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QuantificaQuantificaçção do ão do áácido lcido láático tico em fermentaem fermentaçção etanão etanóólicalica
M.Sc. Ricardo [email protected]
© 2008
II Curso de Monitoramento Teórico e Prático da Fermentação Etanólica
Maiores produtores mundiais de etanol*
Brasil EUA
Produção 2006 17,5 bilhões litros 18,3 bilhões litros
Monitoramento da fermentação
Contagem bactérias; pH; acidez total
Quantificação de Metabólitos
Equipamento utilizado
Microscópio ótico; pHmetro
HPLC
* Aproximadamente 70%
Glicólise(S. cerevisiae; BAL)
Glicólise
Destino do piruvato - BAL
Lactato oxidase
Relação estimada entre número de bactérias na fermentação etanólica e respectivas perdas equivalente em álcool
Bactérias (UFC/mL)
Perda de álcool1(% v/v)
Perda de álcool2
(litros)
105 0,1 – 0,2 303.000
106 0,2 – 0,4 848.000
107 0,6 – 1,0 2.120.000
108 0,9 – 1,2 2.544.000
109 1,0 – 1,5 3.180.000
1 Depende da linhagem da bactéria lática.2 Perda máxima calculada com base em uma produção de 151.000 m3/ano.
Bases teóricas para quantificação de ácido lático em fermentação etanólica
Crescimento da população de microrganismos X quantidade de produtos metabólicos (Pelczar, 1996)
Predominância de BAL na fermentação etanólica (MacKenzie & Kenny, 1965; Rosales, 1989; Gallo, 1992; Skinner e Leathers, 2004)
A produção de ácido lático segue a mesma tendência da contaminação bacteriana na fermentação alcoólica (Alves, 1994)
Ácido lático (principal produto do metabolismo das bactéria contaminantes) é um indicador bastante preciso do grau de contaminação (Amorim, 1996)
O nível de ácido lático aumenta com a contaminação da fermentação etanólica (Skinner & Leathers, 2004)
Principais rotas metabólicas nas BAL
Glucose
Homofermentação2 Ácido lático
HeterofermentaçãoÁcido lático + etanol + CO2
Ácido lático
• Ácido 2-hidroxipropanóico: CH3CH(OH)COOH; p.f. 18°C; p.e. 122 °C
• Produzido por bactérias e tecidos de vertebrados em anaerobiose
• Principal produto das BAL (Lehninger et al.,2000)• Primeiro ácido orgânico produzido industrialmente
por processo fermentativo (EUA, 1880)• Produto de valor comercial e inúmeras aplicações• Inibidor da fermentação etanólica
Transporte do ácido lático em S. cerevisiae
Ácido lático (pKa = 3,86)95,8% não dissociado
Meio externopH 2,5
CitoplasmapH 5,4
CH3CH(OH)COOH
CH3CH(OH)COO – + H+
92,7% dissociado
H+ATP
Representação de célula de levedura, adaptado de Narendranath et al. (1997)
Pontos de amostragemFermentação etanólica com recirculação de levedura
Como medir o ácido lático?
Cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC)Titulometria (indireto)ColorimetriaSpectrofotometriaReagentes enzimáticosBiosensor enzimático /AmperométricoBiosensor enzimático / Fotométrico
Tecnologia enzimática – fotométricaPrincípio de funcionamento
1) Lactato + medf1 piruvato + mediador red
Lox
2) Med.red + fosfomolibdato azul de molibdênio + medf2
Interpretação dos resultados
Contagem microscópica (bast./mL)
Teor ácido lático
Condição da fermentação
< 5x105 < 300 Excelente
5x105 – 5x106 301 – 500 Bom
6x106 – 5x107 600 – 1200 Regular
6x107 – 9x107 1300 – 1900 Preocupante
>1x108 ≥ 2000 Muito Ruim
Fatores que interferem na dosagem de ácido lático
• Temperatura da amostra• Temperatura do ambiente• Turbidez / cor da amostra (para sistemas
colorimétricos)• Período de fabricação dos reagentes• Condições de guarda dos reagentes• Quantidade de amostra inserida no equipamento• Formação de bolhas na câmara de amostra