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Anno 11Porto Alegre Quinta-feiriy^ PgBM«««Hg«0^*" tt~-^""'¦"' ES oitavo AMM¦¦P^ ¦¦¦¦¦% A '¦#% M r-^^,Poranno........... Wum. avulso, 80 rs.[KH., , B^ Vo«BÃÜj¦ ¦'ím«T7 ¦« ¦ K ¦ AA U ' WMb m______M ' ======= 8 trn ..aP*^,KiMLI ______________ I T''0:W:^F1^MP' COMEÇA KM IJMIITEPO .",. '/æ.1. ......[, .JUJ.I.BBt.. ,. II 'l-.hr ¦¦,.¦ ..,.,-¦ r " i ¦'. <1'-H>>" *•¦•'-». •",,*'.¦• , .„,,,, ....j . .', y„., ,r,,)-, f, ,>«;,.> 3;í(íd 11 'ri;'!:'' r ,r •'*(/jift'i«V 0,'jr r n'.i Èiirector da redacção, Julio de Castilhos rulli-i fllíCl illril*! "lE^PEDlEiSftÈ ¦' i-;rtt« -:í'fíe^nte^dai:; empreza,*,;^ -yw./.wij,- .UtsWH ISfl Ü «li'1'lH- ; üfflÔ5 Rpgátííos # US$ àss|gnantés que se acham em atrazo o obséquio de mandarem patjar as Suas assignatu- rásSbacp.» Sendo; condição da assignatura o PAGrAÍ^NTÓÀpiANTÁbí), esmeramos que os srs' assignantes attendam ao nosso pedido com a.maior brevidade possivelysob pena de lhes ser déíiniti- vanlMjB stejiMsá. af emessa da folha. r.ti«í:Jli. Rôgamcis*lambem aos assignantes cujas assignaturas terminam em 31 de -dezembro que as reformem em tem^O para não sofírer interrupção a remessa, da folha. As pessoas, que tomarem assigna- tura d'esta folha por um anno, a con- tar fto dia Io de; janeiro de 1886, re- cebei-a-ão desde já. =*e**» A1 propósito da eleição Principiam a surgir os primeiros rumores do pleito eleitoral. Realmente, este paiz é extrema- mente singular contemplado debai- xo de qualquer aspecto ! Ah» se' abre o maior litígio que se pode agitar no sejo de qualquer na- ção.., Trata-se nada mais nada menos do que de constituir a representa- ção/do paiz, o'grande concilio da ra\ão nacional, como o chamará o sr. Ferreira Vianna. si fôr eleito. Em toda a parte, os partidos e candidatos apresentam-se ás urnas, como se dizem linguagem technica, levando nas mãos as idéas e princi- pios, em nome dos quaes solicitam o suffragio. " Onde existem partidos arregi- mentados, Onde a politiea se define ou se nutre de princípios e de aspi- rações mais ou menos generalisa- das, onde os partidos se agrupam e se formam 'finalmente em torno de uma corrente de princípios perma- nentesque se identificam com as próprias aspirações nacionaes e pro- curarn' dírigil-as, os candidatos, além do programma que lhes é es- pecial, faliam e se dirigem á nação em nome das idéas do seu partido. Eu quizera, porém, que me dis- sesem, em nome de que princípios, os dois partidos monarchicos se vão bater. O partido liberal, ou o vasto mo- saico político, que vive ahi no fluxo e reflúxo das estéreis ambições que o leva ou que o affasta do poder, esse partido, conservemos-lhe o no- me, que vive á mercê da despotica e anarchica òligarchia (não é bem 'cabidaa denominação) dos seus nu- merosos chefes, retalhados esies mesmos por tristes discórdias e lamentáveis ambições, este partido, dizemos, apresenta-se em nome do seu nome, visto como nada mais tem que allegar e prometter á opi- nião enganada e embaida, cujos inúteis suffragios tantas vezes arre- batou. O partido conservador, esle é força concordar, tem melhores titu- los do que o seu parceiro de jogati- na imperial, pois empalmou-lhe o baralho por meio de uma manobra de banqueiro—quando o boloavul- tava e punha de sobre-aviso todas as cúbicas. O que prometiem, porém, os conservadores á nação, a quem n'es- te momento se dirigem ? Nada, e, diga-se a verdade, nâo precisam prometter, porque náo promette quem pôde exigir. Apanharam ar â garça do li- beralismo que passava em vôo fati- gado na região do parlarnentoyfize- ram boá a presa do abolicionismo simplório, entraram com pés de nóa arraiaes inimigos, graças á ne- gligehcia ou perfídia dosganços ma- #í>Mos;.dò<'capitolio, e eis tudo quán- to: elles poderiam allegar juneto ás urnas, si precisassem colorir, si- quer, essa lueta phantasmagorica a qüea nação está habituada. Os conservadores dizem : é o seu mote de combate—possideo quia possideo— e em nome d'essa espe- ciè de bemaventurança que o direito proclama guardam o arção em que se acham collocados. Mas isso nada impede a continna- ção da coméÜia. A nação tem bastante espirito e bastante imaginação para converter em pura realidade esse baile de sombras com que a monarchia se diverte. Demais, para que illusões ? Tudo está em ser-se eleito e dispor de uma tribuna para dictar regras e conselhos a este povo ignorante e parvo, que nem siquer merece ta- mànhò esforço e tamanha condes- cendencia de homens que não pou- cas vezes compram o diploma que os traz ao parlamento, ou o recebe por empenho das chamadas influen- cias eleitoraes. Nem se diga que a nova lei des- terrou os deuses dos nichos cam- pomos que elles habitavam, porque esse eclypse de momento, resultado de uma syncope ou de um descui- do dos peritos eleitoraes, ahi se dis- sipa, desilludindo aquelles que n'is- so se embalavam. Ha necessidade, iamos dizer—ha urgência, de um remédio qualquer, seja elle qual fôr, venha elle da anarchia, que é por vezes a violen- cia diffusa, tufão que estraga, mas fecunda os campos,' ou da tyrannia cruenta que levanta as energias da alma lacerando as carnes e compri- mindo as consciências; mas, emfim, venha esse remédio e venha quan-, to antes. Não são os homens e os partidos, é a nação inteira que está ahi agoni- sando na lenta asphixia dos orga- nismos profundamente anemisados. Ha um veso, ou uma gravitação bastarda que inverte o princípio das selecções em toda a politiea, esta- belécendo a primasia das conscien- cias tropegas sobre as almas puri- tanas. A integridade do caracter é uma cousa futií, pode-se dizer nociva, que cumpre condemnar. Os políticos de torna-viagem, os homens preparados pela vaccina do poder ou pela mescla da monarchia, de modo a garantir a.reincidência desejada quando seja opportuna, os organismos acrobaticos, flexi- veis, dobles, desarticulaveis, por um lado, e por outro o atordoa- mento e a confusão de illusorios convívios, a cegueira voluntária que se faz cúmplice de fraquezas lamen- taveis, porque ella o é de si pro- pria, o risonho esquecimento de to- dos os passados, nivelamento que supplanta as advertências da justiça partidária contra o laxo abandono de todos os decoros, eis a physio- nomia característica dos tempos e o frueto da persistente propinação de- leteria de que somos victimas, quasi sem excepção assignalavel, todos quantos combatemos no campo da politiea. E querem que se perpetue uma instituição criminosa, que assim an- niquilla uma por uma todas as energias salutares de um povo, re- duzíndò-oâ mísera,.condição'Ü&üftT ridículo manequim?Shhjth; ÂgçitSL reparo que me estou tor-' nando quasi trágico ao vibrar invo- luntariamente a nota fúnebre dos nossos infortúnios. Aristides Lobo (Do Diário Popular.) CÜMO É PARA BEM DE TODOS... Anda agora em questão o celebro Fico—do sr. cl. Pedro, primeiro Brar gança que nos honrou oom seu pater- nal governo. O —Fico— era uma nova boceta de Pandora, porém que noa deu felici- dade... agora o triHto é tido como obra falsa. E' o que sabemos pelas descripções de uma exposição de documentos au- thographós e objectos referentes ao pe- riodo histórico da independência, ou exposição cio archivo da câmara muni- cipal da corte. AGazeiade Noticias, que se oceu- pou com os produetos expostos, diz a respeito do tal—Fico : « Na estante onde estão os documen- tos relativos á indepenpencia, se.um livro de actas do senado da câmara, uma das quaos,cle 9 de janeiro de 1822, o interessantíssima. Sabem todos do memorável—Fico— do sr. d. Pedro I, para bem do povo o felicidade geral da nação. Pois esse Fico—não consta da acta referida, mas simplesmente do uma rectificação á mesma acta.^ O senado cía câmara estava reunido, e na sala do paço achavam-se, não só* os membros do senado, mas ainda mui- tos homens bons do povo. Mandaram pedir audiência ao sr. príncipe, para significar a sua alteza os sentimentos do povo de S. Sebastião do Rio de Ja- neiro. Sua alteza mandou dizer quo o senado fosse á hora do maio - dia,« as- sim se fez. O presidento do sonado contou ao príncipe que a leal gente d'esta cidade gostaria quo sua alteza a dirigisse ; Manoel Carneiro da Silva Fontoura, que estava ás ordens do governo do Kio Grande do Sul, protestou por esta provincia iguaos sentimentos; e Pedro do Carvalho Moraes leu cartas das ca- rnaráa do Santo Antônio de o Ca- choeiras, significando os mesmos de- sejos., Depois de relatar tudo isto, a acta acerescenta a seguinte falia de sua al- teza, quo transcrovemos sem aceres- centar uma virgula : « Convencido do que a presença de minha pessoa no Brazil interressa ao bem de toda a nação portugueza, e co- nhecendo que a vontade de algumas províncias assim o requer, demorarei a minha sabida até que as cortes e meu augusto pai e senhor deliberem a este respeito.com perfeito conhecimento das circumstaneias quo têm oceorrido. » Parece que esta fallação não foi mui- to ao sabor dos patriotas, porque ao lado das assignaturas da acta vem logo uma rectificação. Mas ó cão diflerente, asphrases são tão outras, que, em vez de rectificação, devo se chamar talvez renovação. « Drclaracão.— Em logar das pala- vras de sua alteza real, quo menos exactamente se lançaram no termo su- pra, devem sub3tituir-se as seguintes, que são as verdadeiras : —Como ó pura bem de todos e felicidade geral da na- ção, estou prompto : diga ao povo que Fico.—E logo chegando s. a. ás varan- das do paço, disse ao povo :— Agorasó tenho a recommendar-vos união e tran- quillidade.—E para constar so mandou fazer a sobrodita declaração. Era, dia, mez e anno supra. Eu, José Mar- tins Rocha, escrivão da câmara o es- c.rovi._josá Ciemeitíe Pereira,'» Seguem-so, cm diversas folhas do livro, 63 assignaturas, sondo a ultima com a seguinte declaração : « Pela vontade e opinião dominante da provincia de S. Pedro do Rio Gran- do do Sul.—o coronel Manoel Carneiro da Silva e Fontoura, encarregado ás or- dens do governo da provincia.» %iíimMmnúk Republica '«i í*| ' PR^ÔR^E^^tfS^ÊlWMp'! L- LI « ¦ f I '••; LIBERbÁIiE Í)K ÍÉÜMlSO A Republica reconheceu(! não em theoria, mas deifactqi, o direito cie»reu^ nião;' '•¦ i') ¦' '• 1,-.'J •¦''• A lei de julho do 1881 declaraquesão livres asreuniões publicas e que podem ter lugar sem licença da autoridade. A liberdade cie imprensa e de edição é protegida pela lei de 29 de julho de 1881. Esta lei realisou um progresso oonsi- deravel sobre aanterior, supprimindo to- das as medidas preventivas a que eram submettidas a livraria e a imprensa e fazendo desapparecer todos os delictos de opinião e de doutrina. A LIBERDADE MUNICIPAL A liberdade dos municípios foi com- pletamente garantida. Por lei de 5 de abril de 1884, os con- selhos municipaes foram investidos de um direito soberano nos negócios da communa. O conselho municipal, diz alei, re- gula pelas suas deliberações os nego- cios da communa. A suspensão e dissolução das corpo- rações,está prevista e resguardada com bastantes garantias. No intervallo das sessões, as commis- soes especiaes podem livremente func- cionar para dedicar-se ao estudo das quostõos municipaes. Além disto, as communas é quo re- cebem os dinheiròs que a esse tempo eram obrigadas a consagrar aos cultos reconhecidos pelo Estado. Os pelouros são submettidos a con- dições que tornam impossível commet- ter-se qualquer arbitrariedade. Esta lei,que pôde considerar-se a ver- dadeira carta das communas, podia ser feita pela republica ; assim como ,as leis sobre liberdade de imprensa, de liberdade de reunião, não podiam di- manar senão d'ella. ,,$^mimA***^!^\\¥* '¦a Repúbli- ea i sój < segui a do assentimento geral do paiz o confiando na liberdade, pode dar aos cidadãos o ás communas uma tal extensão de poderes. i; í ÍÍPÍGHM'DA''MEÍ)PCIA yorjvnoiri o!) üitnl fi n iíiif-iiíi ,.\iã,àe:idezemb:ro::>i)\i', m .'óittiinej nv-hiii-Ãit : AJ^x^ncjriiíf Eapbé^o, de Andrade ;e, outros. rrv^Òjs^ faze^clanacíonáVpara'fnjfôrpqr par.e^ cer. ¦/nulmo MELHORAMENTO DOS ORDENADOS AOS FUNOClONiVRIOS INFERIORES Ângelo Òornelio<de áouza G^lha.—... , Attendido:. em ofücio.. ap coimmaniianíe ! supénòrç.dçi i guard^inacwnaf; jda.ç^.inajiT;;,;, ca Jdá,Soledade.,,,,, '„,,,,.j|) _ olíívuó o/ín BeriedVc.jp , Gracçlio, Pit^tp,^ Gama.,,;:. —informa 9,s^. ,çflr,9inel!çpinoiajidants,i;/ éscbía militar..sairia rir-ji cn j Çandíd.a, ptpijae,s. de, .pil^^ra, yalle.nri Concedo, alice^aça.pecli^a^ 0jx «jfriiiísíbo oam Cazziila Êugeriio.-r^e^jaírel^ção,., ,:;i Commissão encarregadaídas .o,bfas^a. igreja do Menino,pefla.-^Apro^nt^ Qjftãii çamentò das:obvÜs'jqij^tejçt»,.çle- r^ajígar;f,;;,í; CommisaãaenoanegaíftÂ8^^9^-'!1^ igreja de S. Gabriel. ÁpçeseritQ.prça-tjq., mento das obras corr,espo.n,deq(e9, á. quantia de 3:0008000 cuja entrega, pe- s de.n Joaquim Pedreira Júnior.— Informe o sr. inspector da thesouraria de fazén- da. Jorge Bopp.—Providenciado era om- cio ao coronel commandante superior da guarda nacional da comarca de San- ta Maria da Bocea do Monte. João José Ferreira. Como requer. Os abaixo-assignados habitantes da villa de Santa Isabel. —Providenciado em officio d'esta data ao juiz de direito da comarca de Jaguarão. Thomaz Âquino Carlos de Araujo. Como requer. ¦ ¦¦¦IIMi" BULGÁRIA —RUMELIA A Bulgária abrange uma superfície quadrada de 63,972 kilometros com.... 1.995,701 habitantes, tendo por capital Sophia, com 20,541 habitantes. Bul- garia podo pôr em de guerra 160,000 homens. Tem 24 batalhões de infantaria, 1 re- gimento de cavallaria e 9 baterias de artilharia com 90 canhões. A Rumelia abrange uma extensão de 3,901 kilometros quadrados, com uma população de 815,513 habitantes, dos quaes 473,231 búlgaros, 174,759 tur- cos, 42,516 gregos, 19,524 bohemios, 4,177 israelitas e 1,306 armênios. Phi- lippopolis, sua capital, conta 24,503 ha- bitantes. A Republica tem melhorado os or- denados dos funccionnrios inferiprésj diminuindo pelo contrario, os grandes ordenados aos empregados superiores. Pergunte o meu querido leitor, aos que lhe faliam da despeza da Uepubli- ca, o que recebia, por exemplo, o im- perador, e o quo recebe o sr. Grevy ? O imperador tinha vinte cinco mi- Ihões de francos por anno, e o presi- ciente da republica recebe um milhão o duzentos mil francos. Ora, vêm que esta economiasita não 6 para dos- prosar. Reprosenta ella o juro do capi- tal de seis centos milhões. E os ministros ! um ministro recebia cem mil francos annuaes, no tempo do imperio. Hoje lhe dão sessenta mil francos. E a praga das accumtilaçães! N'outro tempo, certos funecionarios a pretexto de gratificações lambiam ao orçamento centenares de mil francos. A republica supprimiu as accumulações. Diz o Correio do Campinas que o fazendeiro sr. Cândido Álvaro de Souza Camargo vai mandar para a exposição regional uma amostra bollissima do nosso exuberanto mundo vegetal. E' uma taboa, cortada transvorsal- mente de um toro de peroba, a qual mede novo palmos o meio do diâmetro o vinte e seis de circumferencia! Póde-se com essa taboa fazor uma me- sa, á roda da qual se asientom umas doze pessoas. Vai ser exposta no chalet «dos con- struetores. Nos regimons precedentes os func- cionários de inferior graduação roce- biam ordenados irrisórios. A republica praticou a justiça de elevar esses orde- nados. Interrogue a esse respeito o pessoal dos correios e tolegraphos, veja os car- teiros locaes c ruraes, esses agentos cujo zelo e dedicação são superiores a todo o elogio. Lovantou-se-lhes o or- denado. ^ De seis centimos por kilometro per- corrido, subio a sete centimos e um quarto. Além d'isto, as gratificações cio cincoenta francos destinadas a re- componsar os carteiros ruraes, cuja condueta e serviço* sejam irreprchen- siveis, foram elevadas de dois a tres. Até 1878, os cartoiros da cidade e os boletineiros dos tolegraphos pro- vinciaos tinham oitocentos francos; hoje o ordenado ó do novecentos. O ordenado maximum de duzentos para os carteiros dos departamentos e de mil para os bi.detinoiros do tele- grapho, foi elevado a quinhentos fran- cos. Quanto aos chefes dos carteiros bre- vomente receberão mil o oitocentos fran- cos om lugar do mil o duzentos. So passássemos em revista todas as administrações do Estado, nollas en- contrariamos idênticas reformas. Que as instituições republicanas se consolidem a pouco e pouco, que o bom tino dos eleitores escolha boas câmaras, e todos os molhoramentos proseguirão sem grande trabalho. Mais um capitulo ao Syllabus, a fa-!' mosa obra de Pio IX é o que nos com-J^, municam a imprensa e o telegrapho^.', mas sem que nos dêem noticias exactas\[ das novas lettras apostólicas. Por ora, o que de mais explicito vé-'" mos nos jornaes é o seguinte : A encyclica intitula-se De civitatum'" constüutione christiana e divide-se ' em tres partes. Na Ia apresentam-se os principios fundamentaes sobre os quaes devem assentar as sociedades civis, recohhe'-1 condo especialmente a missão daiigrèjáníx para que esta possa exercer livreméhte ' a sua influencia, toda benéfica, sô^ê.' Na 2a pai to felicita Leão XIII orfEsrcT- tados nos quaes se applioam aquelWs'*' principios, como lamenta os que d'ellê^: seaffastam.;!':; m<r:" Na 3a pai to diz quo a igreja adaptà-se ' a todas as fôrmas de governo, contanto que so observem os devores catholicos,» cabendo á imprensa uma alta tarofa quando trabalha pela concórdia o pela união, sustentando as idéas de mo- -VY ral e os principios religiosos.¦: •"¦¦ ¦ Ninguém contostará o brilhantismo1 !,; cVostas palavras, quanto ao geitoi1.. Em uma oflicina de Breslau foi con- struida uma chaminé de papel'de 18 metros de comprimento.r A massa de papel comprimida e li- gada por meio de um oerto.cimontO' constituo a sua maior solidezyoo soujIíiih custo ó muito inferior ao das; chaminés g de barro.' ; iftb «ni Seguiu ln.ntom para oRió Gíandtí, afim de assumir a inspoctòria! Paa"M3 fandoíía d'aquella cidado, conforme òr'^-** dom telegraphica do sr. miiiistro^dSfajJ: zenda, osr. Antônio de Campos Juriio'r,,!i'!';' chefe de soeção da alfândega!d'ésta oa-';' -" Pital- Falleccu em S. Martinho a exma. sra. cl. Rita do Araujo Soares,i esposa do sr. tenente-coronol Joaquim Gomes Soares, chefe do partido liberal d'aqupl- le município.!•'•'<'•'¦ Nossos pezames a s. s. e aoi seu> "filho Manoel Soares, nosso esforçado!co-re» ligionario político. «¦—)¦),!í«r. (, .,!« ;;il «1ffl< Para P«lotas regressou hontem o clrv^ Francisco Brusque Jnoi«rf tachlogáclo ali residente. ¦ ¦; L1'nqmut. A' professora residente, ^eflta^.qjçiflda d. Cândida Gomes cie,,PUVjBrra,VaJlp foi conoedida uma licença de dois mezes. r?í'>, ~smm~m**ma*-*mmmmmmim^mmÊMÊimmmmÊmmmmmmÊMÊÊmmmÊKmm

lE^PEDlEiSftÈ ¦' %iíimMmnúk Republica - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/388653/per388653_1885_00287.pdf · Eu quizera, porém, que me dis-sesem, em nome de que princípios, os

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Rpgátííos # US$ àss|gnantés quese acham em atrazo o obséquio demandarem patjar as Suas assignatu-rásSbacp.»

Sendo; condição da assignatura oPAGrAÍ^NTÓÀpiANTÁbí), esmeramosque os srs' assignantes attendam aonosso pedido com a.maior brevidadepossivelysob pena de lhes ser déíiniti-vanlMjB stejiMsá. af emessa da folha.

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Rôgamcis*lambem aos assignantescujas assignaturas terminam em 31de -dezembro que as reformem emtem^O para não sofírer interrupção aremessa, da folha.

As pessoas, que tomarem assigna-tura d'esta folha por um anno, a con-tar fto dia Io de; janeiro de 1886, re-cebei-a-ão desde já.

=*e**»

A1 propósito da eleição

Principiam a surgir os primeirosrumores do pleito eleitoral.

Realmente, este paiz é extrema-mente singular contemplado debai-xo de qualquer aspecto !

Ah» se' abre o maior litígio que se

pode agitar no sejo de qualquer na-ção..,

Trata-se nada mais nada menosdo que de constituir a representa-ção/do paiz, o'grande concilio dara\ão nacional, como o chamará osr. Ferreira Vianna. si fôr eleito.

Em toda a parte, os partidos ecandidatos apresentam-se ás urnas,como se dizem linguagem technica,levando nas mãos as idéas e princi-pios, em nome dos quaes solicitamo suffragio."

Onde existem partidos arregi-mentados, Onde a politiea se defineou se nutre de princípios e de aspi-rações mais ou menos generalisa-das, onde os partidos se agrupam ese formam 'finalmente em torno deuma corrente de princípios perma-nentesque se identificam com as

próprias aspirações nacionaes e pro-curarn' dírigil-as, os candidatos,além do programma que lhes é es-

pecial, faliam e se dirigem á naçãoem nome das idéas do seu partido.

Eu quizera, porém, que me dis-sesem, em nome de que princípios,os dois partidos monarchicos se vãobater.

O partido liberal, ou o vasto mo-saico político, que vive ahi no fluxoe reflúxo das estéreis ambições queo leva ou que o affasta do poder,esse partido, conservemos-lhe o no-me, que vive á mercê da despoticae anarchica òligarchia (não é bem

'cabidaa denominação) dos seus nu-merosos chefes, retalhados esiesmesmos por tristes discórdias elamentáveis ambições, este partido,dizemos, apresenta-se em nome doseu nome, visto como nada maistem que allegar e prometter á opi-nião enganada e embaida, cujosinúteis suffragios tantas vezes arre-batou.

O partido conservador, esle éforça concordar, tem melhores titu-los do que o seu parceiro de jogati-na imperial, pois empalmou-lhe obaralho por meio de uma manobrade banqueiro—quando o boloavul-tava e punha de sobre-aviso todasas cúbicas.

O que prometiem, porém, osconservadores á nação, a quem n'es-te momento se dirigem ? Nada, e,diga-se a verdade, nâo precisamprometter, porque náo promettequem pôde exigir.

Apanharam nó ar â garça do li-beralismo que passava em vôo fati-gado na região do parlarnentoyfize-ram boá a presa do abolicionismosimplório, entraram com pés de lãnóa arraiaes inimigos, graças á ne-gligehcia ou perfídia dosganços ma-#í>Mos;.dò<'capitolio, e eis tudo quán-to: elles poderiam allegar juneto ásurnas, si precisassem colorir, si-quer, essa lueta phantasmagorica aqüea nação está habituada.

Os conservadores dizem : — é oseu mote de combate—possideo quiapossideo— e em nome d'essa espe-ciè de bemaventurança que o direitoproclama guardam o arção em quese acham collocados.

Mas isso nada impede a continna-ção da coméÜia.

A nação tem bastante espirito ebastante imaginação para converterem pura realidade esse baile desombras com que a monarchia sediverte.

Demais, para que illusões ? Tudoestá em ser-se eleito e dispor deuma tribuna para dictar regras econselhos a este povo ignorante eparvo, que nem siquer merece ta-mànhò esforço e tamanha condes-cendencia de homens que não pou-cas vezes compram o diploma queos traz ao parlamento, ou o recebepor empenho das chamadas influen-cias eleitoraes.

Nem se diga que a nova lei des-terrou os deuses dos nichos cam-pomos que elles habitavam, porqueesse eclypse de momento, resultadode uma syncope ou de um descui-do dos peritos eleitoraes, ahi se dis-sipa, desilludindo aquelles que n'is-so se embalavam.

Ha necessidade, iamos dizer—haurgência, de um remédio qualquer,seja elle qual fôr, venha elle daanarchia, que é por vezes a violen-cia diffusa, tufão que estraga, masfecunda os campos,' ou da tyranniacruenta que levanta as energias daalma lacerando as carnes e compri-mindo as consciências; mas, emfim,venha esse remédio e venha quan-,to antes.

Não são os homens e os partidos,é a nação inteira que está ahi agoni-sando na lenta asphixia dos orga-nismos profundamente anemisados.

Ha um veso, ou uma gravitaçãobastarda que inverte o princípio dasselecções em toda a politiea, esta-belécendo a primasia das conscien-cias tropegas sobre as almas puri-tanas.

A integridade do caracter é umacousa futií, pode-se dizer — nociva,que cumpre condemnar.

Os políticos de torna-viagem, oshomens preparados pela vaccina dopoder ou pela mescla da monarchia,de modo a garantir a.reincidênciadesejada quando seja opportuna,os organismos acrobaticos, flexi-veis, dobles, desarticulaveis, porum lado, e por outro o atordoa-mento e a confusão de illusoriosconvívios, a cegueira voluntária quese faz cúmplice de fraquezas lamen-taveis, porque ella o é de si pro-pria, o risonho esquecimento de to-dos os passados, nivelamento quesupplanta as advertências da justiçapartidária contra o laxo abandonode todos os decoros, eis a physio-nomia característica dos tempos e ofrueto da persistente propinação de-leteria de que somos victimas, quasisem excepção assignalavel, todosquantos combatemos no campo dapolitiea.

E querem que se perpetue umainstituição criminosa, que assim an-niquilla uma por uma todas asenergias salutares de um povo, re-

duzíndò-oâ mísera,.condição'Ü&üftTridículo manequim? Shhjth;

ÂgçitSL reparo que me estou tor-'nando quasi trágico ao vibrar invo-luntariamente a nota fúnebre dosnossos infortúnios.

Aristides Lobo

(Do Diário Popular.)

CÜMO É PARA BEM DE TODOS...Anda agora em questão o celebro —

Fico—do sr. cl. Pedro, primeiro Brargança que nos honrou oom seu pater-nal governo.

O —Fico— era uma nova boceta dePandora, porém que só noa deu felici-dade... agora o triHto é tido como obrafalsa.

E' o que sabemos pelas descripçõesde uma exposição de documentos au-thographós e objectos referentes ao pe-riodo histórico da independência, ouexposição cio archivo da câmara muni-cipal da corte.

AGazeiade Noticias, que se oceu-pou com os produetos expostos, diz arespeito do tal—Fico :

« Na estante onde estão os documen-tos relativos á indepenpencia, vê se.umlivro de actas do senado da câmara,uma das quaos,cle 9 de janeiro de 1822,o interessantíssima.

Sabem todos do memorável—Fico—do sr. d. Pedro I, para bem do povo ofelicidade geral da nação. Pois esse —Fico—não consta da acta referida, massimplesmente do uma rectificação ámesma acta.^

O senado cía câmara estava reunido,e na sala do paço achavam-se, não só*os membros do senado, mas ainda mui-tos homens bons do povo. Mandarampedir audiência ao sr. príncipe, parasignificar a sua alteza os sentimentosdo povo de S. Sebastião do Rio de Ja-neiro. Sua alteza mandou dizer quo osenado fosse á hora do maio - dia,« as-sim se fez.

O presidento do sonado contou aopríncipe que a leal gente d'esta cidadegostaria quo sua alteza a dirigisse ;Manoel Carneiro da Silva Fontoura,que estava ás ordens do governo doKio Grande do Sul, protestou por estaprovincia iguaos sentimentos; e Pedrodo Carvalho Moraes leu cartas das ca-rnaráa do Santo Antônio de Sá o Ca-choeiras, significando os mesmos de-sejos. ,

Depois de relatar tudo isto, a actaacerescenta a seguinte falia de sua al-teza, quo transcrovemos sem aceres-centar uma virgula :

« Convencido do que a presença deminha pessoa no Brazil interressa aobem de toda a nação portugueza, e co-nhecendo que a vontade de algumasprovíncias assim o requer, demorarei aminha sabida até que as cortes e meuaugusto pai e senhor deliberem a esterespeito.com perfeito conhecimento dascircumstaneias quo têm oceorrido. »

Parece que esta fallação não foi mui-to ao sabor dos patriotas, porque aolado das assignaturas da acta vem logouma rectificação. Mas ó cão diflerente,asphrases são tão outras, que, em vezde rectificação, devo se chamar talvezrenovação.

« Drclaracão.— Em logar das pala-vras de sua alteza real, quo menosexactamente se lançaram no termo su-

pra, devem sub3tituir-se as seguintes,que são as verdadeiras : —Como ó purabem de todos e felicidade geral da na-ção, estou prompto : diga ao povo queFico.—E logo chegando s. a. ás varan-das do paço, disse ao povo :— Agorasótenho a recommendar-vos união e tran-quillidade.—E para constar so mandoufazer a sobrodita declaração. Era, dia,mez e anno uí supra. Eu, José Mar-tins Rocha, escrivão da câmara o es-c.rovi._josá Ciemeitíe Pereira,'»

— Seguem-so, cm diversas folhas dolivro, 63 assignaturas, sondo a ultimacom a seguinte declaração :

« Pela vontade e opinião dominanteda provincia de S. Pedro do Rio Gran-do do Sul.—o coronel Manoel Carneiroda Silva e Fontoura, encarregado ás or-dens do governo da provincia.»

%iíimMmnúk Republica '«i í*|

' PR^ÔR^E^^tfS^ÊlWMp'!

- I « ¦ f I'••; LIBERbÁIiE Í)K ÍÉÜMlSO

A Republica reconheceu(! não só emtheoria, mas deifactqi, o direito cie»reu^nião; ' '•¦ i') ¦' '• 1,-.'J •¦''•

A lei de julho do 1881 declaraquesãolivres asreuniões publicas e que podemter lugar sem licença da autoridade.

A liberdade cie imprensa e de edição éprotegida pela lei de 29 de julho de1881.

Esta lei realisou um progresso oonsi-deravel sobre aanterior, supprimindo to-das as medidas preventivas a que eramsubmettidas a livraria e a imprensa efazendo desapparecer todos os delictosde opinião e de doutrina.

A LIBERDADE MUNICIPALA liberdade dos municípios foi com-

pletamente garantida.Por lei de 5 de abril de 1884, os con-

selhos municipaes foram investidos deum direito soberano nos negócios dacommuna.

O conselho municipal, diz alei, re-gula pelas suas deliberações os nego-cios da communa.

A suspensão e dissolução das corpo-rações,está prevista e resguardada combastantes garantias.

No intervallo das sessões, as commis-soes especiaes podem livremente func-cionar para dedicar-se ao estudo dasquostõos municipaes.

Além disto, as communas é quo re-cebem os dinheiròs que a esse tempoeram obrigadas a consagrar aos cultosreconhecidos pelo Estado.

Os pelouros são submettidos a con-dições que tornam impossível commet-ter-se qualquer arbitrariedade.

Esta lei,que pôde considerar-se a ver-dadeira carta das communas, só podiaser feita pela republica ; assim como

,as leis sobre liberdade de imprensa, deliberdade de reunião, não podiam di-manar senão d'ella.,,$^mimA***^!^\\¥* '¦a Repúbli-ea i sój < segui a do assentimento geral dopaiz o confiando na liberdade, pode daraos cidadãos o ás communas uma talextensão de poderes.

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ÍÍPÍGHM'DA''MEÍ)PCIAyorjvnoiri o!) üitnl fi n

iíiif-iiíi ,.\iã,àe:idezemb:ro::>i)\i',

m.'óittiinej

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: AJ^x^ncjriiíf Eapbé^o, de Andrade ;e,outros. rrv^Òjs^dà faze^clanacíonáVpara'fnjfôrpqr par.e^cer. ¦/nulmo

MELHORAMENTO DOS ORDENADOS AOS

FUNOClONiVRIOS INFERIORES

Ângelo Òornelio<de áouza G^lha.—..., Attendido:. em ofücio.. ap coimmaniianíe! supénòrç.dçi i guard^inacwnaf; jda.ç^.inajiT;;,;,ca Jdá,Soledade.,,,,,

'„,,,,.j|) _ olíívuó o/ín

BeriedVc.jp , Gracçlio, Pit^tp,^ Gama.,,;:.—informa 9,s^. ,çflr,9inel!çpinoiajidants,i;/dà éscbía militar. .sairia rir-ji cn

j Çandíd.a, ptpijae,s. de, .pil^^ra, yalle.nriConcedo, alice^aça.pecli^a^ 0jx «jfriiiísíbo oam

Cazziila Êugeriio.-r^e^jaírel^ção,., ,:;iCommissão encarregadaídas .o,bfas^a.

igreja do Menino,pefla.-^Apro^nt^ Qjftãiiçamentò das:obvÜs'jqij^tejçt»,.çle- r^ajígar;f,;;,í;

CommisaãaenoanegaíftÂ8^^9^-'!1^igreja de S. Gabriel. — ÁpçeseritQ.prça-tjq.,mento das obras corr,espo.n,deq(e9, á.quantia de 3:0008000 cuja entrega, pe- sde. n

Joaquim Pedreira Júnior.— Informeo sr. inspector da thesouraria de fazén-da.

Jorge Bopp.—Providenciado era om-cio ao coronel commandante superiorda guarda nacional da comarca de San-ta Maria da Bocea do Monte.

João José Ferreira. — Como requer.Os abaixo-assignados habitantes da

villa de Santa Isabel. —Providenciadoem officio d'esta data ao juiz de direitoda comarca de Jaguarão.

Thomaz Âquino Carlos de Araujo. —Como requer.

¦ ¦¦¦IIMi"

BULGÁRIA —RUMELIAA Bulgária abrange uma superfície

quadrada de 63,972 kilometros com....1.995,701 habitantes, tendo por capitalSophia, com 20,541 habitantes. Bul-garia podo pôr em pé de guerra 160,000homens.

Tem 24 batalhões de infantaria, 1 re-gimento de cavallaria e 9 baterias deartilharia com 90 canhões.

A Rumelia abrange uma extensão de3,901 kilometros quadrados, com umapopulação de 815,513 habitantes, dosquaes 473,231 búlgaros, 174,759 tur-cos, 42,516 gregos, 19,524 bohemios,4,177 israelitas e 1,306 armênios. Phi-lippopolis, sua capital, conta 24,503 ha-bitantes.

A Republica tem melhorado os or-denados dos funccionnrios inferiprésjdiminuindo pelo contrario, os grandesordenados aos empregados superiores.

Pergunte o meu querido leitor, aosque lhe faliam da despeza da Uepubli-ca, o que recebia, por exemplo, o im-perador, e o quo recebe o sr. Grevy ?

O imperador tinha vinte cinco mi-Ihões de francos por anno, e o presi-ciente da republica só recebe um milhãoo duzentos mil francos. Ora, já vêmque esta economiasita não 6 para dos-prosar. Reprosenta ella o juro do capi-tal de seis centos milhões.

E os ministros ! um ministro recebiacem mil francos annuaes, no tempo doimperio. Hoje só lhe dão sessenta milfrancos.

E a praga das accumtilaçães! N'outrotempo, certos funecionarios a pretextode gratificações lambiam ao orçamentocentenares de mil francos. A republicasupprimiu as accumulações.

Diz o Correio do Campinas que ofazendeiro sr. Cândido Álvaro de SouzaCamargo vai mandar para a exposiçãoregional uma amostra bollissima donosso exuberanto mundo vegetal.

E' uma taboa, cortada transvorsal-mente de um toro de peroba, a qualmede novo palmos o meio do diâmetroo vinte e seis de circumferencia!

Póde-se com essa taboa fazor uma me-sa, á roda da qual se asientom umas dozepessoas.

Vai ser exposta no chalet «dos con-struetores.

Nos regimons precedentes os func-cionários de inferior graduação roce-biam ordenados irrisórios. A republicapraticou a justiça de elevar esses orde-nados.

Interrogue a esse respeito o pessoaldos correios e tolegraphos, veja os car-teiros locaes c ruraes, esses agentoscujo zelo e dedicação são superiores atodo o elogio. Lovantou-se-lhes o or-denado. ^

De seis centimos por kilometro per-corrido, subio a sete centimos e umquarto. Além d'isto, as gratificaçõescio cincoenta francos destinadas a re-componsar os carteiros ruraes, cujacondueta e serviço* sejam irreprchen-siveis, foram elevadas de dois a tres.

Até 1878, os cartoiros da cidade eos boletineiros dos tolegraphos pro-vinciaos tinham oitocentos francos; hojeo ordenado ó do novecentos.

O ordenado maximum de duzentospara os carteiros dos departamentose de mil para os bi.detinoiros do tele-grapho, foi elevado a quinhentos fran-cos.

Quanto aos chefes dos carteiros bre-vomente receberão mil o oitocentos fran-cos om lugar do mil o duzentos.

So passássemos em revista todas asadministrações do Estado, nollas en-contrariamos idênticas reformas.

Que as instituições republicanas seconsolidem a pouco e pouco, que o bomtino dos eleitores escolha boas câmaras,e todos os molhoramentos proseguirãosem grande trabalho.

Mais um capitulo ao Syllabus, a fa-!'mosa obra de Pio IX — é o que nos com-J^,municam a imprensa e o telegrapho^.',mas sem que nos dêem noticias exactas\[das novas lettras apostólicas.

Por ora, o que de mais explicito vé-'"mos nos jornaes é o seguinte :

A encyclica intitula-se De civitatum'"constüutione christiana e divide-se '

em tres partes.Na Ia apresentam-se os principios

fundamentaes sobre os quaes devemassentar as sociedades civis, recohhe'-1condo especialmente a missão daiigrèjáníxpara que esta possa exercer livreméhte 'a sua influencia, toda benéfica, já sô^ê.'

Na 2a pai to felicita Leão XIII orfEsrcT-tados nos quaes se applioam aquelWs'*'principios, como lamenta os que d'ellê^:seaffastam. ;!':; m<r:"

Na 3a pai to diz quo a igreja adaptà-se 'a todas as fôrmas de governo, contantoque so observem os devores catholicos,» •cabendo á imprensa uma alta tarofaquando trabalha pela concórdia o pela "«união, sustentando as idéas de sã mo- -VYral e os principios religiosos. ¦: •"¦¦ ¦

Ninguém contostará o brilhantismo1 !,;cVostas palavras, quanto ao geitoi1..

Em uma oflicina de Breslau foi con-struida uma chaminé de papel'de 18metros de comprimento. r

A massa de papel comprimida e li-gada por meio de um oerto.cimontO'constituo a sua maior solidezyoo soujIíiihcusto ó muito inferior ao das; chaminés gde barro. ' ;iftb

«niSeguiu ln.ntom para oRió Gíandtí,afim de assumir a inspoctòria! Paa"M3fandoíía d'aquella cidado, conforme òr'^-**dom telegraphica do sr. miiiistro^dSfajJ:zenda, osr. Antônio de Campos Juriio'r,,!i'!';'chefe de soeção da alfândega!d'ésta oa-';' -"

Pital-

Falleccu em S. Martinho a exma.sra. cl. Rita do Araujo Soares,i esposado sr. tenente-coronol Joaquim GomesSoares, chefe do partido liberal d'aqupl-le município. !•'•'<'•'¦

Nossos pezames a s. s. e aoi seu> "filho

Manoel Soares, nosso esforçado!co-re»ligionario político.

«¦—)¦),!í«r. (, .,!« ;;il «1ffl<

Para P«lotas regressou hontem o clrv^Francisco Brusque Jnoi«rf tachlogácloali residente. ¦ ¦; • 1'nqmut.

A' professora residente, ^eflta^.qjçifldad. Cândida Gomes cie,,PUVjBrra,VaJlp foiconoedida uma licença de dois mezes.

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~smm~m**ma*-*mmmmmmim^mmÊMÊimmmmÊmmmmmmÊMÊÊmmmÊKmm

:m í;88! èb òWitá&iífo 2 ú'i'ii',iíihiU SflOMJA Ofll'0-I Hom?/

Cousas munieipaesClDADi\OS VEnEADÇJBES :

,0 promettidp,ójdeyidp. fifVonho ainclà uma vez oooupar>me do

mercado do 3o districto.Nem por terdes vós desistidoi-cjá-eni-

presa coni o fim de ;obterdes autirisa-ção para um empréstimo, que deveriaservir para pagar obras improduetivus,deixarei do continuar a pugnar por tãoútil, quão necessária obra.

Sei quo um de vós-que tem assentona assembléa entendeu que é desnoces-sario o mercado do 3o districto, -assimcomo achou mais utilpará as finançasdo municipio a opnstrucçãp.do calçaduse concertos do ostradas com dinheiro aprêmio. E foi p quanta bastou para soabandonar a idéa do morcado.

Mas eu, que sósou'guiado pela minharazão, que ó escudada na experieneia,continuarei a pugnar pela maior de to-das as necessidades do 3o districto.

Para se fazer opposição a qualquertentamen ó de obrigação apresentar asrazõos d-ella.

Ninguém apresentou em publico bb-jeoção alguma; mas particularmente te-nho ouvido a diversos quo a exemplodo-que aconteceu com o mercado daGloria, no Rio de Janeiro, o cPaqui to-ria igual sorte.

Engano manifesto, proveniente domáo costume de só imitarmos P quê sefaz etn outras partes.

E' certo qüe os exemplos servem domuito e que ó por elles que nos devo-mos guiar; mas antes de tudo precisamos comprehender os exemplos paraapplical-os ás nossas circuinstancias.

E' com o mesmo exemplo do merca-do da Gloria que eu vou provar-vos anecessidade absoluta do projectado mer-cado do 3o districto.

A maior parte de vós conhece o Riode Janeiro, mas estou bem corto quenenhum olhou para ai cousas publicas'com o interesso dé quem procura in-'struir-se ; quero dizer qué olhareis paraas cousas munieipaes na corte como oboi olha para o palácio, sem prestar amenor attenção.

Tambe. conheço o mercado da Gio-ria.

Quando em 1857 se construía aquelle mercado, eu o examinei attentamen-te e desde jogo provi a sua inutilidade.

Para logo, quem do alto do torraçoque serve de base aquelle edificio es-tende a vista para o mar conhece a dif-ficuldade para se chegar a elle desdeque sopre o vento, que faz levantaruma ressaca, que torna quasi impossi-vel a estada das pequenas embarcaçõesque ali vão atracar.

Esta foi. a menor das razões por queeu antevi a sua não aceitação.

Quem é do Rio cie Janeiro, como eufui alguns annos, porque ali habitei des-de 1838 até 18*4-4, sabe-a negação ciasquitandeiras para os -mercados. Assimé que todas as pequenas praças como olargo do, Capim,, de S. Domingos, daGloria, eram convertidas em verdadoi-ros mercados. A rua Direita, a jrua,larga de S. Joaquim o tantas outras,eram marginadas pelos laboleiros dasquitandeiras, onde se encontrava todosos gêneros culinários, podendo-se af-firmar que os mercados estavam espa-lhados por todas as ruas.

Quando se conçluio o mercado daGloria em dezembro de 1857, estandoo povo todo d'aquelias paragens acos-tumado a comprar as verduras e fructas ás quitandeiras, ninguém so can-sava a ir mais longo para obter aquel-' les artigos, porque a carne obtinha-senos.açougues espalhados por todaaparte desde a rua da Ajuda e doCattete, até o largo do Machado, ondetambém estacionava grando numerode vendedores de verduras.

Já vedes a razão por que não foi bemacceito o mercado da Gloria.

Hoje as circumstancias vão mudandocom a diminuição da escravatura.

Isso ó o que se observava antigamen-te.

Vejamos nos tempos modernos.Saltemos do anno do 1857 para 1880,

em que mc installei na cidade do Nicthe-roy.

Comparemos a capital da provinciado Rio do Janeiro com a nossa.

Ali a municipalidade mandou cons-truir um mercado bem arranjado, sebem que muito inferior ao nosso.

Calculo que a população do Nicthe-roy não passará cie vinte cinco mil al-mas.

Pois aquelle mercado foi julgado in-sufíiciente para attender commodamen-te a toda a população do longo litoralquè fôrma a cidade; mas a municipali-dade não comprohcndendo assim, opovo por si fez um mercado ao ar livrena Praça do General Osório, cm S. Do-mingos, armando ali barracas para tocobrirem do sol e da chuva, sendo oo-cupadas todas as casas em rodor da pra-ça com açougues, armazém de cornos-tiveis e outros negócios próprios demercado.

. Desejaria que me oxplicasseis, quan-do faltarem as actuaes quitandeiras,que vão a extinguir-se antes de dezannos, porque todas estão vclha«, quemha do levar a todos os pontos da cida-de os artigos próprios de mercado.

D'isto nenhum de vós se lembro, por-que todos sois ricos. -

Como ha de o pobre, que tem de sa-hir cedo para o seu trabalho, transpor-tar-se desde o arsenal até o mercadopara comprar esses nadas tão agrada-veis ao paladar t

Ou julgaes que o pobre não tem omesmo direito que o rico ?

A csctfSvjpÜra está a concluir, é tom-po do cuidarmos na mudança de nossos;oostumefSBk

Temos obrigação da proporcionar Uscommodidacles a todos os hábil in tos da*fljdadei^? X$t¦: Não ó só o mercado do 3o districtoquo temos d^cbnstriiir.E' por oi loqueelevemos começar. Deve ser edifi-cado nas proximidades |cla passagem.Muis tardo a população exigirá aindaoufros pelo litoral fora, atoa pontedoMenino Deus.

Não sois vós só quo commotteis or-ros; umadas câmaras passadas com-prou uni terreno na margem, fazendo'esquina'com a rua da Figueira, parafazer uma praça onde, no futuro, podo-ria ser ecjificado um mercado. Tinhaesta praça custado a insignifioancia deum conto e oitocentos mil róis.

Outra câmara entendeu quo a praçaera um luxo e vendeu-a.

Pousai, cidadãos vereadores, no quoahi licaoxpendido, o estou certo quo sedérdes um pouco do expansão ás vossasidéas, ooncordareis que o mercado do3o districto é a primeira das necessida-des da capital.

in -iiiòíl-jv] Fiscal honorário. -

— 17 do clezombro do 1885. ¦ur

A presidência da provincia designoua casa de Procopio Sesisnando dos San-tos para n'ella se proceder d'ora emdiante ús eleições do 2o districto deSanto Antonio da Palmeira, ficando sorheffeito a anterior designação para essefim.

Seguio hoje ao meio-dia para o Riode Janeiro, com escalas por Polotas,Rio Grando e Santa Catharina, o vaporCha tam.

Fx'anco-AtiradorRecebemos lioje o n. 7 do Franco-

Atirador, quo passou á propriedade edirecção de Silvano & G.

Esta transferencia não importa altora-ção de objectivo, porque dizem os novosdirectores que tomaram a si a tarefa decontinuar a dirigir o Franco-Atiradorpelavoreda habilmente traçada por Ju-veüalino.

Ao joven collega o ardente compa-nheiro d'armos endereçamos saúda-ções. ¦

No paquete Victoria, que devo sair dePelotas a 22 ou 23 do corrente, vempara esta capital, onde pretende fixar re-sidència, o medico oceulista dr. Victorde Brito, nosso co-roligionario polico.

Decreto não sanecionadoDecreto n. 1579 da assembléa legis-

lativa piovincial, creando um districtode paz e um outro, policial na fregueziade Santo Antonio da ox-colonia SilveiraMarti íis.

Volte áassembléa legislativa provin-ciai.' Competindo ao presidente da provin-cia"orear os districtos policiaes sob in-formação do chole de policia, em vir-tude da loi de 3 do clezombro de 184 l eregulamento n. 120 de 31 dc janeirodo 1842, art. 7o, não podo por isso sersanecionada a prosente resolução, queno art. Io crea um districto policial apar de outro de paz, visto comoó inconstitucional «por exorbitantedas attribuições conferidas ás assem-bléás provinciaes pelo acto addicional,no art. 10°, § Io, o qual só lhes deucompetência para legislar sobre a divi-são civil, judiciaria c ccclosiastica, nasquaes não se comprehende a adminis-trativa óu policial.

Accresce que o art. 2° da mostna resolução está rodigido do modo, que nãose pôde saber, si as divisas ou limitesnello ostabelecidos se referem ao dis-tricto de paz ou ao policial.

Palácio do governo da provincia deS. Pedro do Rio Grande do Sul, 30 denovembro do 1885.

Henhique Peiieika. dk Lucena

No dia 10 do corrente foi preso noIo districto da Cachoeira, nos camposdo sr. Benjamim Lewy, sobre a mur-gom do rio Jacuhy, o indivíduo Ave-lino Francisco da Costa, pronunciadono art. 257 do cod. crim. o que haviafugado da cadêa de (Jaçapava, ha tresannos mais ou menos.

O Rio Paraná chega o 19, proce-dente de Montovidéo, devendo regres-sar para o Rio de Janeiro no dia so-guinte.

Na subdelegacia do 3o districto acha-so uma creança do nomo Monorato, decôr parda, idade 8 annos mais ou me-nos, que foi encontrada na praia juntoao gazometro o quo, sogundp as infor-mações dadas, suppõe-so ser moradoranas ilhas fronteiros.

TELEGRAPIIODia 11— Estado das linhas:Norte, Bacahal; Sul, Montevidéo; Ar-

gentina, Buenos-Aires; Campanha toda ;Serra, idem.

Telegrámmas retidos :Josó Paixão, Bagó; Fabricio Pillar,

Santa Maria; Nicoláo Ely, Rio Pardo;Gina, Pelotas.

Em olíicio dirigido á câmara muni-cipal da Palmeira, o presidente da pro-vincia exigiu informações sobro os mo-tivos por que ha um anno tom deixadoella de reunir-so em sessão.

Revista ^aEjurppa—'¦n.iM i ¦¦¦ ¦-;'.V i

BÉLGICA.0 govorno clerioal tem empregado

todos os meios ao sou alcance paracomprimir as aspirações doniooralicas,já fechando a tribuna popular, já pro-cessando os jornalistas liberaes, já pro-hibiwlo ultimamente a entrada de jor-naes politioos, seus adversários, hosca-fés, restauranls o casernàs..

PaTTV chegar a oste resultado expodiouma circular aos commandos dos corpospoliciaes. ministrando-lhes as mais ri-gorosas instrucções.

E' quo os conservadores bolgas,pelofacto cie aluarem ao sou conservatòris-mo o mais desbragadoultramontanismo,são péiores do que todos.os reaccionariosdu inundo.

Imagine-se, pelo que se dá ali, o quéseria dos povos que, além cie supporta-rem instituições irracionaés, como sãoas monarchicas, tivessem pór dobro asotoina, quer fazendo instrumento dasinesmas para a consecução dos seustonebrosos fins, quer opprimindo asconsciências por meio do confessiona-rio o do púlpito, estas duas armasterríveis do obscurantismo romano.

Felizmente, já cahio da moda o an-tigo vezo. dos nossos monarchistas emelogiarem o rei belga e seu governo,como um protitypo do liberalismo éencastellnram suas forças nos èxem-pios da Inglaterra, a ponto do nãopodor ter foros de estadista ou parla-mentar illustre e erudito todo o politicoquo nos seus relatórios, pareceres oudiscursos não fallar muito nas liberri-mas instituições inglezas, nas inimita-veis praticas parlamentares cPaquellopaiz, nas virtudes que exornam a rainhaVictoria e a familia real o ém todas asoutra(s chapas do costume, que, á forçade serom repetidas pelos nossos empi-ricos politicões, já passaram tambéma ser citações obrigadas dos homensdo povo nas discussões ou palestraspolitica-i que surgem em qualquerparte.O governo preparava-se para sera Bélgica representada no congressopenitenciário que se devia terrealisadoem 16 do passado no palácio das BellasArtes em Roma.

Estava no programma do alludidocongresso a exposição do trabalhos fei-tos por presos de diversos paizes o, se-gundo diz a imprensa, a Bélgica seriauma das nacionalidades a mandar maiornumero de objectos.

A' exposição universal de Antuer-pia concorreu o Centro da Lavoura edo Commercio do Rio do Janeiro, exhi-bindo 1348 amostras de café de todos osty|)Os, arranjadas artisticamente. Tam-bem limitou-se a secção brazileira a istoo a mais algumas amostras de madei-ras, drogas, libras textis, álcool e pol-les, porque somos um paiz essenciaí-mente agricola e bragantino, e a provaestá em quo hoje produzimos mais Gmilhões fio arrobas de café do quo em1852, assim como também tomos a hon-ra do sustentar mais alguns pimpolbosda dynastia dc Bragança do quo nessaépoca.

No centro do.oompartimento da sec-ção brazileira ostava o retrato dn sr. d.Pedro II, Ique deu causa a um episódiode bastante espirito, sogundo a narraçãofeita pelo correspondente de um jornaleuropeu.

Um sacerdote catholico dirigio-so aosr. Baguot, nosso vice-cônsul n'aquellepaiz, e perguntou-lho com a mais re-quintada ingenuidade... josuitica :

« Aguollo retrato é o do proprietáriodos escravos das fazendas do onde vie-ram todos estes produetos ? »

O sr. Baguot respondeu : « Não, masó do imperador do Brazil.

Sendo o apparecimento dos nossosproduetos n'essa exposição devido á ini-ciativa particular, observa o alludidocorrespondente quo foi infeliz a lem-branca da commissão, busaando ligar onomo ilo imperador ao facto, quando écerto quo o sr. d. Pedro II não temcontribuído para o desenvolvimento dalavoura nacional, nem mesmo com ocultivo do um repolho.

Outro tanto não se poderá futurumen-te dizer do seu querido genro, quemostra-se desde já um grando anima-dor da industria cultivando ós... corti-ços. .A educação nacional n'este pa:zestá ontrogue aos jesuitas mais enfesa-dos pelo crápula, depois da reviravoltapolitica oceasiouada polo voto irrellecti-do de 11 de junho do 1884.

O dinhei ro gasto anteriormente comadiantados estabelecimentos de educaçãopara preparar mais do familia o cida-dãos é hoje dispendido em reformarigrejas o sinos, augmento de policia quenão permilto ao povo peccar nem porpensamento ou palavras c edificaçãodo confissionarios, ondo oh enviados doDeus ensinem ás esposas e filhas o modo do acertarem com o caminho docóo. ,

STJISSAPequeno o encravado no moio do na-

çõos quc, embora grandes, invejam asua paz o prosperidade, esto paiz ro-presenta praticamente o ideal dos go-nos livres, quo devo servir de exemplopara a reconstituição futura do todas associedades.

Som aspirações n ser potência bolPco-sa,porque o povo ali é quom se governao nãoosreis.a administração publica nãotem necessidade do sustentar aquelleso suas dynastins, grandes exércitos,nem táo pouco esquadras em virtudeda natureza do sou território, e por issoo cidadão paga somente á communida-

do o tributo prooiso para alcançar mo-lhorament^ipaterjaos, (intellectyiaos orttòíaéá, sendo esses itnposto3 allivía-dos logo quo não'so tornem njíals ne*cessários, como aconteceu ha poucotempo, com o séllo çías cartas.

E natural, portanto, que a uma na-ção assim governada aconteça o mesmoque so dá com as famílias cujo vivei oeduoação domestica são vasados nosmoldes da mais pura o sã moral.

Nunca dão que fallar de si no gran-de mundo, (.[a* n'aquolle caso ó a im-prenso, e só provooam a admiração, orespeito o as vozes.... até a invoja d'a-quelles a.quom o acaso proporcionouoceasião de conviverem com as mos-mas ou saberem por informações datranquilla felicidade que gosam.

Assim, pois, não ó 'para extranhàrque, sendo por nós Incluída n'esta re-vista a pátria de Guilherme Tell, dei-xemos exarada aqui a homenagem quotributamos ás suas democráticas insti-tuições o pureza do costumes e que,por isso mesmu, não encontremos fa-ctos n'aquella bem constituída socioda-de que pela, sua importância mereçamque o chronistaos leve ao corihocimon-to do leitor.

A' excepção de uma pequena inun-dação que houve ha pouco em uma di-minuta parte do seu território, porémcujos prejudiciaes resultados puderamser reparados pelo govorno federal,transmitiremos aos nossos leitores anoticia da morte recente de um homemcelebre nos arredores de Zurich pelomodo phenomenalmente brutal porquerosomnava quando dormia.

Vai por conta de um collega do além-mar, que narra o caso pela fôrma se-guinte:

« Morreu recentemente em um can-tão d'este paiz um ricolavrador que vi-via entreguo á maior afflicção por cau-sa de uma espécie de doença, que ó otormento dos casados e que tomava n'el-le grande desenvolvimento.

* Carlos Sester, assim se chamava ohomem e era conhecido pola alcunha —roncador de Zurich. Residia numagrande quinta, onde dormia sem com-panhia.

Quando a noite ostava socegada, ouno inverno quando elle se constipava,toda a visinhança se alvoroçava.

O ruido que seu nariz produzia eratão imponente como o da catarata doNiagara, por cuja razão o bom do la-vrador se considerava o mais desditosodos entes por se ver na dura necessi-dade de alTastar-so da sociedade o da suafamilia afim de não mortilicar aos maiscom os seus roncos. »

Como era naturul, esto paiz figu-rou vantajosamente na exposição uni-versai do Antuérpia, exhibindo, alémde uma immonsidado do objectos ma-nufacturados pela industria nacional,uma collccçãode rei 'gio-t, dc caixas demusica, realejos o colchas adamascadas,que obtiveram os melhores prêmios:

Diz um jornal suisso quo as comi-tivas dos imperadores na ultima entro-vista de Kromsiér oram compostas clc800 pessoas approximadamente, o quotodos estos personagens reunidos con-sumiram em duas refeições mil gar-rafas do vinho do Rheno, tres mil gar-rafas do Champagne, duas mil e quinhentas garrafas de Bordoaux o Borgo-nha, trezentas garrafas de licores etrezentas garrafas de cognac, isto c,ao todo 7,100 garrafas do álcool, ou namédia, quasi 9 gan-afas para cada um.E quem paga tudo isto ó o povo!

E ó com as cabeças assim exaltadase as almas alcoolisadas que se deli-bera sobro os destinos dns nações!

E ha depois quem so admiro de umaconta enormo como aquella muito nos-sa conhecida apresentada por uma ho-teleira do Porto a um celebro persona-gom. que andou ha annos pela Europadebaixo do muis rigoroso incógnito!

E ha ainda muita gento que extranhao govorno provincial de Minas Goraoster pago a uma influencia politicad'aquolla provincia a quantia do 7 con-tos dc réis pela hospedagem do sr. d.Pedro II om uma noite, tendo sido estotão bem tratado, que, como prova dasua imperial gratidão, nomeou aquellecommendador da ordem da Rosa!

Erros de apreciação.

R o fere o Paiz :Segundo lemos nas ultimas folhas

de Londres, constava ali quo o novoparlamento soria convocado para prin-cipios do janeiro. Haverá então novoadiamento por um periodo pequeno ougrande, conforme a altitude dos parti-dos.

So houver grande maioria liberal, oministério demittir-se-ha, sendo oloitonovo gabinete durante o adiamento.

So, ao contra: io, a maioria for Con-servadora, o adiamento será tão longoquanto fôr neees-nrio para proparar-seoprngriimma des trabalhos da sessão.

Adiniltida uinda a hypothoso de e-t'i-rem os partidos igualmente divididos,o governo suspenderá seus trabalhosató que uin dia po-fsa dar so um votoparlamentar sobro questão do confian-ça.

No ciso de dar-se és'a ultima hypo-these, éo quo so chama uma verdodei-ra tramóia !

O parecer da directoria da estrada deferro Pedro II propõe que no- ramal dalinha mineira seja quebrada a bitolalarga até agora mantida e reduzida ábitola de l metro para o que resta con-struir.

A provincia de Minas, dizem, estácontrariada c protesta em todos os tons.

A 21' do passado completou ,80 annoso illiMpo, ongenheiro Lossòps. '

PõrAtál motivo recebeu, numerosospresentes o foi visitado pór todos osembaiicauoros estrangeiros e pessoasdistiríetás residentes em Paria. •¦.•!• '•'¦¦

A imperatriz Eugenia e o kediva doEgypto lhe enviaram uma saudação polote logra pho.

Lesseps espera viver até o dia emquo lhe soja possível navegar pelo oa-nal do Panamá.

¦ HH...

Rofero o Paiz quo os dois empreza-rios Chiacchi e Bajneri associaram-secom o fim de organísar uma compa-nhia lyrico italiana, do primeira ordem,para a próxima ópooa theatBal; no-Rio** ide Janeiro, Buenos-Ayros e Mpntp.vi-déo. íilíd-M-^k-l

Além cPesta grando companhia, coma qual poderão subir á scepaas magis-traes obras dos prlncipàès'maestrosj-b-Vomprezarios formarão também, cada Wum por sua conta, outras duas compa-nhia-i do caracter diverso,' coni ás quaóspolerão dar, alternadamente, especta- •culos variados o trabalhar; ao mesmotempo no theatro S. Pedro de, Álcanta-ra, na corte, no Solis, do Mòritevideo eno Polythéama Argentino,:;de Buenos WjiAyres. ¦¦ *;;:;;. iioaWfiíBstj <WíM

S-jgundo uma folha estrangeira* ósnaturaes do Hespanha, Portugal e Ame-...rica'latina residentes ém Paris

'formata'"

um nucleo do 30,000 habitantes.Em Londres formam uma colônia* doj

15.000 habitantes. f""T.

Por decreto n. 9.526 de 28 do passa- %do foram supprimidps clous logares do, ;.,addidos de. Ia classe, sendo um á lega-'ção em Londres, e outro ém Paris.

Em dias do mez passado entrou paraos prelos da c sa Garnier, na corte, opoema Comedia dos Deuses, obra doconhecido e correctissirao poeta dr.Theophilo Dias.

Da cidade de Santa Maria chegouhontem com sua exma. familia o dr.Pantaleão José Pinto.

Os poços de Pardo, onde ha poucofalleceu o rei de Hespanha Affonso XII,estão situados em uma pequena povoa-ção, a 13 kilomotros de Madrid, e ámargem direita do Manganares, forma-da de um cento do habitações.

O velho paço, antigo encontro de ca-çadores, foi cdilicalo por Henrique III,reconstruído por Carlos I, aformoseadopor Felippe II, Fclipp; III e Carlos IIIe é soberba fabrica composta da quatroalas e flanqueada por quatro torres.

Adornam-lhe o interior estuquespre-ciosos, pinturas a fresco de GasparBaorra, e uma preciosa collecção de al-catifas fabricadas pelos dobuxos de Goyae cópias de David Teniers. A capellacontém quadros de Mariano Morella, Mo-ralos o LucaGiadano.

Dão ingresso ao patim do paláciovastos jardins encravados em bosquesespessos.

Nas dependências dos poços do Pardoconta-so a Zarzuelu, amena habitaçãode verão, também rodeada do jardins,e a quinta, magnífica residência.

Foi n'esso palácio quo sc asiignou otratado de 1778 entre Portugal e lies-panha.

Em Vienna cPAustria vai haver umaconferência scientifica musical, com-posta de professores de seiencias natu-raes, comp isitores, artistas, etc, emque so tratará de lixar um tom (nota)normal que sirva do único diapasão, emais a indicação de medidas que impe-çam as variações da nota quo fôr ado-ptada.

N'essa conferência disoutir-se-ão tam-bem estos dois pontos da thooria da mu-sica: — denominação dos tons (notas) edenominação e designação das oitavas;bem assim dois thomas-de acústica: —calculo das vibrações e escalas do ther-mometro.

O governo austríaco, entre outrosgovernos quo fem convidado a se fa-zerem represontar na conforencia, con-vidou ultim'im°ntc o governo de Por-tugal.

No mez de outubro foram exporta-dos pela barra do Porto 2.956,942 litrosde vinho, no valor de 541:4038900 for-tes.

Em igual poriodo do anno passado aexportação fará de 2.508,672 litros, novalor do 475:4965200 fortes.

Da exportação total d'oste anno906,605 litros vieram para o Brazil e1.390,705 firam para a Inglaterra.

Aprosontou o sr. The xloro Travessenao ministério da agricultura um relato-rio dos trub ilhos quo emprchendou naSuociii para ãttrahir dali immigraçãopara o Brazil.

PASSAGEIROS vindos hontem daMargem no Monarcha:

Manoel Ribeiro de Andrade o Silva,José Francisco da Costa, Narciso Lo-pes do Olivoira, Adolpho llalten, JoãoPedro Kirtes, dr. Pantileão José Pintoo sua familia, Manool Joaquim do Mo-raes, Francisco P. de Timothao, Ger-mani Peixoto da Silveira, Ramiro deOliveira, João Pedro de Abreu Filho,Joáo Fonseca, Celso Cliri-tiauo e 5 pas-sageiros do 2* classe.

Seguio paia Pornambuco o dr. L-ni-oCastello Branco o Silva, secretario dapresidência do provincia.

"^¦^Ma^HHBi

*s*

A loteria do Ypiranga, que fora an-nunciada para o dia 10 do corrente, fi-oou transferida pora 12 de janeiro pro-ximo.

Dizem-nos quo por noticia l 'o_*i t-phiea sabe-se ter naufragado, oiii v.i-gem d'esta capital para o Rio Ay laneiro, o patacho nacional Cav,nairp 1,-Htxl-vando-se toda a tripolação.

Esto navio, propriedade dos nego-oiantes d'esta praça Carneiro & Irmão,estava seguro na companhia PhenixPorto-Alegrense no valor de 7:0008000.

As (^mercadorias ostavam segurasna companhia Confiança e Fidelidade,com excepção das pertencentes aosproprietários do navio, avaliadas em10:000$000, mais ou.menos.

Secção LivreProtesto

Os abaixo assignados, á vista de an-núncios publicados om jornaes destadata para a vencia das casas que porfallecimento do seu pai Josó GonçalvesVianna couberam em partilha á viuvad. Emilia Delíina de Oliveira Vianna,protestam contra qualquer venda outransacção cVesses bons, por estarem.subjeitosmão só sir uma sobrepartilha ea uma açção do sonegados, como aindaao pSgaírSentp de parte da legitima deum dos mesmos abaixo assignados.

Dn'; Josió Gonçalves ViannaDn. ViniATO Gonçalves Viannanuno gonçalves'vlannaMartim Gonçalves ViannaPorto Alegre, 16 de dozembro de

1885. (1691

AVISOSCartões Ivoire

Chegaram estes delicados cartõesde visita, para homem. Cada cen-to, 3$ooo. Nas' officinas da Fede-ração.

Para senhorasO que ha de chie em cartões de

visita pára senhoras. Sortimento ul-timamente chegado. — Só nas offircinas da Federação.

Cada cento de cartão velino—NaFederação.

Participações de casamentoSortimento sem igual, modernis-

simo. Imprimem-se participações,nitidamente, e com a maior brevi-dade.

Officinas da Federação

•^^^••^¦¦SBS-fciJi^^^******

7'l7%

'¦'

Companhia NacionalPara o Rio de Janeiro por Pe-

lotas e Rio GrrandePa<juete Rio Paraná

ESPERADO A19DOCORRENTEREISRESSA NO ÜIA 20 A1 HORA DA TA11DE

Conduz cargas o passageiros para osportos acima.

Sobro bilhetes do passagens o ordenspara o embarque dè cargas trata-se uni-camento na agencia á ma dos Andra-das n, 172. (1697

A FederaçãoVende-se no Jciosquo

RIO BRANCO

EDITAESFaço publico, para conhecimento dos

interessados, que a junta administrativada caixa cia amortisáção rosolvcu pro-rogar até 30 do junho de 1886 o prazopara a substituição, sem desconto, dasnotas de 2$000 da 5á estampa, 108000da 6a e 5$000 da 7a. Secretaria da the-souraiiadc São Pedro, em 11 clenovcm-bro de 1885. — O secretario, IgnacioManoel DominBues Filho, (1528

Substituição de notasDo ordem do illm. sr. inspector da

hesouraria de fazenda faço publico quese está procedendo á substituição dasnotas cie 23000 da 5* estampa, e d5$000 da 7a estampa, devendo o descon-to legal começar em 2 de janeiro pro-ximo futuro, conforme declara a Caixada Amortisáção por officio de 2 demarço último.

ThehOuraria de S. Pedro, em 10 dejunho de 1885. — O secretario, IgnacioManoel Domingue Filhos. ' 790Estrada de Ferro de Porto Alegre

a Novo HamburgoAs pessoas quo desejarem carros re-

servados ou trens tspeciaes para pas-ccios partu*.ularo3(pic-nics), passeio doscollegios ou sociedades, terão um pre-ço muito módico.

Garantindo-se 10 passageiro» Uo Iaclasse ou 16 dò 2" olasse, concede-secarros resarvados ao preço dos bilhetesordinário...

Para informação podem dirigir-se aosesitaciunaiio-i. Porto Alegro, 15 de se-tembro de 1885.—A administração.

Substituição de notas. Faço jiúlilii'1', p;tra eoAi cimento dusinteroh.vi.lus, qi» a J>•.• • i-m. Admiivstrati-va da Caixa de" Amoriisioào, nousn .la-attribui-ã • <[ue lhe¦"<¦¦¦ nl'. ro o art. 136do rogo!.monto approvado pelo droio-to h.! 9370 de 14 de fevereiro do mr-rente anno, prorogou »• 1 •» 'll Ao Ae/.' mbro próximo futu'i;o o pru_.i pura a sub-stituição, sem desconto, das notas de10$000da 6' estampa, conforme declarou a esta repartição em officio cirou-lar de 2 de maio p. p.

Thesourariá de fazenda, da provinciade S. Pedro, em 8 de junho de 1885.—O seorotario, Ignacio Manoel Domin-.gues. (781

DECLARAÇÕESClub Litterario Democratloo 20

de SetembroDomingo, 20 do corrente, haverá ses-

são extraordinária, ás 11 horas do dia,para tratar-se de assumptos referentesao Club.

Realisar-se-ha na sala de suas ses-soes, á rua do Vigário Josó Ignacio n.101. Porto Alegre,- 17 de dezembro de1885. — Teixeira Guimarães, secreta-rio interino. (1695

Congresso FamiliarDe ordem do sr. presidente convido

os sócios para á sessão de assembléageral, que terá lugar no dia 20 do còr-rente, ás 11 horas cia manhã, no salão daSoiróe Pprto-Alegrense, afim de elege-rom a nova directoria. Porto Alegre, 16de dezembro de 1885.— Domingos Lei-te, Io.secretario. ' (1692

LEILÕESImportante e conveniente

Leilãode terrenos, no aprazivel arraial

BOA-VISTApróximo á rua D. Affonso, limitado com

a divisa urbana da cidadeOhacara do sr. Polidoro Ma-

rianteO leilão terá lugar no dia 19 de de-

zembro próximo, ás 4 horas da tarde,no próprio local.

Pelo agente

EE NESTO PAIVAdevidamente autorisado

A vencia se roalisará em lotos de 30palmos de frente e 200 e tantos de fun-dos, tendo em muitos terrenos matos,pedreiras de granito, recommendando-se as terras para plantações, arvoredos,etc.

Para quaesquer informações o leiloei-ro está habilitado, podendo os interes-sados desde já examinarem o local,para o quo poderão entender-se com osr. Polidoro Mariante, em sua chácara,untoao Instituto Brazileiro. (1651

Leilão vâriadissimoDe diversos moveis, espelhos, tape-

tes, lampeões, louça, vidros, relógios,jóias, etc, etc.

Pelo agente

ERNESTO PAIVAEm seu armazém á rua do Commer-

oio n. 2Quinta e sexta-feira 17 e 18

de dezembroÁs 14 horas do dia

O leilão constará do seguinte :1 mobilia do cedro com 11 peças, 1

mesa para oentro, 1 dúzia de cadeirasd* Vienne, novas, ditas avulsas, 1 ditade balanço, 1 par de bonitos espelhospara sala, outros espelho* differentos,rologio de parede, jóias diversas, tape-tos, vasos, escairadeiras, outros ador-nos de sala, superiores camas de casal,ditas para solteiro, commodas, lavato-rios com pedra, 1 guarda-vestidos demogno, 1 dito de cedro, mesa para jan-tar, guarda-louça, etager, relógio devaranda, camas de vento, lavatoriospequenos, 2 grandes malas para via-gens, 1 caixa de pinho, louça, vidros,fogões de ferro, trem do cosinha, 1 su-perior frigorífico próprio para casa defamilia, 1 superior machina para fazergelo, 1 dita para abrir lã, 5 caixas dosuperior o nova cerveja estrangeira, va-rias marcas, sortimento de lampeões, emuitos oulros objectos.

Também serão vondidas 2 cabras (bi-chos). (1685

ANNUNCIOS: -

VictoriaVendo-se uma victoria quasi nova,

com 4 cavallos e 1 par de arreios. Paratratar no escriptorio d'csta empreza.

(1694

LiquidaçãoVerdadeira pechincha I!!

Sapatinhos de entrada baixa para se-nhoras e meninas, par 2$, 2S50Ô o 3$.

Sapatos do setim preto, branco, azulc côr do roza, para senhoras e meni-nas.

Sandálias de cores, bordadas o lizas,para sonhoras e meninas, par 2ÍJ000,2S500 e 3SO0O.

Porta Larga n. 354Em frente à loteria da província

(1693

Corjstando ' de 40 vistas em formatogrande, recentemente tiradas dos prin-cipaes edificios, ruas, jardins, praças eaiMvedore'¦"'da cidade.

!',:Aòb;ck-só ,á venda, lllpor collecção ou avulsas como também

ii riquíssimos álbunsNA

Photügraphia L Wiltisich24 Rua V. J. lg&AOio, 24

(antiga do nosAnio)Tiram-se retrato, com qualquer tom-

pó, com o novo processo instan-neo. (1683

Preços módicos, trabalho garantido.

ESCUIPTOlilO DE ADVOCACIA~"pS. ADVOGADOS.?

Julio de CastilhosE

Argymiro Galvãotêm o seu escriptorio de ad-vocacia á rua dos Andradasn. 301—A. (1426

VENDEM-SE3 exoellentes casas sitas^á rua SilveiraMartins, a meia quadrado rua Duquedo Caxias ns. 216 o 218, todas comoptimas acommodações e bons quín-taosi

Para tratar á rua Duque de Caxiasn.218. (1665

SINGERLegitimas

J. Raineri Suecessor tem algumasmaohinas de costura Singer, que asvende a 45S000, em sua agencia de

Câmbios e loterias204 Rua dos Andradas 204

A. DOMINGUES, VIEIRA S C.vendem o sal pelos seguintespreços:Gadix. . . lf>400Lisboa . . 1|2QÍ)Cabo-Verde. 800Assú . . 750

Para porção menores de400 alqueires, mais 100 rs.por alqueire.

(1689

CIIUJIHilíO DENTISTAO dr, Moura, de volta de

sua viagem ao Rio de Janei-ro, continua com o seu gabi-neto á praça Conde d'Eu 41.

(1407

Ama de leiteNa rua do Riachuelo n. 118 precisa-

se de uma ama clc leito, sem filho, quequeira sahir para fora da cidade.

(1659

1ÃLIN0 DE PKUCTASDE SYMES

RefrescanteRefrigerante e

FortalecenteEsta preparação é de grancíe utilida-

de, especialmente em climas tropicaes.Excita a acção do fígado. Favorece adigestão. Regula o estômago e o von-tre, e produz um estado vigoroso e sau-davel.

Dlrecções para usoComo uma bebida refrescante :— to-

ma-so uma colher de çbá, do sal, emmoio copo d'agoa.

Em casos de febre : toma-se uma co-lher de chá, do sal, do hora om hora,até sentir-se alliviado.

Para ataques biliosos, com depressão,e com dor de cabeça : toma-se duascoiheres de chá, do sal, repetindo dequatro em quatro horas se for nocossa-rio.

Para prisão do ventro : toma se duasou tres coiheres do chá, do sol, om umcopo cVagoa de manhã em jejum, repe-tindo d'ahi quatro horos so não tiverproduzido effeito.

Preparacio n'esta forma granulor, esteSalino de Fruotas conserva-sobem om todos os climas, comtanto queguarda-se o vidro bem arrolhado.

Symes & G.CHYMICOS

LIVERPOOL, INGLATERRADeposito (1554

DROGARIA ING-I.EZA

Agnus cactusRemédio homeepathico de grande im-

portanoiaDEPOSITO (i52i

DROGARIA INGKL__ZA

OICMM-MYÉÉtà_M_£__Lgpu_-._>ã_B|_í l ii-^-jrJrTSw

ní'OE FERRO 13

Porto Alegre a Novo Hamburgojk'U|r TABELLA. 11 ORARIA8 Trens especiaes para os domingos

Haverá trens de excursão nos domingos à saber:

Porto Alegre PartidaCanoas (Chegada...

j Partida.W& |te.da:aa° L°<">"u° ISS»!:Neustad | °heJ??da"

| PartidaNovo Hamburgo... Chegada

manhã I manhã I tarde j tarde 1/tarde

m. m. m. m. |h. m.

45182243470111181936

10111111il1112121212

40 1013 4317 4738 0842 1256 2606 3613 2* /i314 4431 01

50232748520616232542

2053

Novo Hamburgo... Partida ....

Neustad | gheJ?.af,a*PartidaS- Woldo |aS_»_;a**—* -JpSBÍ.

|£3S_Porto Alegre Chegada.

manhã I manhã I tarde | tarde I tarde

h. m. m. | h. | m. | h. | m. | h. m.

50070916284247081144

10111111111111121212

45020411233742030639

15323441530712333609

53111421334752131649

•iK-f.*'•.O,

33

Previne-se

AVISOBilhetes de ida e volta serão vendidos para todas as estações para estes

rens, á taxa de bilhetes simples ; estes bilhetes serão úteis somente para o diaem que forem vendidas. —Creanças menores de 3 annos, conduzidas ao collo, te-rão passagem grátis, as de mais de 3 e menos de 12 annos pagarão meia pas-sagem.

Preços de passagens de ida e voltaA Canoas 1» classe 900, 2" cllasse 600 ra.A São Leopoldo Ia classe 2S000, 2a classe 1§400.A Novo Hamburgo Ia classe 2$600, 2" classe 1$800.

1690) A administração

Theatro S. PedroEmpreza C. Ciacchi

COMPANHIA GREAT ATTRACTIONDirigida por Philippe Salvini

Ultima semanaQÜIfíTA-FEIRA 17 DE DEZEMBRO DE 1885

À maior novidade do século XIX!OnACIOSISSIMOS ACTOS CÔMICOS

As delicias dos meninosE DO PUBLICO

Pela maravilhosa collecção de Mo-nos, Orangotangos, Mandaril-los, Macacos, Cachorros sa-bios, Cabritos domesticados eos pequenos o celebres

CAVALLINHOS LILIPUTIANOSOs bilhetes á venda no theatro.

PreçosCamarotes de Ia ordem. . i2S000Ditos de 2a ordem .... 108000Cadeiras do Ia classe . . 2S000Ditas de 2a classe 1$500Galerias 1S000Meias entradas para creanças

até 7 annos 500

aos interessados que a convenção rela-tiva aos terrenos situados no arraial deS. Josó será cumprida no dia 26 de de-zembro, de accordo com o que foi com-binado. (1687

Pechincha!!PARA ACABAR!!

Nachacarado Polidoro vendem-se su-periores cavallos para carros (d'entreelles algumas parelhas) para carroças emontaria. Aproveitem a oceasião quetorra-se-a todo preço.

Vendem-se também 1 carro fechado[euni vis-a vis bonito. Trata-se ali ou napraça da Alfândega n. 351. (1684

0 Cadastro da PoliciaRomance histórico dramático, illustr»ido

com 24 chromo-lithographiasObra barata para o .pov»

Condições da publicaçãoCada semana sorá distribuído um fas-

cieulo de 48 paginas ou 40 paginas eum excellonto chromo-litrographia, ty-po legível, impressão nítida e hom pa-pel ao preço de

240 rs. cada fasciculopago no acto da entrega

A Agencia Litteraria, rua do.s Andra-das n. 261, comoçou a distribuir estaimportante obrae ainda rocebe assigna-turas. (1610

Últimos especlaculos(1696

PARTE COMMERCIAL

Porto Alegre, 11 de dezembro de 1885PREÇOS DA DOOA

Aguardente de Santo Antônio, pipa 6i$00-som direitos pagos. .

Azeite de amendoim, medida $9o0Lingüiças, kllo 400 rs.Llnhaça saoco 48000. .... .Manteiga kllo 1200Amendoim, sacco 28200Arroz nacional, sacco 103500 á 1IJ000Banha, kllo a 460 rs.Batatas novas, sacuo 1800Cabollo, kllo 1$000.Carne de porco, kll 300 rs.La lina, kllo 440 rs.Lages, duzla 78500.írfjnha talhada, 1$900 a 2*200.Milho 38500Ovos, duzla 240 rs.Polvllho superior, sacco 48000 a 5$5')0Oueilos da Serra, kllo 550 cs.Taboado, duzla 168000.Toucinho, kllo 440 rs.Xarque. arroba novo 48000.Couro, kllo 880 rs.—os limpos.Cora. kilo 18050.Ervilhas, sacco 38000.Erva-mate, arroba 28400 a 2$803 rs.Karluha do mandioca, sacco a 2SI50Farinha especial, 2$4U0 38200.Farinha de milho, sacco 2880O.Feijão novo sacco GSOOOForjâo branco, SS500Fava, 3$200.Fumo em rama. kllo 600 rs.Dito em folha prlmolra, _llo 230 a 260 rs.Dito em íolha segunda, kllo 140 a 160 rs.Rapaduras, conto l$800Mollado, barril 1**8000.La grossa, kllo 34U rs.Vinho nacionai modida 800 r&.

ImportaçãoCompanhia da Estrada do Forro de Porto

Alegre a Novo Hamburgo, I caixa com 1 tolo-Pllono- , . , * » r IMostnrdolro & Luchsingor, 3 farios combrim de Unho.

Antônio Carneiro da Fontoura, I fnrdo companno de ia e algodio, 2 ditos com chita.

C H. Menke, 30 caixas com Ycrmouth.llodolpho Josó Machado, 1 barrloa eom tinta

para escrever, I caixa com ardoslas om laml-nas, I dita com livros, papel e miudejas.

Carlos J. ScUHling, 1 oaUa com lenços dealgodão.

Moysés Anron & Filhos, l caixa com appa-rolhos de metal.

(Gabriel Mutta & C , 2 caixas com camisas demela, l dita com meias do algodão, 1 fardo combrim do algodão.

Nogueira de Carvalho & C, 1 caixa com dl-vorsas mercadorias.

Fõlzor & C, 4 fardos com panno de algodüo,4 ditos com cassinota, 4 ditos com cobertoresde lá o algodüo, 2 ditos com baeta do lã.

Chaves & Almeida, 1 caixa com cnsemlra, 3fardos com panno do algodão, 1 caixa comalpaca lavrada o riscado de algodão.

Junquolra, Freytag & C, 1 caixa com amos-trás.

Joílo Antônio da Rosa & Filhos, 1 gigo comlouça, 1 cesto com amostras.

Uunli & C, 2 caixas com camisas de meia dolã o algodão, 1 dita com renda e cassa de ai-godão.Ernesto Boneckc, Roch & C, 1 caixa comenveloppes, 1 dita com fio para sapateiro, 1barrica com facas, 1 dita com cachadas, 2 cai-xas com taxas, 2 ditas com hortaliça em sal-moura, 3 ditas com espelhos pequenos. I ditacom ferramentas c 1 barrica com moinhos.

Fra'b & C, 1 fardo com chita, 4 ditos companno de algodão o 1 dito com brim do ai-godão.Jacobl & C, 1 caixa com linhas.

II. Lüdoritz, 1 caixa com cordão de algodão,I dita com obras dc ferro o 1 dita com botõesde chifre.

Booth & Klppner, 2 caixas com polvllho, 1dita com nozes e amêndoas, 2 ditas com amos-trás, 1 barrica com salitre o 1 caixa combltter.

José Joaquim Dias, 3 fardos com brim deUnho.

Fredorlco Christoffel & C, 10 caixas com lu-pulo.Edwards, Cooper & C, 1 caixa com vernizde alcatrão, 100 ditas com folhas dc Flandres e8 ditas com folhas de cobre.

AlfândegaKoudluiento de 1 a 16 96:8708691Idem do dia 17 7-.39IS120

104:2018811Teiegramma de 16 _____

Saturam paquete Rio de Janeiro, barcaAía/l-Guem,pitacho Alliancae escuna Eho.

Entraram paquete Rio Paraná, o escunaÍVuiiia.

Barra eom vaga, agoa regular. Sondou-seem 17 palmos.Não tlcam fora navios para entrar c no por-to ha 4 para sahir.

Entrou honten a ultima nnra o pitachoHanwinad.

_m_m_m—r ¦¦¦¦ ¦¦• *-.-*-**?*> -. .____.-,,..„ ¦7r^-^:^'r^rr-r"^rr^~

% ^^^" mitammmtmamimHom^o^vitimmtimmmtmtmti^

IMPORTAM1!^ REMÉDIO

Peitoral de Càrntofái 1.1 ,'ii

ELIMR DENTIFRICIOi.Tl'! .-11! DOS

-o*r r í"Yul§caj.ati|p--te conhecido n'esta, provlnpip.

' DESCOBERTA E PREPARAÇÃO DE

^íú^^ÊMÉtM^ SôUzti-Sciffles'lii'Fu}»dador, director o proprietário; do grande Estabelecimento

Industrial do PARQUE PELOTENSE, expressamente criado para fabrica- ?do: peitoral de cambahá o Laboratório; Homcepathico

Rio-Gra ndense, .em'Pelotas

LO PEITORAL DÉ CAMBARA', approvadopelaioxma. junta central de hy-giene piublicÜa dá corte,5 autorisadò por decreto imperial de 30 de junho do 1884,premiado com duas rcjedalhas- db ouro de 11 classe pela Academia Nacional deParis o Jury| da Exposição Brazileira-Alíemã de 1881,; constituo uma descobertade magna imp^Ftahciaipàra a humanidà<

OsieíTeilosfíVeste precioso medicamdo soffredora. ,y;

ücamònto sao admiráveis:Alljvia èrómptamonto as tosses dolorosas, tornando-as brandas e despe-

| ctorantes ate oural-as;Faz dinpnuir ató desapparecqr os accrssos astiimaticos mais terríveis ,Combate energicamente aTisioA pulmonar, os: escarros De sangue, aâsm-

oomoa bro^chite, coqueluche,•¦ rouquidão, defluxo, etc, de uma fórniasin-pida etadical.

O doente em uso do PEITORAL DE CAMBARA' nota logo o apparecim ra-to doapétitefe das forças perdidas.

Este-importante medicamento, que tanto se tem celebrisado por suagrandeefficaciaie còns.immò progressivo ii'eiita província, onde é preparado om umegrande e especial fabrica, altamente elogiado pela imprensa acha-se rodeadados maia importantes attestaclo. dè di.tinctos rneclicbsj assim como do innumeraopessoas curadas de gravíssimas enfermidades, como se vê do folheto que acom-

panha cada frasco. ,E', pois,'dever de humanidade indicar, iaos doentes do peito e das vias res-

piratorias, um medicamento de tal importância, na certeza do se lhes aconselharo mais seguro meio de readquirirem a saúde;per,clida.

O Peitoral de Cambarávondc-sc cnv casa dos agentes Warncke & Dorken, a 2$500o frasco, 13$000i/2 dúzia o 24$000 a dúzia (preço do deposito geral da província). Nas oustraagencias o preço é de 2$800 o frasco, Í5$000 i/2 dúzia e 28$ a dúzia. ,(1,486~

FAZENDA imPERMEAVELPara sobretudos, ponchos, eavours,

etc, recebeu magnica fazenda imper-meavel a loja de alfaiate de

Pimentei e Comp.Tem padrões differentes o lindissi-mos. (979

AttençãoCal especial fabricado nacaei*

ra do' finado Tabor da emTAQUARY

Vende-se n'osta cidade, .unicamenteom casa de Ernestino Oliveira Paes,rua Sete de Setembro ns. 61 o 40.

(1549

. cal»>f.!wK^ ;;¦'¦¦¦ ¦¦:*¦¦:.'

A velhice

B.B. P, P. BENEDICTipSão espantosas' as itórííèrisasH, ntágòns

que colhem as;'pessbá^qüe;iüs?m doElixir deiitiricio dos Benedi-ctinos.de Soulac. ,.. . j

'Esta preparação é um"preservativo e

curativo da caria, dás dores de dentes,das afecções escorbutioas, das aphtas,do máo hálito, etc.

Além do Elixir. dentifricio os Benedi-ctinps'deixaram a fórmula de um opiafodentifricio e pós dentifrieios, para lim-par os dentes e conservar-lhes a maioralvura. .... . '...

Vende-se na rua dos Andradas n.230, drogaria Franco-Brazileira deJouvinMetzger únicos agentes.

POS PARA MATARMosquitos, pulgas, .perce-

vejos, baratas,formigas, bicheiras etc.

Este produeto natural, puramente ve-getal, fornecido pelas flores de arbus-tos que se encontraram somente nasplanícies immensas da Ásia, tem a pro-priedade do afugentar e destruir mes-mo esses malditos INSECTOS, cujapresença transtorna os prazeres dos ri-cos e difliculta os trabalhos dos po-bres.

O sr. Rénó Coulon conseguio acli-matar na colônia Caxias; o arbusto quefornece este PO' maravilhoso, e d'est«.modo se o obtém mais fresco e por con-seguinte mais efficaz.

O cheiro d'oste vegetal é agradávele não pôde alterar a saúde a mais deli-cada, SENDO OS PO'S LEGÍTIMOS.

A casa Jouvin & Metzger contrataramtodas as colheitas do sr. Rénó Coulon,e por isso são os únicos agentes n'estaprovíncia e neste império.

Cada lata leva um lettreiro com a fir*ma Rénó Coulon e outro Jouvin & Me*tzger, unicòs, agentes.

Vende-se unicamente na drogariaFRANCO-BRAZILEIRA, á rua dos An-dradas n. 230, de

JOUVIN e METZGERÚnicos agentes em todo o im

perio (23

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CLINICAMedico-cirurgica

ESPECIALIDADEem moléstias syphiliticas

Os drs. Ramiro Barcellos e João Ab-bott abriram um consultòrio-cirurgicoá rua Silva Tavares n. 136, onde dãoconsultas das 2 ás 4 horas da tarde, emtodos os dias úteis.

Aceitam chamados para clinica .me-dico, cirúrgica e partos.

Os chamados que rião forem feitos áhora dà consulta, devem ser entreguesna Pharmacia Central dos srs. Pas-quier & C. (213

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Aos srs. industrialistas e possuidores de machinas de qualquer qualidadeNOVIDADE!

Steenhagen e BertschingerRM DOS ANDRADAS l 264 E BECCO DO ROSÁRIO N. 17

Únicos agentes n'esta província dos COPOS LUBRI PIG ADORES AU-TOMATIGOS com graxa consistente da Gaucasia

noPADRE ETERNO

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GIBSRRÀ. JUNQUEIRA

Este primoroso poema, o ultimo sá-Ilido cíá pórina formidável cio vigoro-ho poètá social, ó uma continuação daMorte de D. Juan, o como é.te re-plocto cie originalíssimas bellezas ar-tisticas e x\ej ge-lpos; profundos vibra doscom possante energia nos dogmas ab-surdos da religião e n.)s prejuízos dasociedade. ¦.

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Rogistrado — Um volume brochado4$600. Encadernado 6$000.

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L1VR\R1 A AMERICANA-.— PORTO ALEGREe PELOTAS (1673

Carlos Pinto $ G.

Sào poucosA 1280 ÓO O PALMO

Terrenos na rua do Menino Deus, perto da igreja,;, ride passo o bond, enca-namgnto da Hydraulica.

Trata-se com o proprietário na mes-ma rüá'08.

"¦" 1315

Elixir de: Pepsina e CalumbaEste bem conhecido preparado esto-

macal, propriedade do parmaceuticoHerculano Ribeiro, tem aqui asua agen-oia om casa dos srs. Barbosa & C.

(1396

Mais um!Achando-me gravemente affectado do

estômago e em uso de varioà medica-mentos, que constantemente davam-me,aconselhado do meu medico o sr. dr.Nunes Vieira servi-me de alguns vidro,de Pspsina e Caiumòa, preparação dopharmaceutico sr. Herculano Ribeiro, eaté esta data acho-me em condições asmelhores possíveis.

E' conveniente fazer esta declaraçãopara que o publico seja conhecedord'esta importante preparação do iílustrepharmaceutico. — Jose" Cândido Soares

SOCIEDADE PORTUGUEZA DE BENEFICÊNCIAGrande bazar de prendas

Tendo esta secretaria recebido communicações, que tanto do estrangeiro,como das províncias do norte do império aebam-so muitos objectos om viageme mosmo pelos quo estão om preparei pelas gentis porto-alegrensos, a directoria econselho administrativo da sociedade resolveram transferir a exposição do gran-de bazar de prendas para o dia que sorá previamente annunciado.

AsBÍm, continuamos a rogar ás exmas. sras. e cavalheiros quo receberamcirculares para o referido bazar, enviarem suas offertas

No 3o DISTRICTO ás exmas. sras :D. Maria José da Cunha Mariante, Praia

do Riacho.D. Adeliiia Leyraud, rua dos Andra-

das.D. Euphrasina cia Porciúncula, rua da

Varzinha.No 2°. DISTRICTO aos illmos. srs.:

Luiz Rodrigues de Mello, rua Volunta-rios da Pátria n. 39.

Marcellino Baptista Gonçalves, rua Vo-luntarios da Pátria n..21.

Manoel da Silva Gagoiro, rua Vulunta-rios.da Pátria n. 491

No 1" DISTRICTO ás exmas. srus.:D. Zulmiia Palmeiro da Fonseca Gui-

marães.D. Maria Luiza Reys.D. Maria Reys.D. Mina Kokler, dilocta filha da exma.

sra. d. Paulita Kobler.Aos illms. srs. : Manoel Balthazar de

Almeida c Silva, rua 7 de Setembrori. 127 ; José Luiz Pereira, rua 7 doSetembro n. 7i ; João Dias dos Ay-dos, rua 7 do Selembro n. 153 e aoabaixo-assignado, rua dos Andradasns. 321 c36i.

Cuatella contra as falsificaçõesPara evitar as imitações e prevenir a

boa fé do publico, venho declarar o seguinte :

O Verdadeiro peitoral deANGICO

preparado pelo pharmaceuticoDomingos da Silva Pinto

em no rotulo o retrato do autor e ven-de-se unicamente em

PORTO ALEGREA' rua dos Andradas n. 230

DROGARIA FRANCO-BRAZILEIRAJouvin e Metzger

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Gonstipaçõesosses, bronchites, rouquidão, asthma

e TÍSICA PULMONARcuradas radicalmente pêlo

Peitoral de ANGICOCura constípações om 24 HORAS, ao

ar livre, não tem dieta nem resguardoE'o único Peitoral receitado diariamente pelos illustres médicos d'esta cidade.

Elixir tônico estomacal de ColeinaPura a cura radical de todas as mo-

lestias do estômago e intestinos. De-bilidade geral, fastio, dispepsia, flactu-lencia, vômitos, peso e aiYrontamentodo estômago, eólicas, diarrhéas agudasou chronicas, hemorrhoidos, enxaque-cas e falta de regras.

No maior numero dos casos restituea vontade de comer em 3 dias.

Activa a circulação, regenera as for-ças o traz, por consoguinte, aregulari-dade das funeções que pareciam completamonte arruinadas.

Preparado e prescripto pelopharmaceutico

Domingos da Silva PintoFormado pola Academia do Medicina

do RIO DE JANEIROVende-se em Pelotas na PHARMACIA

Silva PintoRua Sete de Setembro n. 42

EM PORTO ALEGRE NADrogaria Franco-Brazileira de

Jouvin & MetzgerRua dos Andradas n. 230

Esta preparaç, usaãoda com immen-sa vantagem em milhares de casas in-dustriaes, na Europa, tem como provada sua superioridade os attestados daspessoas mais competentes. Estes attes-tados achflm-se á disposição ^'aquellesa quem possa interessar.

Para este sy.stoma chamamos espe-cialoiònte a attenção dos srs. proprietá-rios de serrarias, moinhos, cervejarias,fabricas de toda classe, typographiad,estradas de ferro, vapores o todas asòfficinas que usarem quaesquer [classede machinas.

Os lubriíicadorcs adaptam-se com fa-cilidade em todos os mancaes, polias,etc , e estão abrigados dò pó edo todosos corpos estranhos.

As machinas, providas d'estes lubrificadores, assim como as transmissões,etc., podem-se conservar sempre limpascom a maior facilidade, pois que agraxa não se esparrama como o óleo.

Para as machinas que têm de ser nu-tadas com esta graxa q ás quaes não sopode adaptar aos lubrifieadores recom-mondamos as almotolias especiaes paraesta graxa em vez das almotolias paraóleo, e que também se distinguempela limpeza e pela grande economia,não sendo possível haver superabun-dancia ou desperdício de graxa.

Esta graxa conserva-se nos mancáesquatro e cinco vezes mais do que o ays-tema até agora usado com e óleo. Emtodos os paizes da Europa tem se ado-ptado este systema nos estabelecimen-tos públicos e particulares com os me-lhores resultados possíveis.

Também temos sempre uma grandequantidade de

ÓLEO MINERALo melhor azeite para machinas a vapor,motores a gaz e toda classe de maehiniimos.

Nosso deposito de machi-nas de costura ó sempre o; maisbem sortido, e chamamos a attençãopoia a magnífica machina de costurasem lançadeira, GUNVER e RUHSPATENT, da qual sotiios os únicosagentes, e que está á vi&ta do publicoem nossa loja á rua dos Andradas n.264.

Em nosso ramo industrial são.exocu-tados os trabalhos còm o maior esmeroe promptidão.

A collòcação para gaze agoa é execu-ada com o maior capricho. (867

Steenhagen & Bertschinger

OFFICINA MECÂNICA -~ BECCO DOVinhos nacionaesTrata-se de liquidar as existências de

uma fabrica do vinhos nacionaes. Ain-da ha regular porção de bons e sãos vi-nhos de diversas qualidade.*,. A tratar árua da Conceição n. 6. (1503

SaquesJ. Raineri saca por todos os pa-

auotespara o Riode Janeiro, a tres dias'ite vists (1688

IS.Ua 1 aum li. tm. I ua. oíi uuui.SécrJtaria da Sociedade Portugueza de ncneficcncia om Porto Alegre, 15

de novembro de 1885.—O Io secretario, Gaspar Guimarães. (1608

PICHENovo remédio lionicep?ihico contra

hepatite e cálculos dos rins e da be-xiga.

Deposito (1519Drogaria Ingleza

Systema MontevidéoHetiatos dn creanças om velocipe-

de, trabalhe moderno, tira so na Photo-i;r;tpliia Ferrari, rua Duque de Caxiasn. 241 (1330

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Vende-se nas drogarias deHALLAWÉLL E G.

e á rua dos Andradas 23i> na

Drogaria Franco-Rrazileirade Jouvin & MAtzger

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Deposito (1520Drogaria Ingleza

CALCULOe escripturaçã.0 mercantil por

partidas dobradasO professor Tomassini ensina

estas matérias theorioa e praticamentee pelo systema mais simples e aperfei-coado, em 20 LIÇÕES.

147 guarda-livros, preparados última-mente por elle na província de S. Pau«lo, garantem a bondade e arapidoz doseu systema de ensino.

Também dá balanços èm casascommerciaes, e arranja livros deescripturação, por atrazados, dilFiceis eemmaranhados que elles estejam.

Para informações, no Instituto Artis-tico, rua Duque de Caxias n. 205.

Thomaz Boada de Tomassini(1589

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