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LEIA NO PANORAMA GERAL Emater/RS-Ascar evidencia experiências na produção e transformação do leite durante Avisulat LEIA NESTA EDIÇÃO Trigo: colheita em finalização, confirmando uma boa safra N.º 1.425 24 de novembro de 2016 Aqui você encontra: Panorama Geral Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos Preços Semanais EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 Porto Alegre RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento GPL Núcleo de Informações e Analises NIA Impresso na EMATER/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões. PANORAMA GERAL Emater/RS-Ascar evidencia experiências na produção e transformação do leite durante Avisulat Com o leite em foco, a Emater/RS-Ascar participa do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios Feira de Equipamentos. Serviços e Inovação (Avisulat 2016), realizado nesta semana, em Porto Alegre. Além de um estande, onde apresenta o trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) prestado no Estado, a Instituição está presente no Congresso com palestra sobre o Sistema de Inspeção Municipal Ações e Preocupações da Emater, pela engenheira de Alimentos, Bruna Bresolin Roldan, e com relato de experiências de sucesso com o leite na pequena propriedade rural, durante o 3º Fórum Estadual do Leite, que acontece nesta quinta-feira (24/11), paralelo ao Congresso. Essas experiências bem sucedidas vêm dos municípios de Palmitinho e Fazenda Vila Nova, onde há produtores referência na produção e transformação do leite. De Palmitinho, o produtor Claudemar Bastos Fagundes, que mora na Linha Sete de Setembro, vem acompanhado do técnico em agropecuária da Emater/RS-Ascar, Luan Jaques da Costa. Já de Fazenda Vila Nova, o técnico em agropecuária e coordenador do Centro de Formação de Agricultores de Teutônia (Certa), Maicon Berwanger, acompanha o casal de produtores de leite, Elia Schosller e Elio Post, que vivem na localidade de Nova Westfália. Quando tratamos de uma cadeia produtiva fundamental para o desenvolvimento do Estado, é importante destacar que o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite industrializado do país, e desde 2015 está na terceira posição em volume total de leite (industrializado ou não). Hoje, o Estado produz 4,6 bilhões de litros por ano. Os 84 mil produtores de leite gaúcho que estão vinculados à indústria possuem um rebanho de 1 milhão e 400 mil vacas. Por trás desses números há o trabalho de Aters prestado pela Emater/RS-Ascar no RS há mais de 61 anos, na capacitação dos produtores, na qualificação do leite, na adequação às normativas sanitárias, na organização de cooperativas e agroindústrias e no fortalecimento de toda essa importante cadeia leiteira. O Avisulat que encerra logo mais à noite, reúne produtores, técnicos, estudantes, empresários e representantes de entidades ligadas aos setores de aves, suínos e de leite e objetiva promover negócios, apresentar inovações e ampliar o debate sobre as demandas desses setores. Para nós, enquanto dirigentes da Emater/RS-Ascar, o Avisulat é um evento estratégico, onde podemos expor uma parte do trabalho realizado com competência e dedicação de nossos extensionistas e técnicos, mas também uma oportunidade para discutirmos iniciativas e tendências que nos prepararão para o próximo ano, modernizando ainda mais nossa produção agropecuária. Lino Moura Diretor técnico da Emater/RS e superintendente técnico da Ascar

LEIA NESTA EDIÇÃON.º 1. 425 · com a falta de comércio para o produto e os compromissos para honrar. Preço na semana: R$ 30,06 pela saca de 60 quilos. Arroz – O plantio da

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LEIA NO PANORAM A GERAL Emater/RS-Ascar evidencia experiências na produção e transformação do leite durante Avisulat LEIA NESTA EDIÇÃO

Trigo: colheita em finalização, confirmando uma boa safra

N.º 1.425

24 de novembro de 2016

Aqui você encontra:

Panorama Geral

Condições Meteorológicas

Grãos

Hortigranjeiros

Criações

Análise dos Preços Semanais

EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações e Analises – NIA Impresso na EMATER/RS

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte

Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando

você na tomada de decisões.

PANORAM A GERAL

Emater/RS-Ascar evidencia experiências na produção e transformação do leite durante Avisulat

Com o leite em foco, a Emater/RS-Ascar participa do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios – Feira de Equipamentos. Serviços e Inovação (Avisulat 2016), realizado nesta semana, em Porto Alegre. Além de um estande, onde apresenta o trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) prestado no Estado, a Instituição está presente no Congresso com palestra sobre o Sistema de Inspeção Municipal – Ações e Preocupações da Emater, pela engenheira de Alimentos, Bruna Bresolin Roldan, e com relato de experiências de sucesso com o leite na pequena propriedade rural, durante o 3º Fórum Estadual do Leite, que acontece nesta quinta-feira (24/11), paralelo ao Congresso. Essas experiências bem sucedidas vêm dos municípios de Palmitinho e Fazenda Vila Nova, onde há produtores referência na produção e transformação do leite. De Palmitinho, o produtor Claudemar Bastos Fagundes, que mora na Linha Sete de Setembro, vem acompanhado do técnico em agropecuária da Emater/RS-Ascar, Luan Jaques da Costa. Já de Fazenda Vila Nova, o técnico em agropecuária e coordenador do Centro de Formação de Agricultores de Teutônia (Certa), Maicon Berwanger, acompanha o casal de produtores de leite, Elia Schosller e Elio Post, que vivem na localidade de Nova Westfália. Quando tratamos de uma cadeia produtiva fundamental para o desenvolvimento do Estado, é importante destacar que o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite industrializado do país, e desde 2015 está na terceira posição em volume total de leite (industrializado ou não). Hoje, o Estado produz 4,6 bilhões de litros por ano. Os 84 mil produtores de leite gaúcho que estão vinculados à indústria possuem um rebanho de 1 milhão e 400 mil vacas. Por trás desses números há o trabalho de Aters prestado pela Emater/RS-Ascar no RS há mais de 61 anos, na capacitação dos produtores, na qualificação do leite, na adequação às normativas sanitárias, na organização de cooperativas e agroindústrias e no fortalecimento de toda essa importante cadeia leiteira. O Avisulat que encerra logo mais à noite, reúne produtores, técnicos, estudantes, empresários e representantes de entidades ligadas aos setores de aves, suínos e de leite e objetiva promover negócios, apresentar inovações e ampliar o debate sobre as demandas desses setores. Para nós, enquanto dirigentes da Emater/RS-Ascar, o Avisulat é um evento estratégico, onde podemos expor uma parte do trabalho realizado com competência e dedicação de nossos extensionistas e técnicos, mas também uma oportunidade para discutirmos iniciativas e tendências que nos prepararão para o próximo ano, modernizando ainda mais nossa produção agropecuária.

Lino Moura Diretor técnico da Emater/RS

e superintendente técnico da Ascar

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PASTAGEM É USADA CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL

No país da pecuária, o pasto é usado contra o aquecimento. A atmosfera está cheia de carbono em forma de gás (dióxido de carbono ou metano, por exemplo), o que provoca o efeito estufa e o aquecimento global. No Brasil, vários estudos já mostraram que metade desses gases vem das criações. Os bois emitem metano enquanto comem, por conta da fermentação do alimento enquanto eles ruminam (etapa do processo de digestão). De acordo com as Nações Unidas, com dois bilhões de habitantes a mais no planeta até 2050, a produção da pecuária, na verdade, terá que dobrar. A equação, no entanto, ganhou uma variável nova: uma pesquisa feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, aponta que o aumento no consumo pode ter um efeito inesperado. Uma demanda maior aliada ao controle do desmatamento ‘forçaria’ a intensificação, ou seja, produzir mais sem aumentar as áreas. E pastagem bem manejada gera mais alimento para um gado maior e, ao mesmo tempo, armazena mais carbono no solo. É o que a ciência chama de sequestro de carbono e o que basicamente toda planta faz durante a fotossíntese: absorver o elemento no ar para crescer. Neste caso pode-se pensar nas pastagens. Contudo, boa parte dos estudos não coloca na balança quanto carbono a pecuária pode absorver. A Fundação Luiz Carlos de Queiroz (FEALQ) comparou pastagens bem tratadas e áreas de mata nativa, que já atingiram equilíbrio ambiental. Teve como resultado que os níveis de carbono, que medem a qualidade do solo, eram praticamente iguais ou até maiores no pasto. A conclusão é de que, no mínimo, não há prejuízos à atmosfera no uso das pastagens, mas que é preciso repor os nutrientes da terra e dar tempo para que o pasto se recupere e cresça novamente – absorvendo carbono no processo e tirando gases da atmosfera. O sistema a pasto é uma ferramenta para estocar carbono no solo, sequestrando mais do que a atividade pecuária emite. Fonte: Gazeta do Povo

AGRICULTORAS FAMILIARES TÊM CONDIÇÕES ESPECIAIS EM PROGRAMAS

GOVERNAMENTAIS Segundo o último Censo Agropecuário do IBGE, no Brasil, 74,4% dos trabalhadores rurais estão em propriedades familiares, e as mulheres

representam 30% da força de trabalho nesses empreendimentos. O número corresponde a 4,1 milhões de agricultoras. Para que elas possam desenvolver seus projetos, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) oferece linhas específicas de financiamento para mulheres. Coordenado pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), o Pronaf – juntamente com o serviço de assistência técnica rural e as políticas de comercialização, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) – tem levado desenvolvimento, sustentabilidade e qualidade de vida às agricultoras familiares. O crédito dá a possibilidade das mulheres se tornarem autônomas. Para acessar o financiamento, é necessário que a agricultora tenha a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) atualizada e em seu nome. Além do Pronaf Mulher, as agricultoras também podem acessar outras linhas de financiamento dentro do programa, desde que observadas as condições estabelecidas no Microcrédito Rural. No caso do Pronaf Mulher, estão disponíveis crédito nos grupos “A” e “B”, com valor no limite de até R$ 4 mil, juros de 0,5% ao ano e com prazo de até dois anos para pagamento. Para aquelas agricultoras enquadradas no grupo variável do programa, o limite é de até R$ 330 mil para atividades de suinocultura, avicultura, criação de camarões em viveiros e em fruticultura. O Pronaf Mulher pode ser solicitado em instituições financeiras como o Banco do Brasil e bancos de cooperativas. Através do PAA e do PNAE, as agricultoras familiares participam de processos de compras institucionais do governo, uma forma de garantir a venda dos seus produtos. Fonte: Secretaria da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS OCORRIDAS NA

SEMANA DE 18/11/2016 A 24/11/2016

A semana de 18 a 24 de novembro de 2016 apresentou pouca chuva e temperaturas amenas na maior parte do RS. Na sexta-feira (18/11), a passagem de uma frente fria provocou chuva em praticamente todas as regiões, com registros de chuva forte e temporais isolados. A partir do dia 19/11 (sábado), a presença de uma massa de ar seco e frio determinou o predomínio do tempo firme, com sol e temperaturas amenas. Na segunda-feira (21/11), o ingresso de ar quente

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favoreceu a elevação das temperaturas diurnas e em algumas localidades as máximas superaram os 30 °C. Os totais registrados no período ficaram abaixo de 10 mm na maior parte do Estado e em algumas localidades não houve registro de chuva significativa; nos Vales do Taquari e do Rio Pardo, Zona Sul, Região Metropolitana e no Litoral os valores oscilaram entre 15 e 30 mm em diversas localidades, e se aproximaram de 50 mm em alguns municípios do Litoral Norte. A temperatura mínima absoluta da semana foi registrada no dia 18/11 em Cambará do Sul (3,6 °C) e a máxima ocorreu em São Luiz Gonzaga (32,2 °C) no dia 21/11.

PREVISÃO METEOROLÓGICA PARA SEMANA DE 25/11/2016 A 01/12/2016

A previsão meteorológica para o período de 25 de novembro a 01 de dezembro de 2016 indica a ocorrência de chuva significativa na maior parte do RS. Na sexta-feira (25/11), o ingresso de ar quente e úmido favorecerá a elevação das temperaturas e o aumento da nebulosidade, o que deverá provocar pancadas de chuva isoladas sobre a Metade Norte. No sábado (26/11), o tempo estará firme, com sol e temperaturas mais elevadas, com valores acima de 30 °C na maioria das localidades. Entre o domingo (27/11) e a segunda-feira (28/11), a passagem de uma frente fria provocará chuva em todo Estado, com possibilidade de temporais isolados, principalmente na Fronteira Oeste e nas Missões. A partir da terça-feira (29/11), o ingresso de massa de ar seco determinará o predomínio do tempo firme, com sol e temperaturas amenas em todas as regiões. Os totais esperados deverão ser superiores a 50 mm na maioria das localidades do Estado e apenas na Zona Sul os valores deverão

ser inferiores; na Fronteira Oeste e nas Missões os valores poderão superar os 100 mm. Fonte: CEMETRS – INMET/FEPAGRO

GRÃOS

Trigo – Colheita praticamente concluída, restando poucas áreas localizadas nos Campos de Cima da Serra. No geral, e mesmo considerando as adversidades climáticas, os resultados da colheita, tanto em quantidade quanto em qualidade, superaram as expectativas. No momento em vários municípios o produto está sem preço. Além disso, algumas cooperativas não pagam pelo produto, estão recebendo apenas daqueles agricultores que se propõem a receber o pagamento em forma de troca por insumos ou em pagamento de dívidas. Produtores desanimados com a falta de comércio para o produto e os compromissos para honrar. Preço na semana: R$ 30,06 pela saca de 60 quilos. Arroz – O plantio da safra 2016-2017 se encaminha para a finalização, com 95% da área semeada. A maioria das lavouras apresenta bom padrão, sem problemas de germinação e desenvolvimento. Os produtores aproveitam o bom tempo para intensificar as adubações em cobertura e o controle de eventuais pragas e moléstias. Preço médio da saca de 50 quilos: R$ 48,34. Milho – A semeadura atingiu 90% da área implantada. A cultura está em desenvolvimento vegetativo (70%), floração (20%) e enchimento de grãos (10%). Ao contrário das previsões iniciais de um clima desfavorável em função do fenômeno La

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Niña, por enquanto temos condições ideais para o desenvolvimento desta cultura, e as lavouras vêm apresentando excelente aspecto fitossanitário na maioria dos casos. Nas áreas irrigadas as lavouras em geral foram implantadas um pouco mais tarde, porém seguem em pleno desenvolvimento. Os preços se mantêm estabilizados, sendo que a saca de milho é comercializada por R$ 38,49, preço pago ao produtor. Soja – Continuam aceleradas as operações de dessecação e semeadura da nova safra, alcançando 60% da área já implantada no Estado. Em algumas situações o atraso na colheita do trigo fez com que agricultores optassem por realizar o plantio logo após a dessecação, o que poderá trazer problemas futuros no controle de plantas daninhas em pós-emergência (especialmente a buva). Após a ocorrência da chuva no meio da semana, retomou-se o plantio da cultura de forma intensa, visto que nos últimos dias as condições de umidade encontram-se ideais para a realização desta prática. As lavouras já implantadas estão com boa germinação; porém em algumas áreas foi observado o tombamento de plântulas por calor, especialmente na região das Missões e Fronteira Noroeste. As lavouras de soja estão sendo formadas com um bom nível de tecnologia. Os preços estão estabilizados, sendo cotados no máximo em R$ 69,63 a saca de 60 quilos, com tendência de manutenção dos preços para os próximos dias. Feijão 1ª Safra – As áreas tradicionais estão terminando a semeadura, à exceção dos Campos de Cima da Serra, que utiliza um zoneamento diferente e ocupa uma área de cerca de 25% do Estado e que, em sua grande parte, corresponde à área comercial. A cultura se apresenta com estabelecimento e desenvolvimento vegetativo, transcorrendo de forma adequada, mas com necessidade de chuvas frequentes e de bom volume para não comprometer o rendimento. Pelas características dos solos, adensamento e pouca cobertura, os cultivos de feijão, neste momento, não estão suportando períodos prolongados sem chuvas e/ou precipitações de poucos milímetros sem comprometer os componentes do rendimento. Também as temperaturas abaixo do ideal, ocorridas na semana anterior em parte da área Centro-Norte do Estado, comprometeram o desenvolvimento das plantas que apresentam porte mais baixo com folhas menores. Folhas baixeiras apresentam coloração amarelada. Os produtores já aplicaram

adubação nitrogenada, e há expectativa de que o desenvolvimento se normalize no decorrer dos próximos períodos. Boa parte das lavouras já atinge a fase de floração e outras já se encontram em início da fase de enchimento de grãos. Preço praticado em média para a saca de 60 kg do feijão preto na semana, no RS, foi de R$ 215,57/sc.

HORTIGRANJEIROS Situações Regionais Plantas vigorosas e sem sintomas de doenças estão gerando expectativa de boa produção vitícola no Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea. Como não têm ocorrido períodos longos de chuva, os agricultores não encontram problemas para realizar os tratamentos fitossanitários recomendados. Grande procura e assinaturas de contratos de venda da uva variedade Bordô, a R$ 2,00/kg; a varietal Vênus está sendo comercializada a R$ 3,50/kg. Em Alpestre e outros municípios vizinhos, as laranjas estão com preços a R$ 0,43/kg, já descontado o frete. Nos municípios do entorno de Liberato Salzano, os valores são de R$ 0,44/kg, já retirado transporte. A comercialização está praticamente encerrada, com frutas de qualidade. O pêssego se encontra em colheita, especialmente as variedades de ciclo superprecoce e precoce como a Premier, Precocinho e Chimarrita. O valor recebido pela fruta classificada fica em torno de R$ 6,00/kg, mas quando não há classificação, os valores caem para R$ 3,00/kg. Frutas apresentam coloração marcante e boa qualidade. As condições climáticas da semana, com chuvas leves, radiação solar intensa, temperaturas elevadas durante o dia e amenas à noite e pela manhã, favorecem o desenvolvimento das culturas olerícolas em geral no Alto da Serra do Botucaraí e Vale do Rio Pardo. As culturas folhosas cultivadas a campo estão com bom desenvolvimento, mas folhosas como alface necessitam proteção (sombrite) a partir de agora em função da alta incidência de radiação solar. As culturas do tomate, pepino conserva e salada apresentam bom desenvolvimento e continuam em fases de florescimento, produção/colheita. Em Mato Leitão constatou-se a presença de murcha bacteriana, também conhecida como murchadeira, no tomateiro cultivado em estufa (solo e substrato).

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Abóboras, melancia, melão pepino e morangas apresentam bom desenvolvimento. Morangas estão em fase inicial de colheita. A lavoura de aipim no Vale do Rio Pardo é bastante expressiva. Está na fase de desenvolvimento vegetativo e há falhas nas lavouras por conta da má qualidade das manivas e chuvas excessivas no momento da emergência/brotação. De maneira geral as lavouras apresentam boa sanidade e bom desenvolvimento. Alho e cebola estão em fase final de colheita na região do Vale do Rio Pardo; na Serra do Botucaraí, ainda em desenvolvimento dos bulbos e início de colheita. Quanto à comercialização, produtores de repolho continuam sem conseguir vender toda a produção, por excesso de oferta. Na Campanha e Fronteira Oeste, as condições climáticas começam a ficar favoráveis e o aumento da luminosidade favorece o crescimento das plantas; também ocorre o aparecimento de doenças fúngicas nas olerícolas, motivo pelo qual se faz necessário o monitoramento dos cultivos. Em algumas regiões ocorrem ataques de pragas e doenças fúngicas, como míldio e podridões de raízes em determinadas espécies olerícolas. Os olericultores continuam na produção das folhosas, como alface, rúcula e couve. A colheita de brócolis e de couve-flor já se encaminha para o final, assim como a de ervilhas e favas. Os produtores de moranguinho estão satisfeitos com a colheita e com o preço do produto que gira entre R$ 15,00 e R$ 20,00/kg. Beterraba, cenoura, rabanete, feijão de vagem e abóbora de tronco estão em plena colheita e comercialização. O tomate já está em pleno desenvolvimento. Continua o plantio das culturas de batata-doce e de mandioca. As cucurbitáceas como pepino e morangas estão em fase de floração, e os produtores seguem no monitoramento da traça das crucíferas que se verifica no repolho, brócolis e couve. No município de Bagé predomina o cultivo de folhosas (alface, couve e tempero verde). Os dias ensolarados e secos favorecem o cultivo a céu aberto (manejo, menor incidência de doenças) bem como em ambiente protegido. Produtores realizam tutoramento no tomate (estufa) e fertirrigação. Para os cultivos da época, os produtores continuam realizando o manejo dos canteiros, como limpeza, encanteiramento, semeadura, transplante e cultivo das hortaliças. A melhoria das

condições climáticas favorece o preparo do solo para as culturas de verão. Os produtores estão organizando sua produção para atender os mercados locais e PNAE, de forma que possam fazer entregas semanais de seus produtos. Em fevereiro de 2017 será aberto novo edital. Em Rosário do Sul a cultura de laranjas encontra-se em fase de maturação e de colheita, sendo que as variedades colhidas foram a Lane Late e Salustiana. Em relação à colheita de bergamotas, que foi adiantada, a variedade colhida agora é a Ortanique. Mesmo com o excesso de chuvas que afetou o município no final de 2015, a expectativa de produtividade é boa, em torno de 8,5 toneladas por hectare, destinadas para o comércio local e também para exportação. As principais variedades plantadas no município são as tangerinas Satsuma, Clemenules, Clemenville, Nadorcot, Ellendale, Ortanique e Murcot. Nas laranjas, as variedades são Navelina, Cara-Cara, Lane Late, Salustiana e Valência Late. Os produtores de citros estão realizando tratos culturais e poda nos pomares, e as laranjas estão em fase de colheita. Na cultura da bergamota foi concluída a colheita da Okitsu e Ponkan e a Montenegrina ainda segue em final de colheita. Entre as variedades de pêssego, estão em colheita as frutas das cultivares precoces. Em algumas regiões está aumentando a incidência de podridão parda, podendo causar perdas em pomares sem medidas de controle. Pomares em geral tiveram boa floração em função do frio do inverno. No início da colheita das frutas das cultivares precoces de pêssego, ocorreu incidência de podridão parda. Videiras encontram-se em fase de desenvolvimento vegetativo sem maiores problemas fitossanitários. Início de ataque de grafolita nas frutíferas de pêssego e pera. Pomares de figo em brotação; em alguns, já ocorre a poda verde. Agora é o momento de os produtores atentarem para adubações nitrogenadas e para a irrigação, o que irá garantir produção neste ano. Nos pomares de oliveiras, as frutas (olivas) estão em pós-floração. Produtores estão realizando tratamentos contra antracnose e adubação foliar à base de boro e cálcio. O excesso de chuvas e os ventos fortes prejudicaram o pegamento de frutas, afetando a produção. Na Fronteira Noroeste e Missões, a produção é normal, com boa oferta e qualidade dos produtos. As hortas caseiras estão em declínio devido ao intenso calor e às chuvas irregulares, porém as

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hortas comerciais e as domésticas que utilizam irrigação dispõem de variedade e de quantidades de produtos. Está ocorrendo sobra na oferta de alface e repolho, o que reduziu os preços das folhosas. Iniciou a colheita do pepino, cebola, tomate e abobrinha de tronco. O abastecimento das feiras de produtores está com bom volume e produção variada. As videiras estão em fase de formação do grão. Os produtores estão aplicando fungicidas para controle de antracnose. Em Alecrim, na última semana foi realizada a primeira visita de certificação a dois produtores de laranja e bergamota com interesse em comercializar suas frutas em outros estados. Esta cerificação consiste de visitas periódicas onde são levantados dados de tudo que foi feito no pomar e também são procurados sinais de doenças que podem barrar o transporte das frutas. Abacaxi com colheita encerrada; os agricultores estão realizando os tratos culturais, como aplicações de fungicida e inseticida, pois a cultura se encontra em floração e frutificação, sendo esta uma fase crítica ao ataque de pragas. As lavouras de melancia e de melão encontram-se em estágios de frutificação, com o clima sendo favorável às condições de desenvolvimento. Em Santo Ângelo foi registrada uma redução significativa de área de melão neste ano em relação à safra anterior. O moranguinho em geral apresenta boa produtividade e está em plena colheita, sendo vendido de R$ 15,00 a R$ 20,00/kg. Olerícolas Alho – O período é bastante propício para a manutenção da sanidade das lavouras, demonstrando bom vigor e formação do bulbo de bom calibre e de consistência firme, ou seja, cheio. Segue a prática de corte da haste floral, tendo como objetivo incrementar o peso do bulbo no campo e evitar a perda do mesmo durante o armazenamento/cura no galpão na região da Serra gaúcha. A cultura se encaminha para o final da colheita dos materiais mais precoces ou de lavouras implantadas mais cedo, satisfazendo os alhicultores pela qualidade dos bulbos colhidos. Inicia a colheita das variedades tardias, também com bons resultados na produtividade e qualidade dos bulbos. Perspectivas de bons negócios continuam por meio da procura e dos atuais preços no mercado. Aipim/Mandioca – Na Fronteira Noroeste, a cultura se encontra em fase de desenvolvimento

vegetativo, e ocorrem replantios onde há disponibilidade de ramas. Alguns produtores estão realizando a primeira capina; o desenvolvimento inicial da cultura é bom, sem ocorrência de pragas e doenças. Em Alecrim vêm sendo realizados estudos para implantação de uma agroindústria familiar de mandioca, para abastecer a Unicooper. Em Horizontina está ocorrendo a adequação de locais de processamento relativo a “descasca e empacotamento”. O preço teve uma grande elevação, pois há pouca oferta e disponibilidade de mandioca que dê cozimento. Abóbora Híbrida Japonesa - Produtores da região Sul intensificam o plantio da cultura, aproveitando a umidade e a elevação das temperaturas do solo. A região deverá semear abóboras e morangas em 2.100 hectares; destaque para o município de Herval, que deverá semear mil hectares. Estão semeados até o momento 40% da área de intenção de cultivo. No entorno de Arroio Grande, Jaguarão, Herval e Pedras Altas, os produtores estão com os preparos das áreas de plantio bastante adiantados. Se o clima favorecer a cultura, a preocupação é que ocorra uma oferta elevada, ocasionando redução de preço em alguns períodos. Frutícolas Caqui – A região Serrana foi favorecida pelas condições climáticas adequadas durante o inverno, e as plantas apresentam ótima brotação, isentas de ataque de pragas e fitopatias. As friagens constantes em outubro e novembro, se por um lado contribuíram para a manutenção da sanidade, também podem estar afetando o pegamento das frutas. Outro fator que afetou alguns pomares foi o ruim balanceamento de nutrientes no momento da florada, causando abortamento dos primórdios florais. Essa deficiência de nutrientes foi gerada pelas intensas chuvas de meados de outubro, lixiviando, ou seja, lavando as brotações, concomitantemente com a ausência de insolação por um longo período, praticamente uma semana. Raros são os pomares implantados com variedades de polpa escura, face à maior suscetibilidade dessas variedades à incidência da fitomoléstia antracnose. No momento, tratamentos vêm sendo feitos justamente para tentar prevenir a ocorrência desse problema. Outra prática cultural que vem se intensificando é o raleio de frutas, porém com

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intensidade bastante leve, por receio de possíveis abortamentos posteriores. Pêssego - Os pessegueiros estão na fase de plena frutificação e colheita na região Sul. A colheita é intensificada. Seguem os tratamentos fitossanitários nos pessegueiros, objetivando o controle de doenças, principalmente a podridão parda e o ataque da mosca das frutas. Produtores iniciaram as primeiras podas de verão. Seguem as reuniões semanais do Sistema de Alerta, já acionado pela presença da mosca das frutas no pomar e pela verificação do aumento populacional da praga. Os produtores estão bastante otimistas com relação à safra em andamento. As últimas chuvas em bom volume não trouxeram danos, mas auxiliaram a recuperar a umidade do solo. Os fortes ventos na semana que passou ocasionaram perdas estimadas em 5% da produção das cultivares precoces, devido à queda dos frutos maiores. A safra na região Sul – que compreende oito municípios com um total de 6.155 hectares envolvendo 1.387 famílias – deverá ficar entre 42 a 45 milhões de quilos, com no máximo 50 mil toneladas de pêssegos. A partir destas cultivares colhidas, começa a melhorar o tamanho dos frutos, influenciando diretamente na comercialização. Isso porque melhora a classificação, que passa para o tipo 1, alcançando melhor valor comercial. Produtores de pêssego e agroindústrias não chegaram a um acordo sobre o preço mínimo para a fruta. As agroindústrias representadas pelo Sindocopel apresentaram proposta de R$ 1,20/kg para a fruta classificada como de primeira e R$ 1,00 para a fruta com classificação de segunda. Produtores de pêssego querem no mínimo R$ 1,40 para o pêssego de primeira e R$ 1,15/kg para o pêssego de segunda. Em 19 de novembro, na localidade de Santa Helena, interior de Pelotas, aconteceu a abertura oficial da Colheita do Pêssego do Município de Pelotas e da Região. Na comunidade São Luiz, da colônia Santa Áurea, seguiram-se as comemorações da festa do pêssego, com a realização de almoço por adesão e concurso dos melhores pêssegos; participaram 18 produtores com 23 amostras das cultivares Granada, Sensação, Bonão, Chimarrita, Rubimel. As amostras foram analisadas e premiados os primeiros lugares para cada cultivar. Seguiu-se a programação com apresentações culturais, artísticas e musicais. Estes eventos fazem parte

da 3ª Quinzena do Pêssego de Pelotas que está acontecendo entre 14 a 28 de novembro de 2016. Em 26 e 27 de novembro vai acontecer a 10ª Festa do Pêssego no município de Cerrito na localidade de Calheco, no 3º distrito, na Comunidade Católica Santa Terezinha. Maracujá – Em Morrinhos do Sul, Três Cachoeiras, Mampituba, Dom Pedro de Alcântara, Torres, os pomares de maracujá estão em floração e início da frutificação nas lavouras de segunda safra. São realizados tratos culturais nas lavouras novas de primeira safra, mas com atraso no desenvolvimento devido ao prolongamento da estação fria.

Comercialização de Hortigranjeiros Dos 35 produtos principais analisados semanalmente pela Gerência Técnica da CEASA/RS, no período entre 15/11/2016 a 22/11/2016, tivemos 25 produtos estáveis em preços, 02 em alta e 08 em baixa. Observamos que são analisados como destaques em alta ou em baixa somente os produtos que tiveram variação de 25% para cima ou para baixo. A procura nesta oportunidade foi fraca devido ao período do mês no qual a população encontra-se descapitalizada. O varejo naturalmente se retraiu nas aquisições temendo sobras e prejuízos. Três produtos destacaram-se em baixa: Alface – De R$ 0,67 para R$ 0,50 / pé (- 25,37%). Couve – De R$ 0,67 para R$ 0,50 / pé (- 25,37%). As folhosas encontram-se num período de boa oferta. Nesta semana em função da baixa procura por este grupo de produtos as cotações cederam. Moranga Cabotiá – De R$ 2,00 para R$ 1,47 / kg (- 26,50%). Inicio da safra gaúcha. Produto abundante e preços em queda. Nenhum produto destacou-se em alta.

OUTRAS CULTURAS Cana-de-açúcar - As áreas de cana-de-açúcar estão em fase de desenvolvimento vegetativo na região das Missões. A cultura apresenta desenvolvimento normal, sem ataques de pragas e fungos que necessitassem de controle. Os agricultores estão efetuando a adubação dos canaviais e os tratos culturais de entressafra. Nas propriedades onde há agroindústria de derivados

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de cana, ainda está sendo feita a colheita, com previsão de término de industrialização para metade de dezembro.

CRIAÇÕES Pastagens - Na primeira quinzena de novembro, tivemos um bom volume de chuvas, distribuídas em todas as regiões do Estado, com períodos importantes de sol e temperaturas adequadas para o pleno desenvolvimento das pastagens. No entanto, houve alagamentos nas áreas baixas de pastagens. Nesta estação da primavera, se observa pleno rebrote das espécies do campo nativo, o que irá proporcionar alimentação de melhor qualidade dessas pastagens para os rebanhos. Em algumas regiões, estão sendo colhidas sementes das pastagens de inverno para comercialização entre produtores e para agropecuárias da região. De maneira geral as áreas com pastagens cultivadas de inverno chegaram ao final de ciclo. Alguns produtores realizam diferimento de áreas com azevém para garantir a ressemeadura natural para o próximo ano. As pastagens com trevo e cornichão, que estão no ápice da produção forrageira, contribuem na dieta dos animais. Nas áreas onde é feita rotação com lavoura de soja, os animais estão sendo retirados para a implantação das culturas de verão. Em alguns casos os produtores colhem sementes, mas outros dessecaram para utilização com a cultura de soja. Os produtores estão realizando a implantação das pastagens de verão e deverão intensificar o plantio, que vai se estender pelos próximos meses. As culturas anuais de verão, como sorgo forrageiro, milheto e capim sudão continuam sendo semeadas. Algumas regiões, após a chuvas das últimas semanas, já apresentam boa produção de massa verde. Bovinocultura de corte - A temporada de nascimento de terneiros se aproxima do final com expectativa de altas taxas de natalidade. Aproximadamente 90% dos terneiros desta safra já estão nascidos e com bom desenvolvimento. O estado nutricional do rebanho bovino em geral vem melhorando. Em Santana da Boa Vista, as vacas perderam condição corporal devido à estiagem de 37 dias, no início da primavera. Em municípios como São Francisco de Assis e Cacequi, as condições nutricionais do rebanho mantido em campo nativo mostram declínio em

consequência da lotação excessiva das pastagens. Os produtores realizam cuidados sanitários nos rebanhos e fazem o monitoramento dos animais, principalmente para o combate às verminoses, realizando tratamentos estratégicos. Continua a vacinação contra a febre aftosa nos animais com idade de até 24 meses. A segunda etapa da vacinação contra febre aftosa deve se

intensificar neste final de novembro. O Ministério da Agricultura orienta a todos os produtores a

comparecerem na Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) para declarar a vacinação e manter seu cadastro atualizado, conforme as leis que regulamentam este setor importante para os municípios. Têm início os protocolos de controle preventivo de carrapato e mosca-do-chifre, que nesta época inicia com a aplicação de produtos à base de fluazuron, visando reduzir a infestação das áreas de campo; se não controlada nessa época, pode repercutir em dificuldades de controle do carrapato nos próximos meses. Em relação ao manejo, predominam a terminação e o preparo das matrizes e touros para a próxima estação de monta, a qual já iniciou em algumas propriedades. Em Cacequi, alguns produtores já deram início aos protocolos da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) nos seus rebanhos. Os animais que estão em campo nativo estão se recuperando e apresentando melhor condição corporal. Para garantir melhor desempenho dos animais, é importante manejar o rebanho realizando o dimensionamento da carga animal em função da disponibilidade forrageira, adequando-a às condições presentes tanto do campo nativo como das pastagens cultivadas. Alguns produtores utilizam cercas elétricas na divisão das áreas em potreiros, para obter melhor manejo das pastagens, permitindo assim ampliação da oferta de forragem aos rebanhos. Comercialização Mercado do boi gordo ainda com pouco movimento devido aos preços considerados baixos pelos produtores, apesar de haver boa disponibilidade de gado gordo oriundo das pastagens de inverno. Produtores relatam dificuldade de comercialização de animais, devido ao atual momento econômico e à falta de melhores pastagens nas propriedades dos tradicionais compradores e produtores de soja. Com o avanço do plantio das culturas de verão, as operações de compra e venda de animais ficam

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restritas aos sistemas intensivos de produção e confinamento, que atendem parcialmente a demanda dos abatedouros. Com melhora do campo nativo, há expectativa de melhora no preço a partir do próximo mês. Terneiros e vacas para engorda permanecem com preço baixo, também devido ao aumento da oferta de animais com a redução da área de pastagens, por causa da implantação de lavouras de verão. Outro fator que pode estar influenciando na queda de preço é a diminuição de financiamentos para aquisição de animais. Neste período ocorrem exposições e feiras nos municípios gaúchos, ocasião em que os produtores fazem aquisições de reprodutores. Preços pagos aos pecuaristas no Estado

Produto Mínimo (R$/kg)

Máximo (R$/kg)

Região de Bagé

Boi gordo 4,50 5,00

Vaca gorda 4,00 4,65

Terneiro 5,00 6,00

Região de Passo Fundo

Boi gordo 5,10 5,20

Vaca

descarte 3,75 4,40

Terneiro 4,80 5,50

Região Porto Alegre (Centro-Sul)

Boi gordo 5,10 5,50

Vaca gorda 4,60 5,00

Terneiro 5,30 6,00

Região Porto Alegre (Litoral Médio)

Boi gordo 5,20 5,30

Vaca gorda 4,60 4,70

Região de Pelotas

Boi gordo 4,50 5,00

Vaca gorda 4,00 4,65

Terneiro 5,00 6,00

Região de Santa Maria

Boi gordo 4,75 5,30

Vaca gorda 4,20 4,41

Região de Santa Rosa

Boi gordo 4,80 5,00

Vaca gorda 4,43 4,50

Região de Soledade

Boi gordo 4,80 5,20

Vaca gorda 4,20 4,70

Obs.: 30 dias de prazo para pagamento. Fonte: Escritórios regionais Emater/Ascar-RS

Bovinocultura de leite - O clima favorável, com maior luminosidade, está proporcionando melhores condições de produção dos campos nativos, e as pastagens perenes de verão estão se desenvolvendo bem, proporcionando oferta de pasto com qualidade para os animais. A implantação de novas áreas tem aumentado bastante, principalmente as forrageiras tiftons, jiggs, aries, aruana, capim-elefante, entre outras. O aumento da oferta de alimentos para o rebanho se reflete no estado corporal do rebanho e no acréscimo da produção de leite. Produtores que estão utilizando o sistema de piqueteamento nas pastagens têm conseguido um melhor aproveitamento das forrageiras; os que utilizam pastagens de inverno, como trevos e cornichão, conseguiram manter o estado corporal dos animais e evitar queda na produção. As pastagens anuais de verão continuam sendo implantadas e são realizadas as aplicações de adubo e ureia para estimular o rebrote das forrageiras, o que vai proporcionar pastejo mais cedo, diminuindo o vazio forrageiro neste período. O milho para silagem está se desenvolvendo muito bem, e as lavouras mais adiantadas estão na fase de pendoamento. A produção de leite ainda está dentro das expectativas para o período. Os produtores que têm uma boa produção e também qualidade conseguem melhor preço para o leite. No entanto já se notam aumento da oferta e uma diminuição significativa do preço do leite. As tardes quentes têm limitado as horas de pastejo durante o dia, impactando na produção do

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rebanho. Daí a necessidade de o produtor arborizar seus potreiros, para disponibilizar bem-estar das vacas em lactação nos dias com maior insolação. Em andamento a vacinação da febre aftosa do rebanho bovino e bubalino de até 24 meses, porém sem vacina grátis para os pequenos produtores, que desta vez terão que comprar nas agropecuárias. Os produtores estão sendo orientados quanto ao controle de moscas e carrapatos nos animais. Comercialização Na região de Bagé, há tendência de queda no preço do leite por mais um mês, porém de maneira menos intensa. No momento, as associações de produtores que entregam de forma coletiva estão com preço superior ao dos produtores individuais. Os produtores ainda estão descontentes com as quedas consecutivas do preço do leite, considerando abandonar a atividade ou reduzir os investimentos. O preço de maior ocorrência na semana foi de R$ 1,17/L. Na região de Lajeado, a expectativa é com o preço que será pago aos produtores pelo leite produzido no mês de novembro, já que em outubro houve um decréscimo, em média, de 20 centavos por litro, totalizando 60 centavos a menos num período de três meses. Na região de Passo Fundo, os preços pagos ao produtor continuam em retração, com preço de R$ 1,09 a R$ 1,15/L, em razão da maior oferta por parte dos produtores, enquanto que a ração com 18% de proteína bruta foi comercializada com preço entre R$ 1,20 e 1,30/kg. Na região de Pelotas, o aumento da produção de leite ocasionou queda no preço pago ao produtor, variando em São Lourenço do Sul entre R$ 0,88 e R$ 1,10/L e em Capão do Leão entre R$ 0,85 e R$ 1,25/L. Na região de Porto Alegre, produtores de leite estão insatisfeitos com a queda acentuada do preço, que ficou entre R$ 0,90 e R$ 1,65/L. Na região de Santa Maria, o preço médio praticado nesta semana voltou a cair, ficando em R$ 1,08. Em setembro o preço médio do litro de leite ficou em R$ 1,28; já em outubro o preço praticado foi de R$ 1,20/L. Na região de Santa Rosa, o preço caiu em média de R$ 0,10/L na nota de novembro, diminuindo significativamente a rentabilidade. Alguns produtores já estão recebendo valores próximos de R$ 1,00/L, o que desanima e faz com que os investimentos na atividade sejam parcial ou completamente suspensos. O descontentamento

com a queda dos preços está se generalizando e há produtores que relatam queda de até R$ 0,50/L. Na região de Soledade, o preço do leite está estável em baixa, variando de R$ 0,90 a R$ 1,50/L, com preço médio de R$ 1,20/L. Ovinocultura - Os rebanhos estão melhorando a condição corporal, principalmente os animais que estão em campo nativo, pois está ocorrendo o rebrote das forrageiras nativas. Em alguns locais os produtores estão disponibilizando pastagens cultivadas consorciadas de trevos, cornichão e campo nativo para o rebanho de ovelhas e cordeiros. Produtores realizam cuidados especiais com os animais fazendo a revisão diária dos rebanhos neste período, principalmente para evitar mortalidade nos cordeiros em desenvolvimento. A fase de nascimento dos cordeiros nas propriedades de maneira geral já foi finalizada; os ventres estão sendo manejados nos melhores potreiros, pois as fêmeas que ainda estão amamentando apresentam maior exigência nutricional. Também estão redobrando os cuidados em algumas propriedades da região onde há relatos de ataque de javalis, sorros, caranchos e outros predadores. Os produtores realizam cuidados especiais no controle das miíases, e também há relatos da ocorrência de podridão do casco em alguns rebanhos. Em Jaguarão, em 16 e 17 de novembro, nas dependências da Cooperativa de Lãs Mauá Ltda., foi realizada uma capacitação de produtores pecuaristas familiares com o tema Ovinocultura. Durante os dois dias foram abordados assuntos como manejo alimentar, reprodutivo e sanitário do rebanho ovino; engorda de cordeiros, custeio e resultados econômicos da atividade. Também foi realizada uma visita em propriedade de um pecuarista familiar assistido da Emater/RS-Ascar no município, que trabalha com sistema de engorda de cordeiros, fornecidos ao mercado durante todo ano. Em Pedro Osório, em 15 de novembro foi realizado o 10º Concurso Municipal de Borregas e também o Concurso de Cordeiras. Participaram 30 trios de borregas/cordeiras. Em vários municípios ocorre o trabalho de inscrição e identificação das ovelhas, com coletas de amostras da lã nas propriedades dos produtores que aderiram ao Programa de Desenvolvimento e Qualificação da Ovinocultura.

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Cordeiros Em vários locais os produtores estão organizando o rebanho de cordeiros para a oferta no período de final de ano, quando a procura é intensa. Produtores trabalham com creep feeding (alimentação preferencial de cordeiros) para maior crescimento e terminação. Os cordeiros estão em ótimo desenvolvimento. Verminose Em relação à verminose ovina, recomenda-se utilizar dosificações estratégicas, principalmente para controlar a hemoncose, verminose de maior importância em termos de perdas de animais nesta época do ano, quando temperaturas e umidade são mais altas, o que propicia o desenvolvimento deste parasita. Os animais infectados apresentam anemia e edema submandibular, sinais facilmente detectados examinando os animais e utilizando o método Famacha que consiste no exame da conjuntiva ocular para detecção de anemia e aplicação individual de vermífugos, com segurança de uso através dos exames de OPGs, realizados pelos laboratórios parceiros. Esquila Acelerando conforme as condições do clima, que nessa última semana foram melhores. Estima-se que mais de 50% do rebanho ovino gaúcho já tenha sido esquilado, com a lã mais pesada que a do ano passado. Em Uruguaiana, o preço cobrado pelos donos de máquinas está em torno de R$ 3,00 por ovelha. Em Manuel Viana, continuam a esquila e a comercialização de lã para barracas da região. Em Rosário do Sul, para a esquila a martelo, os preços variam de R$ 4,50 a R$ 6,00/ovino e com máquina fica na casa dos R$ 6,00/ovino, ambos com lã embolsada; para apenas tosa o valor é R$ 4,50. Em Jaguarão, o preço da esquila a máquina é de R$ 6,00/cab. Em Santa Maria, o preço pelo serviço de esquila variou de R$ 5,00 a R$ 6,00/ovino. Comercialização As negociações ainda estão direcionadas aos borregos até dois dentes e às ovelhas de descarte. Preços pagos aos ovinocultores da região de Bagé

Produto/espécie Mínimo - R$ / kg

Máximo – R$ / kg

Ovelha 5,00 6,00

Cordeiro 5,50 6,50

Capão 5,00 6,00

Lã Merina 15,00 16,00

Lã Ideal (Prima A) 12,50 14,30

Lã Corriedale (Cruza 1)

8,50 9,00

Lã Corriedale (Cruza 2)

8,00 8,50

Fonte: Escritório regional da Emater-Ascar/RS de Bagé

Na região de Pelotas, em Jaguarão, há procura por animais para abate, com preço da carne ovina entre R$ 19,50 a R$ 21,00/kg nos açougues do município. Em Santa Vitória do Palmar, o preço da lã baixou muito em relação ao ano passado; os produtores não estão comercializando, na expectativa de que o preço melhore. Os preços das lãs mais finas se mantêm, sendo que das lãs grossas apresentam queda em relação à safra anterior. A Cooperativa de Lãs Mauá Ltda. de Jaguarão já está recebendo lã da safra. Na região de Santa Maria, o preço do cordeiro na região está cotado a R$ 5,70/kg vivo apresentando uma variação positiva do preço; a tendência de alta deve se manter em virtude da proximidade do Natal e das festas de final de ano, quando a procura por carne de cordeiro é intensificada. O preço da lã das raças Merino e Ideal chegou a R$ 17,00/kg; a lã da raça Corriedale variou de R$ 8,00 a R$ 10,00/kg; o das raças carniceiras se manteve entre R$ 4,00 e R$ 5,00/kg. Na região de Santa Rosa, operaram os seguintes preços durante a semana que passou: capão R$ 5,50/kg vivo; ovelha R$ 5,00 a R$ 5,50/kg vivo; cordeiro 6,00/kg vivo e carne ovina R$ 15,00 a R$ 18,00/kg, na compra diretamente com o produtor. A lã de melhor qualidade está sendo comercializada mais facilmente, enquanto que para a lã grossa não há procura no comércio. Preços pagos para lã no município de Santa Rosa

Produto Preço (R$/kg)

Merina 16,00

Amerinada 14,50

Prima A 13,00

Prima B 11,50

Cruza 1 8,80

Cruza 2 7,80

Cruza 3 6,00

Cruza 4 3,00

Garra 1,80 Observação: para a lã colorida, preço 15% menor devido a perdas na qualidade. Fonte: Escritório regional da Emater-Ascar/RS de Santa Rosa

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Na região de Soledade, a oferta de cordeiros ainda é baixa, com preços que variam de R$ 5,00 a R$ 6,00/kg vivo. Piscicultura e pesca artesanal - Na região de Passo Fundo, piscicultores iniciaram a liberação de alevinos para o próximo ciclo de crescimento, sendo fundamental observar a densidade e percentagem recomendada por espécie e também a qualidade da água para garantir a produção de fitoplâncton no açude. Na região de Lajeado, a temperatura da água entrou em um período de oscilação em função das frentes frias que ocorreram no Estado nesta semana; o monitoramento da água no CETAM/Montenegro tem demonstrado 22°C com tendência de aumento para o período de 21 a 25/11/2016. O consumo de alimentos pelas carpas não sofreu grandes alterações, porém as tilápias têm demonstrado redução, conforme a temperatura da manhã ocorra mais baixa. Em Arroio do Meio, numa programação da Secretaria Municipal da Agricultura, Emater/RS – Ascar, juntamente com piscicultores, foi realizada em 12 de novembro uma feira de peixe vivo. A programação ocorreu numa propriedade familiar. Foram comercializados 1.400 quilos de carpas das espécies Capim, Húngara, Cabeça grande e Prateada. Também ocorreu a comercialização de peixe frito e de produtos coloniais. O serviço de Inspeção Municipal de Arroio do Meio se fez presente orientando e qualificando os trabalhos dos produtores. Na região de Pelotas, a pesca do Bagre segue proibida. Na Lagoa Mirim (Jaguarão, Arroio Grande, Santa Vitória do Palmar e Rio Grande), os pescadores enfrentam o período de defeso na condição de segurado especial, porque nesta época de reprodução dos peixes a captura está proibida. Em Tavares, safra de Tainha na Lagoa dos Patos. A situação da única agroindústria de pescados legalizada do município é crítica, pois não consegue competir com os pescadores não legalizados, que estão comercializando pescado manipulado mais barato para os supermercados e restaurantes da região. Em São José do Norte, está liberada a pesca da Tainha e Corvina na Lagoa dos Patos. Em Arroio do Padre, iniciou-se o período de aquisição de alevinos, que vai até 09 de dezembro.

Preços pagos aos pescadores da região

Produto/espécie Mínimo (R$ kg)

Máximo (R$/kg)

Corvina 2,00 4,00

Jundiá 0,80 1,80

Peixe-rei 1,50 3,20

Pintado 0,80 1,50

Tainha 2,20 3,00

Traíra 2,80 3,70 Fonte: Escritório regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas

Na região de Porto Alegre, a piscicultura apresenta produtividade de 2.300 kg/ha e expectativa de estabilidade da área de criação de peixes. Estamos na fase de crescimento dos alevinos alojados nos açudes e tanques instalados nas lagoas da região. Os produtores estão otimistas, pois a criação de Tilápia é beneficiada com as temperaturas altas; assim a tilápia consome mais alimento e por sua vez aumenta sua conversão alimentar. Desse modo, o produtor consegue que sua criação ganhe peso rapidamente, obtendo bom valor de mercado. Carpas em plena alimentação. Preço praticado para os piscicultores da região

Produto/espécie Mínimo (R$/kg)

Máximo (R$/kg)

Carpa Capim (vivo) 5,50 6,50

Carpa Prateada (vivo)

5,50 6,50

Carpa Cabeça grande (vivo)

5,,50 6,50

Carpa Húngara (vivo) 5,50 6,50

Tilápia (vivo) 5,50 7,00

Carpa Capim (vivo) 10,00 13,00

Carpa Prateada (vivo)

10,00 13,00

Carpa Cabeça grande (vivo)

10,00 13,00

Carpa Húngara (vivo) 10,00 13,00

Tilápia (filé) 25,00 30,00

Carpas em geral (eviscerada)

11,00 13,00

Carpas em geral (postas)

18,00 22,00

Fonte: Escritório regional Emater/RS-Ascar de Porto Alegre

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Pesca artesanal - mar com maré normal, dando condições de pesca aos pecadores artesanais de cabo, que estão conseguindo colocar e puxar redes e também fixar âncoras. Espécies com pesca proibida: Cação, Cação Viola, Arraia e Garoupa. Preços praticados em Torres, para a pesca artesanal

Produto/espécie Preço

(R$/kg) Produção

Anchova 12,80 média

produção

Corvina 10,00 boa

produção

Filé de Bagre 9,00 boa

produção

Filé de Linguado 24,80 baixa

produção

Filé de Peixe-Anjo 14,30 pouca

produção

Filé de Pescada 12,50 boa

produção

Filé de Tilápia 20,00 baixa

produção

Pampo 8,50 baixa

produção

Papa-Terra 11,40 baixa

produção

Peixe-Rei 10,00 baixa

produção

Sardinha 9,00 boa

produção

Tainha 12,00 baixa

produção

Fonte: Escritório regional Emater/RS-Ascar de Porto Alegre Na região de Santa Rosa, a maioria das criações comerciais está com os açudes povoados e já com alimentação regular. Os níveis dos açudes estão bons pelas constantes chuvas ocorridas. Em São José do Inhacorá, foi realizada a entrega de alevinos provenientes do Paraná, e foram prestadas orientações quanto ao manejo dos viveiros e densidade de povoamento. No rio Uruguai, temos a piracema, período em que os pescadores artesanais podem pescar apenas para seu consumo. A Associação de Pescadores de Alecrim está se organizando para participar do mutirão de limpeza do rio Uruguai, previsto para o final do mês.

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ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES

COMPARAÇÃO ENTRE OS PREÇOS DA SEMANA E PREÇOS ANTERIORES

Produtos Unidade Semana Atual

Semana Anterior

Mês Anterior Ano Anterior Médias dos Valores da Série

Histórica – 2011/2015

24/11/2016 17/11/2016 27/10/2016 26/11/2015 GERAL NOVEMBRO

Arroz em Casca 50 kg 48,34 48,37 48,85 44,13 37,03 39,42

Feijão 60 kg 215,57 218,83 213,26 132,73 140,65 138,04

Milho 60 kg 38,49 39,15 40,51 32,40 29,08 29,51

Soja 60 kg 69,63 69,36 67,01 80,40 67,26 70,03

Sorgo Granífero 60 kg 37,35 37,95 38,55 26,08 24,42 24,69

Trigo 60 kg 30,06 30,44 33,00 36,45 33,54 34,30

Boi para Abate kg vivo 4,89 4,90 4,86 5,49 4,43 4,32

Vaca para Abate kg vivo 4,36 4,37 4,36 4,93 3,98 3,88

Cordeiro para Abate kg vivo 5,80 5,75 5,72 5,74 4,87 5,00

Suíno Tipo Carne kg vivo 3,38 3,38 3,37 3,67 3,35 3,53

Leite (valor liquido recebido) litro 1,13 1,13 1,23 0,95 0,91 0,93

21/11-25/11 14/11-18/11 24/10-28/10 23/11-27/11 - -

Fonte: Elaboração: EMATER/RS-ASCAR. Gerência de Planejamento / Núcleo de Informações e Análises (NIA). Índice de correção: IGP-DI (FGV).

NOTA: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da Série Histórica, são valores corrigidos. Média Geral é a média dos preços mensais do quinquênio 2011-2015 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da sé rie histórica 2011-2015.