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7/17/2019 Lactobacilus Sp http://slidepdf.com/reader/full/lactobacilus-sp 1/12  - 1 - IT_Lactobacilos_14/01/10 Introdução: se as paredes do intestino estão em bom estado, os nutrientes são bem absorvidos e as toxinas presentes no bolo fecal não conseguem penetrar na corrente sanguínea. O contrário acontece quando suas paredes estão prejudicadas, gerando ou facilitando o aparecimento de doenças. Uma microbiota intestinal desequilibrada (disbiose intestinal) apresenta destruição de vitaminas, inativação de enzimas, produção de toxinas cancerígenas, destruição da mucosa intestinal, levando a uma menor síntese e absorção de nutrientes. Este desequilíbrio pode ser causado dentre outros fatores por estresse, má digestão, dieta desequilibrada com falta de ingestão de fibras, uso abusivo de medicamentos (principalmente antibióticos) e infecções intestinais. As partículas de alimento mal digeridas são interpretadas pelo sistema imunológico como intrusos, gerando a formação de anticorpos. Por motivos que ainda não compreendemos inteiramente, o organismo reage ao anticorpo que ele mesmo formou fabricando um novo anticorpo. E esse conjunto de reações facilita o aparecimento de doenças auto-agressivas (auto-imunes). Vários metais pesados, como o chumbo, mercúrio ou alumínio, também conseguem entrar na corrente sanguínea se a permeabilidade estiver comprometida. Toxinas de bactérias que normalmente deveriam ser eliminadas podem também penetrar no organismo, gerando uma sobrecarga aos nossos sistemas de eliminação. Os indicativos de disbiose são muito comuns, a simples presença de prisão de ventre crônica, gazes, cólicas e diarréias freqüentes sugerem a necessidade de se verificar o equilíbrio da flora intestinal, e tomar medidas de tratamento assertivas para normalizar o quadro. É quando entram os lactobacilos. Descrição: o termo probiótico deriva do grego e significa "pró-vida"; a Organização Mundial de Saúde define probióticos como “organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro” (FAO/WHO, 2001). Passado um tempo o termo foi ampliado para: organismos vivos que quando ingeridos em determinado número (concentração) exercem efeitos benéficos para a saúde por sua ação no trato intestinal. A definição mais atual de probióticos é: suplemento alimentar, rico em microorganismos vivos, que afeta de forma benéfica seu consumidor, através da melhoria do balanço microbiano intestinal. Os probióticos compreendem basicamente o grupo das bactérias ácido lácticas (lactobacilos, bifidobactérias e estreptococus em menor funcionalidade) que fermentam o açúcar, produzindo ácido láctico como principal produto do metabolismo. As principais cepas são: Lactobacillus casei , Lactobacillus bulgaricus  e Lactobacillus acidophilus ; dentre outros. Vale lembrar que alguns lactobacillus são hospedeiros habituais do intestino humano e de animais e não possuem nenhuma toxicidade, confirmado não só por múltiplos estudos clínicos, mas também pela farmacovigilância.

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Introdução: se as paredes do intestino estão em bom estado, os nutrientes sãobem absorvidos e as toxinas presentes no bolo fecal não conseguem penetrar nacorrente sanguínea. O contrário acontece quando suas paredes estãoprejudicadas, gerando ou facilitando o aparecimento de doenças. Uma microbiotaintestinal desequilibrada (disbiose intestinal) apresenta destruição de vitaminas,inativação de enzimas, produção de toxinas cancerígenas, destruição da mucosaintestinal, levando a uma menor síntese e absorção de nutrientes. Estedesequilíbrio pode ser causado dentre outros fatores por estresse, má digestão,dieta desequilibrada com falta de ingestão de fibras, uso abusivo de medicamentos

(principalmente antibióticos) e infecções intestinais.

As partículas de alimento mal digeridas são interpretadas pelo sistema imunológicocomo intrusos, gerando a formação de anticorpos. Por motivos que ainda nãocompreendemos inteiramente, o organismo reage ao anticorpo que ele mesmoformou fabricando um novo anticorpo. E esse conjunto de reações facilita oaparecimento de doenças auto-agressivas (auto-imunes). Vários metais pesados, como o chumbo, mercúrio ou alumínio, tambémconseguem entrar na corrente sanguínea se a permeabilidade estivercomprometida. Toxinas de bactérias que normalmente deveriam ser eliminadaspodem também penetrar no organismo, gerando uma sobrecarga aos nossossistemas de eliminação. Os indicativos de disbiose são muito comuns, a simplespresença de prisão de ventre crônica, gazes, cólicas e diarréias freqüentessugerem a necessidade de se verificar o equilíbrio da flora intestinal, e tomarmedidas de tratamento assertivas para normalizar o quadro. É quando entram oslactobacilos.

Descrição: o termo probiótico deriva do grego e significa "pró-vida"; a OrganizaçãoMundial de Saúde define probióticos como “organismos vivos que, quandoadministrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde dohospedeiro” (FAO/WHO, 2001). Passado um tempo o termo foi ampliado para:

organismos vivos que quando ingeridos em determinado número (concentração)exercem efeitos benéficos para a saúde por sua ação no trato intestinal. A definiçãomais atual de probióticos é: suplemento alimentar, rico em microorganismos vivos,que afeta de forma benéfica seu consumidor, através da melhoria do balançomicrobiano intestinal.

Os probióticos compreendem basicamente o grupo das bactérias ácido lácticas(lactobacilos, bifidobactérias e estreptococus em menor funcionalidade) quefermentam o açúcar, produzindo ácido láctico como principal produto dometabolismo. As principais cepas são: Lactobacillus casei , Lactobacillus bulgaricus  e Lactobacillus acidophilus ; dentre outros. Vale lembrar que alguns lactobacillussão hospedeiros habituais do intestino humano e de animais e não possuemnenhuma toxicidade, confirmado não só por múltiplos estudos clínicos, mastambém pela farmacovigilância.

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Para que um microorganismo possa ser usado como probiótico, ele deve ser capazde expressar suas atividades benéficas no corpo do hospedeiro, resistindo ao tratodigestivo (aos ácidos clorídrico e biliar e às enzimas pancreáticas) e ter boaadesividade às células do intestino, colonizando-o.  Além disso, prorroga-se queeles devem ter ausência de translocação e produção de substância antimicrobiana

contra bactérias patogênicas. Outra consideração é que seja habitante normal damicroflora intestinal; porém, algumas cepas que não fazem parte da composiçãonormal do trato intestinal, podem vir a ser catalogadas como probióticos, como porexemplo, o Lactobacillus bulgaricus , pois estas bactérias não colonizam o tratogastrointestinal, apenas produzem efeito benéfico sobre o balanço da microflora.

A fermentação láctica promovida pelos lactobacilos promove incremento nos teoresde vitaminas B6 e B12 e um aumento de vitamina C, ácido fólico e de colina. Esteprocedimento apresenta também uma melhora na digestibilidade de proteínas egorduras, e melhora a utilização de alguns cátions no metabolismo humano; alémde sintetizar vitamina K e auxiliar no metabolismo de xenobiótico.

De forma geral, os probióticos atuam amenizando alguns processos patológicoscomo a diarréia (principalmente causada por rotavírus e antibioticoterapia, efundamentalmente em crianças não amamentadas ao peito), processos alérgicos e,mais recentemente, aponta-se sua influência na melhora da resposta imunológicano ser humano.

Três possíveis mecanismos de atuação são atribuídos aos probióticos, sendo oprimeiro deles a supressão do número de células viáveis através da produção decompostos com atividade antimicrobiana, a competição por nutrientes e acompetição por sítios de adesão. O segundo desses mecanismos seria a alteraçãodo metabolismo microbiano, através do aumento ou da diminuição da atividadeenzimática. O terceiro seria o estímulo da imunidade do hospedeiro, através doaumento dos níveis de anticorpos e o aumento da atividade dos macrófagos.

Na imunidade, o uso de probióticos pode melhorar a composição da microfloraintestinal e, assim, aumentar e manter a barreira imunológica local, amenizando asrespostas inflamatórias. Estudos indicam que os probióticos têm efeitoimunomodulatório e podem ser eficazes nas disfunções gastrointestinais e nosprocessos alérgicos inflamatórios. O efeito terapêutico dos probióticos contraviroses intestinais demonstra sua ação mediante o estímulo do tecido linfóideassociado ao intestino aumentando a resposta humoral.

Há indicação na literatura do uso da terapia com probióticos para amenizar osefeitos do tratamento dos antiretrovirais e demais intercorrências ocasionadas porvírus/bactérias oportunistas, pois estes, na grande maioria dos casos, melhoram aflora intestinal e reprimem o crescimento e a colonização de bactérias patogênicas.Já no caso de doenças inflamatórias crônicas do intestino, discute-se que aetiologia patológica da doença de Crohn e colite ulcerativa para a qual não existe,até o momento, uma terapia especifica, parece também estar ligada a alteraçõesda microflora intestinal.  Isto põe o uso racional dos probióticos como coadjuvantena terapia de tal patologia. Estudos preliminares indicam como a administração dosprobióticos pode ser eficaz na terapia de manutenção em pacientes com colite

ulcerativa.

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Os probióticos também são utilizados na prevenção e tratamento de casos deintolerância à Lactose e a outros dissacáridos, devido à atividade lactásica dasbactérias.

Já em dislipidemias e hipertensão arterial, vários estudos clínicos apresentam

como resultado de utilização dos probióticos reduções significativas dos níveis decolesterol total pela diminuição do colesterol LDL, enquanto os níveis de colesterolHDL aumentam ligeiramente. O efeito hipocolesterolemiante de probióticosbifidobactérias resulta da diminuição da absorção e do transporte do colesterolalimentar para o fígado via quilomicras e, por outro lado, pela desconjunção dossais biliares com menor absorção do colesterol pelo intestino. A niacina formadapor probióticos bifidobactérias reduz o fluxo de ácidos gordos livres que ao diminuira biosíntese da lipoproteína VLDL contribui para a redução dos níveis plasmáticosdos triglicéridos. Além da ação sobre o colesterol, os probióticos bifidobactériasproduzem um conjunto de tripeptidos que foram identificados como componentesativos na redução da angiotensina e consequentemente na hipertensão.

Com relação ao câncer, estudos sugerem que o consumo de culturas deprobióticos pode diminuir o risco de câncer por desintoxicação de compostoscarcinogênicos ingeridos; alterar o ambiente do intestino e diminuir a população ouatividade metabólica de bactérias que podem gerar compostos carcinogênicos;produção de produtos metabólicos que promovem a morte de células quando asmesmas devem morrer (apoptose ou morte programada de células); produção decompostos que inibem o crescimento de células tumorosas; ou estimulação dosistema imune para melhorar a defesa contra proliferação de células cancerígenas.Outras situações clínicas para o uso dos probióticos são fibrose cística, infecçõesurogenitais e vaginites, tendo em conta a sua ação imunoestimulante, inibição daatividade enzimática bacteriana e recolonização do trato vaginal.

Indicações: são inúmeras as utilizações dos lactobacilos.

  Os lactobacilos podem produzir peróxido de hidrogênio, substânciainibidora da Escherichia coli, salmonela, etc.

  Particular importância para os indivíduos com intolerância à lactose,devido ao aumento de uma enzima que facilita a digestão da lactose.

  Aumenta de maneira significativa o valor nutritivo e terapêutico dosalimentos, pois ocorre um aumento dos níveis de vitaminas docomplexo B e aminoácidos;

  Aumentam a absorção e fixação de cálcio e ferro;  Fortalecem o sistema imunológico através de maior produção de

células protetoras; portanto na redução do risco de câncer e doençasinfecciosas de repetição;

  Possuem efeito funcional benéfico no organismo, equilibrando a floraintestinal, atuando na capacidade do organismo se desintoxicar deexcessos e venenos;

  Facilitam o processo digestivo, ajudando a produzir enzimas

essenciais para degradar os nutrientes mais complexos, aumentandoa assimilação dos mesmos;  Diminuem as diarreias, os gases intestinais e a constipação;

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  Previnem as infecções causadas por fungos, leveduras e bactériasnocivas, normalizando o pH intestinal;

  Produzem antibióticos naturais que, ao serem absorvidos pelacorrente sanguínea, combatem infecções existentes em todo o corpoe não só nos intestinos;

  Diminuem a absorção do colesterol;  Ajudam a remover vários tipos de toxinas, minimizando os seus

efeitos nefastos;  Melhoram a saúde da pele.

LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS 

O Lactobacillus acidophilus  é o probiótico mais utilizado. Essas bactérias saudáveisnormalmente habitam os intestinos e a vagina, proporcionando proteção contra a

entrada e proliferação de microorganismos patogênicos lactobacilos acidófilos têma capacidade de restaurar a saúde e promover o equilíbrio de nosso ecossistemaintestinal intoxicado com bactérias de putrefação e outras bactérias patogénicas,resultado da utilização de antibióticos, contraceptivos orais, excessivo uso deaçúcar, seguido de consumo excessivo de carnes e lácteos contaminados comresíduos de antibióticos e esteróides. Recentes investigações demonstram que oslactobacilos acidófilos destroem também E coli, uma das bactérias mais tóxicas denosso tracto intestinal. Os acidófilos rompem a lactosa em ácido láctico e nestemeio é impossível a sobrevivência das bactérias que produzem gases eputrefacção. Por outro lado, os acidófilos têm outro papel importante: o de sintetizaro “complexo B” em nosso sistema.

  PROPRIEDADES

Presente na parede do intestino delgado, na parede da vagina, no cérvix e nauretra, o Lactobacillus acidophilus  possui ação antimicrobiana comprovada contraStaphylococcus aureus , Salmonella , C. albicans , Escherichia coli , Clostridium   eKlebsiella .

Isto é conseguido através de uma variedade de mecanismos. Por exemplo, aquebra dos alimentos pelo L. acidophilus  leva a produção de ácido lático, peróxidode hidrogênio e outros subprodutos que tornam o ambiente hostil para

microorganismos indesejáveis.L. acidophilus   produz a enzima lactase em grande quantidade. Essa enzimafraciona as moléculas do açúcar presente no leite (lactose) em açucares maissimples que podem ser facilmente digeridos. As pessoas com intolerância à lactosenão produzem essa enzima, e podem se beneficiar do uso de suplementos de L.acidophilus .

L. acidophilus   e outras bactérias benéficas são resistentes aos ácidos e à bílis.São, portanto, capazes de sobreviver ao trânsito através do trato gastrintestinalapós serem ingeridos.

Estudos com humanos e com animais mostraram os benefícios diretos do consumoregular de L. acidophilus  e outras bactérias benéficas sobre a função do sistemaimune. No geral as bactérias probióticas tendem a resultar em capacidadeaprimorada do sistema imune em reconhecer e destruir organismos invasores.

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Estudos epidemiológicos apóiam a possibilidade de que o consumo de lactobacilosprobióticos exerça um papel na prevenção do câncer de cólon. Estudos in vitro  demonstraram que o L. acidophilus  pode reduzir o potencial causador de câncer(atividade mutagênica) de vários carcinógenos, possivelmente devido à interaçãodireta entre os carcinógenos e a bactéria. Foi demonstrado que o consumo de

Lactobacillus acidophilus   reduz os níveis de enzimas causadoras de câncer notrato digestivo, o que apóia a possibilidade de que este e outras bactérias benéficaspossam de fato ter um papel na prevenção do câncer de cólon.

  TRATAMENTO DE CANDIDÍASE

Constatou-se que a aplicação de Lactobacillus acidophilus  inibe cepas de Candidaalbicans , in vitro . Além de produzir o peróxido de hidrogênio, que por si só é tóxicopara as cepas de C. albicans   e outros, L. acidophillus   aconverte o tiocianato desódio em hipotiocianato, que é ainda mais eficaz contra as mesmas. Além disso,produz o ácido lático, que acidifica a vagina e os intestinos, protegendo contra

infecções por leveduras e agindo como um antibiótico.Em um estudo, quando comparado com os resultados de pacientes recebendoplacebo, mulheres tratadas com supositórios contendo L. acidophilus   tiveramapenas metade do risco de sofrerem um episódio de vaginite por C. albicans , essebom resultado foi praticamente o mesmo obtido com o uso do Clotrimazol. Aingestão diária de L. acidophilus reduziu a colonização e a infecção provocada porC. albicans .

  PROTEÇÃO CONTRA PATÓGENOS

Um estudo mostrou que L. acidophilus   permite a eliminação da enterovirulentaSalmonella   enterica serovar typhimurium . Houve decréscimo no ATP intracelularocasionando morte da bactéria, houve liberação de lipopolissacarídeo,permeabilização da membrana da bactéria e aumento da sensibilidade daSalmonela à ação lítica do sulfato dodecil de sódio.

Peptídeos produzidos pela fermentação por L. acidophilus   do caseinato de sódiomostram atividade antibacterial contra linhagens patogênicas de Enterobactersakazakii   ATCC 12868 e Escherichia coli   DPC5063, e podem ter aplicaçãobioprotetora em laticínios.

O pré-tratamento de células intestinais com bactérias produtoras de ácido lático

reduziu a queda da resistência elétrica transepitelial induzida por Escherichia coli  O157:H7 e E. coli   O127:H6. Os probióticos previnem danos epiteliais induzidospelo ataque de bactérias patogênicas.

Os patógenos causam alterações fenotípicas em células epiteliais infectadas. Osprobióticos podem proteger as superfícies das mucosas, revertendo essasrespostas deletérias. Um estudo mostrou que a suplementação de probióticos,entre eles L. acidophilus , revertem a disfunção induzida por TNF-alpha-e IFN-gamma em células epiteliais inestinais humanas. O uso é sugerido em disfunçõesinflamatórias.

  COLESTEROLEstudo pré-clínico avaliou os efeitos de lactobacilos na redução do colesterol. Asuplementação com leite fermentado com L. acidophilus   reduziu os níveis de

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colesterol séricos e totais no fígado em 30,1% e 13,4%, respectivamente,mostrando atividade hipocolesterolêmica.

A suplementação com L. acidophilus  significantemente inibiu o aumento dos níveisséricos de colesterol em ratos que receberam também uma dieta rica em lipídeos.Ao mesmo tempo, os níveis séricos de HDL-C (o colesterol benéfico) foram

maiores que no grupo de controle. O estudo sugere que o aumento nos níveisséricos de colesterol em ratos pode ser inibido e a arteriosclerose pode serprevenida pela suplementação de L. acidophilus .

  DIARRÉIA

Um estudo duplo-cego controlado por placebo avaliou a eficácia de umasuplementação de zinco e bactérias probióticas no tratamento de gastrenteriteaguda em 65 bebês de 6-12 meses de idade. Eles receberam 2 x 10(9) UFC deStreptococcus thermophilus , 2 x 10(9) UFC de Bifidobacterium lactis , 2 x 10(9) UFC

de Lactobacillus acidophilus , 10mg de Zinco e 0,3g de FOS (fruto-oligossacarídeos)ao dia, em cereal de arroz e proteína de soja, ou somente o cereal no grupo decontrole. O término da diarréia ocorreu após 1,43 +/- 0,71 dias no grupo querecebeu os probióticos, e em 1,96 +/- 1,24 no grupo de controle. Nas crianças queapresentavam vômitos, essa condição cessou em 0,27 +/- 0,59 versus 0,81 +/- 0,91dias nos grupos suplementados e de controle, respectivamente. A suplementaçãoreduziu a severidade e duração de gastrenterite aguda em crianças. Ajudam arepor as bactérias úteis no intestino e ajudam a controlar o gás e a flatulência.Estudos mostram que os sintomas associados com a colite foram aliviados com aadministração de lactobacilos

  OUTROS ESTUDOS

Um estudo apresentou a primeira evidência de defeito na função das células T ematletas fatigados, e sua reversão após terapia com probióticos. Os atletasreceberam cápsulas de L. acidophilus  por um mês. A secreção de gama interferonde células T aumentou significantemente até os níveis encontrados em atletassaudáveis. Estudo mostrou que a suplementação de probióticos parece reduzir atranslocação bacterial e a atrofia da mucosa intestinal em ratos com dano terma.

  INDICAÇÕES

  repovoar e fixar a flora intestinal e vaginal destruída por antibióticos oudoenças.

  auxiliar a digestão e suprimir bactérias causadoras de doenças.

  prevenção e tratamento de diarréias, inclusive por rotavírus.

  no alívio da síndrome do intestino irritável, doença de Crohn e coliteulcerativa.

  prevenindo ou reduzindo a ocorrência de infecções vaginais uretrais e dabexiga causadas por leveduras patogênicas, incluindo Candida albicans.

  facilitar a síntese de ácidos graxos de cadeia curta.

  facilitar o aumento da absorção de minerais.

  síntese de vitaminas, principalmente do complexo B e vitamina K.

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  redução dos níveis de colesterol.

  ativar o sistema imune.

  reduzir alergias, asma, febre do feno, e reações de pele como eczemas.

  no tratamento de intolerâncias alimentares, principalmente à lactose.

  prevenção do câncer de cólon.

  EFEITOS ADVERSOS

Suaves transtornos gástricos podem ocorrer em alguns indivíduos (não sobterapia com antibióticos) que estejam fazendo uso de mais que 1 a 2 bilhõesde células de L. acidophilus  ao dia. Não há nenhum problema de segurançacom o uso de probióticos Promove às vezes a observação um aumentotemporário de gases, não só os acidófilos, mas todos os outros também.

  POSOLOGIANa prevenção e tratamento da diarréia, a dose usual é de 1 a 2 bilhões de UFC aodia. Para a manutenção da flora intestinal normal a dose usual é de 1 a 10 bilhõesde UFC ao dia. Utilizam-se concentrações de 200 milhões de Lactobacillusacidophilus  por supositório vaginal. Esses supositórios devem ser usados na horade dormir, mas também podem ser 4 usados duas vezes ao dia.

BIFIDOBACTERIUM BIFIDUM

  DESCRIÇÃOBifidobacterium Bifidum é uma bactéria probiótica que foi originalmente isolada notrato intestinal de seres humanos. É um habitante específico do intestino grosso(especialmente no cólon), onde pode ser encontrado em altas concentrações. OBifidobacterium bifidum   é um dos probióticos presentes na flora intestinal decrianças, ao lado de outras bifidobactérias como B. longum   e B.pseudocatenulatum . Várias espécies de bifidobactérias, entre elas Bifidobacteriumbifidum , B. longum , B. adolescentis , B. animalis   (lactis ), B. angulatum   e B.pseudocatenulatum   colonizam simultaneamente o trato gastrintestinal de adultossaudáveis. Os pesquisadores japoneses consideram Bifidobacterium bifidum como

a bactéria benéfica mais importante para a saúde humana.

  PROPRIEDADES

B. bifidum   faz parte da microflora benéfica que produz ácidos (Lático e Acético)para baixar o pH do intestino grosso e retardar a colonização de bactériasputrefativas indesejáveis tais como E. coli , Clostridium   e Salmonella , além dasleveduras.

B. bifidum   inibe a proliferação de bactérias que podem alterar os nitratos, t  ransformando-os nos potencialmente danosos nitritos.

As cepas de B. bifidum  ajudam o funcionamento saudável da função hepática, alémde promoverem a síntese de vitaminas do complexo B e ajudarem a assegurar aregularidade dos movimentos peristálticos do intestino.

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Cepas dessa espécie têm sido usadas na produção de alimentos contendobifidobactérias, tais como leites fermentados, e em preparações terapêuticas para otratamento de vários distúrbios digestivos em crianças.

Bifidobacterium bifidum  ajuda a absorção vários minerais, principalmente o cálcio,além de diversas vitaminas, principalmente as do complexo B. Também ajuda o

organismo a eliminar os resíduos digestivos de alimentos não totalmente digeridos.Por evitar o crescimento de bactérias indesejáveis, o Bifidobacterium bifidum  evitaa passagem de amônia para a corrente sangüínea, onde a mesma teria que sermetabolizada e desintoxicada pelo fígado, evitando assim uma provável sobrecargado órgão.

  ESTUDOS CIENTÍFICOS

Pesquisadores observaram que há uma prevalêcia de desordens da microfloraintestinal observada em adultos e crianças com diferentes patologias, por exemplo,

doenças crônicas do trato gastrintestinal, infecções intestinais agudas, infecçõesvirais respiratórias agudas, pneumonia, bem como certas doenças nefrológicas,ginecológicas e cirúrgicas. A deficiência de bifidobactérias é o elo mais frequenteem patologias da microflora intestinal.

Os efeitos da suplementação de probióticos compreendendo Lactobacillusacidophilus   e B. bifidum   na microflora intestinal, em resposta à terapia comantibióticos, foram estudados. Neste estudo:

• Nos casos de enterocolite;• Nos casos de constipação;• Como coadjuvante nos casos de cirrose hepática;

• Nos casos de desequilíbrio da flora intestinal após terapia com antibióticos;• Na promoção dos movimentos peristálticos intestinais;• Na prevenção de alergias.

  PRECAUÇÕES

Não constam casos conhecidos de interações ou questões de segurança emassociação com o uso de Bifidobacterium bifidum  nas dosagens normais, porém,deve ser usada cautela nos casos severos de problemas hepáticos ou renais.

  POSOLOGIAA dose usual é de 2,5 a 7,5 bilhões de UFC ao dia em doses fracionadas.

LACTOBACILLUS BULGARICUS

Um de seus usos é no tratamento de diarréia causada por antibioticoterapia.Lactobacillus bulgaricus são bactérias gram-positivas, termofílicas e em forma debastão; heterofermentadora, produzindo ácido lático a partir da lactose. Resiste aelevadas concentrações de ácido lático, podendo produzi-lo até aproximadamente2%. Tem também longa duração na maturação de queijos duros. Produz acetaldeí-do que confere sabor típico ao iogurte. É baixa sua resistência ao sal, nãocrescendo em concentrações superiores a 2%. É destruída no aquecimento a 65°Cpor 30 minutos. Crescem bem a 45°C, mas não se desenvolve em temperaturas

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inferiores a 20°C. Uma bactéria transitória, mas muito importante na ecologiahumana. Juntamente com o Streptococcus termophilus constituem a cultura paraprodução de iogurte. Sua administração oral facilita a digestão da lactose, poisaumenta a produção da enzima lactase. Algumas cepas produzem antibióticosnaturais, impedindo a proliferação de outras bactérias nocivas.

LACTOBACILLUS CASEI RHAMNOSUS

O Lactobacilos casei rhamnosus pode ser utilizado como microorganismo notratamento antidiarréico. Anti-séptico intestinal é utilizado na prevenção de diarréiasinduzidas por antibióticos e no tratamento sintomáticos de diarréias de origem não-orgânica. No câncer de bexiga urinária a administração de doses de probióticosLactobacillus casei  pode ser efetiva na redução da recorrência de tumores.

  CONTRA-INDICAÇÕES 

Em casos de alergia ao Lactobacillus casei rhamnosus .

  GRAVIDEZ E ALEITAMENTO

O uso deste microorganismo não é aconselhável durante a gravidez oualeitamento, salvo indicação médica contrária.

  POSOLOGIAEntre 2,5 à 4,0 bilhões (4,0 x 109) UFC. 

LACTOBACILLUS RHAMNOSUS

Microorganismo encontrado tanto no intestino delgado quanto no trato vaginal. Jáfoi comprovado que é eficaz na inibição das infecções do trato vaginal e urinário ena produção de imunidade contra vírus e bactérias patogênicas. O L. rhamnosus  émuito prolífico, tem alta resistência aos sais biliares, adere à mucosa intestinal eprotege o trato intestinal contra a invasão e atividades de microorganismos nocivos.Além disso, recentemente pesquisadores descobriram que ele reduz a intolerânciaà lactose, às reações hipersensitivas e as inflamações intestinais de pacientes com

eczema atópica e alergia alimentar.É significativamente benéfico na nutrição e bem-estar de bebês e idosos. Deacordo com uma pesquisa do Rosell Institute do Canadá, a administração de L.rhamnosus  é ainda mais benéfica na inibição de infecções intestinais em bebês eatua na prevenção da diarréia crônica. Esta espécie de lactobacilos não apenascoloniza, acidifica e protege o intestino delgado, mas pode rapidamente seestabelecer no intestino grosso, inibindo o crescimento de Streptococci  e Clostridia .Ele também cria condições favoráveis para a implantação de bifidobactérias eproduz o biologicamente desejável ácido láctico L(+), sendo ideal para crianças.A utilização diária de lactobacilos rhmanosus é não só segura em mulheres

saudáveis, como também reduz a colonização da vagina por leveduras e porbactérias patogênicas causadoras de infecções, assim como na redução dafreqüência das infecções vaginais de repetição.

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É umas das classes de próbioticos intensamente estudados. As vantagens notratamento de desordens estomacais são bem documentadas. No laboratório deestudos para animais, L. rhamnosus têm demostrado impedir o crescimento detumores no colo, especialmente quando o L. rhamnosus começa a ser administrado

antes que os tumores apareçam. Também atuam no tratamento do excesso deácido nítrico e é usado na desintoxicação por metais pesados. 

  Posologia Entre 2,5 à 4,0 bilhões (4,0 x 109) UFC.

LACTOBACILLUS STREPTOCOCCUS FAECIUM

Tem ação muito semelhante á do acidófilos. A eficácia terapêutica doStreptococcus faecium foi analisada em casos de diarreia aquosa aguda em 183

adultos de Bangladesh. Organismos Vibrio cholerae foram isoladas de culturas defezes de 114 pacientes, e Escherichia coli enterotoxigênica organismos foramisolados em 41. Além de reidratação intravenosa, os pacientes foramrandomizados para receber cápsulas de lactobacilos Estreptococcus f. na dosagemde 1 x 109 a cada 8 horas por 3 dias. Os lactobacilos foi bem tolerado. Conclui-seque é um importante antidiarréico em adultos com diarréia aguda devido ao V.cholerae ou infecção por E. coli enterotoxigênica.

Cálculos para Pesagem e Manipulação de Lactobacilos

A potência de probióticos é normalmente expressa em UFC (Unidades Formadoras deColônia) e podem variar dentro de certos limites padronizados de lote para lote. Paramedidas e dosagens é necessário correlacionar sua potência em UFC com sua massa.Os cálculos são simples e devem ser realizados por regra de três simples.

Prescrição médica:Lactobacillus acidophillus...........................109

 UFC (1 bilhão )Excipiente qsp 1 cápsulaMande 60 cápsulasTomar 3 cápsulas ao dia.

Cálculos:• Potência da matéria-prima (certificado de análise): 10 bilhões de UFC/ g = 10.109

 

UFC/g• Dose prescrita: 109 UFC/ cápsula• Quantidade de cápsulas prescritas: 60 cápsulas

Cálculo da concentração total a ser pesada:60 (caps) x 109 = 60.109 = 6.1010 

Sabemos que: 1 g (m.p) ----------------------------- 10 .109

 X ----------------------------- 6.1010 X = 6 g Quantidade de matéria-prima a ser pesada.

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SUGESTÕES DE FÓRMULAS:

Lactobacillus acidophilus ........................... 20mgCelulomax E qsp ......................................... 1 cápsulaIndicação: disbioses de diversas etiologias ou decorrentes de estados

diarréicos.Posologia: tomar 1 cápsula pela manhã e à noite.

Lactobacillus acidophillus ........................... 200mgLactobacillus bulgaricus .............................. 200mgCelulomax E qsp............................................. 1 capIndicação: constipação.Posologia: tomar 1 a 2 cápsulas diariamente.

Lactobacillus acidophillus ........................... 20mg

Excipiente qsp ..............................................1 cápsulaIndicação: acidificante vaginalPosologia: dissolver o conteúdo de 1 cápsula em um litro de água, paralavagens vaginais, 4 vezes ao dia, durante 5 a 7 dias.

Lactobacilos rhamnosus ............................ 5 bilhões de UFCBaseffer ...................................................... 1:1Posologia: 1 sachê ao dia a critério médico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

STOKLOSA, M.J.; ANSEL, H.C. Pharmaceutical Calculations. 11th ed.Baltimore:Lippincott Williams & Wilkins, 2001.

FERREIRA, A.O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2ª ed. Juiz de Fora:LMC, 2002.

MASON, P. Dietary Supplements. 2nd ed. London: Pharmaceutical Press,2001.

LAVALLE, J.B. et al. Natural Therapeutics Pocket Guide. 2000-2001 ed.Hudson: American Pharmaceutical Association, 2000.

Personal Health – Nutrição Personalizada.(http://www.personalhealth.com.br/biblioteca_view_artigo.asp?id_tex=3&Assunto=BENEF%C3%83%20CIOS%20DOS%20PROBI%C3%83%E2%80%9CTICOS);

Probiotics look promising in diarrhea, pouchitis(http://www.ctccomm.com/Publishing/gastro/GastroSS0803probiotics.html);

Resumo de artigo publicado na revista da AMICI - Associação Italiana de

Colite e Crohn - escrito pelo Dr. Lorenzo Drago - Microbiologia Clinica - PóloUniversitário Hospital L.Sacco – Milano;

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www.iogurte.com. Publicada em segunda-feira, 18 de novembro de 2002;

O Papel dos Probióticos e Prebióticos na Prática Pediátrica.(http://www.jped.com.br/conteudo/06-82-S189/port.asp);

Health and Nutritional Properties of Probiotics inFood including Powder Milkwith Live LacticAcid Bactéria(http://www.who.int/foodsafety/publications/fs_management/en/probiotics.pdf http://www.usprobiotics.org/basics.asp#about;

Diagnose-me.com - Treatment – Lactobacillus acidophilus(http://www.diagnose-me.com/treat/T111903.html );

Supplement Watch – Lactobacillus acidophilus

(http://www.supplementwatch.com/supatoz/supplement.asp?supplementId=180 

Rockwell Nutrition – HMF Candigen – Vaginal Acidophylus Suppositories(http://www.rockwellnutrition.com/candigen.shtml );

Coconnier-Polter MH et al., A Lactobacillus acidophilus strain of humangastrointestinal microbiota origin elicits killing of enterovirulent Salmonellaenterica Serovar Typhimurium by triggering lethal bacterial membranedamage (Appl Environ Microbiol. 2005 Oct;71(10):6115-20);

LIN, J. et al. Different effects of probiotic species/strains on infections inpreschool children: A double-blind, randomized, controlled study.Vaccine, v. 27, n. 7, p. 1073-1079, fev. 2009.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS. Guidelines for the evaluationof probiotics in food. Joint FAO/WHO working group report on draftingguidelines for the evaluation of probiotics in food. Londres, Ontário, Canadá,abr.-mai. 2002.

REID, G. Probiotics and prebiotics – Progress and challenges. InternationalDairy Journal, v. 18, n. 10-11, p. 969-975, out.-nov. 2008.