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No contexto de uma programação marcada pela diversidade das suas propostas estéticas e disciplinares, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira orgulha-se de apresentar uma grande exposição colectiva de arte contemporânea em associação com a Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, espaço galerístico sediado na nossa cidade, com quem estabelecemos esta primeira parceria cultural.
A actual apresentação de projectos artísticos de alguns dos melhores artistas portugueses, espanhóis e brasileiros da actualidade reflecte não só o profissionalismo da Galeria Paulo Nunes, como a necessidade de lhes conferir mais amplas condições de exposição e visibilidade.
O Celeiro da Patriarcal recebe, por isso, um conjunto de intervenções e trabalhos específicos de oito artistas de renome, nomeadamente Ana Pimentel, José de Guimarães, Joana Rêgo, Gilvan Nunes, Marcela Navascués, Marta Strambi, Paulo Damião e Susana Pires, que em muito vêm enriquecer a oferta cultural da cidade.As diferenças de registos técnicos, estéticos e processuais registadas por cada uma das intervenções traduzem de alguma forma a abertura ao pluralismo que caracteriza a produção artística contemporânea.
Todos os trabalhos aqui presentes revelam uma singularidade maior, entre a sensibilidade da pintura e a interdisciplinaridade objectual da instalação, todos eles nos lembram a complexidade criativa que nos rodeia.
Esta é uma exposição que marca em termos culturais o final do ano 2010 no nosso Concelho, podendo ser apreciada pelos munícipes e pelo público em geral de 18 de Dezembro até 6 de Fevereiro de 2011. Estamos certos de que deste modo estaremos uma vez mais a contribuir para o aprofundamento da experiência estética e de receptividade artística de todos aqueles que nos honrarem com a sua visita. Por fim, aos artistas convidados, à Galeria Paulo Nunes – arte contemporânea, ao comissário da exposição Nuno Olim Marote e sua equipa técnica, gostaríamos de manifestar o nosso profundo reconhecimento pelo seu inestimável contributo para o sucesso deste evento cultural.
A Presidente da Câmara Municipal
Maria da Luz Rosinha
O Projecto1_Galeria Paulo Nunes – AC_Patriarcal VFX reúne uma selecção de artistas representados pela Galeria Paulo Nunes – arte contemporânea.
Nesta 1ª exposição obras de Ana Pimentel, José de Guimarães, Joana Rêgo, Gilvan Nunes (Brasil), Marcela Navascués (Espanha), Marta Strambi (Brasil), Paulo Damião, Susana Pires e do convidado Tim Madeira são acolhidas no Celeiro da Patriarcal de Vila Franca de Xira, edifício de interesse público e de utilização cultural.
Simultaneamente âncora e alavanca da Missão que pretende fazer itinerar artistas e obras por plataformas de visibilidade nacionais e internacionais (feiras, instituições e centros culturais), a Cidade de Vila Franca de Xira estabelece-se como ponto de partida e rótula de acesso à difusão do conhecimento. Esta parceria, selada com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, permitirá proporcionar condições extraordinárias aos artistas, bem como elevar a ambição dos futuros projectos.
De Vila Franca de Xira para o mundo e do mundo para Vila Franca de Xira fornece o mote que define o sentido maior do projecto e o objectivo de envolver artistas e curadores internacionais, também estes potenciadores da missão de intercâmbio a desenvolver no curto prazo com países como Espanha, Brasil, Cabo Verde, Angola. O não limite da Arte, a par com a interpretação singular do(s) artista(s), participa no desenvolvimento colectivo e sócio-cultural, mas não só. Reflecte, com liberdade de pensamento e de expressão, a riqueza do mundo na sua dicotomia entre plural e global.
O Projecto1_Galeria Paulo Nunes – AC_Patriarcal VFX deverá ser lido como ponte conceptual não finita pois a sua génese e visão são na definição e substância agregadoras e não finitas.
Distintas formas de expressão estão representadas na exposição de Projecto1_Galeria Paulo Nunes – AC_Patriarcal VFX, desafiando o início de um percurso em tríade, desde logo rico e participado, envolvendo Câmara Municipal, Galerista e Comissário.
Condições extraordinárias foram reunidas para originar este objecto inovador, resultante de um olhar e pensamento colectivos, sendo de louvar (e alimentar) a dedicação e envolvimento formal e informal de todas as equipas. Só o empenho incansável e a coesão revelados pelos intervenientes e patrocinadores permitiram a realização desta primeira exposição e lançamento dos catálogos, num intervalo de tempo recorde.
Aos artistas representados, ao João Bettencourt Bacelar e ao Pedro Pires Praça um cumprimento especial por terem aceite este primeiro desafio.
Em nome do galerista Paulo Nunes e em meu próprio, um Muito Obrigado e até breve.
O Comissário e coordenador da exposição,Nuno Olim Marote
Sobre o Celeiro da Patriarcal de Vila Franca de Xira O Celeiro da Patriarcal foi construído por iniciativa do 1º Patriarca de Lisboa, D. Tomás de Almeida, a sua construção foi iniciada a 13 de Novembro de 1747 e concluída a 28 de Agosto de 1751, tendo sido a despesa total da obra avaliada em 31.117$263 réis.
O autor do projecto de construção foi o arquitecto José Custódio de Sá e Faria, estando a própria planta do edifício por ele assinada.
O percurso do referido arquitecto, também mencionado como engenheiro, está intimamente ligado às obras de cariz militar, tendo desenvolvido também projectos de arquitectura civil, neste âmbito, embora o Celeiro da Patriarcal seja um projecto civil, a sua tipologia está directamente relacionada com o esquema programático vigente nas construções militares portuguesas que surgiram ao longo do século XVI, visando claramente a sua vertente funcional.
As características desta construção, nomeadamente as calhas existentes em alguns elementos arquitectónicos no seu interior, que têm em vista a criação de diferentes áreas para o depósito de diversos cereais, numa mesma altura, testemunha que a sua edificação foi efectuada especificamente para esse fim, ou seja, com o intuito de assegurar o depósito dos cereais produzidos nos terrenos agrícolas localizados nas Lezírias, pertencentes à Igreja Patriarcal de Lisboa, ao mesmo tempo que marcava, na sua formulação de imponente construção arquitectónica e o prestígio e o estatuto daquela instituição.
O seu aspecto decorativo mais significativo encontra-se presente no frontão triangular da fachada principal, com medalhão oval em cantaria no tímpano assente sobre uma base de enrolamentos, apresentando no interior com motivos vegetalistas que se cruzam e cercam uma esfera lisa e laço em baixo-relevo ladeado por volutas.
O Celeiro da Patriarcal manteve o mesmo tipo de utilizações quando as propriedades da Igreja Patriarcal de Lisboa foram adquiridas pela Companhia das Lezírias do Tejo e Sado, em 1836. Integrando os diversos bens adquiridos em hasta pública.Posteriormente, na segunda metade do Século XX, foi parcialmente utilizado para a instalação de um estabelecimento de ensino.
A cedência deste imóvel pela Companhia das Lezírias à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira em 2000 e a consequente execução de obras de reabilitação e adaptação a novas funções como equipamento cultural, e a classificação como Imóvel de Interesse Público em 2009 (Portaria 1158/2009 de 02 de Novembro), conferem-lhe novas utilizações culturais e de marco histórico-cultural.
Celeiro da Patriarcal
Vila Franca de Xira
De 18 de Dezembro
a 6 de Fevereiro 2011
Organização
Galeria Paulo Nunes - arte contemporânea
Nuno Olim Marote
Comissariado e Coordenação
Nuno Olim Marote
Projecto Gráfico
João Bacelar
Fotografia
João Bacelar
Agradecimentos
Bruno di Polto
Renata de Amaral
Contactos
Galeria Paulo Nunes – arte contemporânea
www.paulonunes-ac.com
Paulo Nunes
+351 966825174
Nuno Olim Marote
+351 91 875 74 77