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JORNALZEN - Jornal mensal referência em terapias holísticas, saúde, cultura, educação, bem-estar e qualidade de vida. Há cinco anos no mercado, circula em oito cidades da região de Campinas (SP).
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Pág. 18
Viva Bem
JORNALZENANO 7 MARÇO/2011 nº 73 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br
AUTOCONHECIMENTO • SAÚDE • CULTURA • BEM-ESTAR • CIDADANIA
Ala Szerman -ZENZENZENZENZENTREVISTA Pág. 3
BEM NUTRIRPág. 19
ASTROLOGIA
DA ALMAPág. 6
ARTIGOS
FIB versus PIBPág. 4
Somos todoscuradores feridos
Pág. 9
A caminhada damulher através
dos séculosPág. 9
Pensamentos de
Pág. 12
Padre Haroldo
Silvia Lá Mon
Silvia Lá Mon
A ARTE ABSTRATA DE NENA RAMPAZZOPág. 11
Reunião na Academia Campinense de Letras discutiu a situação: corrida contra o tempo
MOBILIZAÇÃO PELA BIBLIOTECA ADIR GIGLIOTTIA possibilidade de fechamento da Bi-
blioteca Adir Gigliotti, em razão da falta
de recursos para sua manutenção, levou a
Academia Campinense de Letras, por in-
termédio dos acadêmicos Agostinho Tavo-
laro e Rubem Costa a mobilizar a socie-
dade. Uma reunião no último dia 22 ava-
liou a situação e discutiu alternativas de
apoio à biblioteca, mantida pela família
Gigliotti por meio da Associação Centro
Auxiliar de Pesquisas Culturais (Cenapec).
O prédio da atual sede, no Taquaral,
foi vendido e terá de ser desocupado até
31 de março. Um novo local chegou a ser
encontrado para abrigar os 55 mil livros e
as demais atividades, mas a mudança de-
pende do apoio da comunidade. Um convê-
nio de cooperação foi lançado e a adesão
pode ser feita no site www.cenapec.org.br.
A biblioteca Adir Gigliotti foi aberta em
agosto de 2003. Sua origem coincide com
a vida de seu fundador, o advogado e jor-
nalista Alcy Gigliotti, já falecido. Desde a
adolescência ele colecionou livros, jornais,
revistas e discos que formam o acervo co-
locado à disposição da população.
Silvia Lá Mon
PARA ASSINAROU ANUNCIAR, LIGUE PARA(19) 3324-2158(19) 9263-3500
ARITA PETTENÁ
CULTURAZENZENZENZENZENPág. 10
ASTROZENPág. 6
JORNALZEN2 FEVEREIRO/2011
AGENDAZENZENZENZENZEN
CAMPINAS
AYURVEDA31/3, a partir das 8h30 – palestra “Prevenção
e saúde de acordo com a visão do Ayurveda”,
com a terapeuta corporal Anosha Prema, no
auditório do Museu de História Natural (Rua
Coronel Quirino, 2 - Bosque dos Jequitibás).
Aberto ao público. Mais informações: (19)
3251-9849 e 3295-5850
CONSTELADORES SISTÊMICOSa partir de 11 e 12/3 – curso de preparação
promovido pelo IPEC – Instituto de Pesquisa
e Estudo da Consciência. Inscrições e mais
informações: (19) 3252-1565
EMF31/3, às 19h30 – palestra “A lógica da Malha
que nos envolve!”, com Silvia Fleury, no Espa-
ço Maeve Dux (Rua Dr. José Ferreira de Ca-
margo, 244 - Nova Campinas). Aberto ao pú-
blico. Mais informações: (19) 3396-6414 e
(19) 9254-0207 ou www.solaraholistico.com
FITOTERAPIA26 a 29/4 – 9ª Semana de Fitoterapia de Cam-
pinas, na CATI – Coordenadoria de Assistên-
cia Técnica Integral (Avenida Brasil, 2.340 –
Vila Nova). Aberto ao público. Mais informa-
ções: (19) 3743-3795, com Maria
GEA14, 21 e 28/3, às 20h – palestras “O Assédio
moral/sexual nas empresas privada e públi-
ca”, com o advogado Jorge Ribeiro da Silva
Júnior; “Ser feliz”, com Giuliano Milan; e
“Amor à mãe natureza”, com a engenheira
agrônoma Dionete Santin, no ISI - Instituto
de Saúde Integrada (Rua Barreto Leme,
1.552 - térreo, sala 9). Encontros do Grupo
de Estudos sobre o Amor. Aberto ao público.
Mais informações: www.blove.med.br/gea
MEDITAÇÃO12/3, às 14h30 – prática aberta ao não-mem-
bros na AMORC/Ordem Rosacruz [Rua Na-
zareth Paulista, 690 - Jardim das Paineiras,
(próx. Shopping Iguatemi)]. Mais informa-
ções: (19) 3203-9979
MULHER19/3, às 15h – evento festivo do CEPAC -
Centro de Poesia e Arte de Campinas em ho-
menagem ao Dia Internacional da Mulher, na
Academia Campinense de Letras (Rua Mare-
chal Deodoro 525 - Centro). Apresentações
artísticas e sorteios. Mais informações:
ORDEM ROSACRUZ26/3, às 10h30 – palestra “Autodomínio e des-
tino com os ciclos da vida”, na AMORC [Rua
Nazareth Paulista, 690 - Jardim das Painei-
ras. Comemoração dos 50 anos da Loja Ro-
sacruz Campinas. Aberto ao público. Mais
informações: (19) 3203-9979
ROLFING19 e 26/3, das 10h às 11h30 – aulas gratuitas
para mulheres com Yeda Bocaletto no consul-
tório à Rua Elvino Silva, 111 (Jardim Painei-
ras). Inscrições e mais informações: (19)
3254-9180 ou [email protected]
“SER HOMEM”workshop “A dor e a cura das feridas mas-
culinas”, promovido pelo IPEC – Instituto de
Pesquisa e Estudo da Consciência. Inscri-
ções e mais informações: (19) 3252-1565
INDAIATUBA
BENEFICENTE20/3, a partir das 13h30 – chá beneficente
em prol da VOLACC – Voluntárias de Apoio
no Combate ao Câncer, na Tejusa (Rua 13
de Maio, 1.491 - Cidade Nova). Mais informa-
ções: (19) 3875-4544
VALINHOS
FLORAIS DE BACHa partir de 22/3 – curso “Aprendendo a Usar
os Florais de Bach Healingherbs, com Telma
Kosa Duarte, no Núcleo Vidas Espaço Tera-
pêutico (Rua das Vitórias Régias 452-F - Jar-
dim das Vitórias Régias). Inscrições e mais
informações: (19) 3869-1311
PONTOS DE VENDA DO JORNALZENCAMPINAS
ALPHAVILLECAFÉ VILLA PONTINI - AlphaMall
BARÃO GERALDOBANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20BANCA DO JAPA - Rua Armando Sebastião Bononi, 20BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200NATURALMENTE - Avenida Albino José Barbosa de Oli-veira, 1.905
BONFIMBANCA CANTO DO RIO - Rua Erasmo Braga, 192
BOSQUEBANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748
BOTAFOGOBANCA RODOVIÁRIA - Avenida Andrade Neves, 880
CAMBUÍBANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado Massa Pura)BANCA MARIA MONTEIRO - Rua Maria Monteiro, 1.201BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176BUONA SALUTE - Rua General Osório, 1.761
CAMPOS ELÍSEOSBANCA DO XANDÃO - Rua Monte Mor c/ Pedreira
CASTELOBANCA AKAMINE - Rua Barbosa de Andrade (esquina c/padaria Pão do Castelo)BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão doCastelo)
CENTROALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259BANCA CONCEIÇÃO - Rua ConceiçãoBANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986BANCA DO ANTÔNIO - Avenida Moraes Sales, 1.122BANCA DO STEPHAN - Avenida Barão de Jaguara, 1.215BANCA PUCC - Avenida Francisco Glicério, 1.580BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325CAFÉ REGINA - Rua Barão de Jaguara, 1.302CARIMBOM - Rua Barão de Jaguara, 1.091 - sl. 205CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2ESTAÇÃO CULTURA - Praça Marechal Floriano Peixoto
CHÁCARA PRIMAVERABANCA JASMIM - Rua Jasmim, 755
CIDADE UNIVERSITÁRIABANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50BANCA CIDADE UNIVERSITÁRIA - Rua Ruberley Boaretoda Silva, 1.015BANCA GUARÁ - Rua José Pugliesi Filho, 420 A
FLAMBOYANTBANCA PAINEIRAS - Rua Jesuíno Marcondes Machado,2.574BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padariaAbelha Gulosa)
GUANABARABANCA BRASIL Rua Joana de Gusmão, s/nºBANCA GUANABARA - Rua Buarque de Macedo, 209BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62BANCA DO SÉRGIO - Rua Carolina Florence, 241
IGUATEMIBANCA CARREFOUR IGUATEMILIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi)
JARDIM SANTANABANCA DO ROMEU - Avenida Lafayete Arruda Camargo
NOVA CAMPINASBANCA INCA - Avenida Engenheiro Carlos Stevenson, s/nº
PROENÇABANCA DO ROBERTO - Avenida Princesa D’Oeste, 994
RODOVIA DOM PEDRO IBANCA SANTANA - Km 127 (Carrefour)
SÃO BERNARDOHAYASHI - Rua Padre Bernardo Silva, 1.249
SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295BANCA SAN CONRADO Avenida San Conrado, s/nºBANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto deBarros, 871
SWIFTEXTRA ABOLIÇÃO - Rua Abolição, 2.030
TAQUARALBANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260CENAPEC - Rua São Salvador, 301SNACK LOJA DE CONVENIÊNCIA (Posto BR) - AvenidaHeitor Penteado, 120
VILA INDUSTRIALBANCA DO DEDÉ - Rua Dr. Sales de Oliveira, 1.059SUPER NEWS - nova Rodoviária
VILA NOVABANCA VILA NOVA - Avenida Imperatriz Leopoldina, 100
INDAIATUBA*
CENTROALEMDALENDA - Rua 24 de Maio, 1.072BOTICA ANTICA - Rua Pe. Bento Pacheco, 1.160BRUMAT - Rua 11 de Junho, 711CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)
CIDADE NOVABAZAR 13 - Rua 13 de Maio, 1.179HUNGRY TIGER - Avenida Presidente Kennedy, 496
RECREIO CAMPESTRE JOIAUIRAPURU (loja conveniência Posto Shell, ao lado doHabib’s) - Avenida Francisco de Paula Leite, 3.385
VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751
VILA SUÍÇAPANIFICADORA NOVA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855
* e em todas as bancas da cidade
HOLAMBRA
ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dosBandeirantes, 605
JAGUARIÚNA*
NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)VIVER PROD. NATURAIS - Rua Júlio Frank, 616 (Centro)
* e em todas as bancas da cidade
VALINHOS
VINHEDO*
em todas as bancas da cidade
DUE MONDY - Rua Eduardo Ferragut, 145 (Jardim Itália)EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália)QUARTZO ROSA - Rua Monteiro de Barros, 781 -Lote 60 (Vila Planalto)
* e em todas as bancas da cidade
JORNALZENDIRETORA
Silvia Lá Mon
nossa missão: Informar para Transformar
EDITORJorge Ribeiro Neto
JORNALISTARESPONSÁVELMTB 25.508
circulação: Campinas, Indaiatuba, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo
Fone/Fax: (19) [email protected]
www.jornalzen.com.brtwitter.com/jornalzen
A assinante
Jerusa Ferraz,
declamadora
poética e
relações-públicas
do Centro de
Poesia e Arte
(Cepac), com o
neto Eduardo,
nascido em 30 de
novembro de 2010
Álbum de Família
JORNALZEN 3MARÇO/2011
Ela foi pioneira na introdução da gi-nástica aeróbica no Brasil e em pro-mover atividades físicas pela tele-
visão brasileira. Ala Szerman ficou co-nhecida do público por sua participaçãono programa TV Mulher, que foi ao ar pe-
la Rede Globo nos anos 80. A russa natu-
ralizada brasileira revolucionou o merca-
do profissional estético utilizando tecno-
logias inovadoras em seus tratamentos
corporais e faciais. Professora de educa-
ção física e empresária, Ala Szerman
inaugurou o primeiro spa da América La-
tina, em novembro de 1984, no Guarujá
(SP). Tornou-se consultora de empreendi-
mentos do gênero. Em 1991, depois de
se submeter a uma mastectomia radical,
Ala foi se tratar em Nova York e viven-
ciou a eficácia das terapias complemen-
tares para pacientes com câncer. A partir
de sua experiência, capacitou-se e res-
pondeu pela implantação de um spa que
oferecia tratamento oncológico. Nesta
entrevista exclusiva ao JORNALZEN, Ala
Szerman explica por que os spas se
transformaram em entidades necessá-
rias para o equilíbrio do ser humano.
Como se sente sendo ainda reconheci-
da pelo pioneirismo de promover ativi-
dades físicas pela TV no Brasil?
Meu primeiro contato com a atividade
física veio da constatação que as mulhe-
res não praticavam ginástica. Nos anos
60, as mulheres praticavam balé ou jazz.
Quando, em 1967, abri a primeira acade-
mia com musculação, na Rua Teodoro
Sampaio, em São Paulo, todos disseram
que isso era fora dos padrões brasileiros,
e tinham razão. Com muita dedicação e
levando a mulher a uma participação
maior na cultura de saúde, depois de
dois anos retirei o nome Lady, ficando
apenas Ginastic Center. Esse trabalho
era dirigido para uma classe mais privile-
giada, não pelo dinheiro, mas pela falta
de conhecimento das vantagens da ativi-
dade física para o ser humano. A grande
lição foi dada pelo TV Mulher, em 1980,
que conscientizou não só as mulheres
mas também os homens para a impor-
tância de praticar esportes. O jornalismo
propagou a nova era e obtive por meio
da rádio, da mídia escrita (Nova, O Estado
de S. Paulo e muitos outros veículos), in-
cluindo os departamentos de educação
física, a resposta a uma prática de viver
melhor e ser mais saudável.
Na qualidade de precursora dos spas no
Brasil, como avalia esse serviço hoje?
O primeiro day spa foi inaugurado em
1975 com a filosofia de que o ser huma-
no é um todo. A atividade física tipica-
mente mecânica tem conexão somente
com a parte biológica e não há como se-
parar a vida “orgânica” da vida espiritual
e emocional. O desenvovimento da in-
dústria de spas no mundo é uma tarefa
de contínua progressão. Além de um
bom negócio, transformou-se em uma
entidade necessária para o equilíbrio do
ser humano. Por esse motivo, há oito
anos foi constituída a Associação
ZENZENZENZENZENTREVISTA Ala Szerman
SAÚDE TOTALAutoridade em cosmética e bem-estar,a russa naturalizada brasileira ressalta a
importância do enfoque holístico em spas
Brasileira de Clínicas e Spas, que presidi
por alguns anos e da qual hoje sou vi-
ce-presidente. A associação qualificou os
spas e deu um rumo de convivência com
outros órgãos que tratam de saúde. Spas
com filosofias de-
terminadas pela
sua atividade auxi-
liam a população a
ter uma qualidade
de vida melhor. En-
sinam desde uma
forma de escolher
os alimentos sau-
dáveis até contro-
lar a mente em de-
sequilíbrio. Um bom
exemplo é o Onco
Spa do Instituto
Paulista de Cance-
rologia, que além
de trazer conforto
e aceitação de me-
dicação é um pon-
to onde o estímulo
da capacidade da
autoimagem e au-
todefesa pode ser
desenvolvido. São
milhares de pes-
soas que puderam
minimizar os efei-
tos negativos dos
fortes medicamen-
tos. Assim como
spas de luxo ou
spas completamen-
te holísticos, cada
um tem um padrão.
Dentro do concei-
to contemporâneo
de spa, qual a im-
portância da ofer-
ta de terapias com-
plementares?
Depois da aprova-
ção na medicina
alopática da acu-
puntura, muitos
estudos têm se re-
alizado em gran-
des centros médi-
cos do mundo. Ca-
da vez mais próxi-
mas, são as confir-
mações dos efeitos
da medicina com-
plementar. A neu-
rociência tem con-
tribuído para o desenvolvimento de toda
força dessas terapias baseadas na pura
ciência. Algumas terapias de resultados
conclusivos fazem parte de procedimen-
tos médicos e do dia a dia nos spas. Até
a alimentação, atualmente, é baseada
nos conhecimentos e sabedoria oriental.
Como o uso de plantas amazônicas na es-
tética se tornou uma tendência mundial?
O uso empírico das plantas que curam
hoje tem comprovação dos efeitos bené-
ficos, tanto na saúde como na estética.
As maiores empresas cosméticas têm in-
cluído na sua linha extrato de plantas
da Amazônia. Os princípios ativos das
plantas amazônicas foram isolados no
século XVIII e concorriam com as plantas
do continente europeu. Basta citar a ace-
rola, que contém a maior porcentagem
de vitamina C, ou a manteiga de cupuaçu,
usada como base de medicamentos der-
matológicos. A lista é tão extensa que
seria necessário relacioná-la em um livro.
Buriti, urucum, priprioca, preciosa, capim-
limão e muitas outras têm documentação
e estudos sobre o seu uso na cosmética.
Em que medida as práticas holísticas
podem interferir positivamente na
qualidade de vida?
Como o ser humano não é como um mo-
tor, que pode trocar as peças e continuar
funcionando, a complexidade da vida
mostra que o ser humano é um todo. A
complexidade começa na informação ge-
nética e respostas reflexas de estímulos
sensoriais. Nós somos filhos de “hormô-
nios” e dependemos de toda estrutura
química, física e energética. Uma infor-
mação bloqueada através de meridianos
ou formas energéticas de comunicação
pode destruir o ser, mesmo que tenha
todos os cuidados consigo. Por mais sau-
dável que seja o homem, ele depende
do seu corpo energético, que comanda
as ações orgânicas. As filosofias orientais
e a nova visão da medicina quântica pre-
param a ciência para pesquisar mais a
envergadura do Homem como um ser
holístico. Hoje conhecemos inúmeras for-
mas de transformar a comunicação e li-
beração de certos hormônios no segmen-
to da saúde. Uma simples massagem po-
de mudar o humor, estresse e até a dor.
Como avalia a proposta de nosso jor-
nal, qual seja a de difundir as iniciati-
vas voltadas ao bem?
O equilíbrio do universo está na direta
relação do positivo e negativo, do bran-
co e do preto, do dar e receber, do bem
e do mal. Ainda bem que existem os de-
fensores do bem, que com suas ações
podem anular o mal que hoje prevalece
nas relações humanas. O mundo, e mais
que próprio mundo, o ser humano é o
bem, e dos protetores do bem depende
o futuro da humanidade. Que este jor-
nal, tal como outros, mostre que a im-
portância do estar bem e ser feliz é o
caminho da plenitude.
Que mensagem gostaria de deixar aos
nossos leitores?
Mesmo que os caminhos sejam os mais
difíceis de achar, devem ser percorridos
para encontrar a verdadeira essência in-
terior do ser humano.
“As filosofias orientais ea nova visão da medicina
quântica preparam aciência para pesquisarmais a envergadurado Homem comoum ser holístico”
Divulgação
JORNALZEN4 MARÇO/2011
FIB versus PIBCélio Pezza
O que é mais importante em sua vida: ser feliz ou ser rico? Foi baseado nessa
premissa que o Butão, pequeno país budis-ta vizinho ao Himalaia instituiu o FIB (Feli-cidade Interna Bruta). Em 1972, seu novorei, Jigme Singye, declarou durante suaposse que a Felicidade Interna Bruta émais importante que o PIB (Produto Inter-no Bruto). A partir daí, baseou todo seugoverno em quatro premissas: desenvolvi-mento econômico sustentável e equitati-vo, preservação da cultura, conservação domeio ambiente e boa governança. Essa po-lítica virou realidade e o Butão hoje mostraao mundo que o nosso conceito de avalia-ção de países está errado. Veja o exemplodos EUA, onde o PIB é considerado alto eao mesmo tempo aumentam os índices decriminalidade, divórcios, guerras, neuro-ses e toda sorte de infelicidade. O proble-ma é que o PIB só se preocupa com o cresci-mento material e não leva em conta se ariqueza foi gerada a partir de destruiçãode lares ou do meio ambiente.
Esse modelo de produção e consumoseguido de mais produção e mais consumodesestabilizou o ser humano e o planeta.Uma nova empresa que se instala em umaregião traz, sem dúvida, um aumento doPIB dessa região, mas se for acompanhadade uma degradação ambiental, da saúdee do bem-estar da comunidade, o resultadofinal será uma perda de qualidade de vida,mesmo com crescimento econômico. Umacivilização focada no FIB é preocupada emfazer o bem e não em acumular lucros,pois, acima de certa quantidade, o dinhei-ro não vale nada em termos de felicidade.É uma tremenda virada nos conceitos
PANORAMA
Nota fiscal do bemA Casa da Criança Paralítica, que
atende crianças e adolescentes comdeficiências físicas em Campinas, es-tá promovendo campanha para arre-cadação de cupons fiscais para utili-zá-los no programa Nota Fiscal Paulis-ta. Há urnas em supermercados e gran-des lojas da cidade. Quem optar pornão colocar o CPF na nota fiscal podesimplesmente depositá-la nelas.
Atendimento gratuitoA Clínica de Fisioterapia da Facul-
dade Anhanguera de Campinas, noParque Taquaral, abriu atendimentosgratuitos à população. Entre os servi-ços disponibilizados estão os de fisio-terapia em ortopedia e traumatologia, neurologia e saúde da mulher.Os interessados devem se inscreverna própria unidade (Rua Luis Otávio,1.313). Mais informações pelo tele-fone (19) 3512-3102.
Fórum ambientalO Lions Clube de Vinhedo e a Aca-
demia Metropolitana de Letras, Ar-tes e Ciências, com apoio da subse-ção local da Ordem dos Advogadosdo Brasil (OAB) e de outras entida-des, promovem no dia 19 de marçoo 4º Fórum Leonístico de Meio Ambi-ente e Sustentabilidade. O evento te-rá início às 8h30, no auditório da Fa-culdade de Vinhedo (Avenida Benedi-to Storani, 470 - Centro).
Bolsas de estudoO Portal Universia está divulgan-
do as inscrições para o Programa deBolsas da Fundação Estudar. Paraparticipar do processo seletivo é ne-cessário ser aluno de graduaçãoaprovado no vestibular para 2011 oucursando (até penúltimo ano) ensinosuperior presencial. Mais informa-ções no portal universia.com.br.
Agentes culturaisAbertas as inscrições para o pro-
cesso seletivo de Agentes Brazucah,produtora cultural e agência de co-municação especializada na difusãode cinema brasileiro. Os alunos sele-cionados em 17 cidades do Estado –entre as quais Campinas, Americanae Hortolândia – serão responsáveispela divulgação dos filmes brasilei-ros em universidades e escolas. Maisinformações: redebrazucah.com.br .
Prêmio APCASamir Yazbek recebeu da Associa-
ção Paulista de Críticos de Arte o prê-mio de melhor autor teatral de 2010,com “As Folhas do Cedro”. A peça,que iniciou carreira no Sesc Vila Ma-riana, em São Paulo, e passou porCampinas – com divulgação do JOR-NALZEN –, é inspirada na imigraçãolibanesa no Brasil nos anos 70.
atuais, mas que pode salvar o ser humanode um futuro desastroso. O primeiro-mi-nistro do Butão explicou na ONU que é res-ponsabilidade do Estado criar um ambienteque permita ao cidadão aumentar sua feli-cidade e é enfático ao afirmar que o suces-so de uma nação deve ser avaliado pela qua-lidade de vida e felicidade de seu povo e nãopela habilidade de produzir e consumir.
Os conceitos da FIB do Butão estão cor-rendo pelo mundo todo e despertando a cu-riosidade de muita gente interessada napromoção de um novo modelo de civiliza-ção, mais feliz e menos preocupada com oconsumo. O Ocidente já adicionou mais cin-co itens aos quatro pilares do Butão: boa saú-de, educação de qualidade, vitalidade comu-nitária, gestão equilibrada do tempo (traba-lho e lazer) e bem-estar psicológico. O mo-delo econômico atual tem de ser modificadodrasticamente e devemos nos empenhar nabusca e concretização de outros modelos maisfavoráveis à vida e à felicidade.
É hora de lembrarmos as palavras doex-senador Robert Kennedy quando, du-rante um de seus últimos discursos, emmarço de 1968, criticou o crescimento eco-nômico a qualquer custo e disse entre ou-tras coisas que “não encontraremos nemum propósito nacional nem satisfação pes-soal numa mera continuação do progressoeconômico. Não podemos medir a realiz-ação nacional pelo PIB, pois ele cresce coma produção de napalm, mísseis e ogivasnucleares. Ele mede tudo, menos o que tor-na a vida digna de ser vivida”. Robert Ken-nedy foi assassinado logo depois, em ju-nho de 1968, aos 42 anos de idade.
Célio Pezza é escritor com formação acadêmica em
Química e Administração de Empresas
Silvia Lá Mon
Na onda da mulherA mulher está “na moda”, pelo menos
no Brasil. Desde que Dilma Rousseff foi
eleita presidente, vem se estabelecendo uma
onda de valorização da mulher nos mais
variados setores de trabalho e da socieda-
de. No Brasil, é assim. Vivemos ondas mi-
diáticas e arquetípicas que determinam pen-
samentos e comportamentos de massa.
Atualmente, temos notícias de empre-
sas que priorizam e contratam mais mu-
lheres em seus quadros, em diversas fun-
ções. Embora tenha crescido a participa-
ção das mulheres no mercado de trabalho,
os salários continuam menores em rela-
ção a homens que exercem o mesmo cargo.
Hoje temos mulheres ocupando outros
postos, até em campos comumente mas-
culinos, como o futebol. Na política, de
uma forma geral aumentou muito o nú-
mero de cargos de ministras e secretárias
em diversas capitais. Outro exemplo é a
nomeação da delegada Martha Mesquita
Rocha para a chefia da Polícia Civil do Rio
de Janeiro, que passa a ser a primeira mu-
lher a comandar
cerca de 12 mil
policiais.
Grupos de
mulheres são formados nas mais diversas
partes do mundo. Eu mesmo participo de
um desses, uma vez por mês, no qual po-
demos trocar experiências, acolhimentos,
conselhos de sabedoria vivencial, orações,
danças, artes e quitutes. Tudo isso é extre-
mamente saudável e nos preenche e forta-
lece muito.
Geralmente os homens não entendem
esse comportamento, que é quase que ins-
tintivo em nosso gênero, e perdem a opor-
tunidade de tentar fazer o mesmo e se for-
talecerem emocionalmente. Dessa forma,
reduziriam drasticamente as possibilida-
des de, por exemplo, sofrer um infarto e
seriam muito mais criativos e inteiros.
Sinceramente, espero que essa onda
não seja passageira e que de fato nós, mu-
lheres, possamos enfim circularmos à von-
tade neste mundo.
5MARÇO/2011
cidade dura-doura acontecesomente com aprática de lon-go prazo.
Portanto,não desanime.Haverá perío-dos que vocêterá mais tem-po e praticará mais. Depois virão mo-mentos conturbados e a prática reduzir-se-á a uma vez por semana. O mais im-portante é persistir, continuar. Devemosvencer o medo de ser feliz.
Praticar uma vez por semana, nosmomentos mais conturbados, permitea você vencer esses momentos com maisfacilidade. Se você mantiver a prática,os efeitos são cumulativos. A interrup-ção, mesmo por tempo curto, é muitoprejudicial à evolução pessoal.
Os infortúnios nos causam aborreci-mentos. Queremos ser felizes. Mas seráque estamos preparados? Há uma forteresistência à felicidade duradoura. Mo-mentos felizes são assimilados com faci-lidade, mas manter-se lá por longos perí-odos é oneroso.
Esse conhecimento foi expresso devários modos: síndrome da felicidade –DeRose, o sagrado é assustador – MirceaEliade, resistência à cura das neuroses– Reich.
Talvez seja essa a explicação pelaqual as pessoas deixam de fazer coisasboas para elas.
Pátañjali diz: “A prática diligenteconsiste no enérgico afã de conquistara estabilidade. Esta, porém, alicerça-sesolidamente só com a prática diligentecultivada por um longo tempo, sem in-terrupção e com profunda dedicação”.Ou seja, a estabilidade e, com ela, a feli-
Medo de ser feliz
Clélio Berti
Diretor da Unidade Flamboyant da
Universidade de Yôga (Uni-Yôga)
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JORNALZEN
50 anos da Loja Rosacruz Campinas26 de março de 1961 - nessa data se
iniciaram as atividades do Pronaos Rosa-cruz Campinas - AMORC. Neste mês, oantigo Pronaos, e agora Loja RosacruzCampinas - AMORC, completa 50 anos deexistência. Meio século de Luz, Vida eAmor irradiando incessantemente para to-da a região de Campinas.
Uma Loja Rosacruz é o ponto de en-contro e laboratório dos estudantes da An-tiga e Mística Ordem Rosacruz, AMORC.Esta, por sua vez, é uma organização inter-nacional de caráter místico-filosófico, quetem por missão despertar o potencial inte-rior do ser humano, auxiliando-o em seu de-senvolvimento, em espírito de fraternidade,respeitando a liberdade individual, dentroda Tradição e da Cultura Rosacruz.
A afiliação à Grande Loja pode ser so-licitada por qualquer homem ou mulhera partir dos 16 anos de idade. Uma vezativo na Ordem, todos os membros têmo direito de estudarem e praticarem osensinamentos em seus lares, ou, se as-sim o desejarem, frequentar um organis-mo afiliado – tal como a Loja RosacruzCampinas, onde podem encontrar pes-soas de mentes afins, compartilhar suasexperiências e vivências e agir em proldo bem da humanidade.
A Grande Loja da Jurisdição de LínguaPortuguesa da AMORC foi fundada em1956, devidamente constituída pela Su-prema Grande Loja, com sede nos EUA,
onde a AMORC se iniciou em 1909 o pre-sente ciclo de atividades da Ordem Rosa-cruz, sob a égide do Fr. Spencer Lewis(1883-1939). Apenas cinco anos depois,o Pronaos Campinas iniciava suas ativida-des. Num primeiro momento em instala-ções cedidas pela Loja Maçônica Constân-cia, e logo passando a instalações própriasno distrito de Sousas e em seguida mu-dando-se para seu endereço atual, noJardim Flamboyant.
Chegamos aos 50 anos na semana deinício do ano novo tradicional Rosacruz –que ocorre no equinócio de outono: 20 demarço – com quase 1.000 pessoas tendopassado pelos nossos portais. Em come-moração, teremos a presença de um dig-natário da Ordem Rosacruz e atividadesao longo do dia, com atividades abertaspara todos. Às 8h30: café e recepção;9h15: visualização criadora; e 10h30, pa-lestra sobre Autodomínio e destino comos ciclos da vida.
Para o próximo ciclo, além das medita-ções abertas, ofereceremos mais ativida-des para não membros da AMORC quequeiram vivenciar momentos de Paz e co-nhecer melhor em que consiste o caminhoRosacruz para o autoconhecimento.
A todos, deixamos os nossos maissinceros votos de Paz Profunda!
Para saber mais: www.amorc.org.br
JORNALZEN MARÇO/20116
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O mito dos Trabalhos de Hércules éuma representação simbólica da jorna-da humana em busca de autoconheci-mento, autotransformação e autotrans-cendência. Cada um dos doze trabalhosdescreve uma etapa do desenvolvi-mento progressivo do ser humano aolongo do caminho espiritual. Os desa-fios, provas e lutas enfrentados por Hér-cules são os mesmos que nos confron-tam em nossas vidas diárias, e as solu-ções encontradas por ele podem servirtambém para nós.
Cada trabalho de Hércules está rela-cionado a um signo do zodíaco, e aquitemos oportunidade de abordar a astro-logia de modo diferente do habitual. Po-demos entender os signos como dozearquétipos, doze qualidades centrais,doze tipos básicos de energia. Todos nósestamos em contato com todas estasdoze energias, em maior ou menor me-dida. Por isso, dizer que uma pessoa éariana ou aquariana é uma grande sim-plificação. Todos podemos e devemosaprender a expressar conscientementetodos os doze tipos de energia ou quali-dades centrais.
Em cada trabalho de Hércules estãorepresentados os desafios e as oportu-nidades próprios do signo que corres-ponde àquele trabalho. Em cada traba-lho, Hércules terá uma tarefa a cumprir,e para fazer isso, terá que disciplinara sua própria natureza, aprender cer-tas lições e aperfeiçoar o modo comoele expressa as qualidades daquele sig-no correspondente.
O mito conta que Hércules era filhodo deus Júpiter e da mortal Alcmena.Portanto, a sua natureza era dual: umaparte dele era divina, mas outra parteera humana e mortal. Assim, Hérculesrepresenta cada um de nós, com a duali-dade básica que nos caracteriza: de umlado, possibilidades espirituais, do ou-tro, limitações materiais.
Hércules foi educado pelos melhoresinstrutores da época, era versado em
todas as ciências e artes e desenvolveu to-das as habilidades. Ele aproveitou e apren-deu o que o mundo e a vida têm a oferecere ensinar, e estava apto, assim, a trilhargenuinamente o caminho espiritual. Paratranscender o humano, é preciso antes serplenamente humano. Conta-se que, então,ele matou os seus instrutores, o que é umaforma simbólica de dizer que ele passou ase apoiar em si mesmo e estava livre dequalquer autoridade externa.
Depois, Hércules se casou e teve trêsfilhos. Isso significa que, dentro de simesmo, ele alcançou a união com a suaessência espiritual ou alma. E passou aexpressar as três qualidades principais daalma: vontade ou propósito, amor-sabe-doria e luz ou inteligência. Mas logo Hér-cules foi tomado de loucura e matou aesposa e os filhos. Aqui fica representadauma tendência comum nos principiantesno caminho espiritual, que sacrificam in-devidamente tudo e todos pelo seu pró-prio progresso espiritual.
Quando Hércules caiu em si, foi con-
ASTROLOGIA DA ALMARICARDO GEORGINI [email protected]
Na trilha de Hércules
ASTROZEN
Março apresenta no céu uma con-figuração bem curiosa: sete planetaspróximos entre si, concentrados emdois signos – Peixes e Áries. Essa pro-ximidade coloca as energias em doisfocos: voltar-se para sentimentosmais sublimes ou mais primitivos ea necessidade de realizar algo gran-dioso. Ao mesmo tempo, outro movi-mento é o de inovar, nascer pra algo,soltar-se de algo que nos consumiupor anos. Os olhos se abrem para acompreensão de nosso papel e sonhosa realizar neste mundo. E nada me-nos que isso vai importar. As dificul-dades serão pertinentes ao quanto jáfez ou não por seu sonho. De qualquerforma, seja onde se encontrar, é daíque vai partir sua caminhada.
Antigas crenças, estruturas e rela-cionamentos terão de ser revistos echecados em sua adequação e contri-buição para a realização de seu so-nho. Os maiores entraves podem virda exasperação, impaciência e preci-pitação, o sentimento de beligerânciaque muitas vezes o signo de Áries pro-move. Ele é guerreiro, quer começar,e se joga de cabeça, mas falha em pla-nejar os passos e acaba gastando tu-do na arrancada. Para construir, épreciso ver um pouco mais à frente eorganizar essa trajetória, pelo menosnos aspectos macro, e no dia a dia irvendo os aspectos micro. Nesse perío-do, o planeta Júpiter ajuda você a teressa visão e lhe dá um plus de energiae entusiasmo. Para colocar essa ener-gia no mundo de forma plena, contecom seus relacionamentos. Consulte-os para apontar possíveis erros e pos-sibilidades que não via. Uma maioratenção deve ser dada para conciliaro impulso de “vamos lá!”. Com o pas-so a passo que fazer uma estruturaexige. De novo a impaciência pode sero único pecado do momento.
Entre os dias 15 e 31, esse fogo ari-ano é intensificado pela presença doSol. Saídas físicas são muito bem-vin-das para gastar essa “usina de Itai-pu” que será acionada. Faça exercí-cios vigorosos, sue a camisa. Isso aju-da a clarear o que precisa ser feito. Mui-tas vezes encontramos as saídasquando paramos de olhar somentepara o problema. Nesses momentosoutras partes mais sensíveis e sutispodem atuar e sabiamente apontara saída perfeita. Afinal, sucesso é 1%de inspiração e 99% de transpiração.
Bom mês.
SÁTÎT JOTÍ[email protected]
sultar o oráculo, que lhe aconselhourealizar doze trabalhos que o rei Euris-teu lhe apresentaria. Nesse processo,Hércules emendaria os seus erros, pu-rificaria e redimiria a sua natureza hu-mana e exaltaria a sua natureza divinaou espiritual.
Antes, porém, do início dos traba-lhos, os deuses vieram oferecer a Hér-cules certos presentes. Minerva deu-lheum manto, símbolo da vocação espiri-tual. Vulcano deu-lhe um peitoral deouro, símbolo da força vital, que prote-ge. Netuno deu-lhe uma parelha de ca-valos, símbolo da sensibilidade e daimaginação. Mercúrio deu-lhe uma es-pada, símbolo da mente, com sua capa-cidade de separar o real do irreal. Apolodeu-lhe arco e flecha de luz, símbolodo foco espiritual e da percepção intui-tiva. Esses são os requisitos para trilharo caminho espiritual.
Nos próximos meses, a coluna Astro-
logia da Alma abordará cada um dostrabalhos.
A todo vapor
Caro leitor, gostaria de conhecer seus
comentários sobre a coluna, sugestões
e perguntas. Aguardo seu contato.
Imagem de Hércules e o Touro
de Creta, escultura grega do
Museu do Louvre, em Paris
JORNALZEN 7MARÇO/2011
O uso da cor e da luz como terapia de
cura é antiga. Os sacerdotes do Egito, da
Babilônia e da China usaram a cor ou luzes
coloridas em muitas de suas práticas curati-
vas. Os egípcios, por exemplo, erigiram tem-
plos de luz com aposentos de cores diferen-
tes para curar determinadas patologias.
A cromopuntura, criada pelo médico na-
turopata alemão Peter Mandel, em 1970, é
um sistema terapêutico que une a medicina
tradicional chinesa e indicações tradicionais
de cores com as mais recentes descobertas
da pesquisa de biofótons. Por intermédio da
aplicação de luz colorida em certos pontos
de acupuntura ou zonas no corpo, podemos
influenciar diretamente problemas físicos e
psicológicos, causas das nossas doenças.
Doença não é nada mais que a perda
de habilidade das células de vibrar na sua
própria frequência. O biofísico alemão Fritz-
Albert Popp tem demonstrado cientifica-
mente que a células vivas produzem ener-
gias com ondas de luz que corresponde exa-
Cromopuntura: aplicação de luzcolorida nos pontos de acupuntura
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tamente ao es-
pectro da luz. E
pode demons-
trar como essa
luz é o meio de
c o m u n i c a ç ã o
mais importante
na linguagem
das células.
A aplicação
da cromopuntu-
ra é feita através de uma caneta de cristal
de quartzo, com as diversas cores, com
indicação para cada tipo de distúrbio, seja
ele hormonal, endó-crino ou degenerativo.
A cromopuntura reorganiza o sistema
energético corporal sem acrescentar nada
além do que o organismo já dispõe. A po-
tencialidade e multiplicidade desse impor-
tante método terapêutico permitem um tra-
tamento individual, sensível e sem efeitos
colaterais, que inclui todos os níveis corpo-
rais e da consciência.
Maria Aparecida Torres Mourão
Enfermeira sanitarista, acupunturista,
cursando Cromopuntura Esogética de
Peter Mandel com Isaura S. Quentin,
São Paulo (www.cromopuntura.com)
E-mail: [email protected]
AromaterapiaOs Benefícios dos Óleos Essenciais
Limão (Citrus limon)
Racional
O Limão é muito usado pelas suas propriedades curativas e, uma das mais conhecidasé como purificador do sangue. Assim, o óleo essencial do Limão, além do sangue, tambémlimpa os sistemas como um todo e ajuda a restabelecer a harmonia do corpo, da mentee do espírito.
Podemos levar em consideração, que o poder mais efetivo do Limão é o bem estarque esse óleo traz à mente exageradamente racional, congestionada e confusa.
O aroma do Limão causa clareza para os pensamentos, desenvolve a força de vontadepara a realização das metas e dos propósitos pessoal de todos os setores da nossa vida.Induz a quietude da mente e a meditação.
Algumas propriedades:
· Trata o desequilíbrio dos sistemas digestório e respiratório;· Ajuda as pessoas de padrão de personalidade “acida”, que costumam guardar
ressentimento e amargura;· Excelente para a pele oleosa, acnes, unhas quebradiças, frieira;· Úlcera bucal, aftas, gengivite;· Ajuda na circulação sanguínea venal enfraquecida, desprovida de vitalidade e
força; facilita o retorno do sangue para o coração; trata a pressão alta;· Elimina o excesso de gordura e toxina, obesidade, distensão abdominal, acidez gástrica.
Cuidado: Como todo o óleo essencial cítrico, deve-se evitar ficar exposto ao sol logoapós a sua aplicação, pelo efeito fotossensibilizante, causa manchas à pele.
Contato: Edna Mendonça – Aromaterapeuta
E-mail: [email protected] – Tel. (19) 3251.7288 / (19) 8111.8240
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O papel da escola para uma conscientização ambientalOlga Santana
É tão comum nas escolas se fazerem pro- jetos que envolvem o tema lixo quanto
o fato de que esses projetos só mudamatitudes dos alunos enquanto ele acon-tece! Tudo volta como era antes, dizemos professores, referindo-se ao descasodos alunos com as questões ambientais.Se durante o projeto os alunos se preocu-pam em fiscalizar todos para que não jo-guem lixo pelo chão, para que diminuama quantidade de lixo produzida ou mesmoque façam a coleta seletiva, quando o pro-jeto acaba todas as velhas atitudes dedescaso com o ambiente voltam a aconte-cer na escola e fora dela.
Pensando em evitar situações como es-sas que nos preocupamos em colocar nocurrículo das escolas o tema ambiente deforma tal que ele esteja relacionado a ou-tros temas e não seja tratado de formapontual. Isso significa, por exemplo, incor-porar estudos do ambiente urbano aosconteúdos de ciências no ensino funda-mental e aos de biologia no ensino médio.Consideramos que os alunos só irão deixarde desperdiçar materiais, fazendo escolhasconscientes no seu cotidiano que possaminfluir numa melhoria da qualidade de vi-da, se perceberem que fazem parte do am-biente. Se perceberem que fazendo trocascom ele a todo o momento quando usamdeterminados materiais do ambiente e de-
positam nele outros, estão alterando as ca-racterísticas desse ambiente. Não é fácilde eles perceberem que essas alteraçõespodem, de uma maneira ou de outra, pre-judicar a qualidade de vida do ser humano.Essa percepção precisa ser planejada e nãoacontece naturalmente.
Compreender que os caminhos que es-ses materiais seguem na natureza alteramas características do ambiente é funda-mental para podermos criar situações deaí, sim, discutir possíveis intervenções. Es-sa dinâmica da vida é esquecida quandose trata dos problemas ambientais comose estes fossem distantes do dia a dia dosestudantes. Assim se estudam, respeitan-do o nível cognitivo que o aluno está, assituações que o esgoto causa quando lan-
çado na água sem tratamento, mas não seincorpora nesses estudos qual é a partici-pação de cada um na produção desse esgoto.
Os alunos acabam concluindo que osproblemas ambientais estão longe dele eque só os ecossistemas, dito naturais, éque precisam ser conservados. Os ambien-tes construídos, os urbanos, não. É comumos alunos saberem que numa visita a umareserva de mata não devem jogar restosde alimentos ou embalagens vazias pelochão, mas também é comum os alunos te-rem essas mesmas atitudes na escola ouna sua própria casa. Costuma não ser colo-cado em discussão na classe o que essesmateriais dispostos no ambiente, quer sejaurbano ou não, possam alterar suas carac-terísticas e o que isso resulta, por exem-plo, em alteração de alguma cadeia ali-mentar local que possa trazer algumaconsequência que perturbe o equilíbrionatural. Isto é, não se estudam fatos corri-queiros do cotidiano como o de que quan-do deixamos um prato com restos de co-mida na sala estamos colaborando paraaumentar a população de baratas ou deformigas detritívoras! É bom para quemter atitudes como essas?
Tendo claro onde queremos chegar po-demos planejar nossas aulas tendo comopreocupação constante a melhoria da qua-lidade de vida. Assim não basta querermosque os alunos aprendam os conteúdos tra-dicionais da biologia, seja no ensino funda-
mental ou médio, estando preocupados so-mente com os conceitos conceituais pro-priamente ditos, precisamos é fazer os alu-nos usarem esses conceitos sempre pen-sando no ambiente como um todo e nãoesquecendo de colocarmos em discussãoa relação entre os seus procedimentos eesses conteúdos. Não basta, por exemplo,trabalharmos em sala de aula, até usandoboas estratégias de ensino, o modo de vidados fungos sem estarmos preocupados emincorporar a esses estudos o cotidiano dosalunos e como ele pode usar esse conteúdopara resolver um problema como, porexemplo, porque seu sapato não pode serguardado úmido no armário! Seguindo omesmo raciocínio um aluno só tem condi-ções de entender que não deve usar produ-tos de limpeza de forma exagerada se com-preender o caminho que esses mesmosprodutos tomam na natureza e o que po-dem ocasionar nela.
É importante, portanto, estarmos aten-tos na escolha do currículo que queremosatender. As boas escolhas que os alunosirão fazer na vida dependem das boas es-colhas que fazemos ao planejar nossos fa-zeres na sala de aula.
Olga Santana é licenciada e bacharelada em Ciências
Biológicas, mestranda em Ensino de Ciências do Progra-
ma Interunidades da USP, professora de biologia e ciên-
cias, assessora pedagógica de profissionais de educa-
ção em cursos e nos Projetos de Educação Continuada
da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo
JORNALZEN MARÇO/20118
Enxergue o dálmata
SANDRA SEPULVEDA [email protected]
2 Minutos para Você
Quando as coisas não funcionam como queremos nos queixamos dizendo que“tudo dá errado”. Deixamos que o pessimismo tome conta e começamos a funcionarpautados pelo negativismo. Enviesamos nossa percepção e os acontecimentos sãotidos como ruins e difíceis, passando a condensar uma forma de enxergar a vida.
O negativismo além de gerar ansiedade, não serve como preventivo para evitare nem como preparatório para lidar com as “situações pretas”, ao contrário, eleas fomenta, dentro e fora de nós.
A capacidade de discernimento da realidade fica comprometida e para quebraresse padrão enviesado é preciso ter firmeza consigo mesmo e usar a metáfora dodálmata, freando o crescente alimentar do negativo.
Mesmo aqueles que não são amantes dos cães conhecem a raça dálmata, quetem pêlo de cor branca com manchas pretas.
Quando estiver dominado pelo negativo, busque ver o dálmata e assim perceberpor inteiro o que está à frente.
Como o seu julgamento da situação parte de um ponto de vista, se está muitodifícil de apreender o todo, desloque-se até a borda da mancha preta e se dê contade que ao lado encontra-se o oposto.
Ir até a borda é: parar, respirar, interromper o pessimismo e resgatar no seubanco de memórias, fatos em que pôde ter a percepção do todo, lembrando-se desituações que foram consideradas pretas e que, num momento posterior transfor-maram-se em algo diferente e melhor.
Não dá para mudar as cores do dálmata, mas dá para mudar a posição da qualas observa. Esta modificação altera o padrão mental possibilitando alcançar novosrecursos para administrá-las.
Desabasteça seu negativismo enxergando o dálmata. É claro de que vai encon-trar muitas pintas pretas, mas esteja seguro do branco, pois não existe nenhumdálmata em que a somatória das áreas pretas supere a branca!
EDUCAÇÃO & VALORESEDUCAÇÃO & VALORESJULIANO SANCHES
Tesouros da Vida
As leituras sobre o papel da tecnolo-gia colaboram com a fundamentaçãodas maneiras de organização da vidaem sociedade. A tecnologia se baseia nu-ma cultura de mudança, em que nemsempre as pessoas estão preparadas pa-ra lidar com a proposta de uma novaincorporação no ambiente onde vivem.No século 21, os observadores das ques-tões cosmológicas e ecológicas cada vezmais percebem que o comportamentohumano enfrenta um dilema, a saber, oda absorção. É possível pensar na seguin-te metáfora. É como ter um grande vaso,cheio, e querer que toda a água acumu-lada seja secada por apenas uma peque-na toalha. Nós somos a toalha, e o vasoé todo equipamento que processa umainformação digital.
A adaptação ou não do corpo huma-no à tecnologia é uma questão da filoso-fia contemporânea. Até que ponto, o serhumano sofre um “transbordamento” ouum “derrame” de informações, que nemsempre são relevantes? Pode-se citar o“transbordamento”, porque a simbologiada toalha reflete sobre o desequilíbrio.
Como chegar ao meio-termo, a umponto de equilíbrio? O comportamento hu-mano pode voltar a ter um domínio sobrea tecnologia? Ou o processamento de da-dos ganhou um status total de controle?
Determinadas escolas do ensino fun-
damental apontampara o uso da tecno-logia, enquanto al-ternativa do proces-so de ensino e apren-dizagem. Por outro lado, é possível notarque as crianças e os adolescentes estão,de certa forma, condicionados a uma ló-gica de não observação da natureza.Sem a introspecção, como conviver como “derrame” tecnológico? Desta forma,ao invés da observação das leis da natu-reza, o aluno é “domesticado” a quererapenas o que é momentâneo e artificial.
A natureza tem três linguagens quemerecem a atenção. São 1 - a folha; 2 - aflor; 3 - o fruto. A atual sociedade é a fo-lha. As flores representam um segundoestágio. E os frutos um terceiro. Ao queparece, os três estágios acompanham osciclos profundos do cosmos. E a nature-za colabora com a geração de sentidospara a vida no planeta. Sem pessoas quese interessem pela contemplação da na-tureza, como ficará a sociedade? As ar-tes, as filosofias, as agriculturas tradi-cionais, na leitura atual de grande parteda sociedade, se tornam quase obsole-tas, diante do prazer imediato de estabe-lecer um elo com a tecnologia. E comoresultado, vê-se o surgimento de umaconsciência cada mais voraz em muitos.Para tanto, nota-se que a metáfora é per-tinente, porque aponta para as fases daconsciência diante da tecnologia.
Juliano Sanches é jornalista e palestrante
As três fasesda tecnologia
Adeus a Moacyr ScliarÉber Sander
No último dia 27 a literatura brasileiraperdeu Moacyr Scliar. O escritor gaú-
cho, autor de mais de 80 livros, teve falên-cia múltipla dos órgãos.
Em sua passagem por Indaiatuba, noano de 2008, na ocasião da final do 4ºPrêmio Literário “Acrísio de Camargo”, es-tiveram presentes no Ciaei [Centro Inte-
grado de Apoio à Educação de Indaiatuba]
não mais que 50 pessoas para ouvir osensinamentos do escritor brasileiro. Foiuma bela noite!
Muitos até questionaram a Secretariada Cultura e o curador do prêmio literáriona época – no caso eu – sobre quem eraMoacyr Scliar. Não sabiam a bobagem queestavam falando.
Moacyr Scliar foi um dos melhores escri-tores de todos os tempos. Era raro ver algu-ma notícia sobre o autor. Com sua morte,virou notícia. Foi capa dos principais jornaise portais da Internet. Quem até então nãoo conhecia, passou a conhecê-lo.
Ser escritor no Brasil não é fácil. É preci-so a morte para virar notícia, para ser capa
de jornal. É preciso a morte para ganhar afama, ser conhecido. Mas não é preciso amorte para ser genial. Moacyr Scliar eraum desses. Com sua simplicidade e geniali-dade, ganhou os principais prêmios da li-teratura nacional. Teve seus livros edita-dos em mais de dez países.
No dia de seu enterro, o sol não saiu,choveu o dia todo, o céu ficou cinzento.Foi um dia sem graça. Era o dia de adeusao mestre Moacyr Scliar. Vai fazer falta aoBrasil. Muita falta!
Éber Sander é escritor
JORNALZEN 9MARÇO/2011
A caminhada da mulher através dos séculos
Arita Damasceno
Pettená
imposto ao homem. A profis-são de barbeiro seria uma dasmais rentáveis. Não haveriapano que chegasse para con-feccionar faixas. E pedra, en-tão, nem se fala.
E os séculos foram passan-do. Novo cenário. No palco, onazareno entre dois ladrões.Diante dele a figura de Maria,que o levou ao calvário semum gesto de agressão contra
os vis algozes que, num ato de massacre ede violência maior contra o cordeiro, leva-vam seu menino para morrer na cruz. É areconciliação de Deus com a mulher desdeo instante em que o anjo Gabriel anunciaà Escrava do Senhor que o Verbo Divinohaveria de se fazer carne e habitar entrenós. Fechavam-se, naquele instante, ascortinas de um mundo “olho por olho”,“dente por dente”, para ressurgir, com onascimento de Jesus, a lei do amor e do per-dão. Mas se a valorização da mulher teminício a partir do momento em que Mariaera escolhida para ser a mãe do Salvador,a humanidade haveria de estacionar, no tem-po e no espaço, prosseguindo em seus pre-conceitos contra a condição feminina.
E é no período medieval, quando vemoso criativo trovador, nas Cantigas de Amigo,colocar seus versos nos lábios da doce ama-da como se esta, que escrever não sabia,em veladas confissões testemunhasse suasaudade, seu desejo de tê-lo sempre consi-go. É a prova patente da sensibilidade dohomem, de seu anseio maior pela presençaconstante da inspiradora musa.
Tema sempre polêmico, sobre ela háafirmações de filósofos e de santos que hoje
Objeto de pesquisa, de aná-lise, de admiração e, às
vezes, até mesmo de pilhéria,a mulher vem conquistandoespaços até então reservadosapenas aos homens. Figurainserida na criação do mundocomo a fênix que surge, nãodas cinzas de Adão, mas deuma de suas costelas, ela setorna a coluna vertebral douniverso pela sua garra, pelasua luta, pelo seu alucinado grito de inde-pendência diante dos que ousam amorda-çá-la em sua corajosa caminhada, rumoaos seus direitos como mulher e como cida-dã. Repreendida pelo Senhor, quando, ten-tada por uma astuta cobra, fez com que oparceiro perdesse o paraíso para fazê-lacúmplice de seus sonhos, recebeu de Deusessa maldição: “Multiplicarei os sofrimen-tos de teu parto; darás à luz com dores,teus desejos impelirão para o teu marido etu estarás sob o seu domínio.
E assim começa o machismo no mundo.E começa também a dura peregrinação deEva, que, em trazendo no nome o signifi-cado de “mãe de todos os viventes”, haveriade ver Caim matar Abel. E fiel à Sua pala-vra, o Criador reservou à condição femini-na outras humilhações das quais estariasempre imune o homem, com as dezenasde mulheres que possuía e as centenas defilhos gerados em outros ventres. Mas aida mulher que prevaricasse. Colocavam-lheuma faixa com a letra “A” de adúltera, ras-pavam-lhe a cabeça e, totalmente despida,era conduzida às portas da cidade pelos“austeros” anciãos para ser apedrejada atémorrer. Imaginem só se igual castigo fosse
não repetiriam o mesmo. Para GiordanoBruno, “a mulher é um saco de impurezase imundícies que tenta, com subterfúgios,seduzir o homem e induzi-lo ao mal.” Sóque esqueceu que foi desse saco de impure-zas e imundícies que ele veio. São Boaven-tura dizia que “Toda a malícia não é nadaperto da malícia da mulher.” E não se lem-brou de que sua origem se deveu a umamulher. São Cipriano foi mais além: “É dasubstância da mulher que provém a neces-sidade de morrer.” No entanto, foi umamulher que lhe deu direito à vida. Se paraSchopenhauer “a mulher é um ser de cabe-los longos e ideias curtas”, para FriederichNietszche, autor da célebre teoria do niilis-mo, “o homem mais inferior é superior aqualquer supermulher. O mais incoerentefoi o grande filósofo Santo Agostinho, dequem era este conselho: “Fugir e temer eodiar todas as mulheres, mesmo as frágeis,doentes e velhas.” E ninguém desconheceque pela sua conversão, rezou, durante 36anos, uma mulher: Santa Mônica, sua mãe.
Hoje, após ter enfrentado lutas titâni-cas em prol de seus sonhos e direitos nospaíses de primeiro mundo, de ter perfilado,nas primeiras constituições do Brasil, aolado dos índios, dos escravos, dos analfa-betos, dos loucos, dos soldados e dos con-denados, como um ser insignificante, semdireito ao voto e muito menos a ser votada,a mulher dá respostas de sobrevivência ede liderança aos que nela não acredita-vam. Sua histórica caminhada, desde a Re-volução francesa, em 1789, quando partiupara reivindicações de uma sociedademais justa, mais igualitária, teve prosse-guimento quando, em 1791, a corajosaparceira de lutas e autora de Declaração
dos Direitos da Cidadã, Olympe de Gouges,era julgada e condenada à morte, em 1793,na guilhotina, ela que tantas vezes disseraque “se a mulher tem o direito de subir aocadafalso, deve subir também a tribuna”.
Na década de 60, do século passado,Bette Friedman agitava também as ruas deNova York jogando, pelas calçadas, peçasíntimas e revolucionando o mundo com seumovimento feminista. Muitos anos maistarde a filha haveria de criticar as estraté-gias de Bette. E esta, temos certeza, não maisrepetiria o gesto de agressão ao sexo oposto,porque o que precisamos é conquistar o ho-mem para nossa luta, por ser justa e meritó-ria a nossa causa. Acima de tudo, não apo-sentar jamais a nossa feminilidade que é oque mais caracteriza o nosso ser mulher.
Diz o grande educador Paulo Freire que“ai daqueles, entre nós, que pararem coma sua capacidade de sonhar, de inventar, asua coragem de denunciar e de anunciar.Ai daqueles que, em lugar de visitar de vezem quando o amanhã, o futuro pelo profun-do engajamento com o hoje, com o aqui ecom o agora, ai daqueles que em lugar des-ta viagem constante ao amanhã se atrelema um passado de exploração e de rotina.”
O tempo, pois, é de esperança. Não pri-vatizemos nossos sonhos. A certeza de quesomos a argamassa do mundo, os passosseguros de um novo milênio, fará de nossamarcha, em prol da cultura e da paz e dajustiça, roteiro constante de nossa forçamulher, aparentemente frágil pela emoçãoe pela sensibilidade que hão de ser sempreuma presença constante em nossas almas.
Arita Damasceno Pettená é presidente da AcademiaCampineira de Letras, Ciências e Artes das Forças [email protected]
Somos todos curadores feridosEloisa Lopes
Relendo Irvin Yalom, deparei com uma história de cura que ele conta, encon-
trada em O Jogo das Contas de Vidro, de
Hermann Hesse: dois renomados curan-
deiros dos tempos bíblicos, Joseph e Dion,
trabalhavam cada um do seu jeito, com
métodos completamente diferentes – um
curava através da escuta silenciosa e o
outro era incitador, confrontador. Traba-
lhavam como rivais, até o dia em que Jo-
seph ficou muito doente espiritualmen-
te e partiu numa jornada para procurar
Dion, seu rival, em busca de cura. Na
viagem, conheceu um viajante mais ve-
lho que se propôs a ajudá-lo nessa bus-
ca. Mais tarde, o viajante revelou ele pró-
prio ser o Dion. Levou o Joseph para a
casa dele, pediu inicialmente que ele fos-
se um empregado, depois promoveu-o
a estudante e, finalmente, a colega. Jo-
seph se curou e o tempo corria, até que
Dion ficou doente e, no seu leito de mor-
te, confessou que aquela viagem, onde
os dois haviam se encontrado, havia si-
do também uma viagem dele de busca
pela cura, procurando chegar ao curador
Joseph. Ele também havia se sentido va-
zio e desesperado. Os dois estavam feri-
dos quando se encontraram, mas Dion
só revelou isso 20 anos depois, quando
a morte estava chegando...
Yalom conclui dizendo que “talvez a
terapia real tenha ocorrido na cena do
leito de morte, quando eles abraçaram
a honestidade, com a revelação de que
eram companheiros de viagem, ambos
simplesmente humanos, extremamente
humanos...”.
Se essa revelação tivesse ocorrido an-
tes, a qualidade da relação dos dois com
certeza teria sido mais limpa, na luz!
Fiquei refletindo sobre relacionamen-
tos de qualquer natureza, de amigos, de
casal, de cliente e terapeuta, pais e fi-
lhos... Parece que a honestidade é a cha-
ve, a revelação de si ao outro, da humani-
dade e falibilidade de cada um, da própria
busca, das próprias expectativas... Nossa
humanidade, enfim!
Dentro do relacionamento, ajuda a
“virar a página”, a não ficar remoendo, a
não aumentar nosso “corpo de dor”, co-
mo chama o Eckhart Tolle.
A água limpa da honestidade é o re-
médio.
Nós nos encontramos todos nesse lu-
gar de viajantes, de companheiros de via-
gem, simplesmente e extremamente hu-
manos...
Nota: a expressão “Somos todos curadores
feridos” é de Barbara Brennan.
Eloisa Lopes é musicista pela Universidade Federal da
Bahia, massoterapeuta pelo Senac e terapeuta pelo
Instituto de Core Energetics, de São Paulo
JORNALZEN MARÇO/201110
CULTURAZENZENZENZENZEN
Integrantes da banda portuguesa SanKalpa, formada por instrutores do Método DeRose,durante pocket show na Unidade Flamboyant da Universidade de Yôga, em Campinas
Renata Sunega,secretária deCultura deCampinas,recebe diplomade posse naAcademiaCampineira deLetras, Ciênciase Artes dasForças Armadas
Petrus e AnkSchoenmaker
ladeandoMaria Eugênia
Nogueira,orientadora
do grupo depaneuritmia
promovido peloInstituto Dança Viva,
em Holambra
Silvia Lá Mon
Momento doworkshop de
cozinha indianana UnidadeFlamboyant
da Uni-Yôga
O mestre cervejeiroReinaldo Fogagnollicom Edite e PauloRoberto Bazzo,proprietários dacervejaria Burgman,de Sorocaba, nainauguração dedistribuidorano Cambuí,em Campinas
Hedvaldo Silvadurante palestrasobre radiônica ecabala esotéricano centrode estudosHórus Higol,em Indaiatuba
Silvia Lá Mon
Divulgação
Silvia Lá Mon
Silvia Lá Mon
Silvia Lá Mon
JORNALZENMARÇO/2011 11
MANDALA PARA PINTARSONIA SCALABRIN
Mandala é um termo hindu que significa círculo. Usada para a meditação,
é uma forma divertida de acalmar a mente e exercitar a criatividade
INFORME PUBLICITÁRIO
A ARTE ABSTRATA DE NENA RAMPAZZO“Tendo água, papel e pigmento, eu es-
tou no céu”. A afirmação repleta de entusi-asmo revela a paixão da artista plástica Ne-na Rampazzo pela aquarela. A mistura dostrês elementos clássicos com sal, parafina,gesso, colagem, pastel e nanquim, entre ou-tros, produz diferentes nuances de cores emanchas que criam abstrações, essênciado trabalho de Nena.
Liberata das Dores Rampazzo nasceuem Mogi Mirim, onde viveu até os 24 anosde idade. Mudou-se para Campinas e for-mou-se em ciências contábeis. Trabalhou co-mo contadora, na tesouraria da Unicamp, atéaposentar-se, em 1984. Depois da aposenta-doria, começou a estudar artes e em 1994abriu seu próprio ateliê. Pós-graduada pelaPUC-Campinas, Nena fez mais de 130 expo-
sições individuais e coletivas no Brasil e noexterior. Por suas obras, recebeu troféus, meda-lhas e menções honrosas. É citada no livro Dicio-
nário Catálogo Artes Plásticas Brasil-92, de JúlioLouzada, e no catálogo do Museu de Arte Moder-na de Campinas. Há cerca de dois anos, partici-pou da 8ª Bienal Internacional do Museu Nacionalda Aquarela, no México. Em 2010, recebeu daOrganização Campineira de Artes troféu de des-taque do ano como uma das quatro artistas maisatuantes do ano na cidade.
Nena Rampazzo integra a rede de arte postal,por meio da qual são trocadas cartas elaboradascom preocupações estéticas, utilizando fotos, se-los, carimbos, objetos, colagens e envelopes. Aprática remonta aos artistas do modernismo eseus diferentes ramos, nos anos 60. A artista deCampinas também desenvolve e ensina uma téc-nica de pintura bizantina e grega ortodoxa, queutiliza materiais à base de cera de abelha, pigmen-tos, vinho e ovos. Em um de seus últimos traba-lhos, Nena pintou uma série de mandalas em a-quarela com desenhos de plantas fitoterápicas.
Aulas
Nena Rampazzo iniciou este mês aulas depintura em seu ateliê, à Rua Roberto Simonsen,275 (Jardim Bela Vista), na região do Taquaral,em Campinas, onde dá cursos há 16 anos. Elainstrui sobre todas as técnicas, desde grafite atéóleo em tela, preparando os alunos para exposi-ções individuais. Mais informações podem ser ob-tidas pelo telefone (19) 3251-8698.Mandalas: desenhos de plantas fitoterápicas Quadros pintados com técnica bizantina: produtos à base de cera de abelha, vinho e ovos
Nena Rampazzo em seu ateliê: ensino de todas as técnicas, desde grafite até óleo em tela
Arquivo pessoal
Silvia Lá Mon
Silvia Lá Mon
JORNALZEN MARÇO/201112
Prevenção, cura, saúde. E amor!
PATRICIA ANDRADE VARELA [email protected]
Yoga Interior
Hipócrates, pai da medicina, já deixou clara a importância da alimentação
para a cura dos tantos males que nos assolam. E mesmo na modernidade, sabe-
mos que as receitas caseiras ainda conseguem curar o que, frequentemente, os
ditos remédios farmacêuticos, como o nome sugere, somente remediam.
Ainda assim a saúde física e espiritual vai além do que entra pela boca, transi-
tando pela nutrição de aspectos sutis que convivemos diariamente e que podem
definhar ou alimentar o que de mais divino existe em nós. Vale a reflexão que
talvez a causa de toda doença seja o desamor e a cura para todo mal o magnífico
amor coroando a alma com alegria.
O vibrante pulsar da vida é revelado naqueles que não o impedem – o que a ioga
da devoção, Bhakti, falaria salientando a entrega ao divino nestes que vivem mais
felizes e menos dramáticos frente à vida que acontece além de nossas preferências.
Sorrir e rir são escudos para o sistema imunológico que, médico ou não, po-
demos constatar defendem o ser humano da apatia, indiferença e, principalmen-
te, da tentação maligna de não lutar pela vida.
Que a consciência do alimento no seu sentido mais abrangente seja palavra
de ordem à medida que o corpo naturalmente é sensibilizado pelo tempo – que já
disse Mestre Irineu, “não tem dó desta matéria”.
Consulte o blog abaixo para programas e retiros que visam alavancar o amor
para seguir feliz jornada, já que apesar de tudo, “esta é ainda uma vida bela”.
A despedida de um ídolo – Observando os próprios limitesSuely Buriasco
A aposentadoria do jogador Ronaldo “Fenômeno” causou não só surpresa
como reflexões em torno dos limites queo ser humano precisa observar em sua vidapessoal e profissional.
Surpresa porque não estamos acostu-mados a lidar com perdas e a despedidade um ídolo é, sem dúvida, uma grandeprivação. É incômodo pensar que fenôme-nos, ídolos ou veneráveis tenham que nosdizer basta; afinal, somos levados pela ilu-são da eternidade dos que admiramos.
Considero esse um bom momento pararever conceitos, afinal, não se pode deposi-tar adoração em alguém sem candidatar-se a frustrações profundas! Todo ser huma-no está sujeito aos limites impostos pelopróprio corpo. Claro que os esportistas são,muitas vezes, levados a essa constataçãomuito mais cedo; mas em todos os camposde ação sempre haverá o momento em queo nosso corpo clamará por menor esforço.Isso independe da idade, mas naturalmen-te é com ela que se evidencia.
Então não vemos nossos avós e paisenfrentarem os embaraços da natureza?Muitos se perturbam porque os “super-he-róis” da infância já não são mais tão fortese protetores. A realidade é que fizeram o me-lhor que podiam no tempo que tiveram eagora necessitam do amparo que um dia
inspiraram. Infelizmente, muitos filhos e
netos ainda não aceitam essa condição e
cobram duramente pela desilusão de não
terem mais seus heróis, como se a culpa
de seus equívocos fosse deles!
Parece-me evidente que a reflexão
quanto à passagem do tempo e seu efeito
no ser humano seja fundamental; até por-
que cada um de nós, a seu tempo, também
se deparará com limitações naturais. Apren-
der a lidar com esses limites é de grande
valia à medida que nos ensina a importân-
cia de valorizarmos o presente como o tem-
po que possuímos para edificar a nossa vi-
da e as nossas relações.
Não é fácil para ninguém enfrentar as
próprias restrições; mas sendo inadiáveis
é preciso enfrentá-las a partir da aceitação
e da busca da superação; tão bem exempli-
ficada pelo próprio Ronaldo. No entanto,
nem sempre superar corresponde a man-
ter-se no mesmo ritmo, não raro equivale
a buscar ações diferentes, mas nem por
isso de menor significado. Penso que seja
essa busca que nos torna jovens mental-
mente; que nos impulsiona a encontrar
novas formas de realizações que nos satis-
façam como pessoas. E entendo ainda que
seja a partir dessa aceitação que nos torna-
mos seres humanos mais compreensíveis
e amáveis com o nosso próximo.
Não sou uma pessoa idólatra, muito
menos ligada ao futebol, entretanto no
momento em que vejo lágrimas correrem
na face desse homem que tantos sorrisos
já fez brotar, sinto-me motivada a dizer a
todos os “Ronaldos” do mundo que mais
vale um tempo bem vivido do que uma vi-
da toda improdutiva e inútil.
Sempre existem novos sonhos delibe-
rados em campos de ações alternativos e
A tradição da intensa veneração à
mãe de Jesus se desenvolveu no decurso
do cristianismo e se reflete na literatura,
na música e na arte, assim como em ex-
pressões espirituais, no misticismo e em
rituais de devoção. Essa veneração tam-
bém fica evidente em altares como os de
Lourdes, Fátima, Czestochova e Altöting.
Algumas afirmações teológicas a res-
peito de Maria – por exemplo, sua con-
cepção imaculada – nem sempre têm o
suporte do Novo Testamento. Assim, a
exegese bíblica e os ensinamentos da
Igreja têm o desafio de iluminar as inte-
rações de Deus com relação à Maria,
usando fontes da Bíblia e externas a ela.
Muitas pessoas criticaram as conse-
quências das visões tradicionais de
Maria, já que elas se mostram prejudi-
ciais à imagem – e à autoimagem –
das mulheres.
Comparações entre Maria e Eva de-
ram início à dicotomia da “sedutora”
e da “virgem”. Hoje, Maria está ga-
nhando significado como “irmã de fé”.
O Novo Testamento descreve a grande-
za, assim como a dúvida, envolvida em
Pensamentos de
Padre Haroldo
A veneração de Mariaseu cami-
nho de fé.
Uma expressão de devoção a Maria
na Igreja Católica é a recitação do
rosário.
O rosário é um cordão com contas
de oração com uma cruz acoplada. As
contas são organizadas em cinco grupos
de dez contas pequenas e uma grande.
A reza começa na cruz, com o crente fa-
zendo o sinal-da-cruz, professando sua
fé e pedindo o aumento das três virtudes
celestiais: fé, esperança e caridade. En-
tão, o Pai Nosso é repetido em cada con-
ta grande e a prece Ave-Maria é repetida
em cada uma das pequenas. As orações
são dedicadas a um grupo específico de
“mistérios”; uma meditação sobre cada
tema é adicionada à reza da Ave-Maria
em cinco grupos de dez. De acordo com
a ocasião, o crente pode meditar a respei-
to dos mistérios da alegria, do arrepen-
dimento ou da glória.
Haroldo Joseph Rahm é presidente de Apot –Instituição Padre Haroldo – para alcoólatras etoxicômanos Tel.: (19) 3794-2500 – [email protected]
igualmente promissores para todos os que
valorizam a própria vida e a de seus seme-
lhantes. A adaptação aos movimentos inin-
terruptos da vida é que faz de cada um o
herói de carne e osso que todos podemos
e devemos ser.
Suely Buriasco é educadora e mediadora de conflitos
JORNALZENMARÇO/2011 13
Recantodo Poeta
EscolhasExiste na vida um lugar,Capaz de então esconder...Um dos maiores tesouros,Que alguém possa ter!
Fui para este lugar...Onde então encontrei...Algo tão precioso,Que ali pude então ver!
Haviam então duas portas,E uma voz a falar:Abra qualquer uma delas,Para então desvendar,E depois decidir,Onde queres ficar!
Foi então que entrei,Na primeira sala e vi:Nas paredes, registradas...Marcas do que vivi!
Mas a sala do passadoResolvi então deixar...Para a sala da “mudança”Poder então adentrar...
Antes mesmo de abrira segunda porta, ouvi...A voz qu’em outrora falouAgora a me orientar:Escolhas onde quer ir...E onde quer sempre estar...Com tudo o que há de vir...Ou com marcas passadas, ficar!Sou seu “eu interior”... a falar!
Foi então que decidida...As ”marcas passadas” deixei,Fazendo da mudanças “presente” ... O Futuro qu’eu sonhei!
Juliana Perna
Para seruma mulherPara ser uma mulherhá que sê-lo por inteiro:tal como as ruas paralelasdo príncipe-poeta.Reta... discreta... correta...porém não muito perfeita...mas que seja sobretudo coerentee traga sempre entre os lábiosum sorriso de meninae uma pitada de humor.Não precisa ser bonita,não precisa ser feia,mas que tenha a graça da garçaem seus voos matinaise a força e a energia da lobaem seus shows de amor.Uma verdadeira Madamena rotina do café a doise a etérea dama da noitequando, conscientemente,faz do alado parceiro,um só corpo, uma só alma.Que seja tão femininae até mesmo tão indispensávelque ainda que distantese faça presença constantena saudade que dormita chorosanos olhos molhados do seubem-amado.
Arita Damasceno Pettená
Mulher
INFORME PUBLICITÁRIO
As tribulações da vidaRobert E. Daniels, F.R.C.
O fardo da vida frequentementenos oprime duramente, destruindoa harmonia e a paz de nossa menteou consciência, trazendo ansiedade,preocupação e, às vezes, desespero.Essas tribulações, embora difíceis desuportar, são muitas vezes necessá-rias, visto que em nosso desejo decoisas importantes na vida, causa-mos uma reação interior. A tribulaçãoparece um contratempo, mas na rea-lidade constitui uma oportunidade deaprendermos uma lição importantee removermos um obstáculo à con-secução que desejamos.
Estamos tão acostumados a cul-par outras pessoas das nossas difi-culdades, de nossos problemas, quenão percebemos que o nosso Carmapessoal está nos ensinando uma va-liosa lição, necessária no momento.Se conseguirmos enxergar para alémde nossa frustração, veremos a sabe-doria do Cósmico atuando em nosso
favor, ainda que estejamos feridos.Por conseguinte, provocamos os
nossos próprios problemas com onosso desejo de melhorar. Isso pare-ce paradoxal, mas é exato. Entretan-to, nossos pensamentos negativosdurante os períodos de prova tornama experiência mais difícil de suportar.Se, porém, permitíssemos que a nos-sa consciência se harmonizasse inti-mamente, de modo que o Eu Interiorpudesse expressar-se, perceberíamosmais claramente a Sabedoria presen-te em nossas tribulações cotidianas.
Ao harmonizarmos nossa consciên-cia todos os dias, por meio da medita-ção, com a Divina Consciência Univer-sal em nosso âmago, permitirmos queas Forças Espirituais guiem nossa vidae nossas atividades. Então, o amor, alei que torna todas as coisas possíveis,permitirá entendermos nossas ocasio-nais tribulações como um aspecto dodivino desabrochar que está ocorren-do em nosso interior.
www.amorc.org.br
A Loja Rosacruz
Campinas realiza
todo segundo
sábado do mês,
às 14h30, uma
meditação aberta
a não membros
Loja Rosacruz Campinas AMORC
Rua Nazaré Paulista, 690
Atendimento ao público: sábados,
das 14h às 18h30 - Tel.: (19) 3203-9979
Do teu ser, nasce a vida.Da tua alma, o caminho.De tuas mãos, a estrutura comternura.Assim perpetuas a espécie.Oh! Mulher...Realizadora...Com sutileza conquistas teu espaço,à custa de teus esforços.Muita lutacontra as desigualdades sociais.Oh! Mulher...
És digna de amor.Chegas envolvendo,embriagando todo o ambiente.Num súbito mergulhonas fragrâncias que irradiamum arco-íris de coresternura, perfume e amoresMulher...Eterna musa que nutreos enleios dos poetasQue concretizatoda a grandiosidadedo universo.
Geni Fuzato Dagnoni
JORNALZEN14 MARÇO/2011
JOÃO BATISTA SCALFI [email protected]
Todos sabem que vivemos momentos de grande tribulação no mundo e, exata-
mente neste instante, vivenciamos a grande transição planetária já prevista há
tanto tempo por Jesus e por João Evangelista. Temos assistido todos os dias, ce-
nas de violência que nos deixam tristes e chocados com a selvageria do ser hu-
mano e requintes de brutalidade em crimes sinistros e bárbaros que são perpetra-
dos por banalidades. O momento é grave e requer de todos vigilância e oração,
perseverar no exercício do amor, do perdão incondicional e da caridade, antídotos
contra essa agressiva influência maligna que se alastra por todos os lados. Uma
vigorosa onda vibratória negativa envolve o planeta de forma intensa e avassala-
dora, encontrando sintonia nas criaturas que emitem pensamentos e vibram
sentimentos de ódio, rancor, mágoa, brutalidade e sensualidade desmedida.
No íntimo, as criaturas mais sensíveis têm a percepção de que paira no ar al-
go diferente e amedrontador, que repercute nos acontecimentos no mundo, e,
dessa forma, enfatizamos: Os habitantes do plano das trevas são extremamente
ardilosos e planejam ataques direcionados aos templos religiosos, procurando
infiltrar-se entre seus líderes, para pregar em nome do próprio Cristo. Jesus nos
alertou com veemência: “Fiquem atentos para que ninguém vos engane, porque
virão muitos em meu nome dizendo: eu sou o Cristo e enganarão a muitos”²²
Enfatiza, ainda, o Mestre: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, ope-
rando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.”²³
“Por essa razão, meus irmãos, fica o alerta sobre a gravidade do momento
que vive a humanidade. Neste período de transição planetária, ninguém está
imune às investidas do mal, principalmente aqueles que estão colocando em
prática os ensinamentos do Mestre. Permaneçam atentos, vigilantes, em oração,
no exercício constante do bem, do amor, da caridade, da paciência, da tolerância
e do perdão incondicional.”
Analise cada um seu dia a dia e perguntem a si mesmos: existe algo estranho
ocorrendo comigo que destoa com a doutrina que professo? Como está meu lar
e o relacionamento com meus familiares? Tenho guardado mágoas em meu cora-
ção? Tenho feito todo bem que posso? Tenho dado espaço ao egoísmo, à vaidade
e à soberba? Fiquem atentos aos sinais e não se esqueçam: o maior inimigo mo-
ra dentro de nossos corações: são as nossas próprias imperfeições. O mundo se
agita em turbulências? A humanidade se desespera? As tempestades nos açoi-
tam? O mar se agita e as ondas se encapelam? A violência impera? Vigie, ore,
trabalhe, perdoe, ampare, eleve a luz do Cristo, e exemplifique sempre.
Precisamos parar um instante para meditar e abrir nossos corações para que
a luz do Mestre penetre, porque onde a luz brilha as trevas batem em retirada.
²².Mateus, 24: 4-5
²³.Mateus, 24: 24
Fonte: O Sétimo Selo (Irmão Virgilio/Antônio Demarchi)
Momento de Reflexão
João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de Indaiatubawww.educandariodn.org.br
Transição do planeta Terra
Titãs fará show em Jaguariúnaem benefício do Centro Boldrini
A banda Titãs se apresenta em Jagua-
riúna no dia 8 de abril e toda a renda do e-
vento será revertida para o Centro Infantil
Boldrini, hospital filantrópico que trata cri-
anças e adolescentes com câncer ou doen-
ças do sangue. O show será na Red Eventos
e contará com a participação da Orquestra
Sinfônica da Unicamp. Os portões serão
abertos às 21h30.
A apresentação dos Titãs e da Orques-
tra faz parte do Projeto Arte do Bem, que
utiliza a Lei Rouanet para realizar shows
culturais. Nesse projeto, toda a renda arre-
cadada nas bilheterias é revertida para
uma instituição. Quatro mil pessoas são
esperadas para a apresentação.
O repertório traz músicas do novo ál-
bum, Sacos Plásticos, o primeiro só com
músicas inéditas depois de cinco anos, e
sucessos consagrados da banda, como ÉPreciso Saber Viver, Enquanto Houver Sol,Flores, Homem Primata, Família, Marvin,
Miséria, Pra Dizer Adeus e Sonífera Ilha, en-
tre outros. Cinco canções serão tocadas em
conjunto com a orquestra da Unicamp.
Para a presidente do Boldrini, Silvia
Brandalise, “ações solidárias como esta em
muito aquecem nossos corações, tornan-
do-nos confiantes na força do amor, como
lenitivo para nossos sofrimentos. As crian-
ças do Boldrini e seus familiares agrade-
cem essa generosa doação”.
Os convites estão à venda (confira aolado os pontos) e custam 30 reais, pista es-
tudante; 30 reais, ingresso solidário, com
doação de 1 quilo de alimento não perecí-
vel; 60 reais para área VIP; e mesas de 100
a 135 reais por pessoa. Informações e re-
servas pelo telefone (19) 3867-7000 ou pe-
lo site www.projetoartedobem.com.br.
Jaguariúna:O Bortolettão – (19) 3867-3014Auto Posto Galeria – (19) 3867-2033Red Eventos – (19) 3867-7000
Campinas:Tabacaria Ranieri – (19) 3207-1271Chapéus Cury – (19) 3232-1122Equipadão – (19) 3252-6416
Holambra:Magazine Alcione – (19) 38021332
Amparo:Folia.com – (19) 3808-1120
Pedreira:Posto Shell – (19) 3893-1994O Bortolettão – (19) 3893-2232
Mogi Mirim:Imobiliária Globo – (19) 3862-7000Auto Posto do Ary – (19) 3862 -0066
Santo Antônio de Posse:Mega Stillus – (19) 3896-1311
PONTOS DE VENDA
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Transforme seu banhonum momento mágico
A higiene diária é muito mais que umsimples banho. Mais do que a limpeza físi-ca, o banho exerce um significativo reequi-líbrio energético (banhoterapia)
A hidroterapia é utilizada como tratamen-to em diferentes culturas há milhares de anos.
Segundo a Milenar Medicina Chinesa, obanho fitoterápico além de ter poder calman-te ou revigorante, também pode agir sobre apele e músculos, acalmar os meridianos docorpo, influenciando nos cinco elementos etrazer a Harmonia que todos precisam.
Sendo a pele o maior órgão do corpohumano, a absorção das propriedades daservas é muito eficaz.
É da sabedoria popular que banho de saislimpam as energias negativas acumuladas.
Essas energias vão sendo produzidasconforme sentimos algumas emoções quesempre se originam de um pensamento, porexemplo: a raiva, a inveja e muitos outrossentimentos. O excesso dessas energiastraz mal-estar, podendo acarretar em diver-sos sintomas distintos, como: letargia, con-fusão ou cansaço mental, dores de cabeça,dores pelo corpo e enjoos. Caso essas sen-sações sejam crônicas poderão dar origema algumas doenças importantes.
Por não estarmos 100% do tempo vigi-
lantes dos nossos pensamento e emoçõese também de como nos influenciamo-noscom o meio em que vivemos e pelas pes-soas que nos cercam, ao longo do tempovamos criando brechas em nossa aura epossibilitando a entrada ou impregnaçãode formas/pensamento.
A água em si, o sal e algumas ervastem o poder de retirar alguns miasmas (“su-jeiras energéticas”) de nossos corpos sutis.
Por isso o banho de sais com ervastem esse poder tão grande em fazer essalimpeza áurica que nos proporciona sensa-ção de bem-estar, equilíbrio e harmonia.
Sendo assim, faça de seu banho umritual de purificação física, mental eemocional.
A cura do homem está no retorno àscoisas simples da natureza: banhos revigo-rantes e purificantes, chás relaxantes eorações com fé. (Almen Sini)
(19) 3826-5446 / (11) 9733-2747
JOGO DE BÚZIOS SOMENTE COM HORA MARCADA * GRATUITO *
15JORNALZENMARÇO/2011
MARCELO SGUASSÁBIA
Líricas Bulhufas
Preencher formulário é tarefa inva-riavelmente entediante, dispendiosa e definalidade discutível. Às vezes o ritual depreenchimento beira o insuportável, e ocastigado leitor há de me dar razão. Équando somos obrigados, por exemplo,a garranchar aqueles malditos papéis deimigração nas viagens internacionais.Duvido que seja de menos de 90% o uni-verso dos que deixam a tarefa para osúltimos dez minutos de voo, duvido quea caneta (emprestada) não falhe bem nahora de assinar o bagulho e duvido quevocê e o sujeito do seu lado não usem co-mo apoio a bandejinha de refeições (de-pendendo da companhia aérea, a mesmabandejinha) – o que coroa o desinteres-sante procedimento com uma nojentamancha de gordura no formulário.
Mas o que mais irrita mesmo nem étanto a falta de paciência e o excesso demá vontade nas respostas, mas a nature-za astuciosa das perguntas. Não raro de-paro-me, logo abaixo dos campos de no-me, sobrenome, RG, tipo sanguíneo, co-loração usual das fezes e se tive ou nãopé chato em algum momento da vida,com questionamentos que tirariam atéa Madre Teresa de Calcutá do sério. Tipo:a frequência com que aparo as unhas, adensidade por cm2 de pelos no antebraçoe, ainda no âmbito dos membros supe-riores, a pior das indiscrições que umperguntador profissional poderia come-ter: quantos dedos eu possuo em cadauma das mãos, e se todos eles constamcomo meus dependentes nas seis últimasdeclarações do imposto de renda.
A falta de cerimônia em vasculhara vida alheia inclui perguntas escabro-sas sobre segredos de alcova, como omaterial do puxador de cortina do meuquarto e se as cerdas de minha escovade dentes são macias, médias ou duras.Admito o fornecimento de informaçõesúteis que não caracterizem violação de
Perguntas, perguntase mais perguntas
privacidade, coisas de menor importân-cia e sobre as quais usualmente não sefaz sigilo, como renda mensal bruta, po-sição sexual favorita, tamanho do pênisem repouso, em quem votei para presi-dente da república e outras amenidadesde igual quilate.
Entretanto, a saia fica justa quandosurgem especulações que devassam avida do cidadão de maneira ostensivae desrespeitosa. Dou exemplos. Se o boti-jão de gás da minha cozinha veste ounão capa florida; há quanto tempo an-do afastado do confessionário e quaisos motivos que me levaram a tal distan-ciamento; se me importaria em eventu-almente substituir por H3O a costumei-ra H2O armazenada na moringa do cri-ado-mudo em caso de racionamento deguerra ou outra circunstância emergen-cial; se tenho o hábito de separar o ar-roz do feijão no prato ou se disponhoum sobre o outro, a fim de abrir maisespaço à mistura; dos sobrinhos do PatoDonald, qual o meu predileto e quantaspessoas de nome Onofre possuo na fa-mília; se porventura já me ocorreu aideia de testemunhar o dia a dia de umaprisão turca; se faço ou não parte dorol de esquisitos que folheiam o jornalde trás para frente às terças e quintas,da frente para trás às quartas e sextas,aleatoriamente nos fins de semana enunca às segundas-feiras; se a aboliçãodo trema causou transtornos mensurá-veis em minha rotina habitual e se a re-velação de que o caqui engorda me fezconsumir mais ou menos carambolasque a minha média diária; se o uso ex-cessivo de ponto e vírgula prejudica ounão a fluência da leitura, e em que cir-cunstância o seu emprego incomoda me-nos: nos clássicos da literatura, nas bu-las de remédio ou nos folhetos de missa.
Marcelo Sguassábia é redator publicitário
Olá, meus amigos. Antes
de tudo, obrigado pelos e-mails
e ligações que estamos rece-
bendo de pessoas que que-
rem ajuda e até mesmo de ou-
tros que cultuam os orixás. Em
especial, um grande abraço
para todos os nossos amigos
umbandistas e espíritas.
Quando não conhecemos
uma pessoa, um lugar, uma re-
ligião, é normal ficarmos com re-
ceio de tudo e de todos por fal-
ta de cultura ou até ignorância. Daí nasce o pre-
conceito, e é dele que iremos falar neste mês.
O preconceito – a intolerância racial, reli-
giosa e sexual – é crime, mas muitos sem
conhecimento, ou até mesmo pelo poder do
infrator, se calam. Infelizmente a impunidade
cresce cada vez mais. Vemos líderes espiri-
tuais de várias religiões denegrir a imagem
da umbanda e do candomblé todos os dias
em meios de comunicação e em seus tem-
plos. O povo, por falta de conhecimento ou
confiança em seus líderes espirituais, rotula
a umbanda e o candomblé como religiões do
mal, que toda a nação espírita tem de ser
exorcizada. A falta de conhecimento e a
intolerância e discriminação religiosa afastam
muitas pessoas do espiritismo, sendo que
seus familiares há anos cultuaram os ances-
trais, seus santos, seus orixás. A enxovalha-
ção daqueles que não conhecem nossa reli-
gião só vai acabar quando o povo de santo,
os espíritas e espiritualistas se unirem e
INFORME PUBLICITÁRIO
iniciarem uma conscientização.
Não procurem pessoas des-
preparadas. Deixem de ir a tem-
plos desconhecidos, que pouco
tempo ali estão ou que ficam de
mudança o tempo todo. Essas
pessoas que fazem da umban-
da, do candomblé e de várias
outras religiões um grande negó-
cio só irão acabar quando você,
meu amigo, se conscientizar de
que sua fé não tem preço.
Outra de várias formas, e que
várias prefeituras estão fazendo, é colocar a
religião como matéria obrigatória nas escolas.
O estudo desde a infância é uma grande ma-
neira de amenizar o preconceito no futuro,
mas os professores têm de ter o conhecimen-
to e serem ecumênicos na hora de lecionar.
O negro sofreu e sofre discriminação até
hoje em vários setores e quando se fala da
religião de denominação negra, até o branco
sofre discriminação. Quando você fala que é
espírita, muitos falam “credo em cruz” e quan-
do você fala que é umbandista ou candom-
blecista, “nossa, você é macumbeiro, meu
Deus...” – efeito de conhecimento, o nome
macumba vem do dialeto de ioruba, língua
africana, e significa madeira.
Neste mês de março, desejo para você
um excelente carnaval e para quem não gosta
de folia, faça a sua RSS. Na próxima edição
iremos tratar do que assusta bastante no
candomblé: os rituais de sacrifícios e seus
preceitos. Ate lá. Um grande abraço.
Tata Hoxiluandê
(Pai Leandro de Ogum)
Nzu Hoximokumbi (Casa do Senhor Ogum), em Indaiatuba há 10 anos,
não cobra consulta, numerologia e nem jogo de búzios. Tata Leandro de
Ogum atende às segundas, quartas, sextas e sábados, a partir das 14h.
Para maiores informações e jogo de búzios, entre em contato:
[email protected] ou (19) 3875-8208 / (19) 9206-0835 / (11) 6588-6644
O texto abaixo deveria ter sido veiculado na edição passada
e substitui o que foi publicado incorretamente neste espaço
Olá, amigos. Como prometido, este mês ire-
mos tratar das diferenças dos cultos da umban-
da e do candomblé.
A principal diferença é que a umbanda é
uma religião nascida no Brasil. Sua principal ca-
racterística é o xamanismo, a incorporação e a
adivinhação, o culto aos ancestrais e aos fina-
dos, sempre de mãos dadas com outras religi-
ões, como o candomblé, a católica, o Kardecis-
mo o budismo e outras.
Como o brasileiro, a umbanda é uma grande
mistura de crenças, sem discriminação e sem
distinção. Uma grande família em um só propósi-
to: o da paz. O candomblé é originário do conti-
nente africano. Temos no Brasil vários tipos: o de
Angola, o de Keto, de Jeje, de Nagô, etc. Cada
um oriundo de uma localidade africana. Uma par-
ticularidade é não cultuar o ser humano, a memó-
ria dos que já foram, e sim o aprendizado deixado
pela sabedoria dos mais velhos.
Um grande erro de quem não conhece estes
dois cultos é dizer, por exemplo, que São Jorge
Guerreiro é o orixá do Aço, Senhor Ogum ou
Nossa Senhora é Iemanjá. No candomblé,
quando o negro não tinha seu espaço na socie-
dade ele era obrigado a sincretizar seus orixás
com os santos da Igreja Católica. Hoje em dia,
o povo de candomblé, as casas de raiz, têm a
difícil tarefa de explicar o sincretismo, e quem
cultua o sincretismo religioso, e nós respeita-
mos, é a umbanda e não o candomblé.
No Brasil, poucas casas de culto afrodes-
cendente cultuam a sagrada e velha tradição
pelos ensinamentos com seus pretosvelhos,
suas garrafadas e mistérios para curar e auxi-
liar a família em enfermidades e muitas outras
curas na matéria e no espírito.
O que temos de deixar bem claro é que a
diferença da umbanda para o candomblé é que
um é filho da sua terra e outro veio de longe,
com a dor, a tristeza, a ignorância e intolerância
que se perpetuaram aos longos dos anos, sen-
do divulgado muitas vezes escondido do homem
branco, sempre em centros pobres. Até hoje,
quem não conhece acha que o povo de candom-
blé é sinônimo de macumba. Quem tem nação,
tem família e respeita aqueles que sofreram.
Jamais iremos depreciar sua religião, sua na-
ção, sua família. O candomblé é uma grande
religião que ultrapassou os limites do preconcei-
to e a cada dia mais e mais pessoas se encan-
tam com ele, pois cultua a vida, a natureza.
Somente os pais e mães-de-santo de can-
domblé têm o direito, por sua matriz e sacerdo-
tes, de consultar os oráculos africanos (jogo de
búzios). Peça informações de onde você pode
achar uma casa de culto aos orixás que seja
velha naquela região, com tradição. E que seus
sacerdotes sejam pessoas de índole boa. Não
acredite em casas que falam que leem seu futu-
ro ou trazem seu amor de volta em tantos dias.
Sua fé não tem preço para as casas sérias e
de matriz africanas ou templos sérios de um-
banda. Não vá a casas que cobram consulta
com pai-de-santo ou com seus guias espirituais.
Dom não se cobra; dom se dá.
JORNALZEN16 MARÇO/2011
Aprendendo a confiar
INES S. MÁRTÎMS [email protected]
Pelos Caminhos do Coração
“ (...) Mas, para sentir alegria, temos de confiar no momento e recebê-loem sua plenitude, pelo que é. É preciso que queiramos reconhecer que
frequentemente não temos o controle – e comemorar o que existede bom nisso. E sentir-nos dignos de ter alegria em nossas vidas.”
Oriah Mointain Dreamer (trecho extraído do livro O Convite)
Quando livros especiais como este chegam às nossas mãos, geralmente provo-
cam rebuliço em nosso mundo interior, e é esse o caso.
No capítulo intitulado A Alegria, a autora pede a nós, leitores, que identifique-
mos um momento de alegria na própria vida. Ela quer saber o quanto somos ca-
pazes de perder o controle e nos deixarmos levar por uma alegria genuína. A pon-
to de deixar que essa alegria nos renove as energias nos devolvendo o direito de
viver plenamente.
Parece difícil a completa rendição à alegria, porque ela acontece no agora.
Não irá esperar a realização profissional, nem que tenhamos encontrado um
tempo em meio aos compromissos ou, que simplesmente tenhamos perdido o
medo de abandonar o controle das situações.
Como, na maior parte do tempo, estamos divididos entre aquilo que somos e
o que deveríamos ser, criamos uma lacuna que nos mantêm prisioneiros de nós
mesmos. Ora estamos nos depreciando, ora nos mantendo atados à advertência
de sermos cuidadosos, realistas, ou para que, pelo menos, nos lembremos de
nossas limitações.
Vivemos, então, uma ‘meia’ alegria, forjada no molde das máscaras sociais.
No extremo oposto, descambamos para a alegria desvairada e pouco saudável
proveniente do uso de drogas, antidepressivos ou álcool.
A alegria pura é inesperada. E talvez seja preciso admitir nossa fragilidade,
nossa imperfeição para que ela se aproxime por completo. Mais do que isso, é
preciso deixar se esvair a preocupação com o que os outros possam pensar sobre
nós e nos abrir à experiência direta com o que nos cerca.
Pergunta: quem realmente somos para além do pensamento, da palavra e da
ação? Somos realmente capazes de conviver com a alegria que vem do total
abandono de tentarmos ser aquilo que não somos e apenas confiar?
A alegria verdadeira está na experiência da conexão com o mais profundo de
nós mesmos. Não nega a dificuldade, mas, é uma escolha a nos lembrar que so-
mos parte de um Mistério que é maior do que nós, e que para acessá-la por com-
pleto, teremos que abrir mão do controle.
Escolha confiar. Deixe que a intuição guie os seus movimentos e o ajude a su-
perar o medo de seguir. A recompensa é pura alegria!
Feai alerta para telefonemasde ‘entidades’ em IndaiatubaA Federação das Entidades Assisten-
ciais de Indaiatuba (Feai) está alertando a
população sobre entidades que têm solici-
tado auxílio financeiro por meio de conta-
to telefônico.
Segundo o presidente da Feai, Argemi-
ro Fruet Júnior, muitas pessoas têm recebi-
do telefonemas de entidades não inscritas
no Conselho Municipal de Assistência So-
cial (CMAS) solicitando contribuição em di-
nheiro para a execução de projetos. “Não
sabemos a procedência desses órgãos ou
se realmente realizam um trabalho sério”,
comenta. “Acredito que entidades hones-
tas procuram se cadastrar junto aos órgãos
competentes para atuar de acordo com as
especificações exigidas.”
Indaiatuba tem 32 entidades assis-
tenciais cadastradas. Segundo a presi-
dente do CMAS, Elisa Benta Pereira Bran-
co, para legalizar o funcionamento de uma
entidade de assistência social é necessá-
rio apresentar uma série de documentos
e cumprir as exigências previstas em re-
soluções e estatutos.
Antes de colaborar com uma entidade,
é importante ir até o local para conhecer
as instalações e a assistência prestada.
Outra dica é fazer contato com o CMAS
para saber se determinada entidade está
regularizada. Mais informações podem ser
obtidas pelo telefone (19) 3835-2843.
MARÇO/2011 JORNALZEN 17
JORNALZEN MARÇO/201118
Viva Bem
BATE-PAPO
Outro dia, conversando com um conhecido, o Leck, falávamos sobre o cheiro que esta- va no ar por causa da aproximação da chuva. É muito interessante essa lembrança
que alguns aromas provocam na gente. O Leck me contou sobre as lembranças que ocheiro de jornal provoca nele. O faz lembrar de sua infância, quando ele confeccionavapequenos balões com as folhas de jornal. Também “papagaios” ou “pipas”, como se dizem diferentes partes do Brasil.
Quando mudei para Indaiatuba, por incrível que pareça, o cheiro que mais adoravaera o de estrume que vinha dos campos ao redor da cidade, quando a chuva começava acair. Para quem só sentia o cheiro dos escapamentos dos carros, esse do estrume me fa-zia perceber que enfim estava no interior, lugar que tanto tinha almejado morar.
Também algumas comidas me remetem a lembranças muito agradáveis. Na noitepassada, pensando em escrever sobre isso, fiz até uma lista das melhores delícias feitaspor pessoas que me são muito caras:
* Pastel com massa caseira: minha mãe* Torta de maçã com creme: dona Amélia* Arroz doce: Antonia* Pizza caseira: Rosangela* Bacalhau com leite de coco: dona Josina* Cheescake e bolo pão de mel: minha filha Renata* Gelatina colorida: minha tia Darcy* Bolo gelado de coco: Toninha* Pavê e torta de ricota: minha cunhada Joyce, já falecida* Maçã do amor: minha irmã Elisabeth* Bolo de Natal: Henrique
Por causa disso, ao comer qualquer um desses pratos, imediatamente me vêm à menteessas pessoas queridas que fazem tudo isso de forma tão magistral.
Nosso cérebro é uma caixinha de surpresa mesmo. Ele consegue guardar aromas demeio século atrás e apagar o nome da pessoa que conhecemos na semana passada.
Como diria meu amigo Penna, tudo é uma questão de processo seletivo. Do contrário“daria pau” no nosso computador cerebral, como dizem os entendidos em informática.Hoje é impossível sentir o cheiro de estrume aqui em Indaiatuba quando a chuva começaa cair. A cidade cresceu muito e infelizmente não vai parar por aí. Logo, logo estaremos sen-tindo muito mais o cheiro de escapamentos dos carros do que das flores das jabuticabeiras.Será esse o aroma saudosista que as gerações atuais se recordarão daqui a 50 anos?
E você? Qual o cheiro que te lembra coisas boas? Beijos!
Bolo de maçãde liquidificador
FORNO & FOGÃO
Ingredientes
4 ovos
¾ xícara (chá) de óleo
1 xícara (chá) de cascas de maçã
½ xícara (chá) de água
1 ½ xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de canela em pó
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 ½ maçãs descascadas e picadas
Modo de fazer
Bata no liquidificador os ovos, o óleo
e as cascas da maçã. Num recipiente,
coloque todos os outros ingredientes
e após bater os primeiros no
liquidificador, misture tudo.
Coloque numa assadeira redonda (24
x 6) untada e enfarinhada e asse em
forno preaquecido (180°). Na hora de
servir, polvilhe com açúcar e canela.
CONHEÇA MELHOR ALGUNS PEIXESGaroupa: é considerado um dos peixes mais nobres, por ter carne rija, pouco
gordurosa e de sabor delicado. Excepcionalmente deliciosa quando assada inteira, a
garoupa também é gostosa grelhada, frita em postas e até ensopada.
Linguado: outro peixe delicioso, sua carne branca e delicada pode ser frita, cozida no
vapor ou assada. Normalmente é preparada em filés.
Tainha: além de carne gorda com sabor acentuado, esse peixe oferece também
deliciosas ovas, que podem ser fritas. O ideal é assá-las ou grelhá-las, mas a tainha
também pode ser frita ou ensopada.
Badejo: de aspecto e sabor semelhantes aos da garoupa, este peixe exibe uma
grande variedade de tipos no litoral brasileiro. Pode ser ensopado, grelhado, ou cozido.
Os menores ficam deliciosos quando fritos inteiros.
Na próxima edição, conheça alguns frutos do mar,
como polvo, mexilhão, vôngole, lula, lagosta e camarão.
Diminua o saldas refeições
Principalmen-
te se você es-
tiver fazendo
algum tipo de
dieta. Isso por-
que o consumo
excessivo de
sal vai fazer você reter líquido.
A Organização Mundial da Saúde
recomenda apenas uma colher (chá)
de sal ao dia. Sim, você leu certo: u-
ma colher de chá. Com isso, evita-
se a retenção de líquido e a hiperten-
são. Tire o saleiro da mesa, como pri-
meira providência.
Cuidado que a maior parte dos
produtos industrializados tem sódio,
para conservar melhor esse tipo de
alimento. Os mais “salgados” são:
embutidos e enlatados de modo ge-
ral, nugget, hambúrgueres, extrato
e molho de tomate, caldos concen-
trados em pó ou em cubos, ketchup,
mostarda, shoyu e molho inglês.
JORNALZENMARÇO/2011 19
BEM NUTRIR
NATURALMENTE: sabor de bem-estarLoja de produtos naturais é opção para quem busca alimentos saudáveis e saborosos
Completando nove meses, a Natural-
mente já é citada em revistas e jornais
da região como excelente opção para
quem busca por alimentos saudáveis e
saborosos. Localizada no centro de Barão
Geraldo, distrito de Campinas, a loja é
aconchegante, climatizada e tem esta-
cionamento próprio.
Em razão da atual demanda por esses
produtos, a Naturalmente dispõe hoje de
mais de mil itens, entre orgânicos, sem
glúten, fitoterápicos, light, diet, vitami-
nas e suplementos esportivos, além de
uma gôndola com diferentes produtos a
granel: arroz, linhaça, tomate seco, a-
mêndoa, castanhas, cereais e frutas desi-
dratadas entre outros. Pratos prontos e
salgados congelados orgânicos, vegeta-
rianos e veganos completam as opções.
O atendimento ao cliente é feito por
uma nutricionista especializada, que ori-
enta sobre as propriedades funcionais
dos alimentos, oferece dicas saudáveis
e receitas para produtos que são vendi-
dos na loja. Degustações de frutas secas,
castanhas, patês, geleias e pães aconte-
cem diariamente no local.
Pelo atendimento personalizado, fá-
cil localização e grande variedade de pro-
dutos, a Naturalmente tornou-se endereço
obrigatório para os que apreciam e querem
conhecer mais sobre alimentos saudáveis.
Aberta de segunda a sexta, das 9h às
18h, a loja fica na Avenida Albino José Bar-
bosa de Oliveira, 1.905. Mais informações
pelo telefone (19) 3327-1017, pelo e-mail
site www.alimentonatural.net ou na página
da Naturalmente no facebook.
SUGESTÃO DA NUTRICIONISTA
Óleo de Coco
- Reduz os níveis de colesterol
- É antioxidante
- Acelera o metabolismo queimandogorduras localizadas
Vista interna da loja: variedade em produtos, pratos prontos e atendimento especializado
Divulgação
Arroz branco:a bola da vez?
Gil Lúcio Almeida
A diabete tipo 2 é um dos princi- pais problemas de saúde do mun-
do moderno. Ela afeta a capacidadedo corpo de usar o açúcar do sanguecomo fonte de energia. Os sintomasincluem aumento da sede e da mic-ção, visão turva e fadiga. Saber co-mer e fazer exercícios físicos regular-mente estão entre as melhores açõespara conviver bem com a doença.
Crescemos ouvindo as mãese avós dizendo que arroz branco comfeijão é o segredo de uma alimentaçãosaudável. Uma equipe de pesquisado-res da Brigham and Women’s Hospital
e da Harvard Medical School (Boston,
EUA) acompanhou a vida de cerca de
200 mil pessoas durante mais de 22
anos e adivinha o que descobriram?
O consumo de arroz branco aumenta
o risco de ter diabete tipo 2. Quanto
maior o seu consumo, maiores as chan-
ces de ter a doença. Coitados de nós,
brasileiros, que consumimos esses
grãozinhos dia sim, outro também.
Além do arroz branco, caíram na ma-
lha da ciência o pão branco e os ali-
mentos que contêm açúcar.
A boa notícia é que o arroz mar-
rom reduz o risco de ter esse tipo de
diabete. Quando era criança, comprava
a preço de banana farelo para tratar
os porcos. Pois bem, o farelo é a pelí-
cula marrom que cobre o arroz. Ao
retirá-la, fica apenas o endosperma,
ou seja, o arroz branco, que facilita
o aumento do nível de açúcar no san-
gue. Junto com o farelo, vão embora
vitaminas, fibras, magnésio e outras
substâncias que podem ajudar a con-
trolar a diabete, é o que argumentam
os autores. O estudo mostra que ou-
tros grãos, como trigo e cevada, tam-
bém ajudam bastante na prevenção.
A diabete é uma doença com con-
sequências devastadoras, mas que
pode ser muito bem controlada. Os
portadores dessa doença devem pro-
curar ajuda constante de uma equipe
multiprofissional da saúde. Siga à ris-
ca as recomendações de seu médico,
do nutricionista e consulte sempre
um fisioterapeuta, para saber as me-
lhores atividades físicas para evitar
os efeitos dessa doença. Verifique
diariamente os pés, mãos, gengiva
e dentes e, no caso de lesão, procure
ajuda imediata de um profissional.
Gil Lúcio Almeida é fisioterapeuta, mestre pela
Universidade Federal de São Carlos, doutor e
PhD por importantes instituições norte-america-
nas e presidente do Conselho de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo
JORNALZEN20 MARÇO/2011