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Manual de Utilizador de Laboratório Ensino Básico, 7º ano de escolaridade, Escola Secundária Augusto Gomes, Esag Matosinhos 3Turma7A.esag-edu.net 08-03-2012 André Paiva nº3 7ºA O manual de utilizador de laboratório, é um manual que diz os cuidados que devemos ter num laboratório, materiais e equipamentos e como o devemos utilizar com segurança. O manual de Utilizador também mostra o que quer dizer os símbolos dos reagentes e como devemos guarda-los.

Manual de utilizador

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Page 1: Manual de utilizador

Manual de Utilizador de Laboratório

E n s i n o B á s i c o , 7 º a n o d e

e s c o l a r i d a d e , E s c o l a

S e c u n d á r i a A u g u s t o G o m e s ,

E s a g M a t o s i n h o s

3 T u r m a 7 A . e s a g - e d u . n e t

0 8 - 0 3 - 2 0 1 2

André Paiva nº3 7ºA

O manual de utilizador de laboratório, é um manual

que diz os cuidados que devemos ter num

laboratório, materiais e equipamentos e como o

devemos utilizar com segurança.

O manual de Utilizador também mostra o que quer

dizer os símbolos dos reagentes e como devemos

guarda-los.

Page 2: Manual de utilizador

Regras de segurança :

1. Conhecer a localização das saídas de

emergência.

2. Conhecer a localização e o

funcionamento de extintores de incêndio,

caixas de primeiros socorros, chuveiros e

equipamento de protecção.

3. Nunca trabalhar sozinho no laboratório.

4. Efectuar o trabalho sempre em pé e ter

os cabelos atados.

5. Não fumar ou comer no laboratório.

6. Todos os recipientes que contenham

produtos devem estar devidamente

rotulados.

7. Conhecer as propriedades físicas e a

toxicidade dos reagentes antes de iniciar

uma experiência.

8. Não deixar frascos de reagentes abertos.

9. Cuidar da limpeza adequada do material

utilizado para não contaminar os

reagentes.

10. Nunca deixar frascos contendo

reagentes inflamáveis próximos duma

chama.

11. Nunca aquecer um recipiente fechado.

12. Evitar qualquer contacto dos reagentes

com a pele.

13. Usar a hotte para experiências em que

ocorra a liberação de gases ou vapores.

14. Sempre que for necessário diluir um

ácido concentrado, devemos adicionar

lentamente e com agitação o ácido sobre a

água, nunca o contrário.

15. No aquecimento de um tubo de ensaio

contendo qualquer substância, não voltar a

extremidade aberta do tubo para si ou para

outra pessoa próxima.

16. Não atirar qualquer material sólido

para dentro de pias ou lavatórios.

17. Ao testar o odor de um produto

químico, deslocar os vapores que se

desprendem do frasco com a mão, na sua

direcção. Nunca coloque o frasco sobre o

nariz. Atençãoeste teste nem sempre pode

ser feito.

18. Findo o trabalho experimental,

verificar, se as torneiras de água e de gás

se encontram fechadas e se os aparelhos

eléctricos foram desligados.

19. Em caso de acidente, por mais

insignificante que pareça, comunicar

imediatamente ao professor.

20. Ácidos e bases (mesmo diluídos) devem

ser manuseados com muito cuidado. Se

tocarem a pele, lavar o local

demoradamente com água corrente e em

seguida com um antídoto: para bases usar

vinagre ou sumo diluído de limão e para

ácidos usar solução de bicarbonato de

sódio, NaHCO3(aq).

Page 3: Manual de utilizador

Materiais e equipamentos de laboratório:

Balão volumétrico:balão volumétrico é

uma ferramenta que serve para preparar

volumes precisos de soluções.

Tubo de ensaio: O tubo de ensaiousado

para testar reações com pequenas

quantidades de reagentes.

vidro de relógio: é um pequeno recipiente

côncavo de vidro com formato semi-

circular. Sua principal função é a pesagem

de pequenas quantidades, entretanto pode

ser usado também em análises e

evaporações de pequena escala.

Góbele: Copo de vidro de tamanho variado

utilizado para aquecer e cristalizar

substâncias, recolher filtrados, fazer

decantações, misturar reagentes, preparar

soluções, transferir soluções e pesar

substâncias.

Capela: Local fechado, dotado de um

exaustor onde se realizam as reações que

liberam gases tóxicos num laboratório.

Banho Maria: É um dispositivo que permite

aquecer substâncias de forma

indireta(banho-maria), ou seja, que não

podem ser expostas a fogo direto.

Frasco lavador ou pisseta: É empregada na

lavagem de recipientes por meio de jactos

de água ou de outros solventes. O mais

utilizado é o de plástico pois é prático e

seguro.

Colher de deflagração: Se utiliza para

realizar pequenas combustões de

substâncias ou observar o tipo de chama,

reação, etc.

Condensador: É empregado nos processos

de destilação. Sua finalidade é condensar

os vapores do líquido. É refrigerado a água.

Funil de separação ou decantação:

Recipiente de vidro em forma de pêra, que

possui uma torneira. É Utilizado para

separar líquidos imiscíveis. Deixa-se

decantar a mistura; a seguir abre-se a

torneira deixando escoar a fase mais

densa.

Tubos em U: Tubo recurvado em forma de

U, quando preenchido com uma solução

especial funciona como ponte salina

permitindo a passagem de íons na

montagem de uma pilha de Daniell.

Cristalizador: São de vidro, possuem

grande superfície que faz com que o

solvente evapore com maior rapidez.

Dessecador ou Exsicador: É usado para

guardar substâncias em ambiente com

pouco teor de umidade.

Papel de filtro: Papel poroso, que retém as

partículas sólidas, deixando passar apenas

a fase líquida.

Mufla:tipo de estufa para altas

temperaturas usada em laboratórios,

principalmente de química. Consiste

basicamente de uma câmara metálica com

revestimento interno feito de material

refractário e equipada com resistências

capazes de elevar a temperatura interior a

valores acima de 1000°C. As muflas mais

comuns possuem faixas de trabalho que

variam de 200°C a 1400°C.

Colorímetro: instrumento que utiliza

amostras de substâncias desconhecidas

Page 4: Manual de utilizador

para determiná-las, através do nível de absorção, que modifica sua coloração.

Bureta: para medir volume de líquidos ou

soluções por escoamento.

Trompa de vácuo: aproveita-se de uma

corrente de água para aspirar o ar, por

uma abertura lateral; é usada para as

"filtrações a vácuo".

Cadinho ou porcelana (ou metal): usado

para aquecimento e fusão de sólidos a

altas temperaturas.

Triângulo de porcelana: serve de suporte

para cadinhos, quando aquecedidos

directamente na chama de gás.

Cápsula de porcelana (ou de metal): usada

para a concentração e secagem de

soluções.

Almofariz e pistilo: usado para a trituração

e pulverização de sólidos.

Centrífuga: É um aparelho que acelera o

processo de decantação. Devido ao

movimento de rotação, as partículas de

maior densidade, por inércia, são

arremessadas para o fundo do tubo.

Estufa: Aparelho elétrico utilizado para

dessecação ou secagem de substâncias

sólidas, evaporações lentas de líquidos,

etc.

Pipeta graduada: para medir e transferir

volumes variáveis de líquidos ou soluções,

sem muita precisão.

Vidro de relógio: usado para pesar

pequenas quantidades de substâncias, para

evaporar pequenas quantidades de

soluções e para cobrir béqueres e outros

recipientes.

Erlenmeyer: Muito utilizado em

preparações de soluções químicas, devido

o formato afunilado de seu bico, que não

deixa a solução respingar.

Balão de fundo chato: usado para aquecer

e preparar soluções e realizar reações com

desprendimento de gases.

Balão de fundo redondo: de uso

semelhante ao balão de fundo chato, mas

mais apropriado a aquecimentos sob

refluxo.

Proveta ou cilindro graduado: para medir

e transferir volumes de líquidos e solução

(não é muito preciso).

Page 5: Manual de utilizador

Simbolos de Reagentes:

Reagentes inflamáveis – são todos aqueles cuja temperatura de incandescência é inferior à temperatura ambiente. Deve evitar-se o uso de recipientes de vidro

para os guardar e devem ser colocados em

armários metálicos resistentes ao fogo e à

explosão.

Reagentes tóxicos – são os que oferecem um

elevado risco de envenenamento por inalação,

absorção ou ingestão.

O seu armazenamento deve ser separado do

dos reagentes inflamáveis. Reagentes que

formem compostos tóxicos em contacto com a

humidade devem ser protegidos desta. Devem

ser armazenados longe dos ácidos os reagentes

que em contacto com eles formem substâncias

tóxicas.

Reagentes explosivos – são os que, devido ao

choque, impacto ou à exposição ao calor, podem

explodir.

O armazenamento destes reagentes deve ser feito

em local isolado das restantes áreas.

Page 6: Manual de utilizador

Reagentes oxidantes – são os que podem iniciar uma

reacção de combustão.

Não devem ser armazenados junto de reagentes

combustíveis.

Reagentes corrosivos – são os que destroem os tecidos

vivos.

O seu armazenamento deve ser feito em local fresco.

Risco biológico: Este símbolo representa o cuidado com a natureza,

indica que o produto em questão é prejudicial ao meio ambiente. A

partir da conscientização, cabe a nós a tarefa de respeitar ou não a

fauna e a flora. O correto é não descartar produtos que contenham

este símbolo no ralo da pia, reserve um frasco coletor específico

para os dejetos e entregue aos responsáveis pelo descart

Page 7: Manual de utilizador

A Microscopia

Instrumento de óptica destinado à ampliação e observação de pequenos objetos. A ampliação

consiste no aumento em grande proporção dos diâmetros aparentes dos objetos a observar. A

dois tipos básicos de microscópios: os simples e os compostos. Microscópio simples, também

conhecidos como lupas, ampliadores ou lentes de ampliação, contam de lentes que eqüivalha

a esse tipo. Algumas são montadas em suportes para maior facilidade de manuseio e melhor

observação; tais suportes podem ser fixos ou portáveis, como os usados nas lentes destinados

à leitura, sendo classificadas, por alguns autores, em quatro grupos: lentes para leitura,

ampliadores de bolso, lupas de relojoeiro e lupas de suportes especiais.

O microscópio composto consta, em essência, de um sistema óptico formado por dois

conjuntos de lentes. Esses conjuntos são os da objetiva, voltada para o objeto e que forma no

interior do aparelho a imagem do mesmo, e a ocular, que permite ao observador ver essa

mesma imagem. A objetiva é fortemente convergente e tem pequena distância focal; já a

ocular é menos convergente que a objetiva.

A objetiva e a ocular são colocadas nas extremidades diametralmente opostas de um tubo, o

canhão, constituído de duas partes encaixadas, concêntricas, de maneira que se pode alongá-

lo e encurtá-lo à vontade, como os tubos telescópios. Essa variação do comprimento do

canhão resulta na aproximação ou afastamento conjunto objetiva-ocular do objeto a ser

observado. Tal movimento é possibilitado por dois parafusos, o macromético e o micromético,

Page 8: Manual de utilizador

conforme seja rápido ou lento. A distância entre os dois sistemas de lentes é constante, a fim

de que a imagem se forme sempre a distância mínima de visão distinta.

O canhão é montado numa armação articulada que sustenta também a platina, chapa sobre o

qual é colocada a lâmina de vidro com o objeto a ser observado. O objeto é iluminado pelos

raios luminosos provenientes de uma fonte qualquer, natural ou artificial, e concentrados no

mesmo por meio de um espelho chamado refletor, que é móvel, e por uma pequena lente,

que constitui o condensador.

Para ser ampliado, é necessário que o objeto em observação seja colocado a uma distância do

instrumento, pouco maior que a distância focal da objetiva. A ampliação obtida é função das

distâncias focais dos dois sistemas de lentes e das distâncias que os separa.

Os microscópios mais antigos eram dotados de uma objetiva simples e, muitas vezes, sistemas

de prismas eram usados para fornecer ao instrumento visão binocular. Ainda hoje esse tipo de

microscópio é usado, mas seu emprego tem cedido terreno ao microscópio de dupla objetiva,

dotado de visão binocular, inventado por Greenough em 1897. Tal aparelho é constituído de

dois microscópios, um para cada olho do observador e montado de tal maneira que os raios

luminosos que os atravessam se vão concentrar todos no foco comum aos dois sistemas

ópticos. O microscópio de objetiva pode ser dotado de visão esterioscópia, para o que são

empregados prismas especiais.

Os microscópios fazem uso de grande número de acessórios, que tornam possível o emprego

do aparelho em serviços especializados e onde se exige grande precisão. Entre eles contam-se:

filtros, discos micrométricos, oculares micrométricas, polarizadores, analizadores e muitos

outros. São intensivamente usados nos mais diversos ramos da ciência, tais como biologia,

metalurgia, espectroscopia, medicina, geologia e pesquisa científica em geral.

Microscópio eletrônico. O microscópio eletrônico pode ser definido como um aparelho de

natureza eletrônica, cuja a finalidade é a obtenção de imagens enormemente ampliadas de

pequeníssimos objetos. O primeiro aparelho desse tipo apareceu em 1940, tendo sido

consideravelmente desenvolvido a seguir. São muitíssimos mais potentes que os microscópios

ópticos e a dinamia, que possibilita o uso das ações de campos magnéticos e elétricos sobre os

elétrons