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Jornal do Sinttel-Rio nº 1392

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Oi demite para intimidar, mas a categoria não vai ceder Se a oi pensa que vai intimidar a categoria com demissões está enganada. Os trabalhadores estão cansados de só serem chamados ao sacrifício e nunca obterem retorno por parte da empresa. Agora chega! Queremos respeito, salários e benefícios dignos, reajuste igual para todos e não inferior ao INPC e aumento real. Tudo isso retroativo a data base 1º de novembro.

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Page 1: Jornal do Sinttel-Rio nº 1392

Excesso de punição na Internautica

Com um ano de empresa, Paulo Vitor da Silva, empregado da In-ternautica esteve no sindicato para denunciar a punição sofrida: uma suspensão de 10 dias. A punição grave, que de acordo com a carta da empresa pode gerar, (em caso de reincidência), demissão por justa causa é injustificável para o Sindicato.

Paulo, que presta serviços para o produto Abrat estava indignado e disse que durante o tempo em que está na empresa não tem falta, apenas poucos atrasos. Mas, por não ter atendido uma chamada uma única vez foi zerado pela monitoria e punido com suspensão.

A pressão nesse produto é grande e o clima entre os trabalhadores é de tensão.Antes da suspensão de Paulo, dois supervisores já haviam deixado o produto, o que para o Sindicato é indício de que algo está errado e não é com os empregados.

O Sindicato já denunciou a Inter-nautica e outras empresas do setor ao Ministério Público do Trabalho por abuso do excesso de punições e demissões por justa causa. A pu-nição é uma atitude deliberada das empresas para não pagar os direitos trabalhistas dos empregados.

Outra denúncia grave é de que a Internautica manda o pessoal de um horário cobrir outro. Isso até pode ocorrer desde que a mudança aconteça nas primeiras horas, ou nas duas últimas. Mas o que a empresa está fazendo é absurdo. Mandar o pessoal do horário das 8 às 14h trabalhar no horário de meia noite às 6h. O pior é que as empregadas são mulheres e são obrigadas a sair tarde para ir ao trabalho quando seu horário não é este.

Tudo na mesma. Esta pode ser a síntese da negociação do Acordo 2013/14 discutido na última reunião realizada com a Embratel, no dia 12/11. A empre-sa teve a cara dura de não alterar a sua proposta inicial e irrisória de aplicar 5,58% de INPC para os benefícios e salários de até R$ 7.000. Nada de novo, de novo.

Nos últimos anos praticamen-te não houve ganho real nos acordos coletivos da empresa. O

Brasil Center: assembleia de PPR 27 /11A Diretoria do Sinttel Rio se reuniu com a empresa para negociar

a PPR 2013 para os trabalhadores da Brasil Center e o resultado da negociação será levado para deliberação do trabalhador, em assembléia, hoje, às 12h, na sede (Av. Pres. Vargas, 1012) e às 13h (Rua Senador Pompeu, 119). A participação de todos é fundamental.

Na última reunião, a Vivo fez de conta que ia avançar na negociação do ACT 2013/15 admitindo reajustar salários e benefícios pelo INPC (6,07%), mas logo a máscara caiu e a sua oferta se limitou a uma migalha de 0,30%, a título de aumento real, e mesmo assim apenas para os salários até R$ 7.000,00. Além disso, a Vivo manteve o banco de horas e

Claro volta a negociar dia 4Diante da proposta irrisória feita pela empresa para a

Comissão Nacional de Negociação nas últimas rodadas de negociação, os trabalhadores se revoltaram e aderiram em massa ao ato do Sinttel-Rio contra o desleixo da empresa para com o trabalhador. Uma nova reunião está agendada para o dia 04/12, em São Paulo. Exigimos uma proposta verdadeira com ganho real para o trabalhador!

Sindicato cobra a apresentação de uma nova proposta coerente e justa para o trabalhador na reu-nião marcada para o dia 28/11.

O Sinttel-Rio, a Fenattel e demais sindicatos estão con-clamando todos os empregados a participarem ativamente da mobilização nacional organiza-da para as próximas semanas! Precisamos dizer bem claro para a empresa: “Para ganho ´0 ,́ eu digo não!”

ainda piorou a forma de com-pensação passando para 120 dias, na proporção de 1X1, (o que é ilegal, já que a CLT de-termina que as horas extras devam ser remuneradas em 50% e 100%). A expectativa da Comissão na reunião de hoje é que a empresa avance e apresente uma proposta de ganho real de fato, não essa migalha.

Vivo negocia dia 27. Queremos ganho real!

Embratel: nova negociação dia 28

Oi demite para intimidar, mas a categoria não vai ceder

A empresa fez uma proposta inaceitável que foi rejeitada de imediato pela Comissão Nacional de Negociação. A direção da Oi está demitindo trabalhadores em todo país. As demissões começaram exatamente no dia 19, data da segunda rodada de nego-ciações.

A intenção da empresa é clara: quer desmobilizar a categoria para impor uma proposta muito aquém do que estamos reivindicando. De acordo com informa-ções chegadas ao Sindicato, mais de 200 trabalhadores já haviam sido demitidos até ontem, dia 26.

No edifício da Praia de Botafogo foram cerca de 50 demissões, a maioria do setor de gerenciamento de rede. Em Arcos, fo-ram 40 demissões todas no GAS (Gestão de Aprovisionamento de Rede). Foram

Se a oi pensa que vai intimidar a categoria com demissões está enganada. Os trabalhadores estão cansados de só serem chamados ao sacrifício e nunca obterem retorno por parte da empresa. Agora chega! Queremos respeito, salários e benefícios dignos, reajuste igual para todos e não inferior ao INPC e aumento real. Tudo isso retroativo a data base 1º de novembro.

registradas ainda demissões nos demais prédios da empresa em todo o Rio.

PRESENTE DE GREGO - O que a Oi está fazendo é absurdo. Ao demitir centenas de pais de família às véspera do Natal, a empresa mostrou mais uma vez que é uma das piores do país. Além de afetar a qualidade do serviço prestado para a sociedade, a empresa gerou um clima de tensão e medo nos diversos setores .

Mas o clima de revolta e indignação com o tratamento desumano e hostil é o com-bustível para os trabalhadores se manterem mobilizados mesmo diante desse clima de ameaça e exigir o fim do arrocho salarial.

Chega! Essa a nossa palavra de ordem

para a categoria. O Sindicato convoca os trabalhadores a lutar. A dar uma demons-tração de força. Exigimos: Ganho real e reajuste pelo INPC para todos.

NOVA NEGOCIAÇÃO DIA 6 - Uma nova rodada de negociação foi realizada ontem, dia 26, com a Oi, mas a empresa só tratou de lojas e nada ficou definido. Por isso foi agendada mais uma reunião das lojas para o dia 5.

Com relação ao Acordo da Oi, a empresa disse que ainda não tem uma proposta, mas confirmou nova reunião para discuti-lo no dia 6. O Sindicato espera que a empresa apresente uma proposta capaz de ser sub-metida à categoria.

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Doraci Barbieri

O debate foi mediado por Reinaldo da Silva Guimarães, autor do livro “Afrocidanização: ações afirmativas e trajetórias de vida no Rio de Janeiro”. Quem participou do evento relata que foi interessante principalmente porque pu-deram conhecer o trabalho de Guimarães e debater a respeito da inserção do negro no mercado de trabalho e na sociedade.

Já a roda de samba foi marcada pela descontração e pelo clima de confrater-nização. Todo mundo caiu no samba e cantou com o Moça Prosa, que aliás, já é

conhecido da categoria de outros eventos no Sindicato.

SHOW GRÁTIS NA PEDRA DO SAL

O grupo Moça Prosa surgiu em agosto de 2011 e é cria de rodas de samba da Pedra do Sal. Sua formação completa conta com dez sambistas, duas delas trabalhadoras do setor de telecomunicações. O samba das Moças acontece no 1° domingo do mês e reúne sambas antigos e atuais de grandes nomes do samba feminino como: Dona

Cidade Negra a custo zero

No próximo sábado, dia 30, o Parque de Eventos de Nilópolis recebe a banda de reggae Cidade Negra. O show é gratuito. Essa é a boa pedida para quem mora na baixada. A banda conta com músicas que fizeram muito sucesso como “A Estrada”, “Firmamento”, ”O Erê”, “Girassol” e “Sol-teiro no Rio de Janeiro”. O evento começa às 19h e conta ainda com apresentações do grupo de pagode Imaginasamba e do sertanejo Gabriel Valim. Aproveite!

O slogan deste ano é “Nada vai nos calar” - em referência à luta pela democratização das Comunicações no Brasil. A CUT, assim como o Sinttel estão na luta pela definição de um Marco Regulatório das Comunicações no país.

O processo de votação do prêmio teve início dia 22 e vai até o dia 1ª de dezembro. Para votar basta acessar o portal da CUT (www.cut.org.br/premiocut) e escolher os seus candidatos para cada uma das cinco categorias. O resultado com a relação dos vencedores será divulgada dia 2/12.

CATEGORIASO prêmio conta com cin-

co categorias e homenageia pessoas e instituições que se destacam nas lutas como: democracia, cidadania e di-reitos humanos, democracia e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras; democracia e justiça no campo; democrati-

CONSCIÊNCIA NEGRA

Moça Prosa dá o tom em homenagem do Sindicato

Ivone Lara, Clara Nunes, Clementina, Jovelina Pérola Negra, Beth Carvalho, Roberta Sá, entre outras.

Se você gosta de samba, não perca a oportunidade de conhecer o trabalho deste grupo e aproveitar para cair no samba. A pedida é ir na Pedra do Sal no próximo domingo, dia 1ª, a partir das 16h, quando acontecerá a última Roda de Samba do Moça Prosa no local, berço do samba carioca localizado no bairro da Saúde, perto do Largo da Prainha. Será imperdível!

A exemplo de outros anos, o Sinttel-Rio realizou no dia 22, dois eventos para marcar o Dia da Consciência Negra. Uma atividade de formação com a realização do debate sobre a questão racial à tarde e outro festivo com uma roda de samba à noite. O grupo Moça Prosa formado por algumas integrantes da categoria deu o tom animado da festa que, apesar da chuva, reuniu muitos diretores, trabalhadores e empregados do Sindicato.

Ainda há vagas para Natal nas colônias Se você está interessado em juntar a família e passar um Natal diferente, as colônias

de férias do Sindicato (Colônia Graham Bell, na Região Serrana do Rio, em Miguel Pereira, ou Barra de São João, na Região dos Lagos) são ótimas opções. Ainda restam poucas vagas para o Natal. As vagas para o reveillon já estão esgotadas e ainda não há lista de espera.

Portanto, não perca mais tempo, ligue hoje mesmo para os telefones 2568-0572/ 2204-9300 e faça já a sua reserva. As duas colônias oferecem ótimas acomodações compatíveis às melhores pousadas da região. Estão localizadas em regiões privile-giadas com abundante beleza natural e clima agradável. Para quem gosta de frio, a Colônia Graham Bell é uma boa pedida. Quem gosta de sol e mar, a melhor escolha é a Barra de São João.

Doraci Zenaide Barbieri, ou simplesmente Dora, entrou para a categoria na década de 90. A sulista que veio para o Rio de Janeiro tra-balhar na JOC (Juventude Operária Católica) acabou ficando para sempre na cidade maravilhosa depois que saiu da organização e passou a trabalhar no controle de qualidade de uma empresa ligada ao setor de telecomunicações. Cansada dos atrasos recorrentes no pagamento de seu salário e de seus colegas, Dora procurou o Sinttel-Rio e denunciou a empresa.

De lá pra cá virou presença assídua no Sindicato e por causa do seu engaja-mento e vontade de lutar pela melhoria de vida do trabalhador acabou sendo convidada a fazer parte da diretoria e pelo “bem geral da nação” aceitou.Lutadora desde cedo, Dora nunca abaixou a cabeça para o desrespeito. “Eu perdi o meu primeiro emprego com 21 anos dada a minha interfe-rência na empresa por melhorias de salários. Primeiro demitiram minha mãe e depois a mim”, relembra.

Ela sempre acreditou na força da educação e estava, como dizem por aí, no lugar certo e na hora certa quando em 1993, a River, instituição que mi-nistrava aulas de formação técnica para os alunos e trabalhadores na sede do sindicato teve o seu contrato vencido. Foi a partir daí que o Sinttel-Rio decidiu formar uma comissão específica que assumisse a educação do trabalhador como uma missão do Sindicato. Dora foi uma das grandes idealizadoras e pioneiras desse processo. Nasceu assim, o colégio Graham Bell.

“Foi um desafio muito grande cons-truir a parte física e a política pedagó-gica da escola principalmente porque a proposta era uma escola de nível médio já que a maioria dos trabalhadores da época tinha filhos na idade escolar. A gente remodelou tudo. Queríamos uma escola de qualidade. Foi uma paixão pra mim”, desabafa a educadora.

Muitos são os alunos e alunas que hoje ocupam muitas vagas e cargos nas grandes empresas de telecomuni-cações. Dora se lembra de observar a transformação desses meninos e meni-nas do colégio em adultos. “Meninos e meninas que se tornaram profissionais de gabarito. Pessoas que vimos chegar aqui tão desacreditadas em si e que depois entraram pela porta da frente da Embratel”.

2º Prêmio CUT: vote e escolha os vencedores

Camila Palmares

O Prêmio CUT Democracia e Liberdade Sempre tem como objetivo manter viva a memória e divulgar a importância de episódios da história do nosso País na luta pela democracia e liberdade.

zação do Brasil e liberdade de expressão; além de premiar instituições de destaque na luta pela democracia e liberdade no Brasil e no mundo.

A cerimônia de entrega do prêmio será no dia 9 de de-zembro, no TUCA - Teatro da Universidade Católica (PUC), em São Paulo, a partir das 19h. O resultado será divulgado no site da CUT no dia 2 de dezembro. Na ocasião a CUT fará um ato de desagravo aos companheiros Genoino, Zé Dirceu e Delúbio Soares, pre-sos de forma ilegal e arbitrária em decorrência do julgamento de exceção da AP 470, condu-zido de forma explicitamente política e midiática.

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Operadoras podem deixar de pagar R$ 25 bi em multas

Na quinta-feira, 28/11, deve entrar na pauta da reunião do Conselho Diretor da Anatel o regulamento de Termos de Ajus-tamento de Condutas (TACs). Se aprovado, possibilitará que as operadoras possam trocar multas por acordos estabelecidos com a agência. Segundo a Advocacia Geral da União (AGU), há cerca de R$ 25 bilhões de multas não pagas pelas operadoras de telecomunicações.

As operadoras desrespeitam os usuários com interrupções na prestação de diversos serviços (telefonia fixa, TV por assinatura), descumprem metas de qualidade, fazem cobranças indevidas, não cumprem metas de universalização e, apesar de multadas, se utilizam de todos os recursos possíveis para não pagá-las.

Se é verdade que é preciso um instrumen-to para que as multas sejam efetivamente cumpridas, há dúvidas se os TACs são o melhor caminho para a solução. Em abril deste ano o Instituto Telecom já levantava, na reunião do Conselho Consultivo da Ana-tel, a preocupação de que este procedimento não implicasse num prêmio aos repetidos erros das operadoras de telecomunicações. É necessária transparência no processo para que não haja o risco de que as falhas sejam perdoadas e substituídas por promessas de investimentos. Como diz a advogada Veridiana Alimonti, do Idec, “se o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pode ser uma alternativa às multas aplicadas e reiteradamente não pagas pelas operadoras, é preciso prever critérios objetivos e limi-tações. Isso porque a prática irregular das empresas não pode lhes render vantagens.”

A Consulta Pública nº 13 sobre o regu-lamento de celebração e acompanhamento de termo de ajustamento, que deu base para essa discussão, apesar das valiosas contribuições do Proteste e do Idec, mais uma vez foi amplamente dominada pelas operadoras.

O Instituto Telecom concorda com as contribuições do Proteste, de que é “essen-cial que se inclua na norma ora submetida à Consulta Pública, que a celebração de TAC e o seu acompanhamento contarão com a participação da Procuradoria Geral da República e pela Secretaria de Defesa do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça, que deverão ser notificados e re-ceber as minutas dos documentos com os compromissos, viabilizando a estes órgãos a possibilidade de opinarem”. E que também, no campo da transparência “se estabeleça para a Anatel a obrigação de criar página específica no site da qual constem links de acesso para a íntegra dos TACs, bem como para documento apresentando relatórios de acompanhamento do cumprimento das obrigações que vierem a ser ajustadas.”

(Leia mais em:www.institutotelecom.com.br)

O massacre das irmãs Mariposas ins-pirou a criação da Campanha pelo Laço Branco, mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres. No Brasil, o Dia Nacional foi contemplado pela criação da Lei 11.489, de 20/06/2007. Mas, infelizmente apesar de toda a mobili-zação e luta pelo fim da violência contra a mulher e de 37% das mesmas já ocuparem o lugar de chefes de família responsáveis pelo sustento integral de seus filhos, os pais ainda tem uma realidade muito preocupan-te. Já são 43,5 mil mulheres assassinadas em dez anos segundo dados do Censo 2010 divulgados pelo IBGE.

Dados da OIT mostram que mais 42% das mulheres da América Latina estão no mercado de trabalho, no entanto, são submetidas a condições degradantes de trabalho e salários inferiores aos dos ho-mens. No Brasil, a diferença salarial entre homens e mulheres chega a 30%.

A cada 15 segundos, uma mulher é agredida no Brasil. Essas agressões, em

Dia Internacional da Não Violência contra a MulherA data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do ato de violência cometido contra as irmãs ominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa - “Las Mariposas” - que lutavam por soluções de problemas sociais de seu país e foram brutalmente assassinadas. A partir daí, a ONU proclamou essa data como “Dia Internacional para Eliminação da Violência contra Mulher”. E o crime passou a ser considerado no mundo todo como uma violação dos Direitos Humanos.

geral, são cometidas por pessoas do seu convívio: namorados, maridos, irmãos ou pais, que expressam através da violência a posse sobre a mulher. É preciso garantir às mulheres vitimadas o apoio necessário para a superação das violências a que foram submetidas, assim como as devidas puni-ções aos seus agressores. A condição das mulheres pobres é ainda mais agravante, pois a maioria ainda depende economica-mente de seus companheiros.

LEI MARIA DA PENHA - Em 2006, o presidente Lula sancionou a lei 11.340, a lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência familiar contra a mulher e prevê que os agressores sejam presos em flagrante ou tenham prisão preventiva decretada. Além disso, aumenta a pena máxima de um para três anos de detenção e acaba com o pagamento de cestas básicas, como acontecia anteriormente.

“BOLSA ESTUPRO”: QUANDO A VÍTIMA SE TORNA CRIMINO-SA - Uma das principais lutas pela defesa

dos direitos humanos da mulher ocorre atualmente no Congresso Nacional. É a mobilização contra a chamada ‘Bolsa Es-tupro’ defendida pela maioria da bancada religiosa e que cria o risco de transformar a vítima em criminosa.

O Estatuto do Nascituro é considerado por especialistas do assunto como uma violação aos direitos das mulheres e as incentiva a considerar crime o aborta-mento em casos de estupro. Além de ser criticado por induzir vítimas de estupro a terem o bebê fruto de violência sexual, o projeto prevê que a mãe estabeleça vínculo com o autor do estupro.

O dia 25 de novembro é uma data sim-bólica e política no mundo todo, mas a luta em defesa do direito da mulher acon-tece todos os dias em todos os lugares. Uma luta que vai desde a auto-estima e aceitação de sua condição pela própria mulher até a denúncia e combate a todos aqueles que desrespeitam e violam os direitos humanos femininos.

No dia13/11, uma equipe de fiscalização com procu-radores e auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) encontrou dois trabalhadores bolivianos produzindo peças da M.Of-ficer em uma confecção no Bom Retiro, bairro da região central de São Paulo.

Segundo Christiane No-gueira, procuradora do Tra-balho presente na ação, os

trabalhadores estavam em condição análoga à de escra-vos. Durante a fiscalização, a empresa não reconheceu a responsabilidade pelos traba-lhadores e se negou a firmar acordo com o MPT.

De acordo com a ação ajui-zada pelo MPT, o pedido de bloqueio é “o mínimo neces-sário para que seja assegurado o pagamento dos direitos sonegados, a manutenção dos trabalhadores em território nacional, às expensas do empregador, até a completa regularização de sua situação no Brasil, em face da condição análoga à de escravo a que foram submetidos, bem como o pagamento de indenização por dano moral coletivo”.

CULPA DA TERCEI-RIZAÇÃO - Igor Mussoly, diretor da M5/M. Officer, em

NOTA DE FALECIMENTO

registramos com muita tristeza o falecimento do companheiro andré aristeu, aposentado da embratel, onde trabalhou como motorista. ele traba-lhou também na schain e ultimamente colaborava no gabinete do deputado estadual gilberto Palma-res (PT-rio). em todos esses lugares deixa uma legião de amigos e muita saudade, especialmente em Jacarepaguá onde morava. aristeu sempre foi ativo militante nas lu-tas do sinttel. a diretoria do sindicato, gilberto Palmares e demais com-panheiros da embratel se solidarizam com seus familiares e amigos neste momento de dor.

M.Officer condenada por trabalho escravo

reProdução

nota, informou que a empresa foi surpreendida com a notícia de “trabalhadores em condi-ções irregulares”, atuando para terceiros ligados a um fornecedor e, portanto, não pode se responsabilizar por fraude, ou dolo praticados por esses terceiros. De acordo com ele, estão sendo tomadas as medidas judiciais contra os responsáveis e a M5 trabalha-rá em conjunto com o MPT e o MTE para esclarecer os fatos.

É para isso que serve a terceirização contra a qual o Sindicato tem lutado. A em-presa terceiriza o trabalhador é escravizado e ela lava as mãos. O projeto 4330 vem legitimar isso, a medida que acaba com a responsabilidade solidária por parte da empresa contratante para com os traba-lhadores terceirizados.

A Justiça do Trabalho determinou o bloqueio de R$ 1 milhão da M5 Têxtil, dona das grifes M.Officer e Carlos Miele. A decisão foi proferida em caráter liminar após pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT).

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Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Portal http://www.sinttelrio.org.br

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DIRETOR DE IMPRENSAMarcello Miranda

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EDIÇÃO Socorro Andrade

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REDAÇÃOSocorro Andrade e Luana Laux

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot

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DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

ESTAGIÁRIACamila Palmares

IMPRESSÃO

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

humor

Como era de se esperar, na última reunião do dia 21/11, realizada em São Paulo, entre o Sinstal (Sindicato Patronal), a Fenattel, o Sinttel-Rio e demais sindicatos, as empresas de teleatendimento insistiram em só reajustar os salários e benefícios em abril de 2014. Um total desrespeito às leis trabalhistas do país e ao suor do trabalhador que segue levando os lucros e enriquecimento destas nas costas sem nenhum reconhecimento em troca.

Mais uma vez todas as empresas com-pareceram, menos a Contax. Uma pouca vergonha praticada por esta que é a maior empresa do setor no país, (junto com a Aten-to) e deveria, portanto, servir de exemplo e não ser a primeira a puxar o tapete do trabalhador.

MOBILIZAÇÃO JÁ - A proposta das empresas segue lastimável e uma próxima reunião está agendada para o dia 28/11, em São Paulo. Mas não vamos ficar sentados esperando a boa vontade das empresas. So-mos mais de 1 milhão de trabalhadores em todo o país em plena campanha nacional. A mobilização já começou nas portas das em-presas, na internet e nas ruas de todo o Brasil.

CAMPANHA NACIONAL DE CALL CENTER

Chega de desrespeito a data base e ao trabalhador. Mobilização já!Empresas ignoram a data base e querem pagar o reajuste salarial só em abril de 2014. O Sinttel-Rio, a Fenattel e os demais sindicatos estão mobilizados em todo país. Se elas acham que vão enrolar o trabalhador, estão muito enganadas. Exigimos respeito as leis trabalhistas! Só aceitaremos os salários e benefícios reajustados na data base de 1º de janeiro!

Mais informações sobre a campanha é só entrar em contato com Ricardo Pereira, representante da Comissão Nacional de Negociação, no Rio, ou com Alan Dias pelos e-mails: [email protected] e [email protected]. Exigimos:.Reajuste pelo INPC mais 5% de au-

mento real.Piso salarial de R$ 1.000,00, a partir de 1º de janeiro.PPR de pelo menos 50% do salário base.Redução de jornada .Auxílio creche no valor de 50% do salário.Vale refeição de R$ 10,00 e de R$ 20,00 para as jornadas de 6h e de 8h

O deputado estadual Gilberto Palma-res, autor da proposta que deu origem ao projeto de lei 2673 que regulamenta a atividade de teleatendimento esteve na segunda-feira, dia 25, juntamente com as diretoras do Sinttel, Virgínia Berriel e Keila Machado, com o deputado fede-ral Marcelo Matos (PDT-RJ), relator do projeto de lei, para expor a importância do projeto ser aprovado para a categoria e pedir urgência na votação. Matos, a

exemplo do que já havia dito ao deputado federal Jorge Bittar (um dos autores do projeto), se comprometeu a dar seu parecer favorável e agilizar a votação.

O Sindicato por sua vez vai a partir de hoje intensificar a campanha nos locais de trabalho para assinatura do abaixo-assinado que pede urgência na votação do PL2673. É importante que os trabalhadores participem e assinem o abaixo-assinado.

PL 2673: relator dá parecer favorável

Em reunião com o Sindicato na segun-da-feira, 25, a Telemont se comprometeu em repassar aos seus gestores e supervi-sores orientações no sentido de que sejam mantidas as escalas de plantão de final de semana de forma que o pessoal trabalhe num sábado e folgue o sábado seguinte. Ou seja, numa semana trabalha 48 horas e na outra 40 horas. Quem por acaso for obrigado pelos seus supervisores a fazer diferente devem entrar em contato com Valdo Leite, ou com Adolar dos Santos, no Sindicato.

A empresa também admitiu que vai cobrar dos gestores caso haja excesso de horas extras. Por lei, um empregado só pode fazer duas horas extras ao dia. Há informação dos trabalhadores de que em alguns locais os supervisores convocam o empregado para fazer hora extra, mas não libera o ponto eletrônico que garante a comprovação do trabalho extra e con-sequentemente, o pagamento das horas a mais. É importante que os trabalhadores exijam dos supervisores a liberação do pon-to eletrônico para receber as horas feitas.

Ação dos Expurgos da Sistel

Foi homologado, pela Justiça do Dis-trito Federal, o acordo realizado entre o Sinttel-RJ e a Fundação Atlântico para pagamento dos Expurgos Inflacionários (quando algum índice inflacionário dei-xou de ser aplicado, ou não foi aplicado corretamente) deferidos na ação coletiva Sinttel-Rio X Sistel (Fundação Sistel de Seguridade Social).

A partir do dia 25 de novembro daremos início ao atendimento dos primeiros convocados. O atendimento será realizado mediante agendamento prévio por meio de nossa central de atendimento 2204 -9300. São neces-sários originais e cópias dos seguintes documentos: Carteira de Identidade, CPF, Documento Bancário que apresen-te: Agência, Conta Corrente (Primeira Titularidade, Nome do Substituído) e Comprovante de Residência.

No caso de participante falecido serão necessários os documentos do Inventariante (Carteira de Identidade, CPF e Comprovante de Residência), acompanhado das respectivas Certidões de Óbito e de Nomeação de Inventa-riante atualizada, ficando o pagamento condicionado à apresentação de “formal de partilha”, ou alvará judicial.

Diante do número de abrangidos pela ação e da complexidade dos cálculos que, após enviados pela Fundação Atlântico, serão, ainda, revisados por nosso perito, os atendimentos serão realizados por grupos. Confira a lista com os nomes no nosso portal: www.sinttelrio.org.br.

Conheça a ação: A ação teve como objeto à correção das contribuições pagas pelos trabalhadores vinculados a Sistel, Fundação 14 e Fundação Atlân-tico, que, ao se desligarem do plano de Previdência Privada, receberam a reserva matemática de poupança sem a correção monetária plena pelos índices dos expurgos inflacionários (Súmula 289 do STJ).

Público alvo: Todos os integrantes da categoria dos trabalhadores, representa-dos pelo Sinttel-Rio que contribuíram para a Sistel, Fundação 14 e Fundação Atlântico, entre o período de 1987 a 1991, e que quando desligados (por qualquer situação, inclusive justa causa) cessaram a filiação/ contribuição e sacaram o fundo de reserva de 30/10/1998 até os dias atuais. O Informativo completo sobre o acordo também está disponível no portal.

BTCC: 256 novas sindicalizações

Os trabalhadores de BTCC deram uma demonstração de consciência de classe e aderiram em massa ao Sinttel-Rio assinando a ficha de filiação à entidade. Esses novos companheiros já sabem que um trabalhador sozinho nada pode contra o patrão, mas unidos no Sindicato podem muito.

REDE - O Sindicato vai começar a campanha de sindicalização nas empresas que prestam serviços de rede. Não perca a oportunidade de se mobilizar, seja sócio do sindicato. Para mais informações acesse: www.sinttelrio.org.br

Telemont mantém escala de plantão

Camila Palmares