O Sindest propôs ao prefeito Paulo Alexandre (PSDB), em maio, e a proposta já repercute na Câmara Municipal: o orça-mento de Santos para 2014 deve contem-plar o aumento salarial do funcionalismo.

O sindicato recebeu mensagens de apoio de alguns vereadores e deverá re-ceber outras durante o mês. O secretário municipal de Comunicação e Resultados também se pronunciou.

“Apurarei as informações solicitadas

para encaminhá-las nos próximos dias”, disse Rivaldo Santos de Almeida Júnior, como servidor público estatutário filiado ao Sindest desde 1991.

Ele se referiu ao pedido do sindicato de manifestação do prefeito Paulo Ale-xandre (PSDB) sobre o assunto: “Rea-firmo o compromisso da Administração para valorização do servidor público”, disse Rivaldo.

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EsTaTUTÁrIos UNIDADEE LUTA

S I N D I C A T O D O S S E R V I D O R E S E S T A T U T Á R I O S M U N I C I P A I S D E S A N T O S Ano IV - Nova fase, edição Nº 6 – 5 agosto 2013

Campanha salarial anteCipada

repercute proposta do sindest de orçamento com previsão salarialideia é de que o orçamento de 2014 contemple aumento real para recuperação das perdas salariais do funcionalismo

Vereadores apoiamcampanha antecipada

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‘Carcereiro’ étolo duas vezes

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Muito se fala, na Prefeitura, sobre a ideia do presidente do Sindest, Fábio Pimentel, de orçamento municipal com estimativa de salários

Fábio Pimentel, presidente do sindicato: ‘Executivo e Legislativo enxergam com simpatia a nossa proposta, mas isso não quer dizer que a campanha salarial será fácil, pois temos muitos assuntos para a pauta reivindicatória’

Passeatas e grandes assembleias marcaram a campanha salarial 2013 e poderão se repetir, em 2014, caso a prefeitura não reponha as perdas da categoria

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motoristas lutam e buscam r$ 600

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Crime

não coma enroladoArtigo 331 do Código Penal: ‘Desacatar funcionário público

no exercício da função ou em razão dela. Pena: detenção de seis meses a dois anos’.

Cumpra-se

aCertado

motorista da prefeitura obtéma gratificação legal de r$ 600

remoçõese plantões

Um ano após sua promulgação, a lei complementar 770-2012, que con-cede gratificação de R$ 600 aos motoristas de ambulâncias e da secretaria municipal de educação de Santos, foi finalmente aplicada.

Em 20 de junho de 2013, os secretários de gestão e saúde, Fábio Ale-xandre Fernandes Ferraz e Marcos Estevão Calvo, assinaram o ofício 476, concedendo o benefício aos motoristas de ambulâncias.

Até os condutores de veículos da secretaria de educação, também be-neficiados pela lei, assinada em 29 de junho de 2012, pelo ex-prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB), já foram contemplados.

Desde a promulgação da lei, o sindicato reuniu algumas vezes os mo-toristas. Neste ano, formaram comissão para conversar com o secretário de gestão, Fábio Ferraz.

A reunião ocorreu em 2 de maio, quando os trabalhadores reclamaram que a gratificação não era paga pelas administrações atual e anterior.

Ficou então acertado que o benefício teria valor, para os motoristas de ambulância, a partir de maio deste ano. O secretário de gestão garantiu ao sindicato solução também para o pessoal da educação.

Segundo o diretor do sindicato Carlos Nobre, o secretário Fábio Ferraz garantiu que a gratificação será paga também no recesso escolar e nas fé-rias dos motoristas.

Em reuniões do sindicato e dos motoristas de ambulância com chefes de departamento da secretaria municipal de saúde, fi-cou acertado que o pessoal antes lotado no Daphos será transferido para o Dereg.

Em decorrência da medida, será formada uma equipe de re-moção e emergência, com manu-tenção dos plantões. As escalas contemplarão as equipes com lo-cais preferenciais de trabalho.

Os motoristas se compro-metem a colaborar com plantões extras no Samu. E os seis moto-ristas lotados na zona leste, que não trabalham em regime 12 por 36 horas, poderão permanecer na remoção.

Nesse caso, eles não serão obrigados a mudar de regime e terão assegurado o direito de manter os plantões fixos. Em con-trapartida, ficam disponíveis para plantões de cobertura nos finais de semana.

Esses trabalhadores, porém,

poderão migrar também para o re-gime de 12 por 36 para receber a gratificação de R$ 600. O número de folgas será mantido de acordo com a carga horária de cada mo-torista.

Dentro de 90 dias, haverá elei-ção, entre todos os motoristas do Dereg, de três deles para exercer a chefia e controle de frota. A che-fia do controle escolherá, entre os três, quem exercerá a função.

Os condutores terão treina-mento e qualificação permanen-tes, conforme portarias do Mi-nistério da Saúde, em horários de trabalho, na sede da central de regulamentação.

A luta agora é do pessoal do programa de internação domici-liar (pid), que já se mobiliza, com a direção do sindicato, para tam-bém fazer jus ao benefício.

Além de Fábio Pimentel, par-ticiparam das reuniões os sindica-listas Carlos Nobre, Josias Apa-recido, Pedro da Matta, Manuel Lareu e Antônio Carlos Prado.

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4º arraiá

arraial, sucessoO quarto ‘arraiá’ do Sindest agradou em cheio. Quem

não foi não sabe o que perdeu. A festa já virou tradição para o servidor e para a própria cidade. O evento faz su-cesso também por ser solidário a entidades assistenciais da região. Ao final, ficou aquele gostinho de ‘quero mais’.

Motoristas de ambulâncias da prefeitura atenderam ao chamado do sindicato, lutaram e venceram

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legislatiVo Vê Com bons olhos

Vereadores apoiamproposta do sindestalguns vereadores já se manifestaram favoráveis à ideia do presidente do sindicato, Fábio pimentel

Veja aqui as respostas que o sindicato já obteve de alguns vereadores, a respeito do ofício que enviou, a todos, em meados de julho. As próximas serão publicas na edição seguinte.

O ofício, idêntico para todos os par-lamentares, pergunta se o sindicato pode contar com o apoio deles para a proposta do orçamento municipal contemplar o au-mento real de salários em 2014.

SINDICALIZE-SE13-3202-0880

contato@sindest.com.br • www.sindest.com.brRua Monsenhor de Paula Rodrigues, 73, Vila Mathias, Santos

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Proposta do Sindest

repercute entre os vereadores,

de maneira positiva, e

irá a votação neste segundo

semestre

‘É extremamente cabível a solicitação e sugestão do Sindest ao prefeito. O tema é bastante delicado e importante, haja vista o desgaste que causa a todos os funcionários, em todo começo de ano, a expectativa do índice de reajuste. Acredito, sim, que há a possibilidade de se discutir o assunto e também acredito no sucesso da questão, pois, ao que pa-rece, o prefeito é aberto à conversação e se mostrou disposto a melhorar as condições salariais de nosso funciona-lismo. Caso o tema entre na pauta da Câmara, podem contar com meu apoio.Jorge Carabina

‘O modelo de negociação proposto pelo Sindest é bas-tante positivo, já que prevê a construção conjunta da valorização do servidor e o diálogo constante. Dessa for-ma, ter prevista no orçamento a projeção, por exemplo, do índice inflacionário, pode ser de fato uma alternativa concreta de início de recuperação do poder aquisitivo do funcionalismo.’Sadao Nakai, presidente da Câmara

‘Entendo a necessidade de se abrir um canal de nego-ciações entre a categoria e a prefeitura, o quanto antes. Fazer com que o orçamento do próximo ano estipule uma verba para o acordo coletivo de trabalho é uma iniciativa inovadora. A matéria requer estudos, para não esbarrar nos patamares estabelecidos pela lei de responsabilidade fiscal.’Ademir Pestana

‘A luta dos funcionários por salários dignos e justos e por melhores condi-ções de trabalho interessa aos verea-dores do PSB. Como um dos repre-sentantes do partido no Legislativo, me proponho a ouvir o presidente Fá-bio e a servir como interlocutor com o prefeito. A ideia de uma provisão é bem interessante, desde que discuti-da e acordada entre as partes. Para tanto, fico no aguardo das tratativas entre o sindicato e o Executivo, para poder me orientar a respeito e poder participar da discussão.’Igor Martins de Melo

‘Sou favorável e apoio o diálogo entre o Executivo e os servidores. O funcionário precisa sentir-se valorizado e reconheci-do. O resultado disso será, sem dúvida, uma produtividade ainda maior, com resultados e metas alavancadas.’Recebi, à época da negociação, em meu gabinete, o presidente (do sindicato) Fábio (Pimentel) e diversos servidores municipais. Comentamos a respeito dessa antecipação de negociação. Acredito que traria menos desgaste na relação entre o Executivo e os servidores. Agradeço o contato e coloco-me à disposição.’Vereador Zequinha Teixeira

‘É oportuna a correspondência do presidente do Sindest ao prefeito, em maio último, soli-citando que a peça orçamentária para 2014, a ser enviada à Câmara em breve, contemple recursos para honrar o reajuste salarial do funcionalismo, tradicionalmente concedido a partir da data-base, em fevereiro de cada ano.Acredito que, apesar da retração econômica no País, o município de Santos vem regis-trando, nos últimos anos, crescente folga orçamentária, capaz de absorver reajustes anuais à categoria, repondo o poder de compra de trabalhadores que foram preju-dicados, em gestões anteriores, com perdas sucessivas em seus ganhos. O ofício é oportuno, mas não oportunista, já que ocorreu antes das manifestações nas ruas, que têm exigido da classe política mais respeito ao dinheiro público, justiça e investimentos em áreas emblemáticas, como Educação e Saúde, nas quais está lotada a grande massa de servidores.Pagar o funcionalismo de forma adequada, repondo os índices inflacionários e corri-gindo perdas históricas, é respeitar as vozes que hoje mostram repúdio às instituições que falham em sua missão de representar o povo com dignidade.Compartilho, portanto, da análise do sindica-lista, quando diz que embora pareça extempo-rânea, a ideia de abrir negociações a partir de agora, envolvendo a Câmara nesse debate, tem muita consistência. O Legislativo vai analisar com atenção a proposta do Sindest.’Benedito Furtado

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triste memória

a dupla tolicedo ‘carcereiro’

Jornal do Sindest. Publicação do Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos. Rua Monsenhor de Paula Rodrigues, 73, Vila Mathias, Santos, 13-3202-0880,

contato@sindest.com.br , www.sindest.com.br .Presidente: Fábio Marcelo Pimentel. Diretor responsável: Rogério Catarino.

Redação e edição: Paulo Esteves Passos, MTb 12.646, matrícula sindical 7588 SJSP. Colaborador: Mário Ribeiro, MTb 15.381.

Diagramação: www.cassiobueno.com.brImpressão: Graficópias Nunes. 10 mil exemplares.

CárCere Conheça os ConVênios e parCerias do sindest

presidente

boicotou a greve de 95

Fábio respondepelo sindicato

Flávio Antônio Rodrigues Saraiva, presidente do Sindserv, também conhecido por ‘carcereiro’, deveria pensar duas vezes antes de falar bobagem. Em troca de cargo que conseguiu para perseguir colegas de trabalho, no governo Capistrano, ele recebeu uma boa compensação financeira, que foi incorporada ao seu salário, hoje em torno de R$ 7 mil a R$ 8 mil

Fábio Pimentel nunca foi

convidado para cargo em comissão: ‘E, se fosse, não

aceitaria’

O presidente e demais direto-res do Sindest pedem desculpas à categoria por usar este espaço do jornal para tratar de um assunto que não gostaríamos. Mas fomos provocados e não podemos calar.

O problema é uma nota publi-cada no site e no boletim do Sin-dserv, com o título ‘Sindest com cargo no governo Paulo Alexan-dre’, tentando denegrir a nossa casa de lutas.

Diz a nota que o Sindest “pas-sa a integrar o governo dirigido pelo PSDB, com a nomeação de

um de seus principais diretores como coordenador de transportes da Secretaria de Gestão”.

O diretor a que se refere a nota é Antônio Carlos Prado. Ele foi convidado a assumir o cargo e, como qualquer servidor de car-reira, aceitou, por ser uma forma de melhorar o salário.

Isso não significa que o Sin-dest é uma “extensão do gabinete do prefeito”, como diz a nota do Sindserv. Nossa autonomia, em hipótese alguma, é prejudicada por isso.

O Sindserv e sua diretoria não podem carregar o ônus de seu presidente, Flávio Saraiva, ter sido chefe de departamento, no governo David Capistrano, e ter boicotado a greve de 1995.

Nesse episódio, ele inclusive recebeu o apelido de ‘carcerei-ro’, que carrega até hoje, por ter trancado servidores, nos locais de

trabalho, impedindo-os de parti-ciparem da greve.

Em troca do carguinho que conseguiu para perseguir colegas de trabalho, ele recebeu uma boa compensação financeira, que foi incorporada ao seu salário, hoje em torno de R$ 7 mil a R$ 8 mil.

O carcereiro teve o direito de engordar seu salário, de forma

pusilânime, ficando maculado pelo resto da vida, mas os outros, para exercer um cargo com digni-dade, não podem ter.

Hoje, o presidente do Sind-serv se faz de santo, parece até um monge budista, mas já traba-lhou não contra uma greve, mas contra algumas, em troca de um cargo de confiança.

Há uma distância muito gran-de entre a nomeação do nosso diretor Prado, para um cargo que exercerá com extrema competên-cia, e a autonomia do Sindest.

Quem responde pelo Sindest é o presidente Fábio Pimentel, que não ocupa nem nunca ocupou cargo em comissão. Sua trajetória

de luta inviabiliza essa possibi-lidade. Nunca foi convidado. E, mesmo que fosse, não aceitaria.

A dupla tolice do ‘carcereiro’ consiste, primeiro, em ter agido de forma a receber o apelido. Em seguida, por ter publicado uma nota divisionista no site do sindi-cato que preside.

em vez de investir na unidade dos sindicatos e da categoria, direção do sindserv tenta denegrir imagem do sindest, apostando no divisionismo

As greves, como esta, de 2013, são os momentos mais importantes de qualquer categoria, mas a nossa, em 1995, foi boicotada pelo hoje líder do Sindserv

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