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banho Devemos tomar algumas precauções no preparo do banho como, não permitir a existência de correntes de ar para isso deve fechar portas e janelas tomando o cuidado de não deixar ficar abafado; cuidar para que a porta do banheiro não possa ser trancada pelo lado de dentro, que a temperatura da água esteja em torno de 26 a 30º. Graus C. No banheiro tenha uma cadeira para o paciente possa sentar e ficar mais confortável, a colocação de barras na parede é ideal porque promove mais segurança. O paciente deve sempre ajudar, isso o mantém participativo e “activo” e assim deve-se orientar o inicio do banho e auxiliar se for necessário. Só devemos interferir no banho caso o paciente não consiga por ficar cansado. O pouco que ele faça é muito importante para seu restabelecimento físico. O ideal de banho é o de chuveiro, se o paciente estiver impossibilitado de sair da cama o só lhe sobra a alternativa de banho no leito. Principalmente os que senti muita dor com mudança de posição ou são muito pesado e para tal é necessário à ajuda de mais uma pessoa para evitar acidente ou cansaço excessivo do cuidador e também proporcionar maior segurança e conforto ao paciente. A cabeça deve ser lavada no mínimo três vezes por semana, observar se tem lesões e se possível os cabelos curtos fica mais fácil à higiene. As unhas devem ser cortadas rectas e com cuidado principalmente nos pacientes diabéticos. Ao término do banho secar com uma toalha as regiões genitais e as interdigitais, isto é, entre os dedos. Toalha limpa

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banho Devemos tomar algumas precauções no preparo do banho como, não permitir a existência de correntes de ar para isso deve fechar portas e janelas tomando o cuidado de não deixar ficar abafado; cuidar para que a porta do banheiro não possa ser trancada pelo lado de dentro, que a temperatura da água esteja em torno de 26 a 30º. Graus C. No banheiro tenha uma cadeira para o paciente possa sentar e ficar mais confortável, a colocação de barras na parede é ideal porque promove mais segurança. O paciente deve sempre ajudar, isso o mantém participativo e “activo” e assim deve-se orientar o inicio do banho e auxiliar se for necessário. Só devemos interferir no banho caso o paciente não consiga por ficar cansado. O pouco que ele faça é muito importante para seu restabelecimento físico. O ideal de banho é o de chuveiro, se o paciente estiver impossibilitado de sair da cama o só lhe sobra a alternativa de banho no leito. Principalmente os que senti muita dor com mudança de posição ou são muito pesado e para tal é necessário à ajuda de mais uma pessoa para evitar acidente ou cansaço excessivo do cuidador e também proporcionar maior segurança e conforto ao paciente. A cabeça deve ser lavada no mínimo três vezes por semana, observar se tem lesões e se possível os cabelos curtos fica mais fácil à higiene. As unhas devem ser cortadas rectas e com cuidado principalmente nos pacientes diabéticos. Ao término do banho secar com uma toalha as regiões genitais e as interdigitais, isto é, entre os dedos. Toalha limpa

preferência felpuda as articulações como as axilas, cotovelos e dobras de a

(Graus de dependência). O envelhecimento activo pode significar para as pessoas mais velhas a oportunidade de continuarem a trabalhar e partilharem as suas experiências, de continuarem a desempenhar um papel activo na sociedade e de viverem as suas vidas de maneira saudável, independente e preenchida.

Parcia/l total e semi.parcial. Papel do cuidador na higiene do idoso, consoante o seu grau de dependência

O idoso deve ser auxiliado nos cuidados de higiene à medida das suas capacidades, isto é, não é benéfico

para ele ser substituído nas funções que conseguir desempenhar.

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Assim, ele é considerado:

Independente Quando não precisa  de ajuda na higiene,  necessitando apenas de vigilância e/ou

incentivo.

Semi-dependente: quando lava a maior parte do corpo, necessitando de alguma ajuda. Nesta situação, o

cuidador deve:

Aconselhar o idoso a lavar ele as partes de que é capaz, fornecer o material que ele precisar. Ajuda-lo

naquilo que ele tiver dificuldade.

Dependente quando não é capaz de cuidar de si, necessitando de ajuda total  do cuidador

A importância da Higiene

Higiene é um ramo da medicina que visa prevenção da doença.

A descoberta de que vários micróbios causam doenças, fez com que a higiene se tornasse fundamental.

A limpeza do corpo, das roupas, dos utensílios e das habitações, diminuiu sensivelmente o risco de

infecção por fungos, bactérias e vírus.

Durante o envelhecimento e a doença, a capacidade de nos auto-cuidarmos diminui e a carência de

cuidados de higiene aumenta, como tal, o Agente em Geriatria (o cuidador) deve contribuir para

conservar a saúde e o bem-estar do idoso, prestando bons cuidados de higiene.

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A higiene pode ser:

Parcial: É aquela que tem em conta os cuidados específicos de cada parte do corpo, frequentemente as

regiões com secreção abundante e maior carência de higiene (cara e boca, mãos, axilas, pés e genitais).

OU

Total: consiste no banho total, completo, desde a higiene ao corpo até ao cortar das unhas e cuidados com

o cabelo.

Na cama OU no chuveiro, consoante as características da pessoa de quem se cuida

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.Cuidados de higiene: conceito de higiene

e higiene pessoa, funções e objectivos: Se ele puder fazê-lo sozinho, organize todo o material necessário e coloque próximo dele, não o deixe completamente só, pois ele pode precisar de sua ajuda se algo errado acontecer, Verifique a temperatura da água. O paciente pode não perceber a temperatura, se alguma parte do corpo dele estiver menos sensível aproveite para, depois do banho, massajar a pele dele com um creme hidratante..3.1 Cuidados de higiene parciais.

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3- Cuidados de higiene

Conceitos de higiene

Higiene pessoal (funções e objetivos)

3.1.1. Cuidados a boca

Em pessoas inconscientes:

A higiene bucal deve ser feita pela manhã, noite e após cada refeição uma espátula com gase que se adapte melhor às necessidades do paciente, Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada. Em pacientes inconscientes, coloca-los em decúbito lateral; colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro plástico, se necessário; Proceder a limpeza de toda a boca do paciente usando as espátulas envoltas em gazes, embebidas em solução anti-séptica diluído em água; Utilizar cuba-rim para o paciente "bochechar"; Limpar a língua, para evitar que fique seborreica; Enxugar os lábios com a toalha; Lubrificar os lábios com vaselina líquida, para evitar rachaduras; Retirar luvas; Lavar as mãos; Anotar no prontuário o que foi feito.

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-

3.1.2. Cuidados ao cabelo e couro cabeludo,

Lavagem do cabelo na cama- Sustentar a cabeça do paciente com uma das

mãos, sobre a bacia com água; pentear os cabelos, inspecionando o couro cabeludo,

cabelos e observando condições de anormalidade; humedecer os cabelos com um pouco

de agua, aplicando o shampoo evitando que o liquido escorra nos olhos; Massajar o

couro cabeludo com as pontas dos dedos; Lavar os cabelos; Enxaguar os cabelos do

paciente ate sair toda espuma, com o auxilio de uma jarra; Despejar a agua da bacia,

quantas vezes forem necessário; Elevar a cabeça do paciente e espremer os cabelos com

cuidado, fazendo escorrer agua; Retirar a bacia que esta sob a cabeça do paciente; 21 -

Descansar e envolver a cabeça do paciente na toalha; Secar os cabelos com toalha de

banho ou forro; Pentear os cabelos do paciente; Recolocar o travesseiro e voltar o

paciente a posição inicial; Retirar a toalha, recompor o material no carro de banho,

deixando paciente em posição confortável;

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3.1.3. Cuidados aos ouvidosHIGIENE DOS OUVIDOSNão lave o canal auditivo: não há "sujeira" nele, a cera é um produto natural da pele e protege os ouvidos, na maioria das vezes se alto-elimina. Não use cotonetes para secar ou limpar o canal auditivo utilize apenas a toalha (ou fralda) para secar ou limpar o canal auditivo. Lave apenas o pavilhão e o meato externo (entrada do ouvido) Utilize algumas gotas de álcool amornado caso haja água no canal. Evite a entrada de água no canal; não use touca ou algodão óleo mineral, vaselina ou outro creme durante o banho, quando estiver com os ouvidos inflamados, infeccionados ou praticar exportes aquáticos (piscina, praia, rio, etc.). Evite entrada de sabão, sabonete, champô, creme de cabelo, tintura, etc.

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3.1.4. Cuidados aos olhos A limpeza dos olhos deve ser feita com gaze, utilizando o soro fisiológico, passar no olho no sentido de dentro para fora para a retirada de secreções. Sendo uma compressa para cada olho. Se o idoso estiver em coma ou semi-consciente, colocar uma gaze humedecida no soro fisiológico sobre o olho, para assim manter a humidade das pálpebras

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3.1.5. Mãos e unhas: embora as mãos pareçam limpas, existem milhões de bactérias e micróbios que podem se esconder em baixo das unhas, mesmo depois de lavar as mãos com bastante água. A forma descrita abaixo é a mais eficiente para eliminar grande parte dos germes. Se não for possível fazer exactamente deste jeito em todas as ocasiões, tente seguir essas instruções na hora de preparar as refeições e fazer osCurativos.

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3.1.6. Cuidados ao pés. Ter mais cuidado com os pés, este costuma ter sérios problemas devido a mudanças circulatórias, deformidades ósseas, diabetes, ou outros problemas. Deve-se lavar com água e sabão, secar bem principalmente entre os dedos; hidratar com cremes, óleos e sempre aplicar vaselina ou hidratratante nos locais calosos, como calcanhares; cuidar se houver micoses; cuidar das unhas mantendo-as cortadas, lixadas e limpas; as unhas devem ser cortadas semanalmente e rectas. Observar a coloração dos pés e verificar se existe lesões cutâneas

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3.1.7. Cuidados perineais

Cuidados perineais femininos 01 - Lavar as mãos; 02 - Explicar o procedimento ao paciente; 03 - Reunir o material e coloca-los sobre a mesa de cabeceira; 04 - Calcar as luvas; 05 - Trazer o hamper próximo ao leito; 06 - Proteger a unidade com biombos; 07 - Colocar o paciente em posição ginecológica, procurando expô-la o mínimo possível; 08 - Colocar o forro sobre o saco plástico, colocando-os sobre a região glútea; 09 - Colocar a comadre sob a região glútea da paciente, com ajuda da mesma; 10 - Irrigar monte pubiano e vulva com agua, despejando-a suavemente com o auxilio da jarra; 11 - Despejar pequena porção de sabão líquida ou P.V.P.I. degermante sobre o monte pubiano; 12 - Ensaboar a região pubiana com a pinça montada em gaze, de cima para baixo sem atingir o ânus, desprezando a gaze, após cada movimento vulva - ânus; 13 - Afastar os grandes lábios e lava-la no sentido antero-posterior, primeiro de um lado, desprezando a gaze e depois do outro lado; 14 - Lavar por último a região anal; 15 - Despejar a água da jarra, sobre as regiões ensaboadas; 16 - Retirar a comadre; 17 - Enxugar a região lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta sob a região glútea do paciente; 18 - Colocar a paciente em posição de conforto; 19 - Desprezar as roupas (toalha, forro) no hamper; 20 - Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guarda-los; 21 - Retirar a luva; 22 - Lavar as mãos; 23 - Anotar no prontuário.·Obs. - Se houver presença de secreção uretral e/ou vaginal, utilizar gazes montadas na pinça auxiliar para retirar o excesso, antes de iniciar a limpeza com agua e sabão liquido ou P.V.P.I. degermante

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Cuidados perineais masculinos 01 - Lavar as mãos; 02 - Explicar o procedimento ao paciente; 03 - Reunir o material e leva-lo a unidade do paciente; 04 - Proteger a unidade com biombos; 05 - Trazer o hamper próximo ao leito; 06 - Calcar as luvas de procedimentos; 07 - Posicionar o paciente expondo somente a área genital; 08 - Colocar o forro com plástico sob a região glútea do paciente; 09 - Colocar a comadre sob a região glútea em cima do forro com a ajuda do paciente; 10 - Irrigar com a jarra com água, a região genital; 11 - Dobrar e pingar gaze com a pinça auxiliar; 12 - Despejar pequena porção de sabão liquido ou P.V.P.I. degermante, sobre os genitais; 13 - Ensaboar os genitais com a pinça montada em gaze, desprezando a gaze, a cada etapa; 14 - Tracionar o prepúcio para trás s, lavando-o em seguida, com movimentos únicos e circulares; 15 - Iniciar a higiene íntima pelo meato urinário, prepúcio, glande, corpo do pénis, depois região escrotal e por último a região anal; 16 - Despejar o conteúdo da jarra sobre a região pubiana, pregas inguinais, pénis e bolsa escrotal; 17 - Tracionar o escroto, enxaguando a face inferior no sentido escroto peronial; 18 - Retirar todo o sabao liquido ou P.V.P.I. degermante; 19 - Retirar a comadre; 20 - Enxugar a região lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta sob a região glútea do paciente; 21 - Posicionar o prepúcio; Baixar o prepúcio para que não apareça edema na glande22 - Colocar a paciente em posição de conforto; 23 - Desprezar as roupas no hamper (toalha, forro); 24 - Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guarda-los; 25 - Retirar a luva; 26 - Lavar as mãos; 27 - Anotar no prontuário.·Obs.: - Se houver presença de secreção purulenta na região uretral, limpa-la com gaze, antes de proceder a limpeza com água e sabão

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3.1.8. Materiais de apoio.

01 Balde, 01 jarra, Pacote de gazes, Comadre, Toalha de banho, Sabão liquido o P.V.P.I. degrane, Luvas para procedimento, Hamper, Pinça auxiliar (Cheron), Biombo, Forro e saco plástico.

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3.1.8Colocação de arrastadeira 01 - Lavar as mãos; 02 - Identificar o paciente; 03 - Cercar a cama com biombos; 04 - Explicar ao paciente o que vai ser feito; 05 - Reunir o material necessário junto a unidade; 06 - Colocar as luvas de procedimento; 07 - Aquecer a comadre (fazendo movimentos de fricção em sua superfície, com a extremidade sobre o lençol ou colocando-a em contacto com agua quente; 08 - Pedir ao paciente para levantar os quadris e se ele estiver impossibilitado, levantar por ele, com a ajuda de outro funcionário da Enfermagem; 09 - Colocar a comadre sob os quadris; 10 - Deixar o paciente sozinho, sempre que possível; 11 - Ficar por perto e voltar tão logo ele o chame; 12 - Entregar papel higiénico ao paciente, orientando-o sobre a higiene intima e se necessário, faca por ele; 13 - Pedir novamente ao paciente que levante o quadril ou, se necessário, levante por ele; 14 - Retirar a comadre; 15 - Fornecer bacia com agua para que o paciente lave as mãos; 16 - Fornecer toalha para que ele enxugue as mãos; 17 - Lavar o material; 18 - Colocar o material restante no lugar; 19 - Deixar o paciente em posição confortável; 20 - Desprezar as luvas e lavar as mãos: - Não deixar um paciente esperando pela comadre, por se tratar de um ato fisiológico e a espera pode levar a angustia física e emocional, podendo ocorrer diminuição do tonus dos esfíncteres. - Por se tratar de um momento intimo, muitos pacientes tem que ficar sozinhos, pois sentem-se inibidos, não conseguindo evacuar perto de outras pessoa

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3.2. Cuidados de higiene totais

Banho no leito com ajuda total - Lavar as mãos e calcar as luvas de procedimentos; 02 - Explicar ao paciente o que vai ser feito; 03 - Trazer o carro de banho e o hamper próximo ao leito; 04 - Fechar as portas e janelas; 05 - Proteger a unidade do paciente com biombos; 06 - Oferecer comadre ou papagaio ao paciente e procurar saber se tem clister prescrito. Se houver, faze- lo. Em primeiro lugar; 07 - Desprender a roupa de cama, iniciando do lado oposto onde permanecer; 08 - Fazer higiene oral do paciente e lavar a cabeça, se necessário; 09 - Trocar a agua do banho, obrigatoriamente, após a lavagem da cabeça; 10 - Lavar os olhos, limpando o canto interno para o externo, usando gaze; 11 - Lavar, enxaguar e enxugar o rosto, orelhas e pescoço; 12 - Remover a camisola ou camisa do pijama, mantendo o tórax protegido com o lençol, descansando os braços sobre o mesmo; 13 - Lavar e enxugar os braços e mãos do lado oposto ao que se esta trabalhando, depois o mais próximo, com movimentos longos e firmes, do punho a axila; 14 - Trocar a água; 15 - Lavar e enxugar o tórax e abdómen, com movimentos circulares, activando a circulação, observando as condições da pele e mamas; 16 - Cobrir o tórax com lençol limpo, abaixando o lençol em uso, ate a região genital; 17 - Lavar, enxaguar e enxugar as pernas e coxas, do tornozelo ate a raiz da coxa, do lado oposto ao que se esta trabalhando, depois o mais próximo; 18 - Colocar bacia sob os pés e lava-la, principalmente nos interdigitais, observando as condições dos mesmos e enxugar bem; 19 - Trocar a agua da bacia e a luva de pano, obrigatoriamente; 20 - Encaixar a comadre no paciente; 21 - Fazer higiene íntima do paciente, de acordo com a técnica; 22 - Trocar, obrigatoriamente, a agua da bacia e a luva de banho, retirando a comadre, deixando-a ao lado do leito; 23 - Virar o paciente em decúbito lateral, colocando a toalha sob as costas e nádegas, mantendo esta posição com o auxilio de outra pessoa; 24 - Lavar e enxugar as costas, massajando-as, incluindo nádegas e cóccix do paciente; 25 - Deixar o paciente em decúbito lateral, empurrando a roupa húmida para o meio do leito, enxugando o

colchão; 26 - Trocar de luvas ou lavar as mãos enluvadas, para não contaminar a roupa limpa; 27 - Proceder a arrumação do leito, com o paciente em decúbito lateral; 28 - Virar o paciente sobre o lado pronto do leito; 29 - Retirar a roupa suja e despreza-la no hamper; 30 - Calcar outras luvas ou lavar as mãos enluvadas e terminar a arrumação do leito; 31 - Fazer os cantos da cama: cabeceira e pés; 32 - Vestir o paciente; 33 - Pentear os cabelos do paciente; 34 - Trocar a fronha; 35 - Utilizar travesseiros para ajeitar o paciente no decúbito mais adequado; 36 - Limpar balde, bacia, comadre com água e sabão; 37 - Recompor a unidade do paciente, colocando tudo no lugar; 38 - Retirar as luvas e lavar as mãos; 39 - Anotar no prontuário o que foi feito e as anormalidades detectadas, se houver.

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3.2Banho no leito com ajuda parcial

Banho no chuveiro Roupa pessoal (pijama, camisola, shorts - fornecidos pelo Hospital), Toalha de banho, Sabonete (individual), Pente, Luva de banho (opcional),··Técnica·01 - Lavar as mãos; 02 - Explicar ao paciente o que vai ser feito; 03 - Reunir o material e levar ao banheiro; 04 - Encaminhar o paciente ao banheiro (portas e janelas fechadas); 05 - Abrir o chuveiro e regular a temperatura da água e orientar o paciente sobre o manuseio da torneira; 06 - Ajudar o paciente a se despir, caso não consiga fazer sozinho; 07 - Iniciar o banho se a situação permitir, deixando o paciente sozinho; 08 - Enxugar ou ajudar o paciente a faze-lo, observando as condições da pele e a reacção do banho; 09 - Vestir e pentear o paciente caso não consiga faze-lo sozinho; 10 - Conduzir o paciente a sua unidade, colocando-o em posição confortável na cadeira; 11 - Arrumar o leito e deixar a unidade em ordem; 12 - Colocar tudo no lugar e chamar o pessoal da limpeza para proceder a limpeza do banheiro; 13 - Lavar as mãos; 14 - Anotar no prontuário.·Obs. - Sentar na cadeira em baixo do chuveiro e muito mais seguro para os pacientes idosos ou para os pacientes que ainda estão muito fracos, facilitando para que lavem as pernas e pés, com menor probabilidade de escorregarem, - Durante o banho deve-se assegurar a privacidade ao paciente, mas pedir-lhe para não trancar a porta e chamar se precisar de assistência. Manter-se perto do local

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4. Posicionamentos

4.1. Decúbito dorsal (de costas) A permanência prolongada nesta posição podeFacilitar o aparecimento de escaras. Procure mudá-lo de posição várias vezes por dia. O cuidador deve:. Colocar o travesseiro sob a cabeça e pescoço;. Posicionar rolo de lençol em debaixo dos joelhos e das pernas deixando osCalcanhares livres;. Colocar aro de borracha na região sacra;. Colocar suporte na região plantar;. Assegurar que os membros inferiores estejam alinhados;. Apoiar os braços sobre travesseiros com os cotovelos levemente flexionados.

4.2. Decúbito lateral (de lado) Observe na figura os pontos expostos ao aparecimento de escaras. Pode ser útil colocar um travesseiro na cabeça e um menor entre as pernas, para atenuar o atrito causado pelo peso de uma perna sobre a outra. O cuidador deve:. Posicionar-se do lado para o qual se quer virar o idoso;. Aproximar o paciente para a beira oposta da cama;. Virá-lo para o seu lado, com movimentos firmes e suaves;. Apoiar as costas do idoso com travesseiro ou rolo de cobertor;. Colocar travesseiro sob a cabeça e pescoço; posicionar travesseiro entre as pernas e dobrar o membro inferior que está por cima;. Manter flectido o membro superior que está em contacto com o colchão..ARRUMAÇÃO DA CAMA4. O que o cuidador deve observar quanto à arrumação da cama?Os pontos principais são:. abrir portas e janelas antes de iniciar o trabalho; . utilizar lençóis limpos, secos, sem pregas e sem rugas;. não deixar migalhas de pão, fios de cabelos, etc, nos lençóis a seremreusados;. limpar o colchão, quando necessário, e deixar o estrado na posiçãohorizontal;. observarestado de conservação do colchão, travesseiros e impermeável;. não arrastar as roupas de cama no chão, nem sacudi-las;. não alisar as roupas de cama, mas ajeitá-las pelas pontas

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Higienização das instalações, equipamentos e utensíliosNa actualidade, e no contexto das ciências alimentares, o conceito de higienizaçãoPode ser entendido como um conjunto de práticas que têm como objectivo garantir umAmbiente limpo e livre de potenciais contaminantes (Dias, 2008). Assim, a higienização deveRemover os materiais indesejados - restos de alimentos, corpos estranhos, resíduos deProdutos químicos e microrganismos - das superfícies, a um nível tal que os resíduos quePersistirem não represente qualquer perigo para a qualidade e segurança do produto(Noronha, n.d.). Isto pressupõe necessariamente a existência de um programa deHigienização, abrangendo a generalidade das superfícies existentes ao nível dasInstalações, dos equipamentos e dos utensílios (Baptista & Linhares, 2005).O procedimento de higienização pode compreender apenas uma acção de limpezaou uma acção de limpeza seguida de uma acção de desinfecção, dependendo do processode fabrico, do tipo de produto, do tipo de superfícies e do nível de higiene requerido(Noronha, n.d.).Comummente, este procedimento decorre em cinco etapas principais (Baptista,2003):1. Preparação e pré-limpeza ou limpeza a seco;2. Limpeza;3. Enxaguamento;4. Desinfecção;5. Enxaguamento (pode ou não ocorrer).Numa primeira etapa efectua-se a preparação dos equipamentos e superfícies, deForma a deixá-los aptos para uma adequada higienização. Sempre que necessário ePossíveis, os equipamentos devem ser desligados da electricidade e desmontados. Este passo contempla também a remoção dos resíduos grosseiros, ou limpeza a seco, na qual os resíduos maiores, que sejam passíveis de remoção manual, devem ser retirados. Esta operação permite facilitar a limpeza nas etapas posteriores, e permite reduzir o consumo de água e de produtos de limpeza. Normalmente são utilizadas escovas ou outros utensílios para remover as partículas de alimentos e sujidades das superfícies. Em seguida procedesse uma acção de limpeza que visa a remoção das partículas de sujidade pela aplicação de uma solução detergente sobre uma superfície humedecida. Portanto, esta etapa pressupõe um pré-enxaguamento com água fria, para remover pequenas partículas que não foram retiradas na etapa de limpeza a seco e para preparar as superfícies para a aplicação do detergente, humedecendo-as (Baptista & Linhares, 2005). A reacção dos agentes activos das soluções detergentes com as partículas de sujidade vai facilitar a sua remoção e vai impedir que estas se voltem a depositar sobre as superfícies. Alguns microrganismos podem também ser eliminados, nomeadamente aqueles que se encontram sobre as partículas de limentos (Noronha, n.d.). A terceira etapa corresponde a um segundo enxaguamento com água para que o detergente, as partículas libertadas e alguns microrganismos sejam removidos. Segue-se a desinfecção, na qual ocorre destruição ou inactivação de microrganismos pela aplicação de desinfectantes ou de agentes físicos (ex. calor). Após a Aplicação do agente desinfectante deverá efectuar-se de novo um enxaguamento com água de forma a removê-lo (quinta etapa) (Figura 1). Para alguns tipos de desinfectante esta etapa é dispensável. Para finalizar, efectua-se a secagem de forma a remover o excesso de água, que propicia o crescimento de microrganismos (Noronha, n.d.).As etapas descritas seguem uma ordem lógica, e como tal devem ser efectuadas pela sequência mencionada. É importante entender que a higienização é uma sequência de passos.

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Primários gerais de higiene e limpeza:

Equipamento de limpeza: manter uma limpeza adequada e apropriada;-controlar as pragas;-manuseamento de resíduos-vigiar a eficácia dos procedimentos de manutenção e saneamento é o procedimento de limpeza e/ou desinfecção, de todas as áreas da unidade, objectivando a redução da sujidade e consequentemente, da população microbiana, reduzindo a possibilidade de contaminação ambiental. É realizada periodicamente de acordo com a criatividade das áreas (crítica, semicrítica e não-crítica), com data dia da semana e horário pré-estabelecidos em cronograma mensal. Inclui todas as superfícies e mobiliários. Portanto, é realizada em todas as superfícies horizontais e verticais, das áreas críticas, semicríticas, não-críticas, infra-estruturas áreas comum. Os detergentes definem-se como produtos químicos, ou mistura de químicos,fabricados de sabão ou substitutos sintéticos, com ou sem aditivos, que são utilizados pararemover gorduras ou outras sujidades (Sprenger, 2005). Estão disponíveis sob a forma depó, líquido, espuma ou gel.Os detergentes modificam a capacidade de penetração e remoção da sujidade pelaágua e impedem a reposição da sujidade. Têm, então, duas propriedades fundamentais -reduzem a tensão superficial da água e suspendem ou emulsionam a gordura e a sujidade(Johns, 2000). Alguns têm, ainda, alguma acção antimicrobiana.Quanto ao seu modo de actuação, podem exibir dois tipos de acção, dependendo dasua formulação e do tipo de sujidade sobre a qual estão a actuar (Sprenger, 2005

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Agentes de limpeza Conceitos Os últimos anos têm assistido a significativas alterações dos hábitos alimentares que, porConsequência, potenciaram o crescimento do sector alimentar. As crescentes exigências ePreocupações dos consumidores e os requisitos legais aplicáveis ao sector requerem umaMaior atenção das empresas, que têm a responsabilidade de garantir a higiene dosAlimentos e de assegurar que estes são nutritivos, seguros e adequados ao consumo. ÉNeste contexto que a abordagem aos conceitos e procedimentos de limpeza e desinfecçãoSe torna incontornável. Tais operações são essenciais para minimizar os riscos deContaminação dos alimentos, exigindo grande atenção e alto sentido de responsabilidade.O presente trabalho teve como principais objectivos a caracterização socio-demográfica dosManipuladores de alimentos, a avaliação das suas noções e práticas relativas à higiene deSuperfícies e à higiene pessoal, e a análise da eventual associação de diferentes variáveissocio-demográficas com as noções de higiene dos manipuladores de alimentos.O estudo foi conduzido em cem manipuladores de alimentos de diversos estabelecimentosAlimentares. Para a colecta dos dados foi efectuada uma entrevista baseada numQuestionário previamente desenhado.A análise estatística revelou a existência de associação entre as noções de higieneSatisfatórias e o facto de ter filhos, ter formação específica em higiene e segurança função da natureza das operações e dos riscos que existem nos edifícios, equipamentos e instalações, deverão projectar-se e construir-se estas de maneira que assegurem que: As instalações devem possuir materiais apropriados para o contacto com os alimentos; Impedir contaminações cruzadas; Permitir uma higienização eficaz; Circuito de marcha em frente; Condições ambientais e de salubridade adequadas ao desempenho das tarefas;Limpeza é: o ato de retirar impurezas de um corpo, de um material ou de um local A limpeza além de ser associada ao ato físico de retirar-se as impurezas é deveras utilizada no sentido da manutenção espiritual e mental realizada com um sistema de limpeza que permite a utilização de métodos e produtos amigos do ambiente;Limpeza domiciliar: realizada quotidianamente sem preocupações técnicas, com um conceito de qualidade totalmente subjectivo, ligado directamente aos conceitos e valores dos ocupantes do domicílio; realizada por contratados, que necessitam de conhecimentos sobre aplicação de produtos e técnicas para desinfecção de superfícies, esta categoria é subdividida em duas, sendo a Limpeza Concorrente (para manutenção do ambiente) e a Limpeza Terminal (para completa desinfecção do local); Hidro-Jateadoras de Alta Pressão (com capacidade de remover rapidamente grossas crostas de sujidades) e Aspiradores de Alto Vácuo com capacidade para recolher grande quantidade de resíduos.O serviço de limpeza é essencial para a sociedade como um todo, pois além de se tratar de condição básica para a saúde, gera a sensação de conforto e bem-estar dos ambientes iniciar sempre da área mais limpaPara a mais suja.TÉCNICA 2. Utilizar movimento único, em um sóSentido, para a limpeza de todas asSuperfícies.3. Do mais distante para o mais próximo.4. Do fundo para a porta.

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Conceito higiene Os últimos anos têm assistido a significativas alterações dos hábitos alimentares que, Por consequência, potenciaram o crescimento do sector alimentar. As crescentes exigências e preocupações dos consumidores e os requisitos legais aplicáveis ao sector requerem uma maior atenção das empresas, que têm a responsabilidade de garantir a higiene dos alimentos e de assegurar que estes são nutritivos, seguros e adequados ao consumo. ÉNeste contexto que a abordagem aos conceitos e procedimentos de limpeza e desinfecçãoSe torna incontornável. Tais operações são essenciais para minimizar os riscos deContaminação dos alimentos, exigindo grande atenção e alto sentido de responsabilidade.O presente trabalho teve como principais objectivos a caracterização socio-demográfica dosManipuladores de alimentos, a avaliação das suas noções e práticas relativas à higiene de superfícies e à higiene pessoal, e a análise da eventual associação de diferentes variáveissocio-demográficas com as noções de higiene dos manipuladores de alimentos.O estudo foi conduzido em cem manipuladores de alimentos de diversos estabelecimentosAlimentares. Para a colecta dos dados foi efectuada uma entrevista baseada numQuestionário previamente desenhado.A análise estatística revelou a existência de associação entre as noções de higieneSatisfatórias e o facto de ter filhos, ter formação específica em higiene e segurança

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Princípios básicos na utilização de desinfectantes. Utilizar equipamento de protecção individual (EPI), sempre, começar do ambiente menos contaminado para o mais contaminado. Iniciar a limpeza da área menos contaminada para a mais contaminada. Iniciar a limpeza pelo teto. Proceder a varredura húmida, dividir corredor ao meio, deixando um lado livre para o trânsito de pessoal enquanto procede a limpeza do outro usar a técnica de dois ou três baldes Área crítica, usar três baldes: balde 1: Água pura; balde 2:agua e sabão; balde 3: Com solução desinfectante

.Higienização de utensílios e equipamentos

Os últimos anos têm assistido a significativas alterações dos hábitos que, porConsequência, potenciaram o crescimento as crescentes exigências ePreocupações e os requisitos legais aplicáveis ao sector requerem umamaior atenção das empresas, que têm a responsabilidade de garantir a higiene Éneste contexto que a abordagem aos conceitos e procedimentos de limpeza e desinfecção se torna incontornável. Tais operações são essenciais para minimizar os riscos de contaminação dos alimentos, exigindo grande atenção e alto sentido de responsabilidadeO presente trabalho teve como principais objectivos a caracterização socio-demográfica a avaliação das suas noções e práticas relativas à higiene deSuperfícies e à higiene pessoal, e a análise da eventual associação de diferentes variáveis socio-demográficas com as noções de higiene o estudo foi conduzido em diversos estabelecimentos para a colecta dos dados foi efectuada uma entrevista baseada num questionário previamente desenhado.A análise estatística revelou a existência de associação entre as noções de higieneSatisfatórias e o facto de, ter formação específica em higiene e segurança Os últimos anos têm assistido a significativas alterações dos hábitos alimentares que, porConsequência, potenciaram, as crescentes exigências e preocupações dos consumidores e os requisitos legais aplicáveis ao sector requerem umamaior atenção das empresas, que têm a responsabilidade de garantir a higiene dos e de assegurar que estes são , seguros e adequados . Éneste contexto que a abordagem aos conceitos e procedimentos de limpeza e desinfecção se torna incontornável. Tais operações são essenciais para minimizar os riscos de contaminação, exigindo grande atenção e alto sentido de responsabilidade.O presente trabalho teve como principais objectivos a caracterização socio-demográfica, a avaliação das suas noções e práticas relativas à higiene desuperfícies e à higiene pessoal, e a análise da eventual associação de diferentes variáveis socio-demográficas com as noções de higiene O estudo foi conduzido em cem manipuladores de alimentos de diversos estabelecimentos . Para a colecta dos dados foi efectuada uma entrevista baseada numquestionário previamente desenhado.

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5.1. Limpeza e desinfecção do quarto/ Não use produtos de limpeza que deixem o piso escorregadio - cera.O chão do quarto deve ser todo limpo assim como os móveis, paredes e tecto.Aspirar e passar pano húmido.Não deixe objectos acumulados pelo chão. Loiças:A limpeza deve ser feita com produtos não tóxicos e anti derrapantes

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5.2. Limpeza e desinfecção das instalações sanitária: será muito mais fácil e demorará menos tempo se limpar a casa de banho regularmente. Depois irá apenas efectuar a manutenção da limpeza, em vez de deixar que a humidade e a espuma se acumulem com o tempo. Nos banheiros, lavar por último o vaso sanitário, onde será desprezada toda água suja (contaminada) todo material usado para limpeza (baldes, panos, vassouras etc.), Deverá ser limpo e guardado em local apropriado Efectuar a manutenção da limpeza, em vez de deixar que a humidade e a espuma se acumulem com o tempo. Limpar em único sentido, de cima para baixo.Loiças: a limpeza deve ser feita com produtos não tóxicos e anti derrapantes

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5.3. Limpeza e desinfecção das cozinhas Começar das superfícies superiores para asInferiores e das superfícies mais afastadas, para as mais próximas das portas ao termino da limpeza de cada área. Detergente neutro, assim como proceder à trocada água ou da solução utilizada. Frigoríficos deverão ser limpos quinzenalmente, após elaboração cronograma de todas as áreas e sob supervisão e orientação da chefia imediata da unidade. Manter todos os pisos higienizados. Os equipamentos metálicos ou de madeira, são limpos com água e pano húmido, usando detergente conforme a necessidade. Os equipamentos eléctricos e electrónicos devem ser limpos com pano seco.

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6. Lavagem e higienização das mãos

7. Lixos colecta de resíduos deverão ser realizado, pelo recolher os sacos de lixo do local, separados, Fechando-os com dois nós e depositando-os, seguindo o protocolo de Gerenciamento de Resíduo da SMS. Menos, três vezes ao dia, ou quando o conteúdo ocupar2/3 Do volume total. Os resíduos deverão ser transportados conforme o protocolo do gerenciamento de resíduos, específico para o tipo de resíduo gerado. Em Recipiente fechado, com tampa, lavável, seguindo toda a legislação vigente.

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Tratamentos lixos Grupo A

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Os resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):

Sangue e hemoderivados; Excreções , secreções e líquidos orgânicos; Meios de cultura; Tecidos, órgãos, fetos e peças anatómicas; Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas; Resíduos advindos de área de isolamento; Resíduos alimentares de área de isolamento; Resíduos de laboratório de análises clínicas; Resíduos de unidade de atendimento ambiental; Resíduos de sanitário de unidades de internação; Objectos perfuro cortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de

serviços de saúde.

Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos. Os resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados.

Os perfuro cortantes deverão ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados com a simbologia de substância infectante.

Os resíduos sólidos do grupo A não poderão ser reciclados.

Os restos alimentares em natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais

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Grupo A1

Culturas e estoques de microrganismos; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de colecta incompleta. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Conduta:

Acondicionar para tratamento em sacos brancos leitosos revestidos por sacos vermelhos;

Tratamento – processo que garanta Nível III de Inactivação Microbiana e desestruturação das características físicas;

Acondicionamento para descarte: sacos brancos leitosos.

Grupo A2

Carcaças, peças anatómicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica.

Grupo A3

Resíduos que necessitam de tratamento específico.

Peças anatómicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares. Conduta:

Acondicionar em sacos brancos leitosos revestidos por sacos vermelhos identificados com o símbolo de risco biológico e a inscrição “Peça Anatómica / Produto de Fecundação” e encaminhar ao necrotério;

Comunicar o SCIH ou Serviço Social (cada unidade de saúde define) para preenchimento do formulário de autorização para encaminhamento ao Cemitério Municipal.

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Grupo A4

Resíduos que não necessitam de tratamento.

Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendem fezes, urina e secreções. Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Peças anatómicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica. Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. Conduta:

Acondicionamento para descarte sem necessidade de tratamento: lixeiras brancas identificadas com o símbolo de risco biológico revestidas com sacos brancos leitosos.

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8. Bibliografia Os detergentes definem-se como produtos químicos, ou mistura de químicos,Fabricados de sabão ou substitutos sintéticos, com ou sem aditivos, que são utilizados para remover gorduras ou outras sujidades (Sprenger, 2005). Estão disponíveis sob a forma de pó, líquido, espuma ou gel os detergentes modificam a capacidade de penetração e remoção da sujidade pela água e impedem a reposição da sujidade. Têm, então, duas propriedades fundamentais -Reduzem a tensão superficial da água e suspendem ou emulsionam a gordura e a sujidade (Johns, 2000). Alguns têm, ainda, alguma acção antimicrobiana.quanto ao seu modo de actuação, podem exibir dois tipos de acção, dependendo da sua formulação e do tipo de sujidade sobre a qual estão a actuar (Sprenger, 2005Os detergentes definem-se como produtos químicos, ou mistura de químicos,Fabricados de sabão ou substitutos sintéticos, com ou sem aditivos, que são utilizados Remover gorduras ou outras sujidades (Sprenger, 2005). Estão disponíveis sob a forma de pó, líquido, espuma ou gel. Os detergentes modificam a capacidade de penetração e remoção da sujidade pela água e impedem a reposição da sujidade. Têm, então, duas propriedades fundamentais Reduzem a tensão superficial da água e suspendem ou emulsionam a gordura e a sujidade (Johns, 2000). Alguns têm, ainda, alguma acção antimicrobiana quanto ao seu modo de actuação, podem exibir dois tipos de acção, dependendo da sua formulação e do tipo de sujidade sobre a qual estão a actuar (Sprenger, 2005

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