John Rink

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Analise e(ou?) performance I JohnRink RoyalHollowayCollegeUniversitv , of London Resumo PubHcadoonginalmentenaformadeumcapitul odo!t vroMusi calPe:!onnancc:a Buidetoundersla nd,n8'0present eartigotrazurnr e flex ii osabreaanalisemusICal parainterpretes ..JohnRinkde sc r evedive r sast ecnicasdeanaliticasusanda e xempl osdepJani sti casdeMozarteChopin .Eletambemchama aat ens:ao para 0[a tode 'jue os enfoques aclqUJridos at.raves daanali se - intuiuva oudeliber adasao ["t ores de influencia naconcept e!Snormalment eeonlpreendemamusicamai sau menosnamesmalinhadosquepraticamaanalise rigorosa),masemtermosdiferentes - urnparalelismoqueeostumamaSignoraremn05SOpropriodetrimento. Paracompreencierest eparalelismo(que e0ternacentral demeuestudodeeaso)precisamos considerar maisprofundarnent easimplica).'oescia"'analiseparainterpretes". Quatro prindpiospodemser deIineadostendocomobasea di scussaoacima: (1)Atemporalidaderesidenodaperformanceeeconsequentementefundamentalparaa "anali se dointerpret e". (2)Seuobjetivoprun ordialedescobrir0contorno damusica,emoposic;::aoaestrutura,assim comoosmeiosdeprojed.-Ia. (3)Apartitura naoe"amusica";"'amusica"naoserestringeapar6tura. (4)Qualcluerelemento analiticoqueseimpoenaperformanceser aidealmenteincorporado numasintesemaisgeral,influenciadoporconsidera).'oessobre eshl o(definidoamplamente) ,genera, traruc;::aodeperformance,t ecnica,instrumento,etc.)assimcomopelasprerrogativasinmviduaisdo interpret e .EmoutraspaJavras,decisoesdeterminadaspelaanalisenaodevemsel"sistematicamente priorizadas . (5)A "intuiyaoinf'ormada" guia.ouaomenosinfluencia,0processoda .... analisepara interpretes", emboraumaabordagemmai sdeliheradamenteanaHticapossaserigualmenteutli. Devemosenfatjz.ar0fa todequea"analiseparainterpretes"acontecenormalment enoprocessode formuJayaodeuma mterpretayao e subsequente reavaliac;:: ao - ou seja,enquanto estamos estudando e nao durante aexeOl yao.Istonaorenegasuain11uenci apotencialnaexecu).'aopropriamentedia,nemtampoucoasnovas descobertasquepassamocasionalmenteoconerduranteaexecu >29"* -: :;;;OJ Ir V r JJJJJJ : 1' .:.____________lI'

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--"" 2.1(2007)35RiNK o desafio mai simediatopara0piani stae contralar0acompanhament ocomseumoviment o amploempianissimonaintrodw;:aoenare- exposiyao,assimcomo0desenhomaisveeme nledamaoesquerda quecresceemintensi dadeenaexplorayaomrrabolant ederegi strosaoseaproximardoclimax.Desafiosmai s sutisincluemasustentas:aodaenergiadassessoes "sombrias"eoencaminhamentododramaquesedesenvolve no meiopara seconseguirexpansoes graduais emomentos subitosderetrac;aodefo rma apropriada . Algumas das ferramcntasanalfticasapresen tadasabaixopodemajudarnestepl' oposilo. ldenti ficandoas di visoesformais e0plano tonal b asico LImada::;mi ssoesmaisinte ncionalmente"analit icas"dointer preteedeterminaraformadamusicae seusali cercestonai s. Tai s mo deloscomoaformabinariaeternaria ,rondo, etc , sao familiares paraamaioriados musicos ,eanalisarumaobranestestermoslogonocomec;opodeserprodutivo, seguindo-setalvezurndelinear mab detalhado,individual ,r evelandoasprincipaissessoesesubses;6esdamusica,planotonaleoutros aspectos relcvantes . Porern , diagramasdestetipo nao possuemmaiorvalormusicaldoqueurncircuitoeletri co, aomenos quecompreendamosseusatributosarquitet onicosemtermosdiacr onicos,a useja ,e mtermosdetempoe pelcurso.lstoeespecialmentevitalparainterprete , pelosmoti vos ja m encionados. A estrut ura doNoturnodeChopin crelativament esimpl es, comodemonstra afi gura 2. Trata sedewna formaternaria - ABA '+ coda - comuma divisaoem duaspartes da sec;aoB definidapelamel odiacomanima em RebemolMaior,aECJuivale nt ee narmo ni camaio rdatonica(exemplo2e).0t omdeRebemolmaiore preparado por urnmovimento que vaide Do #menor(sec;:ao A) atraves deMi maiorate a dominante(aparecendo como Llbemol maior noexemplo 2 c), quefW1 cionacomournpi vo importantena sec;:ao Benapec;:acomourn todo.Apos0aparecimentodanovamelodianocompasso65earupturanoscompassos78-80,adominante retornabrevemente,permanecendonocontroleateare-exposiyaoabreviadaH dasec;:aoA . Figura 2:ChopIn, No tun10emD6#menorOp.27 nO 1: planoformal etonal. 1-2829- 6465 -8 384-94 ABA' introAIA2' coda'BlB2caden zaintroA2' CompassoI319272965838486 onalidadeD6#menor I Mi-Ub III- V Reh--Sol# =1V D6# menor I I)Nota-se,tanto emA2como A"t'a ausenciadeumacorrespondenciaparaoscompassos11-1 8. cogni rQo&.artesmusicois36cogniti on&. musicalarts Comoatest amosant eriormente,aformacomoasinterpretescompree ndemesteNawmonaDprecisa esta remconformidadecomesta"rigorosa)).Urnpianistatende ria,aoinvesdisto)asent i!"asdiversas areastanaiscomopontosdegravitaC;:3oqueseaproximamouseafastamdofluxomusical- areasjulga dasde acordocomapercepc;:a o desuaimporta ncia ,ondeatonalidadepassageiradeMimai ormerecemenosaten):ao (emtennosdaextensaodetempoedinami ca)doque,porexemplo,adominantequeseintroduznoclimax. IguaJmente,pianistasirianltipicamenteencararaforma ABA'comournjogo entrefr asesestaveisouinstaveis, estaticas ouativas,ou comoumaseguidadepartida eretornoH-.Embora nenhwna destasformulayoes expresse0quereal menteacont ecenaobra,elas aomenosindicamwnabasicadamusica emexecus:aona medidaemqueestaseexpandeecontrai,permaneceouprossegue,eassimpordiant e.Umanoyaode"forma enquant oprocesso"e0quer ealment eint eressaaosinterpretes ,emboraparaatingi-Ja ,necessite-sedeuma di ssecayaournt antoquantoconscienci osa,maisdoqueaassimiJayaosi.mplesmenteintuitiva.Tabelascomoque constanafigura2pod emajudarnest easpectoapesardesuaossifi cada. GraficosdeTempo Emboraos gr aficos daflgW""a1 forneyarnwna ideiavali osa da flutua ya o dot empona execuyao,interpret es eouvintessaoincapazesde perceberestasnuances nosenti doliteral:os "fat os" daperformance demonstJadospor estesdadosrevelamumaverdadeparcialep Ol'vezesenganosa 15.Quaisquerquesej amasimplicay6esqueist o t enhauumaanali sedaperformancepost facto,graficosdeflutuayaodet empopodemserbenefi cosparaos int erpretesnoquedi zrespeitoaanaliseant erioriperformance,ouseja,enquantoseconstroiainterpretas:ao. Urndos procedimentos edeterminarasdivisoesamplasdotemponumapeyaeentaoregistrarmanualment e0 contornodost emposqueprevalecem ,levandoemcontaasnuancesdeacelerayaoour etard os queocorremem menorescala durante a eXeCUyao. Mesmolevando-se emconta a falta de rigordeste design fei to amao, comparado aos gd.fi cos nas fi gurasl (a) e (h),estaremosmais pr6ximos de como a musica eouvida pel ointerprete , formando umaimagemmaisescl arecedoradoprocessotemporal. Diagramas como este saomuitomais fa cilmente concehidos quandoos compositores fornecem indicac;oes demetronomoeosNoturnosO p.27saoprecisamenteasul timasobrasdeChopinondeconstaestetipode indicayao.NoO p.27nO1,aserraoAt ernaindicayao"Larghettommima=42" ,ease\=aoB "PiumOS50minima pont uada= 54" (a minima ea minima pontuada atuando r especti vamente como 0pu]sobasi coemcada serrao).0 tempo ini cialr etornanar e-exposir;aoeosul timostres compassossaoexeclltadosemAdanio(apcswnareduyao gradati vadoandarnentonoscompassos93-6). Apeyapoderiaseren car adacomotresplat6st emporaisseguidos deurnAda8 io .Conformeosexemplosanteriores,os iraotipi camentecompreenderest esaspectos naocomo entidades , mascomo uma sucessao continua de pulsoscontr ol adores suj eitos a ajustes a cada momenta. Represent eiest asucessaonogni ficoapresentadonaFi gura3simulandoumaanalisepost facto,mapeandoa paisagemt emporaldamaneiracomotranspassa0ouvidointeriordointerprete.Oamesmaformaqueofer ece wna visao geralsincronizada) 0graftco deveria igualmente serobservado docomes:oaofi m, ou seja, no desenrolar doNoturno. 0intercambi odial et icoentre0processodiacr oni co e0todosincroni co, edefat ocaracterlsti co da formacomoosinte. rpretesconcebemamusicadeformageral- urnpontoimpor tant equer etomaremos adiante l". 1-1- A nOvamelodia em B1,pode ser consideradacomoumaafirma