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    A Fundao Nacional de Sade espera com a 3 ed io des te Manual a t ing i r o ob je t ivo de con t r ibu i r com aconf iab i l idade e qual idade dos imunobio lg icos em todos os recan tos des te pa s , independen te de sua d ivers idade

    geogrf ica e , conseq en temente , garan t i r o d i re i to de vacinao a toda a po pu lao .Tra ta-se de um inst rumen to un i fo rm e e n ico des t inado a todos qu e se en vo lvem nas t a refas do Program a Nacional

    de Imunizaes (PNI), desde a ins tncia central , at as salas de vacina, objet ivando a excelncia de qual idade dosimunobio lg icos a serem ap l icados , ou se ja , no garan t indo t o-som ente a vac inao , m as s im um a per fe i ta e adequa daimunizao .

    O PNI, ao longo destes 27 an os, vem construindo sua consol idao com esforo s , pretendend o alcanar a imunizaode 100 % da p opu lao-a lvo , a t ravs da ap l i cao de imunob io lg icos bem conservados , p roporc ionand o a er rad icao ,e l iminao e /ou con t ro le das doenas imunopr even vei s.

    A Comisso que e laborou es te Ins t rumento p rocurou co locar de fo rma pr t i ca , conci sa e c l ara os anse ios quehoje es to nos profiss ionais que fazem a Coordenao Geral do Programa Nacional de Imunizaes (CGPNI).

    Este Manu al de Rede de Frio faz par te dos do cum entos no rm ativos pu bl icados pe la CGPNI, do Centro Naciona l deEpidemiologia/FUNASA/MS, como instrumento essencial de normatizao que se complementa pelo de Capaci tao deRede de Fr io , des tinados o r i en tao e a tua l izao dos p rof is s ionai s da r ea da sade , que se ded icam imunizao dapopulao b ras i le i ra .

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    O PNI fo i ins t itu do em 19 73 , com a fina l idad e de coo rd enar ae s que se desen vo lviam, a t en to , comdescon t inu idade , pe lo car ter ep i sd ico e pe la reduzida rea de cober tu ra . Essas aes conduzidas den t ro de p rogram as

    especiais (erradicao da varola, controle da tuberculose) e como at ividades desenvolvidas por iniciat iva de governoses taduai s , necess it avam de um a coorden ao cen t ra l que lhes p rop orc ionassem s incron ia e rac ional izao .

    A Lei n . 6 .259, de 30/1 0/1 975 , regulamen tada pelo Decreto n 78.23 1, de 12/0 8/1 976 , ins t itucional iza o PNI,sob a responsabi l idade do Minis trio da Sade.

    No per odo de 1974 a 1979 , por de legao do Min i s tr io , o Programa fo i coor denado pela Funda o Serviosde Sad e Pbl ica (SESP) . Em 1980 passou a ser respo nsabi l idad e da Diviso Nacional de Epidem iologia, da Secr etariaNacional de Aes Bs icas de Sade ( SNABS) ( cr i ada pe lo Decre to n 79 .056 , de 30 /1 2 /197 6) .

    As comp etncias do Program a, es tabelecidas no Decreto n 78.231, pod em ser con sider adas vl idas at o mo me nto:

    imp l an ta r e i mp l emen ta r a s a es d o P ro grama , r e l aci o n ad as co m as vac in a es d e ca r te r o b r i ga t r i o ;

    e s tab e lece r c r i t r i o s e p r e s ta r ap o i o t cn i co e fin an ce iro e lab o rao , imp l an tao e i mp l emen tao d o sprogram as de vacinao a cargo d as secre tar ias de sade d as un idades federad as ;

    e s tab e lece r n o rmas b sica s p a r a a execu o d as vac in a es ; supervis ionar , con tro lar e avali ar a execuo das vac inaes no t er r i t r io nac ional, p r inc ipa lmente o desempenho

    dos r gos das Secre tar i as de Sade , encar regados dos p r ogramas d e vacinao ;

    cen t ra l izar, ana li sar e d ivu lgar as in fo rm aes referen tes ao PNI .

    A Coord enao do PNI tem com o ob je tivo co n t r ibu i r par a o con t ro le , e liminao e /ou er rad icao das do enasimunoprevenveis , ut i l izando estratgias bsicas de vacinao de rot ina e campanhas anuais desenvolvidas de formahierarquizada e descentral izada.

    O desenvolvimento do Pr ogram a or ientado p or n orm as tcnicas es tabelecidas nacionalme nte, no que se refere conservao, manipulao, t ransporte e apl icao dos imunobiolgicos , ass im como aos aspectos de programao eaval iao. Essas nor ma s so es tabelecidas com a par t icipao do s r gos responsveis pela op eracional izao e d e ou trasinsti tuies , assegurando , dessa form a, a sua a cei tao e uniform idade de uso em todo o p as.

    No mbito internacional , o PNI parte integrante do Programa Ampliado de Imunizaes (PAI), da OrganizaoPan-Americana de Sade, ajustando-se, ass im, aos seus objet ivos e diret r izes tcnicas de atuao. O Fundo das NaesUnidas para a Infncia ( UNICEF) part icipa tamb m do Pr ogram a com apoio tcnico, opera cional e financeiro. O suprimen todos imuno bio lg icos necessr ios ao Program a, sem nus par a os r gos execu tores , de responsab i l idade d a ins tnciafedera l qu e co orde na a impor tao de p rodu tos e incen t iva a p rod uo nacional , a travs do Program a de Auto-Sufic inciaNacional em Imunobio lg icos (PASNI) , ins t i tu do em 1986 , que a par t i r de 1999 passou a ser par t e in tegran te daGerncia de Imuno bio lg icos da Coord enao do Program a Nacional de Imunizaes ( COPNI) . A par t ir de junho de

    2000, devido reestruturao da FUNASA, es ta Coordenao passou a ser designada Coordenao Geral do ProgramaNacional de Imunizaes (CGPNI).

    Os prod utos nacionais ou impo rtados so ad quiridos pelo Minis trio da Sade e dis tr ibudos s secre tarias es tadua isde sad e, a part i r da Central Nacional de Arm azenagem e Distr ibuio ( Cenad i) , implantada e m 1 982 , no Rio de Janeiro.

    A qua l idad e do s pro dutos dis t r ibudos garan t ida p ela atuao d o Inst i tuto Nacional de Controle de Qua l idad e emSade ( INCQS) da Fiocruz - RJ, c r i ado em 1981 , que o rgo de referncia tcn ica para os l abora t r ios p rodu tores .Am ostras de tod os os lotes de imu nob iolgicos , nac ionais ou imp or tados, so an al isadas p elo INCQS antes da d is tr ibuiop a ra co n s u mo .

    Em 1 990 , com a r efor m a ad minis t rat iva, foi ext inta a SNABS e o PNI foi t ransferido p ara a Funda o Nacional d e

    Sade (FNS), pela Portaria n . 1 .331, de 05/11/1990. O Programa de Auto-Suficincia Nacional em Imunobiolgicos tambm t rans fer ido par a a FNS, pe la Por tar i a n . 46 , de 21 /01 /19 91 .

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    A Lei n . 8 .029 de 12/04/1990 autoriza o Poder Execut ivo a ins t i tuir a Fundao Nacional de Sade (art . 11), oq u e s aco n t eceu em 1 6 / 0 4 / 1 9 9 1 p e lo D ec re to n . 1 0 0 / 1 9 9 1 .

    A Coordenao Geral do Programa Nacional de Imunizaes (CGPNI) faz parte da es t rutura organizacional daFunda o Nacional d e Sade ( FUNASA) , es tando local izado n o Centro Naciona l de Epidem iologia ( CENEPI) .

    O apo io t cn ico-c ien t f i co s dec i ses sobre imunizaes p roporc ionado pelo Comi t Tcn ico Assessor deImunizaes (Por tar ia n 389 d e 6 /5 /19 91) , in tegrado p or r epresen tan tes da Sociedade Bras il e ira de Ped ia tr i a ( SBP) ,da Sociedade Bras i l e i ra de Medic ina Trop ica l (SBMT), por ped ia t ras e in fec to log i s t as que represen tam as c incom acr or regies do p as , bem co mo por tcnicos de rea s da FUNASA, com o o Centro Nacional de Epidemiologia (CENEPI)e a prpria CGPNI.

    O Programa a referncia nac ional para as aes de imunizaes , p r inc ipa lmente para os rgos execu toresdessas aes: as secretarias es taduais e municipais de sade.

    A par t ir de 199 0 grande s esfor os for am d esenvolvidos visando ao ape rfeioam ento do Pro gram a nos seus aspectostcnicos , gerenciais e operacionais . Com isso, buscava-se at ingir a meta de vacinar 90% da populao menor de cincoano s com as vacinas t r pl ice, BCG e con tra a pol iomiel i te e 95% c ontra o saram po, pr incipalmen te a part i r da rea l izaoda mult ivacinao nos dias nacionais de vacinao contra a pol iomiel i te. Os dias nacionais , es t ratgia ut i l izada desde1 9 8 0 , p e rmi t i r am a n o o co r r n c i a d e ca s o s d e s s a d o en a , d e s d e ab r i l d e 1 9 8 9 . E m s e t emb ro d e 1 9 9 4 , o Bra s i lconjuntamente com as Amricas , recebeu o Cert i f icado da Erradicao da Transmisso da Pol iomiel i te.

    As aes vo l t adas para o g rupo de menores de c inco anos , cobr indo a to ta l idade dos nasc idos em cada ano ecomple tando o esquema daqueles que , por d i feren tes mot ivos , no fo ram vacinados no p r imei ro ano de v ida , soimplementadas na rot ina, nos dias regionais e nacionais de mult ivacinao e pelas aes especficas de intensif icao.

    So impleme ntadas , tamb m, as a es vo l tadas par a a vac inao das m ulheres em idade fr t il , de 12 a 49 a nos ,com vi st as ao con t ro le do t tano n eonata l e s ndro me da r ubo la congn i ta , bem com o a vacinao d e esco lares e osdem ais segmentos da po pu lao par a con t ro lar o t tano ac iden ta l.

    As aes de co n t ro le da febre amar e la , do t t ano e ra iva hum ana so imp lementadas na rede bs ica , bem com o asvo l tadas par a o con t ro le da he pat it e B, rubo la e caxumba . Outros agravos so ob je tos da a o d o Program a desde que

    a s i tuao ep idemio lgica ass im o ind ique , com o no aum ento de casos das m ening it es.A s a e s d e v a c i n a o p a r a a s c r i a n a s t m c o n t r i b u d o p a r a r e d u z i r a m o r b i m o r t a l i d a d e p o r d o e n a s

    imunopreven vei s , melhorando a qual idade de v ida , p r inc ipa lmente nos menores de c inco anos . Acompanhando astransform aes dem ogrficas e epidemiolgicas regis trad as no pas , o Program a Nacional de Imunizaes ( PNI) incor por amais um desafio neste alvorecer de sculo: am pl iar as aes de vacinao para a popu lao de 6 0 anos e m ai se 10 0% das popu laes ind genas bras i l e i ras .

    O PNI tem p or objet ivo c onscient izar es ta po pulao da im por tncia da vacinao , ut il izando as vacinas pr econizadaspela Organizao Mund ial de Sade ( OMS) , para e s ta faixa etria: dT ( difteria e ttano) , contra influenza ( con tra gripe)e p n eu mo co co .

    As decises e aval iae s sobre o s aspectos tcnicos gerenc iais e oper acionais do Pro gram a so s is tem atizadas em

    docum entos t cn ico-norm at ivo-operac ionai s e so d i sseminadas por toda a r ede d e serv ios .Alm d i s so , so p rev i s t as aes que v i sam capaci t ao de recursos humanos , como fo rma de aper fe ioar o

    t rabalho , bem com o a ssessor ia t cn ica , supervi so e acom panham ento das a t ividades em instncias es tadual e m unic ipa l .

    No mbi to das un idades federadas , as secre tar i as es taduai s de sade so responsvei s pe la coordenao do Programa, execu tando a p rogramao es tadual , a operac ional i zao , a superv i so e a aval i ao das a t iv idades emar t icu lao com as secre tar i as mun ic ipa i s de sade e com as dem ais ins t itu ies en vo lvidas com as aes d e imun izaes .

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    A Rede de Fr io ou Cadeia de Fr io o p rocesso de armazenamento , conservao , manipu lao , d i s t r ibu io etranspor te dos imu nob iolgicos do Pro gram a Nacional de Imunizaes , e deve ter as condies adequ adas de re frigerao,desde o l abora t r io p rod u tor a t o mom ento em qu e a vac ina admin i s trada .

    O ob je t ivo f ina l da Rede de Fr io as segurar que todos os imunobio lg icos admin i s t rados mantenham suascar acters t icas iniciais , a fim de co nferi r imunidad e, haja vis ta que s o pr odu tos term olbeis , is to , se deterior am dep oisde de term inado t empo qu ando expos tos a var i aes de t emper a tu ras inadequ adas sua con servao . O ca lo r ace lera aina tivao dos com ponen tes imunogn icos .

    necessrio , portanto, mant-los constantemente refrigerados, ut i l izando instalaes e equipamentos adequadosem todas as ins tncias : nac ional , es t adual , reg ional ou d i s t r i t a l e munic ipa l / loca l . Um manuseio inadequado , umequipamen to com d efe i to , ou fa lt a de energ ia e l t r ica pod em in ter ro mp er o p roce sso de ref r igerao , com prom etendoa potncia e eficcia dos imunobiolgicos .

    A Rede de Fr io com pos ta bas icamente dos segu in tes e lemen tos ( f igura 1 ) :

    1 . Eq u ip e t c n ic a ;

    2 . Eq u ip a m e n to s;

    3 . I n st n c ia s d e a r m a z e na m e n to ;4 . Tran s p o r t e en tr e a s i n st n c ia s ;

    5 . Co n t ro le d e Temp era t u r a ;6 . Fin a n cia m e n to .

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    CMARA FRIA

    CMARA FRIA

    INSTNCIA ESTADUAL

    TRANSPORTE

    LABORATRIOPRODUTOR

    CAIXA TRMICA

    CAIXA TRMICA

    CAIXA TRMICA

    TRANSPORTE

    TRANSPORTE

    INSTNCIAREGIONAL

    INSTNCIA LOCAL CAIXA

    GELADEIRA

    FREEZERS

    GELADEIRACOMERCIAL

    INSTNCIA

    NACIONAL

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    Tambm denom inadas qu ar tos fr ios ou cm aras f r ias , so amb ien tes especia lmente p ro je tados par a a a rm azenagemde produ tos p redominan temente em baixas t empera tu ras e em grandes vo lumes ( f igura 2 ) . Podem ser regu ladas parat r ab a l h a r man t en d o a s ma i s d i v e r s a s t emp era t u r a s , t an t o p o s i t i v a s q u an t o n eg a t i v a s . E s p ec i f i camen t e p a r a o simunobio lg icos , es sas cmaras so p ro je tadas para operarem em tempera tu ra de +2C e -20C, de acordo com aespeci fi cao do p rod u tor . Os imu nobio lgicos podem em a lgum m om ento es tar conser vados em tem pera tu ra en t re + 2e + 8 C, sem per da da sua capacidade imu nogn ica , observada a d a ta de va l idade espec i fi cada no p r odu to .

    O seu funcionam ento de um a m anei ra gera l obedece ao s p r inc p ios bs icos de ref r igerao , a l m de p r inc p ios

    especficos , tais co mo : is o lamen t o d as p a r ed es in te rn as d o amb ien te a se r r e fr i ge r ad o ;

    s is tema d e ven t il ao no in ter io r da cmar a , para fac i li ta r a d i s tr ibu io do ar fr io pe lo evapor ador ; co mp res s o r e co n d en sad o r d is p o s to s n a r ea ext ern a cmara , co m b o a c ir cu l ao d e a r ;

    an tecmara , co m t emp era t u r a d e + 4 C, o b je tivan d o au x ilia r o i s o lamen t o d o amb ien te e p r even ir a o co r r n c i ade choq ue t rmico aos imuno bio lg icos ;

    a la rmes d e b a ix a e a lta t emp era tu r a p a r a a le r t ar a o co r r n c i a d e fa lta d e en e rg i a e l tr i c a;

    a la r m e a u d io vis u al in d ic a d o r d e a b e r tu r a d e p o r t a;

    do i s si st emas indepen den tes de refr igerao ins ta lados : um em uso e ou t ro em r eserva , para even tual defe i to

    d o o u t ro ; s is tema d e a la rme co m r eg is tr ad o r d e temp era t u r a ( t e rm g ra fo ) , r egis tr ad o r d e u mi d ad e (h i gr me t ro ) .

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    Es te equ ipamento compos to por um d i scador t e l efn ico , uma bater i a e um ou mais sensores de t empera tu ra( t ermos ta tos ) , que so l igados em para le lo ao eq u ipamento . a inda capaci tado para efe tuar t rs l igaes a t rs d i feren testelefones , quando a temperatura de algum dos equipamentos es t iver fora da faixa permit ida.

    Este equ ipamento d i spe de u m s is tema de a l imentao de dup la vo l tagem ( se lec ionvel ) que faz a recarga d abater i a , de t a l fo rm a que , em caso de cor te no fo rnec imento de ener g ia e l tr i ca , o s is tema con t inuar oper ando com aal im entao de 1 2 volts DC pr oveniente da s baterias .

    As cm aras so do tadas de p ra te le i ras , p referencia lmente m et li cas (ao inox) . Os imunob io lg icos ar mazenados

    devem ser acond ic ionado s nas p ra te le i ras , de fo rm a a per mi t ir a c i rcu lao de ar en t re as mesm as .

    Os imu nobio lgicos devem ser a r mazenados da segu in te fo rma:

    n o m e d o im u n o b io l gic o , s ep a r ar p o r :

    - la bo r at r io pr o du to r ;- n d o lo te ;

    - p r azo de va lid ad e;

    - e n fr a s ca ge m ( u m a d o s e - 10 d o s es - 2 0 d o se s , e tc .) ;

    - o rd em a l fab tica ( i n s tn c ia s e s tad u a l/ r eg io n a l) .

    Deve-se observar tambm a val idade dos lotes . Aqueles com menor prazo de val idade devero ter prioridade nad i s tr ibu io , para p oss ib i li ta r men or perda de imu nobio lgicos por vencimento do p razo .

    fazer a le i tu ra da t emper a tu ra in terna , d iar i amente , no in c io da jo rnad a de trabalho , no in c io da ta rde e nofina l do d ia , com eq u ipamento d i spon vel ( t e rm m et ro , te rm grafo ou eq u ipamento de au tomao) ;

    te s ta r o s a la rmes an t e s d e s a ir , ao fin a l d a jo rn ad a d e t r ab a lh o ;

    ve r i fi ca r, d ia r iamen t e , se a ca rg a d e tin t a e o d i s co d o s t e rm g ra fo s acab a ram; u s a r eq u i p amen to d e p r o teo i n d ivi d u a l p a r a t r ab a lh a r d en t ro d a cmar a : c ala , c a saco co m cap u z, b o ta s ,

    luvas;

    n o d e i xa r a p o r t a ab e r ta p o r m a is d e u m m in u t o ao co lo ca r o u r e t ir a r i mu n o b i o l g ico . E s o men t e ab r ir acmara depo i s de fechada a an tecmara ;

    ce r ti fic a r- se , u ma vez ao ms , d e q u e a ved ao d a p o r t a d a cmara ad eq u ad a , i sto , s e su a b o r r ach a n o

    apresen ta res secam ento , no tem q ualquer re en t rncia , abau lamen to em suas bord as e a t rava de seguranaes t em perfe ito funcionam ento . O fo rm ulr io p rpr io para reg is tro da r evi so m ensal encon t ra-se em anexo ; o b s e rva r p a r a q u e a lu z in t ern a d a cmara n o p e rm an ea ace sa q u an d o n o h o u ve r p e s so as tr ab a l h an d o em

    seu interior. A luz grand e fonte de c alor;

    no f ina l do d ia de trabalho , cer t ifi car-se de que a luz in terna fo i apagada; de que todas as pessoas t enham sa do ,caso a cm ara se ja grande; de que a p or ta da cm ara es te ja fechada cor re tamente ;

    faze r a l imp eza d a cmara co m p an o mi d o ; q u an d o n eces s r i o u tili za r s ab o n eu tro , man t en d o -a s emp rel impa;

    semanalmente a coordenao es tadual dever receber do r esponsvel pe la Rede de Fr io o grfi co de t empera tu radas cmaras e dar o v i s to , aps anl i se dos mesmos . I s to dever ser fe i to pe lo coordenador es tadual do

    Program a ou seu subs t itu to .Observao : E st e eq u ip am en t o d ev e r s e r s u b m e t id o m an u t en o p r ev en ti va co n f o r m e f o r m u l r i o em an ex o , e co r r e t iva q u an d o n eces s r io .

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    So equipamentos dest inados, preferencialmente, para es tocagem de vacinas a -20C. Estes equipamentos devemser do t ipo hor izon ta l, com i so lamento de suas pared es em p o l iu re tano , evapora dores na s paredes ( con ta to in terno) econden sador /co mp ressor e m reas p r o je tadas no corpo , abaixo do gab inete . o eq u ipamento m ais e fi c ien te e con fivelpara conservao em tempera tu ras n egativas , p r inc ipa lmente aquele do tado d e vr ias por tas pequena s na par te super io r

    ( f igura 3 ) .Os freezerst ambm so usados par a congelar as bob inas de ge lo rec ic lvel , t endo o cu idado de no usar o m esmo

    equipamen to em que es to arm azenados os imu nobio lgicos , para n o com prom eter a conservao des tes .

    Sua ins ta lao deve ser e m local bem ar e jado , sem inc idncia da luz so lar d i re ta e longe de equ ipam entos quedesprend am calo r, uma vez que o con densador necess i ta d i s sipar ca lo r par a o am bien te .

    Ateno: O equipamen to deve fi car sobre supo r t e (ps co m r odinhas ver f igura 3) para evit ar a oxidao d as chapas da caixa em conta todi r e to com o p i so m ido e f ac il it ar sua m ovimentao.

    C o m o o s freezers s o d o t a d o s s o m e n t e d e u m c o m p a r t i m e n t o , d e v e - s e t e r o c u i d a d o d e a r m a z e n a r o s

    imunobio lg icos , de fo rma a perm i ti r a c i rcu lao de ar en t re os p r odu tos ou as ca ixas .

    Os imu nobio lgicos devem ser a r mazenados da segu in te fo rma:

    n o m e d o im u n o b io l gic o , s ep a r ar p o r :

    - la bo r at r io pr o du to r ;- n d e lo te ;

    - p r azo de va lid ad e;- e n fr a s ca ge m ( u m a d o s e, 1 0 do s es , 2 0 d o se s, etc .) .Deve-se observar tambm a val idade dos lotes . Aqueles com menor prazo de val idade devero ter prioridade na

    d i st r ibu io , para poss ib il it a r men or perda dos imun obio lgicos por vencimen to do p razo .

    Ateno: Cada freezerdever t er af ixado n a par t e externa fronta l uma placa de ident ifi cao con tendo o s dado s dos i t ens ac ima c i t ados .

    faze r a l e it u r a d a temp era t u r a d i a r iamen t e n o i n c io d a j o rn ad a d e t r ab a lh o d a m an h , d a ta rd e e n o fin a l d o

    d ia , reg is trando -as no fo rmu lr io p r pr io ;

    n o d e i xa r a p o r t a ab e r ta s em n eces s id ad e , so men t e p a r a aco n d i c io n amen t o e r e t ir ad a d e i mu n o b i o l g ico s egelo reciclvel; ce r tific a r- se d e q u e a p o r t a e st ved an d o ad eq u ad amen t e , u san d o - se u ma tir a d e p ap e l co m 3 cm d e l a rgu ra ,

    aprox imadam ente . Co loca-se a t ira de papel en t re a bo rrach a da p or ta e a ge ladeira . Se ao puxar o papel a

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    borr acha ap resen tar re s is tncia , a vedao es t adeq uada , po rm , se o p apel sa ir co m fac i lidade , dever sert rocada a borracha. Este tes te dever ser fei to em vrios pontos da porta, especialmente nos quatro ngulos;

    faze r o d eg e lo a cad a 3 0 d i a s o u semp re q u e fo r n eces s r io ; n o d e ix a r acu mu l a r ge lo n a s p a r ed es , emespessura m aior que 0 ,5cm , porque i sto compr om ete a conservao das vac inas , vez que o ge lo um m ater ia lisolante e n o de ixa passar o fr io;

    u s ar t om a d a e xc lu s iva p a r a c ad a e q u ip a m e n to ;

    Observao: Este equipamento de ver s er sub met ido m anuteno p reventiva con form e formulr io anexo, e cor r e t iva qu ando neces sr io .

    So equ ipamentos de uso doms t i co que na Rede de Fr io so des t inados es tocagem de imunobio lg icos emtemp era turas po si tivas a + 2C, devend o par a is to es tar re gulados par a func ionar n esta faixa de tem per atura. A vacinapode, em a lgum m omen to , es tar em u ma tempera tu ra en t re + 2 oe + 8 oC sem sofrer per da de po tncia ( em ar mazenamento) .

    As geladeiras , com capacidade a part i r de 280 l i t ros , ut i l izadas pelo Programa Nacional de Imunizaes , devemser o rgan izadas de acord o com as segu in tes recom endaes ( figura 4 ) :

    n o evap o rad o r ( co n g e lad o r ) co lo ca r g e lo r ec i c lve l ( g e lo x o u b o b i n as co m g u a ) n a p o s io ve r t ic a l. Es tanorm a con t r ibu i para a e l evao l en ta da t emper a tu ra , o ferecend o p r o teo aos imun obio lgicos na fa l ta deenergia elt r ica ou defei to do equipamento;

    n a p r i me i r a p r a t e le ir a d evem s e r co l o cad as a s vac in as q u e p o d em s e r s u b me t id a s t emp era t u r a n ega tiva( con t ra p o l iom ieli te , saram po, febre am are la , rubo la , tr p li ce vi ra l) d i spos tas em bandejas per fu radas paraperm i ti r a c ircu lao de ar ( figura 4 ) ;

    n a s eg u n d a p r a te le ir a d evem s e r co l o cad as a s vac in as q u e n o p o d em s e r s u b me t id a s t emp era tu r a n eg a tiva( dT, DTP, Hepat ite B, Hib, influen za, TT e BCG) , tambm em ban dejas per fura das ou nas p rp rias em balagensdo l abora t r io p rodu tor ( f igura 4 ) ;

    na segunda p ra te le ira , no cen tro , co locar t e rmmet ro de m xima e m n ima na pos io ver t ica l, em p ( figura 4 ) ;

    n a t e r ce ir a p r a t e le ir a p o d e - s e co lo ca r o s d i lu en t es , so ro s o u ca i xas co m as vac in as co n s e rvad as en tr e + 2 e+ 8C, tendo o cuidado de p erm iti r a circulao do ar entre as m esmas, e entre as pared es da geladeira ( figura 4 ) ;

    ret irar todas as gavetas pls ticas e suportes que exis tam n a parte interna da por ta, e no lugar da gaveta grand epreen cher toda parte inferior exclusivamen te com 12 garrafas de gua com coran te, que co ntribuem para a lentaelevao da temp eratura interna da geladeira ( figura 4) . Essa pr ovidncia de vi tal importncia para man ter atemperatura d a geladeira entre + 2 C e + 8 C quand o ocor rer falta de energia ou defeito no equipame nto. A por tado evaporador ( congelador) e a bandeja coletora sob e s te devero ser m ant idas ( figura 4 ) . No devem ser usadasbobinas de gelo reciclvel como substitutas das garrafas.

    A geladeira que no possu i r o quan t ita tivo de 12 gar rafas de gua dever ser abas tec ida com o nm ero necessr io ,co l o can d o - s e d u as u n i d ad es p o r d i a a t a t i n g i r o n mero r eco men d ad o (1 2 ) , ev i t an d o - s e , d e s s a fo rma ,m odificao abr upta de temp era tura no interior da geladeira, levand o as vacinas a choq ue trm ico. As unidadesde sade que d i spuserem de ge ladeira pa ra ou t ro fim poder o u t il iz-l a para ref r igerar a gua que ser usadapara abastecer as 12 garrafas e em seguida coloc-las na geladeira da vacina de uma s vez. Essas garrafasdevem ser t ampadas par a que a gua n o evapore , po i s a evapor ao ace lera a fo rmao de ge lo no evaporador .

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    Observao: No devem ser usadas geladei r as duplex ( evaporadores s eparados do r es t ante) e /ou f r igobar . O evaporador des se t i po degeladei r a no e l emento de s egurana cont r a as bruscas e l evaes de t emperatura em caso de defe i to ou f a l t a de energiael tr i ca , vez que n o s e local iza no co mpa r t imento d es t inado ao ar mazenam ento .

    O congelador do f r igobar no produz gelo na quant idade neces sr i a , bem como no pos sui espao f s i co suf i c i ente paraarm azenamento de bobinas de gelo r ec i c lvel . Des ta form a, no d s egurana c ont r a as bru scas e l evaes de t emperatura emcaso de defei to ou fal ta de energia elt r ica. E ainda a espessura do isolamento das paredes do f r igobar faci l i ta a t roca de calor

    com o ambiente externo.

    - Na porta:- no colocarimunobiolgicos.

    - no colocarqualquer outroproduto ouobjeto.

    - No congelador (evaporador):gelo reciclvel(*)

    - Na primeira prateleira:vacinasquepodemser submetidas temperatura negativa(**)

    - Na segunda prateleira:termmetro demxima emnima

    vacinasquenopodem ser sub-metidasa tempe-raturasnegativas(***)

    - Na terceira prat

    eleira:

    estoquedevacinassorosdiluentes

    - Na prateleira inferior:garrafascomguaeumcorante(*)

    (*) Ogelo reciclveleasgarrafascomgua servempara manter a temperatura baixa emcaso dedefeito oufalta deenergia.(**) Organizar osimunobiolgicosembandejasperfuradas.(***) Otermmetro deveficar emp,afixado combarbanteouarame.

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    Fazer a le i tu ra da t emper a tu ra , d iar i amente , no in c io da jo rnada de t rabalho e no fina l do d ia e ano tar noform ulr io de co n t ro le d ir io de t emper a tu ra ;

    man t e r a fix ad o n a p o r ta avis o p a r a q u e e s ta n o s e ja ab e r t a fo r a d o h o r r i o d e r e tir ad a e / o u g u a rd a d asvacinas;

    u s a r to mad a ex c lu s iva p a r a cad a ge lad e ir a , se h o u ve r ma i s d e u ma ;

    instal-la em local arejado, dis tante de fonte de calor, sem incidncia de luz solar direta, em am biente climat izado,bem n ivelada e afas tada 20c m da par ede;

    c o lo c a r n a b a se d a ge la d e ir a su p o r te c o m r o d as ;

    no perm i ti r a rmazenar ou t ros mater ia i s ( l abora t r io odon to lg ico , a limentos , beb idas , e t c . ( figura 4A) ;

    n o a r m a ze n a r a b so lu ta m e n te n ad a na p or ta ; ce r ti fic a r- se d e q u e a p o r ta e s t ved an d o ad eq u ad amen t e ;

    faze r o d ege lo a cad a 1 5 d i as o u q u an d o a camad a d e ge lo fo r s u p e r io r a 0 , 5 cm; n o co l o ca r q u a lq u e r e l emen to n a g e lad e ir a q u e d i fi cu l te a c i r cu lao d e a r.

    N

    O

    N

    O

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    So equ ipamentos de uso comerc ia l que na Rede de Fr io so des t inados es tocagem de imunobio lg icos emtempe ratur as posi t ivas a + 2C, devend o, par a is to , es tar re gulados par a funcionar nesta faixa de tempe ratur a. A vacinapode es tar en t re + 2C e + 8C sem sofrer pe rda de po tncia , em arm azenamento , ( f igura 4B) .

    As geladeiras comerciais comuns ut i l izadas na Rede de Frio dos es tados, geralmente em instncia regional oumunic ipa l de g rande por te , so as que es to en t re 600 a 1 .200 l i t ros de capacidade , equ ipadas com um pequenoevapor ador e quat ro ou se i s por tas . O seu funcionam ento em re lao ge ladeira d om s ti ca d iferencia na c i rcu lao doar interno , tend o em vis ta que n a geladeira com erc ial o ar m ovimen tado po r um vent i lado r. A espessur a do isolame ntodas pared es dessas ge ladeiras deve ser de no m n imo 5cm .

    Ateno:As geladeir as com ercia is no devem ser usadas em sal a de vacina .

    Na pr imei ra p ra te le ira d evem ser a r mazenadas a s vac inas que p odem ser subm et idas t em pera tu ra negativa( contra pol iomieli te, saram po, febr e amar ela) em pilhada s nas pr prias embalagens (caixas), tendo-se o cuidadode de ixar um espao en t re as p i lhas , perm i tindo a c i rcu lao de ar en t re as ca ixas ;

    - Na prateleira inferior:

    30garrafascom

    gua e umcorante

    - Na 3prateleira:vacinasde

    conservao a +2Csorosdiluentes

    M

    NIM

    A

    M

    XIM

    A

    - Na 2prateleira:vacinasque nopodemser submeti-

    dasa temperaturas

    negativas

    - Na 1prateleira:vacinasquepodemser subme-tidasa temperaturasnegativas

    Termmetrode Mximae Mnima na2prateleira

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    Observao: cons iderando que a ins tncia r egional e /ou es t adual pos sui freezerspara armazenamento de vacinas t emperatura de -20C,es t a pra t e l e ir a pode, com o s dev i dos cu i dados , ser u t i li zada p ara as vacinas conservadas em t emperatura e nt r e + 2C e + 8C.

    Cuidados: di spor es sas vacinas afas t adas , no m nimo 1 5cm ( quinze cent met ros ) da pared e de fundo da geladei r a (na pa rede de fundo d apr imei r a pra t e l e ir a es t locali zado o po nto mai s fr io des t a geladei r a) . Deve- se ter t amb m o cuidado d e deixar um espao en t r eas p i lhas perm i tindo a c i r culao d e ar ent r e as ca ixas.

    Na s egu n d a p r a te le ir a d evem s e r a rmazen ad as a s vac in as q u e n o p o d em s e r s u b me t id a s t emp era t u r a n ega tiva

    (dT, DTP, Hepatite B, Hib, influenza, TT, BCG, Pneumococo, plio inativada, DTaP) e portanto devem serarmazenadas em tempera tu ra a +2C, empi lhadas nas p rpr ias embalagens (ca ixas ) , t endo-se o cu idado dedeixar u m espao en t re as p i lhas per mi t indo a c i rcu lao de ar en t re as ca ixas ;

    Na s egu n d a p r a t e le ir a , n o cen tro , co lo ca r t erm m etro d e m xi ma e m n ima n a p o s i o ve r t ic a l ( em p ) ; Na t e r ce ir a p r a t e le ir a p o d e - s e co lo ca r ca i xas co m s o ro s o u co m as v ac in as d e co n s e rvao a + 2 C, emp i lh ad as

    nas p rpr ias embalagens (ca ixas ) , t endo-se o cu idado de de ixar um espao en t re as p i lhas , permi t indo ac i rcu lao d e ar en t re as ca ixas;

    No comp ar t imento in fer io r deve-se manter no m n imo 30 gar rafas com gua co lo r ida base de iodo ou cor an te.Esse procedimen to importante porque con tribui para a manuteno da temper atura interna a + 2C e para quena falta de energia eltrica ou defeito do equipamento a elevao da temperatura interna seja mais lenta;

    Pa ra ab as tece r a g e lad e ir a co m a q u an t id ad e d e g a r r a fa s r eco men d ad as n o i tem ac i ma n eces s r i o co n sid e ra r :a) Se as gar rafas com gua es t iverem temp era tu ra am bien te devero ser co locadas apenas duas un idades

    por d ia a t a tingi r a qua n t idade recom endada ( 30 gar r afas ) , evi tando-se , des ta fo rm a, mo di fi cao abru p tade t emp era tu ra no in ter io r da ge ladei ra , l evando as vac inas a choqu e t rmico .

    b ) Se as gar rafas com gua j es t iverem ref r igeradas pode-se co loc- las de um a s vez.Observao: as gar r afas devem ser t ampadas para que a gua no evapore ( a evaporao da gua cont ida nas gar r afas cont r ibui para a

    form ao d e gelo no in t er ior da geladei r a) .

    Faze r a l e itu r a d a t emp era t u r a d i ar i amen te n o i n c io d a j o rn ad a d e t r ab a lh o d a m an h e n o d a t a rd e e ao fin a ldo d ia , reg is trando -se no fo rm ulr io de con t ro le d ir io de t empera tu ra ;

    Man te r a fix ad o , em cad a p o r t a d o eq u ip amen t o , avis o p a r a q u e a g e lad e ir a n o s e j a ab e r ta fo r a d o h o r r i o d ere t i rada e /ou guarda dos imunobio lg icos ou mensurao de t empera tu ra ;

    Us a r to mad a ex clu s iva p a r a cad a ge lad e ir a ;

    Instal-la distante de fonte de calor, de incidncia de luz solar direta, a 20cm da par ede e a 40cm de outro equipame nto; In sta l - la b em n i ve lad a , em amb i en te c lima t izad o t emp era tu r a d e a t + 1 8 C;

    Co lo c a r n a b as e d a ge la d e ir a s u p or te c o m r o d a s;

    N o p e r m itir a r m a z en a r o u tr o s m a te r ia is ; Ce r ti fic a r- se d e q u e a p o r t a e s t ved an d o ad eq u ad amen t e .

    Observao: para ver ifi car s e a bor rach a da por t a da geladei r a es t vedand o adequ adam ente , deve- se pegar uma t ir a de p apel com 3c m delargura aproximadamen te e coloc- la ent r e a bor racha da po r t a e a geladei r a . Se ao puxar o papel a bor r acha apre sentarr es i st ncia es t em per f e ito es t ado, por m, s e o p apel s a i r com faci lidade d ever s er t rocada a b or rach a. Es te t es te d ever s erfe i to em vr ios pontos da por t a , especia lmente nos q uat ro ngulos .

    Faze r o d ege lo a cad a 1 5 d ia s o u q u an d o a camad a d e ge lo fo r s u p e r io r a 0 , 5 cm;

    No co l o ca r q u a lq u e r e l emen t o n a g el ad e ir a q u e d ificu lte a c i r cu lao d e a r .

    O termostato um mecanismo destinado a abrir e fechar um circuito eltrico, permitindo a passagem ou no da correnteeltrica, mediante um dispositivo termosttico que atua por meio de mudana de temperatura no equipamento de refrigerao. utilizado para p r em funcionam ento o com pressor do sistem a, ou para deslig-lo quan do a temp eratura alcanada for a p retendida.

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    Dentre a grande variedade de termostatos , para os mais diversos usos , dis t inguem-se t rs t ipos:

    1 . te r m o s ta to p a r a a m b ie n te ;

    2 . te r m o s ta to p a r a lq u id o ;3 . te r m o s ta to p a r a e va p o r a d or.

    O bo to de regu lagem vai permi t i r que o compressor se ja ac ionado por mais ou menos t empo . Os nmeros ou

    le tras ind icados no b o to de r egu lagem do s t e rmos ta tos no t m re lao d i re ta com a t emper a tu ra ; ind icam, apen as , seo co m p res s o r fu n c io n a r p o r ma i s o u men o s t emp o .

    Para r egu lar a t empe ra tu ra deve-se co locar u m termm et ro den t ro do gab inete fr igor fi co , e fe tuando-se a segu iros a jus tes do t e rm os ta to , mo vendo-se o bo to de r egu lagem par a a esqu erda ou d i re it a , segundo a t emp era tu ra d ese jada .

    Cada m ovimento de a jus te , por mn imo que se ja , deve ser rea l izado em vr ias sesses e depo i s de t ranscorr idocer to t empo en t re os a jus tes ( um a hor a para cada a jus te) . I sso de g rand e impor tncia , ha ja vi st a que o s i st ema requ ercer to t empo pa ra es tab il izar a t empera tu ra . O com pressor d eve funcionar segundo um determinado c ic lo ( funcionando

    e des l igando por in terva los de temp o) que ser um a referncia de que o s is tema es t funcionando com a t emper a tu rar eq u e r i d a s en d o a l can ad a , e co m o t e rmo s t a t o au t o ma t i camen t e co n ec t an d o e d e s co n ec t an d o o co mp res s o r p o rsens ib i lidade t empera tu ra .

    A regulagem d o term ostato da geladeira p ara at ingir a temp era tura m nima de + 2 C fei ta no sen t ido de se e vi tarque , dur an te as hora s no tu rnas , a par t e pos ter io r da p r imei ra p ra te le i ra chegue a ap resen tar t emper a tu ras negativas .

    Ao se fazer o s i s t ema funcionar em tempera tu ra de terminada , pode acon tecer que no se cons iga uma grandeprec i so , em v i r tude do equ ipamento u t i l i zado ou da qual idade do t e rmos ta to . necessr io , por tan to , p rocurar umatempera tu ra md ia en t re os in terva los daquelas requer idas .

    Ao a j u sta r a t emp era t u r a , d eve - se t er o cu i d ad o d e ab r i r a p o r t a so men t e n o a t o d e r egu l ar e l e r o t erm met ro ;

    a s le itu r a s d e t emp era tu r a d evem s e r f e it as d ep o is d e t r an sco r r i d o p e lo m en o s u ma h o r a p a r a cad a a j u s te ; a ab e r tu r a d a p o r t a p o r u m t emp o d e tr s mi n u to s , em amb ien te co m u ma t emp era t u r a ext ern a d e 4 0 C,

    ocas iona mo di fi cao da t emper a tu ra in terna da ge ladeira de t a l fo rm a que sero n ecessr ios 30 m inu tos , emmdia, para que a temperatura original se es tabi l ize;

    ao i n ic ia r o fu n c io n amen t o d e u m eq u i p amen to n o vo , n o co l o q u e a s vac in as d e i med ia to . n eces s r i o ,p r imei ro , t est ar a es tab i lidade do apar e lho , por um per odo de 2 4 hor as ;

    d en tro d o e s p ao fr i go r fico d e u m eq u ip amen t o d e r e fr i ge r ao n em s emp r e exi ste u ma m es ma temp era t u r aem todo o am biente, por is to de ve-se localizar q uais as variaes internas de temper atura, o q ue se faz deslocand o

    o t ermm et ro para vr ios pon tos d i st in tos , ou co locando um termm et ro em cad a um des tes pon tos ; o eq u i p amen t o d e r e fr i ge r ao p o d e ap re s en ta r t emp era t u r a s d ife r en te s , d ep en d en d o d o h o r r i o em q u e s o

    fe i tas as l e itu ras ( man h, t a rde ou no i te) . Gera lmente as t emper a tu ras reg is tradas pe la man h so mais ba ixasque as d a t a rde , t endo em vi st a que no i te a t emper a tu ra am bien te m ais ba ixa e a ge ladei ra no aber ta .

    Para que sejam mantidas as condies ideais de conservao dos imunobiolgicos , deve-se fazer a l impeza dageladei ra per iod icamente , a cada 1 5 d ias , ou quand o a cam ada de ge lo a t ing ir 0 ,5 cen t met ro . Para i s so , recom enda-se :

    t rans fer i r os imu nobio lgicos para ou t ra ge ladeira , se houver , ou para u ma ca ixa t rm ica com gelo rec ic lvel ,mantendo a t empera tu ra recomendada (+2C a +8C) e vedar as ca ixas com f i t a gomada;

    desligar a tomada e abr ir as portas da geladeira e do congelador, at que todo o gelo aderido se desprenda: no usar facaou outro objeto pontiagudo para a remoo mais rpida do gelo, pois esse procedimento pode danificar os tubos derefrigerao;

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    n o m e xe r no te r m osta to ;

    li mp a r a ge lad e ir a co m u m p an o u m ed ec id o em s o lu o d e gu a co m s ab o n eu tro , o u sab o d e co co , p o rexemplo . No jogar gua no in ter io r d o r efr igerado r ;

    ap s a lim pe za:

    - liga r a ge la de ir a ;- r eco l o ca r o te rm m etro , a s 1 2 g ar r a fa s e o g el o r ec ic lve l;- man t e r a s p o r ta s fech ad as p o r u ma h o ra , ve r i fic an d o a temp era t u r a ap s e ss e p e r o d o . Qu an d o a mes ma

    es tiver e n t re + 2C e + 8C reco locar as vac inas e so ros n os seus dev idos lugares .Observao : P a r a ve r ifi c ar s e a b o r r ach a d a p o r t a d a g e lad e ir a e s t ved an d o ad eq u ad am en t e , d eve - se p eg a r u m a t ir a d e p ap e l co m 3 cm d e

    largura aproximadamente e coloc- l a ent r e a bor racha da por t a e a geladei r a . Se ao puxar o papel a bor r acha apresentarres is tncia es t em perfei to es tado, po rm se o pap el sair com faci l idad e dever ser t roca da a bo rra cha . Este tes te dever ser fei toem vr ios pontos da por t a , especia lmente nos quat ro n gulos .

    A geladei ra po de d e ixar d e funcionar por do i s mot ivos . Em am bos os casos devero ser tomad as p ro vidncias par a

    evi tar a p erda dos imuno bio lg icos acond ic ionados no m esmo: Defe i to tcn ico : os imu nobio lgicos devero ser acond ic ionado s em ca ixas t rmicas man tendo a t empera tu ra

    r eco men d ad a d e + 2 C a + 8 C, o n d e p o d e ro p e rm an ece r a t 2 4 h o ra s .

    Co r t e d e en e rg ia e l tr i c a: n e s s a s itu ao r eco men d a - s e :

    - Se a ge ladeira es t em perfe ito es tado de funcionamento , ap resen tando var iao de t empera tu ra de + 2C a+ 4 C, deve-se mant-la fechada po r um perodo m ximo de oi to hor as .

    - O se r vi o d e s a d e d e ve r d i s p o r d e b o b i n a s d e g e lo r e c i c l ve l co n g e la d a s p a r a s e r e m u s a d a s n oacondicionamen to dos imunobiolgicos em caixas trmicas quando a interru po d o fornecimento de en ergiaeltr ica dur ar m ais que oi to ho ras .

    - Caso a ge ladeira em uso no apresen te um perfe ito es tado de funcionamento e sua t empera tu ra var i ar en tre

    +6C e +8C com freqncia, a permanncia dos imunobiolgicos nesse equipamento no dever ser pormais que duas h oras e meia, a par t ir d o incio da fal ta de forn ecimento de e nergia elt r ica.

    - Em s i tuaes em que o equ ipamento de refr igerao apresen tar as cond ies ac ima m encionadas e no set iver es t imat iva do tempo em que a energia elt r ica permanecer interrompida, o acondicionamento dosimunobiolgicos em caixas trmicas, utilizando-se a devida tcnica, dever ser providenciado em uma hora.

    Caso o defe i to iden t ifi cado no se ja so luc ionado e a cor ren te e l tr i ca no se res tabelea a t o encer ram ento dost rabalhos da un idade de sade , t rans fer i r as ca ixas t rmicas com os imunobio lg icos para o serv io de sade maisprx imo o u par a a ins tncia reg ional .

    Recom end a-se que, na caixa de dis tr ibuio d a for a elt r ica, seja iden t ificada a chave respo nsvel pela cond uode en erg ia par a a sa la de vacinao . Nessa chave deve-se co locar um avi so p ara que nunca se ja des l igada sem com unicar

    com an tecedncia ao r esponsvel pe los imu nobio lgicos . impor tan te , tamb m, m anter a a r t icu lao con s tan te com aempresa local de energia elt r ica, a f im de ter informao prvia sobre eventuais cortes de energia.

    Nas s i tuaes de emergncia, a ins tncia central es tadual ou regional da Rede de Frio (secretaria es tadual ourgo reg ional de sade) necess it a ser in fo rm ada sobre a s c ircuns tncias em que essas s ituaes ocorre ram , para tomarprov idncias de acordo com a ocorrncia . Quando a t empera tu ra da ge ladei ra u l t rapassar +8C os imunobio lg icosdevero ser co locado s sob suspei t a .

    A man uteno da qu al idade d o imuno bio lg ico , desde a sua p r oduo a t o mom ento em q ue e le adm in is trado ,

    deve ser u ma cons tan te p r eocupa o daq ueles que d i s tr ibuem, r ecebem e u t il izam esses p rodu tos .

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    Em qualquer s ituao , os imuno bio lg icos devem ser examinados par a se ver i fi car, por exemplo , a p r esena d esubstncias es tran has ou a l tera es da c or e d a con sistncia do pro duto. Alm disso, imp ortante se veri ficar as con diesde con servao d o es toque , no t ranspor te e na u t il izao dos imun obio lg icos , bem com o e levao d a t emper a tu ra davacina super io r a + 8 C.

    Quando um imunobio lg ico co locado sob suspei ta deve ser subm et ido a p rocessos de anl ise e /ou re tes te . Sernecessr io o p reenc h imento cor re to do fo rm ulr io p ara Aval iao de Imuno bio lg icos sob Suspei ta , o qual dever ser

    enviado pela Coordenao Estadual do PNI Coordenao Geral do Programa Nacional de Imunizaes . Esta, por suavez , aval i a r a s i tuao de suspei t a recomendando ou no o re tes te (p rocesso bas tan te d i spend ioso) , ou ind icar aautorizao para ut i l izao ou descarte do imunobiolgico.

    importante ressal tar , entretanto, que ao colocar um imunobiolgico sob suspei ta, at decidir sobre a real izaoou no do retes te, deve-se adotar as seguintes providncias:

    s u s p en d e r d e i med ia to a u tili zao d o i mu n o b i o l g ico , man t en d o -o s o b r e fr i ge r ao ad eq u ad a ; iden ti fi car o imunobio lg ico sob suspeit a , reg is trando o nm ero do lo te , p rocedncia , quan t idade , da ta da

    val idade do lo te , loca l e cond ies de arm azenamento ;

    registrar o prob lema identificando a causa no form ulrio padronizado de Avaliao de Imu nobiolgicos sob Suspeita;

    co n ta ta r a r ed e d e fr i o imed i a tamen t e s u p e r io r ( l o ca l p a r a o mu n ic ip a l, r eg io n a l o u e s tad u a l, d e aco rd o co ma s ituao do es tado) ;

    o i m u n o b i o l gi c o so b s u s p e i ta p o d e r s e r r e m e t id o i n s t n c i a im e d ia t a m e n t e su p e r i o r, d e vi d a m e n t eacond ic ionado em caixas t rmicas e acompanhado do documento de devo luo , as s inado pelo responsvel(n o ca s o d e f a l t a d e e s p ao n o s a rmazen amen t o s , n eces s i d ad e d e aco n d i c i o n amen t o ad eq u ad o o u p o rdeterminao do coordenador es tadual do PNI) .

    A deci so fina l sobre a rea l i zao o u n o de re tes te do s imunob io lg icos ser de co mp etncia da Coord enaoGera l do Program a Nacional de Imunizaes .

    Por ou t ro l ado , no caso de a l t e raes da t emper a tu ra , imp or tan te levar em con ta a t emper a tu ra m xima, m n imae do m om ento a tingida e o temp o em q ue o imuno bio lg ico per man eceu nes ta temp era tu ra .

    Observaes :

    As vacinas no pod ero s er i nut i li zadas s em autor i zao por escr i to da Coord enao Geral do Programa Nacional de Imunizaes ;

    O t empo d e dur ao d o r e t es t e , no Ins t it u to Nacional de Cont role de Qual idade em Sade INCQS, var i a ent r e 45 e 90 d ias,dependendo do imunobiolgico .

    Muitas vezes o q uan t itativo d e imu nob iolgicos so b su spei ta no justi fica a r eal izao de r etes te, outras vezes oresu l tado da r eanl ise o r i en ta a no u t il izao do p rod u to .

    Nesses casos , os imu nobiolgicos devem ter um d est ino ad equad o que ser determ inado pela Coor dena o Estadual / Regional do Program a. Alguns p r odu tos so com pos tos por microor gan ismo vivos a tenuados ( vacinas con t ra : saramp o,pol iomiel i te, febre amarela, tuberculose, etc.) e, por isso, const i tuem material biolgico infectante que deve recebert ra tamen to p rv io an tes de ser desprezado . Os com pos tos por p rod u tos de ba ctr ias e v rus mo r tos ou s in t ti cos ob t idospor engenh aria gent ica ( as vacinas DTP, dT, DT, Hib, HB, etc.) n o p rec isam re cebe r t ratam ento espe cial antes de ser eminutilizadas.

    O descarte de grandes volumes de imunobiolgicos dever ser fei to at ravs da Central Regional ou Estadual deImunizaes , com conhecimen to , o r i en tao e acom panham ento da Vigi lncia San i tr i a e p ro ceder conforme cond iestcnicas locais ( incinerao, autoclavagem, aterro, etc.)

    Observao: Os municp ios de grande po r t e que preen cherem os r equi s itos neces sr ios , ac ima c i t ados , poder o pro ceder o d escar t e .

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    Caso a pr pr ia unidade seja respo nsvel pela dest inao final de seus re s duos, reco me nda -se para a inut i lizaodas vacinas com pos tas por microor gan ismos vivos a au toc lavagem duran te 15 minu tos , t emper a tu ra de 127C, sendoque n o h a nece ssidade de a bri r o s frasco s par a es te pro cesso. Na fal ta da au toclave, orienta-se es teri lizar em estufa po rduas hor as a 170C, sendo que n es te p ro cesso os frascos no p rec i sam es tar aber tos .

    Aps t ra tamento em au toclave ou es tu fa , os f rascos das vac inas podero ser desprezados como l ixo comum,conforme Reso luo n 5 , de 5 /8 /199 3 do Conselho Nacional de Meio Amb ien te .

    Nos locais com coleta de l ixo hospi talar s istemtica, os imuno biolgicos inut i lizado s devero ser acon dicionado sem sacos pls t icos res is tentes brancos, especificados para l ixo hospi talar , ident i f icados como material contaminantean tes de serem desprezados . Nesse caso no necessr io subm et-los a qualquer p rocesso d e es ter il izao . Ocorr e queessa co le ta especia l no comum na rede de serv ios do pa s , sendo impor tan te ado tar os p roced imentos ind icadosan tes de acond ic ionar os p r odu tos que ser o despr ezados , de fo rm a a imped i r a d i s seminao d e agen tes pa togn icos oude outra forma de contaminao acima de l imites acei tveis .

    Na fal ta de um sis tema municipal de disposio final , o servio produtor dos res duos (sala de vacinao) f icar

    resp onsvel por e ssa disposio, bem com o pelo eventual tratam ento a que o l ixo nece ssita ser subm etido ( principalm enteo l ixo composto por res duos infectantes e especiais) .

    indicada par a os lugares em qu e exis tem con stantes cor tes de energia, tend o em vis ta que d ispe de du as fontesde ener g ia para seu funcionam ento : o gs (b u tano ou p r opano ) e energ ia e l t r ica .

    Sua capacidade var ia en t re 170 e 240 l it ros e o seu consum o de 0 ,6 l it ros de gs em 24 horas de funcionam ento

    a um a temper atura am biente de 32C. Uma vez cortada a en ergia es te equipam ento leva t rs horas par a ter a sua temper aturae levada a 10 C e a sua capacidade par a p ro duo d e ge lo de 3 ,6kg por 24 ho ras de funcionam ento .

    Esta ge ladei ra t rabalha acu mu lando f r io ao congelar um a de terminada q uan t idade de bob inas de ge lo r ec ic lvel ,que co locada em suas p aredes . Uma vez cor tada a energ ia e es te equ ipam ento tenha funcionado no m n imo o i to hor asa t o m o men t o d o co r t e , a temp era t u r a d e + 2 C a + 8 C se r man t id a p o r 2 4 h o ra s .

    Com o o p rp r io nom e es t d izendo , so ge ladei ras que funcionam at ravs de pa in is que absorvem a luz do so l.

    S r ecom endada para aqueles lugares on de imposs ve l ob ter energ ia e l t r ica ou a gs .

    Seu uso m ui to l imi tado em funo do a l to cu s to , que var ia en t re 2 .500 a 4 .500 d lares para ge ladei ras comcapacidade en t re 18 e 85 l i tros .

    Para arm azenar a ener g ia do so l , u t il izam bater i as especia i s (c i c lo p r ofundo) , que t m um a dur ao apr ox imad ade t rs a quat ro anos e cus to de repos io de 1 .500 d lares .

    So p rodu zidas com mater i a l t rm ico do t ipo po l iu re tano ou po l ies ti reno expand ido ( ex .: isopor , isonor) , sendo

    esta l t ima a mais ut i l izada no t ransporte de imunobiolgicos entre os diversos laboratrios produtores at a sala devacina, inclusive vacinao extramuros (f igura 5).

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    A caixa trmica deve ser organizada para manter a temperatura de conservao dos imunobiolgicos a -20C ou

    en t re +2C e +8C por um determinado per odo de t empo , de acordo com o imunobio lg ico a ser a rmazenado outransportado.

    D eve - s e u t il iz a r fl o co s d e i s o p o r p a r a p r een ch e r o s e s p ao s v azi o s , co m o o b j e t ivo d e d i mi n u i r a q u an t i d ad ed e a r e x is te n t e n a c a i xa e a s s im m a n t e r m e l h o r a t e m p e r a t u r a .

    N o u t i l i z a r s aco s co m g e l o s o l t o p o rq u e n o ex i s t e f o rma d e s e aco n d i c i o n a r f ac i l men t e n a ca i x a , e q u ed ev id o a s u a fo rm a i r r eg u l a r , p e r ma n ece ro e s p ao s vaz io s en t r e o i s o l ame n t o e a vac i n a , o q u e s e r p r e j u d i c i a l m a n u t e n o d a t e m p e r a t u r a a d e q u a d a .

    ve r i fi c a r a s c o n d i e s d a c a i xa , o b s e r va n d o s e e x is te m r a c h a d u r a s , fu r o s ; s e o d r e n o ( q u a n d o e x is ti r )e s t ved ad o e v e r i fi c a r a s co n d i es d a t amp a ;

    l a va r e s e c a r c u i d a d o s a m e n t e a s c a i xa s a p s c a d a u s o . M a n te r a s c a ix a s t r m i c a s s e m a t a m p a , a t q u ees t e j am co mp l e t amen t e s ecas . A p s a s ecag em, t amp - l a s e a rmazen - l a s em l o ca l ad eq u ad o ;

    S o c o n s t i t u d a s p o r u m f r a s c o p l s t i c o ( g e r a l m e n t e p o l i e t i l e n o ) , c o n t e n d o h i d r o x i e t i l c e l u l o s e e mco n c en t r a o co m es t ve l , co n s e rv an t e e g u a ( g e lo r e c i c lve l d e g e l) ; o u ap en as g u a e co n s e rv an t e (g e l o r ec i c l ve l

    d e g u a ) , e n c o n t r a d a s n o m e r c a d o e m v r i a s d im e n s e s .

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    O P r o g r a m a N a c io n a l d e I m u n i z a e s r e c o m e n d a p a r a a c o n s e r va o d e i m u n o b i o l gi c o s a p e n a s a b o b i n ad e g e l o r ec i c l v e l d e g e l co m cap ac i d ad e d e 1 l i t r o , a s q u a i s s o u t i l i z ad as ap en as p a r a o t r an s p o r t e d e p ro d u t o se m t e m p e r a t u r a p o s it iva ( e n t r e + 2 C e + 8 C) . P a r a o t r a n s p o r t e d e i m u n o b i o l g ic o s e m t e m p e r a t u r a n e g a ti va , u t il iz ad o o g e l o s eco ( CO

    2) .

    D u ran t e o p ro ces s o l i c i t a t r i o p a r a aq u i s i o d es t e p ro d u t o , d ev e ro s e r ex i g i d as d a s emp res a s l i c i t an t e samo s t r a s p a r a s e r em s u b me t i d a s ao s s eg u i n t e s t e s t e s :

    a ) M an te r a s b o b in a s e m freezerd u r a n t e u m p e r o d o m n im o d e 4 8 h ;b ) Co l o c a r a s b o b i n a s c o n g e l a d a s e m c a i x a t r m i c a q u e a t e n d a s e s p e c i fi c a e s c o n t id a s n e s t e m a n u a l e

    m o n i t o r - l a d u r a n t e 4 8 h o r a s , v e r i f i c a n d o s e a t e m p e r a t u r a p r e c o n i z a d a p a r a c o n s e r v a o d ei m u n o b i o l g i c o s d u r a n t e o t r a n s p o r t e s e m a n t m p o r 2 4 h o r a s n o m n i m o ; e s e a o c o m p l e t a r a s 4 8h o r a s d e m o n i to r a m e n t o a in d a a p r e s e n ta t e m p e r a t u r a m x im a d e a t + 8 C.

    c o m o c o m p l e m e n t o in d i s p e n s ve l d a c a i xa t r m i c a , o p r o g r a m a r e c o m e n d a a u t il iz a o d e ge l o r e c ic l ve l

    d e g e l , c o m o d e s c r i to a n t e r io r m e n t e ; c a s o o fr a s c o p l s ti c o se j a d a n ifi c a d o , d e i xa n d o v a za r s e u c o n t e d o , n o t o ta l o u e m p a r t e , a b o b i n a

    dever ser desprezada. NUNCA USAR GUA COM SAL OU OUTRA SUBSTNCIA, para completar o volumed e b o b i n a s p o r q u e q u a n d o s e a d i c i o n a s a l g u a , b a i x a - s e o p o n t o d e c o n g e l a m e n t o e d e s t a f o r m ap o d e r h av e r co n g e l amen t o d e v ac i n as b ac t e r i an as ;

    u m a ve z te r m i n a d o o u s o d a c a i xa t r m i c a, a s b o b in a s d e ve r o s e r r e t ir a d a s , la va d a s , e n xu g a d a s er e t o r n a d a s a o c o n g e la d o r o u freezer. NO SE DEVE MANTER BOBINAS FORA DO CONGELADOR OUFREEZER. Q u a n d o a u n i d a d e d e s a d e s d i s p o r d e u m a g e la d e i r a , gu a r d a r o m x im o d e b o b i n a s p o s s ve i sna ba nd eja c ole tor a d e gua s i tuad a a ba ixo d o e vap or ad or. NUNCA ARMAZENAR BOBINAS NA PORTA DAGELADEIRA.

    t o d a s a s in s t n c i a s d e a r m a z e n a m e n t o e d is tr i b u i o d e im u n o b i o l g ic o s d e ve r o p o s s u i r b o b i n a sco n g e l ad as em q u an t i d ad e s u f i c i en t e ao ab as t ec i men t o d o n mero d e ca i x as t rmi cas u t i l i z ad o .

    o b s e r va r o p r a z o d e va l id a d e d a s b o b i n a s , p o i s a s q u e c o n t m c e l u lo s e ve g e ta l p r o p i c ia m o c r e s c im e n t od e m i c r o o r g a n i sm o s a p s o ve n c i m e n t o d o p r a z o d e va l id a d e .

    As c a ix a s t r m i c a s d e p o l ie s ti r e n o e x p a n d id o ( i so p o r ) a s e r e m u t il iz a d a s p e l o Pr o g r a m a d e ve r o t e r u m ad e n s i d a d e m n im a d e 2 5 k g / m 3 e u m a e s p e s s u r a m n i m a d e 2 c m ( c a i xa s d e s e te l it r o s ) , 3 c m ( c a i xa s d e1 7 e 3 7 l it r o s ) , 4 c m ( c a i xa s d e 8 0 l it r o s ) e 5 c m ( c a i xa s d e 1 8 0 l i tr o s ) .

    As c a ix a s t r m i c a s d e p o l iu r e t a n o a s e r e m u t il iz a d a s p e l o Pr o g r a m a d e ve r o t e r u m a d e n s i d a d e m n i m ad e 3 5 k g / m 3 e u m a e s p e s s u r a m n i m a d e 2 c m ( c a i xa s d e s e te l it r o s ) , 3 c m ( c a i xa s d e 1 7 e 3 7 l it r o s ) , 4 c m( c a i xa s d e 8 0 l it r o s ) e 5 c m ( c a i xa s d e 1 8 0 l it r o s ) .

    D u r a n t e o p r o c e s s o li c it a t r i o , d e ve r s e r fo r n e c i d a p e l o s p a r t ic i p a n te s a m o s t r a d o p r o d u t o q u e s e r e n vi a d a a o r e q u i s it a n te ( Co o r d e n a o d o P r o g r a m a d e I m u n i za e s ) p a r a e fe t u a r t e s te s d e q u a l id a d e ,cu j o p r o ced i men t o e s t d e s c r i to n o a n ex o VI I .

    O u s o d e c a ix a s t r m i c a s d e p o l ie s ti r e n o e x p a n d id o ( i so p o r ) , a o in v s d e p o li u r e ta n o , n o tr a n s p o r t e e mi n s tn c i a n ac i o n a l , d eve - s e ao a l t o cu s t o d o f r e t e a r eo q u e i n vi ab i li za o r e t o rn o d as m es m as .

    R e c o m e n d a - s e a a q u i s i o d e c a i xa s d e p o l iu r e t a n o e m t o d a s a s lo c a l id a d e s q u e u t il iz e m tr a n s p o r t eter res t re e f luv ia l t e rce i r i zados .

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    No s e rv io d e s a d e , a co n s e rv ao d o s i mu n o b i o l g i co s a s e r em u t il iz ad o s n a vac i n ao d u r an t e a j o rn ad ad e t r ab a l h o d eve s e r f e it a em ca i x a t rm i ca d o t ip o r e t an g u l a r, co m c ap ac i d ad e d e s e t e l it r o s e co m t amp a a j u s tad a( e vi ta r u s a r c a i x a s d o t ip o c u m b u c a p o r t a - ge l o ) .

    Ao o rgan izar a ca ixa t rm ica par a in c io d as a t ividades d ir i as , deve-se t e r os segu in tes cu idad os :

    m a n t e r a te m p e r a t u r a in t er n a d a c a ix a e n tr e + 2 C e + 8 C, m o n i to r a n d o - a c o m t e r m m e t r o d e c a b o e xte n s o r,d e p r e f e r n c i a , o u co m t e rm met ro l i n ea r , t r o can d o a s b o b i n as d e g e l o r ec i c l v e l s emp re q u e s e f i z e rn eces s r i o ;

    u s a r b o b i n a d e g e lo r ec i c lve l , a q u a l d eve r e s t a r n o co n g e lad o r d a g e l ad e ir a d a s a l a d e vac i n a e q u ep r e c i s a r s e r a m b i e n t a d a p a r a u s o , v e z q u e a t e m p e r a t u r a a t i n g i d a p o r e s t a n o c o n g e l a d o r c h e g a aap ro x i mad amen t e -7 C;

    a r r u m a r o s i m u n o b i o l g ic o s n a c a i xa , d e ix an d o - o s c ir c u n d a d o s ( ilh a d o s ) p e lo g e lo r e c ic l ve l ( t r s a c i n c ob o b i n as d e g e lo r ec i c l ve l co m cap ac i d ad e d e 5 0 0 ml p a r a a ca i xa t rmi ca ac i ma m en c i o n ad a ) ;

    man ter a caixa trm ica fora do alcance da luz solar direta e dis tante de fontes de calor ( es tufa, aquecedor, etc.) ;

    Observao: E m b o r a o g e l o e m b a r r a o u e m e s c a m a s n o s e j a a d e q u a d o p a r a a m a n u t e n o d a t e m p e r a t u r a r e c o m e n d a d a p a r a aconservao de vacinas , pr t i ca sua u t i l i zao em campanhas de vacinao, cons iderando- se as s im uma s i tuao especia l .Sendo es t a a nica a l t ernat iva , u t i li zar gelo em b ar r a ou em escam as dent ro d e s aco p ls t i co , cons ideran do- se a insuf ic i nciade bobinas . Os s ervios de s ade devero conservar devidamente as bobinas enviadas pela ins t ncia cent r a l , ou adqui r idasco m r ecu r s o s p r p r i o s , a fi m d e q u e t o r n e cad a v ez m a i s d e s n eces s r i a a u t il iz ao d e g e l o co m u m .

    d es p reza r a s s o b ra s d a s vac i n as BCG- ID , co n tr a o s a r am p o , d u p l a vi r a l, co n t r a a feb re amar e l a , t r p l ic e vi r a le co n t r a a r u b o l a co n fo rm e n o r mas d a CGPNI ( ve r i mu n o b i o l gi co s s o b s u s p e i ta ) ;

    re to r nar ge ladei ra aqu elas que pod em ser u t i li zadas no d ia segu in te : DTP, dT, DT, Hib , Hepat it e B, e Sab in ,d ep en d en d o d as co n d i es d e man u s e i o e r e fr i ge r ao ;

    r e t o r n a r a s b o b in a s d e ge lo r e c i cl ve l a o c o n g e la d o r d a g e la d e ir a ; l ava r a ca ix a t rmi ca , en x u g -l a e gu a rd - l a d e st amp ad a em l o ca l p ro t eg id o .

    a ) Quando as bob inas de ge lo rec ic lvel es t iverem es tocadas em freezer, o u s e j a , p r x imo d e -2 0 C, o u emcon gelador de ge ladei ra , p r x imo de -7 C, dever ser fe i ta a am bien tao da s mesm as , is to : as bob inas degelo reciclvel devem se r re t ira das do freezer, co lo cad as s o b re u m a m es a , p ia o u b an cad a , a t q u e d es ap a rea

    a n v o a q u e n o r ma l men t e co b re a s u p e r f c i e ext e rn a d a b o b i n a co n g e lad a ( fi gu ra 5 A) . Ao m es mo t emp o ,co l o ca r u m a d as b o b i n as s o b re u m ma t e r i a l i so l an te ( t amp a d a ca i x a d e is o p o r ) e co l o ca r s o b a b o b i n a ob u l b o d e u m t e r m m e t r o d e c a b o e x t e n s o r , p a r a i n d i c a o d e q u a n d o a s b o b i n a s t e r o a l c a n a d o at emp era t u r a m n i ma d e 0 C . Ap s o d e s ap a rec i men t o d a n vo a , e a co n fi rmao d a t emp era t u r a p o s i ti vaa t r av s d o t e rm met ro d e cab o ex t en s o r man t i d o em u ma d as b o b i n as , co l o c - l a s n a s ca i x as co n fo rmef i g u ra ab a i x o . Co n co mi t an t emen t e r eco men d a - s e men s u ra r a t emp era t u r a i n t e rn a d a ca i x a a t r av s d ot e rm m et ro d e cab o ex ten s o r , an te s d e co l o ca r a s v ac in as d en t ro d e l a .

    b ) A am bientao do gelo reciclvel dever ser fei ta sem pr e que se for acon dicionar as vacinas na tem per atura d e+ 2C a + 8 C, segu indo os p r oced imentos descr i tos para t ranspor te de vacinas , en t re as d iversas ins tncias , oupara uso em sa la de vacina ;

    c) A p rec i p i tao d e u m a vac i n a d eve - s e a s u a p e rm an n c i a a u m a t emp er a t u r a i n fe r i o r a 0 C , p o r u m p e r o d od e t emp o d e v r i o s d ia s , o u ac m u l o d e p e r o d o s p a r c i a is d e t emp o .

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    E m 1 9 8 2 o P r o g r a m a N a c i o n a l d e I m u n i z a e s ( P N I ) , n e c e s s i t a n d o d e u m a C e n t r a l p a r a r e c e b i m e n t o ,a r m a z e n a g e m e d i s t r i b u i o d e i m u n o b i o l g i c o s a o s e s t a d o s , c r i o u a C e n t r a l N a c i o n a l d e A r m a z e n a g e m eD is tr i b u i o d e Imu n o b i o l g ico s ( Cen ad i ) , n a s d ep en d n c i a s d a Fu n d ao O s w a l d o Cru z ( Fi o c ru z ) , o n d e fo i man t id aa t 1 9 9 2 .

    E m 1 9 9 2 a Fu n d ao N ac i o n a l d e Sa d e a s s u me a ad mi n i s t r ao d a Cen ad i e t r an s f e r e a s s u as a t i v i d ad esp a r a a s c m a r a s f r ia s d a Co m p a n h i a B r a s il e ir a d e Ar m a z e n a m e n t o ( Ci b r a ze m ) , e m I r a j , n o R io d e Ja n e i r o .

    E m 1 9 9 4 o P r o g r a m a N a c i o n a l d e I m u n i z a e s i n i c i a a c o n s t r u o d e s e d e p r p r i a d a C e n a d i , n a sd ep e n d n c i a s d o 1 4 Ba t a lh o d e Su p r i men t o d o E x rc i to , s it u ad o Ru a D r. Ga rn i e r Ba i r ro d a Ro ch a , n o R i o d eJa n e i r o , e m r e g im e d e c o m o d a t o c o m o M i n is t r i o d o Ex r c it o .

    No a n o d e 1 9 9 6 i n a u g u r a d a a n o va s e d e , c o n c e b i d a d e n t r o d e m o d e r n o s p a d r e s t c n ic o s , e c o n t r o l e d et e m p e r a t u r a t o t a l m e n t e i n f o r m a t i z a d o , m o n i t o r a d a p o r 2 8 2 s e n s o r e s q u e i n f o r m a m s i s t e m a t i c a m e n t e t o d o s o sd a d o s g e r e n c i a is d e t e m p e r a t u r a , c a r g a e l tr i c a c o n s u m i d a p e l o s e q u i p a m e n t o s , s e g u r a n a p r e d i a l e n e c e s s id a d ed e m an u t en o p r even t i va e co r r e t i va .

    A Ce n a d i a t u a lm e n t e ta m b m p a r t ic i p a d a e l a b o r a o d o s t r e i n a m e n t o s e m R e d e d e F r i o c o l a b o r a n d o c o ma q u a l i f i c ao d o s r ecu r s o s h u man o s n as d i v e r s a s i n s t n c i a s d a Red e .

    A eq u i p e t cn i ca d a Cen ad i , em co n j u n t o co m o D ep a r t amen t o d e In fo r m t ica d o SUS ( D a t a s u s ) , d e s en v o lveuu m Si st ema d e Co n t ro l e e D i s tr i b u i o d e Im u n o b i o l g ico s ( ED I ) q u e j e s t imp l an tad o n a cen t r a l d e g e r en c i amen t oe e m t o d a s a s u n i d a d e s fe d e r a d a s .

    A Cen ad i co n t a co m t r s cmaras f r i g o r f i c a s , n a s q u a i s s o a rmazen ad o s t o d o s o s i mu n o b i o l g i co s , p a r a

    p o s t e r i o r d i s tr i b u i o a t o d o o p a s . E st o d i s p o n ve i s cmar as fr i g o r fi c a s p a r a c o n s e r vao d o s i mu n o b i o l g ico sem t emp e ra t u r a d e -2 0 C ( vac i n as co n t r a : p o l io m i e li te , s a r am p o , f eb re am are l a , e tc . ) e + 2 C ( vac i n a D T P, D T, d T,TT, BCG, VCRH, con t ra febr e t i f ide e o s SAT e SAD, e tc . ) . Esses imu no bio lg icos so d i s t r ibu do s pa ra os e s tado sd e a c o r d o c o m o c o n t r o l e d e m o vi m e n t a o d e e s t o q u e , r e c e b i d o s a t d i a 1 0 d e c a d a m s e a s e g u ir s o e n vi a d o sp o r vi a r e a o u t e r r e s tr e ( c a m i n h e s fr i go r fi c o s) e m c a i xa s t r m i c a s d e v id a m e n t e p r e p a r a d a s .

    So a r ma zen ad o s t o d o s o s i mu n o b i o l g ico s u t il iz ad o s em ca d a u n i d ad e fed e r ad a , d e s t i n ad o s d i s tr i b u i on a r e d e d e s a d e d o e s t a d o .

    A r e a f s i ca d e s t i n ad a Cen t r a l E s tad u a l d a Red e d e F r i o d ev e r t e r : r e a f s ic a s u fi c ie n t e p a r a a l o c a li za o d o s e q u i p a m e n t o s d a Re d e d e F r io e a r m a z e n a ge m d e s e r i n ga s ,

    ag u l h as , c a i x a s t rm i cas , b o b i n as d e g e l o r ec i c l ve l , vac i n as e s o ro s ; b o a l o c a li za o p a r a fa c i li ta r o a c e s s o d e ve c u lo s d e c a r ga ;

    a m bie nte a re ja do ; p r o t e o d a in c id n c ia d e lu z s o la r d ir e t a;

    o s e s ta d o s q u e r e c e b e m o s im u n o b i o l gi c o s p o r vi a t e r r e s tr e d e ve m d i s p o r d e u m a t o m a d a t r if s ic a p a r aa l im e n t a o d o s e q u i p a m e n t o s d e r e f r ig e r a o d o ve c u lo d e t r a n s p o r t e ;

    a m b i e n te d e stin a d o lo c a liza o d a c m a r a , freezere g e l a d e ir a d e v e r d i sp o r d e b o a c i r c u la o d e a r e

    p e r m i ti r a m o vi m e n t a o d e p e s s o a s e c a r g a e n t r e o s e q u i p a m e n t o s; Pa r a c a d a 2 0 m 2 d e r e a , d e v e -s e c o l o c a r u m a p a r e l h o d e a r - c o n d ic i o n a d o d e 1 2 . 0 0 0 B TUs .

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    A rea de s tinada p repa rao , receb imento e despacho do s imu nobio lgicos ( sa la de p repa ro) dever t e r t ambmpro teo d a inc idncia de luz so lar d i re ta e t e to com for r o t rmico . Deve con tar a inda com um a banca da com superf c iede dup la a l tu ra : uma de 0 ,45m e ou t ra com 0 ,70m, dev idamente adequada para rea l i zar es tas a t iv idades ( f igura 6 ) eloca l para o a rqu ivo de con t ro le de en t rada , sa da e es toques de imunob io lg icos .

    A quan t idade e o d imens ionamen to dos equ ipam entos necessr ios conservao de imun obio lg icos no es tadodeve sem pre l evar e m con ta o vo lume d e es tocagem e a ro ta tividade dos p rod u tos .

    O es tado deve d i spor de cmara pos i t iva para conservao de imunobio lg icos em tempera tu ra de +2C. Osestados e municpios com populao superior a cinco milhes de habi tantes podero dispor de cmara de temperatura -20C, para conservao de imunobio lg icos que devem ser conservados em tempera tu ra negat iva . Os es tados compopulao inferior devero ut i l izar freezers. Recomenda-se , nes tes casos , o uso de freezer horizontalde capacidadeigual ou sup er io r a 400 l it ros .

    Dever t ambm d i spor de freezerspara man uteno e conservao de ge lo rec ic lvel .

    Na Rede de Fr io , nos es tados , deve ser ins ta lado um gerador capaz de a tender os equ ipam entos de re fr igeraodas cmaras , freezers, ge ladei ras , a res -cond ic ionado s e i lum inao , para n ecess idade d e m anter em funcionam ento os

    equ ipamentos no caso de fa l t a ou osc i l ao na cor ren te e l t r i ca . O uso desse gerador deve ser de exclus iv idade dosequ ipamen tos da Rede de Fr io .

    Observao: Os equipamentos da Rede de Fr io e o gerador devero s er subm et idos m anuteno preventiva e co r r e t iva perm anente , porprof iss ional especial izado, e onde houver osci lao de energia elt r ica ins talar es tabi l izadores nos equipamentos , ao es ta que de r esponsabi l idade do es t ado, a t r avs de s ervio pr pr io ou cont r a t ado.

    So armazenados todos os imunobio lg icos a serem u t i l i zados na rede de serv ios de sade dos munic p iosper tencen tes a sua rea de abran gncia .

    O armazenamento reg ional deve d i spor de ge ladei ras e freezers para a conservao de imunobio lg icos emtempera tu ras de + 2C e d e -20 C, respect ivamen te .

    O nmer o de ge ladei ras e freezersdeve ser calculado em fun o do s quan t itativos de imu nob iolgicos es tocad os,de seu t empo d e arm azenagem e d a ro ta t ividade dos mesm os .

    Deve-se d i spor de ge ladei ras e freezers, em nmero su f ic ien te para a tender inc lus ive s i tuaes es t ra tg icas( camp anha, in tens ifi caes , manuteno e l impeza) e p ara conservao de ge lo r ec ic lvel u t il izado no t ranspor te deimunob io lg icos . Tamb m deve-se te r o cu idado pa ra q ue o amb ien te se ja a re jado e p ro teg ido da inc idncia de luz so lard i re ta . A rea f s ica dessa Rede de Fr io dever c on tar a inda com espao ad equado para o ar mazenam ento de ser ingas ,agulhas , caixas trm icas , bobinas de gelo reciclvel e ma terial de esc ri trio .

    O ambien te da sa la de p r eparo deve ser m ant ido r efr igerado + 18 C a + 20 C, a travs da ins ta lao de apare lhos

    de ar -cond ic ionado de acordo com a d imenso da sa la : para cada 20m 2 de rea , deve-se co locar um apare lho de ar -cond ic ionado de 12 .000 BTUs , em ambien tes com tempera tu ra de a t 38C, para ambien tes mais quen tes , deve-seco n s id e ra r 1 5 m 2.

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    O ambiente deve ser arejado e protegido da luz solar direta. Quando possvel , a ins talao de aparelho de ar-cond ic ionado con t r ibu i para conservar a qu al idade d os imuno bio lg icos .

    Observao:

    a) A manu teno perm anente , prevent iva e cor r e t iva des ses equipam entos de r esponsabi lidade do Ges tor, a tr avs de s erviosprpr ios ou cont r a t ados ;

    b) Os municp ios nos quai s a osci lao da cor r ente e l t r ica fr eqen te devero contar com es tabi li zador de cor r ente e l t r ica .

    Ob s . : E sp ao n eces s r io p a r a a r m azen a r o s i m u n o b i o l g ico s n o s eq u i p am en t o s d a r ed e d e fr i o , o r ien t ao d a o p as - PAI

    R efr ig er a d o r - o c u p ar s o m e n te 5 0 % d a c a p a c id a d e d o e q u ip a m e n to c o m o s im u n o b io l g ic o s ;

    Freezer - ocupar 65% da capacidade do equipamento com os imunobiolgicos . Quando es t e for des t inado conservao degelo r eci c l vel , pode r s er ocupad o em 10 0% de sua capac idade.

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    No transporte de vacinas se dis t inguem dois t ipos totalmente diferenciados (f igura 7):

    a) Da ins tncia nac ional para a es tadual ;O transporte da instncia nacional para a estadual realizado por via terrestre, em veculo refrigerado, ou via area.

    U t i l i z a m - s e c o m p a n h i a s t r a n s p o r t a d o r a s o r g a n i z a d a s e r e s p o n s v e i s , c o m p e s s o a l p r e p a r a d o e h o r r i o spontualmente es tabelecidos.

    O t ransporte via terres t re real izado em veculo refrigerado prprio da Cenadi .

    Com i s so , se min imizam os r i scos de ocorrncia de danos aos imunobio lg icos , p rovocados por a t rasos ouesquecimentos em r eas no r efr igeradas .

    b ) Da ins tncia es tadual para a reg ional /mun ic ipa l

    O tran spor te da instncia es tadual para a regional /m unicipal real izado por via terres t re, em veculos pr pr ios do

    servio pb l i co ou par t i cu lares . Em s i tuaes em que a d i s tncia en t re as ins tncias e /ou de c l ima quen te , recom enda-seque se ut i lize veculo cl ima t izado, a f im de gar ant i r a bo a qu al idad e do s imun obiolgicos .

    O t ranspor te fluvia l rea l i zado gera lmen te em em barca es par t icu lares e nes tes casos a dur ao d o per odo deviagem m aior em temp o, apesar de os pe rcur sos serem m enore s em d i s tncia que no t ranspor te da ins tncia nac ional.

    O transporte dos imunobiolgicos fei to ut i l izando-se caixas trmicas de pol ies t i reno expandido, nas quais osimunobio lg icos so dev idamente acond ic ionados e as ca ixas t ranspor tadas por v ia area ou t e r res t re em vecu locl imat izado.

    O acond ic ionamento dos imu nobio lgicos duran te o t ranspor te , l eva em con ta a t emper a tu ra de co nservao e otempo p revi sto para o des locamento .

    Nas caixas trm icas uti lizadas pa ra o t ran spor te dos imu nob iolgicos conser vado s a -20C em pre gado gelo seco( CO

    2) em quan t idade co mp at ve l com o t emp o de des locame nto e o vo lume a ser t ranspor tado .

    Nas ca ixas t rmicas u ti li zadas para o t ranspor te dos imuno bio lg icos conservados en t re + 2C e + 8C em pregadabob ina de gelo r eciclvel .

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    CENADI

    Instncia

    Central

    Instncia

    Estadual

    Instncia

    Municipal/Local

    Sala

    de

    VacinaSala

    de

    Vacina Sala

    de

    Vacina

    Laboratrios

    Internacionais

    Instncia

    Regional

    Laboratrios

    Nacionais

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    As ca ixas de po l i es t i reno expand ido ( i sopor) so numeradas e iden t i f i cadas com seus respect ivos des t inos .

    Po s t e r i o rmen t e s o r e l ac i o n ad as em u m d o cu men t o d en o mi n ad o Detalhamento da Carga , ( packing list) , q u eacom panha as vac inas jun tame nte com a Nota de Forne cimento d e Material e o u t ro d o cu men t o ch amad o Controlede Receb im ento de Im unobio lg icos .

    As vacinas que n o po dem ser subm etidas a temp eraturas negat ivas so aco ndicionadas n as caixas com bobinas degelo r eciclvel , que devero ser devidam ente amb ientadas at chegar temperatura prxima d e 0 oC. As bo binas d ever o se rcolocadas no fundo, nas laterais da caixa e em cima sob a tampa , o que garante o equi l brio da temper atura em + 2 C.

    Os espaos vazios das caixas trmicas so preenchidos com flocos de isopor, objet ivando diminuir a quant idadede ar n o in ter io r das ca ixas t rmicas e conseqen temente um pro longamen to na durao do con gelame nto das bob inas .

    Aps es te p roced imento , fe i ta a m edio de t emp era tu ra po r am os t ragem e as ca ixas so lacradas .

    As vacinas virais con servadas a -20C so aco ndicionada s nas c aixas com gelo seco ( CO2) , o que garante o equi l brio

    da t emper a tu ra a -55 C; aps es tes p roce d imentos as ca ixas so l acradas aps a l e itu ra da t emp era tu ra po r am os t ragem,

    de forma aleatria.

    O veculo refrigerado pode ser ut i l izado para t ransporte de todos os imunobiolgicos: bacterianos e virais . No

    en tan to , em v i r tude da d i ferena de t empera tu ras para conservao des tes , o t ranspor te t e r que ser fe i to de fo rmaespec fi ca , de acord o com a t empe ra tu ra p reco n izada para os t ipos de imunobio lg icos , ou se ja : os que devem serconservados a -20C, e os que s d evero ser expos tos a t empera tu ras en t re + 2 C e + 8 C, poss ib i li tando , par a i s to , aregu lagem do t erm os ta to d o eq u ipamento de ref r igerao do ve cu lo .

    O transpor te dos imu nobio lgicos acom panhad o por Nota de Forne cimento de Material, o n d e co n s tam o sdad os referen tes carga. A segunda via desta nota dever ser d evolvida ins tncia cen tral , com inform ae s sobre a data

    e hora de receb imento , temp era tu ra de ch egada e ou t ras observaes necessr i as .

    A centra l es tadu al ao re cebe r o s imun obiolgicos da Central Nacional deve veri ficar se o n m ero de volumes es tcorre to , observar se as ca ixas es to em perfe i to es tado , se es to com o l acre inv io lado , checar a t empera tu ra poramo s tragem, confer ir com o Detalham ento da Carga e pos ter io r co nfron to com a Nota de Forne cimento . Preench ero fo rm ulr io de Controle de Recebimento e rem et-lo para a Cenad i .

    Para o t ranspor te dos imunobio lg icos devem ser u t i l i zadas ca ixas t rmicas de po l i es t i reno expand ido oupo l iu re tano , separad as para os imunob io lg icos conser vados a -20 C e en t re + 2C e + 8C.

    Nas ca ixas t rmicas des t inadas ao transpor te de imunobio lg icos conservados a -20 C devem ser emp regadasbobinas de gelo reciclvel , previamente mant idas em freezers. Os imunobiolgicos devem ficar ilhadospe las bob inas ,ou se ja , co locar as m esmas n o fundo d a ca ixa , nas la t era is e sobr e as vac inas , sem a p r via ambien tao das b ob inas .

    Nas ca ixas t rmicas des t inadas ao t ranspor te de imunobio lg icos conservados en t re +2C e +8C devem ser

    ut il izadas bo binas de gelo r eciclvel , previam ente m ant idas em freezerse am bien tadas em to rno de 0 C. Aps o p rocessode am bien tao d as bob inas , co loc- las no fundo e nas pared es l a tera i s da ca ixa . Co locar os imunob io lg icos no cen t roe pos ter io rmen te bob inas sobre es tes ( figura 7A) .

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    Nas ca ixas t rmicas des t inadas ao t ranspor te de imunobio lg icos conservados en t re +2C e +8 C devem serut il izadas bo binas de gelo r eciclvel previam ente m ant idas em freezerse am bien tadas em to rno de 0 C. Aps o p rocessode am bien tao d as bob inas , co loc- las no fundo e nas pared es l a tera i s da ca ixa . Co locar os imunob io lg icos no cen t roe pos ter io rmen te bob inas sobre es tes ( figura 7A) .

    Ver i fi car a t emper a tu ra dur an te 30 m inu tos com termm et ro de cab o ex tensor.

    Lacr ar a ca ixa, colocar a e t ique ta iden t ificando o end ere o pa ra en trega, telefone d o dest inatrio , nom e e telefoneda pessoa responsvel pe lo receb imento ( para caso de em ergncia) , da ta e hora da em balagem e p r azo para en t rega dovolume.

    O tran spor te dos im uno biolgicos fei to ut i lizand o-se caixas trm icas de pol ies ti reno e xpandido o u po l iur etano.

    Todos os imun obio lg icos so t ranspor tados conservando-se a temp era tu ra en t re + 2C e + 8 C em c aixas t rm icassepar ada s , as virais das bacteriana s e virais conser vada s em + 2C a + 8C, com o ob jetivo de evitar que a s vacinasconservadas a -20C congelem as bac ter i anas duran te o t ranspor te .

    Nas ca ixas t rmicas des t inadas ao t ranspor te de imunobio lg icos conservados en t re +2C e +8C devem serut il izadas bo binas de gelo r eciclvel previam ente m ant idas em freezerse am bien tadas em to rno de 0 C. Aps o p rocessode am bien tao d as bob inas , co loc- las no fundo e nas pared es l a tera i s da ca ixa . Co locar os imunob io lg icos no cen t roe pos ter io rmen te bob inas sobre es tes ( figura 7A) .

    Ver i fi car a t emp era tu ra d uran te 30 minu tos com termm et ro de cabo ex tensor . Lacrar a ca ixa , co locar a e t iquetaiden ti fi cando o ender eo p ara en t rega , te l efone do d es tina tr io , nom e e t e lefone do r esponsvel pe lo receb imen to ( paracasos de emer gncia) , da ta e hora da em balagem e p r azo para en t rega do vo lume.

    Com o o transpor te en t re as d i feren tes ins tncias fe i to