1
4 Ano XXVI - nº 252 - setembro de 2012 Juca Post - Franco da Rocha - SP. Conserto e manutenção de computadores Fones: 4811-2745 2832-3738 e 7539-4570 Retiramos seu equipamento no local Georges Apérguis. Família Medeiros Gente amiga, laboriosa, parcei- ros Lá, no extremo do país, onde o sol ardente beija o fascínio das dunas amarelo-douradas de Na- tal, onde a brisa constante bate fresca nas falésias coloridas, onde o vento dita a graça na co- reografia dos coqueiros, onde as águas de seu mar se aquietam nos arrecifes, fazendo luzes na praia... lá, onde a inspiração faz o poeta e desperta a genialida- de do compositor, onde o artista plástico perpetua a realidade, materializando na tela, um mo- mento ímpar da natureza atra- vés de sua arte. É lá, onde o céu é mais anil e a terra é mais Brasil ! Sim, Rio Grande do Norte, de Natal ao seu veio mais recôndi- to, do arrojo de seu povo, que não conta só com a sorte, desse povo, o grande catalisador e res- ponsável precípuo por seu afer- ro ao progresso. Mas Rio Grande do Norte é também Macau, Mos- soró, Queimadas, Goianinha, Tangará, Cerro Corá, e tantos outros lugares, que aumentam saudades de lá, dos irmãos da Paraíba, dos irmãos do Ceará. Ainda, lugares como São Pedro, Areia Branca e Vera Cruz, Poço Branco, Currais Novos, Água Nova e Ouro Branco. Daquele estado os “MEDEIROS,” migra- ram então para Franco. Naque- le Rio Grande até tem, a cidade Passa e Fica, mas nossa cidade amaram, e embora com o tal “Pare e Siga,“ é em Franco que eles ficaram. Lá também tem Jaçanã, os Medeiros no entan- to, fazem daqui o amanhã. Mas saudades trouxeram pra cá, nas lágrimas as águas dos rios, que correm nas bandas de lá... Saudade do rio Jacú, Trairi, Apodi, rio Piranhas, Saudade do rio Assú, Potengi, rasgando entranhas, Jundiaí, e também Mossoró, na- dou como peixe no rio Seridó. Ali perto nasceu, no seu Acari, em Franco venceu, bem melhor é aqui. É Cícero, “Medeiros,” sua histó- ria comove, Filhos, menos de dez, não pas- sa dos nove ! Mas vou contar pra vocês, o ta- manho da família, No papel só vinte e seis, se emendar, dá mais de milha. É Medeiros pra todo lado, traba- lhando e aposentado. É tanto que a vazão, sai até pelo ladrão. Na barroca dos Medeiros, tem fração e tem inteiros, Se fizer conta aumenta, tem tre- zentos e cinquenta. Vila Martinho, o quartel, grande parte está ali, Cícero, Pedro e Miguel, Ambró- sio, Francisco e Ari. O que passou não se esquece, porém ficou para trás, Mais nomes: Josefa e Augusta, Juvenal, Maria da Paz. Maria José de Medeiros, Manoel Firmino e Pedrão, Saudade dos companheiros, no norte não voltam não. Giselda, Zilda e Carminha, João do Cruzeiro é real, Bebeu água da biquinha, fez da- qui seu chão natal. Rio Grande do Norte da Zilma, Francisco Patrício e Tico, Mas Manoel Filho já disse: lá é bom mas eu não fico. Nem o saudoso “Raimundo,” To- ninho e Ana Belina, Nem mesmo o Manezinho, e sem falar da Santina. Áh! Família Medeiros...gente amiga, laboriosa, parceiros ! Difícil hoje, não cruzarmos com um Medeiros, mulheres e ho- mens obreiros, que cá para nós em verdade, muito ajudaram a fazer, o progresso de nossa ci- dade. Cícero, o grande Cícero, o pionei- ro e precursor do fluxo migrató- rio da família “Medeiros “ para Franco da Rocha. Sem abdicar de sua terra natal, aos poucos se aglutinaram aqui, onde in- tensificaram sua proles, dando às mesmas, ilustres qualidades pessoais, espelhos de gerações passadas, verdadeiros paradig- mas aos seus ascendentes. E nessa toada pressurosa e de muita lida, essa família anga- riou e espraiou com tenacidade enfática, a simpatia de todos, até mesmo daqueles de caráter mais corrosivo. Hoje, os Medei- ros alvoram além da bandeira de seu estado natal, Rio Grande do Norte, a de São Paulo, o que muito nos honra e lisonjeia. Enfim, vou parar por aqui, de fa- lar de gente boa, de falar de boa gente, mas seguindo por ai, nas alamedas do passado, caminhos do presente. COTIDIANO Nas Alamedas do passado, os caminhos do presente * GEORGES APÉRGUIS

Juca post - pagina 4

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Seção " Cotidiano " - Nas Alamedas do Passado, os caminhos do Presente - de George Aperguis

Citation preview

4 Ano XXVI - nº 252 - setembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.

Conserto e manutenção de computadores

Fones: 4811-27452832-3738 e 7539-4570

Retiramos seu equipamento

no local

Georges Apérguis.

Família MedeirosGente amiga, laboriosa, parcei-ros

Lá, no extremo do país, onde o sol ardente beija o fascínio das dunas amarelo-douradas de Na-tal, onde a brisa constante bate fresca nas falésias coloridas, onde o vento dita a graça na co-reografia dos coqueiros, onde as águas de seu mar se aquietam nos arrecifes, fazendo luzes na praia... lá, onde a inspiração faz o poeta e desperta a genialida-de do compositor, onde o artista plástico perpetua a realidade, materializando na tela, um mo-mento ímpar da natureza atra-vés de sua arte. É lá, onde o céu é mais anil e a terra é mais Brasil !Sim, Rio Grande do Norte, de Natal ao seu veio mais recôndi-to, do arrojo de seu povo, que não conta só com a sorte, desse povo, o grande catalisador e res-ponsável precípuo por seu afer-ro ao progresso. Mas Rio Grande do Norte é também Macau, Mos-soró, Queimadas, Goianinha, Tangará, Cerro Corá, e tantos outros lugares, que aumentam saudades de lá, dos irmãos da Paraíba, dos irmãos do Ceará. Ainda, lugares como São Pedro, Areia Branca e Vera Cruz, Poço Branco, Currais Novos, Água Nova e Ouro Branco. Daquele estado os “MEDEIROS,” migra-ram então para Franco. Naque-le Rio Grande até tem, a cidade Passa e Fica, mas nossa cidade amaram, e embora com o tal

“Pare e Siga,“ é em Franco que eles ficaram. Lá também tem Jaçanã, os Medeiros no entan-to, fazem daqui o amanhã. Mas saudades trouxeram pra cá, nas lágrimas as águas dos rios, que correm nas bandas de lá...Saudade do rio Jacú, Trairi, Apodi, rio Piranhas,Saudade do rio Assú, Potengi, rasgando entranhas, Jundiaí, e também Mossoró, na-dou como peixe no rio Seridó. Ali perto nasceu, no seu Acari, em Franco venceu, bem melhor é aqui.É Cícero, “Medeiros,” sua histó-ria comove,Filhos, menos de dez, não pas-sa dos nove !Mas vou contar pra vocês, o ta-manho da família,No papel só vinte e seis, se emendar, dá mais de milha.É Medeiros pra todo lado, traba-lhando e aposentado.É tanto que a vazão, sai até pelo ladrão.Na barroca dos Medeiros, tem fração e tem inteiros,Se fizer conta aumenta, tem tre-zentos e cinquenta.Vila Martinho, o quartel, grande parte está ali,Cícero, Pedro e Miguel, Ambró-sio, Francisco e Ari.O que passou não se esquece, porém ficou para trás,Mais nomes: Josefa e Augusta, Juvenal, Maria da Paz.Maria José de Medeiros, Manoel Firmino e Pedrão,Saudade dos companheiros, no norte não voltam não.Giselda, Zilda e Carminha, João

do Cruzeiro é real,Bebeu água da biquinha, fez da-qui seu chão natal.Rio Grande do Norte da Zilma, Francisco Patrício e Tico,Mas Manoel Filho já disse: lá é bom mas eu não fico.Nem o saudoso “Raimundo,” To-ninho e Ana Belina,Nem mesmo o Manezinho, e sem falar da Santina.Áh! Família Medeiros...gente amiga, laboriosa, parceiros !Difícil hoje, não cruzarmos com um Medeiros, mulheres e ho-mens obreiros, que cá para nós em verdade, muito ajudaram a fazer, o progresso de nossa ci-dade.Cícero, o grande Cícero, o pionei-ro e precursor do fluxo migrató-rio da família “Medeiros “ para Franco da Rocha. Sem abdicar de sua terra natal, aos poucos se aglutinaram aqui, onde in-tensificaram sua proles, dando às mesmas, ilustres qualidades pessoais, espelhos de gerações passadas, verdadeiros paradig-mas aos seus ascendentes.E nessa toada pressurosa e de muita lida, essa família anga-riou e espraiou com tenacidade enfática, a simpatia de todos, até mesmo daqueles de caráter mais corrosivo. Hoje, os Medei-ros alvoram além da bandeira de seu estado natal, Rio Grande do Norte, a de São Paulo, o que muito nos honra e lisonjeia.Enfim, vou parar por aqui, de fa-lar de gente boa, de falar de boa gente, mas seguindo por ai, nas alamedas do passado, caminhos do presente.

COTIDIANON a s A l a m e d a s d o p a s s a d o , o s c a m i n h o s d o p r e s e n t e * GEORGES APÉRGUIS