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Depois quatro meses de reuniões e após diversas pa- ralisações, inclusive na Con- tax e na Atento, as duas maiores empresas de call center do país, a negocia- ção para o fechamento da Convenção Coletiva de Tra- balho (CCT/2012) final- mente chegou a uma pro- posta. Embora ainda insa- tisfatória, a proposta preci- sa ser submetida aos traba- lhadores, em assembleia, para que a categoria decida sobre sua aprovação ou re- jeição. A proposta básica pode ser conferida abaixo, mas apresenta variações de em- presa para empresa. Por CAMPANHA DE CALL CENTER Operador decide no voto Esta é a proposta base apresentada pelo Sinterj para fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2012. Nas empresas onde há itens específicos, o Sin- dicato está distribuindo boletins especiais. . Piso Salarial – R$ 622,00 a partir de 1º de janeiro. As diferenças de janeiro a mar- ço serão pagas na folha de abril/12. A partir de 1º de julho o piso passa para R$ 630,00 . Reajuste Salarial – 6,08% a partir de 1º de janeiro. Esse índice será aplicado sobre os salários nominais em 31/12/11. Estão excluídos desse reajuste os ocupantes de cargos e coordenação, direção e gerência. As diferenças relativas aos meses de janei- ro a março serão pagas na folha de abril/12 . Vale Refeição – será reajustado a partir de 1º de janeiro para os seguintes valores: R$ 4,00 para jornada de 180 horas R$ 6,36 para jornada de 7h12 R$ 10,60 para jornada de 220h Ficam garantidos valores superiores a esses nas empresas que já praticam valo- res maiores. As diferenças dos meses de A proposta que será votada janeiro a março serão incluídas na próxima carga do cartão Valores a partir 1º jul/12 R$ 4,20 para jornada de 180 horas R$ 6,60 para jornada de 7h12 R$ 11,00 para jornada de 220h Valores em dez/12 R$ 5,00 para jornada de 180h Reajuste pelo INPC do período (6,08%) nas empresas que praticam valores supe- riores a R$ 5,00 e inferiores a R$ 7,50 para jornada de 180h. Às empresas que já pagam a partir de R$ 7,51 será garantida a manutenção dos valores . Auxílio Creche – no valor de R$ 119,00, a partir de março e de R$ 123,00 a partir de jul/12, para filhos até 24 meses . PPR/2012 – As empresas discutirão individualmente com o Sinttel-Rio eventu- ais pendências do Programa de Participa- ção nos Resultados/2012 (PPR/2012). A negociação da PPR/12 será realizada até 90 dias da assinatura da CCT . Plano de Saúde – será formada uma comissão para estudo de alternativas con- cernentes a plano de saúde em até 90 dias após a assinatura da CCT . Reconhecimento da estabilidade pro- visória para os dirigentes sindicais, bem como para os representantes eleitos para mandato sindical, conforme legislação vigente . Ficam garantidos pelas empresas to- dos os benefícios e vantagens atualmente praticados, independentemente de consta- rem ou não na CCT e desde que sejam mais favoráveis . Fica assegurado o não desconto e não punição relativas à participação dos traba- lhadores em eventuais paralisações em decorrência do processo negocial . Fica garantida a celebração de aditivos à CCT, desde que os benefícios concedidos sejam superiores aqueles praticados na mesma . Ficam mantidas as demais cláusulas da CCT/2011 Assembleias discutem proposta para CCT/12 Hoje e amanhã, dias 4 e 5, o Sindicato realiza assembleias em várias empresas para submeter à categoria a proposta de fechamen- to da Convenção Coletiva de Tra- balho/2012. Os horários e locais estão sendo divulgados em bole- tins específicos por empresa. Nos dias 28 e 29/03 os traba- lhadores da Atento decidiram, por voto secreto, aprovar a proposta da empresa. Foram apurados 4.775 votos. Destes, 3.432 foram pela aprovação, 1.314 pela rejei- ção, 16 brancos e 13 nulos. Com a aprovação, a Atento, conforme havia prometido, já an- tecipou que até dia 13/04 pagará a PPR/11 e o abono de R$ 216,00 referente ao retroativo das dife- renças salariais de janeiro, feve- reiro e março. O Sindicato fez assembleia em todos os sites da Atento (Teleporto, CDN, Madureira, Bolsa de Valo- res, Searj, BNH e Campo Grande) para que toda categoria conhecesse a proposta e decidisse livremente sobre sua aceitação ou rejeição. A opção pelo voto secreto foi para evitar que algum trabalhador se sen- tisse coagido na sua escolha. VIDAX Na Vidax, por deliberação da pró- pria assembleia, a votação foi aber- ta e os trabalhadores aprovaram a proposta por ampla maioria. exemplo: algumas empresas estão pagando o reajuste salarial e diferenças retroa- tivas a janeiro junto com a PPR, enquanto outras ainda nem apresentaram propos- ta para este item. Por essa razão o Sindica- to fará assembleia em cada uma das empresas e distri- buirá boletins com detalha- mento das respectivas pro- postas para cada uma de- las. Nas maiores empresas o voto será secreto, com urnas e cédulas. Confira a agenda das assembleias e aguarde a distribuição, na sua empresa, do boletim do Sinttel com a proposta, lo- cais de votação e horários. EMPRESAS CONTAX TIVIT ALGAR PC SERVICE DIA 04/04 04/04 05/04 05/04 Atento e Vidax já aprovaram CAMILAPALMARES TAIANA STORQUE Quando a presidenta Dilma Rousseff esteve no Rio, há cer- ca de duas semanas, o diretor do Sinttel-Rio, Ricardo Pereira, en- tregou à comitiva carta do Sin- dicato denunciando as condi- ções de trabalho dos operadores de telemarketing. Na carta, o Sinttel-Rio e a Fenattel pediam que a presidenta mobilizasse a base aliada para agilizar a vota- ção do projeto de lei que equipa- ra os teleatendentes às telefo- nistas e operadores de mesas telefônicas, garantindo assim o direito legal à jornada de seis horas, às pausas de 10 minutos e à remuneração não inferior ao salário mínimo. Na segunda-feira, dia 2, o coor- Hoje, dia 4/4, o Sindicato re- aliza assembleia para discus- são e aprovação da Pauta de Reivindicações da Convenção Coletiva de Trabalho que será negociada pelo Sinttel-Rio com o Seac e Sinfac, sindicatos das empresas de asseio e conserva- ção no estado e no município do Rio. As Convenções abrangem mais de duas mil telefonistas empregadas em empresas de telecomunicações, empresas de asseio e conservação ou presta- doras de serviço em bancos, escolas, hotéis, hospitais, comér- cio e órgãos públicos de âmbito municipal, estadual e federal. A assembleia será em dois horários: às 8 e às 17 horas, na sede do Sinttel-Rio (Rua Morais e Silva, 94 – Maracanã). denador geral do Sindicato, Luis Antonio Silva, recebeu correspon- dência do Gabinete Pessoal da presidenta informando o recebi- mento da carta e esclarecendo que o documento foi encaminha- do à Secretaria de Relações Ins- titucionais da Presidência da Re- pública e ao Ministério do Traba- lho e Emprego. Dilma recebe carta em defesa dos teleatendentes Pauta de reivindicações das telefonistas Eleições no Sinttel Na próxima semana, o Sin- dicato realiza eleições para a renovação de sua diretoria, mandato de 2012 a 2016. O primeiro escrutínio acontece no dia 9, segunda-feira. Se o número de votantes não al- cançar o quorum exigido, será realizado um segundo escru- tínio no dia 11. Se ainda assim o quorum exigido não for al- cançado, haverá um terceiro escrutínio no dia 13, quando a eleição da nova diretoria se dará por qualquer quorum. Serão instaladas urnas nos diversos locais de trabalho para garantir a participação de mais de 10 mil associados com direito a voto, ou seja, aqueles que têm pelo menos um ano na categoria e seis meses de sindicalizado. As urnas coletoras de votos funcionarão ao longo de todo o dia, sendo que a urna insta- lada na sede do Sinttel (Rua Morais e Silva, 94 – Maraca- nã) funcionará no horário das 6 às 20h, permitindo assim que todos possam votar. A lista completa dos locais de votação está na edição ante- rior do Jornal do Sinttel. Apenas uma chapa concor- re às eleições, a Chapa 1 com- posta por trabalhadores das operadoras (Oi, TIM, Embra- tel, Claro), empresas de call centers e trabalhadores da Rede. Para votar basta apresentar o crachá da empresa em que trabalha ou um documento de identidade com foto. Votar é muito importante para forta- lecer a nossa entidade, que existe para organizar e defen- der o interesse de todos os trabalhadores em telecomu- nicações no Rio de Janeiro, sejam aqueles que trabalham nas operadoras, sejam aque- les que trabalham na rede, nos call centers, etc. Paralisações tiveram adesão em massa dos operadores

Jornal do Sinttel-Rio Edição nº 1309

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Operador decide no voto

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Depois quatro meses dereuniões e após diversas pa-ralisações, inclusive na Con-tax e na Atento, as duasmaiores empresas de callcenter do país, a negocia-ção para o fechamento daConvenção Coletiva de Tra-balho (CCT/2012) final-mente chegou a uma pro-posta. Embora ainda insa-tisfatória, a proposta preci-sa ser submetida aos traba-lhadores, em assembleia,para que a categoria decidasobre sua aprovação ou re-jeição.

A proposta básica podeser conferida abaixo, masapresenta variações de em-presa para empresa. Por

CAMPANHA DE CALL CENTER

Operador decide no voto

Esta é a proposta base apresentada peloSinterj para fechamento da ConvençãoColetiva de Trabalho (CCT) 2012. Nasempresas onde há itens específicos, o Sin-dicato está distribuindo boletins especiais..Piso Salarial – R$ 622,00 a partir de 1ºde janeiro. As diferenças de janeiro a mar-ço serão pagas na folha de abril/12. A partirde 1º de julho o piso passa para R$ 630,00.Reajuste Salarial – 6,08% a partir de 1ºde janeiro. Esse índice será aplicado sobreos salários nominais em 31/12/11. Estãoexcluídos desse reajuste os ocupantes decargos e coordenação, direção e gerência.As diferenças relativas aos meses de janei-ro a março serão pagas na folha de abril/12.Vale Refeição – será reajustado a partirde 1º de janeiro para os seguintes valores:

R$ 4,00 para jornada de 180 horasR$ 6,36 para jornada de 7h12R$ 10,60 para jornada de 220hFicam garantidos valores superiores a

esses nas empresas que já praticam valo-res maiores. As diferenças dos meses de

A proposta que será votadajaneiro a março serão incluídas na próximacarga do cartão

Valores a partir 1º jul/12R$ 4,20 para jornada de 180 horasR$ 6,60 para jornada de 7h12R$ 11,00 para jornada de 220hValores em dez/12R$ 5,00 para jornada de 180hReajuste pelo INPC do período (6,08%)

nas empresas que praticam valores supe-riores a R$ 5,00 e inferiores a R$ 7,50 parajornada de 180h.

Às empresas que já pagam a partir deR$ 7,51 será garantida a manutenção dosvalores.Auxílio Creche – no valor de R$ 119,00,a partir de março e de R$ 123,00 a partir dejul/12, para filhos até 24 meses.PPR/2012 – As empresas discutirãoindividualmente com o Sinttel-Rio eventu-ais pendências do Programa de Participa-ção nos Resultados/2012 (PPR/2012). Anegociação da PPR/12 será realizada até90 dias da assinatura da CCT

.Plano de Saúde – será formada umacomissão para estudo de alternativas con-cernentes a plano de saúde em até 90 diasapós a assinatura da CCT.Reconhecimento da estabilidade pro-visória para os dirigentes sindicais, bemcomo para os representantes eleitos paramandato sindical, conforme legislaçãovigente.Ficam garantidos pelas empresas to-dos os benefícios e vantagens atualmentepraticados, independentemente de consta-rem ou não na CCT e desde que sejam maisfavoráveis.Fica assegurado o não desconto e nãopunição relativas à participação dos traba-lhadores em eventuais paralisações emdecorrência do processo negocial.Fica garantida a celebração de aditivosà CCT, desde que os benefícios concedidossejam superiores aqueles praticados namesma.Ficam mantidas as demais cláusulasda CCT/2011

Assembleiasdiscutempropostapara CCT/12

Hoje e amanhã, dias 4 e 5, oSindicato realiza assembleias emvárias empresas para submeter àcategoria a proposta de fechamen-to da Convenção Coletiva de Tra-balho/2012. Os horários e locaisestão sendo divulgados em bole-tins específicos por empresa.

Nos dias 28 e 29/03 os traba-lhadores da Atento decidiram, porvoto secreto, aprovar a propostada empresa. Foram apurados4.775 votos. Destes, 3.432 forampela aprovação, 1.314 pela rejei-ção, 16 brancos e 13 nulos.

Com a aprovação, a Atento,conforme havia prometido, já an-tecipou que até dia 13/04 pagaráa PPR/11 e o abono de R$ 216,00referente ao retroativo das dife-renças salariais de janeiro, feve-reiro e março.

O Sindicato fez assembleia em

todos os sites da Atento (Teleporto,CDN, Madureira, Bolsa de Valo-res, Searj, BNH e Campo Grande)para que toda categoria conhecessea proposta e decidisse livrementesobre sua aceitação ou rejeição. Aopção pelo voto secreto foi paraevitar que algum trabalhador se sen-tisse coagido na sua escolha.

VIDAXNa Vidax, por deliberação da pró-

pria assembleia, a votação foi aber-ta e os trabalhadores aprovaram aproposta por ampla maioria.

exemplo: algumas empresasestão pagando o reajustesalarial e diferenças retroa-tivas a janeiro junto com aPPR, enquanto outras aindanem apresentaram propos-ta para este item.

Por essa razão o Sindica-to fará assembleia em cadauma das empresas e distri-buirá boletins com detalha-mento das respectivas pro-postas para cada uma de-las. Nas maiores empresaso voto será secreto, comurnas e cédulas. Confira aagenda das assembleias eaguarde a distribuição, nasua empresa, do boletim doSinttel com a proposta, lo-cais de votação e horários.

EMPRESAS

CONTAX

TIVIT

ALGAR

PC SERVICE

DIA

04/04

04/04

05/04

05/04

Atento e Vidax já aprovaram

CAMILA PALMARES

TAIANA STORQUE

Quando a presidenta DilmaRousseff esteve no Rio, há cer-ca de duas semanas, o diretor doSinttel-Rio, Ricardo Pereira, en-tregou à comitiva carta do Sin-dicato denunciando as condi-ções de trabalho dos operadoresde telemarketing. Na carta, oSinttel-Rio e a Fenattel pediamque a presidenta mobilizasse a

base aliada para agilizar a vota-ção do projeto de lei que equipa-ra os teleatendentes às telefo-nistas e operadores de mesastelefônicas, garantindo assim odireito legal à jornada de seishoras, às pausas de 10 minutose à remuneração não inferior aosalário mínimo.

Na segunda-feira, dia 2, o coor-

Hoje, dia 4/4, o Sindicato re-aliza assembleia para discus-são e aprovação da Pauta deReivindicações da ConvençãoColetiva de Trabalho que seránegociada pelo Sinttel-Rio como Seac e Sinfac, sindicatos dasempresas de asseio e conserva-ção no estado e no município doRio. As Convenções abrangemmais de duas mil telefonistas

empregadas em empresas detelecomunicações, empresas deasseio e conservação ou presta-doras de serviço em bancos,escolas, hotéis, hospitais, comér-cio e órgãos públicos de âmbitomunicipal, estadual e federal.

A assembleia será em doishorários: às 8 e às 17 horas, nasede do Sinttel-Rio (Rua Moraise Silva, 94 – Maracanã).

denador geral do Sindicato, LuisAntonio Silva, recebeu correspon-dência do Gabinete Pessoal dapresidenta informando o recebi-mento da carta e esclarecendoque o documento foi encaminha-do à Secretaria de Relações Ins-titucionais da Presidência da Re-pública e ao Ministério do Traba-lho e Emprego.

Dilma recebe carta em defesa dos teleatendentes Pauta de reivindicações das telefonistas

Eleições

no SinttelNa próxima semana, o Sin-

dicato realiza eleições para arenovação de sua diretoria,mandato de 2012 a 2016. Oprimeiro escrutínio aconteceno dia 9, segunda-feira. Se onúmero de votantes não al-cançar o quorum exigido, serárealizado um segundo escru-tínio no dia 11. Se ainda assimo quorum exigido não for al-cançado, haverá um terceiroescrutínio no dia 13, quando aeleição da nova diretoria sedará por qualquer quorum.

Serão instaladas urnas nosdiversos locais de trabalhopara garantir a participaçãode mais de 10 mil associadoscom direito a voto, ou seja,aqueles que têm pelo menosum ano na categoria e seismeses de sindicalizado.

As urnas coletoras de votosfuncionarão ao longo de todoo dia, sendo que a urna insta-lada na sede do Sinttel (RuaMorais e Silva, 94 – Maraca-nã) funcionará no horário das6 às 20h, permitindo assimque todos possam votar. Alista completa dos locais devotação está na edição ante-rior do Jornal do Sinttel.

Apenas uma chapa concor-re às eleições, a Chapa 1 com-posta por trabalhadores dasoperadoras (Oi, TIM, Embra-tel, Claro), empresas de callcenters e trabalhadores daRede.

Para votar basta apresentaro crachá da empresa em quetrabalha ou um documento deidentidade com foto. Votar émuito importante para forta-lecer a nossa entidade, queexiste para organizar e defen-der o interesse de todos ostrabalhadores em telecomu-nicações no Rio de Janeiro,sejam aqueles que trabalhamnas operadoras, sejam aque-les que trabalham na rede,nos call centers, etc.

Paralisações tiveram adesão em massa dos operadores

Page 2: Jornal do Sinttel-Rio Edição nº 1309

bersot

humor no1.309

R. Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 - Fax Geral 2567-1589E-mail Geral [email protected] - Site http://www.sinttelrio.org.br

E-mail Jurídico [email protected] - E-mail Imprensa [email protected]

DIRETOR DE IMPRENSAMarcello Miranda

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EDIÇÃOSocorro Andrade Reg. 460 DRT/PB

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ASSESSORIA DE IMPRENSARosa Leal Reg. 740 DRT/DF

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REDAÇÃOSocorro Andrade e Rosa Leal

ILUSTRAÇÃOAlexandre Bersot www.alexandrebersot.com.br

DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

ESTAGIÁRIACamila Palmares

IMPRESSÃOGráfica do SINTTEL-Rio:Jorge Motta Reg 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

Valdir Tedesco (impressor)

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

Sindicatopropõeaditivo paraBrasilCenter

O Sinttel-Rio quer discutir com aBrasilCenter um Aditivo à ConvençãoColetiva de Call Center, para consoli-dar os itens que representem benefíci-os e vantagens adicionais ou superioresaos da Convenção, da mesma formacomo foi feito em 2011.

A empresa enviou uma proposta,mas o Sinttel quer uma reunião denegociação antes de convocar os traba-lhadores para uma decisão. Pela Con-venção do Call Center os salários dedez/ 2011 seriam reajustados pelo INPCacumulado de 2011, ou seja, pelo índicede 6,08%. A proposta da empresa man-tém este item. Para o tíquete alimenta-ção a BrasilCenter propõe reajustesligeiramente inferiores ao INPC: osvalores seriam R$ 5,36 para regime de180h; R$ 7,42 para 7h12 e R$ 13,11 para200/220h. O auxílio-creche passariapara R$ 319,00 e o auxílio educaçãoespecial para R$ 537,00.

A empresa propõe também que cons-te do Acordo a possibilidade de reduzircarga horária e estabelecer regimesinferiores a 180 horas, com reduçãoproporcional de salário, mas o Sindica-to quer discutir esta proposta. O Sinttelvai cobrar também a discussão sobreas regras para compensação de jorna-da, pendente desde o Acordo passado,além de melhorias em outros pontos doAditivo à Convenção em 2011.

A reunião entre o Sinttel-Rio e aBrasilCenter deve acontecer até o iní-cio da próxima semana. Tão logo te-nhamos o resultado o Sindicato divul-gará as informações.

Doação desangue

O companheiro EDSON DA CON-CEIÇÃO REIS, ex-OSC da Siemens eatualmente empregado da Telemontlotado em Tribobó, sofre de leucemiae está em tratamento no Instituto Naci-onal do Câncer. Ele precisa, com ur-gência, da doação de sangue de qual-quer tipo, para a continuidade do trata-mento. Os companheiros que quise-rem prestar esse ato de solidariedadedevem procurar o Banco de Sangue doInca na Praça da Cruz Vermelha, 23 –Centro, telefone 3207.1000.

Para Dary Beck, diretor executivo daCUT, presente na audiência, a discussãosobre acidentes de trabalho ainda é relega-da ao segundo plano. “Há uma necessida-de urgente de conscientizar a sociedadesobre o tamanho do problema. Há poucointeresse no combate efetivo dos acidentesde trabalhado e isso contribui diretamentepara que estes sejam considerados nor-mais”, enfatiza.

Edna Maria, diretora de saúde de Sint-tel, concorda plenamente com Dary. Elalembra que, além de todos os problemas,as empresas ainda encontram formas deburlar o INSS, não abrindo os Comunica-dos de Acidentes de Trabalho (CAT) einduzindo os trabalhadores a entraremcom auxílio doença ao invés de acidentede trabalho.

“Depois da privatização e com a tercei-rização desenfreada de setores como arede externa e o call center, ambas ativida-des fins das empreses de telecomunica-ções, o trabalho foi duramente precarizadoe o resultado foi o aumento de acidentes,inclusive com morte” disse Edna, afirman-do que os empregadores precisam mudar

de mentalidade e investir na segurança eredução de acidentes.

MORTES CHEGAM A 2.712Todos os anos, milhares de trabalhado-

res morrem vitimados por acidentes detrabalho. Dados do Anuário Estatístico daPrevidência Social em 2010 dão conta deque o número de mortes cresceu de 2.650para 2.712 em comparação com o anoanterior, uma variação de 11,4%.

Já o número de acidentes de trabalhoatingiu a marca de 701.496. Apesar dosdados alarmantes, essa estatística só con-tabiliza os trabalhadores que contribuempara o INSS. Estima-se que o número seriamuito maior se fossem incluídas as vítimasoriundas do serviço público, trabalhadoresrurais e informais.

SITUAÇÃO DRAMÁTICAPara a CUT, a subnotificação dos aci-

dentes oculta a verdadeira precariedade eo dramático panorama dessa situação noBrasil. É hora de olhar o todo e buscarpolíticas públicas que mudem de fato essasituação.

ACIDENTES DE TRABALHO

A sociedade precisa se conscientizar e combater

Em 2016 haverá o switch off da TVanalógica brasileira, isto é, o desliga-mento total do sistema analógico emprol do funcionamento único do padrãotecnológico digital. A partir daí só tere-mos transmissões digitais. A decisãoestá sendo tomada em vários países emuitos deles hoje possuem apenas osistema de TV digital.

No campo das telecomunicações,não é diferente. A evolução tecnológicalevará a um "switch off" do STFC (Ser-viço Telefônico Fixo Comutado) que,fatalmente, desaparecerá.A perguntaé: até quando este serviço, que vemdeclinando no mundo todo, inclusive noBrasil, deve ser mantido?

O ministro das Comunicações, PauloBernardo, em palestra no Senado, disseque há necessidade de se discutir eplanejar de que forma os bens reversí-veis da telefonia fixa retornarão ao Es-tado após o término das concessões emvigor. A grande preocupação do minis-tro é com a perda de importância datelefonia fixa comparada aos novosmeios de comunicação, como a telefo-nia móvel, e a intensa procura da popu-lação pelo telefone fixo, demanda quesó não é maior, segundo Bernardo, porcausa dos altos valores das tarifas bási-cas das linhas fixas.

O fato é que o grande debate não ésobre qual a telefonia mais utilizadapela população do país - fixa ou móvel– e, sim, qual será o sucedâneo do STFC

ante a convergência tecnológica. Para oInstituto Telecom, isso já está mais doque claro: é o serviço de banda larga.

O ministro diz que o Estado poderáchegar ao fim dos contratos de conces-sões com uma rede fixa totalmente su-cateada. É verdade. Não há outra saídapara esse dilema senão o governo serproativo, capaz de não permitir que esseimportante debate seja evitado comdesculpas frágeis, como a de que trans-formar a banda larga em serviço públicodemandaria mais tempo e atrasaria oacesso da população ao serviço.

O Plano Nacional de Banda Larga,lançado em maio de 2010, continuaengatinhando e está muito aquém de umverdadeiro Plano. Tornou-se, no máxi-mo, um conjunto de medidas que emnada tem respeitado o plano original.

Se quisermos discutir seriamente aquestão do declínio do STFC e a univer-salização da banda larga, é fundamen-tal entender que estamos entre doismundos: o do STFC, que ainda nãoacabou mas é apenas uma questão detempo, e o da banda larga, que é e seráa base de todos os serviços sejam deTVs, de telefonia, fixos ou móveis.Vamos esperar até 2025 a palavra finaldo governo federal para constatar o quejá é verdade hoje? O switch off do STFCsegue em ritmo acelerado e a qualquermomento pode nos atropelar.

Fonte: Instituto Telecom

Em 2016, o apagão da tevê analógica

“A falta de dados consistentes sobre umaparcela da classe trabalhadora, dificulta nahora de quantificar e propor políticas públi-cas de prevenção e combate aos acidentesde trabalho”, destaca Dary.

Em busca de avanços, a CUT tem atuadoem duas frentes. A primeira, ocupandotodos os espaços institucionais, como a

O Sinttel tem recebido uma enxurradade denúncias dos trabalhadores da GVTdo Maracanã, Taquara, Niterói e de ou-tras regiões denunciando o regime deexploração imposto pela empresa quecobra trabalho ininterrupto de domingo adomingo, sem folga e sob constanteameaça.

O Sindicato já tentou de todas as formasuma reunião com a empresa para esclare-cer essas denúncias e acabar com a explo-ração, mas a GVT se finge de morta e fogedo Sindicato. Só podemos supor que essasreclamações são verdadeiras, pois quemnão deve não teme.

Se a empresa foge do Sindicato nãotemos outra saída senão denunciá-la aoMinistério Público do Trabalho. Lá, ela vaiter que se explicar.

OS NOVOS CAPATAZESDe acordo com as denúncias, os su-

pervisores agem como os antigos capa-tazes. Cobram mais e mais trabalho equando alguém fala em folga alegamque estão pagando hora extra, recorremà ameaça e à intimidação. Eles precisamsaber que a lei é clara quanto ao limite dehoras extras, exatamente para evitar essetipo de abuso. Por outro lado, todo traba-lhador deve ter pelo menos um final desemana de folga no mês.

As primeiras denúncias, por e-mail, fo-

ram feitas por alguns técnicos ADSL, bemcomo reparadores de telefone e TV. Elescontam que esse regime absurdo de explo-ração começou em novembro do ano pas-sado e se mantém até hoje. Agora as denún-cias chegam de todos os lugares.

O empregado que se recusa a trabalharno sábado que seria sua folga, é punido comadvertência por escrito. A empresa tam-bém não compensa o domingo trabalhadocom folga durante a semana, alegando quenão tem empregados suficientes.

Os trabalhadores destacam que as áreassão muito extensas para ser atendidas porum só técnico. Além do mais, a escala deplantão era montada da seguinte forma: aturma que ficava num sábado e domingo deplantão, no outro final de semana folgava.Agora eles fazem plantão num final desemana e no outro também.

“De que adianta receber um saláriomais hora extra se vamos gastá-lo comremédios?” reclamou o denunciante. Ecompletou: “os companheiros estão fican-do doentes, com estafa. Devido à fadigamuitos batem com seus carros, outros têmproblemas de pressão, estresse, etc”.

O que a GVT está fazendo é abuso eexploração. Se ela tem poucos emprega-dos para garantir o atendimento, quecontrate mais. O que não pode é pagar aum empregado para fazer o trabalho dedois ou três.

Sem qualquer discussão com o Sindica-to, a empresa decidiu aumentar em meiahora o almoço dos trabalhadores, que agoraem vez de uma hora têm uma hora e meiade almoço de segunda a sexta. Pra com-pensar essa meia hora, ela quer que ostrabalhadores trabalhem todos os sábados,de graça. E ainda disse que o Sinttel-Rioteria concordado com esse esquema. Tudoconversa fiada.

O Sindicato não discutiu e nem aceitaesse golpe aplicado nos trabalhadores.Pra começo de conversa, se isso for

mantido, como a cada 15 dias há plantãono domingo, os trabalhadores vão, naprática, trabalhar 15 dias direto. E podemficar até um mês trabalhando sem pararse a empresa pedir 100%.

O diretor Marcelo Lopes cobrou expli-cações da empresa. Esta falou, falou enão disse nada. “Nós somos contra essasmudanças, que a empresa fez por contaprópria, de forma isolada”, diz ele. Mar-celo orienta os trabalhadores a não assi-narem, qualquer folha de ponto com essanova deliberação.

Últimas vagas paraferiadão de Tiradentesna Colônia

Para quem está pensando em curtir oferiadão de Tiradentes fora do Rio esem gastar muito, uma opção é a colô-nia de Férias Graham Bell, do Sinttel-Rio, em Miguel Pereira. Ainda restampouquíssimas vagas, portanto, faça suareserva hoje mesmo pelos telefones2568 0572 e 2204 9300 ramal 203.

A Colônia Graham Bell fica emárea privilegiada, dentro da reservade Mata Atlântica. Conta com ótimasacomodações, similares a de hotéisfazendas e pousadas da região, comquartos e suítes.

O preço dos pacotes pode ser con-ferido no Portal do Sinttelwww.sinttelrio.org.br. Os pacotes in-cluem alimentação (pensão comple-ta) e pode ser parcelado. Criançasaté 3 anos não pagam. O período deestadia é de 20 de abril, após o jantar,até o dia 23, depois do almoço.

Os acidentes de trabalho levam à morte e à invalidez permanente

milhares de trabalhadores todos os anos. A necessidade de

combater este quadro foi debatida durante audiência pública

realizada em março, na Comissão de Direitos Humanos e

Legislação Participativa (CDH) do Senado.

Comissão Tripartite de Saúde e Segurançano Trabalho, levando propostas para a ela-boração de políticas para prevenção dosriscos nos ambientes laborais.

Na outra, buscando a orientação dosdirigentes sindicais de base. “Nossa ideiaé ajudá-los promovendo ações nos locaisde trabalho”, resume Dary.

Serede quer sábado de graça

GVT não se explica e foge do Sindicato

SOCORRO ANDRADE