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GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS edição 244 NOVEMBRO 2011 25.000 EXEMPLARES I n d i s p e n s á v e l MUITA INFORMAÇÃO GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS www.sindiconews .com.br NOVO PORTAL Artigos Vídeos Galeria de Áudio Notícias Especialistas Fornecedores e muito mais... Não perca tempo acesse agora Foto: Divulgação Pag. 16 Entrevista especial com a síndica Aparecida Irene Agustoni, que consegue manter a inadimplência longe e a harmonia dentro do seu condomínio. Dia do Síndico 30 de Novembro

Jornal Síndico News

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Jornal voltado aos Síndicos de condomínios

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G R AT U Í TO PA R A S Í N D I C O S D E E D I F Í C I O S

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ão244NOVEMBRO

20112 5 . 0 0 0

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N ã o p e r c a t e m p o a c e s s e a g o r a

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ação

Pag. 16

Entrevista especial com a síndica Aparecida Irene Agustoni, que consegue manter a inadimplência longe e a harmonia dentro do seu condomínio.

Dia do Síndico30 de Novembro

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Rua Domingos de Morais, 1794 - Cj. 13Vila Mariana - 04010-200 - São Paulo - SP

PABX: (11) 5573-0333

SANTA LUIZA EDITORA LTDAEmpresa autorizada para uso

da marca Síndico News

Tiragem - 25.000 exemplaresDistribuição - Gratuita para síndicode condomíniosDirigido a - condomínios residenciaise comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras.Público leitor - síndicos, zeladores,conselheiros, administradores, constru-tores, prestadores de serviços em geral.Periodicidade - mensalÁrea de distribuição - Capital de S Paulo, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema.

Jornalista Responsável:Caio Girardi - MTB 39543Diagramação, Composição:Santa Luiza Editora LtdaO Jornal Síndico News é impressona Plural Editora e Gráfi ca Ltda

Outras Praças de Publicações Associadas:

J. Pessoa - PB.............. (83) 3219.0000Diretor:............................. Inaldo DantasRecife - PE.................... (81) 3221.9083Diretor:............................. Inaldo DantasNatal - RN...................... (84) 3223.5593Diretor:............................. Inaldo DantasS. J. do Rio Preto - SP..... (17) 9708.2506Diretor:..........................Hércules GarciaFortaleza - CE............... (85) 3254.7415Diretor:............................. Inaldo DantasBrasília - DF.................. (61) 3226.8810J.Síndico..............(Fundação: Abril/84)Diretor:..............................Vicente Vecci

Proibida a reprodução total ou parcial semprévia autorização por escrito da SantaLuiza Editora.A Santa Luiza Editora não se responsabiliza por conceitos ou idéias emitidos em artigos ou matérias pagas ou assinadas e não expressa, necessariamente a opinião da Editora.A Santa Luiza Editora não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.A Santa Luiza Editora tem o direito denão editar publicidade sem fundamentarmotivação de recusa.

I n d i s p e n s á v e l EDITORIAL

www.sindiconews.com.br02 Novembro / 2011

Entramos na reta fi nal de mais um ano. As comemorações começam já neste mês com o Dia do Síndico (30/11). Para homenagear nossos assíduos leitores, entrevistamos uma síndica muito simpática, que con-segue manter a inadimplência no zero, em seu condomínio no bairro do Jabaquara. Pudemos conhecer um pouco dos trabalhos de Aparecida Irene Agus-toni. Realmente impressiona o amor que ela transmite à frente do seu condomínio. Seus funcionários são antigos e têm orgulho de trabalhar lá. Os condôminos não criam proble-mas e o maior desafi o é não deixar nenhuma obra para trás.

Ao ler essa matéria, vocês poderão ver que é possível manter uma óti-ma convivência condominial. Aos que não são tão apaixonados as-sim pelo trabalho, inspirem-se no exemplo desta síndica. Trabalhar com dedicação, estudo e cercado de bons conselhos, qualquer problema fi ca mais fácil de resolver. Quando alguém assume a cadeira de síndico, é obrigado realizar seus afa-zeres da melhor maneira possível. É mais aconselhável deixar o cargo para outro se esta não for sua vocação. Não adianta forçar ou querer o car-go só por ter. Engana-se quem pen-sa que resolverá mais facilmente qualquer problema estando síndico

do condomínio. A tarefa é árdua, necessita de conhecimento, idonei-dade, caráter e sociabilidade Caso contrário, você fi cará arrependido. O síndico acaba exercendo diversos papéis durante o mandato. Ele co-meça como administrador, passan-do por comandante, amigo, fi scal, psicólogo, palestrante, conselheiro, entre outros tantos. Isso sem falar os rótulos que, muitas vezes, aca-ba recebendo como chato, parcial, marrento, ausente e pau mandado. Claro que alguns merecem os adje-tivos, mas a maioria os recebe injus-tamente.Por essas e outras tantas que o su-cesso da administração condominial

depende de paciência. Talento e tran-quilidade são primordiais quando estão reunidos, proporcionalmente, em uma mesma pessoa. De nada adianta ter um síndico talentoso, mas totalmente impaciente ou um gerente bonzinho, sem a menor no-ção do trabalho administrativo.Sabemos que muitos talentos ainda não assumiram o posto maior dentro de um condomínio, mas desejamos que estes tenham a oportunidade de reger uma sociedade condominial e que dediquem-se o tanto quanto a Dona Aparecida. Que os amigos sín-dicos e síndicas tenham um ótimo mês e um bom Dia do Síndico.

Curiosamente, os problemas mais incidentes no condomínio come-çam com a letra “C”. Vejamos algu-mas palavras mais utilizadas nas reclamações pessoais: CONDOMÍNIO: Seus problemas co-meçam a partir da construção mal feita, gerando trincas, rachaduras, afundamentos, desmoronamentos, curtos-circuitos, em curto tempo de habitação; sem proteções acústicas.

CONDÔMINO INFRATOR: Incomo-da os demais condôminos, inquili-nos, corpo diretivo, empregados, uma vez que não cumpre as regras da convenção de condomínio ou do regimento interno. CACHORRO: Dependendo da raça ou da falta de cuidados do dono, a permanência é inapropriada: odo-res dos dejetos não recolhidos; lati-dos dia e noite; agressividade aos estranhos ou outros animais asse-melhados. CANO: Dá problema de vazamentos por furos ou rachaduras imperceptí-veis; entupimento e transborda-mentos.CARRO: Dá problema por alta velo-cidade na garagem; estacionamen-to irregular ou tamanho superior à vaga. CIGARRO: Dá problema após o ace-so, expandindo fumaça, cheiros e

Maiores problemas no condomínio iniciam com a letra “C”ADMINISTRATIVO

cinzas, que penetram nas unidades habitacionais próximas ao do fu-mante. COBERTURA: Dá problema se o material aplicado não é bom para proteger o topo do prédio contra o sol, chuvas e ventos, ou não tem manutenção sufi ciente para evitar infi ltrações nos apartamentos do andar inferior.CONTAS: Dão problemas as despe-sas incompatíveis com os saldos contábeis; se os gastos não têm aprovação em assembleia anterior, na previsão orçamentária anual ou nos limites da convenção de condo-mínio. CHURRASQUEIRA: Dá problema se alguém tem comportamento fora dos princípios da boa educação, por uso de drogas e bebidas alcoólicas, fazendo barulho e gesto que inco-modam os demais moradores.

CRIANÇAS: Dão problemas para os moradores quando, mal orientadas por seus pais, praticam brincadei-ras ou atos que ultrapassam os li-mites de tolerância (aceitação) das pessoas, em geral.COTAS EM ATRASO: São prejuízos efetivos aos condôminos corretos, cumpridores dos deveres, pois fi cam obrigados a pagar, ao condomínio, os valores daqueles condôminos acomodados que nada pagaram. CASAL BRIGUENTO: Dá problema se houver brigas em voz alta, com palavras de baixo calão, lançamento de objetos, batidas de portas, etc, afetando o sossego geral, a moral e os bons costumes no condomínio.

Róberson Chrispim Valle Advogado, especialista

em condomínio [email protected]

Pensamento do mês: “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e, de repente, você estará fazendo o impossível” São Francisco de Assis

Page 3: Jornal Síndico News

www.sindiconews.com.br 03Novembro / 2011

Durante mais de 20 anos, o Enun-ciado 331 do Tribunal Superior do Trabalho legitimou a terceirização de serviços de vigilância, de limpe-za, e de outras atividades conside-radas atividades-meio nas empre-sas. Nestas últimas três décadas, no entanto, o mundo empresarial se tornou muito mais competitivo, e a globalização da economia fez com que os empresários buscas-sem incessantemente a efi ciência e a redução dos custos em todos os setores da economia. O Tribunal Superior do Trabalho está adequan-do sua jurisprudência a essa nova realidade econômica e empresarial. Depois de debater o assunto entre seus 27 ministros durante uma se-mana, o TST convocou audiências públicas com representantes de sindicatos e entidades empresa-riais, Ministério Público, OAB, etc., defi nindo, de comum acordo, quais as atividades consideradas ativida-des-meio, e quais as atividades-fi m. Nesse reexame do assunto, a tercei-rização conquistou novas áreas de atividades agora defi nidas como atividades-meio. A terceirização de serviços em condomínios jamais foi contestada porque não há o que se falar de atividades-meio ou fi m, uma vez que condomínios não de-sempenham atividade econômica e nem visam lucro. Outra decisão recente foi a extensão do prazo do aviso prévio nas demissões que, além dos 30 dias normais, esse aviso pode ser estendido por até 90 dias quando o trabalhador com-pleta 20 anos de serviços. Portanto, como se não bastasse a indenização de 50% do FGTS, temos agora tam-bém a indenização de aviso prévio de até três meses de salário, para poder demitir empregados que

não mais atendem as necessida-des do condomínio. Ser demitido do emprego, portanto, não é mais uma desgraça que se abate sobre o empregado e sua família. Muito pelo contrário, ele recebe gordas indenizações e passa a trabalhar para outro condomínio quase que imediatamente e, com um pouco de sorte, quem sabe até, com sa-lário maior. Imaginem que, para reempregá-los, o Ministério do Trabalho está criando um site de busca com o perfi l de todos os empregados demitidos e homolo-gados nos sindicatos, de maneira a permitir que passem a ser recru-tados diretamente pelas empresas que necessitam de mão de obra. Diante de tantos benefícios e van-tagens para quem recebe a graça de ser demitido, o que fazer para

manter o empregado engajado e motivado nas suas funções? Nesse cenário de grande difi culdade em se conseguir mão de obra respon-sável e qualifi cada, a terceirização é a única solução legal disponível para os problemas do teu condo-mínio. Além de recrutar, selecionar e treinar os empregados, a terceiri-zadora também provê supervisores diurnos e noturnos para assegurar a disciplina e a qualidade dos ser-viços contratados. Peça um orça-mento, e certifi que-se da economia que poderá obter com a terceiriza-ção no seu condomínio. Terceirize não só os serviços, mas, também os problemas com pessoal, e reserve mais tempo para você e sua família.

Etore A. [email protected]

Evolução do mercado fortalece a terceirizaçãoTERCEIRIZAÇÃO

CONDOMÍNIO EDILÍCIO. INFIL-TRAÇÕES E ALAGAMENTOS EM APARTAMENTOS DE ÚLTIMO AN-DAR. RESPONSABILIDADE DO CONDOMÍNIO. QUANTI MINO-RIS NÃO APRECIADA. DANOS MORAIS INEXISTENTES. MEROS DISSABORES.Limitada a responsabilização pe-los danos materiais causados pe-las infi ltrações e à responsabilida-de do condomínio na conservação das partes comuns, bem ainda aos danos que decorrem às unidades condominiais.Ausência de danos morais indeni-záveis, quando ausente afetação moral, exposição ao indevido vexa-me público. Meros dissabores nor-mais da vida em sociedade, em es-pecial da moradia em condomínio.AÇÃO DE COBRANÇA. ASSO-CIAÇÃO DE MORADORES. PRE-CEDENTE. 1. Como assentado em preceden-te da Corte, o “Registro da Con-venção de Condomínio tem por fi nalidade precípua imprimir-lhe validade contra terceiros, não sen-do requisito ‘inter partes’. Por isso não pode o condômino sob este fundamento recusar-se a cumprir seus termos ou a pagar as taxas para sua manutenção”. 2. Não tem apoio no direito auto-

rizar que aquele que é benefi ciado pela manutenção das áreas comuns deixe de pagar as despesas respec-tivas, prevista a incumbência da associação para esse fi m. 3. Recurso especial não conhecido. RESP 180838/SP, DJ - 13/12/1999 PG:00141, Relator(a) Min. CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, Orgão Julgador STJ T3 - TERCEIRA TURMA.1) CONDOMÍNIO - DESPESAS CONDOMINIAIS - COBRANÇA - LEGITIMIDADE - CONDÔMINO - OPOSIÇÃO DOS DEMAIS - AU-SÊNCIA - INEXISTÊNCIA DE SÍN-DICO ELEITO EM ASSEMBLEIA GERAL - RECONHECIMENTO Admite-se que possa exercer a ati-vidade de síndico de fato e de di-reito de condomínio, e por conse-guinte representá-lo, aquele que, apesar da inexistência de conven-ção destinada à sua eleição, exerça as atribuições e encargos corres-pondentes, sem oposição dos de-mais condôminos, eleito que foi em assembléia de proprietários. IIº TAC/SP - Ap. s/ Rev. 736.506-00/7 - 7ª Câm. - Rel. Juiz PAULO AYROSA - J. 12.8.20032) CONDOMÍNIO - REPRESEN-TAÇÃO PROCESSUAL - SÍNDICO - ELEIÇÃO PELA ASSEMBLÉIA GERAL - OCORRÊNCIA - ADMIS-SIBILIDADEHavendo designação de síndico em caráter emergencial (renúncia do anterior) em assembléia ex-traordinária para administração e preenchimentos dos requisitos atribuídos a este, bem como a inexistência de impugnação dos demais, em conformidade com o disposto nos artigos 640 e 1290 do Código Civil de 1916, acolhe-se por regular a representação. IIº TAC/SP - Ap. s/ Rev. 708.822-00/9 - 7ª Câm. - Rel. Juiz AMÉRICO ANGÉLICO - J. 12.8.2003

JURISPRUDÊNCIA

Page 4: Jornal Síndico News

www.sindiconews.com.br04 Novembro / 2011

SINDICO NEWS RESPONDE

Medidas para se prevenir contra falsos prestadores de serviços

Neste mês de outubro tivemos, la-mentavelmente, mais um assalto ocorrido, onde uma quadrilha se fez passar por funcionários de uma companhia de gás, invadindo um condomínio no Morumbi. O fato foi veiculado pela imprensa da seguin-te forma: “Criminosos fazem arrastão em pré-dio no MorumbiDe acordo com o boletim de ocor-

SEGURANÇArência registrado no 34° DP, no Morumbi, um homem com unifor-me de uma companhia de gás se apresentou na portaria para prestar serviços no prédio. Fonte: Site G1 (Quinta-feira, 20/10/2011) “ Mais uma vez percebemos que as quadrilhas estão se utilizando dos mais diversos pretextos para entra-rem, ardilosamente, nos condomí-nios, aproveitando-se de algumas falhas básicas no sistema de segu-rança para invadirem e cometerem seus atos delituosos, quer sejam nos apartamentos, quer sejam nas áreas comuns. Para tanto é importante relembrar que as pessoas estranhas só entram no condomínio devidamente auto-rizadas pelos moradores, e isto diz respeito, também, aos prestadores de serviços de concessionárias pú-blicas. Portanto, quando situações

semelhantes ocorrerem, o porteiro deverá sempre, procurar certifi car--se quem realmente é a pessoa que está querendo entrar no condomí-nio, e para isto deverão identifi cá--los, do lado externo do edifício, verifi cando sua identidade pessoal, analisar se possui crachá da empre-sa prestadora de serviço, além de confi rmar a solicitação com o con-dômino. Tudo antes de liberar sua entrada. Além disto, os serviços devem ser agendados previamente e se solicitar a identifi cação do empregado. Caso os serviços não tenham sido solicitados, o cliente deve entrar em contato com a prestadora de serviço, através do nú-mero indicado na conta.Deve-se, em caso de dúvida, cha-mar o síndico ou outra pessoa do Conselho de Condôminos, a fi m de diminuir possíveis desacertos que

DenúnciaPor favor, poderiam me respon-der? O síndico do meu prédio desistiu de sê-lo. Foi eleito há cerca de 4 meses. Há necessi-dade de nova eleição ou o o subsíndico assume até o fi m do mandato?R: A questão da substituição au-tomática do síndico, em caso de renúncia, deve está prevista na Convenção do Condomínio. Em al-gumas delas, cabe ao subsíndico a

comprometam a segurança do con-domínio.Caso a dúvida persista, o funcioná-rio deverá acionar a Polícia Militar, pelo telefone 190, a fi m de que uma viatura vá até o condomínio para checar o que está sendo in-formado pelos supostos prestado-res de serviço. Diante disto, fi ca claro sobre a prudência em se contratar bem os colaboradores do condomínio e domésticos, objetivando difi cul-tar o aliciamento de tais pessoas para atuarem em conjunto com a quadrilha, a fi m de facilitarem sua invasão. Cabe lembrar, também, sobre importância em qualifi car e orientar tais funcionários visto que somente com conhecimento é que se minimizariam fatos semelhan-tes, onde ladrões se aproveitam do despreparo dos funcionários con-

dominiais para agirem e obterem sucesso em suas ações delituosas contra os prédios.Em contrapartida, o número de roubos a prédios (arrastões) na capital despencou, nestes últimos dois anos e dois meses. Foram nove casos entre janeiro e setem-bro deste ano, ante 32 em igual período de 2009, uma queda de 72%, dados estes informados pela 4ª Delegacia de Repressão a Rou-bos a Condomínios do Deic. (Maté-ria editada em 13/10/11 no site da Band.com.br)

José Elias de GodoyEspecialista de Segurança em

Condomínios e autor dos livros“Manual de Segurança em

Condomínios’’ e “Técnicas deSegurança em Condomínios”.

[email protected]

substituição. Noutras, o Conselho Fiscal assume provisoriamente e convoca Assembleia para nova elei-ção. Depende de cada caso.No silêncio da Convenção, a saída é nova Assembleia.

InadimplênciaDr. Inaldo, Bom dia! Li que em São Paulo, foi aprovado uma lei que os condomínios podem mandar para protesto em car-tório os inadimplentes. Essa lei serve para todo o Brasil ou só para o Estado de São Paulo?R: A lei é estadual, portanto, com validade apenas no Estado de São Paulo. Porém, tramita um PL (Proje-to de Lei) na Câmara de Deputados (Brasília), para que uma lei, nestes mesmos moldes, seja posta em vi-

gor em todo o Brasil. Vai demorar um pouco, mas, mais dia menos dia, essa lei entrará em vigor (to-mara!!!!).

AssociaçãoO meu condominio é registra-do como associação (já falei com o senhor em outra ocasião com relação a essa situação). Descobri que já existe o regis-tro de incorporação no cartório de imóveis, mas na época os moradores fi zeram o registro por destinação, por não existir o registro de incorporação, só depois que a construtora fez o registro. Não existe a minuta da convenção registrada.Hoje, nós estamos tentanto fazer a nossa convenção, mas

é muito cara em virtude do condominio ser muito gran-de. O cartório esta cobrando quase 70.000,00 (setenta mil reais), para fazer o registro da convenção. Gostaria que o se-nhor me ajudasse. Vou fazer uma assembleia para informar os moradores com relação ao fato que já podemos passar para condominio, mas preciso saber, com mais argumentos com relação à importância de passarmos de associação para condomínio. Portanto, me aju-de a informar qual a diferença entre associação e condomi-nio, e quais as vantagens de nos tornamos condomínio e as desvantagem que temos como associação?

Aguardo um retorno. Sei que é muito ocupado, mas confi o muito no senhor, pela sua experiência e vivência nessa árdua trarefal, que é administrar condomino. Tenho ligo os seus artigos. Sem-pre leio, pois acho muito impor-tante as dicas que o senhor nos passa.R: As diferenças entre condomínio e associação são várias (depende do que você queira comparar). Come-çando pelo tipo do condomínio, se vertical (edifício) ou horizontal (ca-sas e/ou terrenos). Em qual cidade está localizado seu “condomínio” ???

Inaldo Dantas - AdvogadoAdministrador de Condomínio

Presidente do Secovi - PBe-mail: [email protected]

Page 5: Jornal Síndico News

www.sindiconews.com.br 05Novembro / 2011

Salário Contribuição (R$) ............................................AlíquotaAté R$ 1.107,52............................................................................. 8 %De R$ 1.107,53 até R$ 1.845,87 .................................................. 9 %De R$ 1.845,88 até R$ 3.691,74................................................11 %20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (verifi car de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

Zeladores .........................................................................R$ 878,70Porteiro, Vigia, Garagista, e Manobristas................................R$ 841,73Cabineiro ou Ascensorista ...............................................R$ 841,73 Faxineiro e demais ...........................................................R$ 804,75Acúmulo de cargo ..................................................................... 20%Adicional noturno ...................................................................... 20%Horas extras .............................................................................. 50%Folgas trabalhadas e feriados ................................................. 100%Cesta Básica ....................................................................R$ 130,00

Rendimento % Parc. DeduzirAté R$ 1.566,61 ............................................ isento De R$ 1.566,62 até R$ 2.347,85.................... 7,5% ......... R$117,49De R$ 2.347,86 até R$ 3.130,51.................. 15,0% ......... R$293,58De R$ 3.130,52 até R$ 3.911,63 .................. 22,5% ......... R$528,37Acima de R$ 3.911,63 ................................ 27,5% .......... R$723,95Abatimento por dependente: .............................................. R$157,47 Salário Família à partir de 01/01/2011Até R$ 573,58 = R$ 29,41 por cotaAcima de R$ 573,59 Até R$ 862,11 = R$ 20,73 por cotaA cota do salário familia é paga para cada fi lho menor de 14 anos

- - - - - -

Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinteRecolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente.Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior.Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa.• Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%.Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda.Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados. Reajuste de 8,75% com vigência a partir de 1o de outubro/11 até 30/09/12.

INDICADOR ECONÔMICO

PISO SALARIAL

INSS

OBRIGAÇÕES

MESES SALÁRIOS INFLAÇÃO TR POUPANÇA Novembro R$510,00 1,45% 0,0336%

Dezembro R$510,00 0,69% 0,1406%

Janeiro/11 R$540,00 0,79% 0,0715%

Fevereiro R$540,00 1,00% 0,0524%

Março R$545,00 0,62% 0,1212%

Abril R$545,00 0,45% 0,0369%

Maio R$545,00 0,43% 0,1570%

Junho R$545,00 -0,18% 0,1114%

Julho R$545,00 -0,12% 0,1229%

Agosto R$545,00 0,44% 0,2076%

Setembro R$545,00 0,65% 0,1003%

Outubro R$545,00 --------- 0,0620%

0,5338%

0,6413%

0,5719%

0,5527%

0,6218%

0,5371%

0,6578%

0,6120%

0,6235%

0,7086%

0,6008%

0,5623%* Índice de infl ação IGP-M da FGV **Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$600,00

IMPOSTO DE RENDA EM 2011

O resultado das ne-gociações da Campanha Salarial de 2011 apresen-tou recordes em seus resultados. No ano pas-sado, foi conseguido 38% para a cesta bási-ca. Agora, foi negocia-do 30% para a cesta. Já o reajuste dos salá-rios, do piso aos mais altos, fi cou em 8,75%, sobre os valores de 1o de outubro de 2010, com vigência a partir de 1o/10/2011

Novos pisos (a partir de 1o/10/2011):

REAJUSTE SALARIAL

Zeladores = de R$ 808,00 para R$ 878,70 - valor horário = R$ 3,99Porteiros ou Vigias, Ga-ragistas e Manobristas= de R$ 774,00 para R$ 841,73 - valor horário= R$ 3,83Cabineiros ou Ascen-soristas = de R$ 774,00 para R$ 841,73 - valor horário = R$ 4,68Faxineiros e demais em-pregados = de R$ 740,00 para R$ 804,75 - valor horário = R$ 3,66Cesta Básica = de R$ 100,00 para R$ 130,00

Page 6: Jornal Síndico News

www.sindiconews.com.br06 Novembro / 2011

Chegou a hora. Pra falar a verdade, já está passando da hora de pensar nos enfeites de Natal para o con-domínio. Notei que há alguns anos a cidade não se enfeitava tanto quanto antigamente, mas em 2010 parece que o pessoal se animou novamente. É bem provável que as próximas festas de fi nal de ano sejam muito mais iluminadas. Sín-dicos e síndicas, não percam tempo e corram atrás de enfeites para não fazerem feio na sua rua.

No Natal deste ano podemos des-tacar algumas tendências como a utilização de jogos de LED. As lâmpadas LED são mais ecológicas do que as incandescentes e até mesmo do que as fl uorescentes. São muito vantajosas devido o seu

ótimo custo-benefício. Embora sejam mais caras do que as con-vencionais, elas possuem uma du-rabilidade muito maior, de 80 mil horas contra 1 mil. 40% da energia consumida pela LED é convertida em luz, enquanto a lâmpada in-candescente converte apenas 5%, prejudicando o meio ambiente com tamanho desperdício.

Um exemplo claro deste sucesso das lâmpadas LED pode ser visto em diversas cidades. E não estou falando de decoração natalina. Muitos municípios instalaram este tipo de iluminação em ruas, praças e parques. No Parque do Ibirapuera, por exemplo, a colocação de LED agradou seus frequentadores. “Eu costumo correr quase todas as noi-

tes. Essa nova iluminação melhorou muito a visibilidade”, disse Alexan-dre Freitas, morador do bairro de Moema.

Bom, mas vamos voltar às decora-ções de Natal. As cores que são ten-dências em outros setores da moda, também estão em alta para artigos natalinos. “Os conjuntos de LED es-tão disponíveis nas cores branca, azul e lilás”, detalhou Adalberto B. Dias, Diretor da Gigi Presentes. “Vale ressaltar que, apesar de existirem inúmeras inovações, a tradição das lâmpadas brancas incandescentes ainda persiste em alguns condomí-nios. Por isso, possuímos uma gran-de gama deste tipo de produto para atender a todos”, completou. Outra tecnologia muito procurada

ultimamente é a plug and play, que permite a ligação e utilização do equipamento instanta-neamente. A instalação é muito fácil. Porém, é necessária a supervisão de um profi ssional espe-cializado para evitar aci-dentes no condomínio.

Os lançamentos para 2011 são cortinas digitais com di-versos movimentos e tamanhos. Elas vão de dois metros de largura ate seis metros de caída. Ainda es-tão disponíveis com diferentes efei-tos como, por exemplo, cascata. As cores contribuem para diversifi car o portfólio de artigos natalinos.

Uma grande e inusitada novidade é árvore de Natal preta, que traz um ar sofi sticado e luxuoso ao am-biente. “Apesar de parecer algo fora dos padrões, muitos condomínios já fi zeram a compra deste modelo”, contou Adalberto Dias.

Por falar nos condomínios, os sín-dicos, síndicas e condôminos ain-da têm preferência pelas árvores mais clássicas. Infláveis e figuras iluminadas para a decoração de jardim, guarita e hall também são bestsellers.

O tamanho dos condomínios não é empecilho algum na busca pelos melhores produtos de decoração. Diversas lojas oferecem artigos na-talinos de altura e largura variadas. “As árvores de Natal possuem diver-

sos comprimentos, de 20 centíme-tros a 15 metros. Os Papais Noeis são outros que possuem dimensões variadas”, disse o profi ssional da Gigi Presentes. “O grande diferen-cial é possibilitar que o consumi-dor possa personalizar suas fi guras iluminadas, escolhendo tamanho, formato e cor”, fi nalizou.

O p r o j e t o É importante o síndico visitar a loja que irá adquirir os enfeites. Se possível, ele deve ir com um grupo de conselheiros e mora-dores. As lojas mais especializa-das fazem simulações do projeto através de fotos e medidas apro-ximadas das principais áreas do condomínio. Assim, a montagem do projeto inicia-se mais rapida-mente e os profissionais podem indicar os produtos mais adequa-dos para cada ambiente.

Além disso, o encarregado por ne-gociar com a loja deverá possuir um valor estimado do que pretende gastar com a decoração.

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É bom alertar que a montagem não necessita ser gigantesca logo no primeiro ano. O essencial é adquirir-produtos de qualidade e com gran-de durabilidade, para que possam ser reutilizados nos próximos anos. As grandes decorações são feitas assim, comprando alguns produtos novos na temporada e conservando os antigos.

Diversos condomínios têm se ante-cipado no planejamento dos pro-jetos para a decoração no fi nal do ano. Alguns fecharam contrato no primeiro semestre. Porém, a pro-cura costuma ser maior após o mês de setembro e tem gente que deixa para última hora.

“Para os atrasados, estamos trabalhando num esquema mais amplo nestes dois úl-timos meses do ano. Nos re-organizamos para atender os condomínios de forma mais satisfatória, estendendo o horário de atendimento. O síndico pode vir até meia noi-te se marcar horário”, convi-dou Adalberto.

Uma das maiores contra-dições nesta época do ano é quando um proprietário de imóvel procura enfei-tes de R$ 1,99. O sujeito

gasta milhares, quando não são milhões, de reais para adquirir sua moradia e economiza com um artigo que pode destruir seu patrimônio. Não faça a besteira de comprar uma lampadinha em qualquer lojinha de bugigangas. É importante que todas as insta-lações elétricas sejam executadas por profissionais qualificados. Atenção com a exposição de ex-tensões, principalmente em dias chuvosos, e com a sobrecarga em tomadas. Todas as ligações devem estar ligadas na parte externa do prédio. Não é aconselhável apa-relhos instalados fora e ligados dentro dos apartamentos.

O síndico que só conhece os piscas de fi o verde pode conferir alguns dos milhares de produtos de qua-lidade existentes no mercado. Após ter uma pequena ideia deste vasto catálogo de produtos, ele irá pensar com mais carinho na hora de enfei-tar o condomínio para as festas de fi nal de ano.

• Árvores de Natal de fi bra ótica• Árvores de Natal LED• Presépios pequenos, médios, grandes (externos • Bolas e ponteiras• Enfeites de mesa de vários temas• Enfeites de parede e porta• Luminosos para ambientes externos de vários

tamanhos e formas• Conjunto de lâmpadas

Produtos sem o certifi cado do Inmetro

são totalmen-te proibidos.

• Cortinas digitais• Figuras luminosas• Enfeites de árvores naturais• Bonecos infl áveis• Fitas decorativas• Arranjos e guirlandas• Sinos• Tapetes decorativos• Bonecos de neve

Segurança

Uma pequenaamostra do que há no mercado

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Um condomínio em total harmoniaENTREVISTA

Transparência e diálogo fazem par-te do segredo da síndica Aparecida Irene Agustoni na conquista da har-monia e inadimplência zero em seu condomínio, localizado no bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo. O semblante tranquilo revela sua competência no árduo trabalho de administrar duas torres de 56 uni-dades cada. Ela afi rma que o sor-riso de condôminos e funcionários são constantes nesta convivência quase familiar. Síndica pela terceira vez (1998, 2004 e 2010), Aparecida nunca fi cou longe dos afazeres do con-domínio. Mesmo quando deixou o comando administrativo, sua pre-sença no conselho foi constante. Antes de seu primeiro mandato, já estava por dentro de tudo o que acontecia. Por isso, sua eleição foi bastante natural. Tão natural que o desafi o de deixar de ser uma simples moradora não a intimidou. “ Eu comecei acompa-nhado o trabalho da outra síndica, de 1996 a 1998. Era mais um amiga que ajudava nos trabalhos, olhando

e auxiliando no necessário”, expli-cou Aparecida. “Em 1998, quando não quis mais ser síndica, ela che-gou em mim e disse o quanto me achava preparada para o cargo. Como eu já não trabalhava mais fora e conhecia tudo do condomí-nio, aceitei o convite”, completou. O grande problema enfrentado por diversos condomínios é a falta de preparo dos síndicos. A tentação de tentar resolver tudo rapidamente e a ilusão de que o trabalho é muito fácil transformam a moradia em um caos total. Este não foi o caso da nossa entrevistada. “Eu já gostava de arrumar tudo, mexer com obras, organizar documentos. Eu sempre fui ligada em tudo isso e não tive problema algum quando assumi o cargo. Além do mais, montei um conselho efi ciente, que é o mesmo até hoje”, contou.Deve ter uma fórmula mágica para manter um conselho tão dedica-do e fi el. “As minhas conselheiras são todas aposentadas. São velhas amigas. Na nossa época de jovens, já trabalhávamos com contabilida-

de e coisas do tipo. Isso facilitou”, esclareceu a síndica do Jabaquara. “Mesmo quando tivemos outro síndico, nós fi camos no conselho. Elas ajudam a conferir balancete, buscar soluções. Tudo combinou perfeitamente na formação deste bom grupo. São pessoas muito corretas, fi nalizou. O que chamou a atenção foi o fato de um condomínio tão grande não ter inadimplência. Aparecida garante que a transparência, o bom relacionamento com os con-dôminos e o diálogo bastam para evitar este prejuízo, que ator-menta tantos síndicos pelo Brasil. “Tudo o que eles me pedem está logo na mão. Não escondo nada de ninguém”, revelou. Com três mandatos não sequenciais, Aparecida Agustoni disse que os de-safi os são os mesmos: as obras. “Em todos estes anos foram obras e mais obras. Como gosto da parte de cons-trução, eu me envolvo bastante”.

Aparecida nunca teve problemas com reformas. Ela evita surpresas desagradáveis fazendo vários or-çamentos, pesquisando sobre as empresas, pedindo referências e até visitando obras em outros prédios. “Eu chamo empresas idôneas e visito reformas em andamento e

fi nalizadas. Eu chego nos fi nais de semana com meu marido, ligo para os síndicos e rodo a cidade. Os cole-gas de outros prédios me atendem muito bem e fi cam orgulhosos em mostrar que a obra foi bem feita”, comentou. “Quando vejo algo erra-

do, desisto na hora. Seleciono ape-nas as boas empresas e levo para a assembleia”. Outra vantagem da gerente con-dominial é ter um subsíndico ad-vogado, que dá toda a orientação jurídica necessária. Isso evita qual-quer problema contratual durante a

busca por prestadores de serviço. Após dezoito anos de autoges-tão, o corpo condominial decidiu contratar uma administradora para auxiliá-los. “Estava sendo muito desgastante para todo nós. Só tínhamos um escritório de contabilidade responsável pela folha de pagamento dos funcionários”. “Este apoio exter-no está sendo muito bom e a

transição muito tranquila”. Se o relacionamento com os mora-dores é bom, com os funcionários não muda em nada. “São funcioná-rios antigos do condomínio e dedi-cados. O zelador é o comandante, um braço direito. Conhece a fundo o cotidiano e nos ajuda muito”, orgu-lhou-se a síndica. Para o Dia do Síndico, comemorado no próximo dia 30 de novembro, Aparecida Irene Agustoni dá a dica para o condomínio viver em har-monia total: “Cuide do condomínio como cuida de sua casa particular. Então, a dica é cuidar do que é de todos como o que é só da gente”.

““Cuide do condomínio como cuida de sua casa parti-cular. Então, a dica é cuidar do que é de todos como o que é só da gente”.