16
pág. 8 pág. 10 pág. 7 pág. 9 pág. 6 Sociedade São Martinho e o tempo das Castanhas pág. 5 Sociedade O Orçamento de Estado 2021 e os professores Cultura • Ribafria, as obras mais desejadas • Música Barroca no Algueirão Sociedade Início da modernização da Linha do Oeste Desporto/Hóquei em Patins HC Sintra vence Nafarros no Nacional de Sub 23 JORNAL DE SINTRA SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA Taxa Paga Portugal Sintra Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico ou papel. Publicações Periódicas Prioritário ANO 87 - N.º 4319• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2020 PUB. Sintra inicia construção do Jardim Romântico no Vale da Raposa A Câmara Municipal de Sintra iniciou na segunda-feira, dia 16 de novembro, a cons- trução do Jardim Romântico, no Vale da Raposa. Esta iniciativa iniciou-se em Junho de 2018, com acções coercivas de higienização e limpeza, por parte camarária e que se rea- lizaram respondendo a muitos apelos sintrenses. É de realçar o trabalho da CMS na recupe- ração deste local paisagístico com o obje- ctivo de criar algo que trouxesse novidade – um novo Jardim Romântico em Sintra. Este espaço esteve cerca de 30 anos em total abandono e envolvido num crescimento es- pontâneo de fauna e flora, sendo simulta- neamente usado como uma grande “lixeira”. O Vale da Raposa, foi em tempos idos uma quinta de veraneio de grande beleza onde predominava espaços ligados à actividade hípica. Agora finalmente está a ser concretizado um sonho de muitos sintrenses. Neste tempo de pandemia algo surge que transmite uma esperança no futuro. foto: js/nuno marta

JORNAL DE SINTRA Periódicas · 2020. 11. 19. · JORNAL DE SINTRA 3 SEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020 SOCIEDADE DIRECTORA Idalina Grácio de Andrade (TE-596 A) [email protected]

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Page 1: JORNAL DE SINTRA Periódicas · 2020. 11. 19. · JORNAL DE SINTRA 3 SEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020 SOCIEDADE DIRECTORA Idalina Grácio de Andrade (TE-596 A) jornalsintra.direc@mail.telepac.pt

pág. 8

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SociedadeSão Martinhoe o tempodas Castanhas

pág. 5

SociedadeO Orçamentode Estado 2021e os professores

Cultura• Ribafria, as obrasmais desejadas• Música Barrocano Algueirão

SociedadeInícioda modernizaçãoda Linhado Oeste

Desporto/Hóquei em PatinsHC Sintravence Nafarrosno Nacionalde Sub 23

JORNAL DE SINTRASEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA

Taxa PagaPortugalSintra

Autorizado a circularem invólucro fechadode plástico ou papel.

PublicaçõesPeriódicas

Prioritário

ANO 87 - N.º 4319• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2020

PUB.

Sintra inicia construçãodo Jardim Romântico no Vale da Raposa

A Câmara Municipal de Sintra iniciou nasegunda-feira, dia 16 de novembro, a cons-trução do Jardim Romântico, no Vale daRaposa.Esta iniciativa iniciou-se em Junho de 2018,com acções coercivas de higienização elimpeza, por parte camarária e que se rea-lizaram respondendo a muitos apelossintrenses.É de realçar o trabalho da CMS na recupe-ração deste local paisagístico com o obje-ctivo de criar algo que trouxesse novidade– um novo Jardim Romântico em Sintra.Este espaço esteve cerca de 30 anos em totalabandono e envolvido num crescimento es-pontâneo de fauna e flora, sendo simulta-neamente usado como uma grande “lixeira”.O Vale da Raposa, foi em tempos idos umaquinta de veraneio de grande beleza ondepredominava espaços ligados à actividadehípica.Agora finalmente está a ser concretizado umsonho de muitos sintrenses.Neste tempo de pandemia algo surge quetransmite uma esperança no futuro.

foto: js/nuno marta

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

LENDAS E FACTOS LENDÁRIOS DE SINTRA

s sinos da Igreja de São Martinho,da Igreja de Santa Maria, de SãoPedro e das outras igrejas que seespalham por Sintra e por Portugal,anunciaram muitas vezes no seu

Miguel Boim

Muito mais haveria por dizer, mas poderáencontrar mais informações, vivências ereferências, no livro “Sintra Lendária –Histórias e Lendas do Monte da Lua”, quetambém se encontra à venda no Jornal deSintra.

OO Halloween e o Dia dos Mortos

férreo bater a partida iminente de um serhumano deste mundo.

Nesses momentos em que a voz dos sinos sefazia ouvir pelos ares comunicando a partidaque se aproximava, aqueles que faziam partede irmandades e que conseguiam deixarmomentaneamente os seus ofícios dirigiam-se para o ponto de encontro, aí vestindo assuas capas vermelhas. O sacerdote que

próximo deles se encontrava, ornado com li-nhas de ouro e folhos, preparava a hóstia queseria carregada de forma encoberta por sedabranca com uma cruz a dourado cosida.

Este grupo de pessoas que preparava a pas-sagem fazia-se anunciar em alguns momentosda sua caminhada por um pequeno sino. Aliderar o caminho e aparecendo no ar, umacruz de prata era ao alto erguida e ladeada porhomens que traziam pequenas chamas naslanternas tremeluzentes. Mais atrás, um doshomens vinha vestido todo de preto, cobertonos ombros por uma samarra branca, ba-lanceando numa das mãos um fumeganteincensório que no seu movimento, com o arpassando no seu interior, tinha o seu carvãocom um vivo vermelho alaranjado como umcoração cheio de vida. Por último, via-se osacerdote, tendo por cima de si um pálio, umaespécie de sombrinha com desenhos emrelevo sobre um fundo baço, um fundo mate.

Atrás deste grupo de homens vinham váriaspessoas com um harmonioso murmurar, asquais sabiam que a origem daquele movi-mento era a partida de um seu conhecido, deum seu próximo, que se estava prestes a dar.As carruagens que se deparassem com aquelegrupo paravam; as pessoas que vinham acavalo faziam o mesmo, mas desse desmon-tando e ajoelhando-se perante a passagemdaquele movimento. Quando o grupo era avis-tado – assim como nos instantes após a suapassagem – as ruas e os caminhos ficavamacomodadas a um longo e tranquilo silêncio.

Esta era uma das muitas coisas que sabíamospoder encontrar na nossa vida no seu fim,caso tivéssemos vivido no que Portugalsempre foi. Nos últimos momentos em quealguém nos visse já sem vida – e se tivés-semos reservado algum dinheiro para isso –ficaríamos expostos numa sala com panos

Também do século XIX, os ciprestes à esquerda mostrando o cemitério de SãoSebastião (que ocupava também o espaço onde hoje temos a G.N.R. em frente àEstação de Comboios de Sintra).

Os mortos expostos num 2 de Novembrodo século XIX, em que mais do queestarem visitados, estavam a serobservados.

Uma gravura do século XIX que repre-senta o movimento referido – antes dapassagem de alguém –, sendo que estarepresentação é precisamente de algovivido aqui em Sintra e apresenta algu-mas diferenças para com o que entãoera habitual.

Uma gravura do século XIX feita porMetello – intimamente ligado a Sintra–, representando uma sepultura e aadoração que tinha pela misteriosa Elisa.

negros nos quais pontilhavam caveiras elágrimas, de olhos fechados e vestindo umhábito de uma ordem religiosa, com umapequena cruz nas mãos unidas em posiçãode oração. Todos aqueles conhecidos que denós se aproximassem, iriam salpicar-nos emforma de cruz com a água sagrada que paraesse efeito tinha sido colocada ao nosso lado.

Após algum tempo, a rua na noite começavaa ter um brilho ao fundo, brilho esse que eraacompanhado por um triste cântico saído docoração dos monges que com as suas velasse aproximavam para nos acompanhar nanossa última jornada neste mundo. A suacompanhia far-se-ia sentir de forma maisintensa já dentro da igreja, com a melodia DeProfundis a percorrer o ar, rompendo o fumodo incenso que subia no interior seculardaquele espaço onde debaixo das lajes,debaixo do chão, ficaríamos sepultados.

Assim aconteceu durante séculos nas igrejasde São Martinho, de São Pedro, de SantaMaria, de São Miguel, tal como em qualqueroutra. Aqui, em Sintra, isto toca-nos de formaespecial, por Sintra ser o que para nós é, mes-mo que não tenhamos vivido a intensidadecom que os mortos eram então tratados.

Claro que aqueles que para aquilo que lhecontei não tivessem posses, tinham um fimdiferente. Mas ainda assim custoso também– em todos os sentidos –, como podemosficar a saber através das palavras do séculoXVI de um alcaide de Torres Novas, que diziaque pela dificuldade de aqui se abrir a terra, eaqui existirem pedras por tudo quanto era lado,era aqui mais caro morrer do que aqui viver.

Apesar do mesmo alcaide dizer que Sintra nãotinha céu nem terra devido ao céu estarsempre oculto pelo nevoeiro e a terra estarrecheada de penedos, todo aquele que hojeaqui vem e por Sintra se apaixona entra numalonga viagem até ao passado, até ao seucoração, até ao coração do Homem. Fica aquimais intrigado pelos mistérios da vida, fazendocom que aos mortos preste mais atenção. Istonão se passa apenas connosco nos dias de

hoje; muito da História de Sintra lendo,podemos sempre encontrá-lo, ou não fosse aSerra de Sintra um sítio tão encantadoramentemístico como o é, como o sempre foi.

Esta fase em que agora entramos é das maisespeciais do ano. Para que consiga perceber:o termo tão comercializado, banalizado e mal

utilizado, “Halloween”, era já na década de1590 anotado por Shakespeare na sua peçaTwo Gentlemen of Verona, quando refere:…like a beggar at Hallowmas… O termo

“Halloween” vem de All Hallow’s Even [Even,para nós hoje no sentido de Eve], o que emPortuguês se traduz como A Véspera de Todos

os Santos. Essa expressão inglesa, com atransformação fonética e ortográfica foi-secontraindo até formar o termo Halloween. Eo que Shakespeare referiu [traduzido: …comoum pedinte na missa dos Santos…] faz-nosinevitavelmente lembrar também o “Pão porDeus”.

Depois da Véspera de Todos-os-Santos e doDia de Todos-os-Santos, temos então o 2 deNovembro, o Dia dos Mortos. Este é o dia emque os finados são recordados através dasvivas memórias que deles temos. Infelizmente,a distância que se vai criando no tempo fazcom que muitos daqueles que já desapa-receram da nossa vida passem a estar cadavez menos presentes nas nossas lembranças.É portanto o dia de – na incapacidade de delesnos lembrarmos em outras épocas – seremjustamente recordados. Muitas pessoas apro-veitam também para os visitar. Hoje em dianos cemitérios; mas no passado, como referi,também nos chãos das igrejas e capelas.

Nesse passado existiam também espaçosreligiosos que tornavam mais vivas as visitas.Quanto mais distante se encontre de umcontexto religioso ou teológico, mais estra-nho isto agora lhe soará, senão mesmo comoalgo macabro: existiam espaços religiosos queno passado expunham os seus defuntos. Al-guns expunham os seus defuntos de pé,contra a parede, para que pudessem ser – atémais do que visitados – observados, como

se pode ver numa destas imagens.

Existe uma descrição do século XIX acercade uma visita a um convento de Lisboa, emque os mortos ficaram expostos contra aparede, descrição na qual se relata que umdeles – um dos mortos – devia ser uma pessoarealmente muito alta quando em vida, pois játendo ali perdido os pés (por vezes os ossosiam caindo e já não se sabia bem que ossospertenciam a quem), encostado contra aparede era mais alto do que todos os outrosque estavam completos. Como pode ver, nopassado existiu aquilo que hoje imaginamosnão ter sido possível. Como o nosso FreiVasco, de Penha Longa, que tendo ido paraEspanha no século XV sentiu muito a mortede Frei Auberto, seu antigo companheiroreligioso, na Serra de Sintra. Mas nesse casonão o visitou; recebeu tempos depois a suacabeça, tendo derramado lágrimas defelicidade sobre a mesma. É aquilo que aHistória, através de uma crónica religiosa doséculo XVII, nos relata.

É, para nós hoje algo bizarro ou macabro, mastratam-se dos nossos antepassados e doshábitos que tinham. E certamente que daqui aduzentos ou daqui a seiscentos anos, quandoolharem para a nossa época encontrarãocoisas muito mais bizarras que para nós hojesão normais. Haja quem então de nós selembre, nestes tempos que vivemos, sempodermos estar com os nossos, vivos oumortos.

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-596 A)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 1613 A)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de Carvalho, Afonso Almeida BrandãoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaHistória LocalF. Hermínio Santos, Miguel BoimDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Av. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRATelef. 21 910 68 31 / 30 - Telem. 96 243 14 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel FigueiredoPAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADECristina Amaral (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)

ASSINATURASCristina Amaral - Telef. 21 910 68 [email protected] Anual (15,10 euros)Assinatura - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)DISTRIBUIÇÃONuno Pedro Marta (Colaborador)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SARua da Capela Nossa Sra. da Conceição, 50- Morelena - 2715-028 Pero PinheiroTelef. 21 967 74 50

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso

Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre

Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.(Em processo de extinção)

ESTATUTO EDITORIALO Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foipublicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-seinalterável. Encontra-se disponível para conhe-cimento público na página www.jornaldesintra.com

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

presidente da Câ-mara Municipal deSintra decidiu queo setor da hotelaria,comércio e restau-

foto: js/arquivo

COVID-19 – Sintra isenta comércio,hotelaria e restauração do pagamento de taxas

Oração do concelho ficarãoisentos do pagamento de ta-xas municipais a partir dopróximo mês de dezembro.Esta medida resulta da enor-me importância de fomentar aatividade económica com aplenitude possível, face àatual situação de pandemia,sendo para isso determinantea manutenção dos anterioreshábitos de consumo, emborasem nunca perder de vista aslimitações inerentes à prote-ção da saúde pública.Basílio Horta, presidente daautarquia, referiu que esta éuma primeira medida de umpacote que o município estáa preparar como forma deresposta à crise provocadapela Covid-19. “Estamos atrabalhar num conjunto demedidas de apoio dirigidas aopequeno comércio e à restau-ração, além das já tomadas hádois meses. Trata-se, portan-to, de um segundo fundo deemergência empresarial”,explicou o autarca.A atual situação comportapara o setor empresarial difi-culdades acrescidas, sobre-

tudo num período habitual-mente caracterizado por umconsumo mais acentuado,motivado pela aproximaçãoda quadra natalícia, durantea qual costumam ser gerados

rendimentos que em muitocontribuem para a viabilidadede muitas empresas, o queeste ano, muito provavel-mente, não sucederá ou quepelo menos terá uma expres-

são mais reduzida.Assim, a autarquia, justifican-do a adoção das iniciativasque veiculem um auxílioefetivo às diversas atividadeseconómicas, decidiu ainda

isenção de taxas relativamen-te a eventos e obras de mani-festo e relevante interessemunicipal.

Fonte: CMS

APELO AO PODER LOCALCÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA, SMAS,

JUNTAS DE FREGUESIA

Nesta fase de Pandemia Mundial o Jornal de Sintra atravessa os pioresmomentos da sua existência.

Queremos sobreviver e apelamos a compreensão dos nossos assinantespara a ausência de envio do nosso semanário pelos CTT.

Apela-se também ao Poder Local para nos apoiar com a sua publicidadeno decurso da campanha do próximo Natal.

O apelo é dirigido sobretudo à Câmara Municipal de Sintra, às Juntas defreguesia que muito se têm esquecido neste tempo de sofrimento do Jornalde Sintra que desde 1934 leva a todos os lares as notícias do concelho etem mantido os postos de trabalho e a abertura da loja em horáriosreduzidos.

A Câmara Municipal de Sintra tem-se preocupado com a manutenção dospostos de trabalho no concelho e bem, mas esquece-se do Jornal de Sintra,sempre disponível para publicitar todas as notícias que nos são enviadaspela Comuniciação Social Autárquica.

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 34 dos Estatutos do Clube,convoco aAssembleia Geral do Sport União Sintrense, a reunir-se, em sessãoExtraordinária, no próximo dia 4 de dezembro, pelas 19:30h, situadono primeiro andar da bancada principal, na Rua Dr. Félix AlvesPereira, sito na Portela de Sintra. Esta Assembleia Geral Extraordináriarealiza-se por não ter sido possível as Assembleias Gerais Ordináriasde junho e outubro, conforme o disposto no nº 1 e nº 2 do artigo 33dos Estatutos do Clube em virtude do covid 19:

ORDEM DE TRABALHOS1. Apreciação e deliberação do Plano de Atividades e Orçamento paraa época 2020/20212. Apreciação e deliberação sobre o Relatório e Contas relativo à épocadesportiva de 2019/2020 (período de 1/7/2019 a 30/06/2020), bem comoParecer do Conselho Fiscal.3. Outros assuntos de interesse para o Clube.

Em conformidade com o n.º 1 e 2 do artigo 32.º, a Assembleia Geralfuncionará em primeira convocação com a presença da maioria de sóciose, não havendo, funcionará meia hora depois em segunda convocação,com qualquer número de sócios.Tendo em consideração a situação excecional de saúde públicacausada pela epidemia de SARSCOV-2 (COVID 19), que levou àdeclaração do estado de emergência pública que se encontra emvigor, cada Sócio Efetivo para o acesso à mesma é obrigatória autilização de máscara e serão tidas em consideração as normas desegurança definidas pela Direcção-Geral da Saúde (D.G.S.).

Sintra, 18 de novembro de 2020.

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralDr. Jorge Leitão

Rua Pedro Cintra, n.º 23 - 2710-436 SintraTelef. +351 219 231 840 - Fax: +351 219 241 [email protected] • www.susintrense.pt

PUB. JORNAL DE SINTRA, 20-11-2020

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

PUB. JORNAL DE SINTRA

Encerra à Quinta-feira

Avenida Doutor Miguel Bombarda, 3 - R/C – 2710-590 SINTRA • Telef. 219 231 804

Snack-Bar, Restaurante

ESPECIALIDADESESPECIALIDADESESPECIALIDADESESPECIALIDADESESPECIALIDADES• Açorda de camarão• Açorda de camarão• Açorda de camarão• Açorda de camarão• Açorda de camarão• Arroz de tamboril• Arroz de tamboril• Arroz de tamboril• Arroz de tamboril• Arroz de tamboril• Bacalhau à Apeadeiro• Bacalhau à Apeadeiro• Bacalhau à Apeadeiro• Bacalhau à Apeadeiro• Bacalhau à Apeadeiro• Bife à café• Bife à café• Bife à café• Bife à café• Bife à café• Carne de porco à alentejana• Carne de porco à alentejana• Carne de porco à alentejana• Carne de porco à alentejana• Carne de porco à alentejana• Escalopes à archiduk• Escalopes à archiduk• Escalopes à archiduk• Escalopes à archiduk• Escalopes à archiduk• Filetes de espada• Filetes de espada• Filetes de espada• Filetes de espada• Filetes de espada• Gambas fr itas• Gambas fr itas• Gambas fr itas• Gambas fr itas• Gambas fr itas• Vitela assada à mirandesa• Vitela assada à mirandesa• Vitela assada à mirandesa• Vitela assada à mirandesa• Vitela assada à mirandesa• Posta mirandesa• Posta mirandesa• Posta mirandesa• Posta mirandesa• Posta mirandesa

SOBREMESASSOBREMESASSOBREMESASSOBREMESASSOBREMESAS• Arroz doce• Arroz doce• Arroz doce• Arroz doce• Arroz doce• Mousse de morango• Mousse de morango• Mousse de morango• Mousse de morango• Mousse de morango• Natas do céu• Natas do céu• Natas do céu• Natas do céu• Natas do céu• Pudim f lan• Pudim f lan• Pudim f lan• Pudim f lan• Pudim f lan• T• T• T• T• Taça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinha• T• T• T• T• Taça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinhaaça belinha• T• T• T• T• Taça do chefeaça do chefeaça do chefeaça do chefeaça do chefe• T• T• T• T• Tarte geladaarte geladaarte geladaarte geladaarte gelada

Também serviço de Take Away para que, se assim preferir, possa continuara desfrutar dos pratos que mais gosta em sua casa ou no seu local de trabalho

NECROLOGIA - JORNAL DE SINTRA, 20-11-2020

MUCIFAL – COLARES

Feliciano Pachecoda Cruz

Participação de Falecimentoe Agradecimento

Sua Esposa, filha, genro, neta erestante família participam o seufalecimento ocorrido no dia 12 deNovembro de 2020, e agradecemreconhecidamente a todos quantos oacompanharam, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram o seupesar.

A FUNERÁRIASÃO JOÃO DAS LAMPAS

Telefones: 219618594 * 96567671Sintra – Algueirão – Mem Martins

intra aparece de novocomo um dos 18 con-celhos da Área Me-tropolitana a imple-mentarem novas me-

Pandemia – Testagem Covid-19Rafael Baptista*

fotos: rafael baptista

didas de segurança. Listadauma vez mais como um poloproblemático, Sintra mantêmas restrições sociais e labo-rais sendo apenas permitidaa circulação de acordo comas 26 exceções entre as quaisse denotam algumas como:aquisições de bens e servi-ços, desempenho de ativi-dades profissionais, obten-ção de cuidados de saúde,

Sassistência de pessoas vul-neráveis, frequência dosestabelecimentos escolares.Foi publicado, no dia 23 de

Junho, um comunicado daCintramédica a informar quedisponibilizava a AnálisePCR, que consiste na pes-

quisa de RNA do vírus SARS-CoV-2, por método RT-PCR,constituindo o diagnósticode referência da COVID-19.

Todo e qualquer cidadão quese encontre doente ou quereporte sintomas conside-rados suspeitos, depois de

agendar a análise, poderárealizá-la na zona de DriveThru, oposta à da entradaprincipal. Esta área da clínicaCintramédica de Sintra é es-pecialmente dedicada a todosos tipos de testes de dia-gnóstico COVID-19 com za-ragatoa (Análise PCR, Aná-lise Antigénio – Multivírus eTeste Rápido de Antigénio).Com capacidade para trêsfaixas de rodagem e proteçãoda chuva o Drive Thru daCintramédica minora não sóo contacto físico como apossibilidade de contágio.

* Estagiário de Fotografia

O Conselho de Ministrosreuniu-se, na quinta-feira,dia 12 de novembro, pararever a lista de concelhoscom alto risco de trans-missão de Covid-19 e aosquais se aplicam as medidasexcecionais de combate comoo recolher obrigatório, que

COVID-19 – São agora 191 os concelhos de risco elevadopassaram de 121 para 191,no qual se inclui Sintra.O Governo retirou 7 conce-lhos do mapa de risco e acres-centou 77 concelhos. Aotodo, há agora 191 concelhosconsiderados de risco.Assim, nestes 191 concelhoshá limitação de circulação na

via pública, entre as 23h00 eas 05h00 nos dias de semanae ao fim-de-semana a partirdas 13h00 até às 05h00 do diaseguinte.Determina-se também quenestes concelhos, durante ofim-de-semana, a abertura docomércio será a partir das

08h00 e o encerramento às13h00, exceto em certos ca-sos restritos como farmácias,clínicas e consultórios, esta-belecimentos de venda debens alimentares até 200 m2com porta para a rua e bom-bas de gasolina. Os restau-rantes só poderão funcionar

em take away e entrega derefeições ao domicílio. Noentanto, o serviço de takeaway só poderá estar dis-ponível até às 13h00.Os 191 concelhos em que seimpõe a limitação de circu-lação, seguem o critério deterem mais de 240 casos por

100 mil habitantes nos últi-mos 14 dias ou em função daproximidade com um outromunicípio nessa situação. Alista de concelhos de riscoelevado será atualizada acada 15 dias.

Fonte: CMS

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

“não há planeta b”

Com a chegada do Outono e noInicio da Primavera, chega operíodo de iniciarmos a nossaluta a este vizinho indesejadopor todos, que teima em colocarem causa o equilíbrio dos ecos-sistemas, perturba a segurançapública e pode interferir naactividade agrícola do con-celho.Outubro, Novembro, Fevereiro, Março e Abril, são os meses em que asfuturas rainhas, também chamadas de fundadoras, andam no terreno àprocura de substâncias açucaradas, é neste período que todos podemosajudar a combater esta praga, colocando armadilhas no espaço exteriordas nossas casas para capturar o maior número de Fundadoras possível,pois por cada fundadora capturada nesta fase, será menos um ninhoque teremos de enfrentar no futuro. (para mais informações sobre aVespa velutina, ver o artigo da edição anterior do Jorna de Sintra)

Como construir Armadilhas Selectivas contra a Velutina

1 – Cortar o gargalo de uma garrafa de PET transparente;2 – Furar a tampa com uma perfuração de 8mm, para evitar queinsectos maiores entrem;3 – Cortar o fundo de outra garra PET transparente;4 – Colocar o gargalo invertido dentro da garrafa sem fundo;5 – Cortar o corpo da outra garrafa, para fazer um telhado na garrafaarmadilha;6 – Colocar o telhado sobre o gargalo invertido;7 – Perfurar e unir com um arame as partes do telhado, o gargaloinvertido e a garrafa sem fundo;8 – Encher com 10cl de isco9 – Pendurar a armadilha a 1,5m de altura10 – Renovar o Isco a cada 15 dias, abrir a tampa do fundo para vazartodo o conteúdoe encher pelo gargalo invertido de topo

Como fazer isco selectivo para Vespas velutinas:1 – Juntar uma parte de açúcar com 2 partes de água e fermento padeiro– ex. 1kg açúcar para 2 Litros de água e 40 g Fermento padeiro(refrigerado) o fermento padeiro refrigerado existe em todos oshipermercados2 – Deixar fermentar num recipiente aberto durante pelo menos 3 dias –nunca fechar, pois a fermentação produz pressão e pode rebentarAo fermentar, as leveduras consomem os açúcares e irão produzir álcool,substancia natural que tem um efeito repelente nas Abelhas.Para sua segurança, se encontrar uma Velutina, não gesticule nem façamovimentos brusco, pois ela poderá defender-se e acabará por picar.Nunca tente matar a vespa. Em caso de picada, contacte a linha Saúde24 (808 242 424). Se identificar algum ninho de Vespa velutina, comuniquea sua localização à Protecção Civil de Sintra (800 211 113)Só com a participação de todos, poderemos conseguir travar esta praga.

André Ferreira, (Presidente da Associação “O Mundo das Abelhas”)

Vespa VelutinaO vizinho indesejável

Como combater

amo-nos aproximando doInverno, já lá vai o SãoMartinho, o tempo friopede castanhas que sãoum alimento confortante,

Tempo de castanhasparte de uma floresta, cresce muitomais e só dará frutos por volta dos40 ou 60 anos.Os castanheiros podem viver mui-tos anos e em alguns casos atingir1000 anos de vida, com a idade otronco torna-se oco.Julgo existir ain-da na Secília, nas encostas do Etna,um castanheiro cujo tronco serviade abrigo a um rebanho de ovelhase que segundo contavam os cam-poneses teria cerca de 4000 anos.O castanheiro-cumum (castanea

sativa) é da família das fagáceas on-de também pertencem os carvalhose as faias e não deve confundir-secom o castanheiro-da-Índia (Aes-culus hippocastanum) que é dafamília das hipocastnáceas e é maisplantado como árvore ornamentalem parques e avenidas de belíssimasfolhas palmadas e flores brancasmanchadas de amarelo e vermelho,uma das primeiras a abrir na Prima-vera. As suas folhas apresentam noentanto propriedades muito seme-lhantes às do castanheiro cumummas as castanhas são muito maisamargas.

ComponentesAs folhas e a casca são muito ricasem taninos, os frutos contêm glúci-dos, lípidos e prótidos, pictina, mu-cilagem, amido e sais minerais evitaminas B1, B2 e C.A farinha de castanha contém cercade de 6 a 8% de proteínas.A castanha fresca é uma boa fontede vitamina C, de tiamina(B1), depiroxila(B6), de potássio(K) e defósforo.

UtilizacõesMuito nutritiva a castanha teve umpapel primordial na alimentação de

vários povos ao longo da história,é também conhecida como pão dospobres e possui verdadeiras pro-priedades anti-anémicas e tónicas.Era outrora utilizada como alimentobase em anos de más colheitas.É anti-séptica, estomacal e ajuda acorrigir problemas de atraso nocrescimento das crianças, anti-hemorrágica, combate problemas devarizes e hemerróides, náuseas,vómitos e diarreias. As folhasjovens cozidas na Primavera podem

ser utilizadas para acalmarataques de tosse.A casca da castanha, mistu-rada com a casca do carvalhoe folha de nogueira em deco-cção pode ser aplicada emirrigações vaginais para estan-car hemorragias uterinas.O chá de folhas de castanheiroao contrair as mucosas, inibeos ataque de tosse violenta,daí ser recomendado contra atosse convulsa, bronquite e

expectoração, é ainda utilizado emgargarejos em casos de gargantainflamada, pode ainda ser utilizdapara aliviar dores reumáticas, dearticulações e musculares.

CulináriaA castanha é um farináceo de In-verno, convém tirar a pele antes dea consumir pois esta tem sabor bas-tante amargo, destaca-se fácilmentequando ainda quente e depois decozida ou assada.Pode incorporar-se em sopas, sala-das e recheios, a farinha da castanhapode mistutrar-se com outras fari-nhas na confecção de bolos, pão,crepes gelados e pudins. .O puré de castanha está ainda emcertos países associado à caça e àsaves.Se a sua conservação for feita emlocal fresco e seco, sobre areia seca,poderá durar um ano, pelada e co-zida a castanha converva-se apenaspoucos dias no frigoríifico.

Contra-indicaçõesO chá das das folhas está contraindicado em diabéticos, criançascom menos de 10 anos, grávidas eem casos de amamentação.

Fernanda Botelho

Vmas também calórico e nutritivo.Fique a saber no entanto que emfitoterapia as folhas do castanheirosão também bastante apreciadas eaproveitadas.Durante muito tempo acreditou-seque o castanheiro (Castanea sa-tiva) tinha sido importado do Irãono séc V a.C. e por meio decultura se tinha propagado portoda a Europa, estudosrecentes provam no entantoque o castanheiro cumum (ou-tro nome que lhe é atribuidoentre nós) é oriundo daPenínsula Ibérica, hoje podemencontrar-se por toda aEuropa setentrional belasmatas de castanheiros, emPortugal cesce um pouco portodo o país em bosques emontanhas até 1300 metros. As maisbonitas matas de castanheiros queconheço e recomendo no nossopaís são as do Parque natural daPeneda/Gerês no mês de Novembro,em que o solo fica coberto demantos dourados e acastanhadosde folhas de castanheiro.

Identificação e HistóriaÉ uma árvore de folha caduca quepode atingir entre os 20 a 30 metrosde altura, apresenta um troncomaciço, madeira dura, casca jovem,lisa, de cor cinzento-prateado, as fo-lhas são verde escuras, lanceoladas,amentilhos (espigas pendents) fe-meninos e masculinos e cápsulas desementes verde-amareladas, espi-nhosas, que contém 2 a 3 castanhasde casca brilhante, prefere solossiliciosos e bem drenados onde assuas raízes possam penetrar pro-fundamente no solo, o castanheirotem muita dificuldade em se desen-volver em solos cálcarios.É de cres-cimento lento nos primeiros anos,acelerando-se em seguida, atingin-do o seu porte definitivo por voltados 50 anos, se estiver isolado, otronco mantém-se baixo, a copaexpande-se e a frutificação dá-se porvolta dos 25-30 anos, caso faça

O emblemático e mais antigo castanheiro de Sintra Flores de castanheiro

Castanha

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SOCIEDADE

proposta de Lei do Orçamento doEstado (OE) para 2021, no querespeita à área de Ciência, Tecno-logia e Ensino Superior, sendo em-bora um documento autoelogioso,

Professores – O OE para 2021 não dá resposta adequadaàs necessidades da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

um objetivo reivindicativo da FENPROF,sendo mencionado no relatório, não tem acorrespondência orçamental imprescindível.Continua a insistência nos vínculos precáriosna investigação, através de contratos de tra-balho a termo e de bolsas. O objetivo do finan-ciamento da contratação de 1000 doutoradospor ano, pelo programa de estímulo aoemprego científico, na sua maioria precários,não corresponde a um efetivo combate à

precariedade.

4. Ainda a respeito da precariedade, é do maispuro cinismo que o MCTES alardeie osucesso do programa PREVPAP, quando, naprática, os representantes do governo só vo-taram pareceres favoráveis para a regula-rização dos vínculos de cerca de 13% de umtotal de 3264 requerimentos de docentes ouinvestigadores precários, acompanhando nalarga maioria das vezes a recusa das institui-ções em reconhecer o contributo essencialdos que tiveram parecer negativo, já commuitos anos de trabalho. O pouco que foialcançado deveu-se à tenaz ação promovidapela FENPROF.

5. No OE para 2020, o MCTES pretendiaatingir uma taxa de frequência de 55% dosjovens com 20 anos, tendo agora aumentadoesse valor para 60% a atingir em 2030; parauma população aproximada de 93 000 jovenscom 20 anos em 2030, tal corresponde a cercade 56 000 jovens a ingressar nesse ano noensino superior, o que, para acontecer, impõea superação do subfinanciamento crónico quese arrasta, a revisão das condições de acesso(para o qual o CNE deu, recentemente, umbom contributo) e o reforço significativo doapoio social aos alunos e suas famílias.

6. O aumento do número de bolsas da AcçãoSocial Escolar deve ser registado positiva-mente, porém, situando-se o valor médiomensal, para a maioria dos estudantes querecebem este apoio, na ordem dos 100 euros,não se espera que este valor facilite o acessodos estudantes oriundos de famílias mais ca-renciadas; além disso, o programa de alo-jamento poderá, na melhor hipótese, abrangerapenas uma pequena percentagem dosalunos.

7. O desenvolvimento das carreiras, até 2023,nas metas legalmente consagradas e nasfixadas pelo MCTES, corresponde à abertura

de muitos milhares de lugares nos próximos 3anos, assumindo a transição dos atuais pro-fessores auxiliares a associados e dos adjun-tos a coordenadores, o que não será fácil al-cançar, caso se mantenham as políticas atuaisde abertura de concursos, no quadro de subfi-nanciamento já antes referido.

8. O aumento da despesa em I&D, propondo ameta dos 3% em 2030, mesmo que seja

alcançado, continua a deixar Portugal abaixoda média da OCDE; muitos dos países jáultrapassaram este limite dos 3% em 2018. Oreforço da capacidade de formação doutoral,designadamente para atingir cerca de 4000novos doutoramentos por ano, até 2030, faceao que se tem observado nos últimos anos, éalgo que, provavelmente, o futuro irá de-monstrar tratar-se de uma mera boa intenção,se não for invertida a referida política desubfinanciamento.

9. Numa altura em que a crise pandémicaassola o mundo e o país, a ênfase colocada nainvestigação espacial tende a desvalorizaroutras dimensões onde Portugal se poderiaafirmar, nomeadamente no mar e na saúde.Falta uma visão estratégica e o que o docu-mento apresenta mais parece uma lista dedesejos, com base nos fundos que virão daEuropa: Programa de Recuperação e Resi-liência, 1 651 milhões de euros; Portugal 2020,2 530 milhões; Fundos Europeus de GestãoCentralizada 2021-2027, 2 000 milhões; porúltimo, ainda dentro deste programa, reforçara participação de Portugal nos programaseuropeus do Espaço.

Em conclusão, a leitura da proposta de OE eda nota explicativa só pode causarperplexidade. Depois de anos de contínuosubfinanciamento, o MCTES vem agoraanunciar o aumento do OE com um acréscimode cerca de 2% de receitas de impostos e comuma composição de 25% (741 milhões deEuros) de fundos europeus, perante o pla-neamento de Fundos Comunitários queascendem a mais de 6 000 milhões de eurosna próxima década. Ao subfinanciamentocrónico das instituições de CTES acresceram,entretanto, a falta do investimento necessáriopara garantir o funcionamento do ano letivoe de atividades de investigação que cumpramas regras sanitárias em vigor e garantam asegurança de estudantes, investigadores,docentes e outros trabalhadores, e uma

Ainclui no seu relatório objetivos e metas, que,aparentemente, vão no sentido do que aFENPROF tem reivindicado e pelos quais temlutado. No entanto, estes objetivos e metas,para serem atingidos, exigiriam um orçamentoque fosse muito mais longe no sentido dareversão do subfinanciamento crónico emque vive, há muito, o Ensino Superior e aCiência.Destacam-se os seguintes objetivos e metasda proposta de Lei:

1. Aumentar a dotação das instituições deensino superior públicas e acrescer a repo-sição do valor relativo ao decréscimo do valordas propinas e à contratação dos investi-gadores integrados no âmbito do ProgramaPREVPAP;

2. Atingir uma taxa média de frequência noensino superior de seis em cada dez jovenscom 20 anos até 2030 (atualmente é de cincoem cada dez);

3. Reforçar os apoios sociais a estudantes;

4. Desenvolver as carreiras, por forma a asse-gurar que mais de dois terços dos docentesdas instituições públicas universitárias e 70%dos docentes das politécnicas estejamintegrados em posições de carreira, e cumpriras metas legais sobre o número de efetivosnas categorias superiores das carreirasdocentes, até 2023;

5. Aumentar a despesa em I&D, para alcançarum investimento global de 3% do PIB até 2030;6. Reforçar a participação em redes europeias,em especial na Agência Espacial Europeia. Porém, torna-se evidente a insuficiência daproposta de OE para cumprir estes objetivos,ainda que alguns se projetem até 2030,atendendo às seguintes limitações:

1. É muito ligeiro o aumento das dotaçõespara as Instituições do Ensino Superior (2%,de acordo com a nota explicativa divulgadapelo MCTES) face aos problemas que asafligem. O OE para a área CTES, exibe umpequeno aumento na componente de receitasde imposto e inclui Fundos Europeus querepresentam cerca de 25% da despesa totalde 2989,5 milhões de euros, o que, portanto,representa uma diminuição do peso dasreceitas de impostos no OE, face ao valor de2020.

2. A redução do esforço das famílias com afrequência do ensino superior resultante dodecréscimo das propinas em 20% traduz-se, na realidade, em muito pouco, tendo ematenção que a redução de custo representacerca de 4%, assumindo um custo mensal defrequência de cerca de 500 euros; Portugalcontinua a ser um dos países europeus ondeo esforço das famílias com a frequência doensino superior é dos mais elevados.

3. O combate à precariedade, que tem sido

significativa perda de receitas próprias devidoà crise pandémica.

O OE para 2021 não dá resposta efetiva àsnecessidades da Ciência, Tecnologia e EnsinoSuperior, o que representa uma desvalo-rização do desenvolvimento da Investigaçãoe do Ensino Superior, e da assunção do seupapel fundamental no desenvolvimento dopaís. Deste modo, o governo e o MCTES de-monstram nesta proposta de OE a suaincapacidade de criar e desenvolver umaestratégia autónoma para o setor e a falta devontade política para atribuir os recursosindispensáveis a alcançar as metas queconstituem objetivos reivindicativos daFENPROF.

Por último, a FENPROF apresenta asseguintes propostas ainda a considerar naproposta de Lei do OE 2021:

1. A alteração da redação dos números 1 e 2do art.º 37.º da Proposta de Lei do OE 2021, demodo a permitir às IES decidir, por sipróprias, elevar a massa salarial até 5% eisentar desse limite as valorizações salariaisresultantes das progressões na mesmacategoria.

2. O acréscimo necessário nas dotações paraas IES e a concomitante elevação do limiteproposto para o aumento da massa salarial,para permitir:a. O efetivo combate à precariedade, orejuvenescimento dos corpos docentes e deinvestigadores e o reforço da capacidade deensino e de investigação das IES, com aabertura de um número significativo delugares de ingresso nas carreiras docentes ede investigação;b. O alcançar, indispensável à acreditação doscursos, das metas e das percentagens míni-mas legais estabelecidas para o número dedocentes nas carreiras e nas respetivascategorias mais elevadas;c. Um estímulo efetivo a melhores desem-penhos, com disponibilização de recursospara progressões salariais;d. As garantias de higiene e segurança, emparticular no contexto da atual pandemia, coma disponibilização de recursos indispensáveis.

3. O acréscimo das dotações para a Ciência,reforçando o financiamento estratégico àsunidades de investigação – em particular,para contratações sem termo de inves-tigadores – e para projetos de investigaçãoem todas as áreas científicas.

4. O aumento da democratização do acesso eda frequência do Ensino Superior com:a. Uma significativa redução do valor daspropinas, no sentido da sua eliminação;b. Um expressivo acréscimo do valor e daabrangência das bolsas da Ação SocialEscolar;c. Um reforço dos recursos alocados aoaumento da oferta de alojamento, emcondições economicamente acessíveis, paraos estudantes deslocados.

Fonte: FENPROF

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

CÂMARA MUNICIAPL DE SINTRA, titular do cartão de Identificação de Pessoa Coletiva número500 051 062, representada pelo EXM.º SENHOR PRESIDENTE, BASÍLIO ADOLFO DEMENDONÇA HORTA DA FRANCA, no uso da competência que lhe foi conferida pelo art.º 75 doDecreto-Lei número 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-lei 136/2014de 9 de Setembro com as alterações vigentes.Delega nos termos do Despacho N.º 19/P/2018 na EXM.ª SENHORA VEREADORA, ANA ISABELNEVES DUARTE todas as competências que lhe tenham sido delegadas no Despacho 79-P/2017(ponto I-5.D.).

AVISO N.º 05/2020Nos termos do artigo 26.º do Decreto-Lei número 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicadopelo Decreto-lei 136/2014 de 9 de Setembro com as alterações vigentes é emitido o alvará de licençade loteamento n.º 5/2020 a favor de:MIGUEL NUNO SIMÕES CAETANO, (Cabeça de Casal da Herança de Maria Emília da ConceiçãoMendes Simões Caetano) titular do cartão de contribuinte número 169418243 e com o cartão decidadão 10217319 2 ZY6 válido até 05/03/2020, Solteiro Maior residente na Rua Emídio Navarro n:º505 C, Cascais.ANA MARGARIDA SIMÕES CAETANO DE OLIVEIRA ALVES, titular do cartão de contribuintenúmero 110051629 e com o cartão de cidadão 08023656 1 ZZ3 válido até 07/08/2022, casada sobo regime de comunhão de adquiridos com Pedro Miguel Alves da Rocha de Oliveira Alves, titulardo cartão de contribuinte número 187006954 e com o cartão de cidadão 08563266 0 ZZ2 válido até31/08/2028 residente na Rua Dr. Júlio Gesta N.º 36 em Matosinhos.NUNO FILIPE SIMÕES CAETANO, titular do cartão de contribuinte número 169418251 e como cartão de cidadão 10680124 4 ZX8 válido até 30/08/2029, casado sob o regime de comunhão deadquiridos com Teresa Cristina Fortunato dos Santos, titular do cartão de contribuinte número187516774 e com o cartão de cidadão 10718885 6 ZX0 válido até 12/02/2029, residentes na Rua dasSesmarias N.º 10 Abrunheira em Sintra.É licenciado o loteamento que vai incidir sobre o prédio rústico com a área de 3 040,00 metrosquadrados, situado em Abrunheira, Freguesia de Sintra.Descrito na 1.ª Conservatória do Registo Predial de Sintra, sob a ficha número 1310/Freguesia deS. Pedro Penaferrim, actual união de freguesias de Sintra (S. Maria e S. Miguel, S. Martinho e S.Pedro de Penaferrim).Inscrito na matriz predial rústica sob o artigo:28 Secção Q.Composição e confrontações:Cultura arvense. Confronta a Norte com Joaquim Dionísio, Sul com Angelino Gomes de Freitas eOutro, Nascente com Joaquim Dionísio e Sabino Henriques e Poente com Manuel José Dionísio eAngelina Gomes Freitas.Plano Diretor Municipal de Sintra:Carta de Ordenamento – O presente terreno, de acordo com a Carta de Ordenamento do PlanoDiretor Municipal, insere-se na classe de Espaços Urbanizáveis de Uso Habitacional (artigo 26.º).Assim, os parâmetros urbanísticos que o PDM determina para a referida classe de espaço são os queestão estabelecidos no artigo 26.º do Regulamento do PDM, nomeadamente o índice de construçãobruto de 0,30; densidade habitacional de 25 fogos/ha e altura máxima de fachada de 9,5m.Carta de Condicionantes – Da leitura das actas de condicionantes do PDM verificam-se que oterreno se encontra parcialmente abrangido pela servidão de infraestruturas, nomeadamente oatravessamento de uma linha eléctrica de alta tensão (60Kv).Face ao atravessamento da linha eléctrica de alta tensão, foi efetuada consulta à REN – Rede ElétricaNacional tendo esta entidade emitido parecer favorável (SNT2014/00680).Áreas Urbanas de Géneses Ilegal – O prédio objecto da pretensão insere-se na área delimitada,através do Edital n.º 146/96, como A.U.G.I., identificada com o N.º 64 – “Colónia e Sesmarias”.Aprovações – O pedido de operação de loteamento, configurado no LT/42/1998, foi aprovado emReunião de Câmara em 12 de Janeiro de 2000.O pedido de obras de urbanização foi deferido por despacho do Senhor Presidente em 26 de fevereirode 2012.A emissão do alvará foi aprovada em termos do despacho da Excelentíssima Senhora Vereadora AnaIsabel Duarte, em 19 de Junho de 2019.Operação de Loteamento – O loteamento apresenta, de acordo com as plantas em anexo asseguintes características:O loteamento incide sobre a área de 3 040,00 metros quadrados.É autorizada a constituição de cinco lotes de terreno, os quais se destinam à construção de moradiasunifamiliares e bifamiliares, 6 fogos, com um número máximo de 2 pisos acima da cota de soleira, 17lugares de estacionamento privado.Área total afeta aos lotes de 2 198,50m2.Área total de implantação 507,00 m2.Área total de construção 912,00 m2.Área total para cedências 841,50 m2.Lotes com a área de 341,00 m2 a 640,50 m2;

Sintra, 20 de Outubro de 2020.DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO TERRITÓRIO.

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO,(a) Lina Catarino

PUB. JORNAL DE SINTRA, 20-11-2020

Avenida da Aviação Portuguesa • 2710-536 SINTRAwww.abvsintra.pt - Contribuinte n.º 501 131 981

Telef. Geral: 219 236 200 - Secretaria Comando: 219 236 203Telef. Secretaria Geral: 219 236 204/5 - Fax: 219 236 206

Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Sintra

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL

Ao abrigo do art. 40.º, n.º 2 alínea a), dos Estatutos da Associação Humanitáriade Bombeiros Voluntários de Sintra, convoca-se uma Assembleia GeralOrdinária, para reunir no dia 16 de Dezembro de 2020, na sede da Associação,sita na Avenida da Aviação Portuguesa, em Sintra, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOSPonto único – ELEIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS, PARA O TRIÉNIO2021/2023O acto eleitoral realizar-se-á entre as 18,00 horas e as 19,30 horas, do mesmodia 16 de Dezembro de 2020.As listas candidatas aos Órgãos Sociais, a submeter a sufrágio, deverão serapresentadas até ao dia 09 de Dezembro de 2020; devem cumprir o dispostodo art. 65.º dos estatutos da Associação, decorrendo o acto eleitoral conformedispõe o art. 67.º dos mesmos estatutos.Sintra, 13 de Novembro de 2020.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,

Francisco Hermínio Pires dos Santos

PUB. JORNAL DE SINTRA, 20-11-2020

Leia, assineLeia, assineLeia, assineLeia, assineLeia, assinee divulguee divulguee divulguee divulguee divulgue

JORNAL DESINTRA

Modernização da linha do Oeste

á está tudo a postospara o início das obrasde requalificação dalinha do Oeste queserão executadas pelo

gião, aumentando a qualida-de do transporte ferroviárioque passa a ser realizado porcomboios elétricos, e bene-ficiando também as áreas en-volventes. Assim, as melho-rias serão sentidas na fluidezdo trânsito rodoviário ao su-primirem passagens de nívelcom a construção de novepassagens desniveladas, e aautomatização das restantes,com a instalação de sina-lização semafórica. Destaforma, procura-se reforçar ascondições de segurança e cir-culação e, em simultâneo, areabilitação estrutural, com orebaixamento da plataformaferroviária para colocação dacatenária nos túneis de Sa-pataria, Boiaca, Cabaço eCerta.Para Pedro Nuno Santos,ministro das Infraestruturas,estas obras de requalificaçãoda Linha Ferroviária do Oestedão resposta aos anseios daspopulações e vão permitir tercomboios mais amigos doambiente, mais confortáveis,mais rápidos e frequentes acircular. “A modernização da

linha do Oeste é uma obraque estas populações aguar-dam há muitos anos e que,agora, podemos dizer que vaimesmo acontecer”, referiueste governante na assina-tura da adjudicação destecontrato.Tiago Couto, diretor da cons-trutora de VN de Famalicão eresponsável pelos projetosinternacionais e de infraes-truturas diz, por seu turno,que a adjudicação a esteconsórcio, com a liderança daGabriel Couto, prova que estaempresa se mantém bemcotada no que respeita àinovação e excelência quepermite a execução rigorosados prazos acordados. “Con-tinuamos a investir na van-guarda da engenharia comomotor de inovação e desen-volvimento. E com esta obrade ferrovia vemos o nossoportfólio de obras reforçadonesta área de projetos de in-fraestruturas”, observa esteexecutivo da empresa minho-ta. que ocupa o sétimo lugardo “ranking” nacional dosetor.

Jconsórcio liderado pela Ga-briel Couto numa empreitadaorçada em 61,7 milhões deeuros. Integrada no âmbitodo Programa Ferrovia 2020, aempresa Infraestruturas dePortugal adjudicou ao con-sórcio Gabriel Couto, S.A. /M. Couto Alves, S.A. / Al-desa Construcciones, S.A.esta obra que terá de estarconcluída no prazo de doisanos.Esta empreitada no distrito deLisboa que liga Mira-Sintra/Meleças, em Sintra, e TorresVedras prevê a eletrificaçãointegral do troço, a beneficia-ção de cinco estações e seisapeadeiros e a criação e me-lhoria dos acessos às plata-formas de passageiros parautentes com mobilidadereduzida.Com uma extensão de 43quilómetros, este projeto vaiao encontro das necessi-dades da população da re-

Estação Mira-Sintra/Meleças

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

Empreitada de Es-tabilização e Con-solidação do Valeda Raposa dará lu-gar ao Jardim Ro-

Sintra inicia construção do Jardim Romântico no Vale da Raposa

Amântico de Sintra e será rea-

foto: js/nuno marta

Início das obras em 16 de Novembro

lizada em três etapas.Para o presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, BasílioHorta, a criação do JardimRomântico de Sintra “vai ge-rar uma nova área de lazer e

contemplação para os nossosmunícipes e visitantes, e umnovo espaço no panoramacultural e paisagístico de Sin-tra, Paisagem Cultural da Hu-manidade”.

cialmente ao nível das infraes-truturas, com o objetivo decriar condições de segurançae acessibilidade ao futurojardim, através da estabili-zação das estruturas, recupe-ração dos caminhos e da cria-ção de uma rede de esgotosdomésticos e pluviais.Os trabalhos de desmonte,remoção e desmatação serãorealizados de modo criteriosocom vista a possibilitar aaplicação futura dos mate-riais a manter e a valorizar,estruturas existentes de quefazem parte: o caminho prin-cipal, os muros de suporte, osmuros e muretes, as escadas,os diversos tanques, o poço,a cisterna (mina subterrânea),as caleiras (sistema interno eexterno), o anexo sob a Cor-renteza, as espécies vegetais,entre outros.O início da empreitada ficatambém marcado pela assi-natura do auto de consigna-ção no valor de 588 mil euros.

Fonte: CMS

A Câmara Municipal de Sintra iniciou na segunda-feira, dia 16 de novembro, aconstrução do Jardim Romântico, no Vale da Raposa.Esta iniciativa iniciou-se em Junho de 2018, com acções coercivas de higienizaçãoe limpeza, por parte camarária e que se realizaram respondendo a muitos apelossintrenses.É de realçar o trabalho da CMS na recuperação deste local paisagístico com oobjectivo de criar algo que trouxesse novidade – um novo Jardim Romântico emSintra.Este espaço esteve cerca de 30 anos em total abandono e envolvido num crescimentoespontâneo de fauna e flora, sendo simultaneamente usado como uma grande“lixeira”.O Vale da Raposa, foi em tempos idos uma quinta de veraneio de grande belezaonde predominava espaços ligados à actividade hípica.Agora finalmente está a ser concretizado um sonho de muitos sintrenses.Neste tempo de pandemia algo surge que transmite uma esperança no futuro.

“Queremos que seja atrativoviver Sintra, aumentando aoferta de espaços verdes e delazer que contribuam parauma significativa melhoria daqualidade de vida de quem

vive e trabalha em Sintra”referiu o autarca.A primeira fase, que agora seinicia, terá um prazo de exe-cução de oito meses e os seustrabalhos centram-se essen-

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Aspecto dos trabalhos actuais de recuperação no Vale da Raposa

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CULTURA

e há peça do mais distinto patrimónioedificado de Sintra cuja existência,nas últimas décadas, tenho vindoacompanhando com particular in-teresse, a Ribafria é, sem dúvida, uma

Ribafria, as obras mais desejadasJoão Cachado

Sdas que mais pesares e satisfações me têmsuscitado.É verdade, desde a última década do séculopassado até aos nossos dias, oportunidadesnão faltaram para que, de modos muito dife-rentes e sempre muito emotivamente, metivesse envolvido em atitudes, actividades eactuações relacionadas com a defesa e re-cuperação do património da Ribafria.Gostaria de lembrar, por exemplo, a altura emque, no início dos anos noventa, depois devisitas programadas para proceder ao dia-gnóstico de situações carentes de interven-ção em vários domínios, desde as cantariasàs madeiras, azulejaria, entre outros, alunosmeus se empenharam em trabalhos naquelese noutros domínios.Ao tempo, era proprietária da Ribafria aFriedrich Naumann, uma Fundação germânicaà qual, já em Janeiro de 2002 e, depois de umasérie de interessantes peripécias negociais, aCâmara Municipal de Sintra adquiriria aqueleinestimável bem patrimonial. Infelizmente, semque programa algum de adequado aprovei-tamento do espaço tivesse sido definido, de-gradaram-se muito significativamente as suascondições quer no interior quer nos jardins,suscitando um dos tais pesares a que me referilogo no primeiro parágrafoEm Julho de 2014, na sequência de uma visitade trabalho promovida pela AssociaçãoAlagamares Cultura dois meses antes, com oobjectivo de avaliar a situação de manifestadeterioração, foi entregue à Câmara o subse-quente relatório*, subscrito pelo grupo emque me incluía, também integrando o saudosoamigo Jorge Telles de Meneses cuja emoçãoera bem evidente prova do interesse que tantoo mobilizava.Aceites as sugestões, não passaria um anoaté que, logo em 25 de Abril de 2015, a Quintada Ribafria tivesse começado a ser devolvidaà comunidade. Entretanto, nos últimos cincoanos, ali se têm concretizado os mais diversoseventos no âmbito da animação sócio-cultural,através de conferências, exposições, concer-tos musicais, teatro, feiras, etc, iniciativas su-bordinadas aos mais diferentes enquadra-mentos e confirmando como, indubitavel-mente, o lugar é tão propício à promoçãodeste tipo de actividades.

Obras, concretas obrasEm 2020, ano tão propício à celebração dadefesa do património, há obras de recuperaçãoem curso, por exemplo, no edifício do Casinode Sintra onde está instalado o Mu.sa e noMuseu Ferreira de Castro e, a breve trecho,na Ribafria, Regaleira, Casa Francisco Costa,Centro Multiusos de Belas e Centro Mul-tiusos da Rinchoa, obras indiscutivelmentenecessárias e bem exemplares de uma acti-vidade tão importante, em desenvolvimentoneste nicho da Cultura.Entre tantos, concentremo-nos no concretocaso da Ribafria. Durante a última reunião doConselho de Cultura de Sintra, ao Dr. Rui Ma-ximiano, Director Administrativo e Financeiro

da Fundação Cultursintra, também coube aoportunidade de partilhar a notícia da concre-tização da intervenção tão necessária naquelelugar, com o propósito de que Sintra possadispor das melhores condições para ali sediar,instalar, levar a efeito as iniciativas que tenhovindo a referir em artigos anteriores.A empreitada de recuperação em apreço abran-ge a Casa da Torre, as cavalariças e a casa doguarda. Todas as fachadas serão removidas eaplicado um novo reboco com pintura. As ja-nelas e as portas serão reabilitadas, even-tualmente substituídas, sujeitas a tratamentosde prevenção e de isolamento. Proceder-se-átambém à desmontagem e total remoção das

coberturas existentes, à limpeza e isolamentode caleiras e ao assentamento de novacobertura com telha nova.Nesta que, tão somente, corresponde àprimeira fase de intervenção, está envolvidoum montante de • 724.767,10 (setecentos evinte e quatro mil, setecentos e sessenta esete euros e dez cêntimos). Nas fases subse-quentes já estão programadas as operaçõesde recuperação de espaços interiores e jar-dins.De facto, sem este investimento tudo estariacomprometido. Convém lembrar que, maisrecentemente, sempre que me tem sido pos-sível dar-vos conta dos assuntos que oConselho de Cultura de Sintra já abordou emrelação à Ribafria, tive oportunidade deinformar que um dos objectivos que tam-bém preside à sua total recuperação é a pos-sibilidade de convidar e, precisamente ali,alojar cientistas, escritores, músicos,realizadores de cinema, mulheres e ho-mens das Artes e das Letras, intelectuais dosmais diferentes enquadramentos, prove-nientes de todas as latitudes, permitindo-lhesconcretizar aquele tipo de residências perió-dicas durante as quais também são promo-vidos cursos, estágios, master classes econgéneres.É neste contexto que surgem as entrevistaspublicadas nos mais prestigiados órgãos daimprensa mundial, as edições dos trabalhosali desenvolvidos e terminados durante aresidência, os vídeos, filmes, conferências, etc.Trata-se de um programa que, por todo oMundo, em lugares muito especiais, como éo caso de Sintra, além dos específicospropósitos de produção cultural, tambémtanto contribui para a promoção de um espaçoque é especial e especificamente conhecidopelos seus pergaminhos nos quadros do

património edificado e natural.

Atenção ao primado da RenascençaPor outro lado, não é, de todo em todo, aprimeira vez que vos lembro como este é umespaço cujas características tão singularesnos remetem para o período da Renascença.Tudo concorre no sentido da maior con-veniência em que um dos mais importantesfactores de futura gestão da Ribafria apontepara que a programação geral das actividadesculturais a desenvolver obedeça a uma grelhacuja matriz tenha aquele específico períodocomo primordial do seu enquadramento.

“(…) propriedade carreada de História emandada edificar pela única família nobrede origem inteiramente sintrense. Jun-tamente com a Quinta da Penha Verde, oPalácio Nacional de Sintra, o Paço dosRibafria na vila, e os mosteiros da PenhaLonga, o que resta do Real Mosteiro da Pe-na e o Convento dos Capuchos, forma umconjunto que possibilita uma viagembastante interessante pelo Humanismo epelo Renascimento português. (…)” *

Então, muito naturalmente, pois que aliaconteça Poesia da Renascença, Teatro daRenascença, Música da Renascença, etc, semque vínculo tão determinante impeça qualquerintervenção de contexto epocal diferente,inclusive de vanguarda. No concreto caso damúsica erudita, se alguma tese eu defendoquanto aos locais onde ela se faz em Sintra,impõe-se-me que a Ribafria se possa afirmarcomo lugar geométrico do acolhimento daspropostas daquela que, lato sensu, éabrangida pela designação de Música Antiga.No entanto, terminando já, tal apenas serápossível se houver o discernimento bastantepara especializar o lugar nesse preciso sentido.Naturalmente, haverá que contar com o apoiodos bons especialistas portugueses doperíodo em questão que, estou certo,transformarão esta hipótese de trabalho emmais outra grande mais-valia para Sintra.

* Relatório da visita técnica promovida pelaAlagamares-Associação Cultural e por umgrupo de cidadãos à Quinta da Ribafria em 10de Maio de 2014

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

Quinta da Ribafria, Casa da Torre

O Ciclo de Música Barroca, promovido pelaCâmara Municipal de Sintra, termina a 27de novembro com “Händel, Bach e Bocherini| Grandes Mestres da Música Barroca”interpretado pela Camerata GareguinAroutiounian. O concerto, de entrada gra-tuita, terá lugar na Igreja Paroquial de S. Joséno Algueirão com início pelas 21h00.Neste concerto a Camerata Gareguin Arou-tiounian será dirigida pelo seu maestro assis-tente e concertino, Francisco Henriques. OPrograma abre com a “Water Music”, escritapor Georg Friderich Händel a pedido do reiGeorge I de Inglaterra, para o acompanha-mento musical ao longo de uma grande excur-são real de barco pelo rio Tâmisa, esta obraagradou plenamente o rei, de tal modo quedurante todo o trajeto, pediu que fosse repe-tida, durante a ida para Chelsea e no regresso.A segunda parte deste concerto inclui duasobras de compositores barrocos de referência,Bach e Bocherini. A obra de Bach apresentadaneste concerto, é uma reconstrução modernabaseada no concerto para cravo escrito porBach, que se presume ser inspirado em umconcerto para violino. Igualmente auspiciosa,a obra que finaliza este concerto é docompositor italiano Luigi Boccherini, Mu?sicaNoturna delle Strade di Madrid, é um conjuntode pequenas ilustrações musicais quedescrevem cenas noturnas das movimentadasruas de Madrid, esta peça foi publicada anosapós a morte do compositor. Para Boccherini,“esta peça é absolutamente inútil, até ridícula,porque, fora de Espanha, o público não podeesperar entender o seu significado, nem osartistas podem esperar tocá-la como deve sertocada”.A Camerata Gareguin Aroutiounian foifundada pelo maestro e violinista GareguinAroutiounian, que cedo se notabilizou en-quanto intérprete do violino, com uma carreiraque se estendeu ao longo de mais de cin-quenta anos, assumiu também uma intensaatividade pedagógica onde desenvolveunovas gerações de violinistas. Após a suamorte esta Camerata passou a adotar o seunome.Este concerto insere-se na programaçãocultural gratuita, promovida pela autarquia deSintra. Ainda que de entrada gratuita, o acessoa este concerto está sujeito a reserva prévia.

PROGRAMA - Dia 27 - 21h00F. Händel (1685-1759)Música Aquática (Wassermusik)Suite para orquestra n.º 1 em Fá maior HWV348I. Overture (Largo - Allegro)II. Adagio e staccatoIII. – IV. (sem indicações de tempo; Allegro -Andante - Allegro da capo)V. (sem indicação de tempo; Minuet)VI. AirVII. MinuetVIII. BourréeIX. HornpipeX. (sem indicação de tempo; Allegro)S. Bach (1685-1750)Concerto em Ré menor para Violino e OrquestraBWV 1052R (versão do concerto para cravo)I. AllegroII. AdagioIII. AllegroSolista: Francisco HenriquesLuigi Bocherini (1743-1805)Musica notturna delle strade di MadridQuintettino Op. 30 n.º 6 em Dó maior(versão para orquestra de cordas)I. Il campane quando suonano l’Ave MariaII. Il tamburo del quartier dei soldatiIII. Minuetto dei ciechiIV. Il rosario (Largo assai, allegro, largo come prima)IV. “Los Manolos Passa Calle.” Modo di suono, ecanto (Allegro vivo)VI. Il tamburoVII. Ritirata (Maestoso)

Ciclo de Música Barrocana Igreja de S. Joséno Algueirão

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DESPORTO

Campeonato Nacional de Sub 23 de Hóquei em Patins; UD Nafarros, 2-HC Sintra, 6

Reviravolta no segundo tempo leva a uma vitória suadaVentura Saraiva

Edi Silva (HCS) com hat-trick e Gil Domingues (Nafarros) goleadores na noite de Monte Santosfoto: ventura saraiva

rientados por Bruno Fon-seca, ex-treinador do em-blema de Monte Santos,os rapazes da União Des-portiva e Cultural de Na-

A 8.ª Jornada do CampeonatoNacional de Seniores Femi-ninos de Hóquei em Patins,realizou-se no passado do-mingo, dia 15, com os jogos acomeçaram às 11h00. No pa-vilhão João Campelo, emMassamá, jogaram AstroStuart, e Benfica, com asencarnadas a golearem por 3-15, chegando ao intervalo jána vantagem de 2-5.Inês Baudoin, Diana Pinto, e

Com o piso do rinque de Nafarros em más condições para aprática da patinagem devido à humidade excessiva, o jogofoi transferido para o pavilhão de Monte Santos, numa noitede sexta-feira (dia 13), em contagem decrescente para orecolhimento obrigatório, no âmbito do Estado de Emer-gência. Com início às 21h30, e com duas equipas vizinhas,num dérbi concelhio sempre apetecido, a equipa nafarrensesurpreendeu os de Sintra, chegando ao intervalo a vencerpor 2-0. Todavia no segundo tempo, muita coisa se alterouno desenrolar do jogo, e uma reviravolta sensacional dariaa vitória ao Hockey Clube de Sintra por 2-6.

A Taça de Portugal está de regresso no próximo fim-de-semana, com os jogos da 3.ª Eliminatória. Sobrevivente dasequipas concelhias, o Real Sport Clube, Sduq recebe no seucampo de jogos, em Monte Abraão, a formação azul B, Sad(nova versão do antigo Belenenses). O jogo realiza-se nasegunda-feira, dia 23, às 16h45.Nesta ronda e no que concerne às equipas da região lisboeta,o Estoril Praia, Sad, recebe na Amoreira, o Lusitano GC, Sad(Évora), e Casa Pia AC, recebe em Pina Manique, o NacionalSad (Madeira).

Depois de ter jogado no dia 7 deste mês (vitória em PonteFrielas, por 3-8), o Sport União Sintrense está de volta àcompetição, e recebe no próximo domingo, dia 22, às 11h00,no campo número 2 (sintético) do Parque de jogos da Portela,o Torreense-B, equipa que venceu os dois jogos que realizouna presente temporada (6 pontos), e com o Sintrense a somar4 pontos, uma vitória e um empate.A prova vai para a 4.ª jornada, e a maioria das equipas somaapenas dois jogos, com excepção da AR Fazendense que é aúnica totalista.

Na 7.ª Jornada do distrital da 3.ª Divisão realizada no dia 15(domingo), a UDR Sabuguense recebeu o CRD Arrudense, evenceu por 3-1, conquistando a segunda vitória na prova.Martin Albano, e Sérgio Abreu (2), marcaram para equipa doSabugo, e Emanuel Silva, para a de Arruda dos Vinhos.Na Série 1, destaque ainda para a vitória (3-1), do Sintrense,Sad-B, sobre a União Mucifalense.Na ronda do próximo domingo, dia 22, registe-se o dérbiconcelhio entre o Pêro Pinheiro B, e o Sintrense Sad-B, jogoàs 10h00, no campo Pardal Monteiro.

Na Jornada, 6, do nacional da2.ª Divisão realizada no sá-bado, dia 14, no período damanhã, o Hockey Club deSintra surpreendeu a Asso-ciação Desportiva de Oeiras,no seu reduto, ganhando semmargem para dúvidas por 1-4.Rafael Ogura abriu o activoaos 6 minutos, de penalti, umresultado parcial que semanteria até ao intervalo. No

Ofarros, levavam a lição bem estu-dada e conseguiram surpreender osde Pedro Feliz, com dois golos deGil Domingues, praticamente a abrire a fechar os 25 minutos do primeirotempo. Pelo meio, Tiago Franciscoteve a oportunidade de empatar(13’), na conversão de um penalti,mas Telmo Santos, opôs-se com êxi-to, mantendo as sua redes in-violadas.

Campeonato Nacional da 2.ª Divisão (Zona Sul)Hockey Club de Sintraganha (1-4 em Oeiras

reatamento, Diogo Neves,restabelecia a igualdade (2’),e seria Tiago Pedro, na re-posição da bola, a passar oSintra para a frente do mar-cador. Aos 15 minutos, RafaelOgura, aumenta para 1-3, eseria Ricardo Almeida, de livredirecto, a fazer o 1-4, a doisminutos do fim do encontro.Com esta vitória, o HockeyClub de Sintra manteve o 2.ºlugar (15 pontos), a três do

líder, Parede FC que soma 18.Na jornada de amanhã,sábado (21), o adversário vemdos Açores, e ainda está porconfirmar a realização doencontro devido ao recolherobrigatório do fim-de-semana(13h00 às 05h00). Restaesperar pela confirmação doadversário (Candelária), e oplano de voos do Continentepara a Região Autónoma.

VS

Hóquei – Nacional Feminino (Zona Sul)Stuart-HC Massamáperde (3-15) com Benfica

Tânia Freire, marcaram para aequipa da cidade de Queluz,e pelo lado do clube da Luz,Marlene Sousa (5), Maria So-fia Silva (3), Agustina Fernan-dez (3), “Maca” Ramos (2),Catarina Pedro, e Felamini, fo-ram as marcadoras de serviço.Nesta ronda, o Sporting foivencer (3-6), ao recinto da UDVilafranquense, e mantém-sea 3 pontos, do Benfica. Ama-nhã, dia 21, no pavilhão da

Luz, será o tira-teimas quantoao vencedor da Zona Sul, da-do que os dois rivais se vãoencontrar. As encarnadasvenceram por 3-4, na primeiravolta, e não existe margem deconforto, apesar do factorcasa.Quanto à Stuart-HC Massa-má, volta a jogar em casa, erecebe no domingo, dia 22, aAPAC Tojal.

VS

Futebol – Taça de Portugal (3.ª Eliminatória)Real SC recebe B, Sadno dia 23

Futebol – 3.ª Divisão da AFL (Série 1 e 2)Sabuguense conquistasegunda vitória

Futebol Feminino – III Divisão Nacional (Série F)Sintrense-Torrense Bno domingo

No segundo tempo, e decorridosdois minutos, Tiago Francisco, re-duz para 2-1, e André Rodrigues, fa-lha um penalti (4’), e mais uma oca-sião flagrante para marcar. Volvidoapenas um minuto, seria o capitão,Edi Silva, convocado para marcarnovo penalti, e finalmente o Sintraconseguia marcar de bola parada (2-2). Conseguido o empate, o marca-dor foi-se desequilibrando, e Edi Sil-va, marcava mais duas vezes, assi-nando um “hat-trick”, fechandocom mais um penalti aos 22 minutos(2-6). Apesar da diferença de golosno resultado final, estes não espe-

lham as dificuldades do HockeyClub de Sintra em vencer o seu rivalde Nafarros.

Ficha do jogo:Pavilhão de Monte SantosÁrbitro: Carlos Almeida (CRAHPLisboa)Ao intervalo: 2-0. Resultado final:2-6Marcadores: Gil Domingues (2),UDC Nafarros; Edi Silva (3), Tiago

Francisco (2), André Rodrigues, HCSintra.UDC Nafarros: Telmo Santos; GilDomingues, Nuno Leal, DiogoVieira, José Carlos Lopes (5 inicial);Afonso Miranda, David Esteves,João Almeida, Samuel Ramadas, ePedro Nunes (gr).Treinador: Bruno Fonseca.HC Sintra: André Manzonni; EdiSilva, Tiago Francisco, André Pi-nheiro, André Rodrigues (5 inicial);

Rui Santos (gr), Cláudio Venâncio,Lourenço Piçarra, João Teixeira, eBruno Caetano.Treinador: Pedro FelizClassificação: 1.º Oeiras, 9, 2.º SCTomar, 9, 3.º Hc Sintra, 6 (…), 7.ºNafarros, 0 (- 1 jogo).Próxima jornada: Dia 20, Oeiras-Na-farros. Dia 21: HC Sintra-“Os Coru-jas”; Cascais-Santa Cita; SC Tomar-APAC Tojal, CRIAR-T- Campo deOurique.

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DESPORTO

Campeonato Distrital de Futsal da 1.ª Divisão da AFL: SC Vila Verde, 3- AD Carregado, 3

Líder deixa dois pontos em luta de candidatosVentura Saraiva

Paulo Xavier na condução de mais uma ofensiva leonina sob o olhar de André Costa,jogador que já passou pela equipa de Vila Verde

foto: ventura saraiva

humidade que se fez sen-tir no típico clima de Sin-tra, na influência da Serrae Mar, tornou o piso dospavilhões concelhios al-

A 7.ª Jornada do distrital de futsal da 1.ª Divisão da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), realizada no sábado, dia 14, trouxe ao pavilhão de VilaVerde, a equipa da Associação Desportiva do Carregado, líder incontestado da prova, só com vitórias. Embora não tenha sido desta que o emblema doRibatejo tenha sido derrotado, perdeu os primeiros pontos, ao empatar (3-3), com a turma orientada por Rogério Ferreira.

go escorregadios, com o de Vila Ver-de a não fugir à regra, embora menosque outros casos conhecidos aolongo da manhã, já que com o deverde recolhimento obrigatório do fim-de-semana, no âmbito do Estado deEmergência, os jogos tiveram o seuinício às 10h00, mantendo-se inter-dita a presença de espectadores.Quanto ao jogo, a expectativa eraenorme, dada a qualidade de ambosos conjuntos, e o facto da turma ri-batejana ser a grande novidade datemporada, tendo vencido a TaçaAFL, no fecho da época transacta.O Sporting de Vila Verde com algu-mas ausências, umas por lesão, ou-tras por indisponibilidade de atletas,cujas actividades profissionais nãosão dispensáveis, até entrou bemno jogo, marcando dois golos nosminutos iniciais da partida, em duasjogadas de envolvência, concretiza-das por Hélder Tavares, e PauloXavier (“Xavi”).Aos 7 minutos de jogo, uma infe-licidade de Duarte Matias que juntoda baliza escorregou e fez auto golo,beneficiando assim a equipa do Car-regado que reduziu para 2-1. Aos13’, uma bomba de André Costa(“Lhaças”), foi direita para o fundodas redes da baliza de Carlo

No pavilhão da Escola SecundáriaMatias Aires, em Agualva-Cacém,o GCS Novos Talentos recebeu nosábado, dia 14, a equipa da AMSanto António dos Cavaleiros(AMSAC), em jogo da ronda 6, do

A bio Fernandes, Issac Correia, eRuben Batista (gr).Treinador: Rogério FerreiraAD Carregado: Fábio Felgueiras;Ruben santos, Frederico Almeida,André Costa e Rui Martins (5 ini-cial); Cidney Ramos, David Cata-larranas, Paulo Jesus, Cid Camara,Ricardo Antunes, Fernando Antão,e Vítor Leal (gr).Treinador: Alberto Martins (“Pim-pão”).

Classificação: 1.º Carregado, 16pontos; 2.º SC Vila Verde, 11, 3.º Aca-démico Ciências, 10 (- 1 jogo), 4.ºSR Manjoeira, 10 (-2 jogos), 5.ºJuventude Salesiana, 10 (-1 jogo).Próxima jornada: Juv. Salesiana-JOMA (dia 21); Rangel- Mira Sintra(dia 22).Académico Ciências- SC Vila Verde,adiado para o dia 8 Dezembro.

Cardoso, empatando a partida.A um minuto para o final do primeirotempo, e com as equipas no limiteda 5.ª falta, seria o Carregado a serpenalizado com um livre de 10metros. Chamado a converter, TiagoPinto, não perdoou, colocando osleões em vantagem (3-2), um parcialque o Vila Verde levou para o in-tervalo.No reatamento, Frederico Almeida,marca e empata (3-3), um resultado

que se foi mantendo teimosamenteao longos dos restantes 18 minutosde jogo, sem qualquer incidênciadisciplinar.Boa arbitragem da dupla, DomingosCastanheira e José Fernandes.

Ficha do jogo:7.ª JornadaPavilhão do SC Vila Verde (Sintra)Árbitros: Domingos Castanheira eJosé Fernandes (CA AFL)

Ao intervalo: 3-2. Resultado final:3-3Marcadores: Hélder Tavares, PauloXavier, e Tiago Pinto (SCVV); Duar-te Matias (ag), André Costa, eFrederico Almeida (ADC)

SC Vila Verde: Carlo Cardoso;Duarte Matias, Tiago Pinto, PauloXavier, e Hélder Tavares (5 inicial);Ricardo André, João Nogueira,Diogo Arcanjo, Tiago Almeida, Fá-

Mira Sintra vencee JOMA perdeNos restantes jogos, destaquepara a vitória do USC Mira Sintra(5-2) frente ao GD Vialonga. EmMonte Abraão, a JOMA foiderrotada pelos lisboetas da SM3 de Agosto. Fábio Oliveiramarcou para a equipa da cidadede Queluz. João Almeida, RubenPereira, e Machado, para aformação de Marvila.

Futsal – Nacional da 2.ª Divisão (Série F)Novos Talentos derrotado em casa. MTBA suspenso

nacional da 2.ª Divisão- Série F.Um jogo que não correu de feição àturma do bairro da Abelheira, queaos 14 minutos entrou a perder numauto golo de Alexandre Amaral, umparcial que durou até ao intervalo.

No reatamento, e na saída de bola,Paulo Fonseca aumentou para osvisitantes (0-2), Gonçalo Cardos,dilatou para o 0-3, e só aos 25’, oNovos Talentos conseguir marcar,por Fábio Cunha.

Até final, Major, e Isaías Furtado,por duas vezes colocaram omarcador em 1-6, e já no finalAlexandre Amaral reduziu para 2-6.No pavilhão de Bolembre, oencontro entre o GU MTBA e o

Monfortense, foi suspenso pelaequipa de arbitragem (AndréMateus/Paulo Pedro), de Santarém,devido à humidade no piso de jogo,com o resultado ainda em 0-0.

O Parque da Várzea, em Torres Ve-dras, acolheu na tarde do passadosábado, dia 7, a prova inaugural daépoca de atletismo 2020-21, tra-dicionalmente em traçado decrosse.Os competidores sintrenses, con-quistaram vários lugares no pódiodos respectivos escalões, numacompetição marcada pelas restriçõesno âmbito da pandemia da Covid 19.Com vagas de 10 atletas, com más-

Corta Mato de Abertura 2020-21 – AA LisboaAtletas sintrenses nos lugares de topo

cara obrigatória, apesar de ser ao arlivre, mas com a opção de a baixar àparte inferior do queixo, para facilitara função respiratória na corrida, acompetição decorreu sem proble-mas, embora os atrasos no progra-ma-horário fossem inevitáveis, dadoo número de inscritos a rondar astrês centenas de atletas de 30 clubes,alguns fora do distrito (a títuloexcepcional), como o caso da Ju-ventude Vidigalense (Leiria).

No plano individual, destaque paraa vitória em Juniores, da nova re-cruta do Sport Lisboa e Benfica,Inês Saraiva (ex-Maratona). A atletaresidente na freguesia de Rio deMouro teve uma estreia positiva, aoconquistar o mais alto lugar nopódio. Também os competidores doCentro Desporto e Cultural Sin-trense (CCDS), Rui Grazina (M55), eJúlio Finote (M50), alcançaram o 3.ºe 2.º lugar, respectivamente nos seus

escalões. No total, a prestação dosseus representantes, acabou porvaler um 10.º lugar (51 pontos),fechando o “top ten” da classifi-cação colectiva, e numa pauta ondepontuaram 28 clubes, dos 30inscritos na competição.Uma referência ainda para a CasaBenfica em Algueirão-Mem Martins,18.ª classificada, com 21 pontos, ecom Artur Oliveira a ser o melhor,classificando-se no 2.º lugar, no seu

escalão (M45).Inscrita como Individual, CátiaSemedo Ramos, alcançou o 2.º lugarnas F35. A atleta do Algueirão, iniciaassim da melhor maneira a época2020-21, depois de terminar aanterior com a conquista do títuloregional de 5.000 metros pista, e device-campeã nacional master, W35,em 400 metros planos.

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

DESPORTO

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Campeonato Distrital da 1.ª Divisão da AFL; Sporting de Lourel, 2- Alverca Sad B, 1

Rui Santos desbloqueia empate nos minutos finaisVentura Saraiva

Equipa que iniciou o jogo, na estreia do “equipamento Centenário” foto: ventura saraiva

O Seu café juntoao apeadeiro da Portela de Sintra

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om apenas uma vitória naprova lisboeta, fraco pe-cúlio para tanto investi-mento da SAD ribatejana,a equipa orientada por Fi-

Embalados pela vitória da semana anterior no terreno doDamaiense, o Sporting Clube de Lourel encarou com enor-me expectativa, no domingo, dia 15 (jornada 7) a recepçãoao emblema ribatejano de Alverca, cuja formação “B”,trabalha para servir de base à equipa principal que militanos nacionais do futebol português.O resultado final de 2-1, espelha a vontade do conjuntoleonino, em manhã de estreia do “equipamento cente-nário”, com Rui Santos (“Ruizinho”, a marcar o golo davitória já no minuto final do tempo regulamentar.

Na 7.ª Jornada disputada no domin-go, dia 15, o Mem Martins Sport Clu-be foi ao campo do Águias de Ca-marate derrotar a turma local por 2-3, com golos de Euclides Sanches

Clipe Pereira entrou em campo dis-posta a levar os três pontos na ba-gagem. Foi ganhando o domínio domeio campo, empurrando a equipade Lourel para a sua zona defensiva,com poucas oportunidades de che-gar à baliza defendida pelo bra-sileiro, Caio Silva.Aos 12 minutos de jogo, uma jogadade transição pelo corredor esquer-do, apanha a defensiva leonina emcontrapé, e Lucas Teodoro assiste,Tiago Apolinário para inaugurar omarcador. Durou apenas dez minu-tos a vantagem forasteira, no mar-cador, já que aos 22’, Tiago Coelhona marcação de um penalti, não per-doou, igualando o marcador (1-1).

Treinador: Filipe PereiraClassificação: 1.º “Os Belenenses”,15 pontos, 2.º Malveira-A, 11, 3.º SCLourel, 11, (…) 6.º Cacém-A, 8, 9.ºNegrais, 7, 20.º Vila Franca Rosário,2.

Até final do primeiro tempo, o do-mínio do meio campo passou a serrepartido, com investidas maisperigosas do Alverca, e com exce-lentes defesas de Ivan Dias.

Rui Santos marcaao cair do pano paradesespero dos visitantesNo regresso das cabines, o técnicodos leões, José Fernandes, trocouFábio Sequeira, por Pierre Pereira,numa clara mudança ofensiva (trocade médio por avançado), e a equipafoi ganhando o corredor esquerdo(Sul/Norte), já com mais presençana zona da grande área ribatejana.Nessa pressão ofensiva, aos 89 mi-nutos, “Ruizinho” desbloqueia aigualdade, marcando, o 2-1, com asua equipa a aguentar os restantesquatro minutos de descontos, do

árbitro, André Sousa que rubricouuma exibição muito irregular, no-meadamente nas acções discipli-nares.

Ficha do jogo:Complexo Desportivo SargentoArménio7.ª Jornada-1.ª Divisão AFLÁrbitro: André Sousa, auxiliado porNélson Costa, e Diogo Silva.Ao intervalo: 1-1. Resultado final:2-1Marcadores: Tiago Coelho, e RuiSantos (SCL); Tiago Apolinário(FCA).SC Lourel: Ivan Dias; Joel Vaz, JoãoGouveia (cap), Nuno Carracha (Ga-briel Bonfati, 90’), e Tiago Coelho;

Fábio Sequeira (PierreganniniPereira (45’), Rodrigo Chana, DanielLima, e Fábio Magalhães (TiagoLopes, 70’); Rui Santos, e Serginho.Não utilizados: Ricardo Nunes,Leandro Jacinto, Natalino Silva, eBruno Santos (gr).Treinador: José FernandesFC Alverca B: Caio Silva; SanaGomes (Gabriel Morais, 68’), LucasTeodoro, Tiago Apolinário, e Ricar-do Apolinário; João Antunes, JoãoPinto (Paulo Pereira, 68’), GonçaloCaroco (Wilson Garcia, 86’), e Afon-so Canhão; Pedro Barbosa, e Eba-nilson.Não utilizados: Tomás Lacerda,Gonçalo Oliveira, Álvaro Aquino, eLiviu Andries (gr).

Campeonato Distrital da 2.ª Divisão- Série 1 e 2Mem Martins e Os Montelavarenses ganham fora

(2), e Gonçalo Rodrigues, todos nasegunda parte (0-0, ao intervalo). Pe-la equipa do concelho de Loures,marcou Luís Pedro.Na Série 1, de relevar a vitória do

C.F. “Os Montelavarenses” (0-1), nocampo do GDS Sobreirense (TorresVedras).Na próxima jornada (dia 22), o MemMartins SC recebe o Estoril Praia-B,

e “Os Montelavarenses”, a UDPonte Frielas-A. Na classificação,Carregado, Povoense, Ponte Frielas-A, e SC Sanjoanense, seguem nafrente (Série 1), todos com 13 pon-

tos. Na Série 2, Cascais, Oeiras, En-carnação e Olivais-A, e DesportivoOlivais e Moscavide, somam todos12 pontos. O Mem Martins SDC, é6.º, com 11. VS

Cacém empatae Negrais perdeNos restantes jogos da ronda,destaque para o empate caseirodo Cacém- A (2-2), com o AtléticoCP, golos de Ivo Palma (AG), ePatrick Rosário), e a derrota deNegrais (1-2) com o Damaiense.Na jornada de domingo, dia 22,Lourel joga no Bocal, Cacém-A,no Damaiense, e Negrais, emAlverca.

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

DESPORTO

NUCASE/EMPRESAPUB.

VENDAS À DISTÂNCIA

CALENDÁRIO FISCALDEZEMBRO

DATALIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia10

Até o dia14

Até o dia15

Até o dia20

Até o dia31

Consideram-se vendas à distância, as encomendasa título oneroso feitas por via postal, telecompras,internet ou outro processo, quando, o sujeito passivoPortuguês transmite bens móveis corpóreos, que nãosejam meios de transporte novos nem bens a instalarou montar nem estejam sujeitos a impostos especiaisde consumo, expedidos ou transportados, por si oupor sua conta, com destino a um adquirente particular(consumidor final) domiciliado noutro Estado Membro.As vendas à distância estão previstas no código doregime do IVA das transmissões intracomunitárias(RITI).

O sujeito passivo Português transmitente dos bens,pode optar por liquidar IVA português na sua faturadesde que as suas vendas à distância efetuadas comdestino ao Estado Membro do adquirente, nãoultrapasse o limite aplicável nesse Estado Membro,caso contrário ele fica obrigado a aí se registar paraefeitos de IVA, passando a faturar com o NIF atribuídopor esse país, onde procede à respetiva liquidação eao pagamento do IVA.

O RITI possibilita ao sujeito passivo Português, quenão ultrapasse o limite estipulado no Estado Membrodo adquirente, de aí poder registar-se para efeitos deIVA, passando a faturar com o NIF desse país ondeprocede a respetiva liquidação e ao pagamento doIVA, devendo permanecer no regime pelo qual optoudurante um período de dois anos.

O presente enquadramento é somente válido até 30 dejunho de 2021, isto porque a Lei n.º 47/2020, de 24 deagosto irá entrar em vigor no dia 01 de julho de 2021(Despacho SEAF n.º 404/2020-XXII, de 20 de outubro).Esta lei cria regras de simplificação para estastransações, sendo que os limites acima mencionados(entre 35 mil e 100 mil euros), irão ser revogados, a regrapassa a ser a liquidação do imposto no país de destinodos bens (para valores acima de 10 mil euros), sendopermitido aos operadores económicos optarem peloregisto no Mini Balcão Único ou MOSS no portal dasfinanças, efetuando a entrega de uma única declaraçãodo IVA através do mini balcão único, com a entrega do

1. Alemanha 100 000 15. Holanda 100 000

2. Áustria 35 000 16. Hungria 35 000

3. Bélgica 35 000 17. Irlanda 35 000

4. Bulgária 35 791 18. Itália 100 000

5. Chipre 35 000 19. Letónia 35 000

6. Croácia 36 501 20. Lituânia 35 000

7. Dinamarca 37 510 21. Luxemburgo 100 000

8. Eslováquia 35 000 22. Malta 35 000

9. Eslovénia 35 000 23. Polónia 37 712

10. Espanha 35 000 24. Portugal 35 000

11. Estónia 35 000 25. Reino Unido 78 022

12. Finlândia 35 000 26. República Checa 44 744

13. França 35 000 27. Roménia 25 305

14. Grécia 35 000 28. Suécia 30 346

EurosEstado

Membro EurosEstado

Membro

Limites estipulados por cada Estado Membro daUnião Europeia a partir de 01.07.2019

IVA liquidado às taxas vigentes em cada EstadoMembro, cabendo ao Governo Português a entrega doimposto a cada país.

Maria Manuela Vieira Reinolds de MeloMestre em Gestão de Empresas

e Contabilista CertificadaDiretora de Assessoria Técnica da NUCASE –

Contabilidade e Fiscalidade, SA

Carcavelos, 12 de novembro de 2020

Até o dia21

Até o dia23

Até o dia28

SEGURANÇA SOCIAL – Envio da DeclaraçãoMensal de RemuneraçõesIRS – DMR – Envio da Declaração Mensal deRemunerações - AT

Comunicação das faturas, dos documentosde conferência de entrega de mercadorias ouda prestação de serviços e dos recibosabrangidos pelo regime de caixa

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Na-cional de EstatísticaCES – Pagamento da contribuição extraordináriade solidariedadeModelo 11 – Notários e entidades que desem-penhem funções notariaisIVA – Opção no portal das finanças pelopagamento do IVA das importações através dadeclaração periódica do IVAParticipação das rendas do ano de 2020IRC – Terceiro pagamento por conta de 2020IRC – Terceiro pagamento adicional por conta daderrama estadual de 2020

FCT e FGCT – Entregas do mês anterior

Comunicação à CGA, IP dos montantes pagosnesse mês referentes a pensõesSEGURANÇA SOCIAL – Pagamento dascontribuiçõesSEGURANÇA SOCIAL – Pagamento dascontribuições pelas entidades contratantes queforam notificadas, por via eletrónica, pelo ISSdurante o mês de novembro de 2020.IRS – Terceiro pagamento por conta dosindependentes (Cat.B), de 2020IRS/IRC – Entrega das quantias retidasIMPOSTO DO SELO – Entrega do impostocobradoIVA – Envio da Declaração RecapitulativaIVA – Envio da declaração periódica do mês deoutubro (Despacho n.º 437/2020-XXII, de 09.11)

Banco de Portugal – COPE

IUC – Pagamento do Imposto Único de CirculaçãoModelo 30 – Entrega da declaraçãoIVA – Pedido de restituição de IVA suportadonoutro Estado Membro ou país terceiroIPSS – Submissão do orçamento anual, referenteao ano seguinteIVA – Pedido de restituição IVA pelas IPSS, portransmissão eletrónica de dadosModelo 55 – Grupos - Informação financeira efiscal por país ou jurisdição 2019ASAE – Modelo 1 - Comunicação dos contratos

IVA – Pagamento do IVA do mês de outubro(Despacho n.º 437/2020-XXII, de 09.11)

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14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

CULTURA

CINEMA

EXPOSIÇÕES

ROTEIRO

MÚSICA

Sintra – Maria Almira Me-dina – Centenário ExposiçãoQuando: Até 3 janeiro 2021Onde: MHNS - Museu de His-tória Natural de Sintra

Sintra – Exposição de fotogra-fia “Devir” de WandersonAlvesQuando: Até 6 de dezembroOnde: MU.SA - Museu dasArtes de Sintra

Sintra – Exposição “CorreioNoturno de primeira desor-dem” de Hugo Gomes e JoãoMarquesQuando: Até 6 de dezembroOnde: Espaço Lab Arte doMU.SA - Museu das Artes deSintra

Sintra – “Desvio”, exposiçãode aguarelas de Sofia Arezrevela cogumelos da serra deSintraQuando: Até 30 novembro, das9h30 às 18h.Onde: Abegoaria do Parque daPena

Mira Sinta – “Reencontro”,exposição coletivaQuando: até 31 de dezembroOnde: Casa da Cultura Lívio deMorais

LEFFEST – Lisbon & SintraFilm Festival – 14.ª EdiçãoEntre os dias 13 e 22 de no-vembro de 2020, o LEFFESTregressa a Sintra e a Lisboa paramais uma edição repleta desurpresas. Comprometido comuma selecção de filmes quetraduza o melhor da produçãocinematográfica contemporânea,a programação do LEFFEST’20transporá os limites do cinemapara fazer pontes com outrasartes e disciplinas.

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643

Encerrado até 22 Novembro

DANÇASintra – “Saudade! ViverAmália”, espetáculo de come-morações do Centenário de Vidade Amália RodriguesQuando: 29 novembro, 16h30Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Concerto de MárioLaginha TrioQuando: 4 de dezembro pelas21h.Onde: Palácio Nacional de Sintra

Sintra – Orquestra Municipal

Sintra – “Evaristo”Quando: 7 dezembro, 21h.Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – “A Varanda”Quando: 18 de dezembro, 21h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

TATARO

de Sintra D. Fernando IIConcerto de encerramento Lef-fest Lisbon & Sintra Film Fes-tivalQuando: 22 novembro, 16h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Luís RepresasQuando: 27 novembro, 21h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – José Barros & Na-vegante “À Baladiça, 25 anos,25 Cantigas”Quando: 4 dezembro, 21h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Rui VelosoQuando: 11 dezembro, 21h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Orquestra Municipalde Sintra D. Fernando II -Concerto de NatalQuando: 20 dezembro, 16.30Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

O GAVE – Grupo de ArtistasVale de Eureka realiza o XIXConcurso de Artesanatosubordinado ao tema “Natal”que decorre de 12 dezembrode 2020 a 03 de janeiro 2021,no Espaço Cultural/Sede do

Queluz / Grupo de Artistas Vale de EurekaXIX Concurso de Artesanato “Natal” JORNAL DE SINTRA

Uma presença desde 1934nos acontecimentos que fazem história

A Câmara Municipal deSintra irá ceder o Espaço Jo-vem, no Centro Lúdico de Riode Mouro, a um grupo in-formal de jovens empre-endedores para implemen-tação do Projeto SOLUF.O Projeto SOLUF será umestúdio audiovisual para apopulação jovem da fregue-sia de Rio de Mouro, centra-do na área da música,na produção musical e mul-timédia. O estúdio pretendeser um espaço onde a comu-

Autarquia apoia jovens empreendedores

nidade terá a possibilidade degravar música, participar emworkshops e, no futuro,ensaiar.A ideia surgiu no âmbito doAno Municipal da Juventude

2020, promovido pela CâmaraMunicipal de Sintra, no qualfoi solicitado aos jovens queapresentassem os seus proje-tos e atividades. Neste con-texto, este grupo de jovens

empreendedor apresentou oProjeto SOLUF, com a plani-ficação e a forma de organi-zação do espaço, com objeti-vos e as atividades que po-dem ser ali realizadas.A autarquia de Sintra apoiatécnica e logisticamente esteprojeto, cedendo ainda oespaço para que seja possívelmaterializar esta ideia. Atual-mente, o grupo encontra-se arealizar uma recolha de fun-dos para a aquisição de ma-teriais e equipamento em falta.

No âmbito da comemoraçãodo 31.º aniversário da Con-venção sobre os direitos dacriança, a CPCJ de SintraOcidental vai organizar, comas suas entidades parceiras,

Comemoração 31.º aniversário da Convençãosobre os Direitos da Criança – 20 novembro 2020

uma exposição denominada“Estendal dos Direitos” queirá decorrer no espaço multi-usos de Pêro Pinheiro.A exposição traduz uma re-flexão sobre os Direitos da

Criança, através dos traba-lhos desenvolvidos pela co-munidade educativa, entida-des que intervêm em matériade infância e juventude eprogramas KS Escolhas.

A exposição estará patente de20 a 30 de novembro, para verde segunda a sábado, das09:00 às 17:30 horas.

Ildebranda Martins vai rea-lizar a sua exposição emSintra, na Casa Mantero, de24 de novembro a 09 de ja-neiro 2021.Sobre este tema diz-nos estaartista plástica:

Quando, em novembro de2019, a Câmara Municipal deSintra, me informou de que ti-nha agendado para o mesmomês mas do ano seguinte aminha exposição na GaleriaMunicipal da CASA MAN-TERO fiquei muito animadapela vila em si, patrimóniomundial, pelo espaço expo-sitivo, pelos jardins que o la-deiam, pelo edifício históricoonde está inserido, mas esta-va longe de pensar que o anode 2020 seria tão diferente dosanteriores em termos sociais,culturais, de saúde pública.Devido à pandemia, ao con-finamento, às limitações esta-belecidas para a prática e oexercício da cultura, aosmeus próprios problemas fa-miliares, pensei em desistir,tal como já o tinha feito comoutras exposições agenda-das para este ano, em mesesanteriores, mas depois con-cluí que precisava de algumanormalidade, daquela de que,

OpiniãoIldebranda Martins e a sua exposição na Casa Mantero, em Sintra

nas de outrora, de um passa-do recente, de algumas açõesassociadas à monotonia, à re-petição, à ausência de impre-vistos. A noção de que a vidajamais será como dantes porcausa da pandemia e de quehá muitos conceitos que abri-ram definitivamente falênciae práticas que perderam asustentabilidade, instalou-sena minha consciência.

LOCAL DA EXPOSIÇÃO:GALERIA MUNICIPAL-CASA MANTERO(Rua Gomes de Amorim, nº 12/14- 2710-569 Sintra)Casa Mantero é um palacetelocalizado em Sintra, com ori-gens no séc. século XIX, quefoi construída ao Estilo Vito-riano, mas que posteriormen-te, em 2003, foi recuperado e“acoplado”, a um outro maismoderno. O complexo de3.564 m2 acolhe, uma Biblio-teca, um Museu, um ArquivoMunicipal, uma galeria de artee um jardim magnífico. Umlocal de excelência onde a artese encontra com a natureza ese torna ideal para a aquisiçãode novos conhecimentos,aprendizagem e absorção deinformação e criatividade.Além de ser um lugar idílico

que proporciona novas e di-ferentes novas formas de lei-tura presta serviços especiaispara deficientes visuais e mo-tores. A destacar também asboas práticas de poupança deenergia que permitiu ao edi-fício receber um prémioeuropeu (“Greenlights”).Período da exposição:24 novembro de 2020 (17:00h) a 09 de janeiro de 2021

BIOGRAFIA - IldebrandaMartins: Nasci em Angola,resido na Amadora e trabalhoem Lisboa.A pulsação daminha vida artística, emboracom mais de trinta anos decarreira, sofreu muitas os-cilações e tem sido pautadapor ritmos diferentes ao longodos anos, conforme as mi-nhas necessidades de refle-xão e de partilha. Sou defini-tivamente uma autodidata,com alguns anos de expe-riência, com alguma força devontade para adquirir novosconhecimentos e evoluir, quegosta de experimentar novosmateriais, e que, hoje em dia,além de artista, é curadora“GALERIA BELTRÃO COE-LHO e autora dos coletivos“MULHERES COM ARTE”,“UNIVERSO AFRICANO”.

em tempos, ousei reclamar,mas que agora me parecia sertão necessária e singular. Nãohaverá inauguração com be-berete, será mais uma aberturaao público da exposição, queestará limitada, dentro dagaleria, a três pessoas de ca-da vez de forma a garantir odistanciamento de 2 metrosentre pessoas e em que a más-cara é de uso obrigatório.

TEMA e TÍTULO: “A partida da singularidadeda normalidade”: Nunca pensei em afirmar deque tenho saudades das roti-

GAVE, no Largo do Palácio,QueluzEste concurso é gratuito, on-de participam artesãos, ar-tistas,crianças, colectivida-des, escolas, associações,etc.

Neste momento que oartesanato atravessa é muitoimportante este tipo deactividade para se podermostrar o que de bom se vaifazendo por este Portugal.

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15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020

ALMANAQUE

UrgênciaCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)PSPPolícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

11221 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 765 42 4221 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa, SintraTel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51.Linha Azul: 21 924 16 86 - 2ª a 6ª feira das 9hàs 16h30 (aberto à hora do almoço)

TELEF. URGÊNCIASANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relações decooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantes abaixomencionados, sinceros parabéns.

FEIRASFeira de Almoçageme (Freguesia deColares)3.º Domingo de cada mês

Feira de Levante de AgualvaTodas as quartas-feiras

Feira de Monte AbraãoTodos os Sábados

Feira de S. João das Lampas1.º Domingo de cada mês

Feira de S. Pedro de Penaferrim2.º e 4.º Domingos de cada mês

Feira da Terrugem3.º e 5º. Domingo de cada mês

Mercado de Montelavar3.ª a 6.ª de cada mês. Todos Sábados.

Mercado da Tapada das MercêsTodos os Sábados

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

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(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

SD

ASexta-feira, 13 de Novembro – Maria João Galiza da Silva Granja, Adelaide Maria Cardoso Nobre, de Lisboa, Raquelda Conceição Parreiras, de Pero Pinheiro, Rosa Cecília Casinhas; Vasco Carriço, da Várzea, Valter Jorge Rodrigues da Costa, deRio de Mouro, Pier Ângelo Cuccietti, de Itália,Manuel Gonçalves Alves, de Sintra, Pedro Álvaro Galvão Azevedo, Augusto ManuelMiranda dos Santos, Luís Filipe Baptista Vicente, Florindo Dias Batista, de Baleia.

Sábado, 14 – Maria Isabel da Mata Ricardo, de Chão de Meninos, Rosa da Conceição Alves Ribeiro, de Morelena, Maria daConceição Morgado, de Almoçageme, Fernanda Gomes Fonseca, de Mem Martins, Maria Feliciana Rodrigues Silvestre, de SantaSuzana, Maria Cristina de Jesus Marques, Maria Timóteo Sebastião Paulo, Jesuína Maria, da Pernigem, Aurora Casmarrinha;António Ribeiro, Joaquim Paulo Jorge, Francisco Alegre, de Bolembre, Manuel Couchinho Baptista, de Mem Martins, Vítor Manuelda Silva Martins Ricardo, Luís Miguel de Bettencourt Jordão de Noronha Krug, de Queluz, Fábio Alexandre Carvalho Ribeiro,de Morelena.

Domingo, 15 – Beatriz Mendes Soares Nunes , de Bolembre, Beatriz Sernadas, Domingas Gertrudes Cardoso Alegre, deMagoito, Eugénia da Conceição Simões Sousa Vistas Rosa, das Lameiras, Amélia da Conceição Prudêncio Ferreira, da Várzeade Sintra, Ana Paula Fernandes dos Santos Rodrigues, das Azenhas do Mar; José Filipe, de Pero Pinheiro, Vítor Raio, Rui FranciscoLúcio, Victor José Dias Marques e Francisco José Mateus Ramalhete, de Montelavar, Hugo Cristo Mendes , Arneiro dos Marinheiros.

Segunda-feira, 16 – Mercedes Santos Pires, de Mem Martins, Ermelinda Maria Ferreira Gonçalves, de S. Pedro de Sintra,Maria Dulce Gonçalves dos Santos Martins, de Mem Martins; Amado Francisco Maceira, de Bolembre, Pedro Manuel RodriguesMonteiro, de Almoçageme.

Terça-feira, 17– Maria Rosa Vieira da Silva, Maria de Lourdes Santos Martinho, do Algueirão, Maria Graciete Simões Lavos,de Pero Pinheiro, Estefânia Irene Duarte dos Santos Sá, Maria Simões, de Cortegaça, Maria Luzia Moreira Pinto Câmara, deColares, Manuel da Costa Duarte, de Cortegaça, Carlos Jorge Simões Capucho, de Montelavar, António da Silva Fancaria, daTerrugem, António Matta, de Belas, Nuno Manuel Dias de Matos.

Quarta-feira, 18 – Ana Paula Marina Dias Pinheiro, da Várzea de Colares, Maria Helena Silveira Machado Vidal, Odete deAscenção Duarte Apolo, do Barreiro, Hermínia Rocha, do Ral, Maria Bartos Certã, de Mem Martins, Ruth Gunborg Jonsson Galvãode Melo e Mota, de Oeiras, Ilda da Conceição Baleia, Ildada Conceição Baleia, de Vila Verde; Raúl António Rodrigues Tomás,José da Silva Ribeiro, da Figueira da Foz, Eduardo Jorge Marques Lázaro.

Quinta-feira, 19 – Idália Malveiro Domingos, Ana Rita Ladeira Inácio, Maria Teresa Silvestre, Cláudia Maria MorgadoRegueira, Joaquina Perpétua Jorge, de Urmal, Vitória Perpétua Jorge, de Urmal, Leopoldina Simões Tomé, de Alvarinhos, IsabelMaria Bernardes dos Santos, da Ericeira; José Ventura de Oliveira, Armando dos Santos Ferreira, Joaquim José de Almeida eGuilherme Pinheiro Tomás Paulo, do Mucifal, Rodrigo Fama da Fonseca, de Vila Verde, Tomás Vieira da Silva, de Almargemdo Bispo.

Sexta-feira, 20 – Marta Martins Alexandre, do Sacário, Maria Mariana Vieira do Canto, Maria da Luz Nunes Sequeira, doMucifal, Sílvia Maria Jesus Ferreira Cipriano, Ana Teresa Fortunato, Joaquina Pereira Martins Alves; Gabriel Martins, do Algueirão,Amado Maceira Clemente, de Bolembre, António da Silva, dos Negrais, José António Barreto de Oliveira, Fernando Pedro Jordão,da Várzea de Sintra, António Lino Leite de Matos, Jorge Manuel Chagas Vicente, Orlando Florindo da Conceição Machado, daPortela.

Sábado, 21 – Carla Sofia Dias Soares, de Sintra, Ana Filipa Guimarães Ferreira dos Reis Costa, do Banzão, Helena daConceição Ferreira Santos Diniz, Brígida Rosa Pardal, de Pero Pinheiro, Lídia Freitas Figueiredo, de Vila Verde, Maria ElisaPedroso Mateus, de Pero Pinheiro, Maria Emília Cristóvão Duarte Carvalho, do Mucifal, Lidia Freitas da Fonseca, de Vila Verde;Américo Pedro Janicas, de Almargem do Bispo, José Martins Viana Ruas, de Montelavar, Manuel Antunes,de Mem Martins, PedroMiguel Sapina Cavaco, de Almorquim.

Domingo, 22 – Maria Amélia Nascimento da Costa Ferreira, Maria Emília Costa Dias, de Mem Martins, Maria José FerreiraVeloso, do Mucifal, Maria do Rosário Pereira Macedo, de S. João das Lampas, dr.ª Maria de Lurdes de Oliveira Cardoso, das Alhadas(Figueira da Foz), Marília Matilde Nunes Morão de Baptista, Maria Eunice Silva Moniz, do Cacém, Maria Helena Bonito CanhotoLourenço; João Pinto Rodrigues, Luís Pereira dos Reis, da Cruz da Baleia, José Francisco Nunes, Jorge Manuel Polido Pechilga,de Alvarinhos

Segunda-feira, 23 – Maria Clementina Fernandes, Henriqueta da Silva Moreira, Alice Pires Dinis Peixinho, do Cacém,Marina Emanuel Silvestre Lemos, de Sintra, Maria Cecília Dias Amorim Alves, de S. João da Madeira; João Francisco Duarte,Júlio Duarte Silva, de Lourel, Graciano Gomes Fontainha, de Vila Verde, Rui Alexandre Miguel Ligeiro, de Morelena.

Terça-feira, 24 – Maria de Lurdes Garcia da Costa, de Mem Martins, Elisabeth Bastos Gonçalves, de Mem Martins, MariaRita da Conceição Vistas, de Pero Pinheiro, Emília Leocádia Penedo Nobre, Marília Domingues da Silva, de Albogas, Lita EstelaCorreia Pais Cabeleira, do Cacém, Teresa Paula da Costa Rodrigues, das Azenhas do Mar; Alfredo Tomás da Silva, de Campo Raso.

Quarta-feira, 25 – Mónica Duarte Martins, de S. João das Lampas, Adelaide Morais Ribeiro, Noémia Mateus dos Santos,Ana Lúcia Móra Pedroso, do Sobreiro, Ana Maria Costa Rodrigues, de Galamares, Marília de Fátima Antunes Baptista, de TorresVedras, Paula Sofia dos Santos Joaquim, de Almargem do Bispo, Maria Luísa Durão Correia, de Lisboa, Angelina Magro Santos,José António Parracho Filipe, Joaquim António Ramos Marques, do Linhó, Manuel Duarte Jacinto, da Terrugem, João da Cruz Faria,de Vila Verde, Firmino Manuel Pereira Martins, Rui Miguel Figueiredo Rodrigues.

Quinta-feira, 26 – Ana Lúcia Alegre Calças, da Amoreira, Maria Piedade Silva Costa, Olga de Andrade Simões Alves, MariaInácia Miranda, Florinda Machado Sebastião, de Olelas, Helena de Assunção Caetano, do Mucifal; eng.º Hugo Carlos ParreiraValentim, das Serradas (Rio de Mouro), Manuel Caneira, de Negrais, José António Fernandes de Almeida,Fernando Tito David,do Algueirão, Armando Maria Baptista da Costa, Vitor Manuel Guerra Mourato Maninha, Augusto da Silva Torres, da Suiça, PedroManuel Guerreiro Guimarães Cruz, de Sintra, Fernando Aníbal Seixas, de Lisboa, João Jorge da Silva Rosário, Hugo AlexandreCardoso Ferreira, de Mem Martins, Luís Filipe Grácio Caracol.

Sexta-feira, 27 de Novembro – Marta Alexandra Gomes Neves, Camélia Cristóvão, de Montelavar, Maria AntóniaPimenta Araújo Salreu, Ana Maria de Assunção Ferreira da Silva, Maria Rosa Jorge da Fonseca, Teresa Mónica de Jesus Torres,da Suíça, Alexandrina Caetano Hipácio, de Colares, Maria Alexandrina Mateus Hipácio, Maria Ondina Costa Gomes, de S. Pedrode Sintra; Honorato dos Santos Cipriano, da Várzea de Sintra, Pedro Manuel Ribeiro da Cruz Cosme, Ricardo Manuel S. Moreira,Anthony Andrade Fajardo, de Londres, Mário Bento Ferreira, Tomás Augusto Esteves Ferreira.

Sábado, 28 – Albertina da Silva Simões, de Colares, Preciosa Helena Gaspar, de Morelena, Maria Helena Pereira Martins,Liliana Isabel Martins Santos, Rinchoa, Maria Luísa Belo Prista Rodrigues, de Mem Martins; Steve Batista, de França.

Domingo, 29 – Elisa da Encarnação Silva Santos, Anabela de Bastos Luis Gonzaga, Maria Eugénia dos Santos Dias, deFontanelas, Ivone das Dores Dias Moreira; João Quirino, de Cortegaça, António Antunes da Silva, Miguel Maximiano, de Lameiras,José Júlio Móra Pedroso, do Sobreiro, Henrique Filipe Dionisio Rosa.

Segunda-feira, 30 – Rafaela Jacinto da Costa Gil, de Jundiai - Brasil, dra. Ana Maria da Conceição Prudêncio, Ana MariaFerreira Ribeiro Salvado Alves, Priscila Lígia Rodrigues Garrido, Leopoldina Maria Branco, da Godigana, Preciosa Teresa Dias,Maria de Lurdes da Piedade Guerreiro, de Mem Martins, Dulce Antunes da Silva Vistas, de Morelena; Amadeu da Silva Martins,do Carrascal, Rui Manuel Damásio Ribeiro, Luis Augusto Bento, das Termas da Maceira, Francisco Olaivo Conde Júnior, CesárioHenriques de Lemos, Joaquim José da Costa Jorge, de Sintra, Vasco Miguel Fabricante Torres Pimenta, da Adraga.

Terça-feira, 1 de Dezembro – Alda Maria Franco Grilo de Azevedo, Carolina Costa, Natalina da Silva Moreira, MercedesFigueira Gomes, de Sintra, Maria de Lurdes Brandão Silva Miranda, Marília Cavaleiro Semedo Capote, Maria Clara ParrachoSimões, de Cascais, Natércia dos Anjos Vieira Mesquita, de Mem Martins, Jerónima Maria Pereira Jacob, da Ribeira de Sintra;José Miguel Simões, José Manuel Sebastião Guindolas, de Vila Verde, Miguel Ricardo Ferreira Ribeiro Salvado Alves, Carlos JoséDuarte de Sá, de Sintra, Cândido António Luís, Manuel Martins de Brito, de Lisboa, António Sebastião, de Palmeiros, Sabugo,Manuel Francisco da Cruz.

Quarta-feira, 2 – Cristina Isabel Cavaleiro Semedo Capote, Gracinda Rodrigues, Marina Ferreira Ribeiro, Maria Odete dosSantos Carpinteiro, de Lisboa, Romana do Carmo Abreu, de Sintra; Armindo Duarte Gomes, Manuel Rosa Duarte, do Ral, Manueldos Santos do Cabo, José Cristóvão de Oliveira, da Terrugem, João Fausto Pinto de Miranda Ferreira Jordão, do Cacém.

Quinta-feira, 3 – Maria José Louçada Mechas, de Vila Verde, Judite Lourdes da Luz Pereira, do Sabugo, Teresa Maria SimõesAlípio, Ana Filipa R. Marques Viegas, da Várzea de Sintra; Armando da Conceição Neves, Francisco Gonçalves, do Linhó, JoãoPedro Santana de Almeida Campos, de Mem Martins.

Sexta-feira, 20: Medeiros, Mem Martins(219214103); Baião Santos, Monte Abraão(214375566); Rico, Agualva (214312833).

Sábado, 21: Simões, Estefânia, Sintra(219230832); Simões Lopes, Queluz(214350123); Central, Cacém (219140034).

Domingo, 22: Cargaleiro Lourenço, Rinchoa(219162006); Pinto Leal, Shopping Center deMassamá (214387580); Clotilde Dias, S. Marcos(214262576).

Segunda-feira, 23: Fidalgo, Casal S. José- Mem Martins (219200876); Vasconcelos, MonteAbraão (214372649); Garcia, Cacém(219142181).

Terça-feira, 24: Claro Russo, Mercês(219228540); De Belas, Belas (214310031);Araújo e Sá, Cacém (219140781).

Quarta-feira, 25: Tereza Garcia, PortelaSintra (219106700); Quinta das Flores, Massamá(214302063); Guerra Rico, Cacém (219138003).

Quinta-feira, 26: Silveira - Forum Sintra,Rio de Mouro (219154510); Gil, Queluz(214350117); Rodrigues Garcia, Cacém(219138052).

nossa vida, hoje em dia, é isto: as notícias sabem-sepelo Twitter… Neste caso, pelo twit do CoronelRodrigo Sousa Castro que participava a morte docamarada de armas Coronel Luís Macedo, vítima deCovid-19 em Moçambique, onde exercia a suaprofissão de engenheiro.

«O governo anda às turras. Parece-me mal, numa altura em que era necessário dar umaimagem de estabilidade e de calma. É pena que alguns ministros – e os mais cotados, deresto – estejam a minar o governo a que (ainda) pertencem. Parece-me ainda pior quevenham desmentir ou emendar ou justificar o que disseram, aproveitando o facto deestar o primeiro-ministro de costas e ausente. Acho que esses ministros, que deramtristes espectáculos na televisão, estão cansados e mesmo a pedir a demissão. Podiamsair antes: era mais honesto. E talvez lhes assentasse melhor.»

ejamos claros: não são jogos online para crianças, são jogos online de casino –casino, roleta, poker, etc, etc.. E que, ainda por cima, oferecem bónus em saldopara quem se inscrever, algumas empresas mais, outras uns escassos 8 euros –mas isso tem a ver com o nome de um desses sites. Alguns deles incluem umareferência, pequena e breve, que reza “SICAD.pt”: fui ver. O Serviço deIntervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) tem

por missão promover a redução do consumo de substâncias psicoactivas, a prevençãodos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências. Mas o serviço está maisvirado para as “substâncias” e, quanto ao jogo, que é um comportamento aditivo e umadependência, não se encontra nada – pelo menos à primeira vista... E se a lei não permiteanúncios a uma qualquer marca de whiskie ou de tabaco, não consigo entender que hajaesta proliferação de um estender de uma “promessa” de ganhos fáceis e que é posta,assim, à frente de gente aflita e que passa por maus momentos. E sempre que vejo umdestes anúncios pergunto-me, porque é sabido que ao jogo não se ganha nunca, se istonão será o equivalente moderno ao vento soão de que falava José Régio na sua Toada dePortalegre, aquele que “atira aos desesperados a corda com que se enforcam na trave dealgum desvão...”

Desde que a pandemia se revelou (e a miséria de muitos se instalou) cresceramdois tipos de anúncio: o dos automóveis (eléctricos, híbridos, de luxo… tendosido um dos expoentes máximos deste último grupo, a Jaguar, a colocar os seusanúncios, estranhamente, nos intervalos de uma série de espiões paraadolescentes…) e, com muito mais força, os jogos online.

documentário, realizado por António-Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira,incidia sobre a aquisição de telefones para o Posto de Comando do MFA, assimcomo a montagem de um cabo de transmissões que teria de ser prolongado doColégio Militar até ao Posto de Comando (PC), instalado na Pontinha.Normalmente, o Movimento dos Capitães, que culminou com o golpe militar doO

dia 25 de Abril, é comemorado a partir do momento em que os tanques do capitão SalgueiroMaia entram no Terreiro do Paço, deixando na sombra toda a conspiração que, ao longo demuitos meses, tornou possível o sucesso da operação. Ficámos, assim, a conhecer aprimeira operação do MFA, cujo contributo foi decisivo para o sucesso do golpe militarque derrubou a ditadura no dia 25 de Abril de 1974.

E de repente, dias depois – mais exactamente na segunda-feira,já perto de terça – reparo que a RTP1 alterou a sua programação.Em vez do primeiro episódio de O Soldado Milhões surgiu, derepente, um documentário que, no ecrã, era identificado como AVoz e os Ouvidos do MFA. Tinha-o perdido, na altura em que foiexibido, 2016… Mas foi ao ver uma imagem de um participante, com a legenda “CoronelLuís Macedo” que relacionei tudo, o documentário e o twit de Sousa Castro: a RTP aliava-se à efeméride, que o coronel Vasco Lourenço apontara depois referindo que Luís Macedofoi “braço direito e o principal apoio” de Otelo Saraiva de Carvalho. Se na concepção daordem de operações foi de enorme importância, seria na obtenção e organização do espaçoonde se instalou o Posto de Comando do MFA (Movimento das Forças Armadas) que opapel de Luís Macedo foi determinante. Foi ele que na sua unidade, o RE1, organizou,preparou e coordenou a partir do posto na Pontinha, onde Otelo [Saraiva de Carvalho] e asua equipa dirigiram todas as operações”, salientou Vasco Lourenço.

A voz e os ouvidos de Abril

Page 16: JORNAL DE SINTRA Periódicas · 2020. 11. 19. · JORNAL DE SINTRA 3 SEXTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 2020 SOCIEDADE DIRECTORA Idalina Grácio de Andrade (TE-596 A) jornalsintra.direc@mail.telepac.pt

JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30

união conjugal é uma das etapasesperadas ao longo do ciclo devida e é considerada uma tarefacomplexa. A união de duas pes-soas implica o entrelaçar das su-as heranças familiares, caracte-

memória é o culminar de processos de armaze-namento de informação ao longo do tempo.Na vida quotidiana a ligação entre os eventosque acontecem à nossa volta com as expe-riências vividas é assegurada pelos três pas-A

S A Ú D ES A Ú D ES A Ú D ES A Ú D ES A Ú D EA minha memória já não é oque era, devo preocupar-me?Filipa Moreira*

Fonte: (https://www.laleggepertutti.it/247451_alzheimer-come-aiutare-la-memoria)

sos: o processamento e armazenamento de novas in-formações e a recuperação da informação armazenada.Com a idade tendemos a ficar mais esquecidos, algumaspessoas ficam mais distraídas e necessitam de mais tempo

para se lembrar dascoisas. Estes sinto-mas são normais ediferem de pessoa parapessoa, podendo co-meçar a surgir pelos 40anos de idade em al-gumas pessoas, en-quanto noutras surgemais tarde na vida.As alterações de me-

mória habituais da idade não interferem de forma graveno dia-a-dia, enquanto a perda de memória associada àdemência tem características diferentes e pode afetar acapacidade para realizar as atividades comuns da vidadiária.Algumas das seguintes alterações da memória sãocomuns com o avançar da idade, pelo que, a sua presençanão significa necessariamente que esteja a desenvolverdemência:• Por vezes pode esquecer-se de palavras ou nomes queestão “debaixo da língua”, mas volta a lembrar-se;• Pode esquecer-se de algo que lhe foi dito;• Por vezes pode colocar objetos em locais diferentes,mas consegue recriar os passos feitos até à última vezque viu o objeto;• Pode apresentar alguma lentidão a reagir e a planearatividades;• É comum ter dificuldade em realizar múltiplas atividadesao mesmo tempo;• Pode acontecer ir a um local e esquecer-se porque estáali, mas reconhece o local;• Por vezes pode fazer confusão com o dia da semana e omês, mas tem noção do tempo a passar;• É comum cometer alguns erros financeiros;• Por vezes pode ficar ansioso(a) quando não se lembrade algo.

Dicas para manter a sua memória ativa:– Evite substâncias nocivas como o tabaco, álcool ououtras drogas;– Leia, faça quebra-cabeças ou outros jogos que desafiema sua memória;– Descanse adequadamente;– Pratique atividade física;– Seja socialmente ativo(a), converse;– Concentre-se naquilo de que se quer lembrar e resistaa distrações;– Use formas de anotar coisas importantes como post-its, blocos de notas, agendas;– Organize os seus pertences essenciais de maneira a tê-los sempre à mão quando necessitar;– Confie nas suas capacidades;

Se está preocupado com a sua memória ou a de algumfamiliar ou se apresenta sintomas mais graves do que osdescritos, ou agravamento destes, deve consultar o seumédico. Já existem questionários rápidos, que podemser realizados por profissionais de saúde para testar aprobabilidade de estar a desenvolver demência, e poderaconselhá-lo(a) e orientá-lo(a) de acordo com osresultados.

*USF LapiásGrupo de Médicos Internos dos Centros de Saúde deSintra, Colares, Várzea e Pêro Pinheiro (USF Cynthia,USF Colares, USF Monte da Lua, USF Lapiás)

A importância da Saúde Conjugalna Saúde IndividualMónica Justino*

Arísticas pessoais e contexto sociocultural.Atualmente, tem-se ampliado as possibili-dades de constituição do vínculo entrecônjuges e também a flexibilidade naconfiguração das famílias.De modo geral, as pesquisas nacionais einternacionais têm revelado que a expe-riência de ser casal está associada positi-vamente à promoção de saúde mental,física e profissional dos indivíduos, ouseja, à qualidade de vida dos cônjuges. Aliteratura sobre a influência da qualidadedo casamento na saúde das pessoas refereque, casamentos mais harmoniosos esatisfatórios estão associados a melhorespadrões de sono, menos consultas mé-dicas e melhor saúde física e mental.Por outro lado, verifica-se que, nos rela-cionamentos pautados por comporta-mentos negativos do cônjuge existe umagravamento da degradação da saúde(como sintomas de depressão,sintomas físicos, agravamentoda patologia crónica, maiorincapacidade e pior perceção daprópria saúde).Exemplos destes comportamen-tos negativos podem ser: críti-cas excessivas, exigência exces-siva, emoções negativas, con-flitos, desconfiança, agressõesfísicas, verbais e psicológicas.Assim, podemos esperar queuma vida conjugal pautada porcomportamentos negativos docônjuge tenha um efeito prejudicial nasaúde do indivíduo.Tendo em conta que a união conjugal podefuncionar como fator de proteção à saúde,será benéfico que existam intervençõesque potenciem os relacionamentosamorosos saudáveis.

Como potenciar a saúde da relaçãoconjugal?ComunicaçãoA comunicação é a peça chave na qua-lidade da relação conjugal. A união deduas pessoas pressupõe a junção de duasrealidades distintas, diferentes passados,experiências, valores, sonhos e crenças,sendo para isso necessária a comunicaçãoverbal e não verbal (gestos, expressõesda face, entre outras formas de expressaro que pensamos ou sentimos).No entanto, nos dias de hoje, muitas ve-zes não há tempo nem disponibilida-de para a manter. O trabalho, as preocu-pações laborais/financeiras, as divergên-cias não resolvidas ou assumidas, a exi-gência dos cuidados aos filhos e à gestãoda casa, podem facilmente originar essafalta de comunicação. Posteriormente,poderá surgir a culpabilização do outro.Com o tempo, o casal afasta-se, perdeintimidade, sentido de união e a sua força.O autor Gary Chapman procurou atravésdo seu livro “As Cinco Linguagens doAmor”, indicar as principais formas de

expressão/comunicação na relação con-jugal.Para compreendermos o nosso compa-nheiro teremos necessariamente de com-preender qual a sua linguagem do amor.Todos nós temos a nossa língua materna,neste caso o português, mas podemos co-nhecer outros idiomas com os quaiscomunicamos com outras pessoas.Paralelamente, a linguagem do amor donosso companheiro poderá não ser anossa “língua materna”, no entanto, sesoubermos qual é a “língua materna” donosso cônjuge podemos tentar aprende-la, e passar a ter uma comunicação maisadequada, apesar da escassez do tempo.

Quais são então as linguagens do amor?Palavras de afirmaçãoPara algumas pessoas, o amor é expressoatravés dos elogios, por exemplo: “Ojantar estava ótimo”, “acho que fazes issomuito bem” e incentivos como “vai ficartudo bem”. As pessoas que têm este tipode linguagem como “língua materna” de-monstram o seu amor pelo outro atravésdas palavras. De facto, o poder da lin-guagem verbal positiva pode elevar apessoa amada, motivando-a e fazendo-a

sentir-se valorizada.É fundamental estar atento às palavrasutilizadas, pois podem prejudicar não sóas pessoas que nos rodeiam, mas tambéma nós mesmos.

Qualidade de tempoPara muitos, a principal forma de demons-trar o seu amor é através da dedicação deum tempo exclusivo, ainda que pequeno,àquele que mais ama e deseja ter por perto.A forma de o demonstrar pode ser atravésde conversas de qualidade, passeios, vertelevisão juntos, ir ao cinema, marcar en-contros com amigos, assim por diante.Segundo o autor, esta será uma das prin-cipais linguagens a faltar na atualidade.Com a correria e a quantidade de tarefasque necessitam da nossa atenção diaria-mente, acabamos por não ter tempo paraas pessoas que são importantes para anossa existência.Assim, é importante gerir o tempo, queorganizemos o nosso dia de forma a terum bocadinho para estar, verdadeiramente,com o cônjuge. Mais do que presente, oque essas pessoas de facto querem e me-recem é que estejamos com elas de corpoe alma, sem preocupações aparentes, semdistrações (por exemplo: o telemóvel).

Presentes/ofertas materiaisNesta linguagem o que menos importa é ovalor financeiro, pois o amor pode ser

expressado por meio de uma flor, uma pizzaou uma joia, por exemplo. O importanteaqui é o valor simbólico do que é oferecido,uma vez que a pessoa que o recebe sesente imensamente grata, feliz e realizadaquando percebe a importância e o signi-ficado que tem na vida do outro. Para aspessoas que se sentem amadas por meiodesta linguagem, o fundamental é saberque o presente seja oferecido de coração,com a intenção realmente de agradar edeixar uma marca, fazendo com que ocônjuge se sinta lembrado, mesmoquando está ausente.

Gestos de serviçoNesta linguagem, os gestos contam maisdo que qualquer palavra. Formas deexpressão como: lavar a louça, arranjar afechadura, levar o lixo, levar o carro à ofi-cina, entre outros atos de serviço, de-monstram ao cônjuge o quão importanteele é, e, principalmente que você faz tudopara vê-lo feliz e realizado.

Toque físicoBeijos, abraços, dar a mão, toques suavespelo corpo, massagens, relações sexuais,entre outros gestos, são outro tipo de lin-

guagem do amor. Mais do quesaber que o amor existe, algu-mas pessoas têm a necessi-dade de sentir fisicamente esseamor. Por isso, fazem questãode receber carinho através dotoque, aumentando a sua sen-sação de segurança. Para aspessoas que privilegiam estaforma de linguagem é impor-tante demonstrá-lo fisica-mente. Desta forma, é impor-tante saber se o outro tambémdeseja receber amor desta

maneira, caso contrário, corre-se o riscode invadir o espaço da pessoa e ela acabardesconfortável.

Em suma,Assim como teríamos de conhecer outroidioma para falar com uma pessoa de outropaís, também é importante compreender-mos a linguagem do amor da pessoa queestá ao nosso lado, compreendermos oque ela valoriza, o que a faz feliz e comopodemos demonstrar o nosso amor deforma que esta compreenda.Quando, apesar das tentativas de recu-perar a comunicação em casal, não forpossível o entendimento entre os dois, éimportante que saiba que pode falar sobreeste assunto com o seu Médico de Famíliae pedir ajuda. No agrupamento de centrosde saúde de Sintra (ACeS Sintra) existeuma Equipa de Terapia Familiar que podeajudá-lo a recuperar o entendimento entreos dois. Para isso poderá solicitar o enca-minhamento pelo seu Médico de Famíliaà Terapia familiar/Terapia de Casal.

*Médica interna da Unidade de SaúdeFamiliar Cynthia

Grupo de internos dos centros de saúdeda Várzea (USF Monte da Lua), PêroPinheiro (USF Lapias), Colares (USFColares) e Sintra (USF Cynthia) - Agrupamento de centros de saúde deSintra