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A01
-7
A necessidade de aproximar o Judiciário do povo passaobrigatoriamente por um bom relacionamento com a mídia.O direito de informar os cidadãos, tão distantes dosgabinetes e carentes de informações sobre decisões queafetam a vida deles, é papel da imprensa.
A grande dúvida que surge está em como secomportar diante do “assédio” de repórteres, que desejamrapidamente obter notícias sobre determinados atos.
Para isso, o Núcleo de Comunicação Social e Imprensada Justiça Federal de 1ª Instância de São Paulo elaborouesse bem-humorado “MANUAL DE INSTRUÇÕES”, baseadoem um trabalho semelhante feito pelo Departamento deComunicação da Escola Paulista de Medicina - direcionadoaos médicos -, no intuito de estreitar o relacionamentoentre o Judiciário e os jornalistas e, assim, melhorar oaproveitamento dos espaços abertos pela mídia.
Esperamos que este “MANUAL” colabore de algumaforma. Estamos à disposição de todos que queiram obtermais informações ou esclarecer quaisquer dúvidas quepossam surgir.
Ao presidente do TRF da 3ª Região, José Kallás, aoConselho da Justiça Federal e ao diretor do Foro da SeçãoJudiciária de São Paulo, Wilson Zauhy Filho, nossos sincerosagradecimentos pela colaboração e incentivo.
Márcio NovaesDiretor do Núcleo de
Comunicação Social e Imprensa
“MANUAL DE INSTRUÇÕES”
25
DIRETOR DO FORO DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULOWilson Zauhy Filho
DIRETOR DA SECRETARIA ADMINISTRATIVAWladimir Rodrigues
DIRETOR DO NÚCLEO DECOMUNICAÇÃO SOCIAL E IMPRENSA
Márcio Novaes
EQUIPEDorealice de Alcântara e Silva
Elizabeth Branco PedroFábio Diaz CamarneiroGiuseppe Campanini
Ricardo Acedo NabarroViviane Anetti Risse Caldeira
ILUSTRAÇÕESStar-Mar de Vasconcelos Silva
DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃOElizabeth Branco Pedro
FOTOLITO/IMPRESSÃOBC Gráfica e Editora Ltda.
JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIANúcleo de Comunicação Social e ImprensaRua Líbero Badaró, 73 - Anexo III - 7º andar
CEP 01009-000 - São Paulo - SPTels.: (0xx11) 3188-6266 - Fax (0xx11) 3105-0237
e-mail: [email protected]
1ª EDIÇÃO
MA
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A01
-1
Com respeito e diálogo,todos saem vitoriosos.
24 1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Paulo, setembro de 2000.
Caro colega,
Esta pequena “publicação” não tem a pretensão de ser um manual deorientação de como nós juízes devemos nos comportar diante da mídia.
Aliás, o nome “Manual de Instruções”, como foi batizado, tem por objetivodar um enfoque bem-humorado ao relacionamento da Imprensa e do Judiciário.
O importante disso tudo são as dicas que, queiramos ou não, servirãopara repensarmos esta relação, às vezes tão conturbada. Para aqueles que assimnão entenderem, tenham a certeza de que o objetivo foi o de tratar um temaimportante de maneira leve e agradável.
Em breve, o Núcleo de Comunicação Social e Imprensa da Justiça Federalda Seção Judiciária do Estado de São Paulo estará lançando um “Manual”direcionado exclusivamente aos jornalistas que cobrem o Judiciário, procurandodirimir as dúvidas mais corriqueiras do nosso mundo jurídico e explicando, de formasimples e clara, todas as etapas de um processo e funcionamento da Justiça Federal.
Este trabalho, ainda em fase de elaboração, irá contribuir diretamentena aproximação da Justiça com a mídia e dará aos repórteres toda uma gama deinformações que, não tenho dúvidas, será extremamente útil para todos.
Por fim, resta agradecer ao presidente do TRF da 3ª Região,desembargador José Kallás, e ao Conselho da Justiça Federal da Terceira Região,uma vez que, sem o apoio deles, nada seria concretizado.
Wilson Zauhy FilhoDiretor do Foro
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A01
-2
2
Não se esqueça: você dispõe de uma assessoriade imprensa pronta para atendê-lo e orientá-lonas diversas e, até mesmo, bizarras situaçõesque possam surgir no contato com jornalistas.
Qualquer dúvida, não hesite: chame-nos!
23
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A01
-3
Evite criar obstáculos desnecessáriosao acesso das pessoas ao Fórum.(Isso também inclui jornalistas.)
22
Todo jornalista é ansioso.Surge nas horas mais
inesperadas com perguntas,muitas vezes
sem respostas.
3
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A01
-4
O que parece ser horaimprópria para o juiz
já passou da hora parao jornalista.
4
Não peça ao repórter para repetir o que foi dito (cabe ao entrevistado esforçar-se para que
ele obtenha informações corretas).
21
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A01
-5
JAMAIS peça ao repórter que lhe envie umacópia da matéria antes de ser publicada. É um
desrespeito com o profissional. Contudo,coloque-se à disposição para esclarecer
qualquer dúvida que ele tenha no momento deescrever o texto.
20
É melhor atender um jornalista antes damatéria ser veiculada do que depois sair
em busca de uma reparação.
5
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A01
-6
As respostas devem ser claras,objetivas e em linguagem para leigo.Respostas curtas representam menor
risco de incorreções.
6
Quandonecessário,
enfatize que aopinião dada temcaráter pessoal
e nãoinstitucional.
19
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A02
-1
Suas declarações poderãoser resumidas. Portanto,seja objetivo e claro em
suas respostas.
18
Dê ênfase aospontos mais importantes.Evite explicações longas ecomplexas que acabam
tornando-se inúteis.
7
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A02
-2
Procure munir-se de informações (cópias dedespachos, sentenças, decisões...) que possamcolaborar no esclarecimento de suas posições.
Porém, evite delongas.
8
Jamais prometaexclusividade, se pretendepassar a notícia para um
jornalista de outro veículo.
17
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A02
-3
Perguntas que lhepareçam banais,
revelam a falta deintimidade do jornalista
com o Judiciário. Porisso, tenha paciência e
responda-as comclareza.
16 9
Quando quiser ou precisaropinar sem revelar as fontes
use do direito de falar em OFF.
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A02
-4
Procure sempre marcarentrevistas com a
imprensa escrita entre13 e 15 horas.
Se for para TV ou rádio,não marque após às
15 horas se o assuntofor entrar no noticiário
do dia.
No dia daentrevista,
não use roupasestampadas ou listradas.
Não engula letras,mantenha a calma e
ajuste o nóda gravata.
10
Não assumaposição de
superioridade.
15
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A02
-5
14
Não dite aorepórter suas
respostas.
11
Lembre-se que muitas vezesé o entrevistado quem vai
precisar do repórter.
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MP
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A02
-6
Não use a expressão“nada a declarar” nemdê respostas evasivas.
13
Não espere que umaentrevista de uma horaresulte em reportagens
de página inteira.
12
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Não use a expressão“nada a declarar” nemdê respostas evasivas.
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Não espere que umaentrevista de uma horaresulte em reportagens
de página inteira.
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Lembre-se que muitas vezesé o entrevistado quem vai
precisar do repórter.
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Procure sempre marcarentrevistas com a
imprensa escrita entre13 e 15 horas.
Se for para TV ou rádio,não marque após às
15 horas se o assuntofor entrar no noticiário
do dia.
No dia daentrevista,
não use roupasestampadas ou listradas.
Não engula letras,mantenha a calma e
ajuste o nóda gravata.
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Não assumaposição de
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Perguntas que lhepareçam banais,
revelam a falta deintimidade do jornalista
com o Judiciário. Porisso, tenha paciência e
responda-as comclareza.
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Quando quiser ou precisaropinar sem revelar as fontes
use do direito de falar em OFF.
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Procure munir-se de informações (cópias dedespachos, sentenças, decisões...) que possamcolaborar no esclarecimento de suas posições.
Porém, evite delongas.
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Jamais prometaexclusividade, se pretendepassar a notícia para um
jornalista de outro veículo.
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Suas declarações poderãoser resumidas. Portanto,seja objetivo e claro em
suas respostas.
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Dê ênfase aospontos mais importantes.Evite explicações longas ecomplexas que acabam
tornando-se inúteis.
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As respostas devem ser claras,objetivas e em linguagem para leigo.Respostas curtas representam menor
risco de incorreções.
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enfatize que aopinião dada temcaráter pessoal
e nãoinstitucional.
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JAMAIS peça ao repórter que lhe envie umacópia da matéria antes de ser publicada. É um
desrespeito com o profissional. Contudo,coloque-se à disposição para esclarecer
qualquer dúvida que ele tenha no momento deescrever o texto.
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É melhor atender um jornalista antes damatéria ser veiculada do que depois sair
em busca de uma reparação.
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O que parece ser horaimprópria para o juiz
já passou da hora parao jornalista.
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Não peça ao repórter para repetir o que foi dito (cabe ao entrevistado esforçar-se para que
ele obtenha informações corretas).
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ao acesso das pessoas ao Fórum.(Isso também inclui jornalistas.)
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Todo jornalista é ansioso.Surge nas horas mais
inesperadas com perguntas,muitas vezes
sem respostas.
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Não se esqueça: você dispõe de uma assessoriade imprensa pronta para atendê-lo e orientá-lonas diversas e, até mesmo, bizarras situaçõesque possam surgir no contato com jornalistas.
Qualquer dúvida, não hesite: chame-nos!
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Com respeito e diálogo,todos saem vitoriosos.
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Paulo, setembro de 2000.
Caro colega,
Esta pequena “publicação” não tem a pretensão de ser um manual deorientação de como nós juízes devemos nos comportar diante da mídia.
Aliás, o nome “Manual de Instruções”, como foi batizado, tem por objetivodar um enfoque bem-humorado ao relacionamento da Imprensa e do Judiciário.
O importante disso tudo são as dicas que, queiramos ou não, servirãopara repensarmos esta relação, às vezes tão conturbada. Para aqueles que assimnão entenderem, tenham a certeza de que o objetivo foi o de tratar um temaimportante de maneira leve e agradável.
Em breve, o Núcleo de Comunicação Social e Imprensa da Justiça Federalda Seção Judiciária do Estado de São Paulo estará lançando um “Manual”direcionado exclusivamente aos jornalistas que cobrem o Judiciário, procurandodirimir as dúvidas mais corriqueiras do nosso mundo jurídico e explicando, de formasimples e clara, todas as etapas de um processo e funcionamento da Justiça Federal.
Este trabalho, ainda em fase de elaboração, irá contribuir diretamentena aproximação da Justiça com a mídia e dará aos repórteres toda uma gama deinformações que, não tenho dúvidas, será extremamente útil para todos.
Por fim, resta agradecer ao presidente do TRF da 3ª Região,desembargador José Kallás, e ao Conselho da Justiça Federal da Terceira Região,uma vez que, sem o apoio deles, nada seria concretizado.
Wilson Zauhy FilhoDiretor do Foro
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A necessidade de aproximar o Judiciário do povo passaobrigatoriamente por um bom relacionamento com a mídia.O direito de informar os cidadãos, tão distantes dosgabinetes e carentes de informações sobre decisões queafetam a vida deles, é papel da imprensa.
A grande dúvida que surge está em como secomportar diante do “assédio” de repórteres, que desejamrapidamente obter notícias sobre determinados atos.
Para isso, o Núcleo de Comunicação Social e Imprensada Justiça Federal de 1ª Instância de São Paulo elaborouesse bem-humorado “MANUAL DE INSTRUÇÕES”, baseadoem um trabalho semelhante feito pelo Departamento deComunicação da Escola Paulista de Medicina - direcionadoaos médicos -, no intuito de estreitar o relacionamentoentre o Judiciário e os jornalistas e, assim, melhorar oaproveitamento dos espaços abertos pela mídia.
Esperamos que este “MANUAL” colabore de algumaforma. Estamos à disposição de todos que queiram obtermais informações ou esclarecer quaisquer dúvidas quepossam surgir.
Ao presidente do TRF da 3ª Região, José Kallás, aoConselho da Justiça Federal e ao diretor do Foro da SeçãoJudiciária de São Paulo, Wilson Zauhy Filho, nossos sincerosagradecimentos pela colaboração e incentivo.
Márcio NovaesDiretor do Núcleo de
Comunicação Social e Imprensa
“MANUAL DE INSTRUÇÕES”
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DIRETOR DO FORO DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULOWilson Zauhy Filho
DIRETOR DA SECRETARIA ADMINISTRATIVAWladimir Rodrigues
DIRETOR DO NÚCLEO DECOMUNICAÇÃO SOCIAL E IMPRENSA
Márcio Novaes
EQUIPEDorealice de Alcântara e Silva
Elizabeth Branco PedroFábio Diaz CamarneiroGiuseppe Campanini
Ricardo Acedo NabarroViviane Anetti Risse Caldeira
ILUSTRAÇÕESStar-Mar de Vasconcelos Silva
DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃOElizabeth Branco Pedro
FOTOLITO/IMPRESSÃOBC Gráfica e Editora Ltda.
JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIANúcleo de Comunicação Social e ImprensaRua Líbero Badaró, 73 - Anexo III - 7º andar
CEP 01009-000 - São Paulo - SPTels.: (0xx11) 3188-6266 - Fax (0xx11) 3105-0237
e-mail: [email protected]
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