valor máximo de 5% para configuração normal darede e 7% para configuração em manobra.

    TIPO DE CABO CORRENTE MÁXIMAADMISSÍVEL NO CABO

    [A]*

    QUEDA DE TENSÃOUNITÁRIA [V/A.km]*

    Aluminio XLPE 25mm² 78 1,477Aluminio XLPE 70mm² 138 0,603Aluminio XLPE 120mm² 186 0,385Aluminio XLPE 185mm² 236 0,281Aluminio XLPE 240mm² 272 0,236Aluminio XLPE 300mm² 308 0,209

    Cobre XLPE 10mm² 61 3,552Cobre XLPE 16mm² 79 2,269Cobre XLPE 35mm² 122 1,085Cobre XLPE 95mm² 211 0,457

    * Para a condição de cabos em dutos enterrados.**Considerando o sistema em trifólio ou quadrifólio.Para características diferentes destas consultas a NBR 5410.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    23/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Dimensionamento dos Ramais de Consumidores:

    O dimensionamento dos ramais para as unidades consumidoras seguirá aos padrõesabaixo, com exceção nos casos que se verifique a demanda máxima da unidadeconsumidora mais que 75% da capacidade do disjuntor geral. Para estes casos deveráser calculado conforme dimensionamentos da NBR 5410 e cálculos de queda de tensão,bem como deixar um duto ou eletroduto de reserva.

    Entrada de Consumidor Duto corrugado e Eletroduto deentrada

    Condutor

    Até 1#50A 75mm Cobre XLPE 1#10mm²(10mm²)Até 2#50A 75mm Cobre XLPE 2#10mm²(10mm²)

    75mm Cobre XLPE 4#16mm² multipolarAté 3#50A75mm Alumínio XLPE 4#25mm² multipolar75mm Cobre XLPE 4#16mm² multipolarAté 3#70A75mm Alumínio XLPE 4#25mm² multipolar75mm Cobre XLPE 4#35mm² multipolarAté 3#100A75mm Alumínio XLPE 4#70mm² multipolar75mm Cobre XLPE 4#35mm² multipolarAté 3#125A75mm Alumínio XLPE 4#70mm² multipolar

    Até 3#150A 100mm Cobre XLPE 4#95mm² multipolarAté 3#200A 100mm Cobre XLPE 4#95mm² multipolarAté 3#300A 100mm Alumínio XLPE 3#185mm²(185mm²)Até 3#400A 2x100mm Alumínio XLPE 3#120mm²(120mm²)Até 3#600A 2x100mm Alumínio XLPE 2x[3#185mm²(185mm²)]

    Até 3#900A 3x100mm Alumínio XLPE 3x[3#185mm²(185mm²)]Até 3#1200A 4x100mm Alumínio XLPE 4x[3#185mm²(185mm²)]

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    24/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    9. ELEMENTOS DO PROJETO CIVIL

    Para maiores detalhes e técnicas construtivas, ver os documentos:

    83126-45310-0001 – Especificações Técnicas de Materiais para Obras Civis parainfra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas. 

    83126-45310-0002 – Especificações Técnicas de Serviços para Obras Civis parainfra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas. 

    Dutos

    As diferentes redes deverão ser dispostas 300 mm de distância uma da outra.

    Os dutos padronizados na COPEL são os especificados nas normas técnicas NTC813810, podendo ser utilizados os dutos em rolo ou na forma de barras. Os diâmetrosdos dutos deverão seguir a seguinte padronização para aplicação.

      Duto de diâmetro 150mm: Instalação de Circuitos Primários, quando houverprevisão para a passagem de cabos desde 300 até 500 mm².

      Dutos de diâmetro 100mm: Instalação de Circuitos Primários, sem previsão deampliação da capacidade do sistema e utilizando cabos de até 185 mm².

      Dutos de diâmetro 100mm: Instalação de Circuitos Secundário, comcondutores de até 300 mm².

      Dutos de diâmetro 75mm: Instalação de Circuitos Secundários paraatendimento a consumidores até 200A.

      Dutos de diâmetro 50mm: Aplicações especiais.

    NOTAS: Para instalações aparentes, deverão ser utilizados dutos metálicos conformeNTCs da COPEL.

    Quando solicitado pela COPEL, deverão ser instalados dutos de diâmetro 75 mmpara possibilitar a futura automação dos equipamentos de rede.

    Os dutos deverão atender as seguintes especificações, bem como, atender asnormas nela citadas:

    NTC 813732/26/28/30 – Curvas de 90° RoscávelNTC 813685/683/687/689 – Dutos Corrugados em RoloNTC 813710/712/714/716 – Dutos Corrugados em BarraNTC 813735 – Eletroduto de Aço Zincado 100 mm

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    25/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    7346301 - TUBO,ACO;ZINC;D=6IN;ESP=4,85MM;L=6M;19,20KG/M;DIN2440

    182354 - TUBO,ACO;ZINC;D=8IN;ESP=6,30MM;L=6M;33,20KG/M;DIN2440

    Todos os dutos vagos, previstos para atendimento de expansão do sistema elétricoou reserva deverão ser tamponados para evitar a entrada e deposição de material dentrodo duto.

    Nota: Para vedação dos dutos nas emendas dos mesmos, deverão ser apresentadosdetalhes, conforme orientações da COPEL, segue exemplo:

    Tampas de Ferro fundido

    As tampas de caixas de passagem deverão atender as especificações da COPEL eda NBR 10160 integralmente.

    As caixas de passagem construídas sob o leito da rua deverão ser de diâmetro 600mm, conforme a NTC 818050.

    As caixas de passagem sob as calçadas de ligação da rede secundária e paraentradas de serviço de consumidores deverão ser do tipo quadrada, segundo a NTC814910.

    Todas as caixas com ramais de ligação, primários ou secundários, da COPEL,

    quando instalados em áreas de terceiros deverão possuir sub-tampa com dispositivo parainstalação de lacre ou deverão possuir sistema de trava indicado pela COPEL.

    As caixas da base de transformadores do tipo pedestal ou de cubículos dedistribuição deverão possuir a tampa dupla da NTC 818040 para facilitar o manuseio einstalação dos cabos.

    As bases de QDPs possuirão tampas quadradas segundo a NTC 814912.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    26/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Fita ou malha de alerta

    Sobre os bancos de dutos deverão ser instaladas fitas de alerta padronizadas pelaCOPEL.

    A fita será fornecida pelo fiscal da obras civis da COPEL quando o mesmo efetuar avistoria, autorizando o fechamento da valeta.

    NTC 814920 – Fita de Alerta para Sinalização de Eletrodutos.

    Marcos ou indicadores de rede

    Deverão ser projetados e instalados sobre as calçadas e asfalto, marcos e indicadoresde passagem da rede de energia para evitar perfurações da rede e possíveis acidentes coma população e terceiros.

    Caixas

    São padrões de caixas de passagem para abrigo de emendas e cabos:

      Caixas de Consumidores – 30x30x30cm;  Caixas tipo EG – 60x60x60cm;  Caixas tipo EG – 1,20x1, 20x1,20m;  Caixas tipo EG – 1,40x1, 40x1,80m – caixa para RDM;  Caixas tipo “pé de poste” – 1,40x1,40x1,20m (saídas SE 13,8kV)

      Caixas tipo “pé de poste” – 1,80x1,80x1,20m (saídas SE 34,5kV)  Caixas tipo QB – 1,66x1,66x1,80m;  Caixas tipo RA – 1,84x2,48x2,10m;  Caixas tipo Delta – 2,34x2,34x2,10m;  Caixas tipo XA – 3,38x3,38x2,10m;  Câmaras para transformadores – 3x4x5m  Caixa base de transformador pedestal;  Caixa base para quadro de distribuição pedestal;  Caixas especiais a serem projetadas;

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    27/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Quando do dimensionamento do tamanho das caixas de passagem, devem ser

    observadas as Normas Regulamentadoras NR 10, NR 17, NR 31, NR 33 e NBR 14039.

    O tamanho das caixas deve permitir simultaneamente:

      Facilidade para instalação de materiais e acessórios dos cabos;  Facilidade para manutenção da rede, como troca de cabos, execução de

    emendas, ligação de consumidores, etc.

    As caixas de passagem deverão ser projetadas para impermeabilizaçãoexternamente para evitar a infiltração de água.

    Em locais secos o projetista deverá prever a instalação de drenagem paraescoamento d’água. Em locais onde houver alta concentração de umidade drenandoágua para dentro da caixa de passagem, a caixa deverá ser o mais estanque possível epossuir um poço interno para acúmulo de águas de chuva que permita a instalação demangote de escoamento com bomba d’água.

    O fundo da caixa deverá ficar 300 mm mais fundo que o último eletroduto (de nívelmais baixo).

    Quando a caixa de passagem tiver profundidade superior a 600 mm, mas, inferior a1800 mm a tampa da caixa de passagem deve ter uma circunferência mínima de 800mme permitir a instalação e retirada de cabos, a realização de conexões e a execução detrabalhos seguros, conforme previsto nas NR citadas acima.

    As dimensões citadas neste manual são sempre de medidas internas.

    CAIXAS COM DIMENSÃO DE 30x30cm e 60x60cm.

    São caixas destinadas à passagem de cabos do ramal de ligação (BT) de uma únicainstalação (unidade consumidora), até a seção de 95 mm2 e sem emendas de derivaçãoou conexão.

    CAIXAS COM DIMENSÃO DE 120cmx120cm e 140x140cm.

    São caixas destinadas à passagem de mais de circuito de cabos alimentadores (BT)entre centros de medição, QDG’s e/ou de quadros de distribuição QDP’s, até a seção de185 mm2 sem emendas de derivação ou conexão.

    São, também, aplicáveis na transição de cabos primários e secundários da redeaérea para a rede subterrânea, localizados no mínimo a 1 metro de distância do poste.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    28/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    CAIXAS DE REDE E PASSAGEM DE CABOS PRIMÁRIOS

    As caixas de passagem para cabos primários deverão permitir o ingresso de umprofissional para realizar a instalação, retirada, inspeção e manutenção de emendas dotipo desconectáveis.

    As caixas do circuito primário deverão ser instaladas, preferencialmente no leitoprincipal da rua e serem resistentes ao tráfego inerente à via de circulação.

    Nas caixas de passagem do circuito primário também poderão ser instalados oscircuitos secundários, desde que se tratem de cabos de manutenção e operaçãoexclusiva da COPEL e estejam situados entre a derivação da rede aérea e o ponto de

    entrega.

    CAIXAS DE REDE E PASSAGEM DE BARRAMENTOS DE BAIXA TENSÃO

    Estas caixas de passagem poderão permitir o ingresso de um profissional no interiordela, ou ainda permitir que os trabalhos sejam realizados fora da caixa, evitando assim otrabalho em espaço confinado.

    O pescoço da caixa, parte correspondente ao acesso de técnico ou eletricista dentroda caixa, compreendido entre a tampa que fica no nível do solo e o teto interno da caixa,deverá ter altura mínima de 500 mm e não superior a 800 mm.

    O pescoço deverá ter formato cônico entre a tampa e o teto (interno) da caixa. Estaconicidade deverá ser proporcional à profundidade do pescoço. A instalação de umaescada do tipo singelo apara auxiliar na entrada da caixa, com a inclinação mínimanecessária para o seu uso em condições seguras.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    29/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    10. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE MÉDIA TENSÃO

    Transformadores:

    Os transformadores a serem utilizados nas redes deverão atender integralmentetodas as normas e especificações da COPEL.

    Os transformadores padronizados para redes subterrâneas e híbridas sãotransformadores de distribuição trifásicos, relacionados a seguir:

      NTC 811044 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 75 kVA.

      NTC 811045 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 112,5 kVA.  NTC 811046 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 150 kVA.  NTC 811047 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 225 kVA.

      NTC 811122 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts - 45kVA.

      NTC 811123 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts - 75kVA.

      NTC 811124 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts – 112,5kVA.

      NTC 811125 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts - 225

    kVA.  NTC 811083 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 150 kVA.  NTC 811084 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 300 kVA.  NTC 811085 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 500 kVA.  NTC 811087 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts – 75 kVA.  NTC 811088 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts – 112,5 kVA.  NTC 811089 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 225 kVA.

      NTC 810082 - Transformador Trifásico Pedestal, 13.200-220/127 Volts – 75, 150 e 300kVA.

      ETC CPE/001 – Cubículo prova de explosão para transformadores, 13.200-220/127Volts – 150, 300 e 500 kVA.

    IMPORTANTE: OS TRAFOS TIPO PEDESTAL DEVEM SER INSTALADOS EMLOCAL APROPRIADO, ONDE NÃO HAJA CIRCULAÇÃO DE PESSOAS NEM ONDEOFEREÇA ALGUM RISCO A VIDA HUMANA.

    Transformadores que não estão na relação acima poderão ser utilizados medianteprévia aprovação da COPEL.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    30/57

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    31/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    são dispositivos de proteção auto-alimentados por TC’s instalados no primário de

    transformadores de distribuição, ramais de consumidores ou de instalações comfornecimento em tensão primária .

    Os interruptores de operação manual (abertura, reset e fechamento) e automático(disparo de abertura) deverão ser instalados de forma que permitam ser operados

    através do uso de varas de manobra, com o operador localizado ao lado de fora (acima)da câmara subterrânea.

    Acessórios Desconectáveis e Emendas:

    Os cabos isolados da rede primária deverão ser emendados com conectoresisolados do tipo desconectáveis, se instalados em caixas de passagem, para a execuçãode conexões, para conexão com equipamentos (chaves e transformadores).

    Quando estiverem usando cabinas semi-enterradas, nas quais forem instaladoschave seccionadora seco e barramentos nus, poderão ser utilizados os terminais

    poliméricos do tipo contrátil (mufla).Derivações da rede primária com o emprego de muflas terminais somente serão

    aceitas com o emprego de chaves para manobra e aterramento.

    Os Acessórios Isolados Desconectáveis para Cabos deverão atender a especificaçãotécnica da COPEL – ETC - AID – Conjunto de Acessórios Isolados Desconectáveis paraCabos.

    Os terminais poliméricos contráteis deverão ter ficha técnica aprovada e deverão

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    32/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    atender as NTC's, mencionadas abaixo, naquilo que for cabível ao projeto.

    A montagem dos acessórios isolados, bem como, a sua instalação deverá atenderaos Manuais de Instrução Técnica – MIT 163802 – Montagem de AcessóriosDesconectáveis para Cabos Isolados de 15 kV e MIT 163803 – Construção de RedePrimária Subterrânea de 15 kV.

    As emendas desconectáveis devem ser dispostas na caixa nas paredes indicadospela COPEL, por ocasião da execução.

    As caixas deverão ser providas de aterramento para ligação de todas as blindagensdos cabos, acessórios desconectáveis e ferragens.

    Na caixa deverá ser instalada uma haste de aterramento de 2,4m.

    Figura 1 – Exemplo de planificação de caixa e encaminhamento de cabos

    Para Raios

    Deverão ser instalados pára-raios junto das chaves fusíveis, nas derivações da redeaérea para ramais subterrâneos com cabos primários isolados.

    Os para-raios deverão atender as normas técnicas da COPEL – NTC’s e sereminstalados conforme a norma de fornecimento em tensão primária de distribuição.Deverão sempre ser instalados 2 para-raios por fase de 10KA.

    Condutores

    Padronização Conforme item 9.

    A utilização de condutores com seção superior ao estipulado neste item deverão serconsultadas e dependerão de prévia aprovação da COPEL.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    33/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Indicadores de falta

    O indicador de defeito, conforme especificação técnica da COPEL ETC-IND/001, éum dispositivo que deverá ser instalado em circuito trifásico de média tensão, paraidentificar a circulação de corrente de desequilíbrio originada por curto-circuito fase-terraou desbalanceamento entre fases acima da corrente de atuação, sinalizando aocorrência, o rearme se dará automaticamente.

    Os indicadores de defeito deverão ser instalados preferencialmente a cada derivaçãoe no início de trechos da rede primária de distribuição, dentro das caixas de passagem,painéis e/ou em caixas de distribuição apropriadas.

    Figura 2 – Exemplo de Instalação de Indicador de falta

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    34/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Terminações de média tensão (muflas)

    Utilizar as NTCs 815108/09, 818112/13 e a tabela abaixo:

    Código Uso Classe tensão Bitola cabo113395 Externo 12/20 kV 50mm²111848 Interno 12/20 kV 50mm²173428 Externo 12/20 kV 85mm²173436 Externo 12/20 kV 400mm²3857441 Externo 15/25kV 500mm²

    7331720 Externo 15/25kV 400mm²

    126292 Interno 15/25kV 400mm²

    7302967 Externo 20/35kV 50mm²

    3857476Externo 20/35kV

    185mm²3857549 Externo 20/35kV 400mm²

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    35/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    11. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE BAIXA TENSÃO

    Quadros de Distribuição Pedestal (QDPs)

    Os quadros de distribuição em pedestal (QDP) devem ser instalados em locais quepermitam a sua instalação, retirada, inspeções e manutenções periódicas. Deverão serinstaladas em praças, áreas publicas ou áreas particulares com livre acesso a COPEL.

    O QDP devera situar-se a uma distancia igual ou inferior a 10 metros dotransformador. O fundo do QDP a parede da edificação ou limite da divisa devera possuiruma distancia de 0,3 metros.

    Referência: ETC QDP/001.

    Figura 3 - Exemplo de Instalação de QDP

    Condutores

    Padronização Conforme item 9.

    Os circuitos de baixa tensão devem ser constituídos de condutores unipolares dealumínio ou cobre sendo as fases com isolação em EPR ou XLPE, coloridos, classe 2 deencordoamento, secção circular compactada, tensão de isolamento 0,6/1 kV.

    Identificação e seqüência de letras: _ Fase A: Amarelo _ Fase B: Branco _ Fase C: Vermelho _ Neutro: Azul

    Caso a cobertura dos condutores seja na cor preta, as identificações devem serfeitas com fita isolante ou identificação especifica em pelo menos 2 pontos em todas ascaixas de passagem, transformadores, quadro de distribuição em pedestal e nos ramaisde entrada dos clientes.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    36/57

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    37/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Barramentos Múltiplos Isolados

    Os ramais alimentadores e ramais de consumidores deverão ser conectados embarramentos de baixa tensão isolados e submersíveis, conforme normas técnicasaplicáveis.

      RDMs: NTC 818200

    Figura 4 - Exemplo de Instalação de barramento múltiplo Isolado 

      NTC Barramento de transformadores ou “mole”: 818075/76, 818030, 818078 ecódigo 880454-0.

    Figura 5- Foto de barramento de transformador 

      Hycrab – NTC 810090

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    38/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Figura 6- Foto de Hycrab 

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    39/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Fusíveis para baixa tensão

    Os fusíveis utilizados para a proteção de redes subterrâneas são basicamente o NHe o fusível protetor para cabos (submersível).

    Figura 7- Foto do fusível barra-barra ou cabo-cabo

    Figura 8 - Foto do fusivel cabo cabo instalado 

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    40/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    12. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO - DIVERSOS

    Suportes

    Os suportes de 7 e 14 furos são utilizados nas redes secundárias e primáriassubterrâneas onde quer que se necessite a fixação e acomodação de cabos,equipamentos, conectores, etc..

    A instalação consiste na fixação dos suportes nas paredes das caixas através dechumbadores.

    Os suportes horizontais são instalados nos suportes verticais.

    Figura 9 - Suporte vertical 7 furos

    Figura 10 - Suporte vertical 14 furos

    Iluminação interna

    Normalmente não é utilizada iluminação fixa nas caixas e câmaras subterrâneas.Quando houve tal necessidade, deverá ser prevista iluminação a prova de explosão.

    Quadros

    São utilizados sempre que haja necessidade de abrigo de componentes e materiaispara aplicações específicas, como automação, supervisão e controle.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    41/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Os quadros deverão ter grau de proteção mínimo IP 67 em locais em que existam

    sistema automático de esgotamento de água e IP 68 para as demais localidades.

    Figura 11 - Foto ilustrativa de um quadro de comando 

    Sistema de bombeamento automático de água

    São utilizados normalmente em câmaras de transformadores e caixas de chavessubterrâneas.

    Figura 12 – Cesto para abrigar a bomba

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    42/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Figura 13 – Sensores de Nível

    A retirada (recalque) da água será feita através de duto diâmetro 100mm tipoSpiraflex e conectado ao sistema de águas pluviais local.

    Figura 14 - Foto Ilustrativa

    FUNCIONAMENTO SISTEMA DE RECALQUE

    Seu acionamento se dará através de sensores de nível instalados no poço dedrenagem. Os sensores enviam sinal para o relé de nível instalado dentro do quadro decomando da bomba.

    O sensor S2 aciona a bomba que só é desligada pelo sensor S1, conforme gráfico

    ilustrativo:

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    43/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Figura 15 – Funcionamento do Relé de Nível

    Poderá existir ainda, um sensor denominado S3, que somente monitorará o nível deágua, caso esta chegue até o sensor e enviará um sinal para a automação da COPEL.

    Ventilação Forçada

    Praticamente as câmaras transformadoras da COPEL possuem ventilação natural.Para os casos específicos de ventilação forçada, deverá ser consultada a área deengenharia da COPEL.

    Placas de Identificação de Circuitos

    Deverão ser projetados placas de identificação de circuitos, chaves, transformadorese alimentadores, da seguinte maneira:

      Alimentadores de média tensão e baixa tensão: placa refletiva fabricada emalumínio (padrão de placas de carro) ou acrílico nas dimensões mínimas2x10cm;

      Chaves, interruptores e transformadores: placa refletiva fabricada em alumínio(padrão de placas de carro) ou acrílico nas dimensões mínimas:

      Identificação de ramais de consumidores: Placa de latão com letras gravadas.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    44/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    13. ATERRAMENTOS

    Nas redes subterrâneas o aterramento adequado e de extrema importância para asegurança das pessoas, portanto devem ser aterrados:

      Partes metálicas e terminal de neutro dos transformadores em pedestal;  Terminal neutro do Quadro de Distribuição em Pedestal (QDP);  Blindagens dos condutores de media tensão em todas as emendas e terminais

    externos e internos;  Partes metálicas não energizadas (carcaça de equipamentos e suportes*);  Final de linha do condutor neutro dos circuitos de baixa tensão no RDM;

      Componentes metálicos do poste de transição.* Os suportes somente serão aterrados onde existir barramento RDM

    O sistema de aterramento do transformador em pedestal, câmara transformadora,mini poço de inspeção e poço de inspeção devem ser instalados antes da concretagemdo piso e ser construído em anel, devera conter no mínimo 4 hastes e devera possuirresistência máxima de 10 ohms, havendo necessidade devem ser utilizadas hastesprofundas ou técnicas de tratamento de solo para atender os requisitos mínimos. Deveser apresentado o laudo de aterramento com as seguintes informações: resistividade dosolo, tensões de passo e toque, resistência de aterramento e os parâmetros adotadosnos cálculos.

    Todas as caixas de passagem de baixa tensão devem possuir uma haste deaterramento, mesmo que não seja utilizado.

    Figura 16 – Exemplo de Aterramento da câmara

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    45/57

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    46/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    14. ELABORAÇÃO DE PROJETOS

    Proteção de Sistemas Subterrâneos

    O sistema de proteção geral deverá ser dimensionado e ajustado de modo apermitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação. Osrelés de proteção não poderão, em hipótese alguma, religar automaticamente osequipamentos da rede subterrânea.

    Os transformadores de distribuição instalados em cabines semi-enterradasdeverão ser protegidos por fusíveis de AT do tipo HH devidamente dimensionados.

    Os transformadores de distribuição instalados em postes poderão serprotegidos por fusíveis limitadores internos e disjuntor de baixa tensão (transformadorauto protegido).

    Os transformadores do tipo pedestal deverão ser protegidos por fusíveis de ATdo tipo baioneta e limitador, sendo o de baioneta do tipo “Dual sensing”, conformeespecificação.

    Os circuitos secundários de BT deverão ser protegidos contra sobrecorrenteatravés de fusíveis do tipo NH ou tipo cabo-cabo, devidamente dimensionado.

    Os consumidores atendidos em média tensão possuirão proteção através deinterruptor tripolar submersível ou cubículos de proteção.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    47/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Traçado da Rede

    O traçado da rede primária deve ser projetado considerando preferencialmente omeio das vias, evitando assim acidentes envolvendo obras de escavação futuras. Deveser projetada de forma que qualquer intervenção futura interfira o mínimo possível notrânsito de veículos.

    Caso o traçado da rede primária seja pela calçada, deve-se ter espaço suficientepara a acomodação do banco de dutos da rede elétrica, bem como outros serviços (gás,água, esgoto, etc). Neste caso também, o banco de dutos deverá ser envelopado em

    concreto.

    Deverão ser fornecidas todas as informações necessárias de cadastro das outrasconcessionárias de serviço.

    A baixa tensão poderá ser compartilhada com a rede primária desde que hajaconveniência e espaço para tal. Quando da instalação de circuitos exclusivamente debaixa tensão, pode-se usar a calçada.

    Em determinadas áreas é possível e recomendada a utilização de cabos diretamente

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    48/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    enterrados.

    Figura 18 – Exemplo de localização de banco de dutos

    Contingências na Média Tensão

    Os recursos da rede visam priorizar a segurança, continuidade de fornecimento e aredução de tempos de desligamento em caso de falha.

    Fica dispensada da utilização de recursos em anel ou dupla alimentação, as redessubterrâneas que apresentam carga de transformação igual ou inferior a 500kVA. Paraeste caso, deve ser previsto cabo reserva, instalado em duto separado das demaisfases, em toda a extensão da rede primária.

    A definição do recurso em anel ou dupla alimentação da rede deve ser previamenteaprovada a área responsável da COPEL, podendo esta especificar, propor ou alterarconfigurações da rede conforme conveniência da COPEL de modo que atenda asexigências no que diz respeito a tempo de desligamento, recursos operativos, tempo derestauração da rede, adequado atendimento ás cargas e ampliações.

    São variações de contingências em relação a rede primária (média tensão) :

      Redes atendidas por um alimentador + 1 reserva;  Redes atendidas por diversos alimentadores;

      Redes automatizadas com reconfiguração automática;  Redes em anel aberto (condomínios);  Redes radiais com recursos de geração móvel;  Cabos Reservas (sem carga);  Redes radiais sem recursos;

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    49/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Contingências na Baixa Tensão

    As contingências da baixa tensão são utilizadas onde se necessita de umaconfiabilidade maior ou mesmo em casos que a substituição de transformadores sejasuperior a 4 horas.

    São variações de contingências em relação a rede secundária ou baixa tensão(menor que 1000 volts):

      Circuitos reservas entre transformadores;  Circuitos reservas entre painéis e quadros;  Baixa tensão operando em paralelo (Reticulado);  Cabos reservas (sem carga);

    Localização dos Equipamentos

    Equipamentos de rede tipo semi-enterrados podem ser dispostos em áreas públicasou privadas, sendo que a COPEL deve possuir livre acesso a essas áreas para realizaroperações e manutenções.

    As caixas e câmaras subterrâneas normalmente são localizadas em áreas públicas.

    Figura 19 – Exemplo de configuração de RDS, utilizando cabines de consumidores (áreas privadas)

    Compartilhamento e uso de infra-estrutura

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    50/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    A infra-estrutura construída poderá possuir ou não compartilhamentos entre as

    concessionárias e permissionárias de energia, telecomunicações, etc.Quando há o compartilhamento, existem diversas modalidades e tipos que definiramo projeto e construção de redes subterrâneas.

      Sem Compartilhamento – Banco de Dutos e caixas separadas

    Cada concessionário / permissionário constrói a sua rede, compartilhandosomente o banco de dutos entre as concessionárias de telefonia e TV a cabo e fibraóptica.

    Não é viável pois implica em muitos cruzamentos de rede, falta de espaço nosubsolo, etc.

    Figura 20 – Sem o compartilhamento e ordenação do subsolo resulta em custos elevadíssimos e riscos deacidentes

    EMPRESAS COMTUBULAÇÃOSUBTERRANEA:

    - Copel- Copel Telecomunicações- Compagás- Brasil Telecom- GVT- Embratel- Intelig- Vivo- Oi- Impsat- Gran-Bell

    - Eletronet- Sanepar – água- Sanepar – esgoto- Prefeitura – galerias pluviais- Prefeitura – rede de

    semáforos- Prefeitura – iluminação

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    51/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Figura 21 – Exemplo de distribuição de banco de dutos e caixas 

      Vala Técnica – Compartilhamento de banco de dutos

    Há o compartilhamento de banco de dutos, mas ainda as caixas para energia

    continuam separadas.

    Figura 22 – Exemplo de vala técnica 

      Galeria Técnica – compartilhamento total

    Utilizado principalmente na Europa, constrói-se galerias (túneis) comcompartilhamento total de gás, água, esgoto, águas pluviais, energia, telecomunicações,

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    52/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    etc.

    Nota: Este tipo de projeto não é previsto nesse MIT. Consultar a área de engenhariada distribuição - SED

    Figura 23 – Exemplo de galeria técnica

      Calçadas e corredores técnicos

    Utilizadas onde há espaços urbanos planejados.

    Nota: Este tipo de projeto não é previsto nesse MIT. Consultar a área de engenhariada distribuição - SED

    Figura 24 – Corredor e calçada técnica

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    53/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Figura 25 – Corredor e calçada técnica

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    54/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    15. MIGRAÇÃO DOS CONSUMIDORES

    No projeto deverão ser consideradas as caixas existentes da COPEL dosconsumidores que já possuem entrada de ramal subterrâneo.

    Para os consumidores que são atendidos por ramal aéreo, os consumidores deverãooptar por:

    1. Não alteração de sua entrada de energia e sendo assim, deverá ser previstauma adaptação da entrada de energia existente, conforme figura abaixo, ou:

    2. Adaptação da entrada de energia para o padrão subterrâneo;

    Figura 26 - Exemplo de adaptação da entrada de energia 

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    55/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    Figura 27 - Atendimento através de ramal subterrâneo

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    56/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    EMISSOR: SED/DNGO

    16. VALORES DE UNIDADES DE SERVIÇO (US) PARA PROJETO

    Conforme MIT 163808

    17. LISTA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

    A ser fornecido e disponibilizado pela COPEL.

    18. MÓDULOS DE PROJETOS E ORÇAMENTOS

    Conforme MITs 163803 e 163804.

    19. SIMBOLOGIA PARA PROJETOS

    A ser fornecido e disponibilizado pela COPEL.

    20. ANEXO - EXEMPLOS DE ATENDIMENTO

    A serem fornecidos e disponibilizados pela COPEL.

  • 8/16/2019 Manual Rede Subterranea Copel

    57/57

    MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MITTítulo Módulo Folha

    Título: Redes Subterrâneas de Distribuição38 07  Versão Data

    Módulo:Orientação Para Elaboração de Projetoscom Redes de Distribuição subterrâneasem Vias Públicas. 03 25/10/2011

    21. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO

    Versão Início deVigênciaÁrea

    Responsável Descrição

    01 01/11/2010 SED/DNGO Emissão Inicial

    02 08/04/2011 SED/DNGO

    Incluída a referência do MIT 163810;Formatado para o padrão atual;Alterado e incluídos itens de Mão de Obra US para pagamento aempreiteiros;

    03 25/10/2011