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MM II CC OO SS EE S PS P RR OO FF UU NN DD AA

SS

MICOSES SUBCUTÂNEAS E MICOSES SUBCUTÂNEAS E SISTÊMICASSISTÊMICAS

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ESPOROTRICOSEESPOROTRICOSE

Doença subaguda ou crônica, acometendo animais e humanos, Doença subaguda ou crônica, acometendo animais e humanos, causada pelo causada pelo Sporothrix schenkii.Sporothrix schenkii.

Schenkii - 1898 / Lutz e Splendore - 1908Schenkii - 1898 / Lutz e Splendore - 1908

S. schenkiiS. schenkii - saprófito na natureza; vegetais, espinhos, insetos - saprófito na natureza; vegetais, espinhos, insetos mortos. mortos.

Gatos:Gatos: forma clinica que pode ser letal. forma clinica que pode ser letal.

Doença profissional em jardineiros, floristas, horticultores, Doença profissional em jardineiros, floristas, horticultores, tratadores de animais.tratadores de animais.

Distribuição universal, principalmente regiões tropicais e Distribuição universal, principalmente regiões tropicais e subtropicais e períodos de maior umidade atmosférica.subtropicais e períodos de maior umidade atmosférica. * Rio de Janeiro - a partir de 1998 - epidemia da * Rio de Janeiro - a partir de 1998 - epidemia da doença - gatos. doença - gatos.

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ESPOROTRICOSEESPOROTRICOSE

Quadro surge em período variável, de 3 dias a 12 semanas após Quadro surge em período variável, de 3 dias a 12 semanas após inoculação do agente; arranhaduras, mordidas, secreção de feridas.inoculação do agente; arranhaduras, mordidas, secreção de feridas.

Acometimentos freqüentes: Acometimentos freqüentes: pele, subcutâneo e linfáticos adjacentes.pele, subcutâneo e linfáticos adjacentes.– – menos comuns: ossos e demais órgãos.menos comuns: ossos e demais órgãos.– – raramente: pulmões.raramente: pulmões.

– – Formas cutâneas e extracutâneas Formas cutâneas e extracutâneas

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Apresentações clínicasApresentações clínicas

Cutâneas: Mucosas: Cutâneas: Mucosas: . Linfocutânea . Ocular. Linfocutânea . Ocular . Fixa . Nasal. Fixa . Nasal . Disseminada ou múltipla. Disseminada ou múltipla

Extracutâneas:Extracutâneas: . Pulmonar. Pulmonar . Osteoarticular. Osteoarticular . Meníngea. Meníngea . Generalizada. Generalizada

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FORMAS CUTÂNEASFORMAS CUTÂNEAS

Forma cutâneo-linfáticaForma cutâneo-linfática: mais comum,: mais comum, 75 a 90% dos casos, geralmente lesões 75 a 90% dos casos, geralmente lesões nas extremidades superiores.nas extremidades superiores.

Lesão ulcerada, de base infiltrada ,Lesão ulcerada, de base infiltrada , pápula ou nódulo, que evolui como goma,pápula ou nódulo, que evolui como goma, acompanhada de linfangite regional (linfangite nodular acompanhada de linfangite regional (linfangite nodular

ascendente). Pode ulcerar, e evoluiascendente). Pode ulcerar, e evolui sem grande componente doloroso.sem grande componente doloroso.

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Forma cutânea localizada

Segunda forma clínica mais comum, restrita ao sítio de inoculação, normalmente na face. Parece corresponder a 20% dos casos.

Mais freqüente em crianças e indivíduos de boa resposta imunológica.

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Forma disseminadaForma disseminada Mais freqüente em imunossuprimidos (diabéticos, transplantados, alcoolistas, etc).Mais freqüente em imunossuprimidos (diabéticos, transplantados, alcoolistas, etc).

Ocorre por disseminação hematogênica e cursa com lesões subcutâneas que irão Ocorre por disseminação hematogênica e cursa com lesões subcutâneas que irão ulcerar após semanas ou meses.ulcerar após semanas ou meses.

Forma mucosa localizadaForma mucosa localizada Rara, atingindo aparelho lacrimal e conjuntiva, com nódulos, vegetações e Rara, atingindo aparelho lacrimal e conjuntiva, com nódulos, vegetações e

ulcerações. São descritas ainda localizações nasais.ulcerações. São descritas ainda localizações nasais.

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FORMAS EXTRA-CUTÂNEASFORMAS EXTRA-CUTÂNEAS

– – Correspondem a menos de 5% dos casos.Correspondem a menos de 5% dos casos.

– – Sintomas relacionados com o órgão comprometido e por Sintomas relacionados com o órgão comprometido e por vezes em associação com forma cutânea disseminada.vezes em associação com forma cutânea disseminada.

– – Depois da pele os ossos são os mais acometidos - fraturas Depois da pele os ossos são os mais acometidos - fraturas espontâneas de tíbia, ossos das mãos, radio, ulna.espontâneas de tíbia, ossos das mãos, radio, ulna.

– – SNC - pacientes de SIDA.SNC - pacientes de SIDA.

– – Formas pulmonares: apresentação como doença cavitária Formas pulmonares: apresentação como doença cavitária - importante diferencial com tuberculose e sarcoidose. - importante diferencial com tuberculose e sarcoidose.

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ESPOROTRICOSEESPOROTRICOSE

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial ::Leishmaniose / Cromomicose / Tuberculose + (Paracoccidiodomicose)Leishmaniose / Cromomicose / Tuberculose + (Paracoccidiodomicose)

Outros diagnósticos diferenciaisOutros diagnósticos diferenciais::Micobacteriose atípica / Carcinoma epidermoide / Sarcoidose Micobacteriose atípica / Carcinoma epidermoide / Sarcoidose

Diagnóstico laboratorialDiagnóstico laboratorial::– – Exame direto - elementos de difícil visualizaçãoExame direto - elementos de difícil visualização– – Cultura - Cultura - método mais utilizadométodo mais utilizado, positividade em 3 a 5 dias / 4 , positividade em 3 a 5 dias / 4

semanas.semanas.Pus ou raspado de lesão, cultura em Agar Sabouraud com Pus ou raspado de lesão, cultura em Agar Sabouraud com antibióticos.antibióticos.Colônias inicialmente brancas ou creme, aspecto enrugado, verso Colônias inicialmente brancas ou creme, aspecto enrugado, verso amarelo, marrom ou negro. amarelo, marrom ou negro.

– – Microscopia da cultura: forma miceliana, hifas hialinas, septadas, Microscopia da cultura: forma miceliana, hifas hialinas, septadas, conídios em bouquet ( margaridas). conídios em bouquet ( margaridas).

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Fungo DimorfoFungo Dimorfoa 37°C forma leveduriformea 37°C forma leveduriforme

a 25°C hifas hialinasa 25°C hifas hialinas

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DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL

– – Exame histopatológicoExame histopatológico: HE, PAS, Grocot - poucos elementos : HE, PAS, Grocot - poucos elementos fúngicos ( blastoconídeos ) ou corpos asteróides. Reação fúngicos ( blastoconídeos ) ou corpos asteróides. Reação granulomatosa.granulomatosa.

–– Intradermoreação à EsporotriquinaIntradermoreação à Esporotriquina: leitura em 48h.: leitura em 48h.Qdo negativa exclui a doença, porém qdo positivo não é Qdo negativa exclui a doença, porém qdo positivo não é diagnóstico (esporotricose-infecção).diagnóstico (esporotricose-infecção). nos imunodeprimidos a negatividade não afasta o nos imunodeprimidos a negatividade não afasta o diagnóstico.diagnóstico.

– – Provas sorológicas – não são utilizadas rotineiramente. Provas sorológicas – não são utilizadas rotineiramente.

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TRATAMENTOTRATAMENTO Formas cutâneas e cutâneo-linfáticaFormas cutâneas e cutâneo-linfática:: Iodeto de potássio em solução saturada:Iodeto de potássio em solução saturada:

Iodeto de potássio - - - - - - 20 g 20 gotas - 1 ml - 1 g de Iodeto de potássio - - - - - - 20 g 20 gotas - 1 ml - 1 g de iodeto iodeto Água destilada q.s.p. 20 mlÁgua destilada q.s.p. 20 ml

Iniciar com 5 gts, 3 vezes ao dia , após as refeições,Iniciar com 5 gts, 3 vezes ao dia , após as refeições,aumentando até 30 / 40 gts, 3 vezes ao dia por 4 a 12 semanas.aumentando até 30 / 40 gts, 3 vezes ao dia por 4 a 12 semanas.Manter por 1 a 2 meses após a cura clinica. Manter por 1 a 2 meses após a cura clinica. Critério de cura: clínico.Critério de cura: clínico.

OpçõesOpções: : . Itraconazol. Itraconazol -- 100 a 200 mg/dia, por 3 a 6 meses. 100 a 200 mg/dia, por 3 a 6 meses. ** . Fluconazol. Fluconazol - - 400 mg/dia, mesmo período. 400 mg/dia, mesmo período.

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FORMAS EXTRACUTÂNEAS, FORMAS EXTRACUTÂNEAS, DISSEMINADAS OU ASSOCIADAS AO HIVDISSEMINADAS OU ASSOCIADAS AO HIV

– – Itraconazol: 200 mg, 2 vezes ao dia.Itraconazol: 200 mg, 2 vezes ao dia.

–– Anfotericina B (convencional ou lipídica): infusão intravenosa, Anfotericina B (convencional ou lipídica): infusão intravenosa, 0,25 a 0,25 a

1 mg/kg/dia - total de 2 a 4 g, de acordo com a resposta 1 mg/kg/dia - total de 2 a 4 g, de acordo com a resposta clinica.clinica.

Está indicada principalmente nas formas pulmonares ou Está indicada principalmente nas formas pulmonares ou disseminadas . disseminadas .

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TRATAMENTO EM CRIANÇASTRATAMENTO EM CRIANÇAS::

Itraconazol: 5 mg/kg/dia ou 100 mg/dia.Itraconazol: 5 mg/kg/dia ou 100 mg/dia.

Solução saturada de KI: 1 gota/dia até 10 gotas, 3 Solução saturada de KI: 1 gota/dia até 10 gotas, 3 vezes/dia, durante 2 a 3 meses.vezes/dia, durante 2 a 3 meses. ****Gestantes não devem ser tratadas. Gestantes não devem ser tratadas.

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PACIENTES COM PACIENTES COM SIDASIDA::

Após cura clínica, tratamento supressivo com Após cura clínica, tratamento supressivo com Itraconazol, Fluconazol ou Anfotericina B. Itraconazol, Fluconazol ou Anfotericina B.

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MEDIDAS PROFILÁTICASMEDIDAS PROFILÁTICAS::

. Uso de luvas, botas, e demais utensílios.. Uso de luvas, botas, e demais utensílios.• Tratar os animais doentes, Tratar os animais doentes, cremar ??? cremar ??? os animais os animais mortos por mortos por Esporotricose.Esporotricose.• Desinfecção do ambiente com hipoclorito de sódio. Desinfecção do ambiente com hipoclorito de sódio.

• Orientação dos proprietários de animais doentes. Orientação dos proprietários de animais doentes.

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CROMOMICOSECROMOMICOSE Sinônimo: Cromoblastomicose.Sinônimo: Cromoblastomicose.

Infecção crônica da pele e subcutâneo que acontece por Infecção crônica da pele e subcutâneo que acontece por implantação transcutânea de material fúngico da família implantação transcutânea de material fúngico da família Dematiaceae , Dematiaceae , produtores de pigmento escuro.produtores de pigmento escuro.

• Doença do meio rural, prevalente em homens de 20 a 50 Doença do meio rural, prevalente em homens de 20 a 50 anos.anos.

• Doença profissional de marceneiros, jardineiros, Doença profissional de marceneiros, jardineiros, agricultores, floricultores.agricultores, floricultores.

• Ocorre preferencialmente em regiões úmidas e tropicais ou Ocorre preferencialmente em regiões úmidas e tropicais ou temperadas, tb no sul do Brasil, Argentina, Uruguai. temperadas, tb no sul do Brasil, Argentina, Uruguai.

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ETIOLOGIAETIOLOGIA Várias espécies envolvidas, principalmente:Várias espécies envolvidas, principalmente:

Fonsecaea pedrosoi, Fonsecaea compactaFonsecaea pedrosoi, Fonsecaea compactaCladophialophora (Cladosporium) carrioniiCladophialophora (Cladosporium) carrionii

Outros agentesOutros agentes: (comuns a Cromomicose, Feohifomicose, : (comuns a Cromomicose, Feohifomicose, Micetomas)Micetomas)

Phialophora verrucosaPhialophora verrucosaRhinocladiella aquaspersaRhinocladiella aquaspersaExophiala jeanselmeiExophiala jeanselmeiWangiella dermatitidisWangiella dermatitidis

• presença de melanina - maior resistência do fungo.presença de melanina - maior resistência do fungo.• cromomicose - cromomicose - corpos fumagóides ou células muriformescorpos fumagóides ou células muriformes. .

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DIAGNÓSTICO CLÍNICODIAGNÓSTICO CLÍNICO::

Lesões papulosas, eritematosas, lisas, únicas ou múltiplas, Lesões papulosas, eritematosas, lisas, únicas ou múltiplas, 1 a 2 meses após a inoculação, que crescem formando 1 a 2 meses após a inoculação, que crescem formando nódulos, placas e vegetações. Característica importante: nódulos, placas e vegetações. Característica importante: pontos negros nas lesões - aspecto de “pimenta do reino”.pontos negros nas lesões - aspecto de “pimenta do reino”.

Localizações preferenciaisLocalizações preferenciais:: membros inferiores, superiores, membros inferiores, superiores, tronco, face, nesta ordem. tronco, face, nesta ordem.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL::

Leishmaniose Esporotricose Paraccocidiodomicose Leishmaniose Esporotricose Paraccocidiodomicose

Verrugas Tuberculose cutânea FeohifomicoseVerrugas Tuberculose cutânea Feohifomicose

Tumores, principalmente Ceratoacantoma Tumores, principalmente Ceratoacantoma

e Ca espinocelulare Ca espinocelular**

*evolução lenta e progressiva, sobre as lesões.*evolução lenta e progressiva, sobre as lesões.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL::

Exame micológico direto Exame micológico direto - KOH a 10% ou lactofenol a - KOH a 10% ou lactofenol a 20%. Corpos escleróticos ( talos muriformes), isolados ou 20%. Corpos escleróticos ( talos muriformes), isolados ou agrupados, com septação longitudinal e transversal, agrupados, com septação longitudinal e transversal, comuns a todas as espécies.comuns a todas as espécies.

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. . Cultura:Cultura: crescimento lento, polimorfismo, cor crescimento lento, polimorfismo, cor do verde acinzentado ao negro, reverso negro. do verde acinzentado ao negro, reverso negro. O tipo de conídio vai identificar as espécie.O tipo de conídio vai identificar as espécie.

. . HistopatologiaHistopatologia: biópsia preferencialmente na : biópsia preferencialmente na borda da lesãoborda da lesão, onde há pontos negros. , onde há pontos negros. Estruturas granulomatosas, microabscessos e Estruturas granulomatosas, microabscessos e supuração. Elementos “muriformes” no interior supuração. Elementos “muriformes” no interior das células gigantes. das células gigantes.

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TRATAMENTOTRATAMENTO:: Formas iniciais - criocirurgia ou exérese simples.Formas iniciais - criocirurgia ou exérese simples.

Formas mais graves: Itraconazol - 200 mg/dia ou 400 mg Formas mais graves: Itraconazol - 200 mg/dia ou 400 mg em 2 doses.em 2 doses.

Tempo de tratamentoTempo de tratamento: nas formas leves, 12 meses; nas : nas formas leves, 12 meses; nas mais graves 40% de resposta com 30 meses.mais graves 40% de resposta com 30 meses.

• Opção de tratamento: Terbenafina - 500 mg/dia, isolada Opção de tratamento: Terbenafina - 500 mg/dia, isolada ou combinada ou combinada com Itraconazol. com Itraconazol.• Pacientes não responsivos: Anfotericina B 1 mg/kg/ 3 Pacientes não responsivos: Anfotericina B 1 mg/kg/ 3 doses semanais.doses semanais. ** 5 - fluocitosina não está mais disponível no Brasil.** 5 - fluocitosina não está mais disponível no Brasil.

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CRITÉRIO DE CURACRITÉRIO DE CURA::

MonitoramentoMonitoramento com biópsias após cicatrização das com biópsias após cicatrização das lesões e cultura do material ; coletas para ex. lesões e cultura do material ; coletas para ex. micológico e histopatológico por micológico e histopatológico por no mínimo 2 meses no mínimo 2 meses consecutivos.consecutivos.

Critérios histopatológicos:Critérios histopatológicos: . ausência de formas parasitárias. ausência de formas parasitárias . desaparecimento dos microabscessos. desaparecimento dos microabscessos . substituição dos granulomas por fibrose. substituição dos granulomas por fibrose . atrofia da epiderme . atrofia da epiderme

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LOBOMICOSELOBOMICOSE( Blastomicose queloideana)( Blastomicose queloideana)

. Doença de Jorge Lobo – 1931. . Doença de Jorge Lobo – 1931. Lacazia loboi, Paraccocidiodies loboi.Lacazia loboi, Paraccocidiodies loboi.

Acomete seres humanos entre 20 e 40 anos, sexo masculino, e Acomete seres humanos entre 20 e 40 anos, sexo masculino, e golfinhos – região amazônica.golfinhos – região amazônica.

Lesões de aspecto queloideformeLesões de aspecto queloideforme

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Quadros de pouca ou nenhuma sintomatologia, evoluindo Quadros de pouca ou nenhuma sintomatologia, evoluindo de modo arrastado a partir de pápulas que se transformam de modo arrastado a partir de pápulas que se transformam em em nódulos nódulos endurecidos semelhantes a quelóides, ou por endurecidos semelhantes a quelóides, ou por vezes vegetações, sem repercussão linfática.vezes vegetações, sem repercussão linfática.

Localização em Localização em áreas expostas áreas expostas – doença dos seringueiros, – doença dos seringueiros, mateiros e indígenas locais. Comuns nos pavilhões mateiros e indígenas locais. Comuns nos pavilhões auriculares.auriculares.

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Diagnóstico laboratorialDiagnóstico laboratorial

Micológico direto: Micológico direto: elementos leveduriformes, dispostos em elementos leveduriformes, dispostos em cadeia, ligadas por formações tubulares.cadeia, ligadas por formações tubulares.

Isolamento em cultura: não é possível.Isolamento em cultura: não é possível.

Histopatológico: Histopatológico: atrofia com infiltrado granulomatoso difuso, atrofia com infiltrado granulomatoso difuso, fibrose e riqueza de elementos fúngicos , além da ausência de fibrose e riqueza de elementos fúngicos , além da ausência de necrose.necrose.

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Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial Quelóides HANSENÍASEQuelóides HANSENÍASE Tumores ( p.ex. linfomas) LeishmanioseTumores ( p.ex. linfomas) Leishmaniose

Outras doenças granulomatosas ( Paraccocidiodomicose, Outras doenças granulomatosas ( Paraccocidiodomicose, Cromomicose)Cromomicose)

TratamentoTratamento Exérese cirúrgica das lesões iniciaisExérese cirúrgica das lesões iniciais Clofazimina – 200mg / dia por 6 meses.Clofazimina – 200mg / dia por 6 meses. Derivados azólicos????Derivados azólicos????

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FEO-HIFOMICOSEFEO-HIFOMICOSEEtiologiaEtiologia:: fungos demáceos. fungos demáceos.

Principal agentePrincipal agente: : Exophiala jeanselmeiExophiala jeanselmeiE. dermatitidis E. dermatitidis em menor proporção.em menor proporção.

Importante por estar normalmente associada a Importante por estar normalmente associada a situações de imunodepressão: situações de imunodepressão:

transplantados,corticoterapias prolongadas, transplantados,corticoterapias prolongadas, doenças crônicas debilitantes.doenças crônicas debilitantes.

* Formas subcutâneas ou sistêmicas * Formas subcutâneas ou sistêmicas

ClínicaClínica::Nódulos únicos ou múltiplos que aumentam de Nódulos únicos ou múltiplos que aumentam de volume e adquirem consistência cística à volume e adquirem consistência cística à palpação.palpação.

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• Diagnóstico laboratorialDiagnóstico laboratorial::- Exame direto: aspirado da lesão ou raspado com bisturi revelam Exame direto: aspirado da lesão ou raspado com bisturi revelam

hifas septadas de coloração acastanhada.hifas septadas de coloração acastanhada.

- Cultura: colônias escuras, características dos demáceos.Cultura: colônias escuras, características dos demáceos.

- Histopatológico: hifas, pseudo-hifas ou cels. leveduriformes em Histopatológico: hifas, pseudo-hifas ou cels. leveduriformes em meio à reação granulomatosa.meio à reação granulomatosa.

- Ultrassonografia de partes moles: localização da lesão e Ultrassonografia de partes moles: localização da lesão e orientação quanto à colheita do material e seguimento.orientação quanto à colheita do material e seguimento.

. . Diagnóstico Diferencial:Diagnóstico Diferencial:

Cistos epidérmicos ou sinoviais, lipomas, granulomas de corpo Cistos epidérmicos ou sinoviais, lipomas, granulomas de corpo estranho e abscessos bacterianos. estranho e abscessos bacterianos.

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• Tratamento: Bastante discutido, pela possibilidade de resistência.

- Formas superficiais tratadas com ceratolíticos (ac. salicílico) e fungicidas tópicos.

. Nas formas localizadas, exérese da lesão, complementada pelo uso de imidazólicos, como o Itraconazol.

. Nas formas sistêmicas, Anfotericina B.

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MICETOMASMICETOMAS Infecções subcutâneas por fungos e actinomicetos que formam microcolonias, Infecções subcutâneas por fungos e actinomicetos que formam microcolonias, traduzindo-se clinicamente por grãos.traduzindo-se clinicamente por grãos.

Etiologia Etiologia nem sempre fúngicanem sempre fúngica, englobando quadros causados também por bactérias., englobando quadros causados também por bactérias.Penetração por via exógena ( traumatismos) ou endógenaPenetração por via exógena ( traumatismos) ou endógena ( saprófitas das cavidades naturais), causando quadros de gravidade variável, ( saprófitas das cavidades naturais), causando quadros de gravidade variável, chegando à disseminação hematogênica.chegando à disseminação hematogênica.

Lesões indolores, de evolução lenta, com formação de gomas e eliminação de Lesões indolores, de evolução lenta, com formação de gomas e eliminação de grãosgrãos no material das fístulas.no material das fístulas.

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ETIOLOGIAETIOLOGIA

. . Maduromicoses ou Maduromicoses ou EumicetomasEumicetomas – origem exógena, produzidos – origem exógena, produzidos por fungos (por fungos (Madurella, Cephalosporium Madurella, Cephalosporium e outros)e outros). . ActinomicetomasActinomicetomas – produzidos por bactérias ( Actinomycetaceae); – produzidos por bactérias ( Actinomycetaceae); origem endógena( act. anaeróbios) , exógena(act. Aeróbios)origem endógena( act. anaeróbios) , exógena(act. Aeróbios)..BotriomicoseBotriomicose – produzido por bactérias ( – produzido por bactérias (S. Aureus, P. aeruginosa, S. Aureus, P. aeruginosa, E. coliE. coli))

Preferencialmente acometem homens jovens do meio rural, de Preferencialmente acometem homens jovens do meio rural, de baixas condições socioeconômicas.baixas condições socioeconômicas.Várias regiões geográficas / tropicais e subtropicaisVárias regiões geográficas / tropicais e subtropicais

América Latina:América Latina:Nocardia brasiliensis - Nocardia brasiliensis - actinomicetomasactinomicetomas Scedosporium epiospermum - Scedosporium epiospermum - eumicetomaseumicetomas

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MICETOMA:aumento de volume, fístulas, MICETOMA:aumento de volume, fístulas, secreção e grãos.secreção e grãos.

Características dos grãos:Características dos grãos:Micetomas eumicóticos: Micetomas eumicóticos: Esbranquiçados ou branco-amarelados – Esbranquiçados ou branco-amarelados – ScedosporiumScedosporium*,*,

Acremonium, AspergillusAcremonium, Aspergillus Vermelhos – Vermelhos – RubromadurellaRubromadurella Pretos – Pretos – Exophialla, Madurella.Exophialla, Madurella.* *

Micetomas actinomicóticos:Micetomas actinomicóticos: Esbranquiçados ou branco-amarelados – Esbranquiçados ou branco-amarelados – Actinomyces israelii, Actinomyces israelii,

Nocardia brasiliensis.Nocardia brasiliensis.** Amarelo- acastanhadoAmarelo- acastanhado: Streptomyces.: Streptomyces. Vermelhos:Vermelhos: Actinomadura pellliertieri Actinomadura pellliertieri Pretos:Pretos: Streptomyces paraguayensis Streptomyces paraguayensis

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DIAGNÓSTICO CLÍNICODIAGNÓSTICO CLÍNICO::

Localização nas mãos: 12%; pés - 70 a 80%.Localização nas mãos: 12%; pés - 70 a 80%.

Penetração por trauma cutâneo, evolução com Penetração por trauma cutâneo, evolução com abscessos e fístulas durante anos, abscessos e fístulas durante anos, assintomáticosassintomáticos. Dor . Dor normalmente significa infecção bacteriana secundária.normalmente significa infecção bacteriana secundária.

Por contigüidade afetará tecidos vizinhos, chegando ao Por contigüidade afetará tecidos vizinhos, chegando ao acometimento ósseo.acometimento ósseo. Eumicetomas Eumicetomas - evolução mais lenta; - evolução mais lenta; ActinomicetomasActinomicetomas - - mais agressivos, lesões ósseas mais precoces. mais agressivos, lesões ósseas mais precoces.

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Actinomicetoma endógenoActinomicetoma endógeno Forma cervico-facial: Forma cervico-facial: A. israelii A. israelii – – pessoas com más-pessoas com más-

condições de higiene oral. Surgem em geral pós-trauma ou condições de higiene oral. Surgem em geral pós-trauma ou procedimentos odontológicos e podem sofrer propagação procedimentos odontológicos e podem sofrer propagação regional.regional.

Forma torácica: Forma torácica: mais rara, iniciando-se por aspiração ou via mais rara, iniciando-se por aspiração ou via hematogênica. Algumas formas exógenas pós-trauma.hematogênica. Algumas formas exógenas pós-trauma.

Forma abdominal: Forma abdominal: também rara, podem acontecer também rara, podem acontecer secundários a traumas ( PAF, ossos de galinha) ou vindos secundários a traumas ( PAF, ossos de galinha) ou vindos p.ex. da via genital p.ex. da via genital

( DIU).( DIU).

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BotriomicoseBotriomicose

Bactérias não filamentosasBactérias não filamentosas: : S. aureus, E.coli.S. aureus, E.coli.

Predomínio de lesões cutâneas em áreas expostas, Predomínio de lesões cutâneas em áreas expostas, tlavez desencadeadas por trauma.tlavez desencadeadas por trauma.

Formas viscerais podem acontecer em vários órgãos – Formas viscerais podem acontecer em vários órgãos – por inalação ou ingestão, geralmente em situações de por inalação ou ingestão, geralmente em situações de imunodeficiência.imunodeficiência.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL:: Feito por material de biópsia ou punção por agulha fina.Feito por material de biópsia ou punção por agulha fina.

Exame diretoExame direto: material clarificado por KOH ou lactofenol.: material clarificado por KOH ou lactofenol.

Grãos diferentes em cor e tamanho - diferentes etiologias.Grãos diferentes em cor e tamanho - diferentes etiologias.Grãos menores - eumicetomas; grãos maiores – Grãos menores - eumicetomas; grãos maiores –

actinomicetomasactinomicetomas . . Biópsia com histopatológico Biópsia com histopatológico - HE, Gomori, Grocott- HE, Gomori, Grocott. . Cultura para fungosCultura para fungos em Sabouraud e BHI em Sabouraud e BHI.. Ziehl- Nielsen Ziehl- Nielsen .. Cultura para anaeróbiosCultura para anaeróbios. . Exames por imagensExames por imagens

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:: Actinomicose endógenaActinomicose endógena - - A. israeliiA. israelii - anaeróbio. Formas - anaeróbio. Formas cérvico-faciais, torácicas, abdominais.cérvico-faciais, torácicas, abdominais.

. . Nocardiose Nocardiose - localização visceral - pulmão, SNC, sem grãos.- localização visceral - pulmão, SNC, sem grãos.

. . Botriomicose Botriomicose - bactérias não filamentosas –grãos no centro - bactérias não filamentosas –grãos no centro do abscesso.do abscesso. S. aureus, P. aeruginosa. S. aureus, P. aeruginosa. Diferencial com Gram de tecido Diferencial com Gram de tecido ( Brown- Brenn, Brown - Hoops)( Brown- Brenn, Brown - Hoops)

. Neoplasias. Neoplasias

. . Micobacterioses Micobacterioses

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TRATAMENTOTRATAMENTO::

. Associação de tratamento clínico e cirúrgico. - . Associação de tratamento clínico e cirúrgico. - desbridamento de tecido necrótico, drenagem de abscessos, desbridamento de tecido necrótico, drenagem de abscessos, remoção de cistos ósseos.remoção de cistos ósseos.

. Tratar infecções secundárias qdo houver.. Tratar infecções secundárias qdo houver.

. Tempo de tratamento: meses ou anos, dependendo da . Tempo de tratamento: meses ou anos, dependendo da resposta clínica e controle laboratorial.resposta clínica e controle laboratorial.

EumicetomasEumicetomas: Itraconazol - 200 mg/dia: Itraconazol - 200 mg/diaActinomicetomasActinomicetomas: Sulfametoxazol + Trimetoprim : Sulfametoxazol + Trimetoprim

(1600/320 mg/dia) associado ou não à Estreptomicina; 2ª (1600/320 mg/dia) associado ou não à Estreptomicina; 2ª escolha - dapsona (100 mg a cada 12h) com Estreptomicina; escolha - dapsona (100 mg a cada 12h) com Estreptomicina; 3ª escolha - Amicacina ou Imipenem. 3ª escolha - Amicacina ou Imipenem.

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CriptococoseCriptococose• Cryptococcus neoformansCryptococcus neoformans

• Micose sistêmicaMicose sistêmica com grande importância nos com grande importância nos imunodeprimidos.imunodeprimidos.

• Acometimento cutâneo pode ser precoce, facilitando o Acometimento cutâneo pode ser precoce, facilitando o diagnóstico. Quadro clínico variado, com pápulas, nódulos, diagnóstico. Quadro clínico variado, com pápulas, nódulos, infiltração e edema semelhantes à celulite, e por vezes infiltração e edema semelhantes à celulite, e por vezes necrose central.Lesões cutâneas em 10% dos casos.necrose central.Lesões cutâneas em 10% dos casos.

• Importante o diferencial com Molusco contagioso.Importante o diferencial com Molusco contagioso.

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DiagnósticoDiagnóstico::- - exame direto pode evidenciar o fungo quando exame direto pode evidenciar o fungo quando

empregada tinta da China.empregada tinta da China.- - cultura leveduriforme.cultura leveduriforme.- - histopatológico: granuloma tipo tuberculóide com a histopatológico: granuloma tipo tuberculóide com a

presença de parasitas evidenciados pelas colorações presença de parasitas evidenciados pelas colorações de Gomori, PAS ou Mucicarmim.de Gomori, PAS ou Mucicarmim.

. . TratamentoTratamento::Anfotericina B seguido de Fluconazol ou Itraconazol.Anfotericina B seguido de Fluconazol ou Itraconazol.

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