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BOLETIM DO ICCRS Cura contínua Cura contínua Cura contínua Cura contínua Cura contínua através do cuidado P através do cuidado P através do cuidado P através do cuidado P através do cuidado Pastoral astoral astoral astoral astoral POR ORESTE PESARE Volume XXVII, Número 6 Novembro - Dezembro 2001 International Catholic International Catholic International Catholic International Catholic International Catholic Charismatic R Charismatic R Charismatic R Charismatic R Charismatic Renewal enewal enewal enewal enewal Services Services Services Services Services Servindo a Servindo a Servindo a Servindo a Servindo a Renovação Carismática enovação Carismática enovação Carismática enovação Carismática enovação Carismática na Igreja Católica na Igreja Católica na Igreja Católica na Igreja Católica na Igreja Católica “Q uando a sua pre- sença visível lhes foi tirada, Jesus não deixou os seus discípulos rfãos. Prometeu-lhes ficar com eles até o fim dos tempos, enviou-lhes o seu Espírito. A comunhão com Jesus tornou-se, de certa maneira mais intensa: “Ao comuni- car seu Espírito, fez de seus irmãos, cha- mados de todos os povos, misticamen- te os componentes de seu próprio Cor- po” (Catec.788). “É na Igreja que Cristo realiza e revela o seu próprio mistério como a meta do desígnio de Deus. “Recapitular tudo nele” (Ef 5,32)” (Catec. 772). Sei muito bem como o Senhor nosso Deus confiou ao Seu Corpo, a Igreja, a Comunidade Cristã, a tarefa de concretizar Seu amor no meio do mundo, para moldar outra vez a humanidade totalmente à Sua imagem e semelhança, profundamente cu- rada das consequências do pecado original, e das artimanhas da antiga serpente: para viver eternamente abençoado, com Ele no Reino de Seu Pai. Assim, a Comunidade Cristã é o corpo ao qual Deus desejouse a Salvação da humanidade. Estão em Cristo “como um Sacramento” – “o instrumento para a Salvação de todos”, “o Sacramento universal da salvação”, através da qual Cris- to “revela e ao mesmo tempo realiza o mis- tério do amor de Deus pela humanidade” (Catec. 775-776). Neste plano de Salvação, os dons e os carismas do Espírito Santo caem abundan- temente sobre todos os fiés através do batismo e da confirmação redescobertos e revitalizados poderosamente através de um novo derramamento, ou batismo no Espírito Santo. Eles têm um papel muito importante. Realmente, “sejam extraordi- nários, sejam simples e humildes”, são “gra- ças do Espírito Santo que, direta ou indire- tamente têm uma utilidade eclesial, orde- nadas que são à edificação da Igreja, ao bem dos homens e `as necessidades do mundo” (Catec. 799). É uma grande satisfação recordar breve- mente estes ensinamentos maravilhosos en- contrados no Catecismo da Igreja Católica. O amor de Deus está presente no mundo de hoje, em irmãs e irmãos salvos por Jesus e cheios de Seu Espírito. Eles estão prontos a servir, usando os carismas que receberam. Liberdade e maturidade Liberdade e maturidade Liberdade e maturidade Liberdade e maturidade Liberdade e maturidade Assim, é no coração da Comunidade Cristã que Jesus continua a operar; para salvar e curar a humanidade. O cuidado pastoral que toda comunidade cristã deve desenvolver em seu meio tem isto como objetivo: fazer com que as pessoas sin- tam que não estão mais sozinhas; que seu passado não pode lhes fazer mal com suas lembranças e traumas. Mas, antes de tudo, uma Comunidade Cristã tem que cuidar para que todos os homens e mulheres aprendam a fazer escolhas livres e madu- ras no Espírito Santo. Este aprendizado importante pode ser obtido através de cura físicas e psicológi- cas experimentadas nas respostas às ora- ções, significantemente na Comunidade Cristã, como também de outras maneiras. Ele também vem do amor e do cuidado fraterno, especialmente dos diretores espi- rituais, com os quais silenciosamente “leva- mos os fardos uns dos outros” (Gl 6,2). Estes agentes pastorais tão importan- tes (muito deles leigos) acompanham seus irmãos e irmãs em suas caminhadas espi- rituais e os ensinam a olhar para Jesus; re- ceber direção dele sobre como lidar com as situações e escolhas da vida, através da oração, da profecia e da busca de aconselhamento. Tendo Jesus como guia, nossos irmãos e irmãs não precisam de ninguém mais para dizer-lhe o que de- vem ou não fazer. À medida que amadu- recem, dependem e confiam na vontade de Deus. Esta espécie de experiência, uma nova vida no Espírito Santo, é a cura mais for- te que uma pessoa pode ter. Passos em direção à liberdade assos em direção à liberdade assos em direção à liberdade assos em direção à liberdade assos em direção à liberdade Quais, então, são os passos que os di- retores espirituais são chamados a mos- trar e indicar àqueles que querem cami- nhar em direção à liberdade no Espíri- to? Podemos destacar três áreas funda- mentais: - Oração e Sacramentos; - Sagrada Escritura; - Vida em Comunidade. Oração e Sacramentos “Se o Filho vos libertar, sereis verda- deiramente livres” (Jo 8,36). É Jesus quem cura e liberta. É a Ele que devemos ir. É Dele que recebemos vida todos os dias de nossa existência. A oração pes- soal, e em especial orações de louvar – diálogos íntimos com Deus – nos levam em confiança à fé e esperança que ex- pulsam as sombras do medo e da soli- dão. Os Sacramentos, a presença real de Jesus, mudam nosso coração e o nosso ser. Fazem Jesus viver verdadeiramente dentro de nós; reinar em nossas vidas. Sagrada Escritura Infelizmente hoje, há muitos mestres que comercializam falsas doutrinas que desviaram da verdade e que não nos tra- zem vida. Acertadamente, o apóstolo Paulo nos adverte, “estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filo- sofias e vãos sofismas baseadas nas tra- dições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo” (Col 2,8). Somente nas escrituras está a sabedo- ria que não é deste mundo, capaz de transformar a treva e o sofrimento da humanidade em alegria, paz e liberdade no Espírito Santo. A meditação diária nas escrituras ilumina o caminho de todos aqueles que seguem Jesus. Vida em Comunidade Os Atos dos Apóstolos nos ensinam que “Todos os fiéis vivam unidos e te- nham tudo em comum” (At 2, 44). A vida diária da Comunidade Cristã é uma escola de liberdade e de cura. É o lugar onde, embora pareça com o mundo, aprendemos a perdoar, a amar e a tole- rar aqueles de quem sentimos uma ins- tintiva antipatia. É o lugar onde pode- mos testar nossa libertação do egoísmo e também aprender do exemplo dos outros, que “dai, e dar-se-vos-á” (Lc 6,36), é sua lei. O mundo nos ensina que para ser li- vre e feliz devemos enfrentar nossa von- tade, mesmo violentamente, a qualquer custo. Jesus nos ensina que o caminho para a verdadeira liberdade e cura interi- or é o de doar. Doar seu tempo, suas bênçãos e seu serviço aos necessitados. A vida da comunidade faz com que as pessoas “já não vivam para si, mas para aquele que por eles morreu e ressurgiu” (2 Cor 6,15). Fazendo isto, o cuidado pastoral e o acompanhamento na comunidade dos discípulos de Jesus vai mostrar a todos o caminho da vida. Somente nesta perspec- tiva, podemos compreender e provar “como é bom e agradável para irmãos unidos viverem juntos!” (Sl 132,1).

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BOLETIM DO ICCRSCura contínuaCura contínuaCura contínuaCura contínuaCura contínuaatravés do cuidado Patravés do cuidado Patravés do cuidado Patravés do cuidado Patravés do cuidado Pastoralastoralastoralastoralastoral

POR ORESTE PESARE

Volume XXVII, Número 6 Novembro - Dezembro 2001International CatholicInternational CatholicInternational CatholicInternational CatholicInternational Catholic

Charismatic RCharismatic RCharismatic RCharismatic RCharismatic Renewalenewalenewalenewalenewal

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Servindo aServindo aServindo aServindo aServindo a

RRRRRenovação Carismáticaenovação Carismáticaenovação Carismáticaenovação Carismáticaenovação Carismática

na Igreja Católicana Igreja Católicana Igreja Católicana Igreja Católicana Igreja Católica

“Quando a sua pre-sença visível lhesfoi tirada, Jesusnão deixou os seusdiscípulos rfãos.

Prometeu-lhes ficar com eles até o fimdos tempos, enviou-lhes o seu Espírito.A comunhão com Jesus tornou-se, decerta maneira mais intensa: “Ao comuni-car seu Espírito, fez de seus irmãos, cha-mados de todos os povos, misticamen-te os componentes de seu próprio Cor-po” (Catec.788).

“É na Igreja que Cristo realiza e revelao seu próprio mistério como a meta dodesígnio de Deus. “Recapitular tudo nele”(Ef 5,32)” (Catec. 772).

Sei muito bem como o Senhor nossoDeus confiou ao Seu Corpo, a Igreja, aComunidade Cristã, a tarefa de concretizarSeu amor no meio do mundo, para moldaroutra vez a humanidade totalmente à Suaimagem e semelhança, profundamente cu-rada das consequências do pecado original,e das artimanhas da antiga serpente: paraviver eternamente abençoado, com Ele noReino de Seu Pai. Assim, a ComunidadeCristã é o corpo ao qual Deus desejouse aSalvação da humanidade. Estão em Cristo“como um Sacramento” – “o instrumentopara a Salvação de todos”, “o Sacramentouniversal da salvação”, através da qual Cris-to “revela e ao mesmo tempo realiza o mis-tério do amor de Deus pela humanidade”(Catec. 775-776).

Neste plano de Salvação, os dons e oscarismas do Espírito Santo caem abundan-temente sobre todos os fiés através dobatismo e da confirmação redescobertose revitalizados poderosamente através deum novo derramamento, ou batismo noEspírito Santo. Eles têm um papel muitoimportante. Realmente, “sejam extraordi-nários, sejam simples e humildes”, são “gra-ças do Espírito Santo que, direta ou indire-tamente têm uma utilidade eclesial, orde-nadas que são à edificação da Igreja, aobem dos homens e `as necessidades domundo” (Catec. 799).

É uma grande satisfação recordar breve-mente estes ensinamentos maravilhosos en-contrados no Catecismo da Igreja Católica.O amor de Deus está presente no mundode hoje, em irmãs e irmãos salvos por Jesuse cheios de Seu Espírito. Eles estão prontos aservir, usando os carismas que receberam.

Liberdade e maturidadeLiberdade e maturidadeLiberdade e maturidadeLiberdade e maturidadeLiberdade e maturidadeAssim, é no coração da Comunidade

Cristã que Jesus continua a operar; parasalvar e curar a humanidade. O cuidadopastoral que toda comunidade cristã devedesenvolver em seu meio tem isto comoobjetivo: fazer com que as pessoas sin-tam que não estão mais sozinhas; que seupassado não pode lhes fazer mal com suaslembranças e traumas. Mas, antes de tudo,uma Comunidade Cristã tem que cuidarpara que todos os homens e mulheresaprendam a fazer escolhas livres e madu-ras no Espírito Santo.

Este aprendizado importante pode serobtido através de cura físicas e psicológi-cas experimentadas nas respostas às ora-ções, significantemente na ComunidadeCristã, como também de outras maneiras.Ele também vem do amor e do cuidadofraterno, especialmente dos diretores espi-rituais, com os quais silenciosamente “leva-mos os fardos uns dos outros” (Gl 6,2).

Estes agentes pastorais tão importan-tes (muito deles leigos) acompanham seusirmãos e irmãs em suas caminhadas espi-rituais e os ensinam a olhar para Jesus; re-ceber direção dele sobre como lidar comas situações e escolhas da vida, através daoração, da profecia e da busca deaconselhamento. Tendo Jesus como guia,nossos irmãos e irmãs não precisam deninguém mais para dizer-lhe o que de-vem ou não fazer. À medida que amadu-recem, dependem e confiam na vontadede Deus.

Esta espécie de experiência, uma novavida no Espírito Santo, é a cura mais for-te que uma pessoa pode ter.

PPPPPassos em direção à liberdadeassos em direção à liberdadeassos em direção à liberdadeassos em direção à liberdadeassos em direção à liberdadeQuais, então, são os passos que os di-

retores espirituais são chamados a mos-trar e indicar àqueles que querem cami-nhar em direção à liberdade no Espíri-to? Podemos destacar três áreas funda-mentais:

- Oração e Sacramentos;- Sagrada Escritura;- Vida em Comunidade.

Oração e Sacramentos“Se o Filho vos libertar, sereis verda-

deiramente livres” (Jo 8,36).É Jesus quem cura e liberta. É a Ele

que devemos ir.É Dele que recebemos vida todos os

dias de nossa existência. A oração pes-soal, e em especial orações de louvar –

diálogos íntimos com Deus – nos levamem confiança à fé e esperança que ex-pulsam as sombras do medo e da soli-dão. Os Sacramentos, a presença real deJesus, mudam nosso coração e o nossoser. Fazem Jesus viver verdadeiramentedentro de nós; reinar em nossas vidas.

Sagrada EscrituraInfelizmente hoje, há muitos mestres

que comercializam falsas doutrinas quedesviaram da verdade e que não nos tra-zem vida. Acertadamente, o apóstoloPaulo nos adverte, “estai de sobreaviso,para que ninguém vos engane com filo-sofias e vãos sofismas baseadas nas tra-dições humanas, nos rudimentos domundo, em vez de se apoiar em Cristo”(Col 2,8).

Somente nas escrituras está a sabedo-ria que não é deste mundo, capaz detransformar a treva e o sofrimento dahumanidade em alegria, paz e liberdadeno Espírito Santo. A meditação diária nasescrituras ilumina o caminho de todosaqueles que seguem Jesus.

Vida em ComunidadeOs Atos dos Apóstolos nos ensinam

que “Todos os fiéis vivam unidos e te-nham tudo em comum” (At 2, 44). Avida diária da Comunidade Cristã é umaescola de liberdade e de cura. É o lugaronde, embora pareça com o mundo,aprendemos a perdoar, a amar e a tole-rar aqueles de quem sentimos uma ins-tintiva antipatia. É o lugar onde pode-mos testar nossa libertação do egoísmoe também aprender do exemplo dosoutros, que “dai, e dar-se-vos-á” (Lc6,36), é sua lei.

O mundo nos ensina que para ser li-vre e feliz devemos enfrentar nossa von-tade, mesmo violentamente, a qualquercusto. Jesus nos ensina que o caminhopara a verdadeira liberdade e cura interi-or é o de doar. Doar seu tempo, suasbênçãos e seu serviço aos necessitados.A vida da comunidade faz com que aspessoas “já não vivam para si, mas paraaquele que por eles morreu e ressurgiu”(2 Cor 6,15).

Fazendo isto, o cuidado pastoral e oacompanhamento na comunidade dosdiscípulos de Jesus vai mostrar a todos ocaminho da vida. Somente nesta perspec-tiva, podemos compreender e provar“como é bom e agradável para irmãosunidos viverem juntos!” (Sl 132,1).

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Página 2 Boletim do ICCRS

O Boletim do ICCRS é o Boletim Internacionalbimestral publicado em inglês, francês, alemão,italiano, espanhol e português para aRenovação Carismática Católica. Seu objetivoé dar informação sobre o crescimento e odesenvolvimento da Renovação CarismáticaCatólica no mundo inteiro.

É permitida a reprodução de qualquer artigodo Boletim do ICCRS desde que seja citada afonte. Doação recomendada para a assinatura:20 dólares por ano. Fazer o cheque em nomedo ICCRS. Ordem de pagamento eEurocheque: fazer em sua própria moeda.

Novembro - Dezembro 2001

ICCRSInternational CatholicInternational CatholicInternational CatholicInternational CatholicInternational CatholicCharismatic Renewal ServicesCharismatic Renewal ServicesCharismatic Renewal ServicesCharismatic Renewal ServicesCharismatic Renewal Services

Endereço PEndereço PEndereço PEndereço PEndereço Postal:ostal:ostal:ostal:ostal:PPPPPalazzo della Cancelleriaalazzo della Cancelleriaalazzo della Cancelleriaalazzo della Cancelleriaalazzo della Cancelleria00120 V00120 V00120 V00120 V00120 Vatican Cityatican Cityatican Cityatican Cityatican CityTTTTTel: 39 (06) 69.88.75.38 / 65el: 39 (06) 69.88.75.38 / 65el: 39 (06) 69.88.75.38 / 65el: 39 (06) 69.88.75.38 / 65el: 39 (06) 69.88.75.38 / 65Fax: 39 (06) 69.88.75.30Fax: 39 (06) 69.88.75.30Fax: 39 (06) 69.88.75.30Fax: 39 (06) 69.88.75.30Fax: 39 (06) 69.88.75.30E-mail: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected]

[email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]: http://wwwInternet: http://wwwInternet: http://wwwInternet: http://wwwInternet: http://www.iccrs.org.iccrs.org.iccrs.org.iccrs.org.iccrs.orgFax de oração: 39 06 69.88.75.74Fax de oração: 39 06 69.88.75.74Fax de oração: 39 06 69.88.75.74Fax de oração: 39 06 69.88.75.74Fax de oração: 39 06 69.88.75.74

ICCRS Council members:Sr. Allan Panozza, Austrália (Presidente)Sr. Matteo Calisi, Itália (Vice-Presidente)Sr. Nikol Baldacchino, MaltaSra. Cathy Brenti, FrançaBispo Joe Grech, AustráliaSr. Henri Lemay, CanadáSr. James Murphy, Estados UnidosSr. Mark Nimo, GhanaPe. Bart Pastor, FilipinasPe. Rufus Pereira, IndiaSr. Jean Pliya, BeninPe. Michael Slavik, Czech RepublicSr. Telesforo “Chiquito” Villalba, ArgentinaSr. Erni Wiethaeuper, Brasil

Director do Escritório do ICCRS Office:Sr. Oreste Pesare, Itália

Consultores do ICCRS:Financeiro: Sr. Charles Whitehead, InglaterraAdministrativo e de Eventos: Sr. Claude Lopez, AustráliaPresidente CFCCCF: Sr. Brian Smith, Austrália

Mantendo os dons do Espírito SantoMantendo os dons do Espírito SantoMantendo os dons do Espírito SantoMantendo os dons do Espírito SantoMantendo os dons do Espírito Santopor Pe. Bart Pastor

O Catecismo da Igreja Católica afir-ma: “Sejam extraordinários, sejam sim-ples e humildes, os carismas são graçasdo Espírito Santo que, direta ou indire-tamente têm uma utilidade eclesial, or-denados que são à edificação da Igreja,ao bem dos homens e às necessidadesdo mundo.

Os carismas devem ser acolhidoscom reconhecimento por aquele que osrecebe, mas também por todos os mem-bros da Igreja. Pois são uma maravilho-sa riqueza de graça para vitalidade apos-tólica e para a santidade de todo o Cor-po de Cristo, mas desde que se trate dedons que provenham verdadeiramentedo Espírito Santo e que sejam exercidosde maneira plenamente conforme osimpuldos autênticos deste mesmoEspírito,isto é, segundo acaridade,verdadeira medida doscarismas” (Catec. 799–800).

O que seria a Renovação CarismáticaCatólica sem os carismas? Será que aRenovação Carismática Católica, quecomeçou quase há 35 anos atrás comtanto poder no Espírito Santo, irá even-tualmente arrefecer porque seus adeptosnão estão mais conscientes de manter osdons espirituais?

Como podemos conservar oscarismas do Espírito Santo na RCC?Como podemos manter nosso vigor evitalidade como movimento espiritualpara levantar uma Igreja renovada e ummundo transformado?

A respeito dos dons espirituais, há um“diálogo” contínuo entre o Espírito San-to e a pessoa “carismática”. Este diálo-go consiste no (1) chamado inicial doEspírito Santo, que é livremente respon-dido pela (2) Consagração da pessoa aDeus. O Espírito Santo, então, concedeos (3) Carismas necessários, os quais apessoa aceita alegremente e prontamen-te exercita em (4) conformidade comos impulsos do Espírito.

Manter os dons espirituais, portanto,requer esta constante “sintonia” com oEspírito Santo, que é o inspirador inicial eedificador da Igreja.

Neste contexto de “diálogo”, quais ospassos que precisamos dar para nos apro-priar e exercer os carismas?

(1) Discernir o chamado de Deus.Deus chama certos indivíduos a servir naimensidade de seus planos. Em tempos pas-sados, Ele chamava os patriarcas e os juízes,os profetas e os reis, a Bem-AventuradaVirgem Maria e os Apóstolos. Em nossosdias, ele ainda chama inúmeros indivíduospara seu serviço. Este chamado Ele inspirae implanta no fundo de nossos corações, eapresenta-o, de alguma forma, através devários eventos e circunstâncias de nossas vi-das. Geralmente, é no silêncio da oração queeste chamado é ouvido mais alto. Também,procurando aconselhamento de pessoasmaduras para discernir nossa vocação.

(2) Descobrir os dons de Deus.Quais são os nossos talentos naturais e donsespirituais? Nossos recursos físicos, emo-cionais, intelectuais e materiais? Para ondenossas habilidades naturais e inclinações nosdirigem? Que bons hábitos e virtudes ad-quirimos e desenvolvemos? Fazendo umalista de nossos talentos, e reconhecendo-oshumildemente como dons de Deus, podenos levar facilmente ao próximo passo.

(3) Dedicar-se à Deus. Humilde-mente oferecemos e alegremente consagra-mos tudo o que somos e temos, de volta àfonte e doador do dons, para que Ele nosuse conforme sua vontade soberana. Re-conhecemos que, ao aceitar nossa oferta, oSenhor abençoa nossos dons e santifica-os

em carismas que estarão disponíveis parao seu serviço na Igreja e no mundo.

(4) Desenvolver os dons. Em res-posta aos impulsos do Espírito, damos opasso da fé e conscientemente nosengajamos em atividades que servem paradesenvolver e ampliar os dons naturais eespirituais. No início, ainda titubeando ecom muita atenção no uso dos dons, atéque gradualmente ele torna-se um hábitoem diversas situações e circunstâncias, “atempo e fora de tempo”.

(5) Demonstrar o Poder. Se extra-ordinárias e espetaculares ou simples e hu-mildes, os dons, quando exercidos em co-operação ativa com a unção do Espírito,demonstram o poder de Deus e, efetiva-mente edificam o Corpo de Cristo. É oEspírito de Deus que nos permite servi-lo,usando a nova habilidade dos carismas;também é Ele quem produz maravilhososresultados através de nós.

(6) Negar-se a si mesmo. No exer-cício dos carismas, o princípio dainstrumentalidade deve ser lembrado. Nóssomos simplesmente instrumentos atentose prontos nas mãos de Deus todo pode-roso. Por nós mesmo, não somos nada.Mas, podemos nos tornar algo, somentepela ação poderosa do Espírito de Deus.Portanto, não atribuímos nada a nós mes-mos e certamente nenhum poder comonosso.

(7) Fazer tudo em Amor. A carida-de é a verdadeira medida de nosso servi-ço. Mesmo o menor ato de serviço, quan-do feito com um coração grande, contamuito diante do Senhor. “O amor de Cristonos constrange” (2 Cor 5,14) deve ser nossasuprema motivação. Seguimos exatamen-te a maneira de amar de Jesus servindouns aos outros. Finalmente, nossa meta édar glória a Deus somente em nosso servi-ço carismático.

Conservar os dons espirituais? Sim,podemos! Mas somente se estivermossempre vivos no Espírito, “Porque é neleque temos a vida, o movimento e o ser”(At 17,28).

“O povo“O povo“O povo“O povo“O povoque andava nas trevasque andava nas trevasque andava nas trevasque andava nas trevasque andava nas trevasviu uma grande luz...”viu uma grande luz...”viu uma grande luz...”viu uma grande luz...”viu uma grande luz...”

(Is 9,2)(Is 9,2)(Is 9,2)(Is 9,2)(Is 9,2)

Jesus está conosco!Jesus está conosco!Jesus está conosco!Jesus está conosco!Jesus está conosco!Feliz Natal!Feliz Natal!Feliz Natal!Feliz Natal!Feliz Natal!

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Boletim do ICCRS Página 3Novembro - Dezembro 2001

O Envolvimento da RCC no DMJ em 2002

por Henri Lemay

O Dia Mundial da Juventude é umainiciativa do Papa João Paulo II atra-vés do Pontifício Conselho para os

Leigos. Há um único encontro internacionalem lugares diferentes a cada dois anos, en-quanto nos anos intermediários, eventos lo-cais separados acontecem em cada diocese.É uma experiência pentecostal sem igual,quando o Espírito Santo é derramado emimenso número de jovens reunidos. É umaocasião única para evangelizar a juventudecatólica. O DMJ impulsiona um profundodesejo, em muitos jovens, de se tornaremdiscípulos de Cristo. Daí, o Senhor chamaalguns ao sacerdócio, outros à vida consa-grada e muitos para serví-lo no Laicato. ODMJ levanta uma variedade de ministérios.

Antes do DMJ, a RCC em todos os pa-íses deveria promover uma oração para que“o Senhor da messe envie operários para asua messe” (Mt 9,37). Nossas orações de-veriam fixar-se em obter ministros jovenscentralizados em Cristo. Também, a RCCem toda parte deve envolver-se de váriasmaneiras possíveis especialmente com osjovens. Primeiro, atraindo, recrutando, pre-parando, financiando e acompanhando osjovens para o DMJ. Segundo, levantandofundos para os jovens que queiram partici-par. Equipes Nacionais de Serviço, Comu-nidade, etc. São, portanto, encorajados aabrirem contas bancárias onde grupos deoração e outros participantes da RCC pos-

sam depositar dinheiro para ser distribuídoaos jovens que queiram participar do DMJ.Terceiro, encorajando as pessoas a serviremcomo voluntárias. Para o DMJ de 2002,15.000 voluntários serão necessários em To-ronto. Esta é uma forma excelente de estarpresente, de ser útil e de evangelizar os jo-vens a cada dia. Informação via www:[email protected] Quando, a RCC

no país que acolhe o DMJ é motivada aenvolver-se em nível diocesano de tantas ma-neiras quanto possível e sempre como ummeio de evangelização.

Durante o DMJ, a RCC deve ajudar apatrocinar eventos. O Vaticano incentiva queos Movimentos Eclesiais sejam vistos du-rante os Dias Mundiais da Juventude. Pri-meiro, as organizações da RCC e os movi-mentos que patrocinam algum evento antesou durante o DMJ, devem contatar o

ICCRS para que anuncie este evento em ní-vel Mundial e encoraje uma participaçãomaior. A YAI (Youth Arise International) jáfez isto e o ICCRS está motivando a todosa se inscreverem e participarem do Festivalda YAI a ser realizado em Ottawa, de 18 a21 de julho de 2002. De fato, alguns mem-bros do Conselho do ICCRS e da Comis-são Nacional de Serviço do Canadá partici-parão do Festival da YAI como servos eacompanharão os jovens a Toronto para oDMJ. Segundo, a RCC de cada país deveráoferecer às suas respectivas ConferênciasEpiscopais ao serviço dos ministérios jo-vens (para adorações, testemunhos, mestresde cerimônia, etc) para as sessões catequéticasdas três manhãs que precedem o DMJ.

Depois do DMJ, as atividades que seseguem são igualmente importantes. Vo-cações ao Sacerdócio, à vida religiosa, aosministérios leigos e vocações à santidadesurgem durante o DMJ e não devem serperdidas. Primeiro, a RCC está numa boaposição para oferecer duas ou semanas dereflexão, discernimento, treinamento dediscipulado, seminários de vida no Espíri-to, conferências para juventude, etc. Segun-do, os Comitês Nacionais de Serviço, asComunidades etc... devem criar ou pro-mover Escolas de Evangelização, barzinhoscristãos, grupos de oração para jovens eoutros ministérios jovens. Terceiro, a RCCdeve facilitar os intercâmbios internacionaisda RCC jovem de diferentes países e con-tinentes.

“““““Jesus mais vivo em minha vida!”: o perfil do PJesus mais vivo em minha vida!”: o perfil do PJesus mais vivo em minha vida!”: o perfil do PJesus mais vivo em minha vida!”: o perfil do PJesus mais vivo em minha vida!”: o perfil do Pe. Michael Slavike. Michael Slavike. Michael Slavike. Michael Slavike. Michael Slavik

A Renovação Carismática chegouà República Tcheca no final dosanos setenta, através de cristãos não-

católicos. Então, graças a contatos ecumênicos,os primeiros católicos conheceram a Reno-vação, e sua reputação de certa forma poucofamosa, causou uma certa desconfiança en-tre os sacerdotes e muitos outros católicos.

Meu primeiro contato com a Renova-ção Carismática foi em 1984, quando eu eraum jovem padre. Durante uma reunião in-formal numa casa paroquial no interior Tche-co, alguém do grupo falou sobre uma novaexperiência que ele tinha tido. Sua história (claroque não mencionou a “RenovaçãoCarismática”) tocou-me. Foi muito positivae compreendi que aquele irmão havia desco-berto uma nova dimensão para a sua fé e umnovo ímpeto para o seu ministério. (hoje estesacerdote é o vigário episcopal para o minis-tério pastoral, na Arquidiocese de Praga.)

Logo depois, tornei-me pároco de umaparóquia muito grande (80.000 habitantes) em

Praga. Uma de minhas primeiras tarefas foi ade preparar jovens entre 15 e 25 anos para osacramento da Confirmação. Depois dosavisos paroquiais na Igreja, muitos candida-tos se apresentaram. Mas, então, a questãoera – como prepará-los? Que método de-veria ser usado?

Eu não tinha muita experiência e lembro-me de que havia acontecido na era comunis-ta, quando muitas das opções pastorais nãoeram possíveis. Então, um leigo de minhaparóquia veio ver-me. Era um professor defaculdade e recomendou que eu usasse al-gum material do Seminário de Vida do Es-pírito, como um manual para a formaçãodo grupo da Confirmação. Eu concordei,embora não tivesse nenhuma experiência comeste método. Felizmente, este homem ofere-ceu seu apoio pessoal e, de fato ajudou-mesupervisionando o programa. No fim doprograma, orou sobre mim e eu tambémfui batizado no Espírito e entreguei minhavida a Jesus. Em seguida, organizamos semi-nários semelhantes todos os anos, nos oito

anos seguintes. Eles eram frequentados porcristãos, jovens e idosos, não só de minhaparóquia, como também de outras partes dePraga e da circunvizinhança. (Muitos dos par-ticipantes formaram grupos de oração quecontinuam até hoje, e muitos outros estãoprofundamente envolvidos no ministério daIgreja).

A Renovação Carismática mudou minhavida de duas maneiras. Primeiro, Jesus tor-nou-se mais vivo e presente. Fez crescer mi-nha confiança nele e em meu relacionamentopessoal com Ele. Segundo, deu-me novacoragem para o meu ministério; uma novavisão: descobri um novo poder do Espíritoem meu trabalho pastoral. Desde então, te-nho sentido o mesmo encorajamento nasminhas posições assumidas depois na igreja.Naturalmente, sempre trabalhei tanto para oscarismáticos como para os outros paroquia-nos como pároco, e tenho mantido esta ati-tude mais aberta em meus últimos encargoscomo diretor espiritual de um seminário, eatualmente como Reitor.

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“Then Peter stood up...”

“Called, Gifted and Sent”

“A Grace, a Challenge and a Mission”

“Lord, teach us to pray”

“Then Peter Stood Up...” Coleção de discursos dos Papas à RCC, desde suasorigens ao ano 2000. ICCRS, 2000, 136páginas. Oferta especial atédezembro de 2001: USD 8 (8.70 Euro, ou equivalente em moeda canadenseou moeda australiana), incluindo correio terrestre, para cada livro.

“The Vocation of a Leader: Called, Gifted and Sent”, ICCRS, 1998, 128páginas. Oferta especial até dezembro de 2001: USD 6 (6.50 Euro ou

equivalente em moeda canadense ou moeda australiana), inclusive correio ter-restre, para cada livro.

“Charismatic Renewal: a Grace, a Challenge and a Mission”, ICCRS,2000, 160 páginas. Oferta especial ater dezembro de 2001: USD 6(6.50 Euro ou equivalente em moeda canadense ou moeda australiana) in-clusive correio terrestre, para cada livro.

Robert Faricy - Lucy Rooney “Lord, Teach Us To Pray”, ICCRS, 1998, 150páginas. Oferta especial até dezembro de 2001: USD 6 (6.50 Euro ou

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