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LUIZ AL8ERTO OVANDO ESTUDO DAS ARRITMIAS CARDIACAS MATERNAS DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO Tese de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Cardio 10gia da Universidade Federa1- do Paraná. CURITIBA Estado do Paranâ 1980

luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

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Page 1: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

LUIZ AL8ERTO OVANDO

ESTUDO DAS ARRITMIAS CARDIACAS MATERNAS

DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO

Tese de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Cardio 10gia da Universidade Federa1-

do Paraná.

CURITIBA

Estado do Paranâ

1980

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Dedico este trabalho

ã minha esposa Clotildes pelo companheirismo e incentivo constantes.

ã minha querida filha Sanmila que a tudo deu novo sentido.

ã minha Mãe que sempre confi­ou em seus filhos, e ã memória de meu Pai cuja vida foi um e­xemplo de trabalho, otimismo e sabedoria.

i i

Page 3: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

A G R A O E C I t·, E N TOS

Expresso aqui a minha gratidão às pessoas, que tornaram

possível a realização deste trabalho:

- A o P r o f. O r. G as tão P e re i r a d a Cu n h a, c o o r d e n a d o r do

mestrado em Cardiologia da Universidade Federal do Paraná, pe­

lo estímulo e segurança a n5s proporcionados nas horas difíceis.

- Ao Prof. Or. Helio Germiniani, pela orientação segura,

prática e sábia.

- Ao Prof. Or. Luiz Fernando Cajado de Oliveira Braga,

vice-chefe do Departamento de Toco-Gineco-Obstetrícia pela col~

boração atraves das facilidades que nos proporcionou para obten

ção do material.

- Ao Prof. Henrique Soares Koehler, professor auxiliar

de ensino de Experimentação Agrícola, do departamento de FitoteS

nia e Fitossanitarismo do Setor de Ciências Agrárias, pela ori­

entação e execução da análise estatística deste trabalho, alem

de grande interesse e espírito científico demonstrados.

- ~s Oras. Eliza Checchia de Noronha e LGcia Checchia

Frõncklin, diretoras do Hospital e Maternidade Santa Brígida de

-Curitiba, pela prontà aceitação e facilitação do nosso trabalho

em suas instalações.

- Ao Or. Ricardo Miglino, que prontamente atendeu. ao no~

so pedido de análise das fitas magneticas usadas neste trabalho.

i i i

Page 4: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

- A o P r o f. D r. t~ ã r i o F e r n a n d o d e C a m a r g o flj a r a 11 h ã o p e 1 a

boa vontade demonstrada na intermediação com os profissionais

que nos auxiliaram.

- Aos colegas do curso de mestrado em Cardiologia que em

discussões informais, nos auxiliaram no enriquecimento deste

trabalho.

- Aos colegas residentes de 19 e 29 anos do Departamento

de Toco-Gineco-Obstetrlcia, pelo auxIlio na seleção das gestan­

tes.

- Aos colegas residentes em Obstetrfcia do Hospital e Ma

ternidade Santa Brlgida, pelo auxIlio prestado.

- ~ Ora. Edna Quintino, pelo auxflio prestado na coleta

dos dados.

- A Srta. Renate Heinrichs, enfermeira chefe da U.T.I. do

Hospital de Clinicas da U.F.Pr., pela ajuda concedida.

- ~ Srta. Juçara Borges da Silva, do serviço de Radiolo­

gia do Hospital de ClInicas da U.F.Pr., pela ajuda proporciona­

da na separaçao das radiografias das gestantes.

- Aos funcionãrios da biblioteca do Setor de Ciências da

Saúde pelo apoio e auxIlio concedidos.

- As secretárias do serviço de Eletrocardiografia do Hos

pital de ClInicas da U.F.Pr. pela" boa vontade demonstrada no as

sessoramento na execução dos eletrocardiogramas.

- As enfermeiras do Centro Obstétrico do Hospital de Cli

nicas da U.F.Pr. pela ajuda na monitorização das gestantes.

A todos,aqueles que de alguma forma ,

contribuiram para a realização deste trabalho, a minha sincera

e indelevel gratidão.

iv

Page 5: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

fNOICE

OEOICATORIA i i

AG RAD E C I t'lEN TO~ i i i

lNDICE v

ABREVIATURAS UTILIZADAS vi

1 - INTROOUÇAO 1

2 - 1·1ATERIAL E l~tTOOOS 6

3 - CAsuTsTICA 1 3

4 - RESULTADOS 15

5 - TABELAS E I LUSTRAç:OES 23

6 - OIscussAo 92

7 - CONCLUsDES 98

8 - REFERlNCIAS BIBLIOGR1\FICAS 101

v

Page 6: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

ABREVIATURAS UTILIZADAS

AS = arritmiasinusal

AS V = arritmia supra-ventricular

BS = bradicardia sinusal

EA = extra-s;stole atrial

EJ = extra-sístole juncional

EV = extra-s;stole ventricular

EsJ = escape juncional

EsV = escap2 ventricular

MPM = marca-passo migratório

PS = parada sinusal

s.p.m. = sístole por minuto

SS = sopro sistólico

Reg. = n9 de registro no Hospital de Clínicas ou no Hos­

pital e Maternidade Santa Brígida.

+, ++, +++, ++++ = intensidade do fenômeno descrito.

vi

Page 7: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

1 - INTRODUÇAO

Page 8: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

A arritmia cardfaca durante a gestação e principalmente

durante o trabalho de parto e parto propriamente dito, nao e u­

ma situaç~o de raridade podendo alcançar incid~ncia de at~ 100%

conforme UPSHAW, que estudou 13 gestantes com monitorizac~o con ~ -

~ (35) tlnua durante o parto ,Esse autor encontrou ~aior frequ~n-

cia de arritmia sinusal,

A baixa incid~ncia de cardiopatia de qualquer· etiologia

-t' b - , (32) , b - d' -na pra 1ca o stetr1ca , proporclona aos o stetras con 1çoes

para se afastarem do aparelho cardiovascular o que naturalmente

determina uma menor detecção das arritmias cardíacas maternas

durante o período gestacional e muito mais durante o trabalho

de parto e parto quando a preocupação toda cai sobre a evolução

do trabalho de parto e a evoluç~o fetal atrav~s da determinação

da frequência cardlaca fetal. Isso apresenta fundamental impor-

tância, porque o exame clínico cardiológico sumário evidencia

defeitos orgânicos muitas vezes rião patenteados pela clln i ca( 271 ou ainda atribuindo-se as queixas das pacientes a modificações

orgânicas próprias da gestação, Quando durante uma revisão obs­

t~trica detecta-se algum dist~rbio do ri"tmo cardlaco, a possibi

lidade de que esse dist~rbio seja identificado atrav~s de um ele

trocardiograma convencional de 12 derivações ~ muito pequena u­

ma vez que, com esta t~cnica, serão registrados em m~dia 60 com

plexos. A possibilidade de registro da arritmia aumenta signifi

2

Page 9: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

cativamente se submetermos as gestantes ao registro eletrocardiQ

grãfico . contlnuo com o sistema HOLTER como foi executado no pr~

sente trabalho. Se pensarmos que durante o registro de 2 a 4 ho­

ras poderemos gravar, a uma frequ~ncia de 80 batimentos por min~

to, 9.600 a 19~200 batimentos, a nossa capacidade de registro da

arritmia torna-se muito maior.

Conforme jã se publicou, existe uma predisposiçio âs ar­

ritmias cardiacas durante o perlodo gestacional principalmente

no que tange âs taquicardias paroxisticas, sem que necessaria­

mente as gestantes sejam cardiopatas(9,10,2l ,23,26,28,29,30). ~

inda que, as arritmias possam ser detectadas em gestantes nor-

mais, sem que se evidencie qualquer fator causal , a não ser o e

mocional(20), ocasionalmente podem ser fatais(19,22).

Quais os fatores que determinariam o aparecimento dessas

arritmias, até certo ponto graves, num coraçao no qual não se

consegue demonstrar com os meios convencionais a exist~ncia de

patologia? Muitas causas poderiam ser responsabilizadas inician

do pelas alterações circulatórias discretas que ocorrem jã no

19 trimestre, passando por um debito cardíaco em repouso em tor

no do final do 29 trimestre de 30 a 40% acima dos valores não

gravldicos e chegando a 50% acima do normal no final da gesta­

ção(6,27,3l,33). Alterações hemodin~micasconsideriveis ainda o

correm subitamente na hora do parto(33). Na gravidez existe um

aumento considerivel do trabalho cardíaco e o fluxo sanguíneo

extra requerido pelo feto em crescimento solicita sobremaneira

o coraçio materno. Soma-se a isso, ,o aumento do peso materno ,

redução da mobilidade diafragmitica, deslocamento e rotação do

ioração, e a dificuldade do retorno venoso causado pelo fitero

gravidico, podendo levar a hipotensão na posição supina(4).

3

Page 10: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Estes fatores por si so poderiam conjunta ou separadamente de­

terminar distGrbios do rftmo cardlaco mat~rno(6,11 ,14,23). O co

raçao e um dos alvos mais sensfveis e passfveis de sofrer estf-

1 d ' ..., (16) b ' t' , mu o e orlgem pSlqulca o que sa emos eX1S lr em grau conSl

derãvel na gravidez, fenômeno esse considerado normal e inevitã

vel, e explicado pelo conflito gerado entre tendências favorã­

veis e adversas ã maternidade(l). Poderíamos ainda justificar

·as arritmias como oriundas de um processo isquêmico mioc~rdico

relativo consequente ã hipertrofia tanto de ventrlculo esquerdo

como do direito conforme pretendeu GAMMELTOFT em 1928 trabalhan

do com caes(ll). Interroga-se porque essas arritmias apareceri­

am apenas em algumas gestantes quando to~as apresentam, sem dG­

vida, modificações cardiov~sculares fisiologicas? Estariam ~ssas

pacientes desprovidas de alguma substância protetora anti-arrlt

mica? Sabe-se que os horm5nios femininos e entre eles principal

mente o estrogênio têm uma marcada ação cardiovascular, como v~

so-dilatação e inotropismo positivo, ã semelhança dos digit~li­

cos, podendo produzir bigeminismo conforme descreveu RATSHOW em

1944(34). Os estrogenos aumentam durante a gravidez ate' 10 ve­

zes acima dos n;veis não grav;dicos e principalmente no seu fi­

nal. Fatores frequentemente presentes são o medo e a dor, ade-

rindo-se a eles os emocionais, bem reconhecidos como part~ inte

grante da função cardiovascular, os quais sabidamente estao pr~

sentes no trabalho de parto e parto propriamente dito(ll ,20,35).

Soma~se a isso ainda a manobra de Valsalva, situação sem dGvida

. 't d ' - d' (2,17) lsquemlan e o ml0car 10 .

Seriam essas gestantes mais susceptfveis a cardiopatias

futuras ou se cardiopatas, responderiam de forma mais arritmogg

na; ou trata-se apenas de uma situação transitoria, com altera-

4

Page 11: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

çoes orgânicas pr5prias, inclusive do ritmo cardiaco?

Todas essas hipóteses naturalmente requererao experimen­

tação para que tais afirmações possam ser aceitas ou refutadas.

A 1 i teratura mundi al e pobre nesse tema e tal fato nos

despertou a atenção para uma procura no sentido de estabelecer

qual o nlvel aceit~vel de arritmias para uma gestante clinica -

mente normal -durante o esforço do trabalho de parto e parto,

II s tress ll psico15gico e forte emoção(7,S, 16,20), aceitando-se co

mo sadias aquelas que estivessem enquadradas dentro de uma nor­

malidade estatlstica(5) o que tentaremos estabelecer.

Por outro lado, permitimo-nos especular sobre a prov~vel

causa QU causas desencadeantes das arritmias encontradas.

5

Page 12: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

2 - MATERIAL E METODOS

Page 13: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

A - EQUIPAMENTOS

Os equipamentos utilizados na .obtenção dos dados consta-

ram de

1 - Eletrocardiógrafo marca TOSHIBA modelo ECG-01K mono­

canal, e eletrocardiógrafo marca HEWLETT-PACKARD(HP) modelo

1500 B monocanal.

2 - Gravador HOLTER DYNA-GRAM modelo 5000, com velocida­

de de gravação de ?,13 mm/seg., tamanho 159xl02x51 mm, peso de

900 gramas, alimentado por 4 pilhas.

3 - Analisador DYNA GRAM modelo 6000, tqmanho 585x430x

x530 mm, peso de 36 kgs. e alimentação de 220 Volts.

4 - Papel termo sensível para registro eletrocardiogrãfi

co de 48 e 63 mm marca DARD.

5 - Fitas Cassete de 3,8 mm por 88 m. marca BASF C-60.

6 - Pilhas alcalinas marca MALLORY MN 1500 de 1,5 Volts

tamanho A.A.

7 - Eletrodos marca 3M tipo SSC1(24), marca MACCHI(87) e

marca 3M tipo RED DOT(39).

8 - Fitas adesiva marca MICROPORE de 50 mm para fixação

dos eletrodos.

9 - Esfigmomanômetro marca BD, devidamente calibrado.

10 - Termômetro clínico marca TERUMO.

11 - Estetoscópio marca ESCHMANN-ENGLAND.

7

Page 14: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

B - METODOLOGIA

As gestantes foram submetidas aos seguintes procedimen-

tos

1 - Avaliação clínica que constou de história clínica, e

xame físico e história social.

-2 - Eletrocardiograma obtido antes e apos o parto e natu

ralmente antes de se ligar o gravador e após desligã-lo, com o

objetivo de se detectar alguma arritmia ou dist~rbio de condu -

çao.

3 - Sempre que possível, antes da gravaçao propriamente

dita procedeu-se i calibração do gravador por um período que vª

riou de 2 a 17 min., executando-se ainda padrão deitado em re­

pouso, padrão deitado hiperventilando, padrão em repouso nova -

mente, padrão deitado em Valsalva e sentado com duração para cª

da um, variando de 10 a 20 segundos.

4 - A derivação utilizada para a monitorização efetuada

pelo HOLTER foi CR5.

5 - O início da gravaçao ocorria logo após a tomada dos

padrões, registrando-se daf em dianté a hora fornecida pelo gra

vador e o evento correspondente em papel padronizado.

6 - Registrou-se em todas as gestantes o momento exato

da parturição da cabeça e corpo fetal, assim como a dequitação

e a injeção I.M. de maleato de metil-ergonovina 0,2 mg, tomandQ

se dai em diante a pressão arterial a cada 10 mino por espaço

de 30 min., e dai em diante, até o término da gravaçao.

7 - Todos os outros eventos correlatos a um trabalho de

parto e parto foram devidamente registrados e serão oportuname~

te demonstrados.

8

Page 15: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

8 - O tempo de duração da gravaçao antes do parto da ca-

beça fetal variou sobremaneira, entre 2 mino e 3:04 hrs. Após o

parto a gravação variou de 44 mino até 2:13 hrs. O tempo total

de gravação variou de 2:06 hrs. a 4:48 hrs.

9 - A decisão para o inicio da monitorização era tomada

quando a gestante sendo multipara apresentava-se com 5 cms. de

dilatação decolo uterino ou sendo primfpara com 8 cms. Devido

ã imprevisibilidade natural de uma evolução de trabalho de par-

to, muitas vezes deixamos de obedecer a esses critérios, com a

permeabilidade de co~o uterino variando de 5 até 10 cms. e, em

2 casos em periodo expulsivo, um dos quais gemelar.

10 - Após o parto, as gestantes monitorizadas na materni­

dade do Hospital de clinicas da U.F.Pr. eram sistematicamente

submetidas a hemograma completo e estudo radiológico de tórax,

ressalva feita ao grupo do Hospital e Maternidade Sta. Brfgida.

11 - Quando se suspeitava de cardiopatia, onde a históri­

a clinica, eletrocardiograma e radiografia de tórax não eram su

ficientes para elucidar o caso, submetia-se a gestante à Imuno­

fluorescência para Toxoplasmose e Doença de Chagas, e Fixação

de Complemento para Doença de Chagas(Reação de Machado Guerrei-

ro).

12 - As radiografias de tórax eram sempre executàda~ apos

o parto devido às Modificações naturais de volume cardfaco antes

da parturição o que naturalmente determinaria resultados falsos

positivos de cardiomegalia(31). To~as as radiografias foram in­

terpretadas pelo serviço de radiologia do Hospital de Clinicas

da U.F.Pr.

13 - Análise Estatfstica - As variáveis analisadas no pr~

sente trabalho foram escolhidas arbitrariamente.

9

Page 16: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

13.1 - Classificamos essas variáveis conforme o esqu~

ma que segue :

a - 2 variáveis

Tipo de arritmia x Idade

Tipo de arritmia x nQ de gestações

Tipo de arritmia x tempo onde ocorreu

a arritmia (se antes, durante ou após o parto e suas associa­

ções).

a arritmia

Idade x nQ de gestações

Idade x tempo onde ocorreu a arritmia

NQ de gestações x tempo onde ocorreu

b - 3 variáveis

Tipo de arritmia x n9 de gestações x

tempo onde ocorreu a arritmia

Tipo de arritmia x nQ de gestações x

idade

Tempo onde ocorreu a arritmia x nQ de

gestações x tipo de arritmia

Tempo onde ocorreu a arritmia x n9 de

gestações x idade

13.2 - Análise das tabelas de contingência - as tabe­

las de contingência representam a distribuição de frequência a­

gregada dos casos de acordo com uma ou mais variáveis categóri­

cas("classificatErias). Estas distribuições podem ser estatisti­

camente analizadas por testes de significância para se determi­

na r:

a - se as variáveis sao estatisticamente inde-

pendentes.

la

Page 17: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

b - se as distribuições de frequênciu agregada

podem ser "sumarizadas" por um numero de medidas de associação,

as quais descrevem o grau com que os valores de uma vari~vel

predizem ou variam com os valores de outra vari~vel.

c - medidas de relação entre duas variáveis,

quando controladas para outras variáveis.

Foram usados os seguintes testes:

1 - Teste do Qui-Quadrado (x 2).

2 - Teste V de Cramer.

3 - Teste do Gama Parcial.

13.3 - Análise dos agrupamentos naturais - Dado um

grupo de N objetos (pessoas, itens de um teste, etc.), cada ob­

jeto medido em K vari~veis~ podemos ~erguntar com que extensão

existem grupos naturais entre os N objetos--grupos que são sim!

lares em seus valores nas K variáveis usadas para descreve-los.

Teoricamente, um agrupamento ótimo dos objetos pode ser defini­

do para cada numero particular de grupos de 2 i N-l{um grupo e

N grupos são valores limitantes). Tal agrupamento ótimo deve ma

ximizar a distância media "entre grupos" e minimizar a distânci

a media "dentro do grupo". WARD em 1963(37) apresentou um méto­

do de se atingir o objetivo de determinar os grupamentos natu -

rais. O metodo começa definindo cada objeto original como um

"grupo". Estes N grupos são então reduzidos por um numero de de

cisões - "passo a passo" - ate que todos os N objetos estejam

. classificados em um dos dois grupos finais. A decisão com res­

peito a que grupo particular deve ser combinado a cada passQ e

feita com base em um "valor reflectivo". O método utilizado foi

delineado de forma que os perfis similares fossem agrupados, . e

utiliza a variação total dentro dos grupos como sendo o valor a

11

Page 18: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

ser mantido a um n;ve1 m;nimo em cada grupamento, isto durante

todo o processo.

13.4 - Para as tabelas de conting~nciafoi utilizado (24) o programa S.P.S.S. .

13.5 - Para os agrupamentos naturais foi utl1izado o

programa "H-GROUP" da pãgina n9 314-15 do livro de DONALD J.

VELDHAN(36).

13.6 - Os dados foram processados no centro de compu­

tação eletrõnir.a da U.F.Pr., utilizando-se um computador DECK

10.

12

Page 19: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

3 - CAsuTsTICA

Page 20: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

A nossa casui~tica consta de 50 gestantes, sendo 32 ori­

undas da Maternidade do Hospital de Clinicas da U.F.Pr. e 18 do

Hospital e Maternidade Sta. Brfgida de Curitiba, estudadas du­

rante o perfodo compreendido entre 11/08 e 29/11/79.

A tabela 1 mostra os dados de identificação das gestan -

tes por nós estudadas.

14

Page 21: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

4 - RESULTADOS

Page 22: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Inicialmente serao apresentados os resultados relativos

ao grupo etãrio, estado civil, tipo étnico, numero de gestações

e tabagismo, para, posteriormente apresentar~os os achados de e

xame ffsico e finalmente os concernentes ~s arritrnias cardfacas

registradas durante o trabalho de parto e parto propriamente di

to.

Dos 50 casos por nos estudados, o maior numero de gesta~

tes encontrava-se na faixa etãria compreendida entre 21 e 25 a­

nos de idade, aparecendo logo em seguida em ordem de frequência

o grupo entre os 16 e 20 anos. r interessante notar que 34 ges­

tantes, ou seja o equivalente a 68%, tinham idade igualou in­

ferior a25 anos(TABELA 2, Figura 1).

O numero de gestantes legalmente casadas foi de 2 vezes

o das amasiadas e de 6 vezes o das solteirôs. Houve apenas uma

gestante desquitada(TABELA 3, Figura 2).

O grupo etnico predominante foi o branco com 60% do to­

tal, vindo logo em seguida o pardo com 34%, e finalmente o ne­

gro com 6~(TABELA 4, Figura 3).

A tabela 5 mostra o numero de gestações contraido pelas

gestantes, onde vemos que a predomin~ncia estã com as primi e

secundigestas para logo em seguida diminuir consideravelmente o

numero de gestantes conforme aumelte o numero de gestações(Fig~

. ra 4).

O hábito de fumar estava presente em 48% das gestantes

"(TABELA 6, Figura 5):

Inc]uimos em nossa casufstica todas as gestantes que em

trabalho de parto nos davam condições de submete-las a. exame

clinico e estudo eletrocardiogrãfico, apos os quais, sendo nor­

mais, eram monitorizadas. Os dados clinicos e principalmente os

16

Page 23: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

achados flsicos foram minuciosamente anotados, porque neles e

que se fundamentava a nossa maior força de decisão em relação à

normalidade do aparelho cardiovascular da gestante e por isso a

presentamos aqui esses dados comparativamente aos de outros au-

tores.

Analisando-se os achados de exame físico, constatamos

que a aorta era palpâvel na f~rcula es~ernal em 56% dos casos,

e que 92% apresentavam sopro sistólico tipo ejeção com intensi­

dade variando de + a ++ numa classificação de ++++. O SS tipo ê

jeção de mesma intensidade foi verificado em região pré-cordial

em apenas 64%, o que discorda de CUTFORTH e MAcDONALD que apre­

sentam incidência de 92%(13) e de RODRIGUEZ e SEPTIEN com 34,2%

(27). A presença de 3a. bulha em nossos casos ocorreu em 34%, ~

chado discordante de alguns autores que chegam a estabelecer 84

a 90%(6,13), ao passo que a presença de 4a. bulha foi verifica­

da em 6% dos casos aproximando-se portanto da incidência de 10%

encontrada por 0IBRIEN(6). Em apenas um caso detectou-se sopro

venoso em pescoço. Não evidenciamos nerrhum caso de sopro de ori

gem extra-cardiaca conforme foi verificado por alguns autores

durante o periodo gestacional(12,15), (TABELA 7).

Em relação às arritmias, das 50 gestantes monitorizadas,

tivemos a nossa casulstica reduzida de 3, devido a, problemas

técnicos de gravação, deixando-se portanto de analisar os casos

de numero 23, 26 e 34.

Das 47 gestantes remane~centes, 34 (72,2%) apresentaram

arritmias cardiacas numa das fases do trabalho de parto (TABE­

LA 14). Dessas, 10 apresentaram arritmias antes e após o parto

e somente 4 durante o parto propriamente dito (TABELA 9 e 11)

14 as apresentaram somente antes do parto (TABELA 9), e unica -

1 7

Page 24: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

18

mente 6 apos o parto (TABELA 10).

A maior incidência das arritmias ocorreu antes do parto

da cabeça fetal numa proporção de 1,5: 1 em rel ação ao pos par­

to (TABELA 8).

No que tange ã análise por grupo etário, a distribuição

dos tipos de arritmias, ocorreu com maior frequência dos 16 aos

30 anos, faixa onde se concentraram 84,2% das gestantes estuda­

das e 82,3% das que apresentaram arritmias. Os tipos mais fre -

quentes foram dS arritmias supra-ventriculares, aparecendo a­

pos, as ventriculares em 14 (41,1%) gestantes (Tfd3EU\ 12 e 15).

Em relação aonGmero de gestações, a maior incidência o­

correu entre as primigestas (76,4%) e as gestas IV (85,7%), che

gando a 100% das_ gestas VI -ate IX, onde existem 7 gestantes es­

tudadas (TABELA 14). As extra-slstoles ventriculares foram mais

frequentes entre as gestas I, IV e IX (TABELA 13).

A frequência de aparecimento dessas arritmias variou de

raras ate muito frequentes durante toda a gravação, e 10 (29,4%)

9 e s ta n te s a p r e se n t a r a m m a i s do que um fi p o d e a r r i t m i a ( TA B E L A

1 1 ) •

A negativação de onda T ocorreu em 2 (4,2%) casos duran­

te as contrações uterinas (Figura 23 e 28). As alterações do seg

mento 5T ocorreram em 8 (17,02%) ges'tantes com infra-desnivela

mento variando de 1 a 2 mm durante os perlodos de taquicardia

durante a contração uterina, e pela monobra de Valsalva durante

. a prensa abdominal voluntária efetuada pela gestante.

A frequência cardíaca mater~a por ocasião do parto da ca

beça fetal variou de 98 a 190 s.p.m. nas pacientes com partici­

paçao ativa no ato da parturição.

Analisando-se pormenorizadamente a incidência de arritmi

Page 25: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

as em relação a algumas variáveis observamos os seguintes resu1

tados:

19

1 - Relação entre o tipo de arritmia e idade - ocor

reram episódios de arritmias supra-ventriculares em 20 gestan -

tes, dando uma frequência relativa de 58,8%, e dessas, 85% ocor

reram na faixa etária de 16 a 30 anos. As extra-sístoles ventri

cu1ares ocor~eram em 9 gestantes (26,5%) com maior incidência

(66,6%) na idade de 16 a 25 anos. A soma dos dois tipos de ar -

ritmias ocorreu somente em 5 gestantes (14,7%), e dessas, 3

(60%) estavam na faixa et~ria de 16 a 20 anos, sendo que 2(40%)

encontravam-se na faixa de 26 a 30 anos. A maior incidência de

arritmia em relação â idade ocorreu na faixa et~ria de 16 a 25

anos com uma frequência relativa de 64,8% (TABELA 16). Esta re­

lação mostrou-se estatisticamente não significativa (p>O,05).

2 - Relação entre o tipo de arritmia e n9 de gesta­

çoes - a relação entre o tipo de arritmia e o número de gesta -

çoes nao foi estatisticamente significativa (p~0,05). A tabela

14 mostra que acima de 5 gestações a frequêncic relativa de ar­

ritmia de um modo geral ê igual a 100% (TABELA 17).

3 - Relação entre o tipo de arritmia e o tempo de ~

parecimento em relação ao parto - analisando-se a re1açao entre

o tipo de arritmia e tempo de aparecimento em relação ao parto

propriamente dito, observou-se uma probabilidade de 92,75% de

que a arritmia estivesse relacionada ao tempo em que ocorreu,

tendo sido portanto significativa do ponto de vista estat;stico.

Em relação âs extra-s;sto1es ventriculares, 14 gestantes as a­

presentaram, sendo 9 sem associação com outras arritmias e des­

tas,? (77,8%) ocorreram antes do parto. Das 5 restantes, que e'!)

bora ventriculares, estavam associadas âs supra-ventriculares,

Page 26: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

3 (60%) tamb~m ocorreram antes do parto mostrando que a ocorr~n

cia de arritmias ventriculares e mais frequente antes do parto.

Do total de 34 gestantes que apresentaram arritmias durante o

trabalho de parto, 41,2% fizeram arritmias antes do parto e ap~

nas 17,6% após; 29,4% apresentaram arritmias antes e após o par

to, o que nos dá uma frequ~ncia relativa de gestantes que apre­

sentaram arritmias somente antes, e antes e após o parto, de

70,4%. Observar que 40% das arritmias supra-ventriculares ocor­

reram antes e após o parto (TA8ELA 18).

4 - Relação entre o tipo de arritmia e n9 de gesta­

~ - observamos que 26 (76,4%) das gestantes. que apresentaram

arritmias estavam entre as que tinham de 1 a 4 gestações e des­

sas, 22 (64,7%) _fizeram ar~itmias tipo EA, EJ, EV, BS e AS. Ob­

servou-se uma probabilidade de 92,57% de que os tipos de arrit­

mias estivessem relacionados ao nQ de gestações.

5 - Relação entre idade e n9 de gestações - 32

20

(94,2%) das gestantes que fizeram arritmias estavam na faixa e­

tária de 16 a 36 anos e destas, 26 (7E,4%) estavam compreendi -

das num n~mero de gestaç~es de 1 a 4. Este resultado foi estatis

ticamente significativo (p<0,05).

6 - Relação entre idade e tempo de aparecimento da

arritmia - não hou~e nenhuma relação.

7 - Relação entre o n9 de gestaç~es e tempo de apa­

recimento da arrit~ia - nâo houve nenhuma relaçâo.

8 - Relação entre o tipo de arritmia, nQ de gesta -

çoes e faixa etária de 16 a 20 anos - analisando-se a relação

entre tipo de arritmia, n9 de gestações e faixa etária de 16 a

20 anos , observamos que das 6 (54,5%) gestantes que apresent~ -

ram arritmias supra-ventriculares, 4 (66,7%) eram primigestas .

Page 27: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Essa relação nao foi estatisticamente significativa

(TABELA 19).

(p>0,05)

9 - Relação entre o tipo de arritmia, nQ de gesta­

çoes e faixa etária de 26 a 30 anos - observou-se que, das 6

gestantes que estavam nessa faixa etãria e que fizeram arritmi-

as, 2 (33,3%) que eram gesta VIII apresentaram EJ, e (16,7%)

gesta VI desenvolveu BS. Das 4 (66,7%) gestantes que apresenta­

ram arritmias supra-ventriculares, 3 (50%) eram gesta VI e

VIII. A probabilidade de erro nesse grupo ~ de 8,95%.

10 - Relação entre o tipo de arritmia, nQ de gesta -

çoes, para as faixas etãrias de 21 a 25, 31 a 35, 36 a 40 e

41 a 45 anos - não houve nenhuma relação.

11 -.Relação entre o tipo de arritmia, nQ de qesta­

çoes e tempo de aparecimento - considerando essa relação, obser

vamos que 4 (66,7%) das primigestas apresentaram arritmia supr~

ventricular apos o parto, e que a incidência dessa mesma arrit­

mia alcançou uma frequência relativa de 83,3% de um total de 6

gestantes que apresentaram arritmia tipo supra-ventricular. Es­

sa .relação foi estatísticamente significativa (p<0,05), dãS

quais registrou-se 2 com EA e 2 com AS, num total de 66,7% (TA­

BELA 20).

12 - Relação entre o tipo de arritmia, nQ de gesta­

çoes e tempo de aparecimento da arritmia - não houve nenhuma re

lação.

Usando-se· o m~todo de WARD(37), dos grupamentos na-

tura;s, observamos que 22 (64,7%) de 34 gestantes que fizeram

arritmias, tiveram tempo total de trabalho de parto superior a

8 h~ras.

Em relação ã avaliação emocional, 22 (64,7%) porta-

21

Page 28: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

ram-se de forma cooperativa em relação ao parto e ao medico; 10

(29,4%) mantiveram-se pouco agitadas, e somente 2 (5,8%) esta -

vam agitadas.

Xy10caina ou Marcaina em dose que variou de 115 a

600 mg, foram administradas a 26 (76,4%) de 34 gestantes.

O uso de fórceps ocorreu em 13 (38,2%) das que fi-

zeram arritmias.

22

Page 29: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

5 - TABELAS E ILUSTRAÇOES

Page 30: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

24

TABELA 1 - Demonstrativo de idade, estado civil, tipo etnico ,

número de gestações e tabagismo.

ESTADO TIPO N9 DE TA8A-NQ INICIAIS IDADE

CIVIL I:TNICO GESTAÇDES G I Sr/10

1 - HVS 16 Amasiada Branco I I +

2 - LGS S 18 Casada Pardo II

3 - AEC 32 Amasiada Pardo II I.

4 - ARLS 42 Casada Pardo I I +

5 - f/I F A 22 Casada Branco III +

6 - EOB 30 Casada Branco VII.! +

7 - r~s O 35 Casada Pardo IX

8 - GPS 17 Amasiada Branco I +

9 - fHJ 22 Desquitada Pardo II

10 - SS 27 Casada Branco V II I

11 EFSPS 18 Casada Branco I

12 LRC 20 Casada Branco I

13 - CIS 1 7 Amasiada Pa rdo I +

14 ~1 I S 30 Amasiada Branco VII

15 VLN 29 Amasiada Pardo IV

16 - APNO 20 Casada Branco I +

17 - INO 21. Amasiada Pardo V +

18 - NAS 29 Casada Branco IV +

19 - MIG 18 Amasiada Branco I +

20 -. EPP 29 Casada Branco VI +

21 - DFNR 23 Casada Branco III +

22 EMS 31 Casada Pardo IV

23 - MAJ 19 Amasiada Pardo I I +

24 NM 24 Solteira Branco I

Page 31: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

25

TABELA 1 (Cont.) - Demonstrativo de idade, estado civil, tipo ét

nico , numero de gestaçõ~s e tabagismo.

N9 INICIAIS IDADE

25 - AAFF 1 7

26 - t-lAF 23

27 - YDCXC 21

28 - TC 19

29 - r·1GT 20

30 - L FL F 1 7

31 - ASS 21

32 - NS 19

33 - RVG 21

34 Rr~c 28

35 - OFA 22

36 - DAD 20

37 AFS 32

38 L FS 28

39 .;. VLG 28

40 ALC 21

41 RLS 22

42 LFP 30

43 BVC 24

44 ~1I C 36

45 MS 24

46 - BPP 22

47 HJM 35

48 - MCEL 18

ESTADO

CIVIL

Casada

Amasiada

Casada

Amasiada

Amasiada

Solteira

Casada

Solteira

Casada

Amasiada

Solteira

Casada

Amasiada

Casada

Casada

Casada

Casada

Casada

Casada

Casada

Solteira

Casada

Casada

Casada

TIPO

tTNICO

Pardo

Branco

Pardo

Pardo

Pardo

B ran co

13 ran co

Negro

Branco

Pardo

Negro

Branco

Pardo

Branco

Branco

Branco

Rranco

Branco

Branco

Neg ro

Branco

Pardo

B ran co

Branco

N9 DE

GESTAÇOES

I

VI

I

I

IV

I

II

I

I

II

II

II

I I

V

IV

I

II

IV

III

IX

I

III

IV

I

TABA­

G I S ~iO

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

Page 32: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

26

TABELA 1 (Cont.) - Demonstrativo de idade, estado civil, tipo et nicà , numero de gestações e tabagismo.

NO INICIAIS

49 - TSL

50 HTS

IDADE

24

25

ESTADO

CIVIL

Casada

Casada

TIro

tTNICO

Branco

Branco

N9 DE

GESTAÇÕES

I

II

TABA­

G I S r~o

+

Page 33: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

27

TABELA 2 - Demonstrativo dos grupos etãrios

IDADE N9 DE GESTANTES P O R C E N TA G E r·l ( % )

16-20 16 32

21-25 18 36

26-30 9 18

31-35 5 10

36-40 1 2

41-45 1 2

TABELA 3 - Demonstrativo do estado civil das gestantes.

ESTADO CIVIL N9 DE GESTANTES P O R C E r~ T A G E j., ( % )

Casada 30 60

Solteira 5 10

Amasiada 14 28

Desquitada 1 2

Viuva O

Page 34: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

28

TABELA 4 - Demonstrativo do tipo ~tnico

TIPO rTNICO N9 DE GESTANTES PORCENTAGEM(%)

Branco 30 60

Pardo 1 7 34

Negro 3 6

Amarelo O

fndi o O

TABELA 5 - Demonstrativo do numero de gestações

N9 DE GESTAÇDES N9 DE GESTANTES PORCENTAGEM(%)

I 17 34

I I 11 22

111 5 10

IV 7 14

V 2 4

VI 2 4

VII 1 2

VIII 2 4

IX 3 6

Page 35: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 6 - Demon~trativo do hibito de fumar das gestantes estu

dadas.

FU!vlAN TE S

NAo FUMANTES

N9 DE GESTANTES

24

26

PORCENTAGU'1(%)

48

52

TABELA 7 - Demonstrativo dos achados de exame físico.

Aorta pa1pive1 na fGrcula

SS tipo ejeção em furcu1a

Detecção de ictus cordis

SS tipo ejeção em pre-córdio

Bulhas pa1piveis

Hiperfonese de 2a. bulha

Presença de 3a. bulha

Presença de 4a. bulha

C1ic de ejeção aõrtico

Sopro venoso em pescoço

Edema de membros inferiores

N9 DE GESTANTES PORCENTAGEM(%)

28

46

14

32

14

2

17

3

2

1

20

56

92

28

64

28

4

34

6

4

2

40

29

Page 36: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 8 - Frequência de ocorrência das arritmias, antes, durante e apos o

parto.

TIPOS DE ARRITMIAS

EA EJ EV AS BS PS MPM Es J Es V

ANTES DO PARTO 4 3 11 3 3 3 3 1 1

DURANTE O PARTO 1 1 1 1

APOS O PARTO 5 3 3 5 2 1 1 2

w o

Page 37: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

31

TABELA 9 - Gestantes que apresentaram arritmias imediatamente

antes do parto.

CASO NQ IDADE N9 DE TIPOS DE T01PO Er~ MINUTOS GESTAÇ'OES ARRITr~IAS ANTES DO PARTO

1 16 11 EJ-AS-BS freq.-82-49

3* 32 111 BS 23

4 42 IX EA 38

7* 35 IX EV 12-9-5

10 27 VIII EJ 47

11 1 8 I PS-EsJ 72-70-63-59

12 20 I EA 33

14 30 VII EV-MP~1 6 -1

16* 20 I EV-EJ 168-101-154

17* 21 V EJ 95

18 21 IV EA 1

19* 1 8 I V EV 1

21* 23 III EV 28

22* 31 IV EV 35-33-1

25* 17 I EV-AS 99-95

27** 21 I AS 20

29 20 IV AS-BS 23

31** 21 I I PS 54-40

32* 19 I PS-EsV 18

33* 21 I EV 8

39** 28 IV EV 7

40* 21 I EV 116-110-37

43* 24 I I I M P M 45

44 36 IX EV 3

47* 35 IV EA ' 35

Page 38: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 9 (Corit.) - nQstantes que apresentaram arritmias i me d i a

tamente an \;es do parto.

CASO N9 IDADE NQ DE TIPOS DE TEM P O E r~ M I N U TOS G[STAÇOES ARR I Ttlj I AS ANTES DO PARTO

49 24 I M P M 88-62

50* 25 I I EV 1

* Casos que fiziiram arritmias somente a'ltes do parto.

* * C a s o s que f i Z I! I' uma r r i t m i a s i nus a 1, p a r a das i nus a 1 e e x -

tra-sistole atrial. respectivamente na hora do parto. O caso /

n96 que não constei na tabela desenvolveu extra-sístole junci2

nal na hora do partq da cabeça fetal.

32

Page 39: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

33

TABELA 10 - Gestantes que apresentaram arritmias apos o parto.

N9 DE TIPOS DE TEMPO EM MINUTOS CASO N9 IDADE GESTAÇDES ARRITMIAS APaS O PARTO

1 16 II EJ 11 3

4 42 IX M P M 2

6 30 VI I I EJ 5

10 2.7 VI II E.) 3-24-26-27-32

11 1 8 I PS-EsJ 7 - 31

12 20 I AS 68

14 30 VII EsJ-EA-AS-EJ 42-91-108

18 21 I V EA 2-44

20* 29 VI BS 1-2-3

24* 24 I EA 10-6

28* 19 I EA 21

29 20 IV AS-BS 7

30* 1 7 I AS 104

36* 20 I I EV 27-37-71

38* 28 I AS 2

39 28 IV EJ -1'1Ptil-AS 1-27-42'

44 36 IX EV 2-4-43-81

49 24 I M P M 1-18-25

-* Casos que desenvolveram arr;tm;as somente apos o parto,

nao se registrando nada anteriormente.

Page 40: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 11 - Gestantes que apresentaram mais do que um tipo de

arritmia.

A R R I T M I A S

CASO N9 IDADE N9 DE GESTAÇOES ANTES DO PARTO APOS PARTO

1 16 I I EJ-BS-AS EJ

4 42 I-X EA M P N

11 18 I PS-EsJ PS-EsJ

12 20 I EA AS

14 30 VII EV-Iwr~ EA-EsJ-AS

16 20 I EV-EJ

25 17 I EV-AS

29 20 IV AS -BS AS-BS

32 19 I PS-EsV

39 28 IV EV EJ - MPr~ -AS

34

Page 41: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 12 - Distribuição dos tipos de arritmias conforme faixa

etãria.

TIPOS DE GRUPOS DE IDADE TOTAL

ARRITMIAS 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45

EA 2 2 2 1 1 8

EJ 2 1 3 6

EV 4 4 2 2 1 1 3

AS 4 1 3 8

BS 2 1 1 4

PS 2 1 3

M P M 2 2 1 5

EsJ 1 1 2

EsV 1 1

TOTAL' 1 8 11 14 4 1 2 50

35

Page 42: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 13 - Distribuição dos tipos de arritmias conforme numero

de gestações.

TIPOS DE NOMERO DE GESTAÇOES

A R R I T 1,11 AS I II III IV V VI VII V II I IX TOTAL

EA 3 3 1 1 8

EJ 1 1 1 1 2 6

EV 4 2 1 3 1 2 13 .

AS 5 2 1 8

BS 1 1 1 1 4

PS 2 1 3

M P M 1 1 1 1 1 5

EsJ 1 1 2

EsV 1 1

TOTAL 18 5 3 11 1 1 5 2 4 50

36

Page 43: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 14 - Relação entre o numero de gestações e porcentagem

das gestantes com arritmias.

NQ NQ DE GESTANTES NQ DE CASOS P O R C E N TA G E t;1

DE QUE A P R E S E N T A R A t~ CORRE SPON DEilTES DAS

GESTAçnES ARRITr~IAS ESTUDADOS ARR I HlI AS

I 13 17 76,4%

II 4 9 44,4% .

III 3 5 60,0%

IV 6 7 85,7%

V 1 2 50,0%

VI 1 1 100,0%

VIr 1 1 100,0%

VIII 2 2 100,0%

IX 3 3 100,0%

37

Page 44: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

38

TABELA 15 - Relação entre faixa etãria e presença de arritmias.

FAIXA N9 DE GESTANTES N9 DE CASOS PORCENTAGEM

ET1\RIA QUE A P R E S E N T A R Ml CORRESPONDENTES DAS

ARRITr~IAS ESTUDADOS ARRI TtH AS

16-20 11 15 73,3%

21-25 11 1 7 64,7%

26-30 6 8 75,0%

31-35 4 5 80,0%

36-40 1 1 100,0%

41-45 1 1 100,0%

Page 45: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 16 - Relação entre tipos de arritmias e idade.

ASV

EV

AS V +E V

TOTAL

16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 "41-45

6

30%

2

22,2%

3

60%

7

35%

4

44,4%

o

- 4

20%

o

2

40%

2

10%

2

22,2%

o

o

1

11 ,1%

O

r 5%

o

O

11 11 6 4 1 1

32,4% 32,4% 17,6% 11,8% 2,9% 2,9%

TOTAL

20 58,8%

9

26,5%

5

14,7%

34 100%

39

Page 46: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 17 - Re1açio entre tipo de arritmia e numero de gestações.

GESTA I

ASV 8

40%

EV 2

I I

2

10%

2

III

2

10%

1

IV V

3 1

15% 5%

2 O

22,2% 22,2% 11,1% 22,2%

ASV+EV

TOTAL

3

60%

13

O

4

O 1 O 20%

3 6 1

VI

1 '

5%

O

O

1

VII

O

O

1

20.%

1

38,2% 11,8% 8,8% 17,6% 2,9% 2,9% 2,9%

V I II

2

10%

O

O

2

5,9%

IX TOTAL

1 20

5% 58,B%

2 9

22,2% 26,5%

O

·3

5

14,7%

34 8,8% 100%

Page 47: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 18 - Relação entre tipo de

ASV

EV

ASV+EV

TOTAL

ANTES DO

PARTO

4 20%

7

77,8%

3

60%

14 41 ,2%

APOS PARTO

5 25%

1

1 1 ,1%

o

6

17,6%

arritmia e

. ANTES

E

APOs

PARTO

8 40%

1

1 1 , 1 %

1

20%

10 29,4%

O,

tempo de apa re c; men to

ANTES E DURANTE E

DURANTE AP aS O

O PARTO PARTO

2 1

10% 5%

o o

o o

2 1

5 ,9% 2,9%

em relação ao parto.

ANTES,DURANTE

E

APOS O PARTO

O

o

1

20%

1

2,9%

TOTAL

20 58,8%

9

26,5%

5

14,7%

34

100%

Page 48: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

TABELA 19 - Relação entre tipo de arritmia e gestação para a fai

xa etâria de 16 a 20 anos.

GESTA I

ASV 4

EV

ASV+EV

TOTAL

66,7%

o

3

100%

7

63,6%

II

1

16,7%

1

50%

o

2

18,2%

IV

1

16,7%

1

50%

o

2

18,2%

TOTAL

6

54,5%

2

18,2%

3

27,3%

11

100%

TABELA 20 - Relação entre tipo de arritmia, numero de gestações

e aparecimento ap6s o parto.

GESTA I

ASV 4

EV

TOTAL

80%

o

4

66,7%

I I

o

1

100%

1

16,7%

VI

1

20%

o

1 16,7%

TOTAL

5

83,3%

1

16,7%

6

100%

42

Page 49: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

E

Q)

Q)

u

o

50+

36-

32-

25

18

10

2 n n n Anos 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45

Figura 1 - Grâfico demonstrativo dos grupos et~rios e sua

correspondência em porcentagem. Observa-se que

o maior numero de gestantes estudadas distri-/

bui-se na faixa de 21 a 25 anos.

43

Page 50: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

44

Figura 2 - Gráfico demonstrativo do estado civil. Observa-

se que 60% das gestantes estudadas eram l~giti-

mamente casadas e apenas 10% solteiras.

Page 51: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

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Figura 3 - Gr~fico representativo da distribuiçio dos ti­

pos ~tnicos.Observa-se marcada predominância

do grupo branco.

45

Page 52: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

46

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NQ I 11 111 IV V VI VII VIII IX

de

Gestações

Figura 4 - Distribuição grãfica do numero de gestações.

Observa-se nitida predominância das primige~

tas.

Page 53: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

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Figura 5 - Distribuição grãfica das gestantes fumantes e

não fumantes.

47

Page 54: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 1 - 16 anos - Gesta 11 - 11/08/79 - Reg. 550076

Figura 6 - No traçado A observa-se bradicardia sinusal durante período de repouso 82 minutos antes do parto. Os traçados B e C mostram extra­sístoles juncionais e arritmia sinusal concomitantes ã contração uteri na 59 e 22 mino antes do parto respectivamente.

Page 55: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso n9 1 - 16 anos - Gesta II - - Reg. 550076

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Figura 6 (Cont.) - Os traçados D e E mostram extra-srstoles juncionais

durante contração uterina, 26 e 25 min.antes do parto. No traçado F o~ serva-se também extra-sístoles juncionais durante repouso 1]3 minutos após o parto.

Page 56: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 3 - 32 anos - Gesta lI! - 15/08/79 - Reg. 108880

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mino antes do partd, obs~rva-se bradicardia sinusa1de 56 s.p.m. ap5s perlodo de contração uterina.'

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Page 57: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 4 - 42 'anos - Gesta IX - 15/08/79 - Reg. 122564

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Figura 8 - No traçado A, observa-se extra-~ístole atrial única durante contraçio uterina e prensa abdominal, 38 mino antes do parto. Traçados B e C demonstram marca-passo migratório, fato registrado 2 minutos a-I pos parto da cabeça fetal.

Page 58: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 6 - 30 anos - Gesta VIII(Gemelar) - 17/08/79 - Beg. 133579

Figu~a 9 - Os traçados A e B mostram extra-sistolia juncional exatamen­te no momento do nascimento da 2a. cabeça fetal e 5 mine após respecti­vam~nte.

Page 59: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 7 - 35 anos - Gesta IX - 21/08/79 - Reg. 133636

Figura 10 - Traçados A, B e C demonstrando extra-sistolia ventricular u­nifocal concomitante â posiçâo ginecol&gica, contraçâo uterina, e con-/ traçâo uteri~a e prensa abdominal, exatamente a 12, 9 e 5 mino antes do

parto, r€3pectivamente.

Page 60: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso'nQ 10 - 27 anos - Gesta VIII - 25/08/79 - Reg. 130918

Figura 11- O traçado A mostra extra-sfsto1e junciona1 47 mino parto. Traçados B e C mostram extra-sfsto1es tamb€m juncionais, mino após o parto, respectivamente.

antes do 3 e 24

Page 61: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 10 27 anos Gesta VIII - 25/08/79 - Reg. 130918

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Figura 11 (Cont.) - Os traçados D~ E e F mostram extra-sisto1ia juncio­

na1 exatamente a 26, 27 e 32 mino apos o parto, respectivamente.

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Page 62: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

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Caso nQ 11 - 18 anos - Gesta I 26/08/79 - Reg. 132571

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Figura 12 Os traçados A, B e C mostram parada sinusa1 com escape jun-cional 1 mino apos contração uterina, respectivamente a 72, 70 e 63 mino

antes do parto.

Page 63: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 11 18 anos - Gesta I - 26/08/79 - Reg. 132571

Figura 12 (cont.) - Os cape junciona1 59 mino mente.

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traçados D, E e F mostram parada sinusa1 com es antes do parto, e 7 e 31 mino apos, respectiva-

Page 64: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nÇ 12 - 20 anos - Gesta I - 28/08/79 - Reg. 133546

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Figura í3 - O traçado A registra extra-s;stole atrial durante contra­

ção uterina a 33 mino antes do parto. O traçado B revela arritmia si­nusa1 68 mino apos o parto.

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Page 65: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 14 - 30 anos - Gesta VIr - 03/09/79 - Reg. 106832

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Figura 14 -No traçado A evidencia-se marca-passo migrat~rio e extra­sfstole ventricular finica. No traçado B p~rsiste marca-passo migrat6-rio apresentando inclusive variação de PRo Os eventos ocorreram apro­ximadamente 6 e 1 mino antes do rarto.

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Page 66: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

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9~: _~_~:~._: _~ __ .~-~-~ 0·!~VT~k{:~V-·:::Y' _P.~~~PLg~_.~V_ ~ Figura 14 (Cont.) - O traçado C mostra extra-sistole atrial com PR 10n go e imediatamente após, escape junciona1. O traçado D registra extra­sfsto1e atrial. O traçado E mostr~ arritmia sinusal e escape junciona1 42, 91 e 108 mino após o parto, respectivamente.

Page 67: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 16 - 20 anos - Gesta I - 10/09/79 - Reg. 453603

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IF·.·Cj, ITI·;FT .. :.;I •.•• C~ .;.:,;2. ~,JmS-T'~i;~J;-ffi=~K-"tj%-Ui'c-T·· r-f~j~[:Et~L'Ej Figura 15 ~ Os traçados A e C mostram extra-sTstoles ventriculares o­riginadas em focos diferentes a 168 e 101 mino antes do parto, resre~

tivamente. O traçado B registra extra-sístole juncional 154 mino an-/ tes do parto. As arritmias ocorreram nos períodos de contração e pos­

contração uterinas.

Page 68: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

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Caso nQ 17 - 21 anos - Gesta V - 10/09/79 - Reg~ 119087

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Figura 16 - Traçado mostrando extra-slsto1e junciona1 durante con­tração uterina exatamente 95 mino antes do parto.

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Page 69: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 18 - 21 anos Gesta IV - 12/09/79 - Reg. 133484

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Figura 17 - Os traçados A, B e C mostram extra-sfstoles berrância de condução concomitantes a contração uterina do parto, e respectivamente 2 e 44 mino apos o parto.

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Page 70: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso n9 19 18 anos Gesta IV 13/09/79 Reg. 133806

Figura 18 O traçado evidencia extra-sistole ventricular, tante a periodo no qual se verificou tração pelo fórceps e

mia a 1 mino do parto.

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Page 71: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

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Figura 19 - Os traçados A, B e C mostram bradicardia sinusa1 de 47,

46 e 58 s.p.m., a 1, 2 e 3 mino após o parto respectivamente.

Page 72: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 21 - 23 anos - Gesta 111 - 20/09/79 - Reg. 130100

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-~.~. ·-F·FT-~~~.·JJ:TT·T·r}··-.T:l ~::H~+ !-td •.•.. !.I:j·,+LLi-= Figura 20 - O traçado mostra extra-sistole ventricular isolada concomitante ã contração uterina, 28 mino antes do parto.

Page 73: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

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Caso nQ 22 - 31 anos - Gesta IV - 01/10/79 - Reg. 133941 , ... -;- :r·· .. :··-· .. ; -:-i'-' .... ·r- .. I', i' ; i i " i ; i t·.: i I: i

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Figura 21 - Os traçados A, B e C mostram extra-sístoles ventricu­lares po1ifocais(3 focos diferentes) concomitantes a contrãções u terinas 35, 33 e 1 mino antes do parto resrectivamente.

Page 74: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 24 - 24 anos - Gesta I (g~me1ar) - 10/10/79 - Reg. 133801

Figura 22 - O traçado A mostra extra-sístole atria1 concomitante ã contração uterina iO mino após parto do 19 feto, e 5 mino antes do 29.0 traçado B mostra extra-sístole atria1 com aberr~nci.a de con­dução, 6 mino após parto do 29 feto.

Page 75: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 25 - 17 anos - Gesta I - 11/10/79 - Reg. 133006

Figura 23 - O traçado A mostra extra-sfstole ventricular concomi­tante ã co~tração uterina 99 mino antes do parto. O traçado B mo~ tra arritmia e bradicardia sinusais 95 mino antes do parto. No / traçado C observa-se marcada negativação de onde T durante contr~

ção uterina 90 mino antes do parto. Observar onda T positiva no traçado B fora da contração uterina.

Page 76: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso n9 25 - i7 anos - Gesta I - 11/10/79 - Reg. 133006

Figura 23 (Cont.) - Os traçados D e E mostram ondas T negativas con­comitantes ã nauseas e vômitos 51 e 67 mine após o parto. Comparar / com ondas T do traçado F onde a pu~rpera encontra-se em repouso.

Page 77: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 27 - 21 cinos - Gesta I - 18/10/79 - Reg. 453697

Figura 24 - Os traçados A e B mostram arritmia sinusa1, ocorrendo 20 mino antes do parto concomitante â contração uterina e exatamente du rante o parto, respectivamente.

Page 78: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 28 - 19 anos - Gesta I - 19/10/79 - Reg. 133483

Figura 25 - O traçado mostra extra-sisto1e a'tria1 com aberr~ncia

de condução 21 mino ap5s o parto concomitantemente ~ dequitação.

Page 79: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 29 - 20 anos - Gesta IV - 27/10/79 - Reg. 127163

Figura 26 - Os traçados A e Bmostram bradiarritmia sinusa1 (F.c. 58 s.p.m.), concomitante â perlodo de repo~so, 23 mino antes do parto e 7 mino após, respectivamente.

Page 80: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 30 - 17 anos - Gesta I - 27/10/79 - Reg. 134154

Figura 27 - O traçado· mostra arritmia sinusa1 104 mino ap6s o par­to. A puerpera encontrava-se em repouso.

Page 81: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

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Caso nQ 31 - 21 anos - Gesta II - 39/10/79 - Reg. 134174

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Figura 28 - Os traçados A, B e C mostram períodos de parada sinusal concomitantes i contração uterina 54 e 40 mino antes dp parto e no momento do parto, respectivamente.

Page 82: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 31 - 21 anos - Gesta II - 30/10/79 - Reg. 134174

Figura 28 (Cont.) - Observa-se nos traçados D, E e F, negativação de onda T durante contração uterina, 100, 96 e 88 mino antes do parto.

Page 83: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 32 - 19 anos - Gesta I - 02/11/79 - Reg. 133743

Figura 29 - O traçado mostra período d~ parada sinusal e escapes ventriculares concomitantes icontraçâo uterina 18 mino antes do parto.

Page 84: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 33 - 21 anos - Gesta I - 07/11/79 - Reg. 50024

Figura 30 - O traçado mostra extra-sfstole ventricular durante contração uterina 8 mino antes do parto.

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Caso nQ 36 - 20 anos - Gesta 11 ~ 08/11/79 - Reg. 50050

Figura 31 - Os traçados A, B e C mostram extra-sfstolesventricu­lares por ocasião do t~rminoda episiorrafie, e em repouso, 27,

37 e 71 mino ap5s o parto, respectivamente.

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Caso n9 38 - 28 anos - Gesta I - 12)11/79 - Reg. 31115

Figura 32 - O traçado mostra arritmia sinusal 2 mino ap5s o parto.

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Caso nQ 39 - 28 anos - Gesta IV - 15/11/79 - Reg. 32155

Figura 33 - O traçado A mostra extra-sístole ventricular durante contraçio uterina 7 mino antes do parto. Nos traçados B e C obser­vam-se extra-sistoles atrial e juncional durante o parto e 1 mino após, respectivamente.

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Caso nQ 39 - 28 anos - Gesta IV - 15/11/79 - Reg. 32155

Figura 33 (Cont.) - O traçado O mostra período de marca-passo mi­grat5rio ao t~rmino da episiorrafia 27 mino ap5s o parto, e o trª çado E mostr~ arritmia sinusa1 durante período de repouso 42 mino

ap5s o parto.

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Caso nQ 40 - 21 anos - Gesta I - 16/11/79 - Reg. 32169

Figura 34 - Os traçados A e B mostram ~xtra-sfstoles ventriculares unifocais durante contração uterina 116 mino antes do parto.(Traça do Contínuo).

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Caso nQ 40 - 21 anos - Gesta I - 16/11/79 - Reg. 32169

Figura 3~ (Cont.) - Os traçados C e O most~am extra-slstoles ven­

triculares durante contração uterina 110 e 37 mino antes do parto, respectivamente.

Page 91: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso n9 43 - 24 anos - Gesta 111 - 22/11/79 - Reg. 32265

Figura 35 - Os traçados A e B mostram período de marca-passo migra­

tório ao n~ve1 do nó sinusal, durante contração uterina 45 mino an­

tes do parto. (Traçado Contínuo).

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Caso n944 ~ 36 anos - Gesta IX - 24/11/79 - Reg. 32308

Figura 36 - Os traçados B e C mostram extra-sfstoles ventriculares polifocais e em salvas durante contração uterina 3 minutos antes e 2 mino apõ~ o parto, respectivamente.

Page 93: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso n9 44 - 36 anos - Gesta IX - 2~/11/79 - Reg. 32308

Figura 36 (Cont.) - Nos traçados D, E e F observam-se extra-sfstoles ventriculares polifocais e em salvas aos 4, 43 e 81 mino ap6s o par­to.

Page 94: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 47 - 35 anos - Gesta IV - 27/11/79 - Reg. 32350

Figura 37 - No traçado observa-se extra-sfstole atria1 durante contração uterina 35 mino antes do parto.

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Page 95: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 49 - 24 anos - Gesta I - 28(11/79 - Reg. 32060

Figura 38 - Os traçados A, B e C mostram marca-passo migrat5rio en­tre o nó sinusal e a junção AV, em perl0dos de repouso, 88 e 62 mino antes de parto.

Page 96: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 49 - 24 anos - Gesta I - 28/11/79 - Reg. 32060 "

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Figura 38 (Cont.) - Nos traçados O, E e F observa-se marca-passo migratEri6, 1, 18 e 25 mino ap5s o parto.

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Page 97: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Caso nQ 50 - 25 anos - Gesta rr - 29/11/79

Figura 39 - O traçado mostra extra-sístoles ventri­culares unifocais durante a contração uterina e epi siotomia, 1 mino antes do parto.

Page 98: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

6 - DISCUSSJl:O

Page 99: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

A habilidade em manter ajustado o psiquismo e alcançada

de 2 formas: primeiro atraves da função do sistema nervoso autô

nomo e segundo, atraves do sistema endõcrino. Esses mecanismos

não são independentes, mas interdependentes em modificar a ati­

vidade especlfica do õrgão(16). Dependendo do indivlduo, existe

predomin~ncia do simp~tico ou parassimp~tico. Existem ilustra­

ções v~rias de eletrocardiogramas neste trabalho, onde se ob­

serva, ora predominância simp~tica evidenciada por taquicardia

e segmento ST infradesnivelad0 e ascendente (Figura 21), ora

domlnio franco do parassimp~tico, quando se detectam bradiarrit

mias sinusais e não raro supressão do nõ sinusal com substitui­

çao por ritmo de suplência devido a ação vaga1 evidente (Figu­

ras 6,8,12,14,19,24,26,28,29,32,33,38).

Poucas são as situações ditas Ifisi01õgicas", onde um

ou outro desses dois sistemas são intensamente ativados na ten-

tativa de se manter a homeostase orgânica e pSlquica, ã seme-

lhança do parto.

A gravidez, trabalho de parto e parto propriamente dito

sao tidos como eventos fisiolõgicos, mas de uma forma geral con

corda-se que são ocorrências nas quais expressam-se as situa­

ções emocionais pré-existentes(l). Na gravidez existe uma expes

tativa p~rmanente. No parto a gestante sente-se sozinha, apre­

sentando não raro temor ã morte, necessitando do apoio da famí­

lia, do ambiente e do medico, situação essa a nos confessada

sob forma de gratidão, pela maioria das parturientes que monitQ

rizamos. O fato de termos permanecido ao seu lado para registro

e observação das ocorrências próprias do parto que nos interes­

savam para o presente trabalho, deu-lhes uma sensação de segu-

rança.

93

Page 100: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

Esses eventos constituem, sem duvida, uma carga acentua­

da sobre o sistema nervoso autônomo e endócrino e consequente -

mente sobre o sistema cardiovascular já previamente sobrecarre­

gado pelas alterações hormonais próprias da gestaçâo(32,34).

A arritmia cardiaca e tida como frequente em determina -

d . - d 11 11 '- (7 8 16 20) - - - . as sltuaçoes e stress e emoçao " , . Nao ha duvlda de

que existe uma pa~ticipaçâo importante do fator emocional na g~

nese das arritmias. Causa-nos inquietaçâo aceitã-1as unica e

simplesmente como provenientes do fator emociona1(35), embora

este componente esteja, sem duvida, presente, em maior ou menor

grau em todas as gestantes e logicamente tornando-se menos in­

tenso nas multiparas e opostamente mais acentuado nas primiges­

tas por fatores acima expostos e fãceis de serem compreendidos.

Caso fossem as arritmias somente de fundo emocional, e

agravadas pelo medo e insegurança, deveriam tais disturbios do

ritmo desaparecer imediatamente após o parto porque teria ces­

sado parte desses fatores. O que se observa porem, nâo e isso.

Dados recentes de literatura demonstram que indivíduos cardio10

gicamente h;gidos foram submetidos a II s tress ll importante e nao

desenvolveram arritmias a nao ser um unico caso entre 32 estuda

dos(25).

Em nossa opiniâo tais arr;tmias nao seriam devidas ape -

nas ao fator emocional, embora admitamos que ele tenha a sua im

portãncia. Acreditamos sim que as alterações hormonais, princi­

palmente os estrógenos, representem um dos fatores mais impor -

tantes na genese dessas arritmias, por agir sobre o miocirdio

ao longo d~ 9 meses, atraves de sua açâo inotrópica positiva, a

semelhança dos digitã1icos(34). Essas modificações hormonais

tornam talvez o miocirdio muito mais sens;vel i açâo das cate -

colaminas que certamente encontram-se aumentadas no trabalho de

94

Page 101: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

parto e parto. GAI;1~1ELTOFT(1l), jã em 1928, afirmava, baseado em

achados eletrocardiogrãficos, que a gestação leva a uma hiper­

trofia do miocárdio. Essa hipotese torna-se bastJnte atraente

quando observamos que as gestantes acima de 5 gestações, todas

apresentaram arritmias, uma entre elas, com extra-sistolia ven-

tricular polifocal e em salvas (Figura 36). Esse fato nos leva

a pensar queo "stress" nao é o fator mais importante mas que

sim, supostamente o coração de uma grande multipara jã tivesse

sofrido alterações estruturais pelas gestações repetidas e que

a cada nova gravidez mais irritãvel se tornaria esse miocardio.

Oque não se pode negar é a predominãnciadas arritmias

ventriculares antes do parto (13 episódios ao todo de extra-sl~

toles e 1 de escape ventri~ular apos parada sinusal) (Figuras

10,14,15,18,20,21,23,29,30,31,33,34,36,39), onde apenas 3 episQ

dios ocorreram após o parto e desses apenas 1 surgiu somente a­

pós a parturição, os 2 outros apareceram também antes do parto,

demonstrando portanto que os eventos ventriculares ocorreram em

sua maioria antes do parto. Estatisticamente a probabilidade de

relacionamento da arritmia e tempo de apar~cimento, foi de

92,75% (TABELA 8 e 18). Falta-nos a correlação com a dosagem de

catecolaminas urinárias, para podermos atribul-las ao fator emo

c i o n a 1 e 11 s t re s s 11 •

Todas as gestantes, com exceçao dos casos nQ 14 e 20, a-

presentaram taquicardia em algum perlodo da monitorização, 8

gest~ntes apresentaram frequ~ncia cardiaca acima de 150 s.p.m.

e apenas uma chegou a 190 s.p.m. por ocasião do parto da cabeça

fetal. Este acontecimento, embora seja considerado como distGr­

bio do rítmo(18), não foi propositalmente incluido por nos como

tal, por ser'um evento frequente por ocasião de qualquer esfor­

ço flsico, e para não representar falsamente a incid~nciade ar

95

Page 102: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

ritmias no trabalho de parto e parto que certamente chegaria a

uma frequência próxima a 100%. A taquicardia explica-se pelo e~

forço fisico e consequente aumento do metabolismo, ação do es­

trogê~io sobre a tonicidade vascular, dilatando a rede vascular

e consequentemente aumentando a frequência cardlaca(34). Acres­

ce ainda o "stress", sem dúvida presente no ato do parto(l).

As arritmias supra-ventriculares ocorreram praticamente

em igual numero antes e após o parto. Antes do parto houve pre­

dominância das extra-slstoles atriais vindo logo em seguida com

igual incidência as juncionais, arritmia sinusa1, bradicardia

sinusa1, parada sinusa1 e marca-passo migratór~o. No pós~parto

predominaram as extra-slsto1es atriais e arritmia sinusa1, vin­

do apos as extra-sistoles juncionais, bradicardia ~sinusal, par~

dasinusa1 e marca-passo migratório. Particularmente, estudandQ

se a relação entre tipo de arritmia, primiparidade e tempo de ~

parecimento, observamos que as primigestas apresentaram arritmi

as supra-ventriculares após o parto em sua totalidade. Essa re­

lação foi estatisticamente significativa (p(0,05). Isso pode

ser explicado pela hipertonia vagal existente na faixa etária

onde ocorre normalmente a la. gestação.

A arritmia sinusa1, bradicardia sinusa1, marca-passo mi-

9 r a t õ r i o e p a r a d a 5 i nus a 1 , têm a s sua s or i 9 e n s n a h i p e r t o n i a v ~

9a1(3) e que certamente está presente no periodo de pós-contra­

ção uterina imediata e no pós-parto por diminuição de sangue no

sitio uterino, e descompressão da veia cava com consequente au-

mento no leito vascular. Essa volemia extra, determina aumento

da pressão arterial, estimu1 a os pressa-receptores que inibem o

centro vaso-motor do bulbo e excita o centro vagal, levando a

redução da frequência cardlaca e vasodilatação periférica.

96

Page 103: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

As extra-slsto1es atriais e juncionais podem ser devidas

a estimulação vaga1, ou simpãtica, bem como ã estimulação dire-

ta do hipotã1amo.

As alterações do segmento ST ocorreram em 8 gestantes e

negativação de onda T em 2 (Figuras 23 e 28), ao passo que ach~

tamento de onda T foi frequente. Essas alterações apresentaram

estreita relação com o aumento da frequ~ncia cardlaca! Conforme

BELLET(3), de 1000 indivlduos normais, estudados em perlodos de

taquicardia, observou-se frequentemente depressão do segmento

ST. As ondas T previamente positivas, tornaram-se achatadas e,

em raros casos invertidas. Os nossos dados, en~ontrados em 47

gestantes, são concordantes com essa acertiva. Estas alterações

transitórias de ST-T não nos permitem rotular estas gestantes,

como portadoras de insufici~ncia coronária, podendo ser apenas

uma variação e1etrocardiogrãfica normal devida ao exerclcio fl-

sico. As gestantes n9 7, 9, 19, 23, 25, 27 e 45 foram submeti -

das, por indicação obst~trica, a terapia sedativa, em doses que

certamente não interferiram no ritmo cardlaco.

97

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7 - CONCLUSOES

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99

1 - A arritmia cardíaca na gestante ê um fenômeno fre -

quente durante o trabalho de parto e parto, com frequ~ncia rela

tiva de 72,2%, excetuando-se a taquicardia sinusa1.

2 - Essas arritmias apresentaram um caráter benigno nao

inf1ingindo maiores danos ~s gestantes.

3 - As arritmias supra-ventriculares foram as mais fre -

quentes, vindo em seguida as ventriculares, representadas pelas

extra-slsto1es ventriculares.

4 - Em relação ~ idade, as extra-sistoles ventriculares

ocorreram mais frequentemente na faixa dos 16 aos 25 anos, e as

supra-ventriculares, na faixa ddS 16 aos 30 anos.

5 - Embora o n~mero de gestantes estudadas, com numero

de gestações deVI a IX tenha sido pequeno, observamos que to­

das desenvolveram arritmias, e sugerimos que novas investiga -

çoes sejam feitas estudando-se preferentemente grandes multipa­

raso

6 - As extra-sistoles ventriculares ocorreram preferen -

temente antes do parto da cabeça fetal. As supra-ventriculares

ocorreram em igual incidência antes e após o parto.

7 - As gestantes de I a IV gestações, apresentaram ma; -

or incidência de arritmias supra-ventriculares, com uma probabi

lidade de 92,57% da existência d~ relação, e isso naturalmente

devido ã predominância do sistema nervoso parassimpãtico, mais

frequente em jovens.

8 - O comportamento das gestantes em relação ao parto e

a presença do médico não interferiu no aparecimento das arritmi

as cardiacas.

9 - A admin~stração de anestésicos (xylocaina ou marcai­

na) não suprimiu ou evitou o aparecimento das arritmias supra -

Page 106: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

100

ventriculares, mas talvez tenha suprimido as ventriculares pela

sua maior incidência antes do parto.

10 - O uso de fórceps não guardou relação :om o apareci -

mento ou supressão das arritmias.

11 - A incidência de arritmia foi de 64,7% nas gestantes

que apresentaram tempo total de trabalho de parto superior a 8

horas.

12 - As alterações de ST-T encontram-se em nivel de fre -

quência compativel com a população normal quando submetidos a

frequência cardiaca elevada.

13 - Acreditamos que as arritmias supra-ventriculares 0-

corram.devido a situações onde se exacerba a ação vagal e que

as ventriculares sejam devfdas a alterações estruturais miocâr­

dicas provocadas pela gama de fatores alterados durante ages -

tação, culminando com o "stress" fisico e psiquico do trabalho

de parto e parto.

14 - A incidência de tipo de arritmia em gestantes em nos

so meio e idêntica ã descrita em um unico trabalho presente na

bibliografia existente a respeito do assunto.

Page 107: luiz al8erto ovando estudo das arritmias cardiacas maternas

8 - REFERtNCIAS BIBLIOGR~FICAS

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