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MANUAL DO APELO PARA ASPIRANTES E NOVIÇOS EXPEDIÇÃO65AGRUP. 407OEIRAS-CNE

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MANUAL DO APELO

PARA ASPIRANTES E

NOVIÇOS

EXPEDIÇÃO 65 – AGRUP. 407 OEIRAS - CNE

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ÍNDICE

APELO – Quero ser Explorador ...................................................................................................... 3

1. QUANDO E COMO SURGIU O ESCUTISMO E O CNE? ................................................................ 4

2. COMO SE ORGANIZA O CNE ...................................................................................................... 7

3. QUEM FOI BADEN-POWELL ....................................................................................................... 8

4. A LEI, OS PRINCÍPIOS E A ORAÇÃO DO ESCUTA ...................................................................... 12

5. COMO SE ORGANIZAM OS EXPLORADORES ........................................................................... 16

6. QUAIS SÃO OS CARGOS EXISTENTES NAS PATRULHAS ........................................................... 18

7. QUAL O IMAGINÁRIO E MÍSTICA DOS EXPLORADORES? ........................................................ 20

8. CONHECES O PATRONO DOS EXPLORADORES? E DO CNE? .................................................... 22

9. TRABALHAR E VIVER EM PATRULHA ....................................................................................... 24

10. CONHECER AS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO E OS TRILHOS QUE TERÁS DE ESCOLHER NA

ETAPA DE ALIANÇA ...................................................................................................................... 24

11. PARTICIPAR NUMA AVENTURA DA EXPEDIÇÃO .................................................................... 25

12. APLICAR CORRECTAMENTE DIFERENTES TIPOS DE NÓS ....................................................... 25

13. DESCREVER OS DISTINTIVOS DO UNIFORME ........................................................................ 27

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APELO – Quero ser Explorador

Nome: ________________________________

Patrulha: _______________________________

Cumprido?

QUANDO E COMO SURGIU O ESCUTISMO E O CNE

COMO SE ORGANIZA O CNE

QUEM FOI BADEN-POWELL

A LEI, OS PRINCÍPIOS E A ORAÇÃO DO ESCUTA

COMO SE ORGANIZAM OS EXPLORADORES

QUAIS SÃO OS CARGOS EXISTENTES NAS PATRULHAS?

QUAL O IMAGINÁRIO E MÍSTICA DOS EXPLORADORES?

CONHECES O PATRONO DOS EXPLORADORES, E DO CNE?

TRABALHAR E VIVER EM PATRULHA.

CONHECER AS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO E OS TRILHOS QUE TERÁS DE ESCOLHER

NA ETAPA ALIANÇA

PARTICIPAR NUMA AVENTURA DA EXPEDIÇÃO.

APLICAR CORRECTAMENTE DIFERENTES TIPOS DE NÓS (Direito, Correr e Barqueiro)

DESCREVER OS DISTINTIVOS DO UNIFORME.

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1. QUANDO E COMO SURGIU O ESCUTISMO E O CNE?

O Escutismo surgiu em Agosto de 1907, quando Baden-Powell organizou o primeiro

acampamento escutista na Ilha de Brownsea, Inglaterra. Os rapazes foram divididos em quatro

patrulhas: a Corvo, a Lobo, a Maçarico e a Touro. Foi tão bem sucedido que B.P. resolveu

publicar todas as suas experiências.

Em 1908, B.P. publica um versão do "Aids to scouting", especialmente

dedicada aos jovens, com o nome: "Scouting for boys", ou “Escutismo

para rapazes”. Este livro foi inicialmente publicado em fascículos

quinzenais e teve tão grande aceitação que começaram a aparecer em

Inglaterra grupos, ou patrulhas, de escuteiros. Aos poucos e poucos esses

grupos foram surgindo noutros países, sendo que nos fins de 1908 havia

cerca de 60.000 escuteiros.

Actualmente existem mais de vinte milhões de escuteiros. Desde a

fundação do escutismo já terão pertencido aos escuteiros mais de duzentos e cinquenta (250)

milhões de pessoas. O movimento escutista nunca parou de crescer desde a sua fundação.

Citando B.P.:

"O nosso objectivo é criar cidadãos saudáveis, felizes, e úteis, de ambos os sexos, para

erradicar o egoísmo - pessoal, político, partidário e nacional - e substituí-lo por um espírito

mais aberto de sacrifício e serviço em prol do bem comum, e assim desenvolver a mútua

compreensão e cooperação não só no próprio país, como no estrangeiro, entre todas as

nações".

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Em Portugal existem três associações ligadas ao movimento escutista mundial:

A mais antiga é a AEP (Associação dos Escoteiros de Portugal) fundada em 1912.

A AEP é uma associação não confessional, ou seja, os seus membros podem

praticar qualquer religião e as cerimónias de animação da fé nas actividades são

sempre ecuménicas.

A segunda associação é o CNE (Corpo Nacional de Escutas). É um Movimento

Católico estando portanto ligado à Igreja Católica.

Também existe a AGP (Associação das Guias de Portugal). As Guias foram

também criadas por Baden-Powell, e são a vertente feminina do Escutismo. O

Guidismo surgiu pouco depois do aparecimento do Escutismo pois quando o

Escutismo foi criado destinava-se apenas a rapazes.

HISTÓRIA DO CNE

O que é o CNE?

O CNE é uma associação de juventude sem fins lucrativos, não política e não-governamental, destinada

à formação integral de jovens, com base no método criado por Baden Powell e no voluntariado dos seus

membros. O CNE é um movimento da Igreja Católica.

O CNE está implementado em mais de 1.000 agrupamentos locais em todos os concelhos do território

continental e regiões autónomas dos Açores e da Madeira, com cerca de 70000 Escuteiros.

História

O Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português, nasceu em Braga a 27 de Maio de 1923.

Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves. Estes, em 1922

em Roma, assistiram a um desfile de 20.000 Escuteiros, por ocasião do Congresso Eucarístico

Internacional que esse ano se realizou na Cidade Eterna. Depois de bem documentados regressaram a

Braga e rodearam-se de um grupo de 11 bracarenses corajosos e valentes. A 24 de Maio de 1923, faziam

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a sua primeira reunião com o objectivo de criarem um grupo de Scouts Católicos em Portugal, nascendo

o Corpo de Scouts Católicos Portugueses.

D. Manuel Vieira de Matos

Dr. Avelino Gonçalves

Acampamentos Nacionais do CNE

1º-1926-Aljubarrota-

Leiria

2º-1928-Cacia-

Aveiro

3º-1930-Granja-Porto

4º-1932-Braga

5º-1934-Benfica-

Lisboa

6º-1938-Leiria

7º-1946-Tomar

8º-1948-Braga

9º-1952-Coimbra

10º-1956-Avintes-Porto

11º-1960-Estoril-

Lisboa

12º-1964-Covilhã

13º-1968-Portalegre

14º-1973-Leiria

15º-1978-Ílhavo

16º-1983-Sesimbra

17º-1987-Vila do

Conde

18º-1992-

Palheirão

19º-1997-Valado de

Frades

20º-2002-Santa

Margarida

21º-2007- Idanha-a-

Nova

22º-2012- Idanha-a-Nova

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2. COMO SE ORGANIZA O CNE

A estrutura base do Corpo Nacional de Escutas (CNE) é o Agrupamento Local, a comunidade

local, normalmente integrada numa paróquia, composta pelos diferentes grupos etários em

que se repartem, quanto à idade e desenvolvimento, os jovens associados.

O Agrupamento é liderado por um elemento eleito, o Chefe de Agrupamento, que constitui

uma equipa executiva, a Direcção do Agrupamento, aprovando o seu plano e relatório anual

em Conselho de Agrupamento, o órgão deliberativo do Agrupamento.

Cada Agrupamento integra-se numa Região Escutista, com uma equipa de coordenação

regional eleita, a Junta Regional, uma equipa de acompanhamento e fiscalização eleita, o

Conselho Fiscal e Jurisdicional Regional, tendo como órgão deliberativo o Conselho Regional.

Algumas regiões, pela sua dimensão, possuem ainda uma estrutura intermédia, o Núcleo, com

Junta de Núcleo eleita e Conselho de Núcleo.

A nível nacional, a função executiva é exercida por uma equipa eleita, a Junta Central, a função

fiscalizadora pelo Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional, sendo o órgão deliberativo o

Conselho Nacional (Plenário ou de Representantes).

E cada Agrupamento, como é que se organiza?

Designação da Secção

Alcateia Expedição Comunidade Clã

Designação do Elemento

Lobito Explorador Pioneiro Caminheiro

Faixa etária 6 aos 10 anos 10 aos 14 anos 14 aos 18 anos 18 aos 22 anos

Nome do pequeno Grupo

Bando Patrulha Equipa Tribo

Efectivo 4 a 7 Lobitos 4 a 8 Exploradores 4 a 8 Pioneiros 4 a 8 Caminheiros

Identidade

Uma de cinco cores: branco,

cinzento, preto, castanho e ruivo

Nome de animais

Nome de Santo da igreja, ou um pioneiro

da Humanidade ou herói nacional.

Nome de Santo da igreja, ou um

benemérito da Humanidade ou herói nacional.

Liderança Guia de Bando Guia de Patrulha Guia de Equipa Guia de Tribo

Constituição da Unidade

2 a 5 Bandos 2 a 5 Patrulhas 2 a 5 Equipas 10 a 32

Caminheiros

Local de Reunião Covil Base Abrigo Albergue

Imaginário Livro da Selva Explorador

(o que descobre) Pioneiro

(o que constrói) Não tem

imaginário formal

Mística O Louvor ao

Criador A descoberta da Terra Prometida

A Igreja em Construção

A vida no Homem Novo

Símbolos Cabeça de Lobo Flor-de-Lis, Vara, Chapéu, cantil,

Estrela

Rosa-dos-Ventos, Machada, Gota de

Água, Icthus

Vara Bifurcada, Tenda, Mochila, Evangelho, Pão,

Fogo

Patrono São Francisco de

Assis São Tiago Maior São Pedro São Paulo

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3. QUEM FOI BADEN-POWELL

Nome completo: Robert Stephenson Smith Baden-Powell

Nascido em: Londres, Inglaterra

Data nascimento 22 de Fevereiro de 1857

Cônjuge (desde 1912)

Olave Saint-Clair Baden-Powell

DADOS FAMILIARES

Pai - George Baden-Powell, pastor anglicano e professor de Geografia na Universidade de Oxford (faleceu quando BP tinha 3 anos)

Mãe - Henriqueta Smith Baden-Powell, que apesar de ter uma cultura considerável, era dona de casa e cuidava dos sete filhos.

Irmãos - Cinco rapazes e uma rapariga. BP era o terceiro mais novo. Com os seus irmãos mais velhos e durante as férias escolares, andava muito de barco e fazia acampamentos e explorações.

VIDA ESCOLAR

Após concluir o ensino básico, entra para o Colégio Charterhouse, ou da Cartuxa* aos 13 anos.

(* - O prédio da escola fora, durante séculos, um mosteiro dos Frades da Ordem da Cartuxa,

daí o nome.)

Embora não fosse um aluno de notas altas, suas qualidades artísticas (pintura, música e

sobretudo teatro) deram-lhe muita popularidade na escola. Além disso, praticava futebol

(como guarda-redes), era muito observador e passava muito tempo do seus tempos livres a

explorar, com os colegas, a mata que circundava a escola.

Depois de concluir o ensino secundário, tentou entrar para a Universidade de Oxford. Não

conseguindo, inscreveu-se no concurso de admissão para o exército e classificou-se em

segundo lugar na Cavalaria, entre mais de setecentos candidatos.

VIDA MILITAR

O Império Britânico, naquela altura, era a maior potência militar do mundo. As suas colónias, espalhadas pelos cinco continentes exigiam constantemente a intervenção do exército por motivos políticos e militares. Foi nesse contexto que BP iniciou a sua vida como militar.

1876 – Devido ao brilhante resultado conseguido no concurso de admissão, BP ficou isento de cumprir dois anos de treinamento na academia militar, pelo que partiu para a Índia incorporado no 13º Regimento dos Hussardos, como alferes. Baden-Powell esteve no Exército

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Britânico durante 34 anos (1876/1910). Nesse período, prestou serviço em vários países, onde pôs à prova todas as suas capacidades de astúcia, observação, inteligência e o saber ser e saber estar. Mas foi em África que a sua fama começou a crescer.

Expedição Pretorius – Em 1888, BP (já Capitão), recebe uma missão: ir à Zululândia

(África do Sul), libertar o cidadão britânico Mr.Pretorius, feito refém pelos Zulus e capturar o

Chefe Dinizulú, líder da revolta. Apesar de os Zulus conhecerem melhor o terreno e após várias

escaramuças e grandes combates, BP consegue em cerca de um mês, resgatar Mr.Pretorius,

vencer os Zulus e capturar o Chefe Dinizulú, que foi deportado para a ilha-presídio de Santa

Helena. Pelo feito, foi promovido a Major, a terceira promoção antes do tempo normal. O

Chefe Dinizulú usava um enorme colar com centenas de contas. As réplicas das contas de

madeira desse colar foram adoptadas no Escutismo sob o nome de Insígnia da Madeira.

Os nativos deram-lhe o nome de "M´hala panzi", que significa o "homem que se deita para

disparar", sinónimo que tinha cuidado ao apontar ou pensava antes de agir.

Revolta dos Ashantis – Em 1895, o Major BP segue para a terra dos Ashantis (actual Gana), onde deveria pacificar aquela tribo e convencer o Rei Kumasi a firmar a paz com os britânicos. A missão foi muito difícil, devido a distância que teriam que desbravar até à capital do rei rebelde. Eram 130 km de floresta virgem, com todos os problemas que daí advém: um calor insuportável, humidade excessiva, mosquitos e ainda o facto de que o factor surpresa era fundamental. Após dois duros meses de campanha, muita paciência e astúcia, a paz foi firmada sem que qualquer batalha tivesse ocorrido. Por este êxito, Baden-Powell foi promovido a Tenente-Coronel. Foi com os Ashantis que BP aprendeu e adoptou ao Escutismo o aperto de mão à esquerda. Foi quando estava no Oeste Africano que ouviu o ditado: "Devagar devagarinho se apanha o macaquinho". Veio a ser o seu preferido. Usou-o muitas vezes quando os outros se precipitavam a fazer as coisas em vez de as fazerem tranquilamente e depois de as terem pensado bem.

Pôs o chapéu de "cow-boy" pela primeira vez na terra dos Ashantis, e os nativos chamaram-lhe, por isso, "Kantankye", que significa "chapéu grande".

Campanha dos Matabeles – Em 1896, a missão de BP era seguir para a

Matabelelândia (actual Zimbabwe) pacificar os terríveis guerreiros Matabeles. Baden-

Powell classifica essa campanha como a “maior aventura da sua vida”. De facto, os Matabeles

eram um inimigo poderoso, treinado e numericamente forte, peritos na colocação de

armadilhas e num território espantosamente difícil, cheio de obstáculos naturais. Mas BP teve

êxito novamente e pouco tempo depois era promovido a Coronel.

Foi durante esta campanha que ficou conhecido como um grande explorador. Os Matabeles

chamaram-lhe "Impisa", que dizer "O lobo que não dorme".

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Cerco de Mafeking – Em 1899, BP parte para Mafeking (norte da África do Sul). Era uma cidade muito pequena, mas estrategicamente importante por se tratar de um entroncamento ferroviário. Mafeking estava prestes a ser invadida por um exército de mais de 6000 boers (colonos holandeses) e grandes adversários dos britânicos. BP dispunha de menos de 1000 soldados e poucos canhões para defender a cidade, facto que os boers desconheciam. BP então, com muita astúcia e criatividade, fez da ignorância dos boers um trunfo. Com frequência, abria fogo com os canhões, mudava-os de sítio e abria fogo novamente para os boers pensarem que havia muitos mais canhões. O mesmo fazia com pelotões de soldados que atiravam e deslocavam-se para outro lado. Além disso, para evitar o desperdício de soldados para tarefas de retaguarda, lançou mão do Corpo de Cadetes (jovens dos 9 aos 15 anos), dividiu-os em patrulhas e distribuiu missões a cada uma delas. As missões eram sobretudo levar mensagens e munições de armas ligeiras. Apesar de todas as dificuldades, BP conseguiu defender Mafeking durante 217 dias, até que chegaram reforços britânicos e os boers desistiram. BP foi considerado herói nacional e ao voltar para Inglaterra, foi recebido pela Rainha Vitória. Dias depois, foi promovido a General e, com 43 anos de idade, tornou-se o mais jovem General do Exército Britânico.

Outras missões: Até 1910, ano que BP deixou definitivamente o exército para se dedicar totalmente ao Escutismo, ainda participou de várias campanhas militares. Ainda teve uma promoção na sua impecável carreira militar: a de General de Divisão.

VIDA ESCUTISTA

Foi em 1906, quando viu pelas ruas de Londres milhares de crianças e jovens, pálidos, magros, corcundas, miseráveis, fumando e pedindo esmolas, que tomou a opção decisiva que iria mudar a vida de milhões de jovens em todo o mundo.

BP escrevera, anos antes, um livro chamado “Aids to Scouting”. Esse livro era um manual técnico para uso do exército. No entanto, desde que BP voltara de África, após Mafeking, que este livro estava a ser muito procurado por jovens estudantes. Decidido que estava a criar qualquer coisa educativa que atraísse a juventude, resolveu reescrever o livro de modo a que não fosse de uso militar. Deu-lhe o nome de “Escutismo para Rapazes”.

No Verão de 1907, BP já tinha amadurecido a sua ideia de criar o Escutismo, mas precisava de uma experiência prática. Assim, durante uma semana em

Agosto daquele ano, pediu a ajuda de amigos seus do exército para realizarem um acampamento com 20 rapazes, divididos em quatro patrulhas (Touro, Corvo, Maçarico e Lobo), na Ilha de Brownsea (Sul da Inglaterra). A experiência foi um êxito e daí para a frente considerar-se-á que o Escutismo nasceu nessa ilha.

A partir de 1907 e mais ainda a partir de 1910, quando deixou o exército, a dedicação de BP ao

Escutismo foi total. Durante as décadas seguintes, viajou por todo o mundo, participou de

vários Jamborees (no de 1929 foi aclamado Chefe Escuteiro Mundial), foi recebido por reis,

presidentes e governantes de inúmeros países. O êxito do Escutismo no mundo inteiro foi

estrondoso. Na década de 20 recebeu o título de Lord, ao que BP acrescentou “of Gilwell”.

Viveu intensamente o seu ideal e, quando sentiu que o peso da idade (mais de 70 anos) já se

fazia sentir, escreveu uma mensagem de despedida a todos os escuteiros do mundo, que se

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pode ler nas últimas versões do livro “Escutismo para Rapazes”.

FIM DE PISTA

BP quis passar o resto da sua vida com sua mulher em África,

terra que sempre amou. Comprou uma pequena quinta nos

arredores de Nairobi (Quénia) e aí faleceu em 8 de Janeiro de

1941, com quase 84 anos. Na sua campa vê-se o sinal de Fim de

Pista, e os símbolos do Escutismo (flor-de-lis) e Guidismo (trevo).

Sir Robert Stephenson Smyth Baden-Powell – Lord of Gilwell

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4. A LEI, OS PRINCÍPIOS E A ORAÇÃO DO ESCUTA

A lei do Escuta e os Princípios são regras que te ajudarão a ser um bom Escuteiro. Assim, deverás entender o que querem dizer e tentar cumpri-los na tua vida, no dia a dia. A LEI ESCUTISTA

1º - A honra do Escuta inspira confiança

Isto quer dizer que, por seres Escuteiro, toda a gente está à espera que tu sejas uma boa pessoa: que não mintas, que sejas honesto, agradável, carinhoso, prestável... Ser Escuteiro acarreta essa grande responsabilidade! Os outros acreditarão que podem confiar em ti pois é essa a imagem que têm do “Escuteiro”... Por isso não os desiludas e não ajudes a sujar a “honra do Escuta”.

2º - O Escuta é Leal

Ser leal é ser sincero e verdadeiro. Ser leal é também ser fiel e dedicado. Dedicar-te à Lei do Escuta: conhecê-la, entendê-la, e cumpri-la todos os dias e com todas as pessoas. Deves ser sincero e verdadeiro com todos e em especial contigo próprio para que possas sempre cumprir a tua palavra e todos possam confiar em ti.

3º - O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa acção

Quando olhamos para um escuteiro associamos-lhe as BA‘s - Boas Acções. Fazer boas acções não é só “Ajudar a velhinha a atravessar a rua”..fazer boas acções pode passar por algo muito mais simples e mais perto de nós: ajudar a mãe a arrumar a casa, fazer recados, ajudar um amigo (ou não!) a estudar, partilhar o nosso lanche com o colega que esqueceu o seu, ajudar o irmão mais novo nas tarefas difíceis para ele...no fundo é tentar contribuir para a felicidade dos outros, com as nossas próprias atitudes e...não é UMA boa acção..são todas as que te for possível, OK?!?

4º - O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas

Deves tentar dar-te bem com toda a gente. Ser agradável, prestável (sempre pronto para ajudar!) e bem disposto para que não caias na tentação de “responder torto” ou ofender alguém. Devemos ser amigos independentemente da raça, da religião, do clube de futebol, do carro que tem ou dos presentes que te oferece (ou que não oferece!)... deves perceber que a verdadeira amizade está muito para além disso... Nos escuteiros deves ser ainda mais do que um amigo, deves ser irmão! Não temos um “Pai” comum? Não recebemos todos a mesma formação,

orientação ou ensinamentos?!! Não somos também uma família?!?

5º - O Escuta é delicado e respeitador

O escuteiro deve fazer um grande esforço para ser equilibrado: deve ser calmo, atento e preocupado evitando ser incorrecto. Assim, deverás tentar ser compreensivo, colocando-te no lugar do outro e respondendo sempre o que gostarias de ouvir (e não o que te apetece dizer!). Não te esqueças que só respeitando os outros receberás o seu respeito.

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6º - O Escuta protege as plantas e os animais

Nunca deves destruir a Natureza mas há razões que o justificam e com as quais terás que lidar. Terás que matar as formigas que invadem o pote de mel e arrancar a hera que está a asfixiar o teu pinheiro não é? O que a Lei que dizer é que deves ter cuidados com eles, respeitando-os e condenando quem os maltrata.

7º - O Escuta é obediente

Irás perceber que se fores obediente à Lei do Escuta nunca mais terás de ser “obrigado” a fazer mais nada! Começarás a perceber que a tua disponibilidade para agir (estar sempre pronto!) está ligada ao dever de cumprir, o que tornará a tua vida muito mais agradável. Assim não terás sempre os pais, os profs e chefes a obrigar-te a fazer as coisas...se conheces as regras e as cumpres não tens porque ser “repreendido” ou “obrigado”. Por outro lado deves ter noção que deves obedecer a pessoas em quem possas confiar e em todos os casos deves delicadamente mostrar o teu ponto de vista.

8º - O Escuta tem sempre boa disposição de espírito Não se trata de passar a vida a rir! Deves perceber que há momentos próprios para estarmos divertidos...no entanto podes ser conhecido por andar bem disposto. Sabendo dominar as reacções negativas, mesmo os momentos mais difíceis são aliviados e vencidos com mais coragem. Quando tudo parece ser difícil demais respira fundo, conta até 10 e começa tudo de novo. A tua alegria torna os outros mais felizes e ter gente feliz à nossa volta torna tudo mais simples.

9º - O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio

Ser sóbrio é ser simples e discreto nas atitudes e nas acções. Ser económico não é ser “forreta” - trata-se de não desperdiçar o dinheiro seguindo a corrente do consumismo! No fundo quer dizer que deves gastar dinheiro com moderação...bem gasto! Por fim, respeitar o bem alheio – todos os bens que pertencem “ao outro”. Cuidar bem de tudo o que nos emprestam; devolver o que não é nosso; cuidar de tudo o que é nosso também como o ambiente, riscar as paredes (riscar é diferente de desenhar ou embelezar), as florestas, etc...

10º - O Escuta é puro nos pensamentos, palavras e acções

Ser puro é ser bom nas acções e está muito ligado ao 3º artigo da Lei. Para além disso deves pensar que só deves fazer aquilo que consideras ser uma boa acção de acordo com a Lei do Escuta e com os ensinamentos daqueles em quem confias (é claro que bater ou roubar não podem ser boas acções!!).

Também é fácil perceber o que é ser puro nas palavras...é não só não dizer as palavras feias, como não deixar que esse dom que tens seja utilizado para magoar alguém. Por fim, o mais difícil: ser puro nos pensamentos, pois são eles que influenciam a nossa acção. Ter bons pensamentos e afastar os maus é a melhor forma de ser um bom escuteiro.

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OS TRÊS PRINCÍPIOS DA LEI

1 - O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta toda a sua

vida Ter fé é conhecer deus e acreditar que podemos confiar nele e que ele está sempre disponível para nos ajudar. Saber orações de cor ou ir à missa contar quantas “ estrelinhas” tem o tecto da Igreja de pouco vale para Ele... acredita que cumprir a Sua vontade e mostrar que és Seu amigo, deixá-Lo-á muito mais feliz... e neste caso, se cumprires a Lei do Escuta, estarás a orientar a tua vida, pois é nela que está expressa a Sua vontade.

2 - O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão Ser filho de Portugal é ter orgulho no nosso país, é tratá-lo como devemos tratar os nossos pais, ou seja, o melhor que sabemos e podemos. Ser bom cidadão é a forma de demonstrar essa dedicação! Cuidar da limpeza e bem-estar na tua terra; respeitar as regras de funcionamento; proteger o ambiente...enfim, tudo o que puderes fazer para “deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraste!”.

3 - O dever do Escuta começa em casa. É claro que não chegará ajudar a arrumar o quarto ou pôr a mesa! Isso é mesmo uma obrigação! Este princípio pede-te que sejas um bom Escuteiro, cumprindo a Lei do Escuta começando por casa, por aqueles que estão mais perto de ti. Só começando em casa, com quem mais te ama e a quem mais deves amar é que mais tarde poderás estender essa acção ao exterior. Na verdade, se não começares por ser bom em tua casa, toda a tua acção soará a falso...

PROMESSA ESCUTISTA

Prometo,

Pela minha honra e com a graça de Deus, fazer todo o possível por:

Cumprir os meus deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria;

Auxiliar os meus semelhantes em todas as circunstâncias;

Obedecer à Lei do Escuta.

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ORAÇÃO DO ESCUTA

Senhor Jesus, O escuteiro dirige-se directamente a Cristo, num diálogo fraterno e respeitoso, abrindo o coração para O escutar.

Ensinai-me A prece que faz é um pedido de sabedoria. O escuteiro não pede uma acção directa de transformação fácil e automática, pede que lhe seja ensinado como proceder, ele próprio, a essa transformação.

A ser generoso E segue-se a identificação das características dessa transformação: GENEROSIDADE -A generosidade é o dom daquele que dá, para satisfação da necessidade do próximo em detrimento da sua, e não porque lhe sobra.

A servir-vos como Vós o mereceis SERVIÇO A DEUS

A dar-me sem medida SERVIÇO AOS OUTROS – A missão

A combater sem cuidar das feridas PERSEVERANÇA – A perseverança é o dom daquele que não desanima na contrariedade e na dificuldade, conservando-se firme e continuando o seu projecto.

A trabalhar sem procurar descanso A gastar-me sem esperar outra recompensa,

ESFORÇO – O empenho é necessário a tudo o que se faz e só assim se pode ter bons resultados. CAPACIDADE DE ENTREGA – A capacidade de entrega é o dom daquele que serve o outro, humilde, dedicada e confiadamente, sem medo do que possa vir.

Senão saber que faço a Vossa vontade santa. E FÉ – Que nos impele a termos uma relação pessoal com Deus e assim crescer

“Sê jogador na equipa de deus”

(Baden-Powell)

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5. COMO SE ORGANIZAM OS EXPLORADORES

Sabes como se organizam os Exploradores? De

certeza que sabes algumas noções... ou estás

agora a aprendê-las, se és novo aqui. De

qualquer maneira, aqui vão algumas luzes para

se lembrarem de princípios e regras de que

muitas vezes se esquecem!

Todos vocês são Exploradores, usam o lenço

de cor verde (debruado a branco), cor da

esperança e da natureza, e o vosso patrono é

São Tiago.

Os exploradores estão divididos em grupos de 4 a 8 elementos, as patrulhas, sendo que cada

Expedição tem de 2 a 5 patrulhas. E cada patrulha tem como identificação, um animal, o

Totem. Por isso cada explorador usa na camisa um distintivo com o Totem da sua patrulha,

com as cores e desenho associado ao animal que escolheram.

Cada elemento de cada patrulha deve apresentar o uniforme quando assim lhe é pedido,

sendo que a Lei e Princípios do Escuteiro devem andar sempre no vosso pensamento, bem

como a Oração do Escuta e a Promessa do Escuteiro.

Nas suas actividades, todas as patrulhas estão apoiadas pela Equipa de Animação, uma equipa

formada somente por chefes, que organizam inúmeras actividades tendo em conta o vosso

desenvolvimento e Progresso pessoal.

Como patrulha, têm de funcionar como grupo. Significa que cada um de vocês terá de agir na

mesma direcção, pois a integração num grupo, o espírito de entreajuda, o trabalho de equipa

desinteressado e a importância de cada um de vocês para o sucesso do conjunto são valores

constantemente presentes. Uma boa acção de cada um de vocês leva a patrulha para a frente,

assim como uma má acção a afunda imediatamente... estão interdependentes, isto é, o

sucesso ou insucesso de uma patrulha está dependente das acções de cada um! Estão

organizados segundo a orientação de um guia e sub-guia. É importante que lhes dês ouvidos,

porque regra geral são os elementos mais experientes da patrulha, e poderás aprender imenso

com eles!

Para o bom funcionamento da patrulha, terão de existir

reuniões de patrulha, pois são nelas que vocês estabelecem

objectivos e se organizam. As decisões tomadas na reunião

deverão ser respeitadas por todos os Exploradores da

Patrulha pois, de contrário, a reunião não faz sentido

(resultado? A patrulha vai ao fundo...).

Para o bom funcionamento da Expedição, existe o Conselho de Guias. É aqui que é marcada a

posição de todas as Patrulhas, segundo o Guia e Sub-guia de cada uma, juntamente com toda

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a equipa de animação. Não fosse o Conselho de Guias o elemento mais importante do Sistema

de Patrulhas. É o órgão permanente que, sob a coordenação do Chefe, orienta a vida da

Expedição, pois trata dos assuntos gerais da mesma. É nele que se elaboram os esboços dos

Planos Anuais, a distribuição das missões da Patrulha, a escolha dos ateliês necessários para

realizar o projecto e a nomeação dos responsáveis, a análise do progresso de cada elemento e

o progresso das patrulhas, e o apreciar de assuntos disciplinares, distinções e prémios.

Existe ainda o Conselho da Expedição, onde cada explorador tem assento e decide quais as

aventuras a realizar por todos e como é que as realizamos e festejamos.

Para o bom funcionamento da expedição e para resolver os problemas disciplinares que cada

explorador pode provocar existe o conselho de Lei. É neste conselho, onde apenas têm

assento os Guias de Patrulha e a Equipa de Animação que se decide qual a pena a pena ou

prémio a aplicar a cada caso.

Segundo esta organização, cabe a cada um de vocês desempenhar o seu papel, tendo em

conta as suas responsabilidades para que a Expedição funcione como deve funcionar: sempre

com bom senso e a superar obstáculos!

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6. QUAIS SÃO OS CARGOS EXISTENTES NAS PATRULHAS

CARGOS BÁSICOS

Guia

- Dirigir e animar a sua Patrulha,

- Distribuir tarefas e cargos.

- Transportar a bandeirola da Patrulha,

- Representar a Patrulha nos Conselhos de Guias e de

Aventura.

- Nomear o Sub-Guia, ouvida a Patrulha.

Sub-Guia

- Auxiliar o Guia em todas as suas tarefas, acompanhando-o de forma próxima não apenas

para apoiar, mas também para ir desenvolvendo as suas capacidades de chefia.

- Como este cargo é subsidiário, o elemento que o desempenha pode acumulá-lo com outro

cargo dentro da patrulha.

Secretário

- Cuidar e ilustrar o Livro de Ouro da Patrulha;

- Redigir e expedir as convocatórias da Patrulha;

- Arquivar os documentos da Patrulha;

- Tratar de toda a correspondência da Patrulha.

Tesoureiro

- Escriturar o livro de quotas (ou folha de cálculo, se assim preferir) e

demais receitas da

Patrulha e recolha das mesmas;

- Orçamentar as actividades da Patrulha, bem como o respectivo

controlo orçamental;

- Planificar as campanhas de angariação de fundos da Patrulha.

Guarda de Material

- Inventariar e catalogar o equipamento e material da

Patrulha;

- Cuidar do equipamento e material da Patrulha;

- Controlar as saídas de equipamento e material da

Patrulha bem como o seu estado de conservação;

- Prever o equipamento e material necessário à Patrulha;

- Requisitar o equipamento e material para as actividades

de Patrulha.

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CARGOS COMPLEMENTARES

Animador

- Coordenar as cerimónias e rituais da Patrulha;

- Preparar os novos elementos da Patrulha para estas cerimónias e rituais;

- Transmitir o historial da Patrulha;

- Coordenar a encenação das actividades da Patrulha;

- Planificar e coordenar o protocolo da Patrulha.

Socorrista

- Equipar e cuidar da farmácia da Patrulha;

- Tratar as pequenas feridas dos elementos da Patrulha, quando em actividade;

- Zelar pela higiene e segurança física da Patrulha nas actividades.

Intendente

- Elaborar a lista dos produtos alimentares necessários para a

alimentação da Patrulha, bem como a sua aquisição e/ou requisição à

Unidade;

- Cuidar e enriquecer o ficheiro gastronómico da Patrulha (ementas,

receitas e riqueza nutritiva destas).

Informático

- Estabelecer contactos, nos mais diversos níveis com entidades

exteriores;

- Reunir informação relativa a locais de realização de actividades

(informação histórica, cultural);

- Manter informações sobre a Patrulha na Internet; (ex: Site da

Patrulha, Blog, Facebook, Mailing List, Etc.)

- Gerir todos os Ficheiros Informáticos usados na Patrulha (ex:

Documentos, Imagens, Cartazes, Fotografias)

Além destes cargos, em determinadas atividades podes exercer Funções específicas. Por exemplo:

Secretário, Repórter, Relações Públicas, Tesoureiro, Guarda de Material, Animador, Saltimbanco,

Socorrista, Ambientalista, Intendente, Encarregado de Construções, Informático, Cozinheiro, Treinador,

Explorador, Descodificador, Navegador.

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7. QUAL O IMAGINÁRIO E MÍSTICA DOS EXPLORADORES?

Mística dos Exploradores: «A descoberta da Terra Prometida».

O Explorador aceita a Aliança que o conduz à descoberta da Terra Prometida. O Explorador

reconhece Deus na sua Vida e aceita a aliança que este lhe propõe, pondo-se a caminho tal

como o Povo do Antigo Testamento.

É altura de novos caminhos, de novas formas de viver e de se dar aos outros que só Deus pode

ajudar a encontrar.

Pelo caminho, Deus revela-se aumentando a nossa fé, coragem e audácia. Jesus é o nosso

maior e mais completo exemplo de vida.

Os exploradores podem ainda ser chamados a seguir o exemplo de algumas figuras bíblicas e

santos que serão, também para eles exemplos de vida: Abraão, Moisés, David, Santo António,

Santa Isabel de Portugal, …

No estabelecimento da aliança com o Seu Povo, Deus oferece a garantia da Sua protecção

paternal e aponta-lhe o caminho da Terra Prometida. No caminho está Jesus Cristo, a figura

com que o explorador mais se identifica. Jesus Cristo é um excelente exemplo a seguir, é

sobretudo, fonte de inspiração: o Explorador quer ser como Cristo e descobrir a Terra

Prometida. Jesus é aquele que indica a Terra Prometida, o exemplo máximo que o Explorador

pode aspirar seguir.

IMAGINÁRIO E SIMBOLOGIA DOS EXPLORADORES

O imaginário da segunda secção gira todo à volta do Explorador, aquele que parte à

descoberta do desconhecido.

Como símbolos, a secção terá a Flor-de-Lis, a Vara, o Chapéu, o Cantil e a Estrela.

A FLOR-DE-LIS – é o símbolo do escutismo de que o explorador é a imagem mais

facilmente reconhecida (até pela tradução da palavra inglesa scout, por exemplo).

Nas três folhas da flor de-lis reconhecemos os três princípios do escutismo, e os três

compromissos assumidos na fórmula da promessa escutista. A florde- lis é, também,

símbolo de rumo, indicando o norte nas cartas topográficas e de marear. É portanto

um auxiliar básico de alguém que pretende descobrir o mundo.

A VARA – é um símbolo facilmente associado ao imaginário do escuteiro dos

primeiros anos da fundação e, por outro lado à simbologia de São Tiago, Maior, o

peregrino. A Vara do escuteiro tem um conjunto alargado de utilidades, de onde se

destaca o auxílio, à caminhada, à progressão da marcha, na navegação, no

ultrapassar de obstáculos, em relação aos perigos e às adversidades. Simboliza assim

a solidariedade e o progresso.

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O CHAPÉU – é símbolo da protecção. Protecção do sol, em primeira análise, mas

também do frio, da chuva, etc. É ainda associado à imagem que temos do próprio B.-

P., que se preocupou em arranjar um chapéu para os escuteiros antes de mais nada.

Também São Tiago é reconhecido pelo chapéu que caracteriza o traje do peregrino,

especialmente no contexto dos caminhos de Santiago de Compostela.

O CANTIL – é ao mesmo tempo símbolo da responsabilidade – andar sem água não é

inteligente -, na sua vertente de depósito, mas é também símbolo de coerência, de

estar preparado, como pedia B.P. Está associado também à sede de conhecimento, à

sede de descoberta e de acção, característica do explorador. A cabaça, associada à

imagem de São Tiago Maior é, também, ou, acima de tudo, um cantil.

ESTRELA – é símbolo da orientação. A Estrela Polar e o Cruzeiro do Sul são referências

de orientação, especialmente de noite, quando é mais difícil seguir um rumo. Todos

os grandes exploradores recorreram a elas para concretizar os seus sonhos. São

pilares na imensidão do céu, sinal da grandeza de Deus, que nos transmitem a

segurança da fé, e a certeza do sucesso. Foi uma estrela, que segundo a lenda

permitiu encontrar o túmulo do Apóstolo São Tiago e é lá, no Campo da Estrela –

Campus stella, Compostela – que permanecem os seus restos mortais. A vieira,

símbolo jacobeu, é, também, de certa forma, uma estrela. Além disso, do ponto de

vista bíblico, a estrela evoca ainda a Aliança de Deus com Abraão, em que lhe

promete uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu, imagem do Povo

que Deus escolheu para Si, do qual também nós somos parte.

Os Exploradores podem ainda ser chamados a seguir o exemplo de grandes Exploradores como Fernão

de Magalhães, Ernest Shakleton, Neil Armstrong, Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Jacques Cousteau,

Dian Fossey, Infante D.Henrique, Rosie Stanset, etc.

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8. CONHECES O PATRONO DOS EXPLORADORES? E DO CNE?

São Tiago – Patrono dos Exploradores

Neste processo, assume papel preponderante a figura do patrono da

Segunda secção, S. Tiago Maior (Apóstolo).

É um dos doze Apóstolos. Nasceu em Betsaida. Era filho de Zebedeu

e de sua mulher Salomé. É irmão de João, também ele apóstolo, e

evangelista, por ter escrito o quarto evangelho. Com o seu pai e seu

irmão, era pescador no lago de Tiberíades.

Jesus chamou-o e ele deixou tudo para o seguir. Consta que estes

dois irmãos eram de carácter enérgico e também ambiciosos. S.

Marcos conta que eles se aproximaram de Jesus e lhe disseram:

«Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e

outro à tua esquerda». Os outros dez apóstolos ficaram indignados

com esta ambição.

Juntamente com Pedro, os dois irmãos formavam parte do grupo que Jesus queria ter junto de si nos

momentos mais importantes. Juntamente com Pedro e João, foi testemunha da Transfiguração e da

Agonia de Jesus.

Tiago foi preso em Jerusalém, cerca do ano 42, por ordem de Herodes Agripa, sendo assim o primeiro

apóstolo a derramar o sangue, em testemunho da sua fé.

Segundo uma lenda, o seu sepulcro encontra-se em Santiago de Compostela, que é lugar de

peregrinação desde a Idade Média. A peregrinação é uma forma de expressar esta certeza: a nossa vida

é trânsito, é caminhada para Deus.

Assim, S. Tiago foi um autêntico explorador, na medida em que aceitou pôr-se a caminho, guiado pela

«estrela» da fé que o animava e fortalecido pelo desejo insaciável de a dar a conhecer. Mesmo sem

saber que dificuldades iria encontrar, S. Tiago partiu com o intuito de apontar, também aos outros, o

caminho para a «Terra Prometida». O caminho para Deus.

Os Exploradores podem ainda ser chamados a seguir o exemplo de algumas figuras bíblicas e santos que

serão também para eles modelos de vida: Abraão, Moisés, David, Sto. António, Sta. Isabel de Portugal.

São Nuno de Santa Maria – Patrono do CNE

Nuno Álvares Pereira nasceu em 1360 no Castelo do Bonjardim. Na juventude integrou o

séquito de D.Fernando, sendo armado Cavaleiro. Casa com D.Leonor de Alvim, de quem teve

uma filha, por obediência a seu pai.

Estando ameaçada a independência nacional, após a morte do Rei, Nuno abraça a causa do

Mestre de Avis, nomeado pelo povo Regedor e Defensor do Reino, lutando contra Castela,

encabeçando exércitos, sendo nomeado Condestável, e vencendo sucessivas batalhas até à

consolidação da nova dinastia.

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Profundamente religioso, e devoto de Nossa Senhora, leva uma

vida de profunda oração mesmo no campo de batalha, sendo

audaz na contenção dos excessos usuais à época nos períodos pós-

batalha. Ganha, assim, fama de santidade, fazendo que mesmo os

inimigos o admirassem e procurassem conhecer nos períodos de

tréguas. Em 1415 participou ainda na Tomada de Ceuta.

Triunfador no campo de batalha e na construção política de uma

nova dinastia que assegurava a independência de Portugal,

acumula riquezas imensas, tornando-se na pessoa mais rica do

Reino.

Após enviuvar, dedica-se à construção do Convento do Carmo em

Lisboa, onde em 1422 recolhe como frade, após partilhar todos os

seus bens, tomando o nome de Nuno de Santa Maria e

entregando-se fervorosamente à oração e à caridade, sendo visto

pela cidade a pedir esmola e a acudir aos mais necessitados, seja

na doença seja na subsistência.

Morre em 1431, na sua pobre cela, rodeado pelo Rei e pelos Príncipes.

- - - - - -

Santa Maria é a mãe de todos os escutas.

S. Jorge é o patrono mundial do escutismo.

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9. TRABALHAR E VIVER EM PATRULHA

- Ter até à data da promessa 1 noite de campo na secção.

- Estar integrado há pelos menos 3 meses na patrulha.

10. CONHECER AS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO E OS TRILHOS QUE TERÁS DE ESCOLHER NA

ETAPA DE ALIANÇA

As etapas do progresso dos Exploradores chamam-se:

1ª Etapa – Aliança

2ª Etapa – Rumo

3ª Etapa – Descoberta

A evolução em cada uma das etapas assenta em conhecimentos, competências e atitudes (CCA).

Progredir, vai significar atingir determinados objectivos, propostos individualmente, por cada

explorador.

O que se pretende, é que cada explorador progrida e invista em áreas nas quais tem maior dificuldade,

ou seja, que domina menos.

Cada uma das 3 etapas será variável e compõem-se da seguinte forma:

- Existem 6 áreas de desenvolvimento: Afectivo; Carácter; Espiritual; Físico; Intelectual; Social.

- Cada área de desenvolvimento contém 3 trilhos educativos.

- Cada trilho educativo contém 1 ou mais objectivos educativos.

Cada Explorador constrói a sua etapa de progresso, seleccionando 1 trilho de cada uma das áreas de

desenvolvimento. Tudo o que os Exploradores fazem dentro e fora dos escuteiros ajuda-os a alcançar os

objectivos educativos da Secção, ou seja, a crescer nas 6 áreas de desenvolvimento.

Os Exploradores podem ainda adquirir conhecimentos, competências e atitudes na sua vivência escolar,

catequética, nos clubes a que pertencem, etc.

Aliança: Até 1 trilho de cada área de desenvolvimento alcançada.

Rumo: Entre 1 e 2 trilhos de cada área de desenvolvimento alcançada.

Descoberta: Entre 2 e 3 trilhos de cada área de desenvolvimento alcançada.

Toda a informação sobre o progresso será afixada na “Base”.

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11. PARTICIPAR NUMA AVENTURA DA EXPEDIÇÃO

12. APLICAR CORRECTAMENTE DIFERENTES TIPOS DE NÓS

Utilizações

- Unir duas espias da mesma bitola

- Atar as pontas de um lenço

Utilizações

- Fixar rapidamente uma corda (a um troco, por exemplo)

- Nó de correr para embrulhos, escadas de corda, etc.

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Utilizações

- Fixar a uma estaca, uma corda sujeita a uma tensão constante

- Terminar ligações (botão em esquadria, cruz, peito de morte)

Utilizações

- Fixar a uma estaca, uma corda sujeita a uma tensão constante

- Terminar ligações (botão em esquadria, cruz, peito de morte)

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13. DESCREVER OS DISTINTIVOS DO UNIFORME

Patrulha – de forma triangular, com os cantos arredondados, contem o Totem da Patrulha. É

dividido verticalmente com as cores da Patrulha.

Portugal - O Distintivo "Portugal" pode ser usado por qualquer

associado. O seu uso torna-se obrigatório quando em deslocações ao

estrangeiro.

Secção - Cada elemento usa apenas as insígnias das Secções de que tenha feito a Promessa.

Agrupamento e Núcleo – É constituído por uma tira bordado a vermelho, contendo o número

do Agrupamento e a localidade/ designação no núcleo a que pertences.

Promessa – É composto por um rectângulo de fundo branco com a insígnia associativa.

Função – Os guias da Expedição, Patrulha e Sub-Guia, usam respectivamente no bolso

esquerdo, três, duas ou uma fita verde ao alto, passando por debaixo de Distintivo de

Promessa.

Noites de Campo – De forma quadrada possui no meio um círculo com uma tenda e quatro

estrelas usada por cima do bolso direito.

25 Noites – castanho

50 Noites – branco

75 Noites – amarelo

100 Noites – verde

200 Noites – laranja

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Regional – Em forma de escudo, tem as armas do concelho, sede do distrito e num listel por

baixo a designação. Usa-se no vértice do lenço.

Mundial – De forma circular tem no meio uma Flor-de-lis envolvida por uma corda com as

pontas formando um nó direito e usa-se na boina do lado esquerdo.

Onde se colocam?