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Elisa Fish
Isabella Lancellotti
Larissa
Lilha Barbosa
Marcelly Jayme
Guia Didático dos Jardins Botânico e Zoológico de Niterói
São Gonçalo
FFP/UERJ
20/07/2009
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Sumário
Objetivos ..............................................................................................................04
Histórico ...............................................................................................................06
Espécies presentes no zoológico...........................................................................08
Espécies presentes no Jardim Botânico ................................................................15
Preparando a visita ................................................................................................20
Realizando a visita ................................................................................................22
Retornando da visita ..............................................................................................30
Informações úteis ..................................................................................................32
Bibliografia ...........................................................................................................34
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Trabalhar as divisões do filo chordata com alunos do Ensino Fundamental.
Trabalhar o conceito de plantas nativas
Trabalhar o conceito de plantas exóticas
Trabalhar e debater os maus tratos com os animais de modo geral
Fazer um trabalho didático fora da escola para trabalhar os conceitos de ecologia aprendidos em sala de aula
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O Horto Botânico de Niterói (Também conhecido por Jardim Botânico de Niterói), no bairro do Fonseca, foi criado, por decreto do
governador Nilo Peçanha, em maio de 1906, com a finalidade de cultivar e distribuir aos lavradores sementes e mudas de plantas
frutíferas e plantas medicinais. Sua história é marcada por sucessivas fases de prestígio e declínio e sofreu duas grandes reformas, em
1950 e 1975.
Com mais de um século de existência, o Horto conta com espécies de plantas e árvores como jatobás, jequitibás, jacarandás e
sapucaias e também com espécies raras como o “Pau Mulato”, só encontrado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e na Amazônia.
Com área de 258 mil metros quadrados recebe diariamente, cerca de 300 pessoas em busca de ar puro, contato com a natureza e
tranquilidade para práticas esportivas e de lazer.
Funciona no local, também o Jardim Zoológico de Niterói.
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Nome popular: Ferret.
Nome cientifico: Mustela putorius furo.
Habitat: Florestas de coníferas ou mistas.
Distribuição geográfica: América do Norte e Europa.
Alimentação: Aves, roedores, coelhos, lebres, insetos e raramente frutas.
Nome popular: Jacuaçu.
Nome cientifico: Penelope obscura.
Habitat: Beira de mata, floresta, cerrado.
Distribuição geográfica: Sudeste, sul do Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia.
Alimentação: Frutas, folhas, brotos e artrópodes.
Nome popular: Pavão
Nome cientifico: Pavo cristatus
Habitat: Florestas, campos.
Distribuição geográfica: Índia, Malásia e Congo.
Alimentação: Frutas, legumes e grãos.
Nome popular: Quati.
Nome cientifico: Nasua nasua.
Habitat: Florestas e cerrados.
Distribuição geográfica: América do Sul.
Alimentação: Pequenos vertebrados, raízes, folhas e frutas.
Nome popular: Coruja buraqueira.
Nome cientifico: Speotyto cunicularia.
Habitat: Pastos e restingas.
Distribuição geográfica: Canadá a terra do fogo e Brasil.
Alimentação: Pequenos vertebrados e invertebrados.
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Nome popular: Gavião carijó.
Nome cientifico: Rupornis magnirostris.
Habitat: Cerrado, caatinga e áreas campestres.
Distribuição geográfica: México, Argentina e Brasil.
Alimentação: Insetos, pequenos répteis, roedores e morcegos.
Nome popular: Veado catingueiro.
Nome científico: Mazama gouazoubira.
Habitat: Manguesais e cerrado.
Distribuição geográfica: Brasil e América Central.
Alimentação: Folhas e frutas.
Nome popular: Araçari poça.
Nome científico: Selenidera maculirostris.
Habitat: Matas de vegetação mediana e floresta de Mata Atlântica.
Distribuição geográfica: Brasil regiões nordeste ( Bahia) e sudeste (Minas Gerais).
Alimentação: Frutas, insetos, ovos de passarinho e por vezes o filhote.
Nome popular: Seriema.
Nome científico: Cauama cristata.
Habitat: Cerrados, campos sujos e planaltos descampados.
Distribuição geográfica: Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil e Bolívia.
Alimentação: Artrópodes, roedores, calangos, cobras e insetos.
Nome popular: Jabutitinga.
Nome científico: Geochelone denticulata.
Habitat: Cerrados e florestas.
Distribuição geográfica: America do sul e norte do Brasil.
Alimentação: Frutas legumes e tubérculos.
Nome popular: Jabutipiranga.
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Nome científico: Geochelone carbonária.
Habitat: Florestas úmidas.
Distribuição geográfica: Nordeste, Sudeste e Centro-oeste do Brasil.
Alimentação: Frutas, legumes, verduras e tubérculos.
Nome popular: Mocho orelhudo.
Nome científico: Rhimoptynx clamator.
Habitat: Cerrados, arboretos, cidades e caatinga.
Distribuição geográfica: Bolívia, Venezuela, Paraguai, Uruguai, Peru, Brasil e Argentina.
Alimentação: Pequenos vertebrados.
Nome popular: Papagaio do mangue.
Nome científico: Amazona amazônica.
Habitat: Floresta de mata atlântica, floresta amazônica e manguezais.
Distribuição geográfica: Amazônia e litoral atlântico e norte da América do sul.
Alimentação: Frutas, sementes e brotos
Nome popular: Papagaio papa-cacau.
Nome científico: Amazona festiva.
Habitat: Floresta amazônica brasileira e de países vizinhos.
Distribuição geográfica: Norte do amazona, ilha mexicana e do Amapá ao noroeste do Brasil, Peru, Colômbia e Guiana.
Alimentação: Frutas, sementes, grãos e folhagem.
Nome popular: Tucano toco.
Nome científico: Ramphastos toco.
Habitat: Campo, cerrado, mata atlântica, floresta amazônica e pantanal.
Distribuição geográfica: Brasil, sul do México e Argentina.
Alimentação: Frutas, insetos e pequenos vertebrados.
Nome popular: Arara Canindé.
Nome científico: Ara ararauna.
Habitat: Floresta amazônica, várzeas com palmeira e mata atlântica.
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Distribuição geográfica: Da Amazônia ao Pará e Paraguai.
Alimentação: Frutas, sementes e folhas.
Nome popular: Arara piranga.
Nome científico: Ara chloroptera.
Habitat: Floresta amazônica e outras fora do Brasil, floresta de galeria e campos. Distribuição geográfica: Amazônia brasileira, Espírito
Santo, Rio de Janeiro e Paraná.
Alimentação: Sementes, frutas e pequenos vertebrados.
Nome popular: Maracanã.
Nome científico: Propyrrhura maracana.
Habitat: Floresta úmida e áreas com palmeiras.
Distribuição geográfica: Maranhão, Rio de Janeiro e Paraguai e Argentina.
Alimentação: Sementes, frutas, brotos e flores.
Nome popular: Macaco prego.
Nome científico: Cebus apeila.
Habitat: matas próximas ao litoral ou matas densas.
Distribuição geográfica: Leste da Colômbia, Peru, Brasil e Bolívia.
Alimentação: Frutos e folhas.
Nome popular: Leão.
Nome científico: Panthera leo.
Habitat: Savanas.
Distribuição geográfica: África e Ásia.
Alimentação: Carnívoros.
Nome popular: Pingüim-de-magalhães.
Nome científico: Sphennicus magellanicus.
Habitat: praias.
Distribuição geográfica: Chile e Argentina.
Alimentação: Peixes e pequenos crustáceos.
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Nome popular: Ararajuba.
Nome científico: Guarouba guaruba.
Habitat: Floresta amazônica.
Distribuição geográfica: Maranhão, oeste do Pará,Tocantins, Tapajós, transamazônica e Rondônia.
Alimentação: Frutas, folhas e frutos.
Nome popular: Periquito rei.
Nome científico: Aratinga áurea.
Habitat: Campos com árvores espaças e bosques de palmeiras.
Distribuição geográfica: Rios amazonas à Bolívia, Paraguai, Argentina e em quase todo território nacional.
Alimentação: Frutas, sementes e folhas.
Nome popular: Ararinha nobilis.
Nome científico: Diopsittca nobilis.
Habitat: Floresta, cerrado e pantanal.
Distribuição geográfica: Brasil, Venezuela, Bolívia, Guiana e Suriname.
Alimentação: Sementes, Frutas e Folhas.
Nome popular: Jandaia mineira.
Nome científico: Aratinga auricapilla.
Habitat: Floresta, áreas de campo, cerrado e lugares urbanos.
Distribuição geográfica: Da Bahia ao norte do Paraná, Minas Gerais e sul de Goiás.
Alimentação: Frutas, brotos e sementes.
Nome popular: Papagaio de peito roxo.
Nome científico: Amazona vinacea.
Habitat: Mata atlântica e mata seca, orla de capões e matas entre campos.
Distribuição geográfica: Do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo.
Alimentação: Frutas, sementes e folhas.
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Nome popular: Periquito de asa amarela.
Nome científico: Brotogeris chiriri.
Habitat: Campos de vegetação baixa, cerrados e parques urbanos.
Distribuição geográfica: Brasil, Colômbia, Equador, Argentina, Paraguai, Peru e Porto Rico.
Alimentação: Sementes, frutas, brotos e flores.
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Nome comum: Embiruçu
Nome científico: Pseudobombax grandiflorum
Família: BOMBACACEAE
Origem: Brasil
Nome comum: Pau- ferro
Nome científico: Caesalpinea ferrea
Família: LEGUMINOSAE
Origem: Brasil
Nome comum: Sibipiruna
Nome científico: Caesalpinia peltophoroides Bent
Família: LEGUMINOSAE
Origem: Brasil
Nome comum: Araribá Amarelo
Nome científico: Centrolobium robustus
Família: LEGUMINOSAE
Origem: Brasil
Nome comum: Guarabiroba
Nome científico: Campomanesia xanthocarpa Berg MYRT
Família: MYRTACEA
Origem: Brasil
Nome comum: Jambo Vermelho
Nome científico: Eugenia Malaccensis L
Família: MYRTACEAE
Origem: África e América
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Nome comum: Paineira Amarela
Nome científico: Ceiba rivieri (Decni)
Família: RUSCACEAE
Origem: Brasil
Nome comum: Sapoti
Nome científico: Manilkara achras
Família: SAPOTACEAE
Origem: América central
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Sibipiruna Araribá amarelo Sapoti
Embiruçu Paineira Amarela Jambo Vermelho
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Guarabiroba Pau-ferro
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Antes de fazer a visita ao Horto, é fundamental que o professor prepare os alunos mostrando a divisão dos animais em classes e as
respectivas características destas. Além disso, os professores devem esclarecer aos alunos o significado dos termos plantas nativas e
plantas exóticas, para que isto seja trabalhado durante e depois da visita.
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Ao entrar no Horto podemos observar um restaurante self-service na primeira entrada à direita e logo após, na segunda entrada, há uma
roleta para a entrada ao zoológico. Ao entrar no zoológico nos deparamos com o primeiro animal, o ferret (figura1).
Figura1
A esquerda da entrada há uma lixeira personalizada em formato de jacaré. Continuando pelo caminho à esquerda encontramos ao lado
esquerdo uma jaula com jacarés (figura2) e do lado direito gansos, garças e patos (figura3).
Figura 2 figura 3
Seguindo em frente, do lado direito há uma jaula com jabutipiranga, tigre d’água e jabutinga (figura 4) e do lado esquerdo um mini
jardim. Ao lado deste encontramos uma jaula com corujas (figura5) e mochos-orelhudo (figura6).
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figura 4
figura 5 figura 6
Ao final do caminho segue-se para o lado direito, onde encontra-se uma grande jaula de papagaio chuá, do mangue, papa cacau, tucano
toco, arara canindé, arara piranga,maracanã, periquito de asa amarela, papagaio de peito roxo, periquitão maracanã, jandiá mineira e
periquito rei (figura 7).
Figuras 7
Ao final deste caminho encontra-se uma lixeira em formato de tucano e na esquina à esquerda encontramos uma seriema e um veado
catingueiro (figura 8).
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figura 8
Em frente a este recinto vimos mais tucanos, ararajuba e anaçã. Seguindo em frente, do lado esquerdo vê-se a jaula dos leões (figura 9) e
ao final do caminho, para o lado direito, tem uma lixeira em formato de onça. Em frente a esta lixeira vemos a jaula dos chimpanzés
(figura 10) e o viveiro de cobras (figura 11). Do lado esquerdo, vemos o viveiro dos pingüins-de-magalhães (figura 12).
Figura 9 figura 10
Figura 11 figura 12
Voltando este caminho até a lixeira em formato de onça, siga em frente e do lado direito verá a jaula do pavão e jacuaçu. Do lado
esquerdo fica a jaula do macaco prego (figura 14) e ao lado tem a do quati (figura 15). Ao final do percurso, encontramos uma praça
(figura 16) com escorregador e balanço.
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Figura 14
Figura 15 Figura 16
Virando para a direita e seguindo em frente se encontra bebedouro e banheiro, feminino e masculino (figura 17), e logo à frente há
uma mesa para alimentação em um coreto.
Do lado direito da mesa de alimentação há um orelhão de formato de garça e uma jaula de iguana (figura 18).
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Figura 17 figura 18
Seguindo em frente, do lado esquerdo encontramos uma coruja buraqueira (figura 19) e o gavião carijó (figura 20). Do lado direito está o
pato, a garça e o ganso novamente, pois estamos próximos a saída.
Figura 19 figura 20
Saindo do Zoológico, viramos à direita e nos deparamos com a Secretaria de Agricultura. Pegamos o caminho à esquerda. (Fig.21)
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Fig. 21 fig.22
Passamos por um campo de futebol, onde podemos ver uma placa com o mapa das trilhas(fig. 22). À direita, encontramos um posto de
coleta da Ampla, com vários banquinhos para um descanso. Em frente, tem um coreto que seria um bom lugar para o lanche fig(23).
Fig. 23 Fig 24
Seguindo o caminho do bosque, podemos observar diversas árvores com identificação e classificação, além de observar que as árvores
são marcadas indevidamente pelos visitantes (fig 24). Ao final do bosque, encontramos uma trifurcação. Escolhemos o caminho da
direita. Em todo momento encontramos latas de lixo, porém os visitantes não fazem a coleta. A trilha é asfaltada e tem buracos no
caminho (fig.25). Assim como podemos observar uma vala nas laterais. Chegando ao final da trilha, nos deparamos com um
mirante.(fig26)
A volta é feita pelo mesmo caminho e a saída é a mesma do Zoológico.
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Fig. 25 Fig. 26
Fotos da trilha
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Nossa proposta aos alunos seria a confecção de um mural, ilustrando as classificações dos animais vistos no zôo em suas famílias, já
contando com o estudo feito em sala de aula antes da visita ao horto. Além da classificação das plantas entre nativas e exóticas. Propomos
também um debate sobre a condição dos animais que chegam ao zoológico e como são tratados antes de sua chegada. Além disso,
observar que estes não podem retornar ao seu habitat, por estarem debilitados devido aos maus tratos do homem.
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Pedir para os alunos levarem:
Papel higiênico
Água
Lanche ou dinheiro para almoço.
Identificação escolar
Bloco e caneta
Máquina fotográfica (opcional)
Endereço: Alameda São Boa Ventura, 770, Fonseca, Niterói, RJ
Horário de funcionamento do Zoo Nit: 8h30 às 16h30
Ingresso do zoológico:
R$ 5,00 inteira
R$ 2,50 meia
Crianças com até 1 metro de altura e deficientes físicos não pagam
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Bibliografia:
http://www.ssp.niteroi.rj.gov.br/images/mapa/mapa_niteroi_linksinternos_ssp_turismo.swf
Acessado em 20/07/2009 ás 19:30