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TORONTO - Ano 3 - Edição num. 43 - 1 de Agosto de 2010 FREE ISSUE Cintia de Souza Pag. 11 Encontre sua nova casa Porque jovens canadenses precisam morrer? Marcelo Neves O governo canadense já destinou milhões de dólares em apoio as tropas que lutam no Afeganistão e o número de soldados canadenses já chega a 2.800. pág 3 Marcelo Inaugura sua coluna no Jornal da Gente falando de Música, coisa que ele conhece muito mais do que você pode ouvir nas suas canções. pág. 12 O Brazil Fest 2010 quebra todas as expectativas, ajudado pelo bom tempo se torna um grande orgulho e o maior simbolo de interação de nossa comunidade. pág. 10 Novas regras passaram a valer na hora de declarar à Receita Federal os bens adquiridos no exterior. pág. 7

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TORONTO - Ano 3 - Edição num. 43 - 1 de Agosto de 2010 FREE ISSUE

Cintia de SouzaPag. 11

Encontre sua nova casa

Porque jovens canadenses precisam morrer?

Marcelo Neves

O governo canadense já destinou milhões de dólares em apoio as tropas que lutam no Afeganistão e o número de soldados canadenses já chega a 2.800. pág 3

Marcelo Inaugura sua coluna no Jornal da Gente falando de Música, coisa que ele conhece muito mais do que você pode ouvir nas suas canções. pág. 12

O Brazil Fest 2010 quebra todas as expectativas, ajudado pelo bom tempo se torna um grande orgulho e o maior simbolo de interação de nossa comunidade. pág. 10

Novas regras passaram a valer na hora de declarar à Receita Federal os bens adquiridos no exterior. pág. 7

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Jornal da Gente

Publishing Inc. Toronto - Canadá

EDITOR/DIRETORDESIGNER GRÁFICO

Valter [email protected]

TEL: 416 301 6703

COLABORADORESLéia Toledo

Melissa Pancini CorreiaBenedito da SilvaFernando Bihari

Noel Silva Juliana V. Mayrinck

Amanda Abreu Posadzki

A opinião dos colaboradores e colunistas

não reflete necessariamente a opinião do jornal.

O Jornal da Gente é publicado nos dias 1 e 15

de cada mês.Alguns locais onde voce

pode encontrá-lo:- Consulado do Brasil

- Brasil RemittanceBrazilian Star

- Cafés portugueses (Nova Era, Caldense)

Onde você gostaria de encontrar o Jornal da

Gente? Sugira pelo 416 301 6703

Editorial

Valter Barberini

O Jornal da gente entrevista Arilda de Oliveira que junto com seu marido Antonio Scisci realizanram o sétimo Brazil-Fest, o qual segundo a polícia, pelo menos vinte mil pessoas prestigia-ram o evento onde, numa tarde ma-ravilhosa a plateia, comerciantes e artistas puderam interagir num mo-mento histórico em nossa comunida-de. A paz e a amizade imperou onde não se viu brigas, tumultos ou qual-quer tipo de problema. Só páz, amor e muita música.

Após o 7˚ BrazilFest, como você ve o introsamento da comunida-de com o evento?

Arilda de Oliveira: O 7˚ Toronto International BrazilFest foi um even-to aceito pela comunidade de uma maneira calorosa e ùnica. Nós pre-senciamos, de primeira mão o entu-siasmo não só dos brasileiros mas de pessoas de outras comunidades que estiveram dançando, provando nossa

culinária e disfrutando do carinho e da hospitalidade que é a caracteristi-ca maior do brasileiro. Nós estamos entusiasmados com as vitórias que nós tivemos sobre todos os obstácu-los que tanto nos atormentaram no passado. A comunidade veio ao nos-so auxilio em cada momento difícil e celebrou conosco cada vitória, e por isso estamos muito agradecidos a to-dos.

Quais foram as principais difi-culdades este ano?

Arilda de Oliveira: Como organiza-dores deste festival nós já passamos por todo tipo de obstáculo, desde greves, localização e até o clima que não nos favoreceu por várias edições, neste momento não posso citar pro-blemas ou dificuldades. O clima foi perfeito! Tivemos um público entu-siasmado, um lounge lotado e os ex-positores tiveram um dia maravilho-so. A demanda foi superior a 2009!Qual o retorno dos "sponsors"

com relação ao evento?Nossos patrocinadores uma vez mais nos apoiram de maneira exemplar tanto na divulgação, promoção e brindes. Cada patrocinador adotou o evento como seu e muitos estiveram presentes, reconhecendo o quanto O BrazilFest é importante como ferra-menta de integração da comunidade brasileira.

A presença do novo cônsul se apresentando à comunidade cer-tamente foi marcante. Como é o relacionamento do BrazilFest com o consulado?

Arilda de Oliveira: O BrazilFest, como um evento genuinamente nos-so, da comunidade brasileira em To-ronto, sempre contou com a presen-ça e o apoio do Consulado Brasileiro. Este ano nós tivemos a oportunidade de dar as boas vindas ao Excelentissi-mo Senhor Embaixador Afonso José Sena Cardoso e sua esposa Senhora Solange Escosteguy que vieram nos

prestigiar juntamente ao Excelen-tissimo Senhor vice-cônsul Aldemo Garcia Junior. Estamos à disposição do Consulado Brasileiro para promo-ver e divulgar a cultura brasileira no Canadá.

Qual o balanço deste ano?

Arilda de Oliveira: O Festival teve um público estimado em mais de 20,000 pessoas que nos prestigiaram em um domingo tão lindo. Nós apre-sentamos à nossa comunidade um espetáculo cultural com dez horas de duração que incluiu: música, dança, culinária, artesanato e atividades mi-rins. Estamos muito orgulhosos do sucesso do nosso festival e queremos agradecer à nossa comunidade, que mais uma vez veio nos prestigiar. E é com esse espírito de vitória e conten-tamento que já estamos preparando o 8˚ Toronto International Brazilfest , que vai trazer alegria e celebração à nossa comunidade brasileira no ano de 2011.

Arilda de Oliveira

Entrevista com Arilda de Oliveira

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É comum ler na impren-sa sobre a morte de soldados ca-nadenses no Afeganistão, aliados às tropas dos EUA. Ainda não se pode afirmar ao certo o motivo que leva esses jovens a lutarem e morrem por uma pátria que não lhes pertence.

As tropas canadenses chegaram ao Afeganistão logo após o atentado as Torres Gême-as, no 11 de setembro, como apoio aos EUA. Essa operação serve até hoje para identificar e neutralizar os membros da volátil “Al-Qa-eda”, bem como para combater do regime talibã e o terrorismo. O governo canadense já destinou milhões de dólares em apoio as tropas que lutam no Afeganistão e o número de soldados canaden-ses já chega a 2.800. As autorida-des afirmam que o compromisso do Canadá em apoio as tropas americanas é apenas militar, em-

pregando um conjunto "de apro-ximação do governo" e dando um “duplo papel de segurança”, aju-dando na reconstrução de uma nação destroçada pela guerra. Vale lembrar que os soldados não são intimados à guerra. O Canadá também destina verbas ajudando o Afeganistão criando empregos e investindo em serviços básicos de saúde pública.

É uma questão politi-camente controversa que rende muitas discussões. Estudiosos acreditam que o conservadoris-mo de Stephen Harper irá es-tender ainda mais essa “missão militar” do Canadá. O democra-ta Jack Layton diz que "existem milhões de canadenses que não querem que esta estratégia mili-tar continue. A população prefere o caminho da paz. Queremos tra-zer nossas tropas do Afeganistão. Ao invés de gastar 18,1 bilhões de

dólares nesta guerra, seria mais correto investir na contratação de mais médicos e mais empre-gos qualificados aqui mesmo no Canadá ", afirma. Stephen Har-per tem sido repetidamente e du-ramente criticado por outros po-líticos e membros da imprensa. O colunista Larry Zolf , o chama de "marionete" dos EUA.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que os Estados Unidos gostariam que tropas canadenses ficassem no Afeganistão até de-pois de 2011, e sugeriu que a es-tratégia militar no país mudasse para uma de treinamento. "Nós obviamente gostaríamos que o apoio continuasse", disse Hillary. "A estratégia militar poderia ser mais de treinamento, ao invés de combate, um suporte logístico em vez de combates na linha de frente", acrescentou.

Acredita-se que os sol-dados são tomados por um dever

pessoal, de ajuda os próximo, mais do que um dever cívico ou patriota. A última “baixa” noticia-da foi a do soldado Sapper Brian Collier, 24, nascido em Toronto e morto por uma bomba no Afega-nistão. A última morte eleva para 151 o número total de soldados canadenses que morreram, como parte da missão no Afeganistão.

Estatística

Desde fevereiro de 2002, 151 soldados canadenses morreram na guerra no Afeganis-

tão. Deste número, em torno de 90 foram em situação de comba-te. Outros casos aconteceram em situações de não-combate, como "fogo amigo", acidentes com ve-ículos ou helicópteros, quedas acidentais ou suicídio. Quatro civis canadenses também foram mortos: um diplomata, um jorna-lista e dois profissionais da área de saúde. O Canadá tem sofrido o terceiro maior número absoluto de mortes de toda a nação entre os participantes militares estran-geiras.

Canada

Amanda Abreu Posadzki

Promoção válida somente durante o mês de agosto

A cada duas remessas ganhe a taxa de envio da terceira

PROMOCAO DE AGOSTO

Porque jovens soldados canadenses precisam morrer?

Chega a 151 o número de soldados canadenses mortos no Afeganistão

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Censo Marinho

Censo marinho cria lista histórica de espécies em 25 áreas no mundoGrupo com 360 cientistas de treze países trabalhou durante uma décadaCrustáceos representam quase um quinto da vida marinha conhecida

O Censo da Vida Marinha, pro-jeto composto por 360 cientis-tas de treze países, divulgou uma lista de espécies oceâni-cas e a distribuição delas em 25 regiões representativas em termos bioológicos.

O levanta-mento durou uma década e somou in-formações a dados coleta-dos durante centenas de anos, referen-tes à compo-sição da fauna presente em grandes áreas oceânicas.

Publicada no jornal de acesso livre online PLoS ONE, a co-leção de artigos servirá para guiar a exploração futura de

águas ainda desconhecidas, em especial alusão à região abissal do mar. Um resumo final com os resultados do projeto será divulgado em 4 de outubro, du-rante cerimônia em Londres.

Método

Dados ob-tidos há centenas de anos foram c r u z a d o s com as in-f o r m a ç õ e s geradas após uma década de trabalho. Conhecido como Censo da Vida Ma-

rinha, o grupo que conduziu o levantamento pesquisou espé-cies em 25 regiões representa-tivas em termos biológicos em

todo o mundo. Uma das áreas contempladas pela pesquisa foi a costa brasileira.

Segundo os pesquisadores, o número de espécies conhecidas nas 25 áreas varia entre 2,6 mil a 33 mil, com média fixada em 10,750 mil. Águas japonesas e australianas apresenta-ram o valor máximo de v a r i e d a d e nos indiví-duos.

Crustáceos como lagostas, ca-marões e siris lideram o ranking de presenças nos oceanos, se-gundo o Censo, representando 19% das espécies catalogadas. Moluscos (17%) e peixes (12%, incluindo tubarões) aparecem

logo após. As três categorias respon-dem por quase metade da vida marinha conhecida.

Cetáceos e outros vertebrados como leões-marinhos, focas,

tartarugas e lontras re-presentam apenas 2% do total de e s p é c i e s p r e s e n t e s nas 25 regi-ões analisa-das.

Entre as es-pécies mais "cosmopolitas", ou seja, mais comuns em todos os locais estudados estão algas microscópicas, protozoários e pequenos crustáceos que se alimentam de plânctons.

Segundo os integrantes do

Censo da Vida Marinha, há ainda 5 mil espécies de peixes marinhos a serem descober-tas.

A proporção de espécies ainda não descobertas é estimada entre 39% e 58% na Antártida, 38% na África do Sul, 70% no Japão, 75% no fundo do Mar Mediterrâneo e mais de 80% na Austrália.

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BW

Fique por dentro

Dilma defende abertura de capital da Infraero

A candidata do PT à presi-dência da República, Dilma Rousseff, defendeu a abertura de capital da Infraero, com a criação de um marco regula-tório que permita a criação de parcerias público-privadas para que a estatal consiga com a iniciativa privada investi-mentos para unidades que precisam de expansão. Em solenidade no Comitê Olím-pico Brasileiro (COB), Dilma ressaltou que a solução dos problemas dos aeroportos brasileiros será tarefa “para o primeiro dia” caso seja eleita.

“Temos aeroportos bons e ruins. Certamente há dois ní-veis de problemas: primeiro os de grande concentração, como São Paulo, Rio de Ja-neiro, Brasília e, agora, Minas Gerais. E o Brasil também pre-cisa de aeroportos regionais”, disse a ministra, que recebeu do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, o plano para realização da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

A ex-ministra chefe da Casa Civil criticou a “ausência de planejamento” da qual o setor aeroportuário brasileiro foi vítima “durante muito tempo” e rebateu questionamentos sobre a incapacidade do atual governo em resolver os pro-blemas do segmento, apesar das constantes críticas.

“Recuperamos vários aeropor-tos, mas em oito anos não se

pode fazer tudo. Não se pode resolver várias áreas”, pon-derou Dilma. “Mas teremos totais condições de equalizar a questão dos aeroportos”, acrescentou.

Pré-Sal S.A.Lula sanciona projeto que cria estatal para gerenciar o pré-sal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o proje-to de lei que cria a Pré-Sal Petróleo S.A, estatal que irá gerenciar os contratos de ex-ploração de petróleo na ca-mada do pré-sal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Os membros da dire-toria executiva da estatal se-rão nomeados pelo Presiden-te da República, por indicação do MME.

O projeto de lei foi aprovado sem vetos. Ou seja, foi manti-do na íntegra o texto enviado pelo Senado. A lei deverá ser publicada na edição de ama-nhã do Diário Oficial da União (DOU).

A Pré-Sal Petróleo vai monito-rar as atividades sob o regime de partilha do petróleo e gás da camada pré-sal, inclusive participando dos consórcios que se apresentarem (tendo sempre a Petrobras como par-ticipante) para disputar a ex-ploração de áreas do pré-sal. Entretanto, ela não participa-rá diretamente das atividades de exploração e produção e nem da venda do petróleo.

O plenário do Senado havia aprovado o projeto de lei que cria a nova estatal em 7 de julho. O nome formal da es-tatal é Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. A princípio, o nome da nova empresa se-

ria Petro-Sal, mas o registro já pertencia a uma empresa privada.

O Brasil volta a se armarA cada hora, cinco cidadãos comuns compram um revól-ver. A insegurança fez as ven-das estourarem desde o refe-rendo do desarmamento.Apesar de toda a campanha pelo desarmamento e das rigorosas exigências para a aquisição de armas, a cada hora, cinco brasileiros co-muns adquirem uma pistola ou revólver. Os dados são da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército, que registrou um aumento de 70% no número de armas nacionais vendidas no Brasil entre 2005, ano do referendo popular que votou contra a proibição da comer-cialização de armas no País, e 2009. Nesses cinco anos, foram comercializadas quase 500 mil armas de fogo e mais de 200 mil delas ficaram nas mãos de pessoas comuns.

Todos querem ser LulaNão importa o partido, pouco importa o credo, hoje no Bra-sil quase todos candidatos prometem ser uma extensão de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo as pesquisas, o pres-idente é capaz de influenciar quase dois terços do eleito-rado brasileiro.Próximo de deixar o poder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exerce um papel, nessas eleições, que nenhum de seus antecessores imaginou cum-prir, mesmo os mais popu-

lares, como Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Em fim de governo, ele não é direta-mente atacado por ninguém e, apesar de não ser candidato a nada, transformou-se no personagem central da dis-puta. Segundo a última pes-quisa Datafolha, Lula exerce influência sobre quase dois terços do eleitorado.

Portugal Telecom vende sua parte na Vivo e compra na Oi

A Portugal Telecom (PT) aprovou a venda de sua participação na operadora brasileira Vivo para o grupo espanhol Telefónica pelo valor de 7,5 bilhões de euros (cerca de 9,75 bilhões de dólares), anunciou a companhia portuguesa em um comunicado.

Enquanto isso, a Portugal Telecom anunciou a conclusão de uma “parceria estratégica” com uma outra operadora brasileira, a Oi, na qual o grupo português ficará com 22,38% das participações por um valor máximo de 3,7 bilhões de euros.Em troca, a Oi poderá adquirir “até 10% da Portugal Telecom”, indicou a empresa em um comunicado. “Esta associação faz parte da estratégia da Portugal Telecom de garantir seu crescimento em seus mercados estratégicos, principalmente no Brasil e na África”, indica o grupo.

Serra escapou do piorO procurador-geral do Ministério Público de São Paulo, Fernando Grella, retirou o presidenciável tucano José Serra da ação que investiga irregularidades nos contratos de publicidade durante sua administração em 2008. Indicado para o cargo por Serra, Grella entendeu que não havia fundamento para manter o ex-governador no processo. A decisão foi homologada pelo Conselho Superior do MP, que manteve os demais investigados.

Quase láOs três primeiros helicópteros EC-725 encomendados pela FAB à francesa Eurocopter realizaram os primeiros voos de testes e continuam a receber equipamentos e ajustes. Devem ser entregues no Brasil ainda em dezembro, num dos últimos atos do governo Lula.

Dossiê nuclearFiscais da atividade nuclear no País entregaram ao Ministério Público Federal um dossiê com várias denúncias contra a diretoria da CNEN e da Eletronuclear. Cópias do documento também foram parar no gabinete do deputado federal Edson Duarte (PV-BA).

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BW

Futebol

Fim de semana quente não só pelas altas temperaturas mas também, pelos acidentes que aconteceram durante a prova principal de domingo.Dos 26 participantes, 16 ba-teram, o que levou a corrida a ter 6 bandeiras amarelas que

totalizaram 21 voltas de cau-ção, das 85 voltas totais.Will Power, com esta vitoria consegue a segunda consecu-tiva este ano, o que o mantém na liderança do campeona-to com uma diferença de 45 pontos sobre o segundo clas-

sificado, Dario Franchitti, vencedor da edição de 2009.Nos Rookie’s foi a Suica, Si-mona de Silvestro a melhor classificada na 9 posição.Os Canadenses Paul Tracy e Alex Tagliani terminaram em 13, e 17 lugar.

O piloto Brasileiro com o me-lhor resultado foi Tony Ka-naan em quarto lugar e Vitor Meira, 1, Mario Morais,14, Raphael Matos, 21, Mário Romancini, 22 e Hélio Cas-troneves, 24 que pela segun-da vez consecutiva em To-

ronto não acaba a prova.Os primeiros lugares do Pódio foram entregues a Will Po-wer (Verizon Team Penske), Dario Franchitti (Air Wick), Ryan Hunter-Reay (Team IZOD).

MOTOR SPORTFormula Indy - Toronto

Mano Menezes se torna o "popstar" da Seleção

Ao entrar no estúdio da TV Globo para ser entrevistado no Programa do Jô, o novo técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, teve uma re-cepção de astro pop. Enquan-to caminhava em direção ao sofá do apresentador Jô So-ares, o treinador ouviu gritos de "lindo" e "me convoca", além de agitados aplausos.

Até mesmo membros da pro-dução do talk show aprovei-taram para tirar fotos com o técnico. "Escolheram o técni-co simpático. Um contrapon-to ao Dunga", resumiu Jô So-ares antes da gravação.

Diferentemente de Dunga, que enfrentou resistência de alguns torcedores brasi-leiros, Mano é unanimidade

em seus primeiros dias como comandante da Seleção. Aproveitando seu momen-to de "popstar", o treinador ressaltou diferenças entre seu método de trabalho e o realizado pelo ex-capitão da Seleção.

"No clube, o grupo nunca está fechado. Sempre precisamos estar abertos para ver quem está de fora. Na Seleção mui-to mais", disse Mano. "Desta maneira, trouxemos o Ronal-do. Ninguém iria imaginar o retorno dele desta maneira", acrescentou.

O técnico da Seleção res-saltou que não deixará de olhar quem estiver com boas atuações em seus clubes em detrimento a atletas que

compuserem suas últimas convocações. Apostando em jogadores que passam por momentos positivos, Mano Menezes indica querer dei-xar a equipe aberta.

"Nós fizemos o ponto de par-tida de um trabalho. Não fize-mos garantias ou fechamos a Seleção para alguém. É uma caminhada longa, que espero que termine em 2014", expli-cou.

Ao fim da entrevista com Jô Soares, Mano foi agraciado com o lamento da plateia pelo término da conversa, e seguiu para participar do programa Bem Amigos, do Sportv. Um astro com agen-da agitada.

Diferentemente de Dunga, que enfrentou resistência de alguns torcedores

brasileiros, Mano é unanimidade

Mano Menezes acena à plateia antes de entrevistano programa do Jô - Requintes de Popstar.

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Na volta para o Brasil, os via-jantes serão surpreendidos com uma nova rotina na al-fândega. Desde a última se-gunda-feira, dia 02 de agosto, novas regras passaram a valer na hora de declarar à Receita Federal os bens adquiridos no exterior. Itens como câmera fotográfica, celular e relógio de pulso - no máximo uma unidade de cada - entram na lista de bens de uso pessoal e, então, passam a não ser tri-butados. Roupas, acessórios e produtos de higiene e beleza entram no mesmo caso, com a condição de que os artigos não apareçam repetidos nas baga-gens.

A cota de bens de uso pessoal, no entanto, continua a não in-

cluir os laptops e as filmadoras, para não prejudicar o merca-do nacional. Como já ocorria, somente se o valor da compra desses produtos ultrapassar US$500, para transporte aé-reo, e US$300, em viagens marítimas e terrestres, será necessário pagar impostos. No caso de comprovação da compra de um Ipod ou Ipad para fins profissionais duran-te a viagem, esses eletrônicos são isentos de declaração.

A alteração na legislação foi feita com a finalidade de dar clareza e transparência às re-gras aplicadas. Dessa forma, serão fixados os limites indivi-duais para importação de be-bidas alcoólicas (12 garrafas), cigarros (dez maços), charuto

(25 unidades) e cigarrilhas (250 gramas), além de peque-nos presentes (20 unidades), em que cada um deve custar US$10, sem existir dez peças idênticas. Anteriormente as quantidades eram determina-das segundo o bom senso do fiscal da alfândega no momen-to da chegada no Brasil.

Para aqueles que saem do país, uma novidade irá agili-zar a viagem. A Declaração de Saída Temporária (DST), um formulário em que o viajante lista os artigos eletrônicos im-portados que possui na baga-gem, deixa de ser obrigatória. Com menos burocracia, basta arrumar as malas e viajar.

Os detalhamentos das novas regras podem ser consulta-dos no site da Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br

Alfândega

Se inteligência e conhecimento são

premissas, simplicidade e polidez deveriam ser qualidades obrigatórias para que um diplomata fizesse jus ao título que

conquistou.

Carolina Ladeira

Alfândega brasileira amplia lista de artigos isentos de tarifa

A cota de bens de uso pessoal, no entanto, continua a não incluir os laptops e as filmadoras, para não prejudicar o mercado nacional

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Turismo

Quem mora no Rio de Janeiro e nunca visitou o Corcovado? E qual é o baiano que não foi ao Pelourinho?vEm toda cidade, alguns pontos se destacam como turísticos e merecem a atenção não somen-te de quem visita, mas de quem mora. Porém, muitas vezes a falta de tempo ou mesmo de curiosidade impede que muita gente explore o que cada lugar

tem de melhor.

Em Toronto não é diferente. Mas, para que ninguém deixe de conhecer os principais cartões-postais, a cidade oferece um pa-cote econômico que inclui cinco atrações. Para visitar cada uma separadamente, um adulto gas-taria, em média, cento e dez dó-lares. Com o Toronto City Pass, o preço é reduzido pela metade.

São nove dias para concluir o passeio a partir do primeiro local escolhido para visitação. E por que não começar pela CN Tower? Com 553 metros e considerada a terceira estrutu-

ra mais alta do mundo, a torre promete uma vista panorâmica, além do famoso chão de vidro.

Uma ida à Casa Loma também pode render belas fotografias. Construído entre 1911 e 1914, o castelo conserva caracterís-ticas do início do século pas-sado, além dos harmoniosos jardins externos. Depois que os primeiros proprietários deixa-ram o local, algumas reformas foram feitas para que a casa se tornasse um luxuoso hotel e, mais tarde, um dos clubes no-turnos mais badalados da cida-de. Hoje o espaço é aberto ao público.

Outro ponto turístico que não deve passar despercebido é o

Royal Ontario Museum, que exibe exposições t e m p o r á r i a s , além de obras fi-xas. Em geral, o que mais agrada as crianças é a seção de História Natural, onde os esqueletos de dinossauros, a "bat caverna" e os bichos em-palhados são a principal atra-ção. O museu também apre-senta desde a cultura milenar da China até a recente história do Canadá.

Para quem gosta de ciência, o Ontario Science Centre é uma boa escola e, ao mesmo tempo, um parque de diversões. Entre outras atividades, os visitan-tes podem criar seu próprio

experimento, interagir com a natureza, observar planetas e aprender o funcionamento da eletricidade.

Por último, mas não menos animado, tem o Toronto Zoo. Quem estiver programando visitar os mais de quinhentos animais deve reservar no mí-nimo quatro horas do dia para poder explorar todo o espaço. Da arara-azul ao urso polar, o que não falta é diversidade.

Outras informações estão dis-poníveis no site www.citypass.com/toronto.

Você conhece Toronto?Nathália Perdomo

Casa Loma, CN Tower, Ontario Science - Po incrível que possa parecer, muita gente que mora na cidade há anos jamais visitou certos pontos da cidade .

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Benedito da Silva

www.gentequepensa.com

A religião oficial mais antiga do mundo, o Zoroastrianis-mo, tem como principal en-sinamento bons pensamen-tos, boas palavras e boas obras para que o homem se aproxime de Deus. O que de-vemos fazer para nos tornar-mos pessoas melhores?

Amar a si mesmo é funda-mental para experimentar-mos o amor por outras pesso-as. Só se dá o que se tem, da mesma forma, só se ama os outros quando conhecemos antes o que seja o amor por si próprio. Como dizia Car-los Drummond de Andrade, amar se aprende amando. Quando se ama, percebe-se com maior sensibilidade a necessidade básicas dos ou-tros, principalmente quando elas não são atendidas devi-do às injustiças do mundo.

Seja na família ou na socie-dade em geral, todos mere-cem respeito e este respeito só pode ser demonstrado

quando tratamos todas as pessoas igualmente. O res-peito volta imediatamente de forma abundante, amoro-sa, volta em apoio e auxílio, em compreensão e genero-sidade. O respeito gera sor-risos e esperança. O respeito é uma exigência básica da paz entre os povos, mas seu maior inimigo é o egoísmo. Quando se ama, se respeita e quando se respeita, contri-bui-se com os menos favore-cidos. Dividir, repartir, doar é a manifestação mais pura do respeito pela vida.

Outra coisa que nos torna uma pessoa melhor é a fé. Desenvolvemos a fé no fu-turo, em Deus, nas pessoas, a fé na vitória do bem sobre o mal. Cultivamos a fé em nós mesmos, em nossa força interior que vai realizar os sonhos sonhados. Acredita-mos que podemos mudar, transformar e melhorar a nossa vida. Descobrimos que nada disso tem valor se não

ocorrer dentro de um núcleo familiar, com espaço para o desenvolvimento das afeti-vidades. Aceitamos e busca-mos as conexões prazerosas, as orações com o divino, o sair de si para encontrar-se

imortal e eterno. Encontra-mos a fonte original de todas as coisas. Contemos e es-tamos contidos nesta força vital e original. Habitamos o tudo e o nada. Somos o tudo e o nada. Oscilamos entre a

forma e o disforme. Respi-ramos nós mesmos experi-mentando o dentro e o fora. Tornamo-nos consciência, existência e felicidade su-prema. A vida continua...

SER UMA PESSOA MELHOR

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Highlights of 7˚Brazil Fest 2010

No Ports Bar agora voce poderá soltar sua vóz com o melhor Ka-rioke da comunidade. O Ports fica no 1179 Dundas West.

Page 11: Jornal da gente

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WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Agosto de 2010The Brazilian Times12

Por mais que tentemos evitar ou achar que isso é coisa de adoles-cente, temos sempre em mente ao menos uma música que mar-cou a nossa vida e, isso começa bem cedo.Aposto que você já viu papai e mamãe conversando, cantan-do e olhando pra uma barriga, mostrando que essa criança será muito bem recebida no mundo. Então essa criança nasce e logo se depara com as canções de ninar da mamãe, que de maneira mais natural e carinhosa, embala-a para que possa dormir como se estivesse ainda no útero.Na medida que a criança vai crescendo e tendo contato com

o mundo, as músicas passam a fazer parte da sua vida. Quando a criança começa a frequentar escolinhas, a melhor maneira de entreter e ensinar é através da música.Na pré-adolescência e mesmo na adolescência costumamos esco-lher o nosso estilo próprio, talvez contra o que os pais gostariam que ouvíssemos, mas faz parte da fase de autoafirmação. É exa-tamente neste ponto da vida que a música mais marca, e é fator preponderante para a formação da personalidade de cada um de nós. Pode puxar aí na sua memó-ria.Tenho certeza que você vai lembrar de uma música que gos-

tava de cantar alto ou de dançar de forma diferente, porque era o que se identificava com você ou com um amigo. Falando em amizades, os garotos nes-sa fase da vida geralmente tentam montar uma banda e sonham um dia em ser um Mega Star e terem todas as garotas aos seus pés.As garotas geralmente ama-durecem mais rápido e tra-tam a música de forma sen-timental, ouvindo mais as músicas que encaixam com seu momento atual. Mas é incrível que para ambos o que marca mesmo é a músi-ca que tocava quando rola-va o primeiro beijo ou o primeiro relacionamento amoroso.Quando chegamos na idade adul-

ta, chegam os problemas e as responsabilidades de quem quer vencer na vida. Muitos afazeres durante a sema-

na, mas na hora do descanso, que tal uma boa música daquele ar-tista que eu gosto muito? Humm!

Boa companhia, um bom vinho! A verdade é que nessa fase da vida selecionamos mais as mú-sicas que ouvimos, a ponto de rir

das músicas que ouvíamos quando adolescentes ou crianças.A música tem o poder de mexer com o nosso humor e com nosso estado de es-pírito.Isso é um presente de Deus que caminha conosco du-rante a vida. Os composi-tores e músicos em geral são pessoas iluminadas, pois resumem as suas vidas simplesmente à música. Portanto, caro leitor, apro-

veite a vida! Sorria! Ouça muita MÚSICA!

Marcelo Neves

Imigração

Religião

Música

A Música e a nossas vidas

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13WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Agosto de 2010The Brazilian Times

Valter Barberini

Brazil Fest

O Tropicalismo foi um movimento de ruptu-ra que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968. Seus participantes formaram um grande coletivo, cujos destaques foram os cantores-composi-tores Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectuais. Irreverente, a Tropicália transformou os crité-rios de gosto vigentes, não só quanto à música e à política, mas também à moral e ao comporta-mento, ao corpo, ao sexo e ao vestuário. A con-tracultura hippie foi assimilada, com a adoção da moda dos cabelos longos encaracolados e das roupas escandalosamente coloridas. T

ropi

calis

mo

Banda Tropicalia

Um grupo de jovens cana-denses estudantes de música, com muito bom gosto, aguça-do porém, foram no fundo do baú encontrar uma das gran-des riquezas de nossa música. Foi no período denominado tropicália, de onde saiu no-mes como Rita Lee, Gil, Ca-etano e tantos outros. Pois é, a música brasileira não é só feita de samba e pagode.Liderados por Amy Medvick,

após tocarem por brincadeira algumas músicas, o grupo de amigos foi aumentando assim como a paixão pela música brasileira. De canção em can-

ção decidiram formar a banda que foi batizada com o óbvio nome: Tropicalia. Se apaixo-naram incondicionalmente pelos Mutantes (venerados mundo afora), Novos Baia-nos, Caetano e Gilberto Gil que dispensam apresentação. A Banda hoje é composta por David Atkinson (teclados),

Graham Campbell (guitarra e voz), Sam McLellan (baixo), Jon Maki (bateria), Eric Wo-olston e Christian Ingelevics (percussão).Para Amy o som destas musi-cas tinham algo de Jazz - pop que a atraiam pela riquesa e originalidade, tanto que acabou aprendendo a língua

portuguesa só para poder canta-las.Ok, a banda estava formada, as musicas ensaiadas, mas onde tocar este tipo de musi-ca que “ninguem” conhece?Logo no primeiro show em maio passado no Duffy’s Ta-vern a grande surpresa ao to-carem para uma platéia com-posta de canadenses. Todos conheciam e também canta-vam as músicas, sem saber o que estavam falando acompa-nhavam a banda nos vocais. Foi uma grande surpresa para a banda quando Antonio Scis-ci os contactou para tocarem no BrazilFest. Agora teriam que tocar para brasileiros, era a prova de fogo.O certo é que eles deram ao festival um tom “very cool”

pois é importante mostrar, principalmente aos mais jovens, as nossas nuances musicais, nossas riquezas ao

longo da história da música no Brasil, que há muito mais do que samba, funk e pagode. Os gringos que não são nada bobos reconhecem isso.

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A mansão tem apa-rência de um castelo euro-peu e fica aberta ao públi-co para visitas. O palacete ainda possui quartos deco-rados, passagens secretas, um túnel de 800 pés, torres, estábulos, e lindos (e enor-mes) jardins. Estes ficam abertos somente de maio a

outubro.Vários eventos são reali-

zados na Casa Loma, como shows, jantares, halloween, caça ao tesouro e a fantas-mas, que podem ser confe-ridos em http://www.casa-loma.org/Seasonal/.

O horário de funciona-mento é de 9:30 da manhã às 5 da tarde. A entrada só é permitida até as 4 da tar-de. No dia 24 de dezembro, a Casa Loma fecha à 1 da tarde, e só volta a abrir no dia 26.

Os ingressos custam C$20.55 (adultos), 14.63 (jovens e idosos), e C$11.32 (crianças). A taxa de esta-cionamento é de C$3, com cobrança máxima de C$9.

Confira a galeria de fotos que o OiToronto prepa-rou. Fotos: John Feldman.

Elegância europeia e muito esplendordo blog: www.OiToronto.ca CONTEÚDO OFICIALMENTE CONCEDIDO PELO OITORONTO

POR FERNANDA THIESEN

Já considerada a maior residência da

América do Norte (até 1914), a Casa

Loma, originalmente lar do financista e soldado canadense Sir Henry Pellatt, é hoje uma bela

atração turística de Toronto.

FOTOS

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15WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Agosto de 2010The Brazilian Times

BW

Para isso, é funda-mental ter um vocabulá-rio jurídico na ponta da língua, já que temos que

representar fielmente o que se passa em um julga-mento. Aqui no Canadá, os termos e instrumentos

jurídicos são um pouco diferentes, o que complica bastante. Mas não vamos desanimar. Confira as ex-pressões abaixo.

Legal Aid Ontario = Aju-da jurídica proporcionada pela Província de Ontário. Caso não tenha condição de pagar um advogado, o estado pode te proporcio-nar um. A Legal Aid é o ór-gão responsável por isso.

Your Honor = Meritís-

simo. Usado para quando se for falar com um judge (juiz) em uma Provincial Court. Em algumas cortes, podemos usar o Sir Mem-ber ou Madam Member, depende da instância da corte em que o caso está sendo julgado.

Mr. Justice ou Madam Justice – Usamos quando falamos com juízes de ins-tância superior à Provin-cial Court.

JP ou Justice of the Pe-ace = Juiz de Paz. Bem, aqui no Canadá, esse tipo de juiz exerce um trabalho muito importante: ele rea-liza casamentos e também julga pequenas causas,

como infrações de trânsito. Como o Canadá é um país gigantesco, às vezes os JPs fazem o papel dos juízes.

Your worship = Sua Re-verência (termo usado para se referir ao Juíz de Paz)

Attorney General of On-tario - Procurador Geral. Apontado pelo Governador da província de Ontário.

Small Claims Court = Tribunal de pequenas cau-sas, que aqui na província de Ontário julga processos com valores inferiores a C$:25.000.

Plaintiff = Autor da ação, ou aquele que está proces-sando alguém.

Defendant = Réu

Counsellor = Advogado de defesa

Mediation = MediaçãoTrial = JulgamentoBarrister = Advogado

(que defende casos em tri-bunais)

Solicitor = AdvogadoParalegal = Adjunto de

advogado, aquele que pre-para o caso ou ajuda um advogado.

Todos nós, intérpretes, assinamos um termo de confidencialidade, e não podemos revelar nada do que se passa dentro de um tribunal. Mas na semana que vem, vou trazer mais vocabulários do mundo ju-rídico. Até lá!

Toronto é uma cida-de multicultural, e como esta afirmação é clichê, resolvi procurar no dicionário o significado da palavra “mul-ticultural”, muito falada por aqui.

Segundo o dicionário Mi-chaelis:

MULTICULTURAL: adj (multi+cultural) 1 Relativo ou pertencente a várias cul-turas ao mesmo tempo: Polí-tica multicultural. 2 Formado por muitos grupos culturais distintos: Sociedade multi-cultural.

Após alguns dias da minha chegada a Toronto, com a ro-tina (intensa) estabelecida e

com os olhos de turista brasi-leira, pude observar algumas curiosidades sobre o estilo de vida em Toronto, sobre a rotina dos Torontonianos e também sobre seus hábitos.

Devido à pluralidade de culturas, não posso afirmar que minhas observações sejam relacionadas ao com-portamento típico dos cana-denses, mas talvez sim aos aspectos mais comuns de um comportamento coletivo.

Então resolvi listar algu-mas curiosidades:

Corpos à mostra: é impressionante como as pessoas por aqui usam pou-ca roupa no verão. Para as

mulheres, o incomum é usar calça. Elas preferem shorts, saia, vestido, e tudo bem curtinho. Para os homens, as bermudas e regatas são o hit da estação.

Unhas: pela forma como unhas dos pés e mãos estão pintadas, imagino que as mu-lheres prefiram elas mesmas realizar o serviço, ao invés de irem à manicure. Elas usam as cores mais variadas e o en-graçado por aqui é observar os pés.

Verão: os dias são longos, o sol se põe às 9 horas da noi-te e neste horário as pessoas ainda estão usando óculos de sol.

Gorjeta: apesar da gor-jeta não ser obrigatória, faz parte da cultura canadense dar uma boa “recompensa” ao bom atendimento em restaurantes e bares. É im-portante se atentar para este

detalhe ou poderá ser “cobra-do” publicamente. O valor mínimo para quem quer dar uma gorjeta decente é de 15% sobre o valor da fatura, antes dos impostos.

Cerveja: encontrar cerve-ja gelada é uma missão “qua-se” impossível. Se quiser con-sumir algo realmente gelado, a melhor opção é o sorvete.

Bebidas alcoólicas: você só pode comprar bebi-das alcoólicas nas lojas de cerveja (The Beer Store), lojas do governo chamadas LCBO (Liquor Control Board of Ontario), que vendem não só cerveja, mas também des-tilados e vinhos, ou em lojas especializadas em vinhos.

Café: a preferência por aqui é pela cafeteria Tim Hortons. É impressionante a quantidade lojas pela cidade.

Trânsito: as pessoas só atravessam a rua pelas faixas de pedestres e se os semáfo-ros estiverem abertos, mesmo que não haja carro algum. Os carros sempre param para as pessoas passarem. Um exem-plo de educação e cidadania.

Vias públicas: as ruas

são limpas, bem sinalizadas e com acessibilidade para cadeirantes, ciclistas, patina-dores e mães com crianças no carrinho.

Praia: por aqui a praia é de água doce. Infelizmente a minha experiência não foi boa: visitei a praia de Wood-bine e não gostei, pois estava imunda.

Transporte público: é muito fácil andar de ônibus, metrô e streetcar (um tipo de bonde elétrico), porém a boa educação não anda de trans-porte público em Toronto, pois nem sempre estão lim-pos.

Comércio: na maioria

dos casos, o comércio fecha cedo, sejam lojas, bares ou restaurantes.

Idiomas: devido à diver-sidade cultural, é impossível entrar em algum lugar e não escutar alguém falando outro idioma diferente do inglês. Eu imagino que a maioria por aqui seja de origem asiática e hispânica. Então, neste caso, se preparar para o futuro é saber falar inglês, mandarim e espanhol.

Acho que as diferenças são sempre enriquecedoras, for-talecem valores, modificam atitudes e ampliam sua visão de mundo. Viva as diferen-ças!

do blog: www.OiToronto.ca CONTEÚDO OFICIALMENTE CONCEDIDO PELO OITORONTO

Toronto sob o olhar brasileiroPOR MONICA KOROSUE

A colunista Monica Korosue fala sobre suas primeiras impressões da cidade de Toronto,

rotina e hábitos dos que aqui residem.

EXPERIÊNCIA

Meritíssimo Senhor Juiz

Hoje vou falar sobre um vocabulário que tem a ver com o meu dia-a-dia. Como sou

intérprete profissional, muitas vezes lido (na verdade, quase todos os dias) com pessoas envolvidas em vários problemas legais, ou

até mesmo julgamentos e mediações.

AULA DE INGLÊS

POR RAFAEL ALCÂNTARA

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Em julho de 2011, São Pau-lo vai sediar o primeiro Expo Business LGBT do Mercosul, uma feira de negócios que pre-tende reunir cerca de 30 em-presas com atividades direta ou indireta-mente voltadas para o públi-co de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) da re-gião. Empresas de turismo, ho-telaria, gastronomia, aluguel de carros e lazer de um modo geral são as mais interessadas, mas o encontro estará aberto para qualquer tipo de empre-sa ou profissional liberal que queira aproveitar a ocasião para conversar sobre as opor-tunidades geradas por um pú-

blico estimado em 18 milhões de pessoas no Brasil e com um poder de consumo que muitos calculam ultrapassar os R$ 150 bilhões.

Trata-se do pri-meiro grande evento da Câma-ra de Comércio GLS do Brasil, cujo estatuto foi aprovado há um ano e as ati-vidades come-

çaram a se estruturar de fato recentemente. A Câmara, que hoje possui 40 associados - a maioria pequenos negócios voltados para a comunidade - e três grandes empresas como observadores - os bancos Itaú e Santander e a construtora Tecnisa -, tem o apoio insti-

tucional da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade

Sexual da prefeitura de São Paulo e se reúne mensalmente para estudar ações que forta-

leçam os negócios do grupo. O slogan é curioso: "Vamos tirar

o mercado do armário!".- Enquanto no exterior as em-presas possuem ações específi-

cas voltadas ao público LGBT, a exemplo da Fiat, que bancou a passeata gay em Madri, im-pressiona que no Brasil elas ajam como se a comunidade gay não existisse. É preconcei-to não apenas nas empresas, mas nas agências de publici-dade - diz Douglas Drumond, presidente da Câmara e pro-prietário do Clube 269 em São Paulo, e do hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte.

- Há muito preconceito, con-servadorismo e pouca objeti-vidade nas grandes empresas - faz coro o coordenador da área de Sustentabilidade e Gestão Ambiental da FGV e professor da Unicamp, Reinaldo Bulga-relli, cuja consultoria Txai é especializada em políticas de diversidade e sustentabilidade no mundo corporativo e aju-dou a montar a Câmara.

BW

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São Paulo vai sediar primeira feira de negócios do Mercosul voltada para público gay estimado em 18 milhões no Brasil

"Vamos tirar o mercado

do armário!"

Page 17: Jornal da gente

WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Agosto de 2010The Brazilian Times

Nutrição

Melissa Pancini

Onde encontrar as vitaminas:

Vitamina A – vegetal amarelo, laranja e verde escuro, gema de ovo, leite...Vitamina C - Frutas e vegetais frescosVitamina D – óleo de peixe, gema de ovo, cogumelos, verduras de folhas verde escura...Vitamina E – manteiga, gema de ovo, fígado, vegetais, sementes e castanhas...Vitamina K – couve-flor, couve, grãos de soja, espinafre...Vitamina B1 – cereais, abacate, couve-flor, espinafre, frutas secas, legumes, castanhas, fígado...Vitamina B2 – vegetais verde escuros, grãos integrais, cogumelos, abacate, feijão, ovo...Vitamina B3 – amendoin, legumes, grãos integrais, abacate, figos, ameixa...Vitamina B5 – todos os alimentos animais e vegetaisVitamina B6 – grãos integrais, banana, ameixa, batata, couve-flor, couve, abacate...Vitamina B12 – ovos, leite, carnes...Ácido Fólico – vegetais verde escuros, feijão, batata doce, grãos integrais, fígado...

A importância das vitaminasVitaminas são micronutrientes essências para o crecimento, vitalidade, resistência contra doenças, digestão e eliminação

As vitaminas podem ser divididas em dois grupos: solúveis em água e solúveis em gordura. As vitaminas solúveis em água são en-contradas em alimentos não gordurosos e ricos em água como frutas e vegetais. As vitaminas solúveis em gordura são encontradas

em alimentos gordurosos, já que suas estruturas quí-micas permitem que elas sejam dissolvidas nela.As vitaminas do complexo B e C são solúveis em água. Qualquer excesso é excreta-do pela urina. As vitaminas A, D, E e K são solúveis em gordura. As vi-

taminas solúveis em gordu-ra são armazenadas no fíga-do e no tecido gorduroso.Além de uma boa alimen-tação eu aconselharia o uso de um bom suplemento alimentar para garantir o consumo diário de todas as vitaminas necessárias para manter a saúde.

O uso de um bom suplemento deve ser indicado especialmente para:

• Pessoas que sofrem de estresse• Pessoas que estejam se recuperando de doenças• Pessoas que seguem uma dieta muito restrita• Idosos, porque a digestão fica mais lenta e impede a absorção de vitaminas• Crianças que não seguem uma dieta balanceada• Pessoas que se alimentam de junk food, comida processada ou refinada• Fumantes• Pessoas que consomem bebidas alcoolicas

Obs: Consulte um profissional antes de tomar qualquer suplemento.Ficarei feliz em receber perguntas, comentários ou idéias sobre minha coluna, escreva para: [email protected] ou ligue para: (416)702-7019

Page 18: Jornal da gente

WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Agosto de 2010The Brazilian Times18

Cantinho dos Brazuquinhas

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Como todos os meninos, eu era curio-so e um pouco destruidor. Um dia co-meti a travessura de fazer uns bura-cos em uma das portas de nossa casa, para ficar espiando o que ocorria na rua. Procurando dar-me um castigo edu-cativo, meu pai fez-me reparar o es-trago que causara.

- Vá buscar uns pedaços de madeira, e procure cortá-las de modo a se ajusta-rem nos buracos; depois passe a lixa.

Fiz o trabalho um pouco envergonha-do, e, ao terminá-lo, era pouca a von-tade que tinha de olhar para a porta verde com aqueles círculos brancos.

Meu pai então me disse que eu devia pintá-los da mesma cor da porta, e me deu dinheiro para comprar tinta.

A que arranjei não era exatamente da mesma cor, e por isso, por insistência do meu pai, pintei toda a porta.

Desde esse momento, surgiu em mim uma espécie de gosto para melhorar e reparar as coisas da nossa casa.

Pintei seis portas e duas janelas, que não ficaram mal, sentí-me orgulhoso de ser pintor, e minha atitude mudou em consequência daquele castigo que terminou em forma agradável e boa.

Carlos Salazar, México

Um Castigo EducativoMeu maior defeito, nos tranquilos dias da infância, consistia em desani-mar com demasiada facilidade quan-do uma tarefa qualquer me parecia difícil. Eu podia ser tudo, menos um menino persistente.

Foi quando, numa noite, meu pai entregou-me uma tabuazinha de pe-quena espessura e um canivete, e me pediu que, com este, riscasse uma li-nha a toda largura da tábua. Obede-cí a suas instruções, e, em seguida, tábua e canivete foram trancados na escrivaninha de papai.

A mesma coisa foi repetida todas as noites seguintes; ao fim de uma se-mana eu não agüentava mais de curio-sidade.

A história continuava. Toda noite eu tinha que riscar com o canivete, uma vez, pelo sulco que se aprofundava. Che-gou afinal um dia em que não havia mais mais sulco. Meu último e leve es-forço cortara a tábua em duas.

Papai olhou longamente para mim, e depois disse:

- Você nunca acreditaria que isto fosse possível, com tão pouco esforço, não é verdade? Pois o êxito ou fracasso de sua vida não depende tanto de quanta força você põe numa tentativa, mas da persistência no que faz. Foi essa uma lição-de-coisas impossi-vel de esquecer, e que mesmo um garo-to de dez anos podia aproveitar. Relato de: N. SemonoffLondres

Vencendo as Dificuldades

Podemos Ensinar as Crianças a Viver

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19WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Agosto de 2010The Brazilian Times

Toronto

"Somos os mais sortudos do mundo! Olha esse públi-co, olha esse dia, olha esse país!". Com essas palavras, a saxofonista Jane Bunnett, líder do grupo Afro Cuban Blues Project, encerrou o 22º Beaches Jazz Festival no domingo passado, dia 24 de julho. Um evento que animou as ruas de Toron-to por quatro dias com 80 apresentações gratuitas e um clima descontraído que atraiu centenas de pessoas.

Além de trazer artistas con-sagrados como Dan Hill e Rachelle van Zanten, o fes-tival reservou um espaço para shows de 13 novas ban-das que já vêm causando impacto no mundo do jazz, a exemplo de Jay Douglas

& The All-Stars. Mas não para por aí! A edição deste ano contou ainda com duas novidades: uma exposição de fotos para mostrar a tra-jetória do evento desde sua fundação em 1988, e o Latin Concerts, com a apresen-tação de grupos latinos e workshops para ensinar ao público os segredos da sal-sa, do merengue e dos ins-trumentos do jazz.

Por fim, o Beaches Jazz Fes-tival organizou uma série de três corridas para arrecadar fundos a fim de ajudar os projetos sociais do Toronto Beach Rotary Club. Uma for-ma de mostrar que jazz não é só uma ótima trilha sonora. Também pode unir pessoas para um bem maior.

Stéphanie Pires

O jazz faz a trilha sonora de Toronto

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