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CAPÍT
ULO
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA
25
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Contexto do imperialismo na África e na Ásian O imperialismo foi o processo de expansão colonial promovido pelos
Estados europeus industrializados na África e na Ásia a partir da segunda metade do século XIX. Naquele momento, a Europa passava pela Segunda Revolução Industrial.
n Características da Segunda Revolução Industrial.
geração de eletricidade.
oligopólios e do capital financeiro.
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Interesses das potências imperialistas
n Objetivos dos países imperialistas:
matérias-primas
mercados consumidores
mão de obra excedente
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Fatores do imperialismo
Econômicos
n Necessidade de novos mercados consumidores.
n
n Investimento de capital excedente.
Sociais
n
Ideológicos (usados como justificativa)
n
superioridade da raça
social: uso distorcido da teoria da evolução das espécies, de
n Missão civilizadora.
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PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Partilha da Áfrican França: investiu na conquista da África
como forma de recuperar seu prestígio
grupos privados.n Grã-Bretanha:
tempo, tornou o Egito um protetorado
n Bélgica:
Conferência de Berlim
entre as potências imperialistas.
Domínio estrangeiro na África (1885-1913)
AN
DER
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DE
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MEN
TEL
CABINDA(POR)
EQUADOR0°
0°
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
TRÓPICO DE CÂNCER
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LÍBIAEGITO
SUDÃOANGLO-EGÍPCIO
ERITREIA
SOMÁLIA ITALIANA
ÁFRICA ORIENTAL
ALEMÃ
MADAGASCAR
ÁFRICA ORIENTAL BRITÂNICA
ETIÓPIA
CONGOBELGA
UNIÃO DA ÁFRICADO SUL
SUAZILÂNDIA
BASUTOLÂNDIA
MO
ÇAM
BIQUE
ANGOLA
SUDOESTE AFRICANO ALEMÃO
RODÉSIA DO SUL
RODÉSIADO NORTE NIASSALÂNDIA
BECHUANALÂNDIA
SOMÁLIA BRITÂNICA
SOMÁLIAFRANCESA
ÁFRIC
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MEDITERRÂNEO
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TUNÍSIA
ARGÉLIA
MARROCOS
MARROCOSESPANHOL
SAARA ESPANHOL
COSTA DO
OUROCAMARÕES
FERNANDO PÓ(Bioko)
(GB)
NIGÉRIA TOGO
ÁFRICA OCIDENTAL FRANCESA
GÂMBIA GUINÉPORTUGUESA
SERRA LEOA
LIBÉRIA
OCEANOÍNDICO
OCEANOATLÂNTICO
MA
R VERMELHO
GUINÉESPANHOLA
ZANZIBAR(GB)Grã-Bretanha (GB)
França (FRA)
Alemanha (ALE)
Itália (ITA)
Bélgica (BEL)
Portugal (POR)
Espanha (ESP)
Domínio conjunto anglo-egípcioTerritórios nãocolonizados
Fonte: HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São
Paulo: Selo Negro, 2005. p. 68.
750 km
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Africanos contra o imperialismo
n Diante da violência e do racismo praticados pelos colonizadores, diversos povos africanos resistiram e se levantaram contra os europeus, dando origem a prolongados conflitos.
Principais movimentos de resistência:
Rebelião de Mamadou Lamine (1898-1901)
No Alto Senegal, Mamadou Lamine liderou
rebeldes muçulmanos contra os colonizadores franceses. Após Lamine
ter sido capturado e executado, o movimento
perdeu a força.
Rebelião Ashanti (1890-1900)
Na Costa do Ouro (atual Gana), após os colonizadores britânicos terem substituído
os líderes tradicionais por outros governantes, os
ashanti se rebelaram. Depois de sangrentas batalhas, a resistência chegou ao fim,
tendo como resultado a deportação de generais e da
rainha ashanti.
Revolta de Maji-Maji (1905-1907)
O líder Kinjikitile reuniu diversos grupos étnicos na
África Oriental Alemã (atual Tanzânia) contra a brutal exploração imposta pelos
colonizadores alemães. Kinjikitile foi enforcado em
1905 e seu pai assumiu a liderança do movimento
rebelde, que acabou sendo derrotado em 1907.
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PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Expansão colonial na Ásian
Portugal:Espanha:Holanda:França:
n No século XIX, entrou em cena a Grã-Bretanha. Exportação de tecidos e manufaturas para as colônias.
n
a Índia Provocou a destruição da indústria artesanal indiana.
n Revolta dos Cipaios :
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PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Imperialismo na Ásia (século XIX)
FER
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REI
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TRÓPICO DE CÂNCER
EQUADOR
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
0º
120º L
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ÍNDICO
IMPÉRIO RUSSO
Á S I A
ÁFRICA
COREIACHINAJAPÃOIMPÉRIO
TURCO-OTOMANOAFEGANISTÃO
CINGAPURA
A U S T R Á L I A
ARÁBIA
FORMOSA ÍNDIA
FILIPINAS (dominado pelos EUA em 1898)
ÍNDIAS HOLANDESAS
NOVA ZELÂNDIA
CEILÃO
SACALINA
PÉRSIA
BIRMÂNIA
SIÃOINDOCHINA
O C E A N I A
Hong Kong(GB)
Macau
Kiaut-Cheu(ALE)
Wai-Hai-Wei(GB)
Porto Artur(JAP)
Kuang-Tcheu(FRA)
GOA
(POR)
SARAWAK
TIMOR
Is. Salomão(GB)
Is. Gilbert(GB)
Is. Fiji(GB)
Novas Hébridas(FRA-GB)
Nova Caledônia(FRA)
TASMÂNIA
NOVA GUINÉ
MARDA CHINA
Áden(GB)
Socotora(GB)
ChandernagorYanaon(FRA)
Pondicherry(FRA)
Karikal(FRA)
Mahé(FRA)
Damão(POR)
Diu(POR)
Grã-Bretanha (GB)
França (FRA)
Alemanha (ALE)
Holanda (HOL)
Portugal (POR)
Japão (JAP)
Potências dominadoras
Fonte: PARKER, Geoffrey. Atlas Verbo de história universal. Lisboa: Verbo, 1997. p. 113.
910 km
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PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Império do Sol nascente: o Japão
n Entre os séculos XII e XIX, perdurou no Japão o xogunato. O líder desse sistema, o xogum, concentrava os poderes políticos e militares.
n
abertura dos portos japoneses. O Japão,
jovens impulsionaram a industrialização do país.n 1868:
Revolução Meiji.
transportes e na construção naval.n No final do século XIX, o Japão se tornou uma potência imperialista e
passou a concorrer com as potências ocidentais.
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PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
China: resistência e queda
n A China representava um atraente mercado consumidor e fornecedor de produtos cobiçados pelos ocidentais, como a seda, o chá, a porcelana e artigos de luxo.
n No século XIX, comerciantes britânicos incentivaram o consumo do ópio na China. Em represália, o governo chinês proibiu o comércio da droga e combateu o contrabando no país.
n Conquistas dos países imperialistas na China:
Grã-Bretanha: comércio de ópio e anexação de territórios chineses.
França: concessões comerciais.
Rússia: domínio de territórios siberianos.
Japão: controle de portos e anexação de territórios chineses.
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Reações dos chineses à colonização:
As Guerras do Ópio(1839-1842 e 1856-1860)
Britânicos e chineses entraram em conflito por conta da venda do
ópio na China.
Os chineses foram derrotados primeiramente
pelos britânicos e depois por uma aliança anglo-francesa.
Os rebeldes foram derrotados por europeus,
estadunidenses e japoneses.
Tratado de Nanquim (1842)
Impôs a abertura de cinco portos chineses e a entrega de Hong Kong aos britânicos.
Tratado de Tientsin (1858) Impôs a livre importação
de ópio, a atuação de missionários cristãos e a
abertura de mais dez portos ao comércio europeu, entre
outras determinações.
Rebelião dos Boxers (1899-1901)Nacionalistas chineses se levantaram contra o domínio estrangeiro fazendo
uso das artes marciais e de armas tradicionais chinesas.
A China foi condenada a pagar indenizações e a
permitir tropas estrangeiras em seu território.
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PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Desdobramentos do imperialismon O imperialismo:
disputa por mercadosindustrializadas;
sentimento nacionalista e revanchista entre Estados europeus;
alianças militares entre as principais
eclosão da Primeira Guerra Mundial.
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 3 CAPÍTULO 25 Imperialismo na África e na Ásia
Comparando com o colonialismo da Idade Moderna
n O colonialismo da Idade Moderna, anterior ao imperialismo do século XIX,
das terras americanas.
n
mercantilismo metropolitano.
n
n
n
organizadas no sistema de plantation. Latifúndio monocultor e escravista voltado para a exportação.