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SUMÁRIO 1 Lenda da PAPISA. 1.1 Versões........................................... ................................................. 3 1.2 Publicações....................................... ............................................... 3 1.3 Investigações..................................... .............................................. 5 2 Outras lendas de mulheres na igreja......................................... ... 6 3 Escândalos ................................... ................................................ .........................7 3.1 Papa Clemente VII (1523- 1534) .......................................... ............7

Lenda Da Papisa Joana

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Page 1: Lenda Da Papisa Joana

SUMÁRIO

1 Lenda da PAPISA.1.1 Versões............................................................................................ 3

1.2 Publicações...................................................................................... 3

1.3 Investigações................................................................................... 5

2 Outras lendas de mulheres na igreja............................................ 6

3 Escândalos ............................................................................................................73.1 Papa Clemente VII (1523-1534) ......................................................7

3.2 Papa Leão X (1513-1521) ................................................................8

3.3 Papa Júlio II (1503-1513) .................................................................9

3.4 Papa Alexandre VI (1492-1593) ....................................................10

3.5 Papa Bento IX (1032-1048) ...........................................................11

3.6 Papa João XII (955-964) ................................................................12

3.7 Papa Estevão VI (896-897) ............................................................13

4 Cartas sobre escândalos ........................................................................14

5 Os 10 mais longos pontificados5.10 – Papa Leão I

5.09 - Papa Silvestre I

5.08 - Papa Alexandre III

5.07 - Papa Pio VII

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5.06 - Papa Adriano I

5.05 - Papa Pio VI

5.04 - Papa Leão XIII

5.03 - Papa João Paulo II

5.02 - Papa Pio IX

5.01 - São Pedro

6 A história dos BENTO como papa

7 Histórias do papado

8 Os papas de Pedro ao Francisco

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1.1 Lenda da Papisa Joana

A lenda aparece pela primeira vez em documentos do início do século XIII, situando os acontecimentos em 1099. Outro cronista, também do século XIII, data o papado de Joana de até três séculos e meio antes, depois da morte do Papa Leão IV, coincidindo com uma época de crise e confusão na diocese de Roma. Joana ocupou o cargo durante dois ou três anos, entre o Papa Leão IV e o Papa Bento III (anos de 850 e 858).

1.2 Versões

A história possui várias versões. Segundo alguns relatos, Joana teria sido uma jovem oriental, nascida com o possível nome de Giliberta,[1] talvez de Constantinopla, que se fez passar por homem para escapar à proibição de estudar imposta às mulheres. Extremamente culta, possuía formação em filosofia e teologia. Ao chegar a Roma, apresentou-se como monge e surpreendeu os doutores da Igreja com sua sabedoria. Teria chegado ao papado após a morte do Papa Leão IV, com o nome de João VII. A mesma lenda conta que Joana se tornou amante de um oficial da Guarda Suíça e ficou grávida.

Outra versão - a de Martinho de Opava - afirma que Joana teria nascido na cidade de Mainz, na Alemanha, filha de um casal inglês aí residente à época. Na idade adulta, conheceu um monge, por quem se apaixonou. Foram ambos para a Grécia, onde passaram três anos, após o que se mudaram para Roma. Para evitar o escândalo que a relação poderia causar, Joana decidiu vestir roupas masculinas, passando assim por monge, com o nome de Johannes Angelicus, e teria então ingressado no mosteiro de São Martinho.

Conseguiu ser nomeada cardeal, ficando conhecida como João, o Inglês. Segundo as fontes, João, em virtude de sua notável inteligência, foi eleito Papa por unanimidade após a morte de Leão IV (ocorrida a 17 de julho de 855).

Apesar de ter sido fácil ocultar sua gravidez, devido às vestes folgadas dos Papas, acabou por ser acometida pelas dores do parto em meio a uma procissão numa rua estreita, entre o Coliseu de Roma e a Igreja de São Clemente, e deu à luz perante a multidão.

As versões divergem também sobre este ponto, mas todas coincidem em que a multidão reagiu com indignação, por considerar que o trono de São Pedro havia sido profanado. João/Joana teria sido amarrada num cavalo e apedrejada até à morte. Neste trajeto depois foi posta uma estátua de uma donzela com uma criança no colo com a inscrição "Parce Pater Patrum, Papissae Proditum Partum", conforme mais tarde 1375 atestado pelo "Mirabilia Urbis Romae".[nota 1]

Noutro relato, Joana teria morrido devido a complicações no parto, enquanto os cardeais se ajoelhavam clamando: "Milagre, milagre!".

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1.3 Publicações

A história foi publicada pela primeira vez no século XIII pelo escritor Estêvão de Bourbon (?-1261), frade dominicano e historiador, reportando-se a lenda ou história espalhada pelos séculos que o precederam (porém sem provas cabais).

Em 1886, voltou a ser difundida pelo escritor grego Emmanuel Royidios no romance A Papisa Joana, traduzido para inglês em 1939 pelo escritor Lawrence Durrell.

Marianus Scoto (1028-1086), historiador alemão e monge beneditino, recluso da abadia de Mainz, referindo-se a ela em sua "storia sui temporis clara, segundo ele:

“o papa Leão morreu nas calendas de agosto e foi sucedido por Joana, uma mulher, que reinou durante dois anos, cinco meses e quatro dias".

Martino de Troppan, ou Martinus Polonus, padre dominicano, do século XIII, capelão papal, em Roma, em sua "Chronica Pontificoram et Imperatorum", diz que:

"Depois do papa Leão veio João Anglius, nascido em Mainz, que foi papa durante dois anos, sete meses e quatro dias e morreu em Roma após o que houve uma vacân¬cia no papado por um mês."

Sigeberto de Gemblours, monge beneditino (1030-1113), em sua "Chronica", escreveu:

“Houve rumores de que esse João era uma mulher e era conhecida como tal apenas por um companheiro que teve relações com ela e a deixou grávida. Ela deu à luz quando era papa. Por isso alguns historiadores não a incluem na lista dos papas".

Otto de Frisingen (?-1158), da realeza alemã e bispo de Frisingen, em dos seus sete livros de crônicas narra:

“Há uma interrogação a respeito de um certo papa, ou melhor, papisa, que não é incluído na lista dos papas de Roma porque era uma mulher que se disfarçava de homem. Um dia, quando montava a cavalo, deu à luz uma criança”.

Godofredo de Viterbo, secretário na corte imperial, lá pelo ano de 1185, diz o seguinte:

"Joana, a papisa, não é contada depois de Leão IV".

Jean de Mailly, dominicano francês da cidade de Metz, no ano de 1250, em seu "Chronica Universalis Mettensis", diz:

"Há uma interrogação a respeito de um certo papa, ou melhor, papisa, que não é incluído na lista dos papas de Roma porque era uma mulher que se disfarçava de homem e a motivo de seus grandes talentos tornou-se secretário curial, cardeal e papa. Um dia,quando montava a cavalo, deu à luz uma criança".

Donna Woolfolk Cross; em seu "Pope Joan", editado pela Geraçao Editorial em 496 páginas, traz uma minuciosa narrativa sobre a história, os fatos antecedente e posteriores.

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Martin le Franc, (1410-1461), poeta francês, originário da Normandia, reitor em Lausanne e um secretário do papa Nicolau V (1447-1455) e do antipapa Félix V, em seu poema "Le Champion des Dames", faz referência aos paramentos litúrgicos empregados por Joana.[2]

Dennis Barton, em seu "Pope Joan", em uma descrição narrativa e pormenorizada.

Rosemary e Darroll Pardoe; em seu "A papisa Joana" "The female Pope: Ths mistery of Pope Joan" - The First Complete Documentation of the Facts behind the Legend; editado pela Ibrasa: São Paulo: 1990. Biblioteca Histórica, etc; vol. 38; traz uma narrativa pormenorizada, com fontes épocas e ligações históricas.

Alain Boureau; "The myth of Pope Joan", editado pela "University of Chicago", em 05 de janeiro de 2001 - 385 Páginas.[3]

Alexander Cooke, escritor protestante de Oppenheim, em seu "Johanna Papissa toti orbi manifestata",[4] de 1616, que, em defesa à sua memória, voltou a enunciá-la nas calendários papistas, de onde ela até então era (e continua sendo) excluída.

Entretanto, à base dos fatos, o teólogo David Blondel, de Amsterdam em um escrito de 1647 (ver nota [nota 2] e o filósofo alemão Wilhelm Leibnitz, além de enciclopedistas franceses, rotularam a história como falsa. Além destes, seguiram-se outros, como John Thurmaier, o “Aventino” (?-1534), de Abensberg, Baviera, em seu "Annales Boiorum"; Onofre Panvínio (?-1568), de Venenza, em seus escritos datados de 1557; Florimundo de Rernond, em seu livro '"Erreur populaire de la papesse Jeanne", editado em Paris em (1558), que aponta e enuncia as contradições relativas aos fatos sobre a existência histórica do papa Joana e o douto Ignaz von Doellinger e Joan Lockwood O'Donovan, em consideração ao fato consumado de "ser uma lenda", questiona o "onde" e o "por quê" dela ter surgido.

1.4 Investigação

Existem muitas controvérsias sobre esta história. Alguns historiadores tornaram-se partidários de sua veracidade, outros contestaram-na como pura invenção.

Alguns céticos afirmam que o mito pode ter surgido em Constantinopla, devido ao ódio da Igreja Ortodoxa contra a Igreja Católica. O objetivo seria desmoralizar a igreja rival.

Outra vertente é de que este papa seria, na verdade, um eunuco que, por ser castrado, não foi eleito, mas antes rotulado de «mulher».

Outra hipótese é que, no século XIII, o papado tinha um grande número de inimigos, especialmente entre a Ordem dos Franciscanos ou a dos Dominicanos, descontentes com as diversas restrições a que eram submetidas. Para se vingar, teriam espalhado verbalmente a história da papisa.

Barônio considera a papisa um monstro que os ateus e os heréticos tinham evocado do inferno por sortilégios e malefícios. Florimundo Raxmond compara Joana a um segundo Hércules enviado do céu para esmagar a Igreja romana, cujas abominações tinham

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excitado a cólera de Deus. Contudo, a papisa foi defendida por um historiador inglês chamado Alexander Cook.

No seu libelo, o padre Labbé acusava João Hus, Jerônimo de Praga, Wiclef, Lutero e Calvino de serem os inventores da história da papisa, mas provou-se que, tendo Joana subido à Santa Sé perto de seis séculos antes do nascimento do primeiro daqueles personagens, era impossível que eles tivessem imaginado tal fábula; e que, em todo o caso, Mariano, que escrevera a vida da papisa mais de 50 anos antes deles, não poderia tê-la copiado das suas obras. Eis uma asseveração transcrita de Labbé:

"Dou o mais formal desmentido a todos os heréticos da França, da Inglaterra, da Holanda, da Alemanha, da Suíça e de todos os países da Terra para que possam responder com a mais leve aparência de verdade à demonstração cronológica que publiquei contra a fábula que os heterodoxos narraram sobre a papisa Joana, fábula ímpia cujas bases destruí de um modo invencível".

Crônicas contemporâneas investigam a época do reinado de Joana. O principal argumento é que esses historiadores, sendo prelados, padres e monges, todos zelosos partidários da Santa Sé, tinham interesse em negar a ascensão escandalosa de uma mulher ao trono de São Pedro, devido à intensa misoginia característica da Igreja medieval.

Um dos sinais mais interessantes da existência de Joana é um decreto publicado pela corte de Roma, proibindo que se colocasse Joana no catálogo dos papas:

"Assim, acrescenta o sensato Launay, não é justo sustentar que o silêncio que se lançou sobre essa história, nos tempos imediatamente posteriores ao acontecimento, seja prejudicial à narrativa feita mais tarde. É verdade que os eclesiásticos contemporâneos de Leão IV e de Bento III, por um zelo exagerado pela religião, não falaram nessa mulher notável; mas os seus sucessores, menos escrupulosos, descobriram afinal o mistério…"

Genebrardo, arcebispo de Aix, afirma que, durante perto de dois séculos, a Santa Sé foi ocupada por papas de um desregramento tão espantoso que eram dignos de serem chamados apostáticos e não apostólicos, e acrescenta que as mulheres governavam a Itália e que a cadeira pontifical se transformara numa roca (armação de madeira das imagens dos santos-de-roca). E, com efeito, as cortesãs Teodora e Marózia dispunham, segundo o seu capricho, do lugar de vigário de Jesus Cristo e colocavam no trono de São Pedro os seus amantes ou filhos ilegítimos.

Outras lendas de mulheres na Igreja

Além da fábula da Papisa Joana, circulam diversas lendas sobre mulheres que teriam vestido o hábito sacerdotal. Uma cortesã chamada Margarida ter-se-ia disfarçado de padre e entrado para um convento de homens, onde tomou o nome de Frei Pelágio; Eugênia, filha do célebre Filipe, governador de Alexandria no reinado do imperador Galiano, dirigia um convento de frades, e não descobriu o seu sexo senão para se desculpar de uma acusação de sedução que lhe fora intentada por uma jovem.

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A crônica da Lombardia, composta por um monge de Monte Cassino, refere igualmente, segundo um padre chamado Heremberto (que escrevia trinta anos depois da morte de Leão IV), a história de uma mulher que fora patriarca de Constantinopla:

«Um príncipe de Benevento, chamado Archiso, diz, teve uma revelação divina na qual um anjo o advertia de que o patriarca que ocupava então a sede de Constantinopla era uma mulher. O príncipe apressou-se a informar o imperador Basílio, e o falso patriarca, depois de despojado de todas as suas vestes diante do clero de Santa Sofia, foi reconhecido por uma mulher, expulso vergonhosamente da Igreja e encerrado num convento de religiosas.»

Escândalos

Embora, para os cristãos, só Jesus tenha sido perfeito na Terra, e apesar de ninguém esperar que os papas sejam absolutos santos, algumas histórias envolvendo amantes, crimes e festas no Vaticano parecem profanas demais para ser verdade. Confira sete escândalos de papas corruptos que deixaram suas marcas de maneiras não muito agradáveis:

7) Papa Clemente VII (1523-1534)

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Apesar de ser indiferente à Reforma Protestante (um movimento de reforma na Europa, no qual várias denominações se separaram da Igreja Católica), o papa Clemente VII ficou mais conhecido por outro motivo: estava sempre disposto a mudar seu ponto de vista político para coincidir com o de quem tinha mais poder e riqueza no determinado momento. Ele trafegou entre alianças com a França, a Espanha e a Alemanha, embora tenha se inclinado para as forças políticas francesas antes de sua morte em 1534 (ele faleceu “misteriosamente” depois de comer um cogumelo venenoso). Como resultado de sua fidelidade oscilante, seus críticos, como Carlos V, o compararam a um pastor que tinha fugido do seu rebanho para retornar como um lobo.

6) Papa Leão X (1513-1521)

O Papa Leão X era estritamente contra a Reforma Protestante, movimento inspirado pelo argumento de Martinho Lutero contra os métodos inescrupulosos da igreja para arrecadar fundos baseados no medo das pessoas de não ir para o paraíso. O Papa Leão X não só permitia, como incentivava os fiéis a pagarem por seus pecados – literalmente. O líder religioso colocava preços nos pecados dos outros e obrigava-os a dar-lhe dinheiro em troca de sua absolvição. E sim, ameaçava os fiéis de que suas almas não seriam capazes de entrar no céu, se eles não pagassem por pecados como crimes de assassinato, incesto e roubo.

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5) Papa Júlio II (1503-1513)

Apesar do juramento do clero de celibato sagrado, Júlio alegadamente tinha várias amantes e, pelo menos, uma filha ilegítima (algumas fontes indicam que ele tinha duas outras filhas, que morreram durante a infância). Em 1511, o conselho fez acusações de atos sexuais indecentes contra ele, alegando que ele era “um vergonhoso sodomita coberto de úlceras”. Embora fosse um fã de artes e esculturas antigas, Júlio também teria forçado Michelangelo a concluir a Capela Sistina antes do tempo que o artista pediu. Segundo registros, Michelangelo nunca chegou a terminar o túmulo do papa Júlio, após ele ter morrido.

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4) Papa Alexandre VI (1492-1503)

É, não somente o papa Júlio II era um “suposto” clérigo celibatário. Alexandre VI também teve várias amantes, incluindo Giulia Farnese (conhecida como Júlia, a Bela), e teve numerosos filhos ilegítimos com a antiga amante Vannozza dei Cattani (que era casada na época). Seus caminhos hedonistas eram tão descarados que, mesmo com o crime e a violência tomando as ruas de Roma, o papa ocupou-se com comédias, banquetes pródigos e bailes – todos pagos com fundos da igreja católica. Sua vida de playboy não para por aí: surgiram até mesmo boatos de que o papa organizava orgias.

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3) Papa Bento IX (1032-1048)

Tal papa foi tamanha calamidade que outros religiosos não pouparam críticas severas à figura. Bento IX ganhou poder e riqueza em uma idade precoce, aos 20 anos, como resultado de laços de sua família com a igreja. Ele herdou o título de papa por ser sobrinho do papa João XIX. Ele rapidamente desenvolveu uma imagem de “cruel e imoral”. O Papa Victor III escreveu que Bento IX cometia “estupros, assassinatos e outros atos indescritíveis. Sua vida como papa foi tão vil, tão má, tão execrável, que eu estremeço só de pensar nisso”. São Pedro Damião tinha coisas similares a dizer de Bento IX, descrevendo-o como “banquete de imoralidade” e “um demônio do inferno sob o disfarce de um padre”, que organizava orgias patrocinadas pela igreja e participava regularmente de bestialidades. Em seu último ato de corrupção como papa, Bento IX decidiu que queria se casar, e vendeu seu título para seu padrinho por 680 kg de ouro.

2) Papa João XII (955-964)

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Alcançando o título de Papa aos 18 anos, João XII foi rapidamente considerado preguiçoso e infantil. Acusações mais severas partiram de seus críticos que eram sacerdotes e autoridades religiosas. Líderes da igreja disseram que ele invocava demônios, assassinava e mutilava vários homens, incendiava casas, e participava de jogos de azar. Também afirmaram que ele “transformou o palácio papal em um bordel”, cometendo adultério com muitas mulheres, além de duas viúvas, sua própria sobrinha e a namorada de seu pai. Seu reinado como papa terminou nos seus 20 e poucos anos, quando ele morreu de um derrame, enquanto estava supostamente na cama com uma mulher casada.

1) Papa Estevão VI (896-897)

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Essa talvez a seja a história mais macabra dessa lista. Provavelmente o mais desequilibrado de todos, o papa Estevão VI queria de todo jeito se vingar de seu predecessor, o papa Formoso, por achar que tinha sido injustiçado por ele. Porém, seu inimigo já estava morto. Estevão então ordenou que o cadáver de nove meses fosse exumado, vestido com vestes sagradas papais e apoiado em um trono para ser julgado por seus crimes. Um diácono respondeu em nome do falecido. Estevão se enfureceu e jorrou acusações no defunto, por achar que ele recebeu injustamente o título de papa. O cadáver perdeu o julgamento, e Estevão declarou que ele foi um papa vazio. Ele, então, cortou seus três dedos usados para dar bênçãos e ordenou que o corpo fosse retirado de suas vestes e despejado em um cemitério para estrangeiros. Logo após esse episódio, um terremoto atingiu Roma, destruindo a basílica papal. O cadáver foi desenterrado mais uma vez, e atirado em um rio. Algumas pessoas compassivas o “pescaram” e deram a Formoso um enterro mais adequado. No entanto, o julgamento macabro voltou a assombrar Estevão, pois os danos do terremoto foram tomados como um sinal de Deus. Tumultos e multidões que apoiavam Formoso prenderam Estevão em um calabouço, onde mais tarde ele foi encontrado estrangulado até a morte.

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Cartas sobre escândalos

Um resumo do livro foi publicado nesta sexta-feira pelo jornal Il Corriere della Sera ©AFP / Vincenzo Pinto

ROMA (AFP) – A publicação de uma série de cartas confidenciais do papa Bento XVI sobre temas quentes, como as intrigas do Vaticano e os escândalos sexuais do padre mexicano Marcial Maciel, provocou desconforto na Itália diante de um vazamento de informações sem precedentes.

Um resumo do livro, que estará a venda no sábado em toda a Itália com o título Sua Santidade, cartas secretas do Papa, escrito por Gianluigi Nuzzi, autor do best-seller Vaticano SA, sobre as finanças da Santa Sé, foi publicado nesta sexta-feira pelo jornal Il Corriere della Sera.

Baseado em cartas confidenciais destinadas ao papa Bento XVI e ao seu secretário pessoal, Gerog Gaenswein, o livro descreve manobras e confabulações dentro do Vaticano e inclui relatórios internos enviados para o Papa sobre políticos italianos como Silvio Berlusconi e o presidente da República Giorgio Napolitano.

Também relata os confrontos com a chanceler alemã Angela Merkel sobre aqueles que negam o Holocausto, e as confissões do secretário do fundador da Congregação Mexicana Legionários de Cristo, Marcial Maciel, acusado de abusar de crianças e de ter uma vida dupla com duas mulheres e filhos.

Nuzzi teve acesso, possivelmente através de funcionários da Secretaria de Estado, a centenas de documentos, incluindo alguns que levam o selo “Reservado”, que foram elaborados pelo mesmo secretariado.

Este é o maior vazamento de documentos na história recente do Vaticano, que até agora não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

Entre as informações vazadas, figuram diretrizes específicas para tratar de questões com o Estado italiano por ocasião da visita presidencial em 2009.

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“Devemos evitar qualquer equivalência entre a família fundada sobre o matrimônio e outros tipos de uniões”, diz o texto.

De acordo com trechos publicados pelo Il Corriere della Sera no suplemento especial Sette, o secretário do papa recebeu por fax

Marcial Maciel foi acusado de abusar de crianças e de ter uma vida dupla com duas esposas e filhos ©AFP / Omar Torrestodos

todos os detalhes do chamado “escândalo Boffo”, a operação para desacreditar o editor do Avvenire, jornal da Conferência Episcopal italiana, mediante acusações falsas de assédio homossexual e homossexualidade contra o jornalista Dino Boffo.

Tais cartas resumem o clima recente de guerra ocultada pelo poder dentro do governo central do Vaticano, a influente Cúria Romana, que minou a credibilidade da Igreja.

O nome do atual secretário de Estado, o cardeal Tarcisio Bertone, mão direita do Papa e número dois da Santa Sé, está presente em muitos dos documentos e é afetado de forma negativa, sendo possível que o livro seja uma operação midiática para atacá-lo.

O jornal italiano Libero também publicou comentários sobre o livro. Nuzzi chegou a comentar sobre o difícil ano vivido com os “corvos” do Vaticano, que lhe passaram os documentos entre “silêncios, longas esperas e precauções maníacas”.

O jornalista confessou que não manteve mais contato com este “grupo informal” de informantes desde que o Papa nomeou uma comissão de inquérito, em março passado, para investigar os vazamentos, conhecidos como “Vatileaks”

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Os 10 mais longos pontificadosCom mais de dois mil anos de história, a Igreja Católica continua sendo a mais  influente entre os povos ocidentais. Prova disso está no poder exercido pelo Papa, o  seu representante máximo. Nesses dois últimos milênios, 265 pontífices passaram pelo  comando da igreja, propagando o cristianismo e evangelizando nações do mundo todo. Você  pode até lembrar da última mudança de Papa ocorrida há cinco anos, quando João Paulo II  deu lugar ao atual Bento XVI. Mas certamente você não sabe de cabeça quais foram os  pontificados mais longos da história da Igreja Católica. Quanto tempo o Papa Pio VI passou no poder? Dez anos? Quinze anos? E o Papa Alexandre III? Ficou curioso? Então  confira o nosso post!

10 - Papa Leão I

Pontificado: De 29/09/440 a 10/11/461Tempo total: 21 anos, 1 mês e 11 dias

O Papa Leão I foi o 45º Papa e seu pontificado durou de 29 de setembro de 440 até 10 de novembro de 461, o que totaliza 21 anos, 1 mês e 13 dias. Canonizado, Leão I é celebrado pela Igreja Católica no dia 10 de novembro. O Papa Leão Magno, como também é conhecido, destacou-se por ter firmado dois acordos de paz: um com Átila, o rei dos Hunos, em Roma, em 452, um ano depois destes povos bárbaros terem invadido a Península Itálica, e outro com os Vândalos, em 455.

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09 - Papa Silvestre I

Pontificado: De 31/01/314 a 31/12/335Tempo total: 21 anos, 11 meses e 1 dia

O Papa Silvestre I foi mais um Papa que também foi canonizado, sendo o dia 31 de dezembro o dia de sua celebração. Seu pontificado durou de 31 de janeiro de 314 a 31 de dezembro de 335. O período que abrange os 21 anos de papado de Silvestre I ficou conhecido como Paz na Igreja, pois foi nesta época que o imperador romano Constantino I determinou o fim da perseguição aos cristãos.

08 - Papa Alexandre III

Pontificado: De 07/07/1159 a 30/08/1181Tempo total: 21 anos, 11 meses e 24 dias

Alexandre III foi o 171º Papa da Igreja Católica, cujo papado durou de 1159 a 1181. Durante os 21 anos em que figurou como autoridade máxima católica, Orlando Bandinelli (nome verdadeiro do Papa) reconheceu a independência de Portugal e lançou a pedra inicial de construção da Catedral de Notre Dame de Paris.

07 - Papa Pio VII

Pontificado: De 31/01/314 a 31/12/335Tempo total: 23 anos, 5 meses e 7 dias

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Em seus 23 anos de pontificado, o Papa Pio VII (252º Papa) enfrentou sérios problemas políticos. Seu papado, que durou de 1800 a 1823, estava inserido no contexto da Revolução Francesa e, neste momento, tomava partido contra Napoleão Bonaparte. Este, sem a benção do Papa, autocoroou-se imperador, e como se julgava superior a qualquer autoridade na França, escolheu e nomeou bispos por todo o país. Pio VII ficou conhecido por ser o Papa responsável por restabelecer a Companhia de Jesus no século XIX, além de ter testemunhado, durante o seu papado, as principais revoltas ocorridas na América do Sul.

06 - Papa Adriano I

Pontificado: De 01/02/772 a 26/12/795Tempo total: 23 anos, 10 meses e 25 dias

Eleito Papa em 1º de fevereiro de 772, Adriano I (96º Papa) sucedeu Estévão IV e ficou conhecido por ter guiado a Igreja com firmeza na disciplina e na fé. Durante os seus 23 anos de pontificado, combateu veementemente a seita adotianismo (também conhecida como adocionismo), que naquela época reconhecia Jesus Cristo somente como filho adotivo de Deus. O papado de Adriano I se encerrou no dia 26 de dezembro de 795, após a sua morte na noite de Natal.

05 - Papa Pio VI

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Pontificado: De 15/02/1775 a 29/08/1799Tempo total: 23 anos, 10 meses e 25 dias

O Papa Pio VI (251º Papa) iniciou o pontificado no dia 15 de fevereiro de 1775. Durante o seu papado, realizou obras de utilidade pública e de caridade. Enfrentou períodos turbulentos ao longo do pontificado, como os conflitos entre as tropas da República Francesa (que invadiram a Itália sob o comando de Napoleão Bonaparte) e o exército papal. Em outra ocasião, Pio VI chegou a ser feito prisioneiro após se recusar a renunciar de seus poderes, o que tinha sido exigido pelo general Berthier. Acabou sendo levado para Valença, onde morreu em 29 de agosto de 1799 aos 81 anos.

04 - Papa Leão XIII

Pontificado: De 20/02/1878 a 20/07/1903Tempo total: 25 anos e 5 meses

Sucedendo Pio IX no comando da Igreja, o Papa Leão VIII (257º Papa) iniciou o seu pontificado no dia 20 de Fevereiro de 1878. Devido às suas inúmeras cartas circulares dogmáticas (foram 86 publicações), ficou conhecido como o "papa das encíclicas sociais". Ele argumentava, entre outras coisas, a falha do capitalismo e do comunismo. Também condenou a Maçonaria e a heresia classificada por ele de Americanismo. Em 1888, concedeu à Princesa Isabel uma Rosa d'Ouro, símbolo de generosidade por ela ter publicado a Lei Áurea. O papado de Leão VIII durou até a data de sua morte. Ele faleceu no dia 20 de Julho de 1903, aos 93 anos.

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03 - Papa João Paulo II

Pontificado: De 16/10/1978 a 02/04/2005Tempo total: 26 anos, 5 meses e 17 dias

Visto por muitos como um dos papas mais carismáticos da época contemporânea, João Paulo  II assumiu o poder máximo da Igreja Católica em 16 de outubro de 1978. Eleito na época  com apenas 58 anos, tornou-se o Papa mais novo desde Pio IX e o primeiro Papa  não-italiano em 455 anos. É considerado também o Papa mais popular da história. Ao  longo de todo o seu pontificado, percorreu o mundo e fez 104 visitas. Somente para o  Brasil, foram três viagens. A primeira em 1980, a segunda em 1991 e a última em 1997.  Permanceu como Papa até o dia de sua morte: 2 de abril de 2005, completando 26 anos e 5  meses de pontificado, o terceiro mais longo da história.

02 - Papa Pio IX

Pontificado: De 16/06/1846 a 07/02/1878Tempo total: 31 anos, 7 meses e 23 dias

O segundo maior pontificado da História pertence a Giovanni Maria Mastai-Ferretti, nome verdadeiro de Pio IX, 256º Papa da Igreja Católica. No início de seu papado, Pio IX era considerado um Papa liberal, tal qual João Paulo II, pois durante a época em que foi o líder máximo dos católicos, estreitou laços com povos de outras religiões,

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como os judeus, só para citar um exemplo. No entanto, essa aproximação e tolerância a povos que seguiam outros dogmas não foi tão intensa como se espera que seja de um liberal; assim, o pontificado de Pio IX ficou marcado mesmo pelo conservadorismo. Assim como outros Papas, Pio IX foi beatificado, em 11 de fevereiro de 1907, e canonizado em 03 de setembro de 2000. Comemora-se seu dia em 07 de fevereiro, dia de sua morte.

01 - São Pedro

Pontificado: De 33 D.C. a 67 D.C.Tempo total: 34 anos

A tradição católica diz que o primeiro Papa da Igreja foi São Pedro, um dos apóstolos de Cristo, e que é dele até hoje o papado de maior duração. Conta-se que o apóstolo Pedro pregou em Roma ao lado do apóstolo Paulo, tendo Pedro se tornado o primeiro Bispo dessa cidade. Apesar das perseguições sofridas pelos primeiros cristãos, Pedro se manteve como líder da Igreja até a sua morte, ocorrida aproximadamente no ano de 67 D.C. Pedro foi martirizado e crucificado de cabeça para baixo. Em 1950, no entanto, após diversos anos de pesquisa arqueológicas, descobriu-se seu túmulo, localizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

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A história dos BENTO como papa

Dos 16 papas com o codinome Bento – ou Benedict - nada menos que cinco renunciaram, foram assassinados ou obrigados a deixar o pontificado ao longo da história da Igreja Católica.

Os Bento representam mais de 20% dos 23 papas que renunciaram – ou foram obrigados a tal.

Entre os papa Bento, apenas Bento X e o mais recente, Bento XVI, renunciaram por convencimento próprio.

Bento X governou a igreja nos anos de 1058 e 1059. Bento XVI é o último papa, eleito em 2005, e que renunciou em 28 de fevereiro passado.

Bento V governou a igreja em 964, mas foi foi exilado pelo clero. Em 973 tomou posse Bento VI, que foi assassinado um ano depois.

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Bento IX: papa por três vezes

Bento IX foi papa por três vezes.

Nascido Teofilato de Toscolum, da dinastia que já havia feito os papas João XIX e Bento VIII, seu primeiro papado, em 1032, foi comprado pelo pai, o conde Albericus de Toscolum, temido na região de Lázio, na Itália.

Foi deposto em 1044,  aos 22 anos, por causa da vida escandalosa que levava.

Um ano depois, Teofilato voltou a ser papa, mas foi obrigado a renunciar por corrupção.

Sucedido por Gregório VI e Clemente II, voltou ao pontificado pela terceira vez em 1047.

Renunciou menos de oito meses depois, e se exilou em um mosteiro, onde ficou até a morte, ainda jovem.

Como se vê, os papa Benedict têm história turbulenta com a Igreja Católica…

9 Histórias do papado Autor(es): Frei Betto

Correio Braziliense - 15/03/2013

 FREI BETTO Escritor, autor de Um homem chamado Jesus (Rocco), entre outros livros

Sabemos quem é o novo papa. Francisco tomará posse oficial na terça-feira 19 de março,

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de modo a liberar os cardeais para retornarem a seus países a tempo de participarem das celebrações da Semana Santa e da Páscoa.Teremos, agora, o 266º pontífice. Na lista sucessória oficial, iniciada pelo apóstolo Pedro, constam 263, já que Bento IX ocupou por três vezes o pontificado: eleito em 1032, depuseram-no por corrupção em 1044. Voltou em 1045 e abdicou meses depois, para retornar em 1047, até ser definitivamente derrubado em 1048.

Até o século IV, os papas eram eleitos por voto dos diáconos e dos padres de Roma. Assim como os fiéis das dioceses votavam na escolha de seus bispos. Evitava-se envolver os demais bispos nas questões internas da sé romana.

O pontificado mais curto da história foi o de Estêvão II, de apenas três dias. O mais longo, de São Pedro, 34 anos. Seguido por Pio IX, que dirigiu a Igreja por 32 anos. A média é de 8 anos — tempo de Bento XVI.

O período mais longo em que a Igreja esteve acéfala foi de três anos, sete meses e um dia, de outubro de 304 a maio de 308. Nove papas renunciaram ao cargo maximo: Clemente I (ano 88), Ponciano (235), Silvério (537), João XVIII (1009), Bento IX (1045), Gregório VI (1046), Celestino V (1294), Gregório XII (1415) e Bento XVI (2013).

A renúncia mais exemplar foi a de Celestino V. A demora do conclave levou o monge eremita Pedro Morrone a escrever aos cardeais, acusando-os de abusar da paciência do Espírito Santo. Tocados pela carta, os cardeais o elegeram. Coroado com o nome de Celestino V, em 1294, não suportou a politicagem eclesiástica e renunciou quatro meses depois. Na bula alegou fazê-lo para “salvar a minha saúde física e espiritual”. Retornou às montanhas e, mais tarde, foi canonizado.

Fechar o colégio cardinalício em conclave (= com chaves) teve início em 1274, quando o impasse durou dois anos e nove meses, em Viterbo. A população decidiu mantê-los a pão e água e destelhar o local. Por temerem a penúria e os rigores do frio, os cardeais aceleraram a decisão.

A eleição de papas por cardeais teve início em 1059. Cardeal vem de “cardo”, dobradiça de porta. É título de honra que o papa tem o direito de conceder a qualquer católico, como fez João Paulo II ao estender o chapéu cardinalício a dois teólogos europeus: o dominicano francês Yves Congar e o suíço Hans Urs von Balthazar. Havia também um cardeal in pectore, ou seja, conhecido apenas pelo coração do papa e por quem foi nomeado.

A Igreja tem, hoje, 209 cardeais em 48 países, dos quais 115 elegeram o novo papa, pois têm menos de 80 anos (dois outros eleitores abdicaram do direito de votar: o da Indonésia, por doença; o da Escócia, por admitir abusos sociais).

Paulo VI fixou em 120 o número máximo de cardeais presentes ao conclave. A eleição por 2/3 dos votos foi decidida por Alexandre III, em 1180, reformulada por João Paulo II (metade mais um) e de novo alterada por Bento XVI por 2/3.

Todo homem batizado na Igreja Católica é virtualmente candidato a papa. Se eleito, deve abandonar a família, abraçar o celibato e ser ordenado bispo. Gregório Magno, eleito em

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590, era prefeito de Roma. O último papa não cardeal foi Gregório XI, eleito em 1370.

O primeiro papa a abdicar de seu nome de batismo para adotar um novo foi João II (533), que se chamava Mercúrio, considerado muito pagão para nome de pontífice. Nunca um papa adotou o nome de Pedro II nem dos evangelistas Mateus e Lucas.

O nome mais adotado é João (23 vezes), seguido por Gregório e por Bento (16), por Clementino (14), por Leão e Inocêncio (13), e por Pio (12). Dos 264 papas, 210 nasceram na Itália; 16, na França; 12, na Grécia; seis, na Alemanha; seis, na Síria; três, na Palestina; três, na Espanha; três, em países da África; e dois, em Portugal. Inglaterra, Holanda e Polônia, cada um, deu à Igreja um único papa.

Os papas de Pedro ao Francisco1º.  - São Pedro - Mártir -(Simão, filho de Jonas); Galiléia; 

Eleito por Jesus na terceira década do calendário cristão,  permaneceu cerca de 37 anos no pontificado (o mais longo da história). Morreu no ano de 67.  Muitos historiadores firmam seu pontificado de 42 a 67, mas na realidade este período retrata apenas  o tempo em que permaneceu estabelecido em Roma.

   2º.  - São Lino - Mártir  - Itália; 67 - c.79.

  3º.  - Santo Anacleto (São Cleto) - Mártir  - Itália; c.79 - c.92. 

  4º.  - São Clemente I - Mártir  -(Clemente de Roma); c.92 - c.101.

  5º.  - Santo Evaristo - Mártir  - Grécia; c.101 - c.107. 

  6º.  - Santo Alexandre - Mártir  - Itália; c.107 - c.116

  7º.  - São Xisto I - Provavelmente Mártir - Itália; c.116 - c.125. 

  8º.  - São Telésforo - Mártir  - Grécia; c.125 - c.138.

  9º.  - Santo Higino - Mártir  - Grécia; c.138 - c.142. 

10º.  - São Pio I - Mártir  - Itália;  142 - 155. 

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11º.  - Santo Aniceto - Considerado Mártir - Síria; 155 - 166.  

12º.  - São Sotero - Mártir  - Itália; c.166 - c.174.

13º.  - Santo Eleutério - Mártir  - Grécia; c.174 - c.189.  

14º.  - São Vitor I - Mártir  - África; c.189 - c.199.

15º.  - São Zeferino - Mártir  -Itália; c.199 - c.217.

16º.  - São Calixto I - Mártir  - Itália; c.217 - c.222. 

17º.  - Santo Urbano I - Mártir  - Itália; c.222 -c.230. 

18º.  - São Ponciano   - Mártir  - Itália; c.230 - c.235. 

19º.  - Santo Antero  - Mártir  - Grécia; c.235 - 236.

20º.  -São Fabiano - Mártir  - Itália; 236 - 250. 

21º.  -São Cornélio- Mártir  - Itália; 251 - 253.

22º.  -São Lúcio - Mártir  - Itália; 253 - 254. 

23º.  - Santo Estevão - Mártir  - Itália; 254 - 257. 

24º.  - São Xisto II - Mártir  - Grécia; 257 - 258. 

25º.  - São Dionísio; 259 - 268. (26/12)

26º.  - São Félix - Mártir  - Itália; 269 - 274. (30/05) 

27º.  - Santo Eutiquiano; Itália; 275 - 283.

28º.  - São Caio; Iugoslávia; 283 - 296.

29º.  - São Marcelino; Itália; 296 - 304 -  Ordenou São Silvestre, que viria a assumir o pontificado em 314.30º.  - São Marcelo; Itália; 308 - 309. - São Marcelo só foi eleito quatro anos após a morte de São Marcelino, devido às terríveis perseguições que os cristãos sofreram pelas mãos do imperador  Dioclesiano. Acabou sendo exilado pelo  imperador Maxêncio, e sofreu diversas humilhações e castigos. Morreu exilado, numa igreja que foi fechada e transformada num estábulo, onde trabalhava como escravo.31º.  - Santo Eusébio; Itália (de origem grega); (26/09) c.309 - c.310.

32º.  - São Melquíades ou São Melcíades ; África; 311 - 314.  -           <>Conversão do

Imperador Constantino ao catolicismo. Tempos de paz para a Igreja pelo fim das

perseguições aos cristãos.

33º.  - São Silvestre; Itália; 314 - 335.

<> O imperador Constantino decreta o fim da crucificação, da perseguição aos cristãos e  pessoalmente, contribui para a construção de Igrejas.<> O Papa manda erigir a imagem de Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, em gratidão à Maria Santíssima pelo fim da perseguição contra a Igreja.<> Condenação das heresias donatista e ariana pelos concílios de Arles e Nicéia.<> É construída a Basílica Vaticana sobre o túmulo de São Pedro, com auxílio do imperador Constantino. (Esta deu lugar a atual Basílica de São Pedro).34º.  - São Marcos; Itália; 336 (10 meses) - 07/10

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35º.  - São Julio; Itália; 337 - 352.

36º.  - Libério; Itália; 352 - 366.

37º.  - São Dâmaso I; Espanha; 366 - 384.  <> Condenação das heresias de Macedônio e Apolináris pelo Concílio de Constantinopla38º.  - São Sirício; Itália; 384 - 399.

39º.  - Santo Anastácio I; Itália; 399 - 401.

40º.  - Santo Inocêncio I; Albânia; 401-417.

41º.  - São Zózimo; Grécia; 417-418.

42º.  - São Bonifácio I; Itália; 418 - 422

43º.  - São Celestino I; Itália; 422 - 432 - <> Convocou o Concílio de Éfeso, que instituiu a segunda parte da Ave-Maria, ou seja "Santa Maria Mãe de Deus".44º.  - São Xisto III; Itália; 432 - 440 - (28/03)

45º.  - São Leão I (O Grande); Itália; 440 - 461

46º.  - Santo Hilário; Itália; 461 - 468

47º.  - São Simplício; Itália; 468 - 483.

48º.  - São Félix II; Itália; 483 - 492.

49º.  - São Gelásio I; África; 492 - 496.

50º.  - Anastácio II; Itália; 496 - 498.

51º.  - São Símaco; Itália; 498 - 514.

52º.  - São Hormisdas; Itália; 514 -523.

53º.  - São João I  - Mártir  - Itália; 523 - 526. 

54º.  - São Félix III; Itália; 526 - 530.

55º.  - Bonifácio II; Itália (de origem gótica); 530 - 532

56º.  - João II; Itália; 533 - 535.

57º.  - Santo Agapito ou Santo Agapeto ; Itália; 535 - 536. 

58º.  - São Silvério - Mártir  - Itália; 536 - 537. 

59º.  - Vigílio; Itália; 537 - 555.

60º.  - Pelágio; Itália; 556 - 561.

61º.  - João III; Itália; 561 - 574.

62º.  - Bento I (ou Benedito I); Itália; 575 - 579.

63º.  - Pelágio II; Itália; 579 - 590.

64º.  - São Gregório I (O Grande); Itália; 590 - 604.(contemporâneo de S. Agostinho - Apóstolo da Inglaterra) - L. P. 28/0565º.  - Sabiniano; Itália; 604 - 606.

66º.  - Bonifácio III; Itália; 607 (9 meses)

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67º.  - São Bonifácio IV; Itália; 608 - 615.

68º.  - São Deusdedit I ou Santo Adeodato I; Itália; 615 - 618.

69º.  - Bonifácio V; Itália; 619 - c.625.

70º.  - Honório I; Itália; 625 - 638.

71º.  - Severino; Itália; 640 (4 meses).

72º.  - João IV; Iugoslávia; 640 - 642.

73º.  - Teodoro I (grego nascido em Jerusalém); 642 - 649.

74º.  - São Martinho I ; Itália; 649 - 655.

75º.  - Santo Eugênio I; Itália; 654 - 657(Substituiu o Papa São Martinho I, quando este estava no exílio, na Criméia).76º.  - São Vitaliano; Itália; 657 - 672.

77º.  - Adeodato II ou Deusdedit II; Itália; 672 - 676.

78º.  - Dono I; Itália; 676 - 678.

79º.  - Santo Agato; Itália; 678 - 681.

80º.  - São Leão II; Itália; 682 - 683.

81º.  - São Bento II (ou São Benedito II); Itália; 684 - 685

82º.  - João V; Síria; 685 - 686.

83º.  - Cônon; provavelmente de origem italiana;  686 - 687

84º.  - São Sérgio I; Síria; 687 - 701.

85º.  - João VI; Grécia; 701 - 705.

86º.  - João VII; Grécia; 705 - 707.

87º.  - Sisínio; Síria; 708 (2 meses).

88º.  - Constantino; Síria; 708 - 715

89º.  - São Gregório II; Itália; 715 - 731.

90º.  - São Gregório III; Síria; 731 - 741.

91º.  - São Zacarias; Grécia; 741 - 752. (falecimento: março de 752)

92º.  - Estevão; Itália; 752 (Não consagrado)

<> Foi eleito no mês de março de 752, mas veio a  falecer três dias depois.  Seu nome consta honorificamente na relação dos Papas.  Lembrando que no pontificado de 254 a 257 houve um Papa com o mesmo nome,   Estevão só não aparece como o Papa Estevão II  porque não houve tempo de ser oficialmente consagrado ao cargo pontifício.  Por isso, seu sucessor, também adotando o  nome,  figura como Estevão II, quando na realidade é ele o terceiro Papa com o nome de Estevão. 93º.  - Santo Estevão II; Itália; 752 - 757.

94º.  - São Paulo I; Itália; 757 - 767.

95º.  - Santo Estevão III; Itália; 768 - 772.

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96º.  - Adriano I; Itália; 772 - 795.

97º.  - São Leão III; Itália; 795 - 817.

98º.  - São Pascoal I; Itália; 817 - 824.

99º. - Eugênio II, Itália; 824 - 827.

100º.- Valêncio; Itália; 827 (2 meses).

101º.- Gregório IV; Itália; 827 - 844.

102º.- Sérgio II; Itália; 844 - 847.

103º.- São Leão IV; Itália; 847 - 855.

104º.- Bento III (ou Benedito III); Itália; 855 - 858.

105º.- São Nicolau I (O Grande); Itália; 858 - 867.

106º.- Adriano II; Itália; 867 - 872

107º.- João VIII; Itália; 872 - 882.

108º.- Marino I ou Martinho II; Itália; 882 - 884.

109º.- Santo Adriano III; Itália; 884 - 885.

110º.- Estevão V; Itália; 885 - 896.

111º.- Bonifácio VI; Itália; 896 (1 mês).

112º.- Estevão VI; Itália; 896 - 897.

113º.- Romano; Itália; 897 (4 meses).

114º.- Teodoro II; Itália; 897 (1 mês).

115º.- João IX; Itália; 898 - 900.

116º.- Bento IV (ou Benedito IV); Itália; 900 - 903.

117º.- Leão V; Itália; 903 (3 meses).

118º.- Sérgio III; Itália; 904 - 911.

119º.- Anastácio III; Itália; 911 - 913.

120º.- Lando; Itália; 913 - 914.

121º.- João X (Giovani de Tossignano); Itália; 914 - 928.

122º.- Leão VI; Itália;928 (8 meses).

123º.- Estevão VII; Itália; 928 - 931.

124º.- João XI; Itália;931 - 935.

125º.- Leão VII; Itália;936 - 939.

126º.- Estevão VIII; Itália; 939 - 942.

127º.- Marino II ou Martinho III ; Itália; 942 - 946.

128º.- Agapito II; Itália; 946 - 955.

129º.- João XII (Ottaviano); Itália; 955 - 963.

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130º.- Leão VIII; Itália; 963 - 965 e Bento V (ou Benedito V); ano de 964.

<> Nesta ocasião muitos católicos  não aceitaram  a nomeação do Papa Leão VIII  ao trono pontifício (feita pelo imperador Ótão I), e elegeram Bento V. Assim, No ano de 964 a Igreja esteve sob o governo de dois Papas.131º.- João XIII; Itália; 965 - 972.

132º.- Bento VI (ou Benedito VI); Itália; 973 - 974.

133º.- Bento VII (ou Benedito VII); Itália; 974 - 983.

134º.- João XIV (Pietro Canepanova); Itália; 983 - 984.

135º.- João XV; 985 - 996.

136º.- Gregório V (Bruno da Caríntia); Alemanha; 996 - 999.

137º.- Silvestre II (Gelbert); França; 999 - 1003.

138º.- João XVII (Giovanni Sicco); Itália; 1003 (7 meses).

139º.- João XVIII (Fasano); Itália; 1003 - 1009.

140º.- Sérgio IV (Pietro Buccaporci); Itália; 1009 - 1012.

141º.- Bento VIII (ou Benedito VIII); Itália; 1012 - 1024. 

<> Henrique, Imperador da Alemanha, recebeu a  coroa imperial das mãos do Papa Bento VIII. Com a morte de Henrique, a imperatriz Conegundes apresentou-se com toda a pompa  no convento de Kaufungen, que fundara,  onde numa missa solene se desfez dos ornatos que trazia, e recebeu do Bispo um hábito feito pelas próprias mãos.  Quinze anos viveu santamente como religiosa naquele convento. No ano de 1200 foi elevada aos altares.  Sua canonização foi proclamada pelo Papa Inocêncio III.142º.- João XIX; Itália; 1024 - 1032.

143º.- Bento IX, ou Benedito IX (Teofilato); Itália; 1032 - 1044 (c.)

144º.- Silvestre III (João); Itália; 1045 (2 meses) 

145º.- Bento IX (ou BeneditoIX); 1045 (2 meses), pela segunda vez; deposto Itália;

973 - 974.

146º.- Gregório VI (Giovani Graziano); Itália; 1045 - 1046. 

147º.- Clemente II (Suidger, lorde de Morsleben e Hornburg); Alemanha; 1046 -

1047

148º.- Bento IX (ou Benedito IX); 1047 - 1048, pela terceira vez, assume o

Pontificado.

149º.- Dâmaso II (Poppo); Alemanha; 1048 (2 meses)

150º.- São Leão IX (Bruno de Egishein); Alemanha; 1049 - 1054. 

<> Eleito por decisão de membros do clero e governantes. Havendo três pretendentes à tiara pontifícia, foi convocado o congresso de Worms, ao qual compareceu grande número de Bispos, Prelados, Príncipes e embaixadores, com o fim de dar um novo Papa à Cristandade, afastando assim o perigo de um cisma. Ao final do seu pontificado (1054), o patriarca Miguel Cerulário não aceitou as determinações do Papa sobre o rito

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latino, separando-se da Igreja Católica, o que foi seguido pela maior parte da Igreja Oriental. São Leão foi perseguido e preso pelos normandos e naquele mesmo ano, adoeceu gravemente e faleceu em Roma.  151º.- Vitor II (Gebhard); Alemanha; 1055 - 1057.152º.- Estevão IX (Fréderic); França; 1057 - 1058.

153º.- Bento X , ou Benedito X (João Mincius, bispo de Velletri); França; 105 - 1059.

154º.- Nicolau II (Gérard de Bourbogne); França; 1059 - 1061.

155º.- Alexandre II (Anselmo do Baggio); Itália; 1061 - 1073.

156º.- São Gregório VII (Ildebrando di Soana); Itália; 1073 - 1085. 

<> Triunfou na luta contra a questão das investiduras e simonia, além de iniciar dura campanha para instituição do celibato clerical, fato que culminou na   excomunhão de bispos e padres casados.  No pontificado do Papa Inocêncio II (1130) o celibato foi definitivamente instituído.  157º.- Vitor III (Daufério, Desidério); Itália; 1086 - 1087.

157º.- Urbano II , França(Odon de Lagny);

159º.- Pascoal II (Raniero di Bieda); Itália; 1099 - 1118.

160º.- Gelásio II (Gian di Gaeta); Itália; 1118 - 1119.

161º.- Calixto II (Guy de Borgonha); França; 1119 - 1124.

162º.- Honório II (Lambert Flagano); França; 1124 - 1130.

163º.- Inocênio II ; Itália; 1130 - 1143 (Instituído o celibato no clero).

164º.- Celestino II (Guido de Castelo); Itália; 1143 - 1144.

165º.- Lúcio II (Geraldo Caccianemici); Itália; 1144 - 1145.

166º.- Eugênio III (Bernardo de Montemagno); Itália; 1145 - 1153.

167º.- Anastácio IV (Conrado de Subura); Itália; 1153 - 1154.

168º.- Adriano IV (Nicholas Breakspear); Inglaterra; 1154 - 1159.

169º.- Alexandre III (Rolando Bandinelli); Itália; 1159 - 1181.

170º.- Lucio III (Ubaldo Allucingoli); Itália; 1181 - 1185.

171º.- Urbano III (Uberto Crivelli); Itália; 1185 - 1187.

172º.- Gregório VIII (Alberto de Morra); Itália; 1187 (2 meses).

173º.- Clemente III (Paolo Scolari); Itália; 1187 - 1191.

174º.- Celestino III (Giacinto Bobo); Itália; 1191 - 1198.

175º.- Inocêncio III (Lotario de Segni); Itália; 1198 - 1216.

176º.- Honório III (Cencio Savelli); Itália; 1216 - 1227.

177º.- Gregório IX (Ugo, conde de Segni) ; Itália; 1227 - 1241.

178º.- Celestino IV (Goggredo Castiglioni); Itália; 1241 (2 meses).

179º.- Inocêncio IV (Sinibaldo Fieschi); Itália; 1243 - 1254.

Page 32: Lenda Da Papisa Joana

180º.- Alexandre IV (Rolando de Segni); Itália; 1254 - 1261.

181º.- Urbano IV (Jacques de Pantaléon); França; 1261 - 1264.

<> Cruzada na Alemanha e na Boêmia - Contemporâneo de S. Alberto  Magno - 15/11

182º.- Clemente IV (Guy Foulques); França; 1265 - 1268.

183º.- Gregório X (Tebaldo Visconti); Itália; 1271 - 1276.

184º.- Inocêncio V (Pierre de Tarentaise); Itália; 1276 (5 meses).

185º.- Adriano V (Ottobono Fieschi); Itália; 1276 (2 meses).

186º.- João XXI (Pedro Hispano); Portugal; 1276 - 1277.

187º.- Nicolau III (Gaetano Orsini); Itália; 1277 - 1280.

188º.- Martinho VI (Simon de Brion); França; 1281 - 1285.

189º.- Honório IV (Jacobus Savelli); Itália; 1285 - 1287.

190º.- Nicolau IV (Girolamo Masci); Itália; 1288 - 1292. (O conclave durou até 1294)

191º.- São Celestino V (Pietro di Morrono); Itália; 1294 (5 meses) 

192º.- Bonifácio VIII (Benedeto Gaetano); Itália; 1294 - 1303.

193º.- Bento XI,  ou Benedito XI (Niccolò Boccasini); Itália; 1303 - 1304.

194º.- Clemente V (Bertrand de Got) ; França ; 1305 - 1314.

195º.- João XXII (Jacques Duèse); França; 1316 - 1334.

196º.- Bento XII,  ou Benedito XII (Jacques Fournier) França; 1334 - 1342.

197º.- Clemente VI (Pierre- Roger de Beaufort) França; 1342 - 1352.

198º.- Inocêncio VI (Etienne Aubert) França; 1352 - 1362.

199º.- Urbano V (Guilherme de Grimoard) França; 1362 - 1370.

200º.- Gregório XI (Pierre-Roger de Beaufort II) França; 1370 - 1378. 

<> Os Papas , desde Clemente V, foram obrigados a  estabelecer residência em Avinhão, na França, isto porque príncipes bandoleiros, não raras vezes franceses, atacaram a Igreja, apoderando-se de seus bens.  Hostilidades de todo o tipo, guerras, crimes, violências, escândalos e heresias surgiram em conseqüência da vitória do Papa Gregório IX (1227 a 1241) que, corajosamente lutou contra os abusos do Estado contra a Igreja.  Foi Henrique IV quem promoveu de forma acentuadíssima  a venda de bispados e abadias a pessoas indignas. Ao ver perdido seu poder, os Papas   sucessores amargaram  a terrível vingança dos sequazes do imperador que, com o orgulho ferido,  não aceitavam a perda do poder  sobre a Igreja. Sob a  influência pacificadora de Santa Catarina de Siena,  o Papa Gregório XI restabeleceu a Santa Sé em Roma,  fato que gerou séria divergência entre Cardeais  Italianos e franceses.  Logo após sua morte, o Papa Urbano VI foi legitimamente eleito, mas os franceses  elegeram outro papa cognominado "Clemente VII", residente em Avinhão (Ver nota em Urbano VI).  O mau exemplo e insubordinação de príncipes e prelados, instigou o povo à entrega de novas heresias que já despontavam e que iriam culminar posteriormente no levante do protestantismo através de seus propugnadores:  Lutero, na Alemanha;  Zwinglio,  na Suíça; Calvino, na França e Holanda; e Henrique VIII, na Inglaterra. 

Page 33: Lenda Da Papisa Joana

201º.- Urbano VI (Bartolomeo Prignano) Itália; 1378 - 1389.

<> Início do grande Cisma do Ocidente<> Cardeais  franceses, não se conformando com as medidas rigorosas e severas do Papa Urbano VI, procederam a eleição de um anti-papa, que adotando o nome de "Clemente VII", fixou residência novamente em Avinhão, na França.  Ao contrário da versão de muitos historiadores, não houve, nesse período, dualidade de papas, já que Urbano VI foi eleito legitimanente, além do que a Igreja só reconhece no Papa de nome Clemente VII,  Giulio de Medici, que governou a Igreja de 1523 a 153 4. Este foi um período marcado por sérias tribulações. Membros do clero e do povo católico dividiram-se entre opiniões diversas e o fogo da rebeldia alastrou-se nutrido por diversas inconveniências. Aqui deu-se o que ficou conhecido como o "Cisma do Ocidente".<> Foi o Papa Urbano VI quem prescreveu a  festa da  apresentação de Nossa Senhora202º.- Bonifácio IX (Pietro Tomaselli) Itália; 1389 - 1404. 

<> Durante este pontificado o cardeal Pedro de Luna assumiu como sucessor do anti-papa Clemente VII, que faleceu em 1394.   Pedro de Luna, cognominado Bento XIII (ou Benedito XIII), governou como anti-papa até o pontificado do Papa Gregório XII.  Tinha estreito relacionamento com São Vicente Ferrer, que grande luta travou  para o fim do grande cisma. Apesar de reconhecer em Bento XIII (ou Benedito XIII) sua autoridade eclesiástica na qualidade de cardeal, instou para que renunciasse a autoridade pontifícia, mas não obteve êxito  e, por este motivo, São Vicente  preferiu retirar-se do palácio recusando as dignidades  hierárquicas que repetidamente lhe foram oferecidas. O anti-papa Bento XIII viria a ser destituído  no ano de 1417, pontificado de Gregório XII, por ocasião das determinações firmadas no Concílio de Constança.203º.- Inocêncio VII (Cosimo Migliorati) Itália; 1404 - 1406.

204º.- Gregório XII (Angelo Correr) Itália; 1406 - 1415.

<> Fim do grande Cisma do OcidenteO Papa Gregório XII convoca, em 1414, o Concílio de Constança.  Para pôr ordem na hierarquia da Igreja, baixa o decreto Sacrossanta,  submetendo-se à declarada supremacia do concílio sobre o Papa.  A seguir Gregório XII renuncia ao legítimo pontificado, sendo condenada a doutrina herética de Jan Huss,  destituído Bento XIII,  pondo fim definitivamente ao grande cisma. A mesmo tempo o anti-papa autoproclamado João XXIII,  que havia assumido tal condição na Alemanha, foi detido e em seguida também destituído (Não confundir com Angelo Giuseppe Roncalli, legítimo João XXIII). O próprio concílio de Constança que nasceu "conciliarista"  (detinha poderes equivalentes ao do Papa) decreta, através dos Padres sinodais, o conciliarismo como heresia. Tais fatos desenrolaram-se até novembro de 1417, quando a eleição devolveu  ao cristianismo um único e legítimo pontífice:  Odomo Colonna, que adotou o nome de Martinho V.  Segundo consta, cerca de 80 mil católicos estavam presentes e comemoraram a eleição do novo Papa.205º.- Martinho V (Odomo Colonna) Itália; 1417 - 1431

206º.- Eugênio IV (Gabriel Condulmaro) Itália; 1431 - 1447.

207º.- Nicolau V (Tomaso Parentucelli) Itália; 1447 - 1455.

208º.- Calixto III (Alfonso Borgia) Itália; 1455 - 1458.

209º.- Pio II (Enea Silvio Piccolomini) Itália; 1458 - 1464.

<> Canonizou São Vicente Ferrer210º.- Paulo II (Pietro Barbo) Itália; 1464 - 1471.

Page 34: Lenda Da Papisa Joana

211º.- Xisto IV (Francesco Della Rovere) Itália; 1471 - 1484.

212º.- Inocêncio VIII (Giovanni Battista Cibo) Itália; 1484 - 1492.

213º.- Alexandre VI (Rodrigo Borgia) Espanha; 1492 - 1503.

214º.- Pio III (Francesco Todeschini Piccolomini) Itália; 1503 (2 meses).

215º.- Julio II (Giuliano della Rovere) Itália; 1503 - 1513.

216º.- Leão X (Giovanni de Medici) Itália; 1513 - 1521.

<> Neste Pontificado Lutero rebela-se. Início do protestantismo.

217º.- Adriano VI (Adriano Florenza Dedal) Holanda; 1522 - 1523.

218º.- Clemente VII (Giulio de Medici) Itália; 1523 - 1534.

219º.- Paulo III (Alessandro Farnese) Itália; 1534 - 1549.

<>Convocado o Concílio de Trento.

220º.- Julio III (Giovanni Maria Ciocchi del Monte) Itália; 1550 - 1555.

<> Término do Concilio de Trento. A "contra reforma" já deflagrada por Leão X toma impulso a partir daqui.221º.- Marcelo II (Marcello Cervini ) Itália; 1555 (2 meses).

222º.- São Paulo IV (Gian Pietro Carafa - São João Pedro Carafa) Itália; 1555 -

1559.

<>Trinta anos antes de assumir o governo da Igreja (pontificado de Clemente VII), havia fundado a Congregação da Divina Providência junto com São Caetano de Thiene. Defendeu a Igreja na época do levante protestante, representando uma das primeiras colunas da reação católica ao movimento protestante223º.- Pio IV (Giovani Angelo de Medici) Itália; 1559 - 1565. 

(Tio de São Carlos Borromeu - 04/11)

224º.- São Pio V (Antonio Chislieri) Itália; 1565 - 1572. 

225º.- Gregório XIII (Ugo Boncompagni) Itália; 1572 - 1585

226º.- Xisto V (Felipe Peretti) Itália; 1585 - 1590.

227º.- Urbano VIII (Giovanni Battista Cestagna) Itália; 1590 (1 mês).

228º.- Gregório XIV (Niccolò Sfondrati) Itália; 1590 - 1591.

229º.- Inocêncio IX (Giovanni A. Facchinetti) Itália; 1591 (2 meses).

230º.- Clemente VIII (Ippolito Aldobrandini) Itália; 1592 - 1605.

231º.- Leão XI (Alessandro de Medici) Itália; 1605 (1 mês).

232º.- Paulo V (Camilo Borghese) Itália; 1605 - 1621.

233º.- Gregório XV (Alessandro Ludovis) Itália; 1621 - 1623.

(Canonizou São Francisco Xavier - 03/12)

234º.- Urbano VIII (Maffeo Barberini) Itália; 1623 - 1644.

235º.- Inocêncio X (Giovanni Battista Pamphili ) Itália; 1644 - 1655.

Page 35: Lenda Da Papisa Joana

236º.- Alexandre VIII (Fabio Chigi) Itália; 1655 - 1667.

237º.- Clemente IX (Giulio Rospigliosi) Itália; 1667 - 1669.

238º.- Clemente X (Emilio Altieri) Itália; 1670 - 1676.

239º.- Inocêncio XI (Benedito Odescalchi) Itália; 1676 - 1689.

240º.- Alexandre VIII (Pietro Vito Ottoboni) Itália; 1689 - 1691.

241º.- Inocêncio XII (Antonio Pignatelli) Itália; 1691 - 1700.

242º.- Clemente XI (Giovanni Francesco Albani) Itália; 1700 - 1721.

243º.- Inocêncio XIII (Michelangelo dei Conti) Itália; 1721 - 1724.

244º.- Bento XIII, ou Benedito XIII (Pietro Francesco Orsini) Itália; 1724 - 1730.

245º.- Clemente XII (Lorenzo Corsini) Itália; 1730 - 1740.

246º.- Bento XIV, ou Benedito XIV (Prospero Lambertini) Itália; 1740 - 1758. 

247º.- Clemente XIII (Carlo Rezzonico) Itália; 1758 - 1769.

248º.- Clemente XIV (Giobanni Vincenzo Ganganelli) Itália; 1769 - 1774.

<> Desfez a companhia de Jesus por causa da perseguição. 

249º.- Pio VI (Giovanni Angelo Braschi) Itália; 1775 - 1799.

250º.- Pio VII (Barnaba Chiaramonti) Itália; 1800 - 1823.(L P. 491 (24/05)

251º.- Leão XII (Annibale della Genga) Itália; 1823 - 1829. (Interno: vincular vicente0101)

253º.- Pio VIII (Francesco Saverio Castiglioni) Itália; 1829 - 1830.

<> Neste pontificado deu-se a aparição de Nossa Senhora à Santa Catarina de Labouré,

ordenando que fosse cunhada a Medalha Milagrosa.

252º.- Gregorio XVI (Bartolomeo Alberto Cappelari) Itália; 1831 - 1846.

<> aprovou e abençoou a Medalha Milagrosa

254º.- Pio IX (Giovanni Mastai Ferreti) Itália; 1846 - 1878. 

<> Segundo maior pontificado da história (31 anos, sete meses e meio) .  O primeiro lugar pertence a São Pedro (37 anos) e o terceiro, do Papa João Paulo II (25 anos, cinco meses e um dia - em 14/03/04, quando superou Leão XIII)<> Fundada a Associação das Filhas de Maria em 20/06/1847 por Santa Catarina Labouré, a quem Nossa Senhora trasmitiu a Medalha Milagrosa. <> Instituido o Dogma da Imaculada Conceição em 1854. <> Instituído o Dogma da Infalibilidade do Papa. <> Aparição de Nossa Senhora em Lourdes no ano de 1858, à Santa Bernardete 255º.- Leão XIII (Gioacchino Pecci) Itália; 1879 - 1903.

<> Instituiu a 23/07 /1894 a festa da Medalha Milagrosa.

256º.- São Pio X (Giuseppe Melchiorre Sarto) Itália; 1903 - 1914.

<> Concedeu 100 dias de indulgência de cada vez que se diga : "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós", invocação esta impressa na Medalha Milagrosa.

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<> Instituiu em 08/06/1909 a Associação da Medalha Milagrosa. <> Início do processo de beatificação de Santa Bernadete Soubirous 257º.- Bento XV, ou Benedito XV (Giacomo della Chiesa) Itália; 1914 - 1922.

258º.- Pio XI (Achille Ratti) Itália; 1922 - 1939.

<> Por decreto de 16 de julho de 1930 proclamou a Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. {Ver hist.e S. leonardo (28/11)}

<> Em 14/07/1925 Santa Bernadete Soubirous é proclamada bem-aventurada e, no mesmo pontificado, 02/07/1933, canonizada. 259º.- Pio XII (Eugenio Pacelli) Itália; 1939 - 1958.

<> Instituído o Dogma da Assunção de Nossa Senhora<> Em 27/07/1947 Santa Catarina Labouré é canonizada260º.-João XXIII (Angelo Giuseppe Roncalli) Itália; 1958 - 1963.

261º.- Paulo VI (Giovanni Battista Montini) Itália; 1963 - 1978.

262º.- João Paulo I (Albino Luciani) Itália; 1978 (33 dias).

263º.- João Paulo II (Karol Wojtyla) Polônia; 1978 - 2005.

<> No Dia 14 de março de 2004, o Papa João Paulo II,  com 25 anos, cinco meses e um dia,  superou, em tempo, o pontificado do Papa Leão XIII,  sendo então o terceiro pontificado mais longo da história, precedido apenas por São Pedro (37 anos) e Por Pio IX (31 anos). <> Leia o testamento do Papa João Paulo II  (versões português e original em italiano)  264º.-  Bento XVI, ou Benedito XVI (Joseph Ratzinger) Alemanha,  19 de abril 2005 - Renúncia: 28 de fevereiro de 2013.  SEDE VACANTE -  Início do conclave - dia 12 de março de 2013

265º.-  Francisco (Jorge Mario Bergoglio) (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936 19 de março 2013.