18

Manual de jogos e negócios

Embed Size (px)

DESCRIPTION

manual referente a montagem de plano de negócios.

Citation preview

  • Sumrio Objetivo ................................................................................................................................................................ 3

    Avaliao da Disciplina ......................................................................................................................................... 3

    Dinmica das Rodadas .......................................................................................................................................... 3

    Localizao da Fbrica .......................................................................................................................................... 4

    Tipo de Mquina .................................................................................................................................................. 5

    Quantidade de Mquinas ..................................................................................................................................... 5

    Qualificao dos Operrios .................................................................................................................................. 5

    Armazns.............................................................................................................................................................. 6

    A Guia Decises Trimestrais ................................................................................................................................. 7

    Anexo 1 ................................................................................................................................................................ 14

    Introduo ............................................................................................................................................................ 14

    Objetivo ................................................................................................................................................................ 14

    Polpa de Fruta Congelada .................................................................................................................................... 14

    Os Produtos .......................................................................................................................................................... 15

    Etapas de Produo da Polpa de Fruta Congelada ............................................................................................... 16

    Tabelas:

    Tabela 1- Custo de M2 por Regio ............................................................................................................................. 4

    Tabela 2 - Custo Unitrio da Mquina ........................................................................................................................ 5

    Tabela 3 - Custo de Mo-de-Obra Direta .................................................................................................................... 6

    Tabela 4 - Custo Fixo Trimestral por reas da Fbrica e Armazm ............................................................................. 7

    Tabela 5 - Relao Tipo de Mquina x Tipo de MOD .................................................................................................. 8

    Tabela 6 Outros Custos Variveis por Tipo de Mquina .......................................................................................... 8

    Tabela 7 - Relao de Fornecedores ........................................................................................................................... 9

    Tabela 8 - Custo Transporte p/Quilo de Produto........................................................................................................ 9

    Tabela 9- Tributos por Regio .................................................................................................................................. 10

    Tabela 10 - Relao de Transportadoras .................................................................................................................. 11

    Tabela 11 - Custo do Transporte p/ Quilo ................................................................................................................ 11

    Tabela 12 - Custo armazenagem p/ 100 Quilos ........................................................................................................ 12

    Figuras:

    Figura 1 - Fluxograma de Produo de Polpa de Fruta Congelada. .......................................................................... 15

  • 2

    Objetivo

    Este jogo pode funcionar com um mnimo de duas empresas e um mximo de dez. Estas empresas

    disputam, em um modelo de oligoplio, o mercado brasileiro vendendo polpa de frutas congelada. O mercado de

    polpa de fruta congelada bastante diversificado, compreendendo bares, restaurantes, lanchonetes, indstrias

    de laticnio, indstrias de sucos, indstrias de doces, indstrias de sorvetes e supermercados. Cada empresa

    administrada por uma equipe que, exercendo o papel da diretoria, tomar decises nas mais diversas reas como,

    por exemplo, produo, marketing, custos e logstica.

    O objetivo de cada equipe administrar da melhor maneira possvel sua empresa, de modo a

    conseguir maximizar a riqueza de seus scios. A equipe vencedora ser aquela que, ao final do jogo, tiver o maior

    saldo de caixa.

    Avaliao da Disciplina

    A avaliao da disciplina ser feita por meio de um relatrio do grupo no final do jogo, onde os

    participantes devem expor suas estratgias, bem como os passos que originaram os resultados da equipe,

    demonstrando seus erros e acertos. Outro ponto considerado ser e a colocao final da equipe no jogo. As

    equipes que terminarem o jogo com caixa negativo devero fazer prova final, que ser composta de perguntas

    relacionadas ao jogo.

    Dinmica das Rodadas

    O jogo ser composto de 10 rodadas, onde a primeira corresponde s decises pr-operacionais; as

    quatro seguintes correspondem aos trimestres do ano 1; a sexta corresponde possvel reformulao da

    estrutura da empresa; e mais quatro correspondendo aos trimestres do ano 2.

    Em um primeiro momento, as equipes decidem sobre a macroestrutura da empresa, isto ,

    localizao da fbrica, tamanho do armazm (quando houver), tipo e quantidade de maquinrio para o processo

    produtivo e o tipo de mo-de-obra que ser utilizada. Esta etapa MUITO IMPORTANTE, porque nenhuma fbrica

    ou armazm poder ser aberto ou ter sua localizao alterada aps as decises iniciais. Somente na sexta rodada

    CONCEITOS INICIAIS

  • 3

    ser permitida a ampliao/reduo da fbrica e do armazm. Por isso, as equipes devem dedicar ateno

    especial a estes dois momentos, pois eles podero influenciar fortemente o desempenho das empresas. Aps o

    set-up inicial e no decorrer do jogo, cada equipe dever tomar decises trimestrais (do ponto de vista da

    cronologia da empresa) operacionais (determinao dos preos, aquisio de matria-prima, programao da

    produo e transportes), aps receber o resultado da interao das suas decises com as das outras equipes no

    trimestre anterior.

    No sentido de auxiliar em uma melhor orientao estratgica, as equipes devem ler o ANEXO 1 deste

    manual, bem como estudar o arquivo Demanda.xlsx que apresenta a demanda do produto nos ltimos 5 anos

    por regio e o preo mdio de venda atualmente praticado no mercado.

    Na fase de set-up inicial, cada equipe receber o arquivo EquipeCOD.xlsx (onde COD o cdigo de

    negociao da equipe) e, com um capital inicial de R$ 7.000.000,00 (sete milhes de reais), deve decidir os itens a

    seguir:

    Localizao da Fbrica

    A fbrica pode estar localizada em uma das cinco regies do pas. As equipes devem selecionar na

    clula G8 da guia Decises Iniciais a Regio em que a fbrica ser instalada. Uma vez instalada a fbrica no ser

    possvel alterar sua localizao. Abaixo, tabela com custo do metro quadrado para a construo da fbrica em

    cada uma das cinco regies:

    Regies Custo por M2

    Centro-Oeste R$ 716,63

    Nordeste R$ 696,77

    Norte R$ 743,87

    Sudeste R$ 787,56

    Sul R$ 717,59

    Tabela 1- Custo de M2 por Regio

    SET-UP INICIAL A PRIMEIRA RODADA

  • 4

    rea da Fbrica = Qtde Mquinas * M Mq

    Custo de Construo da Fbrica = rea da Fbrica * M Reg

    Custo de Aquisio das Mquinas = Qtde Mquinas * Val Unit Mq

    Tipo de Mquina

    As equipes podero escolher entre trs tipos de mquinas. Deve-se selecionar na clula G12 da guia

    Decises Iniciais o tipo de mquina que desejam adquirir. Abaixo, tabela com custo e espao (em metros

    quadrados) necessrio na fbrica para cada tipo de mquina: (A capacidade de produo estar diretamente

    relacionada com o tipo de mo-de-obra escolhida e ser vista mais a frente).

    Tipos de Mquina M2 por unidade Custo

    Tradicional 75 R$ 40.000,00

    Intermediria 90 R$ 54.000,00

    Alta Tecnologia 112,5 R$ 91.800,00

    Tabela 2 - Custo Unitrio da Mquina

    Quantidade de Mquinas

    As equipes podem decidir a quantidade de mquinas limitando-se apenas a seu capital inicial. Deve-

    se digitar a quantidade de mquinas que desejam adquirir na clula H12 da guia Decises Iniciais.

    Com Base nessas trs entradas (Localizao da Fbrica, Tipo e Quantidade de Mquinas) possvel

    calcular os custos com a construo da Fbrica e aquisio de mquinas, bem como a rea da Fbrica.

    Frmulas:

    Qualificao dos Operrios

    As equipes devem decidir entre trs tipos de mo-de-obra. Essa deciso impacta no custo do salrio

    e na capacidade de produo. Deve-se digitar o Tipo de mo-de-obra que desejam contar na clula G19 da guia

    Decises Iniciais. Abaixo, tabela com custo de salrio por tipo de mo-de-obra e regio para o trimestre:

  • 5

    Custo Total de Implantao = Custo Fbrica + Custo Mq + Custo Armazm

    Salrios

    Regio Tipos de mo-de-obra

    Baixa Especializao Especializada Alta Especializao

    Centro-Oeste R$ 1.378,91 R$ 2.121,40 R$ 3.182,10

    Nordeste R$ 1.212,25 R$ 1.865,00 R$ 2.797,50

    Norte R$ 1.331,20 R$ 2.048,00 R$ 3.072,00

    Sudeste R$ 1.447,55 R$ 2.227,00 R$ 3.340,50

    Sul R$ 1.431,04 R$ 2.201,60 R$ 3.302,40

    Tabela 3 - Custo de Mo-de-Obra Direta

    Armazns

    Cada equipe pode decidir se haver ou no armazns em suas fbricas com objetivo de guardar os

    produtos no vendidos do perodo anterior. Para as equipes que decidirem por ter armazm, o tamanho do

    mesmo se dar pela capacidade de produto acabado que a equipe deseja ser capaz de armazenar. Para cada 100

    quilos de produto ser necessria uma rea de 2 metros quadrados que ter custo unitrio igual ao da rea da

    fbrica. Esta informao dever ser preenchida na clula G16.

    Depois de todas as decises tomadas, a equipe saber o custo total de implantao, que composto

    do custo da fbrica mais o custo das mquinas mais o custo do armazm.

    Frmula:

    A equipe tambm saber o valor do saldo financeiro, que o resultado da diminuio do custo total

    de implantao do capital inicial. Caso o custo total de implantao supere o valor do capital inicial, ser

    diminuda proporcionalmente a quantidade de mquinas e o tamanho do armazm para que o valor se encaixe

    dentro do limite do capital inicial.

    Outra informao na Guia Estrutura o valor do custo fixo trimestral. Este ser calculado de acordo

    com a tabela abaixo e guarda relao com o tamanho da fbrica e do armazm. Alm desse valor, ser somado o

    valor da depreciao das mquinas, que de 10% ao ano, e da depreciao da fbrica e do armazm, que de 5%

    ao ano:

  • 6

    Custo Fixo Trimestral = (rea da Fb * Custo Fixo M2 Fab )+ (rea Arm * Custo

    Fixo M2 Arm) + Depreciao de Mquinas + Depreciao do Prdio da Fbrica +

    Depreciao do Galpo do Armazm

    Regies Custo Fixo p/ M2 Fbrica Custo Fixo p/ M2 Armazm

    Centro-Oeste R$ 307,13 R$ 122,85

    Nordeste R$ 298,62 R$ 119,45

    Norte R$ 318,80 R$ 127,52

    Sudeste R$ 337,53 R$ 135,01

    Sul R$ 307,54 R$ 123,02

    Tabela 4 - Custo Fixo Trimestral por reas da Fbrica e Armazm

    Frmula:

    Aps as decises iniciais serem tomadas, os terrenos so adquiridos, as fbricas e armazns

    construdos e as mquinas instaladas. A partir deste momento, o jogo entra em um regime mais dinmico. A cada

    rodada as equipes recebem os seguintes arquivos:

    BOLETIM Contm informaes pblicas de todas as equipes. O resumo disponibilizar a

    localizao e a rea instalada das fbricas, os preos de venda por regio, bem como a

    Demonstrao do Resultado do Exerccio.

    EquipeCOD1 Planilha para o preenchimento das decises trimestrais.

    A Guia Decises Trimestrais

    Nesta guia os participantes devem preencher, a cada trimestre, os itens a seguir:

    Quantidade de funcionrios: Deve ser preenchido na clula B9 para as decises do primeiro

    trimestre e na clula B22 para os prximos trimestres. Atravs da relao da quantidade de funcionrios, do tipo

    de mo-de-obra, da quantidade de mquinas e do tipo de mquina a empresa saber sua capacidade de

    produo para o trimestre com e sem horas extras.

    1 COD ser o cdigo de cada Equipe.

    AS DECISES TRIMESTRAIS

  • 7

    Cada mquina pode trabalhar at 24 horas por dia caso haja 3 operrios disponveis para ela; cada

    operrio trabalha 8 horas por dia. Caso no haja operrios suficientes para operar as mquinas durante as 24

    horas do dia, a empresa poder utilizar operrios em hora-extra, aumentando em at 25% sua capacidade de

    produo. O custo da hora extra de 150% do valor do salrio. Vale dizer que o contingente de operrios com

    que a equipe deseja contar contratado instantaneamente.

    Outras informaes obtidas so o custo dos salrios para o trimestre e o custo de demisso para o

    caso de uma reduo na quantidade de funcionrios em relao ao trimestre anterior. O custo de demisso de

    50% do custo do salrio. Abaixo, tabela com capacidade de produo (em quilos de produto acabado para o

    trimestre) de cada mquina relacionada com o tipo de mo-de-obra:

    Tipo De Mquina

    Tipo de Mo-de-Obra

    Baixa

    Especializao Especializada

    Alta

    Especializao

    Tradicional 12.960 14.400 14.400

    Intermediria 12.096 16.416 17.280

    Alta Tecnologia 14.515 20.563 24.192

    Tabela 5 - Relao Tipo de Mquina x Tipo de MOD

    Sendo assim, uma mquina tradicional com um funcionrio com baixa especializao produziria

    12.960 quilos de produto acabado por trimestre, enquanto que uma mquina de alta tecnologia com um

    funcionrio altamente especializado produziria 24.192 quilos de produto acabado por trimestre.

    Produo: Deve ser preenchido na clula G9 para as decises do primeiro trimestre e na clula G22

    para os prximos trimestres. Define efetivamente a quantidade (em quilos) que ser produzida no trimestre. Aps

    essa definio ser informado o valor dos outros custos variveis e das horas-extras (quando houver) para o

    trimestre. Os custos variveis so calculados conforme tabela abaixo para cada quilo de produto:

    Tipos de Mquina Outros Custos Variveis

    Tradicional R$ 1,00

    Intermediria R$ 1,05

    Alta Tecnologia R$ 1,10

    Tabela 6 Outros Custos Variveis por Tipo de Mquina

    Fornecedor: Deve ser preenchido na clula H9 para as decises do primeiro trimestre e na clula H22

    para os prximos trimestres. Define de qual fornecedor ser adquirida a matria prima. importante perceber o

    nvel de qualidade de cada fornecedor, pois isso influenciar o nvel de qualidade do produto acabado da

    empresa. Abaixo, tabelas com preo por quilo de produto nos diversos fornecedores e tabela com preo por quilo

    do transporte. Os fornecedores concedem desconto de 5% para as quantidades de matria prima que excederem

  • 8

    1.000.000 quilos. Vale ressaltar que a matria-prima adquirida automaticamente, na quantidade necessria

    para atender a produo solicitada.

    Fornecedor

    Cdigo Regio

    P

    Preo

    Nvel de

    Qualidade

    Fazenda Frutas Concentradas

    1 Centro-Oeste

    R

    $ 4,10 100%

    Fazenda Frutas Nordeste

    2 Nordeste

    R

    $ 3,70 100%

    Fazenda Lel Frutas

    3 Norte

    R

    $ 3,50 100%

    Zenith Frutas

    4 Sudeste

    R

    $ 4,00 100%

    Fernicio Frutas

    5 Sul

    R

    $ 3,80 100%

    Axi Frutas

    6 Centro-Oeste

    R

    $ 3,69 80%

    Domore Frutas

    7 Nordeste

    R

    $ 3,33 80%

    GMY Frutas S.A.

    8 Norte

    R

    $ 3,15 80%

    Irmos Unidos LTDA

    9 Sudeste

    R

    $ 3,60 80%

    Natural Orgnico LTDA

    10 Sul

    R

    $ 3,42 80%

    Tabela 7 - Relao de Fornecedores

    CUSTO TRANSPORTE P/ QUILO DE PRODUTO

    Regio Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

    Centro-Oeste R$ 1,00 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20

    R

    $ 1,20

    Nordeste R$ 1,20 R$ 1,00 R$ 1,20 R$ 1,20

    R

    $ 1,50

    Norte R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,00 R$ 1,50

    R

    $ 1,80

    Sudeste R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,50 R$ 1,00

    R

    $ 1,20

    Sul R$ 1,20 R$ 1,50 R$ 1,80 R$ 1,20 R$ 1,00

    Tabela 8 - Custo Transporte p/Quilo de Produto

  • 9

    Investimento em Qualidade: Deve ser preenchido na clula B13 para as decises do primeiro

    trimestre e na clula B26 para os prximos trimestres. Valor que a empresa investir em qualidade na sua

    estrutura (Certificao ISSO, Treinamento de funcionrios, manuteno dos equipamentos, etc). Quanto maior o

    investimento em qualidade maior a qualidade do produto final.

    Quantidade de MP por quilo de produto: Deve ser preenchido na clula C13 para as decises do

    primeiro trimestre e na clula C26 para os prximos trimestres. Influencia na qualidade do produto final e no

    custo da matria prima. Se houver sobrado produto acabado do trimestre anterior e for fabricado produto com

    uma composio diferente de matria prima, ser calculada uma mdia para a nova qualidade do produto no

    mercado.

    Investimento em Propaganda: Deve ser preenchido na clula D16 para as decises do primeiro

    trimestre e na clula D29 para os prximos trimestres. Valor que a empresa investir em propaganda para facilitar

    suas vendas (Investimento Nacional).

    Preo de Venda: Deve ser preenchido no intervalo das clulas C18:C22 para as decises do primeiro

    trimestre e no intervalo das clulas C31:C35 para os prximos trimestres. Valor (por quilo) pelo qual a empresa

    oferecer seu produto na regio. Os tributos sobre vendas encontram-se na tabela abaixo:

    Regies Tributos

    Centro-Oeste 10%

    Nordeste 12%

    Norte 7%

    Sudeste 18%

    Sul 15%

    Tabela 9- Tributos por Regio

    Investimento em Vendas: Deve ser preenchido no intervalo das clulas D18:D22 para as decises do

    primeiro trimestre e no intervalo das clulas D31:D35 para os prximos trimestres. Valor que a empresa investir

    em sua fora de vendas na regio. Caso a equipe no tenha interesse em investir na regio, a mesma deve digitar

    o valor 0 (zero) na respectiva clula.

    Transportador: Deve ser preenchido no intervalo das clulas E18:E22 para as decises do primeiro

    trimestre e no intervalo das clulas E31:E35 para os prximos trimestres. Transportadora escolhida para efetuar

    as entregas dos pedidos de compras. O preo bsico por quilo de produto transportado encontra-se na tabela 6.

    Aqui a equipe deve escolher entre trs transportadoras com nveis de confiana diferentes, e consequentemente,

    custos diferentes. O nvel de confiana a probabilidade da transportadora efetivamente entregar o produto no

    destino. No caso do transporte falhar, o frete no cobrado e os produtos voltam para o estoque da empresa.

    Esses produtos s podero ser comercializados no prximo trimestre. Abaixo, tabela com nvel de confiana e

    custos com relao ao preo por quilo de produto transportado:

  • 10

    Transportadores Cdigo Nvel de Confiana Frete

    Confiana Transportes S.A CON 99% 120%

    Sempre Chega Transportes LTDA SEM 95% 100%

    A Frete LTDA FRE 90% 75%

    Tabela 10 - Relao de Transportadoras

    CUSTO TRANSPORTE P/ QUILO DE PRODUTO

    Regio Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

    Centro-Oeste R$ 1,00 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20

    R

    $ 1,20

    Nordeste R$ 1,20 R$ 1,00 R$ 1,20 R$ 1,20

    R

    $ 1,50

    Norte R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,00 R$ 1,50

    R

    $ 1,80

    Sudeste R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,50 R$ 1,00

    R

    $ 1,20

    Sul R$ 1,20 R$ 1,50 R$ 1,80 R$ 1,20 R$ 1,00

    Tabela 11 - Custo do Transporte p/ Quilo

    Prioridades: Deve ser preenchido no intervalo das clulas F18:F22 para as decises do primeiro

    trimestre e no intervalo das clulas F31:F35 para os prximos trimestres. Definir a ordem de prioridades para

    atendimento aos pedidos de compras, ou seja, quais regies sero atendidas preferencialmente no caso da

    demanda ser maior do que a oferta. Colocar o nmero 1 para a regio que deve ter prioridade no atendimento e

    o nmero 5 para a que deve ser atendida por ultimo. Caso a equipe preencha umas das clulas com valores

    diferentes de 1 a 5, a regio no ser atendida.

    A partir das decises do segundo trimestre, no inicio da guia decises trimestrais as equipes

    encontraro as seguintes informaes:

    Estoque Final: Quanto de produto no foi vendido no trimestre anterior.

    Devolues: Quantidade de produto que no foi entregue no destino por falha do transportador.

    Receitas: Valores efetivamente vendidos para cada regio do pas.

    Custos com Armazenagem: Valores gastos com armazenagem terceirizada. Os gastos com armazm

    so referentes quantidade de produto acabado que no foi vendido e no coube no armazm da

    empresa. Abaixo, tabela com custo de armazenagem trimestral por cem quilos de produto acabado e

    regio:

  • 11

    Regies Custo p/ 100 kg

    Centro-Oeste R$ 614,25

    Nordeste R$ 597,23

    Norte R$ 637,60

    Sudeste R$ 675,05

    Sul R$ 615,08

    Tabela 12 - Custo armazenagem p/ 100 Quilos

    Despesas de Entrega: Gastos com entrega de produto vendido. Os gastos com transporte so

    calculados de acordo com as entregas de produtos vendidos nas regies e a transportadora escolhida

    Despesas financeiras: Caso o caixa da empresa vire o trimestre no negativo, a empresa pagar taxas

    de 29,87% sobre esse valor.

    Saldo em Caixa: Valor monetrio disponvel aps os recebimentos e pagamentos.

    Aps as cinco primeiras rodadas, ser permitido aos participantes alterar a estrutura da empresa,

    comprando ou vendendo mquinas. O valor recebido pela venda das mquinas ser 50% do preo de compra. Se

    houver compra de mquinas a empresa ter que construir mais espao na fbrica, com o custo sendo o mesmo

    das decises iniciais. Outra possibilidade aumentar ou diminuir a rea do armazm. No caso de aumento na

    capacidade do armazm a empresa ter que construir mais rea de armazenagem com custos iguais aos das

    decises iniciais. Ressalta-se que no sero permitidas alteraes na regio da fbrica, no tipo de tecnologia

    adotada para as mquinas e no tipo de qualificao da mo-de-obra.

    As equipes devem tomar suas decises na guia Nova Estrutura.

    Como dito anteriormente, o jogo est dividido em dez rodadas. Na primeira rodada as equipes

    definem toda a parte pr-operacional. Aps processada, essa primeira rodada ir gerar um boletim informando

    onde foram instaladas as fbricas e os armazns de cada equipe e seus respectivos tamanhos.

    A DINMICA DO JOGO

    A SEXTA RODADA

  • 12

    As prximas rodadas sero de decises operacionais, onde as equipes basicamente definem sua

    produo, preo de venda e investimentos em qualidade e propaganda. A definio de quanto de produto foi

    demandado em cada regio para cada equipe se dar em funo do preo definido, da qualidade do produto, do

    investimento em propaganda e em vendas e do histrico das entregas anteriores. A quantidade efetivamente

    vendida em cada regio depender da demanda e do montante oferecido para cada regio, definido em funo

    das prioridades. Aps cada rodada as equipes recebem o arquivo com as informaes do que efetivamente

    aconteceu com as vendas de seus produtos em cada um das regies.

    A sexta rodada tem como objetivo permitir aos participantes alterar a estrutura da empresa,

    comprando ou vendendo mquinas, alm de aumentar ou diminuir a rea do armazm.

    Aps processada a dcima rodada, ser definida a equipe vencedora. As equipes recebero a planilha

    Resultados onde podero encontrar todas as informaes necessrias para uma anlise de seu desempenho no

    jogo. Algumas informaes que estaro contidas na planilha:

    Capacidade de produo

    % de ociosidade

    Demanda

    % de atendimento da demanda

    Custos

    Saldo final de caixa

  • 13

    Anexo 1

    Introduo

    O processamento de polpas e sucos de fruta uma atividade agroindustrial importante na medida

    em que agrega valor econmico fruta, evitando desperdcios e minimizando perdas que podem ocorrer durante

    a comercializao do produto in natura, alm de possibilitar ao produtor uma alternativa na utilizao das frutas.

    Objetivo

    O presente documento tem por objetivo apresentar informaes sobre o processamento de polpa e

    sucos de fruta, os cuidados que devem ser tomados nos processos, mquinas e equipamentos utilizados e

    fornecedores, bem como informaes sobre a legislao vigente.

    Polpa de Fruta Congelada

    Polpa de fruta o produto no fermentado, no concentrado, obtido de frutos polposos, atravs de

    processo tecnolgico adequado, com um teor mnimo de slidos totais, proveniente da parte comestvel do fruto.

    O teor mnimo de Slidos totais ser estabelecido para cada polpa de fruta especfica.

    Em geral, o produto obtido utilizado como matria-prima por outras indstrias, na fabricao de

    iogurtes, sorvetes, refrescos, doces e etc. Pode tambm ser processado durante a safra, visando a sua utilizao

    posterior para obteno de doce em massa, gelia e nctar.

    Esse produto no exige uma seleo e classificao das frutas to rigorosa quanto necessria para

    produzir fruta ou doce de fruta em calda, em especial nos quesitos aspecto e uniformidade, uma vez que a

    matria-prima ser triturada ou desintegrada e, depois, despolpada. Depois de pasteurizada, a polpa pode ser

    preservada por tratamento trmico adicional, enlatamento assptico, congelamento ou aditivos qumicos. O

    fluxograma do processo genrico de obteno de polpa de fruta est a seguir representado.

    ANEXO 1 O MERCADO DE POLPA DE FRUTAS

  • 14

    Figura 1 - Fluxograma de Produo de Polpa de Fruta Congelada.

    O processamento de polpas uma atividade agroindustrial importante na medida em que agrega

    valor econmico fruta, evitando desperdcios e minimizando perdas que podem ocorrer durante a

    comercializao do produto in natura, alm de possibilitar ao produtor uma alternativa na utilizao das frutas.

    Uma das vantagens da industrializao da polpa das frutas a possibilidade de consumo, em todo o

    pas, de frutas provenientes das diversas regies, alguma dessas j cobiadas no mercado externo.

    Alm do congelamento, existem outras tcnicas utilizadas na elaborao e preservao de polpa de

    frutas: pasteurizao na embalagem, pasteurizao seguida de enchimento a quente (hot fill), pasteurizao com

    adio de conservantes qumicos e esterilizao com envase assptico. O tipo de tcnica depende do tipo de

    produto final que se deseja obter, bem como da forma de comercializao. Quanto mais simples e mais baratos

    forem os processos, mais drsticas e mais caras sero as condies de armazenamento requeridas.

    Os Produtos

    A matria-prima para a obteno da polpa deve ser a fruta s e madura. As polpas devem manter as

    caractersticas fsicas, qumicas e organolpticas dos frutos e no devem apresentar nenhuma sujeira, pedaos de

    insetos ou parasitas nem resduos de cascas e sementes. As polpas mistas devem manter a mesma relao de

    proporcionalidade com as quantidades de cada fruta que compe o produto.

  • 15

    Etapas de Produo da Polpa de Fruta Congelada

    Matria-Prima

    A matria-prima para a elaborao de polpa pode ser a fruta inteira, selecionada quanto variedade,

    maturao, estado fitossanitrio, sabor e aroma agradveis, cor, etc e, tambm, pode ser o material descartado

    de uma linha de outro processamento.

    As frutas devem ser transportadas para o local de processamento em caixas adequadas, rasas, para

    evitar o esmagamento das frutas das camadas de baixo e processadas o mais rapidamente possvel.

    Seleo Matria-Prima

    Na seleo, as frutas imprprias, podres e partes defeituosas so descartadas, como tambm

    pedaos de folhas, caules, pedras e etc. Os frutos devem estar maduros, de modo que se obtenha o mximo de

    rendimento em slidos solveis e as melhores caractersticas de sabor e aroma. Os funcionrios que realizam essa

    etapa devem ser bem treinados e o local bem iluminado.

    As frutas devem ser pr-lavadas em gua limpa para retiradas das sujidades que vm do campo,

    como terra e areia por exemplo. A lavagem deve ser feita em duas etapas:

    Banho por imerso a etapa da lavagem onde os frutos so submetidos imerso em

    tanques contendo gua clorada, por determinado tempo. A soluo de cloro pode ser obtida

    com o uso de sanitizantes prprios para alimentos, facilmente encontrados no mercado, e

    que possuam o cloro como ingrediente ativo.

    A quantidade de cloro a ser adicionada gua depender da porcentagem de cloro ativo do

    produto comercial.

    Asperso (ou jateamento de gua), a etapa da lavagem (enxgue) para remoo das

    impurezas remanescentes, alm da retirada do excesso de cloro. Este banho deve ser feito

    com gua tratada (5 a 10 L/L). Atravs de bicos atomizadores, pulverizada gua tratada em

    quantidades ideais, retirando o excesso de cloro da lavagem anterior, sem desperdcios de

    gua.

    Descascamento e corte

    Algumas frutas, como a acerola e o caj, aps a lavagem, passam direto para o despolpamento.

    Outras, como o abacaxi, a banana e o maracuj precisam ser descascadas ou cortadas em pedaos manualmente,

    com facas de ao inox, ou mecanicamente utilizando-se mquinas apropriadas para esse fim. Foram

    desenvolvidos alguns equipamentos especficos para o descascamento contnuo e rpido. Eles so constitudos

  • 16

    por um cortador circular com lminas de ao inox e um separador de cascas com fundo perfurado que no

    permite a passagem da casca. No caso do maracuj, por exemplo, h uma mquina de corte que, na linha de

    produo, colocada antes da despolpadeira. Algumas frutas tambm podem ser descascadas quimicamente,

    utilizando Hidrxido de Sdio (NaOH).

    Os resduos devem ser recolhidos em lates, que devem ser mantidos fechados e esvaziados,

    continuamente, para evitar a presena de insetos e contaminaes.

    Despolpamento

    o processo utilizado para extrair a polpa da fruta do material fibroso, das sementes e dos restos das

    cascas. Conforme a fruta escolhida, o despolpamento deve ser precedido da triturao do material em

    desintegrador ou liquidificador industrial, como no caso da banana e do abacaxi.

    A desintegrao ou triturao, pode ser feita em moinho triturador do tipo de facas e martelos,

    contendo sempre uma peneira de malha de furos de tamanho varivel de acordo com a fruta que se est

    processando, a fim de reduzir a mesma, a pequenos fragmentos.

    Nesse processo, deve-se ter o cuidado de no desintegrar as sementes, que devero ser eliminadas

    em fase posterior. Para frutas que apresentam problemas de escurecimento de carter enzimtico, deve-se

    proceder a triturao em presena de um composto antioxidante, como o cido ascrbico, aplicado em soluo

    diretamente sobre o produto.

    No despolpamento so utilizadas despolpadeiras verticais ou horizontais, construdas em ao

    inoxidvel e providas de peneiras com diferentes tamanhos de furos. As peneiras podem ser substitudas de

    acordo com a fruta que ser processada.

    Esse processo consiste em fazer com que a fruta passe, descascada ou no, inteira ou j

    desintegrada, pela despolpadeira. A polpa deve ser recolhida em baldes limpos (de ao inoxidvel ou PVC) pela

    parte de baixo do equipamento, e os resduos slidos, pela frente do mesmo.

    Para algumas frutas, como a goiaba, a polpa, aps sua extrao, requer um refinamento para

    melhorar o seu aspecto visual e conferir ao produto melhores caractersticas. O refinamento pode ser feito

    utilizando-se a despolpadeira com peneiras de furos pequenos (1,0 mm ou menor), onde sero retidas as

    impurezas da polpa (fibras, pedaos de semente, etc.). Alm da substituio da peneira, troca-se as palhetas de

    borracha por escovas de cerdas. Nesta etapa a reduo de massa no deve ultrapassar os 3%.

    Aps essa fase, se o produto for enviado direto para o envase e posterior congelamento, deve-se

    antes avali-lo por meio de anlises microbiolgicas e fsico-qumicas.

    Desaerao

    Quando se incorpora ar ao produto sabe-se que ocorrem alteraes de cor, aroma e sabor na polpa

    processada e armazenada, bem como degrada o cido ascrbico. A eliminao do ar do produto operao

    aconselhvel e pode ser efetuada num desaerador do tipo centrifugo ou do tipo instantneo ( flash ).

  • 17

    Pasteurizao

    A pasteurizao pode ser feita em tacho encamisado, em pasteurizador tubular ou em trocadores de

    calor de superfcie raspada. No caso de produtos pouco viscosos e com baixos teores de polpa, pode-se utilizar

    pasteurizadores de placas. A maioria das frutas cida, permitindo que o tratamento trmico seja brando

    (pasteurizao a temperaturas menores que 100C). A combinao ideal de tempo e temperatura durante o

    processamento trmico tem por objetivo reduzir a carga microbiana e preservar as caractersticas fsicas,

    qumicas, nutricionais e sensoriais da fruta original.

    Envase

    Aps o processo de despolpamento ou pasteurizao (a maioria das polpas comercializadas por

    micro e pequenas empresas no sofre pasteurizao), a polpa encaminhada para o envase. Nessa etapa, uma

    dosadora (automtica ou semi-automtica) enche a embalagem em quantidades previamente definidas. Quando

    usada a dosadora semi-automtica, necessria a termoseladora para fechamento das embalagens. As

    embalagens mais utilizadas no mercado varejista so sacos de polietileno de 100 mL e de 1L.

    Congelamento

    O uso do congelamento rpido para a produo de polpa de fruta d origem, a um produto final de

    excelentes caractersticas quanto cor, aroma e sabor, todas elas muito prximas das caractersticas da fruta ao

    natural. A polpa conservada por congelamento encontra mercado mais fcil e mais seguro, mesmo a nvel de

    pequenos estabelecimentos, de restaurantes, da reutilizao industrial nas indstrias de balas, chocolates, em

    artigos de panificao, etc.

    No congelamento, aps a fase de pasteurizao, a polpa resfriada imediatamente ao redor de 0 a 2

    C em trocador de calor. Em seguida, o material acondicionado em embalagens dos mais diversos tipos, flexveis

    ou mesmo em sacos plsticos acondicionados em tambores de ao de at 200kg. A seguir o produto levado a

    um tnel de congelamento, que dever estar temperatura de - 40 C, para o congelamento rpido de polpa. O

    congelamento rpido ir impedir qualquer tipo de alterao na polpa (qumica, bioqumica, microbiolgica), alm

    de evitar a formao de camadas (estratificao) durante o congelamento. Aps o congelamento rpido em tnel,

    que normalmente no excede 24 horas, o produto dever ser transferido para cmaras de armazenamento

    temperatura de -18 a 20 C.

    Armazenamento

    Aps o congelamento rpido em tnel, o produto dever ser transferido para cmaras de

    armazenamento, temperatura de -18C a -22C. Tambm podem ser utilizados freezers domsticos, cuja

    temperatura interna varia de -8C a -10C, exigindo-se que o produto seja comercializado com maior rapidez, por

    causa do tempo de vida til menor. Deve-se ter cuidado para no armazenar uma quantidade excessiva do

    produto dentro das cmaras ou dos freezers de modo que que no haja problemas de circulao de ar entre as

    paredes de seus compartimentos e as embalagens. A polpa de fruta deve ser mantida congelada at o momento

    do consumo.