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Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego PROGRAMAÇÃO Unidade 1 Aula 0 e Aula 1 Unidade 2 Aulas 2 a 6 Avaliação Oficial 1° Bimestre Aula 7: 26/setembro/2016 Seminário Aula 8: dia 03/outubro/2016 Unidade 2 Aulas 9 e 10 Unidade 3 Aulas 11 a 14 Unidade 4 Aula 15 Avaliação Oficial 2° Bimestre Aula 16: 28/novembro/2016 Seminário Aula 17: dia 05/dezembro/2016 Avaliação 2ª Chamada Aula 18: 12/dezembro/2016 Exame Final Aula 19: dia 19/dezembro/2016 AULA O

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego · CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO Art. 24 - Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de

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Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

PROGRAMAÇÃO

Unidade 1 – Aula 0 e Aula 1

Unidade 2 – Aulas 2 a 6

Avaliação Oficial 1° Bimestre Aula 7: 26/setembro/2016

Seminário Aula 8: dia 03/outubro/2016

Unidade 2 – Aulas 9 e 10

Unidade 3 – Aulas 11 a 14

Unidade 4 – Aula 15

Avaliação Oficial 2° Bimestre Aula 16: 28/novembro/2016

Seminário Aula 17: dia 05/dezembro/2016

Avaliação 2ª Chamada Aula 18: 12/dezembro/2016

Exame Final Aula 19: dia 19/dezembro/2016

AULA O

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Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Parte da ENGENHARIA que trata do planejamento do

tráfego, do desenho geométrico, do projeto de sinalização e

da operação das vias públicas e suas áreas adjacentes

Atividades presentes no dia a dia → MOBILIDADE URBANA

Visa proporcionar a movimentação segura, eficiente,

econômica e conveniente das pessoas e das mercadorias

→ → tem importante função social !!

Apresenta ferramentas e suporte técnico para análises e

intervenções no sistema de trânsito, buscando

melhorias na qualidade de vida

AULA 1

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ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Objetivos

→ reduzir custos do tempo gasto nos deslocamentos, dos

desgastes da pavimentação e do veículo, do consumo de

combustível e emissão de poluentes, dos danos em acidentes

→ garantir a circulação, a parada e o estacionamento de

forma segura e organizada

→ otimizar o uso do

sistema viário,

administrando e

controlando

os conflitos

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Contexto Profissional

→ Campo promissor para engenheiros civis, principalmente

após promulgação do Código de Trânsito Brasileiro – CTB

→ Lei Federal n° 9.503 em 23 setembro 1997

→ substituiu o anterior de 1967

Código Nacional de Trânsito

→ trouxe avanços nas áreas de engenharia,

educação e fiscalização

→ possibilitou a “municipalização do trânsito”

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

Art. 24 - Compete aos órgãos e entidades executivos de

trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

→ I - cumprir e fazer cumprir a legislação e normas de

trânsito, no âmbito de suas atribuições

→ II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de

veículos, pedestres e animais, e promover o desenvolvimento

da circulação e da segurança de ciclistas

→ III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização,

os dispositivos e os equipamentos de controle viário

→ IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os

acidentes de trânsito e suas causas

→ V - estabelecer, junto com órgãos de polícia

de trânsito, as diretrizes para policiamento ostensivo

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

Art. 24 - Compete aos órgãos e entidades executivos de

trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

→ VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar

infrações de circulação, estacionamento e parada

→ VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e

multa, por infrações de circulação, estacionamento e parada

→ VIII - fiscalizar e autuar infrações por excesso de peso,

dimensões e lotação dos veículos

→ IX - fiscalizar o cumprimento do art. 95 (obra ou evento)

→ X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento

rotativo pago nas vias

→ XI - arrecadar valores de estada de veículos e

escolta de cargas superdimensionadas ou perigosas

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

Art. 24 - Compete aos órgãos e entidades executivos de

trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

→ XII - credenciar e fiscalizar serviços de escolta

→ XIII - integrar-se a outros órgãos do Sistema Nacional de

Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas

impostas na área de sua competência

→ XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito

e do Programa Nacional de Trânsito

→ XV - promover e participar de projetos e programas de

educação e segurança de trânsito de acordo com CONTRAN

→ XVI - planejar e implantar medidas para redução da

circulação de veículos e reorientação do tráfego,

com objetivo de diminuir emissão global de poluentes

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

Art. 24 - Compete aos órgãos e entidades executivos de

trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

→ XVII - registrar e licenciar veículos de tração e propulsão

humana e de tração animal, fiscalizando e autuando

→ XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de

propulsão humana e de tração animal

→ XIX - articular-se com demais órgãos do Sistema Nacional

de Trânsito no Estado, sob coordenação do CETRAN

→ XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído

produzidos pelos veículos automotores

→ XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização

especial para transitar e estabelecer os requisitos

técnicos para a circulação desses veículos.

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

Art. 24 - § 2º Para exercer as competências estabelecidas

neste artigo, os Municípios deverão integrar-se ao Sistema

Nacional de Trânsito, conforme previsto no artigo 333.

Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema

Nacional de Trânsito poderão celebrar convênio delegando as

atividades previstas neste Código, com vistas à maior

eficiência e à segurança para os usuários da via.

Parágrafo único. Os órgãos e entidades de trânsito poderão

prestar serviços de capacitação técnica, assessoria e

monitoramento das atividades relativas ao trânsito durante

prazo a ser estabelecido entre as partes, com

ressarcimento dos custos apropriados.

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

Download www.planalto.gov.br

Presidência da República - Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.503 DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

a seguinte Lei: Institui o Código de Trânsito Brasileiro

Lei nº 13.103 de 2015 - exercício da profissão de motorista

Lei nº 13.281 de 2016

Art. 24 - Comentar alteração do inciso VI

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Estudos que envolvem a Engenharia de Tráfego

→ vias, veículos e fatores humanos

→ volumes de tráfego e velocidades

→ fluxo de tráfego

→ análise de capacidade das vias

→ fatores geradores de viagens

→ pesquisas de origens e destinos

→ análise de acidentes

→ hierarquização das vias

→ sistemas de transporte de massa

→ rede de transporte não motorizado

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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ELEMENTOS DE TRÁFEGO: usuários; veículo; via

USUÁRIOS DA VIA

→ são usuários dos sistemas de tráfego os ocupantes dos

veículos, guiando-os ou não, e os pedestres

→ considerar as limitações do homem e seu comportamento

Características dos usuários da via

Reação a estímulos externos (∑ PIEV)

• P - percepção: sensação recebida pelos sentidos, transmitida

ao cérebro e reconhecida

• I - identificação e compreensão (recordações anteriores)

• E - emoção ou julgamento: processo de decisão

• V - reação (volition): execução da decisão, escolha

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PIEV ~ 2,0 segundosAULA 1

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ELEMENTOS DE TRÁFEGO: usuários; veículo; via

Características dos usuários da via

Fatores visuais na percepção e reação

Acuidade Visual: menor detalhe que pode ser percebido

pelo olho, independente da iluminação

Normal: cone de 3 a 5 graus. Limite: cone de 10 a 12 graus.

Visão Periférica: campo de visão que indivíduo pode ver os

objetos, mas sem clareza de detalhes ou cores (120° a 180°)

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AULA 1

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ELEMENTOS DE TRÁFEGO: usuários; veículo; via

Características dos usuários da via

Fatores visuais na percepção e reação

Visão Periférica: ao aumentar a velocidade, restringe-se o

campo de visão periférica,

dentro do qual qualquer

objeto pode ser visualizado

pelo condutor

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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ELEMENTOS DE TRÁFEGO: usuários; veículo; via

Características dos usuários da via

Fatores visuais na percepção e reação

Visão Periférica: 60km/h

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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ELEMENTOS DE TRÁFEGO: usuários; veículo; via

Características dos usuários da via

Fatores visuais na percepção e reação

Visão Periférica: 80km/h Visão Periférica: 100km/h

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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ELEMENTOS DE TRÁFEGO: usuários; veículo; via

Características dos usuários da via

Profundidade de percepção: estimar distância e velocidade

Audição na percepção: reação à buzina (motorista/pedestre)

Limitações físicas, mentais, emocionais

Herança cultural, personalidade

Idade, experiência e formação do condutor

Uso de álcool, entorpecentes, substâncias psicotrópicas

Complexidade da situação: congestionamento, fraca

visibilidade

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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ELEMENTOS DE TRÁFEGO: usuários; veículo; via

VEÍCULO

Dimensões básicas dos veículos de projeto

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

AULA 1

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ELEMENTOS DE TRÁFEGO: usuários; veículo; via

VEÍCULO

Raios de giro

carro de passeio: 7m caminhão e ônibus: 12m reboque: 15m

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AULA 1

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ELEMENTOS DE TRÁFEGO: usuários; veículo; via

VIA

Projeto geométrico: alinhamentos horizontais e verticais,

seções transversais, distâncias de visibilidade, interseções

adequado ao volume de tráfego atual e futuro (hora pico)

adequado para as características dos veículos

adequado para a velocidade de projeto

seguro para dirigir, inspirando confiança

consistente, sem mudanças repentinas de alinhamento

atender distâncias de visibilidade

completo: passeio, sinalização, iluminação

econômico nos custos iniciais e manutenção

esteticamente agradável

não agredir ao meio ambiente

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