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 1 PURO UFF Lógica Proposicional Profa. Flávia Cristina Bernardini

Logica_Proposicional

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Lógica proposicional, introduçao

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  • 1PURO UFF

    Lgica Proposicional

    Profa. Flvia Cristina Bernardini

  • 2PURO UFF

    Representao de conhecimento

    O que conhecimento? O que representar?

    Smbolo como CENTRO da representao

    Representao mental de bola Representao mental de solidariedade

  • 3PURO UFF

    Desafios para representao de conhecimento

    O que representar?

    Quem interpretar a representao? Humano Computador

    Que linguagem de representao utilizar?

  • 4PURO UFF

    Representao de conhecimento

    Lgica Proposicional 1 Ordem

    Redes semnticas Frames Regras de produo

  • 5PURO UFF

    Lgica matemtica

    Lgica matemtica cincia do raciocnio e da demonstrao (sculo XIX)

    George Boole matemtico ingls (1815 -1864)

    lgebra Booleana utiliza smbolos e operaes algbricas para representar proposies e suas inter-relaes.

  • 6PURO UFF

    Lgica matemtica

    As idias de Boole Base da Lgica Simblica Aplicao computao e eletrnica.

    Sentenas declarativas proposies Pr-requisitos:

    Princpio do terceiro excludo: uma proposio s pode ser verdadeira ou falsa, no havendo outra alternativa.

    Princpio da no contradio: uma proposio no pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa.

  • 7PURO UFF

    Conceitos bsicos

    Proposio enunciado verbal, susceptvel de ser verdadeiro ou falso.

    Exemplos de proposies: A terra azul. Recife a cidade do frevo. Glria Perez escreveu a novela Amrica. 2+2=5 Ana arquiteta ou engenheira.

    Uma proposio s pode ter um valor lgico: verdadeiro ou falso

  • 8PURO UFF

    Conceitos bsicos

    Proposio Simples: menor gro de significado

    Flvia a professora de IA da turma atual do PURO da UFF (V)

    Fluminense o atual campeo carioca (F)

    Composta: constituda de proposies simples interligadas por conectivos lgicos O Curioso Caso de Benjamim Button no ganhou o Oscar de melhor filme

    O Curioso Caso de Benjamim Button levou o Oscar de melhores efeitos visuais e de melhor figurino

    Se chover hoje,vou ao cinema

  • 9PURO UFF

    Conceitos bsicos

    Conectivos:

    NO (negao) E (conjuno) OU (disjuno) SE-ENTO (condicional) SE, E SOMENTE SE (bi-condicional)

  • 10PURO UFF

    A linguagem proposicional

    Alfabeto Variveis proposicionais: nomes que representam proposies simples.

    Conectivos lgicos: : No V : OU : E : Se..Ento : Se, e somente Se

    Smbolos auxiliares: ( )

  • 11PURO UFF

    A Linguagem proposicional

    Sentenas Toda proposio uma sentena Se uma sentena, ento tambm Se e so sentenas, ento so:

    ^ tambm V

    Exemplos: (chuvausar_capa)^(sol usar_capa)

  • 12PURO UFF

    Semntica

    Semntica das sentenas dada pela funo , chamada funo de atribuio de valores lgicos: :Variveis proposicionais (V, F)

    ExemplosSejam as proposies simples: P: A Terra gira em torno do sol. Q: Salvador a capital da Bahia. R: 3,2 um nmero inteiro.

    Temos ento: (P) = V (Q) = V (R) = F

  • 13PURO UFF

    Semntica

    Como cada proposio verdadeira(v)ou falsa (f), dadas n variveis proposicionais, existem 2n possibilidades para .

    Exemplo para n=3 P Q R

    T T T

    T T F

    T F T

    T F F

    F T T

    F T F

    F F T

    F F F

  • 14PURO UFF

    Semntica

    O valor lgico de uma sentena dado pela funo , definida abaixo: Para toda varivel proposicional P, (P)= (P) .

    Se uma sentena, ento ( P)= (P)= , onde:

    V = F F = V

    Ou seja, ( ) definido pela tabela verdade:

    V FF V

  • 15PURO UFF

    Semntica

    Se e so sentenas, ento ( ^ ) = ( ) ^ ( ) Onde tabela verdade

    P Q P P^Q PvQ PQ PQ

    V V F V V V VV F F F V F FF V V F V V FF F V F F V V

  • 16PURO UFF

    Semntica

    Supresso de parntesis: A ordem de precedncia :

    ^ v

    Para conectivos idnticos, faz-se associao esquerda.Exemplo:

    P v Q ^ R v S T v Udenota

    ((P v ((Q ^ R) v S)) (T v U))

  • 17PURO UFF

    Definies

    Sentena Verdadeira ou Falsa

    Interpretao V ou F

    Modelo (sentena satisfazvel) Um contexto onde ( ) = V

  • 18PURO UFF

    Definies

    Sentena vlida Sentena verdadeira para todas as interpretaes

    Sentena contraditria (insatisfazvel) Sentena falsa para todas as interpretaes

    Contingncia Nem contradio nem vlida

  • 19PURO UFF

    Definies

    satisfaz : ()=V |==

    tautologia, se e somente se, |== para todo

    contradio, se e somente se, no existe tal que |==

    satisfazvel, se e somente se, existe tal que |==

    insatisfazvel, se e somente se, uma Contradio

  • 20PURO UFF

    Consequncia lgica

    Uma sentena consequncia lgica de uma sentena ( |== ) se, e somente se ()=V sempre que ()=V .

    Em outras palavras: |== , se, e somente se |== para todo tal que |== .

    Seja um conjunto de sentenas A={1, 2,...n} e uma sentena .

    Ento, A |== se e somente se 1, 2,...n |==

    Exemplos: (Modus Ponens) (Modus Tollens)

  • 21PURO UFF

    Teorema

    |== se e somente se uma tautologia Regra do Silogismo Hipottico

    (P ^ P)Q tautologia. Logo, (P ^ P) |== Q

    de uma contradio se deduz qualquer sentena

    Duas sentenas e so logicamente e equivalentes ( |==| ) se, e somente se: |== e |==| Exemplo: ( P v Q) |==| P ^ Q

    verificvel pela tabela verdade

  • 22PURO UFF

    Propriedades da conseqncia lgica

    Reflexividade: |==

    Transitividade: Se |== e |== ento |==

  • 23PURO UFF

    Propriedades da equivalncia lgica

    Reflexividade: |==|

    Transitividade: Se |==| e |==| ento |==|

    Simetria: Se |==| e |==|

  • 24PURO UFF

    Dedutibilidade

    Um argumento uma afirmao de que uma dada sentena (a concluso) consequncia de outras sentenas {1,..., n,n 1} (as premissas).

    Notao:

    Para dizer que uma consequncia de

    {1,..., n}

    1.

    .

    n

  • 25PURO UFF

    Dedutibilidade

    Um argumento pode ser vlido(correto, legtimo) ou no vlido (incorreto, ilegtimo).

    Dizemos ainda que um argumento no vlido um sofisma.

  • 26PURO UFF

    Dedutibilidade

    Um argumento :

    vlido se, e somente se{1,..., n} |==

    e, portanto, se e somente se (1 ^...^ n) tautologia.

    1.

    .

    n

  • 27PURO UFF

    Dedutibilidade

    Uma regra de inferncia um argumento vlido utilizado em dedues.

  • 28PURO UFF

    Exemplos de regras de inferncias

    Adio (AD)

    Simplificao (Simp)

    v

    v

    ^

    ^

  • 29PURO UFF

    Exemplos de regras de inferncias

    Conjuno (Conj)

    Absoro (Abs)

    ^

    ^

    ( ^ )

  • 30PURO UFF

    Exemplos de regras de inferncias

    Modus Ponens (MP)

    Modus Tollens (MT)

  • 31PURO UFF

    Exemplos de regras de inferncias

    Silogismo Disjuntivo (SD)

    Silogismo Hipottico (SH)

    v v

  • 32PURO UFF

    Exemplos de regras de inferncias

    Dilema Construtivo (DC)

    v v

  • 33PURO UFF

  • 34PURO UFF

    Exemplo

    Logo,

    { P ^ Q, P V QS} |- P ^ S

    { P ^ Q, P V RS} |== P ^ S

    1 - P ^ Q Premissa2 - P V Q S Premissa

    3 - P Simp 1

    4 - P V Q Adio 3

    5 - S MP 2,4

    6 - P ^ S Conj 3,5

  • 35PURO UFF

    Dedutibilidade

    Como as regras de inferncias so argumentos vlidos, temos que:

    se A |- ento A |== Problema: Existe um conjunto de regras de inferncia tal que:

    se A |== ento |- Observe que para toda tautologia ,

    {} |== Logo, alm das regras de inferncia, precisamos de axiomas a partir dos quais as tautologias possam ser deduzidas: os chamados Axiomas Lgicos

  • 36PURO UFF

    Dedutibilidade

    Em outras palavras, estamos procurando um sistema dedutivo. Um sistema dedutivo dito ser consistente se, e somente se

    se A |- ento A |== Um sistema dedutivo dito ser completo se, e somente se

    se A |- ento A |== O problema se torna ento: Existe um sistema dedutivo e completo para o clculo proposicional?

  • 37PURO UFF

    Dedutibilidade

    Existe um sistema dedutivo consistente e completo :

    Linguagem: Sentenas s com os conectivos e V .

    Esquema de axiomas:

    (( v ) v )

    ( v ( v ))(( v ) v ( v ) v ( v )))

  • 38PURO UFF

    Dedutibilidade

    Regra de inferncia: Modus Ponens (MP)

    Seja um sistema dedutivo consistente e completo. Ento um conjunto de sentenas A inconsistente se, e somente se

    A |- e A |- para alguma sentena .

  • 39PURO UFF

    Dedutibilidade

    Problema grave: se A inconsistente, ento A |- para qualquer .

    Para mostrar que {a1, a2, ...an} inconsistente: Usar um sistema dedutivo, ou Usando a tabela da verdade ou o mtodo da refutao, provar que a1 ^ a2 ^ ... ^ an uma contradio.

  • 40PURO UFF

    Dedutibilidade

    Outro mtodo para provar que A |== demonstrao condicional, para provar que {a1, a2, ...an} |==

    basta mostrar que {a1, a2, ...an, } |- Pois: {a1, a2, ...an} |== sss1 ^ 2 ^ ... ^ n |== sss{} |== 1 ^ 2 ^ ... ^ n ( )sss{} |== 1 ^ 2 ^ ... ^ n ^ ) )sss{a1, a2, ...an, } |==

  • 41PURO UFF

    Dedutibilidade

    Demonstrao indireta (ou por absurdo), para provar que

    {a1, a2, ...an} |== , basta provar que

    {a1, a2, ...an } |- c,onde c uma contradio.

  • 42PURO UFF

    Dedutibilidade

    Pois:

    {a1, a2, ...an } |- c sss1 ^ 2 ^ ... ^ n |== c sss... |== v c sss... |== v c

  • 43PURO UFF

    Exerccios

    Representar as sentenas contidas usando lgica proposicional: Os seguros de vida, embora tenham crescido em um percentual semelhante aos dos seguros de sade, ainda tm um papel relativamente pequeno no mercado.Aparentemente, hbitos arraigados levam o brasileiro a se preocupar menos com a sorte de sua famlia, na falta de seu chefe, do que com o automvel ou o padro devida aps a aposentadoria.

  • 44PURO UFF

    Exerccios

    Mostrar:

    (PQ) ^ P |== QP |== Q P(PR) ^ (QR) |== (P v Q) R

  • 45PURO UFF

    Exerccios Extras

    (F) F

    (F G) (F G)

    (F G) (G F)

    (F G) ((F G) (F G))

    (F G) (( F G) (G F))

    (G G) G

    ((F G) H) (F (G H))

    ((F G) H) (F (G H))

    (F (G H)) ((F G) (F H))

    (F (G H)) ((F G) (F H))

    (F G) (F G)

    (F G) (F G)

    Utilize tabela verdade para demonstrar as seguintes equivalncias (PARA CASA):

  • 46PURO UFF

    Exerccios Extras

    Dadas as seguintes premissas:

    1. Que o Antnio no vai Igreja e o Henrique no vai Igreja falso.

    2. Se a Alice no vai Igreja, ento o Henrique no vai Igreja.

    3. Se o Antnio vai Igreja ento o Henrique vai Igreja

    Prove que Alice vai Igreja.

  • 47PURO UFF

    Exerccios Extras

    A = Antonio vai Igreja B = Henrique vai Igreja C = Alice vai Igreja1. (A B) Premissa2. C B Premissa3. A B Premissa4. B C de 25. B C de 46. A B de 17. A B de 6

    8a. A Sil. Disj. 7 8b. B Sil. Disj. 79a. B Sil. Disj. 7,8a 9b. A Sil. Disj. 7,8b

    10a. C MP 5,9a 10b. B MP 3,9b contradio

    Soluo: