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Manual de padronização das publicações
da Agência Nacional de Águas
República Federativa do BrasilLuiz Inácio Lula da Silva
Presidente
Ministério do Meio AmbienteMarina Silva
Ministra
Agência Nacional de Águas
Diretoria Colegiada
Jerson Kelman – Diretor-Presidente
Marcos Freitas
Benedito Braga
Ivo Brasil
Dilma Pereira
Secretaria-Geral
Bruno Pagnoccheschi
Secretário-Geral
Secretaria-GeralBrasília-DF
2003
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEAGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
Manual de padronização das publicações
da Agência Nacional de Águas
CIP-Brasil (Catalogação-na-publicação)
ANA – CDOC
665 (034) Agência Nacional de Águas (Brasil)
A265 m
Manual de padronização das publicações da Agência Nacional de Águas / Elaborado por Diana Maria
Rocha. Brasília: ANA, 2003.
122p.: il. color.
ISBN 85-89629-02-3
1. Manual 2. Normalização 3. Publicação 4. Agência Nacional de Águas I. Manual de padronização das
publicações da Agência Nacional de Águas II. Rocha, Diana Maria.
CDU: 665.413 (035)
© Agência Nacional de Águas – ANA
Setor Policial – Área Especial 5 – Quadra 3 – Bloco L
CEP 70610-200 – Brasília-DF
PABX (61) 445.5400 / 445.5252
Endereço eletrônico: http://www.ana.gov.br
Correio eletrônico: [email protected]
Equipe editorialSupervisão editorial: Andréia de Castro Costa
Elaboração dos originais: Diana Maria Rocha
Revisão dos originais: Jane Lúcia Palmeira Águida e Candy Soraya Llabres dos Santos
Editoração eletrônica dos originais: Valéria Pinheiro Jorge
Projeto gráfico, editoração e arte-final: TDA Desenho & Arte
Capa e ilustrações: Eduardo Meneses
Diagramação: Eduardo Meneses e Aline Pereira
Todos os direitos reservados.É permitida a reprodução de dados e de informações contidos nesta publicação, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO, 11
PUBLICAÇÕES NÃO-PERIÓDICAS, 15
Definição, 15
Estruturação, 15 Parte externa, 15Marcador, 17Sobrecapa, 17 Capa, 17Lombada, 22 Orelha, 24Guarda, 24Errata, 24
Miolo, 25 Elementos pré-textuais, 25 Falsa folha de rosto, 25Folha de rosto, 27Epígrafe, 31Dedicatória, 31Agradecimento, 31Sumário, 31Listas, 33Prefácio, 33Apresentação, 33Resumo, 33
Elementos textuais, 34Introdução, 34Desenvolvimento, 34Conclusão, 34
Elementos de apoio textual, 34 Ilustrações, 34Citações, 41Indicação de fontes, 43Notas, 45
Elementos pós-textuais, 46 Referência bibliográfica, 46Apêndices e anexos, 56Glossário, 56Índice, 56Suplemento, 57Colofão, 57 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS, 61
Definição, 61
Estruturação, 61
Parte externa, 61Capa, 61Lombada, 63
Miolo, 63
Elementos pré-textuais, 63 Folha de rosto, 63Sumário, 67Editorial, 67
Elementos textuais, 67 Artigos, 67
Elementos de apoio textual, 68 Ilustrações, citações e notas, 68
Elementos pós-textuais, 68 Suplemento, 68Índice, 68Anúncios publicitários, 69
Numeração, 69
Fascículo, 69Volume, 69Páginas, 69 PUBLICAÇÕES EM SUPORTE ÓTICO E MAGNÉTICO: SOM E IMAGEM EM MOVIMENTO, 73 Elementos essenciais de identificação, 73
Elementos específicos de identificação, 73
Materiais sonoros: disco, disco laser, compact disk, CD-ROM, fita cassete, fita de rolo, 74Imagens em movimento: fita de vídeo, filme, filme de rolo, DVD, 74Informações adicionais, 74
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO, 79
Prospectos e cartazes, 79
PADRONIZAÇÃO E ESTILO: DICAS, 83 Paginação, 83
Titulação, 84
Siglas e acrônimos, 84
Hífen, 85Hífen entre vocábulos, 85Hífen e prefixos, 86
Destaques, 88
Itálico, 88Aspas, 89Negrito, 89Maiúsculas, 90Minúsculas, 90
Enumerações, 91
Grafia de numerais, 92
Questões gramaticais e estilísticas, 93
Expressões condenáveis // opções de substituição, 93Expressões não recomendáveis // opções de substituição, 94 Expressões que exigem atenção, 94Expressões redundantes, 95
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, 99
Coleção e séries, 99
Coleção ou obras em mais de um volume, 99Séries, 99
Regularização editorial, 99
Depósito legal e memória técnica institucional, 99 ISBN e ISSN, 100Direitos autorais, 100
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 103 ANEXOS, 109
ÍNDICE, 117
APRESENTAÇÃO
A publicação de idéias e de experiências assume importância cada vez maior na sociedade
contemporânea. O autor de um documento deve ter, portanto, responsabilidade pela nor-
malização de sua publicação, para facilitar a identificação, o armazenamento, o tratamento,
a recuperação e o acesso à informação.
Este manual, elaborado com base nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
– ABNT, na publicação Editoração de publicações oficiais / Comissão de Publicações Oficiais
Brasileiras, e na Instrução Normativa do Departamento Administrativo do Serviço Público
– Dasp, constitui um instrumento de consulta destinado aos autores e aos demais profissionais
da Agência Nacional de Águas – ANA, responsáveis pela geração de produtos editoriais das
mídias impressa, eletrônica e digital, bem como pela geração de outros produtos usados na
comunicação e na publicidade.
PUBLICAÇÕES NÃO-PERIÓDICAS
| 15M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
| 15M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
PUBLICAÇÕES NÃO-PERIÓDICAS
Definição Livros e folhetos são publicações não-periódicas – isto é, documentos completos que tratam
de um assunto ou de um tema específico, de teor técnico, científico, artístico ou literário
– constituídas por um conjunto de folhas impressas revestidas de capa flexível ou rígida.
Algo, porém, distingue o livro do folheto: enquanto o folheto tem, no mínimo, cinco, e, no
máximo, 48 páginas, em geral o livro possui mais de 48 excluídas aquelas em que constam
os elementos pré e pós-textuais.
EstruturaçãoQuanto à sua estrutura, um livro compõe-se de uma parte externa (ou material) e do miolo
(ou corpo).
Parte externa Compõem a parte externa de um livro: o marcador (opcional); a sobrecapa (opcional); a capa
(obrigatória e constituída de quatro partes: primeira, segunda, terceira e quarta capas); a
lombada (obrigatória conforme o número de páginas da publicação); orelhas (opcionais);
folhas de guarda (opcionais); e errata (obrigatória no caso de haver necessidade de retifi-
cação de conteúdo).
16 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 17M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Figura 1: estrutura do livro aberto.
16 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 17M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
MarcadorFita que, presa entre o miolo e a lombada, marca a página de leitura.
SobrecapaTrata-se de uma cobertura, extra e solta, que reveste e protege a capa do livro.
Capa Cobertura, de papel ou de outro material, que protege a publicação, na qual vêm impressos
os dados necessários à sua identificação.
A capa de um livro é assim constituída: primeira capa (face externa); segunda capa (verso
da primeira); terceira capa (anverso da final); e quarta capa (verso da terceira).
A primeira capa deve conter os seguintes elementos:
• o título e, se for o caso, o subtítulo, grafados tal qual disposto no projeto gráfico da
publicação;
• no caso de autoria não institucional, o nome do autor, do organizador ou do editor
técnico;
• a marca da ANA – disposta no extremo esquerdo inferior;
• a marca de empresa parceira – caso a publicação seja produto de parceria entre a
ANA e outra empresa, pública ou privada, dispor a marca ANA na base, à direita e,
na base, à esquerda, a marca da parceira.
Recomenda-se evitar tonalidades que possam prejudicar a visualização da marca da ANA
na capa das publicações, bem como comprometer a idéia de movimento sugerida na ima-
gem.
As normas pertinentes à marca da ANA e do governo federal são passíveis de mudança.
Portanto, recomenda-se consultá-las, constantemente, para que não haja impropriedade de
inserção.
18 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 19M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Figura 2: modelo da primeira e quarta capas de publicação não-periódica sem parceria, apoio e patrocínio.
18 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 19M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Na segunda capa deve constar a relação de autoridades do órgão governamental editor.
De acordo com a NBR 13031 (ABNT, 1993), a inserção de elementos de identificação deve
ser feita em ordem hierárquica, conforme descrito e exemplificado a seguir:
• identificação da Federação;
• identificação dos órgãos do primeiro e do segundo escalões;
• identificação dos órgãos subordinados a órgãos do primeiro e do segundo es-
calões;
• identificação do órgão editor da publicação.
Caso o projeto gráfico da publicação assim o determine, os dados antes citados podem vir
(como ocorre, aliás, neste manual) no verso da falsa folha de rosto, ou então no verso da
folha de guarda, e não na segunda capa.
República Federativa do BrasilNome
Presidente
Ministério do Meio AmbienteNome
Ministra
Agência Nacional de Águas
Diretoria Colegiada
Nome – Diretor-Presidente
Nome 1
Nome 2
Nome 3
Nome 4
Secretaria-Geral
Nome
Secretário-Geral
Figura 3: modelo da segunda capa de publicação não-periódica, com a inserção de créditos institucionais.
20 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 21M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
A terceira capa não será utilizada para impressão, a menos que o projeto gráfico da
publicação determine que o colofão seja impresso nela.
A quarta capa deve trazer os seguintes dados:
• a marca da ANA, centralizada, no extremo superior;
• o nome da(s) unidade(s) autora(s) abaixo da marca da ANA;
• o nome do Ministério do Meio Ambiente, por extenso, no centro e na base, ao qual
segue o nome do governo federal;
• caso haja parceria com ministério, o nome desse, por extenso deve vir à esquerda do
nome do MMA, ao qual se segue o nome do governo federal. Esse conjunto deverá
ficar centralizado no extremo inferior, conforme as instruções prescritas pela Secretaria
de Comunicação da Presidência da República;
• em se tratando de publicação patrocinada ou apoiada por outro órgão, a marca desse
deve vir logo acima do conjunto de nomes do governo, antecedidas pelo termo:
“Patrocínio” e/ou “Apoio”;
• o código de barras (com o número de ISBN incluído) próximo à lombada, em sentido
vertical.
Parceria: quando uma ou mais empresas, públicas ou privadas, participam da criação de
uma obra.
Patrocínio: quando uma ou mais empresas, públicas ou privadas, custeiam a edição, no
todo ou em parte.
Apoio: quando uma ou mais empresas, públicas ou privadas, participam com serviços,
equipamentos, materiais etc, ou seja, com qualquer tipo de contribuição que não envolva
colaboração intelectual ou financeira para custear a edição.
20 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 21M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Figura 4: modelo da primeira e quarta capas de publicação não-periódica com parceria, apoio e patrocínio.
22 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 23M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Lombada A lombada (ou dorso) é a parte encadernada da publicação, oposta ao corte das folhas.
Além da logomarca da ANA, na lombada devem constar (grafados de cima para baixo): o
título da obra; o subtítulo, se houver; e, se for o caso, o registro do volume. Nesse último caso
os dados devem vir grafados horizontalmente, abreviando-se o termo “volume” e usando-se
algarismos arábicos (ex.: v. 5).
Figura 5: modelo de lombada.
22 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 23M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Figura 6: modelo de lombada, com o registro do número de volume.
24 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 25M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Orelha Projeção da capa (ou da sobrecapa) que se dobra para dentro da publicação. A orelha (ou
aba) pode conter ou não informações sobre o autor, bem como crítica a respeito da obra.
GuardaCada uma das folhas (brancas, coloridas ou estampadas) usadas para reforço e acabamento
da encadernação, que, coladas, unem a capa ao miolo.
ErrataLista de capítulos e/ou de páginas e, se possível, de linhas, em que há erros tipográficos, ou
de outra natureza, com as devidas correções. Apresenta-se geralmente em forma de encarte
acrescentado à publicação. Deve vir inserta preferencialmente antes da folha de rosto.
Figura 8: modelo de errata sem referência a capítulos e a páginas.
Figura 7: modelo de errata com referência a capítulos e a páginas.
24 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 25M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Miolo Conjunto de folhas que formam o livro ou o folheto. Trata-se do corpo da publicação. Fazem
parte do miolo os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Elementos pré-textuaisSão aqueles que antecedem o texto propriamente dito, na seguinte ordem: falsa folha de rosto
(anverso e verso); folha de rosto (anverso e verso); folha da epígrafe (opcional, com texto
no anverso e verso branco); folha da dedicatória (opcional, com texto no anverso e verso
branco); folha dos agradecimentos (opcional, com texto no anverso e verso branco); sumário
(obrigatório); listas de ilustrações, de siglas e de abreviaturas (às vezes imprescindíveis à
boa leitura); prefácio ou nota (opcional); apresentação e resumo.
Falsa folha de rosto Folha que precede a folha de rosto e traz, no anverso, apenas o título principal da obra. Caso
o projeto gráfico assim o instrua, a falsa folha de rosto pode trazer, no seu verso, os créditos
– ou expedientes – institucionais. (ver figura 3).
26 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 27M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Figura 9: modelo de falsa folha de rosto de publicação não-periódica.
26 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 27M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Folha de rostoFolha em que devem constar os elementos essenciais à identificação da publicação, os quais
devem vir centralizados e na ordem a seguir disposta.
Anverso • o nome da Agência Nacional de Águas, por extenso, centralizado no extremo superior
da página e grafado em negrito;
• o nome do Ministério do Meio Ambiente, por extenso, centralizado no extremo superior
da página e grafado em negrito;
• o título da publicação grafado com destaque;
• o subtítulo (se houver), o qual deve ser grafado de maneira diferente (tipograficamente)
do título;
• no caso de obra de autoria não institucional, o nome do autor ou do editor, individual
ou coletivo. Podem ser incluídos aqui os títulos de qualificação do autor;
• o número da edição (a partir da segunda – ex.: 2. ed.);
• o título da série (ou o da coleção) e o número do volume, caso se trate de obra não
periódica pertencente a uma série ou a uma coleção;
• a imprenta, ou seja: a especificação do órgão editor (casa publicadora) ou, se for o
caso, da Unidade editora (da ANA), bem como do local da publicação (cidade onde
a obra foi editada seguida da sigla da Unidade da Federação), centralizada na base,
grafada em corpo menor e sem negrito;
• o ano de publicação em algarismos arábicos.
28 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 29M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Figura 10: modelo de folha de rosto, de publicação não-periódica, com nome inclusão do Órgão editor ou da Unidade (ANA) editora.
28 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 29M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Verso
• o copyright (ou seja, a atribuição de direitos sobre a publicação), cujo símbolo inter-
nacional é ©, seguido do nome da pessoa, pública ou privada, dele detentora, e da
data;
• o título e, se for o caso, o subtítulo da publicação, na língua original, quando for obra
traduzida;
• o número da edição (a partir da segunda – ex.: 2. ed.);
• a relação das diversas edições e reimpressões, com respectivos editores e datas;
• os créditos editoriais, ou seja, a relação de pessoas envolvidas no processo editorial
da obra, com respectiva contribuição;
• o nome e o endereço da distribuidora, quando diferente do da editora;
• a notificação sobre a lei de direitos autorais, seguida da exposição da condição para
reprodução parcial da publicação, inscrita conforme modelo a seguir:
Todos os direitos reservados.
É permitida a reprodução de dados e de informações contidos nesta publicação,
desde que citada a fonte.
• o ISBN, isto é, o número internacionalmente atribuído a cada livro com a finalidade
de identificar a edição em questão, o qual pode vir impresso na ficha catalográfica;
• a ficha catalográfica, identificada internacionalmente pela sigla CIP (Cataloguing in
publication = catalogação-na-publicação) é o registro dos elementos bibliográficos
de um documento. Deverá ser elaborada por bibliotecário da ANA, de acordo com
as normas de catalogação e classificação adotadas pela Biblioteca.
30 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 31M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Figura 11: modelo do verso da folha de rosto, de publicação não-periódica.
30 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 31M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
EpígrafeCitação que sirva de tema ou então que esteja relacionada com a matéria da qual o livro trata.
Epígrafes podem ser inscritas tanto na abertura do livro, em página ímpar especialmente
reservada para elas, como no início de capítulos e de seções.
Dedicatória Texto breve no qual o autor dedica a obra a alguém. Inicia-se em página ímpar.
AgradecimentoTexto em que o autor agradece, de forma breve, às entidades e/ou às pessoas que con-
tribuíram para a realização da obra. Inicia-se em página ímpar.
SumárioListagem das principais divisões, subdivisões (títulos e subtítulos) de um documento seguindo
na mesma ordem em que elas ocorrem no corpo da obra. Deve mostrar para cada divisão,
seção, ou outras partes, o respectivo indicativo e a página.
A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada na apresentação tipográfica (seções
primárias, secundárias etc.).
O sumário deve iniciar em página ímpar, imediatamente após as folhas pré-textuais e não
deve ser confundido com o índice que localiza-se no final da obra.
32 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 33M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Figura 12: modelos de sumário.
32 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 33M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Listas Ilustrações
Relação das ilustrações constantes na publicação, caso essas sejam numerosas, em con-
formidade com a ordem em que são apresentadas. Deve iniciar em página ímpar.
Abreviaturas e siglas
Relação, em ordem alfabética, de abreviaturas, de siglas/acrônimos e de símbolos constantes
na obra, caso esses sejam numerosos, seguidos dos desdobramentos e/ou das explicações
correspondentes. Deve iniciar em página ímpar.
Prefácio
Palavras de esclarecimento ou justificação que precedem o texto, ditadas pelo autor, editor ou
outra pessoa de reconhecida autoridade. O prefácio não constitui parte essencial da obra e
não deve ser confundido com a introdução, que é elemento indispensável. Deve ser impresso
em tipografia diferente da usada no texto. Inicia-se em página ímpar. Em caso de nova edição,
o prefácio deverá predecer o desta edição sob o título: “Prefácio à Primeira Edição”.
ApresentaçãoTexto onde são apresentados os propósitos do autor, instituições promotoras, patrocínios
recebidos, circunstâncias em que foi elaborado o trabalho, esclarecimentos. Pode indicar
também a importância do estudo, a sua amplitude, pontos de vista enfocados, comparação
com outras obras, se trata de um trabalho em andamento ou de uma conclusão.
Resumo Síntese de pontos relevantes do conteúdo da publicação, recomendado mais propriamente
para obras técnicas e científicas. É apresentado em folha que antecede o texto e tem por
finalidade sintetizar, de maneira clara, as informações da publicação. Recomenda-se que
tenha no máximo 250 palavras, no caso de monografia e de artigos, e até quinhentas em se
tratando de relatórios e de teses. Um resumo pode ser inserido também no fim ou no início
das divisões da obra, servindo, assim, como elemento de apoio, e não necessariamente só
como elemento pré-textual.
34 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 35M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Elementos textuaisEm uma publicação, a parte em que é exposto o tema é chamada de texto principal. Por-
tanto, um texto deve conter, necessariamente, uma introdução, um desenvolvimento e uma
conclusão.
Introdução Primeira parte do texto principal. É essencial por expor os objetivos, o método utilizado para
desenvolvê-los e a justificativa da obra. A introdução relaciona-se mais com a obra do que
com a autoria, isto é, o que foi feito e porquê. É a última parte do documento a ser escrita,
uma vez que deve esclarecer o leitor sobre a natureza do raciocínio desenvolvido na elabo-
ração do trabalho.
Desenvolvimento Parte principal do texto, na qual é desenvolvido aquilo que é exposto na introdução. É aconselhável
estruturá-la em partes e em capítulos, e, se necessário, em seções e em tópicos, tanto para orientar
o leitor como para tornar o texto esteticamente agradável e de fácil assimilação. Contudo, é preciso
cuidado para que não se exagere nas subdivisões, caso contrário o leitor se sentirá perdido em
meio a um labirinto gráfico de informações e isso dificultará a retenção de conteúdo.
ConclusãoExposição das considerações finais do trabalho, a qual deve apoiar-se no desenvolvimento
do tema.
Elementos de apoio textualIlustrações, citações e notas são elementos geralmente utilizados pelos autores como apoio
à exposição das idéias, por elas defendidos, no texto escrito. Sintetizam, explicitam e/ou
complementam informações e dados fornecidos ao longo da publicação.
Ilustrações
Apresentadas no corpo do trabalho, devem ser seguidas da indicação da sua fonte e/ou, se
for o caso, da respectiva autoria. Deve vir numerado em algarismos arábicos, ser dispostas
34 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 35M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
de acordo com as instruções do projeto gráfico da obra e ser apresentadas após e o mais
próximo possível da sua chamada no texto.
São ilustrações: tabelas, quadros, figuras, material cartográfico e outros.
Tabelas e quadros
As tabelas apresentam dados e informações tratados estatisticamente; ao passo que os
quadros trazem dados e informações textuais dispostos em colunas. Ambos, tabelas e
quadros, devem ser:
• precedidos dos termos designativos “Tabela” e “Quadro”, respectivamente, que, por
sua vez, são sucedidos de um número;
• numerados, em algarismos arábicos, de forma consecutiva e independente, da nu-
meração de qualquer outro tipo de figura;
• encabeçados pelo título (claro, conciso e destacado em negrito, por exemplo);
• seguidos de legenda (fonte/autoria e notas explicativas, se for o caso).
Os elementos essenciais de quadros e de tabelas são: o termo designativo; o número; o
corpo (colunas e células); o cabeçalho (ou “garganta”) das colunas; as fontes e as notas
explicativas.
No cabeçalho, qualquer título é separado das colunas por fios horizontais. É incorreto usar
fios verticais para separar dados e informações no interior de tabelas e de quadros, assim
como para fechar suas laterais.
Em uma tabela, nenhuma célula deve ficar vazia. A não utilização de dado numérico deve
ser representada:
a) por – (hífen), em caso de dado inexistente;
b) por ... (três pontos), em caso de dado desconhecido;
c) por 0 (zero), no caso de o dado existir mas sua expressão for menor que 1 (um) na
última casa decimal.
36 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 37M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Tabelas e quadros muito altos que, portanto, não cabem em uma página, devem ser “que-
brados” e continuar na página seguinte. Nesse caso, a parte interrompida não deve ser
delimitada com o fio inferior; deve conter o termo “continua”, bem como vir com o cabeçalho
repetido na parte subseqüente que, por sua vez, trará o termo “continuação”.
Caso seja preciso “quebrar” tabelas e quadros muito largos, suas partes deverão vir dispostas
em páginas de espelho (anverso e verso confrontantes).
36 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 37M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Fórmulas
São expressões matemáticas ou químicas, as quais vêm destacadas no texto.
Caso venham na seqüência normal do texto, podem ser grafadas com uma entrelinha maior
que comporte os seus elementos (expoentes, índices etc.).
Se apresentadas destacadas do parágrafo, devem vir centralizadas na largura da mancha
gráfica e separadas por um entrelinhamento maior que o usado no texto normal.
Podem ser fragmentadas em mais de uma linha se houver falta de espaço e, nesse caso, só
podem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou então depois dos sinais de adição,
de subtração, de multiplicação e de divisão.
Devem ser identificadas de acordo com sua ordem de ocorrência no texto, com algarismos
arábicos consecutivos grafados entre parênteses e dispostos na extrema direita da linha.
Os símbolos literais latinos das fórmulas devem ser grafados em itálico.
Ex:
Figuras Outras imagens (gráficos, desenhos, gravuras, fluxogramas, mapas, fotografias etc.), usadas
para enriquecer o texto, são também consideradas ilustrações, e, aqui, identificadas como
figuras. As figuras devem:
• ser dispostas após e o mais próximo possível do texto a que se referem;
• trazer, no topo, ou na legenda, o termo designativo seguido do respectivo número;
• ter um título realçado (com negrito, por exemplo);
• ser numeradas, seqüencialmente, em algarismos arábicos;
(1)
(7)
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• ter legenda, isto é, ser seguidas de um texto breve em que, se necessário, fique
clara a relação delas com o tema que representam, e em que sejam fornecidas as
fontes das quais foram retiradas, e, se for o caso, a indicação da respectiva autoria e
da(s) nota(s) explicativa(s) de elemento(s) nelas constantes. (Obs.: notas explicativas
exigem numeração própria, com seqüência exclusiva na legenda, ver exemplo na
tabela anteriormente apresentada.)
Qualquer que seja o seu tipo gráfico – diagrama, desenho, fotografia, mapa, modelo, es-
quema etc. – a figura deve ter um título (realçado com negrito, por exemplo), ser sucedida,
ou antecedida, do termo designativo “Figura” grafado imediatamente depois de cada imagem
e seguido de seu respectivo número de ordem – em algarismo arábico – de ocorrência ao
longo do texto; bem como de título, de indicação de fonte e/ou de autoria e, se for o caso,
de nota explicativa de elemento(s) nela contido(s).
Convém frisar, por último, que alinhamento, espacejamento, tipo de fonte, tamanho de
corpo da letra e recursos de realce – negrito, itálico, maiúsculas, aspas etc. – utilizados na
composição de ilustrações, ou da legenda delas, devem estar de acordo com o disposto no
projeto gráfico da publicação em que vêm insertas.
Material cartográfico
Por ser uma figura especial, dada a sua grande utilização em publicações da ANA, a carto-
grafia será descrita aqui mais detalhadamente.
Cartografia é a representação geométrica plana, simplificada e convencional, do todo ou de
parte da superfície terrestre, apresentada através de mapas, cartas ou plantas. Inclui mapas,
cartas, atlas, fotomapas, aerogramas etc.
Os elementos essenciais de identificação de um material cartográfico são os a seguir de-
scritos:
• marca da ANA;
• título ou especificação da área geográfica representada;
• escala: relação entre o comprimento gráfico e o comprimento correspondente medido
sobre a superfície da Terra;
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• projeção – traçado das coordenadas: sistemas matemáticos ou geométricos de linhas,
representativos de paralelos de latitude e de meridianos de longitude, sobre os quais
o mapa é desenhado;
• legenda ou convenção cartográfica: conjunto de símbolos, de cores e de tipos de
letras que auxiliam na leitura e na interpretação do mapa;
• responsabilidade principal: nome da pessoa, ou da entidade coletiva, responsável
pelo conteúdo geográfico;
• participação secundária: nome da pessoa, ou da entidade coletiva, com participação
significativa na responsabilidade da obra;
• nome da pessoa, ou da instituição, que fez o levantamento básico dos dados e das
informações constantes na cartografia;
• edição;
• local de publicação;
• nome do editor;
• data da publicação;
• série (discriminá-la quando o material fizer parte de uma série).
A disposição dos elementos anteriormente citados deve obedecer à seguinte orientação:
a marca da ANA e o título devem preceder a imagem cartográfica, e os demais elementos
devem vir logo abaixo dela, na base.
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Figura 13: modelo de material cartográfico.
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Citações Citação é a menção que se faz, em um texto, de uma informação extraída de outra fonte,
incluída aí a fonte oral (palestras, debates, comunicações), para esclarecer e dar maior
autoridade à argumentação nele contida, uma vez que estabelece relações entre idéias
expostas na publicação e idéias defendidas em outros textos. Uma citação pode ser direta,
ou textual, e indireta.
A primeira citação de uma publicação tem de ser completa. Na reiteração de uma mesma
citação, contudo, convém que a repetida venha de forma abreviada, mediante o uso das
seguintes expressões latinas: apud (citado por); idem ou id. (mesmo autor); ibidem ou ibid.
(mesma obra); op. cit. (obra citada); passim (em diversas passagens); loc. cit. (no lugar
citado); et seq. (e seguintes).
Direta (ou textual)
É aquela transcrita do texto consultado exatamente como se encontra redigida. A citação
desse tipo deve obedecer aos seguintes princípios:
a) a transcrição com menos de três linhas deve vir entre aspas duplas;
“O Brasil desmata de 15.000 a 20.000 km2 de terra por ano.” (Allegretti, 2001, p.
105).
b) se não ultrapassar a três linhas, a transcrição deve também ser inserida normalmente
no parágrafo, entre aspas duplas;
Segundo Granziera (2001, p. 95), “A sujeição ao poder de polícia, no que tange às
águas, refere-se às outorgas do direito de uso e ao licenciamento ambiental dos
recursos hídricos.”
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c) se ultrapassar a três linhas a transcrição deverá vir destacada em parágrafo distinto,
imediatamente depois do texto principal, iniciando-se abaixo da quinta letra da linha
anterior, grafada sem aspas, em corpo e em entrelinha menores que os utilizados
no texto. O trecho destacado deverá estar afastado da margem esquerda do texto
principal em, pelo menos, quatro espaços;
Dentro das atribuições normais da Companhia de Água e Esgotos de Brasília,
foi sentida a necessidade de se atender alguns casos menores de abas-
tecimento e tratamento de água, ao lado da ampliação e da execução dos
grandes sistemas. (Amaral, 1997, p. 26).
d) se constante de outra citação, e não destacada em parágrafo distinto, isto é, já inserta,
em seu conjunto, entre aspas duplas, a citação de citação deverá vir entre aspas
simples;
“A concentração destas ‘linhas vitais’ significa que uma interrupção dos serviços
pode afetar uma parcela imensa da população...” (Buarque, 1999, p. 97).
e) se o trecho transcrito contiver omissão de termos, a transcrição no início ou no final,
usar reticências para indicá-la; se o corte for no meio do texto, usar reticências entre
parênteses para assinalá-lo;
“...era um nevoeiro de fumaça química, causado pela queima de carvão para o
aquecimento caseiro...” (Allegretti, 2001, p. 99).
“A primeira ação voltada para o temário ambiental de destaque (...), que contou
com a participação de 49 países”. (Ribeiro, 2001, p. 63).
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f) se a transcrição contiver incorreção, ou incoerência, pode-se indicar o fato com a
expressão latina “sic” (assim mesmo) logo após o lapso, entre parênteses ou col-
chetes;
“Sarney, em seu discurso por ocasião do 16º aniversário da Embrapa, em 1989,
manifestou sua satisfação diante da prodigiosa produção de 65 milhões de grãos
(sic) que a Empresa proporcionou ao Brasil.” (Embrapa, 2001, p. 256).
g) se um autor transcrever algo citado por outro autor, tratar-se-á, a citação, de citação
de uma informação secundária, e sua indicação deverá obedecer à seguinte ordem:
sobrenome do autor da obra fonte, seguido da expressão latina “apud”, ou então da
expressão portuguesa, “citado por”. Em publicações da ANA, preferir a expressão
portuguesa;
Segundo Cândido, citado por Vicentini & Borges (1985, p. 143), “…a crônica é um
gênero literário controverso.”
Indireta
Quando um autor cita idéias e conceitos de um outro autor, parafraseando-os, isto é, com as
próprias palavras, tem-se uma citação indireta na qual as aspas são dispensadas.
Conforme Sampat (2000), só o aqüífero localizado abaixo da planície Huang-Huai-
Hai, ao leste da China, abastece de água potável quase 160 milhões de pessoas.
Indicação de fontes A indicação da fonte da citação deve aparecer logo após a última palavra do trecho citado,
ou quando se menciona um autor ou se faz referência à sua idéia. É imprescindível a apre-
sentação das referências completas das obras consultadas, em ordem alfabética, no fim da
publicação.
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Feitas no corpo do texto, as indicações podem ser organizadas conforme a seguir exem-
plificado:
• citação de obra de um autor: referenciá-la pela indicação do sobrenome do autor e
do ano;
(Granziera, 2001)
• citação de obra de dois autores: registrar o sobrenome de ambos ligado por
um “&”;
Resultado semelhante foi obtido por Santos & Vencovsky (1985).
• citação de obra de três ou mais autores: registrar sobrenome do primeiro autor
seguido da abreviatura latina “et al”;
Carosos et al. (1981) comparam progênies de clones...
• citação de obra cujo autor é uma instituição: registrar o nome da instituição seguido
do ano (obs.: quando a instituição for conhecida por uma sigla, usar, na primeira
citação, o nome dela, por extenso, seguido da respectiva sigla, do ano e da página;
na repetição de citação de publicação usar apenas a sigla, o ano e número de pá-
gina);
A rotogravura é um sistema de impressão baseado em matrizes. (Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, 2001, p. 54).
• citação de mais de uma obra do mesmo autor: publicadas no mesmo ano, usar letras
minúsculas para diferenciá-las;
Barbosa, M. (1979)
Barbosa, M. (1979a)
Barbosa, M. (1980)
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• no caso de citação de trabalhos em fase de elaboração, mencionar o fato e indicar
os dados disponíveis em nota de rodapé;
• citação com ênfase de trechos: indicar a alteração entre parênteses.
(grifo do autor) ou (grifo nosso).
NotasSão observações ou aditamentos de detalhes feitos no texto, com o objetivo de esclarecer,
de comprovar ou de justificar uma informação.
Podem ser apresentadas no pé da página (notas de rodapé), ao final de cada capítulo ou
no final da obra. As notas são usadas na indicação de fontes de citação; em comentários
(ou em acréscimos de informações que, colocados no texto principal, prejudicariam o ritmo
da leitura); na apresentação de tradução de vocábulos; ou então para remissão a autores,
a capítulos ou a obras.
O texto de nota de rodapé deve vir na margem inferior da mesma página em que ocorre a
sua chamada numérica,1 separado do texto principal por um fio curto (de, aproximadamente,
um terço da largura útil da página), horizontal, contínuo, não muito espesso e iniciado rente
à margem esquerda.
Em uma publicação, expressões estrangeiras – tais como et al., idem, ibidem e op. cit. – de-
vem vir grafadas em itálico, exceto em notas e em referências bibliográficas.
____________________________ 15 Andrade, Olga Dias. Citações. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1993. p. 61.
____________________________16 Idem. Ibidem, p. 63.
1 No texto, a chamada numérica de notas de rodapé deve vir depois do termo ou do trecho desejado (ou após a pon-tuação dele), em algarismos arábicos, em forma de expoente (sem parênteses) e em ordem seqüencial. A numeração deve ser, de preferência, reiniciada a cada capítulo, ou então ser consecutiva ao longo da publicação.
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Elementos pós-textuais São aqueles que vêm depois do texto principal da publicação, complementando-a.
Referências bibliográficas Conjunto das indicações de publicações, direta ou indiretamente citadas (ou só mencionadas)
no transcorrer de uma obra, cujos dados, além de permitirem a identificação de publicações,
também propiciam ao leitor uma visão do embasamento teórico do autor.
As referências podem constar no pé da página (como nota de rodapé), no fim dos capítulos
ou no fim da obra: nesse último caso devem vir em ordem alfabética, e sem numeração, sob
o cabeçalho “Referências bibliográficas”.
Para elaboração mais precisa das referências, consultar a NBR 6023, da ABNT, editada em
agosto de 2000.
A seguir são mostradas a disposição, a forma e os elementos essencias para apresentação
das referências bibliográficas.
Livros e folhetos:
AUTOR. Título: subtítulo. Número da edição. Local de publicação: Editor, ano de
publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas.
• Livros
DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2. ed.
Petrópolis: Vozes, 1987. 132 p.
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Parte de monografia (capítulo) ou trabalhos apresentados em eventos:
• Partes de monografias
AUTOR. Título. In: Autor da obra. Título da obra. Número da edição. Local de
publicação: Editor, ano de publicação. Número ou volume, páginas inicial-final da
parte e/ou páginas isoladas.
• Capítulos de livros
NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho.
São Paulo, 1974. v. 3, p. 807-813.
Trabalhos apresentados em eventos científicos – congressos, conferências, simpósios,
workshops, jornadas, encontros e outros:
AUTOR. Título. In: NOME DO CONGRESSO, número, ano, Cidade onde se real-
izou o congresso. Título (Anais ou Proceedings ou Resumos…). Local de
publicação: Editora, data de publicação. Total de páginas ou volumes. páginas
inicial-final do trabalho.
• Encontros
RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In: EN-
CONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., Belo Horizonte, 1989. Anais… Belo Horizonte:
Anpad, 1989. 500 p. p. 455-468.
• Reuniões anuais
FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: ANNUAL MEETING OF
THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 61., 1967, Washington.
Proceedings… . Washington: Society of International Law, 1967. 654 p. p. 6-12.
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• Conferências
ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder Judiciário. In:
CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986,
Belém. Anais… [S.l.]: OAB, [1986?]. 924 p. p. 207-208.
• Workshop
PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens médicas. In:
WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais… . São Paulo: IMCS, USP, 1995. 348 p. p. 2.
Teses e dissertações:
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes.
Categoria (Grau e Nome do Curso) – Instituição, Local.
RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180f.. Dissertação
(Mestrado em Administração) – Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Artigos de revistas:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista (abreviado ou não),.
Local de publicação, número do volume, número do fascículo, páginas inicial-final,
mês e ano.
ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa.
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45,
out./dez. 1979.
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Artigos de jornais:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de publicação, dia
mês – abreviado – ano. Número ou Título do Caderno, da Seção ou do Suplemento,
páginas inicial-final do artigo.
OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo
Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de Esporte, p. 7.
SUA safra, seu dinheiro. Folha de São Paulo, São Paulo, 17 ago. 1995. 2. cad.
p. 9.
Patentes:
NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na
língua original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e número do
depósito, data do depósito, data da publicação do pedido de privilégio. Indicação
da publicação em que foi publicada a patente. Notas.
ALFRED WERTLI AG. Bertrand Reymont. Dispositivo numa usina de fundição de lingotes para o avanço do lingote fundido. Int CI3B22 D29/00.Den.PI
8002090, 2 abr. 1980, 25 nov. 1980. Revista da Propriedade Industrial, Rio de Ja-
neiro, n. 527, p.17.
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Dispositivos legais:
• Constituições
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação). Título. Local:
Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volumes. (Série). Notas.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de
Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
• Leis e decretos
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto, número, data (dia, mês e ano). Ementa.
Dados da publicação em que o decreto, ou a lei, foi publicado.
BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e
procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea
de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1. trim. 1984.
Legislação Federal e Marginália.
BRASIL. Lei n. 9.273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatória a inclusão de dis-
positivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 60, p. 1.260, maio/jun., 3.
trim.1996. Legislação Federal e Marginália.
• Pareceres
AUTOR. Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento. Ementa, tipo,
número e data (dia mês – por extenso – ano) do parecer. Dados da publicação em
que o parecer foi publicado.
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BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos financiamentos
gerados por importações de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da
publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo,
n. 6, de 23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletânea
de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 521-522, jan./mar. 1. trim. 1984.
Legislação Federal e Marginália.
• Portarias, resoluções e deliberações
AUTOR. Entidade coletiva responsável pelo documento. Ementa (quando houver).
Tipo de documento, número e data (dia mês – por extenso – ano). Dados da pub-
licação em que o documento foi publicado.
• Portarias
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos
– ECT– do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. trim.
1996. Legislação Federal e Marginália,
• Resoluções
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos del-
egados-eleitores, efetivo e suplente à Assembléia para eleição de membros do seu
Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex: Coletânea de
Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 425-426, jan./mar., 1. trim. 1984. Legis-
lação Federal e Marginália.
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Documento cartográfico (atlas, cartas topográficas, mapa, globo etc.):
AUTOR. Título. Local: Editora, ano. número de unidades físicas: altura x largura,
se color. ou p&b. Escala.
SANTA CATARINA. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do Estado de Santa Catarina. [Florianópolis], 1958. 1 mapa: 78 x 57 cm, color.
Escala: 1:800:000.
Documentos (livros, folhetos, teses, monografias, artigos de revistas e jornais etc.) de acesso
em meio eletrônico (on-line):
• Referência de parte de uma monografia
AUTOR. Título: subtítulo. Número da edição. Local de publicação: Editor, ano
de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas. Disponível em:
<endereço>. Acesso em: dia mês – por extenso – ano.
• Monografias consideradas no todo
AUTOR. Título. Local: editora, data. Disponível em: <endereço>. Acesso em: dia
mês – por extenso – ano.
ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997.
Disponível em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19
maio 1998.
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• Publicações periódicas consideradas no todo
TÍTULO. Local: Editora, volume, número, ano. Disponível em: <endereço>. Acesso
em: dia mês – por extenso – ano.
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n. 3, 1997. Disponível em: <http:
//www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 19 maio 1998.
Partes de publicações periódicas (on-line):
• Artigos de periódicos
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Periódico, Local, volume, número,
mês e ano. Paginação ou indicação de tamanho. Disponível em: <endereço>. Acesso
em: dia mês – por extenso – ano.
MALOFF, Joel. A internet e o valor da “internetização”. Ciência da Informação,
Brasília, v. 26, n. 3, 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso
em: 18 maio 1998.
• Artigos de jornais
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local, data de publicação,
seção, caderno ou parte do jornal e paginação correspondente. Disponível em:
<endereço>. Acesso em: dia mês – por extenso – ano.
TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. Globo, Rio de Janeiro, 19 maio 1998. Disponível em: <http://www.oglobo.com.br/>. Acesso
em: 19 maio 1998.
UFSC não entrega lista ao MEC. Universidade aberta: online. Disponível em:
<http://www.unaberta.ufsc.br/novaua/index.html>. Acesso em:19 maio 1998.
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• Homepage
AUTOR. Título. Informações complementares (coordenação, construída por...,
apresenta..., quando houver etc.). Disponível em: <endereço>. Acesso em: dia
mês – por extenso – ano.
ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível em: <http:
//www.toefl.org>. Acesso em: 19 maio 1998.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Serviço
de Referência. Catálogos de Universidades. Apresenta endereços de universidades
nacionais e estrangeiras. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br>. Acesso em: 19
maio 1998.
CD-ROM:
• Base de dados em CD-ROM: no todo
AUTOR. Título. Local: Editora, ano de publicação. Tipo de suporte. Notas (se
houver).
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IBICT.
Bases de dados em ciência e tecnologia. Brasília: Ibict, 1996. CD-ROM.
• Base de dados em CD-ROM: partes de documentos
AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Título do todo. Local:
Editora, ano de publicação. Tipo de suporte. Notas (se houver).
PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fator de recuperação de
uma rede de assunto. In: Instituto Brasileiro de Comunicação e Tecnologia – Ibcit.
Base de dados em ciência e tecnologia. Brasília: Ibict, 1996. CD-ROM.
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Disquete:
AUTOR DO ARQUIVO. Título do arquivo. Extensão do arquivo. Local, data (dia,
mês e ano). Características físicas. Tipo de suporte. Notas.
KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila.doc. Curitiba, 13 de maio de 1995. 1
arquivo (605 bytes). Disquete 3 1/2. Word for windows 6.0.
Filmes e vídeos:
TÍTULO. Autor e indicação de responsabilidade relevante (diretor, produtor, realizador,
roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local: Produtora e Distribuidora, ano
de publicação. Descrição física com detalhes de número de unidades (duração em
minutos), se sonoro ou se mudo, se colorido (color.) ou se preto e branco (p&b), se
com legenda ou sem legenda. Série (se houver). Notas especiais (se houver).
NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: TW Vídeo Distribui-
dora, 1986. 1 videocassete (130 min.): VHS, NTSC, son., color. Legendado. Port.
PEDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers &
Judges Publishing. 1994. 1 videocassete (40min.): VHS, NTSC, son., color. Sem
narrativa. Didático.
Trabalhos não publicados:
AUTOR. Título: subtítulo. Número de páginas ou volume. Trabalho não publicado.
SILVA, Lenilson Naveira E. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 1990. 247 p. p.
212-213. Trabalho não publicado.
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Apêndices e anexosMatérias complementares, que são acrescentadas a uma publicação como esclarecimento
ou documentação.
Os apêndices são matérias de caráter informativo, em geral, não elaboradas pelo autor.
Podem ser excluídas da obra sem prejuízo para a sua compreensão.
Os anexos podem ou não ser elaborados pelo autor da publicação. O anexo não pode ser
eliminado da obra, para não prejudicar a compreensão do texto.
Devem ser identificados com letras maiúsculas consecutivas e, caso sejam subdivididos,
com letras e com algarismos arábicos. Ver exemplos a seguir:
Anexo A – Tabela de temporalidade
A.1 – Introdução
A.1.1
Glossário Listagem, em ordem alfabética, de expressões ou de termos pouco conhecidos usados no
texto, com os respectivos significados. É indicado quando a publicação trata de conteúdo
muito especializado. As palavras devem ser grafadas com destaque em negrito. Deve ser
iniciado em página ímpar e vir depois dos anexos.
Índice O índice é uma lista de entradas ordenadas de acordo com determinado critério, que remete
o leitor para dados e informações do texto. Deve vir em volume separado ou no fim da obra,
e, portanto, não deve ser confundido com o sumário, elemento pré-textual de uma publica-
ção.
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O cabeçalho (termo determinante da entrada) e o subcabeçalho (palavra ou símbolo que
especifica o cabeçalho) de um índice devem ser precisos, específicos e uniformes.
Eras geológicas
– paleozóica, p. 104-105
– mesozóica, p. 45,49
– quaternária, p. 105-108
No que se refere ao critério de elaboração, os índices podem ser de vários tipos: gerais (de
assunto, de autores etc.); cronológicos (de anos, de períodos ou de épocas); sistemáticos
(de assuntos, de nomes ou de espécies, relacionados por um sistema de classificação); e on-
omásticos (de personagens, de autoridades ou de autores, relacionados alfabeticamente).
Para maiores esclarecimentos sobre elaboração de índice, consultar a NBR 6034, da
ABNT.
Suplemento Conforme a NBR 6029, da ABNT, trata-se de capítulo(s) ou de volume(s) acrescentado(s)
a uma publicação, periódica ou não-periódica, com o objetivo de ampliá-la com material
conhecido e selecionado pelo autor somente depois de impresso o texto.
Colofão Indicação do compositor e/ou do impressor, do endereço, do local e da data de impressão da
publicação, centralizada preferencialmente no extremo inferior da mancha gráfica da última
folha do miolo, ou então na base da terceira capa.
Informações tipográficas – tipo e tamanho de fonte, e tipo e gramatura do papel utilizado na
publicação – podem também vir impressas no colofão.
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
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PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
DefiniçãoPublicação periódica seriada é aquela editada em intervalos prefixados, e de forma suces-
siva, em fascículos, em números ou em partes, cujas unidades – via de regra constituídas de
textos de autoria diversa – possuem um título comum e obedecem a um plano editorial que,
em geral, conta com a colaboração de diversas pessoas e é coordenado por uma equipe
editorial. Apresenta-se como revistas, boletins, cadernos, anuários etc.
A unidade desse tipo de publicação é o fascículo, cuja reunião periódica, geralmente anual,
forma um volume. A identidade visual, a estruturação externa e interna, bem como o formato
dos fascículos devem obedecer a um projeto gráfico que os padronize, e, caso haja alguma
alteração nesse aspecto, convém que essa ocorra somente no início de novos volumes.
Estruturação
Parte externa A parte externa do fascículo é constituída pela capa e, se o número de páginas assim o
permitir, pela lombada.
CapaCobertura não numerada da publicação periódica. Divide-se em primeira, segunda, terceira
e quarta capas. Caso seja ilustrada, as imagens constantes na capa não devem prejudicar
a legibilidade dos seus demais elementos.
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A primeira capa de um periódico deve conter os seguintes elementos:
• a marca da ANA no extremo superior esquerdo;
• o número do ISSN (International Standard Serial Number) no extremo superior di-
reito;
• o título, por extenso, do periódico, grafado conforme disposto no respectivo projeto
gráfico;
• o número, em algarismos arábicos, do volume e do fascículo;
• a data de publicação, indicando-se o mês por extenso;
• a indicação de que se trata de edição especial, se for o caso.
Na segunda capa devem constar:
• a lista, em ordem hierárquica, de autoridades do governo (da Presidência da República
e do Ministério do Meio Ambiente até a unidade, da ANA, responsável pela edição/
autoria do periódico);
• a relação dos integrantes da equipe editorial, com respectiva função;
• o nome e o endereço do editor;
• a periodicidade (se diária, semanal, mensal, trimestral, anual etc.);
• a forma de distribuição (se gratuita ou não).
A terceira capa deve conter as normas editoriais do periódico:
• regras para apresentação de originais;
• exigências para o recebimento de artigos, tais como: a condição de serem inéditos,
a quantidade de páginas e de cópias necessárias;
• exigências quanto à formatação padrão: tipo de papel, de fonte, tamanho de letra e
de entrelinha, margens, espacejamento etc., bem como a indicação da versão a ser
usada em meio magnético;
• exigências quanto ao tratamento e ao envio de ilustrações, assim como exigências
relativas ao fornecimento de referências bibliográficas completas, por exemplo.
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A quarta capa, em geral usada para comentários sobre o periódico e para referências a
outras publicações da ANA, deve conter também:
• a marca da ANA no extremo superior centralizado;
• o nome do Ministério do Meio Ambiente e do governo federal, dispostos centralizados
no extremo inferior;
• o código de barras (com o ISSN incluído), se houver.
Lombada Caso o periódico possua lombada, essa deve conter os principais elementos de identificação
do periódico, a saber:
• a marca da ANA (grafada horizontalmente);
• o título (grafado de cima para baixo);
• a indicação do volume e respectivo número (grafados horizontalmente);
• a indicação do número do fascículo (grafado horizontalmente);
• a data.
Miolo
Elementos pré-textuaisOs elementos pré-textuais comuns em publicações periódicas são: a folha de rosto, o
sumário e o editorial.
Folha de rostoFolha em que devem constar os elementos essenciais à identificação do periódico, os quais
devem vir impressos na seguinte ordem:
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Anverso
• a marca da ANA no extremo superior esquerdo;
• o ISSN alinhado no extremo superior direito;
• o nome completo da Unidade autora;
• o título do periódico, grafado conforme disposto no respectivo projeto gráfico;
• a legenda bibliográfica, centralizada no rodapé da página, com os seguintes dados
de identificação do periódico:
• título abreviado;
• local de publicação;
• número do volume em algarismos arábicos, precedido da abreviatura v.;
• número do fascículo em algarismos arábicos, precedido da abreviatura n.;
• número das páginas inicial e final (separadas por hífen, sem espaçamento e
precedido da abreviatura p.);
• e dia, mês e ano quando se tratar de publicação com periodicidade inferior à
mensal, apenas o ano se se tratar de publicação anual, e, se o fascículo abranger
dois ou mais meses, indicar os meses extremos separados por barra oblíqua. O
nome dos meses deve ser grafado em minúsculas e, à exceção de maio, abre-
viado pelas três primeiras letras.
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Verso
• a relação dos cargos do conselho editorial, com o nome dos respectivos respon-
sáveis;
• a indicação da responsabilidade dos autores pelos conceitos emitidos;
• o endereço para a aquisição do periódico;
• a atribuição do © (copyrigth);
• a declaração da reserva de direitos autorais e a exposição da condição para a
reprodução parcial do periódico, cuja inscrição deve ser:
Todos os direitos reservados.
É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação,
desde que citada a fonte.
Figura 14: modelo de folha de rosto de periódico.
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• a indicação da tiragem, isto é, do número de exemplares;
• a indicação da periodicidade da publicação;
• a especificação da forma de distribuição: se gratuita, se intercâmbio, ou se paga – no
último caso, indicar tanto o valor da assinatura como o valor do número avulso;
• o nome e endereço do distribuidor;
• a ficha catalográfica, elaborada por bibliotecário da ANA e, de preferência, com o
ISSN incluído;
• a referência a suplementos e a índices, se houver.
Figura 15: modelo do verso da folha de rosto de periódico.
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Sumário Relação dos principais títulos e subtítulos dos artigos do periódico, com respectiva autoria
e número da página em que se iniciam.
EditorialTexto em que o editor, ou o redator-chefe, apresenta o conteúdo do número e, se for o caso,
expõe as alterações havidas em relação a qualquer um dos elementos do periódico, assim
como comenta, e/ou manifesta, os pontos de vista do órgão responsável pela publicação.
Elementos textuais Conjunto dos artigos do periódico, com suas respectivas seções e subseções.
ArtigosOs artigos ou são originais – quando criados pelo próprio autor – ou são de revisão – quando
se trata de textos em que o autor faz revisão de trabalhos de outros autores.
Devem ser estruturados de forma que facilitem a compreensão do todo, e têm de conter uma
introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.
Se muito extensos, ou se relatos de pesquisas em desenvolvimento, podem ser publicados
em partes. Nesse caso devem trazer o termo “Continua” no final, e a notação “Continuação”
no início do texto em que são retomados. Na última parte deve constar a indicação “Fim”.
Os artigos apresentam, em geral, os seguintes elementos:
• título e, se for o caso, respectivo subtítulo, claros, concisos e representativos do
conteúdo que encerram;
• o nome do autor, grafado por extenso e na forma direta e completa: prenome, nome
e sobrenome;
• os títulos acadêmicos, as credenciais, o cargo e a instituição de trabalho do autor,
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indicados em nota de rodapé, ou logo abaixo do nome do autor, e geralmente grafados
em corpo menor que o utilizado na grafia do nome do autor;
• o resumo, ou seja, texto de, no máximo, 250 palavras, o qual deve apresentar, clara
e concisamente, os pontos relevantes do artigo: objetivos principais, método de
trabalho utilizado para desenvolvê-los, justificativa e principais conclusões;
• indicação de descritores, ou seja, de palavras-chave que permitem a identificação
do assunto tratado no artigo.
Além dos artigos, o periódico pode conter outras seções, tais como noticiários (notícias sobre
eventos, pessoas ou fatos que tenham relação com o assunto do periódico), resenha (análise
crítica e informativa de um texto), correspondências (cartas selecionadas, pelo editor, cujos
comentário podem interessar aos leitores do periódico), e referências bibliográficas (as quais
devem vir no fim e seguir as mesmas normas dispostas para as referências de publicações
não periódicas).
Elementos de apoio textualIlustrações, citações e notasIlustrações (tabelas, quadros, figuras e fórmulas), citações e notas são elementos geralmente
utilizados pelos autores como apoio à exposição escrita de suas idéias. Sintetizam, explicitam
e/ou complementam informações e dados fornecidos ao longo da publicação.
Elementos pós-textuais Sucedem a todas as seções do periódico. São opcionais e, entre eles, os mais comuns são
os a seguir relacionados.
Suplemento Trata-se de capítulo(s) ou de volume(s) acrescentado(s) a uma publicação, periódica ou
não-periódica, com o objetivo de ampliá-la com material conhecido e selecionado pelo autor
somente depois de impresso o texto.
Índice
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A inclusão de índices no fim dos fascículos é facultativa. Depende do volume de informações
de cada um deles.
Deve-se publicar um índice geral relativo a todos os fascículos quando completado o volume.
Este índice deve ser publicado no último fascículo ou em um fascículo separado.
Anúncios publicitáriosPodem ser incluídos depois do último artigo do periódico. As páginas a eles reservadas não
devem ser numeradas.
Numeração
FascículoA numeração, em algarismos arábicos, da unidade da publicação periódica, denominada
fascículo, deve ser contínua e recomeçar a cada volume. (CBPO, 1987.)
v. 1 n. 1 ........... 1999
v. 2 n. 1 ........... 2000
v. 3 n. 1 ........... 2001
VolumeÉ a reunião dos fascículos sucessivos de um mesmo periódico, em geral publicados no
período de um ano. No caso de periódico anual, a numeração de volumes, em algarismos
arábicos, deve ser contínua e correspondente ao ano civil. (CBPO, 1987.)
v. 1 n. 1 ........... 1999
v. 2 n. 1 ........... 2000
As formas “Ano I, v. 1, n. 1” e “Ano I n. 1” são incorretas.
Páginas
PUBLICAÇÕES EM SUPORTE ÓTICO EMAGNÉTICO: SOM E IMAGEM EM MOVIMENTO
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PUBLICAÇÕES EM SUPORTE ÓTICO E MAGNÉTICO: SOM E IMAGEM EM MOVIMENTO
São considerados documentos sonoros, de reproduções de imagens e magnéticos os filmes,
DVD, fita de vídeo, CD, CD-ROM, fita cassete e disquete.
Esse tipo de material, geralmente, tem um espaço reservado para colocação de uma etiqueta
ou selo é acondicionado em envelope de papel ou caixa de plástico.
Elementos essenciais de identificaçãoNo selo ou na etiqueta devem constar os elementos essenciais para a identificação do con-
teúdo do documento:
• marca da ANA;
• título;
• autor;
• editor;
• data de publicação;
• título da série, se for o caso;
• volume;
• ISBN ou ISSN.
Elementos específicos de identificaçãoCada um desses materiais tem características específicas, as quais devem constar, com as
informações essenciais, no selo ou na etiqueta da publicação neles vinculada.
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Materiais sonoros: discos, discos laser, compact disk, CD-ROM, fita cas-sete, fita de rolo Devem trazer, também, as seguintes informações:
• o número de unidades físicas da publicação;
• o tempo de duração da gravação, expresso em minutos e grafado entre parênte-
ses;
• a velocidade de execução em rpm – rotação por minuto;
• a velocidade de execução em pps, em se tratando de fita cassete, pois, nesse caso,
a velocidade se dá por polegada por segundo.
Imagens em movimento: fita de vídeo, filmes, filmes de rolo, DVD.Além das informações essenciais, devem ser acrescentadas, no selo ou na etiqueta desse
tipo de publicação, os elementos a seguir descritos:
• o número de unidades físicas da publicação;
• a direção geral;
• o nome do produtor, antecedido da expressão “produzido por”;
• a indicação de que é legendada ou a informação de que é dublada;
• os requisitos especiais de projeção;
• o tempo de duração da gravação, expresso em minutos.
Informações adicionaisAlém das informações essenciais e específicas, inscritas no selo ou na etiqueta, na capa de
publicações sonoras e/ou de publicações com imagens em movimento, devem constar:
• as informações sobre direitos autorais;
• o resumo;
• o patrocínio, o apoio, a parceria;
• os requisitos essenciais de designação geral (filme cinematográfico, filme sonoro,
gravação de vídeo ou de videocassete);
• os créditos (de fotografia, de montagem etc).
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Material não editado, notícias cinematográficas, cenas de arquivo e documentação devem
incluir, no título, elementos tais como:
• o local;
• a data do evento;
• a data da filmagem;
• a personalidade e/ou o assunto enfocados;
• o editor;
• o distribuidor.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO
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| 79M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO
Prospectos e cartazesOs prospectos, ou folders, e os cartazes – veículos de divulgação de informação breve tam-
bém devem obedecer às normas de apresentação de documentos, trazendo, para tanto,
elementos mínimos de identificação. Recomenda-se editá-los em papel no formato A-4, com
três dobras.
Na primeira face externa, ou primeira dobra, devem constar:
• a marca da ANA, centralizada no extremo superior;
• o título;
• o subtítulo, se houver;
• o local e o ano de publicação.
Na segunda face externa devem constar:
• o nome, por extenso, da Unidade autora, centralizada na parte superior – no caso
de parceria, dispor o nome das unidades autoras hierarquicamente;
• a marca oficial do governo federal e o nome, por extenso, do Ministério do Meio Am-
biente – no caso de ministério parceiro, o nome dele, por extenso, deve localizar-se
à esquerda do nome, também por extenso, do Ministério do Meio Ambiente, ao qual
se segue a marca do governo federal; conjunto esse que deve estar centralizado no
extremo inferior;
• a marca de empresa patrocinadora e/ou de empresa apoiadora, se houver patrocínio
e/ou apoio, devem vir acima da marca do governo federal, centralizadas (obs.: os
termos “Patrocínio” e “Apoio” devem constar acima da marca patrocinadora e da
marca apoiadora, respectivamente;
• caso haja parceria com ministério, o nome desse, por extenso deve vir à esquerda do
nome do Ministério do Meio Ambiente, ao qual se segue a marca do governo federal.
Esse conjunto deverá ficar centralizado no extremo inferior, conforme as instruções
prescritas pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República;
• caso não haja parceria, a marca da ANA deve vir na base, à esquerda do nome do
Ministério do Meio Ambiente.
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Figura 17: modelo da face interna de um folder.
Figura 16: modelo da face externa de um folder, em que a marca pontilhada indica o local da dobradura.
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PADRONIZAÇÃO E ESTILO: DICAS
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| 83M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
PADRONIZAÇÃO E ESTILO: DICAS
Para efeito de organização e, portanto, de facilitação de leitura, é imprescindível que qualquer
procedimento adotado (modelo, recurso gráfico, numeração etc.) no início de uma publicação
seja mantido como padrão até o fim da obra.
Paginação Trata-se da ordenação numérica das páginas (cada lado de uma folha) de uma publicação
escrita, para propiciar a localização dos assuntos.
A contagem das páginas de uma publicação é feita a partir da primeira página impressa,
excluídas as capas. Caso haja falsa folha de rosto, a contagem começará do anverso dela;
caso não haja, começará do anverso da folha de rosto.
Na paginação, tanto podem ser usados algarismos arábicos e romanos como somente arábi-
cos. Se adotadas as duas formas, os romanos devem ser utilizados somente na numeração
de partes pré-textuais, a partir da primeira página impressa após a folha de rosto.
No caso de serem usados apenas algarismos arábicos, esses devem ser impressos em
partes textuais. As páginas ímpares, reservadas à abertura de matéria, apesar de em geral
virem sem numeração são incluídas na contagem.
Para a inserção de números nas páginas, observar as instruções específicas do projeto
gráfico de cada publicação.
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TitulaçãoUm capítulo, ou unidade de publicação impressa, deverá começar sempre em página ímpar,
ser clara e concisamente intitulado, de forma que possa sintetizar o conteúdo do texto que
o sucede, atrair a atenção do leitor e motivá-lo à leitura.
Se muito extenso o título, o recomendável é dividi-lo em título e subtítulo.
Quando grafados em caixa alta e baixa (CAb) simultaneamente, convém evitar, nos títulos,
a profusão de letras maiúscula (proibida na grafia de artigos, de conjunções, de pronomes
adjetivos, de conjunções, de preposições e de interjeições), evitando-se, com isso, “poluir”
esteticamente as páginas.
Assim, para que o leitor possa visualizar de imediato a hierarquia entre títulos de partes, se
for o caso, de capítulos, de seções, de subseções e de itens, vale trabalhar com os recursos
gráficos disponíveis: o uso de fontes e de corpo de letras diferentes e de tamanhos variados,
a exploração de cores, o realce de negrito e de itálico, bem como a inserção de recuos e de
avanços a partir da margem, por exemplo.
Siglas e acrônimosSigla é a representação de um nome por meio de suas iniciais – ex.: INSS. Apesar de obedecer
às mesmas regras dispostas para as siglas, os acrônimos são distintos delas, ou seja, são
palavras formadas das primeiras letras ou de sílabas de outras palavras – ex.: Bradesco;
• em geral não se coloca ponto nas siglas;
• grafam-se em caixa alta as compostas apenas de consoante: FGTS;
• grafam-se em caixa alta as siglas que, apesar de compostas de consoante e de
vogal, são pronunciadas mediante a acentuação das letras: IPTU, IPVA, DOU;
• grafam-se em caixa alta e em caixa baixa os compostos de mais de três letras (vogais
e consoantes) que formam palavra: Ibama, Ipea, Embrapa.
Siglas e acrônimos devem vir precedidos de respectivo significado e de travessão em sua
primeira ocorrência no texto (ex.: Diário Oficial da União – DOU).
84 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 85M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
HífenÉ um sinal usado para unir elementos de palavras compostas: arco-íris, vice-presidente; des-
vio-padrão, data-base, água-marinha; para ligar pronomes átonos a verbos: arrependeu-se,
far-se-ia; possuí-las; retêm-nas; e para, no final de uma linha, indicar a separação de sílabas
de uma palavra em duas partes: sub-/linhar, con-/sultar, agên-/cia.
Hífen entre vocábulosa) em composição de palavras cujos elementos constitutivos compõem novo sentido,
apesar de manterem a acentuação própria: decreto-lei, licença-prêmio, mão-de-obra,
papel-moeda, salário-família, abaixo-assinado, copo-de-leite, pé-de-meia; lugar-comum;
b) em composição de palavras na qual o primeiro elemento representa forma reduzida:
infanto-juvenil, luso-brasileiro, sócio-histórico;
c) em adjetivos gentílicos (indicadores de procedência: lugar, país, região, cidade): latino-
americano, porto-riquenho, rio-grandense-do-norte, teófilo-otonense, belo-horizontino;
d) em palavras compostas nas quais o adjetivo geral vem aclopado ao substantivo para indi-
car função, lugar de trabalho ou órgão: diretor-geral, procurador-geral, secretaria-geral;
e) às vezes a preposição sem liga-se com hífen a alguns substantivos ou adjetivos para
indicar unidade de sentido e, assim, adquire valor de prefixo: um sem-número de pessoas
requisitou...; o sem-terra reivindicou...; os convivas eram sem-sal e muito sem-vergonha;
f) o advérbio de negação não liga-se, com “hífen”, a alguns substantivos para indicar unidade
semântica e, assim, adquire valor de prefixo: a não-agressão, o não-eu, a não-intervenção,
o não-metal; a não-participação; o não-pagamento; a não-violência; o não-participante.
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Hífen e prefixosOs prefixos a seguir relacionados nunca vêm seguidos de hífen:
acro
aer(o)
agro
ambi
anfi
audi
auri
auro
bi(s)
bio
cardio
cata
cerebr(o)
cervico
circum
Para os demais casos de hífen em prefixos consultar o quadro seguinte, no qual o sinal ·
indica que o prefixo requer hífen antes da letra.
Prefixo Letra inicial da palavra-base
Vogais H R S B Outras
ab •
ad •
além1 • • • • • •
ante • • •
anti2 • • •
aquém1 • • • • • •
arqui • • •
cis
de(s)
di(s)
ego
endo
ele(c)tro
fil(o)
fisio
fon(o)
fot(o)
gastr(o)
ge(o)
hemi
hepta
hetero
hexa
hidr(o)
hipo
homo
idio
ido
in
intro
iso
justa
labio
linguo
macro
maxi
medio
mega
meso
meta
micr(o)
midi
mono
moto
multi
nefro
neuro
novi
oct(o)
oni
orto
ot(o)
opt(o)
para
penta
per
peri
poli
preter
plur
poli
psic(o)
quadri
quarti
quilo
quinqu
radi(o)
re
retro
rino
sacr(o)
sesqui
socio
subter
sulf(o)
tele
term(o)
ter
tetra
trans
traque(o)
tras
tres
tri
turb(o)
uni
uret(o)
vas(o)
video
vasic(o)
xanto
xilo
zinco
zoo
Continua...
86 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 87M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Prefixo Letra inicial da palavra-base
Vogais H R S B Outras
auto • • • •
bem3 • • • • • •
circu (m) • •
co(m)4 – – – – – –
contra • • • •
extra5 • • • •
hiper6 • •
Infra • • • •
Inter • •
Intra • • • •
lesa • • • • • •
leso • • • • • •
mal7 • •
neo • • • •
nuper • • • • • •
ob •
pan • •
pos/pós – – – – – –
pre/pré – – – – – –
pro/pró8 – – – – – –
proto • • • •
pseudo • • • •
recém • • • • • •
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Prefixo Letra inicial da palavra-base
Vogais H R S B Outras
supra • • • •
ultra • • • •
vice • • • • •
Fonte: Grande manual de ortografia Globo.
DestaquesRecurso tipográfico que estabelece contrastes, com o objetivo de propiciar saliências no
texto. Os mais comuns são os a seguir comentados.
Itálico Convencionalmente, grafa-se em itálico títulos de livros, de periódicos, de peças, de óperas,
de música, de pintura e de escultura; assim como nomes de eventos e estrangeirismos citados
no corpo do texto. Lembrar, no entanto, que na grafia de nome de instituição estrangeira
não se deve usar o itálico.
Notas: 1 Não se usa hífen em composição com nomes geográficos: além Andes, aquém Atlântico (exceção: Alentejo). 2 O Pequeno vocabulário ortográfico da língua portuguesa traz as duas formas: anti-sepsia e antissepia. 3 Sem hífen caso o segundo elemento não tenha vida autônoma em português: benquisto, benfazejo. Dependendo da frase
bem pode ser usado como um simples advérbio: “Ele foi bem recebido pelo presidente”.4 Talvez seja esse o prefixo mais confuso em português. Como regra prática, adotar o seguinte: em formações moderna, há hífen:
co-inquilino, co-piloto, co-seno; mas não há hífen em formações mais antigas: comensal, comover, corredor, correligionário. 5 Exceção: extraordinário. 6 Exceções: hiperepatia e hiperidrose. 7 A exemplo de bem, mal pode também ser usado como um simples advérbio. 8 Os prefixos pos/pós, pre/pré, pro/pró se ligam à palavra-base por hífen quando tônicos (levam acento) e se aglutinam quando
átonos (sem acento). Há algumas palavras em que o prefixo costuma ser pronunciado como tônico, mas é oficialmente átono:
predeterminar, preestabelecer e preexistir.9 Exceções: sobressair, sobressaltar e sobressalente.10 Exceções: sotaventar e sotopor.
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Contudo, no caso de o texto já estar todo ele grafado em itálico, o destaque de palavras e
de locuções de outros idiomas, ainda não adaptadas ao português, pode ser obtido com
o efeito contrário, ou seja, com a grafia delas sem o itálico; recurso esse conhecido como
“redondo”.
Usa-se ainda o itálico na grafia de nomes científicos, de animais e vegetais (ex.: Canis fa-
miliaris; Apis mellifera).
Pode-se adotar também, desde que sem exageros, o destaque do itálico na grafia de palavras
e/ou de expressões às quais se queira dar ênfase.
Aspas Usa-se grafar entre aspas simples: a citação dentro de uma citação.
Já as aspas duplas, essas são adotadas para:
• delimitar a indicação de citações diretas de até três linhas;
• destacar neologismos – sentido inusitado de uma palavra ou de uma expressão, ou
termos formados a partir de palavras de outra língua – “ajanelar o coração”; “deletar”;
“zebra”, como expressão de azar;
• indicar um sentido não habitual – ex.: Havia um “porém” no olhar do diretor;
• destacar o valor – irônico ou afetivo de um termo – ex.: Ela era a “queridinha” do
papai.
NegritoO destaque do negrito é mais comumente usado na transcrição de entrevistas, para separar
perguntas de respostas; assim como, conforme antes mencionado, na indicação de títulos
e de subtítulos. Contudo, o negrito pode ser utilizado também, comedidamente, na grafia de
termos e/ou de expressões a que se queira dar ênfase.
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Maiúsculas Além de sempre usada no início de períodos, nos títulos de obras artísticas ou técnico-cientí-
ficas, a letra maiúscula (caixa alta – CA) é convencionalmente usada na grafia de:
• nomes próprios e de sobrenomes (José Ferreira) de cognomes (Ivan, o Terrível); de
alcunhas (Sete Dedos); de pseudônimos (Joãozinho Trinta); de nomes dinásticos (os
Médici);
• topônimos (Brasília, Paris);
• regiões (Nordeste, Sul);
• nomes de instituições culturais, profissionais e de empresa (Fundação Getúlio Vargas,
Associação Brasileira de Jornalistas, Lojas Americanas);
• nome de divisão e de subdivisão das Forças Armadas (Marinha, Polícia Militar);
• nome de período e de episódio histórico (Idade Média, Estado Novo);
• nome de festividade ou de comemoração cívica (Natal, Quinze de Novembro);
• designação de nação política organizada, de conjunto de poderes ou de unidades
da Federação (golpe de Estado, Estado de São Paulo);
• nome de pontos cardeais (Sul, Norte, Leste, Oeste);
• nome de zona geoeconômica e de designações de ordem geográfica ou político-
administrativa (Agreste, Zona da Mata, Triângulo Mineiro);
• nome de logradouros e de endereço ( Av. Rui Barbosa, Rua Cesário Alvim);
• nome de edifício, de monumento e de estabelecimento público (Edifício Life Center,
Estádio do Maracanã, Aeroporto de Cumbica, Igreja da Sé);
• nome de imposto e de taxa (Imposto de Renda);
• nome de corpo celeste, quando designativo astronômico (“A Terra gira em torno do
Sol”);
• nome de documento ao qual se integra um nome próprio (Lei Áurea, Lei Afonso
Arinos).
Minúsculas Além de sempre usada na grafia dos termos que designam as estações do ano, os dias da
semana e os meses do ano, a letra minúscula (comumente chamada de caixa baixa – Cb),
é também usada na grafia de:
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• cargos e títulos nobiliárquicos (rei, dom); dignitários (comendador, cavaleiro); ax-
iônimos correntes (você, senhor); culturais (reitor, bacharel); profissionais (ministro,
médico, general, presidente, diretor); eclesiásticos (papa, pastor, freira);
• gentílicos e de nomes étnicos (franceses, paulistas, iorubas);
• nome de doutrina e de religiões (espiritismo, protestantismo);
• nome de grupo ou de movimento político e religioso (petistas, umbandistas);
• na palavra governo (governo Fernando Henrique, governo de São Paulo);
• nos termos designativos de instituições, quando esses não estão integrados no nome
delas – ex.: A Agência Nacional de Águas tem por missão (...), no entanto, a referida
agência não exclui de suas metas os compromissos relacionados a....
• nome de acidente geográfico que não seja parte integrante do nome próprio: rio Ama-
zonas, serra do Mar, cabo Norte (mas, Cabo Frio, Rio de Janeiro, Serra do Salitre);
• prefixo ex.: ex-Ministro do Meio Ambiente, ex-Presidente da República;
• nome de derivado: weberiano, nietzschiano, keynesiano, apolíneo;
• pontos cardeais, quando indicam direção ou limite: o norte de Minas Gerais, o sul do
Pará – observe: “É bom morar na Região Norte do Brasil, mas muitos preferem o sul
de São Paulo”.
EnumeraçõesO trecho que anuncia uma enumeração geralmente vem sucedido por dois-pontos; situação
em que a relação de itens que se segue deve ser introduzida por letras minúsculas – ex.: a),
b), c) – ou por um outro tipo de marcador (, , , ... etc.), ser grafada com inicial minúscula
e concluída com ponto-e-vírgula até o penúltimo item, pois que o último deverá vir seguido
de ponto final.
Caso o trecho anunciativo da enumeração termine com um ponto final, os itens que o su-
cedem devem vir grafados com inicial maiúscula, assim como ser finalizados, todos eles,
com um ponto final.
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Grafia de numeraisOs numerais são geralmente grafados com algarismos arábicos. Todavia, em algumas
situações especiais é regra grafá-los, no texto, por extenso. Confira a seguir algumas
dessas situações:
• de zero a nove: três livros, quatro milhões;
• dezenas redondas: trinta cadernos, setenta bilhões;
• centenas redondas: trezentos mil, novecentos trilhões, seiscentas pessoas.
Em todos os casos, porém, só se usam palavras quando não há nada nas ordens ou nas
classes inferiores (ex.: 14 mil, mas 14.200 e não 14 mil e duzentos; 247.320 e não 247 mil e
trezentos e vinte).
Acima do milhar, no entanto, dois recursos são possíveis:
• aproximação de número fracionário, como em 23,7 milhões;
• desdobramento dos dois primeiros termos, como em 47 milhões e 642 mil.
As classes são separadas por pontos (ex.: 1.750 páginas), exceto no caso de ano (ex.:
em 1750), de código postal (ex.: CEP 70342-070) e de especificação de caixa postal (ex.:
1011).
As frações são sempre indicadas por algarismos, exceto no caso de os dois elementos dela
se situarem entre um e dez (ex.: dois terços, um quarto, mas 2/12, 5/11 etc.).
Já as porcentagens, essas são indicadas (exceto no início de frase) por algarismos, os
quais são, por sua vez, sucedidos do símbolo próprio sem espaço: 86%, 135%.
Os ordinais são grafados por extenso de primeiro a décimo, os demais devem ser repre-
sentados de forma numérica: terceiro, quinto, mas 13o, 47o etc.
As quantias são grafadas por extenso de um a dez (seis centavos, nove milhões de francos)
e com algarismos daí em diante (11 centavos, 51 milhões de francos). Porém, quando ocorrem
frações, registra-se a quantia exclusivamente de forma numérica (US$325,60).
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Os algarismos romanos são usados nos seguintes casos:
• na designação de séculos: século XXI, século II a.C;
• na designação de reis, de imperadores, de papas etc.: Filipe IV, Napoleão II, João XXIII;
• na designação de grandes divisões das Forças Armadas: IV Distrito Naval, I Exér-
cito;
• no nome de eventos repetidos periodicamente: IX Bienal de São Paulo, XII Copa do
Mundo;
• na especificação de dinastias: II dinastia, IV dinastia.
Em se tratando de horas (hora legal), recomenda-se o uso de algarismo arábico, seguido
de abreviatura, sem espaço (ex.: 12h; das 13 às 18h30).
Na caso de datas, quando indicadas, em texto, numericamente, convém grafá-las da
seguinte forma: 5/8/1972, 14/12/1964.
Convém que as décadas sejam grafadas em algarismos arábicos, e com a especificação
do século, para que não haja ambigüidades: década de1920; década de 1870.
Questões gramaticais e estilísticasA seguir uma lista de expressões, freqüentes, condenáveis, e outra de expressões, também
comuns, não recomendáveis, ambas seguidas de uma possível opção de substituição; bem
como uma terceira lista com expressões que exigem mais da atenção de quem redige; e
uma quarta com expressões redundantes, as quais devemos evitar.
Expressões condenáveis // opções de substituição• a nível (de), ao nível // em nível, no nível;
• água fervendo // água fervente;
• como sendo // suprimir o “sendo”;
• caixa contendo // caixa com;
• face a, frente a // ante, diante, em face de, em vista de, perante;
• em função de (usar somente quando no sentido de finalidade, de dependência – ex.:
“o pai vivia em função do filho”) // em virtude de, por causa de, em conseqüência
de, por, em razão de;
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• enquanto que // ao passo que, ou então suprimir o “que”;
• envio em anexo o boletim // envio anexo o boletim;
• envio em anexo as cópias // envio anexas as cópias;
• há tempos atrás // é redundante, suprmir o “atrás”;
• medidas visando // medidas destinadas a;
• melhor visualizado // mais bem visualizado;
• melhor escrito // mais bem escrito;
• para mim fazer // para eu fazer;
• onde (quando não exprime lugar geográfico) // em que, na qual, nas quais, no qual,
nos quais.
Expressões não recomendáveis // opções de substituição• através de (para exprimir “meio” ou “instrumento”) // por, mediante, por meio de, por
intermédio de, segundo;
• devido a // em razão de, em virtude de, graças a, por causa de;
• fazer com que // substituir por levar a ou por compelir, ou então suprimir o “que”;
• inclusive (a não ser quando significa “incluindo-se”) // até, ainda, igualmente, mesmo,
também;
• sendo que // e.
Expressões que exigem atenção • à custa de, e não “às custas de”;
• a priori: usar somente quando no sentido de “pela causa”;
• a posteriori: usar somente quando no sentido de “pelos efeitos”;
• à medida que = à proporção que;
• na medida em que = tendo em vista que, uma vez que;
• a meu ver, e não “ao meu ver”;
• a ponto de, e não “ao ponto de”;
• ao invés de = ao contrário de;
• de modo que, de forma que, e não de “modo a”, “de forma a”;
• em termos de = modismo, evitar;
• em vez de = em lugar de;
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• idéia / posição em xeque, e não idéia em cheque, posição em cheque;
• implicar em, implicar que: ambas as regências estão incorretas, evitá-las;
• ir de encontro a = chocar-se com;
• ir de encontro ao = concordar com;
• o mesmo, a mesma: o uso é condenável quando em substituição de pronomes;
• todo mundo = todos;
• todo o mundo = o mundo inteiro.
Expressões redundantes • acabamento final;
• adiar para depois;
• base inferior;
• caligrafia bonita;
• conclusão final;
• continuar ainda;
• conviver junto;
• criar novos (ou criação de novos);
• descer para baixo;
• elo de ligação;
• encarar de frente;
• entrar para dentro;
• erário público;
• há dias atrás;
• inaugurar novo;
• julgamento final;
• lágrimas nos olhos;
• manter o mesmo;
• pequenos detalhes:
• outra alternativa;
• repetir de novo;
• regra geral;
• todos são unânimes.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
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| 99M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Coleção e séries
Coleção ou obras em mais de um volumeSe muito extenso, o conteúdo de uma obra pode ser distribuído em mais de um volume
físico. Caso uma publicação seja formada por mais de um volume, a paginação dela pode
ser seqüencial a partir do primeiro volume. Se os volumes forem divididos por especialidade,
recomenda-se numeração distinta para cada um deles.
SériesSão trabalhos publicados separadamente, com autores e títulos próprios, editados por um
mesmo editor, sob um título comum. As séries obedecem a um plano editorial que estab-
elece assuntos ou fins similares. As obras de uma mesma série têm características físicas
semelhantes.
As informações da série (título, subtítulo, nome do organizador, número etc.) devem figurar
no verso da folha de rosto.
Regularização editorial
Depósito legal e memória técnica institucionalEm cumprimento ao Decreto no 1.825, de 20 de dezembro de 1907, que instituiu o Depósito Legal (Anexo A), para controle nacional dois exemplares de cada publicação editada devem
ser encaminhados para a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Ademais, para a preservação da Memória Técnica Institucional dois exemplares de
cada título editado pela ANA devem ser encaminhados para o Centro de Documentação.
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ISBN e ISSNO controle internacional de livros é regido pelo International Standard Book Number – ISBN
(Anexo B), e o de publicações periódicas pelo International Serial Data System, responsável
pelo International Standard Serial Number – ISSN.
A solicitação de ISBN é feita na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, e o ISSN é obtido
mediante cadastramento do periódico no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia – Ibict – (Anexo C).
Direitos autoraisOs direitos patrimoniais de uma publicação são regidos pela Lei no 9.610, de 19 de fevereiro
de 1998. É obrigatório consultá-la para que, em uma publicação da ANA, não haja desres-
peito a qualquer tipo de direitos patrimoniais, intelectuais e morais de autores, relativos à sua
produção artística, técnica e/ou científica.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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| 103M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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3. ed. Rio de Janeiro: A Academia, 1999. 860 p.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Padroniza a logomarca da ANA a ser adotada nos docu-
mentos oficiais da Agência. Resolução n. 5, de 29 de março de 2001.
_______. Padroniza a logomarca da ANA a ser adotada nos documentos oficiais da Agência.
Resolução n. 19, de 18 de maio de 2001.
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Manual de editoração. Brasília, 2002.
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ALMEIDA. Napoleão Mendes de. Gramática metódica da língua portuguesa. 32.
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_______. Dicionário de questões vernáculas: tire suas dúvidas de português com um
grande clássico. 4. ed. São Paulo: Ática, 1998.
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______. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro,
2000. 22 p.
______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro,
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______. NBR 6026: legenda bibliográfica. Rio de Janeiro, 1994. 2 p.
______. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 1989. 2 p.
______. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1980. 3 p.
______. NBR 6029: apresentação de livros. Rio de Janeiro, 1993. 5 p.
______. NBR 6033: ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1993. 5 p.
______. NBR 6034: preparação de índices de publicações. Rio de Janeiro, 1989. 3 p.
______. NBR 10520: informação e documentação – apresentação de citações em docu-
mentos. Rio de Janeiro, 1989. 3 p.
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ASSOCIAÇÃO DOS BIBLIOTECÁRIOS DO DISTRITO FEDERAL. Comissão de Publicações
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BASTOS, Zenaide P. S. de Moraes. Organização de mapotecas. Rio de Janeiro: BNG/
Brasilart, 1978. 115 p. (Coleção Biblioteconomia, documentação, ciência da informação).
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Manual de editoração. Brasília:
Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, 2001.
IBICT. Manual de editoração do Ibict. 2. ed. Brasília: Ibict, 1993. 41 p.
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LUFT, Celso Pedro. Grande manual de ortografia Globo. 3. ed. Rio de Janeiro: Globo,
1989.
PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha (Org). Multimeios: seleção, aquisição, processamento,
armazenagem, empréstimo. 4. ed. Vitória: Edufes, 1997. 194 p.
RABAÇA, Carlos Alberto; BARBOSA, Gustavo Guimarães. Dicionário de comunicação.
São Paulo: Ática, 1995. 637 p.
RIBEIRO, Antônia Memória de C. AACR2: Anglo-American cataloguing rules: end edition:
descrição e pontos de acesso. 1. ed. reimp. rev. e acrescida de índice. Brasília: Cedit, 1995.
577 p.
ANEXOS
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| 109M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
ANEXOS
Anexo A
DECRETO No. 1.825, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1907.
Dispõe sobre a remessa de obras impressas à Biblioteca Nacional.
O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil.
Faço saber que o Congresso Nacional decretou e eu sanciono a resolução seguinte:
Art.1o Os administradores de oficinas de tipografia ou gravura situadas no Distrito Federal e
nos Estados são obrigados a remeter à Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro um exemplar
de cada obra que executarem.
§ 1o Estão compreendidos na disposição legal não só livros, folhetos, revistas e jornais, mas
também obras musicais, mapas, plantas, planos e estampas.
§ 2o Aplicar-se-á a mesma disposição aos selos, medalhas e outras espécies numismáticas,
quando cunhadas por conta do Governo.
§ 3o Consideram-se como obras diferentes as reimpressões, novas edições, ensaios e vari-
antes de qualquer ordem.
§ 4o Quando nos objetos não estiver declarada a sua significação, o seu preço de venda e o
número de exemplares de que a edição constar, todas essas indicações os deverão acom-
panhar por ocasião de sua remessa.
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§ 5o No Distrito Federal a remessa deve efetuar-se no dia em que a obra for publicada ou
entregue a quem mandou executar e, nos Estados, até cinco dias depois da publicação ou
entrega, devendo neste prazo ser levados ao correio os exemplares a tal fim destinados.
Art. 2o No caso da inobservância do artigo precedente, incorrerão os administradores das
oficinas na pena de multa de $ 50.000 a $ 100.000, ficando os editores das obras não remeti-
das obrigados, logo que termine o prazo do art.1., § 5, a efetuar a remessa em um segundo
prazo, igual ao primeiro, sob pena de apreensão do exemplar ou exemplares devidos. O
Procurador Secional do lugar comunicará o Diretor da Biblioteca Nacional a infração ocorrida,
a fim de tornar-se efetiva perante a Justiça Federal a sanção aqui estabelecida.
Art. 3o São equiparadas às obras nacionais para efeito da contribuição e o da apreensão,
as provenientes do estrangeiro que trouxerem indicação de editor ou vendedor domiciliado
no Brasil.
Art. 4o Os objetos remetidos à Biblioteca Nacional, em observância a esta lei, transitarão
pelos correios da República com isenção de franquia e gratuidade de registro, devendo o
remetente declarar o título da obra, os nomes do editor e do autor ou o pseudônimo deste,
o lugar e a data da edição.
Parágrafo único. O remetente poderá exigir do correio que nos certificados declare, depois
de verificar o título do impresso, os nomes do editor e do autor ou o pseudônimo deste, o
lugar e a data da edição.
Art. 5o A Biblioteca Nacional publicará regularmente um boletim bibliográfico, que terá por
fim principal registrar as aquisições efetuadas em virtude desta lei.
Art. 6o Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 1907, 19º. República.
AFONSO AUGUSTO MOREIRA PENNA
Augusto Tavares de Lira
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Anexo B
International Standard Serial Number – ISSNComo número internacional normalizado para publicações seriadas, o ISSN é o identificador
aceito para individualizar o título de uma publicação seriada, tornando-o único e definitivo.
Seu uso é definido pela norma técnica internacional da International Standard Organization
ISO 3.297.
É operacionalizado por uma rede internacional, e, no Brasil, o Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia – Ibict – atua como Centro Nacional dessa rede.
Identifica o título de publicações seriadas (jornais, revistas, anuários, relatórios, monografias
seriadas etc.) em circulação, futuras (pré-publicações) e encerradas, em qualquer idioma
ou suporte físico (impresso, on-line, CD-ROM etc.).
Esse número identificador é composto por oito dígitos, incluído o dígito verificador, e é repre-
sentado em dois grupos, de quatro dígitos cada um, ligados por hífen, e precedido sempre
por um espaço e pela sigla ISSN, respectivamente (ex.: ISSN 1018-4783).
É intransferível, isto é, só pode ser utilizado pelo periódico ao qual foi atribuído. Assim, no
caso de um mesmo periódico ser publicado em outro meio físico que não o seu original
– por exemplo, uma revista impressa disponibilizada on-line –, para a sua nova versão outro
ISSN deverá ser requisitado. Isso procede, por exemplo, para o caso de periódico on-line
publicado em um outro idioma, pois também para a versão diferente da original será preciso
solicitar um novo código.
O editor interessado no registro de suas publicações seriadas poderá obter o formulário e as
instruções de solicitação do ISSN no site do Ibicit, ou então solicitá-los ao Centro Brasileiro
do ISSN.
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O código de barras de publicações seriadas é calculado a partir do código ISSN da publi-
cação, segue o modelo EAN 13 e, além de ser padrão em todo o Brasil (e em muitos outros
países), é exigido pelas grandes distribuidoras do país.
Anexo C
International Standard Book Number – ISBN Trata-se de um sistema internacional, padronizado com dez dígitos, precedido da sigla ISBN e
usado para identificar numericamente os livros por: grupo, país ou área idiomática, por editor,
por título e por um dígito de verificação; individualizando-os inclusive por edição.
Utilizado também para identificar software, o sistema numérico do ISBN é convertido em
código de barras, o que elimina barreiras lingüísticas e facilita a sua circulação e comer-
cialização.
Criado, em 1967, por editores ingleses, esse código passou a ser amplamente empregado
tanto pelos comerciantes de livros, quanto pelas bibliotecas, até ser oficializado, como norma,
em 1972, pela International Standard Organization – ISO 2.108 – 1972.
Tal sistema é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que orienta, coordena e del-
ega poderes às agências nacionais designadas em cada país. A Agência Brasileira, com a
função de atribuir o número de identificação aos livros editados no Brasil, é, desde 1978, a
Fundação Biblioteca Nacional.
O fundamento desse sistema é identificar um livro e a sua edição. Uma vez fixada a identificação,
ela só se aplicará àquelas obra e edição, e jamais se repetirá em outra publicação.
A versatilidade desse sistema de registro facilita a interconexão de arquivos, bem como a
recuperação e a transmissão de dados em sistemas automatizados; razão pela qual ele é
adotado internacionalmente.
112 | A G Ê N C I A N A C I O N A L D E Á G U A S | 113M A N U A L D E P A D R O N I Z A Ç Ã O D A S P U B L I C A Ç Õ E S
Por simplificar a busca e a atualização bibliográfica, o ISBN concorre também para a integ-
ração cultural entre os povos.
Identificação do editorA atribuição do número de identificação do editor é competência exclusiva da agência
local que, no caso do Brasil, é o Departamento Nacional do Livro da Fundação Biblioteca
Nacional.
Identificação do títuloO número de identificação de título, distribuído pela agência local, aos editores, é determi-
nado pela extensão dos identificadores de grupo e da editora: quanto maior for o número de
dígitos referente à editora, menor será o de título.
Apresentação do ISBNConforme dito anteriormente, à tal seqüência numérica deve preceder a sigla ISBN, e cada
um de seus segmentos deve vir separado por um hífen (ex.: 85-333-0096-4).
Impressão do número do ISBN O ISBN deve vir sempre impresso em lugar visível. Por exemplo: no verso da folha de rosto;
no extremo inferior da quarta capa, junto à lombada; na sobrecapa, quando houver. Para
não comprometer a programação visual da capa, é preferível imprimir o ISBN em local bem
visível, na parte externa da publicação.
O ISBN deve ser atribuído a publicações impressas com, no mínimo, cinco páginas, em que
predomine texto de natureza literária, técnica e/ou científica, e deve também ser aplicado a
software, de acordo com a resolução do Conselho Consultivo da Agência Internacional do
ISBN (Berlim, outubro de 1983).
Para utilizar o código de barras, basta acrescentar a seqüência 978 antes do código ISBN,
suprimir o seu dígito verificador e calcular o novo verificador para o código EAN.
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Vantagens do ISBN A consulta à base de dados do ISBN interessa a editores, livreiros e leitores. A todos ela
proporciona o acesso a informações sobre a produção editorial no país, e pode ser feita por:
assunto, autor, título ou número do ISBN.
Para editores e livreiros, a base é também útil por eliminar as barreiras geográficas à comercial-
ização dos livros. As livrarias, por exemplo, podem consultar catálogos de editoras acessando
uma única base de dados, o que torna mais dinâmica e prática a aquisição de livros.
Os leitores interessados na compra de livros, por sua vez, não só têm acesso à produção
de todas as editoras, de qualquer Estado, como podem também identificar o livro de uma
edição determinada.
Solicitação do ISBN O editor deve entrar em contato com a Agência Brasileira do ISBN pelo telefone (0XX21)
2262-8255, ramal 211, ou 346; pelo fax (0XX21) 2262-8255, ramal 337; ou por meio de corre-
spondência para: Fundação Biblioteca Nacional – Departamento Nacional do Livro / Agência
do ISBN, Avenida Rio Branco, 219 – 1o andar – Rio de Janeiro – RJ, CEP 20.040-008.
Além disso, pode realizar o download dos formulários, pelo site www.bn.br, para preenchi-
mento e remessa à Agência Brasileira do ISBN.
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ÍNDICE
ÍNDICE
A
Abreviatura, 33
Acrônimo, 84
Agradecimento, 31
Algarismos arábicos, 22, 27, 62, 92
Algarismos romanos, 93
Anexos, 56
Ano de publicação, 27, 62, 64, 73, 79
Anúncios publicitários, 69
Apêndices, 56
Apoio, 20, 21, 74, 79
Apresentação, 11, 33
Artigos de periódicos, 67
Aspas, 89
Aspas duplas, 89
Aspas simples, 89
Autor institucional, 17, 62
Autoria, 27, 65, 73
Autoridades,19, 62
C
Capa, 17, 61
Cartaz, 79
CD, 73
CD-ROM, 73
CIP, 29
Citações, 41, 68
Código de barras, 20, 63
Coleção, 99
Colofão, 57
Conselho editorial, 65
Copyright, 29, 65
Correspondências, 68
Crédito editorial, 29
D
Datas, 63, 93
Dedicatória, 31
Depósito legal, 99, 109
Direito de autor, 29, 65, 74, 100
Disquete, 73
DVD, 73, 74
E
Edição, 27, 29
Editor, 27, 62, 73, 75
Editorial, 63, 67
Elementos de apoio textual, 34, 68
Elementos pós-textuais, 46
Elementos pré-textuais, 25
Elementos textuais, 34, 67
Empresa parceira, (ver parceria)
Enumeração, 91
Epígrafe, 31
Equipe editorial, 62
Errata, 24
Etiqueta, 73
Expressões latinas, 41
F
Falsa folha de rosto, 25
Anverso, 25
Verso, 25
Fascículo, 61, 62, 63, 64, 69
Ficha catalográfica, 29, 66
Figuras, 37
Filme, 74
Filme de rolo, 74
Fita cassete, 73
Fita de vídeo, 73, 74
Folder, 79
Folha de rosto, 27, 63
Anverso, 64
Verso, 29, 65
Folheto, 15
Fórmulas, 37
G
Glossário, 56
Gramática, (ver questões gramaticais e
estilísticas)
Guarda, 24
H
Hífen, 85
Horas, 93
I
Ilustração, 33, 34, 62, 68
Imagem em movimento, 73, 74
Imprenta, 27
Índice, 56, 66, 68
ISBN, 20, 29, 73, 100, 112
ISSN, 62, 63, 64, 66, 73, 100, 111
Itálico, 45, 88
L
Livro, 15
Estrutura, 15
Local de publicação, 27, 64, 79
Lombada, 22, 63
M
Maiúscula, 90
Marca da ANA, 17, 20, 22, 27, 38, 62, 63
Marca do governo federal, 17, 79
Marcador, 17
Material cartográfico, 38
Material de divulgação, 79
Material não editado, 75
Material sonoro, 74
Memória técnica institucional, 79, 99
Ministério do Meio Ambiente, 20, 27, 63, 64,
73, 79
Minúscula, 90
Miolo, 25, 63
Modelo
Modelo de errata, 24
Modelo de folder, 80
Modelo de falsa folha de rosto, 26
Modelo de folha de rosto, 28
Modelo de folha de rosto de periódico, 65
Modelo do livro, 16
Modelo de lombada, 16, 18, 22, 23
Modelo de material cartográfico, 40
Modelo de orelha, 16
Modelo de primeira capa, 18, 21
Modelo de quarta capa, 18, 21
Modelo de segunda capa, 19
Modelo de sumário, 32
Modelo de verso de folha de rosto, 30
Modelo de verso de folha de rosto de
periódico, 66
Modelos de referências bibliográficas, 46
N
Negrito, 89
Notas, 45, 68
Notas de rodapé, 45
Noticiários, 68
Numeração, 69
Numerais, 92
O
Orelha, 16, 24
P
Padronização, 83
Página, 64, 69, 83
Paginação, 83
Parceria, 17, 20, 21, 74, 79
Patrocínio, 20, 21, 74, 79
Periodicidade, 62, 64, 66
Prefácio, 33
Prefixo, 86
Primeira capa, 17, 62
Prospecto, 79
Publicação em suporte magnético, 73
Publicação em suporte ótico, 73
Publicação periódica, 61
Q
Quadros, 35
Quarta capa, 20, 21, 63
Questões gramaticais e estilísticas, 93
R
Reimpressão, 29
Referências bibliográficas, 46, 62, 68
anais, 48
artigo de revista, 48, 53
artigo de jornal, 49, 53
capítulo de livro, 47
CD-ROM, 54
conferência, 48
constituição, 50
decretos, 50
disquete, 55
dissertação, 48
documento cartográfico, 52
documento em meio eletrônico, 52
encontros, 47
filmes, 55
fita de vídeo, 55
homepage, 54
lei, 50
livro, 46
mapa, 52
monografia, 46, 53
parecer, 50
patente, 49
portaria, 51
publicação periódica, 53
resolução, 51
seminários, 47
simpósios, 47
tese, 48
trabalhos não publicados, 55
workshop, 48
Resenha, 68
Resumo, 33, 68, 74
S
Segunda capa, 19, 62
Selo, 73
Série, 27, 73, 99
Sigla, 33, 84
Sobrecapa, 17
Som, 73
Sumário, 31, 63, 67
Suplemento, 57, 66, 68
T
Tabela, 35
Terceira capa, 20, 62
Tiragem, 66
Titulação, 84
Título, 17, 22, 27, 29, 38, 63, 64, 73, 79
Título abreviado, 64
U
Unidade autora, 20, 27, 64, 79
V
Volume, 22, 27, 61, 62, 63, 64, 69, 73
Esta publicação foi composta com tipografia da família Helvetica. O miolo foi impresso em
papel couchê 120g/m2 e a capa em papel cartão supremo 180g/m2, com plastificação