484
LA INSTNICCION PUBLICA EN CHILE t O I SIS OÚEKES HASTA Li F i l l i » Di UIIBESIIIAÍ BE S. FELIPE POR JOSÉ TORIBIO MEDINA SANTIAGO DE CHILE IMPRENTA ELZEVIRIANA 1905

La Instrucción Pública en Chile

Embed Size (px)

DESCRIPTION

La instrucción pública en Chile, desde sus orígenes hasta la fundación de la Universidad de San Felipe. José Toribio Medina. 1905.

Citation preview

Page 1: La Instrucción Pública en Chile

O 0 9 3 2 - i

L A

INSTNICCION PUBLICA EN CHILE

t O I SIS OÚEKES HASTA Li F i l l i » Di UIIBESIIIAÍ BE S. FELIPE

POR

J O S É T O R I B I O M E D I N A

SANTIAGO DE CHILE

I M P R E N T A E L Z E V I R I A N A

1905

Page 2: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO I

P R E L I M I N A R E S

Gonzalo de S e g o v i a fué, p r o b a b l e m e n t e , el pr imer m a e s t r o d e e s c u e l a q u e h u b o en Chi le .—La c i u d a d d e S a n t i a g o s i m p l e c a m p a m e n t o mi­l i tar .—Venida de las fami l ias d e l o s c o n q u i s t a d o r e s . — L a s pr imeras mujeres q u e pasaron á Chi le (nota) .—Poblac ión d e S a n t i a g o en el s i ­g l o XVI y m e d i a d o s del X V I I . — C a l a m i d a d e s q u e aso laron el p a í s . — La instrucc ión de los c o n q u i s t a d o r e s . — C o m i e n z a n á enviar s u s hi jos á es tudiar á L ima.—Fal ta de e l e m e n t o s en mater ia de ins trucc ión p ú ­bl ica .—Los d i a s fest ivos en la co lon ia .

H A Y an teceden tes para creer que casi en los a lbores de la existencia de San t i ago vivió en ella un maes ­tro de e n s e ñ a r á leer. L l a m á b a s e Gonzalo de Se-

govia. P o r h a b e r seguido en el P e r ú las b a n d e r a s de Gonzalo P i za r r a , venc ido és te , fue c o n d e n a d o en des t ie r ro p e r p e t u o á C h i l e . i

C o m o se sabe , P e d r o de Valdiv ia ob tuvo del p res iden te La Gasea, vencedor de P i z a r r o , á la vez q u e el t í tu lo de go­b e r n a d o r , la facultad de r ec lu ta r so ldados que le v iniesen á ayuda r en la c o n q u i s t a del pa í s , con expresa autor izac ión de

i . Memor ia de las p e r s o n a s q u e h a b í a n s i d o c o n d e n a d a s por traído res en la rebe l ión de G o n z a l o Pizarro, suscr i ta p o r S i m ó n d e Álzate:

«En perd imiento de b i e n e s y dest ierro p e r p e t u o á Chi le: Gonza lo d e S e g o v i a , natural de S e g o v i a , m a e s t r o de mos trar á leer».

Page 3: La Instrucción Pública en Chile

V I I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

i n c o r p o r a r en t re aqué l los los que h a b í a n sido sen tenc i ados por los t r i b u n a l e s mi l i t a res . !

E s t a s dos c i r cuns t anc ia s nos hacen sospechar con bas tan­te fundamen to que el m a e s t r o de escuela condenado á des ­t ie r ro h u b o de v e n i r e n la hues t e que Valdivia trajo en aque ­lla ocas ión y con la cual l legó á S a n t i a g o m e d i a d o el a ñ o de 1549.

P e r o a u n q u e nues t r a supos ic ión resu l tase exacta, la ver­dad del caso es q u e en aque l en tonces Segovia no hab r í a te­n ido n iños á qu i en e n s e ñ a r en San t i ago , que por esos días no pasaba de ser u n c a m p a m e n t o mi l i ta r .

T r a n s c u r r i e r o n no menos de catorce años an tes de que los conqu i s t adores pud iesen pensa r , u n a vez ya so juzgados los ind ios de las r eg iones l imítrofes á la capi ta l , en enviar po r sus mujeres á E s p a ñ a , en t re ellos el m i s m o Valdiv ia , que al efecto había rec ib ido especial amones t ac ión en la causa q u e h u b o de seguí r se le en el P e r ú , ap rovechando al i n t e n t o la ocas ión de ir como de legado suyo an te la corte J e r ó n i m o de Alde re t e , su a m i g o de confianza.

A ello, por otra par te , les obligab.an las leyes d ic tadas al r espec to por Car los V — q u e t an t a s veces fueron d e s p u é s rei­t e radas por sus suceso re s—que es t a tu ían que á los casados en E s p a ñ a las jus t ic ias deb ían remi t i r los á hacer vida mar i ­dable con sus muje res , «sin e m b a r g o que d igan h a b e r en­v iado , ó envíen por sus mujeres , ó q u e en caso que no las l leven d e n t r o de a lgún t é r m i n o , cua lqu ie ra q u e sea, se ven­d rán á es tos re inos» .2

P u e d e , pues , de este modo asegura r se que sólo en los t i empos del gob ie rno de don García H u r t a d o de Mendoza vino á exist ir en Chi le la vida de familia.3

2. R e a l e s c é d u l a s del E m p e r a d o r y del Pr inc ipe , Va l lado l id , 19 d e Octubre de 1544, y de la R e i n a de B o h e m i a , 7 d e Jul io d e i55o. V é a n s e l a s d e m á s d i s p o s i c i o n e s d i c tadas al efecto en las a n o t a c i o n e s ala l ey 1, t í tulo III, l ibro VII de la Tiecopilación de Indias.

3. Es b i e n s a b i d o q u e en los t i e m p o s de Vald iv ia h a b í a a l g u n a s muje­res e s p a ñ o l a s en Chi le . C i taremos c o m o las pr imeras á Inés Suárez y j u a -n a j i m é n e z , a m b a s a m i g a s í n t i m a s de l c o n q u i s t a d o r , y q u e v iv ían és ta en C o n c e p c i ó n y la otra en S a n t i a g o . D e la nota d e l i c e n c i a para la

Page 4: La Instrucción Pública en Chile

P R E L I M I N A R E S V I I

L os conqu i s t ado re s has ta ese en tonces tuvieron á su lado indias , de cuya u n i ó n nac ie ron los mest izos , qu i enes , s egún tes t imonio de un ob i spo de San t i ago que t end remos ocasión de dar á conocer más ade lan te , r e su l t a ron de dotes más aven­tajadas que los cr iol los , ó sea de los hijos de españoles .

Suárez c o n s t a q u e p a s ó ¿ V e n e z u e l a , d o n d e s in d u d a la c o n o c i ó Vald i ­v ia , c o n u n a sobr ina: c i r c u n s t a n c i a s a m b a s q u e nos i n d u c e n á s o s p e c h a r q u e e s a s o b r i n a d e b i ó ser p r o b a b l e m e n t e la J i m é n e z .

Ginebra de Gexas ó Se ixas , natural de Canar ia s , mujer de Juan Bau­tista P a s t e n e ; s u h e r m a n a Beatr i zde Balcázar, q u e v ino c o n su c u ñ a d o e n 1544 y se c a s ó con A l o n s o de Escobar; Inés d e León y Carvajal , m u ­jer de D i e g o Sánchez de Morales ; J u a n a Copete de Sotomayor , que con s u mar ido V i c e n c i o de Monte v ino c u a n d o regresó Va ld iv ia del Perú en 1549.

N o r e c o r d a m o s en es te m o m e n t o el n o m b r e d e n i n g u n a otra e s p a ñ o l a e n los p r i m e r o s t i e m p o s d e la c o n q u i s t a .

Pero p r o p i a m e n t e la ven ida d e l a s fami l ias d e los c o n q u i s t a d o r e s s e in i c ió á pr inc ip io s de 1554 y c o n t i n u ó d u r a n t e el s i g u i e n t e a ñ o , s e g ú n c o n s t a d e los L ibros d e P a s a j e r o s q u e s e c o n s e r v a n en el A r c h i v o d e In­d i a s de Sevi l la . Parecerá cur io so c o n o c e r a l g u n a s de las l i cenc ias c o n ­c e d i d a s e n t o n c e s para Chi le .

En i g d e E n e r o d e r554 á A n t o n i o d e V e g a , su m u j e r y dos mujeres para s u servic io; á d o ñ a C o n s t a n z a d e M e n e s e s , ahija del capi tán Aguirre» p a r a l levar c o n s i g o á J u a n H i d a l g o , c o n s u m u j e r y tres cr iados ; A l o n s o d e M é r i d a , s u m u j e r é h i j o s .

En 9 d e Abril del m i s m o a ñ o , á C á n d i d a d e M o n t e s a , un hijo s u y o , u n a cr iada, d o s mujeres y d o s m o z o s ; A g u s t í n d e Ci sneros , c l ér igo pres­bítero, con tres h e r m a n a s , tres mujeres , u n m o z o y un paje .

A n a Br iceño , mujer del cap i tán D i e g o Jofré, en 19 de D ic i embre (véa­s e también la real c é d u l a referente á e l la q u e p u b l i c a m o s en la p á g i n a 446 del tomo XIII de nues tra Colección de documentos inéditos). En la so­l ic i tud d e l i cenc ia de Jofré s e a ñ a d e q u e p a s a b a á Chi le con su mujer é hi jos y la mujer (la c i tada C á n d i d a d e Montesa) y h e r m a n a s de Juan Jufré «que t ienen al lá s u s m a r i d o s . j u n t a m e n t e c o n o t r a s m u j e r e s d e d e u d o s m í o s q u e al lá están»; Pedro F e r n á n d e z P a t e r n a , vec ino de Vil larrica, c o n s u mujer, u n a hija y un s o b r i n o y tres c u ñ a d a s y u n c u ñ a d o .

Omi t imos los n o m b r e s d e todos los q u e no trajeron famil ia , pero no d e b e m o s hacer otro tanto con las part idas d e d o s p e r s o n a j e s d e s t i n a d o s á tener g r a n ce l ebr idad en Chi le , y u n o d e e l los en el m u n d o entero: la d e d o n F r a n c i s c o d e Irarrázabal , q u e c o n s i g u i ó su l i c e n c i a e n 5 de Marzo d e 1555, para él y cuatro cr iados ; y en el m i s m o d ia , la de don A l o n s o d e E r c i l l a y otros cuatro c r i a d o s , q u e la o b t u v o e n Val lado l id «en forma para el Perú y Chi le . í d e m para q u e dejen p a s a r al Perú ó Chi le al d i c h o don A l o n s o de Erci l la , á A n t o n i o d e L e ó n , s u s cr iados , p e r s o n a , etc.»

Cons ta d e l o s d o c u m e n t o s q u e c u a n d o Ercil la m a r c h a b a al p a t í b u l o por o r d e n d e don García , é s t e s e h a l l a b a m i r a n d o el desf i le d e s d e u n a

Page 5: La Instrucción Pública en Chile

V I H I N S T R U C C I Ó N P U B L I C A

P e r o ni todas las mujeres e spaño las casadas tuv ieron des­cendenc ia , ni todas las sol teras encon t r a ron mar ido en Ch i ­le. M u c h a s de aque l las env iudaron p ron to , y de en t r e ellas la p r imera doña Mar ina Oriz de Gaete, que á su l legada á San t i ago e n c o n t r ó ya mue r to á m a n o s de. los indios á su m a r i d o don P e d r o de Valdivia .

M u c h a s de esas v iudas y a lgunas de las so l te ras , p r inc i ­p a l m e n t e de las p r i m e r a s cr iol las , se met ieron monjas .

El t ema que v a m o s á t ra ta r , para q u e pueda aprec ia rse el medio y las condic iones de su desenvolv imien to , exige cier­tas cons ide rac iones p r e l im ina re s que nos pe rmi t an es t imar en su ve rdadero valor las causas del a t raso . re la t ivo en q u e p e r m a n e c i ó d u r a n t e t an tos años la ins t rucc ión públ ica en t re n o s o t r o s . S in conocer el n ú m e r o de h a b i t a n t e s del país , en a l g u n o s per íodos por lo menos ; sin que s e p a m o s cuáles e ran los háb i tos y profes iones de" los vecinos y su prop ia i lus t ra­ción; sin t ene r idea de los e l emen tos con que c o n t a b a n en el o r d e n mora l y mater ia l para ade lan ta r los es tud ios ; sin exa­m i n a r el p a p e l . q u e cupo d e s e m p e ñ a r en ese orden á las auto­r idades y á los pa r t i cu la res ; y, por fin, si no se saben las ca l amidades púb l i cas , que en Chi le más que en o t ros países de Amér ica , afligieron en ter r ib les p roporc iones á sus habi ­t an t e s , no sería pos ib le expl icarnos a lgunos fenómenos in­t e r e san te s q u e revis te la h is tor ia de la ins t rucc ión públ ica en t r e n o s o t r o s .

La to desa r ro l lo podr ía darse á todos esos t emas , pero á n u e s t r o p ropós i to bas ta rá con que les e n u n c i e m o s en sus p r inc ipa les r a sgos den t ro del per íodo q u e abraza el cuadro que nos h e m o s p r o p u e s t o t razar .

E s de todos conoc ido el hecho de que los c o m p a ñ e r o s de P e d r o de Valdivia a p e n a s pa sa ron de un cen t ena r y med io , si bien en 1549 ese n ú m e r o a lcanzaba á 5 o o . 4

M u c h o s de el los perec ie ron en la g u e r r a con t ra los indios , y

v e n t a n a , a c o m p a ñ a d o d e u n a d a m a , q u e no era su mujer , á c u y o s r u e g o s le p e r d o n ó la v ida . Es m u y probable q u e e s a mujer q u e sa lvó al poeta, fuera a l g u n a de las q u e q u e d a n i n d i c a d a s y c u y o n o m b r e no aparece .

4. Medina , Colección de documentos¡ t omo IX, p á g . 68.

Page 6: La Instrucción Pública en Chile

P R E L I M I N A R E S IX

sólo de t i empo en t i empo c o n t i n u a r o n l legando después al pa ís g rupos m á s ó menos n u m e r o s o s de so ldados . El más no tab le venido en los p r imeros t i empos de la conquis ta , tan­to por su n ú m e r o como por la cal idad, fué el que trajo don García H u r t a d o de Mendoza, si bien m u c h o s y de los pr inc i ­pales del br i l lan te séqui to con que el Vir rey del P e r ú , su padre , le hizo acompaña r , r eg re sa ron á L ima ó se volvieron á E s p a ñ a .

E n t r a n d o en detal les prec isos , resul ta q u e , según cons ta de una información rend ida en 1576 an te R o d r i g o de Qui ro -ga, no había en tonces en San t i ago más de veint ic inco veci­nos que tuvieran casa poblada . E s verdad que desde a lgunos años el n ú m e r o de «pupilos y huérfanos» era cons ide rab le , á tal p u n t o que el t en ien te de- g o b e r n a d o r y just icia mayor de San t i ago se vio en el caso de n o m b r a r l e s cu rador .5

A fines del siglo XVII la población total de españoles en el país apenas a lcanzaba á dos mil h o m b r e s . Ca lcu lábase asi­m i s m o que has ta esa fecha hab ían nacido en Chi le algo más de mil hijos de españo les .6

E n I 6 3 I , «por las muest ras» que en la ciudad se habían he­cho, «aún no l legan, decían los capi tu lares , los vecinos y mo­radores desde edad de qu ince á se tenta años , á t resc ientos h o m b r e s » . 7

P o c o t i empo an te s , la mi sma corporac ión hab ía creído o p o r t u n o mani fes ta r al P re s iden t e , con ocasión de que t ra taba de l levar a l g u n a s p e r s o n a s á la guer ra de A rauco, «que todo el peso de esta c iudad y sus t en to de ella p e n d e de se tenta ú

5. Acta del Cabi ldo de 7 de Febrero de 1567. «Por cuanto en esta, c iu­d a d h a y m u c h o s p u p i l o s é huér fanos , los c u a l e s han recebido y rec iben d a ñ o á c a u s a de q u e m u c h o s de e l los han perdido y p ierden s u s hac ien­d a s y se h a c e n v i c i o s o s y de m a l a s c o s t u m b r e s » , etc. N o m b r a m i e n t o del l i cenc iado H e r n a n d o Bravo á Pedro Martín. Historiadores de Chile, t omo XVII , p á g i n a 146.

6. Olaverria, Informe sobre las c o s a s de Chi le , sin fecha. 7. R e s p u e s t a del Cabi ldo de 18 de N o v i e m b r e de 1G31 á una carta del

pres idente Laso de la V e g a . Historiadores de Chile, tomo X X X , p á g i ­na 299,

Page 7: La Instrucción Pública en Chile

I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

ochen ta pe r sonas p r inc ipa les q u e en la c iudad es tán asen-dadas» . 8

Ocho años más ta rde , la Real Audienc ia con ocasión de la m u d a n z a de gob ie rno , envió al S o b e r a n o una carta basada en u n a información á cuyo t enor dec lararon diez pe r sonas «de las más exper tas , celosas y calificadas de esta c iudad de San t i ago» .

«Pa rece á esta Audienc ia , decía en ella, ( a u n q u e con pun­tua l idad no lo t iene ajustado) q u e el n ú m e r o de españo les q u e hoy hay en todo este re ino, inc luyendo las provinc ias de Cuyo , qué caen de la otra par te de la cordi l lera de Chi le , que es u l t r amar ina , será has ta de se tec ientos ú ochoc ien tos h o m b r e s r epa r t idos en t re ocho c iudades , que a lguna de ellas no t iene diez e spaño les , y el de los ind ios e n c o m e n d a d o s cua t ro mil y q u i n i e n t o s , poco más ó menos , y el de los ne­gros esclavos más de dos mil; y que el r a m o de pes te y conta­gión de s a r a m p i ó n y vi ruelas q u e ha corr ido ó se va cont i ­n u a n d o en es tas p'artes ha hecho y hace en ellas t an to estra­go en los na tu ra l e s y esclavos, q u e se va s in t i endo su g r a n d e d iminuc ión y m e n o s c a b o , pa r t i cu l a rmen te en el servicio de las casas , desavío y d e s a m p a r o de las hac i endas del campo , con que se t iene por cier to va en decl inación y descaecerá cada día m á s la l abranza y cr ianza, m i e m b r o s p r inc ipa les de los caudales de este re ino , y por ha l la rse e m p e ñ a d o s los vecinos y m o r a d o r e s de esta c iudad de San t i ago , cabeza de todo él, en s u m a s tan excesivas de pr inc ipa l y cor r idos de censos , d e u d a s y d i t as suel tas , que pasan , s egún se m u e s t r a por papeles , de más de dos mi l lones de á ocho reales , y por la con t inua vejación q u e t an lo los aflige con bajar todos los años de las f ronteras de la g u e r r a y d iver t i rse por las ciuda­des y pa r t idos g r an can t idad de so ldados , como ellos dicen á pe r t r echarse , l l evándoles pa r t e del servicio y de los caba­l los; por es tas causas se t iene c o m u n m e n t e por t rabajoso y mi se rab l e el es tado p r e s e n t e en la paz de las cosas de es te r e ino . Y que por es ta r tan poco hab i t ado de españo les y tan

8. Historiadores de Chile, t o m o X X X , p á g . 189.

Page 8: La Instrucción Pública en Chile

P R E L I M I N A R E S XI

dis ipado de na tu ra les , si de él se hub iese de proveer el real ejército de gen te , sería dejar las casas sin hab i t an t e s , los cam­pos sin labranza y las mujeres , n iños , viejos, eclesiást icos, y imped idos en poder y al a lbedr ío de indios y de neg ros , gen te poco segura y mal c o n t e n t a » .

A mediados del siglo XVII , un miembro de la Audienc ia envió al Rey un informe sobre las cosas de Chi le que con­t iene datos muy in te resan tes sobre la poblac ión del país en ese en tonces .

S e g ú n ese documen to , la c iudad de San t iago tenía 107 ve­cinos y u n total de 4,986 hab i t an tes , en t re los cuales figura­ban 388 so ldados , 96 oficiales, 64 c lér igos, 34 o r d e na n t e s y 451 frailes. N o dice el n ú m e r o de españo las , neg ros , mula­tos é indios , si bien cada uno de los vecinos tenía de seis de estos ú l t imos para a r r iba .

Gomo da to in te resan t í s imo para nues t ro t ema n o s infor­ma que había 187 n iños de escuela y 120 e s t ud i an t e s , ó sea 307 colegiales (sin contar con siete del Seminar io) pa ra un total de 5 i 6 casas que se l evan taban en la c iudad.

E n el res to del país resul ta que en el cor reg imien to de Maule vivían 100 h o m b r e s y 80 mujeres; en el de Golchagua , 240 h o m b r e s y 35o mujeres; en el de Melipilla, 3o h o m b r e s y 60 mujeres ; en el de Quil lota , 220 y 35o; en el de Aconca­gua , 40 y 100; y en el de la Se rena , 3oo h o m b r e s y 400 m u ­jeres .9

La gue r r a con los a r aucanos absorvía las fuerzas del pa ís y á sos tener la ded icaban todos sus esfuerzos los gober­n a d o r e s , q u e por esta causa se veían obl igados á pasa r la mayor par te de su t i empo en las fronteras, y los h o m b r e s y el d inero que se t ra ían de fuera, del Pe rú p r inc ipa lmen te , á ella e s t aban dedicados , hab iendo en ocas iones sido tal la pu­janza del enemigo que an tes de concluir el siglo XVI hab ían dado mue r t e á dos pres identes y asolado casi todas las ciu­dades del sur . La guer ra a raucana pudo decirse que perma-

9. Gay , Historia de Chile, D o c u m e n t o s , t o m o II, p á g i n a 433.

Page 9: La Instrucción Pública en Chile

X I I I N S T R U C C I Ó N P U B L I C A

necio viva por lo menos has ta 1723, fecha en que una g r an sublevación conmovió al país en te ro .

Es t a s ca lamidades , na tu ra lmen te , refluían sobre San t i ago y sus moradore s , que cuando m e n o s se veían compel idos á ir a l a gue r r a y á sumin i s t r a r , para sos tener la , r ecur sos mayores de los q u e su pobreza les permi t ía .

A n t e s de finalizar el siglo XVI , al enemigo a r aucano vi­n ie ron á añad i r se las incurs iones de los p i ra tas ex t ranjeros , q u e m a n t e n í a n en pe rpe tua in t ranqu i l idad á los g o b e r n a n t e s y en la más profunda zozobra á los hab i t an te s , no sólo de los pue r tos s ino t amb ién de los pueb los med i t e r r áneos , es tado de cosas que se p ro longó d u r a n t e todo el siglo X V I I .

P o r otra par te , la sumis ión de los indios vecinos á las ciu­dades y aún á la mi sma San t i ago , era de pura apar ien­cia. Has t a los neg ros impor tados se mani fes taban s i empre d i spues tos á hacer causa común con aquél los . Las zozo­b r a s que tal es tado de cosas producía en los án imos de los co lonos eran in t ens í s imas .

A tal ex t remo l legaron esas ca lamidades , que en una oca­sión se t ra tó fo rmalmente de despob la r el re ino .

A esos con t ras tes de la gue r r a y del e n e m i g o extranjero y á sus inevi tables exigencias de h o m b r e s y de d inero , vi­n ie ron á añad i r se ca tac l i smos t r emendos de la na tura leza , sobre todo los t emblo res , que en dos ocas iones redujeron á e scombros á la capi ta l , y en una , a u n á n d o s e la t ierra con el mar , des t ruye ron á Concepc ión , la pr incipal c iudad d é l a s

fronteras y obl igaron á que se cambia ra su ub icac ión . T o d o lo indicado no era, pues , lo más á propós i to para fo­

m e n t a r la ins t rucc ión públ ica; lejos de eso: causas múl t ip les consp i r aban á que marchase muy l en t amen te .

C o m o se c o m p r e n d e fáci lmente, los fundadores de la na­c ional idad chi lena no eran ni podían ser h o m b r e s de vasta i lus t rac ión . A l g u n o s de ellos d ieron p rueb as , es verdad, y Valdivia el p r imero de todos , de que no carecían de cierta cu l tu ra y de que en ocas iones sabían mane ja r ba s t an t e bien la p l u m a . Es t e ú l t imo fenómeno se produjo no sólo en Chi le s ino en o t ras pa r t e s de Amér ica , con Cor t é s , e spec ia lmente ,

Page 10: La Instrucción Pública en Chile

P R E L I M I N A R E S X I I I

c u y a s c a r t a s á Gar los V le acredi tan de escr i tor verdadera­m e n t e no t ab l e .

E n cambio , a lgunos de los fundadores de'^Santiago no sa­b ían escr ib i r y o t ros a p e n a s firmar su n o m b r e .

Y es to se explica per fec tamente cuando cons ta que,, en su i n m e n s a mayor ía e ran soldados y aven tu re ros , y que la época en que vivieron casi no pe rmi t í a otra cosa.

E r a , por lo demás , lo que pasaba t ambién en o t ras na­c iones .

E n t r e las p r e g u n t a s q u e los cánones prescr ib ían á los que h a b í a n de ser o r d e n a d o s , era u n a si sab ían leer el Evange l io y las ep ís to las y si, á lo m e n o s , l i t e ra lmente podían exponer s u sen t ido ; y m u c h o s eclesiás t icos cons t i tu idos en d ign idad n o pud ie ron firmar los cánones de los concil ios á que asis­t ían como m i e m b r o s . i o «General era la ignoranc ia ent re los legos de m á s al ta ge ra rqu ía , y en esa F ranc ia , después tan i lus t rada , se cita, ya en el siglo XIV, el ejemplo del Con­des tab le Duguesc l in , uno de los más i lus t res personajes de su época , que no sabía leer ni e s c r i b i r . » "

P o r o t ra par te , los descendien tes d e a q u e l l o s c o n q u i s t a d o r e s n o t en ían cómo educar sus hijos en el país . Los más ricos, los m á s e m p e ñ o s o s los env iaban á L i m a , donde a lgunos de ellos d ie ron m u e s t r a s de no tab i l í s imo ingenio , sobre todo P e d r o de Oña , de s t i nado á inmor ta l iza r su n o m b r e ce lebrando en l o s ve rsos de su Arauco domado las hazañas de don García H u r t a d o de Mendoza en la conqu i s t a de Chi le .

A l g u n o s de los vi r reyes del P e r ú , sabedores de la s i tuación en q u e al respec to se ha l laban los capi tanes de la gue r r a de Chi le , t omaron u n t e m p e r a m e n t o r ea lmen te s ingular , pe­ro q u e conci l laba las escaseces del erar io real con las incli­nac iones de' los hijos de aqué l los : en lugar de p remiar les c o n a scensos , comenzaron á dar á sus hijos becas en los colegios de L i m a . Así lo refiere don Luis de Velasco en car ta q u e escr ib ía al Rey en 5 de Mayo de 1602;

10. Nouveau traite de díplomatie, vol . 2, c i tado por Lafuente, Histo­ria de España, tomo. II, p á g . 465, ed ic ión de 1861.

11. Saint Pelaye, Mémoire su?- i'ancienne chevalerie.

Page 11: La Instrucción Pública en Chile

X I V I N S T R U C C I Ó N P U B L I C A

«He dado á a lgunos vecinos de aquel re ino p ia ras de ar­cabuces , y á hijos de o t ros , becas en el Colegio Real de esta c iudad, pa ra en t re tene r t an tas d e m a n d a s como hay cada día». . .

E n o t r a s veces, los mi smos mil i tares benemér i tos de Ch i ­le se d i r ig ie ron á los v i r reyes con el in ten to de q u e se les admi t i e sen sus hijos en los colegios rea les . H é aquí lo q u e u n o de ellos sol ic i taba en 1621:

« P o r o t ras mías he ped ido á V. E . m e hic iese merced de dar pe rmis ión para que un hijo mío pudiera en t r a r en el Colegio Rea l desa cor te á t rabajar en las le t ras , como yo lo h a g o en las a r m a s » . 12

Esta cor r ien te de c h i l e n o s q u e cursa ron en L ima y volvie­ron después al país con t inuó d u r a n t e lodo el siglo XVII y aún ene l s igu ien te . E n el ú l t imo capí tu lo de este l ibro ten­d r e m o s ocas ión de dar , á t í tulo de complemen to i nd i spensa ­ble de la his tor ia de nues t ra ins t rucción públ ica , la lista, po r cierto incomple ta , de los u o m b r e s que h e m o s podido r e u n i r de todos ellos. i3

E n . C h i l e , además , era t a l l a falta de e lementos c o n q u e se contaba para la ins t rucc ión q u e de ella pueden dar b u e n a mues t r a los tres hechos que vamos á recordar .

Un o b i s p o d e San t i ago , en carta q u e escr ibía al Rey en 1581 le decía q u e en la Ca tedra l faltaban l ibros para rezar el oficio divino. !

E n los conven tos escaseaban de tal m a n e r a , que los oficia­les reales hac ían no ta r en i5gg, «la g rand í s ima falta de misa­les y brev iar ios q u e hab ía en el re ino , de m a n e r a q u e suce­de rezar t res ó cua t ro frailes po r un breviar io». [ 4

P e r o el te rcer hecho , m á s revelador aún q u e los an te r io -

12. Carta de Ginés d e Lil lo al Virrey del Perú , 19 de Febrero de 162!. Y a veremos q u e e se hijo d e Ginés de Li l lo es tuvo , en efecto, en Lima, y figuró d e s p u é s c o m o l i cenc iado en Sant iago .

13. Don D o m i n g o A m u n á t e g u i Solar en las p á g i n a s 224 y s i g u i e n t e s del tomo III de s u s Mayorazgos y Títulos de Castilla ha dado y a b u e n a parte de los n o m b r e s d e e s o s e s tud iantes .

14. Carta de Bernardino Morales de A lbornoz y F r a n c i s c o Sáenz d e Mena, 9 de Enero de 1599,

Page 12: La Instrucción Pública en Chile

P R E L I M I N A R E S X V

res , es que los o idores carecían e n i 6 i 5 de los l ibros de leyes necesar ios para fallar las causas que an te ellos se venti la­b a n . «Supl icado t e n e m o s por o t ras que h e m o s escr i to á V u e s t r a Majestad, decían, nos haga merced de m a n d a r q u e se envíen á es ta Aud ienc ia los l ibros de las cédulas reales q u e hub i e r e de spachadas pa ra las Ind ias para el buen g o ­b ie rno y admin i s t r ac ión de la just icia, po rque no las tene­mos ni las h e m o s ha l lado á compra r en Lima ni en o t ras par tes , ni el doctor Luis Merlo de la F u e n t e cuando fundó esta Rea l Audienc ia los dejó en ella. Volvemos á supl icar á V u e s t r a Majestad lo m e s m o y que en la p r imera ocasión se nos invíen, p o r q u e nos hacen m u c h a falta y no p o d e m o s pa­sar sin e l l a s» . i5

H a b í a todavía u n a c i rcuns tanc ia g e n e r a l m e n t e apl icable á todas las co lonias e spaño las de Amér ica , pero con más es­pecial idad á Chi le , y era el e n o r m e n ú m e r o de días festivos, en los cuales , n a t u r a l m e n t e , m a n t e n í a n sus puer tas cer radas los colegios .

A l g u n o s de esos días hab ían sido es tablecidos por los mo­na rcas mi smos ; en ocas iones por los Cabi ldos de las c iuda­des ; en o t ras por los ob i spos , y á veces has ta por la Real Audienc ia . De ese m o d o resu l taba que á fines del siglo' XVII , sin con ta r , por supues to , con las vacaciones ó el p u n t o , co­m o se l l amaba en t é rminos forenses , y excep tuando , na tura l ­men te , los d o m i n g o s del año , hab ía aún noventa y. siete díasiG en los cuales no funcionaba la Audienc ia , y como es

15. Carta d e 6 d e Marzo de I6 I5. E n el lucrar correspondiente del presente e s tud io a p u n t a r e m o s lo q u e

toca d irectamente á la ins trucc ión p ú b l i c a e n materia d e falta de los ele­mentos m á s i n d i s p e n s a b l e s para el la.

16. El m a l q u e d e esto s e s e g u í a á los l i t igantes era tan grave , q u e el pres idente d o n T o m á s Marín d e P o v e d a se creyó en el c a so d e represen­tarlo al m o n a r c a en carta q u e le d ir ig ió en 12 de Junio de 1696, a c o m p a ­ñ á n d o l e la s i g u i e n t e nón ima:

oFiestas d e todo el año y las q u e g u a r d a la Rea l A u d i e n c i a (Chile): Tabla . (Jl El s e g u n d o dia d e P a s - Tabla . 1J1 El pr imero dia d e P a s ­

cua de N a v i d a d . c u a de Espíri tu Santo . Tabla . © El s e g u n d o dia de P a s - Tabla . © El d ia de Corpus Chris-

Cu,a d e R e s u r r e c c i ó n . ti.

Page 13: La Instrucción Pública en Chile

xvl I N S T R U C C I Ó N P U B L I C A

de creer que su e jemplo fuese seguido , en que t ampoco se es tud iaba en las escuelas . De m o d o que de los 365 días del año hab ía 159 en los cuales no se t rabajaba.

E n vista dees to , sin duda , y como h e m o s de mos t ra r lo á su t i empo , los f ranciscanos se creyeron o b l i g a d o s á s e ñ a l a r taxati­v a m e n t e en las cons t i tuc iones de su colegio de San Diego de Alca lá cuáles hab ían de s e r l o s días en que no se es tud iar ía .

E n el curso de las pág ina s que s iguen tendrá todavía oca­sión de verse, no sólo la falta de textos de es tudio , s ino t amb ién la g r a n d í s i m a escasez de maes t ros , y, m á s que todo, la carencia absolu ta de es t ímulos para los que en Chi le se de­d icaban á la car re ra de las le t ras , y de toda especta t iva , no d i r emos de lucrar , s ino aún de g a n a r s e la vida.

Tabla , iji El día de la A s c e n s i ó n de N u e s t r o Señor.

Tabla . El día de Nues tra Señora d e la Vitoria.

Tabla . El d u l c e Nombre-'de María. Enero.— © La Circunc i s ión de

Nues tro Señor, á 1. Tabla . P a s c u a d e R e y e s , á 6. El d u l c e N o m b r e de J e s ú s , á 14. + San F a b i á n y San S e b a s t i á n , á 20. San I ldefonso á 23. + L a convers ión d e San P a b l o , á

25. +

San Pedro N o l a s c o , á 3i. Febrero— Tabla , ijl La Purifica­

ción de Nues tra Señora , á 2. San Blas , á 3. Tabla . f¡\ San Mat ías , após to l ,

á 24.

Marzo.—Santo T o m á s de A q u i -n o , á 7.

Tabla . San Juan de D ios , á 8 + 5 l S a n José , á 19. San Gregor io , doctor, á 12. + . San J o a q u í n , á 20. + San Gabriel A r c á n g e l , á 24. + 5 t La A n u n c i a c i ó n d e Nues tra Se­

ñora, á 25. Abril.—San F r a n c i s c o d e P a u l a ,

4 2 , +

San Jorge , á 23. San Marcos E v a n g e l i s t a , á 25. 4-San Pedro Mártir, á 29. + Santa Cata l ina de Sena, á 3o. + Mayo.— 15 San Fe l ipe y S a n t i a g o ,

á 1. 5 t L a i n v e n c i ó n de la Santa Cruz,

á 3.

Santa Mónica , á 4. + La apar ic ión de San M i g u e l Ar­

c á n g e l , á 8. + San Is idro labrador, á 10. + San Bernard ino de Sena , á 20. + Día del j u b i l e o del terremoto

g r a n d e , á i3. Junio.—San B e r n a b é , após to l ,

á 11.

San Anton io d e P a d u a , á i3. + S a n Bas i l io M a g n o , á 14. + •& San Juan Bapt is ta , á 24. •g San Pedro y San P a b l o , á 29. La c o n m e m o r a c i ó n de San Pa­

b l o , á 3o. +

Julio.—La v i s i tac ión de Nues tra Señora , á 2.

San B u e n a v e n t u r a , á 14. + El triunfo de la Santa Cruz, á

16. .

Nues tra Señora del Carmen , á 18. Santa María M a g d a l e n a , á 22.

Page 14: La Instrucción Pública en Chile

P R E L I M I N A R E S X V I I

P e r o , sen tadas ya es tas genera l idades que hemos creído ind i spensab le s p resen ta r en s imple bosquejo á fin de d a r n o s cuen ta de las causas que consp i r aban en Chi le para que la ins t rucc ión pública revist iese la poca impor tanc ia que tuvo y el escaso desar ro l lo que alcanzó hasta mediados del siglo XVII I , es t i empo de que en t r emos á referir lo que las au to­r idades reales , el clero secular y regular y a lgunos par t icu la­res t rabajaron en ese orden .

i¡i S a n t i a g o apósto l , á 25. • 5 Santa A n a f á 26. Agosto.—El Jubi leo de, l a P o r c i ú n -

cu la , á 2. •B Santo D o m i n g o , á 4. Nues tra S e ñ o r a d e las Nieves , á 5 . L a Transf igurac ión del Señor, á 6. tjf San Lorenzo, á 10. Santa Clara, á 12. + íjt La A s u n c i ó n de Nuestra Seño­

ra, á i5.

San Bernardo, á 20. 5 San Bartolomé, á 2á. 5 * San A g u s t í n , á 28. La D e g o l l a c i ó n de San Juan Bap-

tista, á 29. + •B S a n t a R o s a d e S a n t a M a r í a , á 3 o . San R a m ó n N o n a t o , a 3i + Septiembre.— )Ji La Nat iv idad de

Nues tra Señora , á 8. San Nico lá s Tolent ino , á 10. + L a Exal tac ión de la Santa Cruz,

á 14. +

Santo D o m i n g o Soriano, á i5. + L a l m p r e s i ó n de las L l a g a s , á i 7. + Santo T o m á s d e V i l l a n u e v a . á 18. + iji San Mateo apósto l , á 2r. 5 l San igue l A r c á n g e l , á 29.

. San Jerónimo, á 3o. Octubre.—El Á n g e l de la Guarda ,

á 2.

San Franc i sco , á 4. San Franc i sco de Borja, á 10 -f Santa Teresa de J e s ú s , á i5. ffr, San Lucas E v a n g e l i s t a , á 18. San Pedro Alcántara, á 19. + San Rafael A r c á n g e l , á 24. +

San S i m ó n y J u d a s , á 28. Noviembre.— El día de T o d o s

los S a n i o s , á 1. La Conmemorac ión de los Difun­

tos , á 2.

San Martín, á 1 r. + San D i e g o de Alca lá , á 12. + La Presentac ión de Nues tra S e ñ o ­

ra, á 21.

SantaCatal ina v irgen y mártir, á 25. 1J1 San Andrés após to l , á 3o. Diciembre.—San Franc i sco Ja­

vier, á 3. + San A m b r o s i o , á 7. + © La Concepc ión de Nuestra Se­

ñora, á 8. Santa Lucia v irgen y mártir, á i 3 . + La Expectac ión de Nuestra Seño­

ra, á 18.

•B Santo T o m á s apóstol , á 21. 1J1 San Si lvestre , á 3i . El día de la proces ión del Viernes

de Lázaro. + Los Dolores de N u e s t r a Señora ,

v iernes antes de R a m o s . + + Los d ías en q u e h a y v í speras de tab la , c o m o son: Las v í speras de

Corpus Cristi, la v í spera -de Nuestra Señora de las Mercedes , la v í spera de S a n t i a g o . Quince d í a s de punto desde D o m i n g o de R a m o s has ta el D o m i n g o de C u a s i m o d o . Trece d ías de p u n t o , d e s d e el día de P a s c u a de N a v i d a d has ta el de la P a s c u a de R e y e s . C incuenta y dos d o m i n g o s q u e t iene el a ñ o . — 1 ) o n Pedro de Aguilar y Saravia».

Page 15: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO Ií

E L C A B I L D O D E S A N T I A G O

Sal inas , primer maestro de e scue la q u e ejerció su profes ión en S a n t i a g o . —Diego de C é s p e d e s . — D i e g o Serrano.—Pedro de Padi l la .—El p r e c e p­tor ch i l eno Juan de Oropesa y el Cabi ldo de Sant iago .—Melchor d e Torres Padi l la .—Gabrie l de Moya , preceptor de gramática.—El Cabi l ­do e n c a r g a á su procurador en Madrid q u e sol icite la fundación de u n a c lase de gramát i ca rentada en Santiago-—Carta del o b i s p o fray D i e g o de Medel l ín en a p o y o d e esa sol ic i tud.—El R e y c o n c e d e lo q u e s e le p ide pero la cátedra de gramát i ca no se funda por en tonces .—Ar­bitrio i d e a d o por el p i o c u r a d o r del Cabi ldo para costear el a p r e n d i ­zaje d e a l g u n o s e s t u d i a n t e s . — C a l a m i d a d e s q u e afligieron á Sant iago en los p r o m e d i o s del s i g l o XV]I .—El capitán Miguel de Gómez y s u s serv ic ios á favor d e la instrucc ión públ i ca .—Cátedra de la l e n g u a a r a u c a n a . — G e s t i o n e s del Cabi ldo á su respecto .—Informe del o b i s p o C i m b r ó n . — A c u é r d a s e fundarla en una junta formada de orden del R e y . — L o s ¡jesuítas y los f ranc i scanos abren á la vez dos cursos de l e n g u a i n d í g e n a .

El L p r i m e r maes t ro de escuela de quien se tenga has ta ahora not ic ia que ejerciera en San t i ago su profesión

- ¿ a p e l l i d á b a s e Sa l inas , sin q u e has ta ahora se sepa cual era su n o m b r e de pi la . N o existen an teceden tes que nos per­mi tan de t e rmina r con exacti tud la fecha en q u e comenzara á enseña r á leer y escr ib i r á los n iños de la capital (que su mi­n is te r io no p a s a b a m á s allá, según parece) . Lo ú n i c o q u e c o n s t a de posi t ivo es que en 12 de Sep t i embre de iSyS se hal laba en

Page 16: La Instrucción Pública en Chile

X X I N S T R U C C I Ó N P Ú R L I C A

la cárcel por causa d e no habe r se p resen tado á t i empo ó ha­berse negado á ir á la guer ra de Arauco; y que , e s t ando pre ­so, el p r o c u r a d o r de la ciudad T o m á s de P a s t e n e se p resen­tó en aque l día al Cab i ldo en solicitud de que se hab lase al t en ien te gene ra l del g o b e r n a d o r para que le «excusase la ida á la g u e r r a , po r la neces idad que del t iene la ciudad pa ra en­seña r á leer y escr ib i r á los hijos de los vecinos y m o r a d o r e s desta c i u d a d , » i

Ya sea p o r q u e Sa l inas fuese al fin compel ido á ir á la gue r ra , pues no se sabe el resu l tado que d ieran las ges t io­nes de los cap i tu la res para que se le dejare en San t i ago , ó ya po rque hub i e se fallecido, el hecho es que seis años des­pués del día á q u e h e m o s hecho referencia se p re sen tó al Cab i ldo en ses ión de 22 de Mayo de 1584 una sol ici tud de Diego de C é s p e d e s «en q u e pide l icencia para pone r escuela , pa ra e n s e ñ a r n iños á leer y escribir ,» á la cual se proveyó «lo en ella dec re tado» .2

I g n o r a m o s cual fuese lo resue l to por la Corporac ión , y, por cons igu ien te , si Diego de Céspedes l legó ó no abr i r la escuela que se p r o p o n í a es tablecer .

E n a l g ú n d o c u m e n t o h e m o s visto aparecer t ambién en San­t iago en i588 á Diego Se r r ano , na tu ra l de To ledo , como «maes t ro de e n s e ñ a r n iños» .

Cons t a a s imi smo q u e an tes de finalizar el siglo XVI P e d r o de Pad i l l a tenía escuela «en una casa jun to á la plaza desta c iudad».

N o s a b e m o s desde qué fecha estar ía abier ta su escuela, pero sí q u e no ha deb ido existir s ino has ta más ta rdar en 1615, año en q u e Pad i l l a falleció.3

1. Historiadores de Chile, t omo XVIII , p á g i n a 47. 2. Historiadores, e tc . , t o m o XIX, p á g i n a 196. 3. Pedro de Padi l la l l evaba el m i s m o n o m b r e y ape l l ido de su padre .

Se h a l l a b a y a a v e c i n d a d o en S a n t i a g o en 1082, fecha en q u e se presen tó a l Cabi ldo q u e j á n d o s e d e q u e Jerón imo Pardo le q u i t a b a el a g u a de s u solar . Historiadores de Chile, t. XIX, p á g . 42. Este e s taba s i tuado en la ac tua l cal le de A h u m a d a , del lado poniente , m u y cerca de la p laza . En 1584 hizo otra presentac ión al C a b i l d o en so l i c i tud de m a d e r a apara un cuarto d e casa» . Id . , p á g i n a 204. En 11 de Sept i embre d e 1587 so l ic i tó to-

Page 17: La Instrucción Pública en Chile

E L C A B I L D O X X I

P e r o el que revis te más in terés pa ra noso t ros por su cali­dad de chi leno es J u a n de Oropesa . Apoyado por los vecinos de la ciudad se p resen tó al Cab i ldo en 27 de Nov iembre de I 6 I 5 , p id iendo autor izac ión á fin de poner escuela «para en­señar á leer á los n i ñ o s y escribir ,» y a c o m p a ñ a n d o , á la vez, «mues t ras de c ier tas formas de letras que hizo». Vin ie ron en ello los cap i tu la res á condic ión de que pres tara j u r a m e n t o de «guardar el arancel fecho y ensena r b u e n a s y v i r tuosas cos­t u m b r e s á los n iños q u e tuviere y no l levarles nuevas impu-siciones,» como en efecto lo juró t res días más ta rde .4

Las pa lab ras que q u e d a n t r ansc r i t a s son in te resan tes por­que no sólo d e m u e s t r a n que el Cabi ldo exigía en los maes ­t ros de escuela condic iones de idoneidad y de buenas cos­t u m b r e s , s ino t ambién q u e por esos años existía u n arancel que t a saba las can t idades con que los n iños debían cont r i ­bu i r p o r s u enseñanza , pero que , desg rac iadamen te , por motivo de la pérd ida de a lgunas de las ac tas del cabi ldo n o se sabe hoy cual fuese.

P o c o s meses de spués de h a b e r abier to Oropesa su escuela y por causas desconocidas , pero que no es difícil adivinar, el cor reg idor de la capi tal dictó au to o rdenándo le q u e la cer rase y que los n iños q u e asis t ían á ella «se redujesen á la que te­nían los p a d r e s de la C o m p a ñ í a de J e s ú s , por lo que impor-

d a v i a y obtuvo del Cabi ldo u n pedazo d e tierra para regularizar el frente de su casa . Historiadores de Chile, t o m o XX, p á g i n a 111.

La casa de Padi l la , en la c u a l t en ía s u e s c u e l a , deb ía ser bas tante b u e ­na, p u e s de a l g u n a escri tura p ú b l i c a aparece q u e es taba h e r m o s e a d a con una torre.

Pad i l l a se c a s ó en i5gi con I sabe l Ortiz, y , a d e m á s de maestro d e es­cue la , era comerc iante , p u e s cons ta q u e j u n t o con aqué l la tenia u n a t ienda.

Las notic ias q u e d a m o s d e Pad i l l a cons tan d e u n a escritura de venta de c e n s o que en 25 d e Marzo de 1600 ex tendió ante el e scr ibano Toro Ma­zóte (hoja 22 vita, de su protocolo d e ese año) Juan R o d r í g u e z d e Madrid á favor de Beatriz d e Soto. P a d i l l a testó ante el notario V e n e g a s el 27 de Nov iembre de iGi5.

La noticia de a m b a s escr i turas la d e b e m o s á don T o m á s Thayer Oje-da , d i g n í s i m o e m p l e a d o de la Bibl io teca N a c i o n a l .

4. Historiadores, e tc . , t. X X V , p á g . 117.

Page 18: La Instrucción Pública en Chile

X X I I I N S T R U C C I Ó N P U B L I G A

ta á los n iños de es ta repúbl ica , e s tan tes y m o r a d o r e s de del la».5

Y como Oropesa se negase en u n pr inc ip io á cumpl i r con ese decreto , el Cab i ldo comis ionó á su p r o c u r a d o r pa ra q u e se p re sen t a se an te la Real Aud ienc ia á in t en to de q u e se l i ­b r a se la respect iva ejecutoria con t ra el maes t ro de escue la .

Es t a de t e rminac ión del Cab i ldo tuvo p r o b a b l e m e n t e po r causa , ó que O r o p e s a es taba exigiendo más es t ipendio q u e el fijado en el a rancel , ó q u e e ran los n iños ma t r i cu lados m á s de los que b u e n a m e n t e podía a tender , ó bien, finalmente, q u e los jesu í tas , pode rosos y a en tonces , se hub iesen e m p e ñ a d o en que los n iños de la escuela de Oropesa pasasen á sus p rop ias au las por fines pecun ia r ios ó con el objeto de influir desde los p r i m e r o s años en el á n i m o de aqué l los inc l inándo les á su. ins t i tu to ; q u e á tal in te rp re tac ión , en efecto, se p res ta no tan so l amen te las pa lab ras del acta del Cabi ldo q u e acaba ­m o s de ver, s ino t ambién las de o t ra de 2 Abr i l de 1618, q u e dice como s igue :

«En este cabi ldo se le dio l icencia á J u a n de Oropesa pa ra q u e ponga escuela d e e n s e ñ a r á leer y escr ib i r á los hijos de los vecinos de esta c iudad, y que no lleve más de lo que en arancel se le señala á los maes t ros de escuelas por los q u e e n s e ñ a n , y que la paga , si se la dieren en frutos de la t ierra , la haya de tomar , y c o n q u e no i m p o n g a c o s t u m b r e de p a g a r ni da r o t ra cosa a lguna á los muchachos , so pena de diez pesos de pla ta ap l icados al hospi ta l ; y los frutos de la t ierra h a n de ser al precio q u e val ieren, y la escuela la ha de tener en la plaza; y a s imismo no ha de teñe más de cien m u c h a c h o s m a ­t r i cu l ados» . 6

Resu l t a , por lo t an to , que Oropesa se había visto ob l igado á ce r ra r su p r imera escuela; q u e el abr i r la s egunda se le concedía á condición de que la s i tuase en la plaza; y, por fin, q u e se temía que el n ú m e r o de muchachos con que l legase á c o n t a r j D a s a s e de c iento .

5. Historiadores, t o m o X X V , p á g i n a ]5a. 6. Historiadores, t. X X V , p á g . 247.

Page 19: La Instrucción Pública en Chile

E L C A B I L D O X X I I Í

B u e n a p rueba de que esta cifra no se cons ide raba exage­rada en tonces y de que había campo para más de un precep­tor es que casi al m i s m o t i empo que á Oropesa y en condi­ciones e n t e r a m e n t e aná logas se concedió igual l icencia á Melchor de T o r r e s Pad i l l a .7

Bien fuera po rque Oropesa hub iese muer to ó ce r rado su escuela, el hecho es q u e á mediados de 1621 no existía en San t iago ni esa ni la fundada por Tor re s Padi l la . E n tal emer­gencia el Cabi ldo tomó una de te rminac ión que resul ta real­men te muy curiosa, como que en 23 de Ju l io de aquel año «se acordó que por cuan to , por falta de maes t ro de escuela que enseñe los n iños , recibe m u c h o daño esta c iudad, se m a n d a á Melchor de T o r r e s y Pad i l l a den t ro de ocho días vuelva á pone r escuela y asista como es obl igado, so pena de t re in ta pa tacones para gas tos de cámara desta ciudad y o b r a s púb l icas desta c iudad .»8

A pesa r de la pena con que era conminado , Tor re s P a d i -lia en fines de S e p t i e m b r e de ese año no había cumpl ido aún con lo d i spues to por el Cab i ldo . Este , a b a n d o n a n d o en ton­ces el t e m p e r a m e n t o sin duda arb i t rar io que había toma­do, enca rgó al alcalde capi tán J e r ó n i m o Zapa ta de Mayor-ga «el busca r pe r sona que sea maes t ro de escuela:»9 dili­gencias que sin duda no dieron resu l tado po rque el procu­rador de la c iudad un mes más ta rde pedía que se «pusiese escuela para e n s e ñ a r á leer m u c h a c h o s , por la falta que hay della, y se n o m b r e un maes t ro para ello; y acordaron que el

7. Historiadores, t. X X V , p á g . 248. ctEn es te cab i ldo s e l e dio l i cenc ia á Melchor de Torres Padi l la para

q u e u s e oficio de maes tro d e e s c u e l a y e n s e ñ e en e l la á los hijos d e los vec inos d e es ta c i u d a d , c o n q u e no e x c e d a d e el arancel fecho en el pre­cio q u e ha d e l levar por e n s e ñ a r l o s , ni l l eve otra c o s a a l g u n a ni i m p u s i c iones á los d i c h o s m u c h a c h o s , so pena d e diez p e s o s de oro ap l i cados para el hosp i ta l c a d a vez q u e lo contraviniere; la cual se le da c o n q u e no t e n g a en la e s c u e l a m á s d e cien m u c h a c h o s , y por el t i empo q u e á es te Cabi ldo pareciere».

8. Id., p á g i n a 494. 9. Id., p á g i n a 5o3.

Page 20: La Instrucción Pública en Chile

X X I V I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

señor corregidor , á qu ien lo remi t ie ron , p revenga y o rdene lo que convenga en la dicha r a z ó n » . 1 0

T o r r e s Padi l la , á todo esto, no aceptaba , al parecer , las condic iones que se le ofrecían, po rque , s egún resulta de las actas que ven imos ut i l izando, exigía que á costa de la c iudad se le diese casa para ins ta lar la escuela . A tal fin, el Ca­bi ldo comis ionó al general don P e d r o L i spe rgue r para que «proveyese en esto de r e m e d i o » . " Y es p robab le que el dele­gado del Cabi ldo y el maes t ro de escuela l legasen á a lgún aven imien to p o r q u e ya en ade lan te no se volvió á hab la r del a s u n t o .

P e r o el Cabi ldo de San t i ago no sólo se había p reocupado de q u e hubiese escuelas de p r imeras le t ras , s ino t ambién de lati­n idad . Así , muy poco después que se le ve t r a t ando de am­para r á Sa l inas para que no se le sacase de San t i ago , aco­gía favorablemente una sol ici tud de Gabriel de Moya, precep­tor de g ramát ica , ofreciendo pagar le casa en que viviese y tuviese su escuela .

Conv iene conocer las pa labras de Moya en esa ocasión por­q u e p r u e b a n que desde an tes del 2 de Sep t i embre de i58o, fecha en que ocur r ió á la corporac ión , es taba ya e n s e ñ a n d o g ramá t i ca en San t i ago :

«En este d icho día y cabi ldo se p resen tó an te sus merce­des otra petición por par te de Gabriel de Moya, p recep tor de g ramát ica , en que pide se le dé ayuda de costa po rque no se puede sus t en ta r con lo poco que gana , y es muy útil y nece­sar io en esta ciudad para el bien de los hijos de los vecinos de l l a». i2

N o s a b r í a m o s decir si el Cabi ldo cumpl ió ó no por en ton­ces lo que ofreció á Moya, pero lo cierto es que en 27 de E n e r o del año s iguiente ins taba otra vez sobre que «se le diese a lguna ayuda de costa de los p rop ios desta ciudad»: á lo que se proveyó «lo decretado», dicen las actas capi tu lares , que sin

10. Id., p á g i n a 5i6. 11. Id., p á g i n a 532. 12. Historiadores de Chile, tomo XVIII, p á g i n a 225.

Page 21: La Instrucción Pública en Chile

E L C A B I L D O X X V

duda fué favorable al preceptor , po rque seis meses más ta rde m a n d a b a l ibrar á su favor veinte pesos de los cuarenta que le es taban concedidos : cant idad mísera , según lo reconocía la misma corporac ión cuando expresaba que se le daba esa suma «por la mucha neces idad que al p resen te t iene esta ciudad y no podérse le de p resen te l ibrar m á s » . 1 3

De otra acta pos ter ior resul ta que el Cabi ldo cumpl ió efec­t ivamente su p romesa de p roporc iona r casa á Moya y que los veinte pesos de que se trata eran prec isamente para pago del a lqui ler , á cuya cuenta , en 16 de Nov iembre de i582, le l ib ra ron o t ros t an tos , excusándose de pagar le sólo eso por «estar esta c iudad pobre y no tener propios no puede l ibrarle más» . '4

Y esta es la ú l t ima noticia que t e n g a m o s de Moya. P roba ­b lemente á causa de los insignif icantes gajes que le propor­c ionaba su profesión de precep tor hubo de ausen ta r se de Sant iago , ó a b a n d o n a r sus ta reas escolares para dedicarse á a lguna otra ocupación que le permi t iera gana r se s iquiera la vida. Es posible t ambién que falleciera poco después . Como luego lo ve remos , hay un hecho poster ior que confirma esta supos ic ión .

La falta de recursos del Cabi ldo, que no le permitía re­m u n e r a r sus servicios á un maes t ro tan d igno de protección y que tanta falta hacía en la ciudad, donde basta en tonces no había colegio a lguno en el que se enseñase gramát ica , y la

13. Cabi ldo de 10 de A g o s t o d e i 5 8 i en Historiadores de Chile, t. XVIII, p á g i n a 317.

14. Historiadores de Chile, t. XIX, p á g i n a 62. La parte correspon­diente del acta, q u e l leva fecha 16 de N o v i e m b r e de i582, es l i teralmente c o m o s i g u e :

«En S a n c t i a g o , en este d i cho dia y cab i ldo , se presentó una pet ic ión por parte d e Gabriel de Moya , preceptor de g r a m á t i c a , por la cual p idió se le p a g u e el a lqui ler de la c a s a en q u e vivió los dos años próx imos p a s a d o s de ochenta y u n o y éste de o c h e n t a y dos , á la cual proveyeron s u s mercedes q u e m a n d a n q u e se le dé l ibranza para que l m a y o r d o m o desta c iudad , de cua l e squ ier propios de el la , dé y p a g u e otros veinte pe­s o s , que con los q u e se le l ibraron antes de agora serán cuarenta p e s o s , porque por estar esta c i u d a d pobre y no tener propios no p u e d e li­brarle m á s ; y ans í lo proveyeron y m a n d a r o n y lo firmaron de s u s nombres .»

Page 22: La Instrucción Pública en Chile

X X V I I N S T R U C C I Ó N P U B L I C A

ci rcuns tancia tan favorable de contar con pe rsona adecua­da para ello le sugi r ie ron la idea de dir igirse al Rey en solici­tud de que se sirviese des t inar qu in ien tos pesos para el pago de un catedrát ico de esa a s igna tu ra , val iéndose al in ten to de la propicia ocasión que se le p resen taba de q u e uno de sus m i e m b r o s , el capi tán Ramir iáñez de Saravia, part ía para la Cor te con poderes de la Ciudad á fin de solicitar o t ras mer­cedes del sobe rano ; y, en efecto, en t re las ins t rucciones que se le dieron fue una la de que t r a t amos ; 1 ^ y si bien no cono­cemos su texto l i teral , bien claro aparece de la s iguiente car ta que á ins tancias de la Corporac ión dir igió el Ob i spo de S a n ­t iago al Rey:

«C. R. M.—Grat ia et pa'x Chr is t i J e su .—El capí tu lo en q u e á Vues t ra ¡Majestad supl ica la Ciudad de San t i ago sea servi­do de m a n d a r dar qu in i en tos pesos á un catedrát ico que lea g ramát ica en esta ciudad es en gran servicio de Nues t ro Se­ñor y de Vues t ra Majestad, po rque no t ienen posible todos los más deste re ino para a l imenta r sus hijos en la c iudad de Los Reyes , y s iendo enseñados en esta provincia, no p ie rden la l engua de los na tu ra les , y los nacidos en la provincia de Cuyo podrán ocurr i r á ser enseñados para que en la l engua de aquel la provincia puedan doc t r ina r á los na tu ra les della, que es muy dis t in ta de la de Chi le , y como la l engua es ins­t r u m e n t o del doctr inar , a m b a s provincias recibirán merced y beneficio en que Vues t r a xVIajestad establezca la cátedra di­cha: cuya real persona Nues t ro Señor guarde y acrec iente largos años en su servicio. De San t i ago de Chi le , diez y nueve de Abri l de mil qu in i en tos ochen t a .—C. R. M.—Besa las ma­nos de Vues t ra Majestad su siervo y capel lán.—Fr. Didacus, eps. S. Iacob. Chilenh.

N o conocemos tampoco ni la solicitud que Ramir iáñez de Saravia p resen tó al Consejo de Indias en d e s e m p e ñ o de su

iS. Sobre el viaje d e Ramir iáñez v é a s e la p á g i n a i3a del t o m o XVIII de los Historiadores de Chile. En las actas del Cabi ldo no se c o n s i g n a ­ron, d e s g r a c i a d a m e n t e , las ins trucc iones q u e aquél l levó, pero d e b e ha­ber part ido de Chile'en fines de 1579 ó pr inc ipios del s i gu i en te , en c u y a fecha s e h a l l a b a en L ima . C o n s t a q u e en 1584 p e r m a n e c í a a ú n en Madrid.

Page 23: La Instrucción Pública en Chile

E L C A B I L D O X X V I I

cometido, ni la real cédula q u e dictó el monarca acep tando lo indicado por el Cab i ldo . Pe ro del texto de otra que lleva fecha 21 de E n e r o de i 5 g i , l ñ resul ta que hab iéndose m a n d a d o f u n d a r e n San t i ago la cátedra de g ramát ica para que la ju­ven tud de ella pudiese ap rende r lat inidad «y que al que la leyese se le diesen en cada un año de la caja real 450 pesos de oro , no se pudo poner en ejecución por falta de preceptor y es tar la dicha caja muy empeñada» .

N o hay t ampoco datos cier tos para de te rminar , ni la fecha de esa real cédula, ni la en que tuvieron lugar las diligen­cias ac tuadas en San t i ago para t ra tar de darle cumpl imien to y que produjeron , como acabamos de verlo, un resul tado comple t amen te negat ivo , a u n q u e no es difícil es tablecer que ha debido ser en t re los años de i588 á 1589.17

Que las cajas reales de San t i ago carecían por aquel en ton­ces de los fondos necesar ios para pagar el p receptor de gra­mát ica bien lo sab íamos ya, a u n q u e el texto de la real cédula de i5gi no lo advir t iera; pero como en ella se dice que lo d i spues to por el Rey no se cumpl ió , además , po rque no había en tonces p recep tor de g ramát ica en San t iago , y acabamos de ver hace poco que Moya lo era; ¿cómo es se ocur re p regun ta r que no se le n o m b r ó á él, cuando indudab lemen te el párrafo de las ins t rucc iones del Cabi ldo á su r ep resen tan te es taba enderezado á ese objeto? El hecho manifiesta, pues, que cua­tro ó cinco años después de la úl t ima fecha en que se ve figu­rar el n o m b r e de Moya en las actas del Cabi ldo , es decir, en 1582, era ya fallecido, ó por lo m e n o s , se había ausen tado de San t i ago .

El caso fue q u e por las causas expresadas los deseos del Cabi ldo y la orden de Fe l ipe II para que se es tableciese la

16. V é a s e en la p á g i n a 181 d e los D o c u m e n t o s q u e van al fin del texto. 17. En efecto Ramir iáñez de Saravia permanec ió en Madrid por lo

m e n o s has ta 1584, pero dos a ñ o s m á s tarde se ha l laba ¡ya en S a n t i a g o . Fray Cristóbal N ú ñ e z , q u e fue el q u e obtuvo la real cédu la de 1591

á q u e h e m o s hecho referencia, e s t a b a de part ida para E s p a ñ a á fines d e 1587, (carta del pres idente Sotomayor al R e y , fecha i . ° de Nov iembre , en la q u e dice: «va des te re ino de parte de su Orden,» etc.) y se ha l laba en Madrid en Enero d e i58g.

Page 24: La Instrucción Pública en Chile

XXVII t INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cátedra de Gramát ica no pudie ron verificarse por e n t o n c e s . Esa cátedra , como lo veremos al t ra ta r de los es tudios en el convento de San to D o m i n g o , sólo vino á fundarse á pr inci­pios de Dic iembre de 1595.

A ñ o s después y cuando los miembros de aquel la Orden y los de la Compañ ía de J e sús espec ia lmente tenían colegios abier tos á rel igiosos y seculares den t ro d e s ú s c laus t ros , el p ro­curador del Cabi ldo ideó también ot ro arbi t r io para ver mo­do, á la vez que de favorecer á los jesuí tas , de que los hijos de los vecinos de la capital y de ot ras pe r sonas benemér i t a s se educasen has ta en n ú m e r o de ocho como colegiales rea les .

C o m o se t ra ta de un hecho has ta ahora desconocido con­viene que veamos en su texto l i teral la indicación que en 3o de Agos to de i63o hizo al Cabi ldo el p rocurador :

«En este cabildo el cap i tán don Va le r i ano de A h u m a d a , p r o c u r a d o r general., p ropuso cómo Su Majestad, como tan católico pr ínc ipe , en d is t in tas c iudades y re inos tenía á costa de sus r en t a s fundados m u c h o s colegios d o n d e se cr íen en v i r tud y le t ras los que se apl ican á ellas, y en par t icu lar en la c iudad de los Reyes t iene el Colegio Real , y en el de San Mar t ín , fundado en la C o m p a ñ í a de J e s ú s , t iene con t inua ­me n te doce colegiales sus t en t ados de tod,o lo necesar io á su costa; y en S a n t i a g o del Es t e ro t iene o t ro colegio , y gozan la r en t a de cier tos novenos de los d iezmos; y por exper ienc ia se ha visto en este re ino el aventa jado fruto que los re l ig iosos de la C o m p a ñ í a hacen y han hecho en este re ino en la ense ­ñanza de los na tu ra l e s é hijos de los vecinos y m o r a d o r e s , q u e tan aven ta j adamen te y con t an to gas to de sus p e r s o n a s y hac iendas , s a n g r e y vida han servido á Su Majestad, de cuyos aventa jados servicios no han sido r e m u n e r a d o s , y q u e del Colegio Convic tor io de la d icha C o m p a ñ í a y sus es tud ios han sal ido m u c h o s do tores , l icenciados , eclesiás t icos y d i g n i ­d a d e s , q u e con t an ta s le t ras i lus t ran las Re l ig iones y Ca te ­dral , y m u c h o s jueces , muy doctos y aventa jados; y para que el dicho colegio y bien de este re ino permanezca , convendr í a m u c h o pedir á Su Majestad se sirva q u e dos novenos que t iene en es te r e ino de los d iezmos desta c iudad los apl icase

Page 25: La Instrucción Pública en Chile

E L C A B I L D O X X I X

en par te de pago de los m u c h o s servicios que en este re ino le han fecho los vecinos del, para que sus descend ien tes y pe r sonas benemér i t a s pudiesen es tudiar , se sirviese de que con ellos en el d icho colegio se pudiese hacer una fundación real para que con ello se sus t en t a sen de todo lo necesar io ocho colegiales reales ó los q u e á Su Majestad pareciere , s iendo és tos en todo prefer idos á los d e m á s en los as ien tos y opos ic iones , pues los d ichos novenos no valen más de has ta mili pesos .cada uno, poco más ó m e n o s .

«Y h a b i e n d o t r a t ado sobre ello, parec ió muy convin ien te . y m a n d a r o n que se pida á Su Majestad haga esta merced y se le pida al señor P r e s i d e n t e y Gobe rnado r informe acerca de ello á Su Majestad». 18

¿Acogió el p res iden te Laso de la Vega esos deseos del Cabi ldo? ¿Llegó éste á escr ibir al Rey en el sen t ido que in­dicaba el p rocurador? A m b o s ex t remos parecen poco proba­b les . E n esos días p rec i samen te Laso de la Vega tenía ser ios d i sgus tos con la Corpo rac ión con motivo de la gen te q u e pre tendía llevar á la gue r ra , medida á que el Cabi ldo se re­sistía cuan to le era posible ; y él es taba demas iado a tareado con las cosas de los indios y á ese motivo de ord inar io ausen te en las f ronteras , para ocuparse de algo que no fuera de a rmas , socorros y levas de g e n t e . E n los archivos no se encuen t ra , por los demás , ras t ro a lguno para creer que la in­dicación de A h u m a d a se l levara ade lan te .

La lectura a tenta de las actas pos te r iores de la Corpora­ción acaso pudie ra s u m i n i s t r a r n o s a lgunos da tos sobre es­cuelas y maes t ros , tarea demas iado larga y de resul tados muy prob lemát icos para que valga la pena de llevarla á cabo sólo con ese p ropós i t o .

P r o n t o había de ocurr i r , por lo d e m á s , el g ran temblor de

18. Don Valer iano de A h u m a d a era natural de S a n t i a g o , hijo del ca­pitán Juan de A h u m a d a , or iundo de R o n d a , q u e v ino á Chile con don García Hurtado d e Mendoza , y de Catal ina Hurtado de Mendoza . Ade­más de su cargo de procurador del Cabi ldo , figuró c o m o provincia l de la Santa H e r m a n d a d y en i638 d e s e m p e ñ ó el correg imiento de Sant iago . Fal lec ió el 16 de Sept iembre d e i65a, y e s tuvo c a s a d o con María Mal-d o n a d o .

Page 26: La Instrucción Pública en Chile

X X X I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

i3 de Mayo 1647, q,ue a r r u i n ó por comple to la c iudad y q u e dejó sin hoga r y sumidos en la miser ia á sus h a b i t a n t e s ; y en el o rden polí t ico es t aban l l amados á ocur r i r la g r a n sublevación a r a u c a n a del t i empo del g o b e r n a d o r A c u ñ a y Cabre ra , que fue o t ro ca tac l i smo colonial , casi tan g rave como aquél , y la admin i s t r ac ión de don F r a n c i s c o de Meneses , q u e significó la m á s odiosa t i ran ía y produjo la comple t a descom pag inac ión de la sociedad de la capi ta l : hechos todos de g r a n t rascendenc ia y p ro fundamen te p e r t u r b a d o r e s de la t r a n q u i ­l idad necesar ia pa ra i m p u l s a r l a ins t rucc ión púb l i ca .

P e r o en el p r imer terc io del s ig lo XVII I e n c o n t r a m o s en las actas del Cab i ldo la not ic ia de un hecho q u e le a t añe y que d e b e m o s t r ansc r ib i r con las p rop ias pa l ab ra s con q u e aparece cons ignado .

«En la ciudad de San t i ago de Chil le, á veinte y c inco días del mes de Agos to de mil se tec ien tos y t re inta a ñ o s , los se ­ño re s del Cab i ldo , Jus t ic ia y R e g i m i e n t o se j un t a ron en la sala de abajo, y así j un tos y c o n g r e g a d o s los que abajo fir­m a r á n , este día se vido un ped imen to fecho por el cap i tán Miguel de Gómez, en cuan to á la ayuda de» costa q u e pide para poder hacer una escuela para la con t inuac ión de la en­señanza de los m u c h a c h o s , que ha doce años que está ense ­ñ a n d o á su costa, y m a n t e n i e n d o a lgunos pobres no sólo de papel , t inta , s ino es t ambién , el su s t en to na tu ra l ; h a b i e n d o

•conferido l a r g a m e n t e sobre este p u n t o , en a tenc ión á la no­toria uti l idad q u e repor ta el bien públ ico en la m a n u t e n c i ó n de dicha escuela, y á la no tor ia cal idad con que el susod i ­cho se dedica á la educac ión y enseñanza de todos los m u ­chachos ; u n á n i m e s y conformes fueron de parecer q u e se le diesen t resc ien tos pesos , para que con ellos pueda hacer una escuela para la con t inuac ión de la educac ión de todos los n iños , del r a m o d é l a balanza, y que el señor p rocu rador genera l se p re sen te con tes t imonio deste acuerdo an te los señores de ba lanza p id iendo se s irvan de conf i rmarlo en aten­ción al consen t imien to del señor p rocurador genera l : con lo q u e se cerró este cabi ldo, y lo f irmaron d ichos señores , de que doy fee.—Juan Luis de Ar cay a.—cPedro Ureta y Prado.

Page 27: La Instrucción Pública en Chile

E L C A B I L D O X X X I

—Ignacio de Beasoaín.—Juan Barbosa de Silva.—Licenciado Juan de Apaulaqa.—Diego 'Martín de 'Morales.—Andrés Ló­pez de Gamboa.—Ante mí.—Bartolomé Mundaca, escr ibano públ ico , de cabi ldo y real.»

El hecho es p ro fundamen te h o n r o s o , como se ve, para el capi tán Miguel de Gómez y para los cap i tu la res que firmaron el acta de ese día. S e n t i m o s no habe r pod ido e n c o n t r a r n in­gún dato biográfico de aquel h o m b r e benemér i t o de la ins ­t r u c c i ó n . ^

Las ges t iones para la fundación de Un ive r s idad Real en San t i ago hacía t i empo á q u e el Cabi ldo las había iniciado ya, según lo h e m o s de ver en el lugar co r r e spond ien t e de este trabajo, y m i e n t r a s l lega el m o m e n t o de o c u p a r n o s de ella d e b e m o s dar á conocer lo relat ivo á la creación de una cátedra pa ra la enseñanza de la l engua ind ígena .

Los ob i spos , como más in te resados en que los l l amados á predicar en su l engua á los indios para conver t i r los á la fe católica la sup iesen , hab ían sido los p r imeros en reconocer las ventajas q u e en ese orden l levaban los eclesiásticos naci­dos en el país á los ven idos de fuera. S i empre en sus car tas á los reyes cu idaban por eso de r ecomenda r á los clér igos que poseían el a r a u c a n o .

Los m o n a r c a s españoles comprend í an por su par te que los gas tos que hac ían en el con t inuo envío de frailes á las Indias hab ían de ser perd idos , y lo que era peor, que aquél los no ser ían de provecho si no conocían el idioma de los na tu ra les de las provincias á d o n d e se les enviaba . A in ten to de que a m b a s cosas se lograsen, Fe l ipe II, con fechas 19 y 23 de Sep­t iembre de i58o m a n d ó que donde qu ie ra que hubie ra Audien­cia se erigiese una cátedra de lengua de indios para que pu­diesen mejor ser ins t ru idos en la fe, y que en Chile «se debía cuidar más de q u e hub iese esa doc t r ina y pas to esp i r i tua l , respecto de c omp o n e r se el servicio domést ico y de las es tan-

19. En los d o c u m e n t o s , e n c o n t r a m o s á los capi tanes Miguel Gómez de los Rios y Miguel Gómez d e Si lva q u e figuran en e s o s a ñ o s , pero parece que á n i n g u n o de e l los a tañe el acta capi tu lar en q u e se m e n c i o n a al ca­pitán Migue l de Gómez , á s e c a s .

Page 28: La Instrucción Pública en Chile

X X X I I I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

cías de m u c h o s indios aucaes que ignoran la doc t r ina cris­t iana y son tan cer rados en su lengua , que menos que hab ién ­doles en ella, no en t i enden el idioma español ; y que hab iendo esta cá tedra , la cursa r ían los hijos de esa t ierra y podr ían or­dena r se á t í tulo de la l engua , á los cuales se les podr ían da r los beneficios de los pueb los y seña la r al sujeto que ob tuv iese por oposición esta cá tedra , cua t roc ien tos pesos del r a m o de novenos ó penas de cámara» .

Más aún : en o t ras d ispos ic iones c o m p l e m e n t a r i a s , q u e for­m a r o n más ta rde la ley 3o del t í tulo VI del l ibro I de las Leyes de Indias, se m a n d ó que clér igo ó re l ig ioso a l g u n o es­pañol que pasase á Amér ica podía ser p r e sen t ado ni admi t ido á doc t r inas^benef i c ios de indios sin acompañarce r t i f i cadode l ca tedrá t ico respect ivo de habe r cu r sado un curso en t e ro , for­mal idad que no podía d i spensa r se ni aún con los c lér igos ó re l ig iosos del pa ís .

A pesar de que es tas d i spos ic iones se hab ían dic tado, como acaba de verse , con más especia l idad para Chi le , si excep­tuamos á los jesu í tas , que tuvieron desde muy á los p r inc ip ios esa cá tedra , ni los ob ispos ni las O r d e n e s re l ig iosas cumpl ie ­ron ó pud ie ron cumpl i r con lo que tan to les e n c a r g a b a n los reyes . Así resul ta al menos de la s igu ien te car ta del Cab i ldo de San t i ago , que en esa vez, como en t an ta s o t r a s , supo co­locarse á la cabeza de todas las au to r idades en el t e r r eno de los ade lan tos y reformas más t r a scenden ta l e s para el pa í s :

« S e ñ o r . — A u n q u e este Cab i ldo y c iudad de San t i ago , c o m o cabez.a de gobernac ión , ha dado cuenta á Vues t ra Majestad del es tado y cosas del re ino , una de las m á s i m p o r t a n t e s al ser-' vicio de Dios Nues t ro Señor y V u e s t r a Majestad, y que m u y eficaz remedio requ ie re , es el cumpl imien to de vues t ros rea­les manda tos y o rdenes en cuan to á que los re l ig iosos q u e Vues t r a Majestad ha enviado á es tas pa r tes con tan g r a n d e costo de su real pa t r imon io á que p r e d i q u e n y enseñen á los indios na tu ra le s las cosas de nues t r a san ta fe católica, se ocupen en ello y a p r e n d a n la l engua , y t engan en sus con­ven tos , escuelas para este efecto, pues es este el in ten to con que Vues t r a Majes tad, como cr i s t i an ís imo rey y señor , cuida

Page 29: La Instrucción Pública en Chile

E L C A B I L D O X X X I I I

de proveer los y enviar los , n o cumplen el a sun to é in tenc ión de Vues t ra Majestad, que certifica con verdad este Cabi ldo q u e en n i n g ú n conven to de todos los q u e hay en este re ino se e n s e ñ a d a l engua de los indios , ni hay escuela della, si sólo la C o m p a ñ í a de J e s ú s , h a b i e n d o m u y gran n ú m e r o de reli­g iosos en todos q u e h a n venido de allá y na tu ra les de la tie­rra, y a u n q u e es tos por la l engua m a t e r n a pud ie ran ocupar se en este min i s te r io s in que Vues t r a Majestad gas te su patr i ­mon io env iando re l ig iosos de E s p a ñ a que no son necesa­r ios, es tan g r a n d e el descu ido , que en los pueb los donde no hay padres de la C o m p a ñ í a de J e s ú s padecemos no tab le t ra­bajo, po rque no t ienen los ind ios qu ien les admin i s t r e los sac ramen tos , por no tener qu ien sepa la l engua . Humi l l -men te sup l i camos á Vues t r a Majestad sea servido que por medio de los Genera les de las Ordenes t engan cumpl imien to y efecto las ó rdenes de Vues t r a Majestad, con q u e se excu­sarán las diferencias y sol ic i tudes q u e t ienen con los de la t ierra sobre los m a n d o s y p re lados de sus rel igiones, en que de ord inar io se ocupan y es tán los que de allá vienen, y se consegui rá el mayor a u m e n t o de los na tu ra les , servicio de Dios y descargo de vues t ra real conciencia . Cuya pe rsona y vida gua rde N u e s t r o Señor , con ac recen tamien to de mayo­res re inos y señor íos , como sus fieles y leales vasallos desea­mos .—San t i agoy de F e b r e r o dos de se i sc ien tosve in t iochoaños . —Luis de las Cuevas y 'Mendoza.—Alonso Morales de Cór­doba.—T)on Cristóbal de Ahumada.—Ginésde Toro Mazóle.— Francisco de Toledo Arbildo.—Juan Tomás Jofré de Loaiza. —Pedro Gómez Pardo.—"Don Juan Caxal.—Por m a n d a d o de la Jus t ic ia y Reg imien to desta nob le y leal c iudad de Chi l le .— Diego Rulal, e sc r ibano públ ico».

E n vista de esta car ta del Cabi ldo , d i spúsose en la Cor te que , jun to con acusar le su recibo, se escr ibiese sobre el par­t icular á. los Provinc ia les de las Ordenes ; pero la falta de ese catedrático no se s u b s a n a b a todavía un cuar to de siglo m á s tarde, como que en 3o de Oc tub re de i658 el fiscal de la Audienc ia don Alonso de Solórzano y Velasco re i te raba al

3

Page 30: La Instrucción Pública en Chile

X X X I V I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

monarca la súpl ica del Cabi ldo en los t é rminos que q u e d a n t ranscr i tos más a t rás , «lo cual r edundará , concluía aquel fun­cionario, en bien públ ico de los indios, po rque t end rán doc­t r ina y gozarán del pasto espir i tual de los san tos s a c r a m e n ­tos, de que carecen, «como es públ ico en este re ino».

Es ta vez acordó el Rey di r ig i rse á la Real Audienc ia y al Ob i spo 'de San t i ago , p id iéndoles , en 2 de Jul io de 1662, que le «informasen muy par t icu larmente» en razón d é l o que sobre es te p u n t o escribía el fiscal, dando , á la vez, su parecer , «para tomar , con vista de todo, la resolución que convenga» .

Véase ahora la contes tac ión del ob ispo de San t i ago don fray Diego de U m a n z o r o :

« S e ñ o r . — M á n d a m e V. M. por su real cédula de 2 de Ju l io de el año pasado de 662 que informe sobre si convendrá q u e en este re ino haya cá tedra de la l engua de los indios de la t ierra, por lo que el doctor don Alonso de Solórzano, s iendo fiscal de esta Real Audienc ia de Chile, informó al Consejo en u n capí tu lo de car ta de 3o de Oc tubre de el año pasado de 658. N o es dudab le , señor , que las reales cédulas que refiere el d icho fiscal, que m a n d a n que en todas par tes donde hu ­biere Audienc ia haya cátedra de la l engua de indios , como expedidas con t an to acuerdo , t endrán g r an fundamento en la mater ia y en este re ino fueran de m u c h o provecho si en el hubiese clér igos que quis iesen ajustarse á ser doc t r ineros , como los puede habe r si V. M. fuese servido de m a n d a r cre­cer el s ínodo ó es t ipendio de los doc t r inan tes , po rque el q u e de p resen te t ienen en todo este par t ido de San t i ago no es su­ficiente, así por que es muy corto, pues el mayor no sé si lle­ga á 200 pesos , y esto n u n c a pagados en t e ramen te , ni en di­nero , s ino en l egumbres y ot ros géneros de poca es t imac ión , y la causa de esta mala paga son los vecinos e n c o m e n d e r o s , que cobran los t r ibutos de los indios e n c o m e n d a d o s , y se sir­ven de ellos todo el año á t í tulo de cobrar diez pesos de cada uno que deben por un año, y ni pagan su trabajo, ni á los indios ni á los curas el que por el suyo de doc t r inar los se les debe; por cuya causa y por o t ras que en carta de 16 del mes y año corr iente escribí á V. M. seña lando efectos de donde

Page 31: La Instrucción Pública en Chile

E L C A B I L D O X X X V

se pudiera a u m e n t a r el s ínodo ó e s t ipendio dicho, no hay clérigo que quiera ser doctr inero, ni o rdenarse á t í tulo de len­gua, sino es a lguno tan pobre que no t enga otro modo de po­derse sus tentar , ¿cómo hab rá quien quiera cursa r la dicha cá­tedra de la lengua , pues aún sin trabajo de aprender la no quieren ser doctr ineros? P o r lo cual y po rque si tuv ie ran congrua los doc t r inan tes , no faltarán clérigos que supiesen la lengua de los indios de esta t ierra, soy de sent i r que los efec­tos de que se había de doc ta r la cá tedra de ella se ap l iquen al aumento del dicho es t ipendio de los curas , con lo cual y con servirse V. M . de m a n d a r poblar los pueblos que la avaricia de los encomenderos y poca l impieza de los goberna­dores han despoblado , hab rá m u c h o s doct r ineros y podrán ser bien doctr inados los indios, que la causa po rque no lo son no es la falta de la l engua , s ino la de la congrua de los curas y el es tar t i ranizados y sin l iber tad, ni pueblos , ni des­canso, ni t i empo en que ser doc t r inados es tos miserab les in­dios con este género de servicio personal , fatigados en el tra­bajo excesivo y mortal en que los t ienen sus encomende ros , sinjreservarles ni los días defiestas de guardar , como debie ran , ni dar lugar á los curas para que los doc t r inen y sac ramen ten y así se mueren sin saber lo necesar io para salvarse y sin sa­cramentos los más y sin dejarnos esperanza de su salvación. Dios lo remedie y gua rde la católica real pe r sona de V. M., como la cr is t iandad ha menes te r . San t i ago de Chi le y Marzo 18 de 1664 años.—Fray T)iego, ob i spo de San t i ago de Chile».

Las gest iones iniciadas por el Cabi ldo en 1628 para que se diese cumpl imien to en San t i ago á las d ispos ic iones reales dictadas desde tan an t iguo para su es tablec imiento , sólo vi­nieron á realizarse en 1699. E n ese año y por orden del Rey se formó en Chile una jun ta para t ra ta r espec ia lmente de la conversión de los indios , y en ella se acordó al fin, en 3 de Julio, establecer' la tan deseada cátedra de l engua indí­gena «á que asist iese persona capaz é in te l igente de d icho idioma para que los eclesiást icos que hab ían de ser sus curas la aprendiesen para poder ejercitar con satisfacción los min is ­terios de su cargo.,» confiándola á los re l igiosos de la C o m p a -

Page 32: La Instrucción Pública en Chile

X X X V I I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

nía de Je sús , cuyo vis i tador en tonces el padre S imón de L e ó n «la aceptó con la p rop ina que en n o m b r e de V. M. se le asig­nase , con obl igación que dicho catedrát ico de l engua índica r egen te y sirva su cá tedra todo el t i empo que en esta nues t r a Univers idad públ ica , decía aquél., a cos tumbran asist i r y r egen­tar sus cá tedras ios maes t ros de l engua lat ina y d e m á s cien­cias mayores» . 18

P e r o el p res iden te don T o m á s Mar ín de Poveda , que hab ía manifes tado g ran e m p e ñ o en la convers ión de los indios , no con ten to con h a b e r resue l to costear á sus expensas á seis mis ioneros de la Orden de San F r a n c i s c o que recorr iesen con ese objeto el ter r i tor io a r aucano , aceptó la oferta q u e aque l la Orden le hizo de poner cá tedra de lengua en el C o n v e n t o de la P u r í s i m a de Penco , «para que la inmediación á las mis io­nes y ser subd i tos los obre ros del gua rd ián de dicho conven­to, esté m á s p ron to su socorro ,y el ac recen tamien to de sujetos hábi les en la l engua dé lugar á la elección en los más út i les y provectos , sin a tención á hacer gas to a l g u n o de la Real H a ­cienda que aquel que en la piedad de S. M. y de V. S. como m á s inmedia to suyo y q u e t an to ha deseado y sol ici tado d ichas mis iones , hal lare ser preciso pa ra la congrua» . 19 Ma­rín de Poveda , conforme á los deseos d é l o s f ranciscanos , seña ló la congrua en t resc ien tos pesos , y ya con eso, en los pr imeros d ías de Enero del año s igu ien te de 1700, se abr ió en P e n c o la cátedra de lengua . Al anunc ia r l e el hecho al pres i ­den te el Definitorio franciscano le decía «haber pues to los ojos para que fuese su p r imer lector fray Marcos Rodríguez,» «reli­gioso de edad, madurez y el mejor l enguaraz q u e se hal la en este re ino, y con el m e s m o cu idado se escogerán los oyen­tes».20

18. Certificado del P. León, S a n t i a g o , 9 de Sept i embre de 1699. 19. Carta del provinc ia l fray A g u s t í n Br iceño , fray José G a g o y otros

á Marín de P o v e d a , 26 de Jul io de 1699. 20. Id. d e 20 de A g o s j o de 1699. He aquí el certificado acerca del d ía en q u e c o m e n z ó á leerse e sa cá ­

tedra: «El comisar io genera l J u a n Pérez Pinero, veedor genera l inter ino de l

Rea l Ejército y g e n t e d e guerra q u e mil i ta en este reino y prov inc ia s d e

Page 33: La Instrucción Pública en Chile

E L C A B I L D O X X X V I I

Esos cursos de idioma a raucano du ra ron , sin embargo , muy poco t i empo. Los ca tedrá t icos e ran en verdad idóneos pero no tenían oyentes . Exp l icando el hecho, refería al Rey el pre­s idente Ibáñez, en Ju l io de 1703, que «á los na tura les les era común la l engua a raucana , y que á los rel igiosos jesuí tas y franciscos que vienen de mis ioneros se la enseñan en los con­ventos los m i s m o s criollos»; «conque, t e rmina Ibáñez, recono­ciendo que eran de n i n g ú n efecto (esas cátedras) y que se les había de asis t i r con t resc ientos pesos á cada uno de los cate­drát icos , se ha tenido por convenien te en esta ú l t ima jun ta que se ha hecho el que se ex t ingan».

Desde a lgún t iempo an tes , sin e m b a r g o , y acaso con me­jor acuerdo , el m o n a r c a español dio otro r u m b o á sus deseos en favor de la convers ión de los indios, y en lugar de cá tedras de lengua a raucana , qu iso , como lo veremos en otro lugar , que se fundasen escuelas en las q u e aprend iesen el caste­l lano.

Chile, etc.—Certifico q u e el d ia o n c e d e Enero de es te presente m e s y año , en el convento de el señor San F r a n c i s c o de es ta c iudad s e dio principio á leer la cátedra de la l e n g u a de los ind ios de es te reino por el R. P. difinidor fray Marcos Rodr íguez , á q u e as is t ieron todos los padres re l ig iosos q u e s e h a l l a n al presente en d i cho convento , en presenc ia de l M. R. P. Provincia l de d icha rel ig ión fray A g u s t í n Briceño, de c u y o pedi ­mento y para q u e cons te d o y la presente , q u e es fecha en la c iudad de la Concepción de Chi le en q u i n c e d ías del m e s de Enero de mi l se tec ientos a ñ o s , en este pape l c o m ú n por no haber le del se l lo cuarto .—Juan Pére% Pinero.»

Page 34: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO III

E L C L E R O S E C U L A R

I

El c lér igo Juan Blas preceptor de gramát ica .—Datos de su p e r s o n a y fa­mil ia .—El o b i s p o fray Dieg'o de Medel l ín inic ia la fundación de un Se­minario .—Quién era Franc i sco de la Hoz.—Viaje del o b i s p o Medel l ín á L ima para asist ir al conc i l io provincia l de i582.—Consecuencia d é l o s acuerdos de e se conci l io fue p r o b a b l e m e n t e el comienzo del S e m i n a ­rio d e S a n t i a g o . — S o l d a d o s q u e se ordenan de c l ér igos .—Primeros or­d e n a d o s de menores .—Datos biográf icos de Laso de Valcázar (nota).— El o b i s p o fray Juan Pérez de Esp inosa .—Not i c ia s de su p e r s o n a . — S u l l e g a d a á S a n t i a g o . — C o m p r a c a s a para fundar el Seminar io .—Abre éste s u s puertas .—Datos posteriores sobre la vida de Pérez de Esp i ­n o s a . — S e hace g e n e r a l m e n t e aborrec ib le en Chi le .—Test imonio de l Cabi ldo de S a n t i a g o á es te r e s p e c t o . — A b a n d o n a su d ióces i s sin p e r ­m i s o y se tras lada á E s p a ñ a . — Ú l t i m o s años d e su v ida (nota).

I A B L A N D O al Rey el ob ispo de San t i ago fray Diego de Medel l ín de los clér igos que á pr inc ip ios de 1578 exist ían en su diócesis , menc iona á J u a n Blas en

los t é rminos s igu ien tes : «aunque mestizo, es v i r tuoso y buena lengua; lee gramát ica .» 1 Tal es la pr imera noticia que tenga­mos de un precep tor salido del clero secular .

1. Carta fecha 6 d e Marzo de 1578. S e g ú n el tenor literal de la const i tuc ión ó párrafo cuarto de la erección

d e la d e la. Ig l e s ia d e S a n t i a g o , cop iada d e la del Cuzco, el maes tre

Page 35: La Instrucción Pública en Chile

X L I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

Dos años m á s ta rde , aquel m i s m o pre lado en ocas ión se­mejan te vuelve á m e n c i o n a r á Blas , y después de expresa r q u e servía en la Catedra l , decía al Monarca : «este es u n c lér igo hijo de conqu i s t ador des tas t ie r ras y es el mejor eclesiást ico q u e acá está; sabe muy bien la l engua de la t ierra y la del P i rú ; ha leído Ar tes y Teología en Lima; es muy hones to y m u y vi r tuoso y muy celoso de la salvación des tos na tu ra l e s : mere ­ce cua lquiera merced que Vues t r a Majestad fuere servido ha­cerle; po rque , a l iende de las v i r tudes dichas , es m u y b u e n can to r y gent i l e s c r i b a n o , 2 y sin él el coro de esta Iglesia vale m u y p o c o » . 3

C o m o se ve, el p re lado no hace a lus ión a lguna en esta se­g u n d a r ecomendac ión de Blas , m á s comprens iva y de ta l lada q u e la p r imera , al curso de Gramát ica que afirmaba es taba leyendo en 1578. Si no achacamos , por cons igu ien te , á olvi­do del Ob i spo semejante c i rcuns tancia , es de creer que Blas , b ien fuera por sus múl t ip les ocupac iones en el servicio de la Iglesia, ya por falta de oyentes , ó por o t ras causas q u e no s a b e m o s , por ese en tonces no seguía con su lec tura de la Gramát i ca . T a m b i é n pe rmanece ignorada la fecha en que inic iara aquel curso ; pero es i ndudab le que cua lqu ie ra q u e fuese su durac ión , á J u a n Blas co r responde la g lor ia de h a b e r s ido el p r imer lector de Gramát ica que h u b o en S a n ­t i ago .

De su pe r sona sabemos , por lo que queda d icho , q u e era hijo de u n conqu i s t ado r y de u n a india; y no es difícil sos­pecha r q u e su padre debió ser Gregor io Blas , qu ien cons ta

e s c u e l a de la Catedral , q u e deb ía ser g r a d u a d o en a l g u n o d e l o s dere­chos ó bachi l l er en Artes por a l g u n a U n i v e r s i d a d g e n e r a ^ e s t a b a obl i ­g a d o á enseñar la gramát i ca , por sí ó por otra p e r s o n a , á l o s c l é r i g o s y en genera l á todos los d i o c e s a n o s q u e q u i s i e s e n as ist ir á e sa c lase . P a ­rece s e g ú n las p a l a b r a s del o b i s p o Medel l in q u e has ta e s a fecha no s e h a b í a d a d o c u m p l i m i e n t o en S a n t i a g o á a q u e l l a d i s p o s i c i ó n .

2. L é a s e pendo l i s ta . 3. Carta d e i5 de Abri l d e i58o.

Page 36: La Instrucción Pública en Chile

E L C L E R O S E C U L A R X L I

se hal laba ya en San t i ago á pr inc ip ios de 155g .4 J u a n nació p r o b a b l e m e n t e en Concepción , de donde su padre había sido vecino.

Env iado á L ima , es tudió allí Ar te s y Teología , y á su re­greso se o rdenó de sacerdote , p robab l emen te en San t i ago y á fines de 1576, ap rovechándose , jun to con o t ros dos ó tres mes­tizos como él, de la d i spensa concedida en la bula de cruzada que por en tonces llegó á Chi le .5

4. Con fecha 10 de Febrero d e aque l año sol ic i tó del Cabi ldo se le c o n c e d i e s e u n p e d a z o de tierra para criar p u e r c o s . V é a s e la p á g i n a 58 del t o m o XVII d e la Colección de Historiadores de Chile.

D e una dec larac ión pres tada por él resulta q u e h a b l a nac ido en 1497, q u e p a s ó á Chi le c o n Pedro de Valdiv ia , y q u e en i558 se t i tulaba vec i ­no de C o n c e p c i ó n , a u n q u e res idia entoncea en Sant iago .

5. El Obispo Medel l in dec ía , en efecto, al R e y en carta d e 20 de Enero d e i5go: « c u a n d o agora ca torceaños con las bu l la s d e cruzada vino facul ­tad para d i s p e n s a r en m u c h a s c o s a s , d a n d o la l i m o s n a q u e allí ven ía s eña lada , e n t o n c e s ciertos m e s t i z o s , hijos naturales de p a d r e s n o b l e s y c o n q u i s t a d o r e s d e Chi le , a p l i c a d o s á c o s a s d e la Ig l e s ia , se aprovecha­ron d e d i c h a s disposiciones", y en tonces se ordenaron tres ó cuatro, to­d o s h á b i l e s para s u s oficios y para la convers ión de los ind ios y de b u e n e jemplo . D e s p u é s acá n i n g ú n mest izo des te o b i s p a d o se ha ordenado d e orden sacro, ni aún de o r d e n e s m e n o r e s , s i n o son dos m u c h a c h o s q u e sa­b e n cantar p a r a q u e con d e c e n c i a p u d i e s e n servir al altar y al coro.» Esta carta h a s ido p u b l i c a d a por don Crescente Errázuriz, en las p á g i n a s 541-544 de s u s Orígenes de la Iglesia Chilena.

En cuanto á la fecha exacta de la l l e g a d a de la b u l a de cruzada á Sant ia ­g o a n d a b a m u y e n c a m i n a d o el o b i s p o en s u s recuerdos, porque en efecto cons ta q u e s e l eyó en el Cabi ldo de S a n t i a g o el 7 d e Sept iembre de 1576. Colección de Historiadores de Chile, t. XVII , p á g . 456.

L i g a n d o es tos an tecedente s n o s parece , p u e s , m u y probable que uno de los mes t i zos o r d e n a d o s e n t o n c e s fuese Juan B las .

El m i s m o O b i s p o en carta escrita a l R e y en 14 d e Sept i embre d e i58t , en re spues ta á u n a real c é d u l a q u e h a b í a rec ib ido m e s e s ' a n t e s (i58o) en q u e s e le m a n d a b a q u e no ordenase á mes t i zos , an t i c ipaba y a la m i s m a noticia sobre los cuatro q u e tenía o r d e n a d o s y los e l o g i a b a en los t érminos m á s c a l u r o s o s . «Son hijos de padres n o b l e s y conqui s ta ­dores , dec ía en e sa ocas ión , m u y v ir tuosos y d e b u e n e jemplo , y q u e s a b e n la l e n g u a de los naturales m u y bien; p e r s o n a s de qu ien n i n g u n o podrá decir m a l de l l o s con razón, y p l u g u i e r a á Dios q u e todos los sa ­cerdotes q u e por a c á h a y fueran c o m o ellos!»

F o r m a contraste c o n este e log io , la op in ión q u e le merec ían los criol los e s p a ñ o l e s : «los m á s i n d i g n o s q u e y o en esta tierra hal lo para ser sacerdotes , dec laraba , s o n los cr iol los ó hijos d e v e c i n o s , porque se crían v i c io samente y son m u y m a l i n c l i n a d o s y no h a y q u e fiar de l los» . Carta de 14 d e Sept i embre d e I 5 8 I .

Page 37: La Instrucción Pública en Chile

X L I Í I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

Blas cumpl ió con sus deberes sacerdotales á comple ta sa­tisfacción de su pre lado, pero su or igen bas ta rdo , su buena conduc ta y el con t ras te que ella formaba con las de ot ros clé­r igos que en tonces figuraban en San t i ago y á qu ienes oscu­recía de todo pun to , mot ivaron que. se le denunc iase al Rey como ind igno por su nac imien to de servir en el a l tar .

El obispo Medel l ín le defendió de m a n e r a decidida, y s in duda al profesor de Gramát ica se referían las pa labras en que hab lándo le al Rey, años más tarde, de un sacerdote mes ­tizo que vivía en la capital , le calificaba de «virtuoso y prove­choso para la doc t r ina de los naturales ;» «y e s t ando escri­b iendo esta carta , añade, se mur ió el sacerdote mest izo , . . . con ha r to sen t imien to del pueblo , que le ten ían por h o m b r e v i r tuoso y de buen ejemplo.» Si, pues , nues t r a s conje turas no son e r radas , Blas falleció el 20 de E n e r o de i5qo, fecha de la carta que cont iene su defensa y elogio.

A la época del gobierno de la diócesis de San t i ago por el ob i spo fray Diego de Medel l ín co r r e sponde otro hecho re­lativo al tema de que nos ocupamos y que reviste aún m á s impor tanc ia que la inaugurac ión del curso de Gramát ica de que hemos hab lado : nos referimos á la fundación de un semi­nar io .

La noticia de este cur ioso hecho , que ant ic ipa en a lgunos años la que se había tenido por p r imera erección de ese es­tab lec imiento , se debe á don Crescen te E r r á z u - r i z / q u i e n la dio en vista de las s igu ien tes p a l a b r a s . q u e se leen en u n a car ta al Rey del ob ispo Medell ín:

«FVancisco de la Hoz, c lér igo sacerdote , es m u y hábi l y t i ene cargo de lo que toca al Semina r io , y b u e n a l engua des ta t ierra; ha doctr inado á los na tu ra les m u c h o s años con

El d o m i n i c o fray Cristóbal N ú ñ e z , en un memor ia l pre sen tado al R e y «para remediar lo espiritual de Chile,» s in fecha, pero de 1689 al parecer , m a n i f e s t a b a q u e el o b i s p o Medel l ín «había tenido m u c h a sol tura para o r d e n a r mes t i zos , y á lo q u e se p la t i ca y y o he v is to , decía , dos son m u y i g n o r a n t e s p o r q u e no saben leer ni han e s tud iado , y lo m e s m o ha orde­n a d o á cr io l los y otra g e n t e de Cast i l la , q u e son en p ú b l i c o m u y faltos de c iencia». •

Page 38: La Instrucción Pública en Chile

E L C L E R O S E C U L A R X L I I I

buen ejemplo, y t ambién ha servido acá antes de sacerdote á Vues t r a Majestad.» 6

Ta l es lo ún ico que has ta ahora sabemos de esa p r imera fundación del Semina r io y de su pr imer rector . El hecho se pres ta á a lgunas consideraciones que conviene tener p re ­sen tes .

¿Cómo es, se ocur re p r egun t a r desde luego, que si ese Co­legio existía, el Ob i spo no hubiese has ta en tonces dicho u n a so l apa l ab ra al Rey? ¿Escr ibió a lguna carta c o n s i g n a n d o el he­c h o , y e s e documen to se perdió? ¿Cómo es, nos p r e g u n t a m o s to­davía, que á ese clérigo tan hábil no lo hubiese has ta ese día m e n c i o n a d o en n i n g u n a de las dos 7 car tas an ter iores que co­nocemos de él, y en las que nombra uno por uno á todos los eclesiást icos de su diócesis? ¿Había Hoz residido has ta aquel t i empo en la de la Imper ia l , ó le trajo de Lima, adonde le hal lar ía acaso .cuando estuvo en aquel la ciudad para asis t i r al tercer concil io provincial de L ima celebrado por San to To-r ibio en i582?

Lo único , pues , que respecto de Hoz se sabe de posi t ivo es que an tes de ser sacerdote había servido al Rey, p robab lemen­te en la guer ra , y que en Febre ro de i585 tenía á su cargo cdo del seminar io», y así no es aven turado suponer , ya que has ta esa fecha no figura en t re los eclesiást icos de la diócesis de San t i ago , que se o rdenó en la de Imperia l ó en Lima.

F r a y Diego de Medell ín se embarcó con dirección á esa c iudad, en un ión de su colega el obispo de la Imperial , en la Se rena el 25 de J u n i o de i582 .8 para asist ir al concilio á q u e S a n t o Tor ib io había convocado á sus sufragáneos . E n aque-

6. E! señor Errázuriz no dio la fecha de la carta del Prelado en la q u e s e encuentran e s ta s pa labras s u y a s : e s de 18 de Febrero d e t585.

7. Las cartas en las q u e Medel l in da cuenta d e los c l ér igos de su d ió ­ces i s al R e y son cuatro en real idad: u n a anterior á Enero de 1577, p u e s en e s a fecha le decía: «escribí á V. M. y 'd i re lación d e los p r e b e n d a d o s y c l ér igos q u e ha l lé en este obispado.» E s a carta es h a s t a ahora d e s c o ­noc ida . La s e g u n d a es d e 6 de Marzo de 1578; la tercera, de i5 de Abri l de i58o; y la cuarta y ú l t ima l a y a ind icada de 18 de Febrero de i585.

8. Marino de Lobera , Historia de Chile, l ibro III, parte II, capi tulo XXVIII.

Page 39: La Instrucción Pública en Chile

X L I V I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

Ha famosa congregac ión de pre lados amer icanos , en t re mu­chas ot ras cosas , se es ta tuyó, r enovando las d ispos ic iones de o t ros conci l ios an te r iores y espec ia lmente las del ecuménico de T r e n t o y del provincial de Lima 1567, ° i u e l ° s ob i spos tra­tasen á la mayor brevedad de er igir en sus diócesis semina­r ios , es tablec iendo una con t r ibuc ión de tres por c iento d é l o s diezmos, beneficios, capel lanías , hospi ta les y cofradías.

N o debe, pues , p a r e c e m o s ext raño que cuando el pre lado san t iagu ino regresó en Dic iembre de 1583, t ra tase luego de dar cumpl imien to á tan re i terada disposición. El, como todos los pre lados amer icanos de aquel la época, es taba en s i tua­ción de c o m p r e n d e r que si no establecía un S e m i n a r i o del que sal iesen con el t i empo los clér igos l l amados á servir en cura tos y doc t r inas , era muy difícil que l legasen de fuera, y aún en caso de venir , ni habr ían de ser de los mejores , ni en t ende r pa labra de la l engua d é l o s indios del país , cuyo co­noc imien to era ind i spensab le para poder ejercer con fruto el minis ter io apostó l ico .

Las dificultades con que se había de t ropezar en San t i ago para semejante fundación eran manifiestas y casi i n supera ­bles : sin local adecuado , sin r en tas , sin maes t ros y aún sin a lumnos , d i remos , se necesi taba de g ran voluntad para ven­cer las . Pe ro el Obispo de San t i ago no vaci ló.

P o r lo demás , sus an teceden tes en ese orden servirán para expl icarnos el e m p e ñ o que tomó en la erección de tal Se­minar io , modes t í s imo sin duda , pero no m e n o s impor t an t e para el comienzo por lo menos del objeto á que asp i raba . El , en efecto, hab ía sido qu ien ha l lándose de provincial de su Or­den en el P e r ú había p lan teado los primereas es tudios en la Pro­vincia F ranc i scana . «Con deseo, dice, en efecto, su biógrafo, que aquél la tuviese den t ro de sus puer tas hijos propios que la sir­viesen en cá tedras y pu lp i tos y no mend igase los ajenos, y po r el concepto que de su vir tud y ta lento tenía, p rocuró aficionar­les á la h e r m o s u r a de la sabiduría , por ser el es tudio de las le t ras des t ier ro de la ignoranc ia , maes t ro de la niñez, guía de la juven tud y honra de la vejez, mue r t e del ocio y perfec­ción de la mejor y m á s nob le pa r t e del hombre , ' q u e es la ra-

Page 40: La Instrucción Pública en Chile

E L C L E R O S E C U L A R X L V

zón, dio pr inc ip io en la Provincia á los es tudios , puso cáte­dras y él leyó la ínfima de Gramát ica , después que acabó su tr ienio de provincia l .»9

Después de esto, y cuando sabemos , además , como él lo hacía notar al Rey, que «por acá no había le trados ni estudios», 10 cuando pocos años antes apoyaba con calor la idea de dotar á San t i ago de un catedrát ico de Gramát ica , no puede pa rece r ex t rañojque fray Diego de Medellín, s iendo obispo, t ra tase de fundar en el as iento de su diócesis un colegio seminar io para formar los clérigos que debían ayudar le en sus t a reas .

Es posible que lo abr iese en su propia casa ó en el m i smo edificio anexo á la Catedra l , tan pobre en tonces .

El hecho es que hay an teceden tes para creer que ese Semi­nar io cor respondió , por lo menos en par te , á las aspi rac io­nes de su ' fundador . P o r q u e , ¿de dónde sal ieron s ino de allí los clérigos de menores que á conta r desde 1586, esto es , un año después de abier to ese Seminar io , fueron p resen tándose al Cabi ldo para que les admit iese por tales? ¿Dónde es tudiaron sino allí esos y ot ros que el propio Obispo enumera? Es cier­to que casi todos ellos, criollos, por lo genera l , y que éstos y aún otros que se habían o rdenado antes habían sido solda­dos «que sabían la l engua y en tend ían a lguna poqui l la de gramática» y «porque se ven sin remedio , piden ó rdenes , que los hay muy pocos en esta t ierra, y des tos se han o rdenado a lgunos de qu ien se ha tenido mejor n o m b r e de vi r tud y de c r i s t i andad .»11

9. Córdoba Sa l inas , Coránica de la Provincia de los 'Doce Apóstoles del Perú, l ibro II, p á g . 28.

A d e m á s de ¡a biografía de Medel l ín q u e se encuentra en e sa obra, existe otra ant igua , inserta en las p á g i n a s 60-62 de la Chrónica de la Pro­vincia de San Miguel, de fray José de Santa Cruz, Madrid, 1671, folio. En m í n g u n a de e l las se cont iene , s in e m b a r g o , la menor a lus ión al S e m i n a ­rio de q u e nos v a m o s o c u p a n d o .

10. Carta d e 14 de Sept i embre en I 5 8 I . 11. Carta de 14 de Sept i embre de 1581. S e g ú n aseveraba Migue l de Olaverría en un informe que presen tó al

R e y á fines del s i g l o XVI, los s o l d a d o s que has ta en tonces se h a b í a n en­trado de , c l ér igos ó frailes a l c a n z a b a n á 42.

Page 41: La Instrucción Pública en Chile

X L V I I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

De los que e n u m e r a el p re lado c i ta remos á J u a n Lara , q u e había «servido muy bien á S. M. en la guerra;» á F ranc i sco de O c h a n d i a n o , que en un ión de su padre había servido t ambién «en la tierra» al Rey; J u a n de L lano , que en F e b r e r o de 1585 era d iácono y debía o rdena r se en u n mes más , y q u e después de ocuparse en la guer ra de los neg ros c imar ro­nes , militó más de diez años en Chi le : y, por fin, á J u a n Gómez Talavera , ya en tonces clér igo, y q u e hab ía sido igual­men te so ldado . 12

Los p r imeros que con t í tulos de m e n o r e s ó rdenes y «testi­m o n i o del oficio que se les dio en la Iglesia de la c iudad», se p resen ta ron al Cabi ldo se l l amaban Diego López de Azoca, Migue l Sánchez Vela, Luis de La to r re , P e d r o Bernal , San­cho de Miranda , Bar to lomé de Escoba r y Cr is tóba l Lazo, y en sesión de 17 de Oc tubre de 1586 los capi tu lares m a n d a r o n «que se as iente en este l ibro capi tu lar y se les vuelvan sus t í tulos y se les dé el t es t imonio que p i d e n . » i 3

El hecho ocurr ía , como se ve, ocho meses después q u e el obispo Medel l ín hab laba «de lo del seminar io .»

12. F r a n c i s c o de O c h a n d i a n o era hijo d e J u a n O c h a n d i a n o . Se orde­nó en 1578. En i585 era cura de A p o q u i n d o , Macul , etc . , s i e n d o m u y docto en el i d i o m a araucano . El o b i s p o Pérez de E s p i n o s a le s u s p e n d i ó d e s u c a r g o de m a y o r d o m o de la Catedral , a c u s á n d o l e de q u e tenia u s u r p a d o s cerca de tres mil p e s o s . Murió de c a n ó n i g o de Sant iago .

O c h a n d i a n o (Juan de). En c o m p a ñ í a de s u padre y de s u madre , q u e era flamenca, ó i n g l e s a s e g ú n otros , s e v ino á Chi le en i568 y sirvió en la guerra durante trece a ñ o s .

Laso de Valcázar (Cristóbal) hijo de Juan Laso de Valcázar , v e c i n o q u e fue de Cañete , y de J u a n a Cáceres . Nac ió en I56I . Es tud ió gramát i ca en S a n t i a g o . Se o r d e n ó en i588, y d e s p u é s de d o c e a ñ o s de servic ios en su minis ter io , y a c o m o cura de a l g u n a s doctr inas , y a en varios oficios de la Catedral , fue propues to por el o b i s p o Pérez de E s p i n o s a , en 1602, para u n a c a n o n g i a en S a n t i a g o , la cua l se d io en definit iva á A l o n s o d e la Cámara .

L a s o de Va lcázar r indió en Sant iago , en 1602, u n a información d e s ú s méritos , c u y a p r e g u n t a tercera es c o m o s igue : «Si s a b e n q u e el d i c h o Cristóbal Laso de Valcázar , q u e al presente es d e edad de treinta y o c h o a ñ o s , p o c o m á s ó m e n o s , s e o c u p ó en esta c i u d a d en e s t u d i o s d e gra­mát ica y otros y en servir la Ig l e s ia Catedral y coro del la , has ta q u e fue de e d a d para poder recibir orden sacro, y h a b i é n d o s e ordenado de sacer­dote m á s ha de trece a ñ o s , e t c . . »

C o n v i e n e q u e s e p a m o s lo q u e al tenor de es ta p r e g u n t a dec lararon los

Page 42: La Instrucción Pública en Chile

E L C L E R O S E C U L A R X L V I I

Y estos fueron acaso los únicos a l u m n o s que sal ieron de aquel Seminar io en ciernes , que de seguro con t inuaban sus estudios en las aulas domin icanas , pues s egún declara­ción de un tes t igo rendida por el Conven to de aquel la Or­den en 1622, «desde hacia veint icinco años había visto asist ir á ellas á novicios, seglares y clérigos de menores órdenes» . P r o b a b l e m e n t e con la muer t e del obispo Medel l ín , acaecida

test igos para ver m o d o de aclarar, si fuera pos ib l e , lo relativo á e sos «estudios de Gramática».

Fray Pedro Beltrán, d o m i n i c o , dijo q u e sabía y hab ia visto q u e Laso de Valcázar «había e s t u d i a d o y ordenádose d e s p u é s de haber servido m u ­chos años en la Catedral».

R e s p o n d i e n d o á la quinta , en la q u e se p r e g u n t a b a si Laso «era habi ­do y tenido en todo este o b i s p a d o por b u e n latino», etc. , declaró q u e le tenía por tal.

Fray Pedro de Alderete , provinc ia l de aque l la Orden, n a d a dice en punto á e s tud ios de Gramática , pero en lo relativo á la qu in ta p r e g u n t a expresó q u e tenia á Laso «por m u y b u e n lat ino, por haber le visto e s tu­diar».

Fray Anton io de Vitoria, t a m b i é n d o m i n i c o , no dice a b s o l u t a m e n t e nada sobre los p u n t o s q u e nos interesan .

Los capi tanes Juan de Córdoba y Jerón imo de Mol ina , q u e Laso «era habido y tenido por b u e n latino».

Juan Ruiz de León le «habia visto asist ir en s u s e s tud ios (falta u n a "palabra: <en ó á la?) I g l e s i a Catedral des ta c i u d a d con m u c h a virtud y as is tencia hasta q u e se ordenó de misa».

El l i cenc iado Franc i sco P a s t e n e le «habia visto es tudiar en esta c iu­dad en estudios de Gramática y otros».

Jerónimo Vásquez , cura de la Catedral , q u e s i e n d o L a s o «de tierna edad, se o c u p ó en los e s tud ios con virtud y en el servic io del cul to d iv ino en la Ig l e s ia Catedral desta c iudad».

Y, por fin, don Melchor Calderón, tesorero de la m i s m a : «que h a b í a servido en esta Santa Ig le s ia d e s d e su t ierna edad y coro del la y acudi­do á s u s e s tud ios con m u c h o c u i d a d o y b u e n o s respetos» .

En real idad, c o m o se ve , las anteriores dec larac iones no d icen de manera prec isa si Laso de Valcázar es tudió en las au la s de la Catedral , ó en la de los d o m i n i c o s . N o s parece s in e m b a r g o p r o b a b l e q u e si h u ­biera sido en las de es tos ú l t imos , no cal laran u n a c ircunstanc ia q u e redundaba en honra de su Orden.

i3. Colección de Historiadores de Chile, t. XX, p á g . 45 y 642-645. Don Gaspar Toro en su artículo sobre las primeras escuelas de Chile

inserto en las p á g i n a s 422-431 del tomo XII de La Revista Chilena se­ñaló ya los n o m b r e s de es tos minor i s tas .

Tanto sobre este punto c o m o sobre los d e m á s referentes á la instruc­ción públ i ca en Sant iago has ta 1621 el e s tud io q u e r e c o r d a m o s c o n t i e n e datos bas tantes c o m p l e t o s .

Page 43: La Instrucción Pública en Chile

X L V 1 1 I I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

en i5g3, aque l in ten to de seminar io , que n o podemos l l amar le de otro modo, cerró sus puer tas ; y h u b o de pasa r m á s de diez años antes de que se le-vea surg i r de nuevo, pero esta vez en forma p e r m a n e n t e y con organizac ión propia .

Gúpole esta honra al obispo de San t i ago fray J u a n Pé rez de Esp inosa . A ese tí tulo, nos ha l l amos obl igados á da r algu^ ñas not ic ias biográficas de su pe r sona , cuyo conocimiento es tan to más necesar io cuanto q u e n i n g ú n au to r chi leno ha cui­dado has ta ahora de cons igna r l a s .

El cronis ta de la P rov inc ia F r a n c i s c a n a de Zaca tecas fray José Ar legui dice que Pérez de Esp inosa era o r i undo de Gas-tilla la Vieja y que se supon ía de cierto ser hijo de padres h ida lgos de la familia de los Esp inosas de la Rioja;i4 pe ro o t ro au tor franciscano mejor informado asegura q u e era na tural de Toledo , «madre de toda erudic ión y cor tesanía , q u e , dándo le el ser, le comun icó en sus p r imeros años no pocas l e t ras .» i5

Env iá ron le sus padres á México con r ecomendac iones pa ra a lgunos pa i sanos y llegó á Veracruz cumpl idos los diez y seis años , para pasa r luego á las minas de Zacatecas , en cuyo conven to tomó, á la edad de poco más de vent idós , el hábi to de San F r a n c i s c o . ' 6 Hecha su profesión, y hab iendo cursado la Teología con ap rovechamien to , luego de acaba­dos sus es tudios , leyó á su t u rno un curso de ar tes y o t ro de t res años de Teología . Dedicado á la vez al min is te r io de la predicac ión , no descuidaba el aprendizaje de la l engua de los indios, ob t en i endo licencia para ir á catequizar los de la Nueva

14. Chrónica de la Provincia de N. P. S. Francisco de Zacatecas, México , 1737, 4.°, p á g i n a 329.

15. V á s q u e z , Chrónica de laProvincia del Santísimo Nombre de Jesús de Guatemala,.tomo I, p á g i n a 623.

«Apl icáronle s u s padres al ejercicio de las le tras , en q u e a p r o v e c h ó c o n tal e s m e r o q u e á l o s q u i n c e a ñ o s y a eraf i lósofo c o n s u m a d o . » A r l e g u i , obra y lugar c i tados.

Beristain d e S o u s a , Biblioteca Hispano-americana Septentrional, t. I, p á g . 421, s e g u n d a ed ic ión , s e ñ a l a c o m o l u g a r del nac imiento d e P é ­rez de E s p i n o s a el p u e b l o de la Guardia , en la prov inc ia de Á l a v a .

16. El P. V á s q u e z d u d a si el h e c h o ocurrió en a l g ú n c o n v e n t o de C a s ­ti l la la Vieja ó en el d e México. A r l e g u i afirma q u e fue en Zacatecas .

Page 44: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR X L ÍX

Vizcaya, á los que logró , según se asegura , congrega r en un pueb lo .17

De allí su pre lado le despachó á Madrid para la gest ión de «ciertos negocios del servicio de una y otra Majestad». 18

Llegó felizmente á la Pen ínsu la , en donde, al decir de su cronista, e spec ia lmente en los conventos de Sevilla y Madrid , «dio tan b u e n a s señas» de su vir tud, ta lento y b u e n a s pren­das, que tuvo especiales ac lamaciones , «que no fue poco, s iendo ind iano , pues á los más benemér i tos y rel igiosos su­jetos, suelen mirar los como á extraños».

17. El P . Ar l egu i , s e g u i d o por Beristaln., d ice q u e Pérez de E s p i n o s a e s ­cribió la relación d e s u s viajes entre aque l los ind ios con el t ítulo de His­toria de la introducción del Evangelio desde el Parral hasta el Nuevo México, y tú Arte y vocabulario del idioma concho, cuya ú l t ima not ic ia fue reproducida por L u d e w i g en s u Literature of american aboriginal languages, p á g i n a 52, y por otros b ib l iógrafos .

18. Ar legu i y V á s q u e z es tán de acuerdo en que Pérez de E s p i n o s a hizo ese viaje á E s p a ñ a , c o s a por s u p u e s t o q u e no admite d u d a . Pero al p a s o que el pr imero no h a b l a u n a pa labra d é l a p e r m a n e n c i a de su b io ­graf iado en G u a t e m a l a , el s e g u n d o . t r a e al respecto no p o c o s an teceden­tes . Asi , d ice q u e Pérez de E s p i n o s a i n g r e s ó á la Provinc ia franc i scana de Guatemala en 1570 en ca l idad de re l ig ioso l e g o ; que allí se d e d i c ó e spec ia lmente á la e n s e ñ a n z a de los i n d i o s , para q u i e n e s hac ia de s u propia m a n o «alfabetos y cartillas;» q u e allí, á la e d a d de poco m á s d e ve int isé is a ñ o s , fue o r d e n a d o de sacerdote; q u e m á s tarde le e l ig ieron guard ián del Convento d e Santa Catal ina Ziquinala , y s u c e s i v a m e n t e vicario de Guatemala , y , finalmente, q u e «por novedad del gobierno» y «por ciertas d e s a t e n c i o n e s q u e un m a g n a t e de la R e p ú b l i c a qu i so tener en el s a g r a d o de aque l convento contra su i n m u n i d a d » y en s e g u i d a ha­ber escrito contra él á E s p a ñ a , «pidió l i cenc ias para allá.»

P u e d e s o s p e c h a r s e , en vista de esto , q u e a m b o s cronis tas , en es ta parte al m e n o s , han confund ido á dos franc iscanos del m i s m o ape l l ido y con­temporáneos .

I n d u c e m á s todavía en esta creencia el h e c h o de q u e V á s q u e z l l a m a á su biograf iado s o l a m e n t e fray Juan de E s p i n o s a .

Juarros en su Historia de la ciudad de Guatemala, t. I, p . 328, edi­c ión de 1857, se l imita á extractar al P . V á s q u e z .

Por s u p u e s t o q u e n i n g u n o de es tos autores dice una pa labra acerca de lo q u e Pérez de E s p i n o s a ejecutó en Chile , pero , en c a m b i o , c o m o s u ­cede en todas e s a s crónicas , p l a g a d a s de los m á s crasos errores y de pro-d i g i o ^ t a n e s t u p e n d o s c o m o a b s u r d o s , no se e scasean en e l las los m á s grandes e l o g i o s á la virtud, h u m i l d a d y s u a v e carácter del pre lado de la Ig l e s ia Chi l ena . . .

4

Page 45: La Instrucción Pública en Chile

I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

A es ta rnos á lo que afirma el m i s m o autor , Pérez de Esp i ­nosa obtuvo en el Consejo de Indias cuan to solici taba á fa­vor de la Provinc ia , sus doct r inas y convers iones , y e s t aba ya e spe rando sus despachos para r eg resa r á México cuando fue n o m b r a d o obispo de San t i ago de Chi le .19

H a s t a aquí los cronis tas f ranciscanos. V e a m o s ahora si de fuente más autor izada p o d e m o s sacar a lgunos da tos b iográ ­ficos de P é r e z de Esp inosa .

E n Marzo de 160920 escr ibiéndole al Rey refiere que hacía t re in ta y seis años á que le servía en las Indias ; de m o d o que , según eso, habr ía pasado á México en 1573; y más tar­de , en 20 de F e b r e r o de I 6 I 3 , ag rega que tenía en te rados t re in ta y ocho años de servicios en las Ind ias , (lo que nos har ía re t ro t rae r aquel la fecha á i5y5) «en la Nueva E s p a ñ a , en Gua temala y en la Nueva Vizcaya, leyendo Gramát ica tres años en la ciudad de Cholula , en Zacatecas las Ar t e s y en Guatemala , Teología y ap rend iendo lenguas.»21

N a d a dice de la época ni de los mot ivos de su viaje á E s ­paña , pero, según parece , debió verificarse en 1596, y sabe­mos que tuvo ocas ión de t ra tar en Madr id á A l o n s o de R i ­bera , q u e ' e s t a b a recién n o m b r a d o g o b e r n a d o r de Chile , m e -

19. V á s q u e z dice q u e el favor d e Fe l ipe II lo obtuvo nuestro fraile por la c i rcuns tanc ia d e haber le tocado c a s u a l m e n t e confesar en u n a c a s a d e h o s p i c i o , c a m i n o de Madrid, á u n a p e r s o n a del séqui to d e cierto e m b a j a ­dor de A l e m a n i a ó cabal lero v e n e c i a n o «de m u c h a s u p o s i c i ó n , ó u n a se ­ñora mujer de un privado». A l g o d e b e de tener de cierto el h e c h o , p o r ­q u e , c o m o lo v e r e m o s , Pérez de E s p i n o s a c o n t a b a con inf luenc ias en la Corte.

20. Carta de 1.° d e Marzo de d i cho año . 21. En un memor ia l q u e Pérez de E s p i n o s a presentó al Cons t jo en

Madrid en pr inc ip ios de Junio de 1621 d ice q u e l l egó á enterar cuarenta y cuatro a ñ o s de servic ios en las Ind ias , «los veintitrés en N u e v a España»; lo q u e s u p o n d r í a q u e p a s ó á el la en 1577; pero c o m o en tonces h a c í a d o s a ñ o s y o c h o m e s e s á q u e se ha l laba en u n a ce lda del Convento d e San Franc i sco de Madrid y a l g u n o s d ías duraría su viaje, d e b e m o s re­ferir e s a fecha á 1573 ó 1574; y c o m o s a b e m o s q u e de México h izo viaje á Madrid, su l l e g a d a á e sa c iudad deb ió tener lugar en 1596.

En una carta de fecha todavía posterior escrita á un consejero de In­d ias se l l a m a b a «el o b i s p o m á s a n t i g u o de las Indias y q u e m á s ha traba­jado en e l las , asi en la N u e v a E s p a ñ a , en tierra de guerra , c o m o fue en Zacatecas y N u e v a Vizcaya, N u e v a Galicia y Chich imecos» .

Page 46: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR Lí

diado el año de 1600, cuando él por su par te acababa, en i.* de Marzo, de rec ib i r la merced del ob i spado de S a n t i a g o . 2 3

Pérez de E s p i n o s a hizo su viaje cotí p ró spe ro t iempo y sin n i n g ú n mal suceso , por la vía de Buenos Aires ,23 desde cuya ciudad, en 12 de E n e r o de 1601 avisaba su l legada al Consejo de Indias . S iguió á poco su viaje por t ierra, pero cuando lle­gó á Mendoza , á mediados de Mayo, por la m u c h a nieve no pudo pasa r la cordi l lera y h u b o de queda r se allí du ran t e cin­co meses , que aprovechó «procurando reformar doc t r inas , que no las tenía (la provincia de Cuyo) y en o t ras cosas to­cantes al conoc imien to de nues t r a san ta fe católica y buena policía de los natura les» ,24 y, por fin, á mediados de Oc tub re anunc iaba al Rey su l legada á Sant iago .25

F u e l amen tab le la impres ión que le produjo el es tado d é l a diócesis,26 pero al paso que luego pudo manifes tar al Sobe­rano cual era aquél , no hab l aba una pa labra de la falta que había de un seminar io .27 Ese era, sin embargo , el h e c h o , pues, como queda d icho, ya había cesado de funcionar el que con tal n o m b r e des ignaba su antecesor fray Diego de Me-dell ín.

22. «Porque V. M. m e hizo la merced en primero día d e Marzo del a ñ o de 600». Carta al R e y , 1." de Enero de I6I3.

Fray Pedro de Salazar, en su Crónica, Madrid, 1612, fol., p á g i n a n i , dice q u e el R e y le m a n d ó en 1600 «que fuese á predicar y convertir á l o s gent i les q u e n u e v a m e n t e s e van c o n q u i s t a n d o en Chile , para lo cual le nombró o b i s p o de Sant iago . . .»

23. Carta al R e y , 20 de Marzo de 1602. 24. Carta c i tada. 25. Carta de i5 de Octubre de 1601. 26. «Certifico á V. M., escr ibía c inco m e s e s d e s p u é s de su arribo á la

capital , que le ha l lo (el ob i spado) de suerte q u e es necesario m u y de veras pedir su auxi l io á la Divina para q u e p o n g a su m a n o en todo.. .» Carta al R e y , 20 de Marzo de 1602.

27. Es m u y s i n g u l a r el s i l enc io q u e Pérez de E s p i n o s a g u a r d a en s u s cartas respecto del Seminar io , p u e s ni aún c u a n d o l l egó á fundarlo n a d a dijo sobre el particular. Quien s a b e si acaso se perdería la carta en q u e c o n t a b a el h e c h o , pero el ca so es q u e no existe en el Archivo de In­d ias . Sólo en las v í speras de su muerte , en u n a q u e escribió á cierto con­sejero de Ind ias s e ha l lan es tas p a l a b r a s s u y a s : «Hice un co leg io s e m i n a ­

rio d e d o c e co l eg ia l e s , con su rector, q u e no fue el m e n o r g a s t o q u e hipe en Chile.» 22 de Junio d e 1622, Madrid .

Page 47: La Instrucción Pública en Chile

INSTRUCCIÓN PUBLICA

A in ten to de fundar ese es tab lec imien to , que tanta taita hacia, procedió á comprar , en 19 de Ju l io de i6o3, á la O r d e n de S a n t o D o m i n g o , r ep resen tada por el subpr io r fray Mar­tín de Salvat ier ra , fray Franc i sco de Ribe ros y o t ros con­ven tua les , la casa necesar ia para ins ta lar lo . Según el t enor de la escr i tura respect iva, «vendemos, decían, en venta real agora y para s i empre j amás al Semina r io de la San ta Igle­sia Ca tedra l desta dicha ciudad y en su n o m b r e al i lus t re y r eve rend í s imo señor don fray J u a n Pérez de Esp inosa , obis ­po deste ob i spado y del Consejo de Su Majestad, conviene á saber , las casas que A n t o n i o Cardoso y su mujer, ya difun­tos , dejaron á este dicho Conven to , las cuales es tán edificadas en una cuadra de la traza desta ciudad, con todo lo p lan tado , vasija y loza á la dicha casa anexo y per tenec iente , que l inda por una par te con casas de F ranc i sco de To ledo y María H e r n á n d e z , calle real en medio , y como mejor a l indare y a l indar puede , y por precio y cuant ía de mil y t resc ientos pe­sos de buen oro de contra to , de veinte qui la tes y medio, que por c o m p r a della nos ha dado á este dicho Conven to ; de que por nos y por los ausen tes en el dicho n o m b r e nos damos y o t o r g a m o s por bien con ten tos , pagados y en t regados , e tc .»28

E s de creer que el nuevo es tablec imiento , al cual se dio la advocación del San to Ángel de la Guarda , abr iese sus puer­tas poco de spués . Des t inado á ser g o b e r n a d o por c lér igos p resb í t e ros , como dice Carval lo y Goyeneche , cuyo rector debía ser e legido por el Obispo , «su fundación fue para doce semina r i s t a s , que deben servir en la Catedra l y subs i s ten de las r en ta s del Seminar io ,» pero más tarde se admi t ie ron o t ros , «con t r ibuyendo con sesenta pesos anua les para su subs i s t en ­cia, y todos llevan hopa parda y beca azul .»29

« F u n d ó el Colegio Seminar io de la ciudad de San t i ago , dedicado al San to Ángel de la Guarda para servicio de la Catedral ,» añade ese mismo autor . «Vivió en él y comía en el refectorio con los colegiales . Se dedicó á ins t ru i r aquel la

28. Hojas 98-99 del protocolo de Migue l J. V e n e g a s , 1603-1609. 29. Historiadores de Chile, t. X, p á g i n a 40.

Page 48: La Instrucción Pública en Chile

E L C L E R O S E C U L A R L in­

noble juventud en b u e n a s cos tumbres , y tomó para sí el tra­bajo de leerles la cátedra de l a t i n idad .»3°

Tal es, en nues t ro concepto, el mejor t imbre que puede ha­cerse valer en favor del gob ie rno de la diócesis de Sant iago, por Pérez de Esp inosa . Muchas pág inas hub ié ramos de lle­nar si qu i s i é r amos c o n t a r e n sus detal les la vida accidentadí­sima que llevó en Chile el fundador del Seminar io . Bás tenos con indicar que con ocasión de la cont ienda en que se vio envuel to con el G o b e r n a d o r Ribera con motivo de los azotes que hizo dar al es tud ian te de que hab la remos más adelante , no paró has ta hacer viaje á L ima para obtener la declarator ia de aquella Audienc ia de que no había hecho fuerza en dicho p l e i t o . 3 '

S e g ú n dice *el c ronis ta franciscano Córdoba Sa l inas , du­ran te su res idencia en aquel la ciudad tuvo ocasión de predi ­car en las h o n r a s de San to Tor ib io , y cúpole también la suer­te de o rdena r allí á don F e r n a n d o Ar ias de Ligarte y á don Fel ic iano de la Vega , a m b o s des t inados á h o n r a r más tarde la Iglesia Amer icana .32

Desde Lima rei teró al monarca , con fecha 6 de Mayo, la renuncia que tenía hecha de su ob ispado «por enfermedad que Dios había sido servido dar le y sordez.»

30. Historiadores de Chile, t. VIII, p á g i n a 248. Sin d u d a en su deseo de pres t ig iar el n u e v o e s tab lec imiento , Pérez

de E s p i n o s a en 10 de Febrero de 1612 se d ir ig ió al Cabi ldo secular en so ­l icitud de q u e se g u a r d a s e c o m o festivo en la c i u d a d el dia del Á n g e l de la Guarda, bajo c u y a a d v o c a c i ó n p u s o al Seminar io ; y á ese intento asist ieron á la ses ión en q u e se trató del punto los c a n ó n i g o s D iego Ló­pez de Azoca y A l o n s o de la Cámara , y en efecto o b t u v o lo que d e s e a b a . Véase la p á g i n a 299 del tomo XXIV de los Historiadores de Chile.

31. Otro d e los motivos q u e tuvo Pérez de E s p i n o s a para hacer e s e viaje á Lima fue q u e ateniendo noticia q u e el D e á n y Cabi ldo h a b í a n n o m b r a d o adjuntos , y quer i endo proceder contra el arcediano y chantre , no se q u i s o a c o m p a ñ a r con adjuntos» (que s i empre el Cabi ldo h a b i a nombrado) «antes bajó á Lima á es tas y otras c o s a s y causas .» Carta al R e y del ob i spo de S a n t i a g o don Franc i sco de Sa lcedo , 10 de Enero de 1629.

Pérez de E s p i n o s a obtuvo dec larac ión del metropol i tano de q u e el Ca­bi ldo de Sant iago no era de los pr iv i l eg iados por el Conci l io de Trento, y que , por c o n s i g u i e n t e , podía proceder sin ad juntos .

32. V é a s e también á Monta lvo , Sol del Nuevo Mundo, p á g . 378.

Page 49: La Instrucción Pública en Chile

L Í V I N S T R U C C I Ó N P Ú B L I C A

33. Así lo a s e g u r a b a en carta al R e y , fecha i . ° d e Enero de r6i3. N o s parece q u e en e s a s dos v is i tas debe c o m p r e n d e r s e l a q u e hizo c u a n d o v e ­nia á tomar p o s e s i ó n de la d ióce s i s .

34. P ine lo-Barcia , Biblioteca Oriental y Occidental, t. II, c o l u m n a 818. Parece , s in e m b a r g o , q u e e sa cédu la toca al s í n o d o q u e ce l ebró d o n

Franc i sco Sa l cedo y no al de Pérez de E s p i n o s a , por cuanto el o b i s p o Vil larroel , q u e h a copiado esa c é d u l a en la p á g i n a 564 del tomo II de su Gobierno Eclesiástico Pacifico, s e g u n d a ed ic ión , la refiere al q u e ce lebró «su antecesor» , q u e fue don Franc i sco S a l c e d o .

35. El i3 de Jul io d e 1610, en efecto, se presentó por v ía de fuerza á la A u d i e n c i a e x p o n i e n d o q u e el d o m i n i c o fray Martín de Salvat ierra s e ne­g a b a á exhibir le los pr iv i l eg ios de exenc ión en virtud de los c u a l e s el g u i ó n de la Cofradía de la Resurrecc ión fundada en aque l c o n v e n t o sa l ía en la proces ión del Corpus , c o m o se verificaba con los de las d e m á s . A l e g a b a n los padre s q u e poco d e s p u é s de la l l e g a d a de E s p i n o s a , le pi ­dieron q u e autorizase las cons t i tuc iones de la Cofradía, pero q u e la h a b í a c o n c e d i d o en ta les términos q u e preferirían romper la hoja en q u e s e conten ía y atenerse á un permiso q u e les h a b í a c o n c e d i d o el O b i s p o Medel l in . Pérez de E s p i n o s a d i s p u s o l u e g o que , s in e m b a r g o de todo , sa l i e se el g u i ó n ; pero h a b i é n d o s e ocu l tado el capi tán D i e g o de G o d o y , q u e representaba á la Cofradía, el secretario del Obi spo , Marcos Pérez , s e ins ta ló d e s d e antes q u e a m a n e c i e s e en la puer ta de ca l le del cap i tán , y tan pronto c o m o la abrieron «se entró de rondón» has ta el dormitorio d e Godoy , que aún se h a l l a b a en cama, y le previno allí q u e si sa l ía el g u i ó n , el Pre lado le levantaría la excomunión y no le costaría el ple i to una b l a n -

• 1

Muy poco después regresó á San t i ago , y con ocasión de la p romoc ión del ob ispo de la Imper ia l fray Reg ina ldo de Liza-r raga , en ese m i s m o año de 1607, al P a r a g u a y , en t ró á gober ­na r t ambién aquel la diócesis , no sin que tuviese para ello q u e segui r una acalorada ges t ión , que «por qu i ta r cont rover­sias» la Sede Vacan te de L ima resolvió á su favor n o m b r á n ­dole gobe rnado r . Con ese motivo visitó las provincias del Sur , cuyo gob ie rno en t regó , en vir tud de orden del Rey, á fines de 1612, al padre Luis de Valdivia .

Vis i tó as imismo dos veces la provincia de Cuyo;33 ce lebró en 1612, s egún se dice, un s ínodo diocesano, cuya impres ión se autorizó por real cédula de 9 de Ju l io de i63o, pero q u e no l legó á pub l i ca r se . 3 4

Mien t ra s t an to , Pérez de Esp inosa , al paso que re i te raba sus ins tancias para que se le admit iese la r enunc ia del obis­pado , seguía día á día, puede decirse , envolviéndose en cues­t iones cada vez más agr ias , y por las causas más n imias 35 con

Page 50: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LV

las au tor idades , y espec ia lmente con el l icenciado H e r n a n d o Ta lave rano Gal legos, con el Cab i ldo Eclesiás t ico y el Secu­lar y has ta con las comun idades rel igiosas.

Su vida había l legado á ser en Chi le por todas esas cau­sas, como se lo dijo al Rey, un verdadero purga tor io . E n una ocasión se llegó has ta preveni r le que el odio que a lgunas gen tes le profesaban era tan g r a n d e que en un día próximo podr ían e n v e n e n a r l e . 3 6

•La mejor mues t r a que puede p resen ta r se del p red icamento en que el obispo se hal laba en el país , y esto ya desde 1609, es la s iguiente c láusula de las ins t rucc iones que el Cabi ldo de San t i ago dio á fray Franc i sco de Riberos en 23 de Marzo de aquel año :

«As imismo las ca lamidades que ha padecido este re ino, de­más de las de suso referidas, de siete años á esta par te ver que el obispo desta ciudad, s iendo cargo y oficio que con él debía concordar d i scord ias , no so lamente no lo hace, an tes ha pues­to esta ciudad á p ique de perderse con pa labras injuriosas que ha dicho á g o b e r n a d o r e s , t en ien tes genera les , per lados de reli­g iones y aún á las re l ig iones en teras , oficiales reales , capi ta­nes, corregidores y ot ras personas cons t i tu idas en d ign idad , de que lleva relación par t icular de todo, firmada de nues t ros n o m b r e s : todo lo cual es un sen t imien to g r a n d e que esta re­pública t iene y un g ran azote, y los vasal los de Su Majestad muy apu rados con pens iones que j amás se han inventado en este re ino, que van declaradas en la dicha relación; y a u n q u e se han hecho di l igencias con el Ob i spo para que con suavidad cesasen, para no venir á este punto , ha sido su cólera tan gran­

ea. D e s p u é s de otras inc idenc ias , la A u d i e n c i a n e g ó al fin lugar al recur­so , d i s p o n i e n d o q u e las partes lo s igu ieran d o n d e viera convenir le s .

V é a s e Vil larroel , II, 96-97. 36. H a l l á b a s e el 3o de N o v i e m b r e de 1609 en el coro de la Catedral

c u a n d o un m u c h a c h o le entregó un pape l a n ó n i m o en q u e se le a n u n ­ciaba q u e el maes tre e scue la q u e a c a b a b a de morir hab ía s ido e n v e n e ­nado, y q u e él m i s m o v iv iese alerta porque antes d e un m e s h a b í a de estar en la sepul tura . El 9 de D ic i embre m a n d ó el Obispo levantar u n a información para aver iguar q u é h a b í a de verdad en todo a q u e l l o , s in lo­grar descubr ir nada .

Page 51: La Instrucción Pública en Chile

LVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

de y su per t inac ia en l levarlas ade lan te que no ha hab ido me dios ni trazas bas t an t e s á rendi r le un sólo p u n t o de su v o . luntad; y así en esto se ha de poner toda el as is tencia pos ib le con el Arzob i spo Met ropo l i t ano en la de los Reyes , y, no ha ­b i endo allí lugar , con Su Majestad y su Real Consejo de In­dias y Nunc io Apostól ico, para que es tas vejaciones cesen, env iando juez de apelac iones que desagrav ie t an tos c o m o hace el obispo dic iendo no t eme res idencias , ni hay qu ien le pueda ir á la m a n o , sin que sean bas tan tes provis iones de fuer­zas ni cédulas reales , ni g u a r d a r pa t ronazgo; hac iendo rela­ción quel Met ropol i tano está en la de los Reyes , q u i n i e n t a s l eguas de mar desta c iudad, y enfe rmedades que en ella hay, donde mueren los más na tura les que della van á pedi r su jus ­ticia, y cuando bien l ibran quedan des t ru idos , por ser los gas ­tos muy excesivos, y de ida y vuelta se suele t a rdar s ie te ú ocho meses ,y , median te esto, dejan pe rder sus hac iendas y aún las hon ra s , en q u e . p o r m o m e n t o s toca el obispo con su cólera sin r epa ra r en más de su g u s t o » . 3 7

37. P o c o s d ías antes q u e el Cabi ldo firmara las ins trucc iones q u e dio al padre R i b e r o s , en 17 de Febrero de 1609 el jesuí ta D i e g o de Torres e s ­cribió al R e y u n a carta en la q u e á la vez q u e p o n d e r a l a s « m u y b u e n a s letras y g r a n d e ejemplo» del d o m i n i c o , le d ice q u e «podría dar á V. M. entera y verdadera relación del (reino) y en part icular de la g r a n d e afl icción en q u e todos los e s t a d o s desta c iudad q u e d a n c o n los m u c h o s a g r a v i o s , s i n r a z o n e s y fuerzas q u e con l a c o n d i c i ó n d e s t e o b i s p o s e p a d e c e n , q u e por ser por e s p a c i o de s iete a ñ o s , q u e ha q u e está aqui , s in q u e en t i e m p o a l g u ­no deje de tenerple i to ó p e n d e n c i a s a p a s i o n a d a s , no lo p u e d e n ya los h o m ­b r e s l levar; y son tantas las o fensas q u e resul tan contra Dios Nues tro S e ­ñor y los e s c á n d a l o s , m e n o s p r e c i o s de s u s in jus tas y nu las c e n s u r a s , y m e n o s p r e c i o de su p e r s o n a , q u e la s t ima el corazón á cua lquiera h o m b r e crist iano y temeroso de Dios . Su Div ina Majestad es buen tes t igo de las m u y m u c h a s veces , respecto y veras con q u e le he p e d i d o remita las c a u s a s q u e trata á a l g u n o de los l e trados de aqui ú de la c i u d a d de L i m a , y j a m á s lo h e p o d i d o acabar con él, a u n q u e m e t iene por a m i g o y v is to l a s obras q u e en es ta razón he h e c h o , pero es tas son las m á s verdaderas ; y a m e t i e n e por s o s p e c h o s o o l v i d á n d o l a s , y lo m u c h o q u e le h e sufrido c o n el gran d e s e o q u e Dios me ha dado de pacif ical le con esta af l ig ida repú­b l i ca y obviar los g r a n d e s r i e s g o s en q u e á m u c h o s d e ella he v i s to para perderse , pero antes he a l c a n z a d o de los a g r a v i a d o s q u e l leven en p a c i e n c i a y s i l enc io las s inrazones que p a d e c e n del Tr ibunal E c l e s i á s t i c o , q u e no de la c a b e z a del, el r emedio de a l g u n o .

«Diversas veces nos h e m o s juntado los Super iores de las R e l i g i o n e s con

Page 52: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LVII

Las pa labras de la p r imera Corporac ión de la capital , com­puesta d e s ú s vecinos más d is t inguidos , no necesi ta comenta­rios. Después de esto se c o m p r e n d e fácilmente que la s i tuación del prelado era r ea lmente insos ten ib le . Pe ro los años se pa­saban y su solicitud para que se le admit iese la renuncia no l legaba. E n tal emergencia , y sin esperar la ya m á s , á pr in­cipios de 1618, se marchó á E s p a ñ a . Después de h a b e r lo­grado que se le aceptase la renunc ia de su ob i spado , pe rma­neció 'cerca de tres años en el convento de su Orden en Ma­drid, hizo ges t iones para que se le o torgase algún, socorro, y en úl t imo t é rmino que se le diese el ob i spado de Car ta­gena de Indias , y a u n q u e obtuvo en 1621 una pens ión de cuat ro mil ducados procedentes de vacantes en las cajas de San t i ago , no llegó á disfrutarla, pues falleció .en Sevilla en Octubre de 1622.38

dos o idores q u e aquí t iene Vuestra Majestad y a l g u n o s del Cabi ldo Se­glar ha conferir y buscar m e d i o s de paz y car idad con q u e reducir á el la á este pastor y j a m á s los habernos ha l lado; y habernos visto la c iu­dad diversas v e c e s á p i q u e de perderse , por es te respeto , de q u e infor­mará á la larga el d icho presentado á Vuestra Majestad y dirá el pa­ciente y prudente m o d o de proceder de los o idores , R e l i g i o n e s , Cab i ldos Ec les iás t ico y Seg lar y lo restante de la repúbl ica , y en part icular de l contador A n t o n i o de Azoca y maes tre e s c u e l a Lope d e Landa , q u e son los q u e m á s han p a d e c i d o , y el ú l t imo m á s q u e nadie , ni de lo que se p u e d e creer, y sin c u l p a ni razón, m a s de pretender el o b i s p o , á lo q u e d icen y parece , q u e no g o c e de la maestreco l ía q u e Vuestra Majestad j u s t í s i m a m e n t e le ha hecho merced , porque la pretende para otro».

38. No h e m o s podido encontrar en los d o c u m e n t o s la fecha exacta en q u e Pérez de E s p i n o s a part ió de S a n t i a g o . Para fijar la q u e d a m o s en el texto h e m o s tenido presente s las c i rcuns tanc ias que s i g u e n .

En carta s u y a á un consejero de Indias fecha 22 de Junio de 1622 d ice q u e fue o b i s p o de Chi le durante veinte a ñ o s , y c o m o s a b e m o s que se le presentó en Enero de 1600, la fecha de su partida habría s ido en 1620 c u a n d o m á s t e m p r a n o . Pero en e sa af irmación hab ía una evidente exa­gerac ión d e su parte, c o m o q u e en la m i s m a carta a ñ a d e p o c o m á s ade­lante q u e los frailes del convento de su Orden de Madrid «estaban y a can­sados de tenerle en su casa cuas i cuatro a ñ o s , que se c u m p l e n por pr inc ip ios d e N o v i e m b r e de este año;» es decir, s e g ú n eso , que l l egó á h o s p e d a r s e allí en los pr imeros di as d e Julio de 1618. D e s c o n t a n d o , p u e s , para el viaje cua­tro ó c i n c o m e s e s , l l e g a r e m o s á la c o n c l u s i ó n del texto.

De la real cédu la que i n s e r t a m o s á cont inuac ión ré lu l ta a s i m i s m o

Page 53: La Instrucción Pública en Chile

LVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

q u e e v i d e n t e m e n t e hizo el viaje por la via de la cordil lera, B u e n o s Aires y Brasi l , y q u e en Octubre de aque l año 1618 hab ia l l e g a d o á Oporto.

«El R e y . — R e v e r e n d o in Cristo padre Obispo de la Ig les ia Catedral de la c i u d a d de S a n t i a g o de las prov inc ias de Chi le , de m i C o n s e j o . Por carta d e d o n F e r n a n d o Alba de Castro, mi proveedor de la armada del Mar Océa­no , q u e por mi m a n d a d o a c u d e á las c o s a s de las Indias en el reino de Por­t u g a l , he en tend ido c ó m o h a b í a d e s l l e g a d o á la costa de aque l reino en un navio q u e v ino á él de la Bahía y q u e d á b a d e s en Oporto con intento de venir á mi Corte; y porque conforme á lo d i spues to por d iversas c é d u l a s del R e y mi señor y padre, q u e está en gloria, n i n g u n o de los pre lados d e l a s I g l e s i a s de las Indias p u e d e n hacer a u s e n c i a de su Ig l e s ia s in l i cenc ia mía , he extrañado m u c h o q u e s in habéros la yo c o n c e d i d o , o s h a y á i s re­suel to con tan ace lerada determinac ión á d e s a m p a r a r vuestra Ig l e s ia y ovejas , de jándolas s in pastor, d e q u e tantos inconven ientes p u e d e n resul ­tar; por lo cual y porque si s e d i s i m u l a s e c o n el exceso q u e en esto h a b é i s h e c h o introduc iendo tal novedad , sería abrir la puerta á una m u y permi-s iosa c o n s e c u e n c i a y dar ocas ión á q u e los pre lados de las d e m á s I g l e ­s i a s de aque l las partes h ic iesen lo m i s m o , cosa q u e en n i n g u n a m a n e r a s e debe permitir , m e ha parec ido encargaros , c o m o lo h a g o , q u e l u e g o c o m o recibáis esta carta os d e t e n g á i s prec i samente en el l u g a r á d o n d e os a l canzase , s i endo tal q u e p o d á i s asist ir en él, y , si no , en el m á s c e r c a n o , y m e av isé i s part icu larmente la c a u s a de vuestra ven ida y q u é ocas ión os h a mov ido á hacer a u s e n c i a de vuestra Ig les ia sin l icencia mía , para q u e h a b i é n d o s e visto por los del mi Consejo de las Ind ias se os env ié la or­den q u e h u b i é r e d e s de guardar , y en el entre tanto en n i n g u n a m a n e r a proseguiré i s vuestro c a m i n o ni entraréis en mi corte, e s tando advert ido q u e , si asi no lo h ic iéredes y c u m p l i é r e d e s , m e terne por m u y deserv ido . Del Pardo á primero de N o v i e m b r e de mili y se i sc ientos y diez y .ocho a ñ o s . — Y o el Rey .—Por m a n d a d o del R e y , nuestro señor.— Pedro de Le-desma.— Seña lada del Consejo .

A pesar de orden tan terminante , b ien fuese porque Pérez de E s p i n o s a la d e s e s t i m a s e ó porque no la rec ib iese á t i empo , el caso fue, c o m o deci­m o s , q u e l l egó á Madrid y que h a b i e n d o presentado allí n u e v a m e n t e su r e n u n c i a , le fue admit ida por el R e y , s e g ú n consta de las pa labras de otra real cédula , fecha 18 de Enero de 1622, d ir ig ida al D u q u e de A l b u r -querque , embajador e s p a ñ o l en Roma:

«Vino á es tos re inos (Pérez de Esp inosa ) el año p a s a d o de se i sc i entos y diez y nueve , sin l icencia de Su Sant idad, ni orden del R e y , mi señor y padre , q u e esté en gloria , y l l e g a d o á la Corte y dado razón de las c o s a s q u e le movieron para su ven ida , hizo renunc iac ión del d icho o b i s p a d o , y h a b i é n d o l a admi t ido Su Majestad,» etc. , se le e n c a r g a b a q u e o b t u v i e s e del Pontíf ice la a d m i s i ó n de la renunc ia y presen tase en su l u g a r á . d o n Franc i sco de Sa lcedo .

El P a p a no l l egó á pronunc iarse , s e g ú n parece , sobre la primera parte de esta so l ic i tud, p u e s por e s o s m i s m o s d ias , al p a s o q u e Pérez de E s p i ­n o s a sol ic i tó q u e no corriese su causa «por vía de renunciac ión» s i n o q u e se le presentase para el o b i s p a d o dé Cartagena , fal lecía cuatro m e s e s ca­b a l e s después;'»

Pérez de E s p i n o s a l levó no poco dinero de su d ióces i s , si se cons idera

Page 54: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LIX

la extremada pobreza del p a í s e n t o n c e s , p u e s cons ta q u e ofreció de rega lo al m o n a r c a qu in ientos d u c a d o s (que s in d u d a le servir ían á las mil ma­ravil las para su pretensión) y q u e i m p u s o á rédito a l g o m e n o s de a q u e l l a s u m a . A d e m á s , al t i empo de s u muerte se le hal laron 11.707,825 m a r a v e ­dís de los c u a l e s en p a g o de d e u d a s y otros g a s t o s se rebajaron 4.178,949. D i s p u s o el R e y por c é d u l a de 20 de Sept i embre de i63i q u e el sa ldo s e m a n d a s e entregar en las cajas de L ima á la Ig l e s ia de S a n t i a g o c o m o heredera del q u e hab ía s ido su pastor.

Este dec ía q u e el d inero q u e s e l levó á E s p a ñ a proced ía de su s u e l d o , q u e hab ía s ido de tres mil ducados anua le s , y de mil p a t a c o n e s m á s d u ­rante el t i empo q u e g o b e r n ó el o b i s p a d o de la Imperia l , y de lo q u e h a b í a economizado «dejándolo de comer y ahorrando de cr iados y os tentac ión m u n d a n a » . P o n d e r á b a l o s g a s t o s q u e se vio o b l i g a d o á efectuar en su viaje al sur; los socorros q u e diera á pobres y v i u d a s de s o l d a d o s ; las l i m o s n a s q u e entregó a l a s monjas y e s p e c i a l m e n t e á las de Santa Clara «cuando vinieron derrotadas de Osorno;» los g a s t o s q u e le d e m a n d ó la fundac ión del Seminar io , al cua l d ice q u e al t i empo d e su part ida para E s p a ñ a le o b s e q u i ó d e l i m o s n a en u n a so la vez dos mil p a t a c o n e s .

A pesar de todo, c u a n d o hac ía y a cerca de tres a ñ o s á q u e e s taba en Madrid, presentó al Consejo un memorial , d ic i endo q u e viv ía con m u c h a pobreza y q u e por no poder sustentar su p e r s o n a «con la os tentac ión de­cente q u e convenía» so l ic i taba «se le o c u p a s e en a l g ú n minis ter io de l servicio de S. M. conforme á s u s p r e n d a s , serv ic ios y méri tos» .

La so l ic i tud del ex-prelado de S a n t i a g o p a s ó en vista al Consejo de Ind ias , c u y o pres idente presentó al; R e y el s i g u i e n t e informe:

«Señor.—En dos del presente fue V. M. servido de remitir á mí el Presi ­dente un decreto s eña lado de su real m a n o , con una c o n s u l t a de la Cámara , en razón de cierta pre tens ión del Obispo de Chi l e , -que al presente es tá en esta Corte, con el cual V. M. m a n d a s e vea lo q u e pod ía hacerse cerca de la n e c e s i d a d q u e el d i cho Obispo representa; y , conferido en el Con­sejo, lo q u e s e ofrece representar á V. M. en razón de lo s u s o d i c h o es q u e el Obispo de Chi le dejó y d e s a m p a r ó s u Ig l e s ia y o b i s p a d o y s e v ino á es tos re inos , s in orden ni l i c e n c i a , d e V. M., con color de ciertos e n c u e n ­tros que tuvo con a q u e l l a A u d i e n c i a , de q u e s e fu lminaron p a p e l e s y trujeron al Consejo; h a b i é n d o s e visto y la p o c a justif icación de su v e n i d a , s e le m a n d ó volvpr y no lo hizo, d a n d o á entender a l g u n a s pre tens iones y a u m e n t o s d e m a y o r d i g n i d a d , c o s a i n d i g n a de qu ien o c u p a la de p a s ­tor y pre lado , y por h a b e r s e subs tra ído de no volver y tratado de q u e d a r s e , q u i s o renunciar el o b i s p a d o y tuvo para e l lo decreto de S. M., q u e santa gloria h a y a , y el Consejo consu l tó q u e no conven ía , y , s in e m b a r g o , S. M. m a n d ó q u e se le admi t i e se , y así se le d ieron los d e s p a c h o s nece­sar ios .

«Fuera de esto , ha e n t e n d i d o el Consejo del m i s m o Obispo (que asi lo ha confesado á part iculares del) compró en es tos re inos qu in i en tos d u ­c a d o s de renta con d ineros q u e de las Indias trajo y q u e , a s i m i s m o , e speraba socorros de m a y o r cant idad , y c u a n d o lo sobred icho no fuera tan cierto, parece estar V. M. d e s o b l i g a d o de socorrerle en la n e c e s i d a d q u e dice , p u e s el d i cho o b i s p o s e t iene la c u l p a en haberse ven ido y de­jado su Ig les ia , d e m á s de q u e no qu i so reducirse á la a n t i g u a v ida de su

Page 55: La Instrucción Pública en Chile

LX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

r e l i g i ó n , en p r o s e c u c i ó n d e su i n s t i t u to ; c u a n d o l a s p r e t e n s i o n e s n o le h a y a n s a l i d o c o m o p e n s ó , no d e b e e x t r a ñ a r los m é r i t o s d e la p o b r e z a en q u e p u e d e m e j o r se rv i r á N u e s t r o S e ñ o r y r o g a r p o r la s a l u d d e V. M. y p o r el a u m e n t o d e su r e a l h a c i e n d a , q u e n o ' e s t á en e s t a d o d e s o c o r r e r n e c e s i d a d e s e x c u s a d a s , ni e s te C o n s e j o t i ene d e d o n d e p o d e r l o h a c e r , fuera d e la m a l a c o n s e c u e n c i a y e x e m p l o q u e se p o d r í a c a u s a r i n t r o d u ­c i e n d o s e m e j a n t e s s o c o r r o s p a r a los q u e v i n i e s e n á es tos r e i n o s d e j a n d o s u s o b i s p a d o s , á q u i e n no es b i en a b r i r p u e r t a , s i n o m o s t r a r lo q u e á V. M. se le d e s i r v e en q u e los o b i s p o s se v e n g a n , c o m o lo h i z o el s o b r e ­d i c h o . E n todo m a n d a r á V. M. lo q u e m á s á su se rv ic io c o n v e n g a . — M a d r i d á 8 d e J u l i o d e 1621.»

T a n p o d e r o s o s d e b í a n s e r los v a l e d o r e s q u e P é r e z d e E s p i n o s a t e n í a en la Cor te , q u e le h a b í a n o b t e n i d o y a se le a c e p t a s e su r e n u n c i a c o n t r a la exp l í c i t a n e g a t i v a d e a q u e l a l to c u e r p o , q u e n u e v a m e n t e se d e s e s t i m ó su o p i n i ó n y se le h izo m e r c e d d e c u a t r o mi l d u c a d o s en v a c a n t e s d e l a s c a j a s d e S a n t i a g o , á c o n d i c i ó n d e q u e en n u e v a r e n u n c i a c i ó n q u e h i c i e s e del o b i s p a d o e x p r e s a s e q u e c o n s u s q u i n i e n t o s d u c a d o s d e r e n t a y la n u e v a m e r c e d q u e se le o t o r g a b a , t e n i a p a r a su c o n g r u a s u s t e n t a c i ó n . P e r o P é r e z d e E s p i n o s a c o n s i d e r a n d o i l u s o r i o el p r o d u c t o d é l a s v a c a n ­t e s , se n e g ó á h a c e r l o y so l ic i tó e n t o n c e s q u e se le d i e s e el o b i s p a d o d e C a r t a g e n a .

Con ese mo t ivo r e p r e s e n t a b a c ó m o h a b í a t r a b a j a d o m á s q u e c u a l q u i e r o b i s p o d e I n d i a s , y q u e a l c a b o d e h a b e r s e r v i d o en e l l as c u a r e n t a y c u a t r o a ñ o s e f e c t i v a m e n t e «me sea forzoso en mi vejez, e x c l a m a b a , e s t a r l i d i a n d o con f ra i les , d o n d e só lo Dios s a b e lo q u e p a s a » . . . « A n d o c o m o a v e r g o n z a d o p o r l a s c a l l e s , a ñ a d í a m á s a d e l a n t e , s in la d e c e n c i a y a u t o r i d a d q u e c o n v i e n e , y as i m e e s toy en mi c e l d a e n c e r r a d o . »

D e s p u é s d e la m u e r t e d e P é r e z d e E s p i n o s a se s i g u i e r o n v a r i o s p le i ­tos a c e r c a d e su h e r e n c i a . De u n o d e e l los h e m o s h a b l a d o ba jo el n ú m e r o 25o d e n u e s t r a Biblioteca Ilispano-Chilena.

H e a q u i a h o r a la d e s c r i p c i ó n d e u n i m p r e s o r e l a t i vo á o t ro ju ic io s o b r e e s o s bienes-.

—(Viñeta con un IHS) . P o r / el F i s c o R e a l . / C o n / El defenfor d e los b i e n e s d e d o n fray / l u á n P é r e z d e E s p i n ó l a , Obi fpo q u e / fue d e C h i l e , los Admi ni A r a d o r e s / de la A u e r i a , y d e m á s i n - / t e re f fados .

Fol.— 18 ho j s .—Sin fecha ni firma (s iglo XVII ) . B . P a l a f o x i a n a . El F i s c o p r e t e n d í a q u e t o d o s los b i e n e s del o b i s p o h a b í a n c a í d o en

c o m i s o . La b i o g r a f í a d e P é r e z d e E s p i n o s a , q u e h e m o s q u e r i d o s i m p l e m e n t e

b o s q u e j a r , se p r e s t a á g r a n d e s a r r o l l o en l a p a r t e q u e se ref iere á su g o ­b i e r n o en la d i ó c e s i s d e S a n t i a g o . As í , p o r e j e m p l o , h a b r í a q u e refer ir l a s i n c i d e n c i a s d e s u s r e l a c i o n e s con T a l a v e r a n o G a l l e g o s y con A l o n s o d e R i b e r a , y las l a r g a s y e n o j o s a s c u e s t i o n e s q u e tuvo t a m b i é n con el C a b i l d o E c l e s i á s t i c o y e s p e c i a l m e n t e con los c a n ó n i g o s L a n d a y O c h a n -d i a n o : cosa q u e n o s h a r í a a l a r g a r n o s m á s de lo q u e n u e s t r o p r o p ó s i t o lo p e r m i t e .

Page 56: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO IV EL, C L E R O S E C U L A R

Datos biográf icos de Tomás Pérez de S a n t i a g o , pr imer rector del Semi ­nario.— Sucéde l e A n d r é s de Ulibarri .—El o b i s p o Pérez d e . E s p i n o s a procura a l l egar fondos para el so s t en imiento del Seminario .—Terrible percance q u e le ocurre (nota). —Primeros a l u m n o s del Seminar io .— E s c a s o s recursos con q u e contaba .—Incorpóranse l o s . s e m i n a r i s t a s al Co leg io de San Franc i sco Javier de los Jesu í tas .—Arreg los del loca l . —El R e y pretende que dos s e m i n a r i s t a s vayan á es tudiar al Co leg io de San Martin de L ima.—Opos ic ión q u e h a c e el Obispo Sa lcedo .— Sepárase el S e m i n a r i o del Co leg io de los Jesu í tas .—Fray Gaspar d e Vil larroel y el S e m i n a r i o . - - F a l t a de c l ér igos en la d ióces i s s e g ú n el t es t imonio de fray Diego de Umanzoro-—Los rectores Urbina y Vene-g a s de So foma y o r . — Dispos i c iones del s í n o d o de 1688 relat ivas al Se­minar io .—Acuerdo del Cabi ldo Ec les iás t ico sobre la reedif icación del S e m i n a r i o . — E m p e ñ o del o b i s p o Carrasco y Saavedra para terminar el edificio del Seminar io .—Id. para ade lantar la cultura del clero.— Destitución, del rector don Pedro de Oval le .—Medidas del o b i s p o Ro­mero .—Elévase á catorce el número de co l eg ia l e s del Seminario .—El rector don Pedro C a m p u s a n o . — E l o b i s p o Bravo del Rivero e s tab lece un p a s a n t e en el e s tablec imiento .—Traje que u s a b a n los s e m i n a ­r is tas .

UDA el más notable de nues t ros escr i tores eclesiást icos cuál fuese el p r imer rector del Seminar io fundado por Pérez de Esp inosa , si A n d r é s de Ul ibarr i ó

T o m á s Pérez de San t i ago , si bien cons idera p robab le que

Page 57: La Instrucción Pública en Chile

LXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

por ser este ú l t imo sobr ino del p re lado y gozar de su con­fianza, á él le e n c o m e n d a s e la di rección del Co leg io . 1

Y así fue, en efecto, según c reemos poder lo demos t r a r . H a b l a n d o de la persona de Pérez de San t i ago escr ibía al

Rey el ob ispo don Franc i sco de Salcedo, en i5 de E n e r o de i63 i , que había sido rector del Colegio Semina r io , y, «en años pasados , agrega , por él fue á esa corte por p rocu rador genera l» .

Queda por saber , sen tado este an tecedente , del cual no es posible dudar , cuando hizo Pé rez de San t i ago el viaje de q u e se t rata . No podr í amos señalar con entera exact i tud su fe­cha, pero de los an teceden tes que vamos á indicar resul ta que se verificó, cuando m á s t e m p r a n o , en los p r imeros me­ses de 1609 y se p ro longó has ta los ú l t imos de 1612. P o r cons iguiente , el r ec to rado de Pé rez de S a n t i a g o ha deb ido du ra r desde la fundación del Semina r io has ta su par t ida á E s p a ñ a , como que cons ta t amb ién de mane ra posit iva que Ul ibar r i en N o v i e m b r e de 1611 se daba él m i s m o el t í tu lo 'de rector .

E n efecto, s abemos que Pérez de San t i ago se ha l laba en esta ciudad en- p r inc ip ios de 1609, p o r q u e en i3 de E n e r o de d icho año pres taba declaración en una causa que su tío el ob i spo seguía en ese en tonces sobre cier to a lboroto ocur r ido en la cárcel eclesiást ica. S a b e m o s , a s imismo , que en pr in­cipios de i o i 3 se le daba su as ien to de canón igo en el coro de la Ca tedra l ; 2 y ; por ú l t imo, que en t re esos años hab ía tenido lugar su viaje, po rque el Deán, y Cabi ldo Ecles iás t ico escr ib iendo al Rey con fecha 22 de F e b r e r o de 1614, le dice, que jándose de la mane ra como el ob i spo empleaba el resi­duo de los d iezmos, que «lo había d i s t r ibu ido y gas t ado á su vo lun tad , con sus par ien tes , cr iados y pan iaguados , á t í tulo de capel lanes y p rocuradores que ha enviado á esa corte á sus p re tens iones par t icu lares , como fue á T o m á s Pérez de

1. Errázuriz, Un capitulo de historia, en la Estrella de Chile, t o m o XVI, p á g i n a 490. ,

2. Carta d e Pérez de E s p i n o s a al R e y , fecha 20 d e Febrero de i 6 i 3 .

Page 58: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXIII

Sant iago , su sobr ino , q u e volvió con un canon ica to des ta Iglesia».

Después de estos tes t imonios perfectamente conco rdan te s , c reemos que no puede caber duda de que Pérez d e , S a n t i a g o fue el p r imer rector del Semina r io . A. t í tulo de tal d e b e m o s , pues , consagrar a lgunas l íneas á su p e r s o n a .

Había l legado á Chi le a c o m p a ñ a d o de su tío (era hijo de una h e r m a n a del obispo) cuando contaba apenas qu ince años , y sin duda aquí en San t i ago con t inuó sus es tudios has ta or­denarse de sacerdote , p r o b a b l e m e n t e en el m i smo recién fundado S e m i n a r i o . 3 Lo cierto es que á fines de i6o5 Pérez de Esp inosa le . n o m b r a b a sacr is tán de la Catedra l , en cuyo pues to dio en cierta ocasión mues t r a s de que , si era m u y jo­ven, era t ambién muy discre to .4 P o r esto, sin duda, y por el e m p e ñ o decidido del obispo en proteger le , no t iene nada de extraño que le n o m b r a s e rector de los poqu í s imos a l u m n o s con que en tonces debía contar el Semina r io . Poco después le hizo su provisor y le p ropuso en seguida al Rey nada menos que para el deana to ó el a rcediana to de la Catedra l , expresando al monarca , es cier to, «que si en él no hal lara par tes y vir tud, no se lo supl icaría»; «mas, es v i r tuoso y p ru dente , añadía , y que sabe bien y en t i endo servirá á Dios y á Vues t ra Majestad en el oficio», 5 y como contaba con su com­pleta confianza, le envió en seguida á la corte, l levando ent re sus despachos el cargo de p rocu rador del Semina r io , según nos informa don F ranc i sco de Sa lcedo .

La comis ión que como tal se le diera no sabemos á p u n t o fijo

3. Bien s e deja comprender q u e s u s e s t u d i o s deb ieron ser m u y l imi­tados . Los d e teo log ía só lo v ino á terminarlos en I63 I , en c u y a fecha «estaba m u y próx imo á g r a d u a r s e de doctor». Certificación del e scr ibano Bartolomé M a l d o n a d o q u e a c o m p a ñ a á u n a carta al R e y de don Fran­c isco Sa lcedo , fecha i5 de Enero de i63r.

4. Véase el capí tu lo I del tomo II de nuestra Historia del Santo Oficio en Chile.

P é r e z d e S a n t i a g o no p a s a b a por en tonces de los ve inte años . H a b l a n d o de su e d a d dec ía él m i s m o en u n a dec larac ión pres tada en i3 de Enero de 1609 en cierta información l evantada por el o b i s p o sobre un alboroto que h u b o en la cárcel ec les iás t ica , q u e tenía ve inte a ñ o s m á s , ó m e n o s .

5. Carta de i." de Marzo de 1609.

o

Page 59: La Instrucción Pública en Chile

LXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cuál fuese, pero no es difícil sospechar que tuviera a t ingen­cia inmedia ta con la necesidad de p rocura r al Colegio las ren tas de que por en tonces carecía.

Pérez de San t i ago regresó á Chi le á fines de 1612 ó pr in­cipios de 1613, s ino de deán, como lo pre tendía su tío, al m e n o s como canón igo .

D u r a n t e la ausencia que Pérez de Esp inosa hizo á L i m a y después cuando se alejó defini t ivamente de Chi le , le dejó a s imismo por gobernador del ob i spado .6

P o r esos días (1619) logró t ambién el n o m b r a m i e n t o de comisar io de Cruzada del T r i b u n a l del San to Oficio de Li­ma, á cuya ciudad había hecho viaje á fin de obtener , como lo cons iguió , que se le res t i tuyese en el cargo de provisor de que había sido despojado por el maes t rescue la don J u a n de la F u e n t e Loar te .

P e r o á su regreso de aquel la ciudad h u b o de enredarse en un pleito muy acalorado con el mismo F u e n t e Loar te , proce­d iendo , para en t ra r en posesión del cargo, á fulminar censuras , á pesar de decreto t e rminan te d é l a Real A udiencia que le pro-hibia innovar «hasta que por ella se de te rminase lo que fuere justi t icia, dice un documen to de la época, nunca el dicho canó­n igo obedeció , r e spond iendo s i empre que no había innovado y que las censuras que había d iscernido lo había hecho an­tes que le notificaran los d ichos autos , y sin e m b a r g o de ellos hizo fijar en las puer tas -de las iglesias de esta ciudad y en o t ras par tes públ icas de ella, papeles en que decía que tuvie­sen por públ icos excomulgados al dicho maestre-escuela y a lgunos de los p rebendados de la San ta Iglesia de esta ciu­dad; y por las inobediencias que tuvo en no que re r obedecer lo que la dicha Real Audienc ia le había m a n d a d o , se m a n d ó ejecutar en sus b ienes mil pa tacones que le es taban pues tos de pena y se apl icaron para un o r n a m e n t o de la dicha San ta

6. Que fue dos veces g o b e r n a d o r d é l a d ióces i s por a u s e n c i a del pre­l a d o lo a s e g u r a e x p r e s a m e n t e don Franc i sco Sa lcedo . Pero no sabría­m o s decir si una de e s a s dos v e c e s se refiere á ¡a época en q u e aqué l se a u s e n t ó def in i t ivamente de Chi le , ó si el n o m b r a m i e n t o se lo dio con oca­s ión de su vis i ta á la Imperia l .

Page 60: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXV

Iglesia y para el Conven to de San to D o m i n g o y la Compa­ñía de Jesús ; y hab iendo a legado el dicho canón igo cont ra la dicha condenac ión y dádose t ras lado de la dicha a legación al señor l icenciado F e r n a n d o Machado , fiscal de Su Majes­tad en la dicha Audienc ia , r e spond ió á ella y se m a n d a r o n t raer los au tos , y has ta ahora no se han l levado para proveer just icia en razón de lo ú l t imamen te pedido por d icho canó­nigo; y por o t ro auto proveído por la Real Audienc ia , que está en mi oficio, en que se hace menc ión de par te de lo su­sodicho referido, se refiere en él que el padre A n d r é s de Ul ibarr i y Manue l F e r n á n d e z y Diego de Seque i ra y fray F r a n c i s c o de R ibe ros , con g r a n d e escánda lo de esta r epú­blica y con t rav in iendo á lo proveído por la dicha Real Au­diencia, hab ían pues to y fijado los d ichos papeles de censu ras d iscern idas por el d icho T o m á s Pérez de San t i ago y que se hab ían res is t ido al a lguaci l mayor de d icha Real Audienc ia el dicho A n d r é s de Ul iba r r i , yendo á qu i ta r le una espada y un b roque l que en medio del día l levaba, causando escán­dalo; por lo cual los señores p res iden te y o idores de la dicha Real Audienc ia , es á saber , el señor don Cr is tóbal de la Cer­da So tomayor , que está solo por oidor en ella, roga ron al Provisor y Vicar io General de este ob i spado que den t ro de tres días hiciese just icia en la causa de los susodichos , por c lér igos , y de no hacer lo , m a n d a r o n que el d icho alguaci l mayor de corte l levase á e m b a r c a r los d ichos clérigos en el p r imer navio que saliese de los pue r tos de esta c iudad para la de los Reyes . Y hab iéndose notificado el dicho auto y o t ros que se proveyeron en la dicha razón al dicho doc tor don J u a n de la F u e n t e , como á provisor de este dicho ob i spado , parece por su r e spues t a que tuvo presos á los dichos cléri­gos y que , según refiere en una de ellas, les dio recaudo para que sal ieran del re ino los d ichos clérigos». 7

N o fue este el ún ico pe rcance que le ocurr ie ra á Pérez de

7. Tes t imonio del secretario Bartolomé Maldonado , de los desacatos de l c a n ó n i g o T o m á s Pérez d e S a n t i a g o y otros c l ér igos y frailes , 6 de N o ­v i e m b r e d e 1620.

5

Page 61: La Instrucción Pública en Chile

LXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Sant iago , que parece que con los años y los ascensos había perd ido su juvenil discreción y de m a n s o que era se había conver t ido en a l tanero é insolente , proceder que, al fin y al .cabo, iba á cos ta i ie caro .

Había ascendido, en efecto, á las diversas d ign idades del Cabi ldo eclesiást ico y ha l l ábase de deán y comisar io del San to Oficio en 1637, cuando se produjeron en t re él y la corporación el ru idoso plei to , ya del dominio de la h i s to ­ria, de la canongía del doctor F ranc i sco Navar ro ; dos años m á s tarde las desavenencias en que con motivo^del cobro de un crédi to inquis i tor ia l se vio envuel to , ' que tan tos desagra­d o s le ocas ionaron al ob ispo Villarroel y que al fin fueron á dar con Pérez de San t i ago en la cárcel .8

Ni las mul tas ni las pr is iones hab ían logrado , sin embar r go, dob legar al t es ta rudo comisar io . Iban t rascur r idos ya dos años la rgos desde el día en que comenzara para él aque* lia viacrucis de r ep r imendas , mul tas y carcelazos, y no por eso se daba por vencido , an tes vemos que el 12 de E n e r o de 1641, después de haber hecho ya declarar á muchos de los que hab ían figurado en sus percances con el obispo, a m e ­nazaba s i empre con el Santo Oficio.

Al fin de cuen tas no s abemos has ta dónde hub ie ra lle­vado Pérez de San t i ago en su desqui te su rabiosa cuan to impo ten te saña cont ra el P re l ado , si por ese en tonces , d a n 7

do r ienda suelta á su orgul lo é insolencia , no hub iese provor cado otro nuevo embrol lo , que esta vez iba á ocas ionar le la pérd ida del pues to . . .

P e r o como sería inúti l repet i r aquí lo que ya en ot ra pa r t e h e m o s con tado , bás t enos con saber qué sus avances t o m o

. comisa r io ' l l ega ron á tal ext remo que el mona rca tuvo al fin que o rdena r se les pusiera coto; pero es taba tan infatuado é intolerable , que , según la expresión del doctor don Juan de T lue r t a Gutiérrez, á pesar de las adver tenc ias de sus supe­r iores del S a n t o Oficio, era ya atan difícil de reducir» q u e

S. V é a n s e l o s cap í tu los V, VI y VII de l tomo I L d e nues tra Inquisición en Chile.

o

Page 62: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR -LXVH

mul t ip l icándose las quejas contra él, le qu i tó la comisar ía en 1646.

Once años m á s ta rde se ha l laba demen te , á tal pun to que no se le permi t ía decir misa ni que asis t iese con l o s . demás p rebendados á las horas canónicas . F u e en te r r ado en la iglesia de San Agus t ín el 18 de Nov iembre de 1662.

A la par t ida de Pérez de San t i ago para España , q u e d ó segu ramen te en su lugar , á cargo del Colegio , A n d r é s de Ul ibarr i , ya que en los ú l t imos meses del año 1611 se le ve figurar como rector del Semina r io . E ra por en tonces «clérigo presbí tero», y no pasaba de los veint ic inco años de edad . 9

C o m o se ve, los rec torados de Pérez de San t iago y de Ul ibarr i , dada la edad de a m b o s , tuvieron que ser p u r a m e n t e nomina les , pues la verdad es lo que decía el padre Oliva­res, á saber, que Pérez de Esp inosa «gobernó por su perso­na» el Semina r io . ' o

Ya en la fecha en que aparece Ul ibarr i como rector, Pérez de Esp inosa p rocu raba a l legar fondos para el m a n t e n i m i e n ­to del Colegio . E n efecto, en una causa seguida por el fiscal eclesiástico Franc i sco Ca ro cont ra el capi tán Diego de Huer ­ta sobre el r e m a n e n t e de los b ienes de J u s t e Sánchez , el pre lado, con fecha 8. de O c t u b r e de 1611 , dictó una sentencia en la cual , después de señalar al capi tán por públ ico exco­mulgado (ya s a b e m o s que el h o m b r e no se andaba con chiqui ­tas) declaró que apl icaba las dos mil y t resc ien tas cabras con sus cr ías , mater ia del l i t igio, «desde el día en que el di­cho J u s t e Sánchez , difunto, hizo la m a n d a piadosa á J u a n a Lazo, su hija bas ta rda , al Colegio Semina r io del Ánge l de la Guarda de esta dicha ciudad, para que el dicho Colegio , como tan pobre , las haya y posea como cosa y hac ienda su-, yas y las pueda d e m a n d a r y pedir en juicio y fuera del á cua lesquier pe rsonas que las tuviesen y poseyesen».

9. E n la in formación m a n d a d a levantar por Pérez de E s p i n o s a en fines del año 1608, dec laró q u e tenia 22 a ñ o s .

1 0 . Historiadores de Chile, t o m o VII, p á g i n a a3i .

Page 63: La Instrucción Pública en Chile

LXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Es ta sentencia se hizo saber el m i s m o día al rector del Se­minar io A n d r é s de Ul ibarr i , «en presencia de los colegiales del colegio,» cuidó de decirlo el secretar io Marcos Pérez .

P e r o como el juicio no pa rase allí, el rector Ul ibarr i salió á la defensa de la condenac ión hecha al capi tán H u e r t a á fa­vor del es tab lec imiento pues to á su cargo, y al i n t en to r in­dió una información, bas tan te esp inosa por cierto, de cómo una mujer l l amada J u a n a Laso , cuyas e ran las d ichas cabras , y que las rec lamaba para sí, no era legí t ima, s ino bas ta rda , y á mayor a b u n d a m i e n t o , adul ter ina de Jus te S á n c h e z . "

i i . En el ju ic io contra Huerta s e m a n d ó por la A u d i e n c i a á Pérez d e E s p i n o s a q u e le a b s o l v i e s e de la e x c o m u n i ó n , y al efecto se c o m i s i o n ó al a lca lde don Alvaro d e Q u i r o g a y L o s a d a , q u i e n lo hizo notificar á Pérez de E s p i n o s a en 5 de N o v i e m b r e de 1611. El o b i s p o ordenó en efecto á los curas rectores q u e le a b s o l v i e s e n , pero á cond ic ión de q u e d i e s e fianza depos i tar ía . N o aceptó el a l ca lde es tos términos y procedió á ha­cerle n u e v a s not i f icac iones , d á n d o l e p l a z o de cuatro horas para q u e c u m ­p l i e s e las ú l t i m a s p r o v i s i o n e s d e s p a c h a d a s en el m i s m o sent ido por la A u d i e n c i a , y al cabo de e l las , p i d i e n d o auxi l io en n o m b r e del R e y á todos los moradores de la c iudad , decretó q u e se le e m b a r g a s e n los b i e n e s y sa l i e se del reino. El Obispo , por s u parte, v i e n d o q u e le tenían p u e s t a s g u a r d a s á la puerta , le m a n d ó se a b s t u v i e s e de proceder contra él, bajo p e n a de e x c o m u n i ó n ; ape ló Quiroga , y se fue al Pa lac io E p i s c o p a l á prender le «con m u c h o estrépito y g e n t e de m á s de c incuenta hombres en su co mpañ i a » . Pérez de E s p i n o s a le declaró en tonces por incurso en la e x c o m u n i ó n , q u e fue le ida con la s o l e m n i d a d del c a s o , y p a s ó en se ­g u i d a á poner en entredicho la c i u d a d y cuatro l e g u a s al rededor de e l la . Entre las s e i s y s iete de la tarde del m i s m o día , Quiroga se fue al Se­minar io , d o n d e p o s a b a el Obispo, con m u c h a g e n t e en su c o m p a ñ í a á prender le para l levarle á embarcar; entró all í , se sentó al l ado del pre­lado , á la m a n o derecha , y l e v a n t á n d o s e «y e c h a n d o m a n o del brazo derecho , a p e l l i d a n d o la voz del R e y para ser a y u d a d o á la d i c h a pr i s ión , tiró á Su Señoría R e v e r e n d í s i m a para sacar le de la s i l la en q u e e s t a b a y l leval le preso á la v iña y h e r e d a d de d o ñ a I sabe l de Cáceres , d o n d e procuró hacer n o c h e h o y d i cho dia, y por no haber p o d i d o sacar de la d i c h a s i l la á Su Señoría R e v e r e n d í s i m a por el poco favor q u e tuvo», vol­vió á ape l l idar la voz del R e y y l l a m ó á s u s s o l d a d o s , y c o m o Pérez de E s p i n o s a se cog iera de su brazo, tampoco p u d o . Quiroga sa l ió en tonces al pat io á convocar m á s g e n t e y entrando con e l la y con el a l ca lde F r a n ­c i sco de E s c o b a r , se co locó al lado de Pérez de E s p i n o s a , d ic i endo q u e con s i l la y todo le hab ía d e l levar. Le e c h ó mano , en efecto, e s t a n d o con el m a n t e o y el breviario en la m a n g a ; tiraron todos , y c o m o el O b i s p o era h o m b r e g o r d o y p e s a d o y Escobar viejo y Quiroga mozo , c a y ó a q u e l al sue lo c u a n d o pretendieron levantar lo con la s i l la , d o n d e es tuvo e s p a ­cio de u n cuarto de hora de rodi l las arr imado á una m e s a p i d i e n d o á los

Page 64: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXIX

N o s a b e m o s has ta cuando pe rmanece r í a Ul ibarr i al frente del colegio , pe ro , como h e m o s visto, por su in tervención á favor del sob r ino de Pérez de E s p i n o s a h u b o de salir del país , según parece , en 1620.

Ya que hemos hab lado de los dos p r imeros rec tores de l Semina r io , veamos ahora modo de de t e rmina r qu ienes fue­ron sus a l u m n o s du ran t e esa época.

E n t r e el los d e b e m o s con ta r con más probabi l idad á Cr is tó­bal Sedeño , que debía can ta r su p r imera misa en pr incipios de i6o5, i 2 á Gaspar de P a r e d e s y á F r a n c i s c o Nava r ro , que figuran como «clérigos diáconos» á fines de 1608, ambos de

escr ibanos q u e s e h a l l a b a n presente s le d i e s e n d e todo tes t imonio , de­c larando á Quiroga por p ú b l i c o e x c o m u l g a d o por haber p u e s t o en él m a n o s v io lentas . Eran y a las n u e v e de la noche , pero la cosa no p a s ó más al lá, d i c i éndo le Quiroga al retirarse q u e al d ía s i g u e n t e , d o m i n g o , volverla; q u e e s tuv iese preparado . Y, en efecto, en la m a ñ a n a se tocó la c a m p a n a del Cabi ldo , sonaron los t a m b o r e s y l l a m ó s e á las d o s c o m p a ­ñías para ir á prender al Obispo; fueron al pa lac io , y no ha l l ándo le , s e retiró Quiroga, de jando p u e s t a s g u a r d i a s en el Seminar io . En la tarde tocóse de nuevo la c a m p a n a y el tambor y b u s c ó s e al Obispo por la c a s a sin hal lar le . A todo es to , el oidor L u i s Merlo de la Fuente p a s ó á ver al a lca lde y le echó u n a reprens ión en p ú b l i c o por el a lboroto , y se fue á decir á los s o l d a d o s q u e se m a r c h a s e n . El l u n e s los o idores dec lararon que la a b s o l u c i ó n d e b í a ser s in la fianza y así lo hizo el O b i s p o , qu ien el día ocho alzó el entredicho .

H a b l a n d o de este cur ios í s imo inc idente al R e y , Pérez de E s p i n o s a decía q u e el a l c a l d e d o n Alvaro de Quiroga , «prendió mi p e r s o n a , y m e derribó de la s i l la d o n d e e s t a b a a s e n t a d o , en el s u e l o , c o n t í t u l o de ejecutor d e vues tra prov i s ión real , . . . y m e fuerza y a p r e m i a d i c i e n d o de pa labra q u e V. A. só lo m a n d a q u e le a b s u e l v a , s in dar fianza,... q u e si yo no hub iera ido á la m a n o á los c l é r i g o s , hub iera s u c e d i d o a l g u n a m u y gran d e s g r a c i a v i é n d o m e echar de la s i l la en el s u e l o , c o m o se h izo , y prender con tanta i n o m i n i a , q u e c u a n d o y o h u b i e r a s ido traidor, no se pud iera h a b e r h e c h o más . . .»

La A u d i e n c i a ins i s t ió en q u e la a b s o l u c i ó n de Huerta d e b í a ser i n c o n ­dicional y en el lo tuvo al fin q u e venir el o b i s p o , s e g ú n q u e d a d icho .

Quiroga fué también e x c o m u l g a d o , c o m o es c laro, pero ni u n o ni otro quis ieron p r e s e n t a r s e á recibir la a b s o l u c i ó n . De aquí n u e v o p r o c e s o fu lminado contra e l los por Pérez de E s p i n o s a , en el cua l el pr imero l l a m a d o á declarar fue Ulibarri . R e s p e c t o á la s en tenc ia q u e ap l i caba las cabras al Seminar io , Huerta a p e l ó de el la , pero c o m o d e s p u é s de transcurrido un año no se pre s e n ta s e t e s t imonio de haber ocurrido al metropol i tano , Ulibarri p id ió q u e la ape lac ión s e diera por des ierta .

12. V é a s e la p á g i n a 3o de l tomo II de nues tra Inquisición de Chile.

Page 65: La Instrucción Pública en Chile

LXX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

edad en tonces de 23 á 24 años ."3 ' A J u a n de los Reyes , de edad de 18 años en 1611 , J u a n Ortiz de Mi randa , de 26, Marcos Pérez , de t re in ta y t res , ambos c lér igos de menores , y el ú l t imo secretario, de cámara del p re l ado . E n la m i s m a fe­cha era d iácono Is idoro Juárez . 14

De las actas del Cab i ldo de San t i ago cons ta que en i 3 de Ju l io de 1618, «pareció J u a n P é r e z de Silva, hijo de Nicolás Pérez , y p re sen tó un t í tulo de o r d e n a d o de clérigo de m e n o ­res o rdenes y sacr i s tán de San Lázaro y pidió ser admi t ido por tai». i5 E n 29 de D ic i embre del m i s m o año , Gaspar Oren ­se p re sen taba sus t í tu los de «clérigo de corona y g rados» . 16 E n 21 de J u n i o del s igu ien te año , A n d r é s de Quevedo, clér i­go de menores o rdenes , mani fes taba t í tulos semejantes .17 E n i3 de F e b r e r o de 1620, Lorenzo P a r d o , «ordenante» , p re sen tó «los t í tu los de corona y p r ima tonsu ra q u e de clérigo t iene hechos por el señor don fray J u a n Pérez de Esp inosa , obis ­po des ta c iudad, fecho por el mes de Abr i l de 1617, y pidió q u e para gozar de los privi legios de tal clér igo se as ien te en este l ibro de cabildo».18

13. In formac ión sobre el a lboroto de la cárce l , y a c i tada. 14. I n f o r m a c i ó n l e v a n t a d a por el prov i sor A n t o n i o F e r n á n d e z Ca­

b a l l e r o . 15. Colección de Historiadores de Chile, t o m o X X V , p á g . 268. 16. Id . , id . , p á g i n a 314. Este c lér igo , por la i d e n t i d a d de n o m b r e y

ape l l ido , parece q u e d e b í a ser hijo d e G a s p a r Orense , u n o d e los funda­dores de la Imper ia l .

17. Id . , id . , p á g . 338. 18. Id . , id . , p á g . 366. El m i s m o o b i s p o Pérez de E s p i n o s a , en Octubre d e 1606, h a b í a d a d o

t i tulo de corona á don Pedro L i sperguer , y otro de acólito de la c a p i l l a del o b i s p o Medel l in ; pero c u a n d o presen tó s u s p a p e l e s en el Cabi ldo re­su l tó q u e el pr imero e s t a b a « e n m e n d a d o y no sa lvado,» y el oficio á q u e tocaba el s e g u n d o «no es de los q u e el Conci l io y l eyes de es tos re inos d i s p o n e n q u e se s irvan en la i g l e s ia , q u e s o n los oficios n e c e s a r i o s y or­d inar ios , y ans í , el oficio inventado de n u e v o , en fraude de lo d i s p u e s t o por el Sacro Conci l io y l eyes del re ino , y a s i m i s m o el ordenarse fue por la m i s m a orden , m e t i é n d o s e fraile a g u s t i n o , p a r a q u e c o n ' c o l o r de el di­cho hábi to se o r d e n a s e , c o m o se h izo , y en a c a b á n d o s e de ordenar dejó el hábi to para sa l irse de la d i c h a re l ig ión , c o m o lo hizo, y d e defraudar á S. M. el servic io p e r s o n a l q u e c o m o feudatario se le debe , en dejar d e acudir c o m o so ldado al minis ter io de la guerra, c o m o lo h a fecho, y es to

•se manif ies ta b i en en traer, c o m o trae, hábi to corto d e l e g o c o n m a n g a s

Page 66: La Instrucción Pública en Chile

EL C L E R O ' S E C U L A R

' E n cabi ldo de 25 de Sep t i embre de 1620, «presentó P e d r o de Azoca sus t í tulos de grados y corona y con parecer del l icenciado T o r o le hub ie ron por p resen tado cuan to ha lugar de derecho». 19 E n 2 de Marzo del año s iguiente , J u a n Gon­zález, clér igo de menores o rdenes , «presentó un t í tulo de gra­dos y corona y pidió le hub iesen por tal c lér igo, hab iendo a s imi smo certificado el doctor don J u a n de la F u e n t e , provi­sor de este ob i spado , que el susodicho debía gozar de el p re -vi legio de tal clérigo».20

y ca l zones de s e d a y a n d a n d o en c a b a l l o s á la g ineta y p a s a n d o la ca ­rrera con pretal de cascabe l e s ; y así no ha l u g a r de ser a d m i t i d o por las razones d ichas» .

Se ve , p u e s , que , so color de ordenarse , L i s p e r g u e r pre tend ía gozar de l o s pr iv i l eg ios de c lér igo , á q u e s e refieren a l g u n a s de las l eyes del tí­tulo XI del l ibro I de las Recopiladas de Indias, entre las c u a l e s m e r e c e notarse la X V I sobre excepc ión de p a g o de l a s s i s a s .

19. Id . , id. , p á g . 3gi.

20. Id. , id, p á g . 462. , Los s i g u i e n t e s pertenecen á u n a época a l g o posterior , pero q u e r e m o s dar aquí s u s n o m b r e s para presentar los reun idos :

En 3o de M a y o de 1622 presentaron en el c a b i l d o s u s t í tu los D i e g o Cifontes Cornejo y A l o n s o Benítez .

En 17 d e Febrero de 1623, Juan González con certif icado 'del doctor Fuente Loarte y del l i cenc iado Toro, y en 27 d e Octubre del m i s m o a ñ o , Jerón imo Hurtado de Mendoza .

En 16 de Marzo de 1625, el bach i l l e r Bal tasar de To ledo , c u y a acepta­ción de c lér igo por el Cabi ldo nos ofrece la par t i cu lar idad d e que por la certificación d e F u e n t e Loarte resul taba «cómo h a b í a servido y servia ac­t u a l m e n t e en los estudios». Era qu izás pasante .

En 9 de Jul io de 1627, Diego N ú ñ e z , c l ér igo de m e n o r e s órdenes , con certif icado del provisor Jerónimo de Salvatierra.

En 26 de Mayo de 1628, A lonso de Córdoba , hijo de Juan Fernández de Córdoba y de Victoria d e U r b i n a , de c u y a presentac ión consta q u e «es­taba a c t u a l m e n t e e s t u d i a n d o en la C o m p a ñ í a de Jesús» . Su titulo de co­rona e s t a b a ex tend ido por el o b i s p o Sa lcedo . (Historiadores de Chile, t o m o X X X , p á g i n a 17).

En 11 d e A g o s t o del m i s m o a ñ o , T o m á s de las Cuevas , de qu ien «cons-' taba haber servido y a c u d i d o al e s tudio q u e se le s e ñ a l ó por oficio». (Id., p á g i n a 38).

En Abri l de i63o, Fe l ipe de Barahona , «estudiante» con título de co­rona (Id., p á g i n a 161); en 29 de Jul io del m i s m o año, don Nico lás Flore's y L i sperguer , ordenado de grados y corona, á quien se le señalaron por «oficio los es tudios» (Id., p á g i n a 179); y en g de A g o s t o , J u s e p e N ú ñ e z , «con oficio s e ñ a l a d o y por él los es tudios» (Id., p á g . 190).

En cab i ldo de i5 d e , S e p t i e m b r e de i632 se presentó A l o n s o Car-rasco

Page 67: La Instrucción Pública en Chile

LXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

E s m u y probab le que casi la total idad de esos es tud ian tes c o n t i n u a r a n sus cursos p r inc ip iados en el Semina r io en casa de los jesu í tas , y no sólo después de la par t ida de Pérez de E s p i n o s a s ino por lo m e n o s desde pr inc ip ios de 1618, como que cons ta del t í tulo de corona de Alonso Car ra sco de Or ­tega que el p rop io Pérez de Esp inosa , en Marzo de aquel año , le daba en tonces por oficio «que es tud iase en la C o m p a ­ñía de Jesús» .

Con la escapada á E s p a ñ a de aquel pre lado, fal tando al Colegio el a m p a r o y calor de su fundador , y con las compe­tencias y d i s tu rb ios que se produjeron du ran t e la vacan te en el seno del clero san t i agu ino , cuyos dos par t idos , como he ­mos visto, es tuvieron encabezados por el doctor F u e n t e Loa r t e y por Pérez de San t i ago , era na tu ra l y forzoso q u e cesase de funcionar el S e m i n a r i o .

Los recursos con que se con taba para su m a n t e n i m i e n t o e ran , por o t ra par te , muy escasos . F u e r a de la donación q u e su fundador le hizo á ú l t ima hora , y sobre la c u a l luego he ­mos d e v o l v e r á o c u p a r n o s , le apl icó una con t r ibuc ión que i m p u s o sob re todas las p a r r o q u i a s y que ascendía , más ó m e n o s , á u n o s mil p e s o s . 2 '

S i e m p r e t en iendo en mira p roporc iona r recursos p rop ios

de Ortega , c l ér igo de m e n o r e s , con título fecha 10 de Marzo de 1618, del o b i s p o Pérez de E s p i n o s a , en q u e le d a b a «por oficio q u e es tud ie en la C o m p a ñ í a de Jesús» . Admi t ió l e el Cabi ldo con c a l i d a d d e q u e as i s t i e se al m i s m o es tud io para darle las d e m á s ó r d e n e s .

En r o d é N o v i e m b r e de 1634 Cristóbal Carrillo presentó certificado de c ó m o era ordenado de corona, con tes t imonio del l i cenc iado don Jerón imo d e Salvatierra, provisor q u e hab ía s ido del o b i s p a d o , d e q u e tenia ser­v ido m á s t i empo de se i s m e s e s en el e s tudio y en el coro.

En 12 de Mayo de i635, parec ió D i e g o Vicenc io , c l ér igo de m e n o r e s ór­d e n e s , con título del o b i s p o Pérez de E s p i n o s a , s in fecha.

En 4 de Jul io d e i636, Franc i sco Bejarano se presentó d i c i e n d o q u e hac ia s e i s a ñ o s y m á s q u e servía á la Ig les ia , y fue admit ido por c l ér igo .

En 10 de A g o s t o del m i s m o año , A n t o n i o M a c h a d o de Azocar , c l ér igo de m e n o r e s , con tes t imonio de estar ordenado de g r a d o s y corona .

En 29 del m i s m o m e s , Juan Gómez d e Lara, o r d e n a d o d e corona . En 12 de Sept iembre , don Juan V e n e g a s y To ledo , hijo del capi tán

Juan V e n e g a s de To ledo y d o ñ a A n a María de Tavares . 21. Errázuriz, art ículo c i tado de La Estrella de Chile, tomo XVI, p á g i ­

n a 490.

Page 68: La Instrucción Pública en Chile

E L CLERO SECULAR LXXIII

al S e m i n a r i o , en memor ia l p re sen tado al Consejo de Indias , á n o m b r e del ob i spo , deán y Cabi ldo eclesiást ico, hacia los p r imeros días de E n e r o de 1629 se solicitó que se diese cé­dula pa ra que en conformidad de lo d i spues to por el Concil io l ímense «se sacasen para el Colegio Semina r io los tres por c ien tos que le es tán seña lados y per tenecen, p r imero y an te todas cosas , de todos los d iezmos y g ruesas , sin hacer división a lguna» ; cosa que res is t ían los oficiales reales de Chi le .

Fe l ipe IV aceptó gus toso lo que se le pedía y con fecha 20 de Abr i l del m i s m o año dirigió á los oficiales reales la o rden de que por n i n g ú n motivo impidiesen al obispo sacar de los d iezmos la par te que cor respondía al Seminar io .23

Y en efecto, según l iquidación hecha por aquel los en 23 de Ju l io de 1629 resul ta que al Semina r io en los años de 1619, 1620 y 1621 (29 de Marzo) es decir , du ran t e la va­can te del ob i spado y has ta la p resen tac ión de don Franc i sco d e Sa lcedo , le hab ían co r respond ido de los d iezmos i,832 pesos .

A ñ o s m á s ta rde , ó ya sea con el>- fin de al legar a lgunos recursos , ya p o r q u e el Colegio no lo neces i tara , don J u a n Ordóñez de C á r d e n a s , que además de su rector era visi­tador genera l del ob i spado , con las l icencias necesar ias vendió en 6 de Abr i l de 1647, «un solar de tierra» de la cua­dra en que aquél es taba , á F ranc i sco de Cas tañeda por el prec io de qu in i en tos pesos , que q u e d a r o n impues tos á censo á razón de cinco por c iento al año . El solar vendido compren ­día «por lo ancho desde el corral de dicho Colegio has ta la e squ ina que cae en frente de las casas de la morada de doña Beatr iz de Toledo , y por lo la rgo , cor r iendo la calle abajo, hacia la tor re de Alcalá». 23

22. Es ta real cédu la la insertó Villarroel en la p á g i n a 200 (primera edic ión) del tomo II de su Gobierno eclesiástico pacifico.

20. Como esos réditos no le hubieran s ido p a g a d o s al S e m i n a r i o , t i empo d e s p u é s h u b o de segu ir juic io para cobrarlos el maes tro Juan Alvarez Deza , vice-rector del e s tab lec imiento . El pleito q u e d ó en es tado d e remate .

El rector Ordóñez de Cárdenas hab ía nac ido en 1587 y d e s p u é s de de­s e m p e ñ a r durante veinte a ñ o s d iversos curatos del arzob i spado de L ima y d ióces i s del Cuzco , sirvió en S a n t i a g o el de Santa A n a .

Page 69: La Instrucción Pública en Chile

XXXIV ÍTSTRUCGIÓN PÚBLICA

El sucesor de Pérez de E s p i n o s a á su l legada á San t i ago en 1623 h u b o de pa lpar de cerca las dificultades que se pre­sen t aban para que el Semina r io pudiera existir de por sí, y á i n t en to de m a n t e n e r los es tudios de los seminar i s t a s resolvió en 1625 incorporar los al Colegio de San F ranc i sco Javier q u e los jesuí tas tenían desde 1611 fundado en San t i ago : 24 consorc io que no se veía por p r imera vez, pues , s egún re-gún refiere el padre Olivares , el Colegio Convic tor io «estuvo a lgunos años jun to con el Colegio Semina r io de la Iglesia C a t e d r a l » . 2 5 Verif icábase, pues , en tonces , la inversa de aque­lla un ión .

A ñ a d e aquel c ronis ta que Salcedo «quiso para supl i r tan g r ande falta ( aunque con mucha des igualdad) que la C o m p a ­ñía gobe rnase su Colegio Semina r io y q u e el Colegio Con­victor io que tenía la C o m p a ñ í a estuviese jun to con él» «para que todos gozasen de la b u e n a enseñanza y doc t r ina de ella, añade el buen jesuíta , por el g r ande aprecio y con­cepto que tenía de nues t ros padres , y del celo, cuidado y buen m o d o con que cría la juventud e n s e ñ a n d o le tras , v i r tud y policía».

P a r a que los seminar i s t as se pudiesen pasa r á la casa de los jesuí tas fue necesar io hacer en ella a lgunos a r reg los y reparac iones . E n Mayo de 1629 el h e r m a n o F a b i á n Mar t í ­nez, p rocu rador del Seminar io , solicitó del ob ispo don F r a n ­cisco Salcedo que los jueces n o m b r a d o s por él para los a sun tos del Colegio hiciesen una visita de inspecc ión á fin dé que aprec iasen la cuant ía de esas reparac iones .

A g r e g ó t ambién á in ten to de que se tasasen los gas tos , que el padre Luis Chacón , en tonces rector, para cobrar «la manda ó declaración de la deuda» hecha al es tablec imiento por su fundador Pérez de Esp inosa , hizo viaje expreso á C o n ­cepción, de do n d e la había t raído y sacado de ella mil y ocho­cientos pa tacones .

24. De la correspondencia del o b i s p o Sa lcedo al m o n a r c a no c o n s t a antecedente a l g u n o sobre el particular. El dato lo t e n e m o s del cronista Olivares.

s5. Historiadores de Chile, t omo VII, p á g . a3i .

Page 70: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR . LXXV

E n 12 de aquel mes remit ió el prelado la resolución de todo al Cabi ldo eclesiást ico, con cuyo acuerdo resolvió en 3o de Agos to que de esa s u m a s e impus iesen mil pesos á censo y los ochocientos res tan tes se le pasasen en cuenta al Cole­gio por los gas tos hechos . Resolvió a s imismo q u e los «co­legiales convictores» j u n t a m e n t e con los del Semina r io pa­gasen cien pesos anua les .

E l caso fue, sin e m b a r g o , que en la Real Audienc ia se puso plei to al Semina r io sobre el legado de Pérez de E s p i n o s a y que después de haber le condenado en que todo ingresase á las cajas reales , m á s ta rde , por vía de concier to, se le volvieron t resc ien tos c incuenta pa tacones , y seiscientos pesos en géne­ros , m u c h o s de ellos apol i l lados , que se e s t aban vend iendo en una t ienda.

Las r en ta s o rd ina r ias del Colegio hab ían sido has ta en ton­ces, s egún a seguraba el h e r m a n o Mart ínez , ochocientos pa­tacones escasos.26

Hacía dos años á que los semina r i s t a s se ha l l aban ins ta lados en el Convic tor io , cuando Salcedo recibió una real cédula en la que se le hacía p resen te que el Colegio de San Mar t ín de L ima pre tendía que se enviasen á sus aulas dos de los se­mina r i s t a s . La carta que en respues ta envió el prelado de San t i ago al Rey merece ser conocida ín tegra po rque nos su­minis t ra a lgunos par t icu lares in te resan tes para nues t ro t ema . Dice así:

«Señor :—La comodidad q u e p r e t e n d e el Co lég iode San Mar­t ín de la ciudad d é l o s Reyes en tener dos colegiales de cada Semina r io en la forma que se cont iene en la cédula de Vues­tra Majestad de veinte y cinco de Sep t i embre de seiscien­tos y veinte y siete años , si bien se puede admit i r de otros Seminar ios , es impos ib le del de este obispado, respecto de que son las ren tas eclesiást icas tan cor tas y t enues , como di cuenta el año pasado , que es menes te r , todavía, indus t r i a pa­ra poderse sus t en ta r siete colegiales que al p resen te hay para el servicio desta Iglesia, que casi todo lo que t iene de renta

26. B ib l io teca N a c i o n a l , fondo a n t i g u o , voi . 23, p ieza 7.

Page 71: La Instrucción Pública en Chile

LXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

no será suficiente pa ra a l imenta r y costear los dos que hu­biesen de es tudiar en el Colegio de San Mar t ín ; y si ellos hab ían de salir tan aprovechados como dos sobr inos míos con qu ienes gasté tres mil pesos de á o c h o reales en tres años que allí es tuvieron, pues apenas l legaron á las conjugacio­nes , fuera bien poner si lencio á qu ien esto in tenta ; d e m á s que por es tar Jos na tura les de este re ino en propia patr ia , donde hay es tudios muy es tablecidos y facultad pa ra gra­duarse,- como se g r a d ú a n con la autor idad que en Sa lamanca , y gozando de mejor salud que en Lima, sería aún muy difi­cul toso, cuando hub ie re ren ta , que no la hay, desnatura l izar­se por sólo el g rado de bachi l leres ; y ul t ra des to , sacando deste Seminar io dos colegiales con el es t ipendio necesar io , no le quedar ía á esta Iglesia el poco servicio que t iene; y como pe r sona que todo lo ha visto y pa lpado , se sirve tan bien como la de C h u q u i s a c a y se hacen los oficios conforme á la erección, con mucha puntua l idad y lus t re , por los seño­res reyes de Cast i l la , vivos y difuntos, y lo que m á s Vues t ra Majestad nos manda , cuya católica persona gua rde Nues t ro Seño r para bien de la c r i s t i andad .—De San t i ago de Chi le , diez días del mes de E n e r o de mil y seiscientos y veinte y nueve años.—El Obispo de Santiago de Chile-i).—(Hay una rúbr ica) .

El Colegio de San Mar t ín ob tuvo lo q u e deseaba , al m e n o s en pr inc ip io , respec to de las diócesis del v i r re ina to para que en él es tud iasen dos colegiales de cada seminar io , y una vez g r aduados se volviesen á ellas y en t rasen o t ros ; pero no pudo cumpl i r se esa disposic ión por lo respect ivo á Chi le , á no du­dar lo por los motivos expresados por Salcedo.27

Un año después de la muer t e de don F ranc i sco Salcedo, y hab i endo pe rmanec ido juntos a m b o s colegios «en g r a n d e h e r m a n d a d y conformidad», al decir del padre Ol ivares , se dividieron en i635 . 2 8 Susc i tóse con ese motivo un juicio de

27. La real cédu la de i5 de Sept iembre de 1627 se incorporó en la l e ­g i s l a c i ó n amer icana y formó la ley 8, titulo x x m del l ibro I de las Recopi, ladas de Indias.

28. Historiadores de Chile, t o m o VII, p á g . 232.

Page 72: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXXVII

cuen tas en t re ambos colegios, en el cual , según hacía p re ­sen te en Marzo de 1640 el p resb í te ro Diego Alvarez de To­bar , rec tor en tonces del Semina r io , el Convic tor io había sal ido a lcanzado en algo más de mil qu in ien tos se tenta y ocho pa t acones . 2 9

Conforme á la d isposic ión real que dejamos indicada , la par te que cor respondía al Semina r io se le s iguió p a g a n d o desde en tonces pun tua lmen te .3o El obispo que lo anunc iaba asi al sobe rano era vir tuoso y el más i lus t rado y sabio de cuan­tos an tes y después de él hab ían y han g o b e r n a d o la diócesis: todo parecía, pues , que se p repa raba para ade lan ta r los estu­dios en el Semina r io , cuando ocurr ió el t emblor de i3 de Mayo de 1647 q u e sepul tó en t re sus ru inas la casa que hab i ­t aban los co legia les .

Vi l lar roel en medio de la t r e m e n d a s i tuación por que a t ra­vesó el país en los años que se siguieron á aquel formidable ca tac l i smo y de la mayor pobreza en que queda ron sumidos los hab i t an tes de la capi tal , «á fuerza de trazas mías», como escribía al Rey en 2 de Mayo de 1653, acudiendo con mi par-'te de mi cor ta renta y con la as is tencia de mi persona y gen te .de casa» «el Seminar io y Conven to de monjas agus t inas han medrado con las ru inas po rque se han acabado con toda perfección y se hal lan en mejor a n d a r que an tes de caer.»

E n ot ra de sus car tas escr i ta al Rey a lgún t i empo an t e s le hab laba de que en pe r sona d e s e m p e ñ a b a las ta reas enco­m e n d a d a s por los cánones á uno de los m i e m b r o s del coro . «Tengo en tend ido , expresaba con ese mot ivo, que como la Iglesia d o n d e no se enseña no t iene cátedra , u s u r p a sin ra­zón el n o m b r e de Ca tedra l , y así he ocupado el t i empo que

29. Los jesu í tas se n e g a b a n a p a g a r esta s u m a , h a b i e n d o c o m e n z a d o el padre A l o n s o de Oval le , q u e era, á su vez, rector del Convictorio, por interponer u n a decl inatoria de jur isd icc ión . V é a s e el tomo XXIII , p ieza 8, del fondo a n t i g u o de la Bibl io teca N a c i o n a l .

N o t e n e m o s á m a n o n i n g u n a not ic ia biográf ica de D i e g o Alvarez de Tobar , á no ser q u e era h e r m a n o de J u a n , c a n ó n i g o de C o n c e p c i ó n , q u e fal leció por los a ñ o s de i632.

30. Así se d e d u c e de una carta del o b i s p o Vil larroel al Rey , fecha 2 d e N o v i e m b r e de 1641.

Page 73: La Instrucción Pública en Chile

LXXVÍIt INSTRUCCIÓN PÚBLICA

mis visi tas (de la diócesis) han permi t ido en leer casos de conciencia á toda mi clerecía».3i

A pesar del e m p e ñ o de ese buen pre lado , a l g u n o s años más ta rde uno de sus inmedia tos sucesores , que dio t amb ién p r u e b a s de in te resarse por el ade lan to de la ins t rucc ión en este país, fray Diego de Umanzoro , con t e s t ando una real cédula fecha 28 de Oc tubre de 1670 en la q u e se le pedía in­formase de los eclesiást icos d ignos de r ecomendac ión q u e m o r a b a n en la diócesis , dec laraba que había «muy g r a n falta de clér igos, t an to , q u e para el servicio de a lgunos cura­t o s nos va lemos de rel igiosos, a u n q u e r econocemos q u e nó es esto lo que más conviene, pero la falta de c lér igos n o s obli­ga á e l l o ; y mien t r a s Vues t ra Majestad, añadía , no se sirva d e m a n d a r qué como en los pr inc ip ios de esta conqu i s t a ven­gan clér igos que sup lan esta falta, s i empre la h a b r á . Los curas que m e n o s mal admin i s t r an su oficio son los mozos, cu ras m o d e r n o s , po rque los an t iguos , u n o s es tán m u y viejos que no pueden servir y los o t ros a p e n a s saben leer la t ín , y esto muy m a l . . . » 3 2

Vése , pues , que ni los a l u m n o s del Semina r io hab ían s ido has ta en tonces muchos , como bien lo s a b e m o s , ni que la en­señanza allí dada producía buenos resu l t ados .

E n t r e los pocos eclesiást icos r ecomendados por el ob i spo figuraba don Franc i sco de Urb ina y Córdoba , cura en prop ie ­dad de la pa r roqu ia de San ta Ana, anc iano ya, «pero de m u c h a vi r tud y ejemplo», q u e á la vez que el cu ra to desem­peñaba el r ec to rado del Semina r io y q u e conservó , s egún parece , no m u c h o t i empo más , ya q u e por lo m e n o s cua t ro años después había dejado de ser cura de aquel la pa r roqu ia .

An tecesor suyo en la di rección del Colegio fue don Lu i s V e n e g a s de So tomayor , que se o rdenó hacia 1629, y d u r a n t e más de diez años ejerció t ambién cargo de cura de a lmas en

3r. Carta d e 20 de Abri l de i65r. El g o b e r n a d o r de Chi le Marqués d e B a i d e s recuerda el h e c h o en carta d ir ig ida al pre lado en 3o de M a y o dé 1646, inserta entre los pre l iminares del Gobierno eclesiástico pacifico, dic i éndo le : «á s u s c l ér igos lee vuestra señoría c a s o s d e conc ienc ia» .

3a. Carta de l R e y , fecha 14 d e Abri l d e 1672.

Page 74: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXXIX

varios pueb los de indios en t re ellos el de la L igua , donde es tuvo á p ique de ser ases inado por o rden de doña Ca ta l ina de los Ríos , escapando del lance después de habérse le dejado por muer to con seis he r idas en el cuerpo y m u c h a s en la cabeza.33 Venegas de sempeñó . a s imi smo d n r a n t e t res años el cura to de la catedral y fue v is i tador de la provincia de Cuyo . Mereció más ta rde , cuando era rector del Semina r io (i65o), que el ob ispo Vil larroel le r ecomendase al Rey, d ic iendo que era v i r tuos ís imo, y, a u n q u e no g r a d u a d o , «suficiente para una canongía en mayor Iglesia». Y, en efecto, a n d a n d o el t i empo y sin salir de Chile , V e n e g a s l legó á ser tesorero de la Ca tedra l de San t i ago . Fal leció en 1657.

P o r esos años , es decir, á med iados del siglo XVII , cons ta que en San t i ago vivían «más de t re in ta y cua t ro o rdenan te s , y que en el Semina r io cursaban siete colegiales , 3 4 n ú m e r o que en el s ínodo provincial ce lebrado en 1688 por el ob ispo de San t i ago fray Bernardo de Car rasco y Saavedra se dis­puso que nunca bajase de ocho .

Ya que ese s ínodo es el pr imero de los ce lebrados en Chi le cuyas actas se conozcan, es conven ien te que mani fes temos sus d ispos ic iones re la t ivas al S e m i n a r i o . 35

«Const i tuc ión I .—Siendo una de las cosas que más de p ro ­pósi to encarga el S a n t o Conci l io T r i d e n t i n o la erección de los seminar ios en todas las iglesias ca tedra les para la edu­cación y enseñanza de m a n c e b o s que se hab i l i t en para bue­n o s eclesiást icos y curas de a lmas en el es tudio de las l e t ras necesar ias para ello, encarga esta San ta S ínodo á los prela­dos eclesiást icos t engan toda a tención en ponerles' 1 rec tores e jemplares que los con t engan en toda vir tud y r ecog imien to y que sean visitados cada año conforme al San to Conci l io ; y o r d e n a m o s que haya s iempre en educación ocho colegiales

33. V i c u ñ a M a c k e n n a , Los Lispcrguer y la Quintrala, pág-, 95. 34. So lórzano y V e l a s c o , Informe de las cosas de Chile, 2 de Abri l d e

.1657, -apud Gay, Documentos, t omo II, p á g . 433. 35. El s í n o d o d e 1688 se p u b l i c ó por primera vez en L i m a , en 1691.

V é a s e la descr ipc ión del l ibro bajo el número 186 de nuestra Biblioteca -hispàno-chilèna. ' > . . ' . . <

Page 75: La Instrucción Pública en Chile

LXXX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

y nó m e n o s , de los cuales n i n g u n o sa ldrá solo, s ino acom­pañado , y todos jun tos en comun idad acudan á los es tud ios todos los días y se vuelvan al Colegio de la m i s m a suer te ; y del es tudio á la hora de acudjr á la iglesia, i rán los dos se­ña lados por t u rno , cada s e m a n a , á s e r v i r l a s misas can tadas ; y los d o m i n g o s y días de fiesta por la m a ñ a n a vend rán to­dos en comun idad á a y u d a r l a s misas rezadas; y cada qu ince días confesarán y c o m u l g a r á n , yendo á la iglesia q u e el rec­tor les seña la re , en comun idad , d a n d o todos buen e jemplo con la modes t ia del proceder ; y todas las noches rezarán á coros el rosar io de N u e s t r a S e ñ o r a á hora compe ten te , que no les qui te el es tudio , en t end i endo que cuan to más apro­vecharen en v i r tud , sat isfarán mejor el fin de la Iglesia en sus t en t a r lo s .

«Cons t i tuc ión II .—Y p o r q u e el S a n t o Conci l io T r i d e n t i n o con acordada providencia d i spuso los medios para la con­g rua del Semina r io y exp re samen te obl iga á todas las perso­nas que gozan beneficios eclesiást icos, a rzobispos , ob ispos , d ign idades , canón igos y curas , a u n q u e sean regu la res , á los hospi ta les , cofradías y capel lanías , con t r ibuyan de su renta á ella, esta s ínodo es tablece in perpeluam q u e de todos los beneficios eclesiás t icos y obras pías que señala el San to Con­cilio se s aque y se cobre todos los años el t res por c iento de las r en ta s anua les , s in exceptuar n i n g u n a , hac iendo pa ra ello matr ícula de todas las de este ob i spado , q u e t end rá el rector del Seminar io , para cobra r por ella, como lo m a n d a t ambién Su Majes tad. (Ley 35, t í tulo i5 , l ibro I de la Nueva Recopilación)-».

P e r o el p re lado no debió sólo a t ende r al gob i e rno del Se­minar io seña lándo le las cons t i tuc iones y r e i t e rando las dis­pos ic iones es tab lec idas sobre sus r en t a s , s ino q u e h u b o asi­m i s m o de p r e o c u p a r s e de su ins ta lac ión mater ia l , pues debía ser tan mala q u e el d o c u m e n t o c o n t e m p o r á n e o q u e vamos á t ranscr ib i r en segu ida la califica de «indecente».

H e aquí , en efecto, lo que cons ta de una acta cap i tu la r del Cabi ldo ecles iás t ico de San t i ago :

«En la c iudad de S a n t i a g o de Chile , en dos d ías del mes

Page 76: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXXXI

de J u n i o de mil se isc ientos y noventa y t res años , el i lustr í -s imo y reverend í s imo señor doc tor don fray B e r n a r d o Ca­rrasco de Saavedra , del Conse jo de Su Majestad, ob i spo de esta ciudad, y los señores del Vene rab le Deán y Cabi ldo , conviene á saber , el señor don D o m i n g o Sánchez de Abarca , a rced iano de esta Sanc ta Iglesia Ca ted ra l , el señor chan t r e don P e d r o P iza r ro Cajal y el señor maest re-escuela don Ma­nuel A n t o n i o Gómez de Silva y el señor don Franc i sco de Quevedo y Saldívar , y el señor canón igo don J u a n de Her -m ú a y C o n t r e r a s , hab iéndose jun tado á son de campana ta­ñida en la sala capi tu lar , como lo han de uso y cos tumbre , S u Señor ía I lus t r í s ima p r o p u s o q u e estaba reedificando el Coleg io Semina r io de esta dicha ciudad, por h a b e r reconocido la indecencia é incomodidad en que es taban los colegiales y que no se lograba el in ten to de la disposic ión del S a n t o Conci l io de T r e n t o q u e con tan par t icu lar a tenc ión previno la erección y conservación de los colegios seminar ios para q u e las Igles ias ca tedra les fuesen bien servidas , la juven tud bien d isc ip l inada y q u e la predicación de el Evange l io y ad­min i s t rac ión de los san tos s ac r amen tos de la Iglesia tuviesen min i s t ros y opera r ios b ien ins t ru idos ; y a u n q u e de su par te hab ía pues to todas las in te l igencias posibles en orden á s u p l i r l a falta de medios con que el dicho Colegio se ha l laba , no eran b a s t a n t e s los que has ta ahora se hab ían apl icado y era necesar io pasa r á nuevos a rb i t r ios para consegu i r obra tan necesar ia , que desde el año de cua ren ta y siete que se a r ru inó el d icho Colegio con el t e r remoto m a g n o no se ha­b ían podido r epa ra r sus ru inas , por ser cor tas las ren tas y no equ iva len tes al necesar io y cuot id iano sus ten to d é l o s co­legia les . Y por d ichos señores en tend ida la p ropues ta de S u Señor ía I lus t r í s ima y hab i endo sobre ello conferido lar­g a m e n t e , di jeron que b ien les con taba el celo, vigi lancia y cu idado con q u e Su Señor ía I lus t r í s ima había ade lan tado las o b r a s y fábricas de esta Sanc ta Iglesia Catedra l , pon iéndolas en el mayor c o m p l e m e n t o que se podía esperar , y que el Co­legio Semina r io era u n a par te necesar ia , accesoria y depen-

6

Page 77: La Instrucción Pública en Chile

LXXXIÍ INSTRUCCIÓN PÚBLICA

diente de la d icha Iglesia, po rque para el servicio de ella es taba prevenido por el San to Conci l io de T r e n t o la erección de los colegios seminar ios y que tenían por muy conven ien te y justificado que de los efectos des t inados para la fábrica de esta Iglesia Catedra l se ap l iquen por ahora qu in i en tos pesos de á ocho reales para la reedificación de el d icho Colegio Semina r io , y que los r a m o s y efectos de esta apl icación fue­sen en tal mane ra que de lo que impor t an las casas excusadas de los. diezmos de este año de noven ta y t res para noventa y cua t ro se saquen cuat roc ientos pesos de á ocho reales y c iento de los a r r e n d a m i e n t o s de las casas del i lus t r í s imo señor don F ranc i sco de Salcedo, ob i spo que fue de esta c iudad, que per tenecen as imismo á la d icha fábrica, y que el capi tán León Gómez de Oliva, m a y o r d o m o de esta San ta Iglesia Ca tedra l , q u e se hal ló p resen te , supl i rá lo que se fuere g a s t a n d o en la d icha reedificación al crédi to de los d ichos efectos, como lo ofrece hacer y lo a c o s t u m b r a en todos los negoc ios de la ut i ­l idad de esta Iglesia. Y que s iendo cierto que Su Señor ía I lus t r í s ima ha esforzado la dicha reedificación con medios ex t raord inar ios de sus l imosnas y o t ras in te l igencias , acor­t ando el costo de los mater ia les y va l iéndose de o t ros arbi­t r ios , y que toda esta in te l igencia no es bas t an te para conse­gu i r obra tan necesar ia , ha l l ándose aliviada esta Iglesia de o t ras fábricas y t en iendo otros efectos para el gas to ordina­rio de la celebración del cul to divino, es m u y conven ien te que en la forma referida se contr ibuya-con los efectos apl ica­dos á la dicha fábrica para la reedificación del d icho Cole­gio; y así lo acordaron y resolvieron los d ichos señores u n á n i m e s y conformes, y Su Señor ía I lus t r í s ima y d ichos señores p r e b e n d a d o s Jo firmaron.—Fray Bernardo, ob i spo de Santiago.—T)on Cristóbal Sánchez de Abarca.—Saldívar. — A n t e mí.—Cristóbal López de Quinlanilla, secretar io de cabi ldo».

E l m i smo Cab i ldo Ecles iás t ico en carta al Rey, q u e convie­n e t ambién conocer ín tegra , le refería en los t é rminos si­gu ien tes los a rb i t r ios de q u e el ob i spo se valiera y el e m p e ñ o que puso para ver t e rminada la reedificación del Coleg io :

Page 78: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXXXIII

«Señor :—Con la ocasión de habe r p romovido Vues t ra Ma­jestad al doc tor don fray B e r n a r d o Ca r r a sco de Saavedra , ob i spo desta S a n t a Iglesia Ca tedra l , á la de la Paz , nos ha dado , a u n q u e gus tosos del p remio que ha tenido el colmo de sus re levantes mér i to s , m u c h o s mot ivos al sen t imien to la g r a n d e falta que nos ha de hacer pre lado tan sin igual , pues sabe un i r sin m e n g u a del derecho de su jur isdicción las re­gal ías de Vues t r a Majestad, conse rvándose en m á s t i empo de qu ince años a m b a s jur i sd icc iones sin a somos de c o m . pe tenc ias , merec i endo el r e n o m b r e de pacífico; p a s a n d o su a rd ien te celo á dejar perfeccionadas todas las obras cuan t io ­sas que ha hecho en esta Iglesia, de suer te que ala hora pre­sen te está sin neces i tar de cosa a lguna , a t r ibuyéndose á su es­pecial beneficio y g r an providencia el aseo, decencia y g r a n ­deza con que es t r a t ado el s ag rado cul to, y a u n q u e para este efecto se hab ía d i spues to hacer u n ó rgano en la ciudad de Lima, como en car ta de 23 de J u n i o del año pasado de no­ven ta refirió este Cabi ldo á Vues t r a Majestad, fue acordado después el no t raer le , y q u e el que dicha iglesia t iene se aderezase . Q u e h a b i é n d o s e ejecutado, con lo que sobre esto di jeron los maes t ros del a r te y espec ia lmente doii J u a n De-macena (quien le reparó) y q u e d ó como nuevo y con m u y b u e n a s voces , con que se excusó el s u m o gas to que ocasio­nar ía el conduc i r o t ro de la dicha c iudad de esta providencia que dio el d icho nues t ro reverendo Obispo , qu ien a s imismo c o n t i n u a n d o su celo d i spuso reedificar el Collegio Semina r io des ta iglesia desde sus c imien tos , por es tar todo a r ru inado , as i s t iendo p e r s o n a l m e n t e todos los más días á la dicha obra , que a u n q u e pa ra ello tenía pe r sonas de todo cuidado y con­fianza, n o pe rmi t í a dejar de con t inuar la su vista has ta su perfección, y consegu ida con el costo de has ta seis mil pe­sos , a d o r n á n d o l o con u n a capilla, t abe rnácu lo dorado , pin­tu ras y recado de decir misa , con m u c h a var iac ión de sa las , cua r tos , cor redores y oficinas, con por t adas , autor izada con todo ac ie r to . Y se hizo su e s t r eno con todo regocijo popu la r el año pasado de noven ta y cua t ro á dos de Oc tub re , día del Á n g e l de la Guarda , cuyo t í tulo t iene el d icho Col legio , sin

Page 79: La Instrucción Pública en Chile

LXXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

que para el costo del haya neces i tado más q u e los arbi t r ios y d isposic iones que para todo dio la in te l igencia del dicho señor Obispo , sin menoscabo de hac ienda de n ingún te­soro, en que s u m a m e n t e t rabajó lo a rd ien te de su celo, po­n iendo as imismo forma y n o r m a de cons t i tuc iones (que no las había) para la enseñanza y mejor educac ión de los n iños seminar i s tas , en conformidad de lo que en esta razón previene el San to Conci l io de T r e n t o y ó rdenes de V u e s t r a Majestad, á qu ien d a m o s muy repe t idas grac ias por el esclarecido be­neficio ques t a Iglesia ha recebido h o n r a d a m e n t e con un pre­lado pr imi t ivo y de g r an car idad, de que t endrá pocos ejem­plares , y a s imi smo de la l iberal idad con que el real y católico pecho de Vues t r a Majestad la ha socorr ido con sus reales novenos de seis años . Que damos por u n o y o t ro nues t ra g ra t i tud , r o g a n d o á Dios N u e s t r o Seño r por la d i la tada sa­lud de Su Majestad y real suces ión de la monarqu ía , como la c r i s t iandad ha m e n e s t e r . — S a n t i a g o de Chi l le y Oc tub re siete de mil se isc ientos noven ta y cinco años.—Doctor Sán­chez de Abarca.—'Doctor don 'Pedro Pizarro Caxal.—'Doc­tor don Francisco de Quevedo.—T)oclor don Manuel Amo­nio- Gómei de Silva.—Doctor don Bartolomé Hidalgo y Es­cobar.—Doctor don Juan de Hermúa y Contreras.—Ante mí . —Cristóbal L6pe\ Quintanilla, secre tar io de cabi ldo».

F u e r a de las cons t i tuc iones es tab lec idas para el Semina r io en el s ínodo provincial y q u e v in ieron á es tab lecer su re­g l amen to in t e rno , y la r e s t au rac ión del edificio desde sus ci­mien tos , todavía en el o rden mora l el ob i spo Car rasco y Saavedra no se dio t r eguas para ade lan ta r la cu l tu ra de su clerecía. Así , con legí t ima sat isfacción, dándole cuenta al Rey de sus t raba jos le decía en 22 de Marzo de 1686 «có­mo hab iendo ha l lado es te ob i spado en el deca imien to que ocas iona en lo espi r i tua l una la rga sede vacan te , y en lo t empora l genera l pobreza del pa ís , lo he i lus t rado de la ele. recia necesar ia , s iendo casi toda ella de h o m b r e s nobles y doctos , b a s t a n t e m e n t e expe r imen tados en los pu lp i tos de esta ciudad y ap lausos q u e en ellos l og ran , sin neces i ta r ya de los mend ican t e s , deb ido á mi cu idado y desvelo , como t ambién

Page 80: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXXXV

el ap rovechamien to con q u e hoy se halla esta clerecía en las mate r ias mora le s , por h a b e r ins t i tu ido yo una cátedra para este efecto, que comencé á leer pe r sona lmen te , y los embara ­zos de la d ign idad me ob l igaron á subs t i tu i r la en el canón igo magis t ra l de esta Iglesia, que hoy la está r egen tando» .

Esc r ib i endo sobre esto m i s m o al monarca el Cab i ldoEc le -s iást ico le expresaba por aquel los días , después de hablar le del celo gas t ado por Car rasco y Saavedra en la reedificación de su Iglesia Ca tedra l y de sus tareas espi r i tua les , que «no es m e n o s el cu idado que pone en reglar su clerecía á los p recep tos de la obl igación del es tado, y en a lentar les al es tu­dio de las s ag radas le t ras y al ejercicio de la predicación, de que han . r esu l t ado g r a n d e s efectos, i lus t rándose el es tado eclesiást ico con sujetos muy d ignos» .

P o c o es lo que s abemos de la marcha del es tab lec imien to por la época á que h e m o s l legado en nues t ro es tudio , á no ser que ha l l ándose el ob i spado en sede vacante , a l gunos de los c a n ó n i g o s aco rda ron en i3 de S e p t i e m b r e de 1707 que en vista de ha l l a r se el rec tor don P e d r o de Ovalle embarazado con el cu idado de sus es tanc ias , s in poder por esa causa a t ender lo d e b i d a m e n t e , n o m b r a r o n de vice-rector al maes t ro J u a n Alvarez Deza, con facultad de t omar cuenta á Ovalle de las r en t a s y o r d e n a r o n á éste que le en t r egase los b ienes , papeles y l ib ros del colegio .

G o m ó s e ve, esa decis ión impl icaba de hecho la des t i tución de Ovalle .36

36. He aqui el ac ta de la s e s ión capitular: «En la c i u d a d d e S a n t i a g o de Chi le , en trece d ias del m e s de Sept i em­

bre d e 1707 a ñ o s , l o s s e ñ o r e s deán y Cabi ldo de es te o b i s p a d o , c o n v i e n e á saber , el señor doctor don Pedro Pizarro Caxal , deán de esta santa Ig le­s ia Catedral; doctor don Barto lomé H i d a l g o de Escobar , chantre; doctor d o n Joaquín de Mora les , tesorero, y maestro don Juan de Ol ivares , canó ­n i g o , c o m o es uso y c o s t u m b r e se jungaron á son d e c a m p a n a tañ ida en la sa la capi tu lar d e es ta s a n c t a Ig le s ia Catedral para efecto de tratar c o ­s a s per tenec ientes al g o b i e r n o de esta sanc ta Ig les ia ; y asi juntos y con­g r e g a d o s los d i c h o s s e ñ o r e s trataron ser c o n v e n i e n t e dar prov idenc ia de rector q u e as i s ta en el Co leg io Seminar io , en atención á h a b e r recono pido q u e el doctor don Pedro de Ovalle, q u e a c t u a l m e n t e ejerce el d i cho of ic io , no lo p u e d e asist ir , por ha l lar se ac tua lmente con d o s e s t a n c i a s

Page 81: La Instrucción Pública en Chile

LXXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

L os canón igos h a b í a n dejado al a rb i t r io del nuevo ob i spo q u e había de l legar, don Luis F ranc i sco R o m e r o , el ratificar el n o m b r a m i e n t o que acababan de hacer . N o p o d r í a m o s decir , a u n q u e es lo más p robab le , si el p re lado vino en ello, pero sí s a b e m o s q u e en car ta que escr ibía al R e y en i.* de Sep ­t i embre de 1 7 2 1 , d e s p u é s de p in ta r l e la falta de min i s t ro s q u e hal ló en San t i ago pa ra el servicio de la ca tedra l , le dice q u e había pues to en ella, a d e m á s de var ias «plazas», cua t ro sei­ses , «con sus u sua l e s ves t idu ras , q u e v iven y se a l i m e n t a n en el Colegio S e m i n a r i o , en donde el rec tor les e n s e ñ a la g ramát i ca y el m a e s t r o de capi l la la solfa».

J u s t a m e n t e u n a ñ o m á s t a rde , e s t o e s , el 1.° de S e p t i e m b r e de 1722, el m i s m o pre lado , en u n i ó n con sus c a n ó n i g o s , acor­da ron , en t r e o t r a s cosas , «que e s t ando in formados q u e en

d i s t a n t e s , c h a c r a y madre; (sic) l a s c u a l e s d i c h a s c a u s a s p r e m e d i t a d a s , a c o r d a r o n n o m b r a r por vice-rector de d i cho c o l e g i o al maes tro Juan A l v a ­rez Deza , presb í t ero , en q u i e n concurren las partes n e c e s a r i a s para el di­c h o oficio, y q u e dará b u e n a cuenta , para q u e el s u s o d i c h o en el ínterin q u e l l e g a á e s ta c i u d a d el I lus tr í s imo y R e v e r e n d í s i m o señor doctor d o n L u i s F r a n c i s c o R o m e r o , o b i s p o d i g n í s i m o de es te o b i s p a d o , d e el Conse jo d e S. M., q u e n o m b r e en p r o p i e d a d , si le parec iere , u s e y ejerza el d i c h o oficio con todo el poder necesar io para la r e c a u d a c i ó n y c o b r a n z a s de l a s rentas del d i c h o Seminar io , c o m o si fuese rector en p r o p i e d a d , s in defecto a l g u n o ; y por la o c u p a c i ó n y premio d e s u trabajo le a s i g n a r o n y s e ñ a ­laron d i c h o s s e ñ o r e s la cant idad q u e por u s o y c o s t u m b r e es tá a s i g n a d a á los rectores , s in l imi tac ión a l g u n a ; y q u e se h a g a saber al d i c h o d o n Pedro d e Oval le para q u e le en tregue todos los p a p e l e s , l ibros y d e m á s b i e n e s de l d i c h o c o l e g i o , por inventar io , y q u e dé c u e n t a d e la a d m i n i s ­tración de las rentas de l d i cho c o l e g i o ante los s e ñ o r e s m a e s t r o s d o n Juan de Olivares y l i cenc iado don José Gonzá lez de Ribera , c a n ó n i g o s d e es ta s'ancta Ig l e s ia Catedral , para q u e procedan á tomarla conforme á lo d i s p u e s t o por el Santo Conci l io de Trento; y en a tenc ión á no haber as i s ­t ido á la junta d e d i c h o Cabi ldo los s e ñ o r e s l i c e n c i a d o s don F r a n c i s c o d e Quevedo y Zaldivar, arcediano , el s eñor doctor don Jerón imo Hurtado d e Mendoza , m a e s t r e e scue la , y señor l i cenc iado d o n José González de Ri­bera , se les dé noticia á d i c h o s s e ñ o r e s é e lo acordado y d i s p u e s t o en di­c h a junta , y así lo acordaron , firmaron y s e ñ a l a r o n l o s d i c h o s s e ñ o r e s . {Siguen las firmas).—Ante mi.—Cristóbal Lópe% de Quintanilla, s ecre ­tario».

N o e n c o n t r a m o s en los d o c u m e n t o s n i n g u n a not ic ia b iográf ica d e d o n Pedro de Oval le . N o s as i s te , s in e m b a r g o la d u d a d e s i ser ia él q u i e n d e s p u é s tomó la so tana de la C o m p a ñ í a , p u e s s a b e m o s q u e un jesu í ta l la­m a d o Pedro de Ovalle fundó en 1716 el co leg io d e a q u e l l a Orden d e Qui-l lota, c u y o pr imer rector fue.

Page 82: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXXXVII

n u e s t r o Coleg io Semina r io se pueden m a n t e n e r cómoda­m e n t e has t a ca torce colegiales , y más al p resen te con el a u m e n t o de las r en t a s dec imales , es conven ien te que de és tos los diez sean colegiales que as is tan al servicio de la Iglesia, y los cua t ro r e s t an t e s los ap l i camos para seises, á qu ienes el rec tor de d icho Colegio les e n s e ñ a r á la g ramát i ca y el m a e s t r o de capi l la la solfa, pa ra que puedan can ta r en las fest ividades so l emnes el can to de ó r g a n o , y en las ferias el can to l lano, y los ha de vest i r la Iglesia de su fábrica en el háb i to ex t eno r , q u e ha de ser de sotana , bone te colorado con s u sobrepell iz , y el rec tor del Colegio del ves t ido in te­r ior , como á los d e m á s colegiales , y no han de poder u sa r de su traje s ino sólo en la iglesia y cuando sal iesen con n u e s ­t ro vene rab le deán y Cabi ldo en las p roces iones y demás funciones á q u e hub i e se de concurr i r , t en iendo a s imi smo ob l igac ión de as is t i r al coro los d ías de fiesta y clásicos y los sábados á la salve».37

Es te acuerdo significaba un ve rdadero ade lan to , pues to q u e en vis ta del a u m e n t o de las r en ta s eclesiást icas , el n ú m e r o de colegia les , q u e has t a en tonces había seguido s iendo de ocho , se elevó á ca torce .

P o c o s años después , s in e m b a r g o , en 1730 ocurr ió el g r an

37. F e r n á n d e z C a m p i n o en s u Relación del Obispado de Santiago de Chile h a b l a n d o de l v e s t i d o de los s e m i n a r i s t a s , d ice q u e cons i s t ía en u n a « h o p a m u s g a y b e c a azul».

D o n L u i s F r a n c i s c o Prieto , en un art ículo q u e p u b l i c ó en las p á g i n a s 223-242 d e la Primera Asamblea General de la Unión Católica de Chile, 1884, c o n el t ítulo d e «Seminar io de Sant iago» , c o m e n t a las p a l a b r a s d e F e r n á n d e z en l o s t érminos s i g u i e n t e s :

« S a b i d o es q u e este e s t a b l e c i m i e n t o fue v u l g a r m e n t e d e s i g n a d o c o n el n o m b r e de C o l e g i o Azu l , y , en efecto, el ves t ido de los s e m i n a r i s t a s c o n s i s t í a e n t o n c e s en u n a h o p a de p a ñ o o b s c u r o , sobre la cual l l evaban l a b e c a azul , faja a n g o s t a d e género d e es te color, cruzada de lante del p e c h o , d e s c e n d í a por detrás has ta l o s p i e s . En cuanto á la hopa , és ta era u n saco m u y a n c h o , c o m o so tana , pero sin m a n g a s prop ias . . . Mas e n t o n ­c e s no se d a b a el m i s m o n o m b r e d e b e c a q u e a q u e l l a pieza del ves t ido u n i f o r m e tenia , á la p l a z a d e a l u m n o a g r a c i a d o con q u e ahora es d e s i g ­nada; pero , en c a m b i o , d e n o m i n á b a s e á és tos del n ú m e r o s i m p l e m e n t e , e s dec ir , de l de l o s a g r a c i a d o s , para d i s t ingu ir lo s d e los q u e p a g a b a n p e n s i ó n » .

Page 83: La Instrucción Pública en Chile

LXXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

t e r r e m o t o q u e dejó en r u i n a s el Coleg io , y c o n s i d e r a n d o en esa emergenc ia el Cab i ldo Ecles iás t ico que el h o m b r e l l amado á r e s t au ra r lo era el doc tor don P e d r o C a m p u s a n o , en 12 de J u n i o de 1731 «le n o m b r a b a n , c o m o le n o m b r a r o n , po r rec tor de él, para que , como tal, le rija y gob ie rne , con la sujeción de los colegiales y d e m á s inc iden tes del cargo, y que sin la m e n o r di lación pase al g o b i e r n o de d icho colegio .»38

Algo hizo t amb ién á favor del seminar io y del ade lan to de los e s tud ios de los c lér igos de la diócesis el ob i spo don J u a n Bravo del R ive ro . Conv iene al efecto que l eamos los dos si­gu ien te s párrafos de una car ta q u e en i5 de Agos to de 1738 dir ig ió al Rey:

«En la c iudad de S a n t i a g o he e jecutado lo m i s m o , a r reg lan­do l a lg l e s i a y s u s m i n i s t r o s á l a m á s p u n t u a l o b s e r v a n c i a d e sus s inoda les , y m i r a n d o con especial a tenc ión al ade l an t amien to del Colegio Semina r io , para cuyo efecto he solici tado pa san t e asa la r iado q u e as is ta de c o n t i n u o d e n t r o de él, para el ma­yor ap rovechamien to de los colegiales , por d e p e n d e r de esto sa lgan suficientes pa ra el servicio de los cura tos , en lo q u e

38. He aquí el texto d e e se a c u e r d o capi tular: «En d o c e d i a s del m e s de Junio de 173r a ñ o s , h a b i é n d o s e j u n t a d o l o s

s e ñ o r e s v e n e r a b l e d e á n y Cab i ldo en la sa la a c o s t u m b r a d a á tratar de mater ias de g o b i e r n o , el s e ñ o r a r c e d i a n o l i c enc iado don José d e Toro, el s e ñ o r don Juan Irarrázabal , el s eñor doctor m a e s t r e s c u e l a d o n A n t o n i o A s t o r g a , el s e ñ o r tesorero doctor don José de la Lastra, el s eñor l i c e n c i a d o don P e d r o A z ú a , el s eñor doctor don F r a n c i s c o A l d u n a t e , el señor d o n P e d r o d e Tula , así j u n t o s dijeron q u e por cuanto el C o l e g i o S e m i n a r i o se h a l l a b a s in rector por la e x c u s a del s eñor v i s i tador don Pedro Martínez de la P u e b l a , y por las ru inas en q u e s e ha l laba d e s d e el terremoto y pre­c i s a n el jus to reparo , e s necesar io proveer el oficio en persona de toda sat i s facc ión y q u e l u e g o se d e d i q u e á refaccionar el d i c h o c o l e g i o , c o n ­curr iendo las partes n e c e s a r i a s en el doctor don P e d r o C a m p u s a n o y q u e h a p r o m e t i d o d e s d e l u e g o entender en los reparos , le n o m b r a b a n c o m o le n o m b r a r o n por rector de él, p a r a q u e , c o m o tal, le rija y g o b i e r n e , c o m o para la su jec ión d e los c o l e g i a l e s y d e m á s inc idente s del cargo; y q u e s in la m e n o r d i lac ión p a s e al g o b i e r n o d e d i c h o co l eg io . . . {Siguen las firmas).—Ante mí. — Tomás Vásque%, secretario de cabi ldo» .

U n a mues tra del i n g e n i o poét i co del n u e v o rector, por cierto mal í s i ­m a , s e encuentra al frente d é l a c i tada Relación de F e r n á n d e z C a m p i n o , «su a m i g o y pa i sano;» p a l a b r a s de q u e resul ta q u e C a m p u s a n o era o r i u n d o de la vi l la de Oña en B u r g o s . Sirvió su p u e s t o h a s t a el 10 d e Ju­n io d e 1748, fecha en q u e le r eemplazó d o n Juan Blas de T r o n c ó s e

Page 84: La Instrucción Pública en Chile

EL CLERO SECULAR LXXXIX

he reconocido mucha falta de apl icación, por ofrecer poca ó n i n g u n a convenienc ia este ob ispado en sus beneficios por la cor tedad de ellos, s iendo preciso o rdenar los á t í tulo de los cura tos q u e han de servir , p o r q u e este es el medio de preci­sar los á que pasen á admin i s t r a r lo s : lo que hacen con g ran r e p u g n a n c i a , e spec ia lmente en los de c a m p a ñ a por lo tra­bajosos que son , así en la di la tada jur isdicción de sus te r re­nos , que suele ser cua ren t a leguas de la rgo , como por lo dis­pe r so y poco un ido de los r a n c h o s de las fel igresías.

«Y por lo que mira á los pocos clér igos que hay en esta ciu­dad, d i spuse se j un t a sen u n día de la s e m a n a en el choro de la Catedra l , á donde cont rov i r t i esen mate r ias mora l e s , p res id iendo en ellas un p r e b e n d a d o que las decidiese; me­d ian te lo cual pod rán m a n t e n e r la ins t rucc ión a lgunos y o t ros adqui r i r l a para el ejercicio del confesionar io , y a u n q u e la r e p u g n a n c i a ha s ido m u c h a por el poco ejercicio y apl icación q u e t ienen á los l ib ros , ha s ido mayor la eficacia q u e he pues to en la obse rvanc ia del o rden proveído para la as is­tencia de d ichos d ías» .

Ta l es la ú l t ima not ic ia q u e has ta la fecha que abarca el p re sen te es tud io t e n e m o s del S e m i n a r i o . S u s a l u m n o s se­gu ían concu r r i endo todavía á las au las de los j esu í tas , y den­tro del e s t ab lec imien to e s tud i aban bajo la d i rección de pa­san tes , cuyo t í tulo, según s a b e m o s , con t inuó dándose le s aún de spués de ha l l a r se d e s e m p e ñ a n d o las co r r e spond ien t e s asig­n a t u r a s de g ramát i ca , filosofía y teología .3g

Los ob i spos de S a n t i a g o que has ta en tonces se hab ían mani fes tado e m p e ñ a d o s en hacer su rg i r el p lan te l de donde t e n d r í a n q u e s a l i r l o s c l é r i g o s dé l a d ióces is , d e s d e a l g u n o s a ñ o s a t rás c o m e n z a b a n á d i r ig i r sus esfuerzos, coadyuvando á los p ropós i to s del Cab i ldo secu la r y de o t ras au to r idades , á ob te ­ne r que se fundase en la capi tal una Univers idad real , de q u e has ta esos años se carecía en Chi le , y que no podía me­nos de r e d u n d a r en beneficio c o m ú n de la enseñanza y en es­pecial de los l l amados á servir e) cul to d iv ino .

3g. Pr ie to , art iculo c i tado , p á g i n a 23o.

Page 85: La Instrucción Pública en Chile
Page 86: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO V

E L C L E R O S E C U L A R

III

L A S C A N O N G Í A S M A G I S T R A L Y D O C T O R A L

R e a l c é d u l a d e 1677 q u e m a n d a erigir en la catedral de S a n t i a g o la ca-n o n g í a m a g i s t r a l . — U n año m á s tarde s e d i s p o n e otro tanto respecto d e la d o c t o r a l . — A p l a u s o s con q u e son rec ib idas en S a n t i a g o e s a s d o s rea les cédu las .—Carta al R e y de l o b i s p o Carrasco y Saavedra acerca d e c o m o se verificó el c o n c u r s o para proveer e s a s c a n o n g i a s . — D a t o s b iográf icos d e los opos i tores .—Lo q u e acerca de e l los dec ía el presi­dente Henr iquez .—Quienes c o m p o n í a n el tr ibunal de la opos i c ión .— R e l a c i ó n q u e de és ta h a c e el Consejo de Ind ias .—Intr igas y resortes q u e s e p u s i e r o n en j u e g o para la n ó n i m a de los e l e g i d o s . — R e s u l t a d o d e e se primer c o n c u r s o literario ce lebrado en Chi l e .—Nueva o p o s i c i ó n á la c á n o n g í a mag i s t ra l .—En v i s ta d e la falta de opos i tores , el pre lado d e S a n t i a g o s u g i e r e al R e y la i d e a d e convertir l a c a n o n g i a doctoral en pen i tenc iar ia .—Mot ivos q u e para e l lo h a c e va ler .—Son d e s e s t i m a ­d o s en la Cor te .—Ext ínguese el curso de t eo log ía q u e s e le ía en la ca­tedral .

MUY laudab le había sido el e m p e ñ o del ob i spo Ca­rrasco y Saavedra por el ade lan to in te lec tual de su clerecía, de q u e t an to neces i taba ; pero por ser me­

r a m e n t e pe r sona l , con su ausencia , con su edad ó con su

Page 87: La Instrucción Pública en Chile

XCII INSTRUCCIÓN PUBLICA

m u e r t e es taba des t inado fatalmente á cesar con el t i empo . U n a medida , e m a n a d a esta vez del Consejo de Indias , v ino de hecho á supe ra r en m u c h o la adop tada por p re lado de San t i ago , como que es taba l lamada á p roduc i r efectos per­m a n e n t e s : nos refer imos a l a erección de las canong ía s doc­toral y mag i s t r a l en la catedral de San t i ago . Hecho tan capi­tal den t ro del tema de que nos o c u p a m o s merece q u e lo tra­t emos con a lgún de ten imien to .

Con fecha 27 de Agos to de 1677 se dir igió á Car ra sco y Saavedra la s igu ien te real cédula:

«El Rey .—Reverendo en ,Cr i s to padre Ob i spo de la Iglesia Catedra l de la ciudad de San t i ago en las provincias de Chi le , de mi Consejo . Con ocasión de es tar vacas en ella dos ca­n o n g í a s , la una por no haber la acep tado don F r a n c i s c o Mar-dones , a rced iano de la Iglesia de la c iudad de Concepc ión , que fue p romovido á ella el año pasado de mil y seiscientos y se tenta á t res , y la o t ra por mue r t e de Gabriel Sánchez Cabeza de Vaca , me r ep resen tó el Consejo de C á m a r a de In­dias cuan to conviene que en las Iglesias Ca tedra les de ella haya canongía de oposic ión para que los na tu ra le s se incli­nen y ap l iquen á los es tudios , ade lan tándose en ellos con la e speranza de poderse opone r y ocupar es tas p r e b e n d a s y ser jus to las t engan sujetos en qu ien c o n c u r r a n la v i r tud y letras que se requ ie ren ; y con atención á esto, he resuel to que en conformidad de lo q u e se d i spone por el S a n t o Conci l io de T r e n t o , se erija en magis t ra l u n a de las dos canong ías . q u e hoy están vacas en esa Iglesia, por lo que se necesi ta de ella para su mayor au tor idad y lus t re , por no h a b e r n ingu ­na de oposic ión, y que esta sea la que al p re sen te lo está por no habe r acep tado don Franc i sco Mardones : de que os doy aviso para que lo tengá is en tend ido . Y os ruego y en­ca rgo que luego que recibáis esta mi cédula hagá i s se pu­b l ique lo referido en ese ob i spado , y que se pongan y fijen ed i c to s por el t i empo y según y en la forma q u e se observa y pract ica en la Iglesia de L ima y en las demás de las Indias d o n d e hay canong ía s de oposic ión, pa ra que den t ro del ocu­r r a n los sujetos de vi r tud y le t ras de ese ob i spado ; y hab ien-

Page 88: La Instrucción Pública en Chile

LAS CANOÑGÍAS XCIII

do leído y hecho los demás actos q u e está d ispues to , p r o p o n ­dréis á mi Gobe rnador y Cap i t án General de esa provinc ia y p res iden te de mi Real Aud ienc ia de ella t res sujetos, si los hub ie re , de los que se hub ie ren opues to y leído, d a n d o á cada u n o el lugar que según los votos les tocase, expresando los que hub ie r en ten ido , para q u e me la remita , hac iendo vos lo mismo, e jecutándolo conforme á lo que se d i spone por el S a n t o Conci l io de T r e n t o , leyes y cédulas reales que es tán expedidas en esta razón, para que como'pa t rón que soy de to­das las Iglesias de las Indias , Islas y Tierra-f irme del Mar Océ­a n o , así por derecho como por bul las apos tó l icas , provea y p resen te en la dicha canongía al que de ellos fuere m á s idóneo . Y p o r q u e qu ie ro saber si convendrá que haya en esa Iglesia otra canong ía de oficio y cual podrá ser de más uti l idad para el cul to y servicio de ella, me informaréis lo que sob re ello se os ofreciere con toda dis t inción y clar idad en la p r imera ocasión que se ofrezca, para que con esta noticia p u e d a tomar la resolución que más convenga , que por cédula de fecha de ésta enca rgo lo m i s m o al Cabi ldo de esa Iglesia. F e c h a en Madr id , á 2 7 de Agos to de 1 6 7 7 . — Y o EL R E Y . — P o r m a n d a d o del Rey nues to señor.—Francisco de Madrigal-».

Y casi un año más tarde o t ra real cédula, has ta cierto p u n t o c o m p l e m e n t a r i a d é l a anter ior , y que debemos a s i m i s m o t r ans ­cr ibir aqu í :

«El Rey .—Reve rendo en Cr is to padre Ob i spo de la Igles ia Ca tedra l de la c iudad de San t i ago en la P rov inc ia de Chi le , de mi Conse jo . Cons ide rando que , conforme á lo d i spues to por el S a n t o Conci l io de T r e n t o , debe haber en cada una de las Igles ias Me t ropo l i t anas y ca tedra les de las Indias cua t ro ca-n o n g í a s de oposic ión, que son la doctoral y magis t ra l , pen i ten­ciaria y de S a g r a d a Escr i tu ra , como con efecto las hay en la de la ciudad de Los Reyes , y que , demás de es to , es conven ien te así para el mayor lus t re y decencia , como para que los patri­mon ia l e s de las diócesis de esas provincias se ap l i quen á los es tud ios , que hayasu je tos d é l a s p a r t e s y l e t r a s q u e se r equ ie ren para ser provis tos para las d ign idades y prelacias , sin neces i tar de ir á opone r se á o t ras Iglesias , pues por la d is tancia g ran-

Page 89: La Instrucción Pública en Chile

XCIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

de de u n a s á o t ras y pocos medios que t i enen los sujetos suelen dejar de ir á hacer lo; he resuel to á consul ta de mi Con­sejo de C á m a r a de Indias erigir , como por la p r e sen t e eri jo, en doctora l una de las cua t ro canong ías de p resen tac ión q u e hay en esa Iglesia, d e m á s de la que t engo m a n d a d o se erija en magis t ra l ; y así os ruego y encargo d i spongá i s que en la p r imera canong ía que vacare se verifique esta e recc ión , y se p o n g a n edictos y admi t an los sujetos q u e concur r i e ren á las opos ic iones , obse rvando en el las y en los d e m á s actos lo dis­pues to por el San to Concilio de T r e n t o y cédulas reales que es tán despachadas en razón de él; y la p ropos ic ión de sujetos q u e sehic iere por vos y el Cab i ldo de esa Iglesia al v ice-patrón se me remit i rá en la forma que se a c o s t u m b r a con las d e m á s canong ías de opos ic ión para que , con vista de ella, n o m b r e yo los que fueren más á p ropós i to . Fecha en Madr id , á t re in ta y uno de Dic iembre de 1678.—Yo EL R E Y . — P o r m a n d a d o del Rey nues t ro señor.—Francisco de Madrigal».

A m b a s d ispos ic iones reales fueron recibidas en San t i ago con el m a y o r a l b o r o z o , p r o d u c i e n d o como efecto i nmed ia to el q u e todos los clérigos que se cons ideraban con ap t i tudes para asp i ra r á las nuevas canong ías se en t r egasen á es tud ia r con ardor , e s t imulados por el p rop io Car ra sco y Saavedra . Va le la pena de que demos t ambién á conocer ese hecho , s egún lo refiere al Rey el p re lado en la s igu ien te car ta :

«Señor .—El desvelo de V. M. en los ade lan tamien tos desta su Iglesia e s tamos expe r imen tando en la nueva d ispos ic ión de haberse m a n d a d o er igir dos canong ía s magis t ra l y docto­ral , po rque d a m o s á V. M. repe t idas grac ias en reconoci ­mien to de nues t r a obl igac ión , pues vamos e xpe r i m e n t a ndo los efectos q u e a tendió V . M. para haber lo m a n d a d o así con la emulac ión q u e han concebido los c lér igos que se dis­ponen á la oposic ión t r a t ando de ade lan ta r sus es tudios con g ran fervor, y yo los a l iento cuan to es posible , vo lv iéndome al es tado p r i m e r o d e mi re l igión, en que solía cu idar de la en­señanza de de los d isc ípulos , y les obl igo á que p r e d i q u e n con frecuencia, y el pueblo t iene g r an consue lo de ver lo q u e florece el es tudio eclesiást ico. Guarde Dios la catól ica y real

Page 90: La Instrucción Pública en Chile

LAS CANONGÍAS xcv

p e r s o n a de Vues t ra Majestad, como la c r i s t iandad ha de m e ­nes t e r .—San t i ago de Chi le , siete de Dic iembre de mil seis­c ientos ochenta .—Fray 'Bernardo, ob i spo de S a n t i a g o de Chi le» .

P e r m í t a s e n o s t r ansc r ib i r todavía otra car ta de Ca r r a sco y Saavedra en la q u e in formaba al S o b e r a n o la m a n e r a cómo se h a b í a verificado ese concur so , el p r imero de su especie en Chi le :

«Señor .—Deseoso el c r i s t iano celo de V. M. y amor á sus vasal los , que los q u e t iene eclesiást icos en este re ino de Chi­le, á vista del p remio se ade lan ten en los es tudios para el me­jo r servicio de esta Iglesia y lus t re del re ino , se sirvió de m a n ­dar V . M. se er ig iesen en es ta catedral de San t i ago dos ca-n o n g í a s , u n a doctora l y o t ra mag i s t r a l , g u a r d a n d o en todo la forma que se observa en la Met ropo l i t ana de los Reyes ; en cuya conformidad se fijaron los edictos y se procedió á las opos ic iones , s egún d i spone el S a n t o Conci l io de T r e n t o y las b u l a s apos tó l icas y reales cédulas que t ra tan de es to , y se vo ta ron en las p e r s o n a s que cont iene la n ó m i n a q u e se re­mi te á V . M.; y s iendo la p r i m e r a vez que se hacen oposicio­nes en este r e ino , p o r q u e no hay en él Univers idad Púb l i ca , y p o r q u e las p r ebendas h a n s ido s i empre todas de merced , n o h a cos tado poco t rabajo el logro de este efecto, que se ha consegu ido con g ran luc imien to y c o m ú n aceptación; y aun­q u e en la canongía doctora l no se votó m á s lugar que el p r imero , n o fue falta de opos i tores , p o r q u e h u b o t res á ella, como refiere la n ó m i n a , s ino que no tenían los dos los r equ i ­s i tos necesar ios q u e d i spone el San to Conci l io de T r e n t o y las bu l las de Sixto IV y León X, de felice recordación , que orde­n a n no sean admi t idos á esta canongía s ino e s t ando g radua ­dos de doctor , ó, á lo menos , de l icenciado en uno ó o t ro de­recho ; y así , sólo fueron admi t idos de os ten tac ión á la d icha opos i c ión , y sin perjuicio del que va en p r imer lugar , que es el l i cenc iado don F r a n c i s c o de Quevedo Zaldívar , abogado de las Rea le s Aud ienc i a s de L ima y Chi le , cura y vicario de N u ñ o a y v is i tador genera l de este ob i spado ; y po rque el no es ta r g r a d u a d o s los d e m á s opos i tores á ella no ha s ido defec-

Page 91: La Instrucción Pública en Chile

XCVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

to de suficiencia, r ep re sen to á V. M. los mér i tos q u e as is ten al bachi l ler don J u a n de H e r m ú a , cura rector más an t iguo de esta Catedra l , que ha más de doce años la sirve en es te min is te r io con g r a n d e ejemplo y mayor vigi lancia , q u e le ha granjeado general aceptac ión en toda esta c iudad y q u e le hace d igno de que V. M. le h o n r e con la tesorería, que está vaca, pues será m u y á propósi to para ella, m a y o r m e n t e por las exper iencias q u e t iene de esta Iglesia .

«Y po rque la baja que han ten ido los frutos de es te re ino ha de ter iorado las ren tas de cal idad que , l leno el n ú m e r o de los p rebendados , no l legará á cua t roc ien tos pesos la de u n canónigo , en que t ienen m u y e scasamen te para la con­grua necesar ia , me es forzoso informar á V. M. sería conve­n ien te se sirviese de m a n d a r sup r imi r la Chan t r í a , por ser la menos necesar ia , pues paga esta Iglesia sochan t r e , q u e acude á su min i s te r io , y con ocho p r e b e n d a s que q u e d a n en ella, es suficiente, d e m á s de la sup resa de Inquis ic ión; y las q u e hoy es tán vacas son la chant r ía , la tesorer ía y un ca­non ica to de merced , d e m á s de los dos de opos ic ión .

« M á n d a m e V. M. en la cédula de erección de la canong ia doctora l informe lo que pareciere m á s conven ien te en este par t icular , y así lo hago, r e p r e s e n t a n d o á V. M. q u e por no h a b e r Univers idad Púb l i ca en este re ino , cu r san los hijos del Ar t e s y Teolog ía so lamente en las Re l ig iones y Univers idad de la Compañ ía ; y para habe r de es tudiar a l g u n o s cánones y leyes es preciso que vayan á la Univers idad de los Reyes , que dis ta más de qu in i en ta s l e g u a s d e esta ciudad; y no pud iéndo lo hacer todos los que qu is ie ran por no t ene r comodidad pa ra ello, h a b r á rara vez qu ienes se o p o n g a n á esta canongia doc­toral , y así por esto, como por no ser la más necesar ia , sería convenien te se sirviese V. M. de m a n d a r que se er ig iese esta m i s m a en Peni tenc ia r ia , para que se leyese Moral á los cléri­gos , de que se seguir ía g r a n d e út i l : con cuyas not ic ias se servirá V. M. de d i sponer en todo lo que juzgare de su ma­yor servicio. N u e s t r o Señor gua rde la católica y real pe r sona de V. M. m u c h o s años , como la c r i s t iandad ha menes t e r .

Page 92: La Instrucción Pública en Chile

LAS CANONGÍAS XCVII

San t i ago de Chi le y Jul io 20 de 81 .—Fray Bernardo, ob i spo de San t i ago de Chi le».

A n t e s de pasa r ade lan te en la relación de tan cur ioso acon­tec imiento de la vida l i teraria de San t i ago en aquel los t iem­pos , es conven ien te conocer a lgunos an teceden tes biográfi­cos de los opos i tores que se hab ían p resen tado al concurso , comenzando , como es jus to , por el q u e ob tuvo el p r imer lugar , don F r a n c i s c o Quevedo Zaldívar .

Ya s a b e m o s por lo que d e s u - p e r s o n a decía el p re lado que era abogado de las Reales Audienc ias de L ima y Chi le , (de México, s egún otros) cura de N u ñ o a y vis i tador del ob i spado . De todos los opos i to res era el ún ico g raduado .

Del l icenciado don. J u a n de H e r m ú a sabemos t ambién ya q u e era cura- rec tor más . an t iguo de la ca tedral desde hacía doce años por lo m e n o s . P o r nues t ra par te añad i r emos que hab ía nac ido hacia los años de i636, de modo que al t i empo de la opos ic ión tenía más de 45 de edad; había vis i tado el ob i spado , p a s a n d o en una ocasión á la provincia de Cuyo y «á o t ras pa r t e s m u y dis tantes»; había s ido, además , dos ve­ces v i s i tador gene ra l de la diócesis; era de profesión jur is ta , y de in te l igencia nada mediocre .

N o n o m b r a el ob i spo al tercer opos i tor , pero como luego lo ve remos , se l l amaba don P e d r o de Reca lde .

L o s q u e se p r e s e n t a r o n á la canongía mag i s t r a l , según lo q u e cons ta de o t ras fuentes, fueron don Manue l A n t o n i o Gó­mez de Silva, cura de L a m p a y Colina, don Ba r to lomé H i ­da lgo , don J o a q u í n Mora les y don J e r ó n i m o H u r t a d o de Men­doza y Saravia .

H i d a l g o hab ía nac ido en San t i ago por los años de 1649 y era hijo del capi tán Gaspar Hida lgo y de María de Escoba r . D e s p u é s de habe r se g r a d u a d o de maes t ro en Ar t e s y de doc­tor en Teolog ía en la Univers idad pontificia de los jesu í tas , servía desde 1676 el cura to de San ta A n a . «Leyó y predicó de opos ic ión , decía Car ra sco y Saavedra , con buen crédi to y p r o -

7

Page 93: La Instrucción Pública en Chile

XCV1II INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cede conforme á las obl igac iones de su es tado y oficio que adminis t ra .» r

Mora les era doctor en teología. H a b í a i n g r e s a d o p r ime­r a m e n t e á la Compañ ía , de la cual salió an tes de profesar, era cura de la Se rena desde hacía dos años y lo había sido en ín ter in de Va lpa ra í so d u r a n t e u n o . T e n í a á esa fecha t re inta y un años y «cumplió en la opos ic ión con los actos y so lemnidades que piden los e s t a t u t o s . » 2

H u r t a d o de Mendoza , nac ido en San t i ago en i65o, era hijo de don F ranc i sco Flur tado de Mendoza y Qu i roga y de doña Isabel Bravo de Saravia . Servía como cura de la catedral desde hacía cua t ro años y había sido vis i tador del ob i spado . 3 «Leyó cumpl i endo con los d e m á s actos y so lemnidades ; p ro­cede v i r tuosamen te , añadía su pre lado , y da rá muy b u e n a cuenta en cua lqu ie ra ocupac ión» .

Al enviar por su par te al Rey el p res iden te don J u a n Hen-ríquez la n ó n i m a de los cand ida tos , se creyó en el [caso de d i scu lpar su calidad de criollos,—cosa por cierto muy d igna de no ta r se—agregando en su abono el que «no era dudab le que , á vista del p remio , se ap l icarán los na tu ra le s al es tudio y le t ras , ade l an t ándose en los mér i tos por l legar á consegu i r el fruto de su t rabajo.»4

C o m p o n í a n el t r ibuna l , el deán don F ranc i sco Ramírez de León , cuya pe r sona nos in teresa e spec ia lmen te por h a b e r sido rector del Seminar io du ran t e poco más de cua t ro años .

Don F ranc i sco Ramírez de León era hijo del capi tán F r a n ­cisco Ramírez de la Cueva, na tu ra l de la Calzada en Toledo , vecino de Chi l lan , y de J e r ó n i m a de las M o n t a ñ a s , h e r m a n a del capi tán F ranc i sco Gómez de las M o n t a ñ a s , pr imi t ivo d u e ñ o de las t ierras dé Chada , s egún t í tulo q u e le o torgó

1. Carta al R e y , fecha 29 de Marzo de 1682. Mas tarde v e r e m o s á Hi­d a l g o figurar en otra opos ic ión .

2. Morales a l c a n z ó m á s tarde en 1701, la tesorería de la Catedral . 3. Hurtado obtuvo d e s p u é s u n a c a n o n g í a en S a n t i a g o , de la cua l

entró en p o s e s i ó n el 8 de Sept iembre de 1696; en 7 de Dic iembre de 1699 ascend ió á m a e s t r e s c u e l a , y en el m i s m o m e s de 1718, s i e n d o ya d e á n , fue e l e g i d o provisor en a u s e n c i a del o b i s p o R o m e r o .

4 . Carta de 18 de Jul io de 1681.

Page 94: La Instrucción Pública en Chile

LAS C A N O N G Í A S XCIX

Alonso de Ribera en 1 6 1 4 . Después de o rdenarse ascendió suces ivamente á tesorero de la catedral de San t i ago en ¡665 , á arcediano y más ta rde al deana to , y llegó á ser provisor y vicario general del ob i spado en I G / 3 . Fué poco más de cua­t ro años rector del Semina r io . Fal leció en í68q.

Los d e m á s m i e m b r o s del t r ibunal eran el a rced iano don P e d r o P iza r ro Caxal ,5 los canón igos P e d r o Moyano Cornejo, o t ro cuyo n o m b r e se nos escapa, y el provincial de los jesuí­tas que asistía como de legado del P r e s i d e n t e .

D e s p u é s de habe r cumpl ido los opos i tores con las lecciones y d e m á s formal idades del caso, se procedió á la votación de l a . canong ía magis t ra l , que arrojó la unan imidad de los sufra­gios por Gómez 1 de Silva para el p r imer lugar y por H u r t a d o pa ra el tercero. P a r a el s egundo obtuvieron dos votos Hi ­da lgo y Mora les .

L a s cosas pa sa ron t r anqu i l amen te , á es ta rnos á la lijera enunc iac ión que del acto hace el pre lado en la carta suya al Rey que de jamos t ranscr i ta ; pero , según nota que por su par te d i r ig ieron al m i s m o los p r ebendados del coro en 9 de Ju l io de d icho año 1 6 8 1 , en la votación habían mediado c i rcuns­tanc ias d ignas de conocerse , si bien, según luego se verá, esa car ta era quizás supues ta . P a r a ser p r imer capí tulo de las elec­ciones q u e hab ían de ce lebrarse en Chi le , todo eso era pro­fundamen te s in tomát ico . . .

P e r o prefer imos que se conozca lo que al r espec to infor­m a b a el Consejo de Indias al m o n a r c a cuando l legó el caso de n o m b r a r á los p ropues to s .

Refer ían, pues , los p r ebendados en la carta aludida, que «aunque para esta canongía viene en p r imer lugar don Ma­nuel A n t o n i o Gómez de Silva y gradalim los demás , que deben r ep re sen ta r á V. M. para que se sepa la verdad lo que

5. Don P e d r o P i z a r r o C a x a l e ra a r c e d i a n o d e S a n t i a g o c u a n d o en 17 N o v i e m b r e d e 1G95 fue e lec to p r o v i s o r en s e d e v a c a n t e . El o b i s p o P u e b l a d e G o n z á l e z le env ió d e s d e B u e n o s A i r e s en -i'i d e S e p t i e m b r e d e 1698 p o ­d e r p a r a q u e en su n o m b r e g o b e r n a s e , la d i ó c e s i s . A f ines del a ñ o si­g u i e n t e fue e l e v a d o á d e á n , s i e n d o e l e g i d o n u e v a m e n / e p r o v i s o r el 6 d e E n e r o d e 1704. E l o b i s p o R o m e r o , p o r p o d e r q u e le confirió en L ima en 18 de Junio d e 1706, le autorizó para q u e g o b e r n a s e en su n o m b r e .

Page 95: La Instrucción Pública en Chile

c INSTRUCCIÓN PÚBLICA

tn Domino s ienten (por no haber lo podido hacer en la vota­ción por e m p e ñ o s super io res ) que este sujeto no leyó del p u n t o que eligió, y q u e . as is t ido de los pad re s de la C o m p a ­ñía, h ic ieron e m p e ñ o con el g o b e r n a d o r de aquel re ino (que e s t ando e s p e r a n d o sucesor desea gratificarles pa ra su resi­dencia) y que t ampoco leyó del p u n t o don Bar to lomé Hida l ­go, y a m b o s gas t a ron media hora en párrafos es tud iados de m u c h o t i empo . Q u e don J o a q u í n de Mora les y don J e r ó n i m o H u r t a d o leyeron del p u n t o , don J o a q u í n con más ap lauso y expedición, por la c lar idad de su ingen io y g r a n compre­hens ión en todos mot ivos . Los m i s m o s p r e b e n d a d o s , en o t ra carta del 16 del m i s m o mes dicen q u e t ienen reconocido , por lo que toca á justificar su conciencia , que don Bar to lomé Hi ­da lgo y Escobar , así por el examen de oposic ión q u e hizo á esta canong ía , como por los mér i tos que t iene hechos en aquel la ca tedral y q u e no to r i amen te t iene reconoc idos y juz­g a d o s por los m a y o r e s , es d igno de q u e V. M. le t enga m u y en su memor ia , así para el caso p resen te , como para los de­m á s que puedan ofrecerse en ade lan te . T a m b i é n ha escr i to so­b r e esta mate r ia el bachi l ler l icenciado López, p r o m o t o r fis­cal de la Iglesia de San t i ago de Chi le , d ic iendo que por ha­be r en t end ido que en ' l a nominac ión de sujetos, así pa ra esta canong ía , como para la doctoral , q u e al mismo t iempo se hab ía votado, se había preferido á los menos idóneos , hab ía hecho ante el provisor la información que remi te , en que di­ferentes rel igiosos que as is t ieron á las opos ic iones declaran lo m i s m o que refieren dichos p r e b e n d a d o s sobre que don Manue l A n t o n i o de Silva y don Bar to lomé H i d a l g o no leye­ron del p u n t o y que les puso esta objeción don J o a q u í n de Mora les , el cual lo hizo con luc imiento , y que e ran públ icas las d i l igencias que el p res iden te don J u a n Henr íquez había hecho con los cap i tu la res para q u e don Manue l An ton io de Silva cons igu iese el p r imer lugar .

«As imismo escr iben diferentes pre lados y conventos de las Re l ig iones de la ciudad de San t i ago , u n o s en ap robac ión y r ecomendac ión de don J o a q u í n de Morales y o t ros en la de don Bar to lomé Hida lgo» .

Page 96: La Instrucción Pública en Chile

LAS CANONGÍAS CI

E n vista de tan s igulares y cur iosos documentos , hubo el Consejo de dar vista á su fiscal.

Hízose no ta r la cont radicc ión en que incurr ían los p reben­dados firmantes de las car tas , a p r o b a n d o en una de ellas á Hida lgo , y rechazándole en la otra; que no se había dado á conocer violencia a lguna que les hubiese sido hecha para la votación; que las declaraciones de los rel igiosos, de por sí a jenas á la cues t ión , es taban acaso insp i radas en pas iones y ofertas par t icu lares ; y lo que era de m u y ext rañar , que de­biendo h a b e r pasado los actos de la oposición en el mayor secre to , al día s igu ien te era tan públ ica en San t i ago ' que el bachi l ler López hub iese podido ya proceder á levantar su in­formación; y, por fin, y esto era lo más grave , que en el Con­sejo pudo no ta r se que las firmas de los p r ebendados aparec ían m u y d is t in tas en t re sí en las dos car tas que aparecían sus ­cr i tas por el los, «cuya sospecha , obse rvaban los consejeros , j un to con la r e p u g n a n c i a que hace el creer q u e estos sujetos dec laren que tuvieron torpeza en el votar, sin justificar mot i ­vos suficientes pa ra n i n g ú n temor , pe r suade á que dicha car­ta es s in ies t ra» .

T o c á r o n s e así en tonces los empeños , (y de ahí sin duda el or igen del a tav ismo que padecemos y que nos pe r s igue has ta hoy) á con ta r desde el del p res iden te del re ino , y pa sando á n o m b r e de ellos los u m b r a l e s de los c laus t ros , l legóse has ta levantar una información judicial .

C r e e m o s que hoy no nos a t rever íamos á l legar á t an to . Es to está reve lando bien á las claras el es tado de án imo

de los in te resados en el concurso , que á fin de ob tene r el tan deseado n o m b r a m i e n t o no dejaron piedra por mover , ni se detuvieron en cons iderac ión a lguna , ocur r iendo , según pue­de creerse por lo que op inaba el Consejo, has ta falsificar una carta de corporación tan elevada como el Cabi ldo Ecle­s iást ico y t ra ta r así de e n g a ñ a r al monarca mi smo .

E s t o por lo que toca á la canongía magis t ra l . E n la nomi ­nación de los cand ida tos á la doctoral las cosas ' pasa ron más t r a n q u i l a m e n t e , y eso por la m u y sencilla razón de q u e es­t ando d ispues to por el Conci l io de T r e n t o y bulas de los pon-

Page 97: La Instrucción Pública en Chile

CU INSTRUCCIÓN PÚBLICA

tífices Sixto IV y León X que no se admi t iesen á esa canon-gía los que no es tuviesen g raduados de doctores , ó á lo me­nos de l icenciados en uno ú otro derecho, sólo Quevedo Zal-dívar cumpl ía con ese requis i to , hab iéndose admi t ido á Her -m ú a y á Reca lde á la oposición sólo á t í tulo de subs ten ta r l a y sin perjuicio del que tuviese derecho.

Apoyados , pues , como fueron ante el Rey los p ropues tos por el Obispo y el P res iden te y med iando las ex t rañas cir­cuns t anc i a s que ob raban respecto de los que iban indicados de spués de aquél los , fueron n o m b r a d o s canón igos doctoral y magis t ra l Quevedo Zaldívar y Gómez de Silva, respect iva­m e n t e .

Tal fue lo que ocurr ió en aquel p r imer ensayo de un certa­m e n l i terar io en Chi le .

Gómez de Silva cor respond ió desde luego á la confianza del mona rca , «y en cumpl imien to de su obl igac ión , i n f o r m á b a l a Audienc ia , en carta de 3 de Mayo de 1 6 8 8 . ha servido la di­cha canongía con notor ios crédi tos en el pulp i to , en que re­p e t i d a m e n t e se ejercita, y en la cátedra de teología moral , de que tanto se neces i taba para el ap rovechamien to del clero de este ob i spado , s iendo el p r imero que ha tomado este t raba­jo desde el año de 1685, sin es t ipendio a lguno de dicha cáte­dra» .

Ya por en tonces Gómez de Silva tenía los cargos de exami­nado r s inodal de la diócesis y calificador del S a n t o Oficio de la Inquis ic ión . Por su notoria calidad, su juicio, su vir tud y sus le t ras , era en concepto de aquel t r ibunal «el más acredi­tado sujeto de todo el obispado».

Gómez de Silva ascendió á la maes t recol ía pocos meses des­pués que la Audiencia le r ecomendaba en t é rminos tan lison­je ros . De la oposic ión que con ese motivo se verificó para reemplazar le en la canongía magis t ra l dan cuenta los s iguien­tes párrafos de una carta de Car rasco y Saavedra , fecha 6 de F e b r e r o de [ 6 9 0 :

«Seño r :—Por la merced que Vues t ra Majestad hizo al doctor don Manuel An ton io Gómez de Silva, canón igo magis t ra l de esta catedral , de, promover lo á la maes t re escolia de ella, vacó

Page 98: La Instrucción Pública en Chile

LAS CANONGÍAS CIII

la canongía magis t ra l , y para su provisión, en conformidad de lo d ispues to y o rdenado por el San to Conci l io de T r e n t o , cédulas y o rdenanzas de Vues t r a Majestad publ iqué la va­cante de ésta canongía con té rmino de t res meses , convocan­do á la oposic ión de ella los clérigos de este ob ispado y de el ob i spado de la Concepción , y en este t é rmino sólo se opuso el doctor don Bar to lomé Hidalgo , cura de la pa r roqu ia de Señora San ta A n a en esta c iudad, y cons iderando los em barazos que por en tonces ocur r ie ron para dar pr inc ip io á los actos l i terales, por ser t i empo de cuaresma, y otros jus tos mo­tivos, pareció convenien te p ro longar el t é rmino á la oposi­ción de la canongía , como se hizo, y en este t i empo se opu­sieron el doctor don Miguel Quero , cura de la doct r ina Ñ u ñ o a , y don Nicolás de Ipa r ragu i r re , cura d é l a doct r ina de Ch im-b a r o n g o , y don José de Baeza Torquemada , clér igo presbí te ro domici l iar io del ob ispado d é l a Concepc ión , y don Miguel de Valdivia, clér igo presbí tero; y a u n q u e los d ichos doctor don Miguel Quero , doctor don José de-Baeza, doctor don Miguel de Valdivia no tenían las cal idades que expresan las bul las del Sixto IV y León X, por no ser g raduados de l icenciados ó doctores en la Facu l t ad , fueron admit idos con tal que se gra­duasen antes de dar p r inc ip io á los actos l i terales, como lo h ic ie ron , p reven idos de que debía ser sin perjuicio de los le­g í t imos opos i tores , como s iente el común de los doctores ; y comple to el t é rmino d é l a s oposic iones , se procedió á las lec­c iones y s e r m o n e s según derecho , para el examen de su su­ficiencia. Y a legaron mér i tos y servicios é hicieron demos­t rac ión de los papeles é i n s t r u m e n t o s y recaudos en que fun­daron sus a legaciones , y a u n q u e en la p r imera vía de este informe digo que remi to los autos , no van, po rque vis tas las reales cédulas de Vues t r a Majestad sobre este par t icular , m a n d a en ellas que sólo se r emi tan los autos cuando fuese l i t igiosa la oposición, conque no hab iéndo lo sido ésta ni dado mater ia de sus tancia ni que pidiese sentencia , se advir t ió no ser necesar ia la remis ión».

C o m o resul ta de lo que acaba de leerse, no faltaron opo­si tores á la canongía magis t ra l de San t i ago cuando h u b o de

Page 99: La Instrucción Pública en Chile

CIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

l l amarse á concur so pa ra proveer ía s e g u n d a vez. N o pasó lo m i s m o cuando tocó su t u rno á la doc tora l .

Los dos d o c u m e n t o s que s iguen nos pe rmi t i r án saber q u é era lo que es taba ocur r i endo con tal mot ivo .

« S e ñ o r : — P o r la p romoc ión del l icenciado don F ranc i sco de Quevedo Zaldívar , canón igo doctora l de esta Ca tedra l , á la tesorer ía de ella, se pus ie ron edictos á la vacan te de la docto­ral y has ta ahora no ha comparec ido oposi tor y es dificultoso q u e le haya, po rque hab iendo de ser canonis ta , como en esta c iudad no hay cátedra de esta Facu l tad y que en las Universi­d a d e s de San to D o m i n g o y la C o m p a ñ í a de J e s ú s sólo se re­g e n t a n las de ar tes y teología, es necesar io que los opos i to res canoni s tas vengan de o t ras par tes y no es fácil s iendo la ren ta de es tas p r e b e n d a s muy corta: po rque nos ha parec ido supl i ­c a r á Vues t r a Majestad se sirva d e m a n d a r que s i empre q u e vacase , hab i éndose hecho las d i l igencias necesar ias para su provis ión y no comparec iendo á la oposic ión sujeto g r a d u a d o en la Facu l t ad de cánones , se admi tan opos i tores teólogos y que s i rvan por aquel la vez como peni tenc iar ia , p o r q u e no falte á la Iglesia esta p r e b e n d a y sea más bien servida . C o n esta not ic ia Vues t r a Majestad m a n d a r á lo que fuere de su real servicio. Guarde Dios la católica y real pe r sona de Vues t r a Majestad como la c r i s t i andad ha menes t e r .—San t i a ­go de Chi le y J u n i o 23 de 1690.—Doctor don José' Sánchez de Abarca.—Doctor don Pedro Pizarro Caxal.—Doctor don Manuel Antonio Góme^ de Silva.—Licenciado Francisco de Quevedo Zaldivar.—'Doctor Juan de Hermúa y Contrerasy>.

«Señor :—En carta de 20 de J u n i o de es te año t engo in­formado á V. M. cómo está vaca la canongía doctora l de esta Iglesia Ca tedra l por p romoc ión del l icenciado don F r a n ­cisco de Quevedo Zaldívar á la tesorería , y a u n q u e se h a n pub l i cado y fijado los edictos no sólo en este ob i spado s ino en el a rzobispado de L ima y obispado d é l a Imper ia l , todavía no hay opos i tor á ella ni esperanza de que lo haya, p o r q u e s iendo la ren ta tan corta , q u e no pasa de seiscientos ó sete­c ientos pesos, no es fácil haya qu ien la apetezca de o t ro obis ­pado, m a y o r m e n t e h a b i e n d o de ser canon i s t a y legis ta , fa-

Page 100: La Instrucción Pública en Chile

LAS GANONGÍAS CV

cui tad que por la abogacía a segura más conveniencia en ot ra par te cualquiera , y como en las Univers idades de S a n t o Do­m i n g o y la C o m p a ñ í a de esta c iudad no se cursan cánones y leyes no hay recurso ; y así juzgo convenien te que esta ca-nong ía se convier ta en peni tenc iar ia , á q u e se o p o n d r á n teó­logos , que son los q u e hay en este ob i spado y para los domi­ci l iar ios de él sólo son de comodidad es tas p r e b e n d a s po rque como son hijos de la t ierra y es tán en sus casas , t ienen la ayuda de costa en las as i s tenc ias de sus padres y deudos para sus t en t a r se con decencia , y si sucediese el caso q u e venga a lguna vez opos i to r jur is ta , podrá éste ser preferido á los teó­logos, p o r q u e se logra el fin que mira el t í tulo de doctoral en esta p rebenda , que es el q u e t enga la Iglesia abogado pa ra sus defensas , y cuando fuere teólogo demás de el empleo de el confesionario, t endrá el de leer casos morales á la clerecía, r egen t ando la cá tedra que para es te efecto establecí en esta Iglesia Ca tedra l . Con cuya noticia podrá m a n d a r Vues t r a Ma­jes tad lo que fuere servido y parec iere conven ien te . Nues t ro S e ñ o r gua rde la real y católica pe r sona de Vues t r a Majes­tad m u c h o s años para bien y a u m e n t o de la c r i s t i andad como se lo supl ico en mis sacr i f ic ios .—Sant iago de Chi le , y Ju l io i." de 1690.—Fray 'Bernardo, ob i spo de S a n t i a g o de Chi le».

P e r o se pasó el t é rmino seña lado para que los opos i tores se p re sen ta sen , y á pesar , como sabemos , de q u e los edic tos se fijaron no sólo en las c iudades de los ob i spados de S a n ­t i ago y Concepc ión , s ino t ambién en las del a rzobispado de L ima , ni uno s iqu ie ra a c u d i ó . 6 Más aún , t r a scur r i e ron dos a ñ o s y el concurso seguía des ie r to .

E n vista de es to , el Ob i spo de San t i ago se vio t ambién esa vez en el caso de pone r el hecho en conoc imien to del monar ­ca, sug i r iéndole de nuevo el t e m p e r a m e n t o de conver t i rd i cha c a n o n g í a en pen i tenc ia r ia .

Conv iene q u e s e p a m o s los motivos q u e el p re lado hacía n o t a r en apoyo de su idea.

6. L o s edictos s e fijaron el día 23 d e Enero de 1690 y s e qu i taron á p r i n c i p i o s d e Abri l d e 1692. Certif icación del notario Migue l de la Mata.

Page 101: La Instrucción Pública en Chile

CVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

«Señor :—En carta de 20 de J u n i o del año de 90 informé á V u e s t r a Majestad cómo 'estaba vaco el canonica to doctoral de esta Iglesia Ca tedra l por p romoc ión del l icenciado don F ranc i sco de Quevedo Zaldívar á la tesorería , y en carta de p r i m e r o de Ju l io del m i smo año doy cuenta á Vues t r a Ma­jestad d e q u e hab iéndose fijado y publ icado los edictos para la oposic ión á e s t a vacante no sólo en este ob i spado y en el de la Concepc ión , s ino t ambién en el a rzobispado de L ima , no había hab ido has ta en tonces (con habe r se pasado el tér­mino) oposi tor a lguno al dicho canonica to , a u n q u e se h a n pasado hoy más de dos años , como cons ta del t e s t imonio adjunto, ha sido lo mismo y sin esperanza de otra cosa, por­que s iendo la renta de es tos canonica tos tan corta que no pasa de 600 ó 700 pesos , no es fácil haya qu ien los apetezca de otro obispado, donde se han de busca r p rec i samen te para ' este canonicato, por haber lo de servir canon i s t a ó jur is ta , facul tades que en las Univers idades de San to D o m i n g o y de la C o m p a ñ í a de J e sús de esta ciudad no se cursan ; y como por la abogacía a seguran mejor congrua en su patr ia no la qu ie ren dejar para esto, y así hay imposibi l idad en el recurso; conque juzgo por convenien te que este canon ica to se con­vierta en peni tenciar io , á que se o p o n d r á n teólogos , q u e son los que hay en este re ino y ob i spado y para los domici l ia r ios del sólo son de comodidad es tas p r e b e n d a s p o r q u e como son hijos de la t ierra y es tán en sus casas , t i enen la ayuda de costa en las as is tencias de sus padres y deudos para sus ten­tarse con decencia, y si sucediese el caso que por accidente venga a lguna vez oposi tor juris ta , que éste sea preferido á los teólogos porque se logre el fin que mira el t í tulo de doc­toral en esta p rebenda , que es el que la Iglesia tenga abogado para sus p r e b e n d a d o s y defensas de ella, y cuando fuere teólo­go, d e m á s del empleo del confesionario, t endrá el de leer ca­sos mora les á la clerecía, r e g e n t á n d o l a cátedra que para este efecto es tablec í en esta Iglesia Catedra l . Con cuya noticia po­drá m a n d a r Vues t r a Majestad lo que fuere servido y pare­ciere más convenien te . Nues t ro Señor gua rde la real y católica pe r sona de Vues t r a Majestad m u c h o s años y conceda feliz

Page 102: La Instrucción Pública en Chile

LAS CANONGÍAS CVII

sucesión en su casa para a u m e n t o de la cr is t iandad y bien de los vasa l los .—Sant i ago , Mayo 20 de 92.—Fray Bernardo, obispo de San t i ago de Chi le».

N o t enemos para qué con t inua r más allá nues t ra re lación sobre las inc idencias que se s iguieron en lo relat ivo á la ca-nong ía de que nos o c u p a m o s . Los hechos que dejamos con­s ignados son bas t an t e s e locuentes para manifes tar que la falta de h o m b r e s con la p reparac ión necesar ia y el escaso sueldo a s ignado á la cátedra inhe ren te al pues to del canón igo qne debía servir la , fueron las causas que mediaron para que se ex t ínguese por en tonces el curso de teología que se leía en la C a t e d r a l . 7

7. Para comple tar lo q u e h e m o s d icho respecto á q u e se convirt iera en pen i tenc iar ia la c a n o n g i a doctoral , d e b e m o s a l l egar todavía a l g u n o s a n t e c e d e n t e s .

El o b i s p o d e S a n t i a g o don Luis F r a n c i s c o R o m e r o , c o n fecha 6 de Enero de 1714, d e s p u é s de r e c o r d a r l o q u e sobre e se punto h a b í a s i g n i ­ficado su antecesor y la real c é d u l a de 3o de Octubre de 1692 q u e aceptó la m e d i d a bajo la b a s e de q u e si al t i empo de la opos i c ión concurr iese a l g ú n g r a d u a d o en c á n o n e s ó l e y e s , fuese a n t e p u e s t o á los t e ó l o g o s , y q u e d e s p u é s de d iez i se i s a ñ o s ' d e vacante rec i entemente se h a b í a opues to y l l evado la c a n o n g i a el l i cenc iado don José de Toro, sin c o n c u r s o de otros, añadía : «el fin de la erecc ión de es tas p r e b e n d a s de oficio en las I g l e s i a s es el q u e los sujetos del o b i s p a d o t e n g a n p r e m i o s á q u e aspirar •en s u s e s t u d i o s , y p r e m i ó l o s q u e aprovecharen; y j u n t a m e n t e en la erec­ción de la doctoral se s o b r e a ñ a d e el q u e las I g l e s i a s l ogren sujeto jurista q u e def ienda s u s d e r e c h o s .

«En este re ino no h a y U n i v e r s i d a d d o n d e se e s tud ien facu l tades s i n o es en el Co leg io de la C o m p a ñ í a de esta c i u d a d , y aquí só lo s e e s t u d i a gramát ica , filosofía y teo logía: t ienen los re l ig iosos á su cu idado el Cole­g io de San Javier de s e c u l a r e s , d o n d e con todo a p r o v e c h a m i e n t o se es ­tudia .

«Hál lase t a m b i é n en esta c i u d a d el Seminar io para el servic io de la Catedral: en u n o y otro só lo s e e s t u d i a n d i c h a s F a c u l t a d e s , ni h a y otra parte d o n d e se e n s e ñ e y aprenda , porque si h a y a lgún sujeto natural del reino q u e sea de profes ión jurista, és te ha p a s a d o á L ima á estudiar con m u c h o g a s t o ; por c u y a razón sue l e no haber a l g u n o en todo el re ino.

«Los profesores de teo log ía , a g r e g a l u e g o , son m á s y se apl icarán m á s t e n i e n d o premio á q u é aspirar, que , s a c a d a la c a n o n g i a magis tra l y dos ó tres curatos de -es ta c i u d a d , de la d e la Serena y Va lpara í so , q u e por ser en p o b l a d o , se hacen m á s apetec ib le s , a u n q u e son cortos , no t ienen otra c o s a aquí los q u e profesan esta facul tad, y por esto es tan corto el n ú m e r o de c l ér igos y tan g r a n d e la falta q u e se exper imenta de sujetos •para curas del resto de todo e l , o b i s p a d o » .

Page 103: La Instrucción Pública en Chile

GVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

C o m o lo observó el F i sca l del Consejo de I n d i a s , la pet ic ión del o b i s ­p o d e S a n t i a g o iba en real idad enderezada á q u e para la c a n o n g í a s e prefiriese á los t e ó l o g o s . Omit iremos aquí las razones q u e e se func iona­rio hizo presentes para no acceder a l o so l ic i tado por R o m e r o , p u e s a c e p ­t a d a por el Consejo s u o p i n i ó n , se dictó la s i g u i e n t e real cédula :

«El R e y . — R e v e r e n d o en Cristo Padre Obispo de la Ig l e s ia Catedral de la c i u d a d de S a n t i a g o en las prov inc ias de Chi le , de mi Conse jo .—En carta de 6 de Enero de 1714 referís q u e el año de 677 se er ig ió una c a n o n -g i a de e sa Ig l e s ia en doctoral para q u e los natura les de e s e reino tuvie­sen á q u é aspirar , a l e n t á n d o s e á es tudiar la Facu l tad de c á n o n e s , y q u e con mot ivo de h a b e r m e representado vuestro antecesor d o n fray Bernardo Carrasco la falta de opos i tores q u e h a b í a de e sa Facu l tad , y haber e s t a d o por esta c a u s a m u c h o s a ñ o s s in proveerse y a c o m p a ñ a d o al m i s m o t i empo carta del Cab i ldo de esa Ig l e s ia , s u p l i c á n d o m e m a n d a s e se c o n ­v ir t iese es ta Doctoral en Peni tenc iar ia , fui serv ido m a n d a r por c é d u l a de 3o de Octubre de 692 se e jecutase en la forma p r o p u e s t a , c o n c a l i d a d de q u e , si al t i e m p o de la o p o s i c i ó n concurr i e se a l g ú n jurista, fuese ad­mit ido y a n t e p u e s t o á l o s d e m á s opos i tores , y e x p r e s á i s con este a s u n t o no h a b e r en e se reino U n i v e r s i d a d d o n d e se e s tud ien facu l tades , si no es el Co leg io de la C o m p a ñ í a , en q u e só lo se e s tud ia filosofía y t e o l o g í a , no h a b i e n d o por es ta c a u s a jurista a l g u n o , y q u e en la ú l t i m a o c a s i ó n es tuvo vacante m á s de diez y se i s a ñ o s , y q u e s i endo el fin de la erecc ión de e s a doctoral la de fensa de los derechos de la Ig l e s ia , q u e s o n p o c o s , y el premio d e los e s t u d i a n t e s jur is tas , q u e no h a y en e s e re ino , c e s a el fin de la erecc ión; a ñ a d i é n d o s e á esto el d e s c o n s u e l o de los su je tos t e ó ­l o g o s , v i e n d o q u e á todos se les a n t e p o n e u n canon i s ta , a u n q u e sea ú n i c o y m e n o s q u e m e d i a n o e s tud iante , y q u e s i e n d o m á s l o s profesores de t eo log ía , s e apl icar ían con el p r e m i o de aspirar á e s ta c a n o n g í a , s i s e e r i g i e s e en Pen i tenc iar ia .

«Y h a b i é n d o s e v is to en mi Conse jo d e las I n d i a s , c o n lo q u e dijo mi F i sca l de él , y reconoc ídose q u e vues tra representac ión se dirije á q u e s e qu i te la c l á u s u l a de preferencia en concurrenc ia d e jurista y t e ó l o g o , y q u e el c o n c e d e r s e seria de grave perjuic io , p u e s si tenia e s ­te p r e m i o el q u e cursa la F a c u l t a d de c á n o n e s , falta sujeto , c o m o d e c í s en e se re ino , no h a b i é n d o l o , ce sará to ta lmente la e s p e r a n z a de q u i e n s e a p l i q u e á es ta Facu l tad; a d e m á s de q u e s i e n d o es ta p r e b e n d a por su naturaleza de c a n o n i s t a s y t e ó l o g o s y q u e á su o p o s i c i ó n p u e d e n c o n c u ­rrir u n o s y otros , no servirá de e m b a r a z o á los t e ó l o g o s el q u e h a y a c a n o ­nis ta , p u e s c o m o la preferencia de e sa á los t e ó l o g o s , si e s q u e h a y a c a n o ­n i s ta , ha de ser s i e n d o capaz; si s u c e d i e s e el ca so de o p o n e r s e jurista q u e no lo sea , no d e b e pract icarse la referida cédula , p o r q u e no s e d e b e en­tender q u e p o r q u e h a y a jurista, sea ó no capaz , s e le dé la p r e b e n d a só lo por correr con este nombre ; ni t a m p o c o prefine la m e n c i o n a d a c é d u l a q u e en c a s o de v a c a n t e s e espere á q u e h a y a jurista opos i tor , p u e s se d e b e entender q u e l u e g o q u e se ha l l e v a c a s e ha de h a c e r l a opos i c ión en la forma regular , s in esperar á q u e h a y a jurista; pero si le h u b i e s e y fuere capaz , sea preferido, y si no , se dará al t e ó l o g o q u e lo sea . He resue l to av i saros el recibo d e vuestra carta y encargaros o b s e r v é i s la m e n c i o n a d a c é d u l a del a ñ o de 1692, s in innovar en c o s a a l g u n a d e s u conten ido . Y

Page 104: La Instrucción Pública en Chile

LAS CANONGÍAS CIX

os advierto q u e á s e m e j a n t e s representac iones a c o m p a ñ é i s en otra oca­s i ó n las del Cabi ldo de e sa I g l e s i a , c o m o parte tan interesada q u e e s , se ­g ú n lo hizo vuestro antecesor , y también el de el Vice-patrón, p u e s s in su informe, en mater ias q u e es interesado mi patronato real, no p u e d e e l referido mi Consejo tomar reso luc ión s e g u r a .

«Fecha en B u e n Retiro, á 28 d e Dic iembre de 1715.— Yo E L R E Y . — P o r m a n d a d o de S u Majes tad .—Don Francisco de Castejón».

Page 105: La Instrucción Pública en Chile
Page 106: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO VI

L O S M E R C E D A R I O S aüjKgMSHS' II

Si lencio de l o s cronistas g e n e r a l e s de la Orden de la Merced acerca de los e s t u d i o s q u e se h ic ieran en el convento de Sant iago ,—Fray Pedro Mi­g u e l e s primer lector de filosofía y t eo log ía .—Lo q u e respecto á e s tud ios de la Orden d ice Carval lo y G o y e n e c h e . — F r a y Juan de B a r n e c h e a y Albiz catedrát ico de artes , filosofía y teo log ía .—Primer dato concreto sobre e s tud ios en la Merced .—Dispos i c ión sobre las conferenc ias lla­m a d a s merco l inas y s a b a t i n a s . — M e d i d a s q u e se adoptan para levan­tar los e s tud ios del deca imiento en q u e se h a l l a b a n á fines del s i g l o XVII .—Otros datos sobre ins trucc ión .—Trátase de fundar un co leg io por s e p a r a d o del Convento pr inc ipal .—Histor ia susc in ta de esa fun­d a c i ó n . — D i s p o s i c i o n e s del General de la Orden acerca de la e n s e ñ a n z a de los mercedar ios en S a n t i a g o .

L cronis ta genera l d é l a Orden de la Merced, el maes-^ tro fray Alonso R e m ó n , á qu ien la his tor ia ame-—^ r icana le es deudora de la publ icación del famoso

l ibro de Bernal Díaz del Cast i l lo , al paso que en su Crónica cons igna da tos tan cur iosos como in te resan tes sobre a lgunos de los frailes mercedar ios que a c o m p a ñ a r o n á H e r n á n Cor­tés en su conquis ta del imper io de Motezuma, no nos ha conservado -antecedente a lguno sobre los pr imeros miem­bros de la O r d e n que la fundaron en Chi le .

F r a y M a r c o s - S a l m e r ó n , que sucedió á R e m ó n en la tarea

Page 107: La Instrucción Pública en Chile

CXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

de his tor iar los hechos de los mercedar ios en var ias par­tes del m u n d o , t rae en sus Recuerdos históricos y políticos a lgunos de poca impor tanc ia q u e a tañen á la erección de los p r imeros conventos de la Orden en Chi le , y, á la vez, not ic ias de a lgunos de los frailes que se h ic ieron no ta r en los p r imeros t i empos de la conquis ta , pero g u a r d a si lencio acerca de los es tudios que en ellos se es tablec ieron , si b ien n o s dice que en la ún ica doc t r ina que se ha l laba en Chi le á cargo de los mercedar ios , «estaba en ella un re l igioso con t í tu lo de comendador , que hace oficio de cura y enseña á n iños : l l ámase la doc t r ina de Chiapa» (léase C h o a p a ) . i

C o m o has ta ahora no se ha escr i to la crónica mercedar ia de Chi le y los profanos no t enemos acceso á sus l ibros de actas y d e m á s d o c u m e n t o s que s u p o n e m o s deben g u a r d a r s e en el Conven to de San t i ago , nos ve remos ob l igados á valer-nos para hab la r de los es tudios que en él se h ic ieran den t ro del per íodo que abraza nues t ro t rabajo de las pocas not icias sue l tas que e n c o n t r a m o s al r espec to en los h i s to r iadores de la colonia y en o t ras fuentes.

Si bien los mercedar ios fueron los p r imeros frailes q u e lle­ga ron al país , sólo v in ie ron á fundar su convento de San­t iago, en el m i s m o sitio en que hoy se halla, hacia los años de i566. Q u e para formar sus novicios se v ieran en el caso de organ izar a lgunos es tud ios , no cabe duda a lguna ; pero la muy l imi tada enseñanza que pudie ran dar les en sus pr inci­p ios den t ro de los c laus t ros , ya ve remos que cesó de hecho con la fundación de las escuelas es tablecidas por los domin icos y jesuí tas , á cuyas aulas l levaron en un pr inc ip io sus a l u m n o s . De en t re és tos t end remos ocasión de citar los n o m b r e s de a lgunos que descol laron en sus es tud ios y fueron m á s ta rde o r n a m e n t o de su Orden .

P e r o esta medida no pudo ser p e r m a n e n t e . E l padre Mi­guel de Ol ivares recuerda , en efecto, que hab iendo ing resado en la O r d e n un so ldado de los q u e trajo á Chi le el cap i tán

i. El libro á que aludimos se publicó en Valencia en 1646, folio. El muy curioso dato que señalamos se encuentra en la página 302.

Page 108: La Instrucción Pública en Chile

LOS MERCED-ARIOS CXIII

A n t o n i o de Mosquera , l l amado P e d r o Migueles , á los dos años de su l legada (i6o5) y s iendo ya «de edad-crec ida , se aplicó con tan to tesón á los es tudios , que luego que acabó de oir el curso de ellos, fue seña lado para que leyese públ i ­c a m e n t e la filosofía y teología y sacó aventajados d i sc ípu los en a m b a s facultades, cuyo mér i to fue causa de que le enviase su Genera l í s imo consecu t ivamen te los g rados de p r e sen t ado y maes t ro de la Orden» .2

Ta l es la noticia que t enemos acerca del p r imer catedrá­tico q u e h u b o en el Conven to de la Merced de Sant iago .3

Es , s in -embargo , muy de ex t rañar cuando esto se dice, q u e años más ta rde fray F ranc i sco de T o r r e s en una información q u e r indió para acredi ta r los servicios de su Orden en Chi le no cons igne u n a pa labra s iquiera acerca de la ins taurac ión de los es tudios en el Conven to de S a n t i a g o . 4

Carval lo y Goyeneche , que escr ib ió su Historia de Chile á fines del siglo XVII I , después de descr ib i r la iglesia y con­vento de los mercedar ios , se l imita á decir que en él «se en­señan las facultades de filosofía y teología, y t ambién se ad­mi ten seculares á oir ías».5

P e r o , como se ve, no es posible decir si el h i s to r iador se refería con esas pa lab ras á la época en que redactaba su obra ó á u n a an te r ior . El dato, sin e m b a r g o , t iene su impor­tanc ia . "

S a b e m o s t ambién que an tes de .1667 fray J u a n de Ba rne -chea y Albiz había sido catedrát ico de teología en el convento

2. Ol ivares , Historia militar, p á g i n a s 235-236. 3. El padre M i g u e l e s a s c e n d i ó á p r e s e n t a d o y maes tro de la Orden; y

h a b i e n d o s ido e l e g i d o provincial d e e l la en 1627 r enunc ió el cargo , para el q u e fue d e s i g n a d o tres a ñ o s m á s tarde y n u e v a m e n t e en r636. Fa l lec ió , s e g ú n Olivares , durante el rectorado del jesuí ta padre R o d r i g o V á s q u e z , y no en el ú l t imo año d i c h o , c o m o as i en ta Enr ich , Historia de la Com­pañía, e tc . , t o m o I, p á g i n a 440, por haber le ido mal el pasaje citado de Olivares .

4. In formac ión de 4 de Abri l de i635. I g u a l s i l enc io g u a r d a la carta al R e y del Cabi ldo d e S a n t i a g o fecha 7 de aque l [mes q u e se envió junto con la in formac ión .

5. T o m o I, p á g i n a s 43-44.

8

Page 109: La Instrucción Pública en Chile

CXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

de su Orden de Santiago:^ c i rcuns tanc ia que no deja lugar á dudas acerda de que en esa época se cursaba allí dicha fa­cul tad. Había un catedrát ico por lo m e n o s , y, por cons iguien­te, a l u m n o s . s

Sin hacer, pues , caudal de estas genera l idades , más ó me­nos vagas,_ vamos á p r e s e n t a r e n seguida los da tos que no­sotros hemos logrado reun i r acerca del p u n t o que nos ocupa, los cuales , desg rac iadamente , no se r e m o n t a n más allá del ú l t imo cuar to del siglo XVII .7 s

La pr imera noticia que ha l l amos respecto á es tudios lleva fecha i3 de Oc tub re de 1677, y es como s igue:

« P o r q u e todo el lus t re de la Rel igión cons is te en el ejer­cicio de las letras , se ordena y m a n d a á los padres lectores de Ar tes y Teología , todos los días, á la hora acos tumbrada se toque la c a m p a n a y tengan sus l iciones y conferencias , á que acudan todos los es tud ian tes ; y que , a s imismo, n i n g ú n es tud ian te de facultad salga fuera en día de lición, y cuando fuere muy necesar io para servicio del convento , se d i sponga que se a n t e p o n g a la lición.-

«Y as imismo se tenga lodo cuidado en la lición de g r a m á ­tica, á que acudan todos los que no oyen facultad, sin faltar a lguno por n i n g u n a ocupac ión» .8

Cuat ro años más ta rde se o rdenó que los padres lectores acudiesen al Colegio á hacer ejercicios á los es tudian tes , y

6. El dato q u e a p u n t a m o s consta de la portada de la Oración panegí­rica q u e Barnechea predicó en L i m a en Octubre de 1667 y q u e se impr imió allí m i s m o en el año s igu iente . V é a s e descri ta bajo el n ú m e r o i58 de n u e s ­tra Biblioteca hispano-chilena, tomo I, p á g i n a 586, d o n d e h e m o s contado la biograf ía de su autor. D e el la resulta q u e h a b í a s ido t a m b i é n catedrá­tico de artes y filosofía en s u Convento de S a n t i a g o . Fa l l ec ió en L i m a en 1707.

7. Los a p u n t a m i e n t o s q u e van á leerse los t o m a m o s , h a c e m u c h o s a ñ o s , de los l ibros capi tu lares , m e r c e d á la a m a b i l i d a d de fray Benjamín Rencoret , nuestro a m i g o , ya difunto.

8. P a r e c e i á cur ioso saber el número de v o l ú m e n e s con que en e s a m i s m a fecha contaba la b ibl ioteca del Convento . A s c e n d í a sólo á 207, en su i n m e n s a mayor ía , por s u p u e s t o , e sp i r i tua le s , e s co lá s t i cos y de moral . Entre los de otra índole , el m á s notable q u e h a b í a era un e jemplar de la Población de Valdivia del a g u s t i n o fray Migue l de Aguirre , obra h o y s u m a m e n t e rara,

Page 110: La Instrucción Pública en Chile

LOS MERCEDARIOS c x v

que «se tuviesen infal ib lemente las conferencias l l a m a d a s mercol inas ó saba t inas» .

E n 1692, hab l ando del es tado del Colegio, se expresaba ha­l larse « sumamen te decente», con capil la aseada y en ella sus as ientos . El t i tular era San Pascua l ; tenía cinco celdas, con puer tas y ven tanas , una puer ta pr incipal con llave y c a m p a ­nilla, cor redores al rededor del p r imer c laus t ro , y un j a rd ín para recreación de los es tud ian tes , con «secretas», pa r ras , sauces y o t ros á rbo les . T e n í a también en las aulas as ientos de madera .

Dos años más ta rde , con ocas ión de haberse exper imen­tado a lgún descaec imiento en los es tudios , se r ecomendaba a lguna más pa r s imonia en los asue tos y días de vacaciones , y que las lecciones se tuviesen d ia r i amente , á cuyo fin se prohib ía á los padres lectores que saliesen á la calle cuando hub iesen de dictar sus cursos .

El mal , sin embargo , no se remedió con esas med idas , de tal modo que al año s iguiente (1695), «por cuanto hemos conocido, expresaba el Provincia l , a lguna tibieza en los es­tudios , que necesi ta r epara r se , m a n d a m o s al padre R e g e n t e y á los padres lectores que todos los miércoles y sábados , i nd i spensab lemen te , se t engan conferencias sobre tarde en el De 'Profundis, los miércoles de Ar tes , y los sábados de Teología , á que acudi rán los q u e son obl igados por razón de los es tudios . Y los sábados ú l t imos de cada mes acudirá por obl igación toda la C o m u n i d a d .

« í tem, m a n d a m o s con precepto de obediencia á todos los padres lectores y e s tud ian tes acudan todas las noches á las conferencias pr ivadas que se t ienen en el Colegio».

Añad ía se que deb ían excusarse las l icencias para salir los d o m i n g o s , si hubiese a lgún acto de concurso en otra par te , «por la nota común que de esto se ofrece á la c iudad».

1696.—«Y por cuan to los días de invierno son cor tos , man ­d a m o s que las conferencias , desde San Marcos has ta el día de San Lucas inclus ive , se t engan los miércoles sobre ta rde y desde San Lucas hasta San Marcos , los sábados , a l ter­n a n d o el segui rse cada s emana los lectores de Ar tes con lo s

Page 111: La Instrucción Pública en Chile

G X V I INSTRUCCIÓN PUBLICA

de Teología , un lector cada semana» . S iendo ocupado el día, debían celebrarse el an ter ior .

1701.—«Y por cuanto de los actos l i terar ios y as is tencia á ellos de los rel igiosos resul ta el mayor esp lendor de la Reli­gión, como se exper imenta y se ye el fruto que va d a n d o el Colegio con la as is tencia , vigilancia y d isc ipl ina del padre R e g e n t e , se le dan las g rac ias . Y m a n d a q u e la C o m u n i d a d asis ta no sólo á las- saba t inas mensua l e s s ino t ambién . á una mercol ina» .

Los da tos an te r io res son in te resan tes no sólo po rque de­m u e s t r a n la a tención q u e los pre lados p res t aban á los estu­dios, s ino p o r q u e nos pe rmi ten formarnos una idea bas tan te cabal de la organizac ión que tenían y de la vida que l levaban los colegiales .

Se ve t ambién que todas esas d ispos ic iones son relat ivas á los es tud ian tes de la m i s m a Orden que vivían den t ro del convento , sin que en n i n g u n a de ellas se h a g a a lus ión en lo que m e n o r á los de fuera, sin duda po rque en ese en tonces al m e n o s , no es taban allí ab ier tas las pue r t a s de las aulas pa ra el los.

E n los párrafos p receden tes se a lude , como se ha vis to, al colegio que ten ían los mercedar ios , el cual has ta ese en ton­ces, es decir á los pr inc ip ios del siglo XVII I , funcionaba ev iden temente den t ro de los c laus t ros del Conven to pr inc i ­pal . Muy poco después h u b o de pensarse en fundar uno por separado , del cual dice Carval lo y Goyeneche lo que s igue:

«El o t ro (convento) está s i tuado en el ex t remo occidental de la c iudad, en la calle d e n o m i n a d a Cañada . Su fundación se hizo en 1712 por el g o b e r n a d o r don J u a n A n d r é s de Us-tariz. Su des t ino fue para colegio de los re l ig iosos es tud ian­tes; pero , á causa de la dis tancia , no se le dio este uso, y res iden en él a lgunos rel igiosos para da r pas to espir i tual á los vecinos de aquel ba r r io . Su iglesia es de pared de adobe, sin n i n g ú n p r imor ni más adorno que el prec iso , y está de­dicada al a rcángel San Migue l» .9

9 . Historia de Chile, t omo I, p á g i n a 4 4 .

Page 112: La Instrucción Pública en Chile

LOS MERCEDARIOS CXVII

Un hecho de esa impor tanc ia , den t ro de la h is tor ia de la ins t rucc ión , a u n q u e tocase exclus ivamente á los novicios de u n a Orden , merece que le ded iquemos a lgunas l íneas .

C u a n d o el p res iden te don J u a n A n d r é s de Ustariz l legó á San t i ago existía en la Cañada , ex t r amuros de la ciudad, u n a e rmi ta muy p e q u e ñ a dedicada á San Miguel Arcánge l , en la cual «el santero» que corría con ella hacía que se dijese misa cuando las l imosnas que había recibido en su alcancía le pe rmi t ían costear la .

J u n t o á ella e s t aban «sacados» los c imientos de otra algo mayor desde el t i empo del pres idente Mar ín de Poveda , la cual Ustar iz tomó á su cargo concluir la por la devoción que á aquel san to tenía, como lo hizo, en efecto, val iéndose de a lgunas l imosnas y pon iendo lo d e m á s de su caudal , has ta dejarla «perficionada del todo» en Sep t i embre de 1714.

En esas c i rcuns tanc ias los padres mercedar ios sol ici taron q u e se les diese la nueva iglesia á condición de des ignar dos ó tres sacerdotes que dijesen en ella misa los días de fiesta á la m u c h a gen te pobre que por ahí vivía y que por no tener ropa decen te no podía cumpl i r con aquel deber rel igioso en los t emplos más centra les de la ciudad, y también á los viajeros, que la oir ian m u y de m a d r u g a d a ó á mediodía .

Ustar iz aceptó el ofrecimiento de los mercedar ios y les hizo donac ión de la iglesia, y aún se encargó de solici tar del Rey la l icencia necesar ia para que fundasen en el t e r reno inme­diato una casa de recolección 10 en que se re t i rasen á es tudiar a lgunos sujetos de la P rov inc i a .

10. Carta de Ustariz al Rey , fecha 1.° de Octubre de 1714. En e l la d ice re spec to á la fundac ión proyec tada q u e d e b í a ser «convento de recolec­c ión», y no h a b l a d e co leg io ; pero en otra del Obispo de Sant iago d ir ig ida t a m b i é n al Rey , se expresa q u e ese p e q u e ñ o c o n v e n t o serviría de reco­leta «en que s e retiren á es tudiar con m á s perfección a l g u n o s su je tos d e la Provincia» .—Carta de 3o de Octubre de 1714.

El Cabi ldo Secular de S a n t i a g o , por su parte, se hab ía dir ig ido t a m ­bién al Rey en carta de 24 de Nov iembre de 1712, en la cual , p o n d e r a n d o los méritos de Ustariz y los trabajos de a l g u n a s obras p ú b l i c a s q u e e s t a b a c o n c l u y e n d o , le d ice q u e «á e x p e n s a s prop ias se h a l l a b a fabr icando u n a i g l e s i a en los términos y entrada de esta c iudad , para colocar al g lor ioso a r c á n g e l San Migue l» .

Page 113: La Instrucción Pública en Chile

CXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

F u n d á r o n l a , en efecto, pero , corno dice Carval lo , «á causa de la d is tancia no se le dio ese uso».

P a r a conclui r con lo relativo á los es tudios de los rñerce-dar ios en San t i ago du ran t e el per íodo que h i s to r iamos , sólo nos resta que añadi r que dos años después de habe r se fun­dado la Recolección de San Miguel , el genera l de la O r d e n , fray P a n t a l e ó n García T r o n c ó n remit ió á San t i ago u n a s cons­t i tuc iones , en las cuales por lo tocante á la enseñanza se m a n d a b a que en todos los capí tulos se seña lasen las casas de es tudios ; que en ellas se s iguiesen las doc t r inas de los to­mis tas , y por fin, que el t i empo de lectura requer ido para ob tene r e l ' g r ado y mér i to de maes t ro , debía ser de o n c e ' a ñ o s , en el cual se contar ía el gas t ado en cá tedras un ivers i t a r ias . A ñ o s más ta rde se seña la ron , en efecto, esas casas de es tu­dios en la P rov inc ia Mercedar ia de Chi le , pero pasa ron toda­vía muchos años an tes de que pudiera apl icarse á sus miem­bros lo tocante á lec tura en cá tedra univers i ta r ia .

Page 114: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO VII

L O S F R A N C I S C A N O S

0-e3SS«-<=

Datos q u e se ha l lan en los cron i s tas acerca d e los pr imeros e s tud ios d e los f ranc i scanos en Sant iago .—Not i c ia s c o m p e n d i o s a s sobre la funda­c ión d é l a Orden en Chi le .—Primeros nov ic ios y su maestro .—Frai les notables q u e vivieron en los pr imeros t i e m p o s en el Convento de S a n ­t iago (nota) .—Los e s tud iantes franciscanos ingresaron al Co leg io d e los Je su í ta s .—Doña María de Viera, en 1664, hace d o n a c i ó n á l o s f ranc i scanos de un sitio en la C a ñ a d a para fundac ión de un c o l e g i o . —Encuentran otro generoso protector en el o b i s p o Umanzoro .—La Orden sol ic i ta l i cenc ia del R e y para fundar el Co leg io de San D i e g o d e A lca lá .—Ges t iones á q u e d a or igen esta so l i c i tud .—Real cédu la d e 28 de Junio d e 1679 q u e a u t o r í z a l a fundac ión de e se C o l e g i o . — N o m ­b r a m i e n t o de rector y maes tros .—Pr imeros e s tud iantes .—Se le s e ñ a l a n c o n s t i t u c i o n e s . — C o l e g i o Seminar io de San Franc i sco del Monte .—Al­g u n a s d i s p o s i c i o n e s d ic tadas para los e s tud iantes en los capítulos pro­v i n c i a l e s . — F u n d a c i ó n de una cátedra en la Reco le ta .—Varias m e d i d a s re lat ivas á ins trucc ión a d o p t a d a s has ta 1731.— F o m e n t o de la b ib l io ­teca .—Estado floreciente de la Prov inc ia f ranc i scana d e Chi le á m e d i a ­d o s de l s i g l o XVIII .

L cronis ta de los f ranciscanos del P e r ú y Chi le al da r á luz su obra en I65I decía respecto del Conven to

de San t i ago que «florecían en él los es tudios de Ar tes y T e o l o g í a » . i

1. Coránica de la Provincia délos 'Doce Apóstoles del Perú, L ima, I65I , fol., p á g i n a 63o.

Page 115: La Instrucción Pública en Chile

cxx INSTRUCCIÓN PÚBLICA

El jesuí ta Migue l de Ol ivares , que escr ib ía en Chi le u n siglo más tarde , refiere que los franciscanos t en ían en San­t iago «estudios públ icos , con cá tedras de la t in idad, filosofía y teología para re l ig iosos y externos , con aquel lus t re de los maes t ros y a p r o v e c h a m i e n t o de los d isc ípulos que es prop io de una Rel ig ión tan sabia , á la cual aquí , como en todas par­tes , m a n t i e n e inext inguib le y br i l lan te todo aquel pa t r imon io de luces que heredó d é l o s E s c o t o s , B u e n a v e n t u r a s , Mas t r ios , P o n c i o s y ot ros hé roes de la sabidur ía» .2

Otro cronis ta que suele r e c o r d a r an teceden tes m u y curio­sos en el o rden de los que nos ocupan , don Vicen te Carval lo y Goyeneche , se l imita á decir que el Conven to de N u e s t r a Se­ño ra del Socor ro de los franciscanos tenía en su t i empo , fines del siglo X V I l i , noviciado, c laus t ro de cor is tas ó e s tud ian ­tes , que oyen la t inidad, filosofía y teología».3

Y más ade lan te da a lgunos detal les , que luego h e m o s de utilizar, respecto del Colegio de San Diego; pe ro nada más sobre los es tudios que se s iguieran en aquel conven to .

F r a y F ranc i sco Javier Ramírez , que escr ibía a lgunos años después que el cronis ta que acabamos de menc ionar , dice al r e spec to : «San F ranc i sco ha sido desde su fundación casa g r a n d e con es tud ios de ar tes y teología». A ñ a d e , si bien esto no nos in teresa por el m o m e n t o , que el Conven to «por se­p a r a d o tenía aulas públ icas de p r imeras le t ras y la t in idad , es tablec idas en 1796, con la advocación de San Buenaven­tura , s iendo g a a r d i á n fray Blas Alonso».4

El f ranciscano, como se ve, afirma que en el Conven to de su Orden en San t iago hab ían exist ido desde su fundación es tudios de ar tes y teología. Es ta aseveración merece ser examinada con a lgún de ten imiento .

De las indagac iones prac t icadas por fray P e d r o Ortiz Pa l ­ma, que á mediados del siglo XVII se t ras ladó desde L i m a á S a n t i a g o con orden del Comisar io Genera l de la O r d e n de reg i s t r a r el archivo del Conven to F r a n c i s c a n o de San t i ago ,

2. Historia militar, civily sagrada de Chile, p á g i n a 172. 3. Historiadores de Chile, tomo X, p á g i n a 40. 4. Cronicón sacro-imperial de Chile, manuscrito.

Page 116: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANCISCANOS CXXI

resul ta que los p r i m e r o s padres l legaron á esta ciudad el 20 de Agos to de 1553 para es tab lecerse en el sitio donde en ton­ces existía la e rmi ta de San ta Lucía, que luego dejaron á los mercedar ios , para t ras ladarse á otra de la c iudad dedicada á Nues t r a Señora del Socorro , en el local que ac tua lmen te ocupan ; que du ran t e los p r imeros diezisiete años es tuvieron gobe rnados por custodios sujetos á la Provinc ia de L ima , has ta el día 2 de Ene ro de 1572, en que se cons t i tuyeron en provincia apar te ; que en 5 de Ju l io del año s igu ien te pusie­ron la p r imera piedra de su iglesia, cuyas dos terceras par­tes ten ían concluidas el 23 de Sep t i embre de 1594, día en que colocaron en. ella el San t í s imo , y que sólo se acabó en 1618.5

H a b í a n sido los fundadores del Conven to de San t i ago cua­tro frailes y un lego, que en un pr inc ip io anduv ie ron acom-

5. Informe del padre Ortiz P a l m a , fecha 9 de Mayo de 1649. De e s e d o c u m e n t o c o n s t a también q u e en 1604 l o s f ranc i scanos tenían y a fun­d a d o s los c o n v e n t o s de C o n c e p c i ó n , Chi l lan , San Franc i sco del Monte , Quil lota , Serena, Vald iv ia , Imperia l , A n g o l , Osorno y Castro. En i635 fundaron el de Mal loa .

El cronis ta genera l de la Orden franc i scana fray Franc i sco G o n z a g a , en la Cuarta Parte de su obra, p á g i n a s i347-i35o, p o n e la historia de las f u n d a c i o n e s d e e s o s pr imeros c o n v e n t o s , y n a d a dice sobre q u e exist ie­ran e s t u d i o s en el de Nuestra Señora del Socorro. Afirma si q u e en su t i e m p o (1587), v iv ían en él ve inte frailes: « inhabitatur p l e r u m q u e praefa-tus hic c o n v e n t u s á v ig int i fratribus».

F r a y A n t o n i o Daza en su Quarta 'Parte de la Chronica general de San Francisco i m p r e s a en el Convento de San Franc i sco de Va l lado l id e n 1611 y para c u y a redacc ión en la parte q u e tocaba á Chi le se val ió de a l g u n o s «Memoria les de la Prov inc ia d é l a Sant í s ima Trinidad», q u e le env iaron d e acá , s e l imita en las p á g i n a s 235-236 á referir la muerte de fray Juan de Tobar á m a n o s de los i n d i o s .

D e una in formación p r e s e n t a d a al R e y por fray Juan Quesada , vicario prov inc ia l , en 18 de Dic iembre de 1606 sobre los méritos de su Orden en Chi le , en la p r e g u n t a s ép t ima s e d ice q u e h a b í a gran falta de re l ig iosos y q u e e n t o n c e s só lo h a b i t a b a en Sant iago u n predicador recién l l e g a d o d e L i m a , y en la oc tava q u e ú n i c a m e n t e en el convento g r a n d e h a b í a a l g ú n cuerpo de c o m u n i d a d .

Los t e s t i gos dicen q u e la o c u p a c i ó n pr inc ipal de los re l ig iosos hab ía s i d o has ta e n t o n c e s as ist ir en los c a m p o s de los g o b e r n a d o s . — A r c h i v o de I n d i a s , 77-6-9.

A l o n s o García R o m á n en carta de 8 de Enero de 1607 a s e g u r a al R e y esto m i s m o .

Page 117: La Instrucción Pública en Chile

CXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

p a ñ a n d o al g o b e r n a d o r P e d r o de Valdivia, quien gus tó , según dice Olivares , de l levarlos consigo á sus e m p r e s a s mi l i ta res . El hecho es, como hemos visto, que la iglesia sólo comen­t a r o n á edificarla en 1572, si bien desde un pr inc ip io hab ían es tado viviendo en u n a s casas y huer ta anexa á el las .6

Es evidente que desde un pr inc ip io t amb ién hub ie ron de recibir á los novicios que quer í an en t ra r en la Orden , t an to po rque no debieron de cerrar les las puer tas del Conven to como porque de o t ro modo, sin una renovación cons t an t e de frailes venidos de fuera, con el t r anscurso de los años la Co­mun idad se habr ía ex t inguido . El cronis ta Córdoba Sa l inas recuerda en efecto el caso de un novicio l l amado Sebas ­tián de Lezana que hab iendo pasado á Chi le en compañ ía del g o b e r n a d o r don García H u r t a d o de Mendoza en 1557, e n

ese mi smo año, esto es, á los cua t ro de habe r fundado los franciscanos su C o n v e n t o de Sant iago , ingresaba á la Comu­n idad .

De la mi sma fuente consta , a s imismo, que el maes t ro del Noviciado era en tonces en el Conven tó de San t i ago fray J u a n de la T o r r e , uno de los fundadores de la O r d e n en Chi le .7

P e r o si bien no fal taban en el Convento de San t i ago , por

6. .Véase el memor ia l presentado al Cabi ldo de S a n t i a g o por el guar­dián del Convento fray Cristóbal de R a b a n e r a en 16 de A g o s t o de 1577. Colección de historiadores de Chile, t o m o x v n , p á g i n a 5 io .

7. «El padre fray Juan d é l a Torre, sacerdote , mi maestro en el nov i c i a d o , floreció g r a n d e m e n t e en el d i cho convento , p o r q u e fue m u y c o n templat ivo y de tan ce lest ia l v ida q u e los s e g l a r e s no le sab ían otro n o m b r e q u e el santo fray Juan». Dec larac ión d e Lezana , apud Córdoba S a l i n a s , obra c i tada, p á g i n a 638.

N o c o n o c e m o s , d e s g r a c i a d a m e n t e , otras not ic ias del pr imer maes tro d e nov ic io s de los f ranc i scanos de Sant iago .

R e s p e c t o del q u e fue acaso el pr imer nov ic io , se t ienen a l g u n a s m á s -Era natural de F r e g e n a l de la Sierra en E s p a ñ a y h a b í a p a s a d o de t ierna e d a d al Perú c o m o paje de don A n d r é s Hurtado de Mendoza en i556. A l a ñ o s i g u i e n t e a c o m p a ñ ó á Chi le al hijo de aquel virrey, é i n g r e s ó al c o n ­vento f ranc i s cano p o c o s m e s e s d e s p u é s , s e g ú n q u e d a d i c h o , si b ien Cór­d o b a Sa l inas expresa q u e el h e c h o tuvo lugar «al año» de su l l e g a d a al pa i s y q u e t o m ó el hábi to en i56o. H a b i e n d o r e g r e s a d o al Perú , «por ser b u e n a l e n g u a y de s i n g u l a r espír i tu , corrió m u c h a s prov inc ias de in­dios» y fa l lec ió en L i m a en 1622, á la e d a d d e o c h e n t a años .

Page 118: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANCISCANOS CXXIII

esos días , o t ros h o m b r e s i lus t rados ,8 el caso fue que el no­vicio Lezana, después de haber pe rmanec ido en él diez años para o r d e n a r s e h u b o de hacer el viaje á Lima, en un ión de o t ros t res re l ig iosos .9 Lo que p rueba , si no es tamos equivo­cados , que si en San t iago , él y sus tres compañe ros , efec­tua ron a lgunos es tudios , no pudie ron ser tan comple tos que les permi t ie ran t e rmina r aquí los cursos necesar ios para ob­tener el sacerdocio .

E n esta forma podemos , pues , admi t i r que hub ie ra en un pr inc ip io es tud ios en el Conven to franciscano, s i empre , por supues to , para con tad í s imo n ú m e r o de novicios, y de todo ello es buena prueba el hecho de que cuando los jesuí tas ab r i e ron aquí , en i5g5, un curso de filosofía, en t re los novi­cios de o t ras Ordenes , as is t ieron á él seis de San F ranc i sco .

F u e necesar io que t rascur r ie ra todavía más de medio si­glo antes de que los f ranciscanos, con el no table inc remen to que hab ía tomado la Orden , cuyos c laus t ros del Conven to de San t i ago se veían pob lados en tonces de novicios , pen­saran en la fundación de un colegio por separado donde los es tud ian tes pud ie ran dedicarse con más provecho pro­pio é independenc ia de los maes t ros á"sus ta reas . La ge­nerosa iniciativa de una señora vino en tonces en su auxilio facil i tándoles el local adecuado que neces i taban para ese co­legio.

A e jemplo de lo que cinco años an tes había hecho doña Mar iana de Córdoba y Agui lera obsequ iando á los agus t i ­nos , para la fundación de un colegio, una he rmosa heredad en la Cañada ; otra i lustre señora , doña María de Viera , v iuda del capi tán Lorenzo Núñez de Silva, en escr i tura públ ica de

8. El m i s m o Lezana dijo q u e en el Convento "de S a n t i a g o h a b í a c o n o ­cido en su t i empo á fray Juan G a l l e g o s , «que hac ia oficio de c o m i s a r i o , el cual , c u a n d o tomó el hábi to de la Orden era doctor por la U n i v e r s i d a d de París y maes tro por la de Bo lon ia , c o n s u m a d o t eó logo , gran jurista, m u y in te l igente y v e r s a d o en las l e n g u a s g r i e g a , hebrea y caldea». Ga­l l egos regresó t a m b i é n al Perú , h a b i e n d o fa l lec ido en el Convento d e Trujillo.

9 . « D e s p u é s de diez a ñ o s , bajó á L ima con otros tres re l ig iosos para ordenarse , d o n d e dieron marav i l l o so e j emplo de morti f icación, s i l enc io y observanc ia» ,—Córdoba S a l i n a s , p á g i n a 637.

Page 119: La Instrucción Pública en Chile

C X X 1 V INSTRUCCIÓN PÚBLICA

i i de Dic iembre de 1664, decía «que por cuan to ha s i d o s i e m . p re muy afecta á la Rel igión de señor San F ranc i sco , y de­seosa de que dicha Rel ig ión tenga un colegio de re l ig iosos , o torga que de su l ibre y e spon tánea voluntad hace gracia y donac ión á la dicha Rel ig ión de señor San F r a n c i s c o de todo el sitio de t ierra que t iene y posee en la C a ñ a d a de esta c iudad».10

Ese sitio se hal laba a d m i r a b l e m e n t e s i tuado para el objeto á que se l'e des t inaba , como que d is taba no más de t resc ien­tos me t ros del convento pr incipal ; tenía media cuadra de ancho con frente á la Cañada , por dos cuad ras de largo; poseía a lgunos edificios y plante les y l indaba «por la pa r t e de abajo» calle en medio , con casas del capi tán E s t e b a n Cid Maldonado ; por la «parte de arriba» con casas de la familia Corra l , y «por las espaldas» con doña María B u i z o . "

«Ha de adver t i rse , dice don D o m i n g o A m u n á t e g u i Solar , q u e en aquel la época las dos p r imeras m a n z a n a s c o m p r e n ­didas en t re la A lameda y las calles de A r t u r o P r a t y San Diego, fo rmaban u n a sola.

«La calle del Ins t i tu to no ha sido abier ta en t re las dos ca­lles menc ionadas s ino en la s e g u n d a mitad de este siglo, a lgunos años después que se t e rminó el nuevo edificio del Ins t i tu to .

«El sitio donado por la señora Viera es taba l imi tado , en

10. El texto íntegro de esta escri tura en cuanto h a s ido p o s i b l e co ­piarlo á c a u s a de ha l larse el o r i g i n a l s u m a m e n t e mal tratado por h a b e r s e corroído el p a p e l con la mala c a l i d a d de la tinta, lo p u b l i c a m o s bajo el n ú m e r o X de los D o c u m e n t o s .

11. Nues tras i n v e s t i g a c i o n e s para descubr ir a l g u n o s datos b iográf icos de d o ñ a María de Viera han resu l tado in fructuosas . E s e ape l l ido e s t u v o representado en Chi le por Gaspar de Viera. N a c i ó en 1627; p a s ó á Chi le por los años de 1.S43 y en 1558 era vec ino d e Valdiv ia . F u e muerto por los ind ios en Codico , en 1579, en las v e c i n d a d e s del fuerte d e Quinch i l ca , q u e tenia á su c a r g o .

Creemos q u e fue hijo s u y o G a s p a r de Viera A l d e i e t e , q u e en 1614 hac ia y a treinta a ñ o s á q u e mi l i taba en la guerra de Arauco , en c u y a fecha, e jerc iendo el c a r g o de comisar io genera l de la caba l l er ía , c o m b a ­tía ard ien temente el s i s t e m a de guerra de fens iva del p a d r e Lui s d e Va l d iv ia .

Page 120: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANCISCANOS CXXV

consecuencia , s egún las denominac iones m o d e r n a s , al norte , por la Alameda , y al sur , por la calle de Tarapacá» .

«A fines del siglo XVII , el Colegio de San Diego vio au­m e n t a r sus domin ios con la donac ión que le hizo el capi tán Miguel de E lguea de dos p e q u e ñ o s sitios que poseía en la misma m a nz a n a con frente á la A lameda .

«En cambio , los re l igiosos franciscanos hab ían vendido en forma de censos una par te de los t e r renos de doña María Viera , conse rvando todos aquel los que servían al Colegio y se ha l l aban más próximos á la Alameda .

«La pr imit iva iglesia del es tab lec imiento fue cons t ru ida en la e squ ina de la A lameda y de la calle de San Diego.

«La que todos h e m o s conocido, y ahora es biblioteca del Ins t i tu to , pe r tenece al fin del siglo XVII I , y fue levantada por el rector del Colegio fray Mateo de Zarate». 12

Los franciscanos, r ep re sen tados por su provincial fray Agus t í n de Q u i n t a n a , ' 3 en t r a ron en posesión del sitio que les era d o n a d o desde el m o m e n t o mi smo en que se firmó la es­cr i tura y procedieron desde luego á fundar en él un colegio b a j o la advocación de San Diego de Alcalá .

12. El Instituto Nacional bajo los rectorados de don Manuel Monttt

etc . , p á g i n a s 647-649. Al Coleg io de San D i e g o , a ñ a d i r e m o s nosotros , pertenec ió «la es tan­

cia y tierras» q u e fueron del maes tre de c a m p o Juan Varas P o n c e de L e ó n en la L i g u a , q u e v e n d i ó en dos mil p e s o s a c e n s o , por e s c t i t u r a d e 16 de A g o s t o de 1688, á d o ñ a Ceci l ia Covarrubias , v i u d a de otro maes tre de c a m p o , don D i e g o Ro-co de Carvajal . M u c h o m á s tarde, en 1754, el S í n d i c o del Co leg io tuvo q u e entablar d e m a n d a contra los p o s e e d o r e s de e n t o n c e s c o b r a n d o los réditos del c e n s o .

13. El o b i s po Umanzoro , h a b l a n d o de la p e r s o n a de es te fraile, le re­c o m e n d a b a al R e y en los t érminos m á s c a l u r o s o s .

«El pr imer l u g a r para q u e Vuestra Majestad se p u e d a servir á toda sa t i s facc ión , le decía en carta de 14 d e Abri l de 1672, e s del padre fray A g u s t í n de Quintana , prov inc ia l actual de esta Prov inc ia de la Sant í s ima Tr in idad de Chi le del Orden de mi seráfico padre San Franc i sco y verda­dero hijo s u y o : es m u y docto en lo esco lás t ico y lo pos i t ivo , en la cátedra y en el pu lp i to , de m u y e jemplar vida y observanc ia , m u y exper imentado y a c e r t a d o en el gob ierno de s u s s u b d i t o s y m u y ce loso de la honra de Dios . Ha s ido g u a r d i á n , dif inidor y cus tod io , y e s lector jubi lado; h a s ido t a m b i é n v is i tador de es te o b i s p a d o y vis i tó y reformó á los curas con m u c h a car idad , des interés y gran e jemplo . Es m u y benemér i to y m u y d i g n o de q u e Vuestra Majes tad le h a g a merced» .

Page 121: La Instrucción Pública en Chile

CXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Más afor tunados que los agus t inos , encon t r a ron t ambién desde el p r imer m o m e n t o «una pe rsona pr inc ipa l que les dio sus casas», y en el obispo de San t i ago don fray Diego de Umanzoro , que per tenecía á la Orden , un gene roso p ro ­tector que tomó á su cargo, «desde la p r imera piedra del edi­ficio y á sus meras expensas» la cons t rucc ión , para adap ta r la á las neces idades que es taba l lamado á servir , y tan to fue el e m p e ñ o del pre lado , que ya en Abri l de 1672 el nuevo edi­ficio se hal laba «con toda la traza y disposic ión necesaria» para q u e se pudie ran comenzar en él las funciones á que se des t inaba .14

14. El Obispo l l evaba g a s t a d o s has ta e se en tonces 6, r5o p e s o s . En re­c o n o c i m i e n t o á su b i e n h e c h o r , el Definitorio f ranc i scano , en 3o de Enero de 1672, le e l ig ió por patrón del Co leg io .

Umanzoro , a d e m á s , antes de su muerte le donó su b ib l io teca , Com­p u e s t a de 181 v o l ú m e n e s , «entre p e q u e ñ o s y g r a n d e s » , y la s u m a de se i s mil p e s o s , sobre c u y o l e g a d o in terpuso ple i to el Cabi ldo Ecles iást ico , que al fin se transó por escri tura p ú b l i c a d e 24 de Mayo de 1679.

La escritura de transacc ión se encuentra á hojas 4.34 vuelta y s i g u i e n ­tes del protocolo del e scr ibano A g u r t o G a s t a ñ a g a , de la cual cons ta q u e h a b i e n d o s e g u i d o c a u s a el capitán Juan Baut is ta Manso , s ind ico genera l de los c o n v e n t o s d e S a n F r a n c i s c o d e e s t a P r o v i n c i a de Chi le , contra los expo l ios del Obispo «por cant idad d e se is mil p a t a c o n e s d e q u e hizo donac ión á la nueva fundac ión del Co leg io d e San D i e g o d e Alca lá de l Orden de nuestro seráfico padre San Franc i sco q u e se ha de fundar en esta c iudad , por u n a l ibranza q u e dio f irmada de s u n o m b r e para q u e el padre Franc i sco López , presbítero, d i e se los d i c h o s se i s mil pesos al re­verendo padre fray Antonio Va l l e s , del d icho Orden, rector del d icho Co­l eg io para q u e a c a b a s e la obra del, y h a b i é n d o s e s e g u i d o la d icha c a u s a con el l i cenc iado don Juan de la Cerda, c o m o fiscal y con la parte d é l a d i c h a I g l e s i a , c o n c l u s a la c a u s a . s e dio s entenc ia de vista . . . en q u e s e declaró no haber lugar la opos ic ión q u é en concurso de los d e m á s acree­dores á los d i chos expo l ios hizo el d i cho s indico por los d i chos se is mil pesos» . . .

E s t a n d o la c a u s a remit ida en d i scord ia á la dec is ión de un jesuí ta , el apoderado del Cabi ldo «hizo relación d ic i endo q u e h a b i a n tratado de c o m p o n e r y transigir el d i cho ple i to , en tal m a n e r a q u e de los d i c h o s expo l ios se entregasen para lafábrica del d i c h o C o l e g i o dos mil p a t a c o n e s , y así se dio la competen te autorización por la A u d i e n c i a para q u e se verifica­se la transacc ión . «Y por lo q u e toca al derecho de la Re l ig ión y nueva fundación del d i cho Colegio de San D i e g o de Alca lá del Orden de n u e s ­tro padre San Franc i sco , y por la s u b r o g a c i ó n q u e t iene el Convento g r a n d e de es ta c i u d a d en defecto de no fundarse el d icho Co leg io por la d i spos i c ión q u e cont i ene la escritura antecedente al d i cho l ibramiento , . . .

Page 122: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANGISCANOS cxxvir

Hal lándose las cosas en este es tado , los f ranciscanos se d i r ig ieron al Rey en sol ici tud de la licencia requer ida por las leyes p a r a l a nueva fundación, por medio de suna carta en la que pedían se les permi t iese «fundar casa de es tudios en que , lejos de los min is te r ios de la Comun idad , sin diver t i rse á o t ra cosa, puedan cul t ivar las le t ras , para q u e hub iese min is ­t ros idóneos» . i5

s e trató y p r o p u s o la d icha transacc ión y c o n v e n i o q u e se pretendía c e ­lebrar sobre el d i cho pleito á los d i c h o s re l ig iosos del Convento g r a n d e de es ta c iudad , juntos y c o n v o c a d o s á son d e c a m p a n a , c o m o lo han de c o s t u m b r e , y h a b i é n d o s e conferido en tres d ías diferentes , acordaron u n á n i m e s y conformes , s in contradicc ión a l g u n a , q u e el d icho s índico ce lebrase y o t o r g a s e la d i c h a transacc ión en la forma referida».

La b ib l io teca del Obispo nos parecerá h o y s u m a m e n t e pobre, pero un s i g l o m á s tarde no las h a b í a todavía m a y o r e s . As í , por e jemplo , c o n s t a q u e la de otro o b i s p o ch i leno , don José de Toro Zambrano , a l canzaba só lo á 236 v o l ú m e n e s , por s u p u e s t o cas i todos mís t i cos , t e o l ó g i c o s ó de jur i sprudenc ia , con excepc ión de las obras de Quevedo , de Sor J u a n a Inés d é l a Cruz y los autos s a c r a m e n t a l e s de Calderón. E s o sí q u e val ían caro, c o m o q u e e s o s 236 v o l ú m e n e s fueron t a s a d o s en 2,216 p e s o s , cas i á diez por v o l u m e n . Tal e s lo q u e resulta de un expediente s e g u i d o por don Mateo de Toro Z a m b r a n o con don A g u s t í n R o m o sobre mejor dere­cho á los b i e n e s del Obispo .

i5. Carta de 22 de Abri l de 1672. Las cartas e n v i a d a s de Chi le en so l i c i tud de la fundac ión del Co leg io

fueron se i s . De parte de la C o m u n i d a d Franc i scana , l a q u e a c a b a m o s de citar y la q u e en 2 de Abri l de 1678 e scr ib ió el provincia l fray José G a g o ; u n a del o b i s p o U m a n z o r o , de 21 de Abril d e 1672; dos del pres idente Henr íquez , u n a de 28 de Abril de e se a ñ o y otra de 6 del m i s m o m e s 'de 1678,' y una ,-fecha23 d e O c t u b r e de 1676, de la A u d i e n c i a . Todas e l las las h i c i m o s copiar en el Arch ivo de Ind ias , pero d e s p u é s se nos han extraviado y asi h e m o s tenido q u e contentarnos con el extracto q u e a ñ o s atrás h i c i m o s .

Fray D i e g o U m a n z o r o , f ranc i scano , lector jub i lado , fue electo pro­v inc ia l de Charcas en 1646. (Fray D i e g o de Mendoza , Chronica de la Provincia de San Antonio, Madrid, 1664, fol., p á g i n a 142). H a b i e n d o s ido presentado para el o b i s p a d o de Sant iago en 3o de N o v i e m b r e d e i65g, en Victoria, prov inc ia de Álava en E s p a ñ a , en 24 de Febrero del a ñ o s i g u i e n t e o torgó poder al arced iano M a c h a d o de Chávez para q u e s e rec ib iese por él del o b i s p a d o , d e q u e tomó p o s e s i ó n en p e r s o n a el 5 de Jul io de 1662. En A g o s t o de 1661 se h a l l a b a en P a n a m á , y á m e d i a d o s de Dic iembre del año s i g u i e n t e l l e g a b a á C o q u i m b o . Visitó su o b i s p a d o , reunió un s í n o d o en 1670 y h u b o de sufrir m u c h o s d i s g u s t o s por la e n e m i s t a d del Pres idente M e n e s e s , q u e le forjó a c u s a c i o n e s g r a v í s i m a s . En 1670, c u a n d o contaba y a m á s de setenta a ñ o s , h a l l á n d o s e c o n t i n u a m e n t e enfermo de go ta y mal de orina, insist ía en q u e se le admit i e se su re­n u n c i a , h a b i e n d o fal lecido el 29 de Mayo de 1676,

Page 123: La Instrucción Pública en Chile

'CXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Tres meses más tarde, el p res iden te don J u a n H e n r í q u e z y el ob i spo Umanzoro se dir igían á su vez al Rey en solici tud de que se concediese á los franciscanos la l icencia que solici­taban para la fundación de su colegio.

Con vista de estas ins tanc ias y después de oir la op in ión del Fiscal del Consejo de Ind ias , la Re ina gobe rnadora d u r a n t e la m e n o r edad de Car los II, dir igió á la Audienc ia de S a n t i a g o la s iguiente real cédula :

«La R e i n a G o b e r n a d o r a . — P r e s i d e n t e y o idores de la A u ­diencia Real de la c iudad de San t i ago de las provinc ias de Chi le .—El Conven to de la Orden de San F ranc i sco de ella en carta de veinte y dos de Abri l del año pasado de mil y seis­cientos y se tenta y dos refiere el desconsuelo q u e padece por falta de una casa sepa rada p á r a l o s es tudios d o n d e con qu ie ­tud, y sosiego y sin diver t i rse á o t r a cosa se puedan cul t ivar las le tras para que haya min i s t ros idóneos para el provecho de las a lmas , y dice que con esta cons iderac ión u n a pe r sona devota había dado sus casas inmedia tas al d icho C o n v e n t o pr inc ipa l , que está ex t r amuros de esa c iudad, la cual se ha­l laba con toda la traza y disposic ión necesar ia á costa de o t ro b ienhechor , con q u e • sin fatigar la repúbl ica con. pet ición de l imosnas , se ocurr i r ía á cosas tan del servicio de Dios . Y hab iéndose visto en el Consejo Real de las Ind ias con lo q u e han escri to don J u a n Henr íquez , g o b e r n a d o r y capi tán genera l de ese re ino y pres iden te de la Aud ienc i a Rea l del, y el Ob i spo de dicha ciudad de San t i ago en car tas de veinte y u n o y veinte y ocho de Abr i l de seiscientos y se tenta y dos , en que r ep re sen t an lo que conviene se conceda la d icha li cencia á la Rel ig ión de San F r a n c i s c o para fundar un colle-gio jun to al conven to g r a n d e para los es tud ios mayores de ar tes y teología d onde se crien sujetos para el minis te r io de las confesiones y predicación del San to Evange l io ; y l o q u e sobre todo dijo y pidió el Fiscal del, p o r q u e qu ie ro s a b e r l a s convenienc ias ó inconvenien tes que pueden resu l ta r de con­cederse ó nó la l icencia que p re tende el dicho Conven to de San Franc i sco para la fundación del d icho collegio, os m a n d o me informéis en la p r imera ocas ión lo q u e en razón des to

Page 124: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANCISCANOS- CXXIX

se os ofreciere j u n t a m e n t e con vues t ro parecer para que , visto en el d icho Consejo , se pueda tomar la resolución que con­venga .

«Fecha en Madr id , á seis de S e p t i e m b r e de mil y seiscien­tos y se ten ta y cua t ro .—Yo LA R E I N A . — P o r m a n d a d o de Su Majestad.—T)on Gabriel Bernardo de Quirós.—(Señalada del Consejo)». 16

La Real Audienc ia , en re spues ta al informe que se le pe­día, con fecha 23 de Oc tub re de 1676, expresaba al m o n a r c a que cons ideraba útil el es tab lec imiento proyectado; pero todo eso no bas tó aún para que en el Rea l Consejo se autor izase

16. Lo q u e p u e d e parecer m u y cur ioso es q u e , junto con es ta real c é d u l a , s e d e s p a c h ó otra al m i s m o Prov inc ia l d e San F r a n c i s c o , q u e c o n v i e n e t a m b i é n dar á conocer . Dice así:

«La R e i n a Gobernadora .—Venerab le y devoto padre Provinc ia l de la Orden de San Franc i sco d e las prov inc ias de Chi le . El Convento d e la c i u d a d d e S a n t i a g o en carta de ve inte y dos de Abril del año p a s a d o de mi l y s e i s c i en tos y se tenta y dos refiere el d e s c o n s u e l o q u e p a d e c e por falta de u n a c a s a s e p a r a d a para los e s tud ios d o n d e con qu ie tud y s o s i e g o y s in divertirse á otra c o s a s e p u e d a n cult ivar las letras para q u e h a y a min i s t ros i d ó n e o s para el p r o v e c h o d e las a l m a s . Y d ice q u e c o n es ta c on s id e r ac i ón , u n a p e r s o n a devota h a b í a dado s u s c a s a s i n m e d i a t a s al d i c h o Convento pr inc ipal , q u e está ex tramuros de esa c iudad , la cua l se h a l l a b a con toda la traza y d i s p o s i c i ó n necesar ia á costa de otro b i e n h e ­chor, con q u e s in fat igar la repúbl ica c o n pet ic ión de l i m o s n a s se o c u ­rriría á c o s a tan del servic io d e D i o s . Y h a b i é n d o s e visto en el Consejo R e a l de las Ind ias con lo q u e han escrito d o n Juan Henr íquez , g o b e r n a ­dor y capi tán g e n e r a l de e se re ino y pres idente de la A u d i e n c i a Rea l del , y el Obispo d e d i c h a c i u d a d de S a n t i a g o en cartas de veinte y u n o y ve inte y o c h o d e Abri l d e se i sc i entos y setenta y dos en q u e representan l o q u e c o n v i e n e s e c o n c e d a la d i c h a l i cenc ia á e sa Re l i g ión para fundar u n co­l e g i o junto al c o n v e n t o g r a n d e para los e s tud ios m a y o r e s de artes y teolo­g í a d o n d e se crien sujetos para el minis ter io de las confes iones y predi­c a c i o n e s del Santo E v a n g e l i o , y lo q u e sobre todo dijo y p idió el F i sca l del; p o r q u e quiero saber la c o n v e n i e n c i a ó i n c o n v e n i e n t e s q u e p u e d e n resultar d e c o n c e d e r s e ó nó la l i cenc ia q u e pretende el d i cho Convento d e San Franc i sco para la fundac ión del d icho co l l eg io , o s e n c a r g o m e n formé i s en la pr imera ocas ión lo q u e en razón desto se o s ofreciere j u n ­

t a m e n t e con vues tro parecer para que , v is to en el d i cho Consejo , se p u e d a i tomar la reso luc ión q u e c o n v e n g a .

oFecha en Madrid á se i s de Sept i embre de mil y se i sc i entos y se tenta y cuatro a ñ o s . — Y o LA R E I N A . — P o r m a n d a d o de Su Majes tad .—1)on Ga­briel Bernardo de Quirós.—Señalada del Consejo».

Y a s e c o m p r e d e r á cuál seria la respues ta q u e dio el Prov inc ia l . 9

Page 125: La Instrucción Pública en Chile

cxxx INSTRUCCIÓN PÚBLICA

la fundación que p re tend ían hacer los f ranciscanos. H u b i e r o n todavía de media r nuevas informaciones de la Audienc ia y del Ob i spo de San t i ago , dadas en Abri l de 1678; y o t ras ges­t iones del P r o c u r a d o r de la Provinc ia franciscana de Chi le fray Buenaven tu ra de A n c h u t e g u i , y has ta , la in te rvenc ión y súpl ica del Comisa r io General de la Orden , y, por fin, nuevo informe del F isca l del Consejo de I n d i a s ' 7 para q u e al fin se dictase la real cédula que autor izaba la fundación del Co­legio, que dice como s igue:

«El R e y . — P o r cuan to el Conven to de la O r d e n de San F ranc i sco de la c iudad de San t i ago en las provincias de Chi le en car ta de veinte y dos de Abr i l del año pasado de mil y seiscientos y se tenta y dos me r e p r e s e n t ó la falta g ran ­de que le hacía una casa separada para los es tud ios donde con qu ie tud y sosiego y sin divert i rse en otra cosa se pudie­sen cult ivar las le t ras de ar tes y teología y hub i e se min i s t ros idóneos para el ap rovechamien to de las a lmas , y q u e con esta consideración una persona devota hab ía dado sus casas in­media tas al dicho Convento , las cuales se ha l l aban con toda la traza y disposic ión necesar ia á costa de o t ro b ienhechor , sin el g r avamen de las l imosnas del pueblo . Y hab iéndose vis to en mi Conse jo de las Indias con lo q u e in formaron el P r e s iden t e y Audienc ia de aquel las p rov inc ias y el Ob i spo de la ciudad de San t i ago y el Provinc ia l de el las de la mis­ma Rel ig ión en carta de veinte y u n o y veinte y ocho de Abr i l del dicho año de mil y seiscientos y se ten ta y dos, vein­te y tres de Oc tub re del de se isc ientos y se tenta y seis, dos y seis de A b r i l d e l de mil y seiscientos y s e t e n t a ' y ocho , y el Comisar io General de Indias que reside en esta Cor te , re­p r e sen t ando todos cuan necesar ia y convenien te es esta fun­dación para el ade lan tamien to de los es tudios y aprovecha­mien to de los na tu ra les de aquel la t ierra , j u n t a m e n t e con un memor ia l de fray Buenaven tu ra de Anchü tegu i^ -p rocurador de la P rov inc ia de Chile, en que supl ica se conceda la dicha l icencia, y lo que con vista de todo dijo y pidió mi F isca l en

17. Es ta p ieza la i n s e r t a m o s bajo el n ú m e r o VII d e los D o c u m e n t o s .

Page 126: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANCISCANOS CXXXI

el dicho Consejo , y consu l t ádoseme , lo he tenido por bien, y por la p resen te doy y concedo licencia al Conven to de S a n F ranc i sco de la c iudad de San t i ago de Chi le para que pueda fundar el dicho colegio en la par te y para el efecto referido, sin e m b a r g o de cua lesqu ie r ó rdenes y provis iones que haya en cont ra , que por esta vez y para lo que á esto toca d i spen­so con el las , q u e d a n d o en su fuerza y vigor para lo de m á s ade lante .

«Fecha en Madr id , á veinte y ocho de Jun io de mil y seis­c ientos y se tenta y nueve años .—Yo EL R E Y . — P o r m a n d a d o del Rey n u e s t r o señor.—T)on Francisco Fernández de Ma­drigal.—(Señalada del Consejo)».

U n a vez en poses ión de la l icencia tan deseada, se procedió por la O r d e n á n o m b r a r los p r i m e r o s enca rgados de la di­rección del Coleg io . Se señaló , al efecto, como rector , á fray Diego Corva lán , á fray A n t o n i o de Val les , lector de p r i m a de teología, á fray A g u s t í n Br iceño, lector de v ísperas , á fray J e r ó n i m o Br iceño , de a r tes , y á fray A n t o n i o Br iceño . maes ­t ro de e s tud ian te s .

«Los p r imeros de és tos , s egún parece , se l l amaron fray J u a n de Orozco, fray José Díaz, fray F r a n c i s c o Recalde , fray A n d r é s del C a m p o y fray J u a n de Olivera». 18

C o m o se ve, los comienzos del Colegio no podían ser más pobres : h u b o sólo cinco es tud ian tes para otro igual n ú m e r o de ca tedrá t icos! «Tan to en él como en el de la Recoleta y convento pr inc ipa l , dice Carval lo y Goyeneche , se admi ten seculares á oir las facultades q u e se enseñan á los rel igio­sos, y t ienen sus funciones públ icas en el pr incipal después de conc lu idas las de los re l igiosos». Es t e mi smo autor nos informa que el si t io, que había sido qu in ta de la señora Viera, tenía un espac ioso hue r to , pob lado de frutales para la re-

18. A m u n á t e g u i , obra c i tada, p á g . 6 4 9 . Es tos datos le fueron propor­c i ó n a n o s al s eñor A m u n á t e g u i por el cronis ta franc iscano fray Bernardino Gutiérrez, q u e en aque l e n t o n c e s no q u i s o q u e s e s u p i e s e s u n o m b r e y c u y a muerte tan prematura fue tan d e lamentar para las letras c h i l e n a s .

Es s e n s i b l e q u e no prec i sase la fecha d e e s o s n o m b r a m i e n t o s , q u e n o s habría serv ido para de terminar con exact i tud la del pr inc ip io d e las fun­c i o n e s esco lares e n el n u e v o c o l e g i o ,

Page 127: La Instrucción Pública en Chile

cxxxn INSTRUCCIÓN PÚBLICA

creación de los es tud ian tes rel igiosos, dos c laus t ros pa ra los ca tedrá t icos y pasan tes y o t ro para los e s t u d i a n t e s . « 9

N o podr í amos decir la fecha exacta en q u e el nuevo cole­gio empezó á funcionar , pero sí que m u y poco de spués de h a b e r sido ap robada su fundación, en el capí tu lo que la O r d e n celebró el 24 de F e b r e r o de 1680 se leyeron y apro­ba ron las cons t i tuc iones por las cuales debía r eg i r se , que pe rmanec ie ron en vigor has ta q u e á p r inc ip ios de 1732 se qu i t a ron a lgunas y añad ie ron o t ras que se juzgaron oportu­nas á la mejor dirección y ade l an t amien to de los es tud ios «y d e m á s regu la r idad de d icho colegio».

A d e m á s del Colegio de San Diego, la O r d e n de San F ran ­cisco m a n t e n í a uno en el Conven to y o t ro con la des ignac ión de Semina r io , que funcionaba en el de S a n F r a n c i s c o del Monte .

M u c h a s de las medidas que-para el ade lan tamien to de los es tudios se tomaron en las diferentes congregac iones de que v a m o s á hab la r comprenden , en efecto, á esos t res colegios.

De las cons t i tuc iones de la P rov inc i a ap robadas en el ca­pí tulo de 10 de Ene ro de 1693, t o m a m o s lo s igu ien te :

19. Historiadores de Chile, t omo X , p á g i n a 42. El gran t emblor de 8 de Jul io de 1730, a u n q u e dejó en p ie el Coleg io ,

produjo g r a n d e s desperfectos en la i g l e s ia , a tal p u n t o q u e no se podía ce lebrar en el la s in r iesgo; el corredor del pr imer c laustro q u e corría para le lo á la pared p o n i e n t e del t e m p l o , s e s eparó to ta lmente y h u b o que sos tener lo con punta l e s ; los arcos q u e d a b a n p a s o al s e g u n d o claustro, y las p a r e d e s del De Profundis y otras s e agrietaron en m u c h a s partes.

El s ind ico del Co leg io , don Juan de A l a r c ó n , a c o g i é n d o s e , en Octubre de 1732, á lo m a n d a d o en u n a real c é d u l a q u e o b t u v o el procurador ge­neral d e la Orden en Madrid, fray Franc i sco Seco , para q u e s e socorriese de la real h a c i e n d a á los c o n v e n t o s f ranc i scanos de Chi le , sol ic i tó q u e se d i e s e n a l g u n o s recursos para reparar el Co leg io , «asi por ser d i cho Co­l e g i o , mani fe s taba , s u m a m e n t e pobre , c o m o por h a b e r s e e m p e ñ a d o en remediar los g a s t o s de un corredor q u e corre c o n t i g u o á todo el cuerpo de la i g l e s i a para defenderle d e las a g u a s » ; c o n c l u y e n d o , d e s p u é s de h a b e r s e pract i cado el reconoc imiento de los deterioros sufr idos , por pe­dir ál Pres idente «se s irv iese de informar á Su Majestad de la s u m a y notoria pobreza de d i cho Coleg io y de su m u c h a ut i l idad en esta Provin­c ia , por ser el ú n i c o Co leg io en q u e los re l ig iosos de d i c h a Orden y Pro­v inc ia e s tud ian las c i enc ias de filosofía y s a g r a d a teo logía» . . . Expediente or ig ina l q u e obra en nuestro poder .

Page 128: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANCISCANOS CXXXIII

«De los examinadores para es tud ian tes , e tc .—Los examina­dores examina rán á los es tud ian tes , así de ar tes como de teo­logía, de cuat ro en cua t ro meses , que será cuando se leyeren las const i tuc iones de la Orden ; y será dicho examen en esta forma; que p resen tado el examinando an te los padres exa­minadores , escr ib i rán en u n papel este t é rmino : Preguntas, con una raya después para q u e por ella se vayan c ruzando tan tas rayi tas cuan tas p r e g u n t a s le hic ieren; y más abajo se pond rá la pa labra Yerros, con una raya después para que crucen por ella t an tas rayi tas cuan tos yerros comet iere res­pond iendo . Si malea sólo dos p r e g u n t a s de cada diez, será bueno ; 4 ó 5 med iano , y si más de cinco, malo».

Se les daba un certificado que decía: «En este C o n v e n t o , en tal día, mes y año fue examinado el h e r m a n o fray N . . es­tud ian te de ar tes ó teología; y s egún el t enor de las p r e g u n ­tas, ó yerros , fue g r a d u a d o por bueno , med iano ó malo; y por verdad lo f irmaron en el sobred icho Conven to , d icho día mes y año».

Es ta cédula se remit ía al P rov inc ia l don d e quiera que es­tuviera, c o n t i n u a n d o sus es tud ios , mien t r a s t an to , los que hab ían sido examinados . Si hab ían salido mal , repe t ían el examen cuat ro meses después , al cual debía p rocura r ha l la rse presente el Provinc ia l ; y si resu l taba nuev amen t e r ep robado , cesaba en los es tudios , se le apl icaba á es tudiar solfa y ór­gano por un t r ienio , y d u r a n t e o t ro moral y l engua , para q u e sirviese ala Re l ig ión en el coro, cura tos ú o t ros min i s t e r ios .

E n i5 de Abr i l de 1693 se convocó á oposic ión pa ra las cá tedras de ar tes del Conven to Grande , San Diego y Semi­nar io , po r au to ci tatorio que se leyó en a m b a s casas de es­tudios de esta ciudad en plena C o m u n i d a d . P r e s e n t á r o n s e cua­tro opos i to res , qu i enes , por el o rden de an t igüedades , fue­ron sacando sus p u n t o s , á vista y en presenc ia de los d e m á s opos i tores , para leer con t é rmino de ve in t icua t ro horas , como leyeron por espacio de una , sobre u n o de los t res pun­tos que sacaron por suer te , r e spond i endo en otra sesión in­media ta s igu ien te á los a r g u m e n t o s q u e p ropus ie ron tres de los oposi tores ; y hab i endo todos cua t ro leído en la forma di-

Page 129: La Instrucción Pública en Chile

CXXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cha con todo el r igor que d i sponen las leyes y con acier to y ap lauso , se les n o m b r ó .

E n forma idént ica se hizo el n o m b r a m i e n t o de maes t ro s de es tud ian tes para las casas de es tud ios , así pa ra mayor as is tencia y concurso en los ejercicios l i terar ios de cada día como en prevención de que hubiese sup len te s en caso de en­fermedad ó ausencia de los padres lec tores .

E n 23 de Sep t i embre de 1694 se verificó nueva elección con los m i s m o s t r ámi tes .

Los e s t u d i a n t e s que faltasen á lecciones , conferencias ó saba t inas , ó no l lenasen los b lancos d e s ú s cuadernos , no po­dían pasar á teología si eran ar t i s tas ; si t eó logos , no deb ían t e n e r pa t en te de p red icadores . N i n g u n o debía ir á posar á las celdas de los lectores ó maes t ros de e s tud ian tes ; por lo cual se m a n d a b a á los lectores que tuviesen la clase en el Novic iado .

N i n g u n o podía tampoco ser colegial de teología sin que p r i m e r o hub i e se ten ido conc lus iones genera les de todo el cu r so , que supl ían por la oposición; y ni de ar tes sin dar . examen de g ramát ica . Los es tud ian tes del Colegio de San Diego que no eran aprovechados los l levaban á la Casa Grande , y los aprovechados , de ésta á S a n Diego , cuyo g u a r d ián debía ser lector jub i lado .

«Además , q u e el Colegio Semina r io de J e s ú s , María y José de San F ranc i sco del Mon te haga á dos visos de Colegio de mi s ione ros y de Recolecc ión d u r a n t e la fábrica del de Men­doza, para que en el en t r e t an to no le falte á la P rov inc i a la g lor ia de tener t res recolecciones con la de S a n t i a g o y Chi ­llan, pa ra ayuda del sus ten to y ves tuar io d e d i c h o Colegio S e m i n a r i o se o rdena q u e el Conven to de la P u r í s i m a Con­cepción de P e n c o dé todos los años cua t roc ien tos pesos , y si pa r a la C o n g r e g a c i ó n no tuviese en te rada la l imosna corres­pond i e n t e al año y medio (que son se isc ien tos pesos) en po­der del S índ ico de dicho Colegio , no sea con ten ido en la C o n g r e g a c i ó n ni vote en el cap í tu lo si pa ra en tonces no hu­b ie ra en t e r ado en la forma dicha ot ra tan ta l imosna . M a s el dicho Semina r io esté ob l igado á decir las misas q u e corres-

Page 130: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANCISCANOS CXXXV

pondiesen á d icha l imosna , sacada de las capel lanías de di­cho convento de P e n c o » .

E n 22 de Oc tub re de 1695 el Provinc ia l p ropuso al Defini-tor io el cons iderab le daño que había sufrido el Seminar io de San F r a n c i s c o del Monte , «por habérse le a r r imado el río de San t i ago t an to , que le de r r ibó por dos par tes la hue r t a , y ot ros mayores que se pueden y deben tener y aún su total ru ina , por las o rd ina r ias avenidas que t iene el mismo r ío, así de ivierno como de verano; y que para excusar tan man i ­fiesto y grave r iesgo , el cap i tán don F r a n c i s c o de Rojas y Azocar , por la a rd ien te devoción con q u e n o s ama, ofrecía dar graciosa y l ibe ra lmente en su es tancia de G h i ñ i g ü e y en la par te della que á gus to de los re l ig iosos se exigiere, no sólo todo el sitio necesar io para fabricar nuevo conven to á q u e se t ras lade d icho Colegio Semina r io , s ino q u e para di­cha nueva fábrica has ta perficionarla concurr i r ía con su g e n t e y l imosna necesar ia» . Se dieron las g r ac i a s . y «resolvieron que sin de t r imen to de la an t igua , se pusiese luego en ejecu­ción la nueva fábrica».

E n sesión de 8 de. Mayo de 1697 se adop tó pa ra la cá tedra de Ar tes forma dis t in ta á la de oposic ión, pues se hizo por elección del Definitorio.

H a b i e n d o q u e d a d o al a rb i t r io del Comisa r io Genera l po­ne r se cátedra de ar tes en la Recolección y el n o m b r a m i e n t o de sujeto para ella, se defiere n u e v a m e n t e á él; m i e n t r a s tan­to el p ropues to para ella debía «leer la g r amá t i ca y act ive los es tudiantes» para que cuando se fundare el curso estu­vieran en ap t i tud de oir la Facu l t ad .

E l ig ié ronse t ambién en esa ocasión maes t ros de. e s tud ian­tes .

E n 14 de Marzo de 1719 se dijo que había cá tedra en la R e coleta y se susci tó duda sobre si se supr imi r í a ó nó, en vir­tud de cierta orden del Comisar io Genera l de Indias en q u e m a n d a b a q u e no se hic iesen es tudios de Facul tad en los Novic iados ; pero se dijo que es taba bien para E s p a ñ a y no pa ra Chi le , p o r q u e aquí las casas de Novic iado no se ha l l aban

Page 131: La Instrucción Pública en Chile

CXXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

desun idas de donde vivían los profesores; po r lo cual se m a n t u v o .

De lo an te r io r resul ta así que la cá tedra de que se t ra ta debió fundarse en los p r imeros años del siglo XVII I , si b ien el des ignado para ella, cuyo n o m b r e i g n o r a m o s , debía ense­ña r allí g ramát i ca y tener cuidado de los colegiales desde al­g ú n t i empo antes.20

E n las nuevas cons t i tuc iones de 2 de Ju l io de 1699, «se confirmó la q u e m a n d a b a q u e en el C o n v e n t o de N u e s t r a Señora de la P u r í s i m a Concepc ión de P e n c o no h a y a n es tu­dios , reconocido ó expe r imen tado el poco ó n i n g ú n logro de ellos y faltar en dicho Conven to la casa de Noviciado»; pero en su lugar se ins t i tuyó la cátedra de lengua na tura l de los indios , q u e d a n d o al arbi t r io del Provinc ia l seña lar los que la es tud iasen , «y la lección será indefectible po r todos los días». Se r ecomendaba al Provinc ia l la vigi lase espec ia lmen­te, y al profesor se concedían los privi legios de p r ed i cado r conven tua l .

A los lectores se m a n d ó que tuviesen todos los días lec­ción, infa l ib lemente , sin que obs tase ocupación por precisa que fuese; « tendrán t ambién todos los días conferencias, y to-

20. La Reco le ta F r a n c i s c a n a fué fundada en el s i t io q u e h a s t a ahora o c u p a , por N i c o l á s García, qu ien no sólo dio el terreno s ino q u e edificó t a m b i é n la i g l e s i a y las of ic inas necesar ia s del c o n v e n t o . Tanto en la sol i ­c i tud q u e presentó á la Rea l A u d i e n c i a c o m o en los in formes con q u e a q u é l l a se a c o m p a ñ ó en s e g u i d a á la Corte para sol ic i tar la l i cenc ia real, no se h a b l a de q u e en e s e c o n v e n t o se tratase de fundar curso a l g u n o d e e s t u d i o s , c o m o b ien claro resul taba t a m b i é n del objeto á q u e se d e s t i n a b a . La l i cenc ia se c o n c e d i ó por real c é d u l a de 3o de M a y o d e 1662, d e s p u é s d e o ída la o p i n i ó n del F i sca l del Conse jo de I n d i a s , q u e l leva fecha 14 de Abri l del m i s m o año .

Por lo d e m á s , no c r e e m o s q u e la cátedra de q u e tratamos d u r a s e m u ­c h o t i e m p o , y a q u e en las cons t i tuc iones f ranc i scanas pos ter iores no se v u e l v e á hacer m e n c i ó n de e l la .

García era hijo de Gonza lo González y de A n a G ó m e z . F u e cap i tán , maes tre de c a m p o y corregidor de C o q u i m b o , h a b i é n d o s e a v e c i n d a d o d e s p u é s en S a n t i a g o , d o n d e fal leció en 1668, s e g ú n c r e e m o s .

El Convento de San Franc i sco del Monte , en e l q u e f u n c i o n a b a el S e m i ­nario franc iscano de J e s ú s , María y José , y d e s t i n a d o , al parecer , á los a l u m n o s de pr imera e n s e ñ a n z a , era, s e g ú n lo h e m o s i n d i c a d o , de data m u c h o m á s a n t i g u a , c o m o q u e e s t a b a f u n d a d o y a en 1618.

Page 132: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANCISCANOS CXXXVII

dos los sábados saba t inas , conferencias todos los meses de todas las mater ias q u e hub iesen leído en ese t iempo, y para esto acudirá la Comun idad ; y el lector que no cumpl iese p u n t u a l m e n t e con todas es tas ob l igac iones , defendiendo las conc lus iones del año y as is t iendo á todos los actos l i terar ios de aden t ro , defendiéndolos, y rep l icando en los públicos de afuera, por sus t u rnos , con los demás , será i r r emis ib lemente pr ivado de la cátedra». Se m a n d a b a t ambién que en la cons­t i tución de las cá tedras y val idación del t i empo; en las cali­dades de la lec tura y de los sujetos que hab ían de ser inst i tuí-dos pa ra lectores; en las oposic iones que deb ían de preceder á la ins ta lac ión se gua rdasen las cons t i tuc iones . C u a n d o en urTa oposic ión se p resen tase sujeto que hubiese hecho dos ó más , debía ser prefer ido «por tener hechos más actos po­si t ivos».

Respec to de los e s tud ian te s , se rep i t ie ron en tonces las d isposic iones de las an te r io res cons t i tuc iones .

.Acerca de las cá tedras de moral , míst ica y regla , se m a n d ó que la de teología moral se leyese los mar t e s de cada s emana , en el genera l , después de v ísperas por un cuar to de hora , deb iendo p ropone r el pun to mater ia de la lección s igu ien te pa ra su es tudio ; debía «tentarse» á los oyentes de cuando en c u a n d o por vía de cont rovers ia . La lección de mora l se p rev ino que fuese p e r m a n e n t e en ses ión de Mayo de 1 7 1 5 .

E n otra del Cap í tu lo de Marzo de 1709 se m a n d a b a con respecto al Colegio de San Diego que para su buen go­b i e rno no hub iese en él s ino los re l ig iosos p rec i samen te ne­cesarios, como rector, .vice-rector, r egen te , lectores de teología y a r tes y maes t ro de es tudios , y o t ros dos ó t res que s irviesen de confesores y p rocuradores . No podían , t ampoco , admi t i r rel igiosos h u é s p e d e s .

E n 5 de Febre ro de 1728 se d i spuso que los lectores no sal iesen á pedir l imosnas , por habe r se reconocido grave a t raso en los es tud ios ; y reconocido t ambién descuido en as is t i r á lecciones y conferencias , se les condenó á los ina­s i s ten tes á peni tenc ia . Del Colegio de San Diego no se permi t ía salir á sus m o r a d o r e s s ino los jueves y domin -

Page 133: La Instrucción Pública en Chile

CXXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

gos en la ta rde , y á los es tud ian tes u n a vez al mes por la t a rde .

E n sesión de 17 de Agos to de 1731, en t re m u c h a s reg las que se ap roba ron sobre r ég imen y disc ipl ina , se d i spuso que «las leyes an t iguas del Colegió se reg i s t ren por cua t ro pad re s lectores jub i lados , los más an t iguos , y se e n t r e s a q u e de ellas lo que pareciere más convenien te al mejor r ég imen y ade lan tamien to de los es tudios» . Se m a n d ó t ambién que los lectores jubi lados que res id iesen en el Colegio as is t iesen á las s aba t inas , conferencias mensua le s y «tentat ivas», so pena de ser expulsados , y que se n o m b r a s e un lector de g ramát i ca de conocido celo y vigilancia, y si diese dos lecciones al día, tendr ía la gracia que la ley le seña laba .

E n 3 de S e p t i e m b r e de 1735, fray T o m á s de C a ñ a s , vice-comisar io de las mis iones de Chi le , p resen tóse al Definito-rio d ic iendo que su venida á Chi le en compañ ía de fray Fran­cisco An ton io de la P e ñ a había sido con el propósi to de fun­dar un seminar io de mis iones y pidió al in ten to el hosp ic io de San ta Rosa de Cur imón , lo que se le concedió .

E n 23 de Nov iembre del mismo año p r o p u s o el P rov in ­cial que parecía ser conveniente que se ins t i tuyesen lectores de filosofía por oposición, para que comenzasen á leer en el capí tu lo pr imero , y que mien t r a s tanto se ocupasen en es­cr ibir sus cu r sos de ar tes y act ivar los es tud ian tes en la gra­mát ica . El que más breve hacía el curso de ar tes era en nueve ó diez meses , d isposic ión que se pos te rgó p o r q u e todavía es taban aquél los es tud iando , y si se les dedicaba á esa tarea no habr ía hab ido maes t ros de e s tud ian tes .

E n 19 de Sep t i embre de 1746 se o rdenó que se pus iese u n regen te de es tud ios ó lector jubi lado, «á cuyo cuidado esta­rá el ap rovechamien to de los es tud ian tes ; ni los pad re s lec­tores podrán d i spensa r del aula sin su pe rmiso ; de t res en t res meses se deberá pedir sus cuade rnos á los lectores para ver si t rabajan y á los es tud ian tes para ver si los escr iben; y si a lgún lector le faltare en las conferencias , etc. , se e s ­cribirá al Comisar io General para su castigo»; se le d i spen-

Page 134: La Instrucción Pública en Chile

LOS FRANCISCANOS CXXXIX1

saban c ie r tas as i s tenc ias al coro y se le facilitaba un estu­d i an t e para q u e lo ayudase .

E n las cons t i tuc iones m u n i c i p a l e s de 1747, o rdenóse que pa ra que en el C o n v e n t o Grande no faltase qu ien enseñase la g ramát i ca , así á los novicios en el t i empo desocupado q u e tuviesen, c o m o á los q u e se trajesen de los p rofesónos que no hayan e n t r a d o á oir filosofía, se señalase un maes t ro con c ier tas exenciones .

Dispúsose a s imi smo que en todas las poblac iones y villas se pus iesen maes t ro s de g ramát ica para los seculares , que fuesen re l ig iosos e jemplares ; que se señalase un lector jubi­lado por r egen te de es tudios ; q u e d a s dos cá tedras de teología moral que se hab ían con t inuado more scholastico se a r reg lasen según la bu la bened ic t ina ; que cada s emana hub iese con­ferencia de casos; q u e los meses de es tudio de teología con­t i n u a s e n s iendo desde i." de Mayo á i.° de F e b r e r o , pero d u r a n t e las vacac iones deb ían oponer se de 24 ho ra s por es­pacio de media ho ra de lección y media de réplica. «Y por­q u e en d icha vacancia de teología acontece tener los d e m á s re l ig iosos , públ icos , se o rdena á los padres lectores no se excusen de las répl icas , p o r q u e fuera grave nota no asist i r á b u e n a acción de h o n r a y cor respondenc ia á sus répl icas y as is tencia á n u e s t r a s conclus iones» .

Los jub i lados no deb ían repl icar s ino en las conc lus iones ded icadas á a lgún pa t r ia rca , Re l ig ión , gobernador , ob ispo , o idor ó Cab i ldos .

F i n a l m e n t e , c ú m p l e n o s hacer no ta r que para fomento de la bibl ioteca, cada Prov inc ia , según d ispos ic ión de Roma, debía ded icar dosc ien tos ducados a l año , los cuales se sacar ían de la l imosna de las misas de los d o m i n g o s .

P o r la Cons t i tuc ión de Toledo del año i633, esa s u m a de­bía ser de dosc ien tos pesos , los cuales se j u n t a b a n cada seis a ñ o s , t i empo en q u e la P rov inc ia m a n d a b a al Cus tod io al Capí tu lo genera l l levando 7,200 pesos . C u a n d o el Cap í tu lo era en R o m a los l ibros se compraban en Pa r í s ó en Lyon , y si era en Toledo , en Madr id ó Sevilla. Las obras que impor ta ­ban diez pesos en E u r o p a , ca lcu laban las cons t i tuc iones q u e

Page 135: La Instrucción Pública en Chile

CXL INSTRUCCIÓN PÚBLICA

val ían cien aqu í . Las de los re l ig iosos que mor ían se apl ica­ban al m i smo obje to . Debían n o m b r a r s e b ibl io tecar ios q u e fuesen pred icadores para las bibl iotecas de San t i ago y P e n c o , los cuales es taban obl igados á asis t i r una hora por la ma­ñ a n a , de ocho á nueve , y otra por la tarde, de t res á cua t ro . El b ib l io tecar io a c o m p a ñ a d o de los es tud ian tes , debían sacu­d i r l o s l ibros el i." de cada mes . Los rel igiosos podían sacar l ib ros dejando recibo en un cuade rno especial q u e se lle­vaba al efecto y podían conservar los has ta por u n mes .

A l g u n o s años más ta rde , pero cuando ya es taba fundada la Univers idad de San Fe l ipe , un comisar io de la O r d e n en­ca rgado de c o l e c t a r e n E u r o p a rel igiosos para t raer los á Chi ­le, después de p in ta r el país en los t é rminos más h a l ag ü e ñ o s , expresaba que la P rov inc ia se compon ía de veinte conven­tos, dieziséis de observancia y cua t ro de recolección; q u e m a n t e n í a cerca de t resc ien tos re l igiosos de coro, inc luyendo veint idós europeos ; diezisiete gua rd i anes y t res p res iden tes ; que tenía t res casas g r a n d e s , cua t ro de noviciado y jove­nado , cinco de es tud ios , cua t ro de observancia y una de re­colección; diezisiete cá tedras de teología, seis de filosofía, diez maes t ros de es tud ian tes y cua t ro de g ramát ica .

Ta l era el cons iderab le desarrol lo á que por los días en que h e m o s l legado en nues t ro es tudio había a lcanzado la Or­den F ranc i scana en Chi le .

Page 136: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO VII

L O S D O M I N I C O S

.©«MS><

L l e g a d a d e los d o m i n i c o s á Chi l e .—Primeros nov ic ios .—Mis ión de fray Cristóbal N ú ñ e z en E s p a ñ a . — D a t o s b iográf icos de este fraile.—Ob­t iene q u e la cátedra de g r a m á t i c a se a s i g n e al c o n v e n t o domin ico de Sant iago .—Pretende q u e se funde Univers idad .—Los d o m i n i c o s t o m a n p o s e s i ó n s o l e m n e d e la cátedra de gramát ica .—Dif icu l tades con q u e tropiezan para el p a g o del catedrát ico .—Información l e v a n t a d a por el padre Salvat ierra.—Datos biográf icos de los padres V a l d e s p i n o y Sal­vatierra.—Viaje de fray H e r n a n d o Mexia á España .—Carta q u e en favor d e s u s pre tens iones e s c r í b e l a Rea l Aud ienc ia .—Trámi te s obra­dos en el Consejo de Ind ias .—Creac ión de la U n i v e r s i d a d pontif ic ia d e Santo T o m á s . ^ - D i l i g e n c i a s para su c u m p l i m i e n t o o b r a d a s en San­t i a g o . — A l g u n o s de los h o m b r e s m á s notables q u e es tudiaron en e sa U n i v e r s i d a d . — N u e v a b u l a d ic tada en favor de e l la por Inocenc io XI . —Datos poster iores acerca d e e s tud ios en el Convento d o m i n i c o d e S a n t i a g o .

L os dominicos l legaron á Chi le después de los merce-dar ios y de los f ranciscanos . F u n d a d o el convento de la Orden en San t i ago en fines de 1557, e l n ú m e r o

de sus re l igiosos había sido en los p r imeros t i empos s i empre muy escaso, y a u n q u e , como es de suponer , e s t aban sus puer-

Page 137: La Instrucción Pública en Chile

CXLII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

tas abier tas para los que quis iesen ingresa r á él, «en esta t ie­rra,» decía fray J u a n de Alcalá en carta que escr ibía al Rey en F e b r e r o de 1578, « toman poco el háb i to , por la falta q u e hay de españoles» . 1

A l g u n o s hijos de conqu i s t adores y u n o s cuan tos jóvenes ven idos del P e r ú fueron los únicos novicios con que la O r d e n pudo con ta r en los p r imeros años de su es tab lec imien to en Chi le . P e r o , en real idad, has ta ahora no se sabe de cier to donde y c u a n d o hic ieron su aprendizaje esos nov ic ios , 2 si b ien puede a segura r se que has ta 1 5 8 7 no había aún es tud ios en el convento de San t i ago .3

La dependenc i a en que se veían, respecto de la P rov inc ia P e r u a n a y la g rand í s ima pobreza que padecían , á tal pun to que ni s iquiera t reinta años después de la fundación del conven to de San t i ago , hab ía s ido pos ib le cer rar lo , e ran o t ras dos cir­cuns tanc ias no menos graves que de hecho imped ían que los es tud ios pud ie ran , no d i remos prospera r , s ino aún in ic iarse por los dominicos de Chi le .

P r e c i s a m e n t e con el p ropós i to de que se cons iguiese la ve­n ida de padres de la P e n í n s u l a en de rechura á Chi le ; la sepa­ración de los conventos de la P rov inc ia P e r u a n a , y de ob­tener socor ros del Rey para la edificación de los t emplos que comenzaban á levantarse en el país , fue que los conven-

1. Carta d e ú l t imo de Febrero d e 1578 q u e h i c i m o s copiar en el Ar ­ch ivo d e I n d i a s para los d o m i n i c o s de S a n t i a g o y q u e h a p u b l i c a d o Ghi-g l iazza en la p á g i n a 426 d e su Historia de la Provincia Dominicana de Chile.

2. «En n i n g u n o de los d o c u m e n t o s anteriores á la d iv i s ión de nues tra Prov inc ia de la del Perú y aún anteriores al s i g l o XVII q u e h e m o s po ­d ido registrar , h e m o s encontrado u n a m e n c i ó n expl íc i ta de q u e s e h a y a e s t a b l e c i d o formalmente el nov ic iado en Chi le; de suerte q u e i g n o r a m o s la época y aún el c o n v e n t o en q u e se es tablecer la , qu i én fuera el pre lado q u e lo e s tab lec ió y q u i é n e s l o s maes tros d e nov ic ios q u e lo regentaron . Ghil iazza, Historia de la Provincia de Chile, p á g . 443.

3. En la in formac ión rendida por fray Cristóbal N ú ñ e z en e s e a ñ o no s e m e n c i o n a , en efecto, q u e h u b i e s e e s tud ios en n i n g ú n c o n v e n t o de la Orden en Chi le , c o s a q u e por cierto no p u e d e atr ibuirse á o m i s i ó n en el interrogatorio á c u y o tenor dec lararon los t e s t i g o s . Ya v e r e m o s q u e e s e antecedente co inc ide en un todo con lo q u e resulta de las in formac iones de los padres Salvatierra y Mexía de q u e h a b l a r e m o s l u e g o . La de N ú ­ñez h a s ido p u b l i c a d a en las p á g i n a s 17-102 d e la obra de Ghil iazza.

Page 138: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CXLIIt

tuales de San t i ago (cuyo n ú m e r o no pasaba de seis, inc lu­yendo d o s profesos) por poder que extendieron en esta ciudad en 7 de Abri l de 1587. comis ionaron á fray Cr is tóba l Núñez «por el crédito y confianza que ten ían de su persona» , pa ra q u e se t ras ladara á R o m a y Madr id .

El padre N ú ñ e z fue na tura l de Sevil la y había t o m a d o el háb i to de la O r d e n en L ima ya «de buena edad» después de h a b e r mi l i tado, s egún se dice, en el ejército real .4 V ino á Chi le á más t a rda r en la s egunda mi tad de 1578 y prohi jóse en los conventos que la Orden tenía aquí . A fines de aquel año, y sin duda por efecto de la profesión que había seguido , se al is tó como capel lán de la nave que al m a n d o del capi tán Gas­par de la Bar re ra salió de Valpara í so en busca de una de los p i ra tas ; y s e g u n d a vez y en el m i s m o carácter alcanzó h a s t a Va lpa ra í so en la compañ ía de mi l ic ianos que m a n d a b a el doc­tor López de Azocar .

E n 1582 fue comis ionado pa ra t ras ladarse á L ima y coad­yuvar á las ges t iones del capi tán Lorenzo Berna l de Merca­do á fin de ob t ene r que el virrey de rogase la l lamada tasa de G a m b o a .

E n d e s e m p e ñ o de la nueva comis ión q u e le e n c o m e n d a ­ban los frailes de su conven to de San t i ago , N ú ñ e z se puso en c a m i n o para E s p a ñ a y a n d u v o desde luego tan a for tunado

4. N ú ñ e z d e b e haber p a s a d o al Perú c u a n d o m e n o s en i55o, porque h a l l á n d o s e en L ima en t572 se d e n u n c i ó al Santo Oficio de q u e s i e n d o l e g o , habr ía m á s ó m e n o s ve int idós a ñ o s , con o c a s i ó n de haber le hur­tado a l g u i e n cierto objeto s e d ir ig ió á u n o s ind ios para q u e por m e d i o del d e m o n i o y d e s ú s hech izos le d e s c u b r i e s e n al l adrón .

D e n u n c i ó s e también de q u e en el t i empo de s u m o c e d a d era jugador y dec ía m u c h a s b la s f emias , y a n d a n d o m u y perdido y a l c a n z a d o del jue­g o , h a b í a firmado u n a c é d u l a para hacer pacto c o n el d e m o n i o á fin de q u e le a y u d a s e , ofrec iéndole en c a m b i o el a l m a y el cuerpo , «y q u e el d e m o n i o no v ino y no h u b o efecto».

A g r e g ó todavía q u e s i e n d o y a re l ig ioso , q u e j á n d o s e d e los m a l o s tra­t a m i e n t o s q u e le infl igía su pre lado , hab ía d i cho á otro fraile: «Padre, m i corazón yo lo t e n g o en Dios y con su ley y con los preceptos de la Ig l e ­s ia Catól ica R o m a n a , c u y o hijo soy: pero á trueco de huir des tos agra­v ios y m a l o s t ra tamientos , si h u b i e r a lu teranos , yo m e p a s a r a á el los .»

La mejor p r u e b a de la pobreza del persona l de la Orden e n t o n c e s p u e d e verse en el h e c h o de q u e u n o de los firmantes del poder á N ú ñ e z , el profeso fray Gaspar de San Pab lo , no s a b i a escribir .

Page 139: La Instrucción Pública en Chile

CXLIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

que encon t r ándose en San Lúca r de B a r r a m e d a con el Gene­ral de la O r d e n ob tuvo de éste por rescr ip to de 25 de Noviem­bre de i588 que se d e s m e m b r a s e de la P rov inc ia del P e r ú la de Chi le .

N o es del caso referir aquí todas las ges t iones q u e el padre N ú ñ e z inició an te la Cor te en d e s e m p e ñ o de su cargo de pro­curador , de modo que d e b e m o s l imi ta rnos á las dos de ellas que in te resan al tema que vamos t r a t ando .

Se recordará que ante las ins tanc ias del Cab i ldo de San­t iago para q u e en la ciudad hub iese u n ca tedrá t ico ren tado de g ramát ica , el Rey le as ignó 45o pesos de oro al año, pero q u e por no habe r hab ido en tonces pe r sona que sirviese dicha cá tedra «y es tar la caja real m u y empeñada» no fue pos ib le es tab lecer la por en tonces . El padre Núñez , que es taba al cabo de es tos an teceden tes , una vez q u e tuvo r eun idos los re l ig iosos que deb ían acompaña r l e á Chi le , pidió al Rey que esa cátedra se pus iese con el es t ipendio seña lado , que debía pagarse de las ren tas del almojarifazgo, en el conven to de S a n t o D o m i n g o de San t i ago , donde , á la vez, habr ía s i empre lección gra t i s de a r tes , filosofía, teología y casos de concien­cia. Aceptó Fe l ipe II la p ropues ta del domin ico y por real cédula de 2 1 de E n e r o de i5gi o rdenó que la cátedra de q u e t r a t a m o s se fundase, con el es t ipendio indicado, en el conven­to de San t i ago hasta que él otra cosa d i spus iese , todo á con­dición de no habe r se proveído en ot ra [pe rsona .5 Ya vere­mos lo que ocurr ió al respecto .

P e r o Núñez no se con ten tó con eso, y a sp i r ando á que en su convento de San t i ago existiesen es tudios genera les , hab ía p re sen t ado an tes al Consejo de Indias el s igu ien te memor ia l :

«Muy poderoso señor .—Fray Cr is tóbal Núñez , de la Or­den de nues t ro padre San to D o m i n g o y p rocurador genera l de las provincias de Chi le , T u c u m á n y Río de la P la ta , dice q u e por h a b e r concedido el E m p e r a d o r nues t ro señor , q u e

5 . V é a s e en la p á g i n a 1S1 de los d o c u m e n t o s de la presente obra, y se encuentra t a m b i é n en la 522 de la de Ghil iazza.

E s a real cédu la se incorporó d e s p u é s en la Recopilación de las leyes de Indias, d o n d e figura bajo el número 5 4 del titulo XXII del l ibro I ,

Page 140: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CXLV

sea en gloria, por su cédula que proveyó se fundase en el conven to de la dicha O r d e n de la ciudad de los Reyes Univer­sidad y que los que allí se g raduasen gozasen de cier tas pree­minenc ias que les concedió , la Orden puso lectores de ar tes , filosofía y teología gra t i s , de lo cual ha r e d u n d a d o g ran ser­vicio á N u e s t r o S e ñ o r y á Vues t ra Alteza y á sus vasal los g r an beneficio por las m u c h a s le t ras que en todo el r e y n o d e l P e r ú , Chi le y Qui to , de donde venían á aprender , se ha mul t i ­pl icado, y se g raduaron muchos , como es notor io ; y ahora V u e s t r a Alteza ha hecho merced y l imosna á su Orden y aquel r eyno de da rme l icencia para llevar á él re l igiosos, los cuales l levaré ta les cuales conviene y me obl igo en n o m b r e de la d icha mi Orden y por el poder que de ella tengo, de que h a g o p re sen tac ión , de que en l legando á la ciudad de San t i ago de Chi le pone r en el convento de San to D o m i n g o de ella lec­tores doctos y suficientes que lean ar tes , filosofía y teología, sin q u e por ello Vues t r a Alteza ni la repúbl ica dé n i n g u n a costa, para que con m á s á n i m o y vo lun tad se an imen sus va­sal los á es tud ia r y florezcan las le t ras en aquel la tierra, como han hecho en todo el P e r ú . Supl ico á Vues t ra Alteza sea ser­v ido de dar l icencia para que en el dicho convento de S a n t o D o m i n g o de la dicha ciudad de San t i ago de Chi le se funde la d icha Univers idad y gocen los que en ella se g r ad u a re n de las p r eeminenc i a s que se han concedido á los que se g radua ­ren en la Univers idad q u e al p resen te está fundada en la di­cha c iudad de los Reyes y en esto será Vues t ra Alteza m u y servido y sus vasal los y aquel reyno recibirá par t icularbenef ic io y merced y no hab rá en aquel la t ierra tan nueva , ni en la que se descubr iese , la ignoranc ia y falta de le tras que al p resen te hay en todos los es tados .—Fray Cristóbal Núñe^y>.

El Rey , c o m o se comprenderá , no ' pudo aceptar sin más t r á mi t e s la p re tens ión del dominico chi leno, y según era lo a c o s t u m b r a d o en sol ic i tudes de esa especie, dir igió al Vi r rey del P e r ú y al Gobe rnado r de Chi le una real cédula, fecha i.° de Marzo de i58g, «en que se les o rdenaba in formasen en la pr i­m e r a ocas ión de la ut i l idad q u e se seguir ía d e ' h a c e r dicha

10

Page 141: La Instrucción Pública en Chile

CXLVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Univers idad en la dicha ciudad, ó si de hacerse , se podr ían seguir a lgunos inconvenientes» fi

Desgrac iadamen te , por causa de habe r se negado á ú l t ima hora á los rel igiosos que Núñez había rec lu tado para t raer á Chi le el avío necesar io , no pudo par t i r tan luego como lo hubie ra deseado y tuvo que engolfarse en nuevas ges­t iones al in ten to de que su trabajo no se malograse ; pero sus di l igencias resu l ta ron infructuosas . T a m a ñ a con t ra r iedad agregada á su vejez y á su cansada vida le ocas ionaron la muer te , ha l l ándose en Madrid , en i5q2. Y, como según pare­ce, él en persona había quer ido ser el po r t ador de las dos reales cédulas á que hemos hecho referencia, por aquel la cau­sa no l legaron á su des t ino , una de ellas al m e n o s , has ta al­g u n o s años después , como luego lo ve remos .7

V e a m o s lo que en el en t re t an to es taba p a s a n d o respecto á es tudios en el convento domin icano de la capi tal .

Después que llegó á San t i ago la real cédula que r en taba con 450 pesos de oro la cátedra de g ramát ica de que hemos hab lado ya en o t ro lugar de este l ibro, sucedió , como decía­m o s , que no se encon t ró qu ien la d e s e m p e ñ a s e en San t i ago p o r q u e Gabriel de Moya había muer to ó se hal laba ausen te . A n t e esta emergenc ia , los domin icanos resolvieron estable­cerla en su convento para aprovechar sin duda la ren ta no desprec iab le con que Fe l ipe II la hab ía do tado; y el hecho debió ocurr i r muy poco después del a r r ibo de la real cédula, pero cuando ya había tenido lugar la par t ida del padre Núñez pa ra España , casi con toda segur idad en p r inc ip ios del año i58g .8

6. La so l ic i tud del padre N ú ñ e z y la real cédu la q u e a c a b a de leerse h a n s ido p u b l i c a d a s por Ghil iazza en las p á g i n a s 519-Í20 de su c i tada obra. La real cédu la la i n s t r l a m o s nosotros en lu p á g i n a 4 de los Docu­m e n t o s .

7. «La real cédu la (la referente á la el asé de gramát ica) por haber muer­to en esta corte fray Cristóbal N ú ñ e z e s tando en el la tratando este par­t icular, no l l egó á m a n o s del d icho g o b e r n a d o r en m u c h o t iempo». Me­morial de fray Hernando Alexia, p á g i n a 2 de los D o c u m e n t o s .

8. D o s s o n los d o c u m e n t o s de q u e d i s p o n e m o s para e s t a b l e c e r esa f echa:

I .—Informac ión del padre Salvat ierra, rendida en S a n t i a g o en 7 de

Page 142: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CXLVII

N o cons ta qu ien fuese el p r imero que comenzase la lec tura de la g ramát i ca en el convento de San to D o m i n g o , p e r o e s pro­bab le que tal hon ra le tocase al m i smo fray Rodr igo de Gam­boa q u e en 15g5 es taba «elegido y nombrado» á ese in ten to .

El caso era , sin e m b a r g o , q u e has ta en tonces y á con ta r desde i58g, s egún a p u n t a m o s , la cá tedra de g ramát i ca hab ía es tado ab ier ta en el conven to ; pero como la ren ta a s ignada pa ra ella no hub iese s ido pagada , el provincial fray F ranc i sco de R ibe ros se p resen tó al g o b e r n a d o r García Oñez de Loyola en sol ici tud de que se m a n d a s e fundar oficialmente dicha cá­tedra y se acud iese , en consecuenc ia , al convento con la ren-

Febrero de 1607, c u y a p r e g u n t a n o v e n a dice: « í t em, si s a b e n q u e h a m á s de d i ez iocho a ñ o s q u e s e lee y e n s e ñ a g r a m á t i c a en este c o n v e n t o des ta c i u d a d de Sant iago» . . . De d o n d e se d e d u c e q u e la lectura h a d e b i d o c o ­m e n z a r antes de Febrero de i58g. M e d i n a , Colección de documentos iné­ditos, p á g i n a 433; y se h a l l a t a m b i é n en Ghi l iazza , p á g i n a s 63 y s i ­g u i e n t e s .

L u e g o t e n d r e m o s o c a s i ó n de vo lver con m á s d e t e n i m i e n t o sobre los h e c h o s á q u e se refiere e s a p r e g u n t a n o v e n a .

I I .—Información de fray H e r n a n d o Mexía (que va ín tegra bajo el n ú ­mero I d e los D o c u m e n t o s ) r e n d i d a en Octubre de 1610, p r e g u n t a s e g u n ­da: «si s e h a n o c u p a d o d e m á s de ve inte a ñ o s á esta parte los pre lados y re l i g io sos de el d i cho c o n v e n t o de es ta c i u d a d .en e n s e ñ a r la d i c h a gra­mát ica ,» etc. L u e g o , el c o m i e n z o de la lectura h a deb ido ser anterior a l año i5go.

H a y todav ía sobre la mater ia u n a tercera información l e v a n t a d a por iray Lui s Hurtado en 7 de Marzo d e 1611, en la q u e se d ice , «cómo en el d i c h o c o n v e n t o h a m á s de d i e z i s e i s a ñ o s q u e c o n t i n u a m e n t e se h a le ido gramát ica ,» etc.: lo q u e nos l levaría á fijar la fecha de :5g5 para el co­m i e n z o d e e sa lectura; pero , en rea l idad , la in formación se refiere á la é p o c a en q u e la Orden tomó p o s e s i ó n judic ia l de la lectura. V é a s e la p á ­g i n a 186 d e los D o c u m e n t o s .

El padre Olivares en su Historia de la Compañía, p á g i n a 21, a severa q u e los d o m i n i c o s c o m e n z a r o n s u c l a s e d e gramát i ca tres a ñ o s d e s p u é s q u e los j e su í tas , f echa esta ú l t ima q u e no prec isa , c o m o se verá en s u lugar . El h e c h o es , s in e m b a r g o , inexacto , aún c o n s i d e r a n d o q u e Oliva-res 'contase c o m o pr inc ip io de la lectura d e los d o m i n i c o s el día en q u e to­m a r o n p o s e s i ó n judic ia l de la cátedra, esto es , el 9 de Dic iembre de i5g5, y q u e e l los (los jesuí tas ) la h u b i e s e n c o m e n z a d o i n m e d i a t a m e n t e de l le­gar , c o s a q u e no s e verificó, para enterar los tres años de q u e h a b l a Oli­vares . En v is ta de e s to , nos i n c l i n a m o s á creer q u e h a y un error de copia en el texto p u b l i c a d o , h a b i e n d o d i cho el;autor, p r o b a b l e m e n t e , tres m e s e s y no tres a ñ o s , y s i e m p r e con re lac ión á la toma de p o s e s i ó n judic ia l de la cátedra por los d o m i n i c o s .

Page 143: La Instrucción Pública en Chile

CXLVIU INSTRUCCIÓN PÚBLICA

ta.9 Se que r í a al pa rece r con eso es tab lecer el t r ámi te q u e vi­n iese á c o n s a g r a r an t e la ley el hecho ya p roduc ido de la lec tura y cuya falta p r o b a b l e m e n t e era la causa de que el es­t i pend io s eña l ado en la real cédula no hub i e se s ido p a g a d o , di l igencia que se hacía t an to más precisa cuan to q u e hacía t res meses á que los jesuí tas por su pa r t e h a b í a n abier to t amb ién un cur so de la m i s m a a s i g n a t u r a . 1 0

E n 6 de N o v i e m b r e de i5g5 o rdenó el g o b e r n a d o r que c o n s t a n d o se leía en el conven to la cá tedra por preceptor se­ña lado , y n o h a b i e n d o ot ra en la c iudad «donde la juventud se enseñe ,» los oficiales rea les p a g a s e n el e s t ipend io seña­lado á ella po r F e l i p e I I .

P o c o m á s de un mes d e s p u é s q u e Oñez de Loyola d ic taba ese decre to en C o n c e p c i ó n , el g de Dic iembre de ibg5 el pro­vincia l Gabr ie l J iménez hizo ir al conven to al a lcalde capi­t á n A g u s t í n Br i seño a c o m p a ñ a d o del e sc r ibano Melchor H e r n á n d e z , y d e s p u é s de mos t r a r l e s la real cédula de 21 de E n e r o de i 5 g i , q u e era la a lcanzada por el pad re N ú ñ e z , les dijo q u e que r í a t o m a r poses ión judicial de la cá tedra , orde­n a n d o al i n t e n t o á fray R o d r i g o de G a m b o a , «fraile de la di­cha O r d e n , hábil y suficiente en la dicha facultad,» que «subie­se, dice el e s c r i bano , á cá tedra l ab rada de madera , q u e es taba p u e s t a en u n a sala en d o n d e a c o s t u m b r a b a n leer la dicha g r a m á t i c a , en la cua l , en presencia de su merced del dicho a lca lde y de mí el d icho e s c r i b a n o y de los t es t igos aquí con-

9. V é a s e el decreto del g o b e r n a d o r en la p á g i n a . 182 d e l o s D o c u ­m e n t o s .

10. La s i tuac ión l e g a l d i r e m o s así creada respec to al p a g o d e la cáte­dra para los of ic iales reales ofrecía a l g u n a s d i f i cu l tades , p u e s el m i s m o Fe l ipe II por real c é d u l a d e 1572, q u e formó d e s p u é s la ley 38 del titulo 22 del l ibro I de la Recopilación de Indias, m a n d ó á los v irreyes y go­b e r n a d o r e s q u e en c a s o de n o m b r a r preceptores de g r a m á t i c a para al­g u n o s p u e b l o s de su jur i sd i cc ión «no h a g a n p a g a r ni p a g u e n los sa­larios de nues tra caja real, dec ía el m o n a r c a , y o r d e n e n q u e s e a n mode­rados . . . y s e p a g u e n de tr ibutos de i n d i o s v a c o s , ó de otros efectos que no s e a n de la real h a c i e n d a » . R e s p e c t o á las p e r s o n a s de e s o s precepto­res e s ta tuyó la m i s m a l ey q u e «fuesen c o m p e t e n t e s y na tura le s d e estos nues tros re inos y de n u e s t r a s Ind ias» .

Page 144: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CXLIX

t en idos , el d icho p r ecep to r leyó un l ibro de la t ín , que por n o e n t e n d e r l o yo el d icho esc r ibano , p r e g u n t é á los l e t rados je­su í t as q u e e s t aban p r e s e n t e s me dec larasen lo q u e era , y res­p o n d i e r o n ser l ib ro en la t ín , necesar io y ded icado pa ra leer la d i cha facul tad de g r a m á t i c a , en el cual acto a s i m e s m o as is . t i e ron -e s tud i an t e s y o r d e n a n t e s de p r ima t onsu ra que es tu­d i a b a n y p r e t e n d í a n segu i r y c u r s a r la d icha g ramát i ca , y o t ro s frailes novic ios de la d icha O r d e n » . n •

La c e r e m o n i a hab ía s ido tan s o l e m n e como era posible en aque l lo s a ñ o s , y á ella as i s t i e ron , no sólo la c o m u n i d a d do" m i n i c a n a , s ino t amb ién la p r imera au tor idad del Cab i ldo , le­t rados j e su í t as , y como tes t igos de la d i l igencia judicial , las p e r s o n a s m á s ca rac te r i zadas del pueb lo por su ^saber, el doc­tor A n d r é s J iménez de Mendoza y los l icenciados F r a n c i s c o P a s t e n y Cr i s tóba l de T o b a r . La ce remonia revist ió todos los ca rac te res que la hacen d igna del pincel de un ar t i s ta nac iona l -

E s sens ib le q u e no t e n g a m o s n i n g u n a noticia biográfica de ese p r i m e r ca tedrá t i co de g r a m á t i c a fray R o d r i g o de Gam­boa . 12 D i sc ípu los suyos s a b e m o s q u e fueron H e r n a n d o de Baeza y J e r ó n i m o de Sa lva t i e r ra .

La cá tedra con t inuó desde en tonces s i empre abier ta , pe ro p a s a b a n los años y no se podía consegu i r q u e el e s t ipend io que le es taba seña lado se pagase , por la poderos í s ima razón de

11. V é a s e la d i l i g e n c i a in t egra en las p á g i n a s 182-184 de l o s D o c u ­m e n t o s .

12. El padre Ghi l iazza en la p á g i n a 45i s e l imita á n o m b r a r l o entre los nov ic io s q u e c u r s a r o n en Chi le .

Por su ape l l i d o p u e d e d e d u c i r s e q u e fue hijo de l g e n e r a l A n d r é s d e G a m b o a , c a s a d o c o n Cata l ina de Barona . En todo c a s o c r e e m o s q u e n o p u e d e d u d a r s e de su or igen c h i l e n o . El provincia l J iménez tenia t a m b i é n el m i s m o o r i g e n .

J e r ó n i m o d e Salvat ierra , u n o d e los e s t u d i a n t e s de Santo D o m i n g o e n t o n c e s , h a b í a nac ido en i586 y era hijo del cap i tán P e d r o de Sa lvat ie ­rra y de Maria de V e g a , v e c i n o s de C o n c e p c i ó n . En 1612 se ordenó d e sacerdote y en Enero del año s i g u i e n t e fue n o m b r a d o provisor y v icar io genera l del o b i s p a d o de la Imper ia l . D e s p u é s s e e s tab lec ió en S a n t i a g o , d o n d e , s i e n d o el c a n ó n i g o m á s a n t i g u o , en 1623 d e s e m p e ñ ó aque l m i s ­mo c a r g o . En 1634 se le r e c o m e n d a b a al R e y para el deanato de la Cate­dral v a c a n t e e n e s o s d i a s .

Page 145: La Instrucción Pública en Chile

CL INSTRUCCIÓN PÚBLICA

q u e en Chi le no había d inero para e l lo . i s E n vista de eso, en pr inc ip ios de 1602 el p rocu rado r de la O r d e n en Madr id fray D o m i n g o de Zaldivia ob tuvo por real cédula de 16 de F e b r e r o de aquel año, que en ade lan te el sueldo del cate­drát ico y por el t i empo de cua t ro años se pagase en las ca­jas reales de L ima . 14

P e r o , vencido ese plazo no se logró ob t ene r en Chi le el pago de la as ignación de la cátedra , y á pesar de que ésta seguía func ionando , diez años m á s ta rde A n t o n i o de Azo­ca, con tador juez oficial de la real hac ienda de San t i ago , cer­tificaba que por sus l ibros «no cons taba ni paresc ía haberse dado ni pagado á los re l ig iosos de la O r d e n de S a n t o Domingo

13. Certif icación d e los of iciales rea les , fecha 28 de Marzo d e 1600. 14. V é a s e e sa real c é d u l a en la p á g i n a 184 de l o s D o c u m e n t o s . I n s e r t a m o s á cont inuac ión el parecer del Conse jo Ind ias q u e dio mo«

tivo á e sa real c édu la : «Señor .—Por cédu la real d e 21 de Enero de l a ñ o p a s a d o d e 5gi m a n ­

dó el R e y , nuestro señor, q u e sea en g lor ia , q u e en el c o n v e n t o de la Orden de Santo D o m i n g o de la c iudad d e S a n t i a g o de las p r o v i n c i a s de Chi le se i n s t i t u y e s e u n a cátedra de g r a m á t i c a para q u e la j u v e n t u d pu­d i e s e aprender la t in idad , y q u e por es ta razón se le d i e s e en c a d a un a ñ o cuatroc ientos y c i n c u e n t a p e s o s de oro, los c u a l e s p a g a s e n los ofi­c i a l e s rea les de los maraved í s q u e tuv iesen p r o c e d i d o s de a lmojari fazgo; y a h o r a por parte del d i cho c o n v e n t o se ha r e p r e s e n t a d o q u e por no haber h a c i e n d a real de q u é p a g a r el d i c h o sa lar io , se p a d e c e en el d i c h o con­vento g r a n d e n e c e s i d a d , y s u p l i c a á V. M., atento á e l lo y á lo m u c h o que i m p o r t a el haber la d i c h a cátedra para q u e los hijos de los vec inos pue­d a n aprender la t in idad, le h a g a V. M. m e r c e d de m a n d a r l ibrar el dicho sa lar io en la Caja de la c i u d a d de l o s R e y e s , ó en la de la prov inc ia de Los C h a r c a s , y por un t e s t imonio de los d i c h o s of ic ia les c o n s t a no h a b e r en s u p o d e r h a c i e n d a de q u é c u m p l i r la d i c h a cédu la ; y h a b i é n d o s e visto en la Cámara , ha parec ido q u e por lo m u c h o q u e c o n v i e n e q u e la juven­tud se o c u p e en buenos y v ir tuosos ejercic ios , s i e n d o V. M. servido, po ­dría m a n d a r que , c o n s t a n d o por certif icación del O b i s p o , ó del Deán y Ca­b i ldo s e d e vacante de q u e se lee la d i c h a cátedra en el monas ter io de Santo D o m i n g o , y de los of iciales rea les , de q u e no se h a p a g a d o el esti­p e n d i o q u e es tá s e ñ a l a d o para el la , ni h a y de q u é p a g a r l o , se l ibre por s e i s a ñ o s en la Caja real d e la c i u d a d d e los R e y e s para q u e s e p a g u e en el la .

«En Va l lado l id , á diez de Enero mil s e i s c i e n t o s dos .— (Hay dos rú­bricas).

aEstá b ien , y l íbrese por cuatro a ñ o s » . — ( H a y una rúbrica).

Page 146: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLI

maravedís a l gunos á cuenta de la real cédula de 21 de Ene ­ro de 1591».

De ahí nueva ges t ión d é l a Orden , r ep resen tada esa vez por fray Franc i sco de R ibe ros , para que la cédula enviada á los oficiales reales de Lima se les re i terase , á fin de que con­t inuasen p a g a n d o el sueldo del ca tedrá t ico , y para que se le pagase «as imismo el t iempo que ha pasado desde que se cum­pl ieron los d ichos cua t ros años , pues s i empre se ha leído c o n t i n u a m e n t e , añadía R i b e r o s , con mucha pun tua l idad la dicha cátedra , su s t en t ando para este efecto y para las demás facultades que en el dicho convento se leen pe r sonas de las le t ras y b u e n a s par tes q u e se requ ie ren» . '5

P e r o como acaba de- leerse el padre R ibe ros hab laba en su memor ia l , que lleva fecha de I 6 I 3 , de ot ras facultades que se leían por en tonces en su convento de San t i ago y el pun to vale la pena de es tud ia rse . A ese propós i to a l l egaremos al­g u n o s an teceden tes que nos pe rmi tan de t e rmina r qué «facul­tades» e ran esas y desde cuando hab ían comenzado á leerse.

i5. V é a s e el memoria l de R i b e r o s en la p á g i n a 180 de los Docu­m e n t o s .

La so l i c i tud p a s ó en informe al [obispo y g o b e r n a d o r , y no cons ta si dieron ó no el informe q u e s e les ped ia . Pero lo cierto fue q u e aún en 1627 los d o m i n i c o s no c o n s e g u í a n q u e se les p a g a s e lo q u e por e sa c a u ­sa se les a d e u d a b a y q u e a s c e n d í a á m á s de diez mil d u c a d o s .

En 7 de D ic i embre de 1622, fray Martín de Salvat ierra se presentó ante Osores de Ul loa r e c l a m a n d o el p a g o de la a s i g n a c i ó n de la cátedra d e gramát i ca , f u n d a d a «para-que los hijos de la tierra p u d i e s e n aprender la t in idad,» y d e s p u é s de recordar todos los antecedentes q u e ya conoce ­m o s y de hacer presente que , fuera de las cuatro a n u a l i d a d e s q u e se h a ­b í a n p a g a d o d e las cajas de L ima , n u n c a perc ib ió la Orden nada de C h i ­le , p o r q u e los oficiales reales dec ían s i empre q u e eran requer idos q u e no ten ían con q u é p a g a r , r indió una n u e v a información en la q u e dec lara­ron don Juan de la Fuente Loarte, Lope de L a n d a Butrón, Jerónimo L ó p e z de A g u r t o , A l o n s o de la Cámara , Juan P a s t e n e y Jerón imo de Salvat ierra, todos c a n ó n i g o s de S a n t i a g o , y a l g u n a s otras p e r s o n a s .

En v is ta d e e l la , Osores m a n d ó en 12 de Enero de 1623 q u e se d e s p a ­c h a s e l ibranza en forma para q u e los oficiales reales p a g a s e n lo a d e u ­d a d o , q u e a s c e n d í a á io35o d u c a d o s ; pero a q u é l l o s contes taron q u e no h a b í a con q u é , «ni e s p e r a p z a s d e q u e lo habrá».

Con es tos a n t e c e d e n t e s , fray Juan de Montiel , q u e en a q u e l l a fecha era el procurador d e la Orden en Madrid, in ic ió al respecto u n a n u e v a

Page 147: La Instrucción Pública en Chile

CLII INSTRUCCIÓN PÚRLICA

E n i." de F e b r e r o de 1607, fray P e d r o de Sa lva t ie r ra , ha ­l lándose de pr ior provincial y con los ca rgos de lec tor de teología y r egen te de es tudios , se p r e sen tó an te el t en ien te genera l de San t i ago en sol ici tud de rendi r u n a información , á que h e m o s ya hecho referencia, para acredi tar , á la vez q u e la pobreza de la Orden , los servicios q u e en d i s t in tas esferas de su acción l levaba has ta en tonces p re s t ados al pa í s . E n el

i n s t a n c i a y con su v i s ta se dictó la s i g u i e n t e real c é d u l a , de la cua l re­su l ta q u e el m o n a r c a p r o c u r a b a saber si s e «podría excusar» de q u e h u ­b i e se d i c h a cátedra ó q u é m e d i d a h a b í a de tomarse para p a g a r el sa la­rio del catedrát ico:

«El R e y . — R e v e r e n d o en Cristo p a d r e Obispo de la I g l e s i a Catedral d e la c i u d a d de S a n t i a g o en las prov inc ias d e Chi le , de mi Consejo .—El pre­sen tado fray J u a n d e Montiel , definidor y procurador g e n e r a l d e la Orden d e Santo D o m i n g o de e s a s d i c h a s prov inc ias de Chi le , m e h a h e c h o rela­c ión q u e por c é d u l a de 2t de Enero del a ñ o p a s a d o d e 15gi, el R e y m i señor y a b u e l o , q u e santa g lor ia h a y a , ordenó y m a n d ó q u e al Con­vento de su Orden de e s a d i c h a c i u d a d se le d i e s e n y p a g a s e n en c a d a un año de l o p r o c e d i d o de los a lmojar i fazgos cuatroc ientos c i n c u e n t a p e s o s d e oro por la cátedra de g r a m á t i c a q u e m a n d ó se l e y e s e á los natura les de e sa tierra; y por no h a b e r en mi caja real d e e s a d i c h a c i u d a d d inero p r o c e d i d o de los d i c h o s a lmojar i fazgos , por otra c é d u l a fecha a 16 d e F e ­brero d e 602, el Rey , mi señor y padre , h a b í a o r d e n a d o q u e por t i e m p o de cuatro a ñ o s se p a g a s e n los d i c h o s cuatroc ientos c i n c u e n t a p e s o s en la caja de la c i u d a d de los R e y e s , y c u m p l i d o , no s e les h a b i a p a g a d o m á s c o s a a l g u n a , á c u y a c a u s a se d e b í a n m á s de diez mil d u c a d o s , y los r e l i g io sos del d i cho Convento p a d e c í a n m u c h a n e c e s i d a d ; s u p l i c á n d o m e q u e , t en iendo c o n s i d e r a c i ó n á lo s o b r e d i c h o y á q u e el d i c h o C o n v e n t o h a b í a c o n t i n u a d o en leer la d i c h a cátedra, m a n d a s e s e le p a g a s e lo q u e así s e le d e b í a de lo corrido del d i cho salario , ó por lo m e n o s , dos mil d u ­c a d o s , ó lo m á s q u e fuese serv ido , en la tercia parte de la vacante de los o b i s p a d o s q u e hub iere en e s a s prov inc ias del Perú; y p o r q u e qu iero sa ­ber q u é cant idad se d e b e al d i c h o Convento de lo corrido del sa lar io d e la d i c h a cátedra y si ha h a b i d o derecho de a lmojar i fazgos para p o d é r s e l o p a g a r , y la c a u s a por q u é no s e h a h e c h o , y si todav ía s e lee la d i c h a cátedra en el d i cho Convento , y si se podrá excusar q u e la h a y a , y con­v i n i e n d o q u e p r o s i g a su lectura, q u é orden s e p o d r á dar y á d ó n d e s e p o d r á l ibrar el d i c h o salario , q u e no sea de mi h a c i e n d a , y q u é c a n t i d a d h a y proced ida de las d i c h a s vacante s de d i c h o a r z o b i s p a d o y si c o n v e n ­drá l ibrar en e l lo a l g u n a c a n t i d a d á la d i c h a Orden por c u e n t a de lo q u e s e le debe ; o s r u e g o y e n c a r g o m e env ié i s re lac ión de todo , c o n v u e s ­tro parecer, para q u e , visto por los d e mi Conse jo de las I n d i a s , s e p r o v e a lo q u e c o n v e n g a .

«Fecha en Madrid, á 3t de Marzo d e 1627 a ñ o s . — Y o E L R E Y . — P o r m a n d a d o de l R e y nuestro Señor .— Antonio Gómez de Legarda».

Page 148: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLIII

memor ia l con q u e la p resen tó hab la «de la enseñanza de es­tudios , así de g ramát i ca como de ar tes y teología q u e por o rden y merced del Rey se ha leído y va e n s e ñ a n d o en el C o n v e n t o desta c iudad». Y p rec i sando m á s este an tecedente , dice en la p r e g u n t a novena que , como ya s a b e m o s , hacía m á s t i empo de dieziocho años que se leía y enseñaba gra­mát ica en el Conven to , «y de doce años á esta par te , añade , se lee a s imi smo ar tes , filosofía y teología, de donde han sa­l ido muy ap rovechados ansí re l ig iosos de la dicha O r d e n , como secula res , presbí teros,y g r andes p red icadores y versados en las d ichas Facu l t ades , con q u e se ha i lus t rado este re ino y m u c h o s del los se han g r a d u a d o en la Univers idad de la c iudad de los Reyes» . 16

De es tas pa l ab ra s resu l ta así q u e los ' cursos de Ar t e s y F i ­losofía y Teología hab ían comenzado á leerse en el Conven to en p r inc ip ios de i5q5; que á el los as is t ían , fuera de los no­vicios d o m i n i c a n o s , p resb í t e ros y seculares , a lgunos de los cuales fueron á g r a d u a r s e después á Lima; y que el m i smo p a d r e Sa lva t ie r ra leía en tonces teología y era ala vez regen te de los e s tud ios .

La información de Salvat ier ra tenía p r o p i a m e n t e carác ter gene ra l , de m a n e r a que la par te con ten ida en ella relat iva á es tud ios era inc identa l . P e r o t res años de spués de p rodu-

16. D o s a ñ o s m á s tarde, Salvatierra hizo levantar otra información en S a n t i a g o (i3 de Febrero de 1609) de la cua l c o n s t ó q u e los d o m i n i c o s te­n ían c o n v e n t o s en S a n t i a g o , C o n c e p c i ó n y Chi l lan; q u e los c o n v e n t u a l e s d e S a n t i a g o s e a l i m e n t a b a n d e los p r o d u c t o s d e una c h á c a r a q u e cult i ­v a b a n con i n d i o s a l q u i l a d o s ; q u e h a b l a n c o m e n z a d o u n a i g l e s i a n u e v a d e a d o b e s hac ia m u c h o s a ñ o s ; y por lo relativo al tema q u e nos intere­sa parece (pregunta cuarta) en genera l q u e le ian artes , gramát ica y teo­log ía .

Los t e s t i gos l l a m a d o s á declarar en la pr imera in formación fueron Martín d e M o n t e n e g r o , cura rector de la Catedral; los c a p i t a n e s Pedro Gómez P a r d o , Juan Ortiz de Urb ina , A n d r é s de Fuenza l ida G u z m á n y l o s v e c i n o s Juan Guerra d e Salazar, H e r n a n d o García Porras , Cristóbal Ortiz, el l i c enc iado J u a n Pedraza de Esqu ibe l , cura a s i m i s m o d e la Cate­dral, c u y a dec larac ión es interesante p o r q u e dijo haber s ido «uno d e los q u e en el d i c h o c o n v e n t o l eyeron en d i c h o s artes , y sa l ió d e l m u y apro ­v e c h a d o » .

Page 149: La Instrucción Pública en Chile

CL1V INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cida, los domin icos resolvieron enviar como p r o c u r a d o r á la Cor te á fray H e r n a n d o Mexía, o to rgándole , al in t en to , po­der ba s t an t e en i5 de Sep t i embre de 1609. '7

, • Mexía, que además de los enca rgos hab i tua les de sol ici tar socorros y l imosnas del S o b e r a n o y de colectar frailes, lle­vaba espec ia lmente el de p rocura r la fundación de u n a Uni­vers idad en el Conven to del Rosa r io en San t i ago , an te s de pa r t i r creyó ind i spensab le para acredi ta r esa ú l t ima solicitud l evan ta r una información especial relat iva al es tado de los es tud ios en aquel Conven to y á la idoneidad de a lgunos de los m i e m b r o s de la Orden para ser ca tedrá t icos . Al efecto, en 11 de Oc tub re de 1610 p r e sen tó an te las au to r idades u n in te r roga to r io de 14 p r e g u n t a s q u e nos s u m i n i s t r a n a lgunos deta l les in te resan tes sobre los p u n t o s que deseaba acred i ta r .

Comenzó , pues , por manifes tar que debía «ser útil y pro­vechoso al b ien común dé esta ciudad y reino» y aún á las provinc ias del T u c u m á n y P a r a g u a y , s u b o r d i n a d a s á la Do­min icana de Chile , el q u e se fundase en San t i ago una Un i ­versidad «para que los hijos de los vec inos y m o r a d o r e s della se d iesen á los es tud ios , así de g ramát i ca como de a r tes , filosofía y teulugía»; añad iendo «para verificación del p rovecho y ut i l idad que de la dicha fundación se seguir ía» que los re­l igiosos del Conven to de San t i ago se hab ían dedicado á ello desde hacía ya más de veinte años ; y que , además de t res q u e n o m b r a b a espec ia lmente , hab ía ot ros de ciencia y suficiencia que podr ían enca rga r se «del min i s te r io y enseñanza de las d ichas ciencias y gozar la dicha Unive r s idad de las p reemi­nenc ias que goza la de la c iudad de los Reyes» .

Es tablec ía , á la vez, que fray Cr i s tóba l de Va ldesp ino des­de que había l legado á San t i ago , los más de los años se ha­bía ocupado en leer a r tes y teología, «siendo el p r imer lector que h u b o en este re ino y or igen de los d isc ípulos que agora se prec ian de maes t ros , hab iéndo lo el susod icho sido de to­dos ellos, por cuya enseñanza , doc t r ina y e jemplo han sa-

17. V é a s e su texto en las p á g i n a s 4-6 d e los D o c u m e n t o s . D e él resul ta q u e los c o n v e n t u a l e s de S a n t i a g o a s c e n d í a n y a á trece.

Page 150: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLV

l ido g r a d u a d o s y lectores , i l u s t r ando esta c iudad y provin­c i a s » . ^

An tes , p n e s , de q u e s igamos á Mexía en sus ges t iones en la cor te d e b e m o s de tene rnos para hab la r de ese p r imer lec­tor y de dos de sus d isc ípulos más aventa jados , t ambién lectores , los padres fray P e d r o y fray Mar t ín de Salvat ier ra , cuyas not ic ias nos pe rmi t i r án conocer los fundamentos que Mexía iba hacer valer para su pre tens ión de q u e se fundase Univers idad en el Conven to del Rosa r io de S a n t i a g o .

F r a y Cr i s tóba l de Va ldesp ino nació en Jerez de la F r o n ­tera en 1570 y fue hijo de Cr i s tóba l Benítez de Va ldesp ino y de Cata l ina de Sanabr i a . Hizo sus p r imeros es tudios en el Colegio de la A s u m p c i ó n que los jesuí tas m a n t e n í a n en Cór­doba en E s p a ñ a , y luego después profesó allí. P a s ó á Chi le en i5g6 ! 9 en un ión de var ios o t ros indiv iduos de su Orden que venían por d ispos ic ión real á ocupar se de la convers ión de los ind ios . Dedicóse , sin e m b a r g o , desde un pr incipioao

18. El h e c h o de h a b e r s ido V a l d e s p i n o el pr imer lector de artes y teo­l o g í a lo dio á conocer el padre Olivares en los t érminos s i g u i e n t e s :

«El .primero c o m o padre de la sab idur ía , q u e antes q u e otro a l g u n o l eyó curso de filosofía y t eo log ía fue el reverendo padre maestro fray Cristóbal de Valde E s p i n o , re l ig ioso , no só lo de g r a n d e s ta lentos y en­t end ida literatura, s ino de igua l espíritu y virtud; y el pr imero á qu ien el reverendo padre General dio m e r e c i d a m e n t e el t itulo de maestro de la Or­den». Historiadores de Chile, t omo IV, p á g . I 3 I .

«Este fue, d ice por su parte el padre A g u í a r en su Crónica has ta ahora inédi ta , s e g ú n las not ic ias q u e s e h a l l a n , el pr imero q u e e m p e z ó á leer t eo log ia en es ta Provinc ia» .

ig. En carta q u e V a l d e s p i n o escr ibía al R e y con fecha 28 d e Marzo de 1608, refiere de su p e r s o n a lo s igu iente : «Habrá trece años q u e salí de E s p a ñ a para es tos reinos , d o n d e he s ido en este t i empo pre lado prior y prov inc ia l y lector de artes y t eo log ia , la cua l q u e d o l e y e n d o a c t u a l m e n t e c u a n d o és ta escr ibo . Fui en E s p a ñ a criado con la doctrina y s a n t i d a d d e aquel gran maestro y padre fray Gaspar de Córdoba , s i endo prior de l Convento de San Pab lo de Córdoba de á do s o y hijo, y allí tomé el há­b i to , a u n q u e s e m e p e g ó p o c o d e tan gran varón c o m o fue es te padre confesor de Vuestra Majestad». En otra de 7 de Abri l del d i cho año repite lo m i s m o .

20. «Desde q u e aquí l l egué á es te reino de Chi le h e s ido lector de artes y t eo log ía , la q u e al presente q u e d o leyendo» . Carta c i tada de 7 de Abri l d e 1608.

Page 151: La Instrucción Pública en Chile

CLVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

á la enseñanza , como hemos visto, y hab iendo sido e legido pr ior del Conven to de San t i ago y luego provincial en 1598, al cabo de un año r enunc ió el cargo . F u e el p r imero que en u n i ó n de su disc ípulo fray P e d r o de Salvat ier ra ob tuvo en Chi le el g rado de maes t ro en la Orden . R e p u t a d o como h o m ­bre de autor idad , le tras y consejo, mereció q u e los p res iden­tes Alonso García R a n ó n y Alonso de R ibe ra le r e c o m e n ­dasen al Rey .a i S egún parece , en 1614 se ha l laba ya jub i lado de su cá tedra .22

Otros dos frailes con cuyo concur so creía el pad re Mexía podía con ta rse para que sirviesen las cá tedras de la Univer ­sidad cuya fundación p re tend ía , e ran los h e r m a n o s fray P e d r o y fray Mar t ín de Salvat ier ra , el p r imero de los cuales era al t i empo que se rend ía la información de q u e t r a t amos , provin­cial d é l a O r d e n en C h i l e , y que después de h a b e r s i d o pr ior del convento de Chillan, en 1607 servía de pr ior provincia l , de r egen te de los es tudios y de lector de teología , s e g ú n indicá­b a m o s .

A m b o s h e r m a n o s e ran hijos del capi tán P e d r o de Salva­t ierra , familiar que había sido del S a n t o Oficio, y de Mar ía de Vega , vec inos que fueron de Concepc ión , d o n d e p robab le ­me n te nac ie ron aqué l los .

21. Carta d e García R a m ó n de 12 d e Abri l de 1607... «Los r e l i g i o s o s q u e en este re ino h a y á qu ien Vuestra Majestad p u e d e hacer la m e r c e d q u e fuese servido s o n . . . fray Cris tóbal de V a l d e s p i n o » .

«El padre fray Cris tóbal d e V a l d e s p i n o h a s i d o prov inc ia l e n es ta Pro­v inc ia y lo dejó de su v o l u n t a d m á s de d o s a ñ o s a n t e s d e h a b e r c u m ­pl ido el t i empo d e su e l ecc ión . Es m u y gran letrado y maes tro en teo log ía , p e r s o n a de v ida m u y e jemplar y otras m u y b u e n a s par tes . . . N o t iene n i n g u n a s pre tens iones , p o r q u e no quiere m á s de servir á Dios en s u ce lda». Carta de R ibera , 18 de Febrero de 1614.

22. V a l d e s p i n o fue dec id ido sos tenedor de las i d e a s del p a d r e Va ld i ­via sobre la g u e r r a defens iva , y en carta q u e en s u a p o y o escr ib ía al R e y en 3o de Marzo d e 1614, al final de ella repite las not i c ias q u e d a m o s d e s ú s e s t u d i o s en E s p a ñ a , y a ñ a d e : «He s ido en es ta Prov inc ia p r o v i n ­c ia l de e l la y le ído m u c h o s a ñ o s artes y teo log ía» , de d o n d e s e d e d u c e q u e y a no leía.

El padre Olivares q u e ha c o n s a g r a d o d o s p á g i n a s á la v ida de V a l d e s ­p i n o dice q u e fal leció h a l l á n d o s e d e prior en C o n c e p c i ó n . Historiadores de Chile, t o m o IV, p á g i n a 134.

Page 152: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLVII

F r a y P e d r o ingresó e n l a O r d e n d o m i n i c a n a e n 1587 y du ran -te los ve in t i t rés años que l levaba de rel igioso se había ocupado en es tud ia r y leer ar tes y teología, h a b i e n d o sido t ambién «el p r imer hijo de es tas provinc ias y t ierra q u e leyó en ella la dicha ciencia», de cuya enseñanza sacó a lgunos discípu­los que e ran p red icadores y lectores «de ar tes y o t ras cien­cias», como fray R o d r i g o de Qu i roga y fray Diego de Urb i -na , q u e era el que en 1610 tenía á su cargo la cátedra de Ar tes .22

F r a y Mar t ín de Salva t ie r ra hab ía nac ido en 1573, y al t iem­po de r end i r se la información era p red icador genera l y lec­tor de Esc r i tu ra en el Conven to de San t i ago , cuyo pr iora to d e s e m p e ñ a b a á la vez. Flabía s ido además vis i tador del con­vento de monjas agus t i na s y examinador s inodal de la diócesis por n o m b r a m i e n t o del ob i spo Pérez d e Esp inosa . E n Con­cepción era comisar io del S a n t o Oficio (cuyo cargo tenía aún en 1622) y en dos ocas iones había a c o m p a ñ a d o al p res iden te García R a m ó n en sus cor rer ías por A r a u c o , confesando y p red i cando á la gen te del ejército e s p a ñ o l . 2 3

20. Fray D i e g o de Urb ina era hijo de Franc i sco de Urb ina , y profesó en 1599. En 1611 h izo ó trató de hacer un viaje á E s p a ñ a , p u e s el Cab i ldo d e S a n t i a g o en se s ión d e 18 de Febrero d e aque l año le d io poder para q u e lo representase en la Corte. V é a s e la p á g i n a 225 del t o m o X X I V d e los Historiadrres de Chile. F u e prov inc ia l de su Orden durante var ios per íodos y en i63o merec ió ser p r o p u e s t o al R e y para suceder á fray Lui s Jerón imo d e Oré en la s i l la de la Imper ia l . Carta de l o idor A d a r o y San Martín, 18 d e Marzo de 1620.

«Fray R o d r i g o d e Quiroga fue hijo de Juan d e Quiroga , par iente del cé lebre g o b e r n a d o r R o d r i g o d e Quiroga . El día 7 de N o v i e m b r e de 1597 hizo t e s tamento para profesar y dejó u n c e n s o para el Convento , c e n s o q u e o c a s i o n ó m á s tarde u n p le i to , c o m o v e r e m o s á s u t i e m p o , y el día 6 de D i c i e m b r e del m i s m o año 1597, á las dos de la tarde, hizo su profes ión s o l e m n e . Has ta el i." de Julio de .1599 e s taba en S a n t i a g o . D e s p u é s parece q u e fue al Convento d e San Juan d e la Frontera, Ghi l iazza , obra c i tada , p á g . 45o.

23. Fray Martín de Salvatierra fue en otras o c a s i o n e s prior del Con­vento de S a n t i a g o , y provincial d e s d e 1614 á 1614. Fa l lec ió d e s e m p e ñ a n d o s e g u n d a vez es te c a r g o por los a ñ o s de 1624.

En a b o n o d e los dos h e r m a n o s y y a q u e se trata de los pr imeros cate­drát icos c h i l e n o s , q u e r e m o s copiar aquí a l g u n a s cartas escr i tas en reco­m e n d a c i ó n d e a m b o s . C o m e n z a r e m o s por una del Cab i ldo de S a n t i a g o .

Page 153: La Instrucción Pública en Chile

cLvm INSTRUCCIÓN PÚBLICA

S e g ú n el c ron is ta A guiar , á fray P e d r o de Salvat ier ra co­r r e sponder í a la gloria de habe r sido el p r imero q u e deseó se fundase Univers idad en su convento de San t i ago , á cuyo p ropós i to dice que ha l lándose en él de pr ior «escribió á N . P . Provinc ia l sobre que se pidiese l icencia para fundarla y po-

«Señor:—Teniendo atención q u e e s ta Prov inc ia de l Señor Santo Do­m i n g o de Chi le ha s ido u n a de las q u e m á s h a trabajado en este re ino , así en la convers ión de los naturales c o m o en la pred icac ión del Santo E v a n g e l i o y e n s e ñ a n z a de las s a g r a d a s letras, c o m o Vuestra Majestad tendrá y a noticia, nos pareció c o n v e n i a av i sar de el lo para c o n s t a n d o á Vuestra Majestad los g r a n d e s servic ios q u e á Dios N u e s t r o Señor y á Vuestra Rea l Persona h a n h e c h o y h a c e n cada día , sea servido Vues tra Majestad hacer les merced , q u e p a s a n neces idad , por ser la tierra corta y neces i tada , y juntamente p r e m i a n d o a l g u n a s p e r s o n a s de autor idad y le­tras y b u e n a v ida, para q u e así los d e m á s se a n i m e n al trabajo, porque cert i f icamos habrá m á s ; q u e en esta provinc ia ha h a b i d o g r a n d e s suje tos q u e han trabajado y servido con m u c h o e jemplo á Dios Nues tro Señor y Vuestra Majestad y al presente los h a y . Entre e l lo s , el u n o es c a p e l l á n presen tado fray Martín de Salvatierra, q u e a c t u a l m e n t e es provincial d e e s ta Prov inc ia , hijo de los pr imeros c o n q u i s t a d o r e s q u e entraron á p o ­blar es tas partes y comisar io de es te Santo Oficio y ha pred icado diez y s e i s a ñ o s el Santo E v a n g e l i o ccn m u c h a aceptac ión y fruto q u e ha he­c h o , o c u p á n d o s e todo a q u e l t i empo en oficios de su Orden, por ser g r a n d e s u g o b i e r n o .

«También está en es ta Prov inc ia el padre maes tro fray Pedro d e Sal ­vatierra, su h e r m a n o , el cua l fue cuatro años provincial de es ta Prov in­cia, g o b e r n á n d o l a con m u c h a paz y re l ig ión , p r e d i c a n d o el Santo E v a n ­ge l io y o c u p á n d o s e en leer artes y filosofía y la s a g r a d a t eo log ía , la cua l ha le ído veinte años y a c t u a l m e n t e la es tá l e y e n d o , re l ig ioso de b u e n a v i d a y e j emplo .

«También está en el la el padre maes tro fray Cristóbal de V a l d e s p i n o q u e por orden d e Vuestra Majestad v ino á es ta Prov inc ia y en el la s e o c u p a en predicar el Santo E v a n g e l i o y ha s ido prov inc ia l , r e l ig ioso d e b u e n a v ida y e jemplo y ce loso de su R e l i g i ó n , y ha le ído diez y o c h o a ñ o s la S a g r a d a T e o l o g í a .

«Los c u a l e s r e l i g io sos son d i g n o s de cua lqu ier m e r c e d q u e Vues tra Majestad les hiciere, p r e m i a n d o Vuestra Majestad s u s serv ic ios y ani ­m a n d o á los d e m á s para que , v i e n d o á s u s h e r m a n o s h o n r a d o s y q u e h a c e Vuestra Majestad m e m o r i a de e l los , con mejor fervor a c u d a n á s u s o b l i g a c i o n e s y al servic io de Vuestra Majestad, c u y a catól ica y real perso­n a g u a r d e Dios con m a y o r a c r e s c e n t a m i e n t o de reynos y s eñor íos , c o m o s u s v a s a l l o s d e s e a m o s . Des ta c i u d a d de S a n t i a g o de Chi le , en 7 de Mar­zo de I 6 I 5 . — L i c e n c i a d o Andrés de Toro.—El doctor Fernando de Mo­lina.—Martin de Zamora.—Antonio de Azoca.—Alonso del Campo Lan-tadilla.—Don Jerónimo Bravo de Sotomayor.—Cristóbal Martínez.—Por m a n d a d o del C a b i l d o , Just ic ia y R e g i m i e n t o de la c i u d a d d e S a n t i a g o

Page 154: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLIX

der da r g rados á los que es tudiasen , y le respondió sería ésa di l igencia buena , pero que se consu l ta ra en el capí tulo p r o ­vincial que se había de celebrar».

Es ta ins tanc ia habr ía ocurr ido poco antes de que Salvat ie­r ra en t ra se al provincia la to en 1607. Q u e d a n ya indicadas las d i l igencias que en ese carácter hizo para acredi ta r el hecho

de Chi l l e y su jurisdicc ión.—Manuel de Toro Masóte e s c r i b a n o p ú b l i c o y de cab i ldo .—(Hay una rúbrica)».

Fray Gabriel de Cova leda en carta al R e y fecha 26 de Enero de 1623, le decía por su parte:

«Vuestra Majestad m e m a n d a por u n a su real c é d u l a le dé av i so d e los re l ig iosos q u e en mi Prov inc ia h u b i e s e q u e p u e d a n o c u p a r I g l e s i a s , de s u s c a l i d a d e s y partes , y a u n q u e en esta p e q u e ñ a , q u e i n d i g n a m e n ­te g o b i e r n o , h a y m u c h o s de g r a n d e virtud y letras q u e en varias oca­s i o n e s h a n servido á Vuestra Majestad, los pr inc ipa les son el padre maes tro fray Martín de Salvatierra, el cual es hijo de los m á s ant iguos c o n q u i s t a d o r e s des te reino y del Perú, p e r s o n a s nob le s notor iamente . T o m ó el hábi to s i endo niño y s i empre a m ó y s i g u i ó la virtud; ha. s ido dos veces prior de es te Convento de S a n t i a g o (cabeza d e la provincia); dif inidor y provinc ia l de toda el la , há diez y se i s a ñ o s que es comisar io del Santo Oficio en este reino; h a s ido visitador del Convento de Monjas de esta c i u d a d por n o m b r a m i e n t o del o b i s p o , y su e x a m i n a d o r genera l d e confesores y pred icadores en todo el O b i s p a d o , de todos los c u a l e s of icios ha dado s i e m p r e b u e n a cuenta; y por m á s servir á Vuestra Ma­jestad a n d u v o en su real ejército tres a ñ o s , en c o m p a ñ í a del pres idente A l o n s o García R a m ó n , s in recibir salario; y, finalmente, d e s d e los veinte y c inco a ñ o s has ta los c i n c u e n t a y tres q u e hoy t iene, se ha o c u p a d o en l a convers ión de los i n d i o s . J u z g ó l e por d i g n o de q u e Vuestra Majestad le h a g a merced o c u p á n d o l e en a l g u n a s de s u s I g l e s i a s de las I n d i a s , en part icular en la d e s t a c iudad , d o n d e de todos es tan a m a d o .

«El s e g u n d o es el padre maestro fray Pedro de Salvatierra, h e r m a n o del s u s o d i c h o . Ha s ido prior des te Convento de S a n t i a g o y provinc ia l des ta Prov inc ia , y le ído en el la artes y t e o l o g í a m á s SBmpo de ve inte a ñ o s .

«El tercero es el padre maestro fray Cristóbal de V a l d e s p i n o , natural de los reinos de E s p a ñ a , de la c i u d a d de Jerez de la Frontera, h o m b r e nob le . P a s ó á esta Prov inc ia año de mili y q u i n i e n t o s y noventa y se i s , y d e s d e e se t i empo ha servido con m u y g r a n d e e jemplo da virtud; ha le ído d o c e años artes y teo logía; h a s ido prior des ta c a s a de S a n t i a g o y provinc ia l des ta Prov inc ia . A m b o s son d i g n o s de q u e les h a g a merced Vuestra Majestad».

A m b o s h e r m a n o s aprobaron la tasa del Pr inc ipe de E s q u i l a d l e y la modif icac ión q u e á el la hizo Osores de Ul loa , por parecer q u e firmaron en Sant iago á 10 de Dic iembre de 1622. V é a s e la p á g i n a 167 del tomo I de nuestra Biblioteca hisp ano-chilena.

Page 155: La Instrucción Pública en Chile

CLX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

El padre Olivares m e n c i o n a á los Salvatierra, d i c i e n d o d e fray Martin q u e murió en C o n c e p c i ó n «con reputac ión de santo»; y d e fray P e d r o «que fue cr iado de Chi le (sic) (quizás por or iundo de Chile) d e g r a n d e s letras , provinc ia l y regente m u c h o s años» . Historiadores de Chile, t omo IV, p á g i n a I 3 I . Y m á s ade lante añaae : «El reverendo p a d r e fray Pedro d e Salvatierra fue provinc ia l des ta Prov inc ia , l e y ó m u c h o s a ñ o s con a p l a u ­s o s y pred icó con fruto hasta q u e la m u c h a e d a d le i m p o s i b i l i t ó de s u b i r al pulpi to: fue con los e jemplos y pred icac ión de g r a n d e provecho á to­do el reino y de honra á la C o n c e p c i ó n , su patria». P á g i n a 134.

22. He aquí e sa carta: « S e ñ o r . — A u n q u e todas las R e l i g i o n e s en las I n d i a s , ( c o m o en lo d e ­

m á s de l m u n d o ) s e sus t en tan en el amparo de V. M. Catól ica; la q u e s in és te no p u e d e vivir n i -durar es la de mi padre Sancto D o m i n g o en es te ú l t imo R e i n o de Chi l le , d o n d e á c a u s a de su c o n t i n u a guerra , q u e h a d u ­rado d e s d e s u pr imera c o n q u i s t a , la tierra, q u e d e s u y o es b o n í s i m a , e s tá m u y trabajada, y así para representar á V. M. nues tros trabajos en par­t icular, envía es ta Prov inc ia á s u s reales p i e s al padre fray H e r n a n d o Mexía , su difinidor genera l . S u p l i c a m o s á V. M., c o m o h u m i l d í s i m o s va ­sa l l o s , s e d i g n e d e oirle; q u e con esto, cer t í s imo es q u e d a r á mov ido el catól ico p e c h o d e V. M. á socorrernos . C u y a real p e r s o n a q u e d a m o s con­t i n u a m e n t e r o g a n d o á Nues tro Señor g u a r d e c o n a c r e c e n t a m i e n t o d e l u n i v e r s o , c o m o su sancta Ig l e s ia h a menes ter .

«De S a n t i a g o d e Chi le d o s de Abri l de I 6 I 5 . — F r a y Martin de Salva­tierra, provincial» .

de que se es tud iaba en el convento de San t i ago , y de cómo d u r a n t e su gobie rno fray H e r n a n d o Mexía levantó la informa­ción de 1610 para establecer , no sólo ese m i s m o hecho , s ino t amb ién los ca tedrá t icos idóneos con que con taba la O r d e n para fundar Univers idad ; de m o d o que al t i empo de la par­t ida de aquel p r o c u r a d o r escr ib ió al Rey una car ta m u y ren­dida p id iéndole se d ignase oirle .22

Mexía, ala vez que esa car ta y la prolija información que hab ía l evan tado sobre los pa r t i cu la res d ichos , llevó ot ra de la Real Audienc ia que debe leerse ín t eg ra y dice como s igue:

«Señor :—Por cédula de V. M. d e s p a c h a d a en Madr id á p r i m e r o de Marzo de mili y qu in i en tos y ochen ta y nueve a ñ o s se comet ió al g o b e r n a d o r de es tas provinc ias de Chi le , á ins tanc ia de fray Cr i s tóba l Núñez , de la Orden de S a n t o Do­m i n g o , en n o m b r e del Conven to de S a n t o D o m i n g o de esta c iudad de San t i ago , informase de la uti l idad que se segui ­ría fundando una Univers idad en el d icho su conven to , ó

Page 156: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXI

si de hace r se se podr ían segui r a l gunos inconvin ientes , y cuáles son, y por q u é causa , y de lo que más acerca de ello ocur r i e se , pa ra que con su parecer se proveyese lo que con­vin iese , y por h a b e r s e de ten ido la cédula de venir á poder del d icho conven te , por h a b e r mue r to en su part ida el dicho fray Cr i s tóba l Núfiez, se pidió en esta Real Audienc ia se hi­ciese es ta ave r iguac ión necesar ia de la ut i l idad y prove­cho q u e de fundarse la dicha Univers idad se seguir la; y ha­b i éndose hecho, por ella consta que de fundarse la dicha Uni ­vers idad se segu i rá g r an provecho y ut i l idad á los vecinos y m o r a d o r e s de las p rov inc ias de este re ino de Chi le y á las del T u c u m á n , P a r a g u a y y R ío de la P la t a , por ser t ierra de me­jor t e m p e r a m e n t o y de m á s salud que n o la de las provincias del P e r ú y c iudad de los Reyes , donde los que van á conseguir s u s es tud ios en fe rman y padecen o t ras m u c h a s neces idades , y es tar la c iudad de los Reyes muy d is tan te de las provincias y la Mar del Su r en med io , muchos dejan de ir á p rosegu i r sus e s tud ios y á g r a d u a r s e , a u n q u e t ienen habi l idad y sufi­ciencia para ello, y po r la pobreza é imposibi l idad que t ienen con las o rd ina r i a s g u e r r a s des tas provincias; y que s iendo V. M. servido de hacer les merced de conceder les la dicha Unive r s idad pa sa r án ade lan te con ellos y ot ros comenzarán de nuevo á c o n s e g u i r l o s p remios de sus trabajos con los gra­dos de sus facul tades, y todas es tas d ichas provincias esta­rán m u y au to r izadas con tener h o m b r e s de ciencias y de le­t ras ; y q u e para poder su s t en t a r la dicha Univers idad t iene el d icho conven to frailes g raves , de ciencia y experiencia, q u e lo pod rán sus t en t a r , c o m o son, el padre fray P e d r o de Salva­t ierra , m a e s t r o en san ta teulugía , provincial que al p resen te es de todas es tas d ichas provinc ias ; fray Mar t ín de Salvat ierra , p r io r del d icho conven to ; el maes t ro fray Cr is tóbal de Val-desp ino , que vino re l ig ioso á este re ino , na tura l de Xerez de la F r o n t e r a , que han leído m u c h o s años en el d icho conven­to a r tes , filosofía y teu lugía ; y hay o t ros m u c h o s rel igiosos m u y doc tos , y p red icadores , como son, fray J u a n de A r m e n ­ia, fray Diego de Urb ina , fray Acacio de Naveda, fray Alonso

i i

Page 157: La Instrucción Pública en Chile

GLXIt INSTRUCCIÓN PÚBLICA

de Alvarado , y ot ros muchos rel igiosos con qu i enes se po­dría fundar y sus t en ta r la d icha Univers idad; y de la dicha información no parece resul ta r inconvin ien tes para que se deje de consegu i r esta merced; y a u n q u e en esta c iudad hay o t ros m u c h o s conventos , como son, el de San F ranc i s co , Co­legio de la C o m p a ñ í a de J e s ú s , San Agus t í n y de la Orden de la Merced, donde as imismo se lee g ramát ica , ar tes y teu-lugía, no parece ser este inconvin ien te , an tes será p remio de los que allí las oyen pa ra que se puedan g r a d u a r y con-segui r el p remio de sus estudios, s iendo V. M. servido de conceder les esta merced, será ennob lece r m u c h o es tas p ro ­vincias y m u c h o s se a n i m a r á n á segui r las le t ras . V. M , pro­vea lo que más convenga á su real servicio. De la c iudad de San t i ago y de N o v i e m b r e diez dé mil y se isc ientos y diez años .—El licenciado Femando Talaverano.— El licenciado Joan Caxal.—El doctor Gabriel de Zelada.»24

24. La R e a l A u d i e n c i a m e n c i o n a entre los r e l i g io sos «doctos y predi­cadores» q u e p o d í a n d e s e m p e ñ a r l a s cátedras d e la p r o y e c t a d a Univer­s idad , a d e m á s de fray D i e g o de Urbina , de q u i e n h e m o s d a d o y a a l g u ­n a s not ic ias , á fray Juan de A r m e n t a , á fray A c a c i o d e N a v e d a y á fray A l o n s o de A l v a r a d o .

El padre Olivares h a c e m e n c i ó n e spec ia l del pr imero en los t érminos s i g u i e n t e s : «El R. P. M. fray Juan de A r m e n t a fue pred icador apos tó l i co en el l a r g o e spac io de cuarenta a ñ o s , p o d e r o s o en o b r a s y en p a l a b r a s , con g r a n d e provecho de los o y e n t e s y admirab le reforma d e c o s t u m b r e s . F u e natural de Sant iago de Chi le y e sc larec ido honor d e s u patria». His­toriadores de Chile, t. IV, p á g i n a 134.

Del padre Alvarado dice Ghig l iazza q u e c o n s t a haber as i s t ido en San­t i a g o á varios cap í tu los y otros actos , d e s d e 26 de D ic i embre de i58g h a s ­ta 12 de N o v i e m b r e de i5g8. Historia de la Provincia, etc., p á g i n a 449. A g r e g a r e m o s nosotros q u e s u c e d i ó á Salvatierra en el prov inc ia la to (1610-1614).

A fray Acac io de N a v e d a , q u e h a s i d o c o n s i d e r a d o por a l g u n o s c o m o el primer catedrát ico d e filosofía, parece , p u e s , q u e d e b e re l egárse l e en e s e orden á un grado inferior. D o n Gaspar Toro cree q u e le corres­p o n d e el cuarto lugar en la ser ie de los lectores . A ñ a d e q u e N a v e d a era ch i l eno y q u e d e s p u é s de haber recorrido toda su prov inc ia d e s d e B u e n o s Aires has ta la Serena, se h a l l a b a en es ta ú l t ima c i u d a d en 1619 de prior del convento q u e él m i s m o h a b í a allí f u n d a d o . Esludios conventuales, pá­g i n a 52 del tomo XIII de Revista Chilena. Nosotros a ñ a d i r e m o s q u e N a v e d a hab ia s ido prov inc ia l en los a ñ o s de 1594-1598. El p a d r e Ghil iazza no a l canzó á tratar de N a v e d a en su obra.

Page 158: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXIII

{ r M u n i d o d e esos documentos , el p rocurador de los domini ­

cos de Chi le se p resen tó en 1612 al Conse jo de Ind ias con un memor ia l en el que , después de recordar las ins tanc ias que a n t e r i o r m e n t e fray Cr i s tóba l Núñez había hecho á fin de fundar Univers idad en el convento del Rosa r io de San t i ago , y de cómo por su m u e r t e , sólo en 1610 la Real Audienc ia ha­bía podido emi t i r el informe que al respec to se le había pe­dido y que era en todo favorable á sus p re tens iones ; después de ponde ra r los b u e n o s efectos que se hab ían segu ido de la lectura de cá tedras , concur r idas por todos los que no les era posible acudi r á e s tud ia r á L ima; de los sujetos aprovecha­dos que de aque l las aulas h a b í a n salido; de cómo en tonces , exis t iendo ya en la capital de Chi le en funciones la Real Au­diencia, t endr í an q u e e smera r s e más los que hub iesen de leer las cá tedras , las cuales forzosamente frecuentaría la juven tud del T u c u m á n y del P a r a g u a y ; y, por fin, á que la fundación se hacía sin gas to a l g u n o de la real hac ienda , concluía por pe­dir se d e s p a c h a s e n los r ecaudos necesar ios para que se eri­giese la deseada Univers idad , ya que de hecho se leían en e i convento las facultades de ar tes y teología, de cuyo t rabajo no se p re tend ía o t ra cosa que el servicio de Dios y del Rey.25

, El fiscal del Consejo , el doc tor Sa lcedo de Cuerva , se l imi­tó en su vista á hacer u n ext rac to de los autos , y de las pala­b r a s finales de su d ic tamen , un tan to a m b i g u a s , parece de­duc i r se q u e se incl inó á pensa r en el m i s m o sen t ido que lo hab ía hecho la Real Audiencia .26

N o existe en el Arch ivo de Ind ias an t eceden te a lguno pos­ter ior al in forme de su fiscal; de m o d o que el resu l tado de las ges t iones del pad re Mexía fue c o m p l e t a m e n t e negat ivo, se­gún parece.27

25. V é a s e ín tegro el memoria l en las p á g i n a s 1-2 d e los D o c u m e n t o s . E s e m e m o r i a l carece de f e c h a , pero de nota de la época aparece q u e s e p r e s e n t ó en 1612.

26. He aquí e s a s pa labras : «Hay parecer de la d icha Audienc ia en es ta conformidad q u e se vea . En c u y a cons iderac ión p ide lo de suso» . El p á ­rrafo es tá s in p u n t u a c i ó n a l g u n a , y al m a r g e n d ice , d e otra letra: «está en la vita, foj.»

27. El padre Mexia se h a l l a b a a ú n en Madrid en Marzo de I6I3, s e g ú n

Page 159: La Instrucción Pública en Chile

CLXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

V e a m o s ahora las que al lirismo in ten to se h ic ieron ante la Cur i a R o m a n a .

S a b e m o s , en efecto, por lo que refiere el c ron i s t a A g u i a r que á o t ro p rocurador de la O r d e n enviado de Chi le , fray Bal tasar V e r d u g o , se le enca rgó , fuera de o t ras cosas , «la soli­ci tud de Univers idad para este conven to» . «En t i empos de este provincial (fray A lonso de Alvarado (1610-1614) en este capí tu lo se envió á R o m a por p rocu rador al padre p re sen t ado fray Bal tasar V e r d u g o , con todos los poderes de la Prov in­cia».

De los d o c u m e n t o s que conocemos cons ta , sin e m b a r g o , q u e el viaje de ese p rocu rador se verificó en pr inc ip ios de 1607 y que en Sep t i embre del año inmedia to s igu ien te se ha­l laba ya en Madrid .28

S u misión en Europa se p ro longó por b a s t a n t e t i empo , pues al decir del c ronis ta Agu ia r sólo llegó á San t i ago en 1617, « t rayendo de N . S. P . P a u l o V la bula de la Univers i ­dad para este convento» .

Y en esto c reemos que el cronis ta domin icano anda e r rado , p u e s s i el padre Verdugo l legó en aquel la fecha, como de hecho sucedió , hab i endo sido elegido provincial en el año inmedia to s igu ien te , mal pudo t raer un d o c u m e n t o que lleva fecha de 11 de Marzo d e i ó i g . C o m o luego lo vamos á ver, ni el padre Ver­d u g o fue el que pidió se diese c u m p l i m i e n t o á la bula pon t i -

c o n s t a de una real c é d u l a de e sa fecha d i r ig ida á la A u d i e n c i a d e Chi le p i d i é n d o l e q u e in formase sobre si se n e c e s i t a b a n ó no en el p a i s m á s rel i ­g i o s o s d o m i n i c o s . Cons ta a s i m i s m o q u e en Julio de I6I5 s e e n c o n t r a b a eri B u e n o s Aires .

28. V é a s e la p r o b a n za d e méri tos y serv ic ios del cap i tán Baltasar Ver­d u g o q u e p u b l i c a m o s en las p á g i n a s 461 y s i g u i e n t e s del tomo XXVII de nues tra Colección de documentos inéditos.

Fray Baltasar V e r d u g o fue hijo d e aque l capi tán y de Cata l ina de la V e g a . Nac ió en ¡574, en Osorno, d o n d e tomó el hábi to de Santo D o m i n g o en 1092. D e s p u é s de haber e s tado de vicario en San Luis de L o y o l a , sa l ió n o m b r a d o prior del c o n v e n t o de Mendoza . F u e def inidor g e n e r a l y m á s tarde dos v e c e s provinc ia l de Chi le (1618-1622 y 1634-1638).

Olivares le ded ica u n a s cuantas l ineas e l o g i a n d o «sus talentos i n s i g ­n e s para cátedra y pu lp i to c o n q u e admiró á los sab ios» . Historiadores de Chile, t. IV, p á g i n a 135.

Page 160: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXV

ficia, ni el q u e la trajo á San t i ago , que á nues t ro juicio debió ser fray J u a n de Montiel , que sucedió á V e r d u g o en el ca rgo de p rocu rado r en Roma .

P e r o es t i empo ya de que h a b l e m o s de esa bula , base de la Un ive r s idad pontificia de S a n t o T o m á s fundada en el con­ven to del Rosa r io de San t i ago .

Los domin icos h a b í a n ob ten ido del pontífice P a u l o III , en 1538, que se er igiese en Univers idad , al modo de la de Alca­lá, el colegio que ten ían en la Isla de S a n t o D o m i n g o ; 2 9 y en J u n i o de i58o Gregor io XIII ap robó los pr ivi legios conce­d idos en el Cap í tu lo Genera l de la Orden á la P rov inc ia de San A n t o n i n o del Nuevo Re ino de Granada de los m i s m o s domin icos y la erección de Univers idad en San ta F e de Bo­gotano q u e en 1612 se les autorizó para t ras ladar la al conven­to del Rosa r io de S a n t o T o m á s de aquel la ciudad; y en 11 de Marzo de 1 6 1 / P a u l o V por u n a bula m á s genera l d ic tada á supl icac ión de Fe l ipe III, r ogado al in ten to para ello por su confesor fray Luis de Al iaga , es ta tuyó que en todos los con­ven tos domin icos de las Indias Occ iden ta les que d is tasen m á s de dosc ien tas mi l las de las Univers idades de L ima y México, donde hub iese es tudios de a r tes y teología, los q u e en ellos los cu r sasen d u r a n t e cinco años y fuesen ap robados por el p a d r e rector y min i s t ro del convento pudiesen ser gra­duados de bachi l le res , l icenciados , maes t ros y doc tores en esas facultades por los ob i spos y en sede vacan te por los ca­bildos ecles iás t icos .3i

29. H e r n á e z , Colección de bulas, t. II, p á g i n a 438. 30. Id . , t. II, p á g i n a 442. 31. H e aqui el texto de es ta bu l a , q u e se encuentra en la p á g i n a 716

del Bularium Dominicanum, r eproduc ida en las p á g i n a s 446-447 del tomo II de la Colección de Hernáez:

« P a u l u s P a p a V. A d futuram rei m e m o r i a m . d i a r i s s i m i in Cristi filii nostri P h i l i p p i , H i s p a n i a r u m R e g i s Cathol ic i n o m i n e . N o b i s n u p e r e x p o -s i tum fuit q u o d in par t ibus Ind iarum Occ identa l ium, propter m a g n a n i m u l t o r u m l o c o r u m et c iv i tatum a L i m a n , et Mex ican , c iv i ta t ibus , in qu i -b u s Univers i ta te s Studi i G e n e r a ü s erectas sunt d i s tant iam mult i reper iun-tur, qui ex eó q u o d ad d ic tas Univers i ta tes pro s u s c i p i e n d i s in ibi grad i -b u s c o n s u e t i s accedere non p o s s u n t , s tud i i s operam navare nolunt: u n d e

Page 161: La Instrucción Pública en Chile

CLXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

C u a n d o esa bula l legó á San t i ago después de habe r sido pasada por el Consejo de Indias , el gob ie rno d-el ob i spado , por ausenc ia de fray J u a n Pérez de E s p i n o s a y no habe r l legado aún don Franc i sco de Salcedo, se hal laba á cargo del provisor don J u a n de la F u e n t e Loar te , y an te él ocurr ió en 23 de J u n i o de 1622 fray Gabriel de Covaleda en solicitud de que se dec larase al Conven to por Univers idad , «pues en él concur ren , decía, todas las par tes , requis i tos y cal idades expresadas en la dicha concesión y privi legio, nos a m p a r e y reciba y defienda en la dicha poses ión». Y h a b i é n d o s e pro­veído que se ocurr iese p r i m e r a m e n t e á la Real Audienc ia á fin de que ésta c o m p r o b a s e si era au tént ico el i n s t r u m e n t o q u e Covaleda p resen taba ; y una vez dec la rada la afirmativa, Loar te dictó en 19 de Agos to de ese año un decre to po r el cual «daba y dio l icencia para que el m u y reve rendo padre fray Bal tasar Ve rdugo , pr ior provincial de esta P r o ­vincia de P red icadores de Chi le , use de la dicha conce­sión apostól ica, que su merced, dec laraba el no tar io , es tá

m a g n a in e i s d e m par t ibus v irorum qui in Logica?, P h i l o s o p h i e ac S a c r a Theologice s tud i i s pro Verbi Dei pred ica t ion ibus ac s a c r a m e n t o r u m ad-minis trat ione versat i s int , penur ia viget , quare idem P h i l i p p u s R e x humi l i t er s u p p l i c a r e fecit ut in praemissis o p p o r t u n e providere de be-n ign i ta te a p o s t o l i c a d i g n a r e m u r . N o s autem pro e j u s d e m Phi l ipp i R e g i s des ider io , q u a n t u m c u m D o m i n o p o s s u m u s , a n n u e r e v o l e n t e s , h u j u s m o -di s u p p l i c a t i o n i b u s incl inat i de Ven . Fratrum nos trorum S. R. E. Cardi-n a l i u m , Sacri Conci l i i Tridentini interpret imi , Consil io Ven. Fratr ibus Ar-c h i e p i s c o p i s et E p i s c o p i s Indiarum O c c i d e n t a l i u m , et, s e d e i l lorum vacante , Cathedral iuni Ecc le s iarum Capitu l i s , ut g r a d i b u s bacha laurea -tus , l i cenc ia tu ra2 , magis ter i i et doctoratus i n s i g n i r e va leant , quotquot a n n i s q u i n q u e s tuduer int in co l l eg i i s formatis Fratum Ordinis Prsedica-torum, q u a a p u b l i c i s Univers i ta t ibus ducent i s sa l t em mi l l iar ibus dis tant , d u m m o d o tarnen i idem, ut praefertur, p r o m o v e n d i pr ius eger int a c t u s o m n e s qu i in Univers i ta t ibus Genera l ibus fieri c o n s u e v e r u n t pro h i s g r a d i b u s a d i p i s c e n d i s , a tque a R e c t o r e et Magis tro C o l l e g a approbat io -n e m obt inuerint , apos to l i ca auctoritate , tenore praasentium c o n c e d i m u s et i n d u l g e m u s . Prsesent ibus ad d e c e n n i u m p r o x i m u m t a n t u m val i turis : v o l u m u s a u t e m q u o d g r a d u s h u j u s m o d i n e m i n i su f fragentur nec q u i s -q u a m ilio uti poss i t extra Ind ias Occ identa les praedictas. . . D a t u m R o ­ma; , apud S. Mariani Majorem, s u b a n n u l o P i sca tor i s , d ie 11 Martii 1619, pontif icatus nostri a n n o d e c i m o quarto .»

V é a n s e tambien las p à g i n a s 77 y i 5 6 d e los D o c u m e n t o s .

Page 162: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXVII

pres to de dar los g rados , en conformidad de lo d i spues to en ella; y sin innovar de la an t igua posesión de los es tudios genera les fundados en su Conven to de la dicha ciudad, s ien­do necesar io le a m p a r a b a y a m p a r ó en ella, y á mayor a b u n ­dancia se la daba y se la dio de nuevo, y en señal de la d icha poses ión en t r egaba y en t regó al reverendo padre pre­sen tado fray Mar t ín de Salvat ierra , pr ior que al p resen te es del dicho convento , los l ibros en que se cont ienen la dicha conces ión , actas y cons t i tuc iones y el dicho decre to , de q u e yo, el p resen te secretar io , doy fe; y para que á todos sea no ­tor io , m a n d a b a y m a n d ó que á la hora que su merced fuere al dicho convento y lo o rdena re se r ep iquen las c a m p a n a s del, p recediendo la seña de las de la Catedra l» .

Y en conformidad al decre to anter ior , el m i s m o no ta r io certifica que en «19 días del mes de Agos to del año de 622, el señor doctor don J u a n de la F u e n t e Loar te , provisor y vi­cario genera l de este ob ispado y g o b e r n a d o r del, cerca de las Ave. Mar ías , fue al convento del Orden de Pred icadores des ta dicha ciudad, y es tando en él con el muy reverendo p a d r e provincial del d icho convento y de los demás religiosos del, envió á m a n d a r al sacr i s tán de la Catedra l desta c iudad que repicasen las c a m p a n a s , y á su seña se repicaron luego las del dicho conven to , el cual dicho r ep ique se hizo después de las Ave Marías» .

C o m p l e t a m o s ahora la relación del acto con lo que cuenta el cronista Agu ia r .

«Hab iendo , pues , l legado á esta Prov inc ia el privilegio de la Univers idad para este Conven to de San t i ago , d o n d e es­t aban los es tudios genera les , para que pudiesen g r a d u a r de bachi l leres , maes t ros y doctores , así los eclesiást icos como seculares que hub iesen es tud iado las doc t r inas y op in iones de nues t ro angél ico doctor San to T o m á s , t ra tó el nuevo pro­vincial de pone r en práct ica dicho privilegio, el cual se de­bía publ icar con la so lemnidad necesaria , para que cons tase á toda la ciudad y re l ig iones de ella; para lo cual de t e rminó se hiciese en la iglesia de este convento de San t i ago , con la

Page 163: La Instrucción Pública en Chile

CLXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

asis tencia del padre maes t r e de escuela de es ta S a n t a Iglesia Catedra l , á quien venía la facultad para conferir los g rados á los sujetos que p re sen ta sen los exámenes y aprobacio­nes de los c inco examinadores de este Conven to , los cuales deb ían dar las d ichas ap robac iones . H a b i é n d o s e p re sen t ado el privi legio de la Univers idad en los es tud ios de este Con­vento de San t i ago de Chi le , concedido por nues t ro san t í s imo padre P a u i o V, an te el Ord ina r io de esta s an t a Iglesia Ca­tedral , reconocido el pase del Rey ó S u p r e m o Conse jo de las Indias por la Rea l Audienc ia , el doctor don J u a n de la F u e n t e Loar te , maes t re de escuela, p rov isor y vicario gene­ral de esta San ta Iglesia y g o b e r n a d o r de este obispado., el cual , hab iéndo los leído, los besó y puso sobre su cabeza, di­ciendo que los vene raba y obedecía como le t ras de Su San­t idad, y nos daba la poses ión de todo lo con ten ido en el dicho privilegio, ofreciendo de su par te por lo que le conve­nía y tocaba de fuero y de derecho á dar les la ejecución y de­b ido cumpl imien to , fomentando y dando el auxilio necesar io para m a n t e n e r n o s en la poses ión de d icho pr ivi legio y ap ron ­tándose desde luego á dar y conferir los g r a d o s á todos los que es tud iasen en dicha Univers idad , respec to de tocarle á él la colación de dichos g rados ; y para que cons tase en todo t i empo se nos m a n d ó dar t e s t imonio en forma por el no t a r io del juzgado eclesiást ico. Y luego en el m i s m o acto n u e s t r o m u y reverendo padre maes t ro y pr ior fray Ba l t a sa r V e r d u g o n o m b r ó los ca tedrá t icos que hab ían de r egen ta r las cátedras, de dicha Univers idad y las facultades que se hab ían de leer en ella. N o m b r ó para la cá tedra de P r i m a al r eve rendo pa­dre p resen tado fray Diego de Urbina , para la de Ví spe ras al reverendo padre lector fray J u a n Mont ie l , p a r a l a de Ar t e s al padre lector fray Bal tasar Verdugo Valenzuela , y se se­ñaló por genera les de los es tudios las au las de Teología y Ar tes que hab ían en d icho Conven to , y se t e rminó el acto de la poses ión de la Univers idad» . . . .

De las cons t i tuc iones que por en tonces se d ie ron á esa Univers idad h a b l a r e m o s en o t ro lugar de este l ibro .

Page 164: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXIX

El m i s m o F u e n t e Loa r t e h a b l a n d o al Rey meses más t a r d e de la fundación del nuevo es tab lec imien to de educac ión y del que m a n t e n í a n los jesuí tas , l esu je r ía en apoyo de a m b o s u n arb i t r io d igno de conocerse :

«Por bul la de Su San t idad concedida á ins tanc ia de Vues ­t ra Majes tad, se h a n fundado en los conventos de S a n t o Do­m i n g o y de la Compañ ía de J e s ú s desta ciudad es tud ios pa ra q u e los que h u b i e r e n cu r sado en ellos ar tes y teología p u e d a n rec ib i r de m a n o del Ord ina r io todos los g r a d o s , de que ha de resu l ta r g r a n b ien , p o r q u e med ian t e este p remio se ani m a n á e s tud ia r y h a b r á para los beneficios clérigos doc tos , de q u e has ta agora ha hab ido no tab le falta por la dificultad ¿ i m p o s i b l e s de ir á cu r sa r á la Univers idad de la c iudad de los Reyes , donde los gas tos son mayores y la sa lud m e n o s s egu ra , por la opos ic ión de los t emples . Supl ico humi lde­m e n t e á Vues t ra Majestad se sirva m a n d a r d e s p a c h a r u n a real cédula en favor de los d ichos es tud ios para que los q u e ap rovechasen en ellos en t i endan que han de ser p remiados y con más cu idado y efecto los con t inúen , de q u e Dios N u e s ­t ro Seño r y Vues t r a Majestad se rán servidos por pe r sonas de le t ras , de q u e t an tos ú t i l e s , se s iguen y de lo cont rar io t an to s i n c o n v e n i e n t e s , como se h a n e x p e r i m e n t a d o , en per juicio de las dos repúb l icas de españoles y de indios».32

A los p r imeros años del es tab lec imien to de la Univers i ­dad domin ica co r r e sponde quizás el apogeo de su prest igio , ya que , como h e m o s de verlo p ron to , los jesuí tas t ras ladaron á S a n t i a g o en 1625 los es tud ios que en 1614 hab ían l levado á C ó r d o b a del T u c u m á n . El c ronis ta A g u i a r nos dice, en efecto, q u e de spués de habe r r eg resado de su visita el p ro­vincial fray Gabriel de Covaleda, hecho q u e tuvo lugar por los días en q u e los e s tud ian te s jesuí tas l legaban á San t i ago , «se tuv ieron varios actos l i terar ios de los sujetos así re l igio­sos c o m o secu la res de los q u e hab ían cursado en nues t r a s au las con el deseo é in te rés de g r a d u a r s e en la Univers idad ,

32. Carta d e 28 de Marzo d e 1623. Not ic ias b iográf icas d e Fuente Loarte d a r e m o s ai tratar de los e s tud iante s c h i l e n o s en Lima.

Page 165: La Instrucción Pública en Chile

CLXX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

y fueron var ios los clérigos y seculares á qu ienes dio el gra­do .nues t ro P a d r e Provinc ia l» .

De los rel igiosos fueron g raduados en esa ocasión fray Pe­d ro de Salvat ierra , que había s ido, como se recordará , el p r imer r egen te de los es tud ios , y su h e r m a n o fray Mar t ín , Va ldesp ino , Urb ina , t ambién conocidos nues t ros , y el p re ­sen tado fray J u a n Vásquez .

En 7 de E n e r o de 1627, Urbano VII I es tablec ió , sin em­ba rgo , en vista de represen tac ión del monarca español , la l imitación de que los grados conferidos en los colegios de los dominicos y jesuí tas sólo podían ser vál idos en Amér ica ;33 si bien el m i s m o pontífice, en 29 de Marzo de 1634, de rogó la disposición an ter ior á favor de los jesuí tas , o r d e n a n d o que los g rados conferidos en los colegios amer icanos de la C o m p a ñ í a de Jesús debían ser reconocidos en todas partes .34

E n tales condic iones sé con t inuó por los p re lados del Con­vento Dominico la poses ión de dar sus ap robac iones á los es tud ian tes para que por los ob ispos y prelados eclesiást icos

33. «Declaración apos tó l i ca q u e los g r a d o s q u e en las I n d i a s se dieren fuera de las U n i v e r s i d a d e s de L ima y México , só lo v a l g a n en las d i c h a s Indias» , c u y o extracto lat ino c o p i a m o s de Muriel , Fasti Novi Orbis, ordinat io c c L x n , p á g . 382.

«Relata const i tut ione Paul i V, c o n c e d e n t e Episcopi.? I n d i a r u m , & s e d e vacante Cathedral ium Capitu l i s , ut g r a d i b u s b a c a l a u r e a t u s , l icent iatu-ra, magis ter i i , & doctoratus ins ign ir i valerent per d e c e n i u m , quotquot a n n i s q u i n q u é in co l l eg i i s formatis, tarn Ordinis Prasdicatorum, q u a m Societat i s J e s u , quse à pub l i c i s Univers i ta t ibus b i s - c e n t u m mi l l i ar ibus sa l tem distarent , d u m tarnen p r o m o v e n d i pr ius g e s s i s s e n t ac tus o m n e s , qui in Univers i ta t ibus g e n e r a l i b u s fieri c o n s u e v e r u n t , a tque à Rectore & Magis tro approbat ionem obt inu i s sen t , cum dec larat ione quot g r a d u s h u -j u s m o d i nemin i suffragarentur extra Ind ias Occ identa les . Expós i to d e i n d e pro parte R e g i s Cathol ic i , ex tali c o n c e s s i o n e n o n n u l l a i n c o n v e n i e n t i a in d ies s u b o r n i , decrevit U r b a n u s V i l i , ut g r a d u s prsedicti in prov inc i i s tantum prasdictis suffragarentur, i l l i sque tantum qui in dict is co l l eg i i s spat io q u i n q u é a n n o r u m s tudu i s sen t , & adhib i to per E p i s c o p u m trium Canicorum s e n i o r u m s u a r u m E c c l e s i a r u m Consilio conferrentur a d dece­n i u m ulterius».

34. Véase integra e s ta b u l a en las p á g i n a s 6Q-63 de los D o c u m e n t o s . Ha s ido p u b l i c a d a en extracto por Muriel , ordinat io CCLXXXVIII, p á g i ­na 3g5, y comple ta en las p á g i n a s 400-401 del Bosquejo Histórico de la Universidad de Córdoba de don J u a n M. Garro.

Page 166: La Instrucción Pública en Chile

"LOS DOMINICOS CLXXI

les fuesen conferidos los g rados de bachi l leres , l icenciados , maes t ros y doctores en teología, con la so lemnidad y apara to del caso, paseos públ icos , ce r t ámenes y o t ras formalidades.

A ñ o s más ta rde y cuando los domin icos se vieron a r ras ­t r ados por esa causa á u n juicio por los jesuí tas , que á su t i empo d a r e m o s á conocer , c i taban como los más no tab les da los g r a d u a d o s á las s igu ien tes pe r sonas que l legaron á verse cons t i tu idas en d ignidad , y de las cuales nos corres­p onde dar las noticias biográficas que hemos a lcanzado.

D o n P e d r o Careaga Elosu nació en 1606. El virrey Mar-q u é s de Mancera decía que era hijo de padres benemér i tos de Chi le , sujeto de muy b u e n a s le tras y m u c h o ta lento; sirvió dieziséis años de capel lán mayor del ejército, fue cura y vi­cario de Chi l lan y cura rector de Concepción y de San t i ago . El p res iden te don Mar t ín de Muxica con motivo de la r enun ­cia del ob i spado de Concepc ión hecha por don Diego Zam-b r a n a Vi l la lobos le p ropuso al Rey para suceder le en 1647, dic iendo era de más de cuaren ta años de edad, muy docto en le­t ras y de muy acepta predicación, y de vir tud ejemplar . Servía en tonces de capel lán mayor del ejército. Muy poco después fue n o m b r a d o canón igo de San t i ago . «Es doctor en teología, ex­p resaba refir iéndose á él o t ro obispo ,y tari g ran p r e d i c a d o r q u e hay pocos en las Indias que le puedan compet i r» . F u e visita­dor genera l e jemplar í s imo y como canón igo suplía á sus com­pañe ros , s iendo m á s as i s ten te al coro que el facistol, s egún decía Vi l lar roel . Sirvió á éste de provisor duran te sus ausen­cias y mereció que le r e c o m e n d a s e ef icas ís imamente al Rey, d ic iendo que «todo lo que había en esta t ierra era corto pa ra él». Sal ió n o m b r a d o maes t rescue la de la Catedra l d e S a n t i a g o en 3 de Ju l io de 1661, chan t r e en 1664, a rcediano y deán en i665. F u e comisar io del T r i b u n a l de Cruzada, y, según o t ros , del S a n t o Oficio de la Inquis ic ión , hecho que no e n c o n ­t r a m o s c o m p r o b a d o . P r e s t ó ca lurosa aprobación á la Histo­ria de Chile del padre Diego de Rosa les . Fal leció el 12 de Ju l io de 1666.

Don Cr is tóba l Sánchez de Abarca , hijo del genera l Juan

Page 167: La Instrucción Pública en Chile

CLXXlI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Sánchez de Abarca . Después de ob tene r el g rado de doctor, se o rdenó en i65o; fué n o m b r a d o canónigo de San t i ago en N o ­v iembre de 1662, a u n q u e sólo se recibió del ca rgo en 12 de Mayo de 1664. E n 1672 era tesorero . Ascend ió al deana to en 11 de Mayo de 1696, hab i endo fallecido en ese m i s m o a ñ o .

Los doctores don Alonso de Madr iga l , y Diego Delgadi l lo , q u e l legaron á ser canón igos de San t i ago . Del ú l t imo ma­nifestaba al Rey el ob ispo Vil larroel que era muy vi r tuoso y excelente predicador .

Los doc tores Gabriel de Morales y don F e r n a n d o de T o ­ledo, curas rec tores de la Ca tedra l . La Real Audienc ia en car ta escri ta al S o b e r a n o con fecha 20 de Dic iembre de 1666 lla­m a b a á éste «muy b u e n pred icador y de b u e n a s c o s t u m b r e s y d i g n o de una p rebenda» . Su verdadero apel l ido era Bravo de To ledo . F u e hijo único del l icenciado F e r n a n d o Alvarez de To ledo y de doña Isabel Bravo de L a g u n a s . H o m b r e de al­g u n a fortuna y deseoso de mejorar su carrera había enviado á Madr id una s u m a no desprec iable de d inero «para sus p re tens iones» . Fal leció sin verlas logradas en F e b r e r o de 1 6 6 7 . 3 5

F r a y R a m ó n de Morales , mercedar io . Nació en 1 6 2 9 7 fué provincia l de su Orden du ran t e los años de i66i - i663, y ca­pel lán mayor del ejército. La Real Audienc ia en la car ta q u e a c a b a m o s de ci tar refir iéndose á otra de 10 Agos to de 1664, en la que le había p ropues to para el ob i spado de Concepc ión ú o t ro de las Indias , con ocasión del viaje que Mora les iba á e m ­p r e n d e r á l a C o r t e , enviado por el p res iden te don F ranc i sco de Meneses , repet ía la mi sma p ropues ta , «por concur r i r en d icho rel igioso mucha calidad y vir tud y que ha sido lector de P r i m a de teología , v is i tador general de esta provincia y provincial de e l la .»36 Mora les hizo en efecto su viaje y ha l lándose todavía

35. Tes tó en 3 d e Febrero d e e se a ñ o ante José Alvarez , hoja io5 de su protocolo .

Don T o m á s Thayer Ojeda ha» m e n c i o n a d o á Bravo de Toledo en la p á ­g i n a 3g de su Familia Alvarez de Jbledo.

36. Forma contraste con este e log io , lo q u e u n o d e los m i s m o s o idores ,

Page 168: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXXIII

en Madr id en 1672 pres tó su aprobac ión á la Vida de fray-Pedro Urraca. T i tu lábase en ella definidor genera l y predica­dor del Rey. El c ronis ta Garí y Siumel l le a t r ibuye u n volu­m e n en folio manusc r i t o in t i tu lado Indios rebeldes de Chile.^7

Fray A n t o n i o Val les , t ambién provincial de la Merced , (1664-1668) de qu i en nos queda la ap robac ión que en 28 de

d o n Juan de la P e ñ a Salazar, dec ía en carta part icular al R e y pocos d ías a n t e s , en 14 de Octubre de aque l año:

«Y porque el padre fray R a m ó n de Morales es p e r s o n a q u e as i s te á d i cho Pres idente y le h a as i s t ido cas i d e s d e q u e l l egó á es te reino y e n ­v ía d i cho Pres idente á e sa Corte á s u s a g e n c i a s y á dorar los proced i ­m i e n t o s de d i cho Pres idente , no e x c u s o dar cuenta á Vuestra Majestad q u e d i c h o rel igioso: v a á costa del ejército y c iudad , l l evando de a q u é l diez mi l p e s o s , y á ésta un mil p e s o s , q u e le h a sacado el Pres idente con pre­texto de q u e será su procurador genera l ; y así s u s informes serán c o m o d e quien va á la parte en semejantes a c c i o n e s . D e m á s q u e con m e n o r e s c o n v e n i e n c i a s , por huir el y u g o de la R e l i g i ó n , s e ausentará , c o m o lo h a h e c h o á L ima , Vald iv ia y la C o n c e p c i ó n , b u s c a n d o s i e m p r e por color el arrimo de los g o b e r n a d o r e s y otras p e r s o n a s , con c u y o favor s e hizo pro­v inc ia l en esta c iudad en su c o n v e n t o de Nuestra Señora de las Mercedes , á d o n d e en su ce lda tuvo tabla p ú b l i c a de j u e g o , con grave e scánda lo , de día y de noche , has ta q u e la A u d i e n c i a p u s o la m a n o y corrió por el doc ­tor don Juan de la Huerta , oidor q u e era, la reprehens ión para el r emed io ; y en la v e n i d a del d i cho d o n Franc i sco M e n e s e s procuró su a m i s t a d , in ­t roduc iendo la pre tens ión c o n a d u l a c i o n e s en el pu lp i to , y fullero d e a p l a u s o s para d icho Pres idente , pred ica v ir tudes y v ic tor ias , s in q u e s e s e p a de a l g u n a con certeza; y c o n él fomento d e d i cho Pres idente se h a t o m a d o este re l ig ioso tan gran d o m i n i o sobre los pred icadores q u e l e s falta l ibertad para predicar contra los v ic ios ; porque a u n q u e todos los ser­m o n e s han s ido con p a l a b r a s g e n e r a l e s , es te re l ig ioso las e n t i e n d e por el Pres idente s e g ú n . . . s en t imientos q u e ha h e c h o c o m o se . . . nota y se a d ­miró en la oc tava del S a n t í s i m o Sacramento; en la junta q u e tocó e s t e a ñ o al Pres idente; en . . . pred icó este re l ig ioso c o n tan d e s u s a d o d e s a ­h o g o c o m o no se h a visto otra vez en a q u e l lugar , á d o n d e con d e s c o m ­p u e s t a s p a l a b r a s m u y m a l s o n a n t e s y con d e s m e d i d a s a c c i o n e s reprendió a g r i a m e n t e á los pred icadores t o m a n d o un asunto falso de decir q u e reprendían v ic ios en part icular; y á esto a ñ a d i ó q u e en hacer lo así p e c a ­ban morta lmente; y con g r a n d e mofa dijo q u e no sab ían la o b l i g a c i ó n q u e t ienen s e g ú n el Conci l io Trident ino , ni s e g ú n el Conci l io de L i m a , y q u e m u c h o m e n o s sab ían la c é d u l a de Vuestra Majestad q u e hab la en es ta razón. Y todo el s e r m ó n fue de este m o d o , m e z c l a n d o t a m b i é n g r a n d e s reprehens iones á todo el re ino, p o r q u e dijo no a p l a u d í a n los trofeos mil i tares del Pres idente» .

37. Biblioteca Mercedaria, p á g i n a 194.

Page 169: La Instrucción Pública en Chile

CLXX1V INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Marzo de 1666 p res tó á la Historia de Chile del jesuí ta Diego de Rosa les .

F r a y J u a n de la Cruz y fray R a m ó n de As to rga Tel lo , asi­mi smo provincia les de la Merced , este ú l t imo d u r a n t e los años I658-I66I .

F r a y Diego Br i seño , hijo del genera l Agus t ín de Aréva lo Br i seño y de Ana de Benavides , profesó en el conven to de la Merced de San t i ago el 25 de Abri l de 1646, fue a s imi smo pro­vincial de su O r d e n d u r a n t e los años de 1675-1678 y por se­g u n d a vez en 1684-1687. Calificador d e l S a n t o Oficio por el T r i b u n a l de Ca r t agena de Ind ias . Hizo viaje á Madr id , d o n d e predicó un Sermón de la Asunción de aviaría, que se impr i ­mió allí en 1692.38

Los maes t ros fray R a m ó n de Toro y fray R a m ó n de Cór­d o b a , i gua lmen te mercedar ios . 1

Y, por fin, el l icenciado don J u a n de la Ce rda , maes t ro en ar tes , abogado-de la Real Audienc ia y audi tor genera l del real ejérci to.

P o r muer te de fray Mart ín de Salvat ier ra , ocur r ida hacia i628 3 9 mien t ras d e s e m p e ñ a b a el provincia la to , en t ró á reem­plazarle fray Diego de Urb ina , pr ior de San t i ago , «rel igioso, dice Aguiar , de muy par t icu lares p r e n d a s , y le t ras m u y d i s t ingu idas , pues no sólo era muy versado en la teología, s ino también en el derecho, por habe r es tud iado una y otra facultad. Así fue de todos muy aceptada en su pe r sona la sucesión del gob ie rno ; puso especial cuidado en que se ade lan tasen los es tudios en el conven to pr inc ipa l , d o n d e se c r iaban los sujetos para todos los d e m á s conven tos . E n este t i empo se opus ie ron á las cá tedras de ar tes en este conven to el padre fray Jac in to Maldonado y el padre fray Gregor io

38. V é a n s e los deta l les q u e acerca d e este l ibro y de s u autor h e m o s dado en las p á g i n a s 624-626 del t o m o I de nues tra Biblioteca hispano* chilena.

3g. La not ic ia la t o m a m o s d e A g u i a r , qu ien la da en términos un tanto v a g o s , p u e s dice q u e h a b i e n d o s i d o e l e g i d o Salvatierra provinc ia l en 1 6 2 6 «al s e g u n d o año del g o b i e r n o murió».

Page 170: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXXV

P u e b l a . Dio a lgunas providencias para los es tud ian tes que t en í amos en el colegio domést ico de este convento , para que no los embarazasen en ot ras funciones del coro, s ino que sólo a tendiesen al es tudio de las letras».

N o e n c o n t r a m o s en este c r o n i s t a n o t i c i a a l g u n a p o s t e r i o r q u e merezca cons igna r se por lo tocante á es tudios en el convento dominico de San t i ago , y en cuan to á la existencia legal de la Univers idad , hacía t i empo á que an te el derecho pontificio y regio hab ían caducado sus privi legios. E n efecto, la bula de P a u l o V en v i r tud de la cual se había er igido, d i sponía que la durac ión de la Univers idad debía extenderse á sólo el t i empo de diez años : «ad decenn ium p rox imum t a n t u m vali-turis;» y el privi legio o to rgado por esa bula no había sido r enovado , de m o d o que á con ta r desde el mes de Agos to de i632 los g r a d o s en v i r tud de ella concedidos no hab ían ten ido valor a l g u n o .

A ñ a d í a s e á esto q u e en la Recopi lac ión de las Leyes de Ind ias p r o m u l g a d a en 1680, la s egunda del t í tulo XXII del l ibro I es ta tu ía que las Univers idades par t icu lares fundadas en c iudades amer icanas , en t re las cuales se n o m b r a b a es­pec ia lmen te la de San t i ago de Chi le , después de recordar que si bien es taba permi t ido por la Sede Apostól ica á ins tan­cias de los m o n a r c a s españoles que en ellas se ganasen cu r sos y diesen g rados «por el t i empo que ha parecido con­veniente;» « m a n d a m o s , decía el texto de esa ley, que lo dis­pues to para dichos Es tud ios y Univers idades se gua rde , cumpla y ejecute, sin exceder en n i n g u n a forma, y las que fuesen por t i empo l imi tado acudan á nues t ro Real Consejo de las Indias á pedir las p ro r rogac iones , donde se proveerá lo que fuese convenien te , y no las teniendo, cese y se acabe el min i s te r io de aquel los Es tud ios» .

El texto de esta ley, que impreso debió l l e g a r á San t i ago un año después de habe r aparec ido la Recopilación, es de­cir, en 1682, fue quizás lo que vino á manifes tar á los domi­nicos de San t i ago la necesidad en que se ha l laban de ob­tener un nuevo privi legio un ivers i ta r io . Tal fue, en efecto,

Page 171: La Instrucción Pública en Chile

CLXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

u n o de los enca rgos que dieron al p rocu rado r de la Prov in­cia fray Nicolás de Montoya al t i empo de par t i r pa ra R o m a .

Montoya , apoyado por el genera l de los domin icos fray A n t o n i o de Monroy , anduvo tan afor tunado en su negoc iac ión q u e cons iguió del Pontíf ice la s igu ien te bula , que vamos á da r á conocer aquí en su t raducc ión cas te l lana .

«Inocencio P a p a X I . — P a r a perpetua memor i a .—Sa l i e ron poco ha de Nos por las súpl icas del hijo muy a m a d o , fray Ni­colás Montoya, re l igioso profeso y p rocu rador genera l de la provincia de Chi le , en las Indias Occidenta les , de los frailes p red icadores , nues t r a s le t ras en forma da Breve del t enor si­gu ien te :

«Inocencio P a p a XI para pe rpe tua memor ia . Nos p r o p u s o el amado hijo fray Nicolás Montoya , re l ig ioso profeso, defini­dor y p rocu rador genera l de la provincia dé San Lorenzo Már t i r del Reino de Chi le en las Indias Occ identa les , del o rden de los frailes pred icadores , que casi toda aque l la r e m o ­t ís ima región jun to al m a r Pacífico es taba rodeada de infie­les, de los cuales m u c h o s se conver t ían á la c r i s t iana re l ig ión y á nues t ra fe católica con el celo de los ob i spos y frailes del dicho Orden ; pero no hay bas t an te s opera r ios q u e los ins t ru­yan en la sagrada teología y o t ras ciencias para que p u e d a n p r u d e n t e m e n t e y con eficacia t rabajar en la viña del Señor ; lo cual no proviene de otra cosa, s ino de faltar allí el debido p remio á los q u e se dedican á los es tud ios l i terar ios , p o r q u e en todo el re ino no se hal la Univers idad de es tud ios genera ­les en los cuales los que es tud ian pud ie ran consegu i r los g rados escolást icos, y h o n r a d o s en las funciones púb l i cas se dedicaran á la conversión de los infieles con m á s a u t o r i d a d . De las pr inc ipa les c iudades de este reino de Chi le en las I n ­dias Occidenta les , es esta de S a n t i a g o dond e se puede fundar es tud ios gene ra l e s , p o r q u e s i empre las Un ive r s idades se fun­dan en las p r inc ipa les , como las de México y Lima, las cuales d is tan de esta de San t i ago , la de México nueve mil l eguas y la de Lima t res mil . A esto se agrega que en este conven to de Nues t r a Seño ra del Rosa r io de San t i ago de Chi le se enseña

Page 172: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXXVII

gramát ica , filosofía, teología escolást ica y mora l , y la S a g r a d a Esc r i tu ra , t a rde y m a ñ a n a , lo cual es de mucha ut i l idad á la catól ica rel igión y p r inc ipa lmen te si se diese la facultad de da r g rados escolást icos y académicos al P rov inc ia l de dicha P r o ­vincia, y ausen te él, al pr ior del Conven to de Nues t r a S e ñ o r a del Rosa r io , á todos aquel los q u e hub iesen cursado los es tu­dios en aquel convento , g u a r d a n d o las so lemnidades , c i r c u n s ­tancias y condic iones impues ta s por las leyes y c o s t u m b r e s de o t ras Univers idades bien o rdenadas , al m o d o que en la provincia de Qui to é Islas F i l ip inas por semejantes causas se ha l lan concedidas por au tor idad apostól ica; por todo lo cual , el fray Nicolás Montoya , en n o m b r e de toda su provincia de Chi le , h u m i l d e m e n t e nos supl icó q u e nos d ignásemos con la ben ign idad apostólica de conceder lo que supl ica y pide. N o s , q u e r i e n d o favorecer al dicho fray Nicolás con especia les favo­res y g rac ias , lo abso lvemos de cua lqu ie ra excomunión , sus ­pens ión ó en t red icho , y de o t ras eclesiást icas censu ras ó p e n a s a jure vel ab homine por cua lquiera ocasión ó causa , si acaso hub ie re incur r ido en ellas para consegu i r el efecto de es tas pre­sen tes le t ras , y le dec laramos por absuel to . Inc l inado , p u e s , á las súpl icas de nues t ros venerab les h e r m a n o s los C a r d e n a l e s de la San ta R o m a n a Iglesia, in té rp re tes del Conci l io de T r e n ­te, a tend ida la relación que nos hizo el m u y amado hijo el Maes t ro Genera l del d icho Orden , que el P r io r Provinc ia l q u e por t i empo fuere del dicho O r d e n de la d icha provincia d e l re ino de Chi le , y e s t ando él ausen te , el pr ior de aquel con­ven to de Nues t r a Señora del Rosa r io pueda dar los g r a d o s á los que hub ie ren cursado las ma te r i a s de filosofía y teología es­colástica y moral , p recediendo u n r iguroso examen; Nos , por la au to r idad apostól ica y p o r el t enor de las p resen tes , con­cedemos por qu ince años que p u e d a n dar los g rados escolás­t icos en las d ichas ciencias; pero salva s i empre en las d ichas cosas la au tor idad de los venerab les Ca rdena l e s , de termi­n a n d o que exis tan s i empre firmes, vál idas y eficaces las p re ­sen tes le t ras y q u e t e n g a n sus p lenos y en te ros efectos; y aque l los á qu i enes per tenece ó por t i empo puede per tenecer ,

1 2

Page 173: La Instrucción Pública en Chile

CLXXVIII INSTRUCCIÓN PUBLICA

p len í s imamen te las obedezcan y gua rden todos 'y cua lesquier q u e gocen cua lquiera au tor idad y los audi to res de las causas del palacio apostól ico, qu i t ando á todos y á cada uno de ellos cua lqu ie ra au tor idad y facultad de juzgar ó in te rpre ta r de o t ra manera ; y dec la ramos por í r r i to y de n i n g ú n valor todo lo que cont ra lo dicho se juzgase ó a tentase , con ciencia ó ignorancia , no o b s t a n d o las cons t i tuc iones y o rdenanzas apos tó l icas , ni otros privilegios de la provincia ó convento concedidos opues tos á és tas nues t ras , a u n q u e estén con ju­r a m e n t o af i rmadas. Dadas en R o m a , en San ta Alaría la Ma­yor, debajo del ani l lo del Pescador , el día 28 de Ju l io de i685, y de n u e s t r o pontif icado el año octavo. Mas, como n u e s t r o hijo a m a d o fray A n t o n i o Monroy , maes t ro genera l del dicho O r d e n de P red icadores , nos hizo p ropone r cómo el re ino de Chi le dis te mucho de E u r o p a y apenas pueden los re l igiosos venir á esta c iudad cada 20 ó 25 años, los que t rabajan en la viña del Señor , 'y que si es ta gracia con­cedida por es tas nues t r a s le t ras durase has ta tan to que en aquel la ciudad hub iese Univers idad públ ica de es tudios ge­nera les , como en Qui to y en las Islas F i l ip inas , q u e d is tan m e n o s del Re ino de Guatemala , y menos de esta san ta ciu­dad, y se les concedió este privi legio; por lo cual el m i smo maes t ro genera l fray A n t o n i o Monroy nos supl icó humi lde­m e n t e q u e con la ben ign idad apostól ica le conced iésemos el m i s m o privilegio'; Nos , movidos de las súpl icas del maes t ro genera l , y deseando cuan to p o d e m o s en el Seño r favorecerlo, in primis lo absolvemos de cua lquier de scomun ión , suspen­sión ó en t red icho por cua lquier causa que hubie re incur r ido , p o r q u e absue l to pueda consegui r el efecto de es tas nues t r a s le t ras , y q u e el indul to de dar los g rados escolás t icos á los que hub ie ren es tud iado teología y filosofía en d icho convento de Nues t r a Señora del Rosa r io concedido por el t i empo de qu ince años , se ext ienda hasta que haya Univers idad públ ica de es tudios genera les en dicha ciudad con au to r idad apos tó­lica, en todo lo d e m á s se gua rda rá el t enor de estas nues t r a s le t ras , y que queden válidas, firmes y p e r m a n e n t e s , y se cum-

Page 174: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXXIX

plan en cuanto á todos sus efectos por cualquier jueces dele­gados y auditores de las causas de la Cámara Apostólica, y declaramos por nulo, írrito y de ningún valor cualquier cosa que se determinare en contra, por otro cualquiera, con ciencia ó ignorancia, no obstando todas ó cualesquiera de las cosas preinsertas en estas nuestras letras, dadas en Roma en San­ta María la Mayor, debajo del anillo del Pescador, el día 3o de Septiembre de i685, de nuestro pontificado año g.°»4o

Comparando esta bula con la de Paulo V, se ve que era mucho más favorable á los dominicos chilenos, como que por ella el provincial ó el prior del Convento de Santiago fueron los llamados á conceder los grados, cuando antes debían li­mitarse á dar las aprobaciones del tiempo y materias cursa­das; y en cuanto á la duración del privilegio, debía prolon­garse hasta la fundación de Universidad pública de estudios generales en esta ciudad.

Y á fin de que en Chile no se suscitasen tropiezos en su ejecución, el padre Montoya siguió viaje á España y obtuvo el respectivo pase del Consejo de Indias. A pesar de esta precaución, según pronto lo veremos, su plantificación en Chile no fue tan llana como hubiera podido esperarse, por­que los jesuítas les salieron al encuentro á los dominicos y trabaron con ellos un litigio famoso. Llegada la bula á San­tiago, la hicieron publicar desde luego en el Convento del Ro­sario «para que constase á todos el nuevo privilegio, como de Jacio se graduaron, dice el cronista Aguiar, muchos su­jetos del reino, así seculares como religiosos de nuestro pa-

40. Esta traducción se encuentra en la Crónica de Aguiar, de donde la tomamos. Muriel en la ordenación 405, (Fasti Novi Orbis, página 477) da un extracto de dicha bula que comienza «Exponi,» y la complementa­ria con la palabra «Emanarunt». Y añade que ambas existían en el Cole­gio de Córdoba del Tucumán, «et ibidem etiam extat de Senatus Regii permissione fides. Ea tamen lege permittitur hujus facultatis usus ut gra­dus conferri nequeant iis qui ab alia Religione reprobentur; nec possint conferri publice et solemniter. sed claustraliter».

Véase también á Hernáez, t. II, página 453.'

Page 175: La Instrucción Pública en Chile

CLXXX- INSTRUCCIÓN PÚBLÍCA

dre San Agus t ín , de la Merced y varios clér igos que hab ían cursado nues t ros es tudios en el dicho convento».41

Todavía no seria este el. ú l t imo privi legio concedido por los P a p a s á los domin icos de Chile, pues en 10 de Marzo de 1692, Inocencio XII d i spuso , á ins tanc ias de Car los II, que por t i empo . de diez años los Ob i spos y Cabi ldos sede vacan te tu­viesen en Amér ica la faculiad, bajo de c ier tas condic iones , de conferir g r a d o s académicos á los. que hub ie sen e s tud i ado cinco años en los colegios de la O r d e n . 4 2

A pesar de todo, la m a r c h a de los es tud ios en el Conven to del Rosar io de San t i ago no tuvo ni con m u c h o la prosper i ­dad que. hub ie ra podido espera r se . De la crónica de aquel convento resul ta que , salvo el a c o s t u m b r a d o n o m b r a m i e n t o de lectores,43 n i n g ú n hecho que la acredi te pud ie ra p resen ta r ­se; por el con t ra r io , en 1711 el ca tedrát ico jub i lado de teolo­gía fray A n t o n i o Ut re ra hal ló á sus d isc ípulos tan m a l ' p r e -

41. El p a d r e N i c o l á s de M o n t o y a fue natural d e S a n t i a g o y por s u ta­lento y letras merec ió q u e su Prov inc ia le e n v i a s e d o s v e c e s á R o m a c o m o procurador g e n e r a l y le e l i g i e s e de prov inc ia l en 1691.

42. La b u l a d e I n o c e n c i o XII c o m i e n z a Alias felicis. He aquí la or­d e n a c i ó n 424 de Muriel , p á g i n a 485, q u e á e l la se refiere:

«Ad i n s t a n t i a m Caroli II, H i s p a n i a r u m R e g i s , I n n o c e n t i u s XII . E p i s -c o p i s I n d i a r u m conced i t , ut g r a d i b u s i n s i g n i r e va leant quotquot a n n i s q u i n q u é s tuduer in t in c o l l e g ü s formatis Ordinis Prasdicatorum, quaí a p u b l i c i s u m v e r s i t a b u s b i s c e n t u m sa l tem mi l l iar ibus d i s tant , d u m m o d o a c t u s g e s s e r i n t in U n i v e r s i t a t i b u s fieri sol i tos , & a p p r o b a t i o n e m obt inue-rint. Est facultas d e c e n n a l i s , & g r a d a s eá col lat i s o l ü m intra I n d i a s oc­c identa le s suffragantur».

V é a s e a s i m i s m o la p á g i n a 468 del tomo II de la Colección de Hernáez , Carval lo y G o y e n e c h e q u e p o s e í a noticia d e e s ta s b u l a s , dec ía h a b l a n d o

de los e s t u d i o s de los d o m i n i c o s : «La R e l i g i ó n de Santo D o m i n g o t iene tres (conventos) . El pr imero q u e

tuvo e n 1 Chi le d e d i c a d o á Nues tra Señora del R o s a r i o , edi f icado en dos m a n z a n a s , e s c a b e z a de toda la Provinc ia , d e d i c a d a á San Lorenzo , y t iene c a s a de novic iado y co l eg io de e s tud iantes . La Sant idad de Ino­cenc io XI , por su bu la Exponi, de 16S4, por q u i n c e a ñ o s c o n c e d e facul­t a d á su prov inc ia l para conferir g r a d o s de doctor en teología; y por la q u e empieza Emanarunl, de 3o de Sept i embre del m i s m o a ñ o , la con­firma para s i empre , y a m b a s fueron p a s a d a s por ei S u p r e m o Consejo d e Indias» . Historiadores de Chile, t omo X, p á g . 40.

43. De t eo log ía fueron n o m b r a d o s en 1711 fray I g n a c i o P i m i e n t a y

Page 176: La Instrucción Pública en Chile

LOS DOMINICOS CLXXXI

parados que hubo de volverlos al curso de ar tes .44 A esta decadencia en los es tudios hab ían concur r ido en

g r an par te los . l i t i g i o s y diferencias en q u e los domin icos se hab ían envuel to con el ob ispo de San t iago don Luis F r a n ­cisco R o m e r o .

El con t ras te con lo que pasaba respecto á es tudios en al­g u n o s conventos que la Orden tenía del otro lado de la cordi l lera era tan to más no tab le cuanto que en el capí tu lo ce lebrado en San J u a n en 1713, fray D o m i n g o P iza r ro , q u e allí l legaba desde Córdoba , defendió en él conc lus iones pú­bl icas con su disc ípulo fray Domingo N e i r a . 4 5 Y de ahí sin duda que en ese capí tu lo se d ic taran a lgunas med idas á fin de impedi r que los h e r m a n o s es tud ian tes «se embarazasen en o t ras cosas s ino sólo en los es tudios , por neces i tar éstos de m u c h o fomento , respec to de a lguna qu iebra que había ha­bido».

Sin d u d a á causa de lo que allí vio, en 1714, el P rov inc ia l domin ico que regresaba á San t i ago después de su visita, dis­puso que se celebrase en el Conven to del Rosa r io una opo­sición á las cá tedras que se leían en el convento con los teó­logos que ten ían ya t e rminados sus es tudios .46

fray S e b a t i s á n Vásqüéz? P o c o d e s p u é s de h a b e r s ido n o m b r a d o s é s tos , en 1713 fal leció fray José Barahona , q u e fue catedrático d e artes y teo­l o g í a , hijo del c o n v e n t o de S a n t i a g o y prior de él.

44. Esos e s tud iante s no p a s a b a n d e cuatro y se l l amaban fray R a m ó n F lorent in , fray J u a n Calderón, fray Franc i sco S e g u r a y fray A l o n s o Soto .

45. A g u i a r , Crónica c i tada. Ne ira figuró d e s p u é s c o m o escritor y provinc ia l de su Orden en la

A r g e n t i n a . 46. Los opos i tores fueron tres, fray R a m ó n Florent in , el m i s m o á

qu ien a c a b a m o s de ver se le hab ia vuelto á q u e s igu iera el curso de Artes hac ia tres a ñ o s , q u e en unión de fray Franc i sco S e g u r a fueron a s i g n a d o s para las cátedras de Sant iago ; y fray Juan Calderón, á qu ien s e des t inó al Convento de Córdoba . Al lector de Vísperas fray I g n a c i o P i m i e n t a se s eña ló la d e Pr ima.

En 1723 se des ignaron , para lectores de teología en Sant iago , de P r i m a , al c i tado Florent in , y de Vísperas á Segura . /

Por el m e s de Julio de 1725 h u b o otra opos ic ión á las cátedras de S a n t i a g o , a l a s q u e concurrieron fray José B u r g o s , fray Gabriel L ó p e z , fray Rafae l López y fray A n t o n i o Aguiar', el autor de la Crónica de la

Page 177: La Instrucción Pública en Chile

CLXXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Tales son los hechos pr inc ipa les q u e h e m o s podido alle­gar respec to á los es tudios de los domin icos . La Univers i ­dad que hab ían logrado fundar y q u e con m á s ó m e n o s br i l lo m a n t u v i e r o n en San t i ago d u r a n t e c iento veinte y seis años iba á queda r de hecho ext inguida , conforme á la bula pont i ­ficia qué había renovado y ampl iado sus pr ivi legios , con la erección de la Real de San Fe l ipe . Después q u e h i s to r i emos los colegios y la q u e man tuv ie ron por su pa r t e los j esu í tas has ta esa m i s m a época, ve remos • e l l i t i g i o q u e sobre ellas sos tuv ie ron a m b a s O r d e n e s , para hab la r en segu ida de los e s t a tu tos por los q u e a m b a s t a m b i é n se r eg ían .

cual tomamos estas noticias. En ese mismo año era lector de filosofía fray Nicolás Herrera, y en 1727, de Súmulas fray Pedro Lisperguer. En el capitulo de 1730 fue separado de su cargo de lector fray José Holguln opor ignorancia»,

Page 178: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO VIII

L O S J E S U Í T A S

L l e g a d a de los j esu í tas á Chi le .—Primer arbitrio q u e t o m a n para la e n ­s e ñ a n z a d e l o s niños.-—Abren u n curso de gramát i ca .—Lo q u e al r e s -

' pec to refiere u n cronis ta de la Orden (nota) .—Dan también c o m i e n z o á u n o d e Artes .—Donac ión de T o r q u e m a d a y Briseño.—El padre Ga­briel d e V e g a , s e g u n d o lector de Artes .—Estado de los e s tud ios en 1606.—El minor i s ta Pedro de Le iva .—Acuerdos d e la C o n g r e g a c i ó n provincia l d e 1608.—Traslación de los e s tud ios á C ó r d o b a . — F u n d a c i ó n del Convictor io de San Franc i sco Javier .—Vuelven los e s tud ios á San­t i a g o . — S o n de n u e v o t ras ladados á Córdoba .—Rec iben l o s jesu í tas u n a bu la de Gregorio XV c o n c e d i é n d o l e s el pr iv i leg io de Un ivers idad . — F u n d a c i ó n de la Vice-Provinc ia de Chi le .—Estado de los e s tud ios .— Fa l ta de catedrát icos .—Benefactores de los j e s u í t a s . — F u n d a c i ó n del C o l e g i o de San Pablo .—El Nov ic iado de. B u c a l e m u p a s a á ser Semi­nar io .—Conces ión de U r b a n o VIII .—Estudios univers i tar ios .—Alum­n o s m á s notab le s q u e tuvieron los jesu í tas .

I os jesuítas ' l legaron á San t i ago el 12 de Abri l de 1593, y al cabo de seis s e m a n a s de habe r pe rmanec ido en

— e l conven to de los domin icos se t ras ladaron á casa propia , que compra ron á Mar t ín Ruiz de Gamboa y q u e po­co á poco fueron aderezando para adqptar la á sus necesi­dades .

Page 179: La Instrucción Pública en Chile

CLXXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Dedicados en un pr inc ip io con más e m p e ñ o á la conver­sión de los indios , bajo la d i rección del pad re Lu i s de Val­divia, q u e había sido elegido rec tor de la nueva casa, pasando luego su cu idado , s egún dice Ol ivares , «á la juven tud y en­señanza de los niños , seña la ron u n día de la s e m a n a en que los n iños de las escuelas acudiesen á n u e s t r o colegio; y ellos venían con sus cruces m u y a d o r n a d a s c a n t a n d o las o rac iones ' donde se tes e n s e ñ a b a y expl icaba la doc t r ina c r i s t iana y á que dijesen por p r e g u n t a s y r e s p u e s t a s el ca tec i smo, y á can ta r a l g u n o s ve r sos á lo d iv ino para d e s t e r r a r de sus bo­cas o t ras cop las profanas , q u e c o r r o m p e n sus c o s t u m b r e s inocen tes . A c a b a d o es te ejercicio, se volvían c o m o h a b í a n venido , a legres los q u e hab ían , tocado a l g ú n p r e m i o , por ha­ber r e s p o n d i d o b ien .

«Después se sacó es te tan p rovechoso min i s t e r io , tan pro­pio de la C o m p a ñ í a , á la plaza, para q u e lo que se decía á los n iños p e q ü e ñ u e l o s lo e n t e n d i e s e n los adu l tos , y todos par t i ­c ipasen del pan de la doc t r ina y ap rend ie sen de la boca de los inocen tes lo q u e no sin culpa suya i g n o r a b a n . Iban , pues , los n iños , c a n t a n d o y conv idando con aque l las voces á todos . L legados á la plaza, m i e n t r a s se j u n t a b a la gen te , decían las orac iones y las p r e g u n t a s y r e spues t a s , que oían los veci­nos con g ran gus to , v iendo á sus hijos tan l inces en las cosas de la fe y tan bien in s t ru idos ; y luego se hacía para todos la explicación y p lá t ica», i

El que tuvo á su ca rgo el ca tec i smo y enseñanza de ¡os ni­ños, para q u i e n e s se abr ió escuela , al decir de Lozano , fue el pad re Lu i s de Es t re l l a .2

La as i s tenc ia de los n iños á la casa de los jesuí tas tenía lugar todos los v ie rnes por la ta rde . L l e g a b a n á ella con sus c ruces y p e n d o n e s y luego el pad re Es t re l la les expl icaba la doc t r ina y se las hacía repe t i r por p r e g u n t a s y r e spues ta s , e n s e ñ á n d o l e s t a m b i é n coplas devotas para q u e las can tasen .

1. Historia de la Compañía, e tc . , p á g . 24.

2. Historia de la Provincia del Paraguay, tomo II, p á g . 162.

Page 180: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CbXXXV

«Así e n s e ñ a b a n á los n iños de las o t r a s escuelas , dec la rabe Ol ivares , has ta q u e en casa pus ie ron escuela de leer y escri­bir , donde todos , sin tener q u e pagar maes t ro , pud iesen acu­dir á ser e n s e ñ a d o s de balde». 3

P e r o como esos min is te r ios que los padres d e s e m p e ñ a b a n respecto de los n iños no podían bas ta r á sus p ropós i tos , re­solvieron abr i r en su casa un curso de gramát ica , ó sea de la t ín . 4

3. Historia de la Compañía, etc. , p á g . 3g. N o se i n d i c a la fecha de la apertura de e s a e s c u e l a y por el orden en q u e el h i s tor iador jesu í ta d a la not ic ia , parece q u e p u d i e r a d e d u c i r s e q u e tuvo lugar d e s p u é s d e la c l a s e d e gramát ica , q u e era la q u e m á s s e n e c e s i t a b a y de c u y a lec­tura p o d í a n esperar q u i z á s q u e l levarían el e s t ipend io s e ñ a l a d o por es R e y . Asi parece deduc i r se de las formales p a l a b r a s del m i s m o Ol ivares q u e s e verán en s e g u i d a en el texto .

El padre Ovalle en su Historia, Relación, t omo I, p á g i n a 2i3, s e g u n d a ed ic ión , d e s p u é s d e hablar de las i n s t a n c i a s q u e h a c í a n á los j e su í tas los prov inc ia les d e las otras Ordenes para q u e «abr iesen las e s c u e l a s q u e a c o s t u m b r a n en otras», «se d i s p u s i e r o n l u e g o para el lo», d i c e , y «co­m e n z a r o n el d ia de la A s u n c i ó n de Nues tra Señora las pr imeras l e c c i o ­n e s » . T e n e m o s asi q u e el día en q u e los cursos c o m e n z a r o n fue el i5 de A g o s t o , s in q u e se exprese el a ñ o ; y en cuanto á los c u r s o s m i s m o s , p a ­rece q u e Ovalle q u i s o referirse á los de Artes, p o r q u e cerca de e l los fue­ron las i n s t a n c i a s de los Prov inc ia l e s , s e g ú n l u e g o lo v e r e m o s .

4. Historia de la Compañía, e tc . , p á g . 35. 1 . . .«Procuraron los de la c i u d a d darles c a s a y les compraron la q u e

h a b í a s ido del g o b e r n a d o r R o d r i g o de Quiroga. . . .Aquí fundaron los p a ­dres su c o l e g i o , y por tenerla y a los padres propia , pus i eron B u s e s c u e l a s d e la t in idad para e d u c a c i ó n de la juventud , q u e fue echar el se l lo á la b u e n a obra q u e los padres hac ían al d e s e o c o n q u e a n h e l a b a todo el rei­no d e ver s u s hijos en es ta ocupac ión tan importante . Dio pr inc ip io á e s te minis ter io u n sacerdote l l a m a d o Gabriel de V e g a , q u e pud iera darlo á e s c u e l a s d e m á s alta c iencia . . .» Marino de Lobera , Historiadores de Chile, tomo VI, p á g . 444.

Ni este autor ni el cronista Olivares s e ñ a l a n el m e s ni a ñ o en q u e los je ­su í tas abrieron s u c l a s e de g r a m á t i c a , si b i en a m b o s ind ican c laramente q u e el h e c h o tuvo l u g a r a n t e s del 16 de Octubre de i595, fecha de la do­nac ión de T o r q u e m a d a y de Briseño, a u n q u e el s e g u n d o de e s o s autores expresa en otro l u g a r de su obra (pág ina 21) q u e la apertura se verificó tres años antes q u e los d o m i n i c o s c o m e n z a s e n á leer la m i s m a a s i g n a ­tura. V é a s e lo q u e al respecto h e m o s d i c h o en la nota 8 del capi tu lo an­terior.

Marino de Lobera , ó, mejor dicho, su corrector el padre Bar to lomé d e E s c o b a r , c o n f u n d e en el pasaje c i tado al padre V e g a con el padre Juan

Page 181: La Instrucción Pública en Chile

CLXXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

«Lo pr imero , dice Olivares , abr ie ron escuela de g ramát ica para que los niños , cuyas capac idades cul t ivadas no ceden á

de Olivares , q u e fue el q u e dio c o m i e n z o ala lectura de la c la se de gra­mát ica ó latín.

Sobre este p u n t o de la apertura de la c la se de g r a m á t i c a y del c u r s o de Artes v a m o s á dar á conocer lo q u e el padre D i e g o F r a n c i s c o A l t am i -rano refiere en el Libro XII de la Historia del Perú y de las fundaciones hechas en él por la Compañía de Jesús, a ú n inédi ta , pasa je tanto m á s d i g n o d e leerse cuanto q u e has ta ahora n i n g ú n escritor c h i l e n o lo ha c o n o c i d o .

«.Capitulo V.—Abrense clases de gramática en Santiago.—-Pocos me­s e s h a b l a n v iv ido los nues tros en el n u e v o C o l e g i o c u a n d o el p a d r e Pi­nas d e s e m p e ñ ó la pa labra con q u e hab ía promet ido á la au tor idad e l abrir c lases para el e s tudio de latín y toda erudic ión . Dio p r i n c i p i o u n maestro con u n a e l e g a n t e y erudita orac ión . Concurrió á la novedad lo pr inc ipal del p u e b l o y m á s grave de las s a g r a d a s R e l i g i o n e s . Dio á en­tender en el la dos puntos : el u n o fue la s u m a i m p o r t a n c i a d e la i n s -trución d e la j u v e n t u d en b u e n a s letras y cos tumbres ; el otro, la d i l i g e n c i a y c u i d a d o con q u e los nues tros acud ían á el la, a tento á ser m u y princi­pal intento de nuestro inst i tuto. Y por e l lo concurre Nues tro Señor c o n marav i l l o sos efectos á la e n s e ñ a n z a y p r o p o r c i o n a d o s m e d i o s q u e apl ica la C o m p a ñ í a en todas las partes del m u n d o d o n d e los u s a .

«Causó es ta función un iversa l regocijo á todo el concurso , q u e pro­rrumpió en m á s crec idos a p l a u s o s y e s t imac ión de la C o m p a ñ í a , c o m e n ­z a n d o d e s d e l u e g o los moradores de la c i u d a d de S a n t i a g o á enviar s u s hijos á nues tra c lase; y á la m i s m a los e n v i a b a n los q u e ten ían en otras c i u d a d e s y p u e b l o s s u s fami l ias , con lo cual en breve se juntó b u e n n ú ­mero de d i s c í p u l o s q u e en p o c o s m e s e s por su v iveza y c a p a c i d a d e s s e iban a d e l a n t a n d o en la l e n g u a lat ina con e s p e r a n z a s de p r o g r e s o s g r a n ­d e s en la retórica y letras h u m a n a s .

«Deseaban también l o s d é l a c i u d a d q u e s e p u s i e s e curso d e A r t e s , y qu ien m á s ins i s t ía en e l lo era el padre provinc ia l de Santo D o m i n g o , p r o m e t i e n d o enviar para cursantes ve inte cor is tas s u y o s q u e y a e s t a b a n aptos para entrar en el e s t u d i o d e las Artes . Ni qu i s i eron mostrarse m e ­nos afectos á nues tra Compañía los pre lados de otras R e l i g i o n e s , y por e s o t a m b i é n ofrecieron concurrir con s u s cor is tas al a u m e n t o de n u e s t r o s d i s c í p u l o s . Pero no parec ió c o n v e n i e n t e el apresurar á nues tros d i sc í ­pu los con tan p o c o s d ías d e lat in, en q u e no era p o s i b l e ade lantarse todo lo suf ic iente para estar tan corrientes en la in te l i genc ia c u a n t o s e requ ie ­re para no perder t i empo en las artes . Y c u a n d o h u b i e s e a l g u n o s con el lat in bas tante , los m á s no podrian entrar y habr ían de entr is tecerse; y aún s u s padres y par ientes sentir ían (como n a d a inte l igentes ) q u e l o s dejasen a t r a s a d o s . Por lo cual , para quitar ocas ión de quejas y a s e g u r a r m á s el fruto g r a n d e del d icho curso , resolvió el padre Bal tasar de P i n a s q u e para e l año s i g u i e n t e s e a ñ a d i e s e otra c la se de g r a m á t i c a para q u e en la una p u d i e s e el maes tro ade lantar á los m á s a n t i g u o s . Y é s t o s , c o n s -

Page 182: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CLXXXVII

a lgunas de o t ros más cul tos y polít icos re inos , fuesen en­señados é ins t ru idos así en le t ras como en vir tud, por cuya falta la viveza de su ingen io se convert ía en sol tura y d isolu­ción, y con el e jemplo de la l icencia mil i tar que les ar ras t ra­ba, salían más l icenciosos que la edad lleva».

«Acudieron al aula los hijos de lo más pr inc ipa l de la ciu­dad, y se conoció luego cómo por falta de cultivo no rend ían aque l las t ie r ras incul tas ricos y copiosos frutos así para el cielo como para su ut i l idad en las le t ras . E n cuan to á lo pri­mero , p o r q u e en todo había m u c h a frecuencia de sac ramen­tos en su capi l la de la V i rgen , que era he rmosa y capaz, á que acudían los es tud ian tes todos los d o m i n g o s y días de tiesta, donde el padre que t iene el cu idado de ella, acudien­do con ellos se les lee un l ibro devoto por media hora . Des ­pués el padre les hace una plática, dícese la le tanía de la Vir­g e n , y todos con s u m a devoción oyen la misa, en que g a s t a b a n g ran par te de la m a ñ a n a , impid iendo que la gas tasen en o t ros juegos , donde no sacan s ino pérdida de t i empo y á veces de la conciencia . C o m u l g a b a n muchos cada qu ince días y todos cada m e s . La fiesta de la Vi rgen se hacía con g ran so­l emnidad , con ce r t amen poético, o rac iones la t inas , p o e m a s cas te l lanos , ' á q u e asist ía toda la ciudad, así eclesiást icos co-

tando por el e x a m e n a c o s t u m b r a d o q u e es tán aptos para oir curso d e facultad, entrasen en el primero q u e s e l eyese . Para él fue s e ñ a l a d o el p a d r e Gabriel d e V e g a y le dio pr inc ip io al tercero año d e s p u é s q u e e n ­traron los nues tros en el reino d e Chi le . Sacó d i s c í p u l o s tan aventa jados , q u e e n v i a d o s a l g u n o s á L i m a compi t i eron en nuestro Co leg io Rea l d e de San Martin con los m á s luc idos i n g e n i o s de aque l floridísimo Atenas d e las c i enc ia s y no los reputaban inferiores».

Habría h a b i d o as i d o s c l a s e s de gramát ica , y verif icádose la a p e r ­tura d e la s e g u n d a al m i s m o t i e m p o q u e la d e l curso de Artes¡ A es ta ú l t ima s e refería i n d u d a b l e m e n t e el padre Olivares al afirmar q u e s e h a b í a in ic iado tres m e s e s antes (no tres a ñ o s , c o m o dice el texto pu­blicado) de la fecha en q u e los d o m i n i c o s tomaron p o s e s i ó n oficial d e la lectura.

E s a advertenc ia de Olivares no carec ía de cierta in tenc ión ulterior, c o m o q u e e s taba e n c a m i n a d a á d i sputar á los d o m i n i c o s la pr imac ía de la lectura, por si creyesen l l e g a d o el ca so en a l g ú n día d e rec lamar para la Orden el e s t i p e n d i o s e ñ a l a d o á e sa cátedra por Fe l ipe II.

Page 183: La Instrucción Pública en Chile

CLXXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

m o seculares , con g ran gus to de todos , y d a n d o grac ias á Dios por el beneficio que Su Majestad fue servido de hacer­les med ian te la venida de los padres jesuí tas á sus t ie r ras , viendo t ambién á sus hijos tan ade lan tados en las le t ras , que med ian te la aplicación de los padres y b u e n a capacidad de los n iños no se ma log raba el t rabajo». ~

El p r imer catedrát ico de esa clase de g ramát ica fue el padre J u a n de Olivares , qu ien , según parece , comenzó sus lecciones el i5 de Agos to de 1595 .5 De su pe r sona t ra tare­mos al hab la r de los es tud ian tes chi lenos en L ima .

J u n t o con el s egundo curso de g ramát ica se dio as imis­mo comienzo á uno de Ar tes . E n ello se hab ían man i ­festado in te resados no sólo los vec inos de San t i ago s ino t ambién los provincia les d é l a s d e m á s O r d e n e s . F r a y F r a n ­cisco de R ibe ros , de la de P red i cado re s , hab ía ofrecido en­viar once de los novicios del Conven to de S a n t i a g o q u e es t aban en ap t i tud de oirlo; seis el de San F r a n c i s c o y algu­nos los m e r c e d a r i o s ; 6 pero como en el m o m e n t o los j esu í tas no se c reyesen 'au tor izados para ello y t e m e r o s o s t amb ién de que los a l u m n o s de la clase de g ramát ica no se ha l l asen to­davía suf ic ientemente p r e p a r a d o s para e n t r a r á e s tud ia r ar­

tes , consu l tóse el caso al provincia l del P e r ú , pad re J u a n Sebas t i án dé la P a r r a , q u i e n concedió «grata l icencia para ab r i r clase de filosofía, así por aprec ia r la excesiva h o n r a que nos hac ían las Re l ig iones , dice Lozano , en f r anquea rnos tan nob les oyen tes , como por a t ende r á la neces idad del rei­no y súpl icas de su me t rópo l i ; en cuya conformidad dio

5. Lozano , Historia de la Provincia del Paraguay, t omo I, p á g . i63: «A la exper ienc ia d e es tos a d m i r a b l e s efectos, se a f ic ionaban cada

día m á s los c i u d a d a n o s á nuestra C o m p a ñ í a ; y d e s e a n d o q u e la juven­tud disfrutase el benefic io de nuestra e n s e ñ a n z a , hic ieron repet idas ins ­tanc ias para q u e se abr iesen e s c u e l a s asi de la t in idad c o m o d e Artes , s e g ú n a c o s t u m b r a m o s en otras partes . Lo primero, á lo m e n o s , parec ía necesar io , d á n d o s e l e d e s d e l u e g o á a q u e l l a C a s a el t ituló y derechos d e Coleg io ; y de h e c h o c o m e n z ó l u e g o á e n s e ñ a r g r a m á t i c a el padre Juan Olivares , con notable aprovechamiento de s u s d i sc ípu los» .

C o m o se ve , Lozano t a m p o c o da la fecha de la apertura del curso . 6*. Lozano, tomo I, p á g . i63; Oval le , Historia relación, t omo II, p á g .

2i3; Ol ivares , p á g . 40.

Page 184: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CLXXXIX

pr incip io al curso de Ar tes el padre Luis de Valdivia, le­yendo la p r imera lección el día de la A s u m p c i ó n de N u e s t r a Señora con g r a n d e so lemnidad y ap lauso c o m ú n » . 7 «Rema­tóse con actos muy luc idos , cuenta á este respecto otro c ro ­nis ta , que se tuvieron con g r a n d e os tenta , á que acudió toda la c iudad á ver lo q u e n u n c a hab ían oído. D a b a n m u c h a s grac ias á Dios y á los pad re s mil bendic iones po rque hab ían in t roduc ido en Chi le las c iencias como en Alcalá , S a l a m a n ­ca y L i m a y d e s t e r r a d o de su t ierra la ignoranc ia en que ha­b ían vivido». «Con t inuóse éste todos los tres años , a ñ a d e el m i smo au tor , p o r q u e era do tado (Valdivia) de excelente in­genio , cul t ivado con incansab le es tudio , en el t iempo que le dejaba l ibre el min i s te r io de los indios».

Poco d e s p u é s , en 16 de O c t u b r e de i5g5, el m i smo rector Lu i s de Valdivia procedía á aceptar la generosa donac ión hecha en ese día á la Orden por los cap i tanes A n d r é s de T o r q u e m a d a y A g u s t í n Br i seño de la total idad de sus b i enes , «con ocasión, según reza la escr i tura respect iva , del mucho fruto q u e los padres de la C o m p a ñ í a han hecho y hacen en es te re ino en las a lmas de españoles y de indios y cr ianza de la juventud», sin que por su texto cons te , como lo observaba después uno de los mi smos jesuí tas , que por ella es tuviese obl igado el Colegio que debía fundarse con la advocación de San Miguel Arcánge l , «á leer más pa r t i cu la rmen teu ñas lec­ciones que o t ras» .

7. Historia de la Provincia del Paraguay, t o m o I, p á g i n a i63. «Porque l u e g o q u e los padres habi l i taron á la juventud para poder

oir c i e n c i a s m a y o r e s , expresa por su parte Olivares , pus i eron un c u r s o d e Artes y c o n s e c u t i v a m e n t e de teo logía , q u e entraron á oir m u c h o s y e s c o g i d o s i n g e n i o s , á q u e los c i u d a d a n o s de S a n t i a g o h a b í a n i n s t a d o a n t e s á los p a d r e s q u e c o m o en otras partes e n s e ñ a b a n facul tades m a y o ­res d e Artes y Teología , q u e no q u i s i e s e n privar á a q u e l l a c i u d a d d e c ien­c ias tan út i les para el servic io de Dios y ut i l idad de la repúbl i ca» .

Seria ajeno de es tas p á g i n a s referir en e l las la b iograf ía de l pr imer lector de Artes q u e h u b o en Chile , pues to q u e su figura per tenece ala his toria . Por lo d e m á s , la h e m o s referido en s u s r a s g o s p r o p i a m e n t e p e r s o n a l e s en la in troducc ión q u e va al frente de la re impres ión q u e h i ­c i m o s d e s u Catecismo allenliac, Sevi l la , 1894, 8.°

Page 185: La Instrucción Pública en Chile

cxc INSTRUCCIÓN PÚBLICA

T a n gene rosa donac ión iba á pe rmi t i r á los' jesuí tas vivir con ho lgura relat iva y, á la vez, a s e g u r a r l e s g r an pa r t e de la r en ta necesar ia para el m a n t e n i m i e n t o de su Colegio de S a n t i a g o .

El padre Valdivia no pudo , sin e m b a r g o , d e s e m p e ñ a r por m u c h o t iempo sus tareas de catedrát ico, pues tuvo q u e visi­tar la misión de Arauco y Tucape l de que se hab ía e n c a r g a d o á los padres H e r n a n d o de Agui le ra y Gabriel de Vega .

Llamólos , en efecto, á Concepción y desde allí hizo q u e re­gresase á San t i ago el padre Vega para que s iguiese leyendo el curso de ar tes . 8 El m i smo se vio obl igado á v o l v e r á L ima para hacerse cargo del puesto de maes t ro de novicios, que dejó pronto por el de catedrát ico de teología .

El padre Vega había sido uno de los p r imeros jesu í tas q u e l legaron á Chi le en i5q3. Era o r iundo de Barr ios , lugarejo del a rzobispado de Toledo , donde nació hacia 1567. Después de habe r es tudiado en el Colegio de los Je su í t a s de Córdoba , profesó en 1583 y ocho años más ta rde se o rdenó de sacerdo te en Sevilla. E n San t i ago tuvo en un pr inc ip io á su cu idado la enseñanza de los negros y después sirvió su cá tedra d u r a n t e t res años . E n seguida fue enviado de nuevo á mis iona r al su r en compañ ía del padre F ranc i sco Vi l legas , «porque , d e m á s de saber muy bien la l engua de los indios , tenía las p r e n d a s adecuadas para aquel minis ter io .»

E n efecto, á p r inc ip ios de i6o3, el g o b e r n a d o r A lonso de Ribera le llevó á la frontera para que predicase á los sofdados . «Es pe t sona de m u c h a s le t ras , suer te y valor, decía R i b e r a al Rey en aquel la ocas ión. En los s e r m o n e s y plá t icas q u e hace an ima m u c h o á los so ldados á t rabajar con buen án imo» .

Fa l lec ió en San t i ago , á donde había ven ido á en t r a r á ejer­cicios, el 21 de Abr i l de i6o5.9

8. Ol ivares , Historia de la Compañía, p á g i n a 26. 9. El padre N i c o l á s del Techo s u p o n e e q u i v o c a d a m e n t e q u e murió en

el P a r a g u a y en 1596. Historia Provincia: Paraquarise, e tc . , l ibro I, capi ­tu lo 36.

T a m b i é n a n d a errado el Abate Mol ina c u a n d o dice q u e V e g a escr ib ió y dio á luz u n a Gramática y notas de la lengua de Chile-

Page 186: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CXCI

A pesar de és tos cambios de catedrát icos y de las dificul­tades anexas á la pobreza y pe r tu rbac iones que es taba sufrien-d o e l p a í s c o n o c a s i ó n d e la e sp inosas i tuac ión en que se hal laba por causa de la guer ra a raucana , los es tudios no hab ían teni­do q u e expe r imen ta r re t roceso a lguno du ran t e ese t i empo en el colegio de los jesuí tas . P o r el cont rar io , cuando el pa­dre E s t e b a n Páez le visitó en 1606, refiere Lozano que «se a legró m u c h o de ver tan bien en tab lados los es tudios de Gra­mát ica , Ar t e s y Moral , que eran en tonces los únicos y esta­b a n en tan sub ido p u n t o de crédito cual se puede conocer por el efecto; p u e s de qu ince ar t i s tas que aquel año conclu ían su curso (y era sobrado n ú m e r o en país donde Mar te tenía todo el séqu i to y se robaba c o m u n m e n t e las inc l inaciones p r ime­ras) salieron los trece muy aventajados en la filosofía per ipa­tét ica, y todos m u y e jemplares en la cr is t iana; y para que no decayesen dejó las precauc iones necesar ias». 'o

N o nos dice el h i s tor iador jesuí ta cuales fuesen esas pre­cauc iones t o m a d a s por el vis i tador para que los es tud ios no decayesen en el Colegio de San Miguel ; no s abemos t ampoco los n o m b r e s de esos e s tud ian tes á qu ienes se supone salie­ron tan aventajados en la filosofía cr is t iana; pe ro , en cambio , es b ien conocido el t r e m e n d o percance que le ocurr ió por esos días á uno de ellos, clér igo de menores , que seguía sus cursos en ese colegio, l l amado P e d r o de Leiva, que fue de -

Tanto N ico lá s A n t o n i o (Bibl. Hisp. Nova, I, p . 5 n ) y Lasor á Varea (Savonarola) en su Universas terrarum orbis scriptorum, c o m o N a d a s i (Annus rerum memorabilium Societ. Jes., Antuerpiae , i665, 8 / , p á g . 276) s e l imitan á citar el trabajo del P. V e g a . Gómez de Vidaurre parece q u e h u b i e s e visto el manuscr i to del j e su í ta , porque en a l g u n a parte afirma q u e «ilustró la gra mát ica c h i l e n a con un b ien d iger ido Arle, é i lustrada c o n notas ú t i l í s i m a s » .

A e s t e re spec to , Lozano a g r e g a (I, 3y5) q u e era t a m b i é n autor de u n 'Diccionario y de u n a s Observaciones para aprender la l e n g u a a r a u c a n a «con fac i l idad y e l eganc ia» .

Acerca de l P . Estrel la, primer maestro jesuíta de los n iños de S a n t i a g o , d i r e m o s q u e era de or igen cántabro , y q u e h a l l á n d o s e todavía en S a n t i a g o e n 1606, pero m u y a n c i a n o y a c h a c o s o , s e le hizo regresar á L i m a , d o n d e fal leció en 1614, á la e d a d de ochenta y o c h o a ñ o s .

10, Historia de la Provincia del Paraguay, t, I, p á g i n a 367,

Page 187: La Instrucción Pública en Chile

cxcn INSTRUCCIÓN PÚBLICA

n u n c i a d o al g o b e r n a d o r Alonso de Ribera de vivir públ ica­m e n t e a m a n c e b a d o con una mujer casada, que si ya los do­cumen tos no lo dijeran t endr í amos también que calificar de «púb l i camen te deshones ta y de mal nombre» .

L levóse el hecho á conoc imien to del g o b e r n a d o r á la hora en q u e se ha l laba aún sen tado á la mesa , y en el acto salió en pe r sona en busca del es tud ian te , á qu ien al cabo hal ló a la salida del colegio, y en t r ándo le á la p r imera casa q u e encon­t ró á mano , le hizo de snuda r de la c in tura arr iba para que le diesen dosc ien tos azotes , g ine te en un cabal lo , á voz de p rego ­nero que publ icaba su del i to .

P o r causa de este proceder de Ribera t rabóse un litigio en­t re él y el obispo don fray J u a n Pérez de E sp i n o sa , qu ien l l egó á poner en en t red icho la c iudad y e x c o m u l g a r á su con­t e n d o r , ocas ionándose por ello una de las s i tuac iones m á s g raves en que se viera la ciudad du ran t e la época c o l o n i a l . "

i i . V é a s e s o b r e e s t é inc idente el capí tulo X X X I I , del tomo II d e los Seis años de la Historia de Chile de don Grescente Errázuriz.

C o m p l e t a m o s a h o r a e s a re lac ión del d i s t i n g u i d o his tor iador c o n u n d o c u m e n t o q u e no conoc ió y es la carta q u e s o b r e e l lo e scr ib ía al R e y la A u d i e n c i a de L ima , q u e p u b l i c a m o s á cont inuac ión:

«Por haber A l o n s o de Ribera , s i e n d o g o b e r n a d o r del R e i n o de Chi le , m a n d a d o azotar por las ca l l e s p ú b l i c a s á u n e s tud iante c lér igo d e me­nores ó r d e n e s , prendiéndo le en la ca l le al t i empo q u e sa l ía del e s tudio de la C o m p a ñ í a d e J e s ú s , y e j ecutando l u e g o es ta p e n a a ú n s in l l evar le á la cárcel , ni h a b e r s e escrito c o s a en la d i c h a razón, proced ió contra él el Obispo de S a n t i a g o d e Chi le , y a u n q u e q u e d ó es ta c a u s a s u s p e n s a por el t i empo de su g o b i e r n o , l u e g o q u e s e le acabó y fue s u s u b c e s o r la pro­s i g u i ó f u l m i n a n d o c e n s u r a s contra él, le e m b a r g ó los b i e n e s y m a n d ó prender la p e r s o n a y pidió al teniente genera l de aque l re ino le d i e s e el auxi l io real para ello; y porque el teniente , p o n i e n d o a l g u n a s e x c u s a s no s e le q u i s o dar, proced ió también contra él c o n las m e s m a s c e n s u r a s , s in e m b a r g o de las a p e l a c i o n e s q u e el uno y el otro in terpus i eron , y ha­b i e n d o ocurrido á esta Rea l A u d i e n c i a y d e s p a c h a d o en e l la p r o v i s i ó n para q u e trajesen los autos , e n c a r g a n d o al Obispo q u e en el ínterin q u e se vían los a b s o l v i e s e , en conformidad de lo d i s p u e s t o por las l e y e s rea­les de V. M., fue menes ter d e s p a c h a r s e g u n d a carta, por no se h a b e r obe­d e c i d o la pr imera , y porque t a m p o c o esto bas tó , y c o n t i n u a b a n las q u e ­jas del d icho g o b e r n a d o r y teniente , á p e d i m e n t o del fiscal des ta A u d i e n ­c ia se d e s p a c h ó tercera carta, en que se m a n g ó q u e a b s o l v i e s e ó parec i e se el d i cho Obispo á dar razón en esta A u d i e n c i a , la cua l h a b i é n d o s e l e no-

Page 188: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS " OXCIII

Con mot ivo de la separac ión de la Prov inc ia jesuí ta del P e r ú de los ter r i tor ios de T u c u m á n , P a r a g u a y , Buenos Aires y Chi le , ce lebróse en San t i ago la p r imera congregac ión pro­vincial de la O r d e n , el 12 de Marzo de 1608, con as is tencia de diez pad re s .

E n esa congregac ión se tomó respecto de los es tud ios una resolución que conviene conocer, cual fue, solicitar del gene­ral , q u e «se ins t i tuyese de nuevo otra cá tedra de Teología es­colás t ica .para enseñar l a á los nues t ros , dice Lozano , y q u e por cuenta de su lector corr iese el cuidado de r e s p o n d e r á los casos difíciles que ocurr ían f recuentemente á nues t ros confesores en las mis iones . . .»

«Fuera de lo d icho , añade el mismo padre Lozano , tenien­do jun tos con ocasión de la Congregac ión , en aquel Colegio (de San t iago) los pr inc ipa les sujetos de la nueva Provincia , le pareció conven ien te al P a d r e Provincia l , para proceder con mayor luz, conferir con ellos varias ma te r i a s , en q u e se toma­ron de c o m ú n acuerdo las reso luc iones que se juzgaron más acer tadas , como fueron, que si bien la casa de Córdoba pa­recía muy á p ropós i to por su s i tuación, no sólo para cr iarse los novicios , s e g ú n que al p resen te es taba des t inada , s ino pa ra Semina r io de le t ras de nues t ra rel igiosa juventud; pero ,

t i f icado la o b e d e c i ó , y h a b i e n d o m a n d a d o absolver los d e s c o m u l g a d o s , porque en aque l la ocas ión se embarcó á vis itar las I s l a s de Juan Fer­n á n d e z q u e son d e s u d ióces i s , en un navio q u e venía d e c a m i n o para es te re ino, v ino á esta Corte en p e r s o n a c o n los autos y acertó á l l egar á t i e m p o q u e h a b í a m u c h a n e c e s i d a d de l la , por no haber en este reino n i n ­g ú n pre lado q u e ejerciese los ac tos pont i f icales y c o n s a g r a s e el Santo Oleo en es ta c u a r e s m a , en la cual s e ha deten ido á es to y á celebrar ór­d e n e s á ins tanc ia de todos , con m u c h o c o n s u e l o de los fieles, asi en e s to s min i s ter ios , c o m o en el d e la pred icac ión y b u e n e j emplo de s u v ida . H a n s e visto los autos en esta A u d i e n c i a en razón del e x c e s o q u e h izo A l o n s o d e Ribera y pretens ión q u e t iene el O b i s p o á ser su juez c o m p e t e n t e , en q u e s e proveyó q u e el d i c h o Obispo no h a c í a fuerza, y se l e remitieron las c a u s a s » .

L o s R e y e s , 16 de M a y o de 7607.—El licenciado Boán.—El docto?' Juan Fer?iá?ide% de Ttecalde.—El docto?- Juan Jiménez de MontaHo.-Licen­ciado don Juan de Billela.—Doctor Arias de Ugarte.—El licenciado Juan Pérez de Lagima,

• 13

Page 189: La Instrucción Pública en Chile

CXCIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

sin e m b a r g o , pues que por ahora no tenia ren ta para sus ten­tar tanta carga, se en tab lase dicho Semina r io en aquel Cole­gio de San t i ago para que pudiesen a lgunos padres y he rma­nos concluir sus es tudios de Ar tes y Teolog ía y habi l i t a r se á se r min i s t ros idóneos del Evange l io .» '2

C o m o se ve, este nuevo acuerdo implicaba ade lan ta r se des­de luego á la resolución del General , la cual , por otra par te , despachada en 14 de Abri l de 1609, vino á c o n f o r m a r e n todo con lo sol ici tado por la congregac ión respecto al estableci­mien to de la cátedra de Teología , cuya p lan teac ión en cuan to al t i empo se dejaba á la resolución del P rov inc i a l . ' 3

Y en conformidad á ella, se es tab lec ieron en efecto en el Colegio de San t i ago cá tedras de Teología , «así para que concluyesen sus es tudios los nues t ros , expresa Lozano, q u e los hab ían i n t e r rump ido por venir al P a r a g u a y , como para q u e los seglares gozasen de la doc t r ina de la C o m p a ñ í a , y so­bresal ió en aquel los pr inc ip ios el ins igne magis te r io del pa­dre J u a n Domínguez , que hab iendo leído Ar t e s y Teología en Lima, aquí p ros igu ió la lectura con ap lauso genera l y aprove­chamien to g r a n d e de sus d i sc ípu los .» '4 La fundación de esa cá tedra de Teología había tenido lugar á med iados de 1608.i5

Resu l t a así que por esos días en el Colegio de San Migue l , á más de la escuela de p r imeras le t ras y de dos cursos de g ramát ica , exist ían clases de Filosofía y de Teolog ía mora l y escolást ica: s i tuación br i l lan te en real idad para los es tudios en aquel la época pero, que h u b o de verse p r o n t o i n t e r rum­pida con la t ras lación que de los cursos super io res hizo el

12. Historia de la Provincia del ¿Paraguay, t. I, p á g i n a s 744 y 746. i3é «La reso luc ión últ ima del provinc ia l padre D i e g o de Torres, á q u e

se j u z g ó , d ice L o z a n o , d e s p u é s d e haber remit ido el c a s o á la aproba­c ión del General , q u e no era necesar io esperar su l icenc ia , sino que por s u oficio le compet ia al Provincia l» .

14. Historia de la Provincia, e tc . , t. I, p . 748. 15. El padre Lozano atr ibuyó el h e c h o «á part icular a s i s t enc ia de

D i o s » , en vista de q u e poco d e s p u é s de haber e s t a b l e c i d o la cátedra el padre Torres , «recibió por A g o s t o de aque l año de 1608» carta del p a d r e Barto lomé Pérez d e N u e r o s en q u e le a v i s a b a e jecutase las mismas po­sas... é instituir cátedras de teología . . .» P á g i n a 749 del tomo citado.

Page 190: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS cxcv

provincial padre Diego de Tor re s al Colegio de C ó r d o b a de T u c u m á n .

Pe r suad ido , en efecto, cuando allí regresó , por Abr i l de 1609, q u e la s i tuación central que aquel Colegio ofrecía pa ra la vasta Prov inc ia del P a r a g u a y , T u c u m á n y Chile , y «con el p r u d e n t e recelo, dice el padre Lozano, de que si novic ios y es tud ian tes se c r iaban en el delicioso re ino de Chile» podr ían resfriarse en el fervor del es tado rel igioso que p re tend ían al­canzar; de t e rminó que en Córdoba se er igiese la casa de es­tudios y Semina r io pr incipal de la Provincia , con a u t o r i d a d q u e al efecto tuvo del padre Genera l .

Allí se abr ieron, poco después , en pr inc ip ios de 1610,16 se­g ú n parece, los cursos de Ar tes y Teología, á los que ingresa­ron a lgunos novicios de los que e s tud iaban y que más t a rde fueron maes t ros ins ignes de aque l las Facu l t ades en San t i ago , los padres J u a n de Alb is , Ba l tasa r Duar t e y A lonso de Agu i ­lera. '7

Si bien el Colegio de San Miguel careció de los cursos su­per iores en ese t i empo, la clase de g ramát i ca se veía tan po­blada de a l u m n o s que hab iendo alcanzado su n ú m e r o en 1611 á c iento , se pensaba dividirla en dos , «para que mejor se les pueda acudir», dice un d o c u m e n t o c o n t e m p o r á n e o . ' 8

P o r el mes de E n e r o de ese m i s m o año de 1611 había re­g re sado á San t i ago el padre T o r r e s y luego t ra tó de poner en práct ica la idea de fundar u n colegio convictor io ó in te rnado . T ropezó para ello con la falta de un edificio adecuado para v iv ienda de los colegiales , que la O r d e n no tenía, ni caudal con q u é comprar lo ; y rece laba , además , que los padres de fa-

16. Garro, Bosquejo histórico de la Universidad de Córdoba, pági­na 18.

17. Lozano, tomo II, página 268. Respecto de los dos últimos el padre Ovalle recuerda sus magisterios

en los términos siguientes: «cuando sali del Colegio de Santiago queda­ba su rector, el padre Alonso de Aguilera, leyendo la de Teología, en que se ha ocupado con tan grande aceptación más de veinte años; y el padre Baltasar Duarte, que ha veinticinco que con tan conocido crédito lee la de Prima». Histórica relación, t. II, página 365.

18. Carta anua de 1611, copia en nuestro poder.

Page 191: La Instrucción Pública en Chile

CXCVI INSTRUCCIÓN PÚRLICA

milia hab r í an de res is t i rse á sacar á sus hijos del regalo de sus casas , ó que si en u n pr inc ip io hub iese suficiente n ú m e r o de es tud ian tes , l legasen después á faltar y la O r d e n se viese así obl igada á cer rar e l 'nuevo es tablec imiento con descrédi to suyo .

O i g a m o s al padre Lozano referir cómo al fin se verificó la fundación de ese convic tor io .

«Resolvióse pues el padre Provinc ia l á fundar con efecto este Seminar io , para el cual , e s t r echándose a lgo la vivienda de n u e s t r o Colegio , se d i spuso casa en la propia cuadra , del mejor m o d o que fue posible en aque l los p r inc ip ios , y d a n d o par te de sus in ten tos á la Real Audienc ia y á su p res iden te J u a n de X a r a q u e m a d a , y al Cabi ldo Secula r de la c iudad, hal ló no sólo aprobac ión , s ino g r a n d e ap lauso de su idea, rogándo le enca rec idamente que no desis t iese de una obra en q u e todos se mi r aban in te resados y había de ser r emedio total de la li­ber tad en que se c r iaban sus hijos, Escog ié ronse catorce jóve­nes hábi les é hijos de las pe r sonas p r imera s de aquel la ciu­dad: en t re ellos, dos hijos de oidores y un sob r ino del P re s i ­den te , para que fuesen como las p iedras fundamenta les de este edificio.19

«Todos es tos jun tos en la iglesia de n u e s t r o Colegio la Vís­pera de la A s u m p c i ó n de Nues t r a Señora de 1611 , ves t idos los m a n t o s ú hopas , y con las becas en las m a n o s , las bendi jo el pad re Provincia l , y se las fue pon iendo á cada uno , as is t ien­do á esta función, para darla toda autor idad, la Rea l Aud ien ­cia y el Cabi ldo Secular ; y los indiv iduos de a m b o s g remios ,

19. «El padre Techo a u m e n t a el n ú m e r o d e es tos pr imeros c o l e g i a l e s h a s t a ve inte , y lo s a c ó s in d u d a de la Historia manuscritaqdel p a d r e P a s ­tor; pero y o s i g o la Carta a n u a , q u e escr ib ió el m i s m o autor de la fun­d a c i ó n , y expresa s o l a m e n t e catorce, y el m i s m o n ú m e r o se p o n e al fin d e las Const i tuc iones pr imit ivas , q u e es tán en el arch ivo de es te C o l e g i o d e Córdoba , dec larando s u s n o m b r e s en es ta forma: don A l o n s o Ce lada , hijo de un oidor, Pedro Cegarra , Juan González Chaparro , Pedro de A z o ­ca , don Valer iano A h u m a d a , don A l o n s o Merlo, hijo d e un o idor , A s c e n -c io Gal iano , Juan del Pozo , A n t o n i o de Mol ina , Pedro de Mol ina , don Juan d e R i b a d e n e y r a , Pedro d e Córdoba , don J u a n d e G a m b o a y A m ­bros io d e Córdoba.» Lozano, l u g a r citado.

Page 192: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CXCVII

quis ie ron abrazar púb l i camen te á los colegiales, c ausando en todos tal t e rnura , que ni la gravedad respe tab le de los oido­res supo con tene r las l ág r imas de gozo: ¡qué obrar ía el a m o r de los padres y m a d r e s de los colegiales! Hizo luego el pa­dre P rov inc ia l á todos los c i rcuns tan tes un grave razona­mien to sobre la impor tanc ia de la educación de la juven tud y del servicio g r ande q u e la C o m p a ñ í a hacía en este minis­terio á Dios N u e s t r o Seño r y á la repúbl ica ; y conclu ido , fue toda la c iudad a c o m p a ñ a n d o á lps colegiales con festivo r ep ique de c a m p a n a s has ta la casa nueva , cuya b u e n a d i spo­sición causó á todos m u c h o gus to , y, por fin, todos q u e d a r o n m u y conso lados , y con g r a n d e s esperanzas de lograr copiosos frutos por este medio , á beneficio c o m ú n de todo el reino.20

«Int i tu lóse esta casa Convic tor io del bendi to E d m u n d o C a m p i a n o , már t i r esclarecido de la Ingla ter ra , en a tención

20. Es tan t ípico y cur ioso es te acontec imiento q u e s e nos p e r d o n a r á si i n s i s t i m o s todavía en dar a l g u n o s deta l les á su respecto .

Los c o l e g i a l e s se ins ta laron pr imeramente en la m i s m a c a s a de los je­s u í t a s , a u n lado , d o n d e d e s p u é s es tuvieron las a u l a s , y para rec ibir los s e reunieron , c o m o a c a b a de l eerse , en la i g l e s i a del co l eg io el Obi spo , la Rea l A u d i e n c i a y a m b o s C a b i l d o s , las Ordenes R e l i g i o s a s y la g e n t e m á s d i s t i n g u i d a d e la c i u d a d . All í l es hizo el padre Torres u n a plát ica agrave y espir i tual , cuenta Olivares , e x p l i c á n d o l e s el fin del co leg io , la v irtud q u e en él h a b í a n de profesar, y el c u i d a d o q u e d e b í a n poner en el e s tud io d e las letras y a p r o v e c h a m i e n t o espir i tual; q u e y a c o m e n z a b a n á ser h o m b r e s , y de jaban de ser n i ñ o s , etc.»

« A c a b a d a la plát ica , q u e oyeron con atención l o s c o l e g i a l e s y s u s pa­dres con g u s t o , bendi jo el padre provinc ia l las becas , q u e l u e g o les v i s ­tió; y sa l ieron d e allí de d o s en dos para su c o l e g i o , a c o m p a ñ a d o s de la Rea l A u d i e n c i a , los dos Cab i ldos y d e toda la c i u d a d has ta entrar en s u s cuartos , con gran a legr ía y c o n s u e l o de todos , q u e c o m o no h a b l a n v is to en la tierra c o l e g i a l e s , l e s c a u s ó n o v e d a d y contento» .

Y y a q u e h a b l a m o s del l u g a r en q u e es taban las au la s en el Co leg io d e San Migue l , c o n v i e n e q u e se l ea lo q u e al respecto d i ce Carval lo y G o y e n e c h e :

«En u n á n g u l o de la m a n z a n a ten ian e s c u e l a s de pr imeras letras, la­t in idad , f i losofía y t eo log ía para s ecu lares m a n t e i s t a s , c o l e g i a l e s y s e m i ­nar i s ta s , ed i f icadas por la C iudad , y las d e F a c u l t a d e s con c o r r e s p o n d e n ­cia al pat io de s u s e s tud iante s , q u e las oían con las d e m á s c l a s e s , c o n s e p a r a c i ó n y preferencia d e lugar .» Historiadores de Cuite, t omo X, p á ­g i n a 44.

Page 193: La Instrucción Pública en Chile

CXCVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

á haber s ido colegial en uno de los nues t ros Semina r io s in­g leses , a u n q u e después que salió el decreto de U r b a n o VII I , de 11 de Marzo de 1625, p roh ib iendo el cul to de los que , ó no le tuviesen inmemor ia l , ó no es tuviesen dec larados por la Se­de Apostó l ica , se le qui tó este t í tulo y se le dio el de S a n F ranc i sco Javier , que has ta hoy conserva . Seña lóse por su p r imer rector el padre J u a n de H u m a n e s , sujeto de g r a n re­l ig ión, aventajado en el ta lento de pulpito, y de b u e n a s letrast de na tu ra l ag radab le y m u y p rop io para cr ianza de aquel la j uven tud y en tab la r las cosas del Convic tor io , como lo hizo por a lgún t i empo, con g r a n d e satisfacción de los nues t ros y m u c h o con ten to , así de los m i s m o s n iños , como de sus pa­

dres .» El padre H u m a n e s , s egún asevera Ol ivares , era, á la vez

q u e rector, maes t ro de gramát ica .21 «Como este ap rovechamien to era notor io , movió en todos

los vecinos g r a n d e s deseos de lograr sus u t i l idades , en t re ­g a n d o sus hijos á es te colegio, y en breve se pobló m u c h o de los jóvenes más nobles , no sólo del re ino de Chi le , s ino tam­bién de a lgunos de la P rov inc ia de T u c u m á n , donde enton­ces no había a lgún Semina r io , y se puso en tan buen es tado cual se puede colegir por lo que el padre Prov inc ia l Diego de T o r r e s escr ibió á nues t ro padre genera l C laud io Acquaviva en la carta a n n u a de 1612».

E n esa car ta , en efecto, el padre To r r e s , dice q u e en poco m á s de un año se hab ían recibido dieziséis e s tud ian tes en el convictorio.22

21. Historia de la Compañía, p á g i n a 235. 22. ccDe los d iez i sé i s sa l ieron a l g u n o s i n s i g n e s l o p e r a r i o s de la v iña del

Señor , c u a l e s fueron, los padres Juan de M o s c o s o , J u a n González C h a p a ­rro, Lorenzo de R o b l e s , Juan del Pozo y Juan Muñoz , q u e en las mis io ­n e s del reino d e Chi le trabajaron i n c a n s a b l e m e n t e en la convers ión del g e n t i l i s m o y reformación de los cr is t ianos; y los padres I g n a c i o de Lo-y o l a y T h o m á s de U r u e ñ a , q u e en el T u c u m á n y P a r a g u a y sirvieron c o n el propio tesón en la e m p r e s a de l levar á D i o s las a l m a s d e los cr i s t ianos y d e los gent i l e s , t rabajando con un ce lo ardent í s imo , q u e no tuvo otro término q u e el de s u s v idas .» Lozano , t. II, p á g i n a 281.

Page 194: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CXCIX

«Para la conservac ión , en cuan to á lo t empora l , añade Lo­zano, dio t ambién (el padre Tor res ) ó rdenes muy impor t an ­tes , y no le sa l ieron fallidas las esperanzas de que el S e ñ o r le hab ía de proveer de propia habi tac ión , po rque movió Su Majestad el p iadoso corazón del capi tán Franc i sco F u e n -zalida, á q u e les cediese su propia casa,23 á la cual se t ras lada­ron los colegiales con g r a n d e p o m p a y so lemnidad en una proces ión que qu is ie ron honra r el Ob i spo de la Diócesis , el P r e s i d e n t e , Rea l Audienc ia , Cab i ldo Secula r y la pr inc ipa l nobleza, qu i enes as is t ieron muy gus tosos á la represen tac ión y regocijo con q u e se festejó este día, pub l i cando t ambién ce r t amen poético, en que á ingen iosas compos ic iones , cor res­pond ie ron cos tosos p remios . E n aquel sitio pe rmanec ió has ta

23. La c a s a donada en i635 por el capi tán Fuenza l ida e s t a b a s i t u a d a en frente de la i g l e s i a de la C o m p a ñ í a , en el sitio q u e o c u p a ahora el Pa­lac io de l o s Tr ibuna le s de Just ic ia . Para alojar á los a l u m n o s se h ic ieron en el la a l g u n o s arreg los y u n a capi l la interior.

En e sa forma es tuvo has ta q u e la arruinó el t emblor d e 1647. Reedifi­c a d a por la Orden, l o s hijos d e F u e n z a l i d a entablaron d e s p u é s un pleito r e c l a m á n d o l a para sí c o m o herenc ia de su madre d o ñ a Ursu la de Mendo­za, ple i to q u e perdieron; pero h a b i e n d o d i cho d e s p u é s de nu l idad de la s e n t e n c i a y l ogrado u n a dec larac ión favorable , los j esu í tas al fin s e q u e ­daron c o n la c a s a m e d i a n t e una transacc ión .

Carval lo y G o y e n e c h e dice q u e «el convictor io d e d i c a d o á San Fran­c i s c o Javier y fundado en 1611, en la c a s a q u e d o n ó el capi tán Fuenza l ida» ( entend ido el h e c h o y esta c i rcunstanc ia en la forma ind icada) «sita en la e s q u i n a contrapues ta á la i g l e s ia del anterior (el Carolino, fundado en el c o l e g i o a n t i g u o d e San Miguel ) era poca cosa y m u y reducido.» «Porque era d e p e q u e ñ a extens ión , añade m á s ade lante , ' (página 46) tenían c o m ­p r a d a ( los jesuí tas) u n a m a n z a n a á d i s tanc ia de 75o varas de la p laza ma­y o r para edificarlo con todas las c o m o d i d a d e s necesar ia s á fin de q u e l o s c o l e g i a l e s no sa l i e sen á la ca l le ni á las c a s a s de s u s padres has ta conc lu ir s u s e s tud ios . En esta s e ha edif icado la c a s a de Moneda, y en aqué l se ha e s tab lec ido la Rea l A d u a n a , y los c o l e g i a l e s o c u p a n el Cole­g i o Máximo». Historiadores de Chile, t o m o X, p á g i n a 45.

H a b l a n d o de la suerte posterior del Convictorio de San Franc i sco Ja­vier , d ice e se m i s m o autor en otro lugar de su obra:

« D e s d e la expatr iac ión de los j esu í tas s e le dio el titulo de Co leg io Ca­ro l ino , y está e n c a r g a d o á c l ér igos , y su rector es n o m b r a d o por el Go­b i e r n o del reino. Ha dado este Co leg io su t i l í s imos t eó logos y m u c h o s r e l i g i o s o s doctos á las R e l i g i o n e s de la capital , pr inc ipa lmente á la m i s -m a C o m p a ñ i a . q u e p o r este m e d i o s u p o adquir irse u n a g r a n d e veneración.» Historiadores de Chile, t. VIII, p á g . 266

Page 195: La Instrucción Pública en Chile

CG INSTRUCCIÓN PUBLICA

el t i empo p resen te dicho Colegio , no cesando de ut i l izar á todo aque l florido reino.»

«Divulgóse luego, dice Ol ivares , la fama del colegio y la b u e n a educac ión de él, y así vinieron m u c h o s á t raer sus hi­jos de todas par tes ; de la Concepción mien t r a s no le tuvo , Mendoza, C o q u i m b o , con deseos que sus hijos sal iesen apro­vechados en virtud y le t ras . N o ten iendo el colegio convicto­rio has ta ahora becas dotadas , ni otra a l guna fundación de r en t a s para ellas, los padres p a g a n un tan to al año pa ra el, m a n t e n i m i e n t o de sus hijos, par te en pla ta y par te en géne ro ó frutos de la t ierra .»24

A la fundación del convictor io de San F ranc i sco Javier , que t anú t i l e s se rv ic ios iba á p res ta r para la ins t rucc ión de la juven­t u d ^ vino á añad i r se un año después la t ras lación, que en F e ­b re ro de ' 1612 se hizo de los es tud ian tes que cu r saban en Cór­doba al Colegio de S a n t i a g o . A esa de t e rminac ión dio orí-gen , en p r imer lugar , la falta de recursos , q u e no permi t ía m a n t e n e r allí aquel plantel de educación. '

A la fecha indicada l legaron, pues , á San t i ago , en compa­ñía del padre T o r r e s , todos los que hab ían de dar pr inc ip io al curso de Ar t e s y al de Teología , en un ión de sus maes t ros el padre Manue l de F o n s e c a , 2 6 que lo era de teología escolás-

24. Historia de la Compañía, p á g . 234. P r e c i s a n d o un p o c o m á s lo d i cho por el h is tor iador jesuí ta , añadi ­

r e m o s q u e , al m e n o s en 1734, s i endo rector del Convictorio el padre J u a n de Masseras , los c o l e g i a l e s p a g a b a n ochenta p e s o s al a ñ o , y es m u y d i g n o de notarse q u e de esa s u m a se rebajaban á p r o p o r c i ó n los d í a s d e fa l las .

R e s p e c t o á las b e c a s f u n d a d a s en el Convictorio , m u y l u e g o hab lare ­m o s de e l las .

25. «Ha s ido u t i l i s i m o e s t e C o l e g i o . a s í para pob lar las s a g r a d a s R e l i g i o ­n e s de e s c o g i d o s suje tos , c o m o para promover á l o s curatos y p r e b e n d a s d e las I g l e s i a s y al g o b i e r n o de las repúb l i cas , no só lo en los t i e m p o s an t iguos , s i n o en los m á s m o d e r n o s , en q u e , entre otros q u e o c u p a n los pr imeros - pues tos del re ino, se honra de haber ten ido por a l u m n o al i lu s t r i s imo señor doctor don A l o n s o del Pozo y Si lva, o b i s p o de es ta Santa Ig le s ia de Córdoba y de la de S a n t i a g o de Chi le y h o y d i g n í s i m o arzob i spo de C h u q u i s a c a , y el pre lado m á s a n t i g u o de toda esta A m é r i c a Meridional , y aún creo, q u e de todas las Indias» . Lozano, l u g a r c i tado .

26. F o n s e c a era por tugués , bachi l l er en artes y t e o l o g í a por la Univer-

Page 196: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CCI

tica, y el padre F ranc i sco Vásquez de la Mota , q u e había de leer t ambién teología mora l . Ven ía a s imi smo el padre J u a n de Viana , n o m b r a d o rector del Colegio de San t i ago . *Los recién l legados fueron por todos ve in te .

El padre Tor res dio, á la vez, las ó rdenes necesar ias para que p ron to le s iguiesen seis h e r m a n o s ar t i s tas , que queda ron al cuidado del P . Diego de Boroa .27

«En fin, dice Lozano , nues t r a rel igiosa juven tud y sus maes t ro s fueron rec ib idos en la c iudad de San t i ago con es­pecial regocijo, mi rándo los aque l los nobles vecinos como nuevo lus t re de su repúbl ica . F u e mayor la es t imación cuando «empezada la lec tura , expe r imen ta ron la sabidur ía de los maes t ros y la habi l idad de los d isc ípulos , acredi tado todo en el luc imien to de las funciones l i terar ias . A estas empeza­ron á asis t i r los lectores de las o t ras re l igiosas familias; bien q u e e n t r e todos los nues t ros campeaba el s ingu la r ingenio del pad re F ranc i sco Vásquez , que se acredi taba , no sólo en el magis te r io y majestad de la pres idencia , s ino también muy pa r t i cu l a rmen te en la agudeza de la réplica, que s i empre fue m u y es t imada y ap laud ida . Granjeó tales crédi tos á la doc­t r ina de nues t ra escuela, que se resolvieron á seguir la y go­zar de sus u t i l idades , acud iendo en nues t ro Colegio á las lecciones de nues t ro s maes t ros los re l ig iosos de la esclareci­da Orden de N u e s t r a Señora de la Merced, y con t inuaron la as is tencia por m u c h o s años , con conocidas u su ra s , pues lo­g r a r o n sujetos q u e s i rvieron de lus t re y o r n a m e n t o á su P rov inc ia , y merec ie ron ocupar los más lucidos pues tos , de que se d e s e m p e ñ a r o n con crédi to y satisfacción».

«A los h e r m a n o s del Semina r io envié á l l amar de Córdoba , decía el Provinc ia l T o r r e s en su car ta anua de ese año, y lle­g a r o n ya á este colegio, por h a b e r sido forzoso poner aquí el

s i d a d de San Marcos de Lima. E x p u l s a d o de la Orden fue c a p e l l á n de la Real A u d i e n c i a y vicario general del ejército, m a y o r d o m o del h o s p i ­tal de Sant iago , e x a m i n a d o r y vis i tador general del o b i s p a d o . En I 6 I 5 regresó á E s p a ñ a y se g r a d u ó de doctor en la U n i v e r s i d a d de Sevi l la .

27. L o z a n o , obra c i tada, t o m o II, p á g i n a s 435-436.

Page 197: La Instrucción Pública en Chile

c c n INSTRUCCIÓN PÚBLICA

curso de Ar tes , que se comenzará á leer de aquí á dos meses con seis e s tud ian tes de casa y doce de fuera, colegiales del Colegio Convic tor io de San E d m u n d o C a m p i a n o , y o t ros es­tud ian tes de nues t r a s escuelas : y fuera de o t ras convenien­cias que tuvo el t raer aquí el curso de los colegiales , les ayu­darán mucho á los unos y á los o í r o s l o s h e r m a n o s es tudian­tes teólogos en sus estudios.»

Refiere en seguida respecto de la clase de lat ín que hab ía sido necesar io dividirla en dos , como se había ins inuado ya, p o r q u e no podía a tender la un solo maes t ro : «hase echado de ver bien el fruto, observaba con este mot ivo el pad re T o ­r res , pues en pocos meses se han aprovechado más q u e en mucho t i empo de an tes , y dado mues t ra de ello en sus ejerci­cios l i terar ios, que han tenido a lgunas veces en públ ico y muy b ien» .

El padre T o r r e s añade aún el dato de que había en el C o ­legio , como sabemos , dos lectores de teología, dieziséis es tu­d ian tes , nueve teólogos , seis ar t i s tas y seis h e r m a n o s coad­ju to re s . 28

C u a n d o todo consp i raba , al parecer , para que a c o n t a r des­de esos días los es tudios hub iesen con t inuado p r o s p e r a n d o en el Colegio de San t i ago , sobrevino una nueva t ras lación de cursos y es tud ian tes á C ó r d o b a del T u c u m á n .

A ins tanc ias del tesorero de aquel la Iglesia, don F ranc i sco de Salcedo, el m i s m o que fue después ob i spo de San t i ago , hab ía e m p r e n d i d o viaje para esa c iudad el padre T o r r e s , l lama­do para ar reglar lo relat ivo á la fundación de u n Colegio de la O r d e n en San Miguel del T u c u m á n . A m b o s personajes , el tesorero y el jesuí ta , se jun ta ron allí con el ob ispo de aquel la d ióces i s , don fray F e r n a n d o de Trejo y S a n a b r i a , á cuyas ins tanc ias y en vista de haber sumin i s t r ado los medios nece­sar ios para el caso, fundó el padre Torres un S e m i n a r i o en el Colegio de la C o m p a ñ í a , el cual se abr ió con g r a n p o m p a y ce remonia el 29 de J u n i o de 1613 . 2 9

28. Carta a n u a q u e exis te en la Rea l A c a d e m i a d é l a Historia y d e la cual p o s e e m o s copia .

29, Garro, obra c i tada, p á g i n a 24.

Page 198: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CCIII

A la vez que se p roduc ía un hecho tan ventajoso pa ra los in te reses y pres t ig io de la Orden del otro lado de los A n d e s , en Chi le , con mot ivo del s is tema de guer ra defensiva ideado por el padre Lu i s de Valdivia y cuya ejecución le había sido comet ida al m i smo por el Rey, se había abier to una c amp añ a encarn izada en cont ra de ese s i s t ema y de su au tor por los e n c o m e n d e r o s ch i lenos , que cre ían iban á verse con él arrui­n a d o s .

Ta les fueron las dos causa les que de t e rmina ron al padre T o r r e s á verificar la nueva t ras lación de los es tudios , que has t a hacía poco parecían radicados en San t i ago , á Córdoba del T u c u m á n , t ras lac ión que h u b o de verificarse en 1614, ya q u e las nieves y o t ras c i r cuns tanc ias no permi t i e ron q u e aque l la se ejecutase tan luego como el pad re T o r r e s lo hu­biera deseado .

De modo que , como acon tec ió en la vez anter ior , en San­t iago sólo q u e d a r o n en funciones la escuela de p r imeras le­t ras y la cá tedra de g ramá t i ca . Los a l u m n o s de los cursos de A r t e s , Filosofía y Teolog ía que no e ran jesuí tas hub ie ­ron en tonces de p rosegui r los en las au las de los d o m i n i c o s . .

C o n t i n u a r o n así los es tudios en el Colegio de San t i ago has ta q u e en E n e r o de 1623 les l legó á los jesuí tas una bula de Gregor io XV, fecha 8 de Agos to de 1621,3o por la cual se les autor izaba para que en las Islas F i l i p inas , en Nueva Granada , en el T u c u m á n , R ío de la P l a t a y S a n t i a g o de Chi le y en las d e m á s provinc ias y c iudades de las Ind ias donde no hub iese es tud ios gene ra l e s y d i s tasen m á s de dos­c ien tas mi l las de las Un ive r s idades públ icas , previos los ac­tos a c o s t u m b r a d o s en el las por los e s tud ian te s y la a p r o b a ­ción del rec tor del respect ivo Colegio y de sus m a e s t r o s , pud iesen recibir de m a n o s de los Ob i spos ó d é l o s Cabi ldos

3o. V é a s e el texto integro de e s a bu la en l a s p á g i n a s 6o-63 d e los D o c u m e n t o s . §

El padre Hernáez la ha p u b l i c a d o en la p á g i n a 447 del t o m o II de su Colección de bulas, pero incomple ta , y con fecha 9 de Julio de 1621. Mu-riel insertó u n extracto de el la en las p á g i n a s 367-368 de s u s Fasti Novi Orbis, o r d e n a c i ó n c c x u .

Page 199: La Instrucción Pública en Chile

CCIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Ecles iás t i cos en sede vacante los g r a d o s de bachi l le r , li­cenc iado , maes t ro y doc tor en las F a c u l t a d e s de A r t e s y Teo log ía .

E s a bu la , que hab ía s ido d i c t a d a . á sol ic i tud del m o n a r c a e spaño l , venía a c o m p a ñ a d a t amb ién de una real cédula fe­cha 2 de F e b r e r o de 1622, d i r ig ida á los O b i s p o s de las In­dias para que , en conformidad á lo en ella d i spues to , los p re l ados d iocesanos ó los Cab i ldos sede vacan te d ie ran á los e s t u d i a n t e s los g r a d o s que hub iesen obtenido.3i

3 i . V é a s e e sa real c é d u l a en la p a g i n a 67 de los D o c u m e n t o s . El p a d r e Ol ivares , p á g . 76, d i ce con manif iesta e q u i v o c a c i ó n q u e la

U n i v e r s i d a d la fundaron los j e su í tas en S a n t i a g o c u a n d o se d iv id ió la Prov inc ia , el a ñ o d e i6-ij.

En virtud d e e s a b ú l a l o s j e su í tas e s tab lec ieron , a d e m á s d e la Sant ia­g o , otras d o s U n i v e r s i d a d e s en A m é r i c a , u n a en C h u q u i s a c a y otra en el Cuzco . P a d r e A n e l l o Oliva, De los varones ilustres, M. S. de la Mi­nerva de R o m a .

En esta obra se e n c u e n t r a t a m b i é n el texto d e otra real c é d u l a diri­g i d a á los Virreyes , A u d i e n c i a s y G o b e r n a d o r e s sobre c u m p l i m i e n t o d e la b u l a m e n c i o n a d a , q u e , por no haber v is to en otra parte, q u e r e m o s re­p r o d u c i r l a aqu í , y dice c o m o s i g u e :

«El R e y . — P o r cuanto nuestro m u y sancto p a d r e Gregor io X V , á i n s ­tancia del R e y , mi señor y padre (que sancta g lor ia haya) tuvo por b i en de expedir su breve apos tó l i co en o c h o de A g o s t o de l a ñ o p a s a d o d e s e i s c i e n t o s y ve in te y u n o , en q u e p o n e la forma q u e s e h a de tener en dar los g r a d o s á los e s tud iante s de los C o l e g i o s de la C o m p a ñ í a d e J e s ú s de m i s I n d i a s Occ identa le s , d i s tantes d o s c i e n t a s m i l l a s d e d o n d e h u b i e r e U n i v e r s i d a d , c o m o m á s en part icular en e l d i c h o breve se cont i ene , y p o r q u e mi v o l u n t a d es q u e lo q u e así Su S a n c t i d a d d i s p o n e en el d i c h o b r e v e t e n g a c u m p l i d o efecto, m a n d o á m i s Virreyes , A u d i e n c i a s y G o ­bernadores y d e m á s jus t ic ias de m i s I n d i a s O c c i d e n t a l e s q u e c a d a uno en lo q u e le tocase , h a g a n cumpl i r , g u a r d a r y ejecutar el d i cho breve , q u e en el lo m e tendré por s e r v i d o . — F e c h a en Madrid , á ve inte tres de Marzo d e 1622 a ñ o s . — Y o E L R E Y . — P o r m a n d a d o del R e y nuestro s e ñ o r . — P e d r o de Ledesmav.

R e s p e c t o á la suerte q u e corrieron a q u e l l a s dos U n i v e r s i d a d e s , el p a ­dre Oliva refiere q u e la de L ima escr ib ió á su procurador á la corte q u e contradi jese s u s f u n d a c i o n e s : «hízolo , y o ída su re lac ión , s in dársenos parte, se revocaron las c é d u l a s de Su Majestad d a d a s en favor de n u e s ­tras U n i v e r s i d a d e s , y con el m i s m o secreto remit ieron la e jecuc ión de l las al Cuzco y á C h u q u i s a c a . No tuvo la del Cuzco brazo fuerte que>la a m ­parase; d ió se l e D i o s á la d e C h u q u i s a c a en la Rea l A u d i e n c i a , q u e t o m ó á su c a r g o el informar al R e y y su Rea l Consejo d e la v e r d a d de l caso,-

Page 200: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS ccv

El pad re Rodr igo Vásquez , q u e por en tonces era r ec to r del Colegio de San t i ago , en 27 de E n e r o de aquel año se p r e s e n t ó an t e la Rea l Aud ienc ia con el t r a s lado de la bula, y hab iéndo lo visto los o idores dec la ra ron q u e podía desde luego precederse á i n s t au ra r los es tud ios en el Colegio de S a n t i a g o , pero q u e se s u s p e n d i e s e el conferir los g r a d o s á q u e la bu l a se refería, por no venir ésta en debida forma au ten t i cada .

L a s dificultades que con este mot ivo se susc i ta ron en t re domin icos y jesuí tas las hemos de referir más ade lan te , de­b iendo l imi ta rnos por ahora á decir que para p lan tea r los es­tudios necesar ios á fin de ob tene r los g rados de que se trata­ba, se abr ió luego en el Colegio jesuíta de San t i ago un curso de Ar t e s .

Poco después , y h a b i e n d o t ra ído de L ima otra copia de la bula con las au tor izac iones necesar ias , el nuevo rector «puso luego un letor de teulugía , que queda leyendo, decía al dar cuenta del hecho , la mater ia de peni tencia á casi todos los es tud ian tes teó logos que hay en este pueb lo : lee dos licio­nes cada día, y en e n l ab i ándose un poco mejor es tos es tudios , se p o n d r á o t ro maes t ro , c o n q u e cada día se irán a s e n t a n d o más es tos es tudios , p r i nc ipa lmen te con nues t ros e s tud ian tes , que en breve hab rá en este Col legio a lgunos que oigan teo­logía, con que se a n i m a r á n los e s tud i an t e s seg la res : ya q u e ­da oyendo uno , y h a b r á de ser fuerza pone r se más , pr inci­pa lmen te si es to de Chil le se divide de la Prov inc ia del P a ­r a g u a y a n a

y no só lo útil s ino n e c e s i d a d de aque l la U n i v e r s i d a d , con q u e Su Majestad la favoreció de n u e v o con s u s reales c é d u l a s y se acabó d e asentar con m u c h o s lectores y b u e n o s m a e s t r o s y es h o y de las i n s i g n e s cosas q u e t iene el Perú , c o m o lo es también la de S a n t i a g o de Chile».

32. Relación de lo que ha pasado,etc., p á g i n a 195 de los D o c u m e n t o s . E s a Relación carece d e autor y fecha, pero c o r r e s p o n d e i n d u d a b l e ­

m e n t e á p o c o d e s p u é s de pr inc ip ios de 1623 y no antes de 1627, fecha en q u e s e verificó la d iv i s ión a l u d i d a .

En cuanto á s u autor, parece q u e deb ió ser el s u c e s o r el padre V á s ­q u e z en el rectorado, q u e lo fue, si no e s t a m o s e q u i v o c a d o s , el padre P u r á n ,

Page 201: La Instrucción Pública en Chile

COVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

La c i rcuns tanc ia con templada por el au tor de la re lación preceden te iba á verificarse bien pronto , como q u e en 162533 la par te de Chi le fue elevada al r ango de vice-provincia, se­parada de la del T u c u m á n , si bien con dependenc ia de la P rov inc ia del P e r ú .

H e m o s dicho ya en otro lugar de este l ibro que en ese m i s m o año 1625 el ob ispo don F ranc i sco de Salcedo puso á los seminar i s t as bajo el cu idado inmedia to de los jesu í tas , i ncorporándo los al Convic tor io de San F r a n c i s c o Jav ie r .34

T a n t o es tos hechos , que venían á aumen ta r , n a t u r a l m e n - . te, la impor tanc ia del Colegio de San t i ago , c o m o el de q u e los domin icos hubiesen fundado a s imi smo su Unive r s idad , pon iendo con eso en grave con t ingenc ia de l levarse á sus au las la juven tud san t i agu ina , hicieron que los jesuí tas se a p r e s u r a r a n por su par te á hacer todo lo pos ib le para abr i r la suya desde luego, como h e m o s visto, so pena de que el pr i ­vilegio pontificio caducase , según su prop io texto l i teral , ya q u e a m b a s no podían coexistir; y, en seguida , á t r a ta r de pone r l a en el pie necesar io para hacer le compe tenc ia á la de sus émulos . «Por lo cual, al decir de Ol ivares , le seña la ron luego secretar io, cancelar io y rector , el q u e lo es de San t i ago . Se mat r i cu la ron los es tud ian tes , a r t i s tas y teólogos, a n i m á n ­dose á es tud ia r con la esperanza de recibir los g r a d o s de l icenciados , maes t ros y doc tores . Mucho a len tó el pad re provincial Gaspar Sob r ino los es tud ios , u n i e n d o á ellos a lgu­nos rel igiosos». 35

P o s e e m o s un d o c u m e n t o e m a n a d o p rec i samen te de es te padre S o b r i n o y es la carta anua que escr ibió de l ó s a n o s 1629 y i63o, da tada en San t i ago en 2 de Abri l de I 6 3 I , de la

33, Es ta es la fecha q u e fija L o z a n o . Olivares d ice q u e la s eparac ión tuvo l u g a r en 1627.

34, . . . «Negoc iaron (los jesuí tas) , d ice Carval lo y G o y e n e c h e , (Historia­dores de Chile, t o m o VIII, p á g i n a 266) se un i e s e á él el Seminar io q u e para servic io d e la Catedral er ig ió el reverendo o b i s p o don fray J u a n Pérez de Esp inosa» .

35, Historia de la Compañía, e t c , p á g . 76.

Page 202: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CCVII

cual resul ta q u e en el Colegio de San Miguel había ocho h e r m a n o s e s tud ian tes de facultad, un maes t ro de g ramát ica , dos de teología y uno de -a r t e s .

E n el Colegio Convic tor io as is t ían un sacerdote , un her­m a n o teólogo y un h e r m a n o coadjutor, «que en t ienden , decía Sobr ino , en el cult ivo espi r i tual de letras y t empora l de los convic tores y collegio. El n ú m e r o de los collegiales pasa de t re inta , con los que el señor ob ispo ha añad ido del Semina­r io de su Iglesia, p o r q u e viendo Su Señor ía el aseo, recogi­mien to y cu idado con que se cr iaban nues t ros convic tores , qu i so se jun tase su collegio seminar io al Convictor io para q u e con el cu idado y vigi lancia de la Compañ ía unos y o t ros sal iesen aprovechados , como lo es tán , en le t ras , hac iendo sus actos l i terar ios con cuidado y g r a d u á n d o s e a lgunos de l icenciados y maes t ros» .

Diez años más tarde y con ocasión de la par t ida del padre A l o n s o de Ovalle como p rocurador de la Orden para las cor­tes de Madrid y R o m a , el Provinc ia l y consu l to res d i r ig i e ron al ob i spo don fray Gaspar de Vil larroel , con el fin de que les apoyara an te el Rey á in tento de ob tener opera r ios para Chi le , una exposición, de la cual resul ta que «en el Co­

legio de San t i ago es taban ocupados trece sacerdotes en los oficios de rector , min i s t ro , p rocurador , t res maes t ros de A r t e s y teología, dos pred icadores , un prefecto de estu­dios , dos confesores de indios y neg ros , que cuidan de sus cofradías, dos maes t ros de g ramát ica , un maes t ro de n i ­ños de la escuela , once h e r m a n o s es tud ian tes de ar tes y teo­logía, doce h e r m a n o s legos (los cua t ro dellos muy viejos y q u e n o pueden ya trabajar) y és tos se ocupan en los oficios domés t i cos de por te ros» .

«En el Colegio de San F ranc i sco Javier , aparece t ambién de esa exposición, que es el Convictor io de es tud ian tes se­culares , hay tan so lamen te un sacerdote , que es el rector , y u n h e r m a n o es tud ian te y o t ro lego, y eran necesar ios ot ros

Page 203: La Instrucción Pública en Chile

•CCVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

dos h e r m a n o s legos que cuidasen de los oficios domést icos de por tero , sacr is tán, e tc .» .36

El provincial J u a n Baut is ta Ferrufino37 se creyó, por su par­te, en el caso de dir igir car ta especial al Rey «en la que le a c o m p a ñ a b a una sumar ia y breve re lación del es tado q u e la C o m p a ñ í a de J e sús tenía en el re ino de Chi le , de sus rel igio­sos y ocupaciones» , y en ella ha l l amos , en la par te relativa á es tud ios , que en el Colegio de San t i ago los había «de la t inidad, ar tes y teología y escuela de n iños ; es tán ocupados

36. E x p o s i c i ó n s in fecha, suscr i ta por el prov inc ia l Ferrufino y los padres Franc i sco Gómez , R o d r i g o V á s q u e z , Vicente Modole l l , Bal tasar Duarte , Melchor V e n e g a s y el secretario Franc i sco Caxal .

37. El padre Ferrufino hab ía s i d o antes rector del Convic tor io , en c u y o c a r g o s u c e d i ó al padre H u m a n e s . Ol ivares , Historia de la Compañía, p á g i n a 235. I g u a l e s func iones d e s e m p e ñ ó en Córdoba del T u c u m á n en 1624.

Ferrufino era i ta l iano y se h a l l a b a de e s tud iante en el C o l e g i o d e Mi ­lán en la prov inc ia jesuí ta de e se n o m b r e c u a n d o en 1604 p a s ó al Perú con el procurador padre D i e g o de Torres Bo l lo , en c u y a c o m p a ñ í a fue á fundar en 1607 la Prov inc ia del P a r a g u a y . L l e v a n d o de c o m p a ñ e r o al p a d r e Melchor V e n e g a s , con qu ien se e m b a r c ó en C o n c e p c i ó n por Octu-tubre de 1608, c u a n d o a ú n no h a b í a c o n c l u i d o s u s e s t u d i o s , sa l ió á m i s i o n a r á Chi loé , d o n d e p e r m a n e c i ó dos años . L l a m a d o d e s p u é s á S a n t i a g o , v ino aqui á terminar s u s e s t u d i o s . (Lozano, p á g . 3 i . t omo II).

F u e m á s tarde provincial de la Orden en Chi le y T u c u m á n , h a b i e n d o ido á R o m a el a ñ o de 1634 c o m o pred icador genera l d e la Provinc ia , Cons ta q u e l l e g ó á L i s b o a en M a y o de i635, y q u e de allí sa l ió el 11 d e Febrero del año s i g u i e n t e . Véase : Lillerae annuae Paraquariae Socie-tatisjesu á reverendo padre Jacobo de Beroa, t raduc idas al latín por el p a d r e Franc i sco de Hamal . Insulis, 1642, 8.% p á g s . 1 y s i g u i e n t e s .

Es autor de la Relación del martirio de los padres Roque González de Sania Cruz, Alonso Rodríguez y Juan del Castillo de la Compañía de Jesús, padecido en el Paraguay d 16 de Noviembre de 1628, i m p r e s o en Madrid , en un v o l u m e n en 4.° Es ta obra, q u e P i n e l o s u p o n e h a b í a q u e d a d o en m a n u s c r i t o , no ha s ido c i tada por los h e r m a n o s Backer. Es t a m b i é n autor de una Carla anua de Chiloé, de u n a Relación sobre la entrada del Marqués de Baides en Chile, q u e a p u n t a el padre Ovalle, y de la - Vida del padre Melchor Venegas, c u y o m a n u s c r i t o exis t ía en el archivo del c o n v e n t o de la Orden en R o m a y h a servido al cronista Ale-g a m b e para la redacc ión de su obra Firmamento religioso ( p á g s . 743-757) i m p r e s a en Madrid en 1744.

D i e g o de R o s a l e s promet ió eri la p á g i n a 148 del tomo II d e su Histo­ria general escribir la v ida d e Ferrufino en su Conquista espiritual de, Chile,

Page 204: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CCIX

doce sacerdotes en los oficios de rector, min i s t ro , p rocura-. dor, prefecto de es tudios , cinco maes t ros de la t inidad, ar tes

y teología, uno de escuela».

P e r o n i n g u n a voz más e locuente que la del m i s m o padre Ovalle cuando ya en E u r o p a y al t ra ta r de esa falta de ope­rar ios que exper imen taba la Orden e s t ampaba en su Histó­rica relación las s igu ien tes frases, después de decir cómo á los maes t ros había que sacar les de sus cá tedras para supl i r las faltas q u e se expe r imen taban en otro o rden : «Y á es te m o d o q u e d a n o t ras veces las cá tedras , ó sup l i éndo las los que , por en t r a r de p res tado , no pueden l lenar el vacío de los propie ta r ios , ni lograr el fruto que se desea, ó c a r g a n d o el cuidado de e n t r a m b a s sobre u n o solo, con no tab le det r i ­m e n t o de los d isc ípulos , así domés t icos como seglares .

«Y aún para la g ramát ica falta de ord inar io el n ú m e r o necesar io para la división de las c lases , sin la cual no es po­sible que se luzca el t rabajo del maes t ro ni de los es tudian­tes , po rque s iendo tan tos como son y de tan diferentes ca­tegorías , es fuerza que se confundan y que mien t r a s se da r ip io á u n o s , es tén o t ros ociosos, y así no ap rovechan ni los u n o s ni los o t ros , de q u e se s igue el desabr i r se de los es tu­dios y perder el s abor de ,las le t ras , con que fáci lmente , d a n d o lugar al ocio, se relajan y p ie rden el amor á la vir­tud, la cual fa l tando, faltan j u n t a m e n t e los b u e n o s deseos y vocación q u e había comenzado ya á e m p r e n d e r s e en el co­razón; y como se jun ta á esto el ru ido de las a r m a s , cajas y t r o m p e t a s , que t raen cons igo las con t inuas levas que se ha­cen pa ra la gue r r a , todo desayuda á que l legue á colmo la semil la que hab ía comenzado á nacer y aún^ á echar la flor en sus corazones; y no menos el a n d a r s i empre los nues t ros t an ahogados de t an to s min is te r ios y ocupac iones , q u e , a t r e ­pe l l ándose las u n a s á las o t ras , no les dejan lugar á dar al­g ú n t i empo al t ra to familiar de sus pen i ten tes y d isc ípulos , y como d e p e n d e t an to del la labor y fruto espir i tual de sus a lmas , todo se malogra y se va en agraz. Y aún cuando se

J4

Page 205: La Instrucción Pública en Chile

ccx INSTRUCCIÓN PÚBLICA

pudiera supl i r esta falta con el san to ejercicio de las congre­gac iones , fuera menos el mal; pero aún á es to se a t i ende t ambién á r emiendos de priesa, p o r q u e no hay á qu i en encar-gar este minis te r io de m a n e r a que a t ienda á él de p ropós i to y con la as is tencia necesar ia para hab l a r á los cong regados y c o m u n i c a r l a s cosas de sus a lmas y enderezar los por los pasos y camino de la vi r tud, con que se p ierde y malogra , s ino la mejor juven tud de las Ind ias , la q u e se señala en t re todas , de m a n e r a que puede parecer en t re las mejores , así en la docil idad y nobleza de sus b u e n o s na tu ra les , como en la agudeza de sus ingenios y en la facilidad con que apren­den cua lqu ie ra facultad, como se ve en todas las Univers ida­des y es tud ios donde salen á cu rsa r con g r a n d e s luc imientos y ventaja . De donde se s igue, finalmente, que h a b i e n d o tan poco recibo, no sólo es tén tan e s q u i l m a d a s nues t r a s escue­las , pero no haya esperanza á su remedio mien t r a s no se le da á su raíz, y así, no hab iendo mejora en el cul t ivo de los e s tud ian tes seglares , no podrá ir á más el n ú m e r o de nues ­t ros h e r m a n o s , de cuya falta se s igue infalible la de los maes ­t ros y obre ros , m ien t r a s no v iene de fuera qu ien lo supla».38

A la e locuencia de estas pa labras , Ovalle podía añad i r aún el tes t imonio de su prop ia experiencia, como rector q u e ha­bía sido d u r a n t e muchos años del convictor io de San F r a n ­cisco Javier , «gobe rnando y c r iando la juventud con s u m a apl icación á cuan to conducía á su buena educación,» como lo refiere Ol ivares .39

El p rocurador de la Orden r e spond ió p l e n a m e n t e á las es­peranzas que se hab ían cifrado en su mis ión á E u r o p a , pero la muer t e que le so rp rend ió en P a n a m á al t i empo qué regre­saba á Chi le le impidió ver logrados los frutos de su viaje. Allí en aquel la c iudad y antes de mor i r se acordó , sin e m b a r g o , del Colegio que había regido en su patr ia , d i spon iendo en su t e s t amen to que con la mi tad de la herenc ia que l e c o r r e s p o n -

38. Tomo.I I , p á g . 366. 39, Historia de la Compañía, etc., página 234.

Page 206: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CCXI

día de sus padres se fundase una ó más becas para colegia, les de aquel es tablec imiento .40

40. « H a g o r e n u n c i a c i ó n d e d i c h a s m i s l e g í t i m a s y de cua lqu iera otra c o s a q u e por c u a l q u i e r a derecho m e p u e d a tocar, en mi h e r m a n a d o ñ a A g u s t i n a R o d r í g u e z del Manzano y Doval le , y por su muerte en don A n ­tonio R o d r í g u e z del Manzano y Dova l l e y don Franc i sco Bravo de Sara-v ia Sotomayor , m i s sobr inos , para %ue d i c h a s l e g í t i m a s por entero y s in exceptuar n a d a las p o n g a n á renta y c o m p r a n d o la p o s e s i ó n ó p o s e s i o ­n e s q u e s e g ú n el c o n s e j o y dirección del padre A l o n s o d e A g u i l e r a y padre José María A d a m o , de la C o m p a ñ í a de J e s ú s , pareciera m á s á pro­pós i to para m á s c o p i o s o s frutos, l a s c u a l e s se han d e repartir c a d a u n o por mitad en m i s i o n e s de las q u e ejercita y sue le ejercitar la C o m p a ñ í a y en el sus t en to de c o l e g i a l e s en el C o l e g i o Convictorio de San Franc i sco Javier, en u n o ó m á s , conforme a lcanzare la renta. Y a s i m i s m o dec laro q u e t e n g o j u n t a d a s a l g u n a s l i m o s n a s para a y u d a de este m i s m o in tento , las c u a l e s dejo parte en E s p a ñ a , á d i spos i c ión del h e r m a n o Pedro de Sa­l i n a s , en cuanto á p a s a r l a s en cuenta para este efecto,y parte l levo con­m i g o e m p l e a d o en las c o s a s q u e l levo de Europa , las c u a l e s d i c h a s l imos ­n a s y conforme á l o q u e dejé ajustado en R o m a con el padre genera l Vi-cenc io Garrafa, las ap l i co al m i s m o intento, para lo q u e se ha d e v e n d e r todo lo q u e quedare , a justada la c u e n t a d e l a Prov inc ia , c o m o la dejo h e c h a y c o m u n i c a d a á d i cho padre J o s e p h María A d a m o , á qu ien en esto m e remito; y s a c a d o s has ta dos mil p e s o s para mi h e r m a n a y s u s h e r e d e r o s , en las c o s a s q u e e l ig iere de i la s , q u e l l amo , y otros mil p e s o s de las m i s -m a s c o s a s para m i s sobr inos , hijos de mi h e r m a n o el capitán don T h o m á s , q u e e s tá en el c ie lo , y todo lo q u e , s a c a d a s es tas part idas , q u e d a s e , se ha de arrimar á d i c h a mi herenc ia y p o n e r s e á renta en la forma d icha , y los frutos s e h a n de ir e m p l e a n d o cada año en la obra pía q u e dejo dec larada , d e la cual quiero , es mi vo luntad sean patrones , d e s p u é s d e las p e r s o n a s n o m b r a d a s (que lo han d e ser mientras vivieren) el padre Provinc ia l d e Chi le á los dos m a y o r a z g o s q u e son ó fueren d e s c e n d i e n t e s de mi her­m a n o el d i cho capitán don T h o m á s , q u e es tá en el c ie lo , y d e d i c h a mi h e r m a n a d o ñ a A g u s t i n a , para q u e nombren d i c h o s c o l e g i a l e s y h a g a n e l e c c i ó n de l a s m i s i o n e s q u e c a d a año se han de hacer , q u e fueren de l m a y o r servic io de Dios y b ien de las a lmas .»

El t e s tamento integro lo p u b l i c a m o s en las p á g i n a s xx iv -xxv de l tr¿mo XII de los Historiadores de Chile.

El padre Ol ivares , Historia déla Compañía, p á g i n a 234, a s e g u r a q u e con el l e g a d o del padre Ovalle s e fundaron dos b e c a s y media: c i rcuns ­tancia q u e has ta ahora ha p a s a d o desaperc ib ida á los in teresados .

Bajo los n ú m e r o s XIV y X V de los D o c u m e n t o s in ser tamos las escri ­turas d e fundación de b e c a s q u e hicieron en 1745 don Pedro de Leca-ros y Berroeta y don Juan N i c o l á s de Aguirre y q u e los j esu í tas acepta­ron con ocas ión d e neces i tar en tonces d inero para comprar el so lar y v i ñ a q u e h a b l a s ido d e d o n Jerónimo Zapata, d o n d e pre tendían c o n s ­truir otro c o l e g i o .

Page 207: La Instrucción Pública en Chile

ccxii INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Otro benefactor que tuvieron los jesuí tas para ayudar á los es tud ios fue el capi tán D o m i n g o de Madure i ra Monter roso , qu ien por escr i tura pública de i.° de J u n i o de I 6 5 I , dijo que , por su afecto á la C o m p a ñ í a y por cuan to el t emblo r de i3 de Mayo de 1647 hab ía asolado la iglesia y era necesar io «se levantase aula para los estudios,» hacía donac ión de ve in te mil pesos de á ocho reales; y «cumplió tan bien lo p romet i ­do q u e en te ró has ta cua ren ta mil,» observa el padre Oliva-res.41

E n t r e los benefactores de la C o m p a ñ í a en Chi le d e b e m o s citar á los h e r m a n o s Gonzalo y F ranc i sco Fer re i ra , jesuí tas ch i lenos que d o n a r o n 33 mil pesos para casa de noviciado, dedicado á San F ranc i sco de Borja, el cual se fundó en 1646. 42 C o m o es sabido, en los noviciados jesuí tas no se estu­diaba, por lo cual no t e n e m o s para qué hab la r de esa casa.

P e r o no d e b e m o s hacer o t ro tan to por lo relat ivo al Cole­gio de San P a b l o , que se er igió con el in ten to de que fuese Seminar io de padres que es tud iasen mora l . Al efecto vamos á dar á conocer, en t re o t ros que poseemos , dos documen tos que se refieren á su fundación:

«Señora .—Los años pasados escr ibió esta Real Audienc ia

Las tres b e c a s d e q u e se trata s e h a n m a n t e n i d o en el Inst i tuto Na-, c ional has ta la creación del In ternado .

V é a s e A m u n á t e g u i , Los primeros años del Instituto Nacional, p á g i ­n a 179-

41. Historia Civil, p á g i n a 281. «Fue el h e r m a n o D o m i n g o de Madureira, p o r t u g u é s de n a c i ó n , de no­

b l e s a n g r e , de la provinc ia de Entre Duero y Minho , hijo l e g i t i m o d e Die­g o Martínez y d e d o ñ a A n a Viera y A g u i a r . P a s ó al re ino d e Chi le á g a n a r honra en la guerra, q u e e n t o n c e s se m a n t e n i a e m p e ñ a d a y s a n ­grienta contra los ind ios de P u r é n , Catiray y G u a d a v a ; se portó en e l la c o m o p o r t u g u é s , esto e s , con honra y esfuerzo, q u e le granjeó los pr ime­ros p u e s t o s de la mil ic ia . Retirado de la guerra, fue a lguac i l del Santo Oficio, t e s t imonio de la l impieza de s u s a n g r e ; y y a en e d a d m a d u r a y d e s e n g a ñ a d a , se acog ió de las borrascas del m u n d o al s e g u r o puerto d e la re l ig ión. . . y fué s e p u l t a d o c o m o f u n d a d o r junto al altar m a y o r al l ado del evange l io» .

42. Véase sobre el part icular el Capitulo VII d e la Historia de los Jesuítas de Olivares,

Page 208: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CCX1II

sup l i cando á Vues t r a Majestad se sirviese de dar l icencia para q u e se fundase un seminar io de padres de la C o m p a ñ í a de J e s ú s en esta ciudad de San t i ago , para es tudiar mora l y las l enguas de los indios 0, para irles á predicar el San to Evan­gelio, y has ta ahora no se ha servido Vues t ra Majestad de t o m a r resolución; y por ser la obra de tan ta impor t anc i a para el servicio de Dios y de Vues t ra Majestad, h e m o s que­r ido volvérselo á supl icar y r ep resen ta r las conveniencias , que son muy g r a n d e s , po rque esta fundación se hace sin gas to ni ca rga de. la repúbl ica , por hacerla de su hac ienda doña A n a F lo res , mujer de don Manuel Muñoz de Cuél lar , o idor q u e fue de esta Real Audiencia , y en par te de esta c iudad des t i tu ida de todo socorro espir i tual , por no h a b e r allí ig le ­sia donde los fieles o igan misa ni reciban los San tos Sacra­m e n t o s , y con la as is tencia de los padres de la C o m p a ñ í a de J e s ú s , que en todas par tes hacen tan to fruto y p rocuran con tan ta sol ici tud la salvación de las a lmas , t end rán las de aque l par t ido su consuelo y qu ien los enderece al cielo, y se cr ia­rán padres que vayan á predicar á los infieles con la suficien­cia de le t ras y not ic ias de las l enguas de los indios para su convers ión á nues t ra san ta fe, cosa que tanto Vues ta Majes­tad desea y nos encarga ; y así, juzgando conven ien t i s ima al servicio de Dios y de Vues ta Majestad esta fundación, nos vemos ob l igados á sol ici tar la y á supl icar á Vues t r a Majestad una y m u c h a veces que se sirva de m a n d a r que se haga como se lo sup l icamos , deseando muy larga vida á Vues t r a Majes­tad, como todos sus re inos se la desean y han m e n e s t e r para su mayor bien y aumento .»

«Sant iago y Marzo i5 de 1675.—Don Joseph de Meneses.— Licenciado don 'Diego Portales.-» (Hay dos rúbr icas) .

«El R e y . — P r e s i d e n t e y oidores de mi Audienc ia Real de la ciudad de San t i ago , en las provincias de Chi le . Doña A n a F lo res , vecina de esa c iudad, en carta de d iezde Marzo del a ñ o pasado de mil y seiscientos y se tenta y cinco refiere que por mue r t e de don An ton io Calero Carranza , su s egundo mar ido , he redó una poses ión q u e valdrá hasta t re inta mil pesos y

Page 209: La Instrucción Pública en Chile

CCXIV INSTRUCCIÓN PUBLICA

r en ta de mil á mil y qu in ien tos , conforme son los años , q u e . se c o m p o n e de unos mol inos que r inden la dicha cant idad y una hue r t a g r a n d e que p roduce todo lo comest ib le para el d i scurso del año; y que pa ra que esta hac ienda se convier ta en el servicio de Dios y ut i l idad de esa repúbl ica , desea fun­dar en dicha posesión un Seminar io de re l ig iosos de la Com­pañía de J e s ú s , en que haya has ta , seis ú ocho que sa lgan del colegio de esa ciudad á es tudiar mora l , y desde el Semi­nar io á ejerci tarse en las mis iones , y que j u n t a m e n t e sirva de que en aq uel barr io donde está esta poses ión haya frecuen­cia de s ac ramen tos , que por ha l la rse muy apa r t ado d e . l a s iglesias y ser muy pobre toda la gen te q u e vive en él, y los inv ie rnos de esa ciudad r igurosos , se quedan sin oir misa lo m á s del año , sup l i cándome que por ser obra tan.del servicio de Dios y beneficio de esos* hab i tadores y en que no se acre­centará n i n g ú n gas to á la repúbl ica , así por es tar hecha la fábrica en forma de convento , con c laust ros , iglesia y celdas, como por dejarles t ambién seis esclavos y todo el aderezo de iglesia de plata l abrada y o r n a m e n t o s , fuese servido de con­ceder la licencia para fundar d icho Seminario . . Y hab iéndose

.v is to en mi Conse jo de las Indias con lo que escr ib ió esa Aud ienc ia en carta de qu ince de Marzo del año pasado de mil y se isc ientos y setenta, y cinco, y el Obispo de la Iglesia Catedra l de esa ciudad en otra de doce del m i smo mes . re­p r e s e n t a n d o la ut i l idad que se seguir ía des ta fundación, por­que d e m á s del pas to espi r i tual que t end rán los vecinos en este Semina r io , se seguir ía la conveniencia de que en él .se cr iasen sujetos que fuesen á predicar á los infieles con la su­ficiencia de le t ras y noticia de las l enguas de los indios para conver t i r los á nues t ra sagrada re l igión, y lo que sobre todo dijo y pidió mi fiscal, y consu l tádoseme, he tenido por bien de conceder , como por la p resen te concedo á la dicha doña A n a F lores la l icencia que pide pa ra fundar este Semina r io , r emi t i éndoos (como os remito) las condiciones con que se ha de hacer, s iendo una de ellas el q u e d a r obl igado este Semi­nar io á pagar d iezmos de las hac iendas q u e se le apl ican y

Page 210: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS ccxv

de las d e m á s q u e adquie ra ; en cuya conformidad os m a n d o , q u e no h a b i e n d o accidente en la renta que se ofrece para esta fundación y ha l l ándose en el es tado que va referido, deis o r . den para que se ejecute desde luego, sin e m b a r g o de cuales­qu ie ra cédulas y prohib ic iones que haya en cont ra r io , que yo por esta vez y para lo que á esto toca d i spenso con el las , q u e d a n d o en su fuerza y v igor para lo de más adelante ; y de todo lo que en razón desto obrá redes me daréis cuenta , remi­t iendo al dicho mi Conse jo la escr i tura que se o to rga re para q u é se ap ruebe en él.

«Fecha en Madrid á seis de Ju l io de mil se iscientos y se­tenta y nueve años .—Yo EL R E Y . — P o r m a n d a d o del Rey nues t ro señor .—Francisco Fernández de 'Madrigal.—Seña­lada del Consejo.»

La fundación no tuvo, pues , lugar como afirma Olivares , en 1678, s ino d e s p u é s . 4 3

N o podr íamos decir si en real idad se l l enaron los fines con q u e el Colegio fue fundado, pero Ol ivares asegura que s iem­pre h u b o en él cua t ro ó cinco sacerdotes y u n o ó dos her­m a n o s , «con qu ien man t i enen u n a escuela de n iños de leer y escr ibir , que acuden m u c h o s de toda la c i rcunferencia» .44

Y para conclu i r con lo relat ivo a l a s fundaciones de cole­gios por los jesuí tas , de jando para o t ro lugar los d é l a s p ro­vincias , nos resta sólo que hab la r del de Buca lemu,45 que en u n pr inc ip io había sido casa de Noviciado, has ta que en 1712 el padre A n t o n i o Covar rúb ias , que volvía de E u r o p a nom­b r a d o provincia l , en vi r tud de las facultades q u e traía dis­puso q u e aquel colegio pasase á ser Semina r io «á donde los h e r m a n o s e s tud ian te s r epasasen la l a t in idad 'y le t ras h u m a ­n a s para ascender á oir las ciencias mayores de filosofía y teología».

43. La señora F lores s e "casó en terceras n u p c i a s c o n don José d e la G á n d a r a y Zorrilla.

44. Historia de la Compania, p á g . 445.

45 . Ol ivares , Historia de la Compañia, capi tu lo VI, d o n d e p u e d e verse lo relativo á la fundac ión m i s m a del Colegio .

Page 211: La Instrucción Pública en Chile

ccxvi- INSTRUCCIÓN PÚBLICA

U n a vez que conocemos ya las casas de es tud ios que los jesuí tas ten ían en San t i ago , es t i empo de que volvamos á o c u p a r n o s de su Univers idad fundada en la p r inc ipa l de aqué­l las .

A la p r imera concesión de Gregor io X V hab ía sucedido ot ra de U r b a n o VII I por su bula de 9 de Marzo de 163446 dictada á ins tanc ias de Fe l ipe IV, por la cual se les dio sin l imitación de t i empo la facultad que el p r imero de aquel los pontífices había extendido a s ó l o s diez años : conces ión tan to más necesar ia por cuan to que sin ella los g rados q u e en esa Univers idad se hub iesen concedido después de 1637 adole­cieran del vicio de nu l idad .

Guando esta ú l t ima bula l legó á San t i ago , ó muy poco d e s p u é s quizás , los a l u m n o s del Semina r io que , según he­mos referido en o t ro l u g a r de este l ibro, se ha l l aban incor­porados al colegio de San Miguel47 ó al convictorio de San F ranc i sco Javier , mejor d icho , se s e p a r a r o n de hecho y pa­saron á casa prop ia y á gobe rna r se por rec tores n o m b r a d o s por los O b i s p o s .

Del r ég imen de la Univers idad de los jesuí tas t r a t a r e m o s en capí tu lo por s epa rado . El padre Diego de Rosa les , que , como lo veremos , fue el que en su t i empo dio las noticias q u e sobre ese pun to nos han quedado , h a b l a n d o de los cursos que se seguían en la C o m p a ñ í a de J e s ú s en San t i ago pon­dera las ventajas que en mater ia de es tudios l levaba á las d e m á s Ordenes , en todas las que , si bien «se lee Ar tes y teo-

46. V é a s e el texto íntegro de e s ta bu la en las p á g i n a s 64-66 de los D o c u m e n t o s . Garro la h a b í a p u b l i c a d o y a en las p á g i n a s 400-401 de s u Bosquejo histórico de la Universidad de Córdoba.

El padre Hernáez la insertó t a m b i é n , a u n q u e incomple ta , t o m á n d o l a del Archivo N a c i o n a l de Lima, en la p á g i n a 249 de su Colección.

Hál lase extractada en la ordenac ión ccr .xxxvm d e l i b i o c i tado d e M u -riel, p á g i n a 3g5.

47. En un d o c u m e n t o e m a n a d o d e los j e su í ta s , h a b l a n d o d e las r e n ­tas del Co leg io , se lee: «La c a s a en q u e es tá el C o l e g i o S e m i n a r i o , p e g a d a con la nuestra , q u e se a lqui la en 120 p e s o s . Incorporóse en é s ­te Colegio y c e s ó la renta». Bibl ioteca N a c i o n a l , M. S. vo lumen' 355, hoja 3 i .

Page 212: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CCXVII

logia para sus re l igiosos y a lgunos es tud ian tes seculares que por su afición se incl inan á oir más en u n convento que en o t ro , en la C o m p a ñ í a de Jesús hay Univers idad , ag regaba , por bula pe rpe tua de Su Sant idad y facultad para dar g rados , donde hay escuela de n iños , dos aulas de gramát ica , un cu r so de ar tes y tres lectores de teología, dos de escolást ica y uno de mora l , y el rector del Colegio lo es de la Univer­s idad. Aqu í concur ren de las d e m á s c iudades á es tudiar , a u n q u e el concur so no es muy g rande , por no darse aquí el p r emio á las le t ras , s ino que vienen de el Consejo, y esos al­canzan á pocos, y como es t ierra de guer ra y los na tu ra les son alt ivos y gene rosos , se incl inan más á servir á su rey en el ruido de las a rmas que ocuparse en el si lencio de las le­tras».48

P o r supues to que , como buen jesuíta, Rosa les no qu iso de­cir que los dominicos tenían también Univers idad .

C o m p l e t a n d o es tas not ic ias , o t ro jesuí ta notable refiere que aún med io siglo más tarde, ni los cursos eran más n u ­merosos ni la afición de los chi lenos á las le t ras , por las causas d ichas , se había t ampoco inc rementado . Así , consta que en pr inc ip ios del siglo XVII I sólo de tres en tres años se abr ía un curso de Ar tes , en el cual de ord inar io en t r aban doce es tud ian tes seculares , y de ellos ún i camen te log raban t e rmina r lo tres ó cua t ro , «poniendo noso t ros s u m o cu idado , dec laraba uno d é l o s maes t ros en aquel los días , por ser pocos los que se apl ican á los estudios».49

«Ha mos t rado bien el efecto, decía por su par te el padre Ovalle, cuan impor t an t e ha sido esta gracia y privilegio, por­que con el es t ímulo de la honra , se han apl icado más en to­das par tes al es tudio: con que los sacerdotes y curas son ya doctos y acuden mejor al empleo de las a lmas , y los que se hacen re l ig iosos en t ran más ap tos para servir y hon ra r á sus Rel ig iones , y fos q u e en ellas hab ían es tud iado han alcan-

48. Historia de Chile, t o m o I, p á g . 390. 49. Carta del padre V i ñ a s al padre Quirós , p á g i n a 193 de los D o c u ­

m e n t o s .

Page 213: La Instrucción Pública en Chile

CCXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

zado con el g r a d o el p remio d igno de sus le t ras ; y no ayuda-poco para s u ' m a y o r es t imación al apa ra to y so lemnidad con que se dan los g rados en todas par tes , y a u n q u e no he vis to dar los en San ta Fee de Bogotá , en Qui to y C h u q u i s a c a , su­p o n g o del g ran lus t re de es tas m u y nob les c iudades q u e se hará con el apara to p roporc ionado á su g randeza , como lo cuen tan los que los han vis to . E n Córdoba de Tucurnán vi q u e se hacía con toda la posible , y en cuan to al r igor de los exámenes y p r u e b a s para ob tene r el g r ado , en n i n g u n a par te más exactas ni con más r igor , por es tar aque l los es tud ios m u y bien en tab lados» .5o

• C u a n d o á pr inc ip ios del siglo XVII I se t rabó en t r e jesuí tas y domin icos el plei to sobre Univers idades de q u e h a b l a r e m o s en el capí tu lo s iguiente , unos y o t ros exhib ieron los n o m ­bres de los a l u m n o s más aprovechados que hab ían cursado en el las . Ya h e m o s visto los que e n u m e r a b a n los domin icos . E s jus to , pues , que conozcamos los que hac ían valer los je­suí tas , p r e sen t ándo los en el m i smo orden en que figuran en el escr i to respect ivo, an teceden te que puede referirse quizás á las fechas en que se mat r i cu la ron ó g r a d u a r o n .

El doctor don P e d r o Lillo y la Bar re ra nació en 1608, h i ­jo del maes t r e de campo Ginés de Lil lo y de Beatriz de la Bar re ra , fue m u c h a s veces, visi tador genera l del ob i spado de San t i ago , cura rector de la Catedral en i653, maestrescuela , en 1659, chan t r e el año s iguiente , poco después a rced iano . Buen teólogo, admi rab le pred icador , de mucha vi r tud , le lla­ma el ob ispo Vil larroel en car ta que escribía al Rey en su recomendac ión en i65o. F u e en te r rado en la iglesia de la Merced el 7 de Oc tub re de 1661.

Don P e d r o P iza r ro Cajal, de qu ien hemos hab lado ya, así como de don Manue l Gómez de Silva, que en aquel en tonces era rac ionero de la Catedra l de Lima; y don J e r ó n i m o H u r ­tado de Mendoza. ,

Don D o m i n g o S a r m i e n t o , na tura l de Galicia, q u e de spués

de habe r env iudado de doña Jac in ta de León, abrazó la ca­

so. Histórica relación, tomo II, pág\ 282.

Page 214: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS - CCXIX

r r e ra eclesiást ica, has ta ob tene r una canongía en Concep­ción. El ob ispo don Mar t ín de Híjar y Mendoza le confirió el ca rgo de provisor y vicario genera l , pero se hic ieron «tan reparab les sus operac iones , e jecutando á su arbi t r io cuan to le parecía , sin que el m i smo obispo tuviese in tervención en nada,» que el Rey pidió á la Audienc ia por cédula de 16 de F e b r e r o de 1702 que le informase sobre el par t icular . S iendo deán de aquel la catedral , donó t res es tancias de valor de veinte mil pesos para la fundación del monas te r io de Tr in i ­tar ias Descalzas, donación que fue ap robada por Fe l ipe V por sü real cédula dada én Sevilla el 22 de Nov iembre de 1730, cuando hacía ya más de tres años que Sa rmien to había fallecido, el i5 de Marzo de 1727.

Los mercedar ios fray Alvaro Zapa ta , fray J u a n de Salas y fray Alvaro de Vi l lanueva , todos tres doc tores .

Doctor don F ranc i sco de la Barra , cura-rector de Concep­ción.

Doctor don José Pedraza , capel lán de las monjas de San ta Clara de la capi tal ,

Don J u a n Velásquez de Covar rub ias , na tura l de San t i ago , hijo del genera l J u a n Alfonso Velásquez de Covar rub ias y de Pe t ron i la L isperguer , fue doctor , comisar io del San to Ofi­cio en Va lpara í so , donde era dueño de la mi tad del Almen­dra l . Sirvió du ran t e t re inta y seis años el cura to de aquel puer to , hab iendo fallecido]á la edad de se tenta y cua t ro años el 20 de J u n i o de 1720.

Doctor don Gonzalo de Covar rub ias , cura que fue de Qui-l lota .

Doctor don J o a q u í n de Mena, cura y vicario de la Se rena y comisar io allí de la Inquis ic ión .

Doctor don F e r n a n d o del Vil lar , cura de la Ligua . Doctor don Ignacio Or rego , cura de L a m p a y Col ina . Doctor don Lorenzo Cortés , cura de S a n t a Ana . Doctor don Miguel Quero , cura de Ñuñoa y rector del Se­

mina r io de S a n t i a g o .

Page 215: La Instrucción Pública en Chile

ccxx INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Don Mar t ín de Valdenebro , de cuya pe r sona t r a t a remos al hab la r de los agus t inos .

Doctor J u a n de Val ladares . Doc tor Miguel de Valdivia . Doctor don An ton io de Hines t rosa , cura que fue de la

L igua . Doctor don Diego de Rojas . Doctor don Anton io Ciri lo de I rarrázabal y And ía nació

en San t i ago , por los años de 1658, hijo de P e d r o I rar rázabal y Andía y María del Águi la . Después de o rdena r se ascendió suces ivamente á ra chant r ía de la Ca tedra l de San t i ago en 1721 y pos te r io rmen te al deana to . Fal leció en 1732.

Don Diego H u r t a d o , na tura l de San t i ago , q u e h a b i e n d o sido pr imero rel igioso de la C o m p a ñ í a de Je sús , hubo de s e ­cularizar después . De Chile se fue en tonces al Cuzco, á Gua-manga , á Chuqu i saca y L ima , cuyos respect ivos p re lados se vieron obl igados á expulsar le de sus diócesis , y este ú l t imo, «por su inquie tud y na tu ra l violencia,» le des te r ró á Valdivia . Escapándose de allí se vino á San t i ago , do n d e se desacató con t ra la Audiencia , y no bas t ando á corregir le el O b i s p o , m a n d ó el Rey que se le castigase^por cédula de 3o de Oc tu ­b r e de 1692.51

5 i . Vale la p e n a d e conocer la carta del o idor don Bernardo de L a y a y Bolívar en q u e da cuenta d e a l g u n o s de los r a s g o s del carácter de e s t e

^doctor jesuíta . «Señor:—El doctor don Diego Hurtado, c lér igo presbí tero , natural de

es ta c i u d a d de Sant iago , re ino de Chi le , fue re l ig ioso d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s en esta provinc ia , y h a b i e n d o sa l ido de el la, p a s ó al Perú, d o n d e corrió los o b i s p a d o s del Cuzco , G u a m a n g a y a r z o b i s p a d o de C h u q u i s a c a , de los cua les le desterraron s u s o b i s p o s por la inqu ie tud y natural v io ­lento con q u e s e porta con los super iores ; y, por ú l t imo, el reverendo arzob i spo de L i m a don Melchor de L iñán y Ci sneros , r e c o n o c i e n d o s u incorreg ib i l idad , le desterró de la c i u d a d de L ima á la p laza y p r e s i d i o de Valdivia , i m p o n i é n d o l e g r a v e s p e n a s para q u e no vo lv i e se á su arzo­b i spado , y por d iversas n e g o c i a c i o n e s q u e tuvo c o n s i g u i ó sal ir de d i c h o pres id io y venir á esta c iudad de S a n t i a g o , d o n d e con ocas ión de s e g u i r con s u s h e r m a n o s la part ic ión y d iv i s ión de los b i e n e s q u e q u e d a r o n d e s u s padres , h a so l ic i tado d iversos p le i tos en dis t intos t r ibuna le s y e n to­d o s se ha portado c o n tanto d e s e m b a r a z o y p o c o respeto , a s i tratando

Page 216: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CCXXI

Doctor don L a u r e a n o de H e r m ú a . Doctor don José Baeza. Doctor don Ignacio de H e r m ú a , cuyo n o m b r e c reemos que

está equivocado por el de J u a n , á quien h e m o s m e n c i o n a d o ya como oposi tor á una canongía de S a n t i a g o .

Doctor don A m b r o s i o Zavala . Doc tor don Diego R e q u e n a . Doctor don F r a n c i s c o de V a r g a s . Doctor don S imón M a n s o .

m a l d e pa labra c o m o por escrito á los minis tros inferiores, q u e los d i c h o s s e han quejado á los jueces de los de saca tos q u e comete , p u e s , c o m o c o n s t a del t e s t imonio q u e remito , h a b i e n d o o torgado u n a escr iptura, se q u i s o des is t ir de s u o b l i g a c i ó n , y r e p u g n á n d o l o la parte , tuvo por m e d i o d e d iso lver la o b l i g a c i ó n el entrarse á la casa del e scr ibano q u e la a c t u ó y se la rompió , q u i t á n d o s e l a con v io lencia , a b u s o s y t e m e r i d a d e s . Pare­c ió c o n v e n i e n t e ( a d e m á s de lo d i s p u e s t o por las ordenanzas ) q u e d i e s e p o d e r á procurador y los escr i tos v in i e sen firmados de a b o g a d o , por evi­tar el intrépido natural de es te ec le s iás t i co . D e este prove ído s u p l i c ó , y por haberse m a n d a d o q u e se q u e d a s e lo proveído, se entró en la real s a l a de audienc ia , d o n d e m e h a l l a b a h a c i é n d o l a , y prorrumpió en los d e s c o m e d i m i e n t o s q u e cons tan del t e s t imonio inserto en la real prov i s ión ; y porque semejante e j e m p l o no q u e d a s e s in e n m i e n d a , p a s é con el testi­m o n i o á vis i tar al R e v e r e n d o Obispo de es ta c i u d a d , qu ien l e v e m e n t e le corrigió, y s in e n m i e n d a a l g u n a , antes si con g r a n d e irritación, h a d a d o escri tos , d i c i endo q u e no p u e d o ser juez en s u s c a u s a s p o r q u e m e t iene r e c u s a d o in voce y q u e lo hará por escrito c u a n d o le c o n v e n g a ; y h a b i é n d o s e l e m a n d a d o q u e lo h a g a para q u e s e g ú n las c a u s a s s e m e dé por recusado , respecto de q u e a u n q u e m e he e x c u s a d o del c o n o c i m i e n t o d e s u s pleitos en la Rea l A u d i e n c i a y Tr ibunal de C e n s o s de Ind ios , no s e m e ha a d m i t i d o el q u e se m e des is ta; y p r o s i g u i e n d o con s u s escri ­tos desa tentos , se de terminó en es ta A u d i e n c i a a p a r t a r á es te ec le s iás t i co de l reino, c o n o c i e n d o los l a n c e s q u e s e van ofrec iendo en los t r ibuna le s por la inqu ie tud de su natural , y se d e s p a c h ó provis ión real de r u e g o y e n c a r g o al R e v e r e n d o Obispo de esta c i u d a d (la cua l se remite) para q u e e x p u l s e des te reino al d i cho doctor don D i e g o Hurtado, con lo cual , a u n ­q u e no ha sa l ido de es ta c iudad , se h a c o n s e g u i d o el q u e se c o n t e n g a ; y p o r q u e d i c h o doctor don D i e g o Hurtado escribirá q u e j á n d o s e de q u e le t e n g o agrav iado , m e prec isa dar not ic ia de lo q u e en es ta razón se ha obrado , remit iendo los in s t rumentos y real provis ión d e s p a c h a d a por esta Rea l A u d i e n c i a para q u e V. M. se ha l le informado de la just i f icac ión con q u e se obra .—Guarde Dios la cató l ica y real p e r s o n a de V. M. c o m o la cr i s t iandad h a menester . S a n t i a g o de Chi le 'y Sept i embre 18 de 1690 a ñ o s , —Licenciado don Bernardo de Laya y Bolívar.»

Page 217: La Instrucción Pública en Chile

ccxxn INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Doctor don Alonso del Pozo , que fue ob i spo de T u c u m á n y de San t i ago y arzobispo de Cha r ca s , á qu ien menc iona t ambién Olivares en t re los que dieron g lor ias al Convictorio de San Franc i sco Javier .52

Doctor don F r a n c i s c o Ruiz de Berecedo , de qu i en habla­mos l a r g a m e n t e al t ra ta r de la fundación de la Univers idad de San Fe l ipe .

Doctor don José Díaz. Doctor don J e r ó n i m o Z a p a t a . Doc tor Car los de Mol ina . Doc tor don A n t o n i o Vélez de H e r r e r a .

H a b í a n ob ten ido el g rado de maes t ro en a r t e s :

Don Nicolás de A r r ú e . q u e en 1701 era cura de R e n c a . Don Diego González M o n t e r o del Águi la , conocido gene­

r a lmen te con los ú l t imos apel l idos , de cuya pe r sona habla­r emos al t r a ta r de los e s tud ian te s chi lenos en L i m a .

Don Diego Hida lgo , de qu ien dec imos o t ro t a n t o . Don Ignac io del Pozo , abogado de la Aud ienc ia de Chi le ,

q u e p r o b a b l e m e n t e es tudiar ía t amb ién en L ima . Don José Fa ja rdo , a s imi smo a b o g a d o de la dicha Au­

diencia . Don José del Pozo y Silva, hijo del maes t ro de c a m p o

F e r n a n d o del Pozo y Silva y de Mar ía Josefa R ive ros . E s tud ió filosofía y teología en el Convic to r io de San F r a n c i s c o Javier , g r a d u á n d o s e de maes t ro en aquel la F a c u l t a d y de doc tor en la s egunda . Ejerció en Concepc ión la abogac ía , s iendo p robab le , por cons igu ien te , que es tud iase leyes en L ima . D e s p u é s de o rdena r se , ob tuvo por opos ic ión , en 1780, el cu ra to de Valpara í so , donde reedificó la iglesia pa r roqu ia l , en la q u e gas tó más de veinte mil pesos . F u e t ambién allí v icar io , juez eclesiást ico y comisar io del S a n t o Oficio. Des pues de h a b e r servido el cura to más de t re in ta años , fue p r e . s en tado para u n a canongía de la Ca tedra l de San t i ago en

52. Historia de la Compañiá, p á g . 235.

Page 218: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS CCXXIII

1771, para tesorero en 1776, y, por fin, para chan t re en 1784. Fal lec ió el 9 de F e b r e r o de 1787.

Don P e d r o de Agui la r , que fue capel lán de la Real Au­dienc ia .

D o n F e r n a n d o Henr íquez , que l legó á ser cura rector de la Ca tedra l de C o n c e p c i ó n .

Don Gaspa r C a l d e r ó n .

Don J e r ó n i m o Cor tés , que c reemos fue el m i s m o q u e figu­ró en 1701 como alcalde de San t i ago .

Don F e r n a n d o de Silva.. A n t o n i o C a m a r g o . Gonzalo F e r r e i r a . Ignacio Cepeda C i m b r ó n . Nicolás P é r e z . F r a n c i s c o R a m í r e z . Don Diego P i za r ro . Don José Lezana . J u a n de Va l l ada re s . Don José Garc ía . ' Don J e r ó n i m o Sarav ia . Don F r a n c i s c o N e g r ó n . Don Alonso de So to .

Gar los de Mol ina , q u e en 1701 era médico «en la Univer­s idad de Lima», lo q u e induce á creer que es tudiar ía allí la medic ina .

D o n J u a n de A lva rado . Javier de la O r d e n . Don Ignacio A n t o n i o Sepú lveda . Don Gabriel de M o n t e s i n o s . Don Juan de C h a n d í a . Don J u a n de L a b r a . Don José Soba rzo . A n t o n i o Rodr íguez . Maes t ro Gélvez. Don José P r a d o .

Page 219: La Instrucción Pública en Chile

CCXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Don Ignacio Mateo de Moneada , que l legó á ser cura rector de la Catedra l de la P a z .

Don F ranc i sco Ramírez de León, de qu ien h e m o s hab lado ya, deb iendo añadi r aquí que fue comisar io del S a n t o Oficio en S a n t i a g o . 5 3

Don P e d r o C a m u s , que l legó á ser deán de la Ca tedra l de Concepc ión y de cuya pe r sona t r a t a r emos más ade lan te .

Don J u a n de Ol ivares . F u e p resen tado para una canong ía de la Catedra l de Concepc ión en 1674. E n 1688, á causa de una ausencia de ocho meses , fue sepa rado de su p r e b e n d a por el g o b e r n a d o r eclesiást ico in ter ino , el a rced iano P e d r o de C a m u s , hab iendo sido m a n d a d o r e p o n e r en ella por cé­dula real de 9 de Agosto, de 1690. Ascend ido después á una canong ía de San t i ago , falleció aquí el 11 de Mayo de 1708.

Don An ton io Car rasco , cura rector de la Ca ted ra l de San­t iago.

Don Nicolás de T o r o , capel lán de las Monjas A g u s t i n a s . Don Franc i sco Jara , t ambién capel lán de monjas en la ca­

pi ta l . Don A n d r é s de R ibe ros , cura de San t i ago de la F r o n t e r a . Don Ignacio Modor, cura de Mendoza , comisar io allí de

cruzada y de la Inquis ic ión . Sebas t ián P o y a n c o s . Don José de Toro Z a m b r a n o , de cuya pe r sona nos ocupa­

remos á su t i empo . j . Franc i sco P a v ó n . Nació en 1675. Después de h a b e r desem­

peñado los cura tos de Melipil la y A c o n c a g u a , fue ascendido en 1721 ala canongía magis t ra l de S a n t i a g o , d o n d e falleció cua t ro años m á s ta rde .

«Sin o t ros m u c h o s g r a d u a d o s de bachi l le res en ar tes , de­cía el r ep resen tan te de la C o m p a ñ í a , los cuales ob tuvieron los d ichos g rados en vir tud de nues t r a s facultades en la pu­bl icidad de nues t r a s escue las» . 5 4

53. V é a s e su actuación en este cargo en las p á g i n a s 465 y s i g u i e n t e s del tomo II de nuestra Inquisición en Chile

54. E s a l ista está, en efecto, incomple ta , no s a b e m o s p o r q u é c a u s a ,

Page 220: La Instrucción Pública en Chile

LOS JESUÍTAS ccxxv

Gomo se ve ve, la l ista de h o m b r e s no tab les que hab ían cursado en las escuelas de la C o m p a ñ í a y a lcanzado en su Unive r s idad «los g r a d o s m e n o r e s y mayores» era m u c h o más cons iderab le que la que exhibieron los domin icos . Su supe­r ior idad en la enseñanza , reconocida así de hecho por la sociedad en- cuyo seno vivían, iba á q u e d a r p l e n a m e n t e c o m p r o b a d a en el curioso litigio que sobre sus respect ivas Un ive r s idades t r aba ron al c o m e n z a r . el siglo XVII I , tema de que nos v a m o s á ocupa r en el s igu ien te capí tu lo .

y á e l la p o d r í a m o s añadir no pocos n o m b r e s ; s in contar, por s u p u e s t o , con q u e no están i n c l u i d o s en el la los de los m i s m o s j e su í tas q u e en e s a U n i v e r s i d a d cursaron y s e graduaron. . Otro tanto p o d e m o s decir de la q u e por su parte presentaron los d o m i n i c o s .

R e s p e c t o d e los n o m b r e s omi t idos en la de los jesu í tas , d e b e m o s re­cordar d o s , q u e por h a b e r s ido m i e m b r o s de la Orden y d e s p u é s expul ­s a d o s d e e l la p o d r í a n contarse entre los extraños , á saber:

M i g u e l de Va ld iv ia . Nac ió en S a n t i a g o en 1644, hijo del capitán Pedro d e Vald iv ia y de Margar i ta de Arraño. Se g r a d u ó de doctor en teo log ía en la U n i v e r s i d a d d e la C o m p a ñ í a d e J e s ú s de esta c iudad , fue re l ig ioso d e e l la y catedrát ico d e artes y t eo log ía , h a b i e n d o s ido e x p u l s a d o en 1686 por «Ja dureza d e su natural», d e s p u é s de haber interpuesto a l g u ­n o s recursos ante, la Rea l A u d i e n c i a y los o b i s p o s d e C o n c e p c i ó n . y San­t i a g o .

José d e la Lastra Basaur i . N a c i ó en 1670 y h a b i e n d o entrado á la C o m p a ñ i a d e J e s ú s en S a n t i a g o , e s tudió has ta g r a d u a r s e d e doctor. D e s ­p u é s de d e s e m p e ñ a r la cátedra de filosofía y d e haber s ido rector del C o l e g i o de San F r a n c i s c o Javier y minis tro de los de B u c a l e m u y C o n ­c e p c i ó n , fue t ras ladado á S a n t i a g o para q u e l eyese la cátedra de t eo log ía . E l o b i s p o P u e b l a González le l levó á la v is i ta de la d ióces i s y el pres i ­d e n t e Ustariz le n o m b r ó su cape l l án y ayo de su hijo. D e s p u é s de haber s i d o e x p u l s a d o de la Compañía , c u a n d o h a b í a p e r m a n e c i d o en el la m á s de ve inte a ñ o s , pre tendió que- el o b i s p o R o m e r o le n o m b r a s e cura de la Catedral , lo q u e no c o n s i g u i ó , á p e s a r de los e m p e ñ o s del Pres idente , por ser , s e g ú n dec ía aque l pre lado , «revoltoso, fomentador de ple i tos y c h i s m e s , s in d e j a r á los re l ig iosos en s u s c laustros». Sin e m b a r g o , el año s i g u i e n t e á es te s u c e s o , en 1715, fue propues to para e se cargo por el C a b i l d o Ec les iás t ico en s e d e vacante , y al fin n o m b r a d o para la t e s o ­rería d e la Catedral en 1721,cuando contaba poco m á s de c incuenta a ñ o s .

El p a d r e Olivares c i tando por su parte los a l u m n o s i lustres del C o n ­victorio de San Franc i sco Javier, m e n c i o n a al doctor don Juan de Irarrá-zabal y A n d í a , «á q u i e n c o n o c i m o s co l eg ia l d e es te c o l e g i o , d ice , y h o y e s d e á n d e es ta Santa I g l e s i a de Sant iago» . Historia de la Compañia, p á g , 235.

15

Page 221: La Instrucción Pública en Chile

CCXXV1 INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Irarrázabal h a b í a nac ido hac ia los a ñ o s de 1677. En 1721 fue n o m b r a d o c a n ó n i g o de S a n t i a g o , y el 24 de Jul io de 1734 s e rec ibió del d e a n a t o .

A don A l o n s o del Pozo y Si lva , y a n o m b r a d o ; á d o n Manuel de S i lva (cuyo verdadero ape l l ido era Gómez de Silva), «que de d e á n de L ima , d ice , fue p r o m o v i d o á la Ig l e s ia de P a n a m á » . Es el m i s m o personaje q u e en fines de 1686 ob tuvo la maestreco l ía de la Catedral d e S a n t i a g o , pero q u e sin d u d a no l l egó á tomar p o s e s i ó n d e la s i l la de P a n a m á por-porque A l c e d o no le p o n e en la l ista d e o b i s p o s de a q u e l l a c i u d a d .

Y, por fin, al l i cenc iado don Pedro d e Azúa , «que fue c a n ó n i g o docto­ral y d i g n i d a d de maestro de e s c u e l a , provisor d e es te o b i s p a d o y c o m i ­sario ( comis ionado , dice e q u i v o c a d a m e n t e el texto p u b l i c a d o ) de l S a n t o Oficio; y el a ñ o próx imo p a s a d o d e 1736 le v ino c é d u l a de o b i s p o auxi l iar de la Concepc ión» .

V é a s e lo q u e acerca de su p e r s o n a h e m o s d i cho en l a s p á g i n a s 459-460 del t o m o II de nues tra Biblioteca hispano-chilena.

En la nota 19 de la p á g i n a 196 e n u m e r a m o s los pr imeros c o l e g i a l e s q u e entraron al Convictor io . De e l los los m á s n o t a b l e s fueron don Va­ler iano de A h u m a d a , d e c u y a p e r s o n a h e m o s h a b l a d o y a por s u actua­c ión en el Cabi ldo de Sant iago á favor de la ins trucc ión; Juan Gonzá lez Chaparro , q u e d e s p u é s i n g r e s ó á la C o m p a ñ í a y figuró en el la con bri l lo; (véanse las p á g i n a s 475 y 482 del tomo I de nuestra Biblioteca hispano-chilena);y don A l o n s o Merlo d e la Fuente , hijo m a y o r del o idor y pres i ­dente interino d e Chi le don Luis Merlo de la F u e n t e , y d e q u i e n n o s h e m o s o c u p a d o t a m b i é n en la p á g i n a 484 de l t o m o i n d i c a d o d e nues tra c i tada Biblioteca.

«A las A u d i e n c i a s h a d a d o o idores (el Convictorio) , c o n c l u y e Ol iva ­res , m u c h o s le trados y jueces á la repúbl ica» , h e c h o ¡que m á s tarde hac ia t a m b i é n notar Carval lo y G o y e n e c h e , s e g ú n h e m o s v i s t o .

Page 222: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO IX

J E S U Í T A S Y D O M I N I C O S

L o s jesuí tas se presentan á la Rea l A u d i e n c i a en so l ic i tud de q u e s e les dé autorización para usar de un pr iv i leg io pontif icio para conceder gra­d o s . — L o s d o m i n i c o s ejecutan otro tanto .—Estos ob t i enen decreto favo­rable .—Logra el P. V á s q u e z , j esu í ta , q u e se s u s p e n d a la ejecución d e aque l decreto . — Los j e su í tas proceden s i g i l o s a m e n t e por su p a r t e a tomar p o s e s i ó n de l pr iv i l eg io .—Los d o m i n i c o s c o n s i g u e n del provisor q u e s e tras lade al c o n v e n t o á confer ir grados .—Los j e su í tas p iden q u e se a n u l e el grado confer ido .—Transacc ión q u e ce lebran los super iores d e a m b a s Ordenes .—Nuevo l i t igio q u e s e susc i ta con mot ivo d e la b u l a d e Inocencio . X I á favor de los d o m i n i c o s . — L o s g r a d o s del jesuí ta e x p u l s o don Juan Ventura Gatica y don Juan Zu loaga é inc idenc ias á q u e dan o r i g e n . — F o r m a l í z a s e el p l e i t o . — A l e g a c i o n e s d e a m b a s par­tes .—Triunfo d é l o s d o m i n i c o s . — M a l e s q u e es taba d e s t i n a d o á p r o d u ­cir en la e n s e ñ a n z a s e g ú n el pres idente Ibáñez .—Val idez de los g r a d o s c o n c e d i d o s por e s a s U n i v e r s i d a d e s .

que por declaración del provisor don J u a n de la F u e n t e Loar te , en ausencia del obispo don F ranc i sco Salcedo, á cuyo n o m b r e g o b e r n a b a la diócesis , en 19 de Agos to de 1622 en t r a ron en poses ión de que á los es tud ian tes de aquel con-

H EMOS visto ya que los domin icos hab ían ob ten ido bula de P a u l o V para es tablecer es tudios univers i ­tar ios en su Conven to del Rosa r io de San t i ago y

Page 223: La Instrucción Pública en Chile

CCXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

vento se les confiriesen, previos los requis i tos estatuidos^ los g r a d o s de bachi l ler , l icenciado, maes t ro y doc tor en las facultades de filosofía y teología, r e spec t ivamen te .

El hecho no había pasado tan senc i l l amente como fuera de creerse . S e gún un d o c u m e n t o de or igen jesuíta, luego que l legó á San t i ago la bula de Gregorio XV que autor izaba la concesión de g rados en a lgunos de los colegios q u e la O r d e n tenía en Amér ica , incluso el de San t i ago de Chi le , el rec tor de éste, P . Rodr igo Vásquez , la p resen tó an te la Real Audien­cia para que con su beneplác i to se comenzase á gozar del privi legio pontificio. P e r o como en el T r i b u n a l se no t a ra que sólo venía sellada y firmada del abrev iador ó no ta r io del N u n c i o de Su Sant idad y sin las necesar ias certificacio­nes de escribanos,- se dictó au to para q u e desde luego pu­diesen los jesuí tas implan ta r sus es tud ios , pero á- condición de que se abs tuviesen de conceder g rados mien t r a s no pre­sen tasen la bu la con los requis i tos necesar ios para que hu ­b iese ce r t i dumbre legal de su validez.

Los domin icos tuvieron noticia del hecho , y, ha l l ándose la t rami tac ión del expediente de los jesuí tas en el es tado dicho ocurr ie ron por su par te á la Rea l And ienc ia a c o m p a ñ a n d o certificación de un párrafo de cierto l ibro impreso en i6 iq 1

del cual aparecía que los es tudios q u e ten ían en la Isla de S a n t o Domingo , en el Cuzco y aquí en San t i ago e s t aban cons iderados como Univers idades por el Pontíf ice, s i empre que no hubiese o t ras fundadas en d is tanc ia de dosc ien tas mi l las .

Y como la condición es tablecida en la bu la á favor de los jesuí tas rezaba otro tan to , de ahí el in terés inmedia to y la neces idad ap remian t e para jesuí tas y domin icos de ob tene r

i . El d o c u m e n t o de q u e t o m a m o s el dato d ice «un l ibro s u y o (domin i ­co) i m p r e s o el año de 1619,020.»

E s e libro no p u d o ser otro q u e el s i g u i e n t e , q u e h e m o s descr i to bajo el n ú m e r o 691 d e nues tra Biblioteca hispano-americana:

Hse sunt provisiones pro bono regimine Provintiarum indiarum Occidentalium Ordinis Fratruum Prsedicatorum, etc. Hispali, excudebat Franciscus de Lira, Año 1 6 1 9 , 4 . ' -¡

Page 224: La Instrucción Pública en Chile

JESUÍTAS Y DOMINICOS CCXXIX

la declaración de hal larse con Univers idad fundada. E ra cla­ró que qu ien obtuviese p r imero esa declaración, por el propio hecho dejaba excluidas las p re tens iones de la otra pa r t e al m i s m o in ten to .

La Real Audienc ia , en vista del capí tulo del l ibro á que se a lude , dictó el s iguiente decreto: «Dáseles l icencia á los pa­dres de S a n t o D o m i n g o para que puedan tener Univers idad.»

Semejan te resolución impl icaba de hecho el desahucio, de las p re tens iones de los jesuí tas , ya que por el decreto recaí­do en la solicitud p resen tada por ellos se les había poster­gado el que pudiesen conceder g rados . F u n d a d a la Univers i ­dad de los dominicos , no podían ya ellos tener una propia .

T r a t a r o n los domin icos , en consecuencia de lo resuel to á su favor por la Audiencia , de proceder á tomar poses ión de su Univers idad , pero salióles al encuen t ro el P . Vasquez , su­pl icando an te el T r i b u n a l del auto proveído á favor de los domin icos , logrando que se suspend iese su ejecución.

Y como el negocio se p resen taba bas t an te dificultoso, y an te s de t omar en él una decisión definitiva, salió en discor­dia remi t ido al provisor de la Catedra l , que , como s a b e m o s , era don J u a n de la F u e n t e Loar te , g r ande amigo de los do­min icos . Vióse de nuevo con él y ofrecióse nueva discordia , remi t ida esta vez á ün oidor que debía venir p róx imamen te de Lima á in teg ra r el T r i b u n a l . 2

Mien t r a s t an to , ap rovechándose los jesuí tas de habe r que­dado el juicio en suspenso , procedieron «sin ruido» y por supues to á escondidas de los dominicos , á tomar posesión de su Univers idad , i naugurándo la con la lectura de un curso de ar tes , á cuyo acto se hal ló p resen te y dio fe de él el secretar io de la Real Audienc ia .

Ha l l ándose las cosas en este es tado, l legó de L ima á los jesuí tas un t ras lado de la bula deb idamente autor izado, que p resen ta ron en el acto á la Real Audiencia , la cual , en

2. Es te oidor, q u e no se n o m b r a en el documento de q u e nos aprove­c h a m o s , d e b í a ser don R o d r i g o de Carvajal y Mendoza , q u e se recibió de su c a r g o en Sant iago el 3 d e Abri l de 1623.

Page 225: La Instrucción Pública en Chile

CCXXI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

vista de él, les autor izó para que pudiesen usa r del privile­gio de la bula pontificia. Después de lograda esta declara­ción, los jesuí tas n o m b r a r o n catedrát ico de -teología, á cuyas lecciones comenzaron á acudi r casi todos los es tud ian tes teólogos que había en la c iudad, de ellos uno seglar . • P o r supues to que los buenos padres se cuidaron mucho de

dar noticia de la ce remonia de la inaugurac ión , ni m u c h o más de invitar á ella, al provisor F u e n t e Loar te , que en su cal idad de tal, como sabemos , era p rec i samen te el l lamado á conferir los g rados l legado el caso de que. a lguno de los es­tud ian tes d e e s a Univers idad lo p re tend iese . . . La razón que daban para no habérse lo par t ic ipado era que se temían que de su petición hub iese dado t ras lado á los padres de S a n t o D o m i n g o y se hub iese conver t ido todo en un plei to ordi­n a r i o . 3

Carecemos de los an teceden tes necesar ios para es tablecer el día en que esta 'poses ión de Univers idad por los jesuí tas tuvo lugar , pero sí s abemos que la de los domin icos se veri­ficó el 19 de Agos to de 1622 y q u e el P . Rodr igo Vásquez exhibió los p r imeros d o c u m e n t o s que p resen tó an te la Au­diencia sólo en 27 de E n e r o de 1623. Cier to es, sin e m b a r g o , q u e , según parece, has ta en tonces los domin icos no hab ían podido exhibir en apoyo de sus privi legios sobre es tud ios n a d a más que el capí tu lo de las P rov i s iones de su O r d e n á q u e se ha hecho referencia; pero como hab ían con tado con la b u e n a voluntad del provisor F u e n t e Loar te , q u e procedió á dárse los previo decre to de la Real Audienc ia , si b ien todas

3. Los d o m i n i c o s d a b a n á entender , c o m o es lo s e g u r o , y a q u e el se ­creto no era p o s i b l e en un acto de e sa e spec i e en u n a a l d e a c o m o San­t i a g o en a q u e l l o s a ñ o s , q u e no h a b i a n q u e r i d o hacer o p o s i c i ó n á la fun­dac ión de la U n i v e r s i d a d de los j e su í tas .

«Porque mi Orden no ha e m u l a d o las g lor ias a jenas , dec ía años m á s tarde u n o de e l los , ni ha ten ido s e n t i m i e n t o de las h o n r a s y prev i l eg ios q u e á otros s e participan)»: frase enderez'ada á poner d e re l i eve la conducta de s u s contrarios , á q u i e n e s á r e n g l ó n s e g u i d o se recordaba q u e c u a n d o l l e g a r o n á S a n t i a g o les h a b í a n los d o m i n i c o s h o s p e d a d o en su c o n v e n t o d e S a n t i a g o «hasta q u e pudieron tener c ó m o d a h a b i t a c i ó n en su Cole­gio.» Pa labras de fray Jerónimo de M o l i n a , p á g i n a i56 de los D o c u m e n t o s .

Page 226: La Instrucción Pública en Chile

JESUÍTAS Y DOMINICOS CCXXX!

las ac tuac iones q u e d a b a n por en tonces en s u s p e n s o por el r ecurso in te rpues to en cont ra de la licencia por el P . Vás-quez; y como éste , por su par te , desen tend iéndose del es tado de su propio expediente procedió á su vez á tomar esa pose­s ión; los dominicos no respe tando t ampoco los decretos que pos t e rgaban la resolución de todo has ta la l legada á Sant ia ­go del o idor Carvajal , cuando por esos días del año q u e corría de 1623 se p resen tó el clér igo don Manue l F e r n á n d e z en solici tud de que se le concediese el g rado de bachi l ler en a r tes , cons igu ie ron que una m a ñ a n a muy t e m p r a n o el provisor se t ras ladase al Conven to y con asis tencia de todos los frailes, pe ro en g rand í s imo secreto, procediese á conferírselo.

«Pe ro , dice un jesuíta, luego que llegó á nues t ra noticia, p r e s e n t a m o s una petición an te la Real Audiencia , sup l icando diesen por nul lo el g r ado que se había dado, pues había sido sin facultad n i n g u n a para ello y que se m a n d a s e á todos los esc r ibanos desta c iudad que n i n g u n o diese fe del d icho auto , para que los padres de San to D o m i n g o no quis iesen a legar poses ión y nos parase perjuicio ó quis iesen p o n e r n o s plei to á la an t igüedad de posesión, como nos t e m e m o s que lo han p re t end ido y p re tenden , con ser una cosa tan justificada ésta q u e supl icamos á la Audienc ia por la dicha pet ición y con h a b e r informado á cada u n o des tos señores de por sí y dado á en t ende r ellos m i s m o s que no hab ían hecho bien los padres de S a n t o D o m i n g o en dar este g rado , es tando su negocio remi t ido al oidor que viene de L ima , como he dicho, con todo eso, aún esto m i s m o que sup l icamos ú l t imamente , con ser tan justificado, salió en discordia y se remit ió al mismo oidor q u e viene de L i m a . » 4

4. La relación q u e d a m o s en el texto de es tas pr imeras e m u l a c i o n e s entre jesu í tas y d o m i n i c o s cons tan del d o c u m e n t o n ú m e r o V, obra in -d a b l e m e n t e de un jesu í ta , pero c u y o n o m b r e no h e m o s p o d i d o des ­cubrir .

D e e se d o c u m e n t o y del tenor del s e g u n d o pleito s e g u i d o entre a m b a s Ordenes , resul ta q u e fueron tres los expedientes q u e s e tramitaron en­tonces :

Page 227: La Instrucción Pública en Chile

CCXXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

P e r o como á ni una ni otra Orden convenía semejante es ta­do de cosas, en lugar de ex t remar sus p re t ens iones en el te ­r r eno de los pleitos, con manifiesto descrédi to de a m b a s y, de sus b ien en t end idos in te reses , los super io res respect ivos , en u n documen to escri to, por vía de t ransacción se obl igaron con j u r a m e n t o «á q u e n i n g u n a de las pa r tes con t rad i rá á la o t ra para que pueda p re sen t a r sus e s tud ian tes pa ra recibir los g r a d o s . » 5

Quedóse después de esto todo en s i lencio y a m b a s Univer­s idades s iguieron func ionando sin cont rad icc ión , pero s iem­pre la de los jesuí tas con más crédi to y concur renc ia de es tud ian tes , como lo p rueba el mayor n ú m e r o de és tos que en .ella se g r a d u a r o n . •. P a s a r o n así los años .has ta que , como s a b e m o s , fray Nico­

l á s de Montoya trajo la bula de Inocencio XI-, la.cual venía á renovar en t é rminos más a m p l i o s . l a pr imi t iva facultad de P a u l o V sobre conces ión de g rados en el conven to de San to .Domingo. Cons t a que en 22 de. Marzo de 1687 p r e sen ta ron los dominicos esa bula á la Real Audienc ia , la cual le dio el

i.* El de fundación de la U n i v e r s i d a d de l o s . d o m i n i c o s , en el cua l in­c id ía la opos ic ión de los j e su í tas ;

2.' El q u e es tos in ic iaron para fundar la s u y a ; y 3." El s e g u i d o por es tos m i s m o s pre tend iendo s e dec larase nu lo el

grado de bachi l ler en artes d i scern ido á F e r n á n d e z . N o h e m o s logrado encontrar n i n g u n a de es tas tres p iezas , pero su

f a l t a s e s u p l e en gran parte con lo q u e a p a r e c e d e l d o c u m e n t o n ú m e r o V y con a l g u n o s pasa je s del ple i to q u e l leva el n ú m e r o II de nuestros D o ­c u m e n t o s .

En la p á g i n a 99 de este ú l t imo aparece un r e s u m e n bas tante cur ioso del pr imero y tercero de los exped ientes q u e no h o y no aparecen,- del cual se d e d u c e q u e los j esu í tas l l egaron á s u p o n e r q u e el decreto d e la A u d i e n c i a en q u e se les dio l i cenc ia para fundar U n i v e r s i d a d era i n d i g n o d e fe, mejor d icho , apócrifo , lo q u e no p a s a b a d e ser, en nuestro con­cepto , u n a af irmación antojadiza producida por el calor del p le i to .

5. P á g i n a 196 de los D o c u m e n t o s . Don José Manue l Frontaura , q u e c o ­noc ió e se d o c u m e n t o , añad ió de su c o s e c h a á la pa labra escritura el cal if icativo de «públ ica». P u e d e q u e as i fuese en real idad, pero al m e n o s en el año de 1623 no se encuentra en los protocolos de los e s c r i b a n o s d e S a n t i a g o . Por lo d e m á s no h a y antecedente q u e permita es tablecer la fecha prec i sa en q u e se ce lebró e se concierto entre los superiores de los c o n v e n t o s d o m i n i c o y jesuí ta .

Page 228: La Instrucción Pública en Chile

JESUÍTAS Y DOMINICOS CCXXXIII

pase cor respondiente , sin que en esa vez los jesuí tas h ic ieran oposic ión a lguna al respecto , por causa, según decían des­pués , de haber la tenido reservada los favorecidos con ella. 6

Mien t ra s tan to , el 20 de Agos to de 1699, el P r o c u r a d o r ge­neral de la C o m p a ñ í a se p resen tó á la Audiencia , diciendo que el Colegio de San Miguel desde t iempo inmemoria l es­taba en posesión de conferir g rados , en consecuencia de ha­be r se «situado» en él Univers idad , conforme á la ley segunda del t í tulo XXII del l ibro I de Indias ; y que había l legado á su noticia que el padre J u a n V e n t u r a Gatica, clér igo presbí­tero , y o t ros re l igiosos de d icha Orden , pre tendían ob tener el t í tulo de doctores en vir tud de los cursos que habían gana­do en dicho Convento , oyendo las cá tedras par t iculares de dicha Rel igión.» Y porque para proceder á conferirlo es nece­sar io que tuviesen t í tulo de Univers idad con la facultad regia y pontificia para poder los conferir, «y que el dicho colegio t iene el dicho su t í tulo de Univers idad sin estas cal idades», pedía que se m a n d a s e su spende r toda actuación poster ior por par te de los domin icos . Y en efecto obtuvo del oidor Zú-ñiga y Toba r , que se hal laba de tu rno , el que no se procediese á conferir d ichos g rados mien t ras no se pusiese en claro el t í tulo en. vir tud del cual procedían los domin icos .

Es t aba , en efecto, en la cátedra diciendo su oración el clé­rigo don. J u a n Ven tu ra Gatica, expulso que había sido de la C o m p a ñ í a , «para asist ir al dicho grado, n o m b r á n d o s e doctor y había puesto vítores en las calles públicas», cuando fueron notificados los domin icos para que no le confiriesen el gra­do, y, hab iendo obedecido la orden , le m a n d a r o n bajar de la cá tedra . •• ,

6. U n o de los pre lados d e Santo D o m i n g o , af irmaba el P . V iñas , «en t i e m p o q u e es ta Rea l A u d i e n c i a tenia só lo un oidor y hac ia el oficio de fiscal un a b o g a d o de es ta c iudad , de opinión tomista , presentó d i c h a b u l a y p a s e del Consejo en esta Rea l Audienc ia , q u e se le dio franco, si b ien e l los le tuvieron ca l lado m á s de trece a ñ o s , y só lo agora para graduar u n e x p u l s o manifes taron s u bu l la de Univers idad.» P á g i n a 190 de los D o c u ­m e n t o s .

Es inexacto , por c o n s i g u i e n t e , el q u e la h u b i e s e n tenido reservada durante trece años , c o m o dec ía el P. V iñas en su carta al P. Quirós ,

Page 229: La Instrucción Pública en Chile

CCXXXIV INSTRUCCIÓN PÚRLICA

Hal l ándose a s imismo para recibir el g r ado de maes t ro en ar tes un es tud ian te secular l lamado don J u a n Zu loaga , es­tud ian te que había sido de San Agus t ín , se p resen ta ron los jesu í tas á la Audienc ia en solicitud de que se suspend iese el acto, como lo cons iguieron también por decre to de 3o de Oc tub re de 1700.

Es to no obs tan te , los domin icos procedie ron á conferir le el g rado , fal tando de ese modo á orden expresa del T r i b u n a l y á lo d i spues to por el Consejo de Indias , a l egando q u e cuando se les notificó lo proveído por la Audienc ia ya la ce­r emon ia había ten ido lugar , hecho que , al decir de los jesuí­tas , era falso, pues uno de los mi smos domin icos había lle­vado á t i empo copia del decreto de la Audienc ia .

E n vir tud de esas ocur renc ias , en 9 de Nov iembre los d o ­min icos sol ici taron que se les diese t ras lado , así de las pet i­c iones de los jesuí tas , como de las bu las p re sen t adas por és tos , «porque de la segunda , que es (según dicen) pe rpe tua , se colige por infalible consecuencia ser falsificada.»

Alegaban , además , que los jesuí tas no eran par te para de­fender las regal ías , y que t ampoco n i n g ú n privi legio se les. qu i t aba con eso, «yes emulac ión indecente la q u e mira á de ­rogar los privilegios ajenos sin propia ut i l idad», decían; y todavía en la notificación que se les hizo del decre to de la Audienc ia e s t amparon que sus bulas «habían pasado or ig ina­les y d ip lomadas por el Consejo de Indias , de la cual solem­nidad carecen las de la C o m p a ñ í a de Jesús» .

P o r lo que respecta al e s tud ian te Zuloaga dijeron que por .const i tuciones de la Orden se acep taban en su rel igión los agus t inos y mercedar ios , en vista de enseñár se les las doct r i ­n a s de San Agus t ín y San to T o m á s en común; y q u e , por lo demás , Zuloaga había tenido an tes var ios cursos y actos pú­bl icos en el Conven to ; que dar los g rados den t ro de la igle­sia, era hacer lo intra claustra, pues sólo es taba p roh ib ido el paseo en las calles; y que el clér igo Gatica que había sali­do con sus ins ignias de doctor para que se le confiriese el g rado , no era cierto q u e se le hubiese hecho bajar de la cate-

Page 230: La Instrucción Pública en Chile

JESUÍTAS Y DOMINICOS ccxxxv

dra , pues después de discernírse le con las ins ignias de capirote y borla, se hal laba en ella d a n d o las grac ias al c laustro, en cuya ocasión había l legado el escr ibano , qu ien por eso había vis to que ya nada tenía que hacer allí, como todo fue notorio á m u c h a s pe r sonas que se hal laron presen tes ,

E n este mi smo escri to el padre F r . J u a n de Vil lavicencio decía: «Sobre todo, se hal lará que el dicho Colegio de la C o m p a ñ í a de J e sús no t iene bula de Su San t idad en forma p r o b a n t e para la perpetuidad* de la Univers idad del dicho Colegio , po rque son t r a sun tos sospechosos , y debiera pre­sen ta r la bula or iginal para legi t imar el derecho que pre ten­de, en que es muy super ior el fundamento que hace á favor del dicho mi convento con la bula or iginal que t iene presen­tada y pasada por.el Real Consejo de Indias ; y en el pleito q u e tuvo el Colegio d é l a C o m p a ñ í a de Jesús de la c iudad de San ta Fe de la provincia del Nuevo Re ino de G r a n a d a con los re l igiosos de mi .Orden de Pred icadores sobre la Uni­vers idad de es tudio genera l , fue opues ta esta excepción con grav ís imos fundamentos de la variedad de los breves de Su San t idad de que . se aprovechaban , en el Consejo Real y en la Cur ia R o m a n a , y que , conforme las re laciones que se d ieron de los previlegios y bulas de Su Sant idad , parecieron a lgunas no ser posibles , según la dicha relación, al t i empo de su data , por ser mucho t iempo antes difuntos los pontífices q u e se suponía haber concedido los dichos previlegios, y así es necesar io que por el dicho Co leg io - se p resen ten las bulas or ig ina les p lumbeadas , con el sello de su despacho , y en otra mane ra no está fundada su in tención, como lo está la del d icho mi Conven to , etc.»

Merece no ta r se que los jesuí tas no contes ta ron n u n c a el ca rgo q u e se les hacía de falsarios. Po r lo que tocaba á la cuest ión de fondo, a legaban por su par te que la rela­ción q u e el p rocurador de los domin icos fray Nicolás de Montoya había hecho al Pontífice era s iniestra , p roced iendo en ella con obrepc ión y subrepc ión , como cons taba de la mi sma relación de la bula, pues afirmaba un hecho falso al

Page 231: La Instrucción Pública en Chile

CGXXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

decir que por no habe r es tudios genera les para cu r sa r teolo­gía, faltaban en Chi le operar ios para la predicación del Evan­gelio y convers ión de infieles; que ellos, los dominicos , no eran mis ioneros , como lo eran los jesuí tas ; que la C o m p a ñ í a tenía Univers idad por bulas de Gregor io XV y U r b a n o VII I y cédula de 12 de Ene ro de 1622, en San Miguel , d o n d e se hab ían conferido los g rados de bachi l ler , l icenciado, maes t ro y doctor en filosofía y teología, sin que los domin icos hub ie ­ran dado j amás grados ; que para mover la men t e de Su San­t idad, Montoya había t r ipl icado la d is tancia á L ima; «siendo notor io que con facilidad los na tu ra les des te dicho re ino , q u e se incl inan á la facultad de sagrados cánones y leyes h a n bajado á dicha Univers idad á cursar la , no h a b i e n d o ejem­plar que para adqui r i r las ciencias dé sag rada teología y filosofía necesi ten de divert i rse á Univers idad ex t raña , por tener en la de d icho colegio g ran copia de maes t ros q u e las lean y enseñen , con tan felices p rogresos , que en el es tado eclesiástico secular se hal lan sujetos p laus ib les , g r a d u a d o s en nues t ra Univers idad, s iendo todos hijos de ella».

Y, finalmente, que no era tan ta la dificultad de iif á R o m a como decía Montoya , pues él en el espacio de t rece años ha ­bía vis i tado dos veces aquel la c iudad.

A n t e todas estas a legaciones , el fiscal Ramírez de B a q u e -dano op inaba que el pres idente era i n c o m p e t e n t e para en ­tender en el l i t igio, por t ra ta rse de obrepc ión y sub repc ión s imples ; y, además , es taba la bula pasada por el Conse jo y no se a tacaba el pa t rona to , ni cosa a lguna de la causa públ ica .

P e r o lo que los jesuí tas no decían en sus escr i tos era q u e con la nueva Univers idad de los domin icos , los ún icos ocho e s tud ian te s con que con taban en ella los hab ían sacado de s u s aulas , « impor tunando á sus padres á pufos ruegos» para a r reba tá r se los á ellos, no sin que para el in ten to dejasen de levantar les todavía a lgunos falsos tes t imonios . «Y hay ot ro inconvenien te , decía el P . Miguel de Viñas , cuya es la aser­ción an tecedente , g rav ís imo, que a u n q u e lo previene la bulla y el Consejo , no se ha g u a r d a d o ni se gua rda , y es que sin

Page 232: La Instrucción Pública en Chile

JESUÍTAS Y DOMINICOS CCXXXVII

h a b e r es tud iado en sus es tudios , g r a d u a r á n á los que quis ie­ren g radua r se en sus conventos , y. eso sin la suficiencia y examen necesar io , como t enemos la experiencia de lo que acaban de 'hace r y de lo que hacían a n t i g u a m e n t e , que era una infamia, los maes t ros y doctores g r aduados en San to D o m i n g o , donde l levando u n o s botes de conserva ó o t ros re­gal i l los , se supl ía la falta de suficiencia; con lo cual ni nues ­t ros es tud ios ni los suyos se rán de provecho .»7

7. Carta del P . V i ñ a s al P. Quirós, d o c u m e n t o n ú m e r o VI.

Por m u y e x a g e r a d a s q u e p u e d a n parecer es tas af irmaciones del padre V i ñ a s , deben tener m u c h o de cierto. H a y otros an tecedente s q u e p r u e b a n d e s d e l u e g o q u e á las a u l a s de los d o m i n i c o s s e a c o g í a n d e s d e su pr inc ip io los e s tud iantes incorreg ib les q u e los jesuí tas se ve ían o b l i g a d o s á expul sar . As i lo asevera e x p r e s a m e n t e en carta al Rey , fecha 5 de fe­brero de 1628, el tesorero don Jerón imo Hurtado de M e n d o z a , partidario dec id ido d e los j e su í ta s , e s c ierto.

C o n v i e n e q u e se conozca el párrafo íntegro de esa carta en q u e apa­rece conf irmada la aseverac ión del P. V iñas , p o r q u e cont iene también a l g u n a s aprec iac iones m á s g e n e r a l e s sobre la e n s e ñ a n z a q u e daban los d o m i n i c o s d e S a n t i a g o y de la gratif icación q u e por el la merec ían . Di­ce , p u e s , así:

«El c o n v e n t o de Santo D o m i n g o pretende q u e V. M. le m a n d e p a g a r cuatroc ientos p e s o s en c a d a un año de la cátedra q u e dice s i e m p r e h a tenido l e y e n d o la gramát i ca en es ta c iudad , que , s e g ú n los a ñ o s q u e pre­t e n d e n , pasará de ve inte mil p e s o s , y q u e para p a g á r s e l e s m e dijo e l reverendo Obispo de es ta c i u d a d le h a b í a escrito V. M. v i e se de d o n d e s e pod ían p a g a r ; y por la o b l i g a c i ó n q u e t e n g o c o m o fiel vasa l lo y mi ­nistro de V. M. d i g o , señor , q u e si se cons idera y mira el trabajo q u e en es ta e n s e ñ a n z a ha tenido, e s m u y p o c o y no d i g n o de tan g¡ ande c a n t i d a d y e s t ipendio c o m o p i d e n , p o r q u e a u n q u e t ienen p r o b a d o de haber le ído todo el d i c h o t i empo la gramát i ca , ha s ido á s u s re l i g io sos , y si h a h a b i d o a l g u n o s e s tud iantes s ecu lares no han exced ido de cuatro ó se i s , y é s tos por incorreg ib l e s , q u e , t e m i e n d o el c a s t i g o , se h a n sa l ido de la-e s c u e l a s d e los padres d e la C o m p a ñ í a , q u e d e s p u é s q u e s e fundaron en es ta c iudad , q u e fue el. año de i5g6, han tenido dos y tres maes tros o c u s p a d o s en la e n s e ñ a n z a de la gramát ica , con m u c h o c o n c u r s o de e s t u d i a n ­tes y c o l e g i a l e s d e los c o l e g i o s q u e h a y f u n d a d o s en esta c iudad , y es tá b i en sat i s fecho el p o c o trabajo q u e h a tenido el d i cho c o n v e n t o con la m u c h a l i m o s n a q u e V. M. h a h e c h o y h a c e á los c o n v e n t o s de Santo D o m i n g o q u e es tán f u n d a d o s en este reino.»

Párrafo p u b l i c a d o y a por D . D i e g o B.arros Arana en la nota 81 de la p á g i n a 282 de l tomo IV d e su Historia general de Chile.

Page 233: La Instrucción Pública en Chile

CCXXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Sería inút i l que e n t r á r a m o s á exponer por m e n u d o los ar­g u m e n t o s que hicieron valer e n el juicio los r ep re sen tan t e s de a m b a s Ordenes , en los cuales , al lado de sut i lezas de legu­leyos y de ca rgos rec íprocos , conc luyeron por exhibir l a rgas exposiciones de los mér i tos de sus respect ivos hijos en la convers ión de los indios , sobre cuyo pun to , n a t u r a l m e n t e , los jesuí tas p roba ron llevar g r a n ventaja á sus con tendores ; sería inúti l anal izar todo esto , dec imos , p o r q u e el lector po­drá verlo y juzgar lo por sí m i s m o en las p á g i n a s de los d o c u m e n t o s de este l ibro .

Los jesuí tas hab ían en t rado al juicio después de bien me­di tado el a sun to por las cabezas pr inc ipales de la P r o v i n . cia, y no sin que an tes hub iesen sondeado t ambién la op in ión de a lgunos de los que iban á ser sus jueces , q u e para ello les a l en ta ron . Su g ran e m p e ñ o es t r ibaba , no en que se anu­la ran los g rados de Gatica y de Zuloaga , que hab ían sido el pre texto del li t igio, s ino en que se re tuviese la bu la que daba pre texto á los domin icos para conferir los, a l egando la obrepc ión y subrepc ión con que se había obtenido , sobre lo cual quer ían que la causa se recibiese á p rueba á todo t rance .

L a s especta t ivas de tr iunfo con q u e hab ían en t r ado al jui. ció resu l ta ron al fin desvanecidas por la sen tenc ia que dictó la Audienc ia en u de Mayo de 1701, que declaró no deberse da r lugar á la re tenc ión de la bula, r e se rvando á los deman­dan tes su derecho para ocurr i r á justificar los vicios que cont ra ella a legaban an te quien viese conveni r les .

P r o n u n c i a d a la sentencia , supl icó de ella la C o m p a ñ í a , y el Fiscal sobré la decl inator ia que pedía , á cuyos recursos no se dio lugar por au to de 3o.de jul io de 1701.

E n el de recho , á nues t ro en tender , los dominicos ten ían la razón; en cuan to ál hecho de cómo procedían en el ejercicio de los pr ivi legios que les hab ían sido concedidos , ahí es taba el mal . Y esto era p rec i samente . lo que el P r e s id en t e del rei­no prevenía al Rey hab iéndo le sobre la mater ia en carta de 17 de Marzo de 1702:

«En el t i empo referido se deso rdenaron los rel igiosos pre -

Page 234: La Instrucción Pública en Chile

JESUÍTAS Y DOMINICOS CCXXXIX

dicadores de esta ciudad con los de la C o m p a ñ í a sobre la co­misión de nuevas escuelas concedidas á dicha Rel igión de P r e d i c a d o r e s , cuya gracia se acusó de subrept ic ia por los jesuí tas , p re tend iendo por esto se re tuviese el breve de Su San t idad , y se les m a n d ó por la Real Audienc ia ocurr iesen á donde les conviniese , en cuya vi r tud ocur r ie ron al Rea l Consejo de Indias . .Y lo que se me ofrece r ep resen ta r á V. M. en este par t icu lar es que la cor tedad de los escolares no necesi ta de q u e se mul t ip l iquen las escuelas , y que se des t ru i rán los pr imi t ivos es tudios de la C o m p a ñ í a h a b i e n d o o t ros donde con poco esc rúpulo se consigan los g r ados , como ya se va. expe r imen tando en a lgunos sujetos de s u m a incapacidad é insuficiencia á qu ienes se los han concedido: de lo q u e se puede p re sumi r el desorden con que se proce­derá en ade lan te si se es tablecen en la poses ión , cuando no bien seguros en ella, obran a s í . » 8

Cua lqu ie ra que fuese, sin e m b a r g o , la p repa rac ión de los e s tud ian tes que cursaban ' en esas Univers idades , los g rados

8. Este párrafo de la carta del pres idente don Franc i sco I b á ñ e z d e Peral ta h a s ido p u b l i c a d o por don Diego Barros Arana en la p á g i n a 35g del tomo V d e su Historia general de Chile.

A pesar de l o q u e Ibáñez dice en su oficio al R e y , si los j esu í tas p e n ­saron ocurrir al Consejo de I n d i a s , y has ta R o m a , a ñ a d i r e m o s noso tros , s e g ú n lo q u e resulta d e la carta c i tada del P. V i ñ a s , en rea l idad no lo h ic i eron .

El ple i to d é l o s jesu í tas con los d o m i n i c o s acerca de e s tud ios era u n a m e r a reproducc ión d e otros s e m e j a n t e s ocurr idos en Mani la y Quito q u e h a b í a n trascendido á la prensa . V é a s e por lo relativo á e s te ú l t imo los n ú m e r o s 1889 y 1937 de nuestra Biblioteca hispano-americana, el pr imero d e los c u a l e s se refiere á u n memor ia l d e fray I g n a c i o d e Quesada , e l m i s m o q u e , s e g ú n dec ía el P . V i ñ a s , en R o m a aconse jó al P. Montoya q u e s a c a s e lá b u l a de Inocenc io XI para S a n t i a g o .

El verdadero insp irador de l 'p l e i to q u e aquí sos tuv ieron los j esu í tas fue d i c h o padre Migue l de V i ñ a s , ca ta lán , h o m b r e s a p i e n t í s i m o , q u e a c a b a b a por e s o s d í a s de l l egar d e Europa . Contaba e n t o n c e s 56 a ñ o s .

El P. V iñas h a b í a s ido catedrát ico de filosofía y t eo log ía en el C o l e g i o d e San Migue l de . Sant iago , y , a d e m á s , fue rector de l N o v i c i a d o y d o s v e c e s d e aquel Co leg io .

Su biograf ía y la descr ipc ión de s u s obras las h e m o s p u b l i c a d o en las p á g i n a s 358-36o del tomo I de nuestra Biblioteca hispano-chilena.

Page 235: La Instrucción Pública en Chile

CCXL INSTRUCCIÓN PÚBLICA

q u e o to rgaban como ganados en ellas,y, en genera l , en todas las que los jesuí tas m a n t e n í a n en la Amér ica del Sur , no se admi t í an en la de San Marcos de L ima .9

9. He aquí lo q u e decía al respecto el virrey d e l Perú don Manue l de A m a t en su Memoria de gobierno:

«En otras c i u d a d e s del distrito de e s tev irre inato h a y t a m b i é n a l g u n a s U n i v e r s i d a d e s part iculares , c o m o en la Plata , Cuzco , H u a m a n g a , Córdo­b a del T u c u m á n y S a n t i a g o de Chile , a u n q u e es ta ú l t ima , g o b e r n a n d o y o aque l reino, se erigió en U n i v e r s i d a d p ú b l i c a y real, pero ni los g r a ­d u a d o s en el la ni en las anteriores s e a d m i t e n por incorporac ión á es ta d e San Marcos.» Memorias de los Virreyes del Perú, t. IV, p . 481.

Page 236: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO X

L O S A G U S T I N O S

D a t o s del cronis ta Torres acerca d e e s tud ios en el Convento d e S a n A g u s t í n d e S a n t i a g o . — P r i m e r o s nov ic ios .—Lo q u e c o n s t a de u n a in ­formación de fray A g u s t í n d e Berroca l .—Primeros ca tedrát i cos .— Fray Juan d e V a s c o n e s y la e sc lav i tud de los i n d i o s de Chi le y re s ­p u e s t a del autor al p a d r e Maturana ( n o t a ) . — R e g u l a r i d a d . q u e a s u m e n los e s tud ios á contar d e s d e I6 I5.—Tentat iva para erigir U n i v e r s i d a d en el Convento .—Decreto del padre Ai l lón B e l a . — C o l e g i o de San I lde­fonso .—El doctor don Martin d e V a l d e n e b r o . — D e c a d e n c i a de los e s tu-

- d i o s d e s p u é s del t emblor de 1647.—Fray A g u s t í n Carril lo de Ojeda en R o m a y Madrid .—Vida precaria del C o l e g i o d e San Migue l y vici­s i t u d e s por q u e pasó .—Lis ta de s u s rectores y d e a l g u n o s de s u s catedrát icos (nota).

El L c ron i s ta genera l de los agus t inos del P e r ú y Chi le ' fray B e r n a r d o de T o r r e s , po r lo que respecta al

•A t ema que l l evamos en t re m a n o s se l imita á decir q u e en el conven to de su Orden de San t i ago , «se leen a r tes y teología , en q u e han salido muy aprovechados m u c h o s su-] etos lucidos en cá tedra y pulpito».'

1. Crónica de. la Provincia peruana del Orden de San Agustín, Lima, 1657, fol,, pág. 37.

16

Page 237: La Instrucción Pública en Chile

CCXLII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

El da to , c o m o se ve, resul ta b a s t a n t e vago : ni un an tece ­den te para d e t e r m i n a r c u á n d o se in ic ia ron en ese conven to los e s tud ios , ni q u i é n e s fueron los p r i m e r o s ca tedrá t i cos , ni m e n o s los p r i m e r o s a l u m n o s .

N e c e s i t a m o s , pues , pa r a o b t e n e r mayore s de ta l les ocur r i r á o t ras fuentes .

C o m e n c e m o s desde l uego po r e s t ab lece r q u e la O r d e n de los agus t i nos fue la ú l t ima en l legar á Chi le , h a b i e n d o he­cho la fundación de su c o n v e n t o en S a n t i a g o , en el si t io en q u e ahora p e r m a n e c e y q u e e n t o n c e s e ran casas de p rop ie ­dad de! cap i t án A l o n s o de R i b e r o s , en Mayo de i5g5.

N o es del caso referir en es te l uga r los inc iden tes q u e ocas iona ron el a n e g a m i e n t o é incend io de ese p r imer con­vento de los a g u s t i n o s y c ó m o á p r inc ip ios de i5gS las nue­vas cons t rucc iones se ha l l aban ya b a s t a n t e s ade l an t adas y hab i t adas por trece re l ig iosos , seis de los cua les , q u e h a b í a n venido del P e r ú de s imp le s profesos , h a b í a n conc lu ido sus es tud ios .

Si esos novic ios lo h ic ie ron bajo la i nmed ia t a d i recc ión de sus supe r io re s y en su p rop io conven to , ó si cu r sa ron en las au las de o t ras R e l i g i o n e s , no cons ta de m a n e r a prec isa , pe ro los an t eceden te s que vamos á c i tar parecen indicar lo pr i ­m e r o .

E n efecto, ' de la s e g u n d a p r e g u n t a de u n a información rend ida en S a n t i a g o por fray A g u s t í n de B e r r o c a l 2 en 1612, resu l ta q u e desde pocos a ñ o s d e s p u é s de la fundación se hab ía leído en el conven to de S a n t i a g o g r amá t i ca , «y á sus t i empos , a r t e s y teología , y agora a c t u a l m e n t e (1612, co­mo decimos) g ramá t i ca á frailes y seculares , y un curso de ar tes» .

2. F r a y A g u s t í n d e Berrocal l evantó e s ta i n f o r m a c i ó n con o c a s i ó n de l v iaje q u e e n t o n c e s p r o y e c t a b a á E s p a ñ a en s u carácter d e procurador g e ­neral de la Prov inc ia á fin d e presen tar la p e r s o n a l m e n t e en la corte, c o m o lo h izo , h a b i e n d o sa l ido d e C o n c e p c i ó n , l l e v a n d o t a m b i é n p o d e r de l O b i s p o de S a n t i a g o fecha 4 de Enero d e I 6 I 3 , p o c o s d í a s d e s p u é s . Es tuvo , en efecto, en Madr id y R o m a , pero no r e g r e s ó á Chi le por h a b e r fa l l ec ido e n G e n o v a el 1.° d e Marzo d e 1616,

Page 238: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCXLII1

A l g u n o s de los t e s t igos de esa in formación , todos perso­n a s de cal idad, añad ían q u e ello «resul taba en g r a n d e uti l i­dad y p rovecho de es ta c iudad y re ino , p o r q u e , d e m á s de mul t ip l i ca r se p r ed i cado re s y p e r s o n a s doc tas , m u c h a s q u e son pob re s , por no cos ta r les nada el a p r e n d e r es tas cien­cias , acuden á o i r ías ; y po r se r ta les pob re s , agrega u n o de los dec la ran tes , h a v is to es te tes t igo , por vivir en frente del d icho c o n v e n t o , q u e los pad re s , con es tar con m u c h a nece­s idad, les d a n de comer a l g u n a s veces».3

3 . Para q u e p u e d a apreciar el lector m i s m o los h e c h o s referentes á e s ­tud ios q u e c o n s t a n en e s a in formac ión , v a m o s á reproducir la s e g u n d a p r e g u n t a , q u e es la ú n i c a q u e h a c e al c a s o , y las r e s p u e s t a s d a d a s á e l la por tres d e l o s t e s t i g o s .

«2. S e g u n d a , si s a b e n q u e p o c o s a ñ o s d e s p u é s de la fundac ión s i e m -' pre s e h a le ído en el C o n v e n t o de esta c i u d a d de S a n t i a g o g r a m á t i c a , y

á s u s t i e m p o s , artes y t eo log ía , y a g o r a , a c t u a l m e n t e , s e lee g r a m á t i c a á frailes y s e c u l a r e s , y u n curso d e artes, de q u e resul ta g r a n d e ut i l idad y p r o v e c h o á es te re ino , por mul t ip l i carse en él pred icadores y p e r s o n a s doc tas» .

El cap i tán Gregor io Serrano: «De la s e g u n d a p r e g u n t a dijo q u e as i ­m i s m o s a b e , por haber lo v is to y vivir en frente del d i c h o convento , q u e á p o c o t i e m p o d e s p u é s d e fundado , h a s t a el d ía de h o y , se h a l e ído en el d i cho c o n v e n t o d e s t a c i u d a d de S a n t i a g o gramát i ca , artes y t eu lug ia , y ahora a c t u a l m e n t e se lee la d i c h a g r a m á t i c a á frailes y s ecu lares y u n curso d e artes , lo cua l resu l ta en g r a n d e ut i l idad y p r o v e c h o d e es ta c iudad y re ino , p o r q u e , d e m á s de mul t ip l i carse pred icadores y p e r s o n a s doc tas , m u c h a s q u e son p o b r e s , por no costar les n a d a el aprender e s ta s c i e n c i a s , a c u d e n á o ir ías , y por ser ta les p o b r e s , h a v is to este t e s t igo q u e los p a d r e s del d i cho c o n v e n t o , c o n estar con m u c h a n e c e s i d a d , l e s dan de c o m e r a l g u n a s veces» .

El c a p i t á n J e r ó n i m o Zapata de Mayorga: «Del s e g u n d o c a p i t u l o dijo q u e á p o c o s a ñ o s d e s p u é s d e la f u n d a c i ó n de el d i c h o c o n v e n t o , en é l s i e m p r e este t e s t i g o h a v i s to q u e s e h a le ído g r a m á t i c a y á s u s t i e m p o s artes y t e u l u g i a , y a g o r a a c t u a l m e n t e se lee g r a m á t i c a a f r a i l e s y s e c u . lares , y u n curso de artes , d e q u e resul ta g r a n d e u t i l idad y p r o v e c h o á este re ino , por mul t ip l i carse en él p r e d i c a d o r e s y p e r s o n a s doc tas y p o r ­que m u c h a s p e r s o n a s pobres a c u d e n á oir e s ta s c i e n c i a s , por no cos tar le s el o ir ías c o s a a l g u n a » .

El capi tán A l o n s o del C a m p o Lantadi l la ; «Del s e g u n d o cap í tu lo dijo q u e s a b e a s i m i s m o es te t e s t igo , por haber lo v i s to , q u e d e s d e á p o c o t i empo de la f u n d a c i ó n del d i c h o c o n v e n t o has ta a g o r a los d i c h o s reli­g i o s o s h a n ten ido y t ienen en el d i cho su c o n v e n t o los e s t u d i o s q u e la p r e g u n t a d ice , d e q u e e s fuerza q u e resu l te ut i l idad y provecho á e s ta c iudad» .

Page 239: La Instrucción Pública en Chile

CCXLIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

A g r e g a r e m o s todavía q u e s e g ú n e l ' t e s t imonio de la m á s a l ­ta corporac ión de la colonia , «los re l ig iosos de San A g u s t í n , desde sus fundac iones han ten ido e s tud ios de g ramá t i ca , a r tes y teología , así pa ra sus re l ig iosos , como para todos los que han q u e r i d o ir á sus conven tos , c o m o de p r e sen t e los t ienen».4

E s t a s ind icac iones b a s t a n t e i n t e r e san t e s nada dicen de prec iso , como se ve, acerca de la fecha en q u e los agus t i nos in ic ia ran sus ta reas esco la res , si b ien todas el las es tán con­tes tes en q u e el h e c h o tuvo luga r desde m u y á los p r inc i ­pios ' de su e s t ab l ec imien to en S a n t i a g o .

V e a m o s aho ra q u i é n e s fueron los p r i m e r o s ca t ed rá t i cos . E s claro que h a b i é n d o s e dado comienzo á los e s tud ios m u y poco d e s p u é s de la fundación del conven to en San t i ago , los ca tedrá t i cos deb ie ron ser a l g u n o s de sus fundadores , p roba ­b l e m e n t e los pad re s F r a n c i s c o de H e r v á s y luego fray P e d r o P i c ó n . 5 A t í tulo de tales, merecen , pues , q u e les consagre ­m o s a l g u n a s l íneas .

4. Carta 1 d e la R e a l A u d i e n c i a al R e y , f echa 10 de Febrero de 1634. A r c h i v o de Ind ias , d o n d e la h i c i m o s copiar , junto con varios otros d o ­c u m e n t o s , para los A g u s t i n o s d e S a n t i a g o .

5. El m o d e r n o cron i s ta de los a g u s t i n o s de Chi le i n d i c a c o m o p r o b a ­b le s entre los pr imeros c a t e d r á t i c o s , a d e m á s d e los q u e s e ñ a l a m o s , á fray D i e g o d e C a s t r o . P u e d e q u e asi fuera, pero en n u e s t r o c o n c e p t o c o n ­funde á e s e fraile q u e v ino á Chi le en i5g6, con otro de l m i s m o ape l l ido . Las not ic ias b iográ f i cas q u e d a en s u obra c o r r e s p o n d e n así al re l ig ioso q u e figuró en el Perú , del cua l h e m o s h a b l a d o t a m b i é n en la p á g i n a 96 del t o m o I d e nues t ra Imprenta en Lima. Seria, en efecto , por d e m á s extraño q u e el padre Torres , q u e trae t a n t o s d e t a l l e s d e la v i d a del fray D i e g o de Castro del Perú , no d i jese u n a p a l a b r a d e s u v e n i d a á Chi le . Por el contrario , e s o s m i s m o s de ta l l e s e x c l u y e n d e h e c h o tal viaje .

En efecto, el p a d r e Torres dice: . . . «en el c a p i t u l o prov inc ia l del a ñ o d e )594, le e l i g i e r o n v i s i tador de la prov inc ia .

«Era e s t recho a m i g o y m u y del espír i tu de a q u e l l o s d o s g r a n d e s varo­n e s nues tro p a d r e S a o n a y maes tro fray R o q u e d e San Vicente , q u e es ca l i f icac ión d e s u m u c h a re l ig ión y m o d e s t i a . Por la e s t r e c h a a m i s t a d q u e tenía con l o s d o s fue c a l u m n i a d o c o n e l los y c o m p a ñ e r o en s u s tri­b u l a c i o n e s año de i 5 g 5 p o r l a c a u s a en otras o c a s i o n e s repet ida . P a d e c i ó s u trabajo c o n la p a c i e n c i a y h u m i l d a d q u e los o tros , s i n q u e en e l los s e l e aventa jase n i n g u n o . Fue des terrado de l c o n v e n t o d e G u a d a l u p e 100 l e g u a s de L i m a hac ia el norte , en c u y o s p e n o s o s a r e n a l e s dio s u . o b e -

Page 240: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCXLV

F r a y F r a n c i s c o de He rvas había sido u n o de los fundado­res del conven to de Tar i ja en 1592 y cuando vino á Chi le

d i e n c i a m u c h o s p a s o s m á s hac ia el c ie lo q u e h a c i a el Santuar io . All í m o r ó a l g ú n t i e m p o con g r a n d e t ranqu i l idad y c o n s u e l o de s u espír i tu , p o r q u e e n a q u e l l a Santa I m a g e n h a l l ó su devoc ión la fuente d e los e sp ir i tua le s c o n s u e l o s . C u a n d o m á s r e g a l a d a m e n t e v iv ia s u s d u l z u r a s , l e vo lv ió á L i m a la o b e d i e n c i a , d o n d e c o n t i n u ó su pred icac ión c o n gran­de a c l a m a c i ó n y c o n c u r s o s h a s t a el año de 1606».

H e m o s quer ido transcribir in tegro este pasa je , a u n q u e largo y en parte tan vac io , p o r q u e c o m o c o n o c e m o s y a la táct ica de ciertos escr i tores ec l e s iás t i cos , no q u e r e m o s e x p o n e r n o s á q u e se d i g a d e s p u é s q u e h e m o s transcri to u n a re lac ión trunca .

D e e se p a s a j e del cron i s ta l i m e ñ o resu l ta , p u e s , q u e fray D i e g o d e Castro h a b í a s i d o e l e g i d o v i s i tador en 1594; q u e en i5g5, por c a u s a de haber s ido c a l u m n i a d o , se le env ió d e s t i n a d o á G u a d a l u p e , d e d o n d e «le vo lv ió á L ima la obed ienc ia» para cont inuar p r e d i c a n d o allí has ta 1606.

N o s a b e m o s en rea l idad c ó m o conci l iar es tos h e c h o s con la ven ida d e e s e fray D i e g o de Castro á Chi le en i5g5, ni c o n s u vuel ta á este pa í s en Febrero d e 1604, s e g ú n lo q u e cuenta el padre Maturana m á s ade lante en la p á g i n a 145 del tomo I d e su Historia de los Agustinos en Chile.

Y á propós i to d e es te autor y d e otro fraile a g u s t i n o de qu ien s e o c u p a por ex tenso en su obra, fray Juan d e V a s c o n e s , no p o d e m o s dejar d e contes tar aqui los epí tetos d e i g n o r a n t e s y de escr i tores de m a l a fe c o n q u e nos rega la en la nota 5 de la p á g i n a 117 del t o m o I de su c i tada obra.

El m o d e r n o cronis ta h a ido ex trac tando en las p á g i n a s q u e p r e c e d e n á la i n d i c a d a , á contar d e s d e la 108, un Memorial p r e s e n t a d o por V as -c o n e s al R e y , t o m a n d o d e él a q u e l l o s p a s a j e s q u e le a c o m o d a b a n para l l egar á la c o n c l u s i ó n de q u e la e sc lav i tud de los i n d i o s q u e s e p e d í a f o r m a l m e n t e en ese d o c u m e n t o , no p u d o V a s c o n e s formularla á n o m ­bre prop io , s i n o q u e tan só lo se h izo eco de la op in ión u n á n i m e de la Colon ia .

Tal e s d e s d e l u e g o la e x é g e s i s de l p a d r e Maturana, s in advert irnos q u e el memor ia l i s ta no h a c e s a l v e d a d a l g u n a al r e spec to , y q u e si Vas­c o n e s por s u parte no la creía justa , no podia s in faltar á s u propia con­c i enc ia , formularla; s i endo todavía de notar q u e e s e era uno d é l o s obje­tos pr inc ipa le s de su mis ión á E s p a ñ a á n o m b r e del re ino.

D a m o s , sin e m b a r g o , de barato q u e en el Memorial i nd i cado se s o s ­tuv ie se la l ibertad de los i n d i o s , para l l egar á la nota en q u e el p a d r e Maturana nos tacha de i g n o r a n t e s , q u e d ice asi:

« D e s p u é s d e h a b e r s e i m p u e s t o el lector de todo este cap í tu lo , le agra ­dará conocer lo q u e a l respecto e scr ibe el s e ñ o r Med ina en su Literatura Colonial de Chile, t omo II, p á g i n a 36o, á saber: «Es c o s a m u y d i g n a de notarse q u e entre los m á s e n c a r n i z a d o s adversar ios del padre Luis d e Va ld iv ia s e c o n t a s e n a l g u n o s m i e m b r o s de las Ordenes re l ig iosas . Fray J u a n d e V a s c o n e s , por e j emplo , q u e por órdenes del m o n a r c a fue des -

Page 241: La Instrucción Pública en Chile

CCXLVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

t res años m á s ta rde t ra ía el ca rgo de maes t ro de novic ios . El pad re T o r r e s dice q u e era «buen teólogo escolást ico y q u e en la P rov inc i a P e r u a n a hab ía leído a r tes y teología , en

p a c h a d o por el Virrey del Perú á los c o m i e n z o s d e 1545, con v a r i o s ' o t r o s p a d r e s de San A g u s t í n , para venir á predicar en Chi le la fe ca tó l i ca , e scr ib ió u n a Petición en Derecho, a p o y a d a en textos de todo g é n e r o , para pedir q u e se l l e v a s e a d e l a n t e la g u e r r a y q u e se d i e s e por e s c l a v o s á todos l o s i n d i o s , q u i e n e s , dec ia fray J u a n , t e n í a n m e n o s d e r e c h o á la l iber tad q u e l o s m o r o s d e G r a n a d a ó los n e g r o s d e Guinea» .

P u e s b i e n , si d e s c a r t a m o s del pasa je c o p i a d o la f echa d e 1545, q u e e s u n a errata d e i m p r e n t a ( d e b i e n d o leerse [5g5, y de e l lo no p u e d e caber la m e n o r s o s p e c h a c o m o q u e e s t a m o s h a b l a n d o de l padre Valdiv ia) á p e s a r de l a s c o n c l u s i o n e s á q u e h a q u e r i d o l l egar el m o d e r n o cronis ta a g u s t i n o para ideal izar á aque l m i e m b r o d e s u Orden , s o s t e n e m o s aqui , a ñ a d i e n d o p r o b a b l e m e n t e i g n o r a n c i a , á i g n o r a n c i a , lo q u e d e c í a m o s en­t o n c e s , h a c e y a cerca de treinta a ñ o s . .

¿Cuá le s s o n los errores q u e aque l párrafo de nues tro l ibro cont iene? ¿No fue V a s c o n e s adversar io de las i d e a s de Vald iv ia? ¿Que V a s c o n e s

no v ino á Chi le en i5go? ¿Que no fue d e s p a c h a d o por orden del Virrey del P e r ú c o n mot ivo de d i s p o s i c i o n e s de l m o n a r c a ?

Sobre e s t e p u n t o h a y q u e advert ir q u e el p a d r e Maturana s u p r i m i ó en el p a s a j e q u e c o p i a d e nues tro l ibro la n o t a 6, q u e c o n t i e n e u n a re­ferencia á la p á g i n a 265 de l t o m o II de la Historia de Chile de Gay, q u e d e b e m o s transcr ib ir aqu i y q u e d ice: «El R e y h a b í a o r d e n a d o a l Virrey de l Perú y de p a s o al reverendo p a d r e prov inc ia l de E r m i t a ñ o s d e San A g u s ­tín d e la p r o v i n c i a d e L i m a , q u e c o n toda d i l i g e n c i a s e m a n d a s e n á Ch i l e a l g u n o s p a d r e s d e la Orden p a r a q u e en es te re ino s e ex tend iera l a f s c a t ó l i c a . Por c o n s e c u e n c i a , en i3 d e Enero de i5g5 p a s a r o n al puerto de l Ca l lao , en d i r e c c i ó n á Chi l e , los p a d r e s . . . á q u i e n s i g u i e r o n con fecha 16 de l s i g u i e n t e F e b r e r o , fray A g u s t í n Carri l lo , fray J u a n V a s c o n e s » . . . .

Esto por lo q u e toca á parte d e n u e s t r a i g n o r a n c i a y á la fuente en q u e b e b i m o s el dato , q u e , por s u p u e s t o , no c a l l a m o s , c o m o lo ca l ló á s a b i e n d a s el m o d e r n o c r o n i s t a .

V e a m o s a h o r a el res to . H a b l a m o s en n u e s t r a Historia de la literatura de u n a Petición en derecho del p a d r e V a s c o n e s , c u y o t i tulo d i m o s en e x t e n s o en la p á g i n a 145 del t o m o III de e s a obra n u e s t r a , i n d i c a n d o el n ú m e r o de p á g i n a s de q u e c o n s t a b a , la b i b l i o t e c a d o n d e la h a b í a m o s c o n s u l t a d o , y s o s t u v i m o s q u e en e s e m e m o r i a l V a s c o n e s p e d i a la e sc la ­v i t u d de los i n d i o s . Su t i tulo só lo lo e s tá i n d i c a n d o b i e n á l a s c laras: «Pet ic ión en d e r e c h o p a r a el R e y nues tro s e ñ o r en s u Rea l C o n s e j o de l a s I n d i a s para q u e los r e b e l d e s e n e m i g o s de l re ino d e Chi le s e a n de­c l a r a d o s por e s c l a v o s de l e s p a ñ o l q u e les h u b i e s e á las m a n o s » .

Mas , para q u e se vea si t e n e m o s o nó razón al e s t a m p a r cuá l era la o p i n i ó n del padre Vascones re spec to de los i n d i o s c h i l e n o s c u a n d o los c o m p a r a á los n e g r o s d e Guinea , v a m o s á copiar in tegro el párrafo de s u Petición q n e nos s irvió d e b a s e para el lo:

Page 242: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCXLVII

cuya última facultad se graduó más tarde de doctor en la

«De m a n e r a , q u e si b i en s e mira esta c a u s a , s e ha l lará q u e ni los n e ­g r o s d e G u i n e a rec ib idos g e n e r a l m e n t e por e s c l a v o s , ni en otra nac ión d e i n d i o s , por i n d ó m i t o s q u e h a y a n s ido y 'mal ic iosos d e c l a r a d o s por ta les , ni en los m o r i s c o s de Granada , contra q u i e n e s se dio esta m i s m a sen tenc ia , concurren tantas c a u s a s j u s t a s y c u l p a s juntas c o m o en es ta g e n t e terrible para q u e se d e b í a m a n d a r hacer lo propio; y a u n q u e es verdad q u e por c é d u l a del emperador Carlos V, d e g l o r i o s a memoria , e s tá m a n d a d o q u e n i n g ú n indio sea e s c l a v o , esto no s e d e b e e n t e n d e r c o n los d e Chi le , p u e s al t i e m p o d e la exped ic ión de la d i c h a c é d u l a no e s t a b a n l a s c o s a s del d i cho reino en el e s tado q u e d e presente , ni a q u e ­l los bárbaros h a b i a n c o m e t i d o las m a l d a d e s referidas , y es cosa m u y ev idente y c lara q u e si a g o r a s e c o n c e d i e s e el d i c h o i n d u l t o , fuera e x c e p ­t u a n d o á l o s del d i c h o re ino de Chile».

A s i , resul ta b i en c laro c ó m o a l g u i e n «di f íc i lmente m e n o s mal informa­do é instruido» q u e noso tros p u d i e r a escr ib ir acerca d e u n h e c h o .

Sólo falta ahora q u e el sab io y ver ídico padre Maturana nos d i g a q u e el parraflto e se es d e nues tra i n v e n c i ó n , ó q u e es tá trunco , e x p e d i e n t e m u y u s a d o en estos t i e m p o s en Chi le por a l g ú n otro escritor ec le_ s iá s t i co q u e c o n o c e m o s , c u a n d o no le cae b ien lo q u e d icen los d o c u ­m e n t o s ,

«Pero s i lo anterior, c o n t i n ú a el p a d r e .Maturana, reve la p o c o e s t u d i o , d e m u e s t r a m u y m a l a fe lo q u e acerca del m i s m o padre V a s c o n e s e scr ib ió el s eñor Med ina en s u Historia del Tribunal del Santo Oficio. Titula el cap i tu lo X V I del pr imer tomo « A l g u n o s frai les so l i c i tantes» y á cont i ­n u a c i ó n , en el s u m a r i o , entre otras c o s a s , e scr ibe «Proceso del a g u s t i n o fray Juan d e Vascones» . Al leer e s to , cua lqu iera s e i m a g i n a r í a verle a c u ­s a d o de a b o m i n a b l e s e x c e s o s ; n a d a m e n o s q u e es to , tan só lo s e le a c u s ó d e h a b e r s e p r o p a s a d o en l o s e l o g i o s de J u a n , el Baut i s ta , en u n p a n e g í ­rico s u y o . Qué h a y a p r e t e n d i d o el s e ñ o r M e d i n a al e m p l e a r í a n extraña forma d e presentar los h e c h o s , e s a l g o q u e no neces i ta exp l i cac ión n i a d m i t e e x c u s a s » .

Tal e s la m a l a fe d e q u e nos a c u s a el cronis ta a g u s t i n o , ¿Fue p e c a d o l iterario el a g r u p a r con el de l i to d e los frailes so l i c i tantes el de fray J u a n d e V a s c o n e s por p r o p o s i c i o n e s heré t i cas , c u a n d o a q u e l l o s eran los q u e p r i m a b a n en nues tro c o n c e p t o his tór ico? ¿ 0 q u e r i a e l padre Maturana q u e le d e d i c á s e m o s cap í tu lo aparte , q u e de cierto s o b r a d a m a t e r i a habr ía para e l lo? ¿No h a y bajo el rubro d e e s e m i s m o c a p i t u l o c o n t a d a s l a s c a u s a s d e otros reos y h a s t a la d e a l g u n a mujer?

E n es te orden q u e r e m o s citar al p a d r e Maturana el e j emplo d e un autor c h i l e n o d e g r a n d í s i m o ta lento q u e proced ió en forma idént ica a n t e s q u e noso tros , u n a d e c u y a s o b r a s t e n e m o s á m a n o , por tratar del t e m a d e e s t u d i o s c o l o n i a l e s , y e s el q u e se hal la en el cap í tu lo VII de l t o m o II d e la Historia de Santiago d e V i c u ñ a M a c k e n n a , q u e int i tu ló «La Rea l U n i v e r s i d a d de San Felipe» y en el cual a n t e s de l l egar al t e m a p r o p u e s t o trata pr imeramente d e ve in t inueve puntos i d i s t in tos . ¿ V i c u ñ a M a c k e n n a d e b e r á ser a c u s a d o por esto c o m o escritor d e m a l a fe?

Page 243: La Instrucción Pública en Chile

CCXLV1II INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Unive r s idad de San Marcos en L ima . A ñ a d e q u e fue t am­bién maes t ro de la Rel ig ión y que tuvo g raves oficios en e l l a .6

E n S a n t i a g o fue vicar io p r io r en 1596, pe ro p e r m a n e c i ó aquí muy poco t i empo , h a b i e n d o r eg re sado á L i m a en 1600.

F r a y P e d r o P icón v ino á Chi le de s imp le profeso en E n e ­ro de i5g6, y, como tal , es c laro q u e debió e s tud i a r bajo la di rección de H e r v á s , á qu i en tuvo q u e r e e m p l a z a r en sus ta­reas de ca tedrá t ico c u a n d o aquél r e g r e s ó á L i m a cua t ro años m á s t a r d e .

P i c ó n y o t ros p ro f é se l e s q u e j u n t o con él h a b í a n ven ido del Perú7 fueron á todas luces los p r i m e r o s a l u m n o s que h ic ie ran sus e s tud ios en los c l aus t ro s de S a n A g u s t í n .

Todo u n profesor de l i teratura d e b í a s a b e r q u e el arte permi te e s o y m u c h o m á s .

La verdad es q u e toda e sa tan d e s t e m p l a d a a c u s a c i ó n s ó l o o b e d e c e al d e s p e c h o d e q u e no h a y a m o s q u e r i d o cerrar los ojos para no ver c o n s u s defectos á los h o m b r e s q u e se t iene el propós i to d e e n d i o s a r , m u c h o s d e e l los i n h e r e n t e s á la é p o c a y al lugar en q u e v iv ieron; pero e s c r i ­b i e n d o de m a n e r a contraria h a r í a m o s p r e c i s a m e n t e obra d e i g n o r a n c i a y m a l a fe, c o s a s a m b a s q u e p u g n a n c o n nues tro carácter y c o n el pro­pós i to q u e s i e m p r e nos ha g u i a d o al bosquejar la h i s tor ia de nues tro p a í s en las m a n i f e s t a c i o n e s s u y a s q u e ' n o s ha tocado h a s t a a h o r a tratar: pro­ceder s in p a s i ó n ni a f i c ión .

Y para conc lu ir , y ya q u e el padre Maturana no ha e n c o n t r a d o en el arch ivo d e s u Prov inc ia otros datos poster iores relativos á V a s c o n e s q u e la c é d u l a de 1604 r e c o m e n d á n d o l o al g o b e r n a d o r d e C h i l e , — c é d u l a q u e cop ió d e los Orígenes de la Iglesia chilena d e Errázuriz ,—le d i r e m o s q u e V a s c o n e s h a b i a e s t a d o en F i l i p i n a s y en la C h i n a , d e d o n d e regresó á Madrid en i585; q u e s e h a l l a b a para volver á Chi le con l o s m i l ' h o m ­b r e s q u e d e b í a n venir de E s p a ñ a en A g o s t o * d e 1604, pero q u e en Oc­tubre a ú n no p o d í a partir; y , por fin, q u e d e s d e allí s e fue á M é x i c o , d o n d e hab ía e s tado también antes de marchar á F i l i p i n a s , y q u e d e la cap i ta l del virreinato, en M a y o de 1607, e scr ib ía a l R e y o p o n i é n d o s e á la i d e a de fundar p u e b l o s en Chi le mientras no se redujesen l o s arau­c a n o s .

6. Torres , Crónica, e tc . , p á g . 24. Por este m i s m o autor s a b e m o s q u e H e r m ú a fue def inidor en el capí ­

tulo d e 21 d e Jul io de 1614 ( p á g i n a 244) y q u e pres id ió en el Cuzco el q u e se ce lebró allí el 21 de Jul io de 1618 (pág ina 404).

7. L l a m á b a n s e A n d r é s de Hiedros , Franc i sco d e Va lenzue la , F r a n c i s c o Gutiérrez, A g u s t í n Ramírez y Juan de Sotomayor .

Page 244: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CGXLIX

E s fácil comprende r , cuando sabemos que las d e m á s Or­denes re l igiosas y espec ia lmente la de los jesuí tas ten ían por en tonces ab ier tas sus que aulas , no podían ser muchos los e s ­tud ian tes de fuera que s iguiesen cursos en San Agus t í n ; á que se añadía que el local m i smo ocupado por la C o m u n i d a d es­taba reducido á la pa r t e baja de las casas de R ibe ros , que h a b í a n de t a rda r a lgún t i empo todavía antes de que q u e d a r a n hab i t ab le s después del incendio que sufrieron. Local , maes­t ros y d isc ípulos , todo es taba allí en c iernes , puede decirse .

P e r o á con ta r desde i 6 i 5 , en que los es tud ios se pus ie ron , por decisión del Cap í tu lo ce lebrado el 3i de E n e r o de ese año, á ca rgo del padre ch i leno A n d r é s de Elosu , a sumie ron cierta r egu la r idad de que has ta en tonces hab ían carecido.

El. jesuí ta Ol ivares nos dice, en efecto, que Elosu fue «uno de los más doctos , g raves y celosos padres que ha tenido esta P rov inc ia de Chi le y el q u e dio p rec i samen te forma al es tu­dio de las le t ras en su conven to de San t i ago , s iendo catedrá­tico m u c h o s años con merec ida loa de claro y profundo». Y ref i r iendo sus demás p r e n d a s , añade que «era versado, á más de la teología, en la j u r i sp rudenc i a civil y canónica y que fue el p r imer maes t ro n u m e r a r i o de esta Prov inc ia» . 8

El p r imer plan de es tud ios parece , sin e m b a r g o , que sólo v ino á d ic tarse en 1629 por el provincial recién elegido fray

8. Historia militar, civüy sagrada, p á g . 294. En este l ibro, qu izás por error de c o p i a , s e h a trocado el ape l l ido de E losu por el de Losa: Oliva­res ha c o n f u n d i d o t a m b i é n á D i e g o c o n A n d r é s de E losu su h e r m a n o , de qu ien d ice era «chi leno y de nob le famil ia». El P. Maturana nos informa q u e profesó en i6o3, y c o m p l e t a las not ic ias del escritor jesui ta d i c i e n d o q u e fue el pr imer c h i l e n o de los a g u s t i n o s q u e sal iera e l e g i d o prov inc ia l en 1623 y s e g u n d a vez prior prov inc ia l en 1635. Fa l l ec ió en i636.

En cuánto á los padres de E l o s u , q u e Olivares califica de n o b l e s , e l los fueron D o m i n g o de E losu , b i en c o n o c i d o en la historia c o m o secretario ¿ e l g o b e r n a d o r Oñez de Loyo la , y á qu ien R o d r i g o de Quíroga , en a ten­c ión á ser vec ino de S a n t i a g o , y tener mujer é hijos y á q u e s i e m p r e a y u ­d a b a con parte de s u h a c i e n d a para vestir y aderezar los s o l d a d o s , c o n fecha 28 de Abri l d e 1679 le hizo d o n a c i ó n de u n a es tanc ia para g a n a d o s entre L a m p a y Carén. E losu fue c a s a d o con doña Isabe l de Carvajal . El P . E losu tuvo por h e r m a n o á fray D i e g o , t a m b i é n a g u s t i n o , y al c léri­g o Juan de E losu .

Page 245: La Instrucción Pública en Chile

CCL INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Bal tasa r P é r e z de Esp inosa , qu ien , á la vez, en t r e o t ros decre­tos dictó uno re la t ivo á la enseñanza , en el q u e se o r d e n a b a que los e s tud ian te s , de no ser á cosas de la comun idad , sólo pud iesen salir u n a vez al mes .9

T r e s años más ta rde el nuevo provincia l fray J u a n de T o r o Mazóte d i spuso que los cu r sos de teología los tuviesen á su cargo los padres Ba r to lomé de Ulloa y A g u s t í n Carr i l lo de Ojeda; el de filosofía fray Ascenc io F l o r de R o s a y el de la­t in idad fray A n d r é s de Bocanegra . C o m o se ve, es tas d i spo­s ic iones e s t aban d i r ig idas e spec ia lmen te á los p rop ios ' e s tu -d ian tes agus t inos .

P e r o , como la O r d e n carecía de Un ive r s idad en q u e sus m i e m b r o s pud ie ran g r a d u a r s e de m a e s t r o s en aque l las facul­tades , fray A n d r é s de E losu , de qu ien h e m o s hab l ado ya s i endo provincia l , d i spuso , hacia los años de i635, q u e «por cuan to de ver p r emiadas las le t ras con h o n o r e s , se a n i m a n los que m e n o s saben á e s tud ia r con m á s fervor y se h o n r a n las provincias», que los p red icadores q u e qu i s iesen g r a d u a r s e has ta de maes t ros de teología pudiesen hacer lo en la «Univer-yers idad de San t i ago» , d i spos ic ión q u e el gene ra l de la Or­den no aceptó . 'o

C o m o en vista de esto los a g u s t i n o s q u e d a b a n en rea l idad sin lograr en Chi le el p remio á q u e ten ían de recho de asp i ra r en sus es tudios , en el cap í tu lo de i638 se pidió al General «se s i rviese de conceder l icencia para q u e c ier to n ú m e r o de rel i­g iosos idóneos y suficientes puedan rec ib i r el g r ado de maes ­t ros en esta Un ive r s idad de S a n t i a g o » . ' 1

La si tuación en q u e con mot ivo de carecer de facultad pa ra g r a d u a r en el m i s m o conven to de maes t ro s á los q u e . s e ha­l lasen en c i r cuns tanc ias de o b t e n e r el t í tulo, era r ea lmen te

9. Maturana , obra c i tada, p á g i n a 277. Es te autor a s e g u r a q u e el p l a n d e e s t u d i o s á q u e a l u d e se ha perd i do .

10. Decreto de 16 d e Octubre d e i636, ubi supra, p á g . 335. 11. S e g ú n parece , el General no a c c e d i ó á es ta jus ta so l i c i tud , ya q u e

en 1641 se le p id ió por decreto del cap í tu lo ce l ebrado e s e año en S a n t i a g o q u e d iese l i cenc ia al P. Barto lomé de A r e n a s para q u e p u d i e r a g r a d u a r s e de maes tro .

Page 246: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLI

desconso lado ra para los agus t i nos y por cierto muy inferior á la q u e d is f ru taban los domin icos y jesu í tas . Era, pues , na­tura l , q u e por lo m e n o s los e s tud ian te s de fuera, aún supo­n i e n d o q u e los ca tedrá t i cos a g u s t i n o s fuesen muy. no tab les , prefir iesen cu r sa r en las au las de aqué l los , donde sabían que , l legado el caso, podr ían asp i ra r al t é rmino legí t imo de su ca­r re ra : g r a d u a r s e de maes t ro s y doc tores en filosofía y teolo­gía . L a s aulas a g u s t i n a s de esa m a n e r a t endr í an forzosamente que despob la r se y era en efecto lo que es taba ocur r i endo . Ya h e m o s visto q u e ni s iqu ie ra pod ían o b t e n e r p á r a l o s suyos el q u e se les pe rmi t i e ra ir á g r a d u a r s e « a j a Univers idad de San t i ago» .

N o con ten tos , pues , los p a d r e s del capí tu lo de i638 con tal t e m p e r a m e n t o , resolv ieron ocur r i r al mona rca para que se les pe rmi t i e ra er ig i r Un ive r s idad propia en su convento de S a n t i a g o . N o conocemos el texto de esa p resen tac ión , pero ella apa rece en ext rac to en la s igu ien te real cédula dir igida á la Aud ienc ia de San t i ago :

«El R e y . — P r e s i d e n t e y o idores de mi Audienc ia Real de la c iudad de S a n t i a g o de Chi le . P o r par te de los re l igiosos de la O r d e n de San A g u s t í n desa provincia se me ha hecho re lación que en ella se leen a r tes , teología y g ramát ica , así á los frailes, como á seculares , y que sus es tudios se van des­pob lando por habe r se m a n d a d o que sólo se g r adúen en esa c iudad los q u e hub ie ren es tud iado en el conven to de S a n t o D o m i n g o y la Compañ ía de J e s ú s , s u p l i c á n d o m e que para que se con t inuasen los d ichos es tud ios y no cesen, me sir­viese de m a n d a r q u e lo m i s m o se hiciese con su Orden q u e con la de S a n t o D o m i n g o y la C o m p a ñ í a de J e s ú s ; y que los frailes q u e en la dicha O r d e n de San A g u s t í n se g r a d u a s e n de min i s t ro s , c o m o o t r o s cua lesqu ie r seculares s epud i e sen in­corpora r en la d icha Unive r s idad , con la mitad de de rechos ; y que t e n g a n su an t igüedad desde el día que recibieren el g r a d o de maes t ro s en teología , para que con eso se an imen á con t i nua r sus es tud ios los d ichos religiosos y ot ros es tud ian­tes; y se excusen b a n d o s y d i sens iones ; y hab iéndose yis'to en

Page 247: La Instrucción Pública en Chile

CCLII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

el dicho mi Conse jo lo que la dicha O r d e n refiere y por­que qu ie ro saber lo q u e en esto hay y pasa y las conven ien­cias é inconven ien tes que pueden resu l ta r de hace r se lo que pide , os m a n d o m,e enviéis re lación con vues t ro parecer para que se provea lo que más convenga . F e c h a en Madr id , á once de Abri l de mil y se isc ientos t re inta y ocho a ñ o s . — Y o EL R E Y . — P o r m a n d a d o del Rey nues t ro señor.— c Don Fernando Ritiz de Contreras».

El Rey, como se ve, se l imi tó á t r a smi t i r á los o idores la sol ic i tud de los a g u s t i n o s para es tab lecer Univers idad p rop ia , p id iendo que se le in formase sobre las venta jas é inconve­n ien tes que pud ie ran ofrecerse en la prác t ica . N o h e m o s po­dido encon t r a r en los archivos el informe de la Real Aud ien ­cia, pero si lo dio, es de s u p o n e r q u e fuera desfavorable á la p re tens ión de los a g u s t i n o s . El e s t ab lec imien to podía ser útil en real idad; pero la exis tencia de los dos semejan tes que ha­bía ya en San t i ago , q u e á d u r a s p e n a s podían poblar sus au las , es taba man i fes t ando q u e en el hecho no podía la nueva Univers idad , caso de concede r se , l levar la vida p róspe ra que pud ie ra autor izar su fundación. Y el hecho es q u e , b ien fue­ra po rque la Aud ienc ia no l legó á in formar s o b r e el p u n t o , ó po rque su op in ión fue desfavorable á los a g u s t i n o s , és tos no l legaron á ob tene r la fundación de Univers idad q u e hab ían sol ic i tado.

F racasada esa ten ta t iva q u e les h o n r a , d i r ig i e ron sus es­fuerzos en favor de la ins t rucc ión por u n c a m i n o m á s modes ­to, pero no menos út i l .

En efecto, en t re los acuerdos t o m a d o s en la cong regac ión in te rmedia de 25 de A g o s t o de 1642, me rece no ta r se , dice el c ronis ta que ven imos c i t ando , el re la t ivo a l a enseñanza de las p r imeras l e t r a s , á cuyo in ten to se d e s t i n a r o n los padres A g u s t í n de Carvajal y Miguel de la Orden.12

12. E l P . Maturana se l imita á dar es ta not ic ia (t. I, p . 522) pero no transcr ibe el texto de ese decreto q u e habr ía s ido m u y útil para saber s i , c o m o dice, h u b o s i e m p r e e s t a b l e c i d o s en el c o n v e n t o de S a n t i a g o e s o s e s -

Page 248: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLIII

Esos in t en tos , q u e de ta les no pasaron , iban pres to á verse c o n s a g r a d o s en forma autorizada y públ ica con la creación de u n colegio p r o p i a m e n t e tal, cuyo acto de ins t i tuc ión no ha l legado has t a noso t ros pero i n d u d a b l e m e n t e existía ya en 1644, s egún se d e s p r e n d e del s igu ien te decre to d ic tado por el provinc ia l A l o n s o de Ai l lón Bela:

« P o r c u a n t o las le t ras son las que i lu s t r an Jas P rov inc i a s y es u sado en n u e s t r a Re l ig ión tener colegios , para que más exac t amen te se d e d i q u e n los e s tud ian te s , a d m i t i m o s el Cole­gio q u e está fundado con t í tu lo de San I ldefonso d é l o s Re ­yes, y dec l a ramos que el rec tor que se n o m b r a r e tenga las m i s m a s g rac ias y pr iv i legios que los d e m á s P r io re s de la Or­den, i nmed ia to as ien to á n u e s t r o padre p rov inc ia l , y voto en Cap í tu lo ; y goce este Colegio las m i s m a s p reeminenc ia s , pr i ­vi legios , exenc iones y g rac ias q u e goza el Colegio de San Il­defonso de L ima; y sup l i cando á n u e s t r o r eve rend í s imo P a d r e Genera l confirme y d e s p a c h e su pa t en te para este efecto, y si fuere necesa r io con confi rmación de Su San t i dad , se sirva su P a t e r n i d a d R e v e r e n d í s i m a de m a n d a r l a pedi r» .

«Y e leg imos en rector de este Coleg io al r eve rendo padre p red icador fray Bernabé H u r t a d o y en vice-rector a l p a d r e Migue l de la O r d e n » .

Desde que no se conoce donación a lguna hecha á la C o m u ­nidad A g u s t i n a para el e s tab lec imien to de ese colegio, es de s u p o n e r que se hub iese fundado en los c laustros del conven­to de San t i ago . Su durac ión debía, desg rac i adamen te , ser m u y ef ímera, c o m o que apenas t r anscur r idos t res años , el ho r r i b l e t e r r e m o t o de i3 de Mayo de 1647 des t ruyó la c iudad en te ra .

Del p rov inc i a l bajo cuyo gob ie rno se fundó ese colegio de S a n I ldefonso se cqriservan muy pocas not ic ias . Sábese que él y su h e r m a n o Nicolás eran chi lenos , y que ambos , al i n g r e s a r en la Orden Agus t in i ana . legaron su pa t r imon io al

t u d i o s , «no só lo para r e l i g i o s o s s i n o t a m b i é n para a l u m n o s externos;» ó si , por h a b e r c e s a d o s u e n s e ñ a n z a , s e o r d e n a b a de n u e v o res tab lecer los , c o m o p a r e c e lo m á s p r o b a b l e .

Page 249: La Instrucción Pública en Chile

CCLIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

conven to de S a n t i a g o . A lonso en 1627 hab ía fundado el con­ven to de su Orden en Valpara í so ; dos años más ta rde tenía el ca rgo de v is i tador y en 1641 el de difinidor. F u e t amb ién maes ­t ro en teología . D u r a n t e su gob ie rno (1644-1647) y con m o ­tivo de la poblac ión de Valdivia , o rdenada por el virrey del P e r ú M a r q u é s de Mance ra , d i spuso la fundación de u n con­ven to de a g u s t i n o s en aquel p u e r t o .

F r a y B e r n a b é H u r t a d o de Mendoza , q u e hab ía s ido des ig­n a d o pa ra rec tor del Colegio de San I ldefonso, era ya sacer­dote en 1638 y acababa de incorpora r se á la provincia de Chi le cuando ob tuvo aquel h o n r o s o cargo ; en i65o se hal la­ba como pred icador en el conven to de la S e r e n a y en 1662 con iguales funciones en el de Mendoza .

F ray Miguel de la Orden , e legido pa ra lector de filosofía en el m i s m o es tab lec imien to , hab ía s ido an tes (1642) nom­brado lector de g ramát i ca en el p rop io conven to de San t ia ­go; después del t e r r emoto pasó como pred icador á la Se rena , en i656 con igual carác te r volvió á S a n t i a g o ; en 1662 era de­finidor; v is i tador en 1674; y en 1680 res idía en Va lpa ra í so con las funciones de predicador .

P e r o acaso el más no tab le de l o s . h o m b r e s q u e d e b e m o s asociar al r ecue rdo de ese Colegio de San I ldefonso es el doctor don Mar t ín de V a l d e n e b r o .

«Si m u c h o s , dice el P . M a t u r a n a , deb ie ron favorecer á los a g u s t i n o s en aquel la empresa , el doc tor V a l d e n e b r o t an to s impat izó con ella, que para ayuda y sos tén de aque l es table­c imien to hizo donac ión de todos sus b ienes , a m é n de su va­r iada y bien sur t ida bibl ioteca, d a n d o así m á s vida y calor á los e s tud ios .

«Hijo de A n d r é s de V a l d e n e b r o y de doña Beatriz de Medi­na , nació en San t i ago por los años de r575; y h a b i e n d o desde n iño abrazado el es tado eclesiást ico, no con t en to con adqu i ­r i r u n a común y vu lgar i lus t ración, aspi ró al g r a d o de doctor , q u e ob tuvo en la Univers idad en tonces r egen tada por los pa­dres de la C o m p a ñ í a . Y no sa l ieron def raudados tan n o b l e s esfuerzos, p o r q u e su la rga vida fue una b r i l l an te ca r re ra ,

Page 250: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLV

s iéndole d i sce rn idos h o n r o s o s ca rgos de par te de los señores ob i spos , qu ienes s in t ie ron por él es t imac ión , y en él depos i ­ta ron su confianza.

«En 1608 ya era secre tar io de cámara del I lus t r í s imo don fray J u a n Pé rez de Esp inosa , no sin q u e le el igiese pa ra igual des t ino el Cab i ldo Ecles iás t ico . Y ha l l ándose t e m p o r a l m e n t e un ida la diócesis de la Imper ia l á la de San t i ago , el doc tor don Mar t in de V a l d e n e b r o , en 1611 , p r imero fue n o m b r a d o v is i tador genera l de la de Concepc ión , y de spués de la de Sant ia ­go , hab iéndo la recor r ido t an to de este como del o t ro lado de los A n d e s , d a n d o m u e s t r a s en todas pa r t e s , no sólo de celo y p rudenc ia , s ino t ambién de sagac idad y firmeza en el de­s e m p e ñ o de su comet ido . Dotes tan r ecomendab le s h ic ieron que una vez, a u n q u e i n t e r i n a m e n t e , se le confiase el cargo de provisor y vicario genera l de es te ob i spado .

«Pe ro es tos pues tos de honor y d is t inc ión los ob tuvo á más de o t ros de g ran labor y t rabajo , p o r q u e en 1615 era cura de R a n c a g u a y sus anexos ; y luego en 1621 de San Lázaro , en S a n t i a g o . E n i638 se e n c o n t r a b a todavía á cargo de esta pa­r roquia , la pr imit iva de ese n o m b r e . A ñ o s más ta rde fue ca­pel lán del hospi ta l de San J u a n Dios, á dond e p r o b a b l e m e n t e le l levaron sus deseos de ejercitar más de cerca con los po­b res y enfe rmos la ca r idad .

«Esta vi r tud que no hace es t imación de las r iquezas s ino en c u a n t o son un medio pa ra hacer el b ien, br i l laba en el doc tor don Mar t ín de V a l d e n e b r o . Mien t r a s vivió, empleó sus bie­nes de for tuna en beneficio de sus fel igreses, y d i spuso pa ra después de su muer t e que se invir t iesen en p r o p o r c i o n a r l a mejor educación que en tonces se podía d i spensa r al p u e b l o . E l i5 de Abr i l de 1645 hacía su t e s t amen to , en el cual se lee esta c láusula : «Declaro por mis b ienes la casa en q u e al pre­sen te vivo y dos solares p l an tados de viña y a rbo leda , la cual dejo para que sea colegio de los e s tud ian tes de la dicha Rel i ­gión (de San Agus t ín ) con cargo de que el padre rector q u e fuere del dicho colegio me diga en cada un año las misas que,, en conciencia , juzgare está ob l igado por mi a lma y de los di-

Page 251: La Instrucción Pública en Chile

CCLVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

funtos á qu ienes t engo obl igación; y a s imi smo dejo para dicho colegio los l ibros que t engo , que son más de doscien­tos; un negro , l l amado D o m i n g o , para que sirva en el d icho colegio; y que todo se repu te en el valor de las misas q u e se me hub ie r en de decir».

«Sus ú l t imos años, como su pos t rera enfermedad , los pasó al doctor don Mar t ín de V a l d e n e b r o , en este conven to , aun­que sin tomar el hábi to re l igioso. Su mue r t e ocur r ió el 4 de D ic i embre de 1 6 4 7 . 1 3

El es tado en que se hal ló la C o m u n i d a d de spués del t emblo r del i3 de Mayo de 1647 n o neces i t amos ponde ra r lo aquí , co­mo que fue genera l á todo el país . N o q u e d ó edificio en pie, las ren tas , en su mayor par te p roven ien tes de censos se conc luyeron con las casas en que es taban impues tos ; la mise­ria genera l ; el e span to que en los án imos produjo aquel la catástrofe y que duró mucho t iempo: todo consp i raba para que se dejasen de m a n o los es tudios , en aque l las t r is tes cir­cuns t anc i a s .

i3 . Historia de los Agustinos, t. I, p á g s . 554-555. C o m o el doctor V a l d e n e b r o falleció d e s p u é s del terremoto d e i6¿7, la

invers ión de los b i e n e s q u e h a b i a dejado á los a g u s t i n o s , s e hizo en la forma s igu i en te , s e g ú n expos i c ión del procurador de la Prov inc ia padre Juan de la R ú a , q u e c o p i a m o s también de la obra q u e a c a b a m o s d e citar.

. . . «Aunque en su t e s tamento dec laró m á s b i e n e s de los q u e d e s p u é s se hal laron, los deb ió gas tar y c o n s u m i r en el t i e m p o q u e h u b o de por m e d i o d e s d e q u e hizo el t e s tamento has ta q u e m u r i ó , q u e fue de m á s de dos a ñ o s y s iete m e s e s . La vajilla q u e se inventar ió es tá dec larada por l ibre, por autos de v is ta y revista de los s eñores Pres idente y Oidores d e la Rea l A u d i e n c i a de es te reino; y el n e g r o yo le v e n d i , y con s u proce­d ido se p a g ó su entierro; y lo d e m á s c o n s u m i ó s e en lo q u e obré y fabri­q u é en este c o n v e n t o , c o n v i e n e á saber: la i g l e s i a , portería, el genera l , (asi se l l a m á b a l a sa la capitular) y cuatro c e l d a s del nov ic iado y obra de la puerta; y en otros reparos acerca del c o n v e n t o , q u e todo fue prec iso y necesar io , c o m o constará m á s l a r g a m e n t e y por m e n o r d e la cuenta q u e protes to dar, c u y a s part idas todas están en el l ibro del convento» . . .

A los d a t o s del P. Maturana sobre V a l d e n e b r o p o d e m o s añadir l o s s i g u i e n t e s . Fue juez y v i s i tador del o b i s p a d o de S a n t i a g o en s iete ocas io ­n e s , y una en el de la Imperia l ; cape l lán m a y o r del ejército real, y du­rante treinta y se i s años cura y vicario de d iversos p u e b l o s del p a í s .

Page 252: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLVII

U n o de los m i e m b r o s más d i s t ingu idos de esa C o m u n i d a d es , p rec i samente , el que nos informa, después de l amen ta r la decadencia á que l legaron por en tonces los es tudios en el país , que «se t r a t aban como si fueran vi l ipendio». «Hoy ni un lector , enseña á derechas,» exc lamaba . Acábase un curso mal es tud iado . Hay curso de ar tes y teología que dura seis meses . M a s , el demonio , q u e no se descuida en hacer sus l ances , desper tó una diabólica traza con que todos, s i n s a b e r g ramát ica , ya pueden ser p red icadores : humí l l anse has ta el sue lo ; hacen ce remonias ex t raord inar ias á los pre lados; tie­nen sus va ledores ; p ropónen los para el oficio. Y he aquí , ¡ya es p red icador ! ¡Y su ignoranc ia le permi te ese trabajo!»

El cuadro era t r is te , i ndudab lemen te , y si bien aquel ca­mino n o era el más decoroso, a lguna disculpa merecen los q u e por esos días no ten ían medios de alcanzar por el estu­dio lo q u e sólo del favor pudie ra venir les .

P o r fortuna para la Orden , de su seno iba surg i r en tan aciagas c i rcuns tanc ias u n h o m b r e r ea lmen te d i s t inguido que con sus t e soneros esfuerzos, pe rseveran te cons tanc ia y deno­dada voluntad iba á t ra ta r de levantar p ron to de en t re sus ru inas la organización escolar de su convento de San t i ago : n o s refer imos á fray Agust ín Carri l lo de Ojeda.

N o se sabe á pun to fijo donde había nacido, si bien todo induce á creer que viera la luz en Lima hacia el año de i6o3, y que , t ra ído á San t i ago , ingresa ra aquí en la O r d e n de San A g u s t í n en 1618.

E n i63o se le ve ya figurar como lector y maes t ro de estu­d ian tes , adqu i r i endo bien p ron to tan ta fama de «sujeto de g r a n d e s letras,» como le l l amaba un con t emporáneo , ' 4 que c u a n d o la ciudad de San t i ago eligió en 26 de. Agos to de i633 por pa t rono á San F ranc i sco So lano y celebró por ello fies­tas s u n t u o s a s bajo los inmedia tos auspic ios del p res iden te don Franc i sco Laso de la Vega , que se creía espec ia lmente favorecido del san to , comis ionó al agus t ino para que escri-

14. E g u i a y L u m b e , Desengaño de ¡a guerra de Chile, hoja 2.

17

Page 253: La Instrucción Pública en Chile

CCLVIÌ1 INSTRUCCIÓN PÚBLICA

biese una relación de esas fiestas, que el cronista de los fran­ciscanos del Perú hizo imprimir para enviar á Madrid y R o m a . ' 5

N o tiene, pues, nada de extraño que en el capítulo de i635 se le honrara con los cargos de definidor de provincia, predi­cador mayor del convento de Santiago y lector de Prima de teología. Al año siguiente, la congregación intermedia le de­claraba por definidor más antiguo, que le daba derecho á presidir el capítulo provincial, en vista «de ser lector de teo­logía y maestro graduado en esta Universidad».

Presidió, en efecto, el capítulo de i638, en el cual, además de confirmársele los cargos de lector de teología y predicador, se el encomendó el gobierno del convento principal de la Or­den de Chile.

Nuevos cargos y honores recibió todavía Carrillo de Oje-da en los años inmediatos siguientes, y, entre ellos, el de pro­curador de su provincia de Chile ante la corte del Virrey del Perú.

Hallándose en Lima en 1646, predicó un sermón que se dio á la estampa y que fue muy aplaudido, entre otros, por fray Miguel de Utrera, que se decía discípulo del autor. En la portada de ese opúsculo Carrillo de Ojeda se intitula «regen­te de los estudios de la Provincia.de Chile».

Al año siguiente se le ve figurar como prior de Concep­ción, donde residió hasta que en 10 de Febrero de i653 salió electo por unanimidad,—cosa por cierto bastante rara en la historia de los capítulos provinciales de las Ordenes religio­sas durante la colonia—prior provincial.

«Entretanto, dice el P . Maturana, una vez elegido prior provincial con tanto aplauso de todos, el padre Agust ín Ca­rrillo de Ojeda, como era de esperarlo, durante su gobierno promovió los estudios de la provincia, dictando para ello los más oportunos decretos. Entre éstos merece particularmente citarse el que crea en cada uno de los conventos mayores

i5. Córdoba Salinas, Crónica, libro II, pág. 216.

Page 254: La Instrucción Pública en Chile

LOS AÓUSfiNÓS CCLIX

un lector con tres conferencias semanales de casos de con­ciencia.

«He aquí el decreto: «Porque de la copia de los confesores doctos depende la frecuencia de nuestras iglesias y se aumen­ta la devoción: para que los haya, mandamos que se nombre un lector de casos de conciencia, en los principales conven­tos, que lea lección de moral, lunes, miércoles y viernes, á la cual se hallen todos los sacerdotes y los coristas profesos; y en los conventos menos principales lea esta lección el prior, y, en defecto suyo, el predicador del convento; sobre que en­cargamos la conciencia de los superiores».

Quiso igualmente rodear de todo prestigio á los religiosos dedicados á la enseñanza, y revocó, en consecuencia, lo re­suelto en otros capítulos respecto al regente de estudios, mandando «que el maestro regente goce de voto y lugar des­pués de los padres de provincia, en que se guarda la costum­bre de ésta, conforme lo determinado por nuestro padre reve­rendísimo fray Hipólito Monti, ejecutoriada en la Provincia en persona de nuestro muy reverendo padre provincial, cuan­do fue electo en regente en el capítulo de San Nicolás del Valle, el año de cuarenta y uno, y en el capítulo celebrado en este convento el año cuarenta y cuatro».

«Y esta disposición siguió observándose sin interrupción hasta nuestros días; de modo que el lector regente, llamado en esta provincia de Chile maestro regente, á pesar de no haber obtenido aquel grado, todavía tiene asiento inmediato á los padres ex-provinciales, gozando además de voto en los capí­tulos de la provincia.

«Determinó también la forma en que debían examinarse los que optasen por el grado de maestros en sagrada teología. Para ello publicó el siguiente decreto:

«Admitimos la bula de nuestro santísimo padre Urbano Papa Octavo, su data en Roma, á 24 del mes de Abril de 1621, por lo cual prohibe que ningún religioso se gradúe de maes­tro, sin previo riguroso examen, que harán los examinadores de provincia en esta forma: el graduando tomará puntos de un

Page 255: La Instrucción Pública en Chile

CCLX INSTRUCCIÓN PUBLICA

l ibro canónico en la Biblia, seña lándola por t res par tes , en p resenc ia de los examinadores , y del p u n t o q u e escogiere , leerá á las 24 ho ras , media; y cada examinador le a rgüi rá so­bre el p u n t o un cuar to de hora; y luego el día q u e le pare-, ciere al g r a d u a n d o volverá á tomar p u n t o s en el Maes t ro de las Sen tenc ias y á las 24 ho ra s leerá: y lo examinarán en la forma referida. Y a p r o b a d o por d ichos examinadores , se gra­dua rá y no de o t ra m a n e r a » .

«Como se ve, dos eran las p ruebas exigidas , una sobre Sa­g rada Escr i tu ra y sobre Teo log ía Dogmát i ca la o t ra , debien" do de d iser ta r sobre a m b a s , en p u n t o s sor teados al acaso, qu i enqu ie r a de los lectores que desea re g r a d u a r s e de maes ­t ro , d u r a n d o cada una de es tas p r u e b a s orales media hora por pa r t e del cand ida to y tres cuar tos de hora en con tes ta r sa t is ­fac tor iamente á las objeciones de los t r e s e x a m i n a d o r e s , que , por disposic ión super ior , en esta provincia de Chi le eran los t res maes t ros más a n t i g u o s . » 1 6

N o fueron es tas solas las ges t iones de Carr i l lo de Ojeda acerca del ade lan to de los es tud ios den t ro de los c laus t ros de su Orden ; pero mien t ras llega el m o m e n t o de dar á cono­cer las q u e hizo más ta rde en E u r o p a p a r a pone r en p rác t i ca la gene rosa donac ión de una d i s t ingu ida señora san t i agu ina q u e legaba sus b ienes á los agus t i nos para fundar un cole­gio , d e b e m o s da r cuenta de la disposic ión que se tomó en el capí tu lo de i656 acerca de los e s tud ian tes que , admi t idos al g r ado de lectores , q u e d a b a n dedicados á la enseñanza . Dice , p u e s , el decre to respect ivo:

«Mandamos que , en cuan to á los e s tud ian tes , se exami­nen por los t res maes t ros más an t iguos , y los q u e es tuviesen hábi les p ros igan con el curso, y que lea uno sol o. Y, en cuan­to á los lectores, para g raduar l e s su justificación, (ó compe­tencia) leerán (ó d iser ta rán) de veinte y cua t ro ho ras , el pun to q u e les tocare u n a hora; y les a r g u m e n t a r á n los maes t ros y vo ta rán por el m á s d igno; y el que sal iere ap robado , p r o s e -

16. Maturana, obra c i tada, I, p p . 598-600.

Page 256: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLXI

gu i rá el .dicho curso; y el otro ac tuará á los es tud ian tes para leer el suyo á su t iempo».

«Como se ve, t e rminado un curso, so lamente se escogían los dos jóvenes más aprovechados , qu ienes pasaban sucesiva­m e n t e por los g rados de lector, kegente y maes t ro ; los d e m á s es tud ian tes no tenían otra car rera que la del pulpi to , con los g rados de s imple predicador , ó predicador mayor , que era el q u e d e s e m p e ñ a b a este minis ter io en las c iudades pr inc ipa les , ob ten iendo así el t í tulo de p resen tados . Es to fue so lamen te á los pr inc ip ios , po rque muy luego se c rearon los maes t ro s l l amados de pulp i to , en igual n ú m e r o d é l o s que se decían de cátedra , por razón de la enseñanza en las aulas.» 17

A la vez que los agus t inos de Chi le e n c o n t r a b a n en Car r i ­llo de Ojeda un decidido sos tenedor de la ins t rucc ión , reci­b ían de m a n o de doña Mar iana de Córdoba y Agui le ra un rega lo cuan t ioso e n c a m i n a d o al m i s m o in t en to . Con fecha 14 de O c t u b r e de 1659 aquel la s eñora procedía , en efecto, «á hacer les grac ia y donación» de una cuadra de t ierra en la C a ñ a d a con todo lo edificado y p l an t ado en ella, v iña, vasi­jas , h e r r a m i e n t a s , diez esclavos, muebles y o t ros objetos , «para que se funde un colegio de es tud ios de religiosos, de­cía la donan t e , con cal idad que lo han de fundar den t ro de dos años que les doy de t é r m i n o , q u e han de correr desde mi fallecimiento en ade lan te ; y si, pasado el t é rmino de dos años , no lo hic ieren, esta donación es n i n g u n a ; y a s i m i s m o es cal idad que si después de poblado el dicho colegio, a lgún pre lado lo qu i t a re y sacare los es tud ian tes y re l ig iosos del, sea esta donac ión a s imi smo en sí n i n g u n a ; m e n o s en casos fortui tos de guer ra , incendio , i nundac ión , que en és tos , lo que Dios n o qu ie ra sucedan, pod rán ret i rar los». 18

17. Id . , I, p á g i n a 611. 18. B ien le h u b i e r a e s tado al m o d e r n o cronista a g u s t i n o haber pub l i ­

c a d o e s a escri tura, q u e d a m o s a h o r a á luz nosotros bajo el n ú m e r o XI d e los D o c u m e n t o s , a u n q u e m á s no hub iera s i d o por tratarse «de u n a d e l a s p r o p i e d a d e s m á s v a l i o s a s y de m á s h e r m o s o porvenir para toda la Orden en Chi le» . L a v e r d a d es , s in e m b a r g o , q u e el padre Maturana no s e dio s i q u i e r a el trabajo de b u s c a r esa pieza in teresant í s ima, de c u y a

Page 257: La Instrucción Pública en Chile

CCLXIi INSTRUCCIÓN PÚBLICA

La heredad materia de la donación ya se comprenderá que era la que actualmente existe entre las calles Almirante Barroso y Gienfuegos, pero que entonces comprendía no menos de ocho cuadras, y de ellas dos con frente á la Ca­ñada.

Doña Mariana de Córdoba y Aguilera fue natural de la ciudad Imperial, ó de la de Villarrica,i9 é hija del capitán P e ­dro Fernández de Córdoba y casada con el general don Francisco Lariz y Deza, que fue comisario de Cruzada y miembro del Cabildo de Santiago en 1621.20 Posteriormente se distinguió por su celo á favor de la reedificación de la ciu­dad después del temblor de 1647. Pertenecía á una familia distinguida de España, y era hermano del que fue goberna­dor de Buenos Aires, don Jacinto de Lariz, caballero del or­den de Santiago, á quien cuando éste, concluido su gobier­no, vino á Santiago, hubo de entregarle dinero y «todas las joyas de su adorno» para pagarle una suma que había pres­tado allí á su marido.21

El capitán don Pedro Fernández de Córdoba, casado con Inés de Aguilera Villavicencio, fue vecino de la Imperial.

fecha sólo llegó á saber que era de i65g, motivo por el cual incurrió en el error de decir (página 621 del tomo I) que los agustinos habían tomado posesión de la heredad en Septiembre de aquel año, esto es, un mes antes de que se firmara la escritura de donación.

Por causa de gratitud debió habernos dado asimismo algunas noticias biográficas de aquella insigne bienhechora de la Orden, cosa que tam­poco hizo.

19. En su testamento declaró serlo de la Imperial; en uno desús co-dicilos, de esa última ciudad.

20. Véase enlapágina 5oi del tomo XXV déla Colección de Historiado­

res de Chile la renuncia que presentó de su cargo de sindico-mayordomo d é l a ciudad, renuncia que fue muy mal mirada por algunos de sus colegas del Cabildo.

21. Lariz y Deza pasó á Lima con real cédula de recomendación al Virrey del Perú, y á Chile, «ofrecido de su voluntad», según decía. Como la casi totalidad de los encomenderos fue adversario del sistema de guerra defensiva, y, sobre todo, de que se la pusiese á cargo del padre Val­divia, en lo que, por cierto, le sobraba razón. En ese sentido escribió al Rey desde Santiago, con fecha 25 de Abril de 1614.

Page 258: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLXIII

Le tocó mandar la vanguardia de los españoles en la derrota que éstos sufrieron en la cuesta de Villagrán el 9 de Febrero de 1554. El mismo Francisco de Villagrán le encargó poco después que despoblase la ciudad de Cañete. Acompañó á don García Hurtado de Mendoza en la batalla que dio á los indios en la plaza de Talcaguano. El maestre de campo Al-tamirano lo envió á Purén con orden de que lo aguardase en Angol , s iendo digno de notarse lo que le sucedió en Rucapillán con un cacique que lo engañaba con las paces. En 1576 era corregidor de la Imperial, en cuyo año tuvo u n recio encuentro con los indios, en el que salió con una mano atravesada de una lanzada. Ruiz de Gamboa le nombró pos­teriormente, en i582, corregidor de Angol . Por lo que su mujer se había distinguido en el cerco de la Imperial, mere­ció que el Rey, s iendo ya viuda, le señalase una pensión vi­talicia.

Doña Mariana, ya viuda y poseedora de una fortuna cuan­tiosa para aquellos t iempos, adquirió una estancia en Tala-gante, que administró por sí misma, hasta que en 1648 la vendió al alférez real de Santiago don Francisco de Eraso, con quien hubo en los años de I655-I65O de seguir un jui­cio por falta de pago de una parte del precio.

En Santiago tenía unas casas situadas en parte notoria de la ciudad, según decía en su testamento, con tiendas ac­cesorias y un solar, estimado todo en más de cinco mil pe­sos .

Poseía as imismo una estancia de tierras colindantes con la que había vendido á Eraso. que enajenó también en i652 al capitán don Pedro de Morales, pero que éste le devolvió después .

Vec ino suyo en aquella heredad había sido don Juan Ro-dulfo Lisperguer, á quien en alguna ocasión prestó una su­ma no despreciable y que aún no acababa de pagar cuando la señora Córdoba falleció. Lisperguer era casado con doña Catalina Irarrázabal y Andía, sobrina de aquélla,

Page 259: La Instrucción Pública en Chile

GCLXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

y á ese t í tulo le dejó sus casas de San t i ago para q u e las to ­mara , si qu is ie ra , por el precio de cua t ro mil pesos .

E n t r e sus deudos se con taban también fray Franc i sco Ve -lasco de To ledo , dominico , don Diego O lmos de Agu i l e r a , sob r ino suyo, y su p r imo el franciscano fray Diego de A g u i ­lera, de todos los cuales se acordó en su t e s t a m e n t o . P o r eso pudo decir en él con razón que no se hiciera inventa r io de sus b ienes , p o r q u e «tenía dados en vida los que ten ía» .

N o m b r ó por su albacea, en p r imer lugar , al agus t i no fray P e d r o de Henes t roza , y en su defecto, al prior de la mi sma Orden del Conven to de San t i ago , á qu ienes dejó pa ra el Colegio «que se había de hacer abajo de San Lázaro, o t ros t res esclavos m á s , fuera de los que c o n s t a b a n por la escri­tu ra de d o n a c i ó n » . 2 2

P o s t e r i o r m e n t e , en 20 de Abr i l de 1666, o torgó un codicilo y en t re in ta de Noviembre del m i s m o año , o t ro , ha l l ándose enferma en cama. Di spuso en él que lo que le debía el al­férez E r a s o lo dejaba á los padres de San A g u s t í n pa ra que pud iesen redimir el censo impues to sobre la viña de la he­redad de que les había hecho donac ión «y la deuda del ca­p i t án don P e d r o de Mora les (.que son dosc ien tos pesos); y h a b i e n d o s ido i n se r t ando una memor ia q u e me en t r egó , declara el e sc r ibano , q u e an tes de h a b e r empezado este codicilo le leí de verbo ad verbum, que dijo q u e todo lo en ella con ten ido quer ía que se o to rgase por su codicilo, lle­g a n d o á los dosc ien tos pesos de la deuda del capi tán don P e d r o de Morales y es tando h a b l a n d o en forma, le d ie ron un poco de agua y se le cerró el pecho y ' den t ro de breve rato mur ió la d icha doña Mar i ana de C ó r d o b a y Agu i ­l e r a » . 2 3

Los agus t inos se ap re su ra ron á acep ta r tan gene rosa do-

22. Ese t e s tamento lo o torgó en S a n t i a g o á 17 de Enero d e 1662, ante P e d r o Vélez , en c u y o protoco lo se ha l la á fojas 34 y s i g u i e n t e s .

23. Protoco lo de Juan de A g u r t o G a s t a ñ a g a , hojas 437 y s i g u i e n t e s . C ú m p l e n o s declarar aqui q u e la not ic ia del lugar en q u e se h a l l a b a n

los anteriores d o c u m e n t o s la d e b e m o s ¿i d o n T o m á s Thayer Ojeda, d i g -• n i s imo e m p l e a d o de la Bibl ioteca Nac iona l .

Page 260: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLXV

nación y en el acto de firmar la escr i tura t o m a b a n poses ión de la heredad de la señora Agui le ra de Lariz . Y como la voluntad de la señora expresamen te declarada había sido que, si no se fundaba el colegio, la donac ión debía de quedar sin efecto, casi un año más tarde, el n de Diciembre de 1660, en la congregac ión in te rmedia celebrada ese día se dictó el de­

creto de erección del convento ó colegio, con la advoca­

ción de San to T o m á s de Vil lanuéva, y ese mismo día el provincial fray Bar to lomé de Zuloaga , m i e n t r a s la fundación se verificaba, procedió á n o m b r a r á fray Fel ipe M a l d o n a d o rector de los es tud ian te s que deb ían pobla r el nuevo Colegio y que mien t r a s t an to q u e d a b a n sepa rados al i n t en to en el conven to pr inc ipa l . 24

Se ve, pues , que si bien por en tonces no era posible pro­

ceder de hecho á la fundación, se asp i r aba por lo m e n o s á q u e con ese n o m b r a m i e n t o tuviese s iquiera un pr inc ip io de ejecución la voluntad de la d o n a n t e que pus iese á salvo á la C o m u n i d a d d e q u e caducase la donac ión por falta de c u m p l i ­

24. He aqui el texto de ese n o m b r a m i e n t o , s e g ú n lo trae el padre Ma­

turana, tomo I, p á g . 622 de s u obra citada: «Por cuanto la señora d o ñ a Alariana de Agui lera nos ha d a d o para

Coleg io y c a s a de es tudios una c a s a con su viña y d e m á s m e n e s t e r e s para dicho Colegio , h a s ido forzoso nombrar rector provecto para d i c h a c a s a de es tudios y q u e en el ínterin q u e se funda as i s ta á los e s t u d i a n ­

tes q u e t e n e m o s separados en este Convento de Sant iago; a t e n d i e n d o á q u e el m u y reverendo padre predicador presen tado fray Fel ipe Maldo­

n a d o es p e r s o n a en quien concurren todos los requis i tos necesar ios para dicho oficio, por la exper ienc ia q u e t e n e m o s , c r e a m o s , e l e g i m o s y n o m ­

b r a m o s por rector d e d i c h o s es tud iante s á dicho m u y reverendo padre pred icador fray Fel ipe M a l d o n a d o , con todas las grac ias y priv i leg ios q u e t ienen los priores actuales de los Conventos y con as iento entre di­

c h o s priores conforme su a n t i g ü e d a d » . El p a d r e M a l d o n a d o era y a confesor general en 1641; al a ñ o s i g u i e n t e

maestro de nov ic io s , y d e s p u é s , en 1644 y iG53, vis i tador; parece , p u e s q u e tendría entonces la e d a d y el pres t ig io necesar ios para el c a r g o , el cua l , sin e m b a r g o , ejerció p o c o t i empo , p o r q u e cons ta q u e en 166З se ha l laba de prior en la Serena. D e s p u é s de haber d e s e m p e ñ a d o i g u a ­

l e s func iones en S a n t i a g o y Concepc ión , sirvió n u e v a m e n t e el rectorado del Coleg io , á contar d e s d e 1677, hasta 1680. En 168З fue env iado á Val­

para í so . Tres a ñ o s m á s tarde se le hal la de n u e v o en San t i a g o .

Page 261: La Instrucción Pública en Chile

CCLXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

miento de la condición que le había sido impuesta para la validez del acto.

A salvo así por esa parte, los agustinos trataron en seguida de que el Colegio proyectado recibiese erección formal de parte del Pontífice y del General de la Orden, y, á la vez, de obtener para fundarlo licencia del Rey.

Encargaron entonces de conseguir las dos cosas en Madrid y Roma á fray Agust ín Carrillo de Ojeda, á quien habían nombrado por procurador de la Orden ante ambas cortes en 29 de Octubre de 1657.25

N o le fue difícil, como se comprenderá, obtener el bene­plácito del general fray Pedro Lafranco, quien no sólo apro­bó la fundación del Colegio bajo la advocación de Santo Tomás de Villanueva, s ino que con fecha 10 de Octubre de 1662 procedió á nombrar por su primer rector al padre maestro fray Juan de Toro Mazóte; en defecto de éste, á fray Pedro de Henestrosa, y en subs idio á fray Agust ín de Carvajal.

Fue sin duda á causa de este nombramiento que el padre Maldonado, elegido para el mismo cargo en Chile, según acabamos de verlo, hubo de dejarlo en i663, como queda dicho. 26

La instancia que Carrillo instauró ante el Pontífice fue más importante, como que por ella pretendía que el Colegio se elevara á la categoría de Universidad pontificia.

25. El padre Maturana dice que Carrillo llevó ya esta comisión á su partida de Santiago; pero creemos que en esto se equivoca, por cuanto sabemos que Carrillo estaba ya en Madrid en 1659, año en que publicó allí el Memorial descrito por Leclerc (Biblioteca Americana, núm. 492).

26. De los tres rectores designados por el General, el primero era in­dudablemente el más notable, luego el tercero, fray Agustín de Carva­jal, que ese mismo año de 1662 era prior del Convento de Santiago y que anteriormente habla sido lector de gramática, de filosofía y teología, y además maestro de estudiantes.

Henostrosa, el nombrado en segundo lugar, habla sido uno de los cuatro primeros maestros numerarios de su Provincia y prior provincial en r638 y además maestro en teología, pero por lo que parece bastante inferior por sus letras y preparación para el cargo que los otros dos. Falleció en 1669.

Page 262: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCXLXVII

Vale la pena de q u e se conozca ín tegra la r e p r e s e n t a c ion á q u e a lud imos :

«Beat ís imo pad re :—Fray A g u s t í n Carr i l lo de Ojeda, de la O r d e n de San Agus t í n , doc tor en Sagrada Teología , provin­cial q u e fue de la P rov inc ia de Chi le en las Indias Occ iden­tales, y p rocu rado r genera l de la P rov inc ia del P e r ú y Chi le , pos t r ado á los s a n t í s i m o s p ies de Vues t r a S a n t i d a d , humi l ­d e m e n t e expone c ó m o la señora genera la doña Mar i ana de Agui lera , mujer del genera l F r a n c i s c o Lariz y Deza, dejó un fundo y ren ta pa ra fundar u n Colegio de es tud ian tes en la c iudad de S a n t i a g o de Chi le á los re l ig iosos de San A g u s ­t ín, bajo el t í tulo de S a n t o T o m á s de Vi l l anueva .

«Se supl ica , por t a n t o , á V u e s t r a San t idad , á n o m b r e de di -cha P rov inc ia de Chi le , se d i g n e conceder le que d icha Uni­vers idad sea pontificia, con todos los pr ivi legios de cua lqu ie ra o t ra Univers idad en favor de todos aque l los que h a g a n el cu r so de es tud ios en d icho Colegio , t an to los secu la res como los regu la res ; p o r q u e la Un ive r s idad de L i m a está d i s tan te qu in i en t a s l eguas y no t i enen posibi l idad los del re ino de Chi le para ir á e s tud ia r en ella; y así se p ie rden m u c h o s inge­nios q u e por esta causa no es tudian , y aque l los q u e e s tud ian no t i enen p remio . P o d r í a d igna r se t ambién Vues t r a San t i ­dad de ins t i tu i r como rector de d icho colegio al orador , y en su defecto al padre fray J u a n de To ro , y á falta de éste, al maes t ro fray P e d r o de Her tes t rosa .

«Y Dios gua rde á Vues t ra Sant idad ,» e tc . H u b o de oirse sobre el m i smo par t icular la op in ión del

P r o c u r a d o r Genera l , qu i en en J.° de F e b r e r o de i663, des­pués de ci tar los casos aná logos que se conoc ían en Amér ica , el de la Univers idad de S a n F u l g e n c i o en Qui to y el de la de S a n I ldefonso en L ima , fue de parecer q u e se accediese á lo sol ici tado por el p rocu rado r de la P r o v i n c i a de Chi le ; pero no hay an t eceden t e a lguno q u e permi ta es tab lecer cuál fue la resolución pontificia, si b ien todo induce á creer q u e ella no fue favorable á las p re t ens iones de los a g u s t i n o s . 27

27. El padre Maturana opina todo lo contrario fundándose en que la

Page 263: La Instrucción Pública en Chile

ccLxvm INSTRUCCIÓN PÚBLICA

V e a m o s ahora si Carr i l lo de Ojeda anduvo m á s afor tunado en Madr id .

Comenzó por referir en la exposic ión que p resen tó al mona rca la donac ión que á su O r d e n había hecho la señora de Lariz, donac ión que aquel la había acep tado , pero que de­bía queda r sin efecto caso de no l levarse á cabo la fundación del Colegio; habló de la neces idad que de él tenía la Orden para que sus es tud ian tes , viviendo en luga r s epa rado , pu­diesen aprovechar en sus clases; y aún de la neces idad q u e del nuevo plantel de educac ión había por e n t o n c e s en San­t iago pa ra la enseñanza de los seg lares . P e r o es mejor que el lector conozca ín tegro el memor ia l del padre Carr i l lo , q u e dice como s igue:

«Señor :—El maes t ro fray A u g u s t í n Carr i l lo , del O r d e n de San A u g u s t í n , provincial que ha sido de la P rov inc ia de Chi ­le, su p rocurador en esta cor te , dice: que por la cor tedad del re ino y embarazo de su guer ra , hay grande neces idad de casa pública de es tudios genera les á d o n d e concu r r an todos los na tura les del á ap rende r las facul tades de Ar tes y Teología , por cuya causa son pocos los ta len tos , s iendo to­dos de vivos ingen ios , que se logran en aquel re ino , po rque sólo los que t ienen posib le bajan á la c iudad de L i m a (que

real c é d u l a d e i5 de Sept i embre d e i663, c u y o s u m a r i o es lo único q u e h a transcrito , i m p l i c a el p a s e del rescripto pontif icio q u e c o n c e d í a la fun­dac ión de U n i v e r s i d a d Pontif ic ia .

«El resu l tado , a g r e g a , d e es ta ú l t ima ges t i ón no parece haber s i d o favorable , s u c e d i e n d o , en c o n s e c u e n c i a , q u e el rescripto apostó l ico q u e c o n c e d i e r a U n i v e r s i d a d Pontif ic ia á los a g u s t i n o s de Chi le fue retenido en el Conse jo de I n d i a s , porque con subs i s t i r por m u c h o m á s de u n s i g l o el Co leg io de S a n t i a g o , no h e reconoc ido , en n i n g u n a parte , la m e n o r hue l la de haberse u s a d o de tal c o n c e s i ó n en es ta Provincia». .

El tenor de la real c é d u l a de q u e se trata y q u e se verá ín tegra en el texto, va á mani fes tarnos q u e la deducc ión del cronisfa a g u s t i n o es c o m p l e t a m e n t e antojadiza . N o h u b o tal retención en el Conse jo de Ind ias , y lo ún ico q u e aparece de cierto es , c o m o el m i s m o cronis ta lo reconoce , q u e «en n i n g u n a parte h a y la m e n o r h u e l l a de h a b e r s e u s a d o d e tal c o n c e s i ó n en la Provincia», y q u e a u n q u e el padre Maturana hizo, s e g ú n dec lara en la nota 4 de la p á g i n a 636 de su obra «act ivas d i l igenc ias» para encontrar el s u p u e s t o breve de Alejandro VII, «todas fueron inúti les».

Page 264: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLXIX

dista qu in i en ta s leguas) á es tud ia r , y que doña Mar iana de C ó r d o b a y Agui lera , viuda del genera l don Franc i sco L a -riz y Deza, por la devoción que t iene á su Re l ig ión , ha hecho donac ión de sitio suficiente en la traza de la c iudad de San t i ago , con vivienda capaz, una viña, diez esclavos y m u c h a s alhajas para que se funde ün colegio de es tud ios en que vivan los re l ig iosos e s tud ian tes de su Orden , con cali­dad que , no fundándose d icho colegio, sea de n i n g ú n valor la dicha donac ión , la cual aceptó d icha Prov inc ia de Chi le por cons iderar era suficiente para la congrua sus ten tac ión de doce rel igiosos que en dicho colegio pueden es tudiar , y cuando no lo fuese, p o r q u e los re l igiosos ap rovechen en los es tud ios , lo cual es dificultoso en el convento pr incipal por el g rave peso de las obl igac iones , supl i rá el Conven to de San t i ago lo que faltare, por a b u n d a r de pan , vino y carne, que se da en sus hac iendas de cosecha, y po rque la dicha donac ión t enga efecto y su Rel ig ión lugar des t inado para que sin i m p e d i m e n t o se den los rel igiosos á los es tud ios y los seculares , que tan to han servido á Vues t r a Majestad en aquel re ino en la guer ra con sus hac iendas y vidas , t engan en par te de premio la comodidad des te es tud io y el glorio­so S a n t o T o m á s de Vi l lanueva , (debajo de cuyo t í tulo y pa t roc in io se ha de fundar) culto y veneración en t re aque l los na tu ra les recién conver t idos , para qu ienes envió pred icado­res , é in terceda con Dios para q u e todos se convier tan y pacifiquen.

«A Vues t r a Majestad pide y supl ica se sirva de m a n d a r l e conceder l icencia para fundar dicho colegio, para lo cual t iene (atenta la conveniencia) pe rmis ión y facultad del Ge­nera l de su Rel ig ión , por no habe r otro colegio en todo el re ino, ni ser fundación que embaraza , pues no han de men­digar , ni t ener en t ie r ros , ni acudir á o t ros min i s te r ios , por­q u e se frustrara el fin de la dicha fundación; y que los que en d icho Colegio cursa ren puedan ser g r aduados has t a doctores en teología por autor idad regia, que su O r d e n alcan­zará la pontificia: que todo cederá en mayor servicio de Dios

Page 265: La Instrucción Pública en Chile

CCLXX iNSfRUCCIÓN PÚBLICA

y mayor utilidad de los naturales de aquel reino para su enseñanza y conversión».28

Mas, en vista de la opinión del Fiscal del Consejo de In­dias, que fue contrario á la fundación, el Rey negó termi­nantemente el permiso.

Carrillo de Ojeda manifestó entonces que si la nueva fun­dación no era posible, pqr lo menos se concediese al Con­vento principal de su Orden el privilegio de Universidad y es tudios generales para que los que cursasen en sus aulas pudiesen graduarse en las facultades de artes y teología.

He aquí ese nuevo memorial de Carrillo: «Señor.—El maestro fray Augustín Carrillo, del Orden de

San August ín, padre de la Provincia de Chile y su procura­dor en esta corte, dice: que, atenta la necesidad que hay de estudios generales, suplicó á Vuestra Majestad se sirviese de conceder licencia para fundar un colegio mediante una donación fecha á su Orden para el efecto, la cual se le dene­gó por ser nueva fundación; y porque el fruto que se preten­de se consiga sin augmentar fundaciones,

«A Vuestra Majestad suplica se sirva de mandarle conce­der los privilegios de Universidad y estudios generales al Convento de su Orden de la ciudad de Santiago para que todos los que cursaren sus aulas puedan graduarse en las Facultades de Artes y Teología y las demás que se leyeren, de que se seguirá grande utilidad á los españoles nacidos en aquel reino y se formarán ministros que con suficien­cia prediquen el Evangelio á los indios».

Sobre este particular creyó el Consejo que carecía de los antecedentes necesarios para resolver la solicitud del agus­tino y al intento de saber las ventajas ó inconvenientes que

28. El memorial de Carrillo pasó en vista al Fiscal en i3 de Julio de i663, y en 3i del mismo mes aquel funcionario emitió este dictamen:

«El Fiscal contradice esta nueva, fundación porque en la ciudad de Santiago donde se trata de hacer, hay conventos de todas Religiones, y hoy está de calidad que antes convenía consumir de los ya fundados t

que no darse licencia para que se aumenten». En 7 de Agosto el Consejo proveyó: «como lo pide el señor Fiscal».

Page 266: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCtXXl

de otorgar la licencia solicitada se podrían seguir, dirigió á la Real Audiencia de Santiago la real cédula que sigue:

«El Rey.—Pres idente y oidores de mi Audiencia Real de la ciudad de Santiago en las provincias de Chile .—El maes­tro fray Agust ín Carrillo, del Orden de San Agust ín , procu­rador de¡su Rel ig ión de esas provincias, me ha hecho rela­ción que doña Mariana de Córdoba y Aguilera, viuda de don Francisco de Lariz y Deza, por la devoción que tiene á la dicha Rel ig ión le había hecho donación de un sitio sufi­ciente en esa ciudad, con vivienda capaz, y una viña, diez esclavos y muchas alhajas para fundar un col legio de estu­dio en que vivan los rel igiosos estudiantes de la dicha Orden, con calidad que, no fundándose, sea de ningún valor la dicha donación, la cual aceptó la dicha Rel ig ión por considerar era suficiente para la congrua sustentación de doce rel igiosos que en el dicho col legio podrían estudiar, y cuando no lo fuese, porque los rel igiosos aprovechasen en los estudios, lo cual era dificultoso en el convento principal por el grave peso de las obl igaciones , supliría el que tenían en esa ciudad la parte que faltase, por la abundancia que hay en él de pan, v ino y carne que se le da de cosecha con la hacienda que posee; y as imismo me representó la necesidad que hay del dicho collegio en esas provincias para la enseñanza de los españoles naturales, supl icándome que así porque la dicha donación tuviese efecto y su Rel ig ión lugar destinado para que sin impedimento se den los religiosos á los estudios, como porque los seculares que tanto me han servido en ese reino, tengan en parte de premio la comodidad de estos es ­tudios, y Santo Tomás de Vil lanueva, debajo de cuyo título y patrocinio se había de fundar el dicho col legio, culto y veneración entre los naturales de esas provincias recién con­vertidos, fuese servido de conceder l icencia para su funda­ción.

«Y habiéndose visto por los de mi Consejo de las Indias con lo que dijo y pidió mi Fiscal en él, atendiendo á los incon­venientes que pueden resultar de conceder facultad para

Page 267: La Instrucción Pública en Chile

CCLXXII INSTRUCCIÓN PUBLICA

nuevas fundaciones , m a y o r m e n t e hab i endo en esa ciudad conven tos de diferentes Re l ig iones , se le d e n e g ó la dicha li­cencia: y después el d icho fray A g u s t í n Car r i l l o me supl icó que para que se cons igu iese el fruto que se deseaba sin au­m e n t a r nuevas fundaciones fuese servido de conceder al convento que , como queda referido, t iene su Rel ig ión en esa c iudad, pr iv i legios de Univers idad y es tud ios genera les para q u e todos los que cu r sa ren sus aulas puedan g r a d u a r s e en las Facu l t ades de a r tes y teo logía y las d e m á s q u e se leyeren, de que se seguir ía g r a n d e ut i l idad á los e spaño les nac idos en esas p rov inc ias y h a b i e n d o min i s t ros de suficiencia que p red iquen el San to Evange l io á los indios ; y hab i éndose vuel­to á ver en el d icho mi Consejo, po rque qu ie ro saber las con­venienc ias ó i n c o n v e n i e n t e s que pueden resu l t a r de conceder ó nó al dicho C o n v e n t o los privi legios referidos, así para esa c iudad como para los e spaño les que hab i tan en esas provin­cias y para los na tu ra l e s de el las , os m a n d o me informéis so­b re ello con toda d is t inc ión y c lar idad , d ic iendo j u n t a m e n t e vues t ro pa rece r , para q u e , con vista del lo , se provea lo q u e convenga .

«Fecha en Madr id á q u i n c e de S e p t i e m b r e de mil y seis c ientos y sesen ta y t res años .—Yo EL R E Y . — P o r m a n d a d o del Rey, n u e s t r o señor .—Juan del Solar.—(Señalada del Consejo».

Carr i l lo de Ojeda no pudo e spe ra r q u e l legase á E s p a ñ a el informe de la Real Aud ienc i a y h u b o de r eg re sa r m u y poco después á L ima , á cuya provinc ia per tenec ía ya, no sin que an tes y hac i endo p r ec i s amen te valer el hecho de que desde sus p r inc ip ios los agus t inos del conven to de San­tiago se hab ían dedicado á la enseñanza del lat ín y de las ar­tes y teología, se le concediese á aquel conven to el t í tulo de real.29

29. Por razón del m o t i v o q u e i n d i c a m o s , c o p i a r e m o s también aqui la real cédu la en q u e se p id ió a s i m i s m o informase sobre el part icular el Vi­rrey del Perú .

ciEl R e y . — M i Virrey, Pres idente y o idores de mi A u d i e n c i a de la c iu­d a d de los R e y e s en las prov inc ias del Perú.—El maes tro fray A g u s t í n

Page 268: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLXXlh

N o h e m o s podido encon t r a r en los a rch ivosda r e spues t a q u e diera la Real Audienc ia á la consul ta del monarca , y, caso

'Carrillo, del Orden d e San A g u s t í n , procurador d e s u R e l i g i ó n de las prov inc ia s d e C h i l e , m e h a representado q u e d e s d e q u e s e fundaron e n e l l a s c o n v e n t o s des ta R e l i g i ó n no só lo han servido los re l ig iosos de l los d e predicar el s a n t o E v a n g e l i o á los ind ios recién convert idos , catequi -z á n d o l o s ' y d o c t r i n á n d o l o s , s ino t a m b i é n e n ! l a educac ión d e la j u v e n t u d e spaño la , -y q u e d e s d e q u e s e fundó el de la c iudad de Sant iago , q u e es el pr inc ipa l de aque l re ino , h u b o lectores de la t in idad, artes y t eo log ía q u e s e o c u p a r o n en enseñar e s ta s facul tades , continu'ándolo con tan b u e n o s p r o g r e s o s q u e hoy h a b l a en la prov inc ia de s u R e l i g i ó n se i s lectores n o m b r a d o s q u e e s p e r a b a n vacante , s i e n d o en e l la su atenc ión y c u i d a d o e s p e c i a l rogar á Dios Nues tro Señor por mi sa lud y a u g m e n t o de mi m o ­narquía , i n s t i t u y e n d o cape l lan ía de noventa y o c h o m i s a s c a n t a d a s y q u e s e d icen por es ta in tenc ión en cada u n o de los d i c h o s c o n v e n t o s y se di­rían p e r p e t u a m e n t e , de q u e m e hab ía dado por servido en diferentes c é d u l a s m í a s , c o n s t i t u y é n d o m e por patrón de la d icha cape l lanía; y p o r otra mi c é d u l a tuve por b i en de m a n d a r á los oficiales de mi H a c i e n d a d e la d i c h a c i u d a d d e S a n t i a g o d ie sen la cant idad necesar ia para ce le ­brar en el convento q u e su Re l i g ión t iene en el la las e x e q u i a s del.prÁn,-. c ipe D o n Car los , mi hijo, q u e santa g lor ia h a y a , c o m o s e h izo , s u p l i c á n ­d o m e q u e , en cons iderac ión de lo referido, fuese servido de hacer m e r c e d al d i cho c o n v e n t o de i lustrarle con título de Convento R e a l .

«Y h a b i é n d o s e v is to por los de mi Consejo de las I n d i a s , p o r q u e quiero saber las c o n v e n i e n c i a s ó i n c o n v e n i e n t e s q u e p u e d e n resultar de c o n c e ­der ó no al d i c h o Convento el t í tulo d e real q u e por su parte se p ide , o s m a n d o m e informéis sobre e l lo con toda d i s t inc ión y c lar idad , d i c i e n d o j u n t a m e n t e vuestro parecer, para que , visto, se provea lo q u e c o n v e n g a , q u e por otra mi c é d u l a d e la fecha des ta ordeno lo m i s m o al Obispo d e la I g l e s i a Catedral d e la d i c h a c i u d a d d e S a n t i a g o .

«Fecha en Madrid á ve inte y o c h o de Mayo de mi l y s e i s c i e n t o s y s e ­s e n t a y cuatro a ñ o s . — Y o E L R E Y . — P o r m a n d a d o del R e y , nues tro señor 1

— T)on Juan del Solar.—(Señalada del Consejo)». N o s a b e m o s á p u n t o fijo c u á n d o regresó Carrillo de O'jedaá Lima. E l

p o d e r q u e el provinc ia l d e Chi le fray Pedro L i sperguer y Flores le e x t e n ­d ió en S a n t i a g o en 20 d e Jul io de 1662 para q u e s i g u i e s e r e p r e s e n t a n d o

:á la P r o v i n c i a . e n un ión de fray Migue l d e Aguirre , h a c e s u p o n e r q u e se e speraba q u e su p e r m a n e n c i a en Madrid se p r o l o n g a s e todav ía a l g ú n t i empo . C o m o se d e d u c e del tenor d e la ú l t ima real c é d u l a c o p i a d a , s e h a l l a b a todav ía allí en Mayo d e 1664.

Con fecha 1.° de D i c i e m b r e del a ñ o precedente h a b í a obten ido autori ­zac ión pontif icia y genera l i c ia para ex imirse de la jur i sd icc ión d e l o s p r o v i n c i a l e s de Chi le y el Perú y a s i m i s m o para residir en el C o l e g i o de San I ldefonso de Lima, d o n d e se h a l l a b a ya , s e g ú n el padre Maturana, en aque l a ñ o de 1664.

- 18

Page 269: La Instrucción Pública en Chile

CCLXXiy INSTRUCCIÓN PÚBLICA

de existir, íue p robab lemen te desfavorable á las p re tens iones de los agus t inos , ya que no se conoce an tecedente a lguno q u e pueda hacer sospechar s iquiera de la fundación de Uni­versidad en el convento de San t i ago . P u e d e af irmarse, por el cont rar io , que los que es tud iaban en sus c laus t ros hub ie ron de g r a d u a r s e fuera.3o

E n cuan to á la autor ización real para q u e el Colegio de S a n t o T o m á s de Vi l lanueva se fundase, seis años más ta rde de haberse extendido por doña Mar i ana de C ó r d o b a y Agu i ­lera su gene rosa escr i tura de donac ión , el provincial que en­tonces era de la Orden declaraba pa l ad inamen te , que «aun­q u e nues t ro padre fray Agus t í n Carr i l lo de Ojeda había de enviar l icencia de Su Majestad, es públ ico y notor io que no hay tal colegio, ni esperanza de q u e venga tal licencia, por­q u e Su Majestad t iene de spachada su real cédula para q u e no se funde tal colegio».3i

Alli v ivió rodeado de prest ig io , s e g ú n se d e s p r e n d e d e la carta q u e en 1670 le dir ig ió el s ev i l l ano don A n d r é s Méndez y Arce , inserta al frente de s u Ilustración de la Rosa del Perú, en la q u e l e dec ía :

«Permí taseme poner el trabajo q u e el a m o r y d e v o c i ó n dictó á m i p l u m a en honor, lustre y e s t i m a c i ó n de la b i e n a v e n t u r a d a R o s a de Santa María, no á la v a n i d a d de pareceres h u m i l d e s , s i n o de u n a vez en el d e Vuestra Reverenc ia , c u y a s letras ¿qu ién no las venera por g r a n d e s y las a c l a m a por ú n i c a s en el N u e v o M u n d o ? D i g a l o el c o m ú n a p l a u s o en a m b o s o r b e s , s i e n d o p e r e n n e fuente q u e fertiliza c o n la e n s e ñ a n z a c u a n ­to regis tra esta h o g u e r a del d ia , d e s d e d o n d e n a c e en c u n a d e topacios has ta d o n d e m u e r e en urna de cr is ta les!» .

Carrillo de Ojeda moría , en efecto, m u y p o c o d e s p u é s , en A g o s t o del año s i g u i e n t e .

3o. La c i rcuns tanc ia de q u e no parezca la respues ta de la A u d i e n c i a es y a un antecedente para creer q u e n u n c a l l egó á env iarse al R e y . Y es to s e exp l i ca c u a n d o se sabe el es tado d e comple ta d e s c o m p a g i n a c i ó n á q u e e se alto cuerpo l l egó durante el g o b i e r n o de don F r a n c i s c o de M e n e s e s ; el s i s t e m a e m p l e a d o por este mandatar io para apoderarse d e l a s cartas q u e se escr ib ían de Chile; y, por fin, la d iv i s ión profunda q u e el m i s m o produjo en la Orden A g u s t i n i a n a por h a b e r s e in teresado en sacar de p r o v i n c i a l á fray Pedro de Henes trosa , tío de su mujer .

Es p o s i b l e , a s i m i s m o , q u e la real c é d u l a no v i n i e s e á p o d e r de la A u ­d ienc ia , y a q u e exis te la expresa dec larac ión de u n o d e s u s minis tros acerca de las m u y contadas q u e l l e g a b a n al T r i b u n a l por e se t i empo , s ' b ien los a g u s t i n o s la c o n o c í a n en i665, c o m o v a m o s á verlo.

a3. Decreto del provincia l fray P e d r o L i s p e r g u e r y F lores , fecha 2 de

Page 270: La Instrucción Pública en Chile

LOS AGUSTINOS CCLXXV

Mien t r a s t an to y á pesar de semejante pe rsuas ión , como los agus t inos no que r í an que se les e scapase de las m a n o s la donac ión del si t io y viña de la C a ñ a d a , cuya adquis ic ión es­taba s u b o r d i n a d a á la fundación de ese colegio, para da r cier ta apar ienc ia de que exist ía, en el cap í tu lo provinc ia l de i665 se n o m b r ó de rector á fray A n d r é s de F igue roa y Córdoba ,32 a u n q u e con la declaración que era electo para el ca rgo «sin dependenc ia de que funde, s ino que as is ta en el Colegio de los es tud ian tes de este dicho C o n v e n t o , para que crezcan con su asis tencia y cu idado los es tudios de esta P r o v i n c i a . Y si l legara el caso de fundar el Colegio en la casa y l uga r q u e para ello nos ha dado la señora doña Ma­r i ana de C ó r d o b a y Agui le ra , irá d icho padre rector á fun­d a r l o con los lectores y e s tud ian te s que t iene á su cargo».

H a y t ambién c o m p r o b a n t e de que seis años más tarde, es decir , en 1671, en el sitio de la Cañada no es taba er igido Colegio , n i . t a m p o c o había es tud ian tes en él, ni se hab ía o b t e n i d o licencia real para fundarlo, y a u n q u e no tenía igle­sia á la cal le , existía allí un ora tor io pr ivado.

D e s p u é s de t an to t iempo, como se ve, los a g u s t i n o s n o pod ían cumpl i r con la c láusula de la escr i tura de donac ión ; pero en 1672, á pesar de todo, el provincial fray J u a n de T o r o Mazóte t ras ladó de hecho los es tud ios del C o n v e n t o pr incipal al sitio de la Cañada , que hab ía cambiado ya su proyec tada advocación de S a n t o T o m á s de Vi l lanueva po r la de San Miguel A r c á n g e l . Ins t i tuyó como r e c t o r a fray Cr i s tóba l Méndez , y como lectores á los pad re s F r a n c i s c o de L a g u n a y Diego de Arcaya . Los es tud ian tes , todos de teolo­gía, se l l amaban J u a n Garr ido , P e d r o Yáñez, Is idro de Her -m ú a , A n d r é s de Sa l inas , F r a n c i s c o Plaza y F ranc i sco F lo ­res : seis por todos.33

Enero de i665, apud Maturana, obra c i tada , tomo II, p á g . 154. 32. F i g u e r o a y Córdoba h a b í a nac ido en 1640, s e g ú n asegura el padre

Maturana, y profesó en S a n t i a g o en i656. R e s u l t a as i q u e c u a n d o fue n o m b r a d o rector tenía a p e n a s ve in t i c inco a ñ o s de edad, cosa q u e p u e d e parecer m u y p o c o p r o b a b l e , pero q u e encuentra conf irmación en otros c a s o s a n á l o g o s . Más tarde, en 1689, fue e l e g i d o prior provinc ia l .

33, Fray Cristóbal Méndez y E s p i n e l hab ía nac ido en 1626 y profesado

Page 271: La Instrucción Pública en Chile

CCLXXV1 INSTRUCCIÓN PÚBLICA

«Sin . e m b a r g o n o debía' es tar m u y b ien dispuestOtel Cole­gio para la res idencia de los e s tud ian tes , dice el m o d e r n o c ronis ta de la Orden , p o r q u e en 1678, á la ven ida del visi­t ador genera l , pad re A n t o n i o de la Enc ina , en t re o t ros de­c re tos d ic tados por él, fue uno la t ras lación de los es tud ios al C o n v e n t o P r inc ipa l . Mas , a p e n a s se re t i ró el Vis i tador , r ecobró el Colegio .su an te r ior des t ino y con mayor ampl i t ud a ú n , p o r q u e todos los es tud ian tes es tab lec ieron a,llí su resi­dencia , con la dotación co r respond ien te de , lec tores y d e m á s emp leados conventuales».34

Con el t r anscur so .de los años , el edificio en que ¡ h a b í a e o menzado á funcionar el Colegio , an tes de expirar el s iglo X V I I comenzaba á amenaza r ru ina , y la v iña , t ambién en decadenc ia , no. bas taba para sufragar los gas tos q u e deman­daba el e s tab lec imien to . Con tal mot ivo , en la congregac ión in te rmedia ce lebrada en 1699, á,fin de ocur r i r al r epa ro de a m b o s males , se acordó que par te de los censos i m p u e s t o s á favor del Conven to pr incipal se cediese al Colegio pa ra q u e su rector a tend iese con ella y el p roduc to de la v iña «á la reedificación y reparos» .

T a l es lo q u e p o d e m o s decir respec to de los orígenes, y

pri 1642. En i65g s e le ha l la de pr ior en M e n d o z a , y en 1674 d e procurador genera l de la Provinc ia , lo q u e prueba q u e y a no era rector de l Coleg io d e San Migue l .

El padre F r a n c i s c o L a g u n a h a b l a s ido lector de filosofía en i 6 6 g y 1671; t res .años m á s tarde d e s e m p e ñ a b a la cátedra de v í s p e r a s , d e , t e o l o ­g í a y el v ice-rectorado de l C o l e g i o , cátedra q u e s irvió has ta 1.686, y en e s ta ú l t ima fecha era maestro en a q u e l l a Facu l tad y regente de e s t u d i o s , c a r g o q u e vo lv ió á tener en 1692. En 1701 fue e l e g i d o prior prov inc ia l .

Fray D i e g o de Arc.aya y Morales de Córdoba era lector .de P r i m a . e n 1674; r egente d e , e s t u d i o s en 1677; en 1680, rector del C o l e g i o . Seis a ñ o s m á s tarde sa l ió e l e g i d o prior provincial .

De esos s e i s e s t u d i a n t e s los m á s n o t a b l e s fueron H e r m ú a , q u e dos años m á s tarde era lector d e filosofía, y q u e en s e g u i d a d e maestro de e s t u ­d i a n t e s p a s ó á ser rector del Co leg io en 1682. En 1688 se le e l ig ió prior p r o v i n c i a l .

Y á ñ e z h a b í a n a c i d o en i655, y a c a b a b a de profesar el a ñ o antes d e pasar al Colegio; d e s e m p e ñ ó var ios pr ioratos y en 1707 a s c e n d i ó á prior prov inc ia l . Fa l lec ió en C o n c e p c i ó n el 2g d e D i c i e m b r e de. 1728.

34. Matqrana, obra c i tada, tomo.II, p á g . i55.

Page 272: La Instrucción Pública en Chile

LÖS AGUSTINOS CCLXXVtl

pr imeros años de vida de ese Colegio; y, para concluir , debe­mos hacer no ta r , como lo observa el -padre Ma tu rana , que fue una de las casas de la Prov inc ia A g u s t i n i a n a de Chi le que «por más vicis i tudes haya pasado , t en iendo m u c h a s ve­ces vida propia é independ ien te del Conven to pr incipal y s iendo o t ras t an tas veces pr ivada de ella», s egún m á s había conven ido á los in tereses de la C o m u n i d a d .

E l n o m b r e m i s m o que llevó es tuvo sujeto á semejan tes con t ingenc ias , ya que hab iéndose in ten tado fundar con el de S a n t o T o m á s de Vi l lanueva , se le l lamó después de San Miguel Arcánge l , que conservó has ta fines del siglo XVII I , para cambiar lo en seguida por el de Colegio de Nues t r a Se­ñora del C a r m e n , por causa de la capilla en que se v e n e r a b a la imagen de esa advocación. 35

35.Los rectores del Colegio hasta la fecha que llegamos en nuestro estudio, según los datos del padre Maturana (tomo I, páginas 824-825, y tomo II, págs. 875-879): fueron, después del padre Maldonado: de 1662 á i655, fray Juan de Losada y Toro Mazóte; de i665 á 1668, fray Andrés

de Figueroa y Córdoba; de 1668 á 1671, fray Juan Becerra; de 1671 á 1674,. fray Juan Bautista de Castilla y Corbalán.

01674-1677: Rector, el padre Agustín del Molino; vice-rector, el padre Francisco de Laguna, y procurador, el hermano Francisco Flores.

1677-1680: Rector, el padre Felipe de Maldonado; vice-rector, el. pa­dre Andrés de Salinas, y procurador, el padre Cristóbal Rodríguez.

I68O-I683: Rector, el padre Diego de Arcaya; vice-rector, el padre Antonio de Laguna, y procurador, el padre Cristóbal Rodríguez.

I683-I686: Rector, el padre Fulgencio Rodríguez, y vice-rector, el padre Cristóbal Rodríguez.

1686-1689: Rector, el padre José de Molina; vice-rector, el padre Fran­cisco Franco, y procurador, el hermano Antonio de Pereda.

1689-1692: Rector, el padre Alonso dé Herrera; vice-rector, el padre Francisco Aliste, y procurador, el hermano Antonio de Pereda.

1692-1695: Rector, el padre Gerardo de la Parra; vice-rector, el padre Andrés de Arenas, y procurador, el hermano Antonio de Pereda.

1695-1698: Rector, el padre Francisco de Valenzuela: vice-rector, el padre Andrés Rodríguez; lector de filosofía, el padre Juan de Soto, y procurador, el hermano Antonio Troncoso.

1698-1701: Rector, el padre Bartolomé de Lepe; vice-rector, el padre Andrés Rodríguez; lector de Filosofía, el padre Juan de Soto, y procu­rador, el hermano Antonio Troncoso.

1701-1704: Rector, el padre Antonio de Laguna, y vice-rector, el padre Antonio de Caso.

Page 273: La Instrucción Pública en Chile

GCLXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

1704-1707: Rector , el padre Pedro L i sperguer , y vice-rector, el padre F u l g e n c i o R o d r í g u e z .

1707-1710: Rector , el padre José de Hevia , y vice-rector, el padre Juan de Quev edo .

1710-1713: Rector, el padre Franc i sco del V a l . 1713-1716: Rector , el padre Pedro d e M a l d o n a d o . 1716-1719: Rector , el padre Carlos d e V e r g a r a . 1719-1722: Rector , el padre Luperc io P e d r a z a , 1722-1725: Rector , el padre A n t o n i o L a n d a e t a . 1725-1728: Rector, el padre N ico lá s de L e m o s ; regente d e e s t u d i o s , el

p a d r e F r a n c i s c o d e Aranívar y Carrera; vice-rector, el p a d r e Franc i sco Javier Caldera y Sobarzo; procurador , el padre José Cámara; lector d e P r i m a , el R e g e n t e ; lector d e V í speras , el p a d r e José d e Araya; lector d e N o n a , el padre José de A r a g ó n ; maes tro de e s t u d i a n t e s , el padre A g u s ­tín Basur to , y lector de Fi losof ía , el padre Lui s Caldera y Sobarzo.

1728-1731: Rec tor , el padre F r a n c i s c o R i b e r o s , y vice-rector, el padre José de Cámara .

1731-1734: Rector, el padre Lorenzo Guerrero, y vice-rector, el padre José d e Cámara .

1734-1737: Rector, el padre Diego de H o n t a n e d a , y vice-rector, el padre J o s é de Cámara .

1737-1740: Rector , el padre A l o n s o de Soto. 1740-1743: Rector, el p a d r e Lui s Caldera y Sobarzo; regente de e s t u ­

d ios , el padre José de Quiroga y Sa l inas ; v ice-rector , el padre A g u s t í n Gutiérrez; procurador, el padre Manue l S i lva , y c o n v e n t u a l e s , los padres lectores Bernardo B u r g o a y F r a n c i s c o d e L u n a . A d e m á s , n u e v e profe ­sos en ca l idad de e s tud iantes , y un l e g o .

1743-1746: Rector: el padre Franc i sco de L u n a ; regente d e e s t u d i o s , el p a d r e Franc i sco F u e n t e s y Zapata; vice-rector, el padre L u i s Badio la , y c o n v e n t u a l e s , los p a d r e s lectores Baltasar , J o s é A n t o n i o de C a s o , A g u s ­tín Llanos , Juan de Oruna. A d e m á s , s iete profesos en ca l idad de estu-. d ian te s , y un lego».

Page 274: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO XI

L A S P R O V I N C I A S

I I M P E R I A L , C O N C E P C I Ó N , S E R E N A , V A L P A R A Í S O , C O P I A P Ó

La c i u d a d d e la Imper ia l y s u primer o b i s p o fray Anton io de San M i g u e l . —Se d ir ige al R e y en so l ic i tud de q u e s e funde u n s e m i n a r i o . — P i d e a s i m i s m o q u e se erija U n i v e r s i d a d . — D a t o s sobre el Seminar io .—Clé ­r igos q u e h a b l a en la d i ó c e s i s . — D i e g o López de Azoca (nota) .—Sobre l o s s o l d a d o s q u e s e o r d e n a b a n (nota) .—Noticias b iográf icas d e fray A n t o n i o , d e San Migue l .—El primer catedrático de g r a m á t i c a del Se­minar io . -t-Estado de la ins trucc ión p ú b l i c a , s e g ú n el o b i s p o C i m b r ó n , y m e d i d a s q u e p r o p o n e para fomentar la .—Real cédu la de 1661 sobre la c o n v e n i e n c i a de erigir U n i v e r s i d a d en C o n c e p c i ó n . — R e s p u e s t a q u e dio á e l la la A u d i e n c i a d e Lima.—El o b i s p o L o y o l a V e r g a r a y s u s e s ­fuerzos para ade lantar la ins trucc ión públ i ca .—El o b i s p o Nico la lde y la fundac ión del Seminar io de San José .—Primera e s c u e l a d e n i ñ o s en C o n c e p c i ó n . — A b r e n los jesuí tas a u l a de gramát ica .—Not ic ias sobre la erecc ión del Co leg io d e la C o m p a ñ í a en P e n c o (nota) .—El padre Juan del Cast i l lo , pr imer catedrát ico de l a t i n . — R é g i m e n del c o l e g i o j e s u í t a . — A c ó g e n s e á él los e s t u d i a n t e s de S a n t i a g o en 1647.—Colegios d e l a s otras Ordenes re l i g io sas . j - P r i m e r a e s c u e l a en la Serena.— F u n d a c i ó n de u n c o l e g i o por los j e su í tas é inc identes á q u e da o r i g e n ^ . — P r i m e r a e scue la en Valpara í so .—Su fundador el padre Anton io M a ­ría Fane l l i .—Nota sobre e s c u e l a s en Valdiv ia y Chiloé.

L A s e g u n d a ciudad chilena, s egún lo que has ta ahora se sabe , que contara con a lgunos e lementos de ense­ñanza fue la de la Imper ia l . F u n d a d a por Valdivia

en febrero de 1551, y, por cons iguiente , cerca de un a ñ o des-

Page 275: La Instrucción Pública en Chile

CCLXXX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

pues q u e Concepc ión , a u n q u e no pasó en sus p r inc ip ios de ser un fuerte capaz de dar a lbe rgue á u n o s c incuen ta solda­dos , mereció , con todo, que fuese elegida para as iento de una diócesis que abarcaba toda la par te mer id iona l del pa í s . Er i ­gida por P.aulo IV en 22 de Marzo de i563, Fe l ipe II des ignó por su p r imer obispo á fray An ton io de San Miguel , fraile franciscano, o r iundo de Sa lamanca , q u e había s ido provin­cial de su Orden en.el P e r ú . Po r causa de habe r se extraviado sus bu las pasa ron más de seis años an tes de que pudiese par t i r de L ima á tomar posesión de su ob i spado . Desde allí , s in e m b a r g o , en vista de informes que sin d u d a había reci­bido de Chi le , tuvo ocasión, de saber que en la Catedral no asist ía más de u n p r ebendado , que era el deán , y que otro clérigo que había l legado provis to de E s p a ñ a por maes t re ­escuela, m u d a n d o de propós i to , se quedó en una doctr ina y no q u e r í a ir á Chi le . «Conviene que en aquel la t ierra , decía con ese motivo al mona rca , haya cant idad de p r e b e n d a d o s y n ú m e r o de clér igos que en t i endan en doct r ina , que hay falta, y sería de g r ande impor tanc ia y ayudar ían m u c h o viniesen rel igiosos, lo cual suplico á V. A. cuanto puedo .»1

P a r a formar el clero de su diócesis, de que tan ta necesidad había , veíase t ambién urg ido por las d ispos ic iones del con­cilio provincial q u e en esos días había r eun ido en L i m a el arzobispo Loaísa y al cual le tocó asist ir .

Sabía , además , q u e las en t r adas con que, con taba el obis­pado no p a s a b a n en todo de 3,8oo pesos , de los cuales le co­r respond ían 950,2 s u m a con la cual no podía en m a n e r a a lguna a tender aún á las más p remiosas neces idades en un lugar tan d i s tan te y d o n d e había q u e comenza r por formarlo

1. Carta d e 19 de N o v i e m b r e de i567, da tada en l o s R e y e s . En otra, de 4 d e Abri l de 1568, escrita t a m b i é n en Lima,, repite lo m i s ­

m o ; y en u n a d e 27 de J u n i o d e 1570, suscr i ta en la Imperia l , .advierte q u e en todo el o b i s p a d o hab la n u e v e c l ér igos d e m i s a y o n c e frailes; todavía e n 9 de D ic i embre d e 1572 d ice q u e en el coro e s t a b a s o l o el d e á n y vol­vía á pedir se le env iasen sacerdotes .

2. V é a s e la p r e g u n t a ¡8 del interrogatorio del L i c e n c i a d o Ci sneros en la c a u s a sobre l imites d e los o b i s p a d o s . Medina , Colección de documen­

tos inéditos, t. x x x , p á g i n a 402.

Page 276: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCLXXXI

todo , desde la Ca tedra l misma, que no pasaba de ser u n a mezquina iglesia cuyas paredes eran de adobes y el techo de cañas .

A n t e tal si tuación,.el prelado chi leno tomó el par t ido de d i r ig i rse al mona rca en solici tud de que arbi t rase el medio y p roporc ionase los necesar ios para que en la Imper ia l se fun­dase un seminar io . N o parece has ta ahora la carta en que el p re lado hacía esa pet ición, pero su contexto genera l resul ta especificado en la s iguiente real cédula que en respues ta á ella envió Fel ipe II á la Audiencia de Chi le :

«El Rey .—Pres iden t e y oidores de la nues t ra Audienc ia Rea l que reside en la c iudad de la Concepción de las pro­vincias de .Ch i l e . P o r par te del Ob i spo de la ciudad Imper ia l me ha sido hecha r e l a c i ó n , q u e en el concilio que agora últi­m a m e n t e se hizo y celebró se o rdenó que haya colegios en todas las Igles ias Catedra les , por causas legí t imas que para ello h u b o , las cuales son m u y más jus tas y mayores en esas provincias por ser nuevamen te pobladas y descubier tas y q u e las gen tes que en ellas nacen se crían más ociosa y vi­c iosamente , y que lo pobres los son más por los excesivos precios q u e todas las cosas t ienen, y la Iglesia Catedra l del d icho ob i spado no t iene posibi l idad para sus ten ta r e l d icho colegio, po rque los d iezmos aún no bas tan para servir el n ú m e r o de las p r e b e n d a s que ser ían menes te r para el servi­cio de la d icha Iglesia, ni hay p ré s t amos ni beneficios que se puedan apl icar para el dicho colegio; y me fue supl icado en el dicho n o m b r e que , t en iendo considerac ión á lo susodicho y á que en la dicha Iglesia había más , jus ta causa y necesidad del d icho colegio que en otra n i n g u n a parte , lo m a n d a s e pro­veer y da r o rden cómo en ella le pueda haber , que en elto Dios . .nues t ro señor , será servido y toda esa t ierra y vecinos y na tu ra le s della recibi rán g r an beneficio, ó como la mi mer­ced fuese; ló cuab visto por los del nues t ro Consejo de las Indias é po rque quiero ser informado de lo que en lo suso­dicho pasa y de la necesidad que hay quel d icho colegio se funde, y haga en., la d icha Iglesia, y, en caso q u e convenga

Page 277: La Instrucción Pública en Chile

CCLXXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

hacerse , de la posibi l idad que la dicha Iglesia t iene para ayu­da del edificio y dote del dicho colegio y de lo que sobre esto bas tar ía proveerse y de qué podr í amos hacer a lguna merced para el dicho efecto que no fuese á costa de nues t r a real hac ienda , vos m a n d o que enviéis an te Nos al dicho n u e s t r o Consejo relación par t icular de ello, j u n t a m e n t e con vues t ro parecer para que, vista, se provea. F e c h a en Madr id , á veinte y seis de enero de mil y qu in i en tos y sesenta y ocho años .— Yo EL REY.—(Ref rendada de Eraso) ,—(Señalada del Consejo).»

N o paró en esto el e m p e ñ o del Obispo , pues en la m i s m a carta en que sol ici taba se le d iesen los medios de er igir el seminar io , ó en ot ra escri ta en los m i s m o s días que aquél la , la cual ,caso de existir, no ha l legado t ampoco has ta noso t ros , pedía que en el as iento de su diócesis se fundase nada me­nos que una Univers idad y es tudio genera l .

El monarca , en esta ocasión como en aqué l la , s in desechar ni conceder desde luego lo que se le pedía, hizo despacha r á la Audienc ia otra real cédula, cuyo tenor conviene conocer .

«El Rey .—Pres iden t e é oidores de la nues t ra Audienc ia Real que reside en la ciudad de la Concepc ión de las pro­vincias de Chile . Por par te del Ob i spo de la c iudad Imper ia l me ha sido hecha relación que en la d icha ciudad hay cant i ­dad de hijos de vecinos así legí t imos como mest izos , y q u e cada día van en c rec imiento y se incl inan á segui r las le t ras y es tudios muchos dellos para clér igos, en la cual conviene y e s necesar io que haya Univers idad y es tudio genera l , por­que , d e m á s del provecho conocido que dello se segui rá , en esa t ierra hay necesidad de ocupar la gen te della en cosas v i r tuosas , y me supl icó en dicho n o m b r e q u e , a ten to á la ne­cesidad que hay de que en la dicha c iudad haya es tudios y pues es tan vir tuosa y provechosa ocupac ión , lo m a n d a s e pro­veer y seña lar de nues t ra real caja, ó . en t r ibu tos de ind ios ' vacos lo que fuese necesar io para hacer el dicho colegio, pues dello Nos se r íamos muy servidos y los vecinos y hab i t an t e s en la dicha ciudad y provincias recibir ían g r an bien y benefi­cio, ó como la mi merced fuese. Lo cual vis to por los del

Page 278: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCLXXXIII

n u e s t r o Consejo de las Indias , po rque quiero ser informado de lo que en lo susodicho pasa y si conviene y es necesar io que el dicho colegio y Univers idad se haga y funde en la dicha ciudad de la Imper ia l y de la necesidad que dello hay y del bien y ut i l idad que se seguir ía á esa t ierra, ó si habr ía a lgún inconvenien te que de p resen te se haga , ó dónde sería más cómodo que se hiciese el dicho colegio, y de dónde se podría proveer lo que fuese necesar io para la obra y edificio del y para su doctr ina , vos m a n d o que enviéis an te Nos al dicho Consejo relación par t icular dello, j u n t a m e n t e con vues­t ro parecer , para que , vista, se provea lo que más convenga . F e c h a en Madr id , á veinte y seis días del mes de ene ro de mili y qu in ien tos y sesenta y ocho años .—Yo EL R E Y . — R e ­frendada, de Eraso .—(Sef ia ladáde l Consejo) .»3

N o conocemos la respues ta que la Audienc ia diera sobre el par t icular al monarca , si es que la hubo ; pero es fácil com­prender que el proyecto del Obispo para que se fundase una Univers idad y es tudio general en el as iento de su diócesis era abso lu tamen te .irrealizable, por la pobreza de la ciudad y de los hab i t an tes del país entero, que eran causa de ser las ren tas reales insuficientes aún para a tender á las más premio­sas neces idades de la adminis t rac ión; por su escas ís ima po­blación en tonces , que no podía sumin i s t r a r el n ú m e r o de a l u m n o s necesarios^ por más l imitado que lo q u e r a m o s su­poner ; ni por la falta comple ta de catedrát icos; ni m u c h o m e n o s por causa de la guer ra de. los a raucanos , en cuyo cent ro p rec i samen te es taba s i tuado el proyectado as iento de la Univers idad .

N o pasaba lo m i s m o por lo tocante al Seminar io , estable­c imiento de p roporc iones m u c h o más modes ta s y cuyo soste­n imien to , dado el cor t í s imo n u m e r o de a lumnos que por aquel los días podía recibir en él educación, no menos l imi­tada t ambién , no era tan difícil de llevar á cabo. F u e , en efecto, lo que pasó , y si bien no es posible precisar la fecha

3. Estas dos reales c é d u l a s han s ido p u b l i c a d a s por Errázuriz en las p á g i n a s 5 ^ 2 - 5 3 4 de s u s Orígenes de la Iglesia Chilena.

Page 279: La Instrucción Pública en Chile

CCLXXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

en q u e comenzó á funcionar, su existencia aparece p lena­men te comprobada de los an tecedentes que vamos á ver.

Sabemos , por ejemplo, que en 1589 el cura to de O s o r n o es taba servido ; p o r un clérigo «de p r i m a corona», y que el m i smo obispo San Miguel , en Dic iembre de ese año , e s t ando ya n o m b r a d o obispo de Qui to y poco an tes de pa r t i r para su nueva diócesis , como si en persona hub iese que r ido recoger el fruto de sus esfuerzos, confirió órdenes .4

Es to está demos t r ando , pues , que tales o rde n a n t e s hab ían es tudiado en ese seminar io , el cual, debemos reconocer lo , no había podido m a n t e n e r s e s ino merced á c ier tas «trazas» de los pre lados , según lo refiere u n o de ellos, don Agus t í n de Cisneros , cuando hab lándole al Rey en i58g de la ob l igac ión en q u e se había visto de man tene r dos cu ras rec tores en su catedral á vir tud de disposición del tercer concil io provincial de L ima celebrado en i583, le dice que los t res novenos y medio de las ren tas as ignados á aquel los curas n o val ían t resc ientos pesos , y para q u e pudieran subs i s t i r se ideó la «traza» de darle á uno cier tas capel lanías y al otro «el sa lar io del Semina r io , que es 3oo pesos , poco más ó m e n o s , p o r q u e sirva la cátedra de la t in idad.»5

La intervención que en la fundación del Semina r io cupo al Rey, y que sin duda atañía á p roporc ionar le a l guna r en ta , consta de una real cédula fecha 3i de Oc tub re de i5g6 dir igi­da al Ob i spo , en la que le dice habe r recibido dos car tas su­yas de 17 y 27 de E n e r o de 15g5 (no existen ahora en los ar­chivos) «y queda en tendido lo que por ella decís . , , y a s imis ­mo lo que r e spondé i s á las cédulas mías que recibis te is sobre la fundación del Colegio Seminar io , conservac ión y gua rda de mi pa t ronazgo , y para que no deis ó rdenes á los i legí t imos, y de nuevo os vuelvo á enca rga r su c u m p l i m i e n t o

4. Carta del o b i s p o Cisneros , fecha 17 de D ic i embre de 1589: oy el s á b a d o q u e v iene , q u e son cuatro t émporas , hará órdenes» (el O b i s p o de Quito). En otra, da tada en el s i g u i e n t e día , repite: «pero ahora se ordenan a l g u n o s sacerdotes .»

5. Carta citada de 17 dé Diciembre dé iS89.

Page 280: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCLXXXV

y que tengá is m u y par t icular ¡cuidado de lo que toca al Se­minar io» .

E s p robab le .que las cédulas de que hab l aba el mona rca fuesen las de 8. y 22 de J u n i o de 1592, por las ,cuales encarga ba .á los ob ispos de las Indias «que funden, sus ten ten y con-,seryen los colegios seminar ios q u e d i spone el S a n t o Conci l io de Tren to ,» y m a n d a b a á los vi r reyes y p res iden tes «que tuviesen muy.espec ia l cuidado de favorecerles y da r el auxilio necesar io para q u e así se ejecute, de jando el gob ie rno y ad­min i s t r ac ión á los prelados».6

E n ese m i s m o año , Fe l ipe II había o rdenado t amb ién q u e para la admis ión de los seminar i s tas , los pre lados , en igual­dad de mér i tos , debían p r e f e r i r á los hijos y .descendientes de los p r imeros conquis tadores .7

E s indudable , a s imismo, que la cont r ibución establecida á favor del Seminar io , al menos más tarde, cuando jun to con la Catedra l , funcionaba en Concepc ión , los p r e b e n d a d o s oblaron la par te que les cor respondía , pues de una declara­ción c r e s t a d a por el cura de aquel la c iudad, P e d r o de Arta-ño , en el pleito que se s iguió sobre los espol ios del ob i spo fray Lu i s J e r ó n i m o de Oré expresó que «ha oído á los pre­b e n d a d o s desta Catedra l que paga ron el seminar io que to­caba á la dicha Iglesia.»

:E1 caso es , como acabamos .de verlo, que á fines de i58g se h a b í a o rdenado de sacerdotes á a lgunos , que en su g ran ma­yoría debieron es tudiar en ese seminar io , y no debieron ser és tos ,muy pocos, po rque en carta de 17 de .Dic iembre de 1590 el sucesor de San Miguel don Agus t ín de Cisneros anunc ia ­ba al Rey «que de un año á esta par te hay muchos sacerdo tes benemér i to s que en t ienden y hab lan bien la l engua de los indios , hijos de conqu i s t adores deste reino». P r e c i s a m e n t e por eso «y por no habe r doctr ina en qué los ocupar á todos» el Ob i spo a u m e n t ó el n ú m e r o de aquél las .

De la nómina de los sacerdotes que en tonces las ten ían á

6. E s a s dos c é d u l a s s e incorporaron en las Leyes de Indias, l ey I, t i ­tulo XXIII , l ibro I.

7. Ley 3, del mismo título y libro-

Page 281: La Instrucción Pública en Chile

ecLxxxvi INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cargo resul ta t ambién que en el dis tr i to de O s o r n o sus doctr i­nas es taban servidas por sacerdotes hijos de conqu i s t adores ; en el de Valdivia , dos; en Vil larr ica «tres clér igos na tu ra le s de la t ierra»; en el de la Imperial , uno ; y otro en el de Concep ­c ión : 8 en una palabra , había ya por en tonces t rece c lér igos que hab ían hecho sus es tudios y se hab ían o rdenado en la capital de la diócesis .

N o todos, sin embargo , hab ían comenzado sus es tud ios s iendo n iños . H u b o casos, y no pocos, aún en aquel en ton ­ces, en que los o rdenados hab ían sido antes soldados , hecho que se cons ideraba por a lgunos como s u m a m e n t e perjudicial á la milicia y por los frailes como a ten tor io al derecho qué creían tener de servir ellos las doc t r inas ;9 si b ien los pre lados

8. Carta c i tada de 17 de D ic i embre de i5go. 9. N o m b r a n d o á los re l ig iosos , dec ía u n o de e l los , «excusarse ha lo q u e

en fraude de la mi l ic ia y c a m p o real des te reino a c o s t u m b r a n hacer los o b i s p o s de ordenar s o l d a d o s ascr iptos á la guerra y q u e han tirado sue ldo y socorro, q u e no han s ido p o c o s y de p e q u e ñ o i n c o n v e n i e n t e para la paci f icación deste reino.» Carta al R e y de fray F r a n c i s c o Ruiz , «provin­cial, de Chile», Los R e y e s , 14 de Abril de i5g2.

El g o b e r n a d o r Ruiz de G a m b o a hac ia diez a ñ o s s e q u e j a b a también y a m a r g a m e n t e de la a c o g i d a q u e los o b i s p o s pres taban á los mil i tares para q u e se o r d e n a s e n . «En este reino han a c o s t u m b r a d o y lo h a c e n los o b i s p o s de S a n t i a g o , dec ía en carta al R e y , fecha 3i d e A g o s t o de I58I , á dar órdenes á m u c h o s s o l d a d o s de orden sacra, s in ser m u c h o s de l los i d ó n e o s para el lo , de q u e se s i g u e no p o c o inconven ien te , porque d e m á s de la insuf ic iencia d icha , procuran m u c h o s so ldados ordenarse por qu i ­tarse de la guerra;» y con ev idente e x a g e r a c i ó n a ñ a d í a q u e con e s e s i s ­t e m a «se h a b í a c o n s u m i d o la tercia parte de los q u e en este re ino mil i ta­b a n , y v a en tanto a u m e n t o , ó, por . mejor decir, d e s o r d e n , q u e en t i endo en breve t i empo habrá m á s c lér igos q u e l egos .»

Pos ter iormente D o m i n g o de Eraso , procurador e n v i a d o á la corte por Oñez de Loyo la , ins i s t ía sobre la c o n v e n i e n c i a de remediar e s e e s tado de c o s a s , d i c i e n d o al efecto: «Acos tumbran m u c h o s s o l d a d o s de aque l re ino por huir de la guerra y exc lu irse de los trabajos y o b l i g a c i o n e s della» tomar hábi to de rel ig ión y salir con él de Chi le , y l u e g o desamparar lo en otra prov inc ia , con gran ofensa de Dios y del servicio de S. M.. Y á otros admi ten para sacerdotes sin hab i l idad ni suf ic iencia para el lo , y los or­denan los o b i s p o s ; y á todos los q u e quieren les dan g r a d o s y corona por l ibra l los de la guerra. Y asi en el d i cho reino h a y m á s g e n t e de manteo y so tana q u e s o l d a d o s . Y a u n q u e los g o b e r n a d o r e s procuran por todos m e d i o s reparar el daño q u e de l lo se s i g u e r o g á n d o s e l o á los pre lados y re l ig iosos , y a l g u n a s v e c e s s a c á n d o l o s de l los por fuerza, n o ' s e p u e d e

Page 282: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCLXXXVII

d é l a s diócesis al proceder de ese modo se a jus taban á lo m a n d a d o por el Rey de que se presen tase para las doc t r inas «á colegiales de los seminar ios y o t ros colegios de sus dis­t r i tos , t en iendo las par tes de habi l idad y suficiencia que dis­ponen las leyes de nues t ro pa t ronazgo; y, en igua ldad de cali­dades , los prefieran á o t ros oposi tores que no hubie ran sido colegia les ;»io á lo que se añadía que , al decir del ob ispo Cis-ne ros , esas doct r inas las servían mejor los clér igos que los frailes, po rque los clér igos si hacen a lgún defecto, su pre lado los m a n d a e n m e n d a r , y por otras r a z o n e s . » "

Algo difícil, a u n q u e no imposib le , 'sería señalar los nom­bres de esos clér igos o rdenados du ran t e la época en que sub­sistió él Semina r io de la Imper ia l , y en t re ellos r ecorda remos en este m o m e n t o el de Diego López de Azoca, que despusé

remediar; y s u c e d e cont inua d i scord ia y ^escándalo sobre ello; y s a b e Dios si el adminis trar s u s santos s a c r a m e n t o s minis tros i g n o r a n t e s é inút i les , a c o s t u m b r a d o s á mil g r a v e s p e c a d o s y á los homic id ios de la guerra , permite q u e h a g a n tan poco fruto y provecho entre aquel los e n d u r e c i d o s é incrédu los i n d i o s , q u e es tán tan s e c o s y duros en la fe c o m o antes q u e se les predicara. Y, d e m á s de el lo , conforme á lo q u e d i s p o n e n y ordenan los conc i l ios y S u m o s Pontíf ices , no p u e d e n recibir en las d i c h a s ó r d e n e s y rel ig ión á s emejantes s o l d a d o s q u e han recibido y d e b e n m u c h a s p a g a s y socorros d e la real h a c i e n d a sin q u e los vue lvan y res t i tuyan, ni t am­p o c o s in prevenir las d i l i g e n c i a s de l impieza de c o s t u m b r e s q u e m a n d a n los d i c h o s conc i l i o s , y así e s m u y necesar io q u e V. A. s e s irva d e poner entero remedio en ello.»

Ya h e m o s visto en otra parte de es te e s tud io q u e en S a n t i a g o p a s ó lo m i s m o ; pero en el distrito del o b i s p a d o de la Imperia l , m á s tarde de Con­c e p c i ó n , el h e c h o c o n t i n u ó repi t i éndose has ta m u c h o m á s tarde. De u n a carta del pre lado de a q u e l l a c iudad , fecha i3 de febrero de 1646, cons ta , en efecto, q u e Franc i sco Guirao Calderón (criollo) fue cap i tán d e infantería y de caba l lo s , hijo de u n o q u e v ino con Oñez d e Loyo la «y por ser b u e n es tud iante de su m o c e d a d y y a de e d a d y c a n a s , le ordené de sacerdote h a m á s d e tres años .» Era cape l l án del hosp i ta l .

«El bachi l ler Franc i sco Páez de A l d a n a , cura y vicario del tercio de Y u m b e l , es b o n í s i m o es tud iante y t eó logo; es p e r s o n a ejemplar (que no es poco entre so ldados) criol lo y m u y c u i d a d o s o de lo q u e es á s u cargo; los dos q u e h e d icho son de b u e n a presenc ia , c a p a c i d a d y pru­dencia .»

10. Rea l c é d u l a de Fe l ipe II de 21 de Sept i embre de ¡552, y otras pos ­teriores q u e dieron or igen á la ley 6, t ítulo XXIII , l ibro I de las de I n d i a s .

11. Carta d e 17 de D i c i e m b r e de i5go.

Page 283: La Instrucción Pública en Chile

CCLXXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLIICA

de haber recibido las p r imeras ó rdenes en San t i ago , hubo de acudir á aquel la ciudad para ob tener las del sacerdocio: >2

R e s p e c t o á qu iénes fueran los ca tedrá t icos de aquel Semi ­nar io , es de supone r que . como había acontecido con varios en San t i ago y más ta rde en Concepc ión con a lgún otro p re ­lado, iniciara las lec turas el propio fray A n t o n i o de San Mi­gue l . A este título, y, sobre todo, por h a b e r sido e l fundado r del Seminar io , d e b e m o s dar a lgunos" r a sgos biográficos de su persona, que has ta ahora no se e n c u e n t r a n en los escrito­res nac ionales . i3

12. López d e A z o c a rindió en S a n t i a g o , en 3 d e Jul io de iS93 ,una i n ­formación de s u s servic ios , en la cual f iguran las p r e g u n t a s s i g u i e n t e s :

«4.—ítem, si s a b e n q u e el d i cho D i e g o López de A z o c a d e s d e s u n iñez se ha ejercitado y o c u p a d o en las letras, y ans í , e s m u y háb i l y suf ic ien­te en la l e n g u a lat ina y a n s i m e s m p lo es en la l e n g u a de los i n d i o s .

«6.—Si s a b e n q u e m e d i a n t e su h a b i l i d a d y suf ic iencia , virtud y bue­nas partes , fue ordenado por el d icho o b i s p o don fray D i e g o d e Medel l ln d e las órdenes c ler icales , d e s d e pr ima tonsura has ta d i á c o n o , y el o b i s p o de la Imperial don A g u s t í n de Cisneros le ordenó d e sacerdote» . . .

El c a n ó n i g o de la Catedral de S a n t i a g o Franc i sco de Ochand iano , con­tes tando á es tas p r e g u n t a s , dijo q u e s i e m p r e h a b í a v i s to ejercitarse á Ló­pez de Azoca en el e s tud io de gramát i ca y otros ejercic ios v ir tuosos y le tenia por buen es tudiante , hábi l y m u y perito en la l e n g u a de los natura­les d e es ta tierra, y q u e fue o r d e n a d o en la Imper ia l á c a u s a de haber fal lecido el o b i s p o de Sant iago fray D i e g o de Medel l ín .

D i e g o López de Azoca era natural de S a n t i a g o , hijo del capi tán S a n t i a g o d e A z o c a y de Juana R o d r í g u e z . Sirvió en la guerra de A r a u -co , á su c o s t a , d u r a n t e e l g o b i e r n o de S o t o m a y o r , y «s i endo de orden sa ­cro y próx imo á ordenarse , h u b o á Pedro López de A z o c a en u n a s e ñ e r a de d i s t inc ión , hija del pr imer maes tre m a y o r q u e h u b o en el re ino, la cua l se rec luyó en un c o n v e n t o y murió s a n t a m e n t e , p u e s d ice su hijo Pedro q u e c u a n d o él cantó su pr imera m i s a , h u b o reve lac ión expresa y e x a m i n a d a de su sa lvac ión» .

El Cab i ldo Ec le s iá s t i co de S a n t i a g o le r e c o m e n d a b a al R e y en 1593 co­m o «hábil en la l e n g u a lat ina y en la de los i n d i o s , h o m b r e de buen en­tend imiento y p e r s o n a v irtuosa y h o m b r e pacifico.» D e s p u é s de la d e s ­trucción de la Imperia l p a s ó á servir, en Octubre de 1601, l a i g l e s ia pa­rroquial de C o n c e p c i ó n , h a b i e n d o m á s tarde a s c e n d i d o á la chantr ía d e la Catedral de S a n t i a g o , en cuyo c a r g o fal leció en 1623.

13. Marino de Lobera en su Crónica, p á g . 3i3, ó mejor d icho , su co­rrector el jesuí ta Escobar , le ded ica treinta y c inco l íneas de s imple e logio , q u e Errázuriz ha reproduc ido en las p á g i n a s 207-208 de s u s Orígenes de la Iglesia chilena, añad iéndo le a l g u n a s cuantas p a l a b r a s t o m a d a s de la Crónica franciscana del IPerú de fray D i e g o d e Córdoba S a l i n a s , pero

Page 284: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCLXXXIX

De una información r end ida en Sa l amanca el 22 de Diciem­bre de i562, an te el provisor A n d r é s de A g u d o , por Isabel de A v e n d a ñ o , v iuda de Luis de Vil lazón y h e r m a n a de San Miguel , con motivo de su presen tac ión para el ob i spado de la Imper ia l , cons ta q u e era hijo de An ton io de A v e n d a ñ o y J u a n a de Paz , cr is t ianos viejos, l impios , sin raza de judíos , ni moros, ni reconci l iados , na tu ra les de Ledesma , d o n d e vi­vieron en la puer t a de .Sanct i Sp i r i tus , en la par roquia de San Cr i s tóba l , s iendo a d e m á s hi josdalgo notor ios , de solar conocido, que devengaban qu in i en tos sueldos al fuero de E s ­paña . Nació San Miguel por los años de 1521 y tomó el háb i ­to en San F ranc i sco de S a l a m a n c a en i53g, s i endo r epu t ado por buen rel igioso, le t rado y predicador . Después de asis t i r en el conven to de su Orden en Toro , por ser ten ido «por m u y buen rel igioso é por h o m b r e de espír i tu», le d ieron licencia pa­ra que pasase á Indias en i55o.

E n L ima sirvió de gua rd i án . Se hal ló en la batal la de Pu­cará, en cuya v íspera predicó á las t ropas fieles al Rey. As ­cendido al provincia la to , escr ibió en 1563 al Consejo para q u e in te rpus ie ra su influencia á fin de q u e las cus todias de Chi le , Qui to y Nuevo Re ino se er igiesen en provincias .

El 6 de F e b r e r o de 1567 solicitó en Lima del a rzobispo Loaísa que le diese la consagrac ión de su obispado de la Im­perial , y en efecto, el D o m i n g o 9 de dicho mes , se le confir ió por el Met ropo l i t ano , el ob i spo de Qui to fray Pedro de la P e ñ a y el a rced iano Bar to lomé Mart ínez . El deán Cisne ros t omó por él la posesión de su diócesis el 23 de S e p t i e m b r e en A n -gol y el 28 en Concepc ión ; en Vi l lar r ica el 21 del m i s m o mes el cura Alonso García, y en Valdivia el 24, t ambién por me­dio del cura Gui l le rmo de Vil la .

con datos m u y c o m p l e t o s respecto al g o b i e r n o de su d ióces i s . De la obra de Córdoba Sa l inas , l ibro II, p á g i n a s 18-20, sa lvo las refe­

renc ias á s u g u a r d i a n l a en el Cuzco y á su e lecc ión d e provincial en Oc­tubre de i562, n a d a p u e d e sacarse , p u e s h a s t a la fecha de la muerte la da oá la mejor cuenta» , en i58g, d i c i endo q u e tuvo l u g a r en R i o b a m b a , tres jornadas antes d e l l egar á Quito.

19

Page 285: La Instrucción Pública en Chile

CCXG INSTRUCCIÓN PÚBLICA

De otra información rend ida en San t i ago an te el ob i spo Me-dell ín en 1586, cons ta q u e hab iendo ido al Concilio de L ima , predicó el s e rmón de ape r tu ra y m u c h o s en el curso de todo él, y .que en un día de elección de rector hab ló también en latín en la Univers idad . Monta lvo en el Sol del Nuevo Mun­do dice acerca de esto q u e San Miguel fué e locuen t í s imo p r e ­dicador de la pa labra divina y célebre por esto en todo el P e r ú .

El Consejo de Indias , en 26 de Mayo de 1584, decía al Rey del Obispo de la Imper ia l : «allí ha es tado muchos años y reg ido aquel la iglesia- loab lemente , como b u e n p re lado , y de su vida y e jemplo se t iene muy b u e n a re lación y satisfacción y de la mane ra con q u e procede en el conci l io provincial que se celebra en la ciudad de los Reyes , a d o n d e ha es tado y está desde que se comenzó.»

El 28 de N o v i e m b r e de i585, C i sne ros , s iendo deán , pro­visor y vicario genera l de la Imper ia l , m a n d ó que en vi r tud de habe r sido promovido San Miguel á Qui to , se le diese co­pia del j u r a m e n t o que debía hacer an te el ob i spo Medel l ín , el cual lo pres tó en la Imper ia l el i.* de Dic iembre de ese año an te Mar t ín Ruiz de Avila, vicario de la c iudad de San Bar­to lomé de Chillan; y J e r ó n i m o Vásquez , cura beneficiado de la Catedra l de San t i ago , en 9 de E n e r o de i586 pareció an te el obispo Medel l ín á hacer la profesión de fe en nombre de San Miguel . 14

Hay as imismo fundamento para creer que el ca tedrát ico de g ramát ica del Semina r io fue el bachi l ler F ranc i sco de Zori­ta. i5 P o r lo q u e respecta á escuelas y maes t ros de enseña r á

14. D i scordes a n d a n los h is tor iadores acerca de l a fecha d e la muer te d e San Migue l . Córdoba S a l i n a s la fija, c o m o h e m o s visto, en i58g; A l c e ­d o en su Diccionario, á pr inc ip ios de 1591, da to q u e acepta Errazuriz, p á g i n a 404 de s u obra citada; González Suárez, en su Historia eclesiás­tica del Ecuador, p á g i n a 284, nota, q u e ha d a d o de ta l l e s in teresantes so­bre la tras lac ión del cadáver á Quito, entre Jul io y D i c i e m b r e de i5go.

15. N o s as i s te esta crencia en v is ta de lo q u e el Conse jo de Ind ias , al proponer al R e y , en 23 de Dic iembre de 1601, las personas q u e p o d í a n servir la maes treco l ía de la Catedral de S a n t i a g o , d e c i a de Zorita: «ha m u c h o s a ñ o s q u e p a s ó á Chi le y allí h a le ído y e n s e ñ a d o la la t in idad á

Page 286: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCXCI

leer y escr ibir , no h e m o s encon t r ado ras t ro a l g u n o q u e nos pe rmi ta es tablecer su existencia en l a . Imper ia l .

P o r los mi smos días en q u e el Consejo de Ind ias r ecomen­daba á ese ca tedrá t ico , la Imper ia l hab ía s ido a b a n d o n a d a á causa de la gue r r a , y su Catedra l y pob ladores t ras ladádose á Concepc ión , t ras lación que ya en época an te r ior i n s inuaba al

.monarca el m i s m o obispo San Miguel . Concepc ión había sido, desde 1567 has ta pr inc ip ios de 1575,

as ien to de la Real Audienc ia , res idencia ob l igada de los go­be rnadores , y con t inuaba s iendo por en tonces el cen t ro di­rect ivo de la guer ra y la capital del Sur .

La pérd ida de las actas del Cabi ldo de la c iudad, que tan út i les nos han s ido para es tablecer los p r imeros pasos de la en señanza públ ica en San t i ago , nos priva de hacer otro t an to p o r lo respect ivo á Concepc ión , pues sería inúti l buscar los en o t r a s fuentes.

P o r eso d e b e m o s l imi ta rnos á con t inua r exponiendo lo que en es tas ú l t imas se halla por lo relat ivo á la enseñanza que se seguía d i s p e n s a n d o en los c laus t ros ó en el aula de gramá­tica, q u e era la ún ica que has ta med iados del siglo XVII fun­c ionaba, s egún es de creer , c o m o anexa á la Ca tedra l , como semina r io , en u n a pa labra .

C u p o la h o n r a . d e t ra ta r de mejorar ese tr is te es tado de la ins t rucc ión públ ica al ob ispo fray Dionis io C i m b r ó n .

Véase la car ta en que hab laba al Rey sobre ese par t icu la r : «Señor : La p r imera di l igencia que en l l egando á este ob i s -

los hi jos de e s p a ñ o l e s q u e s irven en a q u e l l a guerra, y h a s ido cura en al­g u n o s p u e b l o s de aque l re ino y admin i s t rado los s a c r a m e n t o s en el ejér­ci to , c u y a s n e c e s i d a d e s h a procurado remediar con gran r i e sgo de s u per-s s n a , y h a sus t en tado s o l d a d o s p o b r e s , y los g o b e r n a d o r e s le a p r u e b a n m u c h o » .

Las p a l a b r a s precedentes dejan la impres ión , si no e s t a m o s m u y equi­v o c a d o s , q u e Zorita h a b í a serv ido en l a s v e c i n d a d e s del teatro de la g u e ­rra araucana; a d e m á s , no h a l l a m o s su n o m b r e en los m u y n u m e r o s o s in formes q u e d e s u s c lé t igos e n v i a b a n al R e y los o b i s p o s de S a n t i a g o , c o s a q u e no s u c e d e de ordinario con l o s de la Imperial ; pero para q u e a l respecto no q u e d e d u d a a l g u n a , de otra fuente resulta q u e en i586, Zo­rita c o n t a b a só lo 27 a ñ o s d e e d a d y era en tonces cura de e sa c i u d a d .

Page 287: La Instrucción Pública en Chile

CCXCIt INSTRUCCIÓN PÚBLICA

pado hice, fue examina r en la doc t r ina cr i s t iana y. lo d e m á s tocante á nues t ra san ta fe á m u c h o s indios , asi g r a n d e s como pequeños , p o r q u e sé con evidencia que los mayores tesoros q u e Vues t r a Majestad busca en este Nuevo M u n d o son la conqu i s t a de es tos b á r b a r o s idó la t ras , pa ra q u e conozcan al ve rdade ro Dios y sa lgan de sus e r ro res , como se ve b ien en t an tos min i s t ros evangél icos q u e con t an tos y tan excesivos gas to s envía Vues t ra Majestad desde E s p a ñ a y o t ros m u c h o s q u e sus t en ta aquí la Rea l Hac ienda , y he ha l lado tan ta ignoranc ia y tan c o m ú n en todos q u e (con ha r to desconsue lo mío lo d igo, v iendo medios tan eficaces tan frustrados) a p e n a s saben lo que es prec iso pa ra salvarse , ni hal lo q u e t e n g a n m á s de fieles q u e el e s t a r bap t izados y vi­vir en t re noso t ros ; no sé si es te d a ñ o se o r ig ina de su g r an rudeza en esta mate r ia , q u e en lo d e m á s son m u y despier­tos y m u y ingen iosos , ó acaso de las pocas le t ras de los q u e los e n s e ñ a n , p o r q u e como aquí no h a y es tud ios , n i n g u n o de cuan tos c lér igos sa len á cu ra tos sabe m a s de g ramát ica ó a lgunos casos mora les que el los es tud ian , p o r q u e L i m a está 600 l eguas de m a r y m u y pocos se a t reven á hacer tan la rgo viaje.

«Los ingen ios son buenos , como lo han m o s t r a d o trasla­dados á o t ra par te , y así, si aqu í se leyese u n cu r so de Ar­tes y una cá tedra de Teología moral y o t ra de Escolás t ica , se c r ia ran sujetos m u y g r a n d e s y ob re ros pa ra la viña de Dios y enseñanza de estos indios , y si es to no se ejecuta es ta rá muy a t rasado lo q u e t an to impor t a .

«Con i5oo pesos se podía seña la r salar io á es tos t res pues ­tos, y pues ha de ser tan en útil de esta c iudad y de los ve­cinos de ella, sería bien que acud iendo con par te de es t ipen­dio á los sujetos q u e leyesen, y a u n q u e este aviso parece in­tempes t ivo en t i empo que e s t amos padec iendo t an ta s fatigas, serálo para qu ien no mira re el b ien espi r i tual de sus vasa­llos con la piedad y celo cr i s t iano q u e Vues t r a Majestad lo mira y ha mi rado desde el día que Dios le p u s o en la sobe­ranía y g randeza de ese pues to , y esto es lo que m á s me ha

Page 288: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCXCIII

a len tado á hab la r en esta mater ia á Vues t r a Majestad, cuya catól ica pe r sona g u a r d e Dios para bien de la c r i s t i andad .

«Concepción y Abr i l 29 de 1657.—Señor : besa los reales pies de Vues t r a Majestad su siervo y capel lán .—Fray Dioni­sio, ob i spo de la Concepc ión» .

Las asp i rac iones , en mater ia de ins t rucc ión públ ica , del pre lado de Concepc ión , e ran , pues , mucho más modes t a s que las que noven ta años an tes ab r igaba su an tecesor en la silla episcopal fray An ton io de San Miguel .

E l Rey, en esta ocasión como en aquél la , an tes de dar su r e spues ta á la carta del Obi spo , dir igió t res reales cédulas , casi del m i s m o tenor , una al Virrey del P e r ú , o t ra al Rec to r de la Univers idad de San Marcos 16 y o t ra á la Aud ienc ia de Chi le . Es t a ú l t ima decía como s igue :

«El R e y . — P r e s i d e n t e y oidores de mi Audienc ia Rea l de la c iudad de San t i ago de las provinc ias de Chi le . Don fray Dionis io Z i m b r ó n , ob i spo de la iglesia catedral de la c iudad de la Concepc ión en esas provinc ias , en car ta de veinte y nueve de Abr i l del a ñ o pa sado de mil y se isc ientos y cin­cuen ta y siete, me da cuen ta que h a b i e n d o examinado en la doc t r ina cr i s t iana y en lo d e m á s tocante á nues t r a s an t a fee á m u c h o s indios de su ob i spado , hab ía expe r imen tado t an ta ignoranc ia y tan c o m ú n en todos , q u e a p e n a s sab ían lo q u e era preciso pa ra sa lvarse , y hab ía ha l lado que no te­n ían m á s de fieles que es ta r bap t izados y vivir en t r e los na­tu ra le s , d u d a n d o si es to se o r ig inaba de su g r a n rudeza ó de las pocas le t ras de los q u e los e n s e ñ a b a n , p o r q u e c o m o allí n o hab ía es tudio n i n g u n o , de cuan to s c lér igos sal ían á cura­tos n o sab ían m a s q u e g ramá t i ca ó a lgunos casos mora les que el los e s tud iaban ; y dice que si en aquel la c iudad se leyese u n cu r so de a r t es y una cátedra de teología mora l y o t ra de es­colás t ica se cr iar ían sujetos m u y g randes y ob re ros pa ra la en señanza de aque l los indiv iduos , y q u e con mil y qu in ien -

16. Estas dos cédulas las insertamos bajo las números XII y XII de los Documentos.

Page 289: La Instrucción Pública en Chile

CCXGIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

tos pesos se podr ía seña la r salar io á es tos t res pues tos , y pues esto ha de ser tan en útil de aquel la c iudad y de sus vecinos , sería b ien q u e a c u d i e s e n á los sujetos q u e leyesen , con pa r t e del e s t ipend io que se les seña lase . Y h a b i é n d o s e vis to por los de mi Conse jo de las Ind ias con lo q u e sobre ello dijo y pidió mi fiscal en él, p o r q u é se qu ie re saber las convenien­cias ó inconven ien tes q u e pueden r e su l t a r de que se forme esta Un ive r s idad en la d icha c iudad de la Concepc ión , y en caso q u e se deba c o n c e d e r , q u é med ios se os ofrecen pa ra poder la formar y sus t en ta r l a , os m a n d o m e enviéis relación m u y indiv idual de todo , con d i s t inc ión y c lar idad , d ic iendo, j u n t a m e n t e , vues t ro pa rece r , p a r a q u e , v is ta en el d icho mi Conse jo , se p u e d a t omar la reso luc ión que más convenga .— F e c h a en el P a r d o , á ve in te de E n e r o de mil y se isc ientos y sesen ta y un años .—Yo EL R E Y . — P o r m a n d a d o del Rey nues t ro señor .—Juan deZubica.—(Señalada del Consejo)».

Es t a vez p o d e m o s dar á conocer las r e spues t a s que al mo­narca enviaron las au tor idades p e r u a n a s .

La cédula d i r ig ida á la Audienc ia de L ima fue leída en acuerdo que se ce lebró en 3 de F e b r e r o de 1662, ha l l ándose p resen tes el virrey C o n d e de San t i s t eban y sus min i s t ros , u n o de los cuales había es tado en Chi le , y, a de m á s , el fiscal don Nicolás P o l a n c o de San t i l l ana , a s im i smo muy conoce­dor de las cosas de este país , y á qu ien ac to con t inuo se re­solvió pasar la en vis ta .

Conv iene que conozcamos en todas sus pa r tes el informe que éste p resen tó po rque en fin de cuen tas fue la respues ta q u e se envió al Rey .

«Muy poderoso señor .—El fiscal dice q u e cuando hizo este informe el Ob i spo de la Concepc ión no es taba des t ru ida aquel la ciudad del t e r remoto é i nundac ión del m a r que de­r r ibó los t emplos y asoló las casas y deformó toda la ciu­dad, de m a n e r a que ni q u e d ó traza, ni edificio; y, s in embar ­go, a u n q u e es tuviera como antes , n u n c a conviniera que allí hub ie ra Univers idad , p o r q u e en c iudad tan cor ta , plaza de a rmas de la gue r ra , an te s se había de qui tar , p o r q u e todos se

Page 290: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCXCV

inc l inasen á la escuela mil i tar y no se excusasen con pretexto de es tud ian tes ; además que no había de habe r diez oyentes , ni cabían en el lugar m á s , y allí sólo van rel igiosos, los q u e seña lan sus provinciales , ya enseñados y capaces de po­der ejercer el oficio de curas , en que la C o m p a ñ í a y San Franc i sco y San Agus t í n y la Merced t ienen y San to Do­m i n g o casas, y allí, si qu is ie ran , pud ie ran ap render , como lo han hecho, la g ramát ica ; y no consis te la poca enseñanza de los indios en los obreros , s ino en lo que huyen ellos de apl i ­carse á los p recep tos de la fe. q u e la mi ran con horror , y así en sus a lzamientos lo p r imero que hacen es des t rozar con i r reverencias y v i tuper ios t o d a s las imágenes y crucifijos con ignomin ia y ludibr io , v is t iéndose de todas las ves t iduras sa­cerdotales y beb iendo sac r i l egamente en los cálices, y en este a lzamiento úl t imo l legaron en Arauco á qu i ta r la cabeza á un san to Cris to y la pus ie ron en la pun ta de u n a lanza y canta­ron victoria con ella á su usanza , p o r q u e no tuv ieron cabeza de español con qu ien hacer lo ; y s iendo así que los padres mis ioneros l levan chaqu i r a s y o t ras cosas q u e dar les pa ra aficionarles á la fe, hacen precio y reciben dádivas por bau­tizarse, y esto tan por ce remonia que aconteció h a b e r baut iza­do un religioso á m u c h o s indios dadivándoles y salió al ca­m i n o u n o de los baut izados y le dijo que le diese chaqu i r a s y le baut izase aquel los dos perr i l los que t raía , y o t ras barba­r idades que en la fiereza y crueldad de sus corazones t ienen m á s lugar que la sal evangél ica , que por fuerza y de cumpli­mien to admi ten ; y la Univers idad diera sujetos, pero no hi­ciera hábi les estos indios para ser enseñados ; y, en fin, no es mate r ia de conferir que en la Concepc ión cupiese Univers i ­dad y sería ocioso el gas to; en la de San t i ago , donde asis te la Audienc ia , ha .hab ido dos Univers idades en los conven tos de San to Domingo y la C o m p a ñ í a , y la concesión fue por qu ince años y ya se pasaron , y con todo se con t inúa en las dos casas las cá tedras de ar tes y teología y de moral , y las leen sin es t ipendio y hay muchos g raduados en ellas y para pode r ser e n s eñ a d o s bas tan , y se pudiera impe t ra r más t iem

Page 291: La Instrucción Pública en Chile

CCXCVI INSTRUCCIÓN PUBLICA

po para que los g r a d o s fuesen vál idos, con que los que se quis iesen inc l inar á las le t ras pudiesen es tudiar , y sob ran sa­cerdotes en San t i ago y la Concepción , pe ro fáltanles s ínodos , po rque son muy cor tos los que allí t ienen los sacerdotes que es tán en las doct r inas , que no l legan á t rescientos pesos, por­que no t ienen más que dieziocho reales de cada indio , y las encomiendas son cor tas de dos , t res , seis y la mayor n o llega á sesenta indios; con q u e como el cura no t iene congrua y el trabajo y el costo de muía y cr iados y r iesgos de los ríos es tan g r a n d e , apenas se hal la qu ien á t í tulo de la l engua qu ie ra o rdenar se , ni qu ien se o p o n g a á las vacan tes , an tes he visto l legar á ex t remo el obispo de condena r á sacerdo tes in­quie tos á que vayan á es tar por tres ó cuat ro años en algu­nas doc t r inas , y a u n q u e Su Majestad por repe t idas cédulas ha m a n d a d o se tome forma en esto, n u n c a ha tenido ejecu­ción y el fiscal dejó pend ien te el plei to en el Audienc ia , y esta es la causa de q u e no haya qu ien qu ie ra inc l inarse á el sacerdocio, y en la gue r r a hay m u y pocos , p o r q u e no qu ie ren vivir en t re los pel igros de ella: con cuya a tenc ión p r o p o n e el fiscal que no conviene fundar dicha Univers idad , s ino el que aque l los clérigos t engan congrua , q u e a u m e n t á n d o l a sob ra rán y hab rá oposi tores , que es tud ios ni maes t ro s no les faltan, po rque hay m u c h o s m u y lucidos sujetos en la p red icac ión . E n todo proveerá Vues t ra Alteza lo que más convenga .—Doc­tor don Nicolás 'Polanco de Santülana.»

E n conformidad al parecer de P o l a n c o de San t i l l ana , la Real Audienc ia de L ima contes tó al mona rca en los s igu ien tes t é rminos :

« S e ñ o r . — P o r c é d u l a de Vues t ra Majestad, su fecha en el Par­do, ve in t ede E n e r o de mil y se isc ientos y sesen ta y uno , en q u e m a n d a que este Rea l Acue rdo remi ta informe sobre si con­vendr ía q u e en la Concepc ión de Chi le haya Univers idad , y de qué efectos se podrá fundar; obedecióse , señor , y d ióse vis ta al fiscal, q u e había s ido en la Real Audienc ia de Chi le m u c h o s años oidor, y por su r e spues ta é informe reconocerá Vues t r a Majestad no conviene , como más l a rgamen te cons ta

Page 292: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCXCVII

del t es t imonio incluso. Vues t r a Majestad m a n d a r á lo que fue­re servido. Guarde Dios la católica persona de Vues t ra Majes­tad, como la c r i s t iandad ha menes t e r .—Lima , y Febre ro 28 de 1662 años.—^Doctor don Andrés de 'Billela.—"Don Fran­cisco Sarmiento de Mendoza.—Licenciado don Juan de Re­tuerta.—Don Sebastián de Alarcon.»17

N o aparecen en los archivos ni la respues ta que por su pa r t e diera la Audienc ia de San t i ago , ni la reso luc ión q u e tomara el Rey, si bien es fácil comprende r que debió ser des­favorable á las p re t ens iones del ob ispo C i m b r ó n .

Mien t r a s t an to , y sin espera r esa resolución, cons ta q u e aquel pre lado se e m p e ñ ó en ade lan ta r los es tudios , p u e s s e g ú n dec la raba al mona rca el P r e s iden t e de Chi le en car ta de 25 de J u n i o de 1661 , se había ha l lado presente «á su p r e d i ­cación y á muchos actos de conclus iones q u e ha tenido pa ra da r doc t r ina á los estudios.»

Algo más todavía hizo en ese o rden el sucesor de C i m ­brón , fray, F ranc i sco de Loyola Verga ra . Luego de tomar po­ses ión de su silla escribía al Rey lo s igu ien te :

«Los sujetos clér igos que hal lé en este ob i spado son po­cos en n ú m e r o y de m u y pocas le t ras , p o r q u e en esta c iudad sólo ha hab ido es tudios de la t in idad y en ella aprovecha­ron a lgunos , y o t ros es tán .cortos; y así he tomado la resolu­ción de leerles pe r sona lmen te , como lo hago todas las t a rdes , teología moral , y van ap rovechando en ella para es tar a p ­tos en la admin is t rac ión de los san tos s ac ramen tos ; y t ambién en la s e m a n a dos veces t engo lición y ejercicio de las cere­mon ia s y ritos eclesiást icos, en que los hal lé muy faltos, y en todo p rocuro mejorar sus pocos es tudios an teceden tes y reci­ben con a m o r la doc t r ina y enseñanza , po rque son de bue­nos na tu ra les , dóciles y de b u e n proceder y ejemplo.»'8

Y en esa mi sma carta , después de hab la r de los clér igos

17. No s a b e m o s por q u é c a u s a no figura entre los f irmantes don Ber-nard ino d e F i g u e r o a y de la Cerda, q u e t a n m b i é n h a b i a e s tado c o m o oidor en Chi le .

18. Carta de 4 de Abril de. 1672.

Page 293: La Instrucción Pública en Chile

CCXCVII1 INSTRUCCIÓN PÚBLICA i

que vivían en el ob ispado , añade : «extrañará Vues t ra Majes­tad que es tos pocos clérigos sean de tan pocos ó n i n g u n o s e s tud ios , y t ienen disculpa, porque en él no se enseña s ino s o l a m e n t e g ramát ica , y como la gen te toda es tan pobre , no p u e d e n los padres e n v i a r á los hijos á es tudiar á o t ra par te : h o y p rocuro remedia r en par te este t rabajo, l eyendo perso­n a l m e n t e en la catedral teología mora l todas las ta rdes , y en el es tudio del latín que hay en la C o m p a ñ í a de J e s ú s he pues to todo calor para que se es tudie de pun tua l idad» .

Al propio in ten to de es t imular á los a sp i r an te s al sacerdo­cio á quees tud i a sen , p ropuso al Rey que los cura tos y cápella" nías de los fuertes, q u e recibían as ignac ión del real s i tuado , se proveyesen ' en clér igos, previo concurso : t e m p e r a m e n t o que res is t ían los gobe rnado re s , p r e t e n d i e n d o q u e aquél los eran m e r o s capel lanes , cuyos n o m b r a m i e n t o s les co r r e spon­día. C o m o vamos á ver de la s igu ien te real cédula , que nos dará á conocer o t ros t rabajos de Loyola V e r g a r a en mate r i a de ins t rucc ión , obtuvo de la R e i n a g o b e r n a d o r a d u r a n t e la m e n o r edad de Car los II, lo q u e deseaba .

«La Re ina Gobe rnadora .—Conde de Caste l lar , m a r q u é s de Malagón , par ien te , g e n t i l h o m b r e de la C á m a r a , del Conse jo , C á m a r a y J u n t a de Guer ra de Indias , virrey, g o b e r n a d o r y capi tán genera l de las provinc ias del P e r ú .

«El Ob i spo de la Iglesia Catedra l de la c iudad de la Concep ­ción, en las provincias de Chi le , en capí tu lo de carta que es ­cribió en 20 de E n e r o del año pasado de mil se isc ien tos y se­tenta y t res , refiere que en conformidad de lo que está man­dado por diferentes cédulas sobre la enseñanza y buen tra­tamien to de los indios , ha p rocurado velar y poner los me­dios m á s á propós i to , y que para hacer lo mejor convendrá que los curas y capel lanes d é l o s fuertes ó ma la re s á qu ienes se da congrua del s i tuado, sean c lér igos y q u e en t r en por concurso y examen, p recediendo edictos pues tos por el obis­po, el cual p resen te tres al Gobernador de aquel re ino , con­forme al real pa t ronazgo y como se ha prac t icado s iempre , sobre que h a b i e n d o cont rovers ias con los g o b e r n a d o r e s por

Page 294: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCXCIX

decir eran unos meros capel lanes que se p a g a b a n de la real hac ienda y deb ían ser n o m b r a d o s so lamente por ellos, ale­g a n d o el Ob i spo la forma en que se proveían los demás de aquel re ino y la conveniencia de que se empeñasen en el estu­dio los clér igos v iendo que dichos cura tos se proveían en la forma referida, sup l i cándome fuese servido de m a n d a r ob­servar, en razón de ello, la co s tumbre , p recediendo edictos , exámenes y concurso , pues de dicha suer te es ta rá sólo á vo­luntad de los g o b e r n a d o r e s el poner , si les pareciere , solos rel igiosos, como ha sucedido en o t ros t i empos , conque que­dar ían excluidos los c lér igos; y lo que parecía más d igno de reparo era que faltarían los exámenes y concursos que los a l ien tan al estudio; y añade el Ob i spo que a u n q u e se ha visto aquel ob i spado des t i tu ido de sujetos, ponía todo cuidado en los es tudios , de forma que había dado pr incip io á los de fa­cul tades mayores y empezado un curso de Ar tes y leído á sus clérigos teología mora l , con que se iban a n i m a n d o mucho ; y hab iéndose visto en el Consejo de las Indias , con lo que dijo y pidió el fiscal del, ha parec ido remi t i ros lo que toca á la provisión de las d ichas capel lanías y o rdena ros y manda­ros , como lo hago , que hab iendo oído en razón de esto al d icho Obispo , al Gobernador y Audienc ia de aquel re ino , d i spongá i s lo que p ropone el Obispo , no r e su l t ando de ello tan grave inconven ien te que obl igue á suspender lo , y en es­te caso me daréis cuenta en el dicho Consejo para que , con vista de lo que r ep resen tá redes . se tome la resolución que más convenga .

«Fecha en Madr id , á veinte de Sep t i embre de mil y seiscien­tos y se tenta y cinco años .—Yo LA R E I N A . — P o r m a n d a d o de Su Majes tad .—Don Francisco Fernández Madrigal.—Seña­lada del Consejo.»

D e s p u é s d e c i n c o años de su l l egada á Concepc ión , recordan­do Loyola que cuando tomó poses ión del obispado,-en pr inci­pios de 1672, halló que sólo un sacerdote , el maes t ro don P e ­dro de C a m u s y Cebal los , subía al pulp i to ; «con los es tudios de ar tes y teología y con leer por casos mora les , as is t iendo

Page 295: La Instrucción Pública en Chile

ccc INSTRUCCIÓN PÚBLICA

p e r s o n a l m e n t e á los actos de letras» se ha l l aban sujetos idó­neos bas tan tes para los cura tos de indios y fuertes de solda­dos, provis tos por examen y concurso; «y son hoy, concluía , siete los clérigos que suben al pulpito con buen crédi to , cuan­do no hal lé s ino sólo u n o que predicase».19

P e r o si en verdad si a lgo se había podido has ta en tonces hacer para remedia r la ignoranc ia de los c lér igos de la dió­cesis de Concepc ión , años más ta rde con t inuaba aún s iendo tan g rande , que u n o de los sucesores de Loyola V e r g a r a la­m e n t á n d o s e «de las enfe rmedades y dolencias» de su grey , decía que «lo que más a t ravesó su a lma fue la ignoranc ia que exper imentó en m u c h o s de los que ejercían el oficio de pár rocos , e s t ando tan incapaces de pode r apacen t a r sus reba­ño como neces i tados ellos del a l imento de la ciencia y sufi­ciencia. Es te mal , en t re todos el más g rave , le hal lé casi i r re­mediab le , por no ser pos ib le supl i r es ta falta sin sos t i tu i r o t ros que sólo en la ignoranc ia excedían á los pr imeros .» 20

Y luego con t inúa el p re lado d ic iendo al Rey que «conside­r a n d o los pel igros y malas consecuenc ias de es te daño , dis­curr í el medio más poderoso para atajar le , y conoc iendo que la pr inc ipa l raíz traía su or igen de la falta de enseñanza y buenos es tud ios en la juventud por falta de maes t ro s y se­mina r io para ser ins t ru idos , del iberé sobre la erección del Colegio Seminar io , que según d ispos ic ión del san to concil io de Tren tq deben tener todas las ca tedra les , como medio más poderoso y el más útil para atajar t an to inconvenien te , eché desde luego los fundamentos para es ta ob ra tan ag radab le á los ojos de Dios».

O i g a m o s al m i s m o Nicola lde referir el hecho al mona rca : «De cuan to t engo hecho .desde que apo r t é á este ob i spado , le decía en 24 de Marzo de 1718, he in formado á V u e s t r a Ma­jes tad con individuales c i rcuns tanc ias y cómo he r emed iado las m u c h a s faltas que hal lé en esta san ta Iglesia Ca tedra l ,

jg. Carta al R e y , 20 de Sept i embre de 1677. 20. Carta del o b i s p o don Juan d e N i c o l a l d e al R e y , d e 8 de Marzo

d e 1721.

Page 296: La Instrucción Pública en Chile

LAS' PROVINCIAS c e c i

s i endo la pr inc ipa l h a b e r c reado un Colegio Semina r io para su servicio, de que se neces i taba , dedicándolo al glorioso S a n J o s é y ofreciéndolo á los pies de Vuestra- Majestad para q u e á su protección se a u m e n t e en p rosper idades , que así lo es­pe ro , como t amb ién el q u e de él sa lgan sujetos idóneos para el es tado eclesiást ico y minis te r io de curas , que , s iendo tan i m p o r t a n t e , son m u y pocos los que he ha l lado capaces de ejercer esta ocupac ión por su insuficiencia, ocas ionada ésta de la falta de colegio».

Conv iene que demos á conocer o t ros d o c u m e n t o s e m a n a ­dos del m i s m o O b i s p o re la t ivos al Colegio Semina r io , por­q u e p in tan pe r fec t amen te , y en todo caso m u c h o mejor de lo q u e p u d i é r a m o s hacer lo noso t ros , los pasos q u e iba d a n d o p a r a ade lan ta r aquel la fundación y sus esperanzas y anhe los á ese respec to .

« S e ñ o r . — T e n g o informado á V. M. cerca de la fundación y Colegio Semina r io que existe para el servicio de esta San­ta Iglesia Ca ted ra l debajo de la tutela del Señor San José y á la p ro tecc ión de V . M., y a u n q u e en tonces r ep resen té á V u e s t r a Majestad todo lo q u e parec ió preciso á este efecto, r ep i to ahora cómo queda fioresciendo con g ran ade l an t amien ­to , por h a b e r ya has ta doce colegiales de las p r imeras fami­lias des ta repúb l ica , de los cuales los seis es tán es tud iando la F a c u l t a d de Ar t e s en el Colegio de la C o m p a ñ í a , y los de­m á s la g ramát i ca , que me causa s u m o gus to y á toda es ta c iudad por la esperanza con q u e viven de ver min i s t ros hábi ­les, de q u e carecía a b s o l u t a m e n t e esta Iglesia, en cuya as i s ten ' cia es tán ya es tos n iños m u y in te l igentes y prác t icos : sólo me d e s a n i m a que h a b i e n d o d i l igenciado asen ta r de t e rminada ren ta para su m a n t e n i m i e n t o , no he podido del t res por cien­to de todas las r en t a s ecles iás t icas de toda esta diócesis aca­ba la r a r r iba de t resc ien tos pesos , con lo cual no hay suficiente, y así apelo á la real magnif icencia de V. M. para que p ia . doso se s irva de m a n d a r que de el r a m o de a lcabalas q u e en t r a en es tas reales cajas ó de o t ros se acuda á este pobre Semina r io con a lgún cor to socorro, pues sólo así se podrá

Page 297: La Instrucción Pública en Chile

CCCII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

asegura r la p e r m a n e n c i a del y se puedan m a n t e n e r doce co­legiales seminar i s t as para el servicio de la Iglesia, un rector, y vice-rector y padres de la C o m p a ñ í a , en cuyas m a n o s tengo án imo de poner lo para su mayor a u m e n t o en vi r tud y le t ras ; q u e los d e m á s que en t r a sen á es tud ia r fuera de los doce, pa­ga rán lo q u e pareciese compe ten t e para su sus ten to ; y aun­que en la que escribí á V. M. cuando le di cuen ta de la fun­dación de este nuevo colegio le pedí r e n d i d a m e n t e a s ignase su socorro en el n o v e n o real , me han a segurado los oficiales reales de estas cajas le t iene V. Ai. des t inado para la c o n g r u a de a lgunos curas , por lo cual r e n d i d a m e n t e vuelvo á supl i ­car á V. M. que si su b e n i g n i d a d tuviese por bien ap iadarse de este su colegio, sea en los o t ros r amos de hac ienda real ó s i tuado.

«Todas las oficinas necesa r i a s para una c o m u n i d a d q u e d a n hechas y la casa b a s t a n t e m e n t e acomodada , y si en ade lan te fuese forzoso a g r a n d a r l a t i ene bas t an te sitio d o n d e poder edificar cuan to sea menes t e r .

«Nues t ro Seño r g u a r d e la real católica pe r sona V. M. m u ­chos años para b ien de la m o n a r q u í a .

«Concepción de Chi le , y Abr i l 6 de 1719 años . — S e ñ o r . — Juan, Ob i spo de la Concepc ión .»

«Habrá tres años q u e se m a n t i e n e n en el Semina r io , refe­ría pos te r io rmente al Rey, seis seminar i s t a s , fuera de o t ros pens ionar ios , con el fruto y logro de su ap rovechamien to que es bas tan te á t empla r en a lguna par te el dolor que me priva el sosiego, de que t amb ién he dado cuenta á V. M., supl icán­dole r end idamen te recibiese debajo de su real pa t rona to es te nuevo colegio. E n esto p ienso , este es mi cu idado y á esto aplico toda mi solicitud y los cor tos medios que Dios es ser­vido ofrecerme á la m a n o .

«Pero depend iendo la conse rvac ión de este Semina r io y su buen gobie rno de la b u e n a cr ianza de sus a l u m n o s y de tener maes t ros aptos que los p u e d a n imbu i r en las c iencias , hal lo ser impos ib le (a tendiendo al s emb lan t e que hoy t iene este obispado) hal lar en el clero secular sujetos ap tos de qu ien

Page 298: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCIII

poder fiar esta conservac ión , y desconfío pueda t ene r firmeza en ade lan te si esto se fía á su cuidado. P o r es tos mot ivos he solici tado con los pad re s de la C o m p a ñ í a y su General quie­r a n ' t o m a r á su cargo el cu idado del d icho Semina r io , obli­g á n d o m e yo á dejar la ren ta necesar ia para la m a n u t e n c i ó n de sus maes t ros , y a u n q u e por favorecerme condesc ienden con mi vo lun tad , los r e t a rda el cumpl imien to de sus leyes, que les p roh ibe admi t i r tales seminar ios , no s iendo con total inde­pendenc ia de los pad re s y del gob ie rno de o t ra pe r sona y jur isdicción ex t raña . Mi deseo de que este Seminar io , cuya advocación es del g lor ioso San José , quede establecido en mis días y afianzada su conservación me obl iga á acudi r á V. M. supl icando con el mayor r end imien to se d igne conceder y es­tablecer con su real cédula la i ndependenc ia de dicho Semi­nar io de o t r a cua lqu ie ra pe r sona que no sea de la C o m p a ñ í a de J e s ú s , dejando á la dicha C o m p a ñ í a l ibre y despót ica su admin i s t rac ión y gob ie rno , concur r i endo esta Mesa Capi tu­lar y los d e m á s in te resados con el t res por c iento, según la de te rminac ión del Santo Conci l io , para e l -sus tento de los se­mina r i s t a s , que así , sobre a segu ra r se la perpe tu idad del Se­mina r io , no m e n o s n e c e s a r i o para la educación que para el servicio de esta Santa Iglesia Ca t ed ra l , concurr i r ía una obra t an ag radab le á los ojos de Dios como es el que se cr íen mi ­n i s t ros evangél icos que puedan a t ende r al bien de t an tas al­m a s como son las q u e se p ierden por su defecto. C o m o ren­dido vasal lo de V. M. espero q u e estas mis ovejas rec iban de la piedad de V. M. t an to bien, q u e d a n d o yo rogando á N u e s t r o Señor, p ro spe re la felicidad y vida de V. M.

«Concepc ión de Chi l le , y Marzo 8 de 1721 .—Señor .—Juan , Obispo de la .Concepc ión .»

El Rey a tendió los deseos del pre lado y en Abri l del año s igu ien te aprobó la fundación del Semina r io y dictó las pro­videncias necesar ias para su m a n t e n i m i e n t o . 2 !

21. Carval lo y G o y e n e c h e , Historiadores de Chile, t o m o IX, p á g i n a 228, h a b l a n d o d e N ico la lde , d i ce : «fundó el Co leg io Convictor io d e San José para ins trucc ión d e la j u v e n t u d n o b l e de s u o b i s p a d o y le p u s o bajo

Page 299: La Instrucción Pública en Chile

CCCIV INSTRUCCIÓN PÚBLIICA

Los d e m á s de ta l l e s re la t ivosá la erección del Seminar io , á la in tervención que en él cupo á l o s jesuí tas , á su ins ta lación mate ­rial , al r ég imen á que es taban somet idos sus a lumnos y has ta a l t r a j eque usa ron , cons ta de lo que sobre es tos par t icu la res nos dejó escr i to el padre Miguel de Olivares , que nos parece ind is ­pensab le t ranscr ib i r aquí :

«El que se pus iesen en esta c iudad es tudios mayores , todo se debe al celo y deseo del bien de sus feligreses del i lustr í -s imo señor don J u a n Nicolalde, qu ien luego q u e l legó á su Iglesia y vio que faltaba en su ob i spado d o n d e sus subdi tos es tud iasen las ciencias, que les hab ían de formar ap tos mi­n is t ros de la Iglesia, todo su cona to fue busca r medios y m o ­

la d irecc ión d e los padres de la C o m p a ñ í a de J e s ú s y en él incorporaron en 1724 se i s s eminar i s ta s para q u e s irv iesen en la Catedral .»

C o n v i e n e también leer lo que este m i s m o autor d ice en otra parte d e s u obra, h a b l a n d o de C o n c e p c i ó n :

«Tuvo dos c o l e g i o s para la ins trucc ión d e la j u v e n t u d . El u n o e s t a b a al c a r g o d é l o s ex-jesui tas , d e d i c a d o al Señor San J o s é , y el otro, q u e e s el Seminar io , corría bajo la dirección de c l ér igos para su g o b i e r n o inte­rior, y para el es tudio de l a s c i enc ia s bajo la c o n d u c t a d e a q u e l l o s p a -cres , á c u y a s au la s concurr ían d iar iamente . Pero d e s p u é s de s u expatr ia -d ión , se reunieron los dos y s u s rentas con el t ítulo de San Carlos , y bajo la d irecc ión del i lus tr í s imo pre lado , q u i e n n o m b r a rector, vice-rector y catedrát icos . Fueron s u s pr imeros rector y vicerector, por n o m b r a m i e n t o del I lus tr í s imo señor don fray Pedro Á n g e l d e Esp iñe ira , los s eñores ca ­n ó n i g o s doctor don Juan de S a n Cristóbal , y doctor don A n d r é s Quint ián y Ponte». Historiadores, e tc . , t. X, p á g i n a 109.

N o h e m o s p o d i d o encontrar la real c é d u l a q u e a p r o b ó la f u n d a c i ó n del Seminar io y le s eña ló renta, pero el h e c h o aparece c l a r a m e n t e indi ­c a d o en el s i g u i e n t e informe q u e el F isca l del Conse jo d e I n d i a s emi t ió en 27 de Abri l de 1722:

«El Fisca l h a visto es ta carta, cuyo r e s u m e n s u p u e s t o , d ice q u e por lo q u e mira la fundac ión d e este Seminar io y renta para su m a n u t e n c i ó n , es tá t o m a d a prov idenc ia , como cons ta d e la m i n u t a de la c é d u l a q u e s e trae; y respeto de q u e este punto es i n d e p e n d i e n t e d e la fundac ión d e U n i v e r s i d a d q u e t iene p e d i d a la c iudad , en q u e es tán p e d i d o s di ferentes informes , sobre lo cual tampoco h a c e ins tanc ia es te pre lado , no hay q u e hacer por ahora .—Consejo , 27 de Abril de 1722».—(Hay u n a rúbrica) .

Como se ve , se h a b l a en él de u n a sol ic i tud «de la c iudad» para f u n ­dar Univers idad , pero, ó m u c h o nos e q u i v o c a m o s , ó el F i sca l e s t a b a c o n f u n d i e n d o á Concepc ión con Sant iago , c u y o Cabi ldo tenia ins taura­d a s p r e c i s a m e n t e por e se en tonces g e s t i o n e s para aque l la fundac ión .

Page 300: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCV

do como introducirlos. Como S. I. tenía un corazón magná­nimo y mayor que la posibilidad de sus rentas, porque el obispado es corto, que si de las cajas reales no se le enterara, no tuviera lo suficiente para la decencia de su persona; mas, siempre la caridad y deseo del bien de los prójimos es in­genioso y halla modo como socorrerlos. Dispuso, lo primero, el que hubiese colegio Seminario, como manda el Santo Con­cilio de Trento, para que sus alumnos asistan á la Iglesia, y en él sean enseñados en virtud y letras, para que salgan de él sacerdotes ejemplares. Dispuesto y entablado este Semi­nario con el tres por ciento de las rentas eclesiásticas, que sólo alcanzaban para seis becas, y alojados los colegiales en una casa.próxima á la Iglesia Catedral, debajo de la dirección de un sacerdote que S . S . señaló, pasaronasí algunos años, aunque S. I. no tenía con esto sus deseos cumplidos y medi­taba levantar un colegio que.no cediese á ningún otro en nú­mero y lustre.

«Habló al padre Manuel Sancho Granado, visitador que era de esta provincia ;por nuestro Padre General, acerca de sus buenos deseos, á que el padre asintió y prometió dar parte á nuestro Padre General para que admitiese aquella fun­dación. Su Señoría escribió también al General, al Rey y á Su Santidad, á cada uno respective, para que este colegio estuviese debajo de la dirección de la Compañía, y para que el tres por ciento que manda el Santo Concil io de Trento se aplique á la manutención de aquellas becas, y á S. M. diese licencia para su erección; que todo con su mucha efi­cacia y buen celo se consiguió. Poseía en la plaza una se­ñora viuda una casa que estaba entre la iglesia catedral y nuestro colegio, la cual n o podía ser más cómoda para el in­tento,, así para que los colegiales acudiesen con comodidad á las funciones de su iglesia, como á nuestro colegio á sus lec­ciones, y cada gremio á oir á su maestro, pues de uno y otro no había sino una calle de por medio. Dispuso el señor Obis­po el comprar esta casa, que aunque hubo al principio sus . «o

Page 301: La Instrucción Pública en Chile

e c c v i INSTRUCCIÓN PÚBLICA

opos ic iones , se vencieron todas , v iendo el celo que movía á S. S., que no era o t ro s ino á costa suya hacer un beneficio á toda la c iudad y la solicitud de que sus hijos fuesen hom­bres de ser, ó en la repúbl ica ó en t re los eclesiást icos. Com­próse la casa en diez mil pesos con dos mil q u e tenía de cen­so de una capel lanía impues t a en ella. Ajus tóse el precio y S. I. la p a g ó .

«El sitio de es te colegio, como se ha dicho, está en la pla­za y en lo más e m i n e n t e de ella, de suer te que la inundac ión del año 1730 no l legó á ofender, y es más capaz q u e el que t iene el colegio de San t i ago : t iene diez ó doce t iendas en la plaza, que sus a lqu i le res ayudan para el sus t en to de los pa­dres . D i spúsose luego en la mejor forma para la habi tación de los colegia les y padres que hab ían de vivir en- él, que son el rector , min i s t ro y pasan te , que suele ser uno de los maes ­t ros . Léese en n u e s t r o colegio de P e n c o la filosofía, cuyo curso du ra t res años , que , acabado , empieza o t ro y dos cáte­dras c o n t i n u a s de teología, que oye la juven tud que allí se cría, que es de lo más pr inc ipa l del pueblo ; y han r ema tado sus es tud ios con ac tos de todas facultades muy lucidos y re­cibido sus g rados respec t ivos de aquel las facultades, de q u e h a n dado sat isfacción, q u e allí se les ha conferido con g r a n d e s ap lausos : hay ya a lgunos que logran los frutos de sus ta reas en canong ías y cu ra tos que han consegu ido por sus lucidas opos ic iones .

«Todo este b ien debe esta c iudad el ob i spo d o n j u á n Nico-lalde, que no sé qué hayan merec ido t an to de otro como ha­ber les puesto á su costa casa donde sus hijos sa lgan h o m b r e s , y por lo m e n o s t iene sus becas , que son las que se sus t en tan de las r en t a s eclesiást icas , que dan los canón igos , que no pa­gan nada . S. S. que , fue p romovido por su celo y crédi tos de b u e n pas tor con que rigió esta diócesis al a rzob ispado de los Cha rcas , iba con á n i m o que desde aquel la Ca tedra l p ingüe so­correr ía á este su colegio de la Concepc ión , y sin duda hu­biera dotado más becas , pero Dios lo d i spuso de o t ra suer te ; p o r q u e an tes de l legar á su jur i sd icc ión lo l lamó pa ra sí ,

Page 302: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCVII

como lo creemos de su mucho celo y vigilancia y obras que del divino servicio hizo, en especial este colegio convicto­rio que ya dejó fundado y á los padres en posesión de él, s iendo su primer rector el. padre Ignacio de Arcaya, sujeto que ya había leído-filosofía y teología. Entró á tomar pose­sión el año de 1724; y S. S. hizo la donación á la Compañía, con advertencia que si los canónigos quisieran poner pleito sobre los colegiales de la Iglesia, la Compañía sea dueña de todo cuanto S. S. puso y costeó, que es toda la casa con mu­chas mejoras.

«El Colegio Convictorio está debajo del patrocinio del glo­riosísimo esposo de María Santísima, San José; por cuya razón, en la beca, que es colorada, traen bordado de s e d a ' oro y plata el ramo de azucenas, significativo de la pureza del santo, para que ellos se acuerden de la que deben guardar; y los seis que son de la Iglesia, al ramo añaden las llaves de San Pedro, también bordadas de la misma materia; la hopa es acanelada ó pardo claro. Mantiene este Colegio de San José, además de los seis de la Iglesia, otros muchos que h a n llegado al número de cuarenta; y lo ordinario son treinta, y lo menos veinticinco. Los que entran para la asistencia de la Catedral pagan sus alimentos en Santiago, y tienen reglas muy conducentes en orden á su buena educación, así en virtud como en letras; y como cada día ha ido creciendo mediante la dirección de sus rectores, se espera que ha de ser crédito del obispado, que le dé, asíparael estado eclesiás­tico, como para el secular, sujetos que honren con su pru­dencia y letras, no sólo esta república, sino todo el reino-, c o m o ya se va experimentando en los muchos sacerdotes, cu­ras, canónigos y abogados que ya han salido. Ni le faltará su parte á las Rel igiones . Ya la Compañía ha recibido seis . Los que han ido á otras sagradas Religiones ignoro.»42

De e se modo el Seminario vino á ser el colegio á que con­curría toda la juventud del obispado de Concepción para

42. Historiadores de Chile, tomo VII, páginas 229-231.

Page 303: La Instrucción Pública en Chile

CCCVÍII INSTRUGG1ÓN PÚBLICA

a p r e n d e r la filosofía y teología . 23 P o r real cédula de 1 2 de Marzo de 1697 se hab ía m a n d a d o fundar t a m b i é n en él, á la vez q u e en San t i ago , u n a cá tedra de l engua a r a u c a n a des t i ­nada espec ia lmente para aprendizaje de los mis ione ros que se env iaban de E s p a ñ a . 24 C e l e b r á b a n s e en el Colegio todos los años conc lus iones y ac tos públ icos , y cada t res , ac tos ge-? nera les , q u e s u s t e n t a b a n , conc lu idos s u s cursos , los estu-r d i an t e s de filosofía y teología . El vec indar io tuvo ocas ión de ap laud i r en esas ocas iones las mues t ras ' áe¡ a p ro vecharn len­to que d a b a n los colegia les . 25

La p r imera not icia q u e t e n g a m o s de n i ñ o s de escuela en Concepc ión se r e m o n t a sólo á 1602, y eso por u n a mera re­ferencia del P . Miguel de Ol ivares , cpando al hab la r de la cor ta es tada q u e en aquel la c iudad h ic ie ron , de paso pa ra San t i ago , el v is i tador P . E s t e b a n Páez y los jesu í tas q u e le a c o m p a ñ a b a n , dice q u e «no carec ían del esp i r i tua l a l imen to los n iños de escuela , q u e a u n q u e pocos en n ú m e r o , todos re­c ibieron el pan de la doc t r ina , la cual se les hacía cada día en la iglesia del monas t e r i o de San F r a n c i s c o , d o n d e esta­ban a lojados los pad res , y los d ías q u e se les predicaba á los so ldados , a ñ a d e Ol ivares , iban c a n t a n d o la doc t r ina hasr ta el cuerpo de gua rd ia» . 26

Los t é r m i n o s en que está redac tada la noticia inducen á creer que esos pocos m u c h a c h o s de escuela q u e por en ton ­ces había en Concepc ión e s tud i aban en el conven to de los f ranciscanos, y eso es , sin duda , l o p r o b a b l e .

Los da tos posi t ivos q u e t e n e m o s ¡por lo respect ivo á las

20. Véase sobre este particular la información que publicamos.bajo el número X I de los Documentos.

24. Bartolomé Marín de Poveda, Casos milagrosos acaecidos en el reino de Chile, folio 8 vita.

25. Información citada, respuestas de los testigos á la .pregunta ter­cera.

26. Historia de la Compañía de Jesús en.Chile, p. 5o. Es singular que el P. Lozano, que de ordinario trae datos más abun­

dantes que Olivares, río mencione el hecho en su Historia de la Compa­ñía de la Provincia del Paraguay al hablar de la visita del P. Páez, to­mo I, p p . 364-366, ,

Page 304: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCIX

primeras escuelas de Concepción se refieren á las que plan­tearon los jesuítas.

Dice el historiador de éstos en Chile, «que no había en la Concepción ó Penco (que así se llama también esta ciudad en lengua de la tierra) estudios y había mozos de muy bue­nos ingenios que se malograban por no tener quien los cul­tivase, y lo común era aplicarse á la guerra como se criaban á la vista de las armas. Abrieron estudios los padres y la ciudad lo agradeció mucho y las personas nobles, y luego enviaron sus hijos á estudiar»...27

«Púsose desde sus principios en este Colegio aula de gra­mática, añade el mismo autor, y escuela de leer y escribir, que s iempre se ha continuado con mucho cuidado y aplica­ción á fin de que los niños saliesen aprovechados de una y otra facultad, de que los padres, conociendo las medras de sus hijos, se hallaban obligados á enviarlos á la Compañía.»28

27. Olivares, Historia de la Compañía, p. 189. 28. Id., p. 223. No dice este autor cuándo tuvo lugar el hecho, pero, como lo vamos

á ver, ha debido ser, cuando más temprano, en los últimos meses de i-6i-3, y en todo caso antes de 1616, porque ya en este año los jesuítas ha­bían edificado la iglesia, y aun buen cuarto de vivienda», mejorándose todo de manera que el Colegio figuraba entonces en el catálogo de los de la Compañía. Lozano, obra citada, t. II, p. 557.

Con motivo de esta duda sobre la fecha en que abrieron los jesuítas sus cursos en Concepción, que, á estarnos á lo que dice Lozano, abar­caron no sólo las primeras letras, sino también «á vueltas de ellas, la vir­tud,' en dos escuelas, una de leer y escribir y otra de latinidad», debe­mos decir dos palabras acerca de la fundación misma del Colegio.

Cuando Valdivia y sus compañeros llegaron á Concepción, comenza­ron por hospedarse en un cuarto del palacio episcopal, pero se hallaban alttjtan.estrechos, que luego trataron de comprar casapropia. «Al favor de su honrosa y caracterizada comisión, dice Carvallo y Goyeneche, Histo­riadores de Chile, t. VIII, p. 226, negoció que don García de Alvarado, prebendado de la catedral de Concepción* le diese la estancia nombra­da Magdalena y las casas que tenia en la ciudad para que fundase un colegio. Estaban.éstas en la plaza mayor, y por esto tuvo contradición, pero como el Gobierno era su ahijado, todo se allanó y tomó posesión de su nuevo colegio.»

Ya veremos lo que sobre esto ocurrió. Por escritura pública de 4 de Julio de I6I3 García de Alvarado y Fran­

cisco de Espinosa Caracol, cura rector de la catedral, hicieron donación

Page 305: La Instrucción Pública en Chile

CCGX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

La fundación del Colegio tuvo lugar en I 6 I 3 y es de pre­sumir que las clases comenzasen poco después .

á la Compañía de parte de un solar y casas en la plaza á fin deque se fuudase colegio apara el bien de las almas y crianza de ;ia juventud en doctrina y tetras»; y en 17 del mismo mes, del solar entero. Donó, ade­más, García de Alvarado «otro solar y una viña con 1700 cuadras de tie­rra que tenia junto á Itata, llamada la Magdalena; y había en ella qui­nientas cabras, mil ovejas, bueyes y muías y muchos yanaconas ó indios de servicio», con cuya donación se empezó á disponer la casa en forma de colegio y se trazó una iglesia de prestado», según dice Olivares, obra citada, p. 154. •

Con el propósito de que hubiese local suficiente para el Colegio, Alva­rado dio todavía iBoopesos de contado á fin de que se comprasen las tien­das del capitán Alejandro de Candia, que estaban colindantes.

En efecto, en principios de Septiembre de 1616, el P. Luis de Valdivia ocurrió al presidente Alonso de Ribera representando «que muchas personas desta ciudad de la Concepción y de la de San Bartolomé de Chillan le han pedido ponga estudios en el Colegio de la Compañía de Jesús, que está fundado tres años ha en esta ciudad, donde se críen en virtud y recogimiento y letras muchos mancebos que al presente hay. y habrá adelante, que puedan después ser aptos ministros de la Iglesia y república, al modo que la Compañía lo hace en otras partes; conque excusarán, por ser pobres, el gasto de enviar sus hijos á estudiar á la ciu­dad de Santiago, y que el dicho padre desea hacer este beneficio á la di­cha ciudad, de escuelas de la Compañía; y el impedimento que para esto hay es no tener la Compañía más que un solar en que vive, que está dentro del sitio señalado para fuerte (esto es, exterior) de la dicha ciu­dad, donde está arrimado un baluarte de él; y en este solar no hay sitio bastante para iglesia y habitación de los religiosos y mucho menos para abrir escuelas de estudios; para cuyo remedio me pedia y suplicaba hi­ciese merced, en nombre de Su Majestad, al dicho Colegio de la parte y espacio de el sitio que está dentro del dicho baluarte, fuera del dicho solar, que sin perjuicio puede concederse, dejando algunos pies de cla­ro entre la muralla del dicho baluarte y el edificio de las dichas escuelas que allí se fundaren, para que por el dicho claro puedan los soldados acudir á las faenas necesarias dentro de el dicho baluarte, por todo el tiempo que el dicho baluarte se conservare y el dicho fuerte en este puesto (en que está dicho fuerte ó guardia con cancel y garrucha). Y pa­ra en caso que, andando los tiempos, se juzgare quitar el dicho baluarte y fuerte interior y ponerle en otra parte, le hiciese merced de toda la ca­lle real para incorporarla, con el solar de en frente, al solar de ^ C o m p a ­ñía y acomodar la habitación, con tal que el Colegio de la Compañía dé otra calle suficiente más adelante (que es.la iglesia vieja) en el solar con­vecino del capitán Juan de la Concha por dicha donación, atento á que lo mismo se hizo con el convento de San Francisco y con los demás conventos, con tener más anchos los sitios donde están que no la dicha

Page 306: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCX1

P o r lo que q u e d a a p u n t a d o en la nota p receden te resu l ta

C o m p a ñ í a ; y ofreció d e traer conf irmación de Su Majestad dentro de o c h o a ñ o s (en q u e d i s p e n s ó el señor don Juan Henr iquez por s u s reales p o ­deres . )

«Atento á las razones referidas y á q u e esta ca l l e es tá p e g a d a al cerro d o n d e s e remata la c i u d a d por esta parte, y todo lo d e m á s de la c a l l e e s d e p e ñ a s , m u y cues ta arriba y d e s p r o p o r c i o n a d a , y m á s ade lante s e p u e ­de dar m á s l lana, y á q u e por otra n i n g u n a parte se p u e d e extender el d i c h o C o l e g i o por a l indar con las c a s a s reales y el pa lac io ; por todo lo cual , q u e en tanto benef ic io h a de ser des ta repúbl i ca , y a t e n d i e n d o á la cortedad del s i t io q u e t iene la C o m p a ñ í a , y á q u e el d i cho sitio q u e so -lia ser ca l le real (y y a no lo era por estar adjudicada) e s t a b a a d j u d i c a d o y convert ido en baluarte des te fuerte (interior ó guardia) q u e es tá s e ñ a l a ­do en la parte m á s importante para la de f ensa de la c i u d a d d icha , y por­q u e as i c o n v i n o de presente al servic io de Su Majestad, y á q u e s in per­juic io s e p u e d e emplear lo restante q u e h a y en d i c h o ba luarte e n las d i ­c h a s e s c u e l a s y c o m o d i d a d d e la c a s a d e la C o m p a ñ í a de J e s ú s , q u é tan p r o v e c h o s a e s en esta c i u d a d para la e n s e ñ a n z a d e los i n d i o s y cr ianza de la j u v e n t u d en toda dotrina; en n o m b r e de Su Majestad y en v irtud d e s u s reales p o d e r e s , h a g o m e r c e d y grac ia al d i cho padre y Coleg io de l sit io q u e h a y dentro del d i c h o baluarte (no lo l l a m a cal le , por adjudica­do) con c o n d i c i ó n q u e dejen d e claro o c h o p ies entre la mura l la del ba­luarte y el edificio q u e s e h ic iere por el d i cho Co leg io dentro d e él para el fin referido d e e s c u e l a s y e s tud ios , y en lo restante q u e d a edificar el d i c h o C o l e g i o c o m o en sit io s u y o .

«Y para en c a s o q u e a n d a n d o los t i e m p o s cesare la n e c e s i d a d de el d i c h o fuerte interior y y ba luarte , por cua lqu ier c a u s a q u e á ello m o v i e ­re, h a g o grac ia y merced de la d icha cal le real para q u e p u e d a el d i c h o C o l e g i o unir é incorporar el so lar q u e t iene con el del cap i tán Juan de la C o n c h a , por la parte del norte, d o n d e s e p idió el s i t io de en frente p a r a d i c h a s e s c u e l a s , (sin art icular ig l e s ia , en c u y a frente e s t á el solar d o n a ­do d e Concha;) con tal c o n d i c i ó n q u e en d i c h o so lar del d i c h o c a p i t á n h a de abrir otra ca l le real suf ic iente el d i cho C o l e g i o , q u e s u p l a por la q u e se quitare, y q u e traiga conf irmación de es tas m e r c e d e s (en p lura l , d e ca l le y fuerte interior) dentro de o c h o a ñ o s pr imeros s i g u i e n t e s , (d i s ­p e n s a d o s por el señor don Juan Henriquez) .

aY d e s d e l u e g o h a g o la d i c h a grac ia y merced , s in q u e nad ie le p o n ­g a i m p e d i m e n t o a l g u n o , (en la forma d icha , esto e s , el Cabi ldo) c o m o d e c o s a s tocantes al Capi tán General por a d j u d i c a d a s al real serv ic io mil i tar.

«Fecha en la c i u d a d de la C o n c e p c i ó n , en 5 de Sept iembre d e 1616 a ñ o s , ú l t imo d e su s e g u n d o g o b i e r n o . — A l o n s o de 'Ribera.—Por m a n d a ­do de Su Señoría .— Domingo Hernández Duran»

Meses d e s p u é s , y c u a n d o y a Ribera hab ía dejado de ser pres idente el P . Vald iv ia ocurrió también al Cabi ldo p id iendo le h ic i e se merced a l Co leg io « d é l a ca l le real q u e e s taba entre la i g l e s i a y el capitán Juan de la C o n c h a , á q u e r e s p o n d i ó él procurador genera l Juan d e Contreras en

Page 307: La Instrucción Pública en Chile

CGGXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

q u e el p r i m e r m a e s t r o q u e t u v i e r o n l o s n i ñ o s fue u n s e g l a r

9,de Junio de 1617, y el Cabildo cinco días más tarde, concediendo lo que pedia, á condición de que dejase otra calle del mismo ancho y de que ob­tuviese confirmación del Gobierno; y en efecto, el licenciado Hernando Tala verano Gallegos la dio en 18 de Julio de aquel año; y en vista de una nueva petición del P. Valdivia, presentada pocos días después y á cuya resolución precedió una vista de ojos del mismo Talaverano y del Ca­bildo, se le permitió que la calle que había de dejar fuese sólo de 18 pies de ancho.

Mucho más pudiéramos extendernos sobre la historia del sitio en que estuvo edificado ese Colegio, pero debemos, por lo menos, mencionar todavía que el alférez Juan de la Concha le donó 40 tercias de vara in-mediatasiá la calle para iglesia nueva y calle que debían dar á la ciudad, que saliese. 4 la plaza, y el resto.del predio lo vendió al capitán Celedo­nio de Camus, á quien lo compró el Colegio en i3 de Enero de 1643; que en 28 de Junio de 1646 adquirió en remate público la cuarta parte del so­lar que el Santo Oficio confiscó á Francisco Maldonado de Silva, y lo res­tante del mismo se lo trocó á la viuda de aquél, doña Isabel Otáñez, por una tienda; y, por último, un solar entero que le donó don Miguel de Quirós y que después, con la estancia de Manquehue, los vendió al maes­tro de campo don Alonso de Alfaro Galiano.

Posteriormente, en 16 de Septiembre de 1672, el presidente don Juan Henriquez volvió á renovarle la merced de Ribera «de las dos medias cua­dras de-calle*» relevándole de la obligación de traer la confirmación real que se le había exigido primeramente.

Gon motivo de esas medias cuadras de calle y después de ocurrir va­rias incidencias en el Cabildo, que no aceptaba la apertura de la nueva calle ofrecida en cambio por el Colegio, se siguió en 1672 un juicio, á que salió el rector P. Luis Chacón de Rojas y que le fué favorable.

En ese juicio.se presentó, ó debió presentarse, un interrogatorio cu­yas tres ; primeras preguntas son dignas de conocerse para apreciar U disposición interna del Colegio:

«1.—Si saben ó oyeron decir que la portería estuvo desde muy antiguo en la cabecera del cañón de aposentos que aún duran hoy á fuerza de renovarlos, siguiéndose á dicha portería el aposento del hermano porte­ro, con ventanita pequeña á la dicha portería, cuanto bastaba á pregun­tar y saber quiénes y para qué tocaban la campanilla, para que también , tenia para el patio la dicha portería segunda puerta con cerrojo y una' rejilla de hierro, más ó menos de una cuarta en cuadro, y con otra puer­ta á la banda del norte para pasar los maestros á los ministerios\de es­cuela y aula, también con puerta y cerrojo.

«2.—Si saben que de dicha portería, para las tiendas de la capellanía de Alejandro de Candía, estaba la escuela primera, con puerta á la calle, enseñando á los niños un Fulano Morales, de que se valió el Colegio mientras se proveía de hermano: y más adentro, para lo que después fue huerta nuestra., estaba la. aula, antigua de gramática, con patiecito de

Page 308: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CGCXII1

apel l idado Mora les ; y de la clase de g ramát i ca , á lo q u e re­

corredores , c o m ú n á d i cho es tudio y e scue la , a u n q u e d e s p u é s trocaron s i t io s .

«3.—Si s a b e n q u e asi para ig les ia vieja, c o m o d icha portería, e s cue la y au la , s i e m p r e t u v i m o s por p lazue la m u y capaz p a r a el manejo de e l la s , con l ibre y d e s e m b a r a z a d a sa l ida á la p laza de la c iudad , i g l e s i a m a ­yor, Santo D o m i n g o y á los d e m á s minis ter ios de nues tro inst i tuto y p r o c e s i o n e s de todos los a ñ o s , la m e s m a p lazue la q u e h o y nos está sir­v i e n d o , d e la e s c u e l a n u e v a á la e s q u i n a de l a s c a s a s d e cab i ldo y d e d i c h o C a b i l d o p a r a el edificio nuevo.»

En 27 d e Enero d e 1627, «con el e m p e ñ o del P. Va ld iv ia de ex tender e l so lar d o n a d o para e s c u e l a s y e s t u d i o s d e la juventud» , c o m p r ó á d o n Pedro d e Va ld iv ia (pariente, s e g ú n creemos , del fundador de Sant iago) u n a ex tens ión de cuarenta p i e s d e tierra, d o n d e l u e g o s é p u s o la porte­ría, q u e era c o m ú n á los p a d r e s y h e r m a n o s de l C o l e g i o y á la e s c u e l a y. a u l a s por puerta q u e sa l ía á e l l a . «Y á es ta portería, d ice Ale jandro d e C a n d i a , q u e tenia i n m e d i a t a u n a t ienda de ve inte p i e s de a n c h o , q u e el a ñ o de 1621 trocó al Co leg io por otro tanto sue lo junto á s u s t i endas , por­q u e á d i c h a portería se juntasen 36 p ies d e sue lo q u e el m e s m o año nos v e n d i ó don Pedro de Valdiv ia; con lo cua l se s i gu i eron d e s p u é s de la por­tería la e s c u e l a en q u e y o cog í la carti l la, s u p l i e n d o d e maes tro un se­g lar N . Morales , y en el fondo d e la huerta el a u l a de gramát ica , en q u e y o cog í el Arle, s i e n d o maes tro el P . Es teban Sanz , a u n q u e d e s p u é s el P . D i e g o d e Mora les fabricó au la n u e v a , m u y h e r m o s a , d o n d e era e s c u e ­la; s e p a s ó és ta á la au la ant igua» .

D o n Pedro d e Vald iv ia v e n d i ó , al m i s m o t i empo , en el fondo, un te­rreno d e 57 p i e s d e a n c h o y 200 de l argo , q u e d a n d o as í el C o l e g i o fun­d a d o en la c a s a d é l o s g o b e r n a d o r e s .

«Después , c o m o d e s e ó el d i cho señor c a n ó n i g o fundador , en 3 d e Oc­tubre d e i65g, c o m p r ó el C o l e g i o á c e n s o red imib le del convento d e San Franc i sco de es ta c i u d a d las se i s t i endas y med io solar q u e Ale jandro d e Cand ia dejó en cape l lan ía á d i cho c o n v e n t o , para q u e tenía el Co leg io l i cenc ia d e nuestro Padre General ; y con este fondo se e n s a n c h ó nues t ra huerta has ta las coc inas d e las t i endas c i r c u n v e c i n a s . Y el a ñ o de 1697, en 6 d e Dic i embre , el P . Bernardo de la Barra redimió el d i cho censo , c o n q u e q u e d a r o n por del Co leg io todas las t i endas , t ras t i endas y fondos per tenec ientes á d i c h o s don Pedro Vald iv ia y Alejandro de Candia por d e d i c h o Co leg io , l i n d a n d o , c o m o d icho e s , con el fuerte y cance l q u e e s ­taba en frente para la parte del p o n i e n í e , q u e servia de guard ia pr inc ipa l c o n la g a r r u c h a en s u culata y p lazue la p r o p o r c i o n a d a para los actos p ú b l i c o s d e just ic ia e jecutados en s o l d a d o s , fuera de la p laza de lo pol í ­t ico ó c iudad , c o m o s u e l o adjudicado para e l l o á d i spos i c ión del Capi tán General» .

T o m a m o s es tos an tecedente s de un borrador q u e obra or ig ina l en nuestro poder y q u e al intento de defender los d e r e c h o s del Co leg io re­dac tó el P . José R e b o l l a c u a n d o tenia 72 años d e edad , y q u e , c o m o se h a v i s to , h a b í a s ido a l u m n o del Co leg io .

Page 309: La Instrucción Pública en Chile

CCCXIV INSTRUCCIÓN PUBLICA

cuerda el pad re Ol ivares a lgunos años .después , el pad re Juan del Casti l lo.29

Había nac ido este jesuí ta en Be lmonte , el 14 de Sep t i em­bre de i5g6, y ha l l ándose de es tud ian te en Alca lá de He ­na re s ingresó á la Compañ ía el 21 de Marzo de 1614. Del Novic iado de Madrid pasó á H u e t e á cu r sa r ' l e t r a s h u m a n a s , y de allí á Córdoba del T u c u m á n , de d o n d e , conc lu ido su cu r so de filosofía, fue enviado á Concepc ión . El provinc ia l y vis i tador padre Nicolás D u r a n le trajo de allí á S a n t i a g o

El P. Olivares ha r e s u m i d o en las p á g i n a s 223-224 d e su Historia de la Compañía a l g u n o s de los tropiezos q u e tuvo el C o l e g i o para e n s a n ­c h a r su local , y e s p e c i a l m e n t e los q u e le ocurrieron c o n el C a b i l d o , y p o n d e r a al intento la part ic ipac ión q u e á s u favor t o m ó el o b i s p o Ver-g a r a y Loyo la l u e g o d e l l egar á C o n c e p c i ó n .

A d e m á s de las p r o p i e d a d e s e n u n c i a d a s , el Co leg io adquir ió por do ­n a c i ó n varias otras. El capi tán D i e g o de Trujil lo l e d o n ó la e s tanc ia d e Tomeco , el d e á n don Juan López de F o n s e c a otra de q u i n i e n t a s c u a d r a s ; el maes tro d e c a m p o don Alonso de P u g a «una b u e n a l imosna»; don F r a n c i s c o L a s o de la V e g a la e s tanc ia d e L o n g a v i , á la c u a l el Marqués d e B a i d e s a ñ a d i ó d o s mi l cuadras m á s . — Olivares , Historia de la Compa­ñía, p . 202.

García de Alvarado era natural de Osorno, hijo de l capi tán Juan d e Alvarado y d e María de Co l lados , p r e s b í t e r o , q u e por los a ñ o s de 1591 era cura «de la parroquial de los pr inc ipa les conjuntos» d e su c i u d a d natal . F u e d e s p u é s c a n ó n i g o , y por su t e s tamento , o torgado en 4 de S e p t i e m ­bre de 1617, dejó todos s u s b i e n e s para q u e se fundase un C o l e g i o para la convers ión d e los ind ios . Su haber cons i s t ía en las c a s a s q u e p o s e í a en la p laza pr inc ipal de Concepc ión , con m á s otro solar y u n a v iña y mi l se tec ientas cuadras de tierra junto á Itata, c o n q u i n i e n t a s cabras , mil ove jas , b u e y e s , ' m u í a s y m u c h o s indios de servic io; e s tanc ia q u e en su mayor parte le h a b í a donado García R a m ó n en Enero d e 1608, y d o n d e h a b í a ten ido su c a s a el capi tán A l o n s o Gómez d e las M o n t a ñ a s . Pos te ­r iormente , por escritura d e 9 de Jul io d e 1621, A lvarado h izo d o n a c i ó n d e s u s b i e n e s al Co leg io d e la C o m p a ñ í a de J e s ú s de C o n c e p c i ó n .

29. Historia de la Compañía de Jesús en Chile, p á g i n a 190. En la His­toria, civil del m i s m o autor (pág . 364), s e lee á e s te respecto: « a c a b a d o el curso (de filosofía, en Córdoba) , le envió la o b e d i e n c i a al Co leg io d e l a C o n c e p c i ó n del re ino d e Chi le para q u e l eyese g r a m á t i c a é i n s t r u y e s e á la juventud en b u e n a s c o s t u m b r e s . En este ejercicio s e o c u p ó a l g u n o s a ñ o s , y también en enseñar las pr imeras letras á los n i ñ o s , t en i endo á su cargo la e scue la con m u c h o c u i d a d o , h u m i l d a d y a p r o v e c h a m i e n t o de u n o s y otros d i sc ípu los» .

Page 310: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCXV

para que pros igu ie ra sus e s tud ios , donde po r espac io d e d o s años oyó las lecciones del pad re Ba l t a sa r D u a r t e , al cabo de los cuales se le llevó n u e v a m e n t e á C ó r d o b a á t e r m i n a r sus cursos de aquel la Facu l t ad . Hizo allí su tercera p robac ión y fue enviado en seguida al P a r a g u a y , do n d e perec ió á ma­n o s de los ind ios el 17 de N o v i e m b r e de 1628.30

E n t r e los p r i m e r o s d isc ípulos que i n g r e s a r o n al Colegio , Ol ivares r ecuerda á un hijo del g o b e r n a d o r A lonso de Ri­be ra y don á F ranc i sco Núñez de P i n e d a y B a s c u ñ á n , dest i­nado más ta rde á merec ida ce lebr idad en Chi le por sus ha­zañas en la gue r r a , su caut iver io en t re los ind ios y por la re lación que hizo de esta incidencia de su vida.

«Como el Colegio de Concepc ión , dice en o t ro lugar de su o b r a 3 i el padre Ol ivares , se fundase p r inc ipa lmen te para el a b r i g o y refugio de los mis ione ros que es taban en t re los in­d ios , no abr ió au las de es tud ios mayores en su p r imera fun­dac ión . Só lo de g ramá t i ca y de leer y escr ibir , como tan necesar ios , se pus ie ron maes t ros que enseñasen á l o s n iños ; c iencias mayores de, filosofía y teología no sé pus i e ron , por pa rece r q u e con los es tud ios de San t i ago bas taba ; y como todo en esta ciudad era en aque l los t i empos es t ruendo de a r m a s y guer ra , más se inc l inaba la juven tud al clar ín y par­che que á la campan i l l a que les l lamase al aula . C u a n d o al­g u n o se apl icaba á las le t ras pasaba á la c iudad de San t iago á cu rsa r nues t r a s au las , como h e m o s conocido á m u c h o s . . . .

30. Son m u c h o s los autores q u e tratan de la v i d a del padre C a s t i l l o , c u y a l ista podrá verse en la p á g i n a 529 del t o m o VI de nues tra Biblio­teca Americana, y bajo los n ú m e r o s 6461.y 6462 de l m i s m o , la descr ip­c ión del folleto q u e cuenta su muerte , y la d e o t r o en q u e se sol ic i tó del m o n a r c a e s p a ñ o l se d ir ig iese al Pontíf ice en d e m a n d a de q u e se le ca­non izase .

31. Historia de la Compañía, etc. , p á g . 228. El provincia l Ferrufino en carta de 3o de Octubre de 1640, d i r ig ida al

R e y , i n d i c a b a ya lo q u e Olivares repitió m á s tarde: «Y en el o b i s p a d o d e la Imperial y c iudad de la Concepc ión tiene la C o m p a ñ í a un co leg io , y en él o c h o sacerdotes y tres h e r m a n o s l egos o c u p a d o s en los oficios y min i s ter ios q u e el d e S a n t i a g o ( m e n o s los tres maes tros de Artes y Teolo­g ía) p o r q u e aquí no s e lee m a s d e la t in idad y e s c u e l a d e niños» ,

Page 311: La Instrucción Pública en Chile

CGGXVI INSTRUGGIÓN PÚBLICA

N o obstante, en algunas ocasiones se leyeron en este Colegio algunos cursos de Artes que oyó la juventud penquista, efl que salieron algunos bien aprovechados, porque los del río Penco no ceden en los ingenios á los del río Mapocho, que así se llama al de Santiago».

Respecto al régimen que se seguía en el Colegio , añadi­remos á lo que refiere Olivares, que la enseñanza de la gra­mática corría á cargo de un sólo maestro, y más tarde, cuan­do se implantaron cursos de teología, se señalaron dos para esta Facultad. Esos cursos duraban dos años.

Cada ocho días, cuando el t iempo lo permitía, salían los niños con su maestro y otro padre, que de ordinario era el catedrático de gramática, cantando la doctrina por las calles, la que repetían en público en forma de diálogo, concluyén­dose el paseo con la explicación de algún punto de doctrina ó exhortación moral. Confesaban y comulgaban todos los cuartos domingos del mes, y una vez por la semana asistían todos á una congregación en la que se les predicaba.32

La escuela, como queda dicho, se hallaba situada en la plaza, y cuando se arruinó la pieza en que funcionaba, se de­dicaron á ella dos tiendas de alquiler que poseía el Colegio contiguas á la portería.33

Por los años de 1640, hallándose el padre Alonso de Ova-lie nombrado procurador de la Orden para Madrid y Roma, los jesuítas de Chile trataron de acreditar que el número de ellos era muy escaso para atender á los ministerios diversos en que se ocupaban. Justificaron en ese entonces que «en el Colegio de la Concepción están ocupados ocho sacerdo­tes y tres hermanos coadjutores: de los sacerdotes, los cuatro son ya viejos y cansados y todos ocupados en los oficios de rector, ministro, procurador, predicador, maestro de gramá-

32. Información c i tada.

33. Nota marginal á una escritura del titulo de la propiedad que el Colegio tenia en la plaza.

Page 312: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCXVII

tica y ni ños de escuela, tres confesores y obreros de españo­les y de indios y negros», etc.34

Con motivo del terremoto de 1647, «viéndose los padres de aquel Colegio (de Santiago) con toda su casa arruinada y que el invierno entraba riguroso, sin tener á donde acogerse y que los estudios paraban, así por haber quedado sin gene­rales, como sin viviendas en que pudiesen estar maestros y discípulos, se determinaron á pasarlos al Colegio de la Con­cepción, que estaba bien puesto y les podía sustentar hasta que.el Colegio de Santiago cogiese algún aliento. Recibió­los P e n c o con mucha caridad y gusto, por lo mucho que ilus­traron aquí este Colegio los actos literarios que en aquella ciudad, como plaza de armas, sólo se había oído el estruendo de las cajas y el sonoro metal de los clarines, ahora aplau­dían el ruido de.las controversias literarias. Además de ayu­dar este Colegio al de Santiago en haberle tenido y susten­t a d o ^ maestros y estudiantes algunos años mientras que se reedificaba casa y habitación para los estudios, le socorre to­dos los años para ayuda de mantener los estudiantes con una buena : porción»,35

«Luego que se acabó el Colegio de San Miguel de Santia­go , añade el .mismo autor, y tuvo aulas y aposentos , volvieron á él.los estudios, aunque nunca le faltaron al Colegio de P e n c o padres maestros que habían,leído y muy doctos, por ser aüí muy necesarios, por causa de ofrecerse casos muy di­ficultosos, ya por ser frecuente allí la asistencia de los go­bernadores ó con ocasión de la guerra».

Queda dicho más atrás cómo cuando el obispo Nicolalde fundó el Seminario de San José lo puso á cargo de los jesuí­tas. Cuando éstos fueron expulsados, ambos colegios se reunieron de hecho bajo el nombre de San Carlos, conser­vando el obispo su inspección superior y la facultad de nom­brar á los catedráticos.36

54, Carta.citada de.los padres Eerrufino, Gómez, Vásquez y otros. 35. Olivares, Historia de> la Compañía, etc,, pág. 205. 36. Carvallo y Go^neche, Historiadores de Chile, tomo. X, pág, 109,

Page 313: La Instrucción Pública en Chile

CCCXVIÍI INSTRUCCIÓN^ PÚBLICA

El Colegió de los jesuí tas y el Semina r io monopol izaron casi por comple to la l imi tada enseñanza que podía disfru­ta rse en Concepc ión . Las O r d e n e s re l ig iosas , sin embargo , e r ig ie ron allí por su par te noviciados, y aún es de creer , por lo q u e de jamos cons ignado más a t rás , que acaso los fran­c iscanos tuvieron en los p r imeros años del s iglo XVII u n a escuela de p r i m e r a s le t ras . H e m o s dicho t ambién q u e en 1699 fundaron en su conven to una cá tedra de l engua indí­gena .37

P o r lo q u e toca á los dominicos , refiere su c ronis ta que en el capí tulo ce lebrado en 1687 se pidió al Genera l de la O r d e n «que respecto de h a b e r comodidad para fundar casa de es­tudios en la c iudad de la Concepc ión , por h a b e r s e recono­cido son los ingen ios de aquel la ciudad muy capaces p á r a l o s es tudios , y que , así, ser ía de g r an ut i l idad para la Prov inc ia que en aquel conven to hub iese es tudios genera les con que se a u m e n t a s e n los sujetos pa ra la predicac ión de los infie­les, que es tán más inmedia tos á ella».38 Y el m i s m o cronis ta agrega que en el cap í tu lo de 1703, «hechas las opos ic iones con el r igor y formal idad que se a c o s t u m b r a en esta P r o ­vincia, se seña la ron como lectores pa ra el Conven to de la Concepc ión «al pad re lector fray J u a n del Cast i l lo y fray José Mora les , para q u e es tos dos diesen pr inc ip io á los es­tudios del Nuevo Novic iado de aquel convento q u e se em­pezaba á fundar , á qu ienes se les enca rgó mucho el cu idado e n los es tud ios» .39

Respec to de los a g u s t i n o s s a b e m o s que luego de h a b e r

37. Carval lo y G o y e n e c h e a s e g u r a q u e por lo m e n o s en s u t i e m p o los f ranc i scanos , á q u i e n e s se dio el c o l e g i o q u e ten ían los ex- jesuí tas , m a n ­tenían «escue las de pr imeras letras , u n a cátedra de la t in idad , otra de filosofía y tres de teo logía» . Historiadores de Chile, t o m o X, p á g . 99.

38. A g u i a r , liatón délas noticias de la Provincia de San Lorenzo, manuscr i ta .

39. El c o n v e n t o d o m i n i c a n o d e Concepc ión v ino d e s p u é s m u y á m e ­n o s . Carval lo y G o y e n e c h e recuerda q u e «en otro t i e m p o tuvo c o m o d i d a d

p a r a c a s a s d e n o v i c i a d o y de es tudios , y h o y no la t iene , dice , a ú n p a r o c h o re l ig iosos» . Historiadores de Chile, t o m o X, p á g i n a 98.

Page 314: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCXIX

sido e legido provincial fray Alfonso de Caso en 171 o, dictó u n decre to del t enor s igu ien te :

«Por cuan to n u e s t r o Conven to de Nues t r a Señora de la Consolac ión , en P e n c o , se hal la fundado en la Concepc ión , donde reside el r espe to de un i lus t r í s imo señor obispo, y el de su corregidor , t en ien te de capi tán genera l , que lo es s iem­pre un señor oidor de la Real Aud ienc i a de Chi le , con lo i lus t re de dos Cab i ldos , secular y eclesiást ico, el concur so de las m i s m a s S a g r a d a s Re l ig iones q u e i lus t ran y ennob le ­cen esta c iudad de San t i ago ; por es tos y o t ros mot ivos q u e no e x p r e s a m o s , nos ha parec ido conven ien te seña la r d icha n u e s t r a casa, para nues t r a venerac ión , en aula ó pa­les t ra de es tud ios de las m i s m a s Facu l t ades que se ha l lan es tab lec idas en este Conven to G r a n d e de Sant iago».4° 1

T o d o lo que s abemos de esa casa de es tudios es que al t i empo que ocur r ió el g r an t emblo r de 8 de Ju l io de 1730, q u e a r ru inó la c iudad de Concepc ión , el ún ico lector que hab ía en ella era fray Lorenzo Guer re ro , que d e s e m p e ñ a b a la cá tedra de Artes .41

L o s mercedar ios e r ig ie ron t ambién en Concepc ión un no­viciado y gasa de es tudios , en su conven to l l amado del Dulce N o m b r e de María , hecho que tuvo lugar en 1745, y, por con­s igu ien te , después de la reedificación de la ciudad.42

Si excep tuamos á la Serena y á Va lpa ra í so y Cop iapó n in­g u n a de las r es tan tes poblac iones del país, den t ro de la época de que vamos o c u p á n d o n o s , l legó á con ta r con es tableci­mien to a lguno en que los hijos de sus vecinos pud ie ran a p r e n d e r por lo m e n o s á leer y escr ibi r .

40, Maturana, Historia de los Agustinos en Chile, t omo II, p á g . 203. 41, Maturana, obra c i tada, t o m o II, p á g i n a 304. Carval lo y Goyen-eche dice q u e en su é p o c a el Convento A g u s t i n o

«manten ía c o m p e t e n t e n ú m e r o de r e l i g i o s o s , y e n s e ñ a n la t in idad y filo­sof ía á los secu lares» . Historiadores de Chile, t. X , p á g . 99.

42, Carval lo y G o y e n e c h e dec laraba q u e en los d ías en q u e redactaba s u obra, a u n q u e rib e s t a b a n c o n c l u i d a s las h a b i t a c i o n e s del c o n v e n t o , «t ienen las q u e neces i tan para c o m o d i d a d de los re l ig iosos q u e ac tua l ­m e n t e res iden en él con respecto á q u e e n s e ñ a n pr imeras letras , la t in idad, filosofía y teología .» Historiadores de Chile, t. X , p , 99.

Page 315: La Instrucción Pública en Chile

cccxx INSTRUCCIÓN PÚBLICA

P a r e c e que á los franciscanos co r re sponde el hono r de h a b e r s ido los p r imeros en es tablecer una escuela de p r ime­ras le t ras y una clase de g ramát ica en la Se rena . P o r lo de­más , ellos t ambién hab ían s ido los p r imeros frailes que fun­daron en el pueblo . N o sabemos cuando abr i e ron la escuela ni en que t iempo iniciaron los cursos de g ramát ica , pero s i c o n s t a q u e en 1681 t en ían «escuela y es tudio de g ramát i ca para la adolescencia.»43

Después los jesuí tas compar t ie ron con ellos las ta reas de la enseñanza .

E l Cabi ldo de la Serena había inic iado ges t iones cerca de la corte casi desde mediados del s iglo XVII44 á fin de que se permi t i ese es tab lecer en la ciudad un colegio de jesu í tas . Ca to rce años después , por carta de 6 de S e p t i e m b r e de 1672, renovó n u e v a m e n t e sus ins tanc ias al m i s m o in ten to , las q u e mot ivaron se pidiese sobre el par t icu lar informes al Vi r rey del Perú , al P r e s iden t e y Audienc ia de Chi le , á los oficiales reales , al Ob i spo y al Cabi ldo Ecles iás t ico de San t i ago , pa ra que , oyendo á las d e m á s comun idades re l ig iosas , env iasen su parecer sobre si convendr ía ó no q u e se l levase á cabo la proyectada fundación.

Mien t ras tan to , los jesuí tas a m p a r a d o s por la Rea l Aud ien­cia, hab ían pues to allí el clavo de m a r r a s por los años de 1673, a lbe rgándose en u n a casa de mis ión .

P rodu jé ronse desde en tonces nuevas ins tanc ias del Cabil-do45 y nuevas ó rdenes de informes de la cor te á las au tor ida-

43. Carta de fray A l o n s o Br iseño al R e y , S a n t i a g o , 22 de Mayo d e 1681. C o n c h a en la Historia de la Serena, p á g i n a 35i, d ice e q u i v o c a d a ­

m e n t e q u e «el co l eg io y e s c u e l a d e los j e su í tas fue el pr imer es tablec i ­miento de e d u c a c i ó n q u e tuvo la Serena, en el q u e m a n t e n í a n c l a s e s d e pr imeras letras y aula de gramát ica .»

Y a ñ a d e con u n a v a g u e d a d tal q u e el dato resulta del todo deficiente q u e «los padres de San F r a n c i s c o y de la Merced tenían t a m b i é n a l g u ­n a s au las de la t in idad y filosofía en s u s c o n v e n t o s ; pero toda es ta . e n s e ­ñ a n z a s e hac ia m á s b ien con fin e specu la t ivo q u e con el exc lus ivo objeto de i lustrar á la juventud.»

44. Carta d e 7 de N o v i e m b r e d e 1659.

45. Cartas de 19 de Febrero y i5 de Abril de 1678.

Page 316: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCXXI

des; y si bien medió oposic ión de a lgunas de las comunidades rel igiosas, á las cuales no convenía i ndudab lemen te el que las cor tas obvenciones , censos y l imosnas de la ciudad se repar t i esen en t re una más fuera de las cuat ro que había ya por aque l los años en la ciudad; y la c i rcuns lanc ia de que el l icenciado don A n t o n i o de Recalde Ar rando laza les asistía con lo necesar io pa ra fabricar iglesia y casa, todavía el Con ­sejo de Indias en 1680 vaci laba an tes de o to rga r la l icencia, c u a n d o se p resen tó en Madr id in s t ando por q u e se dictase el pad re P e d r o Pan to j a , p rocu rador genera l de las provincias de Indias d é l a C o m p a ñ í a , fundándose , en t re o t ras cons idera­c iones , en la convenienc ia de q u e se fomentase la vida civil de la pob lac ión en un t i empo en q u e tan a m a g a d o se veía el país de enemigos ext ranjeros .

Es t e a r g u m e n t o pareció á los consejeros tan decisivo q u e de spués de oir la op in ión favorable del fiscal, en 7 de F e b r e ­ro de 1681 h ic ieron ex tender la t an deseada l icencia. P o r lo d e m á s , los jesuí tas , como dec íamos , a m p a r a d o s y pro teg idos por el g o b e r n a d o r don J u a n Henr íqnez46 se ha l l aban de h e c h o es tab lec idos en la c iudad desde 1673.

46. D a m o s sin comentar ios el s i g u i e n t e párrafo d e u n a carta escr i ta al R e y por fray A l o n s o Br i seño en 22 de M a y o d e 1681, q u e es b i en s u ­g e s t i v a al respecto .

« S o s p e c h a m o s q u e el teniente genera l don Joan Henr íquez , goberna- , dor des te re ino d e V. M., h a informado é informa d e c o n v e n i e n c i a á d i c h a f u n d a c i ó n d e d i c h o s p a d r e s , y r e p r e s e n t a m o s á V. M. la in t ima famil iari­d a d y devoc ión q u e d icho g o b e r n a d o r t i ene c o n d i c h a R e l i g i ó n , c o m o s e ve en el as iento de j a b ó n , q u e m o n t a diez y s iete mil p e s o s c a d a año para el g a s t o del real ejército d e es te re ino , q u e a d m i n i s t r a n los d i c h o s p a d r e s y han a d m i n i s t r a d o los diez a ñ o s del gob ierno d e d icho g o b e r n a d o r , t r a y é n d o s e d e las prov inc ias del Perú en los t i empos antecedentes ; y j u n t a m e n t e el proceder d e d i c h o s padres en l a s e s c l a v i t u d e s de m á s d e tres mil p iezas q u e se h a n a p r e s a d o en es ta guerra y d á d o s e por e s c l a v o s , c o m o parece d e d i c h a s e sc lav i tudes .»

R e s p e c t o d e los recursos con q u e s e « ingen iaban» los j e su í tas para s u s t e n t a r s e allí , no es m e n o s cur ioso lo q u e refiere el m i s m o autor de la carta p r e c e d e n t e : «los d i c h o s padres para sus ten tarse en d i chos o c h o a ñ o s q u e es tán f u n d a d o s en d i c h a c i u d a d d e C o q u i m b o se han i n g e n i a d o e n el benef ic io d e los d i e z m o s p e r s o n a l m e n t e , a u n q u e los remates sa l ían e n in terpues tas p e r s o n a s , y rec iben e s t i p e n d i o por las misas . . .»

2 Í

Page 317: La Instrucción Pública en Chile

CGCXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

La Serena era en tonces un vil lorrio con menos de se ten ta casas , cuyas tres cuar tas par tes eran míse ras chozas de paja, a r ru inada como había sido an tes por un t emblo r y luego q u e m a d a y saqueada por los p i ra tas , con tan escasa pobla­ción que la de toda su jur i sd icc ión no a lcanzaba á mil a l m a s . C o n t a b a , en cambio , fuera de la clerecía, con cua t ro conven­tos de las cua t ro O r d e n e s M e n d i c a n t e s , en a l g u n o de los cuales m o r a b a n has ta doce rel igiosos.47

«Viéndose la C o m p a ñ í a con es tos fundamentos , d i spuso pone r escuela para los n iños y es tud ios de g ramát i ca para la enseñanza de la juven tud , como cosa tan conducen te al b u e n gob ie rno de las repúbl icas , d e p e n d i e n d o de la b u e n a i n s t ruc ­ción de sus hijos los acier tos de ellas, q u e por eso la C o m ­pañía coje tan á su cargo la en señanza de los n iños . J u n ­tóse buen n ú m e r o de ellos, á qu ienes se empezó á ins t ru i r en los mis ter ios de nues t r a san ta fe; y pa ra so lemnizar este min is te r io tan i m p o r t a n t e salía u n pad re todos los d o m i n g o s c a n t a n d o con los n iños las o rac iones por las calles has ta l legar á la iglesia mayor , donde de spués de var ias p r e g u n t a s , p r inc ipa lmen te de nues t r a fe, que les expl icaban , se les hacía á todos los que concur r í an una plát ica . De los m u c h a c h o s q u e hab ía más hábi les , que ya sabían leer y escr ib i r , se j un ­ta ron a lgunos á qu i enes se les empezó á e n s e ñ a r la g r a m á ­tica: cosa que no hab ían visto en aquel la c iudad, p o r q u e por la cor tedad de ella, no había hab ido de los m a n c e b o s qu ien se apl icase al es tudio , ni qu ien hub iese cogido el t rabajo de enseñar la . Mas, con esta di l igencia de los jesuí tas , se aprove­charon a lgunos y l legaron á ser sace rdo tes .»48

El propós i to con q u e Br iseño escr ib ió esta carta fue mani fes tar al R e y los i n c o n v e n i e n t e s q u e s e ofrecían para la fundac ió n del c o l e g i o jesu í ta; pero , como h e m o s visto , a q u é l l a l l egó tarde á E s p a ñ a .

47. Constan és tos datos de la c i tada carta de Br i seño .

48. Olivares, Historiadores de Chile, t. VII, p . 430. El Co leg io de los j esu í tas se p u s o bajo la a d v o c a c i ó n de Nuestra Se­

ñora de los R e m e d i o s y d e s p u é s de la e x p u l s i ó n de a q u é l l o s le fue c e d i d o á los a g u s t i n o s , bajo c o n d i c i ó n d e q u e c o n t i n u a s e n la e n s e ñ a n z a , pero l o s padres á p o c o d e s c u i d a r o n este c o m p r o m i s o , á tal p u n t o q u e el Cabi l -

Page 318: La Instrucción Pública en Chile

LAS PROVINCIAS CCCXXIII

La primera escuela con que contó Valparaíso fue la que en 1724 fundó un jesuíta italiano llamado Antonio María Fanelli . Después de haber comprado allí un solar «en lo más alto de la población»,49 «dispusieron (Fanelli y su com­pañero el P . Antonio Salva) lo primero un rancho que sir­viese de escuela para los niños de leer y escribir. Desde el principio empezaron á acudir tantos niños que se l lenó el aula ó rancho de muchachos que sus padres enviaban á la escuela. A lgunos también estudiaban gramática, de quienes el mismo padre cuidaba.. .»5o

El P. Antonio María Fanelli era oriundo de Bari en Italia é hijo de Segismundo Fanelli . El 19 de Abril de 1698 salió de Cádiz en la misión de jesuítas que conducía á Chile el P . Miguel de Viñas y al cabo de 134 días de navegación l legó á Buenos Aires. El 24 de Noviembre partía la misión de esa ciudad, vía de las pampas. Después de quince días de reposo de ese largo viaje, Fanell i siguió en Santiago con ardor sus estudios y al fin de otros quince días dio examen del primer año de teología, que había venido cursando du­rante la navegación. Cuatro meses más tarde obtenía su ter­cera aprobación .Si

do por informe del procurador de ciudad, don Miguel de Aguirre, les obligó á abrir clases de artes, de filosofía y teología, que principió á dic­tar el padre Fr. Manuel Magallanes.

A propósito de este colegio debemos recordar aqui el nombre de doña María Bravo de Morales que por testamento otorgado en aquella ciudad á mediados del siglo XVIII dispuso que se sacara del cuerpo de sus bie­nes la cantidad de mil pesos y se impusiese una capellanía á fin de que con sus réditos se pagase a u n lector de gramática.

49. En vista de estas palabras, que son las que emplea el P. Olivares para contar que la residencia de los jesuítas no sufrió nada con la salida del mar que se siguió al temblor de 8 de Julio de 1730, es de creer que la escuela anexa estuviese en el cerro.

50. Olivares. Historiadores de Chile, t. VII, p. 463. En la página siguiente añade: «Los ministerios en que se ocupan los

padres en aquel puerto son enseñar niños á leer y escribir y á algunos la gramática. De esto cuida un solo padre, por la falta de sujetos.»

5t. Estos antecedentes y una relación bastante detallada del viaje de Fanelli á Santiago constan de un librito muy raro intitulado Itfilalione iii cui si contiene due rela%ioni del regno del Cile, Venecia, 1700,8.", que es una carta dirigida por Fanelli á su padre.

Page 319: La Instrucción Pública en Chile

CCCXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

E n Copiapó , según resul ta de un decre to expedido por el obispo don J u a n Bravo del R ibero en 1736, los padres de San F ranc i sco y la Merced se ocupaban en enseña r á los n iños el ca tec ismo y en dar les a lguna ins t rucc ión , y había , además , en el valle, una escuela á la cual concur r í an u n o s po-a lumnos .52

Carva l lo y Goyeneche nos informa t amb ién q u e los jesuí­tas tuvieron en Cop iapó una res idencia , fundada con 14 mil pesos que dejó don Nicolás Ba r r ionuevo para escuelas de p r imera s le t ras , que en t i empo de aquel h i s to r iador «se ha­llaba, corr iente con real ap robac ión .»53

52. La autor idad admini s tra t iva só lo t o m ó i n g e r e n c i a en este r a m o en 1789, fecha en q u e don A m b r o s i o O'Higg ins durante su v i s i ta en aque l la l o c a l i d a d c o m i s i o n ó á un reg idor del C a b i l d o , l l a m a d o d o n Gabriel V a -l lejo, para q u e pro c e d ie se á es tab lecer una e s c u e l a . S a y a g o , Historia de Copiapó, p . 161.

En Vald iv ia los jesuí tas mantuv ieron t a m b i é n e s c u e l a de pr imeras letras , pero d e s p u é s de su expatr iac ión c o n s t a q u e por l o s a ñ o s d e 1782 no h a b í a allí n i n g u n a . Martínez, La Verdad en campaña, etc.

Por lo q u e respecta á Chi loé , h u b o en la é p o c a d e l o s j e su í ta s u n a e s c u e l a en Q u i n c h a o , q u e no v ino á res tablecerse d e s p u é s de la e x p u l ­s ión s i n o á la l l e g a d a d e l o s mis ioneros de San F r a n c i s c o . El padre G o n ­zález d e A g ü e r o s , q u e as i s t ió cuatro a ñ o s de cape l l án en San Carlos , en u n a representac ión q u e dir ig ió al R e y en 1792 le p i n t a b a la s i tuac ión de a q u e l l a s r e g i o n e s , por lo q u e mira á la ins trucc ión , d e la m a n e r a s i g u i e n ­te: «Para lá cr ianza y e n s e ñ a n z a de los n i ñ o s y j ó v e n e s , en q u e h a y n o ­tab le n e c e s i d a d , es necesario q u e por V. M. se e n c a r g u é ef icazmente á los m i s i o n e r o s q u e se a p l i q u e n c e l o s o s á este importante objeto , p o n i e n d o c a d a u n o en su respect ivo des t ino e s c u e l a p ú b l i c a y h a c i e n d o q u e á cada una concurran los del respect ivo p u e b l o y de las i n m e d i a t a s i s las , a s i s t i éndo los s u s padres con el a l imento , c o m o lo h a c í a n s e m a n a l m e n t e c o n los q u e e n v i a b a n á la c i u d a d en t i empo de los expatr iados r e g u l a r e s , y t a m b i é n c o n los q u e p o n í a n en la e s c u e l a en la i s la d e Quinchao . Seria t a m b i é n m u y útil darles maestro d e gramát i ca , filosofía y moral para q u e los q u e qui s i eren se ded icasen al e s tud io de es tas y otras c i e n c i a s ; pero para el logro de todo esto es necesar io q u e s e les s u m i n i s t r e n l ibros á los p r i n c i p i o s , p u e s ni carti l las t ienen para e m p e z a r á leer, ni ca tec i smo para aprender la doctrina.»

53. Historiadores de Chile, t. X , p . 66.

Page 320: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO XII

L A S P R O V I N C|I A S

II

EL COLEGIO DE INDIOS DE CHILLAN

Carta del p r e s i d e n t e I b á ñ e z al R e y acerca de la s u p r e s i ó n d e las cátedras d e l e n g u a i n d í g e n a . — D e f e n s a q u e h a c e el padre Ol ivares en c o n t e s ­tac ión á otro informe del pres idente Marín de P o v e d a (nota) .—Dispo­s i c i o n e s d e los m o n a r c a s e s p a ñ o l e s acerca del aprendizaje del c a s t e ­l lano por l o s i n d i o s . — R e s p u e s t a q u e d a á e l las el m i s m o Marín de P o v e d a . — R e a l c é d u l a d e 1697 sobre fundac ión de un c o l e g i o de i n d i o s en C h i l e . — E l í g e s e para el intento á la c i u d a d de Chi l l an .—Ejecútase s u fundac ión .—Lo q u e refiere el p a d r e Olivares tocante á la e n s e ñ a n z a q u e all í s e d a b a á los hijos de los ind ios .—Lo q u e c o n s t a de otras f u e n t e s . — E x t í n g u e s e el C o l e g i o d e s p u é s de la s u b l e v a c i ó n a r a u c a n a de 1723.

OUEDAN a p u n t a d a s más a t rás las tentat ivas hechas para

que hub iese en Chi le cá tedra de l engua de los indios á fin de q u e fuese viable la tarea de conver t i r los al ca to l ic ismo por medio de la enseñanza y de la predi

cación, y de como, al concluir el siglo XVII , f ranciscanos y je­suí tas h a b í a n t omado á su cargo desempeña r l a .

Page 321: La Instrucción Pública en Chile

CCCXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Dijimos también que en 1703 el Presidente Ibáfiez anun­ciaba al Rey que por haber resultado esa cátedra «de ningún efecto», en la junta de misiones se resolvió suprimirla. A ñ o s más tarde, volviendo á hablar al monarca sobre ese mismo punto le decía:

«También se formó en tiempo de mi antecesor la junta para dichas misiones, de las personas que por dicho despa­cho se ordenaba, y aunque se dieron providencias para las cátedras que se supone, para que se enseñase el idioma in­dio sin costa alguna, como se supone en el despacho de mi antecesor; esto no ha tenido subsistencia, porque, aunque se empezó á leer y enseñar el idioma indio en el colegio de la Com­pañía de esta ciudad y en el Convento de San Francisco, de la de la Concepción, duró esto muy poco tiempo, asi porque no acudía nadie á aprenderla, como porque los catedráticos solicitaron se les señalase pensión para continuar; y habiendo ocurrido con ésta á la junta de hacienda de el situado, consi­derándolo infructuoso, respecto de que nadie asistía á apren­der la lengua, porque los naturales la sabían, y los forasteros ninguno se aplicaba á ello, no se tuvo por conveniente el se­ñalarles congrua, desde cuyo tiempo no se ha continuado con dichas cátedras, ni las considero necesarias, respecto de que para las misiones sólo asisten los padres de la Compa­ñía, y los de San Francisco que se las enseñan á sus religio­sos para ese fin, y los clérigos de la frontera que se aplican á ser misioneros la saben todos c o m o los propios indios, y para todas las doctrinas de esta parte de Bío-Bío no es de esencia el que los doctrineros la sepan, porque todos los in­dios hablan español, y aún los más que están por conquis­tar, por cuya razón no he aplicado el cuidado de que se con­serven estas cátedras».'

1. Carta d e 8 d e Jul io de 1707. El pres idente d o n T o m á s Marin de P o v e d a en cartas d e 12 y 26 de

Sept i embre de 1692 hab la a n u n c i a d o al monarca q u e la cátedra de len­g u a i n d í g e n a s e hab ía dejado de leer en el Co leg io de los Jesu í tas en Sant i ago . El padre Ol ivares , h a c i é n d o s e c a r g o de es te a n t e c e d e n t e , l levó m u y á mal e se informe, y procuró á intento d e d e s v a n e c e r l o manifestar

Page 322: La Instrucción Pública en Chile

EL COLEGIO DE CHILLAN CCCXXVII

P e r o desde an tes de lograr tan deseado es tab lec imiento , q u e es taba condenado por su m i s m a natura leza á resul ta r u n fracaso, los m o n a r c a s españoles hab ían puesto sus miras en u n a obra des t inada á concur r i r al m i s m o propós i to pero por o t ro camino : á fundar escuelas en que los ind ios aprend iesen el cas te l lano .

De las p r i m e r a s d ispos ic iones d ic tadas al respec to y de las d i l igencias ob radas en Chi le al m i smo propós i to t rata la si­gu ien te carta de la Real Audienc ia de San t i ago :

«Señor .—En cédula de 8 de Agos to de 1686 manda V. M. q u e se observen las leyes de la Recopilación de estos re inos q u e t ra tan de q u e se d i spongan los indios en la enseñanza de la l engua española y se p o n g a n escuelas de ella en con­formidad de lo que d i spuso el D u q u e de la Pa la ta , s iendo vi­rrey del P e r ú , en car ta exhor ta tor ia que dir igió á todos los obis­pos , p re lados de las re l ig iones que t ienen doc t r inas y curas de los ob i spados del P e r ú , rogándo les y enca rgándo le s se pus iese d icha escuela en todos los pueb los donde hubiese cu ra , á ca rgo de los sac r i s tanes ó de a lgún indio capaz, para que por este medio se cons iguiese ma te r i a tan útil y necesa­ria al servicio de Dios y de la salvación de las a lmas de estos na tu ra l e s , y conven ien te al gob ie rno polí t ico. Y se ofrece i n f o r m a r á V. M. que en el P e r ú es fácil de in t roduc i r es tas escue las , r e spec to de es ta r fundados pueb los en toda forma de asociación h u m a n a y polí t ica, de calidad que en m u c h o s de ellos las h a h a b i d o s i e m p r e d e leer y escribir , m ú s i c a y ot ros ejercicios muy impor t an t e s para consegu i r los fines que la católica piedad de V. M. para con es tos na tu ra les s i empre ha

q u e h a b l a ex i s t ido en aque l co l eg io «y en la tercera p r o b a c i ó n u n o q u e la e n s e ñ e , á c u y a lecc ión no h e visto, acud ir á n i n g ú n secular.» Pero a g r e g a en s e g u i d a , todavía d u d a n d o de la verac idad del in forme e n v i a ­do al R e y : «puede ser q u e por a l g u n a c i r c u n s t a n c i a no h u b i e s e , c u a n d o s e informó, tal lectura. Mas , s in saber c ó m o está la tal cátedra y q u é obl i ­g a c i ó n t iene y c ó m o e s t a b a dotada , s e informe á S. M. q u e los j e s u í t a s no leen la tal cátedra c o m o u s u r p a d o r e s d e la renta d e la tal l e c tura , a r g u y e p o c o afecto y q u e el informe se hizo s in saber de raíz las c o s a s por lo q u e d ice el v u l g o , t ra tándonos de c o d i c i o s o s . » Historia de la Com­pañía, p á g i n a s 480-48,1.

Page 323: La Instrucción Pública en Chile

cccxxvm INSTRUCCIÓN PÚBLICA

deseado; pero en este re ino donde los pocos pueblos que h u b o se h a n despoblado , ó ya por las con t inuas pes tes de q u e h a n muer to , ó ya po rque los e n c o m e n d e r o s los han ex­t ra ído de sus pueb los ag regándo los á sus es tanc ias c o n ' e l fin de tener los más seguros y á m a n o pa ra el beneficio dé sus hac iendas , como parecerá del t e s t imonio q u e se remi te , no sólo es impos ib le el p rac t ica rse es tas escuelas de la len­gua española por no habe r pueb los de indios , pe ro aún es m u y difícil el q u e sean doc t r inados en nues t r a san ta fe cató­lica para q u e la rec iban con el conoc imien to necesar io á su salvación, y en este par t icular , si fuera pos ib le en es te re ino , se ha l lara V. M. m u y servido del celo y ap l icac ión del maes ­tro de c a m p o don Joseph de Garro , p res iden te de esta A u d i e n ­cia, pues ha sido, s egún se ha e x p e r i m e n t a d o , el p r i m e r go­b e r n a d o r q u e ha p r o c u r a d o ins t ru i r a l g u n o s hijos de cac iques de los de la gue r r a , p id iéndoles sus hijos y doc t r inándo los , n o sólo en nues t r a s an t a fe, s ino en la l engua española , dán­doles escuela de leer y escr ib i r y es tud ios á su costa , t an su­ficientes, q u e ha log rado se o rdene de sace rdo te u n o de los hijos del cac ique más pr inc ipa l , al cual h a n visto sus padres y pa r ien tes ce lebrar el s an to sacrificio de la misa y pred icar les con no poca admi rac ión de aquel b a r b a r i s m o ; y por ú l t imo , ha sacado o t ros q u e t iene m a n t e n i é n d o l o s y c r i ándo los en u rba ­n idad y policía en su casa y familia y en el colegio de esta c iudad q u e está á ca rgo de los pad re s de la C o m p a ñ í a ; y en la c iudad de la Concepc ión ha casado o t r a s hijas de los caci­q u e s con españoles , fomentándoles los pues tos de la milicia en q u e s e han ocupado,, en los cuales ha logrado el p r imer f ru to de policía, c r i s t i andad y amor á los e spaño les : de q u e d a m o s cuen ta á V. M. para que se sirva de m a n d a r e n c a r g a r á los sucesores en es tos ca rgos con t inúen en es tos b u e n o s in ten­tos, para que por camino tan eficaz conozcan es tos infieles •el p iadoso celo con q u e V. M. desea a t rae r los al ve rdade ro conoc imien to de nues t r a santa fe y salvación de sus a lmas . Guarde Dios la católica y real pe r sona de V . M. como la cris­t iandad ha m e n e s t e r . — S a n t i a g o de Chi le , y S e p t i e m b r e 18 de

Page 324: La Instrucción Pública en Chile

EL COLEGIO DE CHILLAN CC.CXXIX

1690.—Don Joseph de Garro.—Licenciado don 'Bernardo de Laya y 'Bolívar.—Licenciado don Pablo Vásque^ de Velasco».

E n real cédula de 3o de Mayo de 1 6 9 1 , después de recordar lo que sobre la conveniencia de que los indios aprend iesen el cas te l lano se había d i spues to en las leyes de la Recopi la­ción de Indias y lo que para consegui r lo se d i spuso poste­r i o r m e n t e en las cédulas de 8 de Agos to de 1 6 8 6 y 1 6 de Fe ­b re ro de 1 6 8 7 , se o rdenó que en todas las c iudades , villas y luga res y pueblos de indios se pus iesen escuelas con maes­t ros q u e lo enseñasen , deb iendo esas escuelas ser dos , una de h o m b r e s y otra de muje res ; cuando la población lo permi­tiese, ó una sola mixta, á la cual concur r i r í an los n iños no m a y o r e s de diez años ; d o t a n d o á los maes t ro s de una ren ta adecuada y r e c o m e n d a n d o á las au to r idades procediesen á la ejecución de esa medida con la presteza posible .

Dic tada esa cédula con especial referencia al P e r ú y Nueva E s p a ñ a , sus d i spos ic iones relat ivas á la pr ivación de oficios de repúbl ica á los indios que no cumpl iesen con enviar á sus hijos á las escuelas , y á los recursos con que se debía cos­tear el pago de los maes t ros , no podían apl icarse en Chi le , á cuyo pres idente , como á los virreyes, audiencias , ob i spos y o t r a s au to r idades se enca rgaba la ejecución. P e r o , más que por eso, b i e n ' s a b e m o s que por faltar en Chi le tales pueb los de indios , y hal larse los pocos que aún sobrevivían á la con­qu is ta d i spersos en con tadas r ancher ías , ub icadas á largas d i s tanc ias u n a s de o t ras , no era posible, por más voluntad que hub ie ra , iniciar s iquiera de, modo a lguno su ejecución.

Véase lo que sobre el par t icular y en contes tación á esa real cédula escr ibía el P re s iden te de Chi le al monarca :

«Señor .—En cédula de 3o de Mayo de 1 6 9 1 , general para las provincias del P e r ú y Nueva E s p a ñ a , manda V. M. se pongan escuelas y maes t ros que enseñen á los indios la l engua caste l lana en la forma y con las c i rcuns tanc ias que se expresan : y por lo que toca á estas provincias de Chile no ha hab ido qué obra r en su ejecución, po rque los indios en­comendados en los t é rminos de las c iudades y par t idos deste

Page 325: La Instrucción Pública en Chile

CCCXXX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

re ino está la l engua castel lana tan in t roducida en ellos que la hablan con tanta perfección como los p rop ios españoles , y á esto conduce la as idua y con t inua comunicac ión y t ra to que t ienen con los mi smos españoles ; de que se s igue q u e pa ra expl icar les los mis ter ios de nues t ra san ta fe y para sus con­fesiones necesi tan poco los doc t r ineros y curas de los pueb los , c iudades y par t idos de aprovecharse del id ioma de los indios . D o n d e se neces i taba es en las reducc iones de la o t ra b a n d a de Bío-B ío, nu e v a men te reduc idos á la obediencia de V. M.; y respecto de sus parc ia l idades , no hay efectos de q u é se les pueda a s igna r sa l a r ios á los maes t ros , po rque ellos no t ienen b ienes de la c o m u n i d a d , ni se pueden sujetar á las mi lpas , n i á o t ros t rabajos p e r s o n a l e s , que pueden fructificar para este efecto, p o r q u e todavía no t ienen aquel la economía y gob ie rno polít ico que se requiere , y l en t amen te es menes t e r q u e se vaya in t roduc iendo en t re ellos la reformación de sus an t iguas cos tumbres , po rque viven esparc idos por familias y no reducidos á pueblos , y los mis ioneros que t ra tan de su enseñanza para poder la hacer en a lgunos n iños en qu i enes hay mayor d isposic ión neces i tan de dar les de comer en la pa r t e donde los j u n t a n para su enseñanza , y éstos los r epa r ­ten después en es tas familias para que enseñen á ot ros con t í tulo de fiscales de la doc t r ina . Es te es el es tado q u e t ienen los indios de este re ino, de m a n e r a que no so l amen te era menes t e r se t ra tase de enseña r la l engua caste l lana á esos ind ios nuevamen te r educ idosy as ignar sa lar ios á los maes t ros , s ino también el su s t en to ord inar io para los m u c h a c h o s que concur r iesen á la escuela y enseñanza en el l uga r d o n d e se había de pone r el maes t ro de ella; y por más c o n g r u e n t e me parece que fuera b ien enca rga r este cuidado á los mis ioneros de es tas r e d u c c i o n e s y parc ia l idades , con t r ibuyéndoles con a lguna porc ión par t i cu la r por este minis te r io para los costos y gas tos que hab ían de tener en el sus ten to de los u n o s y en la persona que seña la sen y el igieren de su satisfacción para que los enseñase , pues to de que su celo se podía confiar que en ello pus iesen m u c h o cuidado, hab iéndose apl icado por el

Page 326: La Instrucción Pública en Chile

EL COLEGIO DE CHILLAN CCCXXXI

servicio de Dios á es tas mis iones en que t rabajan con mu­cha pun tua l idad y r iesgo de sus vidas y o t ras incomodidades , que por el celo de la rel igión y el a u m e n t o de ella toleran y su­fren con án imo muy cons tan te ; pero á todo esto obs ta la falta de medios , no hab iendo de ser de la real hac ienda de Vues t r a Majestad. Guarde Dios la real pe r sona de V. M., como la c r i s t iandad ha menes t e r .—San t i ago de Chi le , y Jun io 2 de 1696.—Don Tomás Marín de Poveda-».

E n poses ión de es tos an teceden tes , Car los II d i spuso en­viar á Chi le una mis ión de cuaren ta jesuí tas y diez francisca­nos (que l legaron á San t i ago por la vía de Buenos Aires en Mayo de 1 6 9 9 2 ) y con fecha 11 de Mayo de 1697 dictó una real cédula dir igida al P r e s i d e n t e y Audiencia para que se for­mase la jun ta de mis iones á que h e m o s aludido, que deb ían c o m p o n e r l a el oidor más an t iguo , el obispo y deán de la Ca­tedral de San t i ago , los oficiales reales y dos sacerdotes cono" cedores de las mis iones a raucanas , enca rgada espec ia lmente de repar t i r los en el las, , y á la vez, en la par te que nos inte­resa, o r d e n a n d o «que se funde un colegio seminar io para la educac ión de los hijos de los indios caciques c i rcun­vecinos del es tado de Arauco , el cual esté á cargo de la Rel ig ión de la C o m p a ñ í a de J e sús para que los enseñen á leer, escr ib i r y conta r y la g ramát ica y moral , g o b e r ­n á n d o s e este Colegio por las cons t i tuc iones y ó rdenes q u e se d ieren por dicha J u n t a , con acuerdo de vos el pres i ­

den te y esa Audienc ia , con todo lo d e m á s que pareciere con­veniente , confir iéndolas con dicha Rel ig ión, a r r eg l ándose á ve in te el n ú m e r o de los colegiales y con la precaución de que no lo «puedan ser dos h e r m a n o s ; y á t res re l igiosos que s i rvan de maes t ros , con las demás pe r sonas que fueren necesa r ias p a r a su servicio y de los colegiales; y que para el sus ten to de cada u n o de és tos señale la J u n t a aquel la cant idad que pare­ciere bas t an t e , y dob lado á los t res rel igiosos que fuesen maes t ros , con cal idad de que todo el impor te de uno y o t ro

2. Carta del pres idente Marín d e P o v e d a al Rey , 25 d e Abril de 1699.

Page 327: La Instrucción Pública en Chile

CCCXXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

no exceda de cua t ro mil pesos al a ñ o . Q u e para la fundación de este Colegio no se haga por ahora casa, s ino que el igién­dose a lguna , la que á la J u n t a pareciere al p ropós i to , se pa­gue el precio de su a r r e n d a m i e n t o en lo que fuere jus to y se­g ú n el est i lo de la c iudad, has ta que reconoc iéndose si de la enseñanza en él resu l t an aque l los beneficios que se desean, pa ra los indios y sirva de a t raer y reduci r á o t ros á nues t r a san ta fe, se d i scur ra y de t e rmine en el d icho mi Conse jo este p u n t o , p r eced i endo informes de lo que deberá e jecutarse en a u m e n t o y conservac ión de este Colegio» .

«Hab iendo l legado la cédula de Su Majes tad, q u e fue el año de 1698, con los navios de reg i s t ro , luego se empezó á pone r en práct ica el Colegio seminar io de los hijos de los ca-

"•ciques que Su Majestad m a n d a b a y á d i scur r i r se d ó n d e sería la pa r t e m á s cómoda para fundar lo . Don José Moneada , q u e todavía era cura y vicario de Chillan (no le hab ía ven ido toda­vía la merced de c a n ó n i g o con q u e Su Majestad p r emió los t rabajos de su mis ión) p r o p u s o al G o b e r n a d o r q u e en n i n g u ­na o t ra pa r t e podía es ta r más cómodo d icho S e m i n a r i o que en Chillan, p o r q u e es t aba cerca de la t ierra de los indios don­de podían veni r á t rae r los más fáci lmente á los caciqui l los , y t amb ién es taba fuera de la t ierra , para que ellos, s i l o s cas­t i gaban po r corregi r los , no se huyesen á sus casas . E n esta p r o p u e s t a a tend ía j u n t a m e n t e á que los de Chi l lan, 'como fe­l igreses suyos , tuviesen el pas to espi r i tua l de la doc t r ina de los jesu í tas . Y para facilitar su p ropues ta y q u e - d e s d e luego se pudiese da r pr inc ip io al Colegio, cedía al Rey , n u e s t r o se ­ñor , la casa de su vivienda, q u e se c o m p o n í a de dos salas con o t ro cuar t i to pa ra despensa y u n r a n c h o pa ra cocina, que todo e s t aba en solar y medio de si t io, y q u e en el ín te­rin que los p a d r e s no tuviesen iglesia, él les daba y cedía la iglesia p a r r o q u i a l para que en ella di jesen misa , confesasen y predicasen é hiciesen la fiesta de su devoción . Pa rec ió á todos bien el d i c t amen y se d e t e r m i n ó q u e en Chillan se pu­siese el Colegio seminar io de los hijos de los cac iques .

« P ú s o s e en ejecución su fundación en 23 de S e p t i e m b r e

Page 328: La Instrucción Pública en Chile

EL COLEGIO DE CHILLAN CCCXXXIII

de 1700, por acue rdo de hac ienda ce lebrado en San t i ago en d icho día . H a n de asis t i r al dicho Colegio seminar io t res re­l ig iosos sacerdo tes de la C o m p a ñ í a de Je sús : los dos de ellos con s ínodo de dosc ien tos cua ren ta pesos cada un año y el supe r io r dosc ien tos ochen ta , con obl igación de dar doct r ina y e n s e ñ a r á diez y seis colegiales , hijos de indios caciques de la t ie r ra a d e n t r o , á los cuales señaló de es t ipendio ciento ve in te pesos en cada un año , q u e unas y o t ras pa r t idas im­p o r t a n dos mil se isc ientos ochenta pesos , que se han de pa­ga r del caudal del real s i tuado . Ejecutóse la fundación, go­b e r n a n d o este re ino el señor don T o m á s Mar ín de Poveda . G o b e r n a b a la Prov inc ia de Chillan, como vis i tador por nues ­t ro pad re Genera l , el pad re S imón de León, y provincial de ella era el pad re José de Zúñ iga , sujetos a m b o s de m u y ca­lificada v i r tud , rel igión y le t ras . Seña la ron por p r imer rector , q u e lo fué m u c h o s años, el padre Nicolás Deodat i , y por su c o m p a ñ e r o el padre D o m i n g o Javier H u r t a d o .

«L lega ron los padres á Chillan, donde fueron recibidos con ap lauso de todos les vec inos . E m p e z a r o n á d i sponer la v ivienda, q u e es taba bien incómoda , como has ta ahora lo es­tá, por no habe r hab ido fuerzas para levantar casa é iglesia. F u e necesar io el pone r se en c lausura y a c o m o d a r aquel la po­ca vivienda de suer te q u e todos cupiesen lo menos i ncómo­do q u e la corta vivienda permi t ía ; fue necesar io hacer una pieza pa ra el a lo jamiento de los caciqui l los que h a b í a n de venir ; y en es tas obras se gas t a ron par te de tres mil pesos q u e se dieron para la nueva fundación, y con lo demás se fueron s u s t e n t a n d o los padres» .

Ta l es lo que refiere Ol ivares respecto á la fundación del Coleg io de Chillan.

El mi smo autor nos dice que en el Colegio as is t ían «sólo t res sujetos, con un h e r m a n o que enseña á leer y escribir» .

«En cuan to á la enseñanza de los hijos de los cac iques , el p a d r e rec tor Deodat i p rocuró traer y jun ta r a lgunos , env i an ­do á la t ierra á don P e d r o R ique lme , q u e cuando n iño es tuvo caut ivo en t re los indios y tenía m u c h o s cac iques conocidos

Page 329: La Instrucción Pública en Chile

CCCXXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

y que se le daban por par ien tes . Es te se ofreció ir á la tie­rra y sacar a lgunos , como lo cumpl ió , a u n q u e con r e p u g n a n ­cia de a lgunos caciques , p r inc ipa lmen te de Vi lumil la , caci­que pr incipal de M a q u e h u a , qu ien á la p ropues ta q u e les hizo en pa r l amen to de lo que el Rey cu idaba de el los y de q u e sus hijos fuesen h o m b r e s y supiesen como los e spaño les leer y escribir has ta saber para que fuesen sacerdotes , y o t ras razones que les p r o p u s o , r e spond ió q u e si sus hijos por sa­ber leer y escr ib i r hab ían de dejar aquel la piel negra que te­n ían , y que si les hizo falta á sus a n t e p a s a d o s el saber leer y escr ibir para ser h o m b r e s g randes y respe tados , y que sin le t ras sabían defenderse y g u a r d a r su l iber tad y c o s t u m b r e s , y que no era su parecer q u e se diesen sus hijos ni en t rega­sen á los españoles para un fin que ni neces i t aban ni les ha­cía falta. N o obs t an t e , á o t ros cac iques de Boroa y de la Im­perial les pareció bien y le en t r ega ron sus hijos, y en esta ocas ión sacó doce, q u e con o t ros que fueron v in iendo , se lle­nó el n ú m e r o de diez y seis , y n u n c a fal taron caciqui l los en el Colegio real seminar io de Chi l lan has ta el a ñ o de 1723, que fue cuando se alzó la t ierra .

«El fruto q u e se ha sacado de esta enseñanza , diré inge­n u a m e n t e , por haber lo exper imentado , que ha s ido g r a n d e en todos los q u e se han q u e d a d o viviendo en t re los e spaño­les, c a sándose con mest izas ó e spaño las pob re s , t rabajando en c a m p a ñ a para sus ten ta r se ó a p r e n d i e n d o oficio para ga­n a r su sus ten to ; todos es tos , que han sido m u c h o s , han vi­vido c r i s t i anamente , po r t ándose como españoles , p o r q u e sa­l ieron a lgunos buenos lectores y q u e sab ían escr ib i r ; t ambién empeza ron á es tud ia r a lgunos , mas no tuvieron paciencia para p rosegui r , y después del l ibro segundo de Nebr i ja lo de­j a ron . Mas , los que se volvieron á sus t ie r ras no tuvieron la for tuna de conver t i r á sus par ien tes , que era el fin con que se fundaba este Colegio, an tes bien sus par ien tes los perver­tían á ellos y se hacían como los demás , p o r q u e la s a n g r e y el na tura l les t i raría m á s á imi tar á aquel los con qu ienes vi­vían, que ellos se atreviesen á aconsejar á sus padres y her-

Page 330: La Instrucción Pública en Chile

EL COLEGIO DE CHILLAN CCCXXXV

m a n o s q u e dejasen las b a r b a r i d a d e s de sus r i tos . Sólo oí de­cir que u n o de la Imper ia l l l amado Jac in to vivía casado con una mujer . E n el Colegio se les e n s e ñ a b a á leer y escribir, á rezar todas las orac iones con el ca tec i smo que se les explica­ba. Rezaban el rosar io y oían todos los d ías misa; se les ins­t ruía en las cosas de devoción y t emor de Dios y en todo lo q u e conducía á que fuesen buenos c r i s t ianos . Y después de saber lo necesar io para confesar y comulgar , se les bacía fre­cuen ta r los s ac ramen tos . Así se les cr iaba y enseñaba , mas no hay que admi ra r que después , vuel tos á sus t ierras, con el e jemplo y persuas ión de los o t ros , se olvidasen de lo q u e a p r e n -d ieron , cuando vemos que hijos de e spaño les que salen avie­sos , a u n q u e cr iados con buena y santa doct r ina , son el escán­dalo de los pueblos.»

H a s t a aquí el h i s tor iador jesuí ta . V e a m o s ahora lo que re­sul ta de o t ras fuentes por lo respect ivo á la erección y mar­cha pos ter ior de ese Coleg io .

Con fecha 18 de E n e r o de 1700 el ob i spo de San t i ago don F r a n c i s c o de la P u e b l a González a n u n c i a b a al Rey oue se «había pues to no una s ino dos cá tedras de l engua , una en es­ta c iudad y o t ra en P e n c o , sin gas ta r m á s caudal q u e el que pedía una sala con med iana dotación; y con esto pueden ser más , expresaba , los que se ap l iquen y á menos costa, pues s iendo sólo en una de las c iudades , mal podían asist ir los de la otra.»

«Ya se ha hecho la p lanta , con t inuaba , y dado providen cia para la formación del Colegio, y espera en Dios el Obis ­po t endrá p res to colegiales y que dará conocido fruto», si b ien no se cu idaba de añad i r t ambién que «no faltaba qu ien dijese que era inút i l» .

El p res iden te Mar ín de Poveda , por su par te , después de anunc ia r al Rey que se había celebrado la jun ta , y en vista de sus acuerdos , er igido las dos cá tedras de a raucano en San­tiago y Concepc ión , y el Colegio de hijos de cac iques en la ciudad de San Bar to lomé de Chi l lan , que se cons ideró la m á s onven ien te «y se facilitó con h a b e r ofrecido en ella el visi-

Page 331: La Instrucción Pública en Chile

CCCXXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

tador don José González de Ribera , mis ionero apos tó l ico , su casa que t iene en la dicha ciudad de Chi l lan , con edificio ca­paz para que los re l igiosos de la C o m p a ñ í a de J e s ú s , á qu ien se cometió la dicha fundación, pud iesen desde luego comen­zarla». 3

El Colegio debía correr á cargo de t res jesuí tas : un rector con sueldo de 280 pesos anua les y dos maes t ros , con 240 ca­da u n o . El n ú m e r o de colegiales debía ser de diez y seis, para cuya educación el erar io real con t r ibu ía con mil nove­cientos veinte pesos . Es t a s becas ser ían para hijos de caci­ques , pero no podían ingresar al Colegio dos hijos de un m i s m o padre .

La dificultad para que ese Colegio pudiera en t r a r en fun­ciones es t r ibaba en que los a l u m n o s no se p r e s e n t a b a n . A los caciques no les impor t aba que sus hijos se educasen en él, de tal modo que cuando , conforme á lo que tenían pro­met ido , se les requi r ió para q u e los env iasen , se nega ron re­d o n d a m e n t e á ello, 4 y así, después de dos años de e r ig ido ,

3. Carta d e 23 de Enero de 1700. El R e y h a b í a d i s p u e s t o , c o m o s e re­cordará, que en u n pr inc ip io se a lqu i lase c a s a a d e c u a d a , has ta ver si la rea l idad correspondía al proyecto . Así se exp l i ca el párrafo de la carta del Pres idente q u e c i tamos .

González d e Ribera hab ía s ido cura d e Chi loé y otras partes y enton­ces hac ía m á s de veinte a ñ o s q u e lo era de Chi l l an . D e s e o s o de propen­der á la convers ión de los i n d i o s , hizo dejac ión d e su curato y s e entró á predicarles en dis t intas o c a s i o n e s . F u n d ó las m i s i o n e s d e Lolco y R e -pocura , u n a de las c u a l e s p u s o á c a r g o d e dos j e su í ta s , y a y u d ó á la d e la Imperial . As i s t ió también á varios p a r l a m e n t o s .

Con mot ivo de es tas correrías perdió la s a l u d y h u b o d e ir por eso á L i m a á curarse .

El R e y premió su g e n e r o s a c o n d u c t a e l e v á n d o l e á u n a c a n o n g í a de Sant iago en 25 de Mayo de 1701. H a b i e n d o tratado de ir á la corte en 1708, no p u d o c o n s e g u i r para el lo l i cenc ia del Obispo .

Los j e su í ta s , en i . ° de Marzo d e 1714, obtuvieron autor izac ión de la Junta d e . M i s i o n e s para vender la c a s a q u e h a b í a s ido de González á fin de comenzar con el produc ido á edificar otra m á s a d e c u a d a en terrenos de su prop iedad .

4. Carval lo y G o y e n e c h e d ice q u e la nega t iva de los c a c i q u e s se pro­dujo á i n s t a n c i a s del genera l Vi lumi l la , en c u y a b o c a p o n e la contesta­ción q u e dio a l c o m i s i o n a d o del Pres idente don Pedro R i q u e l m e , q u e por tener cierto pres t ig io entre e l los se cons ideró el m á s á propós i to para la e m b a j a d a .

Page 332: La Instrucción Pública en Chile

EL COLEGIO DE CHILLAN CCCXXXVII

sólo se había logrado que ingresasen en él tres muchachos y

luego dos más. En vista de esto, el presidente Ibáñez ocu­

rrió al temperamento de enviar del otro lado de la cordillera

á un capitán que recluíase algunos niños, como en efec­

to lo consiguió, sabe Dios p o r q u é medios ,5 trayendo siete,

que con los cinco que ya había, lograron enterar el número

de doce colegiales. 6 A mediados del año siguiente ese nú­

mero llegaba á diez y seis; pero cuando parecía que empe­

zaba á lograrse el intento de la fundación del Colegio, comen­

zaron á presentarse serios tropiezos en su marcha á causa de

que las cajas reales de Concepción se veían imposibilitadas

de contribuir con los cuatro mil pesos que el Rey había asig­

nado para su sostenimiento,? y si bien años más tarde no fal-

5. Carvallo añade que Riquelme no consiguió llevar á Chillan á hijos de caciques, sino á indiecitos de Boroa y la Imperial: «que la corte está distante, observa con-este motivo, para descubrir estas tramoyas, que va­len á los gobernadores para alcanzar mercedes».—Historiadores de Chi­le, t. IX, p. 198.

6. Carta de Ibáñez al Rey, 2 de Mayo de 1702. 7. Carta del P. Simón de León, 4 de Julio de 1703. Véase á este respecto el siguiente párrafo de carta escrita por el rec­

tor P. Deodati á don José Moneada, con fecha 22 de Mayo de 1702: «Aunque en días pasados escribiese á vuestra merced, no quiero dejar

de escribir con esta comodidad. «Según en otra le dije, los colegiales van bien y hay dos que estudian

gramática; sus padres están contentos, vienen aquí á verlos. Lo que es malo es que el señor Gobernador no puede socorrer esto de la manera que lo mandó la Junta, porque dice que no tiene plata; que la del situado fue necesario gastarla para sosegar los soldados porque se hablan albo­rotado, y que me pagaría en todo Febrero; ya pasó Marzo y no he mere­cido ver un real: vea vuestra merced de la manera que podré estar sus­tentando tantas bocas; está á pique que esto se pierda todo, porque no sé cómo vestir los colegiales. No tuve otra plata, sino la ayuda de costa que me han librado, cien fanegas de trigo: vuestra merced, como persona prudente, puede considerar todo lo que yo padezco, y si fuera cosa que perteneciera sólo á mi individuo, no lo sintiera; lo siento sólo por estos pobres niños.

«Yo estimaré á vuestra merced que sobre esto hable al señor Presi­dente. Don Mateo del Solar dice que no hay un maravedí».

Este don José Moneada fue quien, según Olivares, dio su casa para fundación del Colegio; pero de otras fuentes más autorizadas aparece como el verdadero donante don José González de Ribera.

22

Page 333: La Instrucción Pública en Chile

CCCXXXVIU INSTRUCCIÓN PÚBLICA

tó persona que ayudase con algo,8 los jesuítas tuvieron que valerse para mantener abierto el establecimiento, según re­fiere Olivares, «de aquellas tierras que antecedentemente les habían dado para cuando se fundase la Compañía.*9

El hecho fué, como era de esperarlo, y así lo afirma Car­vallo y Goyeneche, que no se sacó de esos colegiales «cosa de provecho y se suspendió su admisión y cesó enteramente este gasto del real erario con el levantamiento del año de 1723.» 1 0

El P. Olivares dice, sin embargo, que después que'en ese Colegio no hubo caciques, se continuó enseñando en él á los hijos de los vecinos de Chillan «á leer y escribir y á algunos gramática.» "

8 . Doña María de Ayala donó al Colegio un medio solar que tenia en Chillan, del cual tomaron posesión los jesuítas en 2 4 de Diciembre de Í 7 2 2 .

9. Historia de los jesuítas, p. 4 8 7 . 1 0 . Historiadores de Chile, t. IX, p. 199. «El Colegio de indios establecido en 2 2 de Septiembre de 1 7 0 0 , extin­

guido de resultas de la sublevación de los araucanos acaecida en 1 7 2 3 y restablecido en 7 6 en el Colegio de San Pablo que tuvieron los jesuítas en la ciudad de Santiago, se ha trasladado á esta ciudad (Chillan) y está, al cargo y dirección del Colegiode Propaganda».—Carvallo, Historiado­res, t. X, p. 1 1 8 .

No sabemos que con ninguno de los colegiales de Chillan se lograse el fin con que se les puso en el Colegio. González de Ribera, en carta que dirigió al Rey desde Santiago, en 2 0 de Octubre de 1 7 0 7 , aseguraba, sin embargo, que habían sido «enseñados en la doctrina cristiana, á leer,

-escribir, contar y aprender los rudimentos de la gramática». El jesuíta P, Simón de León, muy pocos años antes de que se fundase

aquel Colegio, había traído á Santiago á un hijo del cacique Martin Pa-lau, de Toltén, á fin de que estudiase, pero después de cursar aquí dos años, se murió. Más tarde hizo otro tanto con Juan Painemal, de la- Im­perial, quien terminó sus estudios, y ordenado de sacerdote se volvió á

-sus tierras, donde á poco falleció.—Carta del P. León al Rey, 2 4 de.E-nero de 1 7 0 0 .

- 1 1 . HisloHa de los Jesuítas, etc., p. 4 8 7 .

Page 334: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO XIII

D E L R É G I M E N E S C O L A R

Fal ta d e d o c u m e n t o s por lo relativo al r é g i m e n d e las escue las -—Situa­c ión de las e scue las .—.Reglamento de las de L i m a á fines del s i g l o XVIJÍ q u e s e ap l i có p r o b a b l e m e n t e en Ch i l e .—Enseñanza re l ig iosa .— Datos q u e s e encuentran en la obra de l padre Ovalle sobre los cole­g i o s j e s u í t a s . — F r a g m e n t o d e las cons t i tuc iones del Convictorio de San Franc i sco Javier .—Fiestas d e los e s tud iantes .—Las c a r t i l l a s . — R é g i m e n de l C o l e g i o f ranc i scano d e San D i e g o de Alcalá.-^-Constituciones de la U n i v e r s i d a d d o m i n i c a de Santo T o m á s . - I d . de la d e los jesu í tas .— Textos ¡usados en e s a s Univers idades .—El l ibro del padre A n t o n i o Rubio .—Not i c ia y e x a m e n de a l g u n o s textos manuscr i to s q u e nos h a n q u e d a d o . — E l Hortus Minervse.—La Philosophia del padre Mi­g u e l d e Viñas .—Carácter de las U n i v e r s i d a d e s ch i l enas .—Encuentros entre jesu í tas y d o m i n i c o s por c a u s a d e doctr inas .—Las C o n c l u s i o n e s . —Colac ión d e g r a d o s . — F i e s t a s de l o s e s tud iantes .—Las representac io­n e s d r a m á t i c a s . — A l g o sobre la e d u c a c i ó n d e las mujeres .—Opiniones de Olivares y Gómez d e Vidaurre sobre el aprovechamiento de los c h i l e n o s en el e s tudio y l o s m é t o d o s e m p l e a d o s en Chi le en la e n s e ­ñ a n z a .

LA documentac ión por lo que se refiere al r ég imen es­co la r en Chi le en los p r imeros t iempos es, como te­n í a q u e suceder , s u m a m e n t e pobre , desde q u e las

escue las fueron t ambién contadís imas ; á lo que se agrega que el p r imer d o c u m e n t o que á ese r ég imen se refería, la o rdenan-

Page 335: La Instrucción Pública en Chile

c c c x t INSTRUCCIÓN PÚBLICA

za dictada por el Cabildo de Santiago en alguno de los años 1569 á 1571 se ha perdido junto con las actas de esa corpora­ción en las que se insertó.

P o r los escasís imos datos q u e d e las escuelas santiaguinas poseemos y que funcionaron durante los s iglos XVI á XVIII —y no hablamos de las de otras ciudades del país porque ó no existieron en ellas, ó su huella es apenas preceptible—re­sulta que esas escuelas estuvieron abiertas en las mismas moradas de los preceptores que las tenían á su cargo.

De ordinario ocupaban una y hasta dos piezas que caían á la calle, siempre en sitio más ó menos central. Así, por ejemplo, consta que la que Pedro de Padilla tuvo en San­tiago estaba ubicada en la actual calle de Ahumada, á media cuadra de la plaza principal. La de los jesuítas en Concep­ción se hallaba en la misma plaza de la ciudad.

El mobiliario de esas escuelas era pobrísimo, á tal punto que con cierta especie de orgullo los mercedarios hacían no­tar que en la que tenían para sus novicios en el convento principal existían bancas de madera. En algunas faltaban en absoluto los asientos para los niños, por cuya causa tenían éstos que permanecer de pie ó en cuclil las.

En las paredes de esas piezas por de contado que no había mapas, pizarras, etc. , y cuando más sólo algún cuadro más ó menos toscamente pintado y una que otra estampa de santos.

Si faltan, como decíamos, por lo respectivo á Chile docu­mentos que nos permitan conocer como se gobernaban maes­tros y discípulos durante su asistencia á las escuelas, quere­mos, en cambio, dar á conocer lo que pasaba á ese respecto en Lima, modelo en aquellos años para Chile en los estudios en las letras y hasta en las modas. Para ello nos valdremos de la instrucción que el licenciado Benito Juárez de Gil dio en 29 de Octubre de i5g8 «á los maestros de enseñar á leer, escribir y contar» de la ciudad de los Reyes , á fin de que la guardasen en sus escuelas para la buena educación y ense­ñanza de los niños. Documento tan curioso é interesante para nuestro tema vale la pena de leerse íntegro, tanto más

Page 336: La Instrucción Pública en Chile

REGIMEN ESCOLAR CCCXLI

que hasta ahora no sabemos que se haya publicado ninguno de su índole:

«Primeramente, que en sus escuelas no reciban ni admitan niñas para enseñarlas á leer ni rezar, por la indecencia que es y los inconvinientes que pueden suceder.

aLo 2.° Que en comenzando á venir los niños á la escuela de mañana y tarde el maestro les vaya tomando lición personal­mente á los de escribir, en carta ó proceso, y por la tarde en libro tan solamente, para que en lo uno y en lo otro salgan buenos letores y á los de leer que deletrearen, se les dará tam­bién lición en carta, y á los demás en sus libros ó cartillas, cada uno donde le perteneciere leer.

«Lo 3." Los niños dejen las plumas en la escuela cuando sa­lieren, para que cuando vuelvan las hallen cortadas, porque el t iempo que en esto se había de gastar lo ocupen en estu­diar y dar sus l iciones, y así no les faltará tiempo para escri­bir y acabar sus planas.

«Lo 4.° Que cada un mes den muestras á los niños de la le­tra que fueren aprendiendo, y por lo menos sean de media plana y procuren que en ellas haya todas las letras del A B C , y que sean de cosas buenas y santas.

«Lo 5." Que para el buen aprovechamiento de los discípulos sea obligado el maestro dos veces al día, una á la mañana y otra á la tarde, levantarse á ver como escriben los niños y enmendarles las letras que hicieren mal y enseñarles á tomar bien la pluma.

«Lo 6.° Que a l a hora del corregir, que por las mañanas será á las diez, y por las tardes á las cuatro, les mire las planas y corrija las letras que no hubiesen hecho bien, las cuales lue­g o escriban los niños debajo de la corrigidura y muestren al maestro.

«Lo 7.° Que los maestros enseñen dos formas de letras, re­dondilla y bastardilla, que son las más necesarias, y para que con más brevedad y perfección las aprendan los niños, se les darán al principio muestras de letra grande, de suerte que en

Page 337: La Instrucción Pública en Chile

CCCXLÍI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

una p lana hagan doce r eng lones , y escr iban sobre falsas re­g las , has ta que vayan so l tando la m a n o .

«Lo 8.° Q u e después q u e hayan t omado lición todos y corre­g ido , rezarán en coro la do t r ina cr is t iana, en esta m a n e r a : por la m a ñ a n a las cua t ro oraciones, los m a n d a m i e n t o s , la confesión en r o m a n c e , y por la t a rde los a r t ícu los de la fe y las demás res tan tes , de suer te q u e cada día recen toda la car­tilla, para que la sepan de memor ia , y a s imi smo d i rán la tab la .

«Lo q." Q u e las v í speras de fiesta por la t a rde haya escuela, y h a g a n lo q u e es cos tumbre los d e m á s días de t rabajo , ex­cepto los s ábados por la ta rde , que se les ha de t omar cuen ta de las o rac iones á cada uno en par t icular , y hecho esto , r e ­zarán toda la doc t r ina y se les enseña rá á ayudar á misa .

«Lo 10. Q u e los n iños q u e aprend iesen á con ta r t omarán lición de cuenta , después que hayan suel to los d e m á s , p o r q u e an tes no hab rá lugar , por tener ocupado el día en leer y es­cr ibi r .

«Lo I I . Q u e los maes t ro s no lleven á los n iños por las ma­ter ias , ni por las falsas reg las más d inero del que se les p a g a por su enseñanza , salvo pape l en que les haga las m u e s t r a s ó falsas reg las .

«Lo 12. E n s e ñ a r l e s que por la m a ñ a n a , en l evan tándose , se h i n q u e n de rodi l las de lan te de a lguna imagen y pe r s ignán ­dose y s an t iguándose den grac ias á Dios por habe r l e s dejado l legar á aquel la hora , y p ídan le su favor y gracia para em­plear aquel día en su sanc to servic io , g u a r d a n d o sus manda ­mien tos ; lo cual hecho , recen las cua t ro o rac iones c o m u n e s de la Iglesia, r o g a n d o á Dios por sí y por sus padres y por el P a p a y por los demás p re lados de la Iglesia y Re l ig iones della, y por n u e s t r o católico rey don Fe l ipe y por todos los d e m á s reyes y p r ínc ipes c r i s t i anos y por todo el pueb lo cris­t iano , para que todos s i rvan á Dios g u a r d a n d o su ley, y por la redución de los here jes á la Iglesia R o m a n a y por la conver­sión de todos los infieles al g remio della y des ta m a n e r a se salven, pues fuera della n i n g u n o puede a g r a d a r á Dios ni sal­varse .

Page 338: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCXLIII

«Lo i3 . Que procuren todos los días óir misa, á lo menos los domingos y fiestas de guardar, y que la sepan ayudar con­forme al misal nuevo, y oílla de rodillas con mucha atención y devoción, y el evangelio en pie, y oigan sermón cuando lo hubiere.

«Lo 1 4 . Que cuando entren en la iglesia, tomando agua bendita, se persignen y santigüen, y hincadas ambas rodillas hagan oración delante del Santís imo Sacramento, las manos puestas, con mucha atencióu y devoción, sin mirar á una parte ni á otra.

«Lo i5. Que cuando pasasen por delante de alguna ig le­sia ó de alguna imagen ó cruz, hagan el acatamento debido, quitándose el sombrero, porque los cristianos reverencia­mos y adoramos la cruz y á sus imágenes en cuanto nos re­presentan á Jesucristo Nuestro Señor y á sus sanctos, según de quien es cada imagen.

«Lo 1 6 . Que todos recen cada día el rosario de Nuestra Señora y sean muy devotos della y de los demás sanctos y del Ángel de su Guarda y, sobre todo, sean muy devotos de Nuestro Señor Jesucristo, imitando sus virtudes y pensando á menudo, en su vida, muerte y pasión y. se confiesen todos á menudo, á lo menos las fiestas principales del año y comul­guen los que fuesen de edad para ello.

«Lo 1 7 . Que cuando oyesen las campanas de la iglesia ma­yor que tañen á orar, se hinquen de rodillas, y rezando alguna cosa, den gracias á Dios por habernos dado á Jesu­cristo Nuestro Señor en la misa por sacrificio que ofrezca­mos cada día al Padre Eterno; y cuando tañen á medio día, hincados también de rodillas y rezando algo, se acuerden que á aquella hora fue crucificado Jesucristo Nuestro Señor por nosotros y denle gracias por ello; y lo mismo hagan á las tres de la tarde cuando tañen la campana en la iglesia ma­yor, que es la hora en que Jesucristo Nuestro Señor murió en la cruz; y á la noche cuando tañen á las Ave Marías, hin­cadas las rodillas, recen tres Ave Marías, acordándose del Misterio de la Encarnación de Jesucristo Nuestro Señor en

Page 339: La Instrucción Pública en Chile

CCCXLIV INSTRUCCIÓN PUBLICA

el vientre virginal de Nuestra Señora la Virgen María; y cuando tañen por las ánimas de purgatorio, ruegen á Dios por ellas, rezando algo; y, finalmente, s iempre que oyeren el reloj se acuerden de la hora de su muerte, pidiéndole á Nues ­tro Señor les dé buena muerte, acabando en su sancto servi­cio y gracia.

«Lo 18. Que cuando entren en la escuela hagan de rodi­llas oración delante de alguna imagen que habrá en ella, pi­diendo á Dios les dé su gracia para que aprendan letras y virtud, y cuando volviesen del escuela á sus casas, besen las manos á sus padres.

«Lo 19. Que siempre que comieren p ídan la bendición, y acabado de comer den gracias á Dios porque se los ha dado.

«Lo 20. Que n inguno lleve á la escuela libros lascivos ni profanos, ni en sus casas lo tenga, ni lea, s ino todos sean li­bros devotos y buenos que enseñen cosas de la religión cris­tiana y buenas costumbres, y los maestros tengan cuidado de mirar mucho en esto, como de cosa de mucha impor­tancia.

«Lo 21 . Que todos sean muy obedientes á sus padres y á los que á cargo los tienen, y sin licencia no salgan de casa.

«Lo 22. Que todos en sus casas enseñen la doctrina cris­tiana á los que no la saben, y esto sea con la declaración que el maestro les enseña, y á los que así lo hicieren, cada se­mana su maestro les perdone una vez de azotes, trayendo de su padre firma de como la enseñan; y por las calles la vayan cantando, ó otros cantares buenos, y ninguno cante por ellas, ni en su casa ó otro lugar, cantar alguno deshonesto ó ma­lo, so pena de ser azotado por ello: y lo mismo sea de los que se apedrearen.

«Lo 23. Que n inguno eche maldiciones á otro, ni jure juramento alguno, sino su afirmar ó negar sea: por cierto, ó en verdad, ó verdaderamente; ni mientan, ni digan pala­bras deshonestas, y el que lo contrario hiciese sea azotado por ello.

«Lo 24. Que ninguno se junte con muchachos de malas

Page 340: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCXLV

cos tumbres , ni resabios ; m a s , su t ra to sea con v i r tuosos y b u e n o s , y sean todos bien c r iados unos con o t ros , no dicién­dose pa l ab ra s afrentosas ni de menosprec io , y el que lo con­trar io hiciere sea azotado por ello; y al que lo sufriese por a m o r de Dios , sin t omar mal por mal , se le pe rdone una vez de azotes .

«Lo 25.. Q u e n i n g u n o p a g u e d inero , ni cosa que lo valga, ni c a m b a l a c h e unas cosas por otra; pero el d inero que para sí les hub iesen dado , lo den á pobres , para q u e así se acos­t u m b r e n desde ch iqu i tos á ser l imosneros , o lo empleen en o b r a s b u e n a s .

«Lo 26.. Q u e por las calles vayan á espacio , qu ie tos y mo­des tos , y t o p a n d o á a lgún sacerdote ó rel igioso, just ic ia ó viejo, le qu i ten el s o m b r e r o , y es tando en la iglesia ó en-otra pa r t e , y l l egando a lguno de- los d ichos , e s t ando él sen tado , se levantará , y le dará su as ien to , no hab iendo o t ro .

«Lo 27. Q u e el que sa ludase á o t ro sea d ic iendo «loado sea Je suc r i s to N u e s t r o Señor» ,y el o t ro r e sponda «por s iempre;» y e s t o r n u d a n d o diga; «Jesús sea conmigo,» y el que lo oyese r e s p o n d a «amén,» que qu ie re decir «así sea.»

«Lo 28. Q u e á la noche , an tes de acos tarse , cada uno se h inca rá de rodi l las y rezará las cua t ro orac iones y la confe­sión genera l , y acabado diga: yo creo y tengo todo lo que cree y t iene la Sanc ta Madre Iglesia R o m a n a , y pro tes to de vivir y mor i r en esta sanc ta fe católica; y pesándole de sus peca­dos , pida á N u e s t r o S e ñ o r pe rdón dellos, con propós i to de confesallos y e n m e n d a r s e del los , y así se acues te r o g a n d o al Á n g e l de la Gua rda le gua rde y defienda del demon io mien­t ras d u e r m e .

«Lo 29. Q u e el que viere ó sup iese que a lguno de la es­cuela hace a lgo cont ra es tos avisos, lo diga al maes t ro para q u e él lo corrija.

«Lo 3o. Y a s imi smo los maes t ros t end rán cuidado de en­viar los n iños á la C o m p a ñ í a de J e s ú s los viernes por la tar­decen proces ión , con su cruz, como se acos tumbra , para ser doc t r inados de los padres della, y vayan al s e rmón de la plaza.

Page 341: La Instrucción Pública en Chile

CCCXLVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

«Lo 3 i . Que todos los maestros sean obligados á tener es­tas ordenanzas en sus escuelas, y asimismo lo estén en que cada sábado las lean á los niños para que sepan las cosas que han de guardar.

«Mando que se guarden y cumplan por los maestros que he examinado estas ordenanzas y las lleven en sus exámenes con el título que se les diese.»'

Muchas de las prácticas ordenadas en esta instrucción ve­remos luego que se acostumbraban en Chile: los cantos y procesión por las calles, la visita al Colegio de la Compañía en algún día de la semana, etc., y otras aún hasta hoy se guardan; y de aquí por qué, en nuestra opinión, es probable que la instrucción del licenciado Suárez de Gil debió servir de modelo en las escuelas chilenas.

Como resulta de la lectura de este documento, la enseñan­za religiosa era lo que más preocupaba á los padres de fa­milia y á los maestros en aquella época y aún en t iempos muy posteriores.

En los del jesuíta Alonso de Ovalle había en las escuelas de la Compañía en Santiago cuatrocientos niños españoles 2 que aprendían á leer, escribir y contar, sabían recitar el ca­tecismo, y se les enseñaba á confesarse, y los «mayorcitos» comulgaban también por lo menos una vez al mes. Todos los meses se les hacía una plática, reuniéndolos con este fin, ó se ordenaba que fuesen al hospital á arreglar las camas de los enfermos. Otras veces organizaban procesiones, mar-chando ellos delante de las imágenes , entonando por las ca­lles algunas coplas sagradas, de una de las cuales, muy cé­lebre y repetida en su tiempo, se conserva el estribillo, que dice así:

Todo el mundo en general A voces. Reina escogida, Diga que sois concebida Sin pecado original.

1. Biblioteca Nacional de Madrid, tomo J 55, página 365. 2. Este número es el que señala el P. Ovalle: «En la (ciudad) de San­

tiago habrá cuatrocientos niños españoles: acuden éstos á escribir, leer y contar-» Histórica relación, t, II, p. 233.

Page 342: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCXLVII

C u a n d o l legaban á la plaza, de spués de can ta r las oracio­nes , se de ten ían en las pue r t a s de la Ca tedra l y se les hacía repe t i r la doc t r ina y a r g u m e n t a r sobre los ar t ículos de la fe, «porque como son g e n e r a l m e n t e tan vivos y despier tos , lo m u e s t r a n en sus p r e g u n t a s y r e spues t a s , con admirac ión y g u s t o de much í s ima g e n t e que se suele jun ta r á oírlos».

« A p r e n d e n aquí el ca tec ismo, añade el padre Ovalle, cuyas son las not ic ias p recedentes , y á rezar las oraciones , y se en­señan á confesarse y a lgunos mayorc i tos se les pe rmi te co­mulga r . E s con ten to verlos ir á la plaza en procesión con sus e s t anda r t e s , c an t ando las orac iones , y mucho más el o i r los d e s p u é s á las pue r t a s de la Iglesia Catedra l , donde se hace la doc t r i na , a r g u m e n t a r sobre los ar t ícu los de la fee y el ca­tecismo, po rque como son gene ra lmen te tan vivos y despier­tos , los m u e s t r a n en sus p r e g u n t a s y respues tas , con admi­r a c i ó n y gus to de muchís ima gen te que se suele j un t a r á o í r los , y al p red icador que t o m a n d o ocasión de este san to ejercicio, predica después al pueblo con g r ande fruto, po rque de o rd inar io los pred icadores que se eligen para estos s e rmo­nes son de g r a n d e espír i tu y suelen ser de las pe r sonas más graves y de más autor idad».

Es ta práct ica de que los n iños de las escuelas de los jesuí­tas sal iesen c a n t a n d o las o rac iones y doct r ina por las calles de San t i ago y de que fuesen á visi tar el hospi ta l , se había iniciado desde los t i empos del P . Diego de Tor re s y se con­servó has ta los mi smos días de la expuls ión de la C o m p a ñ í a .

E n u n a de sus car tas a n u a s el P . To r r e s decía: «Este año se ha acudido de casa con m u c h a m á s frecuencia que ot ros al hospi ta l á ba r r e r las enfermerías , á h a c e r l a s camas y con­solar los enfermos». . .

De un d o c u m e n t o en q u e cons ta el es tado que la O r d e n tenía en lo s años de 1757-1762, y s egún el cual á la en señan ­za había consagrado u n prefecto.de es tudios mayores y o t ro de menore s , t res maes t ros de teología, un maes t ro de filoso­fía, y t res de g ramát ica , se dice por lo relat ivo al p u n t o de que t r a t amos , que «todos los mar tes del año salen los n iños

Page 343: La Instrucción Pública en Chile

CCCXLVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

de la escuela por las calles, c an t ando las o rac iones y doc­t r ina cr is t iana, la q u e al fin explica u n o de nues t ros h e r m a ­nos es tud ian tes , y concluye la función con u n a exhor tac ión p roporc ionada al i n m e n s o concurso de oyentes q u e hace el padre sacerdote que asiste y gob ie rna la función».

«Un día cada s e m a n a van los h e r m a n o s es tud ian tes á visi­tar las cárceles, c a rgando sobre sus h o m b r o s u n o s g r a n d e s peroles de comida y cestos de pan para da r de comer á los encarce lados , de ten iéndose lo que es necesar io en expl icar les la doc t r ina cr is t iana». . .3

El P . Ol ivares nos ha conservado a l g u n o s f ragmentos de las Cons t i tuc iones por las que se regía el Convic tor io de San F ranc i sco Javier , que conviene reproduc i r aqu í :

«En mater ia de cast idad se tenga en su educac ión g r a n d e recato . Las visi tas sean r a ra s y á par tes m u y segu ra s . Dén­seles c o m p a ñ e r o s fieles. Las paredes se levanten y h a y a ' d e noche l ámparas en las salas , y cada u n o de ellos tenga su cancel , y u n h e r m a n o cuide de el los. A t i éndase como á pr in­cipal fin á e n s e ñ a r á los colegiales la doc t r ina y cos tumbres cr is t ianas , y dígaseles el ejercicio cuot id iano al acostar . T e n ­gan su lección espir i tual ; por la m a ñ a n a un ra to de oración, en la capil la, su misa , examen, le tanía y c o m u l g a r á n cada ocho días . N o se admi t an muy n iños , s ino de doce años ar r iba , y pe r sonas q u e s e a n de gen te nob le y de b u e n a s c o s t u m b r e s ; y los que en t ra ren serán g e n e r a l m e n t e de legí t imo mat r i ­m o n i o , si no es que sea hijo de a lgún cabal lero pr incipal en caso ra ro , pero que no sea hijo de india , ni de h o m b r e s q u e t engan a lguna infamia. C u a n d o en t r a r e u n o de nuevo, con­fesará y comulgará , y después de la misa se les bendec i rá la hopa y beca. T e n d r á n cada ocho días plática en la congre­gación y acos tumbra rán á leer lección espi r i tual en l ibros p íos y devotos . T r á t e n s e con modes t ia y gravedad, sin jugar de manos , ni decirse pa labras p ican tes ni in jur iosas , ni tra­ta rse de vos; y n i n g u n o jugará á los na ipes ni juegos pro-

3. Bibl ioteca Nacional , A r c h i v o d e Jesu í tas , vol; 96, p ieza 1.*

Page 344: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCXLIX

hibidos . E n todos los actos públ icos y en el refectorio guar ­da rán modest ia , y se les leerá lección espir i tual en el refec­torio mien t ras comen; . . . no salir s ino ra ras veces, y eso sólo á casa de sus padres» .

«Acuden todos los d o m i n g o s en comunidad á nues t ra igle­sia á confesar y comulga r con g r a n d e edificación del pue ­blo; y á las fiestas que hay pr inc ipa les en el pueblo acuden en comunidad con m u c h a modes t ia , y se les previenen asien­tos para que estén con la debida decencia y en forma de comunidad ; y son admi t idos de todos y e s t imados en t re la gen te pr incipal , y la Real Audienc ia de este re ino les t iene dado as ien to en nues t ra iglesia en la capil la mayor inmedia­t amen te después del suyo. Hacen sus fiestas á su pa t rón San F ranc i sco Javier , y la de la P u r í s i m a Concepción con g r ande so lemnidad : una y o t ra con orac iones y coloquios. E n la con­gregac ión t ienen su a l ternat iva: un a ñ o sale prefecto un co­legial, y o t ro un seglar . El año que se pasaron á la casa q u e les d o n ó el cap i tán Franc i sco de Fuenza l ida hic ieron una so­l e m ne proces ión, á que acudió el señor ob ispo , g o b e r n a d o r y Real Audienc ia , q u e sal ieron m u y gus tosos de la r ep resen ­tación que hicieron unos n iños de t ie rna edad.»

Y h a b l a n d o sobre el rég imen á que es taban somet idos los a l u m n o s del Convic tor io , el P . Ovalle nos informaba ya que «se c r iaban en lo in ter ior con g ran vir tud: cada día t ienen su oración menta l , examen de conciencia todos jun tos en la ca­pilla y luego su lección espi r i tua l ; cada ocho días su plát ica ó conferencia, fuera de o t ras m u c h a s devociones , ayunos y discipl inas en que se ejerci tan, con tan to fervor, que tal vez es menes t e r ir les á la m a n o , y así cuando en t r an en la reli­gión llevan m u c h o andado para acomodar se ai r igor de la discipl ina rel igiosa».

«Confiesan y comulgan de regla los colegiales cada qu ince días y pa ra esto van en comunidad á la iglesia de la Com­pañía , con g r a n d e edificación del pueblo , por la modest ia con que van por las calles, sin hab la r ni vaguear de una par te á otra, y lo m e s m o observan s i empre q u e salen de caga. Cuan-

Page 345: La Instrucción Pública en Chile

CCCL INSTRUCCIÓN PÚBLICA

do van á las iglesias, se previenen asientos para que estén con la debida decencia, y así son estimados de todos y ad­mitidos entre la gente más principal, y la Real Audiencia les tiene dado asiento en nuestra iglesia, en la capilla mayor, in­mediatamente después del suyo».

El texto que servía en Chile, como en el resto del virreinato del Perú, por lo menos desde principios del s iglo XVII, para aprender á leer, eran las cartillas que se imprimían en Lima, cuyo privilegio para la venta había sido concedido al Hospi­tal de Nuestra Señora de Atocha de los huérfanos de aquella ciudad.4 En Chile solía usarse también por la gente aco­modada planchas de metal, que tenían grabadas á buril las letras del alfabeto, con un mango para sostenerlas en la mano.

Pero en ocasiones y sobre todo lejos de la capital falta­ban no sólo esas cartillas sino papel para escribir. Para subsanar esa taita en Chiloé, cuando hubo escuela, los niños se valían de unas tablas bien acepilladas en las cuales «lue­go que escriben y se les corrije la plana, lavan la tabla y puesta al sol ó al fuego, la secan para repetir en ella la escri­tura». 5

A medida que pasan los años, el material de enseñanza en las escuelas tiende naturalmente á mejorar; díctanse regla­mentos y se adoptan otras medidas que implican verdaderos adelantos en la instrucción, pero cuyo examen no corres­ponde á esta parte de nuestro trabajo.

Por supuesto que de los colegios superiores, como llama­ríamos al Seminario y los que los frailes mantenían en sus conventos, tenemos datos más precisos y abundantes, tanto

4. V é a n s e todos los i n c i d e n t e s q u e mot ivaron la i m p r e s i ó n y venta d e es tas carti l las en las p á g i n a s 448 y s i g u i e n t e s del t o m o I de nues tra Im­prenta en Lima.

5. González A g ü e r o s , 'Descripción historial de Chiloé, p á g i n a 117. Serla inúti l q u e h a b l á r a m o s en este l u g a r de la e scasez d e pape l q u e

h u b o en Chi le en los t i e m p o s de la c o n q u i s t a . A nad ie le h izo m á s falta en tonces q u e á don A l o n s o de Erci l la , qu i en por e s a c a u s a tuvo q u e e s ­cribir en p i e l e s de carnero a l g u n a s estrofas de s u Araucana.

Page 346: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLI

por su misma índole como porque no nos faltan documentos que los den á conocer.

Quedan ya indicadas las constituciones generales dicta­das para el Seminario de Santiago por el s ínodo del Obispo Carrasco y Saavedra, y algunos detalles sobre las que regían en los conventos dejamos asimismo consignados en los luga­res correspondientes; pero aquí debemos insistir respecto de las que observaban los estudiantes franciscanos del colegio de San Diego de Alcalá, merced á haberse conservado las que al intento se dictaron en 1733.

Con éstas á la vista, procuraremos dar algunas noticias del régimen del Colegio, de sus asignaturas y ejercicios li­terarios, y, en general, de cuanto creemos puede conducir á formarse una idea de lo que fue aquel plantel de educación.

El cuerpo directivo y docente del/ Colegio constaba del rector y de un vice-rector, nombrado por él de entre los cua­tro padres confesores que debían morar en el establecimien­to, de los cuales tres eran pasantes y uno lector; y en la misma forma un procurador para que fuera de la casa ayu­dase á buscar el sustento y vestuario de los moradores en ella.

Estaba autorizado para castigar severamente cualquier des­cortesía de los estudiantes para sus maestros; podía suspen­derles de sus estudios en caso de reincidencia, y ponerles penas á su arbitrio cuando creyese llegado' el caso de expul­sarlos, lo cual estaba reservado al Padre Provincial.

Había un padre regente de estudios, encargado de indicar á los lectores las materias que debían dictar á sus discípulos; le tocaba también presidir, con la preeminencia que le co­rrespondía, los actos literarios y asistir siempre á todas las conferencias, sabatinas y mensales, y aún, si le fuera posible, á las de todos los días. Cuando concurría el Colegio á conclusiones que se celebraban en otros, estaba encargado de dirigir á los lectores y de mirar por que los estudiantes argumentasen bien. A estos debía de cuando en cuando exa­minarles «sus cartapacios» para ver si estaban aseados y

Page 347: La Instrucción Pública en Chile

CCGLI1 INSTRUCCIÓN PÚBLICA

bien escr i tos , r ecomendándo le s que no dejasen en el los es­pacios en b lanco, q u e l l amaban «corrales».

Cua t ro eran los padres lectores de Teo log ía : uno de P r i m a , o t ro de Vísperas , un tercero de Mora l , y el cua r to de E s ­cr i tura .

S u s obl igac iones como ca tedrá t icos e ran p r e g u n t a r á todos los d isc ípulos las lecciones luego de en t r a r al aula , al m e n o s por acápi tes ; d isposic ión que debía, en t ende r se espec ia lmen­te con los filósofos y no con los teó logos , «porque aqué l los , dicen las cons t i tuc iones , neces i tan más de la hab i tuac ión de la m e m o r i a q u e és tos».

M e n s u a l m e n t e deb ían prac t icar el examen de los cuader ­nos de los e s tud ian te s y apl icar sin r emis ión los cas t igos que impus iesen , bajo pena de pr ivación de su oficio por u n a ñ o .

Hab ía t ambién dos maes t ros de e s tud ian te s , u n o de a r tes y o t ro de teología, y un lego q u e hacía oficio de por te ro , con encargo de t ene r s i empre jun ta la pue r t a del Colegio y de no dejar e n t r a r á nad ie q u e no tuviese l icencia para el lo. Es t aba a s imismo e n c a r g a d o de tocar todos los d ías la cam­p a n a á las cua t ro de la m a ñ a n a , y media h o r a después de­bía desper ta r y da r luz al bedel de s e m a n a .

Los e s tud ian tes n o podían pasa r de doce: seis teó logos y seis a r t i s tas , sa lvo que se ofreciese por a lgún re l ig ioso ó be­nefactor del Colegio cos tear la c o n g r u a de a l g u n o q u e fue­se de capac idad .

F u e r a del p e r s o n a l , á nad ie se permi t ía m o r a r en el esta­b l ec imien to , salvo r a ra s excepciones , y en tal caso n u n c a por m á s de dos d ías .

L o s cu r sos se abr ían el d o m i n g o de C u a s i m o d o y conti­n u a b a n sin in t e r rupc ión has ta el 17 de O c t u b r e . L a s vacacio­nes c o m e n z a b a n en el día s igu ien te y t e r m i n a b a n el 3o.de N o ­v iembre , pa r a volver á con t i nua r los es tudios e l lunes q u e seguía al d o m i n g o de Sep tuagés ima , en el cual comenzaban las s e g u n d a s vacac iones , q u e t e r m i n a b a n el d o m i n g o de Q u i n c u a g é s i m a . A d e m á s , todos los jueves del año en la , t a rde hab ía asue to y a s imismo el día del rector .

Page 348: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLIM

L o s colegiales, á qu ienes tenía cuidado de desper ta r u n o de ellos coris ta , se levantaban á las cinco de la m a ñ a n a , pa­ra es tud ia r has ta las seis, hora en que e n t r a b a n á rezar, y después de n o n a debían todos jun tos oir una misa rezada, concluida la cual r epasaban sus lecciones, para l legar á las clases de pr ima y de a r tes á las siete y media; , esta ú l t ima d u r a b a has ta las nueve , y la de teología media hora m e n o s . La media hora r e s t an te la ocupaban és tos en sus repasos , pa ra en t r a r n u e v a m e n t e á clase a l a lección de nona á Ta hora en q u e aquél los sa l ían. A las diez empezaba la confe­rencia de teología, que se p ro longaba has ta las once y me­dia, en que se tocaba á comer . Los a r t i s tas e s tud iaban du­ran te el m i s m o t i empo .

Después de la comida se concedía media h o r a d e descanso : á las dos se tocaba á vísperas , y en acabando de rezar canta­ban u n h i m n o á la V i rgen . A las t res l l amaban n u e v a m e n ­te á clase, q u e du raba para los teó logos has ta las cua t ro y media , u n a más para los a r t i s tas , que e n t r a b a n en se ­guida á las cinco á las conferencias , has ta las seis y media , pa ra rezar luego los ma i t ines y tener oración men ta l . Se cenaba á las ocho , y después de media ho ra de reposo , á las nueve de la noche se tocaba á recoger .

L os es tudios de Facu l t ad d u r a b a n seis años , t res de a r t es y t res de teología . C u a n d o estos t r ienios se p ro longaban po r causa de la ce lebración de los cap í tu los , el t i empo de exceso debía emplearse , á vo lun tad del padre r egen te , en r epasa r la g ramát i ca , en la lec tura de Libro V de Nebri ja , ó Arte de hvcer versos, en la enseñanza de la retór ica y le t ras h u m a ­n a s . Se r ecomendaba espec ia lmente q u e en esas demas ías de t i empo y en las cua r e smas debía es tud ia rse con preferencia la or tografía , pues su aprendizaje «era de cua t ro d ías , y su falta de. m u c h o s des luc imientos , y más , de un teólogo».

T o d o s los d ías , m e n o s los jueves y sábados en la t a rde , se ce lebraban conferencias; de ar tes , los lunes , mar t e s y Vier­nes , de cinco á seis y media de la ta rde ; y de teología, de diez

23

Page 349: La Instrucción Pública en Chile

CCCLIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

á once y media de la, mañana. Las primeras eran presididas por el padre lector de Artes y concurrían á ellas todos los colegiales, así artistas como teólogos, y los maestros de es­tudiantes de ambas Facultades.

Todos los miércoles á las nueve tenían lugar las mercoli-nas; duraban dos horas, y las tesis eran defendidas por el padre lector de Artes; los sábados, á la misma hora, las sa­batinas, que defendían alternativamente los lectores de teo­logía. En ellas un estudiante proponía una cuestión; pero en las mensuales se fijaban varias y á ellas podían concurrir catedráticos de otras Rel igiones que hubiesen sido invitados por los del Colegio.

Además, todos los años el padre lector de artes ó de teo­logía tendría tantas conclusiones públicas cuantos fuesen los estudiantes que pudiesen defenderlas. Se verificaban en un sólo día, por la mañana y tarde.

Para la elección de los colegiales se celebraban las llama­das lecciones de veinticuatro horas, á las cuales debían pre­sentarse todos los artistas de la Provincia, para elegir de en­tre ellos los más aptos, hasta enterar el número de planta. Las oposiciones eran tres para cada artista: la primera de la ló­gica, la segunda d é l a filosofía y la tercera de todas las artes para entrar á la teología. Se les señalaban puntos, que te­nían que estudiar en el término de veinticuatro horas y leer ó replicar sobre ellos durante media hora. A esas lecciones de­bían hallarse presentes todos los padres lectores, maestros de estudiantes, pasantes y colegiales .

Los niños que no estaban aún tan adelantados tenían «pa­lestra» una vez al mes.

Las oposiciones á cátedras se celebraban conforme á las constituciones generales de la Provincia, y las de pasante, con el mismo plazo de veinticuatro horas, debían comprender una lectura de media hora, arguyendo al candidato dos ó tres de sus condiscípulos. Las primeras-se verificaban en el Con­vento Grande y las segundas en el Colegio .

Los exámenes eran tomados por los lectores jubilados de

Page 350: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLV

teología y en ejercicio, pres ididos del P a d r e Provincia l ó del Rector , q u e emit ían su voto, s i empre secreto, en cédu­las que depos i t aban en un jar ro , pues to en par te oscura ú ocul ta . c

L os es tud ian tes cor is tas ten ían salida sólo una vez al mes , a c o m p a ñ a d o s de sacerdotes , salvo en caso de enfermedad ó

-muerte de sus par ien tes , q u e podían queda r se fuera á comer •con permiso del Rector , pero nunca á dormi r . D u r a n t e las vacaciones , los teólogos ten ían pe rmiso para comer has ta dos días en la s emana fuera del Colegio .

E n caso de enfermedad se cu raban en el m i s m o Colegio, y cuando aquél la era g rave se les enviaba á la enfermería del C o n v e n t o Grande .

T o d o s ellos vivían en celdas separadas , sin que pudiesen pasa r á las de o t ros sin l icencia expresa del Rector . La mis ­ma neces i t aban pa ra recibir vis i tas , pero s i empre en la par te señalada al efecto.

Deb ían es tud ia r sus lecciones en sus celdas, cu idando de tener ab ie r tas las pue r t a s .

De en t re los mi smos es tud ian tes se elegían dos bedeles , un ar t is ta y un teólogo, cuyos oficios eran tocar á lección, paso y conferencias de sus respect ivas Facu l t ades , hacer la tabla de oficios y leerla en el refectorio, cuidar de q u e las cá tedras es tuviesen decen tes y las clases ba r r idas y aseadas .

Los- cas t igos impues tos á los e s tud ian tes que no cumpl ían con sus lecciones e ran : pen i tenc ia de pan y agua por la pr i ­mera vez; por la s egunda , «se despojasen en la Comun idad» , por la tercera se les re t i raba por dos veces el pe rmiso para salir, y si r e su l t aban incor reg ib les , se les t r as ladaba al Novi­ciado pa ra que sirviesen d u r a n t e dos meses en la cocina.

El código es tudiant i l era, como se ve, bas tan te es t r ic to; pero no sabemos has ta q u é p u n t o se cumpl iese con él en to­das sus pa r t e s .

Del r ég imen de las escuelas h e m o s p a s a d o al de los cole­gios . V e a m o s ahora el q u e es taba e s t ab lec ido en las Uni­vers idades de los domin icos y jesuí tas .

Page 351: La Instrucción Pública en Chile

CCCLVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Respecto de los primeros, el padre Aguiar nos ha con­servado los acuerdos que al efecto se tomaron luego que la Orden entró en posesión de su privilegio para la funda­ción de Universidad. «Restaba, dice ese autor, el dispo­ner el método con que había de gobernar para los gra­dos y otras providencias necesarias que eran precisas, todo lo cual tocaba al Provincial de la provincia; y disponiéndolo todo con el mayor acuerdo, hizo el dicho Provincial consejo de Provincia, al cual fueron llamados el regente primero de los estudios, maestros predicadores y lectores para que en­tablasen las leyes y condiciones necesarias para los grados que se habían de conferir, para que ninguno que no hubiese dado cumplimiento á los estatutos de esta Universidad con la idoneidad y suficiencia necesaria, no fuese admitido ni graduado, Determinaron, pues, por ley inviolable y estatuto indispensable por ahora, y para los t iempos venideros, los actos positivos con que habían de ser experimentados los estudiantes para reconocer si eran aptos y suficientes para recibir los grados, en la forma siguiente:

«El que se ha de graduar de bachiller en Artes, ha de haber oído dos años de Lógica-y Metafísica, y de esto será examinado por cinco examinadores de la Universidad, que serán, el prelado, el regente primario, el lector de Prima, el lector de Vísperas y el lector de Artes, y aprobado que sea por los dichos, se le puede graduar de bachiller.

«El grado de licenciado en Artes se dará acabado el ter­cer año, con las mismas circunstancias del examen, ó se puede conmutar en un acto de todas las Artes, de mañana y tarde. Se advierte que el examen debe durar por una hora de reloj. Como también, después de toda la física, genera­ción y corrupción y «De Anima», se puede dar el grado de maestro en Artes; y para este grado es necesario aptitud y buen expediente en todas las materias referidas.

«Los que se han de graduar de doctores en Teología han de defender cinco actos públicos en el discurso de cuatro años que la han de estudiar, y serán los siguientes: el pri-

Page 352: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR GCCLVII

mer acto será de la primera parte de nuestro Angél ico Doc­tor; dos «De Vis ione Dei»; dos «De Scientia»; dos «De Vo­lúntate»; dos «De Prasdestinatione»; tres «De Trinitate»; dos «De Angel is». El segundo acto que ha de defender será de la «Prima Secunda?»; dos «De Beatitudine»; dos «De Bonitate et Malitia»; dos «De Legibus»; tres «De Pec-catis» y tres «De Gratia». El tercer acto que ha de defen­der será de la «Secunda Secundas»; tres conclusiones «De Fide, Spe et Charitate»; tres «De Contritione»; tres «De Restitutione», y tres «De Censuris». El cuarto acto será de la tercera parte y se defenderán las s iguientes: tres «De In-carnatione», tres «De Sacramentis», tres «De Pcenitentia», y tres «De Eucharistia». El último acto será de toda la Teo­logía y durará cinco horas, que éste se llama «actus major», en el cual han de argüir todos los doctores graduados; acabado el cual, se le dará el grado de doctor».

. En la Universidad de los jesuítas en Santiago, los actos que se habían acostumbrado practicaren el curso dé los estu­dios eran los mismos que en las que mantenían en Córdoba de Tucumán, Santa Fe de Bogotá y Manila, según certifica­do del padre Diego de Rosales , dado en 1668, que el lector encontrará íntegro entre los Documentos de éste libro.

Como se ve, las materias que comprendían los cursos dentro de los claustros de esas Universidades no podían ha­cerles propiamente acreedoras al título de tales, pues les faltaban la enseñanza de tres de las Facultades que en aque­llos años se requerían como obligatorias en las llamadas reales, es decir, en las de Lima y México: la de cánones y leyes, la de matemáticas y la de medicina. • Respecto á los textos empleados en las clases en esas Universidades eran varios. Los jesuítas llevaban sobre el particular no poca ventaja á sus rivales.

Para el estudio de la gramática, es decir, del latín, cuyo aprendizaje era indispensable, como que la enseñanza de todos los demás ramos, esto es, la filosofía y teología, se ha­cía sólo en ese idioma, usaron en un principio el texto del

Page 353: La Instrucción Pública en Chile

CCCLVIIÍ INSTRUCCIÓN PÚRLICA

padre Manue l Alvarez De constructione ocio parliun oratio* nis, luego el de Nebr i ja , y más t a rde los o p ú s c u l o s de los pad re s Cerda y Z a m o r a , el p r imero p o r t u g u é s y los res tan tes e spaño les , q u e fueron ca tedrá t icos de los colegios de la Or­den en México .6

P a r a el es tudio de la filosofía, ba sada s i empre en las teo­r ías de Ar i s tó t e l e s , los t rabajos del pad re A n t o n i o Rub io (que br i l ló a s i m i s m o en México) y cuyas ed ic iones se mul t i ­p l icaron po r las p r e n s a s eu ropeas d u r a n t e los p r imeros vein­te años del s iglo X V I I .

E l P . Diego de T o r r e s luego que t ras ladó á San t i ago los es tud ian tes que e s t aban en Córdoba , escr ibía al P a d r e Ge­nera l :

«Comenzóse la teología, g u a r d á n d o s e en la lec tura el or­den q u e V . P . había enviado á la P rov inc ia del P e r ú de se-gúi r .au tores de la C o m p a ñ í a , porque con s ingu la r providen­cia de Nues t ro Señor parece q u e le h a b í a m o s ad iv inado al P . los pensamien tos , ó por mejor decir , el o rden q u e había ya de obediencia , pues an tes que lo sup ié ramos había ya orde­nado á los lectores con parecer de los pad re s que s iguiesen nues t ros au tores y leyesen por el los, s igu iendo pr incipal­men te al padre F ranc i sco Suárez , y no dejando en a lgunas o t ras cosas al padre Gabriel Vásquez de que se h a n seguido m u y buenos efectos, ap rovechándose más los es tud ian tes en u n año por este camino que h ic ieran en dos por car tapacios . N o ha sido de m e n o r provecho u n a lección que las tardes leía el padre F ranc i sco Vásquez de Moral por la Suma de Toledo , q u e d a n d o los oyentes con m u c h a not icia en un año que se ha leído de casi todas las ma te r i a s m o r a l e s . , Entab lá ­ronse bien los es tudios con tres lecciones que d ieron dos pa-

6. Bajo el número 9 de nues tra Imprenta en Lima h e m o s descri to el l ibrito int i tu lado Prsecepta Grammatices, p u b l i c a d o allí en 1594 y de que fue autor el a g u s t i n o fray Jul ián Martel. Es i n d u d a b l e q u e e se opúscu lo sirvió t a m b i é n de texto en los c o l e g i o s de los j esu í tas de Chi le , porque en el e jemplar descrito s e lee en la portada, de letra m a n u s c r i t a , q u e era de la b ib l io teca del Co leg io de San Migue l de Sant i a g o .

Page 354: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLIX

dres y los demás ejercicios literarios que usa la Compañía, viniendo algunos religiosos de fuera á oir á casa...

«Leeránse las Artes por autor, como la teología, y será el padre Antonio Rubio, que con tanto acierto recogió lo que se podía desear en la materia para maestros y estudiantes, no escribiendo nada, como V. P. ha deseado que se entable en la Compañía, y será de mucho provecho, así para la salud, como para que salgan más adelantados en sus estudios y aún en la teología:- habiendo libros, entiendo vendremos á hacer otro tanto leyendo...»

Hablando de este mismo punto dice el P . Lozano: «El método que se entabló para las Artes fue que se leye­

se in voce, sin escribir cosa, como deseó nuestro padre gene­ral Claudio Aquáviva, se practicase en la Compañía, seña­lando autor fijo el más acomodado para maestros y discípulos, que se juzgó entonces ser el padre Antonio Rubio, que reco­gió en su curso filosófico cuanto se podía desear en la mate­ria; porque de este método se consideraban no pequeñas uti­lidades, así para los mayores progresos de los estudiantes, como para la conservación de la salud necesaria para traba-jár después en la viña del Señor. Y lo mismo se deseaba para la teología, aunque no fue factible por varias razones, cuya solidez ha comprobado después la experiencia».?

En el Perú hubo también dos catedráticos de filosofía en la Orden que escribieron textos que llegaron á ser bas­tante apreciados: el padre Nicolás de Olea, que dio allí á luz su Sumaria tripartita scholastica philosophise, en 1694, y el padre José de Aguilar, que publicó su Cursus philoso-phicus en Sevilla en 1701.

En este orden, un franciscano, fray Alonso Briseño, fue sin duda el primero que en Chile, como ya lo reconocía Gil González Dávila, publicase algo del género filosófico; y si bien s u . P r i m a p¡ars celebriorum conlroversiarum in Pri-tnum Sentenliarum Joannis Scoto no estaba destinada ni p<i-

7 . Historia de la Provincia del Paraguay, t. II, p . 436.

Page 355: La Instrucción Pública en Chile

CGCLX INSTRUCCIÓN PUBLICA

do servir de texto de es tudio , v ino a e c h a r las bases de . la e n s e ñ a n z a de las doc t r inas filosóficas q u e segu ían los fran­c i scanos .

E s indudab le , sin e m b a r g o , que m u c h o s de los i n d i g e s ­tos l ibros q u e sobre la mate r ia nos han q u e d a d o de los t i e m ­pos de la colonia no fueron redac tados por los sujetos cuyos n o m b r e s se ven en las po r t adas . E n los cursos que se segu ían en las escuelas pa ra explicar las teor ías de Ar i s tó te les y para profundizar el conoc imien to de los luga res teo lógicos , aconteció con m u c h a frecuencia que los a l u m n o s t o m a b a n nota de las expl icaciones de los catedrát icos y que en seguida las r ecop i l aban en v o l ú m e n e s espec ia les . De este hecho te­n e m o s n u m e r o s a s p r u e b a s . Los padres de S a n A g u s t í n fray F ranc i sco T a p i a y fray José É c h e g o y e n en una recomen­dación escr i ta en h o n o r del pad re Oteiza y de su Liberto pe­nitente dec la ran q u e este ú l t imo les dictó de memor i a las m á s a rduas mate r ias de teología. E n un Traclatus teológicas scholasticus de visione, volúntale et Trinilale, d ic tado por los pad re s Claudio Cruza t é Ignacio Arcaya en las au las de los jesuí tas , se lee en la po r t ada q u e fue t r a s l adado por escri­to por Melchor de Fr ígo lo , de la m i s m a C o m p a ñ í a , en los años de 1702 y 1703. U n tal F r a n c i s c o Vi lches hizo lo mis ­m o con un Cursus logicee. El manusc r i t o in t i tu lado Phisica aristotélica curiosis recensiorum inventis oferta, se lee t am­bién que lo dictó el padre jesuí ta Agus t í n de Saajosa y q u e lo escr ibió J o s é Mar ía O r t e g a .

. Ahora , si se examinan las fechas de las profes iones de los sujetos bajo cuyo n o m b r e aparecen a l g u n o s de es tos t ra ta­dos , es fácil convencerse de que á la época en q u e los escri­b ían e ran aún s imples novicios ó h e r m a n o s e s tud ian te s .8

8. Ci taremos u n e jemplo . Bajo el n o m b r e d e fray G a s p a r de la B a ­rrera se conserva en el Convento de la Merced un Cursus universae philosophiae con f e c h a . d e 1706, y mientras tanto del Libro de Profesio­nes (1644-1707) aparece q u e fray Gaspar só lo profesó el 8 de Octubre d e 1691. Fray Gaspar fue m á s tarde provinc ia l en tres periodos con d iversos intervalos , pr imero en 1720 y la úl t ima vez en 1740-43.

Page 356: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLXI

P o d e m o s á es te respecto ade lan ta r q u e , aún a lgunos de los manusc r i t o s que sobre esta mater ia nos res tan , ni s iquie­ra fueron d ic tados según las ind icac iones o r ig ina les de los profesores de los colegios de Chi le , pues es cons tan te , por e jemplo, q u e la Teología moral escrita, por el padre merce-dar io fray Gaspa r Hida lgo con cierta r ecomendab le conci­s ión y un buen juicio nada vulgar , por los años de 1728, la tomó en g ran par te de o t ro t ra tado aná logo del l icenciado D o m i n g o Maneyro , impreso en P a r í s , en 1661. A ú n consta q u e cier to doctor La T o r r e d ic taba sus lecciones antes de 1689, s egún el texto de Cervera de la Unive r s idad de Valen-eia.9

E s , pues , necesar io t omar nota de que la i nmensa mayo­ría de esas obras , s ino la to ta l idad, fueron t raba jadas por los profesores de la mater ia . Las Disputationes in libros Phisi-corum Aristotelis y las 'Disputaliones in Metaphysicam son del padre Miguel de Ure ta , ca tedrá t ico de filosofía en San­t iago por los años de 1727; Prselecliones prolusorix ad trie-nalem inlegrum cursu, vulgo epitome Dialectiae de o t ro p ro­fesor de la misma a s igna tu ra ; las 'Disputationes in octo Aris­totelis libros physicorum del pad re mercedar io fray J u a n So-rozabal , que enseñaba en la Univers idad; las 'Disputationes in universam Aristotelis metaphysicam del jesuí ta Agus t ín Na rva r t e , que florecía en el año de 1722. P o r fin, don José •Francisco de Echáu r r en , profesor en el Colegio Caro l ino de San t i ago , escribía para el uso de sus d isc ípulos una Philo-sophia ad menlem el methodum celeberrimum noslri aelalis philosophorum.

9. L a s obras d e l o s j esu í tas e s p a ñ o l e s A b a r c a , (Traclatus theologi-cus de scientia Dei, en 4.') Alcaraz , C a m p o s , Claver, etc . , en s u m a ­yor parte i m p r e s a s , s e cop iaron entre nosotros para servir d e texto á los e s tud iantes . Es p r o b a b l e también q u e a l g u n a s d e las q u e e n u n c i a m o s m á s abajo s e encuentren en este c a s o . V é a s e Backer, tomos IV y VI . El padre José Alcaraz de Toledo , a d e m á s d e s u s l ibros t eo lóg i cos , i m p r i ­m i ó en Madrid en 1697, en 4.°, bajo el s e u d ó n i m o de José d e Torquema-da, las Conversaciones de Cleandro y Eudoxio sobre las Cartas á un provincial.

Page 357: La Instrucción Pública en Chile

CCCLXIl INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Como todas estas obras están escritas obedeciendo á un mismo propósito y análogastendencias, y c o m o , además, fue­ron redactadas en un idioma extraño, y la igualdad de ma­terias que tratan muchas veces asume las proporciones de una copia servil, contentarémonos aquí con indicar los tí­tulos de dos: la del padre Baltasar'Duarte, Comentaría in Thom., y la de fray Ildefonso Covarrubias, cPhilosophia-».io

En cuanto á otros trabajos de esta naturaleza cuya fecha podemos precisar, mencionaremos el del padre Bodart, Trac-tatus de fide et chantas, i683, y un volumen titulado ïMalerise theologicae, de 1689; el Tractalus théologiens scholaslicus de virlute fidei divinse, 1692, del padre Domingo Navásquez. El jesuíta José Rodríguez escribió también por los años de 1698 el Horlns Minervae, especie de amalgama de tratados de diversa naturaleza. El libro está dividido en tres areolas, y éstas en oraciones. Durante las primeras páginas, Rodrí­guez habla de la infancia de Jesús, con gran copia de citas de poetas latinos y algunos castellanos, y poco más adelante trae una especie de arte poética ó consejos á sus alumnos en recomendación del estudio de la poesía; en la segunda areola se ocupa especialmente de teología, y, por fin, en la tercera, trata de los apóstoles, de los mártires, de los doc­tores, etc.

Cuando Rodríguez se dedicó á la redacción de su libro hacía ya siete años á que era profesor de retórica en el Con­victorio de San Francisco Javier, y su libro puede servir

10. He aqui la lista de otros trabajos de la misma indole, todos m a * nuscritos:

«Tractatus de logica», S. J.—«Tractatus theologicus».—«Tractatus in octo libros phisicorum».—«Tractatus philosophies scolastica?».—«Aristo-telis libros de ortu et interitu, sive de gerierationeetcorruptione».—«Trac­tatus Summularum».—«Tractatus de actibus humanis».—«Cannones in universam Aristotelis ph'ilosophiam; sive prima scientiarum elementa á sapientia?»; 2 vols.—«De rethorica? facúltate».—«Disputationes in univer­sam Aristotelis metaphysicam».—«Philosophia... Angelici doctoris divi Thomas Aquinatis».—Lazartegui: «Tractatus scholasticus de volúntate Dei».—Talavera (Manuel Antonio), «Tractatus».—Ramirez (P. Francisco) «De scholastics? tractatus»

Page 358: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESGOLAR CGCLXIII

para dar u n a idea de lo que e n t o n c e s se enseñaba en Chi le bajo el n o m b r e de l i t e ra tu ra .

E l a ñ o de 1707 un jesuí ta l l amado Manue l Ovalle escr ib ió t ambién un t r a t ado genera l de filosofía en lat ín; pero de to­das las ob ra s de este géne ro i ndudab l emen te la más cele­b r a d a es la que o t ro jesuí ta , el padre Miguel de Viñas , dio á la e s t a m p a en Genova, en 1709, con el t í tulo de cPhilosophia scholaslica, en t res e n o r m e s vo lúmenes en folio, que en su pr inc ip io con t i enen , a d e m á s de las a labanzas de estilo de los conocidos y cofrades del au tor , una especie de manua l i n s t ruyendo á los q u e se dedican á este géne ro de trabajos en las reg las p r inc ipa les á q u e deben obedecer en la compo­sic ión. .

Después del t rabajo magis t ra l de Viñas , escr ib ié ronse aún en Chi le var ios t r a t ados del m i s m o género , como ser, los del pad re fray Jav ie r de P u g a , Disputationes in octo li­bros Physicorum Arislolelis, etc. , y el de Philosóphia scho-lastica, en cua t ro vo lúmenes , en 1723; un Cursus philoso-phicus trienalis, t amb ién como el del franciscano Br iseño sobre in t e rp re t ac iones de Scoto , por fray Luc iano So toma-yor, en 1737; y l a s cDisputaliones scholasticae del padre P e ­d ro Rodr ígue z .

L a s Univers idades chi lenas de jesuí tas y domin icos perte­nec ían al géne ro de aquel las en las cuales se concedía al rec­tor s imp lemen te la facultad de conferir g rados , pero sin te­ner jur isdicción a lguna sobre los g raduados , ni en es tos obl igac ión de obedecer le , á n o ser que se h u b e s e n c o m p r o ­met ido á ello por pac to expreso ó j u r a m e n t o . La jur isdicción del rector , por cons igu ien te , no se extendía más allá de la impos ic ión de p recep tos y formación de es ta tu tos para la di­rección de los es tudios , como podr ía el maes t ro verificarlo en su aula. 11

1 1 . V é a s e á Muriel , Fasti Novis Orbis, ordenac ión 288, p á g i n a 3g5, d o n d e , s i g u i e n d o al padre Suárez, e s tab lece las tres c lases de Univers i ­d a d e s q u e en tonces se c o n o c í a n . V é a s e a s i m i s m o á Hernáez , Colección de bulas, t. II, p á g i n a 450.

Page 359: La Instrucción Pública en Chile

GCCLXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Las doctrinas que se sostenían en esas Universidades no eran, como es sabido, las mismas, pues los dominicos, segui­dos por las demás Ordenes, 12 profesaban las de Santo Tomás de Aquino, y eran llamados por eso tomistas; al paso que los jesuítas eran molinistas . i3

Las controversias teológicas que entre las Ordenes religio­sas habían asumido en Europa caracteres rayanos del escán­dalo, sostenidas con tanta tenacidad y muchas veces con no menos erudición, llegaron también, como era natural, á reper­cutir en Chile. Y aquí como allá, siempre veíase á los dorni-nicos frente á los jesuítas.

Muy recién llegados éstos al país tuvieron con aquéllos un encuentro por causa de doctrina, cuya relación nos han con­servado los Inquisidores de Lima en oficio dirigido al Con­se jo General, del cual copiamos los párrafos siguientes:

«En la ciudad de Santiago del reino de Chile sustentó un fraile del Orden de Santo Domingo una Conclusión, entre otras, en que defendió que era temerario y escandaloso y malsonante decir que la confesión en ausencia era válida, y

12. R e s p e c t o á l o s a g u s t i n o s de Chi le h a r e m o s notar lo q u e el padre Maturana dice tocante á las doctr inas q u e d e b í a n s e g u i r en la ense ­ñanza , tomo II, p á g i n a s 3o8 y 358.

«Por cuanto nues tras s a g r a d a s Const i tuc iones o r d e n a n q u e s e g u a r d e uni formidad en la doctrina q u e s e leyere en l a s c l a s e s : por tanto , arre­g l á n d o n o s á es te precepto , m a n d a m o s á todos los lectores as i d e F i l o s o ­fía, c o m o de Teo log ía q u e s i g a n la doctrina de nues tro f u n d a d í s i m o doc ­tor, el b i enaventurado E g i d i o R o m a n o , genera l q u e fue d e nues tra reli­g i ó n , Arzobispo de B u r g e s y Cardenal d e la s a n t a Ig l e s ia R o m a n a . Y al regente d e los e s tud ios le o r d e n a m o s at ienda á la o b s e r v a n c i a de es te mandato» .

«Prsecicimus reverendo patri s tud iorum regent i q u o d in g y m n a s i i s inv ig i l e t ut lectores tam Art ium, q u a m Theologias, non d i s c e d a n t á doc­trina nostri fundat i s s imi doctor is .¿Egidü et, juxta auctores nostri Ordinis i l l u m e x p l a n a n t e s , doceant facultates p h i l o s o p h i c a s et theo log icas» .

13. Der ivábase es te n o m b r e del jesuíta Luis de Mol ina, n a c i d o en Cuen­ca en E s p a ñ a en i535, pero q u e es tudió en Coimbra y e n s e ñ ó teología en la Univers idad d e Evora durante veinte a ñ o s . Murió en Madrid en 1600. Su obra, q u e le ha h e c h o famoso , s e int i tula Concordia liberi arbitrii, impresa en L i s b o a en i588, y en la cua l s o s t u v o a l g u n a s doc­tr inas contrarias á las de Santo T o m á s d e A q u i n o .

Page 360: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLXV

acabadas las Conc lus iones , al salir de ellas, mos t r a ron los padres de la C o m p a ñ í a á Nava r ro , que dice que , en caso de necesidad, la confesión hecha en ausencia es válida, y q u e lo m i s m o ten ían m u c h o s doctores , y que así se e span taban que condenasen por t emera r i a la dicha op in ión , que a u n q u e ellos ten ían la sentencia c o m ú n de San to T o m á s de que no vale la confesión en ausencia , pero qué la cont rar ia en art ículo de necesidad era p robab le y no d igna de tan recia censura . El fraile domin ico que pres id ió á las d ichas Conc lus iones , des­pués de és to , p red icando un día, se met ió en esta mater ia de confesar por escr ip to en ausencia , y qu iso probar que era te­merar io y doc t r ina nueva, y dijo que era Evangel io nuevo, y que se gua rdasen los del pueblo de esta doct r ina . Lo más del pueb lo en tend ió que esto lo había dicho el fraile dominico por los de la C o m p a ñ í a de J e s ú s . Pred icó después de esto el Provinc ia l de San to D o m i n g o de la provincia de Chi le en la iglesia mayor , y dijo en el s e rmón que los padres de la Com­pañ ía no tenían la op in ión de San to T o m á s , de que no era vál ida la confesión en ausencia de confesor, pero q u e la opi­n ión cont ra r ia de que era válida en caso de necesidad y ar­t ículo de mue r t e era p robab le y pía, y trajo muchos au tores an t iguos y m o d e r n o s que la dan por p robable , y q u e él la tenía por tal, pa t roc inando en las Conc lus iones . S in t ióse mu­cho de lo q u e en su provincia había p red icado cont ra lo q u e él defendía, y en o t ro s e rmón que hizo, volvió á la materia de las confesiones en ausenc ia , y dijo q u e era d ispara te , ma l so ­nan t e , escanda loso y temerar io decir que eran vál idas las di­chas confesiones hechas en ausencia , y que se-podían hacer , y q u e se e s p a n t a b a de a lgunos bachi l leres de e s tómago que lo a legaban por la dicha opin ión , y ent re ot ros á P a l u d a n o y al P a p a Adr i ano , que u n o de ellos tuvo la opinión falsa de comulga r sin confesarse , sólo con la contr ic ión, como la tu­vieron a lgunos an t iguos , y á su Provincia l que decía la misa , q u e si no fuera por la reverencia que le debía , que él se sa­cudiera muy bien de esta op in ión y de otras ; que no le hi­ciesen hab la r , que era vizcaíno y n o consent ía ancas .

Page 361: La Instrucción Pública en Chile

CCCLXVI I N S T R U C C I Ó N PÚBLICA

«Después de esto, un padre de la Compañía de Jesús, pre­dicando en la iglesia mayor de la dicha ciudad de Santiago» dijo que si uno estuviese enfermo en un pueblo y no hubiese allí sacerdote con quien confesarse, sino en otro pueblo apar­tado de donde estaba el enfermo, podría este tal enfermo es­cribir sus pecados en una carta y inviarlos al confesor au­sente, y que el tal confesor le podría absolver de sus pecados; y aunque un testigo dice que dijo el dicho padre que pecaría

• mortalmente el confesor si no absolvía al tal enfermo ausente que se confesase por cartas, dos testigos dicen que dijo que pecaría mortalmente el enfermo que no se confesase por car­ta, estando en extrema necesidad, y para probar que era ésta opinión probable, trajo el dicho padre de la Compañía á Na­varro y otros autores: esto fue día de San Juan del año deg5. El día de Santiago adelante volvió á predicar el dicho fraile dominico, que comenzó por las Conclusiones á tratar de esta materia, y volvió á ella, como está dicho, y escribió una carta al Tribunal, bien larga, en que hace relación de todo lo su­sod icho .»^

Donde estos encuentros solían producirse con más frecuen­cia era en las Conclusiones ó sean las tesis que debían soste­ner los graduandos en el bachillerato ó licenciatura, bajo la dirección de sus maestros. Era, después de la colación de los grados, el acto más solemne de la carrera literaria y el pre­cursor obligado de aquéllos. Para la celebración de esa fies­ta escolar, que se verificaba entonces en alguna sala de los conventos (pues aún no existía la Universidad Real) el estu­diante convidaba por medio de esquelas y hacía á la vez re. partir las tesis que debía sostener, consignada en grandes carteles, ( l lenos de adornos tipográficos en los lugares en que había imprentas) escritos en papel y á veces en raso. El me. canismo mismo del acto ya queda dicho cual era según el tenor de las constituciones dominica y jesuíta.

14. Carta de i.°de Abril de 1S97. En el Consejo se acordó se juntase la relación de este caso á lo sucedido con el jesuíta Juan Jerónimo.

Page 362: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLXVII

Hemos dicho que la colación de los grados, que seguía á las conclusiones, era el acto más solemne de la carrera del es­tudiante. Hablando de este punto el padre Alonso de Ovalle, que había tenido ocasión de ver cómo se conferían en Cór­doba del Tucumán y en Santiago de Chile, cuenta sobre el particular que «no ayudaba poco para la mayor estimación de los que lograban el premio digno de sus letras, el aparato y solemnidad con que se dan los grados en todas partes, y aunque no he visto darlos en Santa F e e d e Bogotá, en Quito y Chuquisaca, supongo del gran lustre de estas muy nobles ciudades que se hará con el aparato proporcionado á su gran­deza, como lo cuentan los que lo han visto. En Córdoba de Tucumán vi que se hacía con toda la posible, y en cuanto al rigor de los exámenes y pruebas para obtener el grado, en ninguna parte más exactas ni con más rigor, por estar aquellos estudios muy bien entablados. Hablando de nuestro Santiago, no pienso que queda en nada inferior á otras partes en todas las ceremonias y solemnidades que se usan en las más floridas y lustrosas Universidades, porque, lo primero, se hacen los actos públicos y las lecciones de hora con grande concurso, solemnidad y aparato, acudiendo, fuera d é l a s Rel igiones, de lo mejor de la ciudad y tal vez el señor Obispo, ó el Presiden­te, ó la Real Audiencia, ó los Cabildos eclesiástico ó secu-

. lar, á quien ,se dedican. Los puntos para la lección de hora dentro de las veinte y cuatro que dispone la Constitución, se dan con grande fidelidad, abriendo el texto por tres partes, como se acostumbra, públicamente en pres'encia de un gran concurso; ni es di-spensable con ninguno el rigor de la ley, así en esto como en todos los demás actos, exámenes y prue­bas que preceden para dar al graduando el grado que preten­de; el cual se le da el señor Obispo, en virtud de la aproba

.ción que lleva del padre rector y maestros, conforme a l a bula, según la cual no hay obligación de dar propinas; pero pero para que acudan los doctores con más gusto y la cosa se haga con más solemnidad, se han entablado algunas mo­deradas, fuera de los guantes, en lugar de la colación que se

Page 363: La Instrucción Pública en Chile

c c c L x v m INSTRUCCIÓN PÚBLICA

daba , a u n q u e a lgunos dan lo u n o y lo otro pa ra hacer m á s os t en tac ión . Lo m á s que hay de ver en es tos g rados es el apa ra to , concur so y so lemnidad con que se dan , po rque , fuera del a c o m p a ñ a m i e n t o ord inar io de los doc tores y maes t ro s con sus cap i ro tes y bor las y todo lo demás que se usa en las Univers idades , está ya recebido convidar á la cabal ler ía de la c iudad, la cual, como es tan lucida y numerosa , hace m á s lus t roso y t an to más-crec ido el a compañamien to , q u e d u d o se le aventaje en esto n i n g u n o o t ro , y h a b r á pocos q u e se le igualen , p o r q u e como allí es tan fácil el s u s t e n t a r cabal le ­rizas de cabal los de calle, sa len todos con m u c h o gus to , po r ser n a t u r a l m e n t e hon rado re s , pa r t i cu l a rmen te de los q u e se apl ican al ejercicio de la vir tud y le t ras». ' 5

El m o d e r n o cronis ta de los agus t inos dice respecto á es tas Conc lus iones q u e «regis t rando el «Libro de gas tos de la Casa Grande» q u e c o m p r e n d e desde,i659 has ta 1676, encuen t ro q u e los padres provincia les que g o b e r n a r o n d u r a n t e es tos años , d i spus ie ron so lemnes actos escolares , l l amados en tonces Conc lus iones , con m u c h o gus to y ap lauso de todo el púb l ico .

«Fue ra del convenien te aderezo del genera l , des t inado á las funciones cap i tu la res y g r andes recepciones , en cuyo cen­t ro se des tacaba un cuadro de la Inmacu lada Concepc ión , sos ten ido por «alcayatas», ó sea clavos q u e ten ían por remate Una art ís t ica rosa de b ronce dorado , y de o t ros de no m e n o r impor tanc ia d i s t r ibu idos por el medio y los ex t remos de la sala, l l amaba s i empre con preferencia la a tenc ión de los con­cu r ren te s «la tarja» ó cartel en q u e se anunc i aba á todos el p rog rama de la fiesta. E n aquel t i empo en que no podía acudi rse á los recursos que hoy proporc iona la impren t a y la li tografía, d a n d o á conocer á los que as is ten á actos seme­jan tes lo que de p resen te va á tener lugar , venía á supl i r este defecto la sobred icha «tarja». E ra ésta, según los docu­men tos que t engo á la vista, un cuadro de rica tela de seda y aún de plata , sujeta á u n marco por b roches de ines t ima-

i5. Histórica relación, t. II, p. 282.

Page 364: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLXIX

ble valor. E l anunc io de la tesis que habr ía de defenderse, del d iscurso que debiera p ronunc ia r se , de la poesía compues ­ta en h o n o r del personaje á qu ien se dedicaba el acto, todo aparecía descri to en aquel la tela por m a n o del más diestro pincel , q u e el p in tor , á no dudar lo , ex t remar ía en tales cir­cuns tanc ias , lo que a lcanzaba el artes.ró

S i e m p r e q u e se t ra taba de ce lebrar a lguna coronac ión , na ­talicio ó bodas reales, ó la canonización de a lgún san to , los es tud ian tes o rgan izaban ce r t ámenes poéticos en que se repar ­t ían p remios de cierta es t ima. P o n d é r a n s e , sobre todo, las fiestas de es te género q u e tuvieron lugar por los a ñ o s de 1616 cuando el Rey de E s p a ñ a m a n d ó á sus vasal los q u e ce­lebrasen con la p o m p a posible el mis ter io de la Concepc ión de la V i rgen . E n esta ocssión, figuraron en p r imer lugar t res jus tas poéticas., cos teadas por la Catedral , el Cabi ldo y la Congregac ión de es tud ian tes jesuí tas , q u e se so lemnizaron con lucido concurso y varios regocijos.

C u a n d o se aprox imaba el ocho de Dic iembre , ó el día de San F ranc i sco Javier , á qu ien los colegiales hab ían elegido por pa t rono , pub l i caban un cartel , que se l levaba por toda la c iudad con g r ande a c o m p a ñ a m i e n t o de á caballo, a n u n ­ciando cer tamen poético, y, una vez l legado el m o m e n t o , se repar t í an por la ta rde los p remios á los poetas con ' música , «y saraos y o t ras a legr ías» . '7 E n ocas iones a r reg laban cier tos

16. Historia de los Agustinos, e tc . , 1.1, p . 683.

17. A este respecto , el P. Oval le refiere: «Celebran s u s fiestas con gran s o l e m n i d a d , par t i cu larmente la d e S a n

F r a n c i s c o Javier, q u e es s u patrón, en c u y o día h a c e n s u s oraciones ó c o l o q u i o s con m u c h a m ú s i c a y saraos . El año q u e s e p a s a r o n á la c a s a q u e les d o n ó el capi tán Franc i sco de Fuenza l ida . . . h ic ieron u n a m u y so ­l e m n e p r o c e s i ó n , á q u e a c u d i ó el s e ñ o r Obispo , Pres idente y R e a l A u d i e n c i a , y todo lo mejor del l u g a r , q u e sal ieron m u y g u s t o s o s de ver la representac ión y regoci jos q u e hicieron u n o s n iños d e m u y t ierna e d a d , q u e admiraron , p o r q u e son m u y háb i l e s y m u y prestos en lo q u e les i m p o n e n . Pub l i caron cartel y certamen poét ico , el cua l s a c ó un c o l e ­g ia l g r a d u a d o , a c o m p a ñ a d o de gran lustre d e cabal ler ía , y el d ia s e ñ a ­lado se repartieron r icos p r e m i o s á los p o e t a s q u e m á s s e aventa jaron» . Histórica relación, t. II, p á g i n a 232.

24

Page 365: La Instrucción Pública en Chile

CCCLXX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

diálogos alusivos á las circunstancias, que declamaban en público.

Otras fiestas que solían celebrarse de tarde en tarde en Santiago y en las que los estudiantes desempeñaban un pa­pel conspicuo eran las representaciones dramáticas, ó come­dias, como se las llamaba simplemente entonces. Esas repre­sentaciones se verificaban de ordinario á la llegada de los presidentes, en la toma de posesión de sus diócesis por los obispos, d e n algún natalicio ó jura real, ó cuando en los mismos colegios tenían lugar ciertos actos solemnes'8 que los estudiantes solían celebrar con algún festejo teatral «á lo di­vino», según lo recuerda el padre Ovalle á quien acabamos de citar.

Estas fiestas solían celebrarse hasta mediados del siglo XVII en los conventos y aún en los monasterios de monjas y die­ron margen en más de una ocasión á graves encuentros entre los obispos y oidores por causa de los sitios preferentes que pretendían ocupar.19

1 8 , As!, por ejemplo, consta que los estudiantes mercedarios hicieron el 1 5 de Julio de 1 6 9 8 unas comedias en celebración de San Pedro Nolasco, patrón del colegio. Sábese también que para festejar en esa ocasión al gobernador y á los agustinos á quienes hablan invitado les obsequiaron cinco libras de colación, á un peso cada una.

19. Es muy conocido el caso que cuenta el obispo Villarroel del dis­gusto que tuvo con la Audiencia por causa de unas comedias que se re­presentaron en el cementerio de la iglesia de la Merced, por lo cual no repetiremos aquí su relación; pero si debemos contar otro lance análogo que le ocurrió al obispo Umanzoro y que éste anunció al Rey en los tér­minos siguientes:

«En el convento de San Francisco y en el convento de la Compañía de Jesús de esta ciudad, entreoíros solemnísimos festejos que se han hecho por el felicísimo suceso que ha tenido la controversia del Misterio de la Purísima Concepción de Nuestra Señora, se hicieron dos coloquios muy espirituales; fui convidado á ellos y no me pude negar por ser el festejo tan de mi devoción, como de todos; pusiéronme los frailes franciscos mi asiento con el ornato ordinario del sitial que usan los obispos en todos los actos p,úblicos: asistieron á éste el oidor menos antiguo y el fiscal de esta Real Audiencia, y se concluyó con suma paz de todos. Después lle­varon mi asiento al cementerio de la Compañía de Jesús y el que cuidaba

Page 366: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLXXt

E n esas represen tac iones los es tud ian tes hacían t amb ién los papeles de las mujeres , y s egún refiere un prelado de San t i ago , las piezas elegidas de ord inar io d i s taban mucho de ser morales , pero que en el desenlace se pa l iaban con el ob l igado casamien to de los amantes .20 •

Y ya que h a b l a m o s de mujeres pudiera parecer ex t raño q u e

d e él lo vo lv ió á casa , d i c i endo q u e no le h a b í a n d a d o el lugar q u e se m e debia: d i s i m ú l e l o por parecerme conven ir asi á la paz. L u e g o m e envia­ron l o s o idores á decir con su fiscal q u e no p u s i e s e sitial en mi referido as iento , q u e t a m p o c o se lo pondr ía el Pres idente de la Rea l A u d i e n c i a ; respondí q u e no p o d i a asist ir en p ú b l i c o s in d i c h o sit ial , ni era decente á mi d i g n i d a d ; pretendieron q u e me s e n t a s e con e l los d e s p u é s d e el Pres idente ; no lo acepté , por ser contra cédu la de V. M. y p o r q u e s e ti­raba á pr ivarme de el s it ial , y m e contenté con no asist ir al c o l o q u i o , p u d i é n d o l o estorbar. Dentro de p o c o s d ías se hic ieron c o m e d i a s p ú b l i c a s por el nac imiento del s eren í s imo Pr inc ipe y porque pers is t ieron el Pres i ­dente y o i d o r e s e n lo de mi sit ial , e x c u s é los d i s g u s t o s con no concurrir á las comedias» .—Carta de i5 de Octubre d e i663.

C u e s t i o n e s a n á l o g a s so l ían ofrecerse también con mot ivo d e la a s i s ­tencia d e las autor idades á las «Conclus iones» de los e s tud iantes . A s i , por e jemplo , durante el gob ierno de don T o m á s Marín de P o v e d a , en u n a s C o n c l u s i o n e s q u e s e dedicaron al o idor d o n Manue l B l a n c o Rejón y á l a s cua les d e b i a asist ir el Pres idente , se n e g a r o n l o s m i e m b r o s de la A u d i e n c i a á concurrir á pretexto de haber lo d iv i sado en el pat io de s u pa lac io ves t ido con hábi to militar á t i empo q u e se preparaba para salir, sobre lo cual formaron exped iente q u e remitieron al R e y para s u reso ­luc ión .

20. Por real c é d u l a d e 9 de Sept iembre de 1660 proh ib ió el R e y en a b ­so luto q u e las c o m e d i a s se representasen en los conventos . C o n t e s t a n d o á el la el o b i s p o U m a n z o r o , dec ia en carta de 20 d e Jul io de 1662:

«En es ta provincia , c o m o en la m á s retirada d e es te N u e v o M u n d o , no se ven j a m á s c o m e d i a s representadas de h o m b r e s y mujeres , c o n q u i e n e s parece corre el pe l igro ponderado d e los s a n t o s , s i n o q u e la sue len tal vez hacer los m a n c e b o s hi jos de v e c i n o s y e s tud iantes . Corre todavía en e l los la prohib ic ión del c a n o n 62 de la s í n o d o genera l ubi s ta tu imus u t n u -l lus vir d e i n c e p s m u l i e r l s veste induatur . Y las c o m e d i a s q u e es tos m a n c e ­bos s u e l e n representar t ienen t a m b i é n m u c h a d e s h o n e s t i d a d , p a l i a d a c o n c a s a m i e n t o s en q u e de ordinario s e t erminan; y d e e l los s e p u e d e decir lo que la Boca de Oro dijo de las a n t i g u a s , con pa labras q u e c a u s a n h o ­rror: N o n metu i s non expaveris d u m ocu l i s illi q u i b u s lectum qui est in orches ta s p u t a s ubi d is tante adulter is f á b u l a parescuntur i j sdem h a n c s a c r a m meriam intueris ibi tremenda peraruntur misteria . ¡Qué dijera si e s tas o b c e n i d a d e s viera el santo representar en las i g l e s i a s y. c o n v e n t o s d e rel igiosos!»

Page 367: La Instrucción Pública en Chile

CCCLXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

hasta ahora no hayamos dicho una palabra de la educación que recibían en Chile durante el período que abraza el pre­sente estudio. Como se comprenderá, muy poco es lo que te­nernos que contar á ese respecto.

E s por demás conocido el hecho de que á la primera mujer española que se ve figurar en Chile, la Inés Suárez, querida de Valdivia y más tarde mujer de Rodrigo de Quiroga, la en­señó á leer en Santiago el obispo don Rodrigo González. Casos aislados como éste debió haber muchos en los prime­ros t iempos de la conquista, ya que no abrió escuela alguna para mujeres en Chile en la época de que nos ocupamos.

El convento de las agustinas, fundado especialmente te­niendo en vista la necesidad de enseñar algo á las hijas de los patricios santiaguinos, fue el primer establecimiento de educación para el bello sexo que existiera en Santiago.

El Cabildo de Santiago había sido el patrono de ese mo­nasterio, en el cual desde sus principios ingresaron las más distinguidas señoras y doncellas de la capital;2i y que en él aprendían á leer las hijas de los vecinos se demuestra por el hecho de que, salvo rarísimas ocasiones, s iempreque en alguna escritura pública figura alguna mujer de mediana po-seción, su firma se registra en el protocolo.

Con el transcurso de los años y con la fundación de otros conventos de monjas, también se admitieron en éstos niñas para que hiciesen su aprendizaje de la lectura y escritura.

Esas niñas, ó la generalidad, vivían, según parece, den­tro de los claustros y pagaban lo que se llamaba «derecho de piso» .22

21. Véase la página 26 del tomo XX de los Historiadores de Chile.

22. Acerca del pago de este derecho y de otros particulares relativos á la permanencia de las niñas en los monasterios de monjas, debemos dar á conocer el siguiente decreto del obispo de Santiago don Juan de Sarri-colea y Olea:

«En la ciudad de Santiago de Chille, en tres días del mes de Febrero de 1733 años, el Ilustrísimo señor doctor don Juan de Sarricolea y Olea, mi señor, obispo de la santa Iglesia Catedral de esta dicha ciudad, del Consejo de S. M., dijo: que por cuanto es llegado á noticia de Su Seño-

Page 368: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CCCLXXIII

«A las mujeres, decía el abate don Felipe Gómez de Vi-daurre, en el último tercio del siglo XVIII, refiriéndose á las chilenas, las hacen aprender á leer, escribir, contar, algo de baile, un poco de música, así instrumental como vocal; pero en lo que más se empeñan es en adiestrarlas en el gobierno de la casa y manejo de los negocios domésticos».

Las consideraciones á que'se presta el estudio que termina­mos con el capítulo siguiente en que damos cuenta de las dili­gencias que mediaron para lograr la fundación de una Univer­sidad propiamente tal, son bastante interesantes y hallarán su natural cabida al final de la Segunda Parte, cuyo conocimien­to nos permitirá apreciar de lleno los móviles y resultados de la educación que se dio en Chile durante la dominación es ­pañola.

Sin embargo, no debemos concluir sin manifestar desde luego, aunque más rio sea con excusable vanidad de amor patrio, que, como lo observaba el P . Olivares á mediados del siglo XVIII, «no se aplican á todas las ciencias los chilenos por falta de maestros, pero en aquellas cuya enseñanza acá se ha entablado con escuelas públicas es tan feliz y notorio el aprovechamiento de estos ingenios que lo han proclamado en sus escritos tres autores de primera nota»...23

ria I lus tr i s ima q u e en los tres monaster ios de esta c iudad , d e la L i m p i a C o n c e p c i ó n , el de Santa Clara d e la a n t i g u a fundac ión y en el n u e v o d e la Victoria s e ha l lan m u c h a s n i ñ a s secu lares con el mot ivo de criarse en la b u e n a e d u c a c i ó n de la re l ig ión , s in q u e és tas contr ibuyan c o n cosa a l g u n a por razón del p i s o , q u e j u s t a m e n t e y s e g ú n c o s t u m b r e d e b e n p a g a r , y m á s en el t i e m p o presente en q u e e s tán los monas ter io s arrui­n a d o s c o n el terremoto del a ñ o d e treinta y s u s rentas to ta lmente ani­q u i l a d a s c o n la i n o p i a genera l d e los v e c i n o s d e es te re ino , en c u y a s f in ­c a s s e h a l l a n s i tuadas ; por tanto, m a n d a b a y m a n d ó q u e de aqui ade ­lante todas las d i c h a s secu lares y d e s iete a ñ o s para arriba q u e res id ie sen en los d i c h o s m o n a s t e r i o s , p a g u e n a n u a l m e n t e el p i so , s e g ú n es de c o s ­tumbre , y q u e las madres a b a d e s a s de d ichos m o n a s t e r i o s h a g a n asi lo c u m p l a n y ejecuten, s in e x c u s a a l g u n a , d a n d o parte á Su Señoría I lus ­tr is ima de l a s q u e no h ic i e sen d i c h a contr ibuc ión , para que , en vista d e su informe, s e provea lo q u e parec iese conven iente ; y q u e para el lo s e h a g a saber este auto á las m a d r e s a b a d e s a s en la forma a c o s t u m b r a d a ; y asi lo p r o v e y ó , m a n d ó y firmó.—Juan, o b i s p o d e S a n t i a g o . — A n t e mi , Pedro Luque Moreno, notario mayor».

23, Historia civil, p. 70.

Page 369: La Instrucción Pública en Chile

CCCLXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

«Yo estoy persuad ido , añade por su par te otro jesuí ta chi­leno, hab l ando de esto mismo , har ían (los chi lenos) mayores progresos en las ciencias, si en las á que se apl ican se tuvie­se método mejor, quiero decir , si después de perfeccionados en la la t inidad con a lguna retórica, un t in te de poesía, u n poco de geografía y o t ro poco de geomet r ía , se les pasase á la filosofía, no ya abs t rac ta y metafísica, con un latín bá rba ro , como has ta aquí , s ino puro y correcto , luc i r ían mucho más sus ta lentos y el re ino perc ib i r ía de sus es tudios mucha ma­yor ut i l idad.

«¡Mal empleados ta lentos! De nueve y aún de siete años los sacan de la la t inidad, que t raba josamente en t i enden y hab lan m u y mal , pa ra en tender la per ipaté t ica; en la que es preciso ver t i r les en cas te l lano lo que dice el maes t ro , y, con todo, se les ha visto s u s t e n t a r á los f r é sanos un texto genera l de filo-losofía con tanta expedición de hab la r la l engua lat ina que no desdice del común de las escuelas , con tanta intel igencia y pene t rac ión que no ha sido necesar io que el p res iden te le sug ie ra ó q u e satisfaga por el a r g u m e n t a n t e . N o son r a r o s . es tos ejemplos, s ino m u y frecuentes en Chi le y lo que ha in t roduc ido la como cos tumbre en los pad re s el sacar los tan t iernos de las escuelas menore s , p o r q u e n i n g u n o quiere que sus hijos sean menos que los de los o t r o s .

«Acabada con gloria la filosofía, los pasan i nmed ia t amen te á la teología, que es p u r a m e n t e escolást ica, sin nada de his­tor ia y con tan poco del dogma , que este sólo en uno y o t ro p u n t o se toca superf ic ia lmente . Aqu í , e s t ando ya más des­p ie r tos sus en t end imien tos , hacen mayores p rogresos que en la filosofía, y muchos q u e por su t ie rna edad se cr ían de me­d ianos ta len tos , aquí desp ican tan to que merecen ser coloca­dos en la clase de so rp renden te s . Con es tos e jemplos, que son muy repe t idos en Chi le , podían ya habe r depues to el e m p e ñ o de sacar los tan pres to de la la t in idad. ¡Cuánto más se fundaran ellos en la filosofía y cuán to más útil sería su es­tudio si en lugar de una teología p u r a m e n t e escolást ica, lle­na de cues t iones h ipoté t icas , de sofismas inút i les , se versase

Page 370: La Instrucción Pública en Chile

RÉGIMEN ESCOLAR CGCLXXV

sobre los concilios, sobre el dogma, sobre la Escritura y sobre la historia eclesiástica!

«La poca utilidad de esta teología se ve al mismo concluir el curso de ella, porque aquel que ha de seguir el estado ecle­siástico es preciso tome en la mano un casuista para estu­diar la moral y poderse oponer á un curato. Lo mismo sucede á quien quiere graduarse en cánones, que es preciso estudie éstos separadamente, como que no fuesen parte de la teología. Esta ciencia y la de las leyes son de sumo apre­cio en Chile. Mientras no hubo en él Universidad Real, pa­saban de Chile á Lima á estudiarlas,, lo que hacía no se aplicasen tantos á dichas facultades;' pero desde que se ha entablado la Universidad son muchos los que se aplican á estudiarlos y raro es el que no se señale en ellas».24

24. Gómez de Vidaurre, en Historiadores de Chile, t. XV, pp. 292-293. El P. Olivares en el lugar de su obra que acabamos de citar sienta un

hecho muy curioso en apoyo del adelantamiento á que hablan llegado en Chile los estudios, á saber: que los peruanos reconocían alguna ven­taja en el modo que se observaba en Chile de enseñar la dialéctica, física, metafísica y teología escolástica, «pues envían á algunos délos suyos, dice, á aprenderlas acá, queriendo carecer de la vista de sus hijos y hacer ma­yores costos para lograr en ellos el aprovechamiento que ven en los chi­lenos, que de muchos que han ido y van siempre á aquella grande Atenas á estudiar la jurisprudencia que en ella florece, los más han logrado mayor reputación de aventajadísimos estudiantes».

Esta aserción está en abierta contradicción con lo que acabamos de ver que refiere Gómez de Vidaurre, que es lo único aceptable en nues­tro concepto. Olivares no cita un sólo caso en apoyo de su afirmación, y nosotros tampoco hemos podido descubrirlo.

Page 371: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO:XÍV

L A U N I V E R S I D A D R E A L

D o s Obispos c h i l e n o s so l ic i tan la erección de u n a U n i v e r s i d a d Real .— Si tuac ión en q u e por falta de ella s e ve ian los hi jos del p a í s . — E x p o ­s ic ión q u e h a c e don Franc i sco Ruiz de Berecedo en la ses ión del Cabi ldo de S a n t i a g o de 2 de Dic iembre de 1713.—Cortos rasgos b io ­gráficos de a l g u n o s d e los capi tu lares que as is t ieron á e l la .—Quién era Ruiz -de Berecedo .—Es n o m b r a d o protector de los ind ios y s e aca­rrea la e n e m i s t a d del oidor Calvo d e la Torre .—Acúsale éste al R e y . —Relac ión del F i sca l d e la Audienc ia .—Defensa de Ruiz de Berecedo . —Opinión d e la Audiencia .—Carrera posterior d e Ruiz de Berecedo (nota).—Oficios e n v i a d o s al R e y por el Obispo d e Sant iago y otras autor idades á ins tanc ias del Cabi ldo para q u e s e c o n c e d a la erecc ión d e Univers idad en Sant iago .—Rea l cédula d e s p a c h a d a á ese efecto.— N u e v o s informes d ir ig idos á la Corte .—Gest iones del procurador del Cab i ldo en Madrid.—Otra real cédu la y m á s informes de las c o r p o ­rac iones y autor idades ch i l enas .—El proyecto de U n i v e r s i d a d ante e l Conse jo d é Indias .—Erecc ión d é l a U n i v e r s i d a d de San Fel ipe .

C OMO queda dicho en o t ro lugar de este es tudio , al ob ispo de la Imper ia l fray An ton io de San Miguel co r responde la pr imacía de la idea de fundar una

Univers idad Real en Chi le . Ot ro obispo chi leno, don fray J u a n Pérez de Esp inosa ,

Page 372: La Instrucción Pública en Chile

CCCLXXVIII INSTRUCCIÓN PUBLICA

cuando hacía poco á que había tomado poses ión de su d ió­cesis de San t i ago , p ropuso al Rey la m i s m a idea.

«Sería muy impor t an t e , escribía al monarca , q u e en es ta c iudad de San t i ago hubiese Univers idad , po rque en ella hay cinco conventos muy pr inc ipa les y re l igiosos de m u c h a s le­t ras , y en ellos hay es tudios de g ramát ica , a r tes y teo log ía , y pueden acudir á esta Univers idad los es tud ian tes de las dos gobe rnac iones de T u c u m á n y Río de la P la t a , y ans í n o sa ld r ían los mancebos del re ino para L i m a y parecer ía gen­te, y los indios , v iendo tanta , se a t emor i za r í an» . !

E s fácil explicarse que ambos proyectos tuvieran or igen en los pre lados de Chi le . El los eran de las poqu í s imas per­s o n a s que en aquel los r emotos años en que la organización del país se ha l laba aún en paña les , pud ie ran p r e o c u p a r s e d e q u e se er igiesen en los es tudios necesar ios á fin de q u e se educasen los clér igos que neces i t aban para el servicio de las catedrales y cura tos .

Los gobe rnadores , de ord inar io mil i tares , vivían dedicados por comple to á las a tenc iones g rav í s imas q u e les d e m a n d a ­ba el i ndomab le valor de los a raucanos ; los cabi ldos secu­lares debían p reocupar se an tes que todo, y e spec ia lmente en el sur, de las neces idades más p remiosas de la admin is t ra ­ción de las inc ip ientes c iudades que les elegían para la di­r ecc ión de sus in tereses comuna les ; el T r i b u n a l de la Rea l Aud ienc i a había tenido una duración del todo efímera cuan­do se fundó en Concepc ión por p r imera vez, y á la fecha en q u e el ob ispo Pérez de E s p i n o s a sometía al Rey su proyec­to de erección de una Univers idad en San t i ago , aún no se hab ía vuel to á res tablecer en esta c iudad.

E s fácil comprende r , dado el es tado del país en ese en­tonces , su pobreza , la preocupación cons t an t e de la gue r r a a r a u c a n a y la escas ís ima poblac ión con que con taba , q u e a q u e l l o s proyectos , m u y hon rosos para sus au tores y de uti­l idad indub i t ab le , resu l taban p r ema tu ros pa ra la época en

i . Carta de 20 de Marzo de 1602.

Page 373: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL' CGCLXXIX

que fueron p ropues tos al Rey . N o t iene , pues , nada de ex­t raño , y por el cont ra r io , resul ta lo más lógico y na tu ra l , que la fundación proyectada por el Obispo de la Imper ia l y el de Santiago., no encon t ra se acogida en el Consejo de In­dias . E n real idad, esa Univers idad en aquel t iempo en Chi le hab r í a impor t ado un ve rdadero anac ron i smo .

C o m o s a b e m o s t ambién , á contar desde el p r imer cuar to del siglo X V I I , los dominicos y los jesuí tas hab ían ob ten ido , á ins tanc ias de los m o n a r c a s españo les , bu las ponti l ic ias para es tablecer en sus conventos de San t i ago cursos de filo­sofía y teología con t í tulo de Univers idad . El los vinieron á servir , en g ran par te , d u r a n t e much í s imos años las neces ida­des de la educación de los chi lenos; pero desde fines del si­glo XVII comenzó ya á no ta r se que en esos es tudios hacían falta cursos de cánones , de leyes y de medic ina—de los dos p r imeros e spec ia lmen te—que permi t ie ran á los hijos del país no a b a n d o n a r su familia y patr ia por t i empo más ó menos la rgo y s i empre á costa de g r a n d i spend io , que muy pocos se ha l l aban en es tado de sufragar. E n las opos ic iones á las canong ías m a g i s t r a l . y doctoral , que hab ían impor tado un verdadero es t ímulo para los pocos que en Chi le se ded icaban á la car rera de las le t ras , se hizo sent i r la inferioridad forzo­sa á que éstos se veían reduc idos por no exhibir t í tu los de g r a d o s en cánones y leyes, pe rd iendo así, no por culpa de ellos, el legí t imo lugar á que hab ían podido asp i ra r en concu­r rencia con los opos i to res que fuera del país tenían los me­dios de g a n a r aquel los grados .

P o d í a n d e ese modo ob tener los t í tulos de m a e s t r o s e n filoso­fía y de doc tores en t eo log ía ,pero n o l o s d e l icenciados encaño­nes , leyes y medic ina . Cua lqu ie ra que en Lima, por e jemplo, hub ie ra logrado estos ú l t imos , dejaba á los criollos en condi­ción inferior, por m á s ta lento que tuvieran y por más prepa­rac ión que manifes taran en los ot ros ramos cursados en S a n ­t i ago .

De aquí por qué l o s q u e p o d í a n s e m a r c h a b a n á completar en la capital del vecino v i r r e ina to suses tud ios de cánones y leyes.

Page 374: La Instrucción Pública en Chile

CCCLXXX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Era , pues , así, de todo p u n t o convenien te que sin salir de Chi le pudie ran sus hijos tener los medios de abrazar una ca­r r e ra l i teraria comple ta , que fuera o r n a m e n t o de su pe r sona y familia y medio eficaz de gana r se la vida.

La población del país , por otra par te , hab ía alcanzado á p r inc ip ios del siglo XVII I el i nc remen to na tu r a l deb ido al t r anscu r so de los años ; ya la guer ra a r aucana no p reocupaba los esp í r i tus ; el comerc io hab ía adqui r ido a lgún desar ro l lo , y los hab i t an tes de la capi tal podían vivir con m á s h o l g u r a . T o d o es taba, pues , ind icando que era ya venido el t i empo en q u e pudie ra pensa r se en realizar algo de impor t anc i a en be­neficio de la ins t rucc ión públ ica .

H u b o todavía a lgunos h o m b r e s q u e c o m p r e n d i e r o n que esto ú l t imo era p rec i samen te lo más ind i spensab le en tonces .

V e a m o s , en efecto, lo q u e pasó en el Cabi ldo de San t i ago en la m e m o r a b l e ses ión que celebró en 2 de 'D ic iembre de I 7 i 3 .

Son tan in te resan tes para noso t ros esas ráfagas de luz que de ta rde en ta rde br i l lan en t re las espesas t in ieblas de la vi­da colonial , q u e no sólo hemos de r ep roduc i r ín t eg ro el tex­to de aquel la sesión, s ino t ambién todos los d o c u m e n t o s que a tañen á los es tud ios d u r a n t e esa época .

As is t ie ron ese día á la sesión del Cab i ldo el cor reg idor y just icia mayor don Rodr igo An ton io Mat ías de Baldovinos ; don P e d r o Gutiérrez de Espejo y el l icenciado don F ranc i s ­co Ruiz de Berecedo, a lcaldes ord inar ios ; don Cr i s tóba l Don-go y Barnuevo," alguaci l mayor; el maes t ro de campo don A n t o n i o Jofré de Loaísa : el alférez real don T o m á s Cana les de la Cerda ; don Lu i s de Ulloa, don A n t o n i o Z u m a e t a , don F e r n a n d o del Pozo y don J o s é de P r a d o , r eg idores .

Abie r t a la ses ión, el l icenciado Ruiz de Berecedo hab ló en los t é rminos s igu ien tes :

«En concu r so de ob ra s públ icas debía ser preferida y a ten­dida por los señores regidores de este A y u n t a m i e n t o l a m á s p r e -cisa, la p reeminen te y la más concern ien te al alivio de los veci­nos de este reino, y que en t re todas ellas r epu t aba el d icho se-

Page 375: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCLXXXt

ñor alcalde por obra de mayor ut i l idad del servicio de a m b a s Majestades la erección de una Univers idad Real , per tenec ien te al real pa t rona to , pa ra cuyo efecto se separasen perpe tua­m e n t e en la real caja por los oficiales reales de ella y por qu ienes se recauda el r a m o de la balanza, la cant idad de cin­co mil y dosc ien tos pesos , que era lo ínfimo con que se pu­diera er igir y cos tea r la dicha Real Univers idad , con el n o m b r e del apóstol S. Fe l ipe , en memor ia e te rna de nues t ro rey y se­ñor don Fe l ipe V, que Su Majestad divina p rospera en repe­t idos ascensos de la mona rqu í a ; y que con los d ichos cinco mil y dosc ien tos pesos se pudie ran dotar las cá tedras s iguien­tes , q u e eran precisas para la l ibre apl icación de la juven­tud á las le t ras divinas y h u m a n a s , que eran las s iguien­tes: una cátedra de P r i m a de Teología , con salario de seis­c ientos pesos; una de Víspe ras de Teología , con salario de cua t roc ien tos pesos ; dos de Filosofía á t resc ientos pesos ca­da una ; y en la Facu l t ad de cánones y leyes, una de P r i m a de C á n o n e s con salar io de seiscientos pesos; otra de P r i m a de Leyes , con el m i s m o salar io de seiscientos pesos; una de Vís­pe ras de C á n o n e s y otra de Ví spe ras de Leyes, cada una con salar io de cua t roc ien tos pesos; otra de Ins t i tu ía , con t rescien­tos; y en la de Medicina , la de P r i m a , con cuat roc ientos pe­sos de salario, y la de Método con t resc ientos pesos: que im­por t an c inco mil pesos , á que se ha de añadi r dosc ientos pe­sos para dos bedeles ó min i s t ros de la Univers idad, que ten­gan el cu idado de su l impieza y as is tencia cot idiana en ella.

«Y q u e la d icha Univers idad en todo y por todo después de su erección se g o b e r n a s e por las leyes de Indias inser tas en el t í tulo de las Univers idades ; y que lo que se hal lase omi­t ido se supl iese por las Cons t i tuc iones de la Univers idad de la c iudad de los Reyes ; y que para su gobie rno se el igiese y votase rector todos los años , a l t e rnándose en el uno u n doc­tor c lér igo, y en el o t ro un doctor seglar; y que en la opos i ­ción á las cá tedras se admi t iesen todos los es tados que hu­b iesen ob ten ido g rado en la dicha Real Univers idad, como c lér igos , frailes, padres de la C o m p a ñ í a de J e sús y seglares;

Page 376: La Instrucción Pública en Chile

CCCLXXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

y que pa ra su planta y ejecución se pidiese l icencia ó confir­mación á nues t ro rey y señor; y que no d u d a b a el d icho señor alcalde q u e S . M., con su p iadoso y cr i s t iano celo, vendr ía en conceder la dotación ded i cha Real Univers idad y q u e m a n d a r í a separar del dicho r amo de balanza los d ichos cinco mil y dosc ien tos pesos , que era lo más mode rado pa ra la dotac ión de sus cá tedras .

«Y que lo persuad ió al dicho señor alcalde el hacer esta propues ta el cons iderar q u e los vecinos de esta c iudad, q u e con tanta l iberal idad con t r ibuyen á la dicha balanza, esca­seándolo aún de lo preciso de sus familias, se hal len a t rasa­dos y s u m a m e n t e pobres , y q u e por falta de medios dejan de remi t i r sus hijos á la Real Univers idad de San Marcos de Li­ma, donde , después de los pel igros y con t ingenc ias de u n a di la tada embarcac ión , son los gas tos excesivos y que no pue­den sufrir sus caudales ; y que por esta razón los ingen ios de este re ino , que son apl icados á le tras y aventa jados en la fa­cultad á que se apl ican, se hal lan c l amorean d o por una Uni­vers idad de le t ras , de donde sa ldrán p red icadores del S a n t o Evange l io para la convers ión de t a n t o s ind ios infieles; o t ros q u e con apt i tud y g ran consuelo de los señores ob ispos y pre ­s identes serán p resen tados á los cura tos sin e sc rúpu los de sus conciencias , sobre que suele d i spensa r la necesidad; y que se cr iarán a s imismo le t rados y abogados para los nego­cios forenses de este re ino, sin m e n d i g a r de la d icha c iudad de los Reyes ; y que bien les cons taba á los d ichos señores cuan falto se hal laba el re ino de p e r s o n a s per i tas en la Fa ­cul tad de C á n o n e s y Leyes para cua lqu ie r duda ó consejo que se pudiese tomar , y que los negocios e ran m u c h o s y m u y graves , y que hoy sólo se ha l l aban t res a b o g a d o s seglares y dos eclesiást icos, y que no d iscurr ía que por ahora hubiese vecino de este reino que tuviese á n i m o de remi t i r un hijo su­yo á es tud ia r ' á la dicha Univers idad de los Reyes , por los crecidos gas tos , que cada día van en a u m e n t o ; y que el dicho señor alcalde lo tenía por experiencia , p o r q u e hab iendo pa­sado al Real Colegio de San Mar t ín á es tudiar la ju r i spru-

Page 377: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCLXXXIII

dencia en la dicha Real Univers idad de San Marcos , en t iem­po de ocho años q u e se demoró en el dicho Colegio , en gas ­tos precisos consumió g ran par te de su legí t ima, s iendo así que sus b ienes de fortuna no fueron tan escasos como hoy los reconoce en este re ino .

«Y que as imismo r ep re sen t aba á los señores de este Ayun­tamien to que , apl icados los d ichos cinco mil y doscientos pesos para la erección y dotac ión de la dicha Univers idad , todavía con m á s de mil se isc ientos y c incuen ta pesos que quedaban de res iduo de d icho r a m o de balanza, se pudie ra con t inuar con o t ras ob ra s públ icas de la c iudad, a u n q u e no con la ce­ler idad que se perf icionaran con gruesa de d ine ro .

«Y que así p ropon ía á dichos señores del iberasen sobre esta mate r ia , q u e era muy grave y de g ran provecho á todo el re ino; y que si Su Majestad, que Dios gua rde , venía en conceder la erección de la d icha Univers idad , se podía reza­ga r dos ó tres años los d ichos cinco mil y doscientos pesos para c om pra r un sitio y ed i f icar las casas de la Univers idad. Y que mien t r a s se cr iaban es tud ian tes y se g r a d u a b a n doctores en ella, para la votac ión de las cá tedras , cuya confirmación se había de hacer por el señor P re s iden t e , por razón del pa t ro­na to , se podía pedir y s u p l i c a r á Su Majestad q u e en el ínte­rin se d iesen y votasen por los señores P res iden te , Obispo y o idores de esta Real Audiencia ; que esto durar ía seis ú ocho años , y después corr iesen por la votación del Claus t ro , a r re­g l ándose en lo omi t ido , como dicho t iene d icho señor alcal­de , á la Cons t i tuc ión de la Univers idad de L ima .

«Y q u e si los d ichos señores de este A y u n t a m i e n t o convi­n iesen en la p ropues t a que t iene hecha el dicho señor alcal­de , a s imi smo les proponía fuera muy conveniente que el se­ño r p rocurador genera l de esta ciudad se presentara an te los señores P r e s id e n t e y o idores de esta Real Audienc ia con un tan to de este acuerdo para que informasen á Su Majestad lo que les pareciese más convenien te á su real servicio; y que , a s i m i s m o , por este Cabi ldo , Jus t ic ia y Reg imien to , con ot ro t an to del dicho acuerdo , se le escr ibiera car ta al i lus t r í s imo

Page 378: La Instrucción Pública en Chile

COCLXXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

señor doctor drjn Luis F ranc i sco R o m e r o , del Consejo de Su Majestad, ob ispo de esta c iudad, p id iéndole á su señor ía i lus-t r í s ima informase al Rey, nues t ro señor , con su parecer so­bre lo acordado y del iberado por este A y u n t a m i e n t o .

«Y que , por ú l t imo, y por razones de más congruenc ia , pa­ra que los d ichos señores de este A y u n t a m i e n t o viniesen á la p ropues ta de dicho señor alcalde, les r ep re sen taba q u e en este re ino de las Indias no hab ía más Univers idad que la de San Marcos de dicha ciudad de Lima; y q u e por la g r an dis­tancia que hay á las provincias del T u c u m á n , P a r a g u a y y Buenos Aires , ra ro ó n i n g ú n hijo pa t r i c io \de d ichas provin­cias había pasado á es tudiar á la d icha Rea l Univers idad , y que si se er igiese en este re ino, por es tar m á s ce rcano á las d ichas provincias y l indar con la del T u c u m á n , bajar ían de ella y de las d e m á s c iudades de esta jur isdicción, como son , de San J u a n , San Luis y Mendoza, y de la de Chi l lan y la ciudad de la Concepc ión , Serena y o t ros par t idos , al es­tudio de las le t ras , y que habr ía gran concur renc ia de la ju­ventud de mozos; y que cuando m u c h o s de ellos se volvie­sen á sus t ierras , consumados sus es tud ios , otros se queda­r ían , bien con el ah inco de la oposic ión á cá tedras y con la emulac ión de las competenc ias en t re u n o s y otros , y bien por ac tuarse en los negocios forenses á vista del t r ibuna l de esta Real Audienc ia , y que por este medio consegui r ía , no sólo esta ciudad s ino todo el re ino , de pob la r se con abundanc ia de gente , y que se har ía una de las c iudades más lus t rosas de las Indias ,

«Y concluyó el dicho señor alcalde p id iendo á los dichos señores acordasen y del iberasen sobre mater ia tan grave y de tan ta en t idad .

«Y los d ichos señores , hab iendo oído la dicha propues ta y conferido d i l a t adamente sobre ella, acordaron, u n á n i m e s y conformes, que se supl icase , pidiese y se escr ibiese carta á nues t ro Rey y señor , para que , por los mot ivos referidos, cons iguiese l icencia, de spachando su real-cédula para la erec­ción de la dicha Univers idad , con la dotación de las cá tedras

Page 379: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCLXXXV

en el ramo de la balanza, hasta la cantidad de los dichos cin­co mil y doscientos pesos, según y con las calidades que tie­ne propuestas el dicho señor alcalde; y para que Su Majestad se instruya mejor de los motivos de congruencia que persua­den á la fundación de dicha Universidad con el nombre de San Felipe, el señor procurador general de esta ciudad, con un tanto de este cabildo, se presentase ante los señores Pre­sidente y oidores de esta Real Audiencia pidiendo carta-in­forme para Su Majestad, y que, asimismo, por este Ayunta­miento se escribiese carta al ilustrísimo señor doctor don Luis Francisco Romero, obispo de esta ciudad, con inserción de este cabildo, para que Su Señoría Ilustrísima concurriese con los mismos informes ante el Rey, nuestro señor.

«Y habiéndose hallado á todo presente el señor capitán don Matías de Ugas , procurador general de esta ciudad, dijo que consentía en este acuerdo, según y como en él se contiene. —T>on Rodrigo Antonio 'Matías de Valdóvinos.—Pedro Gu­tiérrez de Espejo,—Licenciado don Francisco 'Ruiz.—Don Cristóbal Dongo.—Don Antonio Jojré de Loaisa.^-Don To­más Canales de la Cerda.—Don Luis Miguel de Ulloa Ur­sino.—-'Don Antonio de Zumaeta.—T>on Femando del Pozo. —T>on José de Prado y Carrera.—Ante mí.—Gaspar Val-des, escribano público y de cabi ldo.» 2

Para que podamos tener idea del medio en que se desa­rrolló la proposición de Ruiz de Berecedo, conviene que de­mos á conocer en breves rasgos biográficos á los capitulares que concurrieron con sus votos á tan memorable acuerdo en la historia de la instrucción pública en Chile.

Todos ellos pertenecían á familias distinguidas de la capi­tal, pero los más notables eran:

Don Rodrigo Antonio Matías de Valdóvinos, personaje muy bien considerado en la sociedad santiaguina de su t iem­po; había sido alcalde ordinario de la capital en los años de

2. Amunátegui Solar, en laspágs . 244-248 del tomo III de sus Mayo­

razgos y títulos de Castilla, ha publicado el acta de esta sesión.

25

Page 380: La Instrucción Pública en Chile

CCCLXXXVI INSTRUCCIÓN PUBLICA

1699 y 1705, (cuya elección dio lugar á un ruidoso incidente) y otras tantas corregidor en 1700 y 1707, cargo que tenía en­tonces también, como hemos visto.

Don Pedro Gutiérrez de Espejo era hijo de un militar que había pasado á Chile en 1641 y que sirvió durante cerca de cuarenta años en Valdivia, de cuya plaza fué nombrado go­bernador. Su hijo, por los años de 1686, se había avecinda­do en Santiago, donde desempeñó, as imismo, el cargo de corregidor en 1701 .3

'Y, por fin, el autor de la indicación de que tratamos, don Francisco Ruiz y Berecedo.

Era éste hijo del capitán Juan Alonso Ruiz de Berecedo, natural del valle de Valdivieso, en Burgos, y, por consi­guiente, castellano viejo; y de doña Juana Alemán y Pozo y Silva, señora perteneciente á una distinguida familia de Con­cepción, donde don Francisco nació en 1674 .4

De una carta dirigida por la Audiencia al Rey, fecha 16 de Enero de 1714, consta que Ruiz de Berecedo desde sus tier­nos años se aplicó á los estudios de artes y teología, y que en el Colegio de la Compañía de la ciudad de Santiago se perfeccionó en la lengua latina y comenzó á oir la Facultad de Artes, en la cual se le confirió el grado de maestro, y prosiguió en la de Teología por espacio de tres años y medio, «sustentando en ellos varios actos literarios, con ge­neral aplauso de sus maestros, por lo cual se le confirió el grado de doctor en la misma Facultad; que después, el año de mil seiscientos y noventa y dos, pasó al colegio real de San Martín de la ciudad de Lima, donde estudió la Facultad

'de Cánones y Leyes por espacio de cerca de ocho años y de­fendió en él repetidos actos, presidiendo conclusiones públi-

3. Volvió á serlo nuevamente en 1718. Falleció en 1725. 4. Ruiz de Berecedo, en un poder para testar que otorgó á su mujer

en 4 de Julio de 1742, se llama natural de Concepción. (Protocolo del es­cribano Mundaca, hoja 461).

Vicuña Macltenna señaló primeramente á Santiago por patria de Ruiz de Berecedo (Historia de Santiago, t. II, p. 117) pero en la página 194 de Los Lisperguer y la Qjiintrala rectificó el dato.

Page 381: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCLXXXVll

cas y leyendo de oposic ión de veinte y cua t ro horas para sus .exámenes , con genera l ap robac ión ; que regen tó la cá tedra de P r i m a de Leyes de la Univers idad de San Marcos , de la mi sma ciudad de L ima , por sus t i tuc ión de el l icenciado don Diego González Monte ro , y se g r aduó de bachi l ler y l icencia­do en la Facu l t ad de Cánones , ap l icándose con aprobación , así á la teórica como á la práct ica , en la dirección de los ne­gocios forenses; y que h a b i é n d o s e rec ib ido de abogado e n la Aud ienc ia de L ima , se res t i tuyó á la ciudad d e San t i ago de Chi le , y luego que llegó á ella hizo oposic ión á la canong ía doctoral de aquel la Ca tedra l y leyó con pun tos de veint icua­tro horas ; que el año de seiscientos y noven ta y nueve fue rec ibido de abogado de la referida Aud ienc i a de Chi le , y q u e desde este t i empo ha es tado defendiendo causas , pleitos y o t ros negocios , así en ella como en los d e m á s juzgados eclesiás t icos y seculares , con g ran acier to , juicio y madurez en sus d i recc iones ; por cuya razón le n o m b r ó aquel la A u ­diencia por abogado de pobres de ella, cuyo cargo sirvió dos años , con igual ap robac ión , has ta que en ve in te de E n e r o de mil setecientos y siete le n o m b r ó el p res iden te don F r a n c i s ­co Ibáñez de Pe ra l t a por pro tec tor genera l de los indios de aquel re ino, cuyo minis te r io es de los más graves y pesados , así en la defensa de los indios en todos t r ibuna les eclesiás­ticos y secu la res , como en el juzgado de censos de indios , donde se r e c a u d a n los corr idos de las r en ta s apl icadas pa ra los s ínodos de los cu ras , y que los min i s t ros de este ú l t imo t r ibuna l comet ie ron á el referido don F ranc i sco Ruiz y Bere-cedo la formación de las hi juelas de lo que cada cura había de cobrar por razón de su s ínodo , en que le fue preciso revol­ver más de ciento y c incuen ta procesos y aver iguar los cen­sos cobrab les y los que es taban perd idos ; que hab iendo ser­vido cinco años y nueve m e s e s la referida protectur ia gene ­ral de los indios y n o m b r á d o l e por asesor genera l de aquel reino, hizo renunc ia de ella.

«Y el año de mil se tecientos y t rece le eligió la c iudad de Sant i ago por alcalde ord inar io , en cuyo min is te r io y admi-

Page 382: La Instrucción Pública en Chile

eecLxxxvm INSTRUCCIÓN PÚBLICA

nistración de justicia procedió con notorio desinterés y apro­bación de aquella Audiencia, por cuya razón le volvió á ele­gir la misma ciudad el año de mil setecientos y catorce por su procurador general para la defensa de todas las causas y negocios pertenecientes á ella; y expresa as imismo la Au­diencia qué, así ella como los demás tribunales, se han con­fiado de el referido don Francisco Ruiz y Berecedo para di­rimir las causas en que ha habido discordia de votos, confor­mándose con su parecer y nombrándole en otros por fiscal, por ausencia ó impedimiento del proprietario; y que es su­jeto muy aplicado al estudio, que no ha dado nota alguna, y que las primeras dudas de los Obispos y Presidentes de aquel reino pasan por su censura para el acierto, por ser de los primeros abogados de quien se deben confiar en negocios graves; y que á todas estas circunstancias se añade la de ser de notoria sangre y de las primeras familias de aquel reino; por cuyos motivos recomienda la referida Audiencia á Su Ma­jestad la persona de este sujeto á fin de que se digne tener presente sus méritos y honrarle con las ocupaciones que fue­ren de su real agrado.

«Asimismo consta que por real despacho de diez de Junio de mil setecientos y¡ trece se dignó Su Majestad aprobar y confirmar el título de protector general de los indios del dis­trito de la expresada Audiencia de Chile, que el enunciado presidente don Francisco Ibáñez de Peralta había conferido al referido don Francisco Ruiz y Berecedo para que le sirva por los días de su vida, con las prerrogativas que están con­cedidas á este empleo y otras que se declararon por cédulas de la misma fecha.»5

Hasta aqui el informe de la Audiencia respecto á Ruiz de Berecedo.

El título de protector de indios, muy'Jionroso para él, es­taba destinado, sin embargo, á ocasionarle graves desazo-

5. Relación de los grados y servicios del licenciado don Francisco

Rutyy Berecedo, Madrid, ao de Marzo de 1716, fol., 2 hojas.

Page 383: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCLXXXIX

6. Carta de r5 de Febrero de 1707.

nes . El presidente Ibáñez de Peralta al conferírselo en prin­cipios de 1707, había tenido necesidad de remover del pues­to al oidor sustituto don Juan del Corral Calvo de la Torre, y desde ese día Ruiz de Berecedo se hizo en él de un ene­migo irreconciliable.

Días después de haber sido separado de su puesto, Calvo de la Torre decía al Rey habiéndole de ese hecho y de la persona de su reemplazante, las palabras siguientes:

«Sin más audiencia mía, proveyó auto dicho Presidente de­clarando vaca la protectoría por defecto de confirmación, ha­biendo aún antes hecho nombramiento para ella en el licen­ciado don Francisco Ruiz, abogado de esta Audiencia, suje­to de tan pocos años y experiencia, que ha poco más de seis que se recibió de abogado en esta Audiencia, habiéndolo examinado como ministro de ella para su recepción, y con los embarazos é inconvenientes de hallarse con una dilatada chacra cuatro leguas de esta ciudad, donde asiste continua­mente á su cultivo; por manera que aún á los pocos pleitos que defiende no puede dar providencia, clamando sus mis­mos clientes, con que perecerá la defensa de los indios; y el principal, estar emparentado en esta ciudad y reino por el casamiento que hizo con doña Jerónima del Castillo y Ure-ta con todas las más familias en grados muy propincuos, y hallándose todos los más de sus deudos con repartimientos de indios (como los tienen) es moralmente imposible corra el patrocinio de esta gente, s iendo los culpados los parien­tes del protector y faltando aquella independencia que debe concurrir en este ejercicio para cumplir con la obligación, y s iendo el Don Francisco deudor de un censo de dos mil pe­sos que tiene en su chacra y sus afines de crecidas porcio­nes que están impuestos en sus fincas, exponiéndose á ries­go de perderse este dinero por no cobrarse.»6

Por el alto cargo que Calvo de la Torre desempeñaba, su enemistad hacia Ruiz de Berecedo era realmente temible y

Page 384: La Instrucción Pública en Chile

cccxc INSTRUCCIÓN PÚBLICA

luego habr ía de p resen ta r se ocasión en que éste iba á experi­m e n t a r todo su peso .

O i g a m o s de boca- del o idor lo que acerca de Ruiz de Be­recedo decía al Rey a lgunos meses más t a rde :

«Señor :—En cumpl imien to de la obl igación de fiel minis­t ro y leal vasal lo de Vues t r a Majestad, así para el descargo de mi conciencia como para que á la vista del cas t igo del g rave del i to que cont iene este informe, se con tenga la ma-

. licia, doy cuenta á Vues t r a Majestad cómo, h a b i e n d o en t rado en la jur isd ic ión de mi plaza de oidor de esta Audienc ia por el t i empo de la m e n o r edad de don J u a n P r ó s p e r o Solís Van-go , en qu ien Vues t r a Majestad hizo merced de la p rop r i e -dad de ella en la vacan te de la del doctor don José Blanco Re jón , se ofreció la pr is ión y cap tu ra del comisar io gene­ral don A n d r é s de Silva y capi tán don José N e g r ó n de Lu­na , oficiales rea les de es tas cajas, por la ocul tac ión de va­r ias can t idades de real hac ienda y la falsificación de un l ibro real común de ca rgo y da ta del año de mil setecien­tos seis , en que e s t amos en t end i endo en esta Aud ienc ia , como se informa por m e n o r por ella á Vues t r a Majestad en car ta de ve in te y siete de S e p t i e m b r e de es te año; y ha­b iendo comet ido fuga de la cárcel es tos reos y refugiádose en la iglesia se está en su rebeldía s u b s t a n c i a n d o la causa, .

«Hal lándose esta mater ia en el es tado de la aver iguación y pesqu i sa de es tos del i tos , de las m i s m a s di l igencias secre­tas resul tó cómpl ice en el de la falsificación del l ibro real el l icenciado don F ranc i sco Ruiz de Berecedo , abogado de esta Aud ienc ia y pro tec tor genera l de los indios; p o r q u e recono­ciendo el dicho comisar io genera l don A n d r é s de Silva que en el cuerpo y par t idas del referido l ibro or iginal se hal laba s u m a m e n t e gravado á favor de vues t ra real hac ienda , bor ró de él todas las que hab ían en su con t ra y formando un l ibro b lanco del m i smo t amaño , se vio con el dicho señor don Franc i sco Ruiz, y a m b o s en su es tudio d i spus ie ron la ini­cua resolución de t r a sun ta r l e todo, g losando á su favor en el l ibro b lanco las par t idas que lo e ran al de vues t ra real

Page 385: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL cccxcr

hacienda, y, con efecto, se ejecutó así por mano de Juan de Morales Melgarejo, procurador de causas de esta Audiencia, habiendo dictado y coordinado todas las partidas el dicho don Francisco Ruiz de Berecedo en su mismo estudio, en el t iempo de un mes, todas las más de las noches desde las nueve hasta las once y doce, como lo declaró judicialmente ante mí el mismo Juan de Morales, reo en el propio delito.

. «Con individual noticia que tuve de este exceso, hal lando- 1

me en acuerdo á la votación de los pleitos regulares el día diez y siete de e s t e m e s de Julio próximo, representé en él la culpa y complicidad de los dichos don Francisco Ruiz y Juan de Morales en los delitos de los oficiales reales, y res­pecto de haber indicios suficientes á la inquisición, se hizo allí mismo auto cabeza de proceso, dándoseme á mí por la Audiencia comisión para la substanciación de estas causas. En cuya virtud pasé luego el día siguiente diez y ocho á to­mar su declaración, por vía de diligencia, á Juan de Morales Melgarejo y declaró cómo era verdad haber copiado el di­cho libro en el estudio del dicho don Francisco Ruiz, dic­tando éste las partidas en que había fraude, y que las que esta­ban corrientes en el libro común se las daban á este testigo para copiarlas en su casa, y que esta facción se ejecutaba por los tres sujetos, don Andrés de Silva, don Francisco Ruiz y el mis­mo Juan de Morales, todas las más noches del mes de Abril y Mayo del año pasado de mil setecientos siete, en el dicho estudio, desde las nueve hasta las once; y que se estaría ocu­pado en este trasunto mucho más de un mes, y que por es­to no le había pagado cosa alguna el dicho don Andrés de Silva, que en es suma esta la sustancia de su declaración.

«Y aunque de ella resultaban méritos suficientes á la prisión del dicho Juan de Morales, con cautela suspendí entonces esta resolución, por poder coger sin prevención al dicho doc­tor don Francisco Ruiz; pero con mal logro, pues luego que despedí al dicho Juan de Morales, pasó á la casa del dicho don Francisco Ruiz y le manifestó lo que había pasa­do y que yo lo estaba procesando por comisión de esta Au-

Page 386: La Instrucción Pública en Chile

CCCXGIÍ INSTRUCCIÓN PÚBLICA

diencia. Continué la sumaria, y hallando méritos en las depo­siciones de otros tres testigos, no sólo á la captura sino aún para resolución definitiva, estando para despachar manda­miento de prisión y embargo de bienes contra los dichos don Francisco Ruiz y Juan de Morales, presentó aquél el lunes veinte y uno de dicho Julio escrito de recusación contra mí, y remitido por la Audiencia al acuerdo, volvió aquel mismo día á retirarle el dicho don Francisco Ruiz, arrepentido de su injusta determinación; con lo cual despa­ché con todo secreto el mandamiento de prisión contra el susodicho, y con noticia de esto, volvió el día 26 de Julio á recusarme; de todo lo cual mandé poner testimonio en todos los autos, y se me ordenó por la Audiencia suspendiese la prosecución d é l a causa, dándose nueva comisión al licencia­do don Ignacio Antonio del Castillo, quien actualmente es­tá entendiendo en este negocio.

«Y porque el dicho don Francisco Ruiz, a lgunos meses an­tes, había intentado pretensión en vuestro Real y Supremo Consejo de las Indias de la confirmación de la protecturía y que Vuestra Majestad le hiciese' mereed de ella, con toga, y salarios en estas cajas, reconociendo en mi conciencia las malas propiedades de este sujeto y ser, por su perversa in­clinación y procederes, sumamente pernicioso á esta repú­blica, no sólo en la abogacía sino en la protecturía, y los po­cos cargos que ha ejercido; doy cuenta de ello á V. M. para que se sirva, no sólo de denegarle ocupación alguna honorífica, sino de mandar se le remitan estos autos á la le­tra para morigerarle con las penas de que es digno su deli­to, que sólo he podido conseguir este testimonio para en parte de la realidad de este informe.

«Vuestra Majestad mandará lo que fuere de su real agra­do, cuya católica y real persona guarde Dios muchos años para aumento de la cristiandad.

«Santiago de Chile y Octubre á 23 de 1708.—El licenciado don, Juan del Corral Calvo de la Torre-».

Page 387: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCXCIII

V e a m o s ahora el tes t imonio de u n h o m b r e menos apas io ­nado q u e Calvo de la To r r e , el del fiscal de la Audienc ia , q u e dio cuenta al Rey de los hechos q u e se achacaban á Ruiz de Berecedo en los s igu ien tes t é rminos :

«Señor: Hab i endo procedido los min i s s t ros de esta Au­diencia al ajuste de las cuen tas de la real hac ienda por lo q u e tocaba á los años de 1705 y 1706 y á acabalar a lgunos r a m o s t rayendo el or igen desde el año 1702, que en t ró á ser­vir el empleo de oficial real don A n d r é s de Silva, pareció proceder c r imina lmen te cont ra este sujeto y su compañe ro don José N e g r ó n por a lgunos deli tos que tenía de la tados el con tador o rdenador y por o t ras p resunc iones de habe r falsi­ficado u n a car ta de pago de don Lucas F ranc i sco de Bi lbao La Vieja, oidor que fue de esta Real Audienc ia , y o rdenado n u e v a m e n t e un l ibro real c o m ú n de las cuen tas del año de 1706, y o t ros var ios del i tos de que se hal lan procesados , cum­pl iendo yo por mi par te con la obl igación de fiscal de Vues­t ra Majestad.

«Y sin o t ros mér i tos que habe r sido abogado el l icenciado don F r a n c i s c o Ruiz del d icho don A n d r é s de Silva en var ias causas y negocios , se le formó cabeza de proceso por los mi ­n i s t ros de esta Audiencia , p re t end iendo impl icar le en algu­nos del i tos , d e q u e dio p lenís ima satisfacción, volviendo por su crédi to , q u e d a n d o yo, señor , s u m a m e n t e mortificado y no sin grave esc rúpu lo de mi conciencia por ver con la facilidad q u e se le procesó , tocándole al p u n d o n o r á este sujeto, que en / le t ras , vir tud, y apl icación es de los p r imeros de qu ien V . M. puede confiarse pa ra cua lqu ie r empleo .

«El p r imer capí tulo le redujo esta Rea l Audienc ia á decir h a b e r cooperado en la falsificación del rec ibo de los t rece mil y m á s pesos , sin más indicio ni p resunc ión que la mera na ­r ra t iva de la cabeza de proceso , y después de haber le moles­tado y defendídose cuan to permi t ió su inocencia y absuel to def ini t ivamente de este c r imen en la causa, se comprobó por carta del d icho don Lucas F ranc i sco de Bilbao la Vieja, es­cri ta desde la c iudad de los Reyes , donde ocupa el pues to de

Page 388: La Instrucción Pública en Chile

CCCXCIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

fiscal de aquel la Audiencia , que el d icho vale ó carta de pago era de su firma y letra, fuera del cotejo q u e se hizo de tres escr ibanos en la causa cr iminal cont ra d ichos oficiales reales; por manera que sin justificar p r imero el cuerpo del delito, fué s ind icado el dicho don F ranc i sco Ruiz, y después de var ias moles t ias y absue l to en la causa, se c o m p r o b ó el recibo en el proceso de los. d ichos oficiales reales, q u e , á h a b e r yo, señor , reconocido los autos an tes de la publ icac ión de las proban­zas, que me es denegado por razón de mi oficio, me hub ie ra desis t ido de acusar le , como lo ejecuté de spués de la publ ica­ción, reconociendo la s inrazón y la in tegr idad de este sujeto.

«El s egundo se reduj'o á que es taba cohechado en cant idad de dos mil pesos , cuya suma tenía en t r egada al M a r q u é s de Corpa por esc r ip tura o torgada an te J u a n Ch i r inos , e sc r ibano del n ú m e r o , y cuando su des in te rés no desvaneciese este cargo, q u e d ó m e n o s precisado, po rque ni en el dicho oficio ni en o t ros se hal ló la referida escr ip tura . •

«El tercero se redujo á que s iendo pro tec tor genera l de los ind ios y p idiéndoles la cuenta á los oficiales reales de la ad­minis t rac ión de este r a m o les había formado dos escr ip tos , q u e son los únicos que p resen ta ron , y d e m o s t r ó con el p rop io escr ib iente de ellos el abogado que les hab ía defendido.

«Y como para los referidos capí tu los no hub iese hab ido tes t igo, i n s t r u m e n t o , indicio ni p re sumpc ión , desconfié de la causa, d i scur r i endo fuesen o t ros mot ivos m u y d i s t an tes del c r i s t iano celo de V. M.

«El ú l t imo se de te rminó á decir q u e los oficiales reales hab ían l levado á su es tudio el l ibro real común de las cuen­tas del año de 1706, para efecto de var ia r la forma de ellas, á q u e satisfizo, que , según l legaba á en tender , n u n c a hab ía ten ido más l ibro que el b o r r a d o r ó de apun t e s para formar el l ibro real del año subsecuen te , como así lo hab ían pract i ­cado los años an teceden tes , y que le p rec i saban á descargar­se como si á su cargo es tuviesen las cuen ta s de la real ha­c ienda , y que no l legaba á en t ende r o t ra cosa, a u n q u e era verdad q u e en var ias consul tas y p r e g u n t a s que le hac ían les

Page 389: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCXCV

hab ía dado su d ic tamen y parecer; y que en la ordenac ión de la cuenta daría el escr ib iente y los mesmos oficiales rea­les razón de todo; y por di l igencias fechas con el oficial que escr ibía los l ibros y por car tas de los propios oficiales reales cons tó de las par t idas que habían consul tado con este sujeto, que se reducen al r amo de almojarifazgo nuevo y la forma como se había de pasar el res iduo que quedaba después de lo l ibrado al casti l lo del puer to de Valpara í so al r amo de hac ienda real , y otra glosa sobre la remis ión de las cuat ro med iana t a s conver t ida en cuerda á la ciudad de los Reyes ; y hab i éndose sacado tes t imonio de ellas las reconocieron es­tar m u y a r reg ladas á la buena adminis t rac ión , sin dolo ni malicia a lguna; por cuya causa fue absuel to de este capítulo; y por haber les o rdenado las dichas par t idas el año de 1707, deb iendo tener escri to el dicho l ibro los oficiales reales el año de 1706, fué condenado en cien peses , los cuales en t regó en la real caja, y fué res t i tu ido á sus honores y á las ocupa­ciones de abogado y pro tec tor general , como todo consta de los au tos , cuyo tes t imonio remit ió á V. M. el d icho don F ranc i sco Ruiz .

«Y a u n q u e ha sido indecible el desconsuelo de este sujeto v iendo cuan mal p remiado se hal laba por la Real Audienc ia su cr is t iano, legal y des in te resado proceder , in ten tó re t i ra rse de semejantes ocupac iones y por medios suaves se le procu­ró reduci r á que con t inuase en el oficio de abogado , así por la causa, públ ica como por el g ran servicio que resul ta á Vues t ra Majestad y ser necesar ia su pe r sona en este re ino pa ra consu l tas y di recciones de los negocios de Aud ienc ia en los casos que se ha hal lado con u n min is t ro , como lo está e jecutando al p resente y s iendo juez acompañado en var ias causas y ade lan tando la recaudación de los censos á los i n " d ios , por razón de su oficio, con muy buenos crédi tos y acri­so lados con la afectada s indicación: de todo lo cual me ha parec ido dar cuenta á Vues t ra Majestad en cumpl imien to de mi oficio para que se sirva de tenerle p resen te en cua lquiera empleo del servicio de Vues t r a Majestad, á qu ien gua rde

Page 390: La Instrucción Pública en Chile

CCCXCVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

N u e s t r o Seño r en los mayores acensos de la m o n a r q u í a , como la c r i s t iandad espera . San t i ago de Chi le y Marzo veinte de mil se tecientos y once años.—Licenciado don Baltasar Joseph de Lermay Salamanca».—(Hay una rúbr ica) .

L a s acusaciones enviadas al Rey por Calvo de la T o r r e respec to de Ruiz de Berecedo logró éste l legar á saber las por medio de un apoderado ó agen te que m a n t e n í a en la Cor te , y v iendo que de ellas resu l taba g r a v e m e n t e compromet ida su reputac ión de abogado y su mi sma h o n r a persona l , h u b o de tomar en tonces el t e m p e r a m e n t o de p resen ta r se por es­cri to á la Audienc ia en solicitud de que informase al Rey cual era el concepto que de sus p rocederes se tenía formado.

Dijo en su escr i to q u e al t r a ta r de macula r le Calvo de la T o r r e supon iéndo le una in tervención q u e no tnvo j amás en la causa de los oficiales reales , sólo había procedido inspira­do del g r an odio q u e le t o m ó desde que en t r a r a á reem­plazarle en la pro tec tur ía de los indios , la cual él había acep­tado con g ran r epugnanc i a de su par te y sólo á ins tanc ias del P r e s ide n t e y de los o idores don Alvaro B e r n a r d o de Q u i r ó s y don José Blanco Rejón , de lo que Calvo dé la T o r r e conci­b ió tan ta ira y enojo y sen t imien to «que p r o r r u m p i ó en voces de scompasadas de venganza , como si él hub iese s ido au to r de su deshonor» . A g r e g a b a a lgunos an teceden tes q u e h a b í a n dado lugar á aquel la nominac ión del P r e s i d e n t e , deducidos de los abusos que su an tecesor en el ca rgo hab ía ejercido con los indios pues tos bajo de su a m p a r o ; q u e p roced iendo Calvo de la T o r r e , ya de oidor , á segui r la pesqu i sa con t ra los oficiales reales, se había val ido de dádivas y p romesas para solici tar tes t igos en su contra , á fin de achacar le un cri­m e n , decía, «muy extraño de mi buena fe y legal idad con q u e he procedido en todas mis operac iones , sin nota de mi per­sona , y que , no s iendo oficial real , ni deb iendo dar cuenta de la real hac ienda , no debiera ser procesado sobre deli to tan enorme.»

«Y en cuan to al s e g u n d o ca rgo , añade , a s imi smo q u e d ó justificada mi inocencia, sin q u e sobre ello pudiese h a b e r

Page 391: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCICVIt

hal lado probanza a lguna , por cuya razón fui absuel to en la d icha causa, de todo lo cual t engo informado á Su Majestad con un tan to de d ichos au tos ; y a u n q u e por esta Real Au­diencia, á pe r suas iones del d icho señor don J u a n Calvo, se m e condenó en cien pesos , no fue por el c r imen de la varia­ción del l ibro real , p o r q u e no l e h u b o , y cuando le hub ie ra hab ido , no se debía p re sumi r de mi in tegr idad que yo le diese consejo para ello; y tuvo por fundamento la referida condena­ción, como parece de la sentencia , el haber le r e spond ido a lgunas dudas en la o rdenac ión de la cuenta el año sub­s igu ien te de mil se tecientos y siete, s iendo pasado el tér­mino en que debían haber la presentado; y s iendo este p u n t o de derecho , espero la censura de Su Majestad, don­de estoy p resen tado con los referidos au tos ; y es muy d igno de la a tenc ión de Vues t r a Alteza que en cuan tos negocios se han ofrecido en servicio de Su Majestad he sido de los pri-meros 'que he sal ido coadyuvándolos , así como juez como por abogado , con escr ip tos y pareceres , pues en el juzgado de b ienes de difuntos fui n o m b r a d o por defensor por conve­niencia de la causa pública; en la defensa de los pobres fui abogado de ellos por t i empo de dos años ; en la defensa de los indios ocupé el ca rgo de pro tec tor genera l ; y en la cuen ta q u e debieron dar dichos oficiales reales de este r amo proce­dí e s t r i c t í s imamente con t ra los susodichos has ta la ú l t ima finalización; y en la junta de hac ienda real q u e se hizo de pe-d imien to del dicho señor don J u a n Calvo sobre el a u m e n t o del medio salar io al salario en tero , por hal larse solo en la Real Audienc ia y habe r pasado el señor l icenciado don I g n a ­cio A n t o n i o del Cast i l lo , a s imesmo oidor de ella, á servir el ca rgo de cor reg idor de la ciudad de la Concepc ión , t omaron mi parecer y consejo los oficiales reales , y espec ia lmente el cap i tán don Miguel T o m á s de P a l o m a r e s , y defendí la real hac ienda ins t ruyéndole contradi jese el referido a u m e n t o , por ser cont ra la expresa cédula de Su Majestad, en que o rdena­ba q u e el dicho señor don J u a n Calvo sost i tuyese la plaza del d icho señor don J u a n P r ó s p e r o sin nuevo aumen to . . .Y en

Page 392: La Instrucción Pública en Chile

CCCXGVIU INSTRUCCIÓN PÚBLICA

var ias causas en que ha hab ido discordia de votos en t re los señores min i s t ros he sido juez tercero para d i r imir las y en o t ras juez a c o m p a ñ a d o , y en m u c h a s tengo el oficio de fiscal de Su Majestad, por haber es tado vaca esta plaza; y últ ima­me n te he sido elegido en concurso de o t ros abogados por el Cabi ldo y Reg imien to de esta c iudad por su asesor y conse ­jero, y por abogado de varias Rel ig iones , e spec ia lmente de la C o m p a ñ í a de Je sús , del Monas te r io de la L imp ia Concep­ción, regla del señor San A g u s t í n , del Monas te r io de la Vir­gen S a n t a Clara y de la nueva fundación con t í tulo de Nues t r a Señora de la Victoria , en que he p rocu rado cumpl i r y da r en tera satisfacción de mi persona ; y en once años q u e sirvo el oficio de abogado de esta Real Audienc ia , después de la de Lima, ha sido cont inua mi apl icación á los l ibros y al despacho de los negocios, y en el juzgado mayor , defensor de indios , que dejó en muy mal es tado el d icho señor don J u a n Calvo, hab iéndose tomado el t e m p e r a m e n t o de que los curas de este re ino cobrasen por sus pe r sonas de los cen-sua tar ios has ta la concur ren te cant idad de sus s ínodos , se consu l t ó poi dichos señores ú n i c a m e n t e conmigo , e spe rando mi resolución y parecer; y habiéndola acetado, dichos señores come t i e ron á mí la dirección é hijuelas de los d ichos curas , en q u e trabajé incesan temen te por m á s t i empo de seis meses^ r econoc iendo los censos impues tos en las fincas.de c a m p a ñ a y en las poses iones de la ciudad y acomodándo los á d ichos curas según las doc t r inas que servían: que ha s ido u n o de los especiales servicios que se han hecho á Su Majestad para el descargo de su real conciencia en la pun tua l satisfacción de e l los . . . F i n a l m e n t e no se hal lará operac ión que desdiga de mis h o n r a d a s obl igac iones y que ocu l t ando e s to s mis servi­cios el d icho señor don J u a n Calvo p rocuró macular los en el S u p r e m o y Real Consejo con afectadas delaciones , y po rque todos los referidos pun tos , a u n q u e pudiera comproba r los con t e s t imonios au tén t icos y ot ras informaciones como notor ios á Vues t r a Alteza, no necesi tan de mayor probanza que su mi sma notor iedad. . .»

Page 393: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CGCXCIX

Léase ahora lo que , en conformidad al ped imento de Ruiz de Berecedo, que la Audienc ia o rdenó inser tar ín tegro , decía al Rey:

«Nos es preciso r ep resen ta r á Vues t r a Majestad que este sujeto es muy des in te resado , apl icado á lo jus to , y de m u y buena l i te ra tura y práct ico en los negocios forenses y d igno de que Vues t ra Majestad le ocupe en los empleos que fuese de su real án imo; y a u n q u e la Audienc ia le p rocesó sobre los capí tu los que expresa en su ped imen to y á ins tancia del d icho don J u a n del Cor ra l Calvo de la Tor re , min i s t ro inte­r ino , por habe r a segurado en el Real Acuerdo ha l la rse con tes t igos de q u e valerse para la información de la cabeza de •proceso; m a s , por lo infundamenta l de la causa, por la soli­ci tud y e m p e ñ o con q u e p rocuró desfigurar el g r an concepto de este sujeto, reconociendo la Audiencia que su p a s i ó n co ­loreaba con el celo de just icia , procedió á absolver le , decla­r ándo le por l ibre, así de los capí tu los en que se le dio comi­sión, como de o t ros que fulminó su precipi tado desvelo cont ra ley y cont ra justicia; y a u n q u e se le condenó al dicho don F ranc i sco en cien pesos , no fue por los cargos del pro­ceso, po rque es tos fueron muy d is tan tes de los informes del d icho don J u a n Calvo, s ino por la dirección q u e tuvo en a l g u n a s consu l tas que le hic ieron los oficiales reales d e s p u é s de pasado el t i empo en que debían p resen ta r sus cuen tas , como cons ta del t an to de la sentencia que r emi t imos á Vues ­tra Majestad, sobre que fueron diversos los votos de vues t ros min i s t ros : unos no tuvieron por deli to las operac iones refe í¡ r idas del d icho don Franc i sco , espec ia lmente c o n s t a n d o , como cons taba del proceso, la buena fe, verdad é in tegr idad con que respondió ; o t ros pres id iaron sus d ic támenes en ser pasado el t i empo en que debieron formar sus l ibros los dichos oficiales reales , y que esta omis ión , hab iéndo los cons t i tu ido en culpa, se debía habe r abs t en ido el dicho don F ranc i sco de dichas direcciones; y en lo d e m á s contenido en el referido escr i to y sus acontec imien tos es tán ar reglados al hecho de la verdad, q u e es notor ia y pa ten te á la Real Audienc ia : de

Page 394: La Instrucción Pública en Chile

e c c e INSTRUCCIÓN PÚBLICA

q u e d a m o s cuenta á Vues t r a Majestad para que , , t en iéndole p resen te , no le s irvan de embarazo cua lesquie r informes del dicho don J u a n Calvo, que serán m u y con t ra r ios á la in tegr i ­dad de este sujeto y procedidos del desafecto con q u e mi ra sus operac iones , después que se le hizo merced de p ro tec to r genera l de los indios de este re ino, por vacante en la pe r sona del dicho don J u a n Calvo .

«Nues t ro Señor gua rde la real y católica pe r sona de Vues ­t ra Majestad los años que la c r i s t iandad neces i ta . San t i ago de Chi le y Mayo 10 de 1711 años.—"Don Juan Andrés de Us-tariz.—Licenciado don '•'Baltasar Joseph de Lerma y Salam

manca.—Licenciado don Ignacio Antonio del Castillo.»! La impres ión que deja la lec tura de es tos d o c u m e n t o s es.»

si no nos equ ivocamos , q u e Ruiz de Berecedo se había deja­do llevar en el ejercicio de su profesión á ex t remos inconve­n ien te s . P e r o su crédi to como tal y como h o m b r e no l legó á desmerecer en el concepto de sus conc iudadanos ni de las au tor idades . Bas te saber que , s egún refiere el p res iden te don J u a n A n d r é s de Ustariz , que h a b i e n d o solici tado cuando recién se hizo cargo del m a n d o «persona des in te resada , de le t ras , experiencia y judicatura ,» se fijó en Ruiz de Berece­do, y en cerca de t res años, decía después al Rey, «tengo expe­rimentado en sus p roced imien tos u n g r an ta len to , indecible apl icación á los l ibros , l i te ra tura y prác t ica en todos los ne­gocios forenses» . 8

-t

7. Arch ivo d e I n d i a s , 77-6-29. 8. Carta de 22 de Dic iembre d e 1711. A pesar de es te informe de la Rea l A u d i e n c i a , pos ter iormente en 12 d e

N o v i e m b r e de 1712, dos d e s u s minis tros , don Alvaro Bernardo de Quirós y d o n F r a n c i s c o Sánchez de Barreda y Vera d ir ig ieron otro al R e y en el q u e s e encuentran las p a l a b r a s q u e v a m o s á ver, q u e para exp l i cárnos las conv iene q u e el lector sepa otros antecedentes .

El d e n u n c i a d o r d e los oficiales reales S i lva y N e g r ó n h a b í a s ido el c o n t a d o r don Ventura de C a m u s , el cual , á su turno, fue a c u s a d o por e l alférez real don A n t o n i o Jofré de Loaisa , el m i s m o q u e figura en el acuer­do del Cabi ldo sobre fundac ión de U n i v e r s i d a d , de haber en su cuenta de 1701 ocu l tado u n a l c a n c e , y otros h e c h o s a n á l o g o s , de lac ión q u e s e o r d e n ó á Jofré q u e af ianzase en d o s mi l p e s o s , cosa q u e no q u i s o ó no p u d o hacer .

Page 395: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCCI

Tal era el h o m b r e autor de la indicación hecha en el Ca­b i ldo para que en Chile se fundase una Univers idad R e a l .

E n esa misma sesión la Corporac ión acordó dir igirse al Rey , y que al referido in ten to de c o n s e g u i r l a erección de es tudios un ivers i t a r ios se solici tase del P re s iden te y oidores de la Real Audienc ia y del Ob i spo que por su par te le informasen t amb ién sobre lo de l iberado y acordado .

En e s a s c i r c u n s t a n c i a s tocó al o idor Corral Calvo de la Torre hal larse so lo en el Tr ibunal , d i s p o n i e n d o l u e g o q u e el F i sca l t o m a s e de su c a r g o la acusac ión de Jotré, en odio t a m b i é n de C á m u s por su d e n u n c i a de los oficiales reales , de q u i e n e s l u e g o c o m e n z ó á d a r s e por parcial , conduc ien­do las c o s a s á tal extremo q u e h a l l á n d o s e aqué l g r a v e m e n t e enfermo y para morir, con tes tamento h e c h o , le hizo l levar un d ía á m e d i a n o c h e á la cárcel .

P o c o d e s p u é s se a u s e n t ó Corral á Concepc ión , por haber s ido n o m ­b r a d o corregidor d e aque l la c iudad , y en su lugar entró á reemplazar le en la A u d i e n c i a don I g n a c i o del Cast i l lo , q u e s i g u i ó m o l e s t a n d o á C a m u s c u a n t o p u d o d e s d e s u p u e s t o de juez por c a u s a s q u e no es del c a s o e x p o ­ner en este lugar . Y aquí entran las pa labras de Quirós y Sánchez d e Barreda, los otros o idores , á q u e nos h e m o s referido:

«A este mot ivo q u e mani fes tó tenia para moles tar á d o n Ventura d e C a m u s con la retardación del exped iente de su c a u s a , se juntó otro, q u e no mani fes tó pero se conjeturó fác i lmente , y fue la in t ima y es trecha a m i s t a d q u e t iene con el l i cenc iado don Franc i sco Ruiz , a b o g a d o de es ta Rea l A u d i e n c i a , y á c u y o s d i c t á m e n e s es tá ser iamente s u b o r d i n a d o con d e s c o n s u e l o universa l de la repúbl ica , q u e ent iende y s a b e es don Fran­c i sco Ruiz mal inc l inado , atrevido y de g e n i o revoltoso; y c o m o es p ú ­bl ica y notoria la e n e m i s t a d q u e este sujeto t iene con don Ventura d e C a m u s por los del i tos q u e descubr ió á los oficiales reales , en q u e h a s ido c ó m p l i c e don Franc i sco Ruiz , y tanto, q u e en su es tudio s e formó y fal­sificó p o r s u dirección el l ibro real c o m ú n del año d e mil setecientos s e i s ; á p e r s u a s i o n e s y ins tanc ias s u y a s don I g n a c i o del Cast i l lo , por v e n g a r l e de don Ventura se e m p e ñ ó tanto en mortificar á és te q u e d e s p u é s d e m á s de los referidos o c h o m e s e s q u e se h a b í a echado al p u n t o su c a u s a , in terpe lado repet idas veces sobre su determinac ión para diferirla en lo pr inc ipal s i g u i e n d o el consejo de Ruiz notó en ella que no es taba la c a u s a en lo pr inc ipa l en es tado de sentencia . . .»

C a m u s , por su parte, en carta q u e dir ig ió al R e y con fecha 18 de aque l m i s m o m e s (Noviembre de 1712) dec laraba t a m b i é n á Ruiz de Berecedo c ó m p l i c e de los oficiales rea les . « D e s p u é s , señor , decía en el la, q u e los oficiales reales hicieron fuga de la cárcel p ú b l i c a y g a n a r o n el s a g r a d o á d o n d e e s taba el l i cenc iado don Franc i sco Ruiz de Berecedo, a b o g a d o en es ta A u d i e n c i a , c ó m p l i c e de s u s de l i tos , en od io y v e n g a n z a contra d o n Ventura , fabricaron u n a delac ión, . .»

Su

Page 396: La Instrucción Pública en Chile

CCCCII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

H e aqu í ahora el texto de los oficios del prelado y de las • corporac iones , según el o rden de fechas en que fueron es-- cr i tos:

«Seño r :—Por el Consejo , Jus t ic ia y R e g i m i e n t o de esta c iudad se pidió á la Real Audienc ia informe á Vues t r a Ma­jestad sobre la pet ición q u e hace de q u e se erija u n a Real Univers idad en esta dicha c iudad per tenec ien te al real p a t r o n a t o y q u e se doten sus cá tedras en el r a m o de la

El oidor Quirós , c u a n d o ya s e h a b í a a u s e n t a d o de Chi le , dec ía as i ­m i s m o al R e y en oficio da tado en L i m a en N o v i e m b r e d e 1713, d e s p u é s d e hab lar le d e la parc ia l idad mani fe s tada por Corral á los oficiales rea les , q u e no hab ía s ido .menor la de Cast i l lo , «por las s u g e s t i o n e s d e don F r a n c i s c o Ruiz , a b o g a d o de aque l la R e a l A u d i e n c i a , á c u y o ar­bitrio vota todas las c a u s a s , con i n e x p l i c a b l e d e s c o n s u e l o de a q u e l l a re­púb l i ca , y en c u y o es tudio s e fabricó el l ibro real c o m ú n del año de mi l se tec ientos y s e i s , fa lso y s u p u e s t o , para poner lo en la real caja en lugar de l verdadero , q u e ocul taron porque en él e s t a b a n patentes s u s de l i tos , y por e l lo e s tuvo p r o c e s a d o este sujeto , q u e para d i suad ir su c u l p a sol ic i ta q u e s e dec lare no tenerla los of ic iales rea les , s i endo as i q u e la s u y a d io c a u s a á todas las de éstos .»

L a carrera poster ior d e R u i z de Berecedo es la s igu iente : H a b i e n d o s ido n o m b r a d o por F e l i p e V protector fiscal de L ima no

aceptó el c a r g o , s e g ú n se lo c o m u n i c ó al R e y el Pres idente . He aquí la real c é d u l a d e s p a c h a d a con este mot ivo:

«El Rey-.—Teniente genera l d o n Gabriel C a n o , g o b e r n a d o r y cap i tán g e n e r a l del reino d e Chi le y pres idente d e mi Rea l A u d i e n c i a en él .

«En carta d e 1.° d e N o v i e m b r e del año p r ó x i m o p a s a d o da i s cuenta d e l a ins tanc ia q u e os h a b í a h e c h o don F r a n c i s c o Ruiz y Berecedo , e lecto protector d e i n d i o s de l distrito d e la A u d i e n c i a del P e r ú , para q u e i n ­formase i s sobre q u e s u crec ida edad , h a b i t u a l e s a c h a q u e s y débi l c o m ­p lex ión le i m p e d í a n el p a s a r á L i m a á 1 servir d i c h a p laza de protector , c o n c u y o mot ivo representá i s ser cierto el referido i m p e d i m e n t o , y q u e s i s e le o c u p a s e en e se re ino, p u d i e r a m á s fác i lmente d e s e m p e ñ a r s u o b l i g a c i ó n , por ser la b e n i g n i d a d de e s e c l i m a m á s á propósi to para s u s a l u d .

«Visto en mi Consejo de las Ind ias , c o n lo q u e dijo el F i sca l de él, se h a ten ido presente q u e no c o n s t a con la just i f icac ión necesar ia s e h a y a h e c h o d e parte del in teresado la in s tanc ia expresada , ni c o n v i e n e pro­veer en otro sujeto d i c h a p laza s in q u e preceda formal dejac ión del e lecto , c o n reconoc imiento de las c a u s a s q u e a l e g a r e para ella; respecto de lo cua l s e prev iene por d e s p a c h o d e es te d ía al d i c h o d o n F r a n c i s c o Ruiz y Kenecedo acepte ó r e n u n c i e en forma la p laza d e protector d e d icha A u ­d ienc ia para q u e , en s u v i s ta , s e t o m e la prov idenc ia q u e c o n v e n g a , ! y as i lo t endré i s e n t e n d i d o . ^ -•

Page 397: La Instrucción Pública en Chile

"tA UNIVERSIDAD REAL ­ С С С С Ш

ba lanza has ta en cant idad de cinco mil y ducien tos pesos , que es lo m á s moderado , según constará del acuerdo de la dicha Ciudad , que en esta ocasión remi te á V u e s t r a Ma­

jes tad .

«Y h a b i e n d o discur r ido en acuerdo sobre esta mater ia , con lá especulac ión que requiere negocio tan grave y de t a n t a impor tanc ia , nos ha parecido r ep resen ta r á V. M. lo s igu ien te :

«Lo pr imero , q u e el r a m o de la balanza está des t inado por

«De San I ldefonso, á trece de Sept i embre de mil se tec ientos y veinte y c i n c o . — Y o E L R E Y . — P o r m a n d a d o del R e y , nuestro señor .— Don Fran­

cisco de Arana-a.

C a n o c o n t e s t ó l o s igu iente : «Señor:—Por el real d e s p a c h o de trece d e Sept i embre del año de mil

se tec i en tos ve inte y c inco se s irvió Vues tra Majestad d e p r e v e n i r m e tener o r d e n a d o á don Franc i sco Ruiz y Berecedo , protector fiscal de la R e a l A u d i e n c i a d e Lima, acete ó renunc i e en forma la d i c h a plaza , en virtud d e lo q u e tenia part ic ipado á Vues tra Majestad en carta de pr imero de N o v i e m b r e del año p a s a d o d e mil se tec ientos veinte y cuatro; y h a b i é n ­

dole m a n d a d o notificar el ci tado real d e s p a c h o , m e r e s p o n d i ó tener anti­

c i p a d a r e n u n c i a en forma y repet ida en nav ios de p e r m i s o q u e sa len del puerto d e B u e n o s Aires , i n s i s t i e n d o s i e m p r e en la renunc ia del referido e m p l e o , a u n q u e tan aprec iab le por la honra d e haberse serv ido Vues tra Majestad conferírse le , respecto d e hal larse i m p o s i b i l i t a d o de poder p a s a r á servirle por s u s a ñ o s y a c h a q u e s : en q u e p u e d o a s e g u r a r á Vuestra Majes tad q u e l a s c a u s a s referidas s o n l e g í t i m a s y q u e este sujeto es d i g ­

no de q u e Vuestra Majestad le at i enda , por su l i teratura y l a r g a s expe­

p e r i e n c i a s , si bien creo q u e s u q u e b r a n t a d a s a l u d no le permit irá a p a r ­

tarse del c l ima de este re ino en q u e s e hal la connatura l i zado .

«Nuestro Señor g u a r d e la cató l ica real p e r s o n a de Vues tra Majestad m u c h o s a ñ o s , c o m o la cr i s t iandad h a menes ter . S a n t i a g o d e Chile , 21 de F e b r e r o d e 1 7 2 7 . — < D o n Gabriel Cano».

D e ese m o d o la renunc ia fue aceptada sólo en 1728. El R e y le n o m b r ó d e s p u é s o idor honorario de la A u d i e n c i a de Sant iago . Testó ante Barto . l o m é M u n d a c a en 5 de Sept iembre de 1746.

D e ese d o c u m e n t o c o n s t a q u e en s e g u n d a s n u p c i a s fue c a s a d o c o n d o ñ a Bernarda Martínez de A l d u n a t e (quien le sobreviv ió m u c h o s años) y q u e en n i n g u n a de s u s dos mujeres tuvo hijos .

A s i m i s m o d e él aparece q u e s u primera mujer le l levó en dote , por escr i tura p ú b l i c a de 22 de Octubre d e 1701, s iete mil p e s o s , y la s e g u n d a p o c o m á s d e otro tanto .

Era tio d e l q u e fue d e s p u é s o b i s p o d e S a n t i a g o , don Manuel d e A l d a y , q u e vivía á s u l a d o , y á q u i e n l e g ó los l i enzos d e devoc ión y s u s l ibros .

Page 398: La Instrucción Pública en Chile

CCCCIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cédulas de Vues t ra Majestad para obras públ icas y que es cuant ioso y excede r egu l a rmen te de ocho mil pesos cada un año , y que sepa rándose los c inco mil y duc ien tos pesos que pide la Ciudad , en el res iduo que queda rá , se pudiera con t inua r con la perfección las d e m á s obras púb l i cas .

«Y lo s egundo , q u e en t o d o e l re ino de Indias no hay más Univers idad real q u e la de San Marcos , de la ciudad de los Reyes , d i s t a n t e m á s de qu in i en ta s l eguas de m a r de esta c iudad, y q u e por los pe l igros de la embarcac ión y otros cos tos y gas tos , no se a t reve la juven tud á pasa r á dicha Real Univers idad, y que por lo p rop io y aún mayores dis­tanc ias de las provinc ias del T u c u m á n y Buenos Ai res , es­casean d ichas p rov inc ia s de t ene r sujetos de todas le t ras .

«Y, por u l t imo , fuera de g r a n servicio á Vues t ra Majestad se concediese á e s t a c iudad la fundación de la Univers idad q u e pide, p o r q u e exci tados los mozos con las le t ras , con las cá tedras y con las opos ic iones , se cr iaran sujectos para la p red icac ión del san to evangel io á los indios infieles y ot ros q u e s i rviesen los cura tos sin esc rúpu lo de su idoneidad, y

H a b í a e s tado g r a v e m e n t e enfermo y tes tado en 22 d e Junio de d i cho a ñ o . Por no tener herederos necesar ios , a s c e n d i e n t e s ni d e s c e n d i e n t e s , nombró por tal á s u mujer . A m b o s t e s t a m e n t o s s e e n c u e n t r a n en el p r o ­tocolo del e scr ibano Mundaca , 1744-1747, h o j a s 365 vuel ta y 38i vuel ta .

L a fecha de es tos t e s tamentos nos indujo á fijar en e se a ñ o 1746 la muerte de Ruiz de Berecedo (nota 66 á la p á g i n a LXII del tomo I de n u e s ­tra Literatura colonial de Chile) not ic ia q u e reproduj imos d e s p u é s en la Biblioteca hispano-chilena, d o n d e sa l ió con la errata d e 1736 por 1746. A m u n á t e g u i Solar, junto con hacer notar el error en q u e h a b í a m o s i n c u ­rrido (por c a u s a tipográfica) s e ñ a l ó e se m i s m o a ñ o de 1746 para la muerte d e R u i z de Berecedo; pero i n v e s t i g a c i o n e s poster iores nos permiten a s e ­gurar q u e v iv ía a ú n en i5 de Abri l de 1750, d ía en q u e aparece v e n d i e n d o u n mula to e sc lavo (protocolo de M u n d a c a , hoja 826); y de u n a nota mar­g i n a l á s u ú l t imo tes tamento , ex tendida en Marzo d e 1752, p u e d e d e d u ­cirse q u e h a b í a en real idad fal lecido só lo p o c o s d ías antes .

Por c a u s a de no existir en el arch ivo del Sagrario las part idas de de­función correspondientes á los a ñ o s 1736 á 1758, no nos es p o s i b l e esta­b lecer de m o d o prec iso la fecha de q u e t ra tamos . Y en ese archivo deb ía figurar la anotac ión correspondiente , p o r q u e R u i z de Berecedo viv ía en la ca l l e de l a s Monj i tas , cuadra y m e d i a de la p laza hac ia el oriente, del Jado sur . - •

Page 399: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCCV

otros de qu ienes se pudiese tomar consejo para la dirección de los negocios forenses, -de que escasea mucho este re ino; y se s i rvieran a m b a s Majestades en lo tempora l y espir i tual : con cuya not icia de l iberará Vues t ra Majestad lo que fuere de su mayor ag rado .

«Nues t ro S e ñ o r gua rde la real y católica persona de Vues -t i a Majestad en los mayores ascensos de la m o n a r q u í a . San t i ago de Chi le y E n e r o 2 de 1714 años.— 'Don Juan An­drés de Ustaris.—'Don Ignacio Antonio del Castillo.—'Doc­tor don Francisco Sánchez de 'Barreda y Vera.—Don Leo­nardo Femando de Torquemada.—Licenciado don Ignacio Gallegos».

«Señor :—La Univers idad y es tudio genera l de le t ras en los re inos y c iudades es el a lma de sus hab i t an tes , que los d i s t ingue de los b ru to s . P o r esto ha sido tan to el cuidado de los señores reyes predecesores de Vues t r a Majestad de su mul t ip l icada erección en sus di la tados domin ios . Y s iendo este re ino uno de los que c o m p o n e n la Real Corona , aun­que, como piedra pequeña , no de menos bri l lo que los demás , así por el favor que ha merecido del cielo en la b e n i g n i ­dad de su clima, abundanc ia y bondad de frutos, valor, in­genio y habi l idad de sus na tu ra les , como por la fidelidad con que han m a n t e n i d o s i empre á costa de su sangre y hacien­das el leal vasallaje á Vues t ra Majestad, no se ha de l lorar desfavorecido de la real l iberal idad.

«El encono con q u e duró la gue r r a en este reino desde su conquis ta por más de un siglo divirt ió los na tu ra les de las le t ras , y los pocos que se han dado á ellas lo han hecho en los estudios de la C o m p a ñ í a de Je sús , que t ienen facul­tad de Vues t r a Majestad en que sean g raduados en teología a lgunos sujetos; y respecto de no profesar en ellos las F a ­cul tades de C á n o n e s y Leyes, se han hal lado prec isados sus na tu ra les á buscar su es tudio en la ciudad de los Reyes , á costa de qu in ien tas leguas de pel igrosa navegación y m u y crecidos gas tos , por cuyas causas h a n sido muy pocos los que han logrado este beneficio, de que se ha seguido la ino-

Page 400: La Instrucción Pública en Chile

CCCCVI INSTRUCCIÓN PUBLICA

pia de es tud ian tes en una y o t ra Facu l t ad , p o r q u e cómo el p remio es el ún ico impuls ivo para el trabajo del e s tud ian­te, y éste to ta lmente falta en este re ino á los profesores de Teología , po rque los cura tos á q u e pud ie ran asp i ra r son m u y cortos y de s u m o trabajo, por cuya causa hay rara vez opos ic ión á ellos, y las más los precisos á q u e los s i rvan; á los profesores de Ju r i sp rudenc ia , po rque no hay o t ro s ino es el t rabajoso y cor to de la abogacía ; fal tando to t a lmen te éste, se ha l la rán sin cultivo es tos buenos ingen ios ; para cu­yo remedio se ha d iscur r ido la erección de u n a Univers i ­dad Real donde se profesen las Facu l t ades de Teología , Ju r i sp rudenc i a y Medicina , con las c á t e d r a s s q u e pareciesen necesar ias y se pudiesen dotar , que , a d e m á s del provecho en la enseñanza , servi rán de p remio á los ap l icados y de lus­t re al re ino y á la c iudad .

«Los medios para la m a n u t e n c i ó n de esta nueva escuela los p r o p o n e el Cabi ldo , Just ic ia y R e g i m i e n t o , que , como tan in te resado , se desvela en p romover las medra s de sus compa t r io t a s , á q u e n o puedo dejar de concur r i r por la obl i ­gac ión y conoc imien to que me as is te del g r an provecho es­pir i tual y t empora l que se debe espera r de esta nueva Uni ­vers idad, sup l icando r e n d i d a m e n t e á Vues t r a Majestad se s irva de a tender esta causa, con la católica piedad que le me­recen sus d i la tados domin ios , conced iendo la l icencia pa ra su erección, en que t engo por cierto será Dios servido y V u e s t r a Majestad, cuya católica y real pe r sona g u a r d e N u e s ­t ro Seño r los m u c h o s años que necesi ta la m o n a r q u í a .

San t i ago de Chi le y E n e r o 19 de 1 7 1 4 . — L u i s Francisco, obispo de San t i ago» .

« S e ñ o r : — P r o c u r a n d o el luc imiento de esta ciudad y el ere-c imien to de vues t ros vasal los , a co rdamos r ep re sen ta r á Vues ­tra Majestad las razones de ut i l idad y congruenc ia que per­suad ían á la erección de una Real Univers idad dotada en el r amo de la balanza con cant idad de c inco mil y duc ien tos pesos , con el n o m b r e de San Fe l ipe , en memor ia pe rpe tua de la obl igación en que se hal la esta ciudad á los especia-

Page 401: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCGCVU.

le's favores q u e t iene recebidos de Vues t r a Majestad, para que con su real y católico celo se sirva de conceder la licen­cia para la creación de la referida Univers idad, como m á s por m e n o r cons ta rá del acuerdo del Concejo, Jus t ic ia y y Reg imien to que p o n e m o s en las reales m a n o s de V u e s t r a Majestad, y es cons tan te , señor , que de la dicha Univers i ­dad, se exaltará con indecible luc imiento la mayor par te del re ino , concur r i endo de las provincias inmedia tas del T u c u -m á n y B u e n o s Ai res , Cuyo y de las c iudades de la Concep ­ción y Se rena y o t ros par t idos la mayor par te de la ju­ven tud al es tado de las le t ras , y a u n q u e los na tu ra les son apl icados á ellas, se pr ivan de este beneficio por la imposi­bi l idad, así de medios como de la larga dis tancia á la c iudad de los Reyes , d o n de se halla la Real Univers idad de S a a Marcos , q u e es la única en este re ino de Chi le .

«Cons igúese , a s imesmo , 'el que se logren operar ios para la predicación del san to evangelio, que , ins t ru idos en las le-, t ras divinas de teología y Esc r ip tu ra , podrán con segur idad en la predicación d e s e m p e ñ a r el católico celo de Vues t ra Majestad.

«Y se cr iarán sujectos q u e versados en las leyes puedan dar consejo y dir igir los negocios graves q u e se ofrezcan en t r e los t r ibuna les .

«S igúese , a s imesmo , que con la emulac ión de las letras y el ap lauso en las escuelas , se verá en breve t i empo populo­sa esta ciudad con la ocur renc ia á la dicha Univers idad , á que tan to asp i ran las provincias comarcanas .

«Y pues to que facilita esta mate r ia el r a m o de la balanza, ap l icado por Vues t ra Majestad á obras de la c iudad, y que esta parece la más congruen te , y que , aún separados los di­chos cinco mil y ducientos pesos , res taba d inero para cont i ­n u a r sus obras públ icas , a u n q u e con mayor lent i tud, e spe ramos el consuelo con que s i empre V. M. a t iende la fidelidad de esta c iudad y de todo su re ino .

«Y q u e d a n d o la dicha Real Univers idad debajo del real p a t r o n a t o y su erección sujecta á las leyes de Indias q u e

Page 402: La Instrucción Pública en Chile

CCCGVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

h a b l a n de las Univers idades , y en lo omi t ido , á las const i ­tuc iones conf i rmadas por Vues t r a Majestad sobre la Real Univers idad de los Reyes , cor rerá con todo acierto en el ap rovechamien to de todas le t ras , fundándose las cá tedras en la forma y con la do tac ión expresada en el ci tado acuerdo y la memor ia de Vues t r a Majestad e te rna en este re ino para los s iglos ven ide ros . ^

«Y p o r q u e el especial cu idado de Vues t r a Majestad es a ten­der los ruegos de esta c iudad, e s p e r a m o s el consue lo de la real l icencia de la ben ign idad de Vues t r a Majestad y de merece r lo q u e tan to conviene al servicio de a m b a s Majes­t ades .

«Nues t ro Seño r g u a r d e la real y catól ica pe r sona de Vues ­t ra Majestad en los mayores ascensos de la m o n a r q u í a . San ­t iago y E n e r o 27 de 1714 años.—"Don Rodrigo Antonio Ma­tías de 1)aldovinos.—Don Sebastián Chaparro Chumaceros. —'Don Ignacio de Aguirre.—'Don Antonio Jofré de Loaísa. —'Martin González de la Cruz.—Don Tomás Canales de la Cerda.—Don Fernando del Pozo y Silva.—Diego Martin de Morales.—Diego Bascuñán Roxano.—Por m a n d a d o del Con­cejo, Jus t ic ia y R e g i m i e n t o de esta c iudad de San t i ago de Chi le .—Gaspar Valdés, e sc r ibano públ ico y de cabildo».

P e r o el Cabi ldo de San t i ago , á fin de ob tener la fundación de Univers idad , no se l imitó á solici tarla del Rey y á inter­poner en el m i smo sent ido las influencias del Obi spo , de la Real Audienc ia y del P re s iden te del re ino , s ino que asala­rió en la corte un le t rado de reputac ión , l l amado don Manue l An ton io Balcarce Velasco,9 para que reforzando su solici tud con todos los a r g u m e n t o s que pudie ra deduc i r de los autores de derecho civil y canónico , se lograse inc l inar el á n i m o del m o n a r c a en el sent ido que sé deseaba .

Aque l le t rado p resen tó , en efecto, un difuso memor ia l l leno de citas la t inas , en el que después de aducir considera-

9. V é a s e otra a l e g a c i ó n de q u e fue autor bajo el número 7611 de nuestra Biblioteca hispano-americana.

Page 403: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCGIX

ciones genera les é h is tór icas sobre la ut i l idad de los es tudios; de manifes tar las fundaciones de las Univers idades de Lima y México; de cómo debía darse todo género de facilidades á los hab i t an tes de Chi le para que lograsen la educación á que tenían derecho de aspirar , concluía con que habr ía sido y e ran «muy pocos los na tu ra les de aquel re ino y provincias c i rcunvecinas de T u c u m á n , P a r a g u a y y Buenos Aires que hayan podido y puedan pasar á Lima, man tene r se en ella y costear el t i empo, cursos y años , es tudios y g rados , tan to por la d is tancia tan di latada y asentada , como por lo peli­g roso y t rabajoso della, como refiere Ovalle, pues a u n q u e se pospus i e sen r iesgos tales , no se pueden consegui r sino con excesivos gas tos y expensas del viaje, y lo más invencible , los de la manu tenc ión en L ima , de que como la carestía y s u m o costo y gas tos les apa r t an de ella, así la fertilidad y abundanc i a de Chi le por sus frutos facilita á sus na tura les (aún los más pobres) la as is tencia y p rogresos de la Univer­s idad, si en él y su ciudad de San t i ago se crease y erigiese (como lo esperan) .»

«El remedio , señor , á que asp i ran , con t inuaba luego, del es tudio y Univers idad general es tan útil como necesario á este re ino y provincias , po rque sus na tu ra les ob tendrán el beneficio de ser ins t ru idos en uno y otro Derecho, Civil y Ca­nónico , tan necesar ios como precisos para la común uti l idad y bien públ ico del gob ie rno de las c iudades y pueblos , asis­tencia y pat rocinio en los plei tos y negocios , así de la Au­diencia Real como el de las eclesiást icas, dirección en las Iglesias Catedra les para la oposic ión de las p rebendas y ejer­cicio de los más oficios y empleos , asi eclesiást icos como se­culares . Y la conservación y a u m e n t o de uno y otro florece más cuan to son mayores y m u c h o s los sabios que produce la Univers idad , la que igua lmen te es precisa para la enseñanza de la medic ina , necesar ia para la vida h u m a n a .

« P o r cuyo defecto se halla aquel re ino y provincias sin sujetos que las ejerzan y prac t iquen , prec isándoles la necesi­dad á conduci r á gran costa, expensas y con crecidos salar ios,

Page 404: La Instrucción Pública en Chile

ccccx INSTRUCCIÓN PÚBLICA

sujeto de Lima que pueda asis t i r al públ ico de a lguna ciu­dad; lo que se hace condigno de la p iadosa cons iderac ión de V. M., pues a u n q u e con el supues to de es tar permi t ido en la .c iudad de San t i ago hubiese es tudio , se qu i so providenc ia r se ganasen cursos y diesen g rados , no tuvo efecto, así por habe r sido tempora l la l icencia que la ley expresa , y de estu­dio y Univers idad menor , como por no h a b e r s e plantificado con as ignac ión de cá tedras de C á n o n e s y Leyes , sa lar ios y lo más necesar io para su erección y durac ión .

«De que ya en lo mi smo que se reconoció se encuen t ra el fundamento de la neces idad q u e se padece , pues si en aque l t i empo se qu iso establecer , en éste , en q u e el re ino y provin­cias se hal lan en el mayor a u m e n t o de c iudades , poblac iones y vecinos, insta con super ior razón, por el conoc imien to de lo pasado y p resen te , la providencia d é l o futuro, s iendo más precisa para la p ropagac ión y a u m e n t o de la rel igión, reduc­ción, explicación y enseñanza de los indios en la doct r ina cr is t iana, cuyo medio es la intel igencia de la l engua genera l de ellos, de la que está prevenido haya una cátedra en las Univers idades de Lima y México.

«Y este medio es necesar io para que los sacerdotes sa lgan á las doc t r inas , el que cons iguen al m i s m o t iempo que se dedican á la teología escolástica y mora l en la Univers idad , la que con la erudicción de las sag radas re l ig iones que ilu­m i n a n aquel los re inos se ¡Ilustrará, y aún á los hijos de ellas excitará á más esplendor , como se reconoce en las de és tos .

«Pa ra tan cr is t iano como glorioso a s u m p t o del ag rado de Dios y beneficio de la causa públ ica sirve el es tudio y Un i ­versidad genera l , la que al modo de las más , debe compone r se de las tres cá tedras de P r i m a y Víspe ras de teología y de Es ­cr i tura , dos de filosofía, á la que da a u m e n t o , lus t re , benefi­cio y enseñanza la doct r ina del Subt i l Doctor Scoto, que por ser una de las escuelas más conocida y ce lebrada , se desti­na ron y seña la ron maes t ros que la leyesen y enseñasen en las Univers idades , así de Sa lamanca como de Alcalá, por reconocerse y haber la así exal tado las San t idades de Urba-

Page 405: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL GGCCXÍ

no VII I , Inocencio XI y o t ros pontífices. Y con celo igual y a m o r t a n g r a n d e V. M. se sirvió conceder á sus d isc ípulos opos i tores á las cá tedras el que sean a tendidos y provis tos en ellas igua lmen te en uno y otro tu rno , ó sea de tomis tas ó de jesuí tas , para que florezca, cuyo medio es el de las cáte­dras de teología y filosofía, que se le deben conceder en ella, así por el e sp lendor y extensión de la Univers idad como por el de la doctr ina , y servir las dos cátedras sus hijos, sin sala­rio, por su ins t i tu to y regla, que es igual beneficio á la incli­nac ión y devoción que t ienen á la Seráfica Rel ig ión aquel los na tu ra les . Y en las más ciencias y facultades, las dos de P r i m a y dos de Víspe ras de cánones y leyes y una de Ins t i ­tuía, y en la de Medicina las dos de P r i m a y Método y la de la l engua genera l , i gua lmen te útil y necesar ia .

«Y como la dotación de ren ta para los salar ios es el fun­d a m e n t o de su erección y durac ión , la cons ide raban (con el permiso y facultad de V. M.) en el p roduc to del r amo de la balanza, que es u n a contr ibución y derechos que los vecinos de la ciudad de San t i ago le han impues to en los frutos y géne ros que trafican para la ciudad de los Reyes para hacer las obras públ icas . Lo que se aprobó por real cédula, conce­diéndole el que usasen de él por t i empo l imi tado. Y ten iendo ya perficionado y acabado las obras públ icas , casas de la Audienc ia y del Gobernador , es sin duda más ventajoso, de mayor beneficio al públ ico, vecinos y na tura les la des t inación y convers ión de este derecho y cont r ibuc ión en la doctación y salar ios de la Univers idad el que se pueda impone r y aún repar t i r como gabela . Y á los doctores de leyes y profesores o rdenó el emperado r Cons tan t ino . les diesen salar ios de pro­pios , sin l icencia imperia l . Y así como en gas tos de edificios públ icos se deben convert i r los propios , que fue para los que se impuso aquel arbi t r io y derecho de la balanza, con la mi sma causa se debe conver t i r en estos de la manu tenenc i a y sa lar ios . P o r q u e , s iendo ind ispu tab le la uti l idad pública del re ino, provincias y pueblos , la razón y política cr is t iana precisa á tan justa aplicación de esta con t r ibuc ión .

Page 406: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXII • INSTRUCCIÓN PÚBLICA

«Pues separados en su producto el impor te de los salarios de los catedrát icos , que el regular y moderado para la de ­cencia y manu tenc ión en aquel re ino no puede ser menos que á seiscientos pesos á los de P r i m a de teología, cánones y leyes, cua t roc ien tos á los de Vísperas y de Escr i tu ra , t res­cientos á los dos de Filosofía y Ins t i tu ía , al de P r i m a de Me­dicina cua t roc ientos , y al de Método de ella y de la l engua genera l á t resc ientos , y doscientos pesos para dos min i s t ros : que todos c o m p o n e n cinco mil y qu in i en tos , y aún queda de res iduo en el del r amo de la balanza dos mil y doscientos para el gas to de obras públ icas ó reparos de las hechas.»<°

P o r causas que no aparecen de los an teceden tes r eun idos sobre la mater ia , el expediente no se pasó en vista al fiscal del Consejo de Indias s ino en 10 de Feb re ro de 1720. A l g u n o s días más tarde ese funcionario emit ía su op in ión diciendo que , «atendida la g r an dis tancia que hay desde Chi le á L ima , que es donde se halla la Univers idad , y de que , así los veci­nos de aquel re ino como de las provincias inmedia tas es tán imposib i l i tados de enviar sus hijos á los es tudios , por los crecidos gas tos que son precisos; á que se añade ser la ciu­dad de San t iago muy á p ropós i to á este fin por su a b u n d a n ­cia y per tenecer al público los fondos con que se ha de er igir esta Univers idad, pues vo lun ta r i amen te se cargó con el im­pues to de este derecho de balanza, y s iendo el fin que se refunda en beneficio de el públ ico, no parece que pueda veri­ficarse mejor, y más , cuando las obras públ icas t ienen el buen estado que refiere la Ciudad , supon iendo t ambién que des­pués de pagadas las cá tedras queda rán más de 2,000 pesos para el reparo de las obras púb l i ca s .» 1 1

E n el Consejo mi smo el proyecto no pasó con la mi sma fa­

ro. El memor ia l de Balcarce se p u b l i c ó en Madr id en u n folleto en folio, s in fecha ni lugar de i m p r e s i ó n , h a c í a l o s a ñ o s d e 1724, y lo repro­duj imos íntegro , pero s in las anotac iones m a r g i n a l e s , en las p á g i n a s 287-294 del tomo III de nues tra Biblioteca hispano-chilena, de d o n d e h a n cop iado a l g u n o s f ragmentos , s in decir su p r o c e d e n c i a , dos escri tores chi­l enos q u e no n o m b r a r e m o s .

I T . V é a s e esta v is ta bajo el número XVII de los D o c u m e n t o s .

Page 407: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL c c c c x i i r

cuidad . E n su seno se op inó , en vista de que había que gas ­tar una s u m a no despreciable en casa adecuada para la Uni ­vers idad y de que no se tenían an tecedentes bas tan tes acer­ca del producido y des t ino del r amo de balanza de que se proyectaba s a c a r l a dotación de los catedrát icos , que lo que cor respondía por en tonces era «dar ó rdenes para que con toda b revedad se envíen las not icias y autos pedidos , y para que el Ob i spo de aquel la ciudad, Audiencia y Capi tán genera l informen con toda individual idad lo que sobre esta ins tanc ia se les ofreciere y los medios que para el es tablec imiento de esta Univers idad se podrán aplicar, que no salgan de la real hac ienda , ni sean en perjuicio de las obras públ icas , p o r q u e esto es á lo que p r imero debe a tenderse ; previniéndose tam­bién que la C iudad , con in tervención de todos estos minis­t ros , d i sponga que los maes t ros más per i tos formen planta con expres ión de las c i rcuns tanc ias con que se deberá fabri­car la casa para esta Univers idad y del coste que podrá tener, env iándolo todo justificado, pues nada sobrará para tomar resolución con acier to».

E n vi r tud de esta opin ión del Consejo, se despachó al P r e s i d e n t e y Audienc ia de Chi le y al Obispo de San t i ago la s igu ien te real cédula:

«El Rey.—Mi Gobernador y Capi tán General del reino de Chi le y pres iden te de la Real Audienc ia . P o r par te de esa Ciudad de San t i ago se han represen tado los graves perjuicios que se s iguen á los na tu ra les de ese reino por carecer del beneficio de es tudios mayores , y la uti l idad que , así á ellos como á los de las provincias inmedia tas , les resul tar ía de que se estableciese en ella es tudio mayor Univers idad General con el t í tulo de San Fel ipe , cátedras y cons ignación para el las con el p roduc to del derecho de la balanza. Con cuyo mot ivo se ha cons iderado que los gas tos que de esta erec­ción han de resul tar no cons is ten sólo en los 5,5oo pesos que se s u p o n e impor t a r án las cá tedras , s ino en la fábrica de la casa que haya de servir para los es tudios con tan tas separa­ciones y oficinas, á que se añad i rán los s i rvientes que tam-

Page 408: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXfV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

bien son necesar ios ; s iendo preciso suba todo á costa tan crecida que debe duda r se mucho pueda supl i r se con el p r o . ducto del referido derecho de balanza,-y más , q u e todo és te está des t inado ún icamen te á las obras públ icas , q u e son m u c h a s , y pa r t i cu la rmente la del ta jamar fabricado para de­tener las inundac iones del r ío, en que es necesar io es ta r g a s ­t ando con t inuamen te para tenerle r epa rado y for ta lecido, pues de o t ra suer te asolar ía la ciudad, en cuyo caso se lleva­ría t amb ién la casa de la Univers idad , si se a tendiese sólo á ésta y no al r epa ro de las ob ra s públ icas ; á q u e se añade q u e respec to de las ó rdenes dadas los años de 717 y 718 sobre la forma en que se había de d is t r ibui r el p roduc to de este dere­cho y para que se remi tan los autos que sobre él se hal lan en esa Audienc ia y cuenta de lo que ha p roduc ido convendrá tener lo todo presen te para el m i s m o fin que ahora se soli­cita, pues de ello podrá resul ta r que pueda facili tarse. E n cuya consecuencia os ordeno nos informéis con la mayor de­tenc ión lo que sobre esta erección se os ofreciese, y los me­dios que para el es tablec imiento de esta Univers idad se po­d rán apl icar que no sa lgan de mi real hac ienda , ni sean en • perjuicio de las obras públ icas , po rque esto es lo p r imero á que debe a tenderse ; advir t iendo t ambién que con vues t ra in tervención, la de esa Audienc ia y Ob i spo ha de d i spone r la Ciudad (como se la previene) que l o s , m a e s t r o s m á s per i ­tos formen p lanta con expresión de las c i rcuns tanc ias con que deberá fabricarse la casa para esta Univers idad y del coste que podrá tener, m a n d á n d o l o todo con la justificación necesar ia . Y así lo tendré is en tend ido para su puntua l cum­pl imiento en la par te que os tocase . De Madr id , á 17 de Marzo de 1720.—Yo EL R E Y . — P o r m a n d a d o del Rey, nues t ro señor .—Don Francisco de Arana».

P ú s o s e el c ú m p l a s e á esta real cédula en San t i ago el i5 de ' N o v i e m b r e de 1722 por el p res iden te don Gabriel Cano , en cuyo decreto «mandó se informe á S. M. la grave impor t an ­cia de esta obra , por la suma inopia de sujetos l i teratos q u e hay para los g remios eclesiást ico y secular; y q.ue dis-

Page 409: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCCXV

p e n s á n d o s e por S. M. del r a m o de balanza el impor te de los salar ios , la fábrica se perfeccionará, así con el donat ivo con q u e es tán en tend iendo concur r i r vo lun ta r i amente los vecinos, como supr imiéndose las ren tas de dos años de cátedras , que servir ían de balde , y con los g rados de indultos, que se apl ica­rán á este fin, has ta qu ince ó diez y seis mil pesos que se

•expenderán en esta obra , incluido el donat ivo , que l legará á cua t ro mil pesos . Y se remita á S. M. t an to del cabildo cele­b r a d o en dicha razón y la ac lamación genera l con que se anhe la la real licencia para esta obra.» 12

Mient ras esta t rami tac ión se segu 'a en Madr id , el Cabi ldo de San t i ago con t inuaba a l legando "elementos para inducir al Monarca á que accediese á sus ins tancias , in te rponiendo al efecto las súpl icas del obispo que g o b e r n a b a en tonces la diócesis . Léase lo que éste decía á Fe l ipe V en carta de i5 F e b r e r o de 1721:

«Hállase, señor , esta ciudad en la pre tens ión de q u e Vues­tra Majestad la h o n r e con m a n d a r f u n d a r e n ella Univers idad en que es tudie su juventud , y ha de permi t i r Vues t r a Ma­jestad que sobre este p u n t o in t e rponga t ambién mi reveren­te supl ica , por el bien q u e reconozco ha de resul tar de ella á esta Iglesia, po rque , aún no he pisado bien la t ierra , cuando m e he ha l lado in te rpe lado de diferentes parajes por cu ras q u e les admin i s t r en sac ramentos ; y s iendo s u m a m e n t e cor ta la clerecía de este lugar y muchos más cor tos los emo lumen­tos de los beneficios, no ha l lando clérigos seculares , me h e val ido de a lgunos regula res para que s i rvan las doc t r inas en el ín ter in que hallo a lgunos idóneos sacerdotes á qu ienes prec isar vayan á ellas, ú o rdenar los á t í tulo de los beneficios, que por lograr las ó rdenes pasen las pena l idades de la cam­paña; y esto pudiera obviarse ten iendo es tudios en que ejer­c i tarse , que , por falta de ellos, se quedan en su id io t i smo .

«Y puedo asegura r á Vues t ra Majestad que por lo que he vis to en mi patr ia de los sujetos que de ésta bajan á aquel la

12. Archivo de la Capitanía General, vol. 721.

Page 410: La Instrucción Pública en Chile

c c c c x v i INSTRUCCIÓN PÚBLICA

ciudad, son tan floridos sus ingenios , que s iendo a l ien ígenos , he visto m u c h a s veces t r iunfar en las cá tedras de los nacio­nales; y es compas ión que m u c h o s no es tudien por las pocas facultades de sus padres y no poderlos remi t i r á es tudiar en L ima , s iendo así que , como estoy informado, han servido y sirven á Vues t r a Majestad en los ejércitos de la Concepc ión y ocas iones que se han ofrecido en el puer to de Va lpa ra í so ; y a lgunos de sus hijos ejercitan lo p ropr io , s igu iendo el e jemplo de sus padres , q u e d a n d o los ot ros sin ejercicio po r falta de escuelas .

«Si Vues t r a Majestad a t iende á nues t ra sent ida súplica, ha­ría un g ran bien á esta ciudad, honra r í a sus vecinos, que lo merecen , y a lentará la juventud á los es tud ios con la ansia del p remio , y habrá con eso sujetos capaces á qu ienes orde­nar y que s i rvan los beneficios y desca rguen la real concien­cia de V. M., s iendo esta una muy propia h o n r a d é l a real magnif icencia de V . M».

A esta súpl ica del Ob i spo v ino á ag rega r se la respues ta dada por el m i s m o al informe q u e se le pedía:

« S e ñ o r : — P o r cédula de 17 de Marzo de 1720 me manda Vues t r a Majestad informe sobre la p r e t ens ión 'de esta Ciu­dad en o rden á la Univers idad que p r e t e n d e erigir, para cu­yo efecto aplica del r amo de balanza cinco mil qu in i en tos pesos para la dotación de las cá tedras , pero no expresa de qué efectos se haya de costear su fábrica y pagar los minis ­t ros precisos; y en cuanto á esto ú l t imo, debo poner en la al­ta cons iderac ión de Vues t r a Majestad lo que mi rudeza al­canza, á vista de lo que pract icó en la Univers idad de Li­ma , cuyo a lumno soy m u c h o s años ha, y es que con dichos cinco mil qu in i en tos pesos se pueden dotar las cá tedras y de­más min i s t ros , ( aunque no con la profusión que en dicha c iudad de Lima) y con lo que acá pe rmi t e el país , que por su abundanc ia se necesi ta de menos ren ta , y es en la mane ra s iguiente :

Page 411: La Instrucción Pública en Chile

"LA UNIVERSIDAD REAL CCCOXVn

REPARTIMIENTO

Cátedra de P r i m a de C á n o n e s $ 600 Cátedra de P r i m a de Leyes 600 Cátedra de Ví spe ras de C á n o n e s . . . : 400 Cátedra de Víspe ras de Leyes 400 Cátedra de Decre to 400 Cátedra de Inst i tuía 35o Cátedra de P r i m a de Teología 600 Cáted ra de V í spe ra s de Teología . . . . 400 Cáted ra de Ar tes 3oo Cáted ra de P r i m a de Medicina 5oo Cátedra de Método . 3oo Secre tar io de Univers idad 200 Bedel p r imero i5o Bedel s e g u n d o 100 Alguaci l 100

«Que en fiel suma impor tan : . . ' . . . 5400 «Quedando los cien pesos res tan tes al cumpl imien to de los

cinco mil qu in ien tos para retejar cada año y para los prec i sos aderezos que en este reino son necesar í s imos en sus fábricas.

«Fuera de es tas cá tedras pagadas , en que se c o n s u m e n los d ichos cinco mil qu in i en tos pesos que Vues t ra Majestad en su preci tada cédula m a n d a se ap l iquen en el r amo de ba lan­za, se ofrecen los padres de la C o m p a ñ í a de J e sús á servi r g r ac io samen te las cá tedras que se les as ignaren , y á mí me parecía, salvo el super io r d ic tamen de Vues t r a Majestad, se les señalasen t res , una de Esc r ip tu ra , otra de Moral y la ter­cera de Ar tes . Los padres de San F ranc i sco ofrecen lo pro­pio , y yo era de parecer les as ignase Vues t ra Majestad ot ras t r es : una de P r i m a de Escoto , otra de Nona y la ú l t ima de A r t e s .

«De esta suer te , señor, se cons igue el fin que se solicita y que v e r d a d e r a m e n t e efe muy preciso ya en este reino por lo m u c h o que ha crecido y el e sp lendor con que se hal la , pues , á la verdad , por falta de Univers idad se exper imentan cono-

27

Page 412: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cidos daños en la falta de min i s t ros pa ra los beneficios, co­m o tengo informado á V. M. en car ta de i5 de Febre ro de 1721.

«Y por lo que mira á la c o m p r a de sit io y su edificación, d i s c u r r í a l a cor tedad de mi ingen io q u e , s i endo Vues t r a Ma­jestad servido, se podría añadi r al r a m o de balanza, que has­ta aquí es de medio real , u n cuart i l lo m á s , con la expresión de que luego que se concluya esta fábrica, por el mismo he­cho se en t i ende h a b e r acabado esta con t r ibuc ión sin nuevo despacho , enca rgándo lo así Vuestra. Majestad á sus ejecuto­res con todo el apr ie to necesar io , po rque no padezca el co­m ú n este nuevo g r a v a m e n , consegu ido el a l to fin para que se des t ina .

«Con esto me parecía q u e en dos años , poco m á s , se pudie­ra c o m p r a r el si t io y fabricar la Univers idad , pues si el d icho r a m o por lo regu la r suele ser de cant idad de 12 mil pesos cada año, la mi tad que se a ñ a d e en el cuart i l lo se rán seis mil pesos , que . j un tos con los cinco mil qu in i en tos q u e Vues­tra Majestad aplica para las cá tedras , h a r á n en los dos años ve in t i t rés mil pesos , que d i scur ro suficientes para la conclu­sión de su fábrica. .

«He formado este d i seño en conformidad de lo q u e V u e s ­t ra Majestad me m a n d a en su ya ci tada cédula, así por cum­plir con tan sobe rano precep to , como por la ut i l idad q u e resul ta al re ino y mi par t icu lar genio , inc l inado s iempre á los es tudios ; sobre que Vues t r a Majestad m a n d a r á lo que fuere de su agrado , que será lo más jus to .

«Nues t ro Seño r g u a r d e la catól ica pe r sona de Vues t r a Ma­jes tad los m u c h o s años que neces i ta la c r i s t iandad . San t i a ­go y S e p t i e m b r e 5 de 1721 años .—Alejo Fernando, ob ispo de San t i ago de Chi le».

«Señor :—Sírvese Vues t r a Majestad de expedir real cédula de 17 de Marzo de 1720, por la cual se m a n d a informar él a rb i t r io que se le ofrezca á esta C iudad para la fábrica ma­terial de la Univers idad , que no sea á costa de real haden- , da ni de ba lanza , po rque su erección no cons is te sólo en la

Page 413: La Instrucción Pública en Chile

LA UNÍVERSIDAD REAL CCCCXIX

ren ta de c inco mil y qu in i en tos pesos q u e se apl ican del di­cho r a m o de balanza para los salar ios de los catedrát icos , s ino en la cons t rucc ión de la casa, que no puede salir del r a m o de balanza por el des t ino de o t ras ob ra s públicas , ni de reales cajas, y q u e se remi ta la p lan ta y del ineación de la obra .

«Y en v is ta de su con ten ido , se le ofrece decir á esta Ciu­dad q u e el pr inc ipa l costo de esta obra sólo se reduce al fun­d a m e n t o de sa lar ios , que parece se esperan d i spensa r de la real magnif icencia en d ichos cinco mil qu in i en tos pesos de balanza, p o r q u e el edificio se ha facilitado cerca de la terce­ra par te de su costo con un donat ivo vo lun ta r io que han ofrecido en cabi ldo abier to los vecinos de esta ciudad, pro­movidos del celo del P res iden te , que cont r ibuyó en par te , q u e llega á t res mili pesos, s e g ú n el t e s t imonio adjunto del Ca­bildo; y con lo que se espera de las demás c iudades y par t i ­dos del re ino , pasará de cinco mili pesos , y el resto de los cinco mili se costeará con la mi sma renta de los catedrát icos , que sup r imiéndose para la obra , en menos de dos años está comple ta la can t idad de qu ince mili pesos , q u e es la compe­tente que se ha r egu lado para dicha fábrica; en la cual, como no se gas te luego de contado el impor t e de su costo, s ino que según el costo de la obra, que ha de du ra r más de dos ¡ años , se vaya expendiendo; no hace falta no se hal len pron­tos an tes de pr inc ip ia rse d ichos diez mili pesos; á que con­t r ibu i rán , a s imismo , los p r imeros g rados de doctores , q u e s iendo de indul to para la obra , sin d is t r ibuc ión de p r o p i n a s , puede ade lan ta r muchos pesos . Y en estos dos medios no se mul ta o t ro g remio que al de la Univers idad , que carece con muy gra ta condescendenc ia de las r en ta s y p rop inas por dos años , á fin de lograr la e recc ión de dichos estudios gene­rales.

«Es ta p ropos ic ión se ha conferido con el P res iden te y A u ­diencia y ha parec ido muy compe ten te para el efecto, y aun ­que al O b i s p o se le ofreció o t ro arbi t r io de a u m e n t a r la ba­lanza, es m u y perjudicial al públ ico , y más.bien. informado,-

Page 414: La Instrucción Pública en Chile

ccccxx INSTRUCCIÓN PÚBLICA

se pe r suade la Ciudad repet i rá el p ropues to , s e g ú n se ha confer ido.

«Y en cuan to á la del ineación de la obra por maes t ros per i tos , no hab iendo n i n g u n o en esta c iudad, sólo se ha po­dido hacer un cálculo prudencia l del costo de dicha obra , q u e l legará á qu ince ó diez y seis mil pesos , sin q u e haya otra p lan ta , como no la hubo para el palacio- y casas reales , q u e se acabaron con toda perfección; con cuya noticia espe­ra esta Ciudad ver lograda, m e d i a n t e la real concepc ión , obra que tan to se ha p re tend ido en universa l uti l idad del rei­no para el servicio de Dios y de Vues t r a Majes tad: cuya ca­tólica, real persona g u a r d e [Dios] los años que la c r i s t i andad ha menes te r .

«Sant iago de Chi le y Abri l l 2 ;de 1723 años .—Don Juan de la Cerda.—Don Francisco Gallardo Lisperguer.—Diego Martín de Morales.—Don Ventura de Camus.—T)on Juan Barbosa de Silva.—Don Tomás Canales de la Cerda.— Francisco de Tordesillas.—Por m a n d a d o de los señores del Cabi ldo , Just ic ia y Regimiento .— 'Bar tolomé Mundaca, es­c r ibano públ ico y de cabi ldo».

Conv iene t ambién que demos á conocer el texto ín t eg ro del cabi ldo abier to que se celebró por indicación del corre-

s g i d o r don J u a n de la Cerda , que fue pres idido por el Gober­nador en los tres días sucesivos que d u r ó . - «En la c iudad de San t i ago de Chil le , en catorce días del

mes de Agos to de mil se tecientos y veinte y dos años , los se­ñores del Cabi ldo , Just ic ia y Reg imien to se jun ta ron en la sala capi tu lar de su a y u n t a m i e n t o , como lo han de uso y cos­t u m b r e , conviene á saber : maes t ro de campo don J u a n de la Cerda , cor regidor y just icia mayor desta dicha ciudad; maes t ro de campo don Melchor del Águi la , comisar io gene­ral ; don Josef de P e r o c h e n a , a lcalde de moradores ; capi ta­nes don Diego Mar t ín de Mora les , regidor decano , capi tán don J u a n An ton io Ruiz, don J u a n Franc i sco de Tordes i l las , reg idor y p rocurador genera l ; y así j un tos y congregados acorda ron , por propues ta del señor corregidor , sería m u y

Page 415: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCCXXI

útil y convenien te para promover erección de Univers idad, en cumpl imien to de lo que Su Majestad manda , se esforzasen los vecinos á cont r ibu i r a lgún donat ivo gracioso para este fin y que no se l ibrase todo el costo de la fábrica en otros ad-bi t r ios ; para lo cual resolvieron se diese par te á el excelen­t ís imo señor P res iden te para que señale día para el dicho cabi ldo, s i rviéndose aprobar lo .—Don Juan de la Cerda.—-Don Melchor del Águila.—Josef Perochena.—Licenciado don 'Pedro Azúa.—T)on Diego Martin de Morales.—Juan Antonio Ruiz.—Juan Francisco de Tordesillas.—Ante mí . —Bartolomé Mundaca, e sc r ibano públ ico y de cabi ldo.

«Sant iago y Agos to 2 7 de 1 7 2 2 . — A p r u é b a s e lo resuel to por la Ciudad en cuan to al cabi ldo abier to para el donat ivo de la Unive r s idad , y para ello se señala el día p r imero de S e p t i e m b r e y los d e m á s s iguientes que no fueren feriados. —Cano.—Licenciado Azúa.—Ante mí.—Bartolomé Mundaca, esc r ibano públ ico y de cabildo».

«Y en conformidad de lo acordado y ap robado por el exce­lent ís imo señor P res iden te , se congrega ron en la sala del A y u n t a m i e n t o , por convocación que hizo el señor cor re­g idor á todos los vecinos y moradores desta dicha ciudad, y fecha la proposic ión del . acuerdo de arr iba y leída la real cédula de S u Majestad, que Dios gua rde , expedida sobre el adbi t r io que había de de l iberarse para la fábrica de Univer­sidad, condescendie ron todos los capi tu lares y demás vecinos que asis t ieron á este congreso , q u e fueron en tres días sub-cesivos, p res id iendo el dicho excelent ís imo señor P res iden te , en concur r i r con un donat ivo l ibre para el efecto referido; y en p r imer lugar ofreció su excelencia dicho señor P re s i ­den te cant idad de t resc ientos pesos , ó b ien en reales ó en maderas , según lo que m á s se necesi tase para la dicha fábri­ca, y después consecu t ivamente fueron ofreciendo los d e m á s señores del Cabi ldo y vecinos las cant idades que cons tan por m e n o r del apun t e del l ibro de cabi ldo y por mayor l legan á la de dos mil novecientos y seis pesos; y para que conste , en vir tud de lo m a n d a d o por el excelent ís imo señor don Gabriel

Page 416: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Gano, g o b e r n a d o r y capi tán genera l des te re ino y pres i ­den te de su ReaLAudiencia , doy el p resen te , en la ciudad de San t i ago de Chil le , á once de Marzo de mil se tec ientos y veinte y tres años .

«Pasó an te mí, y en fee dello lo s igno y firmo; en tes t imo­nio de verdad (hay un signo).—Bartolomé Mundaca, escr iba­no públ ico y de cabildo».

Seis meses más ta rde el P r e s iden t e volvía á escr ibir al Rey dándo le cuenta de las d i l igencias efectuadas en Sant ia­go para lograr ¡el anhe lado es tab lec imien to de la Univers i ­dad Real ; del donat ivo con q u e los vecinos se hab ían sus ­cr ip to para ese efecto; de cómo no se e n c o n t r a b a en la ciu­dad u n solo a rqui tec to que pudie ra levantar el p lano de la proyectada casa univers i tar ia ; y, por fin, de que , en vista de la r enunc ia q u e de sus sa lar ios se exigiría po r a lgún t iem­po á los ca tedrá t icos que se n o m b r a s e n , ni las obras públ i ­cas de la ciudad ni la real hac ienda desembolsa r í an un maravedí , ni aque l las expe r imen ta r í an menoscabo algu­no, por m á s que se apa r t a se de la con t r ibuc ión de la ba­lanza la pa r t e des t inada á la erección de la Univers idad .

P e r o es mejor q u e se conozca en su texto literal esa car ta del P r e s i d e n t e , que dice como s igue:

«Seño r :—Por real cédula de 17 de Marzo de 720 me man­da Vues t r a Majestad informe con la mayor dis t inción lo q u e sobre la erección de Univers idad se m e ofrece y |los medios q u e para su es tab lec imiento se podrán aplicar , que no sean á costa de real hac ienda ni en perjuicio de las obras públ i ­cas; sobre que debo decir á Vues t ra Majestad que la impor­tancia de esta erección es de las mayores por q u e c lama este r e ino , pues carece en todos los g remios de personas l i tera­tas , neces i tando ocurr i r á la c iudad de Lima, con impondera­b le costo, los que qu ie ren apl icarse al es tudio , especia lmen­te de la Ju r i sp rudenc ia .

«Y a u n q u e la concesión de esta fundación no sólo consis te en los 55oo pesos que p re tende esta Ciudad se as ignen en el caudal de balanza, s ino en el costo de la fábrica, á que no

Page 417: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCOXXIII

puede cont r ibu i r dicho r a m o por o t ros más precisos fines de su destino'; no obs t an t e , he conferido con pe r sonas intel i -

' gen tes y celosas del bien común el modo de la cons t rucc ión de esta obra , y los medios más efectivos se han d iscurr ido en la supres ión de las r en ta s y salarios de los catedrát icos has ­ta la respect iva cant idad de dicha fábrica; po rque si Vues t ra Majestad con su real benevolencia aplica para dicho efecto los 55oo pesos de el derecho de balanza, sin o t ro costo que la m e s m a as ignación de salar io de las cá tedras , está conse­guida la mater ia l fábrica de dicha Univers idad, pues con to­da res ignac ión se servirán las cá tedras sin p remio a lguno en tan to que se perficiona dicha obra , á que pueden contr i ­bu i r los g rados de indul to, que t end rán la m e s m a apl icación, s in que toda sirva de perjuicio al g remio de la Univers idad, pues todo es menos que consegui r la real l icencia de su erec­ción, a u n q u e sea pr ivándose los escolares de dos años de ren ta y propinas , po rque el mayor costo á que puede l legar esta obra , según la s i tuación del país, es á qu ince ó diez y seis mil pesos , cuyas dos tercias par tes es tán costeadas con la supres ión de los salar ios menc ionados ; y reconociendo la C iudad que para el pr incipio de esta obra era necesar io al­g ú n caudal , vo lun ta r i amen te se congrega ron todos sus veci­n o s por cabildo abier to en la sala del Ayun tamien to y ofre­cieron un donat ivo l ibre , según las fuerzas de cada u n o , para el fin expresado, que sólo en el recinto de esta ciudad pasa d e (blanco) s egún la certificación que acompaña ésta, en q u e concurr í con la cont r ibuc ión de 3oo pesos , que fue el mayor esfuerzo que pe rmi ten mis a t rasos , que sirvió de p o d e r o s o incent ivo para que las demás pe r sonas lo hiciesen á p roporc ión de sus caudales ; de suer te que con lo que se es-p e r a d e las d e m á s c iudades y par t idos de l re ino , dondees t a ca­pital de San t i ago ha hecho sus represen tac iones para el dicho donat ivo , puede subir" á más de cinco mil pesos . Y así compre -h e n d o q u e l o p r i n c i p a l d e la fábr icapuede costearse sin dispen­dio de la real hac ienda ni de las obras públ icas , pues no se ade lan ta rá más gas to que la cant idad anual de los salar ios de

Page 418: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cátedras que Vues t ra .Majestad fuera servido d i sponer para esta obra , en la cual no se ha obse rvado la del ineación y p lanta de su costo por pe r sonas per i tas , como Vues t r a Ma­jestad ordena , por no haber las en la c iudad in te l igentes en la a rqui tec tura , y .que sólo se había de correr en la fábrica en el modo ord inar io que se observa en las d e m á s casas y que se observó en el palacio y cajas reales; h a b i é n d o s e tenido por regulac ión muy p roporc ionada pa ra su costo el de qu ince á dieziséis mil pesos , s e g ú n me he informado, con los cuales se podía consegu i r la ob ra con toda decencia y con las sepa­rac iones y oficinas que se u san en las escuelas y es tudios genera les . .

«Dios gua rde la católica real pe r sona de Vues t r a Majestad m u c h o s años , como la c r i s t iandad ha menes t e r . San t i ago , 16 de Marzo de 1 7 2 3 . — Don Gabriel Cano-».

Tres años más ta rde fue la Real Audienc ia la que volvía á ins is t i r cerca del Monarca á fin de que se l ibrase la real l icen­cia para la fundación, p ropon iendo el t e m p e r a m e n t o d e q u e se verificase en condic iones más modes tas , según aparece de la car ta que va á leerse:

«Señor :—Con la p ropens ión y celo que hemos p rocu rado el bien par t icular de cada individuo en esta c iudad y re ino, hemos solici tado el común para su mayor es tabi l idad y me­jor conservación, desve lándonos con los d i scursos en los me­dios concern ien tes á este fin, pon iendo en ejecución nues ­t ros informes y represen tac iones en todo lo que ha mi rado á in terpelar la soberana disposic ión y concurso de Vues t r a Majestad, y así, reconociendo la universa l ut i l idad que resul­taría á este reino de la erección y fundación de una Univer ­s idad en esta ciudad de San t i ago , con aquel las cá tedras su­m a m e n t e necesar ias en las dos pr inc ipa les Facu l t ades de sagrada Teología y Ju r i sp rudenc ia , por carta de dos de E n e ­ro del pasado de 714 p r o p u s i m o s á la católica y real a ten­ción de Vues t ra Majestad los favorables efectos que se se­gui r ían de esta justificada de te rminac ión , así al real servicio como á la conveniencia y bien genera l de los na tura les de

Page 419: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCCXXV

este país , con la d e m á s nar ra t iva de q u e se vistió nues t ro informe, sobre que hemos recibido por duplicado la real cé­dula fecha en Madr id á 17 de Marzo de 1720; y habiéndola obedecido y formádose la jun ta con los minis t ros que refie­re , resul tó el nuevo recurso á Vues t ra Majestad, hab iendo por este Cabi ldo y A y u n t a m i e n t o propués tose le á Vues t ra Majestad, por represen tac ión que hizo, los medios más pro­porc ionados para aquel fin, e jecutándose el costeo de la ma­terial fábrica con la supres ión de las r en ta s de los tres pr i­meros años de los catedrát icos , que servirán sin es t ipendio por el bien públ ico , y apl icados , as imismo, á aquel fin los g rados que por indul to se confirieren: que nos parecen estos medios p roporc ionados para la dicha fábrica, pues unidos á los tres mili y más pesos que se han j un tado por vía de donat ivo de vecinos par t icu lares de esta ciudad, hay caudal para de­jar la obra en muy buen estado, que sin maes t ros per i tos que se t ra igan de Lima, se fundará con acierto, así como se hi­cieron las casas reales y otras fábricas que se hal lan consu­m a d a s .

«Y hab iéndose propues to por esta Ciudad y supl icádose á Vues t r a Majestad con todo rend imien to para la conces ión y gracia de cinco mili y qu in ien tos pesos de s i tuación en el r a m o de balanza para la dotación de tres cá tedras de P r i m a en las Facu l tades de Teología , Cánones y Leyes, á seiscien­tos pesos de es t ipendio cada una; t res de Vísperas , á qu in ien­tos; una de Decreto , con cuat roc ientos y c incuenta ; otra de la Ins t i tu ía , con cuatrocientos; dos de Ar tes , con t rescientos y c incuenta cada una, y una de Método, con el propr io pre­mio: cuyas can t idades impor t an cinco mili y duc ien tos pe­sos , ap l icándose el res iduo para los cinco mili y qu in ien tos para bedeles y ot ros min i s t ros de la Univers idad;

«Nos parece excesivo el n ú m e r o de cá tedras de esta pro­pues ta , así por no haber tan ta gen te en este país que necesi­te de la enseñanza tan copiosa de Facu l t ades , como porque los medios son cortos. E n cuyos t é rminos , fundadas las tres cá tedras de P r i m a con los seiscientos pesos de es t ipendio

Page 420: La Instrucción Pública en Chile

1 CCCCXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cada una , otra del Maes t ro de las Sen tenc ias , que cor respon­da á V í spe ras de Teología; la de Decre to que mire á la de Víspe ras de C á n o n e s , por la conexión de este l ibro en mu­chas ma te r i a s con las Decretales , Sexto y lo Moral , y la de Ins t i tu ía , por la combinac ión con las mate r ias del Diges to Nuevo , y una sola de Ar tes cono t ra ; y la pr incipal , que es la de Lengua , con l a sdo t ac iones que ha r ep resen tado la Ciudad, y esta ú l t ima con el p ropr io es t ipendio que la de Artes; es bas t an te cuerpo de cá tedras para un es tudio genera l , gas­t ándose en esta dotación sólo t res mili ochocientos y cin­cuenta pesos y . q u e d a n d o de res to un mili se iscientos y cin­cuenta , se consumi rá esta cantidad en los gas tos de capel lán, secre tar io , tesorero , bedel y por te ro , con proporc ión á cada empleo ; pud iéndose m i n o r a r de la balanza aún los qu in ien­tos pesos , pues con los cinco mili hay bas t an te para d ichas dotac iones , y t endrán esa más cant idad los gas tos públ icos de esta ciudad en su tajamar, pila, puen te y e m p e d r a d o s de las calles, parec iéndonos esta p lanta más proporc ionada : que concedida por la real y católica piedad de Vues t ra Majestad esta licencia y gracia , se ha rán los es ta tu tos por las m e s m a s cons t i tuc iones de la Univers idad de L ima , sacadas de mu­chas de la ins igne de Sa lamanca ; y con vista de esta nues ­tra represen tac ión , m a n d a r á Vues t ra Majestad lo que fuere de su feal ag rado , cuya católica y real persona gua rde Dios m u c h o s años para bien de la cr is t iandad.

«Sant iago de Chil le y Mayo 18 de 1724.— 'Don Juan Prós­pero de Solis Vango.—Doctor don Francisco Sanche^ de 'Barreda y Vera.—Licenciado don Juan del Corral Calvo de la Torre.—Martín de 'Recabarren.—Doctor don Manuel Gregorio de Jáuregifi y Olio».

Con fecha i5 de Abri l de 1726, escr ib iendo el Cabi ldo al Rey sobre el or igen de la cont r ibución de la balanza, la aplicación que has ta en tonces se le había dado, y especial­men te para oponer se á la pre tens ión del cor regidor de Val­para íso encaminada á que se le diese una cons iderable su­ma anual para los reparos de la fortaleza del puer to , con

Page 421: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCCXXVII

lo cual , caso de accederse, se vendr ía á dificultar m u c h o más la fundación de la Univers idad , le decía: «y po rque h a b i e n d o celebrado, señor , cabildo abier to esta ciudad y t ra tádose en él con la vecindad lo útil que sería á la vin­dicta públ ica el q u e se fundase una Univers idad para la enseñanza de sus patr ic ios , de común acuerdo fueron de pa­recer que se pidiese licencia á Vues t ra Majestad para su fundación y que los medios más favorable para su m a n u ­tención e ran la perpe tuac ión del derecho de balanza; habién­dose t ra tado este negociado, parece que nues t ro p rocu rador cons iguió del real y católico celo de Vues t r a Majestad el que del derecho de balanza se pe rpe tuasen cinco mil y qui n ien tos pesos para la manu tenc ión de las cá tedras y d e m á s minis t ros» .

Y como los años se pasaban y no venía resolución a lguna de la Cor te , la misma Real Audiencia volvió á dupl icar , con fecha 6 de Marzo de 1727, la carta que acabamos de ver.

N o hay an tecedentes que permi tan es tablecer de modo preciso á qué se debía el que tan re i teradas ins tancias de los capi tu lares y au tor idades chi lenas con t inuasen en el Con­sejo de Indias sin que se les pres tase la m e n o r a tención. Po r ­q u e , en real idad, la creencia en q u e el Cabi ldo manifes taba hal larse de que se había conseguido al fin la erección de la Univers idad en San t i ago , era comple tamen te er rónea , como luego pudo comproba r se . .

P o r fin, en los p r imeros días de Oc tubre de 1732 le llegó al Ca­bi ldo una c a r t a d e s u apoderado en Madrid , en la cual manifes­taba la conveniencia de que se enviasen de nuevo informes de la Real Audiencia , del Ob i spo y del P r e s i d e n t e del re ino, «para la concesión de la casa de Univers idad que se t iene pedida», dice el acta de la sesión de la corporación de 3 de a q u e l m e s , en la cual se d ispuso que se trajesen á la vista todos los an teceden tes de la mater ia . N o parece que de este examen resul tara a lguna nueva ges t ión, porque , en efecto, nada nuevo podían agregar tampoco ni el P res iden te ni la Aud ienc ia .

Page 422: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

A c a b a m o s de ver que el Cabi ldo de San t i ago manten ía un apoderado en la Cor te . Ese 'apoderado era don T o m á s de Azúa, de cuya persona t ra ta remos b revemente en otro lugar de este l ibro.

E n d e s e m p e ñ o de su comet ido, Azúa p re sen tó al Consejo de Indias un memor ia l en que resumía el es tado de la ges­tión univers i tar ia en los s iguientes t é rminos :

«Señor .—Don T o m á s de Azúa, d ipu tado de la ciudad de San t iago , capital de l reino dé Chi le , pues to á los pies de V . M., dice: que por el año pasado de 24, se r ep resen tó por di­cha ciudad las g r andes ventajas que lograr ía su jurisdicción y las provincias vecinas si en ella se er igiese Univers idad , expresando al m i smo t iempo que la dotación de las cá tedras podía hacerse de par te del r amo de balanza, en que , sin costo de real hacienda, sólo se in teresaba la soberana autor idad en la gloria del indul tó ; y habiendo la rendida ins tancia de dicha ciudad merecido la alta aceptación, se d ignó V. M. m a n d a r que los t r ibuna les de aquel reino informasen sobre la impor­tancia de dicha erección, del arbi t r io con que podía costearse su fábrica sin cargo á la real hac ienda y del es tado del dere­cho de balanza, po rque s iendo des t inado éste al gas to de obras públ icas , debía ser la as ignación de r en ta s de cá tedras sin perjuicio del pr incipal objeto del impues to , y satisfacien­do á la o rden del menc ionado despacho , los super iores del re ino remi t ie ron sus informes, que todos contes tan en la ins­t rucción de la súplica.

«Comprobándose por d ichos informes el g ran trabajo con q u e los na tura les del re ino de Chile pasan á la Univers idad de la ciudad de los Reyes al es tudio de la ju r i sprudenc ia y d e m á s facultades, de cuya intel igencia necesi ta la población de tan di latado reino; pues , además del r iesgo 'de una navega­ción, le t ienen con t inuado en la oposición de cl imas, consu­miendo en man tene r se en país tan costoso crecidas cant ida­des, que r egu la rmen te exceden la facultad de sus caudales , lo que excusaría dicha erección, con la aprec iable ventaja de que en el mayor concurso de es tudiantes , que era consiguien-

Page 423: La Instrucción Pública en Chile

-LA UNIVERSIDAD REAL ecccxxi-x

te á la comodidad de dicha fundación, habr ía muchos que en lo civil se apl icasen al acierto de los negocios,-y en lo espir i ­tual no pocos curas que , con igual suficiencia, en la extensión del re ino admin is t rasen las funciones de su d ignidad, y que as imismo todas las ar tes lograr ían la perfección á que se di­r igen las mas úti les facultades. Y a u n q u e tan provechoso tér­mino por sí solo excitara la súplica de esta gracia, no son desprec iab les las felices consecuencias que lograr ían las pro­vincias vecinas de Buenos Aires , T u c u m á n y .Paraguay ; pues s iendo al p resente las más pobres del Perú , la escasez de medios no permi ten á sus na tura les el conduci rse á Lima con mil leguas de dis tancia , y cuando su aplicación venciese el embarazo del viaje, n u n c a pudieran tolerar el crecido impor­te de su res idencia en Lima; y const i tu ido el Es tud io genera l en San t i ago de Chi le , tan lejos de encont ra r semejantes obs­táculos á su viaje, sólo tendr ían incent ivos de ejecutarlo, pues la abundanc ia del país suplía la estrechez de sus caudales , y la m e n o r dis tancia facilitaría á muchos el logro de las ciencias, con el que tendr ían dichas provincias hábi les le t rados que di­r igiesen sus gob ie rnos y en todo lo demás p roporc ionado acier to á la mul t i tud de su población.

« P o r el costo de la fábrica de dicha Univers idad convienen los informes en que sea del caudal de los vecinos, á cuyo fin, luego q u e se publ icó el despacho , con t r ibuyeron con la canti­dad de mil doblones , lo que hace esperar que , en tend ido el des­pacho por las res tan tes c iudades del dis tr i to , comple tar ían la compe ten te cant idad para los gas tos de dicha cons t rucc ión , y cuando el celo de ellas no cor responda al que había manifes­tado su capital , puede en te ra rse dicha suma con la par te del derecho de balanza que V. M. se d ignare as ignar á las cáte­dras , pues sus dueños cederían estos emolumentos á favor de dicha fábrica. Igua lmen te cont r ibuye á la gracia de la erección la suficiencia del producto de balanza, así para el p r imer fin de su imposic ión como para las dotaciones de cá tedras , pues por los autos seguidos por la forma de su cobranza como por las car tas cuen tas de oficios reales , consta que produce sobre

Page 424: La Instrucción Pública en Chile

ccccxxx INSTRUCCIÓN PÚBLICA

11 mil pesos, y d is t r ibuidos 6 mil pesos en r en ta s de cá tedras , res tan 5 mil que expenderse en las obras públ icas ; pues aun­que la desgrac iada const i tución de aquel la c iudad después de la ru ina del año de 3o se atraiga la a tención para su reforma, n o t iene duda q u e la buena admin is t rac ión del derecho le ha­rá p roduc i r más proficuos rédi tos y su al igación á sólo el c o n s u m o de su des t ino , sin arbi t r io á expenderse en otros usos , a segura rá el res tab lec imiento de sus an t iguos edificios; y la cant idad que se consume en dicha erección de n i n g u n a suer te se desvía del pr incipal fin de dicho derecho, pudién­dose cons iderar esta fábrica como la p r imera públ ica , pues la g randeza del edificio por la mul t i tud de clases servirá al a d o r n o de la ciudad y las resu l tas de su práct ica al útil y ade­l an t amien to de los vecinos .

«Por lo que á V. M. supl ica se d igne conceder la gracia de dicha fundación, con el t í tulo de San Fe l ipe , pe rmi t i endo pa­ra ello que del derecho de balanza se des t inen 6 mil pesos para salar ios de catedrát icos , en la forma s iguiente : 6oo pesos á los de P r i m a de teología, cánones , leyes y ma temát i cas , 400 á los de Vísperas de teología, cánones , leyes y al de P r i m a de Escr i tu ra y P r i m a de medic ina: 3oo á dos de filosofía, al de L e n g u a genera l ; 200 al de Ins t i tu ta , y o t ros 200 para dos por teros , cuyas cant idades en te ran dichos 6 mil pesos; y que dicha erección sea según las const i tuciones de la Univers i ­dad de L ima , concediendo a u n t iempo las cá tedras de San­to T o m a s , Esco to y Suárez, las cuáles sean p rop r i a s de sus Ordenes , pues s iendo lus t re su doc t r ina , es sin costo de la Univers idad su ejercicio: y que a s imismo hayan dos h o n o r a ­r ias , u n a de cosmografía y otra de ana tomía , pues el ascen­so á las o t ras de las mi smas facultades inci tará á servir las sin premio , y a t end iendo á la corta a s ignac ión de la cá tedra de Ins t i tu ta , sea ésta p ropr ia del colegio de San F ranc i sco Ja ­vier de dicha c iudad de San t i ago , pues s iendo su es tudio p ropr io de la juventud que se aplica á la ju r i sprudenc ia , el deseo de ob tener la en concurso de opos i tores , ha rá cons igan la en te ra pene t rac ión de dichas ins t i tuc iones : todo lo cual

Page 425: La Instrucción Pública en Chile

LA UNIVERSIDAD REAL CCCCXXXI

espera dicha ciudad de la augus ta piedad de V. M. que con el t í tulo m a n t e n d r á todo el reconocimiento de tan elevada grac ia etc.»

Es ta exposición, tan sencilla como verídica y concluyen-te , mot ivó el q u e se pidiese nueva vista al fiscal del Conse­jo , qu ien en i5 de Jun io de 1735 la evacuó en sen t ido favo­rab le á lo solici tado por el Cabi ldo de Sant iago. i3 P a s á r o n ­se aún diez meses an tes de que el Consejo se p ronunc ia se , al fin, en 12 de Abri l de 1736,aceptando la op in ión del F isca l , bajo el supues to de que la as ignación para la fábrica y do ­tación de la Univers idad que se sacase del r amo de la ba l an ­za empezase á contarse desde E n e r o de 1737 y fuese s iem­pre sin perjuicio de las obras públ icas , las que debían pre­ferir á cualquier otro gas to .

C u a n d o parecía que la erección de la Univers idad Real de San t i ago iba á queda r decretada con el favorable parecer del Consejo , por c i rcuntanc ias que no es posible expl icarse, la real cédula que en su consecuencia se d ic tó—como era de esti lo en la t ramitac ión oficial española—sólo vino á fir­marse por el Monarca en 28 de F e b r e r o de 1738. ¡Se había neces i tado el largo espacio de un cuar to de siglo an t e s de que el Cabi ldo de San t iago viera logrados los anhe los m a ­nifestados en su seno por don Franc isco Ruiz de Berecedo!i4

13. Véase e sa pieza y el parecer del Consejo de Indias bajo los n ú m e ­ros XVIII y XIX de los D o c u m e n t o s .

1 4 . La real cédu la de erecc ión d é l a U n i v e r s i d a d Real , q u e se l l a m ó de San Fe l ipe en honor de Fe l ipe V, c o m o lo h a b í a quer ido el Cabi ldo , fue p u b l i c a d a por don Migue l Lui s A m u n á t e g u i en las p á g i n a s 161 y si­g u i e n t e s del tomo III de la Revista de Santiago, 1873, y reproduc ida en l a s 5-8 del tomo XLV de los Anales de la Universidad de Chile, y ahora la i n s e r t a m o s nosotros bajo el número X X de los D o c u m e n t o s , t o m á n ­d o l a del borrador or ig inal del Consejo de Ind ias .

El Cabi ldo de S a n t i a g o , c o m o justo h o m e n a j e a las g e s t i o n e s q u e en Madrid, hab la l l evado á c a b o su a p o d e r a d o don T o m á s de Azúa has ta c o n s e g u i r la erecc ión de la U n i v e r s i d a d , por acuerdo ce l ebrado el 20 de D i c i e m b r e de 1746, sol ic i tó y obtuvo q u e fuese el pr imero q u e d e s e m p e ­ñ a s e el rectorado.

Page 426: La Instrucción Pública en Chile

CAPITULO XV

E S T U D I A N T E S C H I L E N O S E N L I M A

E n vis ta de la falta d e c o l e g i o s q u e h a b í a en Chi le , a l g u n o s de l o s con­qu i s tadores e n v í a n á s u s hi jos á es tudiar en Lima.—El Co leg io d e San F e l i p e y San Marcos de aque l la c iudad.—El Real de San Mart in .— Triste c o n d i c i ó n en q u e s e ve ían en Chi le l o s a b o g a d o s rec ib idos en el P e r ú . — N ó n i m a de los c h i l e n o s q u e es tudiaron en L i m a . — A l g u n o s otros q u e cursaron en E u r o p a . — E s t u d i a n t e s a r g e n t i n o s en Chi le .

HEMOS indicado en o t ro lugar de este es tudio que en vista de no exist ir todavía en Chi le en el ú l t imo tercio del siglo XVI colegio a l g u n o en el que pu­

dieran rec ib i r educación los hijos de los conquis tadores , al­g u n o de és tos á qu ienes les fue posible , t omaron el t empera ­m e n t o de enviar los á es tudiar á L ima .

Y como en esa ciudad se hiciese sent i r la mi sma falta, el virrey don F ranc i sco de Toledo, en 2 5 de Agos to de 1 5 7 0 se­ñaló de la hac ienda real la s u m a de mil pesos anuales para el m a n t e n i m i e n t o de u n colegio en el que los hijos de los conqu i s t ado re s nac idos en el país se recogiesen y aprendie ­sen á leer y escr ib i r «y b u e n a s cos tumbres» .

28

Page 427: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Es ta feliz disposición quedó , sin e m b a r g o , en proyecto du­ran te muchos años , has ta que don García H u r t a d o de Mendoza por provis ión de 25 de J u n i o de 1592 d i spuso se acabase la obra comenzada del colegio y desde luego se admi t iesen en él por colegiales dieziséis jóvenes hijos de conqu i s t adores que seña ló . 1 E n t r e ellos, según se asegura , se can ta ron seis chi­l enos . 2

El colegio l lamado de San Fe l ipe y San Marcos era así cos teado con los d ineros de la hac ienda real y ha l lábase á cargo de u n clér igo «de le t ras , v i r tud y confianza» que mo­raba en él y que tenía á su cargo el gob ie rno del estableci­mien to y la admin i s t r ac ión de sus r en t a s , que eran de cua t ro ó c inco mil pesos al año . Regíase por las cons t i tuc iones del Colegio de S a n t a Cruz de Val ladol id y poco á poco fue ob­t en iendo var ios pr ivi legios , como ser, el q u e sus a l u m n o s se g r aduasen de doctores por la mi tad del costo y que en igual­d a d de c i rcuns tanc ias fuesen preferidos á los de o t ros co­leg ios .

Mien t ras ese colegio no abr ió sus puer ta s , los es tud ian tes p e r u a n o s y los que de o t ras par tes del con t inen te concur r í an á L ima ing resa ron al que allí t en ían los (jesuítas y después en el de San Mar t ín , que der ivaba su n o m b r e del de su fun­dador el virrey don Mar t ín Enr íquez , q u e lo creó en i582.

H e m o s ind icado más a t rás q u e u n o de los sucesores de H u r t a d o de Mendoza , s igu iendo el p ropós i to con que el co­legio de San Fel ipe había sido fundado, escr ibía al Rey que p rocu raba conceder becas en él á a lgunos hijos de con-

1. Esta prov i s ión la insertó e l ' p a d r e Bernabé C o b o en s u Historia de la fundación de Lima, c u y o or ig ina l h e m o s v is to en la Bibl io teca Pro­v inc ia l d e Sevi l la , y s e p u b l i c ó con bas tante s errores de copia por don M. González de la R o s a en L ima , 1882, 4.°

La provis ión c i tada h á l l a s e en la p á g i n a 296.

2. As í lo a s e g u r a b a nuestro a m i g o d o n Enr ique Torres S a l d a m a n d o . E s a l i s ta tal c o m o s e ve en la obra d e C o b o es tá p l a g a d a de errores

e n los n o m b r e s y ape l l idos de los c o l e g i a l e s , de tal m a n e r a q u e no es fácil at inar con los verdaderos . Ya veremos q u e por lo m e n o s tres de e s o s c o l e g i a l e s figuran en la l ista q u e daremos m á s ade lante .

Page 428: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCXXXV

qu i s t adores de Chi le , y cómo a lguno de éstos la solicitó y la ob tuvo para uno de sus hi jos.

A pesar de eso, ni todos los hijos de conqu i s t adores de este país pudieron ob tener becas , ni a u n q u e las hubiesen con­segu ido les era posible vivir en Lima p o r . c a u s a de los fuer­tes desembolsos q u e d e m a n d a b a la pe rmanenc i a de un jo­ven , en el siglo XVI al m e n o s , en aquel la c iudad. Caso he­m o s de ver luego en que para pe rmanece r e s tud iando allí h a s t a ob tene r el t í tulo de l icenciado en derecho, h u b o ch i l eno que gas tó cinco mil pesos . Menos mal cuando el aprendizaje y el t í tulo lo log raban obtener , po rque aconteció t a m b i é n — y esto no debió ser lo m e n o s f recuente—que des­pués de gas ta r los padres ó par ien tes de los jóvenes ch i lenos , c o m o aconteció al ob i spo don F ranc i sco de Salcedo, con dos s o b r i n o s suyos , s u m a s cons iderab les , aque l los no aprove­cha ron en sus es tudios y perd ie ron su t i empo y sus familias el d ine ro .

P o r o t ra par te , el porveni r q u e en Chi le les e speraba á los jóvenes que log raban volver á su pat r ia con un t í tulo p ro ­fesional no era en real idad l isonjero. Ext inguida , en efecto, la Rea l Audienc ia fundada en Concepc ión en 1567, s ó lo v ino á res tab lecerse más de t re inta años después en San t i ago ; y fal­t ando tan impor t an t e t r ibuna l , claro es que los abogados te­n ían poqu í s imo c a m p o para ejercer su profesión. Los h o n o ­ra r ios , además , deb ían ser tan escasos , que causa a s o m b r o ver cuan mal y t a rde pagaba el Cabi ldo de San t i ago á sus le­t r ados .

De aquí q u e a lgunos de esos jóvenes, al m e n o s en los p r i ­m e r o s t i empos , no r eg re sa ran á Chile , y q u e o t ros , después de h a b e r vue l to , a b a n d o n a s e n nuevamen t e el pa ís .

P r e v i a s estas cons iderac iones genera les , hemos creído que era i nd i spensab le en el p resen te estudio inser tar la lista de los chi lenos q u e es tud ia ron en L ima du ran t e los siglos X V I , XVII y XVII I , l ista que ha dado ya en sus rasgos gene ra l e s , pero con g ran acopio de e rudic ión , don Domingo A m u n á t e g u i Solar , y q u e nos p r o p o n e m o s detal lar la en cuanto esté á núes -

Page 429: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

t roa lcance , añad iéndole a lgunos nuevos n o m b r e s , y que podrá comple ta r se más ta rde .

I n se r t amos t ambién en seguida la n ó m i n a de otros chile­nos que cu r sa ron en E u r o p a ó en C ó r d o b a del T u c u m á n ; y, á la inversa , la de a lgunos es tud ian tes a rgen t inos que hicie­ron su aprendizaje en San t iago ," s igu iendo en cada caso el o rden alfabético de apel l idos , t an to pa ra facilitar la consul ta como porque á veces no es fácil de t e rmina r el año preciso en que se g r a d u a r o n .

A G U I L E R A ( P . HERNANDO) fue hijo de P e d r o O lmos de Agu i l e ra , y nació en la Imper ia l en i 56 i . Env iado á es tudiar á L ima , en t ró allí en la C o m p a ñ í a de J e s ú s en 1579. E n i5g3 fue des t inado á Chi le con a lgunos o t ros padres que ve­n ían de fundadores de la Orden , s iendo luego n o m b r a d o ca tedrá t ico de l engua a raucana en el colegio que se es table­ció en S a n t i a g o . R e g r e s ó m á s ta rde al P e r ú con el cargo de rec tor del Colegio de la Paz , h a b i e n d o servido con igual ca­rác te r en el Cuzco, desde i63o á 1634. Fal leció en L i m a el 3o de O c t u b r e de 1637. Se le a t r ibuyen var ios vo lúmenes de s e r m o n e s que no h a n vis to la luz públ ica .

A L D A Y Y A X P E (MANUEL DE) nació en Concepc ión el 14 de E n e r o de 1712 y fueron sus padres don José de Alday y doña Te resa de Axpe , v izcaínos . E s t u d i ó filosofía y teo­logía en el Semina r io de San José , pa sando en seguida al Colegio de San Mar t ín de L i m a á cu r sa r j u r i sp rudenc i a (22 de F e b r e r o de 1732) has ta rec ib i rse de abogado y g r a d u a r s e de doc tor en a m b o s de rechos en la Univers idad de San Mar­cos (7 de Mayo de 1739). Allí su s t en tó var ias opos ic iones , a scend iendo á re la tor del T r i b u n a l de Cruzada . N o m b r a d o para la c a n o n g í a doctora l de San t i ago por cédula de 19 de J u n i o de 1738, se hizo cargo de ella en 5 de E n e r o de 1740. P r e s e n t a d o por el Rey para el ob i spado en 8 de Sep t i embre de 1753, tomó poses ión de él en 24 de A g o s t o de 1755, en c i r cuns t anc i a s en q u e , según decían sus con t emporáneos , c u m p l i e n d o fielmente todos sus min i s t e r ios , con m a d u r e z ;

Page 430: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCXXXVII

p r u d e n c i a y vi r tud notor ias , con l i tera tura y experiencia en los negoc ios , se había granjeado la es t imación de todo el m u n d o . Aque l día, «luego que se leyeron las bulas de Su Sant idad , dice una relación con temporánea , y la cédula de Su Majestad, se l evanta ron dichos señores venerab le Deán y Cabi ldo de sus sil las, y fueron, según sus an t igüedades , ab razando á Su Señor ía I lus t r ís ima, r ind iéndole suma obe­diencia, con alegría y regocijo de todos y en proces ión con todo el clero le l levaron para el coro c a n t a n d o Te Deitm lau-damus s o l emnemen te , y luego se le can tó una misa en acción de grac ias , la que celebró el señor doctor don P e d r o de T u l a Bazán , a rced iano y su provisor y vicar io genera l , con lo cual se concluyó dicho rec ib imiento» .

E n 1763 r eun ió en San t i ago un s ínodo d iocesano , cuyas cons t i tuc iones se impr imie ron en L ima el año s igu ien te , como es sabido , as is t iendo igua lmente al concil io provin­cial de aquel la ciudad de 1772 y p r o n u n c i a n d o en a m b a s a sambleas orac iones que fueron ap laudidas de sus con tem­p o r á n e o s . Dir igió t amb ién á sus feligreses car tas pas tora les sobre diferentes a sun tos , y en la visita que hizo á la C a t e ­dral á poco de en t ra r en el ejercicio de sus funciones (1757) dic tó var ias d ispos ic iones referentes al o rden y disc ipl ina . Vis i tó dos veces todo el ob i spado . P e r o d o n d e manifestó espec ia lmente su celo pas tora l fue en la a tención preferente q u e pres tó s i empre á la fábrica de la Catedra l , hab iendo con t r ibu ido para este fin de su peculio con cerca de ciento se ten ta mil pesos . Es te d igno pre lado falleció el 19 de F e ­b re ro de 17S8, de jando á su mue r t e una fortuna de cerca de c incuenta mil pesos .

El ob i spo de San t i ago es t ambién autor de numerosa s Pláticas, piezas cor tas escr i tas para las pr incipales festivi­d a d e s de la Iglesia, en que con tono sencillo, a u n q u e algo a m a n e r a d o , p rocura ins t ru i r á los fieles en las pr inc ipales ve rdades del catol ic ismo. A l g u n a s fueron predicadas en los conventos de monjas de esta capital , y versan, en conse­cuencia , sobre la vida monás t ica , manifes tándose su au tor en el las ins t ru ido pero falto de elevación.

Page 431: La Instrucción Pública en Chile

CCGCXXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

E n t r e los t rabajos l i terar io-rel igiosos de Alday se cuenta su Visitatio ad limina Apostolorum, da t ada en San t i ago á 27 de Agos to de 1727. en que da a lgunas , not ic ias de su obis ­pado y espec ia lmente de la visita q u e p rac t icó , y consul ta a lgunas dudas . Es ta pieza ha sido t r aduc ida al cas te l lano y existe m a n u s c r i t a en la colección del finado señor Eyza-gu i r r e .

Respec to de su visita existen da tos m u y de ta l lados en u n l ibro manusc r i t o que se conserva en la Biblioteca Nac iona l , q u e sin duda fue escr i to por a lgún c lér igo del séqu i to del ob ispo .

S o b r e Alday puede verse á Carva l lo y Goyéneche , Histo­riadores de Chile,'jtomoIX, pág . 288, y un la rgo ar t ículo de Vi­cuña Mackenna publ icado en las pág ina s 553-75 del t omo XXII I de La Revista de Buenos Aires, 1870.

A L V A R E Z D E T O L E D O (FERNANDO) l icenciado, hijo del capi tán Gonzalo Alvarez de To l edo y Mar ía de He r r e r a , ca­sado con Isabel Bravo de L a g u n a s . T u v o por hijo á Fer­n a n d o Bravo de To ledo , cura del Sag ra r io de la Ca tedra l de San t i ago , q u e falleció en 1667. El g o b e r n a d o r don Lu i s F e r n á n d e z de C ó r d o b a le n o m b r ó cor reg idor de Co lchagua por t í tulo de 21 de Mayo de 1628.

A Z Ú A É I T U R G O Y E N ( P E D R O F E L I P E ) . Nac ió en San­t iago en 1694, hijo mayor de don T o m á s Ruiz de Azúa , na tu ­ral de Ul ibarr i Gamboa en Álava, y de Mar ía I tu rgoyen Amasa ; m a n t u v o du ran t e diesiséis años la familia de su padre , á qu ien le hizo magnífico en t ie r ro . Es tud ió en el Convic tor io de San Franc i sco Javier y pa^ó después al de San Mar t ín de L ima , en el cual pe rmanec ió ocho años , has ta g r a d u a r s e de l icen­ciado en cánones en 1 7 1 1 . E n 29 de O c t u b r e del m i s m o año se recibió de abogado . E n 1714 se res t i tuyó á San t i ago , donde también obtuvo igual t í tulo. A n t e s de o r d e n a r s e , fue protector de indios y asesor gene ra l de dos p res iden tes en Chile , y p rocurador genera l de c iudad de S a n t i a g o , con cu­yos- poderes pasó á E s p a ñ a . Se o p u s o á la canong ía doc to­ral y la obtuvo en 1721, de la que tomó poses ión el 9 de

Page 432: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCXXXIX

Mayo del año s iguiente , a scend iendo á tesorero y maes t re ­escuela, y á provisor y vicario en 1732, fecha en que el Ob i spo le r ecomendaba al Rey para el deana to . E n Con­cepción sirvió de comisar io del San to Oficio. N o m b r a d o ob i spo auxiliar de Chi loé por ejecutoriales de 3 de Agos to de 1738, levantó un templo en Cas t ro , y promovido en 1743 á. la mi t ra de Concepc ión , edificó la Ca tedra l y celebró el s ínodo que se publ icó en la diócesis del 12 al i5 de Sept iem­bre de 1745, (salvo a lgunas cons t i tuc iones que fueron obje­tadas) y que se impr imió en Madr id en u n vo lumen en folio en 1749 en el corto n ú m e r o de c iento c incuenta e jemplares , por lo cual, s iendo escaso, h u b o de r e impr imi r se en San t i ago en 1867. H a b i e n d o sido ascendido al a rzobispado de San ta F e en Nueva Granada , por real cédula de 18 de Sep t i embre de 1744, part ió de Chi le en 1747;.duró su viaje nueve meses , y después de visitar la diócesis , hizo renunc ia de su pues to , que le fue aceptada en 1754, y de regreso á .L ima falleció eu Ca r t agena de Indias en 1756.

A Z Ú A É I T U R G O Y E N (TOMÁS DE) hijo de T o m á s Ruiz de A z ú a y d e María I turgoyen Amasa , h e r m a n o del a rzob ispo ,na-c ióen San t i ago el S o d e j u l i o de 1701. Es tud ió la t in idad, filoso­fía y teología en el Convictor io de San F ranc i sco Javier , y De­recho en el de San Mar t ín de L ima . «Regresó á San t i ago en 1725 y aquí se recibió de abogado en 1727. T r e s añosdespués par t ió á Madr id , donde ob tuvo ser n o m b r a d o protector de los n a t u r a l e s , el hábi to de la Orden de San t i ago en 1745, y la c reac ión de la Univers idad de San Fe l ipe , de que fue su pri­mer rector, á solicitud del Cabi ldo , por acuerdo celebradotel 20 de Dic iembre de 1746. Sirvió t ambién el ca rgo de exami­n a d o r en leyes has ta su muer te , ocurr ida el 3 de Oc tubre de 1757 y su cuerpo fue en te r rado en el convento de la Merced de esta c iudad. Es tuvo casado con María Cons tanza Mar ín de Poveda , marquesa de' Cañada H e r m o s a .

El C o n d e de S u p e r u n d a , en vir tud de real cédula fecha en B u e n Ret i ro en 11 de Sep t i embre 1750, por despacho de i5 de Oc tub re del año s iguiente le comisionó para que redactase

Page 433: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXL INSTRUCCIÓN PÚBLICA

el cuar to tomo de los Comentarios á las Leyes de Indias, q u e dejó muy ade lan tados el oidor J u a n del Corra l Calvo de la T o r r e y que no pudo realizar por causa de sus achaques , como t ampoco el de la Historia de la conquista de Chile á q u e se dedicaba.

P a r a m á s detal les acerca de la vida de los Azúas , véase el t omo III de los Mayorazgos de A m u n á t e g u i .

B L A S (JUAN). Ch i l eno , c lér igo v i r tuoso y «buena l engua de la t ierra y de la del P e r ú , b u e n can to r y gent i l escri­bano» . Es tud ió ar tes y teología en L ima . E l ob ispo de S a n t i a g o le r e c o m e n d a b a al R e y en i58o, como el mejor eclesiást ico q u e tenía en la diócesis , «y sin él, el coro de es ta Iglesia, añadía , vale m u y poco».3

B O Z A Y G A R C É S (ANTONIO DE). F u e na tu ra l de S a n ­t iago, hijo de don A n t o n i o de Boza y Solís y de doña A n a Garcés de Mars i l la . H a b i e n d o es tud iado ar tes en su c iudad na ta l , pasó á L ima en 1733, y allí se recibió de abogado en 1737. D u r a n t e dos años r egen tó en aquel la Univers idad las cá tedras de Diges to Viejo y V í spe ra s de C á n o n e s . E n los años de 1747-48 fue rector del Colegio Mayor de San F e ­l ipe. Si rvió t a m b i é n de asesor al Vi r rey en lo tocante á in­dios , y al T r i b u n a l del Oonsu lado ; fue alcalde o rd inar io d é l a c iudad en 1756, y en 1760 y 61 rec tor de la Univers idad , en cuyo carác ter costeó las exequias que en la Concepc ión hizo á F e r n a n d o VI y la proclamación de Car los III . F u e t am­bién capi tán y sa rgen to mayor de una de las compañ ía s del r e g i m i e n t o de Mil icias Nob le s .

C A M P O G O D O Y (FRANCISCO DEL). Na tu ra l de L ima , s e g ú n u n o s , 4 y de Valdivia, s egún o t r o s , 5 fue ca tedrá t ico de Ar tes en la Univers idad de San Marcos y después de P r i m a

3. V é a s e lo q u e acerca de él h e m o s d icho en las p á g i n a s X L - X L I .

4. González Dávi la , Teatro eclesiástico de las Indias, t omo II, p . 23. 5. Córdoba , Crónica franciscana, I, III, c. V. , p á g . i63,

Page 434: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCXLI

de Teología por el doctor don F e r n a n d o de Avendafio, rec tor de dicha Corporac ión , en i623; chan t re de Arequ ipa en 1625 y luego arcediano y deán, canón igo de Buenos Aires; y, por fin, magis t ra l , maes t rescuela , a rcediano y deán del coro de L ima . ,

N o m b r a d o obispo del P a r a g u a y , fue t ras ladado á la Iglesia de G u a m a n g a el 14 de E n e r o de i65o, y á la de Truji l lo en i656. hab i endo mue r to sin alcanzar á t o m a r poses ión de su dióces is .

C A M P O G O D O Y ( J U A K DEL). Chi leno, na tura l de Oso rno , doctor , hijo del coronel F ranc i sco del C a m p o y de Isabel Godoy. Se hal laba en Madrid en 1614. Poco después pasó á L ima , donde fue catedrát ico y rector de la Univers idad, mere­ciendo que el Virrey le r ecomendase en i632, por ser «perso­na de calidad y virtud, cuerdo y de méri tos». Se casó en Li­ma con doña Mar ía de la Re inaga . F u e oidor de la Real Audienc ia de la P la ta .

C A M U S ( P E D R O DE). Nació en Concepción en 1642. Des­pués de habe r es tud iado en L ima cánones y leyes, mereció ser n o m b r a d o canón igo de su ciudad nata l y r ecomendado por su pre lado al Rey en 1672 como h o m b r e de vir tud, mo­dest ia y de la es t imación de todos . Hab i endo ascendido al a rced iana to , gobe rnó aquel la diócesis por poder del ob ispo fray Luis de L e m u s , en el d e s e m p e ñ o de cuyo cargo tomó a lgunas medidas que fueron desap robadas por el monarca , s egún este lo par t ic ipaba en cédula de 9 de Agos to de 1690. Fal leció en Concepc ión en Mayo de 1708.

C A Ñ A S Y P O R T I L L O ( P E D R O IGNACIO DE). Na tu ra l de

San t i ago , hijo del genera l P e d r o de Cañas y Truji l lo, corre­g idor de la ciudad, y de María Lore to de Por t i l lo y Olivera . Después de es tudiar ocho años en el Convictor io de San F r a n ­cisco Javier , pasó á L ima , donde se hal laba su padre ; y se or­denó allí de sacerdote en 1760. Al año s igu ien te s iguió viaje á E s p a ñ a como capel lán del navio Nues t ra Señora del P i l a r .

Page 435: La Instrucción Pública en Chile

c c c c x u r INSTRUCCIÓN PÚBLICA

F u e m u e r t o por los indios en las p a m p a s a rgen t inas el año de 1778.

C A R V A J A L Y V A R G A S (JOAQUÍN JOSÉ) . Nac ió en Con­cepción el 11 de Nov iembre de 1725 y fueron sus padres don Lu i s de Carvajal y doña Luisa de Alarcón . Es tud ió en el Se­minar io de su ciudad natal filosofía y teología, y después de habe r se ordenado paso á Lima , en donde pros igu ió sus estu­dios . E n 20 de Dic iembre de 1749 ob tuvo allí por oposic ión el cura to de P isco . F u e más t a rde p r ebendado de la Catedra l de Lima .

C A X A L Y D E L C A M P O (ALONSO). Chi leno , hijo del ca­pi tán J u a n Caxal y Magda lena del C a m p o Lantadi l la . Es tu ­dió g ramát ica y ar tes en San t i ago , de donde pasó á Lima en 1648, y después de g radua r se de bachi l ler en cánones , r egen tó i n t e r i namen te las cá tedras de código, v í speras de cánones , y P r i m a de Leyes . Rec ib ióse en seguida de abogado en 1654, y por los años de 1660, ha l l ándose aún en Lima, solici taba una p rebenda ó plaza de oidor. P e n s a b a en ese en tonces hacer viaje á la Cor te .

C E R D A Y C O N T R E R A S (JUAN DE LA). Hijo del capi tán Alonso de la Cerda y de Teresa C o n t r e r a s , se g r aduó en Li­ma de l icenciado en cánones y leyes y se recibió t ambién de abogado ante aquel la Audiencia y luego en la de San t iago , su patr ia . «En 10 de Abri l de 1668 se le n o m b r ó fiscal de la Audiencia , en 1676 ejerció el cargo de alcalde ord inar io del Cabi ldo ( a l o que ag rega remos que volvió á serlo en 1704 y 1709) y al año s iguiente fue elegido audi tor genera l del ejér­cito. Mur ió en 12 de Sep t i embre de 1713.» 6

D Í A Z (JOSÉ ALBERTO) . Doctor de la Univers idad de San

Fe l ipe , na tu ra l de San t i ago , hijo del capi tán Mar t ín Díaz de Andrade , o r iundo del presidio de Ceuta , y María Josefa Mar-dones de Araya . Es tud ió lat inidad en el Seminar io , filosofía y teología siete años en el Colegio Convic tor io , y cánones y

6. A m u n á t e g u i , p á g i n a 233, obra c i tada.

Page 436: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCGXLIII

leyes en el de San Mar t ín de Lima. Después de haber servido de pasan te en teología y leyes, se g raduó de bachi l ler en cá­nones , y en 1756 se recibió de abogado . P o r su pobreza ha­bía merec ido que el Conde de S u p e r u n d a le confiriese una beca en el Colegio Real de San Fel ipe . De regreso á Chi le , se recibió también de abogado , en t r ando desde en tonces á supl i r la re la tor ía de la Audiencia . F u e casado en p r i m e r a s nupc ia s con Inés Borda y en s egundas con An ton ia Duran , h a b i e n d o fallecido en 1789. E ra h e r m a n o de fray Sebas t i án Díaz.

E G A Ñ A (GABRIEL DE). Nac ió en la Serena , hijo de Gabriel de Egafia y de María Josefa Mar ín y Mendiola . Es tud ió filo­sofía y teología en el colegio de los jesuí tas de San t iago , pa­sando en seguida á L ima á cursar cánones en el Seminar io de S a n t o Tor ib io , donde estuvo de pasan te ocho años . Se re­cibió allí de abogado, y después de servir en el r eg imien to de nobles que levantó Amat , r egresó á San t i ago , obtuvo aquí su t í tulo de abogado y en seguida se fué á la Serena , ejerciendo por cerca de cua t ro años los ca rgos de alcalde ord inar io y p rocu rador de c iudad, has ta que se o rdenó . Sirvió un año el cura to del pueblo , hab i endo sido l lamado á San t i ago para d e s e m p e ñ a r el rectorado del Colegio Caro l ino du ran t e seis años . Se g r aduó de doctor en la Univers idad de San Fel ipe y luego se incorporó á la Academia de leyes y práct ica fo­rense que se es tableció en el Carol ino .

Dio á luz una diser tación sobre la p ragmát ica de mat r imo­nios de hijos de familia (1784), hizo una oposic ión á la canon-gía doctoral , y o t ra al cura to de San ta Ana en 1788, en cuyo examen , decía el padre fray Sebas t i án Diaz, «se explicó con una comprens ión vas t ís ima y muy individual de las mater ias teológicas; engarzó o p o r t u n a m e n t e la ju r i sp rudenc ia , fundó con mucha segur idad las doctr inas en apoyos muy respeta­bles ; hab ló con todo r igor del método legí t imo, y se hizo cla­r í s imo con la facundia, con la amenidad y con la energía» . Es t aba provis to para una canongía de Concepc ión c u a n d o .

Page 437: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXLIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

falleció en S a n t i a g o el i o d e j u n i o de 1795. Se le en te r ró en el monas t e r io de las monjas de S a n t a Rosa .

E S C O B A R (ANTONIO DE). Na tu ra l de San t i ago , hijo de Gui l l e rmo de Niza, i ta l iano, y de Cons t anza de Escobar ; 7 h e r m a n o de Alonso , y p r imo , por cons igu ien te , del l icenciado F r a n c i s c o de Escobar . Es tud ió en el Colegio de San Mar t ín y en la Univers idad de San Marcos de L ima . Se g r aduó de bachi l ler en cánones el 11 de F e b r e r o de 1584, de l icencia , do el 4 del mismo mes de 1588, y once días más ta rde se reci­bió de abogado an t e la Real Audienc ia de aquel la c iudad. E n i5gi le ha l l amos de vuel ta en San t i ago .8

E s c o b a r se t ras ladó después ' á C h a r c a s (consta q u e en 1600 se ha l laba allí), en cuya Audienc ia ob tuvo t ambién el tí­tu lo de abogado . F u e casado con Isabel Carr i l lo .

N o pod r í amos decir si el hijo de és tos , J u a n de Escoba r y Carr i l lo , naciera en Chi le , pero sí que en 1628, ha l l ándose g r a d u a d o de l icenciado, el p res iden te don Luis F e r n á n d e z de Córdoba , en a tención «á que había con t inuado de m u c h o s años á esa par te el real servicio en pues tos m u y hon rosos y á habe r dado de todo la b u e n a cuen ta q u e de su persona , pa r tes y calidad se esperaba,» le n o m b r ó cor reg idor de Meli-pilla .9

E S C O B A R Y V I L L A R R O E L (CRISTÓBAL DE). Na tura l de Sant iago , era hijo de Luis de Cuevas y Mar i ana Valcázar , cuyo apell ido había tomado ésta de su m a d r e Beatriz de Val­cázar, mujer que fue del p r imer Alonso de E s c o b a r l o

7. Thayer Ojeda, Familia Alvares de Jbledo. 8. V é a s e el acta del Cab i ldo de i . ° d e Jul io de i5gi , en Historiadores,

t. X X , p . 325. 9. V é a s e el titulo en la p á g i n a 42 del t o m o X X X de Historiadores de

Chile. A m u n á t e g u i en la p á g i n a 224 del t o m o c i tado d e s u s Mayorazgos,

a ñ a d e q u e en 1608 E s c o b a r Carrillo fue a l ca lde ordinario d e S a n t i a g o . 10. A m u n á t e g u i , p á g i n a 225 del tomo III de la obra citada. S i e n d o cierto este dato , t endr íamos q u e el Cristóbal d e Escobar á q u e

s e refiere la carta del Cabi ldo Ec les iás t i co q u e a c a b a m o s de citar, era hijo del cap i tán Pedro de Escobar , y h e r m a n o , por lo tanto, d e A l ó n -

Page 438: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCXLV

Escobar Vil larroel después de ob tene r en Lima su t í tulo de l icenciado, regresó á Sant iago , donde en i 6 d e Sep t i embre de I6 I3 el doctor Mendoza , corregidor y justicia mayor de la c iudad, le n o m b r ó su t e n i e n t e . "

E S C O B A R V I L L A R R O E L Y V A L C A Z A R (FRANCISCO DE). Nac ió en San t i ago en i558 y s u s padres fueron Alonso de Escoba r Vil larroel y Beatriz Valcázar .12 P o r par te de su pad re per tenec ía á una de las familias que más se dis t in­gu ie ron en la conquis ta de Chi le . '3

Es tud ió en el Colegio de San Mar t ín de L ima hasta obte­ner el t í tulo de l icenciado en derecho , con el cual regresó á San t i ago , p r o b a b l e m e n t e en 1585.

E n 1.° de E n e r o del año s iguiente salió electo regidor del Cabi ldo; y en 1587 y 1588 sirvió el cargo de s índico y mayor­d o m o de la Corporac ión y en i5gi el de alcalde.

E n i3 de E n e r o de 1621, el gobe rnador don Cr is tóba l de la Ce rda So tomayor le n o m b r ó protector y admin i s t r ador ge­nera l de los indios de San t i ago , en tan to que se ofrecía oca­sión «en qué le poder aprovechar» y en a tención «á hal larse pobre y con neces idad .»14

E S C O B A R Y M E N D O Z A (ALONSO DE). Era hijo del ca­p i tán P e d r o de .Escobar , h e r m a n o de F ranc i sco , el l icenciado, y, por cons igu ien te , sobr ino de éste, y de Inés de Mendoza .

N o podr í amos decir cuando obtuvo Escobar y Mendoza su t í tulo de l icenciado, si bien ha debido ser después del 20 de

s o , c o m o en ese d o c u m e n t o se dice . Era el cuarto Cristóbal de la fami­lia Escobar . V é a s e respecto del s e g u n d o de ese n o m b r e lo q u e d ice A m u -n á t e g u i en la nota 3 de la p á g i n a c i tada.

Cristóbal de Escobar y Mendoza h a b í a nac ido en i586 y h a b i é n d o s e ordenado de sacerdote fue durante m u c h o s a ñ o s cura de ind ios y m á s tarde vis i tador del o b i s p a d o de Sant iago , d o n d e aún vivía en 1642.

11. Historiadores de Chile, t. XXIV, p á g i n a 433. 12. A m u n á t e g u i , Mayorazgos, etc. , t. III, p . 224. 13. V é a s e la información rendida en S a n t i a g o en 8 de A g o s t o de I58I

por el capi tán Pedro d e Escobar , p u b l i c a d a en las p á g i n a s 258-420 del t o m o XII d e nuestra Colección de Documentos inéditos.

14. V é a s e el t í tulo íntegro de las p á g i n a s 441-44 del tomo X X V d e Historiadores de Chile.

Page 439: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXLVI INSTRUCCIÓN PUBLICA

de O c t u b r e de 1610, fecha de la carta en que el Cabi ldo Ecle­s iás t ico de San t i ago le r ecomendaba al Rey en un ión de Cr i s tóba l , su h e r m a n o , que dice como s igue:

«Es t amos muy obl igados en nues t r a s conciencias á hacer s abe r á Vues t r a Majestad cómo en esta ciudad es tán dos hi­jos del capi tán P e d r o de Escoba r , q u e mur ió en la guer ra des te re ino: son c lér igos de m e n o r e s ó rdenes , y v i r tuosos y m u y aprovechados en sus es tud ios , el uno en teología, y m u y pobres , po rque su padre y abue los , conqu i s t adores del P i rú , gas t a ron mucho y unos y ot ros q u e d a r o n con necesidad; pa ra que es tos dos tuviesen a lgún remedio , y se ayudasen y si­guiesen sus ó rdenes de sacerdote , que lo desean , p re t enden Vues t r a Majestad le haga merced de la sacr is t ía mayor de esta sancta Iglesia, con facultad que pueda el mayor pone r sos t i tu to , y el otro e n c o m e n d a r al ob i spo , q u e en lugar de uno de los curas rec tores que n o m b r e , le señale y en t re tenga : llá-m a n s e Cr is tóba l y Alonso de Escobar , que , hac iéndolo Vues ­t ra Majestad así, hará g r an servicio á Dios y descargará su conciencia.»

Es t e l icenciado fue el que es tando ya g raduado y o rdenado de presb í te ro p resen tó en el Consejo de Indias en 1625 á fin de hacer la valer «para sus pre tens iones» la información de los servicios hechos en Chi le por la familia Escobar .

F E R N Á N D E Z D E C O R D O B A Y A G U I L E R A ( P E D R O ) . Na tu ra l de Chi le . F u e uno de los a l u m n o s fundadores del Colegio Real de San Fe l ipe de L ima , como parece d é l a p ro­visión en que le i n s t i t uyó el m a r q u é s de 'Cañe te , don García H u t a d o de Mendoza. E n Dic iembre de 1660 C ó r d o b a era canón igo de la Ca tedra l de San t i ago , hab i endo ascendido has ta la chan t r í a .

F U E N T E L O A R T E (JUAN DE LA). Nació en la Imper ia l en 1574. Hijo de P e d r o de la F u e n t e Cornejo , na tura l de Car-d iñamos , m o n t a ñ a s de Burgos , y de Isabel de Loar te , cuz-queña , hija del capi tán F ranc i sco Loar te de Maqueda , na­tura l de Toledo , y de una india del Cuzco. Es tud ió dos años

Page 440: La Instrucción Pública en Chile

ESTUCHANTES EN LIMA CCCCXLVII

en ia Univers idad de San Marcos de Lima hasta g radua r se de doctor en cánones . Ejerció du ran t e seis años el pues­to de capel lán mayor del ejército de Chile , y du ran te ocho el de la Real Audienc ia en su pr imera fundación. Sirvió desde el año de 1614; de sempeñó la maestrecol ía de la Catedra l de San t i ago , y en el ob i spado de la Imperia l ocupó el pues to de vis i tador genera l y cuat ro veces el de provisor y vicario ge­nera l , y es tuvo de gobe rnador del ob ispado en ausencia del ob i spo don Franc i sco Salcedo, quien le r ecomendó al Rey en 1626 «para que q u e d a r a n sus méri tos p remiados y las espe­ranzas de otros hijos deste reino a lentadas». Fal leció el i . °de Agos to de ese año .

G A C I T Ú A (FRAY JUAN DE). TUVO por patr ia á Valdi­via y fue hijo del capi tán Juan Baut is ta de Gacitúa y de Mar ía F r í a s y la P e ñ a . Dedicado á los es tudios desde tier­n a edad, tomó el háb i to de rel igioso de San to D o m i n g o , en cuya Orden sse g raduó de lector, p ros igu iendo en este ejercicio por más de doce años . Luego fue regen te mayor de es tudios del convento de su Orden en el Cuzco, cuyo pr iora to sirvió en 1709. F u e t ambién examinador s inodal de aquel ob i spado y vicario provincial de los conventos domin icanos de su dis t r i to . En i 5 de Jul io del año s igu ien te se g raduó de l icenciado y doctor en teología en la Univers idad de San Marcos , y en 23 de Marzo de 1714 fue n o m b r a d o allí cate­drát ico de Ar tes de San to T o m á s , y regen te mayor de estu­dios del Conven to Máximo de Lima. En 1715 se le des ignó de calificador y consul tor del San to Oficio y en el propio año de pr ior del convento de la Magda lena . Regen tó su cátedra has ta 1724, en cuya fecha pasó á España y á Roma como p rocurador de su Provincia , h a b i é n d o l e d is t inguido en Ma­dr id por los var ios se rmones que allí predicó. N o m b r a d o en L ima catedrát ico de Moral de la Univers idad de San Mar­cos en 1726, es tando ausen te , tomó posesión de ella en 10 de Nov iembre de 1729. así como del rectorado del Colegio de San to T o m á s de Lima. E n el capí tulo de 1732 fue delegado provincia l .

Page 441: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXLVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

El cronis ta Carval lo y Goyeneche , ce lebrando la fama de o rador sagrado de que gozaba en su t i empo el padre Gaci-túa , dice que «hizo su elogio una docta p luma de la P e n í n ­sula , q u e ella sola es bas t an te calificación». Historiadores de Chile, t omo X, pág . 180.

G O R E N A Y B E I R Í A (MANUEL DE). Na tu ra l de San t i ago , colegial del Real de San Mar t ín de L ima , g r a d u a d o de doc­tor en a m b o s derechos en la Unive r s idad de San M a r c o s . F u e rector del Real de San Fel ipe de aquel la ciudad y m á s ta rde oidor de su Audiencia , y juez de alzada del juzgado de censos de indios . Mur ió allí el i5 de D ic i embre de 1774.

G U Z M Á N (ALONSO DE). Hijo de don A l o n s o de Guzmán y Pe ra l t a y de doña Isabel N ú ñ e z de Guzmán; nació en Con­cepción, donde es tudió filosofía y teología en el Colegio de los jesuí tas has ta g radua r se de l icenciado y doctor en teo­logía . P a s ó á L i m a para cursa r c ánones y leyes en el Colegio de San Martín,, g r a d u á n d o s e de bachi l ler en esa Facul tad en la Univers idad de San Marcos el 29 de Agos to de 1729. E n 5 de Sep t i embre del m i smo año se recibió de abogado , tí­tulo que ob tuvo t ambién en San t i ago el 6 de Ju l io del año s igu ien te . E n 1731 pasó á Mendoza como juez de con t r aban­dos , y en el m i s m o año fue n o m b r a d o defensor genera l de b ienes de difuntos. Desde el i3 de Oc tub re de 1732 á F e ­brero de 1740 sirvo de relator en la Audienc ia , has ta que en 1745 r enunc ió el cargo., F u e asesor de los p res iden tes Sala­manca y Ortiz de Rozas y aud i to r de g u e r r a du raq t e el go ­b ie rno de los m i s m o s . E n 1747 se g r aduó de doc tor en am­bos derechos en la Univers idad , hab i endo sido p rocurador genera l y asesor y alcalde del Cabi ldo . Al t i empo de fun. da r se la Univers idad , A m a t le n o m b r ó ca tedrá t ico de cáno­nes , ca rgo de que tomó posesión el 5 de A g o s t o de 1757. For ­mó las o rdenanzas p a r a l a admin i s t r ac ión de Cruzada; y fue r e c o m e n d a d o para oidor en 1755. Con motivo de haber s ido e leg ido oidor de San ta Fe , á causa de habe r en te rado ya los se ten ta , pidió en 1778 se le dejase en la Aud ienc ia de San»

Page 442: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCXLIX

' t i ago , o q u e se le diese el puesto, á su hijo José Ignacio. Ha­b i e n d o sido jubi lado de aquel cargo, sirvió de asesor sin sueldo y d u r a n t e cinco años , al p res idente don Ambros io de Bena-v ides , qu ien le n o m b r ó ten iente le t rado de la capital en Agos to de 1786. Al t i empo de par t i r el pres idente O 'Higg ins á p rac t icar la visita de los depa r t amen tos del nor te , Guzmán le significó que debía a sumi r el m a n d o duran te su ausencia ,

. lo que le valió que O 'H igg in s escribiese al Rey que por su avanzada edad y falta de fuerzas era ind i spensab le jubi lar le del des t ino de asesor . F u e casado con Nicolasa Lecaros y falleció por los años de 1795.

H E N R I Q U E Z (CAMILO).

H E R M Ú A Y C O N T R E R A S (JUAN DE). H e m o s t ra tado ya de su pe r sona en la pág ina xcvn. E n t e n d e m o s que estu­

dió en L im a , p o r q u e era «de profesión jur is ta».

H E R N Á N D E Z D E L A S E R N A (LÁZARO). De un poder o to rgado po r su padre A n d r é s He rnández el Viejo á H e r n a n ­do de Rivas Taboada , en San t i ago , en 17 de J u n i o de 1596, se ha l la la c láusula s iguiente :

«Otrosí digo: que por cuanto yo tengo un hijo mío legí t imo l l a m a d o Lázaro H e rnández de la Se rna , el cual há m u c h o s años, q u e le. t engo en la dicha c iudad de los Reyes estudian" do y está g raduado de bachil ler , y al p resen te me ha pedido se qu ie re g r a d u a r de l icenciado, y que , demás de los a l imen­tos que por mi o rden se le dan , qu ie re para en cuenta de su legí t ima q u i n i e n t o s pesos de plata ensayados ; por tan to , asi­m i s m o doy este dicho poder al d icho F e r n a n d o de Rivas T a b o a d a para que si el d icho mi hijo qu is ie re g radua r se en el dicho grado, me pueda obl igar por dos d ichos qu in ien tos pesos de la dicha plata. . .» P ro toco lo de Melchor -Hernández , hojas 662 vuel ta .

F e r n á n d e z de la Serna se g raduó , en efecto, de l icenciado y se o r d e n ó . F la l lándose , enfermo en cama dio poder para t es ta r en San t iago , en 10 de Feb re ro de 1620. i5

" i5. D e b e m o s la noticia de a m b o s d o c u m e n t o s á d o n T o m á s Thayer Ojeda.

29

Page 443: La Instrucción Pública en Chile

CCCCL INSTRUCCIÓN PÚBLICA

H E R R E R A Y T O L E D O (ANTONIO) . Ch i l eno , hijo de Gon­zalo Alvarez de To ledo y b isn ie to de Lu i s de Toledo , u n o de los conqu i s t ado re s de Chi le . Es tud ió g ramá t i ca en el Co­legio de San Mar í tn de L ima , g r a d u á n d o s e de bachiller y l icenciado en cánones en aquel la Unive r s idad y de doctor en E s p a ñ a . O r d e n a d o de sacerdote , el Ob i spo de San t i ago le n o m b r ó por juez de cuen ta s de las cofradías de la c iudad y v is i tador genera l del ob i spado . De r eg re so á L ima , el arzo­b i spo L o b o Guer re ro le p re sen tó en 1618 para el cu ra to de M o q u e g u a . En 1626 p a s ó á servir el de lea. A n t e s de ser clé­r igo , García R a m ó n le dio u n a e n c o m i e n d a de indios , en a íención á los servicios de su padre y de o t ros de sus an te ­p a s a d o s .

H I D A L G O D E E S C O B A R (DIEGO). Na tu ra l de San t i ago , donde nació por los años de 1657; fue o idor de la Audienc ia de Cha rcas . Res id ía en Madr id en i6g3. Su h e r m a n o Gaspar sirvió como alcalde o rd ina r io de S a n t i a g o en 1697.

H U R T A D O D E M E N D O Z A ( P E D R O ) . Hijo del capi tán P e d r o Berna l H u r t a d o , na tura l de Cast i l la la Vieja, y de L e o n o r de To ledo , hija na tu ra l del poeta Alvarez de Toledo; fue l icenciado y abogado de la Aud ienc ia de San t i ago , en la cual s i rvió como re la tor . Tes tó en 18 de Abr i l de i65g. A m u -na tegu i , ob ra ci tada, pág ina 232.

J I M É N E Z D E M E N D O Z A ( A N D R É S ) . Nac ió en San t i ago en 1565, y fueron sus padres el cap i tán J u a n de Cuevas y Ca­ta l ina de Mendoza .

H a l l á n d o s e de camino pa ra los r e inos de E s p a ñ a , el Ca­bi ldo de S a n t i a g o , en ses ión de 27 de N o v i e m b r e de 1587, acordó confer i r le su poder genera l pa r a r ep re sen ta r lo en la Cor t e , «por el m u c h o bien que el d icho l icenciado podrá ha­cer», decían en esa ocas ión los cap i tu la res .

E s t u d i ó en la Univers idad de San Marcos hasta g radua r ­se de bachi l ler , l icenciado y doc tor en leyes, s iendo recibi­do por abogado de la Real Audienc ia de aquel la ciudad en 1588,

Page 444: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES ÉÑ LIMA CCCCLI

«Y deseando comenzar á servir á Vues t r a Majestad, por habe r se ten ido nueva que el cosar io F r a n c i s c o Drac ha­bía en t r ado por el Es t r echo y andaba en la costa de Chi le , se e m b a r c ó en el puer to del Callao y fue en su s egu imien to con o t r a s pe r sonas , y asis t ió á la defensa de aque l la costa; y l o m e s m o hizo cuando la en t rada de T o m á s Cand i , s iendo de los p r imeros que acudieron al puer to de Q u i n t e r o y la causa p r inc ipa l del e s t r ago , m u e r t e y pr is ión de m u c h o s de los in­gleses q u e sa l ta ron en t ierra, y mató y p rend ió por su perso­n a a l g u n o s , con m u c h o r iesgo de ella; y de spués se ocupó dos años en cosas de la gue r r a con el g o b e r n a d o r don Alon­so de So tomayor , s iendo su asesor , y anduvo cinco meses o c u p a d o por orden del Vi r rey del P e r ú en la a r m a d a en q u e fue por cabo á aquel la costa el a lmi ran te H e r n a n d o L a m e r o de A n d r a d e , l levando á su cargo el socorro de ropa que el d icho Vi r rey envió"para los so ldados q u e en aquel re ino mi­l i t aban , has ta la d is t r ibuc ión de él; y se hal ló en la pobla­ción y fundación del fuerte de Arauco ; y el año de g3 el go­b e r n a d o r Mar t ín García de Loyola le n o m b r ó por corregidor de la ciudad de la Serena y j u n t a m e n t e por capi tán de ella, y, s i éndolo , acudió con g ran cuidado á la defensa d é l a dicha c iudad en a lgunas ocas iones de cosar ios , y pa r t i cu la rmen­te cuando la en t rada de Ricar te , á qu ienes fue causa, por las p r evenc iones que hizo, para q u e no sa l tasen en t ierra, y dio los avisos necesar ios al Vi r rey del P i r ú para que se pu­siese en defensa, m e d i a n t e lo cual dejaron de salir dos navios q u e e s t aban para hace r se á la vela con más de t resc ientos mi l pesos de Vues t r a Majestad y par t icu lares , que , si salie­r a n , se pon ían á conocido pel igro de que los tomara el dicho cosar io ; y de este oficio dio muy buena res idencia; y habien­do ido á los C h a r c a s fue rec ibido por abogado de aquel la A u d i e n c i a y n o m b r a d o el año de 604 para que hiciese oficio de fiscal en una ausencia que hizo el l icenciado Juan Des-p inosa , que lo era, en que sirvió con aprobac ión ; y después don P e d r o de L u d e ñ a , corregidor que fue de aquel la p ro­vincia , le n o m b r ó por su ten iente y juez de res idencia , y la

Page 445: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLIl INSTRUCCIÓN PÚRLICA

t o m ó á los cap i tu la res , co r reg idores y alcaldes o rd inar ios q u e lo hab ían sido de más de qu ince años á aquel la par te , y admin i s t ró just icia con mucha rect i tud y l impieza; y por la sat isfación q u e la d icha Aud ienc i a t iene de su p e r s o n a j e han enviado muchas veces por juez p e s q u i s a d o r para la ave­r iguac ión de diferentes casos; y en o t ras ocas iones , ha hecho oficio de fiscal, por ausenc ia de los p rop ie ta r ios , y por falta de jueces en la dicha Audienc ia ha s ido a c o m p a ñ a d o , y en todo ha procedido con g ran ap robac ión , d a n d o en todas oca­s iones m u e s t r a s de muchas le t ras y capacidad».16

El g o b e r n a d o r A lonso de R ibe ra le n o m b r ó cor reg idor de San t i ago por t í tulo de i . °de Mayo de 1612, en el cual se. lee:

«Por cuan to á el servicio de Dios , N u e s t r o Señor , y dé. Su Majestad conviene proveer el oficio de cor reg idor y capi­tán á g u e r r a en esta c iudad de San t i ago , sus t é rminos y ju-r isdic ión, y q u e sea de cal idad, valor, ap robac ión , satisfapión y le tras en las cosas de just ic ia y gue r r a , tales como son necesar ias para los d ichos ca rgos , y p o r q u e és tas y las q u e se pueden desear y son á p ropós i to concu r r en y las hay en la de vos, el doctor A n d r é s de Mendoza , abogado d é l a s Reales A u d i e n c i a s de. la ciudad de los Reyes y C h a r c a s , y por cons­t a r m e habé is tenido y usado en los d i s t r i tos del las oficios de mucha, cal idad, y ú l t i m a m e n t e el de mi t en ien te genera l de g o b e r n a d o r en las provincias de T u c u m á n , es tándolas go­b e r n a n d o por o rden de Su Majestad, con m u c h a aprobac ión en todo de las pe r sonas que os las han e n c o m e n d a d o , y por ­q u e m e prometo, de vos, lo con t inua ré i s como has ta a q u í . . . » ' 7

E l ob ispo de San t i ago don F ranc i sco de Salcedo, e n c a r t a que escribía al Rey con fecha 3 de E n e r o de 1626, decía del doc tor J iménez de Mendoza que «ansí por sus padres y abue­los, p r imeros pobladores y conquis tadores des te re ino y del P i r u , que s i rvieron á Vues t r a Majestad con. g r an no tor iedad , como por sus le t ras y oficios que ha ejercido de just icia con

1.6. Historiadores de Chile, tomo XIX, p á g . v n . — M e m o r i a l d e s ú s ser­v ic ios presen tado al Consejo de I n d i a s en 1620.

17. Historiadores de Chile, t o m o XXIV, p á g . 314.

Page 446: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLIII

aprobac ión de sus super iores y al p resen te há más de diez años sirve en este vues t ro real ejército plaza de audi tor ge­nera l , es de los más benemér i tos de su profesión en este re ino; es de edad de sesenta años , con poco caudal para sus ­ten ta r se conforme á su calidad y muchas obl igac iones ; no han ten ido p remio sus servicios y mér i tos de sus mayores ; es muy d igno de que Vues t r a Majestad se sirva de premiar lo» .

L A R R A Í N (JUAN FRANCISCO). Hijo de San t i ago de La-r ra ín , p res iden te q u e fue de la Audienc ia de Qui to , y de M é ­nica de la Cerda . Hizo sus p r imeros es tudios en Qui to en el Co leg io de los domin icos , donde se g r a d u ó de bachi l ler en filosofía. P a s ó de allí al de San Mar t ín de L ima , hab iéndose g r a d u a d o de l icenciado en cánones y leyes en la Univers idad de San Marcos el 22 de E n e r o de 1723. F u e alguacil mayor de corte de la Audienc ia , regidor perpe tuo del Cabi ldo y co­r reg idor de San t i ago . Fue casado con María Josefa Lecaros Ber roe ta y falleció por los años de 1753.

L A R R A I N ( P . SANTIAGO). Nació en San t i ago de Chi le el 14 de Marzo de 1709. F u e recibido en la C o m p a ñ í a , en L ima , el 11 de A g o s t o de 1726. Allí enseñó filosofía y profesó de cua t ro votos el 2 de F e b r e r o de 1745. F u e secretar io del provincial Ba l tasa r de Moneada , por de legación del cual vi­sitó a lgunos colegios de la Provinc ia . S iendo secretar io se le eligió por uno de los p rocuradores para Madr id y R o m a por la congregac ión q u e aquel provincial r eun ió en L ima el 11 de Ju l io de 1752. D e s e m p e ñ a n d o su comisión falleció en Ma­dr id en 1757. F u e hijo del pres idente de Qui to don San t i ago L a r r a í n , á quien elogia He r r e r a en su Ensayo de la Literatura ecuatoriana, y h e r m a n o del padre T o m á s , notable predicador de Chi le y del cual se hace menc ión en la Historia de la lite­ratura colonial.

L A R R A Í N (TOMÁS DE). Chi leno, hijo de San t i ago de La-r ra ín y de Mónica Teresa de la Cerda . Profesó en la Compa­ñía de Je sús , en 1733, en Qui to , donde llegó á ser rector del Colegio de San Luis . Es tud ió as imismo en Lima, P o e t a dis-

Page 447: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

t ingu ido , deleitó á la sociedad ecua to r i ana con sus v e r s o s , m u c h o más juiciosos que la genera l idad de los de sus con­t e m p o r á n e o s .

L A R R I O N (DOMINGO DE). Nac ió en S a n t i a g o el 12 de Sep ­t i embre de 1722. Es tud ió en el Colegio de San Mar t ín de L ima , g r a d u á n d o s e de bachi l ler en cánones en 1746. H izo opos ic ión á diferentes cá tedras de aquel la Univers idad , y s u s ­t i tuyó y luego obtuvo las de Diges to Viejo y de Ins t i tu ­ía; se recibió de abogado en 1747; fue re la tor in te r ino de la Audienc ia y asesor del Cabi ldo y del T r i b u n a l del C o n s u ­lado , defensor genera l de menore s , p rocu rador y vicario del a rzob i spado , y en Agos to de 1751 cura del Sag ra r io . E n 1767 obtuvo allí una media ración, a scend iendo suces ivamen te has ta el deana to , cuyo pues to ejercía aún cuando falleció el 28 de Agos to de 1812.

L A S O D E L A V E G A (FRAY JUAN) . Nac ió por los años de 1584. E n t r ó ala Rel ig ión de la Merced, ó de los t r in i ta r ios , se­g ú n o í ros , en i6o3, y se o rdenó de sacerdote en 1612. Se g ra ­duó de bachi l ler en ar tes y teología en la Univers idad de S a n Marcos de L ima , cuya provincia de su O r d e n vis i tó . El P r e ­s idente Laso d é l a Vega, su tío, le n o m b r ó capel lán del ejér­cito en Ghile ,y la Audienc ia le r ecomendó al Rey para obispo en var ias ocas iones , e spec ia lmente en 1634.

L I L L O Y L A B A R R E R A (GASPAR DE). Licenciado, hijo del capi tán Ginés de Lillo y de Beatr iz de la Bar rera , he rma­no del jesuí ta padre Nicolás de Lil lo y la Bar re ra , que se dis­t ingu ió como predicador en L ima . Se casó con María de So to y C ó r d o b a en 1643; testó en i 5 de Dic iembre de 1654 y cons ta que había fallecido ya en i655.

L Ó P E Z L I S P E R G U E R (JOSÉ) . N a t u r a l de San t i ago , hijo del maes t re de campo Mil lán López Mar t ínez y de María L i spe rgue r . Su padre , que era ten ido por hi jodalgo, fue co­r reg idor de Colchagua . Es tud ió a r tes y teología en el Cole­gio jesuíta de San F ranc i sco Javier , g r a d u á n d o s e en 1726 de

Page 448: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLV

doctor en teología . P a s ó en seguida á cont inuar sus es tudios en L ima , has ta rec ib i rse de abogado en F e b r e r o de 1728. De regreso á San t i ago , el Cabi ldo le n o m b r ó su asesor , obte­n i endo también el cargo de defensor genera l de b ienes de difuntos. H a b i é n d o s e t ras ladado á Buenos Aires , el pres i ­den te ten iente genera l don B r u n o Mauric io de Zavala y su sucesor le n o m b r a r o n por asesor (1744).

M A C H A D O D E C H A V E Z (ANTONIO). Na tu ra l de San­tiago de Chi le , hijo del oidor P e d r o . Es tud ió en L ima . Re­cibido por rac ionero de la Ca tedra l de San ta F e el 6 de E n e r o de 1659, fue después m a y o r d o m o de la fábrica de la Ca tedra l de Lima, canónigo y d ignidad de tesorero del c o r o .

M A R Í N Y A Z U A (SANTIAGO). Hijo de José Mar ín de Poveda y A n a de Azúa, marqueses de C a ñ a d a H e r m o s a . Nació en 1726; á los diez años de edad en t ró en el Convic­torio de San F r a n c i s c o Javier , e s tud iando d u r a n t e siete filo­sofía y teología, has ta ob tener los g rados de maes t ro y doc­tor . H a b i e n d o pasado en seguida á L ima á es tudiar jur i s ­p rudenc ia , se recibió de abogado en 1750; sirvió t res años de conci l iar io mayor de la Univers idad y d e s e m p e ñ ó in te r ina m e n t e la cá tedra de Diges to . E n 1753 regresó á Chile , s iendo meses de spués n o m b r a d o examinador de cánones y leyes en la Univers idad de San Fe l ipe y pos t e r io rmen te catedrát ico de Diges to . F u e t amb ién asesor del Cab i ldo .

M A R Í N D E P O V E D A (JUAN JOSÉ) . Hijo del pres idente don T o m á s Mar ín de Poveda y de doña J u a n a Urdanegu i . A la muer t e de su padre fue l levado á L ima á casa de su abuela m a t e r n a doña Cons tanza de Lujan y Recalde . ( A m u n á t e g u i , ob ra c i tada, pág ina 236).

«Es tud ió en el Co leg io de San Mar t ín de Lima y sirvió va­r ias cá tedras en la Univers idad de San Marcos , hab iendo sido rec tor de ella en 1753, y an tes del Colegio Semina r io de S a n t o T o r i b i o . F u e cura de la Catedra l , examinador s inodal , rac ionero , y en 1746 c anón igo magis t ra l del coro de esta Iglesia, en la cual ascendió á las d ignidades y obtuvo el dea-

Page 449: La Instrucción Pública en Chile

CCCGLVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

na to . Es t e personaje disfrutó de es t imación por su capac idad y l i teratura; y á él se dir igía desde Cádiz en 1763 el céle­b re l imeño don José Euseb io L lano Zapa ta , exci tándole á p romover el es tablec imiento de una bibl ioteca públ ica en Lima; mas , el deán falleció sin que sus d i l igencias bas t a sen para la realización de tan i m p o r t a n t e p royec to .

«Hemos encont rado una real o rden fecha 3i de Mayo de 1755 en que el Rey declaró que el a rzobispo Barroe ta hab ía ob rado cont ra derecho en la causa de leproso que formó á Poveda cuando era canón igo magis t ra l , y que en casos ta les después que el P ro tomed ica to dé al ecles iás t ico por infecto de mal con tag ioso , se par t ic ipe al juez ecles iás t ico para q u e an tes dicte providencias legales en cuan to á sus r en ta s y be­neficios. V e m o s q u e P o v e d a s iguió su car re ra en pos ter iores años , y se infiere hubiese sido aquel lo una de las an imós i -s idades y avances que fueron tan frecuentes en aquel p re ­l a d o » . ^

M A R T Í N E Z D E A L D U N A T E (DOMINGO). Na tu ra l de San t i ago , hijo del maes t r e de campo J u a n Fe l ipe Mar t ínez de A lduna t e , o r iundo de P a m p l o n a , y de J u a n a Barona . Des­pués de habe r se recibido de abogado , sirvió los ca rgos de agen te fiscal de la Audienc ia de L ima , abogado del S a n t o Oficio y las cá tedras de Diges to é Ins t i tu ía . El Rey en i . °de Ju l io de 1748 le n o m b r ó oidor s u p e r n u m e r a r i o de S a n t i a g o , d i spensándo le que sirviera en el d is t r i to de una Aud ienc ia de donde era na tura l , cargo de que se recibió el 24 de Abr i l de 1749. P o r muer t e del oidor Gregor io Blanco Laysequ i -11a, ocur r ida en 1772, en t ró á ocupar su lugar . E l C o n d e de S u p e r u n d a le des ignó para fiscal de la R e n t a de Taba ­cos, hab i endo concur r ido eficazmente á su es tab lec imien to . A r r u i n a d a Concepc ión á causa de un t emblor de t ierra, fue comis ionado para ar reglar la fundación d é l a nueva ciudad, y cuando el pres idente Guill pasó á las fronteras á ce lebrar

18. Mend iburu , Diccionario histórico biográfico del Perú, t o m o VI, p á g . 553.

Page 450: La Instrucción Pública en Chile

^ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLVII

u n pa r l amen to con los indios, le llevó en su compañ ía en calidad de audi tor de guer ra . F u e t a m b i é n supe r in t enden­te,} de la Casa de Moneda , pues to en que fue confirmado por el Rey en 2 de Dic iembre de 1768, y tuvo á su cargo va­rios o t ros r a m o s del servicio púb l i co . P romov ido , al fin, c o ­m o fiscal del C r imen de la Audiencia de L ima en 1776, no p u d o ir á servir su nuevo des t ino á causa de una parál is is que le había sobreven ido t res años antes , por lo cual solici taba queda r se en su patria, donde falleció el 10 de Abr i l de 1778.

Se casó en p r imeras nupc ias en L ima con Pe t ron i la de Acevedo y Borja, de la cual tuvo dos hijos, y nueve de su m a t r i m o n i o con Micaela Guer re ro y Car re ra .

M A R T Í N E Z D E V E R G A R A (Luis) . F u e hijo de F r a n ­cisco Mar t ínez de Verga ra y de Mar iana González Cabe­zudo . 19 Véase Núñez de Verga ra .

M E S Í A Y M U N I B E (CRISTÓBAL). A l g u n o s le hacen na tura l de Qui to , o t ros de L ima , pero A m u n á t e g u i dice que fue chile­n o . Cua r to conde de Sierra Bella, hijo de don Diego Mesía de T o r r e s y de doña María de M u n i b e . Es tud ió en el Colegio de San Mar t ín y l legó á ser oidor de la Audienc ia de L ima. Después del te r remoto de 1746 recibió del virrey Manso de Velasco la comis ión de reedificar el hospi ta l de San Bar to­lomé, lo que ejecutó á satisfacción genera l . Jub i lado en 1779, falleció en 1784. F u e casado con doña Josefa Al iaga y Col­m e n a r e s .

• M O L I N A (HERNANDO DE). San t i agu ino , hijo de J e r ó n i m o de Mol ina y de Franc i sca Pajuelo .

Mol ina ob tuvo el t í tulo de doctor en teología y se ha l laba ya en San t i ago en 1608, pues en i."de E n e r o del año s iguien­te fue elegido regidor del Cabi ldo . D e s e m p e ñ ó t ambién el

19. A m u n á t e g u i , p á g i n a 229, cree q u e Martínez de a V e r g a r a era hijo i l eg í t imo , no del Martínez de Vergara á q u e nos referimos nosotros y q u e fue también padre de d o ñ a Luc iana de Vergara, mujer de Gaspar de la Barra, s ino de Franc i sco Martínez, el soc io de Valdivia , el cual era c a s a d o c o n María Vergara.

Page 451: La Instrucción Pública en Chile

CCCGLVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

cargo de le t rado de la ciudad, en el cual cesó en F e b r e r o de 1618, por habe r se ausen tado de San t i ago .

M O N T E (VICENCIO). Hijo de Luis Mon te de So tomayor y de Mar i ana Mercado . E n un t e s t amen to de fecha 6 de S e p t i e m b r e de 1627 se le l lama l icenciado. Flabía muer to ya en 1639.

M O N T E R O D E L Á G U I L A (DIEGO). F u e hijo de Diego González Monte ro y de A n a del Águi la S a r m i e n t o , hija del poeta don Melchor Jufré del Águi la . ( A m u n á t e g u i , obra ci­tada, pág ina 233). Flal lándose avec indado en San t iago , «en a tención á los servicios de su padre y pasados» , el p res iden te Gar ro le dio en 1688 la encomienda de indios del H u a s c o Bajo, que le fue confirmada por el Rey por cédula de 3i de Dic iembre de 1699.

H a b l a Carval lo y Goyeneche:—«El i lus t r í s imo señor doc­tor don Diego Monte ro del Águi la , na tu ra l de la capi tal de Chi le , ins igne ju r i sconsu l to , se g r a d u ó de doctor en a m b o s derechos en la Univers idad de S a n Marcos de la c iudad de L ima , y fue en ella ca tedrát ico de leyes y abogado de la Rea l Audienc ia de la m i s m a ciudad. Viudo d é l a señora doña Mar ía de Zorr i l la , recibió las s ag radas ó rdenes ; fue cura rector de la Ca tedra l de L ima , de donde le p romovió el Rey á ob ispo de la c iudad de Concepc ión de Chi le y t omó pose­sión de su Iglesia en el año de 1 7 1 1 . E n el de 1712 visi tó los dis t r i tos de Chi loé y Valdivia, que son los ú l t imos t é rminos de su diócesis , y r eg resó por t ierra de indios bravos , admin i s ­t r ando el s ac r amen to de la confirmación á los reducidos , en todas las casas de convers ión que ten ían los padres de San F ranc i sco y de la C o m p a ñ í a de J e s ú s . E n 28 de Sep t i embre de 1715 fundó el beater ío de Nues t r a Seño ra de Nat ividad q u e se veneraba en su ermi ta desde 1570, s i tuada sobre la col ina d e n o m i n a d a L o r n a . F u e t ras ladado en el mismo año á la de T r u j i l l o » . 2 0

.20 Historiadores de Chile, t o m o IX, p á g . 228.

Page 452: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA GCCCLIX

Hal lándose en la visita de su nuevo ob i spado , falleció en Saña el 25 de Febre ro de 1718. Véase t ambién á Odriozola , 'Documentos literarios del Perú, tomo XI, pág ina 295, y Re­vista Peruana, t omo II, pág ina 572.

M O R A L E S Y M O R I L L O (IGNACIO DE). Hijo del maes t re de c a m p o A n t o n i o Mora les y Caba l l e ro y de María Mori l lo y Cajal . Ejerció su profesión de abogado en San t i ago , fue alcalde o rd ina r io en 1727, y debe haber fallecido poco des­pués del 3 de F e b r e r o de 1730, fecha en que o to rgó su testa­m e n t o . ( A m u n á t e g u i , obra ci tada, pág ina 235).

. M O R A L E S N E G R E T E (JUAN DE). E ra hijo de Diego Sán­chez de Mora les , que pasó á Chi le con P e d r o de Valdivia, y d e i n é s de León . Es tud ió cánones y leyes en la Univers idad de San Marcos . F u e alcalde o rd inar io de San t i ago en i5g3.

H e aquí la car ta que con fecha 29 de Oc tub re de i6o3 es­cr ibió al Rey, en la que le da noticia de sus servicios y de los de su padre :

«Señor .—El l icenciado J u a n de Morales Negre te , abogado de la Rea l Aud ienc ia de los Reyes y vecino de la ciudad de San t i ago de Chi le , dice: que el capi tán Diego Sánchez de Mora les , su padre , fue uno de los p r imeros conqu i s t adores y descubr ido res de los re inos del Pi rú» «sin habe r tenido m á s r emunerac ión de un p e q u e ñ o r epa r t imien to que le en­c o m e n d a r o n en la dicha ciudad de la Se rena , en que le su­cedió el hijo mayor, y él s iguió los es tudios de leyes y cáno­nes en la Univers idad de los Reyes y gas tó en ellos mucho t i empo y hac ienda has ta ser g raduado ; y volvió á las d ichas provincias de Chi le , d o n d e ha servido s i empre oficios y car­gos g raves de jur isdicción y de p rocu rador genera l , bajando á t ra ta r los negocios della con el Virrey del Pi rú , y dos veces de alcalde o rd inar io de la ciudad de San t iago y asesor y lu­ga r t en i en t e de cor reg idor y just icia mayor y juez de res iden­cia del cor reg idor y sus tenientes y oficiales, alcaldes ord ina­r ios y demás jueces y oficiales del Cabi ldo y Reg imien to de la dicha c iudad de San t i ago y juez de comis ión y cuen tas de

Page 453: La Instrucción Pública en Chile

CGGGLX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

depós i to genera l della y de los pro tec tores y admin i s t r ado­res de los na tu ra les , y juez vis i tador genera l de t ier ras de to­dos sus t é rminos , y ú l t imamen te de asesor del Gobernador y cap i tán genera l del dicho re ino y t en iendo á su cargo la expe­dición de todos los negocios graves de just icia y gob ie rno» .

A esta carta Mora les hizo a c o m p a ñ a r una informacición r end ida en San t i ago en 15g5, de la cual conviene conocer la p r e g u n t a cuar ta , que dice como s igue:

«Si saben q u e desde su p r imera edad, has ta agora , el di­cho l icenciado J u a n de Mora les Negre t e se ocupó en los es­tudios de leyes y cánones en la Univers idad de la ciudad de los Reyes del P i r ú todos los años, y cursos necesar ios para c o n s e g u i r el d icho g rado , con m u c h a demost rac ión y sat is­facción de sus es tudios , le t ras y habi l idad, y la ha con t inuado y con t inúa en el ejercicio de abogado en esta ciudad é re ino á satisfacción de todos».

Al tenor de ella, el- l icenciado P e d r o de Vizcarra declaró: «A la cuar ta p regun ta dijo este test igo sabe por cosa pú­

blica y notor ia que el dicho l icenciado J u a n Mora les Negre t e fue desde la ciudad de la Serena , donde res idían sus padres en este re ino , á la c iudad de los Reyes , provincia del P i r ú , s iendo mozo, donde se ocupó m u c h o s años en la Univers idad Real que allí hay, en los es tudios de leyes y cánones ; después de lo cual ha visto este tes t igo cómo vino á esta ciudad g ra ­duado , donde ha es tado y asiste de p res iden te de las audien­cias del t en ien te genera l de este re ino y d e m á s just ic ias , co­mo abogado , con muy buena op in ión de le t rado y satisfacción de todos , y ha sido alcalde o rd inar io , acudiendo á su oficio y obl igación con mucho cuidado, di l igencia, l impieza y ret i tud; sábelo este tes t igo, demás de lo dicho, por ser tal secretar io de Cámara y Gobernac ión y haber sido escr ibano públ ico de esta d icha 'c iudad y haber le visto informar de derecho y abogar por sus par tes con gran aprobac ión; y fue el año pasado desde esta ciudad por p rocurador general della á la ciudad de los Reyes con negocios graves y de g ran impor tanc ia ,as í del ser­vicio de Dios Nues t ro Señor como de Su Majestad y bien de

Page 454: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA GCCCLXI

los na tura les de este re ino y vecinos y moradores del, en q u e á todos sirvió m u c h o y fue.de g r an bien é impor tanc ia su viaje y de mucho gas to á su hac ienda» .

A estos datos añad i remos aún que Morales Negre te fue el p r imer re la tor que h u b o en la Audiencia de San t i ago , en 1609, y por t í tulo que le extendió en 3i de Marzo de 1617 el l icenciado F e r n a n d o Ta laverano Gal legos le n o m b r ó vecino feudatario de la capital , en vista de habérse le e n c o m e n d a d o an tes t re inta indios que tenía poblados en la es tancia de T a n g o , y «por ser jus to su ped imien to y en pro y uti l idad de la dicha ciudad, por ser adornada y avecindada de la calidad y par tes del dicho l icenciado».

Don Cr is tóba l de la Cerda Sotomayor , en 19 de Diciem­b r e de 1620, en a tención á constar le «ser el dicho l icenciado persona benemér i ta» , le n o m b r ó corregidor y justicia mayor y capi tán á guer ra del par t ido de Melipi l la . F u e casado con Mar ía de Her re ra , en qu ien tuvo á P e d r o de Morales Negrete> q u e sirvió el cor reg imien to de San t i ago en i655.

M U N D A C A (PEDRO DE). Licenciado, abogado de la Real Audienc ia de Chile , casado con doña Sebas t i ana Rodr íguez de Nei ra , á quien extendió recibo de su dote en 28 de Abril de 1640. Na tu ra l de la Serena , hijo del tesorero P e d r o Páez de M u n d a c a y de doña Mar iana de Vil larroel . Tes tó en Santia­go, en 12 de Mayo de 1641.

M U Ñ O Z P L A Z A (JUAN NEPOMUCENO) . F u e na tu ra l de

San t i ago , hijo.de Diego Muñoz y Rocha y de María Plaza Maldonado . E n 1786 en t ró al Colegio Carol ino á es tudiar la­t ín , para pasar luego al de Monse r ra t de Córdoba del Tucu­m á n , y en seguida al d e S a n Car los de Lima en 1791. Dos años después se opuso á la cátedra de Digesto Viejo en la Uni­vers idad de San Marcos , y á varias o t ras , has ta que en 1796 abr ió un curso de jur i sprudenc ia . Al año s igu ien te se reci­bió de abogado, y p ron to fue n o m b r a d o asesor de los t r ibu­na les del Consu lado y JMinería. E n 1801 regresó á Santiago, donde en 1804 fue n o m b r a d o asesor del T r ibuna l de Miner ía , y p a r a o t ros var ios cargos . E n 1810 pasó á E s p a ñ a .

Page 455: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXIl INSTRUCCIÓN PÚBLICA

N U N E Z D E V E R G A R A (Luis) . Bachil ler , r e s iden te en L i m a en i586, según consta de un poder o to rgado en San­t iago en 12 de F e b r e r o de aquel año por J u a n de Córdoba .

Hi jo del capi tán F ranc i sco Mart ínez de V e r g a r a y casado con Ju l i ana Molina .

E n cuan to á su apell ido, en los d o c u m e n t o s en que aparece s i empre es el de Núñez .

O L I V A R E S ( P . JUAN DE). Era na tu ra l de la Imper ia l é hijo de Bar to lomé de Olivares y de Ca ta l ina Mar t ín . Su ad­mis ión en la Orden había sido, á los 19 años de su edad, en L ima , el i3 de E n e r o de 1584, por el rec tor de San P a b l o P . J u a n At ienza, en rep resen tac ión del P rov inc ia l , que era en­tonces el mismo á cuyas ó rdenes se le m a n d ó á Chi le .

«En este país se empleó Ol ivares como mis ione ro ; pues por h a b e r nacido y cr iádose en él tenía perfecto conocimien­to de las l enguas ind ígenas . Res t i tuyóse pocos años después al P e r ú , y concurr ió con el P . Luis de Valdivia á la congre­gación provincial ce lebrada en L ima en 7 de Agos to de 1606. E n esta fue elegido p r imer p rocu rador el P . A lonso Mess ía V e n e g a s , á qu ien el provincial Es t eban Páez señaló por com­pañero de viaje al P . Ol ivares , qu ienes en 1607 se d i r ig ieron á E u r o p a .

«Junto con el p rocu rador y su c o m p a ñ e r o Olivares fue el P . Lu i s de Valdivia enviado á da r cuen ta al S o b e r a n o de la comisión q u e el vi r rey don Gaspar Z ú ñ i g a y Acevedo, c o n d e de Monte rey , le había conferido para examinar los mot ivos que r e t a rdaban la t e rminac ión de la guer ra con los arauca­nos . El P . Olivares debió ser muy útil en la Cor te al P . Valdivia, pues , por h a b e r servido en Chile , debía tener co­noc imien to de las c i rcuns tanc ias que imped ían que finalizase esa lucha en la que no se a lcanzaba re su l t ado a l g u n o favora­ble para las a rmas españo las . Quizá el provincial Páez tuvo en mira al n o m b r a r á Olivares por c o m p a ñ e r o de Mess ía que los informes que el P . Valdivia diera al S o b e r a n o estu­viesen apoyados con su tes t imonio .

« R e g r e s ó Ol ivares al P e r ú en 1611 de rector del Colegio de

Page 456: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXIlt

San Mar t ín , del cual hab ía sido en i582 uno de los a l u m n o s fundadores . N o sabemos el t i empo que es tuvo encargado de la dirección de ese colegio, ni los ot ros empleos en que se le ocupó has ta su fal lecimiento, acaecido en San Pab lo de L ima en 14 de J u n i o de i653; ni hemos consegu ido ot ras not icias referentes á este padre que las que ofrecemos, t omadas de los d o c u m e n t o s del Arch ivo Nac iona l . El P . Bar rasa en su His­toria de la 'Provincia del Perú, se ocupa muy superficial­me n t e de este padre , y dice que fue au tor de una Historia de Chile con los nombres de los que se distinguieron en la con­quista, los que fueron del 'Perú con Valdivia y los que perma­necieron con él. N o conocemos esta obra , escrita quizá por Olivares cuando es tuvo en E s p a ñ a con el P . Luis de Valdi­via y el p rocurador Messía». T o r r e s S a l d a m a n d o , Los Jesuí­tas del Perú, pág . 238.

O Ñ A ( P E D R O DE). A lo dicho por noso t ros acerca de la vida y obras de este e s tud ian te chi leno en L ima , t enemos que añad i r q u e su padre el capi tán Gregor io de O ñ a fue casado con Isabel de Acurc io , en qu ien tuvo, además del poeta , á Gregorio, que mur ió muy joven, y á Bal tasara , que se hizo monja.

Isabel Acurc io se casó en s e g u n d a s nupc ia s con Cr i s tóba l de la Cueva , vecino e n c o m e n d e r o de Angol .^ i

O V A L L E Y S I L V A (JUAN ANTONIO DE). Hijo de don J u a n A n t o n i o de Ovalle y R ibe ros , qu ien le llevó á es tudiar á L ima á mediados del siglo XVII I . Allí se recibió de abogado y

a i . A m u n á t e g u i , q u e ha p u b l i c a d o es tos datos en la p á g i n a 227 del t o m o citado de s u s Mayorazgos, t iene por i n d u d a b l e q u e Cueva era pa­riente cercano d e d o ñ a Teresa de Castro y de la Cueva , primera mujer de Hurtado d e Mendoza , y q u e á e s te titulo don García socorrió genero ­s a m e n t e á Oña(?) y su famil ia . A ñ a d e , c i tando la Historia de Lima del P . C o b o , q u e e se virrey, por decreto de 25 de Junio de 1592, c o n c e d i ó al p o e t a ch i l eno u n a de las d iez isé i s b e c a s del Colegio de San Fe l ipe y San Marcos , y otra á u n compatr iota d e Oña, Bartolomé L i s p e r g u e r y F l o r e s , q u e s e enroló en la exped ic ión q u e Alvaro de M e n d a ñ a hizo á las i s la s d e S a l o m ó n en 1595 y perec ió en e l la .

Page 457: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXIV INSTRUCCIÓN PÚBLÍCA

regresó después á Sant iago , donde en 1810 era p rocu rador del Cab i ldo , en cuyo cargo adqui r ió g ran notor iedad.22

P A S T E N E (FRANCISCO). Na tu ra l de San t i ago , d o n d e na­ció por los años de i556, hijo de J u a n Baut i s ta P a s t e n e y Gine­bra de Cexas ó Seixas . Es tud ió ocho años en el colegio de San Mar t ín de L ima , hab iendo l legado allí de dieziocho, y gra­duado y a . d e bachi l ler en cánones , el 20 de Dic iembre de i582, regresó á su patr ia , de-donde al cabo de ot ros cua t ro años «despuésde h a b e r p a s a d o sus cursos», decía el provincial fran­c iscano Vi l legas , volvió n u e v a m e n t e á L ima , para g r a d u a r s e de l icenciado en cánones el 4 de F e b r e r o de 1588, recibién­dose de abogado el 18 del m i s m o mes y r eg resando nueva­m e n t e á Chi le . S e g ú n lo afirma fray Mar t ín Ignac io de Lo-yola, f ranciscano, pre lado super ior que fue de su Orden en el T u c u m á n , tenía á P a s t e n e «por uno de los h o m b r e s de más le t ras de su Facul tad y fuera della que hay en este re ino, y> si hay a lguno es el dicho l icenciado, por su ta len to , proceder , v i r tud y partes». Fray Diego de Medel l ín , en a tención á es tas c i rcuns tanc ias y á ser h o m b r e de b u e n a vida y costumbres. , le n o m b r ó por su provisor y vicario genera l . Ha l l ábase de ­s e m p e ñ a n d o este cargo, cuando se tuvo noticia de la l legada de ingleses á Valpara íso , en cuya ocasión salió con cuaren ta c lé r igos a rmados «á la defensa de la ley evangélica». S e gún parece, poco después debe habe r se casado con Cata l ina Jus t i -n i ano . F u e alcalde de San t i ago en i5go, y en 5 de E n e r o de ese año el Cabi ldo Secular le n o m b r ó tesorero de la Iglesia Ca tedra l . El padre Valdivia le tenía por su consul tor , consi­de rándo le «por u n o de los h o m b r e s cabales que hab ía en es tas par tes». F u e ten ien te de cor reg idor y just ic ia mayor de San­t iago por n o m b r a m i e n t o de Oñez de Loyola fecho en la Im­perial á 20 de N o v i e m b r e de 15g3, y en seguida ten iente gene­ral, ha l l ándose en cuyo pues to y sab iendo que los indios de Qui l lo ta que r í an alzarse, fue en pe r sona á su cast igo, ahor­cando á dos. Oñez de Loyola, en 22 de Mayo de 15g5, le n o m -

22. A m u n á t e g u i , obra c i tada, p á g . 242.

Page 458: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXV

3o

b r ó abogado y p rocu rado r y defensor genera l de indios del d is t r i to de S a n t i a g o . Vizcarra le n o m b r ó con igual carácter en 7 de E n e r o de i5qg. E n 1600, Q u i ñ o n e s represen tó al vi r rey Ve lasco que es tando para r eg resa r al P e r ú y no hab iendo podido García R a m ó n tomar le la res idencia á causa de sus afanes de la guer ra , había de legado en P a s t e n e el que prego­nase aquél la .

La Real Audienc ia , á causa de no habe r l legado el l icen­ciado Machado , le proveyó de fiscal en i o d e S e p t i e m b r e d e 1 6 0 9 . H a b i e n d o quedado vacan te por mue r t e del oidor J u a n Cajal el pues to de juez de provincia , á pet ición del capi tán P e d r o de Reca lde , a lguaci l mayor de co r t e ,hubo de n o m b r a r s e un reem­plazante , des ignándose con ese objeto á P a s t e n e en 22 de F e ­b re ro de 1619, pa ra que en ese carácter , «trayendo vara al ta de la real just icia , despache conforme á derecho todos los plei tos y causas y demás negocios que es tuvieren pend ien tes y ade lan te se ofreciesen y en cua lquier m a n e r a fuesen anexos y concern ien tes al d icho juzgado de provincia». Pocos días de spués fue n o m b r a d o t amb ién juez de difuntos. P o r cédula de 12 de Jun io de 1608, el Rey le hizo merced de se tec ientos ducados de Cast i l la en a tenc ión á los mér i tos de su padre , de spacho que volvió á repet i rse en t é rminos aná logos el año de 1625, fecha á la cual debe haber sobrevivido muy poco el agrac iado .

P a s t e n e levantó dos informaciones de sus servicios, una en 1593, en la que se hace g ran caudad de su par t ic ipación como jefe de lo s clér igos que fueron á atacar á Cavendish á Val­pa ra í so . U n o de los tes t igos , el expres idente Mar t ín Ruiz de G a m b o a , dice á ese respecto que lo que «sabe por públ ico y no to r io es que s iendo provisor el dicho l icenciado F ranc i sco P a s t e n e en este obispado, hab i endo venido á esta.ciudad nueva de que el enemigo corsar io inglés T o m á s Candal i (sic) con t res navios de a rmada había en t rado en esta Mar del Sur y to­m a d o puer to en Quin te ro , veinte l eguas de esta ciudad, y que podr ía hacer m u c h o s daños , y por h a b e r falta de gente en esta

Page 459: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

ciudad, el d icho l icenciado F r a n c i s c o P a s t e n e , con celo del servicio de Dios y de S. M. y defender la fe cr is t iana, l l amó y j un tó los c lér igos , y con has ta t re in ta fue en pe r sona con ellos, con sus a r m a s y cabal los , á la defensa, y se hal ló en el re­ba to y r ecuen t ro que con el los se tuvo. . .»

E n esta compañ ía iba en clase de alférez el c a n ó n i g o P e d r o Gut iérrez , y como so ldado el c lér igo F r a n c i s c o de la Hoz .

El l icenciado Cr i s tóba l de E s c o b a r decía e spec ia lmen te con relación á los es tudios de F ranc i sco P a s t e n e y su perma­nencia en L ima lo s igu ien te : «que de m á s t i empo de diez y siete años le ha visto es te tes t igo o c u p a r s e en los es tudios de la Univers idad de la c iudad de los Reyes , donde hab ién­dose g r a d u a d o en la profesión de a r tes y filosofía, es tudió leyes y cánones , y hab i endo cu r sado y pasado los años y cursos necesar ios , vio este tes t igo se g r a d u ó de l icenciado en cánones , con g r a n satisfacción q u e se tuvo de su b u e n a habi l idad y letras, en el cual d icho es tud io vio este tes t igo , como condisc ípu los que fueron, procedió en sus es tud ios con m u c h o cuidado y vigi lancia y cur ios idad de sus es tud ios , por lo cual y por su m u c h a habi l idad fue por la mayor par te se­ña l ado para a r g u y e n t e en los actos y conc lus iones de g rados , en que dio mues t r a de su m u c h a habi l idad , y todo con m u c h o gas to y expensas , porque . sus ten tó su pe r sona y casa con mu­cho lus t re ; y vido este tes t igo se le dio d icho grado de licen­ciado en cánones , s iendo ap robado por todo el c laus t ro p leno de la d icha Univers idad por la satisfación q u e de él se tuvo en la repet ic ión y lección q u e leyó la noche de la ap robac ión ; y después de g r a d u a d o , vido este tes t igo se p resen tó por abo ­gado de la Audienc ia de la dicha c iudad de los Reyes , d o n d e hab iendo sido examinado y a p r o b a d o para ejercer el d icho oficio, fue admit ido al uso del, y como tal abogado en la di­cha Real Audienc ia y en este d icho reino y c iudad de Sant ia ­go, le ha visto ejercer su oficio de tal a b o g a d o con m u c h a sa­tisfación y ap lauso de la c iudad y con m u c h a modes t ia y con los t é rminos y respe tos que el de recho enca rga y d i spone si­gan los tales abogados , sin habe r causado a lboro tos ni pas ión

Page 460: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXVn

en t re par tes , an tes es notor io lo ejerció y ejerce como muy b u e n cr is t iano y con s u m o es tudio y vigi lancia, etc.»

E n la misma información que r indió en San t iago en 1622 y que podrá verse en el tomo XVII I de nues t ra Colección de 'Docu­mentos inéditos, dice al final de ella lo s iguiente , r e sumiendo sus servicios:

«El l icenciado F ranc i sco P a s t e n e , vecino y morador desta c iudad, d o n d e estoy casado y con cinco hijos va rones y dos hijas de edad para t omar estado, y que estoy en una cama tu­ll ido ha cerca de dos años , y con pobreza y necesidad, y de m á s de sesenta años , d igo: que desde mi t ierna edad seguí mi es tudio en la Univers idad de la ciudad de los Reyes del P i r ú , d o n d e me g radué de l icenciado en derechos y ful abo­gado de la Real Audienc ia de aquel re ino , y, venido á és te , p rosegu í la d icha abogacía , y por saber el ob ispo de esta ciu­dad q u e en tonces era, mis par tes , calidad y le tras y ser sol­te ro , me n o m b r ó por provisor y vicario general deste obis­pado , en que serví con la pun tua l idad que es no tor io y consta de papeles y recaudos ; y e s t ando ejerciendo el dicho oficio, l legó nueva á esta c iudad cómo en el puer to de Qu in t e ro , ve in te leguas della, había ent rado y surg ido el corsar io inglés T o m á s Canda l i , con tres navios de a rmada , y por habe r poca gen te en esta dicha ciudad, por es tar en la guer ra , me deter­m i n é á convocar , como lo hice, más de t re inta clérigos, con los cuales con a r m a s y cabal los y yo por su capi tán y caudi­llo, fui al d icho puer to por defender la fe católica y que en este re ino no tomasen puer to , y l legados donde los enemi­gos e s t aban , m u c h o s dellos en t ierra , tuve bata l la cbn ellos, y en ella fueron muer tos y p resos a lgunos de los dichos in­gleses y se les hizo m u c h o daño , de m a n e r a que les obl igué á que se embarcasen les que pudieron y se hiciesen á la vela, sin que pudiesen hacer agua ni tomasen refresco, y este buen efecto se tuvo por el án imo con q u e d i spuse los án imos de los d ichos clér igos que llevé en mi compañía , que fue par te es ta de te rminac ión para que este re ino no recibiese daño de los d ichos enemigos ; y hab i éndome casado, me n o m b r ó Mar-

Page 461: La Instrucción Pública en Chile

CCCGLXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

t ín García de Loyola, g o b e r n a d o r y capi tán genera l de este re ino de Chi le , por abogado y defensor de los indios del, el cual oficio ejercí con mucha pun tua l idad ; y después de su fa­l lecimiento, habiéndole subcedido en el gob ie rno el l icencia­do P e d r o Vizcarra, me n o m b r ó por su ten ien te genera l y just ic ia mayor y juez de ape lac iones , en que serví con m u ­cha aprobac ión ; y subced iendo en el gob i e rno de este d icho re ino don Franc i sco de Qu iñones , s ab iendo mi calidad, le t ras y par tes , experiencia y rec t i tud , me m a n d ó asis t iese con él en la guer ra , en que a s i m e s m o acudí como era ob l igado; y h a b i e n d o venido á este re ino por g o b e r n a d o r y capi tán ge ­nera l del A lonso García R a m ó n , el señor don Luis de Ve-lasco, s iendo virrey del P i r ú , me comet ió el tomar le res iden­cia al dicho don F ranc i sco de Qu iñones , la cual se le t omó con la pun tua l idad y l impieza q u e convino; y hab iéndose fundado en esta c iudad la Real Audienc ia que en ella resi­de, fui n o m b r a d o por los señores A lonso García R a m ó n , doctor Luis Merlo de la F u e n t e , l icenciado F e r n a n d o Tala-ve rano , l icenciado Juan Cajal, doctor Gabriel de Zelada, pre­s iden te y oidores de la Real Audienc ia , por fiscal della, don­de hice el j u r a m e n t o que se requer ía para admin i s t r a r el d icho oficio, el cual usé con g r a n d e ap robac ión ; y e s t ando por el'fis-cal el señor l icenciado F e r n a n d o Machado , u s a n d o el dicho oficio, fui n o m b r a d o por juez de provincia y juez mayor de b ienes de difuntos por falta de a lgunos de los dichos se­ñores .»

P O Z O Y S I L V A (JUAN DEL). Hijo de J u a n Núñez del Pozo y Silva y de A n a Félix del Pozo, abogado , audi tor genera l del ejército, casado con Bartol ina Fe r re i r a de A p o n t e . Fa l le ­ció el 5 de Marzo de 1736.

P I Z A R R O C A J A L (TOMÁS). Hijo de Cr is tóbal H e rn án d e z P iza r ro y de J e r ó n i m a Cajal. E n la dedicatoria que don A n ­

t o n i o F l o r e s hizo de sus Cantos panegíricos «al muy ins igne doctor don T o m á s P iza r ro Cajal, g r a d u a d o én cánones , cole­gial mayor en el Real de la ciudad de Lima,» se lee:

Page 462: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXIX

En e n t r a m b o s derechos graduado Os t iene nues tra E s p a ñ a ; t a m b i é n L i m a Con s u Rea l Co leg io o s h a premiado C e d i e n d o el natural á extraño c l ima: D o s cátedras h a b i e n d o regentado , El c o n c u r s o os promete la de Pr ima. La edad no dio de si; m a s nadie i gnora Lo q u e d e s p u é s será si es to es agora .

Piza r r a Gajal l legó á ser oidor de Guadalajara en México.

Q U E V E D O Z A L D Í V A R (FRANCISCO DE). Ya hemos ha­b lado de este canónigo , que fue abogado de las Reales Au­diencias de Lima y San t i ago . S e g ú n en tendemos , era o r iundo de Concepc ión .

R E C A B A R R E N P A R D O D E F I G U E R O A (MIGUEL DE). Hi jo del oidor don Mar t ín de Recabar ren y de doña Isabel P a r d o de F igue roa . Después de habe r hecho sus p r imeros es tud ios en el convictorio jesuíta de San F ranc i sco Javier , cu r só en el de San Mar t ín de L ima . La re lación impresa de sus mér i los no alcanza más allá.

R A M Í R E Z D E L A R E D O (GASPAR ANTONIO). Nac ió en San t i ago en 1748, fue hijo de don Buenaven tu ra Ramírez de La redo y de doña F ranc i sca Javiera de Enca lada . A la edad de. t rece años en t ró al colegio de San Mar t ín de Lima. E n 1764 se g r aduó de bach i l l e r en cánones en la Univers idad de San Marcos de aquel la ciudad, y en Dic iembre de 1767 se recibió de abogado . F u e conde de San Javier y cabal lero de la Orden de San t i ago .

R I N A G A S A L A Z A R (LEANDRO DE LA). Na tu ra l de Oso rno , hijo del capi tán J u a n de la R inaga Salazar y de doña F r a n ­cisca Medel de la Mina . Es tud ió en Lima, donde se casó, se g r a d u ó de doctor y se recibió de abogado y fue el pri­m e r chi leno que obtuvo allí ese t í tulo. F u e catedrát ico de eyes .

«Ha más de treinta años que es abogado en la Real Au­diencia de L ima , y fue el p r imer abogado que h u b o en ella na tura l de aquel re ino .

Page 463: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXX INSTRUCCIÓN PÚBLICA.

«Fue catedrát ico de leyes, y hoy es decano de la Facu l t ad de C á n o n e s en la ins igne Univers idad de L i m a .

«Ha sido cinco veces rector de la d icha Univers idad , y la ú l t ima por reelección los años de 1599, i6o3, 1609, 1619, 1620, y dos veces rector del Real Colegio Mayor de San Fe l ipe de la dicha c iudad.

«Fue asesor del C o n d e de Monte r rey todo el t i empo q u e fue virrey del P e r ú en las cosas de su gob ie rno , has ta q u e m u r i ó .

«Fue asesor del T r i b u n a l de la San ta Cruzada de las p r o ­vincias del P e r ú , los cuat ro años p r i m e r o s en que se fundó el dicho t r ibuna l , en que se t rabajó m u c h o , y se cobra ron m u c h o s ducados d é l o s tesoreros pasados , has ta que por or­den de Su Majestad en t ró el señor l icenciado don J u a n de Vi-llela, s iendo oidor de la Aud ienc ia de L ima .

«Ha más de 23 años que es abogado genera l de los ind ios del P e r ú por n o m b r a m i e n t o del virrey M a r q u é s de Sa l inas :

«Ha servido en o t ras m u c h a s cosas , sin h a b e r tenido p re ­mio a lguno , a u n q u e ha 20 años q u e es tán sus informaciones y pareceres de la Audienc ia y r ecomendac iones de vir reyes en el Real Consejo de Indias , donde se h a n visto cua t ro ó cin­co veces.

«Hasta aquí la relación de la Secre ta r ía de Ind ias . . . «Fue asesor de los virreyes todos de su t i empo, desde el

dicho Conde de Monter rey has ta el M a r q u é s de Guadalcázar , resolviendo con su parecer los negocios de mayor gravedad , y en especial el Marqués de Montesc la ros y P r í n c i p e de E s -qui lache , los cuales hic ieron s ingu la r es t imación de su p e r s o ­na, por sus g r andes p rendas de juicio, le t ras y prudencia ; y el P r ínc ipe de Esqu i l ache remató en su persona , (como que­da apun tado) un oficio de regidor de la c iudad de L i m a en m u c h o menores can t idades que las que o t ros ofrecieron, in­formando á Su Majestad de la conveniencia en su real servi­cio con la p e r s o n a del dicho don Leandro ; y Su Majestad ap robó semejante elección al d icho virrey, por la buena re­lación que tuvo de sus mér i tos , y sirvió d icho reg imien to

Page 464: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXXI

con g r a n d e es t imación de aquel la repúbl ica y aumen to del la . «Fue asesor m u c h o s años , por elección de los virreyes y

del Cabi ldo de Lima, de la Jus t ic ia Ord inar ia de ella, en es­pecial desde el año de 1609 has ta el de 624...

«Fue alcalde ord inar io de la dicha ciudad de L ima , en que procedió con g randes aciertos é hizo cosas muy m e m o r a b l e s para el bien de aquel la c iudad.

F u e rector de la Univers idad , y defensor de los indios del re ino . El Virrey le r ecomendaba en 1602 para una plaza d e oidor, ob ten iendo al fin una en la Audienc ia de P a n a m á , q u e d e s e m p e ñ ó has ta su muer t e , ocur r ida en i635.

R O A Y A L A R C Ó N G O N Z Á L E Z C O R T E S Y M O N R O Y (BERNARDO J O S É ) . Nac ió en Coínco en 1763. H a b i e n d o es tu ­d iado latín y retór ica, cursó filosofía y teología en el colegio de San Car los de la ciudad de Concepc ión , g r a d u á n d o s e de maes t ro en a r tes y doctor en teología. Con beca de nú ­mero en t ró al Colegio de San to Tor ib io de Lima, has ta gra­dua r se en la Univers idad de San Marcos en leyes y cánones . Rec ib ido de abogado, el T r i b u n a l del S a n t o Oficio le n o m b r ó para la defensa de los presos . F u e asesor del Consu lado y del Cabi ldo de L ima . E n 1795 ob tuvo plaza de oidor en la Aud ienc i a de Qui to , y tres años más ta rde fue ascendido á la de Val ladol id . P o r los de 1811 fue n o m b r a d o regen te de la Aud ienc ia de Caracas .

R U I Z D E B E R E C E D O (FRANCISCO). Véase lo dicho acerca de su persona en las pág inas CCCLXXX y s igu ien tes .

S Á N C H E Z D E O J E D A (GABRIEL). Hijo de F ranc i sco Sán­chez de Ojeda y de Beatriz Váez. Nac ió en San t i ago en 1571. E s t u d i ó en L ima has ta g r a d u a r s e de bachi l ler en cánones y rec ib i rse de abogado . Ha l l ábase en 1607 s i rviendo de asesor al g o b e r n a d o r del T u c u m á n , ' c u a n d o fue denunc iado á la In­quis ic ión de L ima , la cual le condenó en un año de des t ie r ro de aquel la provincia . Véase el extracto de su causa en las pá­g inas 425-427 del tomo I de nues t ra Historia del Tribunal del Sanio O/icio en Chile. Se casó en el P a r a g u a y , donde ha-

Page 465: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXXII INSTRUCCIÓN PUBLICA

bía sido t ambién asesor del gobe rnado r . Cons t a que allí resi­día en 1611 .

S A N T I A G O C O N C H A (JOSÉ DE). Nació en San t i ago en 1760, hijo de Melchor de San t i ago C o n c h a y de Cons t anza J iménez Loba tón . E n 1779 en t ró al Semina r io de San to T o -r ibio en Lima, y se recibió de abogado en 1784. E n 26 de Nov iembre de 1794 fue n o m b r a d o oidor de Chi le , ca rgo de que tomó poses ión en 9 de Dic iembre del año s igu ien te , con medio sueldo mien t ras viviese su padre . E n 1797 se le con­cedió l icencia para casarse con su sobr ina Mar ía Josefa de la Cerda y Concha . F u e vocal de la J u n t a de T e m p o r a l i d a d e s , juez de b ienes de difuntos, director de la Academia de Leyes , y con ocasión de la par t ida del p re s iden te P i n o , la A u d i e n ­cia le n o m b r ó para que despachase lo diar io y u r g e n t e en los negoc ios de la capi tan ía genera l . S a n t a Cruz de T r i a n a lo eligió como su d ipu tado á la J u n t a Cen t r a l de E s p a ñ a . Con­cha r enunc ió la asesor ía del C o n d e de la Conqu i s t a ; s iendo declarado, en 5 de Dic iembre de 1814, «realista» por la J u n t a de Vind icac ión .

S E C O Y S A N T A C R U Z (AGUSTÍN) . O r i u n d o de San t ia ­go , hijo de T o m á s José Seco y de R o s a S a n t a Cruz y Silva. Es tud ió en el Convic tor io jesuí ta de su c iudad natal y ha­b iendo pasado á L ima á con t inua r su aprendizaje , se g r aduó allí de bachi l ler en cánones en 1768 y merec ió r egen ta r u n a cátedra de ar tes . Un año después se recibió de abogado , m e ­reciendo que le n o m b r a s e n su asesor el T r i b u n a l del Con­sulado de L ima y el Cabi ldo Secular . H a b i e n d o r eg resado á Chi le en 1770, sirvió como asesor d é l a s cajas reales y de pro­curador genera l de ciudad; y hab iéndose g r a d u a d o de doc tor en la Univers idad de San Fel ipe , ésta le eligió por su pro­curador y como uno de sus examinadores (1775) y más ta rde su rector .

S E G U R A (ALONSO JORGE DE). L icenc iado , hijo del tesore­ro general el sevi l lano Gaspar J o r g e de Segura y de A n a del P e s o , que se casaron en San t i ago en 1583. H a b i e n d o ido á

Page 466: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CGCCLXXI1I

Concepc ión como juez de comis ión á notificar al provisor de aquel la c iudad don Rodr igo de Vega ciertas providencias para q u e le absolviese de una excomunión que había fulminado cont ra él, «dieron al susodicho unos clérigos de puñetazos , de manera que le q u e b r a r o n la vara y le hi r ieron el rostro.» F u e n o m b r a d o le trado del Cabi ldo en 3o de Jul io de 1621, cargo del cual se le exoneró el 28 de Abri l de 1623. F u e asi­mi smo audi tor genera l del re ino .

S I L V A Y O L I V A R E S (DIEGO DE). Cura en el ob ispado de G u a m a n g a , nac ió en San F e r n a n d o en 1740, y fueron sus pa­d res P e d r o de Silva y María del C a r m e n Olivares . Comen­zó sus es tud ios en el Seminar io de San t i ago y los con t inuó en el de Santo Tor ib io de Lima, donde fue pasan te y maes t ro . E n 1773 le n o m b r ó su secretar io el obispo de Guamanga , don Miguel Moreno Olio, qu ien le o rdenó en 1775. E n aquel la dió­cesis sirvió var ios cura tos .

T O B A R (CRISTÓBAL DE). A b o g a d o de la Audienc ia de L ima , secretar io del San to Oficio, vino á Chi le en 1583, de edad de veint is iete años ; fue elegido regidor del Cabi ldo de San t i ago en 1587 y regresó poco después á L ima. Hijo de Diego Alvarez de T o b a r y de Catal ina Cuel lo , res identes en la Serena . Casó en San t i ago en 1586 con doña J u a n a Gon­zález, sobr ina nieta del obispo González. Se le ve figurar después en C h a r c a s .

T O R O M A Z Ó T E (ANDRÉS) . San t i agu ino , l icenciado, abo­gado de las Audienc ias de L ima y de San t i ago , hijo del es­c r ibano Ginés de T o r o Mazóte y de E lena de la Se rna . E n 6 de Mayo de 1611 ob tuvo del Cabi ldo merced de un solar de t rás del cerro San ta Lucía, «para que allí se pueble», dice el acta respect iva, merced q u e se le confirmó en la sesión de 14 de Sep t i embre de 1612. E n ese mismo año el gobernador Alonso de Ribera le nombró audi tor genera l del ejército. Del acta de 9 de F e b r e r o de 1618 aparece as imismo que fue nom­brado por abogado de la ciudad, «Desempeñó también las funciones de ten iente de corregidor , fiscal in te r ino de la Rea l

Page 467: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

Audienc ia y alcalde ord inar io del Cabi ldo de Sant iago» . (Amu-ná tegu i , pág ina a 3 i , tomo III de sus Mayorazgos). F u e asi­m i s m o p rocurador genera l de la Corporac ión y juez de bie­nes de difuntos. Tes tó en 1649.

T O R O Z A M B R A N O Y R O M E R O (JOSÉ DE). Nació en San t i ago en 1674, hijo del maes t re de campo Alonso de T o r o y de Josefa Bravo . Después de es tudiar en el Convic tor io de San F ranc i sco Javier has ta g radua r se de maes t ro en filosofía y un año de teología, fue enviado á la Univers idad de San Marcos en Lima, donde se recibió de abogado . A su regreso á San t i ago obtuvo en 1705 la relator ía de la Audienc ia , ha­c iendo después oposic ión á la canongía doctoral de la Cate­dral de San t i ago , de que tomó poses ión en 1711 , a scend iendo m á s ta rde á maes t rescue la y chan t r e . E l ob ispo Pozo y Silva le hizo su provisor . F u e p romovido al a rced iana to del coro de San t i ago en 2 de F e b r e r o de 1730 y al deana to en 21 de N o v i e m b r e de 1741. Consejero h o n o r a r i o del de Hac ien­da. Ha l l ándose en Madrid t ra tó de es tab lecer en el colegio de San P a b l o una casa de clér igos de San Fe l ipe Ner i .

E l p res iden te C a n o de A p o n t e informó con t ra él, al pare­cer sin suficiente fundamento , que había in t roduc ido a lgunos géne ros de c o n t r a b a n d o . El Rey, en 29 de O c t u b r e de 1732, m a n d ó que se le s iguiese causa, de que , a u n q u e resul tó ino­cente , se le or ig inó el perjuicio de h a b e r perd ido por en ton­ces la p romoc ión al deana to . Ascend ió al ob i spado d e C o n c e p -ción en 1745. Fal lec ió el i.° de Mayo de 1760.23

U M E R E S Y M I R A N D A (JOSÉ ANTONIO) . Na tu ra l de S a n ­t iago, hijo de J u a n de U m e r e s y Mar ía de Mi randa . D e s p u é s de g radua r se en filosofía y teología en 1738, pasó á L ima á es tud ia r cánones y leyes, rec ib iéndose allá de abogado en 1743; dos años más ta rde en Chi le . H a b i é n d o s e es tablec ido en Concepc ión , se o rdenó allí ese mi smo año . El ob ispo Azúa le n o m b r ó examinador s inodal y c u a n d o fue promovido al a rzob ispado de San ta F e le llevó en su compañ ía . Después

23. Véase Historiadores de Chile, tomo IX, pág-, 273, '

Page 468: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCGGLXXV

de recibirse t ambién de abogado en aquel la ciudad, fue n o m ­brado cura de T u m e q u e . E n 17b? se le des ignó como pro­visor del arzobispado, en seguida, cura d é l a capi tal . E n 1760 pasó á Car t agena como inquis idor , hab iendo merecido q u e el Virrey le p ropus iese para aquel ob ispado y después p a r a el a rzobispado del v i r re inato (1769). N o m b r a d o obispo de Pa­namá , part ió de allí á t omar posesión de su diócesis el 6 de J u n i o de 1778.

V A L E N Z U E L A (FRANCISCO DE). Na tu ra l de Oso rno , hijo del capi tán Alonso de Valenzuela y de María V e r d u g o de la Vega . Después de g radua r se de bachi l ler en cánones en Li­ma, volvió á Chile , donde se recibió de a b o g a d o . Sirvió co­mo sup len te la fiscalía y más ta rde Laso de la Vega le n o m ­bró audi tor genera l del ejército. E n 29 de Dic iembre de i632 hizo renunc ia de su cargo de le t rado del Cabi ldo de Sant iago , q u e obtuvo en 3 de E n e r o de 1616, por ha l la rse de viaje para E s p a ñ a , s iendo n o m b r a d o en sü lugar el l icenciado Gaspar de Lil lo. E n Madr id solicitó una plaza de oidor en la A u d i e n ­cia, que no l legó á obtener , s egún c reemos .

V E N E G A S ( P . M E L C H O R ) . Nació en San t i ago de Chi le el 8 de Dic iembre de 1572, hijo del capi tán F ranc i sco Alvarez de Toledo , «descendiente de la esclarecida p rosap ia de los To ledo de Granada ,» que en el ú l t imo t rance de la vida fue recibido en la C o m p a ñ í a y mur ió en ella; y de María de T o ­ledo, en qu ien tuvo t res hijas y ocho hijos, s iendo Melchor el pos t re ro . De edad de dieziséis años pasó á es tudiar á Li­ma, de donde volvió luego .

A p r e n d i ó la t inidad bajo la dirección y enseñanza del p a d r e Lu i s de Sant i l l án , que leía públicamente. Es tud ió filosofía con el padre Gabriel de Vega , y luego teología. P a s ó n u e v a m e n ­te á L ima y allí en t ró en la Compañ ía en 1601. Acabados sus es tud ios , se o rdenó de sacerdote en 1607, y después de su tercera probación , regresó á Chile , c o n t i n u a n d o s i e m p r e en B u e n a Esperanza y A r a u c o . Misionó en Ch i loéen 1609, y e n 1614 pasó al Colegio de Concepción , que g o b e r n ó tres años. P a s ó

Page 469: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXXVI INSTRUCCIÓN PÚBLICA

en segu ida al P e r ú y en 1617 regresó o t ra vez á Chi loé , fun­d a n d o en tonces de un modo es table aquel la mis ión . Gobernó seis años el noviciado de Buca lemu. Ya viejo, se le o rdenó recogerse al Colegio de Sant iago, donde m u r i ó el 19 de Ju­nio de 1641. Escr ib ió su vida el padre J u a n Baut i s ta Ferruf i -no, de donde sin duda la copió el padre N i e r e m b e r g , que"en su Firmamento religioso de lucidos asiros en algunos claros varones de la Compañía de Jesús, cuyo tomo segundo se im­pr imió en Madr id en un volumen en folio, e n 1644, le dedica las pág inas 748-757. Véase t ambién á Ovalle, Histórica rela­ción, tomo II, pág ina 349.

V E N E G A S D E T O L E D O ( P E D R O ) . A b o g a d o de la Au­

diencia de Chi le , hijo del capi tán J u a n V e n e g a s de Toledo y de Ana María T a b a r e s y Cuel lo . A m u n á t e g u i agrega á es tos da tos el muy cur ioso de que la pe rmanenc i a de Venegas en L ima para que s iguiese allí sus es tudios le hab ía cos tado á su padre cinco mil pesos . Venegas , s egún T h a y e r Ojeda, l legó á ser m i e m b r o de la Audienc ia de S a n t o Domingo .

Luis V e n e g a s de Sotomayor , rec tor del Seminar io , de que h e m o s hab lado antes , era h e r m a n o de padre de V e n e g a s de Toledo . Su madre se l lamaba Agus t ina de Quin tan i l l a . El m i s m o se t i tulaba l icenciado, 1 pero al menc iona r el gas to que había ocas ionado á su padre la educación de P e d r o en Lima, no dice una pa labra de la propia . Ese tí tulo de l icenciado quizás lo ob tendr ía en Chi le y cor responder ía á la Facu l t ad de teología. Tes tó , ha l l ándose muy enfermo, en San t i ago , en 29 de Dic iembre de I65I , l egando sus b ienes á una hija q u e había tenido an tes de o rdena r se .

V E R D U G O (JUAN ANTONIO,). Nac ió en San t i ago en 1702, hijo de An ton io Verdugo y F igue roa y de Mar ía del Cast i l lo y Ruiz . Es tud ió a r tes y teología en el Convic tor io de San F r a n c i s c o Javier , pasando en seguida al Colegio de San Mar tín de Lima, en el cual se ocupó de pasan te en teología hasta recibirse de abogado en 1726. Al año s iguiente merecía ser n o m b r a d o sus t i tu to de la cátedra de Ví spe ras de Leyes en

Page 470: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXXVII

la Univers idad de San Marcos . Después de con t inua r es tu­d iando du ran t e siete años más se fue al Cuzco, d e s e m p e ñ a n ­do allí los ca rgos de asesor , alcalde o rd inar io y p r o c u r a d o r de c iudad. Del Cuzco, según c reemos , pasó á España , pues en 1745, el ob ispo y corporac iones de la ciudad le r ecomendaban al Rey para que se le a tendiese en su proyec tado viaje. P o r cédula de 3 i de E n e r o de 1747 ob tuvo el t í tulo de oidor su­p e r n u m e r a r i o de Chi le , ca rgo que compró en veinte mil pe­sos y de que se recibió el 3o de Abri l del año s igu ien te por mue r t e de Mar t ín de Recaba r r en . Hab i endo vacado la plaza del ci tado oidor , fue n o m b r a d o para suceder le en 22 de E n e r o de 1767, á pesar de las ins tanc ias de Melchor de S a n ­t iago Concha que como s u p e r n u m e r a r i o también la pre tendía • E s t a n d o Verdugo n o m b r a d o alcalde del c r imen de la Audien­cia de Lima, en a tención á su edad y achaques fue jub i lado en 28 de J u n i o de 1777, hab iendo fallecido en San t i ago el i3 de Marzo de 1779.

V I V A R (JOSÉ ANTONIO DE). Chi leno . Véase descri to bajo el n ú m e r o 754 de la 'Biblioteca Hisp ano-Chilena la tesis de teología que dedicó en L ima al virrey Croix.

C O R T E S Y A Z U A (EUGENIO ANTONIO NICOLÁS JOSÉ) . Ch i ­

leno, hijo de R a m ó n Cor tés y Madar iaga y de Franc i sca de P a u l a Azúa, nació el i5 de Nov iembre de 1776. Env iado en m u y t ierna edad á educarse á E s p a ñ a en el Semina r io de nobles de Verga ra , abrazó la car rera de mar ino , y ascendió joven á capi tán de corbeta, con cuyo g rado peleó en el a ta­que que la escuadra inglesa hizo á la españo la á la en t rada de Cádiz y en el cual quedó pr is ionero. Conduc ido á Ing la te ­rra , obtuvo fácilmente su l ibertad por las re lac iones que su familia cultivara en Chile con un sobr ino del jefe en tonces del a lmi ran tazgo . Hab i endo emprend ido una negociac ión en el P e r ú , pasó á L ima , donde se casó; y res t i tu ido de nuevo á E s p a ñ a , volvió m a n d a n d o una corbeta de gue r ra . Ascend ido

Page 471: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

á cap i tán de fragata, se escapó á México y allí en t r egó su b u q u e al gob ie rno patr io , el cual le o to rgó carta de ciuda­dan ía . Después de gozar de los favores de I turbide , qu ien le comis ionó para en tende r se con los agen tes que la E s p a ñ a en­viaba para t ra ta r con los Gobie rnos independ ien te s y cuando por la mue r t e de aquél había pensado a b a n d o n a r el país , fue n o m b r a d o a lmi ran te de todas sus fuerzas mar í t imas , p o n i e n d o en su m a n o cuant iosos recursos con que comprase en Es t ados Un idos b u q u e s y e lementos de guer ra . Volvió , efect ivamente , á hacer frente á las fuerzas españolas q u e d o m i n a b a n el Golfo de México, sos ten iendo con ellas var ios en cu e n t ro s en que s i e m p r e le a c o m p a ñ ó la fortuna. Vue l to al seno de su fami­lia, el Gobierno del P e r ú le hizo genera l y le puso á la cabeza de una academia mil i tar . De regreso en su patr ia , donde he­redó junto con el m a r q u e s a d o de C a ñ a d a He rmosa , cuant io­sos b ienes , fue j u s t amen te d i s t ingu ido . Fal leció en Va lpa ­ra íso el 29 de Dic iembre de 1849.

T O R O Y A L D U N A T E ( P E D R O NOLASCO DE). Na tu ra l de

San t i ago , don d e nació en 1764, hijo de A n d r é s de Toro , go­be rna do r que fue de la Serena . E n t r ó como a l u m n o del Real y Mil i tar Colegio de Sorez en F ranc i a , y es tudió allí l enguas y matemát icas ; pasó al Semina r io de Nob les de Madr id á cursa r la t inidad y retór ica , y en seguida á la Univers idad de Alcalá de H e n a r e s , donde después de h a b e r es tud iado cuatro años filosofía, se g raduó de maes t ro en ar tes en 1784, pa ra pasa r á cursa r dos años de leyes y uno de cánones , sus t i tu­y e n d o allí, en t r e o t ras , las cá tedras de h e b r e o y de lógica. E n 1790 se g r aduó de doctor en cánones en la Univers idad de Or ihue la , y pasó luego á Toledo , donde fue profesor de la Real Academia de conferencias mora les y. pár roco de San Nicolás de dicha ciudad; fue también capellán del monas te r io de re l ig iosas de Cala t rava , individuo de la 'Real Academia mat r i t ense de leyes y cánones t i tulada de la Concepción y de la de San ta Mar ía de Jesús de Alcalá . E n 1792 fue n o m b r a ­do cabal lero de la O r d e n de Car los III .

Page 472: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXXIX

A L D U N A T E L A R R A I N (SANTIAGO). Nació en San t i ago en 1769; hijo del maes t re de campo J u a n Miguel Mar t ínez de A l d u n a t e y A n a María La r r a ín . Después de haber estu­d iado lat ín y retór ica pasó á Córdoba á cursar filosofía y teología . E n 1789 r egresó á San t i ago , g r a d u á n d o s e de bachi­ller en cánones y leyes en 1794, hab i endo dictado antes u n curso de filosofía en el Colegio Caro l ino . Recib ióse de abogado en 1798. E r a nie to de J u a n Fel ipe Mar t ínez de Al­duna te , el p r imero de los de este apell ido que vino á Chi le .

L A R R A Í N (VICENTE DE). Nació en San t i ago en 1761, hijo del maes t r e de campo don Mar t in José de Lar ra ín y de doña Mar ía A n t o n i a Sa las . Es tud ió las p r imeras le tras en su pa­t r ia y la filosofía y teología en Córdoba del T u c u m á n . De regreso en San t i ago , se g r a d u ó de b a c h i l l e r e n teología en la Univers idad de San Fel ipe y más ta rde de l icenciado y doc to r en a m b o s de rechos . En 1784 hizo oposic ión á la cá­tedra de P r i m a de Filosofía; en 1790 á la del Maes t ro de las Sen tenc ia s y dos años después á la de Ins t i tu ta . Obtuvo al fin la de cánones en 1798. Hizo a s imi smo var ias oposicio­nes á cura tos y u n a á la canong ía doctora l . Se recibió de abogado en 1790. E n 1799 fue p resen tado para la propie­dad del cura to rectoral del Sagra r io , que servía interi­n a m e n t e desde el año anter ior . N o m b r a d o canón igo de San t i ago en i5 de E n e r o de 1804, fué más ta rde p ropues to por el Consejo de Indias para los ob i spados de Ca r t agena y Concepc ión . E ra consu l t ado por el Barón de J u r a s Rea l e s , fiscal de la Audiencia , y por o t ros e n c u m b r a d o s persona jes . Fal lec ió en 1814.

M A R T Í N E Z D E A L D U N A T E (VICENTE) . Nació en San­t iago el 3o de Marzo de 1769, hijo del oidor D o m i n g o Mar­t ínez de A l d u n a t e y de Micaela Guer re ro y Car re ra . Es tud ió lat ín , filosofía y teología en el Colegio de Monse r r a t de C ó r d o b a del T u c u m á n ; y hab iendo r eg resado á San t i ago en 1789, se incorporó á la Univers idad de San Fe l ipe , has ta g r a d u a r s e de doctor en cánones y leyes en 1793, en cuyo

Page 473: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXXX INSTRUCCIÓN PÚBLICA

m i s m o día fue n o m b r a d o concil iario mayor . E n Agos to de 1795 ob tuvo la cátedra de P r i m a de teología, s i rviendo en el s iguiente , como inter ino, la de filosofía. F u e individuo de la Academia de Leyes y de práct ica forense, hab iéndose re­c ib ido de abogado en 1795 y o rdenádose de presb í te ro en el s iguien te . .

M E N D I E T A Y L E I B A (MANUEL DE). Na tu ra l de Sant ia ­go, hijo de Ignac io de Mendie ta y de Josefa de Leiba . E s ­tud ió a r tes y teología en el Colegio de Nues t r a Señora de M o n s e r r a t en Córdoba del T u c u m á n , y en la Univers idad de San Fe l ipe se g r aduó de maes t ro en filosofía y de doctor en teología . O r d e n a d o de sacerdote , fue n o m b r a d o para el cura to de San ta Cruz de Tr i ana , de donde al cabo de cuatro años en t ró á servir por oposición el de V i c h u q u é n , en 1749. P a ­só á E s p a ñ a como capel lán de Ortiz de Rozas , y allí fue n o m b r a d o canón igo de la iglesia colegial de la villa de Zafra (1759).

O V A L L E (ALONSO DE).

R O J A S Y A R G A N D O Ñ A ( P E D R O ANTONIO DE). Nació en

la Se rena en 1735; hijo del genera l F ranc i sco de Rojas y G u z m á n y de Bar to l ina de A r g a n d o ñ a . Es tud ió en C ó r d o b a del T u c u m á n has ta g r a d u a r s e de doc tor en 3 de Dic iembre de 1756. Octuvo por oposic ión el cura to de Jauja, y se g ra ­duó nue va me n t e en teología en la ciudad de la P l a t a en 1763, en cuya fecha fue n o m b r a d o cura de Tari ja . Dos años m á s ta rde e n t r a b a á servir el cura to de P u n a de P o r c o y e n 1767 era t r as ladado al rectoral de aquel la c iudad. N o m b r a d o ra­c ione ro de la Ca tedra l de San t i ago en 12 de Agos to de 1782, fue recibido en 3o de E n e r o de 1787; de tesorero en 27 de J u n i o de 1792; de maest re-escuela en 7 de J u n i o de 1802; s iendo , por fin, ascendido á chan t r e en 8 de Agos to de 1804.

Page 474: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXXXI

A L B O R N O Z L A D R Ó N D E G U E V A R A (VALENTÍN). Na­ció en C ó r d o b a del T u c u m á n en 1705, hijo del maes t re de campo Manue l de Albornoz y An ton ia Ladrón de Guevara, vecinos y na tu ra le s de dicha ciudad, y nieto de Luis Abreu de Albornoz , u n o de los conqu i s t adores de aquel la t ierra. Es tud ió desde sus p r imeros años en el Colegio de la Com­pañía de Je sús , cu r sando en seguida filosofía y teología ha s t a g r a d u a r s e de bachi l ler y maes t ro en ar tes en 1726. Se apl icó espec ia lmente á doct r inar á los indios, en cuyo idioma era versado , d e s e m p e ñ a n d o suces ivamente el pues to de vica­rio y juez eclesiást ico de Casab indo , Cochuroca , San ta Ca­tal ina y Val le r r ico y merec iendo ser r ecomendado al mona rca por la Audienc ia de C h a r c a s . Hizo u n viaje á E s p a ñ a y al­canzó has ta R o m a , donde se g r a d u ó de doctor en filosofía y teo logía en 1740. Al año s igu ien te el Rey le p resen tó para u n a canong ía de la Catedra l de San t i ago , ascendiendo á te­sorero , maes t re-escuela y chan t re , cargo que ejercía aún en 1759, h a b i e n d o sido, además , comisar io de cruzada, exami­n a d o r s inodal , y g o b e r n a d o r de la diócesis du ran t e el t i empo q u e "el ob ispo González Melgarejo anduvo vis i tando las doc­t r i na s de ul t ra-cordi l lera .

C A B R E R A (JOSÉ GREGORIO). N a c i ó e n 1729, en San J u a n de

Vera de las Cor r ien tes del P a r a g u a y , hijo de Lorenzo Cabre ra y A n g e l a R o m e r o . E s t u d i ó filosofía y teología en el Colegio de los jesuí tas en C o n c e p c i ó n , g r a d u á n d o s e de doc to r en teo logía en la Univers idad pontificia en 1755 y al año siguie n te en la de San Fe l ipe . Se o rdenó de sacerdote en 1742. Ve in t e años m á s t a rde fue n o m b r a d o cura rectoral de San­t i ago . Cos teó un coche para que saliese el San t í s imo . E n 1771 fue n o m b r a d o para examina r las l ibrerías de los regu­la res expulsos y para que hiciese la expurgación de los li­b r o s «de doc t r inas laxas y pel igrosas á las cos tumbres , qu i e tud y subo rd inac ión de los pueblos». E n la g ran epide­mia de v i rue las de 1765 fue comis ionado por el Gobierno pa ra a t ende r á los enfermos . E n 1774 se le elegió rac ionero

3i

Page 475: La Instrucción Pública en Chile

CGCCLXXXII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

de la Catedra l . F u e confesor, capel lán y secretar io del ob ispo González Melgarejo . O 'H igg in s le n o m b r ó en 1792 para di­rec tor de las escuelas públ icas de p r imeras le tras y g ramát ica de San t i ago . Ese mi smo año fue también elegido rector de la Univers idad . Mur ió el 29 de J u n i o de 1798.

E s au tor de una Defensa á favor de los moños, coletas, etc., de el clero de Santiago de Chile con ocasión de la nueva si-nodo áque se dio principio á 4 de Enero de 1763, para cuya compos ic ión , como Cabre ra lo confiesa, se había en t r egado á n u m e r o s a s lec turas de canon i s t a s y san tos padres .

C A Ñ E T E Y D O M Í N G U E Z ( P E D R O VICENTE) . Nació en

la Asunc ión del P a r a g u a y en 1750 y fue hijo de don José Cañe t e y de doña J u a n a Ca ta l ina Domínguez . Es tud ió tres años filosofía en la Univers idad de C ó r d o b a del T u c u m á n y se g r aduó de l icenciado en teología en la Univers idad de San Fe l ipe de San t i ago de Chi le , en la q u e regen tó la cátedra de teología como sus t i tu to d u r a n t e los años 1773^-74. E n 1776 fue n o m b r a d o para la de Ar t e s . Cañe t e Domínguez se reci­b ió t ambién de a b o g a d o en San t i ago , donde sirvió igua lmen­te de asesor en a lgunas causas al p res iden te Jáu regu i y de pro tec tor de ind ígenas . E n 1777 p a s ó á B u e n o s Ai res , y sir­vió allí de audi tor y asesor al virrey Ver t iz .— N o nos corres­p o n d e contar aquí el res to de la vida de este h o m b r e que tan­to figuró después en la A m é r i c a del Sur .

C O R B A L Á N Y C A S T I L L A (CLEMENTE). Nació en Men­doza en 1722, y fueron sus pad re s el capi tán don J u a n de Corba lán y Cast i l la y Ange l a Ch i r i nos y P o s a d a . C u r s ó du­ran t e seis años ar tes y teología en el Colegio Convic tor io de C ó r d o b a del T u c u m á n ; pasó en seguida á la Univers idad de San Fe l ipe , has ta g radua r se de doctor en teología el 6 de No­v iembre de 1744; se o rdenó de sacerdote en 1747. Es tab lec ido en Mendoza, el T r i b u n a l del S a n t o Oficio de L ima le n o m b r ó comisar io en 17 de Marzo de 1753.

C O R R E A D E S A A (FRANCISCO). Na tu ra l de Mendoza, d onde nació en 1704, hijo de F r a n c i s c o Correa de Saa, por-

Page 476: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXXXIII

t ugues , y María P a r d o . Es tud ió en Córdoba y pasó á San­tiago, hab iéndose g r a d u a d o de doctor en teología en la Uni-Univers idad Pontificia y order iádose en 1726. E n 1738 fue n o m b r a d o cura de su ciudad na ta l .

G A E T E (JOSÉ JOAQUÍN DE). Na tu ra l de San ta F e de Vera-cruz, Río de la P la ta , hijo de Franc i sco Gaete y María Vera Mujica. Es tud ió filosofía en Córdoba del T u c u m á n y en Chi le teología. Después de ocuparse a lgunos años de pasan te en aquel la facultad, obtuvo el orden sacro y poco más ta rde el doctorado (1756). F u e nombrado examinador y catedrát ico de P r i m a de teología en la Univers idad , y por sus t i tuc ión que en él hizo el propie tar io , cura de Talca . Luego fue promo­vido en igual carácter á San t i ago y en 6 de Nov iembre de 1765 p resen tado para la canongía magis t ra l de San t iago , de que tomó posesión en 17 de E n e r o de 1767, de la tesorería en Ju l io de 1788, y de la chant r ía en J u n i o de 1792. F u e t ambién rector de la Univers idad de San Fe l ipe . Fal leció el 9 de Sep­t i embre de 1796.

- L A N D A Y R A M Í R E Z (José MARÍA) . Nac ió en Buenos Ai­res en 1767, y fue hijo de don J u a n José Landa y María Jo ­sefa Ramírez . E n 1797 pasó á es tudiar á la Univers idad de San Fe l ipe , g r a d u á n d o s e en 1800 de l icenciado y doctor y o rdenándose de presb í te ro . E n 1804 se recibió de abogado . F u e secretar io de la diócesis . El obispo Qu in t i án y P o n t e le llevó á Cuenca .

M A C I E L (JUAN BALTASAR). Nació en San ta F e de Veracruz en la Argen t ina , en 1727. H a b i e n d o es tudiado en Cór­doba del T u c u m á n hasta g radua r se de doctor en teología, cursó Derecho civil y canónico en la Univers idad de San Fe l ipe y se recibió de abogado an te la Audiencia . Se incor­poró as imismo en la de Charcas y se radicó en seguida en B u e n o s Aires . La his tor ia de su carrera poster ior no nos co­r r e sponde á noso t ros . 1

M A R T Í N E Z D E R O Z A S (JUAN). Natura l de Mendoza. V ino á es tudiar á San t i ago jur i sprudenc ia á mediados de 1780.

Page 477: La Instrucción Pública en Chile

CCGCLXXXIV INSTRUCCIÓN PÚBLICA

La figura de este h o m b r e notable es m u y conocida en n u e s ­tra h is tor ia .

R I V A R O L A (FRANCISCO BRUNO DE). N a t u r a l de Bue­nos Ai res , vino á Chi le por los años de 1774; en 1778 se g r aduó de l icenciado y doctor en a m b o s derechos en la Un i ­vers idad de San Fel ipe , en la cual sirvió por más de dos años , en calidad de sus t i tu to , la cá tedra de P r i m a de Leyes . Desem­peñó t ambién en San t i ago el min is te r io de no ta r io mayor del S a n t o Oficio; y, por fin, en 1781, se recibió de abogado , pa ra pasa r en el m i smo año á Cha rca s .

S A L A S (JOSÉ P E R F E C T O DE). Na tu ra l de Buenos Ai res . Es tud ió ar tes y teología en el Colegio de los jesuí tas en San­t iago, has ta g radua r se de l icenciado, maes t ro y doc tor en dichas Facu l t ades en 1728, 1731 y 1732, r e spec t ivamente . E n 1736 en t ró al Semina r io de San to Tor ib io de L ima . • La figura de Sa las es muy conocida en t re noso t ros . Bas te ,

p u e s , á nues t ro in t en to lo d icho .

S O T O M A Y O R Y V I D E L A (MARTÍN SEBASTIÁN DE). Na tu ­ral de Mendoza, hijo del maes t re de campo José Sebas t i án de So tomayor y Villafañe, a lcalde o rd inar io y corregidor , y de Isabel Videla y Salazar . E s t u d i ó en San t i ago filosofía y teo­logía, pa sando en seguida á C ó r d o b a á t e r m i n a r el a p r e n d i ­zaje de es tos r amos ; regresó n u e v a m e n t e á S a n t i a g o , para volver á su pat r ia como p romoto r fiscal, y asesor . Desempe­ñó los cargos de vis i tador de los cura tos de San Lu i s de Lo-yola y Cuyo y comisar io del San to Oficio en aquel las par tes . Se hal laba en E s p a ñ a en 1782.

T O L L O (Luís BARTOLOMÉ DE). E n Buenos Aires , d o n d e nació , es tudió gramát ica , filosofía y teología, y hab iendo pa­sado á San t i ago por los años de 1798, se g r aduó de l icencia-d o y doctor en teología, cánones y leyes. E n el mismo año fue n o m b r a d o sus t i tu to de la cátedra de P r i m a de Teolog ía , que regen tó duran te cinco, y en 1802 conci l iar io mayor de la Univers idad . Al año s iguiente se o rdenó de presb í te ro , ha-

Page 478: La Instrucción Pública en Chile

ESTUDIANTES EN LIMA CCCCLXXXV

ciendo oposiciones á varios curatos y á la canongía doctoral y á la cátedra del Maestro de las Sentencias, que sirvió en propiedad unos cuantos meses. Hizo varias otras oposicio­nes; se recibió de abogado; en i8o5 fue elegido presidente de la Real Academia Carolina; y en 1806, después de una nueva oposición á la canongía magistral, fue nombrado vice-rector de la Universidad y en 1807, catedrático. En 1810 soli­citaba que se informase al Rey de sus méritos.

T R O N C O S O (JUAN BLAS DE). Natural de Santa F e de la

Vera Cruz, en el Río de la Plata, hijo del maestre de campo don José Francisco Troncoso de Sotomayor y de Catalina Echagüe y Andía. Durante nueve años cursó artes y teología en el Convictorio de Nuestra Señora de Monserrate de Cór­doba del Tucumán, hasta graduarse de doctor. El obispo González Melgarejo le ordenó, llevándole de secretario á la visita de la provincia de Cuyo; nombróle luego vicario de Mendoza y en seguida rector del Seminario de Santiago, cuyas constituciones reformó. El obispo Alday le confirmó en ese cargo. Graduóse también de doctor en la Universidad de San Felipe (1771) . Falleció por los años de 1800.

V E R G A R A (ANTONIO DE). Natural de la Asunción del Paraguay, hijo de José Ortiz de Vergara y de Celedonia Bar-cín de Avendaño. Estudió latinidad, filosofía y teología en su patria, pasó á Santiago á graduarse de doctor en 1748, y habiéndose ordenado de sacerdote, en 1753 fue nombrado cura del partido de Renca. En 1769 andaba en solicitud de que se le concediese una prebenda en la catedralde su pa­tria.

FIN

Page 479: La Instrucción Pública en Chile

Ì N D I C E D E L T E X T O

CAPITULO P R I M E R O . — P R E L I M I N A R E S . — G o n z a l o d e S e g o v i a fu,e p r o b a b l e m e n t e , el pr imer maestro de e s c u e l a q u e h u b o en Chile .— L a c i u d a d d e Sant iago s i m p l e c a m p a m e n t o mi l i tar .—Venida de l a s famil ias de los conqui s tadores .—Las pr imeras mujeres q u e pa­saron á Chi le (nota) .—Poblac ión de S a n t i a g o en el s i g l o XVI y me­d i a d o s del XVII .—Calamidades q u e aso laron el p a í s . -^La instruc­c ión d e los conqu i s tadores .—Comienzan á enviar s u s hijos á estu­diar á Lima.—Fal ta de e l e m e n t o s ert materia d e ins trucc ión p ú b l i c a . —Los d ías fest ivos en la co lon ia 5

CAPITULO I I . — E L CABILDO DE SANTIAGO.—Sal inas , primer maestro de e scue la q u e ejerció s u profes ión en S a n t i a g o . — D i e g o de Céspe­d e s . — D i e g o Serrano.—Pedro d e Padi l la .—El preceptor ch i l eno Juan d e Oropesa y él Cabi ldo de Sant iago .—Melchor de Torres Padi l la . —Gabriel d e Moya , preceptor de gramát ica .—El Cab i ldo e n c a r g a á s u procurador en Madrid q u e sol ic i te la fundac ión de u n a c lase d e gramát i ca rentada en Sant iago .—Carta del o b i s p o fray D i e g o d e Medel l ín en a p o y o de e sa so l ic i tud .—El R e y c o n c e d e lo q u e se le pi­d e pero la cátedra de gramát i ca no se funda por entonces .—Ar­bitrio ideado por el p tocurador del Cabi ldo parajcos tear el a p r e n ­dizaje d e a l g u n o s e s t u d i a n t e s . — C a l a m i d a d e s q u e af l igieron á San­t iago en los p r o m e d i o s del s i g l o XVII.—El capi tán Migue l de Gó­m e z y s u s servic ios á favor d e la ins trucc ión p ú b l i c a . — C á t e d r a d e la l e n g u a araucana .—Gest iones del Cabi ldo á s u respecto .— Informe del o b i s p o C i m b r ó n . — A c u é r d a s e fundarla en una junta formada d e orden del R e y . — L o s jesu í tas y los f ranc i s canos abren | á la vez dos cursos d e l e n g u a i n d í g e n a 119

CAPITULO I I I . — E L CLERO SECULAR. I.—El c lér igo Juan B las , p r e c e p ­tor d e gramát ica .—Datos de su p e r s o n a y famil ia .—El o b i s p o fray D i e g o de Medel l ín inic ia la fundac ión de un Seminar io .—Quién era Franc i sco de la Hoz,—Viaje del o b i s p o Medel l ín á L i m a para

Page 480: La Instrucción Pública en Chile

CCCCLXXXVIII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

asistir al conci l io provincia l de 1S82.—Consecuencia d e los acuer­dos de e s e conc i l io fue p r o b a b l e m e n t e el c o m i e n z o del Seminar io d e Santiago.-—Soldados q u e se ordenan d e c l é r i g o s . — P r i m e r o s or­d e n a d o s de menores .—Datos b iográf icos de Laso de Valcázar (nota).—El o b i s p o fray Juan Pérez de Esp inosa .—Not i c ia s de su persona .—Su l l egada á S a n t i a g o . — C o m p r a c a s a para fundar el Seminar io .—Abre este s u s puertas .—Datos pos ter iores sobre la vida de Pérez de E s p i n o s a . — S e h a c e g e n e r a l m e n t e aborrec ib le en Chi le .—Test imonio del Cabi ldo de S a n t i a g o á es te r e spec to .— A b a n d o n a su d ióces i s sin p e r m i s o y se tras lada á España .—Últ i ­m o s años de su v ida (nota) 3q

CAPITULO I V . — E L CLERO SECULAR. II .—Datos biográf icos de Tomás Pérez de Sant iago , primer rector del S e m i n a r i o . — S u c é d e l e A n d r é s d e Ulibarri .—El o b i s p o Pérez de E s p i n o s a procura allegar- fondos para el sos ten imiento del Seminario .—Terrible p e r c a n c e q u e le ocurre (nota) .—Primeros a l u m n o s del S e m i n a r i o . — E s c a s o s recur­sos con q u e contaba .—Incorpóranse los s eminar i s ta s al Co leg io de San Franc i sco Javier de los Jesu í tas .—Arreg los del l o c a l — E l R e y pre tende q u e dos s eminar i s ta s vayan á es tudiar al Co leg io de San Martin de L ima .—Opos ic ión q u e hace el Obispo Sa lcedo .—Sepá­rase el Seminar io del Co leg io de los Jesuítas.-r-Fray Gaspar de^ Vil larroel y el Seminar io .—Fal ta de c l ér igos en la d i ó c e s i s , s e g ú n el t es t imonio de fray D i e g o de U m a n z o r o — L o s rectores Urbina y V e n e g a s de S o í o m a y o r . — D i s p o s i c i o n e s del s í n o d o de 168S relativas al Seminar io .—Acuerdo del Cabi ldo Ec les iás t ico sobre la reedifica­c ión del S e m i n a r i o . — E m p e ñ o del o b i s p o Carrasco y Saavedra para terminar el edificio del Seminario .—Id. para ade lantar la cultura del c lero.—Desti tución del rector don Pedro de Oval le ,—Medidas del o b i s p o R o m e r o . — E l é v a s e á catorce el n ú m e r o de co l eg ia l e s del Seminar io .—El rector don Pedro C a m p u s a n o . — E l o b i s p o Bravo del Rivero e s t a b l e c e un p a s a n t e en el e s tablec imiento .—Traje q u e u s a b a n los s eminar i s tas 61

CAPITULO V . — E L CLERO SECULAR. I I I .—LAS CANONGIAS MAGISTRAL V DOCTORAL.—Real cédu la de 1677 q u e m a n d a erigir en la catedral de S a n t i a g o la c a n o n g i a mag i s tra l .—Un año m á s tarde se d i s p o n e otro tanto respecto de la doc tora l .—Aplausos con q u e son recibi­das en Sant iago e s a s dos reales cédulas .—Carta a! R e y del o b i s p o Carrasco y Saavedra acerca de c o m o se verificó el c o n c u r s o para proveer e s a s c a n o n g í a s . — D a t o s biográf icos de los opos i tores .—Lo q u e acerca de e l los decía el pres idente Henr iquez .—Quienes c o m ­p o n í a n el tr ibunal de la o p o s i c i ó n . — R e l a c i ó n q u e d e ésta h a c e el Consejo de Indias .—Intr igas y resortesque se p u s i e r o n en j u e g o para la n ó m i n a de los e l e g i d o s . — R e s u l t a d o de ese pr imer c o n c u r s o literario ce lebrado en Chi le .—Nueva opos i c ión á la c a n o n g i a m a g i s ­tral.—En vis ta de la falta de opos i tores , el pre lado de S a n t i a g o s u ­giere al R e y la idea de convertir la c a n o n g i a doctoral en peni ten­ciaria .—Motivos q u e para el lo h a c e valer .—Son d e s e s t i m a d o s en la Cor te .—Ext ínguese el curso de teo log ía q u e s e le ía en la catedral . . 91

Page 481: La Instrucción Pública en Chile

ÌNDIO CCCCLXXXIX

CAPITULO V I . — L O S MERCED ARIOS.—Si l enc io de los cronistas ge­nerales d e la Orden de la Merced acerca de los e s tud ios q u e s e hi­c ieran en el convento d e Sant iago ,—Fray Pedro M i g u e l e s primer • lector de filosofía y teo log ía .—Lo q u e respecto ¿ e s t u d i o s de la Or-l den d ice Carvallo y G o y e n e c h e . — F r a y Juan de Barnechea y A l b i z ' catedrát ico de artes, filosofía y teo logía .—Primer dato concreto so­bre e s tud ios en la Merced .—Dispos ic ión sobre las conferencias lla­m a d a s merco l inas y s a b a t i n a s . — M e d i d a s q u e se adoptan para le­vantar los e s tud ios del deca imiento en q u e s e ha l laban á fines del s i g l o XVII.—Otros datos sobre ins trucc ión .—Trátase de fundar un co l eg io por s e p a r a d o del Convento principal .—Histor ia s u s c i n t a d e e sa f u n d a c i ó n . — D i s p o s i c i o n e s del General de la Orden acerca de la e n s e ñ a n z a de los mercedar ios en S a n t i a g o m

CAPITULO VIL—LOS FRANCISCANOS.—Datos q u e se ha l lan en los cro­n i s tas acerca d e los pr imeros e s tud ios de los franc iscanos en San­t iago .—Notic ias c o m p e n d i o s a s sobre la fundac ión d e la Orden en Chi le .—Primeros nov ic ios y su maestro .—Frai les notables q u e vi­vieron en los pr imeros t i e m p o s en el Convento de Sant iago (nota). —Los e s tud iantes franciscanos ingresaron al Co leg io de los Jesuí­t a s . — D o ñ a Maria de Viera, en 1664, h a c e d o n a c i ó n á los francisca­nos de un sitio en la C a ñ a d a para fundación de un co leg io .— Encuentran otro generoso protector en el o b i s p o Umanzoro .—La Orden sol icita l i cenc ia del R e y para fundar el Co leg io d e San D i e g o d e Alca lá .—Gest iones á q u e da or igen esta so l i c i tud .—Real cédu la de 28 de Junio d e 1679 q u e a u t o r í z a l a fundac ión de e se Coleg io .— N o m b r a m i e n t o d e rector y maes tros .—Primeros e s tud iantes .—Se le s e ñ a l a n cons t i tuc iones .—Coleg io Seminar io de San Franc i sco del M o n t e . — A l g u n a s d i s p o s i c i o n e s d ic tadas para los es tudiantes en l o s capítulos prov inc ia les .—Fundac ión de una cátedra en la Recole ta .— Varias m e d i d a s relativas á instrucc ión a d o p t a d a s has ta 1731.—Fo- i m e n t ó de la b ib l io teca .—Estado floreciente de la Provincia francis- i c a n a d e Chile, á m e d i a d o s del s i g l o XVIII 119

CAPITULO V I I . — L O S DOMINICOS.—Llegada de los d o m i n i c o s á Chi le .—Primeros novic ios .—Misión de fray Cristóbal Núñez en Es­paña .—Datos biográf icos de este fraile.—Obtiene q u e la cátedra d e gramát i ca se a s i g n e al c o n v e n t o d o m i n i c o de Sant iago .—Pretende q u e se funde Univers idad .—Los d o m i n i c o s t o m a n p o s e s i ó n s o l e m n e d e la cátedra d e gramát ica .—Dif icul tades con q u e tropiezan para el p a g o del catedrát ico .—Información l evantada por el padre Sal­vat ierra.—Datos biográf icos de los padres V a l d e s p i n o y Salvatierra. —Viaje d e fray H e r n a n d o Mexia á España .—Carta q u e en favor d e s u s pre tens iones escr ibe la Rea l Audienc ia .—Trámites o b r a d o s en el Consejo de Indias .—Creac ión de la Univers idad pontif icia d e Santo T o m á s . — D i l i g e n c i a s para su c u m p l i m i e n t o o b r a d a s en S a n t i a g o . — A l g u n o s de los h o m b r e s m á s notables q u e es tudiaron en e sa Univers idad .—Nueva bu la dictada en favor de ella por Ino­cenc io XI .—Datos poster iores acerca de e s tud ios en el Convento d o m i n i c o de S a n t i a g o 141

Page 482: La Instrucción Pública en Chile

ccccxc INSTRUCCIÓN PÚBLICA

CAPITULO VIII .—LOS J E S U Í T A S . — L l e g a d a de los jesuí tas á Chile .— Primer arbitrio q u e toman para la e n s e ñ a n z a d e los n i ñ o s . — A b r e n u n curso de gramát i ca .—Lo q u e al respecto refiere u n cronista d e la Orden (nota) .—Dan t a m b i é n c o m i e n z o á u n o d e A r t e s . — D o n a ­c ión de T o r q u e m a d a y Briseño.—El padre Gabriel de V e g a , s e g u n ­do lector de Artes .—Estado de los e s tud ios en i6o5.—El minor i s ta Pedro de Le iva .—Acuerdos de la C o n g r e g a c i ó n provincia l de 160S. —Traslación de los es tudios á C ó r d o b a . — F u n d a c i ó n del Convictor io de San F r a n c i s c o Javier .—Vuelven los e s tud ios á S a n t i a g o . — S o n d e n u e v o t ras ladados á Córdoba .—Rec iben los jesu í tas u n a bu la de Gregor io X V c o n c e d i é n d o l e s el pr iv i l eg io de U n i v e r s i d a d . — F u n ­dac ión de la Vice-Provinc ia de Chi le .—Estado d e los e s t u d i o s . — Falta de catedrát icos .—Benefactores de los j e s u í t a s . — F u n d a c i ó n del Co leg io de San Pablo .—El Nov ic iado de B u c a l e m u p a s a á ser Seminar io .—Conces ión de U r b a n o VIII .—Estudios univers i tar ios . ! — A l u m n o s m á s notab le s q u e tuvieron los jesu í tas fi83

CAPITULO I X . — J E S U Í T A S Y DOMINICOS.—LOS jesuí tas se presentan á la Rea l A u d i e n c i a en sol ic i tud d e q u e se les dé autor izac ión para usar d e un pr iv i leg io pontif icio para conceder g r a d o s . — L o s d o m i n i c o s ejecutan otro tanto .—Estos obt ienen decreto favorable .—Logra el P . V á s q u e z , jesuí ta , q u e se s u s p e n d a la e jecución de aque l decreto .— Los jesuí tas proceden s i g i l o s a m e n t e por su p a r t e a tomar poses ión del pr iv i leg io .—Los d o m i n i c o s c o n s i g u e n del provisor q u e se tras­lade al c o n v e n t o á conferir grados .—Los j e su í tas p iden q u e se a n u ­lé el grado confer ido .—Transacc ión q u e c e l e b r a n los super iores de a m b a s Ordenes .—Nuevo l i t ig io q u e se susc i ta con mot ivo de la b u l a de Inocenc io X I á favor de los d o m i n i c o s . — L o s g r a d o s d e l ' j e s u i t a e x p u l s o don Juan Ventura Gatica y don Juan Zu loaga é i n c i d e n c i a s á q u e dan or igen .—Formal i zase el p l e i t o . — A l e g a c i o n e s de a m b a s partes .—Triunfo de los d o m i n i c o s . — M a l e s q u e e s t a b a d e s t i n a d o á producir en la e n s e ñ a n z a s e g ú n el pres idente Ibáñez .—Val idez de los grados c o n c e d i d o s por e s a s U n i v e r s i d a d e s 227

CAPITULO X . — L O S AGUSTINOS.—Datos del cronis ta Torres acerca de es tudios en el Convento de San A g u s t í n d e Sant iago .— Pr imeros novic ios .—Lo q u e c o n s t a de u n a información de fray A g u s t í n de Berrocal .—Primeros c a t e d r á t i c o s . — F r a y Juan d e V a s -c o n e s y la esc lav i tud de los ind ios de Chi le y r e s p u e s t a del autor al padre Maturana (nota ) .—Regular idad q u e a s u m e n los e s tud ios á contar d e s d e r6i5.—'Tentativa, para er ig ir U n i v e r s i d a d en el Con­vento .—Decreto del padre Ail lón B e l a . — C o l e g i o de San I ldefonso .— El doctor don Martin de V a l d e n e b r o . — D e c a d e n c i a d é l o s e s tud ios d e s p u é s del temblor de 1647.—Fray A g u s t í n Carrillo de Ojeda en R o m a y Madrid.—Vida precaria del C o l e g i o de San Miguel y vici­s i t u d e s por q u e pasó .—Lis ta de s u s rectores y de a l g u n o s de s u s catedrát icos (nota) 241

CAPITULO X I . — L A S PROVINCIAS. I . — I M P E R I A L , C O N C E P C I Ó N , V A L P A ­RAÍSO, S E R E N A Y C O P I A P Ó . — L a c iudad de la Imperia l y su pri-

Page 483: La Instrucción Pública en Chile

ÍNDICE CCCCXCI

mer ob i spo fray Antonio d e S a n M i g u e l . — S e dir ige al R e y e n sol i ­c i tud d e q u e se funde un s e m i n a r i o .—Pide a s i m i s m o q u e s e erija Univers idad .—Datos s o b r e el S e m i n a r i o . — C l é r i g o s q u e h a b í a en la d i óc e s i s .— D ie go López d e A z o c a (nota ) .—Sobre los s o l d a d o s q u e se o r d e n a b a n (nota) .—Noticias b iográf i cas de fray A n t o n i o de San Miguel .—El primer catedrático de g r a m á t i c a del Seminar io .—Es­tado de la ins trucc ión p ú b l i c a , s e g ú n el o b i s p o Cimbrón, y med i ­das q u e p r o p o n e para fomentar la .—Rea l c é d u l a de 1661 sobre la c o n v e n i e n c i a de erigir U n i v e r s i d a d en C o n c e p c i ó n . — R e s p u e s t a q u e dio á e l la la A u d i e n c i a d e Lima.—El o b i s p o L o y o l a Vergara y s u s ' esfuerzos para a d e l a n t a r la. ins trucc ión públ i ca .—El ob i spo N i c o -la lde y la f u n d a c i ó n del Seminar io de San José .—Primera e scue la d e n iños en C o n c e p c i ó n . — A b r e n los jesu í tas au la de gramát ica .— Not ic ias sobre la erecc ión del Co leg io d é l a C o m p a ñ í a en P e n c o (nota).—El padre Juan del Cast i l lo , pr imer catedrát ico de latín.— R é g i m e n del co l eg io j e s u í t a . — A c ó g e n s e á él los e s t u d i a n t e s de San-' t i ago en 1647.—Colegiosde las otras Ordenes re l i g io sas .—Primera e s c u e l a en la S e r e n a . — F u n d a c i ó n de u n c o l e g i o por los j esu í tas ó inc identes á q u e d a o r i g e n . — P r i m e r a e s c u e l a en Va lpara í so .—Su fundador el padre A n t o n i o María F a n e l l i . — N o t a sobre e s c u e l a s en Valdiv ia y Chiloé 279

CAPITULO XII.—LAS PROVINCIAS. II.—EL COLEGIO DE INDIOS DE C H I L L A N . — C a r t a del p r e s i d e n t e Ibáñez al R e y acerca de la s u p r e s i ó n d e las cátedras de l e n g u a i n d í g e n a . —Defensa q u e h a c e el padre Olivares en contes tac ión á otro informe del pre ­s idente Marín de P o v e d a (nota) .—Dispos ic iones de los m o n a r c a s e s p a ñ o l e s acerca del aprendizaje de l cas te l lano por los ind ios .— R e s p u e s t a q u e d a á e l las el m i s m o Marín de P o v e d a . — R e a l c é d u l a d e 1697 sobre fundac ión de un co l eg io de ind ios en C h i l e . — E l í g e s e para el intento á la c i u d a d de Chi l lan .—Ejecútase s u fundac ión .—

ILo q u e refiere el padre Olivares tocante á la e n s e ñ a n z a q u e allí se d a b a á los hijos de los ind ios .—Lo q u e c o n s t a de otras fuentes .— E x t í n g u e s e el Co leg io d e s p u é s de la s u b l e v a c i ó n a r a u c a n a de 1723... 325

CAPITULO XIII.—DEL RÉGIMEN ESCOLAR,—Falta de d o c u m e n t o s pol­lo relativo al r é g i m e n de las e s c u e l a s . — Si tuac ión de las e s c u e l a s . — R e g l a m e n t o de las d e L ima á fines del s i ­g l o XVII , q u e se ap l i có p r o b a b l e m e n t e en C h i l e . — E n s e ñ a n ­za re l ig iosa .—Datos q u e s e encuentran en la obra del p a d r e Ovalle sobre los c o l e g i o s j e s u í t a s . — F r a g m e n t o de las cons t i tuc iones del Convictorio d e San Francisco Javier .—Fiestas de los e s t u d i a n t e s . —Las car t i l l a s .—Régimen del Co leg io franciscano de San D i e g o de Alca lá .—Const i tuc iones de la U n i v e r s i d a d d o m i n i c a de Santo To­m á s - I d . d é l a de los jesu í tas .—Textos u s a d o s en e s a s Univers ida­des .—El l ibro del padre A n t o n i o Rubio .—Not ic ia y e x a m e n de a l g u n o s textos manuscr i tos q u e nos h a n q u e d a d o . — E l Iíorius Minervas.—La. Philosoplua del padre Migue l de Viñas .—Carácter de las U n ive r s i d a d es ch i l enas .—Encuentros entre j e su í tas y domi-

Page 484: La Instrucción Pública en Chile

CCCCXCII INSTRUCCIÓN PÚBLICA

nicos por c a u s a de doctr inas .—Las C o n c l u s i o n e s . — C o l a c i ó n de gra­dos .—Fies ta s de los e s tud iantes .—Las representac iones dramát i cas . — A l g o sobre la e d u c a c i ó n de las mujeres .—Opiniones d e Olivares y Gómez d e Vidaurre sobre el a p r o v e c h a m i e n t o de los ch i l enos en el e s tudio y los m é t o d o s e m p l e a d o s en Chi le en la e n s e ñ a n z a . . . 339

CAPITULO X I V . — L A UNIVERSIDAD R E A L . — D o s O b i s p o s c h i l e n o s so­l ic itan la erecc ión de u n a U n i v e r s i d a d Rea l .—Si tuac ión en q u e por falta d e ella s e ve ían l o s . hijos del p a í s . — E x p o s i c i ó n q u e h a c e don Franc i sco Ruiz de Berecedo en la s e s i ó n del Cabi ldo d e S a n t i a g o de 2 de D ic i embre de 1713.—Cortos r a s g o s b iográf icos de a l g u n o s d e los captulares q u e as is t ieron á e l la .—Quién era Ruiz d e Berece­do .—Es n o m b r a d o protector de los ind ios y s e acarrea la e n e m i s t a d del oidor Calvo de la Torre .—Acúsale és te al R e y . — R e l a c i ó n del F i s ­cal de la Audienc ia .—Defensa de Ruiz de Berecedo .—Opinión d e la Audiencia .—Carrera posterior d e Ruiz de Berecedo (nota).—Oficios e n v i a d o s al R e y por el Obispo d e S a n t i a g o y otras autor idades á in s tanc ias del Cabi ldo para q u e se c o n c e d a la erecc ión d e U n i v e r ­s idad en S a n t i a g o . — R e a l cédu la d e s p a c h a d a á e se e fec to .—Nuevos informes d ir ig idos á la Corte .—Gest iones del procurador del Ca­b i ldo en Madrid.—Otra real c é d u l a y m á s informes d e las corpo­rac iones y au tor idades ch i l enas .—El proyecto de U n i v e r s i d a d ante el Consejo de Ind ias .—Erecc ión de la U n i v e r s i d a d de San Fe l ipe . . . . 377

CAPITULO X V . — E S T U D I A N T E S CHILENOS E N L I M A . — E n v is ta de la falta de c o l e g i o s q u e h a b l a en Chi le , a l g u n o s de los c o n q u i s t a d o r e s en- 1 vían á s u s hijos á es tudiar en Lima.—El Co leg io d e San Fe l ipe y San j Marcos d e aque l la c iudad.—El Rea l de San Martin.—Triste con- f dic ión en q u e s e ve ían en Chi le los a b o g a d o s rec ib idos en el Perú . — N ó m i n a de los c h i l e n o s q u e es tudiaron en L i m a . — A l g u n o s otros q u e cursaron en Europa .—Estud iante s a r g e n t i n o s en Chi le 433

FIN DEL ÍNDICE