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Boletim

Correspondência para a Caixa Postal 70514Taquara/RJ – CEP 22740-971

Grupo dos 50e-mail

Calendário das reuniões do Grupo dos 50

Ü Dia 22 de maio – Debate Cultura e Meio-AmbienteÜ Dia 29 de maio – Curso sobre a História do Socialismo no Mundo

e no Brasil na luta contra o CapitalismoÜ Dia 10 de junho – Debate Reforma Urbana e Segurança

Ü Dia 24 de junho – Debate a Carta Compromisso e os Projetos de Lei

Horário: Das 16 às 18h.Local: Restaurante CaldeirãoRua Apiacás nº 130/Taquara

Dia dos Namorados venha comemorar na Festa do Grupo dos 50 Jantar Baiano: 12 de junho, a partir das 20h, no Restaurante Caldeirão.

Convite R$ 20 (vinte pratas). Imperdível!

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Compartilhando experiências para a construçãode um estado do Rio de Janeiro mais justo

Socialista Almir Paulo rumo a Alerj com o povo na luta

“Para o mal triunfar, basta que homens de bem se omitam”. Edmund Burke – Filósofo e Pensador (1729 – 1797)

Porque a candidatura e o PSOL

Serei candidato nas eleições gerais de 3 de outubro de 2010 a deputado estadual pelo Partido Socialismo e Liberdade – PSOL. Minha opção pelo PSOL é pela sua coerência partidária e da ética política e pelas lutas dos direitos do povo, do cuidado ambiental, da saúde e educação com qualidade, da reforma agrária e urbana, da auditoria da dívida. Enfim, um partido dedicado às causas populares.Sou militante de um partido político de esquerda, encabeço uma candidatura ligada a um partido político, mas não me sinto, nem um bocado, limitado na minha independência e na maneira de pensar e estar na vida. Toda a minha vida me pautei por princípios: o da ética, o da justiça e o da solidariedade. E, desta forma, pretendo trilhar e pautar minha conduta na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Serei, antes de tudo, um defensor intransigente da população de meu estado, representando-a com dignidade e honradez sempre com o maior respeito por todos, independentemente das divergências que existam ou surjam. Escolhi um lado, o dos oprimidos, porque tenho coragem e vontade de mudar para melhor o mundo em que vivemos a favor dos mais pobres, dos injustiçados, dos trabalhadores e camponeses. Eu não milito porque sou candidato, mas estou candidato como conseqüência de uma história de luta e de militância de anos em busca de uma sociedade democrática, justa e fraterna.Aceitei o desafio de candidatar-me a deputado estadual, em vez de ficar noutras paragens ou longe desta luta, não porque ache que sou imprescindível ou indispensável, mas porque quero participar das decisões que moldam o nosso futuro. Quero participar porque tenho ideias, vontade e porque sei que posso contribuir na construção de um novo mundo justo e socialista. Acredito que posso, com minha experiência de militante social, realizar um mandato pautado pelo combate sistemático a criminalização da pobreza, em defesa da educação pública de qualidade, do direito a transportes coletivos eficientes e baratos, da moradia digna, da efetiva reforma agrária e do fortalecimento do PSOL.Este é um desafio que abraço, convicto de que está na hora de mudar a política brasileira e o jeito de fazer política. Está na hora de regenerar e de mostrar que não há caminho para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro sem a construção do socialismo.

?uNo Governo Brizola-Darcy Ribeiro fui Assessor Especial na Comissão de Assuntos Fundiários trabalhando na regularização fundiário de diversas comunidades ameaçadas de despejo e no assentamento de trabalhadores rurais.

? No Governo Brizola-Nilo Batista fui Secretário de Estado de Assuntos Fundiários e Assentamentos Humanos, com atuação firme e coerente, desenvolvi a habilidade de defender os interesses populares através do Programa Meu Pé de Chão e outros projetos voltados para garantir o acesso a terra para a população de baixa renda. Foi um momento de intensas lutas garantindo conquistas fundamentais na luta pela posse da terra no campo e na cidade em todo Estado do Rio de Janeiro.

uNa juventude, atuei no MDB contra a Arena e a ditadura militar. Ingressei no Partido Comunista Brasileiro (PCB) participando do grupo “Reconstrução do PCB”. Com esse grupo político, fui para o PDT. Hoje sou filiado e militante do Núcleo de Jacarepaguá do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

uCriação do Grupo Cultural Perspectiva (Teatro e Cineclube) na Cidade de Deus e fui autor de três peças teatrais e dos livros de poesias “Paratodos Poesia” e “Meu Pé de Chão, Poemas”.

? Consultor e instrutor do SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (2006 a 2008).

? Servidor da Fundação Santa Cabrini e fui Secretário da Associação dos Servidores (2008/09).

uFundador e coordenador editorial do Jornal Abaixo-Assinado de Jacarepaguá (JAAJ) e do Jornal Abaixo-Assinado da Cidade de Deus (JAA-CDD).

? Articulador e integrante ativo do Grupo dos 50 que discute e debate políticas públicas para a Baixada de Jacarepaguá.

Aqui retrato minha história de vida e a minha dedicação às causas populares, sempre com infinita esperança em nossa gente.

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Contatos com o socialista Almir Paulo

(21) 9285-3390 e (21) 7119-6044

apl.almirpaulo@gmail.com aplalmir@yahoo.com.br

Blog – www.almirpaulo.blogspot.com

Orkut – www.aplalmir.gmail.com

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Na educação convivemos com mais evasão escolar. Nossas crianças entre 7 e 10 anos estão fora da escola. Temos 10% de analfabetos adultos. 13% dos jovens acima de 18 anos estão no ensino superior. Nossos profissionais de educação são mal remunerados. Seguimos na mesma posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – que leva em conta, além da renda per capitã, educação, saúde e expectativa de vida – calculado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud): 75ª posição entre 182 países.Triplicou o desemprego entre jovens dos 16 aos 20 anos. 19,8% é o percentual de jovens que não estuda nem trabalha. Na faixa dos 21 aos 29 anos, o desemprego atinge 11%, sendo que, entre os que trabalham, dos 18 aos 24 anos, nada menos que 50% não têm carteira assinada. A precarização das relações de trabalho é crescente.70% dos 194 milhões de brasileiros vivem nas grandes cidades e sofre com a precariedade da qualidade de vida em função do crescimento urbano desordenado, da especulação imobiliária e do déficit habitacional – que já chega a 10 milhões de moradias. 47,5% das casas não têm ligação com a rede de esgoto.

O Estado do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é o retrato do Brasil, sofremos um verdadeiro desgoverno. Sucateamento dos serviços públicos, privatizações, terceirizações, favorecimento das empreiteiras e do capital privado. Sentimos a degradação da oferta e da qualidade dos serviços públicos, em especial de saúde, energia elétrica e água. Servidores públicos continuam com seus salários arrochados. Recente edital da Secretaria Estadual de Educação para preenchimento de vaga para professor, com carga horária de 16 horas, oferecia um mísero salário de R$ 732,00. Profissionais de Saúde aguardam até hoje o plano de cargo e carreira prometido pelo governador.Apesar das Upps, cresce a violência pelo poder do narcotráfico e das milícias exercendo controle político das comunidades e dificultando a organização popular. As enchentes e deslizamentos fazem vítimas a cada temporal. O povo vive em áreas de risco fruto da falta de moradias populares. Trens superlotados, sem ar condicionado, com falhas nas operações e trens desgovernados, revelam a precariedade do serviço e a situação dramática da população que depende desse meio de transporte. O metrô não fica atrás, com diminuição de vagões causando a superlotação e uma tarifa salgada de R$ 2,80. Os donos das empresas de ônibus fazem o que bem querem, por isso temos uma das tarifas mais caras do país R$ 2,35. A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, segundo a Ong Transparência Brasil, dos 70 deputados estaduais, 37 respondem a processos na justiça e nos Tribunais de Contas do Estado (TCE) e da União (TCU). São processos por formação de quadrilha, extorsão, homicídios, enriquecimento ilícito e improbidade administrativa. É uma verdadeira quadrilha instalada na ALERJ. A dita esquerda PT, PCdoB, PDT e PSB, com seus cargos na máquina estadual e municipal, não questiona a falta de políticas públicas e come nas mãos do Eduardo Paes, do Sérgio Cabral e do Jorge Picciani, o chefe da ALERJ.

Nossas principais bandeiras

Sou um homem de causas. Vivi e vivo sempre pregando e lutando, como um cruzado, pelas causas que me comovem. Elas são muitas e intensas: a salvação e a escolarização de nossas crianças e jovens, a educação e a saúde de qualidade, a reforma urbana, a reforma agrária, a organização e a participação popular na elaboração do orçamento público e nas definições de políticas públicas, a ressocialização de internos do sistema penitenciário, a geração de empregos, a construção da cultura da paz e a democratização dos meios de comunicação.Enfim, nossa luta é diária, permanente, contra a estrutura opressora que obriga a maioria da população a viver em condições subumanas. Acreditamos que está na hora de mais que dizer, de fazer e lutar; e de ser responsabilizado quando se fizer mal, enquanto durar o mandato; de gerir responsavelmente, de forma consciente e de forma a responder aos problemas do maior número de cidadãos possível.Por isso, temos projetos, proposições e atitudes coerentes para fazer a diferença.O Grupo dos 50 tem realizado intensos debates na elaboração da plataforma de luta de nossa campanha para deputado estadual, assim como os nossos primeiros Projetos de Leis, dentro de uma visão política que não dissocia o estado das questões nacionais e mundiais e, sobretudo, dentro do prisma de uma cidade voltada para seus cidadãos, e não para o capital.Não temos inimigos, temos adversários.Não temos dogmas, temos convicções.Não temos apenas idéias, temos projetos.Não temos apoio capitalista, temos uma rede de amigos.Não temos sonhos, temos ambições socialistas.Não temos outra hipótese, escolhemos a luta!

Carta Compromisso

“Defender permanentemente a organização autônoma dos trabalhadores e do povo, no seu local de moradia, trabalho e estudo, de modo a que, como sujeitos coletivos, tornem-se os próprios protagonistas da conquista e manutenção de seus direitos”.Este é o primeiro ponto consignado na “Carta Compromisso: um mandato participativo, transparente e popular” que está em fase de elaboração e será amplamente debatida pelo Grupo dos 50.A Carta Compromisso significa um compromisso público meu, que levarei a registro em cartório e no PSOL, e que assumirei na campanha e no mandato.

Legado Político

Até o final de 2010, almejamos deixar três legados fruto de nossa candidatura. Crescimento do PSOL – com a organização de novos núcleos em algumas regiões e novos filiados oriundos do movimento popular; consolidar o Grupo dos 50 como uma articulação suprapartidária de discussões políticas e ações na defesa da população; e a formação de novos quadros políticos com consciência e ação socialista que compreendam a necessidade de estudar sempre para melhorar a atuação política visando exercer com qualidade a plena defesa dos oprimidos.

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Sua participação na Rede de Amigos

Amiga ou amigo, a escolha é sua, e pertence a sua consciência, e antes de tomar sua decisão de me apoiar ou não nas eleições de 2010, só te peço que simplesmente considere nos ouvir e questionar. Que participe.Precisamos de seu apoio e engajamento na campanha.Precisamos de seu voto, e que participe ativamente de nossa Rede de Amigos.Precisamos que conquiste mais 20 votos.Preciso que você organize uma Reunião Caseira com seus familiares, amigos e vizinhos para me apresentar como seu candidato e possamos debater os problemas locais.Queremos o futuro e queremo-lo agora. Queremos que o seu voto conte, queremos que o seu voto, mais que legitimar a nossa eleição, não se esgote no dia 3 de Outubro de 2010. Queremos que o seu voto nos acompanhe durante 4 anos e nos lembre, como se algum dia fosse possível esquecer, que estamos lá, em nome de todos, para fazer a diferença.Agradeço, pela esperança que depositaste em mim, jamais te desiludirei nesta luta.

Minha história de vida e luta

Sou Almir Paulo: 51 anos, rubro-negro, sagitariano, bacharel em Direito, socialista e poeta. Filho de Antônia e Joaquim. Casado com Edelvira. Pai de Tatiana e, também, me orgulho de ter participado e de participar da vida, como uma espécie de 'step father', de minhas eternas crianças, Carlos André, Bárbara, Bianca e Ivanzinho. Comecei cedo minha militância política. A vida na favela Ilha das Dragas, no Leblon na década de 60, e depois na Cidade de Deus foi marcada pelos problemas e dificuldades das comunidades mais pobres, aguçando-me a sensibilidade, levando-me a uma participação crescente na luta popular, na luta pela melhoria das condições de vida, pela democracia e pelo socialismo.Diante da ausência de canais de participação da sociedade civil, dediquei minha vida, esforço e criatividade à organização e educação popular; de fato construí uma história de luta em defesa da causa popular:

uEngajamento no movimento comunitário, sendo eleito Secretário Geral doCOMOCID – Conselho de Moradores da Cidade de Deus (1979 a 1985).

uParticipação na organização do I Encontro Popular pela Saúde, realizado em 1980 na Cidade de Deus, que impulsionou o movimento das Associações de Moradores e a FAMERJ – Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro.

uEleito para a direção da FAMERJ ocupei os cargos mais importantes da entidade: Presidente do Conselho de Representantes (1982), 2º Vice-presidente (1983), 3º Vice-presidente (1985) e Presidente (1987).

uEm 1987, fui eleito Presidente da FAMERJ no seu 3º Congresso, com mais de 1.500 Associações de Moradores inscritas. Durante minha gestão (1987/89) na presidência da FAMERJ fui um batalhador incansável na defesa dos interesses das comunidades e dos trabalhadores, tendo desenvolvido inúmeras lutas em defesa da Educação, Saúde, Habitação, Posse da Terra e Transportes.

Grupo dos 50

Hoje escolhemos o avanço no sentido de fazer algo de real pelo nosso Estado do Rio de Janeiro, o que nos levou a articulação e a construção de um coletivo plural e democrático com ampla participação de companheiras e companheiros. Daí, a construção do Grupo dos 50 com a finalidade do desenvolvimento de estratégias políticas e eleitorais que conduza a nossa campanha eleitoral para deputado estadual pelo PSOL.Cabe destacar que, se de fato eleito, o meu compromisso definido coletivamente é a transformação do Grupo dos 50 em Conselho Político do meu mandato, para fim de controle e prestação de contas da ação parlamentar. Se não conseguirmos êxito eleitoral, esse grupo seguirá discutindo e propondo ações políticas em defesa do povo.

O Brasil real que vivemos

Uma eleição geral diante de uma conjuntura favorável ao pacto social do PT e seus aliados conservadores e fisiológicos. E com uma falsa bipolarização, entre um mesmo projeto neoliberal, expresso pela Dilma e José Serra.“Lula salvou o capitalismo brasileiro”, sentenciou Delfim Netto, 'mago' da economia na ditadura. Frase dita em razão de que Lula beneficiou o capital-financeiro e também atendeu a quase 53 milhões de brasileiros com o bolsa família. O capitalismo brasileiro muda com as megafusões, incorporações e aquisições de empresas que reconfiguram a elite econômica e política dominante. Destacam-se as recentes transações. Na telefonia, Nova Oi/Brasil Telecom/Telemar; na petroquímica, Petrobras/Braskem; no setor de alimentos, Sadia/Perdigão; no setor varejista, Pão de Açúcar incorporando Casas Bahia/Ponto Frio; no financeiro, Itaú/Unibanco; na mineração e siderurgia, Vale e CSA/Tissen Krup; e no setor de papel e celulose, Votorantin. A concentração chega ao agronegócio. Empreiteiras e construtoras criam seus consórcios, sob o controle das maiores (Andrade Gutierrez, OAS, Odebrecht, Camargo Correa e Delta) para monopolizarem obras públicas do PAC e acelerarem seu próprio crescimento. Todo esse processo de crescimentismo bancado com bilhões de reais do BNDES e dos Fundos de Pensão, que garantem o capitalismo sem risco.A valorização do salário mínimo, os programas de transferência de renda, a expansão do crédito e o fim da inflação, contribuíram para que cerca de 35 milhões de pessoas ultrapassaram a faixa da grande pobreza no Brasil nos últimos 40 anos. Enfim, foram alçados ao mercado consumidor.A força de Lula e de seu governo deve-se muito mais a políticas compensatórias e localizadas do que a mudanças estruturais. Os setores da burguesia nacional não escondem a 'grata surpresa' com o modelo neoliberal e com a moderação do governo petista. A brutal desigualdade do Brasil continua longe de ser superada. Persistem as mazelas sociais. O país está também mais violento. 78% das mortes precoces de rapazes até 29 anos foram causadas por homicídios e acidentes de trânsito. Todos esses dados incidem fortemente sobre jovens pobres e negros das periferias das grandes cidades. O crescimento da miséria e da insegurança nos grandes bolsões amplia o poder despótico do narcotráfico, e, por outro lado, a multiplicação de forças paramilitares nas comunidades – milícias controladas pela direita corrupta – são fenômenos novos que atrapalham a retomada de lutas e a organização popular. É outro sinal desses tempos de grande desagregação social e perda do sentido de coletividade, fraternidade e de nação.

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