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Serpentes Brasileiras
José Eduardo Ribeiro
HISTÓRIA DAS SERPENTES
DIVERSIDADE DAS SERPENTES
Botropsis bilineata
Clelia clelia
Oxybelis aeneus
Corallus sp.
Elapomorphus mertensi
Philodryas olfersii
O que não é serpente?
Lagarto apodeCobra de vidro
Chalcides striatus (cobra de pernas tridactila)
ANATOMIA DE SERPENTES
• Coração (2 átrios e 1 ventrículo)
• 20 a 70 batimentos/min• Pulmão esquerdo é atrofiado
ou ausentes • Pulmão com comprimento
excede 2/3 do corpo• Figado alongado• Rins alongados e assimétricos• Cloaca transversal
PELE DAS SERPENTES
Epiderme com queratina β Muda de pele Pele sem glândulas
Glândulas anais Glândulas de sal
Pele avascularizada
Movimento das serpentes
Chocalho
Dentição das serpentes
Proteroglifa
solenoglifa
aglifa
Dente inoculador
Glândula de veneno
Postura de defesa
Sentidos do olfato
Faringe
Fosseta loreal
Fosseta labial
Aparelho reprodutor masculino - Hemipenis
Reprodução
• Ovíparus• Vivíparus• Ovovivíparus
FAMÍLIA COLUBRIDAE• 2/3 das serpentes do mundo
Philodryas olfersii Clelia clelia
Elapomorphus mertensi
FAMÍLIA VIPERIDAE
• Solenóglifas
• Caudas curtas
• Cabeças triangulares
Crotalus durissus Lachesis muta rhombeata
Bothrops moojeni
Bothrops alternatus
Bothrops atrox
Bothrops erythromelas
Bothrops jararaca
Bothrops jararacussu
Bothrops moojeni
Crotalus durissus
Lachesis muta (Surucucu)
Surucucu
Lachesis muta rombeata
Micrurus corallinus
FAMÍLIA ELAPIDAE• Serpentes com dentição com proteróglifa
• Presas imóveis
Micrurus filiformis filiformis
Oxyrhopus sp.Coral Falsa
Micrurus frontalis
Micrurus lemniscatus
Micrurus ibiboboca
FAMÍLIA BOIDAE
• Com maior diversidade nos trópicos• No machos esporão cloacal
Corallus caninusEunectus murinus (Sucuri)
Boa constrictor
• Sucuri• Animal constritor
Boa constrictor constrictor (Jibóia)
Mordidas e picadas de serpentes não peçonhentas
EPIDEMIOLOGIA DOS ACIDENTES
GÊNERO DA SERPENTEBothrops – 86,16%Crotalus – 8,94%Lachesis – 2,39%Micrurus – 0,63%Outros – 1,88%
LOCAL DA PICADAMembros inferiores – 62,75%Membros superiores – 12, 15%Outros locais – 25,1%
SEXO, FAIXA ETÁRIA E PROFISSÃOMasculino – 76,84%Feminino – 23,16Idade – 15 a 49 anos (64,0%)Trabalhador rural
HEMORRAGIASBothrops atrox
Bothrops jararaca
NECROSESBothrops atrox
Bothrops jararaca
Bothrops moojeni
PATOGENIA – AÇÃO VASCULOTÓXICA
É causada por fatores hemorrágicos denominados
hemorraginas. Estas são encontradas nos venenos botrópicos,
crotálicos e laquéticos. Agem sobre os vasos capilares, destruindo e rompendo a membrana
basal.
EPISTAXE
Crotalus durissus terrificus
FÁCIES MIASTÊNICO OU NEUROTÓXICO
Crotalus durissus terrificus Crotalus durissus terrificus
QUADRO CLÍNICO – ACIDENTE LAQUÉTICO
As manifestações clínicas são semelhantes aos acidentes botrópicos. Além disso, os doentes podem apresentar sintomas de excitação vagal, tais como bradicardia, diarréia, hipotensão arterial e choque. As complicações são as mesmas do
acidente botrópico.
QUADRO CLÍNICO – ACIDENTE ELAPÍDICO
A sintomatologia ocorre minutos após, em virtude do baixo peso molecular das neurotoxinas. O doente apresenta fácies miastênico, ptose palpebral bilateral e paralisia flácida dos membros. O quadro é um dos mais graves devido a elevada incidência de paralisia respiratória de instalação súbita.
SERPENTES CONSIDERADAS NÃO PEÇONHENTAS
Acidente com Philodryas olfersii
Acidente com Boa constrictor
Verdades e Mitos
Email:[email protected]:[email protected]
Muito obrigado !!!Muito obrigado !!!