Manual de Instruções - MIDAS 288x V1 5_PT

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Instrues de Operao

HAEFELY TEST AG

MIDAS 288xSistema mvel de anlise & diagnostico de isolaoVersion 1.0.6

Introduo

I

Art.Nr. 4840602

Operating Instructions MIDAS 288x

II

Introduo

Date Sept 2004 June 2005 July 2005 Sept 2005 Oct 2005 Nov 2005 Febr 2006 March 2006 May2006 June 2006 Sept 2006 March 2007

Version 1.0.0 1.0.1 1.0.3 1.0.4 1.0.5 1.06 1.07 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5

Responsible ThG, RF, LWA, MF LWA ThG ThG ThG ThG RSch LWA RSch ThG ThG LWA

Changes/Reasons Initial version More connection schematics inserted RS 232 Options Additonal Remote Commands Software Update Info Inductor Instruction Text added and changed 2881 integrated 5289 updated Extended Noise Reduction Signal / Noise Ratio 5289 & base load

Lembre-se Tenses perigosas podem causar choques, queimaduras, ou a morte!

Este sinal de advertncia est visvel no MIDAS 2880. Significa: O equipamento somente deve ser operado aps a cuidadosa leitura do manual do usurio o qual parte integrante do instrumento.

A HAEFELY TEST AG e seus parceiros de vendas recusam-se a aceitar qualquer responsabilidade por danos diretos ou conseqentes a pessoas ou a bens devido a no observncia das instrues aqui contidas ou devido ao uso incorreto do MIDAS 2880.

Ademais, esteja ciente de que a Segurana de responsabilidade do usurio!

Toda a correspondncia relativa a este instrumento deve incluir o numero exato do tipo, o numero de serie do instrumento, e o numero da verso do firmware. Com exceo do numero do firmware, esta informao pode ser encontrada na placa de registro no painel direito do instrumento. A verso do firmware est escrita no Menu Sobre.

O projeto deste instrumento ser continuamente revisto e melhorado onde possvel. Portanto podero existir pequenas diferenas entre o manual de operao e o presente instrumento. No obstante sejam feitos todos os esforos para evitarem-se erros, nenhuma responsabilidade aceita pela HAEFELY TEST AG com relao acurcia deste manual de operao.

A HAEFELY TEST AG no aceita a responsabilidade por qualquer dano que possa ser causado durante o uso deste documento. Ns nos reservamos o direito de emendar a operao, a funcionalidade e o projeto deste instrumento sem aviso prvio. Se forem notadas discrepncias entre a ajuda on-line do instrumento e o manual de operao, ento a ajuda on-line deve ser seguida.

Introduo

III

Todos os direitos reservados. Qualquer outro uso deste manual que no seja para a operao do instrumento requer previa autorizao escrita da HAEFELY TEST AG. 2004 HAEFELY TEST AG, Sua

IV

Introduo

Introduo

V

PrefacioBem vindo como um novo usurio do Sistema de Diagnsticos de Isolao MIDAS 2880. Obrigado por depositar sua confiana em nosso produto. Com a compra deste instrumento voc optou por todas as vantagens que construram a reputao mundial da Tettex: Robustez, desempenho e qualidade assegurada. Como resultado este instrumento prove a soluo que atinge uma tima combinao do know-how com a tecnologia de ponta. Este manual foi projetado para a totalidade e fcil localizao da informao requerida. Clientes que j tem experincia com este tipo de equipamento encontraro neste documento uma ajuda adicional para uma assistncia estendida. Um ndice de palavras no fim do manual de operao facilita enormemente o uso. Se voc encontrar um erro ou inconsistncia no manual de operao sinta-se a vontade para informar o nosso Departamento de Suporte ao Cliente as suas correes de maneira que outros usurios possam beneficiar-se.

Abreviaes, definiesSempre que possvel, as definies da IEC correspondentes so usadas. As seguintes abreviaes e definies so usadas neste manual:

CN CX HV cos PF tan DF DUT ppm

Capacitor padro (Medio de referencia, colocado dentro do instrumento) Capacitncia do Objeto de Teste (p.ex. transformador de fora, gerador, motor etc.) Alta Tenso [High voltage] Fator de Potencia [Power Factor] Fator de Potencia [Power Factor] Fator de Dissipao [Dissipation factor] Fator de Dissipao [Dissipation factor] Dispositivo Sob Teste [Device Under Test] (Objeto sob teste) partes por milho

VI

Introduo

Contedo1 Introduo1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6

5

Instrues de Recebimento ......................................................................................... 5 Geral ........................................................................................................................... 5 Hardware ..................................................................................................................... 5 Software ...................................................................................................................... 6 Escopo do Fornecimento ............................................................................................. 6 Acessrios opcionais ................................................................................................... 7

2 3

Dados Tcnicos Segurana3.1 3.2 3.3 3.4 3.5

8 11

Geral ......................................................................................................................... 11 Segurana Pessoal ..................................................................................................... 11 Recursos de Segurana.............................................................................................. 12 Precaues de Segurana .......................................................................................... 12 Sumario ..................................................................................................................... 13

4

Teoria4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 4.10

14

Porque o isolamento testado? ................................................................................. 14 O que Fator de Perdas? ........................................................................................... 14 O que a tan do fator de dissipao? ..................................................................... 15 A diferena entre o Fator de Potencia e o Fator de Dissipao ................................. 16 Potncia Aparente, Potncia Real, Potncia Reativa ................................................. 16 Instrumentos de Teste ............................................................................................... 17 Avaliao dos Resultados de Teste ........................................................................... 17 Mtodos de Teste Suplementares .............................................................................. 20 Capacitor Padro, Corrente Medida & Limites ......................................................... 21 Circuito Serie & Paralelo Equivalentes ..................................................................... 22

5

Descrio do Funcionamento5.1 5.2 5.3 5.4

23

Viso geral do sistema .............................................................................................. 23 Potencial V e Guarda ............................................................................................. 24 Modos de Teste ......................................................................................................... 26 Supresso de Interferncias ....................................................................................... 28

6

Elementos Operacionais6.1 6.2

29

6.3

Partes individuais ...................................................................................................... 29 Cabeote PC com Touchscreen como Controlador do Sistema................................. 30 6.2.1Interfaces ........................................................................................................... 30 6.2.2Calibrao do toque na tela ............................................................................... 30 6.2.3Impressora de tira .............................................................................................. 31 Laptop como Controlador do Sistema ....................................................................... 32 6.3.1Interfaces ........................................................................................................... 32

Introduo

I

6.4 6.5

6.6 6.7 6.8 6.9

Porta luvas do Instrumento .................................................................................... 32 Painel lateral do Instrumento..................................................................................... 33 6.5.1Entradas de Medio ......................................................................................... 33 6.5.2Sadas de Alta Tenso e de Fora ...................................................................... 34 Monitoramento da conexo HV GND....................................................................... 35 Terra de Segurana (Aterramento) ............................................................................ 35 Parada de Emergncia ............................................................................................... 36 Lmpada de Advertncia em Barra ........................................................................... 36

7

Software7.1

37

7.2

7.3 7.4

7.5

7.6

7.7

7.8

Geral ......................................................................................................................... 37 7.1.1Inicializao ...................................................................................................... 37 7.1.2Janela Principal ................................................................................................. 38 7.1.3Barra de Ttulo .................................................................................................. 39 Alarm Messages ........................................................................................................ 39 7.1.4Function Keys ................................................................................................... 41 Gerenciador de Arquivos .......................................................................................... 41 7.2.1Janela de Dilogo do Seletor de Arquivos......................................................... 42 7.2.2Relatrio............................................................................................................ 44 Apresentao dos Valores Medidos .......................................................................... 45 Guia de ficha SETUP ................................................................................................ 49 7.4.1Menu DUT Info ................................................................................................ 50 7.4.2Menu Conditions (Temperature correction) ...................................................... 52 7.4.3Menu Settings ................................................................................................... 54 7.4.4Menu Options.................................................................................................... 57 7.4.5Menu Auxiliary ................................................................................................. 60 Tab sheet MANUAL ................................................................................................. 61 7.5.1Definio das colunas de medio na Planilha .................................................. 64 7.5.2Menu de Anlise do Sinal ................................................................................. 64 Guia de ficha SEQUENCE ....................................................................................... 69 7.6.1Definio da Planilha Sequence ........................................................................ 69 7.6.2Sequence Measurement ..................................................................................... 72 7.6.3Edit Sequence Limiters ..................................................................................... 74 7.6.4Starting Sequence .............................................................................................. 76 7.6.5Sequence with External AC Power Source ....................................................... 77 Guia de ficha ANLISE ........................................................................................... 78 7.7.1Planilha Measurement ....................................................................................... 78 7.7.2Graphic Anlise................................................................................................. 79 7.7.3Mais Anlises .................................................................................................... 80 Operao Remota ...................................................................................................... 81 7.8.1Caractersticas da interface................................................................................ 82 7.8.2General Commands ........................................................................................... 85 7.8.3System control commands ................................................................................ 87 7.8.4Comandos de Medio ...................................................................................... 89 7.8.5Alarmes ............................................................................................................. 91

8

Accessorios e Opes8.1 8.2 8.3 8.4

93

8.5

Software Office ......................................................................................................... 93 Luz de Segurana Estroboscpica ............................................................................. 93 Clula de Teste de leo ............................................................................................ 93 Indutor Ressonante .................................................................................................... 93 8.4.1Indutor Ressonante de 10kV 5288A.................................................................. 95 8.4.215kV Resonating Inductor 5289........................................................................ 98 Booster de Corrente ................................................................................................ 103

II

Introduo

8.6 8.7

Medidor de Relao de Espiras TTR ...................................................................... 105 Analisador de Resposta de Freqncia FRA ........................................................... 106

9 10 11 12 13 14 Appendix 15

Cuidados e Manuteno Armazenamento do Instrumento Embalagem e Transporte Reciclagem Pesquisa de Defeitos13.1

107 108 109 110 111 112 113

Atualizao do Software ......................................................................................... 111

Conformidade

Guia de aplicao15.1

114

15.2

15.3

15.4

15.5

15.6 15.7

15.8

Buchas..................................................................................................................... 114 15.1.1Buchas de reserva.......................................................................................... 116 15.1.2Buchas instaladas .......................................................................................... 117 15.1.3Interpretao dos dados medidos .................................................................. 120 Transformadores ..................................................................................................... 121 15.2.1Transformadores de distribuio e de potencia ............................................. 121 15.2.2Reatores Shunt .............................................................................................. 125 15.2.3Transformadores de corrente ......................................................................... 127 15.2.4Transformadores de potencial ....................................................................... 127 15.2.5Impedncia de Curto-circuito ........................................................................ 129 15.2.6Medio da Corrente de Excitao ................................................................ 130 Mquinas Rotativas ................................................................................................. 132 15.3.1Procedimento de Teste .................................................................................. 132 15.3.2Interpretao dos dados medidos .................................................................. 133 15.3.3Medindo valores de capacitncia elevados usando o indutor ressonante....... 135 15.3.4Operao do Indutor Ressonante com o MIDAS .......................................... 136 Isolao Liquida ...................................................................................................... 137 15.4.1Procedimento de teste.................................................................................... 138 15.4.2Interpretao dos dados ................................................................................. 138 Cabos ...................................................................................................................... 139 15.5.1Procedimentos de teste para diferentes cabos ................................................ 139 15.5.2Exemplo de Procedimento de Teste .............................................................. 140 15.5.3Interpretao dos dados medidos .................................................................. 141 Capacitores.............................................................................................................. 141 15.6.1Medindo valores de capacitncia elevados usando o indutor ressonante....... 142 Disjuntores .............................................................................................................. 143 15.7.1Disjuntor Dead Tank.................................................................................. 145 15.7.2Disjuntor Live Tank................................................................................... 146 15.7.3Interpretao dos dados de medio .............................................................. 147 Pra Raios ............................................................................................................... 147 15.8.1Nveis de Teste .............................................................................................. 147 15.8.2Procedimento de Teste .................................................................................. 148 15.8.3Interpretao dos dados medidos .................................................................. 149

Introduo

III

Index

150

IV

Introduo

1 Introduo1.1 Instrues de RecebimentoNo recebimento da entrega, qualquer avaria de transporte deve ser anotada. Um registro escrito deve ser feito neste caso. Uma observao apropriada deve ser registrada nos documentos de entrega. Uma reclamao de avaria deve ser informada imediatamente companhia transportadora e para o Departamento de Suporte ao Cliente da HAEFELY TEST AG ou ao agente local. essencial preservar o material da embalagem at que a reclamao seja estabelecida. Verifique os contedos da entrega quanto totalidade imediatamente apos o recebimento (Veja o capitulo "Escopo do Fornecimento). Se a entrega estiver incompleta ou danificada, isto deve ser informado imediatamente companhia transportadora e para o Departamento de Suporte ao Cliente da HAEFELY TEST AG ou ao agente local. O reparo ou substituio do instrumento poder ser organizado imediatamente

1.2

GeralO MIDAS 2880 proporciona a determinao da capacitncia e perdas dieltricas de isolao lquida ou solida. Medies podem ser feitas em isolao solida como cabos, capacitores, transformadores de fora, geradores, motores, buchas etc. e em leo isolante com uma clula de teste opcional. A operao conseguida atravs da tela sensvel ao toque legvel luz do dia e oferece uma tima facilidade de uso ao usurio. A operao simples graas ao sistema de dialogo com o usurio e ajuda on-line. O sistema ideal para medidas em alta e baixa tenso, sobre uma larga faixa de freqncia. O arranjo de teste foi desenvolvido especialmente para o uso eficiente em medidas de manuteno, em produo e controle de qualidade. Graas a sua preciso elevada, o sistema tambm ideal para uso em laboratrios e desenvolvimento. Uma vez que uma medio em um dispositivo especfico feita ela pode ser retomada e repetida do mesmo modo e os mesmos resultados podem ser comparados graficamente. Assim o sistema mostra rapidamente e facilmente tendncia de uma analise de seu equipamento sob teste.

1.3

HardwareO instrumento de medio (medidor de duplo vetor) totalmente balanceado pelo PC interno e os valores medidos so calculados e mostrados. O instrumento de medio provido de duas entradas de medio, alimentao de AT, aterramento da AT e terra de proteo. Acima de 20 parmetros podem ser respectivamente medidos e calculados. O instrumento como um medidor vetorial reconhece o tipo de objeto de teste (indutivo / capacitivo) e determina e mostra os valores automaticamente. provido de uma avanada reduo de rudos para as medies feitas no campo onde os resultados das medies poderiam ser falsificados devido a interferncias de outra forma. A combinao do instrumento de medio com uma fonte de alta tenso, capacitor padro CN e todos os cabos conexo adequados embutidos proporciona ao usurio um sistema de medio completo.

Introduo

5

1.4

SoftwareCom o poderoso software operacional seqncias de medies podem ser definidas. O usurio simplesmente insere os valores de alta tenso e de freqncia desejados. Os valores das medies so ento lidos e mostrados na tela do computador em curvas e em formato tabulado. No momento da integrao de bitmaps, comentrios e dicas, pode ser feito um macro da medio passo a passo. possvel definir, desta forma, um procedimento reprodutvel.

1.5

Escopo do FornecimentoO escopo do fornecimento padro inclui os seguintes itens:Qtd Descrio

1

Trole do instrumento MIDAS 2880(12kV) ou 2880G(15kV) ou 2881(12kV) ou 2881G(15kV) Computador de controle

1

LapTop instalado no topo do console nos tipos MIDAS 2881/2881G ou PC com tela sensvel ao toque incorporado e com impressora trmica nos tipos MIDAS 2880 e 2880G. Cabos

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Mala escudo robusta Cabo de medio blindado, unipolar, plugue LEMO, 20m, com braadeira, indicador azul Cabo de medio blindado, unipolar, plugue LEMO, 20m, com braadeira, indicador branco Cabo de HVGND, unipolar, plugue LEMO, 20m, com braadeira, indicador amarelo Cabo de alimentao de AT, unipolar, dupla blindagem, 20m, amarelo Cabo de terra de proteo, 20m, com alicates travadores, amarelo / verde Cordo de rede eltrica especifica do pas, 2P & E, 10A , 2m Gancho de conexo de AT, usado com o cabo de alimentao de AT Braadeira de conexo de AT, usada com o cabo de alimentao de AT Interruptor de segurana manual com cabo, plugue LEMO, 10m Acessrios

1 1

Instruo de operao (este manual) e Certificado de Teste Dispositivo de memria USB (Memory Stick) com chave de ativao de software opcional (se encomendado)

6

Introduo

1.6

Acessrios opcionaisEste captulo descreve os acessrios que podem ser usados em conjunto com o MIDAS 2880. Contate-nos diretamente se voc tiver uma aplicao especial uma vez que a lista a seguir somente uma parte da ampla faixa de acessrios disponveis.

Tipo / Serie

Descrio

288x TTR 288x FRA 288x TEMP 288x CASE 288x RACK MIDAS OFFICE 5287

Medidor trifsico de relao da transformao, interno Analisador de Resposta Frequncia, interno Termo higrmetro sem contato, infravermelho a laser. Para a determinao da temperatura do tanque (leo) da temperatura do ar e da umidade do ar. Caixa rgida e robusta para transporte do MIDAS Acessrios (kit) para montar o MIDAS em rack Software MIDAS software para PC de escritrio. Usado para a visualizao dos dados, educao da equipe, planejamento e preparao do teste. Amplificador (booster) de corrente para elevar a corrente de teste (conquanto a tenso diminua), especialmente para teste da impedncia de curto circuito de transformadores de fora para o diagnostico da deformao do enrolamento do transformador. Ressonancia de 10kV (cria circuito ressonante paralelo) para aumentar a corrente de teste at 4,4A. Usado para testar altas capacitncias at 1F. Indutor ressonante (cria um circuito LC paralelo ressonante) para elevar a corrente de teste at a. 4.4 A mximo. Usado para testar capacitncias com valores at 1uF Clula de teste mvel para manuteno no campo. Usada em medies de isolantes lquidos (10kV max.)

5288A 5289 6835

Introduo

7

2 Dados TcnicosMIDAS com Cn embutido e alimentao de CA embutida Fator de Dissipao tan Fator de Potencia cos Fator de Qualidade Faixa de Capacitncia @ 50Hz Faixa de Capacitncia @ 60Hz Faixa de Indutncia @ 50Hz Faixa de Indutncia @ 60Hz Tenso de Teste Corrente de Teste (Entrada A & B) Corrente de Referencia (Entrada Cn ext.) Freqncia de Teste Potencia Aparente S Potencia Real P Potencia Reativa Q Tenso de Sada Freqncia de Sada Corrente de Sada Nvel de DP max [PD] Potencia de Sada max Cn interno (Referencia)3

Faixa 0 .. 100 (0 .. 10000%) 0 .. 1 (0 .. 100%) 0.01 .. 10000 6.5 pF .. 56 nF 8.1 pF .. 88 nF 1.2 nF .. 13 uF@ 15kV @ 12kV @ 80V

Resoluo 0.0001 (0.01%) 0.0001 (0.01%) 0.0001 0.01 pF

Preciso 0.5 % leitura 0.0001 ( 0.5 % leitura 0.01%) 0.5 % leitura 0.0001 ( 0.5 % leitura 0.01%) 0.5% leitura 0.0001 0.3 % leitura 0.3 pF1

1 1

3

5.4 pF .. 47 nF @ 15kV 6.8 pF .. 73 nF @ 12kV 1.0 nF .. 10.8uF @ 80V 140 H .. 1600 kH @ 15kV 112 H .. 1280 kH @ 12kV 0.75 H .. 8.5 kH @ 80V 117 H .. 1334 kH @ 15kV 93 H .. 1067 kH @ 12kV 0.62 H .. 7 kH @ 80V 15 kV (12 kV) 30uA .. 15 A 30uA .. 300 mA 15 .. 400 Hz 4000 VA 1100 W 4000 var 80 V .. 15 kV 15 .. 400 HzMIDAS 288x G

0.01 pF

0.3 % leitura 0.3 pF

4

0.1 mH

0.5 % leitura 0.5 mH

4

0.1 mH

0.5 % leitura 0.5 mH

1V 0,1 uA 0,1 uA 0.01 Hz 0.1 mVA 0.1 mW 0.1 mvar 80 V .. 12 kV

0.3 % leitura 1 V 0.3 % leitura 1 uA 0.3 % leitura 1 uA 0.1 % leitura 0.1 Hz 0.8 % leitura 1 mVA 0.8 % leitura 1 mW 0.8 % leitura 1 mvarMIDAS 288x

2

diminuio da potencia de sada alem de 40..70Hz

350 mA intermitente , 150 mA contnuos 500 pC junto com o indutor ressonante 5289 ou 5288A conectado 4000 VA 100 pF, tan 0.00002 Constancia da Capacitncia < 0.01% / ano Coeficiente de Temperatura < 0.01% / K 1500VA 1501 .. 2000VA 30 min. 1h pausa 2001 .. 3000VA 5 min. 1h pausa > 3000VA 1 min. 1h pausa continua

Durao da Potencia de Sada

1 Preciso vlida @ 50..60Hz 2 Preciso valida para tenso > 1000 V 3 Pode ser expandido com o indutor ressonante opcional 4 Pode ser diminudo com o amplificador de corrente [Current Booster] opcional.

8

Dados Tcnicos

MIDAS como instrumento de medio com Cn externo e fonte de CA externa Fator de Dissipao tan Fator de Potencia cos Fator de Qualidade Capacitncia Indutncia Tenso de Teste Corrente de Teste (Entrada A & B) Corrente de Ref. (Entrada Cn ext.) Freqncia de Teste Potencia Aparente S Potencia Real P Potencia Reativa Q2 2

Faixa 0 .. 100 (0 .. 10000%) 0 .. 1 (0 .. 100%) 0.01 .. 10000 0.1 pF 2000 kH 300mA / Cn 30uA .. 15 A 30uA .. 300 mA 15 .. 1000 Hz 1 MVA 1 MW 1 Mvar

Resoluo 0.0001 (0.01%) 0.0001 (0.01%) 0.0001 0.01 pF 0.1 mH 1V 0,1 uA 0,1 uA 0.01 Hz 0.1 mVA 0.1 mW 0.1 mvar

Preciso 0.5 % leitura 0.0001 ( 0.5 % leitura 0.01%) 0.5 % leitura 0.0001 ( 0.5 % leitura 0.01%) 0.5% leitura 0.0001 0.3 % leitura 0.3 pF 0.1 % leitura 3 mH 0.3 % leitura 1 V 0.3 % leitura 1 uA 0.3 % leitura 1 uA 0.1 % leitura 0.1 Hz 0.8 % leitura 1 mVA 0.8 % leitura 1 mW 0.8 % leitura 1 mvar3

1

1 1

1 Preciso valida @ 50..60Hz 2 Faixa limitada pela corrente de teste e tenso da fonte de potencia usada 3 Preciso valida para Tenses > 20uA / Cn

Mxima Capacitncia da carga

C max

3kVA U * 2 * f2

onde

U f

Tenso de Teste Freqncia de Teste

A faixa de C pode ser aumentada com o indutor ressonante opcional

Fonte de alimentao Potencia de entrada Fusvel principal Condies ambientais Temperatura de Operao Temperatura de armazenamento Umidade relativa Classes de proteo Ensaios Teste Vibrao / choque EMC MIL 514.4 89/336/EEC, 92/31/EE, 93/68/EEC, 73/23/EEC -10 .. 50C -20 .. 70C 5 .. 95 % r.h. IP22, IEC 61010, marca CE, IEC 61326-1 geral, IEC 61000-4-X, 61000-3-X, EN 55011, ANSI/IEEE C37.90 100 .. 240 VAC, 50 / 60 Hz, 1kW, PFC (IEC61000-3-2) ativa 10A retardado com elevada capacidade de interrupo

Dados Tcnicos

9

Peso e Dimenses Peso Caixa do Instrumento Cabeote do PC (para tipos 2880/2880G) Trole Caixa do Instrumento Cabeote do PC Trole 58 kg 7.5kg 11kg (174 lbs) (17 lbs) (25 lbs)

LxPxA

34 x 47 x 104 cm (13.5 x 18.5 x 41) 30 x 42 x 26 cm (12 x 16.5 x 10) 33 x 68 x 112 cm (13 x 26.8 x 44)

Valores registrados

DF(tan), DF(tan)@20C , DF%(tan), DF%(tan)@20C , PF(cos), PF(cos)@20C , PF%(cos), PF%(cos)@20C, QF (fator de qualidade), QF (fator de qualidade) @20C CP (ZX= CP RP), RP CS (ZX= CS + RS), RS LS (ZX= LS + RS), RS LP (ZX= LP RP), RP Capacitor Padro Cn, (ZX= CP RP), (ZX= CS + RS) (ZX= LS + RS), (ZX= LP RP),

URMS, URMS 3, ITest eff, IRef eff, Im, IFe Impedncia Zx, ngulo-fase (Zx), Admitncia Yx, Freqncia Test, Freqncia Linha Potencia Aparente S, Potencia Real P, Potencia Reativa Q, Potencia Real @2.5kV, Potncia Real @10kV Temperatura Ambiente 1, Temperatura Isolao 1 , Umidade relativa 1, Fator corr. temperatura K, Modo de conexo, Ajustes, todas as Notas e Comentrios, Hora, Data1 medido com sonda externa de temperatura/ umidade

Miscelnea Tempo de Medio Interfaces (Cabeote PC) Formato de Dados Intervalo de calibrao Especificao de segurana 0.3 seg. / medio XML, CSV 2 anos recomendado VDE 0411/parte 1a , IEC/EN 61010-1:2002@ arredondamento = 1

USB, Ethernet, RS232, Mouse, Keyboard, Impressora trmica

10

Dados Tcnicos

3 SeguranaEste sinal de advertncia est visvel no MIDAS 2880. Significa: O equipamento somente deve ser operado aps a cuidadosa leitura do manual do usurio o qual parte integrante do instrumento. A HAEFELY TEST AG e seus parceiros de vendas recusam-se a aceitar qualquer responsabilidade por danos diretos ou conseqentes a pessoas ou a bens devido a no observncia das instrues aqui contidas ou devido ao uso incorreto do MIDAS 2880. Ademais, esteja ciente de que a Segurana de responsabilidade do usurio!

Lembre-se Tenses perigosas podem causar choques, queimaduras, ou a morte!

3.1

GeralSegurana o aspecto mais importante ao trabalhar com ou ao redor de equipamento eltrico de alta tenso. Pessoas cujas responsabilidades envolvem a manuteno e testes dos vrios tipos de equipamento de alta tenso devem ter entendido as regras de segurana escritas neste documento e as prticas de segurana associadas especificadas pela companhia deles/delas e governo. Tambm devem ser consultados os procedimentos de segurana locais e estatais. Os regulamentos da companhia e os do governo tm prevalncia sobre as recomendaes da Tettex. O MIDAS 2880 gera alta tenso e capaz de causar srio e at mesmo choque eltrico letal. Se o instrumento est avariado ou possvel que dano tenha ocorrido, por exemplo, durante o transporte, no aplique o energize. O instrumento s pode ser usado sob as condies operacionais a seguir. O uso de MIDAS proibido sob chuva ou neve. No abra o MIDAS 2880, ele no contm quaisquer partes substituveis pelo usurio. No ligue ou opere um MIDAS 2880 instrumento se um perigo de exploso existir.

3.2

Segurana PessoalO MIDAS deve ser operado por uma equipe de no menos duas pessoas. A funo delas descrita a seguir: Operador de Teste a pessoa que est fazendo as conexes de teste e opera o MIDAS. Ele deve ser capaz de ter uma clara viso do objeto sob teste e da rea onde o teste est sendo realizado. Observador de Segurana A pessoa que responsvel pela observao do desenrolar do teste vendo qualquer risco de segurana e advertindo os membros da equipe. Ambas as pessoas no devem realizar outra tarefa enquanto o MIDAS estiver energizado. Quando fazendo os vrios tipos de conexes envolvidas nos diferentes tipos de testes, poder ser necessrio que o pessoal suba no equipamento porem, ningum dever permanecer sobre o equipamento durante o teste em si. Pessoas que estejam trabalhando nas proximidades da rea onde o teste est sendo feito devem ser informadas. Sinais visuais e verbais devem ser combinados e seguidos. Realize uma tarefa por vez em qualquer equipamento. A situao onde duas equipes esto realizando duas tarefas ao mesmo tempo no mesmo equipamento um convite para confuses problemas e perigo ao pessoal. Pessoas portando marca-passo no devem estar prximas ao sistema durante a operao.

Segurana

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3.3

Recursos de SeguranaAlem de um boto de Parada de Emergncia o MIDAS est equipado com um Interruptor de Segurana externo (tipo retorno por mola ou o tipo 'dead man'). O Interruptor de Segurana deve ser controlado pelo Segundo membro da equipe (o observador de segurana). Sem o Interruptor de Segurana o equipamento no pode ser ativado. Antes de se fazer as primeiras medies o Operador de Segurana deve verificar o funcionamento correto do Interruptor. Recomenda-se que o Interruptor de Segurana seja o ultimo Interruptor a ser fechado. Ele dever permanecer aberto at que todo o pessoal esteja afastado em segurana. Se pessoas no autorizadas entrarem na rea ou ocorrer outra situao indesejvel o Operador de Segurana dever soltar o Interruptor imediatamente, e ento notificar o operador do MIDAS. O Interruptor de Segurana deve ser usado todo o tempo. Nunca o curto-circuite nem use qualquer dispositivo de travamento mecnico pressionando o boto do interruptor. O boto do interruptor deve ser sempre operado manualmente. Para a indicao visual da presena da alta tenso h uma lmpada de aviso est localizada no lado superior posterior do instrumento. Uma luz estroboscpica opcional fornecida e que pode ser montada sobre o Objeto Sob Teste. O MIDAS equipado com o monitoramento da conexo HV GND. A alta tenso somente pode ser ligada quando o circuito de aterramento estiver conectado apropriadamente. O status Aterrado [Grounded] ou Aberto [Open] indicado no instrumento por LED e pelo software. Um cabo separado verde/amarelo provido com o propsito de aterrar o instrumento com segurana. O cabo de terra deve ser conectado de um lado ao Parafuso de Terra nas costas do MIDAS e do outro lado ao sistema de aterramento. O cabo verde/amarelo de aterramento de segurana deve ser o PRIMEIRO condutor a ser conectado ao conjunto.

3.4

Precaues de SeguranaTodos os testes devem ser executados com o dispositivo sob teste completamente desenergizado e isolado dos sistemas de potencia. A carcaa ou o tanque do equipamento devero ser desconectados de todos os barramentos e aterrados apropriadamente de forma que todas as tenses induzidas ou cargas contidas sejam neutralizadas. Os aterramentos podero ser temporariamente removidos somente quando o procedimento de teste estiver realmente sendo executado. O MIDAS deve ser solidamente aterrado mesma terra que o objeto sob teste. Quando o MIDAS estiver permanentemente abrigado em um veiculo a sua conexo de terra dever estar unida ao chassi do veiculo, que, por sua vez, aterrado. Normalmente, os terminais expostos do equipamento no devem ficar flutuando, Eles devem ser aterrados diretamente ou atravs dos condutores (INPUT V) do MIDAS a menos que especificado de outra maneira. O teste do equipamento de alta tenso envolve a energizao do equipamento pelo MIDAS. Isto pode produzir nveis de tenso e corrente perigosos. Deve-se tomar cuidado para evitar o contato com o equipamento que est sendo testado, com as buchas e com condutores e com os cabos do MIDAS. Especialmente, no se deve se segurar o cabo de alta tenso durante a energizao do MIDAS. Descarga no espcime sob teste ou o MIDAS podem gerar tenses transitrias de magnitude suficiente para perfurar a capa protetora do cabo de teste de alta tenso. altamente recomendvel que a equipe faa uma verificao visual para se assegurar de que os terminais do equipamento estejam isolados dos sistemas de potencia. Se h a possibilidade real de que o dispositivo sob teste falhe precaues s causas devem ser tomadas tais como barreiras ou restries entrada no caso de falha violenta. Deve ser assegurada distancia entre o equipamento de teste e o dispositivo sob teste durante a presena de alta tenso. Barreiras e fitas de segurana podem ser dispostas ao redor da rea para impedir a entrada no intencional na rea de risco. Tambm deve ser assegurado de que objetos no exteriores como escadas casulos, etc. no possam entrar na rea de teste. Aps aterrar o MIDAS apropriadamente, os demais condutores e o Cabo de Teste de Alta Tenso so plugados nos seus receptculos. No conecte os condutores aos terminais do equipamento antes de conect-los primeiramente ao MIDAS. Os procedimentos apropriados para a conexo dos condutores do MIDAS ao dispositivo sob teste esto descritos detalhadamente no capitulo Acessrios e Opes. O Observador de segurana deve supervisionar estes procedimentos todo o tempo.

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O MIDAS funciona a partir de uma fonte de fora monofsica. Possui um cordo de fora de trs fios e requer uma tomada do tipo bipolar com trs terminais sendo um a fase, outro o neutro e o terceiro a terra. No desconecte ou elimine a conexo a terra. Qualquer interrupo do aterramento pode criar o risco de choque eltrico. A ligao da alimentao do equipamento deve ser a ultima a ser feita durante a preparao do teste. Quando os testes forem concludos, todos os condutores de teste devem ser desconectados primeiramente no dispositivo sob teste e aterrados antes de serem desconectados do instrumento.

O cabo de aterramento de segurana verde/amarelo deve ser a LTIMA ligao a ser desfeita no aparelho.

No desconecte os cabos de tenso at que a tenso do MIDAS esteja desligada [HV OFF] e o Interruptor de Segurana liberado. Tentativas de desconectar as ligaes enquanto o MIDAS est energizado podem resultar em um choque eltrico serio ou letal.

3.5

SumrioNota: Muitos dos acidentes que ocorrem ao redor de equipamento de alta tenso envolvem pessoas que esto familiarizadas e talvez bastante familiarizadas com equipamentos de alta tenso. Manter-se alerta e observante requer treinamento constante e conscincia dos riscos inerentes. O maior perigo a possibilidade expor-se a um circuito vivo. Para se evitar isto necessria a constante vigilncia sua e dos seus companheiros de trabalho. Alem dos perigos bvios, as pessoas devem estar alerta para reconhecer tambm perigos sutis. Por exemplo, durante os testes de corrente de excitao em transformadores os terminais flutuantes podero ter potenciais induzidos neles pela simples ao do transformador. Por isso, todos os terminais de um dispositivo sob teste devero ser considerados como vivos enquanto o teste est em andamento a menos que estejam aterrados. Quando transformadores de potencial ou quaisquer transformadores esto interconectados, tenses podem realimentar enrolamentos secundrios e produzir alta tenso no primrio ainda que o primrio esteja aparentemente isolado do sistema de potencia. Isto leva a uma segunda regra todos os dispositivos sob teste devem estar completamente isolados. Finalmente deve-se notar de que o MIDAS relativamente pesado. Recomenda-se que pelo menos duas pessoas sejam usadas para deslocar o MIDAS e trs para levant-lo. Ao levant-lo ou ao desloc-lo para dentro ou para fora de um veiculo deve-se tomar cuidado especial para no se machuquem.

Lembre-se Segurana, PRIMEIRO, LTIMO, SEMPRE!

Segurana

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4 Teoria4.1 Porque o isolamento testado?Todos os transformadores, seccionadores de alta tenso, motores e assessrios de equipamentos tm uma expectativa de vida em alta tenso. Desde o primeiro dia de uso o equipamento submetido a esforos trmicos e mecnicos, ao ingresso de partculas do exterior e variaes da temperatura e da umidade. Todas estas influencias elevam a temperatura de funcionamento do equipamento quando ligado. O aquecimento acelera reaes qumicas no isolamento eltrico as quais resultam em uma degradao das caractersticas dieltricas. Este processo tem uma caracterstica de avalanche, isto , a mudana das caractersticas do isolamento aumentando o fator de perdas e produzindo aquecimento que degrada o isolamento ainda mais. Se o fator de perdas do isolamento for periodicamente monitorado e registrado, ser ento possvel predizer e / ou evitar uma falha catastrfica do equipamento eltrico. No comeo da indstria de fornecimento de eletricidade pblica, foram buscados os mtodos e os processos para se evitar as perdas inesperadas causadas por defeitos do equipamento. Um mtodo simples que constava das medies realizadas no local que fornecia dados repetentes era a medio do fator da capacitncia e das perdas (fator de potencia) da isolao do equipamento. Nos casos em que os testes de medio do fator de perdas eram executados regularmente e os resultados relevantes comparados com os resultados anteriores se notava a deteriorao do isolamento e as medidas preventivas eram tomadas. Baseados neste trabalho de campo foram desenvolvidos uma serie de procedimentos de testes que so descritos em vrios documentos e normas IEEE, ANSI e IEC que especificam a qualidade do isolamento para os vrios tipos de equipamentos eltricos. De forma a definir valores de perdas aceitveis, um servio de registro de dados foi desenvolvido com base em dados estatsticos de equipamentos tipos e modelos de equipamentos. Foram feitas medies padronizadas da capacitncia e das perdas dos meios isolantes para se assegurar de que os dados eram comparveis. O fator de perdas foi calculado e os resultados corrigidos comparando-se com as medies do valor da energia com uma tenso de teste de 10 kV. Alguns resultados de teste ainda foram multiplicados por um fator de correo de temperatura para produzir valores compatveis a 20C e registrados e comparados. Desta forma, a degradao das caractersticas do isolamento em um determinado perodo de tempo pode ser determinada. Com o histrico de teste, um engenheiro experiente ser capaz de tomar as medidas de manuteno necessrias baseado nas mudanas do valor do fator de perdas.

4.2

O que Fator de Perdas?Fator de perdas a energia total que ser consumida pelo equipamento durante o servio normal. Em particular, o fator de perdas do isolamento a energia tirada pelo fluxo de corrente atravs da componente resistiva do isolamento. O caminho para terra varia de acordo com o tipo do equipamento eltrico. Por exemplo, comutadores provavelmente iro desenvolver uma trilha para terra dos ngulos retos para as conexes da base. Nos transformadores, trilhas podem desenvolver-se na resistncia isoladora entre os enrolamentos ou entre os enrolamentos e a carcaa (tanque). Em todos os casos, o resultado um fator de perdas na forma de aquecimento. Nota: Neste texto, se refere a fator de perdas (perdas, watts) em contraste ao fator total de perdas. Fator total de perdas normalmente usado para descrever as perdas totais de um transformador sob carga e no deve ser confundido com a perda devido degradao do isolamento.

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Teoria

4.3

O que a tan do fator de dissipao?Para se especificar o fator de perdas do isolamento, o objeto sob teste deve ser considerado como sendo um capacitor no circuito de teste. Considere que todos os objetos de teste, isto transformadores, buchas, geradores, barramentos motores, comutadores de alta tenso so construdos com metais e isolamentos e, por conseguinte, apresentam propriedades associadas a capacitncias. Cada objeto de teste consiste de varias capacitncias pelo isolamento entre si e capacitncias de isolamento para terra. A figura mostra o componente que compreende uma capacitncia e o diagrama de um capacitor de disco simples.

C=Onde: A d C 0Figura 1 : Capacitor de disco

Ad

face do eletrodo distancia entre os eletrodos capacitncia constante dieltrica do ar (0=8,854210-12 F/m) constante dieltrica dependente do material relativa = 0 r, constante dieltrica

r

Em um capacitor ideal, a resistncia do material isolante (dieltrico) infinitamente grande. Isto significa que quando uma tenso CA aplicada a corrente segue a tenso por exatamente 90 uma vez que ela flui como uma corrente pura. Alem disso tambm se percebe que cada material isolante contm individualmente eltrons livres que apresentam pequenas perdas sob condies de tenso CC sendo P= U2/R. Sob CA, ocorre a chamada de perdas por histerese que anloga s perdas no ferro. Como as perdas ocorrem em qualquer material isolante, um circuito equivalente de uma capacitncia real pode ser construdo como se segue:

Fator de perdas (Fator de dissipao)

tan =

P R IR X C 1 = = = QC IC R C R

Fator de potencia

PF = cos =Figura 2 : Diagrama paralelo equivalente de uma capacitncia com perdas acentuadas e o diagrama vetorial

IR PR tan = = I SC 1 + tan2

UTest IC IR C R

tenso de teste aplicada corrente atravs da capacitncia corrente atravs da resistncia (material isolante) capacitncia ideal resistncia ideal

Teoria

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Devido a P = Q tan , as perdas, que so proporcionais tan , sero usualmente dadas com um valor de tan para expressar a qualidade do material de isolamento. Por conseguinte, o angulo descrito como sendo o angulo de perdas e a tan como o fator de perdas.

4.4 A diferena entre o Fator de Potencia e o Fator de DissipaoEnquanto o Fator de Dissipao tan usado na Europa para descrever perdas do dieltrico, o calculo usado nos Estados Unidos e o do Fator de Potencia cos . Os dados estatsticos coletados na America do norte foram calculados usando-se o fator de perdas cos (Fator de Potencia) para especificar as perdas do isolamento. Os ngulos, por serem complementares, tornam irrelevante se usado a tan ou o cos j que a diferena nos valores muito pequenos desprezvel. De qualquer forma, as formulas so:

PF =

tan 1 + tan 2

tan =

PF 1 + PF 2

4.5 Potncia Aparente, Potncia Real, Potncia ReativaA relao entre os vrios tipos de potencia esclarecida pelas equaes seguintes.

Potencia Aparente

S = UI P = UI cos Q = UI sin

[VA]

Potencia Real

[W]

Potencia Reativa

[var]

Figura 3 : Diagrama vetorial da Potncia Aparente, da Potncia Real e da Potncia Reativa

Uma vez que a maioria dos objetos de teste no uma Resistncia pura e por isso tem um angulo de fase entre a tenso de teste e a corrente, este deslocamento de fase tambm precisa ser tomado em conta no calculo da potencia.

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Teoria

4.6

Instrumentos de TesteExistem em uso trs tipos bsicos de instrumentos de teste de capacitncia, tan e Fator de Potencia. No obstante que a Ponte de Schering de alta preciso precise ser balanceada manualmente e o equilbrio tenha que ser observado em um indicador de nulo ela tem sido amplamente vendida e usada durante dcadas at os dias de hoje. A capacitncia e o fator de dissipao so calculados lendo-se a posio dos elementos de balanceamento. O instrumento de medio de C e da tan ,automaticamente balanceado, executa a medio pelo mtodo do transformador diferencial. O balanceamento automtico torna a operao muito fcil. O mtodo do medidor de duplo vetor essencialmente um aprimoramento do mtodo do transformador diferencial. Todos os trs mtodos esto correntemente em uso para medies precisas e reprodutveis de C e da tan em vrios objetos de teste. As diferenas dependem basicamente da resoluo e da preciso. So desenvolvidos instrumentos diferentes especiais para campo e para laboratrio. Instrumentos de campo so especialmente construdos para suportar as condies severas do campo e so equipados com uma fonte de alta tenso mvel. Adicionalmente, estes instrumentos provem a supresso de rudos para uso no campo. Instrumentos para laboratrios so construdos para uso interno onde especificaes requerem alta preciso. Estes sistemas so construdos de maneira modular para uso com elevados nveis de teste. Estes sistemas podem ser usados em rotinas dirias de testes, para testes precisos com longa durao ou para testes de aceitao.

4.7

Avaliao dos Resultados de TesteSignificncia da Capacitncia e do Fator de DissipaoUma grande porcentagem de falhas de aparelhos eltricos devida deteriorao da condio do isolamento. Muitas destas falhas podem ser antecipadas pela aplicao regular de uma manuteno com simples testes que definem a periodicidade de repetio. No se deve condenar um sistema de isolamento ou aparelho at que ele seja completamente isolado, limpo ou reparado. A correta interpretao dos testes de capacitncia e fator de dissipao geralmente requer o conhecimento da construo do aparelho e das caractersticas dos tipos de isolamentos utilizados. Mudanas na capacitncia normal do isolamento indicam tais condies anormais como uma camada de umidade, curtos-circuitos, ou um circuito aberto na rede da capacitncia. A seguir, a medio do fator de perdas indica as condies do isolamento de uma ampla gama de aparelhagens eltricas: A deteriorao qumica devido ao tempo e temperatura, incluindo certa deteriorao aguda facilitada causada pelo superaquecimento local. Contaminao por gua, depsitos de carbono, leo ruim, sujeira e outros qumicos. Fuga severa atravs de trincas e sobre superfcies. Ionizao.

A interpretao dos resultados usualmente baseada na experincia, nas recomendaes do fabricante do equipamento sendo testado e pela observao destas diferenas: Entre medies na mesma unidade aps sucessivos intervalos de tempo. Medies entre unidades idnticas ou entre partes similares da mesma unidade, testadas nas mesmas condies ao redor do mesmo tempo, por exemplo, vrios transformadores idnticos ou um enrolamento de um transformador trifsico testado separadamente Entre medies feitas com diferentes Nveis de Teste em uma parte da unidade; um incremento na rampa (subida) do fator de dissipao versus a curva de tenso uma indicao de ionizao que se inicia naquela tenso.

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Um incremento do fator de dissipao acima de um valor tpico pode indicar estas condies mostradas acima: Se o fator de dissipao varia significativamente com a tenso at uma tenso mais baixa em que se torna substancialmente constante isso indicio de ionizao. Se a tenso de extino for menor que o nvel de operao ento a ionizao poder progredir com a subseqente deteriorao. Algum aumento da capacitncia (aumento na corrente de carga) tambm pode ser observado acima da tenso de extino devido ao curto-circuitamento de numerosos vazios provocado pelo processo de ionizao. Um aumento do fator de dissipao acompanhado por um aumento definido da capacitncia usualmente indica umidade excessiva no isolamento. O aumento do fator de dissipao somente pode ser causado pela deteriorao trmica ou por outra contaminao que no gua. A menos que as superfcies das buchas, das muflas, das placas de terminais de conexo, estejam limpas e secas etc., os valores medidos no se aplicam necessariamente isolao sob o teste. Quaisquer vazamentos sobre as superfcies dos terminais podem adicionar perdas ao isolamento em si e dar uma falsa indicao de sua condio.

Fator de Dissipao do Isolamento de um Aparelho TpicoNesta tabela so mostrados os fatores de dissipao do isolamento de vrios aparelhos. Estes valores so teis para dar uma indicao grosseira dentro da faixa encontrada na pratica; no entanto, os valores limite superiores no so valores de servio confiveis.Equipamento Fator de Dissipao @ 20C

Transformador em leo, Novo, HV (> 115 kV) Transformador em leo, 15 anos de Idade, HV (> 115 kV) Transformador em leo, 15 anos de Idade, LV, distribuio Disjuntores, a leo Cabos, papel impregnado a leo, slido (at a 27.6 kV) novo Cabos, papel impregnado a leo, AT, a leo ou pressurizado Enrolamentos de estatores, 2.3.. 13.8 kV Capacitores Buchas, (solidas ou secas) Buchas, enchidas com compostos, at a 15 kV Buchas, enchidas com compostos, 15. 46 kV Buchas, enchidas com leo, abaixo de 110 kV Buchas, enchidas com leo, acima de 110 kV

0.25% .. 1.0% 0.75% .. 1.5% 1.5% .. 5% 0.5% .. 2.0% 0.5% .. 1.5% 0.2% .. 0.5% 2.0% .. 8.0% 0.2% .. 0.5% 3.0% .. 10.0% 5.0% .. 10.0% 2.0% .. 5.0% 1.5% .. 4.0% 0.3% .. 3.0%

Fator de Dissipao e Constante Dieltrica de Materiais de Isolao tpicosValores tpicos de fator de dissipao em 50 / 60 Hz e permissividade (constante dieltrica ) de alguns materiais tipicamente utilizados.Material Fator de dissipao @ 20C

Resina de acetato (Delrin) Ar Askareis Papel Kraft, seco leo de Transformador Poliamida (Nomex) Filme de Polister (Mylar) Poliestireno Filme de Poliamida (Kapton) Polipropileno Porcelana Borracha Silicone liquida

0.5% 0.0% 0.4% 0.6% 0.02% 1.0% 0.3% 0.05% 0.3% 0.05% 2.0% 4.0% 0.001%

3.7 1.0 4.2 2.2 2.2 2.5 3.0 2.3 3.5 2.2 7.0 3.6 2.7

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Tecido envernizado, seco gua

1.0% 100%

4.4 80

Gelo 1.0% @ 0C 88 Nota: Testes de umidade no devem ser feitos a temperaturas congelantes causa da relao 100 para 1 na diferena do fator de dissipao da gua e do gelo.

Influencia da TemperaturaMuitas das medies tm que ser interpretadas com base na temperatura do espcime. As perdas dieltricas da maioria dos isolamentos aumentam com a temperatura. Em muitos casos, isolamentos falharam devido ao efeito cumulativo da temperatura isto , o aumento da temperatura causa um aumento das perdas no dieltrico o qual faz com que a temperatura aumente ainda mais e assim em diante. importante determinar as caractersticas de temperatura do fator de dissipao do objeto sob teste, pelo menos em uma unidade tpica de cada projeto de aparelho. De outra forma todos os testes precisam ser feitos com as mesmas especificaes o mais prximo possvel da mesma temperatura. Em transformadores e aparelhos semelhantes, medies durante o esfriamento (aps o teste de elevao de temperatura na fabrica ou depois de desconectado da carga) podem proporcionar os fatores de correo de temperatura requeridos. Para se comparar o valor do fator de dissipao de testes no mesmo ou em um tipo de equipamento similar em temperaturas diferentes necessrio corrigir o valor para a base de referencia de temperatura, 20C (68F). O MIDAS faz isto automaticamente. Veja o capitulo "Software:. A temperatura do material de aparelhos como buchas sobressalentes, isoladores, disjuntores a ar ou a gs e pra-raios assumida como sendo a mesma temperatura que a do ambiente. Para disjuntores a leo e transformadores assume-se que a temperatura destes seja a temperatura do leo. A temperatura do isolamento de buchas (montadas em transformadores) pode ser assumida como o ponto intermedirio entre as temperaturas do leo e a do ambiente. A capacitncia de isolamento seco no afetada pela temperatura; no entanto no caso de isolamento mido h uma tendncia da capacitncia aumentar com a temperatura. A caracterstica Fator de dissipao temperatura, assim como as medies do fator de dissipao em uma dada temperatura pode mudar com a deteriorao ou dano do isolamento. Isto sugere que qualquer mudana desta caracterstica de temperatura poder ser de ajuda na avaliao da condio desta deteriorao. Seja cuidadoso quando estiver fazendo medies abaixo do ponto de congelamento da gua. Uma rachadura em um isolador, por exemplo, facilmente detectvel porque ela possui uma pelcula condutora de gua. Quando a gua congela, ela torna-se no condutora e o defeito pode no ser revelado pela medio porque o gelo tem uma resistividade volumtrica 100 vezes maior do que a gua. Os testes no devem ser feitos em temperaturas congelantes em slidos que pretensamente deveriam estar secos e sem presena da umidade. Umidade em leo ou leo impregnado em slidos foi detectada em medies a temperaturas muito abaixo do congelamento sem nenhuma descontinuidade das medies no ponto de congelamento. Superfcies isolantes expostas s condies ambientes do tempo tambm podem ser afetadas pela temperatura. A temperatura da superfcie do espcime isolante deve estar acima (nunca abaixo) da temperatura do ambiente para se evitar o efeito da condensao das superfcies isolantes expostas.

Influencia da UmidadeA superfcie exposta de buchas pode sob condies de umidade relativa adversas adquirir uma superfcie mida a qual pode ter efeito significante nas perdas da superfcie e conseqentemente nos resultados das medies do teste de medio do Fator de Dissipao. Isto particularmente verdadeiro se a superfcie de uma bucha de porcelana est com uma temperatura inferior temperatura do ambiente (abaixo do ponto de orvalho) porque a umidade provavelmente ir se condensar na superfcie da porcelana. Erros de medio srios resultam mesmo estando a uma umidade relativa a 50% quando a umidade condensa na superfcie de uma porcelana j contaminada por depsitos qumicos industriais. importante notar que se forma uma pelcula fina invisvel de umidade se forma e se dissipa rapidamente em materiais como porcelana vitrificada, a qual possui uma absoro volumtrica insignificante. Um equilbrio obtido em questo de minutos apos uma ampla mudana sbita da umidade relativa. Isto exclui pelculas mais grossas que resultaram de chuvas, nevoas ou ponto de orvalho por condensao. Os erros devido a fugas nas superfcies podem ser minimizados se as medies do fator de dissipao forem feitas na condio em que o tempo esteja claro e ensolarado e onde a umidade relativa no exceda a 80%. Em geral os melhores resultados so obtidos ao final da manha e at a metade da tarde. Deve-se considerar a possibilidade da deposio de umidade pela chuva ou nevoa sobre o equipamento logo antes da execuo de quaisquer medies.

Teoria

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Influencia de Fugas na SuperfcieQualquer fuga sobre a superfcie do isolante do espcime ser adicionada s perdas do volume da isolao e poder dar a falsa impresso de que a condio do espcime. Mesmo uma bucha de tenso nominal muito maior que a tenso de teste pode ficar suficientemente contaminada a ponto de causar um erro significativo. As superfcies de muflas, buchas e isoladores devem ser limpas e secas quando se fazem medies. Deve-se notar que uma rea de resistividade definida da superfcie de uma porcelana no contaminada resulta num decrscimo de uma dcada da resistividade para um incremento de 15% na umidade relativa.

Interferncia EletrostticaQuando os testes so feitos em subestaes energizadas, as leituras podem ser influenciadas por correntes de interferncia eletrosttica resultante do acoplamento capacitivo entre as linhas energizadas e a fiao executada no espcime sob teste. A dificuldade de medio quando se est testando com a presena de interferncia no depende somente da severidade do campo de interferncia, mas tambm da capacitncia e do fator de dissipao do espcime. Condies climticas desfavorveis tais como umidade relativa alta, nvoa, cu nublado, e ventos muito fortes iro aumentar a severidade e a variao do campo de interferncia. Durante as medies, quanto mais baixa a capacitncia e o fator de perdas do espcime sob teste maior a dificuldade, com a possvel reduo da exatido destas medies. Tambm possvel que seja obtida uma leitura negativa do fator de dissipao e, portanto necessrio observar-se o sinal de polaridade em cada leitura. O MIDAS possui um recurso de supresso de interferncia que minimiza influencias exteriores, no entanto elas podem ser minimizadas consideravelmente por: Usando a maior tenso do conjunto de teste possvel Desconectando e aterrando o mximo possvel das ligaes aos terminais do espcime. Fazendo medies em um dia em que o tempo esteja limpo e ensolarado, a umidade relativa esteja inferior a 80%, que haja pouco vento e que a temperatura da isolao exposta esteja acima da temperatura ambiente.

Se o conjunto de teste estiver sendo energizado por um gerador porttil durante as medies em uma subestao energizada, as leituras podero flutuar em uma faixa significativa. Os resultados de teste estaro fora de sincronismo com o campo da interferncia eletrosttica. Se no for possvel sincronizar a freqncia dos dois sistemas de tenso, desconecte e aterre as ligaes dos terminais do espcime sob teste o Maximo possvel. Isto diminuir tanto a captao da interferncia quanto a flutuao da leitura.

Fator de Dissipao NegativoSupe-se que por existir uma rede T complexa de capacitncias e resistncias no interior de um equipamento pode ocorrer o fenmeno do fator de perdas negativo. Correntes podem fluir erroneamente por instancias do circuito onde surgem nas medies mltiplos terminais fantasmas ou surge um terminal de guarda no circuito de medio. Tambm se acredita que o fator de dissipao negativo possa ser produzido pela corrente fluindo numa rede T a partir do acoplamento espacial de interferncia do campo eletrosttico.

4.8

Mtodos de Teste SuplementaresAt hoje no existem outros mtodos de teste que possam substituir o teste de medio de C e da tan usado atualmente. No entanto, existem vrios mtodos de teste que complementam a medio do fator de dissipao e ajudam na localizao de defeitos nos objetos de teste. Medio das Descargas Parciais desprotegida dos distrbios eletromagnticos externos e medies no campo apresentam muitos problemas. Analise das medies do leo proporcionam informao til acerca do leo isolante dos transformadores e dos sistemas de isolamento com papel oleado. O Medidor da Tenso de Recuperao [RVM] proporciona informao sobre a condio de envelhecimento do isolamento papel - leo. Este mtodo no pode atualmente ser usado para teste em isolamento sinttico

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4.9 Capacitor Padro, Corrente Medida & LimitesPara avaliar os resultados esperados da corrente de teste, da corrente do capacitor padro, os parmetros limitadores correspondentes e a faixa de carga resultante usam estas condies e regras bsicas: (1) A mxima tenso de teste dever ser menor que a tenso nominal do capacitor padro. Corrente atravs do capacitor padro CN (2) A corrente mnima atravs do capacitor padro CN UTestmax UCN

ICN = UTest 2 f CNICN min 30 A

Nota: Corrente mnima atravs de CN (interno ou externo) para assegurara a preciso

(3) Mxima corrente atravs do capacitor padro CN EXT

ICN max 200 mA

Nota: Mxima corrente de entrada em CN EXT INPUT para evitar sobre carga *

(4) Mxima tenso de teste **

UTest max =

ICN max 2 f CNICN min 2 f CN

(5) Mnima tenso de teste

UTest min =

Corrente de Teste IX atravs do objeto sob teste CX (6) Mxima corrente de Teste atravs do objeto sob teste CX

IX = UTest 2 f CxIX max 15 A ***

Nota: Mxima corrente de entrada em INPUT A, B, HVGND para evitar sobre carga

(7) Mnima corrente de Teste atravs do objeto sob teste CX

IX min 30 A

Nota: Corrente mnima em INPUT A, B, HVGND para assegurar a exatido

(8) Limitaes baseadas em Dados Tcnicos (p. ex. mxima potencia de alimentao, corrente etc.) Nota: Estes clculos so validos para objetos de teste capacitivos (tan = 0). Eles tambm podem ser uma boa aproximao para objetos de teste com um valor de tan < 0.01. * Mxima corrente atravs CN INTERNAL est limitada a 15 kV / 100 pF 470A @ 50Hz ** A mxima potencia de sada tambm limita a mxima tenso de teste *** Corrente de teste maior que 15A no pode ser medida com este sistema de teste. Divisores de corrente externos (comparadores de corrente) podem afetar a funcionalidade e / ou a preciso do MIDAS288X. Para extenso da faixa, por favor, consulte o Suporte a Cliente da TETTEX.

Exemplo:UTest =10kV, CX=80nF (tan < 0.01), f=50Hz, usada fonte de CA interna, usado CN embutido IX = 251mA dentro da faixa de IX OK > 150 mA - Somente permitido o teste intermitente devido ao limite maximo de corrente da sada Psupply = 2513VA dentro da faixa de P OK

Teoria

21

ICN = 314 uA

dentro da faixa de ICN OK

4.10 Circuito Serie & Paralelo EquivalentesO MIDAS mede e apresenta os valores de ambos os circuitos equivalentes paralelo e / ou srie. As formulas seguintes descrevem os clculos do valore de converso paralelo serie:

Rp =

1

tan * Cp *

* valores medidos Figura 4 : Circuito paralelo equivalente Cp-Rp

Cs = Cp * (1 + tan2 *) Rs = Rp Figura 5 : Circuito serie equivalente Cs-Rs

tan2 * 1 + tan2 *

* valores medidos

22

Teoria

5 Descrio do Funcionamento5.1 Viso geral do sistemaPara que se possam executar as medies de forma correta e reprodutvel essencial entender como o sistema de medio MIDAS funciona.

O sistema de medio de MIDAS baseado no mtodo do medidor de duplo vetor que se baseia na medio da corrente IN atravs do capacitor de referencia conhecida CN e na medio da corrente IX atravs do CX desconhecido do objeto sob teste. Ambos os braos so energizados pela fonte de potencia interna de Alta Tenso (UTest) e ambas as correntes so medidas pelas derivaes ajustveis de elevada exatido RX e RN e ento digitalizadas. Usando a IEEE 1394 com a tecnologia de barramento de dados Fire wire cada valor digitalizado tem o tempo marcado. Com esta tecnologia no somente os valores mas tambm a informao do tempo (deslocamento da fase) no meio IN e IX podem medidas com elevada rapidez e exatido. Os fluxos de dados digitalizados so enviados ao PC e pelo capacitor padro conhecido todos os outros valores de medio desejados podem agora ser determinados em linha.

Descrio do Funcionamento

23

IX IN I RX CX CN RX RN V

Corrente atravs do Dispositivo Sob Teste CX Corrente atravs do capacitor padro conhecido CN Perdas do Dispositivo Sob Teste CX Objeto Sob Teste (capacitncia ideal) Capacitor padro (com tan < 10-5) Shunt de medio para I X, CX Shunt de medio para I N, CN Ponto de baixa tenso da fonte de AT e ponto de referencia de medio

ADC Analogue to Digital Converter (Conversor Analgico Digital ou CAD) t1, t2 Carimbos de tempo dos valores medidos

Figura 6 : Esquemtico do funcionamento

5.2

Potencial V e GuardaEste sistema de medio capaz de medir capacitncias com a mais alta acurcia para a determinao da analise de tendncia de materiais isolantes. Na faixa de capacitncias de um isolamento normal as sempre presentes capacitncias parasitas medidas juntamente com o OST (DUT) - influenciam os valores medidos significativamente. Desta forma, os efeitos destas capacitncias parasitas precisam ser eliminados. Isto feito pelo assim chamado guarda dos elementos relevantes. Isto quer dizer que a fonte de alta tenso completa, a alimentao e os cabos tm que ser blindados pelo assim chamado Potencial V que o ponto de baixa tenso (referencia) da fonte de alimentao de alta tenso. Todas as capacitncias a este ponto de referencia so contornadas e de forma nenhuma influi sobre o valor medido. Varias partes precisam ser duplamente blindadas (Guarda e Terra) para compensar outros efeitos colaterais e para assegurar a acurcia especificada. Devido a este conceito, os cabos de medio blindados fornecidos (para a fonte de Alta Tenso, Entrada A, Entrada B) precisam ser sempre usados. Se o sistema for conectado a cabos normais no blindados os valores medidos estaro incorretos. O usurio do sistema deve ter em mente de que as capacitncias relativas ao Ponto V so contornadas. Tenha certeza de que todas as capacitncias indesejadas estejam relacionadas ao ponto de potencial V e suas correntes fluindo diretamente ao Ponto - V e no ao Shunt de medio RX. Isto tem de ser avaliado em cada arranjo de medio. Aqueles mais comuns so descritos neste manual para os demais, o usurio precisa certificar-se de que somente as capacitncias desejadas sejam medidas no arranjo escolhido. A maioria dos casos pode ser resolvida colocando-se o Seletor Matricial Interno do Modo de Teste corretamente o qual colocar automaticamente os cabos de teste no utilizados e as partes conectadas neles ligadas diretamente ao potencial - V. O ponto de potencia V acessvel atravs de um plugue de 4 mm no painel lateral do instrumento em onde o usurio poder conectar as partes externas de um arranjo de teste.

24

Descrio do Funcionamento

Exemplo: Contornar a corrente de fuga sobre a superfcie da bucha com a guarda.

Figura 7 : Medio sem a Guarda (Potencial - V)

Conexo normal no modo GST gA+B para a medio do enrolamento de Alta Tenso contra o tanque CHG . Porem, nesta conexo a capacitncia parasita Cstray (corrente de fuga sobre a superfcie da bucha) medida em paralelo e desta forma causa um pequeno erro na medio. O valor medido CHG. + Cstray

Figura 8 : Medio com o ponto de potencial V conectado as buchas energizadas (guarda)

Conexo normal no modo GST gA+B para a medio do enrolamento de Alta Tenso contra o tanque CHG. Com os colares de guarda montados sobre a superfcie das buchas prximos ao tanque (sem tocar). Estes eletrodos conectados ao ponto de potencial V contornam agora a corrente de fuga e, por conseguinte a capacitncia parasita Cstray O valor medido agora somente CHG e a melhor exatido conseguida. Nota: Voc pode usar qualquer material condutor como folha de alumnio, fita de cobre, etc. para fazer um colar de guarda.

Descrio do Funcionamento

25

5.3

Modos de TesteQuando se medem transformadores e outros objetos de teste freqentemente surgem um problema em que, alem das capacitncias no aterradas normais capacitncias aterradas em lado tambm precisam ser medidas (p. ex. capacitncia entre um enrolamento e carcaa aterrada). Sistemas de medio convencionais requerem que o arranjo de teste externo (as conexes dos cabos) seja mudado para estas medies. Isto envolve muito trabalho e tempo especialmente quando medies no campo esto sendo realizadas em grandes transformadores de fora. Usando-se o Modo de Teste, o Objeto Sob Teste precisa ser conectado para medio apenas uma vez e todas as capacitncias relevantes podem ser medidas comutando-se o Modo de Teste conforme necessrio. O Modo de Teste selecionado conecta o(s) caminho(s) da(s) corrente(s) do(s) OST (DUT) ao shunt de medio interno RX e as outras ligaes feitas (sem medir) conectadas ao potencial V (ponto de referencia) do sistema. Todas as capacitncias conectadas a este ponto de referencia so contornadas e no influenciam a medio selecionada.

Figura 9 : Arranjo de medio em um transformador monofsico com dois enrolamentos de baixa tenso. O seletor de Modo de Teste colocado em UST A resultando na medio da capacitncia CHL1.

Nota: A conexo entre o HV GND do instrumento de medio e o ponto de terra do Objeto Sob Teste tambm um canal de medio. Um contacto bem limpo essencial.Modo Teste de Explanao INPUT A INPUT B HV GND CX conecta conecta conecta Efetivada a (S1) da a (S2) da a (S3) mente medida

UST A

Espcime Sob Teste no aterrado, A usado como canal de medio, B e HV GND conectados ao ponto de potencial-V (contornado) Espcime Sob Teste no aterrado, B usado como canal de medio, A e HV GND conectados ao ponto de potencial-V (contornado) Espcime Sob Teste no aterrado, A e B usados como canais de medio, HV GND conectado ao ponto de potencial-V (contornado) Espcime Sob Teste aterrado, A e B e HV GND usados como canais de medio. Espcime Sob Teste aterrado com a guarda (potencial-V) conectado a A (contornado). HV

RX

V

V

CHL1

UST B

V

RX

V

CHL2 CHL1 + CHL2 CHL1 + CHL2 + CHG CHL2 +

UST A+B

RX

RX

V

GST A+B

RX

RX

RX

GSTgA

V

RX

RX

26

Descrio do Funcionamento

GND e B so usados como canais de medio. Espcime Sob Teste aterrado com a guarda (potencial-V) conectado a B (contornado). HV GND e A so usados como canais de medio. Espcime Sob Teste aterrado com a guarda (potencial-V) conectado a A e B (contornado). Somente HV GND usado como canal de medio.

CHG RX V RX CHL1 + CHG

GSTgB

GST gA+B

V

V

RX

CHG

Nota: Para testar a isolao do enrolamento secundrio tanque, o cabo de AT e os cabos de medio devem ser trocados. A AT deve ser conectada ao(s) enrolamento(s) secundrio(s) e o cabo de medio ao enrolamento primrio. As capacitncias medidas na tabela iro mudar de acordo. Nota: Para testar a isolao do enrolamento secundrio tanque, o cabo de AT e os cabos de medio devem ser trocados. A AT deve ser conectada ao(s) enrolamento(s) secundrio(s) e o cabo de medio ao enrolamento primrio. As capacitncias medidas na tabela iro mudar de acordo.

Modo de Teste UST para objetos sob teste no aterradosEste modo de teste o mais comum para se medir capacitncia e fator de perdas. Varias capacitncias no aterradas podem ser medidas usando-se este modo desde que a mxima corrente de teste do instrumento no seja excedida. Quando se mede transformadores de fora e transformadores de corrente de alta tenso esta configurao determina a capacitncia e o fator de perdas entre os vrios grupos de enrolamentos. Neste modo alcanada a mxima exatido da medio.

Modo de Teste GST para objetos sob teste aterradosEsta modalidade de teste permite a medio de capacitncias que normalmente em servio so ligadas de um lado a terra. Quando medindo transformadores, esta configurao mede a capacitncia e fator de dissipao entre o enrolamento de AT e os todos os outros enrolamentos e a carcaa do transformador.

Modo de Teste GST g para objetos sob teste aterrados com guarda (potencial-V)Este modo de teste mede diretamente a capacitncia entre o terminal de AT e a carcaa (que est aterrada). As capacitncias parciais indesejveis medio esto conectadas ao ponto de potencial - V e, por conseguinte mantidas ineficazes. Quando testando transformadores, esta configurao mede a capacitncia e o fator de dissipao entre os vrios grupos de enrolamentos e a carcaa do transformados. Os enrolamentos que no so usados na medio so conectados ao ponto de potencial V do sistema de medio via o cabo de medio do terminal A (ou B) e o internamente pelo seletor de Modo de Teste.

Descrio do Funcionamento

27

5.4

Supresso de InterfernciasAs presenas de campos de fora da linha induzem correntes e tenses esprias (indues de interferncia) no objeto sob teste e conseqentemente causam erro no sinal i medido t. Para determinar-se este erro, o sinal de interferncia do rudo induzido i medido (t) medido desde a rede eltrica correspondente (normalmente relacionado fase da rede) que alimenta o instrumento ou por uma antena externa. No incio do teste, a fonte de CA desligada e o sinal i medido(t) mostra somente o sinal de erro (interferncia induzida). Agora, a razo (fase e amplitude) entre este sinal de erro e o sinal de erro adicional i rudo(t) calculado e armazenado (calibrao do caminho de rudo no caminho de medio). Durante a execuo da medio o sinal i de rudo(t) (corrigido pela razo armazenada) continuamente subtrado do sinal medido i. Desta forma do sinal real suprimida a interferncia de amplitude relacionada a ele. Este mtodo patenteado permite resultados altamente precisos sob condies de alta interferncia e permite medies muito prximas a linhas eltricas. "Method And Equipment For Measuring Impedance Of Electrical Component Under High Interference Conditions" Patent No. US2005075076.

Figura 10 :

Esquemtico da supresso de interferncia.

28

Descrio do Funcionamento

6 Elementos Operacionais6.1 Partes individuaisO sistema MIDAS pode ser desmontado em partes transportveis individualmente. O sistema contm os seguintes elementos:

Caixa do Instrumento Trole Cabeote do PC operado por toque ou Laptop

Estas partes podem ser montadas / desmontadas liberando-se o prisioneiro correspondente.

Figura 11 :

Partes individuais

Elementos Operacionais

29

6.2

Cabeote PC com Touchscreen como Controlador do SistemaInterfacesO cabeote com um PC, touchscreen (7) integrado e uma impressora trmica (6) possui as seguintes interfaces acessveis: 1 Mouse externo (PS2) 2 Teclado externo (PS2) 3 Conector USB 4 Conector RS232 5 Conector Ethernet 6 Impressora de tira Trs cabos de conexo esto localizados na placa inferior do cabeote do PC para interconect-lo com a caixa do instrumento: Fora (Alimentao) IEEE1394 (Controle das funes do MIDAS) USB (Controle da opo TTR e/ou FRA) A caixa de conexo do instrumento est localizada no porta luvas na traseira do instrumento. L tambm podem ser guardados os cabos de fora compridos.

6.2.1

Figura 12 :

Cabeote PC

6.2.2

Calibrao do toque na telaPara calibrar o posicionamento do toque na tela siga os seguintes passos: Feche ou minimize o software do MIDAS pressionado o boto ou o boto O software da ferramenta de calibrao pode ser inicializado pressionando-se o cone relacionado na barra tarefas inferior do Windows (dependendo do tipo de tela de toque instalada). Tela de toque Pen Mount Tela de toque LiyiTouch Pressione o smbolo e a ferramenta de calibrao se abre. Siga as instrues.

30

Elementos Operacionais

6.2.3

Impressora de tiraA impressora de tira tem um boto de presso para a alimentao do papel e uma luz que indica quando o papel acabou. A impressora usa papel termo sensvel. Nunca imprima sem papel. Deve ser usado o seguinte papel termo sensvel: Tipo GPR T01-057-031-007-060A Largura 57.5 0.5mm Densidade 60 g/ m2Figura 13 : Opo Impressora de tira

ImpressesO Logotipo no pode ser mudado. Esta parte da impresso somente impressa quando da inicializao ou se voc tiver selecionado um novo arquivo de medio. Tipo de Instrumento Data da medio Numero da unidade medida Local, Objeto e numero de serie.

Conjunto de dados [Dataset] #1 Pressionando o boto de gravar se produz esta impresso. Os dados da medio impressos correspondem aos valores medidos selecionados Conjunto de dados [Dataset] #2 Conjunto de dados seguinte. etc.

Figura 14 :

Exemplo de impresso

Para operara a impressora veja o captulo: "Software: Menu Options"

Elementos Operacionais

31

6.36.3.1

Laptop como Controlador do SistemaInterfacesO laptop fornecido com o sistema operacional e o software do MIDAS completamente instalado. A interconexo com o a caixa do instrumento feita pelas seguintes vias: Fora [Power] IEEE1394 USB (Alimentao) (Controle das funes do MIDAS) (Controle das opes de TTR e / ou FRA)

As vias de conexo do compartilhamento esto localizadas no porta luvas na parte traseira do instrumento. Ali tambm podem ser armazenados os cabos e o cordo de fora do laptop.

6.4

Porta luvas do InstrumentoNa parte de cima da traseira da caixa do instrumento h um porta-luvas onde a interconexo com a parte do PC est localizada. Nos painis da parte interior deste Porta-luvas esto acessveis os seguintes conectores: (Lado esquerdo da caixa) 1 Conector de fora para o cabeote do PC touchscreen 2 Conector de fora para o Laptop (90..230V AC da rede)

(Lado direito da caixa) 3 Conector USB (para o TTR e FRA) 4 Conector firewire IEEE1394 (para o controle do MIDAS)

32

Elementos Operacionais

6.5

Painel lateral do Instrumento

O painel do lado direito do instrumento dividido em quarto partes principais:

1 Entradas de medio

2 Conexes do FRA (opcional)

3 Conexes do TTR (opcional)

4 Sadas de Alta Tenso e fora

Figura 15 :

Painel lateral

6.5.1

Entradas de Medio

1 BOTO DE PARADA DE EMERGNCIA 2 LAMPADA DE AVISO EXTERNA Receptculo para o plugue de conexo de uma lmpada estroboscpica externa opcional 3 ENTRADA DE MEDIO A Receptculo para o plugue de conexo do condutor de baixa tenso de teste A 4 ENTRADA DE MEDIO B Receptculo para o plugue de conexo do condutor de baixa tenso de teste B 5 ENTRADA DE MEDIO CNEXT Receptculo para o plugue de conexo a um Capacitor Padro (se usado) 6 Ponto de baixa tenso V Plugue de 4 mm para a conexo de todas as partes da quais no ser medida a capacitncia (com esta referencia de potencial V o transformador de AT e todo o circuito est includo.Figura 16 : Topo do painel lateral

Guarda. tambm o ponto de baixa tenso da fonte de alimentao de AT e NO o aterramento do sistema) 7 SAFETY SWITCH INPUT Receptculo do plugue para conexo do interruptor de Segurana Manual.

Elementos Operacionais

33

O interruptor de segurana dever ser sempre utilizado. Nunca o curto-circuite ou use dispositivos mecnicos para trav-lo com o boto pressionado. O boto de ser operado manualmente sempre

8 ENTRADA DE MEDIO HV GND Este o condutor da conexo de baixa tenso da SADA de ALTA TENSO. Ele deve ser conectado ao ponto de aterramento do Objeto Sob Teste. (Veja tambm Monitoramento da conexo de aterramento da AT) 9 Indicador LED Open & Grounded(aberto & aterrado) OPEN indica que o aterramento do sistema est aberto ou defeituoso. GROUNDED indica que o TERRA da ENTRADA de AT est corretamente aterrado ( HV ON is habilitado) 10 Lmpada Barra de ADVERTENCIA (WARNING LAMP BAR) Lmpada de indicao Vermelha [HV ON] 11 MAINS Soquete para o cabo de fora fornecido, interruptor de fora e fusvel principal Se for preciso substituir o fusvel, o instrumento deve ser desconectado de todas as fortes de tenso. Ao substituir o fusvel principal, use um fusvel substituto com as mesmas especificaes e a mesma corrente nominal.

6.5.2

Sadas de Alta Tenso e de Fora

12 SADA DE BAIXA TENSO PARA O BOOSTER Receptculo para a conexo do booster de corrente opcional tipo 5287 para estender a corrente de teste suprida (para testes de indutncia e de impedncia de curto circuito) 13 SADA DE ALTA TENSO Receptculo do plugue para a conexo do cabo (amarelo) de alta tenso respectivamente ao objeto Nota: O plugue casada possui um anel de travamento que precisa ser empurrado manualmente 14 CONTROLE DO INDUTOR RESSONANTE Receptculo para conectar a ligao de controle do indutor ressonante de 15 kV opcional tipo 5289. (No usado no 5288A)

Figura 17 :

Painel lateral inferior

15 ALIMENTAAO DO INDUTOR RESSONANTE Receptculo para conectar a ligao da fonte de alimentao paralela do indutor ressonante de 15 kV opcional 5289 para suprir a carga adicional do indutor.(No usado no 5288A) 16 TERRA DE SEGURANA

Terminal com porca-borboleta para a conexo do aterramento de segurana.

34

Elementos Operacionais

6.6

Monitoramento da conexo HV GNDA conexo ao sistema de aterramento mantida sob monitoramento constante. Como mostrado abaixo, o rele Re1 somente pode fechar-se quando o sistema de teste est alimentado pela rede e o objeto sob teste est aterrado por uma conexo de terra separada. Desta forma, a alta tenso somente pode ser ligada quando o status Grounded mostrado no painel lateral do instrumento (assim como no display). Caso a conexo HV GND seja interrompida a tenso presente (AT) ser imediatamente desligada.

Figura 18 :

Principio de funcionamento do circuito de monitoramento da conexo de segurana a terra

6.7

Terra de Segurana (Aterramento)Terminal com porca-borboleta para a conexo do fio de aterra ao aterramento da instalao. (conectado carcaa do instrumento e ao pino de terra do conector da rede (alimentao principal), no possui nenhuma funcionalidade de medio ou de alimentao)

Figura 19 :

Painel lateral Terra de Segurana

provido um cabo verde/amarelo separado com o propsito de aterramento de segurana do instrumento. O cabo de aterramento de segurana deve ser conectado de uma lado ao parafuso de aterramento na traseira do MIDAS e do outro lado ao sistema de aterramento da estao.

Por razoes de segurana, o cabo de aterramento deve ser o PRIMEIRO condutor a ser conectado ao conjunto de teste e o LTIMO a ser desconectado.

O Dispositivo Sob Teste, seu tanque ou carcaa e o MIDAS devem ser solidamente e conjuntamente aterrados. Isto tambm se aplica a qualquer equipamento mvel que esteja sendo testado. Quando o MIDAS estiver abrigado permanentemente dentro de um veiculo, a terra do MIDAS deve estar unida ao chassi do veiculo, o qual por sua vez aterrado.

Elementos Operacionais

35

Terminais do equipamento no devem normalmente ficar flutuantes. Eles devero ser aterrados diretamente ou aterrados atravs dos condutores de medio do MIDAS amenos que especificado de outra forma.

6.8

Parada de EmergnciaQuando o boto de emergncia pressionado o teste automaticamente encerrado (a alta tenso desligada e no possvel relig-las at que o boto seja solto) Nota: O interruptor de parada de emergncia est integrado diretamente ao circuito de inter travamento de segurana (por fiao) sem nenhuma interao com o PC embutido ou software.

Figura 20 :

Boto de Parada de Emergncia

6.9

Lmpada de Advertncia em BarraA lmpada vermelha de advertncia em barra que est localizada no painel lateral do instrumento indica a condio presente do status da Alta Tenso do MIDAS.

Sem LuzO sistema est no estado seguro. A parada de emergncia est pressionada, O interruptor de Segurana no est pressionado ou a ligao HV-GND no est conectada.

IluminadaCautela: A Alta Tenso pode ser ligada a qualquer momento! O sistema est pronto para ligar a Alta Tenso a qualquer momento. Voc deve pressionar o boto High Voltage ON para ligar a Alta Tenso. A parada de emergncia est liberada, O interruptor de Segurana est pressionado e a ligao HVGND est conectada.

PiscandoAdvertncia: A Ata Tenso est Presente! A Alta Tenso est ligada ON e ativa.Figura 21 : Lmpada de barra vermelha de advertncia

Nunca tente desconectar o Cabo de Teste de Alta Tenso ou as ligaes de baixa tenso de qualquer dos terminais do Espcime Sob Teste aos quais estejam ligadas e no outro extreme ou nos receptculos do instrumento amenos que a tenso do MIDAS seja desligadaHV OFF (Lmpada de advertncia apagada), e o interruptor de segurana liberado. Tentativas de desconectar as ligaes enquanto o MIDAS est energizado podem resultar em choque eltrico serio e possivelmente letal.

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Elementos Operacionais

7 SoftwareO software MIDAS roda embarcado no sistema operacional Microsoft Windows XP. O software projetado para controlar toda a operao e as entradas atravs de uma tela de toque (touch screen). Para, por exemplo, executar a instalao de uma impressora ou estabelecer a conectividade com uma rede LAN, etc., um mouse (PS2) comum para PC e / ou um teclado (PS2) comum ou podem ser conectados ao sistema para facilitar a operao do sistema.

7.17.1.1

GeralInicializaoUma vez que o sistema tenha se inicializado, aparece a seguinte janela na qual duas opes podem ser selecionadas de acordo com diferentes operaes.

Selecione para inicializar o sistema no Modo Manual. Ser usado o arquivo de armazenamento medio de dados default. Selecione para abrir o gerenciador de arquivos no qual voc tem a possibilidade de selecionar um arquivo para a operao ou carregar um arquivo anterior, ou criar um novo arquivo. Veja a seo Gerenciador de Arquivos para maiores informaes.

Software

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7.1.2

Janela PrincipalA Janela Principal consiste de quarto partes, acessveis pelas guias relacionadas no lado direito.

As funes destas guias de fichas so: Guia de ficha [Setup] Pressionando este boto, provido o acesso para a definio do Objeto Sob Teste (Device under Test DUT), das condies de medio e informaes auxiliares. Veja a Seo Guia de ficha SETUP para detalhes. Guia de ficha [Manual] Esta ficha usada para operao manual, como o arranjo da conexo de medio, a tenso e a freqncia e o armazenamento dos resultados da medio em uma planilha. Veja a Seo para detalhes.

Guia de ficha [Sequence] Esta Guia de ficha define a seqncia de teste e cria ciclos complexos de testes. Os dados medidos so automaticamente armazenados em uma planilha, podendo depois ser usados para analises adicionais. Veja a Seo para detalhes. Guia de ficha [Anlise] Esta ficha usada para escolher e analisar os dados medidos de uma maneira grfica. Tendncias ou diferentes comparaes podem ser geradas sem esforos extraordinrios. Como resultado, voc pode predizer o estado presente do seu equipamento. Veja a Seo para detalhes.

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Software

7.1.3

Barra de TtuloA barra de ttulo (linha do cabealho) tem a seguinte estrutura:

Nome do dispositivo

Status se o modo de operao for Simulado

Nome e caminho do Campo de arquivo ativo Status atualmente

Boto de ajuda

Boto minimizar

Boto fechar

A discrio funcional dos elementos da barra de ttulo : Nome do dispositivo Nome do dispositivo controlado (MIDAS). A cor da barra de ttulo ir mudar para vermelho se a alta tenso for ligada [ON]. Modo Simulao Se o software MIDAS OFFICE estiver sendo usado em um PC ou desktop independente para o preparo de seqncias, diagramas de conexo, apresentao das medies etc., o status Simulated mostrado na barra de ttulo. O modo Simulado proporciona as mesmas funcionalidades que no prprio MIDAS em si, porem nenhum hardware do sistema necessrio. Os valores medidos so simulados. Nome do Documento O arquivo de teste atualmente ativo (carregado) e o seu caminho so mostrados aqui. Todos os dados so armazenados neste arquivo. Campo de Status Neste campo, voc encontra o status atual do sistema. Boto de ajuda Pressionando este boto o Explorer com a tela de ajuda