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7/22/2019 MA58web
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Editora Saber Ltda
DiretorHlio Fittipaldi
Associada da:
Associao Nacionaldas Editoras de Publicaes Tcnicas,
Dirigidas e Especializadas
Atendimento ao Leitor: [email protected]
Os artigos assinados so de exclusiva responsabilidade de seus autores. vedada a reproduo total ou parcialdos textos e ilustraes desta Revista, bem como a industrializao e/ou comercializao dos aparelhos ou ideiasoriundas dos textos mencionados, sob pena de sanes legais. As consultas tcnicas referentes aos artigos daRevista devero ser feitas exclusivamente por cartas, ou e-mail (A/C do Departamento Tcnico). So tomadostodos os cuidados razoveis na preparao do contedo desta Revista, mas no assumimos a responsabilidadelegal por eventuais erros, principalmente nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampoucoassumimos a responsabilidade por danos resultantes de impercia do montador. Caso haja enganos em textoou desenho, ser publicada errata na primeira oportunidade. Preos e dados publicados em anncios so porns aceitos de boa f, como corretos na data do fechamento da edio. No assumimos a responsabilidade por
alteraes nos preos e na disponibilidade dos produtos ocorridas aps o fechamento.
Editor e Diretor Responsvel
Hlio Fittipaldi
Reviso Tcnica
Eutquio Lopez
Redao
Augusto Heiss
Rafaela Turiani
Publicidade
Caroline Ferreira
Nikole Barros
Designer
Diego Moreno Gomes
Colaboradores
Adriano Oliveira, Alex Pisciotta, Cesr Cassiolato,
Cleiton Rubens Formiga Barbosa, Delcio Prizon,
Igor Marcel Gomes Almeida, Edson A. de Araujo
Querido de Oliveira, Emerson Luiz Anaia Duque,
Fabiano Rosa, Francisco Jos Grandinetti,
Luiz Eduardo N. do Patrocinio Nunes,
Marc Solomon, Rob Hockley, Ron Beck
www.mecatronicaatual.com.br
Mecatrnica Atual uma publicao daEditora Saber Ltda, ISSN 1676-0972. Redao,administrao, publicidade e correspondncia:Rua Jacinto Jos de Arajo, 315, Tatuap, CEP03087-020, So Paulo, SP, tel./fax (11) 2095-5333
ASSINATURAS
www.mecatronicaatual.com.brfone: (11) 2095-5335 / fax: (11) 2098-3366atendimento das 8:30 s 17:30h
Edies anteriores (mediante disponibilidade deestoque), solicite pelo site ou pelo tel. 2095-5330,ao preo da ltima edio em banca.
PARA ANUNCIAR: (11) [email protected]
CapaBanco de imagens - www.sxc.hu
ImpressoNeograf Grfica e Editora
DistribuioBrasil: DINAPPortugal: Logista Portugal tel.: 121-9267 800
Submisses de Artigos
Artigos de nossos leitores, parceiros e especiali stas do setor, sero bem-vindos em nossa revista. Vamos analisarcada apresentao e determinar a sua aptido para a publicao na Revista Mecatrnica Atual. Iremos trabalhar
com afinco em cada etapa do processo de submisso para assegurar um fluxo de trabalho flexvel e a melhor
apresentao dos artigos aceitos em verso impressa e online.
Nesta edio trazemos a contribuio do Adriano
Oliveira, responsvel pelo Departamento de Marketing
da Mectrol. O artigo sobre Marketing Industrial foi o
resultado de uma conversa que tivemos a respeito desse
assunto em nosso pas, e a maneira pouco profissional
como ele tratado. Muitos pensam que marketing uma
coisa trivial e que qualquer um pode ser contratado para
dirigir as aes da empresa, claro que sob a superviso
do dono ou do gerente de vendas, mas sem autonomia
e poder de deciso.
Quem assume esta funo, por mais boa vontade
que tenha, sem um embasamento tcnico no consegue
valorizar a marca da empresa e nem promover as vendas.
Mesmo o recm-formado em Marketing, sem experincia, pode tornar-se uma pssima
soluo para a empresa.
O produto industrial com vendas de empresa para empresa, o conhecido B2B, geral-
mente de produtos que requerem uma venda com suporte tcnico, sendo de mdia e longamaturao. A equipe de vendas est preparada adequadamente para a venda acontecer?
O vendedor conhece bem os produtos que est vendendo? Quantas horas de treina-
mento passou neste ltimo ano? O material referente a vendas, catlogos, amostras, etc,
bem feito? E os banners?
Quantos no se julgam aptos a fazer um banner acreditando que est "bonitinho", e
quando o publicam no site... no geram contatos e nem conseguem valorizar a marca?
Nessa hora, o "errado" passa a ser o site que hospeda e no o "artista" que executou
o banner. Outra coisa que no se tem ateno, normalmente, levantar a estatstica de
acessos (clicks) e visualizaes (views). Sem este controle no iremos notar que pequenas
modificaes no layoutdo banner podem gerar muitos acessos, alm daqueles minguados
e costumeiros?Muitas empresas gastam dinheiro toa, pois no cuidaram de todos os detalhes e
no fizeram um plano de marketing. Um plano bem feito, alm de economizar recursos,
promove a marca e aumenta as vendas. Pensem nisso!
Hlio Fittipaldi
Marketing Industrial
Hlio Fittipaldi
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ndice
Editorial
Eventos
Notcias:
Cho de Fbrica
Nova linha de ferramentas para pneusfora de estrada, da Schrader .........................................................08Lentes lquidas para o leitor DATAMAN 300 .......................09Sensores de Funcionamento por Radar,da Banner Engineering ....................................................................10
Padro Ethernet, cada vez mais no cho de fbrica .................10Novo Detector de Chama, Paragon ...........................................11Medidor de vazo econmico para gasesde utilidades, da Endress+Hauser ................................................12Novo analisador de vibrao FastTracer, da Sequoia ...........13Esteira porta-cabos Igus ...................................................................13Novo Software para Programao deMquinas: Fikus VisualCam 17 .......................................................14Varta Consumer Batteries utiliza VisionPro 3Dna produo de baterias ................................................................14Equipamentos Mdico-hospitalares .............................................16Portal Mecatrnica Atual .................................................................16
03
49
06
ndice de Anunciantes:Cognex ............................... 05Altus .................................... 07Patola ................................... 11
MDA 2013 ............................ 15Fluid&Process 2013 ........... 17SPS IPC Drives 2012 ........... 21
Metaltex ............................ 29Nova Saber ......................... 31Nova Saber ......................... 47
Mouser ....................... Capa 02Rio Mech 2012 .......... Capa 03Festo ............................ Capa 04
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Gesto da Inovao naAutomao Industrial
Comandos bsicos para supervisriocom fala feito em Excel
Controle de Acesso
Automtico de Veculos
Profibus Instalao AvanadaParte 1
Vrus em Redes Scada: ProteoGarante o Faturamento
SIL ou no SIL?Eis a Questo
Avaliao de Propriedades Termodinmicase Termofsicas da Aplicao deHidrocarbonetos em Refrigeradores
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curso
literatura
SetembroP110 - Automao Pneumtica
Organizador: FestoData: 17 a 21 (noturno) e 24 a 26(Diurno)Horrio: 8h30 s 17h30Durao: 20 horasInvestimento: R$ 750 / participante(no Estado de So Paulo) e R$ 780 /participante (nos demais Estados)Local: Rua Giuseppe Crespi, 76
Jd. Santa Emlia - So Paulo - SPwww.festo-didactic.com/br-pt
Poka Yoke - Tcnicas Prova de ErrosOrganizador: Festo
Data: 20 e 21Horrio: 8h30 s 17h30Durao: 2 dias/ 16 horasInvestimento: R$ 390 / participante(no Estado de So Paulo) e R$ 420 /participante (nos demais Estados)Local: Rua Giuseppe Crespi, 76
Jd. Santa Emlia - So Paulo - SPwww.festo-didactic.com/br-pt
Anlise de Riscos em ProjetosOrganizador: SAE BrasilData: 24 e 25Horrio: 8h s 18h
Local: Av. Paulista, 2073 - Edifcio Horsa II
Cj. 1003 - 10 andar - So Paulo - SPwww.saebrasil.org.br
Train the Trainer - Formao deMultiplicadores ExcelentesOrganizador: FestoData: 27 e 28Horrio: 8h30 s 17h30Durao: 2 dias/ 16 horasInvestimento: R$ 640 / participante(no Estado de So Paulo) e R$ 670 /participante (nos demais Estados)Local: Rua Giuseppe Crespi, 76
Jd. Santa Emlia - So Paulo - SP
www.festo-didactic.com/br-pt
PN152 - Tecnologia de Vcuo paraSistemas HandlingOrganizador: FestoData: 27Horrio: 8h30 s 17h30Durao: 1 dia/ 8 horasInvestimento: R$ 450 / participante(no Estado de So Paulo) e R$ 470 /participante (nos demais Estados)Local: Rua Giuseppe Crespi, 76
Jd. Santa Emlia - So Paulo - SPwww.festo-didactic.com/br-pt
OutubroGesto de Custos Industriais
Organizador: SAE BrasilData: 8 e 9Horrio: 8h s 18hLocal: Av. Paulista, 2073 - Edifcio Horsa IICj. 1003 - 10 andar - So Paulo - SP
www.saebrasil.org.br
Veculos Eltricos e HbridosOrganizador: SAE BrasilData: 26 e 27Horrio: 8h s 18hLocal: Av. Paulista, 2073 - Edifcio Horsa IICj. 1003 - 10 andar - So Paulo - SP
www.saebrasil.org.br
Eletrnica Embarcada Algoritmose Estrutura de Dados E-learningOrganizador: SAE BrasilData: 6 a 27Horrio: 9h s 18hLocal: Av. Paulista, 2073 - Edifcio Horsa IICj. 1003 - 10 andar - So Paulo - SP
www.saebrasil.org.br
Destinado a tcnicos de nvel mdio, projetistas, acadmicos de engenharia mecnicae professores, este livro busca apresentar de forma clara e organizada, toda aseqncia de passos necessrios para o projeto e dimensionamento de circuitos
hidrulicos. Rico em conceitos, figuras, exemplos de aplicaes, equacionamentos etabelas, ele apresenta a correta forma de dimensionar atuadores lineares e rotativos,tubulaes, bombas e motores hidrulicos, anlise de perda de carga (presso)e carga trmica, dimensionamento necessrio ao reservatrio, circuitos srie,paralelo e misto. Aborda tambm aplicaes e dimensionamento de acumuladores eintensificadores, circuitos seqenciais, regenerativos e sincronizados, uma introduo eletroidrulica, dois apndices com tabelas de converso de medidas, normas ediagramas, alm de todas as solues passo a passo dos exerccios propostos.
Automao Hidrulica - 5a Edio Revisada e AtualizadaAutor: Eng. Arivelto Bustamante FialhoISBN: 978-85-365-0210-6Preo: R$ 99,00
Onde comprar: www.novasaber.com.br
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8/528 Mecatrnica Atual :: Setembro/Outubro 2012
//notciasNova linha completa deferramentas para pneus forade estrada, da SchraderSo sete ferramentas portteis para a desmontagem
de pneus agrcolas e offroad, alm de trs acess-rios, que agregam tecnologia superior, ergonomia,
leveza e mobilidade. O resultado mais segurana
e reduo significativa no tempo de troca, uma
operao complexa uma vez que alguns modelos
de pneus podem chegar at 4 metros de dimetro
A Schrader International, fornecedora de solues de sensores,vlvulas para pneus e componentes para sistemas de ar condicio-nado diversifica os seus negcios e introduz no pas a primeira
linha completa de ferramentas hidrulicas para desmontagemde pneus agrcolas e OTR (Off Tire Road). A companhia anunciatambm os investimentos em equipe tcnica de campo altamenteespecializada nesta linha de ferramentais para assessoria aosclientes, alm do novo Centro de Formao OTR localizadoem Jacare, no estado de So Paulo, na sede da Schrader, para acapacitao de revendas e usurios no uso das novas tecnologias.
As ferramentas hidrulicas para desmontagem de pneusda Schrader, comercializadas na Frana, EUA, China e agoratambm no Brasil, esto divididas em duas linhas distintas:linha agrcola direcionada para pneus de tratores e de altaflutuao, para os mais diferentes tipos e tamanhos de aros;
e linha OTR destinada para pneus de veculos usados nasreas de minerao, logstica porturia e infraestrutura (cons-truo e terraplanagem), como ps carregadeiras, caminhesfora de estrada e motoniveladoras. Na parte de acessrios, aempresa apresenta tambm o dispositivo Barjuky, a BombaHidropneumtica e o Distribuidor Hidrulico para o uso demais ferramentas simultaneamente.
O setor agrcola deve crescer exponencialmente no Brasil,pas que um grande celeiro mundial, com o aumento da popu-lao e a necessidade de volumes cada vez maiores de alimentos.Tambm acreditamos na demanda crescente de infraestruturacom os Jogos Olmpicos e a Copa, alm do aquecimento do
setor de minerao. Fatores que impem como imperativo aeficincia e otimizao de recursos e que so campos frteispara a boa aceitao de nossas ferramentasoff road, diz CarlosStorniolo, diretor geral da Schrader Brasil.
O lanamento da Schrader inovador. A empresa introduzno Brasil ferramentas funcionais sem paralelo no mercado. Sosolues profissionais que substituem alavancas, marretas eoutras ferramentas rudimentares perigosas por equipamentosmodernos e adequados ao trabalho, que resultam em maissegurana e reduo significativa no tempo de troca dos pneus(operao complexa que pode envolver pneus de at quatrometros de altura, como os modelos utilizados nos veculos darea de minerao).
Outros benefcios relevantes so tecnologia superior, ergo-nomia, leveza e mobilidade. As ferramentas Schrader so port-teis (atingindo no mximo 50 centmetros de comprimento e 25centmetros de largura), ergonmicas (em formato apropriadocom hastes para segurar e prender no pneu) e leves (em mdia11 kg), podendo ser levadas at o lugar de sua utilizao.
A relao custo-benefcio da linha de destalonadores Schra-der muito boa, j que cada equipamento se paga com algunspoucos dias de uso, se levarmos em considerao que umamquina agrcola ou de OTR parada significa perda de dinheiro.
Ou mesmo, se considerarmos a possibilidade de dano no pneu,que frequentemente ocorre no processo manual de troca queainda predomina nas empresas. Pneus off roadpodem custar atR$ 80 mil cada, dependendo do tamanho, destaca Storniolo.
Ferramentas HidrulicasDestalonadores Compact e Mini-Kousma
O modelo Compact (5 kg) utilizado para afastar o pneu e aroda com uma fora de 2.500 kg. indicado para aro simples oude uma nica pea, de veculos agrcolas (como tratores), comdimetros variados e pneus de alta flutuao. J o Mini-Kousma(8,7 kg), possui a mesma funo do anterior, mas imprime uma
fora de 2.830 kg.
Destalonador Shuttle-T
O modelo Shuttle-T (6,8 kg), capaz de imprimir fora de des-talonamento de 13.700 kg, foi desenvolvido para veculos fora deestrada com aros de cinco peas e dimetros entre 25 e 45.
Destalonadores Kousma e Maxi-Kousma
O modelo Kousma (13,2 kg), capaz de imprimir uma forade destalonamento de 4.536 kg, foi desenvolvido para veculosfora de estrada com aros de trs peas e dimetro entre 25e 29. O Maxi-Kousma (13,5 kg), por sua vez, possui a mesmafuno do Kousma, com a mesma fora e comprimento do
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9/529Setembro/Outubro 2012 :: Mecatrnica Atual
//notcias
gancho de aperto maior, mas atende aros de trs peascom dimetros igual ou maior que 29.
Destalonador Magma
O modelo Magma (12 kg), capaz de imprimir fora dedestalonamento de 20.000 kg, foi desenvolvido para aros deveculos fora de estrada de grandes dimenses, com dime-tros entre 45 a 63.
Acessrios
Bomba HidropneumticaUtilizada em todas as ferramentas hidrulicas, o equi-pamento de funcionamento ar-hidrulico depende de umalinha de ar comprimido que oferea no mnimo 100 librasde presso para funcionar e amplifica a presso de sadahidrulica para 700 bar ou 10.000 psi. No requer esforodo operador e mantm bombeamento contnuo de leopara alimentao da ferramenta com vazo de at 0,7 l/min.
Distribuidor Hidrulico
O distribuidor hidrulico um produto desenvolvidopela Schrader, especialmente para a necessidade brasileira,
que junta o acionamento de at quatro destalonadores aomesmo tempo em uma mesma bomba. O dispositivo agilizaainda mais a troca do pneu, na medida em que quatro des-talonadores afastam todo a extenso do dimetro do pneu.
Dispositivo Barjuky
um produto mecnico que auxilia na liberao doanel-trava e demais flanges, permitindo a troca do anel devedao (ORing) sem remover o pneu do aro e veculo. Estdisponvel na verso R155134 ( para aros com dimetrosentre 25 e 39) e R155135 ( para aros com dimetros entre29 e 51). Oferece total segurana e agilidade na operao,garantindo mobilidade plena para o uso do dispositivo.
Lentes lquidas para o leitor decdigo de barras DATAMAN 300
A Cognex anunciou o acrscimo de lentes lquidas paraas sries de leitores de cdigo de barras de montagem fixa,
DataMan
300. O novo acessrio permite que qualquer leitorDataMan 300 seja atualizado facilmente a partir de foco fixo parafoco automtico. A tecnologia de foco automtico varivel daslentes lquidas ideal para aplicaes que exijam uma grandeprofundidade de campo, ou quando um novo foco seja necessriodepois de uma mudana de produto.
"A lente lquida um poderoso adicional nossa srie de leito-res de identificao DataMan 300," diz Carl Gerst, vice-presidentee gerente da unidade de negcios, sobre os produtos de identifi-cao. "O recurso de foco automtico torna o ajuste a diferentesdistncias de trabalho to simples quanto apertar um boto".
O recurso de ajuste inteligente do DataMan 300 seleciona
automaticamente a melhor configurao para iluminao integra-da e para foco automtico para cada aplicao. Esse processo deajuste garante que o leitor de cdigo de barras ser configuradopara alcanar as taxas de leitura mais altas possveis para 1-D, 2-De DPM (cdigos de marcao direta na pea). As lentes lquidastambm podem ser ajustadas com software ou comandos desrie sem a necessidade de tocar o leitor.
Para leitura de apresentao, leitura de palete e aplicaescom classificao de pacote pequeno, as lentes lquidas podem serconfiguradas para percorrer o alcance focal total das ticas e lercdigos de barras sob uma vasta gama de distncias de trabalho.
O DataMan 300 est disponvel em dois modelos. Ele tem uma
resoluo de 800x600 pixels, e o DataMan 302 um modelo dealta resoluo, com 1280x1024 pixels. Este ltimo ideal paraleitura de cdigos DPM pequenos, geralmente encontrados emaplicaes nas indstrias eletrnicas e automotivas.
Os leitores DataMan utilizam os mais avanados algoritmosde leitura de cdigos. 1DMax+ usa a tecnologia Hotbars(de patente pendente), que pode localizar e extrair dados decdigos mais facilmente e com maior preciso que qualqueroutro sistema. O algoritmo 2DMax+ fornece desempenho deleitura superior em cdigo 2-D (com marcaes precrias oudanificadas em ambas as linhas estacionrias) e de alta velocidade.
O acessrio lente lquida para o DataMan 300 est disponvel.
Para obter mais informaes sobre a srie DataMan 300, visitewww.cognex.com/300.
O destalonadorKousma (13,2 kg)e Maxi-Kousma(13,5 kg) comfora de 4.536 kg,de veculos forade estrada, daSchrader.
O leitor de cdigo de barras, agora com lentes lquidas, da Cognex.
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10/5210 Mecatrnica Atual :: Setembro/Outubro 2012
//notciasSensores de Funcionamento por Radar
Deteco Confivel de Objetos Estacionrios (ou
em Movimento) em todas as Condies Climticas
A Srie R-GAGE, da Banner Engineering (www.banneren-gineering.com), detecta veculos e ajuda a prevenir colises.Lanada por essa empresa, a nova srie de sensores baseados emradar, possui recursos aperfeioados para detectar grandes objetosem difceis situaes externas. Os sensores R-GAGE so aplicadosna preveno de colises e no monitoramento de veculos emportos de contineres, sistemas de trnsito e estacionamento,manufatura, minerao, manuseio de materiais e ferrovias.
Os novos sensores proporcionam a reduo de 'zona morta',detectando objetos mais prximos. O radar de onda contnuade frequncia modulada (FMCW, na sigla em ingls) oferece
deteco confivel em quase todas as condies climticas, nosendo afetado por chuva, neve, vento, nevoeiro, luz, umidadeou temperatura. Ele tambm detecta objetos estacionrios queno podem ser detectados pelo radar Doppler.
Os sensores oferecem dupla zona de deteco para prevenircolises entre guindastes porturios. Alm disso, podem au-mentar a eficincia na movimentao de contineres, fornecen-do informaes precisas de posio ao operador do guindaste.
H modelos disponveis para aplicaes que necessitam lon-go alcance (at 40 m), grande amplitude e feixe estreito. Todosapresentam a facilidade de configurao atravs de chaves DIP,sem necessidade de PC.
Padro Ethernet, cada vezmais no cho de fbrica
Vantagens da tecnologia foram apresentadas no
Workshop Internacional de Automao e Tecno-
logia da Informao, que o SENAI/SC promoveu
em Florianpolis
Com a tendncia entre as empresas de aumentar a disponibi-lidade das plantas fabris para ter uma constncia ou aumento naproduo, e de conseguir produzir de maneira mais flexvel deacordo com a demanda o controle das fbricas distnciaaumenta sua importncia. Com ele, possvel que um centrode deciso acompanhe, controle e otimize o fluxo de produoem vrios pontos, distantes geograficamente.
Essa integrao escritrio-fbrica, no entanto, muitas vezes
esbarra nas diferenas de padro de comunicao entre mquinase entre mquinas e computadores, o que no acontece quandoo padro Ethernet adotado. Um dos principais benefciosdo uso da Ethernet a possibilidade de usar o mesmo padrodesde o escritrio at o cho de fbrica, trazendo uma reduode interfaces, alm de possibilitar a transparncia fcil de dadosem qualquer ponto da planta, explica Robert Gries Drumond,responsvel pela rea de negcios da Siemens Factory Automa-tion no Brasil, que falou sobre o tema no Workshop Internacional.
Segundo ele, que tambm vice-presidente da AssociaoProfibus/Profinet da Regional Brasil, a comunicao via padroEthernet proporciona maior produtividade e reduo de custos deinstalao, operacionalizao e manuteno. Isso porque a adoo
Os sensores ajudam a prevenir colises de guindastes emportos de continer.
Os sensores sobaseados emradar e possuemlongo alcance(canto superioresquerdo), grandeamplitude (cantosuperior direito)e feixe estreito(parte inferior).continer.
O padro de redes Ethernet, antes usado principalmentenos ambientes de escritrio e domstico, est ganhando cadavez mais espao tambm no ambiente fabril - e promovendo acomunicao entre equipamentos e entre centrais de controle eo cho de fbrica. Para se ter uma ideia, somente a especificaoProfinet, uma das adequaes possveis das redes Ethernet noambiente industrial e a mais utilizada, aumentou o nmero de ns(ponto de rede) a uma taxa de quase 40% ao ano na ltima dcada.
A tecnologia foi uma das tendncias apresentadas noWorkshop Internacional de Automao e Tecnologia da Infor-mao e Comunicao, em Florianpolis. O evento gratuito, foipromovido pelo SENAI de Santa Catarina, entidade do SistemaFederao das Indstrias de Santa Catarina (FIESC).
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11/5211Setembro/Outubro 2012 :: Mecatrnica Atual
//notcias
de padro tambm unifica o uso dos sensores, cabeamento eatuadores j que no preciso comprar para cada um dospadres. possvel ajudar o cliente a reduzir os custos emat 40% em todo ciclo de vida da planta, garante. Isso, claro,sempre assegurando o real-time, ou seja, a certeza de a comu-nicao ser feita no tempo necessrio. Afinal, no ambientefabril, diferente do uso domstico, dcimos de segundo deatraso na comunicao entre mquinas fazem toda a diferena.
Comparado aos outros padres, Drumond afirma que oEthernet possui alto desempenho, quantidades de equipa-mentos conectveis praticamente ilimitados e uma operaomais simples. No mais, permite tanto o uso comum de redes(acesso a servidor, conexo entre mquinas, internet), semcomprometer as necessidades especiais do cliente industrial.
O Workshop Internacional de Automao e Tecnologia daInformao, do SENAI/SC, contou com palestras com repre-sentantes das empresas de referncia como Cisco, Siemense da Sociedade Fraunhofer, uma das principais instituiesde pesquisa e inovao tecnolgica da Europa. Estiveramem discusso, temas como robtica, computao em nuvem,Ethernet industrial, pesquisa aplicada e sustentabilidade.
Novo Detector de Chama: ParagonO Paragon o detector de chama capaz de realizar
tambm a leitura da temperatura da chama. Este detectorfaz parte da srie de produtos integrais da Fireye para a se-gurana em combusto, em ambientes de multiqueimadores,ou mesmo de queimadores simples. Embora se utilize apenasda radiao IR, indicado para queima de gs e leos, leves
e pesados, e de uma variedade de carves, pois possui avan-adas tcnicas de sensoriamento e discriminao de chama,tais como flickerfrequencye comparao da assinatura dachama aprendida com sinal em tempo real
Para tanto, o detector de chama possui dois sensores: umdetecta a existncia da chama e o outro infere a temperaturada mesma, por meio da tcnica do corpo negro. Ele aindarealiza auto-diagnstico, incorpora 3 rels de chama internos(um para a temperatura e dois para a chama) e dois sinais 4-20mA (temperatura e chama), que se comunicam diretamentecom o sistema BMS (Burner Management System), eliminandoassim a necessidade de controladores ou outros mdulos.
O Paragon foi concebido para diversas aplicaes, entreelas, as que dependem de combusto acima de ou em deter-minada temperatura, assim como incineradores, combustode gases de processo e aplicaes com baixssima emissode NOx. O equipamento tambm interage com o softwareFEX1 (Fireye Explorer), o qual permite ao usurio obter maiorcontrole e mais informaes sobre o funcionamento dodetector de chama Paragon e da combusto.
A Vorah representa e distribui os produtos e serviosFireye em todo o Brasil.
Por meio da tcni-ca do corpo negro,o Paragon detectaa existncia dachama e infere atemperatura damesma.
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12/5212 Mecatrnica Atual :: Setembro/Outubro 2012
//notciasMedidor de vazo econmicopara gases de utilidades,da Endress+Hauser
Em muitos setores da indstria existem gases como Ar
Comprimido, Nitrognio, Dixido de Carbono ou Argnio.A produo, transporte, distribuio e compra desses gasesconsomem uma considervel quantidade de energia e dinheiro.E o objetivo de qualquer operador est claramente definido:controle eficiente do processo e baixo custo de operao. Onovo medidor de vazo termal t-mass 150, da Endress+Hauser,foi desenvolvido com esse objetivo.
Seja para o monitoramento e controle de ar comprimido,para alocao de custo, deteco de vazamento ou uso emsistemas de gerenciamento de energia, o t-mass 150, que temum turndown de at 100:1, capaz de medir pequenas vazes,mesmo em baixa presso.
Como um medidor de vazo multivarivel, o t-mass 150mede no apenas a vazo mssica, mas tambm o volumecorrigido de vazo, a temperatura do processo e a vazoequivalente em free air delivery (FAD). Devido ao princpio demedio trmica, no necessrio nenhuma compensao depresso ou temperatura.
Por conta do Gas Engine integrado ao dispositivo, usuriospodem implementar o medidor com excelente flexibilidade. OGas Engine torna possvel mudar entre diferentes gases sema necessidade de recalibrao.
Para instalao em dutos retangulares ou em tubos de DN15a DN1500 (1/2 60), disponvel em verses em linha e inser-o. Uma grande variedade de conexes de processo pode serescolhida, tal como roscas, flanges comuns ou flanges lap-joint.O sensor em ao inox e o automonitoramento contnuo daeletrnica fornecem operao confivel por um longo perodo.
O equipamento pode ser usado em temperaturas de proces-so de -40 a +100C e presses de at 40 bar. A operao via omenu guiado em portugus, com textos adicionais explicativos,garante o rpido comissionamento.
Produo eficiente de arcomprimido um exemplo
A maior parte da energia usada na produo de ar compri-mido perdida sem necessidade, seja por meio de vazamentos,presso excessiva no sistema ou calor desperdiado dos com-pressores. Como parte de um sistema de gerenciamento deenergia, o t-mass 150 pode fornecer as respostas necessriaspara questes importantes ao consumo de energia ou demandaregular de ar comprimido.
Outros campos de aplicaes esto na correta alocao decustos da produo de ar comprimido para diferentes setores,assim como uma medio confivel do consumo para controlee otimizao do processo. Como resultado, esse medidoreconmico permite uma operao econmica. Fa. Proline t-mass B 150 (verso insero).
Fb. Proline t-mass A 150 (verso inline com flanges).Fc. Proline t-mass A 150 (verso inline, conexo
roscada).
c)
b)
a)
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13/5213Setembro/Outubro 2012 :: Mecatrnica Atual
//notcias
Novo analisador de vibraoFastTracer, da Sequoia
A Sequoia apresenta equipamento porttil e com-
pacto para executar anlise de vibraes e detectar
desbalanceamento, folgas, desalinhamento e pro-blemas de rolamento.
desgaste das peas mecnicas analisadas. J em pesquisa e anlisede estrutura pode monitorar edificaes, pontes e estruturas emgeral, por conta de sua sensitividade mesmo em casos de vibraesem baixas frequncias.
Caractersticas tcnicas:- Pequeno (30 x 55,5 x 15 mm), tamanho similar a uma caixade fsforo;
- Baixo peso (55 g);- Fcil de transportar;- Fornecido com CD para instalao imediata;- Resistente a choque mecnico de at 10000g;- Proteo IP67;- Imunidade contra distrbios garantida pela comunicao digital;- Possibilidade para extenso de cabo de at 30 m;- Registro em banco de dados;- Configurvel em vrias escalas de alarmes em baixas e altas
frequncias.
A Manupre, distribuidora exclusiva no Brasil dos produ-tos da Sequoia empresa italiana especializada em soluesavanadas para monitoramento de vibraes apresentao lanamento FastTracer, um equipamento porttil voltado medio e anlise de vibraes, ideal para ser usado namanuteno preditiva. O produto essencial para pre-ver e detectar problemas de desbalanceamento, folgas,desalinhamento e rolamento. Identificando esses pontos, possvel prevenir paradas de produo e, consequente-
mente, evitar prejuzos financeiros e equipe ociosa enquantoa mquina consertada, orienta o diretor da Manupre,Fbio Chavernac.
A conexo do FastTracer feita por meio da porta USBdo computador dando um retorno de medio imediata,como onda no tempo, espectro de frequncias, real, RMS,pico a pico, acelerao, velocidade e deslocamento. Tudoisso nos trs eixos simultaneamente. A interface destatecnologia permite uma visualizao das informaes emtempo real, registra aquisies de dados e fornece relat-rios automticos, possibilitando o envio pela internet parasuporte remoto ou para medies centralizadas, alm do
armazenamento ps-processamento em arquivos de Excel,complementa Chavernac.Outro benefcio do equipamento que ele utiliza a
tecnologia MEMS (Micro-Electro-Mechanical-System), quesignifica Micro Sistema Eletromecnico, sendo que o sensorem trs eixos trabalha com mercrio e dispensa a calibraoperidica, sempre garantindo a segurana e aumentando avida til dos maquinrios.
A soluo FastTracer indicada tanto para a indstriacomo nas pesquisas ou anlises de estruturas. No setorindustrial, sua aplicao indicada para motores, turbi-nas, engrenamentos, rolamentos, ventiladores e sistemas
complexos, permitindo uma rpida visualizao de fadiga e
Esteira porta-cabos Igus
O FastTracer usado na manutenopreditiva, evitando paradas na produo.
Esteira porta-cabos
E6: 37% mais leve
A segunda gerao, aE6.1, at 37% mais leve
e mais silenciosa. Almda facilidade de mont--la e da possibilidade deuso em outros tipos deaplicao construtiva.
Essas alteraes tor-nam a proteo de seuscabos e tubos mais re-sistente, fazendo comque aumente a vida tildo produto.
A esteira porta-cabos Igus se adequa a todos os tipos deambientes e zonas climticas, e utilizada em vrios tipos demovimentos e cursos, podendo tambm ser utilizada na posiovertical e fazendo os movimentos de zigue-zague. Ela melhora a
conduo e proteo dos cabos e mangueiras em movimentaes;se adapta a muitas mquinas e acessrios para montagens e ajudana conduo de cabos bus e dados mais sensveis.
As esteiras porta-cabos Igus se aplicam em diversos seg-mentos como por exemplo, indstria petrolfera, mquinas paracortes, guinchos plataformas, empresas que utilizam pontesrolantes, entres outras.
Esteira porta-cabos E6 da Igus:mais leve e mais silenciosa.
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14/5214 Mecatrnica Atual :: Setembro/Outubro 2012
//notciasNovo Software para Programaode Mquinas: Fikus VisualCam 17
Varta ConsumerBatteries utiliza
VisionPro 3D naproduo de baterias
A Varta Consumer Batteries GmbH & Co. KgaA, emDischingen, Alemanha, produz cerca de 1 bilho de bateriasportteis anualmente. A fim de atender s demandas dosclientes por qualidade dos produtos, a empresa depende deum alto grau de automao. A Varta tem limites rgidos detolerncia para a produo de pilhas, especificamente paraas interfaces para transferncia de energia (ou seja, os polospositivo e negativo). Baterias que tenham falhas mecnicasou defeitos de desempenho devem ser rejeitadas. No en-tanto, a empresa tambm se preocupa com a preservaoda eficincia de produo e reduo de custos e, por isso, importante inclusive manter a proporo de rejeies a
mais baixa possvel.A Varta aku.automation selecionou sistemas de visocompostos com o software VisionPro 3D e uma cmeraSmartRay 3D. Eles foram bem-sucedidos na obteno de100% de deteco de falhas e de rejeio mnima de peasaceitveis em sete linhas de produo com este sistema deviso alocado.
Uma diferena pequena, mas importanteAt a introduo de sistemas de viso industrial, seres
humanos inspecionavam produtos para identificar possveisdefeitos mecnicos. Em 2010, a Varta passou a utilizar vi-
so 2-D para detectar defeitos de qualidade causados porcontaminao e distoro mecnica ao invs de pessoal.Entretanto, esses sistemas identificavam pseudo-rejeiesa uma taxa inaceitvel de 8 a 10%. Mesmo as mais peque-nas partculas de contaminao, que no tinham qualquerefeito negativo sobre qualquer desempenho da bateria ousua aparncia, eram classificados pelos sistemas de viso2-D como defeitos.
A Varta aku.automation resolveu este problema usandouma cmera SmartRay 3-D em combinao com o poderososoftware VisionPro 3D. Este novo sistema fez a diferen-ciao entre a contaminao e distoro mecnica fcil e
reduziu as taxas de pseudo-rejeio para um nvel aceitvel.
Desempenho sem limitesNo processo de testes do sistema de viso 3-D, a Varta
usou o software VisionPro 3D para compilar um catlogoextenso de amostras de referncia. Ela capaz de diferenciarcom sucesso a contaminao e defeitos mecnicos, graas aohistograma e ferramenta de anlise de blobs do VisionPro3D, entre outras coisas. As capacidades de multiprocessa-mento do VisionPro 3D entregam o suporte a aplicaes dealta velocidade que a Varta requer e o VisionPro 3D permiteque o sistema 3D faa uso das capacidades mximas dosdispositivos multincleos modernos.
A Fitso - Solues em Tecnologia CAD/CAM/CAE em par-ceria com a Metalcam apresentou o lanamento da nova verso
do Fikus VisualCam, software para programao de mquinascom controle nmerico CNC, tais como tornos, centros detorneamento, eletroeroso a fio, corte a fio e jato d'gua.
O Fikus VisualCam 17 traz uma srie de melhorias em todasas aplicaes, novas funcionalidades e desenvolvimentos paramelhorar a automao e a produtividade. Conhea algumas delas:
Torno 2 EixosA fim de calcular mais precisamente o tempo de processos,
possvel definir o avano rpido e o tempo de troca das ferra-mentas em cada mquina. Tambm pode-se colocar o arquivode tabela de ferramentas em uma pasta definida pelo usurio,
e compartilh-la entre vrios usurios.Visualizao padro (ZX+ ou ZX-) na configurao damquina. Agora podemos escolher a visualizao padro dotorno, em X negativo ou positivo, para coincidir com o layoutda mquina usada.
Verificao de coliso para ferramentas de canal com ngulo.Verificaes de coliso de ngulos em ferramentas de canalforam adicionadas ao clculo.
Eletroeroso a FioAgora, voc pode importar as trajetrias e processos com-
pletos de outro arquivo Fikus. Assim, se tivermos um arquivo
no qual criamos uma estratgia de usinagem e implementamosdiferentes processos, aplicaremos essa mesma estrutura paraum novo arquivo, simplesmente importando a usinagem parao novo arquivo.
Ponto de troca da tecnologia definido pelo usurio. Agora possvel definir o ponto onde ocorre a troca de tecnologia,sendo vivel definir esse ponto tambm no movimento deentrada e no contorno.
Diferentes tipos de movimentos de entrada/sada para o con-torno foram adicionados: livre, perpendicular, tangente gota,tangente semicircular, tangente bala, tangente sino, etc.
Centro de TorneamentoSuporte aos centros de torneamento: 2 Spindles/ 2 Torres,1 Spindle/ 2 Torres, 3 ou mais Spindles / Torres. Eixos X,Y,Z,Be C so alguns dos exemplos suportados.
Implementado um novo algoritmo computacional para geraro contorno de revoluo de um conjunto de superfcies 3D. Esterecurso particularmente til para usinagem de peas com atecnologia combinada de Centro de Torneamento, quando a ob-teno do contorno de revoluo do torno no bvia nem fcil.
Software de excelente custo/ benefcio, com rpida curvade aprendizagem e em lngua portuguesa. Com menus rpidos,poucos cliques e assistentes para facilitar o desenvolvimentoda programao NC.
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16/5216 Mecatrnica Atual :: Setembro/Outubro 2012
//notciasEquipamentos mdico-hospitalares
Estratgia da SKF consiste em aumentar o ndicede nacionalizao do segmento e reduzir as perdasda balana comercial
No segmento mdico, a SKF conta com uma extensa linhade produtos que vo desde guias e atuadores lineares at pi-lares telescpicos. Esses componentes tm a funo de ajudara empurrar, baixar ou levantar uma cama hospitalar, aparelhode tomografia ou cadeira odontolgica.
um setor que no para de crescer. Somente no ano pas-
sado foram movimentados mundialmente cerca de US$ 690milhes com a venda de equipamentos mdico-hospitalares.O Brasil um importante playere estamos atentos s maisrecentes movimentaes de mercado. Vamos entrar fortenessa disputa, revela Paola.
Alm do setor mdico, a SKF est de olho em outros seto-res importantes, como o de mquinas-ferramenta, alimentose bebidas, automotivo, agrcola e petroqumico. Atuamos nomundo com cera de 500 engenheiros altamente capacitadosem mecatrnica. uma equipe qualificada e especializada emsolues de engenharia avanada. Essa tecnologia est sendotransferida agora para o Brasil, detalha a executiva.
O Grupo SKF est presente em 10 pases com sua plataformade mecatrnica. Tem operaes no Canad, Sucia, EstadosUnidos, Alemanha, Itlia , China, Tailndia, Suia, Frana e Itlia.
Estamos trazendo para c diversas opes de produtos eservios em mecatrnica. Projetamos faturar em torno de R$10 milhes a partir de 2015, antecipa Paola. Todos os produtospodero ser adquiridos por meio de venda direta ou pela Redede Distribuio SKF.
Veja no Portal:www.mecatronicaatual.com.br
A SKF do Brasil est atenta ao saldo negativo da balanacomercial no setor da Sade, que deve atingir a cifra recordede US$ 12 bilhes neste ano. Para ajudar a minimizar essasperdas, a companhia sueca decidiu aportar por aqui com umaplataforma de produtos e servios em mecatrnica. Essa tec-nologia auxilia, por exemplo, no acionamento e controle demovimento de camas hospitalares ou cadeiras odontolgicas.Com a chegada dessa cincia no Brasil, a empresa espera quefabricantes de equipamentos mdico-hospitalares aumentem ondice de nacionalizao de suas mquinas e ajudem a diminuiro dficit transacional na Sade.
Enquanto o Governo Federal negocia a instalao defbricas no Pas com grandes fabricantes de equipamentosmdico-hospitalares, podemos fornecer produtos e serviosem mecatrnica que ajudam a melhorar o desempenho, aprodutividade e a eficincia dessas mquinas. So sistemasmecnicos, eletrnicos e de controle totalmente integrados edotados de moderna tecnologia, conta Paola Jimenez, gerentede Produtos em Mecatrnica.
Avaliao da Resposta a Transientes de Robs IndustriaisAo avaliar um rob impulsionado por motor, o consumo de energia do motor e do
controlador devem ser medidos ao mesmo tempo que a velocidade controlada atravsde um padro de aes.
A empresa que mostra como isso pode ser feito a Yokogawa que emprega seuanalisador de energia PZ4000.
Por tempo indeterminado, este artigo completo estar disponvel gratuitamente noportal http://www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/179 . Aproveite!
CLPs e SensoresControle de Malha Aberta e em Malha Fechada so as duas formas bsicas de Controle
de Processos Industriais.Assim atravs dos sensores o sistema recebe a confirmao dasaes dos atuadores.
Veja a matria em http://www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/862
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18/5218 Mecatrnica Atual :: Setembro/Outubro 2012
automao
saiba maisGerenciamento de energia eltricapara reduo de demanda
Mecatrnica Atual 33Gerenciamento de Ferramentas deCorteMecatrnica Atual 44
Gerenciamento de ativos namanutenoMecatrnica Atual 34
Critrios para projetos de automaoeficientesPortal Mecatrnica Atual
www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/748
A
Delcio Prizon
Neste artigo, veremos alguns aspectos das reas de
gerenciamento de projetos e inovao aplicados Au-
tomao Industrial
Gesto da
Inovao naAutomao
Industrialdcada de 1970 presenciou o desenvolvi-
mento de uma boa parte de projetos, os
quais culminaram para a implantao datecnologia de produo de acar e lcoolno pas. Destes projetos, boa parte delesobtiveram sucesso, e foram o resultado depesquisas, desenvolvimentos e experimen-tos prticos cuja finalidade era viabilizar emelhorar etapas e processos da produoaucareira de combustveis.
A tecnologia foi dominada, produtosforam criados, e tambm a primeira crisedo setor foi vivenciada, talvez por falta deum planejamento mais amplo ou falta de
avaliao dos riscos envolvidos naqueleempreendimento. O gerenciamento dasvrias etapas existentes seguiu a intuio ea experincia dos vrios gerentes e empre-endedores envolvidos.
Coincidentemente, na mesma po-ca, grandes empreendimentos no mundointeiro estavam carentes de tcnicas quepudessem otimizar processos, e torn-losmais gerenciados. Surgiu neste perodo,uma tentativa de documentao de boasprticas de gerenciamento, trabalho este
liderado pelo PMI (Project Management
Institute), na Pensilvnia, Estados Unidos.Deste trabalho, iniciado em 1969, resultou
um guia do conjunto de conhecimentos emgerenciamento de projetos (o PMBOK), quevem sendo atualizado constantemente, eteve sua quarta edio em 2008.
Mais recentemente em 2006, os guiaspara gerenciamento de programas e portfliotambm se tornaram disponveis. Estes vierama complementar todas as macroetapas queenvolvem o gerenciamento dos projetos eempreendimentos, nos quais estamos cadavez mais envolvidos, principalmente nestemomento de grandes obras no Brasil.
O trecho descrito no box, extrado deum livro de geografia inspirou este artigo.No item 2 ser discutida a noo de
gerenciamentos de projetos, programas eportflios e seus principais focos. No itens3 a 5 um detalhamento um pouco maiorde cada modalidade de gerenciamento. Pelaextenso do assunto, este artigo apresentauma viso bastante simplificada das moda-lidades de gerenciamento, mesmo porqueo objetivo dar uma viso integrada dotodo e como a aplicao benfica quando
adaptada nas corporaes.
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19/5219Setembro/Outubro 2012 :: Mecatrnica Atual
automao
O Gerenciamento de Projetos,Programas e Portflio
Assim como bem definido no PMBOK,um projeto um esforo temporrio em-preendido para criar um produto, servioou resultado exclusivo. Esta definio muito feliz pois estabelece bem a fronteira
de como um projeto deve ser concebido.Ou seja, o carter temporrio nos diz quetodo projeto tem incio e fim bem definidos.O fim ser atingido assim que as entregasplanejadas forem criadas.
Temos, portanto, que o gerenciamentode projetos ir se preocupar com a aplicaode conhecimentos, habilidades, ferramentase tcnicas para atender os requisitos necess-rios para a criao das entregas. O PMBOKestabelece como boas prticas a integraodos processos de iniciao, planejamento,
execuo, monitoramento e controle eencerramento. Todos estes processos seaplicam nove reas de conhecimentos queso: Integrao, Escopo, Tempo, Custos,Qualidade, Recursos Humanos, Comuni-caes, Riscos e Aquisies.
Uma vez entendido o conceito de projeto,o seu carter temporrio e objetivo bem de-finido, podemos ento avanar e coordenarvrios projetos simultneos com a finalidade deobteno de um benefcio maior, s atendidopelas entregas conjuntas de todos os projetos.
Neste momento, estaremos atuando com oconceito de gerenciamento de programa.O gerenciamento de programa tem um
contexto estratgico bastante definido, poiscertamente, o agrupamento de quais projetosdevem ser coordenados surge de uma visocorporativa, tipicamente atravs de umcomit estratgico ou Steering Committee.Um exemplo deste objetivo maior pode serentendido, no nosso mundo da automaoindustrial, como os recentes lanamentosdos modernos sistemas de automao e
controle, cujo valor determinado pelaoperacionalizao de todos os projetos dehardware e software operando de formasncrona e coordenada, gerando um grandebenefcio para o usurio.
Subindo um pouco mais no topo dahierarquia da corporao, nos deparamoscom aspectos estratgicos que vo alm deum sistema composto por vrios projetos eprogramas. Para cumprir a misso e visoda empresa, muitas vezes existem outrosprogramas e projetos que devem ser identifi-
cados, categorizados, avaliados, selecionados,
A inspiraoDe acordo com Schumpeter, a economia
industrial evolui por meio da destruio
criadora. Quando um conjunto de novas
tecnologias encontra aplicao produtiva,
as tecnologias tradicionais so destru-das, isto , deixam de criar produtos
capazes de competir no mercado e
acabam sendo abandonadas.
Na fase inicial, ascendente, do ciclo, as
novas tecnologias distinguem os empre-
srios inovadores dos que continuam
utilizando as tecnologias tradicionais. Os
inovadores so premiados com elevadas
taxas de lucros e erguem verdadeiros
imprios empresariais. Na fase de esta-
bilizao, os lucros caem para patamares
menores, pois a maior parte das empre-sas adotou o novo conjunto de tecno-
priorizados e finalmente autorizados. Estealinhamento dos objetivos e da estratgiada corporao entra no campo do Geren-ciamento de Portflio. atravs desta ticaque se estabelece ento um novo conceitode gerenciamento nas empresas (figura 1).
A escolha do PortflioA escolha do portflio se d atravs de vrios
momentos, sendo um deles no momento emque as reas de Pesquisa e Desenvolvimento,Marketing, Comercial e outras da corporaovisualizam uma oportunidade de mercadono atendida pelo atual portflio disponvel.Tipicamente, acontece uma anlise crticajunto ao corpo estratgico da empresa com o
objetivo de examinar possveis solues. Outraoportunidade que culminar com um novoportflio se d com a ferramentaBalancedScorecard, onde os objetivos estratgicos serosubmetidos avaliaes sob o prisma das reasfinanceira, Marketing, Processos Internos ea rea de Recursos Humanos.
Um exemplo de Balanced Scorecardestdemonstrado natabela 1.Na maior parte das vezes surgiro ini-
ciativas de produtos que sero enviados equipe de projetos para pr-anlise. Destapr-anlise dimensionado o tamanho doprojeto e/ou programa em questo e umaviso inicial do escopo aparece, muito emboraainda sem detalhamento.
logias e a competio tornou-se mais
acirrada. Finalmente, a fase descendente
caracteriza-se por um excesso de oferta
em relao demanda. As tecnologias
que inauguraram o ciclo tornaram-se, aessa altura, tradicionais. A queda acen-
tuada dos lucros prenuncia mais uma
ruptura na base tcnica, que deflagrar
novo ciclo.
As ideias de Schumpeter permitem
identificar os cinco ciclos - ou ondas - de
inovao, das fbricas txteis do sculo
XVIII at a era dos computadores(veja
a figura abaixo).
Fonte: Magnoli, Demtrio e Arajo,
Regina,Projeto de Ensino de Geogra-
fia: natureza, tecnologia, sociedades.So Paulo, Moderna, prelo.
T1. Exemplo de Balanced Scorecard.
Ciclos ou Ondas de Inovao na Indstria, desde o sculo XVIII at os dias de hoje.
Objetivos
Estratgicos
Indicadores Alvos Iniciativas
Perspectiva Financeira
Perspectiva Marketing
Perspectiva Processos Internos
Perspectiva Recursos Humanos
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20/5220 Mecatrnica Atual :: Setembro/Outubro 2012
automao
Nesta fase bastante importante o ge-renciamento do portflio, uma vez que umadeciso errada aqui, levar a um custo muitogrande a partir de ento, e espera-se comoresultado um produto que corresponda asexpectativas da rea comercial.
Um exemplo de portflio possvel para
uma empresa de desenvolvimento de produtosde automao e controle aparece como natabela 2. Neste modelo de gerenciamento, aferramentaBalanced Scorecardser utilizadapara a garantia do cumprimento dos indica-dores e mtricas dos portflios dos projetos.
O estabelecimento do ProgramaUma vez priorizados os itens do Portflio,
so ento autorizados programas e projetos.Alguns projetos podem ser melhor gerencia-dos como programas, devido a quantidade
de subprojetos. Um exemplo de programapara uma empresa de desenvolvimento deprodutos de automao e controle, aparececomo natabela 3.
No caso do ciclo de vida de um progra-ma, devemos atender o gerenciamento deresultados e benefcios. O ciclo de vida deum programa se divide tipicamente em cincofases, separadas entre si por revises de finalde fase (phase-gate reviews). Ver figura 2.
Na fase de Set-up do Programa, normal-mente ser gerado um roadmap detalhado
que ir direcionar o gerenciamento doprograma e definir suas entregas principais.Os benefcios so gerados a partir da
fase de Entrega de Benefcios incrementais,que tambm a fase que consome a maiorquantidade de recursos do programa. Umaatividade importante a ser desempenhadanesta fase buscar garantir que atividadescomuns e dependncias entre projetos eoutros programas no portflio sejam coor-denadas. Esta funo desempenhada peloGerente de Programa em conjunto com os
Gerentes de Projeto.O Gerenciamento do Projeto
Como j foi dito, um projeto mapeadonos processos de iniciao, planejamento,execuo, monitoramento/controle e encerra-mento. Sempre que aplicvel, recomendadoo desenvolvimento dos planos abrangendo asvrias reas de conhecimento, que so Inte-grao, Escopo, Tempo, Custos, Qualidade,RH, Comunicaes, Riscos e Aquisies.
Na fase de iniciao temos a declarao
preliminar de escopo, na qual a empresa
F1. Relacionamento dentro da corporao.
Programa Sistema de Automao Industrial
Misso ...Viso ...Valores ...Benefcio 1
Sistema NativoFieldbus FoundationH1 e HSE
Projeto 1 Sistema Con figurador de es tr atgia
Projeto 2 Mdulo ethernet supor tando HSEProjeto n Ser vidores OPC com plugin HSE
Benefcio 2
Suporte aoProtocolo ProfibusDP e PA
Projeto 1 Sistema Con figurador de es tr atgia
Proje to 2 Mdulo e thernet supor tando Profibus DP e PAProje to n Servidores OPC com plug in SNMP para diagnst ico
...
Benefcio n
Suporte aoProtocoloDeviceNet
Projeto 1 Sistema Con figurador de es tr atgia
Projeto 2 Mdu lo et hernet supor tando DeviceNe tProje to n Servidores OPC com suporte a A larmes e Eventos
Item Investimentonecessrio
NPV (valorpresente lquido)
Payback Prioridade
Transmissor depresso
Transmissor detemperatura
Sistema deMonitoramento
ControladorProgramvel
Gesto de Ativos
Sistema Wireless
...
T3. Exemplo de Programa.
T2. Exemplo de Portflio.
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21/5221Setembro/Outubro 2012 :: Mecatrnica Atual
automao
coloca os primeiros requisitos de alto nveldos projetos, requisitos do produto e limites.
Um exemplo disto poderia ser o projeto2 do Benefcio 1 anterior, onde os requisitosde alto nvel ditaro que o hardware devesuportar Ethernet 10/100 Mbps, sistemaoperacional de tempo real, suporte a TCP/
IP, etc. Veja natabela 4.Uma viso geral dos processos de plane-jamento apresentada nafigura 3.
Para a fase de planejamento iremos de-senvolver de forma bem detalhada o planode gerenciamento do projeto, que incluir odesenvolvimento do Escopo atravs da EAP(estrutura analtica do projeto) ou WBS (workbreakdown structure), conforme tabela 5.
Com os pacotes de entrega pr-de-terminados, feito o sequenciamento deatividades para cada pacote de entrega, e
posteriormente desenvolvido o crono-grama, onde podemos estabelecer a linhatemporal do projeto, conforme figura 4determinando os caminhos crticos, assimcomo determinar custos, oramentao,recrutamento do pessoal necessrio, decisode fazer ou contratar externamente algumasou todas as entregas do projeto. Utiliza-se
F2. Ciclo de Gerenciamento de Programa.
F3. Viso geral dos processos de planejamento.
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22/5222 Mecatrnica Atual :: Setembro/Outubro 2012
automao
Item DataIdentificao
Categoria Causa Raiz Efeito Probabilidade Impacto
1 15/01/2008 RecursosHumanos
Profissionais capaci-tados so assediadospela concorrncia
Atraso deprojeto
20% $$$
2
...
n
nesta fase tipicamente as ferramentas dedesenvolvimento de cronograma como oProjectou Open workbench (freeware), masdependendo da natureza e complexidade, possvel inclusive o uso de planilhas Excel.
Devemos a partir deste momento geraro plano de riscos do projeto. Devemos en-
carar estes riscos como possveis ameaase tambm oportunidades que porventurapossam existir no projeto.
O primeiro passo ser identificar os ris-cos, faremos ento uma anlise qualitativa equantitativa (dando nfase a esta ltima) eento poderemos propor as respostas a cadarisco identificado, nos preocupando emeliminar, mitigar, transferir e at em aceitarcada ameaa. Para as oportunidades podemostambm provoc-las de forma a amplificar asprobabilidades de ocorrncia. Ver tabela 6.
Os projetos da indstriabrasileira
Apesar dos exemplos deste artigo seremfocados em desenvolvimento de produtopara aplicao na automao industrial, estasmesmas tcnicas de gerenciamento tm sidoamplamente aplicadas ao setor industrial comoum todo, ou seja, desde o desenvolvimentoda infraestrutura fsica de uma nova plantaindustrial, assim como na implantao dosistema de automao no cho de fbrica.
Afinal, tudo acaba sendo mapeado em projetos.A visibilidade que o Brasil vem atingin-do, principalmente com o Etanol, coloca aindstria brasileira como uma das principaisfornecedoras de commoditiese de tecnologiado cenrio mundial. Temos portanto, um im-portante papel na automao industrial nestemomento, que gerenciar adequadamente osprojetos concebidos pelo nvel corporativo.
Com o uso intensivo das boas prticasde gerenciamento de portflio, programa eprojetos, podemos nos colocar como grandes
jogadores deste campeonato mundial. As boasprticas podem ser obtidas atravs do PMIe tambm mediante treinamento adequadoem cursos especficos de gerenciamento.
O gerenciamento de riscos nos mostraque temos uma grande oportunidade nestemomento e podemos provoc-la ainda mais.Juntando o treinamento adequado, profissio-nais capacitados e a capacidade de inovaodas indstrias nacionais, provocamos o avanoda automao industrial e vendemos nossatecnologia para todo o mundo, o que j vem
acontecendo h alguns anos.
F4. Exemplo de cronograma de projeto.
T6. Identificao dos Riscos do Projeto.
MADelcio Prizon engenheiro eltrico com especializaao em gerenciamento de projetos e gerente de rea naDivisao de Pesquisa e Desenvolvimento da Smar Equipamentos Industriais Ltda.
Declarao Preliminar de Escopo
Projeto Mdulo ethernet suportando HSEGerente ...Justificativa ...Descrio O hardware deve suportar Ethernet 10/100 Mbps, sistema operacional de
tempo real, supor te a TCP/IP, etc.
Premissas A CPU XYZ da Intel pode ser utilizada, uma vez que a performance dos testesefetuados em Janeiro/2004 foi adequada e eles se mantiveram dentro doslimites de performance previstos.
Restries necessrio que o projeto no ultrapasse o custo de desenvolvimento de $$$ eo produto final tenha um custo de componentes $$.
Estrutura Analtica do Projeto
Projeto Mdulo ethernet suportando HSE
Gerente ...
Entrega 1
Hardware Sub-Projeto 1 Fonte de alimentao Universal
Sub-Projeto 2 Hardware ethernet 10/100 Mbps
Sub-Projeto n ...Entrega 2
Firmware Sub-Projeto 1 Sistema Operacional de tempo Real
Sub-Projeto 2 Stack TCP/IP
Sub-Projeto n ......
Entrega n
Software de Configurao Sub-Projeto 1 Sistema Configurador de endereos
Sub-Projeto 2 Sistema de troca de firmware
Sub-Projeto n ...
T4. Declarao Preliminar de Escopo.
T5. Estrutura Analtica do Projeto.
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23/5223Setembro/Outubro 2012 :: Mecatrnica Atual
automao
saiba maisInstalao e Alimentaode um CLPMecatrnica Atual 52
Entenda os CLPsMecatrnica Fcil 49
Programao de um CLP - Modosde programaoMecatrnica Atual 46
CLPs e Sensores
Saber Eletrnica 453
AFabiano Rosa
Invariavelmente, precisamos extrair e/ou colocar dados noCLP com uma interface para usurios ou operadores que no
tenham conhecimento em linguagens de programao usadas
nos autmatos. As interfaces hoje so chamadas de supervisrios.
Em alguns casos, o Excel com o VBA pode fazer esta funo
para pequenas aplicaes e para suprir provisoriamente a falta
de uma IHM de poucas trocas de dados.
Comandos bsicos
para supervisriocom falafeito em Excel
travs da troca dinmica de dados entresoftwares possvel ler e escrever no CLP.Ns temos como forma desde copiar comvnculo at cdigos em VBA (Visual Basicfor Application), e utilizando esta programa-o com recurso Text-to-Speech podemosfazer falar o que desejarmos para alertarou sugerir ao usurio/operador atravs deuma lgica com entrada de dados vindosdo CLP, acionando frases prontas com os
recursos relatados nesta matria.As aplicaes ficam limitadas aos pro-gramadores que podem ser estudantes,tcnicos ou engenheiros. Desta forma,tambm temos a vantagem de desenvolvera aplicao conforme nossaexpertise, e se oprogramador conhecer mais de linguagemde programao do que a programao deautomatismo, ele poder se sentir vontadepara desenvolver em VBA ou vice-versa.
Com o Excel / VBA podemos descarregarvalores de receitas, para mudanas de setup
de mquinas, no CLP, ou at mesmo ler
valores de dados que esto no CLP (tempe-ratura, velocidade, quantidade produzida)para gravarmos como um arquivo normalpara futuro rastreamento de uma produo.
Coletando dados do CLPUsaremos como exemplo o emulador
do Contrologix 5000 da Rockwell, mas osmesmos passos servem para os da famlia5, 500 e Micrologix.
Passos no Rslinx:Abrimos o Rslinx, (softwareque
estabelece comunicao com os equi-pamentos da Rockwell, ele possuidiversos drives) e configuramos odriverde comunicao do CLP quedesejamos at aparecer no browsercomo (neste exemplo foi o do emuladordo Contrologix 5000 e o controladortem o nome Teste_de_Fala).
Criamos o caminho que vai ser ovnculo com Excel selecionando o CLP
que tem o programa que gostaramos
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24/5224 Mecatrnica Atual :: Setembro/Outubro 2012
automao
F2. Configurao do tpico no RSlinx.
F1. Crie o vnculo entre o Excel e o CLP com o software RSlinx.
F3. Os comandos do CLP no VBA aps "colar o vnculo".
de extrair os dados e selecionando aopo Data Monitor, clicando como boto direito do mouse(figura 1),aparecero as tags disponveis queso usadas no programa que est nocontrolador. Escolha atagclicandocom o boto esquerdo do mouse,
aparecendo copy to clipboard.Para finalizar, no lado CLP, depois de
clicar em copy to clipboard aparecera tela para criar o tpico. Se ele noexistir, ele tem o caminho para as tags(figura 2), clicar em DONE e logo aseguir abrir a tela Copy DDE/OPClink. Ela colocar a tag disponvel narea de transferncia, clicar em OK.
Passos no Excel:Abra o Excel;Use colar especial > colar vnculo > OK.
Existem outras formas para ler dadosdo CLP que seria, escrevendo dados emVBA, mas para o nosso propsito Colarcom vnculo atende. A diferena entre asformas que lendo diretamente na clula, aatualizao em tempo real, no dependendode eventos para atualizar e ler e tambmpouco uma lgica de programao para isso.
Para fazer falar:Com o Excel aberto, pressionar Alt
+ F11 para abrir o VBA. A linha decomando Application.speech.speak
palavra ou frase a ser reproduzida(figura 3) faz o Excel falar.Confira os recursos de fala do Windows
(iniciar -> configuraes -> painel decontrole -> fala) o default a bibliotecaMicrosoft Sam em ingls. Para falarem portugus necessrio instalaruma biblioteca em portugus, a vozRaquel 22 kHz da Scansoft d umbom entendimento para a aplicao.
Obs.: Para verificar se tem recurso detext-to-speech(falar textos), habilite no Excel
clicando em Exibir > Barra de ferramentas >Converter texto em fala. Estando desabilita-do, os botes da caixa estaro desativados.
Enviando dados para o CLPPara enviarmos dados para o CLP
necessrio escrevermos um cdigo no VBAdo Excel, onde basicamente composto portrs comandos especficos:
DDeinitiate - para iniciar um canalde comunicao. O seu escopo composto do aplicativo utilizado
(no nosso caso o RSlinx), e do
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automao
MA
tpico (onde se encontram as tagsaserem utilizadas). Quando o canal iniciado com sucesso, ele retorna umnmero que representa este canal ondeatribumos uma varivel;
DDepoke - Envia o dado pelo canalde comunicao aberto. Composto
por canal de comunicao, destinodo dado, fonte do dado;
DDeTerminate - fecha o canal decomunicao.
Para facilitar quando for escrever o c-digo, use o Copy DDe/OPC (do Rslinx) e oColar especial com vnculo (do Excel) comose fosse coletar dados para ver o caminhocompleto at a tag, veja nafigura 4.
Os valores das clulas A1 e A3 so escritosna tag Botao do CLP, como apresentadonafigura 5.
O contedo de A1 escrito quando oboto TESTE no Excel pressionado, e ocontedo de A2 quando o boto solto,fazendo assim um boto pulsador.
Nafigura 6 temos todo o trmite dainformao no Excel, Rslinx e Contrologix(CLP) e um exemplo de cdigo e toda otroca de dados para um boto pulsador..
Para trabalharmos com valores que noso binrios, basta colocar o valor na clula
A1 da figura 6 e retirar todo o procedimentoCommandbutton1_Mouseup para no
escrevermos o valor da clula A3; quandosoltarmos o boto TESTE, temos queatentar para o seguinte: a tag "boto" noCLP est declarada como Booleana e estamosescrevendo um valor que pode ser inteiro, ouat mesmo real, ficando assim incompatvelcom o valor a ser escrito.
Com um pouco de criatividade pode-mos fazer as mais diversas aplicaes e sairde algumas situaes que o dia a dia daindstria nos proporciona, por isso quantomais recursos melhor.
ConclusoEsperamos que com este simples artigo,
o leitor tenha mais criatividade para utilizaro Excel com o VBA como supervisrio comfala, para pequenas aplicaes com CLP.
F6. Todo o trmite da informao apresentado, nos trs softwares.
F4. Utilize as funes Copy DDe/OPC e Colar Especial com Vnculo para ver o caminho at a tag.
F5. Os valores lgicos do CLP visualizados tambm no Excel.
Fabiano Rosa Tcnico em Eletrotcnica,Eletrnica e Informtica Industrial. Ocupaatualmente o cargo de Tcnico de ManutenoEspecializado em Automao e Eletricidadena Sociedade Michelin de Part. Ind. e Com,diviso de pneus de carga. Trabalha h 19 anosna Manuteno da Michelin.
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automao
saiba maisManual da placa picoFlash, daempresa JK Microsystems
Manual WEBTCP e WATTCP,disponibilizado pela empresa JKMicrosystems
Manual da cmera IP FEASSO,modelo F-IPCAM01
Site para consulta e atualizaes desoftware:
www.jkmicro.com
Site do fabricante:www.datasheetcatalog.com
Site: http://www.youtube.com/watch?v=wlF_IysSKHE&feature=related
NAlex Pisciotta
Emerson Luiz Anaia DuqueFrancisco Jos Grandinetti
Luiz Eduardo Nicolini do Patrocinio NunesEdson Aparecida de Araujo Querido de Oliveira
Este artigo tem como objetivo desenvolver uma soluo
tecnolgica que permita o controle dos portes auto-
mticos remotamente atravs da internet. Aplicando-se
esse sistema no campus da Juta, por consequncia, um
profissional da segurana pode permanecer em seu posto
de guarda localizado nos fundos do Campus enquanto
controla entrada e sada de automveis remotamente,
atravs de um computador que exibe a imagem da en-
trada principal capturada por uma cmera WEB. Assim,
o segurana que hoje fica exclusivamente controlando
a entrada e sada de veculos do Campus na portaria
principal poder fazer ronda dentro da Universidade,
aumentando a segurana do campus.
Controle de Acesso
Automticode Veculos
os ltimos anos a segurana patrimonial vemganhando espao nas instalaes prediaisprivadas e pblicas, porm o custo paramanter dois servidores em cada unidade/prdio para vigiar e recepcionar as portariasde acesso elevado.
Entretanto, se o administrador alocar umservidor para monitor e acionar as portariasdos prdios distncia, centro de monito-
ramento, e um servidor para recepcionarcada portaria, o custo ser reduzido em50%. Portanto, o objetivo deste trabalho apresentar o desenvolvimento de uma solu-o tecnolgica que permita o controle dosportes automticos remotamente atravsda internet.
Aplicando-se esse sistema no campus daJuta ou outro prdio, consequentemente, umprofissional da segurana pode permanecerem seu posto de guarda enquanto um outrocontrola entrada e sada de automveis re-
motamente, no centro de monitoramento,
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automao
atravs de um computador que exibe aimagem da entrada principal capturadapor uma cmera WEB. Assim, o seguranaque hoje fica exclusivamente controlandoa entrada e sada de veculos do campus/prdio na portaria principal poder fazerronda dentro da Universidade, aumentando
a segurana do campus.Para tal, desenvolveu-se uma aplicaoutilizando uma placa microprocessada quecontm suporte a ambiente WEB, permitindouma fcil conectividade do perifrico porqualquer computador conectado rede, comopode ser observado nafigura 1. Com isso,dispensa-se o uso de um computador ligado24 horas apenas para controlar o porto,barateando o projeto tanto em hardwarequanto em consumo de energia eltrica.Alm disso, o espao fsico necessrio
bem menor, uma vez que o sistema se tornamuito mais compacto.
DesenvolvimentoO sistema deve coletar comandos atravs
da internet e ento enviar esses comandospara o mdulo de controle dos portesautomticos. Pesquisou-se um dispositivoque pudesse funcionar como um servidorconectado rede, no qual uma pginarecebe os comandos e o dispositivo acionapinos de sada, que ento so convertidos
em sinal de contato para serem aplicadosaos controladores do porto. Para tal fim,escolheu-se a placa picoFlash da empresaJK Microsystems, que possui as seguintescaractersticas:
Baseada nos microprocessadoresR8822 de 40 MHz;
512 kB de memria RAM;512 kB de Memria Flash EEPROM;2 Portas Seriais de alta velocidade;16 linhas de entrada/sada digital;Adaptador Ethernet.
Uma foto da placa apresentada nafigura 2.A placa picoFlash configurada com
dois discos virtuais A: e B:, sendo que nodisco A: encontra-se o DOS, o BIOS e osprogramas utilitrios essenciais operaoda placa picoFlash, e, por isso, o disco A: somente de leitura. O disco B: permite es-crita e leitura e contm programas utilitriosopcionais e est disponvel para os arquivosde usurios e aplicativos.
Quando a energia aplicada placa
picoFlash ou quando ela resetada, a placa
F1. Diagrama em blocos do sistema proposto.
F3. Diagrama Esquemtico da Placa de Interface.
F2. Placa picoFlash.
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automao
executa um procedimento de inicializaoe ento inicia o DOS. Um simples arquivoAUTOEXEC.BAT executado e ento aplaca est pronta para o uso. Assim, os apli-cativos desejados podem ser configuradospara iniciar automaticamente ao iniciar aplaca, e isso que feito com este projeto.
O segundo item, muito importante nodesenvolvimento do projeto, foi a placa deinterface, que faz o intercmbio entre a placade controle e o circuito de acionamento dosmotores do porto automtico.
Placa de InterfaceA Placa de interface foi desenvolvida para
permitir a comunicao entre a placa de co-mando picoFlash e o sistema de acionamentodo porto automtico, transformando o sinalde 5 V e baixa capacidade de corrente da sada
digital da placa de comando em um fechamentode contato momentneo, desempenhando omesmo efeito de uma pessoa pressionando oboto de controle do porto.
A placa possui as seguintes caractersticas:Comando independente para cada
uma das folhas do porto;Compatvel com a lgica TTL;Utiliza alimentao da placa de
controle.Essa placa teve que ser especialmente
desenvolvida para este fim. O circuito ele-
trnico foi desenvolvido para permitir queo sinal de 3,3 V disponvel na sada digitalda placa de controle seja convertido em umcontato fechado que aplicado ao boto decomando dos portes. Afigura 3 exibe odiagrama esquemtico do circuito.
Funcionamento da Placa de InterfaceA placa de interface composta por dois
circuitos caracterizados como transistorcomo chave, acionando dois rels indepen-dentemente. Quando um sinal positivo (cerca
de 3,3 V) enviado pela placa de controlepicoFlash, esse sinal coletado pelos pinos2 e/ou 3 da placa de interface.
O sinal positivo gera uma corrente quepassa pelos resistores limitadores R1 e R2que limitam o valor dessa corrente a fimde no sobrecarregar a porta de sada I/Odigital da placa picoFlash. Essa corrente direcionada para a base do transistor NPNBC337, que permite uma corrente eltricacom valor b vezes maior que IB circularde coletor para emissor, acionando o rel
correspondente.
F5. Placa de Interface - Lado Bottom. F6. Disposio dos componentes - Lado Top.
F7. Placa finalizada Lado BOT.
F4. Programa Express PCB quando na criao do leiaute (lay-out).
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conectividade
saiba maisA
Csar Cassiolato
notrio o crescimento do Profibus em nvel mundiale, principalmente, no Brasil. Decidi escrever este artigosobre instalao avanada, pois tenho visto na prticamuita instalao de forma inadequada, assim como errosbsicos e que tm estendido o tempo de comissionamento
estartup, e consequentemente gerado uma degradaoda qualidade da performance da rede. Esta srie deartigos foi dividida, dada sua extenso e abrangncia,em vrias partes. Esta a primeira parte.
histria do PROFIBUS comea na aventurade um projeto da associao apoiado por
autoridades pblicas, que se iniciou em 1987na Alemanha. Dentro do contexto destaaventura, 21 companhias e institutos uni-ram foras e criaram um projeto estratgicoem fieldbus. O objetivo era a realizao eestabilizao de um barramento de campobitserial, sendo o requisito bsico a padroni-zao da interface de dispositivo de campo.Por esta razo, os membros relevantes dascompanhias do ZVEI (Associao Central daIndstria Eltrica) concordaram em apoiarum conceito tcnico mtuo para manufatura
e automao de processos.Um primeiro passo foi a especificaodo protocolo de comunicaes complexasPROFIBUS FMS (Especificao de Men-sagens Fieldbus), que foi preparado paraexigncia de tarefas de comunicao.
Um passo mais adiante, em 1993, foia concluso da especificao para umavariante mais simples e com comunicaomais rpida, o PROFIBUS-DP (PeriferiaDescentralizada). Este protocolo est dis-ponvel agora em trs verses funcionais, o
DP-V0, DP-V1 e DP-V2.
ProfibusInstalao AvanadaParte 1
Baseado nestes dois protocolos de comu-nicao, acoplado com o desenvolvimento denumerosos perfis de aplicaes orientadas eum nmero de dispositivos de crescimentorpido, o PROFIBUS comeou seu avanoinicialmente na automao de manufatura e
desde 1995 na automao de processos coma introduo do PROFIBUS-PA. Hoje, oPROFIBUS o barramento de campo lderno mercado mundial.
O PROFIBUS um padro de rede decampo aberto e independente de fornecedo-res, onde a interface entre eles permite umaampla aplicao em processos, manufatura eautomao predial. Esse padro garantidosegundo as normas EN 50170 e EN 50254.Desde janeiro de 2000, o PROFIBUS foifirmemente estabelecido com a IEC 61158,
ao lado de mais sete outros fieldbuses.A IEC 61158 est dividida em sete partes,nomeadas 61158-1 a 61158-6, nas quais estoas especificaes segundo o modelo OSI.Nessa verso houve a expanso que incluiu oDPV-2. Mundialmente, os usurios podemagora se referenciar a um padro internacionalde protocolo aberto, cujo desenvolvimentoprocurou e procura a reduo de custos,flexibilidade, confiabilidade, segurana,orientao ao futuro, atendimento s maisdiversas aplicaes, interoperabilidade e
mltiplos fornecedores.
Miminizando Rudos em InstalaesPROFIBUSMecatrnica Atual 46
Utilizao Eficiente de Canaletas
Metlicas para a Preveno deProblemas de CompatibilidadeEletromagntica em InstalaesEltricas - Ricardo L. Arajo,Leonardo M. Ardjomand, Artur R.Arajo e Danilo Martins, 2008. www.emfield.com.br
Manuais:Manual Inversor WEGManual Inversor Drive SiemensManual Smar Profibus
Artigos tcnicos Csar Cassiolatowww.smar.com/brasil2/artigostecnicos/
Site do fabricante:www.smar.com.br
http://www.emfield.com.br/http://www.emfield.com.br/http://www.emfield.com.br/http://www.emfield.com.br/7/22/2019 MA58web
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conectividade
ProfibusO PROFIBUS um padro de rede de
campo aberto e independente de fornecedores,onde a interface entre eles permite uma amplaaplicao em processos e manufatura. Essepadro garantido segundo as normas EN50170 e EN 50254, alm da IEC 611158-2
no caso do PROFIBUS-PA.O PROFIBUS-DP a soluo de altavelocidade (high-speed) do PROFIBUS. Seudesenvolvimento foi otimizado especialmentepara comunicaes entre os sistemas de au-tomao e equipamentos descentralizados,voltada para sistemas de controle, onde sedestaca o acesso aos dispositivos de I/Odistribudos.
O PROFIBUS DP utiliza a RS485 comomeio fsico, ou a fibra tica em ambientescom susceptibilidade a rudos ou que ne-
cessitem de cobertura a grandes distncias.O PROFIBUS-PA a soluo PROFIBUSque atende aos requisitos da automao deprocessos, onde se tem a conexo em pro-cessos com equipamentos de campo, taiscomo: transmissores de presso, temperatura,conversores, posicionadores, etc. Esta redepode ser usada em substituio ao padro4 a 20 mA.
Existem vantagens potenciais da uti-lizao dessa tecnologia, onde resumida-mente destacam-se as vantagens funcionais
(transmisso de informaes confiveis,tratamento de status das variveis, sistemade segurana em caso de falha, equipamentoscom capacidades de autodiagnose, rangea-bilidadedos equipamentos, alta resoluonas medies, integrao com controlediscreto em alta velocidade, aplicaes emqualquer segmento, etc.). Alm dos benef-cios econmicos pertinentes s instalaes(reduo de at 40% em alguns casos emrelao aos sistemas convencionais), custos demanuteno (reduo de at 25% em alguns
casos em relao aos sistemas convencionais)e menor tempo de startup, oferece umaumento significativo em funcionalidade,disponibilidade e segurana.
O PROFIBUS-PA permite a medioe controle por um barramento a dois fios.Tambm permite alimentar os equipamentosde campo e aplicaes em reas intrinseca-mente seguras, bem como a manuteno ea conexo/desconexo de equipamentos atmesmo durante a operao, sem interferirem outras estaes em reas potencialmente
explosivas. O PROFIBUS-PA foi desen-
volvido em cooperao com os usurios daIndstria de Controle e Processo (NAMUR),satisfazendo as exigncias especiais dessarea de aplicao:
O perfil original da aplicao para a
automao do processo e interopera-bilidade dos equipamentos de campodos diferentes fabricantes;
Adio e remoo de estaes debarramentos mesmo em reas in-trinsecamente seguras sem influnciapara outras estaes;
Uma comunicao transparenteatravs dos acopladores do segmentoentre o barramento de automaodo processo (PROFIBUS-PA) e obarramento de automao industrial
(PROFIBUS-DP);Alimentao e transmisso de dados
sobre o mesmo par de fios baseadona tecnologia IEC 61158-2;
Uso em reas potencialmente explo-sivas, intrinsecamente seguras.
As conexes dos transmissores, con-versores e posicionadores em uma redePROFIBUS-DP so feitas por um couplerDP/PA. O par tranado a dois fios utili-zado na alimentao e na comunicao dedados para cada equipamento, facilitando
a instalao e resultando em baixo custode hardware, menor tempo para startup,manuteno livre de problemas, baixo custodo software de engenharia e alta confianana operao.
O protocolo de comunicao PROFIBUS--PA utiliza o mesmo protocolo de comuni-cao PROFIBUS-DP, onde o servio decomunicao e telegramas idntico. Naverdade, o PROFIBUS PA = PROFIBUSDP - protocolo de comunicao + servioacclico estendido + IEC 61158, tambm
conhecida como nvel H1.
O PROFIBUS permite uma integraouniforme e completa entre todos os nveisda automao e as diversas reas de umaplanta. Isto significa que a integrao detodas as reas da planta pode ser realizada
com um protocolo de comunicao que usadiferentes variaes.No nvel de campo, a periferia distribuda,
tal como: mdulos de E/S, transdutores,acionamentos (drives), vlvulas e painisde operao trabalham em sistemas de au-tomao atravs de um eficiente sistema decomunicao em tempo real, o PROFIBUS--DP ou PA. A transmisso de dados doprocesso efetuada ciclicamente, enquantoalarmes, parmetros e diagnsticos sotransmitidos somente quando necessrio,
de maneira acclica.Este artigo apresenta detalhes de instala-es em PROFIBUS-DP e PROFIBUS-PA.Citarei brevemente sobre o padro RS485-IS.
Sempre que possvel, consulte a EN50170para as regulamentaes fsicas, assim comoas prticas de segurana de cada rea.
necessrio agir com segurana nasmedies, evitando contatos com terminais efiao, pois a alta tenso pode estar presentee causar choque eltrico. Lembre-se quecada planta e sistema tm seus detalhes de
segurana. Se informar deles antes de iniciaro trabalho muito importante.Para minimizar o risco de problemas
potenciais relacionados segurana, precisoseguir as normas de segurana e de reasclassificadas em locais aplicveis que regulama instalao e operao dos equipamentos.Estas normas variam de rea para rea e estoem constante atualizao. responsabilidadedo usurio determinar quais normas devemser seguidas em suas aplicaes e garantir quea instalao de cada equipamento esteja de
acordo com as mesmas.
F1. Cabeamento e Terminao para Transmisso RS485 no Profibus.
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conectividade
Uma instalao inadequada ou o uso deum equipamento em aplicaes no recomen-dadas podem prejudicar a performance de umsistema e consequentemente a do processo,alm de representar uma fonte de perigo eacidentes. Devido a isto, recomenda-se utilizarsomente profissionais treinados e qualificadospara instalao, operao e manuteno.
Meio Fsico, Cabeamento e
Instalao PROFIBUS-DPA transmisso RS 485 a tecnologia detransmisso mais utilizada no Profibus, em-bora a fibra tica possa ser usada em casos delongas distncias (maior do que 80 km). Valelembrar que os equipamentos PROFIBUS--DP no so alimentados pelo barramento.Seguem abaixo as principais caractersticas:
Transmisso assncrona NRZ;Baudratede 9,6 kbit/s a 12 Mbit/s,
nico no barramento e selecionvel(de acordo com o equipamento que
suportar o menor baudrate);Par tranado com blindagem;Estaes por segmento, mximo de
127 estaes;Distncia dependente da taxa de
transmisso (Vejatabela 1);Distncia expansvel at 10 km com
o uso de repetidores;Atenuao mxima de 9 dB ao longo
de todo o comprimento do segmento;PIN, D-Sub conector (mais comum).O Profibus normalmente se aplica em
reas envolvendo alta taxa de transmissoe instalao simples a um baixo custo. Aestrutura do barramento permite a adioe remoo de estaes sem influncias emoutras estaes com expanses posteriorese sem nenhum efeito em estaes que jesto em operao.
Quando o sistema configurado, apenasuma nica taxa de transmisso selecionadapara todos os dispositivos no barramento.
H necessidade da terminao ativa nobarramento no comeo e no fim de cada
segmento, conforme apresenta a figura
1, sendo que, para manter a integridadedo sinal de comunicao, ambos os ter-minadores devem ser energizados, sendopossvel perceber a existncia do sinal deVp. recomendado utiliz-lo somente paraalimentar os terminadores, pois qualquerinadequao neste sinal pode gerar uma
situao de falha de comunicao.Quando houver um terminador na rede,o cabeamento ir funcionar como umaantena, facilitando a distoro de sinais eaumentando a susceptibilidade a rudos. Aimpedncia caracterstica o valor da carga,que colocada no final desta linha, no refletenenhuma energia. Em outras palavras, ovalor da carga que proporciona um coeficientede reflexo zero, ou ainda, uma relao deondas estacionrias igual a um.
Tanto a rede Profibus-DP quanto a rede
Profibus-PA exigem terminadores, pois suaausncia causa o desbalanceamento, provo-cando atraso de propagao, assim comooscilaes ressonantes amortecidas, causandotransposio dos nveis lgicos (thresholds),alm de melhorar a margem de rudo esttico.No Profibus-DP, os terminadores so ativos,isto , so alimentados. Veja afigura 2.
Cuidados Necessrios comTerminadores na Rede PROFIBUS-DP
Devido ao fato dos terminadores serem
ativos, um erro muito comum colocar
como escravo DP as estaes de trabalho,onde em uma queda de energia ou reset domicrocomputador as linhas de a limentaooscilam desbalanceando a rede.
Nafigura 3a terminao ativa na posioincorreta (esquerda) mostra que tanto o nvelquanto a forma de onda so degradados.
A ativao incorreta do terminador causadescasamento de impedncia e reflexes dosinal, uma vez que alm do terminador hum cabo com tal impedncia.
A falta de terminao, ilustrada na formade onda esquerda dafigura 4, promoveo no casamento de impedncia, fazendocom que o cabo Profibus fique susceptvel reflexo de sinal, atuando como uma an-tena. Na forma de onda direita, possvelobservar a terminao adequada.
Cuidado com cabeamento elanamento de cabosCabos danificados (machucados, mor-
didos, com a capa de proteo danificada,etc.) podem representar um grande risco.Eles em contato fsico podem energizarpartes e componentes e, consequentemente,produzir o risco de danos pessoais ou nofuncionamento da planta. Estes sempredevem ser removidos e substitudos.
Cabos em geral, em plantas ou fbricas,podem estar energizados com tenses e cor-
rentes elevadas. Lanar cabos Profibus-DP
Cabo Profibus- DP Recomendado
Cabo utilizado A
Impedncia () 135 a 165
Frequncia 3 a 20 MHz
Capacitncia (pF/m) < 30
Resistncia de Loop (/km) = 0,34
T1. Cabo Profibus-DP tipo A.
F2. Terminador de Barramento PROFIBUS-DP.
Cabo deComunicaoDigital
Cabos com e semshield: Vdc ou25Vac e < 400Vac
Cabos com esem shield: >400Vac
Qualquer cabo su-jeito exposiode raios
Cabo de ComunicaoDigital
10 cm 20 cm 50 cm
Cabos com e sem shield:Vdc ou 25Vac e < 400Vac
10 cm 10 cm 50 cm
Cabos com e semshield: > 400Vac
20 cm 10 cm 50 cm
Qualquer cabo sujeito exposio de raios
50 cm 50 cm 50 cm
T2. Distncias de Separao entre Cabeamentos.
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conectividade
em paralelo com tais cabos pode resultar emcaptao de interferncia e, consequentemen-
te, provocar erros na transmisso de dados.A interferncia pode ser reduzida se-parando os cabos Profibus-DP da fonte deinterferncia e tambm reduzindo ao mnimoo comprimento dos cabos que correm emparalelo com quaisquer outros (tabela 2).
Mantenha sempre o raio de curvaturamnimo permitido, pois exceder o limitemnimo de curvatura pode ocasionar danosao cabo Profibus e alterar suas propriedadesfsicas e eltricas. O raio de curvatura mni-mo pode ser encontrado nos manuais dos
fabricantes de cabos.
Para curvar o cabo somente uma vez, oraio de curvatura deve ser, no mnimo, 10
vezes o dimetro do cabo. Se o cabo precisarser dobrado vrias vezes durante a operao,por exemplo, para a conexo e desconexode estaes Profibus, deve-se considerar umraio maior (tipicamente cerca de 20 vezes odimetro do cabo).
Durante a sua instalao, o cabo Profi-bus pode ser submetido a foras de traoadicionais e sendo assim, durante a monta-gem deve-se manter um raio de curvaturamaior do que aquele da posio final. Puxarcabos Profibus ao redor de cantos vivos
um problema em particular. Utilize polias
(roletes) a fim de evitar qualquer forma deesforo excessivo em curvas acentuadas
quando for puxar um cabo Profibus paracontornar cantos vivos.A especif icao de raio de curvatura
para cabos Profibus chatos (planos) aplica-sesomente para curvatura para o lado plano.Para curvar lateralmente tais cabos precisoadotar um raio de curvatura significante-mente maior.
Cabo Utilizado no Profibus-DPPode-se determinar a resistncia de loop
da seguinte maneira: faa um curto entre os
conectores em uma extremidade do cabo e
F3. Forma de Onda na RS485 I (PROFIBUS-DP).
F4. Forma de Onda na RS485 II (PROFIBUS-DP).
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conectividade
com um multmetro, mea a resistncia entreos dois conectores na outra extremidade eaplique a seguinte frmula:
Onde:
Valor Medido () = RmResistncia de loop = RsO valor Rs deve ser
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37/5237Setembro/Outubro 2012 :: Mecatrnica Atual
conectividade
MA
Csar Cassiolato - Diretor de Desenvolvimentode Equipamentos de Campo, Engenharia deProdutos, Qualidade , Assistncia Tcnica eInstalaes Industriais - Smar EquipamentosIndustriais Ltda.
F5. Medindo a resistncia de loop.
F6. Espaamento entre cabos.
ocorre quando dois circuitos esto magne-ticamente