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MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA
CULTURA DE SOJA
Uniformidade dos tratos culturais
sistema de produção simplificado
pressão de seleção dos herbicidas
Seleção das espécies de plantas daninhas em soja
Plantas daninhas que dominam o banco de sementes:
Euphorbia heterophylla
Bidens spp
Brachiaria plantaginea
2
Plantas daninhas com aumento em importância (tropical e
subtropical)
Tridax procumbens (erva-de-touro)
Nicandra physaloides (joá-de-capote)
Senna obtusifolia (Fedegoso)
Cenchrus echinatus (capim-carrapicho)
Blainvillea rhomboidea (picão-grande)
Hyptis spp (cheirosa)
Plantio direto
Perenes: D. insularis, S. halepense, Sida spp
(Controle mecânico muito eficiente)
Spermacoce latifolia, Richardia brasilienses,
Senecio brasiliensis, Ipomoea hederifolia e Erigeron
bonariensis (Controle químico difícil)
Plantas resistentes ao glyphosate
Digitaria insularis
Conyza spp
Lolium multiflorum
3
26/05/2014 5
R1: Início do florescimento
R2: Florescimento pleno
R3: Início da frutificação
R4: Frutificação plena
R5: Início da granação
R6: Granação plena
R7: Maturidade fisiológica
R8: Maturidade a campo
DAE
Etapa Vegetativa Etapa Reprodutiva
FenologiaVE VC V1 V2 V3 V4 V5 V7 Vn R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8
0 10 25 30 5015 20 53 65 75 85 98 118 130
MELHOR QUE DAE
4
PERÍODO CRÍTICO DE PREVENÇÃO DA INTERFERÊNCIA
P.A.I. P.C.P.I.
P.T.P.I.
- Eaton et al. (1976) – 14 dias
- Durigan et al. (1983) – 30 dias
- Spadotto et al. (1994) – 21 dias
- Van Acker et al. (1993) – 9 dias (V2)
- Martins (1994) – 20 dias
- Eaton et al. (1976) – 42 dias
- Durigan et al. (1983) – 50 dias
- Spadotto et al. (1994) – 31 dias
- Van Acker et al. (1993) – 38 dias (R3)
- Martins (1994) – 30 dias
A emergência das plantas daninhas no
Brasil ocorre normalmente durante o
período de 0 a 30 dias (Velini, 1989)
Dessecação
Manejo de herbicidas na cultura
Pós-colheitaMato-competição
VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... RS VC
Estratégias de manejo em soja convencional
Pós-Tardia:C - Até 5 a 6 folhasFL - > 6 folhasG - > 3 perfilhos
Pós-normal:C - Até 2 a 3 folhasFL - 4 a 6 folhasG - 1 a 3 perfilhos
Pós-precoce:C - Até 1 folhaFL - Até 2 folhasG - Não perfilhada
Pré-emergente
Intervalo entre dessecação e semeadura
Rotação de culturas
5
Pós-precoce:1ª aplicação
Pós-normal:2ª aplicação
Dessecação
Manejo de herbicidas na cultura
Pós-colheitaMato-competição
VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... RS VC
Pós-Tardia:3ª aplicação (?)
Rotação de culturas
Estratégias de manejo em soja Transgênica
Intervalo entre dessecação e semeadura
Formação da palhada
O que acontece com a dinâmica
populacional de plantas
daninhas neste período?
Herbicida de
manejo
Banco de sementesdormentes e não dormentes
Sementes:
Dinâmica do banco de sementes de plantas daninhas
7
Falhas de bicos
26/0
5/20
14 1
0:49
p.m
.p
jch
rist
@e
salq
.usp
.br
14
Melhor herbicida é a
cultura bem implantada
Em cultura mal implantada não
há herbicida que proteja a
produtividade
8
Falhas na dessecação –
Amendoim-bravo
Planta rebrotada por falha na
dessecação
Negligência na dessecação resulta em cultura no mato
Manejo de coberturas vegetais/planta
daninhas antes da semeadura da soja e
interação com herbicidas
A boa dessecação permite:
Semeadura/germinação/emergência melhores
Vantagem competitiva da soja sobre as plantas daninhas
Utilização racional de máquinas e mão-de-obra
9
Como evitar a emergência e matocompetição
precoce das plantas daninhas?
Pré-plantio
Mato-competição
VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... R1S VC
Glyphosate isolado
Pré-plantioMato-
competição
VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... R1S VC
Glyphosate + residual
Estratégia da mistura de glyphosate com residual:
Vantagens
Reduz o custo da tecnologia de aplicação
Potencialmente aumenta o espectro de controle
Vantagem competitiva da soja em relação à pl. daninha
Maior flexibilidade no tempo de aplicação
Redução do número de aplicações
Soja transgênica – glyphosate em pós-seletivo:
Plantas daninhas em pós-precoce – redução de doses
10
Dessecação das coberturas vegetais/plantas daninhas
Principais herbicidas utilizados na dessecação:
Glyphosate
Paraquat ou paraquat + diuron
2,4-D
Flumioxazin
Chlorimuron
Carfentrazone (Aurora)
+ glyphosate
SELEÇÃO DE ESPÉCIES DE PLANTAS DANINHAS NO PLANTIO DIRETO
Poaia-branca (Richardia brasiliensis)
Erva-quente (Spermacocce latifolia)
Buva (Conyza bonariensis)
Trapoeraba (Commelina benghalensis)
Maria-mole (Senecio brasiliensis)
Corda-de-viola (Ipomoea triloba)
11
Seletividade
Residual (pequeno) sobre a sementeira.
Plantio pode ocorrer 24 horas após a dessecação.
Na mesma chuva desseca e planta.
Dianteira competitiva: soja nasce antes das plantas daninhas.
GLYPHOSATE + CHLORIMURON
Seletividade
2,4-D acima de 1,5 L pode gerar incompatibilidade.
Aumenta o numero de espécies controladas.
Complementa o controle do glyphosate sobre FL.
Barato
Combate de resistência (Buva).
GLYPHOSATE + 2,4-D
12
2,4-D Problemas de antagonismo
Efeitos antagônicos podem ocorrer quando oglyphosate é misturado (Vanlieshout et al., 2000):
Alachlor
linuron, diuron, atrazine, simazine, cyanazine,propazine, propachlor e alachlor + metribuzin
dicamba, bromoxynil, 2,4-D
Ação Residual
O plantio pode ser realizado no dia seguinte
Leiteiro, caruru, corda de viola (40 g/ha)
Picão, mentrasto e poaia-branca (80 a 100 g/ha)
Adicionar:
Óleo mineral (0,5%)
Adjuvante (0,25%)
Dessecação ideal:
Aos 30 dias após emergência a soja apresenta 4
trifólios e a planta daninha 2 - 4 folhas
(dianteira competitiva)
GLYPHOSATE + FLUMIOXAZIN
13
Plantio imediato (sem residual).
Sem riscos a culturas vizinhas ou rotação.
Chuvas após 1 hora não afetam a eficácia.
Ervas de difícil controle:
Ipomoea grandifolia
Commelina benghalensis
Glyphosate 3,0 L/ha + aurora 400 CE (50 a 75
ml/ha) + 0,5% de óleo mineral
GLYPHOSATE + CARFENTRAZONE
Marochi (2002): interferência do sistema aplique e plante
- armazenamento de água no solo
- dinâmica das populações de pragas (lagartas)
- eficiência das semeadoras
- relações alelopáticas
- desenvolvimento da cultura de soja
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MANEJO ANTECIPADO
Manejo antecipado - herbicida sistêmico (15 a 20 DAP)
No plantio nova aplicação de herbicida sistêmico
(glyphosate) ou de contato não-seletivo (paraquat ou
paraquat + diuron)
Resistência (diferentes mecanismos de ação).
Maior espectro e melhor controle de plantas daninhas.
Emergência da soja livre de plantas daninhas.
Menor número e tamanho das plantas daninhas para o
manejo em pós-emergência na cultura da soja.
HERBICIDAS DE CONTATO
Gramocil (Paraquat + Diuron)
Classe toxicologica: I
Adicionar espalhante Agral 0,1%v/v
Chuva: 30 minutos após aplicação
Controla FL e FE
Dose:
Aplicação única: 2 a 3 L/ha
Aplicação seqüencial: 1,0 a 1,5 (a segunda 10 dias depois)
Gamoxone (Paraquat)
Classe toxicologica: I
Adicionar espalhanate Agral 0,1%v/v
Chuva: 30 minutos após aplicação
Controla FL e FE
Dose: 1,5 a 2,5 L/ha
15
MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS EM SOJA
Minimizar perdas devidas à interferência
Beneficiar as condições de colheita
Reduzir o banco de sementes
Evitar seleção de biótipos resistentes
Menor contaminação ambiental possível
MÉTODO CULTURAL
Objetivo:
Fortalecimento da capacidade competitiva da cultura
(rápido estabelecimento desenvolvimento)
Prevenção de infestações e disseminação de plantas
daninhas
Escolha de cultivares adaptadas a região junto com
plantio na época, espaçamento e densidade adequadas
Alta e rápida cobertura do solo pela soja (FECHAMENTO)
16
26/05/[email protected]
31
Preparo do solo
PPI
POS-Emergente
-20 0 5Semeadura V3 – V5
Programa para controle daninha em soja convencional
26/05/2014 [email protected] 32
Programa para controle daninha em soja convencional em sistema direto
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26/05/2014 [email protected] 33
Dessecação
Pos-Emergente
-20 0 5Semeadura V3 – V5
Controle Químico: Fatores a considerar para a escolha do herbicida
Tipo de sistema de semeadura (Direto ou convencional)
Eficácia de controle
Tolerância da cultura
Cultura a ser utilizada na rotação e culturas adjacentes
Limitação de equipamento
Tipo e grau de infestação de determinada planta
daninha
Textura do solo e M.O.S.
Umidade do solo
Custo
Gerenciamento da propriedade (Utilização de diferentes
momentos de aplicação)
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Pré-emergentes: Considerações de uso
Sistema convencional: solo limpo e destorroado.
Os herbicidas dependem de umidade no solo.
Apresentar efeito residual no solo até final do período crítico.
A dose aplicada depende do tipo de solo (Textura arenosa e
baixa M.O.S.).
Evitar antecipação de plantio (Chuvas).
Conhecimento prévio da infestação de pl. daninhas.
Quando o controle é ótimo a cultura não perde rendimento por
mato-competição e fitotoxicidade.
No sistema de plantio direto a palhada pode prejudicar a
eficiência do herbicida.
Quando utilizados na operação de manejo junto com o
dessecante a área não deve apresentar mais de 20-60% de
cobertura verde.
DINÂMICA DAS PLANTAS DANINHAS NA PALHA
Menor incidência de algumas espécies (Sementes pequenas, necessitam de amplitude térmica e fotoblásticas positivas)
Para supressão das plantas daninha é necessário quantidades mínimas de palhada (Milheto = 7825 kg/ha)
Bom controle só é obtido com uniformidade de distribuição da palhada na superfície do solo
Velocidade de degradação (Milheto = 26 dias)
Maior efeito em gramíneas e espécies de ciclo anual
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DINÂMICA DO HERBICIDA NA PALHA
Praticamente todo o herbicida é retido
A transposição depende:
Dose.
20 mm iniciais (primeira chuva).
Formulação (Kow, S, surfactante).
Tempo de contato do herbicida com a palha.
Umidade da palha.
Tipo de palha (verde ou seca).
Residual.
Mobilidade relativa de diversos herbicidas aplicados sobre palhadas (Oliveira Jr. & Tormena, 2002)
Móveis:
Atrazine; Sulfentrazone; Fomesafen; Imazaquin
Mobilidade intermediária:
Tebuthiuron; Diuron; Simazine; Clomazone;
Metribuzin; Isoxaflutole
Pouco móveis:
Metribuzin; Metolachlor; Alachlor e acetochlor;
Oryzalin; Trifluralina
20
Herbicidas Kow S
Móveis (até 90%)
Atrazine 33 481
Sulfentrazone - 490
Mobilidade intermediária (30 – 50%)
Tebuthiuron 63 2500
Diuron 589 42
Simazine 3,5 122
Clomazone 350 1100
Metribuzin 44 1100
Isoxaflutole - 6 (300)
Pouco móveis ( 5 a 30%)
Metolachlor 794 488
Trifluralina 118.000 0,3
Mobilidade de herbicidas na palha (20 mm)
Spider - Diclosulan
Inibidor de ALS (Seletivo)
Aplicado na dessecação e pré-emergência (aplicado ao solo ou massa verde)
Em pré não ultrapassar o ponto de “craking”
Embalagens hidrosolúveis
Dose 42 g/ha
S = 124 ppm a pH=7,0 e meia-vida de 33 a 65 dias
Corda-de-viola; caruru, picão-preto; desmódio, beldroega; guanxuma; leiteiro; ançarinha; nabiça
Carrapichão; nabiça; trapoeraba; mentrasto; apaga-fogo; erva-de-touro; erva-de-santa luzia
Supressão de gramíneas
Evitar rotação no outono com milho, girassol e sorgo
21
Boral - Sulfentrazone
Inibidor de Protox
Pré-emergência da soja
Dose 0,6 – 0,8 L/ha
Excesso de chuva ou estiagem prolongada afeta o
residual
Replantio: dessecar a soja; plantar novamente mexendo o
mínimo possível; não reaplicar Boral
Teor de argila inferior a 30% pode ocorrer fitotoxicidade
Alta solubilidade (490 ppm) e baixa pressão de vapor
Não sofre perdas por volatilização ou foto-decomposição
Meia-vida: 180 dias
Milho-safrinha e cereais de inverno (trigo, aveia, cevada)
sem restrições
Restrições para áreas de arroz irrigado; algodão; sorgo
(aguardar 12 a 18 meses)
Não fica retido na cobertura morta
Caruru, corda-de-viola; desmódio; guanxuma; leiteiro;
corda-de-viola; maria-pretinha; trapoeraba; ançarinha
beldroega; Carrapicho-de-carneiro; falsa-serralha;
mentrasto;
Capim-marmelada; capim-colchão; capim pé-de-galinha;
tiririca; Capim-braquiária; capim-colonião
Erva quente; picão-preto; poaia-branca; capim-carrapicho
(áreas de baixa infestação)
Boral - Sulfentrazone
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Flumyzin - Flumioxazin
Inibidor de Protox
Pré-emergência (convencional e plantio direto)
Seletivo; baixa volatilidade e não apresenta restrições
na rotação
Ação dessecante sobre recém germinadas
S = 1,79 ppm a 25ºC e meia-vida de 22 dias
Desmódio; poaia-branca e erva-quente 120 g/ha
Picão-preto e capim-colchão 90 a 120 g/ha
Leiteiro e corda-de-viola 50 a 60 g/ha
Dual Gold - s-metolachlor
Inibidor da parte aérea
Pré-emergência (plantio direto e convencional)
Dependente de umidade
Dose de 1,0 a 3,5 L/ha
S = 488 ppm a 20ºC e meia-vida de 15 a 50 dias
Capim-colchão; capim pé-de-galinha; capim-
marmelada (baixa a média infestação) e culturas de
inverno
Trapoeraba, poaia-branca, erva-quente; beldroega,
caruru, carrapicho-rasteiro, picão-branco
23
Sencor - Metribuzin
Inibidor do Fotossistema II
Pré-emergência em plantio direto e convencional
Dependente de umidade
Dose de 0,75 a 1,0 L/ha
S = 1100 ppm a 20ºC e meia-vida de 30 a 60 dias
Caruru; erva-quente; guanxuma; picão-branco;
poaia-branca; picão-grande
Picão-preto, corda-de-viola; nabiça (infestação
média)
Não aplicar em solos de textura arenosa
Gamit - Clomazone
Inibidor da carotenoides
Pré-emergência em plantio direto e convencional
Dose de 1,6 a 2,0 L/ha
S = 1100 ppm a 25ºC e meia-vida de 15 a 40 dias
Folhas estreitas
Folhas largas: trapoeraba, beldroega, guanxuma
Dosagens superiores as indicadas podem ocorrer
fitotoxicidade no milho
Cuidado com a deriva
24
Misturas em pré-emergência
Dual (0,8; 1,5 – 1,8 L/ha) + Spider 35 a 37 g/ha
Dual (2,0 L/ha) + Scorpion (0,8 L/ha)
Scorpion (0,7 L/ha) + Spider (37 g/ha)
Sulfentrazone (0,6 L/ha) + Spider (30 g/ha)
26/05/2014 48
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Pós-emergentes: Características de uso
Apresentam residual variável
Plantas já emergidas no momento da aplicação
Aplicados quando necessário (única ou seqüencial)
Possibilidade de escolha do herbicida
Plantas daninhas problemáticas para os pré-emergentes podem ser controladas com pós-emergentes
Podem ser utilizados em sistemas de plantio direto
Cuidado com a tecnologia de aplicação (deriva)
Dependendo do momento de aplicação alguns herbicidas podem provocar fitotoxicidade a cultura
Aplicações tardias podem propiciar perdas por matocompetição
Controle - Folhas Largas
Estádios de aplicação de ALS: 2 a 6 folhas
Estádios de aplicação de Protox: 2 a 4 folhas
Seqüências: 2 folhas e a segunda 10 a 15 dias depois
Intervalo de 7 dias entre imazethapyr e herbicidas inibidores da ACCase
Robust: Formulação de Flex + Fusilade.
As condições ideais para Basagran: intensa radiação
Não aplicar inibidores da protox e Basagran em plantas da soja com orvalho
Evitar aplicar com plantas estressadas (períodos de estiagem, horas de muito calor, UR menor a 60%)
26
Classic - Chlorimuron-etyl
Inibidor da ALS
Sistêmico, absorvido pelas folhas e raízes
Surfactante a 0,05% (Assist)
Dose de 60 a 80 g/ha
Picão-preto; Carrapicho-rasteiro; corda-de-viola nabiça; picão-grande; caruru, trapoeraba; carrapicho-de-carneiro; mentrasto, picão-branco; cheirosa
Desmódio; feijão miúdo
Fedegoso (3 trifólio) e falsa-serralha (80 g/ha)
Intervalo sem chuvas de 2 horas
Meia-vida de 40 dias
Intervalo para rotação com milho e algodão de 60 dias
Não pode ser misturado com graminicidas
Chart – Oxasulfuron
Inibidor de ALS
Dose de 60 a 80 g/ha
Aplicar a partir de 1 trifólio da soja
Adicionar extravon ou Agral 0,2%v/v
Meia-vida de 10 a 28 dias
Picão-preto; caruru; desmódio; cheirosa; nabiça;
carrapichão; carrapicho-de-carneiro
Intervalo de 10 dias com os graminicidas
27
Pivot - Imazethapyr
Inibidor da ALS
Aplicação em pós-precoce (absorção foliar e radicular)
Dose 1,0 L/ha
Aplicação no estágio cotiledonar até o 2 trifólio da soja
Para maior eficácia pode ser adicionado surfactante não-iônico a
0,25%v/v
Leiteiro; corda-de-viola; trapoeraba, guanxuma; carrapicho-
rasteiro; caruru; nabiça; cheirosa; joá-de-capote; picão-preto
Capim-marmelada; capim-colchão; capim-carrapicho: até 40 pl/m2,
< 4folhas
Meia-vida de até 60 dias
Chuva após 2 horas não afetam a eficácia
Intervalo de segurança 100 dias (milho e sorgo)
Incompatível com graminicidas em mistura de tanque
Pacto - Chloransulam-metil
Inibidor de ALS
Dose 36 a 48 g/ha
Alta seletividade: Pode ser aplicado a partir do primeiro
trifólio da cultura
Saquinhos hidossolúveis
Adicionar adjuvante não iônico (Agral 0,2%)
Meia-vida de 10 a 28 dias
Corda-de-viola; picão-preto; picão-branco; nabiça;
trapoeraba; guanxuma; erva de touro; carrapicho-de-
carneiro; carrapichão; erva-de-santa luzia
28
Flex - Fomesafen Inibidor de Protox
Seletivo em qualquer estádio
1 hora de intervalo sem chuvas
Espalhante adesivo Energic: 0,2% v/v
Dose de 0,9 a 1,0L/ha
Carrapicho-rasteiro; corda-de-viola; poaia-branca; trapoeraba; picão-branco, nabiça; joá-de-capote; maria-pretinha; picão-grande; erva-de-touro; cheirosa e caruru
Carrapicho-de-carneiro; leiteiro; erva-quente (médio); picão-preto; serralha; beldroega, mentrasto
Restrições: Observar intervalo mínimo de 150 dias para a semeadura de milho ou sorgo (600 mm).
Meia-vida de 100 dias
Cobra - Lactofen Inibidor de Protox
Dose 0,625 a 0,75 L/ha
Não adicionar adjuvante
Chuvas 1 hora após aplicação
Meia-vida de 3 dias
Apaga-fogo; trapoeraba; picão- branco; caruru corda-
de-viola, erva-quente joá-de-capote; poaia-branca
nabiça; picão-grande; erva-de-touro; cheirosa
Beldroega; picão-preto; carrapicho-de-carneiro; C.
rasteiro; guanxuma; leiteiro; falsa-serralha; mentrasto;
maria-pretinha
29
26/05/2014 57
Aurora - Carfentrazone-ethyl
Inibidor de Protox
Dose de 20 a 25 mL/ha
Chuvas após 1 hora não afetam a eficácia do produto
Ervas de difícil controle: Ipomoea gradifolia e
Commelina benghalensis
Guanxuma; joá-de-capote
30
Radiant - Flumiclorac-pentil
Inibidor da Protox
Seletivo (fito baixa)
Dose de 0,4 a 0,6 L/ha
Adicionar óleo 0,2% v/v
Estádio da cultura 2 a 4 trifólios
Meia-vida de 1 a 6 dias
Trapoeraba, erva-de-touro, guanxuma
Cheirosa, anileira, apaga-fogo
Basagran - Bentazon
Inibidor do fotossistema II
4 horas sem chuvas
Dose (1,2 + 1,0); Seqüencial: 0,7/0,5
Picão-preto; joá-de-capote corda-de-viola; guanxuma trapoeraba;
C. de carneiro; mostarda; nabiça; carrapichão; mentrasto; picão-branco; losna; beldroega; erva-de-touro; mentruz
Não é compatível com inseticidas fosforados e fertilizantes com pH inferior a 5,0
Fosforados: Intervalo de 7 dias
> eficácia em temperaturas altas
< de 16ºC (inverno) utilizar óleo mineral
31
Misturas em pós-emergência
Cobra (0,3 L/ha) ou Flex (0,6 L/ha) + Basagran(0,8 L/ha)
Classic (40 g/ha) + Pivot (0,6 L/ha)
Classic (40 g/ha) ou Pivot (0,6 L/ha) + Cobra (0,3 L/ha); Flex (0,7 L/ha) ou Basagran (0,8 L/ha)
Pivot (0,5 L/ha) + Classic (30 g/há) + Cobra (0,3 L/ha) ou Basagran (0,8 L/ha)
Controle - gramíneas Principalmente com inibidores da ACCase (Sistêmicos)
Podem ser aplicados em qualquer estádio da cultura
Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral
Chuvas ocorridas entre 1 a 2 horas após aplicação não afetam a eficácia
As plantas devem apresentar alto vigor vegetativo; evitar períodos de estiagem, horas de muito calor e UR<60%
Época de aplicação: 15 a 45 DAE
Anuais (capim-marmelada, capim-colchão; capim-carrapicho; capim-pé-de-galinha)
Perenes (capim-amargoso, capim-massambará e capim-colonião)
Voluntárias (arroz, trigo, milheto e milho)
32
Menores doses:
BRAPL com 1 a 2 perfilhos; DIGSP e ELEIN (4 folhas a 1
perfilho); Coberturas antes do perfilhamento.
Maiores doses:
BRAPL com 2 a 4 perfilhos; DIGSP e ELEIN 1 a 2
perfilhos; Coberturas após perfilhamento.
Capim-colonião, capim-amargoso e capim-massambará
(20 a 40 cm)
Milho (40 cm); Milheto (15 a 30 cm); Trigo (10 a 30 cm) e
Arroz (10 a 15 cm)
Controle - gramíneas
Select (Clethodim) (0,35 a 0,45 L/ha)
Capim-marmelada; Trigo; capim-braquiaria (razoável)
Não misturar com bentazon ou acifluorfen
Podium S (Clethodim + fenoxaprop-ethyl) (0,8 - 1,0 L/ha)
Capim-marmelada; capim-braquiaria; Trigo; Aveia preta; Aveia Branca
Aramo (Tepraloxidym) (0,4 - 0,5 L/ha)
Capim-marmelada; capim-colhcão; capim pé-de-galinha; Aveia Preta; Aveia Branca
Targa (Quizalafop) (1,5 a 2,0 L/ha)
Trigo e Aveia branca
Não é necessário adicionar adjuvante na calda
Controle - gramíneas
33
Verdict R (Haloxyfop) (0,4 a 0,5 L/ha) Não colocar adjuvantes quando misturado a herbicidas
que já contem o mesmo
Capim-marmelada; capim-carrapicho; Capim pé-de-
galinha; capim-colchão; capim-braquiaria
Fusilade 250 EW (fluazifop) (0,75) Capim pé-de-galinha; Trigo; Azevém e Cevada
Misturado com fomesafen
Em aplicação seqüencial (0,2% de Agral)
Contem adjuvante
Fusilade 125 (1,5 L/ha)
Shogun (Propaquizafop) (1,25 L/ha) Não misturar com latifolicidas
Trigo e Aveia branca
Controle - gramíneas
ESTRATÉGIAS DE MANEJO EM SOJA
TRANSGÊNICA
Pré-plantio Pós-colheitaMato-competição
VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... RS VC
US U U
S
Pre
co
ce
No
rma
l
Ta
rdia Precoce - 10 a 20 DAP
Média - 20 a 30 DAP
Tardia - 30 a 40 DAP
1
Re
sid
ua
l
34
26/05/2014 [email protected] 67
Programas de controle em áreas de alta
infestação de plantas daninhas (SEQUENCIAL)
1,5 L/ha 1,0 L/ha4,0 L/ha
26/05/2014 [email protected] 68
2,0 L/ha 1,5 L/ha
Programa de controle em área com alta
infestação de trapoeraba (SEQUENCIAL)
4,0 L/ha
35
26/05/2014 [email protected]
Pré-emergente
Glifosato
-20 0 5Semeadura V3 – V4
Programas de controle de daninhas em soja tolerante
ao glifosato com uma única aplicação
Seletividade Momento de aplicação e dose
Tratamento
(480 g/L)
Estádio
fenólogico
Rendimento
(Kg/ha)
1. Glyphosate 2,3 V3 3452a
1. Glyphosate 4,6 V3 3608a
1. Glyphosate 2,3 R2 3461a
1. Glyphosate 4,6 R2 3560a
1. Glyphosate 2,3 R5 3448a
1. Glyphosate 4,6 R5 3574a
1. Glyphosate 2,3 V3 + R2 + R5 3561a
Fonte:Nidera S.A. (1995, Argentina)
36
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Seleção de espécies de plantas daninhas x práticas
agrícolas x uso de herbicidas
Dinâmica do banco de sementes e potencial de
infestação de plantas daninhas
Manejo das coberturas mortas através de herbicidas:
monento da dessecação
importância da dessecação bem feita
Fenologia da cultura x período crítico x estádio ideal
de manejo das plantas daninhas
Seletividade de herbicidas para a cultura:
momento ideal de aplicação
tolerância varietal
Seletividade de herbicidas para a cultura:
momento ideal de aplicação
tolerância varietal
Pré-emergentes x palhada
Pós-emergente x especto e controle
Resistência de plantas daninhas a herbicidas
Estratégias de prevenção e manejo
Desenvolvimento de resistência ao glyphoste
CONSIDERAÇÕES FINAIS