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informação formação formação formação edição 78 78 78 78 | ano X X X X | dezembro 2005 2005 2005 2005 jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães - Maia Maia Maia Maia

Jornal Vitae nº78 - Dezembro 2005

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Jornal da Paróquia de Gueifães - Maia

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jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães ---- Maia Maia Maia Maia

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2 informação VITAE - Dezembro 2005

Pe. OrlandoPe. OrlandoPe. OrlandoPe. Orlando

Depois de termos assis tido a centenas de africanos, maltrapilhos e famintos, com o risco iminente da própria vida, a tentarem saltar sucessivas barre iras de arame farpado, que os impediam de entrar no “paraíso” da Europa, poucos dias depo is, vimos o que pare-ce dantesco : - bandos de jovens incendiaram e des tru íram milhares de carros , muitas escolas , fábr icas , esta-belecimentos comerciais e até igre-jas…

Dizem que assim pretendiam demonstrar a sua revolta por viverem em casas sem condições, por não terem trabalho , etc . (Não se i o que pensam e dizem tantos milhares de portugueses , que viveram e trabalha-ram em França na década de 60…)

Eu julgo que não podemos manter o “ nosso mundo”, o nosso es tilo de vida, rodeando-o de inexpugnáveis muros de protecção , havendo do outro lado, milhões de pessoas que morrem à fome e à sede, apodrecendo progres-sivamente, com a droga e a s ida.

Os bens não podem ser de meia dúzia de pr ivilegiados , sendo os outros obr i-gados a resignarem-se à miséria e à explo ração . O mundo não poderá con-tinuar a subdividir-se em 1º, 2º, 3º, 4º…mundos. Torna-se imper ioso que a globalização não se ja para maior explo ração dos mais pobres pelos mais ricos , mas para uma maior apro-ximação e comunhão entre pessoas e bens .

Em toda a linha, temos de reconhecer e ace itar que a humanidade tem por dest ino trans formar-se cada vez mais numa única família em que, quanto

possível, a todos se ja oferecida a igualdade de oportunidades , para também se assumirem responsabili-dades numa mútua e progressiva interdependênc ia. Por is so , a nossa mentalidade e sistema de vida vão ter de mudar muito. O nosso est ilo de vida burguês , açambarcador e ego ísta não poderá manter-se indefinidamen-te, como até aqu i, à custa dos mais fracos .

Curiosamente , e enquanto acontecia o que acima refer i, milhares de pessoas protestavam violentamente , desta vez na Argent ina, a pretexto da pre-sença e acção escandalosa dos gover-nantes mais ricos da América.

Mas agora, deixem-me perguntar: - A agress ividade expressa em tanto van-dalismo, a coberto da noite, não será consequênc ia de outros cobardes e cont ínuos gestos de vandalismo impune, consentido nessas zonas, com pilhagens e desmandos múlt i-plos , também praticados , não se i a que horas da no ite , como entre nós acontece? Lá como cá, não andam por aí jovens a provocarem enormes pre-juízos com a moda dos graf fit is? Inc lu-sivé pergunto: - Como é poss íve l que as nossas es colas sejam, normalmen-te, edif ícios modelares para aprendi-zagem da pequena de linquênc ia, que outros dizem serem formas de af ir-mação pessoal? Se é assim, porque é que os respectivos autores não dão a cara, não o fazem na sua casa e part i-cularmente no seu quarto? Que bom seria!

Embora reconheça a in jus tiça do desemprego, as dif iculdades porque

passam tantos jovens , aque las barba-ridades de França não serão fruto e o sinal do tipo de sociedade que os criou para o prazer , para o bem estar, para um sistema de vida familiar e estatal tanto providenc ialista como permiss ivo , sem exigênc ias na casa, na esco la, no meio envolvente , e tc?

Aque las no ites de insegurança, t rava-das com o es tado de s ítio, não serão um sinal mais que evidente da deca-dênc ia e impotência de uma socieda-de, cada vez mais laic ista, vaz ia e sem valores ?

Enquanto penso no que s ignif ica a Festa do Natal e a dec isão do nosso governo em ret irar das paredes das escolas “o incómodo Crucificado”, eu bendigo a Deus por ser um homem crente e por encontrar no Seu projec-to a fonte inspiradora da minha valo-rização, da minha alegria de viver e do respeito que tenho por quem vive ao meu lado, de dia e de noite.

U m Fe liz Na ta l pa ra todos U m Fe liz Na ta l pa ra todos U m Fe liz Na ta l pa ra todos U m Fe liz Na ta l pa ra todos os que v iv em na Freguesia de os que v iv em na Freguesia de os que v iv em na Freguesia de os que v iv em na Freguesia de G ue ifães. Pa ra tanto, que cada G ue ifães. Pa ra tanto, que cada G ue ifães. Pa ra tanto, que cada G ue ifães. Pa ra tanto, que cada um a co lha a v ida de quem se fez um a co lha a v ida de quem se fez um a co lha a v ida de quem se fez um a co lha a v ida de quem se fez pobre pa ra sermos ma is r icos, de pobre pa ra sermos ma is r icos, de pobre pa ra sermos ma is r icos, de pobre pa ra sermos ma is r icos, de quem sendo D eus se fez homem quem sendo D eus se fez homem quem sendo D eus se fez homem quem sendo D eus se fez homem pa ra os homens se t ra ta rem pa ra os homens se t ra ta rem pa ra os homens se t ra ta rem pa ra os homens se t ra ta rem como irmãos. como irmãos. como irmãos. como irmãos.

O “informação vitae” está disponível em todo o mundo!

www.grupovitae.pt.tc jornal on-line e muuuito mais...

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informação VITAE - Dezembro 2005 3

Cristina PereiraCristina PereiraCristina PereiraCristina Pereira

A anorexia nervosa tem crescido de uma forma assustadora e, talvez seja uma

manifestação que faz ver mais claramente os reflexos da

cultura na sanidade emocional das pessoas. A moda e os estilistas determina-

ram tiranicamente as medidas femininas, de acordo com escalas duvidosas

de valores sensuais, sob o risco de condenarem as mulheres de compleição

normal a sentirem-se deformadas. E depois das passerelles, o ideal de beleza

conquistou o cinema, a televisão, as ruas, os lares, as escolas e a sociedade

em geral. A anorexia nervosa é uma perturbação psicológica com implicações

físicas e emocionais graves. Afecta predominantemente as adolescentes

entre os 14 e os 18 anos, podendo iniciar-se mais cedo. Embora seja predo-

minantemente no sexo feminino, surge também no sexo masculino. Caracte-

riza-se essencialmente por um medo de engordar mesmo quando a pessoa já

é magra, e por uma perda de peso superior a 15% em relação ao peso espe-

rado. As pessoas com este distúrbio alimentar têm muito medo de ganhar

peso ou ficar gordas. Na realidade, a preocupação com ganho de peso extra

aumenta à medida que o peso real diminui. Uma vez instalada , a anorexia

rouba a crítica em relação ao próprio corpo, pois a imagem real nunca corres-

ponde à imagem que a pessoa vê projectada no espelho.

Nas adolescentes, a anorexia causa interrupção do crescimento e da maturi-

dade sexual, interrupção da menstruação, vulnerabilidade a infecções, queda

de cabelo, quebra das unhas, baixo rendimento intelectual, enfim, todo o

quadro associado à desnutrição. Esta situação clínica quando não detectada a

tempo pode tornar-se numa doença crónica, sendo que a taxa de mortalidade

é de 5%. Assim todos (pais, professores, colegas, amigos) devemos estar

atentos aos sinais de risco: emagrecimento rápido sem causa aparente, redu-

ção na quantidade de alimentos ingeridos ou escolha de produtos com baixo

teor calórico, desculpas frequentes para não comer ou para o fazer isolada-

mente, praticar exercício físico em excesso, interrupção da menstruação,

mudança brusca no temperamento e instabilidade emocional, isolamento

social e desenvolvimento de comportamentos ritualizados à refeição (cortar a

comida aos bocadinhos e distribuí-la pelo prato para que pareça cheio, ida

frequente à casa de banho durante a refeição). Se for detectado um caso de

anorexia nervosa, deve procurar-se de imediato, apoio clínico e psicológico

de forma a impedir maiores danos na vida futura da pessoa em questão.

Dizer que as mulheres têm que ser magras e os homens musculados é Dizer que as mulheres têm que ser magras e os homens musculados é Dizer que as mulheres têm que ser magras e os homens musculados é Dizer que as mulheres têm que ser magras e os homens musculados é

uma tolice. A discriminação baseada no tamanho ou forma do corpo não uma tolice. A discriminação baseada no tamanho ou forma do corpo não uma tolice. A discriminação baseada no tamanho ou forma do corpo não uma tolice. A discriminação baseada no tamanho ou forma do corpo não

é diferente de outras formas de discriminação. E todos somos responsá-é diferente de outras formas de discriminação. E todos somos responsá-é diferente de outras formas de discriminação. E todos somos responsá-é diferente de outras formas de discriminação. E todos somos responsá-

veis pela mudança deste tipo de atitude. veis pela mudança deste tipo de atitude. veis pela mudança deste tipo de atitude. veis pela mudança deste tipo de atitude.

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4 informação VITAE - Dezembro 2005

Fernando GomesFernando GomesFernando GomesFernando Gomes

Na sociedade portuguesa, e como facilmente poderemos

constatar, o formalismo, ou mais que isso, o excesso de formalismo dita as suas regras, impõe as suas normas... É, portanto, vulgar observarmos a forma reverente, subserviente, com que muita gente saúda o Sr. Doutor, o Sr. Engenheiro, o Sr. “qualquer coisa” que ostente um canudo.

Mas, a par disto, manda a nacional “chico-espertice” que, em muitos casos, depois da ridícula vénia a tão importantes figuras se aproveite a ocasião para um “inocente” pedido…, a famigerada “cunha”.

Vem tudo isto a propósito de um episódio em que fui interveniente, aquando de uma visita a um cliente, no âmbito da minha actividade profissional.

Tendo em conta a amizade e a confiança existente entre nós, esse meu cliente, normalmente correspon-de à minha saudação de “bons dias” ou “boas tardes” com um “bom dia, doutor” cimentando pois a boa disposição. Esse dia não fugiu à regra. Só que nesse instante ele estava ocupado com um senhor que pre-tendia adquirir determinado produto. Esgrimindo argumentos na tentativa de efectuar a venda, o meu cliente, a determinada altura, falou nos C.O.V. (compostos orgânicos voláteis) e voltando-se para mim questionou:

- O Dr. já ouviu falar disto?

Eu, de uma forma solene, respondi-lhe:

- Está a brincar comigo... no meu discurso de vitória no passado domingo (este episódio ocorreu dois dias depois das últimas eleições autárquicas) falei várias vezes nisso.

- Quer dizer que o meu amigo ganhou as eleições!- exclamou ele, com ironia.

- Não só ganhei, como a vitória foi com maioria abso-luta! - enfatizei eu.

Nesta altura o tal senhor que era atendido pelo meu cliente, olhava-me de uma forma persistente e inter-

rogadora. E, aprovei-tando a ausência momentânea do meu cliente, dirigiu-se a mim fazendo uma enorme vénia:

- Sr. Doutor, o senhor é presiden-te de alguma autarquia da nossa zona?

E, sem dar tempo a qualquer reacção da minha parte, conti-nuou:

- Sabe, eu tenho um filho recentemente formado, à procura do primei-ro emprego, de maneira que... o Sr. Dr. compreen-de... Se pudesse dar um jeito...

Recompondo-me de tão insólita situação, lá expliquei ao senhor que não era doutor e muito menos presi-dente de uma autarquia, que tudo aquilo não passa-va de uma brincadeira, pedindo-lhe, inclusivamente, desculpa pelo equívoco.

O homem sorriu, embaraçado:

- Eu é que peço desculpa. Por momentos pensei que o meu amigo era mesmo um autarca e, nesta altura, uma “cunhazita” vinha mesmo a calhar...

Depois disto, dou comigo muitas vezes a pensar: afi-nal o nosso Camões não tinha razão quando disse “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, no nosso Portugal, os tempos mudam mas há coisas que permanecem inalteráveis. A “cunha”, a atitude hipo-critamente servil perante os que detêm o poder con-tinua a pautar o nosso dia-a-dia.

P.S.- Amigo Eça de Queirós, onde quer que estejas, deves divertir-te à brava com o nosso portugalzinho, afinal, passados tantos anos, esse Portugal que tão bem descreveste, continua igual a si próprio...

MUNDOS PEQUENOS...

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Nazaré MarquesNazaré MarquesNazaré MarquesNazaré Marques

Estava-se nos finais do séc XIX, quando o Administrador do Conce-lho da Maia, solicitou à Junta de Paróquia, presidida por Manuel Santos Lessa, a escolha de um local para a edi fic ação de uma escola de um e outro sexo, habitação para professores e um espaço não inferior a 600 m2, para recreio dos alunos. Refe-ria ainda o ofício, que o terreno deveria ser escolhido em sítio sau-dável, central à freguesia, de fácil acesso, afastado das estradas de grande movimento, reunindo as necessárias condições de higiene, orientação, ventilação e luz - assim rezava a acta da reunião de 1/2/1880.

Em reunião de Junta de 4/2/1883, o Presidente, apresentou uma planta do terreno a expropriar, proposta esta que foi aprovada por unanimidade.

A Junta possuía uma comissão auxiliar, composta pelo Regedor e Reverendo Pároco, que escolheu o terreno para edificar a escola, um terreno pertencente a Augusto Francisco da Cunha, da freguesia de Aldoar, Concelho de Bouças, e, obteve por meio de donativos a quantia de 400 contos e 73.000 reis, para a aquisição do referido terreno.

Na mesma reunião, foi o presiden-te Joaquim Francisco dos Santos, a representar a Junta, tanto na com-pra do mesmo bem, como na assi-natura da respectiva escritura.

Em reunião de Junta de 15/2/1885, é arrematada a veda-ção do Terreiro Novo com grades e cancelas de ferro, pela quantia de 31.700 reis, ao Sr. Joaquim Silva Cruz, mestre ferreiro do lugar de Santana, freguesia de Leça do Balio.

Vedado o terreiro, torna-se neces-sário arborizá-lo, pelo que, em 25/7/1886, foi arrematada a sua arbor i z aç ão pe l a qu ant i a de 48.000 reis ao Sr. José Joaquim Ferreira.

A escola apenas foi construída no início dos anos 90, por generosida-de do Visconde de Gueifães, Sr. Joaquim Carlos da Silva, à qual foi atribuído o nome de Príncipe da Beira, em homenagem ao primo-génito dos Reis D. Carlos e Dª Amélia, que se deslocaram a Guei-fães para procederem à sua inau-guração.

Concluída a escola, inicia-se nos finais de 1910 a construção de uma Igreja nova, que ocuparia uma parte substancial do terreiro, mas a sua construção foi suspensa devido à separação de poderes

entre o Estado e a Igreja, imposta pela implementação da República, passando os materiais usados a usar na sua construção para a pos-se do Estado, tendo mais tarde sido utilizados na construção do actual edifício da Junta.

Claro que o Terreiro não estava tratado do mesmo modo que actualmente está, e, na reunião de Junta de 14/4/1892, e, porque se aproximava a festa da Sr.ª da Saú-de, e, como o Terreiro se encon-trava com muita erva, foi a mes-ma vendida pela quantia de 800 reis ao Sr. Joaquim Alves Moreira.

São estes alguns factos históricos mais marcantes do nosso Terreiro!

Olá, sou o Francisco Leitão Francisco Leitão Francisco Leitão Francisco Leitão MirandaMirandaMirandaMiranda e tenho 13 anos.

Frequento o 8º ano da Escola E,B 2,3 de Gueifães e vou agora para o 7º ano da catequese.

Ontem trouxe o vosso jornal para casa e deparei-me com a página Património; pensei que talvez pudesse colaborar convosco, pois o ano passado, na disciplina de área de projecto propus-me fazer e apresentei, juntamente com o meu colega Filipe Barroso, um trabalho sobre Gueifães. Para tal fizemos alguma pesquisa e contacto directo com gueifanenses. Deparamo-nos com algumas histórias curiosas. Esta que vos envio, foi-nos contada pelo Sr. Manuel Maria Tonel Marques e faz parte das suas memórias.

Boa sorte para o jornal!

Todos sabemos que muitas cabeças pensam mais e melhor que

uma só, por isso pedimos a vossa colaboração para o enriqueci-

mento desta página do nosso jornal. É com muita alegria que

publicamos o trabalho que se segue e esperamos muitas outras

contribuições. O nosso obrigado a este jovem.

O Terreiro de Gueifães act ualmente.

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O Natal é por excelência a altu-ra em que as pessoas mais recorrem a instituições de cariz humanitário, imbuídas pelo espírito natalício, e pela onda de solidariedade característica da época. Por isso, decidimos entrevistar a Dr.ª Conceição Sousa e Silva, Directora da “Obra do Padre Grilo”, uma Instituição de Solidariedade Social situada em Matosinhos, que se destina a acolher crian-ças do sexo masculino, aban-donadas, ou sem agregado familiar, proporcionando-lhes um ambiente familiar normal. Presentemente tem setenta crianças e jovens, acolhe-os entre os três e os seis anos, podendo estes desenvolver-se nela até à idade adulta.

Informação VITAE | Há quanto Informação VITAE | Há quanto Informação VITAE | Há quanto Informação VITAE | Há quanto tempo foi fundada a “Obra do tempo foi fundada a “Obra do tempo foi fundada a “Obra do tempo foi fundada a “Obra do Padre Grilo”?Padre Grilo”?Padre Grilo”?Padre Grilo”?

Dr.ª Conceição Silva | Dr.ª Conceição Silva | Dr.ª Conceição Silva | Dr.ª Conceição Silva | A Obra foi fundada em 1942 pelo padre Grilo e nasceu na sua própria casa, onde começou por acolher crianças des-favorecidas que encontrava na rua. Mais tarde, em 1963, a Obra é sedeada na Rua Dr. Filipe Coelho, onde ainda se mantém. Esta obra encontra-se ligada à Igreja.

IV | Acha que a “Obra do Padre IV | Acha que a “Obra do Padre IV | Acha que a “Obra do Padre IV | Acha que a “Obra do Padre Grilo” está suficientemente bem Grilo” está suficientemente bem Grilo” está suficientemente bem Grilo” está suficientemente bem divulgada de modo a que a divulgada de modo a que a divulgada de modo a que a divulgada de modo a que a população de Matosinhos tenha população de Matosinhos tenha população de Matosinhos tenha população de Matosinhos tenha conhecimento da sua existência? conhecimento da sua existência? conhecimento da sua existência? conhecimento da sua existência? Qual foi a reacção da população Qual foi a reacção da população Qual foi a reacção da população Qual foi a reacção da população relativamente a esta Instituição?relativamente a esta Instituição?relativamente a esta Instituição?relativamente a esta Instituição?

CS | CS | CS | CS | Acho que sim. A Obra é muito conhecida cá na região e desde o seu início que contou com o apoio da população, que sempre simpa-tizou com o Padre Grilo. Além dis-so, como também se trata de uma Instituição já com alguns anos, as diferentes gerações vão divulgan-

do a sua existência.

IV | Algumas Instituições Huma-IV | Algumas Instituições Huma-IV | Algumas Instituições Huma-IV | Algumas Instituições Huma-nitárias são subsidiadas pelo nitárias são subsidiadas pelo nitárias são subsidiadas pelo nitárias são subsidiadas pelo Estado. A “Obra do Padre Grilo” Estado. A “Obra do Padre Grilo” Estado. A “Obra do Padre Grilo” Estado. A “Obra do Padre Grilo” também recebe subsídios? Estes também recebe subsídios? Estes também recebe subsídios? Estes também recebe subsídios? Estes dão para suportar as despesas, dão para suportar as despesas, dão para suportar as despesas, dão para suportar as despesas, ou são necessárias outras fontes ou são necessárias outras fontes ou são necessárias outras fontes ou são necessárias outras fontes de receita? Se sim, quais?de receita? Se sim, quais?de receita? Se sim, quais?de receita? Se sim, quais?

CS | CS | CS | CS | Dr.ª Conceição Silva – A “Obra do Padre Grilo” é subsidiada pelo Estado, mas as receitas que recebe não são suficientes para sustentá-la. Os subsídios que recebemos são de facto uma ajuda, mas não dão nem para pagar metade das nossas despesas. A colaboração das pessoas através da oferta de donativos, roupa e brinquedos tem-nos ajudado a fazer face às despesas da Instituição.

IV | Algumas Instituições Huma-IV | Algumas Instituições Huma-IV | Algumas Instituições Huma-IV | Algumas Instituições Huma-nitárias são subsidiadas pelo nitárias são subsidiadas pelo nitárias são subsidiadas pelo nitárias são subsidiadas pelo Estado. A “Obra do Padre Grilo” Estado. A “Obra do Padre Grilo” Estado. A “Obra do Padre Grilo” Estado. A “Obra do Padre Grilo” também recebe subsídios? Estes também recebe subsídios? Estes também recebe subsídios? Estes também recebe subsídios? Estes dão para suportar as despesas, dão para suportar as despesas, dão para suportar as despesas, dão para suportar as despesas, ou são necessárias outras fontes ou são necessárias outras fontes ou são necessárias outras fontes ou são necessárias outras fontes de receita? Se sim, quais?de receita? Se sim, quais?de receita? Se sim, quais?de receita? Se sim, quais?

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CS | CS | CS | CS | Dr.ª Conceição Silva – A “Obra do padre Grilo” é subsidiada pelo Estado, mas as receitas que rece-be, não são suficientes para sus-tentá-la. Os subsídios que recebe-mos são de facto uma ajuda, mas não dão nem para pagar metade das nossas despesas. A colabora-ção das pessoas através da oferta de donativos, como roupa e brin-quedos, tem-nos ajudado a fazer face às despesas da Instituição.

IV | Esta Instituição está vocacio-IV | Esta Instituição está vocacio-IV | Esta Instituição está vocacio-IV | Esta Instituição está vocacio-nada sobretudo para o acolhi-nada sobretudo para o acolhi-nada sobretudo para o acolhi-nada sobretudo para o acolhi-mento de crianças desfavoreci-mento de crianças desfavoreci-mento de crianças desfavoreci-mento de crianças desfavoreci-das, certo? Costumam acolher das, certo? Costumam acolher das, certo? Costumam acolher das, certo? Costumam acolher crianças com outro tipo de pro-crianças com outro tipo de pro-crianças com outro tipo de pro-crianças com outro tipo de pro-blemas, por exemplo, crianças blemas, por exemplo, crianças blemas, por exemplo, crianças blemas, por exemplo, crianças deficientes?deficientes?deficientes?deficientes?

CS | CS | CS | CS | A Obra está destinada a aco-lher crianças desamparadas, com o fim de promover o seu desen-volvimento físico e moral, de modo a que estas mais tarde se consigam integrar na vida em sociedade, assim como ingressar no mundo do trabalho. Não temos como objectivo acolher crianças deficientes, porque para além de existirem instituições próprias para esse fim, estas não possuem capacidades físicas ou intelectuais que se adequem ao nosso si stema de trabalho. Já chegamos a rece-ber duas ou três crianças com deficiências, mas temos de salien-

tar que esse não é o fim desta Obra.

IV | Que tipos de actividades IV | Que tipos de actividades IV | Que tipos de actividades IV | Que tipos de actividades costumam realizar com as crian-costumam realizar com as crian-costumam realizar com as crian-costumam realizar com as crian-ças?ças?ças?ças?

CS | CS | CS | CS | Não costumamos impor as actividades às crianças. Elas têm a liberdade de escolherem aquilo que quiserem. Normalmente, os mais pequenos costumam dese-nhar, pintar, ou jogar à bola, enquanto que os mais crescidos preferem ver televisão. Todos eles frequentam a FNAT, que é uma escola aqui perto da Obra.

IV | As crianças órfãs aqui acolhi-IV | As crianças órfãs aqui acolhi-IV | As crianças órfãs aqui acolhi-IV | As crianças órfãs aqui acolhi-das têm estadia permanente?das têm estadia permanente?das têm estadia permanente?das têm estadia permanente?

CS | CS | CS | CS | Sim. As crianças órfãs ficam cá, mas há pais que vêm buscar as crianças nas ocasiões mais mar-cantes do ano, como por exemplo, no Natal. De facto, na época nata-lícia os pais têm uma maior ten-dência para virem buscar os filhos, aproveitando assim esta altura do ano para estarem com eles.

IV | É certo que estamos perto IV | É certo que estamos perto IV | É certo que estamos perto IV | É certo que estamos perto da época natalícia, e que por da época natalícia, e que por da época natalícia, e que por da época natalícia, e que por esta altura algumas famílias esta altura algumas famílias esta altura algumas famílias esta altura algumas famílias visitam muitas vezes este tipo visitam muitas vezes este tipo visitam muitas vezes este tipo visitam muitas vezes este tipo de Instituições, com o fim de de Instituições, com o fim de de Instituições, com o fim de de Instituições, com o fim de levarem algumas crianças a pas-levarem algumas crianças a pas-levarem algumas crianças a pas-levarem algumas crianças a pas-sarem consigo o dia de Natal. A sarem consigo o dia de Natal. A sarem consigo o dia de Natal. A sarem consigo o dia de Natal. A “Obra do Padre Grilo” permite “Obra do Padre Grilo” permite “Obra do Padre Grilo” permite “Obra do Padre Grilo” permite que tal aconteça?que tal aconteça?que tal aconteça?que tal aconteça?

CS | CS | CS | CS | Infelizmente só nesta época é que as pessoas se lembram das crianças. Ao contrário do que as pessoas possam pensar, as crian-ças sofrem com isto, pois são int roduz idas repent inamente numa família, sendo depois ime-diatamente retiradas. Eu sei que as pessoas têm muito boas inten-ções quando querem levar as crianças consigo, mas penso que o devem fazer de forma sistemática, e não só uma vez no ano.

IV | U ma das realidades decor-IV | U ma das realidades decor-IV | U ma das realidades decor-IV | U ma das realidades decor-rentes dos nossos dias, é o pro-rentes dos nossos dias, é o pro-rentes dos nossos dias, é o pro-rentes dos nossos dias, é o pro-gressivo aumento do número gressivo aumento do número gressivo aumento do número gressivo aumento do número dos semdos semdos semdos sem----abrigo, das pessoas abrigo, das pessoas abrigo, das pessoas abrigo, das pessoas deficientes, toxicodependentes deficientes, toxicodependentes deficientes, toxicodependentes deficientes, toxicodependentes e carenciadas. Na sua opinião, e carenciadas. Na sua opinião, e carenciadas. Na sua opinião, e carenciadas. Na sua opinião, que papel deveria assumir o que papel deveria assumir o que papel deveria assumir o que papel deveria assumir o Estado para ajudar essas pes-Estado para ajudar essas pes-Estado para ajudar essas pes-Estado para ajudar essas pes-soas?soas?soas?soas?

CS | CS | CS | CS | Penso que não devemos estar à espera de que seja o Estado a tomar a iniciativa para se criar uma Instituição, pois a vontade deve partir de baixo, isto é, da população. São as pessoas que devem empenhar-se na formação deste tipo de Obras, sem estar à espera que sejam os órgãos máxi-mos a decidi-lo. Acho que a mis-são do Estado deve ser a de apoiar as Instituições, e não propriamen-te a de as fundar, pois essa deve partir da boa vontade das pessoas.

crianças crianças crianças crianças crianças crianças crianças crian crianças crianças crianças crianças crianças crianças crianças crianças

Nome: Nome: Nome: Nome: Miguel Integração na “Obra do Padre Grilo”:Integração na “Obra do Padre Grilo”:Integração na “Obra do Padre Grilo”:Integração na “Obra do Padre Grilo”: Gosto mais ou menos de estar aqui. Costumo jogar à bola, faço desenhos e vou para a escola. Nome:Nome:Nome:Nome: Pedro Integração na “Obra do Padre Grilo”:Integração na “Obra do Padre Grilo”:Integração na “Obra do Padre Grilo”:Integração na “Obra do Padre Grilo”: Gosto de cá estar, mas prefe-ria estar com os meus pais. Vim para cá, porque os meus pais esta-vam sempre a discutir.

É de destacar o apelo que a Directora desta Instituição faz à população, para que estas recorram às Institui-ções de Solidariedade Social de uma forma sistemática, e não somente nas alturas de maior destaque anual, como por exemplo no Natal. Caso queiram, podem contribuir com qualquer tipo de donativos, enviando-os para a Rua Dr. Filipe Coelho, nº136,4450-126, Matosinhos. As crianças agradecem e a Instituição também.

Texto: Diana Seabra | Fotografia: Ana Cunha

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8 informação VITAE - Dezembro 2005

22 de Outubro | Encontro de Coros da Vigararia da Maia22 de Outubro | Encontro de Coros da Vigararia da Maia22 de Outubro | Encontro de Coros da Vigararia da Maia22 de Outubro | Encontro de Coros da Vigararia da Maia À semelhança de anos anteriores, a Igreja de Gueifães recebeu o encontro de coros da vigararia da Maia. Estiveram presentes os seguintes Coros Paroquias: GEM (Grupo de Escuteiros de Moreira) e Grupo Santo Lenho de Moreira; Grupo Infantil de Corim; Coro de S. Pedro de Avioso; Coro de Gondim e Jovens de Gondim; Coro de S. Miguel da Maia, Coro Paroquial da Maia e Coro Gregoriano da Paró-quia da Maia; Coro Paroquial de Gueifães; e Coro de Vila Nova da Telha. Com a Igreja cheia, foram duas horas de música que nos proporcionaram momentos de paz e alegria espiri-tual. No final todos os coros cantaram em uníssono Hinos de Glória”. Parabéns a todos os Coros que disseram sim ao convite e a todos os que organizaram o encontro. Susana Leite

29 de Outubro a 1 de Novembro | XV Encontro Internacional de Jovens M.E.L. 29 de Outubro a 1 de Novembro | XV Encontro Internacional de Jovens M.E.L. 29 de Outubro a 1 de Novembro | XV Encontro Internacional de Jovens M.E.L. 29 de Outubro a 1 de Novembro | XV Encontro Internacional de Jovens M.E.L. Nos passados dias 29, 30 e 31 de Outubro e 1 de Novembro decor-reu o XV Encontro Internacional de Jovens dos grupos M.E.L. (Missionários Eucarísticos Leigos) de Portugal e Espanha. Somos um grupo intimamente ligado às Missionárias do Santíssimo Sacra-mento e Mª Imaculada e, por isso, foi com alegria que partimos, na madrugada do dia 29, para a cidade onde foi fundada a congre-gação - Granada, em Espanha. Eram 5h da manhã (!!) e estávamos a carregar a camioneta com as malas de duas dúzias de jovens! Enfrentámos então cerca de 14 horas de viagem até ao nosso des-tino. Pelo meio, juntaram-se-nos mais duas jovens e uma irmã de Albernoa (Beja), que ajudaram a construir um dia proveitoso e animado, temperado com muita música e entusiasmo. Como não podia deixar de ser, agradecemos a paciência dos dois motoristas que aturaram tão saudáveis “loucuras”. Participaram neste Encontro, que decorreu sob o lema “Com fome de Ti”, cerca de 90 jovens e religiosas dos grupos M.E.L. de Portugal e Espanha (Madrid, Granada, Barcelona, Cáceres, Padul, Motril e Pamplona), alguns deles originários de vários países da América Latina. Depois destes dias em que “engordámos” d’Ele, voltámos animados e prontos a transbordar!

O Grupo M.E.L. reúne-se semanalmente no Colégio de Gueifães. Podem contactar-nos para [email protected] ou visitar www.melmaia.pt.tc

João Luís, mel

5 de Novembro | Encontro de adolescentes 5 de Novembro | Encontro de adolescentes 5 de Novembro | Encontro de adolescentes 5 de Novembro | Encontro de adolescentes Com todo empenho, com a força espiritual que nos despertou e com toda a luz que se fez sentir, reali-zou-se no passado dia 5 de Novembro de 2005, no Colégio da Imaculada Conceição, em Gueifães, o encontro de jovens adolescentes dos 7º e 8º anos das paróquias de Gueifães, Milheirós e Silva Escura. Com o tema “Jesus – O Homem para os outros com um novo estilo de vida”, iniciámos os nossos traba-lhos, iluminados pelo Espírito Santo, por volta das 10h das manhã. Foi, então, o momento de descobrir a identidade cristã de cada um.

Com uma breve dinâmica de apresentação os ado-lescentes deram-se a conhecer, dividiram-se em pequenos grupos e partiram para a análise do Ser Cristão, apoiados em frases-chave do texto, como por exemplo: “Os Cristão não se distinguem dos

outros homens nem pela pátria, nem pela língua, nem por um género de vida espe-cial.”; e confrontados com ima-gens de momentos angustiosos criados pelo homem, de violên-cia infantil e juvenil, de solda-dos em guerra, de fome, de medo, da morte, da falta de fé, da falta de uma família, ...

arquivo

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informação VITAE - Dezembro 2005 9

11 e 12 de Novembro | Teatro “O Dia Seguinte”11 e 12 de Novembro | Teatro “O Dia Seguinte”11 e 12 de Novembro | Teatro “O Dia Seguinte”11 e 12 de Novembro | Teatro “O Dia Seguinte” O grupo Vitae subiu ao palco com uma nova peça de teatro. “O Dia Seguinte” é uma peça dramática da autoria de Luiz Francisco Rebello e data de Setembro de 1949, chegando aos palcos portugueses a 15 de Fevereiro de 1963, no Teatro Nacional D. Maria II. Apresentada à comunidade como um drama, esta peça foi mais uma lição de vida. Relatou-nos a história de um jovem casal, que com um filho prestes a nascer e com uma situação financeira decadente, tomou a opção mais radical das suas vidas: a morte. Apesar desta solução tão trágica, a história de Matilde e Carlos é marcada por uma ideia de espe-rança na humanidade, de esperança na vida. Mostrou-nos que tudo tem solução, que, por maiores que sejam as nossas dificuldades, há sempre um dia seguinte. Matilde e Carlos, representam os jovens casais do nos-so dia-a-dia, sonhadores de um futuro com alegria, com paz e com amor. São estes momentos que nos fazem reflectir e acreditar no dia seguin-te, por isso, só temos a dizer OBRIGADO. Obrigado Sr. Serafim por nos ter oferecido esta peça já tão antiga, mas tão actual. Obrigado Teresa e Fernando por terem assumido os papéis deste jovem casal. Obrigado Eduardo, Helena, Pedro e Rafael por terem mostrado a esperança que faltou a Matilde e Carlos. Obrigado a todos que, de uma maneira ou de outra, ajudaram a que este aconteci-mento fique para sempre na nossa memória. Obrigado a todos, pois sabemos que há um dia seguinte.

Susana Leite

Após este momento, os pequenos grupos reuniram-se para elaborarem um pequeno questionário e des-cobrirem a melhor maneira de apresentarem as suas conclusões ao grande grupo. Todos os grupos foram muito participativos, as respostas esperadas vieram. Sinal de que estes adolescentes estão em relação com tudo o que os rodeia, estão atentos e têm cons-ciência de que são cristãos em crescimento. Cerca das 13h00, muita farra, cânticos e ... hora da refeição. Às 14h30 voltamos aos pequenos grupos para pensar que tipo de mensagem poderíamos transmitir sobre os cristãos de hoje.

Não houve tempo para preparar a Eucaristia, mas poderemos dizer que esta se foi preparando ao longo do encontro. A Eucaristia foi muito vivida, muito par-ticipada, muito espontânea e culminou com a força das vozes que cantavam:

Susana Leite

Cristãos são como o sol Guiados pela luz

Inundados pelo Amor Vivem ao jeito de Jesus

Somos Amor Somos Alegria Neste mundo Cheios de vida.

Page 10: Jornal Vitae nº78 - Dezembro 2005

10 informação VITAE - Dezembro 2005

Senhor, neste natal encontrarSenhor, neste natal encontrarSenhor, neste natal encontrarSenhor, neste natal encontrar----nosnosnosnos----ás?ás?ás?ás? Agora que dizem que estás a chegar,Agora que dizem que estás a chegar,Agora que dizem que estás a chegar,Agora que dizem que estás a chegar,

cruzarcruzarcruzarcruzar----sesesese----á o Teu caminho com o nosso?á o Teu caminho com o nosso?á o Teu caminho com o nosso?á o Teu caminho com o nosso? Ó Senhor,Ó Senhor,Ó Senhor,Ó Senhor,

ajudaajudaajudaajuda----nos a encontarnos a encontarnos a encontarnos a encontar----TeTeTeTe e a deixar o nosso coração ser encontrado!e a deixar o nosso coração ser encontrado!e a deixar o nosso coração ser encontrado!e a deixar o nosso coração ser encontrado!

ProcuroProcuroProcuroProcuro----Te nas ruas enfeitadas,Te nas ruas enfeitadas,Te nas ruas enfeitadas,Te nas ruas enfeitadas, nas luzes, nas montras, nos rostos,nas luzes, nas montras, nos rostos,nas luzes, nas montras, nos rostos,nas luzes, nas montras, nos rostos, nas mãos carregadas de presentes sem história…nas mãos carregadas de presentes sem história…nas mãos carregadas de presentes sem história…nas mãos carregadas de presentes sem história…

Há passos apressadosHá passos apressadosHá passos apressadosHá passos apressados e sacos cheios de menoridades necessáriase sacos cheios de menoridades necessáriase sacos cheios de menoridades necessáriase sacos cheios de menoridades necessárias

que esvaziam as algibeirasque esvaziam as algibeirasque esvaziam as algibeirasque esvaziam as algibeiras mas não vejo encherem muito os corações…mas não vejo encherem muito os corações…mas não vejo encherem muito os corações…mas não vejo encherem muito os corações…

Há rostos pesados e cansadosHá rostos pesados e cansadosHá rostos pesados e cansadosHá rostos pesados e cansados de olhares em sobressaltode olhares em sobressaltode olhares em sobressaltode olhares em sobressalto

entre a mais recente promoçãoentre a mais recente promoçãoentre a mais recente promoçãoentre a mais recente promoção e os últimos nomes da lista…e os últimos nomes da lista…e os últimos nomes da lista…e os últimos nomes da lista…

Há embrulhos, laços, postais, música…Há embrulhos, laços, postais, música…Há embrulhos, laços, postais, música…Há embrulhos, laços, postais, música… Mas a alegria da maior parteMas a alegria da maior parteMas a alegria da maior parteMas a alegria da maior parte

não me convence… não me convence… não me convence… não me convence… Estão preocupados demaisEstão preocupados demaisEstão preocupados demaisEstão preocupados demais para poderem estar alegres.para poderem estar alegres.para poderem estar alegres.para poderem estar alegres.

Estão apressados demaisEstão apressados demaisEstão apressados demaisEstão apressados demais para saborearem os caminhos que percorrem.para saborearem os caminhos que percorrem.para saborearem os caminhos que percorrem.para saborearem os caminhos que percorrem.

Estão ocupados demaisEstão ocupados demaisEstão ocupados demaisEstão ocupados demais para perguntarem o porquê dos gestos que fazem.para perguntarem o porquê dos gestos que fazem.para perguntarem o porquê dos gestos que fazem.para perguntarem o porquê dos gestos que fazem.

PareceParecePareceParece----me que o natal lhes sai dos bolsosme que o natal lhes sai dos bolsosme que o natal lhes sai dos bolsosme que o natal lhes sai dos bolsos mas não lhes entra no coração!mas não lhes entra no coração!mas não lhes entra no coração!mas não lhes entra no coração!

E depois, sem que se dêem conta,E depois, sem que se dêem conta,E depois, sem que se dêem conta,E depois, sem que se dêem conta, o natal já passou.o natal já passou.o natal já passou.o natal já passou.

E não ficou…E não ficou…E não ficou…E não ficou… Porque inventámos um natalPorque inventámos um natalPorque inventámos um natalPorque inventámos um natal onde ninguém precisa de nascer para que seja NATAL!onde ninguém precisa de nascer para que seja NATAL!onde ninguém precisa de nascer para que seja NATAL!onde ninguém precisa de nascer para que seja NATAL!

Porque já vai longe a lembrança de que um dia um Menino nasceu,Porque já vai longe a lembrança de que um dia um Menino nasceu,Porque já vai longe a lembrança de que um dia um Menino nasceu,Porque já vai longe a lembrança de que um dia um Menino nasceu, antes de haver shoppings e cartões de crédito;antes de haver shoppings e cartões de crédito;antes de haver shoppings e cartões de crédito;antes de haver shoppings e cartões de crédito;

num país onde não havia um Pai Natalnum país onde não havia um Pai Natalnum país onde não havia um Pai Natalnum país onde não havia um Pai Natal que gostasse de andar atrelado a renas;que gostasse de andar atrelado a renas;que gostasse de andar atrelado a renas;que gostasse de andar atrelado a renas;

onde não havia pinheirinhos com luzinhasonde não havia pinheirinhos com luzinhasonde não havia pinheirinhos com luzinhasonde não havia pinheirinhos com luzinhas nem se cantava Jinglebells…nem se cantava Jinglebells…nem se cantava Jinglebells…nem se cantava Jinglebells…

E, apesar de faltar tudo isso,E, apesar de faltar tudo isso,E, apesar de faltar tudo isso,E, apesar de faltar tudo isso, consta que houve NATAL…consta que houve NATAL…consta que houve NATAL…consta que houve NATAL…

E hoje,E hoje,E hoje,E hoje, apesar de haver tudo isso,apesar de haver tudo isso,apesar de haver tudo isso,apesar de haver tudo isso,

consta que não há tanto NATALconsta que não há tanto NATALconsta que não há tanto NATALconsta que não há tanto NATAL como as montras parecem dizer…como as montras parecem dizer…como as montras parecem dizer…como as montras parecem dizer…

Rui Santiago, cssrRui Santiago, cssrRui Santiago, cssrRui Santiago, cssr

Page 11: Jornal Vitae nº78 - Dezembro 2005

informação VITAE - Dezembro 2005 11

Uniões de Facto (II)Uniões de Facto (II)Uniões de Facto (II)Uniões de Facto (II) ---- continuação do número anterior continuação do número anterior continuação do número anterior continuação do número anterior----

Inserir forçadamente crianças neste

ambiente não será uma injustiça, uma violência e um obstáculo

intransponível para o seu equilíbrio

humano e desenvolvimento social?

Haverá coerência entre a legitima-

ção deste tratamento e a defesa dos direitos da criança, nomeada-

mente, o de ter pai e mãe?

Eu sei que toda a pessoa humana

tem direito a ser feliz (mas nunca à custa de alguém). Todo o casal

humano tem por objectivo primeiro

transformar-se num espaço de rea-

lização, e por isso mesmo, a pro-

criação não pode constituir-se na primeira finalidade do casamento.

Mas também importa lembrar que,

se o nosso umbigo não é o centro

do mundo, também o casal huma-no não pode viver em função dos

seus interesses e objectivos parti-

culares.

Um existe para o outro e os dois

para a sociedade assegurando, através da procriação e educação

dos filhos, a sobrevivência da raça

humana. Até o prazer sexual está

ligado a isto.

Como é que um estado pode legiti-mar um casamento homossexual,

se esta situação contraria tão gra-

vemente o bem comum, como vê?

Ao colocar no mesmo plano a união

homossexual, o casamento e a

família, o Estado age arbitraria-mente e entra em contradição com

os seus próprios deveres.

Para legalizar as uniões homosse-

xuais ninguém me venha invocar o

princípio do respeito pela não dis-criminação de toda a pessoa.

Não se trata disso. Se alguém for

homossexual, pessoalmente eu

lamento, porque a considero uma

aberração da natureza. Se duas pessoas homossexuais quiserem

viver juntas, embora não seja de

aprovar, respeitamos e toleramos

tal situação. Agora, encontrar Esta-dos que legitimem tais uniões e

actividades, colocando-as ao mes-

mo nível das que se atribuem a

qualquer família heterossexual, é

intolerável, mesmo que isto seja motivo para não entrar no clube

dos altos ministros europeus.

As uniões homossexuais estão inca-

pacitadas de realizar as tarefas para as quais o casamento e a

família merecem do Estado um

reconhecimento e apoio específico

e qualificado. Como superficialmen-

te dei a entender, há bons motivos para afirmar que tais uniões são

prejudiciais para o justo desenvolvi-

mento da pessoa e da sociedade

humana. E, por favor, não maltra-

tem mais as crianças…

Pe. Orlando

VAI BARQUINHO, VAI

Vai barquinho, vai, Rasgando as águas do rio, Vai barquinho, vai, Até te tornares num navio. Vai barquinho, vai, Espera-te o grande mar, Vai barquinho, vai, Continua a navegar. Vai barquinho, vai, Galga as ondas do mar, Vai barquinho, vai, Não temas naufragar. Vai barquinho, vai, Os ventos anunciam tempestade, Vai barquinho, vai, O teu mar é a sociedade. Vai barquinho, vai, A tempestade há-de acalmar, Vai barquinho, vai, Que nenhum ódio te faça encalhar. Vai barquinho, vai, Que nada te faça cessar, Vai barquinho, vai, A tua missão é amar. Vai barquinho, vai, Acalenta o meu sonho de criança, Vai barquinho, vai, Para que habite em nós a esperança.

Américo Lisboa Azevedo

Colabora connosco!Colabora connosco!Colabora connosco!Colabora connosco!

O teu artigo ou sugestão pode ser entregue em disquete, CD ou papel na secretaria da igreja ou a um dos elementos da equipa de

redacção, ou enviado para o e-mail:

[email protected]

Page 12: Jornal Vitae nº78 - Dezembro 2005

12 informação VITAE - Dezembro 2005

Em meditações anteriores, falei-vos de retiro espiri-

tual, como um dos instrumentos que a igreja apre-

senta para proporcionar aos seus mentores, normal-

mente em fins de semana prolongados, uma das prá-

ticas de espiritualidade tão arredada do dia do viver

cristão. Hoje, vou apresentar-vos mais detalhadamen-

te outra prática denominada “OFICINAS DE ORAÇÃO E

VIDA”, por mim vivenciada de JANEIRO a MAIO deste

ano na nossa paróquia.

Antes da abordagem do tema, julgo ser conveniente

explicar-vos, o que significa para mim o termo espiri-

tualidade, que advém de Espírito (componente que

com a matéria constitui o ser homem/mulher) Defi-

ni-lo-ei como “ A dimensão da consciência humana,

pela qual a pessoa se sente ligada ao todo (Universo

e seus componentes) e religada à Fonte Original

(para os cristãos, Deus). Pertence ao Espírito:

� Poder rezar e contemplar, que significam escutar a

Palavra que ecoa em todas as palavras.

� Deixar que essa Palavra ressoe dentro de nós e nos

permita comungar amorosamente com Ele.

Para se desenvolver em cada um de nós necessita:

� Ser cuidado (atento às mensagens que nos chegam

de todos os lados)

� Ser cultivado (para manter viva em nós, a memória

bem aventurada da sua presença em todas as coisas)

Passarei agora a falar-vos do tema que me propuz:

“ OFICINAS DE ORAÇÃO E VIDA”

Sabia da sua existência através de leituras várias do

seu fundador, padre Ignácio Larranãga, que muito

contribuíram para o meu crescimento espiritual, e do

seu empenhamento em criar equipas de leigos que

seguindo a sua metodologia, a transmitissem ao

mundo. Com surpresa, numa missa de domingo, ouvi

anunciar que iriam ter lugar na paróquia a partir de

Janeiro. Inscrevi-me, participei e vou dar-vos o meu

testemunho pois sei que a partir do início de 2006 se

vai dar continuidade a essa experiência aguardando

inscrições.

OBJECTIVOS

� O 1º é como o nome de oficina indica, ensinar a

rezar. Parece caricato, mas a realidade diz-nos que a

maioria dos cristãos não sabe rezar ou fá-lo de

maneira infantil administrada via catequese. O manu-

seamento da Bíblia é algo de muito complexo porque

pouco praticado. Rezar não consiste em fazer uma

reflexão intelectual, mas em elevar a atenção e a

emoção a deus e desse modo entrar numa comunica-

ção afectiva com um Tu (Ele)

Isto implica:

� Uma paragem nas nossas actividades comuns

� Alguém disponível e sabedor (equipa orientada)

� Uma predisposição e interesse pela aprendizagem

� Uma abertura da mente à novidade

A 2ª componente das oficinas é a VIDA. O que mais

me impressionou foi ir verificando que gradualmente,

à luz da Palavra (bíblia) e introduzidos numa estrutu-

ra de reflexão, de oração, de mensagem libertadora e

de revisão de vida, todos nós fomos lentamente

impelidos a uma transformação vital.

Um serão semanal a combinar pelo grupo durante 15

sessões constituiu o mínimo exigível, para ter sido

possível uma abertura fraterna com os irmãos e filial

para com Deus, fazendo-vos sentir que valeu a pena.

As inscrições para quem deseje participar serão feitas

através da secretaria da igreja paroquial ou através

do telemóvel 917362193 onde tentarei elucidar-vos

ou remeter-vos para quem vos melhor esclareça.

Todo o êxito do curso dependerá essencialmente de

trabalho individual com Deus e da nossa entrega pes-

soal. Hernâni Lopes

TEMAS PARA MEDITAR “OFICINAS DE ORAÇÃO E VIDA”

Page 13: Jornal Vitae nº78 - Dezembro 2005

informação VITAE - Dezembro 2005 13

Doenças cardiovasculares Doenças cardiovasculares Doenças cardiovasculares Doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares estão cada vez mais presentes entre nós. Segundo a Organização Mundial de

Saúde (OMS), estas doenças causam, por ano, cerca de 12 milhões de mortes e representam 50% da morbili-

dade nos EUA e noutros países. É, também, importante salientar que é a primeira causa de morte, em Portu-

gal. As doenças cardiovasculares são várias, de entre as quais podemos referir:

- Enfarte do miocárdio (mais vulgarmente conhecido por ataque cardíaco)

- Aterosclerose (depósito de lípidos nas artérias e consequente diminuição do fluxo sanguíneo)

- Arritmias (batimento irregular do coração)

- Insuficiência cardíaca, etc..

Estas são algumas das muitas “doenças do coração”, têm consequências a curto e longo prazo na vida das

pessoas afectadas. No entanto, os factores que levam à instalação destas doenças podem ser controlados e,

alguns deles, evitados.

Os factores de risco são:

---- Sexo: Sexo: Sexo: Sexo: Inicialmente, estas doenças são mais frequentes no sexo masculino, no entanto, após a menopausa,

a incidência de doenças cardiovasculares no sexo feminino aumenta consideravelmente.

---- Idade: Idade: Idade: Idade: A incidência aumenta depois dos 50 anos. Mais de metade das pessoas com doença coronária têm, pelo menos, 65 anos de idade.

---- Hereditariedade: Hereditariedade: Hereditariedade: Hereditariedade: Algumas pessoas são mai s propensas a so frer doenças cardiovasculares em consequência

de factores hereditários, assim como, a diabetes e hipertensão arterial.

---- Colesterol: Colesterol: Colesterol: Colesterol: Colesterol é um tipo de gordura que existe no sangue e que é necessário ao normal funciona-

mento do organismo, no entanto, em excesso, pode depositar-se nas artérias e obstruí-las. ---- Diabetes: Diabetes: Diabetes: Diabetes: A diabetes é, também, apontada como uma doença que aumenta o risco de doenças cardiovas-

culares.

---- Hipertensão: Hipertensão: Hipertensão: Hipertensão: A hipertensão é definida como a variação da pressão arterial que supera, repetidamente, os

140/90 mm Hg.

---- Obesidade Obesidade Obesidade Obesidade ---- Stress Stress Stress Stress

---- Tabagismo: Tabagismo: Tabagismo: Tabagismo: O fumo causa, não apenas a destruição de vasos do coração, como aumenta a hipótese de for-

mar coágulos de sangue. Essa tendência piora ainda mais em mulheres que tomam pílulas anticoncepcio-

nais, principalmente, entre os 30 e os 40 anos de idade. ---- Vida sedentária Vida sedentária Vida sedentária Vida sedentária

Evite o mau funcionamento do seu coração, pois ele é essencial para que possa ter uma vida com qualidade,

por isso, tenha atenção à sua tensão arterial, tenha uma alimentação saudável, não fume e pratique exercí-

cio físico.

O seu coração agradece! Vânia Oliveira

Page 14: Jornal Vitae nº78 - Dezembro 2005

14 informação VITAE - Dezembro 2005

Ana LopesAna LopesAna LopesAna Lopes

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SOLUÇÕES: 1 - PAO DE LO. 2 - LEITE CRÈME. 3 - TRONCO DE NATAL. 4 - RABANADAS. 5 - MEXIDOS. 6 - ALETRIA. 7 - BOLO REI. 8 - SONHOS. 9 - PAPOS DE ANJO.

Page 15: Jornal Vitae nº78 - Dezembro 2005

informação VITAE - Dezembro 2005 15

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Page 16: Jornal Vitae nº78 - Dezembro 2005

4 | D omingo II do Advento4 | D omingo II do Advento4 | D omingo II do Advento4 | D omingo II do Advento Is 40,1-5.9-11 | Sl 84,9-14

1Pd 3,8-14 | Mc 1,1-8

8 | Imaculada Conceição8 | Imaculada Conceição8 | Imaculada Conceição8 | Imaculada Conceição da Virgem Santa Mariada Virgem Santa Mariada Virgem Santa Mariada Virgem Santa Maria

Gn 3,9-15.20 | Sl 97,1-4 Ef 1,3-6.11-12 | Lc 1,26-38

11 | Domingo II I do A dvento11 | Domingo II I do A dvento11 | Domingo II I do A dvento11 | Domingo II I do A dvento Is 61,1-2a.10-11 | Lc 1,46-54 1Ts 5,16-24 | Jo 1,6-8.19-28

18 | Domingo IV do A dvento18 | Domingo IV do A dvento18 | Domingo IV do A dvento18 | Domingo IV do A dvento 2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16

Sl 88,2-5.27.29 Rm 16,25-27 | Lc 1,26-38

25 | Nata l do S enhor25 | Nata l do S enhor25 | Nata l do S enhor25 | Nata l do S enhor Is 52,7-10 | SI 97,1-6 Hb 1,1-6 | Jo 1,1-18

Atendimento do PárocoAtendimento do PárocoAtendimento do PárocoAtendimento do Pároco Terça a Sexta 16h30 às 18h30 SecretariaSecretariaSecretariaSecretaria Seg. a Sexta 15h às 19h

Bibl iotecaBibl iotecaBibl iotecaBibl ioteca Sábado 17h30 às 19h Domingo 10h às 12h

BarBarBarBar Sábado 9h às 12h 14h às 19h

AcolhimentoAcolhimentoAcolhimentoAcolhimento das Criançasdas Criançasdas Criançasdas Crianças Celebrações Sábado 16h30, 19h Domingo 11h, 19h

Dezembro 2005Dezembro 2005Dezembro 2005Dezembro 2005 SE G T E R Q U A Q U I S E X SÁ B D O M

FFFF 2 3 4444

5 6 7 FFFF 9 10 11111111

12 13 14 15 16 17 18181818

19 20 21 22 23 24 NNNN

26 27 28 29 30 31

Janeiro 2006Janeiro 2006Janeiro 2006Janeiro 2006 SE G T E R Q U A Q U I S E X SÁ B D O M

FFFF

2 3 4 5 6 7 8888

9 10 11 12 13 14 15151515

16 17 18 19 20 21 22222222

23 24 25 26 27 28 29292929

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Actividades da Paróquia Actividades da Paróquia Actividades da Paróquia Actividades da Paróquia / Agenda Cultural

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1111 Restauração da Independência Restauração da Independência Restauração da Independência Restauração da Independência | Dia Internacional de Luta contra a Sida

2 Dia Internacional para a Abolição da Escravatura 3 Reunião de ca tequ is tasReunião de ca tequ is tasReunião de ca tequ is tasReunião de ca tequ is tas –––– encontro de pais sobre o Na ta l encontro de pais sobre o Na ta l encontro de pais sobre o Na ta l encontro de pais sobre o Na ta l | D i a I n t . De f i ci e n te

"As Preciosas Rid ícu las""As Preciosas Rid ícu las""As Preciosas Rid ícu las""As Preciosas Rid ícu las" ---- pelo “Grupopelo “Grupopelo “Grupopelo “Grupo dededede Tea troTea troTea troTea tro dadadada AcademiaAcademiaAcademiaAcademia dededede S.S.S.S. Mamede”Mamede”Mamede”Mamede”

4444 5 Dia dos Voluntár ios para o Desenvolvimento Económico e Social 6 Reunião da Equipa V icarial da Catequese Reunião da Equipa V icarial da Catequese Reunião da Equipa V icarial da Catequese Reunião da Equipa V icarial da Catequese 7 V igília da Nossa Senhora da Conceição V igília da Nossa Senhora da Conceição V igília da Nossa Senhora da Conceição V igília da Nossa Senhora da Conceição | Dia Internacional da Aviação Civ il 8888 Imaculada Conceição de Nossa S enhoraImaculada Conceição de Nossa S enhoraImaculada Conceição de Nossa S enhoraImaculada Conceição de Nossa S enhora

Fes ta d e N atal d as Cri an ç as d a Ju n ta de Gu ei fães - 1 5 h0 0 - c o m ac tu aç ão Vi tae Dan ç a

9 Preparação para o Baptism o Preparação para o Baptism o Preparação para o Baptism o Preparação para o Baptism o 10 Jantar O rganizado pelos V icentinos Jantar O rganizado pelos V icentinos Jantar O rganizado pelos V icentinos Jantar O rganizado pelos V icentinos | Dia Internac iona l dos Direitos Humanos

11111111 Dia Internacional das Montanhas 12

13 14

15 Preparação para o Baptism o Preparação para o Baptism o Preparação para o Baptism o Preparação para o Baptism o 16

17 Celebração Penitencial para as criança s ás 9h30Celebração Penitencial para as criança s ás 9h30Celebração Penitencial para as criança s ás 9h30Celebração Penitencial para as criança s ás 9h30 F im do 1º Período da Catequese com celebra ção às 16h30Fim do 1º Período da Catequese com celebra ção às 16h30Fim do 1º Período da Catequese com celebra ção às 16h30Fim do 1º Período da Catequese com celebra ção às 16h30

18181818 Celebração do BaptismoCelebração do BaptismoCelebração do BaptismoCelebração do Baptismo

19 Celebração Penitencial para adultos Celebração Penitencial para adultos Celebração Penitencial para adultos Celebração Penitencial para adultos 20

21

22 23

24 25252525 NATAL NATAL NATAL NATAL –––– celebração ás 00h00 celebração ás 00h00 celebração ás 00h00 celebração ás 00h00

26 27 Festa de Na tal das Equipas da ParóquiaFesta de Na tal das Equipas da ParóquiaFesta de Na tal das Equipas da ParóquiaFesta de Na tal das Equipas da Paróquia

28 Ceia de Natal da Equipa V icarialCeia de Natal da Equipa V icarialCeia de Natal da Equipa V icarialCeia de Natal da Equipa V icarial 29 Dia Internacional pa ra a Diversidade Biológica

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Serviços da Paróquia

Leituras Dominicais

Ficha TécnicaFicha TécnicaFicha TécnicaFicha Técnica

Periodicidade mensal Distribuição gratuita 1000 exemplares

EditorialEditorialEditorialEditorial Pe. Orlando

CoordenadorCoordenadorCoordenadorCoordenador Ricardo Ascensão

Equipa de RedacçãoEquipa de RedacçãoEquipa de RedacçãoEquipa de Redacção Ana Lopes Cristina Pereira Fernando Gomes Lígia Lopes Nazaré Marques Pedro Graça Ricardo Ascensão Susana Leite

I lustraçõesIlustraçõesIlustraçõesIlustrações Marcos Maia

Design | MontagemDesign | MontagemDesign | MontagemDesign | Montagem João Nuno Rocha Ricardo Ascensão Teresa Ascensão

RevisãoRevisãoRevisãoRevisão Lígia Lopes

PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade Altina Borges

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressão Tipografia Araújo

Publicação OnPublicação OnPublicação OnPublicação On----linelinelineline Pedro Graça