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PERNAMBUCO—BRAZIL //', J Recife—Segunda-feira, 8 de agosto 1910 í^^^^?^ í'«i#«<^#* *. .'*'<*•*^3**?. i*t$.h>; . :_______._^^_ki__jj____u__i ÂNNO XXXIÍI—W 196 ASSIGNATURA CAPITAL TRES MEZES.•••¦•,.....•¦. 6*000 SEIS MEZES 12*000 PAGAMENTO ADIANTADO REDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS Rna Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regene- ração n. 12 Nnmero do dia lOOréis j|||L ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEÍES. í i ', S 141000 ÜM ANNO ...... 27*000 EXTRANGEIRO í SEIS MEZES . 18$ooo um Anno; »e$ooo PAGAMENTO ADIANTADO Namero uírazado 200 réis FOLHETIM (20) Sienkiewicz IDYLIO POLACO (Tradüccão d'A PROVINOIA VII Naquella oceasião não tive raiva delia. «E' uma bôa alma 1 pensei, veio conso- lar-me ou...» ²Sr. Henrique, está aborrecido ? Tal- vez esteja incommodado? ²Oh! sim, soffro, soffrol exclamei eu. Segurei-lhe na mão que levei á minha testa ardente, depois beijei-a ardente- mente e fugi. ²Sr. Henrique 1 chamou-me ella sua- vem ente. Mas Selim e Hania surgiram na extre- midade da alameda. Viram ambos o que eu estava fazendo, que eu applicava a mão de Lôla á mi- nha t€sta e beijava-lh'a em seguida, e trocaram um olhar que parecia dizer : «Comprehendemos o que aquillo sig- nifica.» Era tempo de voltarmos para casa. Selim tinha de ir por outro lado, mas eu receiava que elle não pensasse em acom- panhar-nos. Montei depressa a cavallo e disse de propósito em voz alta que era tarde, e qne nos esperavam, do mesmo modo que a Selim provavelmente, ha muito tempo, am nossa casa. Despedindo-se de nós, Lola recom- pensou-me com um aperto de mão extra- ordinariamente callido, mas não cones- pondi aliás, senão assaz francamente.- Selim voltou logo para o seu lado, mas despedindo-se de nós, beijou a mãe- de Hania que, desta vez, não se oppoz a isto.-¦,.-, Tinha deixado de ter raiva de mim, de estar zangada commigo. j A disposição do seu espirito não lhe permittia mais lembrar-se da offensa da véspera, mas dei a este facto uma expli- cação muito má. A sra. d'Ives adormeceu em breve e começou a balançar com a cabeça. Olhei para Hania, não dormia, os seus olhos estavam muito abertos e brilha- vam de felicidade. Não quebrou o silencio ; os seus pen- samentoc, sem duvida, enchiam-lhe o cérebro e ella reflectia no dia decorrido. Foi no limiar da nossa porta que ella olhou para mim e perguntou-me: ²Em que tem o senhor pensado as- S'.m ? em Lola? Não respondi, mas cerrei os pensando: «Despedaça, despedaça-me, se, é este o teu gosto, mas não "me arrancarás um Todavia Hania, na realidade, não linha O desígnio de me atormentar. Fazia-me aquella pergunta, porque ti- nha o direito de fazêl-a. Admirada com o meu silencio, repetiu a pergunta. Nao respondi ainda desta vez. Então Hania, pensando gue eu con- tínuava arrufado, não me disse mais nada. VIII Alguns dias depois, fui despertado pe- los primeiros ciai ões da aurora que pe- netrava no men quai to pela aberta em forma de coração das portas das vidra- cas, alguém bateu por fora e á janella anpareceram, não o resto da Zosia de Michiewicz, que vinha acordar assim Todiucha.nãoacara de Hania, porém os bi «odes do guarda-campestre Vakh. ~ Senhor I disse elle com uma voz surda. ²Que queres?. _ Os lobos estão perseguindo a lona nas meutas de Pogorovy; cumpre Ir ex- pellil-os. Yestí-me n'um abrir e fechar d'olhos, tomei uma espingarda e sahi. Vakh estava, completamente molha- do do orvalho da madrugada, e armado com uma comprida espingarda enferru- is.da de um canno, com a qual, alias, nao perdia um ~tiro nem falhava nunca o alvo.',-.-—„ Era ainda cedo ; o sol nao havia sar- gido no céo ; não se viam nem rebanhos nas planícies, nem trabalhadores em suas lavouras. O velho ápressava-se fe- brilmente. ²Tenho ahi uma carroça, vamos para os fossos. Assentamo-nos e partimos. Exactamente por detraz das granjas, uma - - __*— "*-"vessou a estradn a esconder-se n'uma dentes, TELEGRAMMAS lebre pinotou, atravessou a estrada á nossa frente e foi esconder-se n' campina, mosqueando como seu rasto a terra humida de orvalho. _ Uma lebre atravez da estrada 1 Msu agouro! disse o vetao. JE acereseentou ao cabo de um minuto: Ü é tarde. Vem apparecendo a som- brísso significava que o sol surgiria cora pouco mais, porque áluz da aurora, um coroo não projecta sombra na terra. 1PE em que é isso mau? perguntei-lhe. Com muita sombra, ainda; mas pom pouca, é trabalho perdido. _ Isto merece uma exphcaçaosinha, que vae ouanto mais tarde é, mais a ca- ca ao lobo é perigosa e sabe_se que, pro- Íimo do meio dia, a sombrasdimmue. _De onde partiremos nós? j)OS fossos dos vallados, para próprias capoeiras de Pogorovy. P Essas capoeiras constituíam a Rio, 7. O dr. Diniz Perylo volta hoje a rebater vantajosamente as asser- ções que, contra seu pae, o dr. José Maria, faz o dr. Barbosa Lima. Este responde ao dr. José Ma- rianno filho, historiando o passado da politica de Pernambuco e refe- rindo-se á prisão do dr. José Ma- rianno.t Com a assignatura de Joaquim Cáceres appareceu nos apedidos do Jornal do Commercio a transcrip- ção do discurso do dr. Martins Ju- nior, pronunciado ria Câmara fe- deral em julho dc 1894, descrevendo a prisão que soffreu, e a ameaça de morte que contra si proferio o então tenente-coronel José Ottoni Ribeiro Franco no palácio do gcverao, além de outros factos praticados sob a responsabilidade do despotico go- vernador do estado. Sei que o dr. José Marianno ap- parecerá na imprensa para respon- der aos ataques do dr. Barbosa Lima. O ministro da fazenda, dr. Leo- poldo de Bulhões, attendendo á queixa dada pelo escripturario do thesouro, sr. Joaquim Pessoa, con- tra o dr. Theotonio de Almeida, inspector da alfândega d'ahi, deter- minou que nenhum desconto po- dem soffrer os empregados que não compareçam á repartição por se acharem a serviço eleitoral, seja este federal, estadual ou munici- pal. Falleceram hoje o major Franklin H. Dutra e o poeta Benevides. Rio, 7. O barão do Rio Branco banque- teará amanhã o deputado argenti- no sr. Ramon Carcano. Tomará parte no banquete o se- cretario da legação da Republica Argentina. Hoje pela manhã o dr. Serzedel- lo Correia, prefeito da capital, fazia uma excursão pelo arrabalde En- genho Novo, quando foi sorprehen- dido com festiva recepção que lhe preparara o club Vinte e quatro de maio. '•?O dr. Francisco de Sá, ministro da industria, autorisou á Inspecto- ria das obras contra a secca a con- tractar o engenheiro Williams Le- ne para realizar, levantamentos to- pographigos e estudar as bacias fluviaes das zonas assoladas pela secca. Chegam aqui noticias de Londres sobre um abalroamei;to entre o comboio especial, em que viajava o sr. Laurier, primeiro ministro do Canadá, e um trem de passageiros. As noticias adiantam que além do sr. Laurier sahiram feridas mui- tas outras pessoas. O dr. Serzedello Correia visitou hontem o morro do Livramento, escolhendo o local para a installa- ção de uma escola mista. as parte m£s"dênsa'da matta; '.alli se achavam fossos, escavados pelas- raízes das anti- «as arvores quê se^haviam^arrancado. S Ipensas Vakh, que virão sobre nos? __ Üivarei como um lobo, talvez isso* faca cem que algum venha _ Mas talvez que nao- Uni yv.jvj" rheeamos á casa de Vakh, «os o cavallo e o vehiculo, entregues a ***uJ*.i;a o , o nosso Oh l oorque então? Ha de vir. un. v K .,„ v„i,i, ondedeixa- , en um"rapazinbo, e continuados ^SJÍabo^eumameia hora, quando o 6ol começou a erguer, estávamos nas eSF^3torno de nós, estendiam-se expee- «,ras impenetráveis e, aqui e alli, se er- Iniam algumas grandes arvores. g l nossa exeavação BFa bastante pro- Capara nos permittir oceultar-nos até á1tírva^o'-nos costas com costas, não , - ~*n ver de fora senão os nossos S°e os canos das espingardas : ch PF*cuta! disse Vakh ; vou começar. p introduzindo dous dedos na bocca, vh aivou lentamente, eomp uma loba Vavh «v°h ando os lobos, que esi- . íT 'Í.Tictnu o ouvido ao chão. 5. oí?S-Vsómente estão lorige-Ha nm á meia milha, ^soeroa nm qaarto de hora uiVou ?Pt"..._i os dedos na bocea, e uma A prefeitura desta capital offere cera ao dr. Roque Saenz Peí>a? pre sidente eleito da Republica Argen tina, por oceasião de sua visita a esta cidade, uma festa veneziana oa praia de Botafogo. O principe d, Felippe dp fjour- bon esteve hoje no palácio do Ca- telte, onde foi agradecer a inter- yengão do dr. Nilo Peçanha, faci- litando o seu desembarque, impe- dido pela policia. Suicidou-se hontem o commer- ciante sr. Constantino Antunes filho com um tiro de garrucha na ca- beca. O suicida, que contava 18 annos de idade, deixou carta declarando que ninguém era cúmplice de seu acto de desespero. Zarpou hontem do porto da Ba- hia com destino ao Recife o cruza- dor inglez Amethyst. E' conhecido pela alcunha de Barba Azul o individuo que em Bom Jesus, estrada da Bahia, vio- lentou e assassinou a esposa do sr. Arsenio Silva, conforme telegra- phei hontem. O bandido não foi preso, como asseveraram os jornaes : noticias chegadas á ultima hora afíirmam que elle acaba de assassinar a es- posa, sepultando-a claudestinameu- te. O barão do Rio Branco e o dr. Es- meraldino Bandeira foram hontem visitados pelo principe d. Felippe de Bourbon. Em seu numero de hoje O Paiz publica o retrato e a biographia do dr. Manoel Carlos de Gouveia, co- nhecido clinico fallecido ahi. Um guarda da alfândega do Porto apprehendeu no caes de desem- barque um volume contendo qua- renta cartuchos de dynamite. Ao pintor brazileiro Manoel Ma- druga, encarregado da pintura do quadro representando a libertação dos escravos, foi offerecido um banquete em regosijo pela sua no- meação de official da Academia de bellas artes, de Paris. Foi absolvido o tenente Paulino Nuro, que respondeu a concelho de guerra. O marechal Hermes da Fonseca chegou hontem á tarde a Bruxellas, tendo extraordinária recepção. A' noute realisou-se, em honra á s. exc, um concerto sob a direcção do maestro Alberto Nepomuceno e composto de 8 figuras. Provocaram calorosos applausos as musicas brazileiras que foram executadas. Em sua passagem por La Coru- nha, foi «mito manifestado o dr. Roque Saepz Pena, presidente elei- to da Argentina. A filha de um dos operários hes- panhpes imroigrados naquella re- publica entregou ao dr, Saenz Pena um protesto contra as perseguições movidas pelo governo argentino aos operários, extrangeiros. O concelho geral da Ordem ma- çooica votou uma moção de ap- plausos, eongratulando-se gom o ministério hespanhol pelo movir mento liberal e a sua attitude na questão politico-religiosa. Paris, 7. Manifestou-se incêndio na reda- cção à'0 Radical. São notáveis os prejuízos cau- sados pelo fogo. Foi.iavrado'o contracto da venda de tres couraçados allemães aogo- verno ottomano, pela importância de 9QQ mil libras sterlinas. Òs alludidos couraçados são Kur<* furst, Frederich Wilhelm e Weis- sembjurg. Nova-York, 7. Em Santa da Califórnia, por- tadores de onro em barra, no valor de 1Q0 mil francos, foram atacados e assassinados por um grupo de salteadores. Mais, muito mais... «Rio, 6.—O senado approvou a licença requerida peio. dr. Rosa e'Silva, actualmente Europa. » na «Rio, 6—No senado fõi appro- vada a licença de tres mezes so- licitada pelo' dr. Ruy Barbosa.» Dos dois não sei qual é que no momento Mais necessita ter e ais merece Relativo descanço e isolamento. Não sei, porém parece Que sempre o Rosa muito mais merece. Eu não direi que seja uma inverdade Achar-se agora o R113' muito abatido Depois de uma tão grande actividade. No seu logar, duvido Não fieasse qualquer muito abatido. Porém o Rosa egrégio, o Rosa amado, Garanto não estar menos cançado. Sabe-se que lucta atroz e inglória E que trabiilio insano eile, afinal, Teve para alsançnr essa vietoria Do grande Marechal ? Sabe-se de tudo isso, afiaal ? Foi um trabalho mais do que esfalfante ; Não se imagina todo o seu esforço, E posso bem dizer que ao vellio Atlante Trazendo o mundo ao dorso Jnmais lhe foi preciso tanto esforço. Acho pois, para mim, que o'Rosa amado Deve sentir-se mais esboáagado, Em face de tão grandes differenças O Rosa tem direito a dez lictnçAS. X. Espartilho-í--Novosortimento recebeu a loja de fazendas "A Lucta".—Rua Mar- cilio Dias n. 14. 30 % de desconto dá-se aié o dia 10 a quem comprar machinas e accessorios paia photographia, na rua da Impera- triz-n- 19. As moléstias de senhora e senhoritas taes como suspensões, heraorrhngias, c> iicas utèrinas, flores brancas, infiáraina- íões do utero e debilidade, são todas r-uraveis com o soberauo e popular me •iicamento A Sande áa Mulher. Clironica especial vlídê mS agou7o"^ôou de pinheiro ím pinheiro e^hegou ató nós rolando Delo chão humido. Vakh encostou de novo o ouvido a^ Chl°Úivou ; não está mais do que a um meio kilometro. Com effeito, eu percebia presentemen- te o echo longínquo do uivo, muito tra- co mas podendo, entretanto, ser fácil- mênte distinguido por entre os rumore- * 1 das folhas. i°"__ p -- onde vem elle ? perguntei. _- Fm direitura, sobre nós 1 Vakh aliou uma terceira yezj um uivo como nma7 resposta reboou nao Apertei fortemente _ niãos e retive a respirado Em ííiplheroy deu-se hontem â explosão de uma pedreira, matando tres e ferindo um operário. hs eleições presidenciaes do es- tado de Santa Catharina deram o seguinte resultado : para presiden- te, o eoronel Vidal Ramos, com 13.786 votos; para vice-presidente, o coronel Eugênio Müller, com 1Q7Í2 A &••••••• longe a espingarda nas O silencio era completo e apenas gipn- deseôtlasde orvalho cahiam das avo- leias produzindo estalidos nas folhas. Ao íonPge, do outro lado da matta, che- iava-n!«= aos ouvidos o grito de um gal- Subifamínte, a cerca de tresentos pas- sos do nosso esconderijo, surgio alguma cousa, abriram-se as moutas de zimbro e entre as escuras maravalhas mostrou- uma cabeça parda com orelhas pon- teaaudas e olhos injectados de sangne. Eu não podia atirar porque o lobo es- tava ainda demasiado longe e esperava pacientemente, embora o coração bates- se a arrebeptar-se.. Coro pouco, o bicho sahio das mou- tas e ero alguas saltos se approximou, farejando com cuidado de todos os la- d°0 lobo estava a cento e cincoenta pas: soY, e conservava-se immovel como se desconfiasse. Eu sabia que elle naO se approxima- ria mais e puxei o gatilho. Chegou hontem o sr; J. M. Uri- coechoe, enviado extraordinário e ministro plenipotenciario da Co- lombia, O presidente do concelho muni- cipal de Araraquara, S. Paulo, em nome do municipio, dos industriaes e dos lavradores, pedio ao dr. Leo- poldo de Bulhões que desistisse da idèa de elevação da taxa cambial. O ministro da fazenda respondeu mostrando as vantagens da alta dp cambio. Os srs. Theodor Wille & C. pe- efiram a isenção de direitos para a aeronave de um official allemão, que pretende fazer aqui evoluções eom o seu apparelho. O dr. Pedro Montt, presidente do Chile, e suâ fomüia almoçaram w>m o sr. ^illi^Hj Taft, presidente dos Estados-jCJnidog, As prisões de Honduras estão re- pletas de politicos que promoviam a revolução.^ Buenos Aires, 7, O dr. Joaquim Murtinho visitou hontem o Senado, sendo recebido eondignan*ei}te;. S. exc. tem sido muito entre vis- tado. El Diário, publicando uma en- trevista sobre finanças brazileiras, faz os maiores elogios ao valor do dr. Joaquim Murtinho. O sr. Domicio da Gama, minis- tro brazileipq na I^epifbUca Argen- tina, apresentou ao Congresso pan- americano as credenciaes do dr. Joaquim ÃíurUnho. Foramexgottados òs bilhetes para a 3.a conferência que o sr. Georges Glemenceau pretende realisar aqui. Em S. Paulo, Abdoii Marangoní, indignado com a sua que contraçtara casamento com outro, apunhalou-a em presença do noivo. O povo quiz lynchar o assassino, que confessou, ao ser preso, não ter reduzido sua vielima a pedaços, devido á perseguição de muitos po- pulares. Moléstias utèrinas e úlcera em geral. Usem o Phenol brazileiro, de Alpheu Ra- poso.--Maravilhoso no curativo destas moléstias,—Vende-se na drogaria e phar- macia (Conceição. Rua Marquez de Olin- da n. 61. Nãd è verdadeiro' aquelle' qüe ~„™ ~4- não tiver a marca registrada da fabrica namoraua,¦ ær u no roíuiu. Vindos do districto de Areias foram hontem recolhidos á pasa dp detenção Manoel do Nascimento, Satyro Roma de Carvalho, Joaquim Pereira de Saní?Anr na e Martiqlip Leòcadio dos Cantos, co- mo desordeiros. A' ordem do subdelegado de Santo An- tonio foi hontem posto em liberdade o Precisamos de braços, dissera alguém ao desenvolver d'sama calorosa discus- são sobre os estudos e sobre a milícia. Precisamos de braços. Entram pode- rosamente essas alavancas do poder na agricultura, nas industrias. Des- cuidar hoje do trabalhador e morrer á fome amanhã, é não dar mais um passo na via triumphal do progresso material. Cuidar sómente do trabalho é crear machinas vivas, bestas parlantes. escra- vos dos trnsts industriaes, condição ain- da peior que a do açoite. Brutalisar o homem é fazel-o esquecer a nobreza de seus dotes, a galhardia de suas virtudes moraes e intellectuaes. E' por issq que o ensino simultâneo de uma arte alliado aos rudimentos indispensáveis a um bom cidadão, honesto e honrado, é hoje o desiderato dos educadores da classe pro- letaria e maximé dos governos que at- tendem ao bem tstar d'esse rebanho de desherdados da fortuna. Enteados d'u ma mãe que nun-alues fez a menor ca- rioia, passa a riqueza de uma a outra ruão, emquanto a elles mal chegam as noutes para carpirern lastimosamente as misérias d'uma longa vida. A egreja catholica, essa instituição que mesmo humanamente falando é divina, como divina é a caridade, única fonte de um antidoto contra todos as misérias que nos acompanham desde os primor- mos da intelligencia no planeta, a egreja digo, em todas suas phases (e niesrao na presente) tem forças para" eátancar as lagrimas da humanidade. Sem falar no passado, que em tudo é mestre, volvamos os nossos olhos ao presente. HOM BOSGQ E SUAS ESCOLAS A boa semente cahira. D. Bosco, esse humilde apóstolo, de animo dócil como uma criança, e de urna mente poderosa como um estaiüUa, lançou, em um te- tricô bairro de Turim chamado Valdo eco, essa semente e essa semente germi- nou e medrou e cresceu. Hoje, após 60 annos, se ergue a firvore frqqdosa de sua caridade sem limites ; os seqs ramos expandem sombra vasta de copiosos bs- neficios a milhares de jovens, os quaea pela pobreza ou não poderiam ter ou tornar-se-lhes-iam diificilimas a edu- cação, a cultura e uma collocação social. No complexo da e-lqcaçáo ministrada pelo novel salèsiauo, uma que chama toda a admiração no systema do seu institqto. E' significativa a sua missão aclual é proveitosa," qbbretudb aos nu- merosos alumnos que lhe regorgitam os collegios : « á e%cola profissional». Na Europa, especialmente na Italia, até ha poucos annos não se conhecia esse ramo da educação moderna ; e, np emtanto, agora'toma tal incremento "que vae se tornando uma instituição bafejada pelas auras da popularidade. Neste movi- mento benéfico, os salesianos de d. Bos- co foram propugnadores férvidos e qr- ganisadores iufatigaveis, Os salesianos.iniciaram as escolas pro- Qssionaes em 1860, com extrema modes- tia de meios e de intenções. A escola nascente bem depressa se ampliou, crês- ceu, dentro e fora da Europa ; e hoje as casas salesianas diíTusas qo velho e novo-mundo seguem Q mesmo systema do seu fundador'. Seguem o niesmo traçado nas liqhas geraes, mas se desenvolvem em cada uma os misteres mais adaptáveis ao logar, ssm nenhum espirito vesgo e atrabilia- rio de conquista. Qual é o escopo formal destas escolas e cqmo funecionam ? O' escopo 'destas escola? é mui sim-= pies, synthetisando-se em formar bons e honestos operários, adextrando os jò- 7èns ém Uü_aarte qualquer, conforme a sua maior tendência. Operário bom e honesto—se entende o operanp que co- dhececom perfeição o trabalho a:qqe je dedica, que saiba executar era modo racional, mais cabal e mais rapidamen- te, com menor gasto de material e usan- do de todos os meios e facilitações que os últimos aperfeiçoamentos da arte lhe põem á mão ; hão isto, mas tambem que cada operário execute esse mesmo trabalho com pontualidade estudiosa, com diligencia assidua.em uma palavra com a consciência honesta, de. cuja falta mui freqüentemente os industriaes.e che- fes de officinas se lamentam amarga- mente. Eis o admirável escopo a que teqdem a$ escolas profissionaes salesia- nas. Alguém poderia objectar, com plena razão, que este é o üm a que se pro- põem todas as escolas profissionaes, e não somente as salesianas. Ninguém nega que todas querem chegar ao desi- der^tum final e ps rios de djnbeirq qüe custam aós estados mostram a diíficül- dade dacullossal empreza. Deve-se, po- rém, observar que as demais escolas vi- sam apenas a instrucção technica do operário, emquanto a educação moral e a inteilectual ficam muitaç vezes nas par ginás de ufiç projecto'; quando não sãõ obstaculadàs por mercenários pedago- gos, que freqüente ultrapassam o pro- gramma moral e estropelam o intellec- Jual com verdadeira sobre-carga ^ mal- Jeavglintelligencia das crianças. Ora, nos prográmmas das escolas pro- fissionaes não salesianas não apparece ensinamento algum especial para avivar no operário o amor ao seu trabalho, e infundir-lhe um conceito que o leye a ultimar o trabalho dp melhor modo pos- sivel, não porquê é intesesse do pa- trão e do cliente, mas tambem porque é um seu interesse e um ideal de digni- dade própria e niesmo da própria arte, tudo Isto por um principio moral. Se falta èslé principio, o operário jp úm mui vulgar qbreíro qué vale pela força dos músculos ou pela agilidade dos de- dos; mas se existe o humilde operário, torna-se elle um verdadeiro artista. Nos prográmmas salesianos e „êp0iã na pratica, vemos paralella ap adextra- mento technico uma educação moral, racional e bem entendida, A experiência tem ensinado quetodo o artesão emprega ordinariamente õ an- nos para aperfeiçoar-se em uma arte ; os prográmmas das escolas salesianas mestres, como marcos miliarios na es- cola ascendente do trabalho. Ao terminar do semestre, o alumno é submettido a ura exame e superando este é classificado no seguinte, imme- diatamente superior. O pessoal directivo e docente de cada escola de trabalho é composto de um mestre competente e com funeções de director technico ; de um conselheiro profissional, que tem por escopo a bôa disciplina nas horas de trabalho e das aulas nocturnas; de úm mestre da arte, de um substituto; de um assistente, que cuida do joven em todos os momentos. Os exames se- tueslraes conr.istem em um trabalho que o alumno de\i executar correspondendo ao gráo de sua habilidade ; na explica- çâo oral deve mostrar conhecimento cia- ro do material e dos meios usuaes para executar esse trabalho, as difficuldades encontradas, e, em geral, noções theo- ricas aprendidas durante o semestre de- corrido. Para valorizar o seu trabalho cousideram-se : a Debilidade, a diligen- cia, a rapidez e a clareza dc sua prova praK O trabalho que executai, o aluiu- no no decinio semestre de seu tirocinio deve ser como uiu abreijè de sua arte. e depois d'esla ultima prova recebe o jo- ven o diploma de operário. A commis- são exa nu uadora è Composta de um pro- lissional, (ie uoi conselheiro, de um mes- tre da arte e dois ou mais mestres ex tranhos do collegio, cscoUiido.s entre os mestres mnis conhecidos cidade. Falando com um mestre de arte, me foi dito por elle que os prográmmas li- nhara sido longamente estudados, pro- vados, modificados cora a experiência ¦ los annos. Não duvidei ; alli encontrei tudo o que ha de melhor em program- mas didaclicos profissionaes. Se bem q.ie o instituto não receba os neninos senão depois dos 12 annos quan- do tenham conchiidó sua illustração 1 -meulár, co.utudo, considerando que não poucas vezes esses menin s não po- liem freqüentar as escolas elementares, quer por incúria dos pães, quer pela miserabilidade dos meios, os mesmos prográmmas mantêm unido ao curso pii lissional ura curso lilterario. Para aquilatar as vantagens que com isso ativem ao operário basta dizer que uma vasta cultura armazenada durante o ti rocinio profissional, um curso secunda- rio e um curso de aperfeiçoamento dão ao alumno azo de melhorar com o pro- prio estudo os trabalhos a que põem mão. Não são bacharéis nem doutores, mas são optimos artistas capazes de merece- rem a ronfiança dos patrões e dos clien- tes e mesmo dirigirem um estabeleci- mento industrial, Eis porque o ensino profissional theo- rico-pralico surte o desejado eífeito. Nos 3 primeiros annos prevalece a theo- ria e nos subsequentes a pratica, Cada aula tem ao demais o ensino de matérias afins, de artes e sciencias que se tornam úteis ao cfficial. Como dissemos, nos cursos de estu- dos geraes, primários e secundários, ha ura bem cuidado ensino moral. E não como preceito de conducta, coma exposição dos direitos e dos de- veres do cidadão, que podem ser. con- siderados pelo.s jovens como pedantesca collecçao de normas de prohibições aprendidas sem connexão como umfas- tidioso código de bom lom ; mas ao em véz um ordenado proçesjso 4P educação espiritual, d'cssa educação capaz de for- mar o caracler do homem e, fnrlilican- do-o. fazei-o marchar na vanguarda do bem, E' ociosa toda a discussão sobre tal assumpto. Um ponto me agrada so- bremodo nesse vaito programma: é o ensino da musica. Um qualquer J&ão Ni igvjem se rirá ao ouvir tal asserto. Onde se viu ura sa- pateiio, üm meçhamej nacHooiano ?! Não queremos dizer que para ser bora sapateiro ou mechanico seja necessária a arte dos sons. Mas é sabido que a mu- sica é um dos coefiicientes para abran- dar e aperfeiçoar o coração e o goso dessa divina arte pode coq^tituir um puro poaforto: (quem canta suas ma- yaas espanta) e sempre constHue uma elevação espiritual. Tal é, pois, em suas linhas geraes o traçado do programma das escolas pro- fissionaes salesianas. Não me desenyolyí cobre a parte te- chniea, sobre va parte do ensinamento propriamento profissional, pois isso pode interessar e ser comprehendic^o por especialistas çompetçqtes; emquan- to para os entendidos é Hado largamente examinar os trabalhos qüe essas mesmas Ç-sçelaS expõem em Valdocco (oratório salesiano), ãffirinaçãçj c%b?\ e ipdice in- conciso oo desenvolvimento proQssio- nal nessas officinas salesianas. Quem sabe se alguém, visitando essa exhibição de objectos. não oreia que seja baseada n'um ideal de lucro e de concorrência? Mas, quern t^vpp tal idéa, visitando a exposição inoveis ou as officinas, re- parará que cada trabalho é executado em Iodos os grãos e a esse trabalho nun- ea'corre5pon le qrqa justificação de pre- ço; as escolas não podeia senão repre- sentar ura passivo mais ou menos gra- voso no balancete do instituto, que vem amortizado pelas esmolas dos co- operadores, pelos donativos da catidade christã, que çòfj;e sempre onde se faz o bem á classe enteada da sorte. Demais, a cada aprendiz, segundo as normas do instituto de remunerar sabia e ecouomi- camente cada aprendiz de accordo çom O gráo e applicação, dá-sé-íhéuma gor- geta semanal, lista gorgeta divide-se em duas partes. Uma é destinada a formar- lhe um pecúlio para o dia em que elle deixar o collegio e outra para as despe- zas necessárias na arte. O ensino assim considerado e larga- mente diffuso é patriótico, Quem mais amante da pátria do que aquelle que sabe extinguir luetas pe- cuniarias que soem apparecer terríveis np lar dos pobres 9 D. Bosco, de origem pobre, luetando com a penúria, v;vendo da caridade, teve para com a pobreza o mais elevado amor. Auxiliar, pois, os pequenos para que possam por si ga- nhar a vida com honradez, c libertar a sociedade de um incubo terrivel: a pre- visão da delinqüência da menoridade, que avança medonha por sobre os ca- minhos do crime. Por esta vez basta, e vae o nome deste seu criado e amigo PlÈR LOMBARDI. Casemiras--Lindos cortes para ternos, encontram se n'«A Lucta». Rua Marcilio Dias n. 14, ÍWrííí fíiiA co íWpniiíwla I De ambas C0Qcluese 1ue ° farcista- I di Wàld II UO ÒO UCbbUllüül la mór do Rio de Janeiro é um naufrago, _____J e naufrago completamente desorientado. José Maria era um grande criminoso. Situação da "Economisadora" em 16 de julho de Í910. Installada a 15 de março de 1908 em S. Paulo. Esta socie- dade de pensões vitalícias conta em 29 mezes 46.398 socios, inclusive 1.337 re- midos. Capitai subscripto 25.331:950*000. Fundo inamovivel 1.502:529^700. Fundo de reembolso..,. 231:711*100. Peçam prospéctósTe estatutos aos agen- tes geraes no Recife, Ladisláo do Rego & Irmão—Rua 1.» de março n. 141.° andar. "A Brazileira" é a melhor manteiga mi^ neira. ÍJTAS PBLieiÃES Deram entrada ante-hontem qa Ças$ de detenção 2 indiyidupg, No mesmo dia foram postos em liber- dade 8. X Baixou á enfermaria da Casa de detenção Antônio Barboza de S,ouza, vulgo Macahyba. ^Removidos da Casa de detenção, foram recolhidos ao Hospicio de alie- nados os loucos Severino Rodrigaes da Costa, Manoel Ferreira da Costa, Ma- noel Tíhoco e José Vital da Silva. X Competentemente escoltado" seguio hontem para a cadeia de Canhotinho Li- beralino Pereira Lima, conhecido por Bello Ferreira. A's 4 e meia horas da tarde hontem o individuo Olc gario José da Silva en- contrando-se na Aldeia do Quatorze com o seu antigo desaffecto Antônio José de SanfAnna, conhecido pela alcunha de Sargento, vibrou-lhe profundo golpe de {53 O ferimento foi de natureza a impôs- sibüita? c offendido de qualquer reac- ção. Dado o alarma pelos curiosos que o façto attrahio, compareceu o capitão Pe- dro Cunha, subdelegado do Pombal, que prendeu em ílagrante o crimingso, re- mettendo-o para a C^ça de detenção. i nreso pobre Emygaio Cavalcante Guer- estabelecem por isso p espaço pe § an- ra aue se achava recolhido á casa de nos pata o completo tirocinio de uma detenção desde quinta-feira ultima. 1 arte. Cada anno é dividido em dois se- Fa$ annos hoje; a exma. sra. dt Marcionilla da Costa e Sá, De quanto narram os últimos telegram- mas do Rio vê-se bem que, alli seguro pela gola do casaco, o sr. Barbosa Lima se desapruma, claudica e, tentando mau- ter o equilíbrio, esperneia deplorável- mente. E' que o trágico sinistro de Pernam- buco ha muitos annos representava o papel de Catão, na capital da republica, e desprovido agora da sua maquillage, desfeita por bons pernambucanos, a toda gente apparece como um farcista desprezível. Abençoado seja esse trabalho de res- tabeleciment > da verdade. A julgar pelos extractos que nos for- necera os alludidos telegramrnas—envia- dos a jornaes decores..diversas—a ar- guruentação do tig-e de 1895 está abaixo d'elle'próprio,-não fazendo lioura ao mais humilde dos disculídorès peinos- ticos de algum lògarejo perdido em nosso território. Eu tive ensejo de reduzir a suss justas proporções esse recurso de pre- cesso dc responsabilidade a que se ape- ga o sr. Barbosa Lima, para documentar a sua innocencia no crime de 4 de mar- ço, como se fosse usual d_eixarem os maudantes, lettrados, de assassinatos documentos do mandato ; corao se nesíc mundo somente fosse verdadeiro o que é susceptível de ser provado era juizo; corao se n'este paiz e n'esta epoca de factos consuramados, de sèntimentàlismo mórbido, de fácil esquecimento, de op- poilunismo, de corumodismo e de frou- xidão de caracter, fosse praticavel exhi- bir em publico certo gênero de provas ; como se o Barbosa, escriptor era jornaes, c o Barbosa, orador no Congresso, nunca tivesse feilo affirmativas que elle não podia provar ante as exigências da lei e dos juizes; como se, por outro lado, ei- les não estivessem suj. itos a deixar-se arrastar pela cabala de certos apóstolos, que, fazendo-a, mostram, elles próprios, não ver sinceramente na palavra dos tribunaes a ultima ralio de todas as cou- sas da vida, Mostrei que significação e que al- cance têm no caso em debate esses pre.- cessos de responsabilidade, recurso do qual vemos diariamente lançarem mão até os trampolineiros da mais baixa es-. phera, para fazer com que se calem os seus aceusadores, Se todos os crimes pudessem ser pro- vados era juizo ; se os appareihos de jus-: tiça no Brazil moderno se mostrpssem sempre dotados, dos requisitos de iier- rancia, de perfectibilidade, de incorrup- tibilidade—a impunição dos çrinjinasos não estaria sendo um dos males mais patentes, mais freqüentes e mais graves do regimen. Se assim fosse, José Ottoni não estaria impune e solto, Qs cens companheiros da negra em- preitada de 4 de março tambem não. Mas, é o &r. Barbosa Lima mesmo quem, continuando a discutir no Rio com Diniz Perylo, confessa o pouco ou nenluim valor do seu recurso—perante a opinião publica, Porque, a mesma razão de chamado aos tribunaes aHegada para lião respon- der a Rego Medeiro;;, determinaria o termino do debate com Diniz. Parece, entretanto, que, inteiramente desnorteado, o sr. Barbosa Liroa iem grande confiantía n'esse outro recurso de infame e torpe calumnia á memória de José Maria, ao seu nome de martyr glorioso. E, então, annuncia que relatará tod»s «os crimes d'aquella epoca», lançando a sua expessa baba de epiléptico e de pos- sesso nas cinzas alvas da victima da praia dos Caideireiros. O que visa o ex-regulo de Pernam- buco eu o sei sobra: tentar ura recuo dos parentes próximos e cios ver- dadcíros amigos de José Maria, acaso horrorisados ante a profanação do seu túmulo sacratissimo ; armar ao eíTcilo —na cidade das avenidas e de todas as delicies—com a narrativa, a seu geito, dos taes crimes todo". E' o appello supremo do farcista aos fogos de arteficio da sua especialidade. Q nr. Barbosa, poróm, não consegue apparecer feroz... Nós outros somos ainda da mesma es- cola de José Maria e na lembrança da infrangibilidade d'aquelle caracter coq- tinuamos a ir buscar força para a resis - tencia. Esse horror á profanação do túmulo do querido mestre nós tivemos que vencel-o mais de - uma vez, pois ella foi decretada no dia seguinte ao do assassi- nato e durou mezes n'aquelle anno terri- vel de 95. No correr dqs annos, tem sido reno- vada varias vezes. Em 95, depois, como antes de 4 de março—no segundo caso, ao ladq de José Maria; no primeirq, orphãos da sua poderosa ^ssis.tencia—tivemos que ven- cer igualmente o terror espalhado pelos janizaros do sr. Barbosa, sob o com- mando de Magno e de Ottoni. E não arred^mos pé. O déspota reti- pou-se para o sul, deixando-nos validos, ua ãccesa campanha, qüe não tivera a mais ligeira solução, de oqntinuidade, Foi elle quem soífreu, de então para hoje, mil transformações. Quinze annos decorridos, nós oecupamos a mesma posição. para n^s sagrada a memória de José Maria ; eu, porém, repito que o sr. Barbosa Lima não consegue mostrar- se feroz em relação a ella ; nos. não j emociona em demazia annunciando ou-1 tra tentativa de conspurcada, O motivo é que? de cada nova tenta- tiva de conspurcação essa memória abençoada sae mais luminoza para & ad- miração dos contemporâneos, para a gio- rificação da posteridade. Desafiamos n'essc terreno o sr Barbo- sa Lima e, calmos, aguardamos a co- barde reedição—fiagrante attéstado de fraqueza—de calumnias que José Maria pulverisou mais de uma vez; de ca- lumnias que temos esmagado iqn\\me- ras vezes. Da. certeza de um novo triumpho, n'esse assumpto que somente seria de- maziadamente doloroso se ella não exis- tisse.eu tiro a serenidade necessária para expor os meus argumentos e os meus ra- ciocinios, O sr. Barbosa Ltma attribue mons- truosos crimes é o que deduzo dos despachos telegraphicos—a José Maria. Pois bem: fosse elle o maior, o mais terrivel dos criminosos,, pão devia ser assassinado. E' evidente, é indiscutível que como elemento de defeza essa allegação, quan- do mesmo verdadeira, não teria yalor algum. Ella tem o mesmo alcance ou, melhor, ella é tão destituída de alcance como aquella da qualidade de chefe de nu- meroza e paupérrima familia, para pro- Var a innocencia de Ottoni ^raqco, José Marianno, com certeza, tambem— eu continuo a/ reportar-me ao extracto dos telegrammas. Perfeitamente. Deviam ser processa- dos e punidos. Assassinados é que não, e por felicidade José Marianno não o foi. Em que epoca teriam sido commetti- dos os seus crimes? Antes da chegada do grande evangelista? Ainda muito bem. Na constância do seu governo exeni- plar? Melhor, muito melhor para a minha argumentação. Porque, na segunda hypothese íigu- rada, o excelso administrador consentia pratica de taes álteritàdos e não pro- moveu, com a. sua enorme ascendência sob o poder judiciário, o processo dos dois perigososreprpbòs"? Porque? Porque, na primeira hypothese, não tentou sanar aquelia impunidade rcvol- tante, esforçando-se para que tivessem começo os processos retardados ; ao menos afastando-se dos criminosos ou afast;mdo-os de si? Porque, ao contrariei d'isto, era uma e outra hypolheses, o sr. Barbosa Lima se approximou de ambos, pedindo lhes o seu apoio, o seu amparo, qua elles e todo o forte partido Autonomista lhe concederam desinleressadissiraamcute ? Não. E' preciso escrever aqui a phra- se popular—tenha paciência o ex-gran- de artista do Rio—:<íNão ; esta não pega.» Nem o sr. Barbosa Lima escreve para beocios ncra—o que vale mais- -s, s. dis- cute com tcleirões, que deixem cassar despropósitos semelhantes ou cora pu- silanimes, que temam os seus esgares. Não. O déspota não podia ter visto, nem pode agor?. dizer que vio crimine- sos em José Marianno e José Maria, cujo auxilio politico solicitou, d'elle aprovei- tando-se emquanto lhe foi preciso. O crime dos dois era o seu patriotis- mo, a sua força, a sua altivez, elementos qie em dada oceasião os máos bofes do sr. Barbosa não puderam supportar. D'esse crime foram ambos punidos com a miserável traição no tempo, da revolta da armada; d'csse crime José Maria, que não arredou d'esta cidade, como José Marianno, ao tempo deputa- tado federal ; d'esse crime teve José Maria a suprema punição na armadilha inqualificável da praia dos Caideireiros.' Falar o sr. Barbosa Lima de outros crimes nas condições expostas- não é deísfaçatea, cynismo ; é tambem, é de preferencia inhabilidade, descabida, posso mesmo dizer toleima. Ha qo Rio um consumraado farcista que todo se desconcerta. Manuel Caetano. ~~,—j Impõe-se pelo seu delicioso paladar e absoluta pureza a excellente manteiga marca A Brazileira. 200.000 vidros! arinualmehte são ex- portados para o norte, grande rei dos depurativós do sangu, o «Eiixir de No- queira» do pharniàceulico .chimico Sil- veira.•" íínro B^rixcica. -- Psmada mitágrós? •ara darthros.; eesepsas, empingens, quei ->adurs.í; 's iodas as molostias ds. ryXÀlc. Cartas de Braz Coutinho Directoriasnova sirrfera qua pola ívissos Sü- Club luleriiacional do Recifo-- Presiuente, Alfredo B. da raj.sk.Borges; vice-presidesittf. Manoel J. díi Silva Gui- marães; 1.° se cr iario, dr. Rqdolphb Silveira; 2.° secretario, Iiéon Mtinicr; thesoureiro, Manoel Medeiros. Directo- res: Johu Krauxe, Arthur Dubeux, dr. João E. Pereira (Fauéca). Gustavo JWil- Iròclv, João Ffnciscò Antunes, Ernesto pêrçira Carneiro, dr. Apolinario Trin- dade, Manoel Gomes de Mattos Júnior, F. A. Comber, dr. José da Cruz Cor- ilòiró, Bento M.<galhãcs.Júnior, dr. Ma- ncel Tíipajoz Juão e Ei;- Tíipajoz. Commissão fiscal Leal R.-is, Jo.-é J. da Costa Maia rieSÍó Brolluroed Júnior. Sociedade monte pio dos eniprè qados das cápaiaziás djiílfánHí.giV- Direcíor, Miguel Anlonio' de Oliveira ; i vi^e-dilo, Am ;ro Barros de Lacerda:; 1. i secretario,-João Faüslç de Oliveira; 2,° dito, João Augusto Henriques da Silva; orador, Avelino Constantino da Siiva; ^ice-dilo,. Virgílio Henriques Mafrt'. ; l.« procurador, João Paqlo Sfôarèa l.üzas, (reeleito); 2.° dito, Francisco Valeria dt. \ssis, (reeleito) ; tilesüiireiro, JObó Ba- mos Ferreira, (reeleito). Vogaes: José S.inuel Maia, (reeleito), João da Costa Oliveira, (reeleito), João Alfredo Luiz Pessoa, (reeleito), Joaquim Afro Montei- . o, Manoel José de Souza 6 Francisco Luiz de Saní'Auna. Commissão fiçal: Narciso Correia de Cerqueira Leite, Ja- nuario Simão dos Santos, e Josó -Bezerra da Silva Sobrinho, - Sociedade beneficente dos cm- pregados da E. de F. do' Recife n Várzea e Üois Irmãos--Director, An- tonio Justino Ferreira; vice-director, Horacio M. Braudão ; i.° secretario, Vi- cent§ de Paulo e Silva; 2.« secretario, Arthur da Costa e Silva; orado?,, Lou- renço Fiúza Paes Barrçt\o ;• vioe-ora- dor, Eduardo Pereira; thesoureiro, Do- m<ngos de §iqueira Marques; 1.» pro- curador. J[oséG. Silva; 2.» procurador, BetroniUo Rangel. Commissão de con- tas : José S. Sobrinho, ^João C. L. 3o- riano e João Evangelista Santiago, X Ao Maximiano Ribeiro. Meu amigo.—Agradeço-lhe as horas de gozo espiritual que me offereceram as bellas pagi- nas doiseulirro, e.arrastado mais por um sen- timento de solidariedade com as idéas, nobre e corajosamente nelle defendidas do que por uma simples e inopportuna vaidade de cen- sor, aqui me tem você a applaudir a bravu- ra com que soube desenvolver a these capital do seu romance e a mestria com que conse- guiu apanhar um dos traços mais caracteristi- cos da vida brazileira. Semeador c uma obra de audácia e de sen- timento, inspirada em um nobre ideal da per- feição humana, sem exaggeros doutrinários nem phantasias irrealisaveis, seguramente construída sobri a solidez dc principios victo- riosos, uma obra de combate c ao mesma tempo de defeza, guerra csmagudòr.-i frita contra os erros originários da nossa educa- ção, apologia serena c enUiiisiastn de fecun.- dos correetivos, dictados mais pela meditação dos nossos defeitos do «verbiagemlòcáj inútil e vã» do:, ciologos. Sobre um organismo visceralmente cuíer- mo quiz você applicar as suas briihrlUies U- euldades de analysta, fiuiaudo-se p.,r um es- crupuloso processo de dissecejo, qu- lhe por- miltiu o estudo parcial das vkrias pe.-as cen- poneutes do aggregado brazileiro; que ihe deixou soudu-as causas geradoras dos'nossos gratfdes males e que lhe assegurou havâr uiu- muita fibra sã, muita energia capaz de re- sistgncia, portanto, a maior possibilidade de uma volta ao estudo de saúda. D'álii essas paginas sinceras, rcfléctidns; demolidoras mas porejantes de verdade e.Me justiça, pa. i- nas que foram por momentos a delici; do meu espirito c ãe cujo encanto ainia me con- fesso escravo, Oe vooê, meu amigo, ninguém põdeiá di- z^er o que Nordau asseverara a respeito dc balzac: « il Iraucrsa la vie comme un som- nambulc ou comme un enfanl inconsciente (1); a sua obra rellecte o trabalho de um pen- s.ulor, quo preferiu descer ás profundezas da alma collectiva a se deixar dirigir peh.s vôos da imaginaçã*. que se deteve nos pontos p-i- mordiaes de um grande problema em: vez de lhe desdobrar os aspectos exteriores, que não. ousou^firmar uma diagnose qualquer nem. apontar fáceis medidas lUerapeuticas^em nos instruir sobre a real natureza da affucção mórbida, submettida á sua analyse. Contra o seu livro rosuará o caduco 'e ico cuo conservantismo da critica burgueza e so- bre o seu nome cahirá. a maldição d'aquelles cujos vicios você corajosamente aponta para de modo brilhfl.vi'ce combater. O maiihoso bom senso dos homens prali- cos verá em Semeador a explosão do ódio de um sujeito que,, por não ter acertado na esco- lha dos elementos de êxito na lucta pela vida, se revolta contra todos quantos acertaram ua referida escolha, que se insurge contra os. moldes da sociedade contemporânea porque dentre dellçjs o seu ideal falira, que se não sente eom energia bastante para retroceder e apanhar a senda conduetora á posse da For- tuna. Tanto melhor para você. Não lhes ouviios e, a cavalleiro das censuras que lhe possam dirigir, continue a trabalhar pelo ideal humano a. que consagrou os primeiros esforços da su* bella mocidade» lenibrando-se sempre destas palavras conso- ladoras de um mestre:— todos que trouxeram ao mundo um pouco dc bondade nova sotlrc- ramo desprezo das gentes sensatas (2). " Se alguém me perguntar a que escola per- tence Semeador, cu lhe não saberei resoon- der ao cato: Talvez íhe fique bem um logar ao lado de Regeneração de Guivello de Meu- •louça e do Ideólogo de Fábio Lua, sendo que uos dous excede na 'segurança da orientado phdosophipa e no -mail amplo descorU^0*da these social. Curvóll'., so deixou sedaslrpelo encanto di ulea socialista c, esquecido Ue que para frzer '"in». õuravel tinha dc manejar um apparçlhe» de inspecção que veucesse todos os obstacu- lus offéfecidos; saltou por, cima de todas as paixões, de todos os erros que hojo pezam. sobre o rebanho humano e nos deu e>sc livro- cheio dc amor e de confiança no próximo ad- vento de uma epocha de paz entre os homens, mas em cujas paginas o psychologo quasi sempre cede lqgsr ao sonhador. Antônio, a principal figura do livro, é um typo de energia e de operosidade extranhas, qu? em pouco tempo transforma numa «cida- dc libertaria, onda o amor tudo dirige» (Si, uma velha região agricola—Jerusalém—atra. zada e condemnada a ruínas pelo espirito ro- bueiro do seu-ignorante proprietário, ftapi- daraèate conzegue elle modificar os costumes e;o caracter dos^Jiabitautes d^Jerusàlém e aM plantar as, bases de uma organisação perfeita inspirado nos ensinamentos da doutrina so- «Calista. Aos olhos de qualquer que esteja afTeilo aos. «tudo;? da psycho-sociologia, o trabídtíó de Giirvello de MéndoBçi offerece o extranho es- pectaculo de muttos indivi iuos portadores de taras, transmiltidas por hereditariedade psy. ciiologica, miraculosamentc vcgeueradosiuiru dado momento pela influencia exclusiva de um homem de energia e de idéas igualitárias. O auetor exaggéra a importância da educação para modificar o caracter de uma raça, «cujas qualidades psychicas, communs e constan- tesa (4) acham em conflicto com os princi- pios consagrados pelo processo educativo que se lhe pretendo impor. um trabalho mui- to lento, muito constante poderá remover, em tal sentido, os eiras e os defeitos, eultí' vados atrí-.vcz de alguns séculos s que vem a. formar o lastro do caracter dos individuos uum. povo sujeito ás referidas imperfeições. Ha portanto em Regeneração o sacriScio das leis da hereditarjedade social (não é sem razão que ora emprego hereditariedade psy- chologica na hereditariedade social: os termos; são justos, e se eqüivalem) (5; e uma exces- siva na importância isolada da educação. Ao demais, Curvello contradiz o ideal so- cialistji dizendo «que Antônio impòz a sua ori- entaçâo ao grupo numeroso que o cercava, e conduz a sua doutrina ao ponto de admittir, como bem ponderou Pedro do Couto, no seii livro citado, que «Antônio, forte, cheio de energia» podesse receber uma bofetada e não tentasse reagir, antes procurasse defender mais tarde o seu aggressor de situação mor- tal». Quanto ao primeiro ponto, basta lembrar a | opinião dc um escriptor socialista—-Miguel Havendo dois meios para o tratamen- to da syphilis das criancinhas, directo e indirecto, devem as mães de familia usar o Elixir de Nqgueira do pharma- ceutico chimico Silveira, com o íim de depurar seus filhost Âs águas de S. Lourenço, consideradas por notáveis médicos como prodigiosas, foramgj. rendadas na exposição dc hy- giene, ultimamente realisada no Rio, com ! Alcxandrovri.sche Bakouniue—que assirií ^e .* medalha de ouro, í Escrevem-nos que o cabo Leopoldino, acompanhado de praças, e o inspector Joaquim Bertholdo, da Encruzilhada, commeltem ali desatinos. Ainda ante-hontem, ás 3 horas da tar- de, em Campo Alegre, surraram a sabre e quizeram apunhalar um pobre homem, a quem altrahiram de sua residência para a rua—isío sem haver motivo justo. Pedem nos ainda, que appellcmos para o dr. chefe de policia, aíim de que este mande um medico legista vistoriar a vi- ctima da sanha do cabo Leopoldino e seus soldados, O sr. Canuto filho veio ao nosso es- criptorio queixar-se de que, indo para a estação da Casa Amarella, hontp-^ á noite, aguardar o trem, "Tucontrou a completamente ás escux-as. Acompanhado de pina senhora, resol- veu não entrar alü—no que, nos parece, andou bem avisado. São constantes as censuras ás irregu- laridades de toda soríe commettidas na via-ferrea de Caxangá, não sendo a rae- nos séria a falta de luz, ordinariamente notada ora nas estações ora nos carros. expressa:—«a liberdade, a moralidade e ti*s"te> dignidade do homem consistem precisamente ao facto ao homem praticar o bem, nâo por- que seja constrangido, mas porque tem a consciência delle, porque o quer. porque o ama» (6). Quanto ao ultimo, o próprio Teschou-bas- lossef o não praticaria no gôso perfeito d»s suas qualidades humanas. No Ideólogo, Fábio Luz se limita a nos dar um bello romaiioe de costumes, em que a discussão das uiéas so- ciaes menos interessa ao leitor do que a nar- rativa, por vezes brilhante, quasi s-.mpre animada, dos accidentes que se ?,es2«rolam, em torno do dr. Alcebiades - do bj(.harel An_ selmo, as duas figur^s mais infpréssionántei do Uvro, A's 10 e meia horas da manhã de hon- tem falleceu na enfermaria da casa de detenção, victima de iuberculose pul- monar, o detento José Ferreira de Lima, que dera entrada naquelle estabeleci- mento em 22 de abril de 1909. O infeliz era solteiro, de cor branca e contava 16 annos de idade. Cumpria a pena de 2 annos e 15 dias de prisão sim- pies imposta pelo jury de Bom Jardim crime de furto . mo é dado arriscar um conceito, da obra dc Fábio Luí. affirmo o que Quinliliano dizia a respeito dos trabalhos de Esculpes: tem mais carne do q«e músculos. Semeador nos descreve o conflicto entre as idéas de Marcos de Aguiar « as do seu antigo companheiro de academia, Severino Cardoso, cada um delles representante de orientações diversas c portador de extranhos sentimen- tos, cada um procurando viver em harmonia com os principiosíphilosophicos que abraçou o primeiro, apóstolo convicto da digniftcação do caracter pelo combate ao parasitisnío so- ciai, largamente exercido pelas nossas cias- (1)—Max.Nordau—V«.s- du dchors. Pgs V (2)—Auatole France—cit. de Manoel Pom Dm ui America Latina. Pgs. 17õ. P ls>V2^edl° COlU°' Pa(Jinas dt Critica. (4)—Ribot—Ilérédité de Jíanoel Bomfim. psychologique—cit. por crime ue iu.lu.0?f\'&2Bomflm--A America Latina, Faltavam poucos dias paça 9. terwJQÇ P*i6)—Êltzbacher... da sentença^' \ías, pgs.72, % As doutrinas anarchis. sm^c _^.^.;-;.iiTjji«ã»ift - . '-íiÀ>.,- . ..:¦ . -l,i.: ¦X. -;•-'.- x

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PERNAMBUCO—BRAZIL

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Recife—Segunda-feira, 8 de agosto dé 1910

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ÂNNO XXXIÍI—W 196ASSIGNATURA

CAPITALTRES MEZES .•••¦•,.....•¦. 6*000SEIS MEZES 12*000

PAGAMENTO ADIANTADOREDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS

Rna Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regene-ração n. 12

Nnmero do dia lOOréis

j|||LASSIGNATURA

FORA DA CAPITAL:SEIS MEÍES . í i ', S 141000ÜM ANNO ...... 27*000

EXTRANGEIRO íSEIS MEZES . 18$oooum Anno; »e$ooo

PAGAMENTO ADIANTADONamero uírazado 200 réis

FOLHETIM (20)

Sienkiewicz

IDYLIO POLACO(Tradüccão d'A PROVINOIA

VII

Naquella oceasião não tive raiva delia.«E' uma bôa alma 1 pensei, veio conso-lar-me ou...»

Sr. Henrique, está aborrecido ? Tal-vez esteja incommodado?

Oh! sim, soffro, soffrol exclamei eu.Segurei-lhe na mão que levei á minha

testa ardente, depois beijei-a ardente-mente e fugi.

Sr. Henrique 1 chamou-me ella sua-vem ente.

Mas Selim e Hania surgiram na extre-midade da alameda.

Viram ambos o que eu estava fazendo,que eu applicava a mão de Lôla á mi-nha t€sta e beijava-lh'a em seguida, etrocaram um olhar que parecia dizer :

«Comprehendemos o que aquillo sig-nifica.»

Era tempo de voltarmos para casa.Selim tinha de ir por outro lado, mas eureceiava que elle não pensasse em acom-panhar-nos.

Montei depressa a cavallo e disse depropósito em voz alta que já era tarde, eqne nos esperavam, do mesmo modo quea Selim provavelmente, ha muito tempo,am nossa casa.

Despedindo-se de nós, Lola recom-pensou-me com um aperto de mão extra-ordinariamente callido, mas não cones-pondi aliás, senão assaz francamente.-

Selim voltou logo para o seu lado, masdespedindo-se de nós, beijou a mãe- deHania que, desta vez, não se oppoz aisto. -¦,.-,

Tinha deixado de ter raiva de mim, deestar zangada commigo. j

A disposição do seu espirito não lhepermittia mais lembrar-se da offensa davéspera, mas dei a este facto uma expli-cação muito má.

A sra. d'Ives adormeceu em breve ecomeçou a balançar com a cabeça.

Olhei para Hania, não dormia, os seusolhos estavam muito abertos e brilha-vam de felicidade.

Não quebrou o silencio ; os seus pen-samentoc, sem duvida, enchiam-lhe océrebro e ella reflectia no dia decorrido.Foi só no limiar da nossa porta que ellaolhou para mim e perguntou-me:

Em que tem o senhor pensado as-S'.m ? em Lola?

Não respondi, mas cerrei ospensando:

«Despedaça, despedaça-me, se, é este oteu gosto, mas não "me arrancarás um

Todavia Hania, na realidade, não linhaO desígnio de me atormentar.

Fazia-me aquella pergunta, porque ti-nha o direito de fazêl-a. Admirada como meu silencio, repetiu a pergunta. Naorespondi ainda desta vez.

Então Hania, pensando gue eu con-tínuava arrufado, não me disse maisnada.

VIII

Alguns dias depois, fui despertado pe-los primeiros ciai ões da aurora que pe-netrava no men quai to pela aberta emforma de coração das portas das vidra-cas, alguém bateu por fora e á janellaanpareceram, não o resto da Zosia deMichiewicz, que vinha acordar assimTodiucha.nãoacara de Hania, porém osbi «odes do guarda-campestre Vakh.

~ Senhor I disse elle com uma voz

surda.Que queres? .

_ Os lobos estão perseguindo a lonanas meutas de Pogorovy; cumpre Ir ex-

pellil-os.jáYestí-me n'um abrir e fechar d'olhos,

tomei uma espingarda e sahi.Vakh lá estava, completamente molha-

do do orvalho da madrugada, e armadocom uma comprida espingarda enferru-is.da de um canno, com a qual, alias, nao

perdia um ~tiro

nem falhava nunca oalvo.' ,-.-—„

Era ainda cedo ; o sol nao havia sar-gido no céo ; não se viam nem rebanhosnas planícies, nem trabalhadores emsuas lavouras. O velho ápressava-se fe-brilmente.

Tenho ahi uma carroça, vamos paraos fossos. Assentamo-nos e partimos.Exactamente por detraz das granjas, uma- - __*— "*-"vessou a estradn a

esconder-se n'uma

dentes,

TELEGRAMMAS

lebre pinotou, atravessou a estrada ánossa frente e foi esconder-se n'campina, mosqueando como seu rasto a

terra humida de orvalho._ Uma lebre atravez da estrada 1 Msu

agouro! disse o vetao.JE acereseentou ao cabo de um minuto:Ü Já é tarde. Vem apparecendo a som-

brísso significava que o sol surgiria cora

pouco mais, porque áluz da aurora, um

coroo não projecta sombra na terra.1PE em que é isso mau? perguntei-lhe.— Com muita sombra, ainda; mas pom

pouca, é trabalho perdido. _Isto merece uma exphcaçaosinha, que

lá vae • ouanto mais tarde é, mais a ca-

ca ao lobo é perigosa e sabe_se que, pro-Íimo do meio dia, a sombrasdimmue.

_De onde partiremos nós?j)OS fossos dos vallados, para

próprias capoeiras de Pogorovy.P

Essas capoeiras constituíam a

Rio, 7.O dr. Diniz Perylo volta hoje a

rebater vantajosamente as asser-ções que, contra seu pae, o dr. JoséMaria, faz o dr. Barbosa Lima.

Este responde ao dr. José Ma-rianno filho, historiando o passadoda politica de Pernambuco e refe-rindo-se á prisão do dr. José Ma-rianno. t

Com a assignatura de JoaquimCáceres appareceu nos apedidos doJornal do Commercio a transcrip-ção do discurso do dr. Martins Ju-nior, pronunciado ria Câmara fe-deral em julho dc 1894, descrevendoa prisão que soffreu, e a ameaça demorte que contra si proferio o entãotenente-coronel José Ottoni RibeiroFranco no palácio do gcverao, alémde outros factos praticados sob aresponsabilidade do despotico go-vernador do estado.

Sei que o dr. José Marianno ap-parecerá na imprensa para respon-der aos ataques do dr. BarbosaLima.

O ministro da fazenda, dr. Leo-poldo de Bulhões, attendendo á

queixa dada pelo escripturario dothesouro, sr. Joaquim Pessoa, con-tra o dr. Theotonio de Almeida,inspector da alfândega d'ahi, deter-minou que nenhum desconto po-dem soffrer os empregados que nãocompareçam á repartição por seacharem a serviço eleitoral, sejaeste federal, estadual ou munici-pal.

Falleceram hoje o major FranklinH. Dutra e o poeta Sá Benevides.

Rio, 7.O barão do Rio Branco banque-

teará amanhã o deputado argenti-no sr. Ramon Carcano.

Tomará parte no banquete o se-cretario da legação da RepublicaArgentina.

Hoje pela manhã o dr. Serzedel-lo Correia, prefeito da capital, faziauma excursão pelo arrabalde En-

genho Novo, quando foi sorprehen-dido com festiva recepção que lhepreparara o club Vinte e quatro demaio.

'•? •

O dr. Francisco de Sá, ministroda industria, autorisou á Inspecto-ria das obras contra a secca a con-tractar o engenheiro Williams Le-ne para realizar, levantamentos to-

pographigos e estudar as baciasfluviaes das zonas assoladas pelasecca.

Chegam aqui noticias de Londressobre um abalroamei;to entre ocomboio especial, em que viajava osr. Laurier, primeiro ministro doCanadá, e um trem de passageiros.

As noticias adiantam que alémdo sr. Laurier sahiram feridas mui-tas outras pessoas.

O dr. Serzedello Correia visitouhontem o morro do Livramento,escolhendo o local para a installa-ção de uma escola mista.

as

partem£s"dênsa'da matta; '.alli se achavamfossos, escavados pelas- raízes das anti-«as arvores quê se^haviam^arrancado.S Ipensas Vakh, que virão sobre nos?

__ Üivarei como um lobo, talvez isso*faca cem que algum venha

_ Mas talvez que nao-— Uni yv.jvj"rheeamos á casa de Vakh,

«os o cavallo e o vehiculo, entregues a***u J*.i;a o , o nosso

Oh l oorque então? Ha de vir.— un. v .,„ v„i,i, ondedeixa-, en

um"rapazinbo, e continuados

^SJÍabo^eumameia hora, quando o

6ol começou a erguer, estávamos já nas

eSF^3torno de nós, estendiam-se expee-«,ras impenetráveis e, aqui e alli, se er-

Iniam algumas grandes arvores.g l nossa exeavação BFa bastante pro-

Capara nos permittir oceultar-nos

até á1tírva^o'-nos costas com costas, não, - ~*n ver de fora senão os nossosS°e os canos das espingardas :ch PF*cuta! disse Vakh ; vou começar.

p introduzindo dous dedos na bocca,„ vh aivou lentamente, eomp uma lobaVavh «v°h ando os lobos,que esi- .

íT 'Í.Tictnu

o ouvido ao chão.5. oí?S-Vsómente estão lorige-Hanm á meia milha,

^soeroa nm qaarto de hora uiVou?Pt"..._i os dedos na bocea, e uma

A prefeitura desta capital offerecera ao dr. Roque Saenz Peí>a? presidente eleito da Republica Argentina, por oceasião de sua visita aesta cidade, uma festa venezianaoa praia de Botafogo.

O principe d, Felippe dp fjour-bon esteve hoje no palácio do Ca-telte, onde foi agradecer a inter-yengão do dr. Nilo Peçanha, faci-litando o seu desembarque, impe-dido pela policia.

Suicidou-se hontem o commer-ciante sr. Constantino Antunes filhocom um tiro de garrucha na ca-beca.

O suicida, que contava 18 annosde idade, deixou carta declarandoque ninguém era cúmplice de seuacto de desespero.

Zarpou hontem do porto da Ba-hia com destino ao Recife o cruza-dor inglez Amethyst.

E' conhecido pela alcunha deBarba Azul o individuo que emBom Jesus, estrada da Bahia, vio-lentou e assassinou a esposa do sr.Arsenio Silva, conforme telegra-phei hontem.

O bandido não foi preso, comoasseveraram os jornaes : noticiaschegadas á ultima hora afíirmamque elle acaba de assassinar a es-posa, sepultando-a claudestinameu-te.

O barão do Rio Branco e o dr. Es-meraldino Bandeira foram hontemvisitados pelo principe d. Felippede Bourbon.

Em seu numero de hoje O Paizpublica o retrato e a biographia dodr. Manoel Carlos de Gouveia, co-nhecido clinico fallecido ahi.

Um guarda da alfândega do Portoapprehendeu no caes de desem-barque um volume contendo qua-renta cartuchos de dynamite.

Ao pintor brazileiro Manoel Ma-druga, encarregado da pintura do

quadro representando a libertaçãodos escravos, foi offerecido umbanquete em regosijo pela sua no-meação de official da Academia debellas artes, de Paris.

Foi absolvido o tenente PaulinoNuro, que respondeu a concelho de

guerra.

O marechal Hermes da Fonsecachegou hontem á tarde a Bruxellas,tendo extraordinária recepção.

A' noute realisou-se, em honra ás. exc, um concerto sob a direcçãodo maestro Alberto Nepomuceno ecomposto de 8 figuras.

Provocaram calorosos applausosas musicas brazileiras que foramexecutadas.

Em sua passagem por La Coru-nha, foi «mito manifestado o dr.Roque Saepz Pena, presidente elei-to da Argentina.

A filha de um dos operários hes-

panhpes imroigrados naquella re-

publica entregou ao dr, Saenz Penaum protesto contra as perseguiçõesmovidas pelo governo argentinoaos operários, extrangeiros.

O concelho geral da Ordem ma-

çooica votou uma moção de ap-

plausos, eongratulando-se gom oministério hespanhol pelo movirmento liberal e a sua attitude naquestão politico-religiosa.

Paris, 7.Manifestou-se incêndio na reda-

cção à'0 Radical.São notáveis os prejuízos cau-

sados pelo fogo.

Foi.iavrado'o contracto da vendade tres couraçados allemães aogo-verno ottomano, pela importânciade 9QQ mil libras sterlinas.

Òs alludidos couraçados são Kur<*furst, Frederich Wilhelm e Weis-sembjurg.

Nova-York, 7.Em Santa Fé da Califórnia, por-

tadores de onro em barra, no valorde 1Q0 mil francos, foram atacadose assassinados por um grupo desalteadores.

Mais, muito mais...«Rio, 6.—O senado approvou

a licença requerida peio. dr.Rosa e'Silva, actualmenteEuropa. »

na

«Rio, 6—No senado fõi appro-vada a licença de tres mezes so-licitada pelo' dr. Ruy Barbosa.»

Dos dois não sei qual é que no momentoMais necessita ter e • ais mereceRelativo descanço e isolamento.

Não sei, porém pareceQue sempre o Rosa muito mais merece.

Eu não direi que seja uma inverdadeAchar-se agora o R113' muito abatidoDepois de uma tão grande actividade.

No seu logar, duvidoNão fieasse qualquer muito abatido.

Porém o Rosa egrégio, o Rosa amado,Garanto não estar menos cançado.

Sabe-se lá que lucta atroz e inglóriaE que trabiilio insano eile, afinal,Teve para alsançnr essa vietoria

Do grande Marechal ?Sabe-se lá de tudo isso, afiaal ?

Foi um trabalho mais do que esfalfante ;Não se imagina todo o seu esforço,E posso bem dizer que ao vellio Atlante

Trazendo o mundo ao dorsoJnmais lhe foi preciso tanto esforço.

Acho pois, para mim, que o'Rosa amadoDeve sentir-se mais esboáagado,

Em face de tão grandes differençasO Rosa tem direito a dez lictnçAS.

X.

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Clironica especial

vlídê mS agou7o"^ôou de pinheiro

ím pinheiro e^hegou ató nós rolando

Delo chão humido.Vakh encostou de novo o ouvido a^

Chl°Úivou ; não está mais do que a um

meio kilometro.Com effeito, eu percebia presentemen-

te o echo longínquo do uivo, muito tra-co mas podendo, entretanto, ser fácil-

mênte distinguido por entre os rumore-* 1 das folhas.i°"__ p -- onde vem elle ? perguntei.

_- Fm direitura, sobre nós 1

Vakh aliou uma terceira yezj um uivo

como nma7 resposta reboou nao

Apertei fortemente _niãos e retive a respirado

Em ííiplheroy deu-se hontem âexplosão de uma pedreira, matandotres e ferindo um operário.

hs eleições presidenciaes do es-tado de Santa Catharina deram oseguinte resultado : para presiden-te, o eoronel Vidal Ramos, com13.786 votos; para vice-presidente,o coronel Eugênio Müller, com1Q7Í2 A

&•••••••

longea espingarda nas

O silencio era completo e apenas gipn-deseôtlasde orvalho cahiam das avo-

leias produzindo estalidos nas folhas.

Ao íonPge, do outro lado da matta, che-

iava-n!«= aos ouvidos o grito de um gal-

Subifamínte, a cerca de tresentos pas-sos do nosso esconderijo, surgio algumacousa, abriram-se as moutas de zimbroe entre as escuras maravalhas mostrou-sé uma cabeça parda com orelhas pon-teaaudas e olhos injectados de sangne.

Eu não podia atirar porque o lobo es-tava ainda demasiado longe e esperavapacientemente, embora o coração bates-se a arrebeptar-se. .

Coro pouco, o bicho sahio das mou-tas e ero alguas saltos se approximou,farejando com cuidado de todos os la-d°0

lobo estava a cento e cincoenta pas:soY, e conservava-se immovel como sedesconfiasse.

Eu sabia que elle naO se approxima-ria mais e puxei o gatilho.

Chegou hontem o sr; J. M. Uri-coechoe, enviado extraordinário eministro plenipotenciario da Co-lombia,

O presidente do concelho muni-cipal de Araraquara, S. Paulo, emnome do municipio, dos industriaese dos lavradores, pedio ao dr. Leo-

poldo de Bulhões que desistisse daidèa de elevação da taxa cambial.

O ministro da fazenda respondeumostrando as vantagens da alta dpcambio.

Os srs. Theodor Wille & C. pe-efiram a isenção de direitos para aaeronave de um official allemão,

que pretende fazer aqui evoluçõeseom o seu apparelho.

O dr. Pedro Montt, presidente do

Chile, e suâ fomüia almoçaram w>mo sr. ^illi^Hj Taft, presidente dosEstados-jCJnidog,

As prisões de Honduras estão re-

pletas de politicos que promoviama revolução. ^

Buenos Aires, 7,

O dr. Joaquim Murtinho visitouhontem o Senado, sendo recebidoeondignan*ei}te;.

S. exc. tem sido muito entre vis-tado.

El Diário, publicando uma en-trevista sobre finanças brazileiras,faz os maiores elogios ao valor dodr. Joaquim Murtinho.

O sr. Domicio da Gama, minis-tro brazileipq na I^epifbUca Argen-tina, apresentou ao Congresso pan-americano as credenciaes do dr.Joaquim ÃíurUnho.

Foramexgottados òs bilhetes paraa 3.a conferência que o sr. GeorgesGlemenceau pretende realisar aqui.

Em S. Paulo, Abdoii Marangoní,indignado com a sua

que contraçtara casamento comoutro, apunhalou-a em presençado noivo.

O povo quiz lynchar o assassino,que confessou, ao ser preso, nãoter reduzido sua vielima a pedaços,devido á perseguição de muitos po-pulares.

Moléstias utèrinas e úlcera em geral.Usem o Phenol brazileiro, de Alpheu Ra-poso.--Maravilhoso no curativo destasmoléstias,—Vende-se na drogaria e phar-macia (Conceição. Rua Marquez de Olin-da n. 61. Nãd è verdadeiro' aquelle' qüe

~„™ ~4- não tiver a marca registrada da fabricanamoraua, ¦ runo roíuiu.

Vindos do districto de Areias foramhontem recolhidos á pasa dp detençãoManoel do Nascimento, Satyro Roma deCarvalho, Joaquim Pereira de Saní?Anrna e Martiqlip Leòcadio dos Cantos, co-mo desordeiros.

A' ordem do subdelegado de Santo An-tonio foi hontem posto em liberdade o

Precisamos de braços, dissera alguémao desenvolver d'sama calorosa discus-são sobre os estudos e sobre a milícia.Precisamos de braços. Entram pode-rosamente essas alavancas do poder jána agricultura, já nas industrias. Des-cuidar hoje do trabalhador e morrer áfome amanhã, é não dar mais um passona via triumphal do progresso material.Cuidar sómente do trabalho é crearmachinas vivas, bestas parlantes. escra-vos dos trnsts industriaes, condição ain-da peior que a do açoite. Brutalisar ohomem é fazel-o esquecer a nobreza deseus dotes, a galhardia de suas virtudesmoraes e intellectuaes. E' por issq queo ensino simultâneo de uma arte alliadoaos rudimentos indispensáveis a um bomcidadão, honesto e honrado, é hoje odesiderato dos educadores da classe pro-letaria e maximé dos governos que at-tendem ao bem tstar d'esse rebanho dedesherdados da fortuna. Enteados d'uma mãe que nun-alues fez a menor ca-rioia, passa a riqueza de uma a outraruão, emquanto a elles mal chegam asnoutes para carpirern lastimosamente asmisérias d'uma longa vida.

A egreja catholica, essa instituição quemesmo humanamente falando é divina,como divina é a caridade, única fontede um antidoto contra todos as misériasque nos acompanham desde os primor-mos da intelligencia no planeta, a egrejadigo, em todas suas phases (e niesrao napresente) tem forças para" eátancar aslagrimas da humanidade.

Sem falar no passado, que em tudo émestre, volvamos os nossos olhos aopresente.

HOM BOSGQ E SUAS ESCOLASA boa semente cahira. D. Bosco, esse

humilde apóstolo, de animo dócil comouma criança, e de urna mente poderosacomo um estaiüUa, lançou, em um te-tricô bairro de Turim chamado Valdoeco, essa semente e essa semente germi-nou e medrou e cresceu. Hoje, após 60annos, se ergue a firvore frqqdosa desua caridade sem limites ; os seqs ramosexpandem sombra vasta de copiosos bs-neficios a milhares de jovens, os quaeapela pobreza ou não poderiam ter outornar-se-lhes-iam diificilimas a edu-cação, a cultura e uma collocação social.

No complexo da e-lqcaçáo ministradapelo novel salèsiauo, hà uma que chamatoda a admiração no systema do seuinstitqto. E' significativa a sua missãoaclual é proveitosa," qbbretudb aos nu-merosos alumnos que lhe regorgitam oscollegios : « á e%cola profissional». NaEuropa, especialmente na Italia, até hapoucos annos não se conhecia esse ramoda educação moderna ; e, np emtanto,agora'toma tal incremento

"que vae se

tornando uma instituição bafejada pelasauras da popularidade. Neste movi-mento benéfico, os salesianos de d. Bos-co foram propugnadores férvidos e qr-ganisadores iufatigaveis,

Os salesianos.iniciaram as escolas pro-Qssionaes em 1860, com extrema modes-tia de meios e de intenções. A escolanascente bem depressa se ampliou, crês-ceu, dentro e fora da Europa ; e hojeas casas salesianas diíTusas qo velho enovo-mundo seguem Q mesmo systemado seu fundador'.

Seguem o niesmo traçado nas liqhasgeraes, mas se desenvolvem em cada umaos misteres mais adaptáveis ao logar,ssm nenhum espirito vesgo e atrabilia-rio de conquista.

Qual é o escopo formal destas escolase cqmo funecionam ?

O' escopo 'destas escola? é mui sim-=pies, synthetisando-se em formar bons ehonestos operários, adextrando os jò-7èns ém Uü_aarte qualquer, conforme asua maior tendência. Operário bom ehonesto—se entende o operanp que co-dhececom perfeição o trabalho a:qqe jededica, que saiba executar era modoracional, mais cabal e mais rapidamen-te, com menor gasto de material e usan-do de todos os meios e facilitações queos últimos aperfeiçoamentos da arte lhepõem á mão ; hão só isto, mas tambemque cada operário execute esse mesmotrabalho com pontualidade estudiosa,com diligencia assidua.em uma palavracom a consciência honesta, de. cuja faltamui freqüentemente os industriaes.e che-fes de officinas se lamentam amarga-mente. Eis o admirável escopo a queteqdem a$ escolas profissionaes salesia-nas.

Alguém poderia objectar, com plenarazão, que este é o üm a que se pro-põem todas as escolas profissionaes, enão somente as salesianas. Ninguémnega que todas querem chegar ao desi-der^tum final e ps rios de djnbeirq qüecustam aós estados mostram a diíficül-dade dacullossal empreza. Deve-se, po-rém, observar que as demais escolas vi-sam apenas a instrucção technica dooperário, emquanto a educação moral ea inteilectual ficam muitaç vezes nas parginás de ufiç projecto'; quando não sãõobstaculadàs por mercenários pedago-gos, que dè freqüente ultrapassam o pro-gramma moral e estropelam o intellec-Jual com verdadeira sobre-carga ^ mal-Jeavglintelligencia das crianças.

Ora, nos prográmmas das escolas pro-fissionaes não salesianas não appareceensinamento algum especial para avivarno operário o amor ao seu trabalho, einfundir-lhe um conceito que o leye aultimar o trabalho dp melhor modo pos-sivel, não só porquê é intesesse do pa-trão e do cliente, mas tambem porque éum seu interesse e um ideal de digni-dade própria e niesmo da própria arte,tudo Isto por um principio moral. Sefalta èslé principio, o operário jp úm muivulgar qbreíro qué só vale pela forçados músculos ou pela agilidade dos de-dos; mas se existe o humilde operário,torna-se elle um verdadeiro artista.

Nos prográmmas salesianos e „êp0iãna pratica, vemos paralella ap adextra-mento technico uma educação moral,racional e bem entendida,

A experiência tem ensinado quetodoo artesão emprega ordinariamente õ an-nos para aperfeiçoar-se em uma arte ;os prográmmas das escolas salesianas

mestres, como marcos miliarios na es-cola ascendente do trabalho.

Ao terminar do semestre, o alumno ésubmettido a ura exame e superandoeste é classificado no seguinte, imme-diatamente superior. O pessoal directivoe docente de cada escola de trabalho écomposto de um mestre competente ecom funeções de director technico ; deum conselheiro profissional, que tempor escopo a bôa disciplina nas horasde trabalho e das aulas nocturnas; deúm mestre da arte, de um substituto;de um assistente, que cuida do jovenem todos os momentos. Os exames se-tueslraes conr.istem em um trabalho queo alumno de\i executar correspondendoao gráo de sua habilidade ; na explica-çâo oral deve mostrar conhecimento cia-ro do material e dos meios usuaes paraexecutar esse trabalho, as difficuldadesencontradas, e, em geral, noções theo-ricas aprendidas durante o semestre de-corrido. Para valorizar o seu trabalhocousideram-se : a Debilidade, a diligen-cia, a rapidez e a clareza dc sua provapraK O trabalho que executai, o aluiu-no no decinio semestre de seu tirociniodeve ser como uiu abreijè de sua arte. edepois d'esla ultima prova recebe o jo-ven o diploma de operário. A commis-são exa nu uadora è Composta de um pro-lissional, (ie uoi conselheiro, de um mes-tre da arte e dois ou mais mestres extranhos do collegio, cscoUiido.s entre osmestres mnis conhecidos dá cidade.

Falando com um mestre de arte, mefoi dito por elle que os prográmmas li-nhara sido longamente estudados, pro-vados, modificados cora a experiência¦ los annos. Não duvidei ; alli encontreitudo o que ha de melhor em program-mas didaclicos profissionaes.

Se bem q.ie o instituto não receba osneninos senão depois dos 12 annos quan-

do já tenham conchiidó sua illustração1 -meulár, co.utudo, considerando que

não poucas vezes esses menin s não po-liem freqüentar as escolas elementares,quer por incúria dos pães, quer pelamiserabilidade dos meios, os mesmosprográmmas mantêm unido ao cursopii lissional ura curso lilterario. Paraaquilatar as vantagens que com issoativem ao operário basta dizer que umavasta cultura armazenada durante o tirocinio profissional, um curso secunda-rio e um curso de aperfeiçoamento dãoao alumno azo de melhorar com o pro-prio estudo os trabalhos a que põem mão.Não são bacharéis nem doutores, massão optimos artistas capazes de merece-rem a ronfiança dos patrões e dos clien-tes e mesmo dirigirem um estabeleci-mento industrial,

Eis porque o ensino profissional theo-rico-pralico surte o desejado eífeito.Nos 3 primeiros annos prevalece a theo-ria e nos subsequentes a pratica, Cadaaula tem ao demais o ensino de matériasafins, de artes e sciencias que se tornamúteis ao cfficial.

Como já dissemos, nos cursos de estu-dos geraes, primários e secundários, haura bem cuidado ensino moral.

E não só como preceito de conducta,coma exposição dos direitos e dos de-veres do cidadão, que podem ser. con-siderados pelo.s jovens como pedantescacollecçao de normas de prohibiçõesaprendidas sem connexão como umfas-tidioso código de bom lom ; mas ao emvéz um ordenado proçesjso 4P educaçãoespiritual, d'cssa educação capaz de for-mar o caracler do homem e, fnrlilican-do-o. fazei-o marchar na vanguarda dobem, E' ociosa toda a discussão sobretal assumpto. Um ponto me agrada so-bremodo nesse vaito programma: é oensino da musica.

Um qualquer J&ão Ni igvjem se rirá aoouvir tal asserto. Onde já se viu ura sa-pateiio, üm meçhamej nacHooiano ?!Não queremos dizer que para ser borasapateiro ou mechanico seja necessáriaa arte dos sons. Mas é sabido que a mu-sica é um dos coefiicientes para abran-dar e aperfeiçoar o coração e o gosodessa divina arte pode coq^tituir umpuro poaforto: (quem canta suas ma-yaas espanta) e sempre constHue umaelevação espiritual.

Tal é, pois, em suas linhas geraes otraçado do programma das escolas pro-fissionaes salesianas.

Não me desenyolyí cobre a parte te-chniea, sobre va

parte do ensinamentopropriamento profissional, pois isso sópode interessar e ser comprehendic^opor especialistas çompetçqtes; emquan-to para os entendidos é Hado largamenteexaminar os trabalhos qüe essas mesmasÇ-sçelaS expõem em Valdocco (oratóriosalesiano), ãffirinaçãçj c%b?\ e ipdice in-conciso oo desenvolvimento proQssio-nal nessas officinas salesianas. Quemsabe se alguém, visitando essa exhibiçãode objectos. não oreia que seja baseadan'um ideal de lucro e de concorrência?

Mas, quern t^vpp tal idéa, visitando aexposição dè inoveis ou as officinas, re-parará que cada trabalho é executadoem Iodos os grãos e a esse trabalho nun-ea'corre5pon le qrqa justificação de pre-ço; as escolas não podeia senão repre-sentar ura passivo mais ou menos gra-voso no balancete do instituto, que sóvem amortizado pelas esmolas dos co-operadores, pelos donativos da catidadechristã, que çòfj;e sempre onde se faz obem á classe enteada da sorte. Demais,a cada aprendiz, segundo as normas doinstituto de remunerar sabia e ecouomi-camente cada aprendiz de accordo çomO gráo e applicação, dá-sé-íhéuma gor-geta semanal, lista gorgeta divide-se emduas partes. Uma é destinada a formar-lhe um pecúlio para o dia em que elledeixar o collegio e outra para as despe-zas necessárias na arte.

O ensino assim considerado e larga-mente diffuso é patriótico,

Quem mais amante da pátria do queaquelle que sabe extinguir luetas pe-cuniarias que soem apparecer terríveisnp lar dos pobres 9 D. Bosco, de origempobre, luetando com a penúria, v;vendoda caridade, teve para com a pobreza omais elevado amor. Auxiliar, pois, ospequenos para que possam por si ga-nhar a vida com honradez, c libertar asociedade de um incubo terrivel: a pre-visão da delinqüência da menoridade,que avança medonha por sobre os ca-minhos do crime.

Por esta vez basta, e lá vae o nomedeste seu criado e amigo

PlÈR LOMBARDI.

Casemiras--Lindos cortes para ternos,encontram se n'«A Lucta». Rua MarcilioDias n. 14,

ÍWrííí fíiiA co íWpniiíwla I De ambas C0Qcluese 1ue ° farcista-I di Wàld II UO ÒO UCbbUllüül la mór do Rio de Janeiro é um naufrago,

_____ J e naufrago completamente desorientado.José Maria era um grande criminoso.

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"A Brazileira" é a melhor manteiga mi^neira.

ÍJTAS PBLieiÃESDeram entrada ante-hontem qa Ças$

de detenção 2 indiyidupg,No mesmo dia foram postos em liber-

dade 8.X Baixou á enfermaria da Casa de

detenção Antônio Barboza de S,ouza,vulgo Macahyba.

^Removidos da Casa de detenção,foram recolhidos ao Hospicio de alie-nados os loucos Severino Rodrigaes daCosta, Manoel Ferreira da Costa, Ma-noel Tíhoco e José Vital da Silva.

X Competentemente escoltado" seguiohontem para a cadeia de Canhotinho Li-beralino Pereira Lima, conhecido porBello Ferreira.

A's 4 e meia horas da tarde dç hontemo individuo Olc gario José da Silva en-contrando-se na Aldeia do Quatorze como seu antigo desaffecto Antônio José deSanfAnna, conhecido pela alcunha deSargento, vibrou-lhe profundo golpe deFã {53

O ferimento foi de natureza a impôs-sibüita? c offendido de qualquer reac-

ção.Dado o alarma pelos curiosos que o

façto attrahio, compareceu o capitão Pe-dro Cunha, subdelegado do Pombal, queprendeu em ílagrante o crimingso, re-mettendo-o para a C^ça de detenção.

i nreso pobre Emygaio Cavalcante Guer- estabelecem por isso p espaço pe § an-ra aue se achava recolhido á casa de nos pata o completo tirocinio de umadetenção desde quinta-feira ultima. 1 arte. Cada anno é dividido em dois se-

Fa$ annos hoje;a exma. sra. dt Marcionilla da Costa

e Sá,

De quanto narram os últimos telegram-mas do Rio vê-se bem que, alli seguropela gola do casaco, o sr. Barbosa Limase desapruma, claudica e, tentando mau-ter o equilíbrio, esperneia deplorável-mente.

E' que o trágico sinistro de Pernam-buco ha muitos annos representava opapel de Catão, na capital da republica,e desprovido agora da sua maquillage,desfeita por bons pernambucanos, atoda gente apparece como um farcistadesprezível.

Abençoado seja esse trabalho de res-tabeleciment > da verdade.

A julgar pelos extractos que nos for-necera os alludidos telegramrnas—envia-dos a jornaes decores..diversas—a ar-guruentação do tig-e de 1895 está abaixod'elle'próprio,-não fazendo lioura aomais humilde dos disculídorès peinos-ticos de algum lògarejo perdido emnosso território.

Eu tive já ensejo de reduzir a sussjustas proporções esse recurso de pre-cesso dc responsabilidade a que se ape-ga o sr. Barbosa Lima, para documentara sua innocencia no crime de 4 de mar-ço, como se fosse usual d_eixarem osmaudantes, lettrados, de assassinatosdocumentos do mandato ; corao se nesícmundo somente fosse verdadeiro o queé susceptível de ser provado era juizo;corao se n'este paiz e n'esta epoca defactos consuramados, de sèntimentàlismomórbido, de fácil esquecimento, de op-poilunismo, de corumodismo e de frou-xidão de caracter, fosse praticavel exhi-bir em publico certo gênero de provas ;como se o Barbosa, escriptor era jornaes,c o Barbosa, orador no Congresso, nuncativesse feilo affirmativas que elle nãopodia provar ante as exigências da lei edos juizes; como se, por outro lado, ei-les não estivessem suj. itos a deixar-searrastar pela cabala de certos apóstolos,que, fazendo-a, mostram, elles próprios,não ver sinceramente na palavra dostribunaes a ultima ralio de todas as cou-sas da vida,

Mostrei já que significação e que al-cance têm no caso em debate esses pre.-cessos de responsabilidade, recurso doqual vemos diariamente lançarem mãoaté os trampolineiros da mais baixa es-.phera, para fazer com que se calem osseus aceusadores,

Se todos os crimes pudessem ser pro-vados era juizo ; se os appareihos de jus-:tiça no Brazil moderno se mostrpssemsempre dotados, dos requisitos de iier-rancia, de perfectibilidade, de incorrup-tibilidade—a impunição dos çrinjinasosnão estaria sendo um dos males maispatentes, mais freqüentes e mais gravesdo regimen.

Se assim fosse, José Ottoni não estariaimpune e solto,

Qs cens companheiros da negra em-preitada de 4 de março tambem não.

Mas, é o &r. Barbosa Lima mesmoquem, continuando a discutir no Riocom Diniz Perylo, confessa o pouco ounenluim valor do seu recurso—perantea opinião publica,

Porque, a mesma razão de chamadoaos tribunaes aHegada para lião respon-der a Rego Medeiro;;, determinaria otermino do debate com Diniz.

Parece, entretanto, que, inteiramentedesnorteado, o sr. Barbosa Liroa iemgrande confiantía n'esse outro recursode infame e torpe calumnia á memóriade José Maria, ao seu nome de martyrglorioso.

E, então, annuncia que relatará tod»s«os crimes d'aquella epoca», lançando asua expessa baba de epiléptico e de pos-sesso nas cinzas alvas da victima da praiados Caideireiros.

O que visa o ex-regulo de Pernam-buco eu o sei dé sobra: tentar urarecuo dos parentes próximos e cios ver-dadcíros amigos de José Maria, acasohorrorisados ante a profanação do seutúmulo sacratissimo ; armar ao eíTcilo—na cidade das avenidas e de todas asdelicies—com a narrativa, a seu geito,dos taes crimes todo".

E' o appello supremo do farcista aosfogos de arteficio da sua especialidade.

Q nr. Barbosa, poróm, já não consegueapparecer feroz...

Nós outros somos ainda da mesma es-cola de José Maria e na lembrança dainfrangibilidade d'aquelle caracter coq-tinuamos a ir buscar força para a resis -tencia.

Esse horror á profanação do túmulodo querido mestre nós já tivemos quevencel-o mais de - uma vez, pois ella foidecretada no dia seguinte ao do assassi-nato e durou mezes n'aquelle anno terri-vel de 95.

No correr dqs annos, tem sido reno-vada varias vezes.

Em 95, depois, como antes de 4 demarço—no segundo caso, ao ladq deJosé Maria; no primeirq, orphãos da suapoderosa ^ssis.tencia—tivemos que ven-cer igualmente o terror espalhado pelosjanizaros do sr. Barbosa, sob o com-mando de Magno e de Ottoni.

E não arred^mos pé. O déspota reti-pou-se para o sul, deixando-nos validos,ua ãccesa campanha, qüe não tivera amais ligeira solução, de oqntinuidade,

Foi elle quem soífreu, de então parahoje, mil transformações. Quinze annosdecorridos, nós oecupamos a mesmaposição.

E£ para n^s sagrada a memória deJosé Maria ; eu, porém, repito que o sr.Barbosa Lima já não consegue mostrar-se feroz em relação a ella ; já nos. não jemociona em demazia annunciando ou-1tra tentativa de conspurcada,

O motivo é que? de cada nova tenta-tiva de conspurcação essa memóriaabençoada sae mais luminoza para & ad-miração dos contemporâneos, para a gio-rificação da posteridade.

Desafiamos n'essc terreno o sr Barbo-sa Lima e, calmos, aguardamos a co-barde reedição—fiagrante attéstado defraqueza—de calumnias que José Maria

pulverisou mais de uma vez; de ca-lumnias que temos esmagado iqn\\me-ras vezes.

Da. certeza de um novo triumpho,n'esse assumpto que somente seria de-maziadamente doloroso se ella não exis-tisse.eu tiro a serenidade necessária paraexpor os meus argumentos e os meus ra-ciocinios,

O sr. Barbosa Ltma attribue mons-truosos crimes — é o que deduzo dosdespachos telegraphicos—a José Maria.

Pois bem: fosse elle o maior, o maisterrivel dos criminosos,, pão devia serassassinado.

E' evidente, é indiscutível que comoelemento de defeza essa allegação, quan-do mesmo verdadeira, não teria yaloralgum.

Ella tem o mesmo alcance ou, melhor,ella é tão destituída de alcance comoaquella da qualidade de chefe de nu-meroza e paupérrima familia, para pro-Var a innocencia de Ottoni ^raqco,

José Marianno, com certeza, tambem—eu continuo a/ reportar-me ao extractodos telegrammas.

Perfeitamente. Deviam ser processa-dos e punidos. Assassinados é que não,e por felicidade José Marianno não ofoi.

Em que epoca teriam sido commetti-dos os seus crimes? Antes da chegadado grande evangelista?

Ainda muito bem.Na constância do seu governo exeni-

plar?Melhor, muito melhor para a minha

argumentação.Porque, na segunda hypothese íigu-

rada, o excelso administrador consentianá pratica de taes álteritàdos e não pro-moveu, com a. sua enorme ascendênciasob o poder judiciário, o processo dosdois perigososreprpbòs"? Porque?

Porque, na primeira hypothese, nãotentou sanar aquelia impunidade rcvol-tante, esforçando-se para que tivessemcomeço os processos retardados ; aomenos afastando-se dos criminosos ouafast;mdo-os de si?

Porque, ao contrariei d'isto, era uma eoutra hypolheses, o sr. Barbosa Limase approximou de ambos, pedindo lheso seu apoio, o seu amparo, qua elles etodo o forte partido Autonomista lheconcederam desinleressadissiraamcute ?

Não. E' preciso escrever aqui a phra-se popular—tenha paciência o ex-gran-de artista do Rio—:<íNão ; esta não pega.»

Nem o sr. Barbosa Lima escreve parabeocios ncra—o que vale mais- -s, s. dis-cute com tcleirões, que deixem cassardespropósitos semelhantes ou cora pu-silanimes, que temam os seus esgares.

Não. O déspota não podia ter visto,nem pode agor?. dizer que vio crimine-sos em José Marianno e José Maria, cujoauxilio politico solicitou, d'elle aprovei-tando-se emquanto lhe foi preciso.

O crime dos dois era o seu patriotis-mo, a sua força, a sua altivez, elementosqie em dada oceasião os máos bofes dosr. Barbosa não puderam supportar.

D'esse crime foram ambos punidoscom a miserável traição no tempo, darevolta da armada; d'csse crime JoséMaria, que não arredou pé d'esta cidade,como José Marianno, ao tempo deputa-tado federal ; d'esse crime teve JoséMaria a suprema punição na armadilhainqualificável da praia dos Caideireiros.'

Falar o sr. Barbosa Lima de outroscrimes nas condições expostas- já nãoé só deísfaçatea, cynismo ; é tambem, éde preferencia inhabilidade, descabida,posso mesmo dizer toleima.

Ha qo Rio um consumraado farcistaque todo se desconcerta.

Manuel Caetano.~~ ,—j

Impõe-se pelo seu delicioso paladar eabsoluta pureza a excellente manteigamarca A Brazileira.

200.000 vidros! arinualmehte são ex-portados para o norte, dó grande rei dosdepurativós do sangu, o «Eiixir de No-queira» do pharniàceulico .chimico Sil-veira. •"

íínro B^rixcica. -- Psmada mitágrós?•ara darthros.; eesepsas, empingens, quei->adurs.í; 's iodas as molostias ds. ryXÀlc.

Cartas de Braz Coutinho

Directoriasnova

sirrferaqua pola

ívissos Sü-

Club luleriiacional do Recifo--Presiuente, Alfredo B. da raj.sk.Borges;vice-presidesittf. Manoel J. díi Silva Gui-marães; 1.° se cr iario, dr. RqdolphbSilveira; 2.° secretario, Iiéon Mtinicr;thesoureiro, Manoel Medeiros. Directo-res: Johu Krauxe, Arthur Dubeux, dr.João E. Pereira (Fauéca). Gustavo JWil-Iròclv, João Ffnciscò Antunes, Ernestopêrçira Carneiro, dr. Apolinario Trin-dade, Manoel Gomes de Mattos Júnior,F. A. Comber, dr. José da Cruz Cor-ilòiró, Bento M.<galhãcs.Júnior, dr. Ma-ncel Tíipajoz Juão

e Ei;-Tíipajoz. Commissão fiscal

Leal R.-is, Jo.-é J. da Costa MaiarieSÍó Brolluroed Júnior.

Sociedade monte pio dos eniprèqados das cápaiaziás djiílfánHí.giV-Direcíor, Miguel Anlonio' de Oliveira ; ivi^e-dilo, Am ;ro Barros de Lacerda:; 1. isecretario,-João Faüslç de Oliveira; 2,°dito, João Augusto Henriques da Silva;orador, Avelino Constantino da Siiva;^ice-dilo,. Virgílio Henriques Mafrt'. ; l.«procurador, João Paqlo Sfôarèa l.üzas,(reeleito); 2.° dito, Francisco Valeria dt.\ssis, (reeleito) ; tilesüiireiro, JObó Ba-mos Ferreira, (reeleito). Vogaes: JoséS.inuel Maia, (reeleito), João da CostaOliveira, (reeleito), João Alfredo LuizPessoa, (reeleito), Joaquim Afro Montei-. o, Manoel José de Souza 6 FranciscoLuiz de Saní'Auna. Commissão fiçal:Narciso Correia de Cerqueira Leite, Ja-nuario Simão dos Santos, e Josó -Bezerrada Silva Sobrinho,

- Sociedade beneficente dos cm-pregados da E. de F. do' Recife nVárzea e Üois Irmãos--Director, An-tonio Justino Ferreira; vice-director,Horacio M. Braudão ; i.° secretario, Vi-cent§ de Paulo e Silva; 2.« secretario,Arthur da Costa e Silva; orado?,, Lou-renço Fiúza Paes Barrçt\o ;• vioe-ora-dor, Eduardo Pereira; thesoureiro, Do-m<ngos de §iqueira Marques; 1.» pro-curador. J[oséG. Silva; 2.» procurador,BetroniUo Rangel. Commissão de con-tas : José S. Sobrinho, ^João C. L. 3o-riano e João Evangelista Santiago,

XAo Maximiano Ribeiro.

Meu amigo.—Agradeço-lhe as horas de gozoespiritual que me offereceram as bellas pagi-nas doiseulirro, e.arrastado mais por um sen-timento de solidariedade com as idéas, nobree corajosamente nelle defendidas do que poruma simples e inopportuna vaidade de cen-sor, aqui me tem você a applaudir a bravu-ra com que soube desenvolver a these capitaldo seu romance e a mestria com que conse-guiu apanhar um dos traços mais caracteristi-cos da vida brazileira.

Semeador c uma obra de audácia e de sen-timento, inspirada em um nobre ideal da per-feição humana, sem exaggeros doutrináriosnem phantasias irrealisaveis, seguramenteconstruída sobri a solidez dc principios victo-riosos, uma obra de combate c ao mesmatempo de defeza, guerra csmagudòr.-i fritacontra os erros originários da nossa educa-ção, apologia serena c enUiiisiastn de fecun.-dos correetivos, dictados mais pelameditação dos nossos defeitos do«verbiagemlòcáj inútil e vã» do:,ciologos.

Sobre um organismo visceralmente cuíer-mo quiz você applicar as suas briihrlUies U-euldades de analysta, fiuiaudo-se p.,r um es-crupuloso processo de dissecejo, qu- lhe por-miltiu o estudo parcial das vkrias pe.-as cen-poneutes do aggregado brazileiro; que ihedeixou soudu-as causas geradoras dos'nossosgratfdes males e que lhe assegurou havâr uiu-dá muita fibra sã, muita energia capaz de re-sistgncia, portanto, a maior possibilidade deuma volta ao estudo de saúda. D'álii essaspaginas sinceras, rcfléctidns; demolidorasmas porejantes de verdade e.Me justiça, pa. i-nas que foram por momentos a delici; domeu espirito c ãe cujo encanto ainia me con-fesso escravo,

Oe vooê, meu amigo, ninguém põdeiá di-z^er o que Nordau asseverara a respeito dcbalzac: « il Iraucrsa la vie comme un som-nambulc ou comme un enfanl inconsciente(1); a sua obra rellecte o trabalho de um pen-s.ulor, quo preferiu descer ás profundezas daalma collectiva a se deixar dirigir peh.s vôosda imaginaçã*. que se deteve nos pontos p-i-mordiaes de um grande problema em: vez delhe desdobrar os aspectos exteriores, que não.ousou^firmar uma diagnose qualquer nem.apontar fáceis medidas lUerapeuticas^em nosinstruir sobre a real natureza da affucçãomórbida, submettida á sua analyse.

Contra o seu livro rosuará o caduco 'e icocuo conservantismo da critica burgueza e so-bre o seu nome cahirá. a maldição d'aquellescujos vicios você corajosamente aponta parade modo brilhfl.vi'ce combater.

O maiihoso bom senso dos homens prali-cos verá em Semeador a explosão do ódio deum sujeito que,, por não ter acertado na esco-lha dos elementos de êxito na lucta pela vida,se revolta contra todos quantos acertaram uareferida escolha, que se insurge contra os.moldes da sociedade contemporânea porquedentre dellçjs o seu ideal falira, que se nãosente eom energia bastante para retroceder eapanhar a senda conduetora á posse da For-tuna. Tanto melhor para você.

Não lhes dê ouviios e, a cavalleiro dascensuras que lhe possam dirigir, continue atrabalhar pelo ideal humano a. que consagrouos primeiros esforços da su* bella mocidade»lenibrando-se sempre destas palavras conso-ladoras de um mestre:— todos que trouxeramao mundo um pouco dc bondade nova sotlrc-ramo desprezo das gentes sensatas (2).

"Se alguém me perguntar a que escola per-tence Semeador, cu lhe não saberei resoon-der ao cato: Talvez íhe fique bem um logarao lado de Regeneração de Guivello de Meu-•louça e do Ideólogo de Fábio Lua, sendo queuos dous excede na 'segurança

da orientadophdosophipa e no -mail amplo descorU^0*dathese social.

Curvóll'., so deixou sedaslrpelo encanto diulea socialista c, esquecido Ue que para frzer'"in». õuravel tinha dc manejar um apparçlhe»de inspecção que veucesse todos os obstacu-lus offéfecidos; saltou por, cima de todas aspaixões, de todos os erros que hojo pezam.sobre o rebanho humano e nos deu e>sc livro-cheio dc amor e de confiança no próximo ad-vento de uma epocha de paz entre os homens,mas em cujas paginas o psychologo quasisempre cede lqgsr ao sonhador.

Antônio, a principal figura do livro, é umtypo de energia e de operosidade extranhas,qu? em pouco tempo transforma numa «cida-dc libertaria, onda só o amor tudo dirige» (Si,uma velha região agricola—Jerusalém—atra.zada e condemnada a ruínas pelo espirito ro-bueiro do seu-ignorante proprietário, ftapi-daraèate conzegue elle modificar os costumese;o caracter dos^Jiabitautes d^Jerusàlém e aMplantar as, bases de uma organisação perfeitainspirado nos ensinamentos da doutrina so-«Calista.

Aos olhos de qualquer que esteja afTeilo aos.«tudo;? da psycho-sociologia, o trabídtíó deGiirvello de MéndoBçi offerece o extranho es-pectaculo de muttos indivi iuos portadores detaras, transmiltidas por hereditariedade psy.ciiologica, miraculosamentc vcgeueradosiuirudado momento pela influencia exclusiva deum homem de energia e de idéas igualitárias.O auetor exaggéra a importância da educaçãopara modificar o caracter de uma raça, «cujasqualidades psychicas, communs e constan-tesa (4) sé acham em conflicto com os princi-pios consagrados pelo processo educativo quese lhe pretendo impor. Só um trabalho mui-to lento, muito constante poderá remover,em tal sentido, os eiras e os defeitos, eultí'vados atrí-.vcz de alguns séculos s que vem a.formar o lastro do caracter dos individuosuum. povo sujeito ás referidas imperfeições.

Ha portanto em Regeneração o sacriSciodas leis da hereditarjedade social (não é semrazão que ora emprego hereditariedade psy-chologica na hereditariedade social: os termos;são justos, e se eqüivalem) (5; e uma fé exces-siva na importância isolada da educação.

Ao demais, Curvello contradiz o ideal so-cialistji dizendo «que Antônio impòz a sua ori-entaçâo ao grupo numeroso que o cercava, econduz a sua doutrina ao ponto de admittir,como bem ponderou Pedro do Couto, no seiilivro já citado, que «Antônio, forte, cheio deenergia» podesse receber uma bofetada e nãotentasse reagir, antes procurasse defendermais tarde o seu aggressor de situação mor-tal».

Quanto ao primeiro ponto, basta lembrar a| opinião dc um escriptor socialista—-Miguel

Havendo dois meios para o tratamen-to da syphilis das criancinhas, directoe indirecto, devem as mães de familiausar o Elixir de Nqgueira do pharma-ceutico chimico Silveira, com o íim dedepurar seus filhost

Âs águas de S. Lourenço, consideradaspor notáveis médicos como prodigiosas,foramgj. rendadas na exposição dc hy-giene, ultimamente realisada no Rio, com ! Alcxandrovri.sche Bakouniue—que assirií ^e

.*

medalha de ouro,

í Escrevem-nos que o cabo Leopoldino,acompanhado de praças, e o inspectorJoaquim Bertholdo, da Encruzilhada,commeltem ali desatinos.

Ainda ante-hontem, ás 3 horas da tar-de, em Campo Alegre, surraram a sabree quizeram apunhalar um pobre homem,a quem altrahiram de sua residênciapara a rua—isío sem haver motivo justo.

Pedem nos ainda, que appellcmos parao dr. chefe de policia, aíim de que estemande um medico legista vistoriar a vi-ctima da sanha do cabo Leopoldino eseus soldados,

O sr. Canuto filho veio ao nosso es-criptorio queixar-se de que, indo paraa estação da Casa Amarella, hontp-^ ánoite, aguardar o trem, "Tucontrou acompletamente ás escux-as.

Acompanhado de pina senhora, resol-veu não entrar alü—no que, nos parece,andou bem avisado.

São constantes as censuras ás irregu-laridades de toda soríe commettidas navia-ferrea de Caxangá, não sendo a rae-nos séria a falta de luz, ordinariamentenotada ora nas estações ora nos carros.

expressa:—«a liberdade, a moralidade e ti*s"te>dignidade do homem consistem precisamenteao facto ao homem praticar o bem, nâo por-que seja constrangido, mas porque tem aconsciência delle, porque o quer. porque oama» (6).

Quanto ao ultimo, o próprio Teschou-bas-lossef o não praticaria no gôso perfeito d»ssuas qualidades humanas. No Ideólogo, FábioLuz se limita a nos dar um bello romaiioe decostumes, em que a discussão das uiéas so-ciaes menos interessa ao leitor do que a nar-rativa, por vezes brilhante, quasi s-.mpreanimada, dos accidentes que se ?,es2«rolam,em torno do dr. Alcebiades - do bj(.harel An_selmo, as duas figur^s mais infpréssionánteido Uvro,

A's 10 e meia horas da manhã de hon-tem falleceu na enfermaria da casa dedetenção, victima de iuberculose pul-monar, o detento José Ferreira de Lima,que dera entrada naquelle estabeleci-mento em 22 de abril de 1909.

O infeliz era solteiro, de cor branca econtava 16 annos de idade. Cumpria apena de 2 annos e 15 dias de prisão sim-pies imposta pelo jury de Bom Jardim

crime de furto

. mo é dado arriscar um conceito, da obradc Fábio Luí. affirmo o que Quinliliano diziaa respeito dos trabalhos de Esculpes: temmais carne do q«e músculos.

Semeador nos descreve o conflicto entre asidéas de Marcos de Aguiar « as do seu antigocompanheiro de academia, Severino Cardoso,cada um delles representante de orientaçõesdiversas c portador de extranhos sentimen-tos, cada um procurando viver em harmoniacom os principiosíphilosophicos que abraçouo primeiro, apóstolo convicto da digniftcaçãodo caracter pelo combate ao parasitisnío so-ciai, largamente exercido pelas nossas cias-

(1)—Max.Nordau—V«.s- du dchors. Pgs V(2)—Auatole France—cit. de Manoel PomDm ui America Latina. Pgs. 17õ.P ls>V2^edl° d° COlU°' Pa(Jinas dt Critica.

(4)—Ribot—Iléréditéde Jíanoel Bomfim.

psychologique—cit.

por crime ue iu.lu. 0?f\'&2 Bomflm--A America Latina,Faltavam poucos dias paça 9. terwJQÇ P*i6)—Êltzbacher...

da sentença^ ' \ías, pgs.72, % As doutrinas anarchis.

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_^.^.;-;.iiTjji«ã»ift - . '-íiÀ>.,- . ..:¦ . -l,i.: ¦X. -;•-'.- x

Page 2: j|||L FORA DA CAPITAL: OFFICINAS »e$ooo Namero uírazado ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1910_00196.pdfDos dois não sei qual é que no momento Mais necessita ter e • ais

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Ü cia~Segmida-feira 8 de agosto

Loteria fedsrak..PaulRUA DO CRESPO N. 12

Vende-se estampilhas

FlBfM—amanhã16 CONTOS

S. Paulo --- amanhãao CONTOSCasa "Standard"

Entrega de vários artigos por meio deClubs.

Uma sala de gosto só está completatendo am pianoRITTER

Prestações semanaes, 12*000.E" incompleto o serviço de nma casa

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ILTao adoecer n_ia,3___ca, IEsta suprema aspiração do ser humano conquista-a qualquer, fa-

cilmente, por meio da massagem vibratória. Por isse é da maior impor-tancia para conservar permanentemente A SAÚDE, que o senhor adqui-ra immediatamente um

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O auto-píano e a pianola

Sao esplendidos instrumentos quequalquer pessoa, mesmo sem saber mu-_?ca, poderá satisfazer ao mais exigenteauditório.

Espingardas,'S"*1 a WTfe _m ia>_r_.'.is _é___à'^ ______.___r____E_kJfib

as meihores armas de fogo, contendo 3canos.

UniGQ agente ei PerfiamtaJoaquim Pereira da SilvaRUA D0 CRESPO, i2

Brevemente na •P.ua dr. Rosa e Silva n. 3

«es dirigentes, o segundo, parcella compo-nente da cauda de um partido poiitico, pre-goeiro exaltado dos "vícios (por Jelle talreztidos como honestos princípios assegura-dores de êxito na vida) que o fizeram alcan-çar um posto no seio de um grupo adminis-tratiro e, por exeellencia, parasita das cias-ses trabalhadoras.

Marcos tem uma sincera confiança na gran-deZ* d° sea 'déal mas se não deixa illudircom a perspectiva de um triumpho immedia-to, trabalha pár*.o faturo, prepara em si o ca-racter dos seus descendentes, é um semeador.Sabe elle que a lucta « demorada e dolo-rosa, e por isto começa a educar os sems pro-prios elementos da resistência afastando deai as illusorias vantagens que a actual so«ie-..ade ainda lhe promette, desprezando o pa-recer de uns e o motêjo de quasi todos, olhosapenas gtos no sonho acariciado—tornar-se aos seus próprios olhos o homem dignode trabalhar pela perfeição do caracter.dosseus filhos.

Faz-se agricultor e renuncia a posse dosfruetos podres que o parasitismo social lhepossa offerecer e que muitos dos seus amigosapós encarniçada disputa tranqulllamente sa-fcoreiam. Lucta a principio contra as predi-Jecções paternas, depois com as próprias in-certezas do seu espirito, depois ainda comas difficuldades que se lhe apresentam narealísação dos sens projectos. Vence-as es-cudado apenas nos elementos de resistênciaque por tanto tempo andou polindo e forta-lèeende.

E quando se pensa nos resultados colhidosapós tanta tenacidade, tantos desgostos, tan-tos sacrifícios e se yz1."* v£r Marcos de Aguiaraltíngit" .o ponto supremo das^sãas aspirações,ve?* fecha as paginas do seu livro e nos apre-senta o" lavrador, convencido de que faz tra-balho duraí. uro, a preparar ainda com asmãos callosas o terreno em que germine a üo-resça a semente d verdade.

üma existência inteira votada ao preparoda terra, em que germinará o grão perfeito,sadio, que se abrirá um dia, em flores e fru-ctes preciosos í Marcos, moço intelligente epossuidor dos mais adiantados princípioss_ientiScos procura combaterem si a «heran-ça psychologica dos caracteres paternos» paraque a educação que transmittirá aos seus fi-lhos os encontre mais aecessiveis á praticados seus princípios. Louvo a perícia com quevocê conduzio o seu romance sobre terrenotão seduetor quanto amontoado de emba-rífos.

Muitos farã» referencias pouco laudatoriasá conüanca que você deposita na eliminaçãodos nossos defeitos e na futura nobreza dasqualidades da nossa raça. Não se impacientecom taes motejadores: elles desconhecemque—«o parasitismo social não é irreduetiveicomo o parasitismo biológico » ; que a os gru-pos parasitas se podem regenerar»; que «tu-do depende de que, uma vez conhecida acau-sa da decadência (que não é bem o caso dasnações sul-amerieanas), uma parte ao menosda sociedade se esforce por combatel-a» (7),

Outros perguntarão ainda : porque Marcosde Aguiar, moço intelligente, possuidor dosmais adiantados princípios scientifreos, pre.ferio entregar-se á carreira pacifica de agri-cultor quando poderia fazer sentir melhor oseffeitos da sua propaganda no seio das cias-ses elevadas, abraçando outra profissão que o

' puzesse mais em destaque e mais em conta-Cto com os elementos combatidos ?

Marcos não se julga uni pregador nem umjj]«iminado; sabe que os elementos parasitasque nõ- dirigem perderam ha muito a capa-cidade de triíwlho e já se nã-. sentem capa-zes de quebrar os moldes defeituosos a que seapegaram ; vê qne toda a tentativa de trans-formação deve ser movida de preferencia ásnovas gerações e, pondo em pratica as suasnobUissimas idéas, e querendo ser elle pro-prio o primeiro objecto dos seus esforços, iso-Ia-se da turba que se fatiga e quedeperece nogoso de vícios múltiplos e nnm pedaço tran-quillo da terra que o vio nascer prepara a suaperfeição e a dos seus descendentes, pedindoao solo generoso que faça brotarem as sêmen-tes e dê seiva bastante para que lhe amadu-jeçam os fruetos, alimentando, elle mesmo,o so_ho realisavel de um dia,* que ainda vemmuito longe, ser a sua patria_o berço de umaraça forte, educada na pratica do trabalho edo bem

E' um egoísta que vive para si e para osseus ? Não; elle se interessa, cheio de bonda-dslerd- amor, pelo futuro dos filhos dos ope-

""rarios que residem na fazenda Boa-Vista.Não se esquece, porém, da questão econo-

mie:;, e foi esta tambem uma das causas queo arrastaram a seguir a carreira de agricultor.Até neste ponto você se deixou guia;' por umseguro critério philosophico. (S).

E a figura de Severino Cardoso ? Quantostypos iguaes a elle tenho eu encontrado diarianiente no seio da sociedade da qual souoareela desconhecida e homilimà? ! Vê omeu ^migo aquelle senhor que elegantemen-te sc inclina á passagem de uma viciaria que>-_4S pilécas arrastam vagarosas e aos sela-

¦a ' E' um Severino Cardoso que cum.. „- um deoutade qualquer, de quem

Lpéra em breve :im emprego numa reparu-

ção publica. Aquellou:.- «™ a esquina de

uma grar.de rua se deixa cercar P0r ^ros admiradores que se não fatigam tT? -iiecortejar a presumpção e a futilidade, é outroSeverino Cardoso que já conseguio uma as-cendencia política sobre os seus companhei-ros e depois de ter batido á porta da vastamar.gedoura, alli chegou a adquirir uma tinaChsia de feno, que vorazmente devora to-das as manhãs. Severino Cardoso é a incar-nação perfeita do bacharel desvalorisado, quecomeça poi- mendicar um emprego publico,que, a principio, consegue um modesto en-cargo numa secretaria, que depois, mediantemil processos vergonhosos e solcrtes expe-dientes, grangeia a estima (!) do seu chefe,quasi do seu amo, e do sito da posição cou-quístada á custa de humilhações e de fraque-zas, escarnece da situação modesta e do tra-balho honrado de um seu antigo companhei-

NotaUssime ápparelho manual de massagem meáaiico-Tiliratoria0 ilr amip io corpo Emano!

SE O SENHOR ESTA' DE SADDE, faça vibrar o corpo durante ai-guns minutos e experimentará immediatamente uma sensação agradabi-lissima de DESCANÇO, de BEM ESTAR e de VIGOR. Este phenomeno édevido a que o movimento e o calorieo que ajmassagem vibratória pro-duz augmentam instantaneamente a CIRCULAÇÃO do sangue e estimulama actividade normal de cad» CELÜLLA, NERVO, FIBRA e TECIDO do or-ganismo.

A massagem vibratória é, pois, o tratamento PROPHILATICO maisindicado e seguro para conservar o corpo humano em perfeito estadodc s__u.de

SE O SENHOR ESTA' PRESTES A ADOECER, nada poderá trazer-lhe maior proveito para destruir a causa da doença e restabelecer-lhe oequilíbrio da saúde, como uma applicação geral de massagem vibratória.

Toda a enfermidade procede de alguma «Consestão» e é sabido quea massagem elimina rapidamente as matérias estranhas que produzemesse effeito sobre as veias, sobre os nervos e sobre os tecidos.

SE O SENHOR ESTA' ENFERMO, applique com toda a confiançaa massagem vibratória, que, seguindo as instrucções especiaes aconselha-das em cada caso, pó Je restabelecer-se rapidamente.

SE O SENHOR SOFFRE DE QUALQUER DOR AGUDA, provenien-íe do rheumatismo, lumbago, ci .tica, gotta, ataxia locomotriz, neurolgias,enzaquecas, etc, etc, experimente a massagem vibratória e se surpre-henderá com a maravilhosa efíicacia do Voedee. destruidor de toda aclasse de dores.

Depositários do Veed.ee em Pernambuco

N. 9--Rua Primeiro de Marco—N. 9

terájogar uma revista gerai e n que to-marao parte os sócios já uniíormisados,com as competentes polainas., cinturõesamarellos, luvas marrou, cartucheirasetc, etc.

Malas.--Cada sócio poderá isvar umamala com o indispensável para a suaviagem.

Passagens de í.» classe.--O 2.» tenenteintendente telegraphou ao director daConfederação, communicando precisarde 180 passagens de 1.» classe.

Polainas.--Na rua Estreita do Rosárion. 4, alfaiataria do sr. Pnrcio Pinto, en-contram-se polainas k:;ki para o unifor-me, vendidas por um preço módico.

Musica.— Domingo próximo, haverá umgrande exercicio em que tomará parte anova banda do 13.», para ensaios de to-quês e marchas.

Senhoras.--Um grupo de senhoras esenhoritas prepara uma brilhante mani-festação ao 13." de caçadores, por ocea-sião (Teste batalhão embarcar para o Riode Janeiro.

Alistado.--Toi alistado sócio effectivo,na assembléa geral passada, o sr. Ame-rico de Hollanda Gomes Magnata,

,?»?, 'V?,Í?,,?mLmm,mmnii»Mm'''' '' ' '""'''"ffc

Ao commercio e ao publicoFrancisco José da Silva Rios declara

que para fins commerciaes passa a assi-gnar-se Francisco Rodrigues Rios.

Gravata, 6 de agosto de 1910.

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSEM RESPONSABILIDADE Oü SOLID_HU3DASE Dl

REDACÇÃO )

Salve, 8-8-910Cumprimentamos pela daLa de hoje, a

exma. sra. d. Marcionilla da Costa e Sápelo seu anniversario natalicio.

Recife, 8--8--910--Aurea,Clarice, Nina,Florinha.M. Augusta, A. Tavares, M. Ce-leste, Eponina, Ernestiná, F. Xavier, co-ronel A. Guerra, F. Araujo, F. Falcão,P. Correia, Arthur Villas Boas e JoãoFernandes.

*y -r«*_ ^V*õ.

Alimento PhysiologicoPARA OS

Este alimento é útil em casos de neuraethenia, falta de vitalidade, decaden-cia prematura, abatimento mental e corporal, debilidade gerai, esfalfarnento, fal-ta de somno, fadiga cerebral, trabalho excessivo, vertigem, dyspepsia, ílatulen-cia, arrotos, eruetações, dor de cabeça, febre de outumno, ruido nos ouvidos ena convalescença.

O Alimento Phgsiologico para os nervos e Tecidos é uma combinação de várioselementos mineraes, úteis, nss afTecçõos já citadas e, em geral, em todos os casosdurante cs quaes a saúde não é boa nem má.

A volta da saúde será lenta, talvez, mas segura, contanto qne o leitor estejasoffrendo de má nutrição—o que geralmente se evidencia pelo facto que sem em-bargo de não estar doente e recolhido ao aposento, todavia, não gosa de perfeitasaúde, que é uin direito natural. Experimente-se o aumento e deixe-se de mãoa& drogas por algum tempo. A metade de uma colherada das de chá é a dose or-dinaría para cada vez. Dissolva-se em agua, agua quente ou sopa, ou misture-se com alguma comida, conforme se desejar. As instrucções são "tres vezes aodia". Pode-se comtudo tomar mais ou menos vezes, segundo a experiência pos-sa demonstrar.r^eço S$GOO o feaeo©

DEPOSITÁRIOS

gg—RUa Marquez de Olinda—60

Salve, 8 de 8 de 1910Por ser hoje o feliz dia em que

os passarinhos com sens maviososcantos annuncíam o grande natali-cio e risonho anniversario de d.Maria de Figueiredo; por este acon-tecimento auspicioso felicito, de-sejando que muitas iguaes datas sereproduzam para alegria e satisfa-ção de todos que lhe são caros.

Um. D. da P.

lalve,

ro que não quiz abraçar os mesmos metbodos de condueta, aliás facilimos, por elle le-vados aò extremo

— Julgas-tè--diz Severino Cardoso ao seucollega Marcos de Aguiar—um forte, um co-rajoso, _,m digno, quasi um illuminado e tetens mantido até hoje alheio ás vantagensque a carreira de um bacharel lhe pode offe-recer neste paiz, emquanto outros mais fra-cos, possuidores de menor somma de conhe-cimentos, crêaturas abaixo do nivel médio,tém alcançado grandes postos na esphçra dopoder e conseguido uma ascendência politicasobre os seus concidadãos. O teu nome naofigura na lista dos quejtomam^parte na direc-ção dos negócios públicos, dos qae repre-sentam a soberania popular junçc á engrena-gem administrativa, dos que formulara asleis e dos que se encarregam de fazel-as obe-decidas: não exerces a menor somma de po-der sobre os teus contemporâneos, logo va-les muito pouco...

Isto qne Severino Cardoso acaba de dizer aMarcos de Aguiar pode ser traduzido do se-guinte modo s não és nm parasita como eu,trabalhas para mim, logo, me considero aci-ma de ti...

A figura do primeiro* por ser mais conhe"cida, inais commum, pelo facto de podermosvel-a a todos os momentos, a cada hora, pa-rece mais bem talhada e mais expressiva doque a do segundo. Penso mesmo que você adesenhou com mais opulenta somma de ver-dade, com mais rígôr de colorido, com maiorperfeição technica.

Severino Cardoso é um perfeito represeii-tante da classe de homenspraízeos, da nume-rosa famiiia das pessoas de bom senso. Eiletambem reconhece que em Marcos de Aguiarha um pouco de energia nova, uma parcelade sentimentos, que se não encontram noscaracteres de todos esses bonifrates que serepotream á sombra do poder, mas precisacondemnar a independência do seu antigocompanheiro para maior defeza do servilis-mo da ciasse a que pertence. Comprehende-se bem todo o esforço desse homem, que nun-ca abandonou as tetas fartas e generosas dagrande e pacifica alimaria, que é o povo ex-poliado dos seus naturaiissimos direitos, paraexalçar a importância dos methodos de sue-ção, que a classe delle tem perversamentepraticado, e deprimir o penoso mas fecundoe digniücador trabalho de todos quantos sededicam ao livre magistério, á agricultura, ásartes ou ás industrias.

E' elle uma figura expressiva e rigorosa-mente modelada. Nós a encontramos a cadapasso, cheia de philaucia e de insolencia, amenoscabar a honradez e a modéstia dos quelaboriosamente cultivam a gleba ou moure-jam na exploração das industrias, augmen-tando ou renovando os elementos da riquezapublica, consumidos, em maior parte, naalimentação da custosa machina dirigente esugadora.

Eis tudo quanto pude dizer-lhe nos perio-dos aligeirados desta carta ; outras conside-rações mais amplas, agora inopportunas, re-servo-as para expender quando fôr o seu livroentregue á publicidide.

Pena é que eu o não tenha commigo á som-bra das velhas arvores da minha pequena fa-zenda—Auxiliador—para opde pretendo trans-portar-me na epocha da plantação, que ago-ra começa : alli, ouvindo o murmúrio dos re-gatos oceultos sob a folhagem tenra dos can-naviaes que atapetam as várzeas e os corre-gos ou o gemido dos ventos que |agiía_r_ asirondes verde-e_c^ras do laranjal mais pro-ximo, eu repetiria, cem a devoção de quemcanta psalmos e jaculatorías, as palavras des-se ivymno á terra, com que você fecha o seulivro.

Seu amigo e admirador sir-eero.Braz Coutinho.

Olinda, agosto. 1010.

WitiâS li''.Úl

Ci) Manoel Bomfim~Ob. cit. pags. 378.(8) Vêr as pags. 240 de Latins et Anglo-Sa-

xons de N. Colajanni—trad. franceza de Ju-jien Dubois.

Cloaapanb.ia de bombeiros rServiço para hojo:Estado-maior o sr. 1.» tenente Manoel

Henrique Gonçalves Forte.Iníèríor do dia o 2.° sargento Elpidio

de Medeiros.Guarda ao quartel o cabo effectivo

n. 6 e praças ns. í!0, 3 o 18.Dia à companhia a praça n. 27.Ordem á secretaria a praça n. 13.Sentinella ao toque de fogo a praça

g 27."A?isador ds «ncendios a praça n. 18.

piqueis o cornStoiro n. 22.Oniforme n. 5.

Segaranea nociurna:Detalhe

"do serviço para a noute de__oje:

Ds vigília o sr.De ronda o 1.°

raissario. • . ^":]./.De ponto os guardas ns. ls 2, 5, 4, 5, S,g g[--_!. IO 13: 15: 1fi

20 « 2

guarda-mor.e 2.° ageutes e o coi_-

7,8.9.1Ü,íí>12, 13, 15, 16, 17,

De r.romotidão o 3.» agente e os guar-das ns. 22, _3, 24, 25, 25, 28,29, 30 e 31.

Cou. ons remettidos ho_tem ao nossoescriptorio: , .

para a União typographica, a trempe,50, solennisando o anniversario da exma.sra. d. Marcionilla da Costa e Sá;

para o Instituto de assistência e pro-tecção à infância, Abel Teimo da RochaBarros, 600, paio anniversario de suairmã Maria Carmen da Rocha Barros.

8 de ago to. Segunda-feira. S. Cy-riaco b. e seus companheiros mm. s.Severo, presb., o b. Agostinho dr. (Co-roação do papa Pio X-1903,

Leilão ~ hoje : de mercadorias di-yersas. ao meio-dia, no trapiche Concei-ção (4.? porta}, ng ponte e nos armazénsns. 1 e 3 dà alfândega.'

Missas fúnebres— hoje : ás 8 ho-ras, qa matriz do Cprpo Santo, por almade Cadmo Augusto do Rego Barros ; ás 7horas, no convento do Carmo, por almade Francisco Xavier da Silva Guimarães;ás 8 horas, na egreja do Carmo, por almade d. Maria do Carmo Barros ;

Reuniões - hoje :da Liga proíeetcra dos alfaiates, ás 7

horas da noite, em sua sede';da Predial pernambucana, ás 7 horas

da noute, em assembléa geral, afim deser legalmente constituída a sociedade ;

da Lamprut, sociedade 24 de agosto, ás7 horas d?, noite, em sessão ordinária,nasáde respectiva — ào pàfèo de S. Pedron. 4.

Vapoifes —a chegar: Italiba, de Porto-Alegre e esc.; Rio de Janeiro, de New-York e esc.

A sahir : Mossoró, para Florianópolise esc; Rio de Janeiro, para Santos e esc;Eorbqrema, pera o Pará e esc.

Varias: 'O thesouro do estado pagará hoje

7.» dia útil, ás Escolas normal e de en-genharia e ao gymnasio e 2,° livro demonte-pio.

= São chamados os mutuários doMonte de Soccorro, possuidores dascautellas de números 5U587, '50589,50662,50844, 50862, 50904, 51044, §1104, 51120,51153;á receber os saldos das mesmas ven-didas em leilão, até amanhã, 9do corren-te, sob pena de prescripção por força doart. 40 do regulamento em vigor.

= Encerra-se hoje, na capitania doporto, a inscripção para concurrenciaao fornecimento dos grupos 1 (açouguc),2 (padaria), 3 (manümentos), 4

"(dietas),14 (illuminantes, comburentes e lubriü-cantes), 17 (machinas em geral e seus ac-eessorios), 21 (tintas e artigos para pin-tura), 29 (ferragens) aos esiabeiecimen-tos de marinha e navios de guerra,quando surtos neste porto, durante oanuo de 1911'.

= São convidados os foreiros de ter-reuos de marinha ao pagamento dos fó-ros relativos ao exercicio de 1909, parao que devem comparecer na delegaciafiscal dentro do prazo de 8 dias, conta-dos de 1 do corrente, prazo que devefindar hoje.

Passageiros da Torr», prejudicadoscom a demora ds bonds, hontem ã tar-de, na Magdalena, em conseqüência damanifestação ao padre Ananias, tendoreclamado ao despachante ou fiscal com-petente, lembrando um alvitre razoazel,foram desattendidos pelo mesmo em-pregado, de maneira bastante indelica-da, quando, nos afflrmaram, elle podiater remediado a falta.

TIRO PERNAMBUCANOContinuam os exercícios no quartel do

13.° de caçadores da Confederação : aosdomingos, das 8 ás J0 horas da* manhã,e á tarde, das 4 ás 6 ; durante a semana:das 4 ás 6 da tarde, e das 8 ás 10 danoite.

Reina grande animação entre os asso-ciados que desejam irão Rio de Janeiro.

Nos exercícios :e hontem compareceram muitos alistaúvis, havendo á tarde,distribuição de 96 bornaes.

A's 10 iíoras da manhã, uma commissãocomposta do coronel dr. Ladislao doRego, 2.° tenente Raymundo de OliveiraPanioja e S.» tenente intendente Arman-do Süva, fez entrega do diploma de so-cio honorário ao digno commandantedo 49» de caçadores major Arthur Pa-rente da Costa. O coronel Ladislao,n'um bem improvisado discurso, salien-tou as bellas qualidades do illustre mi-li.ar, offerecendo-lhe, ao terminar, o re-ferido diploma.

Em seguida íaleu o major Arthur Pa-rente, que se mostrou desvanecido coma lisonjeira manifestação.

Foi servido um copo de cerveja aospresentes, sendo acclaiuado o 2.» tenen-te Armando Silva que, n'"ur__ sjntheticoporém brilhante discurso, saudou o ma-jor Arthur Parente da Costa, ficando estebastante commovido,

Passagens.--Ao contrario do que setem procurador insinuar,os sócios do 13.#receberam o aviso de serem as passa-gens de l.a classe, e mais ainda, que aalimentação servida na capital da repu-blica a todos os sócios das linhas de tiro,não pôde ser de inferior qualidade, porquanto se acha á frente do movimento oillustre director da Confederação do tiro

[bra/üeu-o, jdr. Elysio de Araujo, quemuito tem trabalhado para engrandeceressas associações r_iüta_is_d_s.

Centro pernambucano.-- Houve com-municação do Centro pernambucano,dizendo prep_u'£_i--£._; alli uma ruidosamanifestação ao 13.ü cie ca§adofea, sen-dc orador official o sr. dr. Andrá Cavai-canti, ministro do Supremo tribunal fe-deral, sócio do referido Centro.

Exames.--Realisar-se-á amanhã, im-preterivelmente, no quartel general, das8 1/2 ás 10 da noite, o concurso para ofü-ciaes e inferiores do batalhão de atirado-res do Tiro pernambucano.— Revista em ordem de marcha.—üodia 21 do corrente, ás 9 hor_s <__ manhã,

Hoje, ao nascer de uma aurora radian-te e bella, completa mais uma graciosaprimavera no jardim da sua preciosaexistência o interessante Oswaldo Cu-nha, filho do estimado sr. Jcsé LopesCunha.

Que muitas datas como esta se repro-duzam para satisfação de toáos que lhecercam.

Recife--8--8--910.A. R.

Um copinho, dos de Bordeaux, deAGUA MINERAL NATURAL PURGAT1-VA de RUBINAT LLORACH é uma ga-rantia de s_£de para urna estação in-teira. ••'.*'

Consulado da Bolívia em Per-nambuco

AGRADECIMENTONa impossibilidade de dirigir-me pes-

soalmente a cada uma das pessoas queme vieram trazer c__ipri___en.os peladata memorável da independência daBolivia, transcorrida a 6 do correutejfáço-o por este meio, agradecendo-lhes,em nome do povo boliviano, as aíten-çoes ao mesmo, poi- meu intermédio,dispensadas.

Aosexmos. srs. dr. gcvôrnador doestado, coronel Eduardo Silva, majorJoaqaim Cavalcanti, cs piíáo-tenenteAgenor Monteiro dc So'.zas !•• tenenteFernando Cândido Martins e coronelSuetonio Camucé e á illustrada iinpren-sa desta capital me confesso profunda-mente reconhecido por terem contri-buido para o brilhantismo da minha re-çepção consular, quer enviando as ban-das de música do* 49.: de caçadores e3.e corpo de policia e das Escolas deaprendizes marinheiros e correccional,quer publicando honrosas referencias aopaiz cujos interesses tenho a honra derepresentar n'este estado.

Recife, 8 de agosto de 1910.Eustachio Pereira (Fanéca).

Copsnl d?i poíivia,

Bpnmíl SAÚDE DA MULHER; MAGNE-

lUüilí SIA DE MURRAY E ELIXIRDtí NOGUEIRA teera grande depositopara vendas em grosso e á retalho ossrs. Regucira Moraes & C.a, á rua Estrei-ta do Rozario n. 2, por preços surpre-hendentes.

.¦¦! ¦ i—¦

Ào commercioO abaixo assignado, proprietário da

armação è utençilios existentes na pa-daria sita á estrada do «lüquiá a Jaboa-tão n. 422, declara que nasta data ven-deu aquella armação e nièncilios aossrs. Alves & Moreira, livre í-. desemba-raçada de todo e qualquer ônus, de-vendo apresentar-se no »razo de 8 diasquem se julgar prejudicado com a pre-sente declaração. "

Recife, 8 de agosto de 1910.Manoel de Moura e Silva.

Confirmamos :Alves Sc Moreira.

Professora de pianoMaria Amélia da Rocha tendo chegado

de sua viagem ao sul da Republica, par-ticipa ás exmas. familias que continualeccionando piano, dando 4 ou 8 liçõespor mez, por preço módico, não só emcasa das discípulas como em sua resi-dencia á rua de São João n. 49.

Thereza de Barres &í.sonSET1UO DIA

Alfredo Gibson, :-ua esposa e filhosagradecendo sincer___e;-_e ...os parentese amigos, que se dignaram acompyDborao cemitério publico o_ rõ.siíss mortaesda sua querida filha c irmã Therezade Barres Gibso»., çonyidaros a as-sistirem ás missas, que p«>r sua alma de-verão ser rezadas r.s matrió da Bòa-Vtsta,pelas 8 e meia horas da manhã, dequarta-feira, 10 do corrente,

Penhorados ücam aos que compare-cerem.

g__-___1_i» —BM—8B—BaBSm8M08B»aBB

TnnftHna aristolino, pílogenio,LliyOüüd EMULS O DE SCOTT rece-beu grande quimtidi.de a Drogaria Ro-zario de Regueira Moraes ó. Ca, á ruáEstreita do Rozario i_. 2.

tendem em grosso e a retalho porpreços admiráveis.

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estado e arandellas, vende-se á rua doCommercio n. 9, 1.° andar.

PÁEA EVIIARfeEiJ lòPedro Antunes & Gesteira, prevluem a

seus amigos e freguezes que c; seu atelierde Costuras está confiado a mine. Simo-ne, rce___e___enie chegada de Paris e ga-rantem todo e qualquer íracaiho a ellaconfiado.

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Thude Poggi de Mendonça e CustodiaPoggi de Mendonça convidam a todosos seus parentes e pessoas de sua ami-zade para assistirem a missa que poralma de sua nunca esquecida tia e amigaLUZIA CÂNDIDA POGGI E SILVA, man-dam rezar na quarta-feira, 10 do cor-rente, pelas 8 horas da manhã, na egrejada Santa Cruz; antecipando desde já osseus sinceros agradecimentos aquellesque se dignarem comparecer a esse actoreligioso.

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Rio, 26 de janeiro de1906,Evaristo Pinto de Azambuja.

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te, cumprindo um dever, em fazer pu-blico agradecimento.Tendo minha filha Maria Luiza, ha 2

annos, feridas pelo rosto e braço ja ten-do tomado grande numero de remédiosextrangueiros e nacionaes, não tendo ob-tido melhoras, já desenganado da suacura recorcura, em boa hora recorri aosr. dr. barão dos Santos Abreu, que re-ceitou-lhe a tomar o "Elixir de Nogueira"do pharmaceutico sr. João daSilva Sil-veira.

Depois de ter minha filha Luiza toma-do duas dúzias daquelle maravilhosoElixir, com grande alegria vimol-a cu-rada radicalmente das incommodas fe-ridas 1

Comprovando o que acima fica dito,da prodigiosa cura, fica exposto naPharmacia Popular o retrato de minhafilha, què como eu será eternamente gra-ta á efíicacia do poderoso Elixir de No-

fueira, do hábil pharmaceutico João da

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N. 196 A Právlncíà—Segunda-feira, 8 ã® agosto——¦——ee———jj—_fl__-a_B_i________a^sc-.T_^____g__

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CIRURGIÃO DENTISTA FORMADO PELA FA-CCLDADE DE ÜEDICINÂ DA BAHIA E PELOPost-Gradhate Sgool DE Philadei.-phia (D. S. A.)Tendo observado os progressos mais

recentes da electricidade, em cirurgia eprothcse dentaria- realizados nGS Esta-dos üaidos da America do Norte, acabode montar, obedecendo ao systema ame-ricano.uma completainstaliação eiectri-ca (unica ao gênero nesta capital) a qualme perraítie executar os diversos traba-lhos de minha profissão, por meio deapparelhos electricos.

Seguindo as instrucções dos notáveisdentistas americanos, de quem fui auxi-liar de clinica, os drs. John (trabalhos aporcelana) YVilliam Marsh, (aurificações)Robert Seymour, (chapas a ouro, alurai-nio, metal fuzivel e vulcanite) e FredPeeso (coroas e Bridge Wcrks,) acho-me habilitado a praticar os referidos tra-balhos, em meu gabinete á rua dr. Rosae Silva, n. 32, Í.° andar, das 10 da ma-nhã ás 4 da tarde.

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recerem em o consistorio da mesma, naterça-feira, 9 do corrente, ás 5 1/2 horasda tarde, para, de accordo com o seucompromisso, se proceder a eleição dosirmãos que têm de administral-a noanno de 1910 á 1911.

Consistorio, 6 de Agosto de 1910.Sérgio de Andrade,

Escrivão.

te82.* chamada

SERIE ATendo sido autorisado o pagamento

de 5:000"_>0Ü0 ás dd. Anna Joaquina Gue-des e Maria Francisca do Nascimento,pe-culio a que têm direito pelo fallecimen-to do sócio Luiz José Salgado, convidoaos srs. sócios a trazerem á rua Novan. 24, a_quota de 5*500, conforme de-termina o art. 12 dos nossos estatutos,até o dia 10 de agosto de 1910, quandotermina o prazo sem multa.

Recife, 28 de julho de 1910.O thesoureiro,

Castro Medeiros.

Companliia ferro—carril _e PernamlmcoAcham-se á disposição dos srs. accio-

sistas, na sede desta Companhia, á ruado Bruirs, e de accordo com a lei dassociedades anonymas, os seguintes do-cumentos:

Copia de balanço;Relação nominal dos accionistas ;Lista de transferencias de ácçõès. -— Ficam suspensas as trans! tre nei ss

de acções até a reunião da próxima as-sembléa geral

Recife, 1 de agosto de 1910.Os directores:

Francisco Augusto Pacheco.Pedro Francisco Correia d'0tiveira.Alfredo B. da Rosa Borges.

Monte de soecorroSão chamados os srs. mutuários pos-

suidores dascautellas de números abaixomencionados, para resgalal-as ou refor-mal-as em virtude de já se achar exgot-tado o prazo de seus empréstimos (6 me-zes) e terem de ser as mesmas vendidasem leilão, segundo o disposto no art. 30,paragrapho 5.° do regulamento em vi-gor.

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Podendo desde iá ser examinada.

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rações de 12& a 80$000.

U Fí»i-ip U Caxias, 103

70544 71S99 72091 72157 7224570571 71901 72092 72158 7224670132 71902 72099 72159 7226170133 71906 72100 72160 7226271258 71907 72101 72161 7226571286 71908 72102 72162 7226671304 71909 72103 72163 7227071310 71921 72104 72164 7227471432 71925 72107 72165 7227571771 71928 72110 72166 7227771780 71931 72114 72167 7228571781 71933 72122 72168 7229171789 71946 72123 72171 7229771807 71952 72127 72174 7229871808 7Í955 72128 .72176 7230371811 71860 ~72129 72181 7230471812 71974 72130 72184 7230571819 71975 72132 72185 7230671822 71978 72133 72192 7230871823 71984 72134 72203 7231071826 72001 72135 72207 7231171828 72009 72137 72208 7231271835 72018 72139 72209 72313•71837 72036 72140 72212 7231471838 72042 72141 72214 7231571839 72045 72143 72217 7231671843 72055 72144 722ÍS TJ32Í71845 72057 72146 72220 7232271846 72061 72147 72225 7232371856 72062 72148 72229 7232471859 72071 72151 72230 7232571862 72073 72152 72231 7232371S88 72075 72153 72234 7232871869 72079 72154 72235 7233071880 72082 72155 72241 7233371883 72089 72156 72244 72336,

Samuel Martins,gerente.

72339723457231672353723567235772360723617236272364723C572367723687237172374723787237972382723847238572386723877238872 '.9072391723Q37239'

Ti. 49

Difl iDIidUTeriãifisra, 0 '

Âôoe ei

meio dia

aEscriptorio rua Quinze de Novembro n. 24

i.° andar

l:Wol__l_VVVí!l'

Diogeaès JEduardo ,T. de Almeida Pernambuco esua mulher, Autonio Tolentino Rodri-gues Campas, sua mulher e filhos, Aurc-lio Francisco Tavares, sua mulher e fi-lhos, (ausentes) Antônio José de Almei-dn Pernambuco, Mnnoel Sütíiio de Car-ros Falcão, sua mulher o filíitv-, Oündi-na Franco de Sá e filhos ainda profriu-damente penalisadòs com o prematurofallecimento de seu querido filho, nelo,sobrinho e primo,,!; rye.PeriiaiiibiicóccnVidãm sos seus parentes e»stnigospara assistirem ás -missas que por sn'al-ma mnnda.n celebrar na matriz da üos-Vista, ás 8 1/2, de 10 d_u corrente,.30.° diade seu pa.ss.ameutó. agradecem penali-sados a tetos os cjue comparecerem aesse selo de religião.

Hsverá salva para cartões.

João Gervasio du Cunha PerueiSétimo dia

f

Porcina Lib-nia dos Santos Per-net e

'filha. Álipiõ'Gervasio da Cu-

nha Pernet e familia (ausentei);Francisco Gervasio da Cunha Peruei emulher, d. Anna Fousto da Cunha e Sou-za, Francisco Damasio dos Santo-, e fa-milía e dr. Hersilio Lupercio de Seu./a efamiüa convidam aos parem'es e amigospara assistirem ás missas de 7.° dia quepor alma de sen querido esposo, pár,i.o:>ro. avô, irmão, < unhado e lio fazem ce-lebrar na t-greji de Sartta Thereza. daOrdem terceira do Carmo, ás 8 hoVas detOdo corrente. .Ag^sdecem desde já atodos que comparei ereru.

necessária a presença da agencia no¦icto da abertura, para poder verificar oprejuízo das faltas, se as houver.

Para carga, passagens, frete etc. trata<_e eom os consignatarios

Recebe carga pelo trapiche Livra»:uento, onde se acha atracado.

iORSTELilfRua do Bom Jesus n. 5,

1. ANDAR

acífic SteamlavigalioB

Fonge de sedad^'todas as cores a 2.000 o metro rece-beú. a CASA AMERICANA. Rua Nova 42.

. BERNA!Cirurgião dentista

Pelí> Faculdade do medicina da Bahia,tendo feito acquisição de modernos ap-parelhos para o _so de. sua profissão,previne aos seus clientes e amigos queacha-se apto a encetar qualquer traba-lho pelos systemas mais modernos e commaterial dc primeira qualidade. -

Consultas e operações dentárias de 10ás 5 da tarde

Consultório.— rua Dr. Rosa e Silva n.l,o andare

FÁBRICA CAXIAS •ios consumidores áe seus cigarros

Çongíando-nos existir nomercado grande quantidadefalsificada dos nossos aeredi-tados cigarros de fumo picado,denominados «CaXIAS», quefabricante anonymo espalhaembrulhados em mortalhas depapel de seda lisa, carimbadacom a nossa marca «ELE-PHANTE», pedimos aos nos-sos prezados consumidores,afim de não serem illudidosem sua bôa fé, para regeitaremcomo falsos os cigarros cujasmortalhas, não tiverem emmarca d'àgua, a palavra «CA-XIAS»^ ao comprido da mor-talha.

Já estamos munidos do com-petente mandado de appre-hensão onde forem encontra-dos cigarros falsificados comanossa marca «ELEPH ANTE»e contra os falsificadores ecompradores, revendedores,tentaremos judicialmente deaccordo com a lei.

Recife, õ de julho de 1910.Azevedo & G.

SEDEfl.

7239672397724087251172116724237242572427

Liga proíectora flos alfaiates ei PernambucoASSEtaBLE-A GERAL EXTRaORDINA-

RÍADe ordem dosr. presidente, convido

os srs. sócios no goso de seus direitospara comparecerem em nossa sede nodia 8 do corrente mez ás 7 horas danoute e, reunidos em assembléa geral,tratar de assumptos de interesse.

O l.o secretario.Felippe Lady.

___3?3_3_ S^iSS-Egái SS.J.SBJ

ML J£c$$b.3r_SÍS__;__ "'V/S...-33 <•¦&-?¦-S Sr.

GompsmMa de Sefjuros Ter-resíres e MarítimosEBClFS ESTADO DB PERNAMBUCO

,,.._ lés Düffionl ppeia) íl 14Estatutos approvados e autorisação

para funecionar oelo decreto federal n.6223 de 12 ds novembro de 1906.

Carta patente n. 27 concedida pela ins-pectoria de Seguros do Rio de Janeiro eministro da fazenda.Capital emiítido . 600.00Q$000Fundo de effectivo 240.000*000Deposito do thesouro fede-ral 1QG0.Q00Í00Entre as reservas technicas tem esta

companhia a Reserva Ésiatuiária,' o Fun-do de Integração e a especial para con-cessão gratuita do sétimo anno dos se-guros terrestres não interrompidos e nãosinistrados,

PRKSIDENTB^DA ASSEMBLÉA GERA-".José Maria de Andrade (And^ds Lopes

&C.)VICE-PRESIDENTE

Francisco Augusto Pacheco (Director-ge-rente doBanco do Recife).

1." SECRETARIOÁlvaro Pinto Alves (Pinto Alves & C.)

2.' SECRETARIO4, 3. oa Rosa Borges (Rosa Borges & C.)

CONCELHO FISCALEdusrào cimo. Castro (Moreira, uma&UHermenegUdo da Silva Loyo (ii. aa Silva

L_yo é. _.)Epaminondas Lins Caldas,

DIRECTORES

Antônio Mendes t-èrnandes Ribeiro (Men-aer. Lima _* C.)

Antônio Erar.cisco Loureiro..Loureiro Barbosa & C.

Domingos de Sampaio Ferraz.DIRECTOR-GERteNTa

ConpMa fle tecidos PaulistaASSEMBLE'A GERAL EXTBAORDINA-

BIASão convidados os srs. accionistas da

Companhia de tecidos Paplista para sereunirem em assembléa geral extraordi-naria, no dia 11 de agosto, á 1 hora datarde, na sede da Companhia, á rua dpCommercio n, 22, para tratarep da re-forma aos estatutos em vigor, no sen-tido :

l.°--de ser augtnentado o capital so-ciai para tres mil e seiscentos contos deréis, completado pela verba de lucrossuspensos e parte da yerba de fu^do dereserva, de conformidade com o últimobalanço da Companhia;

2.°--de augmentar os actuaes üns daCompanhia com ampliação desij.eç á fa-bricaçáòde assucar ^ ¦

3.°--de dar a cada accionista um votopor cinco acções das que possuir sejaqual for o numero destaç.

Outrosim, se faz a presente convoca-ção para que na assembléa geral oraconvocada se tornem outras medidas deinteresse da Companhia, entre as quaestambem o resgate das debentures da Com-panhia, actualmente em circulação, e aemissão de uma nova serie,na importânciade 3.600;00$.000, ao juro annual de 8 %,e auetorisação para compra, nas melho-res condições possíveis, da usina de fa-bricar assucar denominada a'íimbo»,com todos o§ senti'pertences e terras.

Recife, 21 de julho de 1910.Pela Companhia de tecidos Paulista,

Cornelio R. Padilha.F. J. Lundgren,Laciano Godofredo de Sonz$ Pinto,

direçtpreg,

LEILÕES

Rua dc Santo Amaro n. 8,1° andar

Uma esplendida mobilia austríacatoda entalhada em cor de no-gueira, t}rpo 85, com 19 peças, 1chie espelho ovat, com molduradupla, 1 moderno toileite, soli-dos guarda-vestidos, commoda?,moderna cama franceza para ca-sal, 1 magnifico terno para salade jantar. 1 solida mesa elásticaoval com 4_ taboas, cama de fer-ro, apparelhos para almoço e jan-tar, finos quadros, jarros, 1 Iam-pada a álcool, vidros, biscuits etc.

NomenclaturaNA SALA DE VISITAS -üma esplendi-

da mobilia àústriaca; toda entalhada eracor dè nogueira e com 19 peças typo 85,

chie espelho oval viáro bísésúté commoldura dupla, 1 bom candieiro com

nwcit Uuspensão, 2 escarradeiras, 4 lindos e fi-70<íqrI nos quadros, 4 jarros, 1 chie mesa de

centro .om faiance, 2 serpentinas dccristal, 1 albu^-, Ç ettsgeres de fantasia,

oTcos^eoin espelhos, 2 porta-bibelots, 1tapete,*! flauta e diversos biscuits.

NOS 1.9 e 2.o QUARTOS Um moder-no toilette com vidro hiseauíé,

"i solidoguarda-vestidos de amarello, 1 modernaCama franceza com 2 frentes para casal,1 bidet, 1 solida commoda inteira de vi-nhatico, 1 cabide de columna, 1 esplen-dido gusrda-vestidos de vinhatico, 1 la-vatorio austríaco com espelho, 1 ünaguarniçao para o mesmo e enfeites paratoilette.

NOS 3.o e 4.o QUABTOS Um solidoguarda-vestidos de vinhatico, 1 cama deferre com lastro de arame para casal, 1solida commoda de amarello, 1 lindo Isantuário, i toilette de banca, 1 cama |para creança, 1 berço, 1 lavatorio commármore, 1 fina guarniçao, 1 cabide de \parede e1 tnârquezão.

SALA DE JANTAR "üm magnificoterno composto de 1 guarda-louças comsuspensão e 2 aparadores no mesmo es-tylo, 1 solida mesa elástica oval com 4taboas, 1 mobilia de junco cor de no-gueira com 17 peças, 1 bom guarda-eo-midas-aparador. 4 quadros, 1 mesa compedra para filtro, 2 cadeiras de juncocom balanço, 1 relógio de parede, umaquartinheira ds columna, 1 lâmpada aálcool, 1 mesa com estante, 1 espregui-cadeira de palhinha, 1 apparelho de por-celana para jantar, 1 dito de almoço,copos, cálices, 4 garrafas para vinho. 1frueteira, 1 chaleira de electro-plate,pratos fundos e razos avulsos, 1 galhe-teiro, 2 finas compoteiras, 8 taças parachampagne, louças avulsas, 1 revolvercom bailas, 1 vibrador de sa._d<? 5 i cs-tojo de canetas.

NA COSINHA' E SALETA—Uma mesade louro, 7 cadeiras americanas, 1 lava-torio de ferro, objectos dc cosinha.emuitos outros moveis e objectos de

'uzo,

que estarão presentes no' acto do leilão.

O agente Paiva, aaiorisado pda sra.d. FeJisberta Maria da Silva, que se re-tirou para o Pará, venderá em Jeilão to-dos os moveis e mais objectos acima descriptos, que se acham bem conservado?

Terça-feira, 9 do correntelo melo dia

,- , , . _, ^^0 Antonia Peregrino Cavalcanti WulRuaAnionioCarnei.ro n. ilü,(antiga rua Velha)

De bons moveis, jóias, espelhos,quadros, louças, vidros, impor-tante toilette systema americanocom vidro biseauté, mobilia dejunco, sólidos guarda vestidos,cadeiras de junco, jarros, porta-bibelots e muitos moveis e obje-ctos de casa de familia, que. se-rão vendidos

Ao correr do martelloO agenís Fragoso, preposto do leiloeiro

BurTa-jaqüi, autorisado pela exraa. sra.d. Maria Josepha dos Prazeres, que seretirou para o Ceará, venderá em leilãotodos os moveis e objectos existentes nacasa á rua acima.

Descripção detalhada na segun-da-feira, véspera do leilão.

I piLM'jyüllj

T

«siftriiVrn.BlIMl-Sl-l

P 8tt.l li. I

ai mm

Paquete inglez

TonsãEsperado do sul no dia 9 de agosto

e depois da demora necessária seguirápara

S, Vicente, Lisboa, Leixões, Vige, Co-una, La Rochellc. Pallice <_. Liverpool.

PAQUETE INGLEZ

T

thxj-e sotão,

igosíinhoDo sobrado de um andar

sito á rua do msjor .Bezerro, n. 35, (antiga rua aiGi"eoulas), freguezia de Santo Au-tonio, ediücadü em terreno pro-prio.

Uiiarla-feíra,. 10 do correnteAo mm dia

Em senescriptoriq, árua Quin-ze de Novembro n. 2

O agente Oliveiru, autorisado,-vçude-rá em leilão o sobrado_açi__ja desci ipto,livre c desembaradü.

Podendo ser examinado.

I

DIA f. iNita houve movimento algum, teniia-se ern

vista ter sido o dia de hoje santifiesdo.

W€ÍTÂ.S- MARIT XM:Ã%VÍ.POP.B3 3àS-S_4IK53

hiez de agostoGnniJier, de Santas c esc., n'estes ri8. ias.

LeilãoAgente F

uãbiiiétè MoioeoDeikCORONEL

?.3_. -

oreieren-L

o Vinho

__0 —rins.

rllii

,.$ de São iL.oi._e_ç_ ppntra as mo-lestias do estômago, ügauos e

Barbado.

Que thesouro ?!!Que thesouro tão precioso será este,

qte cão se duvida sacrificar todos osbens contanto q.4í5 se chegue a pps-suil-c? Embora um eminente oraoorsacro tenha dito, que é a fé, em quantoa mim eu penso, que é o Elixir SanativoC6te poderoso medicamento, sem o qualnão poderá haver a estabilidade -do lar.—Experimentai-o e vereis a sna effica-•in

Deposito geral: Rua Barão da Victoria

p, 03.

L

nTflPDll.PLu^x U|!i_JLu

gHâUJÕ k

Oh.

DOJ. GALHARDO

O coronel Galhardo previne aos seusclientes que mudou o seu consultóriopara o 1:9 andar á rua Duque de Caxiasd. 18, onde será encontrado de 11 horasda manhã ás 3 horas da tarde.

Terp-feira, 9de apostoÂo meio dia

Rua de Santo Amaro. /**_. é_4

io correr flõliiOBRAS BO PORTO

Governo fecLeral

ragoso Tytf5_«--a-l __3

?-_ a fir

ILHOEste bem montado e acreditado es-

tabelecimento tendo passado por umareforma, acha-se habiltiado a executarcom a máxima brevidade, ampliaçõesphoícgraphicas de toilos os tamanhos,retratos de todos ps r.ysíemas. cartões,postaes, vistas da cidade, retratos aoleo, nankim, crayon, pastel, aquarellaem setim e todo qualquer trabalho emdesenho e photographia, pelo que dis-põe de material necessário e pessoalhabilitado.

Rna Br. Rosa e Silva s. 24ANTIGA DA IMPERATRIZ - RECIFE

Companhia de tiDIVIDENDO N, 11

São convidados os srs. accionistas acomparecerem ao escriptorio desta Com-panhia á rua do Commercio n. 22, pavi-mento térreo, do dia 2 de agosto cor-rer.ie em diante, de 11 horas da manhãás 2 horas da tarde, pnra receberem odividendo de 10 % ou 2U.J.0Ü0 por acção,relativo ao anno rie 1ÜÜ9.

Recife, 1 de agosto de 19!U.F. J. Liihdgren,

director- thesoivreiro.

Irraanflafle ia gloriosa Senliora Mkw,da egreja da ladre de Deus.

ELEIÇÃO3.a Convocação

De ordem do irmão provedor convidoaos irmãos dessa irmandade, a compa-

De bons moveis, importante espelho ovalbiseauté, quadros, tapetes, jarros, lou-ças, vidros importantes, toilette syste-ma americano com pedra e espelhobiseauté, sólidos g„arda-vestido, com-modas, mobilia de junco em côr denogueira, portas-bibelos, biscuit, di-versos pássaros, vazos com palmeirase outras plantas etc.

Terça-feira, 9 do correnteAO MEIO DIA

Rua Antonio Carneiro n. 110(antiga rua Velha)

Bôa-VistaAo correr do martello

A saber:NA SALA DE VISITAS Uma excel-

lente mobilia de junco torneada compalha no encosto e em cor de nogueiracomposta de 19 peças, 1 importante es-pelho oval biseauté, 6 lindos quadros e iettageres, 1 porta-bibelot, diversos bis-cuií e enfeites, 1 candieiro de suspen-são, 4 jarros. 1 mesinha de centro, 1 ces-ta de flores, 1 importante relógio de car-valho, 2 castiçáes com lanternas de ba-carat, 2 escarradeiras de porcellana, 1albura para retrato.

NA ALCOYa Um importante toiletteamericano com|pedra e espelho biseauté,commoda de jacarandá, l.magpifico gjur-da-vestidos e gçsardari-onpa de vinhatico'obra solida), 1 lavatorio com guarniçaode bacarat de cor e 1 porta-chapéos.

NOS QUARTOS—Uma cama de metaldourado com lastro de arame para ça-sa!, banca (Se cabeceira com mármore, 2cabides de columna, í cann para casai(obra solida), í lavatorio de amarello, 3cabides dc parede, 1 bidet para lavagem,e esplendida cama para creança, 1 ca-

Dos materiaes da_ casas demolidas árua do Pharoi e S. Jorge, na fregueziado Recife.

Terge, paria e Qumta-feiras, 9,18 e _do correnteki § te es noito

No local das mesmas demo-lições

A saber:Trf;ve_. iravetas. portas, tijolos, telhas

venezianas, taboas para assoalho, porta-das, solei: as da pedra, grades de ferro, eoutros misteriaes em diver.- os lotes.

O agente Vernet, autorisado pelo illm.sr. dr. engenheiro chefe da commissãodas obras do porto, fará leilão dos mate-riae:; acima descriptos, os quaes serãovendidos a quem maior lance offerecer,sendo es srs. compradores obrigados aretirarem os seus lotes 24 horas depoisda compra.

NOTA-Para maior commodidade doesrs. compradores, os leilões começarãosempre ás 9 horas, tía manhã e termina-rão ao rseio dia.

Caução de 20 %.

Ilatiba-, ds Portò-Alègre e escOronsa, de Callao e esc., a 9,Maranhão, de Manáos e ese., a S.Jaguargbe^ de Santos e esc, a 10.Chili. de Bordeaux e esc, a 11.Acre, do Rio e esc, a 11.S. Paulo, de Santos e esc : a 13.Jokai, de Fiume ç es.., a íi.

'

Aragor., ás 3_esos Aires e esc, a 14.Phasnicc, do fíavre u ese., a 15,Corsiah Prince, dü Ne-vy-Vcrít a esc, a ÍC.Bahia, do Rio ç éaò',, a lú.Gladiato.,', de tiVerpobl e esc, a ífí.Âsnaxon, de Southathptori e esc, a 18.Amazone, de Buenos Aires e esc, a _í.Orita, de Liverpool e esc;., z §"í,Araguaga, de Bué^Cfl Ásres «ésc., a 28.

^Ára^p.s i s/.HiaMes de agosto

Hamburgo a esc, Cunlher. u/estes diasFlorianópolis e" esc, j-fossor.. a 2, ás 4_orás.SnnLos._£sc. Pdo de Janeira, a 3, ás 8 horas.Pará e ese j Barl^rtma, a 8,"ás 4 horas.Santos e esc, Gppurg, a 9, ksA hõreá';Santos e esó., Santos, n 9, ás _ ão_a-!.Bèhiá e esc, Conwicindrijiiha, a í), ás 4Iiorsr>.Liverpool e çai:., Qrbása, a 9, ás 12 horas.Pdo s es_., Maranhão, a 9, ás 8 horas.Porio-Álegre e esc, Ilatiba, a li, ás 4 horas,üuenos Aires è ese., Chili, a 11, ás 12 horas.Manáos 3 ase., Acre, a 11, ás 5 horas.Fará e esc, Jqguargbè, a 12. ás 4 ii,o_a_.Ne^--York e esc, S. Pnai^ a í3s as 4 horas.Southampton e ssj,. ÂsàgoR, a 14, ás 9 horas.Rio Gr^çd? 4o Sul _ esc, PhoeniK. a 15, ás 4

hojfaa,Santog a sse., Jokai, a 1õ, ás 4 horas,à9rA_s e esc, CorsianPrince, a 1?., iá _ noras.Manaus e esc, Bahia, a 1% _i„ d jj.oras.Liverpool e esc... Wa?ríòr, a 18, ás 4 horas.Buenos .* ;re; a èsc, Amazon, a IS, ás 9 lior...crdsaüs, Amazone, à 2Í, ás 1% horas.Callio c ese., Orita, a 27. ás _2h6_ás"íLiverpool e esc, Gladiator, a 2S, á^ !j íiSrás.Southampton s ssc, A.ro_:.aya, a 2_, às 9 h.

' AríCÕRADOUP^ ÍKTíiHNí,'

Vapor nacional Mossoró, carregando. /Vapor nacional Una, Is.strc,Vapor uaoíoual 6". Francisco, lestro.Vapor nacional Jaboatão, isstro.Vapor nacional Bofbòtéma, descarregando.Vapor nacional Cotnmandaiuba, descarre-

gar.de?.Barca noruega Hermes, descarregando.Vapor allemão MarÚTnby, lastro.Vapor iuglsz Arvonián, descarregando.Vapor inglez Wafrior, descarregando.Vapor hespanhol Meu- Canirabico, descavreg.Patacho nacional Lidqdor, dássiarregaiido.Patacho nacional Alberto',^descarregando.Lugar nacional S. Francisco, descarregandoLugar inglea Mpsina, ca?ycgad_.Lu.^ar iiiiilez Á'?i2ío Louise, carregado. •"Palhabote naeioaa: Reendcr, lastro.Barca noruega, Alf, descarregando.

NO LAMARÃO.

Vapor j_llèmão Sfr.n.yoa, dcsüarregando.Vapor a).lcvS?,3 Oppurg, descarregando.

S.° anniversarioEu_taquip Wáieacèr, seus filhos e

genros convidam a tod» s os paren-tese amigos para assistirem ás mis-

sas que mandam celebrar por alma desua nuric;'. esquecida esposa, mãe e soaraAntonia Peregrino Cavalcanti Wal-cacer, ás 8 1/2 de 10 do corrente, noconvento de S.-Francisco e em S. Cae-tano da Raposa. Desde já hj^pothecan.sua gratidão aos que comparecerem._B-H-BMB_BBI--BB_B_B-B_^_gB-gWBIi -_-_B__M_B_M__MB_Bàã

Alonso Jorge de MelloSe limo dia

À famüia G_sta Ribeiro (presentese auscites) manda resar uma missapelo seu prezàdissimó parente e

amigo Alonso Jorge do MrlLo na rgre-ja da. Ordem terceira deS. Francisco,ás 8 1/2, de quarta .feira, 10 do corrente,7.° dia de stü fallecimento, protestandoo seu agradecimento aos qua se digna-rem assistir a esse acto religioso.—_—_—ij__________-__g_____a53asa-lasgj—___utM___9»aÉustaquio Zeíerinó da Silva ?_r«gaJ|L, Maria do Carmo Braga Guimarães,"i|^,convida os parentes e pessoas de &aa

IH p.mi;ade para assistirem a missa q_£manda celebrar na esrija da Santa Ç.azjas 8 horas, 10 do corrente, por «rioia dcseu presuüo pae ÉustügiiltíZeiei-tíbda Silva Braga, aos .7 oíczes do seâfallecimento.

Desde jà anteeioa 'seus as-rridecimen-tos. ¦ssi_-5_s3__^_5__Eí_,_B__i___!!__jraas_—sso____así__í__3__,

^oanDà'Amélia U« Souzn _>ela.}loPrimeiro anniversario

Aggeu de Olis-úra Pela»?,o a seusGllios convidam aos _e.ús parentes uamigos par?, assistirem ãs missas

que ic>ã?*dá__"celebrar"há matriz de __fa-•gadòsj ás 8 horas, deli) do çoVrtnte pelasua nunca esquecida üposa JòahftaAmélia do "Boví-ü Peiiiyio, peio quese conftssHrn desde já. agraaecidos áquclies que Cümparecer.m a esse seta dere-ligião.

ÁSomo Jorge de MelloSétimo dia

J|^, Smiila (_. daàilvá Meilo, Autonio"|rJorge de Mello, (ausente) Stella de

U Mello, Emilia de Mello. FranciscoJorge de Mello, (ausente) Feruand.. Jor-ge de Melio, Klpidio Rodrigues de S»-__,sna mulher e nlhos, João A. Aives Rosa,sua __ulher e íiihos agradecêta penho-radissimos aos smi^os e parentes quesedignaram de aóo_jpát_har ao cemitériopublico os vesta.s mortaes do seu qtjeri-^o esposo, paè. sogro e avô AlonsoJi rije de Melio e òe novo oa conyidanapara assisl irem às missas, que fá_en_ ce-íebrar por su'airua, na \ en'crav_l Or-dem terceira de S. Francisco do R<:cife,ás 8 i/2, de quarta f.-dra, 10 do correníe.

A todos, antecipam qs„S€íis cordiacsagradecimentos, >

Haverá salvo para cartões,g_3g»^-A?«_5'-_EB'-'^_;^aa. _i?rrT-_^ji--a_-_Z-_8--a-agaFrancisco Xavier da Siiva Giíima

rãesNonagesimo áio.

^JL, Paulina Augusta _« Silv^ Guiiiia-

Trães, Domiuaos T. ri_ Silva Burges,

sua mulher"e filhos, José Victor doReg , sua mulher _ filhos (ausentes)Gastão da Silva Guimarães e seus filhos(ausentes) convidam seus parentes e umi-Hos para assistirem a missa que por ajmade seu nunca esquecido, esposo, sogro,pae-e ave>_F__._.c..sou Xavier da SilvaGuimarães^ maausiru ret>a" no COK -vento do Carmo, ás 7 horas, dc segunda-feira, H do corrente, a<mí>.^essiín.i dia deseu fãHecimento, pelo ays antecipamseus agradecimentos..

E" esperado da Europa ate o d!a 27 dosgosto e, depois da indispensável demo»

a, seguirá para os portos dgBahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte»

idéo, Pnnta Arenas, Coronel, Talcahaa»o,< Valparaiso, Coqnimbo, Ãntofogastat

I ,c;quc, Moik-ndo e Calláo.Os bilhetes de passagem directa em

.jrimeira classe dão direito aos srs. pas-'a*geiros a quebrar a viagem em qual-.-er dos portos da escala e continuar

em vapores não somente da companhiaacima como tambem em qaalquer umia P.cyal Mali ou Messayeries Mariíimes,

Os preços de passagens em terceimclasse são os seguintes: para Portugalo Espanha 105$0003 para La Pallice eLiverpool 136íõ00, ambos estão inclaidoo iouposto.

Passageiros embarcando ou desombar-ando na alvarenga da Comqnnhia temtireito a serem transportados gratuita-nente ficando porem entendido que uãojoderão levar bagagem alguma na dita>mbareação.

Haverá trens especiaes para transpor-} do passase.5'os de La Rochelle-Pallicejura Paris, cruaudo honver necessidade.

Para carga encommendas o entras in«•¦>; mações com os agentesWlísoi Soas k S., UA.

Hi:A. DO COfiâMERCIO. aoPEIMJÍIRO j_NUA>.

COMPANHIADE

iriiifi ê _nii

O vapor

®©mmamèãiuêaCommandante AVredo Silva

Esperado do uorte hoje, seguirá s.nvdemora pura

Maceió, Penedo, Villa Nova, AracajuEstância e Bahia.

Estes vapore^ são illuminados á luz eie-rtrica e pfféfécem optimas âccominoda-Voes para os senhores passageiros.

Recebem cargas. pelo trápiçho Livra-mento, onde atracam.

AGENTE-

amorim Fernandes & L —do Amorim ns. iS e âS

,,-

Rua

d. ..

_KSi_______ia3_ü__s___j-sss_ssz!/—aCadjúio Augusto do lie^o Barros

Ssliraa dia .JIL- Elie Kcury convida aos parentes~e amigos do inditoso Cadmo Au-

g osto do Kego Bài*rps para assis-tirem a missa que raanda celebrar na ma-triz do Corpo Santo nc dia 8 do corren-te, segunda-feira, ás 8 horas.

Desde já agradece áQs-jtjne compare-cer em.

MARÍTIMOS

The Royal MailSteam Packet

CompanyVAPORES A 8A.aiR PARA O SOi..

Amazon em 18 de agosto.Aslarias em 1 de setembícnj-uem em 10 de setembro.Aragon em 29 de setembro.Araguaga em IS de outubro

VAPCStS- A SAH^K PABA __ BÜR&PAiragnaga cm 28 de agosto.Amazon em 11 do i,-tembro.Asturias em 25 de setembro,.Âvon em9 de outubro.Aragon em 23 de outubro,Araguaga em 6 .i_. novembro

Q paquete íngle_

RmazôfiEsperado dos portos da Europa no dia

18 de agosto, seguirá viagem, após in-dispensável demora, para

Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte-vidéo e Buenos-Ayres.

O paquete inglez

Esperado dorsal no dia 14vde agosto,segeurá depois de Requens dei_ora paraMadeira, Lisboa, Vigo, Cherhourg e Sou-

thamptonK. B. --Em todos os paquetes da cias-

se "A" funcciona o Telf^rapho sem fiosdo systema MAR.CONI.

Para fretes, piss»_g'3D_, valores e ea*;._inie_das até a véspera da chegada

Rua Visconde de hanarKso n.i

Ües I Jas lirrisoa*0_yapor inglez

.üip_ia nacionai U

O vapor

1 JL *as». »*Í1

Presentemente no porto seguirá de-pois de pequena demora psra• Liverpool.

O vapor inglez

de-Iff. esperado até o dia S e seguirápois de pequena demora paraMaceió, Bahia, Rio de Janeiro, Santos,

Paranaguá, Rio Grande, Pelotas e Por-to Alegre.?<*. B.—As reclsmaoõas de faltas só se*

rão attéiididas até 4 dias depois dfiEdescargas dos vapores

Para carga, en_o__meadss e valore-trata-se com o «áenta

i.

1 ÍI JWRfi'<T>

ft|J_S!Il|j llll 1011II¥ 1 ~

De uma casa ierrea sita á rua ím-perial n. 259 F, tendo 2 jaueils

PORTO UO Rl_GtF15KO^ÍSüS.iTõ U© DTA "r

"* Elsg.TGà&sAmarra jÃc s cseala--12 dias, Tapor nacional

Coã.mandatubci. de 380 toneladas, com-mnndante Alfredo Silva, equipsg-rn 34,carga Tarios gêneros : a Amorim Fer_,.a__ciss& C

Hamhourg t escala--í^i. dias, vapor allemãoSantos, d? 3114 toneladas, comm?p.dante H.S.chu;tero«. equipagem 34, cargi Tari -»gêneros ; a Borr.telmann fi; C.

New York—19 dias, vapor allemão Ofapiiro,de 2140 toneladas, comman iante O. Ebert,equipagem 37, carga vários Kaneros ; a Ken-ry Ferster & C-.

' SahidasRio dc .Isineirc e escala-vapor nãcíoriàí Md-

nãos, commandante A. Schorie ; carga và-rios gêneros.

Santos c escala-vapor r.aeionai Mossoró, cori_-mandante A. Sominho; carga varies'c^ne-roa.

Lirerpool e escala-vapor inglez fl.do_.fn,

ii. i. wimm rmmh.9—Rua do Gomméreiü—N.i;

PBiMEiap andas (Sala .posterior)

5am_}iiii-Sa8aámB?ikB_i!sD_is\laffipíS-l]itfIalM.

Q vapor .

<&zâ1 **-4 <& M ã ÍLM&M fe ,%?<-as9.

BlaôiaíorEsperado de Liverpool em 16 de agostoiarD carga, encomme.dJ._j uassagen»dinheiro e frete trata-se com 6 agonie

Jmüms voü Soiisieii :Rua Visconde de Itaparica n. 22

_&U_Rt-C \ND__

O paquete

Wá&jfimS *?_*#_-!% S te®,^

E' esperado da Sarópa.alé o dia 7 deagosto, ^güírà depois dc pequena de-taora para

Rio da Janeiro e SantosO vapor

•^ficsnm

conimandantc R. Owènneros. cargJi ¦i _«ss gc.

as *4--> _^ m *_.- 3 áQs Ü% Ms í£í_)^^í^l£S7-B3__3_SE''__F5ir:ns^_aKi_i__r___s__^.*y_23£_£^ _S—¦zi

Jorge PernambueoTeigesirr.o dia

=ifs> •los- Antônio de Almeida Pernam-nsT hucò, sua mulher e íühos (ausentes)'|í Aiii lia Zbzima dc Oliveira Pernam-

buco, dr. Miguel J, de Almeida Pernam-

E' esperado da Europa no dia 15 deagosto e seguirá depois de pequena de-mora para*"•:

R'àhia, e Rio Grande do SulEntrará ho porto.Com esta viagem inicia-se üma car-

reira mensal directa do ííavre.O íapor

J_^_5, a° '&4Tocará neste por

sufficiente até o •"seguirá depois ria

15lem

houver carga\n corrente, era necessária

Li;En

... :rc. í:jôa, LeixCr?-,: ..iá uo porto

K, „. —- Má- si-- ¦>l<-i ''¦¦•¦¦ '¦'¦

ísnma roclamaçãc ;¦¦¦-:• -• '¦

i em èónH_i_-icatí:;scia até 3 dias dopois da tuírDcros na allandega.

amouricO.

h nen-

io a as?,cüs dos ge-

Esperado dos portos sio sul rró dia13 de agosto, seguirá depois dá demoranecessarií.-para.

Kio Graudc, Pelota? c Porto-Ale_rc'Pnra carga, eqcoiir__i-tidss a valores'rata-se

coca ç>3 $'£_$&£

iV. Crua «ío Coiarneí^iio n.ílPRIME1BO \N»AR

COMPAbNiíi Tmmm tmmyPaquehois — Poste Fíariçai^

Uübaa ío AtlânticoO paqueíc francês • -V""*%

ffi g, 0 <_*¦-'"*

**

Capitão Hourgcs ¦Esperado da Europa até <_. dia 11 .••rfi.

agosto e seguira, depois du r-dispensâv^ldemora para

joueuos-Aires, com escalos por BÍ'.*"*»Pdo de. Janeiro c Montevidéo.

O paquete fran cr __& 71 S A

Capitão MagncnK' csp.rádo do sul até o dia 2! -*«

agosto, e seguirá depois da dcpipra y'«.•essana paraLk>rdcau_c, cora escala pc.r líalsar

'c i.]*~

bòaN. B.--Nâo serão attendidas .-is rccia-

.aaçOes du íaltas i^ue _i__o luruai commti-

'V y_<-__r_*-_-D*e«-.- - _ ¦- a. ..___. j'.«.'-.^.--J.c.-,-.. _2& . . ¦

--¦ '¦••--¦.•.

¦

Page 4: j|||L FORA DA CAPITAL: OFFICINAS »e$ooo Namero uírazado ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1910_00196.pdfDos dois não sei qual é que no momento Mais necessita ter e • ais

"'¦-'•'/" ""¦

^^.9X\

A Provincia—Segunda-feira, 8 de agosto N. 196EE* §•-m-mm ip1 - ri

J«? s* s3 » k" ri f3 .'íi S

„¦ 11IN INs 11t rt fa I isa Sss ti

cfflTaSociedade ano

O paquete

*1

Presentemente no porto, segue hoje, átarde, para

Maceió, Bahia, Victoria e Rio de Ja-neiro.

LINHA DE CARGA ENTRE PoRTO-AlEGREePará

O paquete

gorboremctPresentemente no porto seguirá via-

gem, após indispensável demora, paraCeará, Camocim e Pará *

UNHA RÁPIDA DE NEW-YORK_ O magnífico paquete

d&io âe&amiroEsperado de New-York no dia 8 do

corrente, seguirá no mesmo dia paraBa* ia, Rio de Janeiro e Santos

O paquete

Esperado db norte no dia 9 de agosto,se-guirá no meimò dia paraMaceió., Bahia, Victoria eRio de Janeira.

0 Páqüèté

Esperado do sul no dia 11 do corrente, seguirá no mesmo dia, paraCabedello, Natal, Ceará, Tutoj'3, Mara-

nhao. Pará, Santarém, Óbidos, Parin-tins, Itacoatiara e Manáos.

Paquete

m~xM paÊS^ss^ íí^-7 f.- s bMss zz&a sSss «sac

(Dotado cora apparelho de telegra-phia sem fios.)

Esperado do sul no dia 16 do cor-rente, seguirá co mesmo dia para •

Ceará, Maranhão, Pssrá e ManáosLINHA RÁPIDA DE NEW-TGRS

Paquete

milia extrangeira ; c*rta a esta redaccãopara J. A. de Souza. fS££»£&

O' PARA FAZER POR E DESEN-JfSOLVER AS GALLINHAS-Vende-se este alimento, preparado estimulante,enérgico e reconstituinte existindo maisde 400 mil cartas dc felicitações de pes-soas que confirmam o seu magnífico eprompto resultado obtido á rua da Fio-rentina n. 34, mercearia Floréntina, dossrs. Correia Liná & C.

RECISA-SE -de uma boa cosinhei-ro ; a tratar no primeiro chalet no

Caminho Novo n. 177.

deDotado de apparelhos especiaes(telegraphia seni fio.)

E' esperado do sul no dia 13 de agostoe seguirá nc mesmo dia para

Ceará, Pará, Barbados e Nev? York.

.IANO — do fabricante Ernest Kaps,vende-se um completamento per-feito e preço commodo ; a tratar a rua

do Coronel Suassuna n. 15.

"lljÍjIANO- Vende-se um allemão, cer-&y, des ernzsdas em perfeito estadopor preço módico; também se aluga, con-certa-se, troca-se e aíina-se com perfei-ção e preços módicos ; a tratar na ruadas Laranjeiras n. 18.

i,i

i

Linha de carga entre Porto-alegre e ParáA empreza já inaugurou esta linha qus será feita pelos novos vapores CUBA-

TaO BORBOREMA e IBIAPABA, sem baldesção ao Rio Grande dg Scl, fazen-do esealas pelos portes de Santos, Rio de Jàseieoí BAaiÁj Psa&AtíBOCO, cearae ParA, com o regresso pelos mesmos portos.-

As passagens de ida e Yoita teem 10 % de abatimento.Às encommendas são recebidas no trapiche dc Lloyd Brasileiro no Cass

da Companhia Pernambucana até í hora da tarde áo dis ds partida dos paquetes;As reclamações de faltas só serão attendidas até 3 dias depois de unalisaua

* QeSCAsgreclamações por avaria, extravio ou Mias devem ser apresentadas, por

escripto, no escriptòrio desta empreza no porto da descarga, destro dí tres diaateis, depois de terminada a descarga.

Este disposição não sendo respeitada fica esta empreza iseats ae qusiqu<responsa^ *

J^-^ informações, á tratar úo, ^ertptòrio do Lloyd brasileiro - "¦"---X>: "--> __

^N. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

RECISA-SE —de uma senhora bemE_ís_, educada, de bons costumes, que te-uha muita paciência è pralica para tra-tar ds -uma senhora doente que queiraser governante da mesma casa; para ia-formações uo pateo do Terço n. 12, 2.°andar.

FOR 150|000—-Vende-se a armação

e utencilios de taverna na estradaNova de Beberibe n. 59, ponto de Para-da.

fS&BECISA-SE-.-de um creadopara si-¦sSfetio com condueta ; a tratar na ruaDireita de Afogados n. 41.

as

EFORMA-SE- chapéos pondo-os áultima moda. Limpa-se e tinge-se

pelos systemas modernos qualquer rou-pa de lã, seda e algodão, transforman-do-as em novas. Tinturaria Pernam-bucaua de Eduardo Guedes.travessa dosExpostos n. 16; por traz da matriz deSanto Antônio.

(Sede no Rio de Janeiro)O paquete

íos soróPresentemente no porto seguirá depois

da indispensável demora paraRio de Janeiro, Santos, Paranaguá, S.

Francisco, Itajahy e Florianopoli

mO paquete

EMENTES NOVAS DE HORTALIÇASchegadas pelo ultimo vapor da

Europa ; vendem-se na Mercearia Fio-rentina; á rua da Floréntina n. 34.

TAVERNA — Vende-se uma, própria

para principiante, no 2.p districto deS. José ; informação no pateo do mer-cado n. 10.

meio dia. Escriptorio--rua do Bom Je-sus n. 28, l.o andar. Residência--Es-trada dos Afílictos n. 4.

Dr. Bandeira Fílho-fi^ES:ternidade do hospital Pedro II. Dedi-ca-se a partos e moléstias de senhoras.Consultório : praça da Independêncian. 16. Consultas de 1 ás 4 da tarde. Re-sidencia, rua da Intendenc;a e. 9. Cha-mados a qualquer hora, Telephone, 560.

Dr. Baptista de Carvalho.— Con-sultas grátis nas segundas e sextas, das2 ás 4 da tarde. Consultório, rua Lar-ga do Rosário n. 34, l.o andar. Resi-dencia- estrada de João de Barros n. 1,Telephone n. 497.

Dr. Cartaxo Dantas— medico, ope-rador e parteiro. Especialista em mo-lestias de senhoras , crianças, garganta,nariz, ouvidos, e occupa-se das viasurinarias. Com muitos annos de clini-cas e com pratica e estudos destas espe-cialidades durante mais de um annonoshospitaes de Paris, nas clinicas dos pro-fessores Bar, Pozzi, Comby, Hutinel,Kirmisson, Lermoyez e Legucu. Dis-põe de apparelhos clínicos e modernoarsenal cirúrgico. Faz exames micros-copicos e analyse de urinas. Consulto-rio e residência : rua Paulino Câmara(Camboa do Carmo) n. 8,l.o andar. Con-sultas de 1 as 3 da tarde. Grátis ás se-nhoras e crianças pobres de 3 ás 3 1/2,às segundas, quartas e sextas.Chamados a qualquer hora.

Dr, Fragoso-Selva.--Clinica Medicocirúrgica. Especialista em febres, mo-lestias de crianças e das vias urinarias.Consultas das 12 á 1 1/2; no seu cônsul-torio á rua Duque de Caxias n. 60, 1 °.andar e das 2ás 3 da tarde á rua Mar-cilio Dias n. 139. Pharmacia Santos. Re-sidencia, pateo da Santa Cruz n. 18. Cha-mados por escripto e a qualquer hora, nasua residência ou na pharmacia Santos.Telephone n. 632.

Dr. Freitas Guimarães — Medicoda Casa dos Expostos. Especialidade :Febres, moléstias pulmonaes e de crian-ças. Consultório—rua Larga do Rosa-rio n, 50, l.o andar, onde será encontra-do de 11 ás 2 horas da tarde. Residen-cia, largo do Carmo n. 18.

LÂVÀGE Q X CTCC0DE ROUPAS DE LÃ, SEDA,. ETC.

Processo o mais aperfeiçoado para limpeza de fazendas, ádoptado nosprincipaes paizes da Europa. No Brazil a única Ínstallaçâo com-pleta a vapor que existe, é a da TINTURARIA ALLEMA,á rua Ma-thias de Albuquerque n. 23 (antiga das Flores.)

i- .As_rouPas lavadas pelo systema á secco, (nettoyage à sèc) não ficam com aslinhas da costura desbotadas ; o tecido não se dilata neai se contrae ; as roupasnao perdem a conformação do corte e o tecido volta a ter a mesma apparenciade novo. rrTodos os trabalhos são executados por hábeis artistas, contractados especial-mente pela r

Tinturaria Allemã de Benjamin Torreão, rua Mathias de Al-buquerque n. 23 (antiga rua das Flores) Recife.

AVISO —Roga-se aos dignos freguezes que desejarem as roupas lavadas pelo pro-cesso à secco, o obséquio de, quando não venham pessoalmente trazel-as, re-commendarem por escripto ou mesmo verbalmente pelos seus portadores.

HH 4 til*ã 1 lía4 ía '

DOS E. ü. DO BRAZILAssociação catholica de Pensões vitalícias. Estatutos e

mais informações com oBBral-BL Pinto Mem Ria Harpa de Olinda & 211- andar —Recife

THE RIO DE JANEIROils k m ia(MOIHHO INGLEZ DO RIO DE JANEIRO)

ÚNICOS AGENTES NO ESTADO ~~ DE PERNAMBUCO

Pereira Barneèro SN.6—RUA DO COMMERCIO N.6.- (Recife)

Chama-se a attenção dos padeiros e demais consumidores de farinha de trigotanto desta capital como do interior, para as farinhas do «Moinho infílez». cuiasqualidades sao as melhores que se pode obter.Este «Moinho» é o mais importante da America do Sul em virtude da sua enor°me producção, o que lhe permitte offerecer aos consumidores as vantaaens se»

gUinteS i«uwíi,ua aa1.'—Grande reducção de preços,2,a—Facilitar em obter sempre farinhas frescas e de superior qualidade

inf 3.,a~AbstenÇão completa de falsificações e imposições de marcas estrangeiras

* k '*•'~0btei;

farinhas de marcas já conhecidas e acreditadas em todo o Brazilfabricadas pelos processos mais modernos e aperfeiçoados, e finalmente crandaeconomia nas despezas e transportes das farinhas que por se acharem acondi.cionadas em saccos, sahem mais em conta do que as embarricadas.As suas marcas são

WENDE-SE—uma boa easa de taipa

coberta de zinco, com muito com-modo, em Agua Fria de Beberibe á ruadas Moças n. 2 sendo edificada a ditacasa em terreno próprio medindo 90 pai-mos de frente e 350 de fundo ; a tratarna mesma ou com o sr. José Ferreira deMattosjbeeo doOftvidgr n. 12-A.

THE RIO BE JANEIROFLODR

TEi RIOBE JÀSE1R0 TRE RIO DE JANEIROFLOÜR FLOÜR

No

Esperado do snl no dia 10 de agostoseguirá com pequena demora para

Ceará, Maranhão e ParáPara carga, encommenaas e valores &aia?-_§e. c ro: os a

Dr. Francisco Clementino.-- Me-dico do hospital Pedro II. Especialidades:syphilis, moléstias do pulmão e coração.Consultório, rua Larga do Rosário n. 28,1 .o andar. Consultas 'de

1 ás 4 horas datarde. Residência : rua da Aurora n. 1,l.o andar. Acceita chamados a qualquerhora.

n. 79

ENDE-SE - um torrador e um moi-nho j a tratar na rua de Santa Rita

<s —. Rns do Cóa»mtóí-es^

nicadas por esiírípío a-esta agencia afé6 dias depois dás descargas üas alva-;rengas pars a alfândega oa ontros poe-tos designados.

Quands forem descarregados os vemmes com termo de avaria a presença <pagencia é necessária para a verificaçãode faltas se as honver.

Esta companhia, de accordo çom sRoyai Mail Steam Packet Company e aPacific SteamNavigation Company,emit-te bilhetes de primeira classe, primeiracategoria, assistindo ao passageiro o di-reito áe interromper a viagem em qual-aue*- escala, seguir e voltar em qualquerdos paquetes das tres companhias.

A Companhia des Messagenes Matimes ne Bordeaux avisa qne consedeabatimento de 30% nas passagens emseus vapores aos estudantes que vao es-tndar nas universidades francezas.—;— Preíío da passagem ú® 3.a cias-sè psra* IJs&ôa, iaeiuXníto o im-posto, ÍOOSQOG,

Para passagens, carga, freteta-se com o agente

etc, ira

uilii üe «14. Ru» <*o

iipaio m\\CoraMnereão, 14

COIBI 12 i w .41úm

DVOGADO — Joeé Hngo offerece_,"seus serviços no desembaraço de

monte-pio, 2ieio soldo e quaesquer ou-™as U^idacões na Capital Federa eno

eslado ; é encontrado de meu>-dia a 1hora em seu escriptorío á rua Quinzede Novembro n. í.

LFAIATE-Emse de um bom.

Pesqueira, precisa-

LUGA-SE-o sitio da Capunga becobda Yentura ou do Sacramento n. 4,

com boa casa e com 10 quartos, aguaencanada, banheiro e latrina ; a tratarna rua Direita n. 67.

LÜGA-SE-ea* Olinda a casa n, 31L.de£r©nte da egreja do Bomfim, com

boas aecommodações ; a tratar com ossrs. Alves de Freitas Irmãos, rua Barãoda Victoria n. 68.

LUGAM-SE-em bom estado de con--servação e asseio, o 1." an^ n-

100 rua íMareilio Dias e a casa n.22 naBaixa Verde, freguezia da Graça -

tar na rua do Livramento a. o.

colher á vonisde ,a compra, sendo que apreferencia da ckave será dada sr» com-prador geral.; a tratar na rua da Impe-ratriz si 'ÒS.

|P0M NEGOCIO--Vende-vtÉIse uma boa mercearia,

sortida e afreguezada, a casatem commodus para familia,agua e gaz encaaados e garan-te-se as chaves, está livre edesembaraçada • para infor-mações á rua da Imperatriz n.44, refinação.

álXEIRO — Precisa-se de um parapadaria ; a tratar qa rua do Lima n.

30, Santo Amaro.¦¦¦( - rr», _._,c-.i»... —¦— —— I. .n- ¦ I ¦ I — ¦»¦¦_¦¦

^«gGSÍMHEIRA ~ Precisa-se de uma na:4íSrua do Àpoiio n. 21, venda.

'ENDE-SE— um chalet de taipa co-berto com telhas de barro na es-

rada do Limoeiro n, 120, com 3 sah!s, 2quartos, cosinha interna em terreno fo-reiro, boa agua potável; a tratar com osr. Neves, confronte, a venda, isto náfreguezia do Foco, por preço commodo,ou com o sr. Basilio, na Casa Amarella,

iADA DF. MHNINPS - Precisa-se%^|de uma á rua Nova n. 3, 3.» andar.

— ¦¦-¦ iiu i i "nm^i ¦¦¦' ¦¦—

READA — Precisa-se com urgênciaÜlàSâe ema creada que cão seja muitomoça para serviços domésticos, aa ruado Sebo n. 1&.

_£«ãASAS COM BONS COMMODOS Íim-^Spa e boa agua potável distando 5 mi-nutos da estação, uma na Mangabeirade Cima e outra em Parnameirim ; tra-tar ns rua do Coronel Suassuna n. 15,aluguel commodo. .

*f*êAlXEIRO Precisa-se de um meninoilígde 10 a 12 anãos que dê conduetaafiançada e nm rapaz qe 15 a 16 para to?m;;r conta de um pequmo negocio e queienha fcásiánte prática pára q serviço ;quem hão estiver ea; condições é favorcão apreseniar-se % £ treíez-no Pombal,cora José Augasío, venda.

GOSINHEIRA —• Precisa-se de muito

boa cosinheira, que durma no alu-guel; a tratar na rua dss Flores n( 10,l.« andar.

^¦"gOSíNBEíRA Precisa- se de uma que^Bsüsaiba.bera coeinlisr á rua Velha, 28.

: a tra-

ALUGA-SE -uma casa em arrabalde

da cidade; informações, praça daJ

Independência n. 6, pharmacia Bartholomen.

agua

em conta uma boa essaiiro n. 10, tem sotão,

encanada e está caiada e pintada^,n?nh"aSdo Retiro n. 10, tem sotão,

dl novo, tem accommodações para grandé familia; a tratar cem Azevedo Irmãos,rua do Amorim n. 43.

MA—Para pequena familia, prec.sa..._as.se de uma que saiba eosinhar e ar-

íumar ; a tratar na rua Imperial n. 161.

AMA - Precisa-se na rua dos Coelhos

n. 22. .

AMAS -Precisa-se de duas : uma

para eosinhar e outra para meninos;a tratar na rua Visconde Goyanna, 18a.

AMA - Precisa-se de uma para em-

barcar para o Pará, que seja moçae limpa. Paga-se bem ; a tratar na ruade Santo Amaro n. 18,1.» andar.

MA—Para pequena familia, preci-usa-se de uma que saiba eosinhar e

arrumar, qne durma em casa dos pa-SísTa tratar na rua do Bispo CardosoAires n. 2.

MA Para lavar e engommar, pre-cisa- se de nma no Caminho Novo

146."

MA DE COSINHA E LAVAGEM.«.Precisa-se de uma em casa de pou-

cafomiíia, que durma em casa dos pa-trões, na rua das Calçadas n. SI.

MA -Precisa-se paracriança na rua

__ jííperial n. 166 A/E; prefere-se decor preta.

APPROVEITEM - Ovos de gallinhas

de raças Brahma poutra ; LegornCochecbina branca e douradamperador.no Café Cascata

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patha. Director, fundador do Institutode protecção e assistência á infância edo Recanto homotopathico ; medico homotopatha destes estabelecimentos : daLiga maritima, dg íSsçoJa de aprendizesmarinheiros e capítão-medico dò TiroPernambuco ; redactor-proprietario daRevista homotopathica de Pernambuco,Trata pela homoeopathia e com muitavantagem, fod^s §s moléstias que possam ser tratadas pela allopathia ou poroutro qualquer systema. Á homoeopathia é o melhor, o mais racional e oaiais segnro systema cprativo ; os seusmedicamentos " são fáceis de tomar, nãoestragam o estômago, curam toda a mo-lestia curavel e melhoram ou aliviamas incuráveis. Consultas : de 1 ás 3 datarde, na Phgrmapia do dr. Sabino, ruado Imperador ri. 48; as consultas são pa-gas na occasião. Residenela -rua da In-tendência n. 65; chamados por escripto.

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